Relatório Final

Mestrado Integrado em

Medicina

Universidade Nova de Lisboa

Faculdade Ciências Médicas

Catarina Blamey Valente, nº aluna 2009143

Lisboa, Junho 2015

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ÍNDICE

Introdução .................................................................................................................................................................................. 3

Objetivos Gerais ...................................................................................................................................................................... 3

Síntese das Atividades Desenvolvidas .......................................................................................................................................... 3

Estágio Parcelar de Medicina Interna ....................................................................................................................................... 4

Estágio Parcelar de Cirurgia Geral ............................................................................................................................................ 4

Estágio Parcelar de Pediatria ................................................................................................................................................... 5

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia .......................................................................................................................... 6

Estágio Parcelar de Saúde Mental ............................................................................................................................................ 6

Estágio Parcelar Medicina Geral e Familiar .............................................................................................................................. 7

Reflexão Crítica ........................................................................................................................................................................... 8

Anexos .................................................................................................................................................................................. 11

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INTRODUÇÃO

“Não limites então o teu estudo, se queres descobrir mais facilmente a verdade.”

Platão, “Diálogos III – Apologia de Sócrates, Críton, Fédon”

A formação dos Médicos deve ser uma prioridade das sociedades, pois é essencial para a saúde,

bem-estar e subsistência das populações. O ensino da Medicina é uma arte complexa, impõe

necessidades e responsabilidades e incute sentido ético e interesse pelo próximo.

O 6º ano é então definido como ano profissionalizante, sendo fundamental não só para

estabelecer uma ponte entre o mundo académico e a realidade profissional, bem como, para

preparar o aluno para a sua vida profissional, fomentando a importância do espirito de missão.

O ano profissionalizante encontra-se dividido em estágios parcelares, num sistema de rotação

pelas várias valências clínicas. O presente relatório destina-se a narrar esse percurso académico,

começando por descrever os objetivos gerais e posteriormente abordando cada estágio

individualmente, indicando os objetivos propostos e os atingidos e fazendo uma auto-avaliação do

trabalho desenvolvido. Terminarei com uma reflexão crítica de carácter global e abrangente.

OBJETIVOS GERAIS

De entre os objetivos gerais para este conjunto de estágios, destaco a aquisição e consolidação

das competências clínicas necessárias ao exercício autónomo da Medicina; utilização do

conhecimento na análise e solução de problemas clínicos; a obtenção de uma história clínica

abrangente e um exame físico detalhado fazendo emergir, de modo fiável, a informação relevante

e deteção dos resultados anormais; bem como, a requisição e interpretação adequadas de

exames complementares de diagnóstico e a tomada de decisões terapêuticas apropriadas a cada

caso. Outro objetivo importante passa pela integração ativa nas diversas equipas.

SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Neste ano profissionalizante integrei a Turma 1, cuja rotação foi a seguinte: Medicina Interna (15

Setembro 2014 a 7 Novembro 2014), Cirurgia Geral (10 Novembro 2014 a 16 Janeiro 2015), Pediatria

(26 Janeiro 2015 a 20 Fevereiro 2015), Ginecologia e Obstetrícia (23 Fevereiro 2015 a 20 Março 2015),

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Psiquiatria (23 Março 2015 a 24 Abril 2015), Medicina Geral e Familiar (21 Abril 2015 a 22 Maio 2015)

e Estágio Opcional de Gastrenterologia (25 Maio 2015 a 5 Junho 2015).

ESTÁGIO PARCELAR DE MEDICINA INTERNA

O estágio de Medicina Interna foi realizado no serviço de Medicina 7.1 do Hospital Curry Cabral.

Durante a minha estadia tive o privilégio de ser orientada, de uma forma global e enriquecedora

pela Dra. Helena Pacheco. Tive como objetivos específicos adquirir competências e rigor na

observação e acompanhamento do doente e na gestão do seu internamento.

Durante o estágio fiquei com vários doentes a meu cargo, que observava e discutia, salientando a

análise dos resultados de exames complementares, proposta terapêutica e plano a implementar.

Diariamente realizei procedimentos variados, como Gasimetrias, Colheitas de sangue venoso,

Hemoculturas,ECGs e ainda Paracenteses. Para além de as realizar, foi me dada a oportunidade

de transmitir conhecimentos sobre estas técnicas aos alunos dos anos inferiores. Observei

procedimentos como Toracocenteses, Punções Lombares e Mielogramas. Redigi notas de

entrada, de alta e de óbito. No total observei 25 doentes com a idade média de 70.6 anos,

predominantemente do sexo masculino. Observei patologia variada de que destaco a Hipertensão

Arterial como a patologia mais frequente e as doenças do aparelho digestivo como o sistema

mais prevalente. Tive oportunidade de assistir a Consultas Externas e de participar no Serviço de

Urgência. Pude ainda apresentar uma sessão clínica intitulada “A problemática do Alcoolismo –

Revisão teórica” e redigir o respetivo relatório do estágio parcelar.

Em conclusão, considero que todos os objetivos propostos foram atingidos na sua plenitude.

ESTÁGIO PARCELAR DE CIRURGIA GERAL

O estágio de Cirurgia Geral foi realizado no Hospital da Luz, sob orientação do Dr. José Damião

Ferreira, contando com a colaboração do Dr. David Serra durante a passagem pela

Gastrenterologia e da Dra. Cláudia Febra no Serviço de Atendimento Médico Permanente (AMP).

Destaco como objetivos específicos conhecer as principais síndromes cirúrgicas; distinguir as

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situações clínicas com indicação cirúrgica eletiva e urgente; como também executar técnicas de

pequena cirurgia mais comuns.

Pude acompanhar o meu tutor em todas as suas atividades hospitalares, tendo participado em

24 cirurgias (Bloco Operatório e Pequena Cirurgia), seguido o doente no pós-operatório e

assistido a consultas de Cirurgia Geral. Destaco como cirurgia mais realizada a Colecistectomia

por via laparoscópica. A minha passagem pela Gastrenterologia dividiu-se entre a Consulta

Externa e Unidade de Endoscopia Digestiva onde tive oportunidade de contactar com técnicas

distintas. No AMP pude presenciar e avaliar as diferentes etapas que um doente percorre, desde

a triagem, à consulta , sala de tratamentos e terapêutica. O estágio foi ainda enriquecido com um

conjunto de aulas teórico-práticas, reuniões multidisciplinares e de serviço e a apresentação de

um caso clínico no âmbito do mini-congresso do Hospital Beatriz Ângelo intitulado “Divertículo de

Meckel – um caso clínico“. Elaborei ainda o respetivo relatório do estágio.

Considero que foi um estágio extremamente completo, tendo cumprido todos os objetivos

propostos inicialmente.

ESTÁGIO PARCELAR DE PEDIATRIA

O estágio de Pediatria decorreu no Serviço 5.1 do Hospital Dona Estefânia, sob a orientação do

Dr. António Bessa. Considerei importante estabelecer para o meu estágio as seguintes metas:

compreender o crescimento e desenvolvimento da criança saudável e com patologia; reconhecer

os sinais e sintomas característicos das doenças pediátricas mais comuns; conhecer os princípios

básicos de atuação terapêutica; identificar situações clínicas com necessidade de referência

adequada.

Durante a minha permanência na enfermaria, tive a oportunidade de acompanhar a evolução

clínica de vários doentes internados e também a possibilidade de participar na realização da

maior parte das tarefas diárias de enfermaria. No total observei 24 doentes com a idade média de

8 anos de idade. Pude assistir às Consultas Externas de Pediatria Geral e de Imunoalergologia.

Semanalmente frequentei o Serviço de Urgência onde tive oportunidade de observar patologia

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diversificada. Houve ainda espaço para Sessões Formativas e Seminários. O tema exposto pelo

meu grupo intitulou-se “Hiperbilirrubinémias - um caso clínico”.

Desta forma, estou profundamente convicta que todos os objetivos foram cumpridos.

ESTÁGIO PARCELAR DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia teve lugar na Maternidade Alfredo da Costa, sob a

orientação da Dra. Natacha Oliveira e Dra. Patrícia Amaral. Destaco como objetivos específicos

para o estágio: prática na colheita de dados nas várias situações clínicas e na solicitação

adequada de meios complementares de diagnóstico; raciocínio elaborado e conducente à

formulação de diagnósticos das patologias mais frequentes; participação ativa no ambulatório,

internamento, bloco operatório, serviço de urgência/bloco de partos.

Nas semanas de estágio em Obstetrícia, passei pela Unidade de Diagnóstico Pré-Natal (DPN),

Consulta de Alto Risco, Consulta de Imunossupressão e pelo Bloco de Partos. Na vertente

Ginecológica estive também na Consulta Externa, Consulta de Senologia e Unidade de

Histeroscopia. Em ambas as rotações acompanhei as tutoras na Enfermaria, no Serviço Urgência

e nas Consultas, onde me foi dada a liberdade para realizar o exame objetivo, realizando a

palpação bimanual e observação colo do útero com espéculo e ainda realização de técnicas,

como a citologia esfoliativa.

O SU foi um local de uma grande aprendizagem que me permitiu aprender quais os critérios de

internamento, as medidas a tomar e o que prescrever. Assisti ainda a várias reuniões de serviço e

Sessões Clínicas, onde pude apresentar um trabalho intitulado “Restrição de Crescimento Fetal”.

Considero que todos os objetivos foram cumpridos.

ESTÁGIO PARCELAR DE SAÚDE MENTAL

O estágio de Saúde Mental teve lugar no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, no Serviço

Estabilização e Triagem de Agudos (SETA), sob a orientação da Dra. Ana Ramos.

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Os principais objetivos do estágio foram: sensibilizar para os aspectos de saúde pública e de

organização dos cuidados da saúde mental em Portugal; identificar sintomas de perturbação

psiquiátrica e diferenciá-los do funcionamento psicológico normal do indivíduo; identificar

elementos patológicos na personalidade, comportamentos e relacionamento inter-pessoal.

Durante o estágio pude acompanhar diariamente os doentes na Enfermaria SETA realizando

entrevistas clínicas e redigindo as respetivas histórias. Pude assistir ainda à Consulta Externa da

Dra. Ana Ramos. Destaco como patologia mais frequente no SETA a Esquizofrenia e na Consulta

Externa a Depressão Major. Frequentei o Serviço de Urgência HSJ e ainda pude assistir a

Sessões Clínicas e Reuniões Científicas no âmbito de um estudo designado “Eficácia do Treino

da Interação e da Cognição Social em pessoas com psicose de primeiro episódio recente: ensaio

clínico randomizado multicêntrico”. Realizei e discuti uma história clínica sobre um caso de

Esquizofrenia e elaborei o respetivo relatório do estágio.

Assim sendo, os objetivos propostos foram alcançados.

ESTÁGIO PARCELAR MEDICINA GERAL E FAMILIAR

O estágio de Medicina Geral e Familiar (MGF) decorreu na Unidade de Saúde Familiar de Santo

Condestável (Lisboa), sob a orientação da Dr.ª Edite Branco. Os principais objetivos foram

compreender melhor a dinâmica dos Cuidados de Saúde Primários, desenvolver aptidões com

vista ao uso racional dos recursos de saúde disponíveis, aperfeiçoar e desenvolver aptidões em

Medicina Preventiva e na abordagem bio-psico-social do doente.

Foi-me dada autonomia supervisionada, tendo efectuado consultas nos mais diversos âmbitos e

faixas etárias (Consulta Aberta, Consulta de Adultos, de Diabetes, de Saúde Infantil e Juvenil, de

Saúde Materna e Planeamento Familiar). Acompanhei a tutora em visitas domiciliárias. Participei

e observei procedimentos de enfermagem como realização de pensos e injecções.

Pude familiariazar-me com o sistema de Registo Médico Orientado por Problemas (RMOP),

registando os dados da consulta, pedidos de terapêutica e referenciações externas. Destaco

como patologias mais prevalentes a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Pude assistir a

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sessões clínicas sobre Protecção de Abuso de Menores. Realizei o Diário de Exercício Orientado,

discutindo as Indicações para pedido de Colonoscopia e um caso clínico sobre Ansiedade.

Considero que os objetivos propostos foram alcançados.

REFLEXÃO CRÍTICA

“A finalidade da formação médica pré-graduada é auxiliar o estudante a adquirir uma base de

conhecimentos científicos sólidos e coerentes, associados a um adequado conjunto de valores,

aptidões e competências que lhe permita tornar-se um médico completo e empenhado na arte da

Medicina “ (Prof. Doutor Rui Manuel Victorino em “O Licenciado Médico em Portugal”, Editorial do Ministério da Educação,

2005) . Deve ainda estimular a constante actualização de conhecimentos de modo a promover a

saúde e o bem-estar das comunidades onde estão inseridos. Todo o curso do MIM e em especial

o Ano Profissionalizante permitiu incutir em mim esta visão holística da Medicina. Nesse contexto,

o 6º ano permitiu-me não apenas o aprofundamento de conhecimentos teóricos adquiridos ao

longo dos anos anteriores como a aplicação prática destes no quotidiano hospitalar.

A organização dos estágios num esquema de rotação pelas diferentes valências clínicas com

uma relação docente/discente 1:1, permitiu uma prática e aprendizagem mais intensiva e

personalizadas, preparando-me para a transição da condição de aluna para a condição de

médica, com o incremento de responsabilidade que lhe está associado.

É com grande satisfação que constato que os objetivos a que me propus no início do ano foram

cumpridos na sua totalidade. Foi possível a consolidação e aplicação dos conhecimentos e

estabelecimento de medidas e procedimentos essenciais para a resolução adequada das

mesmas. No campo das competências sociais, pude melhorar a capacidade de comunicar

corretamente com os doentes e todos os intervenientes da ação médica, constatando que a

comunicação e o trabalho de equipa assumem uma relevância fulcral que se reflecte na

aderência à terapêutica e por seguinte resultados efectivos.

Constato uma evolução progressiva ao longo do ano, sentindo-me cada vez mais preparada para

colaborar na abordagem das doenças mais prevalentes, tendo culminado esta experiência com a

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rotação final de MGF, onde me foi atribuída mais autonomia e independência, nomeadamente na

realização de consultas sozinha, sem nunca esquecer a enorme responsabilidade inerente e que

“não há nada mais assustador que a ignorância em ação (Goethe Johann)”, solicitando sempre

apoio quando necessário. Ao longo do ano reconheci também lacunas de conhecimentos que

tinha nalgumas áreas, como a prescrição terapêutica, tendo trabalhado para as colmatar e

vencer. Pude também aperfeiçoar a minha prática em várias técnicas desde paracenteses na

Medicina Interna, suturas na Cirurgia, citologias esfoliativas na Ginecologia e MGF e ainda o

manuseamento do endoscópio no estágio opcional de Gastrenterologia.

O estágio de Medicina Interna visou a estimulação do raciocínio clínico, encorajando a

identificação e resolução de problemas e permitiu num limitado período de tempo, uma visão

global e contínua da atividade hospitalar em todas as suas vertentes, representando o verdadeiro

paradigma de um estágio profissionalizante.

No estágio de Cirurgia Geral considero particularmente enriquecedora a oportunidade de assistir

e participar, como primeira ou segunda ajudante num vasto leque de actos cirúrgicos. A

participação ativa foi crucial para o desenvolvimento de novas aptidões.

No estágio de Pediatria, pude observar patologia variada o que permitiu-me construir uma ideia

global da especialidade.

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia permitiu a consolidação de competências teórico-práticas

no âmbito da saúde materno-fetal. A liberdade que me foi facultada para realizar diferentes

técnicas e participação no bloco operatório tornou o estágio verdadeiramente completo.

No estágio de Saúde Mental tive oportunidade de em contexto do SU contactar e constatar a

importância da Lei de Internamento Compulsivo e perceber a dinâmica da sua aplicação. A

participação em reuniões relativas ao ensaio clínico em desenvolvimento possibilitou estabelecer

uma ponte entre mundo clínico e de investigação científica. Tendo em conta o grande arsenal de

terapêuticas da Psiquiatria, nomeadamente Terapias Cognitivo-Comportamentais, gostaria de ter

tido um maior contacto com elas.

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O estágio de MGF levou-me a perceber o funcionamento do Sistema Nacional de Saúde e a

realidade vivida em Portugal, com uma população envelhecida que necessita de uma abordagem

holística, que contemple não apenas a multipatologia característica deste grupo etário, mas

também um leque de fatores que vão para além da vertente médica, nomeadamente os encargos

económicos associados à polimedicação e necessidade de apoio específico.

Considero as sessões clínicas e apresentações de trabalhos ao longo do ano um espaço

fundamental de aprendizagem e reflexão interativa, onde os temas apresentados procuram não

só transmitir a vivência clínica como ir de encontro ao estado da arte médica. Saliento ainda a

importância de se criar o hábito saudável de discussão, sendo não só uma oportunidade para

aprofundar conhecimentos sobre um determinado tema como também para praticar as

capacidades de exposição oral e comunicação, tão essenciais à carreira médica.

Para finalizar, o conjunto de atividades extracurriculares desenvolvidas ao longo deste ano

revelaram-se uma tremenda mais-valia na minha progressão. A participação em congressos

representa uma necessidade fundamental para a actualização científica constante exigida na

prática clínica corrente. Por outro lado, a ocupação de cargos associativos contribuiu para o

desenvolvimento do meu sentido de responsabilidade cívica, social e de pertença a uma classe.

“Já não sou eu, mas outro que mal acaba de começar” - Samuel Beckett

Em conclusão, o estágio profissionalizante é a génese e a fonte do engenho que levam um jovem

estudante a abraçar na plenitude a sua vida, vocação e trabalho. É o ano onde a teoria se

cristaliza na prática. Onde os que ensinam e avaliam se transformam em colegas e mestres.

Onde o conhecimento faz sentido e o jovem médico nasce.

A todos aqueles que me fizeram viver e crescer, o meu muito obrigado. Um dia, nas minhas

viagens, li esta frase: “Enter to grow in wisdom” no pórtico de Harvard, Boston, Massachusetts.

Foi o que fiz no Campo de Santana. Saio mais crescida e pronta para continuar a evoluir.

Obrigada Faculdade de Ciências Médicas.

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ANEXOS

As atividades extracurriculares assumiram um papel importante no meu percurso académico.

Ao longo do 6º ano colaborei ativamente no Departamento de Relações Internacionais da

Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas. Participei ainda em diferentes

congressos e palestras. Adicionalmente, por terem contribuído para o meu crescimento

científico, clínico e pessoal, acrescento ainda certificados respectivos a estágios realizados em

anos eletivos anteriores.

Anexo 1- Certificado de Colaboradora do Departamento de Relações Internacionais da

AEFCML;

Anexo 2 – Certificado de participação na palestra “Abuso Sexual de Menores – como

reconhecer o reconhecer na Prática Clínica”;

Anexo 3 – Certificado de participação nas Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas

Moniz;

Anexo 4 – Declaração de Estágio Eletivo Gastrenterologia, CUF Infante Santo, Julho

2014;

Anexo 5- Clinical Exchange pela IFMSA: Ginecologia e Obstetrícia, Budapeste, Agosto

2013;

Anexo 6- Curto Estágio Médico em Férias (CEMEF) – Cirurgia Geral, Funchal, Agosto

2012.

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ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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ANEXO 6