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RELATÓ ÓRIO E CON NTAS 2008

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RELATÓRIO E CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS

2008

1

0.ÍNDICE

0.ÍNDICE 1

I MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 4

II BREVE APRESENTAÇÃO 7

II.1 DAS INSTALAÇÕES 7 II.1.1 Unidade de Vila Real 7 II.1.2 Unidade D. Luiz I em Peso da Régua 8 II.1.3 Unidade de Lamego 8 II.1.4 Unidade de Chaves 9 II.1.5 Unidade de Cuidados Continuados de Vila Pouca de Aguiar 9

II.2 ESPECIALIDADES / VALÊNCIAS / UNIDADES FUNCIONAIS 10 II.2.1 Hospital de Vila Real 10 II.2.2 Hospital de Lamego 12 II.2.3 Hospital de Chaves 13 II.2.4 Hospital de Peso da Régua 14 II.2.5 Unidade de Cuidados Continuados de Vila Pouca de Aguiar 15

II.3 DA ÁREA E POPULAÇÃO SERVIDA PELO CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE 16

II.4 ENQUADRAMENTO DA ENTIDADE NA REGIÃO E COM AS RESTAN TES ENTIDADES DE SAÚDE 19

III GOVERNO DA SOCIEDADE 21

III.1 MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DA ENTIDADE 21 III.1.1 Missão da Entidade 21 III.1.2 Objectivos e Políticas 21

III.2 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A ENTIDADE E STÁ SUJEITA 24 III.2.1 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A ENTIDADE ESTÁ SUJEITA24

III.3 INFORMAÇÃO SOBRE AS TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTI DADES RELACIONADAS 27

III.4 INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES 28

III.5 MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DOS O RGÃOS SOCIAIS 29

III.5.1 Composição do Conselho de Administração 29 III.5.2 Fiscal Único 30 III.5.3 O Conselho Consultivo. 30

III.6 REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS 31 III.6.1 Conselho de Administração 31 III.6.2 Órgãos de Fiscalização - 2008 32

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III.7 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DO CHTMAD NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL 33

III.7.1 No Domínio Económico-Financeiro 33 III.7.2 No Domínio Social 34 III.7.3 No Domínio Ambiental 34

III.8 CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO 37

III.9 CÓDIGO DE ÉTICA 38

IV ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 40

IV.1 ORGÃOS, ÁREAS E UNIDADES HOSPITALARES 40

IV.2 ORGANIGRAMA DO CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE 41

V ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008 42

V.1 EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ASSISTENCIAL E DOS SEUS INDIC ADORES 42

V.2 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS 50 V.2.1 Quadro de Colaboradores 50 V.2.2 Efectivos por grupo Profissional 51 V.2.3 Quadro de Colaboradores Por Nível de Escolaridade: 52 V.2.4 Colaboradores Por Idade: 53 V.2.5 Acções de Formação: 54 V.2.6 Absentismo 55

V.3 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS 61 V.3.1 PROVEITOS E GANHOS 62 V.3.2 CUSTOS E PERDAS 66 V.3.3 RESULTADOS 69 V.3.4 INDICADORES 70

V.4 PRINCIPAIS ACTIVIDADES E INVESTIMENTOS DESENVOLVIDO S EM 2008 74

VI DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2009 76

VI.1 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2009 76

VI.2 PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MELHORIA E ACTUAÇÃO 78 VI.2.1 Oferta de Cuidados de Saúde 78 VI.2.2 Principais Acções a Desenvolver e Medidas a Implementar: 79 VI.2.3 Política de Melhoria Contínua da Qualidade 81

VI.3 PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA 2009 83

VII PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 85

VIII ANEXOS AO RELATÓRIO E CONTAS 86

3

VIII.1 ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 87

VIII.2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS 89 VIII.2.1 Balanço Analítico 89 VIII.2.2 Demonstração de Resultados 92 VIII.2.3 Demonstração de Fluxos de Caixa 94 VIII.2.4 Mapas do Controlo do Orçamento Económico 95 VIII.2.5 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 100

VIII.3 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 110

VIII.4 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 112

4

I MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Com o desenvolvimento do ciclo de gestão, deu-se continuidade a uma nova cultura organizacional, com orientações concretas na gestão de natureza empresarial, sem nunca perder o primado do doente.

O Conselho de Administração defende o conceito de “clinical governance”, necessariamente interiorizado pelas instituições, de forma a que estas realizem um gestão eficaz e eficiente dos recursos sempre limitados, envolvendo todos os profissionais que têm a primordial actividade de prestar cuidados de saúde, de modo a atingir a qualidade total.

Por que os doentes são a razão de ser da existência de organizações de saúde, temos de ir ao encontro das suas expectativas, prestando cuidados de saúde de elevada qualidade, com eficácia e eficiência.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE é a instituição de saúde de referência regional, com a classificação de central, para efeitos de financiamento. Dispõe de Urgência Polivalente.

O desenvolvimento acentuado do Centro, dentro das políticas nacionais, culminou no ano de 2008, com a entrada em funcionamento do Centro Oncológico.

No ano de 2008, entrou em funcionamento a Nova Cozinha, moderna e preparada para a distribuição, a frio, de todas as refeições para as 4 instituições que compõem o Centro Hospitalar.

No ano de 2008, entrou em funcionamento pleno o equipamento de litotrícia.

No ano de 2008, entrou em funcionamento pleno o equipamento de hemodinâmica.

No ano de 2008, concluímos a digitalização do Centro Hospitalar.

No ano de 2008, concluímos a informatização do Sector Farmacêutico.

No ano de 2008, concluímos as ligações informáticas das quatro instituições.

No ano de 2008, concluímos a implementação, em todas as Urgências do Centro Hospitalar, da Triagem de Manchester.

Prosseguiu-se com o Processo de Acreditação, através da Joint Comission. De realçar neste âmbito de melhoria contínua da qualidade, não só o enorme progresso ao nível da elaboração e aprovação de Normas/Procedimentos/

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Formulários, mas também das Auditorias Realizadas, dos Relatórios de Não

Conformidade e Relatórios de Acções Correctivas/Preventivas elaborados e das Acções

de Formação desenvolvidas.

No ano de 2008, na Unidade Hospitalar de Lamego, foi criada uma nova Consulta Externa Geral, uma Consulta Externa para a Área Materno-Infantil e uma nova Urgência, pavilionar, a fim de melhorar as condições, até à construção do Novo Hospital.

No ano de 2008, na Unidade Hospitalar de Chaves, foi lançado o concurso para substituição de toda a caixilharia do Hospital. Foi ainda iniciada a transformação da antiga Área de Ginecologia/Obstetrícia para a construção do Bloco de Cirurgia de Ambulatório e a criação de uma nova Consulta Externa para a Área Materno/Infantil. Obras a concluir no ano de 2009.

No ano de 2008 e a pedido da tutela, assumimos a responsabilidade dos Cuidados Continuados de Convalescença de Vila Pouca de Aguiar.

Prosseguiu-se o trabalho para a construção do Novo Hospital de Lamego, culminando com o lançamento do concurso público internacional, em Setembro de 2008, para a sua construção.

Todos estes projectos estão desenvolvidos e adaptados para uma articulação uniforme e global de todas as Unidades do CHTMAD.

Para o ano de 2009, continuar-se-á na senda da modernização, sendo as obras mais significativas, o início da construção do Novo Hospital de Lamego, o início da remodelação da Urgência e construção nos novos Serviços de Cuidados Intensivos e Intermédios na Unidade de Vila Real; o início da construção do Serviço de Infecto-Contagiosos e o lançamento da obra do Internamento e Ambulatório, na Unidade de Vila Real.

Na Unidade de Chaves, além da conclusão das obras lançadas em 2008, iniciar-se-á a remodelação e ampliação do Bloco Operatório e outras pequenas obras de remodelação e melhoria.

Na Unidade de Peso da Régua, a criação do Centro Oftalmológico que permitirá o aumento da cirurgia de ambulatório e consequentemente a eliminação de listas de espera da Região, dar cobertura oftalmológica – médico cirúrgica - a uma população de cerca de 150.000 pessoas residentes na área de Peso da Régua/Lamego, e tratar os doentes de retinopatia diabética de toda a zona de influência do CHTMAD

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Tratando-se de Unidades Hospitalares de prestígio no panorama hospitalar português e que em conjunto constituem um elevado potencial de recursos na Região, há uma necessidade de reforçar os recursos humanos, nomeadamente médicos, de forma a disponibilizarmos, em todas as Unidades, os melhores cuidados, apesar da falta de médicos no mercado de trabalho.

Todo o potencial deste Centro cria oportunidades de desenvolvimento, racionalização de meios e melhoria da qualidade a prestar, que é necessário optimizar.

Após uma primeira fase de recolha e informação e num contexto de gestão participada, foram identificados os objectivos estratégicos, traduzidos em acções concretas a executar, num período de três anos, tendo em vista uma nova organização e a sua sustentabilidade, conforme o Business Plan, aprovado pela tutela.

Embora conscientes das dificuldades, estamos empenhados em contribuir para que tais objectivos sejam atingidos, optimizando os recursos existentes, construindo as estruturas físicas necessárias e modernamente equipadas, com um desenvolvimento sustentado, melhorando os cuidados prestados, na senda da qualidade total, só possível com uma interligação funcional e orgânica de todas as Unidades que constituem o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

As instituições também são o que os seus profission ais querem que

sejam!

Vila Real, 26 de Março de 2008

O Presidente do Conselho de

Administração,

Dr. Carlos Alberto Vaz

7

II BREVE APRESENTAÇÃO O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto douro, E.P.E. foi criado em

28/02/07, por fusão entre o Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua,

E.P.E., Hospital Distrital de Chaves e Hospital Distrital de Lamego, nos termos e

para os efeitos do disposto no Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro e

Decreto-Lei n.º 233/2005, de 27 de Dezembro.

Tendo decorrido apenas 22 meses da sua constituição, importa fazer uma breve

caracterização sobre cada uma das Unidades Hospitalares pertencentes ao

Centro Hospitalar, bem como da Unidade de Cuidados Continuados de Vila

Pouca de Aguiar, que em 2008 passou a integrar o CHTMAD.

II.1 DAS INSTALAÇÕES

II.1.1 Unidade de Vila Real

O Hospital de S. Pedro foi inaugurado em 1980, passando a funcionar em 2

pólos distintos:

- Um edifício central com boas instalações, em geral, mas já com grandes

deficiências, concretamente na desadequação de alguns espaços, face à criação

de novas valências e ao aumento exponencial de utentes às áreas assistenciais

e inexistência de áreas de apoio.

- Outro pólo, instalado na zona pavilionar existente, originariamente pertencente

ao Hospital Psiquiátrico, hoje bastante degradado e com necessidade de

resolução urgente, nomeadamente a construção de um edifício centralizador,

ultrapassando os graves problemas e custos de instalações pavilionares.

Foi finalizada em Abril de 2008 a construção relativa ao projecto ”Serviço de

Oncologia, Unidade de Radioterapia e Hospital de Dia” também designado por

Centro Oncológico Regional.

Está já concluída a Lavandaria Central objecto de remodelação e ampliação e

que dá cobertura às Unidades Hospitalares da Região.

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Está em fase final de construção a Nova Cozinha, que tornará possível efectuar

a distribuição das refeições às Unidades do Centro Hospitalar.

II.1.2 Unidade D. Luiz I em Peso da Régua

Esta Unidade está instalada num único edifício, de quatro pisos, propriedade da

Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua, arrendado ao Centro Hospitalar.

Nesta Unidade funciona uma Urgência Básica. A nível do bloco operatório, está

vocacionado para a cirurgia de ambulatório. A nível de internamento, dispõe de

32 camas de cuidados continuados de convalescença.

Sendo um edifício antigo, sofreu profundas alterações de melhoramento, em

2004, tendo sido adequado aos fins a que está destinado.

Com a reestruturação a desenvolver pelo Ministério da Saúde, na rede de

referenciação das urgências hospitalares, a Urgência do Hospital D. Luiz I foi

encerrada em Dezembro de 2007.

Serve uma população directa, na área de urgência básica, de cerca de 18 mil

habitantes, que drenarão para o Hospital de Vila Real.

II.1.3 Unidade de Lamego

Instalado numa estrutura centenária, inaugurada em 15 de Agosto de 1882, por

el-rei D. Luiz I, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lamego, tendo

sido integrado, em 1982, na Rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Dada a

idade da construção e sendo propriedade externa, houve sempre obstáculos de

planeamento e de intervenção, estando a estrutura física com grandes

problemas de funcionalidade, por dificuldades arquitectónicas e outras.

Perante a situação existente, o Ministério da Saúde decidiu pela construção de

um novo Hospital de Proximidade e de raiz, para fazer uma cobertura cabal à

Região, na área da Cirurgia de Ambulatório, Consulta Externa e Urgência

Básica.

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II.1.4 Unidade de Chaves

O Hospital de Chaves, com cerca de 20 anos de construção, apresenta algum

desgaste geral, com obras de grande vulto para a sua reconstrução. Há

necessidade de remodelar e ampliar a Consulta Externa, com projecto já

elaborado. Há necessidade de informatização global, reorganizar,

informaticamente, a Farmácia hospitalar, com obras estruturantes e necessário a

digitalização do Serviço de Imagiologia, de modo a estar ligado, em rede, às

outras Unidades do Centro Hospitalar.

Necessidade de construção de Área de Cirurgia de Ambulatório, hoje

inexistente.

II.1.5 Unidade de Cuidados Continuados de Vila Pouca de Aguiar

Com início de funcionamento em 2008, a Unidade de Cuidados Continuados

Integrados de Vila Pouca de Aguiar, funciona nas instalações do Centro de

Saúde da mesma localidade e inclui as Valências de Cuidados Continuados de

Convalescença com uma lotação de 16 camas e de Cuidados Continuados

Integrados Paliativos com uma lotação de 7 camas.

As instalações embora sendo já antigas, foram objecto de obras recentemente,

com o objectivo de serem criadas as condições exigíveis para o funcionamento

desta unidade de saúde.

Foi celebrado um acordo de colaboração e um contrato de comodato de

utilização das instalações com a Sub-Região de Vila Real/ARSNorte e com a

Administração Regional de Saúde do Norte um acordo, em 2008/10/20, no

âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (UMCCI).

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II.2 ESPECIALIDADES / VALÊNCIAS / UNIDADES FUNCIONA IS

II.2.1 Hospital de Vila Real

• Áreas Médicas:

- Cardiologia: Internamento, Unidade de Cuidados Intensivos Coronários,

exames e técnicas diferenciadas (hemodinâmica, pacing, electrofisiologia,

outras) Consulta Externa;

- Dermatologia: Consulta Externa, Bloco Operatório;

- Gastrenterologia: Consulta Externa, exames especiais (CPRE e outros);

- Ginecologia/Obstetrícia: Urgência, Bloco de Partos, Internamento,

Unidades Técnicas, Consulta Externa;

- Genética Médica: Exames especiais, Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento, Unidade de Cuidados Intensivos

Polivalente, Hospital de Dia de Hematologia e Consultas Externas;

- Nefrologia: Internamento, Unidade de Hemodiálise, Hospital de Dia e

Consultas;

- Neurologia: Internamento, exames especiais, Consulta Externa e Unidade

de Cuidados Vasculares;

- Oncologia Médica: Hospital de Dia e Consulta Externa. Em 2008, entrou

em funcionamento o Centro Oncológico, onde entre outros se realizam

sessões de Radioterapia;

- Nutrição: Consulta e apoio a todas as especialidades;

- Pediatria: Internamento, Hospital de Dia, Neonatologia com unidade de

cuidados neonatais e Consulta Externa;

- Pneumologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;

- Psiquiatria: Internamento de Agudos, psiquiatria forense, Hospital de Dia

e Consulta Externa;

- Pedopsiquiatria: Internamento, Hospital de Dia e Consulta Externa.

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• Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Diferentes áreas especializadas (trauma, tiróide, entre

outras), Internamento com unidade de cuidados intermédios, cirúrgicos,

equipa de cirurgia de ambulatório, Consulta Externa;

- Cirurgia Plástica Reconstrutiva: Bloco Operatório e Consulta Externa;

- Cirurgia Pediátrica: Internamento e Consulta Externa;

- Oftalmologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;

- Otorrinolaringologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;

- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;

- Urologia: Internamento, litotrícia, técnicas especiais, Consulta Externa,

Hospital de Dia.

• Cirurgia do Ambulatório

• Serviço de Urgência Polivalente

• Serviço Domiciliário

• Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anatomia Patológica;

- Anestesiologia: Bloco Operatório, analgesia no parto, Unidade da Dor e

Consulta pré-anestésica;

- Imunohemoterapia;

- Medicina Física e Reabilitação;

- Patologia Clínica;

- Imagiologia;

- Unidades Funcionais: UCI, UCIP, UC Vasculares;

- 6 Salas Bloco Operatório, duas cuja criação ocorreu no final de 2008;

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

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II.2.2 Hospital de Lamego

• Áreas Médicas:

- Cardiologia: Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento, Consulta Externa e Hospital de Dia;

- Ginecologia: Consulta Externa

- Obstetrícia: Consulta Externa;

- Pediatria: Internamento, Consulta Externa e Hospital de Dia

- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.

- Urologia: Consulta Externa;

• Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Internamento, Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Ortopedia: Internamento, Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Otorrinolaringologia: Internamento, Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Oftalmologia: Consulta Externa.

• Cirurgia do Ambulatório

• Serviço de Urgência Básico.

• Serviço Domiciliário

• Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anestesiologia: Bloco Operatório, Consulta Externa pré-anestésica;

- Bloco Operatório;

- Patologia Clínica;

- Imagiologia;

- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao

internamento;

- Serviço de Urgência Básico.

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- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

II.2.3 Hospital de Chaves

• Áreas Médicas:

- Cardiologia: Internamento e Consulta Externa;

- Gastrenterologia: Internamento e Consulta Externa;

- Obstetrícia: Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;

- Neurologia: Internamento e Consulta Externa;

- Pediatria: Internamento e Consulta Externa.

- Psiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.

- Hematologia Clínica: Hospital de dia e Consulta Externa;

- Hepatologia - Consulta Externa

• Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Internamento e Consulta Externa;

- Oftalmologia: Internamento e Consulta Externa;

- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;

- Otorrinolaringologia: Internamento e Consulta Externa;

- Urologia: Internamento e Consulta Externa;

- Ginecologia: Internamento, Consulta Externa

• Cirurgia do Ambulatório

• Serviço de Urgência Geral Médico/Cirúrgica, com observação;

• Serviço Domiciliário

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• Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anestesiologia: Bloco Operatório e Consulta Externa pré-anestésica;

- Anatomia Patológica;

- Patologia Clínica;

- Imunohemoterapia: Além das funções específicas, com Consulta Externa;

- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao

internamento;

- Imagiologia;

- Bloco Operatório;

- Serviço de urgência Geral médico/cirúrgica, com observação;

- Consulta Externa Geral;

- Serviço de Hemodiálise.

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

II.2.4 Hospital de Peso da Régua

• Áreas Médicas: - Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;

• Áreas Cirúrgicas: - Oftalmologia: Consulta Externa;

• Cirurgia do Ambulatório

• Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anestesiologia: Bloco Operatório e Consulta Externa pré-anestésica;

- Medicina Física e Reabilitação: apoio ao internamento;

- Imagiologia;

- Bloco Operatório;

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

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II.2.5 Unidade de Cuidados Continuados de Vila Pouca de Aguiar

• Valências de Cuidados Continuados Integrados de: - Convalescença com uma lotação de 16 camas;

- Paliativos com uma lotação de 7 camas.

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II.3 DA ÁREA E POPULAÇÃO SERVIDA PELO CENTRO

HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

Está integrado na ARS Norte. A sua área de influência abrange 452.677

habitantes de 34 concelhos, sendo 12 concelhos de atracção do Distrito de

Bragança, enquanto urgência polivalente e nas especialidades que não existem

no Centro Hospitalar do Nordeste; 14 concelhos de Vila Real, sendo de atracção

directa 10 concelhos e 4 da área de influência do Hospital de Chaves e mais 8

concelhos do Distrito de Viseu, pertencentes à zona de influência directa do

Hospital de Lamego, distribuídos conforme quadro da página seguinte.

Trata-se de uma região de população envelhecida, em que 38% da população

residente nos concelhos de referenciação têm mais de 50 anos e 20% da

população residente nos concelhos da zona de influência directa das Unidades

Hospitalares que integram o CHTMAD, com 65 ou mais anos.

− O Hospital de Vila Real serve uma população directa de 141 mil habitantes

num universo de 10 concelhos, tendo ainda mais 24 concelhos de atracção

pela sua característica de Hospital polivalente de mais 311 mil habitantes, (H.

Chaves, H Lamego e H. Nordeste).

− O actual Hospital de Lamego está instalado em edifício pertencente à Santa

Casa da Misericórdia, estando arrendado ao Hospital Distrital. Serve uma

população directa em 50% da sua produção ao concelho de Lamego,

estendendo a sua área de actuação a mais 80 mil habitantes dos restantes 9

concelhos.

− O Hospital de Chaves serve directamente a população dos concelhos de

Chaves, Montalegre, Boticas e Valpaços, em cerca de 80 mil habitantes.

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POPULAÇÃO SERVIDA PELO CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

Concelhos Pop. Residente por Grupo Etário

Total %Pop. >= 65 anos sobre

Total 0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos >= 65 anos

Alijó 2.086 2.019 6.993 3.222 14.320 23%

Mesão Frio 812 844 2.419 851 4.926 17%

Mondim de Basto 1.645 1.397 3.992 1.539 8.573 18%

Murça 949 937 3.293 1.573 6.752 23%

Peso da Régua 3.194 2.941 9.649 3.048 18.832 16% Ribeira de Pena 1.203 1.078 3.507 1.624 7.412 22%

Sabrosa 1.055 978 3.450 1.549 7.032 22%

Santa Marta de Penaguião 1.225 1.266 4.308 1.770 8.569 21%

Vila Pouca de Aguiar 2.275 2.151 7.471 3.101 14.998 21%

Vila Real 8.075 7.516 26.631 7.735 49.957 15%

H. Vila Real 22.519 21.127 71.713 26.012 141.371 18% Boticas 821 819 3.046 1.731 6.417 27%

Chaves 6.269 6.251 22.511 8.636 43.667 20%

Montalegre 1.666 1.643 5.966 3.487 12.762 27%

Valpaços 2.654 2.504 9.507 4.847 19.512 25%

H. Chaves 11.410 11.217 41.030 18.701 82.358 23%

Armamar 1.188 1.093 3.624 1.587 7.492 21%

Lamego 4.654 4.357 14.179 4.891 28.081 17%

Moimenta da Beira 1.917 1.712 5.189 2.256 11.074 20%

Penedono 490 492 1.575 888 3.445 26%

S. João da Pesqueira 1.472 1.295 4.131 1.755 8.653 20%

Sernancelhe 999 924 2.965 1.339 6.227 22%

Tabuaço 1.121 1.000 3.140 1.524 6.785 22%

Tarouca 1.542 1.307 4.017 1.442 8.308 17%

H. Lamego 13.383 12.180 38.820 15.682 80.065 20%

CHTMAD 47.312 44.524 151.563 60.395 303.794 20% Alfândega da Fé 745 719 2.845 1.654 5.963 28%

Bragança 4.840 5.036 18.089 6.785 34.750 20%

Carrazeda de Ansiães 949 979 3.595 2.119 7.642 28%

Freixo de Espada à Cinta 474 477 1.923 1.310 4.184 31%

Macedo de Cavaleiros 2.512 2.467 8.557 3.913 17.449 22%

Miranda do Douro 915 1.008 3.967 2.158 8.048 27%

Mirandela 3.952 3.698 12.999 5.170 25.819 20%

Mogadouro 1.401 1.444 5.476 2.914 11.235 26%

Torre de Moncorvo 1.239 1.234 4.599 2.847 9.919 29%

Vila Flor 1.032 1.120 3.915 1.846 7.913 23%

Vimioso 591 628 2.449 1.647 5.315 31%

Vinhais 1.131 1.271 5.058 3.186 10.646 30% Total área de influência do CHTMAD

67.093 64.605 225.035 95.944 452.677 21%

Região do Norte 644.948 558.278 1.969.309 514.758 3.687.293 14% Portugal 1.656.602 1.479.587 5.526.435 1.693.493 10.356.117 16%

Fonte: INE (Censos 2001)

18

As taxas de natalidade têm vindo a reduzir-se, gradualmente, tendo-se estimado,

em 2007, uma taxa de 9,7%0, excepção feita a três concelhos, dos quais se

destaca o de Vila Real, com uma taxa de natalidade de 12,6%, por mil.

Em toda a zona de influência do Centro Hospitalar, registaram-se 2.018 nados

vivos e 6 nados mortos, todos eles em Vila Real em resultado da concentração

dos blocos de partos, não só por razões de concentração de recursos,

nomeadamente humanos, mas também, fundamentalmente, por razões técnicas,

de qualidade e melhores cuidados às parturientes e recém-nascidos.

A tendência regional de mortalidade cifra-se nos 12,2%, por mil. Esta tendência

tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos, acompanhando este indicador

nacional de 10,2% por mil.

Com a tendência da natalidade em diminuir, com excepção do concelho de Vila

Real, a manter-se os índices actuais, caminhamos para a diminuição da

população de toda a Região. Tal situação prende-se, fundamentalmente, com a

situação socio-económica da Região.

A tendência é para a concentração da população ao longo das cidades, ligadas

por boas redes viárias. A cidade de Vila Real, com o IP4 com ligação ao Porto,

sendo a curto prazo transformada em auto-estrada e já com ligação pela auto-

estrada A24 a Lamego, a Chaves e à cidade de Viseu. As cidades com

tendência a crescer serão Vila Real, Chaves, Lamego e Régua. Este

crescimento tem sido, fundamentalmente, à custa dos concelhos limítrofes.

Um indicador significativo que corrobora os problemas do interior profundo é o

índice do poder de compra da população transmontana, com 56,4% em relação

ao índice global nacional.

19

II.4 ENQUADRAMENTO DA ENTIDADE NA REGIÃO E COM AS

RESTANTES ENTIDADES DE SAÚDE

Os hospitais que constituem o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, prestam cuidados de saúde numa área geográfica que ocupa,

directamente, todo o Distrito de Vila Real, 8 concelhos do Distrito de Viseu e

ainda todo o Distrito de Bragança nas áreas especializadas, dado que o Hospital

de Vila Real é polivalente nas Redes de Referenciação, num total de 34

concelhos, com uma população de 454 mil habitantes.

É de referir a sua dispersão geográfica em alguns concelhos, com dificuldades

de acessibilidade. Mas, as Unidades que compõem o Centro estão já ligadas por

auto-estrada, A24, nomeadamente os Hospitais de Lamego, Régua, Vila Real e

Chaves. A ligação aos Hospitais do Centro Hospitalar do Nordeste, Distrito de

Bragança, faz-se já em excelente via, o IP4, que até ao ano de 2012 será

transformado em auto-estrada.

Possui uma população alvo envelhecida, com necessidades acrescidas,

nomeadamente nas doenças neurológicas, cardiovasculares, oncológicas,

osteoarticulares e isolamento. Algumas bolsas sociais, com problemas de

desemprego, exclusão social, toxicodependência e patologias associadas

(HIV/Sida, tuberculose).

A Unidade de Vila Real, sendo já polivalente e referência regional, poderá

desenvolver complementaridades e parcerias, a nível de prestação de serviços,

deslocando médicos para efectuar cirurgias, consultas ou técnicas em áreas

prioritárias diferenciadas, fixando os doentes ao seu Hospital da área de

residência sempre que possível.

Nesta área, como se referiu, a população está muito envelhecida, sendo este

aspecto penalizador na acessibilidade ao Hospital polivalente. Atendendo à

oferta de camas, poder-se-ão destinar áreas específicas para Unidade de

Cuidados Continuados de Convalescença, nomeadamente no Hospital da

Régua.

O Centro pode ainda responder, na prestação de cuidados diferenciados de

algumas valências de ponta, a regiões do Distrito de Bragança, optimizando os

recursos existentes, onde já é referência regional, como a Nefrologia, a

20

Cardiologia, a Oncologia, a Hematologia e Imunologia e todas as áreas de

cuidados intensivos.

Com os cuidados de saúde primários, é essencial estabelecer ainda mais

protocolos de acessibilidade às consultas, desenvolver metodologias inovadoras,

dar resposta com tecnologia de informação facilitadora em consultoria,

telemedicina, entre outros.

É necessário desenvolver alternativas à procura da urgência hospitalar, através

da fidelização dos doentes ao Centro de Saúde, com unidades básicas de

urgência, que respondem localmente.

Assim, pretende-se evitar a deslocação, o consumo excessivo de recursos

(ambulâncias, consultas externas, MCDT’s) que desgastam os recursos

humanos e materiais, sem benefícios de saúde correspondentes.

Esta complementaridade e interligação funcional, atingirá melhores resultados

com a passagem do Centro Hospitalar a Unidade Local de Saúde, abrangendo

também a gestão destes Centros de Saúde.

A nível de cuidados continuados, está-se a proceder a um trabalho de

articulação com outras entidades, no âmbito social, comprometendo-se o

Hospital na melhoria da gestão das Altas.

O Centro Hospitalar aposta na partilha com todos os níveis de saúde, da

responsabilidade dos aspectos da medicina preventiva, de acordo com a

especificidade de meios (tabagismo e outras dependências, doenças

sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, diagnósticos/ tratamentos

oncológicos, precoces e na reabilitação).

Propõe-se contribuir para um tratamento de informação fidedigna, que possa ser

útil e eficaz para os diferentes estudos epidemiológicos, científicos e de

planeamento e desenvolver uma política de formação, que responda às

necessidades científicas, organizacionais e de satisfação dos profissionais.

21

III GOVERNO DA SOCIEDADE

III.1 MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DA ENTIDADE

III.1.1 Missão da Entidade

De acordo com o disposto no nº 2 do Regulamento Interno as Finalidades

/Missão do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE são:

1 - O CHTMAD assume como Missão, prestar cuidados de saúde diferenciados,

com qualidade e eficiência, em articulação com outros serviços de saúde e

sociais da comunidade, apostando na motivação e satisfação dos seus

profissionais, com um nível de qualidade, efectividade e eficiência elevadas.

2 - Faz igualmente parte da sua missão o ensino pós-graduado e o

desenvolvimento das funções de formação consideradas necessárias ao

desenvolvimento dos colaboradores do CHTMAD.

3 - São, por fim, missão do CHTMAD, a investigação e o desenvolvimento

científico em todas as áreas das ciências da saúde.

III.1.2 Objectivos e Políticas

Tendo presentes os enquadramento e o posicionamento actuais do Centro

Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, o Conselho de Administração

definiu e assumiu as seguintes linhas de política e objectivos estratégicos:

� Promover uma cultura de melhoria contínua na prestação de cuidados de

saúde;

� Centrar o modelo de organização nas necessidades do doente;

� Realizar uma gestão clínica assente nas direcções de departamentos e

de serviços, comprometidas na partilha com o Conselho de Administração

das responsabilidades inerentes à prossecução dos objectivos

estratégicos da instituição;

� Promover a Humanização do atendimento;

22

� Incentivar a Optimização na utilização dos recursos disponíveis;

� Desenvolver o processo de Integração do Centro Hospitalar de Trás-os-

Montes e Alto Douro, EPE, optimizando e potencializando os pontos

fortes de cada uma das unidades hospitalares integrantes;

Dos quais decorrem os objectivos específicos:

− Centralizar a estrutura física do hospital S. Pedro;

− Desenvolver a cirurgia do ambulatório;

− Aumentar a percentagem de camas altamente diferenciadas;

− Definir e implementar políticas de admissão e de alta;

− Diminuir a demora média por via da aplicação do protocolo de revisão da

utilização e da implementação do planeamento de altas;

− Centralizar a actividade dos hospitais de dia;

− Centralizar a actividade de ambulatório (consultas externas e técnicas

especiais);

− Criar uma unidade de convalescença/cuidados continuados;

− Incrementar o funcionamento do serviço domiciliário de modo a que

garanta a hospitalização no domicílio;

− Implementar um modelo de organização da actividade clínica em pólos

assistenciais;

− Desenvolver uma gestão centralizada de camas começando pela

neutralidade de camas médicas/especialidades médicas e de camas

cirúrgicas/especialidades cirúrgicas;

− Investir na prestação de serviços ao exterior, no caso e quando exista

capacidade excedentária;

− Alargar os horários de funcionamento do bloco operatório e das consultas

externas;

− Organizar a actividade assistencial com base na departamentalização;

23

− Implementar a gestão flexível de camas sustentada na aceitação do

princípio de que as camas disponíveis devem ser ocupadas pelos doentes

que delas necessitam, permitindo atribuir camas com características

ajustadas ao tipo de patologia de cada doente e agrupando-as em três

grandes grupos: camas para doentes das valências médicas, camas para

doentes das valências cirúrgicas e camas diferenciadas

− Implementar auditorias clínicas como garante da melhoria contínua da

qualidade da prestação de cuidados.

24

III.2 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A

ENTIDADE ESTÁ SUJEITA

III.2.1 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A ENTIDADE ESTÁ SUJEITA

O CH tem em vigor o Regulamento Interno homologado por Sª Ex.ª o Secretário

de Estado da Saúde de 2007/07/30. Para além deste regulamento de carácter

geral, nele estão previstos regulamentos para os Departamentos e outras

unidades orgânicas do CH que têm vindo a ser aprovados e implementados.

Noutros domínios estão também em vigor regulamentos como o Regulamento

Interno do SIGIC, o Regulamento de Visitas, o Regulamento de Aquisição de

Bens e Serviços e o Regulamento do Gabinete do Utente encontra-se em fase

final de revisão.

A tudo acresce o ordenamento jurídico vigente, entre os quais destacamos a Lei

da Gestão Hospitalar (Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro); Regime Jurídico

aplicável às entidades públicas empresariais (Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de

Dezembro); Diploma de Transformação dos Hospitais SA em Entidades Públicas

Empresariais (Decreto-Lei n.º 233/2005) e seus Estatutos constantes dos

Anexos I e II, bem como outras normas em vigor para o Serviço Nacional de

Saúde.

Porém, estando o CH em processo de acreditação pela Join Commission

International, e dada a especificidade do Sector da Saúde com exigências

acrescidas da regulamentação da sua actividade, importa dar destaque ao

trabalho desenvolvido no âmbito do Gabinete da Qualidade.

Assim, no âmbito do Projecto de Acreditação pela JCI e do Manual da Qualidade

da Consulta Externa do CHTMAD, foram aprovadas no ano de 2008, 18 Normas,

7 Procedimentos e Instruções de Trabalho, 83 Formulários e procedeu-se à

Revisão de 7 Normas e 2 Procedimentos/Instruções de Trabalho.

III.2.1.1 Normas aprovadas:

� Registo e Análise de Erros de Medicação;

� Forma e Conteúdo do Processo Clínico;

25

� Selecção, Integração e Utilização da Gestão da Tecnologia de

Informação;

� Monitorização do Equipamento Médico;

� Recomendações Gerais de Limpeza e Desinfecção das Instalações;

� Protecção dos Pertences dos Doentes;

� Dispensa de Medicamentos a Doentes em Regime Ambulatório;

� Identificação Correcta dos Doentes;

� Recomendações para Isolamento;

� Plano de Gestão de Resíduos;

� Consentimento Informado;

� Gestão, Agregação e Divulgação da Informação;

� Apoio à interpretação da informação agregada;

� Materiais Perigosos;

� Prevenção da cirurgia do local errado, do procedimento cirúrgico errado e

do doente errado;

� Medidas de Contenção Física;

� Orientação dos cuidados a doentes submetidos a sedação moderada a

profunda;

� Redução do risco de lesões resultantes de quedas em doentes.

III.2.1.2 Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovadas:

� Métodos, técnicas e ilustrações para a Lavagem das Mãos;

� Elaboração, Aprovação e Controlo da Documentação Interna do Sistema

de Gestão da Qualidade;

� Estrutura e Codificação da Documentação Interna do SGQ;

� Controlo de Documentos Externos;

� Abertura ou Alteração de Agenda;

� Prevenção de quedas e lesões por quedas;

� Medidas de Contenção Física.

26

III.2.1.3 Normas revistas:

� Política para Flores e Plantas;

� Gestão de Doentes quando não há camas disponíveis;

� Avaliação das Necessidades de Educação do Doente e da sua Família;

� Elaboração da Nota de Alta;

� Política de Tabagismo;

� Lavagem das Mãos;

� Avaliação Inicial do Doente Internado.

III.2.1.4 Procedimentos/Instruções de Trabalho revistas:

� Tratamento de Não Conformidades;

� Acções Correctivas e Preventivas.

III.2.1.5 Formulários aprovados:

Foram já aprovados 90 formulários tais como:

� Registo de Erros de Medicação;

� Avaliação do Erro de Medicação;

� Avaliação das Necessidades de Educação do Doente e da sua Família;

� Organização do Processo Clínico;

� Certificado de Instalação de Equipamento Médico;

� Controlo de Limpeza;

� Controlo de Limpeza - WC;

� Controlo de Limpeza e Descontaminação da Unidade do Doente após a

Alta;

� Grelhas de Observação – Limpeza;

� Grelhas de Observação ao Procedimento da Lavagem das Mãos;

� Grelhas de Observação às Estruturas Físicas da Lavagem das Mãos;

...

27

III.3 INFORMAÇÃO SOBRE AS TRANSACÇÕES RELEVANTES

COM ENTIDADES RELACIONADAS

As transacções mais relevantes com Entidades relacionadas decorrem do

cumprimento do Contrato Programa em termos de cuidados de saúde direccionados

a beneficiários do SNS.

Os referidos cuidados de saúde são facturados à Administração de Serviços de

Saúde (ACSS) de acordo com os preços aprovados e constantes do referido

Contrato Programa.

Em 2008 esta facturação atingiu cerca de 96.103 mil euros repartidos pelas várias

linhas de produção, não incluindo a assistência na área de Saúde Mental prestada

por Ordens Religiosas bem como os incentivos previstos no Contrato.

Por outro lado, decorrente da actividade hospitalar, é efectuada determinada

prescrição medicamentosa que, conforme legislação em vigor, é facturada à

Administração Regional de Saúde do Norte.

O mesmo procedimento é usado para determinados Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) prescritos pelos Centros de Saúde e realizados

pelo CHTMAD, sendo posteriormente facturados à ARS – Sub-Região de Saúde de

Vila Real mediante protocolo assinado entre as partes. As áreas abrangidas por

este procedimento são basicamente a gastrenterologia, pneumologia e Medicina

Física e de Reabilitação

Existem ainda outras transacções, em termos de Subcontratos, ainda que menos

relevantes, com Hospitais EPE.

Devem ainda ser referida facturação por parte do Serviço de Utilização Comum

Hospitalar (SUCH) relacionada com contratos de assistência técnica e manutenção

de equipamentos hospitalares, tratamento de resíduos sólidos e tratamento e

limpeza de roupa.

Por último, e sem materialidade, são facturados pela ACSS, mensalmente, valores

referentes a contratos de manutenção de software informático.

Não se realizaram quaisquer negócios ou operações entre o CHTMAD e os

Membros dos seus Órgãos de Administração.

28

III.4 INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES

Todas as aquisições de bens e serviços foram desenvolvidas em condições normais

de mercado de acordo com os procedimentos adoptados para o efeito e as

respectivas adjudicações orientadas por princípios de economia e eficácia,

assegurando a igualdade de oportunidades para todos os interessados e habilitados

para o efeito e a eficiência das transacções.

Os fornecedores responsáveis pelo maior volume de facturação em termos de

compras de matérias-primas (superior ou igual a 5%) foram:

� Roche Farmacêutica Química Lda – € 1.717.710 (6,67% do total de compras)

� Abbot Laboratórios, Lda – € 1.643.732 (6,38% do total de compras)

Todos os restantes, o volume de facturação foi inferior a €1.000.000,00.

Em termos de fornecimento de bens e serviços, não incluindo Subcontratos, os

fornecedores com volume de facturação superior ou igual a 5% do total foram:

� S.U.C.H. – Serviço de Utilização Comum Hospitalar – € 1.892.914 - 15%;

� Serunium Restaurantes Portugal, S.A – € 1.319.797 - 11%;

� Multilabor – Recursos Humanos, Lda – € 1.161. 179 - 9%;

Todos os restantes, o volume de facturação foi inferior a € 1.000.000,00

29

III.5 MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS

DOS ORGÃOS SOCIAIS

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E. P. E, reveste a natureza

de entidade pública Empresarial, e foi criado através do Decreto-Lei n.º 50-

A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da

Régua, E. P. E., com o Hospital Distrital de Chaves e o Hospital Distrital de

Lamego. No mesmo diploma, foi definido o calendário de subscrição faseada de

dotações de capital estatutário para o triénio de 2007-2009, sendo o Capital

estatutário a subscrever relativo ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, E. P. E. no total de € 49.000.000 distribuído por 2007, 2008 e 2009

respectivamente em € 21.618.000, € 23.283.000 e € 4.099.000 e foram

aprovados os estatutos, constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de

29 de Dezembro.

De acordo com o Artigo 5º dos Estatutos, são órgãos do hospital E. P. E.:

a) O conselho de administração;

b) O fiscal único;

c) O conselho consultivo.

III.5.1 Composição do Conselho de Administração

Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n.º

233/2005, de 29 de Dezembro, aplicáveis nos termos do n.º 2 do artigo 1.º do

Decreto-Lei n.º 50-A /2007, de 28 de Fevereiro, foram nomeados para o

conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, E. P. E., por Despacho nº 6430/07 de 1 de Março.

PRESIDENTE: Dr. Carlos Alberto Vaz

DIRECTOR CLÍNICO: Dr. Fernando Próspero Luís

ENFERMEIRA–DIRECTORA: Enf.ª Antonieta Lomba Alves

VOGAIS EXECUTIVOS: Dr. Emanuel Magalhães de Barros

Dr. Manuel Maria Antunes Pimentel

Dr.ª Regina Helena Lopes Dias Bento

Dr.ª Emília Carneiro dos Santos

30

Para além das funções legais regulamentares e delegadas pelo Conselho de

Administração, os vogais executivos Dra. Regina Bento e Dra. Emília Carneiro,

são residentes com responsabilidade de 1ª linha, respectivamente nos Hospitais

de Lamego e de Chaves.

III.5.2 Fiscal Único

De acordo com o prescrito no Artigo 15.º dos Estatutos, anexo II do Decreto-Lei

n.º233/2005, de 29 de Dezembro que define que o fiscal único é o órgão

responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão

financeira e patrimonial do hospital E. P. E., Sª Exª o Sr. Ministro das Finanças

nomeou, pelo Despacho nº 18 761/2007 de 18 de Julho de 2007 e ao abrigo do

n.º 2 do artigo 15.º dos Estatutos do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, E. P. E., para o triénio de 2007-2009, os seguintes membros:

Fiscal único — Assunção, Sá & Cambão, SROC, inscrita na Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas com o n.º 78, número de identificação de pessoa

colectiva 502666919, com sede na Rua do Campo Alegre, 276, 2.º, esquerdo, no

Porto, representada pelo Dr. Amadeu da Conceição Moreira Rodrigues Cambão,

revisor oficial de contas n.º 686, casado, com domicílio na Rua das Andresas,

303, 3.º, direito, no Porto.

Fiscal único suplente —Dr.ª Paula Alexandra Monteiro Baptista Alves Sá,

revisora oficial de contas n.º 1191, casada, com domicílio na Rua da Tuna, 123,

em Sermonde.

III.5.3 O Conselho Consultivo.

Este órgão encontra-se ainda em fase de constituição. Foi já nomeado o seu

presidente, Dr. António José Roque da Costa, por despacho do Sr. Ministro da

Saúde e a representante da ARS Norte, Senhora Enfermeira Manuela Correia.

31

III.6 REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

III.6.1 Conselho de Administração

ABONOS, OUTRAS REGALIAS E COMPENSAÇÕES E ENCARGOS C/ BENEFICIOS SOCIAIS 2008 (€)

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) Vogal (5) Vogal (6)

1.Remuneração

- Remuneração base 50.450,16 44.628,96 44.628,96 44.628,96 44.628,96 52.850,04 44.628,96

- Acumulação de funções de gestão

- Remuneração complementar

- Despesas de representação 17.657,52 13.388,64 13.388,64 13.388,64 13.388,64 13.388,64 13.388,64

- Prémios de gestão

- Outras

Subsídio de férias e natal 8.408,36 7.438,16 7.438,16 7.438,16 7.438,16 8.808,34 7.438,16

Compensa férias / feriados / folgas n/ goz. 3.550,03

Subsídio de deslocação (equip. retribuição)

2.Outras regalias e compensações

- Gastos de utilização de telefones

- Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço

- Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 5.262,29 6.890,04 1.407,33 141,87 105,00 53,66

- Subsídios de deslocação

- Subsídio de refeição 916,53 916,53 908,31 895,98 834,44 928,86 916,53

- Outras

Subsídio de disponibilidade

Ajudas de custo / Transporte valor 901,62 84,92 485,76

Subsídio Transporte (Kms percorridos) 7.086,93 2.856,00 1.833,00

SIGIC, Horas Extraordinárias e Horas Sup. 17.254,32

3.Encargos com benefícios sociais

- Segurança social obrigatório 5.971,00 11.819,00 5.275,00 11.064,00 7.810,00 9.249,00 7.810,00

- Planos complementares de reforma

- Seguros de saúde

- Seguros de vida

- Outros

ADSE

Encargos com Saúde 144,00 636,40 164,14

4. Informações Adicionais

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) Não Não Não Não Sim Não Não

4.2. Regime Segurança Social CGA SS CGA SS CGA CGA CGA

4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa a) a) a) b) b) b) b)

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço Não Não Não Não Não Não Não

4.6. Usufruto de casa de função Não Não Não Não Não Não Não

4.7. Exercício de funções remuneradas fora grupo Não Não Não Não Não Sim Não

4.8. Outras (identificar detalhadamente)

a) Em regime de leasing 2005; b) Em regime de leasing 2008.

32

Assim identificados: Presidente Carlos Alberto Vaz

Vogal (1) Emanuel José Jesus Pereira Magalhães de Barros

Vogal (2) Manuel Maria Antunes Pimentel

Vogal (3) Regina Helena Lopes Dias Bento

Vogal (4) Emília Carneiro Santos

Vogal (5) Fernando José Martins Próspero Luís

Vogal (6) Maria Antonieta Lomba Alves

ESTATUTO REMUNERATÓRIO FIXADO:

O estatuto remuneratório fixado é:

Presidente - Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas Representação: 1.471,46, 12 vezes por ano;

Vogais – Remuneração de 3.719,08 euros, 14 vezes por ano.

- Despesas de Representação: € 1.115,72, 12 vezes por ano.

III.6.2 Órgãos de Fiscalização - 2008

Fiscal Único actual: Assunção, Sá e Cambão, SROC, Lda

Remuneração mensal Janeiro/Junho: € 1.270,50

Remuneração mensal Julho/Dezembro: € 1.260,00

Assunção, Sá e Cambão, SROC, Lda: € 15.183,00

33

III.7 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DO CHTMAD NOS DOMÍNIOS

ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

III.7.1 No Domínio Económico-Financeiro

Da análise efectuada nos pontos V.1-Evolução do movimento assistencial e dos

seus indicadores e V.3-Evolução dos indicadores económico-financeiros,

podemos afirmar que se verificou um empenho do CH no cumprimentos de

critérios de eficiência, bem como dos objectivos propostos pela tutela que

passam pela necessidade de consolidar a sustentabilidade económica.

Este desempenho ficou a dever-se quer a uma subida dos proveitos, quer a um

esforço continuado de contenção dos custos, em linha com os objectivos

traçados para o exercício em análise.

Ao nível da produção, observou-se uma evolução favorável ao nível da

acessibilidade dos utentes aos serviços prestados, prosseguindo-se a

adequação das prestações dos cuidados de saúde às necessidades da

população, reforçando o primado da promoção contínua da melhoria da

qualidade, em simultâneo com a continuidade e reforço na utilização dos

princípios de uma gestão rigorosa de racionalização e de optimização dos

recursos disponíveis, o que contribuiu para a evolução contida dos custos

anteriormente referida, e que permite inferir a obtenção de ganhos de eficiência.

Como elemento essencial e inerente à estratégia prosseguida, importa salientar

as principais actividades e investimentos desenvolvidos.

Numa perspectiva de sustentabilidade das medidas e dos resultados obtidos a

médio e longo prazo, importa ainda referir que foram contempladas no ponto VI

os aspectos essenciais do Plano de Negócios 2007/2010 do Centro Hospitalar

de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, sob o tema “Desenvolvimento Estratégico

e Actividade para 2008”, bem como do Plano Plano de Actividades e Orçamento

2008, contemplando:

- As previsões da Actividade Assistencial para 2008,

34

- Os principais programas de melhoria e actuação, identificando as Oferta de

Cuidados de Saúde a priorizar, as principais Acções a Desenvolver e Medidas a

Implementar e as linhas mestras na prossecução de uma Política de Melhoria

Contínua da Qualidade;

- Os Principais investimentos previstos para 2008 para resposta às linhas

estratégicas traçadas.

III.7.2 No Domínio Social

No domínio Social, o CHTMAD, desenvolve uma politica de recursos humanos

baseada em critérios de respeito pelos direitos humanos, integridade, equidade

e igualdade de oportunidades.

Promove e privilegia uma gestão assente na valorização individual dos seus

recursos humanos, promovendo e fomentando a participação dos funcionários

do CHTMAD em acções de formação, integradas no seu plano anual de

formação, com vista à aquisição e melhoria das suas competências

profissionais, facilitando o acesso a novos conhecimentos, bem como ao

desenvolvimento e actualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos,

valorizando profissional e pessoalmente todos os colaboradores.

De realçar a realização de 162 acções de formação profissional em 2008,

frequentadas por 2540 profissionais totalizando 31.763 horas de formação e com

um valor total incorrido de € 67.214.

Promove e apoia a investigação e o desenvolvimento científico em todas as

áreas das ciências da saúde.

III.7.3 No Domínio Ambiental

O CHTMAD tem em curso o desenvolvimento de um sistema de gestão

ambiental que visa criar um mecanismo global, estruturado e sistematizado,

35

assegurando que as actividades da organização não provocam efeitos

inaceitáveis sobre o ambiente.

A gestão ambiental inclui procedimentos para efectuar uma avaliação

sistemática e contínua do comportamento ambiental da instituição sendo esse

comportamento comparado com os níveis de qualidade exigidos pelas

regulamentações e pelo quadro legislativo aplicável, e com critérios e políticas

próprias da unidade.

São efectuadas periodicamente auditorias ambientais com o objectivo de:

- Aumentar a consciência e a responsabilidade ambiental nos vários níveis da

unidade hospitalar;

- Identificar potenciais medidas de redução de custos normalmente associados à

minimização da produção de resíduos;

- Fornecer uma base de dados ambientais adequada e actualizada para a

gestão interna e para a tomada de decisões em relação a modificações e

planeamento;

- Valorizar um bom comportamento ambiental.

Para garantir o sucesso da gestão de um sistema tão complexo identificaram-se

as causas dos potenciais problemas e não conformidades, que de seguida se

descrevem, e desenvolveram-se mecanismos de monitorização dessas mesmas

causas.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

No caso concreto da poluição atmosférica, a abordagem ambiental a esta

escala, centra-se na análise das emissões dos poluentes atmosféricos,

nomeadamente ao nível das caldeiras da Central Térmica. A gestão das

emissões atmosféricas passa pela determinação dos caudais emitidos dos

diversos poluentes, através da realização de campanhas pontuais de

caracterização. A esta escala, a capacidade de controlo é eficaz, tendo sido

possível reduzir as emissões através da alteração do processo tecnológico,

aplicando as melhores tecnologias produtivas disponíveis, redimensionar a

36

chaminé e as condições de emissão, ou introduzir sistemas de depuração do

efluente gasoso.

No caso dos poluentes atmosféricos “tradicionais” (SO2, NOx, matéria

particulada, …) estão especificados através da legislação valores limite de

qualidade ambiental que têm por base a salvaguarda de saúde das populações.

Para estes poluentes, a garantia de qualidade ambiental passa pelo

cumprimento destes níveis de qualidade do ar.

RESIDUOS HOSPITALARES

A instituição tem em vigor um Plano de Gestão de Resíduos, em que se

preconizam uma série de medidas, no sentido de tratar todos os resíduos

produzidos da forma ambientalmente mais adequada, em consonância com a

legislação em vigor, tendo sempre presente a prevenção da poluição. A sua

redução pode ser conseguida não só pela diminuição da produção de resíduos

como também pela eliminação de materiais tóxicos nos produtos e redução de

material a ser incinerado. Desta forma reduz-se o impacto ambiental decorrente

da normal actividade das suas unidades. Tem sido feito um grande esforço no

sentido de aumentar cada vez mais a percentagem de resíduos que são

enviados para reciclagem/reutilização, apoiado por acções de formação aos

colaboradores, como forma de sensibilizá-los para a necessidade de uma

triagem correcta e eficaz, tentando ao mesmo tempo reduzir a quantidade total

produzida. Ao todo foram realizadas 40 acções sobre o tema Higienização do

Ambiente Hospitalar, destinadas a 640 profissionais, estando planeado dar

continuidade a esta formação em 2009.

EFLUENTES HOSPITALARES

A rejeição de águas residuais está sujeita a condições específicas atendendo às

necessidades de preservação do ambiente e de defesa da saúde pública.

As águas residuais produzidas no CHTMAD são encaminhadas para o colector

municipal, conforme autorização emitida pela entidade gestora do sistema de

drenagem e tratamento municipal (Empresa Municipal de Águas e Resíduos –

EMAR). Nesta situação o Hospital obriga-se ao cumprimento dos valores limite

37

de emissão imposto pela entidade gestora, de forma a garantir a qualidade das

águas residuais à saída da ETAR.

A este regime de descarga exceptuam-se as substâncias individuais que fazem

parte das famílias de substâncias referidas no anexo XIX, do D.L. n.º 236/98,

escolhidas atendendo à sua toxicidade, persistência e bioacomulação, em

relação às quais a descarga em colectores obedece às condições fixadas na

legislação em vigor, para a descarga no meio hídrico.

O CHTMAD face à tomada de consciência relativamente aos impactes na saúde

pública e no ambiente resultantes da rejeição das águas residuais e à legislação

em vigor, tem desenvolvido as seguintes acções:

- Promover a substituição de produtos por outros de menor perigosidade;

- Criar as condições necessárias para a adopção de boas práticas no

manuseamento de produtos e para uma adequada separação e

encaminhamento a destino final dos resíduos e efluentes gerados;

- Implementação de mecanismos de auto-controlo que lhes permitam

acompanhar e melhorar as práticas adoptadas.

CONCLUSÃO

O CHTMAD tem concentrado esforços no campo ambiental, no sentido de

cumprir a legislação aplicável, minimizando o impacte ambiental da sua acção

na prestação de cuidados de saúde, devido aos custos associados quando

internalizados.

III.8 CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

No entendimento do Conselho de Administração e de acordo com os diferentes

indicadores e elementos deste relatório, o CHTMAD cumpriu os princípios de

bom governo estabelecidos, tendo dado cumprimento à missão que lhe foi

incumbida e aos objectivos que lhe foram determinados, nomeadamente no

38

âmbito do contrato programa celebrado, do plano de negócios aprovado e das

diferentes orientações e determinações emanadas pela Tutela.

Num período de um processo de integração complexo e com condicionalismos

diversos, os indicadores nas vertentes económica, financeira, social e ambiental

apresentam-se maioritariamente positivos, indiciadores do cumprimento dos

princípios de bom governo estabelecidos, aumentando a Prestação de Serviços

à comunidade e o seu nível de complexidade, obtendo, em simultâneo,

acréscimos de produtividade e consequentemente melhorando a sua

competitividade e qualidade, com respeito pelos princípios de responsabilidade

social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das

necessidades da colectividade.

Toda a sua actividade, funcionamento e organização é balizada pelo

cumprimento de toda a legislação e regulamentação em vigor

III.9 CÓDIGO DE ÉTICA

Não possuindo um código específico do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e

Alto Douro, EPE, o CA rege-se, no âmbito dos seus princípios gerais de

actuação, pelo cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor,

visando a assunção de um comportamento, eticamente irrepreensível, no que

respeita à aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de

capitais, de concorrência, de protecção do consumidor, de natureza ambiental e

de índole laboral, nomeadamente relativas à não discriminação e à promoção da

igualdade entre homens e mulheres.

Nos termos do Artigo 15.º do Regulamento do CHTMAD, está constituída e em

funcionamento a Comissão de Ética, como um órgão multidisciplinar de apoio ao

Conselho de Administração e que se rege pelas disposições constantes do

Decreto-Lei n.º 97/95, de 10 de Maio, nomeadamente quanto à composição,

constituição, mandato, direcção e competências.

39

À Comissão de Ética cabe zelar pela observância de padrões de ética no

exercício das ciências médicas, por forma a proteger e garantir a dignidade e

integridade humanas, procedendo à análise e reflexão sobre temas de prática

médica que envolvam questões de ética.

Vários são os domínios em que normativos em vigor, internos e externos,

regulamentam esta área que, no sector da Saúde, assume elevada importância

e que tem merecido particular atenção não só por parte da Comissão de Ética

mas também do Conselho de Administração.

No termos do artº 7º do Decreto-Lei n.º 97/95, têm vindo a ser pedidos pareceres

à Comissão de Ética enquadráveis no âmbito das competências que lhe são

acometidas no artº 6º do mesmo diploma, pareceres esses que têm vindo a ser

seguidos pelo CA.

40

IV ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

IV.1 ORGÃOS, ÁREAS E UNIDADES HOSPITALARES

A estrutura organizacional do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro,

EPE encontra-se definida no Regulamento Interno homologado por Sua

Excelência o Sr. Secretário de Estado da Saúde.

Os órgãos do hospital agrupam-se nas seguintes categorias:

a) Órgãos sociais

b) Órgãos de carácter consultivo

c) Órgãos de apoio técnico

d) Outros órgãos

Encontrando-se o hospital organizado em duas áreas distintas:

a) Serviço de prestação de cuidados

b) Serviços de apoio logístico e serviços de apoio à gestão

A organização interna de cada uma destas áreas é suportada por uma estrutura

que inclui, quando aplicável, cinco tipos de unidades, a saber: departamentos,

direcções, serviços, unidades funcionais e gabinetes. Os Departamentos são

constituídos por serviços e/ou unidades funcionais, agregados em função da

homogeneidade e coerência funcional das especialidades ou patologias,

permitindo uma resposta flexível e articulada às exigências da prestação de

cuidados;

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, decorrente do

processo de fusão, integra quatro unidades hospitalares com características e

áreas de implantação muito díspares: Unidade Hospitalar de Chaves, Unidade

Hospitalar de Lamego, Unidade Hospitalar de Peso da Régua e Unidade

Hospitalar de Vila Real. Em 2008 passa também a integrar a Unidade de

Cuidados Continuados de Vila Pouca de Aguiar com as valências de Cuidados

Continuados de Convalescença e Cuidados Continuados Paliativos.

41

IV.2 ORGANIGRAMA DO CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E

ALTO DOURO, EPE

42

V ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008

V.1 EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ASSISTENCIAL E DOS SEUS

INDICADORES

Para a análise da evolução do movimento assistencial e dos seus indicadores

começamos por apresentar o quadro global que se segue e que inclui a

Produção Total do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE e a

produção SNS comparados com os valores previstos para cada uma e os

respectivos desvios. Globalmente os indicadores evidenciam uma evolução

positiva e da sua leitura parcelar há a destacar:

− - Consultas Externas: Na Produção Total excedeu-se o contratualizado, com mais 2,3% nas Consultas

Subsequentes, e ficando aquém em 1,0% nas primeiras consultas;

No Contratualizado, SNS, ultrapassaram-se as previsões em 3,4% e 4,7%

respectivamente.

− Internamento: Nos GDH Cirúrgicos programados excederam-se as estimativas em ambos os

casos, ficando aquém nos GDH Médicos e GDH Cirúrgicos Urgentes

− Urgência: O total de atendimentos excedeu as previsões em 2,9% e 0,6% (PT/SNS).

− - Sessões em Hospital de Dia: Os desvios favoráveis em todas as suas componentes, com excepção de

Outros/SNS, evidenciam uma área de Prestação de cuidados de saúde em

crescimento.

− Serviços domiciliários: Apesar do desvio desfavorável em relação ao estimado, o Serviço Domiciliário

teve um crescimento substancial em relação ao período homólogo.

− Ambulatório: Tendo tido desvios desfavoráveis em termos de GDH Médicos decorrentes do

atraso da entrada em funcionamento da Radioterapia, em termos de GDH

Cirúrgicos verificaram-se desvios favoráveis substanciais.

43

Produção Total/SNS/Contrato Programa - 2008

Actividades Produção Total Produção SNS SNS/Total

Prevista Realizada Desvio Prevista Realizada Desvio %

1. Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas 63.929 63.319 -1,0% 53.448 55.241 3,4% 83,61%

Consultas Subsequentes 153.282 156.852 2,3% 129.755 135.830 4,7% 84,65%

2. Internamento

Doentes Agudos

Doentes Saídos (Base Dados GDH)

GDH Médicos 19.071 17.993 -5,7% 16.290 15.787 -3,1% 85,42%

GDH Cirúrgicos (3)

Programados 4.570 4.595 0,5% 3.979 4.084 2,6% 87,07%

Urgentes 3.750 3.643 -2,9% 3.075 3.039 -1,2% 82,00%

3. GDH de Ambulatório

GDH Médicos (2) 7.583 5.603 -26,1% 6.233 4.636 -25,6% 82,20%

GDH Cirúrgicos (3) 2.206 3.126 41,7% 1.878 2.737 45,7% 85,13%

4. Urgência

Total de Atendimentos (Total) 190.000 195.601 2,9% 159.000 159.976 0,6% 83,68%

N.º de Atendimentos (sem Internamento)

173.759 177.199 2,0% 145.400 144.010 -1,0% 83,68%

5. Sessões em Hospital de Dia

Hematologia 1.600 1.757 9,8% 1.285 1.493 16,2% 80,31%

Imuno-hemoterapia 6.035 7.215 19,6% 4.822 5.909 22,5% 79,90%

Infecciologia 900 1332 48,0% 766 1168 52,5% 85,11%

Psiquiatria 3.100 5.519 78,0% 2.760 4.630 67,8% 89,03%

Outros 3.068 2.544 -17,1% 2.570 2.166 -15,7% 83,77%

6. Diálise (Semana/doente)

Hemodiálise (Semana/doente) 5.262 5.201 -1,2% 4.418 4.529 2,5% 86,00%

Diálise Peritoneal 789 663 86,00%

7. IG até 10 semanas:

Medicamentosa (N.º IG) 140 139 -0,7% 126 126 0,0% 90,00%

Cirúrgica (N.º IG) 20 0 -100,0% 18 0 -100,0% 90,00%

8. Planos de Saúde:

Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 400 529 32,3% 360 487 35,3% 90,00%

Protocolo II 600 456 -24,0% 540 424 -21,5% 90,00%

9. Serviços Domiciliários

Total Visitas 4.500 3.540 -21,3% 4.500 3.195 -29,0% 100,00%

10. Produção adicional SIGIC

GDH Cirúrgicos 1.169 940 -19,6% 1.052 814 -22,6% 89,99%

GDH Cirúrgicos de Ambulatório 401 316 -21,2% 361 292 -19,1% 90,02%

A evolução dos indicadores

geral, uma melhoria significativ

Ao nível do Internamento, o

gráfico que se segue

evidencia uma evolução muito

favorável da taxa de ocupação

O segundo, doentes saído

um aumento substancial: + 6,1%

de 2007 para 2008.

dos indicadores do movimento assistencial, representa, de um modo

significativa que, os gráficos que se seguem evidenciam.

Ao nível do Internamento, o

gráfico que se segue

evidencia uma evolução muito

cupação

No mesmo sentido, indicadores

extremamente importantes, são

também a diminuição da

demora média verificada e

aumento dos doentes saídos.

primeiro com ligeira melhoria de

2006 para 2007 e estabilização

em 2008.

doentes saídos com

um aumento substancial: + 6,1%

44

do movimento assistencial, representa, de um modo

os gráficos que se seguem evidenciam.

No mesmo sentido, indicadores

extremamente importantes, são

também a diminuição da

demora média verificada e o

dos doentes saídos. O

primeiro com ligeira melhoria de

2006 para 2007 e estabilização

A demora média por especialidade é evidenciada pelo quadro que se segue em

que é de destacar as melhorias verificad

Ortopedia, Pediatria, Pneumologia e

Cardiologia, Gastrenterologia

especialidade é evidenciada pelo quadro que se segue em

que é de destacar as melhorias verificadas em Nefrologia,

Pneumologia e UBI Régua em contraposição

Gastrenterologia, Neurologia, Oftalmologia, Psiquiatria

45

especialidade é evidenciada pelo quadro que se segue em

Nefrologia, Obstetrícia,

contraposição de

Psiquiatria e Urologia.

Ao nível do ambulatório, é importante referir

urgência no âmbito do SNS

seu todo.

Sobre as consultas externas, é de referir o acréscimo de primeiras consultas

verificado e respectivo aumento da acessibilidade à prestação de cuidados de

saúde, tendo diminuído, inclusive, os dias de espera

156 em 2007 para 137 no ano de 200

100.000110.000120.000130.000140.000150.000

2007

156.116

Urgência SNS atendimentos)

Ao nível do ambulatório, é importante referir o aumento dos episódios de

no âmbito do SNS, bem como o aumento das consultas externas

Sobre as consultas externas, é de referir o acréscimo de primeiras consultas

verificado e respectivo aumento da acessibilidade à prestação de cuidados de

saúde, tendo diminuído, inclusive, os dias de espera para primeiras consultas de

no ano de 2008.

2008

159.976

Urgência SNS (nº

atendimentos)

46

dos episódios de

, bem como o aumento das consultas externas no

Sobre as consultas externas, é de referir o acréscimo de primeiras consultas

verificado e respectivo aumento da acessibilidade à prestação de cuidados de

para primeiras consultas de

Há a destacar as especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia com 11% cada

do peso no total, 9% para a Medicina Interna, 7% para cada uma de

Ginecologia, Oftalmologia

As sessões de Hemodiálise

aumentam 8,3% em relação a

2007.

Há a destacar as especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia com 11% cada

do peso no total, 9% para a Medicina Interna, 7% para cada uma de

Ginecologia, Oftalmologia e Pediatria.

As sessões de Hemodiálise

relação a

47

Há a destacar as especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia com 11% cada

do peso no total, 9% para a Medicina Interna, 7% para cada uma de

No que se refere ao Hospital de Dia, observa

aumento do número de sessões realizadas com destaque para a Psiquiatria e

Imunohematerapia.

A actividade cirúrgica, na senda dos restantes indicad

assistencial, revela um acréscimo em todas as unidades que constituem o

Centro hospitalar de Trás

No que se refere ao Hospital de Dia, observa-se de modo generalizado um

o do número de sessões realizadas com destaque para a Psiquiatria e

A actividade cirúrgica, na senda dos restantes indicadores de movimento

assistencial, revela um acréscimo em todas as unidades que constituem o

Centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto douro, EPE.

48

se de modo generalizado um

o do número de sessões realizadas com destaque para a Psiquiatria e

ores de movimento

assistencial, revela um acréscimo em todas as unidades que constituem o

O gráfico que se segue evidencia as cirurgias por es

salientam, pelo seu peso,

Oftalmologia e Obstetrícia

13%

12%

16%

5%

Cirurgias por especialidade

O gráfico que se segue evidencia as cirurgias por especialidade em que se

peso, Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia

Obstetrícia.

30%

1%5%

1%

1%

11%5%

5%

Cirurgias por especialidade

Cirurgia Geral

Cirurgia Maxilo

Cirurgia Plástica

Cirugia Vascular

Dermatologia

Ginecologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Otorrino

Ortopedia

Urologia

49

pecialidade em que se

Ginecologia, Otorrino,

Cirurgia Maxilo-facial

Cirurgia Plástica

Cirugia Vascular

50

V.2 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

V.2.1 Quadro de Colaboradores

Chaves LamegoVila Real / Régua

Total Chaves LamegoVila Real / Régua

Total

Órgãos de Direcção 1 1 5 7 1 1 5 7

Dirigentes 0 1 6 7 0 0 6 6

Médicos 64 32 180 276 60 29 192 281

Enfermeiros 219 126 439 784 209 124 478 811

Téc. Superior de Saúde 4 5 13 22 4 5 14 23

Téc. Diag. Terapêutica 43 19 65 127 45 18 70 133

Técnico Superior 8 4 23 35 8 4 25 37

Outros Técnicos 6 0 0 6 6 0 0 6

Administrativos 58 37 124 219 56 41 129 226

Serviços Gerais e Operários 183 78 357 618 171 78 347 596

Outros 5 1 10 16 5 1 9 15

TOTAL 591 304 1.222 2.117 565 301 1.275 2.141

Grupo Profissional

Ano 2007 Ano 2008

No ano de 2008, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro que

integra as unidades hospitalares de Vila Real, Régua, Chaves e Lamego,

apresenta no seu quadro de pessoal um registo de 2.141 colaboradores, o qual

representa um aumento de 24 colaboradores face ao ano anterior.

As unidades de Vila Real e Régua concentram o maior número de colaboradores

deste Centro Hospitalar, nomeadamente 59,55% do total dos colaboradores,

enquanto Chaves e Lamego possuem 26,39% e 14,06%, respectivamente.

O peso médio dos grupos profissionais no total de colaboradores, permanece

idêntico ao registado em 2007, sendo o Grupo Profissional de Enfermagem o

mais significativo com 37,88% do total dos colaboradores, seguido do Grupo

Profissional dos Serviços Gerais e Operários com 27,84% e o Grupo Profissional

Médico com 13,12% (ver quadro infra).

O grupo profissional que em 2008 registou um maior acréscimo de efectivos

relativamente ao ano anterior, foi o Grupo Profissional de Enfermagem que

contabilizou mais 27 enfermeiros, contrariamente ao Grupo Profissional dos

Serviços Gerais e Operários que perdeu 22 efectivos.

V.2.2 Efectivos por grupo Profissional

Relativamente ao ano 200

resultante em grande parte da criação

Integrados de Vila Pouca de Aguiar

casos, apesar de início de actividade em 2008, com reflexos de admissões para

o quadro do Centro Hospitalar

7; 0%

23; 1%

133; 6%

37; 2%

6; 0%

226; 11%

596; 28%

15; 1%

Efectivos por grupo Profissional

O grupo profissional que em 2008 registou um maior acréscimo de efectivos

relativamente ao ano anterior, foi o Grupo Profissional de Enfermagem que

contabilizou mais 27 enfermeiros, contrariamente ao Grupo Profissional dos

rais e Operários que perdeu 22 efectivos.

Efectivos por grupo Profissional

Relativamente ao ano 2009, prevê-se um acréscimo de 76

resultante em grande parte da criação da unidade de Cuidados Continuados

grados de Vila Pouca de Aguiar, do Centro de Oncologia

casos, apesar de início de actividade em 2008, com reflexos de admissões para

Centro Hospitalar, maioritariamente em 2009.

7; 0% 6; 0%

281; 13%

811; 38%

23; 1%

Efectivos por grupo Profissional - 2008

Órgãos de Direcção

Dirigentes

Médicos

Enfermeiros

Téc. Superior de Saúde

Téc. Diag. Terapêutica

Técnico Superior

Outros Técnicos

Administrativos

51

O grupo profissional que em 2008 registou um maior acréscimo de efectivos

relativamente ao ano anterior, foi o Grupo Profissional de Enfermagem que

contabilizou mais 27 enfermeiros, contrariamente ao Grupo Profissional dos

76 colaboradores

da unidade de Cuidados Continuados

do Centro de Oncologia, em ambos os

casos, apesar de início de actividade em 2008, com reflexos de admissões para

2008

Órgãos de Direcção

Téc. Superior de Saúde

Téc. Diag. Terapêutica

Técnico Superior

Outros Técnicos

Administrativos

V.2.3 Quadro de Colaboradores Por Nível de Escolaridade:

O Centro Hospitalar ao aprese

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

quando estes são comparados à média nacional (12.3%), representando um

acréscimo de qualificação de 24,8% à citada média nacional

Balanço Social DGEEP 2005).

O Centro Hospitalar ao apresentar o valor percentual de 3

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

quando estes são comparados à média nacional (12.3%)

acréscimo de qualificação de 24,8% à citada média nacional (de acordo com

Balanço Social DGEEP 2005).

Relativamente a 2007, verifica

de habilitações literárias em todos os níveis, Mesmo no d

redução de 31% de colaboradores que possuem como escolaridade até ao 9.º

Ano em 2007 para 28,2%

De salientar que, neste domínio o Centro Hospitalar tem vindo a colaborar com

todos os programas nacionais que visem au

seus colaboradores, pelo que, espera

que representem uma progressão neste domínio.

Até ao 9.º ano escolariedade

Até ao 12.º ano escolariedade

Curso Médio e Bacharelato

Licenciatura

Quadro de Colaboradores Por Nível de Escolaridade:

O Centro Hospitalar ao apresentar o valor percentual de 38,8% de colaboradores

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

quando estes são comparados à média nacional (12.3%), representando um

acréscimo de qualificação de 24,8% à citada média nacional (de acordo com

Balanço Social DGEEP 2005).

O Centro Hospitalar ao apresentar o valor percentual de 38,8% de colaboradores

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

quando estes são comparados à média nacional (12.3%), representando um

acréscimo de qualificação de 24,8% à citada média nacional (de acordo com

Balanço Social DGEEP 2005).

Relativamente a 2007, verifica-se uma evolução positiva com melhoria do nível

de habilitações literárias em todos os níveis, Mesmo no de menor nível a

31% de colaboradores que possuem como escolaridade até ao 9.º

em 2007 para 28,2% em 2008, é de assinalar.

De salientar que, neste domínio o Centro Hospitalar tem vindo a colaborar com

todos os programas nacionais que visem aumentar os níveis de qualificação dos

seus colaboradores, pelo que, espera-se no futuro próximo apresentar valores

que representem uma progressão neste domínio.

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0%

Até ao 9.º ano escolariedade

Até ao 12.º ano escolariedade

Curso Médio e Bacharelato

Licenciatura

Mestrado

28,2%

14,2%

18,3%

38,8%

0,5%

Efectivos a 31 de Dezembro de 2008por nível de habilitações literárias (%)

52

Quadro de Colaboradores Por Nível de Escolaridade:

% de colaboradores

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

quando estes são comparados à média nacional (12.3%), representando um

(de acordo com

% de colaboradores

Licenciados, expressa uma qualificação com valores positivos, designadamente

, representando um

acréscimo de qualificação de 24,8% à citada média nacional (de acordo com

se uma evolução positiva com melhoria do nível

e menor nível a

31% de colaboradores que possuem como escolaridade até ao 9.º

De salientar que, neste domínio o Centro Hospitalar tem vindo a colaborar com

mentar os níveis de qualificação dos

se no futuro próximo apresentar valores

38,8%

%

53

V.2.4 Colaboradores Por Idade:

Conforme decorre da leitura do quadro que se segue, a idade média dos

colaboradores do Centro Hospitalar em 2008 ronda os 42 anos, ligeiramente

mais baixo que em 2007.

Idade Média Idade Média

Órgãos de Direcção 46,29 47,29

Dirigentes 40,43 37,33

Médicos 44,10 43,33

Enfermeiros 39,12 39,20

Téc. Superior de Saúde 38,45 38,96

Téc. Diag. Terapêutica 38,02 37,76

Técnico Superior 38,20 38,00

Outros Técnicos 40,83 41,83

Administrativos 43,03 42,70

Serviços Gerais e Operários 45,77 46,38

Outros 42,75 42,87

TOTAL 42,09 42,05

Grupo ProfissionalAno 2007 Ano 2008

De salientar que os Grupos Profissionais que apresentam o valor médio etário

mais elevado são o Grupo Profissional dos Órgãos de Direcção (47,29), o Grupo

Profissional dos Serviços Gerais e Operários (46,38) e o Grupo Profissional de

Médicos (43,33). O valor elevado deste último, face à sua importância no seio da

organização, suscita a adopção de medidas de âmbito nacional que potenciem o

ingresso na carreira de um maior número de elementos.

Pelo contrário, os Grupos Profissionais que apresentam o valor médio etário

mais baixo são o Grupo Profissional dos Dirigentes, dos Técnicos de Diagnóstico

e Terapêutica e dos Técnicos Superiores.

54

V.2.5 Acções de Formação:

No âmbito das funções que lhe estão acometidas, o Serviço de Formação prosseguiu as orientações do CA de promover e privilegiar uma gestão assente na valorização individual dos seus recursos humanos, fomentando a participação dos funcionários do CHTMAD em acções de formação, integradas no seu plano anual de formação, com vista à aquisição e melhoria das suas competências profissionais, facilitando o acesso a novos conhecimentos, bem como ao desenvolvimento e actualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos, valorizando profissional e pessoalmente todos os colaboradores.

De realçar a realização de 162 acções de formação profissional em 2008, frequentadas por 2540 profissionais totalizando 31.763 horas de formação e com um valor total incorrido de € 67.214 Das 162 acções, 93% tiveram uma duração inferior a 30 horas e 11 tiveram uma duração entre 60 e 120 horas. Além disso, todas as acções de formação realizadas foram do tipo internas (ver q. infra).

Nome do Curso Nº de Formandos

Secretariados de Apoio aos Serviços de Acção Médica 65

Como Tratar Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas 74

Isolamento da Infecção Hospitalar 493

PEI - Evacuação Tipo A 151

PEI - Evacuação Tipo B 168

Gestão de Resíduos 25

Higiene e Segurança Alimentar 40

Higienização do ambiente hospitalar 205

Lavagem das mãos 656

PEI - Acção de Sensibilização 441

PEI – Utilização de Extintores Portáteis 420

Qualidade no atendimento ao público 61

Regras de Parametrização 13

SAPE 164

SEPSIS 91

SIADAP 213

Suporte básico de vida 101

Suporte básico de vida pediátrico 59

Úlceras 106

Precauções de Contacto - Controlo de MRSA 531

Encontro Controlo da Infecção** 222

Total 4.299

55

Analisando o número de participações em acções de formação por grupo de

pessoal, conclui-se que o grupo profissional de enfermagem e o grupo dos

serviços gerais e operários são os que registam maior número de participantes

em acções de formação, e consequentemente o maior número de horas

dispendidas nas mesmas (ver quadro infra).

Grupo Profissional N.º Horas dispendidas

Dirigentes 15 Médicos 876 Enfermeiros 23.851 Téc. Superior de Saúde 140 Téc. Diag. Terapêutica 381 Técnico Superior 210 Outros Técnicos 96 Administrativos 1.706 Serviços Gerais e Operários 4.392 Outros 98

Total 31.764

V.2.6 Absentismo

O Absentismo registado no Centro Hospitalar no ano de 2008 corresponde ao

valor percentual médio de 9,49%, o que se traduz num aumento da taxa em

0,41% relativamente ao ano anterior.

Absentismo -2007/2008

Ano 2007 Ano 2008 Diferença

Total Dias Ausência

N.º Efectivos

Taxa Absentismo

Total Dias Ausência

N.º Efectivos

Taxa Absentismo

Total Dias Ausência

Taxa Absentismo

Nomeação e Cont. Adm. de Provi.

36.054 1675 9,70% 36.935 1617 10,29% +881 0,59%

Contrato Individual Trabalho 6.061 425 6,42% 8.026 498 7,26% +1.965 0,84%

Outros 566 17 15,00% 154 26 2,67% -412 -12,33%

Total 42.681 2.117 9,08% 45.115 2.141 9,49% +2.434 0,41%

Taxa de Absentismo

56

Verifica-se que a taxa de absentismo é mais elevada nos colaboradores em

regime de Direito Público do que em regime de Direito Privado, tendo estes

últimos registado uma taxa de absentismo de 7,26% (valor superior em 1,24 %

relativamente ao verificado em 2007).

Verifica-se que a taxa de absentismo é mais elevada nos colaboradores em

regime de Direito Público do que em regime de Direito Privado, tendo estes

últimos registado uma taxa de absentismo de 7,26% (valor superior em 1,24 %

relativamente ao verificado em 2007).

Este acréscimo que se regista neste sub-grupo de colaboradores carece de ser

devidamente contextualizado. Na verdade, trata-se de um grupo cuja média

etária corresponde a 32 anos de idade tendo contribuído decisivamente para

este acréscimo as ausências motivadas pelas Licenças de

Maternidade/Paternidade, conforme se comprova no quadro infra.

Taxa Absentismo (Sem Maternidade/Paternidade)

Vínculo

Ano 2008 Ano 2008 Diferença

N.º Efectivos

Taxa Absentismo

Total Dias Ausência

N.º Efectivos

Taxa Absentismo

Total Dias Ausência

Taxa Absentismo

Nomeação e Cont. Adm. Provi. 1675 7,65% 30.549 1617 8,51% +2.107 0,86%

Contrato Individual Trabalho 425 3,39% 4.036 498 3,65% +842 0,27%

Outros 17 14,10% 150 26 2,60% -382 -11,50%

Total 2.117 6,84% 34.735 2.141 7,31% +2.567 0,46%

Analisado o absentismo da organização sem contabilizar as ausências descritas,

o mesmo corresponde a 7,31%, sendo que, o absentismo assim considerado,

regista um valor de 3,56% relativamente aos colaboradores em regime de

Contrato Individual de Trabalho.

57

V.2.6.1 Absentismo por Motivo de Ausência

O absentismo analisado na perspectiva das causas que motivam a ausência

permite concluir que, o motivo “doença” continua a ser o mais significativo,

contudo este valor assume especial relevância nos colaboradores abrangidos

pelo regime de Direito Público (20.872 dias de ausência). A segunda causa de

ausência é a “maternidade/paternidade” mas esta é mais significativa nos

colaboradores em regime de Contrato Individual de Trabalho.

Estes dois motivos de ausência são responsáveis por cerca de 74% dos dias

totais de absentismo registados em 2008 no CHTMAD.

É de salientar o significativo aumento em 2008 das ausências por motivo do

estatuto de trabalhador-estudante e por assistência a familiares, relativamente

ao ano 2007.

Absentismo por Motivo de Ausência

Diferença

Total Total Total

N.º % N.º % N.º %

Doença 20.697 1.925 461 23.083 54,08% 20.872 1.990 85 22.947 50,86% -136 -0,59%

Maternidade/Paternidade 7.612 2.867 34 10.513 29,85% 6.386 3.990 4 10.380 23,01% -133 -1,27%

Acidente em Serviço 1.411 164 0 1.575 4,47% 2.659 135 0 2.794 6,19% +1.219 +77,40%

Comissão Gratuita Serviço 1.268 193 14 1.475 4,19% 1.477 321 20 1.818 4,03% +343 +23,25%

Assistência a Familiares 929 98 6 1.033 2,93% 1.246 561 0 1.807 4,01% +774 +74,92%

Acções de Formação 725 184 3 912 2,59% 89 45 0 134 0,30% -778 -85,31%

Falecimento Familiares 718 83 2 803 2,28% 648 131 4 783 1,74% -20 -2,49%

Greve 587 17 4 608 1,73% 513 48 2 563 1,25% -45 -7,40%

Trab. Estudante 301 249 22 572 1,62% 695 370 0 1.065 2,36% +493 +86,19%

Consultas Médicas 510 21 6 537 1,52% 457 33 2 492 1,09% -45 -8,38%

Actividade Sindical 519 0 0 519 1,47% 742 0 0 742 1,65% +223 +43,02%

Casamento 189 188 0 377 1,07% 216 299 0 515 1,14% +138 +36,60%

Injustificadas 128 42 0 170 0,48% 0 0 0 0 0,00% -170 -100,00%

Outros 460 30 14 504 1,43% 935 103 37 1.075 2,38% +571 +113,23%

Total 36.054 6.061 566 42.681 121,20% 36.935 8.026 154 45.11 5 100,00% +2.434 +5,70%

% 84,5% 14,2% 1,3% 100,0% 81,9% 17,8% 0,3% 100,0%

Contrato Individual Trabalho

Outros

Nomeação e Cont. Adm. de

Provi.

Dias de Ausência por Motivo

Contrato Individual Trabalho

Outros

Nomeação e Cont. Adm. de

Provi.

Ano 2007 Ano 2008

V.2.6.2 Incidência dos acidentes de trabalho na taxa de absentismo

Podemos também

verificar a incidência

dos acidentes de

trabalho na taxa de

absentismo conforme

se demonstra no

quadro ao lado.

V.2.6.3 Absentismo Ausência- 200

Neste quadro relaciona-

de horas que teoricamente a instituição laboraria, ao longo do ano, se apenas se

tivesse em conta o período normal de trabalho, efectuado pelo total de efectivos

ao serviço nos dias úteis do ano, com o número de horas de ausência.

Grupo Profissional

Órgãos de Direcção Dirigentes Médicos Enfermeiros Téc. Superior de Saúde Téc. Diag. Terapêutica Técnico Superior Outros Técnicos Administrativos Serviços Gerais e OperáriosOutros

TOTAL

Incidência dos acidentes de trabalho na taxa de absentismo

Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas de 2008

-se o potencial máximo anual, que representa o número

de horas que teoricamente a instituição laboraria, ao longo do ano, se apenas se

tivesse em conta o período normal de trabalho, efectuado pelo total de efectivos

ao serviço nos dias úteis do ano, com o número de horas de ausência.

Grupo Profissional N.º Efectivos

Potencial Máximo Anual (Horas) (A)

Horas Ausências

(B)

Horas Efectivamente Trabalhadas

(A-B)

7 10.927 77 10.850

7 11.596 2.171 9.425

276 489.753 29.647 460.105

784 1.245.633 102.034 1.143.600

22 37.464 3.914 33.550

127 204.937 14.274 190.663

35 59.541 2.755 56.786

6 9.366 49 9.317

219 356.354 27.398 328.956

Serviços Gerais e Operários 618 997.256 125.004 872.252

16 26.537 678 25.859

2.117 3.449.364 308.001 3.141.363

0

10

20

30

40

Menos de 60 dias de baixa

60 dias ou mais de baixa

N.º Acidentes de Trabalho

58

Incidência dos acidentes de trabalho na taxa de

Potencial Máximo Anual/Horas de

se o potencial máximo anual, que representa o número

de horas que teoricamente a instituição laboraria, ao longo do ano, se apenas se

tivesse em conta o período normal de trabalho, efectuado pelo total de efectivos

ao serviço nos dias úteis do ano, com o número de horas de ausência.

Horas tivamente

Trabalhadas B)

Taxa de Absentismo (B/A)*100%

10.850 0,70%

9.425 18,72%

460.105 6,05%

3.600 8,19%

33.550 10,45%

190.663 6,96%

56.786 4,63%

9.317 0,52%

328.956 7,69%

872.252 12,53%

25.859 2,55%

3.141.363 8,93%

60 dias ou mais de

N.º Acidentes de Trabalho

59

Desta relação obtêm-se a taxa de absentismo que no ano de 2008 atingiu os

8,93%. Os dirigentes, os serviços gerais e operários e os técnicos superiores de

saúde registaram taxas de absentismo superiores à média total, de 18,72%, de

12,53% e de 10,45%, respectivamente.

Pelo contrário, os grupos profissionais que menos contribuíram para o

absentismo foram os órgãos de direcção (0,70%), os outros técnicos (0,52%) e

os outros (docentes, religioso, …) (2,55%).

V.2.6.4 Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas d e Ausência-2008

Fazendo a análise do quadro que se segue relativamente ao ano de 2008,

verifica-se que a taxa de absentismo sofreu um acréscimo passando a registar

9,38%, tendo o grupo profissional dos serviços gerais e operários e dos outros

técnicos registado taxas acima deste valor.

Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas de Ausênc ia

Órgãos de Direcção 7 10.927 35 10.892 0,32%

Dirigentes 6 10.035 866 9.169 8,63%

Médicos 281 501.081 41.299 459.782 8,24%

Enfermeiros 811 1.298.306 93.005 1.205.301 7,16%

Téc. Superior de Saúde

23 39.248 2.678 36.570 6,82%

Téc. Diag. Terapêutica

133 216.533 18.502 198.031 8,54%

Técnico Superior 37 63.332 2.529 60.804 3,99%

Outros Técnicos 6 9.366 1.188 8.178 12,69%

Administrativos 226 371.072 27.343 343.729 7,37%

Serviços Gerais e Operários

596 963.137 140.124 823.014 14,55%

Outros 15 24.976 1.345 23.631 5,39%

TOTAL 2.141 3.508.013 328.914 3.179.099 9,38%

Grupo Profissional

ANO 2008

N.º Efectivos

Potencial Máximo Anual

(Horas) (A)

Horas Ausências

(B)

Horas Efectivamente

Trabalhadas (A-B)

Taxa de Absentismo

(B/A)*100

Pelo contrário, os órgãos de direcção e os técnicos superiores apresentaram as

taxas de absentismo mais baixas.

60

V.2.6.5 Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas d e Ausência-2007/8

Analisando a evolução ocorrida de 2007 para 2008 conclui-se que o potencial

máximo anual teve um acréscimo face ao aumento do número de efectivos. No

entanto também o número de horas de ausência registou um aumento

(+20.913).

Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas de Ausênc ia-2006/7

Grupo Profissional N.º

Efectivos

Potencial Máximo Anual (Horas) (A)

Horas Ausências

(B)

Horas Efectivamente Trabalhadas

(A-B)

Taxa de Absentismo (B/A)*100

Órgãos de Direcção -3 0 -42 42 -0,38%

Dirigentes +3 -1.561 -1.305 -256 -10,09%

Médicos +30 11.328 11.652 -323 +2,19%

Enfermeiros -13 52.673 -9.028 61.701 -1,03%

Téc. Superior de Saúde -1 1.784 -1.236 3.020 -3,62%

Téc. Diag. Terapêutica +2 11.596 4.228 7.368 +1,58%

Técnico Superior +6 3.791 -227 4.018 -0,63%

Outros Técnicos -3 0 1.139 -1.139 +12,16%

Administrativos +7 14.718 -55 14.773 -0,32%

Serviços Gerais e Operários -27 -34.119 15.120 -49.239 +2,01%

Outros +3 -1.561 667 -2.228 +2,83%

TOTAL +4 58.649 20.913 37.736 +0,45%

Face a esta situação, a taxa de absentismo registou um aumento de 0,45%,

aumento este que foi mais acentuado nos outros técnicos (+12,16%) e nos

outros (+2,83%).

Por outro lado, registou-se uma diminuição da taxa de absentismo mais

significativa nos dirigentes (-10,09), nos técnicos superiores de saúde (-3,62%) e

nos enfermeiros (-1,03%).

61

V.3 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES ECONÓMICO-

FINANCEIROS

Decorridos 1 ano e 10 meses da existência como Centro Hospitalar de Trás-os-

Montes e Alto Douro, EPE, com a consolidação do processo de integração

organizacional em fase adiantada, o desenvolvimento e implementação dos

planos de acção, de investimento, de acreditação e da formação dos seus

colaboradores, assistimos a um crescimento sustentado do movimento

assistencial em 2008, com destaque para a cirurgia do ambulatório, os cuidados

continuados integrados, a cardiologia de intervenção e a radiologia, mantendo e

prosseguindo o reforço de áreas tradicionais, conforme se pode constatar pelos

dados descritos em V1, ao mesmo tempo que se assiste à continuidade de

resultados económico-financeiros positivos, que nos permitem reforçar um

crescimento equilibrado, gerador de condições para um desenvolvimento

sustentado, potenciando condições e efectivando níveis crescentes de melhoria

da Prestação de Cuidados de Saúde na área de influência do CHTMAD.

Os indicadores de evolução económico-financeiros do Centro Hospitalar de

Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE do presente exercício e que a seguir se

apresentam, dão fundamento à leitura positiva que acabámos de descrever.

Para a comparação dos dados de 2008, ano completo, com os de 2007 em que

a mesma entidade apenas existiu de Março a Dezembro de 2007, procedeu-se

ao ajuste necessário tendo em consideração os indicadores das unidades

constituintes do CHTMAD. Para além da comparação de valores realizados,

quando relevante, procedemos à sua análise comparativa com os valores

orçamentados.

V.3.1 PROVEITOS E GANHOS

V.3.1.1 Proveitos e Ganhos Totais Os Proveitos e Ganhos Totais

realização que ultrapassou o

seus componentes, o mais significativo

do orçamentado e foi compensado com a rubrica “Outros

Operacionais”, que teve um crescimento assinalável de 46%. Tendo antecipado

o “pagamento a tempo e horas, conseguiram

dos Fornecedores e as aplicações financeiras obtiveram taxas de remuneração

excepcionais, o que permitiu um crescimento de 461,3% da rubrica

Financeiros”. De acordo com as regras de registo contabilístico, as

comparticipações comunitárias

Ganhos Extraordinários”

PROVEITOS E GANHOS TOTAIS

Rubricas

Vendas e Prestações de serviços:

Proveitos suplementares

Transferências e subsídios correntes obtidos

Outros proveitos e ganhos operacionais

Proveitos e ganhos financeiros

Proveitos e ganhos extraordinários

TOTAL

PROVEITOS E GANHOS

Proveitos e Ganhos Totais

s Proveitos e Ganhos Totais para o exercício de 2008, tiveram um nível de

que ultrapassou o orçamentado, em 3,3%. Ao passar à análise

seus componentes, o mais significativo, a Prestações de Serviços,

do orçamentado e foi compensado com a rubrica “Outros Proveitos e

, que teve um crescimento assinalável de 46%. Tendo antecipado

o “pagamento a tempo e horas, conseguiram-se descontos assinaláveis junto

dos Fornecedores e as aplicações financeiras obtiveram taxas de remuneração

permitiu um crescimento de 461,3% da rubrica

. De acordo com as regras de registo contabilístico, as

comparticipações comunitárias levaram a um valor significativo dos

, que crescem 94,9% e representam 4,1% do Total

PROVEITOS E GANHOS TOTAIS I – 2008

Rubricas V. Orçam. V. Realizado

Vendas e Prestações de serviços: 115.790.752 115.200.279

153.013

Transferências e subsídios correntes obtidos 242.880

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.212.856 3.230.767

Proveitos e ganhos financeiros 281.233 1.578.619

Proveitos e ganhos extraordinários 2.657.401 5.180.603

TOTAL 121.338.137 125.395.892

94,6%

1,3%

4,1%Proveitos e Ganhos - 2008

Proveitos e Ganhos Operacionais

Proveitos e ganhos financeiros

Proveitos e ganhos extraordinários

62

tiveram um nível de

. Ao passar à análise dos

, a Prestações de Serviços, ficou a 0,5%

veitos e Ganhos

, que teve um crescimento assinalável de 46%. Tendo antecipado

se descontos assinaláveis junto

dos Fornecedores e as aplicações financeiras obtiveram taxas de remuneração

permitiu um crescimento de 461,3% da rubrica Ganhos

. De acordo com as regras de registo contabilístico, as

levaram a um valor significativo dos “Proveitos e

sentam 4,1% do Total.

V. Realizado Desvio

115.200.279 -0,5%

190.178 24,3%

15.446 -93,6%

3.230.767 46,0%

1.578.619 461,3%

5.180.603 94,9%

125.395.892 3,3%

Proveitos e Ganhos Operacionais

Proveitos e ganhos financeiros

Proveitos e ganhos extraordinários

63

V.3.1.2 Prestação de Serviços

Para além do atrás referido, o quadro que se segue acrescenta um nível de

discriminação maior ao nível da Prestação de Serviços apresentando as suas

principais rubricas e o seu comportamento em relação ao orçamentado.

PROVEITOS E GANHOS – 2008 (€)

Rubricas V. Orçam. V.

Realizado Desvio Abs. Desvio

Prestações de serviços: 115.790.752 115.200.279 -590.474 -0,51%

Internamento 54.865.620 51.619.358 -3.246.261 -5,92%

Consulta 21.854.772 21.907.339 52.567 0,24%

Urgência/SAP 21.582.373 24.276.288 2.693.915 12,48%

Quartos particulares 1.800 1.950 150 8,33%

Hospital de Dia 2.928.785 5.196.012 2.267.227 77,41%

Meios complementares de diagnóstico 1.345.257 875.429 -469.828 -34,92%

Meios complementares de terapêutica 4.920.640 4.437.575 -483.065 -9,82%

Taxas moderadoras 1.229.418 1.437.073 207.655 16,89%

Outras prestações serviços 7.062.088 5.449.254 -1.612.834 -22,84%

Proveitos suplementares 153.013 190.178 37.165 24,29% Transferências e subsídios correntes obtidos 242.880 15.446 -227.435 -93,64%

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.212.856 3.230.767 1.017.911 46,00%

Proveitos e ganhos financeiros 281.233 1.578.619 1.297.386 461,32%

Proveitos e ganhos extraordinários 2.657.401 5.180.603 2.523.201 94,95%

TOTAL 121.338.137 125.395.892 4.057.755 3,34%

Dos dados novos apresentados sobre a Prestação de Serviços há a salientar o

crescimento muito superior ao previsto do Hospital de Dia e da Urgência e, em

sinal contrário e com valores significativos, o Internamento e os Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica com percentagens elevadas, e

com valores absolutos abaixo do estimado.

Globalmente, não podemos deixar de realçar o termos ultrapassado em 3,34% o

estimado, e tal facto traduzir um crescimento significativo em relação à anterior

realidade das três unidades hospitalares, proporcionando um resultado positivo

assinalável.

Passando à análise da actividade principal do CH, valorizada a preços correntes,

repartida entre SNS e Subsistemas

muito idênticos aos dos exercícios anteriores, continuando o Internamento a

representar a maior componente, superando a soma dos valores da Urgência e

da Consulta Externa e,

Prestação de Serviços.

Prestação de

Serviços Prestados

Internamento

Consulta

Urgência

Hospital de dia

Meios Compl. Diagnostico Terapêutica.

Taxas Moderadoras

Serviço Domiciliário

Outras prestações serviços

Total

O gráfico que se segue evidencia o

Prestação de Serviços Total

19,0%

21,1%

0,0%

4,5%0,8%

3,9%

1,2%

4,7%

actividade principal do CH, valorizada a preços correntes,

repartida entre SNS e Subsistemas/Entidades Privadas, mantém pesos relativos

ito idênticos aos dos exercícios anteriores, continuando o Internamento a

representar a maior componente, superando a soma dos valores da Urgência e

, em conjunto, os três assumem 84,9

Prestação de Serviços – SNS/Outras Entidades – 2008

Serviço

Nacional de Saúde

Outras Entidades

Total

44.706.820 6.912.538 51.619.358

20.868.071 1.039.268 21.907.339

19.881.030 4.395.258 24.276.288

4.623.909 572.103 5.196.012

Meios Compl. Diagnostico Terapêutica. 2.534.285 2.778.719 5.313.004

1.437.073 1.437.073

150.505 150.505

3.338.194 1.962.505 5.300.699

96.102.813 19.097.466 115.200.279

O gráfico que se segue evidencia o peso relativo das diferentes componentes da

Prestação de Serviços Total para o período em análise.

44,8%

19,0%

4,7%

Prestações de Serviços (Valor Realizado-%)

Internamento

Consulta

Urgência/SAP

Quartos particulares

64

actividade principal do CH, valorizada a preços correntes,

mantém pesos relativos

ito idênticos aos dos exercícios anteriores, continuando o Internamento a

representar a maior componente, superando a soma dos valores da Urgência e

9% do valor da

2008

Peso (%)

51.619.358 44,81%

21.907.339 19,02%

6.288 21,07%

5.196.012 4,51%

5.313.004 4,61%

1.437.073 1,25%

150.505 0,13%

5.300.699 4,60%

115.200.279 100,00%

eso relativo das diferentes componentes da

Internamento

Consulta

Urgência/SAP

Quartos particulares

O grande peso continua a se

Consulta Externa.

E o valor dos principais Proveitos em 200

ser visualizado no quadro seguinte.

V.3.1.3 Proveitos Operacionais

Passando para a análise dos Proveitos Operacionais, pe

se segue podemos ver a repartição do peso

Internamento

Consulta

Urgência

Hospital de dia

Meios Compl. Diagnostico

Taxas Moderadoras

Serviço Domiciliário

Outras prestações serviços

Serviço Nacional de Saúde

0,2%0,0%

2,7%

Proveitos e Ganhos Operacionais

O grande peso continua a ser do Internamento seguido da

E o valor dos principais Proveitos em 2008 do Serviço Nacional de Saúde

ser visualizado no quadro seguinte.

Proveitos Operacionais

Passando para a análise dos Proveitos Operacionais, pela leitura do gráfico que

se segue podemos ver a repartição do peso relativo das suas sub

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00%

Internamento

Consulta

Urgência

Hospital de dia

Meios Compl. Diagnostico …

Taxas Moderadoras

Serviço Domiciliário

Outras prestações serviços

19,02%

21,07%

4,51%

4,61%

1,25%

0,13%

4,60%

Serviço Nacional de Saúde (2008)

97,1%

2,7%

Proveitos e Ganhos Operacionais 2008

Vendas e Prestações de serviços:

Proveitos suplementares

Transferências e subsídios correntes obtidosOutros proveitos e ganhos operacionais

65

r do Internamento seguido da Urgência e da

do Serviço Nacional de Saúde pode

la leitura do gráfico que

relativo das suas sub-rubricas.

50,00%

44,81%

Vendas e Prestações de serviços:

Transferências e subsídios correntes

Outros proveitos e ganhos operacionais

66

V.3.2 CUSTOS E PERDAS Pela leitura do quadro que se segue, com excepção das três últimas rubricas,

todas as restantes apresentam desvios favoráveis em relação ao

estimado/orçamentado, traduzindo um esforço significativo na contenção de

custos, e contribuindo para a obtenção de um bom resultado líquido do

exercício. É de referir que as Amortizações do Exercício, associadas ao

Investimento em Imobilizado, realizado e entrado em uso neste período,

contribuiram para a taxa positiva do crescimento global, sem a qual estaríamos

perante um decréscimo nos Custos e Perdas Totais.

Custos e Perdas Totais – 2008

Rubricas V. Orçam. V. Realizado Desvio

Matérias de Consumo 22.975.606 25.570.239 11,29%

Fornecimentos e Serviços 17.638.544 18.860.048 6,93%

Custos com o Pessoal 66.475.490 67.348.515 1,31%

Outros Custos e perdas operacionais 223.757 126.374 -43,52%

Amortizações exercício 5.829.069 5.486.677 -5,87%

Provisões exercício 123.955 635.123 412,38%

Custos e perdas financeiras 9.828 7.418 -24,52%

Custos e perdas extraordinárias 3.217.444 790.497 -75,43%

TOTAL 116.493.693 118.824.891 2,00%

A leitura por Custos agregados evidencia o desvio significativo dos Custos e

Perdas Operacionais em 4,2% não compensado pela redução dos Custos e

Perdas Financeiros e dos Extraordinários, situando-se o desvio global em + 2%.

Rúbricas V. Orçam. V. Realizado Desvio

Custos e perdas operacionais 113.266.421 118.028.977 4,20%

Custos e perdas financeiras 9.828 7.418 -24,52%

Custos e perdas extraordinárias 3.217.444 790.497 -75,43%

TOTAL 116.493.693 118.826.891 2,00%

A distribuição em termos de peso relativo pode ser visualizada no gráfico

segue. Os Custos Operacionais rep

2008.

Passando à análise dos Custos e Perdas nas suas componentes,

o pessoal têm a maior fatia com

Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo Clínico, …), com

Fornecimentos e Serviços, os Subcontratos

5,6% e 4,6% respectivamente

Custos e perdas operacionais

Custos e perdas extraordinárias

56,7%

Custos e Perdas Totais

Matérias de ConsumoFornecimentos e ServiçosOutros Custos e perdas operacionais

Provisões exercícioCustos e perdas extraordinárias

distribuição em termos de peso relativo pode ser visualizada no gráfico

Custos Operacionais representaram 99,3% dos Custos Totais, em

Passando à análise dos Custos e Perdas nas suas componentes,

o pessoal têm a maior fatia com 56,7%, a que se seguem as Matérias de

Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo Clínico, …), com

ornecimentos e Serviços, os Subcontratos e as Amortizações, com

% respectivamente e os Custos e Perdas Extraordinárias com

99,3%

0,0% 0,7%

Custos e Perdas Totais (%)

Custos e perdas operacionais Custos e perdas financeiras

Custos e perdas extraordinárias

21,5%

5,6%10,3%

56,7%

0,1%4,6% 0,5%0,0% 0,7%

Custos e Perdas Totais – 2008

Matérias de Consumo Sub-ContractosFornecimentos e Serviços Custos com o PessoalOutros Custos e perdas operacionais Amortizações exercício

Provisões exercício Custos e perdas financeirasCustos e perdas extraordinárias

67

distribuição em termos de peso relativo pode ser visualizada no gráfico que se

os Custos Totais, em

Passando à análise dos Custos e Perdas nas suas componentes, os custos com

%, a que se seguem as Matérias de

Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo Clínico, …), com 21,5%, os

e as Amortizações, com 10,3%,

e os Custos e Perdas Extraordinárias com 0,7%.

5,6%

68

V.3.2.1 Custos Operacionais

Se passarmos à análise dos Custos Operacionais de exercício de 2008,

obtemos:

Custos Operacionais – 2008 Rubricas V. Orçam. V. Realizado Desvio

Matérias de Consumo 22.975.606 25.570.239 11,29%

FSE 17.638.544 18.860.048 6,93%

Custos com o Pessoal 66.475.490 67.348.515 1,31%

Outros Custos e perdas operacionais 223.757 126.374 -43,52%

Amortizações exercício 5.829.069 5.486.677 -5,87%

Provisões exercício 123.955 635.123 412,38%

Totais 113.266.421 118.026.977 4,20%

De acordo com a leitura do quadro anterior, as provisões do exercício, com um

desvio excepcional, as Matérias de Consumo com um desvio de 11,29%

resultante do crescimento acima do previsto dos medicamentos e do Material de

Consumo Clínico, os FSE com um crescimento de 6,93 resultante do acréscimo

de 24% associado à Hemodinâmica. Os Custos com o Pessoal situaram-se

ligeiramente acima do previsto, decorrente do acréscimo de produção e em

particular da entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados

Integrados de Vila Pouca de Aguiar por decisão da tutela. Os restantes custos

operacionais ficaram abaixo do previsto, situando-se o desvio global

desfavorável de 4,2%.

Analisando o peso relativo dos Custos e Perdas Operacionais, os custos com o

pessoal têm a maior fatia com 57,1%, a que se seguem as Matérias de

Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo Clínico, …), com 21.7%, os

FSE e as Amortizações, com 16.0% e 4,6% respectivamente.

V.3.3 RESULTADOS

Analisados os Proveitos e Ganhos e os Custos e Perdas, é a altura para

passarmos à análise dos Resultados. Considerando os três principais

componentes que influe

2008 repete a obtenção

Líquidos antes de impostos

Resultados

Resultados Operacionais

Resultados Financeiros

Resultados Extraordinários

Resultado Líq. do Exerc. Antes Impostos

Imposto Sobre o Rendimento de Exercício

Resultado Líq. do Exerc.

CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS

Matérias de Consumo

Fornecimentos e Serviços

Outros Custos e perdas operacionais

Provisões exercício

RESULTADOS

Analisados os Proveitos e Ganhos e os Custos e Perdas, é a altura para

passarmos à análise dos Resultados. Considerando os três principais

componentes que influenciam o resultado líquido, verificamos

de resultados líquidos positivos e apresenta Resultados

antes de impostos de € 5.018.036.

Resultados V. Orçam. V. Realizado Desvio

Resultados Operacionais 5.133.081 607.693 -

Resultados Financeiros 271.405 1.571.201 478,91%

Resultados Extraordinários -560.043 4.390.106 -883,89%

Resultado Líq. do Exerc. Antes Impostos 4.844.444 6.569.000

Imposto Sobre o Rendimento de Exercício 1.550.964

ultado Líq. do Exerc. 4.284.401 5.018.036

21,7%

5,6%

10,4%

57,1%

0,1%4,6% 0,5%

CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS - 2008

Matérias de Consumo Sub-Contractos

Fornecimentos e Serviços Custos com o Pessoal

Outros Custos e perdas operacionais Amortizações exercício

Provisões exercício

69

Analisados os Proveitos e Ganhos e os Custos e Perdas, é a altura para

passarmos à análise dos Resultados. Considerando os três principais

nciam o resultado líquido, verificamos que o exercício

ivos e apresenta Resultados

Desvio

-88,16%

478,91%

883,89%

35,60%

17,12%

5,6%

70

V.3.4 INDICADORES

Apresentam-se de seguida os principais indicadores Económico Financeiros

relativos ao exercício de 2008.

V.3.4.1 Indicadores de Liquidez

Os indicadores apresentados no quadro que se segue evidenciam uma situação

equilibrada do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE em

termos de liquidez, que se traduz numa capacidade de cumprir os compromissos

de curto prazo dentro de prazos razoáveis e de atingir níveis médios de

cobrança de dívidas de curto prazo ajustados às necessidades de liquidez. É

ainda de referir que se fez um esforço enorme para a redução das dívidas a

Fornecedores no final do ano e que permitiu melhorar os indicadores

Indicadores de Liquidez 2007 2008

Liquidez geral (activo circ/ passivo c. prazo) 1,29 1,43

Liquidez reduzida (act. man/ passivo. c. prazo) 1,23 1,36

Liquidez imediata (disp./ passivo c. prazo) 0,13 0,21

Fundo de maneio/ Activo circulante 0,22 0,30

V.3.4.2 Indicadores de Solvabilidade

O reforço do Capital Estatutário permitiu uma situação razoável da solvabilidade

do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE que o quadro que se

segue retrata.

Solvabilidade 2007 2008

Solvabilidade (capitais próprio/ passivo total) 0,93 1,28

Cobertura do Imobilizado (Cap Perman./Imob Líq) 1,38 1,53

Grau de Endividamento (Passivo total/activo total) 0,51 0,43

Autonomia financeira (Capitais Próprios/Activo) 0,47 0,57

71

De notar que para a melhoria da situação actual contribuíram substancialmente

a obtenção de resultados líquidos positivos e o reforço do Capital Estatutário no

final do exercício, bem como o atraso na facturação das obras e aquisição de

equipamentos a que estava associado parte do aumento do Capital Estatutário.

V.3.4.3 Indicadores de Funcionamento

Da leitura do quadro dos indicadores de Funcionamento, podemos concluir que

em todos se verificou uma evolução positiva, com destaque par a redução

substancial do Prazo médio de pagamentos.

Importa ainda referir que os prazos médios de Pagamento e de Cobrança, são

relativamente bons tendo em consideração o sector em que o Centro Hospitalar

de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE se insere e comparativamente ao histórico

das entidades que actualmente constituem o Centro Hospitalar.

Relativamente aos restantes indicadores há a salientar que, pese embora o

crescimento das existência em valor absoluto, os indicadores apresentados

evidenciam uma evolução favorável, explicada pelo acréscimo da produção o

que significa que o acréscimo do stock de existências foi inferior ao do seu

consumo/Prestação de Serviços a elas associada.

Funcionamento 2007 2008

Prazo médio de cobrança (Clientes/(VV+PS))(dias) 87 78 Prazo médio de pagamentos (fornecedores/Compras)(dias)

115 69

Prazo médio das existências (dias) 9 8

Rotação de Existências (CMVMC/Existências) 8,47 10

Rotação do Activo (VV+PS/Activo)) 1,20 1,29

72

V.3.4.4 Indicadores de Rentabilidade

Finalmente, os rácios de rentabilidade espelham nas diferentes relações o efeito

da obtenção de um resultado líquido positivo. Os valores em si são muito

positivos, e a sua evolução, apesar de estarmos perante decréscimos, não se

pode considerar desfavorável, uma vez que decorre em grande medida do

crescimento substancial do capital próprio e do Activo, com quem se comparam

os resultados.

Rentabilidade 2007 2008

RCP (Resultado líquido. exercício/ capital próprio) 15,5% 10%

R Activo AEF (resultado antes enc. financeiros/activo) 7,0% 5%

RAT (RL/Activo) 7,3% 5,6

RV (RL/VV+PS) 6,1% 4,4%

V.3.4.5 Conclusões Após a análise económico financeira que acabámos de realizar parece-nos

oportuno evocar a análise efectuada nos dois relatórios de 2007 nomeadamente:

• Na obtenção de maiores níveis de produção/ Prestação de cuidados de

Saúde;

• No desenvolvimento de projectos desenvolvendo o Investimento;

• Implementando medidas adicionais de racionalização dos recursos do

CH;

• Ganhos de escala que, numa lógica de consolidação do processo de

integração em curso, devem prosseguir em 2008;

Também as condicionantes então elencadas se vieram a confirmar,

nomeadamente:

• O significativo crescimento das amortizações decorrente dos níveis

elevados do Investimento a realizar nos próximos três anos;

• Novos custos associados às acessibilidades com alguma dimensão;

73

• O crescimento e o desenvolvimento de novas especialidades, a

passagem da urgência médico cirúrgica a polivalente, que acrescem

novos custos associados a índices de maior complexidade, com reflexos

mais significativos em 2008.

A título de conclusão, os resultados positivos do presente exercício económico,

constituem um incentivo para a prossecução das linhas estratégicas traçadas e

em desenvolvimento, nomeadamente

• da adequação das prestações dos cuidados de saúde às necessidades

da população;

• e da promoção contínua da melhoria da qualidade contínua,

• do reforço da capacidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, EPE enquanto estrutura fundamental do Serviço Nacional de

Saúde na Prestação de Cuidados de Saúde à população de Trás-os-

Montes e Alto Douro;

e para a continuidade e reforço na utilização dos princípios de uma gestão

rigorosa de racionalização e de optimização dos recursos disponíveis.

74

V.4 PRINCIPAIS ACTIVIDADES E INVESTIMENTOS

DESENVOLVIDOS EM 2008

O processo de integração iniciado em 1 de Março constituiu o principal desafio

que o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, EPE, teve que equacionar e implementar ao longo de 2008.

Sendo uma das medidas estruturantes da reforma do SNS, o processo de

integração tem implícito o redimensionamento e reorganização das unidades

hospitalares e o reforço da sua capacidade financeira com o objectivo de

implementar investimentos orientados para a modernização tecnológica das

suas infra-estruturas e para optimização de recursos humanos, tendo em vista a

melhoria dos serviços prestados aos cidadãos e disponibilizando aos

profissionais plena satisfação com meios modernos e de qualidade, garantindo

um desenvolvimento sustentado e consentâneo com as necessidades da

população a que se dirige.

Do estudo elaborado que sustentou a criação do CH, e do qual resultou o Plano

Estratégico para o período de 2007-2011, desenvolveram-se vários

investimentos estruturantes, com vista a dotar o Centro Hospitalar dos meios

necessários à prossecução da melhorias na prestação de cuidados de saúde, de

que destacamos:

- Digitalização do sector de Imagiologia para as quatro Unidades, já concluída;

- Modernização do equipamento de Litrotícia, já concluída. - Desenvolvimento da Cardiologia de Intervenção, já concluída; - Conclusão da construção do Centro Oncológico de Trás-os-Montes e Alto

Douro; - Conclusão da construção da Cozinha, a servir todo o Centro Hospitalar; - Reinstalação, modernização do equipamento e informatização da

Farmácia, em desenvolvimento; - Construção do novo Hospital de Proximidade de Lamego em fase de

concurso público Internacional; - Remodelação da Consulta Externa e Cirurgia de Ambulatório do Hospital

de Chaves, em fase de estudo; - Remodelação do Arquivo Clínico; - Remodelação, alargamento e informatização do Serviço de Urgência

Geral e Pediátrica, em fase de projecto;

75

- Criação de uma Unidade de Convalescença para Doentes no Hospital D. Luiz I em fase de projecto;

- Política de Gestão do Risco, em desenvolvimento; - Integração informática das 4 Unidades Hospitalares em desenvolvimento;

O quadro que se segue apresenta o valor realizado em do Investimento em projectos em 2008, com a informação adicional dos valor total dos projectos que se concluíram neste ano

Projectos desenvolvidos em 2008

Descrição Em curso em 31/12/2007 Realizado 2008 Concluidos

31-12-2008

Equipamento de TAC e instalações 259.256 259.256

Pavilhão dos Serviços Gerais/Nova Cozinha 2.345.991 1.033.404 3.379.395

Unidade de Radioterapia e Hospital de Dia 4.762.851 7.218.160 11.981.011

Novo Hospital de Lamego 1.267.400

Remodelação do SU e UCI 300.439

Sala de Hemodinânica 1.050.000 1.050.000

Remodelação do Serviço Obstetrícia 128.366 128.366

Remodelação do Serviço Domiciliário 85.630 85.630

Integração informática das 4 Unidades Hospitalares 145.135

Arquivo Clínico 94.481 94.481

Outros Investimentos 60.752 60.752

TOTAL INVESTIMENTO 11.643.024 17.038.892

76

VI DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2009

VI.1 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2009

No quadro que se segue, apresentam-se em síntese, as previsões de produção para 2009, já objecto de contratualização em sede de contrato Programa.

Produção Total/SNS/Contrato Programa - 2009

Actividades Produção

Total Prevista

Produção SNS

Prevista

% Doentes

SNS

1. Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas 64.070 55.741 87,00%

Consultas Subsequentes 149.494 130.060 87,00%

2. Internamento

Doentes Agudos

Doentes Saídos (Base Dados GDH)

GDH Médicos 16.922 14.892 88,00%

GDH Cirúrgicos 7.990 6.931 86,75%

Programados 4.647 4.089 87,99%

Urgentes 3.343 2.842 85,01%

3. GDH de Ambulatório

GDH Médicos 10.588 9.000 85,00%

GDH Cirúrgicos 3.481 3.022 86,81%

Doentes Crónicos

Psiquiatria 11 11 100,00%

No exterior (Ordens Religiosas) 12 12 100,00%

Nº Dias de Internamento dos Doentes Crónicos

Psiquiatria 4.026 4.026 100,00%

No exterior (Ordens Religiosas) 4.380 4.380 100,00%

4. Urgência

Total de Atendimentos (Total) 166.546 136.568 82,00%

N.º de Atendimentos (sem Internamento) 150.317 123.260 82,00%

77

Produção Total/SNS/Contrato Programa – 2009 (cont.)

Actividades Produção

Total Prevista

Produção SNS

Prevista

% Doentes

SNS

5. Sessões em Hospital de Dia

Hematologia 1.591 1.400 87,99%

Imuno-hemoterapia 7.681 6.299 82,01%

Infecciologia 1327 1168 88,02%

Psiquiatria 5.578 4.630 83,00%

Outros 3.115 2.666 85,59%

6. Diálise (Semana/doente)

Hemodiálise (Semana/doente) 6.054 5.207 86,00%

Diálise Peritoneal 422 363 86,00%

7. IG até 10 semanas:

Medicamentosa (N.º IG) 160 136 85,00%

Cirúrgica (N.º IG) 12 10 83,33%

8. Planos de Saúde:

Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 800 680 85,00%

Protocolo II 830 714 86,02%

9. Serviços Domiciliários

Total Visitas 4.500 4.500 100,00%

10. Produção adicional SIGIC

GDH Cirúrgicos 1.272 1.120 88,05%

GDH Cirúrgicos de Ambulatório 565 526 93,10%

78

VI.2 PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MELHORIA E ACTUAÇÃO

VI.2.1 Oferta de Cuidados de Saúde

Neste contexto da Oferta de Cuidados, é indispensável prestar uma boa

resposta:

- Através de Urgência Polivalente, existente na Unidade de Vila Real, nas áreas

específicas de ortotraumatologia, reanimação cardiorespiratória e de suporte de

vida, médico cirúrgica, obstétrica e pediátrica, unidades de cuidados intensivos,

polivalente, cardiológica e vascular, Unidades e Urgência polivalente, que o

Centro Hospitalar já dispõe.

- desenvolvendo uma maior complementaridade e articulação funcional com a

Unidade de Chaves, agora médico-cirúrgico específica, no quadro de

referenciação das urgências e com a Unidade de Lamego, com Urgência Básica,

na Rede de Referenciação Nacional.

- dando cobertura cabal a toda a Região do Centro Hospitalar do Serviço de

VMER;

- desenvolvendo uma maior articulação e complementaridade em todas as

Unidades, na área obstétrica/neonatologia, decorrente do encerramento dos

Blocos de Partos dos Hospitais de Lamego e Chaves;

- desenvolvendo, nas Unidades de Chaves, a Consulta Externa, nas áreas de

Neurologia, Urologia, Cardiologia, Gastrenterologia e Oncologia.

- desenvolvendo, nas Unidades de Lamego, a Consulta Externa, logo que

possível, nas especialidades de que o Centro dispõe, nomeadamente nas áreas

de Nefrologia, Psiquiatria, Pedopsiquiatria, Neurologia, Cardiologia,

Gastrenterologia e Oncologia.

- respondendo, com excelência, na prestação de cuidados diferenciados de

algumas valências de ponta, a regiões do Distrito de Bragança, optimizando os

recursos existentes, onde já é referência regional, como a Nefrologia, a

Cardiologia, a Oncologia, a Hematologia e Imunologia e todas as áreas de

cuidados intensivos.

79

- nesta Região, como se referiu, a população está muito envelhecida, sendo este

aspecto penalizador na acessibilidade ao Hospital polivalente. Nesse sentido,

poder-se-á reforçar esta resposta no âmbito dos Cuidados Continuados de

Convalescença, com a criação de uma Unidade no Hospital da Régua.

- prosseguir e intensificar a articulação com as IPSS envolvidas através da

Equipa de Gestão das Altas a nível de cuidados continuados, acompanhando o

crescimento desta nova resposta conjunta, social e de prestação de cuidados de

saúde.

- estabelecer mais protocolos com os cuidados de saúde primários, de

acessibilidade às consultas, desenvolvendo metodologias inovadoras, dando

resposta com tecnologia de informação facilitadora em consultoria, telemedicina,

e desenvolver alternativas à procura da urgência hospitalar, através da

fidelização dos doentes ao Centro de Saúde, com unidades básicas de urgência,

que respondem localmente. Assim, pretende-se evitar a deslocação, o consumo

excessivo de recursos (ambulâncias, consultas externas, MCDT’s) que

desgastam os recursos humanos e materiais, sem benefícios de saúde

correspondentes.

- apostar na partilha, com todos os níveis de saúde, da responsabilidade dos

aspectos da medicina preventiva, de acordo com a especificidade de meios

(tabagismo e outras dependências, doenças sexualmente transmissíveis,

planeamento familiar, diagnósticos/tratamentos oncológicos, precoces e na

reabilitação).

- contribuir para um tratamento de informação fidedigna, que possa ser útil e

eficaz para os diferentes estudos epidemiológicos, científicos e de planeamento

e desenvolver uma política de formação, que responda às necessidades

científicas, organizacionais e de satisfação dos profissionais.

VI.2.2 Principais Acções a Desenvolver e Medidas a Implementar: Das principais acções a desenvolver e medidas a implementar há a destacar:

− Centralizar a estrutura física do hospital S. Pedro;

− Desenvolver a cirurgia do ambulatório;

− Aumentar a percentagem de camas altamente diferenciadas;

80

− Definir e implementar políticas de admissão e de alta;

− Diminuir a demora média por via da aplicação do protocolo de revisão da

utilização e da implementação do planeamento de altas;

− Centralizar a actividade de ambulatório (consultas externas e técnicas

especiais);

− Criar uma unidade de convalescença/cuidados continuados;

− Prosseguir o incremento do funcionamento do serviço domiciliário de modo

a que garanta a hospitalização no domicílio;

− Implementar um modelo de organização da actividade clínica em pólos

assistenciais;

− Desenvolver uma gestão centralizada de camas começando pela

neutralidade de camas médicas/especialidades médicas e de camas

cirúrgicas/especialidades cirúrgicas;

− Investir na prestação de serviços ao exterior, no caso e quando exista

capacidade excedentária;

− Alargar os horários de funcionamento do bloco operatório e das consultas

externas;

− Modelo de organização centrado nas necessidades do doente;

− Organização da actividade assistencial com base na departamentalização;

− Departamentos constituídos por serviços e/ou unidades funcionais,

agregados em função da homogeneidade e coerência funcional das

especialidades ou patologias, permitindo uma resposta flexível e articulada

às exigências da prestação de cuidados;

− Gestão flexível de camas sustentada na aceitação do princípio de que as

camas disponíveis devem ser ocupadas pelos doentes que delas

necessitam, permitindo atribuir camas com características ajustadas ao tipo

de patologia de cada doente e agrupando-as em três grandes grupos:

camas para doentes das valências médicas, camas para doentes das

valências cirúrgicas e camas diferenciadas

− Gestão clínica assente nas direcções de departamentos e de serviços,

comprometidas na partilha com o Conselho de Administração das

81

responsabilidades inerentes à prossecução dos objectivos estratégicos da

instituição;

− Implementação de auditorias clínicas como garante da melhoria contínua

da qualidade da prestação de cuidados.

VI.2.3 Política de Melhoria Contínua da Qualidade

Sendo a política de Melhoria Contínua da Qualidade um dos pilares essenciais para o

sucesso da reestruturação do CH importa

− Prosseguir e consolidar o desenvolvimento de uma Cultura da qualidade

organizacional

− Prosseguir e alargar a implementação do Projecto de Acreditação pela

Joint Commission International a todo o CH.

− Consolidar a intervenção do Gabinete da Qualidade com a missão de

apoiar o Conselho de Administração na procura da excelência da

prestação de cuidados de saúde de qualidade, promovendo uma cultura de

melhoria contínua da qualidade através da inovação, da estratégia, do

planeamento, da implementação e da monitorização;

− Implementação de acções de melhoria contínua da qualidade nas áreas

mais vulneráveis;

− Elaboração de manuais de integração para novos colaboradores;

− Definição e implementação da política de comunicação institucional.

− Concluir a reorganização da farmácia, assumindo o serviço central para

todos os hospitais no corpo principal do edifício do Hospital S. Pedro com

realização das necessárias obras de adaptação;

− Aquisição e implementação de hardware e software para a gestão

integrada do circuito do medicamento nos 4 hospitais integrados,

(investimento no valor de €400.000.

− Aquisição de equipamento automatizado de reembalagem de formas orais

sólidas de medicamentos (investimento no valor de €250.000);

− Aquisição de equipamento para fornecimento semi-automático de

medicamentos em dose unitária que abrange as formas injectáveis e outras

82

que não se insiram nas formas orais sólidas (investimento no valor de

€50.000);

− Aquisição de equipamento de distribuição automatizada de medicamentos

em meio hospitalar restrito para determinados serviços (investimento no

valor de €500.000);

− Implementação da dispensa individualizada de medicamentos em dose

unitária em todos os hospitais (sistema personalizado de distribuição de

medicamentos que visa essencialmente a racionalização de custos e a

optimização da terapêutica);

− Conclusão da implementação da prescrição on-line de medicamentos;

− Redução dos custos de stockagem de medicamentos mediante uma

política de abastecimento just in time negociada com os fornecedores;

− Elaboração de protocolos terapêuticos com o objectivo de travar o aumento

do crescimento das despesas com medicamentos sem compromisso da

inovação farmacológica;

− Promoção de uma intervenção activa da Comissão de Farmácia e

Terapêutica e da Comissão de Controlo da Infecção;

− Submissão da introdução de novos medicamentos no formulário hospitalar

à apresentação e discussão de estudos de avaliação económica de custo-

efectividade;

− Definição e implementação de uma política de antibióticos;

− Introdução de orçamentos clínicos e protocolos de prescrição como forma

de incentivar os prescritores a racionalizar os gastos com medicamentos,

motivando, designadamente, a prescrição de genéricos.

83

VI.3 PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA 2009

Do estudo elaborado que sustentou a criação do CH, e do qual resultou o Plano

Estratégico para o período de 2007-2011, prevêem-se vários investimentos

estruturantes, com retorno assegurado, de mais-valias técnicas, humanas, de

produção e de qualidade de prestação de serviços, dotando o Centro Hospitalar

dos meios necessários, e melhorias significativas, a saber:

- Construção do novo Hospital de Proximidade de Lamego, em fase de

adjudicação na sequência do desenvolvimento do concurso público

internacional;

- Remodelação, alargamento e informatização do Serviço de Urgência

Geral e Pediátrica, em fase de concurso;

- Construção do novo ambulatório e internamento da área médica do

Hospital de Vila Real;

- Criação de uma ala de Quartos de Isolamento - em projecto

- Remodelação da Consulta Externa e Cirurgia de Ambulatório do Hospital

de Chaves, em fase de estudo.

- Reinstalação, modernização do equipamento e informatização da

Farmácia, em desenvolvimento;

- Criação de Uma Unidade de Convalescença para Doentes no Hospital D.

Luiz I

- Criação do Centro Oftalmológico em Peso da Régua

- Edifício de Ambulatório e Internamento

- Política de Gestão do Risco

- Entre outros que se listam na tabela que se segue

84

Plano de Investimentos - 2009-2011

Designação do Projecto 2009 2010 2011

Edifício de Ambulatório e Internamento 400.000 5.000.000 9.600.000

Remodelação Urgência Geral e Pediátrica 2.000.000 4.000.000 .

Novo Hospital de Lamego 10.000.000 12.000.000 20.000.000

Quartos de Isolamento 400.000 350.000

Criação da Unidade de Convalescença para Doentes - Hospital D. Luiz I 600.000

Gestão integrada do circuito do medicamento nos 4 hospitais integrados 400.000

Criação do Centro Oftalmológico em Peso da Régua 1,000,000

Integração informática das 4 Unidades Hospitalares 500.000

Substituição de equipamento informático 100.000

Criação de plataforma de medicina 50.000

Remodelação da consulta externa/Construção Bloco operatório/Ambulatório - Chaves

750.000

Remodelação de Bloco operatório - Chaves 5.000.000

Reestruturação e reorganização da Farmácia Hospitalar 450.000

Instalação de Sistema de Videovigilância na UH Chaves 62.000

Substituição da Caixilharia alumínio Hospital Chaves 600.000

Plano Emergência Interno – Vila Real 175.000

Plano emergência Interno - UH Chaves 125.000

Substituição integral de Camas, macas e cadeiras de rodas - UH Chaves 425.000

Unidade Cuidados Pós Anestésicos UH Chaves 230.000

Sistemas de regeneração para distribuição a frio alimentar 350.000

Remodelação da rede de frio U.H. Vila Real 240.000

Modernização de equipamento de cardiologia 120.000

Acessibilidades 100.000

Modernização do Serviço de Formação 10.000

Modernização de equipamento diverso 500.000

Obras Diversas 750.000

TOTAL 21.837.000 23.850.000 29.600.000

85

VII PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, EPE propõe que, dos Resultados obtidos no montante de € 5.018035,80

euros, € 1.003.607,16 sejam aplicados em reservas legais e € 250.901,79 para

Investimento nos termos das alíneas a) e b) do nº 1 do art.º 23º dos Estatutos. O

restante, no valor de € 3.763.526,85, propõe que seja aplicado em resultados

transitados.

86

VIII ANEXOS AO RELATÓRIO E CONTAS VIII.1.ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS VIII.2.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS VIII.2.1.Balanço Analítico VIII.2.2.Demonstração de Resultados VIII.2.3.Demonstração de Fluxos De Caixa VIII.2.4.Mapas do Controlo do Orçamento Económico VIII.2.5.Notas ao Balanço e Demonstração De Resultados VIII.3.CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS VIII.4.RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

87

VIII.1 ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

88

89

VIII.2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS

VIII.2.1 Balanço Analítico

90

VIII.2.1 BALANÇO ANALÍTICO (cont.)

91

92

VIII.2.2 Demonstração de Resultados

93

94

VIII.2.3 Demonstração de Fluxos de Caixa FLUXOS DE CAIXA RUBRICAS 2008 Mar-Dez/2007 ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de Clientes 116.769.345 86.220.165

Pagamentos a Fornecedores 34.158.346 25.351.806

Pagamentos ao Pessoal 59.032.622 57.030.734

Fluxo Gerado pelas Operações 23.578.377 3.837.625 Pagamº/Recebimentos Imposto s/ Rendimento -246.017 -47.326

Outros Pagº/Recº Relacº c/ Activ. Operacional 700.348 201.636

Fluxos Gerº Antes Rubrª Extraordinárias 24.032.707 3.991.935 Recebº Relº c/ Rubrª Extraordªs (-Subsº Invº em Provº Extr.) 32.779 14.795

Pagamº Relacº c/ Rubricas Extraordinárias 58.346 2.308

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 24.007.140 4.004.422 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos Provenientes de:

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas

Imobilizações Incorpóreas

Subsídios de Investimento 5.477.467 1.449.420

Juros e Proveitos Similares 1.188.576 279.771

Dividendos

Subtotal 6.666.043 1.729.191 Pagamentos Respeitantes a:

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas 10.082.238 4.052.512

Imobilizações Incorpóreas

Subtotal 10.082.238 4.052.512 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -3.416.196 -2.323.321 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos Provenientes de:

Empréstimos Obtidos

Aumentos de Capital, Prest. Suplem., Prº Emissão 8.370.000 21.618.000

Subsídios e Doações 1.200

Venda de Acções (Quotas) Próprias

Cobertura de Prejuízos

Subtotal 8.370.000 21.619.200 Pagamentos Respeitantes a:

Empréstimos Obtidos

Amortiz. Contratos de Locação Financeira 22.149 22.149

Juros e Custos Similares 7.418 19.255

Dividendos

Reduções de Capital e Prest. Suplementares

Aquisição de Acções (Quotas) Próprias

Subtotal 29.567 41.404 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 8.340.433 21.577.796 Variação de Caixa e seus Equivalentes 2.186.397 23.258.897 Efeito das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Início do Período 26.744.980 3.486.083

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 28.931.377 26.744.980

95

VIII.2.4 Mapas do Controlo do Orçamento Económico

MINISTÉRIO DA SAÚDE CH TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

DE: Janeiro A: Dezembro DO ANO: 2008

RUBRICAS Orçamentado Processadas Diferença

Código Designação

COMPRAS:

312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00

PRODUT. FARMACÊUTICOS:

31611 Medicamentos 13.886.518,53 15.644.516,32 -1.757.997,79

31612 Reagentes e prod. Diag. Rápido 2.302.284,22 2.675.586,85 -373.302,63

31619 Outros produtos farmacêuticos 382.929,08 324.136,84 58.792,24

16.571.731,83 18.644.240,01 -2.072.508,18

3162 Material de consumo clinico 5.400.420,16 6.891.678,76 -1.491.258,60

3163 Produtos alimentares 40.015,40 41.027,14 -1.011,74

3164 Material consumo hoteleiro 342.485,56 391.266,45 -48.780,89

3165 Material consumo administrativo 287.824,00 231.590,84 56.233,16

3166 material manutenção e conservação 630.381,46 333.416,49 296.964,97

3169 Outro material de consumo 466,70 49,50 417,20

TOTAL DAS COMPRAS: 23.273.325,11 26.533.269,19 -3.259.944,08

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0,00 281.177,15 -281.177,15

318 DESC. ABATIM. COMPRAS 0,00 491.955,93 -491.955,93

TOTAL GERAL: 23.273.325,11 25.760.136,11 -4.033.077,16

96

MINISTÉRIO DA SAÚDE CH TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e perdas DE: Janeiro A: Dezembro DO ANO:

RUBRICAS Orçamentado Processadas Diferença

Código Designação

CUSTOS MERC. VEND. E MAT. CONS. 612 Mercadorias 0,00 6161 Produtos farmacêuticos 16.403.313,70 17.768.019,21 -1.364.705,51 6162 Material de consumo clinico 5.315.204,91 6.782.414,77 -1.467.209,86 6163 Produtos alimentares 39.792,50 41.123,35 -1.330,85 6164 Material consumo hoteleiro 333.754,40 408.603,16 -74.848,76 6165 Material consumo administrativo 276.593,80 235.996,57 40.597,23 6166 Material manutenção/conservação 606.479,50 334.032,58 272.446,92 6169 Outro material de consumo 466,70 49,50 417,20 Total da conta 61 22.975.605,51 25.570.239,14 -2.594.633,63 FORNECIM. E SERVIÇOS EXTERNOS Sub contractos

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 6212 Meios complement. Diagnóstico 0,00 0,00 0,00 Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00

6213 Meios complement. Terapêutica Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00

6214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00 6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 6216 Transportes de doentes 0,00 0,00 0,00 6217 Aparelhos complem. Terapeutica 0,00 0,00 0,00

Trabalhos executados no exterior 0,00 0,00 0,00 Em entidades Ministério Saúde

621811 Assisência ambulatória 12.480,00 707,30 11.772,70 621812 Meios complem. Diagnóstico 1.368.159,80 473.727,85 894.431,95 621813 Meios complem. Terapêutica 228.800,00 1.281.423,77 -1.052.623,77 621814 Produtos vendidos p/ farmácias 0,00 0,00 0,00 621815 Intern., serv. Enf., part./T. doentes 20.800,00 36.139,93 -15.339,93 621819 Outros 8.320,00 8.011,18 308,82

Total da conta 62181 1.638.559,80 1.800.010,03 -161.450,23 Em outras entidades

621891 Assisência ambulatória 192,40 157,43 34,97 621892 Meios complem. Diagnóstico 1.930.012,10 2.449.105,84 -519.093,74 621893 Meios complem. Terapêutica 320.729,70 748.263,17 -427.533,47 621894 Produtos vendidos p/ farmácias 0,00 0,00 0,00 621895 Intern., serv. Enf., part./T. doentes 1.329.579,50 1.493.331,68 -163.752,18 621896 Aparelhos complem. Terapêutica 107.120,00 108.746,73 -1.626,73 621897 Assistência no estrangeiro 0,00 0,00 0,00 621898 Termalismo social 0,00 0,00 0,00 621899 Outros 9.803,00 777,60 9.025,40

Total da conta 62189 3.697.436,70 4.800.382,45 -1.102.945,75

6219 outros subcontractos 26.000,00 21.932,30 4.067,70 Fornecimentos e serviços 0,00

6221 Fornecimentos e serviços I 2.333.503,70 2.469.863,19 -136.359,49 6222 Fornecimentos e serviços II 1.749.860,80 1.797.437,59 -47.576,79 6223 Fornecimentos e serviços III 7.698.091,89 7.897.312,37 -199.220,48 6229 Outros fornecimentos e serviços 521.091,20 73.110,37 447.980,83 Total da conta 622 12.302.547,59 12.237.723,52 64.824,07 Total da conta 62 17.664.544,09 18.860.048,30 -1.195.504,21

97

MINISTÉRIO DA SAÚDE CH TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e perdas

DE: Janeiro A: Dezembro DO ANO:

RUBRICAS Orçamentado Processadas Diferença

Código Designação

63 transferênc. Corrent conced./prest. Sociais 0,00 2.000,00 -2.000,00 Despesas com pessoal Remunerações orgãos directivos

6411 Remunerações Base 462.687,00 335.686,68 127.000,32 6412 Subsídio férias e natal 70.270,00 72.439,73 -2.169,73 6413 Suplementos de remunerações 121.540,00 106.378,98 15.161,02 6414 Prestações sociais directas 0,00 0,00 0,00 6419 Outras remunerações 18.000,00 15.480,70 2.519,30 Total da conta 641 672.497,00 529.986,09 142.510,91 Remunerações base do pessoal

64211 Pessoal quadros - Reg. Função publica 27.600.680,00 27.368.330,48 232.349,52 64212 Pessoal c/ contracto a termo certo 700.000,00 130.211,52 569.788,48 64213 Pessoal em qualquer outra situação 2.555.700,00 2.477.987,30 77.712,70 64214 Pessoal quadros - Reg. Cont ind trabalho 4.997.589,00 6.994.470,11 -1.996.881,11

Total da conta 6421 35.853.969,00 36.970.999,41 -1.117.030,41 Suplementos de remuneração

642211 Horas extraordinárias 5.803.093,60 5.218.658,19 584.435,41 642212 Prevenções 1.394.576,10 1.409.401,06 -14.824,96 642221 Noites e suplementos 3.386.239,00 3.072.137,03 314.101,97 642222 Subsidio de turno 0,00 0,00 0,00 64223 Abono para falhas 4.750,00 3.877,06 872,94 64224 Subsidio de refeição 2.151.249,00 1.906.233,37 245.015,63 64225 Ajudas de custo 50.000,00 95.841,59 -45.841,59 64226/7 Vestuário, artig pes, alim e alojamento 0,00 0,00 0,00 642281 P.E.C.L.E.C. 285.000,00 611.003,43 -326.003,43

642282 a 9 Outros suplementos 575.000,00 455.645,54 119.354,46 Total da conta 6422 13.649.907,70 12.772.797,27 877.110,43

6423 Prestações sociais diversas 596.243,00 468.770,53 127.472,47 6424 Subsídio férias e natal 6.292.675,00 6.489.375,14 -196.700,14 643 Pensões 1.192.980,00 1.247.785,81 -54.805,81 645 Encargos s/ remunerações 6.811.248,60 7.652.032,95 -840.784,35 646 Seg. acidentes trab/doenças prof. 40.790,00 33.697,18 7.092,82 647 Encargos sociais voluntários 27.180,00 2.295,00 24.885,00 648 Outros custos com pessoal 1.338.000,00 1.180.775,47 157.224,53 Total da conta 64 66.475.490,30 67.348.514,85 -873.024,55

65 Outros custos operacionais 223.757,00 126.373,88 97.383,12 66 Amortizações do exercicio 5.829.069,00 5.486.677,27 342.391,73 67 Provisões do exercicio 123.955,00 635.123,33 -511.168,33 68 Custos e perdas financeiras 9.828,00 7.417,81 2.410,19

Custos e perdas extraordinários 691 Donativos 0,00 0,00 0,00 692 Dividas incobráveis 60.000,00 92.484,37 -32.484,37 693 Perdas em existências 0,00 15.117,01 -15.117,01 694 Perdas em imobiizalções 0,00 0,00 0,00 695 Multas e penalidades 0,00 0,00 0,00 696 Aumentos de amortizações e provisões 0,00 0,00 0,00 697 Correcções relat exerc anteriores 3.157.444,00 525.150,21 2.632.293,79 698 Outros custos e perd extraordin 0,00 157.745,18 -157.745,18 Total da conta 69 3.217.444,00 790.496,77 2.426.947,23 TOTAL GERAL: 116.519.692,90 118.826.891,35 -2.307.198,45

98

MINISTÉRIO DA SAÚDE

CH TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e Ganhos

DE: Janeiro Dezembro DO ANO: 2008

RUBRICAS Orçamentado Emitido

Diferenças Orç.-Emitido Código Designação

Vendas e prestações de serviços

711 Vendas 0,00 0,00 0,00

Prestações de serviços

7121 Internamento 54.865.619,70 51.619.358,28 3.246.261,42

7122 Consulta 21.854.771,90 21.907.339,32 -52.567,42

7123 Urgência / S.A.P. 21.582.372,70 24.276.288,04 -2.693.915,34

7124 Quartos particulares 1.800,00 1.950,00 -150,00

7125 Hospital de dia 2.928.785,30 5.196.012,27 -2.267.226,97

Meios complementares diagnóstico e terapêutica 0,00

71261 De diagnóstico 1.345.256,80 875.428,74 469.828,06

71262 De terapêutica 4.920.640,00 4.437.575,25 483.064,75

7127 Taxas Moderadoras 1.229.418,10 1.437.073,04 -207.654,94

7128 Outras Prestações de serviços saúde 6.288.339,60 5.448.835,77 839.503,83

7129 Outras prestações de serviços 773.748,30 418,00 773.330,30

Total da conta 712 115.790.752,40 115.200.278,71 590.473,69

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 153.013,10 190.178,17 -37.165,07

Transferências e subsídios correntes obtidos 0,00

7421 Do I.G.I.F. 0,00 0,00 0,00

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0,00 8.401,30 -8.401,30

7423 Do F.S.E. 121.706,40 6.713,44 114.992,96

7429 Outras Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00

743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes publicos 121.174,00 330,80 120.843,20

749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades 0,00 0,00 0,00

Total da conta 74 242.880,40 15.445,54 227.434,86

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00

Outros proveitos e ganhos operacionais

762 Reembolsos 836.480,30 3.230.620,57 -2.394.140,27

763 Produtos de fabricação interna 0,00 0,00

768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 0,00 0,00 0,00

769 Outros 1.376.376,00 146,62 1.376.229,38

Total da conta 76 2.212.856,30 3.230.767,19 -1.017.910,89

78 Proveitos e Ganhos financeiros 281.233,30 1.578.619,19 -1.297.385,89

79 Proveitos e Ganhos extraordinários 2.657.401,40 5.180.602,74 -2.523.201,34

TOTAL GERAL: 121.338.136,90 125.395.891,54 -4.057.754,64

99

MINISTÉRIO DA SAÚDE

CH TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE: Janeiro A: Dezembro DO ANO: 2008

RUBRICAS Orçamentado Processadas Diferença

Código Designação

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00

422 Edificios e outras construções 12.195.462,00 10.780.631,64 1.414.830,36

423 EQUIPAMENTO BÁSICO

4231 Médico-cirurgico 1.662.000,00 1.532.133,80 129.866,20

4232 De imagiologia 2.782.000,00 2.398.554,23 383.445,77

4233 De Laboratório 50.000,00 25.787,21 24.212,79

4234 Mobiliário hospitalar 820.000,00 607.967,44 212.032,56

4235 De desinfecção e esterilização 570.000,00 217.975,66 352.024,34

4236 De hotelaria 50.000,00 545.583,51 -495.583,51

4239 Outros 163.459,00 190.941,33 -27.482,33

Total da conta 4.2.3 6.097.459,00 5.518.943,18 578.515,82

424 De transporte 105.000,00 220.540,80 -115.540,80

425 Ferramentas e utensilios 7.000,00 1.102,41 5.897,59

426 EQUIPAM. ADMINISTRATIVO 2.440.000,00 691.223,48 1.748.776,52

4261 Equipamento administrativo 131.000,00 267.181,09 -136.181,09

4262 Equipamento informático 2.309.000,00 424.042,39 1.884.957,61

Total da conta 4.2.6 2.440.000,00 691.223,48 1.748.776,52

427 Taras e Vasilhame 0,00 0,00 0,00

429 Outras 0,00 14.730,00 0,00

TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 20.844.921,00 17.227.171,51 3.632.479,49

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

43 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

44 Imobilizações em curso 0,00 -5.584.147,70 5.584.147,70

BENS DE DOMINIO PUBLICO

45 Bens de domínio público 0,00 0,00

TOTAL GERAL: 20.844.921,00 11.643.023,81 9.216.627,19

100

VIII.2.5 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resul tados

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

NOTA INTRODUTÓRIA

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E., com sede na Avenida da

Noruega 5000-508 Vila Real, foi criado através da fusão do Centro Hospitalar de Vila

Real / Peso da Régua, E.P.E., do Hospital Distrital de Chaves e do Hospital Distrital de

Lamego, por força do Decreto-Lei 50-A/2007 de 28 de Fevereiro de 2007.

0. As notas que se seguem apresentam o valor em euros e respeitam a numeração

sequencial definida no POCMS.

As notas cuja numeração se encontra omissa deste anexo não são aplicáveis ao Centro

Hospitalar por inexistência de valores ou situações a reportar, ou a sua apresentação

não ser relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 2 – Demonstrações Financeiras cujos conteúdos não são comparáveis com o exercício anterior

As Demonstrações Financeiras em apreço foram preparadas com referência ao período

de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2008. As demonstrações financeiras do exercício

anterior reportam ao período de 01 de Março a 31 de Dezembro de 2007.

Nota 3 – Critérios valorimétricos utilizados

Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do Balanço e

demonstrações de resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos

ajustamentos de valor, designadamente amortizações e ajustamentos das dívidas a

receber foram os que a seguir se descrevem.

As existências foram valorizadas da seguinte forma:

� As matérias-primas, subsidiárias e de consumo foram valorizadas ao custo de aquisição;

� O critério valorimétrico das saídas de existências foi o custo médio ponderado.

101

As imobilizações incorpóreas encontram-se relevadas ao custo de aquisição e são

amortizadas pelo método das quotas constantes num período de 3 anos.

As imobilizações corpóreas foram registadas ao custo de aquisição. As amortizações

foram calculadas pelo método das quotas constantes, tendo-se aplicado as taxas

máximas legalmente em vigor a todos os elementos do activo imobilizado em

funcionamento.

Os ajustamentos das dívidas a receber foram calculadas, tendo por base o critério

legalmente aceite e definido no POCMS.

A provisão para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar, advindos

de acções judiciais intentadas por terceiros e nos quais o Centro Hospitalar pode vir a

ser condenado, foi constituída de acordo com a estimativa efectuada pelo Gabinete

Jurídico da seguinte forma:

� 100% para acções cuja estimativa é a condenação do CHTMAD;

� 0% para acções estimadas como improcedentes ou de absolvição.

Os Acréscimos e diferimentos de custos e proveitos foram registados de acordo com o

princípio de especialização dos exercícios.

A conta Acréscimos de proveitos regista essencialmente os serviços de saúde prestados

no exercício cujas receitas são reconhecidas no exercício seguinte.

A conta Custos Diferidos releva os custos suportados no exercício, mas que também

respeitam ao período seguinte.

A estimativa de custos imputáveis ao exercício, mas cujo vencimento ocorre em

exercícios seguintes é registada na conta de Acréscimos de Custos. Salientam-se os

encargos com férias e subsídio de férias dos trabalhadores que são reconhecidos como

custo do exercício a que respeitam. Também foi incluído nesta rubrica o valor estimado

das horas extraordinárias prestadas em Novembro e Dezembro de 2008 e que serão

pagas após este período. Os valores totais estimados foram:

� Férias e Subsidio de férias – 6.374.974,83 €;

� Trabalho extraordinário – 1.740.684,48 €;

� Encargos sobre remunerações e outros encargos variáveis – 911.157,51 €.

102

Os Subsídios recebidos no exercício a título de financiamento de imobilizado registaram-

se na conta Proveitos Diferidos.

Nota 4 – Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa

As transacções em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio

vigente na data do pagamento/recebimento.

Nota 7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado Os movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado constantes no Balanço e

nas respectivas amortizações e provisões são:

RubricasSaldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações

Transferênc. e Abates

Saldo Final

Imobilizações incorpóreas: 389.491,11 0,00 0,00 0,00 0,0 0 389.491,11

Despesas de instalação 166.896,76 0,00 0,00 0,00 0,00 166.896,76

Despesas de investigação desenvolvimento 222.594,35 0,00 0,00 0,00 0,00 222.594,35

Imobilizações em curso de I. Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamento conta imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas: 60.072.786,82 0,00 11.643.023 ,81 0,00 0,00 71.715.810,63

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Edif ícios e outras construções 12.015.536,67 0,00 10.780.631,64 0,00 0,00 22.796.168,31

Equipamento básico 29.852.847,95 0,00 5.518.943,18 0,00 0,00 35.371.791,13

Equipamento de transporte 337.646,45 0,00 220.540,80 0,00 0,00 558.187,25

Ferramentas e utensílios 118.127,54 0,00 1.102,41 0,00 0,00 119.229,95

Equipamento administrativo e Informático 10.470.694,89 0,00 691.223,48 0,00 0,00 11.161.918,37

Outras imobilizações corpóreas 128.661,97 0,00 14.730,00 0,00 0,00 143.391,97

Imobilizações em curso de I. Corpóreas 7.149.271,35 0,00 -5.584.147,70 0,00 0,00 1.565.123,65

Adiantamentos conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos financeiros: 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601 ,28

Partes de capital 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601,28

Obrigações e títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos em omóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações em curso investimentos f inanceiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamento p/ conta investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

103

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas: 270.999,08 127.074,56 63.63 5,52 334.438,12

Despesas de instalação 110.159,19 69.362,76 36.632,64 142.889,31

Despesas de investigação e de desenvolvimento 160.839,89 57.711,80 27.002,88 191.548,81

Propriedade industrial e outros direitos

Trespasses

Imobilizações corpóreas: 33.346.257,67 9.557.547,11 4. 134.308,88 38.769.495,90

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções 5.752.496,30 1.217.426,28 419.033,64 6.550.888,94

Equipamento básico 20.898.155,42 4.911.996,39 2.165.963,76 23.644.188,05

Equipamento de transporte 202.186,05 72.964,01 24.885,84 250.264,22

Ferramentas e utensílios 87.453,93 22.489,83 8.296,56 101.647,20

Equipamento administrativo 6.283.802,54 3.329.597,43 1.515.072,60 8.098.327,37

Taras e vasilhame 5.602,29 646,08 294,72 5.953,65

Outras imobilizações corpóreas 116.561,14 2.427,09 761,76 118.226,47

Investimentos Financeiros: 0,00 0,00 0,00 0,00

Títulos e outras aplicações f inanceiras

Amortizações e provisões

As imobilizações em curso referem-se aos seguintes projectos:

Projecto/Investimento Saldo Inicial AumentosTransferências/Aba

tesSaldo Final

Ano Conclusão

Construção do Edificio de Oncologia 4.210.056,13 2.057.609,57 6.267.665,70 0,00

Construção do Edificio Nova Cozinha 2.345.990,99 988.403,71 3.334.394,70 0,00

Remodelação e ampliação SU e remod. UCI 0,00 257.308,88 257.308,88 2010

Posto de Transformação Eléctrico 552.795,46 21.221,08 574.016,54 0,00

Remodelação da Sala 3 de Imagiologia 19.224,42 0,00 0,00 19.224,42 2010

Pavilhão Consulta Externa - H. Chaves 21.204,35 0,00 0,00 21.204,35 2010

Hospital de Proximidade de Lamego 0,00 1.267.386,00 0,00 1.267.386,00 2011

TOTAL 7.149.271,35 4.591.929,24 10.176.076,94 1.565.123,65

44 - Imobilizações em Curso

104

Nota 13 – Bens utilizados em regime de locação financeira Em 31 de Dezembro de 2008 o CHVRPR utilizava os seguintes bens em regime de

locação financeira:

Bem Matrícula

Activo

Bruto

Amortizações

Acumuladas

Amortizações

2008

Activo

Liquido

Veiculo ligeiro de passageiros: 39-AJ-41 38.200,00 21.168,78 9.549,75 7.481,47

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-AU-28 38.200,00 19.576,26 9.485,21 9.138,53

Veiculo ligeiro de passageiros: 67-AX-20 34.482,00 17.000,97 8.531,31 8.949,72

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-45 33.995,20 0 641,17 33.354,03

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-46 33.995,20 0 641,17 33.354,03

Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-63 33.995,20 0 641,17 33.354,03

Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-59 33.995,20 0 641,17 33.354,03

Nota 15 – Bens do Domínio Público não Amortizados

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro utiliza bens do Domínio Público,

para a prestação de serviços de saúde. A Unidade de Vila Real e a Unidade de Chaves

prestam os cuidados de saúde em estabelecimentos de Domínio Público, colocados em

terrenos também da propriedade do Estado. Por indicações da ACSS e por dificuldades

em registar os referidos Bens em nome do Centro Hospitalar, o Balanço não reflecte

ainda esse Imobilizado e por conseguinte ainda não são objecto de amortização.

Nota 16 – Designação e sede das Entidades Participadas Participação na Entidade não societária SUCH – Serviço de Utilização Comum dos

Hospitais com sede na Av. Brasil, 53 Parque de Saúde de Lisboa, pavilhão 33 A 1749-003

Lisboa, cujo capital próprio é de 23 388.680,65 € (2007). No exercício de 01/01/2008 a

31/12/2008 foram pagas quotas no valor de 120.000,00 €.

105

Nota 23 – Dívidas de cobrança duvidosa Valor Global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de

dívidas de terceiros constantes no Balanço:

218 - CLIENTES E UTENTES COBRANÇA DUVIDOSA 1.096.420,12

218114 - S.A.M.S. 38.335,88218115 - I.O.S. CTT - ACS PORTUGAL TELECOM 16.088,152183 - COMPANHIAS DE SEGUROS 537.166,7821819 - OUTROS CLIENTES 320.934,552183 - UTENTES, C/C 166.700,592189 - OUTROS CLIENTES 17.194,17

Nota 31 – Provisões acumuladas Desdobramento das contas de provisões acumuladas, explicitando os movimentos

ocorridos no exercício de acordo com o quadro seguinte:

Nota 32 – Movimentos ocorridos nas contas do capital próprio

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final

51 – Capital 41.568.000,00 € 8.370.000,00€ 0.00€ 49.938.000,00 €

571 – Reservas Legais 0,00 € 1.147.794,58€ 0.00 € 1.147.794,58€

574 – Reservas Livres 0.00 € 286.948,64 € 0,00 € 286.948,64 €

575 – Subsídios 0.00 € 0.00€ 0.00€ 0.00 €

576 – Doações 21.159,04 € 20.716,63 € 0.00 € 41.875,67 €

591– Resultados Transitados -10.203.911,57 € 4.304.229,57€ 0.00€ -5.899.681,91€

O Capital estatutário da empresa é 49.938.000,00€ totalmente detido pelo

Estado.

Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final

291 – Provisões para Cobrança Duvidosa 906.596,54 € 69.451,39 € 97.455,16 € 878.592,77 €

292 – Provisões para Riscos e Encargos 357.219,44 € 565.671,94 € 0,00 € 922.891,38 €

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Nota 33 – Demonstração do Custo das Mercadorias vendidas e das Matérias

consumidas

No exercício de 2008, o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

evoluiu do seguinte modo:

MovimentosMatérias-primas subsidiárias e

de consumo

Existências Iniciais 2.190.606,39 €

Compras 25.916.670,69 €

Regularizações de existências 20.710,44 €

Existências finais 2.557.748,38 €

Custos no exercício 25.570.239,14 €

Nota 35 – Repartição do valor líquido das Vendas e das Prestações de serviços

As Prestações de Serviços destinaram-se exclusivamente ao mercado interno e no

montante de 115.200.278,71 €. Assim repartidas por linhas de produção.

Serviços Prestados 2008

Internamento 51.619.358,28

Consulta 21.907.339,32

Urgência 24.276.288,04

Quartos particulares 1.950,00

Hospital de dia 5.196.012,27

Meios Compl. Diagnostico Terapeutica. 5.313.003,99

Taxas Moderadoras 1.437.073,04

Serviço Domiciliário 166.533,92

Cirurgia de Ambulatório 3.522.470,14

Programas Verticais 176.609,82

Outras Prestações de Serviços 1.583.639,89

Total 115.200.278,71

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Nota 37 – Demonstração de Resultados Financeiros Demonstração dos Resultados financeiros, em anexo. Nota 38 – Demonstração de Resultados Extraordinários

Demonstração dos Resultados extraordinários, em anexo.

Nota 39 – Outras Informações

Nota 40 - Outras

Encontram-se registados na rubrica de custos com pessoal, pagamentos com

pensões, sem fundo constituído, no montante de 1.247.786,00 €, cujas

responsabilidades passadas e futuras estão a ser objecto de estudo actuarial.

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VIII.3 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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VIII.4 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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