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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

CONSOLIDADO

2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

CONSOLIDADO

2014

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Aprovado pelo Conselho Geral em 30 de junho de 2015 [Deliberação n.º 28/2015]

© Universidade de Coimbra 2015

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Índice

Introdução e destaques ......................................................................................................................................................................... 7

1. Perfil identitário da UC ................................................................................................................................................................ 15

1.1. Missão, valores e visão ........................................................................................................................................................... 15

1.2. Estrutura e âmbito de consolidação ................................................................................................................................... 16

1.3. Órgãos do governo e de gestão .......................................................................................................................................... 17

1.3.1. Órgãos do governo ....................................................................................................................................................... 17

1.3.2. Senado ............................................................................................................................................................................... 19

1.3.3. Provedor do Estudante ................................................................................................................................................. 19

2. Referencial estratégico ................................................................................................................................................................. 23

2.1. Quadro de definição estratégica ......................................................................................................................................... 23

2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas ..................................................................................................................................... 24

2.2.1. Investigação ...................................................................................................................................................................... 24

2.2.2. Ensino ................................................................................................................................................................................ 24

2.2.3. Transferência de Conhecimento ................................................................................................................................ 25

2.2.4. Recursos ........................................................................................................................................................................... 25

2.3. Metas .......................................................................................................................................................................................... 27

3. Indicadores de atividade ............................................................................................................................................................... 31

3.1. Metas .......................................................................................................................................................................................... 31

3.2. Dados relevantes ..................................................................................................................................................................... 34

3.2.1. Investigação ...................................................................................................................................................................... 34

3.2.2. Ensino ................................................................................................................................................................................ 35

3.2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade .................................................................................. 40

4. Ação social ....................................................................................................................................................................................... 45

4.1. Sustentabilidade na Ação Social ........................................................................................................................................... 45

4.2. Bolsas ......................................................................................................................................................................................... 46

4.3. Programa de Apoio Social a Estudantes ............................................................................................................................ 46

4.4. Alimentação .............................................................................................................................................................................. 47

4.5. Alojamento ............................................................................................................................................................................... 47

4.6. Outros ....................................................................................................................................................................................... 48

5. Recursos humanos ......................................................................................................................................................................... 51

6. Contas ............................................................................................................................................................................................... 59

6.1. Análise orçamental ................................................................................................................................................................. 59

6.1.1. Origem de fundos .......................................................................................................................................................... 60

6.1.2. Aplicação de fundos ....................................................................................................................................................... 62

6.1.3. Resultados da execução orçamental ......................................................................................................................... 64

6.2. Análise económica e financeira ............................................................................................................................................ 66

6.2.1. Situação financeira .......................................................................................................................................................... 66

6.2.2. Situação económica ....................................................................................................................................................... 72

6.2.3. Resultados e KPI’s - Key Performance Indicators financeiros ................................................................................. 75

6.2.4. Balanço .............................................................................................................................................................................. 78

6.2.5. Demonstração de resultados ...................................................................................................................................... 80

6.2.6. Demonstração de fluxos de caixa .............................................................................................................................. 81

7. Anexos às contas ........................................................................................................................................................................... 85

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Índice de Quadros

Quadro 1: reuniões realizadas pelo Conselho Geral .................................................................................................................. 18

Quadro 2: equipa reitoral, a 31 de dezembro de 2014 .............................................................................................................. 18

Quadro 3: membros do Conselho de Gestão, a 31 de dezembro de 2014 ......................................................................... 19

Quadro 4: assuntos abordados nas comunicações ao Provedor do Estudante ................................................................... 20

Quadro 5: mapa de metas UC .......................................................................................................................................................... 27

Quadro 6: ponto de situação das metas UC ................................................................................................................................. 33

Quadro 7: avaliação (2007) dos centros e unidades I&D no perímetro de consolidação................................................. 34

Quadro 8: número de unidades integradas e projetos de I&D com execução financeira................................................. 35

Quadro 9: número de bolseiros de investigação ......................................................................................................................... 35

Quadro 10: número de cursos, por tipo de curso ...................................................................................................................... 35

Quadro 11: número de estudantes admitidos através de outras formas de acesso ........................................................... 37

Quadro 12: número de inscritos, por tipo de curso .................................................................................................................. 37

Quadro 13: número de estudantes de nacionalidade estrangeira inscritos .......................................................................... 37

Quadro 14: número de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por tipo de curso ............................................................. 38

Quadro 15: número de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por faculdade ..................................................................... 38

Quadro 16: número de estudantes diplomados, por tipo de curso ....................................................................................... 39

Quadro 17: Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica ............................................................................................ 41

Quadro 18: evolução do número de utilizadores de infraestruturas culturais e desportivas .......................................... 41

Quadro 19: evolução do número de membros da Rede UC ................................................................................................... 42

Quadro 20: dados relativos à alimentação ..................................................................................................................................... 47

Quadro 21: dados relativos ao alojamento (regime geral) ........................................................................................................ 47

Quadro 22: dados relativos ao apoio à infância ........................................................................................................................... 48

Quadro 23: dados relativos a serviços médicos ........................................................................................................................... 48

Quadro 24: distribuição dos mapas de pessoal por entidade do Grupo UC ....................................................................... 51

Quadro 25: total de trabalhadores, por grupo de pessoal e género ...................................................................................... 51

Quadro 26: distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau ............................................................................... 52

Quadro 27: distribuição do pessoal não docente, por carreira ............................................................................................... 52

Quadro 28: movimentos de pessoal – admissões / saídas ......................................................................................................... 53

Quadro 29: movimentos de pessoal – motivo das saídas .......................................................................................................... 53

Quadro 30: principais indicadores orçamentais ........................................................................................................................... 59

Quadro 31: execução da receita por tipo de receita.................................................................................................................. 60

Quadro 32: execução da receita por tipologia de orçamento ................................................................................................. 61

Quadro 33: execução da receita por origem de fundos ............................................................................................................ 62

Quadro 34: execução da despesa por tipo de despesa .............................................................................................................. 62

Quadro 35: execução da despesa por tipologia de orçamento ............................................................................................... 63

Quadro 36: execução da despesa por origem de fundos .......................................................................................................... 64

Quadro 37: execução e saldo orçamental por naturezas .......................................................................................................... 64

Quadro 38: execução e saldo orçamental por fontes de financiamento ............................................................................... 65

Quadro 39: principais indicadores económicos e financeiros .................................................................................................. 66

Quadro 40: estrutura do ativo .......................................................................................................................................................... 67

Quadro 41: estrutura dos fundos próprios e passivo ................................................................................................................. 68

Quadro 42: balanço funcional ........................................................................................................................................................... 70

Quadro 43: mapa de cash-flows ......................................................................................................................................................... 71

Quadro 44: estrutura e evolução dos proveitos e ganhos ........................................................................................................ 72

Quadro 45: estrutura e evolução dos custos e perdas .............................................................................................................. 74

Quadro 46: demonstração de resultados sintética ...................................................................................................................... 76

Quadro 47: KPI’s económico-financeiros ...................................................................................................................................... 77

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Índice de Gráficos

Gráfico 1: evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral ........................... 36

Gráfico 2: percentagem de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por país de origem..................................................... 38

Gráfico 3: evolução do número de candidatos e efetivos em programas de mobilidade – outgoing .............................. 39

Gráfico 4: evolução do número de candidatos e efetivos em programas de mobilidade – incoming.............................. 39

Gráfico 5: número de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada .......................................................... 40

Gráfico 6: número de pedidos de patentes ativas (valor acumulado)..................................................................................... 40

Gráfico 7: evolução do número de visitantes ao Circuito Turístico ....................................................................................... 42

Gráfico 8: evolução do número de candidatos e bolseiros ....................................................................................................... 46

Gráfico 9: estrutura etária dos recursos humanos ...................................................................................................................... 52

Gráfico 10: estrutura etária do pessoal docente/investigador e do pessoal não docente ................................................ 52

Gráfico 11: distribuição percentual do pessoal docente, por habilitação literária .............................................................. 53

Gráfico 12: distribuição percentual do pessoal não docente, por habilitação literária ...................................................... 54

Gráfico 13: distribuição do total de trabalhadores, por habilitação literária e género ...................................................... 54

Gráfico 14: evolução do número de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade ................................. 55

Gráfico 15: distribuição da receita por naturezas e tipologias ................................................................................................. 61

Gráfico 16: estrutura da despesa paga por tipologias e naturezas .......................................................................................... 64

Gráfico 17: resultado e saldo orçamental por naturezas ........................................................................................................... 65

Gráfico 18: estrutura patrimonial ..................................................................................................................................................... 66

Gráfico 19: estrutura do ativo por entidade ................................................................................................................................. 68

Gráfico 20: estrutura dos fundos próprios por entidade ........................................................................................................... 69

Gráfico 21: estrutura do passivo por entidade ............................................................................................................................. 69

Gráfico 22: estrutura funcional ......................................................................................................................................................... 70

Gráfico 23: estrutura dos proveitos e ganhos .............................................................................................................................. 73

Gráfico 24: contribuição e estrutura de proveitos e ganhos por entidade ........................................................................... 73

Gráfico 25: estrutura de custos e perdas ....................................................................................................................................... 75

Gráfico 26: contribuição e estrutura de custos e perdas por entidade ................................................................................. 75

Gráfico 27: resultado líquido do exercício por entidade ........................................................................................................... 77

Índice de Figuras

Figura 1: Organograma da Universidade de Coimbra ................................................................................................................. 16

Figura 2: entidades que integram o perímetro de consolidação do Grupo Público UC .................................................... 17

Figura 3: quadro de definição estratégica ....................................................................................................................................... 23

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Abreviaturas, acrónimos e siglas

ACIV - Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil

ADAI - Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial

ADSE - Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas

CEDOUA - Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente

CES - Centro de Estudos Sociais

CGA - Caixa Geral de Aposentações

CIBE - Cadastro e Inventário dos Bens do Estado

CNC - Centro de Neurociências e Biologia Celular

CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

DGES - Direcção Geral de Ensino Superior

DGO - Direção Geral de Orçamento

EEI - Estatuto do Estudante Internacional

ETI - Equivalente a Tempo Inteiro

F - Feminino

FCDEFUC - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra

FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia

FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

FDUC - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Regional

FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

FFUC - Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

FMUC - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

FPCEUC - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

FSE - Fornecimentos e Serviços Externos

GPUC - Grupo Público da Universidade de Coimbra

I&D - Investigação e Desenvolvimento

ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde

INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores

IPN - Instituto Pedro Nunes

ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção

M - Masculino

MEC - Ministério da Educação e Ciência

OE - Orçamento do Estado

PEA - Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra

PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

POPH - Programa Operacional Potencial Humano

QCA - Quadro Comunitário de Apoio

RG - Receitas Gerais

RP - Receitas Próprias

SASUC - Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

TAGV - Teatro Académico de Gil Vicente

TSU - Taxa Social Única

UC - Universidade de Coimbra

UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Introdução e destaques

O Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Grupo Público UC apresenta a informação essencial

relativamente às atividades desenvolvidas no ano de 2014, permitindo a avaliação interna e externa da

Universidade de Coimbra, nomeadamente nas suas áreas de missão – investigação, ensino e transferência de

conhecimento – e nas áreas de recursos e ação social. O perímetro de consolidação manteve-se estável e

completo relativamente ao ano anterior.

Os cortes da dotação do Orçamento do Estado para a Universidade de Coimbra continuaram em 2014, por

imposição do Governo, mas a UC, graças a receita adicional provinda essencialmente dos estudantes internacionais

e do turismo, começou a aproximar-se de uma situação de equilíbrio orçamental, começando a poder perspetivar

uma evolução mais positiva nos próximos anos, em particular na luta contra o seu principal problema, o

envelhecimento do corpo docente.

A avaliação final do primeiro ciclo integrado de planeamento estratégico, relativo ao período 2011-2015, constitui

parte integrante deste relatório. O Plano Estratégico e de Ação, documento orientador da gestão e das atividades

desenvolvidas por toda a Universidade, foi implementado durante um período em que muitas foram as restrições

financeiras para as Instituições de Ensino Superior Público. Apesar da conjuntura, a Universidade de Coimbra

demonstrou uma grande capacidade de resistência e adaptação, fruto também da focagem que o Plano tornou

possível, permitindo a concertação de esforços e a utilização eficiente e coordenada dos meios disponíveis. Só uma

organização coesa e resiliente permite ter confiança no futuro em tempos de grande dificuldade!

O balanço deste ciclo estratégico é, assim, altamente positivo. Para além da progressão ocorrida em relação às

metas e objetivos que foram definidos para o quadriénio nos diversos pilares estratégicos, são também de realçar

os pontos fortes do próprio processo de planeamento: o envolvimento de todas as partes interessadas e a criação

de uma cultura de monitorização regular da atividade desenvolvida.

O ano de 2014 ficou marcado em primeiro lugar pela entrada em vigor a 10 de março do novo Estatuto de

Estudante Internacional. Se é certo que o Governo, por esta via, diz que os estudantes internacionais (de fora da

União Europeia) deixam de ser financiados, o que é um problema grave para a UC dado o elevado número de

estudantes internacionais que a frequentam, em simultâneo as universidades passaram a poder recrutar

diretamente esses estudantes, desde que estes paguem integralmente os custos da sua formação. A Universidade

decidiu fixar a sua propina para estes estudantes em 7.000 euros por ano e conseguiu, apesar dos exigentes

prazos, alcançar um excelente resultado, o melhor a nível nacional: a 31 de dezembro, 139 estudantes

internacionais frequentavam a UC, maioritariamente provenientes do Brasil. O Brasil e a China foram

estabelecidos como prioridade, tendo sido definidas as condições em que os exames nacionais de acesso ao ensino

superior destes países são aceites pela Universidade de Coimbra. Para atrair estes estudantes foi desenvolvido um

portal específico, acompanhado por uma importante presença nas redes sociais, e construídos todos os

mecanismos de acesso necessários.

Para simplificar o processo de integração dos estudantes de nacionalidade estrangeira, a UC estabeleceu um

protocolo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que permitiu a abertura de um posto de atendimento na

Casa da Lusofonia da Universidade de Coimbra.

Também o notável acréscimo de receita do turismo marcou o ano de 2014, com um acréscimo de cerca de 40%

em relação ao ano anterior, atingindo os 2 milhões de euros, o que representa uma ajuda preciosa para a luta

contra os cortes financeiros. A UC reforçou a sua posição como um dos ícones do turismo cultural em Portugal,

sem dúvida em boa parte por efeito da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na lista do

Património Mundial da Humanidade, mas também pelo trabalho empenhado na profissionalização de uma estrutura

para responder à procura turística, e promovê-la.

A Universidade de Coimbra aderiu ao grupo das cinco universidades no mundo classificadas pela UNESCO, para a

missão conjunta de proteção, conservação e difusão do património universitário. Ainda neste âmbito, assinala-se o

lançamento de uma coleção filatélica, pela CTT-Correios de Portugal, com alguns dos mais emblemáticos edifícios

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

da Universidade. Formou-se também em Coimbra, por iniciativa da UC, a Rede do Património Mundial de

Portugal, que começou desde logo a programar diversas iniciativas, como seja a promoção cruzada dos respetivos

sítios.

A Universidade de Coimbra viu mais uma vez reforçado o reconhecimento internacional e a sua notoriedade,

consolidando a sua posição nos prestigiados QS World University Rankings e Academic Ranking of World Universities

(ARWU) e dando entrada em mais dois rankings.

No QS, a UC alcançou a 351.ª posição, registando uma subida de sete posições em relação aos resultados obtidos

em 2013 e reforçando assim a tendência de melhoria observada ao longo dos últimos anos – subida de 45 posições

desde 2010. A nível nacional foi considerada a 3.ª melhor universidade portuguesa, marcando a sua posição entre

as melhores universidades.

Em relação ao ARWU, mais conhecido por ranking de Xangai, um dos mais prestigiados rankings de universidades, a

UC mantém a sua posição entre as 500 universidades que mais se destacam num conjunto específico de

indicadores, como as citações de artigos dos seus investigadores.

No Best Global Universities, novo ranking universitário, em que as universidades são avaliadas quanto ao

desempenho na vertente de investigação e quanto à reputação junto dos pares, a UC integra as 500 melhores

instituições do mundo, ocupando a 430.ª posição. Nos indicadores considerados, a UC é a melhor universidade

portuguesa no “Normalized citation impact”.

No GreenMetric Ranking of World Universities, que classifica as universidades quanto aos esforços que desenvolvem

no âmbito da implementação de políticas de sustentabilidade ambiental, a UC obteve a melhor pontuação nacional

no primeiro ano em que integra este ranking.

O U-Multirank, financiado pela União Europeia, avalia mais de 1.200 instituições de ensino superior de 83 países e

tem uma abordagem diferente dos atuais rankings, dada a sua multidimensionalidade. A nível global, a Universidade

de Coimbra obteve a pontuação máxima em vários indicadores, integrados nas áreas de investigação, transferência

de conhecimento e internacionalização, confirmando assim a tendência positiva em rankings internacionais.

A UC recebeu a primeira cátedra atribuída pela UNESCO, em Portugal, na área da Ciências Naturais. A cátedra da

organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura visa a "Biodiversidade e Conservação para o

Desenvolvimento Sustentável" e resulta de uma avaliação levada a cabo por peritos internacionais desta agência

especializada e reconhece a excelência do ensino e do trabalho científico desenvolvidos na Universidade no

domínio da biodiversidade e ecologia.

O sistema de gestão de qualidade pedagógica está cada vez mais estabilizado, tendo decorrido no final do ano o

processo de acreditação pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, o que permitirá simplificar o

processo de acreditação de cursos.

No ano de 2014, foram conhecidos os resultados, ainda não finais, da avaliação das unidades de investigação. O

processo não está ainda totalmente concluído, sendo desejável que as reclamações apresentadas sejam avaliadas

por um painel independente e competente e que os graves problemas detetados no processo de atribuição de

financiamento sejam também corrigidos.

E na área da investigação muitos foram os prémios e menções atribuídas por diversos organismos nacionais e

internacionais, reconhecendo o mérito dos trabalhos desenvolvidos. Muitos outros resultados relevantes foram

obtidos, fazendo-se aqui referência apenas aos que alcançaram maior visibilidade.

A iniciativa em redor do envelhecimento ativo e saudável, Ageing@Coimbra, liderada pela UC, tem alcançado um

notável sucesso, que já permitiu a entrada na única Knowledge and Innovation Community europeia da área da saúde

e a declaração da zona centro como região de referência para o envelhecimento ativo e sustentável.

Ana Paula Santana viu ser aprovado o seu projeto, Euro-Healthy: Shaping EUROpean policies to promote HEALTH

equity, num dos desafios societais do Horizonte 2020: dos 3 milhões de euros de financiamento, cerca de 800 mil

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

revertem para a Universidade de Coimbra. Este projeto visa o estudo das políticas que têm mais potencial para

promover a saúde e a equidade na saúde, na Europa, com particular atenção às áreas metropolitanas.

A investigadora Sandra Morais Cardoso venceu a segunda edição do Prémio Janssen Neurociências pelo trabalho

científico que permitiu identificar um novo alvo terapêutico na doença de Parkinson.

Pedro Dias, historiador e professor catedrático aposentado, foi distinguido com o Prémio José de Figueiredo da

Academia Nacional de Belas Artes, o mais importante prémio nacional na área da história da arte, atribuído, por

unanimidade, à obra “O Mobiliário Indo – Português”.

Teresa Almeida Cravo, investigadora do Centro de Estudos Sociais, e Ramon Blanco, doutorado pelo Programa de

Doutoramento em Política Internacional e Resolução de Conflitos foram galardoados ex-aqueo com o prémio da

Associação Portuguesa de Ciência Política para a melhor tese de doutoramento em Ciência Política e Relações

Internacionais.

O Laboratório de Visualização e Design Computacional da Universidade de Coimbra ganhou o prémio "Best Paper

Award" na maior conferência europeia de música e arte revolucionária - EvoMUSART.

O prémio Weisenfeld foi entregue a José Cunha Vaz, professor jubilado da Universidade de Coimbra, distinguindo a

carreira de excelência na oftalmologia.

Um estudo coordenado pela docente Eunice Carrilho, apresentado no 27.º Congresso de Odontologia e 2.º

Meeting Erosion, que decorreu no Brasil, conquistou o primeiro lugar com menção honrosa na categoria "Cirurgia e

Traumatologia Buco-Maxilo-Facial-Pesquisa-Painel".

Duarte Nuno Vieira foi condecorado com a Douglas Lucas Medal, atribuído pela Academia Americana de Ciências

Forenses.

Uma equipa internacional liderada por investigadores da UC descobriu como eliminar células estaminais

cancerígenas através da manipulação da sua produção de energia. O estudo publicado na revista científica Cell

Death and Differentiation foi desenvolvido em parceria com as Universidades do Minnesota Duluth e Mercer, nos

EUA.

O investigador João Ramalho-Santos foi distinguido pelo Marine Biology Laboratory, nos EUA pela sua participação

enquanto estudante no programa Frontiers in Reproduction.

Os investigadores Isabel Maria Freitas Valente e João Rui Pita foram agraciados com a medalha de Vermeil, na

Rossica - 2014 International Biennial of Russian Philately, que decorreu em Moscovo.

O Prémio Mantero Belard foi concedido à investigação liderada por Rodrigo Antunes da Cunha, do CNC, sobre o

papel de recetores nos processos de memória associados à doença de Alzheimer.

Uma equipa de investigação da UC foi distinguida com o prémio "Melhor Comunicação Oral", na categoria de

Young Scientist Presentations, no Congresso "Penn Endo Global Symposium 2014 & Austrian Society of Edodontology

annual metting”.

O prémio “Projeto Inovador no Domínio Educativo", da Fundação Calouste Gulbenkian, foi atribuído à Faculdade

de Letras, pela reforma da sua oferta formativa, que estará a funcionar no ano letivo 2015/2016, e à Faculdade de

Ciências e Tecnologia pelo projeto "Uma nova vida para as Escolas Médicas: inovação no ensino e na aprendizagem

na Universidade".

Uma equipa de investigadores desenvolveu um “Guia Inteligente” para orientar pessoas invisuais no interior de

edifícios públicos. O modelo - que pretende aumentar a autonomia das pessoas cegas nas atividades do seu

quotidiano - foi desenvolvido em colaboração com a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal.

O investigador Luís Pereira de Almeida, do CNC, foi escolhido para liderar um novo projeto europeu de

identificação de potenciais alvos terapêuticos nas doenças de Parkinson e Machado-Joseph, aprovado pelo

Programa Comunitário "Joint Programme Neurodegenerative Disease Research", colocando mais uma vez a UC na

vanguarda dos estudos europeus da doença.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

O CNC recebeu quatro prémios do National Ataxia Foundation para financiar a investigação na descoberta da

terapia para impedir a progressão da doença de Machado-Joseph.

O investigador Hugo Oliveira criou o PoeTryMe, o primeiro poeta artificial português, sistema informático

inteligente que se apoia em redes de palavras e em padrões de versos, gerando poemas em língua portuguesa em

menos de um minuto.

Merece destaque a parceria com viveiristas da região, a UC-InProPlant, para fazer a caracterização das melhores

árvores de fruto portuguesas, inscrevê-las no catálogo europeu de espécies, onde não estavam presentes e, acima

de tudo, dar um auxílio à indústria portuguesa de fruticultura ao fornecer as pequenas plantas, devidamente

certificadas e livres de doenças, que crescem depois nos viveiros e serão os pomares do futuro.

A Universidade de Coimbra lançou a iniciativa estratégica Alta Sophia, acolhida no Instituto de Investigação

Interdisciplinar, assumindo um carácter inédito como projeto de investigação. A iniciativa tem por objetivo central

a dinamização do cruzamento interdisciplinar dos saberes, visando não só desenvolver o conhecimento do papel

da UC no mundo, mas sobretudo valorizá-lo e projetá-lo internacionalmente.

A UC inaugurou uma plataforma de Ressonância Magnética Nuclear, com o objetivo de impulsionar a qualidade da

investigação científica e de fixar e atrair investigadores, e que resultou da fusão do laboratório de Ressonância

Magnética do Departamento de Química da FCTUC e da Unidade de Ressonância Magnética do CNC.

Neste âmbito, merecem destaque o forte investimento em equipamento científico pesado, muito dele único em

Portugal, e o recente concurso de infraestruturas da FCT, em que, apesar de as candidaturas da UC

representarem 23% do total, a Universidade está em 40% (14) das 35 infraestruturas aprovadas.

A intervenção no Colégio da Graça que decorreu ao longo do ano está praticamente terminada, estando o edifício

pronto para ser usado na investigação em História Contemporânea e em Sociologia. As obras do Colégio da

Trindade tiveram também início, permitindo que brevemente possa ser usado para investigação na área do Direito.

Foi inaugurado no Biocant Park, em Cantanhede, um nova infraestrutura de investigação e capacitação empresarial

do CNC e da UC para o sector da Biotecnologia, o UC-Biotech, financiado maioritariamente pelo Programa

Operacional Regional do Centro (Mais Centro) ao abrigo do Sistema de Apoio a Infraestruturas Científicas e

Tecnológicas.

Na vertente cultural, decorreu de 1 de março a 1 de maio, a XVI Semana Cultural da UC com o tema "Redes",

tendo a programação interligado agentes culturais e científicos, públicos e espaços que são património da

Humanidade. Ainda neste âmbito, e dedicado à larga maioria de estudantes estrangeiros que frequentam a UC,

realizou-se a 4.ª edição da Semana Cultural Brasileira da Universidade de Coimbra, promovendo a cultura

brasileira e a integração da comunidade no meio académico.

De realçar também as comemorações dos 950 anos da chegada de D. Sesnando a Coimbra, tendo a UC

contribuído de forma significativa para a recuperação de um período da história da região que estava esquecido.

A Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal lançaram a “Agenda 7”, uma agenda digital cultural que pretende

disponibilizar de forma atualizada e concentrada num único sítio informação sobre exposições, teatro, música,

cinema, dança, desporto, livros e eventos científicos.

A Biblioteca Joanina participou no Watch Day do World Monuments Fund, que reuniu uma série de eventos

comemorativos e educacionais ao longo do ano, em bens considerados património cultural que se encontrem na

lista Watch de 2014. A Biblioteca Joanina foi incluída na lista World Monuments Watch com o objetivo de aumentar

a consciência sobre a necessidade de manutenção deste edifício histórico o que, por sua vez, garantirá a

conservação a longo prazo das suas importantes coleções.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

O já amplamente galardoado filme promocional sobre o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que

representa o inverno no Jardim, conquistou mais dois prémios no Festival Internacional Audiovisual de Cultura e

Turismo, no Brasil (o prémio de Melhor Filme e o troféu Cubo de Cristal, na categoria "Natureza e Ecologia").

No campo do desporto universitário, a Universidade de Coimbra juntamente com a Câmara Municipal de

Coimbra, a Associação Académica de Coimbra e a Federação Académica do Desporto Universitário submeteu a

candidatura para acolher os Jogos Europeus Universitários (EUSA Games) 2018 em Coimbra, tendo sido escolhida

para cidade anfitriã. Será uma excelente oportunidade para todos os agentes desportivos da cidade elevarem o

desporto a novos patamares.

Os últimos destaques vão para o reconhecimento da Universidade a personalidades externas, realçando-se a

atribuição do Prémio Universidade de Coimbra 2014 a António Sampaio da Nóvoa, personalidade destacada pelo

seu percurso marcante a nível nacional e internacional na área do ensino, da história da educação e dos estudos

comparados. O prémio foi entregue na sessão comemorativa do 724.º aniversário da UC, realizada a 1 de março.

A António Arnaut, a Universidade concedeu o grau de doutoramento honoris causa, sob proposta da Faculdade de

Economia, como reconhecimento pela sua notável ação na vida pública nacional e política, associada a uma das

mais marcantes deliberações democráticas depois do 25 de abril, o Serviço Nacional de Saúde, de que foi

fundador.

Os destaques aqui efetuados representam apenas uma pequena parte da imensa atividade que a Universidade de

Coimbra, as suas unidades, centros e serviços, os seus docentes, investigadores e pessoal técnico e os seus

estudantes desenvolvem, ao longo do ano, e que merecem o reconhecimento de todos. A manutenção desta

intensa atividade, sinal do dinamismo e da vitalidade que caraterizam os 725 de história da UC, contribuirá

decisivamente para elevar a Universidade de Coimbra a novos patamares de qualidade.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

1. Perfil identitário da UC

1.1. Missão, valores e visão

A Universidade de Coimbra, fundada por D. Dinis e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de agosto de

1290, é uma pessoa coletiva de direito público que goza, nos termos da Constituição e da Lei, de autonomia

estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, conforme previsto no

artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro.

“A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de

tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o

desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania

esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 2.º)

Sendo a mais antiga das universidades portuguesas e uma das mais antigas do mundo, conjugam-se hoje valores de

tradição, contemporaneidade e inovação. Os mais de sete séculos da sua história demonstram a sua abertura ao

mundo, a cooperação, a interação de culturas, a independência, a tolerância, o diálogo – alguns dos valores da sua

matriz identitária. A estes juntam-se outros como a valorização das pessoas, o rigor intelectual, a liberdade de

opinião, a ética, a humildade científica e o estímulo à criatividade e o reconhecimento e promoção do mérito.

No cumprimento da sua missão, a Universidade de Coimbra deve contribuir para a difusão e transferência do

conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, não só a nível nacional, mas também

internacional. Para tal, prossegue os seguintes fins:

a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica;

b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas;

c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente;

d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável assente na

difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação

de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;

e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;

f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida;

g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e

ambiental;

h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos,

com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores

democráticos e da defesa da paz.”

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 5.º)

No âmbito do processo de planeamento estratégico, a Universidade de Coimbra definiu a sua visão: afirmar-se

como instituição de referência, sendo reconhecida como a universidade portuguesa de maior

qualidade. (Plano Estratégico e de Ação da UC 2011-2015)

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

1.2.Estrutura e âmbito de consolidação

A Universidade de Coimbra integra, na sua estrutura, dez unidades orgânicas de ensino e investigação (oito

faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e de Ciências da

Educação, Ciências do Desporto e Educação Física e, ainda, as unidades orgânicas: Instituto de Investigação

Interdisciplinar e Colégio das Artes) e duas unidades orgânicas de investigação (Instituto de Ciências Nucleares

Aplicadas à Saúde e Tribunal Universitário Judicial Europeu), bem como um conjunto de Unidades de Extensão

Cultural e de Apoio à Formação (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Museu da Ciência, Centro de

Documentação 25 de Abril, Teatro Académico de Gil Vicente, Estádio Universitário e Biblioteca das Ciências da

Saúde).

A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC. Paralelamente, os Serviços de Ação Social,

dotados de autonomia administrativa e financeira e, portanto, com Relatório de Gestão e Contas autónomo,

prosseguem os objetivos no âmbito da ação social universitária.

Os serviços de apoio direto aos órgãos do governo e as estruturas de caráter temporário – como é o caso dos

observatórios ou dos projetos especiais – dependem diretamente do Reitor.

Figura 1: Organograma da Universidade de Coimbra

Destacam-se, ainda, as mais de quarenta unidades de investigação integradas, bem como uma diversidade de

estruturas constituída por diversos museus, pelo Jardim Botânico e pelo Observatório Astronómico.

A Universidade de Coimbra é assim uma estrutura de grande dimensão que engloba dezenas de unidades e

serviços fisicamente distribuídos pela cidade, essencialmente em três polos (polo 1 – Alta de Coimbra; polo II –

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Pinhal de Marrocos; polo III – Celas), e mesmo fora desta, como acontece com o Centro de Estudos Superiores da

UC em Alcobaça.

Participa, ainda, em centenas de organismos, públicos ou privados, com intervenção em vários domínios, da

investigação ao empreendedorismo, passando pelo fomento da cultura, organização de fóruns internacionais de

ensino e de investigação, entre outros.

Podendo a UC constituir entidades públicas ou privadas, ou nelas participar, com vista à prossecução dos seus

objetivos, há a considerar o ICNAS Produção Unipessoal, Lda. e a Dendropharma – Investigação e Serviços

Intervenção Farmacêutica, Lda., integradas no perímetro de consolidação.

O perímetro de consolidação do Grupo Público UC tem também vindo a ser alargado a algumas entidades

privadas relativamente às quais existe uma posição de controlo ou de presunção de controlo por parte da UC. São

elas os laboratórios associados CES e CNC e as associações IPN e Exploratório Infante D. Henrique (2011), o IPN

– Incubadora e a ADAI (2012), e o INESC Coimbra, o ITeCons, o CEDOUA e a ACIV (2013). Em 2014, o

perímetro mantém-se conforme a figura 2.

Figura 2: entidades que integram o perímetro de consolidação do Grupo Público UC

1.3.Órgãos do governo e de gestão

O governo da Universidade de Coimbra é exercido pelo Conselho Geral, pela Equipa Reitoral e pelo Conselho de

Gestão, de acordo com os Estatutos da Universidade de Coimbra. O Senado é um órgão de natureza consultiva e

o Provedor do Estudante assume funções na defesa e promoção dos direitos dos estudantes.

As unidades orgânicas dispõem dos seus órgãos de governo e de direção, cabendo a gestão corrente da

Administração e dos Serviços de Ação Social aos respetivos administradores.

1.3.1. Órgãos do governo

a) Conselho Geral

O Conselho Geral tem na sua constituição 35 membros: 18 representantes dos professores e investigadores, 5

representantes dos estudantes, 2 representantes dos trabalhadores não docentes e não investigadores e 10

personalidades externas à Universidade de Coimbra.

Das competências deste órgão destacam-se a eleição do Reitor, a apreciação dos atos do Reitor e do Conselho de

Gestão, a proposta das iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Universidade e a aprovação

das alterações dos Estatutos, ouvido o Senado.

Sob proposta do Reitor, compete ao Conselho Geral aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de

ação para o quadriénio do mandato do Reitor; aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade nas diversas

áreas; aprovar o plano anual de atividades bem como o relatório anual de atividades, a proposta de orçamento e as

contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único; e fixar as propinas a pagar pelos estudantes

relativamente aos cursos conferentes de grau. Pronuncia-se, ainda, sobre outros assuntos que o Reitor submeta à

sua apreciação.

Universidade de Coimbra Serviços de Ação Social ICNAS Produção Unipessoal, Lda.

Dendropharma,Lda. Centro de Neurociências e Biologia Celular Associação Exploratório Infante D. Henrique

IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia IPN - Incubadora

Centro de Estudos Sociais Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil

Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção

Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Durante o ano de 2014, o Conselho Geral cumpriu as quatro reuniões ordinárias previstas no art.º 43º dos

Estatutos da UC, tendo emitido 31 deliberações. As cinco Comissões Permanentes do Conselho Geral realizaram,

no total 37 reuniões e mantiveram o Plenário informado sobre o desenvolvimento da respetiva atuação.

Quadro 1: reuniões realizadas pelo Conselho Geral

Plenário/Comissões N.º

Comissão de Cultura, Cidadania e Comunicação 13

Comissão de Estratégia Global 5

Comissão de Gestão, Recursos e Sustentabilidade 5

Comissão de Inovação e Transferência de Conhecimento 5

Comissão de Investigação e Ensino 9

Membros Externos 3

Plenário 4

Total 44

Dos assuntos analisados e deliberações tomadas destacam-se:

Ratificação da proposta de orçamento para 2015;

Acompanhamento da execução orçamental;

Desenvolvimento dos processos eleitorais, nomeadamente o conducente à eleição do reitor;

Acompanhamento da monitorização do Plano Estratégico e de Ação;

Aprovação do valor da propina anual para cursos de 2.º e 3.ºciclos;

Aprovação do valor da propina a pagar pelos estudantes internacionais;

Recomposição das comissões permanentes;

Aprovação da criação da Unidade de Extensão Cultural e de Apoio à Formação "Jardim Botânico da

Universidade de Coimbra" (com efeitos a 1 de janeiro de 2015);

Aprovação da definição do perímetro de consolidação e respetiva metodologia;

Aprovação do Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2013;

Aprovação do Relatório de Atividades 2013 do Provedor do Estudante;

Aprovação do Relatório de Atividades do Conselho Geral 2013.

b) Reitor

O Reitor é o órgão superior de governo e de representação externa da Universidade. Entre as suas competências

estão, para além da elaboração e apresentação ao Conselho Geral das propostas referidas anteriormente, tomar

as medidas necessárias à garantia da qualidade do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação,

superintender na gestão dos assuntos académicos e pedagógicos e dos recursos humanos, bem como na gestão

administrativa e financeira da Universidade e dos SASUC, entre outras.

Quadro 2: equipa reitoral, a 31 de dezembro de 2014

Cargo Membros

Reitor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva

Vice-Reitores

Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira

Maria Clara Moreira Taborda de Almeida Santos

Helena Maria de Oliveira Freitas

Joaquim Manuel Costa Ramos de Carvalho

Luís Filipe Martins Menezes

Madalena Moutinho Alarcão Silva

Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques de Almeida

Vítor Manuel Bairrada Murtinho

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

c) Conselho de Gestão

O Conselho de Gestão tem a responsabilidade de condução da gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos

recursos humanos da Universidade, assim como de fixação de taxas e emolumentos. Nos termos dos Estatutos da

Universidade de Coimbra, este órgão pode ainda delegar nos órgãos próprios das unidades orgânicas e nos

dirigentes dos serviços as competências consideradas necessárias a uma gestão descentralizada e eficiente.

É constituído pelo Reitor, que o preside, por um Vice-Reitor por ele designado e pelo Administrador da

Universidade. O Reitor pode ainda designar até mais dois elementos, podendo ser convocados para participar nas

reuniões do Conselho de Gestão, sem direito de voto, os Diretores das Faculdades e de outras unidades

orgânicas, os responsáveis pelos serviços da Universidade e representantes dos estudantes e do pessoal não

docente e não investigador.

Quadro 3: membros do Conselho de Gestão, a 31 de dezembro de 2014

Cargo Membros

Reitor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva

Vice-Reitora Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques de Almeida

Administrador Jorge Amaral Tavares

O Conselho de Gestão realizou 9 reuniões no ano de 2014, nas quais participou um representante dos estudantes,

procedendo ao acompanhamento da situação e consequente aprovação de medidas de execução orçamental, à

aprovação do modelo de distribuição orçamental interna, à aprovação de relatórios de gestão e de contas de

gerência, à revisão de tabelas de taxas e emolumentos, à atribuição de fundos de maneio, à fixação de preços de

taxa de matrícula e de inscrição do estudante internacional (ano zero), entre outras.

1.3.2. Senado

O Senado é um órgão de natureza consultiva que coadjuva o Reitor na gestão da Universidade de Coimbra, em

especial no que se refere à coordenação das atividades de investigação científica, de oferta educativa, de

desenvolvimento e inovação, à gestão da qualidade, à mobilidade de professores e estudantes no seio da

Universidade, às relações internacionais e à gestão dos recursos financeiros e dos espaços pertencentes à

Universidade.

Fazem parte do Senado, o Reitor, que preside, os Diretores de todas as unidades orgânicas, um estudante por

cada unidade orgânica de ensino e investigação e dois trabalhadores não docentes e não investigadores.

No ano de 2014, o Senado reuniu 12 vezes, apreciando documentos e dando pareceres, nomeadamente sobre as

seguintes matérias:

Regulamentos e documentos orientadores;

Orçamento e outros assuntos e índole financeira;

Criação de cursos conferentes de grau e extinção de cursos;

Doutoramentos Honoris Causa;

Propinas;

Criação de conselhos e nomeação de órgãos;

Ação social e bolsas;

Plano estratégico;

Provedor do Estudante.

1.3.3. Provedor do Estudante

O Provedor do Estudante tem como funções a defesa e promoção dos direitos e interesses legítimos dos

estudantes da Universidade de Coimbra. O Provedor é designado pelo Conselho Geral, sob proposta do Reitor,

depois de ouvido o Senado, para um mandato de 3 anos, de entre pessoas de comprovada reputação, credibilidade

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

e integridade pessoal junto da comunidade universitária e, designadamente, junto dos estudantes. É Provedor do

Estudante, desde 6 de dezembro de 2013, o Professor Doutor José Luís Ferreira Afonso.

No ano de 2014, registaram-se 388 comunicações ao Provedor do Estudante, o que representou um acréscimo

face às 370 comunicações do ano anterior, tendo-se realizado ainda 177 audiências. Constata-se que, do total de

comunicações, 357 foram individuais e 31 de grupos de estudantes ou de instituições representativas de

estudantes, e que cerca de 90% foram feitas por estudantes atualmente inscritos, cabendo as restantes a

candidatos à UC e a antigos estudantes.

As comunicações registadas apresentaram-se essencialmente sobre a forma de pedidos de apoio (45,6%) e de

reclamações (29,5%) e versaram sobre 451 assuntos. Analisando-as por grupos de assunto, constata-se que a

maioria (50,6%) corresponde a pedidos relacionados com assuntos académicos.

Quadro 4: assuntos abordados nas comunicações ao Provedor do Estudante

Assunto N.º Percentagem

Académico 228 50,6%

Ação Social 25 5,5%

Financeiro 67 14,9%

Pedagógico 131 29,0%

Total 451 100%

Os utentes do Provedor do Estudante são maioritariamente estudantes inscritos em cursos de 1.º ciclo (33,5%) e

de mestrado integrado (36,3%). Os estudantes são essencialmente provenientes da FCTUC, FDUC e FMUC, quer

em termos absolutos, quer em termos relativos, considerando o número de estudantes de cada unidade orgânica.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

2. Referencial estratégico

2.1. Quadro de definição estratégica

Em 2011, após a eleição do Reitor João Gabriel Silva, a Universidade de Coimbra desenvolveu um processo de

planeamento estratégico que permitiu estabelecer as principais linhas de orientação em que a UC assenta a sua

estratégia, bem como as ações e critérios de avaliação, que facilitam o alinhamento dos recursos, de modo a

satisfazer as necessidades e corresponder às expectativas de todos aqueles a quem a Universidade pretende servir

e que serão afetados pelas escolhas efetuadas, procurando responder aos desafios das mudanças que marcam o

momento.

O quadro de definição estratégica definido contempla um conjunto de pilares estratégicos, subdivididos em

2 grupos: pilares de missão e pilares de recursos. O primeiro relaciona-se diretamente com as missões essenciais

da Universidade, contemplando 3 pilares: investigação, ensino e transferência de conhecimento, sendo esta última

considerada nas perspetivas da cultura e das artes, da prestação de serviços à comunidade e da inovação e criação

de empresas. O pilar de recursos encontra-se dividido em 4 tipos: pessoas, económico-financeiros, infraestruturas

e organizacionais, funcionando como o meio a partir do qual a Universidade irá desenvolver a sua estratégia para

atingir os objetivos que pretende alcançar.

Figura 3: quadro de definição estratégica

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas

Tendo como base os pilares de missão e recursos, foram definidos objetivos e iniciativas estratégicas que visam dar

o mote para o alcance dos objetivos traçados.

2.2.1. Investigação

Objetivo

Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Investigação, desenvolvendo uma política

de investigação centrada na promoção da excelência.

Iniciativas

Reforçar estruturas de suporte e mecanismos de coordenação da investigação, eficazes e eficientes, permitindo

a focalização dos investigadores na componente científica dos programas e projetos em que se encontrem

envolvidos.

Fortalecer a captação de financiamento competitivo em investigação, nomeadamente a nível

europeu/internacional.

Reforçar a capacidade dos Centros e Unidades de Investigação da Universidade de Coimbra, nomeadamente

através do fomento e reforço da interdisciplinaridade e da transversalidade, incentivando as redes de

investigação dentro da comunidade científica da UC.

Aumentar a participação em redes de investigação, a nível nacional e a nível internacional, que permitam o

reforço da sua capacidade científica, fortalecendo simultaneamente a participação em centros de decisão.

Estar presente em todas as grandes áreas do conhecimento. Promover a organização da capacidade existente,

nomeadamente nas áreas das ciências jurídicas, das ciências da saúde na vertente de medicina clínica e das

ciências alimentares e agronómicas.

2.2.2. Ensino

Objetivo

Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Ensino, criando uma universidade

centrada na qualidade do ensino, que possibilite uma formação integral dos estudantes e adeque a oferta formativa

às necessidades da envolvente, atraindo os melhores estudantes.

Iniciativas

Promover uma preparação sólida dos estudantes e desenvolver uma cultura de avaliação contínua da qualidade

pedagógica.

Fomentar a articulação entre a investigação e o ensino, transformando a Universidade num centro de produção

de conhecimento.

Atrair os melhores estudantes, numa base de recrutamento nacional e internacional.

Promover o desenvolvimento global dos estudantes, estimulando a sua participação crítica e inovadora e

promovendo o seu desenvolvimento pessoal e a participação cívica.

Promover a formação ao longo da vida, como estímulo ao desenvolvimento e atualização profissional e ao

enriquecimento intelectual.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

2.2.3. Transferência de Conhecimento

Objetivo

Fortalecer o papel motor da Universidade de Coimbra no desenvolvimento económico, social e cultural e

incrementar a sua capacidade de intervenção, nacional e internacional, através da intensificação da ligação à

sociedade e meio envolvente e do reforço da transferência de conhecimento, valorizando o seu valor

acrescentado.

Iniciativas

Desenvolver uma política cultural ativa e responsável, colocando a UC no mapa nacional e internacional,

através do fomento da atividade cultural, artística e desportiva.

Promover a língua, a cultura e a cidadania lusófonas.

Promover uma cultura de criatividade e inovação, de empreendedorismo e de espírito crítico.

Reforçar o apoio à transferência de conhecimento, à gestão da propriedade intelectual e à criação de empresas.

Posicionar a UC como entidade catalisadora da transferência de conhecimentos.

Posicionar a UC como referência internacional de inovação, potenciando a participação em redes

internacionais.

2.2.4. Recursos

Objetivo

Promover uma gestão proativa, racional, responsável e rigorosa dos recursos, com base em critérios de economia,

eficácia e eficiência, incrementando o potencial de participação da comunidade universitária e da sociedade nos

mais diversos domínios.

2.2.4.1. Pessoas

Objetivo

Valorizar as pessoas, suas iniciativas e contributos, reforçando a proximidade da UC às suas necessidades e

expectativas.

Iniciativas

Valorizar as pessoas, as suas competências, as suas iniciativas e contributos, reconhecendo-as como indivíduos

e como equipa, potenciando a permanência de talentos.

Promover a participação de toda a comunidade académica nas grandes reflexões realizadas na UC, estimulando

e apoiando ideias inovadoras.

Instituir uma política comum de gestão de recursos humanos, que estabeleça princípios gerais a serem seguidos

por todas as Unidades e estruturas da UC, incluindo o desenvolvimento de uma política de diferenciação ao

nível do recrutamento e gestão de oportunidades.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

2.2.4.2. Económico-Financeiros

Objetivo

Promover a sustentabilidade económico-financeira da Universidade de Coimbra.

Iniciativas

Fomentar uma cultura de rigor de transparência na afetação de recursos às diversas atividades da Universidade.

Promover a criatividade na captação de recursos e de apoios como garante de sustentabilidade, reforçando as

alternativas de financiamento e as receitas próprias e diversificando as suas origens.

Desenvolver a gestão de recursos, potenciando o seu valor e promovendo uma maior eficiência na sua

utilização.

Agilizar e flexibilizar os instrumentos de gestão.

2.2.4.3. Infraestruturas

Objetivo

Promover a melhoria sistemática das infraestruturas e assegurar uma gestão integrada e assente em critérios de

responsabilidade e de sustentabilidade.

Iniciativas

Gerir de forma sustentável e integrada as infraestruturas dos polos universitários, maximizando o

aproveitamento do património existente, garantindo viabilidade financeira a longo prazo.

Planear de forma concertada o crescimento físico da UC, seja através de novas instalações ou de ampliação

das já existentes.

Assegurar a reorganização dos espaços dentro do universo UC, com base na sua utilização efetiva.

Melhorar a eficiência energética, o desempenho ambiental dos edifícios e a qualidade da sua envolvente.

2.2.4.4. Organizacionais

Objetivo

Potenciar a utilização dos recursos organizacionais como um dos elementos centrais da competitividade da UC.

Iniciativas

Desenvolver a presença da UC em espaços internacionais estratégicos (nomeadamente CPLP ou países com

fortes comunidades portuguesas) e criação de programas em cooperação, com base em princípios de

qualidade e sustentabilidade financeira.

Gerar mecanismos de promoção da marca UC, destacando os valores da matriz identitária e cultivando a

interação e as relações da Universidade com a sociedade.

Aperfeiçoar a política de comunicação interna e externa, promovendo a transparência e dando a visibilidade às

dimensões de prestígio da UC.

Estimular princípios de responsabilidade social na sua cultura interna.

Desenvolver na UC uma cultura de integração e de melhoria contínua com base em metodologias de

planeamento, gestão e avaliação, promovendo e expandindo a utilização de ferramentas de gestão e de

plataformas tecnológicas que facilitem a focalização nas suas missões.

Desenvolver ações concertadas no âmbito da candidatura da Universidade a património mundial da UNESCO,

galvanizando parceiros municipais e nacionais e promovendo a adesão da população.

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27

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

2.3. Metas

No âmbito do processo de planeamento estratégico 2011-2015, a definição de objetivos requereu, naturalmente, a

determinação de metas de referência, resumidas no quadro seguinte.

Quadro 5: mapa de metas UC

2011-2015

MIS

O

INVESTIGAÇÃO

Aumentar em 50% o n.º de artigos publicados na Web of Science

(acumulado dos últimos 5 anos)

Aumentar em 50% o n.º de citações na Web of Science

(acumulado dos últimos 5 anos)

Aumentar em 50% o n.º de teses de doutoramento concluídas

(acumulado dos últimos 5 anos)

ENSINO Atrair os melhores estudantes para a UC:

- aumentando em 20% a capacidade de atração dos

melhores 25% candidatos no concurso nacional de acesso

- aumentando em 50% os estudantes de mestrado

de especialização e de doutoramento

TRANSFERÊNCIA DE

CONHECIMENTO

Posicionar a Região Centro entre as regiões classificadas

como “Innovation Follower Medium", de acordo com o

Regional Innovation Scoreboard

Crescer anualmente 25% na receita resultante da

prestação de serviços especializados

RE

CU

RS

OS

PESSOAS

Implementar iniciativas que contribuam qualitativamente

para o objetivo do pilar

ECONÓMICO-

-FINANCEIROS Crescer 50% no financiamento competitivo

INFRAESTRUTURAS Diminuir os consumos em eletricidade, gás e água em 20%,

por m2 utilizado

ORGANIZACIONAIS

QS Top World University Ranking: ser a melhor universidade

portuguesa, numa posição geral melhor do que a de partida

Alcançar um maior índice de notoriedade da UC, através do

acréscimo de visibilidade nos meios de comunicação nacionais

(medida através do AAV - Automatic Advertising Value)

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IND

ICA

DO

RE

S D

E A

TIV

IDA

DE

3

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31

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

3. Indicadores de atividade

3.1. Metas

Procede-se, neste ponto, a uma avaliação final do primeiro ciclo integrado de planeamento estratégico da

Universidade de Coimbra, destacando os aspetos mais relevantes relativamente à evolução das metas definidas

para 2011-2015, evidenciadas no quadro 6. Destaca-se um dos pontos fortes deste processo de planeamento: a

criação de uma cultura de acompanhamento permanente e monitorização regular da atividade da UC,

suficientemente flexível para introduzir revisões quando a evolução do contexto assim o exigiu. Importa realçar

que o Conselho Geral acompanhou regularmente o processo de monitorização, contínuo e dinâmico, do PEA,

aprovando o reporte com a análise da evolução das metas, indicadores e ações definidas pela Universidade de

Coimbra e por cada uma das suas unidades.

É ainda fundamental destacar a melhoria do desempenho institucional ao nível da monitorização ao longo dos

últimos anos: a UC tem claramente melhores indicadores e mecanismos mais sólidos para a sua recolha.

Investigação

A meta baseia-se num painel constituído por 3 indicadores correntemente utilizados pelas entidades que

procedem à avaliação externa das instituições - artigos, citações e teses de doutoramento -, estabelecendo-se

como objetivo uma taxa de crescimento de 50% dos indicadores para o quinquénio (2010-2014), relativamente ao

quinquénio de partida (2006-2010). Observando os dados dos últimos anos, a evolução da UC foi excecional, com

um aumento de pelo menos 80%, entre 2006-2010 e 2010-2014, espelhando o crescimento sustentável de

produção científica que tem vindo a ocorrer ao longo dos últimos anos, que permitiu a superação da meta definida.

Ensino

O acréscimo continuado no número de estudantes de mestrado de especialização e de doutoramento nos últimos

anos, que culminou, em 2013, num aumento de 28,86% face a 2010, sofreu uma ligeira redução (4,03%) no ano

letivo 2013/2014. Este comportamento pode ser explicado pela retração na procura destes graus de ensino,

reflexo do contexto socioeconómico que se fez sentir nos anos mais recentes bem como, no caso dos

doutoramentos, da significativa diminuição do número de bolsas de doutoramento atribuídas pela Fundação para a

Ciência e a Tecnologia.

Prevista no PEA, não foi possível aferir a meta baseada no indicador de percentagem de estudantes captados de

entre os melhores 25% candidatos no concurso geral de acesso, dada a ausência de dados (candidatos e

colocados) a nível nacional.

Transferência de Conhecimento

O último relatório do Regional Innovation Scoreboard (RIS), divulgado em 2014, classifica a Região Centro como

“Moderate Innovator”, não podendo esta classificação ser comparada com a do relatório anterior (2012), no qual a

Região Centro era classificada como “Innovation Follower Low”. O RIS 2014 e o RIS 2012 não são diretamente

comparáveis, uma vez que se baseiam num número diferente de indicadores e numa diferente metodologia para

estimar dados (uma imputação técnica diferente da de 2012, com efeito nos valores máximos e mínimos

utilizados). Assim, aplicando a metodologia do RIS 2014 aos quatro últimos anos em estudo, verifica-se que a

Região Centro se manteve sempre classificada como “Moderate Innovator”, não sendo alcançada a meta esperada.

Conscientes de que esta meta não dependia apenas do desempenho da UC, mas antes do desempenho conjunto

de todos os agentes da região, a sua definição teve como objetivo destacar a capacidade de intervenção e o papel

motor da Universidade de Coimbra no desenvolvimento económico, social e cultural.

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32

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

RECURSOS

Pessoas

A revisão recente da meta deste pilar tem como foco a implementação de iniciativas que contribuam

qualitativamente para o objetivo central - atingir um nível de valorização global dos trabalhadores - superior ao

inicial, não obstante a meta, no atual contexto, apresentar alguma complexidade na identificação de indicadores

tradicionais que avaliem a sua evolução. Manteve-se assim o objetivo central do pilar, que incide na “valorização

das pessoas, suas iniciativas e contributos, reforçando a proximidade da UC às suas necessidades e expectativas”.

Como iniciativas desenvolvidas ao longo do período em avaliação, destacam-se o processo de avaliação de

desempenho dos docentes da UC, recorrendo à plataforma eletrónica desenvolvida especificamente para o efeito,

ou a elaboração de um novo regulamento interno relativo ao período de funcionamento, atendimento e horário

de trabalho da Universidade de Coimbra, iniciada em 2014, e que irá integrar medidas de compensação positiva

visando a valorização global dos trabalhadores. Está também em curso a definição de linhas de orientação para o

recrutamento e a seleção de pessoal docente e investigador de carreira, tendo prosseguido, em 2014, a discussão

interna dos regulamentos de contratação e de prestação de serviço docente. O atual contexto e os elevados

custos de desenvolvimento da auscultação desenvolvida pelo Observatório Nacional de Recursos Humanos

impossibilitaram a aferição do grau de satisfação global dos trabalhadores da UC comparativamente à referência

nacional para o setor público, e, consequentemente, a avaliação da meta inicialmente estabelecida, bem como de

alguns dos kpi definidos.

Económico-financeiros

Após um ligeiro decréscimo em 2011, o indicador de receita arrecadada proveniente de financiamento competitivo

tem vindo a registar uma evolução bastante positiva, num contexto reconhecido como muito difícil, quer pela crise

que Portugal atravessa, quer pela situação particular de enorme redução do financiamento público do ensino

superior. No final de 2014, registou-se um acréscimo de cerca de 7% face ao ano anterior, ultrapassando-se pela

primeira vez a fasquia dos €30M. O valor alcançado, de aproximadamente €32M, corresponde a um crescimento

de 45% face ao valor de partida (de 2010), já muito próximo da meta prevista.

Infraestruturas

Todos os indicadores relativos a consumos de energia e de água por m2 registaram reduções entre 2010 e 2014,

sendo mais significativa a redução do consumo de água. Neste âmbito, em 2014 consolidou-se a redução que se

tem vindo a registar ao longo dos anos, tendo sido superada a meta definida, com uma diminuição superior a 32%

no final do ano face a 2010.

Quanto aos consumos de energia, verifica-se uma estabilização face ao ano anterior no que concerne à eletricidade

e ao gás natural, o que representa uma redução de aproximadamente 4,6% face à situação de partida, e, portanto,

insuficiente para alcançar a meta. Em qualquer dos casos, realça-se que a UC se mantém abaixo dos valores de

referência de 2010, registando significativas poupanças.

Organizacionais

A posição da UC no QS Top World University Ranking, o mais completo ranking internacional, evoluiu muito

favoravelmente. Analisando a evolução desde 2010, tem-se registado uma subida contínua, da 396.ª posição em

2010 (e segunda melhor universidade portuguesa) para a 351.ª posição em 2014 (terceira melhor portuguesa, a

seguir ao Porto e Nova), o que corresponde a uma subida de 45 posições. Os resultados conhecidos reforçam o

bom desempenho da UC nos diferentes rankings universitários internacionais, nomeadamente a atribuição de 5

estrelas (pontuação máxima) nas áreas de investigação, inovação, internacionalização, instalações e acessibilidades

no rating da QS Stars, bem como a entrada, em 2013, no top 500 da ARWU (ranking de Xangai), um dos mais

exigentes e prestigiados.

Em termos de visibilidade nos meios de comunicação social, observando a evolução do valor anual do Automatic

Advertising Value (AAV) para as notícias sobre a UC em meios de comunicação social, e apesar do ligeiro decréscimo

em 2014 face ao ano anterior, verifica-se um significativo crescimento de 21,3% quando comparado com o ano de

referência (2011). Tendo em atenção o conteúdo das notícias ao longo dos últimos anos, um dos maiores

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

destaques vai, naturalmente, para a inscrição da Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, como Património Mundial

da Humanidade, representando cerca de 30% do AAV total apurado no ano de 2013.

Quadro 6: ponto de situação das metas UC

2014

MIS

O

INVESTIGAÇÃO

Aumentar em 50% o n.º de artigos publicados na

Web of Science (acumulado dos últimos 5 anos) 81,24%

Aumentar em 50% o n.º de citações na Web of

Science (acumulado dos últimos 5 anos) 94,56%

Aumentar em 50% o n.º de teses de doutoramento

concluídas (acumulado dos últimos 5 anos) 82,19%

ENSINO

Atrair os melhores estudantes para a UC:

- aumentando em 20% a capacidade de atração dos

melhores 25% candidatos no concurso nacional de

acesso

- aumentando em 50% os estudantes de mestrado

de especialização e de doutoramento

-

23,67%

TRANSFERÊNCIA DE

CONHECIMENTO

Posicionar a Região Centro entre as regiões

classificadas como “Innovation Follower Medium", de

acordo com o Regional Innovation Scoreboard Moderate Innovator

Crescer anualmente 25% na receita resultante da

prestação de serviços especializados + 0,16% face a 2013

+ 3,13% face a 2010

RE

CU

RS

OS

PESSOAS

Implementar iniciativas que contribuam

qualitativamente para o objetivo do pilar implementação de iniciativas em curso

(ver detalhe na respetiva página)

ECONÓMICO-

-FINANCEIROS Crescer 50% no financiamento competitivo

45,12%

INFRAESTRUTURAS Diminuir os consumos em eletricidade, gás e água

em 20%, por m2 utilizado

eletricidade

(kWh) gás

(kWh) água

(m3)

-4,72% -3,59% -32,81%

ORGANIZACIONAIS

QS Top World University Ranking: ser a melhor

universidade portuguesa, numa posição geral

melhor do que a de partida 45 posições

(terceira melhor universidade portuguesa)

Alcançar um maior índice de notoriedade da UC,

através do acréscimo de visibilidade nos meios de

comunicação nacionais

(medida através do AAV - Automatic Advertising Value) aumento de 21,33% no AAV

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34

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

3.2. Dados relevantes

Para além dos indicadores definidos no Plano Estratégico, é importante complementar a informação sobre a

atividade da Universidade de Coimbra com outros dados relevantes, desagregados pelas principais missões,

procurando assim transmitir uma visão global. Não obstante a grande multiplicidade de áreas formativas ou de

investigação, os dados são apresentados numa perspetiva agregada, sem diferenciação por área do saber.

3.2.1. Investigação

Na investigação, a Universidade de Coimbra pretende reforçar a sua presença no Espaço Europeu, desenvolvendo

uma política de investigação centrada na excelência. A promoção da produção científica da UC, bem como o

incremento da sua visibilidade, encurtando a distância em relação a algumas das mais reputadas universidades

europeias, é um dos objetivos a alcançar.

Em 2014, foram apresentados, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, os resultados (não finais) do processo

de avaliação das unidades de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico. Foram submetidas 33

propostas de unidades integradas à FCT (excluindo, portanto, propostas de laboratórios associados e unidades de

direito privado), configurando uma reestruturação do panorama da investigação na UC. Efetivamente, ao longo

deste processo concretizaram-se fusões, associações para apresentação de candidaturas conjuntas, mudanças de

designação ou transição de investigadores entre estruturas.

De acordo com os resultados provisórios desta avaliação, à data de 31 de dezembro, e considerando apenas o

perímetro de consolidação, 21 unidades (58%) apresentam uma avaliação de “Excecional”, “Excelente” e “Muito

Bom”, podendo aceder a financiamento base e a financiamento estratégico. A estas acrescem 8 unidades com

“Bom”, com acesso apenas a financiamento base. Atendendo a estes resultados provisórios, apenas 7 unidades não

terão financiamento contratualizado com a FCT, dado terem obtido a classificação inferior a “Bom”.

Ao nível da execução do financiamento à investigação, estes resultados da avaliação não produziram ainda efeitos

em 2014, tendo sido executado, nesse ano, o financiamento relativo aos projetos estratégicos 2013-2014,

correspondente à anterior estrutura de centros e unidades de I&D (avaliação de 2007).

Quadro 7: avaliação (2007) dos centros e unidades I&D no perímetro de consolidação

Classificação N.º % % acum.

Excelente 10 24% 24%

Muito Bom 12 29% 54%

Bom 15 37% 90%

Regular 4 10% 100%

Fraco 0 0% 100%

Total 41 100%

Nota: a estas unidades acrescem mais 5 unidades de I&D integradas, não avaliadas.

De acordo com a avaliação de 2007, considerando os centros e unidades de I&D integrados na UC e as entidades

privadas incluídas no âmbito da consolidação em 2014, 22 unidades apresentam uma avaliação de “Excelente” e

“Muito Bom”, a que corresponde 54% do total das unidades com avaliação. Das 41 unidades no perímetro de

consolidação, apenas 4 não tiveram financiamento contratualizado com a FCT, dado terem obtido a classificação

de “Regular”, tendo-se intensificado a execução financeira das restantes, dada a aproximação do encerramento do

financiamento de projetos estratégicos 2013-2014.

O encerramento do quadro comunitário condicionou, naturalmente, a evolução do número de projetos ativos e o

volume de financiamento. Em comparação com o ano de 2013, verificou-se uma diminuição do número de

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

projetos em 22,5%, bem como do financiamento contratualizado (cerca de 22%) e executado (aproximadamente

9%). Quadro 8: número de unidades integradas e projetos de I&D com execução financeira

2013 2014

Unidades de I&D 32 32

Projetos nacionais 367 279

Projetos internacionais 120 91

Total 519 402

Quanto às restantes entidades do Grupo UC, destacamos a atividade de investigação dos laboratórios associados

no âmbito do presente relatório, o CES e o CNC.

Uma parte importante da atividade científica do CES envolve 44 redes internacionais de investigação, nas quais a

unidade está inserida em 2014. Ainda no mesmo ano, o CES terminou 12 projetos e iniciou 7 projetos financiados

pela FCT.

O CNC submeteu 284 candidaturas a projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, tendo

iniciado 24 projetos de investigação nacionais, dos quais 15 financiados pela FCT, e 19 projetos internacionais.

No que toca ao número de bolseiros de investigação da UC, regista-se um aumento de 8,9% quando comparado

com o ano anterior.

Quadro 9: número de bolseiros de investigação

Nacionais Estrangeiros Total

N.º 370 44 414

3.2.2. Ensino

A Universidade de Coimbra pretende promover uma preparação sólida dos estudantes, afirmando-se como uma

Universidade centrada na qualidade e na inovação do seu ensino. Fomentando a articulação entre a investigação e

o ensino, a UC ambiciona afirmar-se cada vez mais como um centro de produção de conhecimento.

O número de cursos conferentes de grau, considerando todas as unidades de ensino e investigação, apresenta um

decréscimo quando comparado com o ano letivo anterior, essencialmente dadas as conclusões de doutoramentos

referentes ainda a cursos pré-Bolonha. De acordo com os dados do quadro seguinte, a Universidade teve, no ano

letivo 2014/2015, um total de 233 cursos conferentes de grau em funcionamento.

Quadro 10: número de cursos, por tipo de curso

2012/2013* 2013/2014* 2014/2015 Δ

Licenciatura 37 35 35 0

Mestrado Integrado 12 12 12 0

Mestrado 112 109 108 -1

Doutoramento** 101 98 78 -20

Total 262 254 233 -21

* valores atualizados em relação ao Relatório de Gestão e Contas 2013 ** inclui cursos antigos (pré-Bolonha) com estudantes inscritos; não são consideradas as especialidades de doutoramento

Quanto aos cursos não conferentes de grau, o número de cursos de pós-graduação e de especialização manteve-

-se constante entre 2012/2013 e 2013/2014 (20 cursos), não sendo ainda possível avaliar a evolução em

2014/2015, dado o presente ano letivo não estar encerrado e alguns destes cursos terem o seu início apenas após

dezembro.

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36

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Na sequência da aprovação do Regulamento de Criação e Funcionamento de Cursos Não Conferentes de Grau, a

UC tem vindo a registar no sistema de informação Nonio os restantes cursos, designadamente os cursos de

formação (incluindo os anteriormente designados cursos livres ou breves), os cursos de ensino a distância ou os

cursos realizados por delegação em entidades subsidiárias de direito privado. Consequentemente, registou-se um

significativo acréscimo – de 8 cursos em 2012/2013 para 46 em 2013/2014. Sendo estes cursos, na sua maioria, de

curta duração, alguns dos quais decorrendo apenas no segundo semestre, não é ainda possível efetuar a

comparação com o corrente ano letivo.

Os laboratórios associados e outras entidades incluídas no perímetro de consolidação também colaboram em

atividades de ensino. O CES colabora com a Faculdade de Letras, Faculdade de Direito, Faculdade de Economia e

com o Instituto de Investigação Interdisciplinar, assim como com a Universidade de Aveiro e a Universidade de

Lisboa, em 11 programas de doutoramento, com um total de 387 doutorandos1. O CNC mantém, desde 2002, um

Programa de Doutoramento internacional, e coopera continuamente com o Programa de Doutoramento MIT-

-Portugal. Além disso, faz parte da European Neurocience Campus Network para o ensino pós-graduado, da Network

of European Neuroscience Institutes, e está também envolvido no Programa Harvard Medical School-Portugal.

A colaboração do CNC no ensino centra-se nos estudos graduados em biociências e biomedicina e, para além do

já referido programa de doutoramento internacional e de programas Erasmus Mundus, colabora em 3 programas

doutorais e 2 mestrados, da responsabilidade das Faculdades de Medicina e de Ciências e Tecnologia e do Instituto

de Investigação Interdisciplinar, bem como das Universidades de Lisboa e Minho.

Outras associações, como o IPN, o INESC Coimbra e o ITeCons, também contribuem para o pilar ensino,

nomeadamente na colaboração com alguns cursos, nomeadamente na lecionação de unidades curriculares e apoio

a aulas práticas, e na (co)orientação de teses de mestrado e doutoramento. O CEDOUA, por sua vez, é

responsável por um curso não conferente de grau, o Curso de Especialização em Direito do Ordenamento, do

Urbanismo e do Ambiente.

Observando os dados do acesso, conclui-se que na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior

(licenciatura e mestrado integrado) se registou uma nova redução no número de colocações, tendência que se tem

vindo a verificar desde o ano letivo 2010/2011. A Universidade de Coimbra registou assim uma taxa de ocupação

de 88,2%, sendo a 4.ª universidade com o melhor desempenho a nível nacional.

Realça-se ainda que o número de estudantes colocados em 1.ª opção apresenta também um decréscimo de 14,5%

face a 2013 (de 1.725 para 1.475).

Gráfico 1: evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral

Dados: Direção-Geral do Ensino Superior

Após a 3.ª fase do concurso nacional, a UC ocupou 93% (2.977 em 3.189) das vagas a concurso, sendo a 6.ª

universidade com taxa de ocupação mais elevada.

O detalhe das admissões através de outras formas de acesso ao ensino superior pode ser observado no quadro

n.º 11, constatando-se um acréscimo de 26% comparativamente ao ano letivo anterior, essencialmente por via do

reingresso.

1 Dados incluídos nos quadros globais.

3.124 3.189 3.189 3.189 3.189

3.102 3.062 2.963 2.836 2.813

0

1.000

2.000

3.000

4.000

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015

Vagas Colocados na 1.ª fase

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37

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 11: número de estudantes admitidos através de outras formas de acesso

Tipo de curso 2012/2013 2013/2014 2014/2015**

Acesso a Medicina por titulares de grau de licenciado 38 38 28

Maiores de 23 anos 68 69 57

Mudança de curso 259 199 207

Regime de reingresso 285 478 737

Regimes especiais* 36 17 36

Titulares de Cursos Superiores, Médios e Diplomas de Especialização Tecnológica 150 92 108

Transferência de curso 371 148 139

Total 1.207 1.041 1.312

* inclui: Missão Diplomática Portuguesa no Estrangeiro; Portugueses Bolseiros no Estrangeiro ou Funcionários Públicos em Missão Oficial no Estrangeiro; Oficiais das Forças Armadas Portuguesas; Bolseiros dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa); Missão

Diplomática Estrangeira Acreditada em Portugal; Praticantes Desportivos de Alto Rendimento; Naturais de Timor-Leste

** inclui estudantes ao abrigo do estatuto do estudante internacional

O número de estudantes inscritos, sem considerar estudantes em regime de mobilidade incomig, regista uma

diminuição entre 2012/2013 e 2013/2014, tendência que se mantém em 2014/2015, embora os dados deste ano

letivo reportem a 31 de dezembro e, portanto, não sejam dados finais. Constata-se ainda que esta redução é

transversal a todos os graus de ensino.

O acentuado acréscimo do número de inscritos em cursos não conferentes de grau entre 2012/2013 e 2013/2014

resulta também do registo, após a aprovação do Regulamento de Criação e Funcionamento de Cursos Não

Conferentes de Grau, de informação antes não incluída no sistema de informação Nonio, nomeadamente dos

cursos de formação.

Quadro 12: número de inscritos, por tipo de curso

2012/2013* 2013/2014* Δ 2014/2015** Δ

Licenciatura 9.628 9.029 -599 8.497 -532

Mestrado Integrado 7.489 7.114 -375 6.972 -142

Mestrado 3.919 3.778 -141 3.709 -69

Doutoramento 2.674 2.539 -135 2.190 -349

Pós-Graduação/Especialização 344 281 -63 222 -59

Subtotal 24.054 22.741 -1.313 21.590 -1.151

Outros Cursos Não Conferentes de Grau 206 1.328 1.122 1.384 56

Disciplinas Isoladas 624 848 224 732 -116

Total 24.884 24.917 -30 23.706 -1.270

* dados finais do ano letivo

** dados a 31 de dezembro de 2014; inclui estudantes ao abrigo do estatuto do estudante internacional

No ano letivo 2014/2015, no que diz respeito aos estudantes inscritos em cursos conferentes de grau e em pós-

-graduação/especialização (21.590), excluindo os estudantes em mobilidade incoming, conclui-se que cerca de 9%

são de nacionalidade estrangeira. No entanto, estes dados reportam a 31 de dezembro de 2014 não sendo,

portanto, finais.

Quadro 13: número de estudantes de nacionalidade estrangeira inscritos

2013/2014* 2014/2015**

N.º 2.105 1.938

* dados finais do ano letivo

** dados a 31 de dezembro de 2014

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38

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Considerando também os estudantes em mobilidade incoming, a percentagem de estudantes de nacionalidade

estrangeira ascende a 15,3%, no ano letivo 2013/2014 (dados finais).

Na sequência da aprovação do Estatuto do Estudante Internacional (Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de março) e

da consequente criação do “Regulamento do concurso especial de acesso e ingresso do estudante internacional”

pela UC, o regime foi aplicado pela primeira vez no ano letivo 2014/2015. Segundo os dados registados, no final de

2014, estavam inscritos na UC, ao abrigo deste Estatuto, 139 estudantes (incluídos no total de 1.938 estudantes de

nacionalidade estrangeira).

Relativamente à distribuição dos estudantes inscritos ao abrigo do EEI por tipo de curso, 57% destes estão

inscritos em licenciatura, 24% em mestrado integrado e 19% em mestrado.

Quadro 14: número de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por tipo de curso

2014/2015*

Licenciatura 79

Mestrado Integrado 33

Mestrado 27

Total 139

* dados a 31 de dezembro de 2014

Analisando em detalhe a distribuição dos estudantes inscritos ao abrigo do EEI, verifica-se que a FCTUC acolhe o

maior número de estudantes, com 34% do total de inscritos, seguindo-se a FEUC com 23%. No extremo oposto,

surgem a FPCEUC, a FMUC e a FFUC com menos de 2% cada.

Quadro 15: número de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por faculdade

2014/2015*

Letras 29

Direito 26

Medicina 1

Ciências e Tecnologia 47

Farmácia 1

Economia 32

Psicologia e de Ciências da Educação 3

Total 139

* dados a 31 de dezembro de 2014

Considerando o país de origem, 82% (114) dos estudantes inscritos na UC ao abrigo do EEI são provenientes do

Brasil, sendo este o país com maior expressão, destacando-se fortemente de todos os outros por país de origem.

Gráfico 2: percentagem de estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por país de origem

9%

82%

1%

1% 2% 1% 3% 1%

Angola

Brasil

Cabo Verde

Chile

China

Guiné-Bissau

Moçambique

São Tomé e Príncipe

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39

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

No que respeita ao número de diplomados registados no ano letivo 2013/2014 verificou-se um decréscimo, em

relação ao ano letivo anterior. A maior diminuição verificou-se ao nível de mestrado, enquanto que no grau

licenciatura se verifica um aumento no número de diplomados.

Quadro 16: número de estudantes diplomados, por tipo de curso

Tipo de curso 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Δ

Licenciatura 1.522 1.678 1.728 50

Mestrado Integrado 1.039 990 965 -25

Mestrado 1.365 1.338 1.188 -150

Doutoramento 215 283 258 -25

Pós-Graduação/Especialização 143 183 175 -8

Total 4.284 4.472 4.314 -158

A mobilidade, a cooperação e os acordos celebrados são prova da forte aposta da UC na internacionalização.

Observando os dados relativos ao número de estudantes em programas de mobilidade, constatou-se um

decréscimo do número de estudantes efetivos em ambas as modalidades – outgoing e incoming.

Gráfico 3: evolução do número de candidatos e efetivos em programas de mobilidade – outgoing

* valor atualizado em relação ao relatório anterior

De entre os programas de mobilidade, destaca-se o programa ERASMUS, com 80,3% do total de estudantes

outgoing. Dentro deste programa, o maior número de estudantes escolhe Itália (19,3%), Espanha (cerca de 18,6%),

Polónia (8,8%) e República Checa (8,6%) para a frequência do programa.

Gráfico 4: evolução do número de candidatos e efetivos em programas de mobilidade – incoming

871 794

951

1145

1419

469 518 533

599 549

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013* 2013/2014

Estudantes candidatos a programas de mobilidade

Estudantes em programas de mobilidade

1.461 1.677

2.124 2.089

1.666

1.108 1.202 1.401

1.679 1.384

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Estudantes candidatos a programas de mobilidade

Estudantes em programas de mobilidade

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

O número de estudantes em mobilidade incoming registou um decréscimo de 17,6%, face ao ano anterior,

destacando-se 497 estudantes provenientes do Brasil que representam 35,9% do total. Na Europa, os estudantes

incoming são maioritariamente provenientes de Espanha (17%) e de Itália (13,9%).

No ano letivo 2013/2014, foram promovidos 852 acordos de cooperação no âmbito do Programa Erasmus

Aprendizagem ao Longo da Vida, representando um decréscimo de 9,36% relativamente ao ano letivo anterior.

Gráfico 5: número de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada e Welcome Centre for Visiting Researchers

Relativamente ao Centro de Mobilidade Pós-Graduada e Welcome Centre for Visiting Researchers, registou-se um

substancial acréscimo no número de pessoas registadas no que concerne aos doutoramentos em relação ao ano

transato, tendo o número de registos diminuído 7,56% no global.

3.2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade

A Universidade de Coimbra assume a sua posição como entidade catalisadora da transferência de conhecimento,

representando um papel motor no desenvolvimento económico, social e cultural e incrementando a sua

capacidade de intervenção, nacional e internacional. As estratégias de abertura ao meio, nas suas diferentes

dimensões – cultural, artística, científica e tecnológicas – são fundamentais, tal como é também essencial o

fortalecimento de ações de identificação no seio da comunidade universitária e do conhecimento que é gerado.

O portefólio de patentes considerando as patentes ativas, incluindo fases nacionais, ascendia a 116 no final de

2014, sendo 74,1% internacionais. Este indicador tem apresentado uma evolução muito positiva nos últimos anos,

o que reflete a sensibilização para a proteção da propriedade intelectual.

Gráfico 6: número de pedidos de patentes ativas (valor acumulado)

Num estímulo à criação de empresas, a Universidade promove o Curso de Empreendedorismo de Base

Tecnológica, que na sua última edição registou um acréscimo de cerca de 10% no número de participantes.

40

83

69

121

8 9 Investigação

Mestrado

Pós-Doutoramento

Doutoramento

Pós-Graduação

Professor Visitante

0

20

40

60

80

100

120

2010 2011 2012 2013 2014

39

60

79

99

116

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41

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 17: Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica

2011 2012 2013 2014

N.º de participantes 48 58 92 101

N.º de unidades de I&D envolvidas 9 6 5 5

N.º de empresas/empresários envolvidos, enquanto mentores 13 11 12 12

N.º de planos de negócio elaborados 9 6 5 5

No âmbito do apoio à transferência de tecnologia e fomento do empreendedorismo, nomeadamente à criação de

empresas spin-off, o IPN desenvolveu e participou em mais de 30 atividades, seja em projetos, congressos ou

outros eventos. No que diz respeito à sensibilização para a propriedade intelectual e a sua divulgação, o IPN

participou ainda em 9 eventos.

A IPN Incubadora registou em 2014 uma diminuição da taxa de ocupação média do seu espaço disponível para

incubação (82%), nomeadamente porque se assistiu à saída de 14 empresas do programa de incubação física, das

quais 9 passaram para a aceleradora de empresas do IPN. Naturalmente, a substituição destas empresas, mais

maduras e consolidadas, por outras recém-criadas não ocorre de imediato, razão pela qual a taxa média de

ocupação da incubadora diminuiu. Ingressaram 11 novas empresas no Programa de Incubação Física e 19 no

Programa de Incubação Virtual-Start. No final do ano o programa de Incubação Física contava com 29 empresas.

Importa destacar que 20 destas empresas tem origem e fortes ligações com o sector académico, as designadas

empresas spin-off, de entre as 47 spin-offs existentes na Universidade de Coimbra em 2014. O Programa de

Incubação Virtual continuou a desenvolver-se de forma muito positiva, tendo ingressado 19 projetos na

modalidade start e 2 na modalidade follow-up. O total de empresas neste programa ascendeu a 76, das quais 50 na

modalidade start, 4 na modalidade co-work e 22 na modalidade follow-up. No decorrer do ano, transitaram ainda 7

empresas do programa de Incubação Virtual Start para o programa de Incubação Física.

No que diz respeito a atividades culturais e desportivas, a Universidade de Coimbra registou, em 2014, um nível de

atividade global inferior ao registado no ano anterior (em 6,7%). Apesar de se ter verificado um aumento de

audiências no TAGV, em cerca de 30%, não compensou a redução dos utilizadores/participantes nas três restantes

infraestruturas (totalizando um decréscimo de 46,7%).

A redução dos utilizadores do Estádio Universitário de Coimbra (em 14%) é sobretudo explicada pelo

encerramento ao público da sala de musculação (desde 1 de agosto 2013) e pela diminuição de praticantes de

atletismo, de futebol e de ténis. Já o aumento das audiências do TAGV é explicado essencialmente pelo acréscimo

de espectadores nos meses de março, novembro e dezembro e pelo aumento do número global de sessões

realizadas durante o ano.

Quadro 18: evolução do número de utilizadores de infraestruturas culturais e desportivas

2012 2013 2014

Auditório da Reitoria 8.910 15.215 12.343

Estádio Universitário de Coimbra 253.738 235.579 202.624

Palácio de São Marcos 3.940 2.807 2.419

Teatro Académico de Gil Vicente 75.378 51.665 67.327

Total 341.966 305.266 284.713

* não estão contabilizados os utilizadores da FCDEF, da Escola Secundária Jaime

Cortesão e das áreas livres (comunidade em geral)

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra aumentou o seu nível de atividade em 2014, registando um total

de 19.978 visitas, correspondendo a acréscimo de 8,09% face ao registado em 2013. O número de visitas escolares

com atividades pedagógicas diminuiu, tendo-se realizado 23 visitas. No que respeita às atividades e iniciativas,

registou-se uma diminuição de 54,9% face a 2013, tendo-se realizado 32 palestras, conferências, colóquios e

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

eventos, 7 sessões para professores, 4 exposições temporárias e 3 noites temáticas, num total de 46 iniciativas. No

cômputo geral, envolveram-se 205 cientistas em atividades promovidas pelo Museu.

O Exploratório Centro de Ciência Viva recebeu 17.681 estudantes (acréscimo de 1,35%), acompanhados por

1.914 professores. O número de visitantes individuais, essencialmente aos fins de semana, chegou aos 7.085,

número a que acresce cerca de 3.000 visitantes das atividades desenvolvidas nos cubos temáticos do Parque

Verde.

Quanto à atração turística, continua a registar-se uma tendência claramente positiva, com mais de 293.000

visitantes ao Circuito Turístico - o que representa um acréscimo, face ao ano anterior, de 19,3% -, assumindo-se a

UC como um dos ícones do turismo cultural em Portugal, situação reforçada com a integração na lista do

Património Mundial da Humanidade da UNESCO.

Gráfico 7: evolução do número de visitantes ao Circuito Turístico

A Rede UC, comunidade dedicada à ligação da Universidade de Coimbra com os seus antigos estudantes, continua

a evoluir favoravelmente, apresentando no final de 2014 um total de 29.301 membros.

Quadro 19: evolução do número de membros da Rede UC

2010 2011 2012 2013 2014

N.º 24.953 25.714 26.066 27.598 29.301

195.720 206.727 206.457

245.690

293.132

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2010 2011 2012 2013 2014

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ÃO

SO

CIA

L

4

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

4. Ação social Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, criados pelo Decreto-Lei n.º 47303, de novembro de

1966 e institucionalizados através do Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de abril, como organismo destinado a levar à

prática a ação social no ensino superior e desenvolvendo-o especificamente no seio das respetivas instituições

universitárias, tem a sua missão estatutariamente definida:

“Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prosseguem os objetivos que a lei lhes atribui, apoiando

os estudantes: com medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e auxílios de emergência; e com medidas de apoio

social indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a serviços de saúde, apoio a atividades culturais e desportivas,

e acesso a apoio psicopedagógico e a outros apoios de caráter educativo.

Os SASUC gozam de autonomia administrativa e financeira nos termos da lei e estatutos da Universidade de Coimbra.”

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 28.º)

Os últimos anos foram particularmente difíceis para os Serviços de Ação Social, devido ao contexto de incerteza

provocado pelas fortes restrições orçamentais do país, das instituições e das famílias, que tornaram ainda mais

difícil a operacionalização de mudanças essenciais.

Em termos de atividades de relevo destacam-se, em 2014, pelo seu impacto financeiro e sinergias conseguidas

internamente e junto da comunidade UC, a abertura de novos espaços de alimentação (Restaurante Universitário

Colégio de Jesus e Bar da Faculdade de Letras), o incremento dos serviços de catering, as “Operações Queima e

Latada”, os “Encontros de Cozinhas do Mundo”, o aumento da taxa de ocupação das residências universitárias e a

exploração do Centro Cultural Dom Dinis, com uma nova filosofia e em estreita articulação com os serviços de

catering.

Os resultados positivos decorrentes destas atividades permitiram manter outras, tradicionalmente menos

sustentáveis, mas de suma importância para a comunidade, como é o caso dos serviços médicos, objeto de fusão,

em 2014, com a medicina e segurança do trabalho da UC, e dos serviços de apoio à infância.

Na área dos apoios aos estudantes destacam-se a alteração do Regulamento do Fundo de Apoio Social, a

disseminação do Programa de Apoio Social a Estudantes (PASEP), o acompanhamento aos estudantes com bolsa

rejeitada e a procura de novos apoios sociais. O impacto destas iniciativas comprova-se no aumento dos

estudantes apoiados e no volume financeiro destes apoios, exclusivamente garantido por receitas próprias da UC.

4.1. Sustentabilidade na Ação Social

O projeto especial “Sustentabilidade na Ação Social”, criado em 2013 no sentido de assegurar um sistema de ação

social justo e sustentável, orientado para a satisfação das necessidades básicas dos estudantes, desenvolveu-se em

quatro fases: reflexão com base em análise documental e informação disponível; diagnósticos de análise; entrevistas

e brainstormings; plano de ação.

Na fase inicial deste projeto foram identificados três eixos de intervenção (prevenção; resposta; desenvolvimento)

que se decompõem em nove dimensões de ação social. Para cada uma dessas dimensões foram elaborados planos

de ação, resultantes de sessões de trabalho envolvendo elementos internos e externos, tendo sido identificadas

129 ações.

No eixo resposta, muitas das ações identificadas foram já implementadas, destacando-se, entre outras, o Projeto

DigitALL - Apoio Social e Inclusão Digital, a iniciativa "Encontros Cozinhas do Mundo”, a reformulação do portal

UcAlojamento/UcAccommodation, a integração dos serviços de saúde numa estrutura única e a implementação do

ATL de Verão pelos Serviços de Apoio à Infância.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

No âmbito do eixo desenvolvimento, os trabalhos focalizaram-se no desenvolvimento da Carta de Princípios da

Cidadania da UC e na apresentação de uma proposta de estrutura para a área da cidadania da UC.

Este projeto foi entretanto prorrogado até ao final do ano 2015 com vista a concluir algumas ações ainda em

curso.

4.2. Bolsas

O número de candidatos às bolsas de estudo registou uma pequena diminuição (1,6%) em relação ao ano letivo

anterior, essencialmente devido à alteração dos critérios de apuramento do património mobiliário. Por outro lado,

constata-se o aumento gradual do número de bolsas atribuídas (6,6% em relação ao ano letivo 2012/2013).

O principal motivo de indeferimento da atribuição de bolsa é o excesso em relação ao limite de capitação (46,5%)

e o não cumprimento dos requisitos de aproveitamento escolar (36,9%).

Gráfico 8: evolução do número de candidatos e bolseiros

O montante da bolsa máxima acompanhou o ligeiro aumento da propina, tendo aumentado 7,5%, atingindo o valor

6.075€. Já o montante da bolsa mínima foi de 312€, que corresponde ao montante da propina mínima para os

estudantes em regime a tempo parcial. Apesar das bolsas serem concedidas pela UC, desde 2011 que os encargos

com o pagamento deixaram de estar na dependência do orçamento privativo dos SASUC, passando a ser

suportados pela Direção-Geral do Ensino Superior.

O Fundo de Apoio Social (FAS) foi criado em 2004, com recurso apenas a receitas próprias da UC, com o duplo

objetivo de comparticipar despesas com propinas dos estudantes não bolseiros, com manifestas dificuldades

económicas, e fazer face a situações de emergência comprovada. No ano letivo 2013/2014, os apoios concedidos

através do FAS (propinas e subsídios de emergência) ascenderam a cerca de 0,24M€, representando um grande

aumento face ao ano letivo anterior (0,11M€), resultante das alterações introduzidas em março de 2014 ao

Regulamento, designadamente a criação de dois escalões: o 1.º respeitante ao valor da propina efetivamente paga e

o 2.º à diferença entre a propina mínima e a máxima.

4.3. Programa de Apoio Social a Estudantes

O Programa de Apoio Social a Estudantes através de Atividades de tempo Parcial constitui uma modalidade de

apoio social, criada em 2013, para todos os estudantes da UC, e consiste na disponibilização de ofertas de

atividades de tempo parcial, a realizar em unidades orgânicas/serviços da UC, cuja retribuição ao estudante se

traduz na atribuição de benefícios sociais. O apoio social é feito através de senhas de refeição, contribuição nos

custos de alojamento ou nas propinas. Além do apoio atribuído, as atividades realizadas são incluídas no

Suplemento ao Diploma.

As ofertas que os diversos setores da UC entendem disponibilizar no âmbito deste projeto constituem uma Bolsa

de Atividades, tendo sido abertas, em 2013/2014, 20 ofertas de atividade, que permitiram a colocação de 125

estudantes (entre 491 candidaturas). Os apoios concedidos ascenderam a um total de cerca de 0,04M€, repartidos

por alimentação, propinas e alojamento.

3.611 3.693 3.938

5.961 5.321 5.238

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2011/2012 2012/2013 2013/2014

Bolseiros Candidatos

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Até ao final do ano de 2014, e já no ano letivo 2014/2015, foram disponibilizadas mais 7 ofertas que permitiram a

colocação de mais 26 estudantes.

4.4. Alimentação

Em 2014 encontravam-se em funcionamento 15 unidades alimentares, assinalando-se a abertura de duas novas

unidades alimentares. Verificaram-se ainda alguns ajustamentos no número de lugares sentados, decorrentes de

alterações da oferta disponibilizada e transferências de equipamentos ocorridas entre unidades alimentares.

A mudança de paradigma do serviço generalizado de alimentação prestado nas tradicionais cantinas levou a

alterações, realizadas de forma gradual, onde a oferta teve, numa primeira fase, um papel fundamental, mas onde a

procura, ao crescer sustentadamente, permitiu inferir da adequação dos novos serviços/ofertas disponibilizadas.

Genericamente constata-se o contributo positivo da estratégia de diversificação da oferta alimentar dos SASUC no

objetivo de inverter a tendência da diminuição da procura de refeições, que se tem registado desde 2003. O

reforço da oferta de restaurante universitário, da oferta take away, de refeições rápidas ou apoio alimentar a

atividades culturais e desportivas contribuíram, em grande medida, para contrariar a tendência generalizada de

quebra da procura da oferta alimentar disponibilizada.

Quadro 20: dados relativos à alimentação

2013 2014 ∆

Unidades de alimentação 13 15 2

Lugares sentados 2.768 2.720 -48

Refeições servidas 876.153 859.395 -16.758

N.º médio de refeições/dia 3.894 3.706 -188

No que diz respeito à oferta alimentar, a taxa de satisfação situou-se nos 65%, verificando-se uma melhoria da

avaliação média dos itens refeições, atendimento e relação qualidade/preço, mantendo-se estável a avaliação das

instalações.

4.5. Alojamento

O número de residências universitárias manteve-se estável, tendo-se registado um ligeiro acréscimo no número de

camas disponíveis (1,8%). O número de candidatos também sofreu um aumento na ordem dos 3,1%, em relação ao

ano letivo 2012/2013, o que se traduziu no aumento do número de alojados em cerca de 5%. Em termos de

ocupação, verificou-se um aumento da utilização das residências universitárias, aumentando a taxa de ocupação de

78,43% em 2013 para 85,95% para 2014.

Quadro 21: dados relativos ao alojamento (regime geral)

2012/2013 2013/2014 ∆

Residências 14 14 0

Capacidade 1.299 1.322 23

Candidatos 1.253 1.292 39

Alojados 1.099 1.152 53

Realça-se ainda que mais de 75% da ocupação das residências universitárias em 2014 foi assegurada por estudantes

bolseiros (beneficiários de bolsas da DGES atribuídas pelos SASUC e de bolsas atribuídas por outras entidades), o

que representou um acréscimo de ocupação por bolseiros face ao ano anterior na ordem dos 5 pontos

percentuais.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Destaca-se ainda o acréscimo de 16,4% no número de alojados em regime de mobilidade e alojamento de grupos,

de 1.353 para 1.575 em 2013/2014, correspondendo a 62 países de origem.

4.6. Outros

Os serviços de apoio à infância desenvolvem a sua atividade nas vertentes de creche, para crianças entre os 3

meses e os 3 anos, e de jardim-de-infância, para crianças dos 3 anos até ao ingresso no primeiro ciclo.

A creche teve uma ocupação média mensal de cerca de 47 crianças, correspondendo a uma taxa de 80,9%,

registando uma diminuição de cerca de 14% em relação ao período homólogo. Já o jardim-de-infância registou uma

ocupação média mensal de cerca de 76 crianças, com uma taxa de ocupação de 89,4%, sendo a diminuição de 3,1%

absorvida pelo aumento da capacidade para 10 crianças.

Quadro 22: dados relativos ao apoio à infância

2013 2014 ∆

Creche

capacidade 58 58 0

n.º de inscrições/mês 54,73 46,91 -8

taxa de ocupação (%) 94,40% 80,90% -13,50%

Jardim-de-Infância

capacidade 75 85 10

n.º de inscrições/mês 69,36 76,00 7

taxa de ocupação (%) 92,50% 89,40% -3,10%

Com a alteração do regulamento dos SASUC foi criada uma nova unidade - Serviços de Saúde e de Gestão da

Segurança no Trabalho (SSGST) - que agregou as competências do até então Gabinete de Segurança, Higiene e

Saúde no Trabalho da UC.

Tem-se assistido a um ajustamento progressivo dos serviços médicos às necessidades da comunidade académica, o

que se traduziu na redução do número de especialidades médicas disponibilizadas, e consecutivamente das

consultas realizadas, e na implementação do pagamento de consultas, salvaguardando as situações de apoio a

estudantes comprovadamente carenciados.

As alterações ao funcionamento e a reformulação da oferta dos SSGST tiveram forte repercussão na atividade

assistencial, registando-se um decréscimo, em 2014, no total de atos clínicos praticados.

Quadro 23: dados relativos a serviços médicos

2013 2014 ∆

Especialidades* 8 7 -1

Consultas realizadas 7.657 6.660 -997

Atos de enfermagem pagos 714 673 -41

Outros atos clínicos 3.004 2.552 -452

* em 2014 deixaram de estar disponíveis as especialidades de Alergologia; Medicina Interna e Ginecologia/Obstetrícia

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R

EC

UR

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S H

UM

AN

OS

5

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

5. Recursos humanos

Os recursos humanos do Grupo Público UC encontram-se sobretudo concentrados na UC e nos SASUC,

representando 91,07% do total de pessoal afeto às entidades consideradas no âmbito da consolidação.

As restantes entidades públicas (ICNAS Produção Unipessoal, Lda. e Dendropharma, Lda.) representam 0,51%,

sendo que as entidades privadas representam 8,42% do total de recursos humanos.

Quadro 24: distribuição dos mapas de pessoal por entidade do Grupo UC

Entidade Total

Associação Exploratório Infante D. Henrique 12

Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial 10

Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil 4

Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente 3

Centro de Estudos Sociais 45

Centro de Neurociências e Biologia Celular 76

Dendropharma, Lda. 2

ICNAS - Produção Unipessoal, Lda. 14

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra 1

Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção 38

IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia 63

IPN - Incubadora 13

Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra 426

Universidade de Coimbra 2.439

Total 3.146

Ressalva-se que a análise efetuada nos quadros e gráficos seguintes se reporta somente à UC e aos SASUC,

entidades que apresentam dados comparáveis (por exemplo, quanto ao tipo de vínculo ou aos grupos

profissionais), e que, em conjunto, como acima referido, representam 91,07% do universo total de recursos

humanos das entidades incluídas no âmbito da consolidação.

Comparativamente aos dados referidos no quadro 24, e apresentados em 7. Anexos às contas (nota 3), o total de

trabalhadores da UC e SASUC no quadro 25 difere em 52, dado os membros dos órgãos de gestão serem também

contabilizados nas respetivas carreiras de origem para efeitos de mapa de pessoal.

No final do ano de 2014, a Universidade de Coimbra registava 2.813 trabalhadores efetivos, representando uma

diminuição de 4,48% face a 2013 e do total de trabalhadores 1.536 são docentes e investigadores e 1.277 não

docentes; a este número acrescem 432 bolseiros e 33 colaboradores avençados. Realça-se que o número de

trabalhadores dos SASUC tem um peso de 33,4% no total do pessoal não docente.

No que diz respeito ao género, a distribuição dos recursos humanos é maioritariamente feminina. Contudo,

desagregando por grupo de pessoal, constata-se que no pessoal docente/investigador há uma predominância dos

trabalhadores do género masculino.

Quadro 25: total de trabalhadores, por grupo de pessoal e género

2013 2014

M F Total M F Total

Pessoal Docente e Investigador 939 647 1.586 909 627 1.536

Pessoal Não Docente 442 917 1.359 407 870 1.277

Total 1.381 1.564 2.945 1.316 1.497 2.813

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52

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Analisando o número de efetivos de pessoal docente/investigador em termos de ETI, o número total decresce

para 1.244,6, em face da existência de docentes e investigadores que exercem funções a tempo parcial.

Quadro 26: distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau

Doutorados Não Doutorados Total

Total 1061,6 183,0 1.244,6

No que concerne ao pessoal não docente, a carreira com maior representatividade é a de assistente operacional

(35,6%), facto que vê a sua justificação sobretudo pelo número de trabalhadores deste grupo afeto aos SASUC

(cerca de 71% do total de assistentes operacionais do grupo público UC).

Quadro 27: distribuição do pessoal não docente, por carreira

M F Total

Assistente Operacional 169 286 455

Assistente Técnico 88 286 374

Diagnóstico e Terapêutica 3 5 8

Dirigente 26 26 52

Informática 15 10 25

Técnico Superior 104 248 352

Outros 2 9 11

Total 407 870 1.277

Observando a estrutura etária do pessoal, concluímos que a maior incidência se encontra nas faixas

compreendidas entre os 50 e 59 anos (35,1%) e entre 40 e 49 anos (31,9%). As menores incidências registam-se

nas faixas etárias de menos de 30 anos e mais de 60 anos.

Gráfico 9: estrutura etária dos recursos humanos

Analisando o pessoal docente/investigador e o pessoal não docente de forma independente, constata-se que

ambos os grupos apresentam, maioritariamente, elementos entre os 40 e os 49 anos, mas apresentando-se o

grupo de pessoal não docente distribuído de forma mais uniforme pelos três principais escalões etários (entre 30 a

59 anos).

Gráfico 10: estrutura etária do pessoal docente/investigador e do pessoal não docente

mais de 60 anos

50 - 59 anos

40 - 49 anos

30 - 39 anos

menos de 30 anos

314

987

898

531

83

54

287

508 490

197

53

359

390 382

93

menos de 30 anos 30 - 39 anos 40 - 49 anos 50 - 59 anos mais de 60 anos

Pessoal Docente/Investigador Pessoal Não Docente

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53

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quanto aos movimentos de pessoal, no global, o número de saídas foi superior ao das admissões, quer para o

género masculino, quer para o feminino. No caso do pessoal não docente, esta tendência mantém-se para ambas

as entidades, UC e SASUC.

Quadro 28: movimentos de pessoal – admissões / saídas

Admissões Saídas

M F Total M F Total

Pessoal Docente 58 45 103 88 65 153

Pessoal Não Docente 19 36 55 54 83 137

Total 77 81 158 142 148 290

No que diz respeito ao motivo das saídas, salienta-se que cerca de 40% correspondem a situações de aposentação,

especificando-se ainda as ocorridas por limite de idade (2,4%). A caducidade de contratos de trabalho por tempo

determinado apresenta o segundo valor mais elevado (35,2%).

Quadro 29: movimentos de pessoal – motivo das saídas

N.º %

Aposentação 109 37,6%

Aposentação por limite de idade 7 2,4%

Caducidade 102 35,2%

Comissão de serviço 2 0,7%

Denúncia 16 5,5%

Falecimento 2 0,7%

Licença sem remuneração 3 1,0%

Mobilidade 13 4,5%

Rescisão mútuo acordo com indemnização 7 2,4%

Outros motivos 29 10,0%

Total 290 100%

Em relação à formação dos trabalhadores em contexto profissional, foram realizadas 32 ações de formação a nível

interno, abrangendo um universo de 307 trabalhadores (24% no total de pessoal não docente).

Analisando a escolaridade do pessoal docente, verifica-se que 73,9% dos docentes são titulares do grau de doutor,

estando os restantes 26,1% distribuídos pelo grau de licenciado e de mestre.

Gráfico 11: distribuição percentual do pessoal docente, por habilitação literária

Licenciatura 14,1%

Mestrado 12,0%

Doutoramento

73,9%

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54

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

A percentagem de trabalhadores não docentes que detêm nível de escolaridade superior ao 12.º ano encontra-se

nos 35,94% (32,75% em 2013), enquanto que 23,02% detêm habilitações literárias inferiores ao 6.º ano. Esta última

percentagem tende a diminuir (em 2013 era de 25,24%), quer devido à aposentação de trabalhadores com níveis

de escolaridade mais baixos, quer por força da exigência de habilitações mínimas, ao nível da escolaridade

obrigatória, para o exercício de funções públicas.

Gráfico 12: distribuição percentual do pessoal não docente, por habilitação literária

Verificando a distribuição do total de trabalhadores da UC por habilitações literárias, constata-se que o

doutoramento é o grau detido pelo maior número de pessoas, com maior incidência nos elementos do género

masculino, enquanto que o bacharelato ou curso médio é a habilitação literária com menor representatividade.

Gráfico 13: distribuição do total de trabalhadores, por habilitação literária e género

4-6 anos de escolaridade

23,02%

9 anos de escolaridade

16,99%

11-12 anos de escolaridade

24,04%

Bacharelato ou Curso Médio

0,94%

Licenciatura 29,13%

Mestrado 4,93%

Doutoramento 0,94%

4-6 anos de escolaridade

9 anos de escolaridade

11-12 anos de escolaridade

Bacharelato ou Curso Médio

Licenciatura

Mestrado

Doutoramento

104

64

91

2

237

111

707

190

153

216

10

352

136

440

294

217

307

12

589

247

1.147

Total F M

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55

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quanto à mobilidade de pessoal docente, o número de candidatos a programas de mobilidade, bem como o

número de docentes a efetuar missões de ensino ERASMUS, registou um aumento em relação ao ano letivo

anterior.

Gráfico 14: evolução do número de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade

132 137 140

101

146

70 76 73 79

91

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Docentes candidatos a programas de mobilidade

Docentes em missões de ensino ERASMUS

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CO

NT

AS

6

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59

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6. Contas

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Público UC foram preparadas em conformidade com a

Orientação n.º 1/2010 e Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho, que define as normas relativas à consolidação de

contas do setor da Educação.

As entidades que integram o perímetro de consolidação são as referidas em 1.2 Estrutura e âmbito da consolidação,

não havendo alterações no ano de 2014.

6.1. Análise orçamental

A análise orçamental apenas inclui as entidades que dispõem de contabilidade orçamental ao abrigo dos planos de

contas aplicáveis (UC e SASUC).

A execução orçamental de 2014, não obstante a conclusão do Plano de Assistência Económica e Financeira

subscrito pelo Governo Português em 2011, permanece influenciada por um clima de rigor orçamental e de

contenção financeira na atividade do setor público português, que juntamente com as alterações legislativas ao

nível das reduções remuneratórias e a incerteza quanto à reposição do Orçamento do Estado no seguimento da

pronúncia de inconstitucionalidade dos diplomas apresentados neste âmbito, condicionaram não só o planeamento

e a execução orçamental das instituições de ensino superior público, mas também os níveis de atividade e de

crescimento do GPUC, ao longo do ano.

Quadro 30: principais indicadores orçamentais

Em 2014, o GPUC dispôs de um orçamento aprovado de 137,03M€, representando um decréscimo do seu

financiamento em 1,8% face ao ano precedente. Em consequência da integração do saldo da gerência anterior

(+22,55M€), do aumento da dotação atribuída através do OE (+7,46M€) e das previsões relativas a projetos

cofinanciados e de outras receitas próprias (+18,95M€), o orçamento corrigido ascendeu a 185,98M€, o que

corresponde a uma variação de +35,7% face ao orçamento inicial aprovado. Face a 2013, o orçamento corrigido

registou uma variação de +4,55M€ (+2,5%), tendo-se igualmente verificado um aumento (+1,1%) do grau de

execução do orçamento para os 92,7%.

A receita cobrada no ano cresceu 4% para os 149,79M€, bem como a despesa paga com 3,8% para os 149,07M€,

traduzindo assim um resultado orçamental positivo em +0,72M€, fazendo aumentar o saldo de gerência em +3.2%

para os 23,28M€.

Orçamento InicialOrçamento

Corrigido

Receita Cobrada no

AnoDespesa Paga

Resultado da

Gerência

137.026.431,00 € 185.984.586,41 € 149.794.504,88 € 149.069.946,98 € 724.557,90 €

-1,8% 2,5% 4,0% 3,8% 73,3%

Grau Execução

[Orç. Corrigdo]

Peso Financiamento

Ativ. e Investimento

Peso Financiamento

do Estado

Financiamento OE /

Despesa de PessoalSaldo de Gerência

92,7% 20,8% 53,8% 81,0% 23.278.976,59 €

1,1% 5,2% -3,4% 0,0% 3,2%

2014 ← 2012

Sit

uação

Orç

am

en

tal

2014

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60

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

O peso do financiamento do Estado diminuiu 3,4% para os 53,8%, enquanto que o seu peso face à despesa com

pessoal (81,0%) se manteve estável, o que traduz um maior grau de diversificação do financiamento do GPUC,

contribuindo assim para o reforço da estabilidade e sustentabilidade do grupo.

6.1.1. Origem de fundos

A receita cobrada do ano ascendeu a 149,79M€, representando um grau de execução face ao orçamento do ano

de 91,7%. O saldo da gerência integrado no ano foi de 22,55M€, perfazendo uma receita total de 172,35M€ e um

grau de execução global de 92,7%.

Comparativamente ao ano precedente, verificou-se um crescimento da receita cobrada do ano de 4,0%

(+5,70M€). Excluindo o efeito do financiamento direto do Estado (+0,64M€), verificou-se que, em 2014, o Grupo

conseguiu aumentar o seu financiamento externo em 5,06M€ (+3,5%) através da diversificação das suas origens de

fundos.

Quadro 31: execução da receita por tipo de receita

A receita cobrada de “Propinas” e de “Taxas de Ensino” manteve-se estável face a 2013, registando um

crescimento de 3,0% e de 0,8%, respetivamente.

Ao nível dos “Rendimentos de Juros e Dividendos” verificou-se uma inversão face à tendência dos anos anteriores,

registando um aumento de 41,0% (+25.216€). De igual forma os “Rendimentos de Propriedade” aparentam ter

estabilizado, tendo estes apresentado uma variação de -4,6% (-4.995€) face a 2013.

As “Transferências Correntes” apresentaram um decréscimo de 4,7% (-1,14M€) em resultado da alteração da

classificação de receita relativamente ao registo de subsídios obtidos, que de acordo com a Circular n.º 1374, da

Série A, da DGO e Instruções Complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental, passaram a ser

registados na tipologia de “Outros Rendimentos”. Nas “Transferências Correntes” relativas ao OE, que

ascenderam a cerca de 80,29M€, não se regista variação significativa face ao ano precedente (+0,8%).

As “Vendas e Serviços” registaram um crescimento de 19,9% (+1,14M€), para o qual contribuiu o aumento da

receita da Loja e Circuito Turístico, bem como a gestão direta das restantes atividades anteriormente

desenvolvidas pelas fundações da UC.

A rubrica “Prestações de Serviços à Comunidade”, que reflete a realização de estudos especializados tais como

consultoria, análises, ensaios laboratoriais e atividades de saúde, regista em 2014 um crescimento de 6,7%

(+0,42M€) na receita cobrada.

Os “Outros Rendimentos” registaram um aumento significativo de 1,27M€, por efeito da alteração de classificação

da receita referida anteriormente.

As “Transferências de Capital” apresentaram um acréscimo de 2,86M€ em resultado do aumento da taxa de

execução das atividades de investigação, investimento e institucionais cofinanciadas. Nas “Transferências Capital de

OE-MEC” registou-se um decréscimo de 0,27M€ (-51,5%).

Tipo de ReceitaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Taxas de Ensino 1.518.681 € - € 1.518.681 € 1.517.871 € 1.517.871 € 99,9% 1.160.163 € - € 1.160.163 € 1.506.276 € 1.506.276 € 129,8% 0,8%

Propinas 24.547.532 € - € 24.547.532 € 24.283.505 € 24.283.505 € 98,9% 25.622.778 € - € 25.622.778 € 23.574.063 € 23.574.063 € 92,0% 3,0%

Rendimentos de Juros e Dividendos 84.439 € - € 84.439 € 86.770 € 86.770 € 102,8% 189.926 € - € 189.926 € 61.554 € 61.554 € 32,4% 41,0%

Rendimentos Propriedade 102.451 € - € 102.451 € 102.450 € 102.450 € 100,0% 142.262 € - € 142.262 € 107.445 € 107.445 € 75,5% -4,6%

Transferências Correntes 33.189.758 € - € 33.189.758 € 23.393.759 € 23.393.759 € 70,5% 27.053.992 € - € 27.053.992 € 24.535.385 € 24.535.385 € 90,7% -4,7%

Transferências Correntes | OE-MEC 80.286.536 € - € 80.286.536 € 80.286.284 € 80.286.284 € 100,0% 81.226.855 € - € 81.226.855 € 79.646.037 € 79.646.037 € 98,1% 0,8%

Vendas e Serviços 6.557.353 € - € 6.557.353 € 6.875.199 € 6.875.199 € 104,8% 5.382.964 € - € 5.382.964 € 5.732.052 € 5.732.052 € 106,5% 19,9%

Prestações de Serviços à Comunidade 6.885.592 € - € 6.885.592 € 6.687.873 € 6.687.873 € 97,1% 6.964.350 € - € 6.964.350 € 6.268.046 € 6.268.046 € 90,0% 6,7%

Outros Rendimentos 2.380.645 € - € 2.380.645 € 1.699.097 € 1.699.097 € 71,4% 409.065 € - € 409.065 € 432.214 € 432.214 € 105,7% 293,1%

Transferências de Capital 7.494.101 € - € 7.494.101 € 4.512.582 € 4.512.582 € 60,2% 10.516.014 € - € 10.516.014 € 1.656.626 € 1.656.626 € 15,8% 172,4%

Transferências de Capital | OE-MEC 289.439 € - € 289.439 € 252.190 € 252.190 € 87,1% 582.052 € - € 582.052 € 519.552 € 519.552 € 89,3% -51,5%

Rendimentos de Investimentos Financeiros 108 € - € 108 € - € - € 0,0% 1.838 € - € 1.838 € - € - € 0,0% -

Rendimentos de Reposições 93.533 € - € 93.533 € 96.924 € 96.924 € 103,6% 46.944 € - € 46.944 € 52.037 € 52.037 € 110,8% 86,3%

Saldo de Gerência - € 22.554.419 € 22.554.419 € - € 22.554.419 € 100,0% 0 € 22.136.350 € 22.136.351 € - € 22.136.350 € 100,0% -

Total Tipo de Receita 163.430.168 € 22.554.419 € 185.984.586 € 149.794.505 € 172.348.924 € 92,7% 159.299.203 € 22.136.350 € 181.435.554 € 144.091.285 € 166.227.636 € 91,6% 4,0%

2014 2013

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61

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 32: execução da receita por tipologia de orçamento

A receita cobrada em 2014 ao nível do orçamento “Estrutural”2 ascendeu a 104,59M€, traduzindo um acréscimo

face a 2013 de 2,2% (+2,22M€), impulsionado pelo aumento do OE (+0,64M€), pelo crescimento da cobrança de

taxas de ensino e propinas de formação inicial (+1,03M€), e da receita própria estrutural (+0,55M€).

O orçamento de “Desenvolvimento”3 registou uma cobrança de receita do ano de 14,03M€, perfazendo um

acréscimo de 6,1% (+0,81M€), em resultado do aumento das receitas próprias, superando a expetativa inicial ao

apresentar um grau de execução de 105,8%.

No orçamento “Atividades” a receita cobrada do ano foi cerca de 28,10M€, crescendo 17,5% (+4,19M€) por via

do aumento das transferências correntes e de capital nos “Projetos de Investigação” e “Projetos Institucionais”,

correspondentes ao recebimento de cofinanciamento proporcional à despesa executada nos exercícios de 2013 e

2014.

Por fim, quanto ao orçamento de “Investimento”, a diminuição verificada de 1,51M€ relaciona-se com a já referida

diminuição da dotação de OE para projetos de investimento, e com a diminuição do cofinanciamento europeu,

salientando-se, no entanto, que no final de 2014 foram apresentados vários pedidos de reembolso às entidades

financiadoras, cujas transferências ocorrerão apenas em 2015.

Relacionando a natureza da receita cobrada no ano com a sua tipologia, regista-se a seguinte estrutura:

Gráfico 15: distribuição da receita por naturezas e tipologias

2 Corresponde a uma componente do orçamento anual, que provém diretamente da aplicação da metodologia interna de distribuição orçamental, que é construída

por forma a garantir a cobertura das despesas estruturais centrais, em concreto os encargos salariais estruturais e as despesas base de funcionamento. 3 Corresponde à componente do orçamento anual, que provém diretamente da aplicação da metodologia interna de distribuição orçamental e que abarca todas as

receitas não estruturais e que não resultam de atividades contratualizadas ou financiadas externamente.

NaturezasOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Estrutural 104.530.343 € 1.648.479 € 106.178.822 € 104.589.854 € 106.238.332 € 100,1% 102.524.224 € 1.125.945 € 103.650.170 € 102.371.409 € 103.497.354 € 99,9% 2,2%

Desenvolvimento 13.255.442 € 5.726.603 € 18.982.045 € 14.027.462 € 19.754.064 € 104,1% 12.953.071 € 6.831.989 € 19.785.060 € 13.219.327 € 20.051.316 € 101,3% 6,1%

Atividades 29.922.799 € 14.059.237 € 43.982.036 € 28.096.702 € 42.155.939 € 95,8% 33.682.473 € 13.251.243 € 46.933.716 € 23.908.608 € 37.159.851 € 79,2% 17,5%

Investimento 15.721.584 € 1.120.100 € 16.841.684 € 3.080.488 € 4.200.588 € 24,9% 10.139.435 € 927.173 € 11.066.608 € 4.591.941 € 5.519.114 € 49,9% -32,9%

Total Naturezas 163.430.168 € 22.554.419 € 185.984.586 € 149.794.505 € 172.348.924 € 92,7% 159.299.203 € 22.136.350 € 181.435.553 € 144.091.285 € 166.227.636 € 91,6% 4,0%

2014 2013

69,8%

9,4%

18,8%

2,1%

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62

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 33: execução da receita por origem de fundos

A origem “Requisitado OE” assume-se naturalmente como a modalidade de financiamento central, com um peso

de 53,6% sobre a receita cobrada do ano. As origens de “Ensino” representam 17,3%, sendo que as de “Formação

Inicial” correspondem a 11,0% e as de “Formação Avançada” a 6,3%. As origens de investigação têm um peso de

12,5%, do qual 10,5% por via de “Projetos de Investigação” e 2,0% de “Unidades de I&D”. As “Receitas Próprias” e

“Prestações de Serviço” representam 10,4%, enquanto que as restantes origens de fundos têm um peso de 6,2% da

receita cobrada no ano.

Face ao ano de 2013, destacou-se o aumento das “Receitas Próprias” (+19,8%) por via da evolução registada nas

vendas e serviços, e o crescimento dos “Projetos de Investigação” e “Projetos Institucionais” (+56,8% e +16,5%,

respetivamente). A origem de “Prestação de Serviços” (contratualizadas) manteve-se estável (+2,2%). Apesar da

atividade de investigação registar globalmente um aumento da receita cobrada, verificou-se que o financiamento de

“Unidades de I&D” desceu 25,9% (-1,07M€).

6.1.2. Aplicação de fundos

A despesa paga ascendeu a cerca de 149,07M€, correspondendo a um grau de execução de 91,2% quando

comparada com o orçamento do ano (exclui saldo de gerência integrado) e de 80,2% quando comparada com o

orçamento disponível (orçamento do ano + saldo de gerência - cativos).

Comparativamente ao ano de 2013 verificou-se um crescimento da despesa paga de 3,8% (+5,40M€), sendo que

0,3% resultaram do aumento da despesa com pessoal e 3,5% da restante despesa, relacionado com o aumento da

atividade de investigação e execução de investimento.

Quadro 34: execução da despesa por tipo de despesa

A despesa com o pessoal do GPUC no ano de 2014 ascendeu a 99,47M€ e representa 66,7% da despesa paga.

Face ao ano de 2013 registou-se um aumento de 0,44M€.

As “Remunerações Certas e Permanentes” representaram 52,4% da despesa paga, tendo atingido o montante de

78,17M€, perfazendo uma diminuição de 1,4% face ao ano precedente.

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Receita

Cobrada Total

Grau de

Execução

[OD]

Δ Rec.

Cob. no

Ano [%]

Requisitado OE 80.275.975 € 194.152 € 80.470.127 € 80.275.974 € 80.470.126 € 100,0% 81.008.907 € 193.029 € 81.201.936 € 79.465.589 € 79.658.618 € 98,1% 1,0%

Requisitado PIDDAC 300.000 € 490.295 € 790.295 € 262.500 € 752.795 € 95,3% 793.592 € 473.651 € 1.267.242 € 700.000 € 1.173.651 € 92,6% -62,5%

Projetos de Investimento 15.421.584 € 629.805 € 16.051.389 € 2.817.988 € 3.447.793 € 21,5% 9.339.439 € 453.523 € 9.792.962 € 3.891.941 € 4.345.463 € 44,4% -27,6%

Receitas Mobilidade 1.566.291 € 293.585 € 1.859.876 € 1.483.707 € 1.777.292 € 95,6% 1.576.057 € 566.297 € 2.142.354 € 1.561.013 € 2.127.311 € 99,3% -5,0%

Outras Atividades 2.271.496 € 4.492.111 € 6.763.607 € 998.729 € 5.490.841 € 81,2% 2.417.746 € 3.947.392 € 6.365.138 € 2.206.624 € 6.154.016 € 96,7% -54,7%

Receitas Próprias 12.840.938 € 3.096.308 € 15.937.246 € 13.561.302 € 16.657.610 € 104,5% 11.943.455 € 3.390.609 € 15.334.064 € 11.316.652 € 14.707.260 € 95,9% 19,8%

Prestação de Serviços 1.119.585 € 1.792.004 € 2.911.589 € 2.031.761 € 3.823.765 € 131,3% 1.353.724 € 1.536.730 € 2.890.455 € 1.988.252 € 3.524.983 € 122,0% 2,2%

Projetos Institucionais 3.661.083 € 534.053 € 4.195.136 € 3.657.096 € 4.191.149 € 99,9% 2.922.620 € 483.333 € 3.405.954 € 3.138.582 € 3.621.915 € 106,3% 16,5%

Projetos de Investigação 16.906.263 € 4.273.033 € 21.179.296 € 15.772.930 € 20.045.963 € 94,6% 18.731.265 € 4.982.642 € 23.713.907 € 10.058.221 € 15.040.863 € 63,4% 56,8%

Unidades I&D 3.625.487 € 709.306 € 4.334.793 € 3.048.994 € 3.758.301 € 86,7% 2.258.181 € 337.880 € 2.596.061 € 4.116.004 € 4.453.884 € 171,6% -25,9%

Ensino | Formação Inicial 16.117.300 € 1.811.177 € 17.928.477 € 16.491.503 € 18.302.680 € 102,1% 17.440.562 € 629.416 € 18.069.978 € 16.495.975 € 17.125.391 € 94,8% 0,0%

Ensino | Formação Avançada 9.324.167 € 4.238.589 € 13.562.756 € 9.392.020 € 13.630.610 € 100,5% 9.513.655 € 5.141.849 € 14.655.504 € 9.152.432 € 14.294.280 € 97,5% 2,6%

Total Origens de Fundos 163.430.168 € 22.554.419 € 185.984.586 € 149.794.505 € 172.348.924 € 92,7% 159.299.203 € 22.136.350 € 181.435.554 € 144.091.285 € 166.227.636 € 91,6% 4,0%

2014 2013

Tipo de DespesaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Remunerações Certas e Permanentes 79.442.111 € 195.106 € - € 79.637.217 € 78.169.256 € 98,2% 81.569.167 € 737.154 € 1.543.318 € 80.763.003 € 79.254.100 € 98,1% -1,4%

Remunerações Contingentes 2.559.144 € 1.354.858 € - € 3.914.001 € 2.502.964 € 63,9% 2.246.404 € 731.527 € - € 2.977.931 € 2.208.437 € 74,2% 13,3%

Encargos da UC com ADSE 891.923 € 3.376 € - € 895.300 € 870.398 € 97,2% 1.432.790 € 5.993 € - € 1.438.783 € 1.354.500 € 94,1% -35,7%

Encargos da UC com CGA 13.820.405 € 34.381 € - € 13.854.786 € 13.781.359 € 99,5% 11.937.623 € 136.951 € - € 12.074.574 € 11.864.782 € 98,3% 16,2%

Encargos da UC com TSU 4.310.877 € 46.764 € - € 4.357.641 € 4.142.049 € 95,1% 4.698.140 € 103.624 € - € 4.801.764 € 4.348.101 € 90,6% -4,7%

Funcionamento | Bens 6.482.298 € 800.445 € - € 7.282.743 € 5.950.360 € 81,7% 6.027.865 € 1.274.291 € - € 7.302.156 € 5.495.967 € 75,3% 8,3%

Funcionamento | Serviços 19.408.512 € 10.501.111 € 250 € 29.909.372 € 15.666.230 € 52,4% 20.135.876 € 12.699.976 € 37.500 € 32.798.352 € 17.295.238 € 52,7% -9,4%

Funcionamento | Outras 1.396.700 € 2.779.365 € - € 4.176.065 € 1.422.373 € 34,1% 2.092.572 € 879.660 € - € 2.972.232 € 1.333.721 € 44,9% 6,6%

Transferências Correntes 11.635.937 € 3.991.144 € - € 15.627.081 € 11.558.397 € 74,0% 10.173.387 € 3.862.924 € - € 14.036.311 € 9.548.581 € 68,0% 21,0%

Investimento | Bens de Capital 23.197.907 € 2.712.869 € 37.250 € 25.873.525 € 14.618.702 € 56,5% 18.177.269 € 1.634.980 € 62.500 € 19.749.750 € 10.580.449 € 53,6% 38,2%

Transferências de Capital 27.353 € - € 27.353 € 25.859 € 94,5% 50.784 € 39.271 € - € 90.055 € 59.326 € 65,9% -56,4%

Investimentos Financeiros 257.001 € 135.000 € - € 392.001 € 362.000 € 92,3% 682.294 € 30.000 € - € 712.294 € 330.015 € 46,3% 9,7%

Total Tipo de Despesa 163.430.168 € 22.554.419 € 37.500 € 185.947.086 € 149.069.947 € 80,2% 159.224.172 € 22.136.350 € 1.643.318 € 179.717.205 € 143.673.217 € 79,9% 3,8%

2014 2013

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63

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

As “Remunerações Contingentes” onde se incluem, por exemplo, abonos variáveis, gratificações, colaborações

técnicas especializadas, ajudas de custo, horas extra e outros abonos, correspondem a 1,7% da despesa paga,

evidenciando uma variação de +13,3% (+0,29M€), influenciada pelo Programa de Rescisões por Mútuo Acordo.

Os “Encargos com a ADSE”, representativos de 0,6% da despesa paga, evidenciam uma diminuição de 35,7%

(-0,48M€), para a qual contribuiu a diminuição da contribuição da entidade patronal, de 2,5% para 1,25%, a partir

de agosto de 2013, até 31 de dezembro de 2014.

Os “Encargos com a Caixa Geral de Aposentações” têm um peso relativo de 9,2% sobre o total da despesa paga e

tendo crescido 16,2% (+1,92M€) devido ao aumento das contribuições obrigatórias da entidade patronal de 20%

para 23,75% no ano de 2014.

Relativamente aos “Encargos com a Taxa Social Única”, que representaram 2,8% da despesa paga, a variação

registada é de -4,7% (-0,21M€).

As despesas de funcionamento e de capital do GPUC ascenderam a cerca de 49,60M€ e representaram 33,3% da

despesa paga, verificando-se um crescimento de 3,5% (+4,96M€) face ao ano de 2013. Para este aumento,

contribuiu de forma decisiva o aumento das transferências correntes (+2,01M€) em virtude do incremento do

nível de atividade na investigação, assim como o investimento em bens de capital (+4,04M€), em consequência da

maior execução de projetos de investimento e do apetrechamento de laboratórios. No entanto, nas restantes

rubricas de funcionamento, verifica-se uma diminuição global de 1,09M€, fruto do esforço de racionalização de

despesa com aquisições de serviços.

Quadro 35: execução da despesa por tipologia de orçamento

A despesa paga “Estrutural” ascendeu em 2014 a 104,61M€, registando uma variação de -0,4% (-0,43M€) face a

2013, justificada sobretudo pela diminuição de despesa com aquisição de serviços (-0,33M€).

No orçamento “Desenvolvimento”, a despesa paga foi de 9,70M€, traduzindo um acréscimo de 28,4%

(+2,15M€), em resultado essencialmente do aumento de despesas de capital, como intervenções para reabilitação

de espaços e aquisição de equipamento informático e laboratorial.

A despesa do orçamento “Atividades” foi de cerca de 27,7M€, crescendo 4,5% (+1,19M€), resultado do

crescimento da atividade de I&D e outras atividades.

De igual forma, a despesa paga no orçamento “Investimento”, aumentou em 54,5% (+2,49M€), por via do reforço

da execução dos projetos de infraestruturas.

NaturezasOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Estrutural 107.265.370 € 1.683.707 € - € 108.949.076 € 104.608.382 € 96,0% 107.861.862 € 1.870.786 € 1.543.318 € 108.189.331 € 105.041.160 € 97,1% -0,4%

Desenvolvimento 9.905.444 € 5.535.893 € - € 15.441.337 € 9.702.473 € 62,8% 7.506.361 € 5.875.437 € - € 13.381.798 € 7.555.889 € 56,5% 28,4%

Atividades 30.537.770 € 14.214.719 € - € 44.752.489 € 27.695.524 € 61,9% 33.716.515 € 13.469.364 € - € 47.185.879 € 26.502.804 € 56,2% 4,5%

Investimento 15.721.584 € 1.120.100 € 37.500 € 16.804.184 € 7.063.568 € 42,0% 10.139.434 € 920.764 € 100.000 € 10.960.197 € 4.573.364 € 41,7% 54,5%

Total Naturezas 163.430.168 € 22.554.419 € 37.500 € 185.947.086 € 149.069.947 € 80,2% 159.224.172 € 22.136.350 € 1.643.318 € 179.717.205 € 143.673.217 € 79,9% 3,8%

2014 2013

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64

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Relacionando a natureza da despesa com a sua tipologia, regista-se a seguinte estrutura:

Gráfico 16: estrutura da despesa paga por tipologias e naturezas

Quadro 36: execução da despesa por origem de fundos

6.1.3.Resultados da execução orçamental

De acordo com a execução orçamental de 2014, o saldo de gerência do exercício ascendeu a cerca de 23,28M€.

Com efeito, os fluxos financeiros de receita cobrada e de despesa paga foram geradores de um excedente

orçamental de 0,72M€.

O saldo orçamental do GPUC, que corresponde ao valor do saldo de gerência do exercício acrescido do

montante de investimentos financeiros, ascendeu a 1,09M€, verificando-se assim que o GPUC garantiu o

cumprimento do princípio do equilíbrio orçamental previsto no n.º 1 do artigo 25.º da Lei de Enquadramento

Orçamental.

Quadro 37: execução e saldo orçamental por naturezas

70,2%

6,5%

18,6%

4,7%

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Cativos Legais

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [%]

Requisitado OE 80.275.975 € 194.152 € - € 80.470.127 € 80.151.142 € 99,6% 81.008.907 € 193.029 € 1.543.318 € 79.658.618 € 79.464.466 € 99,8% 0,9%

Requisitado PIDDAC 300.000 € 490.295 € 37.500 € 752.795 € 507.440 € 67,4% 800.000 € 467.242 € 100.000 € 1.167.242 € 593.594 € 50,9% -14,5%

Projetos de Investimento 15.421.584 € 629.805 € - € 16.051.389 € 6.556.128 € 40,8% 9.339.439 € 453.523 € - € 9.792.962 € 3.979.770 € 40,6% 64,7%

Receitas Mobilidade 1.566.291 € 293.585 € - € 1.859.876 € 1.547.670 € 83,2% 1.576.055 € 566.297 € - € 2.142.352 € 1.508.162 € 70,4% 2,6%

Outras Atividades 5.708.425 € 4.492.656 € - € 10.201.081 € 5.992.878 € 58,7% 2.382.369 € 3.964.215 € - € 6.346.584 € 2.672.371 € 42,1% 124,3%

Receitas Próprias 15.703.971 € 3.096.778 € - € 18.800.749 € 14.093.945 € 75,0% 15.527.945 € 3.399.866 € - € 18.927.811 € 14.520.909 € 76,7% -2,9%

Prestação de Serviços 1.165.434 € 1.792.004 € - € 2.957.437 € 1.218.761 € 41,2% 1.560.277 € 1.527.035 € - € 3.087.312 € 1.525.359 € 49,4% -20,1%

Projetos Institucionais 3.603.575 € 534.053 € - € 4.137.628 € 2.100.689 € 50,8% 4.860.539 € 484.199 € - € 5.344.738 € 3.647.824 € 68,3% -42,4%

Projetos de Investigação 14.653.891 € 4.264.488 € - € 18.918.379 € 13.360.263 € 70,6% 16.975.106 € 4.982.553 € - € 21.957.658 € 11.212.736 € 51,1% 19,2%

Unidades I&D 2.997.422 € 709.306 € - € 3.706.729 € 2.581.753 € 69,7% 3.045.046 € 337.883 € - € 3.382.930 € 2.636.988 € 77,9% -2,1%

Ensino | Formação Inicial 15.081.800 € 1.811.070 € - € 16.892.869 € 13.865.929 € 82,1% 15.518.576 € 621.896 € - € 16.140.472 € 14.349.420 € 88,9% -3,4%

Ensino | Formação Avançada 6.951.800 € 4.246.226 € - € 11.198.026 € 7.093.349 € 63,3% 6.495.434 € 5.138.612 € - € 11.634.047 € 7.429.683 € 63,9% -4,5%

Total Origens de Fundos 163.430.168 € 22.554.419 € 37.500 € 185.947.086 € 149.069.947 € 80,2% 159.224.172 € 22.136.350 € 1.643.318 € 179.717.205 € 143.673.217 € 79,9% 3,8%

2014 2013

Naturezas Saldo InicialReceita Cobrada

no AnoDespesa Paga Saldo do Exercício

Saldo para a

Gerência Seguinte

∆ Saldo de

Gerência

Estrutural 1.648.479 € 104.589.854 € 104.608.382 € 18.529 €- 1.629.950 € -1,1%

Desenvolvimento 5.726.603 € 14.027.462 € 9.702.473 € 4.324.989 € 10.051.591 € 75,5%

Atividades 14.059.237 € 28.096.702 € 27.695.524 € 401.178 € 14.460.415 € 2,9%

Investimento 1.120.100 € 3.080.488 € 7.063.568 € 3.983.080 €- 2.862.980 €- -355,6%

Saldo do Exercício por Naturezas 22.554.419 € 149.794.505 € 149.069.947 € 724.558 € 23.278.977 € 3,2%

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65

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Gráfico 17: resultado e saldo orçamental por naturezas

A execução do orçamento “Estrutural” foi equilibrada no exercício de 2014, significando que a receita estrutural

foi praticamente suficiente para o financiamento da despesa estrutural.

De igual forma o orçamento de “Atividades” apresenta uma execução equilibrada, gerando receita para financiar a

própria atividade.

O orçamento de “Investimento” foi deficitário em cerca de 3,98M€, tendo sido necessário recorrer a saldos de

anos anteriores, bem como à realocação de excedentes acumulados pelo orçamento de “Desenvolvimento” de

forma a financiar a despesa executada.

Por fim, o orçamento de “Desenvolvimento” registou um resultado positivo no montante de 4,32M€, o que

permitiu gerar um excedente de tesouraria necessário para suprir as dificuldades na execução do orçamento de

investimento.

Quadro 38: execução e saldo orçamental por fontes de financiamento

-0,02 M€ -2,67 M€

1,63 M€ -1,54 M€

4,32 M€ 5,66 M€

10,05 M€ 12,50 M€ 0,40 M€

-2,59 M€

14,46 M€ 10,66 M€

-3,98 M€

0,02 M€

-2,86 M€

0,95 M€

-10,00 M€

-5,00 M€

0,00 M€

5,00 M€

10,00 M€

15,00 M€

20,00 M€

25,00 M€

30,00 M€

Resultado Orçamental

2014

Resultado Orçamental

2013

Saldo de Gerência 2014 Saldo de Gerência 2013

Estrutural Desenvolvimento Atividades Investimento

Fontes de FinanciamentoOrçamento

Inicial [OI]

Orçamento

Corrigido [OC]

[OI]/[OC]Receita do Ano

Saldo Gerência

AnteriorReceita Total

Grau de

ExecuçãoDespesa Paga

Grau

Execução

Saldo de

Gerência

[1] [2] [3] [4] [5] [6=4+5] [7=6/2] [8] [9=8/2] [10=6-8]

311 - Estado - RG não afetas a projetos cofinanciados 72.823.106 € 80.277.725 € 10,2% 80.276.974 € - € 80.276.974 € 100,0% 80.150.636 € 99,8% 126.338 €

313 - Saldos de RG não afetas a projetos cofinanciados - € 2.629.702 € - - € 2.629.702 € 2.629.702 € 100,0% 850.095 € 32,3% 1.779.607 €

319 - Transferências de RG entre organismos 1.758.941 € 2.477.612 € 40,9% 2.898.386 € - € 2.898.386 € 117,0% 2.203.696 € 76,0% 694.689 €

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder 294.000 € 298.250 € 1,4% 261.500 € - € 261.500 € 87,7% 209.532 € 80,1% 51.968 €

358 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados - € 1.892.267 € - - € 1.892.267 € 1.892.267 € 100,0% 905.059 € 47,8% 987.208 €

359 - Transf. de RG entre organismos afetas projetos cofinanciados 901.145 € 1.748.485 € 94,0% 2.160.615 € - € 2.160.615 € 123,6% 536.395 € 24,8% 1.624.221 €

361 - RP afetas a projetos cofinanciados Feder 385.000 € 635.679 € 65,1% - € - € - € 0,0% 285.732 € - 285.732 €-

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados - € 228.592 € - - € 228.592 € 228.592 € 100,0% 162.541 € 71,1% 66.052 €

411 - Feder - QCA III - € 327.114 € - - € 305.027 € 305.027 € 93,2% 152.770 € 152.257 €

412 - Feder - PO Fatores Competitividade 9.265.674 € 10.801.559 € 16,6% 7.547.780 € 1.500.777 € 9.048.557 € 83,8% 7.960.895 € 88,0% 1.087.663 €

413 - Feder - PO Valorização do Território 1.785.380 € 5.739.769 € 221,5% 1.502.772 € - € 1.502.772 € 26,2% 2.311.174 € 153,8% 808.402 €-

415 - Feder - PO Regional Centro 4.324.448 € 13.983.137 € 223,4% 5.876.547 € 199.514 € 6.076.061 € 43,5% 7.455.395 € 122,7% 1.379.333 €-

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 13.504 € 2.713.073 € 19990,9% 1.366.559 € 1.088.594 € 2.455.154 € 90,5% 1.520.126 € 61,9% 935.028 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 2.208.827 € 2.578.494 € 16,7% 1.380.267 € 120.653 € 1.500.920 € 58,2% 2.145.596 € 143,0% 644.677 €-

452 - FEADER - € 9.189 € - 25.117 € - € 25.117 € 273,3% 6.718 € 26,7% 18.399 €

480 - Outros 3.157.341 € 5.968.292 € 89,0% 4.298.315 € 2.315.116 € 6.613.431 € 110,8% 3.948.731 € 59,7% 2.664.700 €

510 - Receita própria do ano 40.109.065 € 41.390.061 € 3,2% 42.140.790 € - € 42.140.790 € 101,8% 34.515.490 € 81,9% 7.625.300 €

520 - Saldos de RP transitados - € 12.274.177 € - - € 12.274.177 € 12.274.177 € 100,0% 3.747.368 € 30,5% 8.526.809 €

540 - Transferência de RP entre organismos - € 11.409 € - 58.882 € - € 58.882 € 516,1% 2.000 € 3,4% 56.882 €

137.026.431 € 185.984.586 € 35,7% 149.794.505 € 22.554.419 € 172.348.924 € 92,7% 149.069.947 € 86,5% 23.278.977 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2. Análise económica e financeira

Quadro 39: principais indicadores económicos e financeiros

6.2.1.Situação financeira

A estrutura financeira do GPUC, na perspetiva patrimonial, é bastante diversificada tal como ilustra o gráfico infra.

O índice de liquidez reduzida é de 0,68 e a liquidez imediata é de 1,71, o que traduz a existência de um fundo de

maneio positivo, embora os fundos próprios não permitam cobrir a totalidade dos ativos imobilizados.

Gráfico 18: estrutura patrimonial

Volume de

AtividadeEBITDA EBIT

Rendibilidade

Operacional

Resultado Líquido

do Exercício

Rendib. Líquida de

Exploração

161,16 M€ 10,79 M€ -7,81 M€ -4,8% -0,33 M€ -0,1%

2,3% -1,3% -43,2% -1,4% -0,3 M€ -0,2%

AtivoFundos Próprios

e Int. MinoritáriosPassivo Disponibilidades

Autonomia

FinanceiraLiquidez Geral

584,02 M€ 325,00 M€ 259,03 M€ 45,44 M€ 55,1% 67,5%

-0,8% 0,0% -1,8% 19,7% 0,8% -2,7%

2014 ← 2012

Sit

uação

Eco

mic

a

Sit

uação

Fin

an

ceir

a

Aplicações de Fundos 2014 Origens de Fundos 2014

1,25 M€

230,38 M€ 173,80 M€

28,65 M€

408,97 M€

325,00 M€

Ativo Fixo - Capitais Permanentes

Ativo Circulante - Capitais Alheios

Acréscimos e Diferimentos [Ativo] - Acréscimos e Diferimentos [Passivo]

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 40: estrutura do ativo

O ativo líquido do GPUC situou-se nos 584,02M€, e diminuiu cerca de 4,89M€ (-0,8%) face a 2013, em grande

medida por via da redução das “Dívidas de Terceiros”. A rendibilidade do ativo foi negativa em 1,3% em 2014, o

que indicia um potencial de melhoria da produtividade das respetivas aplicações de fundos do grupo.

O ativo fixo (“Imobilizações” e “Investimentos Financeiros”) ascendeu a 408,97M€ e representa a maior

componente do ativo total com 70,0%. As imobilizações corpóreas registaram um aumento de 5,16M€ (+1,3%),

decorrente da incorporação dos investimentos ao nível dos edifícios e outras construções em curso (+0,90M€),

do investimento em equipamento básico e administrativo (+4,04M€) e de 0,22M€ ao nível das restantes rúbricas.

Por seu lado, as imobilizações incorpóreas evidenciaram uma diminuição de 0,28M€ (-15,5%) por via das

amortizações do exercício.

Os “Investimentos Financeiros” ascenderam a 4,12M€, pelo que a variação registada de +0,31M€ (+8,1%) é

explicada essencialmente pelo aumento da participação na entidade e INESC Coimbra (0,25M€ por incorporação

de reservas) e da subscrição de capital associativo nas associações RUAS (50.000€) e SERQ (12.000€).

O ativo circulante (“Existências”, “Dívidas de terceiros” e “Disponibilidades”) ascendeu a 173,80M€ e representa

29,8% do ativo total, o que contribui decisivamente para o elevado índice de liquidez, pelo que o GPUC poderia

manter o pagamento dos compromissos assumidos durante 310 dias, mesmo que não viesse a verificar-se nova

atividade operacional.

As “Existências” ascenderam a 1,52M€ e as “Dívidas de Terceiros” a 126,84M€, representado respetivamente

0,3% e 21,7% do total do ativo. A diminuição das “Dívidas de Terceiros”, face ao período homólogo, em 17,85M€,

resulta de uma maior execução de projetos face à aproximação do fim de um ciclo do financiamento comunitário,

o que conjuntamente com um menor grau de contratualização de novos projetos, naturalmente originou uma

diminuição dos direitos a receber relativos a projetos cofinanciados (-20,67M€). Em sentido oposto, a dívida de

clientes cresceu 0,53M€ e a dívida de alunos 1,94M€.

As “Disponibilidades” a 31 de dezembro de 2014 assumem um peso de 7,8% na estrutura do ativo e totalizam

45,44M€, embora em termos orçamentais correspondam ao valor de 32,92M€, considerando os pagamentos de

12,52M€ ocorridos no período complementar, ao abrigo n.º 7 do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho (Regime

da Administração Financeira do Estado), que se traduziram numa diminuição do valor efetivo das disponibilidades.

Ativo 2014 Estrutura 2013 2012

Imobilizações 404.848.473 € 69,3% 399.966.133 € 391.434.682 €

Investimentos Financeiros 4.124.141 € 0,7% 3.813.812 € 3.753.847 €

Existências 1.524.445 € 0,3% 1.446.127 € 1.268.595 €

Dívidas de Terceiros 126.835.018 € 21,7% 144.686.146 € 135.339.141 €

Disponibilidades 45.441.851 € 7,8% 37.977.493 € 34.784.453 €

Acréscimos e Diferimentos 1.250.530 € 0,2% 1.023.744 € 761.202 €

Total 584.024.458 € 588.913.455 € 567.341.919 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quanto à estrutura do ativo líquido das diversas entidades que constituem o GPUC, verifica-se que a mesma

apresenta uma elevada diversificação:

Gráfico 19: estrutura do ativo por entidade

Quadro 41: estrutura dos fundos próprios e passivo

Os “Fundos Próprios” atingiram 321,79M€, registando um decréscimo de 0,17M€ (-0,1%), nomeadamente ao nível

da incorporação de “Resultados Transitados” e “Resultado Líquido do Exercício” negativos. O menor desempenho

económico do Grupo, nomeadamente ao nível dos resultados, originou uma diminuição da rendibilidade dos

“Fundos Próprios” para 0,1% (-1,0%). A autonomia financeira do GPUC foi de 55,1% (+0,4%), traduzindo assim a

estabilidade financeira do Grupo face à exposição a fundos alheios. No entanto, é de considerar que no “Passivo”

estão incorporados cerca de 135,12M€ em proveitos diferidos correspondentes a bens de imobilizado

cofinanciado que, respeitando o normativo contabilístico vigente, apenas incorporam os fundos próprios à medida

da ocorrência das amortizações e que, no futuro, corresponderão a fundos próprios.

O “Passivo” fixou-se nos 259,03M€, evidenciando uma diminuição de 4,76M€ (-1,8%) face ao ano anterior,

relacionado com a diminuição do volume de “Acréscimos e Diferimentos” passivos face ao ano anterior.

As “Dívidas de Médio e Longo Prazo” cresceram 3,5% e as “Dívidas a Terceiros a curto prazo” cresceram

10,68M€ (+67,3%) face a 2013. Desta forma, o nível de endividamento refletido em balanço aumentou 1,7% para

os 4,8%. O debt to equity rate registou igualmente um crescimento para os 8,7%, o que explica a diminuição do

Fundos Próprios e Passivo 2014 Estrutura 2013 2012

Fundos Próprios 321.794.586 € 55,1% 321.961.191 € 329.624.546 €

Património 341.283.960 € 58,4% 341.283.960 € 342.504.172 €

Reservas 3.273.347 € 0,6% 3.255.793 € 2.775.315 €

Resultados Transitados 22.428.886 €- -3,8% 22.576.236 €- 13.611.219 €-

Resultado Líquido do Exercício 333.835 €- -0,1% 2.326 €- 2.043.722 €-

Interesses minoritários 3.201.937 € 0,5% 3.166.206 € 1.015.336 €

Passivo 259.027.936 € 44,4% 263.786.058 € 236.702.036 €

Provisões 425.888 € 0,1% 333.860 € 333.860 €

Dividas de MLP 1.663.156 € 0,3% 1.607.626 € 804.935 €

Dividas a Terceiros 26.559.729 € 4,5% 15.877.044 € 15.836.288 €

Acréscimos e Diferimentos 230.379.162 € 39,4% 245.967.528 € 219.726.953 €

Total 584.024.458 € 588.913.455 € 567.341.919 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

índice de solvabilidade para 11,4, embora não se traduza num fator de risco a médio e longo prazo dado que o

valor de dívidas a terceiros foi reduzido em 12,52M€ no decurso do período complementar.

Os “Acréscimos e Diferimentos” registaram uma variação de -15,59M€ (-6,3%). Os proveitos diferidos, que

representam o reconhecimento do direito a receber em exercícios futuros, diminuíram 16,04M€, por via da

diminuição dos montantes contratualizados de cofinanciamento e da incorporação de proveitos da atividade de

I&D no ano de 2014. No que respeita aos acréscimos de custos, verificou-se um aumento de 0,45M€, em

resultado do reconhecimento do subsídio de férias a pagar em 2015, tendo em conta a reposição dos cortes

salariais aos trabalhadores em funções públicas.

Quanto à estrutura dos fundos próprios, verifica-se que a mesma apresenta um elevado nível de diversificação

entre as diversas entidades que constituem o GPUC:

Gráfico 20: estrutura dos fundos próprios por entidade

Quanto à estrutura do passivo das diversas entidades que compõem o Grupo, verifica-se alguma diversificação:

Gráfico 21: estrutura do passivo por entidade

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

De acordo com a perspetiva funcional, o balanço do GPUC assume a seguinte forma gráfica, após os devidos

ajustamentos introduzidos face à ótica patrimonial:

Gráfico 22: estrutura funcional

Quadro 42: balanço funcional

Em termos globais, na perspetiva funcional, verifica-se que os recursos foram excedentários no ciclo de

investimento, o que permitiu gerar um fluxo financeiro estável (fundo de maneio funcional) de 53,23M€ disponíveis

para financiar o ciclo de atividade do GPUC. Com efeito, os “Capitais Permanentes” totalizaram 462,21M€ face ao

“Ativo Fixo” de 408,97M€.

0,00 M€

100,00 M€

200,00 M€

300,00 M€

400,00 M€

500,00 M€

600,00 M€

Aplicações 2014 Recursos 2014

Ativo Fixo - CapitaisPermanentes

Fundo de Maneio (+) -

Fundo de Maneio (-)

Ativo Cíclico - PassivoCíclico

Working Capital[NFM] (-) - Working

Capital [NFM] (+)

Tesouraria Ativa -Tesouraria Passiva

Tesouraria Líquida (-)- Tesouraria Líquida

(+)

Rúbricas 2014 2013 2012

(1) Fundos Próprios 460.116.634 € 457.689.430 € 443.546.413 €

(2) Capital Alheio Estável 2.089.044 € 1.941.486 € 1.138.795 €

(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2) 462.205.679 € 459.630.916 € 444.685.208 €

(4) ATIVO FIXO 408.973.393 € 403.799.542 € 395.208.126 €

(5) FUNDO DE MANEIO (3-4) 53.232.286 € 55.831.374 € 49.477.083 €

(6) Clientes 9.816.358 € 9.341.785 € 6.715.980 €

(7) Alunos 22.264.532 € 20.321.714 € 23.239.186 €

(8) Existências 1.524.445 € 1.446.127 € 1.268.595 €

(9) Adiantamentos a Fornecedores 94.493 € 129.900 € 193.165 €

(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber] 782.097 € 324.942 € 68.885 €

(11) Outros Devedores de Exploração 93.876.759 € 114.548.209 € 105.102.328 €

(12) Acréscimos e Diferimentos Operacionais [ativo] 752.945 € 503.910 € 334.346 €

(13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) 129.111.629 € 146.616.586 € 136.922.485 €

(14) Fornecedores 12.349.814 € 7.826.812 € 9.188.415 €

(15) Adiantamentos de Clientes e Alunos 433.846 € 562.030 € 517.800 €

(16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] 4.440.056 € 2.667.811 € 3.413.284 €

(17) Outros Credores de Exploração 7.981.666 € 4.322.699 € 2.033.183 €

(18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais [passivo] 94.597.165 € 113.000.968 € 106.281.241 €

(19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) 119.802.546 € 128.380.320 € 121.433.923 €

(20) NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) 9.309.083 € 18.236.267 € 15.488.561 €

(21) Tesouraria Ativa 45.939.436 € 38.497.327 € 35.211.309 €

(22) Tesouraria Passiva 2.016.233 € 902.219 € 1.222.788 €

(23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-20) 43.923.203 € 37.595.107 € 33.988.521 €

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71

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

No ciclo de atividade, o “Ativo Cíclico” (129,11M€) foi superior ao “Passivo Cíclico” (119,80M€), verificando-se

assim uma necessidade de financiamento da atividade operacional do Grupo (“Necessidades de Fundo de Maneio”

ou working capital) em cerca de 9,31M€. Dado que as necessidades cíclicas caíram cerca de 50% mais do que os

recursos cíclicos, verificou-se igualmente uma diminuição das necessidades de fundo de maneio em igual

proporção, o que se traduziu numa diminuição da duração do ciclo financeiro de exploração dos 42 dias para os

21 dias.

As aplicações de tesouraria (“Tesouraria Ativa”) são excedentárias face à “Tesouraria Passiva”, evidenciando uma

liquidez de 43,92M€. Desta forma, na perspetiva funcional, a estrutura financeira do GPUC, encontra-se

equilibrada, verificando-se a garantia da sustentabilidade das atividades desenvolvidas, em caso de ruturas não

estruturais.

Quadro 43: mapa de cash-flows

Ao nível dos cash-flows, verificou-se igualmente um equilíbrio dos fluxos financeiros.

A atividade operacional do grupo gerou um cash-flow de 10,79M€ o que, após dedução das operações financeiras,

resulta em “Meios Libertos Líquidos” no montante de 10,85M€, mantendo-se o fluxo de tesouraria gerado pelas

atividades operacionais do Grupo estável face a anos anteriores.

As operações de investimento geraram um fluxo de cerca de -2,05M€, enquanto que ao nível dos meios de

financiamento da atividade o fluxo foi de -5,43M€, traduzindo-se assim num cash-flow ou fluxo líquido de tesouraria

excedentário em 7,46M€.

Mapa de Cash-Flows 2014 2013 2012

Meios Libertos Operacionais 10.789.850 € 10.936.636 € 10.550.647 €

+ ∆ Provisões para Outros Riscos e Encargos 92.028 € - € - €

+ Resultados Financeiros 35.179 €- 89.346 €- 66.074 €

= Meios Libertos Líquidos 10.846.700 € 10.847.290 € 10.616.722 €

- Net CAPEX 4.958.911 €- 11.349.834 € 4.403.185 €

- Investimentos Financeiros 4.193.608 € 3.813.812 € 3.753.847 €

- Investimento em Fundo de Maneio 8.927.184 €- 2.747.705 € 6.998.145 €

- Efeitos Extraordinários 7.646.180 € 5.775.863 € 4.573.503 €

= Fluxo Gerado de Tesouraria 12.893.006 € 12.839.925 €- 9.111.958 €-

+ Variação de Capital 130.875 €- 5.512.486 €- 6.751.975 €

+ Variação de Proveitos Diferidos de Exploração 16.035.988 €- 20.702.003 € 2.082.555 €

+ Variação da Dívida 10.738.215 € 843.447 € 7.274.062 €

= Fluxo Líquido de Tesouraria 7.464.358 € 3.193.039 € 6.996.634 €

Saldo Inicial de Tesouraria 37.977.493 € 34.784.453 € 27.787.819 €

Saldo Final de Tesouraria 45.441.851 € 37.977.493 € 34.784.453 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2.2.Situação económica

6.2.2.1. Análise dos Proveitos

No ano de 2014, os “Proveitos e Ganhos” do GPUC ascenderam a 169,67M€, registando-se um crescimento de

5,38M€ em termos absolutos e de 3,3% em termos relativos, sendo a atividade operacional responsável por 66%

deste crescimento, a atividade financeira 1% e os rendimentos extraordinários 33%.

Quadro 44: estrutura e evolução dos proveitos e ganhos

Os proveitos “Operacionais” situaram-se nos 161,16M€, representando 95,0% do total de proveitos.

Para a atividade operacional do Grupo contribuíram maioritariamente as “Transferências e Subsídios Correntes”,

com 67,4% dos proveitos totais, onde se registou uma variação global de +2,29M€ (+2,0%) decorrente do reforço

do financiamento direto do Estado pela necessidade de repor parte dos cortes salariais aplicados aos trabalhadores

em funções públicas (+0,81M€), e de transferências recebidas no âmbito de atividades cofinanciadas e de

investigação (+1,48M€).

Os “Impostos e Taxas” representaram 16,2% dos proveitos do GPUC, e registam um ligeiro aumento de cerca de

0,09M€ (+0,3%) decorrente do crescimento dos rendimentos de taxas de ensino, sendo que os rendimentos de

propinas mantiveram-se estáveis.

As “Vendas”, representativas de 2,2% da estrutura de proveitos, registaram um crescimento de 0,26M€ (+7,4%)

em resultado do crescimento da atividade de merchandising da UC, de refeições servidas pelos SASUC e da venda

de radiofármacos pelo ICNAS.

As “Prestações de Serviços”, que representaram 8,6% da estrutura de proveitos, registam igualmente um

crescimento de 1,27M€ (+9,6%), em resultado da expansão da atividade turística e cultural da UC, bem como das

atividades dos SASUC e das participadas IPN e ITeCons. No entanto regista-se uma diminuição na atividade ao

nível dos estudos e pareceres, ações de formação e outras prestações de serviços realizadas, face a anos

anteriores.

As restantes rubricas operacionais representaram 0,6% da estrutura de proveitos do grupo e registaram uma

variação global em cerca de -0,35M€ regressando a valores próximos de 2013.

Os proveitos “Financeiros” com uma variação de +0,51M€ (+34,0%) cresceram para os 0,20M€ em resultado do

aumento dos saldos médios aplicados a prazo.

Os proveitos “Extraordinários” foram de 8,32M€, representando 4,9% da estrutura de proveitos. Face ao ano

transato, registou-se uma variação de +1,76M€ (+26,8%), em resultado do crescimento registado ao nível da

execução das atividades de investigação nas entidades UC, CNC e IPN, através do reconhecimento de proveitos à

medida das amortizações de bens de imobilizado subvencionados.

2014 Peso (%) Absoluta % 2013 Peso (%) 2012 Peso (%)

Operacionais 161.155.270 € 95,0% 3.572.290 € 2,3% 157.582.980 € 95,9% 144.895.445 € 96,14%

Vendas 3.815.262 € 2,2% 264.142 € 7,4% 3.551.120 € 2,2% 3.953.733 € 2,62%

Prestações de Serviços 14.607.432 € 8,6% 1.274.489 € 9,6% 13.332.943 € 8,1% 10.207.199 € 6,77%

Impostos e Taxas 27.474.729 € 16,2% 88.845 € 0,3% 27.385.884 € 16,7% 26.996.703 € 17,91%

Variação da Produção 33.779 € 0,0% 69.587 €- -67,3% 103.366 € 0,1% 32.569 € 0,02%

Trabalhos para a Própria Entidade 99.164 € 0,1% 60.193 €- -37,8% 159.357 € 0,1% 74.380 € 0,05%

Proveitos Suplementares 696.622 € 0,4% 181.543 €- -20,7% 878.165 € 0,5% 614.270 € 0,41%

Transferências e Subsídios Correntes 114.315.216 € 67,4% 2.290.031 € 2,0% 112.025.185 € 68,2% 102.891.667 € 68,27%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 113.066 € 0,1% 33.894 €- -23,1% 146.960 € 0,1% 124.924 € 0,08%

Financeiros 200.466 € 0,1% 50.830 € 34,0% 149.636 € 0,1% 300.448 € 0,20%

Extraordinários 8.318.060 € 4,9% 1.757.990 € 26,8% 6.560.070 € 4,0% 5.517.883 € 3,66%

Total de Proveitos e Ganhos 169.673.796 € 100,0% 5.381.110 € 3,3% 164.292.686 € 100,0% 150.713.776 € 100,00%

Proveitos e GanhosVariação 2014-2013

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Desta forma a estrutura de proveitos e ganhos do GPUC, assume a seguinte forma gráfica:

Gráfico 23: estrutura dos proveitos e ganhos

Relativamente à contribuição de cada entidade para o total de proveitos do grupo:

Gráfico 24: contribuição e estrutura de proveitos e ganhos por entidade

Transferências e Subsídios

Correntes

Impostos e Taxas

Prestações de Serviços

Extraordinários

Proveitos Suplementares

Vendas

Financeiros

Variação da Produção

Outros Proveitos eGanhos Operacionais

Trabalhos para a PrópriaEntidade

2014 → 2012

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2.2.2. Análise dos Custos

Os “Custos e Perdas” do GPUC totalizaram cerca de 169,87M€, registando-se um crescimento de 5,81M€ em

termos absolutos e de 3,5% em termos relativos, essencialmente ao nível da atividade operacional do Grupo.

Quadro 45: estrutura e evolução dos custos e perdas

Os custos “Operacionais” aumentaram 5,93M€ (+3,6%) para os 168,96M€, representando 99,5% da estrutura de

custos e perdas.

Os “Custos com Pessoal” que, pela natureza da missão do GPUC, detêm tradicionalmente um peso decisivo na

estrutura de custos (62,2%), mantiveram-se estáveis no montante de 105,74M€. Apesar da situação de

instabilidade e imprevisibilidade relativamente à aplicação de cortes salariais aos trabalhadores em funções públicas

ao longo do ano de 2014, onde vigoraram três regimes salariais diferentes, a massa salarial acabou por se manter

estável nas entidades públicas UC e SASUC, que acabaram ainda por apresentar uma redução de custos com

pessoal (-0,53M€) por via de aposentações e do número de trabalhadores não docentes nestas entidades.

Nas restantes entidades participadas verifica-se crescimento (+0,50M€) dos custos com pessoal.

Relativamente aos “Fornecimentos e Serviços Externos”, registou-se um aumento em cerca de 0,88M€ (+3,2%),

verificando-se um crescimento mais do que proporcional face ao nível de atividade, sendo que a atividade

operacional, medida pelo seu turnover, cresceu 2,3%. Os custos fixos ou de estrutura, onde se incluem os custos

com eletricidade, água, gás, comunicações, seguros, vigilância e segurança e limpeza, higiene e conforto,

ascenderam a 5,69M€, representando 20,3% dos FSE e 3,3% dos custos globais do GPUC, e evidenciam uma

diminuição de 0,62M€ (-9,9%) quando comparados com o ano transato. Em sentido oposto, os custos de

desenvolvimento e de atividade, que correspondem aos restantes custos de FSE, ascenderam a 22,35M€,

crescendo cerca de 1,50M€ (+7,2%) face a 2013. Assim, estes custos representam 79,7% dos FSE e 7,2% do total

de custos do grupo.

As “Transferências Correntes e Prestações Sociais Concedidas” registaram um crescimento de 2,38M€ (+20,7%)

para cerca de 13,87M€, em resultado da execução da atividade de investigação nomeadamente ao nível das

transferências para entidades parceiras e atribuição de bolsas de investigação.

As “Amortizações do Exercício” registaram um aumento de 1,45M€ (+9,3%) para os 17,04M€, por via do

aumento do investimento em CAPEX e, consequentemente, do ativos imobilizados realizado nos últimos anos pelo

GPUC. De igual forma, as provisões do exercício também aumentaram em 0,75M€ (+94,0%) essencialmente por

via das situações de cobrança duvidosa de clientes e de estudantes.

Os custos “Financeiros” mantiveram-se estáveis em cerca de 0,24M€, registando uma ligeira quebra de 1,4%.

Os outros custos e perdas “Extraordinários” diminuíram 0,11M€ (-14,3%) para o valor de 0,67M€.

2014 Peso (%) Absoluta % 2013 Peso (%) 2012 Peso (%)

Operacionais 168.960.349 € 99,5% 5.925.565 € 3,6% 163.034.783 € 99,4% 151.488.490 € 99,23%

Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. 2.086.573 € 1,2% 279.631 € 15,5% 1.806.942 € 1,1% 1.788.940 € 1,17%

Fornecimentos e Serviços Externos 28.038.076 € 16,5% 875.071 € 3,2% 27.163.005 € 16,6% 28.559.897 € 18,71%

Custos com Pessoal 105.738.875 € 62,2% 48.594 €- 0,0% 105.787.469 € 64,5% 92.532.975 € 60,61%

Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. 13.873.367 € 8,2% 2.384.014 € 20,7% 11.489.353 € 7,0% 10.939.241 € 7,17%

Amortizações do Exercício 17.041.162 € 10,0% 1.453.589 € 9,3% 15.587.573 € 9,5% 14.997.984 € 9,82%

Provisões do Exercício 1.553.767 € 0,9% 752.900 € 94,0% 800.866 € 0,5% 2.145.709 € 1,41%

Outros Custos e Perdas Operacionais 628.529 € 0,4% 228.954 € 57,3% 399.575 € 0,2% 523.745 € 0,34%

Financeiros 235.645 € 0,1% 3.337 €- -1,4% 238.982 € 0,1% 234.374 € 0,15%

Extraordinários 671.880 € 0,4% 112.327 €- -14,3% 784.207 € 0,5% 944.380 € 0,62%

Total de Custos e Perdas 169.867.873 € 100,0% 5.809.901 € 3,5% 164.057.972 € 100,0% 152.667.244 € 100,00%

Custos e PerdasVariação 2014-2013

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Desta forma a estrutura de custos e perdas do GPUC, assume a seguinte forma gráfica:

Gráfico 25: estrutura de custos e perdas

Relativamente à contribuição de cada entidade para o total de custos do grupo:

Gráfico 26: contribuição e estrutura de custos e perdas por entidade

6.2.3.Resultados e KPI’s - Key Performance Indicators financeiros

O GPUC apresentou um Resultado Líquido do Exercício sem interesses minoritários de -194.077€, influenciado

pelo menor desempenho operacional do Grupo. Os cash-flows gerados no ano permitiram aumentar o valor de

disponibilidades em 19,7%, para os 45,44M€, que, após as operações do período complementar (-12,52M€),

resultam no valor apurado de saldo orçamental, e consequentemente num decréscimo do valor do passivo nesse

mesmo montante, permitindo fechar o ano com um resultado de tesouraria de +0,72M€.

Custos com Pessoal

Fornecimentos e ServiçosExternos

Amortizações do Exercício

Transferências CorrentesConcedidas e Prest. Soc.

Provisões do Exercício

Extraordinários

Outros Custos e PerdasOperacionais

Custo das MercadoriasVendidas e Mat. Cons.

Financeiros

2014 → 2012

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Quadro 46: demonstração de resultados sintética

Da análise do desempenho económico do Grupo, ao nível operacional verifica-se uma ligeira quebra de 0,15M€ do

“EBITDA” face aos resultados de 2013. Apesar do “turnover” ter crescido 2,3% em 2014, verificou-se, contudo, um

crescimento mais do que proporcional ao nível dos “Custos Operacionais” do grupo (+2,5%) traduzindo-se assim

numa diminuição da sua eficiência operacional. Em 2014, 80,9% do valor bruto produzido pelo Grupo corresponde

a valor adicionado.

O investimento em CAPEX dos últimos anos, que se traduziu num aumento dos custos com amortizações,

continua a não produzir a rendibilidade necessária por forma a garantir a sustentabilidade financeira da atividade

operacional, dado que a rendibilidade do ativo agravou-se para os -1,3%. Os meios libertos gerados pela atividade

operacional (“EBITDA”), não foram, assim, suficientes para permitir absorver os custos relativos às amortizações e

provisões, acabando por agravar o “Resultado Operacional” (EBIT) para os -7,81M€, e invertendo o ciclo de

recuperação da rendibilidade operacional do grupo que caiu para os -4,8%.

Os “Resultados Financeiros” continuam negativos em 2014, em cerca de 0,04M€, embora tenham crescido face ao

ano anterior fruto do aumento dos rendimentos de juros de aplicações financeiras, tendendo para uma situação de

equilíbrio. Por seu lado, os “Resultados Extraordinários” ascenderam a 7,65M€, influenciados pelo aumento dos

proveitos relativos a transferências de capital (subsídios ao investimento) de projetos de I&D e de investimento.

Os rendimentos operacionais continuam a não ser suficientes para cobrir a totalidade dos custos de operação e os

“Resultados Extraordinários” não foram suficientes para evitar a diminuição do “Resultado Líquido do Exercício”

para os -194.076€, o que traduz uma rendibilidade líquida de exploração de -0,1%. Considerando os interesses

minoritários, incluídos nas demonstrações financeiras do grupo, o “Resultado Líquido do Exercício” de 2014

ascende a -333.835€. Assim, a situação económica do GPUC apresenta-se próxima do equilíbrio, embora a médio-

-longo prazo se tenha verificado uma perda de valor económico adicionado.

Rubricas 2014 2013 2012

1 Proveitos Operacionais (turnover) 161.155.270 € 157.582.980 € 144.895.445 €

2 Custos Operacionais 150.365.420 € 146.646.344 € 134.344.797 €

3 EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2) 10.789.850 € 10.936.636 € 10.550.647 €

4 EBITDA [% do turnover] (3/1) 6,7% 6,9% 7,3%

5 Amortizações e Provisões 18.594.928 € 16.388.439 € 17.143.693 €

6 EBIT [Resultado Operacional] (3-5) 7.805.078 €- 5.451.803 €- 6.593.046 €-

7 EBIT [% do turnover] (6/1) -4,8% -3,5% -4,6%

8 Resultados Financeiros 35.179 €- 89.346 €- 66.074 €

9 Resultados Extraordinários 7.646.180 € 5.775.863 € 4.573.503 €

10 Resultado Líquido do Exercício s/ Interesses Minoritários 194.076 €- 234.714 € 1.953.469 €-

11 Interesses Minoritários 139.759 € 237.041 € 90.253 €

12 Resultado Líquido do Exercício c/ Interesses Minoritários 333.835 €- 2.326 €- 2.043.722 €-

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Gráfico 27: resultado líquido do exercício por entidade

O desempenho económico e financeiro do GPUC pode ainda ser medido e sintetizado através dos seguintes KPI’s:

Quadro 47: KPI’s económico-financeiros

-1.200.485,32 €

506.239,87 €

112.160,92 €

43,18 €

118.036,12 €

-204.224,89 €

26.713,54 €

189.883,22 €

1.792,05 €

105.603,36 €

112.385,62 €

21.692,88 €

49.377,41 €

-14.030,98 €

-333.835,00 €

UC

SASUC

ICNAS

Dendropharma

CNC

Explorat. IDH-CCV

IPN

CES

IPN_I

ADAI

IteCons

INESC_C

ACIV

CEDOUA

Resultado GPUC

<-- Negativo Positivo -->

Indicadores 2014 2013 2012 2014 ← 2012 Observações

Rendibilidade dos Meios Libertos Operacionais 6,7% 6,9% 7,3% [EBITDA / Volume de Negócios]

Rendibilidade Operacional -4,8% -3,5% -4,6% [Resultado Operacional / Volume de Negócios]

Rendibilidade Líquida de Exploração -0,1% 0,1% -1,4% [Resultado Líquido / Volume de Negócios]

Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,1% 0,1% -0,6% [Resultado Líquido / Fundos Próprios]

Rendibilidade do Investimento Total -1,7% -1,2% -1,6% [Resultado Operacional / Capital Investido]

Rotação do Capital Investido 34,7% 34,2% 34,2% [Volume de Negócios / Capital Investido]

Rendibilidade do Ativo -1,3% -0,9% -1,2% [Resultados Operacionais / Activo Líquido]

Cobertura do Imobilizado 114,2% 114,9% 113,6% [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]

Autonomia Financeira 55,1% 54,7% 58,1% [Fundos Próprios / Ativo Líquido]

Endividamento 4,8% 3,1% 2,9% [Capitais Alheios / Capitais Totais]

Debt to Equity Rate 8,7% 5,4% 5,0% [Capitais Alheios / Fundos Próprios]

Solvabilidade 11,4 18,4 19,8 [Fundos Próprios / Capital Alheio]

Liquidez Geral 0,68 0,70 0,73 [Activo Circulante / Passivo de Curto Prazo]

Liquidez Reduzida 0,67 0,70 0,72 [(Activo Circulante - Existências)/Passivo de Curto Prazo]

Liquidez Imediata 1,71 2,39 2,20 [Disponibilidades/Passivo Circulante]

Prazo de Segurança da Liquidez (dias) 310 361 369 [(Ativo Circulante - Existências) / (Custos Operacionais/365)]

Ciclo Financeiro de Exploração 21 42 39 [(Necessidades Fundo Maneio / Volume de Negócios)*365]

Prazo Médio de Pagamentos (dias) 41 57 n.d [Nº médio real de dias entre a data de emissão e de pagamento da fatura]

Prazo Médio de Recebimentos (dias) 221 110 n.d [Nº médio real de dias entre a data de emissão e de recebimento da fatura]

Valor Bruto da Produção 161.155.270 € 157.582.980 € 144.895.445 € [Volume de Negócios]

Valor Acrescentado Bruto 130.402.092 € 128.213.457 € 114.022.863 € [VBP - CMVMC - FSE - Outros Custos Operacionais]

Grau de Valorização 80,9% 81,4% 78,7% [VAB/VBP]

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78

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2.4.Balanço

(EUROS) (EUROS)

2013 2012

AB AP AL AL AL

Ativo

Imobilizado

Bens de domínio público:

Bens Património Histórico, Art. 0 0 0 0 0

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 0 0 0 0 0

Propriedade industrial e outros direitos 5.610.658 4.067.673 1.542.986 1.781.392 1.873.807

Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 0 0 0 44.212 69.732

5.610.658 4.067.673 1.542.986 1.825.604 1.943.538

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 93.822.544 0 93.822.544 93.822.544 93.822.544

Edifícios e outras construções 327.041.106 65.377.615 261.663.491 253.436.855 249.171.715

Equipamento e material básico 119.843.309 93.263.361 26.579.948 23.733.388 20.693.023

Equipamento de transporte 1.130.708 961.467 169.240 116.655 109.679

Ferramentas e utensílios 483.800 465.614 18.186 9.386 15.227

Equipamento administrativo 20.294.561 17.641.157 2.653.404 1.435.909 1.880.112

Taras e vasilhame 3.014 2.549 466 733 1.152

Bens Baixo Valor / Bens Próprios 0 0 0 0 0

Outras imobilizações corpóreas 19.836.012 17.391.109 2.444.902 2.308.429 2.518.551

Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 15.953.307 0 15.953.307 22.802.822 21.215.123

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0 0 0 473.809 64.016

598.408.361 195.102.873 403.305.488 398.140.529 389.491.144

Investimentos financeiros:

Partes de capital 897.635 0 897.635 833.265 696.900

Obrigações e títulos de participação 982.674 0 982.674 736.716 763.130

Investimentos em imóveis 2.204.295 0 2.204.295 2.204.295 2.204.295

Outras aplicações financeiras 39.537 0 39.537 39.537 89.522

Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0 0 0 0 0

4.124.141 0 4.124.141 3.813.812 3.753.847

Circulante

Existências:

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 592.426 0 592.426 578.308 546.450

Produtos e trabalhos em curso 0 0 0 0 0

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 0 0 0 0

Produtos acabados e intermédios 159.348 19.415 139.933 691.232 668.482

Mercadorias 792.086 0 792.086 176.588 53.663

Adiantamentos por conta de compras 0 0 0

1.543.860 19.415 1.524.445 1.446.127 1.268.595

Dívidas de terceiros - médio e longo prazo 0 0 0 0 0

Dívidas de terceiros - curto prazo:

Empréstimos concedidos 0 0 0 0 0

Clientes 9.784.631 0 9.784.631 9.255.408 6.645.101

Alunos 22.264.532 0 22.264.532 20.321.714 23.239.186

Utentes 0 0 0 0 0

Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 13.745.553 13.713.826 31.727 86.377 70.879

Devedores pela execução do orçamento 0 0 0 0 0

Adiantamentos a fornecedores 94.493 0 94.493 129.900 193.165

Adiantamentos a fornecedores Imobilizado 778 0 778 19.597 19.597

Estado e outros entes públicos 782.097 0 782.097 324.942 68.885

Outros devedores 93.876.759 0 93.876.759 114.548.209 105.102.328

140.548.844 13.713.826 126.835.018 144.686.146 135.339.141

Títulos negociáveis: 0 0 0 0 0

Conta no Tesouro, depósitos em instit. financeiras e caixa:

Depósito caução 0 0 0

Conta no Tesouro 11.091.996 0 11.091.996 8.140.732 8.350.982

Depósitos em instituições financeiras 34.306.096 0 34.306.096 29.782.551 26.396.236

Caixa 43.759 0 43.759 54.210 37.235

45.441.851 0 45.441.851 37.977.493 34.784.453

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de proveitos 515.465 0 515.465 541.734 456.101

Custos diferidos 735.064 0 735.064 482.010 305.101

1.250.530 0 1.250.530 1.023.744 761.202

Total de amortizações 199.170.546 182.895.512 163.964.024

Total de provisões 13.733.241 12.375.109 10.498.266

Total do ativo 796.928.244 212.903.786 584.024.458 588.913.455 567.341.919

2014

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79

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

(EUROS) (EUROS)

2014 2013 2012

Fundos próprios e passivo

Fundos próprios:

Património 341.283.960 341.283.960 342.504.172

Diferenças de consolidação 0 0 0

Ajustamento de partes de capital em empresas ou entidades 0 0 0

Reservas de reavaliação 0 0 0

341.283.960 341.283.960 342.504.172

Reservas:

Reservas legais 38.802 38.802 38.847

Reservas estatutárias 3.891 3.891 3.891

Reservas contratuais 0 0 0

Reservas livres 1.984.953 1.984.952 1.619.052

Subsídios 588.126 588.126 588.126

Doações 658.708 641.155 531.640

Reservas decorrentes da transferência de activos (1.133) (1.133) (6.240)

3.273.347 3.255.793 2.775.315

Resultados transitados (22.428.886) (22.576.236) (13.611.219)

Resultado líquido do exercício (333.835) (2.326) (2.043.722)

(22.762.721) (22.578.562) (15.654.941)

Total dos fundos próprios 321.794.586 321.961.191 329.624.546

Interesses Minoritários

Interesses Minoritários 3.201.937 3.166.206 1.015.336

Total de interesses minoritários 3.201.937 3.166.206 1.015.336

324.996.522 325.127.397 330.639.883

Passivo:

Provisões para Riscos e Encargos 425.888 333.860 333.860

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo 1.663.156 1.607.626 804.935

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Empréstimos por dívida titulada 1.352.317 472.692 683.606

Empréstimos por dívida não titulada 2.032 25.000 0

Adiantamentos por conta de vendas 105.308 111.393 0

Fornecedores c/c 4.832.222 4.817.677 7.215.029

Fornecedores - Fact. Recepç. Confer. 8.592 677 15.367

Fornecedores de Locação Financeira 0 0 0

Cauções de Fornecedores 940 0 0

Fornecedores Títulos a Pagar 0 0 0

Credores pela Execução de Orçamentos 0 0 0

Adiantamentos de clientes, alunos e utentes 328.538 450.637 517.800

Fornecedores de Imobilizado c/c 7.508.059 3.008.458 1.958.019

Estado e Outros Entes Públicos 4.440.056 2.667.811 3.413.284

Outros Credores 7.981.666 4.322.699 2.033.183

26.559.729 15.877.044 15.836.288

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de Custos 14.799.883 14.352.261 8.813.690

Proveitos Diferidos 215.579.279 231.615.267 210.913.264

230.379.162 245.967.528 219.726.953

Total do passivo 259.027.936 263.786.058 236.702.036

Total dos fundos próprios, de interesses minoritários e do passivo 584.024.458 588.913.455 567.341.919

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2.5. Demonstração de resultados

(EUROS) (EUROS)

Custos e perdas

Custo das mercad. Vendidas e matérias consumidas

Mercadorias 226.745 136.288 50.566

Matérias 1.859.828 2.086.573 1.670.655 1.806.942 1.738.373 1.788.940

Fornecimentos e serviços externos 28.038.076 27.163.005 28.559.897

Custos com o pessoal 105.738.875 133.776.951 105.787.469 132.950.474 92.532.975 121.092.872

Transferências correntes concedidas e prestações sociais 13.873.367 13.873.367 11.489.353 11.489.353 10.939.241 10.939.241

Amortizações do exercício 17.041.162 15.587.573 14.997.984

Provisões do exercício 1.553.767 18.594.928 800.866 16.388.439 2.145.709 17.143.693

Outros custos perdas operacionais 628.529 628.529 399.575 399.575 523.745 523.745

(A) 168.960.349 163.034.783 151.488.490

Custos e perdas financeiras 235.645 238.982 234.374

(C) 169.195.994 163.273.765 151.722.864

Custos e perdas extraordinárias 671.880 784.207 944.380

(E) 169.867.873 164.057.972 152.667.244

Interesses Minoritários 139.759 237.041 90.253

Imposto Sobre o Rendimento 0 0 0

Resultado líquido do exercício (333.835) (2.326) (2.043.722)

169.673.797 164.292.686 150.713.776

Proveitos e ganhos

Vendas e prestações de serviços

Vendas 3.815.262 3.551.120 3.953.733

Prestação de serviços 14.607.432 18.422.694 13.332.943 16.884.063 10.207.199 14.160.932

Impostos, taxas e outros 27.474.729 27.385.884 26.996.703

Variação da Produção 33.779 103.366 32.569

Trabalhos para a própria entidade 99.164 159.357 74.380

Proveitos suplementares 696.622 878.165 614.270

Transferências e subsídios correntes obtidos:

Transferências - Tesouro 80.275.974 79.465.589 67.489.145

Outras 34.039.242 114.315.216 32.559.596 112.025.185 35.402.522 102.891.667

Outros proveitos e ganhos operacionais 113.066 146.960 124.924

(B) 161.155.270 157.582.980 144.895.445

Proveitos e ganhos financeiros 200.466 149.636 300.448

(D) 161.355.736 157.732.616 145.195.893

Proveitos e ganhos extraordinários 8.318.060 6.560.070 5.517.883

(F) 169.673.796 164.292.686 150.713.776

Resultados operacionais (B-A)

Resultados financeiros (D-B)-(C-A)

Resultados correntes (D-C)

Resultado líquido do exercício (F-E)

Res. líq. consolidado do exercício c/ interesses minoritários (F-E)

2014

(7.805.078)

(35.179)

(7.840.257)

(194.076)

(333.835)

(5.541.149) (6.526.971)

234.714 (1.953.469)

(2.326) (2.043.722)

2013 2012

(5.451.803) (6.593.046)

(89.346) 66.074

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81

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

6.2.6. Demonstração de fluxos de caixa

Saldo da Gerência Anterior Despesas de Fundos Próprios

Execução Orçamental - Fundos Próprios

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. - € 311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 80.150.636 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 2.629.702 € 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 850.095 €

319 - Transferências de RG entre organismos - € 319 - Transferências de RG entre organismos 2.203.696 €

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder - € 351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder 209.532 €

358 - Saldos de RG afetas a projectos co-financiados 1.892.267 € 358 - Saldos de RG afetas a projectos co-financiados 905.059 €

359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan - € 359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan 536.395 €

361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER - € 361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER 285.732 €

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados 228.592 € 4.750.561 € 368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados 162.541 €

411 - FEDER - QCA III 305.027 € 411 - FEDER - QCA III 152.770 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 1.500.777 € 412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 7.960.895 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território - € 413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.311.174 €

415 - FEDER - PO Regional Centro 199.514 € 415 - FEDER - PO Regional Centro 7.455.395 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.088.594 € 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.520.126 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 120.653 € 442 - Fundo Social Europeu - POPH 2.145.596 €

452 - FEADER - € 452 - FEADER 6.718 €

480 - Outros 2.315.116 € 480 - Outros 3.948.731 €

510 - Receita prórpia do ano 6.093.522 € 510 - Receita prórpia do ano 60.514.663 €

520 - Saldos de RP transitados 12.274.177 € 520 - Saldos de RP transitados 3.747.368 €

540 - Transferência de RP entre organismos - € 23.897.379 € 540 - Transferência de RP entre organismos 294.309 € 175.361.429 €

De Receita do Estado - Fundos Alheios 61.844 €

De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 2.153.867 € 2.215.711 €

Total Saldo de Gerência na posse do serviço 30.863.651 € Total da Despesa do Exercício 175.361.429 €

Receitas de Fundos Próprios Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 80.276.974 € Receitas do Estado 28.549.428 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - € Operações de Tesouraria 5.901.549 € 34.450.977 €

319 - Transferências de RG entre organismos 2.898.386 €

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder 261.500 € Total da Despesa de Fundos Alheios 209.812.406 €

358 - Saldos de RG afetas a projectos co-financiados - €

359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan 2.160.615 € Saldo para a Gerência Seguinte:

361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER - € Execução Orçamental - Fundos Próprios

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados - € 85.597.475 € 311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 126.338 €

411 - FEDER - QCA III - € 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 1.779.607 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 7.547.780 € 319 - Transferências de RG entre organismos 694.689 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território 1.502.772 € 351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder 51.968 €

415 - FEDER - PO Regional Centro 5.876.547 € 358 - Saldos de RG afetas a projectos co-financiados 987.208 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.366.559 € 359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan 1.624.221 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 1.380.267 € 361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER 285.732 €-

452 - FEADER 25.117 € 368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados 66.052 € 5.044.352 €

480 - Outros 4.298.315 € 411 - FEDER - QCA III 152.257 €

510 - Receita prórpia do ano 68.980.261 € 412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 1.087.663 €

520 - Saldos de RP transitados - € 413 - FEDER - PO Valorização do Território 808.402 €-

540 - Transferência de RP entre organismos 366.371 € 91.343.991 € 415 - FEDER - PO Regional Centro 1.379.333 €-

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 935.028 €

Total de Receitas de Fundos Próprios 176.941.466 € 442 - Fundo Social Europeu - POPH 644.677 €-

452 - FEADER 18.399 €

Total das Receitas do Exercício 207.805.116 € 480 - Outros 2.664.700 €

510 - Receita prórpia do ano 14.559.120 €

Total de Recebimentos Exercício 207.805.116 € 520 - Saldos de RP transitados 8.526.809 €

540 - Transferência de RP entre organismos 72.062 € 25.183.625 €

Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios

Receitas do Estado 28.715.461,20 € De Receita do Estado - Fundos alheios 227.877 €

Operações de Tesouraria 6.214.170,50 € 34.929.632 € De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 2.466.488 € 2.694.365 €

Total das Retenções de Fundos Alheios 34.929.632 € Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 32.922.342 €

Total Geral de Fluxos de Caixa 242.734.748 € Total Geral de Fluxos de Caixa 242.734.748 €

Recebimentos Pagamentos

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7

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85

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

7. Anexos às contas

As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC - Educação, Orientação n.º 1/2010 e

Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho, no entanto, aquelas em que se considera não existir informação que justifique

a sua divulgação não serão apresentadas.

I. Informações relativas às entidades incluídas na consolidação

A responsabilidade pela preparação das demonstrações financeiras consolidadas cabe ao Conselho de Gestão em

exercício, que tem a seguinte composição:

- João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor

- Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques de Almeida, Vice-Reitora

- Teresa Manuela Martins Antunes, Administradora

Compete ao Reitor de acordo com os estatutos a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas ao

Conselho Geral, órgão responsável pela respetiva aprovação.

Fiscal Único

- Jorge Manuel Felizes Morgado, Revisor Oficial de Contas (nomeado pelo Despacho n.º 4543/2015, de 6 de maio)

Auditor Externo

- Carla Manuela Serra Geraldes, Crowe Horwath SROC

Nota 1 Entidades incluídas na consolidação

O Grupo Público Universidade de Coimbra, representado pela entidade-mãe, identifica-se como se segue:

a) Denominação: Grupo Público UC – Universidade de Coimbra

b) Número de Contribuinte: 501 617 582

c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2

d) Sede: Paço das Escolas • 3004-531 Coimbra

e) Instalações: a UC encontra-se dispersa pela cidade, concentrando-se as suas infraestruturas em 3 polos

universitários fundamentais, designados por polo I (correspondente à zona histórica), polo II (Pinhal de

Marrocos, junto ao Rio Mondego) e polo III (em Celas, junto ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra).

f) Classificação Orgânica:

Ministério 1 2 Educação e Ciência

Secretaria 0 1 Funcionamento – Serviço e Fundo Autónomo (SFA)

Capítulo 0 5 Estabelecimento de Ensino Superior e Serviços de Apoio – Funcionamento

Divisão 0 8 Universidade de Coimbra

Subdivisão 0 0 Universidade de Coimbra

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86

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

g) CAE (Principal): 85420 – Ensino Superior

CAE (Secundário): 47784 – Com. Ret. Outros Prod. Novos, Estab. Espec. N. E.

72190 – Outra investigação e Desenv. das Ciências Físicas e Naturais

72110 – Investigação e desenvolvimento em Biotecnologia

h) Tutela(s): Ministério da Educação e Ciência

i) Regime Financeiro: Serviço e Fundo Autónomo com autonomia administrativa e financeira.

j) Constituição e Orgânica: ver 1. Perfil identitário da UC

k) Funcionamento: a Universidade rege-se pelo disposto na Constituição da República Portuguesa, na Lei n.º

62/2007, de 10 de Setembro (RJIES), nos Estatutos (Despacho Normativo n.º 43/2008 de 01 de setembro de

2008), bem como nos regulamentos internos das suas unidades e nos regimentos de funcionamento dos

órgãos de governo.

Integram o perímetro de consolidação as entidades de direito público e privado representadas na figura seguinte:

Entidades de direito privado

Universidade de

Coimbra

UC

FEFPCE

FDUC

FLUC

FCDEFFFUC

ICNAS, produção,

LdaDendopharma, Lda

Associações

Privadas Sem Fins

Lucrativos em que a

UC tem

participação e poder

Serviços de Ação

Social

FCTUC

FMUC

Associações

Privadas Sem Fins

Lucrativos em que a

UC tem condição

de poder

Entidades de direito público

III

Colégio

Artes

BCSEstádio

Universitário

ICNAS

TUJE

BGUC Arquivo ImprensaMuseu da

Ciência

Cd25

abrilTAGV

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87

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Identificam-se a seguir as entidades que integram a prestação de contas consolidadas do exercício findo de 2014,

para além da UC.

Entidade Contribuinte Objeto Sede Responsáveis pela Gestão Financeira e

Patrimonial

% Detida do

Capital |

Método

Consolidação

SA

S

Serviços de Ação

Social 600 038 106

Garantir condições de estudo aos

estudantes da Universidade de Coimbra

através da prestação de serviços e

concessão de apoios.

Rua Guilherme

Moreira n.º 12 –

COIMBRA

Reitor: João Gabriel Monteiro de Carvalho e

Silva

Vice-Reitora: Margarida Isabel Mano Tavares

Simões Lopes Marques de Almeida

Administrador: Jorge Amaral Tavares

SROC/ROC: Crowe Horwath

Simples

agregação

CE

S

Centro de Estudos

Sociais 500 825 840

Investigação e formação avançada na área

das ciências sociais e humanas.

Colégio de S. Jerónimo

Praça D. Dinis

Apartado 3087

3001-401 COIMBRA

Diretor: Boaventura de Sousa Santos

Diretor Executivo: João Paulo dos Santos Dias

SROC/ROC: Pinto Castanheira, SROC,

Unipessoal, Lda.

Simples

agregação

Ex

plo

rató

rio

Associação

Exploratório

Infante D.

Henrique

503 626 406

Contribuir para a valorização cultural e

intelectual das crianças e jovens; Fomentar o

gosto pela C&T.

Rua Pedro Monteiro

3000-329 COIMBRA

Presidente da Direção: Victor Manuel Simões

Gil

Vice-Presidente da Direção: Maria Helena

Carvalho Gomes Caldeira Martins

Vogal: Celso Figueiredo Gomes

SROC/ROC: Crowe Horwath

85,77% |

Integral

CN

C Centro de

Neurociências de

Coimbra

502 510 439

Promover a investigação científica

fundamental e aplicada e o desenvolvimento

experimental sobre vários aspetos das

neurociências e da biologia celular.

Departamento de

Zoologia

Universidade de

Coimbra

Largo Marquês de

Pombal

3004-517 COIMBRA

Presidente: João Ramalho de Sousa Santos

Vice-Presidente: Luis Fernando Morgado Pereira

de Almeida

Vice-Presidente: Carlos Jorge Alves Miranda

Bandeira Duarte

Vice-Presidente: Carlos José Fialho da Costa

Faro

SROC/ROC: Leal Carreira & Associados, SROC

99,25% |

Integral

IPN

IPN – Associação

para a Inovação e

Desenvolvimento

em Ciência e

Tecnologia

502 790 610

Promove a investigação científica e

tecnológica orientada para a colaboração

com organismos, empresas e instituições

universitárias ou não universitárias.

Rua Pedro Nunes,

3030 – 199 COIMBRA

Presidente: Maria Teresa Ferreira Soares

Mendes

Vice-Presidente: Doutor José António

Raimundo Mendes da Silva

SROC/ROC: P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado

& Associados

47,07% |

Integral

ICN

AS

PR

OD

ÃO

,

LD

A

ICNAS – Produção

Unipessoal, LDA 508 944 767

Desenvolver a investigação científica,

implementar novas técnicas de investigação

básica e clínica no âmbito das tecnologias

nucleares aplicadas à saúde e divulgar os

avanços científicos alcançados na sua área de

intervenção.

Azinhaga de Stª

Comba, Edifício do

Icnas, Pólo Ciências da

Saúde da Univ. de

Coimbra

Gerente: Miguel de Sá e Sousa de Castelo

Branco

Gerente: Antero José Pena Afonso de

Abrunhosa

SROC/ROC: J. Rito, SROC, Lda.

100% | Integral

DE

ND

RO

PH

AR

MA

,

LD

A

Dendropharma,

Lda – Investigação

e Serviços de

Intervenção

Farmacêutica,

Sociedade

Unipessoal Lda.

509 575 838 Atividades de consultoria, científicas,

técnicas e similares.

Faculdade de Farmácia

da Universidade de

Coimbra, Pólo das

Ciências da Saúde da

Universidade de

Coimbra, Azinhaga de

Santa Comba 3000-548

COIMBRA

Gerente: Amílcar Celta Falcão Ramos

Gerente: Henrique Santos Carmo Madeira

Gerente: Francisco José de Batista Veiga

SROC/ROC: Crowe Horwath

100% | Integral

IPN

-I

IPN-Incubadora

Associação para o

Desenvolvimento

de Atividades de

Incubação de Ideias

e Empresas

506 375 986

Tem por objetivo estimular o

empreendedorismo e fomentar a criação de

empresas inovadoras de base tecnológica e

serviços avançados.

Rua Pedro Nunes

3030-199 COIMBRA

Presidente da Direção: Maria Teresa Ferreira

Soares Mendes

Vice-Presidente: José António Raimundo

Mendes da Silva

SROC/ROC: P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado

& Associados

68,71% |

Integral

AD

AI

Associação para o

Desenvolvimento

da Aerodinâmica

Industrial

502 550 554

Contribuir para o progresso da

aerodinâmica industrial, através da

investigação, do ensino superior e pós-

-graduado e da prestação de serviços à

comunidade.

Santo António dos

Olivais

Rua Pedro Hispano 12

3030-289 COIMBRA

Presidente do Conselho de Administração:

Domingos Xavier Viegas

Vice-Presidente: Manuel Carlos Gameiro da

Silva

85,32% |

Integral

AC

IV Associação para o

Desenvolvimento

da Engenharia Civil

505 448 173

Promover a investigação científica e

atividades de caráter técnico e cultural,

através da realização de contratos-

-programa, de protocolos, de conferências e

outras ações de sensibilização sobre

diferentes temáticas, com especial ênfase

naquelas com afinidades relativamente à

Engenharia Civil.

Departamento de

Engenharia Civil da

FCTUC, Polo II da

Universidade de

Coimbra

Rua Luís Reis Santos,

3030-788 COIMBRA

Presidente: Rui António Duarte Simões

Vice-Presidente: José Alfeu Sá Marques

Vice-Presidente: José Adelino Costa Coutinho

Simples

agregação

CE

DO

UA

Centro de Estudos

de Direito do

Ordenamento, do

Urbanismo e do

Ambiente

503 535 630

A promoção e o exercício da investigação

(fundamental e aplicada) nos domínios do

Ordenamento do Território, do Urbanismo

e do Ambiente, numa perspetiva

interdisciplinar.

Faculdade de Direito

da Universidade de

Coimbra

3004-545 COIMBRA

Presidente do Conselho Diretivo: Fernando

Alves Correia

Vice-Presidente do Conselho Diretivo:

Francisco Ferreira de Almeida

Simples

agregação

ITE

CO

NS

Instituto de

Investigação e

Desenvolvimento

Tecnológico em

Ciências da

Construção

507 487 648

Promover o desenvolvimento e a divulgação

de investigação científica e tecnológica

interdisciplinar em áreas diretamente ligadas

às Ciências da Construção e afins.

Pólo II da Universidade

de Coimbra

Rua Pedro Hispano, s/n

3030-289 COIMBRA

Presidente da Direção: António José Barreto

Tadeu

Vogal da Direção: Maria Isabel Morais Torres

Vogal da Direção: Paulo Jorge Rodrigues Amado

Mendes

SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC,

Lda.

11,45% |

Integral

INE

SC

-C Instituto de

Engenharia de

Sistemas e

Computadores de

Coimbra

505 232 200

O exercício e a gestão da atividade de

investigação científica e desenvolvimento

tecnológico, orientada para a prestação de

serviços no campo da inovação tecnológica,

e a colaboração, neste âmbito com

organismos, empresas e instituições

universitárias ou não universitárias.

Rua Antero de

Quental, N.º199

3000 – 033 COIMBRA

Presidente: Carlos Henggeler Antunes

Vogal: João Paulo Costa

SROC/ROC: J. Rito, SROC, Lda.

53,89% |

Integral

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88

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Salienta-se a necessidade do reforço das condições gerais de prestação de contas à entidade-mãe, que as entidades

relacionadas de direito privado devem cumprir, tal como determina o n.º 3, do art.º 14.º dos Estatutos da UC.

Nota 2 Entidades excluídas da consolidação

No exercício de 2014, por não terem materialidade relevante, não integram a prestação de contas consolidadas as

seguintes entidades:

Entidade NIF Ativo

circulante Valor

participação Método de

Consolidação Exercício de Referência

LEDAP Laboratório de Energética e

Detónica – Ass. de Apoio 502 523 832 37.863,59 € 99.759,57 €

Consolidação

Integral 2011

IATV Instituto do Ambiente, Tecnologia e

Vida 503 323 365 200.460,01 € 200.000,00 €

Consolidação

Integral 2013

UC Tecnimed

Associação UC Tecnimed – Investigação, Desenvolvimento

Tecnológico e Internacionalização

510 396 836 24.999,64 € 25.000,00 € Consolidação

Integral 2013

UC Inproplant

Associação UC InProPlant – Investigação, Desenvolvimento

Tecnológico e Internacionalização

510 542 646 15.279,80 € 5.000,00 € Consolidação

Integral 2013

AEEC Associação de Estudos Europeus de

Coimbra 503 751 065 45.276,41 € s/participação Simples agregação 2013

CDB Centro de Direito Biomédico 504 190 490 139.095,83 € s/participação Simples agregação 2013

CDC Centro de Direito do Consumo 504 244 515 57.165,49 € s/participação Simples agregação 2013

CDF Centro de Direito da Família 504 140 566 25.843,71 € s/participação Simples agregação 2013

CEDIPRE Centro de Estudos de Direito

Público e Regulação 504 736 361 313.485,61 € s/participação Simples agregação 2013

IDPEE Instituto de Direito Penal Económico e Europeu

504 089 315 49.383,52 € s/participação Simples agregação 2013

BBS Instituto do Direito Bancário, da Bolsa e dos Seguros

504 505 521 277.991,08 € s/participação Simples agregação 2013

IDET Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho

505 257 424 363.539,82 € s/participação Simples agregação 2013

APEU Associação para a Extensão

Universitária 503 213 985 132.805,97 € s/participação Simples agregação 2012

PRODEQ Associação para o Desenvolvimento

de Engenharia Química 505 413 485 885.036,33 € s/participação Simples agregação 2011

ADDF Associação para o Desenvolvimento do Departamento de Física

505 040 557 149.557,03 € s/participação Simples agregação 2012

CEISUC Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra

504 807 285 218.724,64 € s/participação Simples agregação 2011

IGC IUS GENTIUM CONIMBRIGAE 504 699 237 79.949,00 € s/participação Simples agregação 2013

ISR Instituto de Sistemas e Robótica [inclui os três polos: Lisboa, Coimbra e Porto]

502 854 227 3.348.923,26 €

a) s/participação Simples agregação 2012

IMAR Instituto do Mar 502 776 463 5.376.291,53 € s/participação Simples agregação 2012

IJC Instituto Jurídico da Comunicação 503 863 351 208.824,43 € s/participação Simples agregação 2013

IT Instituto de Telecomunicações 502 854 200 10.024.169,29 € 299.278,75 € Equivalência

Patrimonial 2014

LIP Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas

501 694 650 2.961.608,47 € s/participação Simples agregação 2013

IERU Instituto de Estudos Regionais e Urbanos de Coimbra

502 849 711 146.277,79 € s/participação Simples agregação 2013

RUAS Associação RUAS – Recriar Universidade Alta e Sofia

510 119 948 - 50.000,00 € Consolidação

Integral b)

a) Este montante corresponde ao total do ativo circulante dos três polos, tendo a UC apenas uma parcela correspondente à atividade desenvolvida no polo de Coimbra

b) Relatório de contas não disponível

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89

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 3 Pessoal ao serviço

O número de trabalhadores efetivos do universo UC e SASUC, a 31 de dezembro de 2014, era de 2.865, de

acordo com os respetivos mapas de pessoal, aqui apresentados de forma consolidada.

Quanto às restantes entidades incluídas nas demonstrações consolidadas (entidades de direito privado),

apresentavam, no final do ano, 281 trabalhadores, cuja distribuição, por analogia com o mapa de pessoal das

entidades de direito público, pode ser apresentado no quadro seguinte.

III. Informações relativas aos procedimentos de consolidação

Nota 6 Discriminação da rubrica “Diferenças de consolidação”

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano

Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de

setembro, da Lei 62/2007, de 10 de setembro e na Portaria 474/2010, de 1 de julho, que aprova a Orientação

n.º 1/2010.

A 31 de dezembro de 2014 não existiam diferenças de consolidação em categorias de ativos ou de passivos

identificáveis das entidades incluídas nas contas consolidadas.

Equip

a R

eito

ral e

Pro

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Órg

ãos

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Dirig

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Doce

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Ass

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Oper

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nal

Outr

as s

ituaç

ões

Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 10 52 42 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 104

Postos trabalho previstos para 2014 10 66 55 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 131

Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 0 0 0 1.472 64 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.544

Postos trabalho previstos para 2014 0 0 0 1.633 92 17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.742

Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 0 0 0 0 0 0 25 1 1 9 348 4 17 357 2 22 430 1 1.217

Postos trabalho previstos para 2014 0 0 0 0 0 0 35 1 1 9 434 7 28 467 2 21 480 1 1.486

0 0 0 52 0 0 4 0 0 0 43 0 1 26 0 2 20 0 148

10 52 42 1.472 64 8 25 1 1 9 348 4 17 357 2 22 430 1 2.865

10 66 55 1.633 92 17 35 1 1 9 434 7 28 467 2 21 480 1 3.359

(A) - Os membros dos órgãos de gestão são considerados, também, nos efetivos da respetiva carreira

Atividade B

Atividade C

Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos de trabalho ocupados a 31-12-2014)

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho previstos para 2014)

Atividades

A - Gestão

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

C - Serviços de Suporte

Cargos / Carreiras / Categorias

TOTAL

Atividade A

Atividade A Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 7 7 0 0 1 2 35 3 4 3 0 3 2 67

Atividade B Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 2 0 0 94 1 0 42 4 0 1 0 4 5 153

Atividade C Postos trabalho ocupados a 31-12-2014 0 0 0 0 0 2 23 9 0 20 0 0 7 61

9 7 0 94 2 4 100 16 4 24 0 7 14 281Totais Cargos / Carreiras / Categorias

(Postos de trabalho ocupados a 31-12-2014)

Pes

soal

de

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Coord

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Atividades

A - Gestão

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

C - Serviços de Suporte

Cargos / Carreiras / Categorias

TOTAL

Órg

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Page 94: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 · O Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Grupo Público UC apresenta a informação essencial relativamente às atividades

90

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 9 Acontecimentos que tenham ocorrido entre a data do balanço e a data do balanço

consolidado

Não se registaram acontecimentos relevantes entre a data das demonstrações financeiras e a sua data de emissão.

Nota 13 Contabilização das participações em associadas

A 31 de dezembro de 2014 as participações financeiras do GPUC encontravam-se valorizadas ao custo histórico,

sendo a sua composição a que se segue:

a) Relação das participações em entidades de natureza não societária cujo património social se

encontra titulado

Identificação da participação 31 de dezembro 2014 Resultado líquido

Denominação social Sede

Valor

nominal/

participação

Capital

próprio

Volume de

negócios Montante

Exercício

de

referência

AEMITEQ – Assoc. Inov. Tecnol. Qualidade

Rua Coronel Júlio Veiga Simão,

Loreto, 3020-053 COIMBRA 4.987,98 € 290.345,00 € 936.525,81 € 63.198,62 € 2013 a)

LEDAP – Lab. De Energética e Detónica Av. da Universidade de Coimbra,

3150-277 CONDEIXA-A-NOVA 99.759,57 € 149.639,36 € 62.430,73 € 6.385,44 € 2011 a)

IDARC – Inst. Desenv. Agrário Reg. Centro Almegue – Vale Gemil,

3040-322 COIMBRA 2.493,99 € -130.442,06 € - -52.444,26 € 2006 a)

Fundação das Universidades Portuguesas Rua Pinheiro Chagas n.º 27,

3000-333 COIMBRA 49.879,79 € 1.496.394,00 € 112.161,20 € 154.406,08 € 2012 a)

INESC – Instituto de Eng. Sistemas Computadores Rua Alves Redol, n.º 9,

1000-029 LISBOA 520.000,00 € 18.525.000,00 € 1.649.698,00 € 1.641.033,00 € 2013 a)

IGAP – Instituto de Gestão e Administração Pública Rua Belos Ares, 160,

4100-108 PORTO 498,80 € - 226.718,35 € -22.045,30 € 2013 a)

Poolnet Portuguesa Tooling Network Av. D. Dinis, 17,

2430-263 MARINHA GRANDE 1.000,00 € 37.500,00 € 69.964,94 € 2.659,19 € 2014 a)

Instituto de Formação p/ Executivos 351,82 € - - , - b)

OPEN – Assoc. Oportunidades Específicas de Negócio Zona Industrial – Rua de Espanha, lt

8, 2431-901 MARINHA GRANDE 5.000,00 € 508.000,00 € 198.767,00 € 8.712,00 € 2013 a)

Willuso – Associação de Investigação, Longevidade e

Saúde

Rua Emídio Navarro, n.º 18,

3050-224 LUSO 500,00 € - - - - d)

IT – Instituto de Telecomunicações Av. Rovisco Pais, 1,

1049-001 LISBOA 299.278,75 € 1.908.932,22 € 1.181.897,73 € 48.369,36 € 2013 a)

RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e do Papel Quinta de São Francisco – Apt 15

3801-501 EIXO 70.000,01 € 3.500.000,00 € 3.621.741,00 € 122.056,00 € 2013 a)

CENTROHABITAT – Plataforma para a Construção Sustentável

Curia Tecnoparque 500,00 € 144.550,00 € 13.500,00 € -52.399,73 € 2013 a)

Relacre – Associação de Laboratórios Acreditados de

Portugal

Rua Filipe Folque, n.º 2 – 6.º Dto,

1050-113 LISBOA 1.000,00 € 99.500,00 € 743.298,75 € 11.676,35 € 2013 a)

IATV – Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida

Largo Marquês de Pombal,

Dep. Zoologia da UC

3000-272 COIMBRA

200.000,00 € 200.000,00 € 16.195,93 € -6.609,98 € 2013 a)

Associação BLC3 – Plataforma para o

Desenvolvimento da Região Interior Centro

Paços do Município,

Largo Conselheiro Cabral Metello,

3400-062 OLIVEIRA DO HOSPITAL

3.000,00 € 16.000,00 € 26.505,49 € 26.073,98 € 2013 a)

Obitec – Associação Óbidos Ciência e Tecnologia Convento S. Miguel das Gaeiras

2510-718 ÓBIDOS 1.000,00 € 342.700,00 € 63.950,25 € 4.047,51 € 2012 a)

UC Tecnimed – Investigação, Desenvolvimento

Tecnológico e Internacionalização

Paço das Escolas, Praça da Porta

Férrea, 3000-447 COIMBRA 25.000,00 € 25.000,00 € 0,00 € -805,62 € 2013 a)

UC InProPlant – Investigação, Desenvolvimento

Tecnológico e Internacionalização

Paço das Escolas, Praça da Porta

Férrea, 3000-447 COIMBRA 5.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € -2.703,37 € 2013 b)

Associação RUAS – Recriar Universidade Alta e Sofia Colégio de S. Bento, Rua do Arco da

Traição, 3004-531 COIMBRA 50.000,00 € 100.000,00 € 14.081,04 € 14.081,04 € 2012 a)

SERQ – Centro de Inovação e Competência da

Floresta – Associação

Zona Industrial da Sertã, Lote 3

6100-711 SERTÃ 12.000,00 € 30.000,00 € - - - c)

ABAP – Associação Beira Atlântico Parque Pç. Marquês Marialva C Com Rossio,

3060-133 CANTANHEDE 1.000,00 € 2.454.360,81 € 355.058,18 € 146.714,91 € 2014 a)

Biocant – Associação de Transferência de Tecnologia

Parque Tecnológico de Cantanhede,

Núcleo 04, Lote 3,

3060-197 CANTANHEDE

2.000,00 € 4.110.000,00 € 740.777,72 € -413.185,84 € 2014 a)

Coimbra Inovação Parque

Business Center Leonardo Da Vinci,

Parque Tecnológico de Coimbra,

3040-540 ANTANHOL, Coimbra

19.500,00 € 2.616.380,00 € 14.328,01 € -449.330,39 € 2014 a)

Cesab – Centro de Serviços do Ambiente Zona Industrial Ponte Viadores,

3050 MEALHADA 1.496,00 € 745.000,00 € 861.410,22 € -15.068,37 € 2014 a)

Aferymed – Aferição e Medidas, Lda. Rua dos Costas, Lote 19, n.º 74 r/c,

2415-567 LEIRIA 2.850,00 € 15.000,00 € 148.121,93 € 2.411,49 € 2014 a)

Tecparques – Associação Portuguesa de Parques e

Ciência e Tecnologia Oeiras 2.500,00 € 37.000,00 € 19.500,00 € -2.730,77 € 2012 a)

Terabiz, Lda. Rua Pedro Nunes

3030-199 COIMBRA 1.500,00 € 30.000,00 € 0,00 € -169,37 € 2013 a)

a) Último relatório de contas facultado

b) Relatório de contas não disponível

c) Entidade constituída no final de 2014

d) Entidade sem contabilidade organizada

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas

Tipo Denominação social Sede Quant. Valor

unitário

Valor

global

Capital

próprio

Volume de

negócios Res. Líquido

Exercício

de

referência

Ações Odabarca

Urbanização MADEFIL- Lote 13-

19, Sargento-Mor,

3021-901 COIMBRA

20 249,40 € 4.998,00 € 349.160,00 € 82.237,26 € -3.034,28 € 2014 a)

Ações Coimbravita ADR Rua Capitão Luís Gonzaga, n.º 74,

3000-095 COIMBRA 3000 4,99 € 14.968,00 € 416.585,86 € 21.355,33 € 86.255,40 € 2005 a)

Fundo

Patrimonial

Associação p/

Internacionalização

Empresarial

Praça das Indústrias

1300-307 LISBOA n.a. - 24.939,89 € 50.000.000,00 € 4.198.732,00 € -2.240.086,00 € 2012 a)

Fundo

Patrimonial Fundação Cultural da UC

Praça República, Coimbra

3000-343 COIMBRA n.a. - 150.000,00 € 150.000,00 € 8.630,24 € 109.866,59 € 2013 a)

a) Último relatório de contas facultado.

c) Quanto à discriminação da conta “outras aplicações financeiras” (conta 415)

O fundo Prémio Latim Medieval é constituído por um protocolo em que os juros recebidos (depósito efetuado no

IGCP) serão atribuídos ao vencedor do prémio. Este fundo não será resgatado enquanto o Prémio Latim Medieval

existir.

As aplicações efetuadas em certificados de renda perpétua, estão constituídas no Banco Santander e tem uma

rentabilidade trimestral fixa de 1,10%.

Identificação dos ativos Valor nominal dos ativos em 31.12.2014

Natureza Transmissão

Capital Tipo Entidade devedora/emitente Base legal Data

Valor à data da

transmissão

Fundo Prémio Latim Medieval Prof. Doutor Geraldes Freire - Prémio

Latim Medieval Protocolo 1999 24.939,89 € 31.332,54 €

Títulos Certificado de renda perpétua DL 34549, 28 Abril 1945 2006 249,00 € 249,00 €

Títulos Certificados de renda perpétua DL 23865, 17 Maio 1934 e Lei 1933, de

13 Fevereiro 1936 2006 7.955,20 € 7.955,20 €

IV. Informações relativas a compromissos

Nota 16 Montante global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado

Existem encargos assumidos que terão reflexo orçamental nos anos económicos futuros. As contas 04

“Orçamento – exercícios futuros” e 05 “Compromissos – exercícios futuros” refletem as responsabilidades

futuras que se desagregam como se segue:

Natureza da responsabilidade

Compromissos

para o ano de 2015

Compromissos

para anos seguintes

Pessoal 105.466 € 40.738 €

Aquisições de Bens 1.260.327 € 229.298 €

Aquisições de Serviços 6.775.654 € 1.203.747 €

Transferências Correntes 3.262.626 € 322.274 €

Outras Despesas Correntes 36.446 € - €

Aquisição de Bens de Capital 12.035.171 € - €

Total 23.475.691 € 1.796.057 €

A UC, por força de acordos quadro celebrados a seguir identificados, possui encargos assumidos nos montantes

especificados:

Entidade Obrigações

contratualizadas Despesa paga no

ano Compromissos anos seguintes

Associação Académica de Coimbra 233.325 € 233.325 € 233.325 €

Fundo de Apoio Social 300.000 € 300.000 € 300.000 €

Total 533.325 € 533.325 € 533.325 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 18 Critérios de valorimetria aplicados e métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de

valor

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano

Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de

setembro, da Lei 62/2007, de 10 de setembro e na Portaria 474/2010, de 1 de julho, que aprova a Orientação

n.º 1/2010.

As demonstrações financeiras cumprem ainda as Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, tendo

sido preparadas numa base de continuidade das operações. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma

consistente, durante o exercício económico, e preparadas a partir dos registos contabilísticos das entidades

incluídas na consolidação, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos.

a) Procedimentos de consolidação

As contas dos SASUC, do CES, da ACIV e do CEDOUA foram consolidadas pelo método da simples agregação.

Embora a UC não disponha de participação nos capitais próprios destas entidades, detém controlo sobre elas.

As entidades ICNAS Produção, Dendropharma, CNC, Associação Exploratório Infante D. Henrique, IPN, ADAI,

IPN-I, ITeCons e INESC Coimbra, foram consolidadas pelo método de consolidação integral. A UC detém a

participação nos capitais próprios destas entidades e o controlo.

As principais transações ocorridas e os saldos existentes entre as entidades foram eliminadas/os no processo de

consolidação, nomeadamente:

as dívidas entre as entidades incluídas na consolidação;

os custos e perdas, os proveitos e ganhos, relativos às operações efetuadas entre entidades incluídas na

consolidação;

as operações de transferências de subvenções entre entidades incluídas na consolidação;

as operações de concessão de direitos de superfície entre as entidades incluídas na consolidação.

Nos casos em que se aplicou o método da consolidação integral, foram reconhecidos os respetivos interesses

minoritários em função das participações detidas.

b) Imobilizado corpóreo e incorpóreo

O imobilizado corpóreo e incorpóreo está mensurado inicialmente ao custo de aquisição ou de avaliação técnica

para as situações em que se procedeu à inventariação física de bens não valorizados anteriormente.

Os bens, em relação aos quais o valor não é conhecido, foram registados nas demonstrações financeiras pelo valor

resultante da avaliação efetuada por um perito independente.

O património da UC integra bens imóveis, cuja avaliação técnica efetuada determinou a sua valorização pelo valor

de 1€.

Conta POC Denominação imobilizado

4222000000 Gerais - Faculdade de Direito

Paço das Escolas

Paço das Escolas - Paço Real

4222000001 Paços das Escolas - Gerais

Paços das Escolas - Torre

Paços das Escolas - Capela

4222000002 Colégio de S. Pedro

4222000009 Palácio de Sub-Ripas

4222000014 Colégio de S. Jerónimo

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Conta POC Denominação imobilizado

4224000002 Biblioteca Joanina

4229000010 Capela de S. Miguel e Museu de Arte Sacra

4229000018 Palácio de S. Marcos

4229000020 Jardim Botânico (FCTUC)

A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do art.º 31.º do CIBE - Cadastro e Inventário dos

Bens do Estado, que refere: “Nos casos de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor,

designadamente de bens de relevância histórico-cultural, os mesmos devem constar com valor zero…”, o que

aconteceu com os bens imóveis supra identificados, qualificados como “edifícios históricos” pela entidade

legalmente competente para o efeito.

Assim os “Edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no CIBE, ao abrigo do

disposto no art.º 36.º, n.º 1, alíneas e) e f), conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou

particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação, ou que se

valorizem pela sua raridade”.

As imobilizações incorpóreas referentes a patentes estão mensuradas ao custo de aquisição e incorporam todas as

despesas associadas à sua valorização.

c) Depreciações e amortizações

As depreciações e amortizações foram calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime

duodecimal atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em

função da sua classificação de acordo com o previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril).

De acordo com o mesmo normativo, os bens de imobilizado cuja vida útil é inferior a um ano, e cujo valor de

aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente

depreciados no próprio ano (no ano de 2014 o valor foi de 343,28€).

Apesar do critério prevalecente ser o da UC, como entidade-mãe, relativamente às entidades, ICNAS Produção,

CES, Dendropharma, CNC, Associação Exploratório Infante D. Henrique, IPN, IPN-I, ADAI, CEDOUA, ITeCons,

ACIV e INESC Coimbra as depreciações e amortizações do exercício, foram determinadas de acordo com o

Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, tendo sido adotado o método de linha reta, previsto nesse

diploma legal, pelo facto de se ter procedido ao recálculo e se ter concluído que não revelavam diferenças

materialmente relevantes.

A amortização de imobilizações incorpóreas referentes a patentes foi efetuada à taxa de 5% por adoção do critério

previsto no Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo

de patentes.

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.

e) Provisão para cobranças duvidosas

A constituição de provisões para cobrança duvidosa foi efetuada de acordo com a política descrita no ponto 2.7 do

POC - Educação. As provisões foram constituídas para os créditos que não do Estado, em sentido lato e em mora

há mais de 12 meses, desde a data do respetivo vencimento, tendo sido efetuadas diligências para o seu

recebimento.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

f) Existências ou inventários

As existências foram mensuradas ao custo de aquisição, sendo a fórmula de custeio utilizada o custo médio

ponderado para os diversos itens de existências. Relativamente às entidades ICNAS Produção e CEDOUA o

método de custeio utilizado foi o FIFO (First in, First out), por na fase de homogeneização se ter concluído que,

atendendo ao valor das existências ou inventários, as diferenças eram materialmente pouco relevantes.

g) Especialização de proveitos e custos

As receitas com origem no OE foram reconhecidas como proveito do exercício (“Subsídio à Exploração”) no

momento da sua entrada, por débito da conta do ativo “Depósitos em instituições financeiras - Conta no

Tesouro”.

Os custos diferidos, acréscimos de custos e proveitos diferidos, foram reconhecidos de acordo com o princípio de

especialização dos exercícios, no momento em que são obtidos ou incorridos, independentemente do momento

em que o recebimento ou pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem ser

reconhecidos.

No que se refere a receitas relacionadas com as propinas de cursos de licenciatura, mestrado integrado, mestrado,

doutoramento e cursos não conferentes de grau, foram reconhecidas como proveito de acordo com o princípio

da especialização dos exercícios.

As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor das faturas emitidas, relativas a vendas e prestações de

serviços, e o proveito foi reconhecido no momento da sua emissão.

h) Subsídios

O GPUC recebeu no exercício económico de 2014 subsídios para imobilizações com origem em programas de

cofinanciamento referentes a fundos estruturais para o ensino e formação, no âmbito do Quadro de Referência

Estratégica Nacional, tendo a contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito à

medida que ocorrem as depreciações.

No âmbito de projetos de investigação, com origem na União Europeia e na FCT e outros organismos públicos e

privados, os subsídios foram reconhecidos como proveito mediante o apuramento da taxa de execução desses

projetos. Os subsídios recebidos destinados a financiar despesas correntes foram registados como proveito do

exercício (“Subsídio à Exploração”) na parte correspondente aos custos incorridos durante o exercício,

independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-se os adiantamentos no passivo

(“Proveitos Diferidos”). Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital foram diferidos no balanço na

rubrica de “Proveitos Diferidos”, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica “Ganhos Extraordinários”,

em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.

i) Operações extraorçamentais

Sempre que o GPUC atua como entidade líder em projetos de I&D, em parceria com outras instituições, é de sua

responsabilidade o pagamento a essas mesmas entidades, dos subsídios atribuídos pelas entidades financiadoras, na

quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que o GPUC atua como entidade responsável pela

transferência a terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas operações, enquanto de pura

intermediação, apenas têm reflexo em contas de balanço e em termos orçamentais, em operações

extraorçamentais, reconhecidas no classificador económico da receita 17.02.00 “Operações extraorçamentais” e

da despesa 12.02.00 “Outras operações de tesouraria”, que inclui os montantes provenientes de fundos alheios

que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

j) Enquadramento fiscal

As entidades objeto de consolidação UC, SASUC, CNC, CES, IPN e INESC Coimbra gozam de isenção parcial do

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, uma vez que se encontram sujeitas a este imposto apenas por

via da retenção na fonte relativamente aos seus rendimentos de aplicação de capitais. Não estão, portanto,

obrigadas a entregar a declaração anual de rendimentos.

As entidades ICNAS Produção, Dendropharma, Associação Exploratório Infante D. Henrique, ACIV, ADAI,

CEDOUA, ITeCons e IPN-I são sujeitos passivos de IRC, de acordo com o disposto no Código do Imposto sobre

o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Nota 19 Cotações utilizadas para conversão dos elementos expressos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio

vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, apuradas

nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados

correntes do exercício.

V. Informações relativas a determinadas rubricas

Nota 20 Rubricas “Despesas de instalação” e “Despesas de investigação e de desenvolvimento”

Os valores constantes da conta 432 “Despesas de investigação e desenvolvimento” justificam-se da forma que a

seguir se descreve.

UC: O montante registado de 236.346€ refere-se a Despesas de Investigação;

ICNAS: O montante de 318.838€, registado na rubrica de despesas investigação e desenvolvimento, refere-se ao

desenvolvimento de vários projetos de investigação e desenvolvimento, nomeadamente em radiofarmacos

marcados com Fluor-18, Carbono 11, Gálio-68 e Cobre-64. A rubrica de despesas de investigação e

desenvolvimento inclui essencialmente a utilização de matéria-prima e de produto acabado para testes e os custos

suportados com o pessoal afeto à produção;

IPN: O montante de 234.020€ registado refere-se ao projeto designado por XHMS;

ITeCons: O montante de 6.550€ refere-se ao sistema de suporte à gestão científica de conferências (webchairing) e

desenvolvimento de aplicação RCCTE.

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 22 Movimentos ocorridos nas rubricas “ativo imobilizado” constantes do balanço consolidado

e nas respetivas “amortizações e provisões”

Os movimentos ocorridos na rubrica “Amortizações e provisões” apresentam-se no mapa seguinte:

Rubricas Saldo InicialAlteração do

PerímetroReforço Regularizações Saldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €

Edifícios - € - € - € - € - €

Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - €

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - €

Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - €

Outros bens de domínio público - € - € - € - € - €

- € - € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação - € - € - € - € - €

Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - €

Propriedade industrial e outros direitos 3.408.209 € - € 673.843 € 14.379 €- 4.067.673 €

3.408.209 € - € 673.843 € 14.379 €- 4.067.673 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €

Edifícios e outras construções 59.013.247 € - € 6.370.137 € 5.769 €- 65.377.615 €

Equipamento e material básico 85.431.291 € - € 8.213.151 € 381.081 €- 93.263.360 €

Equipamento de transporte 919.127 € - € 64.222 € 21.881 €- 961.467 €

Ferramentas e utensílios 449.717 € - € 16.082 € 184 €- 465.614 €

Equipamento administrativo 17.055.004 € - € 910.772 € 324.619 €- 17.641.157 €

Taras e vasilhame 2.282 € - € 267 € - € 2.549 €

Outras imobilizações corpóreas 16.616.636 € - € 792.689 € 18.216 €- 17.391.109 €

179.487.303 € - € 16.367.320 € 751.750 €- 195.102.873 €

Investimentos financeiros

Partes de capital - € - € - € - € - €

Obrigações e títulos de participação - € - € - € - € - €

Investimentos em imóveis - € - € - € - € - €

Outras aplicações financeiras - € - € - € - € - €

- € - € - € - € - €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Os movimentos ocorridos na rubrica “Ativo imobilizado” apresentam-se no mapa seguinte:

A rubrica “Imobilizações em curso” sofreu uma redução significativa, no ano de 2014, na sequência da

transferência de várias obras para imobilizado firme.

Nota 25 Diferenças materialmente relevantes entre os custos de elementos do ativo circulante e os

respetivos preços de mercado

Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado

dos elementos que integram o ativo circulante.

Rubricas Saldo Inicial Aumentos AlienaçõesTransferências e

AbatesSaldo Final

Bens de domínio público

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €

Edifícios - € - € - € - € - €

Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - €

Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - €

Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

Adiantam. p/ conta de bens de domínio público - € - € - € - € - €

- € - € - € - € - €

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação - € - € - € - € - €

Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - €

Propriedade industrial e outros direitos 5.189.601 € 436.883 € - € - 15.826 € 5.610.658 €

Imobilizações em curso 44.212 € - € - € - 44.212 € - €

Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - € - € - € - € - €

5.233.813 € 436.883 € - € - 60.037 € 5.610.658 €

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 93.822.544 € - € - € - € 93.822.544 €

Edifícios e outras construções 312.450.102 € 954.460 € - € 13.636.543 € 327.041.106 €

Equipamento e material básico 109.164.679 € 10.290.721 € - 6.906 € 394.815 € 119.843.309 €

Equipamento de transporte 1.035.782 € 120.670 € - € - 25.745 € 1.130.708 €

Ferramentas e utensílios 459.102 € 25.197 € - 125 € - 374 € 483.800 €

Equipamento administrativo 18.490.913 € 2.118.473 € - € - 314.826 € 20.294.561 €

Taras e vasilhame 3.014 € - € - € - € 3.014 €

Outras imobilizações corpóreas 18.925.065 € 925.110 € - 4.490 € - 9.672 € 19.836.012 €

Imobilizações em curso 22.802.822 € 7.376.908 € - € - 14.226.423 € 15.953.307 €

Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas 473.809 € - € - € - 473.809 € - €

577.627.832 € 21.811.538 € - 11.521 € - 1.019.490 € 598.408.361 €

Investimentos financeiros

Partes de capital 833.265 € 64.476 € - € - 106 € 897.635 €

Obrigações e títulos de participação 736.716 € 845.708 € - € - 599.750 € 982.674 €

Investimentos em imóveis 2.204.295 € - € - € - € 2.204.295 €

Outras aplicações financeiras 39.537 € 0 € - € - € 39.537 €

Imobilizações em curso - € - € - € - € - €

3.813.812 € 910.185 € - € - 599.856 € 4.124.141 €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 31 Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços pelo GPUC totalizaram, em 2014, 18.422.694€, distribuídos da seguinte forma:

2014 2013 ∆ 14-13 [%]

1- VENDAS

Mercadorias 10.159 € 31.109 € -67,34%

Fotocópias, Impressos e Publicações 31.634 € 31.329 € 0,97%

Outros Bens 415.629 € 308.531 € 34,71%

Produtos Acabados 534.788 € 269.786 € 98,23%

Refeições 2.810.334 € 2.895.897 € -2,95%

Outros 12.719 € 14.468 € -12,09%

Sub -total Vendas 3.815.262 € 3.551.120 € 7,44%

2 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Alojamentos 1.211.197 € 1.117.502 € 8,38%

Apoio à Infância 242.229 € 214.341 € 13,01%

Serviços de Saúde 82.837 € 74.414 € 11,32%

Realização de Estudos 996.435 € 1.364.007 € -26,95%

Colaboração Docentes 264.224 € 182.452 € 44,82%

Ações de Formação 977.582 € 1.281.693 € -23,73%

Inscrições em Seminários e Cursos 880.449 € 483.183 € 82,22%

Serviços âmbito cultural 279.628 € 68.884 € 305,94%

Análises Clínicas 2.180.935 € 2.198.990 € -0,82%

Serviços Prestados ao exterior 251.225 € 323.902 € -22,44%

Visitas Turísticas 1.791.207 € 1.329.672 € 34,71%

Prestação Serviços Especializados 4.332.288 € 3.747.735 € 15,60%

Protocolos e Acordos 120.000 € 120.000 € 0,00%

Outros Serviços 997.198 € 826.013 € 20,72%

Sub -Total Prestação de Serviços 14.607.432 € 13.332.943 € 9,56%

Total 18.422.694 € 16.884.063 € 9,11%

Nota 39 Demonstração consolidada dos resultados financeiros

Os resultados financeiros apurados no exercício de 2014 têm a seguinte composição:

No decurso do ano de 2014 registou-se um aumento nos proveitos e ganhos financeiros (50.830€), relacionado

com o aumento das diferenças de câmbio favoráveis e de juros obtidos, e uma diminuição nos custos e perdas

financeiras (3.337€). Os “Resultados Financeiros” somam 35.179€ e expressam uma diminuição de 60,63% em

relação ao ano de 2013.

2014 2013 2014 2013

681 Juros suportados 97.987 € 104.964 € 781 Juros obtidos 134.141 € 126.928 €

682 Perdas em entidades ou subentidades - € - € 782 Ganhos em entidades ou subentidades - € - €

683 Amortizações de investimentos em imóveis - € - € 783 Rendimentos de imóveis 4.829 € 4.275 €

684 Provisões para aplicações financeiras - € - € 784 Rendimentos de participação de capital - € - €

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 771 € 3.109 € 785 Diferenças de câmbio favoráveis 57.331 € 232 €

686 Descontos de pronto pagamento obtidos 532 € 1.254 € 786 Descontos de pronto pagamento obtidos 490 € 4.435 €

687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - € - € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - € - €

688 Outros custos e perdas financeiros 136.355 € 129.655 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 3.675 € 13.766 €

Resultados financeiros 35.179 €- 89.346 €-

200.466 € 149.636 € 200.466 € 149.636 €

Exercícios

Conta Custos e Perdas Financeiros

Exercícios

Conta Proveitos e Ganhos Financeiros

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Nota 40 Demonstração consolidada dos “Resultados extraordinários”

Os “Resultados extraordinários” apurados no exercício de 2014 têm a seguinte composição:

Durante o ano de 2014 assistiu-se a um aumento nos proveitos e ganhos extraordinários de 1.757.990€ e a uma

redução nos custos e perdas extraordinários (112.327€). Os “Resultados Extraordinários” somam 7.646.181€,

indicando um aumento de 32,38% em relação ao ano de 2013, e estão relacionados com o reconhecimento do

proveito à medida que ocorre a amortização dos bens de imobilizado subvencionados.

Nota 41 Movimentos ocorridos no exercício na rubrica “Provisões”

Os movimentos ocorridos no exercício de 2014 nas contas de “Provisões” analisam-se como se segue:

VI. Informações diversas

Nota 45 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação

financeira e dos resultados do conjunto das entidades incluídas na consolidação

Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações

financeiras, para que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e financeira do

GPUC, o resultado das suas operações e a execução do respetivo orçamento.

a) Estudantes c/c e clientes

Relativamente às dívidas de estudantes foi reconhecida tanto a dívida vencida como a não vencida, relativa a cursos

de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e cursos não conferentes de grau.

As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida dos anos

letivos até 2012/2013, devido ao tempo de mora ser superior a um ano e terem sido desenvolvidas diligências para

2014 2013 2014 2013

691 Transferências de capital concedidas - € - € 791 Restituição de impostos - € - €

692 Dívidas incobráveis 8.860 € 15.178 € 792 Recuperação de dívidas 65.695 € - €

693 Perdas em existências 52.200 € 56.907 € 793 Ganhos em existências 55.117 € 91.341 €

694 Perdas em imobilizações 9.529 € 8.063 € 794 Ganhos em imobilizações 11.941 € 4.241 €

695 Multas e penalidades 1.114 € 155 € 795 Benefícios de penalidades contratuais 2.864 € 2.656 €

696 Aumentos de amortizações e provisões - € - € 796 Reduções de amortizações e provisões - € 21.543 €

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 499.508 € 690.883 € 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 336.411 € 263.116 €

698 Outros custos e perdas extraordinários 100.669 € 13.022 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 7.846.032 € 6.177.173 €

Resultados extraordinários 7.646.181 € 5.775.863 €

8.318.060 € 6.560.070 € 8.318.060 € 6.560.070 €

Exercícios

Contas Custos e Perdas Extraordinários

Exercícios

Contas Proveitos e Ganhos Extraordinários

Conta Designação Saldo InicialInclusão de

novas entidades Aumento Redução Saldo Final

29 Provisões 12.663.869 € - € 1.553.767 € 77.921 € 14.139.715 €

291 Provisão para cobranças duvidosas 12.330.009 € - € 1.461.739 € 77.921 € 13.713.826 €

2911 Clientes cobrança duvidosa 1.753.869 € - € 472.645 € 77.921 € 2.148.593 €

2912 Alunos cobrança duvidosa 10.576.140 € - € 989.094 € - € 11.565.234 €

292 Provisões para riscos e encargos 333.860 € - € 92.029 € - € 425.889 €

39 Provisões para depreciação de existências 45.101 € - € - € 25.686 € 19.415 €

49 Provisões para investimentos financeiros - € - € - € - € - €

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

a cobrança, mediante a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato, que implicou um aumento do valor

da provisão.

No que se refere a clientes, foram reconhecidas como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um

ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado em sentido lato.

O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de estudantes que ascendem a

13.745.553€, sendo que 13.713.826€ encontram-se provisionadas.

Desde 2012 foram implementadas medidas ativas de reclamação de créditos junto dos clientes e dos estudantes,

bem como de cobrança coerciva das dívidas. Ambos os tipos de medidas, administrativas e coercivas

proporcionaram a arrecadação, em 2014, de 32.165,23€ referentes a dívidas de cobrança duvidosa de clientes e

485.248,56€ de estudantes.

b) Caixa e equivalentes

A 31 de dezembro de 2014, o caixa e equivalentes do Grupo Público UC tinha a seguinte composição:

Designação 2014 2013 Inclusão de novas entidades 2012

Caixa 43.759 € 54.210 € 2.620 € 37.235 €

Depósitos à Ordem 35.958.818 € 29.172.330 € 472.834 € 26.596.006 €

IGCP 6.091.996 € 3.140.732 € - € 3.350.982 €

CGD 8.605.727 € 8.912.271 € 238.280 € 9.031.257 €

Santander Totta 12.539.104 € 10.258.302 € 5.727 € 9.656.896 €

BPI 3.993.822 € 3.296.432 € 96.515 € 2.755.110 €

Novo Banco 1.897.629 € 1.446.060 € 132.313 € 876.708 €

BCP 681.434 € 514.964 € - € 601.260 €

BPN 158.093 € 294.731 € - € 306.328 €

Montepio 1.991.013 € 1.308.839 € - € 14.990 €

CAJA DUERO

- € - € 2.476 €

Depósitos Caução - € - € - € - €

CGD - € - € - € - €

Depósitos a Prazo 9.439.274 € 8.750.952 € 1.703.709 € 8.151.211 €

IGCP 5.000.000 € 5.000.000 €

5.000.000 €

CGD 3.111.438 € 1.561.139 € 884.700 € 1.526.438 €

Santander Totta 255.133 € 1.308.252 € 410.000 € 903.152 €

Novo Banco 616.781 € 460.008 € 90.008 € 643.000 €

BCP 121.922 € 87.553 € - € 78.621 €

BPI 319.000 € 319.000 € 319.000 € - €

Montepio 15.000 € 15.000 € - € - €

Total 45.441.851 € 37.977.493 € 2.179.162 € 34.784.453 €

c) Período complementar

De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei de Execução Orçamental, a UC procedeu durante os primeiros

sete dias do ano de 2015 ao pagamento de despesas que, à data de 31 de dezembro, estavam a aguardar

pagamento. De acordo com a Orientação – Norma Interpretativa n.º 1/2001 (Período Complementar) emitida

pela Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública, o balanço deverá refletir a situação de

terceiros e disponibilidades antes da efetivação dos pagamentos relativos ao período complementar, enquanto que

a execução orçamental, os mapas de fluxos de caixa e do controlo orçamental, evidenciam a totalidade dos

pagamentos do exercício do ano (incluindo os efetuados durante o período complementar). Para efeitos

contabilísticos, no momento do pagamento no período complementar deviam ter ocorrido, em simultâneo,

movimentos a débito e a crédito da conta 25221 “período complementar”. Assim, a diferença entre o saldo de

disponibilidades que é evidenciada no balanço e no saldo para a gerência seguinte, constante no mapa de fluxos de

caixa, é a que a seguir se apresenta, e traduz o montante dos pagamentos efetuados no período complementar:

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Designação 31.12.2014

Saldo de gerência na posse da UC

32.922.342 €

Pagamentos efetuados no período complementar 12.519.509 €

Disponibilidades | Balanço

45.441.851 €

d) Acréscimos de proveitos

Os “acréscimos de proveitos” analisam-se como se segue:

Acréscimo de Proveitos 2014 2013 Inclusão de novas entidades 2012

Juros a Receber 17.880 € 21.899 € 18.898 € 29.246 €

Projetos e Atividades - € - € - € - €

Outros acréscimos de proveitos 497.585 € 519.834 € 111.751 € 426.856 €

Total 515.465 € 541.734 € 130.648 € 456.101 €

A rubrica “Outros Acréscimos de Proveitos” engloba essencialmente o reconhecimento de subsídios a receber em

2014 das entidades CNC (364.705€) e INESC Coimbra (67.833€); e de prestação de serviços no caso do ITeCons

(61.580€).

e) Custos Diferidos

Os “custos diferidos” analisam-se como se segue:

Custos Diferidos 2014 2013 Inclusão de novas entidades 2012

Seguros 42.231 € 46.542 € 18.324 € 21.497 €

Diferenças de Câmbio Desfavoráveis - € - € - € - €

Outros Custos Diferidos 692.833 € 435.468 € 5.256 € 283.603 €

Total 735.064 € 482.010 € 23.580 € 305.101 €

A rubrica “Outros Custos Diferidos” inclui maioritariamente rendas, comunicações e outros serviços, pagos em

2013 e cujo reconhecimento do custo só será feito em 2014. Estes valores são mais relevantes nas entidades UC

(612.445€), SASUC (9.215€), ICNAS (52.742€) e ITeCons (12.234€).

f) Acréscimos de Custos

Os “Acréscimos de Custos” analisam-se como se segue:

Acréscimo de Custos 2014 2013 Inclusão de novas entidades 2012

Seguros a Liquidar 4 € - € - € - €

Remunerações e Encargos a Liquidar 14.137.425 € 13.946.989 € 140.786 € 8.273.523 €

Juros a Liquidar 570 € 745 € - € 985 €

Outros Acréscimos de Custos 661.884 € 404.527 € 84.803 € 539.181 €

Total 14.799.883 € 14.352.261 € 225.589 € 8.813.690 €

O aumento em “Remunerações e Encargos a Liquidar” relaciona-se com a reposição de parte dos cortes

efetuados nos vencimentos, nas entidades de direito público.

A rubrica “Outros Acréscimos de Custos” inclui custos relativos a consumos de água, energia e comunicações,

respeitantes ao último mês do exercício. Estes valores são mais relevantes nas entidades UC (240.670€), CES

(59.434€), CNC (11.033€), IPN (117.298€) e Exploratório (30.241€).

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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

g) Proveitos Diferidos

Os “proveitos diferidos” analisam-se como se segue:

Proveitos Diferidos 2014 2013 Inclusão de novas entidades 2012

Propinas 17.257.148 € 16.656.708 € - € 16.722.618 €

Propinas Licenciatura 6.117.009 € 6.086.954 €

6.063.978 € Propinas Cursos Não

Conferentes de Grau 662.248 € 312.768 €

277.371 €

Propinas Mestrado 2.915.037 € 2.718.257 €

2.788.352 €

Propinas Mestrado Integrado 4.924.045 € 4.871.194 €

4.842.220 €

Propinas Doutoramento 2.638.809 € 2.667.535 €

2.750.697 €

Direitos de Superfície 645.855 € 318.889 € - € 648.939 €

Direitos de Superfície 315.000 € 318.889 €

648.939 €

Financiamento PIDDAC - € - € - € 7.988 €

Financiamento PIDDAC - € - €

7.988 €

Projetos e Atividades 61.967.187 € 81.764.761 € - € 80.244.798 €

Projetos de I&D 61.967.187 € 81.764.761 €

80.244.798 €

Subsídios para Investimento 134.805.112 € 132.243.144 € 4.257.531 € 112.249.604 €

OE 4.761.406 € 1.772.898 €

565.247 €

PIDDAC 26.529.958 € 6.716.528 €

7.256.678 €

Fundos Comunitários 57.912.457 € 23.282.422 € 908.553 € 19.389.115 €

Financiamento FCT 9.579.259 € 11.400.743 € 285.106 € - €

Imobilizado 7.305.980 € 63.069.432 € - € 60.799.021 €

Outros / Não Especificado 28.716.052 € 26.001.121 € 3.063.872 € 24.239.542 €

Outros Proveitos Diferidos 1.234.832 € 631.764 € 600 € 1.039.318 €

Outros Proveitos Diferidos 1.234.832 € 631.764 € 600 € 1.039.318 €

Total 215.579.279 € 231.615.267 € 4.258.131 € 210.913.264 €

h) Subsídios ao investimento

No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais no âmbito de projetos de investimento,

aprovados em OE, estão assumidas as seguintes responsabilidades:

Ainda neste âmbito, e relativamente aos projetos de investimento em curso, estão assumidas as seguintes

responsabilidades relativas a contratos de construção:

Contratos de bens em construção Valor do

contrato

Despesa paga no

ano

Despesa paga

acumulada a 31-

12-2014

Valor no ativo

#44

«imobilizações

em curso»

Taxa de

execução

Despesa

programada

anos seguintes

Elaboração do projeto relativo à 2.ª fase do Museu da

Ciência da UC 1.085.362,32 € 63.925,73 € 647.479,37 € 647.479,37 € 60% 437.882,95 €

Projeto do Edifício do CIDUC 59.197,64 € 0,00 € 35.639,35 € 35.639,35 € 60% 23.558,29 €

Elaboração projetos especialidades do edifício do CIDUC 52.882,91 € 0,00 € 42.504,00 € 42.504,00 € 80% 10.378,91 €

Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da

Trindade 275.486,59 € 0,00 € 247.284,46 € 247.284,46 € 90% 28.202,13 €

Elaboração do projeto do edifício Subunidade 3 261.661,92 € 0,00 € 261.661,92 € 261.661,92 € 100% 0,00 €

Contratualizado Cofinanciamento Compart. Nacional

Pólo II Terrenos e Infraestruturas 11.038.511,00 € - € 11.038.511,00 € 1.339.515,00 € - € 1.339.515,00 € 12,1% 9.698.996,00 €

Pólo III Terrenos e Infraestruturas 5.436.883,00 € 1.566.863,00 € 3.870.020,00 € 4.310.758,83 € 52.753,51 € 4.258.005,32 € 78,3% 1.178.877,68 €

Conservação de Ed. Históricos 6.507.693,00 € 4.151.630,00 € 2.356.063,00 € 6.197.149,39 € 99.303,61 € 6.098.127,26 € 93,7% 409.565,74 €

Faculdade Medicina/Subunidade 3 10.260.878,00 € 8.824.020,00 € 1.436.858,00 € 4.062.229,01 € - € 4.062.229,01 € 39,6% 6.198.648,99 €

HPC Ring 1.981.437,00 € 1.712.354,00 € 269.083,00 € 1.502.521,60 € 18.571,33 € 1.483.950,27 € 74,9% 497.486,73 €

Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências Básicas da

Universidade de Coimbra - Edifício da Física e da Química 6.823.299,00 € 5.931.187,00 € 892.112,00 € 5.411.932,46 € 213.026,59 € 5.198.905,87 € 76,2% 1.624.393,13 €

Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4 747.281,00 € - € 747.281,00 € 265.774,30 € 1.803,40 € 263.970,90 € 35,3% 483.310,10 €

URC Faculdade de Ciências do Desporto e Educ. Fisica 19.080,00 € - € 19.080,00 € 80,00 € 80,00 € - € 0,0% 19.080,00 €

URC Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação 19.000,00 € - € 19.000,00 € - € - € - € 0,0% 19.000,00 €

Museu da Ciência 592.508,00 € 51.253,00 € 541.255,00 € 137.838,73 € 1.000,00 € 136.838,73 € 23,1% 455.669,27 €

PRAUC I 177.697,00 € - € 177.697,00 € 104.494,30 € - € 104.494,30 € 58,8% 73.202,70 €

FIRELAB 3.790.494,00 € 3.296.666,00 € 493.828,00 € 1.153.332,41 € 159.569,07 € 993.763,34 € 26,2% 2.796.730,66 €

Reabilitação do Colégio da Trindade (TUJE) 9.523.636,00 € 7.609.256,00 € 1.914.380,00 € 474.156,74 € 22.865,08 € 451.291,66 € 4,7% 9.072.344,34 €

Total 56.918.397,00 € 33.143.229,00 € 23.775.168,00 € 24.959.782,77 € 568.972,59 € 24.391.091,66 € 42,9% 32.527.305,34 €

Despesa

programada anos

seguintes

Programa ou projeto de açãoProgramação Plurianual Financiamento

acumulado a 31-12-

2014

Saldo de gerência a

31-12-2014

Despesa paga

acumulada a 31-12-

2014

Taxa exec.

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103

Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2014

Contratos de bens em construção Valor do

contrato

Despesa paga no

ano

Despesa paga

acumulada a 31-

12-2014

Valor no ativo

#44

«imobilizações

em curso»

Taxa de

execução

Despesa

programada

anos seguintes

Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício

da Subunidade 3 da FMUC 733.263,55 € 0,00 € 733.263,55 € 733.263,55 € 100% 0,00 €

Contrato para a aquisição de serviços de direção e gestão

da construção para a conclusão da Subunidade 3 da FMUC 119.489,09 € 14.629,37 € 119.489,09 € 119.489,09 € 100% 0,00 €

Aquisição de serviços para a realização de trabalhos

arqueológicos no âmbito 2.ª fase Museu Ciência 25.830,00 € 0,00 € 25.830,00 € 25.830,00 € 100% 0,00 €

Aquisição de serviços para a execução de projetos de

alterações das especialidades do CIDUC 54.735,00 € 0,00 € 49.291,50 € 49.291,50 € 90% 5.443,50 €

Elaboração Projeto Edifício da Subunidade 2+4 da

Faculdade de Medicina no Polo das Ciências da Saúde da

UC

653.870,41 € 0,00 € 390.609,87 € 390.609,87 € 60% 263.260,54 €

Concurso Público de conceção para a elaboração do

projeto do edifício BIOMED III 686.340,00 € 0,00 € 590.252,40 € 590.252,40 € 86% 96.087,60 €

Aq. serv. elaboração estudos arquitetura reformulação

CIDUC 74.784,74 € 0,00 € 67.306,26 € 67.306,26 € 90% 7.478,48 €

Empreitada para a conclusão dos acabamentos do Edifício

da Subunidade 3, incluindo os arranjos exteriores, da

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

3.146.549,10 € 1.078.190,86 € 1.078.190,86 € 1.078.190,86 € 34% 2.068.358,24 €

Segundo adicional ao contrato para a elaboração do

projeto do edifício da Subunidade 3 da Faculdade de

Medicina no Pólo das Ciências da Saúde da Universidade

de Coimbra

24.034,20 € 0,00 € 24.034,20 € 24.034,20 € 100% 0,00 €

Serviços para a elaboração do projeto da Subunidade 3 da

Faculdade de Medicina no Pólo das Ciências da Saúde da

Universidade de Coimbra – Reformulação do projeto de

arranjos exteriores

15.373,77 € 0,00 € 15.373,77 € 15.373,77 € 100% 0,00 €

Aquisição de serviços para a Gestão de processos de contratação pública para a empreitada de execução e

fiscalização da construção do Edifício para o Instituto de

Investigação em Biomedicina e Ciências da Saúde do Pólo

das Ciências da Saúde da Universidade

27.896,40 € 0,00 € 6.974,10 € 6.974,10 € 25% 20.922,30 €

Trabalhos a mais na Empreitada para a conclusão dos

acabamentos do Edifício da Subunidade 3, incluindo os

arranjos exteriores, da Faculdade de Medicina da

Universidade de Coimbra

148.745,78 € 148.745,78 € 148.745,78 € 148.745,78 € 100% 0,00 €

Serviços para conclusão da direção e gestão da

construção para a conclusão do edifício da subunidade 3 e

para a fiscalização da empreitada de execução dos

respetivos arranjos exteriores da FMUC

59.655,00 € 23.862,00 € 23.862,00 € 23.862,00 € 40% 35.793,00 €

Aquisição de serviços para a reformulação do projeto

(arquitetura e especialidades de engenharia) da

Subunidade 3 da Faculdade de Medicina no Pólo das

Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra

19.065,00 € 19.065,00 € 19.065,00 € 19.065,00 € 100% 0,00 €

Empreitada de obra pública para a remodelação de

espaços para instalação de equipamentos do HPC-Ring da

Universidade de Coimbra

524.435,12 € 97.857,20 € 97.857,20 € 97.857,20 € 19% 426.577,92 €

Trabalhos a mais na empreitada de obra pública para a

remodelação de espaços para instalação de equipamentos

do HPC-Ring da Universidade de Coimbra

1.581,53 € 1.581,53 € 1.581,53 € 1.581,53 € 100% 0,00 €

Aquisição de serviços de arquitetura e especialidades para

licenciamento e execução do edifício (FireLab_UC) no

Pólo II da Universidade de Coimbra

91.758,00 € 55.054,80 € 55.054,80 € 55.054,80 € 60% 36.703,20 €

Aquisição de projetos de reformulação da entrada,

percursos e plataforma ajardinada; Instalação de bilheteira

e loja; Conceção de miradouros e extensão da rede de

gás natural, no Jardim Botânico da Universidade de

Coimbra

33.132,26 € 28.162,42 € 28.162,42 € 28.162,42 € 85% 4.969,84 €

Reabilitação das Estufas Tropicais e Espaço Ciência In Situ

do Jardim Botânico 1.010.679,01 € 73.066,44 € 73.066,44 € 73.066,44 € 7% 937.612,57 €

Recuperação de portões, muros e vedações - Jardim

Botânico 62.436,66 € 62.436,66 € 62.436,66 € 62.436,66 € 100% 0,00 €

Serviços de prospeção geofísica na área de implantação do

edifício Biomed III 26.844,75 € 26.844,75 € 26.844,75 € 26.844,75 € 100% 0,00 €

Remodelação de espaços para instalação da Plataforma

IRCMS - Edifício da Física e das Químicas 172.769,39 € 170.187,28 € 170.187,28 € 170.187,28 € 99% 2.582,11 €

Remodelação de espaços para ampliação do Biotério -

CNC 152.366,53 € 19.084,62 € 19.084,62 € 19.084,62 € 13% 133.281,91 €

Aquisição de serviços para a reformulação dos projetos

das infraestruturas urbanísticas do Pólo II da Universidade

de Coimbra, zona norte – Fase 3

71.955,00 € 71.955,00 € 71.955,00 € 71.955,00 € 100% 0,00 €

Reformulação do Projeto do Edifício da Subunidade 2 e 4

da Faculdade de Medicina no Pólo das Ciências da Saúde

da Universidade de Coimbra

162.150,90 € 162.150,90 € 162.150,90 € 162.150,90 € 100% 0,00 €

Aquisição de serviços de arqueologia - trabalhos prévios

no TUJE 28.905,00 € 28.905,00 € 28.905,00 € 28.905,00 € 100% 0,00 €

Reabilitação do Colégio da Trindade 4.425.346,96 € 373.851,47 € 373.851,47 € 373.851,47 € 8% 4.051.495,49 €

Aquisição de serviços para codireção e realização de

sondagens arqueológicas prévias no Colégio da Trindade

da Universidade de Coimbra | Piso 0 – Alta Universitária

26.457,92 € 26.457,92 € 26.457,92 € 26.457,92 € 100% 0,00 €

Fiscalização da empreitada para a execução das estruturas

e trabalhos complementares do Colégio Trindade 73.554,00 € 18.387,27 € 18.387,27 € 18.387,27 € 25% 55.166,73 €

Aquisição de serviços de arqueóloga - empreitada para a

reabilitação do Colégio da Trindade – Casa da

Jurisprudência – UC

21.690,00 € 3.690,00 € 3.690,00 € 3.690,00 € 17% 18.000,00 €

Intervenção de conservação e restauro da Porta Férrea 83.326,56 € 23.661,02 € 23.661,02 € 23.661,02 € 28% 59.665,54 €

Total 14.493.613,01 € 2.591.753,02 € 5.770.191,76 € 5.770.191,76 € 39,8% 8.723.421,25 €

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