relatório de gestão e contas consolidado | 2011

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

CONSOLIDADO

2011

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

CONSOLIDADO

2011

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Aprovado pelo Conselho Geral em 23 de julho de 2012.

© Universidade de Coimbra 2012

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Índice

Introdução e destaques ......................................................................................................................................................................... 7

1. Perfil identitário .............................................................................................................................................................................. 13

1.1. Missão, valores e visão ........................................................................................................................................................ 13

1.2. Estrutura e âmbito de consolidação ................................................................................................................................ 14

1.3. Órgãos do governo e de gestão ....................................................................................................................................... 15

2. Referencial estratégico ................................................................................................................................................................. 21

2.1. Quadro de definição estratégica ...................................................................................................................................... 21

2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas .................................................................................................................................. 22

2.3. Metas ....................................................................................................................................................................................... 25

3. Indicadores de atividade ............................................................................................................................................................... 29

3.1. Metas ....................................................................................................................................................................................... 29

3.2. KPI’s ......................................................................................................................................................................................... 32

3.3. Principais ações de iniciativa reitoral .............................................................................................................................. 33

3.4. Outros dados ........................................................................................................................................................................ 39

4. Ação social ....................................................................................................................................................................................... 49

5. Recursos humanos ......................................................................................................................................................................... 53

6. Contas ............................................................................................................................................................................................... 61

6.1. Análise orçamental ............................................................................................................................................................... 61

6.2. Demonstrações financeiras................................................................................................................................................ 69

6.3. Emissão das demonstrações financeiras ......................................................................................................................... 83

7. Anexos às contas ........................................................................................................................................................................... 87

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Acrónimos e abreviaturas

AAC - Associação Académica de Coimbra

ADSE - Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública

CES - Centro de Estudos Sociais

CGA - Caixa Geral de Aposentações

CNC - Centro de Neurociências e Biologia Celular

C. das Artes - Colégio das Artes

ETI - Equivalente a Tempo Inteiro

EUA - Estados Unidos da América

FC - Fundação Cultural

FCDEFUC - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra

FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia

FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

FDUC - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

FFUC - Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

FMC - Fundação Museu da Ciência

FMUC - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

FPCEUC - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

GPUC - Grupo Público Universidade de Coimbra

III - Instituto Interdisciplinar de Investigação

I&D - Investigação e Desenvolvimento

ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde

IES - Instituição de Ensino Superior

IPN - Instituto Pedro Nunes

N.º - Número

OE - Orçamento do Estado

PEA.UC - Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra 2011-2015

PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

SASUC - Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

TUJE - Tribunal Universitário Judicial Europeu

UC - Universidade de Coimbra

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Introdução e destaques

O Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Grupo Público UC, para além de dar cumprimento às

disposições legais1, pretende sintetizar a informação mais relevante da atividade da Universidade de Coimbra (UC)

em 2011, produzindo informação para a avaliação, interna e externa, do seu desempenho. Para além dos

indicadores essenciais das suas áreas de missão (investigação, ensino e transferência de conhecimento), contempla

ainda a informação mais relevante relativa a recursos e a ação social.

Em termos organizacionais, o ano ficou marcado pela plena concretização das alterações introduzidas pela revisão

estatutária, designadamente quanto à fusão das três administrações anteriormente existentes – UC-

-Reitoria, Faculdade de Medicina e Faculdade de Ciências e Tecnologia – e à entrada em funcionamento do Centro

de Serviços Comuns e do Centro de Serviços Especializados. Esta alteração significativa na relação da

Administração com as unidades orgânicas e outras unidades e serviços da Universidade constituiu um projeto

pioneiro. A UC foi a primeira instituição de ensino superior em Portugal a avançar para a implementação de uma

estrutura que pressupõe a utilização de métodos comuns e a partilha de recursos e dados, numa lógica de gestão

por processos, de eficiência e de orientação para os resultados.

Realça-se ainda que, em 2011, foi alargado o perímetro de consolidação do Grupo Público UC, sendo integradas

pela primeira vez entidades privadas relativamente às quais existe por parte da UC uma posição de controlo ou de

presunção de controlo.

O Conselho Geral procedeu à eleição de um novo Reitor. João Gabriel Silva, e a nova equipa reitoral, iniciaram

funções a 01 de março de 2011, dia do 721.º aniversário da Universidade de Coimbra.

O Plano Estratégico da Universidade de Coimbra para o quadriénio do mandato reitoral (2011-2015), elaborado

com base num processo de auscultação que envolveu todos os setores da Universidade, foi apresentado ao

Conselho Geral nos termos estatutários. O Plano, aprovado em outubro de 2011, assenta na definição de uma

visão para a UC e dos pilares que deverão orientar a sua ação: pilares de missão (investigação, ensino e a

transferência de conhecimento) e pilares de recursos (pessoas, económico-financeiros, infraestruturas e

organizacionais). O Plano Estratégico agenda e estabelece as principais linhas de orientação da estratégia da UC,

bem como as ações e critérios de avaliação que facilitem o alinhamento dos recursos, de modo a satisfazer as

necessidades e corresponder às expetativas de todos aqueles a quem a Universidade pretende servir e que serão

afetados pelas suas escolhas.

A Universidade de Coimbra surge uma vez mais no QS World University Rankings, publicado anualmente desde 2004,

posicionando-se em 394.º, subindo assim duas posições relativamente ao ano anterior. A UC é a única

representante portuguesa a constar na lista das 400 melhores universidades, liderada pelas Universidades de

Cambridge, Harvard e MIT.

Consta também do top 10 das universidades com maior visibilidade na Internet, sendo a única universidade

portuguesa entre as 200 mais bem classificadas a nível mundial. O sítio web conta com 2 milhões de visitas anuais e

a UC tem ainda apostado em novas formas de presença na Internet, com diversas contas institucionais no

Facebook e Twitter, além da televisão Web da Universidade (UCV). De realçar também que a Universidade de

Coimbra foi a primeira universidade portuguesa a possuir conteúdos de livro acesso na plataforma iTunes,

contribuindo para uma maior visibilidade do conhecimento produzido.

Entre os muitos resultados na área da investigação, o reconhecimento da qualidade do ensino ou as distinções ou

prémios atribuídos, muitos são os destaques que podem ser feitos relativamente à atividade desenvolvida pela

Universidade de Coimbra, pelas suas Unidades ou pela comunidade universitária.

O primeiro curso a distância (não conferente de grau) na Universidade de Coimbra teve a sua conclusão no ano

de 2011, tendo formado mais de 300 docentes de todo o país ao abrigo de um protocolo entre a UC e o

Ministério da Educação. O curso na área da violência e gestão de conflitos na escola foi um êxito, o que levou à

renovação do protocolo para o ano de 2011/2012. Ao apresentar esta oferta educativa de ensino a distância, a UC

1 Portaria 794/2000 de 20 de Setembro e Estatutos da Universidade de Coimbra

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

aposta na formação ao longo da vida com o objetivo de atualizar as gerações que pretendam renovar os seus

conhecimentos e melhor acompanhar as novas tendências educativas.

A Universidade de Coimbra acolheu em novembro, o FORGES - Fórum do Ensino Superior nos Países e Regiões

de Língua Portuguesa. Numa organização conjunta com a Universidade de Lisboa, este encontro reuniu pela

primeira vez um conjunto de especialistas na área da gestão universitária e das políticas de ensino, e

consubstanciou um momento de partilha de conhecimentos e experiências relacionados com a temática "Os

desafios da gestão e da qualidade do ensino superior nos países e regiões de língua portuguesa”.

Foi atribuído o Doutoramento Honoris Causa a 4 personalidades:

- ao nobel da economia Amartya Sen, pelo contributo no avanço das fronteiras entre ética e economia, valores

sociais e económicos e pelo constante esforço para a construção de sociedades justas e eficientes;

- ao antigo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, pela atenção que tem dedicado aos grandes problemas do

mundo e à sua influência na preservação da amizade que une Portugal e o Brasil;

- ao neurocientista António Damásio, pelo contributo para o avanço da investigação e da docência na área da

neuropsicologia, especialmente na análise e compreensão dos processos neuropsicológicos de funções e domínios

como a memória, a linguagem, as emoções e os processos da tomada de decisão;

- a Xanana Gusmão, pela figura de invulgar dimensão humana e o político que, com visão lúcida e estratégica, deu

um passo tão importante para a afirmação da lusofonia.

O prémio Universidade de Coimbra 2011 (8.ª edição) foi atribuído a Maria de Sousa, cientista reconhecida a nível

mundial na área da imunologia, e entregue na sessão solene comemorativa do 721.º aniversário da UC.

Maria Helena da Cruz, Miguel Castelo-Branco, Fernando Seabra Santos e Luís Malo de Abreu foram condecorados

pelo presidente da república Aníbal Cavaco Silva nas comemorações oficiais do dia de Portugal, de Camões e das

Comunidades Portuguesas. Aos dois primeiros foi atribuído o título de Grande Oficial e aos últimos, a Grã-cruz da

Ordem da Instrução Pública.

O sociólogo Boaventura de Sousa Santos venceu o Prémio México Ciência e Tecnologia pelo seu contributo para

o conhecimento científico universal, um galardão atribuído pela primeira vez a um cientista português. O cientista

social foi também distinguido com o prémio Harry J. Kalven Jr. 2011. Este prémio consubstancia a mais importante

distinção atribuída anualmente pela Law and Society Association, a mais prestigiada associação científica da área do

direito e da justiça dos EUA. Recebeu ainda o Prémio Fundación Xavier Salas que reconhece o mérito de uma

pessoa, instituição ou personalidade que tenha realizado uma obra relevante e vasta em prol do desenvolvimento

cultural, social e científico.

Arsélio Pato de Carvalho foi distinguido com o prémio carreira, na gala de entrega dos prémios Seeds of Science. O

investigador da Universidade de Coimbra nos domínios da fisiologia celular e neurobiologia foi o primeiro

português a licenciar-se em bioquímica.

No ano de 2011, a área da investigação contou com vários resultados merecedores de destaque. Desde logo, um

consórcio europeu liderado por portugueses lançou uma nova máquina que pode revolucionar a prevenção e

deteção do cancro da mama com os primeiros protótipos instalados em Coimbra e Marselha. Em Coimbra, o

protótipo da nova máquina está instalado no ICNAS, um dos parceiros nacionais do projeto.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveu uma nova técnica de tratamento de

feridas em diabéticos. Esta metodologia combina células estaminais do sangue do cordão umbilical e células dos

vasos sanguíneos, sendo uma descoberta relevante que pode permitir uma solução terapêutica para um problema

que tem grande expressão na sociedade atual.

Uma patente ligada ao desenvolvimento de novos compostos para melhorar a eficácia da terapia fotodinâmica no

tratamento oncológico foi a vencedora de dois prémios INVENTA – Prémio Caixa | INPI. Esta patente é

considerada a invenção portuguesa da última década e recebeu o prémio INVENTA.san, na categoria “Novos

Desafios na Saúde”, e foi ainda a vencedora absoluta entre os 15 projetos finalistas.

Um grupo de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia viu o seu trabalho reconhecido com o Best

Student Paper Award na Conferência Biosignals 2011, uma conferência internacional de referência que reúne

investigadores e profissionais de todo o mundo, de diversas áreas do conhecimento. A sua investigação debruça-se

na área da cardiologia, tendo sido criada uma nova técnica hemodinâmica, não invasiva e que exclui qualquer

contato com o paciente.

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

A Faculdade de Farmácia criou o primeiro centro mundial dedicado ao estudo e recolha de informação sobre as

interações entre plantas e medicamentos. O objetivo é substituir o conhecimento popular pela informação

científica, para modificar comportamentos e evitar danos para a saúde.

A UC, o Instituto Pedro Nunes e a Active Space Technologies desenvolveram uma nova geração de aerogéis, que

garante o isolamento térmico do “rover” (veículo explorador). Este material diferencia-se dos restantes pela sua

flexibilidade.

Investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram o Code V. Este é um software que inspeciona, deteta e

corrige problemas de segurança no software, em todas as suas fases de desenvolvimento, através de alertas,

produção de relatórios e dando instruções para a rápida correção dos problemas identificados.

O Instituto Pedro Nunes recebeu o “selo” de qualidade de BIC - Business Innovation Centre, sendo assim

reconhecido como centro de apoio à criação de empresas que segue um modelo europeu, integrado na EBN -

European Business & Innovation Centres Network.

O ICNAS Produção Unipessoal, Lda. obteve a validação e licenciamento para futura comercialização do fármaco

fluodesoxiglucose (FDG), utilizado não só nos exames PET (tomografia por emissão de positrões) para a deteção

de doenças nas áreas da oncologia, neurologia e cardiologia, mas também em investigação e desenvolvimento, e o

CNC continua a sua parceria com a Harvard Medical School, nomeadamente na área da investigação clínica de

translação.

O Museu da Ciência, a convite do jornal Público, produziu um conjunto de 48 histórias de divulgação de outros

tantos tesouros das coleções de objetos da UC e organizou as conferências de Brent Glass, diretor do Museu de

História da América, da Smithsonian e de Jorge Wagensberg, Diretor da Cosmocaixa de Barcelona.

O “Visualizing Lisbon’s Traffic”, criado por Pedro Miguel Cruz, investigador da Universidade de Coimbra, é o único

trabalho de design de origem portuguesa incluído no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque. Figura na

categoria ‘Cidade’, ao lado de grandes interfaces como o iTunes, o Google Sky ou a Wii. Pedro Miguel Cruz

venceu ainda o prémio Seeds of Science – junior, pela apresentação do Visualizing Empires Decline um projeto

inovador referente à queda de 4 impérios marítimos: Espanha, Inglaterra, Portugal e França.

A exposição “My Choice: Obras selecionadas por Paula Rego na coleção British Council”, esteve patente na Casa

das Caldeiras, onde diversos convidados das mais diferentes áreas tiveram a oportunidade de escolher uma obra e

discuti-la com o público.

A Biblioteca Joanina foi distinguida com o primeiro lugar no ranking da Flavorwire, relativo às 25 mais belas

bibliotecas universitárias do mundo. A biblioteca da UC ficou, assim, à frente de bibliotecas das Universidades de

Yale e de Salamanca, segunda e terceira classificadas, respetivamente.

O projeto de recuperação da Casa das Caldeiras foi destacado na revista de arquitetura norte americana “Interior

Design”, com um artigo dedicado ao trabalho dos arquitetos João Mendes Ribeiro e Cristina Guedes.

A Torre da Universidade de Coimbra reabriu ao público após mais de meio ano de requalificação, assumindo-se

desde logo como um dos principais pontos de interesse turístico no vasto património edificado da UC.

A UC disponibilizou um roteiro turístico, em braille, destinado aos invisuais que visitam os espaços da instituição.

O roteiro, disponível em português e inglês, pretende tornar a visita “mais acessível”, fornecendo informação

complementar às explicações dadas pelos guias turísticos, relevando assim a importância de alargar a oferta de

informação ao público portador de deficiência visual.

A Universidade de Coimbra foi distinguida pela Rede Social de Coimbra, com o Prémio de Mérito no domínio da

Responsabilidade Social - contratação de pessoas com deficiência e/ou incapacidade, sendo assim reconhecida a sua

política estratégica e de boas práticas de integração e inclusão de pessoas com deficiência.

Ao nível desportivo, os Campeonatos Nacionais Universitários foram organizados pela primeira vez em Coimbra,

num evento que juntou mais de uma dezena de modalidades.

Esta pequena síntese de acontecimentos que marcou o ano de 2011 ilustra a vitalidade da Universidade de

Coimbra e assinala um dinamismo que é condição absolutamente necessária numa instituição que pretende ser

reconhecida como a universidade portuguesa de maior Qualidade.

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1. Perfil identitário

1.1. Missão, valores e visão

A Universidade de Coimbra, fundada por D. Dinis e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de agosto de

1290, é uma pessoa coletiva de direito público que goza, nos termos da Constituição e da Lei, de autonomia

estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, conforme previsto no

artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro.

“A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de

tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o

desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania

esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 2.º)

Sendo a mais antiga das universidades portuguesas e uma das mais antigas do mundo, conjugam-se hoje valores de

tradição, contemporaneidade e inovação. Os mais de sete séculos da sua história demonstram a sua abertura ao

mundo, a cooperação, a interação de culturas, a independência, a tolerância, o diálogo – alguns dos valores da sua

matriz identitária. A estes juntam-se outros como a valorização das pessoas, o rigor intelectual, a liberdade de

opinião, a ética, a humildade científica e o estímulo à criatividade e o reconhecimento e promoção do mérito.

No cumprimento da sua missão, a Universidade de Coimbra deve contribuir para a difusão e transferência do

conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, não só a nível nacional, mas também

internacional. Para tal, prossegue os seguintes fins:

a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica;

b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas;

c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente;

d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável assente na

difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação

de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;

e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;

f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida;

g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e

ambiental;

h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos,

com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores

democráticos e da defesa da paz.”

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 5.º)

No âmbito do processo de planeamento estratégico, a Universidade de Coimbra definiu a sua visão: afirmar-se

como instituição de referência, sendo reconhecida como a universidade portuguesa de maior

qualidade. (Plano Estratégico e de Ação da UC 2011-2015)

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1.2. Estrutura e âmbito de consolidação

A Universidade de Coimbra integra, na sua estrutura, dez unidades orgânicas de ensino e investigação (oito

faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e de Ciências da

Educação, Ciências do Desporto e Educação Física e, ainda, as unidades orgânicas Instituto de Investigação

Interdisciplinar e Colégio das Artes) e duas unidades orgânicas de investigação (Tribunal Universitário Judicial

Europeu e Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde), bem como um conjunto de Unidades de Extensão

Cultural e de Apoio à Formação não integradas em fundações (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Centro de

Documentação 25 de Abril e Biblioteca das Ciências da Saúde).

A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC. Paralelamente, os Serviços de Ação Social,

dotados de autonomia administrativa e financeira, prosseguem os objetivos de apoio social aos estudantes.

Os serviços de apoio direto aos órgãos do governo e as estruturas de caráter temporário – como é o caso dos

Observatórios ou dos projetos especiais – dependem diretamente do Reitor.

Figura 1: Organograma

Destacam-se ainda as mais de 40 unidades de investigação integradas, bem como uma diversidade de estruturas

constituída por diversos museus, pelo Jardim Botânico e pelo Observatório Astronómico.

A Universidade constitui assim uma estrutura de grande dimensão, englobando dezenas de unidades e serviços

fisicamente distribuídas pela cidade, em diversos polos, e mesmo fora desta, como acontece com o Centro de

Estudos Superiores da UC em Alcobaça, participando ainda em centenas de organismos, públicos ou privados, com

intervenção em domínios que vão da investigação ao empreendedorismo, passando pelo fomento da cultura,

organização de fóruns internacionais de ensino e de investigação, entre outros.

Podendo a UC constituir entidades de natureza pública ou privada, nomeadamente fundações, associações e

sociedades, ou nelas participar, com vista à prossecução dos seus objetivos, foram criadas a Fundação Cultural

(englobando o Teatro Académico de Gil Vicente, o Estádio Universitário de Coimbra, o Auditório da Reitoria e o

Palácio de São Marcos), a Fundação Museu da Ciência e o ICNAS Produção Unipessoal, Lda. Mais recentemente,

foi criada a Dendropharma, Lda. – Investigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda.,

que passam assim a integrar o universo de entidades no âmbito da consolidação.

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

O perímetro de consolidação do Grupo Público UC foi também alargado a algumas entidades privadas

relativamente às quais existe por parte da UC uma posição de controlo ou de presunção de controlo. São eles os

Laboratórios Associados CES e CNC, e as associações IPN e Exploratório Infante D. Henrique.

1.3. Órgãos do governo e de gestão

De acordo com os Estatutos da Universidade de Coimbra, o Governo da Universidade de Coimbra é exercido

pelo Conselho Geral, pela Equipa Reitoral e pelo Conselho de Gestão. O Senado é um órgão de natureza

consultiva e o Provedor do Estudante tem como funções a defesa e promoção dos direitos dos estudantes.

As unidades orgânicas dispõem dos seus órgãos de governo e de direção, cabendo a gestão corrente da

Administração e dos Serviços de Ação Social aos respetivos administradores.

1.3.1. Órgãos do governo

a) Conselho Geral

O Conselho Geral, presidido em 2011 por Artur Santos Silva, tem na sua constituição atual 35 membros: 18

representantes dos professores e investigadores, cinco representantes dos estudantes, dois representantes dos

trabalhadores não docentes e não investigadores e 10 personalidades de reconhecido mérito externas à

Universidade de Coimbra.

Das competências do Conselho Geral destacam-se a eleição do Reitor, a apreciação dos atos do Reitor e do

Conselho de Gestão, a proposta das iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Universidade

e a aprovação das alterações dos Estatutos, ouvido o Senado.

Sob proposta do Reitor, compete ao Conselho Geral aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de

ação para o quadriénio do mandato do Reitor; aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade nas diversas

áreas; aprovar o plano anual de atividades bem como o relatório anual de atividades, a proposta de orçamento e

fixar as propinas a pagar pelos estudantes relativamente aos cursos conferentes de grau, as contas anuais

consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único. Pronuncia-se ainda sobre outros assuntos que o Reitor

submeta à sua apreciação.

Durante o ano de 2011, o Conselho Geral reuniu 24 vezes, em plenário, em comissões ou para processos

eleitorais.

Quadro 1: Reuniões realizadas pelo Conselho Geral

Assunto N.º

Plenário 6

Membros Externos 2

Comissão de Auditoria e Controlo 2

Comissão de Ensino e Investigação 5

Comissão dos Recursos da Universidade 4

Comissão de Reestruturação dos Saberes 4

Processos Eleitorais 1

Total 24

Universidade de Coimbra Serviços de Ação Social Fundação Cultural

Fundação Museu da Ciência ICNAS Produção Unipessoal, Lda. Dendropharma Lda.

Centro de Neurociências e Biologia Celular Associação Exploratório Infante D. Henrique

IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia

Centro de Estudos Sociais

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Dos assuntos analisados e deliberações tomadas destacam-se:

Plano Estratégico e de Ação 2011-2015;

Planos de Ação das Unidades Orgânicas e das Unidades de Extensão Cultural e de Apoio à Formação;

Linhas Gerais de Orientação da Universidade de Coimbra para a gestão financeira para o ano de 2012;

Plano Orçamental, Mapa de Pessoal e Orçamento para 2012;

Relatório de Gestão e Contas Consolidadas 2010;

fixação de propinas de 11 cursos de 2.ºciclo e de 21 cursos de 3.ºciclo;

b) Equipa Reitoral

O Reitor é o órgão superior de governo e de representação externa da Universidade. Entre as suas competências

estão, para além da elaboração e apresentação ao Conselho Geral das propostas referidas anteriormente, tomar

as medidas necessárias à garantia da qualidade do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação,

superintender na gestão dos assuntos académicos e pedagógicos e dos recursos humanos, bem como na gestão

administrativa e financeira da Universidade e dos SASUC, entre outras.

Quadro 2: Equipa Reitoral (até março 2011)

Cargo Membros

Reitor Fernando Seabra Santos

Vice - Reitores

António Gomes Martins

Cristina Robalo Cordeiro

Henrique Madeira

Pró - Reitores

Fernando Guerra

José António Bandeirinha

Margarida Mano

Raimundo Mendes da Silva

Em virtude da eleição do novo Reitor, em março de 2011, tomou posse uma nova equipa reitoral.

Quadro 3: Equipa Reitoral (após março 2011)

Cargo Membros

Reitor João Gabriel Silva

Vice - Reitores

Amílcar Falcão

Clara Almeida Santos

Helena Freitas

Henrique Madeira

Joaquim Ramos de Carvalho

Madalena Alarcão

Margarida Mano

Vítor Murtinho

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

c) Conselho de Gestão

O Conselho de Gestão tem a responsabilidade de condução da gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos

recursos humanos da Universidade, assim como de fixação de taxas e emolumentos. Este órgão pode ainda, nos

termos dos Estatutos da Universidade de Coimbra, delegar nos órgãos próprios das unidades orgânicas e nos

dirigentes dos serviços as competências consideradas necessárias a uma gestão descentralizada e eficiente.

É constituído pelo Reitor, que preside, por um Vice-Reitor por ele designado e pelo Administrador da

Universidade. O Reitor pode ainda designar até mais dois elementos, podendo ser convocados para participar nas

reuniões do Conselho de Gestão, sem direito de voto, os Diretores das Faculdades e de outras unidades

orgânicas, os responsáveis pelos serviços da Universidade e representantes dos estudantes e do pessoal não

docente e não investigador.

Quadro 4: Membros do Conselho de Gestão (até março 2011)

Cargo Membros

Reitor Fernando Seabra Santos

Vice-Reitor António Gomes Martins

Administradora Célia Cravo

Quadro 5: Membros do Conselho de Gestão (após março 2011)

Cargo Membros

Reitor João Gabriel Silva

Vice-Reitor Margarida Mano

Administradora Célia Cravo

O Conselho de Gestão realizou 9 reuniões no ano de 2011, procedendo ao acompanhamento da distribuição

orçamental e à aprovação de deliberações sobre diversos assuntos – desde delegações de competências a tabelas

de taxas e emolumentos, fundos de maneio, ou aprovação de relatórios de gestão e contas de gerência.

1.3.2. Senado

O Senado é um órgão de natureza consultiva que coadjuva o Reitor na gestão da Universidade de Coimbra, em

especial no que se refere à coordenação das atividades de investigação científica, de oferta educativa, de

desenvolvimento e inovação, à gestão da qualidade, à mobilidade de professores e estudantes no seio da

Universidade, às relações internacionais e à gestão dos recursos financeiros e dos espaços pertencentes à

Universidade.

Fazem parte do Senado, o Reitor, que preside, os Diretores de todas as unidades orgânicas, um estudante por

cada unidade orgânica de ensino e investigação e dois trabalhadores não docentes e não investigadores.

Durante o ano de 2011, o Senado reuniu 9 vezes, dando pareceres, nomeadamente sobre as seguintes matérias:

assuntos académicos: prazos para inscrição em cursos, suplemento ao diploma, calendário escolar,

inquéritos SGQP;

fixação de propinas;

análise da situação financeira, distribuição orçamental, normas de execução financeira e grandes

investimentos;

planeamento estratégico;

ação social;

regulamentos diversos;

doutoramentos Honoris Causa;

eleições para órgãos diversos.

Page 20: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

18

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

1.3.3. Provedor do Estudante

Ao Provedor do Estudante cabe defender e promover os direitos e os interesses legítimos dos estudantes da

Universidade de Coimbra. Rogério Leal foi designado pelo Conselho Geral, sob proposta do Reitor, depois de

ouvido o Senado, para um mandato de três anos, de entre pessoas de comprovada reputação, credibilidade e

integridade pessoal junto da comunidade universitária e designadamente junto dos estudantes.

No ano de 2011, registaram-se 344 comunicações à Provedoria do Estudante, o que representou um acréscimo de

134%, relativamente a 2010. Do total, 52,6% corresponderam a pedidos de apoio, 30,5% a reclamações e 11,3% a

consultas.

Quadro 6: Comunicações à Provedoria do Estudante, por assunto

Assunto N.º de

comunicações Percentagem

Secretaria 182 52,9%

Órgãos 59 17,2%

Ação Social 13 3,8%

Pedagogia 6 1,7%

Mais do que uma

tipologia de assunto 84 24,5%

Total 344 100,0%

Os utentes da Provedoria são essencialmente estudantes inscritos no 1.º ciclo (47%) e em mestrado integrado

(18,9%). Em número absoluto, são maioritariamente provenientes da FCTUC, FLUC e FDUC. Em termos

relativos, comparando com o número de estudantes por unidade orgânica, as Faculdades de Letras e de Direito

têm maior representatividade.

A maioria das comunicações foi apresentada por via eletrónica, sendo raras as recebidas por via telefónica ou

postal. O contacto com os estudantes é frequentemente complementado por audiência pessoal, requerida pelos

próprios ou sugerida pelo Provedor.

Page 21: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

RE

FE

RE

NC

IAL

ES

TR

AT

ÉG

ICO

2

Page 22: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Page 23: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

21

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

2. Referencial estratégico

2.1. Quadro de definição estratégica

Com a tomada de posse de João Gabriel Silva, a Universidade de Coimbra partiu para a construção de um

processo de planeamento estratégico, com 720 anos de história, uma marca de prestígio e um conjunto de

ambições, com que pretende responder aos desafios das mudanças que marcam o momento.

O processo de planeamento estratégico permitiu estabelecer as principais linhas de orientação em que a UC

assenta a sua estratégia, bem como as ações e critérios de avaliação, que facilitam o alinhamento dos recursos, de

modo a satisfazer as necessidades e corresponder às expectativas de todos aqueles a quem a Universidade

pretendem servir e que serão afetados pelas escolhas efetuadas.

O quadro de definição estratégica definido contempla um conjunto de pilares estratégicos, subdivididos em dois

grupos: pilares de missão e pilares de recursos. O primeiro relaciona-se diretamente com as missões essenciais da

Universidade, contemplando 3 pilares: investigação, ensino, e transferência de conhecimento, sendo esta última

considerada nas perspetivas da cultura e das artes, da prestação de serviços à comunidade, e da inovação e criação

de empresas. O pilar de recursos encontra-se dividido em quatro tipos: pessoas, económico-financeiros,

infraestruturas e organizacionais, funcionando como o meio a partir do qual a Universidade irá desenvolver a sua

estratégia para atingir os objetivos que pretende alcançar.

Figura 2: Quadro de definição estratégica

Page 24: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

22

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas

Tendo como base os pilares de missão e recursos, foram definidos objetivos e iniciativas estratégicas que visam dar

o mote para o alcance dos objetivos traçados.

2.2.1. Investigação

Objetivo

Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Investigação, desenvolvendo uma política

de investigação centrada na promoção da excelência.

Iniciativas

Reforçar estruturas de suporte e mecanismos de coordenação da investigação, eficazes e eficientes,

permitindo a focalização dos investigadores na componente científica dos programas e projetos em que se

encontrem envolvidos.

Fortalecer a captação de financiamento competitivo em investigação, nomeadamente a nível

europeu/internacional.

Reforçar a capacidade dos Centros e Unidades de Investigação da Universidade de Coimbra,

nomeadamente através do fomento e reforço da interdisciplinaridade e da transversalidade, incentivando

as redes de investigação dentro da comunidade científica da UC.

Aumentar a participação em redes de investigação, a nível nacional e a nível internacional, que permitam o

reforço da sua capacidade científica, fortalecendo simultaneamente a participação em centros de decisão.

Estar presente em todas as grandes áreas do conhecimento. Promover a organização da capacidade

existente, nomeadamente nas áreas das ciências jurídicas, das ciências da saúde na vertente de medicina

clínica e das ciências alimentares e agronómicas.

2.2.2. Ensino

Objetivo

Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Ensino, criando uma universidade

centrada na qualidade do ensino, que possibilite uma formação integral dos estudantes e adeque a oferta formativa

às necessidades da envolvente, atraindo os melhores estudantes.

Iniciativas

Promover uma preparação sólida dos estudantes e desenvolver uma cultura de avaliação contínua da qualidade

pedagógica.

Fomentar a articulação entre a investigação e o ensino, transformando a Universidade num centro de

produção de conhecimento.

Atrair os melhores estudantes, numa base de recrutamento nacional e internacional.

Promover o desenvolvimento global dos estudantes, estimulando a sua participação crítica e inovadora e

promovendo o seu desenvolvimento pessoal e a participação cívica.

Promover a formação ao longo da vida, como estímulo ao desenvolvimento e atualização profissional e ao

enriquecimento intelectual.

Page 25: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

23

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

2.2.3. Transferência de Conhecimento

Objetivo

Fortalecer o papel motor da Universidade de Coimbra no desenvolvimento económico, social e cultural e

incrementar a sua capacidade de intervenção, nacional e internacional, através da intensificação da ligação à

sociedade e meio envolvente e do reforço da transferência de conhecimento, valorizando o seu valor

acrescentado.

Iniciativas

Desenvolver uma política cultural ativa e responsável, colocando a UC no mapa nacional e internacional,

através do fomento da atividade cultural, artística e desportiva.

Promover a língua, a cultura e a cidadania lusófonas.

Promover uma cultura de criatividade e inovação, de empreendedorismo e de espírito crítico.

Reforçar o apoio à transferência de conhecimento, à gestão da propriedade intelectual e à criação de

empresas.

Posicionar a UC como entidade catalisadora da transferência de conhecimentos.

Posicionar a UC como referência internacional de inovação, potenciando a participação em redes

internacionais.

2.2.4. Recursos

Objetivo

Promover uma gestão proativa, racional, responsável e rigorosa dos recursos, com base em critérios de economia,

eficácia e eficiência, incrementando o potencial de participação da comunidade universitária e da sociedade nos

mais diversos domínios.

2.2.4.1. Pessoas

Objetivo

Valorizar as pessoas, suas iniciativas e contributos, reforçando a proximidade da UC às suas necessidades e

expetativas.

Iniciativas

Valorizar as pessoas, as suas competências, as suas iniciativas e contributos, reconhecendo-as como indivíduos

e como equipa, potenciando a permanência de talentos.

Promover a participação de toda a comunidade académica nas grandes reflexões realizadas na UC,

estimulando e apoiando ideias inovadoras.

Instituir uma política comum de gestão de recursos humanos, que estabeleça princípios gerais a serem

seguidos por todas as Unidades e Estruturas da UC, incluindo o desenvolvimento de uma política de

diferenciação ao nível do recrutamento e gestão de oportunidades.

2.2.4.2. Económico-Financeiros

Objetivo

Promover a sustentabilidade económico-financeira da Universidade de Coimbra.

Iniciativas

Fomentar uma cultura de rigor de transparência na afetação de recursos às diversas atividades da

Universidade.

Page 26: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

24

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Promover a criatividade na captação de recursos e de apoios como garante de sustentabilidade, reforçando as

alternativas de financiamento e as receitas próprias e diversificando as suas origens.

Desenvolver a gestão de recursos, potenciando o seu valor e promovendo uma maior eficiência na sua

utilização.

Agilizar e flexibilizar os instrumentos de gestão.

2.2.4.3. Infraestruturas

Objetivo

Promover a melhoria sistemática das infraestruturas e assegurar uma gestão integrada e assente em critérios de

responsabilidade e de sustentabilidade.

Iniciativas

Gerir de forma sustentável e integrada as infraestruturas dos polos universitários, maximizando o

aproveitamento do património existente, garantindo viabilidade financeira a longo prazo.

Planear de forma concertada o crescimento físico da UC, seja através de novas instalações ou de ampliação

das já existentes.

Assegurar a reorganização dos espaços dentro do universo UC, com base na sua utilização efetiva.

Melhorar a eficiência energética, o desempenho ambiental dos edifícios e a qualidade da sua envolvente.

2.2.4.4. Organizacionais

Objetivo

Potenciar a utilização dos recursos organizacionais como um dos elementos centrais da competitividade da UC

Iniciativas

Desenvolver a presença da UC em espaços internacionais estratégicos (nomeadamente CPLP ou países com

fortes comunidades portuguesas) e criação de programas em cooperação, com base em princípios de

qualidade e sustentabilidade financeira.

Gerar mecanismos de promoção da marca UC, destacando os valores da matriz identitária e cultivando a

interação e as relações da Universidade com a sociedade.

Aperfeiçoar a política de comunicação interna e externa, promovendo a transparência e dando a visibilidade às

dimensões de prestígio da UC.

Estimular princípios de responsabilidade social na sua cultura interna.

Desenvolver na UC uma cultura de integração e de melhoria contínua com base em metodologias de

planeamento, gestão e avaliação, promovendo e expandindo a utilização de ferramentas de gestão e de

plataformas tecnológicas que facilitem a focalização nas suas missões.

Desenvolver ações concertadas no âmbito da candidatura da Universidade a património mundial da UNESCO,

galvanizando parceiros municipais e nacionais e promovendo a adesão da população.

Page 27: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

25

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

2.3. Metas

No âmbito do processo de planeamento estratégico, a definição de objetivos requereu naturalmente a

determinação de metas de referência resumidas no quadro seguinte.

Quadro 7: Mapa metas UC

Page 28: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Page 29: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

IND

ICA

DO

RE

S D

E A

TIV

IDA

DE

3

Page 30: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Page 31: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

29

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

3. Indicadores de atividade

3.1. Metas

Procede-se, neste ponto, à análise da situação, a 31 de dezembro de 2011, de cada uma das metas definidas para a

Universidade de Coimbra no Plano Estratégico e de Ação 2011-2015, evidenciadas no quadro 8.

Investigação

As Associações Privadas Sem Fins Lucrativos ligadas à Universidade de Coimbra e avaliadas pela Fundação para a

Ciência e Tecnologia2 passaram a ser consideradas no PEA.UC. Embora não tivessem sido consideradas no cálculo

inicial, sendo membros do Instituto de Investigação Interdisciplinar e sendo as suas equipas de investigação

constituídas maioritariamente por investigadores da UC, justifica-se a sua inclusão como contribuintes ativos para a

concretização das linhas estratégicas de investigação a desenvolver pela Universidade nos próximos anos.

Foram assim considerados o Instituto de Sistemas e Robótica (com avaliação de excelente), o Instituto de

Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (muito bom) e o Centro de Estudos e Investigação em Saúde

da Universidade de Coimbra (bom).

Ensino

Em 2010/2011, registou-se um acréscimo no número de estudantes de mestrado de especialização e no número

de estudantes de doutoramento, com um crescimento global de 17%.

A capacidade de atração dos melhores 25% candidatos no concurso nacional de acesso encontra-se em fase de

apuramento, sendo a meta definida logo que determinada a situação de referência.

Transferência de Conhecimento

A região Centro mantém-se entre as regiões classificadas como Medium Low Innovator, de acordo com o Regional

Innovation Scoreboard, não havendo portanto qualquer alteração em relação à situação inicial.

Relativamente à prestação de serviços especializados, regista-se, em 2011, uma redução de 34,8% na receita

arrecadada, o que contraria a evolução desejada. Este comportamento da cobrança resulta fundamentalmente de

atrasos nos recebimentos (a título indicativo, o prazo médio de recebimentos passou de 80 para 103 dias em

2011), designadamente dos clientes do setor público.

RECURSOS

Pessoas

Em 2011 não foi efetuada auscultação recorrendo ao Observatório Nacional de Recursos Humanos.

Económico-financeiros

Regista-se, à semelhança do que sucede no indicador financeiro do pilar transferência de conhecimento, um

decréscimo na receita arrecadada proveniente de financiamento competitivo na Universidade de Coimbra, embora

com uma expressão percentual inferior (quebra de 15,6%). Neste âmbito, importa referir que a prestação de

contas não permitiu, em algumas situações, o reembolso de despesa de projetos e atividades no próprio ano,

produzindo-se um diferimento temporal na arrecadação de receita. A título de exemplo, refira-se que ao longo do

ano de 2011, foi necessário efetuar diversos adiantamentos a projetos e atividades financiados, para suportar

2 em 2011 não houve lugar à avaliação dos Centros e Unidades de Investigação.

Page 32: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

30

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

despesa do ano, com recurso a receitas próprias da Universidade, e que no final do ano totalizavam 2,5M€ (que

corresponderão a receita a arrecadar em 2012).

Um outro dado relevante é o aumento do número de projetos de investigação contratualizados, a que

corresponde um acréscimo de financiamento contratualizado de 29% (realçando-se que este indicador é apenas

referente a contratualização e não a receita arrecadada e corresponde unicamente a projetos e unidades de

investigação da UC).

Infraestruturas

Os consumos de energia elétrica, água e gás têm vindo a ser acompanhados através do Observatório de

Consumos da UC, permitindo a estruturação de informação organizada e centralizada, bem como a obtenção de

indicadores e melhoria na sua gestão global.

Analisando a evolução dos indicadores considerados, constatou-se, em 2011, uma redução generalizada embora

com magnitudes bastante diferentes. Ao nível da eletricidade verifica-se uma redução muito pequena, mas já na

água e no gás a redução é substancial (aproximadamente 25%). Contudo, estes dados deverão ser analisados após

a obtenção de dados referentes ao ano de 2012, procurando-se assim perceber se se trata de uma redução de

caráter continuado ou apenas pontual.

No que respeita à água, foi possível reduzir desperdícios de água existentes, com impacto significativo na poupança

de consumos, resultantes de investimentos efetuados nesta área em 2011.

Relativamente ao gás natural, é de realçar que se procedeu ao ajustamento da situação inicial (e,

consequentemente, da meta para 2015), uma vez que o valor indicado era ainda um valor provisório, por não estar

ainda disponível o valor apurado em 2010 no momento de elaboração do Plano Estratégico.

Organizacionais

No pilar de recursos organizacionais, o indicador e a forma de monitorização encontram-se ainda em fase de

clarificação.

Page 33: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

31

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Quadro 8: Ponto de situação das metas UC

INVESTIGAÇÃO

2/3 dos Centros e Unidades de Investigação e

Laboratórios Associados, com avaliação externa

de excelente e muito bom

(para avaliação efetuada após 2012)

(inclui, em 2011, APSFL com avaliação pela

FCT)

PESSOAS

Conseguir um grau de satisfação global dos

trabalhadores não docentes e docentes,

superior à referência nacional para o setor

público

[fonte: Observatório Nacional de Recursos

Humanos - ONRH]

ECONÓMICO-

FINANCEIROSCrescer 50% no financiamento competitivo

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

38,54 0,32 5,57 38,44 0,24 4,23 30,83 0,26 4,46

ORGANIZACIONAIS

Alcançar o maior índice de notoriedade top of

mind das universidades portuguesas nos países

europeus

n/d - informação não disponível

situação inicial

20102011 meta 2015

MIS

O

49% 56% 67%

ENSINO

Atrair os melhores estudantes para a UC:

- aumentando em 20% a capacidade de atração

dos melhores 25% candidatos no concurso

nacional de acesso

- aumentando em 50% os estudantes de

mestrado de especialização e de doutoramento

Average Innovator

€ 2.004.097 € 1.306.904 € 4.892.814

em fase de apuramento em fase de apuramento a determinar

5 108 5 976 7 662

TRANSFERÊNCIA

DE

CONHECIMENTO

Posicionar a Região Centro entre as regiões

classificadas como “Average Innovator ", de

acordo com o Regional Innovation Scoreboard

-

Crescer anualmente 25% na receita resultante

da prestação de serviços especializados

Medium Low Innovator Medium Low Innovator

n/d n/dmaior índice de notoriedade top of

mind

RE

CU

RS

OS

55,1%

(apenas trabalhadores não

docentes)

referência nacional para o setor

público: 52,7%

não ocorreu auscultação ONRH

aos trabalhadores

grau satisfação na UC > referência

nacional para o setor público

(incluindo docentes)

€ 21.982.320 € 18.672.418 € 32.973.480

INFRAESTRUTURASDiminuir os consumos em energia, gás e água

em 20%, por m2 utilizado

INVESTIGAÇÃO

2/3 dos Centros e Unidades de Investigação e

Laboratórios Associados, com avaliação externa

de excelente e muito bom

(para avaliação efetuada após 2012)

(inclui, em 2011, APSFL com avaliação pela

FCT)

PESSOAS

Conseguir um grau de satisfação global dos

trabalhadores não docentes e docentes,

superior à referência nacional para o setor

público

[fonte: Observatório Nacional de Recursos

Humanos - ONRH]

ECONÓMICO-

FINANCEIROSCrescer 50% no financiamento competitivo

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

eletricidade

(kWh)

água

(m3)

gás

(kWh)

38,54 0,32 5,57 38,44 0,24 4,23 30,83 0,26 4,46

ORGANIZACIONAIS

Alcançar o maior índice de notoriedade top of

mind das universidades portuguesas nos países

europeus

n/d - informação não disponível

situação inicial

20102011 meta 2015

MIS

O

49% 56% 67%

ENSINO

Atrair os melhores estudantes para a UC:

- aumentando em 20% a capacidade de atração

dos melhores 25% candidatos no concurso

nacional de acesso

- aumentando em 50% os estudantes de

mestrado de especialização e de doutoramento

Average Innovator

€ 2.004.097 € 1.306.904 € 4.892.814

em fase de apuramento em fase de apuramento a determinar

5 108 5 976 7 662

TRANSFERÊNCIA

DE

CONHECIMENTO

Posicionar a Região Centro entre as regiões

classificadas como “Average Innovator ", de

acordo com o Regional Innovation Scoreboard

-

Crescer anualmente 25% na receita resultante

da prestação de serviços especializados

Medium Low Innovator Medium Low Innovator

n/d n/dmaior índice de notoriedade top of

mind

RE

CU

RS

OS

55,1%

(apenas trabalhadores não

docentes)

referência nacional para o setor

público: 52,7%

não ocorreu auscultação ONRH

aos trabalhadores

grau satisfação na UC > referência

nacional para o setor público

(incluindo docentes)

€ 21.982.320 € 18.672.418 € 32.973.480

INFRAESTRUTURASDiminuir os consumos em energia, gás e água

em 20%, por m2 utilizado

Page 34: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

32

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

3.2. KPI’s

Aqui é replicada a matriz de indicadores de apoio à decisão (KPI’s) constante do PEA.UC, com dados reportados a

2011.

Quadro 9: Indicadores de apoio à decisão

Indicador de Apoio à Decisão 2010 2011

INV

ES

TIG

ÃO

Proporção dos Centros e Unidades de Investigação e Laboratórios Associados com

avaliação externa de excelente ou muito bom (%)

48,65% 55,56%

[25/45, passando a considerar APSFL com avaliação pela

FCT]

N.º de publicações por docente doutorado ETI na

Web of Science 0,58

1,53 [1494 publicações relativas a 2011, calculado a data de

09/03/2012; Docentes Doutorados (ETI) em 31/12/2011 - 975,49]

N.º de citações por docente doutorado ETI na

Web of Science

2,9

[resultado de 2009]

Deverá ser considerado para esta análise o resultado de

2010: 3,2 [3222 citações; 990,85 docentes doutorados (ETI)].

Resultado do indicador para 2011 é de 1,2 em

09/03/2012 embora deva ser considerado com reservas pelo facto das citações requererem maior distanciamento

da data de publicação [1118 citações; Docentes

Doutorados (ETI) em 31/12/2011 - 975,49].

N.º de projetos europeus ou internacionais em que a UC participa

71 132

Taxa de crescimento do financiamento competitivo da investigação

2010: 16.342.807 € 9,89% do financiamento

total

-14% 2011: 14.060.034,28 €

EN

SIN

O

Percentagem de estudantes captados de entre os melhores 25% candidatos no concurso de acesso

em fase de apuramento em fase de apuramento

Taxa de crescimento do n.º de estudantes de mestrado de especialização e doutoramento

2010: 5108 16.99%

2011: 5976

Taxa de crescimento do n.º de estudantes a

frequentar os 2.º e 3.º ciclos 2010: 12537

9,22%

2011: 13693

Grau de satisfação dos estudantes 3,37[de 1 a 5 e não de

0 a 4] 3,6 [de 1 a 5, referente a primeiro semestre de

2011/2012]

% de estudantes da UC no estrangeiro ao abrigo de programas de mobilidade internacional

2,18% 2,33 %

[ano letivo 2010/11: 558 em 23950]

N.º de ciclos de estudo lecionados em parceria com instituições estrangeiras de ensino superior

9 doutoramentos 5 mestrados

[em parceria com IES estrangeiras ou

nacionais]

5 mestrados

Grau de empregabilidade dos estudantes, por curso e por ciclos de estudo

n/d n/d

TR

AN

SF

ER

ÊN

CIA

DE

CO

NH

EC

IME

NT

O

Classificação da Região Centro no Regional Innovation Scoreboard

Medium Low Innovator Medium Low Innovator

Taxa de crescimento da receita resultante da

prestação de serviços especializados 2010: 2.004.097 €

-35%

2011: 1.306.903,64 €

Grau de satisfação dos stakeholders externos n/d n/d

N.º de iniciativas culturais e artísticas que se autofinanciam

n/d n/d

N.º de projetos em consórcio na área do empreendedorismo e inovação

n/d 10

Page 35: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

33

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

3.3. Principais ações de iniciativa reitoral

A monitorização das principais ações de iniciativa reitoral apresenta, para cada ação com execução no ano de

2011, uma síntese do ponto de situação e dos principais resultados alcançados, essencialmente através de uma

avaliação qualitativa (sempre que possível, acompanhada de alguns dados ou indicadores).

Indicador de Apoio à Decisão 2010 2011

PE

SS

OA

S

Grau de satisfação dos trabalhadores 55,1% não ocorreu auscultação ONRH aos trabalhadores

Nível da dimensão "mudança e inovação" 45,8% não ocorreu auscultação ONRH aos trabalhadores

% de docentes doutorados com doutoramento ou pós-doutoramento noutra instituição que não a UC

n/d n/d

Proporção de trabalhadores não docentes que

frequentaram ações de formação por ano n/d

15,09%

[192 em 1272]

EC

ON

ÓM

ICO

-FIN

AN

CE

IRO

S

Taxa de crescimento do financiamento competitivo

2010: 21.982.320 € -15,06%

2011: 18.672.418,01 €

Nível de diversificação da estrutura de financiamento da UC

público: 55,81%

propinas: 13,98% outras receitas: 30,2%

público: 61,06%

propinas: 16,7% outras receitas: 22,24%

Taxa de crescimento do peso da receita própria no financiamento total

A/B = 22,52% 20,16%

C/D: 27,06%

Prazo médio de pagamentos 64 70

Prazo médio de recebimentos 80 103

INF

RA

ES

TR

UT

UR

AS

Consumo de energia por m2 2010: 38,54 kwh - 0,26%

2011: 38,44 kWh

Consumo de gás por m2 2010: 5,57 kwh - 24,06 %

2011: 4,23 kwh

Consumo de água por m2 2010: 0,32 m3 - 25,00 %

2011: 0,24 m3

Custo por m2 com conservação, manutenção e requalificação dos edifícios

16,15 €/m2

2,35 €/m2 (valor provisório por faltarem dados de ações de

manutenção, conservação e reabilitação

realizadas/contratadas diretamente pelas UO)

Abrangência do princípio do utilizador-pagador nas unidades e serviços da UC

n/a 60,6%

OR

GA

NIZ

AC

ION

AIS

Notoriedade top of mind n/d n/d

Taxa de crescimento de receitas de produtos com a marca UC

2010: 39.392,60 € -12,4%

2011: 34.504,57 €

Posição no QS Top World University Rankings 396.º 394.º

Grau de implementação do projeto datawarehouse n/a não iniciado

aguarda financiamento

Posição da UC face ao referencial de avaliação institucional da A3ES

60% 63%

[final do primeiro trimestre de 2012]

Page 36: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

34

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Quadro 10: Mapa ações de iniciativa reitoral

Iniciativa n.º Ação

Calendário

Ponto de situação / resultados

2011

2012

2013

2014

2015

a 31-12-2011

INV

ES

TIG

ÃO

I1

reforçar estruturas de

suporte e mecanismos de coordenação da investigação, eficazes e

eficientes

1

criar um sistema integrado de informação em

investigação, que permita uma visão precisa sobre o conhecimento gerado na UC, em articulação com as plataformas DeGóis e

Estudo Geral, proporcionando condições para a sua disseminação de forma estruturada e periódica

x x x x

- o sistema estava já desenhado mas ainda não tinham sido dados passos

concretos para a sua implementação;

2

criar um conjunto de mecanismos facilitadores

e de apoio à investigação x x x x

- identificação das fragilidades do

sistema;

I2

fortalecer a captação de financiamento competitivo em investigação

3

reforçar a estrutura de identificação,

divulgação, seleção e aconselhamento de projetos de dimensão internacional

x x

- existiam já algumas ferramentas

incipientes, tendo sido identificadas várias lacunas;

4

difundir e promover de forma orientada e

estruturada as oportunidades de financiamento internacional, de forma a fomentar e estimular

a apresentação de candidaturas

x x x x

- identificação das fragilidades do sistema;

- submissão de diversas candidaturas a financiamentos internacionais, incluindo no âmbito da mobilidade e

relações internacionais da UC; - realização de iniciativas de divulgação dos programas de

cooperação internacional em que a

UC participa e de outras oportunidades de financiamento;

- produção do Guia de Apoio à elaboração de candidaturas Erasmus Mundus Ação 1 e respetiva divulgação;

I3

reforçar a capacidade

dos Centros e Unidades de Investigação da Universidade de

Coimbra

5 fomentar a criação de centros de investigações virtuais que sejam interdisciplinares e

transversais que foquem temas comuns

x x x x

- na área das ciências criminais, em

parceria com a Policia Judiciária, foi organizado um congresso com mais de 600 participantes, em que foram

apresentados mais de 50 trabalhos científicos provenientes da UC; - o acompanhamento do projeto

especial da Energia para a Sustentabilidade tem-se revelado um sucesso;

6

criar revistas eletrónicas da UC que potenciem

a visibilidade da investigação científica x x x x

- avaliação da iniciativa em função das

questões técnico-científicas;

Page 37: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

35

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

INV

ES

TIG

ÃO

I4

aumentar a participação em redes de investigação, a nível

nacional e a nível internacional

7

criar mecanismos e agentes de auscultação do

mercado, tendo em vista a oferta direcionada da capacidade científica da UC

x x x x

- avaliação das necessidades da UC;

8

criar mecanismos de procura, divulgação e fomento da participação em redes internacionais consideradas relevantes

x x x x

- avaliação da estratégia a adotar tendo em consideração as

necessidades e os recursos existentes;

I5

estar presente em todas

as grandes áreas do conhecimento

9

promover a (re)organização da capacidade e

dos recursos existentes que potencie os resultados de investigação nas áreas das ciências jurídicas, ciências da saúde na vertente

de medicina clínica e ciências alimentares e

agronómicas

x x x x

- elaboração de lista de prioridades

para que a UC possa cumprir este desígnio;

EN

SIN

O

E1

promover uma preparação sólida dos

estudantes e desenvolver uma cultura de avaliação contínua da qualidade pedagógica

10

avaliar a implementação do processo de

Bolonha na Universidade de Coimbra, promovendo análises SWOT sobre formação de 1.º, 2.º e 3.º ciclos, integrando a perspetiva de docentes, estudantes e empregadores, e

promovendo a introdução das melhorias consideradas necessárias

x x x

- 130 cursos (de 1.º e 2.º ciclo) alvo de análise SWOT ao seu funcionamento;

- preparação do projeto de extensão do Sistema de Gestão de Qualidade Pedagógica ao 3º ciclo; - existem diversas observações

específicas do processo de Bolonha por sistematizar, sendo vantajoso dinamizar, em 2012, uma discussão

sobre este tema;

E2

fomentar a articulação

entre a investigação e o ensino

15 Integrar estudantes em equipas / projetos de investigação

x x x x

- avaliação e levantamento de ações capazes de melhorar este indicador;

E3

atrair os melhores estudantes, numa base de recrutamento

nacional e internacional

17

melhorar a atratividade do estudo em Coimbra para estudantes estrangeiros, tornando eficaz e visível a informação sobre oferta educativa,

direcionada aos que se queiram graduar na UC e criando mecanismos de apoio à internacionalização dos programas de ensino já existentes (por exemplo, criação de graus

conjuntos com outras instituições e com componente internacional)

x x x x

- nº de graus conjuntos acreditados à data: 12

E5

promover a formação ao longo da vida

19

alargar a oferta formativa a novos públicos

(cursos de atualização, disciplinas isoladas, cursos não conferentes de grau, ensino a distância, summer school)

x x x x

- verificou-se a frequência de disciplinas isoladas; - realização de cursos não

conferentes de grau, summer schools, seminários, workshops, etc. oferecidos/organizados pelas unidades

orgânicas, centros de investigação e

por entidades subsidiárias de direito privado; - realização de 10 cursos pelo Ensino

a Distância (UC_D) com um total de 225 formandos; - realização de 6 cursos presenciais

(DITS: empreendedorismo e inovação) com um total de 92 participantes;

Page 38: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

36

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

TR

AN

SF

ER

ÊN

CIA

DE

CO

NH

EC

IME

NT

O

TC1 desenvolver uma política cultural ativa e responsável

20

desenvolver uma rede de parcerias e de canais de divulgação eficazes, estimulando e

reunindo agentes culturais, artísticos e desportivos

x x x x x

- n.º de iniciativas culturais desenvolvidas em parceria: 41

- participantes: 9310 - grau de autofinanciamento: 80%

21

criar e desenvolver práticas culturais inovadoras

x x x x x

- n.º de práticas culturais inovadoras: 6 - grau de autofinanciamento: 70%

TC2 promover a língua, a cultura e a cidadania lusófonas

22

consolidar o papel cultural da UC no espaço comum da língua portuguesa, desenvolvendo

iniciativas e promovendo eventos em diversas áreas (literatura, história,

tradução,...)

x x x x x

- 8 iniciativas realizadas, com 8 países envolvidos 8 e 1270 participantes; - presença na reunião do Grupo de

Coimbra de Universidades Brasileiras (Novembro 2011), que contou com cerca de 60 participantes;

- presença no encontro da Associação da Universidades de Língua Portuguesa, em Junho de 2011, Bragança, com stand

próprio, com cerca de 300 participantes;

23

incrementar a oferta de formação em língua

portuguesa como segunda língua e criar o modelo "Certificado de Língua Portuguesa UC" para certificar formação de língua

portuguesa em países estrangeiros

x x x x

- realização de 1 curso de língua

portuguesa em Timor, dirigido a todos os estudantes de pós-graduação da Universidade Nacional de Timor Leste,

que envolveu 53 estudantes;

TC3

promover uma cultura de criatividade e

inovação, de empreendedorismo e de espírito crítico

25

introduzir uma dinâmica de cultura empreendedora na UC, através da oferta de cursos de empreendedorismo em todos os

Polos, ministrados em todos os semestres (suplemento ao diploma), e de iniciativas que desenvolvam competências empreendedoras

em estudantes e docentes

x x x x

- realização de iniciativas de

competências empreendedoras, com um total de 1657 participantes;

- realização de ações de formação, com um total de 380 participantes; - receção de 240 candidaturas a

concursos de ideias de negócio e prémios de estímulo ao empreendedorismo;

- 5 spin-offs e start-up criadas;

TC4

reforçar o apoio à transferência do conhecimento, à gestão

da propriedade intelectual e à criação de empresas

26

reforçar incentivos e apoios ao desenvolvimento de iniciativas de transferência de conhecimento que permitam

a criação de valor acrescentado

x

- número total de patentes submetidas: 24;

- n.º de Provas de Conceito: 1; - número de Propostas de valor de negócios desenvolvidas e apoiadas: 36;

27 dinamizar projetos em consórcio x x x x x

- n.º de projetos promovidos em

colaboração com entidades externas: 52;

- número de projetos concretizados em parceria com entidades externas: 33; - volume de Financiamento angariado:

1.034.000€;

Page 39: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

37

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

PE

SS

OA

S

P1

valorizar as pessoas, as suas competências

e as suas iniciativas e contributos

30

definir e implementar políticas de

compensações positivas pelos resultados alcançados (distribuição de serviço docente, distribuição de espaços, formação,

estacionamento, …)

x x

- preparação de regulamentos e normas que incluem políticas de

diferenciação e compensação positiva; - realização de cursos de formação de pessoal não docente (POPH, etc.);

- participação em seminários e ações de formação;

P2

promover a participação de toda a

comunidade académica nas grandes reflexões realizadas na

UC

31 fomentar espaços de reflexão crítica e de desenvolvimento pessoal (dinamização de

tertúlias, realização de seminários, ….)

x x x x

- em análise, resultado da ausência de

mecanismos de recolha sistemática das múltiplas iniciativas realizadas no Universo UC;

P3

instituir uma política comum de gestão de recursos humanos

32

definir e implementar a política de recrutamento de pessoal docente e não docente e favorecer a retenção de pessoas

de qualidade, permitindo o desenvolvimento de carreiras com previsibilidade e expetabilidade

x

- novas regras para concursos de pessoal não docente com o objetivo de aperfeiçoar o processo de seleção;

- reformulação de editais dos concursos de docentes nas diferentes categorias;

P4

agilizar e flexibilizar os instrumentos de gestão

33 desenvolver e expandir sistemas de informação e comunicação que facilitem o acesso à informação

x x x x

- evolução da área de utilizador com novas funcionalidades;

- evolução do sistema informático NONIO como ferramenta para a gestão académica e a gestão

pedagógica dos cursos da UC, assim como da gestão da qualidade pedagógica;

- evolução da ferramenta informática de apoio ao SIADAP;

- disponibilização de procedimentos no

MOS@WEB à comunidade docente e não docente;

EC

ON

ÓM

ICO

-FIN

AN

CE

IRO

S

EF1

fomentar uma cultura de rigor e

transparência na afetação de recursos às diversas atividades

da Universidade

35 promover a concentração dos recursos financeiros nas missões da UC e potenciar a

captação de fundos competitivos

x x x x

- o financiamento competitivo representa 14,5% do financiamento global da UC;

- proposta de racionalização de recursos nos SASUC

EF2

promover a criatividade na

captação de recursos e de apoios como garante de

sustentabilidade

36

diversificar o financiamento, gerando receita

adicional (através de fontes de financiamento existentes ou novas) que contribua para equilibrar a estrutura de receita

x x x x x

- análise do histórico de capacidade de captação de financiamento competitivo;

- captação de projetos - 1.034.000€; - apresentação de propostas de

projetos QREN - Sistema Científico e

Tecnológico Nacional - com financiamento candidatado de cerca de 12 M€;

- criação dos Serviços de Oferta Integrada (SOI) nos Serviços de Ação Social (SASUC), que permitiram a

substituição de serviços anteriormente prestados em regime de outsourcing (limpeza, vigilância), com um ganho

anual estimado, no Grupo UC, de cerca de 55.500€;

Page 40: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

38

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

OR

GA

NIZ

AC

ION

AIS

O2 gerar mecanismos de promoção da marca UC

50

desenvolver serviços e produtos de

excelência no âmbito do circuito turístico da UC, articulando com outras ofertas locais

x x x x x

- 16 produtos criados;

- 8 serviços desenvolvidos; - 206707 bilhetes vendidos; - taxa de crescimento negativa: 86%;

- crescimento de vendas de merchandising: 426%;

52

fortalecer e valorizar as relações

institucionais da Universidade com a sociedade, reforçando a sua capacidade de intervenção

x x x x x

- foi privilegiada uma intervenção mais ativa junto dos agentes políticos

regionais e locais com especial destaque para as autarquias, bem como agentes da atividade económica

com os quais estão em curso parcerias;

- foram estabelecidos 28 novos

protocolos neste âmbito;

O3 aperfeiçoar a política de comunicação interna e externa

53

fortalecer o espírito de corpo, melhorando,

nomeadamente, os mecanismos de partilha da informação para uma difusão eficaz e transversal a toda a universidade

x x x x x

- iniciativas e mecanismos assegurados: agenda7; Ucorreio; UCV; Newsletter UC; Rua Larga; Tome Nota Mail,

Tome Nota Web; Mailing; receção estudantes 1º ano; - para além da continuação da aposta

na newsletter da Universidade (profundamente reformulada, procurando ir ao encontro da

diversidade de interesses que compõem o Universo UC, e na edição da Rua Larga), apostou-se numa

dinâmica de valorização e transversalidade do site da UC;

54

promover e divulgar de forma eficaz as

atividades da UC, através do reforço da

presença na comunicação social e do aperfeiçoamento de canais de divulgação ajustados aos respetivos públicos-alvo

x x x x x

- notícias UC: 13632; - matérias AAV > 15.000€: 11552;

O4

estimular princípios

de responsabilidade social na sua cultura interna

55

criar incentivos à comunidade universitária

em dinâmicas de voluntariado, em particular junto dos estudantes, em parceria com agentes da Academia e da cidade

x x x x x

- integração no suplemento ao diploma o voluntariado cívico, a participação no Programa "Buddy- Adote um

Estrangeiro" ou o apoio pelos pares nas residências universitárias;

O5

desenvolver na UC uma cultura de

integração e de melhoria contínua com base em

metodologias de planeamento, gestão e

avaliação

57

elaborar o Plano Estratégico, assente no compromisso das partes interessadas, ao

nível institucional e aos níveis das suas Unidades e Subunidades Orgânicas, e proceder ao seu regular acompanhamento,

monitorização e avaliação, com estabelecimento de mecanismos de retorno

da comunicação aos parceiros

x x x x x

- aprovação do Plano Estratégico e de

Ação da Universidade de Coimbra; - aprovação dos Planos de Ação das Unidades Orgânicas e das Unidades de

Extensão Cultural e de Apoio à Formação;

Page 41: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

39

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

3.4. Outros dados

Para além dos indicadores definidos no Plano Estratégico, é importante complementar a informação sobre a

atividade da Universidade de Coimbra com outros dados, desagregados pelas principais missões da UC,

procurando assim transmitir uma visão global. Não obstante a grande multiplicidade de áreas formativas ou de

investigação, os dados são apresentados numa perspetiva global, sem diferenciação por área do saber. A

informação mais detalhada e desagregada poderá ser consultada em próxima edição da “UC em números”.

3.4.1. Investigação

Na área da investigação, a Universidade de Coimbra pretende reforçar a sua presença no Espaço Europeu,

desenvolvendo uma política de investigação centrada na promoção da excelência. A promoção da produção

científica da UC, bem como o incremento da sua visibilidade, encurtando a distância em relação a algumas das mais

reputadas universidades europeias, é um dos objetivos a alcançar.

Considerando os centros e unidades de I&D integrados na UC e as entidades privadas incluídas no âmbito de

consolidação, de acordo com a última avaliação, 20 unidades apresentam uma avaliação de excelente e muito bom.

De realçar que apenas 4 unidades não têm financiamento contratualizado com a Fundação para Ciência e a

Tecnologia, dado terem obtido a classificação de “regular” na última avaliação.

Quadro 11: Avaliação dos centros e unidades de I&D integrados e entidades privadas

no âmbito de consolidação

Classificação N.º % % acum.

Excelente 9 23% 23,08%

Muito bom 11 28% 51,28%

Bom 15 38% 89,74%

Regular 4 10% 100,00%

Fraco 0 0% 100,00%

Total 39 100,0%

Notas: - a estas unidades acrescem mais 5 unidades de I&D integradas, não avaliadas;

- não inclui outras entidades privadas para além do CES e do CNC.

Comparativamente a 2010, no universo UC, constata-se um acréscimo do número de projetos (quer nacionais,

quer internacionais) bem como do volume de financiamento contratualizado (cerca de 47%) e executado

(aproximadamente 29%).

Quadro 12: Unidades e projetos de I&D

N.º Financiamento

Contratualizado Executado

Unidades de I&D 32 11.453.416,39 € 2.911.958,12 €

Projetos nacionais 333 41.277.933,82 € 8.518.204,13 €

Projetos internacionais 55 10.952.541,85 € 2.033.038,85 €

Total 420 63.683.892,06 € 13.463.201,10 €

Page 42: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

40

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Quanto às restantes entidades do Grupo UC, é de destacar a atividade de investigação dos 2 Laboratórios

Associados – Centro de Estudos Sociais e Centro de Neurociências e Biologia Celular – consolidada no âmbito do

presente relatório.

O CES está inserido em 29 redes e teve em curso, durante o ano de 2011, 60 projetos de investigação. Foi

contratualizado com a FCT o projeto estratégico com financiamento global, para 2 anos (2011/2012), de 2,4M€,

correspondente ao financiamento como Laboratório Associado. Foi ainda a aprovado o projeto ALICE, igualmente

com um financiamento de 2,4M€, neste caso para 5 anos. Em 2011, o CES arrecadou receita de investigação de

3,2M€, incluindo receita de prestação de serviços.

No CNC, durante o ano de 2011, tiveram início 21 projetos de investigação financiados pela FCT (ao abrigo do

concurso de 2010), registando-se uma evolução positiva no financiamento contratualizado, que ascendeu a 8,4 M€,

incluindo 3,4M€ relativos ao financiamento plurianual3. Em termos de receita arrecadada no ano, o valor ascendeu,

a 4,9M€, representando um acréscimo de aproximadamente 19% relativamente ao ano anterior.

Quanto ao número de bolseiros de investigação, no âmbito da entidade UC, regista-se uma diminuição significativa

quando comparado com o ano anterior (322 para 199).

Quadro 13: N.º de bolseiros de investigação

3.4.2. Ensino

A Universidade de Coimbra afirma-se como uma Universidade centrada na qualidade e na inovação do seu ensino,

comprometida com as aspirações dos estudantes, dos docentes e da sociedade, capaz de atrair os melhores. A UC

reconhece assim a importância de formar solidamente os cidadãos para as necessidades do país, não só a nível

académico, mas promovendo também o seu desenvolvimento pessoal.

O número de cursos, considerando todas as unidades de ensino e investigação, registou um ligeiro acréscimo

quando comparado com o ano letivo anterior, de acordo com os dados do quadro 14.

Quadro 14: N.º de cursos, por grau

Grau 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Δ

Licenciaturas 36 38 38 0

Pós-graduações/especializações 12 28 30 2

Mestrados 104 113 118 5

Mestrados integrados 11 11 11 0

Doutoramentos 68 99 100 1

Total 231 289 297 8

De realçar que foram submetidos 12 novos ciclos de estudos para acreditação, dos quais 9 foram acreditados (5

mestrados e 4 doutoramentos).

Importante realçar também a atividade dos 2 Laboratórios Associados incluídos no perímetro de consolidação. O

CES oferece, em colaboração com a Faculdade de Economia, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Letras e o

Instituto de Investigação Interdisciplinar da UC, assim como com a Universidade de Aveiro e Universidade de

3 Exclui o valor do projeto de construção do novo edifício Biotech (1.9M€)

Bolseiros de Investigação

Nacionais Estrangeiros Total

169 30 199

Page 43: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

41

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Lisboa, 10 programas de doutoramento, com um total de 310 doutorandos4. O ensino no CNC centra-se nos

estudos graduados em biociências e biomedicina e, para além do programa de doutoramento CNC e dos

programas de mestrado Erasmus Mundus, o CNC colabora em 3 programas doutorais e 2 mestrados,

coordenados pela FMUC e pela FCTUC.

Observando os dados relativos à evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso

geral de acesso, o gráfico seguinte mostra um acréscimo de 65 vagas no último ano letivo, mas uma ligeira redução

no número de colocações. Contudo, no final da 3.ª fase do concurso de acesso, apenas 4 cursos não preencheram

a totalidade das vagas.

Gráfico 1: Evolução do n.º de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral

Dados: Direção Geral do Ensino Superior

O detalhe das admissões através dos regimes especiais pode ser observado no quadro seguinte, constatando-se

um acréscimo de 30% comparativamente ao ano letivo anterior.

Quadro 15: N.º de estudantes admitidos através de regimes especiais

Tipo de curso 2009/2010 2010/2011 2011/2012

Concursos especiais 443 341 381

Maiores de 23 anos 248 116 89

Regime de reingresso 547 397 539

Mudança de curso 274 224 246

Transferência de curso 151 236 452

Total 1.663 1.314 1.707

O quadro n.º 16 permite concluir que no ano letivo 2011/12 o número de estudantes inscritos aumentou em

todos os graus, representando um acréscimo, no global, de 2,7%.

Quadro 16: N.º de estudantes inscritos, por grau

Grau 2009/2010* 2010/2011* 2011/2012** Δ

Licenciatura 9.490 10.098 10.374 276

Pós-graduação 197 274 341 67

Mestrado 3.253 3.923 3.993 70

Mestrado Integrado 7.158 7.554 7.647 93

Doutoramento 1.412 2.109 2.239 130

Total 21.510 23.958 24.594 636

* dados finais do ano letivo

* * dados a 31 de dezembro de 2011

4 Estes dados estão já incluídos nos quadros globais

3.076 3.102 3.123 3.124 3.189

2.911 2.935 3.043 3.102 3.062

0

1000

2000

3000

4000

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012

Vagas

Page 44: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

42

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Tendo em conta a evolução do número de estudantes diplomados nos últimos anos letivos, verifica-se um

acréscimo de 535 diplomados relativamente ao ano anterior (15,8%), para o qual contribuiu o aumento registado

em todos os graus, à exceção dos doutoramentos.

Quadro 17: N.º de estudantes diplomados, por grau

Grau 2008/2009 2009/2010 2010/2011 Δ

Licenciatura 1.545 1.333 1.512 179

Pós-graduação 87 93 163 70

Mestrado 1.068 1.006 1.225 219

Mestrado Integrado 1.057 886 971 85

Doutoramento 136 76 58 -18

Total 3.893 3.394 3.929 535

Analisando a nacionalidade dos estudantes conclui-se que a UC tem atraído mais estudantes provenientes de

outros países, registando-se um acréscimo de cerca de 41% no que respeita aos países da comunidade lusófona.

Quadro 18: N.º de estudantes de nacionalidade estrangeira

inscritos em cursos da UC, por origem

Origem 2009/2010 2010/2011 2011/2012

CPLP 1.211 1.591 2.244

União Europeia 768 756 909

Outros 312 403 531

Total 2.291 2.750 3.684

A mobilidade, a cooperação e os acordos celebrados são prova da forte aposta da UC na internacionalização.

Observando os dados relativos ao número de estudantes em programas de mobilidade, constata-se um acréscimo

do número de estudantes efetivos em ambas as modalidades – incoming e outgoing.

Gráfico 2: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - outgoing

738

647

737

871

794

505

399

489 469

518

300

400

500

600

700

800

900

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Estudantes candidatos a programas de mobilidade

Estudantes efetivos que fizeram programas de mobilidade

Page 45: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

43

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Gráfico 3: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - incoming

Ao nível dos acordos de cooperação, foram promovidos, no ano letivo 2010/2011, 792 acordos no âmbito do

Programa Erasmus Aprendizagem ao Longo da Vida, que compreendem no global mais de 3.000 acordos em áreas

de estudos específicas. Relativamente a acordos de cooperação com outras instituições, foram celebrados cerca de

160 acordos. À data de publicação deste Relatório haviam já sido celebrados 857 acordos no ano letivo 2011/2012.

No ano de 2011, estiveram em curso, também no âmbito da internacionalização, cerca de 20 programas na área

do ensino, distribuídos por mais de 60 áreas de atividade.

Gráfico 4: N.º de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada

Relativamente ao ano transato, e no que concerne à investigação, ocorreu um acréscimo no número de pessoas

registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada. Os graus de mestrado e pós-doutoramento registaram igual

tendência. Nos graus de doutoramento e pós-graduação, observou-se, pelo contrário, uma diminuição no número

de pessoas registadas.

3.4.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade

O papel motor da UC no desenvolvimento económico, social e cultural e a sua capacidade de intervenção, quer a

nível nacional, quer a nível internacional, devem ser destacados. As estratégias de abertura ao meio, nas suas

diferentes dimensões – cultural, artística, científica e tecnológicas – são fundamentais, tal como é também essencial

o fortalecimento de ações de identificação, no seio da comunidade universitária, do conhecimento que é gerado e

que possui elevado potencial de valorização.

729

1.032

1.233

1.461 1.677

663 801

958

1.108 1.202

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Estudantes candidatos a programas de mobilidade

Estudantes efetivos que fizeram programas de mobilidade

188

54

78

11 19

Investigação

Doutoramento

Mestrado

Pós-Graduação

Pós-Doutoramento

Page 46: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

44

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

No final de 2011, o portefólio de patentes da UC, considerando as patentes ativas, incluindo fases nacionais,

ascendia a 60, apresentando este indicador uma evolução muito positiva nos últimos anos.

Gráfico 5: N.º de pedidos de patentes ativas (valor cumulativo)

Para além destes dados referentes aos pedidos acompanhados pela UC, deve ainda ser realçada a atividade do IPN

nesta área, pelo papel ativo no acompanhamento de conversão de pedidos provisórios de patente em pedidos

definitivos, pela consultoria nas fases iniciais do processo de proteção e diversas atividades de formação em

propriedade intelectual.

Considerando a última edição do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica organizado pela UC, em

pareceria com outras instituições, registou-se um acréscimo do número de participantes, depois de uma redução

ocorrida em 2010/2011.

Quadro 19: Evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica

2009/2010 2010/2011 2011/2012

N.º de participantes 65 23 48

N.º de unidades de I&D envolvidas 14 6 9

N.º de empresas/empresários envolvidos, enquanto mentores 15 11 13

N.º de planos de negócio elaborados 13 6 9

No âmbito da sensibilização para a criação de empresas, o IPN organizou ou participou ativamente em 13 eventos.

A Incubadora5 registou uma atividade extraordinariamente dinâmica, evidenciada, por exemplo, nas 77 pré-

-candidaturas formalmente recebidas. Ingressaram 4 novas empresas no Programa de Incubação Física que, no final

do ano contava com 30 empresas. Importa destacar que 17 destas empresas tem origem e fortes ligações com o

sector académico, as designadas empresas spin-off. Quanto ao Programa de Incubação Virtual, ingressaram 27

projetos na modalidade start e 6 na modalidade follow-up, ascendendo o total, em 2011, a 63 empresas neste

programa. A incubadora registou, ao longo do ano, um taxa de ocupação média de 95,81% correspondentes a uma

ocupação de 1608 m2 em 1679 m2 disponíveis.

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra manteve o elevado nível de atividade já registado em anos

anteriores, aumentando mesmo algumas das suas atividades ou criando novos tipos dirigidos a públicos específicos.

Recebeu um total de 28.664 visitas, correspondendo a uma média de 93 visitantes/dia. O número de visitas

escolares com atividades pedagógicas aumentou de 94, em 2010, para 126, em 2011. Realizaram-se 30 palestras e

conferências, 11 colóquios, 14 sessões para professores, 2 exposições temporárias, 3 noites especiais, num total

de 60 iniciativas, que se traduziram em mais de 200 eventos. Globalmente, envolveram-se 189 cientistas em

atividades promovidas pelo Museu.

5 A atividade de incubação de empresas foi desenvolvida pelo IPN – Incubadora, associação participada do IPN e da UC

0

10

20

30

40

50

60

2007 2008 2009 2010 2011

15 22

34 39

60

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45

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Ao longo do ano, visitaram o Exploratório Centro de Ciência Viva 18.539 estudantes (decréscimo de 17%

relativamente a 2010), acompanhados por 2.133 professores. O número de visitantes individuais em 2011,

essencialmente durante os fins de semana, atingiu cerca de 5.500 (aproximadamente o mesmo número de 2010). A

este número acresce ainda os 11.300 visitantes das atividades desenvolvidas nos cubos no Parque Verde.

Na sequência do aumento do espaço visitável do circuito turístico, ocorrido em 2010, e da reabertura ao público,

em 2011, da Torre da Universidade, o número de visitantes aumentou em 5,6% quando comparado com o ano

anterior.

Quadro 20: Evolução do n.º de visitantes ao Paço das Escolas

N.º de visitantes ao Paço das Escolas 2007 2008 2009 2010 2011

207.824 192.265 176.499 195.720 206.727

O número de membros da Rede UC continua a evoluir favoravelmente, registando, no final de 2011, mais de

25.700 membros. O número de novos membros relativamente mais baixo em 2011 deve-se a uma alteração na

forma de registo na Rede UC.

Gráfico 6: Evolução do número de membros da Rede UC

7.860

14.404

19.897

24.953 25.714

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2007 2008 2009 2010 2011

N.º de membros da Rede UC

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ÃO

SO

CIA

L

4

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49

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

4. Ação social

Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, criados pelo Decreto-Lei n.º 47303, de Novembro de

1966 e institucionalizados através do Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de Abril, como organismo destinado a levar à

prática a ação social no ensino superior e desenvolvendo-o especificamente no seio das respetivas instituições

universitárias, tem a sua missão estatutariamente definida:

Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prosseguem os objetivos que a lei lhes atribui, apoiando os

estudantes: com medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e auxílios de emergência; e com medidas de apoio social

indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a serviços de saúde, apoio a atividades culturais e desportivas, e

acesso a apoio psicopedagógico e a outros apoios de caráter educativo.

Os SASUC gozam de autonomia administrativa e financeira nos termos da lei e estatutos da Universidade de Coimbra.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 28.º)

Em 2011, os SASUC encontravam-se estruturados em centros de responsabilidade: alimentação, alojamentos,

bolsas de estudo e outros, englobando designadamente os serviços médico-universitários, o apoio à infância

(composto por uma creche para crianças até aos 3 anos e um jardim de infância para crianças até aos 6 anos de

idade) e o Centro Cultural D. Dinis.

Além destes centros de responsabilidade existem dois transversais a todos eles: estrutura (com os serviços de

apoio administrativo, financeiro e informático) e logística (armazém, gestão de stocks, economato, transportes,

manutenção).

Bolsas

Quanto às bolsas concedidas, é de realçar que, a partir do início do segundo trimestre do ano de 2011, os

encargos com o pagamento de bolsas de estudo deixaram de ficar na dependência do orçamento privativo dos

SASUC, passando a ser suportados diretamente pelo orçamento da Direção-Geral do Ensino Superior, com

impacto no valor total de bolsas pagas pela Universidade.

O Fundo de Apoio Social, o apoio a estudantes carenciados não bolseiros com dificuldades económicas atribuído

com recurso apenas a receitas próprias da Universidade de Coimbra, registou um crescimento de 97%.

Quadro 21: Bolsas concedidas pelos SASUC

Bolsas 2009/2010 2010/2011 ∆

Candidatos 6.441 6.497 56

Bolseiros 5.118 4.393 -725

Bolsas pagas (€) 11.137.492 2.599.863 -8.537.629

Bolsas pagas - Fundo de Apoio Social (€) 125.810 247.922 122.112

Bolsa máxima (€) 653,40 715,90 62.50

Bolsa mínima (€) 97,20 98,70 1.50

No que se refere ao número de bolsas verificou-se um ligeiro acréscimo, inferior a 1%, de candidaturas entradas e

em sentido contrário registou-se uma significativa redução no número de bolsas atribuídas.

O valor da bolsa máxima atribuída representou um acréscimo relativamente ao ano anterior de 9,6%. Tendência

contrária seguiu o valor da bolsa mínima que registou um decréscimo de 10%.

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50

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Alimentação

A cantina do ISEC deixou de ser explorada pelos SASUC, pelo que o número de cantinas sofreu uma redução para

16 unidades. De realçar o decréscimo de 12% no número de refeições servidas comparativamente a 2010.

Quadro 22: Dados relativos à alimentação

Alimentação 2010 2011 ∆

N.º de unidades de alimentação 17 16 -1

N.º de refeições servidas 1.510.295 1.322.433 -187.862

N.º de lugares sentados 3.714 3.288 -426

Alojamento

Mantiveram-se em funcionamento 14 residências, tendo-se registado um ligeiro decréscimo do número de camas

disponíveis. Em termos de ocupação, embora o alojamento de caráter permanente tenha registado um decréscimo

de 9%, o alojamento ocasional registou um acréscimo de 13%.

Quadro 23: Dados relativos ao alojamento

Alojamento 2010 2011 ∆

N.º de camas (capacidade) 1.349 1.335 -14

Candidatos 1.371 1.379 8

Alojados com caráter permanente 1.152 1.047 -105

Alojados ocasionais (regime rotativo) 1.491 1.687 196

Outros

Relativamente ao apoio à infância, no ano letivo de 2010/2011 registou-se uma diminuição na ocupação média do

infantário (-1,9%), mas um acréscimo no jardim infantil (1,4%).

Quanto aos serviços médicos, deixaram de existir as especialidades de dermatologia e de endocrinologia. A

especialidade de medicina do trabalho, ainda contabilizada em 2011, deixou de existir, sensivelmente a meio do

ano, uma vez que estes serviços passaram a ser desempenhados pela Divisão de Segurança, Saúde e Ambiente do

Centro de Serviços Comuns.

Quadro 24: Dados relativos a serviços médicos

Serviços Médicos 2010 2011 ∆

Especialidades 16 14 -17,6%

Consultas realizadas 12.899 16.844 30,6%

Atos de enfermagem 2.092 3.645 111,8%

Exames complementares 122 0 -100,0%

De referir que por lapso, em 2010, a especialidade ginecologia/obstetrícia foi contabilizada como duas

especialidades distintas, quando, na realidade, corresponde apenas a uma tipologia/área de consulta.

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RE

CU

RS

OS

HU

MA

NO

S

5

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Page 55: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

53

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

5. Recursos humanos

Os recursos humanos do Grupo UC encontram-se sobretudo concentrados na UC e nos Serviços de Ação Social,

representando 92% do total de pessoal afeto às entidades consideradas no âmbito da consolidação. As restantes

entidades públicas (Fundações, ICNAS Produção Unipessoal, Lda. e Dendropharma, Lda.) representam 2,6%, sendo

que as entidades privadas representam 5,4% do total de recursos humanos.

Quadro 25: Distribuição do pessoal por entidade do Grupo UC

Entidade Total

Universidade de Coimbra* 2.619

Serviços de Ação Social* 497

Fundação Cultural ** 58

Fundação Museu da Ciência ** 16

ICNAS Produção Unipessoal, Lda 10

Dendropharma, Lda 2

Centro de Neurociências de Coimbra 68

Associação Exploratório Infante D. Henrique 8

IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia 61

Centro de Estudos Sociais 44

Total 3.383

* não inclui bolseiro e pessoal em regime de tarefa

** inclui pessoal da UC em regime de cedência

Importa, antes de mais, referir que a análise efetuada nos quadros e gráficos seguintes se reporta somente à

Universidade de Coimbra e aos Serviços de Ação Social, entidades que apresentam dados comparáveis (por

exemplo, quanto ao tipo de vínculo ou aos grupos profissionais), e que, em conjunto, como acima referido,

representam 92% do universo total de recursos humanos das entidades incluídas no âmbito da consolidação.

No final do ano de 2011, o número de efetivos era de 3.372 (inclui bolseiros e pessoal em regime de

avença/tarefa), sendo os elementos do sexo feminino em número superior aos do sexo masculino. Contudo,

efetuando a desagregação em pessoal docente/investigador e pessoal não docente, constata-se que no grupo de

pessoal docente/investigador há uma predominância dos elementos do sexo masculino.

Quadro 26: Efetivos por género

H M Total

Pessoal Docente e Investigador 954 648 1.602

Pessoal Não Docente 630 1.140 1.770

Total por Género 1.584 1.788 3.372

Analisando o número de efetivos de pessoal docente/investigador em termos de ETI, o número total decresce

para 1.339,19, em face da existência de docentes que exercem funções a tempo parcial.

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54

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Quadro 27: Distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau

Grau Doutorados Não

Doutorados Total

Total 1.070,49 268,7 1.339,19

No que concerne ao pessoal não docente, o grupo com maior representatividade é o dos assistentes operacionais,

facto que vê a sua justificação sobretudo pelo número de pessoal deste grupo afeto aos SASUC (cerca de 72% do

total de assistentes operacionais do grupo público UC).

Quadro 28: Distribuição do pessoal não docente por grupo profissional

H M Total

Dirigente 24 27 51

Técnico Superior 100 241 341

Assistente Técnico 115 352 467

Assistente Operacional 193 337 530

Outro 198 183 381

Total 630 1140 1.770

Observando a estrutura etária do pessoal da Universidade de Coimbra, concluímos que as faixas com um número

mais significativo de elementos são as compreendidas entre 40 e 49 anos (30,87%) e entre 50 e 59 anos (26,33%).

Gráfico 7: Estrutura etária dos recursos humanos

Através da desagregação dos grupos de pessoal docente/investigador e de pessoal não docente, contata-se que o

primeiro grupo tem maior concentração na faixa compreendida entre os 40 e os 49 anos, enquanto o pessoal não

docente apresenta um número ligeiramente mais elevado na faixa etária 30-39. Importa, ainda, referir que, no

global, as mulheres são mais jovens do que os homens.

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100

mais de 60

50 - 59

40 - 49

30 - 39

menos 30

mais de 60

50 - 59

40 - 49

30 - 39

menos 30

2010 2011

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55

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Gráfico 8: Estrutura etária dos pessoal docente/Investigador e do pessoal não docente

Perante os movimentos de pessoal, verifica-se que o número de admissões foi, no global, inferior ao número de

saídas, tendência esta que foi contrariada no grupo de pessoal docente/investigador, no qual as admissões foram,

em ambos os géneros, superiores às saídas.

Quadro 29: Movimentos de pessoal – admissões / saídas

Admissões Saídas

H M H M

Pessoal Docente/ Investigador 116 96 101 38

Pessoal Não Docente 28 51 83 129

Total por género 144 147 184 167

Total global 291 351

Quanto aos motivos das saídas, poderemos inferir que a aposentação se apresenta como o fundamento de 37,61%

das saídas, sendo a maioria dos casos justificados por cessações de contratos.

Quadro 30: Movimentos de pessoal – motivo das saídas

Motivo das Saídas

Falecimento 4

Aposentação 132

Limite de idade 10

Mútuo Acordo 182

Mobilidade 3

Outros Motivos 20

O investimento na formação e na qualificação dos recursos humanos, elemento fundamental para o

desenvolvimento profissional, apresenta um relevante impacto organizacional, determinado por benefícios, quer ao

nível da qualidade, quer da eficiência dos serviços prestados. Assim, em 2011 foram realizadas, a nível interno, 31

ações de formação, maioritariamente de curta duração (menos de 30 horas), e que abrangeram um universo de

298 formandos.

mais de 60; 144

50 - 59; 452

40 - 49; 583

30 - 39; 352

menos 30; 71

mais de 60; 104

50 - 59; 436

40 - 49; 458

30 - 39; 480

menos 30; 292

Pessoal Não Docente Pessoal Docente/Investigador

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56

Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Quadro 31: Número de ações de formação e de formandos

Formação

Ações de formação 31

Formandos 298

Mediante a análise dos níveis de escolaridade dos efetivos da UC, conclui-se que mais de 70% dos docentes são

titulares do grau de doutor, sendo que somente 15% que possuem licenciatura.

Gráfico 9: Distribuição percentual do pessoal docente, por nível de escolaridade

Aproximadamente 43% dos trabalhadores não docentes detêm habilitações académicas de nível superior.

Contudo, existem ainda 23% de elementos deste grupo cujas habilitações se encontram compreendidas entre o 4.º

e o 6.º anos de escolaridade, verificando-se uma tendência no sentido da diminuição do pessoal com nível

habilitacional mais baixo, que decorre quer da aposentação de trabalhadores com menor escolaridade, quer da

exigência de habilitações superiores para o ingresso de novos trabalhadores.

Gráfico 10: Distribuição percentual do pessoal não docente, por nível de escolaridade

Fazendo uma observação da correspondência entre o nível de escolaridade e o género, constata-se que o

doutoramento é o grau que contém o número mais elevado de efetivos, sendo estes maioritariamente do sexo

masculino. Por seu turno, o menor número de efetivos encontra-se no bacharelato ou curso médio, com uma

distribuição por género quase idêntica, logo seguido da escolaridade ao nível do 9.º ano, onde predomina o sexo

feminino.

Licenciatura 15%

Mestrado 13%

Doutoramento 72%

4-6 anos de escolaridade

23%

9 anos de escolaridade

14%

11-12 anos de escolaridade

20%

Bacharelato ou Curso Médio

1%

Licenciatura

28%

Mestrado 12%

Doutoramento 2%

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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011

Gráfico 11: Efetivos por nível de escolaridade e por género

O número de docentes candidatos a programas de mobilidade registou um acréscimo em relação ao ano letivo

2009/2010, cujo valor sofreu uma retificação. Verificou-se a mesma tendência quanto ao número de docentes em

missões de ensino ERASMUS.

Gráfico 12: Evolução do n.º de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade

114 120

154

132 137

65 81 79

70 76

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

docentes candidatos a programas de mobilidade

docentes que efetuaram missões de ensino ERASMUS

4-6 anos de escolaridade

9 anos de escolaridade

11-12 anos de escolaridade

Bacharelato ou Curso Médio

Licenciatura

Mestrado

Doutoramento

139

82

109

2

314

211

727

269

173

242

13

422

202

467

408

255

351

15

736

413

1.194

Total F M

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CO

NT

AS

6

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61

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6. Contas

O exercício de 2011 do GPUC carateriza-se pela análise aprofundada da informação relevante relativa à associação

e participação da Universidade de Coimbra em Associações Privadas Sem Fins Lucrativos e em sociedades

comerciais no sentido de avaliar as relações existentes entre essas entidades e a UC, em especial, o elemento

poder (possibilidade de estabelecer, ou aprovar, as diretrizes sobre políticas orçamentais, financeiras ou operativas

de outra entidade) e o elemento resultado (que representa a possibilidade de, controlando uma entidade,

beneficiar do seu interesse na outra entidade).

O resultado deste trabalho traduziu-se num alargamento do perímetro de consolidação do GPUC. Assim às

entidades UC, SASUC, Fundação Cultural da UC, Fundação Museu da Ciência e ICNAS Produção, Lda., juntam-se

em 2011 as entidades Associação Exploratório Infante D. Henrique, Centro de Estudos Sociais, Centro de

Neurociências de Coimbra, Dendropharma, Lda. e IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em

Ciência e Tecnologia.

Quanto à entidade Universidade de Coimbra, o ano de 2011 fica marcado pela constituição de uma entidade

contabilística única, em resultado da fusão por incorporação, a 1 de Janeiro de 2011, das entidades contabilísticas

Faculdade de Ciências e Tecnologia, com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina, com o NIF 506450198, na

entidade contabilística Universidade de Coimbra, com o NIF 501617582.

6.1. Análise orçamental

O GPUC, representado pelas entidades que dispõem de uma contabilidade orçamental ao abrigo dos planos de

contas aplicáveis (UC e SASUC), dispôs em 2011 de um orçamento aprovado de 149,8M€, representando desde

logo uma expectativa de decréscimo do seu funding em -5,9% face ao ano precedente.

O orçamento corrigido ascendeu a 192,4M€, o que corresponde a um desvio de +28,4% face ao orçamento

aprovado. Este desvio surge em consequência da integração do saldo apurado da gerência anterior (+19,5%) e do

aumento das previsões relativas a projetos cofinanciados e da “Receita Própria” do ano (+8,9%). Face ao ano

anterior, o orçamento corrigido previa um decréscimo do funding do GPUC em -8,7%.

Quadro 32: Comparativo do orçamento do GPUC por fonte de financiamento - 2011/2010

O grau de financiamento pelo Estado foi de 66,5% em 2011, correspondendo 59,8% a financiamento direto do OE

e os remanescentes 6,7% a financiamento indireto através de outros organismos, nomeadamente a FCT.

Orçamento

Inicial%

Orçamento

Corrigido% ∆ OI/OC

Orçamento

Inicial%

Orçamento

Corrigido% ∆ OI/OC OC [€] OC [%]

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 88.195.901 € 58,9% 88.733.537 € 46,1% 0,6% 99.211.230 € 62,3% 109.152.744 € 51,8% 10,0% 20.419.207 €- -18,7%

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 900.000 € 0,6% 1.130.000 € 0,6% 25,6% 10.756.605 € 6,8% 14.359.004 € 6,8% 33,5% 13.229.004 €- -92,1%

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.971.411 € 2,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.971.411 € -

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.225.490 € 1,7% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.225.490 € -

319 - Transferências de RG entre organismos 5.453.609 € 3,6% 7.440.817 € 3,9% 36,4% - € 0,0% - € 0,0% - 7.440.817 € -

411 - FEDER - QCA III 2.043.037 € 1,4% 4.059.599 € 2,1% 98,7% 353.508 € 0,2% 4.434.196 € 2,1% 1154,3% 374.597 €- -8,4%

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 4.942.124 € 3,3% 8.049.304 € 4,2% 62,9% 2.590.589 € 1,6% 3.791.183 € 1,8% 46,3% 4.258.121 € 112,3%

413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.810.882 € 1,9% 2.938.359 € 1,5% 4,5% 2.100.000 € 1,3% 2.225.227 € 1,1% 6,0% 713.132 € 32,0%

415 - FEDER - PO Regional Centro 286.624 € 0,2% 4.193.720 € 2,2% 1363,1% 616.814 € 0,4% 834.423 € 0,4% 35,3% 3.359.297 € 402,6%

441 - Fundo Social Europeu - QCA III - € 0,0% 2.782.937 € 1,4% 100,0% - € 0,0% 2.616.297 € 1,2% 100,0% 166.640 € 6,4%

442 - Fundo Social Europeu - POPH - € 0,0% 230.338 € 0,1% 100,0% 32.825 € 0,0% 9.931.681 € 4,7% 30156,5% 9.701.343 €- -97,7%

451- FEOGA - Orientação - € 0,0% 11.729 € 0,0% 100,0% - € 0,0% 1.466 € 0,0% 100,0% 10.263 € 700,2%

480 - Outros 3.580.155 € 2,4% 10.528.396 € 5,5% 194,1% 2.560.978 € 1,6% 9.157.882 € 4,3% 257,6% 1.370.514 € 15,0%

510 - Receita prórpia do ano 41.635.941 € 27,8% 45.555.569 € 23,7% 9,4% 40.351.516 € 25,3% 52.895.319 € 25,1% 31,1% 7.339.750 €- -13,9%

520 - Saldos de RP transitados - € 0,0% 9.453.914 € 4,9% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 9.453.914 € -

540 - Transferência de RP entre organismos - € 0,0% 102.275 € 0,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 102.275 € -

610 - Financiamento no Subsetor - € 0,0% - € 0,0% - 695.824 € 0,4% 563.981 € 0,3% -18,9% 563.981 €- -100,0%

620 - Financiamento de Outros Subsetores - € 0,0% - € 0,0% - - € 0,0% 678.403 € 0,3% 100,0% 678.403 €- -100,0%

Total 149.848.273 € 100,0% 192.407.395 € 100,0% 28,4% 159.269.889 € 100,0% 210.641.806 € 100,0% 32,3% 18.234.411 €- -8,7%

Fontes de Financimanento

Variação 2011 / 20102011 2010

Page 64: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

62

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

A execução orçamental de 2011 fica fortemente marcada pela redução inicial no financiamento com origem no OE

em -10,1M€ (-10,3% face a 2010), à qual acresce a redução de orçamento e retenção de verbas na mesma origem

em cerca de 3,3M€, correspondente ao cativo legal aplicado em despesa ao nível do OE, da Receita Própria, bem

como do PIDDAC, onde para além do cativo, foi vedada a possibilidade de se obterem as transferências

inicialmente previstas a partir de 28 de abril de 2011.

Assim, a redução global do financiamento direto por Receitas Gerais do Estado em 2011 foi de -13,4M€ (-13,1%)

face a 2010. Apesar desta redução, verifica-se que o grau de dependência face ao Estado cresceu 5,5% de 2010

para 2011, indiciando também uma retração da receita cobrada ao nível das restantes fontes de financiamento e

uma diminuição da capacidade de diversificação do funding do GPUC.

6.1.1. Origem de fundos

A receita cobrada do ano ascendeu a 141,3M€, representando um grau de execução do orçamento de 85,9%, ao

passo que a receita cobrada total (inclui o saldo da gerência anterior) foi de 169,1M€, correspondendo a um grau

de execução do orçamento de 88,7%.

Comparativamente ao ano precedente, verifica-se uma diminuição da receita cobrada do ano em -23,9M€

(-14,5%). Tendo em consideração a redução de (-13,1%) no financiamento direto do Estado, verifica-se uma quebra

média de -1.4% no cômputo das restantes origens de financiamento.

Quadro 33: Execução da receita por atividades - 2011/2010

Por atividades, o funding da UC em 2011 tem a sua principal origem na atividade de Ensino, Atividades Estruturais

e de Suporte (73,9%), para as quais contribuem maioritariamente os fundos “Requisitado OE” e de “Propinas”. A

Ação Social assume um peso de 8,9% no financiamento obtido, seguida das atividades de Investigação com 7,6% e

das Prestações de Serviço à Comunidade que representam 6,3% do total da origem de fundos. Com valores menos

significativos surgem as Atividades para a UC, Outras Atividades e Investimento com pesos de 2,0%, 1,2% e 0,1%

respetivamente.

A atividade de Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte registou em 2011 um decréscimo do seu funding de

-12,5M€ (-10,7%), para o qual contribuiu em grande medida, por um lado, a redução de (-13,8%) no financiamento

direto do Estado, e por outro o crescimento da receita com base nas origens de fundos de Propinas (+9,1%).

No domínio da Investigação, o financiamento registou uma quebra de -3,8M€ (-26,2%). Nos Projetos de I&D

registou-se uma quebra nas receitas cobradas de -3,7M€ (-32,0%), tendo-se registado dificuldades ao longo de

todo o ano na obtenção das transferências das entidades financiadoras face aos pedidos de reembolso

apresentados. Nas Unidades de I&D verificou-se uma contração do financiamento em -0,1M€ (-4,4%).

Em sentido contrário, regista-se um crescimento do financiamento na atividade de Prestação de Serviços à

Comunidade de +1,9M€ (+27,3%), em resultado do aumento do volume de Receitas Próprias e Prestações de

Serviços. As Atividades para a UC (+1,6M€) e Outras Atividades (+0,7M€) apresentam igualmente níveis de

crescimento da receita bastante interessantes, em resultado, por um lado do recebimento de transferências

relativas a pedidos de reembolso de projetos institucionais, e por outro da expansão da atividade relativa a

protocolos celebrados pela UC com outras entidades externas.

Na atividade de Investimento verificou-se uma quebra bastante acentuada no financiamento recebido -2,0M€

(-91,0%) em resultado do cativo das transferências inicialmente previstas em PIDDAC. Face à ausência de

AtividadesOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 108.789.502 € 8.404.690 € 1.832.524 € 115.361.668 € 104.359.620 € 95,9% 119.855.597 € 6.224.637 € 126.080.234 € 116.813.007 € 97,5% -10,7%

Investigação 17.547.566 € 11.868.344 € - € 29.415.910 € 10.721.995 € 61,1% 19.406.715 € 14.703.209 € 34.109.924 € 14.530.164 € 74,9% -26,2%

Prestação de Serviços à Comunidade 10.807.040 € 2.219.114 € - € 13.026.154 € 8.932.353 € 82,7% 8.181.306 € 3.805.135 € 11.986.441 € 7.015.826 € 85,8% 27,3%

Atividades para a UC 4.733.016 € 1.369.674 € - € 6.102.690 € 2.895.344 € 61,2% 3.484.903 € 607.865 € 4.092.768 € 1.279.746 € 36,7% 126,2%

Outras Atividades 1.795.972 € 2.185.478 € - € 3.981.450 € 1.690.159 € 94,1% 1.822.931 € 1.973.540 € 3.796.471 € 962.379 € 52,8% 75,6%

Investimento 7.622.711 € 1.106.767 € 187.500 € 8.541.978 € 160.239 € 2,1% 3.595.553 € 3.151.707 € 6.747.260 € 2.120.918 € 59,0% -92,4%

Ação Social 13.245.016 € 712.505 € - € 13.957.521 € 12.521.536 € 94,5% 23.372.600 € 856.060 € - € 22.484.899 € 96,2% -44,3%

Total Atividades 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.719.606 € 31.322.152 € 186.813.098 € 165.206.940 € 91,9% -14,5%

2011 2010

Page 65: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

63

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

financiamento, a execução dos projetos de investimento em curso foi garantida pelo recurso ao autofinanciamento

e aos excedentes de tesouraria de outras origens de fundos.

Por fim, a atividade de Ação Social registou um decréscimo significativo no seu financiamento (-44,3%),

essencialmente por via das transferências correntes relativas a financiamento de bolsas a estudantes da UC que em

meados de 2011 passaram a ser pagas diretamente pelo Ministério da Educação e Ciência.

Quadro 34: Execução da receita por origem de fundos - 2011/2010

A origem de fundos “Requisitado OE”, que reflete o financiamento direto proveniente do OE para as atividades de

Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, assume-se naturalmente como o core fund da UC com um peso de

59,8%. A origem de fundos “Propinas” representa 16,8% do total, sendo que as de “Formação Inicial” representam

10,9% e as de “Formação Avançada” 6,0%. A “Receita Própria” representa 10,1%, as Prestações de Serviços 1,3% e

as Bolsas de Ação Social 1,6%. As origens de fundos para a Investigação assumem um peso de 7,5%, do qual 5,6%

por via de Projetos de I&D e 2,0% de Unidades de I&D. Com pesos marginais, no total de 2,9%, surgem as

restantes origens de fundos apresentadas no quadro supra.

Face ao ano de 2010, destacam-se as já referidas diminuições do financiamento através dos fundos Requisitado OE,

PIDDAC, Projetos de Investigação e Unidades de I&D. Em sentido contrário regista-se o crescimento da receita

cobrada ao nível das Receitas Próprias (+14,4%), das Prestações de Serviços (+9,3%), das Propinas (+9,1%), e das

Outras Atividades (+112,3%).

Origem de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Requisitado OE 86.112.681 € 201.835 € 1.832.524 € 84.481.992 € 84.467.656 € 98,1% 97.566.673 € 224.268 € 97.790.942 € 97.566.632 € 100,0% -13,4%

Requisitado PIDDAC 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € - € 0,0% 537.000 € 1.517.594 € 2.054.594 € 336.884 € 62,7% -100,0%

Projetos de Investimento 6.122.711 € 449.901 € - € 6.572.612 € 160.239 € 2,6% 2.723.807 € 782.228 € 3.506.034 € 1.449.287 € 53,2% -88,9%

Receitas Mobilidade 2.193.092 € 1.719.959 € - € 3.913.051 € 1.275.644 € 58,2% 2.119.174 € 1.178.653 € 3.297.827 € 2.114.174 € 99,8% -39,7%

Outras Atividades 1.575.142 € 208.225 € - € 1.783.367 € 1.427.426 € 90,6% 775.945 € 1.162.050 € 1.937.995 € 672.467 € 86,7% 112,3%

Receitas Próprias 16.408.348 € 3.596.877 € - € 20.005.225 € 14.229.895 € 86,7% 14.474.250 € 3.858.063 € 18.332.313 € 12.437.992 € 85,9% 14,4%

Prestação de Serviços 2.912.802 € 1.092.905 € - € 4.005.707 € 1.782.678 € 61,2% 2.047.844 € 1.313.116 € 3.360.960 € 1.631.097 € 79,6% 9,3%

Projetos Institucionais 2.306.402 € 1.099.874 € - € 3.406.276 € 1.267.188 € 54,9% 3.459.091 € 772.128 € 4.231.220 € 1.250.282 € 36,1% 1,4%

Projetos de Investigação 13.689.436 € 8.547.799 € - € 22.237.235 € 7.858.235 € 57,4% 15.857.217 € 9.359.196 € 25.216.413 € 11.557.902 € 72,9% -32,0%

Unidades I&D 3.676.270 € 3.276.778 € - € 6.953.047 € 2.767.986 € 75,3% 3.469.526 € 5.060.953 € 8.530.478 € 2.895.677 € 83,5% -4,4%

Propinas | Formação Inicial 16.328.579 € 3.839.291 € - € 20.167.870 € 15.346.903 € 94,0%

Propinas | Formação Avançada 9.464.505 € 2.693.471 € - € 12.157.976 € 8.446.537 € 89,2%

Ação Social | Bolsas 2.250.857 € 482.789 € - € 2.733.646 € 2.250.857 € 100,0% 11.486.497 € 420.255 € 11.906.752 € 11.486.497 € 100,0% -80,4%

Total Origens de Fundos 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 165.206.940 € 92,1% -14,5%

9,1%

2011 2010

24.802.630 € 5.673.648 € 30.476.278 € 21.808.048 € 87,9%

Page 66: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

64

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 35: Execução da receita por tipo de receita - 2011/2011

6.1.2. Aplicação de fundos

A despesa executada ascendeu a cerca de 148,0M€, correspondendo a uma contração da despesa efetiva de

-20,7M€ (-12,2%) face ao ano de 2010. A contração da despesa foi inferior à quebra verificada na receita cobrada.

O grau de execução da despesa fixou-se em 90,0% quando comparado com o orçamento do ano (exclui saldo de

gerência integrado) e de 78,3% quando comparada com o orçamento disponível.

Quadro 36: Execução da despesa por atividades - 2011/2010

O Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, como core activity do GPUC, são as atividades que registam o maior

peso na utilização de fundos (70,1%), seguida da Investigação (9,7%), Ação Social (9,6%), Prestação de Serviços à

Comunidade (6,4%), Atividades para a UC (1,5%), Outras Atividades (1,4%) e Investimento (1,3%).

Excluindo o efeito dos cortes impostos na despesa pelo Decreto-lei de Execução Orçamental de 2011, que traduz

um decréscimo global da despesa paga em 2011 face a 2010, o Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte regista

uma variação de (+5,4%), a Investigação (+1,1%), Ação Social (-4,1%), Prestação de Serviços à Comunidade

(+0,1%), Atividades para a UC (0,0%), Outras Atividades (-1,3%) e Investimento (-1,2%).

Quadro 37: Execução da despesa por tipo de despesa - 2011/2010

Tipo de ReceitaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Retenções

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível [OD]

Receita Cobrada

no Ano

Grau de

Execução

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Taxas de Ensino 1.497.661 € - € - € 1.497.661 € 1.477.926 € 98,7% 1.233.178 € - € 1.233.178 € 1.243.974 € 100,9% 18,8%

Propinas 23.907.456 € - € - € 23.907.456 € 21.924.827 € 91,7% 24.368.431 € - € 24.368.431 € 21.449.832 € 88,0% 2,2%

Rendimentos de Juros e Dividendos 248.591 € - € - € 248.591 € 235.904 € 94,9% 415.873 € - € 415.873 € 75.423 € 18,1% 212,8%

Rendimentos Propriedade Imobiliária 148.500 € - € - € 148.500 € 148.500 € 100,0% - € - € - € - € - -

Rendimentos Propriedade Intelectual 237.006 € - € - € 237.006 € 237.005 € 100,0% - € - € - € - € - -

Transferências Correntes 19.641.871 € - € - € 19.641.871 € 11.853.345 € 60,3% 26.513.948 € - € 26.513.948 € 22.269.059 € 84,0% -46,8%

Transferências Correntes | OE-MCTES 88.521.229 € - € 1.832.524 € 86.688.705 € 86.718.513 € 98,0% 97.790.942 € - € 97.790.942 € 97.566.632 € 99,8% -11,1%

Vendas e Prestações de Serviços 14.895.777 € - € - € 14.895.777 € 12.188.851 € 81,8% 13.792.664 € - € 13.792.664 € 11.920.563 € 86,4% 2,3%

Outros Rendimentos 267.738 € - € - € 267.738 € 265.778 € 99,3% 566.817 € - € 566.817 € 622.004 € 109,7% -57,3%

Transferências de Capital 14.136.418 € - € - € 14.136.418 € 5.415.899 € 38,3% 14.892.793 € - € 14.892.793 € 9.945.815 € 66,8% -45,5%

Transferências de capital | OE-MCTES 212.308 € - € 187.500 € 24.808 € - € 0,0% - € - € - € - € - -

Rendimentos de Investimentos Financeiros 737.808 € - € - € 737.808 € 737.808 € 100,0% - € - € - € - € - -

Outros Rendimentos de Capital - € - € - € - € - € - 1.838 € - € 1.838 € - € 0,0% -

Rendimentos de Reposições 88.462 € - € - € 88.462 € 76.889 € 86,9% 143.122 € - € 143.122 € 113.639 € 79,4% -32,3%

Saldo de Gerência - € 27.866.571 € - € 27.866.571 € - € - - € 31.322.152 € 31.322.152 € - € - -

Total Tipo de Receita 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.719.606 € 31.322.152 € 211.041.758 € 165.206.940 € 91,9% -14,5%

2011 2010

AtividadesOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OA]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OA]

Δ

Despesa

Paga [%]

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 106.688.200 € 7.930.462 € 1.605.409 € 113.013.254 € 103.734.709 € 97,2% 113.570.658 € 5.722.493 € 119.293.151 € 109.170.059 € 96,1% -5,0%

Investigação 18.261.381 € 11.881.541 € 226.523 € 29.916.399 € 14.332.624 € 78,5% 18.029.332 € 14.153.655 € 32.182.986 € 14.423.988 € 80,0% -0,6%

Prestação de Serviços à Comunidade 10.738.422 € 2.219.031 € 1.180.859 € 11.776.594 € 9.546.446 € 88,9% 12.057.437 € 2.248.874 € 14.306.311 € 10.736.812 € 89,0% -11,1%

Atividades para a UC 3.305.602 € 1.370.096 € - € 4.675.698 € 2.253.979 € 68,2% 4.297.029 € 770.228 € 5.067.257 € 2.564.348 € 59,7% -12,1%

Outras Atividades 2.904.767 € 2.181.539 € - € 5.086.307 € 2.011.552 € 69,3% 3.843.041 € 4.419.136 € 8.262.177 € 4.483.754 € 116,7% -55,1%

Investimento 8.389.115 € 1.571.397 € 187.500 € 9.773.012 € 1.964.116 € 23,4% 4.149.557 € 3.151.707 € 7.301.264 € 4.255.233 € 102,5% -53,8%

Ação Social | Bolsas 14.253.337 € 712.505 € 132.233 € 14.833.608 € 14.169.130 € 99,4% 23.372.600 € 856.060 € 24.228.660 € 23.028.454 € 98,5% -38,5%

Total Atividades 164.540.825 € 27.866.571 € 3.332.524 € 189.074.871 € 148.012.556 € 90,0% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 168.662.648 € 94,1% -12,2%

2011 2010

Tipo de DespesaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OA]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OA]

Δ

Despesa

Paga [%]

Remunerações Certas e Permanentes 86.312.429 € 1.570.079 € - € 87.882.508 € 84.864.765 € 98,3% 91.092.093 € 1.878.016 € 92.970.109 € 92.213.246 € 101,2% -8,0%

Remunerações Contingentes 1.961.706 € 994.291 € - € 2.955.997 € 1.449.652 € 73,9% 2.833.428 € 871.693 € 3.705.121 € 2.872.615 € 101,4% -49,5%

Encargos da UC com a ADSE 1.913.595 € 28.975 € - € 1.942.570 € 1.861.666 € 97,3% 710.922 € 62.706 € 773.628 € 716.815 € 100,8% 159,7%

Encargos da UC com a CGA 10.223.238 € 68.519 € - € 10.291.757 € 9.889.775 € 96,7% 10.830.296 € 125.983 € 10.956.279 € 10.645.239 € 98,3% -7,1%

Encargos da UC com TSU 3.846.115 € 226.351 € - € 4.072.466 € 3.449.389 € 89,7% 3.238.995 € 165.940 € 3.404.935 € 3.152.192 € 97,3% 9,4%

Funcionamento | Bens 7.595.670 € 1.613.415 € 211.053 € 8.998.031 € 6.555.279 € 86,3% 7.240.048 € 1.705.570 € 8.945.618 € 6.386.897 € 88,2% 2,6%

Funcionamento | Serviços 27.412.649 € 12.855.805 € 2.933.971 € 37.334.482 € 20.166.880 € 73,6% 31.833.961 € 13.729.270 € 45.563.231 € 20.174.193 € 63,4% 0,0%

Transferências Correntes 10.427.521 € 7.598.445 € - € 18.025.966 € 12.654.865 € 121,4% 19.035.190 € 8.664.500 € 27.699.690 € 20.654.749 € 108,5% -38,7%

Investimento | Capital 14.791.178 € 2.910.692 € 187.500 € 17.514.370 € 7.063.586 € 47,8% 12.427.612 € 4.117.374 € 16.544.986 € 11.770.085 € 94,7% -40,0%

Transferências de Capital 56.624 € - € - € 56.624 € 56.624 € 100,0% 77.110 € 1.100 € 78.210 € 76.617 € 99,4% -26,1%

Investimentos Financeiros 100 € - € - € 100 € 76 € 75,5% - € - € - € - € - -

Total Tipo de Despesa 164.540.825 € 27.866.571 € 3.332.524 € 189.074.871 € 148.012.556 € 90,0% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 168.662.648 € 94,1% -12,2%

2011 2010

Page 67: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

65

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

A despesa com pessoal do GPUC no ano de 2011 ascende a 101,5M€, representando 68,6% da despesa total,

regista uma contração de -8,1M€ (-7,4%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável

por uma redução da despesa total (-5,1%).

As Remunerações Certas e Permanentes representam 57,3% da despesa total, tendo atingido o montante de

84,9M€, o que representa um decréscimo de (-8,0%) face ao ano precedente, em função dos cortes nas

remunerações impostos pela Lei de Orçamento do Estado para 2011.

As Remunerações Contingentes, com um peso de 1,0% da despesa total, evidenciaram uma variação de (-49,5%)

para cerca de 1,4M€.

Os Encargos com ADSE, representativos de 1,3% da despesa total, evidenciam um crescimento de +1,1M€

(+159,7%), em resultado da introdução da contribuição obrigatória para as entidades empregadoras de 2,5% sobre

as remunerações para este subsistema de saúde.

Os Encargos com Caixa Geral de Aposentações apresentaram um peso relativo de 6,7% sobre o total da despesa

e diminuíram -0,76M€ (-7,1%), por consequência dos cortes nas remunerações impostos pela Lei de Orçamento

do Estado para 2011 e do efeito de saídas de pessoal com este regime de contribuição.

Relativamente aos Encargos com a Taxa Social Única, a variação de +0,30M€ (+9,4%) é afetada pelo aumento do

rácio de pessoal inscrito neste sistema contributivo face à CGA.

A despesa corrente do GPUC ascende a cerca de 46,5M€, representando 31,4% da despesa total, regista uma

contração de -12,6M€ (-31,3%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável por uma

redução de (-6,7%) da despesa total.

Para esta redução da despesa contribuiu de forma decisiva o desinvestimento na aquisição de bens de capital em

-4,7M€ (-40,0%), cujo peso na despesa total é de 4,8%, bem como das Transferências Correntes em -8,0M€

(-38,7%), cujo peso na despesa total é de 8,5%.

Em sentido contrário, as despesas de Funcionamento com um peso de 18,1% na despesa total registaram um

ligeiro crescimento de +0,2M€ (+2,6%) face ao ano precedente.

Quadro 38: Execução da despesa por origem de fundos - 2011/2010

6.1.3. Resultados da execução orçamental

O saldo orçamental do exercício de 2011 foi de 21,06M€. Com efeito, os fluxos financeiros de receita e despesa

do ano de 2011 foram geradores de um défice orçamental de -6,09M€, ou seja, o nível global de receita cobrada

do ano não foi suficiente para financiar a totalidade da execução da despesa realizada, pelo que foi necessário

recorrer à utilização dos excedentes e disponibilidades de tesouraria (saldo da gerência anterior).

De acordo com o regime de exceção previsto no n.º 1 do art.º n.º 18, da Lei nº 67-A/2007, de 31 de Dezembro, o

GPUC cumpriu a regra de equilíbrio orçamental, apresentando uma diminuição do saldo de gerência inferior ao

valor das contribuições para a CGA que foram de 9,6M€.

Page 68: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

66

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 39: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011

Gráfico 13: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011

A execução orçamental ao nível do Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte foi geradora de um superavit

orçamental de +0,6M€, essencialmente decorrente de uma cobrança ao nível das propinas e de uma maior

contenção na execução da despesa.

A atividade de Investigação, apresenta em 2011 em défice orçamental de -3,6M€ em resultado do crescimento do

número de projetos de I&D em fase de start-up que implicam um maior investimento em meios materiais, técnicos

e humanos, bem como da manutenção execução dos projetos já em curso face a uma maior dificuldade na

cobrança de receita relativa a transferências das entidades financiadoras face aos pedidos de reembolso

apresentados, facto que implicou o recurso temporário a excedentes de tesouraria de outras origens de fundos.

As Prestações de Serviços à Comunidade registam um défice orçamental de -0,6M€, devido ao facto da

necessidade de manter os trabalhos contratualizados em curso, face à dificuldade no recebimento da receita

emitida/contratualizada, apesar de se ter registado um aumento significativo da receita cobrada face ao ano

anterior.

Fontes de Financiamento Orçamento Receita do AnoSaldo Gerência

AnteriorReceita Total

Grau de

Execução

Execução da

Despesa

Grau

Execução

Saldo de

Gerência

[1] [2] [3] [4=2+3] [5=4/1] [6] [7=6/1] [8=4-6]

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 88.733.537 € 86.718.513 € - € 86.718.513 € 97,7% 86.686.895 € 100,0% 31.618 €

312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 1.130.000 € - € - € - € 0,0% - € - - €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 3.971.411 € - € 3.971.410 € 3.971.410 € 100,0% 2.346.647 € 59,1% 1.624.764 €

314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 3.225.490 € - € 3.225.489 € 3.225.489 € 100,0% 1.531.302 € 47,5% 1.694.187 €

319 - Transferências de RG entre organismos 7.440.817 € 7.222.826 € - € 7.222.826 € 97,1% 5.454.101 € 75,5% 1.768.725 €

411 - FEDER - QCA III 4.059.599 € 19.776 € 2.307.833 € 2.327.609 € 57,3% 924.972 € 39,7% 1.402.637 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 8.049.304 € 2.996.744 € 843.429 € 3.840.174 € 47,7% 3.569.233 € 92,9% 270.941 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.938.359 € 160.239 € 127.477 € 287.715 € 9,8% 461.815 € 160,5% 174.100 €-

415 - FEDER - PO Regional Centro 4.193.720 € 4.757 € 48.894 € 53.651 € 1,3% 866.724 € 1615,5% 813.073 €-

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.782.937 € 283.248 € 2.186.285 € 2.469.534 € 88,7% 673.753 € 27,3% 1.795.781 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 230.338 € 8.159 € 222.176 € 230.335 € 100,0% 217.526 € 94,4% 12.810 €

451- FEOGA - Orientação 11.729 € 2.971 € 1.388 € 4.359 € 37,2% 8.031 € 184,2% 3.672 €-

480 - Outros 10.528.396 € 4.145.290 € 5.478.277 € 9.623.567 € 91,4% 4.974.353 € 51,7% 4.649.214 €

510 - Receita prórpia do ano 45.555.569 € 39.631.571 € - € 39.631.571 € 87,0% 33.783.585 € 85,2% 5.847.987 €

520 - Saldos de RP transitados 9.453.914 € - € 9.453.913 € 9.453.913 € 100,0% 5.511.302 € 58,3% 3.942.611 €

540 - Transferência de RP entre organismos 102.275 € 87.149 € - € 87.149 € 85,2% 1.002.319 € 1150,1% 915.170 €-

192.407.395 € 141.281.244 € 27.866.571 € 169.147.815 € 87,9% 148.012.556 € 87,5% 21.135.259 €

Page 69: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

67

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

As atividades para a UC apresentam uma variação do saldo de gerência em +0,6M€ em resultado do crescimento

dos recebimentos de transferências relativas a pedidos de reembolso de projetos institucionais, ao passo que os

níveis de despesa se mantiveram, permitindo gerar assim um excedente de tesouraria, ao passo que a Outras

Atividades registam uma variação de -0,3M€ no seu saldo de gerência.

A atividade de Investimento regista igualmente um défice no ano de 2011 derivado das restrições na requisição de

verbas financiadas por PIDDAC, pelo que, e de forma a garantir a conclusão das atividades em curso foi necessário

recorrer ao autofinanciamento através dos excedentes acumulados nos fundos estruturais.

Por fim, a atividade de Ação Social registou em 2011 um défice orçamental de cerca de -1,6M€ em resultado da

diminuição do financiamento proveniente das Receitas Gerais do Estado face à manutenção dos níveis de apoio

social aos estudantes da UC.

Quadro 40: Evolução do saldo orçamental por atividades 2011/2010

Quadro 41: Evolução do saldo orçamental por origem de fundos 2011/2010

Atividades Saldo de GerênciaSaldo do

ExercícioSaldo Inicial

Δ Saldo

Gerência [€]

Δ Saldo

Gerência

[%]

Saldo de

Gerência

Saldo do

ExercícioSaldo Inicial

Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 9.029.600 € 624.910 € 8.404.690 € 624.910 € 7,4% 8.404.690 € 2.180.053 € 6.224.637 €

Investigação 8.257.715 € 3.610.629 €- 11.868.344 € 3.610.629 €- -30,4% 11.868.344 € 2.834.865 €- 14.703.209 €

Prestação de Serviços à Comunidade 1.605.021 € 614.093 €- 2.219.114 € 614.093 €- -27,7% 2.219.114 € 1.586.021 €- 3.805.135 €

Atividades para a UC 2.011.039 € 641.365 € 1.369.674 € 641.365 € 46,8% 1.369.674 € 761.809 € 607.865 €

Outras Atividades 1.864.085 € 321.393 €- 2.185.478 € 321.393 €- -14,7% 2.185.478 € 211.938 € 1.973.540 €

Investimento 697.111 €- 1.803.878 €- 1.106.767 € 1.803.878 €- -163,0% 1.106.767 € 2.044.940 €- 3.151.707 €

Ação Social 935.090 €- 1.647.594 €- 712.505 € 1.647.594 €- -231,2% 712.505 € 143.555 €- 856.060 €

Saldo do Exercício por Atividades 21.135.259 € 6.731.312 €- 27.866.571 € 6.731.312 €- -24,2% 27.866.571 € 3.455.581 €- 31.322.152 €

2011 Variação 2011 / 2010 2010

Origem de Fundos Saldo de GerênciaSaldo do

ExercícioSaldo Inicial

Δ Saldo

Gerência [€]

Δ Saldo

Gerência

[%]

Saldo de

Gerência

Saldo do

ExercícioSaldo Inicial

Requisitado OE 177.835 € 24.000 €- 201.835 € 24.000 €- -11,9% 201.835 € 22.433 €- 224.268 €

Requisitado PIDDAC 233.361 € 423.505 €- 656.866 € 423.505 €- -64,5% 656.866 € 860.728 €- 1.517.594 €

Projetos de Investimento 596.861 €- 1.046.762 €- 449.901 € 1.046.762 €- -232,7% 449.901 € 332.327 €- 782.228 €

Projetos de Investimento [RP] 333.611 €- 333.611 €- - € 333.611 €- - - € - € - €

Receitas Mobilidade 950.540 € 769.419 €- 1.719.959 € 769.419 €- -44,7% 1.719.959 € 541.306 € 1.178.653 €

Outras Atividades 1.192.165 € 983.940 € 208.225 € 983.940 € 472,5% 208.225 € 953.824 €- 1.162.050 €

Receitas Próprias 1.213.594 € 2.383.284 €- 3.596.877 € 2.383.284 €- -66,3% 3.596.877 € 261.186 €- 3.858.063 €

Prestação de Serviços 1.495.566 € 402.661 € 1.092.905 € 402.661 € 36,8% 1.092.905 € 220.211 €- 1.313.116 €

Projetos Institucionais 841.800 € 258.074 €- 1.099.874 € 258.074 €- -23,5% 1.099.874 € 327.746 € 772.128 €

Projetos de Investigação 5.098.958 € 3.448.840 €- 8.547.799 € 3.448.840 €- -40,3% 8.547.799 € 811.397 €- 9.359.196 €

Unidades I&D 3.061.682 € 215.096 €- 3.276.778 € 215.096 €- -6,6% 3.276.778 € 1.784.175 €- 5.060.953 €

Propinas | Formação Inicial 2.966.345 € 872.946 €- 3.839.291 €

Propinas | Formação Avançada 4.948.023 € 2.254.552 € 2.693.471 €

Ação Social | Bolsas 114.138 €- 596.927 €- 482.789 € 596.927 €- -123,6% 482.789 € 62.534 € 420.255 €

Saldo do Exercício por Origem de Fundos 21.135.259 € 6.731.312 €- 27.866.571 € 6.731.312 €- -24,2% 27.866.571 € 3.455.581 €- 31.322.152 €

2011 Variação 2011 / 2010 2010

6.532.762 € 859.113 € 5.673.648 € 21,1%1.381.606 €

Page 70: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

68

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Por naturezas e tipologia de despesa, obtém-se o seguinte desenvolvimento:

Gráfico 14: Evolução da receita, despesa e saldo orçamental por naturezas – 2011/2010 [M€]

Gráfico 15: Evolução da despesa por naturezas – 2011/2010 [M€]

Assim, no exercício de 2011, verifica-se que o GPUC prosseguiu a sua missão, garantido a manutenção dos

padrões de qualidade nas atividades desenvolvidas, através do recurso à utilização dos seus excedentes e

disponibilidades de tesouraria acumulados.

Desta forma, tendo em conta uma conjuntura económica desfavorável e num contexto de subfinanciamento do

ensino superior público, torna-se cada vez mais necessário o recurso à racionalização na utilização de recursos

bem como à captação e diversificação de recursos financeiros complementares para o desenvolvimento da

atividade do GPUC num quadro de sustentabilidade financeira.

Receita 2011 Receita 2010 Despesa 2011 Despesa 2010 Saldo 2011 Saldo 2010

Investimento 1,73 5,27 1,96 4,26 -0,23 1,02

Desenvolvimento 36,60 44,88 22,02 21,50 14,58 23,37

Estrutural 130,81 146,38 124,03 143,64 6,79 2,74

-20,00

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

Remu

neraç

ões

Certa

s e

Perm

anent

es

Remu

neraç

ões

Conti

ngent

es

Encar

gos

da

UC

com a

ADSE

Encar

gos

da

UC

com a

CGA

Encar

gos

da

UC

com

TSU

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[D]

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o |

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Trans

ferên

cias

de

Capit

al [D]

Invest

iment

os

Finan

ceiros

2011 2010

Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,00 1,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,08 0,00 3,17 0,00 0,00

Desenvolvimento 3,82 0,54 0,05 0,08 0,68 1,57 5,77 6,40 3,04 0,06 0,00 3,50 0,85 0,00 0,00 0,73 1,41 6,62 4,81 3,59 0,00 0,00

Estrutural 81,04 0,90 1,81 9,81 2,77 4,98 14,01 6,26 2,44 0,00 0,00 88,72 2,02 0,71 10,94 2,50 5,35 12,48 15,84 5,01 0,00 0,08

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Page 71: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

69

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Aplicações de Fundos Origens de Fundos

781.003 €

223.304.083 € 169.056.075 €

9.709.414 €

387.064.325 € 323.887.907 €

Ativo Imobilizado Líquido - Capitais Permanentes

Ativo Circulante - Capitais Alheios

Acréscimos e Diferimentos Ativo - Acréscimos e Diferimentos passivo

6.2. Demonstrações financeiras

6.2.1. Situação financeira

Na ótica patrimonial, que inclui todas as entidades consolidadas, o ativo líquido do GPUC situou-se nos 556,9M€,

apresentando uma rotação de 31,0%, que, em conjunto com a diminuição da rendibilidade do ativo para os -0,3%

em 2011, indicia um potencial de melhoria na utilização dos recursos.

Os fundos próprios ascenderam a 323,2M€, traduzindo uma rendibilidade dos fundos próprios de 0,7% e uma

cobertura do ativo de 58,2%, que poderá indiciar a necessidade de um ajustamento ao equilíbrio da estrutura

financeira. No entanto, no passivo estão incorporados cerca de 92,2M€ em proveitos diferidos correspondentes a

financiamentos contratualizados obtidos que, em respeito do normativo contabilístico vigente, apenas incorporam

os fundos próprios à medida da ocorrência das amortizações dos bens financiados ou do acabamento das

atividades contratualizadas e que, em rigor, correspondem a fundos próprios, pelo que, considerando este valor

poderá assumir-se, a médio prazo, uma cobertura do ativo por fundos próprios de 75,8%.

O passivo situou-se nos 233,0M€, pelo que a autonomia financeira do GPUC é de 58,1%. O nível de

endividamento foi de 1,7%, essencialmente por via das dívidas a terceiros, sendo que cerca de 3,1M€ (relativos à

entidade UC) foram saldados no período complementar de acordo com a Norma Interpretativa n.º1/2001 emitida

pela Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública. O debt to equity rate foi de 2,9% e a

solvabilidade 1,4 encontra-se assegurada apesar da redução de -1 pontos face ao ano anterior.

A estrutura financeira do GPUC encontra-se em equilíbrio, embora como qualquer outra instituição pública ou

privada, está sujeita aos constrangimentos provocados pela disciplina orçamental com que o país se vem

confrontando com vista à redução do défice das contas públicas, pelo que, neste quadro, o equilíbrio financeiro

futuro se encontre dependente da política orçamental do Governo no que toca ao financiamento das Instituições

de Ensino Superior Públicas.

O gráfico seguinte ilustra a estrutura do Balanço na ótica patrimonial a 31 de dezembro de 2011.

Gráfico 16: Estrutura patrimonial 2011

Page 72: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

70

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

O ativo líquido sofreu um aumento de 21,5%, sendo que 10,9% pelo efeito do alargamento do perímetro de

consolidação e os restantes 10,6% impulsionado pelo crescimento das dívidas de terceiros em função de um

ajustamento de política contabilística face aos exercícios anteriores do reconhecimento dos direitos a receber de

entidades financiadoras no âmbito de projetos cofinanciados, o que induziu, por correção/ajustamento face aos

exercícios anteriores, a um aumento do ciclo financeiro de exploração para os 76,7 dias.

O ativo fixo (imobilizações corpóreas e investimentos financeiros) ascende a 387,1M€ e representa a maior

componente do ativo total com 69,5%.

O ativo circulante ascende a 169,1M€, representando 30,4% do ativo total, o que confere um elevado índice de

liquidez (geral: 17,4; reduzida: 17,9; imediata: 2,9), podendo o GPUC manter, em média, o pagamento dos

compromissos assumidos sem que se verificasse atividade durante 384 dias. As existências e dívidas de terceiros

(141,3M€) representam 25,4% do ativo total, enquanto as disponibilidades assumem um peso de 5% na estrutura

do ativo e totalizam 27,79M€. A diminuição das disponibilidades (-4,7M€) resulta da necessidade de financiamento

das atividades em curso face a uma diminuição dos recebimentos que influenciou negativamente a liquidez imediata

(6,5 em 2010 para 2,9 em 2011).

De salientar ainda a redução dos acréscimos de proveitos em função do recebimento no âmbito de projetos

cofinanciados que se encontravam registados nesta rubrica.

Quadro 42: Estrutura do ativo

Os fundos próprios de 323,2M€ representam 58,1% do total de balanço e registam uma diminuição de (-0,2%) em

consequência da quebra verificada ao nível do resultado líquido do exercício, facto que, em conjunto com os

resultados operacionais negativos influenciou negativamente a rendibilidade dos fundo próprios (de 1,3% em 2010

para 0,6% em 2011).

O passivo de 233,0M€ evidencia um aumento de 99,2M€ induzido pelo alargamento do perímetro de consolidação

(+47,2M€), bem como pelo crescimento das dívidas de terceiros (+0,1M€) dos acréscimos e diferimentos

(+52,0M€) nas entidades consolidadas no ano de 2010. A variação dos proveitos diferidos (101,0M€) resulta do

alargamento do perímetro de consolidação (+42,0M€) bem como da alteração da política contabilística onde se

passou a reconhecer como dívida de entidades financiadoras o direito a receber relativo a projetos cofinanciados

(+59,0M€). No que respeita aos acréscimos de custos verifica-se uma redução de -6,2M€ na rubrica de

remunerações a liquidar em resultado do corte do subsídio de férias, conforme definido na Lei de Orçamento do

Estado para o ano de 2012.

Activo 2011 Estrutura 2010

Imobilizações Corpóreas 383.280.533 € 68,8% 387.508.976 €

Investimentos Financeiros 3.783.792 € 0,7% 4.903.180 €

Existências e Dívidas de Terceiros 141.268.256 € 25,4% 30.135.832 €

Disponibilidades 27.787.819 € 5,0% 32.495.059 €

Acréscimos e Diferimentos 781.003 € 0,1% 3.204.031 €

Total 556.901.404 € 458.247.078 €

Page 73: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

71

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 43: Estrutura dos fundos próprios e passivo

De acordo com a perspetiva funcional, o balanço do GPUC assume graficamente a forma abaixo representada,

após os devidos ajustamos introduzidos face à ótica patrimonial:

Gráfico 17: Estrutura funcional 2011

Em termos globais verifica-se que os recursos são excedentários no ciclo de investimento, o que permitiu gerar

um fluxo financeiro estável (fundo de maneio funcional) de 35,4M€ para financiar as atividades do ciclo de

exploração da UC. Com efeito, os capitais permanentes totalizam 422,5M€ face ao ativo fixo de 387,1M€.

No ciclo de exploração, o ativo cíclico (141,7M€) é superior ao passivo cíclico (133,2M€), verificando-se assim

uma necessidade estrutural de financiamento do ciclo de exploração (working capital) de 8,5M€. Face ao ano

anterior verifica-se uma variação significativa em função do ajustamento do reconhecimento dos direitos a receber

de entidades financiadoras no âmbito de projetos cofinanciados, pelo que este ajustamento efetuado em 2011

ilustra e vem reconhecer a necessidade existente do GPUC em autofinanciar a execução dos projetos

cofinanciados que funcionam em regime de reembolso.

As aplicações de tesouraria (tesouraria ativa) são excedentárias à tesouraria passiva, evidenciando uma liquidez de

26,9M€.

Fundos Próprios e Passivo 2011 Estrutura 2010

Fundos Próprios 323.160.795 € 58,0% 324.389.472 €

Património 342.383.960 € 61,5% 342.383.960 €

Reservas 1.973.278 € 0,4% 1.107.361 €

Resultados Transitados 23.303.544 €- -4,2% 23.203.782 €-

Resultado Líquido do Exercício 2.107.101 € 0,4% 4.101.933 €

Interesses Minoritários 727.113 € 0,1% 324.389.472 €

Passivo 233.013.497 € 41,8% 133.857.606 €

Provisões 333.860 € 0,1% 333.860 €

Dividas de MLP 8.392 € 0,0% - €

Dividas de Terceiros 9.367.161 € 1,7% 4.988.433 €

Acréscimos e Diferimentos 223.304.083 € 40,1% 128.535.313 €

Total 556.901.404 € 782.636.550 €

0 €

50.000.000 €

100.000.000 €

150.000.000 €

200.000.000 €

250.000.000 €

300.000.000 €

350.000.000 €

400.000.000 €

450.000.000 €

500.000.000 €

Aplicações Recursos

Ativo Fixo - CapitaisPermanentes

Fundo de Maneio (+) -Fundo de Maneio (-)

Ativo Cíclico - PassivoCíclico

Working Capital [NFM](+) - Working Capital

[NFM] (-)

Tesouraria Ativa -Tesouraria Passiva

Tesouraria Líquida (+) -Tesouraria Líquida (-)

Page 74: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

72

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 44: Balanço funcional

Desta forma, sob a perspetiva funcional, a estrutura financeira do GPUC encontra-se equilibrada, verificando-se a

garantia da sustentabilidade das atividades em caso de ruturas não estruturais.

A atividade operacional do GPUC gerou um cash-flow de cerca de 13,0M€, o que após as operações financeiras

originaram Meios Libertos Líquidos de 13,2M€. As operações de investimento resultaram num Fluxo Gerado de

Tesouraria de -109,6M€, fortemente influenciado pelo Capital Expenditure (CAPEX), que reflete o investimento

realizado em bens de capital.

Desta forma, o cash-flow líquido de tesouraria foi deficitário em -4,7M€. Embora traduzindo-se num decréscimo no

mesmo valor das disponibilidades do GPUC, que em parte advém da estrutura financeira das entidades que

constituíram o alargamento do perímetro de consolidação, evidencia também a necessidade da gestão e utilização

dos fundos de tesouraria, tendo em conta as necessidades de financiamento de atividades estruturais, a diminuição

de proveitos com origem no Orçamento do Estado e do investimento originado pelo crescimento de novas

atividades emergentes na I&D, a conclusão das infraestruturas no âmbito de projetos financiados através do

PIDDAC e execução dos vários projetos institucionais implementados na UC.

Rubricas 2011 2010

(1) Fundos Próprios 422.128.058 € 421.006.994 €

(2) Capital Alheio Estável 333.860 € 333.860 €

(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2) 422.461.918 € 421.340.854 €

(4) ATIVO FIXO 387.064.325 € 394.890.325 €

(5) FUNDO DE MANEIO (3-4) 35.397.593 € 26.450.529 €

(6) Clientes 6.616.596 € 5.061.051 €

(7) Alunos 22.598.637 € 21.718.917 €

(8) Existências 1.085.303 € 1.247.557 €

(9) Adiantamentos a Fornecedores 177.471 € 51.460 €

(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber] 90.434 € 343.636 €

(11) Outros Devedores de Exploração 110.699.814 € 1.713.211 €

(12) Acréscimo de Proveitos e Custos Diferidos Operacionais 423.167 € 2.793.640 €

(13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) 141.691.422 € 32.929.472 €

(14) Fornecedores 5.259.560 € 1.486.614 €

(15) Adiantamentos de Clientes e Alunos 171.351 € 67.707 €

(16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] 1.823.172 € 2.308.545 €

(17) Outros Credores de Exploração 1.378.633 € 1.125.567 €

(18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais 124.568.291 € 33.968.682 €

(19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) 133.201.006 € 38.957.115 €

(20) NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) 8.490.416 € 6.027.643 €-

(21) Tesouraria Ativa 28.145.656 € 33.220.921 €

(22) Tesouraria Passiva 1.238.481 € 742.749 €

(23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-20) 26.907.177 € 32.478.172 €

Page 75: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

73

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 45: Mapa de cash-flows

6.2.2. Situação económica

No ano de 2011 os Proveitos e Ganhos do GPUC ascenderam a 163,2M€, registando-se um decréscimo de

-8,0M€ em termos absolutos e de - 4,7% em termos relativos.

Quadro 46: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos

Os Proveitos Operacionais situaram-se nos 157,7M€ e representam 96,7% do valor total de proveitos. Para a

atividade operacional contribui em especial as Transferências e Subsídios Correntes com 71,8 % dos proveitos

totais, contudo registou-se uma variação global negativa de -12,5M€ (-9,7%) em consequência da redução do valor

transferido do Orçamento do Estado já referida anteriormente.

Os Impostos e Taxas representam 15,8% dos proveitos do Grupo e registam um aumento de + 2,8M€,

essencialmente decorrente da introdução de procedimentos que visam a otimização da sua cobrança e da redução

do grau de incobrabilidade dos mesmos.

Mapa de Cash-Flows 2011 2010

Meios Libertos Operacionais 12.952.129 € 14.540.210 €

+ ∆ Provisões para Outros Riscos e Encargos - € - €

+ Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 €

= Meios Libertos Líquidos 13.161.994 € 14.630.534 €

- CAPEX 100.555.722 € 29.976.727 €

- Investimentos Financeiros 3.783.792 € 4.903.180 €

- Investimento em Fundo de Maneio 14.518.059 € 1.348.644 €

- Efeitos Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 €

= Fluxo Gerado de Tesouraria 109.562.587 €- 23.611.240 €-

+ Variação de Capital 501.564 €- 3.205.644 €

+ Variação de Proveitos Diferidos 100.978.183 € 16.916.436 €

+ Variação da Dívida 4.378.728 € 3.025.700 €

= Fluxo Líquido de Tesouraria 4.707.240 €- 463.460 €-

Saldo Inicial de Tesouraria 32.495.059 € 32.958.519 €

Saldo Final de Tesouraria 27.787.819 € 32.495.059 €

2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Peso (%)

Operacionais 157.711.247 € 96,7% 9.046.697 €- -5,4% 166.757.944 € 97,4%

Vendas 4.142.644 € 2,5% 345.870 €- -7,7% 4.488.514 € 2,6%

Prestações de Serviços 10.411.208 € 6,4% 3.231.626 € 45,0% 7.179.582 € 4,2%

Impostos e Taxas 25.848.362 € 15,8% 2.761.909 € 12,0% 23.086.453 € 13,5%

Proveitos Suplementares 504.963 € 0,3% 191.820 €- -27,5% 696.783 € 0,4%

Transferências e Subsídios Correntes 117.094.528 € 71,8% 12.541.493 €- -9,7% 129.636.021 € 75,7%

Variação da Produção 384.083 €- -0,2% 475.879 €- -518,4% 91.796 € 0,1%

Trabalhos para a Própria Entidade 26.630 € 0,0% 130.320 €- -83,0% 156.950 € 0,1%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 66.996 € 0,0% 1.354.849 €- -95,3% 1.421.845 € 0,8%

Financeiros 395.881 € 0,2% 230.058 € 138,7% 165.823 € 0,1%

Extraordinários 5.057.229 € 3,1% 844.099 € 20,0% 4.213.130 € 2,5%

Total de Proveitos e Ganhos 163.164.357 € 100,0% 7.972.540 €- -4,7% 171.136.897 € 100,0%

Variação 2011-2010Proveitos e Ganhos

Page 76: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

74

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Apesar do agravamento do contexto económico vivido no ano de 2011, a rubrica Prestações de Serviços

cresceram 3,2M€ (+45,0%), ao passo que as Vendas e os Proveitos Suplementares mantiveram a trajetória

descendente e caíram -7,7% e -27,5% respetivamente.

Os Proveitos Financeiros representam 0,2% do total de proveitos e ascenderam a 0,4M€ em resultado do

aumento das taxas de juro praticadas pelos mercados no ano 2011 e negociadas no âmbito de protocolos

existentes.

Os Proveitos Extraordinários ascenderam a cerca de 5,1M€ e representam 3,1% da estrutura do GPUC. Face ao

ano transato registou-se uma variação de +0,8M€ em termos absolutos e de 16,5% em termos relativos, em

função do aumento verificado nas amortizações de bens de capital cofinanciados.

Gráfico 18: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos

Relativamente aos Custos e Perdas do GPUC, no exercício de 2011 ascenderam a cerca de 160,9M€, verificando-

-se uma diminuição de -6,1M€ em termos absolutos e de -3,6% em termos relativos.

O efeito da alteração do perímetro de consolidação originou um crescimento da estrutura de custos do GPUC em

+13,3M€, tendo este crescimento sido absorvido pela redução de -19,4M€ verificada na estrutura de custos das

entidades consolidadas no ano transato.

-20.000.000 €

0 €

20.000.000 €

40.000.000 €

60.000.000 €

80.000.000 €

100.000.000 €

120.000.000 €

140.000.000 €

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2011

2010

Page 77: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

75

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

Quadro 47: Estrutura e evolução dos custos e perdas

Gráfico 19: Estrutura e evolução dos custos e perdas

Os Custos Operacionais diminuíram em -5,2M€ (-3,1%) para os 159,6M€, pelo que representam 99,1% da

estrutura de custos e perdas.

Os Custos com Pessoal, que detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura de custos (62,7%), situaram-se

nos 100,9M€. No ano de 2011, em consequência da Lei do Orçamento do Estado, as entidades abrangidas por

este diploma aplicaram uma redução entres 5% e 10% nas remunerações superiores a 1.500€ mensais, o que levou

a uma diminuição de -7,8% nos Custos com o Pessoal.

Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 27,6M€ e cresceram +6,6M€ (+31,7%) face ao ano de 2010.

Apesar dos esforços de contenção e racionalização de custos de funcionamento, verificou-se um crescimento de

+1,5M€ nas entidades consolidadas em 2010 em função das alterações das condições de mercado e da degradação

das condições macroeconómicas (aumento do IVA, inflação) verificadas a partir do 2.º semestre de 2011.

Em sentido oposto, as transferências correntes e prestações sociais concedidas contraíram para os 11,8M€,

traduzindo uma diminuição de -5,2M€ (-30,6%) quando comparadas com os valores de 2010. Excluindo o efeito da

alteração do perímetro de consolidação, explica-se pela diminuição do volume de bolsas de ação social

processadas pelos SASUC em 2011 e passaram a ser pagas diretamente pelo Ministério da Educação e Ciência aos

estudantes.

2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Peso (%)

Operacionais 159.593.782 € 99,1% 5.165.776 €- -3,1% 164.759.558 € 98,6%

Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. 2.130.453 € 1,3% 982.612 €- -31,6% 3.113.065 € 1,9%

Fornecimentos e Serviços Externos 27.553.915 € 17,1% 6.631.108 € 31,7% 20.922.807 € 12,5%

Custos com Pessoal 100.943.921 € 62,7% 8.568.464 €- -7,8% 109.512.385 € 65,6%

Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. 11.825.546 € 7,3% 5.220.846 €- -30,6% 17.046.392 € 10,2%

Amortizações do Exercício 14.834.664 € 9,2% 2.292.840 € 18,3% 12.541.824 € 7,5%

Provisões do Exercício 2.095.026 € 1,3% 730.007 € 53,5% 1.365.019 € 0,8%

Outros Custos e Perdas Operacionais 210.257 € 0,1% 47.809 €- -18,5% 258.066 € 0,2%

Financeiros 186.016 € 0,1% 110.517 € 146,4% 75.499 € 0,0%

Extraordinários 1.190.221 € 0,7% 1.009.686 €- -45,9% 2.199.907 € 1,3%

Total de Custos e Perdas 160.970.019 € 100,0% 6.064.945 €- -3,6% 167.034.964 € 100,0%

Variação 2011-2010Custos e Perdas

0 €

20.000.000 €

40.000.000 €

60.000.000 €

80.000.000 €

100.000.000 €

120.000.000 €

Cust

o d

as M

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erd

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ance

iros

Extr

aord

inár

ios

2011

2010

Page 78: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

76

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

As Amortizações do Exercício registaram um aumento de +2,3M€ (+18,3%) em resultado de uma regularização do

imobilizado (livros) por forma a harmonizar as taxas de amortização entre as entidades que integraram a entidade

UC por fusão, bem como pelo alargamento do número de entidades consolidadas em 2011.

As Provisões do Exercício ascendem a 2,1M€ e registam um reforço para as situações de cobrança duvidosa no

montante 0,73M€ (+53,5%).

Os Custos Financeiros registaram um acréscimo de +146,4%, para cerca de 0,2M€ em função do aumento do

endividamento do GPUC, e em sentido contrário os outros custos e perdas extraordinários registaram uma

diminuição de -45,9% para o valor de 1,2M€.

Os Custos Extraordinários registaram um decréscimo de -1,0M€, para cerca de 1,2M€ em resultado da diminuição

de correções relativas a exercícios anteriores.

Gráfico 20: Evolução e peso relativo da estrutura de custos

1,3

%

17,1

%

62,7

%

7,3

% 9

,2%

1,3

%

0,7

% 1

2,5

%

65,6

%

10,2

%

7,5

%

0,8

%

0,2

%

1,3

%

Page 79: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

77

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6.2.3. Resultados

O GPUC apresenta um resultado líquido do exercício de 2011 positivo, no montante de 2,40M€, correspondente

a uma rendibilidade líquida de exploração de 1,3%, o que traduz uma quebra na performance face aos resultados

atingidos ao ano anterior.

Quadro 48: Demonstração de resultados sintética

Da análise da performance do GPUC, ressalta uma diminuição do turnover (-4,5%) mais do que proporcional face à

redução dos custos (-4,3%), o que gerou uma retração da EBITDA em cerca de -1,6M€ (-0.6%) para o valor

12,95M€.

Estes meios libertos gerados pela atividade operacional não foram contudo suficientes para permitir absorver os

custos relativos às amortizações e provisões, traduzindo-se assim num resultado operacional (EBIT) de cerca de

1,9M€, correspondente a uma quebra acentuada na rendibilidade operacional (de 1,2% em 2010 para -1,2% em

2011).

A rendibilidade do investimento total foi de -0,4% influenciada pelo decréscimo no denominador (capitais

permanentes e resultado operacional), do índice de alavanca financeira e pelo efeito dos resultados

extraordinários.

Os resultados financeiros situaram-se em 0,2M€, e os resultados extraordinários em 3.9M€, registando ambos um

crescimento face aos anos transatos como já foi anteriormente explicitado.

O resultado com interesses minoritários do GPUC é de 2.194.388€, o qual, após dedução dos interesses

minoritários (87.237€) se traduz num resultado líquido do exercício de 2.107.101€.

2011 2010

Proveitos Operacionais (turnover) 157.112.659 € 164.482.366 €

Custos Operacionais 142.453.835 € 150.594.649 €

Outros Proveitos/Custos Operacionais 1.706.694 €- 652.493 €

EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2+3) 12.952.129 € 14.540.210 €

EBITDA [% do turnover] (4/1) 8,24% 8,84%

Amortizações 14.834.664 € 12.541.824 €

EBIT [Resultado Operacional] (4-6) 1.882.534 €- 1.998.386 €

EBIT [% do turnover] (7/1) -1,20% 1,21%

Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 €

Resultados Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 €

Resultado Líquido do Exercício c/ Interesses Minoritários 2.194.338 € 4.101.933 €

Interesses Minoritários 87.237 €- - €

Resultado Líquido do Exercício s/ Interesses Minoritários 2.107.101 € 4.101.933 €

Page 80: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

78

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

A performance económica e financeira do GPUC pode ser medida e sintetizada através dos seguintes KPI’s:

Quadro 49: KPI’s económico-financeiros

Indicadores 2011 2010 Observações

Rendibilidade Operacional -1,2% 1,2% [Resultado Operacional / Turnover]

Margem EBITDA 8,2% 8,8% [EBITDA / Turnover]

Margem EBIT -1,2% 1,2% [EBIT / Turnover]

Rendibilidade Líquida de Exploração 1,3% 2,5% [Resultado Líquido / Turnover]

Rotação do Capital Invetido 9,5% 8,3% [Volume Negócios / Capital Investido]

Ciclo Financeiro de Exploração 76,7 -63,3 [(Necessidades Fundo Maneio / Volume Negócios)*365]

Rendibilidade do Activo -0,3% 0,4% [Resultados Operacionais / Activo Líquido]

Rotação do Activo 31,0% 36,8% [Turnover / Activos Médios]

Cobertura do Imobilizado 110,7% 108,7% [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]

Rendibilidade dos Fundos Próprios 0,7% 1,3% [Resultados Líquidos / Fundos Próprios]

Rendibilidade do Investimento Total -0,4% 0.4% [Resultado Operacional / Capital Investido]

Indice de Alavanca Financeira 1,16 1,35 [(Cap. Investidos/Cap. Próprios)*(Result. Correntes/Result. Operacionais)]

Efeito dos Resultados Extraordinários 0,57 2,04 [(Resultados Antes de Impostos/Resultados Correntes)

Autonomia Financeira 58,2% 70,8% [Fundos Próprios / (Fundos Próprios + Passivo)]

Endividamento 1,7% 1,1% [Capitais Alheios / (Fundos Próprios + Passivo)]

Solvabilidade 1,4 2,4 [Fundos Próprios / Passivo]

Debt to Equity Rate 2,9% 1,5% [Capitais Alheios / Fundos Próprios]

Liquidez Geral 17,4 11,8 [Activo Circulante / Passivo Circulante]

Liquidez Reduzida 17,9 12,3 [(Activo Circulante- Existências)/Passivo Circulante]

Liquidez Imediata 2,9 6,5 [Disponibilidades/Passivo Circulante]

Prazo de Segurança da Liquidez (dias) 384,2 136,0 [(Activo Circulante- Existências)/Custos Operacionais Diários]

Valor Bruto da Produção 157.112.659 € 164.482.366 € [Proveitos Operacionais]

Valor Acrescentado Bruto 127.218.034 € 140.188.428 € [VBP - CMVMC - FSE - Outros Custos Operacionais]

Grau de Valorização 81,0% 85,2% [VAB/VBP]

Produtividade Global do Trabalho 1,26 € 1,28 € [VAB/Custos com Pessoal]

Produtividade Média por Trabalhador 37.594 € 43.550 € [VAB / N.º Médio de Trabalhadores]

Page 81: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

79

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6.2.4. Balanço

2010

AB AP AL AL

Ativo

Imobilizado

Bens de domínio público:

Bens Património Histórico, Art. 0 0 0 0

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 0 0 0 1.172.130

Propriedade industrial e outros direitos 3.475.022 2.014.155 1.460.867 0

Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 146.693 0 146.693 0

Diferenças de consolidação 0 0 0 0

3.621.715 2.014.155 1.607.560 1.172.130

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 93.786.493 0 93.786.493 93.807.509

Edifícios e outras construções 298.613.231 46.264.404 252.348.827 233.733.834

Equipamento e material básico 84.271.176 65.470.201 18.800.975 17.861.525

Equipamento de transporte 787.414 634.462 152.952 208.302

Ferramentas e utensílios 420.960 397.644 23.316 33.443

Equipamento administrativo 17.431.565 14.883.567 2.547.998 3.106.008

Taras e vasilhame 3.014 1.366 1.648 2.144

Bens Baixo Valor / Bens Próprios 0 0 0 839

Outras imobilizações corpóreas 17.428.443 14.805.825 2.622.618 8.844.896

Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 11.324.129 0 11.324.129 28.445.726

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 64.016 0 64.016 292.620

524.130.441 142.457.469 381.672.973 386.336.846

Investimentos financeiros:

Partes de capital 690.906 0 690.906 897.413

Obrigações e títulos de participação 813.130 0 813.130 931.113

Investimentos em imóveis 2.240.345 0 2.240.345 2.219.047

Outras aplicações financeiras 39.411 0 39.411 855.607

Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0 0 0 0

3.783.792 0 3.783.792 4.903.180

Circulante

Existências:

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 699.436 2.655 696.781 640.408

Produtos e trabalhos em curso 0 0 0 0

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 0 0 0

Produtos acabados e intermédios 260.143 0 260.143 532.798

Mercadorias 128.379 0 128.379 74.351

Adiantamentos por conta de compras 0 0 0 0

1.087.958 2.655 1.085.303 1.247.557

Dívidas de terceiros - médio e longo prazo 0 0 0 0

Dívidas de terceiros - curto prazo:

Empréstimos concedidos 0 0 0 0

Clientes 6.616.596 0 6.616.596 4.923.331

Alunos 22.598.637 0 22.598.637 21.718.917

Utentes 0 0 0 0

Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 8.334.540 8.334.540 0 137.720

Devedores pela execução do orçamento 0 0 0 0

Adiantamentos a fornecedores 144.666 0 144.666 22.419

Adiantamentos a fornecedores Imobilizado 32.805 0 32.805 29.041

Estado e outros entes públicos 90.434 0 90.434 343.636

Outros devedores 110.699.814 0 110.699.814 1.713.211

148.517.493 8.334.540 140.182.953 28.888.275

Títulos negociáveis: 0 0 0 0

Conta no Tesouro, depósitos em instit. financeiras e caixa:

Depósito caução 0 0 0 10.000

Conta no Tesouro 6.847.887 0 6.847.887 14.156.760

Depósitos em instituições financeiras 20.815.949 0 20.815.949 18.182.862

Caixa 123.983 0 123.983 145.437

27.787.819 0 27.787.819 32.495.059

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de proveitos 368.636 0 368.636 3.072.184

Custos diferidos 412.367 0 412.367 131.847

781.003 0 781.003 3.204.031

Total de amortizações 144.471.624 109.475.587

Total de provisões 8.337.195 6.343.532

Total do ativo 709.710.222 152.808.819 556.901.404 458.247.078

2011

Page 82: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

80

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

2011 2010

Fundos próprios e passivo

Fundos próprios:

Património 342.383.960 342.383.960

Diferenças de consolidação 0 0

Ajustamento de partes de capital em empresas ou entidades 0 0

Reservas de reavaliação 0 0

342.383.960 342.383.960

Reservas:

Reservas legais 783.353 131

Reservas estatutárias 0 0

Reservas contratuais 0 0

Reservas livres 0 0

Subsídios 588.126 613.159

Doações 601.799 494.071

Reservas decorrentes da transferência de activos 0 0

1.973.278 1.107.361

Resultados transitados (23.303.544) (23.203.782)

Resultado líquido do exercício 2.107.101 4.101.933

(21.196.443) (19.101.849)

Total dos fundos próprios 323.160.795 324.389.472

Interesses Minoritários

Interesses Minoritários 727.113 0

Total de interesses minoritários 727.113 0

Passivo:

Provisões para Riscos e Encargos 333.860 333.860

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo 8.392 0

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Empréstimos por dívida titulada 734.446 0

Empréstimos por dívida não titulada 0 0

Adiantamentos por conta de vendas 0 0

Fornecedores c/c 4.831.538 1.457.721

Fornecedores - Fact. Recepç. Confer. 13.367 17.089

Fornecedores de Locação Financeira 0 0

Cauções de Fornecedores 0 67.707

Fornecedores Títulos a Pagar 0 0

Credores pela Execução de Orçamentos 0 0

Adiantamentos de clientes, alunos e utentes 171.351 0

Fornecedores de Imobilizado c/c 414.655 11.804

Estado e Outros Entes Públicos 1.823.172 2.308.545

Outros Credores 1.378.633 1.125.567

9.367.161 4.988.433

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de Custos 8.482.828 14.692.241

Proveitos Diferidos 214.821.255 113.843.072

223.304.083 128.535.313

Total do passivo 233.013.497 133.857.606

Total dos fundos próprios, de interesses minoritários e do passivo 556.901.404 458.247.078

Page 83: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

81

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6.2.5. Demonstração de resultados

Custos e perdas

Custo das mercad. Vendidas e matérias consumidas

Mercadorias 65.791 34.517

Matérias 2.064.663 2.130.453 3.078.548 3.113.065

Fornecimentos e serviços externos 27.553.915 20.922.807

Custos com o pessoal 100.943.921 128.497.836 109.512.385 130.435.192

Transferências correntes concedidas e prestações sociais 11.825.546 11.825.546 17.046.392 17.046.392

Amortizações do exercício 14.834.664 12.541.824

Provisões do exercício 2.095.026 16.929.690 1.365.019 13.906.843

Outros custos perdas operacionais 210.257 210.257 258.066 258.066

(A) 159.593.782 164.759.558

Custos e perdas financeiras 186.016 75.499

(C) 159.779.798 164.835.057

Custos e perdas extraordinárias 1.190.221 2.199.907

(E) 160.970.019 167.034.964

Interesses Minoritários 87.237 0

Imposto Sobre o Rendimento (0) 0

Resultado líquido do exercício 2.107.101 4.101.933

163.164.357 171.136.897

Proveitos e ganhos

Vendas e prestações de serviços

Vendas 4.142.644 4.488.514

Prestação de serviços 10.411.208 7.179.582

Protocolos e acordos 0 14.553.852 0 11.668.096

Impostos, taxas e outros 25.848.362 25.848.362 23.086.453

Variação da Produção (384.083) (384.083) 91.796

Trabalhos para a própria entidade 26.630 26.630 156.950

Proveitos suplementares 504.963 504.963 696.783

Transferências e subsídios correntes obtidos:

Transferências - Tesouro e Outras 117.094.528 117.094.528 129.636.021

Outros proveitos e ganhos operacionais 66.996 66.996 1.421.845

(B) 157.711.247 166.757.944

Proveitos e ganhos financeiros 395.881 395.881 165.823

(D) 158.107.128 166.923.767

Proveitos e ganhos extraordinários 5.057.229 5.057.229 4.213.130

(F) 163.164.357 171.136.897

Resultados operacionais (B-A)

Resultados financeiros (D-B)-(C-A)

Resultados correntes (D-C)

Resultado líquido do exercício (F-E)

Res. líq. consolidado do exercício c/ interesses minoritários (F-E)

2011 2010

(1.882.534) 1.998.386

209.865 90.324

(1.672.669) 2.088.710

2.194.338 4.101.933

2.107.101 4.101.933

Page 84: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

82

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6.2.6. Demonstração de fluxos de caixa

UC UC

Saldo da Gerência Anterior Despesas de Fundos Próprios

Execução Orçamental - Fundos Próprios FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 86.686.895,29

FF 313 - Saldos de RG não afectas a projectos co-financiados 3.971.410,29 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00

FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 3.225.488,93 7.196.899,22 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 2.346.646,52

FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.531.302,03

FF 411 (FEDER) 2.307.832,98 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 5.454.100,94

FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 843.429,41 FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 924.971,93

FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 127.476,57 FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 3.569.232,57

FF 415 - Feder - PO Regional Centro 48.894,02 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 461.815,37

FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.186.285,45 FF 415 - Feder - PO Regional Centro 866.724,26

FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 222.176,13 FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 673.753,03

FF 451 - Feoga - Orientação 1.387,76 FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 217.525,79

FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 5.478.276,50 FF 451 - Feoga - Orientação 8.030,59

FF 520 - Saldos de RP transitados 12.561.177,53 23.776.936,35 FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.974.352,61

FF 510 - Receita Própria 44.665.155,02

FF 520 - Saldos de RP transitados 9.002.905,09

FF 540 - Transferências de RP entre organismos 1.002.318,52 162.385.729,56

De Receita do Estado - Fundos alheios 128.942,79

De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 1.252.408,47 1.381.351,26

I. Total Saldo de Gerência na posse do serviço 32.355.186,83 Total da Despesa do Exercício 162.385.729,56

Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos

Alheios

Receitas do Estado 18.407.915,91

FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 86.718.513,00 Operações de Tesouraria 14.709.407,25 33.117.323,16

FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00

FF 319 - Transferências de RG entre organismos 7.222.826,30 Total da Despesa de Fundos Alheios 33.117.323,16

FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 19.775,61

FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 2.996.744,27 Saldo para a Gerência Seguinte:

FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 160.238,53

FF 415 - Feder - PO Regional Centro 4.757,06 FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 31.617,71

FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 283.248,23 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00

FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 8.159,29 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 1.624.763,77

FF 451 - Feoga - Orientação 2.971,18 FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.694.186,90

FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.145.290,42 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 1.768.725,36 5.119.293,74

FF 510 - Receita Própria 53.008.577,99

FF 540 - Transferências de RP entre organismos 1.095.469,34 FF 510 - Receita Própria 8.343.422,97

FF 520 - Saldos de RP transitados 3.558.272,44

II. Total de Receitas de Fundos Próprios 155.666.571,22 FF 540 - Transferências de RP entre organismos 93.150,82

FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 1.402.636,66

FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 270.941,11

III. Total das Receitas do Exercício 188.021.758,05 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território -174.100,27

FF 415 - Feder - PO Regional Centro -813.073,18

FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.795.780,65

FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 12.809,63

IV. Total de Recebimentos Exercício 188.021.758,05 FF 451 - Feoga - Orientação -3.671,65

FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.649.214,31 19.135.383,49

Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos

Alheios

Receitas do Estado 18.504.247,10 De Receita do Estado - Fundos alheios 225.273,98

Operações de Tesouraria 13.614.915,83 32.119.162,93 De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 157.917,05 383.191,03

V. Total das Retenções de Fundos Alheios 32.119.162,93 Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 24.637.868,26

Total Geral de Fluxos de Caixa 220.140.920,98 Total Geral de Fluxos de Caixa 220.140.920,98

Recebimentos Pagamentos

Page 85: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

83

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

6.3. Emissão das demonstrações financeiras

O Grupo Público Universidade de Coimbra tem desenvolvido as medidas necessárias para que as suas

demonstrações financeiras reflitam uma imagem verdadeira e apropriada da sua posição financeira e transmitam

aos interessados a informação relevante.

As contas consolidadas do GPUC, relativas ao ano de 2011, obtiveram autorização para emissão pelo Conselho de

Gestão da Universidade de Coimbra a 13 de julho de 2012.

O Conselho de Gestão

Page 86: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
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AN

EX

OS

ÀS

CO

NT

AS

7

Page 88: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Page 89: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

87

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

7. Anexos às contas

As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC-Educação, no entanto, aquelas em que se

considera não existir informação que justifique a sua divulgação não serão apresentadas.

7.1. Informações relativas às entidades incluídas na consolidação e a outras

A Universidade de Coimbra procedeu a 1 de Janeiro de 2011 à fusão por incorporação das entidades

contabilísticas Faculdade de Ciências e Tecnologia, com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina (FM), com o

NIF 506450198, na entidade contabilística Universidade de Coimbra, com o NIF 501617582. Em relação a ambas

as entidades contabilísticas incorporadas foi cessada a atividade, por fusão, junto da Administração Fiscal.

A 1 de Março de 2011 tomou posse o Reitor eleito para o quadriénio 2011-2015, bem como a nova equipa

Reitoral.

A responsabilidade pela preparação e apresentação de demonstrações financeiras cabe ao Conselho de Gestão em

exercício que tem a seguinte composição:

Reitor, João Gabriel Silva.

Vice-Reitora, Margarida Mano

Administrador, Jorge Tavares

Nota 1 Entidades incluídas na consolidação

O Grupo Público Universidade de Coimbra identifica-se como se segue:

a) Denominação: Grupo Público UC - Universidade de Coimbra;

b) Número de Contribuinte: 501 617 582;

c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2;

d) Sede: Palácio dos Grilos • Rua da Ilha • 3004-531 Coimbra;

e) Instalações: Palácio dos Grilos • Rua da Ilha • 3004-531 Coimbra;

f) Classificação Orgânica:

Ministério 1 5 Ciência Tecnologia e Ensino Superior

Secretaria 0 1 Funcionamento - SFA

Capítulo 0 4 Estabelecimento de Ensino Superior e Serviços de Apoio - Funcionamento

Divisão 0 5 Universidade de Coimbra

Subdivisão 0 1 UC

g) CAE: 85420 – Ensino Superior;

h) Tutela(s): Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;

i) Regime Financeiro: Serviço e Fundo Autónomo com autonomia administrativa e financeira.

Page 90: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

88

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Universidade de

Coimbra

UC

FE

FPCE

FDFL

FCDEF

FF

Fundação Museu da

Ciência

Fundação Cultural

UC

ICNAS, produção,

Lda

Dendopharma, Lda

(iniciou atividade em 2011)

Associações

Privadas Sem Fins

Lucrativos em que a

UC tem

participação

Serviços de Ação

Social

FCT

FM

Associações

Privadas Sem Fins

Lucrativos em que a

UC tem condição

de poder

Entidades de direito público Entidades de direito privado

As entidades incluídas na consolidação são as seguintes:

UC

A Universidade de Coimbra é uma Pessoa Coletiva de Direito Público que goza, nos termos da Constituição, da

Lei e Estatutos, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e

disciplinar, conforme previsto no n.º 1 do artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho

Normativo n.º 43/2008, de 1 de Setembro.

A UC é uma universidade pública com sete séculos de existência. De acordo com os seus estatutos, é uma

instituição dedicada à criação, transmissão, crítica e difusão da cultura, ciência e tecnologia, através do estudo, da

docência e da investigação. A UC considera o ensino e a investigação como os elementos fundamentais da sua

atividade, reconhece a importância da interdisciplinaridade e afirma o princípio de que a docência é indissociável da

pesquisa científica.

O órgão responsável pela gestão financeira e patrimonial da UC foi, no ano de 2011, o Conselho de Gestão

composto pelos seguintes elementos:

De 01.01.2011 a 28.02.2011

Reitor, Fernando Seabra Santos

Vice-Reitor, António Gomes Martins

Administradora, Célia Cravo

De 01.03.2011 a 31.12.2011

Reitor, João Gabriel Silva

Vice-Reitor, Margarida Mano

Administradora, Célia Cravo

Page 91: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

89

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Restantes Entidades Consolidadas

Contribuinte Objeto SedeResponsáveis pela Gestão Financeira e

Patrimonial

% Detida do Capital

| Método

Consolidação

SA

S

Serviços de Ação Social 600 038 106

Garantir condições de estudo aos estudantes da

Universidade de Coimbra através da prestação de serviços e

concessão de apoios

Rua Guilherme Moreira n.º 12 –

Coimbra

De 01.01.2011 a 28.02.2011

Reitor: Prof. Doutor Fernando Jorge

Rama Seabra Santos

Administrador: Dr. Jorge Gouveia

Monteiro

De 01.03.2011 a 31.12.2011

Reitor: Prof. Doutor Joao Gabriel

Monteiro de Carvalho e Silva

Administrador: Dr. Jorge Gouveia

Monteiro

Simples agregação

CE

S

Centro de Estudos Sociais 500825840 Investigação e formação avançada na área das ciências

sociais e humanas

Colégio de S. Jerónimo Praça D.

Dinis

Apartado 3087

3001-401 Coimbra

Diretor Executivo : João Paulo dos

Santos DiasSimples agregação

Exp

lorató

rio

Associação Exploratório

Infante D. Henrique503 626 406

Contribuir para a valorização cultural e intelectual das

crianças e jovens; Fomentar o gosto pela C&T.

Rua Pedro Monteiro

3000-329 Coimbra

Presidente da Direcção: Professor

Doutor Victor Manuel Simões Gil

Vice-Presidente da Direcção: Professora

Doutora Maria Helena Carvalho Gomes

Caldeira Martins

Vogal: Professor Doutor Celso

Figueiredo Gomes

85,07% | Integral

CN

C Centro de Neurociências

de Coimbra502 510 439

Promover a investigação científica fundamental e aplicada e

o desenvolvimento experimental sobre vários aspetos das

neurociências e da biologia celular

Departamento de Zoologia

Universidade de Coimbra

Largo Marquês de Pombal

3004-517 Coimbra

Prof. Doutora Catarina Isabel Neno

Resende de Oliveira

Prof. Doutor Euclides Manuel Vieira

Pires

Prof. Doutora Leonor Martins de

Almeida

Prof. Doutor Carlos José Fialho da

Costa Faro

92,31% | Integral

IPN

IPN -Associação para a

Inovação e

Desenvolvimento em

Ciência e Tecnologia

502 790 610

Promove a investigação científica e tecnológica orientada

para a colaboração com organismos, empresas e instituições

universitárias ou não universitárias

Rua Pedro Nunes, 3030 - 199

Coimbra

Presidente: Doutora Maria Teresa

Ferreira Soares Mendes

Vice-Presidente: Doutor José António

Raimundo Mendes da Silva

46,79% | Integral

ICN

AS

PR

OD

ÃO

, L

DA

ICNAS - Produção

Unipessoal, LDA508 944 767

Desenvolver a investigação científica, implementar novas

técnicas de investigação básica e clínica no âmbito das

tecnologias nucleares aplicadas à saúde e divulgar os

avanços científicos alcançados na sua área de intervenção

Azinhaga de Stª Comba, Edificio do

Incas, Pólo Ciências da Saúde da

Univ. de Coimbra

Gerente: Prof. Doutor Miguel de Sá e

Sousa de Castelo Branco

Gerente: Prof. Antero José Pena Afonso

de Abrunhosa

100% | Integral

DE

ND

RO

PH

AR

MA

, L

DA

Dendropharma, Lda -

Investigação e Serviços de

Intervenção Farmacêutica,

Sociedade Unipessoal Lda

509 575 838 Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

Faculdade de Farmácia da

Universidade de Coimbra, Pólo das

Ciências da Saúde da Universidade

de Coimbra, Azinhaga de Santa

Comba 3000-548 Coimbra

Gerente: Prof. Doutor Amílcar Celta

Falcão Ramos

Gerente: Prof. Doutor Henrique Santos

Carmo Madeira

Gerente: Prof. Doutor Francisco José de

Batista Veiga

100% | Integral

FM

C Fundação Museu da

Ciência508 225 329 Administração e exploração do Museu da Ciência da UC

Laboratório Chimico, Largo

Marquês de Pombal em Coimbra

Presidente da Direção: Professor Paulo

Gama da Mota

Vice-presidente: Professora Carlota

Simões

Vogal: Professor Pedro Casaleiro

Simples agregação

FC

UC

Fundação Cultural da UC 508 307 090Promover, apoiar e dinamizar iniciativas no âmbito da

atividade científica, cultural e social da UC

Praça República, Coimbra

3000-343 Coimbra

Presidente do Conselho de

administração: Professora Clara Almeida

Santos

Vogal: Professor Fernando Matos de

Oliveira

Vogal: Engenheira Maria de Aguiar

Morais

Integral

Entidade

Page 92: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

90

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

No ano de 2011 foi efetuado uma análise aprofundada dos critérios de inclusão do GPUC para se concluir sobre o

perímetro global de consolidação, bem como apresentar as medidas tendentes à integração da totalidade das

entidades que integram o perímetro de consolidação. Relativamente ao ano transato, conseguiu-se uma melhoria

significativa da posição das contas do GPUC.

Não foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas as contas das seguintes entidades:

* Valores de 2010 a) Relatório de contas não facultado. b) Iniciou atividade em finais 2010

c) Este montante corresponde ao total do ativo circulante dos três polos, tendo a UC apenas uma parcela correspondente à atividade desenvolvida no polo de Coimbra.

NIFAtivo

circulante*

Valor

participação

Método De

Consolidação

IPN_I

IPN-Incubadora Associação para o

Desenvolvimento de Atividades de Incubação de

Ideias e Empresas

506 375 986 190.779,58 140.000,00Equivalência

Patrimonial

INESC_CInstituto de Engenharia de Sistemas e

Computadores de Coimbra505 232 200 950.945,46 16.558,80 Consolidação Integral

LEDAPLaboratório de Energética e Detónica - Ass. De

Apoio502 523 832 38.832,05 99.759,57 Consolidação Integral

ITeConsInstituto de Investigação e Desenvolvimento

Tecnológico em Ciências da Construção507 487 648 1.843.346,00 100.000,00

Equivalência

Patrimonial

AEEC Associação de Estudos Europeus de Coimbra 503 751 065 a) s/participação Simples agregação

CDB Centro de Direito Biomédico 504 190 490 101.301,96 s/participação Simples agregação

CDC Centro de Direito do Consumo 504 244 515 61.815,00 s/participação Simples agregação

CDF Centro de Direito da Família 504 140 566 146.052,45 s/participação Simples agregação

CEDIPRE Centro de Estudos de Direito Público e Regulação 504 736 361 296.575,65 s/participação Simples agregação

IDPEE Instituto de Direito Penal Económico e Europeu 504 089 315 34.411,54 s/participação Simples agregação

BBSInstituto do Direito Bancário, da Bolsa e dos

Seguros504 505 521 208.173,00 s/participação Simples agregação

IDET Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho 505 257 424 a) s/participação Simples agregação

FJAR Fundação Dr José Alberto dos Reis 500730229 249.987,67 s/participação Simples agregação

FRS Fundação Rangel de Sampaio 500 122 261 a) s/participação Simples agregação

FSZ Fundação Salgado Zenha 504 901 591 a) s/participação Simples agregação

ANIFCAssociação Nacional de Imagiologia Funcional

Cerebral508 806 143 b) s/participação Simples agregação

APEU Associação para a Extensão Universitária 503 213 985 120.150,53 s/participação Simples agregação

AIBILIAssociação para a Investigação Biomédica e

Inovação em Luz e Imagem502 288 957 2.711.114,31 s/participação Simples agregação

ADAIAssociação para o Desenvolvimento da

Aerodinâmica Industrial502 550 554 744.787,00 s/participação Simples agregação

PRODEQAssociação para o Desenvolvimento de Engenharia

Química505 413 485 722.827,75 s/participação Simples agregação

ADDFAssociação para o Desenvolvimento do

Departamento de Física505 040 557 a) s/participação Simples agregação

CEISUCCentro de Estudos e Investigação em Saúde da

Universidade de Coimbra504 807 285 191.956,26 s/participação Simples agregação

CEDOUACentro de Estudos de Direito do Ordenamento,

do Urbanismo e do Ambiente503 535 630 733.489,97 s/participação Simples agregação

IGC IUS GENTIUM CONIMBRIGAE 504 699 237 77.538,44 s/participação Simples agregação

ISRInstituto de Sistemas e Robótica [inclui os três

polos: Lisboa, Coimbra e Porto]502 854 227 2.533.880,20 c) s/participação Simples agregação

IMAR Instituto do Mar 502 776 463 7.457.505,40 a) s/participação Simples agregação

IJC Instituto Jurídico da Comunicação 503 863 351 311.996,00 s/participação Simples agregação

LIPLaboratório de Instrumentação e Física

Experimental de Partículas501 694 650 a) s/participação Simples agregação

ACIVAssociação para o Desenvolvimento da Engenharia

Civil505 448 173 1.221.766,94 s/participação Simples agregação

ITInstituto de Telecomunicações [inclui os três polos:

Aveiro, Coimbra e Lisboa]502 854 200 10.059.147,33 c) 299.278,75

Equivalência

Patrimonial

IERUInstituto de Estudos Regionais e Urbanos de

Coimbra502 849 711 160.222,21 s/participação Simples agregação

Entidade

Page 93: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

91

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Nota 3 Pessoal ao serviço

O número de trabalhadores efetivos do universo UC e SASUC, a 31 de dezembro de 2011, era de 3.116, de

acordo com os respetivos mapas de pessoal, aqui apresentados de forma consolidada.

(A) - Os membros dos órgãos de gestão/dirigentes são considerados, também, nos efetivos da respetiva carreira

Quanto às restantes entidades incluídas no perímetro de consolidação (entidades de direito privado),

apresentavam, no final do ano, 267 trabalhadores, cuja distribuição, por analogia com o mapa de pessoal das

entidades de direito público, pode ser apresentado no quadro seguinte.

III. Informações relativas aos procedimentos de consolidação

Nota 6 Discriminação da rubrica «Diferenças de consolidação»

Em 31 de dezembro de 2011 não existem diferenças de consolidação em categorias de ativos ou de passivos

identificáveis das entidades incluídas no perímetro de consolidação.

Nota 9 Acontecimentos que tenham ocorrido entre a data do balanço e a data do balanço

consolidado

Não se registaram acontecimentos relevantes entre a data das demonstrações financeiras e a data da sua emissão.

Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 10 59 51 120

Postos trabalho previstos para 2011 10 59 76 145

Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 1.481 85 13 36 1.615

Postos trabalho previstos para 2011 1.605 110 21 36 1.772

Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 32 320 484 28 503 14 1.381

Postos trabalho previstos para 2011 1 42 424 564 33 603 15 1.682

40 1 1 36 18 1 25 122

10 59 51 1.481 85 13 32 356 484 28 503 14 3.116

10 59 76 1.645 111 22 43 496 582 34 628 15 3.721Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho previstos para 2011)

Cargos / Carreiras / Categorias

Outr

as s

ituaç

ões

Ass

iste

nte

Oper

acio

nal

Atividade A

Atividade B

Atividade C

Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho ocupados a 31-12-2011)

Pes

soal

de

Info

rmát

ica

Téc

nic

o S

uper

ior

Ass

iste

nte

Téc

nic

o

Enca

rreg

ado

Oper

acio

nal

Atividades

A - Gestão

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

C - Serviços de Suporte

TOTAL

Equip

a R

eito

ral

Órg

ãos

de

Ges

tão (

A)

Dirig

ente

Doce

nte

Univ

ersitá

rio

Inve

stig

ador

Dia

gnóst

ico e

Ter

apêu

tica

trabalhadores a 31-12-2011 6 2 0 0 3 14 0 0 0 5 30

trabalhadores a 31-12-2011 0 4 86 0 0 5 0 0 0 0 95

trabalhadores a 31-12-2011 0 0 1 6 14 66 4 25 23 3 142

6 6 87 6 17 85 4 25 23 8 267

Atividades

A - Gestão

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

C - Serviços de Suporte

Cargos / Carreiras / Categorias

TOTAL

Órg

ãos

de

Ges

tão

Dirig

ente

Inve

stig

ador

Pes

soal

de

Info

rmát

ica

Téc

nic

o

Téc

nic

o S

uper

ior

Coord

enad

or

Téc

nic

o

Ass

iste

nte

Téc

nic

o

Ass

iste

nte

Oper

acio

nal

Outr

as s

ituaç

ões

Atividade A

Atividade B

Totais

(trabalhadores a 31/12/2011)

Atividade C

Page 94: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

92

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Nota 10 Informações que tornem comparáveis os sucessivos conjuntos de demostrações financeiras

no caso de se alterar significativamente a composição do conjunto das entidades incluídas na

consolidação

No exercício de 2011 houve um alargamento considerável das entidades incluídas na consolidação, razão pela qual

as demonstrações financeiras apresentadas não são comparáveis com as demonstrações financeiras referentes a 31

de dezembro de 2010.

Para melhor compreensão da informação financeira, sempre que possível, é apresentada a informação comparada

refletindo o efeito da alteração das entidades consolidadas.

Nota 13 Contabilização das participações em associadas

Em 31 de dezembro de 2011 as participações financeiras do GPUC encontram-se valorizadas ao custo histórico,

sendo a sua composição a seguinte:

Page 95: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

93

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

a) Relação das participações em entidades de natureza não societária cujo património social se

encontre titulado

Denominação social SedeValor da

participação

Capital

próprio

Volume de

NegóciosMontante Exercício

AEMITEQ-Assoc. Inov. Tecnol.

Qualidade

Rua Coronel Júlio Veiga

Simão, Loreto, 3020-053

Coimbra

4.987,98 € 284.345,00 € 332.989,24 € -23.807,75 € 2010 a)

LEDAP - Lab. De Energética e

Detónica

Av. da Universidade de

Coimbra, 3150-277

Condeixa-a-Nova

99.759,57 € 149.639,36 € 49.849,15 € -10.851,69 € 2010 a)

IDARC - Inst. Desenv. Agrário

Reg. Centro

Almegue - Vale Gemil,

3040-322 Coimbra2.493,99 € -130.442,06 € - -52.444,26 € 2006 a)

Fundação das Universidades

Portuguesas

Rua Pinheiro Chagas nº

27, 3000-333 Coimbra49.879,79 € 1.496.394,00 € - 139.116,00 € 2011 a)

INESC - Instituto de Eng.

Sistemas Computadores

Rua Alves Redol, nº 9,

1000-029 Lisboa520.000,00 € 18.525.000,00 € 2.202.160,00 € -370.849,00 € 2010 a)

IGAP - Instituto de Gestão e

Administração Pública

Rua Belos Ares, 160, 4100-

108 Porto498,80 € - 529.414,28 € 78.443,48 € 2010 a)

Poolnet Portuguesa Tooling

Network

Av. D. Dinis, 17, 2430-

263 Marinha Grande500,00 € 35.500,00 € 95.239,00 € 6.069,00 € 2011 a)

Instituto de Formação p/

Executivos351,82 € - - - - b)

Centro de Biomassa p/ EnergiaApartado 49, 3221-909

Miranda do Corvo2.493,99 € 787.296,67 € 61.815,63 € 63.541,42 € 2010 a)

IPN Incubadora

Rua Pedro Nunes -

Quinta da Nora, 3030-

199 Coimbra

342.500,00 € 342.500,00 € 340.352,88 € 49.466,40 € 2011 a)

INESC CoimbraRua Antero de Quental,

199, 3000-033 Coimbra16.558,80 € 27.598,00 € 178.260,14 € -4.879,23 € 2010 a)

OPEN - Assoc. Oportunidades

Específicas de Negócio

Zona Industrial - Rua de

Espanha, lote 8, 2431-

901 Marinha Grande

5.000,00 € 507.500,00 € 106.156,00 € 2.925,00 € 2010 a)

Willuso - Associação de

Investigação, Longevidade e

Saúde

Rua Emídio Navarro, nº

18, 3050-224 Luso500,00 € - - - - b)

IteCons - Inst. de Inv. e

Desenv. Tecnológico em

Ciências de Construção

Rua Pedro Hispano, Polo

II da UC, 3030-289

Coimbra

100.000,00 € 849.000,00 € 1.200.964,00 € 417.974,00 € 2011 a)

IT - Instituto de

Telecomunicações

Av. Rovisco Pais, 1, 1049-

001 Lisboa299.278,75 € 1.908.932,22 € 1.162.841,99 € 250.110,65 € 2010 a)

RAIZ - Instituto de

Investigação da Floresta e do

Papel

 Quinta de São Francisco

– Apartado 15 – 3801-

501 Eixo

70.000,01 € 3.500.000,00 € 2.903.597,00 € -130.913,00 € 2010 a)

CENTROHABITAT-

Plataforma para a Construção

Sustentável

Curia Tecnoparque 500,00 € 113.000,00 € 98.181,90 € 3.197,99 € 2011 a)

Relacre - Associação de

Laboratórios Acreditados de

Portugal

Rua Filipe Folque, nº 2 -

6º Dto, 1050-113 Lisboa250,00 € 95.000,00 € 747.283,50 € 78.923,88 € 2011 a)

CesabZona Industrial Ponte

Viadores 3050 Mealhada1.496,00 € 745.000,00 € 900.947,67 € 25.873,28 € 2011 a)

Aferymed

Rua dos Costas, Lote 19,

Nº 74 R/C 2415-567

Leiria

2.850,00 € 15.000,00 € 57.067,52 € 11.659,77 € 2011 a)

TecparquesRua Eng.º Frederico

Ulrich, 4470-605 Maia2.500,00 € 30.000,00 € 19.500,00 € -915,06 € 2011 a)

Coimbra Inovação Parque

Pavilhão Centro de

Portugal, Ínsua dos

Bentos, Avenida da Lousã,

Coimbra

19.500,00 € 2.616.380,00 €  200.697,78€  -427.943.74€  2011 a)

Associação Beira Atlântico

Parque

Rua do Matadouro, 3070-

426 Mira1.000,00 € 2.454.360,81 €  166.113,74€  1.235,34€  2011 a)

Biocant - Associação de

transferência de tecnologia

Parque Tecnológico de

Cantanhede, Núcleo 04,

Lote 2, 3060-197

Cantanhede

2.000,00 € 4.110.000,00 €  1.044.739,19€  -309.130,81€  2011 a)

a) Último relatório de contas facultado.

b) Relatório de contas não facultado.

Identificação da Participação 31 de Dezembro 2011 Resultado Líquido

Page 96: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

94

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas

c) Quanto à discriminação da conta “outras aplicações financeiras” (conta 415)

IV. Informações relativas a compromissos

Nota 16 Montante global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado

Existem encargos assumidos que terão reflexo orçamental nos anos económicos futuros. As contas 04

«orçamento – exercícios futuros» e 05 «compromissos – exercícios futuros» refletem as responsabilidades futuras

da que se desagregam como se segue:

Natureza da responsabilidade Compromissos para o

ano de 2012

Compromissos para anos

seguintes

Pessoal 183.834,70 € 48.689,55 €

Empreitada de Obras Públicas 4.803.148,79 € 41.944,95 €

Aquisição de Bens 186.412,55 € 19.397,28 €

Aquisição de Serviços 2.756.713,39 € 786.312,02 €

Transferências Correntes - Bolsas 1.387.865,10 € 38.166,68 €

Totais 9.323.979,90 € 934.510,48 €

A Universidade de Coimbra por força de acordos quadro celebrados a seguir identificados possui encargos

assumidos, nos montantes especificados no quadro seguinte:

Entidade Obrigações

contratualizadas Despesa paga

no ano Compromissos anos seguintes

Fundação Cultural da Universidade de Coimbra 1.100.039,66 € 1.103.958,12 € 733.342,90 €

Fundação Museu da Ciência 545.000,00 € 549.842,25 € 513.383,11 €

Associação Académica de Coimbra 255.000,00 € 294.225,60 € 233.325,00 €

Fundo de Apoio Social 315.820,56 € 315.820,56 € 410.000,00 €

Total 2.215.860,22 € 2.263.846,53 € 1.890.051,01 €

Tipo Denominação social SedeQuant

.

Valor

unitário

Valor

GlobalMontante Exercício

Ações OdabarcaUrbanização MADEFIL- Lote 13-19,

Sargento-Mor, 3021-901 Coimbra20 249,4 4.998,00 255.965,94 140.053,50 15.900,00 2011 a)

Ações Coimbravita ADRRua Capitão Luís Gonzaga, nº 74, 3000-

095 Coimbra3000 4,99 14.968,00 416.585,86 21.355,33 86.255,40 2005 a)

Fundo PatrimonialAssociação p/ Internacionalização

EmpresarialPraça das Indústrias 1300-307 Lisboa n.a. - 24.939,89 - - - - b)

Res. Líquido

a) Último relatório de contas facultado.

b) Relatório de contas não facultado.

Identificação da Participação 31 de Dezembro 2011Capital

próprio

Volume de

Negócios

TipoEntidade

devedora/emitenteBase legal Data

Valor à data da

transmissão

Fundo Prémio Latim

Medieval

Prof. Doutor Geraldes Freire -

Prémio Latim Medieval Protocolo 1999 24.939,89 € 31.206,68 €

Títulos Certificado de renda perpétua DL34549,28 Abril 1945 2006 249,00 € 249,00 €

Títulos Certificados de renda perpétuaDL 23865, 17 Maio 1934 e Lei

1933, de 13 Fevereiro 19362006 7.955,20 € 7.955,20 €

Identificação dos ativos Valor nominal dos ativos em 31.12.2011

Natureza Transmissão

Capital

Page 97: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

95

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

V. Informações relativas a políticas contabilísticas

Nota 18 Critérios de valorimetria aplicados e métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de

valor

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano

Oficial de Contabilidade Pública para o Sector da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de

setembro, da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro e na Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho que aprova a

Orientação n.º1/2010.

As demonstrações financeiras cumprem ainda as Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público,

foram preparadas numa base de continuidade das operações e as políticas contabilísticas foram aplicadas de forma

consistente durante o exercício económico. Foram preparadas a partir dos registos contabilísticos das entidades

incluídas na consolidação, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos:

a) Procedimentos de consolidação

As contas da UC, dos Serviços de Ação Social, da Fundação Museu da Ciência e do Centro de Estudos Sociais

foram consolidadas pelo método da simples agregação. Embora a UC não disponha de participação nos capitais

próprios destas entidades, detém controlo exclusivo sobre elas.

As entidades Fundação Cultural, ICNAS Produção, Dendropharma, Centro de Neurociências de Coimbra,

Associação Exploratório Infante D. Henrique e IPN foram consolidadas pelo método de consolidação integral. A

Universidade de Coimbra detém o controlo exclusivo da participação nos capitais próprios destas entidades.

As principais transações e os saldos de maior significado ocorridos entre as entidades foram eliminados no

processo de consolidação, nomeadamente:

as dívidas entre as entidades incluídas na consolidação;

os custos e perdas, os proveitos e ganhos relativos às operações efetuadas entre entidades incluídas na

consolidação;

as operações de transferências de subsídios entre entidades incluídas na consolidação.

Nos casos em que se aplicou o método da consolidação integral, foram reconhecidos os respetivos interesses

minoritários em função das participações detidas.

b) Imobilizado corpóreo e incorpóreo

A avaliação do património imobiliário da UC tem sido efetuada com base no valor de mercado, exceto nas

situações em que se conhece o respetivo custo histórico na sua totalidade, sendo nessas circunstâncias o bem

registado pelo correspondente valor de aquisição.

Os bens em relação aos quais o valor não é conhecido foram registados nas demonstrações financeiras pelo valor

resultante da avaliação efetuada por um perito independente.

O património da UC integra bens imóveis cuja avaliação técnica efetuada determinou a sua valorização pelo valor

de 1€.

Page 98: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

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Relatório de Gestão Consolidado | 2011

A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do artigo 31.º do Cadastro e inventário dos bens

do Estado (CIBE) que refere que “Nos casos de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor,

designadamente de bens de relevância histórico-cultural, os mesmos devem constar com valor zero …”, por os

bens se encontrarem qualificados como “edifícios históricos” pela entidade legalmente competente para o efeito.

Assim os "edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no CIBE, ao abrigo do

disposto no artigo 36.º, n.º 1 alíneas e) e f) conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou

particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação ou que se

valorizem pela sua raridade.”

Equipamento básico, equipamento de transporte, ferramentas e utensílios, equipamento administrativo e outras

imobilizações corpóreas:

As imobilizações corpóreas foram valorizadas pelo respetivo custo de aquisição.

Os ativos intangíveis referentes a patentes estão mensurados ao custo de aquisição e incorporam todas as

despesas associadas à sua valorização. A amortização é efetuada à taxa de 5% por adoção do critério previsto no

Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo de patentes.

c) Depreciações e amortizações

As depreciações e amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime duodecimal

atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em função da sua

classificação de acordo com o previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril). De acordo

com o mesmo normativo, os bens de imobilizado cuja vida útil é inferior a um ano e em que o seu valor de

aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente

depreciados no próprio ano.

Apesar do critério prevalecente ser o da Universidade de Coimbra como entidade mãe relativamente às entidades

Fundação Cultural, Fundação Museu da Ciência, ICNAS, Centro de Estudos Sociais, Dendropharma, Centro de

Neurociências de Coimbra, Associação Exploratório Infante D. Henrique e IPN, as depreciações e amortizações

do exercício foram determinadas de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, tendo

sido adotado o método de linha reta, previsto nesse diploma legal, pelo facto de se ter procedido ao recálculo e se

ter concluído que não revelavam diferenças materialmente relevantes.

Conta POC Denominação do imobilizadoValor

Aquisição

Depreciação

acumulada

Valor

contabilístico

4222000000 Gerais - Faculdade de Direito        1,00 €                 -   €                1,00 €

Paço das Escolas

Paço das Escolas - Paço Real

Paço das Escolas - Gerais

Paço das Escolas - Torre

Paço das Escolas - Capela

4222000002 Colégio de S. Pedro        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000009 Palácio de Sub-Ripas        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000014 Colégio de S. Jerónimo        1,00 €                 -   €                1,00 €

4224000002 Biblioteca Joanina        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000010 Capela de S. Miguel e Museu de Arte Sacra        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000018 Palácio de S. Marcos        1,00 €                 -   €                1,00 €

4229000020 Jardim Botânico (FCTUC)        1,00 €                 -   €                1,00 €

4222000001        1,00 €                 -   €                1,00 €

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Relatório de Gestão Consolidado | 2011

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.

e) Provisão para cobranças duvidosas

A constituição de provisões para cobrança duvidosa foi efetuada de acordo com a política descrita no ponto 2.7 do

POC – Educação. Foram constituídas para os créditos, que não do Estado (sentido lato), em mora há mais de 12

meses desde a data do respetivo vencimento e para os quais foram efetuadas diligências para o seu recebimento.

f) Existências ou inventários

As existências foram mensuradas ao custo de aquisição. A fórmula de custeio utilizada é o custo médio ponderado

para todos os itens de existências. Relativamente à entidade ICNAS Produção, o método de custeio utilizado é o

FIFO (first in, first out), por na fase de homogeneização se ter concluído que, atendendo ao valor das existências ou

inventários, as diferenças eram materialmente pouco relevantes.

g) Especialização de proveitos e custos

Em geral, os custos diferidos, acréscimos de custos e proveitos diferidos são reconhecidos de acordo com o

princípio de especialização dos exercícios no momento em que são obtidos ou incorridos independentemente do

momento em que o recebimento ou pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem

ser reconhecidos.

As receitas com origem no Orçamento do Estado são reconhecidas como proveito do exercício (Subsídio à

Exploração) no momento da sua entrada, por débito da conta do ativo «Depósitos em instituições financeiras -

Conta no Tesouro».

As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor da venda a dinheiro ou fatura emitidas relativo a vendas e

prestações de serviços, e o proveito é reconhecido no momento da emissão das mesmas.

No que se refere a receitas não faturáveis, o reconhecimento do proveito ocorre somente com o depósito da

receita, com a exceção das propinas de cursos de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e

pós-graduações, que são reconhecidas como proveito de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

sendo reconhecido no ano económico pelo valor proporcional dos meses lectivos do ano, isto é, 8/12 relativos

aos estudantes inscritos no ano lectivo 2010/2011 e 4/12 aos inscritos no ano lectivo 2011/2012.

h) Subsídios

O GPUC recebeu, no exercício económico de 2011, subsídios com origem em programas de cofinanciamento

referentes a Fundos Estruturais para o Ensino e Formação no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio, tendo a

contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito à medida que ocorrem as

depreciações.

No âmbito de projetos institucionais e de investigação, com origem na União Europeia e na Fundação para a

Ciência e Tecnologia e outros organismos públicos e privados, os subsídios são reconhecidos como proveito com

o apuramento da taxa de execução desses projetos. Os subsídios recebidos destinados a financiar despesas

correntes são registados como proveito do exercício (“Subsídio à Exploração”) na parte correspondente aos

custos incorridos durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-

-se no passivo (“Proveitos Diferidos”) os adiantamentos. Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital

são diferidos no balanço na rubrica de “Proveitos Diferidos”, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica

de “Ganhos Extraordinários”, em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.

i) Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor

na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas

como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.

Page 100: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

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Relatório de Gestão Consolidado | 2011

j) Operações extraorçamentais

Sempre que o GPUC atua como entidade líder em projetos de I&D em parceria com outras instituições, é de sua

responsabilidade a transferência para essas entidades dos subsídios atribuídos pelas entidades financiadoras, na

quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que a UC atua como entidade responsável pela

transferência a terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas operações, enquanto de pura

intermediação, apenas deviam ter reflexo em contas de balanço e em termos orçamentais em operações

extraorçamentais a reconhecer no classificador económico da receita 17.02.00 «Operações extraorçamentais» e

de despesa 12.02.00 «outras operações de tesouraria», que inclui os montantes provenientes de fundos alheios

que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam. Este procedimento tem

vindo a ser adotado relativamente às transferências que tiveram esse tratamento na fase do recebimento.

k) Enquadramento fiscal

As entidades objeto de consolidação, UC, SASUC, CNC, CES e IPN gozam de isenção parcial do Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), uma vez que se encontram sujeitas a este imposto apenas por via da

retenção na fonte relativamente aos seus rendimentos de aplicação de capitais. Não estão obrigadas a entregar a

declaração anual de rendimentos. As entidades FC, FMC, ICNAS Produção Unipessoal, Dendropharma, e

Associação Exploratório Infante D. Henrique são sujeitos passivos de IRC, de acordo com o disposto no CIRC.

Nota 19 Cotações utilizadas para conversão dos elementos expressos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio

vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, apuradas

nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados

correntes do exercício.

VI. Informações relativas a determinadas rubricas

Nota 20 Rubricas «Despesas de instalação» e «Despesas de investigação e de desenvolvimento»

Os valores constantes das contas 431 “Despesas de Instalação” e 432 “Despesas de Investigação e

desenvolvimento” justificam-se da forma que a seguir se descreve.

UC: os valores registados na rubrica de Imobilizado Incorpóreo - Propriedade Industrial e Outros Direitos

totalizam 2.784.355,32€ respeitantes a patentes, marcas, revistas científicas e software no montante de

401.199,27€, 242,97€, 388.851,51€, 1.994.061,57€, respetivamente

ICNAS: a rubrica de despesas de investigação e desenvolvimento totaliza 101.752,15€ corresponde ao valor

atribuído às Licenças de Autorização de Fabrico de Medicamentos emitidas pelo Ministério da Economia e pelo

INFARMED.

IPN: O montante de 234.020€ registado diz respeito a um projeto designado por XHMS.

Page 101: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

99

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Nota 22 Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço consolidado

e nas respetivas amortizações e provisões

A rubrica amortizações e provisões analisa-se como se segue:

Rubricas Saldo InicialAlargamento do

perímetro

Reavaliação /

AjustamentoAumentos Alienações

Transferências e

abatesSaldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - € - € - €

Edifícios e outras construções - € - € - € - € - € - € - €

Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - € - € - €

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - € - € - €

Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - € - € - €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - € - € - €

Adiantam. p/ conta de bens de domínio público - € - € - € - € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 141.661 € - € - € - € - € - 141.661 € - €

Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - € - € - €

Propriedade industrial e outros direitos 1.957.641 € 344.887 € 776.978 € 428.806 € - € - 33.290 € 3.475.022 €

Imobilizações em curso - € - € - € 120.063 € - € 26.630 € 146.693 €

Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - € - € - € - € - € - € - €

2.099.303 € 344.887 € 776.978 € 548.869 € € -148.321 € 3.621.715 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 93.807.509 € 283 € - € - € - € - 21.299 € 93.786.493 €

Edifícios e outras construções 272.228.583 € 5.027.562 € 24.518 € 179.227 € - € 21.153.341 € 298.613.231 €

Equipamento e material básico 66.958.838 € 12.763.277 € 809.697 € 3.892.072 € - 42.432 € - 110.275 € 84.271.176 €

Equipamento de transporte 715.247 € 53.980 € - € 18.937 € - 750 € - € 787.414 €

Ferramentas e utensílios 418.486 € - € - € 2.821 € - € - 347 € 420.960 €

Equipamento administrativo 16.595.778 € 988.060 € - 694.066 € 756.931 € - € - 215.140 € 17.431.565 €

Taras e vasilhame 3.014 € - € - € - € - € - € 3.014 €

Bens de reduzido valor 2.605.764 € - € - € - € 2.605.764 €- 0 €-

Outras imobilizações corpóreas 13.740.868 € 2.995.557 € - 7.587 € 716.988 € - 1.549 € - 15.834 € 17.428.443 €

Imobilizações em curso 28.445.726 € 333.307 € 1.076.941 € 2.658.495 € - € - 21.190.340 € 11.324.129 €

Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas 292.620 € - € - € 45.157 € - € - 273.762 € 64.016 €

495.812.433 € 22.162.026 € 1.209.504 € 8.270.628 € -44.732 € -3.279.419 € 524.130.441 €

Investimentos financeiros

Partes de capital 897.413 € 441.075 € 303.314 € - € - € 950.896 €- 690.906 €

Obrigações e títulos de participação 1.056.445 € 50.000 € 293.314 €- - € - € - € 813.130 €

Investimentos em imóveis 2.219.047 € - € 21.299 € - € - € - € 2.240.345 €

Outras aplicações financeiras 855.607 € - € - € 76 € 816.272 €- - € 39.411 €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - € - € - €

5.028.511 € 491.075 € 31.299 € 76 € -816.272 € -950.896 € 3.783.792 €

Page 102: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

100

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

A rubrica ativo imobilizado analisa-se como se segue:

Nota 25 Diferenças materialmente relevantes entre os custos de elementos do ativo circulante e os

respetivos preços de mercado

Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado

dos elementos que integram o ativo circulante.

Nota 31 Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços pelo GPUC totalizaram, em 2011, 14.553.852€, distribuídos da seguinte forma:

Rubricas Saldo InicialAlargamento do

perímetroReforço Regularizações Saldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €

Edifícios e outras construções - € - € - € - € - €

Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - €

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - €

Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

Adiantam. p/ conta de bens de domínio público - € - € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação - € - € - € - € - €

Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - €

Propriedade industrial e outros direitos 927.173 € 285.107 € 375.374 € 426.501 € 2.014.155 €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - € - € - € - € - €

927.173 € 285.107 € 375.374 € 426.501 € 2.014.155 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €

Edifícios e outras construções 38.494.749 € 2.115.937 € 5.653.718 € - € 46.264.404 €

Equipamento e material básico 49.097.313 € 10.018.408 € 6.407.394 € 52.914 €- 65.470.201 €

Equipamento de transporte 506.945 € 43.778 € 83.739 € - € 634.462 €

Ferramentas e utensílios 385.043 € - € 12.601 € - € 397.644 €

Equipamento administrativo 13.489.770 € 827.149 € 1.101.016 € 534.369 €- 14.883.567 €

Taras e vasilhame 870 € - € 496 € - € 1.366 €

Bens de reduzido valor 2.604.925 € - € - € 2.604.925 €- - €

Outras imobilizações corpóreas 4.895.972 € 350.320 € 6.962.194 € 2.597.338 € 14.805.825 €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas - € - € - € - € - €

109.475.587 € 13.355.592 € 20.221.160 € -594.870 € 142.457.469 €

Investimentos financeiros

Partes de capital 29.928 € - € - € 29.928 €- - €

Obrigações e títulos de participação 84.808 € - € - € 84.808 €- - €

Investimentos em imóveis - € - € - € - € - €

Outras aplicações financeiras 10.597 € - € - € 10.597 €- - €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

125.332 € 0 € 0 € -125.332 € - €

Page 103: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

101

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Nota 38 Valores comparativos

Os saldos iniciais revelados no mapa de fluxos de caixa não correspondem aos saldos finais do exercício

precedente, em resultado de se ter incluído nesses saldos os valores das novas entidades que passaram a integrar a

consolidação em 2011.

Nota 39 Demonstração consolidada dos resultados financeiros

Os resultados financeiros apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:

Durante o ano de 2011, assistiu-se a um aumento nos proveitos e ganhos financeiros (210.286€) e um aumento

nos custos e perdas financeiras (105.930€). Os Resultados Financeiros somam 209.865€, e traduzem uma

diminuição de 98,91% em relação ao ano de 2010.

Total

ConsolidadoAjustamentos SASUC UC

Fundação

Museu da

Ciência

Fundação

Cultural

ICNAS

Produção, Lda.CES CNC Dendropharma Exploratório IPN

1- VENDAS

Mercadorias 21.998 € 19.065 € 1.557 € 1.376 €

Fotocópias, Impressos e Publicações 196.795 € 196.795 €

Outros Bens 13.415 € 13.415 €

Produtos Acabados 108.645 € 102.809 € 5.836 €

Refeições 3.825.973 € 3.825.973 €

Outros 24.182 €- 73.641 €- 27 € 34.505 € 14.927 €

Total 1 4.142.644 € 73.641 €- 3.826.000 € 244.714 € 19.065 € 1.557 € 102.809 € 7.212 € - € - € 14.927 € - €

2 - PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS

Alojamentos 929.762 € 929.762 €

Apoio à Infância 207.060 € 207.060 €

Serviços de Saúde 45.462 € 8.734 € 36.728 €

Diversos - €

Trabalhos Gráficos 364 € 364 €

Realização de Estudos 1.146.075 € 1.146.075 €

Colaboração Docentes 134.707 € 134.707 €

Outros Serviços 614.920 € 37.306 € 93.859 € 481.255 € 2.500 €

Acções de Formação 577.947 € 565.589 € 12.358 €

Inscrições em Seminários e Cursos 318.970 € 255.244 € 61.296 € 2.430 €

Colóquios - €

Manifestações de Cultura 950 € 950 €

Análises Clínicas 2.879.559 € 2.332.392 € 547.167 €

Serviços Prestados ao exterior 337.777 € 323.142 € 14.635 €

Visitas Turísticas 956.993 € 956.993 €

Prestação Serviços Especializados 2.390.145 € 1.094.355 € 316.846 € 25.213 € 953.730 €

Reprodução e Microfilmagem 9.138 € 9.138 €

Serviço de Fotocópias - €

Protocolos e Acordos - €

Outros Serviços 138.620 €- 297.869 €- 19.055 € 45.757 € 94.436 €

Total 2 10.411.208 € 297.869 €- 1.182.861 € 6.874.733 € 93.859 € 481.255 € 14.635 € 378.142 € 620.567 € 14.858 € 94.436 € 953.730 €

Total (1+2) 14.553.852 € 371.510 €- 5.008.861 € 7.119.447 € 112.924 € 482.812 € 117.445 € 385.354 € 620.567 € 14.858 € 109.364 € 953.730 €

2011 2010Alargamento

do perímetro2011 2010

Alargamento

do perímetro

681 Juros suportados 29.534 € 655 € 489 € 781 Juros obtidos 288.799 € 159.771 € 19.772 €

682 Perdas em entidades ou sub-entidades - € - € - € 782 Ganhos em entidades ou subentidades - € - € - €

683 Amortizações de investim. em imóveis - € - € - € 783 Rendimentos de imóveis 106.606 € 4.265 € - €

684 Provisões para aplicações financeiras - € - € - € 784 Rendimentos de particip. capital - € - € - €

685 Diferenças de cambio desfavoráveis 1.005 € 570 € 94 € 785 Diferenças de cambio favoráveis * - € 1.609 € - €

686 Descontos de Pronto Pagamento concedidos 9.382 € 4.722 € - € 786 Descontos de Pronto Pagamento obtidos 114 € 124 € - €

687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - €

688 Outros custos e perdas financeiros 146.096 € 69.552 € 4.005 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 362 € 54 € - €

Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 € 15.185 €

395.881 € 165.823 € 19.772 € 395.881 € 165.823 € 19.772 €

Código

das

Contas

Custos e Perdas Financeiros

ExercíciosCódigo das

ContasProveitos e ganhos

Exercícios

Page 104: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

102

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Nota 40 Demonstração consolidada dos resultados extraordinários, como segue:

Os resultados extraordinários apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:

Durante o ano de 2011, assistiu-se a uma diminuição nos proveitos e ganhos extraordinários de (-535.459€) e uma

redução nos custos e perdas extraordinários (-1.083.743€). Os Resultados Extraordinários somam 3.867.008€, e

traduzem um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2010.

Nota 41 Movimentos ocorridos no exercício na rubrica provisões

A rúbrica de provisões tem a seguinte composição:

VII. Informações diversas

Nota 45 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação

financeira e dos resultados do conjunto das entidades incluídas na consolidação

Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações

financeiras, de forma que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e financeira

da UC, o resultado das suas operações e a execução do respetivo orçamento.

a) Alunos c/c e clientes

Relativamente às dívidas de estudantes foi reconhecida tanto a dívida vencida como a não vencida, relativa a cursos

de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e pós-graduação.

As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida mediante

a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato que implicou um aumento do valor da provisão.

No que se refere a clientes foram reconhecidos como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um

ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado em sentido lato.

2011 2010Alargamento

do perímetro2011 2010

Alargamento

do perímetro

691 Transf. de capital concedidas - € 950 € - € 791 Restituições de impostos - € - € - €

692 Dividas incobráveis - € 394 € - € 792 Recuperações de dividas - € - € - €

693 Perdas em existências 52.803 € 10.438 € - € 793 Ganhos em existências 27.155 € 10.425 € - €

694 Perdas em imobilizações 79.755 € 19.437 € 522 € 794 Ganhos em imobilizações 16.434 € 500 € - €

695 Multas e penalidades 69.534 € 16.872 € - € 795 Benefícios de penalidades contratuais - € - € - €

696 Aumentos de amortizações e provisões - € 67.422 € - € 796 Reduções de amortizações e provisões 125.578 € 164.953 € - €

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 881.022 € 2.083.112 € 58.996 € 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 160.938 € 995.544 € 27.863 €

698 Outros custos e perdas extraordinários 107.106 € 1.283 € 14.539 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 4.727.123 € 3.041.707 € 1.351.695 €

Resultados Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 € 1.305.501 € 799 Reposições Não Abatidas - € - € - €

5.057.229 € 4.213.130 € 1.379.558 € 5.057.229 € 4.213.130 € 1.379.558 €

Código

das

Contas

Custos e Perdas Extraordinários

Exercícios

Conta Proveitos e ganhos

Exercícios

Conta

do

razão

Designação Saldo inicialAlargamento do

perímetroAumento Redução Saldo final

19 Provisões para aplicações de tesouraria - € - € - € - € - €

29 Provisões 6.835.872 € - € 2.111.971 € 16.831 € 8.931.013 €

291 Provisões para cobranças duvidosas 6.218.200 € - € 2.111.971 € 16.831 € 8.313.340 €

2911 Clientes cobrança duvidosa 459.398 € 283.813 € 365.493 € 16.831 € 1.091.873 €

2912 Alunos cobrança duvidosa 5.758.801 € - € 1.746.478 € - € 7.505.280 €

292 Provisões para riscos e encargos 333.860 € - € - € - € 333.860 €

39 Provisões para depreciação de existências - € 2.662 € - € 7 € 2.655 €

49 Provisões para investimentos financeiros 125.332 € - € - € 125.332 € - €

Page 105: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

103

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de estudantes que ascendem a

8.334.540€.

b) Outros devedores e credores

No decurso do ano económico foram continuados os trabalhos de esclarecimentos de situações, passadas, em

aberto nas reconciliações bancárias, tendo-se procedido aos lançamentos de regularização e de retificação. Para tal

foram realizados procedimentos analíticos a cada classe de transação e movimentos, para esclarecer as diversas

situações, verificando-se que existem indicadores que permitem ter a expectativa de vir a regularizar as situações

em aberto. Os valores pendentes de aprofundamento da análise estão reconhecidos em subconta específica

26890300 «Devedores e credores diversos a regularizar», que revela no balanço o saldo credor de 230.398,49€.

c) Caixa e equivalentes

Em 31 de dezembro de 2011, o caixa e equivalentes do Grupo UC tinha a seguinte composição:

d) Período complementar

De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei de Execução Orçamental, a UC procedeu durante os primeiros 7

dias do ano de 2012 ao pagamento de despesas que à data de 31 de dezembro estavam a aguardar pagamento. De

acordo com a Orientação – Norma Interpretativa n.º 1/2001 (Período Complementar) emitida pela Comissão de

Normalização Contabilística da Administração Pública, o Balanço deverá refletir a situação de terceiros e

disponibilidades antes da efetivação dos pagamentos relativos ao período complementar, enquanto na execução

orçamental, os mapas de fluxos de caixa e do controlo orçamental evidenciam a totalidade dos pagamentos do

exercício do ano, incluindo os efetuados durante o período complementar. Para efeitos contabilísticos, no

momento do pagamento no período complementar deviam ter ocorrido, em simultâneo, movimentos a débito e a

crédito da conta 25221 «período complementar». Assim, a diferença entre o saldo de disponibilidades que é

evidenciada no balanço e no saldo para a gerência seguinte constante no mapa de fluxos de caixa é a que a seguir

se apresenta, que traduz o montante dos pagamentos efetuados no período complementar:

Designação 2011 Alargamento do perímetro 2010

Caixa 123.984 € 6.667 € 145.437 €

Depósitos à ordem 19.327.338 € 672.771 € 31.084.012 €

CGD 7.185.321 € 274.243 € 10.228.567 €

SANTANDER 8.099.324 € 208.738 € 4.378.654 €

BES 451.326 € 62.323 € 1.009.961 €

BCP 193.075 € - € 109.565 €

BPI 1.486.846 € 253 € 1.198.013 €

BPN 61.084 € 127.214 € - €

CAJA DUERO 2.476 € - € 2.492 €

IGCP 1.847.887 € - € 14.156.760 €

Depósitos Caução - € - € 10.000 €

CGD - € - € 10.000 €

Depósitos a prazo 8.336.498 € 1.039.367 € 1.255.609 €

CGD 1.526.438 € 589.366 € 1.230.000 €

IGCP 5.000.000 € - € - €

SANTANDER TOTTA 860.102 € 0 € 25.609 €

BES 949.957 € 400.000 € - €

BCP - € 50.000 € - €

Totais 27.787.819 € 1.718.804 € 32.495.059 €

Page 106: Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011

104

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

e) Acréscimos de proveitos

A redução dos acréscimos de proveitos ao nível dos projetos de I&D verifica-se em função do recebimento das

verbas que se encontravam registados nesta rubrica no âmbito de projetos cofinanciados.

f) Custos Diferidos

g) Acréscimos de Custos

A diminuição da estimativa para férias e subsídio de férias resulta da redução remuneratória prevista na Lei do

Orçamento do Estado para 2011 (art.º 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro). A estimativa inclui um

aumento relativo à contribuição de 2,5% das remunerações sujeitas a desconto por parte dos trabalhadores que

sejam beneficiários titulares da ADSE.

Designação Montante

Saldo de gerência na posse do GPUC 24.637.868,26 €

Pagamentos efectuados durante o período complementar 3.149.951,33 €

Disponibilidades – Balanço 27.787.819,59 €

Acréscimo de Proveitos 2011 %Alargamento do

Perímetro2010

Projetos de I&D - € -100,0% - € 2.661.793 €

SFA - Serviços e Fundos Autónomos - € -100,0% - € 1.492.981 €

ISFL - Instituições Com e Sem Fins Lucrativos - € -100,0% - € 533.482 €

Sociedades Não Financeiras - € -100,0% - € 36.507 €

União Europeia - € -100,0% - € 588.166 €

Resto do Mundo - € -100,0% - € 10.657 €

Prest. Serviços / Colaborações Técnicas 10.800 € - - € - €

Outros Acréscimos de Proveitos 357.837 € -12,8% 387.205 € 410.391 €

Total 368.636 € -88,0% 387.205 € 3.072.184 €

Custos Diferidos 2011 %Alargamento do

Perímetro2010

Seguros 12.677 € 91,8% 8.828,16 € 6.608 €

Outros Custos Diferidos 399.690 € 219,1% 8.865,17 € 125.239 €

Total 412.367 € 212,8% 17.693 € 131.847 €

Acréscimo de Custos 2011 %Alargamento do

Perímetro2010

Seguros 2.979 € - - € - €

Remunerações e Encargos s/ Remumerações 7.984.207 € -42,1% 599.599,69 € 13.791.932 €

Outros Acréscimos de Custos 495.642 € -44,9% 90.362,30 € 900.309 €

Total 8.482.828 € -42,3% 689.962 € 14.692.241 €

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105

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

h) Proveitos Diferidos

Os proveitos diferidos ao nível dos Projetos de I&D registam uma evolução significativa em resultado da alteração

de política contabilística, onde se passou a reconhecer, como dívida de entidades financiadoras, o direito a receber

relativo a projetos cofinanciados.

i) Subsídios ao investimento

Reconhecendo a importância crítica da manutenção do seu capital físico ao longo de muitas gerações, a

Universidade de Coimbra tem alocado, numa base consistente, fundos diretamente do seu orçamento operacional,

de fundos com origem no PIDDAC e contratualizado fundos com entidades financiadoras.

No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais no âmbito de projetos de investimento, a UC

tem assumido as seguintes responsabilidades:

Relativamente aos projetos de investimento em curso, a UC tem assumido as seguintes responsabilidades relativas

a contratos de construção:

Proveitos Diferidos 2011 %Alargamento do

Perímetro2010

Propinas 16.748.358 € 2,7% - € 16.313.945 €

Propinas Licenciatura 6.098.220 € 0,6% - € 6.063.773 €

Propinas Mestrado Integrado 4.660.452 € 0,5% - € 4.637.632 €

Propinas Mestrado 2.909.075 € 0,9% - € 2.883.533 €

Propinas Doutoramento 2.729.318 € 15,1% - € 2.371.065 €

Propinas Pós-Graduação 351.293 € -1,9% - € 357.942 €

Subsídios para Investimento 98.240.150 € 6,2% 5.638.993 € 92.481.749 €

Imobilizado 6.630.433 € - - € - €

PIDDAC 28.279.185 € 14,6% - € 24.679.658 €

OE 3.337.640 € 72,9% - € 1.930.669 €

Financiamento FCT 477.349 € -97,2% - € 17.128.225 €

Fundos Comunitários 49.513.613 € 43,9% - € 34.403.283 €

Outros / Não Especificado 10.001.930 € -30,3% 5.638.992,56 € 14.339.914 €

Projetos de I&D 78.484.970 € 1797,7% - € 4.135.773 €

Projetos de I&D 78.484.970 € 1797,7% - € 4.135.773 €

Outros 21.347.777 € 2241,8% 89.988 € 911.605 €

Outros 21.347.777 € 2241,8% 89.987,95 € 911.605 €

Total 214.821.255 € 88,7% 5.728.981 € 113.843.072 €

Contratualizado CofinanciamentoCompart.

Nacional

Faculdade Medicina/Subunidade 3 8.426.365,00 € 5.762.448,00 € 2.663.917,00 € 2.308.598,58 € 19.773,36 € 2.288.825,22 € 27,16% 6.137.539,78 €

Museu da Ciência 16.185.176,00 € 11.181.770,00 € 5.003.406,00 € 1.353.125,71 € 17.760,81 € 1.335.364,90 € 8,25% 14.849.811,10 €

Conservação de Ed. Historicos - PRAUC II 14.602.900,00 € 7.783.854,00 € 6.819.046,00 € 4.254.188,55 € 9.157,11 € 4.245.031,44 € 29,07% 10.357.868,56 €

Cidade Univer(sc)idade 3.655.228,00 € 1.531.672,00 € 2.123.556,00 € 750.564,61 € 220,83 € 750.343,78 € 20,53% 2.904.884,22 €

PRAUC I 16.649.079,00 € 16.649.079,00 € 1.439.234,95 € 4.521,22 € 1.434.713,73 € 8,62% 15.214.365,27 €

HPC Ring 3.659.000,00 € 2.561.300,00 € 1.097.700,00 € 8.268,18 € 8.268,18 € 0,23% 3.650.731,82 €

BIOMED III 13.517.843,00 € 9.462.491,00 € 4.055.352,00 € - € - € 0,00% 13.517.843,00 €

Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências Básicas da

Universidade de Coimbra - Edifício da Física e da Química 4.001.280,00 € 2.800.896,00 € 1.200.384,00 € - € - € 0,00% 4.001.280,00 €

Pólo II Terrenos e Infraestruturas 10.976.556,00 € - € 10.976.556,00 € 1.270.929,00 € 3.369,00 € 1.267.560,00 € 11,55% 9.708.996,00 €

Pólo III Terrenos e Infraestruturas 5.388.365,00 € 1.566.863,00 € 3.821.502,00 € 4.224.389,40 € 65.314,00 € 4.159.075,40 € 77,19% 1.229.289,60 €

Faculdade de Desporto 12.718.936,00 € 6.359.468,00 € 6.359.468,00 € 80,00 € 80,00 € - € 0,00% 12.718.936,00 €

Faculdade de Psicologia 15.703.288,00 € 7.851.644,00 € 7.851.644,00 € 3.222,38 € 3.222,38 € - € 0,00% 15.703.288,00 €

Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4 15.019.838,00 € 7.386.516,00 € 7.633.322,00 € 8.226.806,00 € - € 8.226.806,00 € 54,77% 6.793.032,00 €

Total 140.503.854,00 € 64.248.922,00 € 76.254.932,00 € 23.839.407,36 € 123.418,71 € 23.715.988,65 € 16,88% 116.787.865,35 €

Despesa programada

Anos seguintesPrograma ou projeto de ação

Receita recebida acumulada a

31-12-2011

Saldo de gerência a

31-12-2011

Despesa paga acumulada a

31-12-2011Taxa exec.

Programação Plurianual

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106

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Contratos de bens em construção Valor do contrato

Despesa paga no ano

Despesa paga acumulada a 31-12-2011

Valor no ativo #44 «imobilizações em

curso»

Taxa de execução

Despesa programada

anos seguintes

Elaboração do projeto do edifício Fac. Medicina - Subunidade 3 281.334,17 € - € 261.661,92 € 261.661,92 € 93,01% 19.672,25 €

Serviços acompanhamento arqueológico empreitada do Pátio da Universidade

14.668,00 € 4.428,00 € 8.784,00 € 8.784,00 € 59,89% 5.884,00 €

Prospeção geofísica para cadastramento das infraestruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas

5.780,98 € 1.463,09 € 5.780,98 € 5.780,98 € 100,00% - €

Aquisição de serviços de arqueologia para acompanhamento da empreitada da Rua Larga

7.545,40 € 2.669,10 € 7.545,40 € 7.545,40 € 100,00% - €

Empreitada de requalificação do pátio, escadas minerva e acessibilidades Paço das Escolas

712.021,28 € 374.607,05 € 452.719,91 € 452.719,91 € 63,58% 259.301,37 €

Empreitada para a recuperação e qualificação do Largo da Porta Férrea/Rua Larga

157.903,60 € 81.027,36 € 150.836,04 € 150.836,04 € 95,52% - €

Emp. Desmontes, demolições, fundações, estruturas e drenagens do Colégio da Graça

567.982,09 € 484.650,92 € 565.877,42 € 565.877,42 € 99,63% 2.104,67 €

Elaboração do projeto relativo à 2ª fase do Museu da Ciência da UC

1.085.362,32 € - € 510.640,95 € 510.640,95 € 47,05% 574.721,37 €

Reabilitação Fachadas do Colégio de Jesus 629.059,93 € 12.656,63 € 629.059,93 € 629.059,93 € 100,00% - €

Projeto do Edifício do CIDUC 59.197,64 € 18.039,67 € 35.346,03 € 35.346,03 € 59,71% 23.851,61 €

Adicional ao Projeto do Edifício do CIDUC 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 100,00% - €

Elaboração projetos especialidades do edifício do CIDUC 52.882,91 € - € 42.504,00 € 42.504,00 € 80,37% 10.378,91 €

Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da Trindade 275.486,59 € - € 162.678,09 € 162.678,09 € 59,05% 112.808,50 €

Empreitada Fundações e Estruturas Colégio Trindade 614.554,47 € 31.188,56 € 614.554,47 € 614.554,47 € 100,00% - €

Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício da Subunidade 3 da FMUC

4.301.523,71 € 343.785,85 € 343.785,85 € 343.785,85 € 7,99% 3.957.737,86 €

Contrato para a aquisição de serviços de direção e gestão da construção para a conclusão da Subunidade 3 da FMUC

119.489,09 € 40.979,17 € 40.979,17 € 40.979,17 € 34,30% 78.509,92 €

Contrato De Prest. De Serv. De Dir. E Gestão Da Constr. Inclui Fiscalização, Revisão Organização De Processos Para A Remodelação Do Colégio Da Graça - Centro Doc. 25 Abril Proc. 10/Clpq/2010

172.242,00 € 80.171,40 € 111.861,30 € 111.861,30 € 64,94% 60.380,70 €

Aquisição de serviços para a realização de trabalhos arqueológicos no âmbito 2ª fase Museu Ciência

25.830,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 60,00% 10.332,00 €

Elaboração Projeto Edifício Da Subunidade 2+4 Da Faculdade De Medicina No Polo Das Ciências da Saúde da UC

652.499,06 € 82.268,86 € 308.341,01 € 308.341,01 € 47,26% 344.158,05 €

Aquisição se serviços para a execução de projetos de alterações das especialidades do CIDUC

54.735,00 € 27.367,50 € 27.367,50 € 27.367,50 € 50,00% 27.367,50 €

Serv. Fiscalização da empreitada p/ a requalificação pátio da Universidade, das escadas de minerva e acessibilidades no paço das escolas

26.352,00 € 8.856,00 € 21.924,00 € 21.924,00 € 83,20% 4.428,00 €

Serviços de prospeção geofísica para cadastramento das infraestruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas da UC

18.450,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 70,00% 5.535,00 €

Total 9.865.650,24 € 1.653.322,16 € 4.348.495,97 € 4.348.495,97 € 5.491.636,71 €

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107

Relatório de Gestão Consolidado | 2011

j) Fundo de Investimento

A Universidade de Coimbra, tem alocado parte das suas propinas de licenciatura para o desenvolvimento de

despesas em diversas áreas de intervenção. Neste contexto, o denominado Fundo de Investimento registou no

ano económico de 2011 a seguinte execução:

Fundo de Investimento 2011 Despesa Realizada

Área Social

Fundo de Apoio Social 315.821

Mínima 2.º Filho -

Mínima funcionários -

Subtotal 315.821

Área Educativa

Sistema Gestão Qualidade Pedagógica 16.435

Formação Desportiva 35.684

Formação Cultural 150.130

100 Bolsas de Mobilidade 49.307

Bolsas Melhores Alunos 241.134

Conteúdos Educativos 70.887

Comunicação (Captação de alunos) 67.190

Contrato Programa AAC 127.500

Contrato Programa Santa Cruz 10.000

Subtotal 768.268

Área Investigação

Bolsas de Doutoramento 149.205

Programa de Investigação 51.500

Assessoria candidatura VII PQ 29.970

SIIBUC-Modernização de suporte 56.658

SIIBUC-Digitalização 7.730

SIIBUC-Millennium 58.703

Subtotal 353.766

Infraestruturas

Infraestruturas Informáticas 7.749

Política de Ambiente, Seg. e Saúde 100.179

S.Marcos 57.885

QREN&POCI 346.075

Biblioteca das Letras 31.522

Candidatura Unesco 182.570

Polo III 55.467

Instalações SAS 187.107

Subtotal 968.553

Administração do Fundo

Recursos Humanos 77.388

Subtotal 77.388

Total 2.483.795

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Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Índice de Quadros

Quadro 1: Reuniões realizadas pelo Conselho Geral ................................................................................................................. 15

Quadro 2: Equipa Reitoral (até março 2011) ................................................................................................................................ 16

Quadro 3: Equipa Reitoral (após março 2011) ............................................................................................................................. 16

Quadro 4: Membros do Conselho de Gestão (até março 2011) ............................................................................................ 17

Quadro 5: Membros do Conselho de Gestão (após março 2011) ......................................................................................... 17

Quadro 6: Comunicações à Provedoria do Estudante, por assunto ....................................................................................... 18

Quadro 7: Mapa metas UC ................................................................................................................................................................ 25

Quadro 8: Ponto de situação das metas UC ................................................................................................................................. 31

Quadro 9: Indicadores de apoio à decisão .................................................................................................................................... 32

Quadro 10: Mapa ações de iniciativa reitoral ................................................................................................................................ 34

Quadro 11: Avaliação dos centros e unidades de I&D integrados e entidades privadas no âmbito de consolidação39

Quadro 12: Unidades e projetos de I&D ....................................................................................................................................... 39

Quadro 13: N.º de bolseiros de investigação................................................................................................................................ 40

Quadro 14: N.º de cursos, por grau ............................................................................................................................................... 40

Quadro 15: N.º de estudantes admitidos através de regimes especiais ................................................................................. 41

Quadro 16: N.º de estudantes inscritos, por grau....................................................................................................................... 41

Quadro 17: N.º de estudantes diplomados, por grau ................................................................................................................. 42

Quadro 18: N.º de estudantes de nacionalidade estrangeira inscritos em cursos da UC, por origem ......................... 42

Quadro 19: Evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica .................................................................... 44

Quadro 20: Evolução do n.º de visitantes ao Paço das Escolas ................................................................................................ 45

Quadro 21: Bolsas concedidas pelos SASUC ................................................................................................................................ 49

Quadro 22: Dados relativos à alimentação.................................................................................................................................... 50

Quadro 23: Dados relativos ao alojamento .................................................................................................................................. 50

Quadro 24: Dados relativos a serviços médicos .......................................................................................................................... 50

Quadro 25: Distribuição do pessoal por entidade do Grupo UC ........................................................................................... 53

Quadro 26: Efetivos por género ....................................................................................................................................................... 53

Quadro 27: Distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau .............................................................................. 54

Quadro 28: Distribuição do pessoal não docente por grupo profissional ............................................................................ 54

Quadro 29: Movimentos de pessoal – admissões / saídas ......................................................................................................... 55

Quadro 30: Movimentos de pessoal – motivo das saídas .......................................................................................................... 55

Quadro 31: Número de ações de formação e de formandos .................................................................................................. 56

Quadro 32: Comparativo do orçamento do GPUC por fonte de financiamento - 2011/2010 ....................................... 61

Quadro 33: Execução da receita por atividades - 2011/2010 ................................................................................................... 62

Quadro 34: Execução da receita por origem de fundos - 2011/2010 .................................................................................... 63

Quadro 35: Execução da receita por tipo de receita - 2011/2011 .......................................................................................... 64

Quadro 36: Execução da despesa por atividades - 2011/2010 ................................................................................................. 64

Quadro 37: Execução da despesa por tipo de despesa - 2011/2010 ...................................................................................... 64

Quadro 38: Execução da despesa por origem de fundos - 2011/2010 .................................................................................. 65

Quadro 39: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011 ...................................................................... 66

Quadro 40: Evolução do saldo orçamental por atividades 2011/2010 ................................................................................... 67

Quadro 41: Evolução do saldo orçamental por origem de fundos 2011/2010 .................................................................... 67

Quadro 42: Estrutura do ativo .......................................................................................................................................................... 70

Quadro 43: Estrutura dos fundos próprios e passivo ................................................................................................................. 71

Quadro 44: Balanço funcional ........................................................................................................................................................... 72

Quadro 45: Mapa de cash-flows ......................................................................................................................................................... 73

Quadro 46: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos ........................................................................................................ 73

Quadro 47: Estrutura e evolução dos custos e perdas .............................................................................................................. 75

Quadro 48: Demonstração de resultados sintética..................................................................................................................... 77

Quadro 49: KPI’s económico-financeiros ...................................................................................................................................... 78

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Relatório de Gestão Consolidado | 2011

Índice de Gráficos

Gráfico 1: Evolução do n.º de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral ..................................... 41

Gráfico 2: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - outgoing ......................................... 42

Gráfico 3: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - incoming ........................................ 43

Gráfico 4: N.º de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada ................................................................... 43

Gráfico 5: N.º de pedidos de patentes ativas (valor cumulativo) ............................................................................................. 44

Gráfico 6: Evolução do número de membros da Rede UC ...................................................................................................... 45

Gráfico 7: Estrutura etária dos recursos humanos ...................................................................................................................... 54

Gráfico 8: Estrutura etária dos pessoal docente/Investigador e do pessoal não docente ................................................. 55

Gráfico 9: Distribuição percentual do pessoal docente, por nível de escolaridade ............................................................ 56

Gráfico 10: Distribuição percentual do pessoal não docente, por nível de escolaridade ................................................. 56

Gráfico 11: Efetivos por nível de escolaridade e por género .................................................................................................... 57

Gráfico 12: Evolução do n.º de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade ........................................... 57

Gráfico 13: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011 ....................................................................... 66

Gráfico 14: Evolução da receita, despesa e saldo orçamental por naturezas – 2011/2010 [M€] ................................... 68

Gráfico 15: Evolução da despesa por naturezas – 2011/2010 [M€] ....................................................................................... 68

Gráfico 16: Estrutura patrimonial 2011 .......................................................................................................................................... 69

Gráfico 17: Estrutura funcional 2011............................................................................................................................................... 71

Gráfico 18: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos ......................................................................................................... 74

Gráfico 19: Estrutura e evolução dos custos e perdas ............................................................................................................... 75

Gráfico 20: Evolução e peso relativo da estrutura de custos ................................................................................................... 76

Índice de Figuras

Figura 1: Organograma ........................................................................................................................................................................ 14

Figura 2: Quadro de definição estratégica ..................................................................................................................................... 21

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CE

RT

IFIC

ÃO

LE

GA

L D

AS

CO

NT

AS

CO

NS

OL

IDA

DA

S

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