desenvolvimento limpo: uma nova cooperação, portugal-palop
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Mestrado Luso-Brasileiro em Gestão e Políticas AmbientaisSecção Autónoma de Ciências
Sociais, Jurídicas e Políticas
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Desenvolvimento Limpo: uma Nova Cooperação Portugal-PALOP
Carla Gomes17 de Abril de 2009
Objectivos
Impacto das alterações climáticas nas políticas de cooperação
Desenvolvimento Limpo (CDM)
Portugal + PALOP– Mudança na política de cooperação– Potencial para projectos CDM– Caso de Cabo Verde
Desenvolvimento Sustentável
«Um processo de mudança no qual a exploração dos recursos, a direcção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão todos em harmonia e melhoram simultaneamente o potencial presente e futuro para corresponder às necessidades e aspirações humanas».
«As necessidades básicas de um grande número de pessoas nos países em desenvolvimento - comida, roupa, abrigo e trabalho - não estão a ser asseguradas, e ainda além dessas necessidades estas pessoas têm legítimas aspirações a uma melhor qualidade de vida».
Relatório Brundtland, 1987
Desenvolvimento Limpo
Metas para países industrializados Inclusão países em desenvolvimento CDM - CER
– Win-Win– Objectivo Duplo - Desenvolvimento Sustentável + Redução
de emissões Contributo p/ desenvolvimento sustentável
– Económico, Social, Ambiental Pós-2012 – Oportunidade para reforma do CDM
CDM – onde?
China, Brasil e Índia – 67% dos projectos 54,35% de grande escala África – 2,27% dos projectos
– Fonte: UNFCCC, 2008
CDM e FER
56,35% projectos de energia, incluindo FER
Tecnologias FER
Biomassa Hídrica Solar Eólica Marés Ondas Geotérmica
CDM em África
Conf. Nairobi, 2006– Maior envolvimento de África
Principais constrangimentos– Capacitação institucional– Mercado “precário”– Potencial de emissões/CER
Necessidade de adaptação do mecanismo
Pós-Quioto
PALOP
Elevada vulnerabilidade face às AC
Elevada dependência de importação combustíveis; uso biomassa
Persistência da pobreza Todos ratificaram
Protocolo de Quioto DNAs em constituição
PALOP - FER
País/
FER
Eólica Solar Biomassa Biocombustíveis
Hídrica
Angola
Moçamb
Guiné
S. Tomé
C. Verde
Não viável
Viável em alguns locais
Bom potencial
Portugal-PALOP
Ambiente e energia quase ausentes Quioto: Mudança nas prioridades da
cooperação– Memorandos de entendimento
Prioridade às FER e CDM Projectos Fundo de Carbono
– Apoio à criação de DNA; – capacitação institucional e adaptação
Sector privado – ausente Potencial PALOP – 24,07 Mt CO2/ano
Cabo Verde
Dependência de importação de combustíveis
Eólica com alguma expressão (3%) Biomassa continua a preponderar Bom potencial para eólico (Atlas) e solar Plano Nacional para FER ambicioso – 30%
em 2011 Portugal – novas apostas e prioridades na
cooperação
Experiências eólicas: Matão (CV)
Início anos 90 Quota comunitária Aumento número de
famílias, 15 para 40 casas Avaria Falta de pagamento Falta de manutenção Hoje sem electricidade
Matão
Matão
Conclusões
Cooperação p/ Desenvolvimento Sustentável Mudança de prioridades na cooperação
portuguesa PALOP como prioridade para CDM Barreiras
– Capacitação institucional– Dimensão dos mercados– Crescimento de emissões
Potencialidades- Potencial existe- Receptividade- “Know-how” de Portugal- Relação histórica
Recomendações
Reforma CDM – oportunidade Pós-Quioto Mais-valia experiência portuguesa Rede Ambiental CPLP e Rede Lusófona
Alterações Climáticas - instrumentos mais efectivos
Potencialidades cooperação Sul-Sul Maior envolvimento da capacidade de
investimento e conhecimento do sector privado Constituição de rede PALOP para CDM
Divulgação
Livro “Alterações Climáticas e Desenvolvimento Limpo”, Gulbenkian Ambiente
Entrevista RDP África, “Científica Mente”: http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?prog=2986