palop new - edição 19

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20 Decembro 2010 a 20 Janeiro 2011 Edição 019 Pedro Miguéis esteve em Londres e dobrar as esqui- nas da musica no DOY. Pelo meio, falou com o PaLOP News. Pág. 13 Escritório Vitória Nabas espande para a internacion- alização de empresas. Pág. 21 Pedro Miguéis no DOY Empresas Internacionais O PaLOP News, deseja a todos os seus leitores, anunciantes, fornecedores, colegas da imprensa e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Que 2011 seja um ano em GRANDE. Cantinho infantil O PaLOP News inaugura a sua página infantil com a autora Maria José Veiga e o artista plástico Paulo Solá num trabalho que se espera venha a crescer tanto quan- to as nossas crianças mere- cem. Pág. 28 FELIZ NATAL!

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Palop News, Notícias em Portugues no Reino Unido

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Page 1: Palop New - Edição 19

20 Decembro 2010 a 20 Janeiro 2011 Edição 019

Pedro Miguéis esteve em Londres e dobrar as esqui-nas da musica no DOY. Pelo meio, falou com o PaLOP News.Pág. 13

Escritório Vitória Nabas espande para a internacion-alização de empresas.Pág. 21

Pedro Miguéis no DOY

EmpresasInternacionais

O PaLOP News, deseja a todos os seus leitores, anunciantes, fornecedores, colegas da imprensa e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Que 2011 seja um ano em GRANDE. Cantinho infantil

O PaLOP News inaugura a sua página infantil com a autora Maria José Veiga e o artista plástico Paulo Solá num trabalho que se espera venha a crescer tanto quan-to as nossas crianças mere-cem.

Pág. 28

FELIZ NATAL!

Page 2: Palop New - Edição 19

PaLOP News.com | Jornal de Notícias dos Países de Língua Oficial Portuguesa no Reino Unido2

federativo.Assistimos a debates sobre vio-

lência doméstica e organizamos o debate sobre o assédio sexual com a cumplicidade da Revista Ponte. Mas fizemos mais coisas, algumas delas para a edição seguinte e para a seguinte e para a seguinte e....

Fomos assistir ao espectáculo de Helder Lopes no mesmo lugar onde entrevistamos Pedro Miguéis. O ar-tista português falou-nos de musica e deu-nos canções.

Festa em grande foram duas. A festa de Natal do staff Monteiro Clí-nic e a apresentação do novo tra-balho de Marcello Mortimore que fez

sair da gráfica um novo semanário de índole brasileira. Os que falam português têm agora mais um jornal que dá pelo nome de Brazilian Post.

Os Emsemble Disquiet não pá-ram de fazer “estragos” no espírito de quem os ouve e sabendo que ía haver música, fizemos questão de não faltar. O aplauso foi todo para a banda que levantou a plateia para um aplauso a pedir BIS.

Fica para a próxima.Quanto a nós, esperamos um ano

de 2011 com esta secção regada a festas. Festa e muitas festas com a animação que só uma língua sabe ter e dar. Em Português, pois claro.

Escrevo apenas para vos dese-jar um Bom Natal.

Esperança NevesLondres

Cara Esperança Neves. Obrigado pelo seu e:mail. Os votos que agora nos transmite são aqueles que retri-buímos com votos de que 2011 seja para si um ano cheio de felicidades.

Exmº Sr. Director do PaLOP News.

A imprensa portuguesa no Rei-no Unido deveria fazer mais pres-são sobre o consulado para que este organismo pudesse melhorar as suas condições de atendimento ao público. Sem a ajuda dos jor-nais fica mais dificil para o cida-dão normal poder reclamar. Se eu apresentar uma reclamação sobre os serviços do Consulado de Por-tugal vocês publicam?

António Rente

LondresAmigo António Rente. As questões

afectas ao Consulado de Portugal são já recorrentes.

O Secretário de Estado da Imigra-ção português esteve em Londres onde anunciou significativas mudan-ças dentro de um prazo de tempo muito curto.

Até janeiro, o PaLOP News não fará (em princípio) qualquer traba-lho sobre este organismo gover-namental em Londres.

Estamos atentos e em caso de falência das pro-messas do político em causa estaremos em condições de atender o seu pedido bem como o de todas as pessoas que entendam participar.

Obrigado por terem publicado notícias sobre a nossa comuni-dade. Os portugueses não estão apenas em Londres.

Susana CaetanoCara Susana Caetano, o PaLOP

News está sempre disposto a ajudar quem fala português no Reino Unido. Deixem-nos saber como por favor.

A lusofonia no Reino Unido rasga espaços cada vez mais disponíveis para o entendimento entre as diver-sas associações que proliferam um pouco por todo o território com es-pecial incidência para a metrópole londrina.

Com esforço, algumas associa-ções africanas têm conseguido su-perar obstaculos e foi a vez de as associações brasileiras dizerem pre-sente ainda que de forma tímida. Para último, ficam os portugueses que têm tido a maior resistência ao movimento

Propriedade AFA AssociadosAlcino G. FranciscoVauxhall—LondonContacto 07578222520

Direcção Geral:Alcino G. [email protected]

Direcção Financeira:Maria Emília [email protected]

Direcção de comunicação:[email protected]

Departamento Comercial:Manuel [email protected]

RedacçãoChefe de Redacção:[email protected]

Vice Director:[email protected]

Revisão:[email protected]

Fotografia:Bruno Ribeiro/Ludgero Castanho

Direcão Criativa: Lidia Pais

Edição e Design Gráfico:Tiragem10.000 exemplares

DistribuiçãoPower Ltd - Londres

ImpressãoWebprint - Londres

Design PublicidadeImageco—Image & Communication

Websitewww.palopnews.comhttp://palopnews.blogspot.com

Edição onlineJoão Domingos—JadHost Informática

Caderno AngolaLengaluca Sampaio

FontesAgência Lusa - Portugal

Correspondentes PortugalLiliana Ferreira(Porto)Vítor Martins (Lisboa)Carlos Damásio (Lisboa)Carlos Monteiro (Lisboa)S. Paulo - Brasil Jandirlea OliveiraMaputo - MoçambiqueTraquinho da ConceiçãoCidade da Praia - Cabo VerdeÓscar VendavalLuanda - Angola Fernando BarrosLondres - UK Maria Clara ResendesCronistasLukie GoodaPaulo PiscoMaria Leonor BentoMaggie JoãoClaudia NguvuloManuel MendonçaJoão Botas

Mais importante que aquilo que fazemos, por vezes é importante aquilo que não fazemos, ninguém faz e fica por fazer.

No ano que agora termi-na, ficaram por fazer 364 natais porque só foi feito um.

Só uma vez durante todo o ano que agora ter-mina, deixamos que esse calor de sensações de fa-mília, de amizade e amor tivesse marcado a sua presença de uma forma uniforme através das fron-teiras de todo o Mundo.

Mais do que festejar, temos razões de sobra-para fazer desse festejo uma permanência em que quando alguém pisa o pé de outro alguém, não haja discursos miserabilistas de insultos inconguentes e desajeitados. Pedir des-culpa, não é fácil e por isso se torna uma ação de “gente maior”.

A humildade que anda tão distante da arrogância e dos narizes levantados tem dificuldade em ven-cer num plasma de orgu-lhos em que só uma coisa preocupa.

Ser o primeiro a chegar como se isso fosse um vício do tempo em que cada um de nós foi o pri-meiro espermatezóide a chegar ao destino.

A questão, é que desde que fomos esse esperma-tezóide vencedor numa corrida entre milhões, foi apenas o tiro de particda que dura toda uma vida que deve ser levada a aprender os caminhos da humildade.

Somos capazes de ad-mirar os maiores vultos da humanidade porque foram humildes mas não somos capazes de seguir o exemplo. O exemplo que nos fica do Divino.

Aos nossos leitores, aos nossos clientes, aos nossos fornecedores, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo com o nosso agradecimento por nos deixarem existir.

Caso Gobbato desenvolve na justiça.Pág 4

Brazilian Post é o novo título em português para a comunidade lusófonaPág 9

Grupo Monteiro reune o staff para a festa de NatalPág 9Comunidade angolana festeja a independência desde a edição anterior. Todo o mês de Novembro foi de festa.Pág 12

Pedro Miguéis veio a Londres e encheu o DOYPág 13Ensemble Disquiet continua a brilhar no céu musical de Londres. Os estudantes preparam-se para ganhar o Mundo.Pág 16

Protesto dos estudantes atinge viatura do Príncipe Charles.Pág 21

Restaurante a Toca quase pronto para inaugurar novo espaçoPág 21

Escritório Nabas Legal internacionaliza economia de empresas europeias.Pág 21

Imigrantes brasileiros elegem os seus representantes no exterior. Reino Unido elege dois mandatos.Pág 23

PaLOP News inaugura a sua página infantil com dois autores de méritos reconhecidos.Pág 28

Esta é a última edição de 2010. Que 2011 seja tudo aquilo que cabe nos sonhos. Boas leituras.

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PaLOP News.com | Jornal de Notícias dos Países de Língua Oficial Portuguesa no Reino Unido 3

8 mil milhões para a Irlanda

Ford Focus lança novo Coupé

O Reino Unido vai emprestar oito mil milhões de euros à Irlan-da, no quadro da ajuda financeira que a Europa e o Fundo Mone-tário Europeu Internacional (FMI) vão dar a Dublin, anunciou o Mi-nistro das Finanças britânico.

«A Irlanda é um amigo necessi-tado e nós estamos aqui para aju-dar», disse George Osborne à BBC Rádio 4.

Osborne explicou que o Rei-no Unido se tinha comprometido a contribuir para o plano de ajuda criado pela Europa e FMI através de um «empréstimo bilateral», en-tre Estados e não através da UE, «para demonstrar que o Reino Unido não quer fazer parte de um mecanismo permanente de salvaguar-da do euro».

O Reino Unido não per-tence à zona euro e não integra o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, criado na primavera para ajudar os mem-

Lusa

Palop News

Irlanda

Londres

bros da UE com dificuldades orça-mentais. Na semana passada, a imprensa britânica tinha referido a possibilidade da concessão de um empréstimo britânico, quando Lon-dres afirmou estar pronta a ajudar financeiramente a Irlanda.

Alguns deputados conservado-res eurocéticos britânicos afirma-ram ser contra a ideia de uma con-tribuição de Londres para o plano de salvaguarda europeu, mas o ministro defendeu que «era do in-teresse britânico contribuir para o esforço internacional de ajuda aos irlandeses», sublinhando a forte li-gação entre as economias dos dois

países.

Violência Doméstica

D. Duarte de Bragança propõe “commonwealth”

Um pouco por toda a parte o assunto da violência domésti-ca é um assunto recorrente que envolve as famílias e por conse-quência toda a sociedade.

Diversas organizações fazem esforços no sentido de levar junto da comunidade as soluções que o Reino Unido apresenta para aju-dar a resolver ou a minimizar este problema que afecta milhares de pessoas. Em Stockwell, decorreu uma dessas sessões organiza-da pelo Serviço Pelos Direitos da Mulher Latino-Americana (LAWRS) em conjunto com o Fórum para as comunidades de língua hispâni-ca e portuguesa em Lambeth que reuniram no Stockwell Community Centre com o intuito de informar a comunidade.

Este assunto que tem ainda mui-to para dissecar e esclarecer, visou levar junto do público soluções que a Justiça inglesa disponibiliza como ajuda para dois tipos de pessoas que podem estar em sofrimento. O agredido e o agressor.

Sendo a vítima de violência do-

méstica o principal alvo deste tra-balho, a preleção visou sobretudo esclarecer a assistência sobre como sair do ciclo em que por ve-zes esta situação se torna.

A organização promete insistir neste tipo de evento e continuar a trabalhar até que a informação seja estendida a todos quantos dela precisam o que torna este trabalho um serviço comunitário de rotação contínua.

"Caso esteja a ser vítima de vio-lência doméstica, não deixe de re-correr aos serviços de apoio que a comunidade tem em português e espanhol através do Serviço Pelos Direitos da Mulher Latino-America-na (LAWRS).

Palop News Londres

O Chefe da Casa Real, D. Duarte de Bragança, de-fende uma confederação dos países lusófonos, se-melhante à Commonweal-

th, e rejeita quaisquer “fan-tasias iberistas, que seriam

Lusa Portugal

inconvenientes para Portugal”.Em entrevista à Agência Lusa

antes da comemoração da Res-tauração da Independência de 1640, D. Duarte de Bragança afir-mou que uma comunidade dos países lusófonos “poderia ser ex-tremamente positiva e benéfica”. D. Duarte de Bragança referiu que a ideia recolheu “grande aceitação” numa recente visita que efetuou ao Brasil, além de ser bem acolhida por diferentes países africanos de língua oficial portuguesa.

“Não é necessário, mas é verda-de que um rei facilitaria a unidade dos países lusófonos porque não se punha tanto o problema de quem seria a chefia de estado dessa união. Mas pode-se perfeitamen-te levar o projeto para a frente com repúblicas”, acrescentou o Chefe da Casa Real. A ideia “não vai no sentido contrário à União Europeia

e a outras uniões regionais dos di-ferentes países, antes pelo contrá-rio. Seria uma dinâmica económica que provavelmente seria mais fértil e mais forte do que a dinâmica ex-clusivamente europeia”, declarou o herdeiro da Coroa portuguesa.

Questionado sobre a pertinência histórica de uma união do mesmo tipo com Espanha, D. Duarte de Bragança rejeitou “fantasias iberistas ideológicas que seriam muito incon-venientes” para Portugal.

“Se perguntar aos bascos e aos catalães o bom que é ser governa-do pelos castelhanos, vai perceber o problema que têm os espanhóis, que é (que) os castelhanos querem mandar em todos”, respondeu D. Duarte de Bragança. O Chefe da Casa Real acrescentou também a situação dos galegos e defendeu que Portugal devia estreitar os laços com aquela região espanhola.

A Marca norte-americana re-velou que a nova versão cou-pé de 247 cv do Focus já está a postos para a apresentação no próximo Salão Automóvel de Detroit. Deverá chegar aos mercados em 2012.

Construído sobre a plataforma do novo Focus e inspirado no Focus ST, o novo Focus Coupé irá competir directamente com o Volkswagen Scirocco.

Seguindo a estratégia da Mar-ca Oval One Ford-One Car (Um Ford-Um Carro), o Focus Coupé será um modelo global, ou seja, será igual em qualquer mercado do mundo.

O Director de Design da Ford, Marin Smith, aponta esta como

a altura ideal para o lançamento de um modelo coupé de altas pres-tações, segmento “abandonado” pela Marca desde que desconti-nuou o Cougar em 2002. “A nos-sa intenção sempre foi ter uma li-nha de produtos Ford de sucesso. Neste momento já o fizemos, tanto que podemos criar produtos mais excitantes. Vamos demonstrar isso mesmo no próximo Salão de De-troit.”

Quanto a especificações técni-

cas, o Focus Coupé deverá montar um 2.0 EcoBoost capaz de debitar 247 cv. Com tracção dianteira, o Focus Coupé deverá atingir a mar-ca dos 100 km/h em seis segun-dos e atingir uma velocidade máxi-ma de 250 km/h.

PaLOPconnosco

Ingleses preferem príncipe Guilherme no trono

A maioria dos ingleses preferia ter como Rei o Príncipe Guilher-me em vez do pai, o Príncipe Carlos, segundo duas sondagens divulgadas em Londres.

Numa sondagem que envol-veu 2015 pessoas, publicada pelo News of The World, 55 por cento dos inquiridos gostariam que fosse o príncipe Guilher-me a suceder à rainha Isabel II. Por outro lado, 64 por cento pen-sam que o casal Guilherme - Kate Middleton é melhor para o futuro da monarquia britânica do que Carlos e Camila. Uma outra sondagem reali-

zada a 2000 pessoas para o jornal People, concluiu que 49 por cento dos ingleses gostariam de ver Gui-lherme e a noiva no trono, contra 16 por cento para Carlos e Camila.

Uma outra sondagem divulgada pelo Daily Mail indicava que 48 por cento dos britânicos acham que o príncipe Carlos devia preparar-se para passar o trono ao filho mais ve-lho, o príncipe Guilherme.

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Caso Gobbato ainda mexe

Palop News Londres

O NHS de Lambeth procura localizar todas as pessoas que foram consultadas para rastrear eventuais perigos que possam ter sido realizados por má práti-ca clínica.

Na mão das autoridades existe já uma lista de 250 pessoas que começaram a ser contactadas.

O caso refere-se a António Go-bbato, homeopata detido pelas autoridades com diversas acusa-ções e que foi matéria da edição anterior.

O PaLOP News apurou que os pacientes podem ser de qualquer ponto do Reino Unido, tendencial-mente mulheres e que falam por-tuguês.

Num e:mail assinado por Ruth Wallis do Executivo da Saúde Pú-blica, recomenda-se que as pes-soas que tenham sido pacientes de Gobbato, possam contactar para receberem informação em português sobre como proceder a este despiste.

O NHS de Lambeth já iniciou o processo de contactos com a lista existente e as principais autorida-des foram informadas deste pro-cesso.

A justiça inglesa pretende que nada fique ao acaso. Quem se en-contrar entre o lote de pacientes, deve contactar o seguinte e:mail. [email protected].

Senhoras e senhores, me-ninos e meninas; quem vos fala, é a história. A história que nos uniu.

Se não fosse eu ter aconteci-do como aconteci, quem seria hoje o monarca que estaria na linha do Príncipe Guilherme de Inglaterra? Deixo-vos aqui duas amostras. Uma a cores e outra a preto e branco.

Se ainda hoje a monarquia fosse a coroa de todo esse império que é Mundo do Portu-guês de costas voltadas, quem seria o próximo “rebento” real a casar e a ter uma cerimónia de Estado na boda do casamen-

to?Que aspecto teria ele? Que ida-

de teria ele hoje? De que cor se-riam os seus olhos? Que tipo de passatempos tem? O que é que faz? Hoje, não vos vou responder a todas as perguntas.

O nome, é Dom Afonso de San-ta Maria de Herédia de Bragança, tem agora 14 anos e é Prícipe da Beira (Moçambique) e Duque de Barcelos (Norte de Portugal).

Até que tenha a Formação ne-cessária, a Família Real não for-nece informação sobre SAR (Sua Alteza Real).

Em todo o caso, deixamos aos nossos leitores as imagens que se destinam naturalmente ás leitoras.

Este é o Prínipe que em Portugal pode aspirar a ser Rei.

Palop News Portugal

Herdeiro do trono de Portugal

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Ensino de português à distânciaPor: Maria José Veiga*

Mu-dam-se os tempos, mudam-se as formas de ensino

Já começaram com bas-tante sucesso as aulas de Ensino A Distância (EAD) do Português para todos os alunos do Reino Unido e Ilhas do Canal (RUIC). Assim, os alunos que residam longe de uma instituição escolar que ofereça aulas de Português poderão agora colmatar essa di-ficuldade por meio do Ensino A Distância (EAD), proporcionado pelos serviços da Coordenação de Ensino do Português, sedea-da em Londres.

Os encarregados de educação têm colocado algumas questões que convém esclarecer:

O que é o Ensino A Distância (EAD)?

Trata-se de uma modalidade de ensino em que as aulas são leccionadas e recebidas por meio da utilização de computa-dores. O professor encontra-se em Londres e os alunos pode-rão receber estas aulas em qual-quer localidade do Reino Unido e Ilhas do Canal (RUIC).

Quais os objectivos do EAD?Responder às necessidades

de aprendizagem de todos os alunos que pretendam frequen-tar aulas de Português, mas que não tenham perto de si uma escola onde estas sejam leccio-nadas. Além disso, pretende-se dar continuidade à divulgação da língua e da cultura portu-guesas, através do seu ensino/aprendizagem.

Quem pode frequentar as aulas de EAD?

Todos os alunos de todos os ciclos de ensino: 1º Ciclo (do 1º ao 4º anos), 2º Ciclo (5º e 6º anos) e Ensino Secundário (do 7º ao 12º anos).

Como poderei matricular o meu educando nas aulas de EAD?

Através do descarregamento

d a ficha de inscrição disponível na página www.e-portu-gues.co.uk. Após o preenchimento desta ficha, deverá enviá-la para a Co-ordenação do Ensino Português no RUIC. Há duas maneiras possíveis de o fazer: a 1ª é atra-vés do envio para o correio elec-trónico da coordenação – [email protected]; e a 2ª é mediante o envio por correio para CEPRUIC, 3, Portland Pla-ce (5th floor), London, W1B 1HR – United Kingdom. Na ficha de inscrição deverá constar que se pretende a modalidade de EAD.

Que materiais são necessários para que o meu educando tenha acesso às aulas de EAD?

Como já foi referido, necessi-tará de um computador com li-gação à internet. Necessitará de usar o SKYPE (adicione o nome de uma das professoras “ales-sandrajonas” ou “olhodehorus1”) e a plataforma de EAD da Coor-denação do Ensino Português no Reino Unido. Para fazer uso esta plataforma deverá registar-se gratuitamente.

Como aceder à plataforma do EAD?

A aceder à plataforma de EAD da Coordenação do Ensino Por-tuguês no Reino Unido deverá registar-se.

O registo é inteiramente gra-tuito, bem como o uso do Skype acima referido. Para proceder ao seu registo deverá seguir os seguintes passos: 1º “www.e-portugues.co.uk”; 2º escolha “docentes”; 3º escolha “recursos em linha”; 4º escolha “platafor-ma de ensino a distância”; 5º

escolha um “username ou nome de utilizador”; 6º escolha uma “password ou uma senha/pala-vra-chave”. Não se esqueça de

registar o nome do utilizador e a pala-vra-chave, porque lhe serão solicita-das sempre que

desejar aceder à página do EAD.

O que devo fa-zer se não tiver

computador em casa?

Caso não possua

u m c o m -puta-d o r ,

suge-r e -

s e q u e se junte a alguém que conheça e adopte este tipo de ensino ou apresente a sua si-tuação num centro co-munitário perto da sua re-sidência, onde lhe permitam aceder à modalidade de EAD. Uma outra sugestão passará também por solicitar na escola que o seu educando frequenta o acesso ao EAD.

O EAD só pode ter lugar em casa?

Não. Se existirem vários alu-nos numa escola que preten-dam frequentar o EAD, a escola poderá oferecer o suporte infor-mático, se os encarregados de educação apresentarem um pe-dido formal. Neste momento, a Coordenação oferece o serviço de EAD a duas escolas, portanto esta modalidade poderá abarcar outras escolas.

Como fazer com o EAD quando os alunos são muito jovens?

Para os alunos muito jovens, ou seja, para os que frequentam entre o 1º Ciclo e o 2º Ciclo (do 1º ano ao 6º), é obrigatória a pre-sença de um adulto (encarrega-do de educação ou professor da escola que frequenta). Convém ainda salientar que é aconselhá-vel a supervisão de um adulto para os alunos com idades até aos 15 anos.

Que outros cursos de EAD exis-tem para além destes?

O Instituto Camões disponi-biliza na seu sítio – http://www.instituto-camoes.pt/ - uma série de blocos informativos que não deverá descurar.

Aconselha-se que entre na página http://cvc.instituto-camo-es.pt/ensino-a-distancia/novos-cursos.html, para se informar acerca os cursos disponíveis. Nesta página encontrará a re-ferência a cursos das diversas áreas: Cultura, Língua, Ensino e Tradução. Disponibilizam-se ainda Cursos de Português para Fins Específicos e Cursos de Português para Estrangeiros. Os professores de Português terão igualmente acesso a Cursos de Formação Contínua.

Resta lembrar que para todos os níveis de ensino, o sítio do Instituto Camões proporciona jogos de aprendizagem do Por-

tuguês para aprendentes de vários níveis de ensino.

Para tal bastará ace-der à página http://

c vc . i ns t i t u to -camoes .p t /

aprender-

portugues/a-brincar/jogos-lexicais.html. Fica o convite.

Até ao momento, a experiência de EAD tem sido muito produtiva, quer para os encarregados de educação, quer para os alunos. A dinâ-mica criada entre professores e família tem sido altamente po-sitiva, reflectindo-se até no es-treitamento de laços familiares entre pais e filhos. Para além de o encarregado de educação ter acesso directo à qualidade de ensino que é prestada ao seu educando, tem sido revelado até um maior interesse para apren-dizagem para a vida por parte dos pais. Portanto, pode afirmar-se que todos – pais e filhos – têm vindo a beneficiar do Ensino A Distância, uma modalidade que está a crescer no Reino Unido. * Coordenadora do Ensino do Português no Reino Unido

BMW apresenta Série 6 cabrio.Uma “bomba” com muito espaço

No comments

A Marca da Baviera revelou a versão descapotável da próxima geração do Série 6. A apresenta-ção oficial está agendada para o Salão de Detroit, em Janeiro de 2011.

Com uma configuração 2+2, o Série 6 Cabrio dispõe de uma ca-pota de lona accionada electrica-mente que demora 19 segundos a abrir e 24 a recolher, numa opera-ção que pode ser feita em anda-mento até uma velocidade de 40 km/h.A capacidade da bagageira oscila entre os 300 e os 350 litros, conforme a capota está fechada ou aberta.

Quanto a motorizações, o Série 6 Cabrio está disponível, numa fase inicial, apenas com dois motores a gasolina – 3.0 de 320 cv (versão 640i) e 4.4 de 408 cv (versão 650i). Ambos os blocos estão acoplados a uma transmissão automática de oito velocidades.

O 640i acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,7 segundos e atinge os 250 km/h de velocidade máxima, li-mitada electronicamente. Equipado com sistema stop/start, esta versão regista consumos médios de 7,9 l/100 km e emissões de 185 g/km.

Test Drive

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PaLOP News.com | Jornal de Notícias dos Países de Língua Oficial Portuguesa no Reino Unido 7

O futebol está tão próximo da política que ninguém acredita ser possível uma coisa viver sem a outra. Os dirigentes de uma coi-sa e da outra, habituaram-se a estar na outra de uma forma tão íntima que nenhuma das partes vive sem a outra.

Em Portugal, por exemplo, a promiscuídade entre o futebol e a política é de tal forma profunda que Gilberto madaíl, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol chegou mesmo a ser deputado num simultâneo de funções que não engana ninguém. Quem não se lembra de ter sido este o úni-co deputado a levantar-se da sua bancada parlamentar contrariando a disciplina de voto na questão do “totonegócio”.

Os estádios, são construidos com subsídios públicos e na cida-de do porto, quando se construiu o metro, constactou-se que não havia metro para nenhum dos sete hospitais da cidade mas já chega-va ao Estádio do Dragão (Futebol Clube do Porto e ás proximidades do Estádio do Bessa (Boavista Fu-tebol Clube). Que gente somos nós que conseguimos dar mais ao futebol do que aos doentes, é a pergunta a que a política não res-ponde.

Da mesma forma que acontece a corrupção na política, tendo os mesmos intérpretes, esta chega ao futebol. Foi por demais comen-tada a venda de votos no seio da FIFA para favorecer esta ou aquela candidatura numa secretaria que fabrica vencedores que depois são votados como se antes não se soubessem já quem são os vence-dores. Que ninguém tenha ilusões;

em futebol, ganha quem paga mais alto não quem joga melhor.

Nesta candidatura para 2018, impressionou a particular frieza de Vladimir Putin que se recusou a via-jar enquanto não fosse o vencedor numa tranquilidade que só quem conhece o resultado é capaz de manter.

As recentes descobertas pelo Wikileaks que provocou um ver-dadeiro terramoto na diplomacia mundial, não deve estar ausente do facto de a Federação Russa ter vencido a candidatura à orga-nização do Mundial 2018. Era ne-cessário reabilitar para a Europa e para o Mundo uma Russia à muito afastada da Europa e da América e que agora enterrou o machado da Guerra Fria com Obama. Chegou a altura de colher esses “louros” e este campeonato do Mundo veio mesmo a calhar.

Para confirmar esta teoria, era necessário aliviar a pressão na Wiki leaks para que se pudesse conti-nuar a bisbilhotar de que forma foi decidida esta vitória russa contra candidaturas tão poderosas como a da Inglaterra e a da Pnínsula Ibé-rica no seu conjunto.

Venceu quem menos se espera-va e quem mais dúvidas levantava numa incoerência que só o poder político consegue explicar. Mas não o faz.

A Russia, conhecida na Europa pelo seu género de “máfias” insta-ladas entrou no Mundo do futebol a fazer aquilo que sabe fazer me-lhor. Política.

Que não haja ilusões. No mundo do futebol, a verdade não é nenhu-ma a não ser a da existência de um povo inteiro que paga para ser enganado.

É a verdade que sobra sobre o futebol.

Manuel Gomes Londres

Ainda a propósito de futebol

A Rússia conquistou a orga-nização do Mundial 2018 de futebol, alcançando a vitória na segunda volta com 13 votos, mais seis do que a Candidatu-ra Ibérica, que somou sete.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, felicitou a Rússia pela sua designação para organizar o Mundial de futebol de 2018, es-perando que este país seja uma fonte de inspiração para o Mun-do nesse ano.

“Eu sei o quanto o povo rus-so adora futebol e tenho certeza de que será um grande torneio, com uma atmosfera fantástica”, declarou Durão Barroso, numa curta nota escrita.

O dirigente europeu também felicitou as equipas de Portugal e Espanha, Bélgica e Holanda e Inglaterra, por terem apresentado “candidaturas notáveis”.

A FIFA atribuiu o 21.º Campe-onato do Mundo à Rússia, en-quanto em 2022 será o Quatar a acolher a 22.ª edição da prova.

A Rússia bateu na escolha as propostas da Inglaterra e as con-juntas de Portugal e Espanha e da Holanda e Bélgica.

Na primeira volta, a candida-tura russa alcançou nove votos, contra sete de Espanha/Portu-gal, quatro da Bélgica/Holanda e dois de Inglaterra, que ficou logo fora da corrida.

Na segunda sessão de vota-ção, a Rússia "recebeu" os votos da candidatura inglesa e ainda mais dois da Bélgica/Holanda, enquanto Portugal e Espanha mantiveram os mesmos sete vo-tos.

Na votação para o Mundial 2022, o Quatar só garantiu a or-ganização do evento na quarta

2018 fala russovolta, num “frente a frente” com os Estados Unidos, vencendo com 14 votos contra oito dos norte-americanos.

A Austrália foi a primeira a ser eliminada, com apenas um voto, seguindo-se o Japão e a Coreia do Sul.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) dis-se que saiu de Zurique com a “consciência tranquila”, justifican-do a vitória da "candidatura mis-teriosa" da Rússia à organização do Mundial 2018 com base "no trabalho e na capacidade para o fazer".

"Sempre foi para mim [uma candidatura] misteriosa. Nunca se ouviu muito falar, nunca se viram grandes ações, tirando uma ou outra. Foi uma candidatura que soube trabalhar e teve capacida-de para o fazer.

Espero que tenha um bom campeonato e que Portugal se possa qualificar para essa fase final", disse Gilberto Madail, após conhecer a derrota da Candida-tura Ibérica (Portugal/Espanha) à edição que vai suceder ao Brasil 2014.

O presidente da FPF disse tam-bém não querer fazer qualquer ligação entre o poder económico da Rússia e a decisão do órgão que gere o futebol mundial, prefe-rindo destacar a vontade da FIFA em expandir o "desporto-rei" para “novas fronteiras”: o Leste da Eu-ropa e o Médio Oriente.

"Provavelmente foi o poder e a vontade política do comité exe-cutivo da FIFA, que, tal como aconteceu no caso de Ucrânia e Polónia [na decisão da UEFA em atribuir o Euro2012], quis levar um Campeonato do Mundo mais para Leste e levar outro para o

médio oriente", explicou.Madail felicitou a Rússia e o

Quatar “pelas vitórias obtidas” e referiu que, em Zurique, aconte-ceu aquilo que sucede todos os domingos nos campos de fute-bol: "O futebol é perder e ganhar. Há perder e há ganhar...".

O líder da FPF admitiu que não esperava a derrota da Candidatu-ra Ibérica à segunda volta, con-firmando a informação avançada momentos antes pelo diretor ge-ral da Candidatura Ibérica, Miguel Ángel Lopez, de que a Inglaterra foi o primeiro projeto a sair de cena, antes de a Rússia conse-guir a “maioria absoluta”.

O facto de Portugal e Espanha estarem envolvidos por crises económicas também foi desvalo-rizado pelo presidente da FPF: "É uma pergunta que eu próprio me interroguei quando vi os resulta-dos.

Não sei qual a influência que [a crise nos dois países] poderá ter tido. Era só em 2018, foi o que pensei, e, se Deus quiser, o nos-so país estará melhor em 2018”.

Madail sublinhou ainda que a surpreendente vitória do Qua-tar e da “misteriosa” candidatura russa deverão levar a que sejam revistas muitas coisas no futebol mundial: "É preciso rever muitas coisas no futebol mundial, não é por este resultado. Este resultado foi com muito mérito, tanto para a Rússia, como para o Qatar. Para eles foi também uma surpresa".

Além da Candidatura Ibérica e da Rússia, concorriam à organi-zação do Mundial2018 propostas da Inglaterra e da Holanda/Bélgi-ca.

O Mundial de 2022 era disputa-do pelo Quatar, Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

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Helder Lopes: 14 anos a animar a noite “tuga” em Londres

Helder Lopes nunca adoptou nome artístico a exemplo de mui-tos dos intérpretes que se dedi-cam à música. Aos 34 anos, leva 26 com a mão na música.

O pai, foi músico de Paco Ban-deira uma das maiores referências da música tradicional portuguesa (Ó Elvas, ó Elvas/Badajoz à vis-ta/que eu sou contrabandista de amor e saudade/transporto no peito a minha cidade).

É este pai que acaba por passar o gosto pela música a Helder Lo-pes e a um irmão mais velho. Jun-tos herdam um dia a banda do pai que entretanto se desfaz porque o irmão desistiu da vida de cantar.

Toca guitarra e teclas mas foi com a primeira que aprendeu e tocar pela leitura de pauta.

Começou no Algarve de onde é natural (Faro) e a primeira vez que veio para Londres foi a convite de José Silva (1997), à data proprie-tário do Farol em Brixton. Fica por lá oito anos. Passa para o Britânia

Palop News Londres na Wansword Rd para regressar ao Farol para voltar ao Britânia.

Para vir para Londres teve que convencer a mulher a apanhar o gosto pela aventura e hoje apre-senta-se com um reportório com cerca de 700 músicas.

O Sporting (Portobelo), o Leão-zinho (Willdsden) e agora o DOY (Stockwell) completam a rede de postos onde Helder Lopes já suou as suas músicas.

Nunca gravou originais mas tem vários. “Ás vezes canto alguns” re-vela ao PaLOP News. “Para já toco o que o público quer ouvir e acom-panho os vírus da moda. O público português é quente mas não é um público fácil e depois a moda da musica depende da faixa etária do público” - continua.

“Se fosse eu a escolher have-ria Rui veloso, Pedro Abrunhosa e Caetano Veloso a noite inteira”. As preferências do musico apontam para o jazz e as baladas mas o que melhor aprendeu a fazer na musica foi a agradar a gregos e a troianos. “Sempre fui humilde na musica” -

diz Helder Lopes.“Se tivesse oportunidade de

concretizar um sonho montava um bar chamado “Bar”. Aberto a toda a gente”.

“Quando as pessoas não gos-tam do show, dizem mal do mu-sico e não das musicas. Eu toco musicas que foram gravadas an-tes de eu nascer” - diz ao PaLOP News

Quanto ao Dia de Portugal, en-tende que “as vedetas fazem falta na festa mas basta uma. Temos muitos musicos aqui capazes de agradar ao publico português e fa-zer a festa de forma mais divertida. Em lugar de as pessoas estarem a olhar para um palco, podiam dan-çar. Divertiam-se mais. Fazem-se muitas festas e deviam dar mais valor a quem cá está”.

Quanto ás organizações do Dia de Portugal, Helder Lopes cor-ta a direito. “As organizações só se preocupam em fazer dinheiro; mesmo as pessoas que dizem que o fazem com gosto, fazem-no com o gosto do dinheiro O Dia de

Portugal, é apenas um negócio”.Após oito anos a trabalhar com

José Silva, não hesita em reco-nhecer no antigo patrão um mestre dos negócios da noite. “José Silva é um especialista dos negócios da noite. Ele sabe como agradar ás pessoas” afirma.

A noite é uma experiência onde se aprende muito. As pessoas que vivem na noite não são normais devido ás sensibilidades da arte. A noite é a parte do dia em que as pessoas andam à solta, libertam-se”.

Tem ambições e projectos para concretizar e vive rendido à infor-mática e ás novas tecnologias. Em 2007 cansou-se de estar a sema-na toda parada e arranjou mais uma actividade que desempenha durante o dia.

Assume-se como um homem romântico mesmo que não pare-ça e a sua principal paixão é es-tar acordado. “Detesto dormir” diz Helder Lopes.

“Aprende-se por estar acorda-do” - remata.

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Comunidade lusófona com novo título

Depois de ter dirigido o Bra-zilian News, Marcelo Mortimore escolhe regressar à Língua de Camões e apresentou o seu mais recente projecto. O Brazi-lian Post é o mais recente título dirigido à comunidade lusófona.

Jornalista experiente e um re-lações públicas de excelência, Marcelo Mortimore reuniu os ami-gos no Just in Case com a natural cobertura mediática.

Num evento com presença de vários segmentos da imprensa “tuga” no Reino Unido, o Just in Case destilava com a satisfação de quem recebe os amigos. Foi assim que Marcelo Mortimore se insinuou num discurso na apre-sentação do novo semanário.

Entre as rúbricas, apresenta uma secção chamada “A mesma Língua” seguidas de moda, cultu-ra, gastronomia e desporto entre outras. As agências de publicida-de inglesas são as responsáveis pela escolha do nome que dá agora cobertura a uma equipa de profissionais que semanalmente se apresenta ao público.

A diagramação, a modernida-de, a actualidade e a informação, são a par com a grafismo os prin-cipais argumentos do novo título.

Marcelo Mortimore apresenta o seu mais recente trabalho em Londres.

Palop News Londres

Na forja, um embrião publica um guia em português para o Rei-no Unido.

O PaLOP News dá as boas vin-das ao colega Brazilian Post e vo-tos dos maiores êxitos.

Portuguesa de Guernsey candidata nos Ídolos

Grupo Monteiro reune a família

Maria Bradshaw é uma por-tuguesa fortemente posiciona-da para vencer no Programa "Ídolos" de grande audiência em Portugal.

Com 20 anos, esta estudante de origem portuguesa tem fortes

Palop News

Palop News

Londres

Londres

laços com a Ilha de Guernsey (UK) que visita frequentemente.

Nos anos mais recentes, Maria Bradshaw trabalhava na área da restauração geralmente nos locais onde também trabalha o seu pai David como cantor e guitarrista.

Residente em Oeiras, esta per-sonagem é conhecida pela comu-nidade portuguesa naquela ilha que torce naturalmente para que este nome seja levantado no pódium do programa televisivo.

Este género de programas tem revelado muitos valores na área da musica que mais tarde se têm afir-mado numa carreira profissional.

O Grupo Monteiro que de-tém a Monteiro Clínic, a Beau-ty, o Just in Case e a Revista Ponte reuniu o seu quadro de colaboradores (staff) para a festa de Natal.

A noite foi animada pelo am-biente habitual com muita gente

a encher a casa, musica, petiscos e bom vinho. O Grupo Monteiro prepara-se para entrar em 2011 completamente diferente daquilo que foi em 2010. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

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A rádio no jornal e o jornal na rádioO Jornal Palop News assina uma rúbrica de opinião todas as semanas na Rádio Galo de Barcelos. Este spot de 6 minutos

aproximadamente, destina-se a comentar Portugal nas frentes que nos apetecer. Em cada edição de papel, serão publicadas algumas dessas crónicas. Espero que se divirta tanto a lê-las como nós nos divertimos a emiti-las na antena.

Cada 4ª Feira, entre as 7pm e as 10pm, perca na 105.3 FM Stéreo (East Anglia) ou em www.zeta1053.com com Paulo Aleixo e Octávio Teixeira.

A maldita mania de fazer cró-nicas a falar do que está mal em Portugal, fabricou a hora de dar uma explicação. Podem não acreditar mas fazer uma crónica a falar do que está mal em lugar de fazer uma crónica que fale do que está bem, é um exercício di-fícil. Básicamente, por duas ra-zões.

Porque se anda atento ao que está mal de forma profissional, e porque dói ter que dizer coisas “mal” de Portugal. Apesar de tudo, o sentimento de sermos indepen-dentes deriva do facto de que so-mos as únicas pessoas que têm o direito de dizer o que está mal sem ser condenado. Se for um estrangeiro a contar coisas “mal” de Portugal, os portugueses não vão gostar e eu concordo.

Uma crónica que contesta e denuncia o que se passa em Por-tugal dito por um cidadão portu-guês, tem o sabor da união do povo.

Num jornal londrino, um mem-bro oficial transmite pela impren-sa a informação de que qualquer ato praticado pelos estudantes com conotação de vandalismo, será reportado pela justiça ingle-sa. Os estudantes, sugerem que vândalismo é o valor das propinas universitárias que estão a matar os sonhos de milhões de pessoas que não vão poder e s t u -d a r .

Sempre é uma desculpa para partir umas montras e o Governo responde que já está habituado a que assim seja. A mais antiga democracia do Mundo, dá lições.

Os estudantes têm o direito de partir as montras e até agredir a polícia e esta tem o direito de de-ter alguns e dispersar os restan-tes.

Custa entender que a velha In-glaterra mexa com um dos seus ex-libris: a educação. Depois que a política inglesa fez chegar o fis-co à algibeira de Sua Majestade, vale tudo menos tirar olhos.

Não é só em Portugal que as promessas não se cumprem. No Reino Unido, os políticos pare-cem como todos os outros da Europa com a particularidade de falarem inglês. No resto, parecem iguais.

A Congestion Charge aumen-tou, as Rol Tax para os automó-veis aumentaram e as eleições ainda nem assentaram a poeira. Os imigrantes são os primeiros a sentir a pressão do desconforto e isso sente-se em primeira análise nas questões financeiras. Exclu-ídos, estão apenas as grandes esfreras profissionais da City fi-nanceira e pouco mais.

Em Portugal, fechou um cen-tro de atendimento à Violência Doméstica, fecharam urgências e postos médicos, fecharam es-colas e aqui e lá, a história é a mesma velhinha de sempre. As questões financeiras na mão dos políticos. Os escândalos que se

sucedem porque em 2010 Inglaterra já

d e -

veria estar prevenida para a neve que se previa e isso parece não ter acontecido.

Lá como cá, balbuciam-se des-culpas que o povo ouve e paga.

É neste contexto que Sócrates aparece como o melhor vendedor da nação. Literalmente o melhor e atrevo-me mesmo a pensar que a Nação deveria pagar comis-

sões ao Sócrates vendedor de computado-

res Magalhães por esse Mundo fora. De uma assentada, um milhão e meio de computado-res vendidos a Hugo Chaves que não se can-sa de publici-tar o simpático aparelho de computação.

I n d e p e n -d e n t e m e n t e dos comen-táriosque se

possam tecer sobre o facto de um Primeiro Ministro andar pelo Mundo a vender computadores, existe o exemplo que Sócrates dá aos nossos empresários de como fazer. Penso que a culpa seja do Carlos Queirós com uma falha na elaboração da equipa, que nos fez perder um mau Primeiro Mi-nistro e ganhamos um verdadei-ro vendedor, ou um vendedor de “caixão à cova” como se diz no “puto”.

Desta vez, Sócrates despertou a minha admiração porque de facto, ser Primeiro Ministro e ter que andar de aeroporto em aero-porto a vender computadores exi-ge uma rara coragem e Sócrates está a tê-la.

Se cada português fosse capaz de vender um Magalhães, só na imigração estariam vendidos cin-co milhões de máquinas. Na ver-dade, quando Sócrates diz que “parece carregar o entusiasmo da nação sobre os seus próprios ombros”, eu entendo-o mas não posso dizer-lho porque temo que

perante os elogios o Primeiro Mi-nistro piore a qualidade da sua governação e passe a vender menos máquinas.

Sabendo que não é muito pro-vavel que José Sócrates oiça esta crónica radiofónica, quero deixar a ideia de uns parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Sócrates tem resistido a todas as investidas políticas e Pedro Passos Coelho intensifica o seu exército de manobras em torno de um projecto alternativo. Leão da política e com toda a escola da Jota, é natural que Passos Coe-lho continue a reunir espingardas porque essa sempre foi uma das suas grandes artistices. É assim a política.

Na prática, não sei se Passos Coelho quer ou não ultrapassar os records de vendas de José Sócrates. Para já, a moral da his-tória é a de um Primeiro Ministro que faz alguma coisa, seja lá o que isso for nem que seja vender computadores e nesse particular, deixo aqui os meus aplausos.

Alcino Francisco Londres

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Imigração em Portugal

Ao contrário dos pais, os jo-vens descendentes de imigran-tes não escolheram o país onde vivem e, por isso, sem medidas que lhes garantam oportunida-des não haverá sucesso na sua integração, sustenta a socióloga Beatriz Padilla.

A investigadora no ISCTE, em Lisboa, não tem dúvidas: “Sem medidas de ação afirmativa não vamos longe.”

“Se não damos oportunidades a estas pessoas, que são vistas como diferentes”, sejam negras, mulheres ou outras minorias, elas “nunca vão lá chegar, é impossí-vel, seria um milagre”, considera a socióloga, que deu uma conferên-cia sobre jovens descendentes de imigrantes, no âmbito do festival Rotas e Rituais, em Lisboa.

Reconhecendo que houve uma evolução positiva desde as leis da Nacionalidade e da Imigração, Beatriz Padilla realça que “ainda há trabalho a fazer, sobretudo com os jovens”.

Qual é “o incentivo” para quem acaba os estudos e “tem de ir tra-balhar na construção civil e perpe-tuar o estatuto do pai?”, interroga a investigadora, sublinhando “a diferença de expetativas” entre o imigrante – que desejou sair do seu país e, por isso, se sujeitou – e o filho do imigrante – que não emigrou e nasceu num país onde não se sente nacional, porque é “rejeitado”.

Alargar os direitos políticos dos imigrantes, permitindo-lhes votar apenas com o requisito de “alguns anos de residência”, seria também um incentivo, sugere.

Beatriz Padilla discorda da pro-posta dos projetos de revisão constitucional de PS e BE, que retiram do artigo 13.º da Consti-

tuição, sobre não discriminação, a categoria “raça”. A discriminação que existe em Portugal, contrapõe, é “muito mais visível em relação à comunidade africana”.

“Toda a gente sabe que a raça como raça não existe, mas existe na cabeça das pessoas”, sublinha. Isto embora “todos os portugue-ses” acreditem “que são menos racistas do que o resto do mundo”.

A imigração tem diminuído, uma tendência que se deve sobretudo à crise. Porém, “é muito raro acon-tecer” que a motivação do imigran-te seja “só económica”.

Uma coisa é certa: “a única saída rápida que existe” para o envelheci-mento da população é a imigração. “Ainda há vários mitos em relação à imigração”, lamenta a socióloga, apontando a ideia de uma alegada maior qualificação dos imigrantes de Leste e menor capacitação de brasileiros e africanos.

Mas “o maior mito de todos é o do retorno”, refere. “Está na moda falar de retorno, mas retorno em massa não estou a ver”, acres-centa, referindo-se à comunidade brasileira e à eventualidade de esta regressar ao Brasil numa altura em que o país cresce economicamen-te e inicia um novo ciclo político. Mas reconhece que “o Brasil está na moda”, não só como “potência”, mas também no “aspeto cultural”.

Existe “uma relação de amor e ódio entre Portugal e o Brasil”, são “mãe e filho, mas o filho cresceu mais do que a mãe”. Os estere-ótipos vêem-se nos dois lados – em Portugal, “sobretudo sobre a mulher brasileira” e as ideias feitas de que “o brasileiro gosta de festa, faz barulho, é malandro”; no Brasil, de Portugal como “um país mais atrasado, do Manel e da Maria, de pessoas não muito educadas, da mulher sempre de preto, no cam-po”.

Lusa

Lusa

Portugal

Portugal

Angola

TAAG assume

Este país não é para corruptos

A empresa garante em comu-nicado que, caso se confirme, assumirá as responsabilidades pelos danos causados.

A TAAG confirma que este avião das Linhas Aéreas de Angola, com 125 passageiros a bordo, regressou de emergência ao ae-

roporto da Portela, em Lisboa, cerca de 40 minutos depois de ter descolado. O comandante da aeronave sentiu uma vibração no reactor direito do aparelho e optou por aterrar.

O responsável da TAAG em Lisboa acrescenta que o Boeing 777 tem três anos de idade. Sabe-se também que os peritos do Instituto Nacional de Aviação

Civil (INAC) estão a analisar o avião e que a companhia aérea está reu-nida com as autoridades aeronáuti-cas portuguesas. Em Almada, fonte oficial da PSP diz que as peças de avião que caíram causaram danos em duas viaturas e na clarabóia de um prédio.

Não foram registados feridos. De recordar que a TAAG esteve na “lis-ta negra” da União Europeia entre 2007 e Março de 2010, impedida de voar para o espaço aéreo dos “27”. Desde essa data, a compa-nhia angolana tem autorização para voar de e para Lisboa, mas com for-tes restrições e apenas com aviões específicos.

Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer

... Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa.

O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por con-siderar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido.

Ou seja, foi oferecido um su-borno, mas a um destinatário inadequado.

E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo.

A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é vá-lido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assas-sino, mas apenas incompeten-te; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído.

Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinaria-mente difícil, uma vez que mes-mo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for adminis-trador.

O hipotético suborno de Do-mingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno.

O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, sur-preendentemente, é legal. Signifi-ca isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper.

Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada.

Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candi-dato.

"Tenha paciência", dizem os ju-ízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

PaLOPconnosco

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Angolanos festejam aniversário em Londres

Por: Herlander Cunha: Texto e fotos

Angolanos e amigos de An-gola no Reino Unido festejam aniversário da independência em clima de grande festa no centro de Londres.

Com a organização a cargo de Felícia Luvumba e Nelson Tavares da Benguela Produtions, o apoio da Embaixada de Angola e o patrocínio da Sonangol, a comu-nidade angolana reuniu-se para festejar os 35 anos da indepen-dência da jovem Nação.

O If Club registou uma enchen-te com mais de mil pessoas pre-sentes para assistir a um espec-táculo que contou com diversos artistas angolanos. Bonga e Rei Helder foram dois dos artistas mais aplaudidos numa cerimónia que contou ainda com a presen-ça da Embaixadora de Angola no Reino Unido, Ana Maria Carreira e do 1º Secretário da Embaixada.

O evento foi dividido em duas partes intervaladas por um jan-tar onde a gastronomia angola-na marcou presença. A primeira parte vocacionada especialmen-

te para as camadas mais jovens que abandonaram o recinto para a parte noturna que durou das 22 horas até ás 5 da manhã.

Os últimos 35 anos da história angolana estiveram em destque desde a duração da guerra ci-vil até à conquita da paz 8 anos atrás.

Os mais novos tiveram oprotu-nidade para tomar contato com as realidades recentes da nação angolana com o objectivo de que os episódios mais tristes não se repitam no futuro.

A festa que decorreu com o alto patrocínio da Embaixada de An-

gola teve um registo positivo que sustentou o orgulho dos angola-nos residentes no Reino Unido.

Os ingressos tiveram um cus-to de £10.00 como contribuíção para os custos e resultaram num verdadeiro hino de homenagem dos angolanos à sua festa da li-berdade..

Registo positivo para a hospita-lidade que caracteriza o povo an-golano que deixou neste evento a cada vez maior capacidade que a comunidade angolana tem para se organizar na execução dos grandes eventos a que o público lusófono se vai já habituando.

Na rua a fazer perguntasE você? Onde vai fazer a

passagem de ano?

Maria Morais de Lisboa, cozi-nheira. vai passar o fim de Ano a trabalhar e por isso o Solneve é o destino.“A seguir vou descansar.”

Alexandre Sanches, 31 anos é de Lisboa e profissionalmente é percursionista. Vai fazer o Re-veillon em Kings Cross festa do Mauro Almeira no WC1X ODJ.

Vai ser uma grande noite.

José Franco, madeirense (San-tana), “busdriver”, vai também passar o seu Reveillon a trabalhar.

“Esta terra é uma terra de tra-balho. Curtir nesta terra é errado.”

Nuno Miguel, Pasteleiro de Lisboa. “Brixton Academy. Houvi dizer que aquilo é bom na Passa-gem de Ano e vou tentar ver uma coisa nova.”

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O cantor português Pedro Mi-guéis que mostrou o seu traba-lho no Dia de Portugal de 2010 regressou a Londres a convite do DOY para um espectáculo único de casa cheia.

Pedro Miguéis que começou a cantar na faculdade onde se licen-ciou em Finanças, tem agora 40 anos e é pai de duas filhas. Foi a mú-sica que o impediu de progredir na licenciatura mas isso não o impediu de ter passado durante alguns anos pelo Grupo BES até que fez da mú-sica uma opção de carreira sem ter passado pelo percurso dos bares. “Foi a musica que caiu em mim e me apanhou numa esquina”, diz Pedro Miguéis ao PaLOP News.

O grande responsável por todas estas mudanças, é um antigo com-panheiro de faculdade que surpre-endeu Pedro Miguéis enviando a sua candidatura ao Chuva de Estre-las que viria a ser o passaporte para uma nova carreira. Com cinco traba-lhos editados, Pedro Miguéis gravou pela primeira vez em 1998 decorri-dos cerca de 5 anos depois do re-conhecimento público no “Chuva de Estrelas”. Ex jogador de polo aquá-

Pedro Miguéis no DOYtico, Pedro Miguéis passou a inter-pretar trabalhos compostos por ele prórpio em equipa com Rui Calças.

A partir de 1998 as coisas come-çaram a acontecer e Pedro Miguéis tornou-se mais próximo da guitarra para efeitos de composição.

“O mercado da imigração é um mercado interessante” diz o cantor que espera um dia poder fazer um “raid” pelas comunidades portugue-sas espalhadas pelo Mundo.

O português e o inglês são as duas línguas que usa em palco. O espectáculo a que o PaLOP News assistiu deixou perceber um público que conhece as musicas do cantor e Pedro Miguéis brindou o DOY com algumas interpretações de António Variações ao nível do melhor que está nos originais.

Quando confrontado com o seu percurso de vida e a sua actividade profissional actual, Pedro Miguéis confessa “Foi a música que ven-ceu”. Também no concerto dado pelo artista, a musica ganhou com uma interpretação de grande registo. Na galeria das memórias preferidas de Pedro Miguéis, ficam duas ban-das do Porto; “Rui Veloso e os Táxi”. Pacificador em relação aos tipos de musica que se produz em Portugal, para Pedro Miguéis são as facções

que provocam a falta de união entre os artistas. Para os grandes nomes já consagrados incomoda a concor-rência de talentos novos na mesma praça.

No próximo ano, o estúdio pode voltar a ser uma realidade pelo que a dupla se encontra a trabalhar nesse sentido. “Temos originais para mui-tos albuns mas isso não chega” diz Pedro Miguéis. Se uma das musicas passar numa novela está facilitado o caminho para as vendas.

Segundo o artista, as rádios e as televisões são os responsáveis pelos resultados da actividade dos artistas.

Muitos dos artistas que vencem nos consursos de televisão aca-bam por não fazer carreira na músi-ca. “Houve quem tivesse ganho em Portugal e na Europa e não tivesse feito carreira” refere. A sorte e a tenta-tiva são os grandes argumentos que Pedro Miguéis adiciona ao esforço quando justifica o êxito conseguido.

“A música portuguesa tem qualida-de” diz Pedro Miguéis para rematar que também “importa a forma como se sente o que se canta. Quanto aos programas género “Chuva de Estre-las”, Pedro Miguéis assume que o “modelo em Portugal está esgotado e que agora se resumem a meras guerras de audiências”.

Palop News Londres

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O Brasil a ferro e fogo

Quando o Brasil assume or-ganizar as grandes paradas desportivas do Mundo, assume perante esse mesmo Mundo ter a casa arrumada quando os con-vidados chegarem. Para isso, as favelas, teriam que ser trabalha-das.

Ter demonstrações internacio-nais de prestígio no terreno e haver locais onde nem o exército entra, seria ter em risco a segurança exi-gida pelos comités internacionais. Este foi um dos princípios que le-vou as autoridades brasileiras a ac-tuar na questão do Complexo do Alemão.

No momento de começar a construir o projecto das Olimpía-das, começou também a procura pelas questões de segurança e o Brasil tomou as suas opções.

Aparentemente, a primeira con-sequência é que tirar os traficantes da favela desta forma, espalhou-os por toda a cidade. Por todo o Esta-do do Rio de Janeiro.

O Brasil vai ter que estudar no-vas rotas no combate ao crime e descobrir onde é que a massa tra-ficante se começará a movimentar.

Certo de que não haveria por ora outra forma de actuar, a entrada das forças militares contra o seu próprio povo nunca é muito bem vista.

O povo está habituado a que as Forças Militares sejam usadas para os inimigos e para os da “casa” as ploícias tradicionais.

O que prece ficar em causa, é a necessidade de o Brasil não se esquecer desta história para que não se repita. Que nunca mais haja favelas.

Palop News Londres

Natal, o nascimento do filho da virgem

Por: Luciano Demetri Gonçalves

Todos os anos no dia 25 de Dezembro, comemoramos o nascimento do menino Jesus, mas nem sempre a festa nata-lina teve este nome e tão pou-co este significado.

Como a igreja adaptou a fes-ta de Natal? Estamos diante de mais um grande contraste, uma data que teve a sua origem na imperfeição do velho calendário, saído, como se sabe, dos sols-tícios, ou seja, das duas épocas do ano em que se registram al-ternadamente a mais longa noite e o maior dia. A época da noite mais comprida é solstício de in-

verno. E como, nos dois hemisférios,

as estações são inversas, o que é o solstício de Inverno para o hemisfério Norte é o solstício de Verão para o hemisfério Sul, e vice-versa. Os antigos ignora-vam que existisse uma parte da Terra onde houvesse o Verão enquanto os europeus e asiáti-cos viviam o Inverno. Julgavam que o solstício de Inverno marca-va a época da mais longa noite para a Terra inteira.

Em seus mitos solares, faziam nascer o deus Sol no solstício de Inverno, no momento em que os dias começavam a crescer. A sua juventude era no equinócio da Primavera. Já no solstício de Verão raiava em todo o es-plendor da sua força, e depois

do equinócio de Outono, na re-gressão da sua idade, envolvia-se num escuro invasor. Entre os povos do Oriente, o sol nascente era representado por um menino no colo de uma Virgem celeste, sua mãe.

Os egípcios especialmente, celebravam todos os anos, no solstício de Inverno, o nasci-mento do pequeno Hórus, filho da virgem Ísis, e sua imagem era exposta num presépio à adora-ção do povo.

O grande engano deu-se de-vido a imperfeição do velho ca-lendário romano, chamado de

Numa, que no tempo de Júlio César estava atrasado em mais de 60 dias da época em que de-via ter início. O ditador chamou o astrônomo Sosígenes para re-fazer a diferença.

Para este a duração do giro da Terra em volta do Sol era de 365 dias e 6 horas, dando então origem ao ano de 365 dias com a reserva de 6 horas exceden-tes para formar um tricentésimo sexagésimo sexto dia a juntar cada 4 anos, dando origem aos anos bisextos. Isso deu resulta-do a que, no calendário Juliano, o solstício correspondesse não ao 1 de janeiro, mas a 25 de de-zembro.

O dia 25 de dezembro tornou-se então no novo calendário im-posto ao império romano, como

data oficial da festa que celebra-va um por toda a parte o nasci-mento do Sol, de Hórus egípcio, do Mirtha persa, do Phebo grego e romano.

A Igreja ao sentar-se no tro-no imperial com Constantino, aproveitou a festa do solstício de Inverno, do menino Hórus nos braços da virgem Ísis para transformá-lo em festa do Natal, que em sua gnose significa nas-cimento e que se comemora até aos nossos dias como o nasci-mento de Jesus, colando assim um fim definitivo a práticas tidas como pagãs.

Em relação a figura do bom velhinho, alguns estudiosos afir-mam que ela foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom cora-ção, costumava ajudar as pes-soas pobres, deixando saqui-nhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pesso-as relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconte-ceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Os leitores em 1ºlugar

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A Vida no Meio do Caos

Montepio com 99,63% do capital social do Finibanco

Por: Marino Rodrigues*

A woman of no importancede Oscar Wilde mexe em Londres com Alice de Sousa

Herbert Beerbohm Tree , direc-tor do Haymarket Theatre , pediu a Oscar Wilde para lhe escrever um trabalho. Oscar Wilde inicial-mente foi relutante mas os argu-mentos convenceram-no.

O escritor, acabou por escrever a peça num lugar que conhece bem os portugueses no Reino Unido, durante uma estadia numa quinta perto de Felbrigg em Norfolk - com Lord Alfred Douglas - enquanto a sua mulher e os filhos ficaram em Babbacombe Cliff perto Torquay .

Os ensaios iniciaram em mar-ço de 1893 e a estreia foi em 19 de abril do mesmo ano. A primeira apresentação foi um grande suces-so apesar de alguns apupos. O Príncipe de Gales, esteve presen-te na segunda actuaçãoe e disse para Oscar Wilde não alterar uma única linha.

Este trabalho esteve envolvido em polémica já que estava previs-to apresentar a sua actuação em Nova York o que veio a ser cance-lado já que o escritor foi acusado de obscenidade e sodomia depois de sua briga com o Marquês de Queensberry

A história retrata a filosofia de vida

de muitos homens da vida de hoje como se o escritor nunca ficasse desactualizado e é este o passa-porte para o público que ainda hoje se identifica com eternidade do es-critor.

Um envolvimento de intriga que leva o espectador a viver a história como sendo possível de acontecer nos dias de hoje com qualquer de nós.E é.

Das diversas razões que existem para irmos ver esta peça, uma é de importância capital. Apoiar o traba-lho de uma produtora portuguesa de nome Alice de Sousa que tem representado Portugal ao mais alto nível do teatro inglês.

Direcção Bruce jamiesonProdução Alice de SousaApresentado no Galleon Theatre14 de Dezembro 2010 a 16 Janeiro 2011 excepto dias 24, 25, 26 dezembro e 1 e 2 de Janeiro3ª Feira a Sábado ás 7.30pm - Domingo ás 4pmbilhetes a £12.00boxoffice@galleontheatre.co.ukwww.galleontheatre.co.ukgreenwich Playhouse próximo à Greenwich Station Forecourt189 Greenwich High Road - London SE10 8JA

Palop News Londres

A direção do PALOP News dirigiu-me recentemente um convite para assinar um artigo mensal sobre solidariedade e consciência social, neste jornal de grande influência no meio lu-sófono em Londres, o qual mui-to me honrou. As minhas sauda-ções cordiais e amigas, a todos os fiéis leitores, a quem dirijo uma palavra de encorajamento, neste primeiro artigo, que deno-minei “A Vida no Meio do Caos”.

A borboleta é um inseto que nasce através de uma experi-ência caótica. A larva que com o avançar da idade vai aumen-tando os seus hábitos devora-dores de consumo começa a desintegrar-se, e dum verme rastejador, de aspeto grossei-ro e voraz, dentro de si células chamadas "imaginal cells", re-cém-descobertas pela biologia moderna, que por assim dizer começam a raciocinar duma for-ma diferente, para além da sua realidade caótica, multiplicam-se e ajuntando-se em "blogues" cada vez maiores, atingem uma massa crítica, que por fim aca-

bam por dar origem a uma sub-til, graciosa e voadora, beleza da criação. A criatividade é um atributo adormecido desta con-dição imaginativa do ser huma-no que reside em todos e qual-quer um de nós.

O ser humano é uma sim-biose de larva e borboleta, no profundo da alma humana com-batem quase continuamente es-tas forças da luz e das trevas, entre o sagrado e o profano, o divino e o diabólico, o amoroso e o odiento, a fé inabalável e o medo cristalizado, a compaixão incomensurável e a luxúria proi-bitiva. Tal como uma simples gota de água, parte integrante do caudal dum rio, que tenta a todo o custo chegar à imensi-dade do grande oceano, fundir, perder-se nele, assim somos nós. A única coisa que nos im-pede de chegarmos ao imenso mar no decurso da nossa vida imortal, é ficarmos estancados e paralisados nas margens do rio, com as imensas distrações ditadas por essa dualidade que existe em nós.

Olhar para a imensidade do grande oceano, tal como fizeram os nossos antigos navegadores, que deram novos mundos ao mundo, significa começarmos a olhar de um modo diferente para aquilo que sempre nos pareceu igual. Abrir caminho no meio do marasmo vivido nas terriolas das margens, conscientes que na fricção que decerto iremos ex-perimentar, ganharemos asas para iniciarmos o nosso voo em direção ao mar alto.

Sair de Portugal e aventurar-se numa nova terra, como o Reino Unido, é um exemplo dessa grande descoberta. *(Fundador e Diretor da ONG “Quinta Dimensão”, empresa social sem fins lucrativos, ope-rando desde Portugal há mais de 25 anos, reconhecida pelo Estado Portguês como Institui-ção de Utilidade Pública, es-tabelecida recentemente em Londres, cujo objetivo é apoiar os PALOPs e comunidades lu-sófonas na diáspora).

www.quintadimensao.org.uk/[email protected]

Marcas famosasA idéia de uma haste com a ponta de algodão foi lançada nos Estados Unidos pela John-son & Johnson em 1921. No começo, o Wooden Applicator, uma haste de madeira com algodão em apenas uma das pontas, tinha o seu uso restrito a hospitais, na aplicação de remédios. Em 1947, o sucesso do produto fez a Johnson & Johnson lançar o Johnson’s Cotton Tipped Applicator, disponível para venda direta ao consumidor e indicado para o público infantil. Em 1963, as hastes foram mudadas de madeira para plástico.

Palop News Portugal

O Montepio comprou o Fini-banco na sequência da Ofer-

ta Pública de Aquisição (OPA) cuja intenção foi conhecida em julho, tendo conseguido 99,63 por cento do capital social do Finibanco, segundo os resulta-dos divulgados em sessão es-

pecial da Euronext.Antes da OPA, o Montepio deti-

nha 1,27 por cento das ações do Finibanco, pelo que a passagem para 99,63 por cento do capital significou o investimento de mais de 335 milhões de euros liquida-dos até 02 de dezembro.

O Montepio pagou 1,95 euros por cada ação do Finibanco. O Montepio necessitava de 75 por cento do capital social do Finiban-co para garantir sucesso opera-ção.

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Tugas e ingleses misturados para ver e ouvir Ensemble DiesquitTambém a comunidade lusó-

fona levou novos rostos e novos interesses a este concerto que os Ensemble Diesquit apresentaram em Brixton (Sul de Londres) no mítico Ritzy frente à Town Hall de Lambeth.

Luis Soldado presenteou o públi-co com um espectaculo divertido e variado tal como já vem sendo hábito. Soldado afirmou ao PaLOP News que “este género de iniciati-vas faz parte do portfólio necessário ao doutoramento” que se encontra a tirar em Londres.

Com o intuito de promover a mú-sica lírica portuguesa, estes artistas

Palop News Londres

organizam-se em movimento por forma a poderem cumprir a tarefa.

Sobre a qualidade do trabalho apresentado, Luis Soldado não tem dúvidas. “Não somos a Maria João Pires mas estamos na mesma filo-sofia musical e profissional.

Dado caricato é que dos dois concerto a que o PaLOP News já assistiu deste movimento no mes-

mo local, foi possível verificar que a decoração se transforma com a aposição de bandeiras de Portugal. Assim, estes musicos, ao promo-verem a musica lírica portuguesa, promovem também a identidade comum de toda uma comunidade.

Este grupo de mestres e douto-res da musica mostraram a qualida-de de trabalho desenvolvido dentro das paredes das universidades a um público atento e vibratório.

Num ambiente dominado pelo português, o Ritzy fez muitos ingle-ses subirem as escadas atraídos pela musica.

Luis Soldado, refere que o grupo estará de novo no meio da comu-nidade de Língua Portuguesa ao longo do próximo ano.

Com registos em diversos planos musicais, os Ensemble Diesquit ter-minaram o concerto com um públi-co e pedir mais.

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Cesária Évora vai ser homenageada com prémio carreira na gala dos Music Awards

A cantora cabo-verdiana Ce-sária Évora vai ser homenagea-da na Gala do Cabo Verde Mu-sic Awards (CVMA), cerimónia que se realizará a 12 de março de 2011, disse hoje à Agência Lusa fonte da organização do certame.

Segundo Gilyto Semedo, dire-tor da GMS Entertainment, em-presa que divulgou segunda feira os nomeados para os prémios Music Awards, Cesária Évora, ou “Cize”, 69 anos, não é candidata em nenhuma das 18 categorias, dado o seu percurso na História da Música de Cabo Verde.

“«Cize» é responsável pela in-ternacionalização da música de

Lusa Cabo verde Cabo Verde e abriu portas para que, hoje, vários artistas crioulos sejam escutados nos palcos de todo o mundo. O papel de Cesá-ria Évora em prol da cultura nacio-nal é indiscutível e a sua carreira de sucesso é um orgulho para toda a nação”, explicou o também cantor.

“Por essa razão, a organização do CVMA entende que «Cize» não deverá submeter-se ao concurso nem às votações. Merece, isso sim, uma distinção muito especial na gala”, acrescentou.

Para Gilyto Semedo, a home-nagem será “uma forma de agra-decimento” pela longa caminhada na música de Cabo Verde, pelo sucesso, pela carreira sólida que conseguiu construir e por ser um dos nomes que colocou o país no

mapa do mundo musical.Ainda conhecida como “A Diva

dos Pés Descalços”, por cantar sempre descalça, a cantora lan-çou segunda-feira um novo disco, “Cesária Évora &…”, que conta apenas com duetos com artistas de 15 países de África, América e Europa, CD que se segue a “Nhô Sentimento”, datado de 2009.

Nome incontornável da desig-nada World Music, com milhares de discos vendidos, o novo ál-bum de “Cize” tem 19 temas, dois deles, como bónus, gravados ao vivo, reunindo várias músicas do mundo em duetos com cantores como Lura, Teófilo Chantre, Bon-ga, Marisa Monte e Caetano Ve-loso. Os franceses Cali e Bernard Lavilliers, o senegalês Ismael Lo, o maliano Salif Keita, os cubanos Compay Segundo e Chucho Val-dés, o italiano Adriano Celenta-no, o polaco Kayah, a mexicana Tania Libertad, o espanhol Pedro Guerra, o norte-americano Bonnie Raitt, o sérvio Goran Bregovic e a grega Eleftheria Arvanitaki partici-pam também no disco.

Natural do Mindelo, onde nas-ceu a 27 de agosto de 1941, Ce-sária Évora é considerada a “em-baixadora da morna”, música que transmite a melancolia das ilhas cabo-verdianas, tendo já editado 24 discos, entre originais, ao vivo e em parceria com outros artistas de vários países.

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Morreu o maior patrão de portugueses no Reino Unido

Morreu Vergílio Teixeira

Imigrantes ou não, a população residente no Reino Unido conhe-ce o nome do homem que mais empregados portugueses tinha em todo o Reino Unido. Bernard Matthews, é um dos nomes que mais se encontra nos supermer-cados nas embalagens alimenta-res com predominância para os derivados de ave.

Conhecido como o criador de perus, Bernanrd Matthews faleceu ás 2 horas do passado dia 25 de Novembro com 80 anos na sua casa em Great Witchingham perto de Norwich.

Em Norfolk, foram prestadas ho-menagens ao empresário que 60 anos atrás iniciou aquilo que viria a ser uma das maiores empresas do Reino Unido com o seu próprio nome.

A actividade da fábrica começou com 20 ovos e uma incubadora em

Palop News Londres 2ª mão comprados no mercado de gado ACLE. Hoje, a empresa Ber-nard Matthews emprega milhares de pessoas e gera muitos milhões de libras para a riqueza local onde vivem milhares de portugueses.

"Ele foi um homem muito bem sucedido porque conseguiu levar o alimento a muita gente e conseguiu faze-lo bem e a preços acessíveis" disse Galton Blackiston em Norfolk. "Com uma capacidade de previsão surpreendente e muito empreen-dedor, Bernard Matthews criou o maior recurso local e uma história nacional" afirmou o mesmo respon-sável.

Margaret Luckett-Gray, de Wal-cott, trabalhou com o Bernard Mat-thews como intérprete de língua francesa, e passou muitas pausas para o almoço com os colegas jo-gando críquete no relvado da sede da empresa.

"Foi fantástico trabalhar na Wi-tchingham Hall. Bernard era um grande homem e ele estava inte-

ressado em tudo", disse ela.Muitas pessoas afirmam ter sido

uma grande experiência trabalhar com um homem que foi também um filantrópico que auxiliou diver-sas instituições e projectos de cariz social

Bernard Matthews que ascendeu ao título de "Sir", deixou a mulher viuva, quatro filhos e seis netos.

Conhecido como o magnata do peru devido ao facto de a industria assentar a sua principal actividade no comércio de carne de peru, este empresário emprega mais de mil trabalhadores portugueses e to-dos os anos, antes do Natal, este contingente é reforçado e é a As-sociação Heróis do Mar em Great Yarmouth que que geralmente dis-ponibiliza apoio aos imigrantes aca-bados de chegar.

"Nós tínhamos ido à praia num domingo e chegamos a casa à tarde. Eu e meu irmão estavamos a olhar pela janela da frente e um Rolls Royce parou em frente à por-

ta", disse Kevin, de Norwich."Esse sujeito com um boné veio

até a porta da frente e entregou algo ao meu pai e retirou-se em breves segundos

"O meu pai recolheu de novo para casa e disse: "Eu não sabia, mas eu perdi minha carteira".

"Ele perdeu a carteira em Mun-desley e eis que alguém a trouxe de volta. - Bernard Matthews. O

meu pai sabia quem era, mas não se sentiu capaz de dar-lhe uma re-compensa!"

Para a comunidade portuguesa em norwich, resta agora saber se os portugueses vão continuar a ser preferenciais depois da partida do empresário que espalhou o seu nome nos supermercados de todo o Reino Unido.

Sir Bernard Matthews.

Vencemos os traficantes"Vencemos" os traficantes no

Complexo do Alemão, disse o comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

O comandante-geral da Polícia Militar no Rio de Janeiro declarou que as autoridades "venceram" os traficantes entrincheirados no Com-plexo do Alemão, menos de duas horas depois do início do assal-to. "Vencemos", disse Mário Sér-gio Duarte à Globo pouco menos de duas horas depois do início da operação de assalto ao Complexo do Alemão, onde supostamente estavam barricados cerca de 600 traficantes. Ainda de acordo com a Globo, a polícia apreendeu uma grande quantidade de drogas - so-bretudo marijuana e cocaína.

Cerca de meia hora antes tinha sido o subchefe operacional da Po-lícia Civil, Rodrigo Oliveira, a dizer que a operação estava a correr de feição para as autoridades. "O Esta-do está dentro do Conjunto de Fa-velas do Alemão. O território jamais será dado de volta aos criminosos. Já dominamos o Alemão", disse Rodrigo Oliveira.

Palop News Brasil Elementos policiais do Batalhão Florestal seguiram para o Comple-xo do Alemão, possivelmente para se instalarem nas matas que ro-deiam o local a fim de evitar a fuga de criminosos. Ao mesmo tempo, helicópteros com atiradores de eli-te e equipamentos para monitorizar a favela sobrevoam o Conjunto de Favelas do Alemão. À medida que a polícia vai tomando habitações na zona mais perigosa, um batalhão antibomba tem entrado em ação por receio de que os traficantes tenham armadilhado com explosivos as ca-sas. As autoridades policiais e mili-tares no Rio de Janeiro iniciaram um assalto contra o Complexo do Ale-mão, um grupo de favelas no Norte da cidade onde estão entrincheira-dos centenas de narcotraficantes.

A operação englobou cerca de 2.600 páraquedistas, fuzileiros na-vais, membros das forças de elite da polícia (BOPE) e polícias militares, apoiados por blindados "Cascavel" e helicópteros.

Nos blindados estavam homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que habitualmen-te costumam enfrentar os narcotrafi-

cantes nas favelas cariocas.A maior parte das tropas que par-

ticipa na operação esteve concen-trada na Estrada do Itararé e na Rua Joaquim Queiroz, na zona norte da cidade, que dão acesso à Favela da Grota, uma das quinze que formam o Complexo do Alemão, onde vivem cerca de 400.000 pessoas.

O complexo, um dos habituais bastiões do narcotráfico no Rio de Janeiro, está sitiado e dezenas de delinquentes foram expulsos da fa-vela vizinha de Vila Cruzeiro, se refu-giaram neste setor.

A operação visa pôr fim à onda de violência que os delinquentes inicia-ram há uma semana e que resultou em 35 mortos e uma centena de carros incendiados.

Virgílio Teixeira morreu na noi-te de Domingo 5 de Dezembro de 2010 no Hospital de João de Almada. Nascido no Funchal Ilha da Madeira em 16 de Outubro de 1917, morreu aos 93 anos, sofria de uma doença prolongada.

Virgílio Teixeira, um actor interna-cional que brilhou em Hollywood.

Em 1977 foi convidado como co-ordenador do Centro de Emigrante Madeira, nomeado pelo Governo Regional da Madeira, foi o primeiro director do Centro das Comunidades Madeirenses até 1987..

Guernsey Portuguese Ass. Virgílio Teixeira como Director do CCM na companhia do seu ad-junto Gonçalo Nuno dos Santos visitou Guernsey em 1987/88/89.Durante essas visitas, houve uma série de reuniões com membros do governo bem como Directores da Segurança Social e do Depar-tamento de Indústria e Emprego.Naquela época, o Centro das Comunidades Madeirenses re-crutou mais de duas mil pessoas para horticultura e floricultura, bem como certo número de trabalha-dores para a reconstrução de es-tufas destruídas em decorrência da grande tempestade de 1987 na Ilha de Guernsey.

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Um avanço no reconhecimento aos lusófonos

XX CimeiraIbero-Americana

Por: Isaac Bígio

Por: Isaac Bígio

Desde novembro que come-çaram a circular os primeiros formulários do Governo da Grande Londres onde se reco-nhecem os iberoamericanos. Esta é a primeira categoria ét-nica nova que aparece nestes documentos desde 2001.

O importante disto, é que vai permitir identificar melhor a nos-sa comunidade e que esta seja objecto de uma discriminação positiva nos empregos, serviços e bolsas de estudo.

Iberoamericanos, são todos aqueles que provêm da Pnínsula Ibérica, América Latina e todos os países asiáticos e africanos que foram governados pelos países ibéricos (todos eles numa gran-de parte da sua história tiveram as suas dependências america-nas como o Brasil, Argentina ou o México).

Segundo o Professor Pablo Mateos da Universidade College

of London no ano de 2006, ha-via 250 mil pessoa com o padrão eleitoral que tinham nome e/ou apelido em português ou espa-nhol. Isto implica um numero de eleitores superior áqueles que votaram nas eleições de 2005 na terceira cidade do Reino Unido. Sem embargo, a nossa comuni-dade cresceu e a este alto nume-ro devem ser acrescentados os agregados familiares que não têm nomes e/ou apelidos ibéricos (seja pela filiação ou pelo casa-mento), a uma quantidade ainda maior de quem ainda não se re-gistou e não podem ainda votar e os de menor idade.

Tudo isso, faz com que a co-munidade de línguas portuguesa e espanhola poderiam equivaler ou superar 1 milhão de pessoas e fazer com que a nossa comu-nidade seja de dimensão aproxi-mada com as 3 maiores minorias britânicas; irlandeses, asiáticos e

afro-caribenhos. Todos estes 3 grandes grupos têm em comum fazerem parte da imagem da monarquia inglesa ou da Com-monwealth.

Ao contrário de todas as ou-tras minorias hoje reconhecidas, nenhum dos cidadãos dos cerca de 30 países latino-americanos vem de um país onde o inglês é a língua oficial, ou tenha sido go-vernada pela Coroa Britânica ou o seu sistema legislativo.

Enquanto cidadãos dos 54 paí-ses da Commonwealth têm direito automático ao voto nas eleições gerais, o Espanhol, o Português e o Latino-americano com um pas-saporte europeu só poderá votar nas eleições locais e europeias, de modo que o seu peso nas decisões políticas é menor, por que são comparados com outras comunidades da Commonwealth de chegada recente a este país.

O que aconteceu, é o início

de um reconhecimento. Agora, torna-se necessário fazer com que ele se adapte a todos os municípios a nível nacional. A comunidade portuguesa saiu fa-vorecida quando o Município de Lambeth a incluiu como uma ca-tegoria étnica e foi possível avaliar o rendimento escolar concluindo pela necessidade de reforço para compensar os baixos níveis en-contrados.

Termos uma categoria conjun-ta, vai permitir que a nossa co-munidade não fique anulada ou dispersa entre portugueses que “assinam” como “outros bran-cos”, “outros negros”, “outros mistos” ou “outros outros”. Certo que nos nos entendemos quan-do falamos (luso e hispânicos) e que temos dificuldades similares em entender as normas, as leis, os procedimentos, culturas e lín-guas desta linda nação onde po-demos sentir que somos parte de

uma mesma minoria que requer ter plenos direitos.

No caso britânico, lusófonos e hispânicos devem ser parte de uma mesma categoria já que am-bos os grupos procedem de uma cultura e falam uma língua simi-lar. Brasileiros e hispânico-ameri-canos, espanhóis e portugeses, PALOP’s e guiné-equatorianos socializam entre si e existem nu-merosas instituições conjuntas já que têm problemas similares.

O Município decidiu agregar a categoria latino-americano à ibero-americana embora nas vá-rias reuniões que tem havido com as autoridades nos últimos dois anos, se tenha sugerido a inte-gração da palavra lusa, lusofona ou lusohispânica para fazer com que os lusofonos se sintam mais identificados.

* Docente universitário de Ci-ências Politicas e Económicas em Londres

Realizou-se na Argentina en-tre 3 e 4 de dezembro a Cimeira Ibero Americana. Desde 1991 que todos os anos esta organi-zação reune as principais figuras de Estado de Portugal, Brasil e Espanha bem como todas as repúblicas hispanoamericanas. Portugal, é um dos mais entu-siastas destas reuniões.

Embora duas destas reuniões te-nham sido realizadas em Portugal, existem alguns dos 24 membros de pleno direito desta comunidade que nunca lograram ser a sede de um evento da organização.

As cimeiras ibero-americanas ajudaram a aproximar a Pnínsula

Ibérica da América Latina fazendo com que o Centro e Sul do Conti-nente americano vão tecendo laços com a União Europeia (fruto disto, desde 1999 que a cada dois anos há cimeiras de mandatários da UE com a América Latina e as Caraí-bas). Isto originou também que Por-tugal e a Espanha que após as suas ditaduras fascistas tinham cortado muitas das suas dependências americanas e europeias, se unam mais em torno dos países que falam as suas respectivas línguas e sirvam de pontes entre as américas de fala lusa e hispânica com a Europa.

Estas cimeiras são herdadas da Organização de Estados Ibero Ame-

ricanos (OEI) para a educação, ci-ência e cultura que foi criada em 1949 e que inicialmente agrupava todos os países do Mundo de lín-guas portuguese e espanhola.

Quando os países africanos e asiáticos de línguas ibéricas se tornaram independentes, es-tes afastaram-se mas a Guiné Equatorial (que também integra a CPLP) é parte e espera-se que os países PALOP, Timor Leste e Fili-pinas vão estreitando laços com a OEI e com a Comunidade Ibero-Americana das Nações.

A cimeira de Mar de Plata adop-tou um plano educativo conjunto para toda a iberoamérica, uma acta para sansionar qualquer na-ção cujo governo seja deposto pelas forças militares e uma posi-ção comum de apoio à demanda da Argentina sobre as Malvinas.

Na próxima cimeira que se rea-lizará no Paraguay, espera-se que a comunidade iberoamericana no Reino Unido possa enviar delega-dos e que esta possa oferecer-se como uma ponte entre as olímpia-das de Londres (a maior cidade

do Mundo de latinoamericanos, fora do dos mundos americanos e ibéricos) e as centenas de milha-res de turistas lusos e hispânicos que estarão presentes ao evento e depois ás seguintes cimeiras desportivas (Campeonato de Mundo de Futebol e Jogos Olím-picos) que se irão realizar no maior país lusófono e também iberoa-mericano ( Brasil).

* Docente universitário de Ciên-cias Politicas e Económicas em Londres

Frases famosas

O autor desta frase falhou como estudante não tendo passado dos estudos rudimentares mas foi um dos maiores ditadores do Mundo e responsável pelo holocausto.Como se chama este político/militar?

O Cristianismo é uma invenção de cérebros doentes. PaLOP

connosco

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O restaurante português A Toca, situado na Wansworth Road no Sul de Londres abre em breve a extensão de si mesmo na porta ao lado.

As obras de adaptação encon-tram-se de tal forma próximo do final que Fernando Marques não hesdita já em agendar serviços para o espaço.

O Restauraurante a Toca de que

também faz parte a casa Ferreira Delicatessen em Camden Town, abre assim o espaço a cerca de 200 pessoas fazendo deste espa-ço um dos lugares mais bem estru-turados e equipados para refeições de grande aglomerado de pessoas.

Fernando Marques, abre assim a possibilidade de poder fornecer o serviço Toca a festas que não impedem o normal funcionamen-to do restaurante na sua dinâmica habitual.

Com uma qualidade alimentar e de serviço que já não precisa de recomendações ou comentários, A Toca prepara-se assim para em 2011 ser um dos maiores espaços a falar português na cidade de Lon-dres.

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Negócios da China com países lusofonos sobe 49,45 por cento entre janeiro e outubro de 2010

As trocas comercias entre a China e os Países de Língua Portuguesa aumentaram 49,45 por cento entre janeiro e outubro deste ano, com as exportações chinesas a subirem 63,1 por cen-to e as importações a crescerem 43,78 por cento.

Dados da alfândega chinesa in-dicam que entre janeiro e outubro, a China comprou aos países de língua portuguesa, incluindo São Tomé e Príncipe, que tem relações com Taiwan, produtos no valor 51 014,5 milhões de dólares (39 168,93 milhões de euros) contra vendas de 24 056,7 milhões de dólares (18 467,02 milhões de eu-

Lusa Portugal ros).Com o Brasil, o principal parceiro

lusófono da China, foram efetua-das trocas comerciais de 50 767 milhões de dólares (38 971,06 milhões de euros), mais 45,8 por cento, com as compras chinesas a atingirem 30 905 milhões de dóla-res (23 726,24 milhões de euros), ou mais 29 por cento, e as vendas a cifrarem-se em 19 862 milhões de dólares (15 248,36 milhões de euros), uma subida de 82,9 por cento.

Já com Angola, Pequim efetuou trocas globais de 21 044,7 milhões de dólares (16 153,47 milhões de euros), mais 60,4 por cento, com as aquisições chinesas a totaliza-rem 19 367 milhões de dólares (14 868,86 milhões de euros), mais

74,8 por cento, e as vendas a atingirem 1677 milhões de dólares (1287,50 milhões de euros), uma quebra de 17,7 por cento.

No contexto das trocas comer-ciais entre a China e os Países de expressão portuguesa, as vendas chinesas para Angola foram as úni-cas a registar uma quebra.

Com Portugal, e com trocas co-merciais globais de 2625,2 milhões de dólares (2 015,83 milhões de euros), ou mais 37 por cento, as vendas portuguesas subiram 55,9 por cento para 593 milhões de dó-lares (455,34 milhões de euros), enquanto que as compras nacio-nais atingiram os 2 031 milhões de dólares (1559,52 milhões de euros) e registaram um incremento de 32,3 por cento.

TAAG aumenta voos na época de Natal

Caso Euromilhões: Tribunal de Barcelos decide dividir os 15 milhões por doisLuanda, 30 nov (Lusa) – A

companhia aérea angolana TAAG vai realizar voos espe-ciais no mês de dezembro, de-vido ao aumento da procura que se verifica todos anos na época de Natal, anunciou hoje a em-presa.

A TAAG está a preparar um pla-no estratégico que visa responder à procura que se verifica nesta quadra festiva, evitando “os efeitos negativos que acontecem todos os anos”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da companhia, Rui Carreira.

Segundo Rui Carreira, a TAAG vai realizar voos extra e colocar nos aeroportos pessoas especia-lizadas para prestar esclarecimen-tos e apoio aos passageiros.

“Vem aí o fim de ano e estamos conscientes de que a oferta não vai ser suficiente para a procura que se regista nesta época. Por

Palop News Angolaisso estamos a preparar um plano de emergência para minimizar os efeitos negativos que têm aconte-cido”, disse Rui Carreira.

O presidente do Conselho de Administração da TAAG referiu que a companhia tem algumas limitações ligadas à quantidade de aviões operativos, admitindo a possibilidade de a empresa vir a trabalhar com aviões de outras companhias, último recurso por ser uma solução “muito cara”.

O destino mais concorrido é Lis-boa, sendo esta a rota que terá mais voos nesta época, embora outros destinos, como o Brasil, também mereçam atenção espe-cial da transportadora angolana. Na época de Natal, um bilhete de Luanda para Lisboa e regresso pode ultrapassar os 3000 euros nas diversas companhias que ope-ram a partir de Angola.

A Lusa tentou, sem sucesso, saber junto da TAP se também vai aumentar o número de voos.

O Tribunal do Círculo Judicial de Barcelos decidiu que o pré-mio do Euromilhões disputado pelos dois elementos de um casal de namorados dessa lo-calidade deve ser repartido de forma igual.

Na prática, e segundo disse à

Lusa PortugalLusa o advogado de uma das par-tes, isto significa que “Cristina Si-mões deve devolver ao ex-namora-do, Luís Carlos Ribeiro, metade do prémio de 15 milhões de euros”.

Na sentença do tribunal pode ler-se que “os factos, tidos como demonstrados, apontam para a existência de um acordo entre Luís Carlos e Cristina Simões, visando

(…) a repartição de eventuais pré-mios”.

Acrescenta que “o primeiro deu a sua colaboração preenchen-do o boletim, procedendo ao re-gisto do mesmo e efetuando o respetivo pagamento” e que “a segunda prestou uma colabora-ção intelectual que consistiu na elaboração de uma das chaves”.

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Laércio da Silva, presidente da Abras, participa da III Conferência Brasileiros no Mundo

Missão Católica Portuguesa com agenda pronta

Por: Simone Pereira

O encontro também foi uma cerimônia de posse a para os eleitos do Conselho dos Repre-sentantes do Brasileiros no Exte-rior (CRBE).

O presidente da primeira as-sociação brasileira no Reino Uni-do – Abras, Laércio da Silva, foi escolhido para integrar o Con-selho dos Representantes dos Brasileiros no Exterior (CRBE), cargo voluntário de dois anos. Nos dias 2 e 3 deste mês, Laér-

cio esteve no Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro, junto com os demais eleitos do CRBE, para tomar posse e participar da “III Conferência Brasileiros no Bra-sil”. A abertura solene contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Mi-nistro das Relações Exteriores Celso Amorim.

Laércio foi o mais votado na Europa e vai integrar o conse-lho ao lado de mais três repre-

sentantes, respectivamente, da Bélgica, do Reino Unido e da Espanha. A eleição eletrônica aconteceu entre os dias 1 e 9 de novembro através do site Brasileiro no Mundo, do Minis-tério das Relações Exteriores do Brasil.

O candidato eleito Laércio da Silva relata que esta é uma vi-tória da comunidade brasileira, o reconhecimento do trabalho social que a Abras vem desen-volvendo desde 2006, sempre com o intuito de defender os direitos dos brasileiros. “Sei que agora terei mais forças para aju-dar para que as injustiças com os brasileiros que estão fora do país não se repitam, e agrade-ço imensalmente pelo apoio e suporte de todos os amigos, familiares, voluntários, líderes re-ligiosos e associados da Abras, enfim, todas as pessoas que acreditaram em mim e no meu trabalho”, declara.

Mais informações sobre a Abras podem ser obtidas no site www.abras.org.uk ou pelo tele-fone 020 8961 3377.

A Missão católica Portugue-sa apresentou a sua agenda de Natal permitindo aos fiéis que possam conviver e celebrar esta quadra festiva.

Assim, dia 24, haverá a Missa da noite de Natal pelas 7:30pm na Igreja de Camden Town.

No mesmo dia, os católicos terão oportunidade de celebrar a Missa do Galo pelas 11pm na Igreja Me-todista mesmo ao lado estação do metro de Fulham Broadway.

Já no dia 25, terá lugar a Missa do Dia de Natal pelas 11am na Igre-ja de Bayswater

Também no dia 25, na Igreja de Clapham haverá a Missa de Natal pelas 5pm.

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Porta da históriaIniciamos nesta edição uma rúbrica denominada Porta da história. Esta rubrica, visa em cada edição dar a conhecer um Rei de Portugal e começamos naturalmente pelo primeiro.

D. Afonso HenriquesPrimeiro rei de Portugal. Filho do conde D. Henrique e

da infanta D. Teresa. Terá nascido em Coimbra, ou

mais provavelmente em Viseu em 5 de Agosto de 1109, de acordo com a tese recente de Armando de Almeida Fernandes, e foi, pos-sivelmente, criado em Guimarães onde viveu até 1128.

Tomou, em 1120, uma posição política oposta à de D. Teresa (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este forçado a emigrar leva consi-go o infante que em 1122 se arma

cavaleiro. Restabelecida a paz, vol-tam ao condado. Entretanto novos incidentes provocam a invasão do condado portucalense por D. Afon-so VII, que, em 1127, cerca Guima-rães onde se encontrava D. Afonso Henriques.

Sendo-lhe prometida a lealdade deste, D. Afonso VII desiste de con-quistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de D. Teresa defrontam-se com as de D. Afonso Henriques tendo estas saí-do vitoriosas – o que consagrou a autoridade de D. Afonso Henriques no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado.

Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu po-der este concentrou os seus esfor-

ços em dois planos: Negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autono-mia da Igreja portuguesa e o reco-nhecimento do Reino.

Os passos mais importantes fo-ram os seguintes:

- fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em 1131, direc-tamente subordinada à cúria ro-mana – fundação que propiciou a reunião das dioceses portuguesas à metrópole de Braga;

- declaração de vassalagem por parte de D. Afonso Henriques à Santa Sé em 1143 – em virtude de uma nova fase da sua política iniciada com o uso do título de rei;

- obtenção da bula de 1179, na qual o papa Alexandre III designava

pela primeira vez D. Afonso Henri-ques rei e ao qual dava o direito de conquistar terras aos Mouros sobre as quais outros príncipes cristãos não tivessem direitos anteriores;

- pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos Mouros – o limite sul estabelecido para o condado portucalense – e assim Leiria em 1135, Santarém e Lisboa em 1147 – quer mesmo para além deste, sempre que isso não viesse origi-nar conflitos com o Imperador – e assim Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e quase todo o Alentejo (que posteriormente foi de novo recuperado pelos Mouros).

Casou em 1145/1146 com D. Mafalda, que nasceu em data in-certa, e morreu em Coimbra a 4 de Novembro de 1157, ficando sepultada no Convento de Santa Cruz; filha de Amadeu II, conde de Sabóia e Piemonte, e da condessa Mafalda de Albon. Tiveram os se-guintes filhos:

1. D. Henrique, nasceu a 5 de Março de 1147 e morreu jovem;

2. D. Sancho, que herdou a co-roa;

3. D. João, nasceu e morreu em data incerta;

4. D. Urraca, nasceu em Coim-bra, por volta de 1150, e casou com D. Fernando II, rei de Leão, por 1165; sendo repudiada em 1179; faleceu em ano incerto;

5. D. Mafalda, nasceu em Coim-bra, em ano incerto; noiva do con-de D. Raimundo de Berenguer, filho do conde de Barcelona, em 1160; faleceu pouco depois;

6. D. Teresa, nasceu em ano in-certo; casou com Filipe de Alsácia, conde de Flandres, por volta de 1177; faleceu depois de 1211, em Furnes);

7. D. Sancha, nasceu e faleceu em data incerta.

O monarca teve os seguintes fi-lhos bastardos:

8. D. Fernando Afonso, referido em documentos de 1166 a 1172;

9. D. Pedro Afonso (n. e f. em data incerta), por muitos considera-do também irmão do monarca, pois tomou parte na conquista de San-tarém e esteve em Claraval antes de 1153.

10. D. Afonso, nasceu em ano incerto; mestre da Ordem de S. João de Rodes, de 1203 a 1206; faleceu em 1 de Março de 1207;

11. D. Urraca, que nasceu e fale-ceu em data incerta.

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Manuel Alegre falha Londres

Depois de ter sido o primeiro candidato presidencial a enviar uma mensagem aos portugue-ses no exterior, Manuel Alegre deslocou-se a França, para di-versos encontros com a comu-nidade portuguesa, nos quais participou também o deputado do PS eleito pela Europa, Paulo Pisco. Manuel Alegre teve tam-bém encontros com dirigentes do Partido Socialista francês.

Palop News

Governo britânico restringe a imigraçãoContribuído*

A ministra do interior Theresa May propôs uma drástica redição na emissão de vistos a estudan-tes e trabalhadores não euro-peus.

A medida vai afectar duramente a indstria turística e o sector da edu-cação, especialmente as centenas de escolas de inglês (que têm um forte mercado mostrando as van-tagens de aprender inglês original por cima do de outros países) e as universidades.

A redução de estudantes de es-tudantes não europeus também vai obrigar a que as universidades su-bam até 3 vezes mais o valor das propinas para os alunos.

Antes, havia uma grande diferen-ça entre o preço que pagavam os nacionais e os extra comunitários e com as elevadas contribuições.

Com o que cobravam aos estu-dantes não europeus ajudavam a cobrir os custos dos britânicos e

europeus. Hoje, ao reduzir-se o numero de

estudantes estrangeiros todas as propinas terão que subir.

Isto gera graves problemas para as novas gerações.

As novas restrições, afectam pro-fundamente a comunidade ibero americana e lusohispânica. Muitos estudantes vão ter que regressar.

Muitas empresas que ensinam, empregam ou vendem para estu-dantes latinos, africanos, asiáticos, norteamericanos, australianos, etc. Serão atingidos.

As igrejas e as associações cul-turais, desportivas e sociais per-deram muitos associados e inscri-ções.

Os jovens latinos, brasileiros, es-panhóis, portugueses e africanos que pretendiam fazer os estudos universitários devem ter que pagar entre 6 a 9 mil libras anuais, cus-tos que fará com que muitos deles tenham que regressar sem poder progredir.

*Minka news Londres

Em Paris, o candidato presiden-cial participou num jantar de apoio e, no domingo, em Pontaul-Com-bault, teve um encontro com a Co-munidade na Associação Cultural e Social de que é presidente Mário Castilho. Em Leognan, nos arre-dores de Bordéus participou em várias iniciativas organizadas pelo dirigente do PS e conselheiro mu-nicipal, Álvaro Pimenta.

Considero que o Presidente da

República deve ser o Presidente de todos os Portugueses. E quan-do digo isto, refiro-me não só aos que vivem no país, mas também aos que estão espalhados pelo mundo”, disse.

Nestas acções de campanha, destaque para a presença dos coordenadores das secções de Paris e de Yvellines,

Aurélio Pinto (também mandatá-rio da candidatura para França) e Parcídio Peixoto. Marcaram tam-bém presença os mandatários de Manuel Alegre no Luxemburgo, Mili Tash Fernandes, e Gisela Oli-veira, da Bélgica.

Em Paris, Manuel Alegre teve também encontros com o Presi-

dente da Câmara de Paris, Ber-trand Delanoe, que se dispôs a fazer campanha em Lisboa, com o dirigente socialista Harlém Désir, e com o ex-Presidente francês, Lionel Jospin.

Os portugueses no Reino Uni-do não são referidos em nenhum aspecto da campanha nem está, para já, prevista qualquer deslo-cação nem de Manuel Alegre nem de nenhum outro dos candidatos a Londres o que pode contribuir para um aumento da abstenção nas eleições presidênciais.

Não existe ainda informação so-bre os mandatários das campa-nhas de qualquer dos candidatos no Reino Unido

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Reino Unido reduz autorizações a imigrantes

O governo conservador do Reino Unido prevê uma drástica redução dos trabalhadores imi-grantes e de vistos a estudan-tes procedentes de países extra União Eurpeia apesar das críti-cas à nova Lei migratória.

Espera-se que a Ministra do in-terior, Theresa may, confirme um valor oscilante entre 13% e 25% menos que os registos de 2009 das entradas extra comunitárias, equivalente a um corte de 37 mil a 43 mil pessoas.

No plano apontado pelo Primeiro Ministro, David Cameron, aponta a meta de reduzir a imigração a mais de metade, no qual inclui um cor-te nos programas de bolsas para estudantes estrangeiros, aproxi-mando-se de políticas similares de governos europeus.

No mínimo excluem-se cerca de 22 mil dos 50 mil imigrantes que chegaram ao Reino unido no ano passado e se empregaram em mul-tacionais, diz o Guardian

O Ministro dos Negócios es-tranjeiros, Vince Cable, associou a severa redução das quotas de imi-grantes com os planos de diminui-ção das receitas e as prestações sociais, medidas que compõem o programa de austeridade fiscal, tachado de impopular por trabalha-dores e estudantes britânicos.

Os vistos para estudo de pós graduação e doutoramento, pode-rão reduzir até 60% e os vistos de famílias a uns 20 por cento. No seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns no princípio de Novembro, May admitiu a intenção do Governo em endurecer a política migratória com critérios de seleção mais se-veros e reduzir a quota de permits anuais.

Acessores do executivo adian-tam por outra parte, a tese da per-tinência de dar prioridade a traba-lhadores altamente qualificados e a cientístas para acalmar as preo-

cupações das universidades que temem um retrocesso nas inves-tigações no país devido ao corte dos gastos públicos na educação superior.

O partido Trabalhista na oposi-ção, depolorou a nova política mi-gratória pelo impacto que terá nos negócios e na investigação cientí-fica, num momento crítico para a economia britânica, afirmam. A opi-nião é partilhada pelos represen-tantes da Câmara de Comércio.

Londres pôs em marcha em ju-lho passado a implementação de um limite migratório até 20 por cen-to dos vistos dados a estrangeiros tendo em vista executar o plano para 2011.

Com um limite máximo de visa-dos cerca de 120 mil pessoas por ano podem perder o seu direito na-tural de se fixar no Reino Unido e a converterem-se em cidadãos britâ-nicos, advertem os jornais.

Palop News Londres

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Cantinho infantil

A partir da presente edição, o PaLOP News passa a contar com um espaço reservado aos mais novos. Textos e ilustrações escritos e de-senhados por autores reconhecidos na área das artes e da educação, o Cantinho Infantil passa assim a ser uma presença a pensar nas crian-ças. Também o site terá um espaço que será o espelho daquilo que é publicado na versão de papel. Mais uma inovação PaLOp News.

Este novo espaço conta com a colaboração de dois prestigiados autores de reconhecida competência editorial que ficam aqui apresen-tados nesta primeira edição deste espaço.

IlustraçõesPAULO Valentim SOLÁ da Cruz de Sousa e SilvaNascido em Angola (Salazar) em 1965.Residente em Aveiro desde 1975.Licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Escola Superior de Belas-

Artes/ Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.Professor do curso de Desenho e Pintura na ACAV (Associação Arte

e Cultura de Aveiro) de 1993 a 1998.Professor efectivo de Educação Visual e Pintura do 3ºciclo do Ensino

Básico no Agrupamento de Escolas de Oliveirinha.Participou regularmente em diversas Exposições de Pintura e Dese-

nho, individuais e colectivas, desde 1985, em Ovar, Guimarães, Pena-fiel, Viana do Castelo, Porto e Aveiro.

TextosMaria José Alves Veiga nasceu em 1966.Habilitações Académicas:Licenciada em Português-Inglês (1991), pela Universidade de Avei-

ro, Mestre em Estudos Anglo-Americanos (1997), pela Universidade do Porto e Doutorada em Tradução (2006), pela Universidade de Aveiro. Experiência profissional/cargos: tem desempenhado funções de do-cente e de gestão em vários níveis de ensino Básico, Secundário e Superior nas áreas do ensino das línguas Portuguesa e Inglesa. Desde 2009, colabora no Projecto PmatE, no âmbito da disciplina de Portu-guês – sub-projecto “dar@lingua” (desde 2008) e sub-projecto “Comu-nicar Ciência em BD”. É investigadora do Centro de Investigação do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro. Tem apresentado comunicações em encontros científicos nacionais e inter-nacionais. Tem mais de quarenta publicações (em Português e em In-glês) que versam sobre os campos das ciências da linguagem (linguís-ticas de expressões portuguesa e anglófona e linguística textual), da intercompreensão e aquisição das línguas estrangeiras, das literaturas (portuguesa e anglófona), da tradução interlinguística e para os media. Autora: Os dias que não contam. (2003, ficção); O Humor na Tradução para Legendagem (2010). Co-autora: Argumentar (& Baptista 2004) e Estratégias de Leitura e Intercompreensão (& Sá, 2010). É a actual Co-ordenadora do Ensino Português no Reino Unido e Ilhas do Canal.

Pergunte à criança quais as suas impressões sobre o texto. Fale com acriança sobre o texto Leia ou ajude a criança a ler o texto. Faça um jogo de rimas com as palavras que estão no texto

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Campeão de vendas onlinePalop News Londres

É cada vez maior o numero de empresas que vê no “online” a sua forma de trabalhar junto do público e fomentar vendas que de outra forma não seriam pos-síveis.

Através da Internet, o vizinho do lado ou quem está do outro lado do Mundo estão precisamente à mesma distância. As grandes e pequenas superfícies rápidamen-te perceberam a oportunidade e fazer as compras no computador passa a ser um hábito cada vez mais presente.

O Supermercado Portugal, especializado em produtos por-tugueses e brasileiros entrou na onda e regista um êxito assinalá-vel.

“Para combater a crise nas ven-das tivemos que alargar o mer-cado para lugares onde não es-tamos porque não podemos ter uma loja em cada cidade” refere Diogo, proprietário do estabeleci-mento. Com mais de 200 produ-tos postados no site, os clientes precisam apenas de clicar e fazer as suas compras. O pagamento pode ser feito por diversos meios disponíveis no site.

A novidade, consiste no inves-timento agora realizado e que permite enviar congelados com a garantia de chegarem ao cliente em condições de consumo. “In-vestimos numa solução de emba-lagem isotérmica que permite que os congelados se mantenham por 48 horas, tempo suficiente para que a entrega se realize” - explica o gestor referindo os 6 centíme-tros de parede da embalagem.

Inglaterra e Escócia, por exem-

plo, têm um custo de transporte de £12.00 libras cada 40 kg e o Norte da Irlanda £12.00 até 8 kilos com todos os produtos que estão no site.

As entregas, exceptuando o fim de semana, são efectuadas em 48 horas desde que chega a enco-menda até que o cliente a recebe.

Com 1200 pessoas inscritas no site, o Supermercado Portugal ga-rante a entrega de compras desde 20 libras e envia qualquer tipo de produto desde Nestum a café.

“Sempre que a encomenda é

demasiado pequena, tentamos compensar o esforço do cliente com a repetição de um produto para ajudar a justificar o esforço.

Para esta época, o Supermerca-do Portugal recomenda uma visita ao site e que “vejam as nossas promoções de bacalhau e Bolo Rei” remata.

Este português que é conhecido por ser um campeão do atletismo em Inglaterra, torna-se também no 1º português a cortar a meta das vendas de produtos portugueses em online.

Sem tardar nem falharAs promessas que são dívidas passam por deixar nas páginas do

PaLOP aquilo que prometemos. A nossa última “portada” e a mais antiga depois da ultima já publicada. Esta é a forma como nos vemos ao espelho e a forma de nos mantermos fiéis a nós mesmos para que o “poder das ideias não nos dê ideias de poder.

Se os sonhos ficassem velhos...

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Profissional: Irá aparecer uma solução inesperada para um problema que tenta resolver há algum tempo. Amoroso: Vai aparecer alguém na sua vida que o irá atrair muito, aja com sabedoria. Saúde: Tem de cuidar, puderam aparecer algu-mas perturbações espirituais.

Profissional: Precisa de mais estabilidade, acredite nas suas capacidades. Amoroso: A desconfiança e o ciúme puder-am ser o fim da sua relação. Saúde: Não se preocupe com pequenas situações, tente descontrair mais.

Profissional: Tem de ficar atento, puderam aparecer alguns problemas. Amoroso: Algumas situações do passado que pensava estarem resolvidas vão vir ao de cima. Saúde: Tenha cuidado com os vícios, a energia está propicia a problemas.

Profissional: Tem lutar pelo que acredita, não deixe as situações ao sabor das ondas. Amoroso: O seu relacionamento precisa de movimento, está entrando numa fase de monotonia.Saúde: Tem de fazer mais exercício físico, movimente-se mais.

Profissional: Tem de pensar muito bem no que pretende fazer no seu futuro profissional. Amoroso: Tem de agir com muita sabedoria e bom senso, não se precipite. Saúde: Deve tomar cuidado com os abusos, tem de ficar atenta/o.

Profissional: A energia não está muito favorável para iniciar no-vas tarefas. Amoroso: Vai passar por uma situação que será influenciada por energias negativas. Saúde: Precisa de ter mais cuidado que o habitual, proteja-se e não arrisque.

Profissional: A sua vida precisa de uma volta, não tenha medo de novos desafios. Amoroso: O seu relacionamento está com muitos altos e baixos, tente descontrair. Saúde: Não se deixe ir a baixo, tem de ser positivo e acreditar que consegue.

Profissional: Vai ter de encontrar solução para alguns afazeres.Amoroso: Deve repensar o que pretende do seu relacionamen-to, aja com calma. Saúde: Não desanime, existem soluções para o seu problema.

Profissional: Precisa de iniciativa, não tenha medo de apresen-tar as suas ideias. Amoroso: A sua relação precisa de mais comunicação, diga o que sente. Saúde: Tem de sair mais e se divertir, não fique em casa cultuando a solidão.

Profissional: Vão acontecer algumas mudanças no seu trabal-ho. Amoroso: Vai passar por alguns dias conturbados, tenha calma. Saúde: Precisa de iniciar um novo ciclo na sua vida, não tenha medo de mudar.

Profissional: Não está conseguindo crescer nem evoluir na sua carreira. Amoroso: Está amarrada a uma relação que já não lhe diz nada. Saúde: Tem de deixar de se sentir preso, precisar se libertar e começar a confiar nos seus instintos.

Profissional: Vai voltar aos dias de sucesso e será reconhecido pelas suas qualidades. Amoroso: Vai aparecer um homem na sua vida que irá despertar-lhe uma paixão. Saúde: Poderá pre-cisar de ajuda, não tenha medo de o fazer.

Horóscopo Poemas soltos do livro Um Vulgar Filosofar Por: Pedro Lopes

Modernos romantismosRepletos de erotismos

São as alvoradas azuladas,Cerradas nas arcadas

Que recaem quando amanhece,Quando estremece a prece,

Quando teus reduzidos sentidos temidosSão ouvidos nos infindos confins.

O perfume do costumeEnche-se de azedume

E as chuvas de uvas viúvasTornam-se amargas e sem vagas.

O teu conceito perfeitoDe um sonho desfeito

Enche-te com a fúnebreFebre de uma lebre...

(Mesmo assim acreditoNo teu veredicto maldito.)

Um sem fim de pseudónimosAmansam unicórnios

No abismo do teu romantismoAstral e estrutural.

A impressãoQue me causa a perfeição da tua razão

Faz-me lembrar um Vulgar FilosofarA naufragar num mar

Que invade a humildadeDa idade, sem potestade,

Sem as tormentas que afugentasQuando te alimentas

Da palma da tua alma.

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Depois que a revolução em portu-gaç em 1974 deu a independência aos países africanos de Língua portuguesa, esta personagem tornou-se o líder de Moçambique. Enfrentou a guerra civil moçambica-na onde liderou a FRELIMO, partido que veio a desempenhar papel fundamental na condução dos des-tinos da nação que mais tarde viria a integrar a Comonwealth.

De quem falamos?

HORIZONTAL1—Que dá dor;USUFRUI2– Vogal dobrada; som canino;cumprimento brasileiro3—Uma parte da guerra4—O que se respira5—Palavra negativa; Que cobre o telhado6—Emiti gemidos; Posiºão solitária7—Vila portuguesa próximo de Aveiro; o outro lado do sol8—Propriedade9—Unidade de medida10—Único; que atraiVERTICALA— Dia de descanso; vocêB— Vogal dobradaC—Que tem atraçãoD—Pedra que mói; o con-trário de boaE—Lugar onde vivem os militares; não em inglêsF—Som de gadoG—Antiga colónia portu-guesa no Oriente; estava a ler; cumprimentoH—Petroleo em inglêsI—Que tenha por direitoJ—Que gosta muito

Neste quadro encontra as palavras a seguir mencionadas. Poderá encontra-las em todas as direções excep-to na diagonal. Divirta-se e encontre: Cavalo, Ostra, Camarão, Cão, Solha, Vaca, Atada, Meia, Risada, Vela, Risada, Riso, Loucura, Amua, Irrita, Humidade,

Tornou-se conhecido pela escrita em poesia e foi um dos maiores poetas portuguesese. Lisboa, deu o seu nome a um jardim que se situa perto do aeroporto e foi con-siderado um dos maiores postas portugueses.

Em prosa, escreveu um dos seus maiores êxitos com o nome “A vida dos outrso” onde retrata perso-nagens anónimas com quem se

cruzou no seu dia a dia de todos os dia.Dono de uma “veia” única, afirmou-se como um poeta humilde como

humildes são todos os poetas que se orgulham da sua própria cervical.No livro “A vida dos outrso, escreveu:Se eu dia tivesse dinehiro para contratar um criado, com que prazer

poria um anúncio no jornal, grande como grito dizendo:Criado, precisa-se, coluna vertebral de aço e que não pertença à

classe dos josés.”Como se chama este autor?

Figuras da história Sopa de letras

Palavras cruzadas

Quem é o autor?

Solucoes

Cultura geral

Qual a capital de?

Quadras populares

Adivinha

Comandou os destinos do Rei-no Unido durante a guerra contra a Alemanha nazi, foi dos mais conhecidos apreciadores de cha-rutos do Mundo e criou uma das mais célebres frases filosóficas até hoje pronunciadas: “Eu não sou esquisito. Para mim, o melhor basta”. De quem falamos?

É um dos mais jovens países do Mundo e tem língua portuguesa. Situa-se em África e tem uma fronteira marítima de 1600 kilometros. Viveu um período de guerra com cerca de 30 anos e tornou-se na última década um dos países com maior crescimento mundial. A sua capital, é hoje, a cidade mais cara do Mundo. De que capital estamos a falar?

Todos nós temos defeitos digo isto sem ar de riso alguns são tortos do corpo outros aleijados do juízo

Figuras da história: Samora machel

Qual a capital de?Luanda, capital de Angola

Adivinha. O relógio

Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais comprida que a outra e noite e dia anda sem parar?

Cultura geralWinston Churchil

Quem é o autor? José Gomes Ferreira

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