relatório do investimento social externo

96
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 | educação | trabalho | cultura | esporte | via | fomento | qualificação | INVESTIMENTO INSTITUTO VOTORANTIM SOCIAL EXTERNO

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Instituto Votorantim

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Page 1: Relatório do Investimento Social Externo

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012| e d u c a ç ã o | t r a b a l h o | c u l t u r a | e s p o r t e | v i a | f o m e n t o | q u a l i f i c a ç ã o |

INVESTIMENTO

INSTITUTO VOTORANTIM

SOCIAL

EXTERNO

Page 2: Relatório do Investimento Social Externo

CONTEÚDO E REDAÇÃORafael Gioiell i

Gerente de Pesquisa eDesenvolvimento doInstituto Votorantim

Diogo QuitérioCoordenador de Pesquisa e

Desenvolvimento do Instituto Votorantim

Mariana Vieira de Souza FrancoCoordenadora de Pesquisa e

Desenvolvimento doInstituto Votorantim

Raquel Cambaúva LeiteCoordenadora de Comunicação do

Instituto Votorantim

Beatriz AraujoConsultora

COLABORAÇÃOAnna Paula Colacino

Carolina Alves de Jongh

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOComunica.Ações

REVISÃOLexikos Cursos e Traduções

GRÁFICAAlphagraphics

CONSELHO DELIBERATIVO

José Ermírio de Moraes Neto (Presidente)

Ana Helena de Moraes Vicintin (Vice-Presidente)

Antônio Ermírio de Moraes Filho Carlos Eduardo Moraes Scripil l it i Maria Regina Ermírio de Moraes Waib Neide Helena de Moraes Regina Helena Scripil l it i VellosoSergio Duarte PinheiroGilberto Lara NogueiraÂngelo Giuseppe Povoleri Fuchs

DIRETORIACelia Picon

PESQUISA E DESENVOLVIMENTORafael Gioiell iAna Paula BonimaniDaniela Martins SouzaDiogo QuitérioMariana Vieira de Souza FrancoMarcia Peçanha AlexandreLuciana SonckViviane Calisto Rosa

RELACIONAMENTO CORPORATIVOMaria Helena CaladoAnna Paula ColacinoCarlo PereiraGlenia AguiarMarcela Prado de Alvarenga

COMUNICAÇÃORaquel Cambaúva LeiteMarília Sequeira

ADMINISTRATIVO FINANCEIROAntônio Neres CardozoLucinalva Silva Souza

publicaçãoInstitutoVotorantim

Page 3: Relatório do Investimento Social Externo

A Política de Investimento Social Externo (ISE) do Instituto

Votorantim estabelece diretrizes, critérios e processos que orientam

a atuação social das empresas do Grupo Votorantim nos territórios

em que operam. O objetivo é oferecer uma estratégia consistente

para o investimento social, conciliando a geração de valor para a

comunidade e para o negócio.O conjunto de projetos realizados nas

comunidades, alinhado às políticas públicas, busca promover o

desenvolvimento local por meio da alavancagem do capital humano,

do capital social, do capital institucional e do dinamismo econômico

presente nos territórios.

Anualmente, todas as Unidades de Negócio (UNs) da Votorantim

conduzem um processo de planejamento para definir as prioridades

locais e identificar organizações sociais que possam propor projetos

nas áreas temáticas definidas na Política de Investimento Social

Externo (educação, trabalho, cultura, esporte, proteção de direitos,

fomento a cadeias produtivas e qualificação de organizações locais).

Após a seleção, as propostas contratadas passam a ser monitoradas

com o apoio do sistema Gerenciador de Projetos Sociais Votorantim

(GPSV).

A cada semestre, o Instituto Votorantim coordena um ciclo de

avaliação dos investimentos baseado, principalmente, em duas

ferramentas: um relatório de monitoramento preenchido pela

organização parceira e um relatório de visita, de responsabilidade

do funcionário da Votorantim designado para acompanhar o projeto.

A análise e a consolidação das informações disponíveis nos

relatórios permitem ao Instituto Votorantim registrar conquistas,

tendências e desafios comuns aos projetos de um mesmo programa,

de uma mesma Unidade de Negócio ou incidentes em um mesmo

território. Esse procedimento reforça o comprometimento do Grupo

Votorantim com a boa gestão dos recursos, com as premissas do

Investimento Social Externo, além de valorizar as atividades dos

gestores locais da Votorantim e de sustentar a tomada de decisão

responsável sobre novos investimentos.

O relatório a seguir apresenta a síntese dos resultados obtidos em

2011 pelos projetos apoiados dentro dos Programas de Educação,

Trabalho, Cultura e Esporte. Os Programas de Fomento a Cadeias

Produtivas, Qualificação de ONGs Locais e Proteção de Direitos de

Crianças e Adolescentes não tiveram seus projetos cadastrados

no GPSV em 2011 e, por isso, não constam neste relatório.Esses

programas passarão a integrar os relatórios a partir de 2012.

Boa Leitura!

Celia PiconDiretora do Instituto Votorantim

mensa

gem

Page 4: Relatório do Investimento Social Externo
Page 5: Relatório do Investimento Social Externo

1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS | pág. 09

1.2 INVESTIMENTO | pág. 10

1.3 MAPA DE ATUAÇÃO | pág. 12

1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS | pág. 18

3.1 PÚBLICO BENEFICIADO | pág. 30

3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO | pág. 35

3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS | pág. 39

4.1 EDUCAÇÃO | pág. 46

4.2 TRABALHO | pág. 52

4.3 CULTURA | pág. 59

4.4 ESPORTE | pág. 65

4.5 VIA ATENDIMENTO | pág. 71

4.6 FOMENTO | pág. 78

4.7 QUALIFICAÇÃO | pág. 83

4.8 PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO | pág. 88

4.9 REDES | pág. 89

4.10 PAIS | pág. 90

4.11 ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS | pág. 90

4.12 APOIO À GESTÃO PÚBLICA | pág. 91

4.13 COMUNICAÇÃO | pág. 92

2. GESTÃO DO ISE

1. PERFIL DO INVESTIMENTO

3. RESULTADOS DO INVESTIMENTO

4. ANÁLISE POR PROGRAMA

07

21

29

36

sumári

o

Page 6: Relatório do Investimento Social Externo
Page 7: Relatório do Investimento Social Externo

PERFIL DO INVESTIMENTO

1

1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS | pág. 09

1.2 INVESTIMENTO | pág. 10

1.3 MAPA DE ATUAÇÃO | pág. 12

1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS | pág. 18

Page 8: Relatório do Investimento Social Externo

Em 2012, o plano de investimentos sociais das Unidades de Negócio (UNs) do Grupo

Votorantim foi construído a partir de um novo processo, visando a integração de todas as

iniciativas voltadas para o desenvolvimento local das comunidades das quais o Grupo faz

parte. Com isso, as prioridades locais das UNs foram revisadas e repactuadas, e, além das

áreas de atuação tradicionais, como educação, trabalho, cultura, esporte e VIA, também foram

englobadas iniciativas voltadas para o fomento de cadeias produtivas e para a qualificação de

organizações sociais.

O Conselho do Instituto Votorantim, responsável pela aprovação do plano de investimentos

sociais de cada uma das UNs do Grupo, validou a destinação de 28,4 milhões de reais para

162 projetos sociais ao longo de 2012. Esses projetos foram geridos pela Votorantim Cimentos

(VC), Votorantim Metais (VM), Fibria, Votorantim Siderurgia (VS), Votorantim Energia (VE),

Citrovita (Citro), pelo Banco Votorantim (Banco) e Instituto Votorantim (IV).

Esse grupo de iniciativas contempla renovação de 100 projetos (62%) que já estavam em curso

em 2011 e que apresentaram bons resultados, e 62 novas parcerias (38% ) no primeiro ano de

apoio, firmadas a partir da captação de novas iniciativas pelas UNs.

Entre os projetos apoiados nas áreas de fomento e qualificação, há também algumas

renovações, apesar de os programas terem sido criados formalmente apenas em 2012.

Algumas iniciativas já apoiadas pela Votorantim tinham aderência aos novos temas, mas

estavam categorizadas em outras áreas de atuação. Esses casos foram identificados e os

proponentes estimulados a revisar os objetivos e resultados de seus projetos com base nas

novas diretrizes do Investimento Social Externo (ISE).

A atuação do Instituto Votorantim na gestão de projetos acontece quando são apoiadas

iniciativas com atividades em municípios onde não há operações da Votorantim ou na gestão

de parcerias institucionais. Em 2012, houve 17 projetos nessa situação, somando 10% do total,

VIA

FOMENTO

QUALIFICAÇÃO

2 4 3 - 3 - - - 12

20 11 5 3 3 3 - - 45

12 4 9 1 1 - 5 13 45

3 3 6 1 - 2 1 1 17

6 3 5 1 3 1 5 3 27

- 3 1 - 7 - - - 11

- 2 1 - 1 1 - - 5

TOTAL 43 30 30 6 18 7 11 17 162

TA

BE

LA

1.1

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

8

Page 9: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIM

sendo 13 de Cultura, 3 do VIA e 1 de Esporte. Todos os demais projetos ocorrem em localidades

com a presença de alguma das Unidades de Negócio da Votorantim: seja uma fábrica, uma

fazenda, um centro de distribuição, um escritório etc. e contam com o acompanhamento direto

de funcionários da empresa designados para essa função.

Na comparação com os dois anos anteriores, houve aumento de 65% no número de projetos

apoiados, por conta da inclusão do VIA, no universo de projetos retratados e também pela

criação dos novos programas. Mesmo nas áreas de atuação tradicionais, houve crescimento no

número de iniciativas. O programa de Trabalho, por exemplo, que teve uma queda significativa

em 2011, voltou a apresentar o mesmo patamar de projetos de 2010, com aumento de 30 para

45 iniciativas apoiadas. O programa de Esporte também apresentou uma ampliação de 9 para

17 projetos.

1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS

Avaliando a composição da cesta de projetos, os novos programas provocaram uma mudança

na representatividade proporcional dos projetos. A área de cultura teve uma redução de

apenas 2 projetos, mas perdeu vinte pontos percentuais no que se refere à participação no

universo de projetos. Em 2011, representava 48% e em 2012, 28%. O programa de Traballho,

apesar do crescimento de 15 projetos, passou de 31% para 28% do total de projetos. No

programa de Esporte, a situação se repete. O número de projetos passou de 9 para 16 mas,

percentualmente, o crescimento foi de 9% para 10%.

O VIA totaliza 16% da cesta, enquanto Fomento representa 7%, e Qualificação, 3%. O programa

de Educação, apesar de manter em 2012 o mesmo número de projetos realizados em 2011,

caiu de 12% para 7% do total de projetos apoiados.

162

+ 65%

- 10%

PROJETOS APOIADOS

GR

ÁF

ICO

1.1

2010

20112012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 9

Page 10: Relatório do Investimento Social Externo

1.2 INVESTIMENTO

O investimento em projetos cresceu 38% de 2011 para 2012. Esse número se deve principalmente

à inclusão do VIA e dos programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação que

totalizam 25% do total investido.

R$ 28,4

43%

57%

2010 2011 2012

INVESTIMENTO (em milhões de reais)PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE

GR

ÁF

ICO

1.3

RECURSO PRÓPRIOSRECURSOS INCENTIVADOS

2010 2011 20121545

43

6

1230

47

9

1245

45

17

27

115

PROJETOS POR PROGRAMAG

FIC

O 1

.2

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

QUALIFICAÇÃOFOMENTO

VIA

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).1

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)2.

1 No gráfico 2, “Projetos por Programa”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no GPSV. Os

programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.2 No gráfico 3, “Investimento em Milhões de Reais”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no

GPSV. Os programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.

10

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

Page 11: Relatório do Investimento Social Externo

Do volume de R$ 28,4 milhões destinados aos projetos, 57% representam recursos

incentivados (R$ 16,1 milhões), provenientes tanto de leis federais (como Lei Rouanet e Lei do

Esporte), como de incentivos fiscais estaduais (ICMS) ou ainda pelo FIA (Fundo para Infância

e Adolescência).

Pelo segundo ano consecutivo, as UNs puderam investir em projetos de Cultura e Esporte por

meio de recursos próprios. Na área de cultura, os projetos sem incentivo fiscal representaram

apenas 3% do total investido. No programa de Esporte, no entanto, o uso de recursos próprios

somou 25% dos recursos destinados aos projetos. Isso se deve à menor consolidação da Lei

do Esporte no país e ao universo restrito de iniciativas disponíveis para captação alinhadas à

diretriz de esporte educacional.

Cabe destacar que o montante destinado ao programa de Fomento teve impacto importante

no valor final de 2012. Foram investidos cerca de 3,9 milhões, representando 14% do total

destinado aos projetos. O VIA, com R$ 2,6 milhões, soma 9% do orçamento, enquanto o

programa de Trabalho teve R$ 0,5 milhão ou 2% investidos.

O programa de Cultura continua concentrando o maior montante de recursos, totalizando

R$ 11 milhões e 39% do investimento. Em Trabalho, o volume cresceu para R$ 5,2 milhões

(eram R$3,7 em 2011), mas percentualmente a participação do programa continuou similar,

representando 19% do total investido. Em Esporte, o aumento real (de R$2,4 milhões para R$

3,8 milhões) também não resultou em alterações na composição da cesta de investimentos. A

variação foi de 12% para 13%. O programa de Educação registrou queda de R$ 1,6 milhão para

R$ 1,3 milhão, somando 5% do total investido.

O resultado do Programa de Educação não considera os investimentos no projeto Parceria

Votorantim pela Educação (PVE), — programa de mobilização social com tecnologia própria

—, uma vez que os recursos não são transferidos a organizações sociais, sendo geridos

diretamente pelo Instituto Votorantim e pelas Unidades de Negócio.

39%

18%

5%15%

9%

13%

2%

BASE 2012: 162 PROJETOS E R$28,4 MILHÕES. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

INVESTIMENTO POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

1.4 EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURAESPORTE

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 11

QUALIFICAÇÃOFOMENTO

VIA

Page 12: Relatório do Investimento Social Externo

Considerando a divisão dos investimentos por Unidade de Negócio, houve ampliação do

equilíbrio na distribuição dos recursos entre as empresas do Grupo. Até 2010, mais da

metade do investimento era feito e gerido pelo Instituto Votorantim. Em 2012, a redução

da parcela, administrada diretamente pelo IV, destinada a parcerias institucionais perdeu

representatividade, ainda mais com o aumento do número de programas. Por outro lado, a

participação de unidades de negócio como a VC (por causa dos projetos de Trabalho), VE

(principalmente nos projetos de Fomento) e a VM (maior número de projetos na maior parte

dos programas) aumentou.

Em 2012, também se deu continuidade à estratégia de redução da participação do Instituto

na gestão direta dos projetos, devido à priorização dos recursos destinados a comunidades

estratégicas para as UNs. O número de projetos institucionais representou 10% do total e 15%

do investimento. Em 2011, esse tipo de projeto representava 13% da cesta e 20% do volume de

recursos. Em 2010, as parcerias institucionais simbolizavam 30% do total de projetos e 51%

do investimento realizado.

1.3 MAPA DE ATUAÇÃO

Em 2011, 175 municípios receberam atividades dos projetos apoiados pela Votorantim, todos

em território nacional, contemplando 22 estados e o Distrito Federal, em todas as regiões do

país. O número de cidades aumentou 4% em relação aos projetos de 2011.

BASE 2012: 162 PROJETOS E R$28,4 MILHÕES. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013), VIA NÃO FOI CONTABILIZADO EM 2011 E 2010. FOMENTO E QUALIFICAÇÃO FORAM CRIADOS EM 20123.

BANCO CITRO

0 20 40 60 80

11%

2%

13% 12%

27% 18%

3%

15%

28% 13% 2% 5%

2% 19% 12% 20%

2011

2012

RECURSO INVESTIDO POR UNIDADE

GR

ÁF

ICO

1.5

FIBRIA VCVE VMVS IV

3 No gráfico 5, “Recurso investido por Unidade”, o VIA não foi contabilizado em 2011 e 2010 porque não estava no

GPSV. Os programas de Fomento e Qualificação foram criados em 2012.

12

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

Page 13: Relatório do Investimento Social Externo

10

35

108

23

26

23

15

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)4. VIA NÃO FOI CONTABILIZADO EM 2011 E 2010. FOMENTO E QUALIFICAÇÃO FORAM CRIADOS EM 2012. CONSIDERAR QUE ALGUNS MUNICÍPIOS RECEBEM PROJETOS DE MAIS DE UM PROGRAMA.

NÚMERO DE MUNICÍPIOSATENDIDOS POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

1.6

O programa de Cultura continua sendo a cesta de projetos que oferece a maior contribuição

para a abrangência geográfica do ISE, já que contempla projetos de circulação por muitos

municípios ao longo do ano. O projeto “Música nas Escolas de Barra Mansa”, por exemplo,

realizou concertos em 28 municípios de 9 estados diferentes. A “Caravana do Cinema

Brasileiro” levou projeções de cinema para as praças públicas de 20 municípios.

A região Sudeste foi a que recebeu maior número de projetos, com 94 municípios beneficiados.

Em relação ao ano passado, apesar do aumento da quantidade de cidades atendidas em números

absolutos, a participação foi reduzida de 59% para 54%. Os projetos da região Sul somados

atendem 33 municípios, com a mesma representatividade do ano anterior, 19% do total. A

região Nordeste aumentou sua participação para 18%, totalizando 31 municípios atingidos.

No Centro-Oeste, 13 cidades receberam projetos (7%), e na região Norte 4 municípios foram

impactados (2% do total).

4 No gráfico 6, “Número de municípios atendidos por programa”, considerar que alguns municípios recebem projetos

de mais de um programa.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 13

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

QUALIFICAÇÃOFOMENTO

VIA

Page 14: Relatório do Investimento Social Externo

Considerando todo o mapa de atuação, o número de cidades que recebeu atividades de um

único programa caiu de 84% em 2011 para 73% em 2012, somando 128 municípios. Esse

número é resultado do aumento do número de programas tabulados no relatório. Ainda são

poucos os municípios que recebem ações nas diferentes áreas. Em 2012, foi o caso de São

Paulo/SP, Belmiro Braga/MG, Fortaleza de Minas/MG e Resende/RJ, que receberam projetos

de mais de três programas.

2 MUNICÍPIOS

3 MUNICÍPIOS

4 MUNICÍPIOS

2 MUNICÍPIOS

1 MUNICÍPIO

4 MUNICÍPIOS

11 MUNICÍPIOS

1 MUNICÍPIO

6 MUNICÍPIOS

5 MUNICÍPIOS

26 MUNICÍPIOS

18 MUNICÍPIOS

45 MUNICÍPIOS

16 MUNICÍPIOS

12 MUNICÍPIOS

3 MUNICÍPIOS

4 MUNICÍPIOS

3 MUNICÍPIOS

BASE 2012: 162 PROJETOS E 175 MUNICÍPIOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).5

MUNICÍPIOS BENEFICIADOS POR PROJETOS DO INVESTIMENTO SOCIAL EXTERNO

5 No gráfico 7, “Municípios beneficiados por projetos do ISE”, considerar que alguns municípios recebem projetos

de mais de um programa.

GR

ÁF

ICO

1.7

14

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

Page 15: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIM

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MUNICÍPIOS X PROGRAMASG

FIC

O 1

.8

1%

18%

2%

6%

73%

4 PROGRAMAS3 PROGRAMAS

2 PROGRAMAS1 PROGRAMA

5 ou + PROGRAMAS

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

No que concerne ao número de projetos, também houve redução do número de municípios com

apenas uma iniciativa. Em 2011, eram 76% e em 2012, foram 69%. 13 cidades (8%) receberam

4 ou mais projetos, e pode-se destacar como exemplos São Paulo/SP (24 projetos), Rio de

Janeiro/RJ (7 projetos), Abdon Batista/SC, Belmiro Braga/MG e Fortaleza de Minas/MG, todos

com 5 projetos.

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013.

MUNICÍPIOS X PROJETOS

GR

ÁF

ICO

1.9

3%

15%

5%

8%

69%

4 PROJETOS3 PROJETOS

2 PROJETOS1 PROJETO

5 ou + PROJETOS

A inclusão do VIA e dos programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação de

organizações locais no processo de monitoramento do ISE foi uma resposta ao desafio da

integração e alinhamento dos investimentos locais. É uma das premissas da política do ISE da

Votorantim que o conjunto de investimentos sociais, que ocorram em uma mesma localidade,

esteja alinhado para potencializar os recursos, as redes de relacionamento e os resultados.

Em 2013, também passam a ser incluídos no mesmo sistema de acompanhamento os projetos

do ReDes. Com isso, as informações sobre investimentos e projetos em cada município estarão

mais completas, possibilitando uma melhor avaliação da sinergia e dos pontos de melhoria

em cada localidade.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 15

Page 16: Relatório do Investimento Social Externo

62%

19%

14%

5%

GR

ÁF

ICO

1.1

0

ATÉ 100 MILENTRE 100 E 200 MIL

ENTRE 200 E 500 MILACIMA DE 500 MIL

RECURSOS INVESTIDOS POR MUNICÍPIO

BASE 2012: 162 PROJETOS E 175 MUNICÍPIOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

Levando em conta a distribuição de recursos, cada município recebeu, em média, R$ 162 mil reais,

um aumento de 15%, no valor médio, em comparação com o ano de 2011. No entanto, a maior

parte dos municípios continua recebendo investimentos abaixo ou até R$ 100 mil, o que mostra

desequilíbrio dos recursos investidos entre os municípios. Há municípios que elevam a média como

São Paulo/SP, por exemplo, que concentra 20% de todos os recursos destinados aos projetos.

A região Sudeste mantém a concentração do maior volume de recursos (63%) e de municípios

beneficiados (54%), mas perdeu representatividade nos dois campos na comparação com 2011,

quando concentrava 74% dos recursos e 58% das cidades. O Sul soma 10% dos recursos e 19% dos

municípios atendidos e é a região com menor valor médio investido por município (o recurso médio

destinado aos municípios é 55% menor do que a média do ISE no Brasil). Apesar de concentrarem

menores volumes de investimento e de municípios atendidos, as regiões Norte e Centro-Oeste

apresentam valores médios de investimento por municípios elevados. No Norte, o investimento

médio por município é 80% maior do que a média geral do ISE, enquanto no Centro-Oeste é 41%

mais alto.

63%54%

10% 19%

12% 18%

4% 2%10%

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS E DECIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO

GR

ÁF

ICO

1.1

1

SUDESTESUL

NORDESTECENTRO-OESTENORTE

16

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

Page 17: Relatório do Investimento Social Externo

A criticidade dos indicadores sociais permanece sendo uma premissa para a priorização dos

municípios de interesse das UNs, juntamente a outros fatores, como o contexto, as demandas e

as oportunidades locais, visando potencializar os resultados da Política de Investimento Social

Externo.

O monitoramento da criticidade dos indicadores sociais nos municípios é o Índice de Desenvolvimento

Familiar (IDF), calculado anualmente com base nos dados das famílias cadastradas no Programa

Bolsa Família, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O indicador analisa o

grau de desenvolvimento do município a partir de questões como vulnerabilidade, escolaridade,

acesso ao trabalho, desenvolvimento infantil e condições de habitação.

A cada ciclo de avaliação, os índices de IDF são monitorados para aferir se os recursos estão sendo

destinados a municípios com indicadores mais críticos. De 2011 para 2012, houve uma mudança

significativa no IDF registrado nos municípios beneficiados pelo ISE. Todos os municípios que

receberam investimentos em 2012 estão concentrados na faixa com melhores indicadores sociais,

a partir de 0,51. Em 2011, 45% dos municípios com atuação da Votorantim estavam na faixa entre

0,51 e 0,55. Em 2012, esse índice foi reduziu para 14%. Já os municípios com IDF entre 0,56 e 0,6,

que somavam 46% em 2011, totalizaram 49% em 2012. A mudança mais significativa ocorreu na

faixa entre 0,61 e 1,00. Enquanto em 2012, os municípios com melhores indicadores representaram

uma parcela de 38% dos municípios, em 2011 eram apenas 3%.

0

10

20

30

40

50

0,00 0,40

0,41 0,45

0,48 0,50

0,51 0,55

0,56 0,60

0,61 1,00

14%

49%

38%

6%

CRITICIDADE DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR (IDF)

GR

ÁF

ICO

1.1

12

MUNICÍPIOS VOTORANTIM MUNICÍPIOS BRASIL

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 17

Page 18: Relatório do Investimento Social Externo

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, a comparação entre os municípios

pode ter distorções em alguns períodos, por diferenças nas metodologias de coleta de dados

e também devido a variações na periodicidade e frequência na atualização das informações.

Os municípios contemplados pelo ISE com menor IDF são Fervedouro/MG, Araçoiaba/PE,

Cerro Negro/SC, e Capela/SE.

1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS

A estratégia do ISE tem como um de seus principais desafios obter resultados positivos,

permanentes e duradouros. Por isso, são priorizadas parcerias de médio prazo, o que explica

o índice de renovação de projetos, que em 2012 foi de 62%. Há, no entanto, uma preocupação

que as parcerias mais extensas não resultem em dependência financeira das organizações em

relação aos investimentos da Votorantim.

Por isso, é feito um monitoramento do porte das organizações beneficiadas em todos os

programas, assim como a participação do volume de recursos aportados pela Votorantim

frente ao orçamento total dos projetos. Em 2012, 77% dos projetos receberam mais de 51%

dos recursos apenas da Votorantim. Em 2011, eram 56%. Esse aumento aconteceu, sobretudo,

entre os projetos que receberam entre 76% e 100% dos recursos do Grupo, com crescimento

de 39% para 56%.

Essa mudança se explica, no entanto, pela inclusão de projetos de implementação direta,

baseados em tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Votorantim e/ou pelas Unidades de

Negócio em parceria com organizações sociais ou consultorias. É o caso do Projeto Evoluir e

do Futuro em Nossas Mãos, que oferecem, respectivamente, formação técnica e qualificação

profissional para jovens atuarem nas empresas e cadeias de valor ligadas aos negócios do

Grupo. O VIA também se encaixa nesse mesmo perfil, com apoio a projetos voltados para

a qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e para a

realização de diagnósticos municipais sobre a situação de crianças e jovens. Os projetos de

fomento a cadeias produtivas e de qualificação de organizações sociais também possuem

maior participação da Votorantim porque são desenvolvidos sob demanda, após a identificação

56%

21%

23%

BASE 2012: 162 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

APOIO DA VOTORANTIM AOS PROJETOS

GR

ÁF

ICO

1.1

3

VOTORANTIM INVESTEATÉ 50% DO VALORTOTAL DO PROJETO

VOTORANTIM INVESTEENTRE 51% E 75% DO VALOR TOTAL DO PROJETO

VOTORANTIM INVESTEACIMA DE 76% DO VALOR TOTAL DO PROJETO

18

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 PERFIL DO INVESTIMENTO | parte 1

Page 19: Relatório do Investimento Social Externo

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

de necessidades e oportunidades locais alinhadas às estratégias de desenvolvimento local

dos municípios.

Durante o processo de acompanhamento da execução das iniciativas, os gestores dos projetos

são estimulados a realizar avaliações qualitativas de aspectos de gestão. Nessa avaliação,

indicam pontos de destaque e de melhoria do processo e um dos aspectos mais lembrados,

especialmente nos programa de cultura, esporte e VIA é a contribuição de parceiros e a falta

de autonomia financeira dos projetos para continuar a execução de suas atividades sem o

apoio da Votorantim.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 19

Page 20: Relatório do Investimento Social Externo
Page 21: Relatório do Investimento Social Externo

2

GESTÃO DO ISE

Page 22: Relatório do Investimento Social Externo

O modelo de gestão do Investimento Social Externo do Grupo Votorantim, implantado em

2011, teve sua consolidação em 2012. Mais uma vez, o Instituto Votorantim coordenou o

processo, oferecendo apoio técnico e especializado para as UNs na definição da estratégia e

das prioridades locais, na seleção, gestão e avaliação do trabalho das organizações parceiras.

A rede de pessoas mobilizadas para a gestão do investimento social é composta, de modo geral,

por quatro atores: Instituto Votorantim, corporativo das UNs, unidade local e parceiros. Os

escritórios corporativos das UNs participam do processo na etapa priorização dos municípios,

definição das demandas e oportunidades locais, além da indicação da equipe local. Em cada

município, um funcionário é destacado como ponto de contato, responsável por analisar os

projetos de acordo com o contexto local e acompanhar a execução dos projetos apoiados. A

imagem a seguir mostra a rede estruturada para a gestão do investimento social no âmbito

do Grupo Votorantim.

Com exceção dos projetos institucionais, todas as outras parcerias são geridas diretamente

pelas UNs, que se responsabilizam por: (1) cobrar, receber e avaliar os relatórios de

monitoramento das atividades, preenchidos pelas organizações parceiras e (2) visitar os

projetos, ao menos uma vez por semestre, para registrar observações e considerações nos

relatórios de visita.

Os projetos que em 2012 desenvolveram atividades de atendimento contínuo ao longo do ano

tiveram a responsabilidade de preencher dois relatórios de monitoramento. O mesmo se

aplicou aos gestores Votorantim, que deveriam preencher dois relatórios de visita no ano.

Os projetos, que concentraram suas atividades em apenas um semestre, foram orientados a

preencher um único relatório de monitoramento e os gestores efetuaram apenas uma visita.

INSTITUTO VOTORANTIM E UNIDADES DE NEGÓCIO TRABALHAM EM PARCERIA, COMPARTILHANDO RESPONSABILIDADES

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2

22

Page 23: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIM

O acompanhamento dos projetos de diagnóstico do VIA foi feito diretamente pela consultoria

Prattein, responsável pela aplicação da metodologia e desenvolvimento dos planos de trabalho

junto aos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente. Por isso, os parceiros foram

dispensados do preenchimento dos relatórios.

PROJETOS DISPENSADOSDO RELATÓRIO DEMONITORIAMENTO

1 3 3 1 - - - - 8

23 24 24 3 13 6 - 10 103

43 30 30 6 18 7 11 162

3

5

20

3

11

3

Foram considerados válidos os relatórios preenchidos até janeiro de 2013. O índice geral de

preenchimento dos relatórios de monitoramento foi de 77% enquanto que a porcentagem de

preenchimento dos relatórios de visita foi de 75%.

No programa de Trabalho, o índice de acompanhamento foi de 80%. A VC teve alguns projetos do

Evoluir que, apesar de agendadas, não realizaram nenhuma das atividades de monitoramento ou

visita. A VS teve um projeto dispensado do preenchimento dos relatórios, porque o parceiro não

desenvolveu nenhuma atividade de atendimento no período. Em relação com o ano passado, houve

melhora no índice de acompanhamento, mesmo com o aumento do número de projetos. O número

registrado em 2011 foi de 73%.

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE TRABALHO

TA

BE

LA

2.1

GR

ÁF

ICO

2.1

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 23

Page 24: Relatório do Investimento Social Externo

3 3 1 3 3 3 3

3

2

3

4

ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

GR

ÁF

ICO

2.2

BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

Considerando os projetos de eEucação, 75% dos projetos completaram todas as atividades

previstas no processo de acompanhamento, com mesmo índice registrado no ano anterior. O

índice de preenchimento dos relatórios de monitoramento foi maior (83%) do que a realização

de relatórios de visita (75%). A VC não apresentou nenhum relatório de visita dos projetos

desse programa

Já no programa de Cultura, o índice de projetos, que realizaram todas as atividades de

acompanhamento, ficou em 76%. No ano passado, o monitoramento e as visitas aos projetos

tinham sido um ponto crítico de atenção, já que o número registrado havia sido de 38%. O

preenchimento dos relatórios de monitoramento cresceu de 62% para 98%. No entanto, o

resultado geral contabiliza também os relatórios de visita e não houve cumprimento dessa

etapa para os projetos do Banco Votorantim. Entre os projetos do IV e da VC, também houve

alguns casos de ausência de relatório de visitas.

24

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2

Page 25: Relatório do Investimento Social Externo

5

9

12

4

1

13

9 9 11 9 4 4 13 10

ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE CULTURAG

FIC

O 2

.3

BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

No programa de Esporte, o índice de cumprimento das etapas do processo de acompanhamento

foi de 65%. O resultado foi melhor do que em 2011, quando 55% dos projetos apresentaram

relatórios de visita e monitoramento. Considerando apenas os relatórios de acompanhamento,

houve redução de 88% para 76%. Nos relatórios de visita, no entanto, houve aumento de 55%

para 65% na comparação com o ano anterior.

1

2

6

33

1 1

ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE ESPORTE

GR

ÁF

ICO

2.4

BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 25

Page 26: Relatório do Investimento Social Externo

No VIA, o número de projetos, que cumpriram as etapas do processo de acompanhamento,

foi de 15%. O preenchimento dos relatórios de monitoramento foi de 70%, mas a adesão ao

relatório de visitas foi de 15%. Até 2011, o VIA não estava contemplado no GPSV e todo o

processo de acompanhamento era monitorado diretamente pela consultoria Prattein, que

apóia a seleção e execução dos projetos. Diante desse resultado, é importante reforçar a

importância do preenchimento dos relatórios, assim como entender as justificativas dos

parceiros e gestores para o não preenchimento e as dificuldades encontradas no processo.

5 5

1

2 1 4 9 4 2 102 3 1

1

2

3

ACOMPANHAMENTO DO VIA

GR

ÁF

ICO

2.5

BASE 2012: 20 PROJETOS, CONSIDERANDO APENAS PROJETOS DE ATENDIMENTO. OS PROJETOS DE DIAGNÓSTICO SÃO ACOMPANHADOS DIRETAMENTE PELA CONSULTORIA PRATTEIN. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

O programa de Fomento a cadeias produtivas teve o índice de 91% no cumprimento das

atividades de acompanhamento dos projetos. Em relação aos relatórios de monitoramento,

100% dos relatórios foram realizados. Considerando as atividades de visita, um projeto da VE

não teve o relatório preenchido

7

1 1 37 6

1

3

3

ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DO FOMENTO

GR

ÁF

ICO

2.6

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

26

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 GESTÃO DO ISE | parte 2

Page 27: Relatório do Investimento Social Externo

O programa de Qualificação de Organizações Locais teve o melhor resultado, com 100% dos

relatórios de monitoramento e visita preenchidos, tanto por parceiros como por representantes

das UNs.

1 1 2

1

2

21 1 1 1

1 1

ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO

GR

ÁF

ICO

2.7

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

O preenchimento dos relatórios de visita continua sendo um ponto de atenção para o processo

de acompanhamento dos projetos do ISE. Na comparação com 2011, o índice teve uma melhora,

passando de 51% para 75%. Ao final do ciclo de 2012, foi feita uma nova avaliação do modelo

de relatório de visitas e monitoramentos, para facilitar o preenchimento e garantir o registro

de informações e resultados importantes para a gestão do ISE.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 27

Page 28: Relatório do Investimento Social Externo
Page 29: Relatório do Investimento Social Externo

3

RESULTADOS DOINVESTIMENTO

3.1 PÚBLICO BENEFICIADO | pág. 23

3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO | pág. 27

3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS | pág. 32

Page 30: Relatório do Investimento Social Externo

10

38

43

14

20

11

5

2

7

2

3

VIA ATENDIMENTO

ESPORTE

FOMENTO

QUALIFICAÇÃO

Para tabulação dos resultados dos programas, foram considerados os 135 projetos que

realizaram todos os relatórios de monitoramento necessários, o que representa 83% do total

de projetos apoiados. Esse universo de projetos representa um investimento de R$ 24 milhões

(85% do total investido em 2012).

3.1 PÚBLICO BENEFICIADO

A partir de 2012, com a consideração de novos programas nos resultados do ISE, o atendimento

ao público jovem, entre 15 e 29 anos e com acesso precário a bens e serviços, deixou de ser uma

premissa absoluta para a seleção de público em todas as áreas de atuação. Nos programas

de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte, os jovens continuam sendo o foco prioritário dos

projetos, mas o mesmo não acontece com o VIA e com os programas de Fomento a cadeias

produtivas e Qualificação de organizações sociais. No VIA, o foco são crianças e adolescentes

em situação de vulnerabilidade, de 0 a 21 anos. Para Fomento e Qualificação, o recorte é o

público em idade produtiva, a partir de 16 anos.

BASE 2012: 135 PROJETOS FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO

GR

ÁF

ICO

3.1

RELATÓRIOPREENCHIDO

RELATÓRIO NÃOPREENCHIDO

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

30

Page 31: Relatório do Investimento Social Externo

201220112010

54403

10527

130294

62397

39587

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICO

GR

ÁF

ICO

3.2

REALIZADONÃO REALIZADO

De todo modo, os projetos são cobrados na forma de relatório sobre o perfil do do público

beneficiado, com informações sobre idade, gênero e escolaridade. Para projetos de Cultura

que alcançam grandes públicos — como exibições de cinema em praças públicas, manutenção

de atividades educativas em museus e mostras de arte, por exemplo — o contato do projeto

com os beneficiados é mais limitado do que em atividades de atendimento contínuo (formação).

Por isso, nem sempre os projetos conseguem mapear dados dos beneficiados.

O número de beneficiados em projetos de atendimento mais do que dobrou em relação a 2011.

O aumento foi de 108% na comparação com o ano anterior. Em 2010, estavam previstos 93.990

beneficiados, e 42% desse resultado foi atingido. Para 2011, 86% da expectativa de 72.924

pessoas foi cumprida. Em 2012, a previsão era atender 112.592 pessoas e, pela primeira vez,

o número de atendidos superou a estimativa em 16%.

O resultado foi impulsionado por alguns projetos do programa de Cultura, que atingiram um

público muito maior do que o previsto. Como exemplos, podemos citar os projetos Música nas

Escolas de Barra Mansa e Músicas para Todos, que superaram suas expectativas de público

combinando ações de formação e exibição.

Os projetos de grande público, iniciativas que atendem mais de 10 mil pessoas, também

tiveram redução em relação a 2011. No ano anterior, a expectativa de público ultrapassou 3

milhões de pessoas e, efetivamente, cerca de 1,3 milhão foram beneficiados. Esse grande

salto se justificou pela realização de ações em duas bienais de arte, a itinerância da Bienal

de São Paulo e da Bienal Vento Sul, que somavam uma expectativa de público de mais de 2

milhões de pessoas. Em 2012, a expectativa era menor, 913.645 pessoas, mas o número foi

superado em 19%.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 31

Page 32: Relatório do Investimento Social Externo

A. BENEFICIADOS POR PROGRAMA

A divisão do público por programa apresenta uma concentração de 84% nos projetos culturais,

variação de 1% em relação a 2011. A área de esporte manteve o índice do ano passado, com 5%

do público. Os programas de Trabalho, Educação, e os projetos de atendimento do VIA somam,

cada um, 2% do total do público atendido. O programa de Qualificação de organizações sociais

representa 3% do volume total de pessoas, enquanto 1% dos beneficiados é atendido pelas

iniciativas de fomento a cadeias produtivas.

201220112010

911091

1743615

1083985

1309925

88689

BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICOG

FIC

O 3

.3

REALIZADONÃO REALIZADO

85%

5% 2% 1%3% 2%

2%

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

BENEFICIADOS POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

3.4

32

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

QUALIFICAÇÃOFOMENTO

VIA

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 33: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIM

B. BENEFICIADOS POR PROGRAMA

Com relação ao gênero, a distribuição dos beneficiados segue equilibrada. Homens e mulheres

representam 50% do total. Como em 2011, apenas o programa de Esporte apresenta uma

divisão mais desigual, com maior concentração de homens, que representam 62% do total do

programa.

Com a inclusão de novos programas nos resultados do ISE, a distribuição etária dos

beneficiados foi considerada em duas dimensões, para contemplar programas que possuem

outros focos de atuação para além do jovem. O primeiro gráfico da imagem acima mostra a

participação dos públicos prioritários na composição da cesta de beneficiados. Em 2011, 42%

dos atendidos estavam fora da faixa etária prioritária para o programa. Em 2012, esse número

diminuiu para 39%, considerando os programas que atendem prioritariamente o público

jovem (Educação, Trabalho, Cultura e Esporte), o VIA que atende crianças e adolescentes

e os adultos beneficiados pelas ações de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação de

organizações sociais.

No público do VIA, também estão contemplados jovens entre 15 e 18 anos, mas por diferenças

na coleta de dados, esse grupo não pode ser incluído na categoria jovens. Nos projetos de

fomento e qualificação, foi possível retirar aqueles que estão entre 18 e 29 anos.

O número absoluto de jovens atendidos, 77.529 representa um grupo 111% maior do que

o beneficiado em 2011. Na composição do grupo representante da juventude, os índices

registrados foram similares aos patamares de 2010. O grupo de 15 a 18 anos que representava

51% em 2011 cresceu para 61%, mesmo índice registrado há dois anos. Na faixa etária de 19

a 24 anos, que somou 21%, houve queda. Em 2011, o número correspondia a 28%. Na faixa de

25a 29 anos, o número de jovens diminuiu de 21% para 18%.

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

2%

59%

39%

61%

18%

21%

0%

ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS

GR

ÁF

ICO

3.5

ESTUDA NÃO ESTUDA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 33

Page 34: Relatório do Investimento Social Externo

Considerando apenas os programas que têm como foco o público jovem, houve algumas

alterações na participação do público jovem no universo de beneficiados. No programa de

Educação, os beneficiados jovens passaram de 85% para 94%. Entre as iniciativas de Trabalho,

aconteceu o inverso, houve redução de 94% para 84%. Nos projetos de Cultura, os jovens

somaram 60% do total, enquanto em 2011 eram 57%. Já na área de Esporte, a presença dos

jovens foi ampliada de 74% para 78%.

No programa de Trabalho, o público não jovem representa os maiores de 29 anos que participam

das atividades de qualificação e inserção no mercado de trabalho. Nos projetos de educação e

esporte, o público fora da faixa etária prioritária é composto principalmente por crianças com

menos de 15 anos, beneficiadas por ações de contraturno escolar e ligadas à escola formal.

No programa de cultura, a maioria do público beneficiado fora da faixa representa um dos

dois grupos: a) crianças atendidas por projetos educativos, como visitas a museus, concertos

didáticos, entre outros; b) beneficiados por atividades abertas à comunidade, onde não há

nenhuma restrição de público.

O público que não estuda teve uma redução de 25% para 19%. O número de pessoas que não

concluíram o ensino médio também foi percentualmente menor – diminuiu de 31% para 27%.

Em valores absolutos, são 3.208 pessoas.

EDUCAÇÃO

94%

60%

84%78%

6% 40%16% 22%

TRABALHO CULTURA ESPORTE

BASE 2012: 93 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

3.6

JOVEMNÃO JOVEM

34

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 35: Relatório do Investimento Social Externo

A distribuição entre os níveis de escolaridade teve uma mudança importante em relação ao que

foi registrado em 2011. O número de pessoas no ensino fundamental subiu de 45% pra 62%. No

ensino médio, a redução foi de 41% para 33%. A variação na quantidade de pessoas também atingiu

a escolaridade no ensino superior, onde o índice caiu de 14% para 5%.

3.2 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO

Para fomentar a perenidade dos resultados sociais e de transformação, os projetos são estimulados

a estabelecer ações de articulação com: a) família dos beneficiados; b) escolas; c) comunidade; d)

governo; e) outros parceiros. Em todos os Programas, mais de 75% dos projetos realizaram ações

com esses públicos.

Nem todos os programas articulam ações com todos os públicos. Em fomento a cadeias produtivas

e qualificação de organizações sociais, por exemplo, não há ações voltadas para escolas e famílias.

A partir de 2012, houve uma mudança no processo de apuração das ações de articulação realizadas

pelos projetos. Até 2011, cada projeto era livre para mencionar ou não que tipos de atividades eram

desenvolvidas com cada público ao longo da execução do projeto. A partir dos registros dos últimos

dois anos, foi criado um mapa com as principais ações, para facilitar a tabulação dos resultados.

A. ESCOLAS

Considerando o universo de projetos apoiados, os programas de Educação, Trabalho, Cultura,

Esporte e do VIA são aqueles que estimulam a realização de ações diretamente com escolas.

O número de projetos que realizou ações com escolas ficou em 82%. Em 2011, o índice era de

90%. Dentre as atividades realizadas, as principais são o desenvolvimento de parcerias para a

divulgação do projeto e seleção dos beneficiados (21%), o acompanhamento escolar, monitorando

frequência e/ou desempenho (20%), uso do espaço da escola para o desenvolvimento de atividades

(18%) e capacitações de professores (13%).

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 35

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

81%

19%

62% 5%

33%

ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOSG

FIC

O 3

.7

ESTUDA NÃO ESTUDA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL

Page 36: Relatório do Investimento Social Externo

B. FAMÍLIAS

78% dos projetos desenvolveram ações para envolver e sensibilizar os familiares dos beneficiados

atendidos. Em 2011, esse índice somava 89%. Dentre as iniciativas desenvolvidas para as

famílias, destacam-se os eventos festivos, como formaturas, churrascos, comemorações. Porém,

outras ações têm representatividade, como reuniões (20%) e atividades formativas (15%). O

acompanhamento da situação familiar também é realizado por meio de visitas (11%) e ações de

acompanhamento (5%). Para esse público, foram considerados também os programas de Educação,

Trabalho, Cultura, Esporte e projetos de atendimento do VIA.

REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIAS?

TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM FAMÍLIAS

22%

78%

33%

20%

15%11%

5%

16%

BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

NÃO SIM

BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

EVENTO

FESTIVOS

REUNIÕES

ATIVI

DADES

FORMATIVA

S

ACOMPANHAMENTO

FAMILIAR

GR

ÁF

ICO

3.9

VISITA

S

DOMICILIARES

C. COMUNIDADE

A articulação com a comunidade aconteceu em 87% dos projetos patrocinados em 2012.

Em 2011, o índice era de 90%. Os projetos continuam exercendo o relacionamento com a

comunidade a partir de atividades com diferentes objetivos: 1) apresentações públicas dos

projetos, oferecendo conteúdos culturais, educativos e de relevância para a comunidade; 2)

14%

82%

21% 20%18%

13%

28%

BASE 2012: 107 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

NÃO SIM

BASE 2012: 107 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DIVULG

AÇÃO/

SELEÇÃO DE

BENEFIADOS

ACOMPANHAMENTO

ESCOLARUSO D

O

ESPAÇO

CAPACITAÇÕES D

E

PROFESSORESOUTR

OS

REALIZA AÇÕES EM ESCOLAS?

TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM ESCOLASG

FIC

O 3

.8

36

OUTROS

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 37: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIM

13%

87%

39%

17%14%

12%16%

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

NÃO SIM

BASE 2012: 123 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CAMPANHAS

E MULT

IRÕES

INTE

GRAÇÃO COM

OUTROS PROJE

TOS

OUTROS

REALIZA AÇÕES COM A COMUNIDADE

TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM A COMUNIDADE

GR

ÁF

ICO

3.1

0

DEBATES E

REUNIÕES

APRESENTAÇÕES

PÚBLICA

D. GOVERNO

Todos os programas do ISE são estimulados a desenvolver ações de articulação com o governo. O

poder público é um parceiro importante tanto para a execução de projeto como para a criação de

políticas públicas nas áreas de atendimento dos projetos. A mobilização desse público aconteceu

em 89% dos projetos. O mesmo índice em 2011 totalizou 87% da cesta de projetos. As principais

ações elencadas pelos proponentes são a articulação de parceria com a Secretaria de Educação,

devido ao uso da escola como espaço de execução dos projetos, e o apoio operacional, que

contempla doação de materiais, lanches, equipamentos e cessão de espaços públicos.

REALIZA AÇÕES COM GOVERNO?

TIPO DE AÇÃO REALIZADA COM GOVERNO

11%

89%

25% 24%

13%

6%

16%

3%

29%

BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

NÃO SIM

BASE 2012: 119 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

ARTICULAÇÃO COM

A SEC. DE

EDUCAÇÃO APOIO

OPERACIONAL

ARTICULAÇÃO D

A REDE

ASSISTÊNCIA

OUTROS

GR

ÁF

ICO

3.1

1

APOIO TÉ

CNICO

APOIO

LOGÍSTIC

O

ações de participação, como a realização de mutirões e a integração entre ações e projetos; 3)

realização de reuniões, debates e outras atividades com caráter de formação ou conscientização

da população do entorno em temas relevantes.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 37

Page 38: Relatório do Investimento Social Externo

E. OUTROS PARCEIROS

Em todos os programas os projetos são estimulados a desenvolverem parcerias para garantir

sua execução e sustentabilidade. Até 2011, os proponentes indicavam livremente quem eram

os parceiros e os tipos de ações ou resultados provenientes dessas articulações. Para a

safra 2012, foram pré-estabelecidas algumas categorias de parceiros e listadas as principais

contribuições aos projetos, como forma de facilitar a comparação.

No entanto, no VIA, são mapeadas exclusivamente as articulações com a rede de atendimento.

Por ter resultados particulares, esse dado não foi incluído nos resultados mencionados neste

tópico.

Considerando os projetos de Educação, Trabalho, Cultura, Esporte, Fomento a cadeias

produtivas e Qualificação de organizações sociais, 88% dos projetos indicaram que possuem

algum tipo de parceria. O número, em 2011, era de 75%.

Os principais parceiros dos projetos são empresas, comércio local, associações ou entidades

de classe (mencionados por 85% dos projetos) e Prefeitura ou Secretarias Municipais (70%

dos registros).No grupo denominado “outros” encontram-se instituições educacionais,

como faculdades, escolas técnicas e institutos e entidades. Também foram mencionadas as

parcerias com as instituições do sistema S.

Em relação à contribuição oferecida aos projetos, a mais comum é a divulgação do projeto

(27%), principalmente pela imprensa local,ONGs e instituições parceiras. A cessão de espaços

para a realização das atividades dos projetos também tem uma participação importante, com

25% das menções. Apesar da maioria absoluta dos projetos indicar a existência de parcerias

(85%), apenas 9% declaram que são beneficiadas com recursos financeiros. Este dado reforça

a fragilidade de captação de recursos e da sustentabilidade dos projetos, assim como a

necessidade de estimular a independência da Votorantim.

12%

88%

85%

70% 69%

16%51%

58%

0,00,20,40,60,81,0

BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

NÃO SIM

BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PREFEITURA OU

SECRETARIAS

MUNICIPAIS OUTR

OS

GR

ÁF

ICO

3.1

2

EMPRESAS,

COMÉRCIO LO

CAL,

ASSOCIAÇÃO OU

ENTIDADE D

E CLASSE

POSSUI OUTROS PARCEIROS?

TIPO DE PARCEIRA

ONG’S, ASSOCIAÇÃO

DE MORADORES

E ENTIDADES D

A

SOCIEDADE CIVIL

IMPRENSA

LOCAL E RÁDIO

S

COMUNITÁRIAS

38

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 39: Relatório do Investimento Social Externo

54403

25%

20% 19%

9%

27%

BASE 2012: 121 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS

Uma das etapas do processo de formalização de parcerias é o estabelecimento das metas

para o acompanhamento dos resultados. Os números são definidos em conjunto com os

projetos e monitorados nos relatórios semestrais e nas visitas. Há indicadores comuns e

indicadores específicos. Os programas de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte possuem

metas de atendimento, frequência nas atividades e evasão dos beneficiados (em casos de

projetos de continuidade). Os projetos de Trabalho também são monitorados pelo indicador

de empregabilidade. O VIA, e os programas de Fomento a cadeias produtivas e Qualificação

de organizações sociais não possuem metas formais, mas em Fomento, são monitorados os

índices de crescimento da renda familiar.

A. ATENDIMENTO

Para monitorar a efetividade do atendimento aos beneficiados, o Instituto Votorantim

estabeleceu como parâmetro geral para os projetos atender 90% do total previsto na proposta

de parceria. No entanto, no momento da formalização da parceria, esse parâmetro é revisado

pelo parceiro em conjunto com o gestor da Votorantim, e pode ser customizado para cada

projeto. Em 2012, considerando todos os programas, inclusive os que não possuem meta

formal de atendimento, 69% atingiram pelo menos 90% dos beneficiados previstos, sendo

que 33% desses atenderam mais pessoas do que o número inicialmente proposto. Esses

números cresceram em relação a 2011, quando 56% dos projetos conseguiram cumprir

suas metas de atendimento e 31% excederam expectativas, atendendo mais beneficiados do

que o previsto. Em todos os programas, exceto Qualificação de organizações locais, houve

projetos que realizaram mais atendimentos que o previsto. O VIA é o que mais tem projetos

que superaram a meta, com 50% dos projetos. Em Fomento, 45% ultrapassaram o número

previsto de atendimentos, enquanto no programa de Ccultura, foram 44%. Em Esporte foram

29%, em Eeducação, 20% e em Trabalho, 18%. O programa de Qualificação de organizações

locais atendeu à risca o número de pessoas inicialmente previsto.

CONTRIBUIÇÃO DOS PARCEIROSG

FIC

O 3

.13

REALIZAÇÃO DE PALESTRAS, OFICINAS, DEBATES OU OUTRAS

ATIVIDADESCOMPLEMENTARES

DIVULGAÇÃO DE PROJETO

CESSÃO DE ESPAÇO RECURSOS FINANCEIROS

DOAÇÃO DE MATERIAIS, LANCHES, UNIFORMES, TRANSPORTES, ENTRE

OUTROS

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 39

Page 40: Relatório do Investimento Social Externo

30%

34%35%

BASE 2012: 135 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

No entanto, somente os programas de educação, trabalho, cultura e esporte têm metas

formais de atendimento. Nesse recorte, 64% dos projetos alcançaram a meta de atingir 90% do

público previsto e 30% superaram as expectativas, beneficiando mais pessoas que o previsto.

34%

66%

20%

80%

42%

58%

29%

71%

34%66%

29%

71%

29%

71%

100%

VIA ATENDIMENTOESPORTE FOMENTO QUALIDICAÇÃO TOTAL

BASE 2012: 135 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CUMPRIMENTO DA META DE ATENDIMENTO

META: ATENDIMENTOG

FIC

O 3

.14

GR

ÁF

ICO

3.1

5

ACIMA DA META

ABAIXO DA META

DENTRO DA META

ATENDEU MENOS DE 90% DO PÚBLICO PREVISTO

ATENDEU 90% DO PÚBLICO PREVISTO

40

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 41: Relatório do Investimento Social Externo

B. FREQUÊNCIA

No que se refere à frequência, o parâmetro geral é que os beneficiados tenham, no mínimo, 85%

de presença nas atividades oferecidas. Apenas os projetos de Educação, Trabalho, Cultura e

Esporte são cobrados pelos resultados desse indicador. Em 2012, 69% dos projetos conseguiram

alcançar a meta, enquanto 31% ficaram abaixo do previsto. Avaliando os resultados por programa,

em Educação foram encontrados os melhores resultados (80%), com crescimento em relação ao

ano anterior, quando tinha 73% dos projetos cumprindo a meta. Em Eesporte, 71% dos parceiros

atenderam ao esperado, quando em 2011 o índice registrado era de 75%. No programa de Trabalho

68% dos projetos estão dentro da meta, enquanto em 2011 tinham sido 65%. O programa de Cultura

registrou 65% em 2012, quando em 2011 o índice era de 74%.

Na média, os programas tiveram índices gerais de frequência bastante similares e acima do

parâmetro geral estabelecido pelo IV, de 85%. O melhor resultado foi em Esporte, com 92%

de frequência média.

89% 89% 91% 92% 90%

BASE 2012: 105 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

RESULTADO GERAL: FREQUÊNCIA

GR

ÁF

ICO

3.1

7

32%

68%

20%

80%

26%

74%

29%

71%

31%

69%

BASE 2012: 105 PROJETOS. APENAS OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE SÃO FORMALMENTE COBRADOS PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DE ATENDIMENTO.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CUMPRIMENTO DA META DE FREQUÊNCIA

GR

ÁF

ICO

3.1

6

NÃO CUMPRIU A META DE FREQUÊNCIA

CUMPRIU A META DE FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA MÉDIA META

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 41

Page 42: Relatório do Investimento Social Externo

C. EVASÃO

Outro indicador monitorado nos projetos de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte é o índice

de evasão dos beneficiados. Os parceiros devem indicar o número de pessoas que deixaram o

projeto antes do final das atividades. Esse indicador só é válido nos projetos de Cultura, para

as iniciativas de formação ou continuidade e os projetos que possuem ações exclusivamente

de circulação / exibição o indicador não foi considerado nos resultados. Além dos projetos de

Cultura, também foram contabilizados os resultados dos programas de Educação, Trabalho e

Esporte. O parâmetro geral é que os parceiros mantenham o índice de evasão abaixo de 15%.

Em 2012, os resultados de evasão foram melhores do que em 2011 em todos os recortes.

Dentre os programas, Trabalho e Cultura tiveram os melhores resultados, com 89% dos

projetos apresentando índices de evasão dentro do previsto. O resultado foi melhor que o

registrado no ano passado nos dois programas, quando Cultura apresentou 83% dos projetos

cumprindo o acordado e Trabalho, 46%. O programa de Esporte teve 86% dos projetos atingindo

o estipulado, quando em 2011 eram apenas 50%. Educação também apresentou crescimento:

em 2012, 80% dos projetos ficaram dentro do previsto e em 2011 foram 46%.

Na comparação entre as médias de evasão, Cultura continuou apresentando bons resultados com

apenas 5% dos beneficiados deixando os projetos. No ano de 2011, esse índice era de 7%. Os

outros programas tiveram resultados médios, ou seja, abaixo da meta de 15%, mas melhores do

que em 2011. Educação apresentou queda de evasão de 16% para 8%. Em Esporte e Trabalho, que

registraram evasão média de 20% no ano anterior, o índice foi reduzido para 10%.

BASE 2012: 97 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CUMPRIMENTO DA META DE EVASÃO

GR

ÁF

ICO

3.1

8

NÃO CUMPRIU A META DE EVASÃO

CUMPRIU A META DE EVASÃO

11%

89%

20%

80%

11%

89%

14%

86%

12%

88%

42

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 RESULTADOS DO INVESTIMENTO | parte 3

Page 43: Relatório do Investimento Social Externo

10% 10%

8%

5%

8%

BASE 2012: 97 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

RESULTADO GERAL: EVASÃOG

FIC

O 3

.19

FREQUÊNCIA MÉDIA META

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 43

Page 44: Relatório do Investimento Social Externo
Page 45: Relatório do Investimento Social Externo

4

ANÁLISE POR PROGRAMA

4.8 PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO | pág. 88

4.9 REDES | pág. 89

4.10 PAIS | pág. 90

4.11 ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS | pág. 90

4.12 APOIO À GESTÃO PÚBLICA | pág. 91

4.13 COMUNICAÇÃO | pág. 92

4.1 EDUCAÇÃO | pág. 46

4.2 TRABALHO | pág. 52

4.3 CULTURA | pág. 59

4.4 ESPORTE | pág. 65

4.5 VIA ATENDIMENTO | pág. 71

4.6 FOMENTO | pág. 78

4.7 QUALIFICAÇÃO | pág. 83

Page 46: Relatório do Investimento Social Externo

A visão do Instituto Votorantim é integrar práticas de sustentabilidade ao negócio, fortalecendo

a geração de valor nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Para isso, a política do

ISE está alinhada com os princípios de sustentabilidade do Grupo Votorantim e tem como

objetivo orientar o investimento em ações sociais para o fomento do desenvolvimento local

sustentável. Assim, os programas e projetos foram estruturados para atender a demandas

socioeconômicas específicas dos municípios onde o Grupo atua, sendo que cada Unidade

identifica, a partir de um diagnóstico local, quais ações podem colaborar de melhor forma

para o desenvolvimento da localidade em questão.

4.1 EDUCAÇÃO

O programa de educação tem como foco a melhoria da qualidade da educação pública, por

meio de projetos que buscam complementar e fortalecer o papel da escola, contribuindo para

a ampliação das possibilidades de desenvolvimento dos jovens. Para tanto, são priorizados

projetos que atendam a desafios da educação pública local e do município na área de educação,

que atuem em parceria com as escolas, complementando seu papel sem sobreposição. Por

isso, são valorizados projetos que monitorem o acesso, a permanência, a frequência e o

desempenho escolar dos jovens. Dessa forma, alguns aspectos são relevantes nos projetos

apoiados, como o foco na aprendizagem e no estímulo à continuidade da trajetória educacional,

assim como o envolvimento das comunidades e a elevação dos índices oficiais de educação.

Como exemplo, em 2012, 11 municípios foram beneficiados pelos 12 projetos do programa de

educação, atendendo 2.861 pessoas, 94% deles na faixa etária jovem.

O projeto “Lê Melhor quem lê a vida”, acompanhado pela Fibria, é um dos atuais parceiros

no programa de educação. Apoiado pela Votorantim desde 2010,ele foi criado em 2010 para

estimular o hábito da leitura e para melhorar o desempenho de alunos, educadores e familiares

no contato com a língua portuguesa.

A instituição parceira, o Centro Cultural Araçá, possui uma estrutura que abarca uma biblioteca,

estúdio de gravação, laboratório de informática, gráfica escola, salas onde funcionam as

oficinas artístico-culturais e são desenvolvidos cursos e oficinas na área de comunicação,

envolvendo produção audiovisual, teatro, rádio, web, jornal, encontros literários e aulas de

informática, entre outras atividades.

Em 2012, foram atendidos 150 jovens de São Mateus, no Espírito Santo, com um registro de

99% de presença nas atividades do projeto, sendo a evasão de apenas 6%, o que mostrou

resultados acima das metas acordadas com o proponente.

Os alunos do projeto Lê Melhor quem lê a vida possuem acompanhamento escolar de

frequência e desempenho e contam com o apoio de um educador para tirar suas dúvidas,

apoiar o desenvolvimento de pesquisas e indicar materiais complementares para melhorar

o aproveitamento escolar. Além disso, os jovens com bons resultados na escola formal são

premiados com um passeio cultural.

A interação com a comunidade é realizada por meio das oficinas e da exibição das produções

culturais, como exposição de fotos, mostras literárias, fotográficas e de audiovisual e

apresentações teatrais. Os materiais informativos desenvolvidos pelos alunos, como jornais,

livros e DVDs são disponibilizados para a população local. A Secretaria de Educação apoia o

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

46

Page 47: Relatório do Investimento Social Externo

50%50%

1212

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.1

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

O programa de educação contempla duas linhas de atuação: 1) educação complementar,

projetos que englobem atividades e conteúdos complementares à escola, em atuação alinhada

com as prioridades da educação pública nos municípios; 2) elevação da escolaridade, projetos

que envolvam a promoção de oportunidades concretas para jovens além da educação básica.

Entre os projetos desenvolvidos por terceiros apoiados pela Votorantim, todos contemplam

atividades de educação complementar, em consonância com o desafio de implantar a educação

integral.

LINHAS DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO)

ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

100%

BASE 2012: 12 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.2

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 47

projeto com a cessão de professores para acompanhamento, reforço escolar e coordenação do

projeto, assim como oferece transporte e merenda.

O projeto também se mostra bem articulado com outros parceiros, recebendo recursos de

outras Secretarias Municipais, de empresas, e conta com o apoio de ONGs e de associações e

entidades de classe para a realização das atividades complementares de formação.

Em relação ao ano anterior, o número de projetos permaneceu estável, com 12 iniciativas.

Houve, no entanto, uma mudança no conjunto de ações, com a renovação de 50% das parcerias

e o início de 6 novos projetos para a safra 2012.

Page 48: Relatório do Investimento Social Externo

Dentre os projetos de educação, 10 apresentaram ambos os relatórios de monitoramento (83%

dos projetos) e 1 projeto preencheu apenas o relatório de monitoramento parcial (9%). Para

efeito desse relatório, foram considerados apenas os projetos que cumpriram as duas etapas

das atividades de acompanhamento.

Em relação aos atendimentos, dentre o total de pessoas efetivamente beneficiadas, 94% se

encaixam na faixa etária de 18 a 29 anos, prioritária para o Programa.

Outro aspecto importante é a priorização de pessoas com defasagem escolar, alunos que

estão fora da faixa escolar adequada à idade. 80% dos projetos indicaram que atendem público

com esse perfil e os beneficiados atrasados na escola formal representam 67% do total de

beneficiados. Houve um crescimento desse percentual na comparação com os anos anteriores.

Em 2011, o índice foi de 30% e em 2010, de 33%.

Como o Programa tem como foco a valorização e a melhoria da qualidade da educação

pública, respeitando a premissa de não se sobrepor ao ensino formal, os projetos pressupõem

uma articulação próxima com as escolas. Esse é, inclusive, um dos critérios de avaliação

dos projetos. Entre os apoiados essa aproximação aconteceu principalmente por meio do

acompanhamento da frequência e desempenho dos alunos, mas também por meio de outras

atividades. Todos os projetos cumpriram esse requisito, melhorando os índices registrados

nos anos anteriores: 91% em 2011 e 86% em 2010.

2011 2012

91%

67%33%

2011 2012

67%

33%

70%

70%

30%

2010

80%

9% 20%

BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.3

PROJETOS QUE ATENDEM COM DEFASAGEM ESCOLAR

PROJETOS QUE NÃO ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR

PROJETOS QUE ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLARPESSOAS SEM DEFASAGEM ESCOLAR

PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR

BENEFICIADOS PELOS PROJETOS COM DEFASAGEM ESCOLAR

48

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 49: Relatório do Investimento Social Externo

9%14%

86%100%

2011 2012

90%

30%

80%

2010

91%

BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 10 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: CAPACITAÇÕES DE PROFESSORES PARA ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS NA SALA DE AULA; DIVULGAÇÃO DO PROJETO; INDICAÇÃO DE BENEFICIADOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

GR

ÁF

ICO

4.4

AÇÕES COM ESCOLAS:2010X2011X2012

PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS

PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLASACOMPANHAMENTO

DE DESEMPENHOACOMPANHAMENTO

DE FREQUÊNCIA

TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS

OUTRAS AÇÕES

Além das ações realizadas em parceria com as escolas, também são mapeadas as ações voltadas

para famílias. Todos os projetos (100%) apresentam atividades de sensibilização dos familiares

dos beneficiados. Predominantemente, a forma de realizar a aproximação com os pais acontece

por meio de reuniões periódicas. Outras atividades realizadas são oficinas e palestras ou o

acompanhamento por meio de visitas domiciliares. Em relação aos anos anteriores, o número de

projetos com ações focadas nos familiares aumentou: em 2011, eram 91% dos projetos, enquanto

em 2010, 79%.

Os projetos também foram estimulados a fazer uma auto-avaliação da execução das ações,

julgando a efetividade do cumprimento do orçamento, cronograma e das metas de atendimento,

frequência e evasão.

9%14%

86%100%

2011 2012

50%

20%

10%

2010

91%

10%

BASE 2012: 10 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 10 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: CAPACITAÇÕES DE PROFESSORES PARA ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS NA SALA DE AULA; DIVULGAÇÃO DO PROJETO; INDICAÇÃO DE BENEFICIADOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

GR

ÁF

ICO

4.5

AÇÕES COM FAMÍLIAS:2010X2011X2012

PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS

PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS

OFICINAS E PALESTRAS

REUNIÕES PERIÓDICAS

TIPO DE AÇÕES COM FAMÍLIAS

VISITAS DOMICILIARES

OUTRAS AÇÕES

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 49

Page 50: Relatório do Investimento Social Externo

Pelo menos metade dos projetos considerou que o cumprimento de orçamento, cronograma

e metas foi plenamente satisfatório. A principal dificuldade foi o cumprimento do calendário

de atividades, por conta da necessidade de articulação com as escolas, órgãos públicos ou

outros parceiros para a execução das atividades. Em relação ao orçamento, apesar de 40% dos

projetos indicarem cumprimento parcial do planejamento financeiro acordado inicialmente,

não houve nenhum desvio que comprometesse a execução das atividades. Em relação às

metas, os resultados também ficaram dentro do esperado pelos projetos, com a maioria

absoluta dos parceiros indicando que atendeu aos compromissos estabelecidos no início do

ano, formalizados nos Termos de Parceria.

Além disso, os parceiros também apontaram as principais contribuições do projeto junto aos

beneficiados, seja em relação ao seu progresso escolar, à participação na comunidade ou na

valorização da educação para seu desenvolvimento.

50%40%

30% 30%

20%10%

BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS

GR

ÁF

ICO

4.6

MELHORIA DO RELACIONAMENTO

DO BENEFIADOS COM COLEGAS,

PROFESSORES E FAMILIARES

OUTROSVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO

BENEFICIADO

MELHORIA DO DESEMPENHO NA

ESCOLA

MAIOR PARTICIPAÇÃO

NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS

AUMENTO DA FREQUÊNCIA

ESCOLAR

Outro aspecto avaliado pelos parceiros são os pontos de destaque e de melhoria na execução

do projeto, que devem indicar os próximos passos de cada parceiro – aspectos que podem ser

explorados na continuidade do projeto e também pontos que merecem atenção e cuidado no

processo de planejamento para o próximo ano.

50

60%

40%

70%

20%10% 10%

10%30%

50%

BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.5

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 51: Relatório do Investimento Social Externo

80%

50%

30% 30%20%

10%20%

10%10%

40%

BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUESG

FIC

O 4

.7

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

ENVOLVIM

ENTO

DA FAMÍLIA

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

CUMPRIMENTO

S

DAS META

SOUTROS

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

Dentre os destaques, a principal é a motivação e desempenho dos beneficiados no projeto, o

que é corroborado pelo alto índice de frequência média no projeto (89%, quando a meta era de

80%) e baixa evasão (7%). A interação com a escola formal, que é um aspecto primordial para

o sucesso dos projetos, foi destacada como fator de sucesso para metade dos projetos. Em

seguida, aparecem o envolvimento da família (40%) e a articulação com a comunidade (30%).

O cumprimento do cronograma e do orçamento, que já tiveram seus altos índices destacados

anteriormente, voltam a ser ressaltados como pontos fortes (30%).

Em relação aos pontos de melhoria, as ações de articulação dos projetos com outros públicos

são o principal gargalo dos parceiros. O envolvimento com a família é a principal dificuldade

dos projetos (40%). Apesar de todos apresentarem algum tipo de ação com esse público, sendo

o mais comum a reunião de pais, os resultados não são considerados muito efetivos.

Por serem fundamentais para a execução dos projetos, a interação com a escola formal e com

o governo são também vistos como aspectos a serem melhorados por 30% dos parceiros. A

contribuição para o desenvolvimento local também aparece com o mesmo índice, reflexo da

dificuldade de articulação.

40%

30% 30%

20%

10%

20%

10%10%

30% 30%

BASE 2012: 10 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUES

GR

ÁF

ICO

4.8

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

CUMPRIMENTO

DAS

METAS

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADEOUTROS

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 51

Page 52: Relatório do Investimento Social Externo

52

O principal desafio no programa de educação é ampliar as ações de articulação com públicos

importantes para a execução do projeto, como famílias, governo e comunidade. Apesar de

indicarem a realização de atividades ligadas a esses atores, a autoavaliação realizada pelos

parceiros indica fragilidades no relacionamento com esses públicos. Em geral, são relatadas

dificuldades de mobilização efetiva e de manutenção da participação ao longo de todo o

período de execução do projeto.

4.2 TRABALHO

O programa de trabalho se propõe a facilitar o acesso e a inserção qualificada do jovem

no mundo do trabalho, por meio do apoio à formação profissional e do estabelecimento de

conexões entre os interesses dos jovens e as oportunidades do mercado.

Os projetos selecionados devem comprometer-se com o estímulo para a continuidade dos

jovens na trajetória escolar e elevação da escolaridade, fomentando a finalização do ensino

médio e o ingresso no ensino técnico ou superior. A formação integral, técnica e cidadã do

jovem é uma das exigências a serem cumpridas pelos projetos. Além disso, é uma premissa os

projetos serem geridos por instituições com experiência em qualificação e inserção de jovens

e estarem alinhados a uma demanda concreta do mercado local, integrados a processos de

desenvolvimento local e que gerem renda para os beneficiados.

Em 2012, 35 municípios foram beneficiados pelos 45 projetos do programa de trabalho,

atendendo 2.6251 pessoas, 84% deles na faixa etária jovem.

Entre os projetos, 4 fazem parte do Futuro em Nossas Mãos, cuja metodologia sistematizada

em 2005 e é utilizada em parceria com a Votorantim Cimentos e a Votorantim Metais. A

implantação dessa metodologia já permitiu a capacitação de mais de oito mil trabalhadores,

por meio de cursos com atividades práticas e teóricas que abordam, além da técnica para

realização das funções, temas como cidadania, ética e preparação para o mercado de trabalho.

O índice de empregabilidade dos técnicos formados pelos cursos supera 60%, permitindo aos

trabalhadores galgarem posições de maior responsabilidade.

O programa contempla ainda 13 turmas do projeto Evoluir, uma iniciativa da Votorantim

Cimentos para promover formação técnica de jovens entre 18 e 29 anos, para atuar na Unidade

ou em outras empresas, com foco em fomentar o desenvolvimento e crescimento das regiões

de atuação da empresa. O projeto foi criado em 1983 pela Votorantim Cimentos e em 2003

tornou-se um programa corporativo, disseminado entre as unidades da VC e com uma parceria

estável com o SENAI nacional. Desde então, foi conduzida uma reformulação nos critérios de

esino e na grade curricular, para incorporar atividades socioeducativas. Tal projeto atende

aproximadamente 350 jovens por ano com uma média de empregabilidade de 50%.

O projeto Jovens de Atitude, apoiado pela Votorantim desde 2009 e acompanhado pela Citro,

é outro exemplo do universo de parcerias do programa de trabalho, desenvolve atividades de

formação de adolescentes entre 15 e 18 anos para o trabalho na área administrativa, por meio

da lei da aprendizagem. Neles são desenvolvidos cursos de capacitação semi-profissional

envolvendo noções de matemática, português, inglês, espanhol e linguagem de sinais;

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 53: Relatório do Investimento Social Externo

60%40%

45

30

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.9

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

O programa de trabalho contempla a formação de jovens e a ampliação do acesso deles ao

mundo do trabalho, para que eles sejam inseridos de modo qualificado. São três as formas de

inserção: 1) qualificação pela lei do aprendiz, atendendo a adolescentes entre 14 e 24 anos,

oferecendo vivência profissional em empresas durante a realização de cursos de qualificação

profissional, em conformidade com a legislação vigente; 2) formulaçao profissional de jovens,

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 53

aulas para capacitação especifíca em contabilidade, rotinas administrativas, comunicação e

equipamentos de escritório. O curso de capacitação também contempla atividades voltadas para

o mundo do trabalho, como comportamento e funções do aprendiz, elaboração de currículos,

preparação para entrevistas, entre outros e são desenvolvidas atividades complementares

culturais e educativas.

Implantado em Lençóis Paulista, São Paulo, o Jovens de Atitude atendeu, em 2012, 60 jovens

e registrou 97% de frequência nas atividades de formação e 8% de evasão. Os jovens de tal

projeto possuem acompanhamento escolar de frequência e desempenho, e recebem lanches

e transporte para participarem das atividades de formação.

A inserção dos jovens no mercado de trabalho é feita por meio de parceria com o PAT de Lençós

Paulista, o Posto de Atendimento ao Trabalhador, que intermedia a oferta e demanda entre

empresas e aprendizes. Todos os jovens já estão inseridos conforme a legislação permite e

recebem bolsa de um salário mínimo mensal.

Em relação às atividades de articulação, o projeto também se mostra atuante, realizando

reuniões, visitas domiciliares e acompanhamento das famílias, interação com a escola

formal por meio do acompanhamento escolar, e parceria com a rede de assistência para

encaminhamento de jovens de famílias atendidas pelo CRAS, CMDCA e Conselho Tutelar.

Na comparação com 2011, o número de projetos aumentou de 30 para 45, resultado parecido

com os índices de 2010 (43) e 2009 (42). Da cesta de 45 iniciativas, 60% são renovações de

projetos que já estavam em andamento e 40% são iniciativas iniciadas em 2012, incluindo

novos cursos do Evoluir.

Page 54: Relatório do Investimento Social Externo

atendendo a jovens, prioritariamente entre 18 e 29 anos, para encaminhamento a empresas,

como estagiários ou empregados ou por meio de iniciativas de economia solidária, como

cooperativas, associações e ações de empreendedorismo. O programa de trabalho também

contempla duas tecnologias de implantação direta. O Futuro em Nossas Mãos é um projeto de

inserção qualificada de jovens em áreas relacionadas à cadeia de valor dos negócios do Grupo

Votorantim, constituindo uma rede de empregabilidade articulada pela empresa e composta

por fornecedores, clientes, associações e outras organizações relacionadas ao negócio.

O Evoluir, por sua vez, é uma iniciativa da Votorantim Cimentos para formação técnica de

jovens, capacitando-os para atuar na Unidade ou em outras empresas, contribuindo para o

desenvolvimento dos municípios de atuação. Ambos os projetos são categorizados no grupo

de mercado formal.

Entre as iniciativas desse ano, predominou a inserção pelo mercado formal. Em 2011, esse tipo

de projeto já era maioria (57%), mas em menor concentração dentro do universo de projetos.

A inserção por aprendizagem teve redução de 37% para 16% e a formação de cooperativas ou

incentivo ao empreendedorismo diminuição de 37% para 9%.

O menor número de projetos de empreendedorismo e formação de cooperativas se deve em

parte à implantação do ReDes, uma parceria com o BNDES para execução de projetos que

trabalhem o fomento a cadeias produtivas e à qualificação profissional.

Do universo de projetos de trabalho, 35 apresentaram ambos os relatórios de monitoramento

(78% dos projetos) e 4 projetos preencheram relatórios de monitoramento parcial, totalizando

9%. A contabilização desse relatório contempla 38 iniciativas e desconsidera 7 projetos que

não preencheram relatórios de monitoramento (por não terem desenvolvido atividades ou por

não terem cumprido todas as etapas do processo de acompanhamento).

Em relação aos atendimentos, 84% dos beneficiados se encaixam no perfil de público jovem,

de 15 a 29 anos e 47% têm entre 15 e 18 anos, foco principal dos projetos de aprendizagem.

Um aspecto fundamental para os projetos do programa de trabalho são as estratégias de

inserção de pessoas no mercado de trabalho. Todos os projetos indicam possuir ações de

inserção profissional, assim como já aconteceu em 2011. Destes, 71% articularam uma rede

LINHAS DE ATUAÇÃO (TRABALHO)

76%

40%20%

10% 10%

10%

16%9%

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.1

0

MERCADO FORMALAPRENDIZAGEMEMPREENDORISMO/COOPERATIVAS

54

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 55: Relatório do Investimento Social Externo

Como o Programa tem como foco no mundo do trabalho, um indicador essencial é a inserção

profissional dos beneficiados e o perfil das vagas ocupadas com a participação nos projetos. Dentre

os atendidos, 26% entrou nos projetos exercendo algum tipo de atividade profissional, mesmo

índice registrado no ano de 2011. Até dezembro, esse número tinha crescido para 33%, enquanto

em 2011 a empregabilidade era de 40%.

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

26% 26%

40%33%

INSERÇÃO PROFISSIONAL

GR

ÁF

ICO

4.1

2

ANTES DEPOIS

20112012

Além disso, o tipo de empregabilidade também sofreu uma alteração. Há mais beneficiados

empregados fora de área de atuação do projeto do que em 2011. O número de pessoas empregadas

na mesma área das capacitações foi de 56% em 2012, enquanto no ano anterior era de 76%.

2011 2012

100%29%8%

2011 2012

92%

71%

100%

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.1

1

PROJETOS QUE ATENDEM COM DEFASAGEM ESCOLAR

PROJETOS QUE NÃO ATENDEM PESSOAS COM DEFASAGEM ESCOLAR

PROJETOS QUE POSSUEM AÇÕES DE INSERÇÃO PROFISSIONALPROJETOS QUE NÃO POSSUEM REDE DE EMPREGABILIDADE

PROJETOS QUE POSSUEM REDE DE EMPREGABILIDADE

BENEFICIADOS PELOS PROJETOS COM DEFASAGEM ESCOLAR

de empregabilidade com empresas, agências de emprego, sistema S e atores locais. No ano

anterior, o índice havia sido de 92%. Os projetos do Evoluir, responsáveis por boa parte desse

crescimento, têm como prioridade atender à necessidade do negócio e trabalham a inserção

nas unidades da VC.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 55

Page 56: Relatório do Investimento Social Externo

8%10%

27%26%

37%

40%

20%

15%

6%

3%1%0%

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

PERFIL DAS VAGAS

GR

ÁF

ICO

4.1

4

ESTAGIÁRIO

20112012

APRENDIZ FUNCIONÁRIO AUTÓNOMO COOPERADO PROPRIETÁRIO

Um ponto de atenção é acompanhar a escolaridade dos beneficiados, tradicionalmente menor no

programa de trabalho. Em 2010, os atendidos que não estavam estudando somavam 40%, enquanto

que em 2011, o número caiu para 36%. Em 2012, o índice voltou a atingir 40%. No entanto, o número

de beneficiados que não estudam e não concluíram o ensino médio teve uma grande redução. Em

2011, eram 32% e em 2012, foi de 12%.

56

201020112012

37%

76%63%

44%56%

24%

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

TIPO DE EMPREGABILIDADEG

FIC

O 4

.13

NA ÁREA DE FORMAÇÃO FORA DA ÁREA DE FORMAÇÃO

Uma última característica de empregabilidade importante para avaliar a qualidade dos resultados

do projeto é o perfil das vagas ocupadas para os beneficiados. Houve pequenas alterações nos

percentuais de ocupação, mas nenhuma mudança significativa no perfil das pessoas inseridas no

mercado de trabalho.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 57: Relatório do Investimento Social Externo

51%49%

2011

2012

88%

64% 32%

12%

GR

ÁF

ICO

4.1

5ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS

NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIO

CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIOESTUDANÃO ESTUDA

BASE 2012: 38 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

No processo de autoavaliação das ações, julgando a efetividade do cumprimento do orçamento,

cronograma e das metas de atendimento, frequência, evasão e empregabilidade, todos os projetos

consideraram a execução positiva.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 57

63%

32%

61%

37%

3%

26%

71%

5% 3%

BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.1

6

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

O índice de cumprimento da execução do projeto ficou acima de 60% nas três dimensões:

orçamento, cronograma e metas. O cumprimento das metas, que teve um índice relevante de

projetos respondendo “grande parte” se deve principalmente aos índices de empregabilidade, que

não atingiram 50% dos beneficiados.

Os proponentes também apontaram os principais resultados dos projetos para os beneficiados,

seja em relação à empregabilidade, qualificação profissional, à participação na comunidade ou

na valorização da educação no desenvolvimento profissional. A principal contribuição percebida

foi a valorização da educação na trajetória profissional dos beneficiados, por conta do foco em

atividades de qualificação profissional e atividades de formação. Em seguida, o relacionamento dos

beneficiados com colegas, professores e familiares.

Page 58: Relatório do Investimento Social Externo

Entre os destaques e pontos de melhoria, foram vistos como pontos positivos prioritários

a contribuição para o desenvolvimento local, devido à qualificação profissional e potencial

geração de renda dos beneficiados. A motivação e desempenho dos beneficiados foi

considerada destaque por 53% dos projetos, por conta da priorização de regiões com índices

sociais críticos e com poucas opções de atividades de capacitação. Em seguida, aparece a

interação com a Votorantim, impulsionada pelos projetos Evoluir e Futuro em Nossas Mãos

que têm ligação direta com os negócios do Grupo.

55% 53%

34%26%

21%

8%11%3%3%

47%

18%21%

BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUES

GR

ÁF

ICO

4.1

8

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

COS

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

CUMPRIMENTO

DAS META

S

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADEOUTROS

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

PROCESSO DE

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

Já considerando os pontos de melhoria, as duas principais preocupações são a motivação e

desempenho dos beneficiados e o envolvimento dos familiares no projeto. A primeira questão

é destacada apesar dos bons índices de frequência (89%) e baixo resultado de evasão (5%)

e pode ser um indicativo de que o resultado tímido de inserção profissional é um fator de

desmotivação dos beneficiados.

O envolvimento de famílias também é um ponto de atenção pelo perfil dos atendidos. O

programa possui o maior número de atendidos fora da escola (49%) e também uma grande

proporção de atendidos maiores de idade (53% do total), já considerados maiores de idade e

58

84%68%

11% 5% 3% 5%

BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOSG

FIC

O 4

.17

MELHORIA DO RELACIONAMENTO

DO BENEFIADOS COM COLEGAS,

PROFESSORES E FAMILIARES

OUTROSVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO

BENEFICIADO

MELHORIA DO DESEMPENHO NA

ESCOLA

MAIOR PARTICIPAÇÃO

NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS

AUMENTO DA FREQUÊNCIA

ESCOLAR

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 59: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 59

37% 37%

21%18%

16%

5%

13%11%11%

29%

13%18%

BASE 2012: 38 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PONTOS DE MELHORIAS

GR

ÁF

ICO

4.1

9

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARENTES

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ARTICULAÇÃO

COM O G

OVERNO

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADEOUTROS

CUMPRIMENTO

DAS META

S

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

O principal desafio no programa de trabalho é ampliar a efetivadade das ações de inserção,

garantindo a entrada dos beneficiados no mercado de trabalho preferencialmente dentro da área

de formação dos projetos. Apesar dos parceiros indicarem satisfação com o cumprimento das

metas (incluindo empregabilidade) e com a execução das propostas acordadas, de modo geral, é

preciso estimular a ampliação dos estudos sobre demanda local antes do início das capacitações

e a articulação das redes de empregabilidade já formadas, para fomentar novas oportunidades

concretas de inserção dos beneficiados no mercado local.

4.3 CULTURA

Já na área de cultura, a atuação da Votorantim tem como foco a democratização cultural, por meio

do apoio a projetos que ampliem o acesso do jovem à produção cultural de todas as áreas artísticas.

Para participar da cesta de projetos apoiados, as ações devem ter foco no acesso à cultura e

oferecer atividades gratuitas ou a preços populares. Também é essencial considerar as barreiras

culturais ou sociais que dificultam a criação de hábitos culturais, avaliando a necessidade de

mediadores para a fruição cultural. Outro aspecto importante é considerar a identidade regional e

valorizar as manifestações artísticas populares, priorizando temáticas brasileiras e de relevância

cultural. Além disso, são valorizados projetos que atendem locais de necessidade social (com

poucas opções de aparelhos culturais), ou que trabalham a inclusão de jovens com deficiência.

Em 2012, 108 municípios foram beneficiados pelos 45 projetos do programa de cultura, atendendo

legalmente independentes dos pais. Esse fator compromete a mobilização de familiares para

a participação em atividades como reuniões de pais e outras ações de relacionamento com

esse público.

A articulação com parceiros também é um aspecto crítico porque é fundamental para garantir

a inserção dos atendidos no mercado de trabalho (por meio das redes de empregabilidade),

assim como as parcerias para execução das atividades de formação e a criação de oportunidades

de estágio, aprendizagem ou emprego.

Page 60: Relatório do Investimento Social Externo

60

78%22%

4547

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVI-DADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.2

0

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

O programa de cultura conta com três linhas de atuação: 1) difusão cultural, projetos que englobem

atividades de acesso à produção cultural, por meio de atividades de circulação, exibição ou formação

de público; 2) capacitação de mediadores, com o objetivo de formar professores e mediadores que

possam facilitar o acesso dos beneficiados a atividades e produtos culturais; 3) estímulo à vivência

e formação artística, iniciativas de caráter educativo ou profissionalizante, como cursos e oficinas

que possibilitem o fazer artístico.

A atuação dos projetos pode se dar em mais de uma das linhas de atuação da Votorantim,

combinando atividades de circulação ou exibição com atividades de capacitação de mediadores ou

formação artística, como é o caso de 49% do total de projetos. Todos os projetos tiveram variação

significativa nos percentuais porque a categoria multiciclo foi abolida das classificações.

no total mais de 1,1 milhão de pessoas. Entre os projetos de continuidade e formação, que somaram

109 mil beneficiados, 60% do público atendido está na faixa etária de 15 a 29 anos.

O projeto “Nós também gostamos de ler” é um dos contemplados no programa de cultura.

Selecionado em 2010 pelo Instituto Votorantim por meio do edital público, a iniciativa é executada

pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. O projeto promove o acesso à cultura por deficientes

visuais, distribuindo 71.000 exemplares de livros em formatos acessíveis, como braille, áudio

e digital daisy, nas bibliotecas públicas municipais de todo o país. A iniciativa beneficia 4.763

municípios (100% das bibliotecas públicas) e 68 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e jovens

cegos ou com baixa visão.

Como resultado, em dois anos, o projeto já proporcionou a disponibilização de 15 diferentes títulos

de livros acessíveis em todas as bibliotecas públicas do país. Os títulos literários escolhidos são

clássicos de literatura e best-sellers, incluindo títulos exigidos em processos de vestibular.

O universo de projetos de cultura em 2012 contemplou 45 projetos, o que representa uma redução

na comparação com 2011, quando o programa somava 47 iniciativas. O resultado atual é o mesmo

registrado em 2010. Destes, a maioria é formada por renovações (78% do total), proveniente de

editais públicos realizados nos anos anteriores, parcerias institucionais ou projetos indicados por

unidades de negócio. A outra parcela (22%) é formada por novos projetos, que estão no primeiro

ano de apoio.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 61: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 61

Considerando todo o universo de projetos de cultura, 36 apresentaram ambos os relatórios de

monitoramento (80% dos projetos) e 7 parceiros completaram somente o relatório de monitoramento

parcial (16%), porque não realizaram nenhuma atividade com beneficiados na segunda metade do

ano. 2 projetos não apresentaram nenhuma das duas etapas de acompanhamento. Para efeito

deste relatório, foram considerados 43 projetos – todos aqueles que preencheram os relatórios

referentes ao período de execução das atividades.

Em relação aos atendimentos, dentre o total de pessoas efetivamente beneficiadas, 74% se

encaixam na faixa etária jovem, entre 18 a 29 anos, que é mais importante para o Programa.

Como o programa tem como premissa a democratização cultural, os projetos precisam

apresentar estratégias para oferecer acesso à produção cultural e/ou à vivência artística. Por

LINHAS DE ATUAÇÃO (CULTURA)

80%

29%

58%

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.2

1

CAPACITAÇÃO DE MEDIADORES

VIVÊNCIA CULTURAL/FORMAÇÃOEXIBIÇÃO/CIRCULAÇÃO

No que se refere às áreas artísticas beneficiadas pelos projetos de cultura, música continua

predominante. Em 2011, o índice era de 43% e em 2012 foi reduzido para 33%. As áreas que

ganharam mais representatividade na comparação com o ano anterior foram cinema e vídeo

(aumento de 11% para 16%) e multiárea (10% para 20%). Por outro lado, a área de artes visuais

teve participação reduzida de 17% para 13%. As demais áreas culturais tiveram variação de 1%.

5%

13%16%

8%

20%

33%

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

ÁREAS CULTURAIS

GR

ÁF

ICO

4.2

2

ARTES VISUAIS MÚSICAARTES CÊNICAS MULTIÁREACINEMA E VÍDEO LITERATURA

Page 62: Relatório do Investimento Social Externo

No que concerne aos dados de autoavaliação da execução das atividades, no programa de cultura,

o índice de satisfação é alto. Nos três critérios (orçamento, cronograma e metas), os resultados de

cumprimento total do acordado ficaram acima de 70%.

ATIVIDADE DE MEDIAÇÃO

2011

2012

53%

69% 31%

47%

BASE 2012: 43 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.2

4

PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

62

47% 47%42%

37%

26%

2%

BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

RESULTADOS DAS ESTRATÉGIAS DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL

GR

ÁF

ICO

4.2

3

FORMAÇÃO ARTÍSITICA DE

JOVENS DE BAIXA RENDA

OUTROSAMPLIAÇÃO DA COMPREENSÃO DO PÚBLICO OS

CONTÉUDOS APRESENTADOS

FACILITAÇÃO DO ACESSO PÚBLICO ÀS ATIVIDADES DO PROJETO (PREÇO,

TRANSPORTE, LOCALIZAÇÃO)

Nº. DE PESSOAS QUE VIVENCIAM,

PELA 1ª VEZ, O CONTEÚDO ARTÍSTICO-CULTURAL

APRESENTAÇÃO GRATUÍTA DE

CONTEÚDOS DE ALTA RELEVÂNCIA

ARTÍSTICA

Outro indicador importante no programa de cultura são as ações de formação de mediadores,

realizadas por 53% dos projetos em 2012. No ano anterior, esse índice era de 69%. Ao todo, mais

de 2.400 pessoas (professores, monitores, educadores ou coordenadores) foram capacitadas para

as atividades de mediação artística.

isso, foram mapeados os principais resultados ligados à democratização cultural. Em primeiro

lugar, aparecem a ampliação da compreensão do público aos conteúdos apresentados, por

meio de estratégias de mediação (concertos / apresentações didáticas, mediação por meio de

professores ou monitores, entre outros) e a formação artística de jovens, prioritariamente de

baixa renda e de regiões com poucas opções culturais (47%). Em seguida, são relatadas as

ações ligadas à circulação e difusão da produção cultural (42%), evidenciadas pela ampliação

do número de pessoas que tiveram contato, pela primeira vez, com conteúdos artísticos e

culturais, como por exemplo, visitas a museus, exposições, bibliotecas, exibições de filmes,

apresentações teatrais, musicais, etc., complementada pela gratuidade das atividades ou

produtos culturais e pela facilitação do acesso aos projetos.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 63: Relatório do Investimento Social Externo

Em relação às principais contribuições do projeto junto aos beneficiados, o principal, apontado pela

maioria absoluta dos projetos, é a valorização da cultura e da arte, porque é uma característica

possível de ser encontrada em todos os formatos de projeto (exibição e circulação, formação artística

e mediação). Em seguida, aparecem os benefícios de melhora no relacionamento e participação dos

participantes na família, escola e comunidade. Os resultados ligados ao desempenho e frequência

escolar têm menor participação, porque nem todos os projetos realizam atividades de continuidade

e acompanham os beneficiados ao longo de todo o ano letivo. Esses projetos, que tem interações

mais pontuais com o público, não possuem necessariamente interações com o ambiente escolar.

70%70%

95%30%

24%5%

2%2%

BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.2

5

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 63

O principal ponto de destaque identificado pelos projetos é a motivação e desempenho dos

beneficiados. Esse aspecto é universal frente aos diferentes tipos de projeto apoiados no

programa de cultura e pode ser considerado uma evidência do cumprimento da premissa de

democratização cultural, pois indica que os projetos respondem a uma demanda do público

beneficiado. Também corroboram esse resultado os índices positivos de frequência (91%) e

evasão (5%).

88%

35%26% 21% 16%

7%

BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS

GR

ÁF

ICO

4.2

6

MELHORIA DO RELACIONAMENTO

DO BENEFIADOS COM COLEGAS,

PROFESSORES E FAMILIARES

OUTROSVALORIZAÇÃO DA CULTURA E DA

ARTE

MELHORIA DO DESEMPENHO NA

ESCOLA

MAIOR PARTICIPAÇÃO

NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS

AUMENTO DA FREQUÊNCIA

ESCOLAR

Page 64: Relatório do Investimento Social Externo

40%

30%

23% 21% 19%

9%

28%

7%

21% 21% 19% 19%

BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PONTOS DE MELHORIAS

GR

ÁF

ICO

4.2

8

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

CUMPRIMENTO

DAS META

SOUTROS

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

64

Em seguida, aparecem, num patamar similar, as ações de articulação com escolas e com a

comunidade. Estes dois grupos se mostram fundamentais para a realização de apresentações

públicas dos projetos (sejam de circulação ou de formação artística).

Os pontos de melhoria na contribuição de parceiros e outros refletem uma questão crítica

para os projetos culturais: a dificuldade de captação de patrocinadores e a fragilidade da

sustentação dos projetos. Em seguida, aparecem, com menor peso, questões como o

cumprimento das metas (de atendimento, frequência e evasão) e articulação com governo

e escolas, já que os beneficiados em idade escolar são um universo importante entre os

atendidos nas ações desse programa. A articulação com governo também garante a facilitação

do acesso ao projeto, por meio de parcerias para cessão de transporte ou cessão de espaços

públicos para a realização de atividades.

79%

44%

26% 26% 23%

9%16%

10%12%

40%

9%

BASE 2012: 43 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUESG

FIC

O 4

.27

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

CUMPRIMENTO

DAS META

S

ARTICULAÇÃO

PROCESSO DE

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORONTIM

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 65: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 65

No programa de cultura, um desafio importante é aumentar a autonomia financeira dos

projetos ou parceiros para as ações de democratização cultural. Os proponentes relatam

dificuldade para ampliar sua rede de apoiadores ou encontrar outras fontes de recurso para

a manutenção das atividades e demonstram dependência dos mecanismos de incentivo fiscal.

4.4 ESPORTE

Já na área de esporte, o foco é a formação educacional de jovens por meio de atividades

esportivas de todas as modalidades, a fim de fortalecer competências de liderança, trabalho

em grupo e de fomentar a valorização da escola e da família.

Os projetos têm como premissas atuar em parceria com a rede escolar, avaliar oportunidades

de potencializar o uso da infraestrutura, trabalhar a capacitação de professores e realizar

formação cultural dos jovens. A existência de um plano pedagógico com calendário de

atividades e metas também é um dos critérios de avaliação dos projetos. Assim, são valorizadas

ações de integração com a comunidade, rede escolar e famílias e a capacitação contínua de

mediadores, professores e monitores, tanto para atividades de formação como de gestão.

Por fim, os projetos de infraestrutura devem garantir a ocupação e usufruto dos aparelhos

esportivos pela comunidade.

O programa de esporte beneficiou 23 municípios com 17 projetos, contemplando, no total,

2.446 pessoas, sendo 78% delas público jovem.

O “Projeto Reação”, desenvolvido pelo Instituto Reação com acompanhamento do Banco

Votorantim é um dos projetos apoiados no programa de esporte. A parceria existe desde 2011

e ele busca a manutenção da equipe de judô nas categorias juvenil, junior e adulto, com alunos

oriundos do programa Reação Escola de Judô. O projeto é desenvolvido nos pólos da Rocinha

e Cidade de Deus, com sede dentro de um equipamento esportivo do Governo do Estado do

Rio de Janeiro, o Complexo Esportivo da Rocinha, onde são desenvolvidas as aulas de judô, os

treinamentos técnicos e físicos nessa modalidade.

Para participar de tal projeto, os candidatos devem estar matriculados na rede de ensino ou

participar do Programa Reação Bolsa de Estudo, que estimula a continuidade da trajetória

escolar dos beneficiados. Também é uma premissa do projeto a participação no Programa

Reação Educação, para melhora do desempenho escolar, ou seja, há acompanhamento escolar

de frequência e desempenho, assim como de monitoramento da trajetória por uma assistente

social.

As famílias dos beneficiados são envolvidas nos eventos, em reuniões e em comissão de pais,

que coordena o planejamento e execução de ações complementares e eventos.

Como resultado, o projeto atendeu 186 pessoas, mais do que o dobro do esperado, e contou

com frequência de quase 100% dos participantes nas atividades de formação, tendo uma

evasão de 8%. Outro ponto de destaque do projeto é a articulação com a comunidade, ou

seja, a instituição realiza uma série de ações conjuntas com ONGs da região, como aulas de

Page 66: Relatório do Investimento Social Externo

66

integração, empréstimo de equipamentos e participação na Câmara Comunitária da Rocinha,

e reforça assim a sua presença na comunidade.

Dentre os projetos de esporte, a cesta de projetos foi ampliada de 9 iniciativas em 2011 para

17 em 2012, o que representa um crescimento de 89%. Desse universo, 41% são renovações de

iniciativas que já estavam em curso no ano passado com o apoio da Votorantim, enquanto 59%

são novos projetos, que estão no primeiro ano de parceria. O aumento no número de projetos

é resultado de dois fatores: o primeiro está ligado à realização de grandes eventos esportivos

no Brasil – Copa do Mundo e Olimpíadas – que coloca esse campo de atuação em evidência e

aumenta o número de iniciativas desenvolvidas. Por outro lado, também deve ser considerada

a consolidação do programa de esporte nas áreas de apoio a projetos do Investimento Social

Externo da Votorantim.

41%59%

17

9

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.2

9

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

O programa de esporte também se divide em três linhas de atuação: 1) núcleos de esporte,

projetos que desenvolvem atividades esportivas regulares no contraturno escolar visando

a formação do jovem cidadão; 2) capacitação de agentes sociais, com o objetivo de formar

professores e mediadores para o planejamento e gestão de atividades esportivas; 3) incremento

da infraestrutura, iniciativas voltadas para a recuperação de áreas públicas destinadas ao

desenvolvimento de atividades esportivas pelo público jovem.

A maioria dos projetos, 94%, se classifica na categoria de núcleo de esporte, porque as

atividades principais são ligadas ao oferecimento de atividades esportivas complementares

à escola formal. Apenas um projeto está focado no incremento da infraestrutura. Até 2011,

todos os projetos apoiados também estavam concentrados em núcleos de esporte.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 67: Relatório do Investimento Social Externo

Levando em conta a cesta de projetos de esporte, 3 projetos não realizaram o preenchimento dos

relatórios de acompanhamento (18%), porque não desenvolveram atividades públicas durante o

período. Os demais – 14 projetos - cumpriram as etapas de acompanhamento estabelecidas pela

Votorantim e foram considerados para efeito de tabulação dos resultados deste relatório.

Do total de público atendido, 78% possui idade entre 15 e 29 anos, considerada prioritária pelo

programa. O projeto de reforma e ampliação do ginásio não apresentou a classificação de público

por faixa etária e, por isso, foi desconsiderado seu resultado nesse indicador.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 67

LINHAS DE ATUAÇÃO (ESPORTE)

80%

94%

6%

BASE 2012: 45 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.3

0

CAPACITAÇÃO DE MEDIADORES

VIVÊNCIA CULTURAL/FORMAÇÃOEXIBIÇÃO/CIRCULAÇÃO

No que se refere às modalidades oferecidas, a diversidade de opções permanece sendo uma

característica comum aos projetos. Dos 17, 62% trabalham mais de uma opção de esporte com

o público beneficiado. Esse aspecto demonstra uma mudança de perfil dos projetos: nos últimos

dois anos, 89% dos projetos trabalhavam apenas uma modalidade. O número de modalidades

oferecidas cresceu de 8 para 14 (75%). Em 2012, os projetos também privilegiaram igualmente o

oferecimento de modalidades que pressupõe a prática coletiva com outras individuais. Até 2011, as

práticas coletivas eram predominantes.

53%

41%

29% 29%24%

6%12% 12%12%

41%

12%

24%

12%6%

BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

PONTOS DE MELHORIAS

GR

ÁF

ICO

4.3

1

FUTSALVOLEI

HANDEBOL

CAPOEIRA

GINÁSTIC

A

VOLEI DE A

REIA

BASQUETEJU

XADREZ

ATLETISMO

FUTEBOL DE

CAMPO

NATAÇÃO

JIU JI

TSU

MONTAIN

BIK

E

Page 68: Relatório do Investimento Social Externo

68

2012

93% 7%

29%

7%

29%

21%

7%

BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 14 PROJETOS. OUTRAS AÇÕES: EVENTOS FESTIVOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

GR

ÁF

ICO

4.3

2

AÇÕES COM ESCOLAS

PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS

PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS

TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS

ACOMPANHAMENTO

ESCOLAR

PARCERIA PARA

DIVULGAÇÃO DO

PROJETO OUTROS

REUNIÃO

PERIÓDIC

AS

USO DO ESPAÇO

DA ESCOLA

O segundo aspecto monitorado nos projetos de esporte é o desenvolvimento de ações formativas

para mediadores, sejam cursos, oficinas, palestras, entre outros. Dentre os 14 projetos, 9

desenvolvem alguma iniciativa nesse sentido, atingindo 32 mediadores. O índice teve queda em

relação a 2011, quando 88% dos projetos trabalhavam alguma atividade de formação para esse

público. Na comparação com 2010, o número se manteve estável, com variação positiva de 1%.

FORMAÇÃO DE MEDIADORES

2010

2012

12%

36% 64%

88%2011

33% 67%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.3

3

PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

Outro indicador importante no programa de cultura são as ações de formação de mediadores,

realizadas por 53% dos projetos em 2012. No ano anterior, esse índice era de 69%. Ao todo, mais

de 2.400 pessoas (professores, monitores, educadores ou coordenadores) foram capacitadas para

as atividades de mediação artística.

Além da oferta de atividades esportivas, outros dois aspectos são fundamentais para o

desenvolvimento das atividades no programa de esporte. O primeiro deles é a formação cidadã

e a articulação com a escola formal. Para isso, os projetos são estimulados a realizar ações de

monitoramento da frequência e desempenho escolar, assim como iniciativas de articulação com

professores, coordenadores e outros profissionais da educação formal.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 69: Relatório do Investimento Social Externo

No que concerne às principais contribuições do projeto, a melhora do relacionamento com

colegas, professores e familiares é apontada como o principal benefício por 86% dos parceiros.

Em seguida, aparecem a melhora do desempenho esportivo, para 43% dos projetos. Com o

mesmo índice, 29%, aparecem a participação nas atividades comunitárias e o aumento da

frequência e desempenho escolar.

79%

64%

79%

29%21%

14%7% 7%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.3

5

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 69

ATIVIDADE DE MEDIAÇÃO

2011

2012

53%

69% 31%

47%

BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.3

4

PROJETOS COM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

PROJETOS SEM FORMAÇÃO DE MEDIADORES

Sobre a execução dos projetos, no programa de esporte também houve uma autoavaliação dos

parceiros sobre o cumprimento do cronograma, orçamento e metas de atendimento, frequência e

evasão. Um dos projetos teve problemas para a execução do orçamento e das metas, porque não

conseguiu cumprir a assinatura do termo de compromisso com os órgãos públicos no período

acordado, o que comprometeu as demais etapas da iniciativa.

Page 70: Relatório do Investimento Social Externo

70

29%

86%

29%

43%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOSG

FIC

O 4

.36

MELHORIA DO RELACIONAMENTO

DO BENEFIADOS COM COLEGAS,

PROFESSORES E FAMILIARES

MELHORIA DO DESEMPENHO NA

ESPORTIVO

MAIOR PARTICIPAÇÃO

NAS ATIVIDADES COMUNITÁRIAS

AUMENTO DA FREQUÊNCIA E/OU DESEMPENHO NA

ESCOLAR

O principal ponto de destaque identificado pelos projetos é a motivação e desempenho dos

beneficiados, porque são priorizadas regiões com poucas opções de acesso à prática esportiva.

Logo após, aparece a articulação com a comunidade, por meio do convite à participação em

eventos abertos e atividades educativas, como palestras, debates e mutirões. Em seguida, aparece

o cumprimento das metas, demonstradas pelos índices de frequência (92%) e evasão (8%).

71%

50%

36%29%

7% 7%

36%

7%

21%

36%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUES

GR

ÁF

ICO

4.3

7

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

CUMPRIMENTO

DAS META

S

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

O principal ponto de melhoria é a contribuição de parceiros (50%), porque, assim como no

programa de cultura, os proponentes relatam dificuldade de captação de recursos e de articulação

para viabilizar os projetos. Em segundo lugar, aparece a articulação com a escola formal (43%),

seguida da articulação com o governo (36%). Esses dois aspectos são fundamentais para a

efetividade do projeto de esporte como alternativa para o contraturno escolar e como atividade

complementar ao ensino formal. O envolvimento das famílias, também com 36%, é estimulado

por meio de atividades formativas (debates, oficinas, entre outros) e por reuniões de pais, mas

ainda não apresenta resultados satisfatórios na visão dos proponentes.

ARTICULAÇÃO C

OM

GOVERNO

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 71: Relatório do Investimento Social Externo

4.5 VIA

O VIA é um programa de apoio ao ECA, que busca fomentar o cumprimento e concretização

do Estatuto da Criança e do Adolescente, atuando na realização de diagnósticos municipais

para mapeamento da situação dos direitos e eleição das prioridades locais nesse campo, do

fortalecimento dos Conselhos e Fundos e da qualificação da gestão dessas estruturas e do

apoio direto a projetos para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em

situação de vulnerabilidade.

A articulação dos projetos é realizada pelo CMDCA, Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente, que deve estar habilitado para receber recursos do Fundo para

Infância e Adolescência e deve dispor de equipe para participar das capacitações do Instituto

Votorantim.

Os projetos apoiados são escolhidos a partir da indicação do CMDCA e de uma avaliação

de consultoria especializada para análise e acompanhamento dos projetos, assim como da

formação de funcionários da Votorantim envolvidos na gestão do programa e de gestores

indicados pelo CMDCA para as qualificações em gestão.

Em 2012, o VIA teve 20 projetos de atendimento diretamente apoiados, beneficiando 19

municípios. Também foram conduzidos 7 diagnósticos municipais em localidades identificadas

como prioritárias pelas unidades de negócio do Grupo. Como resultado, 2.317 pessoas foram

beneficiadas, todas entre 0 e 18 anos, faixa etária prioritária do programa.

O município de Vazante, no Rio de Janeiro é um dos beneficiados pelo VIA. A Votorantim aporta

recursos por meio do VIA há mais de 3 anos e, em 2012, o projeto “Cor e Vida” foi indicado pelo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 71

O programa de esporte apresenta desafios similares ao programa de cultura, como a necessidade

de estimular a autonomia financeira dos projetos e o fomento a ações de articulação para

garantir o financiamento das atividades, independente do patrocínio da Votorantim.

50%

43%

14%

7% 7% 7%

36%

7%

36%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PONTOS DE MELHORIASG

FIC

O 4

.38

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

CUMPRIMENTO

DAS META

SOUTROS

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

Page 72: Relatório do Investimento Social Externo

CMDCA para renovação do apoio iniciado em 2010. O apoio a tal projeto possibilitou a atuação

em diversas frentes ligadas ao acolhimento de crianças e adolescentes. Em seu primeiro

ano de desenvolvimento, a prioridade foi a infraestruttura e foram adquiridos móveis, um

veículo e materiais educativos e lúdicos que permitissem ampliar as atividades oferecidas aos

beneficiados. No segundo ano, o foco recaiu sobre a rede de atendimento infanto juvenil, para

quem foram oferecidas capacitações voltadas para aumentar o índice de reintegração familiar

e comunitária.No terceiro ano de apoio, as equipes de acolhimento institucional receberam

apoio técnico especializado, para garantir a implantação do conhecimento adquirido nas

capacitações de 2011 e para ajudar os profissionais em situações críticas.

O projeto atendeu 69 crianças e adolescentes sob medida protetiva nos programas de

acolhimento institucional de Resende, vítimas de abandono, negligência, violência doméstica,

trabalho infanto juvenil ou envolvimento com drogas. O projeto ofereceu acompanhamento

escolar de frequência e desempenho e trabalhou o reingresso / permanência na escola. Em

2012, 82% dos atendidos voltaram a frequentar o ambiente escolar.

As famílias foramacompanhadas por meio de visitas domiciliares, convite à participação em

eventos e por meio do trabalho de reconstrução ou melhoria dos laços familiares.Entre os

atendidos, 24% foram reintegrados à família de origem e 22% encaminhados para famílias

substitutas. Do total de atendidos, 95% não sofreu reincidência de violações.

Desde 2012, também passaram a ser registrados no GPSV os projetos do VIA, programa que

apoia projetos de melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de

vulnerabilidade e contribui para fortalecer as estruturas de gestão de conselho e fundos, além

da realização de diagnósticos municipais da situação de crianças e adolescentes.

No total, o universo de projetos apoiados nesse programa é composto por 27 iniciativas, sendo

7 diagnósticos municipais da situação dos direitos e 20 de atendimento. Destes, 4 projetos de

atendimento estão no primeiro ano de apoio (20%) e os demais (80%) já possuem atuação do

VIA no município há pelo menos um ano. Em 2011, os projetos do VIA somavam 22 iniciativas.

60%40%

27

22

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012) E RELATÓRIO VIA (SETEMBRO 2012)

BASE 2012: 20 PROJETOS DE ATENDIMENTO. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.3

9

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

72

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 73: Relatório do Investimento Social Externo

Dentre os projetos de atendimento, as iniciativas se dividem em dois tipos principais: 1)

acolhimento institucional, que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes

em situação de medida de proteção, em risco pessoal, social e de abandono, que as famílias

ou responsáveis estejam impossibilitados de exercer a função de cuidado e proteção; 2)

atendimento em meio aberto, que oferece diversas modalidades de serviços sociais e/

ou educativos para crianças e adolescentes em horário complementar à escola – sem a

necessidade de abrigamento ou internação.

O maior número de projetos, 55%, está identificado como no grupo de atendimento em meio

aberto, beneficiando crianças e adolescentes com violações formalmente registradas no

Conselho Tutelar, em medida protetiva ou socioeducativa e também pessoas sem violações

explícitas de direitos. 20% do total se enquadra no campo do acolhimento institucional,

atendendo prioritariamente casos onde foi aplicada medida protetiva e socioeducativa pelo

Conselho Tutelar. Os outros 25% definem sua atuação na categoria outros, e englobam todos

os tipos de vulnerabilidade, desde casos sem violação explícita de direitos a situações de

medida protetiva.

LINHAS DE ATUAÇÃO (VIA)

20%

55%

25%

BASE 2012: 20 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.4

0

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

ATENDIMENTO EM EMIO ABERTOOUTROS

Levando em conta a cesta de projetos de atendimento, 3 projetos não realizaram o preenchimento

de nenhum dos relatórios de acompanhamento (18%), ainda que tenham desenvolvido suas

atividades ao longo do período. Outros 3 projetos preencheram relatórios parciais (18%) e

os demais, 14 projetos (64%) cumpriram as etapas de acompanhamento estabelecidas pela

Votorantim e foram contabilizadas nos resultados deste relatório.

O mapeamento do grau de vulnerabilidade dos beneficiados e o tipo de violação de direitos

sofridas são dois aspectos essenciais para avaliar o atendimento ao público prioritário do

projeto, a adequação da equipe de atendimento e a efetividade das ações propostas pelo

projeto.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 73

Page 74: Relatório do Investimento Social Externo

As violações de direitos mais comuns enfrentadas pelos beneficiados no programa são: abandono,

negligência e violência, que representa 22% do total de atendidos, divididos entre 90% dos projetos;

uso de drogas e conflito com a lei, que representa 14% do público e 50% dos projetos. As crianças

e jovens vítimas de trabalho infanto-juvenil somam 6% do total de atendidos.

O público atendido no programa foi 1% maior do que o inicialmente previsto, e todos os beneficiados

estão dentro da faixa etária determinada.

No VIA, são essenciais as ações de mobilização e articulação de familiares, de escolas e o

acompanhamento do CMDCA para que a restauração dos direitos dos beneficiados seja efetiva e

perene.

1%5%1%5%6%

25%

1%

35%

2%

40%

2%

50%

12%

50%

22%

90%

TIPO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS

GR

ÁF

ICO

4.4

2

PROJETOSBENEFICADOS

CRIANÇAS E JO

VENS EM

SITUAÇÃO DE A

BANDONO,

NEGLIGÊNCIA

OU

VIDÊNCIA

CRIANÇAS JO

VENS

EM SITUAÇÃO DE

USO DE D

ROGAS

CRIANÇAS E JO

VENS EM

CONFLITO C

OM A LEI

OUTROS

CRIANÇAS E JO

VENS

COM FALT

A DE ACESSO À

EDUCAÇÃO

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

CRIANÇAS E JO

VENS

VÍTIMAS D

E VIOLÊNCIA

SEXUAL

CRIANÇAS E JO

VENS

VÍTIMAS D

E TRABALHO

INFA

NTO JU

VENIL

CRIANÇAS E JO

VENS

VÍTIMAS D

E VIOLAÇÕES À

SAÚDE

74

Todos os projetos atendem um público com diferentes graus de vulnerabilidade e com violações

explícitas ou não formalizadas de direitos. Os projetos que atendem crianças e jovens vítimas

de ameaças sem registro no Conselho Tutelar ou sem violações explícitas de direitos realizam

busca ativa de beneficiados e esse público soma 69% do total de beneficiados pelo programa.

Já os casos de medida protetiva (10% dos beneficiados pelo programa) e socioeducativa (1% do

público atendido) são, em geral, encaminhamentos oriundos do Conselho Tutelar, Ministério

Público ou do Poder Judiciário.

16%

80%

10%

70%

1%

55% 53%50%

1%

40%

GRAU DE VUNERABILIDADEG

FIC

O 4

.41

PROJETOSBENEFICADOS

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

VÍTIMAS D

E AMEAÇAS

SEM REGIS

TRO NO

CONSELHO TUTELAR

CRIANÇAS JO

VENS

SOB MEDID

A

PROTETIVA

CRIANÇAS E JO

VENS

SOB MEDID

A PROTETIVA

E SÓCIO-E

DUCATIVA

CRIANÇAS JO

VENS SOB

MEDIDA SÓCIO

-EDUCATIVA

CRIANÇAS E JO

VENS SEM

VIOLAÇÕES EXPLIC

ITAS D

E

DIREITO

S

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 75: Relatório do Investimento Social Externo

2012

71% 29%

27%

9%

27%

18%

9%9%

GR

ÁF

ICO

4.4

3AÇÕES COM ESCOLAS

PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS

PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM ESCOLAS

TIPO DE AÇÕES COM ESCOLAS

REFORÇO ESCOLAR

OFICIN

AS E

CAPACITAÇÕES

OUTROS

PROJETO

S

INTEGRADOS

ACOMPANHAMENTO

DE CASOS

BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

ACOMPANHAMENTO

ESCOLAR

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 75

Na articulação com escola, predominam as ações de reforço e acompanhamento escolar

(36%), seguidas pelas atividades de integração entre a equipe técnica do projeto e a equipe

de educadores, por meio de oficinas, capacitações e reuniões (9%). Também são destacados

o acompanhamento de casos críticos (18%) e a criação de projetos integrados entre as

instituições (9%).

2012

93% 7%

29%

14%

29%

21% 21%

GR

ÁF

ICO

4.4

4

AÇÕES COM FAMÍLIAS

PROJETOS QUE NÃO REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS

PROJETOS QUE REALIZAM AÇÕES COM FAMÍLIAS

TIPO DE AÇÕES COM FAMÍLIAS

VISITA

S

DOMICILIA

RES

ENCONTROS

OUTROS

PALESTRAS E

OFICIN

AS

REUNIÕES

BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

BASE 2012: 14 PROJETOS. OUTROS: FESTIVIDAIDES. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

Já no que concerne às ações com famílias, fica clara a intenção de estabelecer um calendário

de atividades para aproximação, mobilização e sensibilização dos familiares para a questão

dos direitos das crianças e adolescentes. Por isso, além das visitas domiciliares para o

acompanhamento dos casos de forma mais próxima, também são realizados encontros

para troca de experiências, reuniões periódicas e palestras ou oficinas com o propósito

de sensibilização e conscientização em temas ligados à saúde, educação e bem-estar das

crianças e jovens.

Page 76: Relatório do Investimento Social Externo

O acompanhamento dos projetos pelo Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e

Adolescentes é um condicionante para a execução dos projetos do VIA, porque o CMDCA tem

um papel fundamental na gestão dos recursos do Fundo da Infância e da Adolescência e

também na articulação dos órgãos públicos que podem oferecer atendimento e apoio em casos

de violações de direitos. Em 2012, todos os projetos conseguiram atender a esse requisito.

Em relação à execução dos projetos, os resultados são positivos. O orçamento foi plenamente

cumprido segundo 86% dos parceiros, enquanto os outros 14% indicaram cumprimento

parcial do orçamento. Sobre o cronograma, 36% dos projetos não cumpriram plenamente o

calendário de atividades inicialmente acordado. No que concerne às metas, 71% dos parceiros

demonstraram satisfação com o cumprimento do acordado com a Votorantim.

64%86%71%

14%29% 21%

7%7%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.4

6

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

Os três primeiros pontos de destaque trazem aspectos complementares para o sucesso dos

projetos no VIA. A motivação e desempenho dos beneficiados e o cumprimento das metas

são comprovados pelo baixo índice de evasão (4,5%), além dos resultados alcançados nos

campos de restauração dos direitos (65% dos atendidos tiveram os direitos restaurados) e

76

ACOMPANHAMENTO DO CMDCA

2012

100%

BASE 2012: 14 PROJETOS.FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.4

5

PROJETOS COM ACOMPANHAMENTO CMDCA

PROJETOS SEM ACOMPANHAMENTO CMDCA

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 77: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 77

79%

50%

29% 29%

14%7%

36%

7%

18%

36%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUES

GR

ÁF

ICO

4.4

7

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADEOUTROS

CUMPRIMENTO

DAS META

S

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

ARTICULAÇÃO C

OM

GOVERNO

Sobre os pontos de melhoria, a articulação com a comunidade é a principal dificuldade dos

projetos, seguida pelo envolvimento das famílias – dois públicos relevantes para conscientizar

sobre a importância dos direitos das crianças e adolescentes. Também foram mencionados

a contribuição de parceiros para a execução e financiamento dos projetos. Outro aspecto

importante para o VIA é a interação com a escola formal, para acompanhamento do desempenho

escolar, acompanhamento de casos críticos e também para capacitação dos professores e

equipe das escolas para a temática dos direitos das crianças e adolescentes.

43%

36%

29%

21%

18%

7%

36%

7%

18%

36%

21%

7%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PONTOS DE MELHORIAS

GR

ÁF

ICO

4.4

8

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

INTERAÇÃO C

OM A

ESCOLA FORMAL

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

CUMPRIMENTO

DAS META

SOUTROS

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

ENVOLVIM

ENTO D

A

FAMÍLIA

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

permanência ou reingresso na escola (índice alcançado para 85% do público beneficiado). A

interação com a Votorantim também é um aspecto destacado por 36% dos projetos.

Page 78: Relatório do Investimento Social Externo

4.6 FOMENTO A CADEIAS PRODUTIVAS

O programa de fomento tem como objetivo promover a geração de renda e contribuir para

o dinamismo econômico local por meio do apoio a empreendimentos de economia solidária

(associações e cooperativa). A partir do mapeamento de potencialidades produtivas locais são

executados projetos que contribuem para o desenvolvimento de comunidades menos dependentes

e em condições de protagonizar seu próprio crescimento.

As UNs são responsáveis pelo diagnóstico e identificação de potencial produtivo na região e

pela articulação, envolvimento e mobilização da comunidade, para garantir que as iniciativas

desenvolvidas sejam perenes ou de longo prazo. Dois outros importantes pontos são o alinhamento

com políticas públicas e o desenvolvimento de parcerias intersetoriais para ampliar as possibilidades

de sucesso dos projetos.

O programa de fomento beneficiou 23 municípios com 11 projetos, contemplando 10 cadeias

produtivas e 50 organizações, entre cooperativas, associações e outros grupos produtivos. No total,

1.169 pessoas foram beneficiadas, incluindo 33% do público na faixa etária jovem.

Desenvolvido no entorno da Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo, na região do Recôncavo Baiano

(BA), o projeto Produção Associada ao Turismo Étnico envolve os municípios de Cachoeira, São Félix

e Maragojipe e é acompanhado pela VE. A construção da Usina Hidrelétrica, em 2012, impactou

diretamente os quatro municípios e a empresa assumiu, juntamente com a comunidade, o desafio

de contribuir para a ampliação das alternativas de renda, a partir de quatro potenciais produtivos:

mel, pescado, turismo e artesanato.

Entre 2006 e 2008 foram realizadas as atividades de diagnóstico, mobilização, estudo de mercado

e planejamento do projeto. Entre 2009 e 2012, se deu o desenvolvimento dos negócios nas áreas

de apicultura, turismo de base comunitária, artesanato e beneficiamento de recursos pesqueiros.

Os 220 beneficiados do projeto Produção Associada ao Turismo Étnico atuam nos segmentos de

artesanato, turismo e apicultura, mas foi o grupo de artesanato que obteve destaque em 2012. Com

136 beneficiados, o grupo, que produz adornos, cerâmicas, cestos e produtos em macramê, viu sua

renda aumentar no ano passado.

O lucro da Associação do bairro de Coqueiro, por exemplo, foi cinco vezes maior que o esperado,

após melhorias feitas no design das peças e a criação de um kit que permitiu conquistar novos

clientes, entre restaurantes e lojas de Salvador.O projeto contou ainda com a consultoria do SEBRAE

Bahia, que auxiliou na comercialização, design e promoção de negócio. Com o saldo positivo de

2012, as ceramistas de Coqueiros, que tiveram seus produtos expostos em grandes eventos como

a Nordeste Gourmet e a Casa Cor Bahia, esperam poder ampliar o mercado em 2013.

A partir de 2012, ainda foram incluídas no GPSV os projetos de fomento a cadeias produtivas,

que possibilitam a geração de trabalho e renda visando contribuir para o dinamismo econômico

e desenvolvimento local sustentável dos municípios. Nesse programa, há três linhas de atuação:

1) planejamento estratégico, que contempla o desenvolvimento do plano financeiro, de recursos

humanos, operação e marketing da (s) cadeia(s) produtiva(s); 2) gestão, com o apoio para criação ou

fortalecimento dos processos administrativos, financeiros, de avaliação e de acompanhamento do(s)

78

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 79: Relatório do Investimento Social Externo

45%55%

11

2011 2012FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012)

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.4

9

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

Nesse programa, os projetos podem atender a uma ou diversas cadeias, assim como uma

ou múltiplas organizações, abordando diferentes aspectos do processo produtivo, como

desenvolvimento de planos de negócio, ampliação ou melhora da capacidade produtiva,

aumento da renda dos envolvidos, entre outros. Em 2012, 10 cadeias produtivas foram

contempladas e 50 organizações beneficiadas, entre cooperativas, associações e outros tipos

de grupos produtivos. A maioria dos projetos se concentrou em apenas uma cadeia produtiva,

como é o caso de 73% dos projetos. Dentre as iniciativas que atenderam a mais de uma cadeia

produtiva, 9% abordam duas cadeias e 18% estão ligados a três cadeias produtivas.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 79

27%

18% 18%

9%9%

27%

9%9% 9%

20%

BASE 2012: 17 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

CADEIAS BENEFICIADAS

GR

ÁF

ICO

4.5

0

ARTESANATO

AGRICULT

URALEITE

TURISMO

PECUÁRIA

RECICLAGEM

MADEIRA

PISCIC

ULTURA

APICULT

URA

EMPREENDORISMO

RURAIS

plano(s) de negócio(s), buscando garantir a eficiência da organização; 3) assistência técnica, que

pode ser direcionada para melhoria da qualidade ou produtividade, desenvolvimento de estratégias

de distribuição ou construção de planos de comunicação dos produtos. O apoio a iniciativas nesse

programa dependem do cumprimento de algumas premissas, como a identificação do potencial

produtivo, mapeamento das oportunidades da cadeia a ser fomentada, existência de organizações

sociais capacitadas para o desenvolvimento de projetos e a presença de um mercado consumidor

para o produto ou serviço resultante dessa cadeia produtiva.

A cesta de projetos apoiados é composta por 11 iniciativas, sendo 6 delas (55%) renovações com

proponentes que já eram parceiros da Votorantim, mesmo que em outras áreas de atuação e 5

(45%) novos projetos.

Page 80: Relatório do Investimento Social Externo

Outro aspecto fundamental para os projetos de fomento a cadeias produtivas é o

acompanhamento da dedicação dos beneficiados ao projeto e às ações produtivas. Em 2012, do

total de beneficiados, 79% se dedicavam diretamente às atividades dentro da cadeia abordada,

mas apenas 19% do total trabalhavam exclusivamente nas ações produtivas propostas. 60%

dividiam seu tempo na área de execução dos projetos e outros tipos de trabalho ou atividades.

Há uma parcela do total de beneficiados (21%) que não teve sua participação nas atividades

produtivas descrita nos relatórios de monitoramento.

21%19%

60%

DEDICAÇÃO DOS BENEFICIADOS AO PROJETO

GR

ÁF

ICO

4.5

2

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS NA CADEIA FOMENTADA

DEDICAÇÃO PARCIAL ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS NA CADEIA FOMENTADA

NÃO INFORMADO

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

80

Neste programa, todos os proponentes (100%) cumpriram as etapas previstas de

acompanhamento da execução do projeto, preenchendo os relatórios de monitoramento

solicitados. Por isso, todos os projetos foram considerados nos resultados deste relatório.

Os projetos relataram três perfis principais de ações voltadas para o fomento das cadeias

produtivas. O primeiro grupo é composto por aqueles que desenvolvem planos de negócio que

beneficiam 57% dos beneficiados pelo programa. No segundo grupo, estão os projetos que

contemplam ações para melhorar a capacidade produtiva, como qualificação da mão de obra,

melhora dos processos produtivos, de comercialização ou distribuição. Por fim, outro objetivo

dos projetos é o aumento da renda média das famílias envolvidas com o processo produtivo.

Todos os projetos desse programa desenvolvem ações de capacitação para cooperativas,

associações ou grupos produtivos e para empreendedores.

PERFIL DOS PROJETOS

82%

55% 45%

18%

64% 36%

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.5

1

SIM NÃO

PROJETOS QUE DESENVOLVEM PLANOS

DE NEGÓCIO

PROJETOS QUE APLIAM OU MELHORAM A CAPACIDADE

PRODUTIVA

PROJETOS QUE FOMENTAM O AUMENTO

DA RENDA

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 81: Relatório do Investimento Social Externo

O perfil do público atendido no programa abrange um conjunto maior de faixas etárias e não

é obrigatória a priorização do público jovem, com idades entre 18 e 29 anos. Por isso, esse

universo de projetos apresenta uma composição diferente, com 58% dos beneficiados entre

30 e 60 anos. Os jovens somam 30% do total de atendidos e os projetos também atingem

pessoas com mais de 60 anos (95) e menores de idade, sendo 1% com até 15 anos 2% entre

16 e 17 anos e 11 meses. No caso específico desse programa, o número de pessoas atendidas

menores de 18 anos está ligado ao atendimento de famílias produtoras rurais, onde todos os

membros do núcleo tem algum papel no processo produtivo.

ACOMPANHAMENTO DO CMDCA

2012

9%

58%

30%1%

2%

BASE 2012: 11 PROJETOS DE ATENDIMENTO. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.5

3

ATÉ 15 ANOS E 11 MESES

DE 16 A 17 ANOS E 11 MESES

DE 18 A 29 ANOS

DE 30 A 60 ANOSACIMA DE 60 ANOS

No que concerne à execução dos projetos, os indicadores não foram tão positivos quanto em

outros programas mais consolidados. O índice de cumprimento do orçamento se manteve nos

mesmos patamares dos outros programas, com 82% dos projetos indicando cumprimento pleno

do acordado. Em relação ao cronograma (36%) e às metas (45%), o índice cai pela complexidade

das iniciativas, que demandam alto grau de mobilização de parceiros e beneficiados para a

execução dos projetos.

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 81

82%

18%

45%

45%9%9%

55%

36%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.5

4

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

As principais contribuições do projeto estão ligadas ao aumento da renda (73%) e da qualidade

de vida dos atendidos (55%). Dentre os projetos, 7 (64%) já relatam mudanças no volume de

recursos recebidos pelas famílias com uma variação positiva média de 32%. A participação

Page 82: Relatório do Investimento Social Externo

45%

36% 36% 36%

27%

18%

9%

36%

27%27%

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUES

GR

ÁF

ICO

4.5

6

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

INTERAÇÃO C

OM A

VOTORANTIM

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

CONTRIBUIÇ

ÃO

DOS PARCEIROS

CUMPRIMENTO

DAS META

S

CONTRIBUIÇ

ÃO

PARA O D

L

AUMENTO

DA

PRODUTIVIDADE

GERAÇÃO DE R

ENDA

AUMENTO D

AS

VENDAS

ARTICULAÇÃO C

OM

GOVERNO

Os três pontos de melhoria trazem os mesmos indicadores relatados como destaques, o

que demonstra que os resultados dos projetos ainda não estão consolidados. O aumento

das vendas (45%) e a articulação com o governo (36%), são as principais preocupações dos

projetos, devido à necessidade de escoamento da produção. A motivação e desempenho dos

beneficiados também é um ponto crítico pelo baixo número de atendidos totalmente dedicados

às atividades produtivas.

82

73%

55%

36%

9% 9% 9%

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS

GR

ÁF

ICO

4.5

5

AMPLIAÇÃO DA RENDA FAMILIAR

MELHORIA DA QUALIDADE DE

VIDA

AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

NA COMUNIDADE

MELHORIA DO RELACIONAMENTO

ENTRE INTEGRANTES DO

PROJETO

OUTROSSATISFAÇÃO COM AS

CONDIÇÕES DE TRABALHO

BASE 2012: 11 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

Dentre os principais pontos de destaque dos projetos há dois ligados aos indicadores de

melhora da capacidade produtiva (aumento da produtividade, com 45% e aumento das vendas,

com 36%) que demonstram satisfação dos parceiros com as atividades desenvolvidas ao

longo do ano. Os resultados de geração de renda (36% do total) e motivação e desempenho do

público beneficiado são comprovados pelo indicador de evolução da renda, e também pelos

índices de frequência (90%) e evasão (0%). Por fim, a articulação com o governo é essencial

para a articulação de políticas públicas ligadas às cadeias produtivas, e também para compra

dos produtos e serviços fomentados nos municípios.

na comunidade também é um resultado expressivo em 36% dos projetos. Com menor

representatividade, aparecem a melhoria do relacionamento entre integrantes do projeto e a

satisfação com as condições de trabalho, ambos citados por 9% dos parceiros.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 83: Relatório do Investimento Social Externo

45%

36% 36%

27%

18% 18%

9%

27%

18%18%

BASE 2012: 14 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PONTOS DE MELHORIASG

FIC

O 4

.57

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

AUMENTO D

AS

VENDAS

ARTICULAÇÃO C

OM

O GOVERNO

CUMPRIMENTO

DAS META

SOUTROS

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

GERAÇÃO DE R

ENDA

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

MOTIVAÇÃO E

DESEMPENHO DOS

BENEFICIA

DOS

CUMPRIMENTO

DO

CRONOGRAMA E

ORÇAMENTO

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 83

4.7 QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES

O programa de qualificação de organizações sociais, por sua vez trabalha o fortalecimento do

capital institucional de organizações para fomentar o desenvolvimento local. A qualificação de

organizações sociais e instituições públicas e a estruturação de redes articuladas contribuem

para a ampliação do diálogo com a comunidade e resultam no desenvolvimento de soluções

mais adequadas às necessidades socioeconômicas de cada município.

Os projetos envolvidos nesse programa trabalham a formação de redes e podem contemplar

um conjunto de organizações ou uma entidade específica, sempre com o apoio de consultorias

especializadas na execução e acompanhamento dos projetos. O foco do trabalho é tripartido

em engajamento das lideranças comunitárias, capacitação das organizações para o

desenvolvimento e gestão de projetos relevantes em suas áreas. Cada região estabelece um

foco de atuação específico, mas todas as ações desenvolvidas são orientadas pelas diretrizes

de Investimento Social Externo definidas pelo Instituto Votorantim.

Desenvolvido com a gestão da VM, o projeto Empreender, do Instituto Opará, tem como

objetivo a capacitação de sete instituições nos municípios de Três Marias e São Gonçalo do

Abaeté, ambos em Minas Gerais. O projeto acontece há dois anos e desenvolve o planejamento

estratégico das organizações, trabalha a capacitação de lideranças e fomenta a consolidação

da identidade institucional, oferecendo ferramentas para acompanhamento, execução e

avaliação das ações previstas no plano de trabalho das instituições. Foram 1.209 pessoas

beneficiadas pelas capacitações, seminários e palestras.

Foram desenvolvidos processos de monitoramento do plano de ação, controle orçamentário,

estrututura organizacional, plano de marketing, empreendedorismo e elaboração de projetos.

Os resultados da qualificação já começaram a aparecer: foram elaborados projetos para

serem apresentados para a Funarte e houve aprovação de 70% das propostas.

Outro programa incluído no GPSV, em 2012, foi o de qualificação de organizações sociais, com

iniciativas voltadas para a capacitação de organizações locais proponentes para apresentação

Page 84: Relatório do Investimento Social Externo

84

40% 40%

20%

60%40%

5

2011 2012

FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 (FEVEREIRO DE 2012)

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.5

8

PROJETOS 2011X2012?

RENOVAÇÕES X NOVOS PROJETOS

RENOVAÇÕESNOVOS PROJETOS

Nesse programa, os projetos podem atender a uma ou diversas organizações, de diferentes

portes e com números de projetos distintos. Em 2012, foram atendidas 71 organizações nos

5 projetos, sendo que 2 projetos, 40% do total, atenderam mais de 25 organizações cada um,

totalizando 86% das instituições beneficiadas.

NÚMERO DE ORGANIZAÇÕES BENEFICIADAS

DE 6 A 10 ORGANIZAÇÕES

ATÉ 5 ORGANIZAÇÕES

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

ACIMA DE 20 ORGANIZAÇÕES

DE 11 A 20 ORGANIZAÇÕESG

FIC

O 4

.59

de projetos e/ou a qualificação da execução de projetos com foco no desenvolvimento local

sustentável. O programa possui quatro enfoques principais: 1) apresentação de projetos,

priorizando organizações que atuem em temas alinhados às diretrizes do ISE da Votorantim,

capacitando-os para construção de propostas e captação de recursos; 2) institucionalização,

voltado para estruturação da organização, trabalhando na definição da missão, objetivo e

estrutura para o desenvolvimento de projetos; 3) gestão, apoio à criação e fortalecimento de

processos administrativos, financeiros e de acompanhamento e avaliação de projetos; e 4)

técnico, com ações de capacitação específicas para revisão ou melhoria do desenvolvimento

das atividades do fim dos projetos.

Em 2012, o universo de projetos contou com 5 iniciativas, sendo 3 executadas por proponentes

parceiros da Votorantim em outros projetos, totalizando 60% da cesta e 2 novas iniciativas,

representando 40% do total.

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 85: Relatório do Investimento Social Externo

Considerando as linhas de atuação possíveis, todos os projetos desenvolveram atividades de

elaboração de projetos, resultando em 13 iniciativas. O apoio à institucionalização, trabalhado

por um dos projetos, resultou na formalização de 6 novas instituições. Os dois projetos que

tinham como foco o apoio à gestão priorizaram o desenvolvimento do planejamento estratégico

com o objetivo de aumentar sua eficiência. Já o projeto que trabalhou assistência técnica,

ofereceu capacitações.

Neste programa, todos os proponentes (100%) cumpriram as etapas previstas de

acompanhamento da execução do projeto, preenchendo os relatórios de monitoramento

solicitados. Por isso, todos os projetos foram considerados nos resultados deste relatório.

13 projetos foram elaborados a partir das atividades de qualificação, sendo a maioria deles

(69%) com foco em cultura e artesanato. Também foram abordados outros temas como direitos

da criança e do adolescente (1 projeto), esporte educacional (1 projeto), educação especial (1

projeto) e terceira idade (1 projeto).

LINHAS DE ATUAÇÃO (VIA)

40%

100%

20%20%

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

GR

ÁF

ICO

4.6

0

APOIO À APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

APOIO À INSTITUCIONALIZAÇÃOAPOIO À GESTÃOASSISTÊNCIA TÉCNICA

69%

8% 8% 8% 8%

PROJETOS DESENVOLVIDOS A PARTIR DA QUALIFICAÇÃO

GR

ÁF

ICO

4.6

1

CULTURA E ARTESANATO

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESPORTE EDUCACIONAL

BASE 2012: 13 PROJETOS ELABORADOS AO LONGO DE 2012. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

EDUCAÇÃO ESPECIAL

TERCEIRA IDADE

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 85

Page 86: Relatório do Investimento Social Externo

86

Sobre os indicadores de execução dos projetos, o resultado foi positivo e os parceiros

não indicaram nenhuma dificuldade para cumprir o acordado em relação ao orçamento,

cronograma e metas.

100%

80%

100%20%

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

PROJETOS CUMPRIU TODAS AS ETAPASDE EXECUÇÃO DO PROJETO?

GR

ÁF

ICO

4.6

2

CRONOGRAMAORÇAMENTO METAS

NÃO RESPONDEUNÃOPOUCOGRANDE PARTESIM

A principal contribuição do programa está relacionada à percepção da organização na

comunidade, com a melhora do relacionamento com o entorno (73%) e ampliação da visibilidade

(9%). Também foram mencionadas a evolução da articulação com o poder público, por 55% dos

parceiros e o aumento das parcerias em 36% das iniciativas.

55%

73%

36%

9%

CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS

GR

ÁF

ICO

4.6

3

AMPLIAÇÃO DAS PARCERIAS

MELHORIA DA ARTICULAÇÃO COM

PODER PÚBLICO

MELHORIA DO RELACIONAMENTO DA ORGANNIZAÇÃO

COM A COMUNIDADE

AMPLIAÇÃO DA VISIBILIDADE DA

ORGANIZAÇÃO NA COMUNIDADE

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 87: Relatório do Investimento Social Externo

No entanto, avaliando os pontos de melhoria destacados pelos projetos, é perceptível que

as contribuições ainda não foram plenamente aproveitadas pelos projetos. Como 2012 foi o

primeiro ano de execução dos projetos de qualificação com apoio da Votorantim, ainda não

houve tempo hábil para consolidação dos aprendizados e ganhos do processo.

80%

40% 40%

20% 20% 20%

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013).

DESTAQUESG

FIC

O 4

.64

CONTRIBUIÇÃO DE PARCEIROS

QUALIFICAÇÃO DA ELABORAÇÃO DE

PROJETOS

QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO

CUMPRIMENTO DAS METAS

ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE

ARTICULAÇÃO COM GOVERNO

60%

40% 40% 40% 40% 40%

20% 20%

BASE 2012: 5 PROJETOS. FONTE: RELATÓRIO GPSV (JANEIRO DE 2013)

PONTOS DE MELHORIAS

GR

ÁF

ICO

4.6

5

CUMPRIMENTO

DAS

METAS

ARTICULAÇÃO C

OM

A COMUNID

ADE

QUALIFIC

AÇÃO DO

ATENDIMENTO

À

COMUNIDADE

QUALIFIC

AÇÃO DA

GESTÃO

AVALIA

ÇÃO DAS

ATIVIDADES

QUALIFIC

AÇÃO DA

ELABORAÇÃO DE

PROJETO

S

CONTRIBUIÇ

ÃO DE

PARCEIROS

CUMPRIMENTO

DO ORÇAMENTO

E

CRONOGRAMA

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 87

Page 88: Relatório do Investimento Social Externo

88

8. PARCERIA VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO

O Parceria Votorantim pela Educação tem como proposta mobilizar as comunidades onde o

Grupo Votorantim está presente a fim de promover melhoria da qualidade da educação pública,

a partir do envolvimento de famílias, alunos, educadores, funcionários, gestores públicos e de

toda a sociedade para refletir e incidir sobre tal questão.

Na prática, o Parceria atua em duas frentes:a) Mobilização social, a partir da sensibilização

da comunidade e dos funcionários, para gerar compromisso com o tema e ampliar o controle

social da educação;b) Apoio à gestão pública municipal na área da educação, por meio da

qualificação de práticas nas áreas de avaliação, planejamento e financiamento.

Para sua realização, o projeto passa por uma série de etapas, como a definição dos municípios,

a formação de funcionários que atuarão como mobilizadores locais, o aprofundamento do

conhecimento sobre o cenário local e o mapeamento dos agentes-chave da comunidade. São

criados, então, grupos de trabalho com funcionários, agentes-chave e com a participação de

técnicos e do Secretário Municipal de Educação, para a elaboração de planos de trabalho e

realização de ações locais de mobilização.

O projeto prevê, ao longo do ano, quatro ciclos de atividades com temáticas específicas, como

a sensibilização de famílias para que acompanhem a vida escolar dos filhos e participem, de

forma qualificada, na escola; a sensibilização de alunos sobre a importância da dedicação aos

estudos; a valorização e reconhecimento de professores; e o fortalecimento da relação entre

escola, família e comunidade.

Para orientar a atuação dos grupos de trabalho, o projeto oferece metodologia e materiais de

apoio, com textos para discussão, vídeos, materiais de comunicação, apresentações, além de

orientações para o desenvolvimento das atividades práticas. O projeto ocorre em 27 municípios

de 12 Estados brasileiros.

O “Parceria” conta com o apoio do Ministérico da Educação, que disponibiliza informações

sobre políticas públicas e oferece assessoria técnica, assim como dissemina a metodologia,

com o Movimento “Todos Pela Educação” que, por sua vez, oferece conteúdos sobre educação

com o Canal Futura, que repercute ações e produz conteúdos, além de oferecer materiais de

apoio para mobilização.

Mais de 500 funcionários já foram envolvidos em ações de mobilização, levando o tema da

educação para a fábrica e as comunidades e cerca de 800 agentes-chave (Conselhos Tutelares,

agentes de saúde, Grupos de Terceira Idade, Associação de Caminhoneiros, Associação

deMulheres, entre outros) colaboraram com as atividades de mobilização. O “Parceria”

também teve um reconhecimento no Prêmio Objetivos do Milênio Brasil, oferecido pela ONU/

PNUD.

Em Capão Bonito, um município de 46 mil habitantes do interior de São Paulo, foram

desenvolvidas as duas frentes de atuação: mobilização social e apoio à gestão pública.

No campo da mobilização, foi realizado um encontro com a participação do prefeito, do

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 89: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 89

secretário de educação e de diretores escolares, conselhos de educação, associação

de pais e mestres e imprensa, para discutir a temática e as prioridades do município. A

articulação entre o Conselho Tutelar e a Secretaria de Educação permitiu a aproximação

do colegiado com as demandas das escolas.

A frente de gestão pública trabalhou a criação de um comitê responsável pela elaboração do

PAR, plano de ações articuladas do MEC. Com isso, foram captados R$ 600 mil em recursos do

PAC e do MEC para a construção de uma creche no município de Capão Bonito e instauradas

ações de abertura das escolas à comunidade, com o envolvimento das famílias em eventos

escolares e mutirões comunitários para reformas.

9. REDES

O Programa ReDes, parceria entre o Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), atua no apoio ao desenvolvimento local de municípios brasileiros,

por meio do fomento de cadeias produtivas, qualificação profissional de organizações sociais

e articulação de atores locais em rede, que resultem na geração de trabalho e renda para uma

população em situação de vulnerabilidade.

Com o Programa ReDes e as estratégias desenhadas, o Instituto Votorantim e o BNDES

buscaram qualificar seu investimento social, incentivando o protagonismo das comunidades,

de forma que dialoguem e encontrem soluções para os desafios do desenvolvimento local

sustentável. O objetivo final é promover a inclusão produtiva de mais pessoas, por meio da

estruturação e fortalecimento de negócios perenes, que promovam a geração de trabalho e

renda para o público beneficiado.

Em 2010, o Instituto Votorantim e o BNDES assinaram um convênio de cooperação técnica e

financeira para a realização do Programa ReDes – Redes para o Desenvolvimento Sustentável,

com o objetivo de implementar projetos de geração de trabalho e renda, por meio do fomento

de cadeias produtivas e qualificação profissional.

A parceria surgiu dos compromissos assumidos por cada uma das organizações. O BNDES

realiza investimentos em todos os segmentos da economia e tem atuado para contribuir com

as ações do Governo Federal, como o “Plano Brasil sem Miséria” – uma matriz conceitual

orientadora do programa. Esta atuação alinha-se ao compromisso do Instituto Votorantim de

trabalhar como corresponsável pela promoção do desenvolvimento dos territórios onde atua,

fortalecendo a economia e o capital social local.

O convênio, que está sendo desenvolvido desde março de 2011, beneficia 25 municípios,

agrupados em 10 territórios. O objetivo é estruturar negócios, com viabilidade social e

econômica, capazes de gerar trabalho e renda aos participantes e se tornar perene e autônomo,

após o investimento do programa. Desse modo, um estudo foi conduzido, com o envolvimento

das comunidades locais, para identificar as oportunidades relacionadas à vocação produtiva dos

25 municípios participantes. Como resultado, foram identificadas 5 macro linhas produtivas:

abastecimento alimentar, comércio e serviços, reciclagem, economia criativa e turismo.

Page 90: Relatório do Investimento Social Externo

90

O programa baseia-se em três eixos para estruturação de seu modelo de atuação: 1) identificação

dos potenciais produtivos locais, para encontrar oportunidades efetivas de investimento que

apresentem resultados nas comunidades participantes; 2) desenvolvimento e implementação

de planos de negócios capazes de gerar trabalho e renda para uma população de baixa renda,

além de manter a perenidade do investimento aplicado; 3) articulação de pessoas e ideias

para construir uma rede que fortaleça a economia inclusiva e apoie o desenvolvimento local.

Ao longo deste processo já é possível identificar alguns resultados: realização de diagnósticos

socioeconômicos em 25 municípios, que levantaram os potenciais de cada localidade, mais de

600 pessoas engajadas para a formação de conselhos comunitários nos municípios, mais de

100 propostas apresentadas para o processo de seleção de projetos, 45 projetos de geração de

trabalho e renda selecionados para receber o aporte de recursos, que totaliza um investimento

de R$ 33 milhões de reais.

10. PAIS

O Projeto PAIS - Produção Agroecológica Integrada Sustentável é uma tecnologia social da

Fundação Banco do Brasil, na qual o Instituto Votorantim, Votorantim Metais e Votorantim

Siderurgia são parceiros nos municípios de Fortaleza de Minas e Vazante. Nestas localidades

foram implantadas 50 unidades do projeto envolvendo 50 famílias, totalizando 200 beneficiados.

Integrando técnicas simples o modelo busca reduzir a dependência de insumos vindos de

fora da propriedade, diversificar a produção, utilizar com eficiência e racionalização os

recursos hídricos e alcançar a sustentabilidade em pequenas propriedades. O PAIS é uma

tecnologia social inspirada na atuação de pequenos produtores rurais que optaram por fazer

uma agricultura sustentável, sem uso de produtos tóxicos e com a preocupação de preservar

o meio ambiente.

Os dois primeiros objetivos - o de trabalhar a segurança alimentar das famílias e o de garantir

o volume de produção - já foram alcançados e agora o projeto parte para a qualificação da

comercialização para acesso a novos mercados.

Como resultados, os produtores estabeleceram uma parceria com o restaurante da VS no

município de Vazante e negociam a venda de produtos ao restaurante da VM de Fortaleza de

Minas. Foi criada a associação dos produtores agroecológicos de Fortaleza de Minas e região,

o que permitiu a sua participação na feira livre do município. O projeto também articula

a participação no Mesa Cheia, mercado popular para venda da produção e nos programas

municipais e estadual de compras públicas. Tal produção engloba 44 produtos de agricultura,

além da produção de frangos caipiras e venda de ovos. A renda média inicial das famílias,

no período de medição, foi de R$ 596,17 por família para R$ 914,47, o que resultou em um

acréscimo de 53,4%.

11. ENGAJAMENTO DE PARTES INTERESSADAS

O Engajamento de Partes Interessadas é uma metodologia que oferece para as UNs uma

ferramenta de gestão que permite considerar e incluir os diversos públicos no processo

decisório e trabalha a criação de planos de ação específicos de acordo com os impactos

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

Page 91: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 91

O programa baseia-se em três eixos para estruturação de seu modelo de atuação: 1) identificação

dos potenciais produtivos locais, para encontrar oportunidades efetivas de investimento que

apresentem resultados nas comunidades participantes; 2) desenvolvimento e implementação

de planos de negócios capazes de gerar trabalho e renda para uma população de baixa renda,

além de manter a perenidade do investimento aplicado; 3) articulação de pessoas e ideias

para construir uma rede que fortaleça a economia inclusiva e apoie o desenvolvimento local.

Ao longo deste processo já é possível identificar alguns resultados: realização de diagnósticos

socioeconômicos em 25 municípios, que levantaram os potenciais de cada localidade, mais de

600 pessoas engajadas para a formação de conselhos comunitários nos municípios, mais de

100 propostas apresentadas para o processo de seleção de projetos, 45 projetos de geração de

trabalho e renda selecionados para receber o aporte de recursos, que totaliza um investimento

de R$ 33 milhões de reais.

12. APOIO À GESTÃO PÚBLICA

O programa de apoio à gestão pública foi elaborado em parceria com o BNDES para oferecer

apoio técnico e capacitação às prefeituras na elaboração de projetos com foco na modernização

da gestão pública e redução dos déficits de infraestrutura. A atuação se dá em duas frentes:

1) a criação de projetos de melhoria da gestão nas áreas tributária, financeira, patrimonial

ou de educação, saúde e asssitência social; 2) elaboração de planos municipais e projetos

propondo a captação de recursos para desenvolvimento do plano diretor de iniciativas ligado

ao saneamento básico, à habitação de interesse social e à mobilidade urbana.

Esse processo é realizado com o engajamento de lideranças comunitárias e do poder público

local visando à identificação de prioridades e à elaboração de uma agenda compartilhada

de desenvolvimento. Atualmente, quatro municípios são beneficiados pelo projeto piloto:

Vazante/MG, Cantagalo/RJ, Primavera/PA e Fortaleza de Minas/MG.

No município de Primavera (PA), será instalada uma nova fábrica da Votorantim Cimentos,

prevista para entrar em operação em 2014, com capacidade de produção anual de 1,2 milhão

de toneladas de cimento. Antes do início das obras para a construção da unidade produtiva,

o Instituto Votorantim coordenou um diagnóstico socioeconômico na região identificando

oportunidades de investimento social nas áreas de saneamento básico, saúde, educação,

assistência social, segurança pública e qualificação da gestão pública, além de fomento às

cadeias produtivas com foco na geração de trabalho e renda. Da discussão deste diagnóstico

com a comunidade local resultou o Projeto Primavera Sustentável, que apresenta um plano de

trabalho e de investimentos no total de R$ 8 milhões a serem executados até 2015.

Foram estabelecidas 18 ações priritárias nos temas administrativo-financeiro, saúde e

educação e mapeados 11 projetos potenciais, ligados à urbanização, criação de parque

linear, habitação de interesse social, saneamento e regularização fundiária. O diagnóstico da

modernização já foi concluído e foi entregue uma minuta à Prefeitura para desenvolvimento do

plano diretor participativo. Os investimentos na localidade deverão ser ainda ampliados, por

meio da captação de recursos com os governos federal e estadual, de acordo com a estratégia

de atuação desenhada em parceria com a prefeitura.

Page 92: Relatório do Investimento Social Externo

RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012 ANÁLISE DE RESULTADOS | parte 4

92

4.13 COMUNICAÇÃO

O Instituto Votorantim mantém blogs temáticos sobre as causas apoiadas pelo ISE. Nestas

plataformas, são divulgados conteúdos relevantes sobre as áreas de atuação, resultados dos

projetos e dos programas, entrevistas, artigos e outras publicações, além de se constituirem

um espaço de interação e diálogo sobre as temáticas trabalhadas.

O blog Acesso, com conteúdo sobre democratização cultural, teve 142 posts ao longo de 2012 e

atingiu mais de 130 mil acessos. A página do facebook do blog cresceu 614% em 2012, atingindo

4.949 curtições. O espaço conta com um banco de notícias, artigos e entrevistas, além de um

fórum que discute questões relevantes e controversos ligados ao acesso à produção cultural.

A democratização e o acesso à arte são os temas mais discutidos, mas o blog também aborda

discussões sobre produção cultural, educação, juventude, políticas públicas, projetos de todas

as áreas artísticas, cultura brasileira e gestão cultural, além de mapear editais e processos

de seleção de projetos, entre outros assuntos.

O Via blog trata de direitos das crianças e dos adolescentes e promove informação e debates

acerca deste tema. Além das notícias e do fórum, o blog traz explicações detalhadas sobre

o funcionamento do VIA, informações sobre legislação, programas estaduais e municipais,

material de apoio, agenda de eventos, artigos, entrevistas e outras fontes de informação

relevantes.

Ao longo de 2012, foram 141 posts que atingiram cerca de 70 mil acessos, um crescimento de

4,5% em relação a 2011. O facebook do VIA blog foi criado em 2012 e possui 121 fãs. No twitter,

o número de seguidores aumentou 41%, atingindo 541 perfis.

O Blog Educação traz informações sobre mobilização social para a educação e destaca as

ações e conteúdos do Parceria Votorantim pela Educação. O blog traz uma agenda de eventos

ligados ao tema, compartilha notícias e disponibiliza entrevistas, pesquisas e publicações

sobre educação. É também uma plataforma para promover o Concurso Tempos de Escola,

voltado para alunos da rede pública de ensino e do Prêmio Professores do Brasil, que

reconhece os profissionais da educação básica.

Em 2012, o Blog Educação teve mais de 184 mil acessos, um crescimento de 41,75% em

relação aos índices registrados em 2011. No facebook, a página foi criada em 2012 e atingiu

581 pessoas. O twitter teve um crescimento de 63% em relação ao ano passado, alcançando a

marca de 14 mil seguidores.

O ReDes também possui ações específicas de comunicação. O site, lançado em 2012, traz

informações sobre a parceria da Votorantim com o BNDES e informações sobre o convênio

e projetos apoiados, mas tem como foco principal as histórias locais. Desde sua publicação,

atingiu uma média de 1.000 acessos por mês. Também foram publicadas 3 edições do jornal

ReDes, com distribuição de 9 mil exemplares nos 25 municípios de atuação do programa.

Page 93: Relatório do Investimento Social Externo

INSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIMINSTITUTO VOTORANTIM 93

Page 94: Relatório do Investimento Social Externo

TABELA 1.1 – DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO

TABELA 2.1 – RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO E VISITA PREENCHIDOS POR UNIDADE DE NEGÓCIO

GRÁFICO 1.1 – PROJETOS APOIADOS

GRÁFICO 1.2 – PROJETOS POR PROGRAMA

GRÁFICO 1.3 – INVESTIMENTO (EM MILHÕES DE REAIS)

GRÁFICO 1.4 – INVESTIMENTO POR PROGRAMA

GRÁFICO 1.5 – RECURSO INVESTIDO POR UNIDADE

GRÁFICO 1.6 – NÚMERO DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS POR PROGRAMA

GRÁFICO 1.7 – MUNICÍPIOS X PROGRAMA; MUNICÍPIOS X NÚMERO DE PROJETOS

GRÁFICO 1.8 – RECURSOS INVESTIDOS POR MUNICÍPIO

GRÁFICO 1.9 – CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS E DE CIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO

GRÁFICO 1.10 – CRITICIDADE DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR (IDF)

GRÁFICO 1.11 – TEMPO DE APOIO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE PROJETOS E VALOR INVESTIDO

GRÁFICO 1.12 – APOIO DA VOTORANTIM AOS PROJETOS

GRÁFICO 1.13 – DEPENDÊNCIA FINANCEIRA DOS PROJETOS EM RELAÇÃO AO TEMPO DE APOIO

GRÁFICO 2.1 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE TRABALHO

GRÁFICO 2.2 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

GRÁFICO 2.3 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE CULTURA

GRÁFICO 2.4 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE ESPORTE

GRÁFICO 3.1 – PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO – 2º CICLO

GRÁFICO 3.2 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE ATENDIMENTO

GRÁFICO 3.3 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICO

GRÁFICO 3.4 – ATENDIMENTO AO PÚBLICO JOVEM

GRÁFICO 3.5 – PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA

GRÁFICO 3.6 – DIVISÃO DE PÚBLICO POR PROGRAMA

GRÁFICO 3.7 – DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA

GRÁFICO 3.8 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS

GRÁFICO 3.9 – REALIZA AÇÕES EM ESCOLA? GRÁFICO 3.10 – EXEMPLO DE AÇÕES (ESCOLA) GRÁFICO 3.11 – REALIZA AÇÕES COM A FAMÍLIA? GRÁFICO 3.12 – EXEMPLO DE AÇÕES(FAMÍLIA)

GRÁFICO 3.13 – REALIZA AÇÕES COM A COMUNIDADE? GRÁFICO 3.14 – EXEMPLO DE AÇÕES (COMUNIDADE)

GRÁFICO 3.15 – REALIZA AÇÕES COM O GOVERNO? GRÁFICO 3.16 – EXEMPLO DE AÇÕES (GOVERNO)

GRÁFICO 3.17 – POSSUI OUTROS PARCEIROS? GRÁFICO 3.18 – EXEMPLO DE AÇÕES (OUTROS PARCEIROS)

GRÁFICO 3.19 – META: ATENDIMENTO GRÁFICO 3.20 – CUMPRIMENTO DA META ATENDIMENTO

GRÁFICO 3.21 – CUMPRIMENTO DA META FREQUÊNCIA

GRÁFICO 3.22 – RESULTADO GERAL: FREQUÊNCIA

GRÁFICO 3.23 – CUMPRIMENTO DA META EVASÃO

GRÁFICO 3.24 – RESULTADO GERAL: EVASÃO

GRÁFICO 4.1 – LINHAS DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO)

GRÁFICO 4.2 – DEFASAGEM

GRÁFICO 4.3 – REALIZA AÇÕES COM ESCOLAS?

GRÁFICO 4.4 – REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIAS?

GRÁFICO 4.5 – ESTRATÉGIAS DE INSERÇÃO

GRÁFICO 4.6 – INSERÇÃO PROFISSIONAL

GRÁFICO 4.7 – COMPONENTES DA REDE DE EMPREGABILIDADE

GRÁFICO 4.8 – META: EMPREGABILIDADE

GRÁFICO 4.9 – META: EMPREGABILIDADE NA ÁREA DE FORMAÇÃO

GRÁFICO 4.10 – META: EMPREGABILIDADE POR PERFIL DE VAGA

GRÁFICO 4.11 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS; BENEFICIADOS QUE ESTUDAM

GRÁFICO 4.12 – LINHAS DE ATUAÇÃO (CULTURA)

GRÁFICO 4.13 – ÁREAS CULTURAIS

GRÁFICO 4.14 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (CULTURA)

GRÁFICO 4.15 – MODALIDADE ESPORTIVA

GRÁFICO 4.16 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (ESPORTE)

ta belas e gráficoslista de

Page 95: Relatório do Investimento Social Externo
Page 96: Relatório do Investimento Social Externo

InstitutoVotorantim

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