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N o RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE EMERGÊNCIA PARA ENFRENTAR A MUDANÇA CLIMÁTICA NA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Agosto de 2009 Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) KOKUSAI KOGYO CO., LTD GED JR 09-094 - REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério da Coordenação das Acções Ambientais - MICOA Instituto Nacional de Gestão de Calamidades - INGC Ministério de Obras Públicas e Habitação - MOPH

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No

RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIOPARA O

PROGRAMA DEABASTECIMENTO DE ÁGUA DE EMERGÊNCIA

PARA ENFRENTAR A MUDANÇA CLIMÁTICANA

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Agosto de 2009

Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA)

KOKUSAI KOGYO CO., LTD

GEDJR

09-094

-

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMinistério da Coordenação das Acções Ambientais - MICOAInstituto Nacional de Gestão de Calamidades - INGCMinistério de Obras Públicas e Habitação - MOPH

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RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIOPARA O

PROGRAMA DEABASTECIMENTO DE ÁGUA DE EMERGÊNCIA

PARA ENFRENTAR A MUDANÇA CLIMÁTICANA

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Agosto de 2009

Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA)

KOKUSAI KOGYO CO., LTD

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMinistério da Coordenação das Acções Ambientais - MICOAInstituto Nacional de Gestão de Calamidades - INGCMinistério de Obras Públicas e Habitação - MOPH

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PREFÁCIO

Em resposta à solicitação do Governo da República de Moçambique, o Governo do Japão decidiu

realizar um Estudo Preparatório para o Programa de Abastecimento de Água de Emergência para

Enfrentar a Mudança Climática, e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) realizou tal

estudo.

A JICA, então, delegou a Moçambique uma Equipa de Estudo Preparatório no período de 12 de Abril

a 16 de Maio de 2009 e de 17 a 26 de Junho de 2009.

A Equipa de Estudo procedeu a reuniões com as autoridades concernentes do Governo da República

de Moçambique, assim como a estudos de campo nas regiões alvos do programa. Realizados os

estudos ulteriores após o retorno da Equipa ao Japão, foi feita a apresentação do draft do Relatório de

Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer de

apresentar o relatório concluído.

Esperamos que este Relatório venha a contribuir no impulsionamento do Programa, assim como ao

estreitamento ainda maior dos laços de amizade dos dois países.

Por fim, agradecemos profundamente a todas as pessoas envolvidas que nos apoiaram na realização do

Estudo.

Agosto de 2009.

Izumi Takashima - Director,

Agência de Cooperação Internacional do Japão

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COMUNICADO

Tendo sido concluído o Estudo Preparatório para o Programa de Abastecimento de Água de

Emergência para Enfrentar a Mudança Climática na República de Moçambique, aqui vimos entregar o

Relatório Final.

O presente Estudo foi realizado pela nossa empresa durante um período 4,5 meses a saber: de Março a

Agosto de 2009, sob contrato com a vossa Organização. Neste Estudo, envidámos nossos esforços

para averiguar a adequabilidade do programa e elaborar um plano o quanto mais adequado possível ao

esquema de Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão, levando-se em bastante consideração

a realidade existente em Moçambique.

Neste contexto, esperamos sinceramente que o presente Relatório venha a ser útil para o

impulsionamento do Programa.

Agosto de 2009. Shuji Yamashita

Gestor Adjunto (Gestor para Moçambique), “Estudo Preparatório para o Programa de Abastecimento de Água de Emergência para Enfrentar a Mudança Climática na República de Moçambique” KOKUSAI KOGYO CO., LTD.

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República de Moçambique

ガザ州

マプート州

Estudo Preparatório para o Projecto de Abastecimento de Água de Emergência (Etiópia e Moçambique) Carta de Localização dos Alvos do Estudo (Moçambique)

Província de Gaza

Província de Maputo

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FOTOGRAFIAS

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Fotografias 1

Foto1 (17/04/2009) Foto 2 (2009/04/17) Membros de um CLGRC. O boné, a jaqueta e o bilhete de identificação são fornecidos pelo INGC.

Mapa de riscos elaborado pelo CLGRC. Neste, é reconhecida a localização geográfica da comunidade e é simulado o roteiro de evacuação.

Foto 3 (18/04/2009) Foto 4 (07/05/2009) Kit de prontidão destinado aos CLGRCs. O conjunto de materiais de doação (excepto bicicleta) é acomodado numa caixa de 1 x 1,5 x 0,8 m.

Armazém da Direcção de Prevenção e Mitigação (DPM) do INGC. Os kits são armazenados aqui até serem entregues aos CLGRCs.

Foto 5 (07/05/2009) Foto 6 (07/05/2009) Está prevista a construção de uma garagem nesta área do terreno do armazém do INGC ainda este ano, e os camiões cisterna e outros veículos serão guardados aqui.

Gabinete do armazém do INGC. Aqui é controlado a entrada e a saída dos materiais.

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FOTOGRAFIAS

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Fotografias 2

Foto7 (07/05/2009) Foto8 (07/05/2009) No armazém estão guardados não só os materiais pertencentes ao INGC, como também os donativos de outros doadores.

Área do terreno do armazém do INGC. O INGC possui hoje 10 cisternas atreláveis (1.000 litros)

Foto 9 (15/04/2009) Foto 10 (15/04/2009) Sonda pertencente ao EPAR-Gaza, fornecida no âmbito do “Projecto de Abastecimento de Água Rural na Província de Gaza”, implementado pelo Sistema de Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão (1996). Ainda é operacional, embora obsoleta.

Tanque de combustível pertencente ao EPAR-Gaza. Está montado sobre um camião fornecido no âmbito do projecto de Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão.

Foto 11 (15/04/2009) Foto 12 (15/04/2009) Oficina móvel pertencente ao EPAR-Gaza. É também um equipamento doado pelo Japão. Está hoje fixa, desligada da viatura. Praticamente não há ferramentas no seu interior.

Viatura de apoio (camião com grua) pertencente ao EPAR-Gaza, doado pelo Japão. Já não é mais operacional.

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FOTOGRAFIAS

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Fotografias 3

Foto 13 (15/04/2009) Foto 14 (15/04/2009) Interior da oficina do EPAR-Gaza. Quase não há ferramentas e são realizadas apenas reparos simples.

Oficina de viaturas do EPAR-Gaza, localizado junto à oficina da foto anterior. Só realiza serviços simples porque quase não tem ferramentas.

Foto 15 (16/04/2009) Foto 16 (16/04/2009) Sistema de água com fonte energética de paineis solares. É gerido pelo Distrito e a O/M está a ser realizada, mas o valor arrecadado é extremamente baixo (Prov. Gaza).

Os outros furos da redondeza estão todos avariados, motivo pelo qual concentra a busca de água neste furo. (Prov. de Maputo)

Foto 17 (16/04/2009) Foto 18 (16/04/2009) O morador (membro do Comité de Água) que cuida do furo da Foto 16. O dinheiro arrecadado é guardado pelo membro ou revertido em gado.

Peça de bomba Volanta. Está abandonada porque o Comité de Água não consegue obter a peça de reposição.

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FOTOGRAFIAS

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Fotografia 4

Foto 19 (20/04/2009) Foto 20 (20/04/2009) Mastro da sonda de percussão e cisterna de água na área do terreno do EPAR-Maputo. Não estão hoje operacionais.

Peça da sonda referida na Foto 19 (DANDO 3000). Antigamente, o EPAR-Maputo possuía 2 unidades desta sonda.

Foto 21 (20/04/2009) Foto 22 (20/04/2009) Terreno do EPAR-Maputo. Para se manter, a área livre está a ser alugada como estacionamento.

Interior da oficina do EPAR-Maputo. Quase não há ferramentas, de modo que só se pode realizar reparos simples.

Foto 23 (20/04/2009) Foto 24 (20/04/2009) Viatura de apoio pertencente ao EPAR-Maputo (camião). Embora esteja operacional, está muito obsoleto.

Motorizadas XL e garagem do EPAR-Maputo. As motorizadas estão muito obsoletas, sendo difícil percorrer longas distâncias. O DAS-Maputo está por isto a solicitar o fornecimento de motorizadas novas.

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FOTOGRAFIAS

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Fotografia 5

Foto 25 (25/04/2009) Foto 26 (25/04/2009) Um sistema de água de Chicualacuala. A água é captada com motobomba. É um dos dois sistemas onde é solicitada a conversão para o sistema solar. A população abastecida é de cerca de 2.500 pessoas.

Sistema existente de Chicualacuala (idem esquerda). A água é vendida a 20 MT o bidão. Por ser gerido pelo Distrito, a O/M é realizada pelos funcionários distritais, sendo boas as condições de gestão, inclusive financeira.

Foto 27 (24/04/2009) Foto 28 (04/05/2009) Poço construído no leito do rio em Mapulanguene (Maputo). Serve de fonte de água durante a estiagem. Esta vila foi fundada pelos Portugueses e esta instalação foi construída ainda na era colonial.

Manual de construção e gestão dos poços (rasos e profundos) na zona rural, publicado pela DNA

Foto 29 (28/04/2009) Foto 30 (12/05/2009) Poço (de 16 m de profundidade) construído sem licença pelos moradores locais através de fundos próprios. Este tipo de estrutura não é higiénica, além de perigosa e tem-se registado acidentes como queda.(Prov. Maputo)

Livro didáctico de educação ambiental publicado pelo MICOA. É discorrido sobre as queimadas ilegais, seus efeitos adversos ao ambiente e medidas de prevenção. Há diversas publicações abordando diferentes temas.

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LISTA DE TABELAS E FIGURAS

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LISTA DE TABELAS E FIGURAS Tabela 1-1: Lista de Desastres Naturais Presumivelmente Consequentes da Mudança Climática

Ocorridos em Moçambique................................................................................................... 1-1 Tabela 1-2: População, Área e Densidade Demográfica das Províncias .................................... 1-4 Tabela 1-3: Lista das Componentes Solicitadas .......................................................................... 1-6 Tabela 1-4: Realizações em Cooperação Técnica e Cooperação Financeira Reembolsável do

Japão (Sector de Desenvolvimento de Recursos Hídricos) ................................................. 1-7 Tabela 1-5: Realizações da Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão (Relacionadas

com a Água).......................................................................................................................... 1-8 Tabela 1-6: Assistências Realizadas por Outros Países e Organismos Internacionais Doadores

(Área de Mudança Climática) ............................................................................................... 1-8 Tabela 1-7: Lista de Solicitação dos Sistemas de Captação da Água Pluvial do tipo “Protótipo”

............................................................................................................................................ 1-11 Tabela 1-8: Lista de Solicitação dos Sistemas de Captação da Água Pluvial do tipo “Escola”. 1-12 Tabela 1-9: Abastecimento de Água de Emergência para Região Atingida pela Seca em 2008

............................................................................................................................................ 1-14 Tabela 1-10: Lista dos Furos com 80 m ou Mais de Profundidade............................................ 1-17 Tabela 1-11 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (1) ................................ 1-18 Tabela 1-12 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (2) ................................ 1-19 Tabela 1-13 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (3) ................................ 1-20 Tabela 1-14: Lista das Localidades Solicitadas para Converter o Sistema Existente para o Solar

............................................................................................................................................ 1-21 Tabela 1-15 Resultado da Investigação Sobre os Sistemas Solares (1) ................................ 1-22 Tabela 1-16 Resultado da Investigação Sobre os Sistemas Solares (2) ................................ 1-23 Tabela 1-17: Actividades Sujeitas ao EIA (Decreto No 198/2005) ............................................ 1-28 Tabela 1-18: Possíveis Impactes Sócio-Ambientais dos Equipamentos a Adquirir................... 1-31 Tabela 2-1: Lista das Componentes Solicitadas .......................................................................... 2-2 Tabela 2-2: Teor da Solicitação Confirmada na Acta das Discussões (Aos 24 de Abril de 2009)

.............................................................................................................................................. 2-3 Tabela 2-3: Teor da Solicitação Reconfirmado Através do Estudo Adicional de Campo (Aos 29 de

Junho de 2009) ..................................................................................................................... 2-3 Tabela 2-4: Acções, Insumos e Resultados Esperados do Presente Programa ......................... 2-4 Tabela 2-5: Contextualização do Programa em Forma de Matriz do Desenho de Programa..... 2-5 Tabela 2-6: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Sistema de Captação de

Águas Pluviais) ..................................................................................................................... 2-8 Tabela 2-7: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Camiões Cisterna) ........... 2-8 Tabela 2-8: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Tractor com Atrelado

Cisterna)................................................................................................................................ 2-9 Tabela 2-9: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Equipamento de Análise de

Qualidade da Água) .............................................................................................................. 2-9

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LISTA DE TABELAS E FIGURAS

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Tabela 2-10: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Torno Mecânico)...........2-10 Tabela 2-11: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Motorizada XL) .............2-11 Tabela 2-12: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Bomba Manual) ............2-11 Tabela 2-13: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Equipamentos de

Exploração de Água Subterrânea)......................................................................................2-12 Tabela 2-14: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Sistema de Água com Fonte

Energética de Paineis Solares)...........................................................................................2-13 Tabela 2-15: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Kits de Prontidão) .........2-13 Tabela 2-16: Itens Considerados no Julgamento da Adequabilidade (Eq.de Educação Ambiental)

.............................................................................................................................................2-14 Tabela 2-17: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Sistema de Captação de Águas

Pluviais)...............................................................................................................................2-16 Tabela 2-18: Pluviosidade Anual ................................................................................................2-17 Tabela 2-19: Quantidade de Materiais para o Sistema de Captação de Águas Pluviais...........2-18 Tabela 2-20: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Camiões Cisterna).....................2-19 Tabela 2-21: Saldo de Vítimas das Secas nas Províncias de Maputo e Gaza ..........................2-20 Tabela 2-22: Saldo de Vítimas das Cheias nas Províncias de Mputo e Gaza...........................2-21 Tabela 2-23: Abastecimento Realizado na Província de Maputo (INGC, 2008) ........................2-21 Tabela 2-24: Abastecimento de Emergência Realizado na Província de Gaza.........................2-22 Tabela 2-25: Quantidade e Especificação dos Camiões/Tractores Cisternas ...........................2-22 Tabela 2-26: Verificação da Adequabilidade (Kit de Prontidão).................................................2-22 Tabela 2-27: Composição do Kit de Prontidão ...........................................................................2-23 Tabela 2-28: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Equipamento de Análise de

Qualidade da Água) ............................................................................................................2-25 Tabela 2-29: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Motorizadas XL) ........................2-27 Tabela 2-30: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Torno Mecânico)........................2-29 Tabela 2-31: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Sistema de Captação com Fonte

Energética de Paineis Solares)...........................................................................................2-30 Tabela 2-32: Principais Especificações (Sistema de Água com Fonte Energética de Paineis

Solares) ...............................................................................................................................2-31 Tabela 2-33: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Bomba Manual) .........................2-31 Tabela 2-34: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Equipamentos de Exploração de

Água Subterrânea) ..............................................................................................................2-33 Tabela 2-35: Capacidad Necessária da Bomba.........................................................................2-37 Tabela 2-36: Profundidades Médias dos Furos e Tipos de Bomba ...........................................2-42 Tabela 2-37: Quantidades dos Equipamentos de Exploração de Água (Província de Maputo) 2-42 Tabela 2-38: Quantidades dos Equipamentos de Exploração de Água (Província de Gaza) ...2-43 Tabela 2-39: Verificação da Necessidade e Adequabilidade (Equipamentos de Educação

Ambiental) ...........................................................................................................................2-45 Tabela 2-40: Especificações dos Impressos de Educação Ambiental .......................................2-46

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LISTA DE TABELAS E FIGURAS

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Tabela 2-41: Lista de Equipamentos Prioritários ....................................................................... 2-48 Tabela 2-42: Lista de Candidatos a Equipamentos Adicionais.................................................. 2-49 Tabela 2-43: Divisão de Tarefas de Aquisição e Instalação ...................................................... 2-50 Tabela 2-44: Quadro de Pessoal para Gestão do Concurso e Aquisição ................................. 2-50 Tabela 2-45: Plano de Peças Sobressalentes e Consumíveis .................................................. 2-51 Tabela 2-46: Equipamentos que Exigem Orientações Iniciais e Treinamento Prático .............. 2-53 Tabela 2-47: Teor e Nível de Dificuldade de Orientação Técnica.............................................. 2-54 Tabela 2-48: Método de Implementação da Assistência Técnica (Proposta)............................ 2-54 Tabela 2-49: Método e itens de confirmação do grau de realização e resultados das actividades

de Componentes Soft ......................................................................................................... 2-56 Tabela 2-50: Período das actividades de Componentes Soft .................................................... 2-59 Tabela 2-51: Fluxograma de Implementação............................................................................. 2-60 Tabela 2-52: Generalidades Acordadas na Acta das Discussões ............................................. 2-62 Tabela 2-53: Ficha de Monitoramento (Proposta)...................................................................... 2-65 Tabela 2-54: Custo de Operação/Manutenção dos Equipamentos a Fornecer......................... 2-69 Tabela 2-55: Representação em Porcentagem dos Custos de O/M aos DAS .......................... 2-69 Tabela 3-1: Efeitos da Implementação do Programa................................................................... 3-1 Tabela 4-1: Método e itens de confirmação do grau de realização e resultados das actividades de

Componentes Soft ................................................................................................................... 4 Tabela 7-1: Quantidades de Localidades Onde se Situam as Escolas Candidatas....................... 8

Figura 2-1: Estrutura do Sistema de Captação de Águas Pluviais ............................................ 2-17 Figura 2-2: Perfil Padrão do Furo de 4”...................................................................................... 2-35 Figura 2-3: Perfil Padrão do Furo de 6”...................................................................................... 2-35 Figura 2-4: Fluxograma do Monitoramento ................................................................................ 2-64

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ACRÓNIMOS

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ACRÓNIMOS AIA Avaliação de Impacto Ambiental AOD Assistência Oficial ao Desenvolvimento BM Banco Mundial CENOE Centro Nacional Operativo de Emergência CERUM Centros de Recursos e de Uso Múltiplo CNA Comissão Nacional do Ambiente CONDES Conselho Nacional para o Desenvolvimento Sustentável CRA Conselho de Regulação do Abastecimento de Água CLGRC Comités Locais de Gestão de Risco DAR Departamento de Água Rural DAS Departamento de Água e Saneamento DM Departamento de Mitigação DNA Direcção Nacional de Águas DNGA Direcção Nacional de Gestão Ambiental DP Departamento de Prevenção DPM Direcção de Prevenção e Mitigação DPOPH Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação EIA Estudo de Impacto Ambiental EPAR Estaleiro Provincial de Água Rural E/N Exchange of Notes GACOR Gabinete de Coordenação de Reconstrução Pós Calamidades GAS Grupo de Água e Saneamento IDH Índice de Desenvolvimento Humano INAM Instituto Nacional de Meteorologia INGC Instituto Nacional de Gestão de Calamidades IUCN International Union for Conservation Nature and Natural Resources M/D Memorandum of Discussion MEC Ministério de Educação e Cultura MF Ministério das Finanças MICOA Ministério para Coordenação da Acção Ambiental MISAU Ministério da Saúde MOPH Ministério das Obras Públicas e Habitação ODM Objectivo do Milénio ONG Organização Não-Governamental PEC Paricipacao e Educacao Comunitária PECODA Programa de Educação, Comunicação e Divulgação Ambiental PNUD Programa das Nacoes Unidas para o Desenvolvimiento PSAA Pequenos Sistema de Abastecimento de Água UNAPROC Unidade Nacional de protecção Civil

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SUMÁRIO

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SUMÁRIO

1. Perfil da Nação

(1) Território Nacional e Natureza

A República de Moçambique (doravante a ser referida como “Moçambique”) é uma nação situada na

região Sudeste do Continente Africano, com a área de superfície de 799.380 km2, e delimita-se ao

Norte com Tanzânia, Malawi e Zâmbia; a Oeste com África do Sul, Suazilândia e Zimbabué; e a Este

com o Oceano Índico. A topografia de Moçambique estrutura-se pelas seguintes três unidades básicas:

A Planície Costeira ocupa 44% do território nacional e distribui-se largamente ao longo da orla

marítima ao Sul do rio Save e na porção de jusante da bacia do Zambeze; o Planalto de Média Altitude,

que cobre 29% do território nacional, conta com altitude entre 200 e 1000 metros e distribui-se ao Sul

do rio Zambeze; o Planalto de Grande Altitude, que cobre 27% do território nacional, consiste de

planalto e planície de altitude com cerca de 1.000 m de altitude e distribui-se ao Norte do rio Zambeze.

Este comporta inclusive uma área montanhosa com altitudes de 1.800 m ou mais no interior do país,

cujo ponto culminante é o Monte Binga com 2.436 m.

(2) Economia Nacional

A economia Moçambicana, após o findar da guerra civil em 1992, já ultrapassou a fase de

reconstrução e está em transição para aquela de desenvolvimento estável graças ao apoio da sociedade

internacional e ao Alívio da Dívida dos Países Pobres Muito Endividados (1999). O crescimento do

PIB foi de 7,0% e a subida do custo de vida de 7,9% (ambos em 2007). O índice de crescimento

demográfico é alto, com 2,4%. No tocante ao desenvolvimento económico, seu núcleo de propulsão

está na região Sul, onde se localiza a capital, estando ainda a região Norte como que deixada para trás.

O Governo de Moçambique preconiza no seu Plano Nacional de Desenvolvimento a redução da

pobreza e das discrepâncias sociais, através do desenvolvimento económico regional, e está a envidar

os esforços para concretizar esta meta. A RNB em 2007 ficou em 6,79 mil milhões de dólares

Americanos, o que corresponde a 320 dólares Americanos em termos de RNB per capita (Fonte:

Banco Mundial, 2008). Em termos de indústria, a primária representa 23%, a secundária 30%, e a

terciária 47% (Fonte: Banco Mundial, 2005). Por sector de actividades, a agricultura conta com o

maior número de trabalhadores, sendo que os principais produtos são de subsistência, a saber: milho,

arroz, feijão, hortaliça e mandioca. Com a desestatização das machambas, tem-se observado um

crescimento acelerado de machambas privadas de pequeno porte, graças ao qual a auto-suficiência

alimentar está quase alcançada. No tocante à indústria mineraleira, sabe-se da existência de numerosos

recursos minerais, mas a maioria está ainda inexplorada, a excepção de alguns poucos metais raros,

havendo portanto expectativas para futuras explorações. Em termos produtivos, conta com uma das

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SUMÁRIO

ii

maiores refinarias de alumínio do mundo, que entrou em operação em 2000, como seu grande

contribuinte. Em termos de indústria de serviços, podem-se citar o comércio intermediário e transporte

de mercadorias para o país vizinho de Zimbabué, além do sector de electricidade e comunicação e de

hotelaria e turismo.

2. Antecedentes, Cronologia e Perfil do Programa Solicitado

(1) Plano Superior

Em Moçambique, foi formulada a Política de Águas em 1995, onde se preconiza como ideal que “a

água esteja disponível em quantidade e qualidade adequadas para as gerações actuais e futuras,

servindo para o desenvolvimento sustentável, redução da pobreza e promoção do bem-estar e paz e

onde se minimizam os efeitos negativos das cheias e secas” e, para tanto, promove-se a colocação em

operação de sistemas de aviso de cheias nas bacias vulneráveis e a construção de furos de captação de

água nas regiões vulneráveis às secas. Por sua vez, a “Estratégia Nacional de Gestão de Recursos

Hídricos”, que se baseia na Política de Águas declara, no tocante à gestão das cheias, a necessidade de

“minimizar seus efeitos negativos, que se tornarão naturalmente mais frequentes em consequência das

alterações climáticas”, além de preconizar a construção de pequenos reservatórios de armazenamento

de água e furos para o abastecimento de água e a promoção e a divulgação dos métodos e técnicas de

captação de água da chuva, como acções de curto prazo.

A “Política de Águas” contempla as seguintes medidas no concernente às mudanças climáticas:

・ Criar sistemas de aviso nas bacias com maiores vulnerabilidades, principalmente aquelas que representam altos riscos às vidas humanas, como medida contra as cheias;

・ Promover a difusão dos sistemas de captação de águas pluviais como medida contra as secas; e

・ Promover a construção de furos de captação de água subterrânea nas regiões propensas às secas, como medida de gestão hídrica.

(2) Situação Actual e Desafios do Sector

A região Sudoeste de Moçambique pertence à zona árida/semi-árida, que por natureza apresenta altos

riscos de ser atingida por secas e sua população está hoje a encontrar muita dificuldade para obter a

água segura para o consumo (sendo de apenas 30% o índice de acesso à água segura no interior). Além

disto, existem também as influências da mudança climática nos últimos anos, pelo qual estão a se

registar os extremos climáticos, com graves prejuízos causados pela falta de chuvas durante a estação

seca, ao mesmo tempo que os prejuízos causados pelas enxurradas e ciclones estão também a se

agravar durante a estação chuvosa. Assim sendo, está a ser requerida a aquisição de equipamentos e

materiais para transpor tal situação, a curo e a médio prazos.

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SUMÁRIO

iii

Tabela 1 Lista de Desastres Naturais Presumivelmente Consequentes da Mudança Climática Ocorridos em Moçambique

Mês/Ano Região Tipo de Desastre Danos Causados Jan./2009 Parte de Moçambique e de Malawi Cheia Milhares de desabrigados; machambas

alagadas; 1 vítima fatal Dez./2008 Maputo, Gaza, Inhambane Seca 500.000 vítimas Set./2008 Manica, Sofala e Zambézia Incêndio

Florestal 3.023 vítimas, dentre as quais 49 fatais.

Mar./2008 Região Costeira Ciclone “Jokwe” 220.013 vítimas, dentre as quais 9 fatais. Jan./2008 6 Distritos, incluindo Mutarara e

Mopeia Cheia Atingiu os países de África Austral, inclusive

Moçambique. Dez./2007 Inhambane e Sofala Cheia - Dez./2007 Búzi, Marromeu e Chemba Cheia 113.535 vítimas, dentre as quais 20 fatais;

prejuízos de USD 1 milhão. Ago./2007 - Seca 520.000 vítimas Fev./2007 Vilanculos Ciclone “Favio” 162.770 vítimas, dentre as quais 10 fatais Jan./2007 Quelimane e Namacurra Cheia 3.500 vítimas, dentre as quais 5 fatais Jan./2007 Manica, Sofala e Zambézia Cheia 285.000 vítimas, dentre as quais 29 fatais Dez./2006 6 Províncias, dentre as quais

Maputo, Gaza, Sofala e Zambézia Cheia Enormes prejuízos devido às cheias

provocadas por fortes chuvas e ventos Jan./2006 Região Centro e Norte de

Moçambique Cheia Uma estrada tronco e 1.700 casas destruídas,

resultando em 8 vítimas fatais. Dez./2005 Nampula, Gaza, Sofala e Zambézia Cheia 29.012 vítimas, dentre as quais 16 fatais. Mai./2005 Maputo, Gaza e Inhambane Seca 14.000.000 vítimas Jan./2005 Tete Cheia 18.825 vítimas

(3) Objectivo do Programa

O presente Programa, no intuito de alcançar o objectivo superior, prevê a aquisição de equipamentos

relacionados com as medidas relativas às mudanças climáticas, assim como a implementação de uma

componente “soft” relativa à gestão e operação/manutenção dos referidos equipamentos. Através disto,

espera-se que ocorram avanços das medidas relativas às mudanças climáticas (medidas de adaptação)

nas regiões de abrangência do Programa e o aumento do índice de cobertura dos serviços de água.

3. Resumo dos Resultados do Estudo e Teor do Programa

(1) Resumo dos Resultados do Estudo

A Agência de Cooperação do Japão (JICA) enviou a Moçambique uma Equipa de Estudo Preparatório

no período de 13 de Abril a 15 de Maio de 2009. A Equipa de Estudo Preparatório procedeu, nas

Províncias de Maputo e Gaza que são as regiões alvos, ao estudo das condições naturais (estudo de

campo, inspecções das bombas e dos sistemas de água com fonte energética de paineis solares) e à

pesquisa social (entrevistas aos moradores das regiões alvos e estudo sobre as capacidades dos órgãos

implementadores). Posteriormente, foi levado a cabo um estudo complementar, do dia 17 ao 26 de

Junho de 2009, sobre os equipamentos sobre os quais foi ainda admitida a necessidade através das

análises feitas no Japão. A partir da lista dos itens solicitados, foram então feitas as verificações sobre

a adequabilidade, de acordo com as directrizes relacionadas em (2), a seguir, e definidas as

especificações. Concluídos os trabalhos no Japão, foi realizada a apresentação do Sumário de Desenho

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SUMÁRIO

iv

Geral em Moçambique, do dia 2 a 8 de Agosto de 2009.

(2) Directrizes do Planeamento

O presente Programa, com o objectivo de promover os avanços das medidas relativas às mudanças

climáticas (medidas de adaptação) e de melhorar as condições do ambiente sanitário da população das

regiões alvos do Programa, visa planear as aquisições com base na solicitação do Governo de

Moçambique e os resultados do estudo de campo e das discussões feitas, sob seguintes directrizes:

Esclarecimento Sobre a Relação Entre os Equipamentos a Fornecer e o Apoio à Adaptação

às Mudanças Climáticas

Os equipamentos a serem fornecidos foram seleccionados sob as condições de que: “①sejam

úteis na recuperação após calamidades decorrentes da mudança climática e relacionadas com o

sector de água, e que sirvam de apoio às vítimas; e ② sirvam de medida contra a falta de água

consequente da seca decorrente da mudança climática; e ③ sejam eficazes como medidas

para outros tipos fenómenos decorrentes de mudança climática, sob premissa de que sejam

directamente actuante em relação a tais condições. Os equipamentos secundários, não

directamente actuantes, foram por directriz eliminados.

Quantidades/Especificações e Adequabilidade/Sustentabilidade dos Equipamentos

Sistema de Captação de Águas Pluviais

① Que esteja esclarecida a finalidade de uso;

② Que esteja assegurada a fonte de captação;

③ Que a entidade receptora tenha um local adequado para o armazenamento do

equipamento.

Camião Cisterna

① Que esteja claramente definida qual será a instituição utente;

② Que esteja organizada a Estrutura de Operação/Manutenção;

③ Que a entidade receptora tenha um local adequado para o armazenamento do

equipamento.

Kit Comunitário de Prontidão contra Calamidades

① Que tipo de actividades realizam ou pretendem realizar?

② Que haja estrutura e pessoal capaz de realizar a operação/manutenção;

③ Que seja possível custear as despesas operacionais e de manutenção;

④ Verificar a finalidade de uso para definir as especificações;

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SUMÁRIO

v

⑤ Está em falta em termos de quantidade?

Equipamento de Análise de Qualidade da Água

① Que a finalidade de uso esteja de acordo com os objectivos do Programa;

② Que esteja claramente definido o local de uso e a entidade utente;

③ Que esteja claramente definida a entidade responsável pela operação/manutenção;

④ Que seja possível concretamente realizável a operação/manutenção.

Motorizadas XL

① Que a finalidade de uso esteja de acordo com os objectivos do Programa;

② Que estejam a ser levadas a cabo as actividades da PEC;

③ Que seja concretamente praticável a operação/manutenção dos equipamentos;

④ Que seja possível adquirir as peças de reposição no mercado doméstico;

⑤ Que a entidade receptora tenha um local adequado para o armazenamento do

equipamento.

Torno Mecânico

① Que a finalidade de uso esteja de acordo com os objectivos do Programa;

② Que esteja claro o plano futuro de perfuração;

③ Que esteja claramente definida a entidade responsável pela operação/manutenção;

④ Que seja concretamente realizável a operação/manutenção;

⑤ Que as peças de reposição sejam adquiríveis no mercado doméstico.

Sistema de Captação com Fonte Energética de Paineis Solares

① Que seja um furo que permite a conversão para o sistema solar;

② Que esteja organizada uma estrutura gestora de O/M;

③ Que seja possível angariar o fundo para O/M;

④ Que haja número suficiente de beneficiários;

⑤ Que as peças de reposição sejam adquiríveis no mercado doméstico.

Bombas Manuais

① Que as avarias sejam decorrentes de mudança climática;

② Que a finalidade de uso esteja de acordo com os objectivos do Programa;

③ Que existam beneficiários no local;

④ Que os utentes tenham a intenção de realizar a operação/manutenção;

⑤ Que as peças de reposição sejam adquiríveis no mercado doméstico.

Equipamentos de Exploração de Água Subterrânea (Sonda de Perfuração)

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SUMÁRIO

vi

① Que estejam claros os planos futuros de perfuração;

② Que o utente (entidade receptora) tenha o nível suficiente para operar o equipamento

fornecido;

③ Que esteja organizada a estrutura de operação/ manutenção.

Equipamentos de Educação Ambiental

① Que os objectivos da educação ambiental estejam claros;

② Que os alvos da educação ambiental estejam bem definidos;

③ Que tipo de actividades realiza ou pretende realizar?

④ Que haja um local adequado para o armazenamento do equipamento.

Verificação da Necessidade e Adequabilidade de Orientação Técnica

Dentre os equipamentos solicitados, existem alguns que a instituição concernente já possuem

modelos ou tipos similares, contando inclusive com experiência de sua manobra, operação e

manutenção. Nas entrevistas realizadas às instituições para averiguar a adequabilidade, foram

feitos levantamentos sobre os trabalhos realizados, experiências em operação de equipamentos

similares e o julgamento da necessidade e adequabilidade será feito com base nos resultados

desse estudo.

Directrizes Relativas às Condições da Natureza

O julgamento da necessidade e adequabilidade de fornecimento de veículos com tracção em

quatro rodas será feito levando-se em consideração as estradas sem asfalto e as condições das

estradas durante o período de chuvas e durante a ocorrência das cheias. As especificações do

sistema de captação de águas pluviais serão definidas através do estudo sobre a pluviosidade.

Directrizes Relacionadas com a Adquiribilidade

Selecção de Equipamentos com Boa Estrutura de Fornecimento de Peças de Reposição

Na selecção dos equipamentos, será verificada a estrutura de fornecimento das peças de

reposição e escolhidos os tipos que apresentem facilidade de operação/manutenção.

Directrizes Relativas ao País de Origem/Aquisição

As aquisições do âmbito do presente Programa, por serem do tipo “descasado”, não haverá

restrições quanto ao país de origem/aquisição dos equipamentos.

Directrizes Relativas à Estrutura de Gestão/Operação/ Manutenção

A directriz básica será a de fornecer os equipamentos às entidades implementadoras que forem

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SUMÁRIO

vii

consideradas como capazes de realizar a operação/manutenção dos mesmos. Contudo, no

concernente aos equipamentos imprescindíveis, tais como aqueles relacionados à prontidão

contra calamidades, serão julgados em separado.

Directrizes sobre a Classe dos Equipamentos

Os equipamentos a fornecer devem contar com especificações simples para que o quadro de

efectivos operacionais seja capaz de proceder à operação/manutenção, devendo restringir ao

mínimo a adopção de especificações que contenham múltiplos componentes electrónicos.

(3) Conteúdo e Dimensão

Listam-se abaixo os equipamentos a fornecer:

Tabela 2-1 Lista de Equipamentos a Fornecer

Categoria Nome do Equipamento Unidade Total MICOA INGC DPOPH Maputo

DPOPH Gaza

A. Equipamentos para Abastecimento de Água de Emergência A-1 Sistema de Captação de Águas Pluviais ponto 81 - 81 - - A-4 Camião Cisterna (5,000L) unidade 2 - 2 - - A-5 Tractor c/atrelado cisterna (5,000 L) unidade 2 - 2 - - B. Equipamentos para O/M dos Sistemas B-1 Eq. de Análise de Quali// da Água conjunto 4 - - 2 2B-3 Motorizada XL unidade 10 - - 3 7C. Equipamentos de Exploração de Água C-1 Sonda de Perfuração (Classe: 150m) unidade 4 - - 2 2C-2 Ferramentas de Perfuração conjunto 4 - - 2 2C-3 Compressor + viatura unidade 4 - - 2 2C-4-1 Camião de Carga com Grua (4 ton.) unidade 4 - - 2 2C-4-2 Camião de Carga com Grua (3 ton.) unidade 4 - - 2 2C-5 Camião Cisterna unidade 2 - - 1 1C-6 Camião de Combustível unidade 2 - - 1 1C-8 Pick-up 4WD (Cabine Dupla) unidade 2 - - 1 1C-9 Equipamento de Ensaio de Bombagem conjunto 4 - - 2 2C-10-2 Perfilador Geofísico (eléctrico) unidade 2 - - 1 1C-11 Detector Vertical de Leito unidade 4 - - 2 2C-12 Sistema Solar ponto 2 - - 0 2C-13-1 Materiais para Construção do Furo (Prov. Maputo) Cjto. 40 - - 40 - C-13-2 Materiais para Construção do Furo (Província de

Gaza) Cjto. 60 60

D. Equipamentos de Prontidão contra Calamidades D-1 Kits de Prontidão Cjto. 155 - 155 - - E. Equipamentos de Educação Ambiental E-2 Equip. de Educação Ambiental E-2-1 Impresso A (A5, 100 pgs.) 1a edição cópia 5.000 5.000 - - - E-2-2 Impresso A (A5, 100 pgs.) 2a edição cópia 70.000 70.000 - - - E-2-3 Impresso B (A5, 40 pgs.): Reprodução cópia 70.000 70.000 - - - E-2-4 Impresso C (A5, 4pgs.): Reprodução cópia 70.000 70.000 - - -

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SUMÁRIO

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Tabela 2-2 Lista de Equipamentos Candidatos a Aquisições Adicionais

Categoria Nome do Equipamento Unidade Total MICOA INGC DPOPH Maputo

DPOPH Gaza

A-1 Sistema de Captação de Águas Pluviais ponto 81 - 81 - - C-8 Pick-up 4WD (Cabina Dupla) unidade 2 - - 1 1A-4 Camião Cisterna (5.000 litros) unidade 2 - 2 - - A-5 Tractor c/ Atrelado Cisterna(5.000 L) unidade 2 - 2 - - B-2 Torno Mecânico (Diâm. do Chuck: > 2”) unidade 1 - - - 1C-1 Sonda de Perfuração (Classe: 150m) unidade 1 - - - 1C-2 Ferramentas de Perfuração Cjto. 1 - - - 1C-3 Compressor + viatura unidade 1 - - - 1C-4-1 Camião de Carga c/Grua (4 ton.) unidade 1 - - - 1C-4-2 Camião de Carga c/Grua (3 ton.) unidade 1 - - - 1C-5 Camião Cisterna unidade 1 - - - 1C-9 Equip. de Ensaio de Bombagem Cjto. 1 - - - 1C-11 Detector Vertical de Leito unidade 1 - - - 1B-1 Eq. de Análise de Quali// da Água Cjto. 1 - - - 1C-7 Pick-up 4WD (Cabine Simples) unidade 4 - - 2 2C-5 Camião Cisterna unidade 2 - - 1 1C-6 Camião de Combustível unidade 3 - - 1 2C-7 Pick-up 4WD (Cabine Simples) unidade 1 - - - 1C-8 Pick-up 4WD (Cabine Dupla) unidade 1 - - - 1C-10-1 Perfilados Electromagnético unidade 2 - - 1 1E. Equipamentos de Educação Ambiental E-1 Eq. Audio-Visuais de Educação Ambiental E-1-1 Computador Lap-Top unidade 2 2 - - - E-1-2 Microsoft Office unidade 2 2 - - - E-1-3 Ecrã unidade 2 2 - - - E-1-4 Filmadora Digital unidade 2 2 - - - E-1-5 Data-Show unidade 2 2 - - -

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SUMÁRIO

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4. Duração do Programa e Custo Estimativo

(1) Duração do Programa

Segue abaixo o Fluxograma de Implementação:

Tabela 3 Fluxograma de Implementação

(Confirmação do Teor do Projecto)

(Revisão das especificações e elaboração dos documentos do concurso)

(Aprovação dos documentos do concurso)

(Edital, abertura dos envelopes e avaliação do concurso público)

Tot. 4,5 meses

(Obras preparativas)

(Obras de instalação e inspecção à recepção)

(Despacho [embarque] dos equipamentos)

(Obras de instalação e inspecção à recepção)

(Fabrico dos Equipamentos)

(Inspecção [de fábrica] do produto e Inspec. pré-embarque)

(Tramsporte dos Equipamentos etc.)

Tot. 9,5 meses

(Desembalagem, inspecção, orientação inicial)

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11 1295 107 831 2 64

(2) Custo Estimativo do Programa

Despesas a Serem Custeadas pela Parte Moçambicana

Despesas da Parte Moçambicana: 42.317.112 MT (Cerca de 157,42 Milhões de Ienes)

Discriminativo da Despesa Valor (MT)

Comissões do Banco (de transferência da Conta da parte Moçambicana para a conta do Agente de Aquisição)

134.400

Isenções ※ 42.182.712

Total 42.317.112 ※ As “Isenções” estão calculadas como sendo 17% do valor total das aquisições. Tal montante

será desnecessário caso haja isenção de facto (sem ser o sistema de reembolso).

5. Verificação da Adequabilidade do Programa

Com base nos resultados do presente Estudo, julga-se que a implementação do Programa através do

Sistema de Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão é viável sob seguintes pontos:

・ Caso o presente Programa seja implementado, haverá melhoria no acesso das vítimas de

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SUMÁRIO

x

calamidades à água segura, o que corroborará nos avanços das contramedidas de mudança climática (medidas de adaptação) em Moçambique.

・ Nas zonas rurais de Moçambique, muitos dos habitantes não têm senão utilizar a água de poços e águas superficiais, inadequadas para o consumo humano, durante as situações de calamidade e/ou até mesmo no dia-a-dia. A implementação do presente Programa possibilitará o fornecimento de água segura de maneira estável a tais populações, contribuindo grandemente na melhoria das condições de vida da população rural.

・ Os órgãos responsáveis pela implementação, nomeadamente o Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPH), o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e o Ministério de Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), têm estrutura e nível técnico para implementar o presente Programa. Além do mais, os equipamentos previstos à contemplação para o presente Programa são do tipo consagrado e genérico em Moçambique, não exigindo portanto técnicas especiais para o seu manuseio ou operação/manutenção.

・ No rol dos equipamentos previstos a fornecer, não há nenhum que exija a realização da Avaliação de Impacte Ambiental e nem tampouco representam riscos de impactes negativos ao Ambiente.

・ O presente Programa é, portanto, realizável sem entraves em especial, através do Sistema de Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão.

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ÍNDICE

i

ÍNDICE DO RELATÓRIO EM PORTUGUÊS

P R E F Á C I O

COMUNICADO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO

FOTOGRAFIAS

LISTA DE TABELAS E FIGURAS

A C R Ó N I M O S

S U M Á R I O

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA................ 1-1 1-1 Situação Presente e Desafios do Sector ..........................................................................1-1 1-1-1 Situação Presente e Desafios ......................................................................................... 1-1 1-1-2 Plano de Desenvolvimento .............................................................................................. 1-2 1-1-3 Situação Sócio-Económica.............................................................................................. 1-3 1-2 Antecedentes, Cronologia e Perfil da Solicitação de Cooperação...................................1-4 1-3 Histórico da Assistência Japonesa ...................................................................................1-6 1-4 Tendências das Assistências de Outros Doadores ..........................................................1-8 1-5 Resultados do Estudo Realizado sobre os Equipamentos Solicitados ..........................1-10 1-5-1 Equipamentos de Abastecimento de Água de Emergência .......................................... 1-10 1-5-2 Equipamentos de Operação/Manutenção ..................................................................... 1-14 1-5-3 Equipamentos de Exploração da Água Subterrânea .................................................... 1-16 1-5-4 Equipamentos de Prontidão contra Calamidades ......................................................... 1-26 1-5-5 Equpamentos de Educação Ambiental.......................................................................... 1-27 1-6 Considerações Sócio-Ambientais...................................................................................1-28

CAPÍTULO 2 PERFIL DO PROGRAMA............................................................. 2-1 2-1 Teor do Programa .............................................................................................................2-1 2-2 Desenho Geral do Empreendimento Alvo de Cooperação...............................................2-7 2-2-1 Directrizes do Planeamento............................................................................................. 2-7

2-2-1-1 Directrizes Básicas..................................................................................2-7 2-2-1-2 Directrizes Relativas às Condições da Natureza..................................2-15 2-2-1-3 Directrizes Relacionadas com a Adquiribilidade...................................2-15 2-2-1-4 Directrizes Relativas à Estrutura de Gestão/Operação/

Manutenção...........................................................................................2-15 2-2-1-5 Directrizes sobre a Classe dos Equipamentos .....................................2-15

2-2-2 Plano Básico (Planeamento dos Equipamentos) .......................................................... 2-16

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目次

ii

2-2-2-1 Equipamentos para Abastecimento de Água de Emergência ............. 2-16 2-2-2-2 Camiões Cisterna................................................................................. 2-18 2-2-2-3 Equipamento de Análise de Qualidade da Água ................................. 2-25 2-2-2-4 Motorizadas XL..................................................................................... 2-27 2-2-2-5 Torno Mecânico.................................................................................... 2-29 2-2-2-6 Sistema de Água com Fonte Energética de Paineis Solares .............. 2-29 2-2-2-7 Bombas Manuais.................................................................................. 2-31 2-2-2-8 Equipamentos de Exploração de Água Subterrânea (Sonda

de Perfuração e Outros)....................................................................... 2-32 2-2-2-9 Equipamentos de Educação Ambiental ............................................... 2-44

2-2-3 Plano de Aquisição......................................................................................................... 2-47 2-2-3-1 Directrizes de Aquisição....................................................................... 2-47 2-2-3-2 Pontos a Observar na Aquisição.......................................................... 2-49 2-2-3-3 Divisão de Custos e Tarefas de Aquisição e Instalação...................... 2-50 2-2-3-4 Planeamento da Gestões a Cargo do Agente de Aquisição................ 2-50 2-2-3-5 Planeamento do Controlo da Qualidade .............................................. 2-51 2-2-3-6 Elaboração do Plano de Aquisição dos Equipamento ......................... 2-51 2-2-3-7 Planeamento das Orientações Iniciais e Operacionais........................ 2-52 2-2-3-8 Planeamento de Assistência Técnica .................................................. 2-53 2-2-3-9 Planeamento de Componentes Soft .................................................... 2-54 2-2-3-10 Fluxo de Implementação ...................................................................... 2-60

2-3 Perfil das Incumbências do País Contrapartidário......................................................... 2-61 2-3-1 Particularidades do Programa........................................................................................ 2-61 2-3-2 Generalidades................................................................................................................ 2-61 2-4 Plano de Gestão/ Operação/Manutenção...................................................................... 2-63 2-5 Custo Estimativo do Programa ...................................................................................... 2-66 2-5-1 Custo Estimativo dos Empreendimentos Alvos de Cooperação.................................... 2-66 2-5-2 Custo de Gestão/Operação/Manutenção ...................................................................... 2-66

2-5-2-1 Custo de Operação/Manutenção ......................................................... 2-66 2-5-2-2 Custo de Operação/Manutenção que Incorrem aos Órgãos

Implementadores.................................................................................. 2-68 2-6 Aspectos a Observar na Implementação dos Empreendimentos Alvos de

Cooperação.................................................................................................................... 2-69

CAPÍTULO 3 VERIFICAÇÃO DA ADEQUABILIDADE DO PROGRAMA............................................................................................3-1

3-1 Benefícios do Programa................................................................................................... 3-1 3-2 Desafios e Recomendações ............................................................................................ 3-1 3-2-1 Desafios que o País Contrapartidário Deve Transpor e Recomendações ...................... 3-1 3-2-2 Cooperação Técnica e Articulação com Outros Doadores.............................................. 3-2

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ÍNDICE

iii

3-3 Adequabilidade do Programa ...........................................................................................3-2 3-4 Conclusão .........................................................................................................................3-3

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

1. NOMES DOS COMPONENTES DA DELEGAÇÃO

2. CRONOGRAMA DO ESTUDO

3. LISTA DE PARTES ENVOLVIDAS (ENTREVISTADOS)

4. ACTA DAS DISCUSSÕES (M/D) E AFINS

5. ROTEIRO PRELIMINAR DE IMPLEMENTAÇÃO

6. PLANO DE COMPONENTES SOFT

7. LISTA DE DOCUMENTOS RECOLHIDOS/DE REFERÊNCIA

8. OUTROS DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

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CAPÍTULO1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-1

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-1 Situação Presente e Desafios do Sector

1-1-1 Situação Presente e Desafios

A região Sudoeste da República de Moçambique (doravante referido como “Moçambique”) pertence à

zona árida/semi-árida, que por natureza apresenta altos riscos de ser atingida por secas e sua população

está hoje a ter muita dificuldade para obter a água segura para o consumo (sendo de apenas 30% o

índice de acessibilidade de água segura no interior). Além disto, existem também as influências da

mudança climática nos últimos anos, pelo qual estão a ocorrer discrepâncias climáticas, onde

observam-se graves prejuízos causados pela falta de chuvas durante a estação seca, ao mesmo tempo

que os prejuízos causados pelas enxurradas e ciclones estão também a se agravar durante a estação

chuvosa. Assim sendo, a busca pela solução do problema da falta de água é hoje um assunto de

extrema urgência.

Tabela 1-1: Lista de Desastres Naturais Presumivelmente Consequentes da Mudança Climática Ocorridos em Moçambique

Mês/Ano Região Tipo de Desastre Danos Causados Jan./2009 *1 Parte de Moçambique e de

Malawi Cheia Milhares de desabrigados; machambas

alagadas; 1 vítima fatal Dez./2008 Maputo, Gaza, Inhambane Seca 500.000 vítimas Set./2008 Manica, Sofala e Zambézia Incêndio Florestal 3.023 vítimas, dentre as quais 49 fatais. Mar./2008 Região Costeira Ciclone “Jokwe” 220.013 vítimas, dentre as quais 9 fatais. Jan./2008 *1 6 Distritos, incluindo Mutarara e

Mopeia Cheia Atingiu os países de África Austral,

inclusive Moçambique. Dez./2007 Inhambane e Sofala Cheia - Dez./2007 Búzi, Marromeu e Chemba Cheia 113.535 vítimas, dentre as quais 20

fatais; prejuízos de USD 1 milhão. Ago./2007 - Seca 520.000 vítimas Fev./2007 Vilanculos Ciclone “Favio” 162.770 vítimas, dentre as quais 10

fatais Jan./2007 Quelimane e Namacurra Cheia 3.500 vítimas, dentre as quais 5 fatais Jan./2007 Manica, Sofala e Zambézia Cheia 285.000 vítimas, dentre as quais 29

fatais Dez./2006 *1 6 Províncias, dentre as quais

Maputo, Gaza, Sofala e Zambézia

Cheia Enormes prejuízos devido às cheias provocadas por fortes chuvas e ventos

Jan./2006 *1 Região Centro e Norte de Moçambique

Cheia Uma estrada tronco e 1.700 casas destruídas, resultando em 8 vítimas fatais.

Dez./2005 Nampula, Gaza, Sofala e Zambézia

Cheia 29.012 vítimas, dentre as quais 16 fatais.

Mai./2005 Maputo, Gaza e Inhambane Seca 14.000.000 vítimas Jan./2005 Tete Cheia 18.825 vítimas

Fonte: Os marcados com *1, do GLIDE number; os demais, do "Emergency Disasters Database”

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-2

1-1-2 Plano de Desenvolvimento

(1) Comunicações Nacionais Iniciais (Initial National Communications - NCI)

Moçambique ratificou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima

(CQNUMC, ou UNFCCC do Inglês “United Nations Framework Convention on Climate Change”) em

Agosto de 1995 e apresentou à ONU em 2003, o Comunicações Nacionais Iniciais (Initial National

Communications - NCI), que sumariam os empreendimentos de Moçambique para enfrentar a

mudança climática. Nesta, é relatada a situação enfrentada pelo país por ser vulnerável a ciclones,

cheias e secas consequentes da mudança climática, e é solicitado o apoio técnico e financeiro dos

países desenvolvidos e organismos internacionais de ajuda.

(2) Política de Águas

A Política de Águas, formulada em 1995, preconiza como ideal que “a água esteja disponível em

quantidade e qualidade adequadas para as gerações actuais e futuras, servindo para o desenvolvimento

sustentável, redução da pobreza e promoção do bem-estar e paz e onde se minimizam os efeitos

negativos das cheias e secas” e, para tanto, promove a colocação em operação de sistemas de aviso de

cheias nas bacias vulneráveis e a construção de furos de captação de água nas regiões vulneráveis às

secas, entre outros. Da mesma forma, na “Estratégia Nacional de Gestão de Recursos Hídricos”, que

se baseia na Política de Águas, declara, em termos de gestão das cheias, a necessidade de “minimizar

seus efeitos negativos, que se tornarão naturalmente mais frequentes em consequência das alterações

climáticas”, além de preconizar a construção de pequenos reservatórios de armazenamento de água e

furos para o abastecimento de água, além da promoção e divulgação os métodos e as técnicas de

captação de água da chuva.

(3) Politica Nacional do Ambiente

A Política Nacional do Ambiente, aprovada em 1995, preconiza a “promoção do desenvolvimento

sustentável e a utilização racional dos recursos naturais, através da inclusão dos princípios e práticas

ambientais no esforço nacional de reconstrução e desenvolvimento do país, através de políticas e

legislação apropriadas para esse efeito”. Os “Equipamentos e Materiais Didácticos para a Educação

Ambiental”, que constituem uma das componentes do presente Programa, insere-se no “Programa de

Educação, Comunicação e Divulgação Ambiental - PECODA”, enquadrado nesta política.

(4) Plano Director de Prevenção e Mitigação das Calamidades Naturais

Trata-se este do plano director do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (doravante referido

como “INGC”) . Este preconiza a prevenção e a mitigação dos danos consequentes de calamidades.

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-3

1-1-3 Situação Sócio-Económica

(1) Economia Nacional

A economia Moçambicana, após o findar da guerra civil em 1992, já ultrapassou a fase de

reconstrução e está em transição para aquela de desenvolvimento estável graças ao apoio da sociedade

internacional e ao Alívio da Dívida dos Países Pobres Muito Endividados (1999). O crescimento do

PIB foi de 7,0% e a subida do custo de vida de 7,9% (ambos em 2007). O índice de crescimento

demográfico é alto, com 2,4%. No tocante ao desenvolvimento económico, seu núcleo de propulsão

está na região Sul, onde se localiza a capital, estando ainda a região Norte como que deixada para trás.

O Governo de Moçambique preconiza no seu Plano Nacional de Desenvolvimento a redução da

pobreza e das discrepâncias sociais, através do desenvolvimento económico regional, e está a envidar

os esforços para concretizar esta meta. A RNB em 2007 ficou em 6,79 mil milhões de dólares

Norte-Americanos, o que corresponde a 320 dólares Americanos em termos de RNB per capita (Fonte:

Banco Mundial, 2008). Em termos de indústria, a primária representa 23%, a secundária 30%, e a

terciária 47% (Fonte: Banco Mundial, 2005). Por sector de actividades, a agricultura conta com o

maior número de trabalhadores, sendo que os principais produtos são de subsistência, a saber: milho,

arroz, feijão, hortaliça e mandioca. Com a desestatização das machambas, tem-se observado um

crescimento acelerado de machambas privadas de pequeno porte, graças ao qual a auto-suficiência

alimentar está quase alcançada. No tocante à indústria mineraleira, sabe-se da existência de numerosos

recursos minerais, mas a maioria está ainda inexplorada, a excepção de alguns poucos metais raros,

havendo portanto expectativas para futuras explorações. Em termos produtivos, conta com a maior

refinaria de alumínio do mundo, que iniciou a operação no ano 2000, como seu grande contribuinte.

Em termos de indústria de serviços, podem-se citar o comércio intermediário e transporte de

mercadorias para o país vizinho de Zimbabué, além do sector de electricidade e comunicação e de

hotelaria e turismo.

(2) Divisão Administrativa

A divisão administrativa do território Moçambicano constitui-se de províncias, cidades, distritos,

postos administrativos e vilas/localidades. São dez as províncias: Cabo Delgado, Niassa e Nampula,

na Região Norte; Zambézia, Tete, Sofala e Manica na Região Central; e Gaza, Inhambane e Maputo

na Região Sul. Nestas províncias, existem 28 distritos, 387 postos administrativos e perto de 100

vilas/localidades, sendo que 23 das quais são consideradas Cidades. A capital Maputo, pois, é uma

Cidade.

(3) População

Mostram-se na tabela a seguir a população das 10 províncias. Pode-se notar que a população

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-4

concentra-se na Cidade de Maputo.

Tabela 1-2: População, Área e Densidade Demográfica das Províncias

Província População(hab.) Área (km2) Densidade Demográfica Niassa 1.178.117 129.056 9,13

Cabo Delgado 1.632.809 82.625 19,76 Nampula 4.076.642 81.606 49,96

Zambézia 3.892.854 105.008 37,07 Tete 1.832.339 100.724 18,19

Manica 1.418.927 61.661 23,01 Sofala 1.654.163 68.018 24,32

Inhambane 1.267.035 68.615 18,47 Gaza 1.219.013 75.709 16,10

Maputo 1.259.713 26.058 48,34 Cidade do Maputo 1.099.102 300 3.663,67

Total 20.530.714 799,38 25,68 Fonte: Censo 2007

1-2 Antecedentes, Cronologia e Perfil da Solicitação de Cooperação

A nossa nação, através dos discursos do Primeiro Ministro Fukuda (àquela altura), apresentou durante

a Cimeira de Davos em Janeiro de 2008 a “Parceria para o Desaquecimento da Terra”, como uma

medida de apoio aos países em desenvolvimento que desejam colaborar com a estabilização climática

através da compatibilização da redução de emissão de gases de efeito estufa e o crescimento

económico E para tanto, decidiu cooperar activamente com as iniciativas destes países de redução de

gases através por exemplo de economia de energia, assim como auxiliar os países em desenvolvimento

severamente afectados pela mudança climática.

Como parte desta medida, foi criado em 2008 um novo sistema de auxílio denominado “Prorama de

Fundo Perdido para o Ambiente e Mudança Climática” (doravante referido como “Fundo Perdido para

o Ambiente”), para apoiar os países em desenvolvimento que, embora desejem dar o contributo para a

estabilização climática, faltam-lhes recursos humanos e financeiros para a implementação de medidas

de compatibilização da redução de emissão de gases de efeito estufa com o crescimento económico. E

para apoiar Moçambique que acabara de aderir à Parceria para o Desaquecimento da Terra, a JICA

realizou, entre Dezembro de 2008 a Janeiro de 2009, um estudo de campo (doravante referido como

“Estudo das Necessidades”) para se conhecerem suas necessidades urgentes de equipamentos

relacionados às medidas de combate à mudança climática, sob orientação do Ministério dos Negócios

Estrangeiros do Japão. Como resultado de tal estudo, foi confirmada a necessidade de aquisição de

equipamentos nestes países.

A região Sudoeste de Moçambique pertence à zona árida/semi-árida, que por natureza apresenta altos

riscos de ser atingida por secas e está hoje a ter muita dificuldade para obter a água segura para o

consumo (sendo de apenas 30% o índice de acessibilidade de água segura no interior). Além disto,

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-5

existem também as influências da mudança climática nos últimos anos, pelo qual os prejuízos

causados pela seca estão a se agravar durante o período seco do ano e a falta de água está a afectar a

situação de saúde das populações e principalmente o nível de vida da camada pobre. Sobretudo a partir

de 2000, a redução da pluviosidade está a se tornar mais visível e estão a ocorrer numerosos casos de

faltas gritantes de água, chegando a ocorrer casos de secamento de açudes de armazenamento de água

durante o período seco do ano (sobretudo de Setembro a Dezembro), impossibilitando a prática da

agricultura tradicional de sequeiro. Assim sendo, a solução para o problema da falta de água é hoje um

assunto de extrema urgência. E, para transpor tal situação, Moçambique solicitou ao Japão uma

Cooperação Financeira Não-Reembolsável que possa contribuir ao combate à mudança climática.

Os equipamentos constantes da solicitação do Governo de Moçambique, datada de 27 de Janeiro de

2009, são os seguintes:

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-6

Tabela 1-3: Lista das Componentes Solicitadas

Provínciade Gaza DPOPH EPAR Equipamentos

de PerfuraçãoSondas de perfuração, compressores, camiões cisterna, geradores, equipamentos de ensaio de bombagem,camião, pick-up, brocas, medidor de nível hidrostático, incluindo ferramentas necessárias 2 cjtos.

Torno (Necessárias mais confirmações) 1 unidade

Equipamento de Prospecção Geofísica 1 unidade

Detector Eléctrico de Leito (data logger ) 2 unidades

Equipamentosde Análise Equipamentos de Análise de Qualidade da Água 5 unidades

Equipamentosde Operação/Manutenção

Motorizadas XL para actividades itinerantes locais do PECs (Participação e Educação Comunitária) 7 unidades

Equipamentosde Serviço de

Água

Bombas Manuais para Grandes Profundidades (Afripump com altura manométrica máxima de cerca de 100m) 75 unidades

DASEquipamentosde Serviço de

ÁguaEquipamentos para substituir os sistemas existentes obsoletos de água em sistemas com painéis solares 21 localidades

Equipamentosde Escritório

Viatura 4x4, computador, copiadora, máquina fotográfica digital, GPS, motorizada, conjunto com tenda eoutros apetrechos para pernoitar 1 cjto.

Equipamentosde Prondidão

Contra asCheias

Materiais e equipamentos para os Comités Locais de Gestão de Riscos de Calamidades(organização demoradores); megafones, bandeiras, barcos, rádios, bicicletas e rádios de comunicação 1 cjto.

Provínciade Maputo DPOPH EPAR Equipamentos

de PerfuraçãoSondas de perfuração, compressores, camiões cisterna, geradores, equipamentos de ensaio de bombagem,camião, pick-up, brocas, medidor de nível hidrostático, incluindo ferramentas necessárias 2 cjtos.

Torno (Necessárias mais confirmações) 1 unidade

Equipamento de Prospecção Geofísica 1 unidade

Detector Eléctrico de Leito (data logger ) 3 unidades

Equipamentosde Análise Equipamentos de Análise de Qualidade da Água 3 unidades

Equipamentosde Operação/Manutenção

Motorizadas XL para actividades itinerantes locais do PECs (Participação e Educação Comunitária) 5 unidades

DASEquipamentosde Serviço de

ÁguaEquipamentos para substituir os sistemas existentes obsoletos de água em sistemas com painéis solares 15 localidades

Equipamentosde Escritório

Viatura 4x4, computador, copiadora, máquina fotográfica digital, GPS, motorizada, conjunto com tenda eoutros apetrechos para pernoitar 1 cjto.

Equipamentosde Prondidão

Contra asCheias

Materiais e equipamentos para os Comités Locais de Gestão de Riscos de Calamidades(organização demoradores); megafones, bandeiras, barcos, rádios, bicicletas e rádios de comunicação 1 cjto.

Equipamentosde Escritório GPS como equipamento de gestão ambiental e softwares para monitoramento 1 cjto.

Todo o País

Equipamentosde Observação

Equipamentos hidrológicos, medidores de caudal, barco para observação, GPS, tanque evaporimétrico, pluviómetro etc. 1 cjto.

Tanques plásticos, caleiras etc. 2000 unidades

Camião cisterna de 10m3 2 unidades

Trator com atrelado-cisterna de 10m3 2 unidades

Bomba Manual 40 unidades

DNA

INGC-M

DPCAM

Qtidade

Equipamentosde Serviço de

ÁguaINGC

Teor Solicitado

INGC-G

CategoriaEntidadeRegião

1-3 Histórico da Assistência Japonesa

A assistência realizada pelo Japão em 2007 somou 1,638 mil milhões de Ienes Japoneses em

Cooperação Financeira Não-Reembolsável (com base nos valores das Trocas de Notas) e 860 milhões

de Ienes Japoneses em Cooperação Técnica (com base nos dispêndios realizados pela JICA). As

assistências realizadas até 2007 somam: 3,282 mil milhões de Ienes Japoneses em Empréstimos em

Ienes; 7,089 mil milhões de Ienes Japoneses em perdão de dívidas; 76,892 mil milhões de Ienes

Japoneses em Cooperação Financeira Não-Reembolsável (até aqui todos com base no montante das

Trocas de Notas); e 7,727 mil milhões e Ienes Japoneses em Cooperação Técnica (com base nos

dispêndios realizados pela JICA).

Em termos de Cooperação Financeira Não-Reembolsável, foram realizados: o Desenho Detalhado do

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-7

“Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas e Equipamento de institutos de Formação para os

Funcionários da Saúde”, que prevê o melhoramento das salas de aula teórica/prática e dormitórios dos

institutos de formação em 5 localidades, além do fornecimento de equipamentos para aulas práticas de

12 centros de formação (48 milhões de Ienes); a implementação do “Projecto de Construção do Centro

de Formação de Professores de Cuamba”, que consiste da construção das instalações do Centro de

Formação de Professores de Cuamba e do fornecimento de equipamentos para a mesma

(equipamentos de escritório, equipamentos didácticos, viaturas etc.) (998 milhões de Ienes); e o

“Projecto de Construção de Estradas e Pontes Regionais nas Províncias de Zambézia e Tete” (1.845

milhões de Ienes). Além disto, foram também levados à prática 5 projectos de pequeno porte, na área

de educação, no âmbito dos Projectos de Pequeno Porte para Segurança Humana.

No âmbito da Cooperação Técnica, além de ter sido iniciado o “Projecto de Reforço das Actividades

de Informação, Educação e Comunicação (IEC) em HIV/SIDA na Província de Sofala”, foi levado a

cabo o envio de 17 especialistas da área de agricultura, saúde/medicina, entre outros, assim como a

recepção de 73 estagiários para treinamento no Japão1.

Resumem-se na tabela a seguir os empreendimentos realizados até hoje pelo Japão, na área de recursos

hídricos, através da Cooperação Técnica e Financeira Reembolsável/Não-Reembolsável:

Tabela 1-4: Realizações em Cooperação Técnica e Cooperação Financeira Reembolsável do Japão (Sector de Desenvolvimento de Recursos Hídricos)

Teor da Assistência

Ano de Realização Nome do Projecto/Outros Sumário

Envio de Especialista

Set./2004 a Mar./2005

Envio por Curto Prazo de Especialista em Assessoria de Projectos do Sector de Águas *1

Envio de especialista, a título de preparativos do projecto abaixo mencionado, tendo como objectivo concretizar o Projecto, auxiliar a montagem da estrutura de implementação e esclarecer aos quadros envolvidos o sistema de assistência da JICA através de projectos.

Projecto de Cooperação Técnica

2007 a 2011

“Projecto de Abastecimento de Água Sustentável, Promoção de Higiene e Saneamento na Província de Zambézia” *2

Reforço das capacidades das comunidades beneficiárias dos furos equipados com bombas manuais, construídos sob Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão no período de 2000 a 2003 ma província de Zambézia, em formar estruturas de Operação/ Manutenção; e assistência para o melhoramento das condições sanitárias a nível de comunidades e escolas.

Fonte: *1 Edital Simplificado da JICA, 11/08/2004; *2 Edital Simplificado da JICA, 8/11/2006.

1 Livro de Dados por Países (Moçambique), Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, pgs. 687-691.

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-8

Tabela 1-5: Realizações da Cooperação Financeira Não-Reembolsável do Japão (Relacionadas com a Água)

Ano de Realização Nome do Projecto Valor Máximo

Disponibilizado Sumário do Projecto

1996

Projecto de Abastecimento de Água Rural na Província de Gaza (Fases 1/2 e 2/2)

5,60 2,93

Construção de furos (em 150 localidades) de 5 distritos da província de Gaza; substituição de bombas manuais avariadas (23 localidades); e doação de equipamentos necessários para a construção de furos.

2000

Estudo para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos Subterrâneos na Província de Zambézia(1/3)

9,90

Construção de furos (em 148 localidades) de 8 distritos da província de Zambézia; substituição de bombas manuais avariadas (13 localidades); doação de equipamentos necessários para a construção de furos; e reforço dos organismos difusores da Operação/Manutenção adequada dos furos equipados, a título de Componente Soft.

2001

Estudo para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos Subterrâneos na Província de Zambézia(2/3)

5,07

2002

Estudo para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos Subterrâneos na Província de Zambézia(3/3)

4,28

Fonte: Relatório do Estudo para o Desenvolvimento de Recursos Hídricos Subterrâneos e Abastecimento Rural de Água na Província de Zambézia (Março/2001).

Além destes, houve também o “Projecto de Construção de Casas de Banho nas Escolas de Cabo

Delgado”, no âmbito dos Projectos de Pequeno Porte para Segurança Humana”

1-4 Tendências das Assistências de Outros Doadores

Relacionam-se abaixo as tendências das assistências de outros doadores na área de mudança climática.

Tabela 1-6: Assistências Realizadas por Outros Países e Organismos Internacionais Doadores (Área de Mudança Climática)

País/Organismo Nome do Projecto Órgão Implementador Ano Alvo

GTZ Reforço do Sistema de Gestão de Riscos de Calamidade

ARGE IP/INGC 2007-2009 Todo o País

PNUD (Fundo Global do Ambiente - GEF)

Resposta a Situações de Seca e Mudança Climática

MICOA (DNGA), Gaza州 2007-2011 Guijá, Prov. de Gaza

“Delivery as One” - Programa Conjunto das Nações Unidas

Redução dos Riscos de Calamidades e Reforço da Prontidão para Emergências

UNDP/UN-HABITAT UNICEF/FAO/WFP IOM/WHO/UNFPA

2008-2010

Nível Nacional, provincial e regional

Fundo para os Objectivos do Milénio Espanha - Programa Conjunto das Nações Unidas

Enfoque nas questões do ambiente e na adaptação à mudança climática

FAO/UNEP/UNDP UN-HABITAT/WFP UNIDOMICOA/MINAG/DPE Gaza

2008-2011

Bacia de Limpopo e Chicualacuala na Prov.Gaza

DANIDA/GTZ/PNUD

Impactes da mudança climática nos riscos de calamidade e contramedidas

INGC 2008 Todo o País

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-9

País/Organismo Nome do Projecto Órgão Implementador Ano Alvo

Finlândia/Espanha/ Suécia

Capacitação em CDM (= MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) em África do Sub-Sahara (Fase 1)

UNDP-UNEP MICOA/MINERG/MINAG 2007-2009 Todo o País

UNEP (Fundo Global do Ambiente - GEF) e GTZ

Proposta e execução de política integral para transformar a vulnerabilidade e a adaptação à mudança climática em desenvovi/o sustentável no Sudoeste de África

Centro Africano de Estudos Tecnológicos (CAET) , MICOA

2007-2010 Todo o País

Finlândia/IUCN

Mudança climática e desenvolvimento: utilidades dos recursos hídricos e floretais nas medidas de adaptação à mudança climática

IUCN 2008-2010

Províncias de Gaza, Inhambane e Sofala

DFID/Holanda/Suíça

Estudo Económico sobre as Estratégias de Adaptação à Mudança Climática

WB 2008-2009 Todo o País

DFID Programa para a Mudança Climática em África Austral (RCCP)

“One World” 2008-2011 Todo o País

Programa Global do UN-Habitat (financiamento de Noruega)

Malha de desenvolvimento urbano sustentável sob iniciativas em relação à mudança climática (Sud-Net)

UN-Habitat - Secção de Ambiente 2008-2011 Maputo

Além destes, seguintes organismos estão a realizar assistências nas áreas de abastecimento de água

convencional e de emergência.

(1) UNICEF

O UNICEF está a implementar um projecto de abastecimento de água e de saneamento voltado a

escolas do Distrito de Chigubo da Província de Gaza. O presente Programa excluiu este distrito de

seus alvos para construção de sistemas de captação de águas pluviais, para evitar sobreposições.

(2) Cruz Vermelha de Moçambique (CVM)

A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) tem realizado os trabalhos de abastecimento de água de

emergência nos abrigos das vítimas de cheias, desde a grande cheia de 2000. No que concerne às

províncias de Maputo e de Gaza, foram realizados trabalhos de abastecimento de água de emergência

às mesmas em 2000 e 2001, com o fim de evitar o alastramento da cólera por consequência da piora

das condições sanitárias durante as cheias. Não há contudo realizações de trabalhos de abastecimento

de água de emergência para os casos de seca. A CVM não possui camiões cisterna, motivo pelo qual

utiliza camiões alugados, mas possui estações móveis de tratamento de água, as quais trabalham em

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-10

articulação com o INGC, quando há solicitações por parte deste instituto.

1-5 Resultados do Estudo Realizado sobre os Equipamentos Solicitados

1-5-1 Equipamentos de Abastecimento de Água de Emergência

(1) Sistema de Captação de Águas Pluviais (Tanques plásticos para armazenamento de água,

caleiras e torneira)

Destinatário: INGC

Este equipamento será utilizado nos sistemas de captação de águas pluviais, que o INGC pretende

vulgarizar nas regiões de clima árido e semi-árido.

O INGC classifica como “regiões com maiores dificuldades de acesso à água por motivos de seca e de

pobreza” 2 distritos da Província de Maputo, a saber: Massangena e Chigubo; e 4 distritos da

Província de Gaza, a saber: Magude, Moamba, Namaacha e Matutuine, todos inseridos nas regiões de

clima árido a semi-árido. Assim, solicita a instalação de 81 sistemas de captação de águas pluviais, do

tipo “Protótiopo do INGC” (sendo 36 para Maputo e 45 para Gaza, como mostra a Tabela 1.7); e de 49

sistemas do tipo “Escola” (Tabela 1.8). As localidades inseridas na Solicitação estão relacionadas a

seguir:

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-11

Tabela 1-7: Lista de Solicitação dos Sistemas de Captação da Água Pluvial do tipo “Protótipo”

No. ID-No. Region District Local Administration Village1 RMP-1 Catembe N'sime Kwashe2 RMP-2 Massindia3 RMP-3 Hindane4 RMP-4 Thanga5 RMP-5 Zitundo Guaveza6 RMP-6 Gumbe7 RMP-7 Macuacau8 RMP-8 Matsequenha9 RMP-9 Muchangulene10 RMP-10 Monucua11 RMP-11 Cassimatis12 RMP-12 Mafavuca13 RMP-13 Alto Enchisa14 RMP-14 Ndividuane15 RMP-15 Massinga16 RMP-16 Mbanhel17 RMP-17 Massivequel18 RMP-18 Gumete19 RMP-19 Chicutso20 RMP-20 Matsandzane21 RMP-21 Mangondzo22 RMP-22 P.A.Motaze Uambane23 RMP-23 P.A.Panjane Muchangane24 RMP-24 Vundissa25 RMP-25 Machimbutana26 RMP-26 Zifua27 RMP-27 Mucacazi28 RMP-28 Baptine29 RMP-29 Mafufine30 RMP-30 Boi31 RMP-31 7 de abril32 RMP-32 Chivonanhelete33 RMP-33 Chanculo34 RMP-34 Chiparama35 RMP-35 Rengue36 RMP-36 Sunduene37 RGP-1 Nhanal 138 RGP-2 Nhanal 239 RGP-3 Cubo40 RGP-4 Queque41 RGP-5 Dindiza42 RGP-6 Mbambacane43 RGP-7 Nhamazane44 RGP-8 Keneth Kaunda45 RGP-9 Titite46 RGP-10 Bairro Unidade47 RGP-11 Canhissane48 RGP-12 Riguene49 RGP-13 Solane50 RGP-14 Machaila 151 RGP-15 Machaila 252 RGP-16 Hariane53 RGP-17 Mapungane54 RGP-18 Bairro Eduardo55 RGP-19 Mondlane56 RGP-20 Zinhane57 RGP-21 Hocuanhe58 RGP-22 Chipimbe59 RGP-23 Tchove60 RGP-24 Tchai-tchai61 RGP-25 Magui62 RGP-26 Saute63 RGP-27 Nhmadjio 164 RGP-28 Nhmadjio 265 RGP-29 Nhmadjio 366 RGP-30 Mapswai67 RGP-31 Singanhane68 RGP-32 2.0 Bairro69 RGP-33 4.0 Bairro70 RGP-34 Timanguene 171 RGP-35 Timanguene 272 RGP-36 Mapanhe Ngomane73 RGP-37 Mavue-sede Chipilimo74 RGP-38 Muzamane-sede 175 RGP-39 Muzamane-sede 276 RGP-40 Muzamane-sede 377 RGP-41 Muzamane-sede 478 RGP-42 Mabonzo Handela79 RGP-43 Machave80 RGP-44 Socote 181 RGP-45 Socote 2

Chigubo

P.A.Magude Sede

P.A.Mahel

Moamba

Pessene

P.A.Mapulangene

GAZA

Mucambene

Chicumbo

Muzamane-sede

Cufamine

Bocoda

Siqueto

Massangena

Dindiza

Chigubo

MAPUTOMagude

Sabie

Sede

Ressano Garcia

Bela VistaMatutuine

Sede

P.A.Changalane

Namaacha

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-12

Tabela 1-8: Lista de Solicitação dos Sistemas de Captação da Água Pluvial do tipo “Escola”

No. ID-No. Region District Local Administration Village1 RM-1 Magude2 RM-2 Matchabe3 RM-3 Chobela4 RM-4 Ungubane5 RM-5 Guarrimbene6 RM-6 Chichuco7 RM-7 Bobe8 RM-8 Maguiguana9 RM-9 Movane10 RM-10 Graca Machel11 RM-11 P. A. Mahel Gumete12 RM-12 Motaze13 RM-13 Marrule14 RM-14 Pontia15 RM-15 Nhiwane16 RM-16 Chiacane17 RM-17 Mucombo18 RM-18 Vindissa19 RM-19 Nhachanguene20 RM-20 Lhanguene21 RM-21 Josina Machel22 RM-22 Chiboene23 RM-23 Avante24 RM-24 Lusiveve25 RM-25 Muchia26 RM-26 Chanculo27 RM-27 Mugobo28 RM-28 Chanculo29 RM-29 Incomati30 RM-30 Movene31 RG-1 Dindiza EP2 de Dindiza32 RG-2 Dindiza EP2 de Nhanala33 RG-3 Chigubo EP2 de Zinhane34 RG-4 Dindiza EP2 de Machaila35 RG-5 Dindiza EP2 de Cubo36 RG-6 Zinhane EP1 de Hariane37 RG-7 Chigubo EP1 de Mapungane38 RG-8 Chigubo EP1 de Txavanane39 RG-9 Chigubo EP1 de Tchove40 RG-10 Chigubo EP1 de Chigubo41 RG-11 Dindiza EP1 de Solane42 RG-12 Dindiza EP1 de Nongonte43 RG-13 Dindiza EP1 de Nhamazane44 RG-14 Mavue EPC de Mavue45 RG-15 Massengena EPC de Muzamane46 RG-16 Mbocoda - sede EPC de Manbozo47 RG-17 Massangena - sede EPC de Chizumbana48 RG-18 Mavue EP17 de Setembro49 RG-19 Mavue EPC de Mucambene

Ressano Garcia

MAPUTO

P. A. Magude Sede

P. A. Motaze

GAZA

Chigubo

Massangena

P. A. Panjane

Magude

Moamba

Pessene

Sede

Os sistemas de captação de águas pluviais, tanto do tipo “Protótipo” quanto do tipo “Escola”, tem por

fim acumular a água da chuva nos tanques plásticos através das caleiras para utilizar como água de uso

doméstico. Estes sistemas serão instalados em ① terrenos dos domicílios seleccionados pelo INGC

(“Protótipo”); e ② telhados das escolas (tipo “Escola”).

Os protótipos têm como fim servir de modelo para a população da localidade e da vizinhança, através

de sua instalação no terreno de um domicílio local escolhido pelo INGC, para que esta população

venha a conhecer o sistema e a difundi-lo na região. Cabe ressalvar que esta acção vem sendo

desenvolvida nos Centros de Recursos e de Uso Múltiplo (CERUMs) desde 2007.

Quanto ao tipo “Escola”, trata-se de um sistema para captar a água da chuva através da colocação de

caleiras aproveitando o próprio telhado das escolas existentes, que são instalações públicas. Tendo em

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-13

vista que não havia dados sobre as estruturas dos telhados das escolas contidas na lista de solicitação,

foram levados a cabo estudos de campo em todas as 49 localidades alvos, para saber se seria possível

colocar a caleira no telhado existente. Como resultado, constatou-se que: ① apenas 2 escolas têm

telhados com estrutura que permite a colocação da caleira; ② seria necessário obter licenças para a

colocação, visto que as escolas são propriedades do Distrito.

(2) Camiões Cisternas e Tractores com Atrelado Cisterna

Destinatário: INGC

Os camiões cisterna (inclusive tractores com atrelado cisterna) foram solicitados com a finalidade de

realizar o abastecimetno de água de emergência no evento de situações que incorram a evacuação da

população por motivos não só de cheias e as secas, como também de outros tipos de calamidades, de

motim etc. Os veículos serão operados pela Direcção de Prevenção e Mitigação (doravante referido

como “DPM”) do INGC, enquanto que a gestão financeira e de manutenção será feita pelo Direcção

de Administração e Recursos Humanos (doravante referido como “DARH”).

Todos os veículos operados pelo INGC são controlados através do cadastro de veículos e reparos do

DARH. Todas as reparações feitas são registadas no cadastro, sendo que a solicitação, a factura e o

teor do reparo são arquivados em uma única pasta. O INGC não tem um sector de manutenção. A

inspecção de rotina, a periódica e o reparo, são todos terceirizados. O quadro de motoristas são

controlados são também controlados no DARH, mas, cabe ressalvar que não há motoristas específicos

para os camiões cisterna, vista a própria natureza deste equipamento que é só utilizado em casos de

emergência.

Está previsto que os camiões cisternas a serem fornecidos serão armazenados na base do DPM na

Cidade de Maputo. A base serve como local de armazenamento dos equipamentos e materiais de

emergência e conta com espaço suficiente para deixar os camiões cisternas.

Foram seleccionados dois tipos de veículos munidos de cisternas de água: ① camiões cisternas,

adequados para o tráfego em estradas principais e outras vias em boas condições; e ② tractores com

atrelado cisterna para trafegar pelas estradas em más condições no interior. O INGC já possui 10

cisternas atreláveis com 1.000 litros de capacidade cada uma. Tendo em vista que cada evento

apresenta diferentes situações, em termos de local e população, será necessária a combinação dos

equipamentos para cada caso.

As Tabelas 2-21 e 2-22 resumem os danos provocados pelas secas e cheias, a partir de 2000, nas

províncias de Maputo e de Gaza.

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-14

Segundo o “Balanço do Plano Económico e Social de 2008”, 23.153 famílias em Maputo e 32.800

famílias em Gaza, que totalizam 55.953 famílias, sofreram impactes da seca em Outubro, que é a fase

final da estiagem. Nesta época, foi realizado o abastecimento de água de emergência para 12.250

pessoas nas Províncias de Maputo e Gaza.

Tabela 1-9: Abastecimento de Água de Emergência para Região Atingida pela Seca em 2008

Província Distrito População Servida (hab.)Maputo Matutuine Namaacha 1.750

Gaza Chigubo 10.500 TOTAL 12.250

(Fonte: Balanço do Plano Económico e Social de 2008; Moçambique)

1-5-2 Equipamentos de Operação/Manutenção

(1) Equipamento de Análise de Qualidade da Água

O equipamento de análise de qualidade da água foi solicitado para poder julgar se a água captada é

adequada ou não para o consumo, aquando das obras de construção de furos realizadas pelo Estaleiro

Provincial de Água Rural (doravante referido como “EPAR”), e também para assegurar outras fontes

de água segura. Mostram-se abaixo os resultados do estudo realizado nos EPAR’s das duas Províncias:

1) EPAR-Maputo

O EPAR-Maputo depende de empresa privada para realizar a análise de qualidade da água para

saber se a água captada no furo construído é adequada ou não para o consumo. Os custos das

análises em entidades privadas são elevados, além do que não se pode fazer verificações

céleres dos resultados, motivo pelo qual foi solicitado este equipamento, juntamente com a

sonda de perfuração. Tendo em vista a existência de 2 brigadas, serão necessários 2 conjuntos

deste equipamento.

2) EPAR-Gaza

Este equipamento foi solicitado porque o equipamento similar, fornecido no âmbito do

“Projecto de Abastecimento de Água Rural na Província de Gaza” de Cooperação Financeira

Não-Reembolsável, em 1996, tornou-se inutilizável após ter ficado sob as águas durante as

cheias de 2000.

O EPAR-Gaza realiza as medições de pH, temperatura e condutividade eléctrica no campo de

obra de perfuração e baseia-se nestes poucos parâmetros para julgar se a água é adequada ou

não para o consumo humano Por este motivo, mesmo que a água não tenha qualidade adequada

para o consumo, a verificação disto é difícil. No evento emergências tais como surto de doença

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-15

contagiosa, as amostras são levadas ao centro de saúde ou ao laboratório privado em Maputo

para as análises.

Sendo duas as brigadas de perfuração, serão necessários 2 conjuntos deste equipamento.

(2) Torno Mecânico

1) Departamento de Água e Saneamento da Delegação Provincial de Obras Públicas e Habitação

de Gaza (DAS - DPOPH-G)

Destinatário: Estaleiro Provincial de Água Rural de Gaza (EPAR-G)

O EPAR-G não possui torno mecânico e, quando há a necessidade de processar alguma peça da

sonda para reparar, é preciso consignar o serviço a uma empresa privada da Cidade de Maputo,

o que ocasiona uma grande queda da produtividade enquanto espera pela peça reparada. Na

oficina do EPAR-Gaza, existe espaço suficiente para instalar o torno mecânico, além do que

existem efectivos mecânicos, de modo que o desejável é que passem a processar as peças por si

próprio. A tomada de energia da oficina é trifásica, com potência de 380V 415A. Dentre outros

equipamentos correlatos, estão a ser utilizados um maçarico de 95A 380V e furadeira de 195A,

380V.

(3) Motorizadas XL

As motorizadas XL foram solicitadas para serem utilizadas nas actividades de Participação e Educação

Comunitária (PEC). Os quadros da PEC visitam as comunidades deslocando-se com a motorizada e

apoiam a criação do Comité de Água, aquando de construção de um novo furo; e fazem a educação e a

sensibilização da população beneficiária sobre a forma de operação/manutenção e sobre como gerir o

Comité, após a construção. Mostram-se abaixo os resultados do estudo realizado junto aos EPAR’s de

Maputo e Gaza.

a) EPAR-Maputo

No EPAR-M, existem hoje 3 quadros de PEC. Quando o pessoal da PEC do EPAR-M sai para as

acitividades em campo, as motorizadas são colocadas no camião, transportadas até as sedes do Distrito

de destino e, tendo este ponto como centro, os quadros percorrem as comunidades num cronograma de

aproximadamente uma semana. Quanto ao armazenamento das motorizadas, é feito nos armazéns

cobertos e com cadeado existente nos recintos do EPAR-Maputo.

Assim como já descrito, existem hoje 4 motorizadas XL, mas 3 delas estão em sério estado de

obsolescência, de modo que concretamente só uma é operacional, motivo pelo qual o raio de acção do

pessoal está a ser limitado e afectando os serviços. Portanto, urge que este equipamento seja

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-16

aprovisionado o quanto antes, para permitir o reinício dos serviços de emergência e de rotina.

b) EPAR-Gaza

A Província de Gaza constitui-se de 10 Distritos e o EPAR-Gaza tem suas sucursais distritais (ESAR

Distrital) em 7 deles, a saber: Xai-Xai, Manjacaze, Bilene, Chibuto, Chókwè, Mapai e Massingir e

existe 1 representante em cada uma destas sucursais.

As 7 motorizadas solicitadas serão utilizadas pelas 6 responsáveis distritais e 1 chefe que controla toda

a Província (que trabalha na sede do EPAR-G em Xai-Xai). A distância média diária percorrida por

estes quadros, da sede do Distrito até as localidades é de 40 a 60 km.

Assim como referido anteriormente, o EPAR-G possui 7 motorizadas fornecidas no âmbito do

“Projecto de Abastecimento de Água Rural na Província de Gaza” de Cooperação Financeira

Não-Reembolsável do Japão, mas, tendo em vista que hoje só uma está operacional, o raio de acção do

seu pessoal está limitado, afectando a realização dos serviços. Portanto, urge que este equipamento

seja aprovisionado o quanto antes, para permitir o reinício dos serviços de emergência e de rotina.

Quanto ao armazenamento das motorizadas, o EPAR conta com armazém coberto com cadeado, tanto

na sua sede quanto nos estabelecimentos distritais, além do que existem guardas que trabalham em

regime de 24 x 24, garantindo assim a segurança contra roubos.

1-5-3 Equipamentos de Exploração da Água Subterrânea

(1) Bombas Manuais para Grandes Profundidades

Destinatário: DPOPH-G-DAS

Foi procedida à investigação sobre a possibilidade de instalação/substituição das bombas, tendo como

alvos os furos indicados como tendo 80 m ou mais de profundidade, dentre aqueles contidos na

Solicitação. Tais furos estão relacionados a seguir:

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-17

Tabela 1-10: Lista dos Furos com 80 m ou Mais de Profundidade

No. ID-No. District Local Adminstration Village

1 Chib-18 B.Unidade2 Chib-19 Mussavene3 Chib-20 Mbambane4 Chib-21 Liberdade5 Chib-22 Mundzucanhane6 Chib-23 Banganhane7 Chib-24 Chregua8 Chib-25 Chegua B29 Chib-26 Chegua Escola10 Chib-27 Chegua Ka Zona11 Chib-28 Guemulene B112 Chib-29 Guemulene B213 Chib-30 Guemulene B314 Chib-31 Guemulene B415 Chib-32 Guemulene B516 Chib-33 Guemulene B617 Chib-34 Muketo18 Chib-35 Kamussavene19 Chib-36 Katingomondo20 Chib-37 Kocamissava21 Chib-38 Kocamissava222 Chib-39 Kocamissava323 Chib-40 Centro do Bairro24 Chib-41 Kajuwane25 Chib-42 Maivene26 Chib-43 Maivene Escola27 Chib-44 7 de Setembero28 Chib-45 Eduardo Mondlane29 Chib-46 Eduardo Mondlane B130 Chib-47 Eduardo Mondlane B231 Chib-48 Wahamuza32 Chib-49 Panga danga33 Chic-1 Petule34 Chic-2 BairroE35 Chic-3 BairroE236 Chic-4 Chissanga37 Chic-5 Mahuje138 Chic-6 Mahuge239 Chic-7 Mahuge340 Chic-8 Regua41 Chic-9 Regua242 Chic-10 Mbuze43 Chic-11 MacadazuloB44 Massi-1 Decada Vitoria45 Massi-2 TihoveneB346 Massi-3 TihoveneB47 Massi-4 Cimento48 Massi-5 TihoveneB149 Massi-6 Canhane50 Massi-7 CanhaneEscola51 Massi-8 Chibotane Hospital52 Massi-9 Massingir velhoB253 Massi-10 MavondezSede54 Massi-11 Ncuzi55 Massi-12 3°Congresso56 Massi-13 Maconguelo57 Massi-14 Chipanzo

CHIBUTO

Cidade de Chibuto

Malehice

CHICUALACUALA

Chicualacuala

Mapai

MASSINGIR

Mavondze

Zulu

Sede

Foram procedidas às inspecções dos furos da Tabela 1.9. Os resultados estão na página a seguir:

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-18

Tabela 1-11 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (1)

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Page 57: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-19

Tabela 1-122 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (2)

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Chegua Guemulene Cocamissava Sede

Page 58: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-20

Tabela 1-13 Resultado da Investigação Sobre as Bombas Manuais (3)

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Page 59: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-21

(2) Sistema de Água com Fonte Energética de Paineis Solares

Destinatário: DPOPH-G-DAS

As 36 localidades para as quais foi solicitada a substituição das motobombas accionadas por geradores

estão relacionadas a seguir:

Tabela 1-14: Lista das Localidades Solicitadas para Converter o Sistema Existente para o Solar

No. ID-No. Region District Local Adminstration Village1 M-1 Machubo Macandza2 M-2 Machubo Taula3 M-3 Manhica-Sede Manhica Balecuene4 M-4 Tavira Munguine5 M-5 3 de Fevereiro Taninga6 M-6 Iiha Josina Dzonguene7 M-7 Calanga Checua8 M-8 Bela-Vista Sede Missevene9 M-9 Tenonganene Salamanga10 M-10 Bela Vista Seda Tinonganine11 M-11 Catuane Madubula12 M-12 Zitundo Manhoca13 M-13 Matola Machava Bonhica14 M-14 Moamba Sabie Sabie15 M-15 Magude Mapulanguene Mapulanguene16 G-1 Mabalane Mabalane Sede Medical Center of Mabalane17 G-2 Mabalane Combomune Sede Center of Health of Combomune18 G-3 Mabalane Combomune Sede Combomune Station19 G-4 Mabalane Sede Mabalane Sede20 G-5 Massingir Sede Massingir Sede21 G-6 Chicualacuala Napanze Sede Npanze station22 G-7 Chicualacuala Mapai Sede Mapai23 G-8 Chicualacuala Chicualacuala Sede Regua24 G-9 Chicualacuala Chicualacuala Sede 16de Junho25 G-10 Chicualacuala Chicualacuala Sede Vila Eduardo Mondlane26 G-11 Guija Nalazi Nalazi-Sede27 G-12 Guija Sede 7 de Abril28 G-13 Guija Sede Canicado29 G-14 Chigubo Cubo Cubo30 G-15 Massangena Mavue Sede Mavue-Sede31 G-16 Massangena Massangena Sede Mucambene32 G-17 Massangena Mavue Mabondzo33 G-18 Chibuto Alto Changane Sede Alto Changane-Sede34 G-19 Chibuto Alto Changane Maqueze35 G-20 Chibuto Alto Changane Nwachimisso36 G-21 Chibuto Alto Changane Gomba

GAZA

Manhica

Matutuine

Marracuene

MAPUTO

Com base nesta solicitação, foram realizadas inspecções de campo. Os resultados estão na página a

seguir.

Page 60: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-22

Tabela 1-15 Resultado da Investigação Sobre os Sistemas Solares (1)

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Águ

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á post

o p

olic

ial por

pert

o.

Há.

××

××

××

①M

atut

uine

Dja

bula

--

-N

ão h

á.Fu

ro20

07S

iste

ma

sola

rO

pera

cion

al△

Pouca

ーー

ー-

--

--

--

××

××

×

②M

arra

cuen

eG

uava

--

-H

á.Fu

roD

esco

nhec

ido

Bom

ba m

anua

l(Af

ridev

)A

varia

da○

○ー

Poço

s ra

sos

e fu

ros

de o

pera

ção

priv

ada

Com

ité d

e Á

gua

--

Rep

aros

sim

ples

do

furo

-10

MT/

mês

/fam

ília

Ger

ida

pelo

Com

itéde

Águ

a-

Há.

××

×△

××

③M

arra

cuen

eR

icat

ta-

--

Há.

Furo

Des

conh

ecid

oB

omba

man

ual(

Afrid

ev)

Ava

riada

○○

ーPo

ços

raso

s e

furo

s de

ope

raç

ão p

rivad

aC

omité

de

Águ

a-

-R

epar

os s

impl

es d

o fu

ro-

10 M

T/m

ês/fa

míli

aG

erid

a pe

lo C

omité

de Á

gua

-H

á.×

××

△×

×

④M

anhi

ca3

de F

ever

eiro

Sede

--

Há.

Não

há.

Des

conh

ecid

oM

oinh

o de

Ven

toEn

terr

ada

--

-Exi

stem

vár

ios

poços

na

redon

deza

ー-

--

--

--

××

××

×

SMM

aput

o

No

Pos

to 

Adm

inis

trativ

oC

ódig

oPr

ovín

cia

Dis

trito

)A

ldei

aFo

nte

Alte

rnat

iva

de Á

gua

Loca

lidad

e

Exi

stê

ncia

ou

Não

de

Red

eC

omer

cial

de

Ene

rgia

Elé

ctric

a

Situ

ação

Act

ual d

o Fu

ro

Est

ado

da F

onte

de

Águ

a

Exi

stên

cia

ou N

ão d

eFu

ros

Bai

rro

Julg

amen

toda

Ade

quab

ilida

de(P

ossi

bilid

ade

de In

stal

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)

Nec

essi

dade

de E

nsai

o de

Bom

bage

m

Situ

ação

Act

ual d

e O

pera

ção/

Man

uten

ção

Ope

raçã

o/M

anut

ençã

oN

eces

sida

de

Com

ité d

e Á

gua

(Cor

po G

esto

r)C

onfo

rmid

ade

Ent

re o

Obj

ectiv

o de

Doa

ção

e do

Obj

ectiv

o de

Uso

Coi

ncid

ênci

aco

m o

Obj

ectiv

o da

Sol

icita

ção

(In

stal

ação

de S

iste

ma

Sol

ar)

Page 61: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-23

Tabela 1-16 Resultado da Investigação Sobre os Sistemas Solares (2)

Ano

da

Inst

alaç

ãoTi

poS

ituaç

ãoO

pera

cion

alQ

ualid

ade

da Á

gua

Qtid

ade

da Á

gua

Pop

ulaç

ãoA

bast

ecid

a pe

loFu

ro A

lvo

Ges

tor

Por q

ue n

ão e

xist

e um

gest

or?

Est

rutu

ra d

o C

omité

de

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a(M

embr

os E

nvol

vido

s no

sTr

abal

hos

de A

bast

ecim

ento

de

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a)

Teor

de

Act

ivid

ade

Trei

nam

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Tarif

a C

obra

da(M

T)G

estã

o da

Tar

ifaAr

reca

dada

Med

idas

de

Seg

uran

çaR

epar

açõe

sR

ealiz

adas

1M

abal

ane

Sed

eC

entro

Méd

ico

de M

abal

ane

--

Não

há.

Furo

Em to

rno

de 1

994

Bom

ba m

anua

l(Af

ridev

)A

varia

da-

-U

tiliz

ada

apena

s pelo

Post

o de S

aúde

Forn

ecid

a pe

lo C

FMÁ

guas

fluv

iais

e p

luvi

ais

Post

o de S

aúde

--

--

--

--

××

××

××

2C

ombo

mun

e Se

dePo

sto

de S

aúde

de

Com

bom

une

--

Não

há.

Furo

Em to

rno

de 2

006

Mot

obom

ba (a

ger

ador

)A

varia

da-

-U

tiliz

ada

apena

s pelo

Post

o de S

aúde

Água

s flu

viai

s e

pluv

iais

Post

o de S

aúde

--

--

--

Exi

ste u

m p

osto

de

saúde

no t

err

eno e

sist

em

a de

segu

rança.

Exi

stem

condiç

ões

de

func

ionam

ento

, se

houv

er

verb

ap/co

mbus

tíve

l e

com

pra

de p

eças

.

××

××

××

3C

ombo

mun

e Se

deEs

taçã

o de

Com

bom

une

--

Não

há.

Não

há.

(E

mbo

ra h

aja

o fu

ro d

oC

FM,

a po

pula

ção

dese

ja te

r seu

--

--

--

--

--

--

--

××

××

×

4Se

deM

abal

ane

Sed

e-

-N

ão h

á.N

ão h

á.(E

mbo

ra h

aja

o fu

ro d

oC

FM,

a po

pula

ção

dese

ja te

r seu

--

--

--

--

--

--

--

××

××

×

5M

assi

ngir

Sede

Mas

singi

r Sed

e(V

elho

)-

-N

ão h

á.Fu

roS

iste

ma

sola

r(20

03) .

Não

se

sabe

sob

re a

sou

tras

3 bo

mba

s m

anua

is.

1 S

iste

ma

sola

r e2

bom

bas

man

uais

1 S

iste

ma

sola

r;1

bom

ba m

anua

lop

erac

iona

l;1

bom

ba m

anua

lav

aria

da

○○

-Bo

mba

man

ual

Com

ité d

e Á

gua

--

Cob

ranç

a de

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a, a

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ição

de p

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e re

para

ções

Apre

ndeu a

com

pan

han

do o

str

abal

hos

dos

em

pre

iteiros

aquan

do d

a re

abili

tação

.20

MT/

ano/

fam

ília

Com

pra

gado

/Gua

rda

emca

sa-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

6N

apan

ze S

ede

Npa

nze

stat

ion

--

Não

há.

Furo

Exis

tem

2, t

endo

sid

o um

ain

stal

ada

em 2

007

e ou

tranu

ma

époc

a de

scon

heci

da.

Bom

ba m

anua

l( A

fripu

mpと

Afrid

ev)

Avar

iada

(A

fride

v)O

pera

cion

al(A

fripu

mp)

○○

1Apr

oxim

adam

ente

500

pess

oas

Forn

ecid

a pe

lo C

FMÁ

guas

fluv

iais

e p

luvi

ais

Ald

eia

-徴

収係

(1)

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

e re

para

ções

Des

conh

ecid

o15

MT/

mês

/fam

ília

Gua

rda-

se n

a ca

saou

na

alde

ia-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es. N

ão c

onse

guem

repa

rar a

Afri

pum

p(qu

eda

da h

aste

××

××

××

7M

apai

Sed

eM

apai

--

Não

há.

Furo

Em to

rno

de 1

994

Bom

ba m

anua

l(Vo

lant

a)A

varia

da-

-Ap

roxi

mad

amen

te2.

000

pess

oas

Águ

a do

rio

e ap

rove

itam

ento

da fo

nte

da a

ldei

a vi

zinh

a.N

ão h

á.O

cor

po g

esto

r dis

solv

eu-s

epo

rque

a b

omba

ava

riou-

se(e

m 2

006)

.-

--

Ante

s era

10 M

T/m

ês/

fam

ília

--

××

××

×

8C

hicu

alac

uala

Sed

eR

egua

--

Não

há.

Furo

Em to

rno

de19

95B

omba

man

ual

(Af

ripum

p)O

pera

cion

al○

○Ap

roxi

mad

amen

te50

0 pe

ssoa

gua

do ri

o e

apro

veita

men

toda

font

e da

ald

eia

vizi

nha.

Ald

eia

-1 c

obra

dor

Cob

ranç

a de

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a, a

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ição

de p

eças

e re

para

ções

Des

conh

ecid

o15

MT/

mês

/fam

ília

Gua

rda-

se n

a ca

saou

na

alde

ia-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

9C

hicu

alac

uala

Sed

e16

de

Junh

o-

-N

ão h

á.Fu

roEm

torn

o de

199

4B

omba

man

ual

( Vol

anta

) e

mai

s 3

Todo

s os

4 o

pera

cio

nai

s○

○Ap

roxi

mad

amen

te2.

000

pess

oas

Forn

ecid

a pe

lo C

FMÁ

guas

fluv

iais

e p

luvi

ais

Ald

eia

-2

cobra

dore

s/fa

cili

tadore

s sa

nit

ário

s

Cob

ranç

a de

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a, a

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ição

de p

eças

e re

para

ções

Des

conh

ecid

oD

esco

nhec

ido

Gua

rda-

se n

a ca

saou

na

alde

ia-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

10-

EN

ão h

á.H

á.19

94 (

furo

2006

(ge

rado

r)M

otob

omba

(a g

erad

or)

Ope

raci

onal

○○

Apro

xim

adam

ente

2.50

0 pe

ssoa

sFo

rnec

ida

pelo

CFM

,Ág

uas

fluvi

ais

e pl

uvia

is○

○○

○×

11-

Nov

oN

ão h

á.H

á.19

94 (

furo

)M

otob

omba

(a g

erad

or)

Ope

raci

onal

○○

Apro

xim

adam

ente

2.50

0 pe

ssoa

sFo

rnec

ida

pelo

CFM

,Ág

uas

fluvi

ais

e pl

uvia

is○

○○

○×

12N

alaz

iN

alaz

i-Sed

e-

1 a

4N

ão h

á.Fu

roS

iste

ma

sola

r (20

04) .

Não

se

sabe

sob

re a

sou

tras

3 bo

mba

s m

anua

is.

1 S

iste

ma

sola

r(pa

ra P

osto

de

Saú

de) e

3 bo

mba

s m

anua

isO

pera

cion

al○

○2.

000

a 4

.000

pess

oas

Nen

hum

a em

esp

ecia

lC

omité

de

Águ

a-

1 op

erad

or2

cobr

ador

es

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

e re

para

ções

Des

conh

ecid

o10

MT/

mês

/fam

ília

Mas

, mai

s da

met

ade

das

fam

ílias

não

pag

a.

Ger

ida

pelo

Com

itéde

Águ

a/G

uard

a-se

em c

asa

-A

pena

s re

para

ções

sim

ples

××

××

×

13S

ede

7 de

Abr

il-

-N

ão h

á.Fu

roE

m to

rno

de 1

995

(3)

Bom

ba m

anua

l(Af

ripum

p)2

oper

acio

nais

Salg

ado

○3.

218

pess

oas

Apro

veitam

ento

da

font

e d

aal

dei

a vi

zinh

a

Com

ité d

e Á

gua

-

1 pr

esid

ente

1 m

embr

o1

vigi

a1

cobr

ador

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

e re

para

ções

Foi d

ada

orie

ntaç

ão s

impl

esaq

uand

o da

inst

alaç

ão.

250

MT/

ano/

fam

ília

Ach

am m

uito

car

o.

Ger

ida

pelo

Com

itéde

Águ

a/D

epos

itano

ban

co-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

14Se

deC

anic

ado

-1

a 3

Há.

Furo

Inst

alad

os h

á 20

ou

30 a

nos

atrá

s (6)

Bom

ba m

anua

l(Af

ripum

p)4,

den

tre 6

,op

erac

iona

isS

alga

do○

5.00

0 a

6.00

0pe

ssoa

sÁg

ua v

endi

da

e a

pro

veitam

ento

da

água

do

rioC

omité

de

Águ

a-

2 op

erad

ores

4 co

brad

ores

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

e re

para

ções

Foi d

ada

orie

ntaç

ão s

impl

esaq

uand

o da

inst

alaç

ão.

5 M

T/m

ês/fa

míli

aG

erid

a pe

lo C

omité

de Á

gua

-A

pena

s re

para

ções

sim

ples

××

××

×

15C

higu

boC

ubo

Cub

oN

ão h

á.×

16M

avue

Sed

eM

avue

-Sed

e-

-N

ão h

á.Fu

ro20

061

Sis

tem

a so

lar

Ope

raci

onal

○○

2.04

8 pe

ssoa

sN

enhu

ma

em e

spec

ial

Dis

trito

Des

conh

ecid

o1

oper

ador

/cob

rado

rC

obra

nça

de ta

rifa,

aqu

isiç

ãode

peç

as e

repa

raçõ

esFo

i dad

a or

ient

ação

sim

ples

pelo

em

prei

teiro

aqu

ando

da in

stal

a ção

0,5

MT

p/ c

ada

20 li

tros

Ger

ido

pelo

Dis

trito

Até

hoj

e n

enh

um

pai

nel fo

iro

ubad

o.

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

17M

assa

ngen

a Se

deM

ucam

bene

-1

a 5

Não

há.

Furo

Sist

ema

sola

r(20

07)

1Bom

ba m

anua

l(19

96)

Des

conh

ece-

se s

obre

os

outro

s 3.

1 S

iste

ma

sola

r (pa

ra P

osto

de S

aúde

) e

4 b

omba

sm

anua

is

Sis

tem

a so

lar

oper

acio

nal e

3 bo

mba

s m

anua

isav

aria

das

○○

2.16

5 pe

ssoa

sN

enhu

ma

em e

spec

ial

Com

ité d

e Á

gua

-3

oper

ador

es/c

obra

dore

sC

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nça

de ta

rifa,

aqu

isiç

ãode

peç

as e

repa

raçõ

esFo

i dad

a or

ient

ação

sim

ples

pelo

em

prei

teiro

aqu

ando

da in

stal

ação

0,5

MT

p/ c

ada

20 li

tros

Ger

ido

pelo

Dis

trito

Até

hoj

e n

enh

um

pai

nel fo

iro

ubad

o.

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

18M

avue

Mab

ondz

o-

-N

ão h

á.Fu

roD

esco

nhec

ido

Bom

ba m

anua

l (2)

Ope

raci

onal

○○

Apro

xim

adam

ente

500

pess

oas

Águ

as fl

uvia

is e

plu

viai

sC

omité

de

Águ

a-

2 op

erad

ores

/cob

rado

res

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

e re

para

ções

Foi d

ada

orie

ntaç

ão s

impl

espe

lo e

mpr

eite

iro a

quan

doda

inst

alaç

ão30

MT/

mês

/fam

ília

Ger

ida

pelo

Com

itéde

Águ

a-

Ape

nas

repa

raçõ

essi

mpl

es.

××

××

××

19Al

to C

hang

ane

Sed

eA

lto C

hang

ane-

Sed

e-

1 a

2N

ão h

á.Fu

roD

esco

nhec

ido

Bom

ba m

anua

l (3)

1 op

erac

iona

l、O

utra

s 2

avar

iada

sS

alga

do○

Apro

xim

adam

ente

1.00

0 pe

ssoa

gua

do la

go d

a pr

oxim

idad

e,ág

uas

pluv

iais

etc

.N

ão h

áO

Com

ité d

e Ág

ua fo

idi

ssol

vido

por

que

o fin

ance

iroga

stou

o d

inhe

iro.

--

--

--

××

××

×

20A

lto C

hang

ane

Maq

ueze

--

Não

há.

Nas

cent

eR

eabi

litaç

ão e

m 2

003

Em

issã

o at

ravé

s da

bom

bade

suc

ção(

7km

)O

pera

cion

al○

○Ap

roxi

mad

amen

te1.

500

pess

oas

Nen

hum

a em

esp

ecia

lC

omité

de

Águ

a-

2 op

erad

ores

/cob

rado

res

Cob

ranç

a de

tarif

a, a

quis

ição

de p

eças

, rep

araç

ões

e aq

uisi

ção

de

com

bust

ível

Foi d

ada

orie

ntaç

ão s

impl

espe

lo e

mpr

eite

iro a

quan

doda

inst

ala ç

ão1,

0 M

T p/

cad

a 20

litro

sG

erid

a pe

lo C

omité

de Á

gua

--

××

××

××

21A

lto C

hang

ane

Nw

achi

mis

so-

-N

ão h

á.Fu

roD

esco

nhec

ido

Bom

ba m

anua

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-24

(3) Equipamentos de Construção de Furos

Em Moçambique, encontram-se em atraso a equipamentação dos sistemas de água nas zonas rurais e é

hoje um assunto de extrema urgência o melhoramento do nível de acesso das populações à água segura.

É tido como sendo de 30% o índice de acesso à água potável segura no meio rural. Além disto, existe

também os efeitos da mudança climática nos últimos anos, que está a provocar sérias secas com graves

danos durante a estiagem na região Sudoeste do País (sobretudo nas regiões Setentrionais das

províncias de Gaza e de Maputo), onde o clima é árido/semi-árido (com pluviosidade de cerca de 400

mm por ano ou menos) e a falta de água está a piorar as condições de vida e de saúde das populações

mais carenciadas. Tendo em vista as condições originalmente severas, a mudança climática, embora

ainda pequenas, está a provocar a falta de água e as condições anti-higiénicas, chegando a acelerar o

agravamento da fome e da pobreza. É portanto urgente o melhoramento dos índices de cobertura dos

serviços de água.

Contudo, o EPAR-Maputo, que é encarregue dos trabalhos de perfuração, não possui sonda; e o

EPAR-Gaza só possui uma sonda obsoleta. A construção dos furos, que os EPAR’s não conseguem

fazer, é terceirizada às empresas privadas e as despesas com isto está a apertar no orçamento, além do

que o contrato é feito através de concursos públicos, o que peca na agilidade. Tem portanto um grande

significado os EPAR’s terem suas próprias sondas e passarem a construir por si os furos sem depender

de empresas privadas e com celeridade. Descrevem-se abaixo os resultados do estudo realizado nos

EPAR’s das duas províncias.

1) EPAR-Maputo

O EPAR-M possuía 2 sondas a percussão (DANDO 3000 Buffalo), doadas pelo UNICEF (em 1995),

mas, tendo ficado ambas inoperacionais há 3 anos, estas foram desmanchadas. Havia também um

compressor, mas está avariado. Existem 2 brigadas de perfuração constituídas por 7 membros, entre

mecânicos e assistentes, e, quando ainda a sonda era operativa, construíam mais de 100 furos por ano.

Têm experiência de operação também de máquinas além do DANDO 3000. Em operações conjuntas

com a Província de Gaza, utilizaram a máquina Japonesa; em outras situações, manusearam também o

Americano, Rock-Giant. O número de anos de experiência da brigada é de 15 anos. Por não poder

adquirir um novo equipamento, perdura a situação onde existem quadros, mas não se pode fazer o

trabalho de perfuração. Contudo, A DPOPH-M tem planos de construção de 50 furos anuais, de modo

que existe a expectativa de trabalho estável mesmo doravante. Caso o equipamento seja fornecido,

será utilizado de modo sustentável.

Tendo em vista que na Província de Maputo estão também previstas as construções de furos a serem

equipados com motobombas (PSAA), solicitam sondas capazes de trabalhar com diâmetros de até 6”.

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-25

Correntemente, não é feita a prospecção geofísica para definir o ponto a perfurar, nem a detecção do

leito no interior da coluna para definir a altura para colocar o filtro, baseando-se em experiências

passadas para definir os pontos de perfuração e de instalação do filtro. Por este motivo, estão a ser

também solicitados os equipamentos de geofísica (perfiladores eléctrico e electromagnético) e de

detecção do leito no interior do furo.

Além disso, tendo em vista que a aquisição dos tubos de revestimento e bombas manuais, não vão

conseguir acompanhar o plano de perfuração no primeiro ano após a doação, estes também foram

solicitados, em quantidade suficiente para um ano, ou seja, para equipar 40 furos.

O DAS-M, assim como o EPAR-M, não possuem perfiladores geofísicos, nem detectores de leito e

nem tampouco o know-how sobre os métodos de medição e análise relativos às sondagens

hidrogeológicas. Por este motivo, solicitam a assistência técnica sobre o assunto.

2) EPAR-Gaza

Em 1996, foi doada uma sonda de perfuração através da Cooperação Financeira Não-Reembolsável do

Japão. Existem duas brigadas de perfuração, cada qual constituída por 7 membros, incluindo um chefe.

Existem duas brigadas destas no EPAR-G. Os furos realizados até hoje foram: 14 furos em 2008 e ,

nos anos anteriores foram de 22 a 28 furos por ano. Quanto à experiência de trabalho, os chefes de

brigada têm 12 anos, enquanto que o resto do pessoal tem de 6 a 8 anos. Estes já receberam cursos e

treinamentos, além do que, durante o Projecto Japonês, trabalharam na construção de 25 furos junto

aos técnicos Japoneses, em forma de Treinamento no Trabalho (OJT). Além disto, o chefe frequentou

o centro de formação da DNA em Maputo, durante 3 anos.

Na Província de Gaza, não existem por ora locais inatingíveis em termos de mobilização de

equipamentos de perfuração, desde que este equipamento conte com tracção nas 4 rodas.

A quantidade média de furos construíveis por ano é calculada com base nas médias mensais, que são

de: 2 furos por mês durante a estiagem e 1 furo por mês durante a estação das chuvas. O período de

estiagem vai de Março a Outubro (8 meses) e a estação de chuvas de Novembro a Fevereiro (4 meses).

A quantidade estimada anual, portanto, é de 20 furos.

A operação/manutenção dos equipamentos é feita pelo Sector de equipamento. Existe inclusive local

para o armazenamento dos equipamentos e o custo de O/M poderá ser custeado pelo orçamento do

próprio EPAR. No que concerne às peças de reposição, tem demorado cerca de 2 meses a partir da

encomenda, no caso de equipamentos Japoneses, cujas peças também vêm do Japão.

Na DPOPH-Gaza, também, existe um plano de perfuração de 60 furos anuais, de modo que haverá

serviço estável para o EPAR-Gaza e é certo que os equipamentos, se doados, serão utilizados

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-26

sustentavelmente. Contudo, a quantidade estimada de sondas a fornecer é de 2 unidades, o que

significa que ainda seria difícil perfazer todos os furos planeados para um ano, o que implica na

necessidade de terceirizar uma parte às empresas privadas. Para que o EPAR-Gaza possa perfurar por

si próprio todas as quantidades de furos planeados para um ano, seria necessário que houvesse mais

uma sonda. Assim, houve a solicitação de mais uma sonda, tendo considerado a possiblidade de

contratação de mais uma brigada pelo EPAR-G, com o apoio do DAS-DPOPH-G.

Além disto, foram também solicitados 60 conjuntos de tubos de revestimento e bombas manuais,

correspondentes a 1 ano de trabalho.

Correntemente, não é feita a perfilagem geofísica para definir o ponto a perfurar, nem a detecção do

leito no interior da coluna para definir a altura para colocar o filtro, baseando-se em experiências

passadas para definir os pontos de perfuração e de instalação do filtro. Por este motivo, estão a ser

também solicitados os equipamentos de geofísica (perfiladores eléctrico e electromagnético) e de

detecção do leito no interior do furo.

O DAS-Gaza, assim como o EPAR-Gaza, não possuem perfiladores geofísicos, nem detectores de

leito e nem tampouco o know-how sobre sondagens hidrogeológicas. Por este motivo, solicitam a

assistência técnica sobre tais. Além disto, no caso de ser fornecido uma sonda adicional, solicitam

também a capacitação em técnicas de perfuração, tendo em vista que, embora possam ser contratados

quadros adicionais a partir do Centro de Treinamento do DNA, estes pecam em experiência prática.

1-5-4 Equipamentos de Prontidão contra Calamidades

(1) Kits de Prontidão

Na eventualidade de ocorrências de desastres da natureza, são enormes os efeitos da preparação das

comunidades atingidas, motivo pelo qual, julga-se como extremamente alta a necessidade de kits de

prontidão. Sobretudo, nas regiões com maiores riscos, urge a obtenção dos mesmos, antes da chegada

da temporada mais propensa às ocorrências de calamidades tais como as cheias e os ciclones.

Os Comités Locais de Gestão de Riscos e Calamidades (doravante referido como “CLGRC”) , que

serão os destinatários dos equipamentos a fornecer, são subordinados ao Departamentode Prevenção

(DP) da DPM do INGC. Nas delegações provinciais do INGC, existem oficiais encarregues da

facilitação de CLGRCs. Os facilitadores provinciais têm como função formar os facilitadores a nível

dos Distritos. São estes facilitadores Distritais que se envolvem directamente com a comunidade e

procede à selecção dos membros, ao estabeelecimento do CLGRC e ao seu treinamento.

O plano de criação de novos CLGRCs está incluído no plano anual do INGC, com metas numéricas

dos CLGRCs a serem criados e o orçamento para sua criação também está alocado. A maior parte do

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-27

orçamento vai para cursos e treinamentos. O discriminativo dos mesmos compõe-se de despesas de

transporte, alojamento, ajuda de custo etc.

As quantidades solicitadas são: 80 conjuntos para a Província de Maputo e 75 para a Província de

Gaza. Existem dados de que foram formados, até o final de 2008, 50 CLGRCs, na Província de

Maputo, e 45 na Província de Gaza. Para 2009, encontra-se estipulada como meta a formação de mais

30 comités em cada Província, de modo que a soma está de acordo com a quantidade solicitada.

O kit de prontidão é fornecido apenas uma vez a cada CLGRC e, dali por diante, cada comunidade

passa a responsabilizar-se pelo seu uso e operação/manutenção do equipamento. Geralmente, o

conteúdo do kit é primeiro entregue no armazém do INGC (na Cidade de Maputo), embalados em

caixas pelos funcionários do INGC, transportados até as comunidades e, no acto da entrega, é feito o

treinamento. Depois disto, é feito um treinamento de evacuação por ano.

1-5-5 Equpamentos de Educação Ambiental

(1) Equipamentos Audio-Visuais de Educação Ambiental (Computador Lap-Top, Data-Show, Ecrã

e Filmadora Digital)

O secção responsável pela educação ambiental no Ministério para Coordenação da Acção Ambiental

(doravante referido como “MICOA”) é o Departamento de Educação Ambiental da Direcção Nacional

de Promoção e Divulgação Ambiental do MICOA.

O Departamento de Educação Ambiental realiza periodicamente cursos de reciclagem dos

conhecimentos sobre a educação ambiental em todo o país, tendo como público alvo os educadores e

representantes de governos locaismas. Estes são realizados em forma de palestras, por não haver

equipamentos audio-visuais. Este Departamento solicita o fornecimento de equipamentos educativos

audio-visuais, porque o nível de compreensão dos ouvintes não pode ser melhorado se o curso é dado

apenas em forma de palestra falada.

Os equipamentos educativos audio-visuais consistirão de: Data-Show, ecrã portátil e computador

lap-top, para ajudar a compreensão dos ouvintes por meios visuais através do uso do Power Point,

além de filmadora para registo das actividades. A educação ambiental é realizada por duas equipas. Os

cursos de educação ambiental são programados anualmente e o departamento tem experiência em

actividades concretas.

(2) Materiais Didácticos de Educação Ambiental

Os equipamentos de Educação Ambiental tem por objectivo a sensibilização da população sobre as

questões ambientais e o Departamento de Educação Ambiental da Direcção Nacional de Promoção e

Divulgação Ambiental do MICOA solicita materiais para serem distribuídos aos alunos do ensino

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-28

secundário. O teor da solicitação consiste de: reprodução de um novo livro didáctico de educação

ambiental em elaboração pelo MICOA e de impressos existentes utilizados pelo MICOA.

O número de estudantes do ensino secundário das Províncias de Gaza e de Maputo, segundo dados de

2008, são respectivamente 34.968 e 32.953, motivo pelo qual foi solicitada a tiragem de 35.000 cópias

para cada província, que somam 70.000 unidades.

1-6 Considerações Sócio-Ambientais

(1) Legislação e Sistema de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

As considerações Sócio-Ambientais em Moçambique prevêem a realização da Avaliação de Impacte

Ambiental (AIA) para todos os projectos de desenvolvimento.

Os organismos responsáveis e legislações concernentes às considerações ambientais em Moçambique

são os seguintes:

Entidade Responsável pela AIA: Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA)

Leis Fundamentadora e de Base: Programa Nacional de Gestão Ambiental : (PNGA) (MICOA, 1996),

Lei do Ambiente (Lei no 20/97) Directrizes de AIA: Direcção Nacional de Avaliação de Impacte

Ambiental (DNAIA), EPA (2000)

Lei Fundamentadora da AIA Regulamentos de AIA (Decreto no 76/98) Lei Executirva da AIA Regulamento sobre o Processo de AIA - Decreto no

45/2004 (29 de Setembro de 2004) Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) Decreto no

198/2005 (28 de Setembro de 2005)

A Avaliação de Impacte Ambiental tem por fim avaliar os efeitos adversos à saúde da população, ao

ambiente natural e aos bens financeiros, que a implementação de um projecto pode provocar, e, para

tal, os projectos são classificados em categorias apresentadas na Tabela 1.17, conforme teor,

envergadura e local de implantação.

Tabela 1-17: Actividades Sujeitas ao EIA (Decreto No 198/2005)

CATEGORIA DIRECTRIZES DE AIA (Setembro/2005) Apêndice I (Extracto)

“A”

São actividades a serem desenvolvidas nos seguintes tipos de localidades e que são propensas a causar graves impactos negativos, motivo por que se sujeitam ao Estudo de Impacto Ambiental (EIS). a) Áreas e ecossistemas reconhecidos como possuindo estatuto especial de protecção ao abrigo da

legislação nacional e internacional;

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-29

CATEGORIA DIRECTRIZES DE AIA (Setembro/2005) Apêndice I (Extracto)

b) Áreas povoadas que impliquem a necessidade de reassentamento; c) Áreas densamente povoadas onde a actividade implique níveis inaceitáveis de poluição ou outro

tipo de distúrbio que afecte significativamente as comunidades residentes; d) Regiões sujeitas a níveis altos de desenvolvimento ou onde existam conflitos na distribuição e

uso de recursos naturais; e) Áreas ao longo de cursos de água ou áreas usadas como fonte de abastecimento de água para

consumo das comunidades; f) Zonas que contêm recursos de valor como por exemplo aquáticos, minerais, plantas medicinais; Incluem-se nesta categoria: 1. Infra-estruturas (detalhes aqui omitidas) 2. Exploração Florestal (〃) 3. Agricultura (〃) 4. Indústria (produção e transformação de metais; química; alimentar; têxtil/ curtumes/ madeira e

papel; borracha; extractiva e complementar; energia; tratamento e deposição de resíduos sólidos e líquidos) (〃)

5. Áreas de Conservação (〃)

“B” São actividades que produzem menos impacto ambiental do que aquelas de categoria A, mas que são sujeitas ao EAS (Estudo Ambiental Simplificado). Em princípio, incluem-se nesta categoria todas as actividades que não constam na Categoria A e na Categoria C.

“C”

São actividades não sujeitas ao EIS ou EAS, mas sim o monitoramento e a gestão adequada. a) Actividades de assistência técnica auto; b) Esquemas de irrigação com área individual ou cumulativa entre 50 e 100 ha; c) Hoteis, moteis, casa de hóspedes e pousadas em cidade e vilas; d) Criação em pavilhão de animais de capoeira com capacidade entre 1000 e 1500 animais; e) Transformação ou remoção de vegetação indígena em áreas entre 100 e 200 ha sem regadio; f) Torres de telecomunicações de altura inferior ou igual a 15 m; g) Exploração e uso de, recursos de água subterrânea incluindo a produção de energia geotérmica

que implique a extracção de mais de 200 m3/ano; h) Instalação de equipamentos dentro de áreas ferro-portuárias já existentes; i) Consolidação de linhas férreas; j) Reabilitação de equipamento ferro-portuário fixo diverso; k) Actividades de construção de parques de estacionamento; l) Fábricas de processamento de madeira; m) Fábricas de bolachas, massas biscoitos e doces; n) Indústria panificadora o) Infra-estruturas de abastecimento de combustíveis; p) Recauchutagem de pneus q) Armazenamento, tratamento, transporte e deposição de lixos hospitalares de centros e postos de

saúde e clínicas privadas; r) Indústria de conservação de frutos e hortícolas – produção igual ou superior a 300 toneladas; s) Fabrico de paineis de fibra, partículas e contraplacados; t) Fábrica de produção de ração com produção inferior a 1.000 t/mês; u) Sistemas de abastecimento de água e de saneamento, suas condutas, estações de tratamento e

sistemas de disposição de efluentes; v) Fábrica de processamento de caju; w) Instalação de frigoríficos; x) Unidades de purificação de água

O presente Programa corresponde à Categoria C, de acordo com as Directrizes de AIA de

Moçambique.

(2) Impactes Ambientais e Sociais Consequentes da Implementação do Programa

Foi procedida à triagem dos impactos ambientais com a utilização da Matriz de Desenho de Programa

de padrão da JICA a seguir. Como resultado, concluiu-se que não se prevêem impactos significativos

consequentes da implementação do presente Programa, uma vez que as componentes são: materiais

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-30

deslocáveis; equipamentos/veículos; e materiais/equipamentos didácticos. Os resultados estão

apresentados na Tabela 1.18. O Programa não se enquadra, por conseguinte, ao rol de actividades

sujeitas ao EIS/CEA, segundo as Directrizes de AIA de Moçambique.

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CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-31

Tabela 1-18: Possíveis Impactes Sócio-Ambientais dos Equipamentos a Adquirir

Classificação A: São previsíveis graves impactos. B: São previsíveis impactos relativamente pequenos. C: Os impactos previsíveis são insignificantes.

Impacte Cat. Observações (Fundamentações) 1. Reassentamento Populacional C Não haverá reassentamento populacional

2. Economia Regional C

Embora seja previsível que ocorra a redução da oportunidade de trabalho das empresas privadas de perfuração, já que serão fornecidas sondas e tornos que permitirão que entidades governamentais passem a construir furos e a processar as máquinas por si, tal impacto será insignificante, devido à limitada quantidade a doar.

3. Uso do Solo e dos Recursos Naturais C Não haverá impactes ao uso do solo ou aos recursos naturais.

4. Estrutura Social Local C Pode-se deduzir que não haverá dissoluções sociais e outros distúrbios, tendo em conta a natureza dos equipamentos a doar.

5. Infra-estruturas e Serviços Existentes C Não haverá impactes às infra-estruturas e serviços existentes.

6. População Vulnerável CO fornecimento dos equipamentos terá como alvos as regiões onde tal camada da população está a ter dificuldades de obtenção da água de consumo.

7. Partilha dos Benefícios e Desvantagens COs equipamentos serão doados às entidades do Governo Central e Provincial, não havendo portanto sacrifícios de qualquer espécie por parte da população.

8. Patrimónios Culturais C Os equipamentos são todos móveis, de modo que não afectam os patrimónios culturais.

9. Conflitos entre as Partes Envolvidas CÉ improvável que ocorram conflictos, uma vez que os equipamentos previstos para doação serão transportados, armazenados e distribuídos pelos Governos Provinciais sob ordem do Governo Central.

10. Uso da Água e Direitos Sobre a Mesma CHaverá impactes positivos, uma vez que se trata de doação de equipamentos que suprirão a falta de água potável segura e das instalações de serviço da mesma.

11. Saúde Pública C Haverá impactes positivos, uma vez que se trata de doação de equipamentos que permitirão o melhoramento da saúde e saneamento.

12. Riscos de Doenças Contagiosas tais como o HIV/SIDA C

Haverá impactes positivos em termos de doenças de veiculação hídrica, uma vez que se trata de doação de equipamentos que suprirão a falta de água potável segura e das instalações de serviço da mesma.

Am

biente Social

13. Acidentes COs equipamentos previstos para doação podem corroborar na redução das doenças, além do que não provocará o aumento dos casos de acidentes.

14. Topografia e Geologia C Não ocorrerão alterações nas formações topográficas e geológicas raras da região pelo uso dos equipamentos previstos para doação.

15. Solos (perdas por carregamento pelas águas e erosões) e Sedimentos C Não ocorrerão erosões do solo pelo uso dos equipamentos previstos

para doação.

16. Recursos Hídricos Subterrâneos C

Os equipamentos previstos para doação não causarão impactes negativos à água subterrânea, porém pode vir a ocorrer futuramente a redução do caudal pela sobrexploração da água a partir dos novos furos a serem construídos pelas sondas previstas para doação, caso não se consigam obter o equilíbrio entre os volumes de produção e de recarga.

17. Vazão, Fluxo e Temperatura dos Rios C Não ocorrerão alterações de vazões ou de temperatura das águas dos rios pelo uso dos equipamentos previstos para doação.

18. Orla Marítima C Não ocorrerão alterações de orla marítima pelo uso dos equipamentos previstos para doação.

19. Fauna, Flora e Ecossistema C Não ocorrerão mudanças no ecossistema pelo uso dos equipamentos de doação.

20. Clima C Não ocorrerão mudanças climáticas consequentes do uso dos equipamentos previstos para doação.

21. Paisagem C Não ocorrerão alterações de paisagem consequentes do uso dos equipamentos previstos para doação.

Am

biente Natural

22. Aquecimento Global C Não haverá avanços do aquecimento global consequente dos equipamentos previstos para doação.

23. Poluição do Ar C Serão insignificantes os impactes consequentes do gás emitido pelas viaturas previstas para doação.

24. Poluição da Água C Não ocorrerá deterioração da qualidade da água pelo uso dos equipamentos previstos para doação.

25. Poluição do Solo C Não ocorrerá deterioração do solo pelo uso dos equipamentos a doar. 26. Resíduos C Pela natureza dos materiais/equipamentos a doar, não haverá rejeitos.。

27. Ruídos e Vibrações C Haverá ruídos e vibrações provocados pelos veículos previstos para doação, mas os mesmos serão passageiros e ínfimos.

28. Recalque do Terreno C Não existem até hoje casos de recalque do terreno por consequência da produção de água subterrânea.

29. Odor Ofensivo C Não haverá exalação de odor ofensivo pelos equipamentos a doar.

Poluição

30. Qualidade do Fundo dos Leitos de Lagos e Rios C Não ocorrerá deterioração do fundo dos leitos de lagos e rios pelo uso

dos equipamentos a fornecer.

Page 70: RELATÓRIO DO ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O …open_jicareport.jica.go.jp/pdf/11961935_01.pdf · Desenho Geral em Moçambique no período de 2 a 8 de Agosto de 2009 e hoje temos o prazer

CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES E CRONOLOGIA DO PROGRAMA

1-32

(3) Avaliação Geral

O presente empreendimento consiste do aprovisionamento de equipamentos de abastecimento de água

de emergência, de operação/manutenção dos sistemas de água, de produção de água subterrânea, de

prontidão contra calamidades e de educação ambiental, e, assim como se pode observar na tabela,

praticamente não se prevêem quaisquer impactes negativos ao ambiente consequentes de sua

implementação. Os eventuais rejeitos, gases de efeito estufa e acidentes, que venham a ser produzidos

ou a ocorrer, não se tratarão de um novo efeito adverso causado pelo presente empreendimento em

particular, além do que sua dimensão é também desprezível.

No que concerne à selecção das localidades de abrangência, muito embora exista o receio de surtir a

sensação de imparcialidade entre as comunidades contempladas e as não-contempladas, já está

entendido com as instituições de contraparte de que seriam descartadas da abrangência as localidades

onde não seja possível a operação/manutenção, por levar em consideração a operação/manutenção

sustentável mesmo depois de concluído o empreendimento. Além disto, os sistemas de captação de

águas pluviais têm como alvo de implantação as localidades de clima árido/semi-árido escolhidas pelo

INGC para servirem de modelo, motivo pelo qual acredita-se que tais riscos são limitados.