relatório do investimento social externo
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Instituto VotorantimTRANSCRIPT
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012| e d u c a ç ã o | t r a b a l h o | c u l t u r a | e s p o r t e | v i a | f o m e n t o | q u a l i f i c a ç ã o |
INVESTIMENTO
INSTITUTO VOTORANTIM
SOCIAL
EXTERNO
CONTEÚDO E REDAÇÃORafael Gioiell i
Gerente de Pesquisa eDesenvolvimento doInstituto Votorantim
Diogo QuitérioCoordenador de Pesquisa e
Desenvolvimento do Instituto Votorantim
Mariana Vieira de Souza FrancoCoordenadora de Pesquisa e
Desenvolvimento doInstituto Votorantim
Raquel Cambaúva LeiteCoordenadora de Comunicação do
Instituto Votorantim
Beatriz AraujoConsultora
COLABORAÇÃOAnna Paula Colacino
Carolina Alves de Jongh
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOComunica.Ações
REVISÃOLexikos Cursos e Traduções
GRÁFICAAlphagraphics
CONSELHO DELIBERATIVO
José Ermírio de Moraes Neto (Presidente)
Ana Helena de Moraes Vicintin (Vice-Presidente)
Antônio Ermírio de Moraes Filho Carlos Eduardo Moraes Scripil l it i Maria Regina Ermírio de Moraes Waib Neide Helena de Moraes Regina Helena Scripil l it i VellosoSergio Duarte PinheiroGilberto Lara NogueiraÂngelo Giuseppe Povoleri Fuchs
DIRETORIACelia Picon
PESQUISA E DESENVOLVIMENTORafael Gioiell iAna Paula BonimaniDaniela Martins SouzaDiogo QuitérioMariana Vieira de Souza FrancoMarcia Peçanha AlexandreLuciana SonckViviane Calisto Rosa
RELACIONAMENTO CORPORATIVOMaria Helena CaladoAnna Paula ColacinoCarlo PereiraGlenia AguiarMarcela Prado de Alvarenga
COMUNICAÇÃORaquel Cambaúva LeiteMarília Sequeira
ADMINISTRATIVO FINANCEIROAntônio Neres CardozoLucinalva Silva Souza
publicaçãoInstitutoVotorantim
A Política de Investimento Social Externo (ISE) do Instituto
Votorantim estabelece diretrizes, critérios e processos que orientam
a atuação social das empresas do Grupo Votorantim nos territórios
em que operam. O objetivo é oferecer uma estratégia consistente
para o investimento social, conciliando a geração de valor para a
comunidade e para o negócio.O conjunto de projetos realizados nas
comunidades, alinhado às políticas públicas, busca promover o
desenvolvimento local por meio da alavancagem do capital humano,
do capital social, do capital institucional e do dinamismo econômico
presente nos territórios.
Anualmente, todas as Unidades de Negócio (UNs) da Votorantim
conduzem um processo de planejamento para definir as prioridades
locais e identificar organizações sociais que possam propor projetos
nas áreas temáticas definidas na Política de Investimento Social
Externo (educação, trabalho, cultura, esporte, proteção de direitos,
fomento a cadeias produtivas e qualificação de organizações locais).
Após a seleção, as propostas contratadas passam a ser monitoradas
com o apoio do sistema Gerenciador de Projetos Sociais Votorantim
(GPSV).
A cada semestre, o Instituto Votorantim coordena um ciclo de
avaliação dos investimentos baseado, principalmente, em duas
ferramentas: um relatório de monitoramento preenchido pela
organização parceira e um relatório de visita, de responsabilidade
do funcionário da Votorantim designado para acompanhar o projeto.
A análise e a consolidação das informações disponíveis nos
relatórios permitem ao Instituto Votorantim registrar conquistas,
tendências e desafios comuns aos projetos de um mesmo programa,
de uma mesma Unidade de Negócio ou incidentes em um mesmo
território. Esse procedimento reforça o comprometimento do Grupo
Votorantim com a boa gestão dos recursos, com as premissas do
Investimento Social Externo, além de valorizar as atividades dos
gestores locais da Votorantim e de sustentar a tomada de decisão
responsável sobre novos investimentos.
O relatório a seguir apresenta a síntese dos resultados obtidos em
2011 pelos projetos apoiados dentro dos Programas de Educação,
Trabalho, Cultura e Esporte. Os Programas de Fomento a Cadeias
Produtivas, Qualificação de ONGs Locais e Proteção de Direitos de
Crianças e Adolescentes não tiveram seus projetos cadastrados
no GPSV em 2011 e, por isso, não constam neste relatório.Esses
programas passarão a integrar os relatórios a partir de 2012.
Boa Leitura!
Celia PiconDiretora do Instituto Votorantim
mensa
gem
1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS | pág. 09
1.2 INVESTIMENTO | pág. 10
1.3 MAPA DE ATUAÇÃO | pág. 12
1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS | pág. 18
3.1 PÚBLICO BENEFICIADO | pág. 30
3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO | pág. 35
3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS | pág. 39
4.1 EDUCAÇÃO | pág. 46
4.2 TRABALHO | pág. 52
4.3 CULTURA | pág. 59
4.4 ESPORTE | pág. 65
4.5 VIA ATENDIMENTO | pág. 71
4.6 FOMENTO | pág. 78
4.7 QUALIFICAÇÃO | pág. 83
4.8 PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO | pág. 88
4.9 REDES | pág. 89
4.10 PAIS | pág. 90
4.11 ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS | pág. 90
4.12 APOIO À GESTÃO PÚBLICA | pág. 91
4.13 COMUNICAÇÃO | pág. 92
2. GESTÃO DO ISE
1. PERFIL DO INVESTIMENTO
3. RESULTADOS DO INVESTIMENTO
4. ANÁLISE POR PROGRAMA
07
21
29
36
sumári
o
PERFIL DO INVESTIMENTO
1
1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS | pág. 09
1.2 INVESTIMENTO | pág. 10
1.3 MAPA DE ATUAÇÃO | pág. 12
1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS | pág. 18
Em 2012, o plano de investimentos sociais das Unidades de Negócio (UNs) do Grupo
Votorantim foi construído a partir de um novo processo, visando a integração de todas as
iniciativas voltadas para o desenvolvimento local das comunidades das quais o Grupo faz
parte. Com isso, as prioridades locais das UNs foram revisadas e repactuadas, e, além das
áreas de atuação tradicionais, como educação, trabalho, cultura, esporte e VIA, também foram
englobadas iniciativas voltadas para o fomento de cadeias produtivas e para a qualificação de
organizações sociais.
O Conselho do Instituto Votorantim, responsável pela aprovação do plano de investimentos
sociais de cada uma das UNs do Grupo, validou a destinação de 28,4 milhões de reais para
162 projetos sociais ao longo de 2012. Esses projetos foram geridos pela Votorantim Cimentos
(VC), Votorantim Metais (VM), Fibria, Votorantim Siderurgia (VS), Votorantim Energia (VE),
Citrovita (Citro), pelo Banco Votorantim (Banco) e Instituto Votorantim (IV).
Esse grupo de iniciativas contempla renovação de 100 projetos (62%) que já estavam em curso
em 2011 e que apresentaram bons resultados, e 62 novas parcerias (38% ) no primeiro ano de
apoio, firmadas a partir da captação de novas iniciativas pelas UNs.
Entre os projetos apoiados nas áreas de fomento e qualificação, há também algumas
renovações, apesar de os programas terem sido criados formalmente apenas em 2012.
Algumas iniciativas já apoiadas pela Votorantim tinham aderência aos novos temas, mas
estavam categorizadas em outras áreas de atuação. Esses casos foram identificados e os
proponentes estimulados a revisar os objetivos e resultados de seus projetos com base nas
novas diretrizes do Investimento Social Externo (ISE).
A atuação do Instituto Votorantim na gestão de projetos acontece quando são apoiadas
iniciativas com atividades em municípios onde não há operações da Votorantim ou na gestão
de parcerias institucionais. Em 2012, houve 17 projetos nessa situação, somando 10% do total,
VIA
FOMENTO
QUALIFICAÇÃO
2 4 3 - 3 - - - 12
20 11 5 3 3 3 - - 45
12 4 9 1 1 - 5 13 45
3 3 6 1 - 2 1 1 17
6 3 5 1 3 1 5 3 27
- 3 1 - 7 - - - 11
- 2 1 - 1 1 - - 5
TOTAL 43 30 30 6 18 7 11 17 162
TA
BE
LA
1.1
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
8
INSTITUTO VOTORANTIM
sendo 13 de Cultura, 3 do VIA e 1 de Esporte. Todos os demais projetos ocorrem em localidades
com a presença de alguma das Unidades de Negócio da Votorantim: seja uma fábrica, uma
fazenda, um centro de distribuição, um escritório etc. e contam com o acompanhamento direto
de funcionários da empresa designados para essa função.
Na comparação com os dois anos anteriores, houve aumento de 65% no número de projetos
apoiados, por conta da inclusão do VIA, no universo de projetos retratados e também pela
criação dos novos programas. Mesmo nas áreas de atuação tradicionais, houve crescimento no
número de iniciativas. O programa de Trabalho, por exemplo, que teve uma queda significativa
em 2011, voltou a apresentar o mesmo patamar de projetos de 2010, com aumento de 30 para
45 iniciativas apoiadas. O programa de Esporte também apresentou uma ampliação de 9 para
17 projetos.
1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS
Avaliando a composição da cesta de projetos, os novos programas provocaram uma mudança
na representatividade proporcional dos projetos. A área de cultura teve uma redução de
apenas 2 projetos, mas perdeu vinte pontos percentuais no que se refere à participação no
universo de projetos. Em 2011, representava 48% e em 2012, 28%. O programa de Traballho,
apesar do crescimento de 15 projetos, passou de 31% para 28% do total de projetos. No
programa de Esporte, a situação se repete. O número de projetos passou de 9 para 16 mas,
percentualmente, o crescimento foi de 9% para 10%.
O VIA totaliza 16% da cesta, enquanto Fomento representa 7%, e Qualificação, 3%. O programa
de Educação, apesar de manter em 2012 o mesmo número de projetos realizados em 2011,
caiu de 12% para 7% do total de projetos apoiados.
162
+ 65%
- 10%
PROJETOS APOIADOS
GR
ÁF
ICO
1.1
2010
20112012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 9
1.2 INVESTIMENTO
O investimento em projetos cresceu 38% de 2011 para 2012. Esse número se deve principalmente
à inclusão do VIA e dos programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação que
totalizam 25% do total investido.
R$ 28,4
43%
57%
2010 2011 2012
INVESTIMENTO (em milhões de reais)PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE
GR
ÁF
ICO
1.3
RECURSO PRÓPRIOSRECURSOS INCENTIVADOS
2010 2011 20121545
43
6
1230
47
9
1245
45
17
27
115
PROJETOS POR PROGRAMAG
RÁ
FIC
O 1
.2
EDUCAÇÃOTRABALHO
CULTURAESPORTE
QUALIFICAÇÃOFOMENTO
VIA
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).1
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)2.
1 No gráfico 2, “Projetos por Programa”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no GPSV. Os
programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.2 No gráfico 3, “Investimento em Milhões de Reais”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no
GPSV. Os programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.
10
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
Do volume de R$ 28,4 milhões destinados aos projetos, 57% representam recursos
incentivados (R$ 16,1 milhões), provenientes tanto de leis federais (como Lei Rouanet e Lei do
Esporte), como de incentivos fiscais estaduais (ICMS) ou ainda pelo FIA (Fundo para Infância
e Adolescência).
Pelo segundo ano consecutivo, as UNs puderam investir em projetos de Cultura e Esporte por
meio de recursos próprios. Na área de cultura, os projetos sem incentivo fiscal representaram
apenas 3% do total investido. No programa de Esporte, no entanto, o uso de recursos próprios
somou 25% dos recursos destinados aos projetos. Isso se deve à menor consolidação da Lei
do Esporte no país e ao universo restrito de iniciativas disponíveis para captação alinhadas à
diretriz de esporte educacional.
Cabe destacar que o montante destinado ao programa de Fomento teve impacto importante
no valor final de 2012. Foram investidos cerca de 3,9 milhões, representando 14% do total
destinado aos projetos. O VIA, com R$ 2,6 milhões, soma 9% do orçamento, enquanto o
programa de Trabalho teve R$ 0,5 milhão ou 2% investidos.
O programa de Cultura continua concentrando o maior montante de recursos, totalizando
R$ 11 milhões e 39% do investimento. Em Trabalho, o volume cresceu para R$ 5,2 milhões
(eram R$3,7 em 2011), mas percentualmente a participação do programa continuou similar,
representando 19% do total investido. Em Esporte, o aumento real (de R$2,4 milhões para R$
3,8 milhões) também não resultou em alterações na composição da cesta de investimentos. A
variação foi de 12% para 13%. O programa de Educação registrou queda de R$ 1,6 milhão para
R$ 1,3 milhão, somando 5% do total investido.
O resultado do Programa de Educação não considera os investimentos no projeto Parceria
Votorantim pela Educação (PVE), — programa de mobilização social com tecnologia própria
—, uma vez que os recursos não são transferidos a organizações sociais, sendo geridos
diretamente pelo Instituto Votorantim e pelas Unidades de Negócio.
39%
18%
5%15%
9%
13%
2%
BASE 2012: 162 PROJETOS E R$28,4 MILHÕES. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
INVESTIMENTO POR PROGRAMA
GR
ÁF
ICO
1.4 EDUCAÇÃO
TRABALHO
CULTURAESPORTE
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 11
QUALIFICAÇÃOFOMENTO
VIA
Considerando a divisão dos investimentos por Unidade de Negócio, houve ampliação do
equilíbrio na distribuição dos recursos entre as empresas do Grupo. Até 2010, mais da
metade do investimento era feito e gerido pelo Instituto Votorantim. Em 2012, a redução
da parcela, administrada diretamente pelo IV, destinada a parcerias institucionais perdeu
representatividade, ainda mais com o aumento do número de programas. Por outro lado, a
participação de unidades de negócio como a VC (por causa dos projetos de Trabalho), VE
(principalmente nos projetos de Fomento) e a VM (maior número de projetos na maior parte
dos programas) aumentou.
Em 2012, também se deu continuidade à estratégia de redução da participação do Instituto
na gestão direta dos projetos, devido à priorização dos recursos destinados a comunidades
estratégicas para as UNs. O número de projetos institucionais representou 10% do total e 15%
do investimento. Em 2011, esse tipo de projeto representava 13% da cesta e 20% do volume de
recursos. Em 2010, as parcerias institucionais simbolizavam 30% do total de projetos e 51%
do investimento realizado.
1.3 MAPA DE ATUAÇÃO
Em 2011, 175 municípios receberam atividades dos projetos apoiados pela Votorantim, todos
em território nacional, contemplando 22 estados e o Distrito Federal, em todas as regiões do
país. O número de cidades aumentou 4% em relação aos projetos de 2011.
BASE 2012: 162 PROJETOS E R$28,4 MILHÕES. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013), VIA NÃO FOI CONTABILIZADO EM 2011 E 2010. FOMENTO E QUALIFICAÇÃO FORAM CRIADOS EM 20123.
BANCO CITRO
0 20 40 60 80
11%
2%
13% 12%
27% 18%
3%
15%
28% 13% 2% 5%
2% 19% 12% 20%
2011
2012
RECURSO INVESTIDO POR UNIDADE
GR
ÁF
ICO
1.5
FIBRIA VCVE VMVS IV
3 No gráfico 5, “Recurso investido por Unidade”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no
GPSV. Os programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.
12
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
10
35
108
23
26
23
15
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)4. VIA NÃO FOI CONTABILIZADO EM 2011 E 2010. FOMENTO E QUALIFICAÇÃO FORAM CRIADOS EM 2012. CONSIDERAR QUE ALGUNS MUNICÍPIOS RECEBEM PROJETOS DE MAIS DE UM PROGRAMA.
NÚMERO DE MUNICÍPIOSATENDIDOS POR PROGRAMA
GR
ÁF
ICO
1.6
O programa de Cultura continua sendo a cesta de projetos que oferece a maior contribuição
para a abrangência geográfica do ISE, já que contempla projetos de circulação por muitos
municípios ao longo do ano. O projeto “Música nas Escolas de Barra Mansa”, por exemplo,
realizou concertos em 28 municípios de 9 estados diferentes. A “Caravana do Cinema
Brasileiro” levou projeções de cinema para as praças públicas de 20 municípios.
A região Sudeste foi a que recebeu maior número de projetos, com 94 municípios beneficiados.
Em relação ao ano passado, apesar do aumento da quantidade de cidades atendidas em números
absolutos, a participação foi reduzida de 59% para 54%. Os projetos da região Sul somados
atendem 33 municípios, com a mesma representatividade do ano anterior, 19% do total. A
região Nordeste aumentou sua participação para 18%, totalizando 31 municípios atingidos.
No Centro-Oeste, 13 cidades receberam projetos (7%), e na região Norte 4 municípios foram
impactados (2% do total).
4 No gráfico 6, “Número de municípios atendidos por programa”, considerar que alguns municípios recebem projetos
de mais de um programa.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 13
EDUCAÇÃOTRABALHO
CULTURAESPORTE
QUALIFICAÇÃOFOMENTO
VIA
Considerando todo o mapa de atuação, o número de cidades que recebeu atividades de um
único programa caiu de 84% em 2011 para 73% em 2012, somando 128 municípios. Esse
número é resultado do aumento do número de programas tabulados no relatório. Ainda são
poucos os municípios que recebem ações nas diferentes áreas. Em 2012, foi o caso de São
Paulo/SP, Belmiro Braga/MG, Fortaleza de Minas/MG e Resende/RJ, que receberam projetos
de mais de três programas.
2 MUNICÍPIOS
3 MUNICÍPIOS
4 MUNICÍPIOS
2 MUNICÍPIOS
1 MUNICÍPIO
4 MUNICÍPIOS
11 MUNICÍPIOS
1 MUNICÍPIO
6 MUNICÍPIOS
5 MUNICÍPIOS
26 MUNICÍPIOS
18 MUNICÍPIOS
45 MUNICÍPIOS
16 MUNICÍPIOS
12 MUNICÍPIOS
3 MUNICÍPIOS
4 MUNICÍPIOS
3 MUNICÍPIOS
BASE 2012: 162 PROJETOS E 175 MUNICÍPIOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).5
MUNICÍPIOS BENEFICIADOS POR PROJETOS DO INVESTIMENTO SOCIAL EXTERNO
5 No gráfico 7, “Municípios beneficiados por projetos do ISE”, considerar que alguns municípios recebem projetos
de mais de um programa.
GR
ÁF
ICO
1.7
14
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
INSTITUTO VOTORANTIM
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MUNICÍPIOS X PROGRAMASG
RÁ
FIC
O 1
.8
1%
18%
2%
6%
73%
4 PROGRAMAS3 PROGRAMAS
2 PROGRAMAS1 PROGRAMA
5 ou + PROGRAMAS
| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |
No que concerne ao número de projetos, também houve redução do número de municípios com
apenas uma iniciativa. Em 2011, eram 76% e em 2012, foram 69%. 13 cidades (8%) receberam
4 ou mais projetos, e pode-se destacar como exemplos São Paulo/SP (24 projetos), Rio de
Janeiro/RJ (7 projetos), Abdon Batista/SC, Belmiro Braga/MG e Fortaleza de Minas/MG, todos
com 5 projetos.
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013.
MUNICÍPIOS X PROJETOS
GR
ÁF
ICO
1.9
3%
15%
5%
8%
69%
4 PROJETOS3 PROJETOS
2 PROJETOS1 PROJETO
5 ou + PROJETOS
A inclusão do VIA e dos programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação de
organizações locais no processo de monitoramento do ISE foi uma resposta ao desafio da
integração e alinhamento dos investimentos locais. É uma das premissas da política do ISE da
Votorantim que o conjunto de investimentos sociais, que ocorram em uma mesma localidade,
esteja alinhado para potencializar os recursos, as redes de relacionamento e os resultados.
Em 2013, também passam a ser incluídos no mesmo sistema de acompanhamento os projetos
do ReDes. Com isso, as informações sobre investimentos e projetos em cada município estarão
mais completas, possibilitando uma melhor avaliação da sinergia e dos pontos de melhoria
em cada localidade.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 15
62%
19%
14%
5%
GR
ÁF
ICO
1.1
0
ATÉ 100 MILENTRE 100 E 200 MIL
ENTRE 200 E 500 MILACIMA DE 500 MIL
RECURSOS INVESTIDOS POR MUNICÍPIO
BASE 2012: 162 PROJETOS E 175 MUNICÍPIOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
Levando em conta a distribuição de recursos, cada município recebeu, em média, R$ 162 mil reais,
um aumento de 15%, no valor médio, em comparação com o ano de 2011. No entanto, a maior
parte dos municípios continua recebendo investimentos abaixo ou até R$ 100 mil, o que mostra
desequilíbrio dos recursos investidos entre os municípios. Há municípios que elevam a média como
São Paulo/SP, por exemplo, que concentra 20% de todos os recursos destinados aos projetos.
A região Sudeste mantém a concentração do maior volume de recursos (63%) e de municípios
beneficiados (54%), mas perdeu representatividade nos dois campos na comparação com 2011,
quando concentrava 74% dos recursos e 58% das cidades. O Sul soma 10% dos recursos e 19% dos
municípios atendidos e é a região com menor valor médio investido por município (o recurso médio
destinado aos municípios é 55% menor do que a média do ISE no Brasil). Apesar de concentrarem
menores volumes de investimento e de municípios atendidos, as regiões Norte e Centro-Oeste
apresentam valores médios de investimento por municípios elevados. No Norte, o investimento
médio por município é 80% maior do que a média geral do ISE, enquanto no Centro-Oeste é 41%
mais alto.
63%54%
10% 19%
12% 18%
4% 2%10%
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS E DECIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO
GR
ÁF
ICO
1.1
1
SUDESTESUL
NORDESTECENTRO-OESTENORTE
16
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
A criticidade dos indicadores sociais permanece sendo uma premissa para a priorização dos
municípios de interesse das UNs, juntamente a outros fatores, como o contexto, as demandas e
as oportunidades locais, visando potencializar os resultados da Política de Investimento Social
Externo.
O monitoramento da criticidade dos indicadores sociais nos municípios é o Índice de Desenvolvimento
Familiar (IDF), calculado anualmente com base nos dados das famílias cadastradas no Programa
Bolsa Família, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O indicador analisa o
grau de desenvolvimento do município a partir de questões como vulnerabilidade, escolaridade,
acesso ao trabalho, desenvolvimento infantil e condições de habitação.
A cada ciclo de avaliação, os índices de IDF são monitorados para aferir se os recursos estão sendo
destinados a municípios com indicadores mais críticos. De 2011 para 2012, houve uma mudança
significativa no IDF registrado nos municípios beneficiados pelo ISE. Todos os municípios que
receberam investimentos em 2012 estão concentrados na faixa com melhores indicadores sociais,
a partir de 0,51. Em 2011, 45% dos municípios com atuação da Votorantim estavam na faixa entre
0,51 e 0,55. Em 2012, esse índice foi reduziu para 14%. Já os municípios com IDF entre 0,56 e 0,6,
que somavam 46% em 2011, totalizaram 49% em 2012. A mudança mais significativa ocorreu na
faixa entre 0,61 e 1,00. Enquanto em 2012, os municípios com melhores indicadores representaram
uma parcela de 38% dos municípios, em 2011 eram apenas 3%.
0
10
20
30
40
50
0,00 0,40
0,41 0,45
0,48 0,50
0,51 0,55
0,56 0,60
0,61 1,00
14%
49%
38%
6%
CRITICIDADE DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR (IDF)
GR
ÁF
ICO
1.1
12
MUNICÍPIOS VOTORANTIM MUNICÍPIOS BRASIL
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 17
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, a comparação entre os municípios
pode ter distorções em alguns períodos, por diferenças nas metodologias de coleta de dados
e também devido a variações na periodicidade e frequência na atualização das informações.
Os municípios contemplados pelo ISE com menor IDF são Fervedouro/MG, Araçoiaba/PE,
Cerro Negro/SC, e Capela/SE.
1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS
A estratégia do ISE tem como um de seus principais desafios obter resultados positivos,
permanentes e duradouros. Por isso, são priorizadas parcerias de médio prazo, o que explica
o índice de renovação de projetos, que em 2012 foi de 62%. Há, no entanto, uma preocupação
que as parcerias mais extensas não resultem em dependência financeira das organizações em
relação aos investimentos da Votorantim.
Por isso, é feito um monitoramento do porte das organizações beneficiadas em todos os
programas, assim como a participação do volume de recursos aportados pela Votorantim
frente ao orçamento total dos projetos. Em 2012, 77% dos projetos receberam mais de 51%
dos recursos apenas da Votorantim. Em 2011, eram 56%. Esse aumento aconteceu, sobretudo,
entre os projetos que receberam entre 76% e 100% dos recursos do Grupo, com crescimento
de 39% para 56%.
Essa mudança se explica, no entanto, pela inclusão de projetos de implementação direta,
baseados em tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Votorantim e/ou pelas Unidades de
Negócio em parceria com organizações sociais ou consultorias. É o caso do Projeto Evoluir e
do Futuro em Nossas Mãos, que oferecem, respectivamente, formação técnica e qualificação
profissional para jovens atuarem nas empresas e cadeias de valor ligadas aos negócios do
Grupo. O VIA também se encaixa nesse mesmo perfil, com apoio a projetos voltados para
a qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e para a
realização de diagnósticos municipais sobre a situação de crianças e jovens. Os projetos de
fomento a cadeias produtivas e de qualificação de organizações sociais também possuem
maior participação da Votorantim porque são desenvolvidos sob demanda, após a identificação
56%
21%
23%
BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
APOIO DA VOTORANTIM AOS PROJETOS
GR
ÁF
ICO
1.1
3
VOTORANTIM INVESTEATÉ 50% DO VALORTOTAL DO PROJETO
VOTORANTIM INVESTEENTRE 51% E 75% DO VALOR TOTAL DO PROJETO
VOTORANTIM INVESTEACIMA DE 76% DO VALOR TOTAL DO PROJETO
18
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1
| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |
de necessidades e oportunidades locais alinhadas às estratégias de desenvolvimento local
dos municípios.
Durante o processo de acompanhamento da execução das iniciativas, os gestores dos projetos
são estimulados a realizar avaliações qualitativas de aspectos de gestão. Nessa avaliação,
indicam pontos de destaque e de melhoria do processo e um dos aspectos mais lembrados,
especialmente nos programa de cultura, esporte e VIA é a contribuição de parceiros e a falta
de autonomia financeira dos projetos para continuar a execução de suas atividades sem o
apoio da Votorantim.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 19
2
GESTÃO DO ISE
O modelo de gestão do Investimento Social Externo do Grupo Votorantim, implantado em
2011, teve sua consolidação em 2012. Mais uma vez, o Instituto Votorantim coordenou o
processo, oferecendo apoio técnico e especializado para as UNs na definição da estratégia e
das prioridades locais, na seleção, gestão e avaliação do trabalho das organizações parceiras.
A rede de pessoas mobilizadas para a gestão do investimento social é composta, de modo geral,
por quatro atores: Instituto Votorantim, corporativo das UNs, unidade local e parceiros. Os
escritórios corporativos das UNs participam do processo na etapa priorização dos municípios,
definição das demandas e oportunidades locais, além da indicação da equipe local. Em cada
município, um funcionário é destacado como ponto de contato, responsável por analisar os
projetos de acordo com o contexto local e acompanhar a execução dos projetos apoiados. A
imagem a seguir mostra a rede estruturada para a gestão do investimento social no âmbito
do Grupo Votorantim.
Com exceção dos projetos institucionais, todas as outras parcerias são geridas diretamente
pelas UNs, que se responsabilizam por: (1) cobrar, receber e avaliar os relatórios de
monitoramento das atividades, preenchidos pelas organizações parceiras e (2) visitar os
projetos, ao menos uma vez por semestre, para registrar observações e considerações nos
relatórios de visita.
Os projetos que em 2012 desenvolveram atividades de atendimento contínuo ao longo do ano
tiveram a responsabilidade de preencher dois relatórios de monitoramento. O mesmo se
aplicou aos gestores Votorantim, que deveriam preencher dois relatórios de visita no ano.
Os projetos, que concentraram suas atividades em apenas um semestre, foram orientados a
preencher um único relatório de monitoramento e os gestores efetuaram apenas uma visita.
INSTITUTO VOTORANTIM E UNIDADES DE NEGÓCIO TRABALHAM EM PARCERIA, COMPARTILHANDO RESPONSABILIDADES
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2
22
INSTITUTO VOTORANTIM
O acompanhamento dos projetos de diagnóstico do VIA foi feito diretamente pela consultoria
Prattein, responsável pela aplicação da metodologia e desenvolvimento dos planos de trabalho
junto aos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente. Por isso, os parceiros foram
dispensados do preenchimento dos relatórios.
PROJETOS DISPENSADOSDO RELATÓRIO DEMONITORIAMENTO
1 3 3 1 - - - - 8
23 24 24 3 13 6 - 10 103
43 30 30 6 18 7 11 162
3
5
20
3
11
3
Foram considerados válidos os relatórios preenchidos até janeiro de 2013. O índice geral de
preenchimento dos relatórios de monitoramento foi de 77% enquanto que a porcentagem de
preenchimento dos relatórios de visita foi de 75%.
No programa de Trabalho, o índice de acompanhamento foi de 80%. A VC teve alguns projetos do
Evoluir que, apesar de agendadas, não realizaram nenhuma das atividades de monitoramento ou
visita. A VS teve um projeto dispensado do preenchimento dos relatórios, porque o parceiro não
desenvolveu nenhuma atividade de atendimento no período. Em relação com o ano passado, houve
melhora no índice de acompanhamento, mesmo com o aumento do número de projetos. O número
registrado em 2011 foi de 73%.
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE TRABALHO
TA
BE
LA
2.1
GR
ÁF
ICO
2.1
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 23
3 3 1 3 3 3 3
3
2
3
4
ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
GR
ÁF
ICO
2.2
BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
Considerando os projetos de eEucação, 75% dos projetos completaram todas as atividades
previstas no processo de acompanhamento, com mesmo índice registrado no ano anterior. O
índice de preenchimento dos relatórios de monitoramento foi maior (83%) do que a realização
de relatórios de visita (75%). A VC não apresentou nenhum relatório de visita dos projetos
desse programa
Já no programa de Cultura, o índice de projetos, que realizaram todas as atividades de
acompanhamento, ficou em 76%. No ano passado, o monitoramento e as visitas aos projetos
tinham sido um ponto crítico de atenção, já que o número registrado havia sido de 38%. O
preenchimento dos relatórios de monitoramento cresceu de 62% para 98%. No entanto, o
resultado geral contabiliza também os relatórios de visita e não houve cumprimento dessa
etapa para os projetos do Banco Votorantim. Entre os projetos do IV e da VC, também houve
alguns casos de ausência de relatório de visitas.
24
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2
5
9
12
4
1
13
9 9 11 9 4 4 13 10
ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE CULTURAG
RÁ
FIC
O 2
.3
BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
No programa de Esporte, o índice de cumprimento das etapas do processo de acompanhamento
foi de 65%. O resultado foi melhor do que em 2011, quando 55% dos projetos apresentaram
relatórios de visita e monitoramento. Considerando apenas os relatórios de acompanhamento,
houve redução de 88% para 76%. Nos relatórios de visita, no entanto, houve aumento de 55%
para 65% na comparação com o ano anterior.
1
2
6
33
1 1
ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE ESPORTE
GR
ÁF
ICO
2.4
BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 25
No VIA, o número de projetos, que cumpriram as etapas do processo de acompanhamento,
foi de 15%. O preenchimento dos relatórios de monitoramento foi de 70%, mas a adesão ao
relatório de visitas foi de 15%. Até 2011, o VIA não estava contemplado no GPSV e todo o
processo de acompanhamento era monitorado diretamente pela consultoria Prattein, que
apóia a seleção e execução dos projetos. Diante desse resultado, é importante reforçar a
importância do preenchimento dos relatórios, assim como entender as justificativas dos
parceiros e gestores para o não preenchimento e as dificuldades encontradas no processo.
5 5
1
2 1 4 9 4 2 102 3 1
1
2
3
ACOMPANHAMENTO DO VIA
GR
ÁF
ICO
2.5
BASE 2012: 20 PROJETOS, CONSIDERANDO APENAS PROJETOS DE ATENDIMENTO. OS PROJETOS DE DIAGNÓSTICO SÃO ACOMPANHADOS DIRETAMENTE PELA CONSULTORIA PRATTEIN. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
O programa de Fomento a cadeias produtivas teve o índice de 91% no cumprimento das
atividades de acompanhamento dos projetos. Em relação aos relatórios de monitoramento,
100% dos relatórios foram realizados. Considerando as atividades de visita, um projeto da VE
não teve o relatório preenchido
7
1 1 37 6
1
3
3
ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DO FOMENTO
GR
ÁF
ICO
2.6
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
26
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2
O programa de Qualificação de Organizações Locais teve o melhor resultado, com 100% dos
relatórios de monitoramento e visita preenchidos, tanto por parceiros como por representantes
das UNs.
1 1 2
1
2
21 1 1 1
1 1
ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
GR
ÁF
ICO
2.7
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS
O preenchimento dos relatórios de visita continua sendo um ponto de atenção para o processo
de acompanhamento dos projetos do ISE. Na comparação com 2011, o índice teve uma melhora,
passando de 51% para 75%. Ao final do ciclo de 2012, foi feita uma nova avaliação do modelo
de relatório de visitas e monitoramentos, para facilitar o preenchimento e garantir o registro
de informações e resultados importantes para a gestão do ISE.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 27
3
RESULTADOS DOINVESTIMENTO
3.1 PÚBLICO BENEFICIADO | pág. 23
3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO | pág. 27
3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS | pág. 32
10
38
43
14
20
11
5
2
7
2
3
VIA ATENDIMENTO
ESPORTE
FOMENTO
QUALIFICAÇÃO
Para tabulação dos resultados dos programas, foram considerados os 135 projetos que
realizaram todos os relatórios de monitoramento necessários, o que representa 83% do total
de projetos apoiados. Esse universo de projetos representa um investimento de R$ 24 milhões
(85% do total investido em 2012).
3.1 PÚBLICO BENEFICIADO
A partir de 2012, com a consideração de novos programas nos resultados do ISE, o atendimento
ao público jovem, entre 15 e 29 anos e com acesso precário a bens e serviços, deixou de ser uma
premissa absoluta para a seleção de público em todas as áreas de atuação. Nos programas
de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte, os jovens continuam sendo o foco prioritário dos
projetos, mas o mesmo não acontece com o VIA e com os programas de Fomento a cadeias
produtivas e Qualificação de organizações sociais. No VIA, o foco são crianças e adolescentes
em situação de vulnerabilidade, de 0 a 21 anos. Para Fomento e Qualificação, o recorte é o
público em idade produtiva, a partir de 16 anos.
BASE 2012: 135 PROJETOS FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
GR
ÁF
ICO
3.1
RELATÓRIOPREENCHIDO
RELATÓRIO NÃOPREENCHIDO
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
30
201220112010
54403
10527
130294
62397
39587
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICO
GR
ÁF
ICO
3.2
REALIZADONÃO REALIZADO
De todo modo, os projetos são cobrados na forma de relatório sobre o perfil do do público
beneficiado, com informações sobre idade, gênero e escolaridade. Para projetos de Cultura
que alcançam grandes públicos — como exibições de cinema em praças públicas, manutenção
de atividades educativas em museus e mostras de arte, por exemplo — o contato do projeto
com os beneficiados é mais limitado do que em atividades de atendimento contínuo (formação).
Por isso, nem sempre os projetos conseguem mapear dados dos beneficiados.
O número de beneficiados em projetos de atendimento mais do que dobrou em relação a 2011.
O aumento foi de 108% na comparação com o ano anterior. Em 2010, estavam previstos 93.990
beneficiados, e 42% desse resultado foi atingido. Para 2011, 86% da expectativa de 72.924
pessoas foi cumprida. Em 2012, a previsão era atender 112.592 pessoas e, pela primeira vez,
o número de atendidos superou a estimativa em 16%.
O resultado foi impulsionado por alguns projetos do programa de Cultura, que atingiram um
público muito maior do que o previsto. Como exemplos, podemos citar os projetos Música nas
Escolas de Barra Mansa e Músicas para Todos, que superaram suas expectativas de público
combinando ações de formação e exibição.
Os projetos de grande público, iniciativas que atendem mais de 10 mil pessoas, também
tiveram redução em relação a 2011. No ano anterior, a expectativa de público ultrapassou 3
milhões de pessoas e, efetivamente, cerca de 1,3 milhão foram beneficiados. Esse grande
salto se justificou pela realização de ações em duas bienais de arte, a itinerância da Bienal
de São Paulo e da Bienal Vento Sul, que somavam uma expectativa de público de mais de 2
milhões de pessoas. Em 2012, a expectativa era menor, 913.645 pessoas, mas o número foi
superado em 19%.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 31
A. BENEFICIADOS POR PROGRAMA
A divisão do público por programa apresenta uma concentração de 84% nos projetos culturais,
variação de 1% em relação a 2011. A área de esporte manteve o índice do ano passado, com 5%
do público. Os programas de Trabalho, Educação, e os projetos de atendimento do VIA somam,
cada um, 2% do total do público atendido. O programa de Qualificação de organizações sociais
representa 3% do volume total de pessoas, enquanto 1% dos beneficiados é atendido pelas
iniciativas de fomento a cadeias produtivas.
201220112010
911091
1743615
1083985
1309925
88689
BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICOG
RÁ
FIC
O 3
.3
REALIZADONÃO REALIZADO
85%
5% 2% 1%3% 2%
2%
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
BENEFICIADOS POR PROGRAMA
GR
ÁF
ICO
3.4
32
EDUCAÇÃOTRABALHO
CULTURAESPORTE
QUALIFICAÇÃOFOMENTO
VIA
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
INSTITUTO VOTORANTIM
B. BENEFICIADOS POR PROGRAMA
Com relação ao gênero, a distribuição dos beneficiados segue equilibrada. Homens e mulheres
representam 50% do total. Como em 2011, apenas o programa de Esporte apresenta uma
divisão mais desigual, com maior concentração de homens, que representam 62% do total do
programa.
Com a inclusão de novos programas nos resultados do ISE, a distribuição etária dos
beneficiados foi considerada em duas dimensões, para contemplar programas que possuem
outros focos de atuação para além do jovem. O primeiro gráfico da imagem acima mostra a
participação dos públicos prioritários na composição da cesta de beneficiados. Em 2011, 42%
dos atendidos estavam fora da faixa etária prioritária para o programa. Em 2012, esse número
diminuiu para 39%, considerando os programas que atendem prioritariamente o público
jovem (Educação, Trabalho, Cultura e Esporte), o VIA que atende crianças e adolescentes
e os adultos beneficiados pelas ações de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação de
organizações sociais.
No público do VIA, também estão contemplados jovens entre 15 e 18 anos, mas por diferenças
na coleta de dados, esse grupo não pode ser incluído na categoria jovens. Nos projetos de
fomento e qualificação, foi possível retirar aqueles que estão entre 18 e 29 anos.
O número absoluto de jovens atendidos, 77.529 representa um grupo 111% maior do que
o beneficiado em 2011. Na composição do grupo representante da juventude, os índices
registrados foram similares aos patamares de 2010. O grupo de 15 a 18 anos que representava
51% em 2011 cresceu para 61%, mesmo índice registrado há dois anos. Na faixa etária de 19
a 24 anos, que somou 21%, houve queda. Em 2011, o número correspondia a 28%. Na faixa de
25a 29 anos, o número de jovens diminuiu de 21% para 18%.
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
2%
59%
39%
61%
18%
21%
0%
ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS
GR
ÁF
ICO
3.5
ESTUDA NÃO ESTUDA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 33
Considerando apenas os programas que têm como foco o público jovem, houve algumas
alterações na participação do público jovem no universo de beneficiados. No programa de
Educação, os beneficiados jovens passaram de 85% para 94%. Entre as iniciativas de Trabalho,
aconteceu o inverso, houve redução de 94% para 84%. Nos projetos de Cultura, os jovens
somaram 60% do total, enquanto em 2011 eram 57%. Já na área de Esporte, a presença dos
jovens foi ampliada de 74% para 78%.
No programa de Trabalho, o público não jovem representa os maiores de 29 anos que participam
das atividades de qualificação e inserção no mercado de trabalho. Nos projetos de educação e
esporte, o público fora da faixa etária prioritária é composto principalmente por crianças com
menos de 15 anos, beneficiadas por ações de contraturno escolar e ligadas à escola formal.
No programa de cultura, a maioria do público beneficiado fora da faixa representa um dos
dois grupos: a) crianças atendidas por projetos educativos, como visitas a museus, concertos
didáticos, entre outros; b) beneficiados por atividades abertas à comunidade, onde não há
nenhuma restrição de público.
O público que não estuda teve uma redução de 25% para 19%. O número de pessoas que não
concluíram o ensino médio também foi percentualmente menor – diminuiu de 31% para 27%.
Em valores absolutos, são 3.208 pessoas.
EDUCAÇÃO
94%
60%
84%78%
6% 40%16% 22%
TRABALHO CULTURA ESPORTE
BASE 2012: 93 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA
GR
ÁF
ICO
3.6
JOVEMNÃO JOVEM
34
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
A distribuição entre os níveis de escolaridade teve uma mudança importante em relação ao que
foi registrado em 2011. O número de pessoas no ensino fundamental subiu de 45% pra 62%. No
ensino médio, a redução foi de 41% para 33%. A variação na quantidade de pessoas também atingiu
a escolaridade no ensino superior, onde o índice caiu de 14% para 5%.
3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO
Para fomentar a perenidade dos resultados sociais e de transformação, os projetos são estimulados
a estabelecer ações de articulação com: a) família dos beneficiados; b) escolas; c) comunidade; d)
governo; e) outros parceiros. Em todos os Programas, mais de 75% dos projetos realizaram ações
com esses públicos.
Nem todos os programas articulam ações com todos os públicos. Em fomento a cadeias produtivas
e qualificação de organizações sociais, por exemplo, não há ações voltadas para escolas e famílias.
A partir de 2012, houve uma mudança no processo de apuração das ações de articulação realizadas
pelos projetos. Até 2011, cada projeto era livre para mencionar ou não que tipos de atividades eram
desenvolvidas com cada público ao longo da execução do projeto. A partir dos registros dos últimos
dois anos, foi criado um mapa com as principais ações, para facilitar a tabulação dos resultados.
A. ESCOLAS
Considerando o universo de projetos apoiados, os programas de Educação, Trabalho, Cultura,
Esporte e do VIA são aqueles que estimulam a realização de ações diretamente com escolas.
O número de projetos que realizou ações com escolas ficou em 82%. Em 2011, o índice era de
90%. Dentre as atividades realizadas, as principais são o desenvolvimento de parcerias para a
divulgação do projeto e seleção dos beneficiados (21%), o acompanhamento escolar, monitorando
frequência e/ou desempenho (20%), uso do espaço da escola para o desenvolvimento de atividades
(18%) e capacitações de professores (13%).
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 35
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
81%
19%
62% 5%
33%
ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOSG
RÁ
FIC
O 3
.7
ESTUDA NÃO ESTUDA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL
B. FAMÍLIAS
78% dos projetos desenvolveram ações para envolver e sensibilizar os familiares dos beneficiados
atendidos. Em 2011, esse índice somava 89%. Dentre as iniciativas desenvolvidas para as
famílias, destacam-se os eventos festivos, como formaturas, churrascos, comemorações. Porém,
outras ações têm representatividade, como reuniões (20%) e atividades formativas (15%). O
acompanhamento da situação familiar também é realizado por meio de visitas (11%) e ações de
acompanhamento (5%). Para esse público, foram considerados também os programas de Educação,
Trabalho, Cultura, Esporte e projetos de atendimento do VIA.
REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIAS?
TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM FAMÍLIAS
22%
78%
33%
20%
15%11%
5%
16%
BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
NÃO SIM
BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
EVENTO
FESTIVOS
REUNIÕES
ATIVI
DADES
FORMATIVA
S
ACOMPANHAMENTO
FAMILIAR
GR
ÁF
ICO
3.9
VISITA
S
DOMICILIARES
C. COMUNIDADE
A articulação com a comunidade aconteceu em 87% dos projetos patrocinados em 2012.
Em 2011, o índice era de 90%. Os projetos continuam exercendo o relacionamento com a
comunidade a partir de atividades com diferentes objetivos: 1) apresentações públicas dos
projetos, oferecendo conteúdos culturais, educativos e de relevância para a comunidade; 2)
14%
82%
21% 20%18%
13%
28%
BASE 2012: 107 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
NÃO SIM
BASE 2012: 107 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DIVULG
AÇÃO/
SELEÇÃO DE
BENEFIADOS
ACOMPANHAMENTO
ESCOLARUSO D
O
ESPAÇO
CAPACITAÇÕES D
E
PROFESSORESOUTR
OS
REALIZA AÇÕES EM ESCOLAS?
TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM ESCOLASG
RÁ
FIC
O 3
.8
36
OUTROS
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
INSTITUTO VOTORANTIM
13%
87%
39%
17%14%
12%16%
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
NÃO SIM
BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CAMPANHAS
E MULT
IRÕES
INTE
GRAÇÃO COM
OUTROS PROJE
TOS
OUTROS
REALIZA AÇÕES COM A COMUNIDADE
TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM A COMUNIDADE
GR
ÁF
ICO
3.1
0
DEBATES E
REUNIÕES
APRESENTAÇÕES
PÚBLICA
D. GOVERNO
Todos os programas do ISE são estimulados a desenvolver ações de articulação com o governo. O
poder público é um parceiro importante tanto para a execução de projeto como para a criação de
políticas públicas nas áreas de atendimento dos projetos. A mobilização desse público aconteceu
em 89% dos projetos. O mesmo índice em 2011 totalizou 87% da cesta de projetos. As principais
ações elencadas pelos proponentes são a articulação de parceria com a Secretaria de Educação,
devido ao uso da escola como espaço de execução dos projetos, e o apoio operacional, que
contempla doação de materiais, lanches, equipamentos e cessão de espaços públicos.
REALIZA AÇÕES COM GOVERNO?
TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM GOVERNO
11%
89%
25% 24%
13%
6%
16%
3%
29%
BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
NÃO SIM
BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
ARTICULAÇÃO COM
A SEC. DE
EDUCAÇÃO APOIO
OPERACIONAL
ARTICULAÇÃO D
A REDE
ASSISTÊNCIA
OUTROS
GR
ÁF
ICO
3.1
1
APOIO TÉ
CNICO
APOIO
LOGÍSTIC
O
ações de participação, como a realização de mutirões e a integração entre ações e projetos; 3)
realização de reuniões, debates e outras atividades com caráter de formação ou conscientização
da população do entorno em temas relevantes.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 37
E. OUTROS PARCEIROS
Em todos os programas os projetos são estimulados a desenvolverem parcerias para garantir
sua execução e sustentabilidade. Até 2011, os proponentes indicavam livremente quem eram
os parceiros e os tipos de ações ou resultados provenientes dessas articulações. Para a
safra 2012, foram pré-estabelecidas algumas categorias de parceiros e listadas as principais
contribuições aos projetos, como forma de facilitar a comparação.
No entanto, no VIA, são mapeadas exclusivamente as articulações com a rede de atendimento.
Por ter resultados particulares, esse dado não foi incluído nos resultados mencionados neste
tópico.
Considerando os projetos de Educação, Trabalho, Cultura, Esporte, Fomento a cadeias
produtivas e Qualificação de organizações sociais, 88% dos projetos indicaram que possuem
algum tipo de parceria. O número, em 2011, era de 75%.
Os principais parceiros dos projetos são empresas, comércio local, associações ou entidades
de classe (mencionados por 85% dos projetos) e Prefeitura ou Secretarias Municipais (70%
dos registros).No grupo denominado “outros” encontram-se instituições educacionais,
como faculdades, escolas técnicas e institutos e entidades. Também foram mencionadas as
parcerias com as instituições do sistema S.
Em relação à contribuição oferecida aos projetos, a mais comum é a divulgação do projeto
(27%), principalmente pela imprensa local,ONGs e instituições parceiras. A cessão de espaços
para a realização das atividades dos projetos também tem uma participação importante, com
25% das menções. Apesar da maioria absoluta dos projetos indicar a existência de parcerias
(85%), apenas 9% declaram que são beneficiadas com recursos financeiros. Este dado reforça
a fragilidade de captação de recursos e da sustentabilidade dos projetos, assim como a
necessidade de estimular a independência da Votorantim.
12%
88%
85%
70% 69%
16%51%
58%
0,00,20,40,60,81,0
BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
NÃO SIM
BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PREFEITURA OU
SECRETARIAS
MUNICIPAIS OUTR
OS
GR
ÁF
ICO
3.1
2
EMPRESAS,
COMÉRCIO LO
CAL,
ASSOCIAÇÃO OU
ENTIDADE D
E CLASSE
POSSUI OUTROS PARCEIROS?
TIPO DE PARCEIRA
ONG’S, ASSOCIAÇÃO
DE MORADORES
E ENTIDADES D
A
SOCIEDADE CIVIL
IMPRENSA
LOCAL E RÁDIO
S
COMUNITÁRIAS
38
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
54403
25%
20% 19%
9%
27%
BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS
Uma das etapas do processo de formalização de parcerias é o estabelecimento das metas
para o acompanhamento dos resultados. Os números são definidos em conjunto com os
projetos e monitorados nos relatórios semestrais e nas visitas. Há indicadores comuns e
indicadores específicos. Os programas de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte possuem
metas de atendimento, frequência nas atividades e evasão dos beneficiados (em casos de
projetos de continuidade). Os projetos de Trabalho também são monitorados pelo indicador
de empregabilidade. O VIA, e os programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação
de organizações sociais não possuem metas formais, mas em Fomento, são monitorados os
índices de crescimento da renda familiar.
A. ATENDIMENTO
Para monitorar a efetividade do atendimento aos beneficiados, o Instituto Votorantim
estabeleceu como parâmetro geral para os projetos atender 90% do total previsto na proposta
de parceria. No entanto, no momento da formalização da parceria, esse parâmetro é revisado
pelo parceiro em conjunto com o gestor da Votorantim, e pode ser customizado para cada
projeto. Em 2012, considerando todos os programas, inclusive os que não possuem meta
formal de atendimento, 69% atingiram pelo menos 90% dos beneficiados previstos, sendo
que 33% desses atenderam mais pessoas do que o número inicialmente proposto. Esses
números cresceram em relação a 2011, quando 56% dos projetos conseguiram cumprir
suas metas de atendimento e 31% excederam expectativas, atendendo mais beneficiados do
que o previsto. Em todos os programas, exceto Qualificação de organizações locais, houve
projetos que realizaram mais atendimentos que o previsto. O VIA é o que mais tem projetos
que superaram a meta, com 50% dos projetos. Em Fomento, 45% ultrapassaram o número
previsto de atendimentos, enquanto no programa de Ccultura, foram 44%. Em Esporte foram
29%, em Eeducação, 20% e em Trabalho, 18%. O programa de Qualificação de organizações
locais atendeu à risca o número de pessoas inicialmente previsto.
CONTRIBUIÇÃO DOS PARCEIROSG
RÁ
FIC
O 3
.13
REALIZAÇÃO DE PALESTRAS, OFICINAS, DEBATES OU OUTRAS
ATIVIDADESCOMPLEMENTARES
DIVULGAÇÃO DE PROJETO
CESSÃO DE ESPAÇO RECURSOS FINANCEIROS
DOAÇÃO DE MATERIAIS, LANCHES, UNIFORMES, TRANSPORTES, ENTRE
OUTROS
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 39
30%
34%35%
BASE 2012: 135 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
No entanto, somente os programas de educação, trabalho, cultura e esporte têm metas
formais de atendimento. Nesse recorte, 64% dos projetos alcançaram a meta de atingir 90% do
público previsto e 30% superaram as expectativas, beneficiando mais pessoas que o previsto.
34%
66%
20%
80%
42%
58%
29%
71%
34%66%
29%
71%
29%
71%
100%
VIA ATENDIMENTOESPORTE FOMENTO QUALIDICAÇÃO TOTAL
BASE 2012: 135 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CUMPRIMENTO DA META DE ATENDIMENTO
META: ATENDIMENTOG
RÁ
FIC
O 3
.14
GR
ÁF
ICO
3.1
5
ACIMA DA META
ABAIXO DA META
DENTRO DA META
ATENDEU MENOS DE 90% DO PÚBLICO PREVISTO
ATENDEU 90% DO PÚBLICO PREVISTO
40
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
B. FREQUÊNCIA
No que se refere à frequência, o parâmetro geral é que os beneficiados tenham, no mínimo, 85%
de presença nas atividades oferecidas. Apenas os projetos de Educação, Trabalho, Cultura e
Esporte são cobrados pelos resultados desse indicador. Em 2012, 69% dos projetos conseguiram
alcançar a meta, enquanto 31% ficaram abaixo do previsto. Avaliando os resultados por programa,
em Educação foram encontrados os melhores resultados (80%), com crescimento em relação ao
ano anterior, quando tinha 73% dos projetos cumprindo a meta. Em Eesporte, 71% dos parceiros
atenderam ao esperado, quando em 2011 o índice registrado era de 75%. No programa de Trabalho
68% dos projetos estão dentro da meta, enquanto em 2011 tinham sido 65%. O programa de Cultura
registrou 65% em 2012, quando em 2011 o índice era de 74%.
Na média, os programas tiveram índices gerais de frequência bastante similares e acima do
parâmetro geral estabelecido pelo IV, de 85%. O melhor resultado foi em Esporte, com 92%
de frequência média.
89% 89% 91% 92% 90%
BASE 2012: 105 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
RESULTADO GERAL: FREQUÊNCIA
GR
ÁF
ICO
3.1
7
32%
68%
20%
80%
26%
74%
29%
71%
31%
69%
BASE 2012: 105 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CUMPRIMENTO DA META DE FREQUÊNCIA
GR
ÁF
ICO
3.1
6
NÃO CUMPRIU A META DE FREQUÊNCIA
CUMPRIU A META DE FREQUÊNCIA
FREQUÊNCIA MÉDIA META
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 41
C. EVASÃO
Outro indicador monitorado nos projetos de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte é o índice
de evasão dos beneficiados. Os parceiros devem indicar o número de pessoas que deixaram o
projeto antes do final das atividades. Esse indicador só é válido nos projetos de Cultura, para
as iniciativas de formação ou continuidade e os projetos que possuem ações exclusivamente
de circulação / exibição o indicador não foi considerado nos resultados. Além dos projetos de
Cultura, também foram contabilizados os resultados dos programas de Educação, Trabalho e
Esporte. O parâmetro geral é que os parceiros mantenham o índice de evasão abaixo de 15%.
Em 2012, os resultados de evasão foram melhores do que em 2011 em todos os recortes.
Dentre os programas, Trabalho e Cultura tiveram os melhores resultados, com 89% dos
projetos apresentando índices de evasão dentro do previsto. O resultado foi melhor que o
registrado no ano passado nos dois programas, quando Cultura apresentou 83% dos projetos
cumprindo o acordado e Trabalho, 46%. O programa de Esporte teve 86% dos projetos atingindo
o estipulado, quando em 2011 eram apenas 50%. Educação também apresentou crescimento:
em 2012, 80% dos projetos ficaram dentro do previsto e em 2011 foram 46%.
Na comparação entre as médias de evasão, Cultura continuou apresentando bons resultados com
apenas 5% dos beneficiados deixando os projetos. No ano de 2011, esse índice era de 7%. Os
outros programas tiveram resultados médios, ou seja, abaixo da meta de 15%, mas melhores do
que em 2011. Educação apresentou queda de evasão de 16% para 8%. Em Esporte e Trabalho, que
registraram evasão média de 20% no ano anterior, o índice foi reduzido para 10%.
BASE 2012: 97 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CUMPRIMENTO DA META DE EVASÃO
GR
ÁF
ICO
3.1
8
NÃO CUMPRIU A META DE EVASÃO
CUMPRIU A META DE EVASÃO
11%
89%
20%
80%
11%
89%
14%
86%
12%
88%
42
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3
10% 10%
8%
5%
8%
BASE 2012: 97 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
RESULTADO GERAL: EVASÃOG
RÁ
FIC
O 3
.19
FREQUÊNCIA MÉDIA META
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 43
4
ANÁLISE POR PROGRAMA
4.8 PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO | pág. 88
4.9 REDES | pág. 89
4.10 PAIS | pág. 90
4.11 ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS | pág. 90
4.12 APOIO À GESTÃO PÚBLICA | pág. 91
4.13 COMUNICAÇÃO | pág. 92
4.1 EDUCAÇÃO | pág. 46
4.2 TRABALHO | pág. 52
4.3 CULTURA | pág. 59
4.4 ESPORTE | pág. 65
4.5 VIA ATENDIMENTO | pág. 71
4.6 FOMENTO | pág. 78
4.7 QUALIFICAÇÃO | pág. 83
A visão do Instituto Votorantim é integrar práticas de sustentabilidade ao negócio, fortalecendo
a geração de valor nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Para isso, a política do
ISE está alinhada com os princípios de sustentabilidade do Grupo Votorantim e tem como
objetivo orientar o investimento em ações sociais para o fomento do desenvolvimento local
sustentável. Assim, os programas e projetos foram estruturados para atender a demandas
socioeconômicas específicas dos municípios onde o Grupo atua, sendo que cada Unidade
identifica, a partir de um diagnóstico local, quais ações podem colaborar de melhor forma
para o desenvolvimento da localidade em questão.
4.1 EDUCAÇÃO
O programa de educação tem como foco a melhoria da qualidade da educação pública, por
meio de projetos que buscam complementar e fortalecer o papel da escola, contribuindo para
a ampliação das possibilidades de desenvolvimento dos jovens. Para tanto, são priorizados
projetos que atendam a desafios da educação pública local e do município na área de educação,
que atuem em parceria com as escolas, complementando seu papel sem sobreposição. Por
isso, são valorizados projetos que monitorem o acesso, a permanência, a frequência e o
desempenho escolar dos jovens. Dessa forma, alguns aspectos são relevantes nos projetos
apoiados, como o foco na aprendizagem e no estímulo à continuidade da trajetória educacional,
assim como o envolvimento das comunidades e a elevação dos índices oficiais de educação.
Como exemplo, em 2012, 11 municípios foram beneficiados pelos 12 projetos do programa de
educação, atendendo 2.861 pessoas, 94% deles na faixa etária jovem.
O projeto “Lê Melhor quem lê a vida”, acompanhado pela Fibria, é um dos atuais parceiros
no programa de educação. Apoiado pela Votorantim desde 2010,ele foi criado em 2010 para
estimular o hábito da leitura e para melhorar o desempenho de alunos, educadores e familiares
no contato com a língua portuguesa.
A instituição parceira, o Centro Cultural Araçá, possui uma estrutura que abarca uma biblioteca,
estúdio de gravação, laboratório de informática, gráfica escola, salas onde funcionam as
oficinas artístico-culturais e são desenvolvidos cursos e oficinas na área de comunicação,
envolvendo produção audiovisual, teatro, rádio, web, jornal, encontros literários e aulas de
informática, entre outras atividades.
Em 2012, foram atendidos 150 jovens de São Mateus, no Espírito Santo, com um registro de
99% de presença nas atividades do projeto, sendo a evasão de apenas 6%, o que mostrou
resultados acima das metas acordadas com o proponente.
Os alunos do projeto Lê Melhor quem lê a vida possuem acompanhamento escolar de
frequência e desempenho e contam com o apoio de um educador para tirar suas dúvidas,
apoiar o desenvolvimento de pesquisas e indicar materiais complementares para melhorar
o aproveitamento escolar. Além disso, os jovens com bons resultados na escola formal são
premiados com um passeio cultural.
A interação com a comunidade é realizada por meio das oficinas e da exibição das produções
culturais, como exposição de fotos, mostras literárias, fotográficas e de audiovisual e
apresentações teatrais. Os materiais informativos desenvolvidos pelos alunos, como jornais,
livros e DVDs são disponibilizados para a população local. A Secretaria de Educação apoia o
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
46
50%50%
1212
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.1
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
O programa de educação contempla duas linhas de atuação: 1) educação complementar,
projetos que englobem atividades e conteúdos complementares à escola, em atuação alinhada
com as prioridades da educação pública nos municípios; 2) elevação da escolaridade, projetos
que envolvam a promoção de oportunidades concretas para jovens além da educação básica.
Entre os projetos desenvolvidos por terceiros apoiados pela Votorantim, todos contemplam
atividades de educação complementar, em consonância com o desafio de implantar a educação
integral.
LINHAS DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO)
ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE
EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR
100%
BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.2
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 47
projeto com a cessão de professores para acompanhamento, reforço escolar e coordenação do
projeto, assim como oferece transporte e merenda.
O projeto também se mostra bem articulado com outros parceiros, recebendo recursos de
outras Secretarias Municipais, de empresas, e conta com o apoio de ONGs e de associações e
entidades de classe para a realização das atividades complementares de formação.
Em relação ao ano anterior, o número de projetos permaneceu estável, com 12 iniciativas.
Houve, no entanto, uma mudança no conjunto de ações, com a renovação de 50% das parcerias
e o início de 6 novos projetos para a safra 2012.
Dentre os projetos de educação, 10 apresentaram ambos os relatórios de monitoramento (83%
dos projetos) e 1 projeto preencheu apenas o relatório de monitoramento parcial (9%). Para
efeito desse relatório, foram considerados apenas os projetos que cumpriram as duas etapas
das atividades de acompanhamento.
Em relação aos atendimentos, dentre o total de pessoas efetivamente beneficiadas, 94% se
encaixam na faixa etária de 18 a 29 anos, prioritária para o Programa.
Outro aspecto importante é a priorização de pessoas com defasagem escolar, alunos que
estão fora da faixa escolar adequada à idade. 80% dos projetos indicaram que atendem público
com esse perfil e os beneficiados atrasados na escola formal representam 67% do total de
beneficiados. Houve um crescimento desse percentual na comparação com os anos anteriores.
Em 2011, o índice foi de 30% e em 2010, de 33%.
Como o Programa tem como foco a valorização e a melhoria da qualidade da educação
pública, respeitando a premissa de não se sobrepor ao ensino formal, os projetos pressupõem
uma articulação próxima com as escolas. Esse é, inclusive, um dos critérios de avaliação
dos projetos. Entre os apoiados essa aproximação aconteceu principalmente por meio do
acompanhamento da frequência e desempenho dos alunos, mas também por meio de outras
atividades. Todos os projetos cumpriram esse requisito, melhorando os índices registrados
nos anos anteriores: 91% em 2011 e 86% em 2010.
2011 2012
91%
67%33%
2011 2012
67%
33%
70%
70%
30%
2010
80%
9% 20%
BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.3
PROJETOS QUE ATENDEM COM DEFASAGEM ESCOLAR
PROJETOS QUE NÃO ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR
PROJETOS QUE ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLARPESSOAS SEM DEFASAGEM ESCOLAR
PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR
BENEFICIADOS PELOS PROJETOS COM DEFASAGEM ESCOLAR
48
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
9%14%
86%100%
2011 2012
90%
30%
80%
2010
91%
BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 10 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: CAPACITAÇÕES DE PROFESSORES PARA ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS NA SALA DE AULA; DIVULGAÇÃO DO PROJETO; INDICAÇÃO DE BENEFICIADOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
GR
ÁF
ICO
4.4
AÇÕES COM ESCOLAS:2010X2011X2012
PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS
PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLASACOMPANHAMENTO
DE DESEMPENHOACOMPANHAMENTO
DE FREQUÊNCIA
TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS
OUTRAS AÇÕES
Além das ações realizadas em parceria com as escolas, também são mapeadas as ações voltadas
para famílias. Todos os projetos (100%) apresentam atividades de sensibilização dos familiares
dos beneficiados. Predominantemente, a forma de realizar a aproximação com os pais acontece
por meio de reuniões periódicas. Outras atividades realizadas são oficinas e palestras ou o
acompanhamento por meio de visitas domiciliares. Em relação aos anos anteriores, o número de
projetos com ações focadas nos familiares aumentou: em 2011, eram 91% dos projetos, enquanto
em 2010, 79%.
Os projetos também foram estimulados a fazer uma auto-avaliação da execução das ações,
julgando a efetividade do cumprimento do orçamento, cronograma e das metas de atendimento,
frequência e evasão.
9%14%
86%100%
2011 2012
50%
20%
10%
2010
91%
10%
BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 10 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: CAPACITAÇÕES DE PROFESSORES PARA ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS NA SALA DE AULA; DIVULGAÇÃO DO PROJETO; INDICAÇÃO DE BENEFICIADOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
GR
ÁF
ICO
4.5
AÇÕES COM FAMÍLIAS:2010X2011X2012
PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS
PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS
OFICINAS E PALESTRAS
REUNIÕES PERIÓDICAS
TIPO DE AÇÕES COM FAMÍLIAS
VISITAS DOMICILIARES
OUTRAS AÇÕES
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 49
Pelo menos metade dos projetos considerou que o cumprimento de orçamento, cronograma
e metas foi plenamente satisfatório. A principal dificuldade foi o cumprimento do calendário
de atividades, por conta da necessidade de articulação com as escolas, órgãos públicos ou
outros parceiros para a execução das atividades. Em relação ao orçamento, apesar de 40% dos
projetos indicarem cumprimento parcial do planejamento financeiro acordado inicialmente,
não houve nenhum desvio que comprometesse a execução das atividades. Em relação às
metas, os resultados também ficaram dentro do esperado pelos projetos, com a maioria
absoluta dos parceiros indicando que atendeu aos compromissos estabelecidos no início do
ano, formalizados nos Termos de Parceria.
Além disso, os parceiros também apontaram as principais contribuições do projeto junto aos
beneficiados, seja em relação ao seu progresso escolar, à participação na comunidade ou na
valorização da educação para seu desenvolvimento.
50%40%
30% 30%
20%10%
BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS
GR
ÁF
ICO
4.6
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
DO BENEFIADOS COM COLEGAS,
PROFESSORES E FAMILIARES
OUTROSVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO
BENEFICIADO
MELHORIA DO DESEMPENHO NA
ESCOLA
MAIOR PARTICIPAÇÃO
NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
AUMENTO DA FREQUÊNCIA
ESCOLAR
Outro aspecto avaliado pelos parceiros são os pontos de destaque e de melhoria na execução
do projeto, que devem indicar os próximos passos de cada parceiro – aspectos que podem ser
explorados na continuidade do projeto e também pontos que merecem atenção e cuidado no
processo de planejamento para o próximo ano.
50
60%
40%
70%
20%10% 10%
10%30%
50%
BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.5
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
80%
50%
30% 30%20%
10%20%
10%10%
40%
BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUESG
RÁ
FIC
O 4
.7
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
ENVOLVIM
ENTO
DA FAMÍLIA
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
CUMPRIMENTO
S
DAS META
SOUTROS
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
Dentre os destaques, a principal é a motivação e desempenho dos beneficiados no projeto, o
que é corroborado pelo alto índice de frequência média no projeto (89%, quando a meta era de
80%) e baixa evasão (7%). A interação com a escola formal, que é um aspecto primordial para
o sucesso dos projetos, foi destacada como fator de sucesso para metade dos projetos. Em
seguida, aparecem o envolvimento da família (40%) e a articulação com a comunidade (30%).
O cumprimento do cronograma e do orçamento, que já tiveram seus altos índices destacados
anteriormente, voltam a ser ressaltados como pontos fortes (30%).
Em relação aos pontos de melhoria, as ações de articulação dos projetos com outros públicos
são o principal gargalo dos parceiros. O envolvimento com a família é a principal dificuldade
dos projetos (40%). Apesar de todos apresentarem algum tipo de ação com esse público, sendo
o mais comum a reunião de pais, os resultados não são considerados muito efetivos.
Por serem fundamentais para a execução dos projetos, a interação com a escola formal e com
o governo são também vistos como aspectos a serem melhorados por 30% dos parceiros. A
contribuição para o desenvolvimento local também aparece com o mesmo índice, reflexo da
dificuldade de articulação.
40%
30% 30%
20%
10%
20%
10%10%
30% 30%
BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUES
GR
ÁF
ICO
4.8
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
CUMPRIMENTO
DAS
METAS
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADEOUTROS
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 51
52
O principal desafio no programa de educação é ampliar as ações de articulação com públicos
importantes para a execução do projeto, como famílias, governo e comunidade. Apesar de
indicarem a realização de atividades ligadas a esses atores, a autoavaliação realizada pelos
parceiros indica fragilidades no relacionamento com esses públicos. Em geral, são relatadas
dificuldades de mobilização efetiva e de manutenção da participação ao longo de todo o
período de execução do projeto.
4.2 TRABALHO
O programa de trabalho se propõe a facilitar o acesso e a inserção qualificada do jovem
no mundo do trabalho, por meio do apoio à formação profissional e do estabelecimento de
conexões entre os interesses dos jovens e as oportunidades do mercado.
Os projetos selecionados devem comprometer-se com o estímulo para a continuidade dos
jovens na trajetória escolar e elevação da escolaridade, fomentando a finalização do ensino
médio e o ingresso no ensino técnico ou superior. A formação integral, técnica e cidadã do
jovem é uma das exigências a serem cumpridas pelos projetos. Além disso, é uma premissa os
projetos serem geridos por instituições com experiência em qualificação e inserção de jovens
e estarem alinhados a uma demanda concreta do mercado local, integrados a processos de
desenvolvimento local e que gerem renda para os beneficiados.
Em 2012, 35 municípios foram beneficiados pelos 45 projetos do programa de trabalho,
atendendo 2.6251 pessoas, 84% deles na faixa etária jovem.
Entre os projetos, 4 fazem parte do Futuro em Nossas Mãos, cuja metodologia sistematizada
em 2005 e é utilizada em parceria com a Votorantim Cimentos e a Votorantim Metais. A
implantação dessa metodologia já permitiu a capacitação de mais de oito mil trabalhadores,
por meio de cursos com atividades práticas e teóricas que abordam, além da técnica para
realização das funções, temas como cidadania, ética e preparação para o mercado de trabalho.
O índice de empregabilidade dos técnicos formados pelos cursos supera 60%, permitindo aos
trabalhadores galgarem posições de maior responsabilidade.
O programa contempla ainda 13 turmas do projeto Evoluir, uma iniciativa da Votorantim
Cimentos para promover formação técnica de jovens entre 18 e 29 anos, para atuar na Unidade
ou em outras empresas, com foco em fomentar o desenvolvimento e crescimento das regiões
de atuação da empresa. O projeto foi criado em 1983 pela Votorantim Cimentos e em 2003
tornou-se um programa corporativo, disseminado entre as unidades da VC e com uma parceria
estável com o SENAI nacional. Desde então, foi conduzida uma reformulação nos critérios de
esino e na grade curricular, para incorporar atividades socioeducativas. Tal projeto atende
aproximadamente 350 jovens por ano com uma média de empregabilidade de 50%.
O projeto Jovens de Atitude, apoiado pela Votorantim desde 2009 e acompanhado pela Citro,
é outro exemplo do universo de parcerias do programa de trabalho, desenvolve atividades de
formação de adolescentes entre 15 e 18 anos para o trabalho na área administrativa, por meio
da lei da aprendizagem. Neles são desenvolvidos cursos de capacitação semi-profissional
envolvendo noções de matemática, português, inglês, espanhol e linguagem de sinais;
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
60%40%
45
30
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.9
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
O programa de trabalho contempla a formação de jovens e a ampliação do acesso deles ao
mundo do trabalho, para que eles sejam inseridos de modo qualificado. São três as formas de
inserção: 1) qualificação pela lei do aprendiz, atendendo a adolescentes entre 14 e 24 anos,
oferecendo vivência profissional em empresas durante a realização de cursos de qualificação
profissional, em conformidade com a legislação vigente; 2) formulaçao profissional de jovens,
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 53
aulas para capacitação especifíca em contabilidade, rotinas administrativas, comunicação e
equipamentos de escritório. O curso de capacitação também contempla atividades voltadas para
o mundo do trabalho, como comportamento e funções do aprendiz, elaboração de currículos,
preparação para entrevistas, entre outros e são desenvolvidas atividades complementares
culturais e educativas.
Implantado em Lençóis Paulista, São Paulo, o Jovens de Atitude atendeu, em 2012, 60 jovens
e registrou 97% de frequência nas atividades de formação e 8% de evasão. Os jovens de tal
projeto possuem acompanhamento escolar de frequência e desempenho, e recebem lanches
e transporte para participarem das atividades de formação.
A inserção dos jovens no mercado de trabalho é feita por meio de parceria com o PAT de Lençós
Paulista, o Posto de Atendimento ao Trabalhador, que intermedia a oferta e demanda entre
empresas e aprendizes. Todos os jovens já estão inseridos conforme a legislação permite e
recebem bolsa de um salário mínimo mensal.
Em relação às atividades de articulação, o projeto também se mostra atuante, realizando
reuniões, visitas domiciliares e acompanhamento das famílias, interação com a escola
formal por meio do acompanhamento escolar, e parceria com a rede de assistência para
encaminhamento de jovens de famílias atendidas pelo CRAS, CMDCA e Conselho Tutelar.
Na comparação com 2011, o número de projetos aumentou de 30 para 45, resultado parecido
com os índices de 2010 (43) e 2009 (42). Da cesta de 45 iniciativas, 60% são renovações de
projetos que já estavam em andamento e 40% são iniciativas iniciadas em 2012, incluindo
novos cursos do Evoluir.
atendendo a jovens, prioritariamente entre 18 e 29 anos, para encaminhamento a empresas,
como estagiários ou empregados ou por meio de iniciativas de economia solidária, como
cooperativas, associações e ações de empreendedorismo. O programa de trabalho também
contempla duas tecnologias de implantação direta. O Futuro em Nossas Mãos é um projeto de
inserção qualificada de jovens em áreas relacionadas à cadeia de valor dos negócios do Grupo
Votorantim, constituindo uma rede de empregabilidade articulada pela empresa e composta
por fornecedores, clientes, associações e outras organizações relacionadas ao negócio.
O Evoluir, por sua vez, é uma iniciativa da Votorantim Cimentos para formação técnica de
jovens, capacitando-os para atuar na Unidade ou em outras empresas, contribuindo para o
desenvolvimento dos municípios de atuação. Ambos os projetos são categorizados no grupo
de mercado formal.
Entre as iniciativas desse ano, predominou a inserção pelo mercado formal. Em 2011, esse tipo
de projeto já era maioria (57%), mas em menor concentração dentro do universo de projetos.
A inserção por aprendizagem teve redução de 37% para 16% e a formação de cooperativas ou
incentivo ao empreendedorismo diminuição de 37% para 9%.
O menor número de projetos de empreendedorismo e formação de cooperativas se deve em
parte à implantação do ReDes, uma parceria com o BNDES para execução de projetos que
trabalhem o fomento a cadeias produtivas e à qualificação profissional.
Do universo de projetos de trabalho, 35 apresentaram ambos os relatórios de monitoramento
(78% dos projetos) e 4 projetos preencheram relatórios de monitoramento parcial, totalizando
9%. A contabilização desse relatório contempla 38 iniciativas e desconsidera 7 projetos que
não preencheram relatórios de monitoramento (por não terem desenvolvido atividades ou por
não terem cumprido todas as etapas do processo de acompanhamento).
Em relação aos atendimentos, 84% dos beneficiados se encaixam no perfil de público jovem,
de 15 a 29 anos e 47% têm entre 15 e 18 anos, foco principal dos projetos de aprendizagem.
Um aspecto fundamental para os projetos do programa de trabalho são as estratégias de
inserção de pessoas no mercado de trabalho. Todos os projetos indicam possuir ações de
inserção profissional, assim como já aconteceu em 2011. Destes, 71% articularam uma rede
LINHAS DE ATUAÇÃO (TRABALHO)
76%
40%20%
10% 10%
10%
16%9%
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.1
0
MERCADO FORMALAPRENDIZAGEMEMPREENDORISMO/COOPERATIVAS
54
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
Como o Programa tem como foco no mundo do trabalho, um indicador essencial é a inserção
profissional dos beneficiados e o perfil das vagas ocupadas com a participação nos projetos. Dentre
os atendidos, 26% entrou nos projetos exercendo algum tipo de atividade profissional, mesmo
índice registrado no ano de 2011. Até dezembro, esse número tinha crescido para 33%, enquanto
em 2011 a empregabilidade era de 40%.
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
26% 26%
40%33%
INSERÇÃO PROFISSIONAL
GR
ÁF
ICO
4.1
2
ANTES DEPOIS
20112012
Além disso, o tipo de empregabilidade também sofreu uma alteração. Há mais beneficiados
empregados fora de área de atuação do projeto do que em 2011. O número de pessoas empregadas
na mesma área das capacitações foi de 56% em 2012, enquanto no ano anterior era de 76%.
2011 2012
100%29%8%
2011 2012
92%
71%
100%
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.1
1
PROJETOS QUE ATENDEM COM DEFASAGEM ESCOLAR
PROJETOS QUE NÃO ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR
PROJETOS QUE POSSUEM AÇÕES DE INSERÇÃO PROFISSIONALPROJETOS QUE NÃO POSSUEM REDE DE EMPREGABILIDADE
PROJETOS QUE POSSUEM REDE DE EMPREGABILIDADE
BENEFICIADOS PELOS PROJETOS COM DEFASAGEM ESCOLAR
de empregabilidade com empresas, agências de emprego, sistema S e atores locais. No ano
anterior, o índice havia sido de 92%. Os projetos do Evoluir, responsáveis por boa parte desse
crescimento, têm como prioridade atender à necessidade do negócio e trabalham a inserção
nas unidades da VC.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 55
8%10%
27%26%
37%
40%
20%
15%
6%
3%1%0%
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
PERFIL DAS VAGAS
GR
ÁF
ICO
4.1
4
ESTAGIÁRIO
20112012
APRENDIZ FUNCIONÁRIO AUTÓNOMO COOPERADO PROPRIETÁRIO
Um ponto de atenção é acompanhar a escolaridade dos beneficiados, tradicionalmente menor no
programa de trabalho. Em 2010, os atendidos que não estavam estudando somavam 40%, enquanto
que em 2011, o número caiu para 36%. Em 2012, o índice voltou a atingir 40%. No entanto, o número
de beneficiados que não estudam e não concluíram o ensino médio teve uma grande redução. Em
2011, eram 32% e em 2012, foi de 12%.
56
201020112012
37%
76%63%
44%56%
24%
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
TIPO DE EMPREGABILIDADEG
RÁ
FIC
O 4
.13
NA ÁREA DE FORMAÇÃO FORA DA ÁREA DE FORMAÇÃO
Uma última característica de empregabilidade importante para avaliar a qualidade dos resultados
do projeto é o perfil das vagas ocupadas para os beneficiados. Houve pequenas alterações nos
percentuais de ocupação, mas nenhuma mudança significativa no perfil das pessoas inseridas no
mercado de trabalho.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
51%49%
2011
2012
88%
64% 32%
12%
GR
ÁF
ICO
4.1
5ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS
NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIO
CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIOESTUDANÃO ESTUDA
BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
No processo de autoavaliação das ações, julgando a efetividade do cumprimento do orçamento,
cronograma e das metas de atendimento, frequência, evasão e empregabilidade, todos os projetos
consideraram a execução positiva.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 57
63%
32%
61%
37%
3%
26%
71%
5% 3%
BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.1
6
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
O índice de cumprimento da execução do projeto ficou acima de 60% nas três dimensões:
orçamento, cronograma e metas. O cumprimento das metas, que teve um índice relevante de
projetos respondendo “grande parte” se deve principalmente aos índices de empregabilidade, que
não atingiram 50% dos beneficiados.
Os proponentes também apontaram os principais resultados dos projetos para os beneficiados,
seja em relação à empregabilidade, qualificação profissional, à participação na comunidade ou
na valorização da educação no desenvolvimento profissional. A principal contribuição percebida
foi a valorização da educação na trajetória profissional dos beneficiados, por conta do foco em
atividades de qualificação profissional e atividades de formação. Em seguida, o relacionamento dos
beneficiados com colegas, professores e familiares.
Entre os destaques e pontos de melhoria, foram vistos como pontos positivos prioritários
a contribuição para o desenvolvimento local, devido à qualificação profissional e potencial
geração de renda dos beneficiados. A motivação e desempenho dos beneficiados foi
considerada destaque por 53% dos projetos, por conta da priorização de regiões com índices
sociais críticos e com poucas opções de atividades de capacitação. Em seguida, aparece a
interação com a Votorantim, impulsionada pelos projetos Evoluir e Futuro em Nossas Mãos
que têm ligação direta com os negócios do Grupo.
55% 53%
34%26%
21%
8%11%3%3%
47%
18%21%
BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUES
GR
ÁF
ICO
4.1
8
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
COS
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
CUMPRIMENTO
DAS META
S
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADEOUTROS
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
PROCESSO DE
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
Já considerando os pontos de melhoria, as duas principais preocupações são a motivação e
desempenho dos beneficiados e o envolvimento dos familiares no projeto. A primeira questão
é destacada apesar dos bons índices de frequência (89%) e baixo resultado de evasão (5%)
e pode ser um indicativo de que o resultado tímido de inserção profissional é um fator de
desmotivação dos beneficiados.
O envolvimento de famílias também é um ponto de atenção pelo perfil dos atendidos. O
programa possui o maior número de atendidos fora da escola (49%) e também uma grande
proporção de atendidos maiores de idade (53% do total), já considerados maiores de idade e
58
84%68%
11% 5% 3% 5%
BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOSG
RÁ
FIC
O 4
.17
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
DO BENEFIADOS COM COLEGAS,
PROFESSORES E FAMILIARES
OUTROSVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO
BENEFICIADO
MELHORIA DO DESEMPENHO NA
ESCOLA
MAIOR PARTICIPAÇÃO
NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
AUMENTO DA FREQUÊNCIA
ESCOLAR
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 59
37% 37%
21%18%
16%
5%
13%11%11%
29%
13%18%
BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PONTOS DE MELHORIAS
GR
ÁF
ICO
4.1
9
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARENTES
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ARTICULAÇÃO
COM O G
OVERNO
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADEOUTROS
CUMPRIMENTO
DAS META
S
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
O principal desafio no programa de trabalho é ampliar a efetivadade das ações de inserção,
garantindo a entrada dos beneficiados no mercado de trabalho preferencialmente dentro da área
de formação dos projetos. Apesar dos parceiros indicarem satisfação com o cumprimento das
metas (incluindo empregabilidade) e com a execução das propostas acordadas, de modo geral, é
preciso estimular a ampliação dos estudos sobre demanda local antes do início das capacitações
e a articulação das redes de empregabilidade já formadas, para fomentar novas oportunidades
concretas de inserção dos beneficiados no mercado local.
4.3 CULTURA
Já na área de cultura, a atuação da Votorantim tem como foco a democratização cultural, por meio
do apoio a projetos que ampliem o acesso do jovem à produção cultural de todas as áreas artísticas.
Para participar da cesta de projetos apoiados, as ações devem ter foco no acesso à cultura e
oferecer atividades gratuitas ou a preços populares. Também é essencial considerar as barreiras
culturais ou sociais que dificultam a criação de hábitos culturais, avaliando a necessidade de
mediadores para a fruição cultural. Outro aspecto importante é considerar a identidade regional e
valorizar as manifestações artísticas populares, priorizando temáticas brasileiras e de relevância
cultural. Além disso, são valorizados projetos que atendem locais de necessidade social (com
poucas opções de aparelhos culturais), ou que trabalham a inclusão de jovens com deficiência.
Em 2012, 108 municípios foram beneficiados pelos 45 projetos do programa de cultura, atendendo
legalmente independentes dos pais. Esse fator compromete a mobilização de familiares para
a participação em atividades como reuniões de pais e outras ações de relacionamento com
esse público.
A articulação com parceiros também é um aspecto crítico porque é fundamental para garantir
a inserção dos atendidos no mercado de trabalho (por meio das redes de empregabilidade),
assim como as parcerias para execução das atividades de formação e a criação de oportunidades
de estágio, aprendizagem ou emprego.
60
78%22%
4547
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.2
0
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
O programa de cultura conta com três linhas de atuação: 1) difusão cultural, projetos que englobem
atividades de acesso à produção cultural, por meio de atividades de circulação, exibição ou formação
de público; 2) capacitação de mediadores, com o objetivo de formar professores e mediadores que
possam facilitar o acesso dos beneficiados a atividades e produtos culturais; 3) estímulo à vivência
e formação artística, iniciativas de caráter educativo ou profissionalizante, como cursos e oficinas
que possibilitem o fazer artístico.
A atuação dos projetos pode se dar em mais de uma das linhas de atuação da Votorantim,
combinando atividades de circulação ou exibição com atividades de capacitação de mediadores ou
formação artística, como é o caso de 49% do total de projetos. Todos os projetos tiveram variação
significativa nos percentuais porque a categoria multiciclo foi abolida das classificações.
no total mais de 1,1 milhão de pessoas. Entre os projetos de continuidade e formação, que somaram
109 mil beneficiados, 60% do público atendido está na faixa etária de 15 a 29 anos.
O projeto “Nós também gostamos de ler” é um dos contemplados no programa de cultura.
Selecionado em 2010 pelo Instituto Votorantim por meio do edital público, a iniciativa é executada
pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. O projeto promove o acesso à cultura por deficientes
visuais, distribuindo 71.000 exemplares de livros em formatos acessíveis, como braille, áudio
e digital daisy, nas bibliotecas públicas municipais de todo o país. A iniciativa beneficia 4.763
municípios (100% das bibliotecas públicas) e 68 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e jovens
cegos ou com baixa visão.
Como resultado, em dois anos, o projeto já proporcionou a disponibilização de 15 diferentes títulos
de livros acessíveis em todas as bibliotecas públicas do país. Os títulos literários escolhidos são
clássicos de literatura e best-sellers, incluindo títulos exigidos em processos de vestibular.
O universo de projetos de cultura em 2012 contemplou 45 projetos, o que representa uma redução
na comparação com 2011, quando o programa somava 47 iniciativas. O resultado atual é o mesmo
registrado em 2010. Destes, a maioria é formada por renovações (78% do total), proveniente de
editais públicos realizados nos anos anteriores, parcerias institucionais ou projetos indicados por
unidades de negócio. A outra parcela (22%) é formada por novos projetos, que estão no primeiro
ano de apoio.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 61
Considerando todo o universo de projetos de cultura, 36 apresentaram ambos os relatórios de
monitoramento (80% dos projetos) e 7 parceiros completaram somente o relatório de monitoramento
parcial (16%), porque não realizaram nenhuma atividade com beneficiados na segunda metade do
ano. 2 projetos não apresentaram nenhuma das duas etapas de acompanhamento. Para efeito
deste relatório, foram considerados 43 projetos – todos aqueles que preencheram os relatórios
referentes ao período de execução das atividades.
Em relação aos atendimentos, dentre o total de pessoas efetivamente beneficiadas, 74% se
encaixam na faixa etária jovem, entre 18 a 29 anos, que é mais importante para o Programa.
Como o programa tem como premissa a democratização cultural, os projetos precisam
apresentar estratégias para oferecer acesso à produção cultural e/ou à vivência artística. Por
LINHAS DE ATUAÇÃO (CULTURA)
80%
29%
58%
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.2
1
CAPACITAÇÃO DE MEDIADORES
VIVÊNCIA CULTURAL/FORMAÇÃOEXIBIÇÃO/CIRCULAÇÃO
No que se refere às áreas artísticas beneficiadas pelos projetos de cultura, música continua
predominante. Em 2011, o índice era de 43% e em 2012 foi reduzido para 33%. As áreas que
ganharam mais representatividade na comparação com o ano anterior foram cinema e vídeo
(aumento de 11% para 16%) e multiárea (10% para 20%). Por outro lado, a área de artes visuais
teve participação reduzida de 17% para 13%. As demais áreas culturais tiveram variação de 1%.
5%
13%16%
8%
20%
33%
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
ÁREAS CULTURAIS
GR
ÁF
ICO
4.2
2
ARTES VISUAIS MÚSICAARTES CÊNICAS MULTIÁREACINEMA E VÍDEO LITERATURA
No que concerne aos dados de autoavaliação da execução das atividades, no programa de cultura,
o índice de satisfação é alto. Nos três critérios (orçamento, cronograma e metas), os resultados de
cumprimento total do acordado ficaram acima de 70%.
ATIVIDADE DE MEDIAÇÃO
2011
2012
53%
69% 31%
47%
BASE 2012: 43 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.2
4
PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
62
47% 47%42%
37%
26%
2%
BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
RESULTADOS DAS ESTRATÉGIAS DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL
GR
ÁF
ICO
4.2
3
FORMAÇÃO ARTÍSITICA DE
JOVENS DE BAIXA RENDA
OUTROSAMPLIAÇÃO DA COMPREENSÃO DO PÚBLICO OS
CONTÉUDOS APRESENTADOS
FACILITAÇÃO DO ACESSO PÚBLICO ÀS ATIVIDADES DO PROJETO (PREÇO,
TRANSPORTE, LOCALIZAÇÃO)
Nº. DE PESSOAS QUE VIVENCIAM,
PELA 1ª VEZ, O CONTEÚDO ARTÍSTICO-CULTURAL
APRESENTAÇÃO GRATUÍTA DE
CONTEÚDOS DE ALTA RELEVÂNCIA
ARTÍSTICA
Outro indicador importante no programa de cultura são as ações de formação de mediadores,
realizadas por 53% dos projetos em 2012. No ano anterior, esse índice era de 69%. Ao todo, mais
de 2.400 pessoas (professores, monitores, educadores ou coordenadores) foram capacitadas para
as atividades de mediação artística.
isso, foram mapeados os principais resultados ligados à democratização cultural. Em primeiro
lugar, aparecem a ampliação da compreensão do público aos conteúdos apresentados, por
meio de estratégias de mediação (concertos / apresentações didáticas, mediação por meio de
professores ou monitores, entre outros) e a formação artística de jovens, prioritariamente de
baixa renda e de regiões com poucas opções culturais (47%). Em seguida, são relatadas as
ações ligadas à circulação e difusão da produção cultural (42%), evidenciadas pela ampliação
do número de pessoas que tiveram contato, pela primeira vez, com conteúdos artísticos e
culturais, como por exemplo, visitas a museus, exposições, bibliotecas, exibições de filmes,
apresentações teatrais, musicais, etc., complementada pela gratuidade das atividades ou
produtos culturais e pela facilitação do acesso aos projetos.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
Em relação às principais contribuições do projeto junto aos beneficiados, o principal, apontado pela
maioria absoluta dos projetos, é a valorização da cultura e da arte, porque é uma característica
possível de ser encontrada em todos os formatos de projeto (exibição e circulação, formação artística
e mediação). Em seguida, aparecem os benefícios de melhora no relacionamento e participação dos
participantes na família, escola e comunidade. Os resultados ligados ao desempenho e frequência
escolar têm menor participação, porque nem todos os projetos realizam atividades de continuidade
e acompanham os beneficiados ao longo de todo o ano letivo. Esses projetos, que tem interações
mais pontuais com o público, não possuem necessariamente interações com o ambiente escolar.
70%70%
95%30%
24%5%
2%2%
BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.2
5
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 63
O principal ponto de destaque identificado pelos projetos é a motivação e desempenho dos
beneficiados. Esse aspecto é universal frente aos diferentes tipos de projeto apoiados no
programa de cultura e pode ser considerado uma evidência do cumprimento da premissa de
democratização cultural, pois indica que os projetos respondem a uma demanda do público
beneficiado. Também corroboram esse resultado os índices positivos de frequência (91%) e
evasão (5%).
88%
35%26% 21% 16%
7%
BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS
GR
ÁF
ICO
4.2
6
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
DO BENEFIADOS COM COLEGAS,
PROFESSORES E FAMILIARES
OUTROSVALORIZAÇÃO DA CULTURA E DA
ARTE
MELHORIA DO DESEMPENHO NA
ESCOLA
MAIOR PARTICIPAÇÃO
NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
AUMENTO DA FREQUÊNCIA
ESCOLAR
40%
30%
23% 21% 19%
9%
28%
7%
21% 21% 19% 19%
BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PONTOS DE MELHORIAS
GR
ÁF
ICO
4.2
8
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
CUMPRIMENTO
DAS META
SOUTROS
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
64
Em seguida, aparecem, num patamar similar, as ações de articulação com escolas e com a
comunidade. Estes dois grupos se mostram fundamentais para a realização de apresentações
públicas dos projetos (sejam de circulação ou de formação artística).
Os pontos de melhoria na contribuição de parceiros e outros refletem uma questão crítica
para os projetos culturais: a dificuldade de captação de patrocinadores e a fragilidade da
sustentação dos projetos. Em seguida, aparecem, com menor peso, questões como o
cumprimento das metas (de atendimento, frequência e evasão) e articulação com governo
e escolas, já que os beneficiados em idade escolar são um universo importante entre os
atendidos nas ações desse programa. A articulação com governo também garante a facilitação
do acesso ao projeto, por meio de parcerias para cessão de transporte ou cessão de espaços
públicos para a realização de atividades.
79%
44%
26% 26% 23%
9%16%
10%12%
40%
9%
BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUESG
RÁ
FIC
O 4
.27
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
CUMPRIMENTO
DAS META
S
ARTICULAÇÃO
PROCESSO DE
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORONTIM
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 65
No programa de cultura, um desafio importante é aumentar a autonomia financeira dos
projetos ou parceiros para as ações de democratização cultural. Os proponentes relatam
dificuldade para ampliar sua rede de apoiadores ou encontrar outras fontes de recurso para
a manutenção das atividades e demonstram dependência dos mecanismos de incentivo fiscal.
4.4 ESPORTE
Já na área de esporte, o foco é a formação educacional de jovens por meio de atividades
esportivas de todas as modalidades, a fim de fortalecer competências de liderança, trabalho
em grupo e de fomentar a valorização da escola e da família.
Os projetos têm como premissas atuar em parceria com a rede escolar, avaliar oportunidades
de potencializar o uso da infraestrutura, trabalhar a capacitação de professores e realizar
formação cultural dos jovens. A existência de um plano pedagógico com calendário de
atividades e metas também é um dos critérios de avaliação dos projetos. Assim, são valorizadas
ações de integração com a comunidade, rede escolar e famílias e a capacitação contínua de
mediadores, professores e monitores, tanto para atividades de formação como de gestão.
Por fim, os projetos de infraestrutura devem garantir a ocupação e usufruto dos aparelhos
esportivos pela comunidade.
O programa de esporte beneficiou 23 municípios com 17 projetos, contemplando, no total,
2.446 pessoas, sendo 78% delas público jovem.
O “Projeto Reação”, desenvolvido pelo Instituto Reação com acompanhamento do Banco
Votorantim é um dos projetos apoiados no programa de esporte. A parceria existe desde 2011
e ele busca a manutenção da equipe de judô nas categorias juvenil, junior e adulto, com alunos
oriundos do programa Reação Escola de Judô. O projeto é desenvolvido nos pólos da Rocinha
e Cidade de Deus, com sede dentro de um equipamento esportivo do Governo do Estado do
Rio de Janeiro, o Complexo Esportivo da Rocinha, onde são desenvolvidas as aulas de judô, os
treinamentos técnicos e físicos nessa modalidade.
Para participar de tal projeto, os candidatos devem estar matriculados na rede de ensino ou
participar do Programa Reação Bolsa de Estudo, que estimula a continuidade da trajetória
escolar dos beneficiados. Também é uma premissa do projeto a participação no Programa
Reação Educação, para melhora do desempenho escolar, ou seja, há acompanhamento escolar
de frequência e desempenho, assim como de monitoramento da trajetória por uma assistente
social.
As famílias dos beneficiados são envolvidas nos eventos, em reuniões e em comissão de pais,
que coordena o planejamento e execução de ações complementares e eventos.
Como resultado, o projeto atendeu 186 pessoas, mais do que o dobro do esperado, e contou
com frequência de quase 100% dos participantes nas atividades de formação, tendo uma
evasão de 8%. Outro ponto de destaque do projeto é a articulação com a comunidade, ou
seja, a instituição realiza uma série de ações conjuntas com ONGs da região, como aulas de
66
integração, empréstimo de equipamentos e participação na Câmara Comunitária da Rocinha,
e reforça assim a sua presença na comunidade.
Dentre os projetos de esporte, a cesta de projetos foi ampliada de 9 iniciativas em 2011 para
17 em 2012, o que representa um crescimento de 89%. Desse universo, 41% são renovações de
iniciativas que já estavam em curso no ano passado com o apoio da Votorantim, enquanto 59%
são novos projetos, que estão no primeiro ano de parceria. O aumento no número de projetos
é resultado de dois fatores: o primeiro está ligado à realização de grandes eventos esportivos
no Brasil – Copa do Mundo e Olimpíadas – que coloca esse campo de atuação em evidência e
aumenta o número de iniciativas desenvolvidas. Por outro lado, também deve ser considerada
a consolidação do programa de esporte nas áreas de apoio a projetos do Investimento Social
Externo da Votorantim.
41%59%
17
9
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.2
9
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
O programa de esporte também se divide em três linhas de atuação: 1) núcleos de esporte,
projetos que desenvolvem atividades esportivas regulares no contraturno escolar visando
a formação do jovem cidadão; 2) capacitação de agentes sociais, com o objetivo de formar
professores e mediadores para o planejamento e gestão de atividades esportivas; 3) incremento
da infraestrutura, iniciativas voltadas para a recuperação de áreas públicas destinadas ao
desenvolvimento de atividades esportivas pelo público jovem.
A maioria dos projetos, 94%, se classifica na categoria de núcleo de esporte, porque as
atividades principais são ligadas ao oferecimento de atividades esportivas complementares
à escola formal. Apenas um projeto está focado no incremento da infraestrutura. Até 2011,
todos os projetos apoiados também estavam concentrados em núcleos de esporte.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
Levando em conta a cesta de projetos de esporte, 3 projetos não realizaram o preenchimento dos
relatórios de acompanhamento (18%), porque não desenvolveram atividades públicas durante o
período. Os demais – 14 projetos - cumpriram as etapas de acompanhamento estabelecidas pela
Votorantim e foram considerados para efeito de tabulação dos resultados deste relatório.
Do total de público atendido, 78% possui idade entre 15 e 29 anos, considerada prioritária pelo
programa. O projeto de reforma e ampliação do ginásio não apresentou a classificação de público
por faixa etária e, por isso, foi desconsiderado seu resultado nesse indicador.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 67
LINHAS DE ATUAÇÃO (ESPORTE)
80%
94%
6%
BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.3
0
CAPACITAÇÃO DE MEDIADORES
VIVÊNCIA CULTURAL/FORMAÇÃOEXIBIÇÃO/CIRCULAÇÃO
No que se refere às modalidades oferecidas, a diversidade de opções permanece sendo uma
característica comum aos projetos. Dos 17, 62% trabalham mais de uma opção de esporte com
o público beneficiado. Esse aspecto demonstra uma mudança de perfil dos projetos: nos últimos
dois anos, 89% dos projetos trabalhavam apenas uma modalidade. O número de modalidades
oferecidas cresceu de 8 para 14 (75%). Em 2012, os projetos também privilegiaram igualmente o
oferecimento de modalidades que pressupõe a prática coletiva com outras individuais. Até 2011, as
práticas coletivas eram predominantes.
53%
41%
29% 29%24%
6%12% 12%12%
41%
12%
24%
12%6%
BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
PONTOS DE MELHORIAS
GR
ÁF
ICO
4.3
1
FUTSALVOLEI
HANDEBOL
CAPOEIRA
GINÁSTIC
A
VOLEI DE A
REIA
BASQUETEJU
DÔ
XADREZ
ATLETISMO
FUTEBOL DE
CAMPO
NATAÇÃO
JIU JI
TSU
MONTAIN
BIK
E
68
2012
93% 7%
29%
7%
29%
21%
7%
BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 14 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: EVENTOS FESTIVOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
GR
ÁF
ICO
4.3
2
AÇÕES COM ESCOLAS
PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS
PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS
TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS
ACOMPANHAMENTO
ESCOLAR
PARCERIA PARA
DIVULGAÇÃO DO
PROJETO OUTROS
REUNIÃO
PERIÓDIC
AS
USO DO ESPAÇO
DA ESCOLA
O segundo aspecto monitorado nos projetos de esporte é o desenvolvimento de ações formativas
para mediadores, sejam cursos, oficinas, palestras, entre outros. Dentre os 14 projetos, 9
desenvolvem alguma iniciativa nesse sentido, atingindo 32 mediadores. O índice teve queda em
relação a 2011, quando 88% dos projetos trabalhavam alguma atividade de formação para esse
público. Na comparação com 2010, o número se manteve estável, com variação positiva de 1%.
FORMAÇÃO DE MEDIADORES
2010
2012
12%
36% 64%
88%2011
33% 67%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.3
3
PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
Outro indicador importante no programa de cultura são as ações de formação de mediadores,
realizadas por 53% dos projetos em 2012. No ano anterior, esse índice era de 69%. Ao todo, mais
de 2.400 pessoas (professores, monitores, educadores ou coordenadores) foram capacitadas para
as atividades de mediação artística.
Além da oferta de atividades esportivas, outros dois aspectos são fundamentais para o
desenvolvimento das atividades no programa de esporte. O primeiro deles é a formação cidadã
e a articulação com a escola formal. Para isso, os projetos são estimulados a realizar ações de
monitoramento da frequência e desempenho escolar, assim como iniciativas de articulação com
professores, coordenadores e outros profissionais da educação formal.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
No que concerne às principais contribuições do projeto, a melhora do relacionamento com
colegas, professores e familiares é apontada como o principal benefício por 86% dos parceiros.
Em seguida, aparecem a melhora do desempenho esportivo, para 43% dos projetos. Com o
mesmo índice, 29%, aparecem a participação nas atividades comunitárias e o aumento da
frequência e desempenho escolar.
79%
64%
79%
29%21%
14%7% 7%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.3
5
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 69
ATIVIDADE DE MEDIAÇÃO
2011
2012
53%
69% 31%
47%
BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.3
4
PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES
Sobre a execução dos projetos, no programa de esporte também houve uma autoavaliação dos
parceiros sobre o cumprimento do cronograma, orçamento e metas de atendimento, frequência e
evasão. Um dos projetos teve problemas para a execução do orçamento e das metas, porque não
conseguiu cumprir a assinatura do termo de compromisso com os órgãos públicos no período
acordado, o que comprometeu as demais etapas da iniciativa.
70
29%
86%
29%
43%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOSG
RÁ
FIC
O 4
.36
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
DO BENEFIADOS COM COLEGAS,
PROFESSORES E FAMILIARES
MELHORIA DO DESEMPENHO NA
ESPORTIVO
MAIOR PARTICIPAÇÃO
NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
AUMENTO DA FREQUÊNCIA E/OU DESEMPENHO NA
ESCOLAR
O principal ponto de destaque identificado pelos projetos é a motivação e desempenho dos
beneficiados, porque são priorizadas regiões com poucas opções de acesso à prática esportiva.
Logo após, aparece a articulação com a comunidade, por meio do convite à participação em
eventos abertos e atividades educativas, como palestras, debates e mutirões. Em seguida, aparece
o cumprimento das metas, demonstradas pelos índices de frequência (92%) e evasão (8%).
71%
50%
36%29%
7% 7%
36%
7%
21%
36%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUES
GR
ÁF
ICO
4.3
7
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
CUMPRIMENTO
DAS META
S
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
O principal ponto de melhoria é a contribuição de parceiros (50%), porque, assim como no
programa de cultura, os proponentes relatam dificuldade de captação de recursos e de articulação
para viabilizar os projetos. Em segundo lugar, aparece a articulação com a escola formal (43%),
seguida da articulação com o governo (36%). Esses dois aspectos são fundamentais para a
efetividade do projeto de esporte como alternativa para o contraturno escolar e como atividade
complementar ao ensino formal. O envolvimento das famílias, também com 36%, é estimulado
por meio de atividades formativas (debates, oficinas, entre outros) e por reuniões de pais, mas
ainda não apresenta resultados satisfatórios na visão dos proponentes.
ARTICULAÇÃO C
OM
GOVERNO
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
4.5 VIA
O VIA é um programa de apoio ao ECA, que busca fomentar o cumprimento e concretização
do Estatuto da Criança e do Adolescente, atuando na realização de diagnósticos municipais
para mapeamento da situação dos direitos e eleição das prioridades locais nesse campo, do
fortalecimento dos Conselhos e Fundos e da qualificação da gestão dessas estruturas e do
apoio direto a projetos para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade.
A articulação dos projetos é realizada pelo CMDCA, Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, que deve estar habilitado para receber recursos do Fundo para
Infância e Adolescência e deve dispor de equipe para participar das capacitações do Instituto
Votorantim.
Os projetos apoiados são escolhidos a partir da indicação do CMDCA e de uma avaliação
de consultoria especializada para análise e acompanhamento dos projetos, assim como da
formação de funcionários da Votorantim envolvidos na gestão do programa e de gestores
indicados pelo CMDCA para as qualificações em gestão.
Em 2012, o VIA teve 20 projetos de atendimento diretamente apoiados, beneficiando 19
municípios. Também foram conduzidos 7 diagnósticos municipais em localidades identificadas
como prioritárias pelas unidades de negócio do Grupo. Como resultado, 2.317 pessoas foram
beneficiadas, todas entre 0 e 18 anos, faixa etária prioritária do programa.
O município de Vazante, no Rio de Janeiro é um dos beneficiados pelo VIA. A Votorantim aporta
recursos por meio do VIA há mais de 3 anos e, em 2012, o projeto “Cor e Vida” foi indicado pelo
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 71
O programa de esporte apresenta desafios similares ao programa de cultura, como a necessidade
de estimular a autonomia financeira dos projetos e o fomento a ações de articulação para
garantir o financiamento das atividades, independente do patrocínio da Votorantim.
50%
43%
14%
7% 7% 7%
36%
7%
36%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PONTOS DE MELHORIASG
RÁ
FIC
O 4
.38
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
CUMPRIMENTO
DAS META
SOUTROS
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CMDCA para renovação do apoio iniciado em 2010. O apoio a tal projeto possibilitou a atuação
em diversas frentes ligadas ao acolhimento de crianças e adolescentes. Em seu primeiro
ano de desenvolvimento, a prioridade foi a infraestruttura e foram adquiridos móveis, um
veículo e materiais educativos e lúdicos que permitissem ampliar as atividades oferecidas aos
beneficiados. No segundo ano, o foco recaiu sobre a rede de atendimento infanto juvenil, para
quem foram oferecidas capacitações voltadas para aumentar o índice de reintegração familiar
e comunitária.No terceiro ano de apoio, as equipes de acolhimento institucional receberam
apoio técnico especializado, para garantir a implantação do conhecimento adquirido nas
capacitações de 2011 e para ajudar os profissionais em situações críticas.
O projeto atendeu 69 crianças e adolescentes sob medida protetiva nos programas de
acolhimento institucional de Resende, vítimas de abandono, negligência, violência doméstica,
trabalho infanto juvenil ou envolvimento com drogas. O projeto ofereceu acompanhamento
escolar de frequência e desempenho e trabalhou o reingresso / permanência na escola. Em
2012, 82% dos atendidos voltaram a frequentar o ambiente escolar.
As famílias foramacompanhadas por meio de visitas domiciliares, convite à participação em
eventos e por meio do trabalho de reconstrução ou melhoria dos laços familiares.Entre os
atendidos, 24% foram reintegrados à família de origem e 22% encaminhados para famílias
substitutas. Do total de atendidos, 95% não sofreu reincidência de violações.
Desde 2012, também passaram a ser registrados no GPSV os projetos do VIA, programa que
apoia projetos de melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade e contribui para fortalecer as estruturas de gestão de conselho e fundos, além
da realização de diagnósticos municipais da situação de crianças e adolescentes.
No total, o universo de projetos apoiados nesse programa é composto por 27 iniciativas, sendo
7 diagnósticos municipais da situação dos direitos e 20 de atendimento. Destes, 4 projetos de
atendimento estão no primeiro ano de apoio (20%) e os demais (80%) já possuem atuação do
VIA no município há pelo menos um ano. Em 2011, os projetos do VIA somavam 22 iniciativas.
60%40%
27
22
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO VIA (SETEMBRO 2012)
BASE 2012: 20 PROJETOS DE ATENDIMENTO. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.3
9
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
72
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
Dentre os projetos de atendimento, as iniciativas se dividem em dois tipos principais: 1)
acolhimento institucional, que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes
em situação de medida de proteção, em risco pessoal, social e de abandono, que as famílias
ou responsáveis estejam impossibilitados de exercer a função de cuidado e proteção; 2)
atendimento em meio aberto, que oferece diversas modalidades de serviços sociais e/
ou educativos para crianças e adolescentes em horário complementar à escola – sem a
necessidade de abrigamento ou internação.
O maior número de projetos, 55%, está identificado como no grupo de atendimento em meio
aberto, beneficiando crianças e adolescentes com violações formalmente registradas no
Conselho Tutelar, em medida protetiva ou socioeducativa e também pessoas sem violações
explícitas de direitos. 20% do total se enquadra no campo do acolhimento institucional,
atendendo prioritariamente casos onde foi aplicada medida protetiva e socioeducativa pelo
Conselho Tutelar. Os outros 25% definem sua atuação na categoria outros, e englobam todos
os tipos de vulnerabilidade, desde casos sem violação explícita de direitos a situações de
medida protetiva.
LINHAS DE ATUAÇÃO (VIA)
20%
55%
25%
BASE 2012: 20 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.4
0
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
ATENDIMENTO EM EMIO ABERTOOUTROS
Levando em conta a cesta de projetos de atendimento, 3 projetos não realizaram o preenchimento
de nenhum dos relatórios de acompanhamento (18%), ainda que tenham desenvolvido suas
atividades ao longo do período. Outros 3 projetos preencheram relatórios parciais (18%) e
os demais, 14 projetos (64%) cumpriram as etapas de acompanhamento estabelecidas pela
Votorantim e foram contabilizadas nos resultados deste relatório.
O mapeamento do grau de vulnerabilidade dos beneficiados e o tipo de violação de direitos
sofridas são dois aspectos essenciais para avaliar o atendimento ao público prioritário do
projeto, a adequação da equipe de atendimento e a efetividade das ações propostas pelo
projeto.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 73
As violações de direitos mais comuns enfrentadas pelos beneficiados no programa são: abandono,
negligência e violência, que representa 22% do total de atendidos, divididos entre 90% dos projetos;
uso de drogas e conflito com a lei, que representa 14% do público e 50% dos projetos. As crianças
e jovens vítimas de trabalho infanto-juvenil somam 6% do total de atendidos.
O público atendido no programa foi 1% maior do que o inicialmente previsto, e todos os beneficiados
estão dentro da faixa etária determinada.
No VIA, são essenciais as ações de mobilização e articulação de familiares, de escolas e o
acompanhamento do CMDCA para que a restauração dos direitos dos beneficiados seja efetiva e
perene.
1%5%1%5%6%
25%
1%
35%
2%
40%
2%
50%
12%
50%
22%
90%
TIPO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS
GR
ÁF
ICO
4.4
2
PROJETOSBENEFICADOS
CRIANÇAS E JO
VENS EM
SITUAÇÃO DE A
BANDONO,
NEGLIGÊNCIA
OU
VIDÊNCIA
CRIANÇAS JO
VENS
EM SITUAÇÃO DE
USO DE D
ROGAS
CRIANÇAS E JO
VENS EM
CONFLITO C
OM A LEI
OUTROS
CRIANÇAS E JO
VENS
COM FALT
A DE ACESSO À
EDUCAÇÃO
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
CRIANÇAS E JO
VENS
VÍTIMAS D
E VIOLÊNCIA
SEXUAL
CRIANÇAS E JO
VENS
VÍTIMAS D
E TRABALHO
INFA
NTO JU
VENIL
CRIANÇAS E JO
VENS
VÍTIMAS D
E VIOLAÇÕES À
SAÚDE
74
Todos os projetos atendem um público com diferentes graus de vulnerabilidade e com violações
explícitas ou não formalizadas de direitos. Os projetos que atendem crianças e jovens vítimas
de ameaças sem registro no Conselho Tutelar ou sem violações explícitas de direitos realizam
busca ativa de beneficiados e esse público soma 69% do total de beneficiados pelo programa.
Já os casos de medida protetiva (10% dos beneficiados pelo programa) e socioeducativa (1% do
público atendido) são, em geral, encaminhamentos oriundos do Conselho Tutelar, Ministério
Público ou do Poder Judiciário.
16%
80%
10%
70%
1%
55% 53%50%
1%
40%
GRAU DE VUNERABILIDADEG
RÁ
FIC
O 4
.41
PROJETOSBENEFICADOS
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
VÍTIMAS D
E AMEAÇAS
SEM REGIS
TRO NO
CONSELHO TUTELAR
CRIANÇAS JO
VENS
SOB MEDID
A
PROTETIVA
CRIANÇAS E JO
VENS
SOB MEDID
A PROTETIVA
E SÓCIO-E
DUCATIVA
CRIANÇAS JO
VENS SOB
MEDIDA SÓCIO
-EDUCATIVA
CRIANÇAS E JO
VENS SEM
VIOLAÇÕES EXPLIC
ITAS D
E
DIREITO
S
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
2012
71% 29%
27%
9%
27%
18%
9%9%
GR
ÁF
ICO
4.4
3AÇÕES COM ESCOLAS
PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS
PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS
TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS
REFORÇO ESCOLAR
OFICIN
AS E
CAPACITAÇÕES
OUTROS
PROJETO
S
INTEGRADOS
ACOMPANHAMENTO
DE CASOS
BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
ACOMPANHAMENTO
ESCOLAR
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 75
Na articulação com escola, predominam as ações de reforço e acompanhamento escolar
(36%), seguidas pelas atividades de integração entre a equipe técnica do projeto e a equipe
de educadores, por meio de oficinas, capacitações e reuniões (9%). Também são destacados
o acompanhamento de casos críticos (18%) e a criação de projetos integrados entre as
instituições (9%).
2012
93% 7%
29%
14%
29%
21% 21%
GR
ÁF
ICO
4.4
4
AÇÕES COM FAMÍLIAS
PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS
PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS
TIPO DE AÇÕES COM FAMÍLIAS
VISITA
S
DOMICILIA
RES
ENCONTROS
OUTROS
PALESTRAS E
OFICIN
AS
REUNIÕES
BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
BASE 2012: 14 PROJETOS. OUTROS: FESTIVIDAIDES. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
Já no que concerne às ações com famílias, fica clara a intenção de estabelecer um calendário
de atividades para aproximação, mobilização e sensibilização dos familiares para a questão
dos direitos das crianças e adolescentes. Por isso, além das visitas domiciliares para o
acompanhamento dos casos de forma mais próxima, também são realizados encontros
para troca de experiências, reuniões periódicas e palestras ou oficinas com o propósito
de sensibilização e conscientização em temas ligados à saúde, educação e bem-estar das
crianças e jovens.
O acompanhamento dos projetos pelo Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e
Adolescentes é um condicionante para a execução dos projetos do VIA, porque o CMDCA tem
um papel fundamental na gestão dos recursos do Fundo da Infância e da Adolescência e
também na articulação dos órgãos públicos que podem oferecer atendimento e apoio em casos
de violações de direitos. Em 2012, todos os projetos conseguiram atender a esse requisito.
Em relação à execução dos projetos, os resultados são positivos. O orçamento foi plenamente
cumprido segundo 86% dos parceiros, enquanto os outros 14% indicaram cumprimento
parcial do orçamento. Sobre o cronograma, 36% dos projetos não cumpriram plenamente o
calendário de atividades inicialmente acordado. No que concerne às metas, 71% dos parceiros
demonstraram satisfação com o cumprimento do acordado com a Votorantim.
64%86%71%
14%29% 21%
7%7%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.4
6
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
Os três primeiros pontos de destaque trazem aspectos complementares para o sucesso dos
projetos no VIA. A motivação e desempenho dos beneficiados e o cumprimento das metas
são comprovados pelo baixo índice de evasão (4,5%), além dos resultados alcançados nos
campos de restauração dos direitos (65% dos atendidos tiveram os direitos restaurados) e
76
ACOMPANHAMENTO DO CMDCA
2012
100%
BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.4
5
PROJETOS COM ACOMPANHAMENTO CMDCA
PROJETOS SEM ACOMPANHAMENTO CMDCA
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 77
79%
50%
29% 29%
14%7%
36%
7%
18%
36%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUES
GR
ÁF
ICO
4.4
7
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADEOUTROS
CUMPRIMENTO
DAS META
S
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
ARTICULAÇÃO C
OM
GOVERNO
Sobre os pontos de melhoria, a articulação com a comunidade é a principal dificuldade dos
projetos, seguida pelo envolvimento das famílias – dois públicos relevantes para conscientizar
sobre a importância dos direitos das crianças e adolescentes. Também foram mencionados
a contribuição de parceiros para a execução e financiamento dos projetos. Outro aspecto
importante para o VIA é a interação com a escola formal, para acompanhamento do desempenho
escolar, acompanhamento de casos críticos e também para capacitação dos professores e
equipe das escolas para a temática dos direitos das crianças e adolescentes.
43%
36%
29%
21%
18%
7%
36%
7%
18%
36%
21%
7%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PONTOS DE MELHORIAS
GR
ÁF
ICO
4.4
8
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
INTERAÇÃO C
OM A
ESCOLA FORMAL
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
CUMPRIMENTO
DAS META
SOUTROS
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
ENVOLVIM
ENTO D
A
FAMÍLIA
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
permanência ou reingresso na escola (índice alcançado para 85% do público beneficiado). A
interação com a Votorantim também é um aspecto destacado por 36% dos projetos.
4.6 FOMENTO A CADEIAS PRODUTIVAS
O programa de fomento tem como objetivo promover a geração de renda e contribuir para
o dinamismo econômico local por meio do apoio a empreendimentos de economia solidária
(associações e cooperativa). A partir do mapeamento de potencialidades produtivas locais são
executados projetos que contribuem para o desenvolvimento de comunidades menos dependentes
e em condições de protagonizar seu próprio crescimento.
As UNs são responsáveis pelo diagnóstico e identificação de potencial produtivo na região e
pela articulação, envolvimento e mobilização da comunidade, para garantir que as iniciativas
desenvolvidas sejam perenes ou de longo prazo. Dois outros importantes pontos são o alinhamento
com políticas públicas e o desenvolvimento de parcerias intersetoriais para ampliar as possibilidades
de sucesso dos projetos.
O programa de fomento beneficiou 23 municípios com 11 projetos, contemplando 10 cadeias
produtivas e 50 organizações, entre cooperativas, associações e outros grupos produtivos. No total,
1.169 pessoas foram beneficiadas, incluindo 33% do público na faixa etária jovem.
Desenvolvido no entorno da Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo, na região do Recôncavo Baiano
(BA), o projeto Produção Associada ao Turismo Étnico envolve os municípios de Cachoeira, São Félix
e Maragojipe e é acompanhado pela VE. A construção da Usina Hidrelétrica, em 2012, impactou
diretamente os quatro municípios e a empresa assumiu, juntamente com a comunidade, o desafio
de contribuir para a ampliação das alternativas de renda, a partir de quatro potenciais produtivos:
mel, pescado, turismo e artesanato.
Entre 2006 e 2008 foram realizadas as atividades de diagnóstico, mobilização, estudo de mercado
e planejamento do projeto. Entre 2009 e 2012, se deu o desenvolvimento dos negócios nas áreas
de apicultura, turismo de base comunitária, artesanato e beneficiamento de recursos pesqueiros.
Os 220 beneficiados do projeto Produção Associada ao Turismo Étnico atuam nos segmentos de
artesanato, turismo e apicultura, mas foi o grupo de artesanato que obteve destaque em 2012. Com
136 beneficiados, o grupo, que produz adornos, cerâmicas, cestos e produtos em macramê, viu sua
renda aumentar no ano passado.
O lucro da Associação do bairro de Coqueiro, por exemplo, foi cinco vezes maior que o esperado,
após melhorias feitas no design das peças e a criação de um kit que permitiu conquistar novos
clientes, entre restaurantes e lojas de Salvador.O projeto contou ainda com a consultoria do SEBRAE
Bahia, que auxiliou na comercialização, design e promoção de negócio. Com o saldo positivo de
2012, as ceramistas de Coqueiros, que tiveram seus produtos expostos em grandes eventos como
a Nordeste Gourmet e a Casa Cor Bahia, esperam poder ampliar o mercado em 2013.
A partir de 2012, ainda foram incluídas no GPSV os projetos de fomento a cadeias produtivas,
que possibilitam a geração de trabalho e renda visando contribuir para o dinamismo econômico
e desenvolvimento local sustentável dos municípios. Nesse programa, há três linhas de atuação:
1) planejamento estratégico, que contempla o desenvolvimento do plano financeiro, de recursos
humanos, operação e marketing da (s) cadeia(s) produtiva(s); 2) gestão, com o apoio para criação ou
fortalecimento dos processos administrativos, financeiros, de avaliação e de acompanhamento do(s)
78
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
45%55%
11
2011 2012FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012)
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.4
9
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
Nesse programa, os projetos podem atender a uma ou diversas cadeias, assim como uma
ou múltiplas organizações, abordando diferentes aspectos do processo produtivo, como
desenvolvimento de planos de negócio, ampliação ou melhora da capacidade produtiva,
aumento da renda dos envolvidos, entre outros. Em 2012, 10 cadeias produtivas foram
contempladas e 50 organizações beneficiadas, entre cooperativas, associações e outros tipos
de grupos produtivos. A maioria dos projetos se concentrou em apenas uma cadeia produtiva,
como é o caso de 73% dos projetos. Dentre as iniciativas que atenderam a mais de uma cadeia
produtiva, 9% abordam duas cadeias e 18% estão ligados a três cadeias produtivas.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 79
27%
18% 18%
9%9%
27%
9%9% 9%
20%
BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
CADEIAS BENEFICIADAS
GR
ÁF
ICO
4.5
0
ARTESANATO
AGRICULT
URALEITE
TURISMO
PECUÁRIA
RECICLAGEM
MADEIRA
PISCIC
ULTURA
APICULT
URA
EMPREENDORISMO
RURAIS
plano(s) de negócio(s), buscando garantir a eficiência da organização; 3) assistência técnica, que
pode ser direcionada para melhoria da qualidade ou produtividade, desenvolvimento de estratégias
de distribuição ou construção de planos de comunicação dos produtos. O apoio a iniciativas nesse
programa dependem do cumprimento de algumas premissas, como a identificação do potencial
produtivo, mapeamento das oportunidades da cadeia a ser fomentada, existência de organizações
sociais capacitadas para o desenvolvimento de projetos e a presença de um mercado consumidor
para o produto ou serviço resultante dessa cadeia produtiva.
A cesta de projetos apoiados é composta por 11 iniciativas, sendo 6 delas (55%) renovações com
proponentes que já eram parceiros da Votorantim, mesmo que em outras áreas de atuação e 5
(45%) novos projetos.
Outro aspecto fundamental para os projetos de fomento a cadeias produtivas é o
acompanhamento da dedicação dos beneficiados ao projeto e às ações produtivas. Em 2012, do
total de beneficiados, 79% se dedicavam diretamente às atividades dentro da cadeia abordada,
mas apenas 19% do total trabalhavam exclusivamente nas ações produtivas propostas. 60%
dividiam seu tempo na área de execução dos projetos e outros tipos de trabalho ou atividades.
Há uma parcela do total de beneficiados (21%) que não teve sua participação nas atividades
produtivas descrita nos relatórios de monitoramento.
21%19%
60%
DEDICAÇÃO DOS BENEFICIADOS AO PROJETO
GR
ÁF
ICO
4.5
2
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS NA CADEIA FOMENTADA
DEDICAÇÃO PARCIAL ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS NA CADEIA FOMENTADA
NÃO INFORMADO
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
80
Neste programa, todos os proponentes (100%) cumpriram as etapas previstas de
acompanhamento da execução do projeto, preenchendo os relatórios de monitoramento
solicitados. Por isso, todos os projetos foram considerados nos resultados deste relatório.
Os projetos relataram três perfis principais de ações voltadas para o fomento das cadeias
produtivas. O primeiro grupo é composto por aqueles que desenvolvem planos de negócio que
beneficiam 57% dos beneficiados pelo programa. No segundo grupo, estão os projetos que
contemplam ações para melhorar a capacidade produtiva, como qualificação da mão de obra,
melhora dos processos produtivos, de comercialização ou distribuição. Por fim, outro objetivo
dos projetos é o aumento da renda média das famílias envolvidas com o processo produtivo.
Todos os projetos desse programa desenvolvem ações de capacitação para cooperativas,
associações ou grupos produtivos e para empreendedores.
PERFIL DOS PROJETOS
82%
55% 45%
18%
64% 36%
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.5
1
SIM NÃO
PROJETOS QUE DESENVOLVEM PLANOS
DE NEGÓCIO
PROJETOS QUE APLIAM OU MELHORAM A CAPACIDADE
PRODUTIVA
PROJETOS QUE FOMENTAM O AUMENTO
DA RENDA
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
O perfil do público atendido no programa abrange um conjunto maior de faixas etárias e não
é obrigatória a priorização do público jovem, com idades entre 18 e 29 anos. Por isso, esse
universo de projetos apresenta uma composição diferente, com 58% dos beneficiados entre
30 e 60 anos. Os jovens somam 30% do total de atendidos e os projetos também atingem
pessoas com mais de 60 anos (95) e menores de idade, sendo 1% com até 15 anos 2% entre
16 e 17 anos e 11 meses. No caso específico desse programa, o número de pessoas atendidas
menores de 18 anos está ligado ao atendimento de famílias produtoras rurais, onde todos os
membros do núcleo tem algum papel no processo produtivo.
ACOMPANHAMENTO DO CMDCA
2012
9%
58%
30%1%
2%
BASE 2012: 11 PROJETOS DE ATENDIMENTO. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.5
3
ATÉ 15 ANOS E 11 MESES
DE 16 A 17 ANOS E 11 MESES
DE 18 A 29 ANOS
DE 30 A 60 ANOSACIMA DE 60 ANOS
No que concerne à execução dos projetos, os indicadores não foram tão positivos quanto em
outros programas mais consolidados. O índice de cumprimento do orçamento se manteve nos
mesmos patamares dos outros programas, com 82% dos projetos indicando cumprimento pleno
do acordado. Em relação ao cronograma (36%) e às metas (45%), o índice cai pela complexidade
das iniciativas, que demandam alto grau de mobilização de parceiros e beneficiados para a
execução dos projetos.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 81
82%
18%
45%
45%9%9%
55%
36%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.5
4
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
As principais contribuições do projeto estão ligadas ao aumento da renda (73%) e da qualidade
de vida dos atendidos (55%). Dentre os projetos, 7 (64%) já relatam mudanças no volume de
recursos recebidos pelas famílias com uma variação positiva média de 32%. A participação
45%
36% 36% 36%
27%
18%
9%
36%
27%27%
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUES
GR
ÁF
ICO
4.5
6
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
INTERAÇÃO C
OM A
VOTORANTIM
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
CONTRIBUIÇ
ÃO
DOS PARCEIROS
CUMPRIMENTO
DAS META
S
CONTRIBUIÇ
ÃO
PARA O D
L
AUMENTO
DA
PRODUTIVIDADE
GERAÇÃO DE R
ENDA
AUMENTO D
AS
VENDAS
ARTICULAÇÃO C
OM
GOVERNO
Os três pontos de melhoria trazem os mesmos indicadores relatados como destaques, o
que demonstra que os resultados dos projetos ainda não estão consolidados. O aumento
das vendas (45%) e a articulação com o governo (36%), são as principais preocupações dos
projetos, devido à necessidade de escoamento da produção. A motivação e desempenho dos
beneficiados também é um ponto crítico pelo baixo número de atendidos totalmente dedicados
às atividades produtivas.
82
73%
55%
36%
9% 9% 9%
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS
GR
ÁF
ICO
4.5
5
AMPLIAÇÃO DA RENDA FAMILIAR
MELHORIA DA QUALIDADE DE
VIDA
AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO
NA COMUNIDADE
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
ENTRE INTEGRANTES DO
PROJETO
OUTROSSATISFAÇÃO COM AS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
Dentre os principais pontos de destaque dos projetos há dois ligados aos indicadores de
melhora da capacidade produtiva (aumento da produtividade, com 45% e aumento das vendas,
com 36%) que demonstram satisfação dos parceiros com as atividades desenvolvidas ao
longo do ano. Os resultados de geração de renda (36% do total) e motivação e desempenho do
público beneficiado são comprovados pelo indicador de evolução da renda, e também pelos
índices de frequência (90%) e evasão (0%). Por fim, a articulação com o governo é essencial
para a articulação de políticas públicas ligadas às cadeias produtivas, e também para compra
dos produtos e serviços fomentados nos municípios.
na comunidade também é um resultado expressivo em 36% dos projetos. Com menor
representatividade, aparecem a melhoria do relacionamento entre integrantes do projeto e a
satisfação com as condições de trabalho, ambos citados por 9% dos parceiros.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
45%
36% 36%
27%
18% 18%
9%
27%
18%18%
BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PONTOS DE MELHORIASG
RÁ
FIC
O 4
.57
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
AUMENTO D
AS
VENDAS
ARTICULAÇÃO C
OM
O GOVERNO
CUMPRIMENTO
DAS META
SOUTROS
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
GERAÇÃO DE R
ENDA
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO DOS
BENEFICIA
DOS
CUMPRIMENTO
DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 83
4.7 QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES
O programa de qualificação de organizações sociais, por sua vez trabalha o fortalecimento do
capital institucional de organizações para fomentar o desenvolvimento local. A qualificação de
organizações sociais e instituições públicas e a estruturação de redes articuladas contribuem
para a ampliação do diálogo com a comunidade e resultam no desenvolvimento de soluções
mais adequadas às necessidades socioeconômicas de cada município.
Os projetos envolvidos nesse programa trabalham a formação de redes e podem contemplar
um conjunto de organizações ou uma entidade específica, sempre com o apoio de consultorias
especializadas na execução e acompanhamento dos projetos. O foco do trabalho é tripartido
em engajamento das lideranças comunitárias, capacitação das organizações para o
desenvolvimento e gestão de projetos relevantes em suas áreas. Cada região estabelece um
foco de atuação específico, mas todas as ações desenvolvidas são orientadas pelas diretrizes
de Investimento Social Externo definidas pelo Instituto Votorantim.
Desenvolvido com a gestão da VM, o projeto Empreender, do Instituto Opará, tem como
objetivo a capacitação de sete instituições nos municípios de Três Marias e São Gonçalo do
Abaeté, ambos em Minas Gerais. O projeto acontece há dois anos e desenvolve o planejamento
estratégico das organizações, trabalha a capacitação de lideranças e fomenta a consolidação
da identidade institucional, oferecendo ferramentas para acompanhamento, execução e
avaliação das ações previstas no plano de trabalho das instituições. Foram 1.209 pessoas
beneficiadas pelas capacitações, seminários e palestras.
Foram desenvolvidos processos de monitoramento do plano de ação, controle orçamentário,
estrututura organizacional, plano de marketing, empreendedorismo e elaboração de projetos.
Os resultados da qualificação já começaram a aparecer: foram elaborados projetos para
serem apresentados para a Funarte e houve aprovação de 70% das propostas.
Outro programa incluído no GPSV, em 2012, foi o de qualificação de organizações sociais, com
iniciativas voltadas para a capacitação de organizações locais proponentes para apresentação
84
40% 40%
20%
60%40%
5
2011 2012
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012)
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.5
8
PROJETOS 2011X2012?
RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS
RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS
Nesse programa, os projetos podem atender a uma ou diversas organizações, de diferentes
portes e com números de projetos distintos. Em 2012, foram atendidas 71 organizações nos
5 projetos, sendo que 2 projetos, 40% do total, atenderam mais de 25 organizações cada um,
totalizando 86% das instituições beneficiadas.
NÚMERO DE ORGANIZAÇÕES BENEFICIADAS
DE 6 A 10 ORGANIZAÇÕES
ATÉ 5 ORGANIZAÇÕES
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
ACIMA DE 20 ORGANIZAÇÕES
DE 11 A 20 ORGANIZAÇÕESG
RÁ
FIC
O 4
.59
de projetos e/ou a qualificação da execução de projetos com foco no desenvolvimento local
sustentável. O programa possui quatro enfoques principais: 1) apresentação de projetos,
priorizando organizações que atuem em temas alinhados às diretrizes do ISE da Votorantim,
capacitando-os para construção de propostas e captação de recursos; 2) institucionalização,
voltado para estruturação da organização, trabalhando na definição da missão, objetivo e
estrutura para o desenvolvimento de projetos; 3) gestão, apoio à criação e fortalecimento de
processos administrativos, financeiros e de acompanhamento e avaliação de projetos; e 4)
técnico, com ações de capacitação específicas para revisão ou melhoria do desenvolvimento
das atividades do fim dos projetos.
Em 2012, o universo de projetos contou com 5 iniciativas, sendo 3 executadas por proponentes
parceiros da Votorantim em outros projetos, totalizando 60% da cesta e 2 novas iniciativas,
representando 40% do total.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
Considerando as linhas de atuação possíveis, todos os projetos desenvolveram atividades de
elaboração de projetos, resultando em 13 iniciativas. O apoio à institucionalização, trabalhado
por um dos projetos, resultou na formalização de 6 novas instituições. Os dois projetos que
tinham como foco o apoio à gestão priorizaram o desenvolvimento do planejamento estratégico
com o objetivo de aumentar sua eficiência. Já o projeto que trabalhou assistência técnica,
ofereceu capacitações.
Neste programa, todos os proponentes (100%) cumpriram as etapas previstas de
acompanhamento da execução do projeto, preenchendo os relatórios de monitoramento
solicitados. Por isso, todos os projetos foram considerados nos resultados deste relatório.
13 projetos foram elaborados a partir das atividades de qualificação, sendo a maioria deles
(69%) com foco em cultura e artesanato. Também foram abordados outros temas como direitos
da criança e do adolescente (1 projeto), esporte educacional (1 projeto), educação especial (1
projeto) e terceira idade (1 projeto).
LINHAS DE ATUAÇÃO (VIA)
40%
100%
20%20%
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
GR
ÁF
ICO
4.6
0
APOIO À APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
APOIO À INSTITUCIONALIZAÇÃOAPOIO À GESTÃOASSISTÊNCIA TÉCNICA
69%
8% 8% 8% 8%
PROJETOS DESENVOLVIDOS A PARTIR DA QUALIFICAÇÃO
GR
ÁF
ICO
4.6
1
CULTURA E ARTESANATO
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
ESPORTE EDUCACIONAL
BASE 2012: 13 PROJETOS ELABORADOS AO LONGO DE 2012. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
EDUCAÇÃO ESPECIAL
TERCEIRA IDADE
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 85
86
Sobre os indicadores de execução dos projetos, o resultado foi positivo e os parceiros
não indicaram nenhuma dificuldade para cumprir o acordado em relação ao orçamento,
cronograma e metas.
100%
80%
100%20%
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?
GR
ÁF
ICO
4.6
2
CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS
NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM
A principal contribuição do programa está relacionada à percepção da organização na
comunidade, com a melhora do relacionamento com o entorno (73%) e ampliação da visibilidade
(9%). Também foram mencionadas a evolução da articulação com o poder público, por 55% dos
parceiros e o aumento das parcerias em 36% das iniciativas.
55%
73%
36%
9%
CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS
GR
ÁF
ICO
4.6
3
AMPLIAÇÃO DAS PARCERIAS
MELHORIA DA ARTICULAÇÃO COM
PODER PÚBLICO
MELHORIA DO RELACIONAMENTO DA ORGANNIZAÇÃO
COM A COMUNIDADE
AMPLIAÇÃO DA VISIBILIDADE DA
ORGANIZAÇÃO NA COMUNIDADE
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
No entanto, avaliando os pontos de melhoria destacados pelos projetos, é perceptível que
as contribuições ainda não foram plenamente aproveitadas pelos projetos. Como 2012 foi o
primeiro ano de execução dos projetos de qualificação com apoio da Votorantim, ainda não
houve tempo hábil para consolidação dos aprendizados e ganhos do processo.
80%
40% 40%
20% 20% 20%
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).
DESTAQUESG
RÁ
FIC
O 4
.64
CONTRIBUIÇÃO DE PARCEIROS
QUALIFICAÇÃO DA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS
QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO
CUMPRIMENTO DAS METAS
ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE
ARTICULAÇÃO COM GOVERNO
60%
40% 40% 40% 40% 40%
20% 20%
BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)
PONTOS DE MELHORIAS
GR
ÁF
ICO
4.6
5
CUMPRIMENTO
DAS
METAS
ARTICULAÇÃO C
OM
A COMUNID
ADE
QUALIFIC
AÇÃO DO
ATENDIMENTO
À
COMUNIDADE
QUALIFIC
AÇÃO DA
GESTÃO
AVALIA
ÇÃO DAS
ATIVIDADES
QUALIFIC
AÇÃO DA
ELABORAÇÃO DE
PROJETO
S
CONTRIBUIÇ
ÃO DE
PARCEIROS
CUMPRIMENTO
DO ORÇAMENTO
E
CRONOGRAMA
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 87
88
8. PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO
O Parceria Votorantim pela Educação tem como proposta mobilizar as comunidades onde o
Grupo Votorantim está presente a fim de promover melhoria da qualidade da educação pública,
a partir do envolvimento de famílias, alunos, educadores, funcionários, gestores públicos e de
toda a sociedade para refletir e incidir sobre tal questão.
Na prática, o Parceria atua em duas frentes:a) Mobilização social, a partir da sensibilização
da comunidade e dos funcionários, para gerar compromisso com o tema e ampliar o controle
social da educação;b) Apoio à gestão pública municipal na área da educação, por meio da
qualificação de práticas nas áreas de avaliação, planejamento e financiamento.
Para sua realização, o projeto passa por uma série de etapas, como a definição dos municípios,
a formação de funcionários que atuarão como mobilizadores locais, o aprofundamento do
conhecimento sobre o cenário local e o mapeamento dos agentes-chave da comunidade. São
criados, então, grupos de trabalho com funcionários, agentes-chave e com a participação de
técnicos e do Secretário Municipal de Educação, para a elaboração de planos de trabalho e
realização de ações locais de mobilização.
O projeto prevê, ao longo do ano, quatro ciclos de atividades com temáticas específicas, como
a sensibilização de famílias para que acompanhem a vida escolar dos filhos e participem, de
forma qualificada, na escola; a sensibilização de alunos sobre a importância da dedicação aos
estudos; a valorização e reconhecimento de professores; e o fortalecimento da relação entre
escola, família e comunidade.
Para orientar a atuação dos grupos de trabalho, o projeto oferece metodologia e materiais de
apoio, com textos para discussão, vídeos, materiais de comunicação, apresentações, além de
orientações para o desenvolvimento das atividades práticas. O projeto ocorre em 27 municípios
de 12 Estados brasileiros.
O “Parceria” conta com o apoio do Ministérico da Educação, que disponibiliza informações
sobre políticas públicas e oferece assessoria técnica, assim como dissemina a metodologia,
com o Movimento “Todos Pela Educação” que, por sua vez, oferece conteúdos sobre educação
com o Canal Futura, que repercute ações e produz conteúdos, além de oferecer materiais de
apoio para mobilização.
Mais de 500 funcionários já foram envolvidos em ações de mobilização, levando o tema da
educação para a fábrica e as comunidades e cerca de 800 agentes-chave (Conselhos Tutelares,
agentes de saúde, Grupos de Terceira Idade, Associação de Caminhoneiros, Associação
deMulheres, entre outros) colaboraram com as atividades de mobilização. O “Parceria”
também teve um reconhecimento no Prêmio Objetivos do Milênio Brasil, oferecido pela ONU/
PNUD.
Em Capão Bonito, um município de 46 mil habitantes do interior de São Paulo, foram
desenvolvidas as duas frentes de atuação: mobilização social e apoio à gestão pública.
No campo da mobilização, foi realizado um encontro com a participação do prefeito, do
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 89
secretário de educação e de diretores escolares, conselhos de educação, associação
de pais e mestres e imprensa, para discutir a temática e as prioridades do município. A
articulação entre o Conselho Tutelar e a Secretaria de Educação permitiu a aproximação
do colegiado com as demandas das escolas.
A frente de gestão pública trabalhou a criação de um comitê responsável pela elaboração do
PAR, plano de ações articuladas do MEC. Com isso, foram captados R$ 600 mil em recursos do
PAC e do MEC para a construção de uma creche no município de Capão Bonito e instauradas
ações de abertura das escolas à comunidade, com o envolvimento das famílias em eventos
escolares e mutirões comunitários para reformas.
9. REDES
O Programa ReDes, parceria entre o Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), atua no apoio ao desenvolvimento local de municípios brasileiros,
por meio do fomento de cadeias produtivas, qualificação profissional de organizações sociais
e articulação de atores locais em rede, que resultem na geração de trabalho e renda para uma
população em situação de vulnerabilidade.
Com o Programa ReDes e as estratégias desenhadas, o Instituto Votorantim e o BNDES
buscaram qualificar seu investimento social, incentivando o protagonismo das comunidades,
de forma que dialoguem e encontrem soluções para os desafios do desenvolvimento local
sustentável. O objetivo final é promover a inclusão produtiva de mais pessoas, por meio da
estruturação e fortalecimento de negócios perenes, que promovam a geração de trabalho e
renda para o público beneficiado.
Em 2010, o Instituto Votorantim e o BNDES assinaram um convênio de cooperação técnica e
financeira para a realização do Programa ReDes – Redes para o Desenvolvimento Sustentável,
com o objetivo de implementar projetos de geração de trabalho e renda, por meio do fomento
de cadeias produtivas e qualificação profissional.
A parceria surgiu dos compromissos assumidos por cada uma das organizações. O BNDES
realiza investimentos em todos os segmentos da economia e tem atuado para contribuir com
as ações do Governo Federal, como o “Plano Brasil sem Miséria” – uma matriz conceitual
orientadora do programa. Esta atuação alinha-se ao compromisso do Instituto Votorantim de
trabalhar como corresponsável pela promoção do desenvolvimento dos territórios onde atua,
fortalecendo a economia e o capital social local.
O convênio, que está sendo desenvolvido desde março de 2011, beneficia 25 municípios,
agrupados em 10 territórios. O objetivo é estruturar negócios, com viabilidade social e
econômica, capazes de gerar trabalho e renda aos participantes e se tornar perene e autônomo,
após o investimento do programa. Desse modo, um estudo foi conduzido, com o envolvimento
das comunidades locais, para identificar as oportunidades relacionadas à vocação produtiva dos
25 municípios participantes. Como resultado, foram identificadas 5 macro linhas produtivas:
abastecimento alimentar, comércio e serviços, reciclagem, economia criativa e turismo.
90
O programa baseia-se em três eixos para estruturação de seu modelo de atuação: 1) identificação
dos potenciais produtivos locais, para encontrar oportunidades efetivas de investimento que
apresentem resultados nas comunidades participantes; 2) desenvolvimento e implementação
de planos de negócios capazes de gerar trabalho e renda para uma população de baixa renda,
além de manter a perenidade do investimento aplicado; 3) articulação de pessoas e ideias
para construir uma rede que fortaleça a economia inclusiva e apoie o desenvolvimento local.
Ao longo deste processo já é possível identificar alguns resultados: realização de diagnósticos
socioeconômicos em 25 municípios, que levantaram os potenciais de cada localidade, mais de
600 pessoas engajadas para a formação de conselhos comunitários nos municípios, mais de
100 propostas apresentadas para o processo de seleção de projetos, 45 projetos de geração de
trabalho e renda selecionados para receber o aporte de recursos, que totaliza um investimento
de R$ 33 milhões de reais.
10. PAIS
O Projeto PAIS - Produção Agroecológica Integrada Sustentável é uma tecnologia social da
Fundação Banco do Brasil, na qual o Instituto Votorantim, Votorantim Metais e Votorantim
Siderurgia são parceiros nos municípios de Fortaleza de Minas e Vazante. Nestas localidades
foram implantadas 50 unidades do projeto envolvendo 50 famílias, totalizando 200 beneficiados.
Integrando técnicas simples o modelo busca reduzir a dependência de insumos vindos de
fora da propriedade, diversificar a produção, utilizar com eficiência e racionalização os
recursos hídricos e alcançar a sustentabilidade em pequenas propriedades. O PAIS é uma
tecnologia social inspirada na atuação de pequenos produtores rurais que optaram por fazer
uma agricultura sustentável, sem uso de produtos tóxicos e com a preocupação de preservar
o meio ambiente.
Os dois primeiros objetivos - o de trabalhar a segurança alimentar das famílias e o de garantir
o volume de produção - já foram alcançados e agora o projeto parte para a qualificação da
comercialização para acesso a novos mercados.
Como resultados, os produtores estabeleceram uma parceria com o restaurante da VS no
município de Vazante e negociam a venda de produtos ao restaurante da VM de Fortaleza de
Minas. Foi criada a associação dos produtores agroecológicos de Fortaleza de Minas e região,
o que permitiu a sua participação na feira livre do município. O projeto também articula
a participação no Mesa Cheia, mercado popular para venda da produção e nos programas
municipais e estadual de compras públicas. Tal produção engloba 44 produtos de agricultura,
além da produção de frangos caipiras e venda de ovos. A renda média inicial das famílias,
no período de medição, foi de R$ 596,17 por família para R$ 914,47, o que resultou em um
acréscimo de 53,4%.
11. ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS
O Engajamento de Partes Interessadas é uma metodologia que oferece para as UNs uma
ferramenta de gestão que permite considerar e incluir os diversos públicos no processo
decisório e trabalha a criação de planos de ação específicos de acordo com os impactos
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 91
O programa baseia-se em três eixos para estruturação de seu modelo de atuação: 1) identificação
dos potenciais produtivos locais, para encontrar oportunidades efetivas de investimento que
apresentem resultados nas comunidades participantes; 2) desenvolvimento e implementação
de planos de negócios capazes de gerar trabalho e renda para uma população de baixa renda,
além de manter a perenidade do investimento aplicado; 3) articulação de pessoas e ideias
para construir uma rede que fortaleça a economia inclusiva e apoie o desenvolvimento local.
Ao longo deste processo já é possível identificar alguns resultados: realização de diagnósticos
socioeconômicos em 25 municípios, que levantaram os potenciais de cada localidade, mais de
600 pessoas engajadas para a formação de conselhos comunitários nos municípios, mais de
100 propostas apresentadas para o processo de seleção de projetos, 45 projetos de geração de
trabalho e renda selecionados para receber o aporte de recursos, que totaliza um investimento
de R$ 33 milhões de reais.
12. APOIO À GESTÃO PÚBLICA
O programa de apoio à gestão pública foi elaborado em parceria com o BNDES para oferecer
apoio técnico e capacitação às prefeituras na elaboração de projetos com foco na modernização
da gestão pública e redução dos déficits de infraestrutura. A atuação se dá em duas frentes:
1) a criação de projetos de melhoria da gestão nas áreas tributária, financeira, patrimonial
ou de educação, saúde e asssitência social; 2) elaboração de planos municipais e projetos
propondo a captação de recursos para desenvolvimento do plano diretor de iniciativas ligado
ao saneamento básico, à habitação de interesse social e à mobilidade urbana.
Esse processo é realizado com o engajamento de lideranças comunitárias e do poder público
local visando à identificação de prioridades e à elaboração de uma agenda compartilhada
de desenvolvimento. Atualmente, quatro municípios são beneficiados pelo projeto piloto:
Vazante/MG, Cantagalo/RJ, Primavera/PA e Fortaleza de Minas/MG.
No município de Primavera (PA), será instalada uma nova fábrica da Votorantim Cimentos,
prevista para entrar em operação em 2014, com capacidade de produção anual de 1,2 milhão
de toneladas de cimento. Antes do início das obras para a construção da unidade produtiva,
o Instituto Votorantim coordenou um diagnóstico socioeconômico na região identificando
oportunidades de investimento social nas áreas de saneamento básico, saúde, educação,
assistência social, segurança pública e qualificação da gestão pública, além de fomento às
cadeias produtivas com foco na geração de trabalho e renda. Da discussão deste diagnóstico
com a comunidade local resultou o Projeto Primavera Sustentável, que apresenta um plano de
trabalho e de investimentos no total de R$ 8 milhões a serem executados até 2015.
Foram estabelecidas 18 ações priritárias nos temas administrativo-financeiro, saúde e
educação e mapeados 11 projetos potenciais, ligados à urbanização, criação de parque
linear, habitação de interesse social, saneamento e regularização fundiária. O diagnóstico da
modernização já foi concluído e foi entregue uma minuta à Prefeitura para desenvolvimento do
plano diretor participativo. Os investimentos na localidade deverão ser ainda ampliados, por
meio da captação de recursos com os governos federal e estadual, de acordo com a estratégia
de atuação desenhada em parceria com a prefeitura.
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4
92
4.13 COMUNICAÇÃO
O Instituto Votorantim mantém blogs temáticos sobre as causas apoiadas pelo ISE. Nestas
plataformas, são divulgados conteúdos relevantes sobre as áreas de atuação, resultados dos
projetos e dos programas, entrevistas, artigos e outras publicações, além de se constituirem
um espaço de interação e diálogo sobre as temáticas trabalhadas.
O blog Acesso, com conteúdo sobre democratização cultural, teve 142 posts ao longo de 2012 e
atingiu mais de 130 mil acessos. A página do facebook do blog cresceu 614% em 2012, atingindo
4.949 curtições. O espaço conta com um banco de notícias, artigos e entrevistas, além de um
fórum que discute questões relevantes e controversos ligados ao acesso à produção cultural.
A democratização e o acesso à arte são os temas mais discutidos, mas o blog também aborda
discussões sobre produção cultural, educação, juventude, políticas públicas, projetos de todas
as áreas artísticas, cultura brasileira e gestão cultural, além de mapear editais e processos
de seleção de projetos, entre outros assuntos.
O Via blog trata de direitos das crianças e dos adolescentes e promove informação e debates
acerca deste tema. Além das notícias e do fórum, o blog traz explicações detalhadas sobre
o funcionamento do VIA, informações sobre legislação, programas estaduais e municipais,
material de apoio, agenda de eventos, artigos, entrevistas e outras fontes de informação
relevantes.
Ao longo de 2012, foram 141 posts que atingiram cerca de 70 mil acessos, um crescimento de
4,5% em relação a 2011. O facebook do VIA blog foi criado em 2012 e possui 121 fãs. No twitter,
o número de seguidores aumentou 41%, atingindo 541 perfis.
O Blog Educação traz informações sobre mobilização social para a educação e destaca as
ações e conteúdos do Parceria Votorantim pela Educação. O blog traz uma agenda de eventos
ligados ao tema, compartilha notícias e disponibiliza entrevistas, pesquisas e publicações
sobre educação. É também uma plataforma para promover o Concurso Tempos de Escola,
voltado para alunos da rede pública de ensino e do Prêmio Professores do Brasil, que
reconhece os profissionais da educação básica.
Em 2012, o Blog Educação teve mais de 184 mil acessos, um crescimento de 41,75% em
relação aos índices registrados em 2011. No facebook, a página foi criada em 2012 e atingiu
581 pessoas. O twitter teve um crescimento de 63% em relação ao ano passado, alcançando a
marca de 14 mil seguidores.
O ReDes também possui ações específicas de comunicação. O site, lançado em 2012, traz
informações sobre a parceria da Votorantim com o BNDES e informações sobre o convênio
e projetos apoiados, mas tem como foco principal as histórias locais. Desde sua publicação,
atingiu uma média de 1.000 acessos por mês. Também foram publicadas 3 edições do jornal
ReDes, com distribuição de 9 mil exemplares nos 25 municípios de atuação do programa.
INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 93
TABELA 1.1 – DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO
TABELA 2.1 – RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO E VISITA PREENCHIDOS POR UNIDADE DE NEGÓCIO
GRÁFICO 1.1 – PROJETOS APOIADOS
GRÁFICO 1.2 – PROJETOS POR PROGRAMA
GRÁFICO 1.3 – INVESTIMENTO (EM MILHÕES DE REAIS)
GRÁFICO 1.4 – INVESTIMENTO POR PROGRAMA
GRÁFICO 1.5 – RECURSO INVESTIDO POR UNIDADE
GRÁFICO 1.6 – NÚMERO DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS POR PROGRAMA
GRÁFICO 1.7 – MUNICÍPIOS X PROGRAMA; MUNICÍPIOS X NÚMERO DE PROJETOS
GRÁFICO 1.8 – RECURSOS INVESTIDOS POR MUNICÍPIO
GRÁFICO 1.9 – CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS E DE CIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO
GRÁFICO 1.10 – CRITICIDADE DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR (IDF)
GRÁFICO 1.11 – TEMPO DE APOIO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE PROJETOS E VALOR INVESTIDO
GRÁFICO 1.12 – APOIO DA VOTORANTIM AOS PROJETOS
GRÁFICO 1.13 – DEPENDÊNCIA FINANCEIRA DOS PROJETOS EM RELAÇÃO AO TEMPO DE APOIO
GRÁFICO 2.1 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE TRABALHO
GRÁFICO 2.2 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
GRÁFICO 2.3 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE CULTURA
GRÁFICO 2.4 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE ESPORTE
GRÁFICO 3.1 – PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO – 2º CICLO
GRÁFICO 3.2 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE ATENDIMENTO
GRÁFICO 3.3 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICO
GRÁFICO 3.4 – ATENDIMENTO AO PÚBLICO JOVEM
GRÁFICO 3.5 – PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA
GRÁFICO 3.6 – DIVISÃO DE PÚBLICO POR PROGRAMA
GRÁFICO 3.7 – DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA
GRÁFICO 3.8 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS
GRÁFICO 3.9 – REALIZA AÇÕES EM ESCOLA? GRÁFICO 3.10 – EXEMPLO DE AÇÕES (ESCOLA) GRÁFICO 3.11 – REALIZA AÇÕES COM A FAMÍLIA? GRÁFICO 3.12 – EXEMPLO DE AÇÕES(FAMÍLIA)
GRÁFICO 3.13 – REALIZA AÇÕES COM A COMUNIDADE? GRÁFICO 3.14 – EXEMPLO DE AÇÕES (COMUNIDADE)
GRÁFICO 3.15 – REALIZA AÇÕES COM O GOVERNO? GRÁFICO 3.16 – EXEMPLO DE AÇÕES (GOVERNO)
GRÁFICO 3.17 – POSSUI OUTROS PARCEIROS? GRÁFICO 3.18 – EXEMPLO DE AÇÕES (OUTROS PARCEIROS)
GRÁFICO 3.19 – META: ATENDIMENTO GRÁFICO 3.20 – CUMPRIMENTO DA META ATENDIMENTO
GRÁFICO 3.21 – CUMPRIMENTO DA META FREQUÊNCIA
GRÁFICO 3.22 – RESULTADO GERAL: FREQUÊNCIA
GRÁFICO 3.23 – CUMPRIMENTO DA META EVASÃO
GRÁFICO 3.24 – RESULTADO GERAL: EVASÃO
GRÁFICO 4.1 – LINHAS DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO)
GRÁFICO 4.2 – DEFASAGEM
GRÁFICO 4.3 – REALIZA AÇÕES COM ESCOLAS?
GRÁFICO 4.4 – REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIAS?
GRÁFICO 4.5 – ESTRATÉGIAS DE INSERÇÃO
GRÁFICO 4.6 – INSERÇÃO PROFISSIONAL
GRÁFICO 4.7 – COMPONENTES DA REDE DE EMPREGABILIDADE
GRÁFICO 4.8 – META: EMPREGABILIDADE
GRÁFICO 4.9 – META: EMPREGABILIDADE NA ÁREA DE FORMAÇÃO
GRÁFICO 4.10 – META: EMPREGABILIDADE POR PERFIL DE VAGA
GRÁFICO 4.11 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS; BENEFICIADOS QUE ESTUDAM
GRÁFICO 4.12 – LINHAS DE ATUAÇÃO (CULTURA)
GRÁFICO 4.13 – ÁREAS CULTURAIS
GRÁFICO 4.14 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (CULTURA)
GRÁFICO 4.15 – MODALIDADE ESPORTIVA
GRÁFICO 4.16 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (ESPORTE)
ta belas e gráficoslista de
InstitutoVotorantim
C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o
RUA AMAURI 286, 1º ANDAR | ITAIM BIBI SAO PAULO/SP • 01448-000
WWW.INSTITUTOVOTORANTIM.ORG.BR