relatÓrio de gestÃo e contas consolidado 2011 · de 2011, tendo formado mais de 300 docentes de...
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
CONSOLIDADO
2011
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
CONSOLIDADO
2011
Aprovado pelo Conselho Geral em 23 de julho de 2012.
© Universidade de Coimbra 2012
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Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Índice
Introdução e destaques ......................................................................................................................................................................... 7
1. Perfil identitário .............................................................................................................................................................................. 13
1.1. Missão, valores e visão ........................................................................................................................................................ 13
1.2. Estrutura e âmbito de consolidação ................................................................................................................................ 14
1.3. Órgãos do governo e de gestão ....................................................................................................................................... 15
2. Referencial estratégico ................................................................................................................................................................. 21
2.1. Quadro de definição estratégica ...................................................................................................................................... 21
2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas .................................................................................................................................. 22
2.3. Metas ....................................................................................................................................................................................... 25
3. Indicadores de atividade ............................................................................................................................................................... 29
3.1. Metas ....................................................................................................................................................................................... 29
3.2. KPI’s ......................................................................................................................................................................................... 32
3.3. Principais ações de iniciativa reitoral .............................................................................................................................. 33
3.4. Outros dados ........................................................................................................................................................................ 39
4. Ação social ....................................................................................................................................................................................... 49
5. Recursos humanos ......................................................................................................................................................................... 53
6. Contas ............................................................................................................................................................................................... 61
6.1. Análise orçamental ............................................................................................................................................................... 61
6.2. Demonstrações financeiras................................................................................................................................................ 69
6.3. Emissão das demonstrações financeiras ......................................................................................................................... 83
7. Anexos às contas ........................................................................................................................................................................... 87
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Acrónimos e abreviaturas
AAC - Associação Académica de Coimbra
ADSE - Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública
CES - Centro de Estudos Sociais
CGA - Caixa Geral de Aposentações
CNC - Centro de Neurociências e Biologia Celular
C. das Artes - Colégio das Artes
ETI - Equivalente a Tempo Inteiro
EUA - Estados Unidos da América
FC - Fundação Cultural
FCDEFUC - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia
FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
FDUC - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
FFUC - Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
FMC - Fundação Museu da Ciência
FMUC - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
FPCEUC - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
GPUC - Grupo Público Universidade de Coimbra
III - Instituto Interdisciplinar de Investigação
I&D - Investigação e Desenvolvimento
ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde
IES - Instituição de Ensino Superior
IPN - Instituto Pedro Nunes
N.º - Número
OE - Orçamento do Estado
PEA.UC - Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra 2011-2015
PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
SASUC - Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
TUJE - Tribunal Universitário Judicial Europeu
UC - Universidade de Coimbra
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Introdução e destaques
O Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Grupo Público UC, para além de dar cumprimento às
disposições legais1, pretende sintetizar a informação mais relevante da atividade da Universidade de Coimbra (UC)
em 2011, produzindo informação para a avaliação, interna e externa, do seu desempenho. Para além dos
indicadores essenciais das suas áreas de missão (investigação, ensino e transferência de conhecimento), contempla
ainda a informação mais relevante relativa a recursos e a ação social.
Em termos organizacionais, o ano ficou marcado pela plena concretização das alterações introduzidas pela revisão
estatutária, designadamente quanto à fusão das três administrações anteriormente existentes – UC-
-Reitoria, Faculdade de Medicina e Faculdade de Ciências e Tecnologia – e à entrada em funcionamento do Centro
de Serviços Comuns e do Centro de Serviços Especializados. Esta alteração significativa na relação da
Administração com as unidades orgânicas e outras unidades e serviços da Universidade constituiu um projeto
pioneiro. A UC foi a primeira instituição de ensino superior em Portugal a avançar para a implementação de uma
estrutura que pressupõe a utilização de métodos comuns e a partilha de recursos e dados, numa lógica de gestão
por processos, de eficiência e de orientação para os resultados.
Realça-se ainda que, em 2011, foi alargado o perímetro de consolidação do Grupo Público UC, sendo integradas
pela primeira vez entidades privadas relativamente às quais existe por parte da UC uma posição de controlo ou de
presunção de controlo.
O Conselho Geral procedeu à eleição de um novo Reitor. João Gabriel Silva, e a nova equipa reitoral, iniciaram
funções a 01 de março de 2011, dia do 721.º aniversário da Universidade de Coimbra.
O Plano Estratégico da Universidade de Coimbra para o quadriénio do mandato reitoral (2011-2015), elaborado
com base num processo de auscultação que envolveu todos os setores da Universidade, foi apresentado ao
Conselho Geral nos termos estatutários. O Plano, aprovado em outubro de 2011, assenta na definição de uma
visão para a UC e dos pilares que deverão orientar a sua ação: pilares de missão (investigação, ensino e a
transferência de conhecimento) e pilares de recursos (pessoas, económico-financeiros, infraestruturas e
organizacionais). O Plano Estratégico agenda e estabelece as principais linhas de orientação da estratégia da UC,
bem como as ações e critérios de avaliação que facilitem o alinhamento dos recursos, de modo a satisfazer as
necessidades e corresponder às expetativas de todos aqueles a quem a Universidade pretende servir e que serão
afetados pelas suas escolhas.
A Universidade de Coimbra surge uma vez mais no QS World University Rankings, publicado anualmente desde 2004,
posicionando-se em 394.º, subindo assim duas posições relativamente ao ano anterior. A UC é a única
representante portuguesa a constar na lista das 400 melhores universidades, liderada pelas Universidades de
Cambridge, Harvard e MIT.
Consta também do top 10 das universidades com maior visibilidade na Internet, sendo a única universidade
portuguesa entre as 200 mais bem classificadas a nível mundial. O sítio web conta com 2 milhões de visitas anuais e
a UC tem ainda apostado em novas formas de presença na Internet, com diversas contas institucionais no
Facebook e Twitter, além da televisão Web da Universidade (UCV). De realçar também que a Universidade de
Coimbra foi a primeira universidade portuguesa a possuir conteúdos de livro acesso na plataforma iTunes,
contribuindo para uma maior visibilidade do conhecimento produzido.
Entre os muitos resultados na área da investigação, o reconhecimento da qualidade do ensino ou as distinções ou
prémios atribuídos, muitos são os destaques que podem ser feitos relativamente à atividade desenvolvida pela
Universidade de Coimbra, pelas suas Unidades ou pela comunidade universitária.
O primeiro curso a distância (não conferente de grau) na Universidade de Coimbra teve a sua conclusão no ano
de 2011, tendo formado mais de 300 docentes de todo o país ao abrigo de um protocolo entre a UC e o
Ministério da Educação. O curso na área da violência e gestão de conflitos na escola foi um êxito, o que levou à
renovação do protocolo para o ano de 2011/2012. Ao apresentar esta oferta educativa de ensino a distância, a UC
1 Portaria 794/2000 de 20 de Setembro e Estatutos da Universidade de Coimbra
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
aposta na formação ao longo da vida com o objetivo de atualizar as gerações que pretendam renovar os seus
conhecimentos e melhor acompanhar as novas tendências educativas.
A Universidade de Coimbra acolheu em novembro, o FORGES - Fórum do Ensino Superior nos Países e Regiões
de Língua Portuguesa. Numa organização conjunta com a Universidade de Lisboa, este encontro reuniu pela
primeira vez um conjunto de especialistas na área da gestão universitária e das políticas de ensino, e
consubstanciou um momento de partilha de conhecimentos e experiências relacionados com a temática "Os
desafios da gestão e da qualidade do ensino superior nos países e regiões de língua portuguesa”.
Foi atribuído o Doutoramento Honoris Causa a 4 personalidades:
- ao nobel da economia Amartya Sen, pelo contributo no avanço das fronteiras entre ética e economia, valores
sociais e económicos e pelo constante esforço para a construção de sociedades justas e eficientes;
- ao antigo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, pela atenção que tem dedicado aos grandes problemas do
mundo e à sua influência na preservação da amizade que une Portugal e o Brasil;
- ao neurocientista António Damásio, pelo contributo para o avanço da investigação e da docência na área da
neuropsicologia, especialmente na análise e compreensão dos processos neuropsicológicos de funções e domínios
como a memória, a linguagem, as emoções e os processos da tomada de decisão;
- a Xanana Gusmão, pela figura de invulgar dimensão humana e o político que, com visão lúcida e estratégica, deu
um passo tão importante para a afirmação da lusofonia.
O prémio Universidade de Coimbra 2011 (8.ª edição) foi atribuído a Maria de Sousa, cientista reconhecida a nível
mundial na área da imunologia, e entregue na sessão solene comemorativa do 721.º aniversário da UC.
Maria Helena da Cruz, Miguel Castelo-Branco, Fernando Seabra Santos e Luís Malo de Abreu foram condecorados
pelo presidente da república Aníbal Cavaco Silva nas comemorações oficiais do dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas. Aos dois primeiros foi atribuído o título de Grande Oficial e aos últimos, a Grã-cruz da
Ordem da Instrução Pública.
O sociólogo Boaventura de Sousa Santos venceu o Prémio México Ciência e Tecnologia pelo seu contributo para
o conhecimento científico universal, um galardão atribuído pela primeira vez a um cientista português. O cientista
social foi também distinguido com o prémio Harry J. Kalven Jr. 2011. Este prémio consubstancia a mais importante
distinção atribuída anualmente pela Law and Society Association, a mais prestigiada associação científica da área do
direito e da justiça dos EUA. Recebeu ainda o Prémio Fundación Xavier Salas que reconhece o mérito de uma
pessoa, instituição ou personalidade que tenha realizado uma obra relevante e vasta em prol do desenvolvimento
cultural, social e científico.
Arsélio Pato de Carvalho foi distinguido com o prémio carreira, na gala de entrega dos prémios Seeds of Science. O
investigador da Universidade de Coimbra nos domínios da fisiologia celular e neurobiologia foi o primeiro
português a licenciar-se em bioquímica.
No ano de 2011, a área da investigação contou com vários resultados merecedores de destaque. Desde logo, um
consórcio europeu liderado por portugueses lançou uma nova máquina que pode revolucionar a prevenção e
deteção do cancro da mama com os primeiros protótipos instalados em Coimbra e Marselha. Em Coimbra, o
protótipo da nova máquina está instalado no ICNAS, um dos parceiros nacionais do projeto.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveu uma nova técnica de tratamento de
feridas em diabéticos. Esta metodologia combina células estaminais do sangue do cordão umbilical e células dos
vasos sanguíneos, sendo uma descoberta relevante que pode permitir uma solução terapêutica para um problema
que tem grande expressão na sociedade atual.
Uma patente ligada ao desenvolvimento de novos compostos para melhorar a eficácia da terapia fotodinâmica no
tratamento oncológico foi a vencedora de dois prémios INVENTA – Prémio Caixa | INPI. Esta patente é
considerada a invenção portuguesa da última década e recebeu o prémio INVENTA.san, na categoria “Novos
Desafios na Saúde”, e foi ainda a vencedora absoluta entre os 15 projetos finalistas.
Um grupo de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia viu o seu trabalho reconhecido com o Best
Student Paper Award na Conferência Biosignals 2011, uma conferência internacional de referência que reúne
investigadores e profissionais de todo o mundo, de diversas áreas do conhecimento. A sua investigação debruça-se
na área da cardiologia, tendo sido criada uma nova técnica hemodinâmica, não invasiva e que exclui qualquer
contato com o paciente.
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
A Faculdade de Farmácia criou o primeiro centro mundial dedicado ao estudo e recolha de informação sobre as
interações entre plantas e medicamentos. O objetivo é substituir o conhecimento popular pela informação
científica, para modificar comportamentos e evitar danos para a saúde.
A UC, o Instituto Pedro Nunes e a Active Space Technologies desenvolveram uma nova geração de aerogéis, que
garante o isolamento térmico do “rover” (veículo explorador). Este material diferencia-se dos restantes pela sua
flexibilidade.
Investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram o Code V. Este é um software que inspeciona, deteta e
corrige problemas de segurança no software, em todas as suas fases de desenvolvimento, através de alertas,
produção de relatórios e dando instruções para a rápida correção dos problemas identificados.
O Instituto Pedro Nunes recebeu o “selo” de qualidade de BIC - Business Innovation Centre, sendo assim
reconhecido como centro de apoio à criação de empresas que segue um modelo europeu, integrado na EBN -
European Business & Innovation Centres Network.
O ICNAS Produção Unipessoal, Lda. obteve a validação e licenciamento para futura comercialização do fármaco
fluodesoxiglucose (FDG), utilizado não só nos exames PET (tomografia por emissão de positrões) para a deteção
de doenças nas áreas da oncologia, neurologia e cardiologia, mas também em investigação e desenvolvimento, e o
CNC continua a sua parceria com a Harvard Medical School, nomeadamente na área da investigação clínica de
translação.
O Museu da Ciência, a convite do jornal Público, produziu um conjunto de 48 histórias de divulgação de outros
tantos tesouros das coleções de objetos da UC e organizou as conferências de Brent Glass, diretor do Museu de
História da América, da Smithsonian e de Jorge Wagensberg, Diretor da Cosmocaixa de Barcelona.
O “Visualizing Lisbon’s Traffic”, criado por Pedro Miguel Cruz, investigador da Universidade de Coimbra, é o único
trabalho de design de origem portuguesa incluído no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque. Figura na
categoria ‘Cidade’, ao lado de grandes interfaces como o iTunes, o Google Sky ou a Wii. Pedro Miguel Cruz
venceu ainda o prémio Seeds of Science – junior, pela apresentação do Visualizing Empires Decline um projeto
inovador referente à queda de 4 impérios marítimos: Espanha, Inglaterra, Portugal e França.
A exposição “My Choice: Obras selecionadas por Paula Rego na coleção British Council”, esteve patente na Casa
das Caldeiras, onde diversos convidados das mais diferentes áreas tiveram a oportunidade de escolher uma obra e
discuti-la com o público.
A Biblioteca Joanina foi distinguida com o primeiro lugar no ranking da Flavorwire, relativo às 25 mais belas
bibliotecas universitárias do mundo. A biblioteca da UC ficou, assim, à frente de bibliotecas das Universidades de
Yale e de Salamanca, segunda e terceira classificadas, respetivamente.
O projeto de recuperação da Casa das Caldeiras foi destacado na revista de arquitetura norte americana “Interior
Design”, com um artigo dedicado ao trabalho dos arquitetos João Mendes Ribeiro e Cristina Guedes.
A Torre da Universidade de Coimbra reabriu ao público após mais de meio ano de requalificação, assumindo-se
desde logo como um dos principais pontos de interesse turístico no vasto património edificado da UC.
A UC disponibilizou um roteiro turístico, em braille, destinado aos invisuais que visitam os espaços da instituição.
O roteiro, disponível em português e inglês, pretende tornar a visita “mais acessível”, fornecendo informação
complementar às explicações dadas pelos guias turísticos, relevando assim a importância de alargar a oferta de
informação ao público portador de deficiência visual.
A Universidade de Coimbra foi distinguida pela Rede Social de Coimbra, com o Prémio de Mérito no domínio da
Responsabilidade Social - contratação de pessoas com deficiência e/ou incapacidade, sendo assim reconhecida a sua
política estratégica e de boas práticas de integração e inclusão de pessoas com deficiência.
Ao nível desportivo, os Campeonatos Nacionais Universitários foram organizados pela primeira vez em Coimbra,
num evento que juntou mais de uma dezena de modalidades.
Esta pequena síntese de acontecimentos que marcou o ano de 2011 ilustra a vitalidade da Universidade de
Coimbra e assinala um dinamismo que é condição absolutamente necessária numa instituição que pretende ser
reconhecida como a universidade portuguesa de maior Qualidade.
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
1. Perfil identitário
1.1. Missão, valores e visão
A Universidade de Coimbra, fundada por D. Dinis e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de agosto de
1290, é uma pessoa coletiva de direito público que goza, nos termos da Constituição e da Lei, de autonomia
estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, conforme previsto no
artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro.
“A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de
tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o
desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania
esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.
(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 2.º)
Sendo a mais antiga das universidades portuguesas e uma das mais antigas do mundo, conjugam-se hoje valores de
tradição, contemporaneidade e inovação. Os mais de sete séculos da sua história demonstram a sua abertura ao
mundo, a cooperação, a interação de culturas, a independência, a tolerância, o diálogo – alguns dos valores da sua
matriz identitária. A estes juntam-se outros como a valorização das pessoas, o rigor intelectual, a liberdade de
opinião, a ética, a humildade científica e o estímulo à criatividade e o reconhecimento e promoção do mérito.
No cumprimento da sua missão, a Universidade de Coimbra deve contribuir para a difusão e transferência do
conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, não só a nível nacional, mas também
internacional. Para tal, prossegue os seguintes fins:
a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica;
b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas;
c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente;
d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável assente na
difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação
de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;
e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;
f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida;
g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e
ambiental;
h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos,
com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores
democráticos e da defesa da paz.”
(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 5.º)
No âmbito do processo de planeamento estratégico, a Universidade de Coimbra definiu a sua visão: afirmar-se
como instituição de referência, sendo reconhecida como a universidade portuguesa de maior
qualidade. (Plano Estratégico e de Ação da UC 2011-2015)
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1.2. Estrutura e âmbito de consolidação
A Universidade de Coimbra integra, na sua estrutura, dez unidades orgânicas de ensino e investigação (oito
faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e de Ciências da
Educação, Ciências do Desporto e Educação Física e, ainda, as unidades orgânicas Instituto de Investigação
Interdisciplinar e Colégio das Artes) e duas unidades orgânicas de investigação (Tribunal Universitário Judicial
Europeu e Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde), bem como um conjunto de Unidades de Extensão
Cultural e de Apoio à Formação não integradas em fundações (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Centro de
Documentação 25 de Abril e Biblioteca das Ciências da Saúde).
A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC. Paralelamente, os Serviços de Ação Social,
dotados de autonomia administrativa e financeira, prosseguem os objetivos de apoio social aos estudantes.
Os serviços de apoio direto aos órgãos do governo e as estruturas de caráter temporário – como é o caso dos
Observatórios ou dos projetos especiais – dependem diretamente do Reitor.
Figura 1: Organograma
Destacam-se ainda as mais de 40 unidades de investigação integradas, bem como uma diversidade de estruturas
constituída por diversos museus, pelo Jardim Botânico e pelo Observatório Astronómico.
A Universidade constitui assim uma estrutura de grande dimensão, englobando dezenas de unidades e serviços
fisicamente distribuídas pela cidade, em diversos polos, e mesmo fora desta, como acontece com o Centro de
Estudos Superiores da UC em Alcobaça, participando ainda em centenas de organismos, públicos ou privados, com
intervenção em domínios que vão da investigação ao empreendedorismo, passando pelo fomento da cultura,
organização de fóruns internacionais de ensino e de investigação, entre outros.
Podendo a UC constituir entidades de natureza pública ou privada, nomeadamente fundações, associações e
sociedades, ou nelas participar, com vista à prossecução dos seus objetivos, foram criadas a Fundação Cultural
(englobando o Teatro Académico de Gil Vicente, o Estádio Universitário de Coimbra, o Auditório da Reitoria e o
Palácio de São Marcos), a Fundação Museu da Ciência e o ICNAS Produção Unipessoal, Lda. Mais recentemente,
foi criada a Dendropharma, Lda. – Investigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda.,
que passam assim a integrar o universo de entidades no âmbito da consolidação.
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
O perímetro de consolidação do Grupo Público UC foi também alargado a algumas entidades privadas
relativamente às quais existe por parte da UC uma posição de controlo ou de presunção de controlo. São eles os
Laboratórios Associados CES e CNC, e as associações IPN e Exploratório Infante D. Henrique.
1.3. Órgãos do governo e de gestão
De acordo com os Estatutos da Universidade de Coimbra, o Governo da Universidade de Coimbra é exercido
pelo Conselho Geral, pela Equipa Reitoral e pelo Conselho de Gestão. O Senado é um órgão de natureza
consultiva e o Provedor do Estudante tem como funções a defesa e promoção dos direitos dos estudantes.
As unidades orgânicas dispõem dos seus órgãos de governo e de direção, cabendo a gestão corrente da
Administração e dos Serviços de Ação Social aos respetivos administradores.
1.3.1. Órgãos do governo
a) Conselho Geral
O Conselho Geral, presidido em 2011 por Artur Santos Silva, tem na sua constituição atual 35 membros: 18
representantes dos professores e investigadores, cinco representantes dos estudantes, dois representantes dos
trabalhadores não docentes e não investigadores e 10 personalidades de reconhecido mérito externas à
Universidade de Coimbra.
Das competências do Conselho Geral destacam-se a eleição do Reitor, a apreciação dos atos do Reitor e do
Conselho de Gestão, a proposta das iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Universidade
e a aprovação das alterações dos Estatutos, ouvido o Senado.
Sob proposta do Reitor, compete ao Conselho Geral aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de
ação para o quadriénio do mandato do Reitor; aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade nas diversas
áreas; aprovar o plano anual de atividades bem como o relatório anual de atividades, a proposta de orçamento e
fixar as propinas a pagar pelos estudantes relativamente aos cursos conferentes de grau, as contas anuais
consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único. Pronuncia-se ainda sobre outros assuntos que o Reitor
submeta à sua apreciação.
Durante o ano de 2011, o Conselho Geral reuniu 24 vezes, em plenário, em comissões ou para processos
eleitorais.
Quadro 1: Reuniões realizadas pelo Conselho Geral
Assunto N.º
Plenário 6
Membros Externos 2
Comissão de Auditoria e Controlo 2
Comissão de Ensino e Investigação 5
Comissão dos Recursos da Universidade 4
Comissão de Reestruturação dos Saberes 4
Processos Eleitorais 1
Total 24
Universidade de Coimbra Serviços de Ação Social Fundação Cultural
Fundação Museu da Ciência ICNAS Produção Unipessoal, Lda. Dendropharma Lda.
Centro de Neurociências e Biologia Celular Associação Exploratório Infante D. Henrique
IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia
Centro de Estudos Sociais
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Dos assuntos analisados e deliberações tomadas destacam-se:
Plano Estratégico e de Ação 2011-2015;
Planos de Ação das Unidades Orgânicas e das Unidades de Extensão Cultural e de Apoio à Formação;
Linhas Gerais de Orientação da Universidade de Coimbra para a gestão financeira para o ano de 2012;
Plano Orçamental, Mapa de Pessoal e Orçamento para 2012;
Relatório de Gestão e Contas Consolidadas 2010;
fixação de propinas de 11 cursos de 2.ºciclo e de 21 cursos de 3.ºciclo;
b) Equipa Reitoral
O Reitor é o órgão superior de governo e de representação externa da Universidade. Entre as suas competências
estão, para além da elaboração e apresentação ao Conselho Geral das propostas referidas anteriormente, tomar
as medidas necessárias à garantia da qualidade do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação,
superintender na gestão dos assuntos académicos e pedagógicos e dos recursos humanos, bem como na gestão
administrativa e financeira da Universidade e dos SASUC, entre outras.
Quadro 2: Equipa Reitoral (até março 2011)
Cargo Membros
Reitor Fernando Seabra Santos
Vice - Reitores
António Gomes Martins
Cristina Robalo Cordeiro
Henrique Madeira
Pró - Reitores
Fernando Guerra
José António Bandeirinha
Margarida Mano
Raimundo Mendes da Silva
Em virtude da eleição do novo Reitor, em março de 2011, tomou posse uma nova equipa reitoral.
Quadro 3: Equipa Reitoral (após março 2011)
Cargo Membros
Reitor João Gabriel Silva
Vice - Reitores
Amílcar Falcão
Clara Almeida Santos
Helena Freitas
Henrique Madeira
Joaquim Ramos de Carvalho
Madalena Alarcão
Margarida Mano
Vítor Murtinho
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
c) Conselho de Gestão
O Conselho de Gestão tem a responsabilidade de condução da gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos
recursos humanos da Universidade, assim como de fixação de taxas e emolumentos. Este órgão pode ainda, nos
termos dos Estatutos da Universidade de Coimbra, delegar nos órgãos próprios das unidades orgânicas e nos
dirigentes dos serviços as competências consideradas necessárias a uma gestão descentralizada e eficiente.
É constituído pelo Reitor, que preside, por um Vice-Reitor por ele designado e pelo Administrador da
Universidade. O Reitor pode ainda designar até mais dois elementos, podendo ser convocados para participar nas
reuniões do Conselho de Gestão, sem direito de voto, os Diretores das Faculdades e de outras unidades
orgânicas, os responsáveis pelos serviços da Universidade e representantes dos estudantes e do pessoal não
docente e não investigador.
Quadro 4: Membros do Conselho de Gestão (até março 2011)
Cargo Membros
Reitor Fernando Seabra Santos
Vice-Reitor António Gomes Martins
Administradora Célia Cravo
Quadro 5: Membros do Conselho de Gestão (após março 2011)
Cargo Membros
Reitor João Gabriel Silva
Vice-Reitor Margarida Mano
Administradora Célia Cravo
O Conselho de Gestão realizou 9 reuniões no ano de 2011, procedendo ao acompanhamento da distribuição
orçamental e à aprovação de deliberações sobre diversos assuntos – desde delegações de competências a tabelas
de taxas e emolumentos, fundos de maneio, ou aprovação de relatórios de gestão e contas de gerência.
1.3.2. Senado
O Senado é um órgão de natureza consultiva que coadjuva o Reitor na gestão da Universidade de Coimbra, em
especial no que se refere à coordenação das atividades de investigação científica, de oferta educativa, de
desenvolvimento e inovação, à gestão da qualidade, à mobilidade de professores e estudantes no seio da
Universidade, às relações internacionais e à gestão dos recursos financeiros e dos espaços pertencentes à
Universidade.
Fazem parte do Senado, o Reitor, que preside, os Diretores de todas as unidades orgânicas, um estudante por
cada unidade orgânica de ensino e investigação e dois trabalhadores não docentes e não investigadores.
Durante o ano de 2011, o Senado reuniu 9 vezes, dando pareceres, nomeadamente sobre as seguintes matérias:
assuntos académicos: prazos para inscrição em cursos, suplemento ao diploma, calendário escolar,
inquéritos SGQP;
fixação de propinas;
análise da situação financeira, distribuição orçamental, normas de execução financeira e grandes
investimentos;
planeamento estratégico;
ação social;
regulamentos diversos;
doutoramentos Honoris Causa;
eleições para órgãos diversos.
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Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
1.3.3. Provedor do Estudante
Ao Provedor do Estudante cabe defender e promover os direitos e os interesses legítimos dos estudantes da
Universidade de Coimbra. Rogério Leal foi designado pelo Conselho Geral, sob proposta do Reitor, depois de
ouvido o Senado, para um mandato de três anos, de entre pessoas de comprovada reputação, credibilidade e
integridade pessoal junto da comunidade universitária e designadamente junto dos estudantes.
No ano de 2011, registaram-se 344 comunicações à Provedoria do Estudante, o que representou um acréscimo de
134%, relativamente a 2010. Do total, 52,6% corresponderam a pedidos de apoio, 30,5% a reclamações e 11,3% a
consultas.
Quadro 6: Comunicações à Provedoria do Estudante, por assunto
Assunto N.º de
comunicações Percentagem
Secretaria 182 52,9%
Órgãos 59 17,2%
Ação Social 13 3,8%
Pedagogia 6 1,7%
Mais do que uma
tipologia de assunto 84 24,5%
Total 344 100,0%
Os utentes da Provedoria são essencialmente estudantes inscritos no 1.º ciclo (47%) e em mestrado integrado
(18,9%). Em número absoluto, são maioritariamente provenientes da FCTUC, FLUC e FDUC. Em termos
relativos, comparando com o número de estudantes por unidade orgânica, as Faculdades de Letras e de Direito
têm maior representatividade.
A maioria das comunicações foi apresentada por via eletrónica, sendo raras as recebidas por via telefónica ou
postal. O contacto com os estudantes é frequentemente complementado por audiência pessoal, requerida pelos
próprios ou sugerida pelo Provedor.
RE
FE
RE
NC
IAL
ES
TR
AT
ÉG
ICO
2
21
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
2. Referencial estratégico
2.1. Quadro de definição estratégica
Com a tomada de posse de João Gabriel Silva, a Universidade de Coimbra partiu para a construção de um
processo de planeamento estratégico, com 720 anos de história, uma marca de prestígio e um conjunto de
ambições, com que pretende responder aos desafios das mudanças que marcam o momento.
O processo de planeamento estratégico permitiu estabelecer as principais linhas de orientação em que a UC
assenta a sua estratégia, bem como as ações e critérios de avaliação, que facilitam o alinhamento dos recursos, de
modo a satisfazer as necessidades e corresponder às expectativas de todos aqueles a quem a Universidade
pretendem servir e que serão afetados pelas escolhas efetuadas.
O quadro de definição estratégica definido contempla um conjunto de pilares estratégicos, subdivididos em dois
grupos: pilares de missão e pilares de recursos. O primeiro relaciona-se diretamente com as missões essenciais da
Universidade, contemplando 3 pilares: investigação, ensino, e transferência de conhecimento, sendo esta última
considerada nas perspetivas da cultura e das artes, da prestação de serviços à comunidade, e da inovação e criação
de empresas. O pilar de recursos encontra-se dividido em quatro tipos: pessoas, económico-financeiros,
infraestruturas e organizacionais, funcionando como o meio a partir do qual a Universidade irá desenvolver a sua
estratégia para atingir os objetivos que pretende alcançar.
Figura 2: Quadro de definição estratégica
22
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
2.2. Objetivos e iniciativas estratégicas
Tendo como base os pilares de missão e recursos, foram definidos objetivos e iniciativas estratégicas que visam dar
o mote para o alcance dos objetivos traçados.
2.2.1. Investigação
Objetivo
Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Investigação, desenvolvendo uma política
de investigação centrada na promoção da excelência.
Iniciativas
Reforçar estruturas de suporte e mecanismos de coordenação da investigação, eficazes e eficientes,
permitindo a focalização dos investigadores na componente científica dos programas e projetos em que se
encontrem envolvidos.
Fortalecer a captação de financiamento competitivo em investigação, nomeadamente a nível
europeu/internacional.
Reforçar a capacidade dos Centros e Unidades de Investigação da Universidade de Coimbra,
nomeadamente através do fomento e reforço da interdisciplinaridade e da transversalidade, incentivando
as redes de investigação dentro da comunidade científica da UC.
Aumentar a participação em redes de investigação, a nível nacional e a nível internacional, que permitam o
reforço da sua capacidade científica, fortalecendo simultaneamente a participação em centros de decisão.
Estar presente em todas as grandes áreas do conhecimento. Promover a organização da capacidade
existente, nomeadamente nas áreas das ciências jurídicas, das ciências da saúde na vertente de medicina
clínica e das ciências alimentares e agronómicas.
2.2.2. Ensino
Objetivo
Reforçar a presença da Universidade de Coimbra no Espaço Europeu de Ensino, criando uma universidade
centrada na qualidade do ensino, que possibilite uma formação integral dos estudantes e adeque a oferta formativa
às necessidades da envolvente, atraindo os melhores estudantes.
Iniciativas
Promover uma preparação sólida dos estudantes e desenvolver uma cultura de avaliação contínua da qualidade
pedagógica.
Fomentar a articulação entre a investigação e o ensino, transformando a Universidade num centro de
produção de conhecimento.
Atrair os melhores estudantes, numa base de recrutamento nacional e internacional.
Promover o desenvolvimento global dos estudantes, estimulando a sua participação crítica e inovadora e
promovendo o seu desenvolvimento pessoal e a participação cívica.
Promover a formação ao longo da vida, como estímulo ao desenvolvimento e atualização profissional e ao
enriquecimento intelectual.
23
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
2.2.3. Transferência de Conhecimento
Objetivo
Fortalecer o papel motor da Universidade de Coimbra no desenvolvimento económico, social e cultural e
incrementar a sua capacidade de intervenção, nacional e internacional, através da intensificação da ligação à
sociedade e meio envolvente e do reforço da transferência de conhecimento, valorizando o seu valor
acrescentado.
Iniciativas
Desenvolver uma política cultural ativa e responsável, colocando a UC no mapa nacional e internacional,
através do fomento da atividade cultural, artística e desportiva.
Promover a língua, a cultura e a cidadania lusófonas.
Promover uma cultura de criatividade e inovação, de empreendedorismo e de espírito crítico.
Reforçar o apoio à transferência de conhecimento, à gestão da propriedade intelectual e à criação de
empresas.
Posicionar a UC como entidade catalisadora da transferência de conhecimentos.
Posicionar a UC como referência internacional de inovação, potenciando a participação em redes
internacionais.
2.2.4. Recursos
Objetivo
Promover uma gestão proativa, racional, responsável e rigorosa dos recursos, com base em critérios de economia,
eficácia e eficiência, incrementando o potencial de participação da comunidade universitária e da sociedade nos
mais diversos domínios.
2.2.4.1. Pessoas
Objetivo
Valorizar as pessoas, suas iniciativas e contributos, reforçando a proximidade da UC às suas necessidades e
expetativas.
Iniciativas
Valorizar as pessoas, as suas competências, as suas iniciativas e contributos, reconhecendo-as como indivíduos
e como equipa, potenciando a permanência de talentos.
Promover a participação de toda a comunidade académica nas grandes reflexões realizadas na UC,
estimulando e apoiando ideias inovadoras.
Instituir uma política comum de gestão de recursos humanos, que estabeleça princípios gerais a serem
seguidos por todas as Unidades e Estruturas da UC, incluindo o desenvolvimento de uma política de
diferenciação ao nível do recrutamento e gestão de oportunidades.
2.2.4.2. Económico-Financeiros
Objetivo
Promover a sustentabilidade económico-financeira da Universidade de Coimbra.
Iniciativas
Fomentar uma cultura de rigor de transparência na afetação de recursos às diversas atividades da
Universidade.
24
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Promover a criatividade na captação de recursos e de apoios como garante de sustentabilidade, reforçando as
alternativas de financiamento e as receitas próprias e diversificando as suas origens.
Desenvolver a gestão de recursos, potenciando o seu valor e promovendo uma maior eficiência na sua
utilização.
Agilizar e flexibilizar os instrumentos de gestão.
2.2.4.3. Infraestruturas
Objetivo
Promover a melhoria sistemática das infraestruturas e assegurar uma gestão integrada e assente em critérios de
responsabilidade e de sustentabilidade.
Iniciativas
Gerir de forma sustentável e integrada as infraestruturas dos polos universitários, maximizando o
aproveitamento do património existente, garantindo viabilidade financeira a longo prazo.
Planear de forma concertada o crescimento físico da UC, seja através de novas instalações ou de ampliação
das já existentes.
Assegurar a reorganização dos espaços dentro do universo UC, com base na sua utilização efetiva.
Melhorar a eficiência energética, o desempenho ambiental dos edifícios e a qualidade da sua envolvente.
2.2.4.4. Organizacionais
Objetivo
Potenciar a utilização dos recursos organizacionais como um dos elementos centrais da competitividade da UC
Iniciativas
Desenvolver a presença da UC em espaços internacionais estratégicos (nomeadamente CPLP ou países com
fortes comunidades portuguesas) e criação de programas em cooperação, com base em princípios de
qualidade e sustentabilidade financeira.
Gerar mecanismos de promoção da marca UC, destacando os valores da matriz identitária e cultivando a
interação e as relações da Universidade com a sociedade.
Aperfeiçoar a política de comunicação interna e externa, promovendo a transparência e dando a visibilidade às
dimensões de prestígio da UC.
Estimular princípios de responsabilidade social na sua cultura interna.
Desenvolver na UC uma cultura de integração e de melhoria contínua com base em metodologias de
planeamento, gestão e avaliação, promovendo e expandindo a utilização de ferramentas de gestão e de
plataformas tecnológicas que facilitem a focalização nas suas missões.
Desenvolver ações concertadas no âmbito da candidatura da Universidade a património mundial da UNESCO,
galvanizando parceiros municipais e nacionais e promovendo a adesão da população.
25
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
2.3. Metas
No âmbito do processo de planeamento estratégico, a definição de objetivos requereu naturalmente a
determinação de metas de referência resumidas no quadro seguinte.
Quadro 7: Mapa metas UC
IND
ICA
DO
RE
S D
E A
TIV
IDA
DE
3
29
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
3. Indicadores de atividade
3.1. Metas
Procede-se, neste ponto, à análise da situação, a 31 de dezembro de 2011, de cada uma das metas definidas para a
Universidade de Coimbra no Plano Estratégico e de Ação 2011-2015, evidenciadas no quadro 8.
Investigação
As Associações Privadas Sem Fins Lucrativos ligadas à Universidade de Coimbra e avaliadas pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia2 passaram a ser consideradas no PEA.UC. Embora não tivessem sido consideradas no cálculo
inicial, sendo membros do Instituto de Investigação Interdisciplinar e sendo as suas equipas de investigação
constituídas maioritariamente por investigadores da UC, justifica-se a sua inclusão como contribuintes ativos para a
concretização das linhas estratégicas de investigação a desenvolver pela Universidade nos próximos anos.
Foram assim considerados o Instituto de Sistemas e Robótica (com avaliação de excelente), o Instituto de
Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (muito bom) e o Centro de Estudos e Investigação em Saúde
da Universidade de Coimbra (bom).
Ensino
Em 2010/2011, registou-se um acréscimo no número de estudantes de mestrado de especialização e no número
de estudantes de doutoramento, com um crescimento global de 17%.
A capacidade de atração dos melhores 25% candidatos no concurso nacional de acesso encontra-se em fase de
apuramento, sendo a meta definida logo que determinada a situação de referência.
Transferência de Conhecimento
A região Centro mantém-se entre as regiões classificadas como Medium Low Innovator, de acordo com o Regional
Innovation Scoreboard, não havendo portanto qualquer alteração em relação à situação inicial.
Relativamente à prestação de serviços especializados, regista-se, em 2011, uma redução de 34,8% na receita
arrecadada, o que contraria a evolução desejada. Este comportamento da cobrança resulta fundamentalmente de
atrasos nos recebimentos (a título indicativo, o prazo médio de recebimentos passou de 80 para 103 dias em
2011), designadamente dos clientes do setor público.
RECURSOS
Pessoas
Em 2011 não foi efetuada auscultação recorrendo ao Observatório Nacional de Recursos Humanos.
Económico-financeiros
Regista-se, à semelhança do que sucede no indicador financeiro do pilar transferência de conhecimento, um
decréscimo na receita arrecadada proveniente de financiamento competitivo na Universidade de Coimbra, embora
com uma expressão percentual inferior (quebra de 15,6%). Neste âmbito, importa referir que a prestação de
contas não permitiu, em algumas situações, o reembolso de despesa de projetos e atividades no próprio ano,
produzindo-se um diferimento temporal na arrecadação de receita. A título de exemplo, refira-se que ao longo do
ano de 2011, foi necessário efetuar diversos adiantamentos a projetos e atividades financiados, para suportar
2 em 2011 não houve lugar à avaliação dos Centros e Unidades de Investigação.
30
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
despesa do ano, com recurso a receitas próprias da Universidade, e que no final do ano totalizavam 2,5M€ (que
corresponderão a receita a arrecadar em 2012).
Um outro dado relevante é o aumento do número de projetos de investigação contratualizados, a que
corresponde um acréscimo de financiamento contratualizado de 29% (realçando-se que este indicador é apenas
referente a contratualização e não a receita arrecadada e corresponde unicamente a projetos e unidades de
investigação da UC).
Infraestruturas
Os consumos de energia elétrica, água e gás têm vindo a ser acompanhados através do Observatório de
Consumos da UC, permitindo a estruturação de informação organizada e centralizada, bem como a obtenção de
indicadores e melhoria na sua gestão global.
Analisando a evolução dos indicadores considerados, constatou-se, em 2011, uma redução generalizada embora
com magnitudes bastante diferentes. Ao nível da eletricidade verifica-se uma redução muito pequena, mas já na
água e no gás a redução é substancial (aproximadamente 25%). Contudo, estes dados deverão ser analisados após
a obtenção de dados referentes ao ano de 2012, procurando-se assim perceber se se trata de uma redução de
caráter continuado ou apenas pontual.
No que respeita à água, foi possível reduzir desperdícios de água existentes, com impacto significativo na poupança
de consumos, resultantes de investimentos efetuados nesta área em 2011.
Relativamente ao gás natural, é de realçar que se procedeu ao ajustamento da situação inicial (e,
consequentemente, da meta para 2015), uma vez que o valor indicado era ainda um valor provisório, por não estar
ainda disponível o valor apurado em 2010 no momento de elaboração do Plano Estratégico.
Organizacionais
No pilar de recursos organizacionais, o indicador e a forma de monitorização encontram-se ainda em fase de
clarificação.
31
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Quadro 8: Ponto de situação das metas UC
INVESTIGAÇÃO
2/3 dos Centros e Unidades de Investigação e
Laboratórios Associados, com avaliação externa
de excelente e muito bom
(para avaliação efetuada após 2012)
(inclui, em 2011, APSFL com avaliação pela
FCT)
PESSOAS
Conseguir um grau de satisfação global dos
trabalhadores não docentes e docentes,
superior à referência nacional para o setor
público
[fonte: Observatório Nacional de Recursos
Humanos - ONRH]
ECONÓMICO-
FINANCEIROSCrescer 50% no financiamento competitivo
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
38,54 0,32 5,57 38,44 0,24 4,23 30,83 0,26 4,46
ORGANIZACIONAIS
Alcançar o maior índice de notoriedade top of
mind das universidades portuguesas nos países
europeus
n/d - informação não disponível
situação inicial
20102011 meta 2015
MIS
SÃ
O
49% 56% 67%
ENSINO
Atrair os melhores estudantes para a UC:
- aumentando em 20% a capacidade de atração
dos melhores 25% candidatos no concurso
nacional de acesso
- aumentando em 50% os estudantes de
mestrado de especialização e de doutoramento
Average Innovator
€ 2.004.097 € 1.306.904 € 4.892.814
em fase de apuramento em fase de apuramento a determinar
5 108 5 976 7 662
TRANSFERÊNCIA
DE
CONHECIMENTO
Posicionar a Região Centro entre as regiões
classificadas como “Average Innovator ", de
acordo com o Regional Innovation Scoreboard
-
Crescer anualmente 25% na receita resultante
da prestação de serviços especializados
Medium Low Innovator Medium Low Innovator
n/d n/dmaior índice de notoriedade top of
mind
RE
CU
RS
OS
55,1%
(apenas trabalhadores não
docentes)
referência nacional para o setor
público: 52,7%
não ocorreu auscultação ONRH
aos trabalhadores
grau satisfação na UC > referência
nacional para o setor público
(incluindo docentes)
€ 21.982.320 € 18.672.418 € 32.973.480
INFRAESTRUTURASDiminuir os consumos em energia, gás e água
em 20%, por m2 utilizado
INVESTIGAÇÃO
2/3 dos Centros e Unidades de Investigação e
Laboratórios Associados, com avaliação externa
de excelente e muito bom
(para avaliação efetuada após 2012)
(inclui, em 2011, APSFL com avaliação pela
FCT)
PESSOAS
Conseguir um grau de satisfação global dos
trabalhadores não docentes e docentes,
superior à referência nacional para o setor
público
[fonte: Observatório Nacional de Recursos
Humanos - ONRH]
ECONÓMICO-
FINANCEIROSCrescer 50% no financiamento competitivo
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
eletricidade
(kWh)
água
(m3)
gás
(kWh)
38,54 0,32 5,57 38,44 0,24 4,23 30,83 0,26 4,46
ORGANIZACIONAIS
Alcançar o maior índice de notoriedade top of
mind das universidades portuguesas nos países
europeus
n/d - informação não disponível
situação inicial
20102011 meta 2015
MIS
SÃ
O
49% 56% 67%
ENSINO
Atrair os melhores estudantes para a UC:
- aumentando em 20% a capacidade de atração
dos melhores 25% candidatos no concurso
nacional de acesso
- aumentando em 50% os estudantes de
mestrado de especialização e de doutoramento
Average Innovator
€ 2.004.097 € 1.306.904 € 4.892.814
em fase de apuramento em fase de apuramento a determinar
5 108 5 976 7 662
TRANSFERÊNCIA
DE
CONHECIMENTO
Posicionar a Região Centro entre as regiões
classificadas como “Average Innovator ", de
acordo com o Regional Innovation Scoreboard
-
Crescer anualmente 25% na receita resultante
da prestação de serviços especializados
Medium Low Innovator Medium Low Innovator
n/d n/dmaior índice de notoriedade top of
mind
RE
CU
RS
OS
55,1%
(apenas trabalhadores não
docentes)
referência nacional para o setor
público: 52,7%
não ocorreu auscultação ONRH
aos trabalhadores
grau satisfação na UC > referência
nacional para o setor público
(incluindo docentes)
€ 21.982.320 € 18.672.418 € 32.973.480
INFRAESTRUTURASDiminuir os consumos em energia, gás e água
em 20%, por m2 utilizado
32
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
3.2. KPI’s
Aqui é replicada a matriz de indicadores de apoio à decisão (KPI’s) constante do PEA.UC, com dados reportados a
2011.
Quadro 9: Indicadores de apoio à decisão
Indicador de Apoio à Decisão 2010 2011
INV
ES
TIG
AÇ
ÃO
Proporção dos Centros e Unidades de Investigação e Laboratórios Associados com
avaliação externa de excelente ou muito bom (%)
48,65% 55,56%
[25/45, passando a considerar APSFL com avaliação pela
FCT]
N.º de publicações por docente doutorado ETI na
Web of Science 0,58
1,53 [1494 publicações relativas a 2011, calculado a data de
09/03/2012; Docentes Doutorados (ETI) em 31/12/2011 - 975,49]
N.º de citações por docente doutorado ETI na
Web of Science
2,9
[resultado de 2009]
Deverá ser considerado para esta análise o resultado de
2010: 3,2 [3222 citações; 990,85 docentes doutorados (ETI)].
Resultado do indicador para 2011 é de 1,2 em
09/03/2012 embora deva ser considerado com reservas pelo facto das citações requererem maior distanciamento
da data de publicação [1118 citações; Docentes
Doutorados (ETI) em 31/12/2011 - 975,49].
N.º de projetos europeus ou internacionais em que a UC participa
71 132
Taxa de crescimento do financiamento competitivo da investigação
2010: 16.342.807 € 9,89% do financiamento
total
-14% 2011: 14.060.034,28 €
EN
SIN
O
Percentagem de estudantes captados de entre os melhores 25% candidatos no concurso de acesso
em fase de apuramento em fase de apuramento
Taxa de crescimento do n.º de estudantes de mestrado de especialização e doutoramento
2010: 5108 16.99%
2011: 5976
Taxa de crescimento do n.º de estudantes a
frequentar os 2.º e 3.º ciclos 2010: 12537
9,22%
2011: 13693
Grau de satisfação dos estudantes 3,37[de 1 a 5 e não de
0 a 4] 3,6 [de 1 a 5, referente a primeiro semestre de
2011/2012]
% de estudantes da UC no estrangeiro ao abrigo de programas de mobilidade internacional
2,18% 2,33 %
[ano letivo 2010/11: 558 em 23950]
N.º de ciclos de estudo lecionados em parceria com instituições estrangeiras de ensino superior
9 doutoramentos 5 mestrados
[em parceria com IES estrangeiras ou
nacionais]
5 mestrados
Grau de empregabilidade dos estudantes, por curso e por ciclos de estudo
n/d n/d
TR
AN
SF
ER
ÊN
CIA
DE
CO
NH
EC
IME
NT
O
Classificação da Região Centro no Regional Innovation Scoreboard
Medium Low Innovator Medium Low Innovator
Taxa de crescimento da receita resultante da
prestação de serviços especializados 2010: 2.004.097 €
-35%
2011: 1.306.903,64 €
Grau de satisfação dos stakeholders externos n/d n/d
N.º de iniciativas culturais e artísticas que se autofinanciam
n/d n/d
N.º de projetos em consórcio na área do empreendedorismo e inovação
n/d 10
33
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
3.3. Principais ações de iniciativa reitoral
A monitorização das principais ações de iniciativa reitoral apresenta, para cada ação com execução no ano de
2011, uma síntese do ponto de situação e dos principais resultados alcançados, essencialmente através de uma
avaliação qualitativa (sempre que possível, acompanhada de alguns dados ou indicadores).
Indicador de Apoio à Decisão 2010 2011
PE
SS
OA
S
Grau de satisfação dos trabalhadores 55,1% não ocorreu auscultação ONRH aos trabalhadores
Nível da dimensão "mudança e inovação" 45,8% não ocorreu auscultação ONRH aos trabalhadores
% de docentes doutorados com doutoramento ou pós-doutoramento noutra instituição que não a UC
n/d n/d
Proporção de trabalhadores não docentes que
frequentaram ações de formação por ano n/d
15,09%
[192 em 1272]
EC
ON
ÓM
ICO
-FIN
AN
CE
IRO
S
Taxa de crescimento do financiamento competitivo
2010: 21.982.320 € -15,06%
2011: 18.672.418,01 €
Nível de diversificação da estrutura de financiamento da UC
público: 55,81%
propinas: 13,98% outras receitas: 30,2%
público: 61,06%
propinas: 16,7% outras receitas: 22,24%
Taxa de crescimento do peso da receita própria no financiamento total
A/B = 22,52% 20,16%
C/D: 27,06%
Prazo médio de pagamentos 64 70
Prazo médio de recebimentos 80 103
INF
RA
ES
TR
UT
UR
AS
Consumo de energia por m2 2010: 38,54 kwh - 0,26%
2011: 38,44 kWh
Consumo de gás por m2 2010: 5,57 kwh - 24,06 %
2011: 4,23 kwh
Consumo de água por m2 2010: 0,32 m3 - 25,00 %
2011: 0,24 m3
Custo por m2 com conservação, manutenção e requalificação dos edifícios
16,15 €/m2
2,35 €/m2 (valor provisório por faltarem dados de ações de
manutenção, conservação e reabilitação
realizadas/contratadas diretamente pelas UO)
Abrangência do princípio do utilizador-pagador nas unidades e serviços da UC
n/a 60,6%
OR
GA
NIZ
AC
ION
AIS
Notoriedade top of mind n/d n/d
Taxa de crescimento de receitas de produtos com a marca UC
2010: 39.392,60 € -12,4%
2011: 34.504,57 €
Posição no QS Top World University Rankings 396.º 394.º
Grau de implementação do projeto datawarehouse n/a não iniciado
aguarda financiamento
Posição da UC face ao referencial de avaliação institucional da A3ES
60% 63%
[final do primeiro trimestre de 2012]
34
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Quadro 10: Mapa ações de iniciativa reitoral
Iniciativa n.º Ação
Calendário
Ponto de situação / resultados
2011
2012
2013
2014
2015
a 31-12-2011
INV
ES
TIG
AÇ
ÃO
I1
reforçar estruturas de
suporte e mecanismos de coordenação da investigação, eficazes e
eficientes
1
criar um sistema integrado de informação em
investigação, que permita uma visão precisa sobre o conhecimento gerado na UC, em articulação com as plataformas DeGóis e
Estudo Geral, proporcionando condições para a sua disseminação de forma estruturada e periódica
x x x x
- o sistema estava já desenhado mas ainda não tinham sido dados passos
concretos para a sua implementação;
2
criar um conjunto de mecanismos facilitadores
e de apoio à investigação x x x x
- identificação das fragilidades do
sistema;
I2
fortalecer a captação de financiamento competitivo em investigação
3
reforçar a estrutura de identificação,
divulgação, seleção e aconselhamento de projetos de dimensão internacional
x x
- existiam já algumas ferramentas
incipientes, tendo sido identificadas várias lacunas;
4
difundir e promover de forma orientada e
estruturada as oportunidades de financiamento internacional, de forma a fomentar e estimular
a apresentação de candidaturas
x x x x
- identificação das fragilidades do sistema;
- submissão de diversas candidaturas a financiamentos internacionais, incluindo no âmbito da mobilidade e
relações internacionais da UC; - realização de iniciativas de divulgação dos programas de
cooperação internacional em que a
UC participa e de outras oportunidades de financiamento;
- produção do Guia de Apoio à elaboração de candidaturas Erasmus Mundus Ação 1 e respetiva divulgação;
I3
reforçar a capacidade
dos Centros e Unidades de Investigação da Universidade de
Coimbra
5 fomentar a criação de centros de investigações virtuais que sejam interdisciplinares e
transversais que foquem temas comuns
x x x x
- na área das ciências criminais, em
parceria com a Policia Judiciária, foi organizado um congresso com mais de 600 participantes, em que foram
apresentados mais de 50 trabalhos científicos provenientes da UC; - o acompanhamento do projeto
especial da Energia para a Sustentabilidade tem-se revelado um sucesso;
6
criar revistas eletrónicas da UC que potenciem
a visibilidade da investigação científica x x x x
- avaliação da iniciativa em função das
questões técnico-científicas;
35
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
INV
ES
TIG
AÇ
ÃO
I4
aumentar a participação em redes de investigação, a nível
nacional e a nível internacional
7
criar mecanismos e agentes de auscultação do
mercado, tendo em vista a oferta direcionada da capacidade científica da UC
x x x x
- avaliação das necessidades da UC;
8
criar mecanismos de procura, divulgação e fomento da participação em redes internacionais consideradas relevantes
x x x x
- avaliação da estratégia a adotar tendo em consideração as
necessidades e os recursos existentes;
I5
estar presente em todas
as grandes áreas do conhecimento
9
promover a (re)organização da capacidade e
dos recursos existentes que potencie os resultados de investigação nas áreas das ciências jurídicas, ciências da saúde na vertente
de medicina clínica e ciências alimentares e
agronómicas
x x x x
- elaboração de lista de prioridades
para que a UC possa cumprir este desígnio;
EN
SIN
O
E1
promover uma preparação sólida dos
estudantes e desenvolver uma cultura de avaliação contínua da qualidade pedagógica
10
avaliar a implementação do processo de
Bolonha na Universidade de Coimbra, promovendo análises SWOT sobre formação de 1.º, 2.º e 3.º ciclos, integrando a perspetiva de docentes, estudantes e empregadores, e
promovendo a introdução das melhorias consideradas necessárias
x x x
- 130 cursos (de 1.º e 2.º ciclo) alvo de análise SWOT ao seu funcionamento;
- preparação do projeto de extensão do Sistema de Gestão de Qualidade Pedagógica ao 3º ciclo; - existem diversas observações
específicas do processo de Bolonha por sistematizar, sendo vantajoso dinamizar, em 2012, uma discussão
sobre este tema;
E2
fomentar a articulação
entre a investigação e o ensino
15 Integrar estudantes em equipas / projetos de investigação
x x x x
- avaliação e levantamento de ações capazes de melhorar este indicador;
E3
atrair os melhores estudantes, numa base de recrutamento
nacional e internacional
17
melhorar a atratividade do estudo em Coimbra para estudantes estrangeiros, tornando eficaz e visível a informação sobre oferta educativa,
direcionada aos que se queiram graduar na UC e criando mecanismos de apoio à internacionalização dos programas de ensino já existentes (por exemplo, criação de graus
conjuntos com outras instituições e com componente internacional)
x x x x
- nº de graus conjuntos acreditados à data: 12
E5
promover a formação ao longo da vida
19
alargar a oferta formativa a novos públicos
(cursos de atualização, disciplinas isoladas, cursos não conferentes de grau, ensino a distância, summer school)
x x x x
- verificou-se a frequência de disciplinas isoladas; - realização de cursos não
conferentes de grau, summer schools, seminários, workshops, etc. oferecidos/organizados pelas unidades
orgânicas, centros de investigação e
por entidades subsidiárias de direito privado; - realização de 10 cursos pelo Ensino
a Distância (UC_D) com um total de 225 formandos; - realização de 6 cursos presenciais
(DITS: empreendedorismo e inovação) com um total de 92 participantes;
36
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
TR
AN
SF
ER
ÊN
CIA
DE
CO
NH
EC
IME
NT
O
TC1 desenvolver uma política cultural ativa e responsável
20
desenvolver uma rede de parcerias e de canais de divulgação eficazes, estimulando e
reunindo agentes culturais, artísticos e desportivos
x x x x x
- n.º de iniciativas culturais desenvolvidas em parceria: 41
- participantes: 9310 - grau de autofinanciamento: 80%
21
criar e desenvolver práticas culturais inovadoras
x x x x x
- n.º de práticas culturais inovadoras: 6 - grau de autofinanciamento: 70%
TC2 promover a língua, a cultura e a cidadania lusófonas
22
consolidar o papel cultural da UC no espaço comum da língua portuguesa, desenvolvendo
iniciativas e promovendo eventos em diversas áreas (literatura, história,
tradução,...)
x x x x x
- 8 iniciativas realizadas, com 8 países envolvidos 8 e 1270 participantes; - presença na reunião do Grupo de
Coimbra de Universidades Brasileiras (Novembro 2011), que contou com cerca de 60 participantes;
- presença no encontro da Associação da Universidades de Língua Portuguesa, em Junho de 2011, Bragança, com stand
próprio, com cerca de 300 participantes;
23
incrementar a oferta de formação em língua
portuguesa como segunda língua e criar o modelo "Certificado de Língua Portuguesa UC" para certificar formação de língua
portuguesa em países estrangeiros
x x x x
- realização de 1 curso de língua
portuguesa em Timor, dirigido a todos os estudantes de pós-graduação da Universidade Nacional de Timor Leste,
que envolveu 53 estudantes;
TC3
promover uma cultura de criatividade e
inovação, de empreendedorismo e de espírito crítico
25
introduzir uma dinâmica de cultura empreendedora na UC, através da oferta de cursos de empreendedorismo em todos os
Polos, ministrados em todos os semestres (suplemento ao diploma), e de iniciativas que desenvolvam competências empreendedoras
em estudantes e docentes
x x x x
- realização de iniciativas de
competências empreendedoras, com um total de 1657 participantes;
- realização de ações de formação, com um total de 380 participantes; - receção de 240 candidaturas a
concursos de ideias de negócio e prémios de estímulo ao empreendedorismo;
- 5 spin-offs e start-up criadas;
TC4
reforçar o apoio à transferência do conhecimento, à gestão
da propriedade intelectual e à criação de empresas
26
reforçar incentivos e apoios ao desenvolvimento de iniciativas de transferência de conhecimento que permitam
a criação de valor acrescentado
x
- número total de patentes submetidas: 24;
- n.º de Provas de Conceito: 1; - número de Propostas de valor de negócios desenvolvidas e apoiadas: 36;
27 dinamizar projetos em consórcio x x x x x
- n.º de projetos promovidos em
colaboração com entidades externas: 52;
- número de projetos concretizados em parceria com entidades externas: 33; - volume de Financiamento angariado:
1.034.000€;
37
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
PE
SS
OA
S
P1
valorizar as pessoas, as suas competências
e as suas iniciativas e contributos
30
definir e implementar políticas de
compensações positivas pelos resultados alcançados (distribuição de serviço docente, distribuição de espaços, formação,
estacionamento, …)
x x
- preparação de regulamentos e normas que incluem políticas de
diferenciação e compensação positiva; - realização de cursos de formação de pessoal não docente (POPH, etc.);
- participação em seminários e ações de formação;
P2
promover a participação de toda a
comunidade académica nas grandes reflexões realizadas na
UC
31 fomentar espaços de reflexão crítica e de desenvolvimento pessoal (dinamização de
tertúlias, realização de seminários, ….)
x x x x
- em análise, resultado da ausência de
mecanismos de recolha sistemática das múltiplas iniciativas realizadas no Universo UC;
P3
instituir uma política comum de gestão de recursos humanos
32
definir e implementar a política de recrutamento de pessoal docente e não docente e favorecer a retenção de pessoas
de qualidade, permitindo o desenvolvimento de carreiras com previsibilidade e expetabilidade
x
- novas regras para concursos de pessoal não docente com o objetivo de aperfeiçoar o processo de seleção;
- reformulação de editais dos concursos de docentes nas diferentes categorias;
P4
agilizar e flexibilizar os instrumentos de gestão
33 desenvolver e expandir sistemas de informação e comunicação que facilitem o acesso à informação
x x x x
- evolução da área de utilizador com novas funcionalidades;
- evolução do sistema informático NONIO como ferramenta para a gestão académica e a gestão
pedagógica dos cursos da UC, assim como da gestão da qualidade pedagógica;
- evolução da ferramenta informática de apoio ao SIADAP;
- disponibilização de procedimentos no
MOS@WEB à comunidade docente e não docente;
EC
ON
ÓM
ICO
-FIN
AN
CE
IRO
S
EF1
fomentar uma cultura de rigor e
transparência na afetação de recursos às diversas atividades
da Universidade
35 promover a concentração dos recursos financeiros nas missões da UC e potenciar a
captação de fundos competitivos
x x x x
- o financiamento competitivo representa 14,5% do financiamento global da UC;
- proposta de racionalização de recursos nos SASUC
EF2
promover a criatividade na
captação de recursos e de apoios como garante de
sustentabilidade
36
diversificar o financiamento, gerando receita
adicional (através de fontes de financiamento existentes ou novas) que contribua para equilibrar a estrutura de receita
x x x x x
- análise do histórico de capacidade de captação de financiamento competitivo;
- captação de projetos - 1.034.000€; - apresentação de propostas de
projetos QREN - Sistema Científico e
Tecnológico Nacional - com financiamento candidatado de cerca de 12 M€;
- criação dos Serviços de Oferta Integrada (SOI) nos Serviços de Ação Social (SASUC), que permitiram a
substituição de serviços anteriormente prestados em regime de outsourcing (limpeza, vigilância), com um ganho
anual estimado, no Grupo UC, de cerca de 55.500€;
38
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
OR
GA
NIZ
AC
ION
AIS
O2 gerar mecanismos de promoção da marca UC
50
desenvolver serviços e produtos de
excelência no âmbito do circuito turístico da UC, articulando com outras ofertas locais
x x x x x
- 16 produtos criados;
- 8 serviços desenvolvidos; - 206707 bilhetes vendidos; - taxa de crescimento negativa: 86%;
- crescimento de vendas de merchandising: 426%;
52
fortalecer e valorizar as relações
institucionais da Universidade com a sociedade, reforçando a sua capacidade de intervenção
x x x x x
- foi privilegiada uma intervenção mais ativa junto dos agentes políticos
regionais e locais com especial destaque para as autarquias, bem como agentes da atividade económica
com os quais estão em curso parcerias;
- foram estabelecidos 28 novos
protocolos neste âmbito;
O3 aperfeiçoar a política de comunicação interna e externa
53
fortalecer o espírito de corpo, melhorando,
nomeadamente, os mecanismos de partilha da informação para uma difusão eficaz e transversal a toda a universidade
x x x x x
- iniciativas e mecanismos assegurados: agenda7; Ucorreio; UCV; Newsletter UC; Rua Larga; Tome Nota Mail,
Tome Nota Web; Mailing; receção estudantes 1º ano; - para além da continuação da aposta
na newsletter da Universidade (profundamente reformulada, procurando ir ao encontro da
diversidade de interesses que compõem o Universo UC, e na edição da Rua Larga), apostou-se numa
dinâmica de valorização e transversalidade do site da UC;
54
promover e divulgar de forma eficaz as
atividades da UC, através do reforço da
presença na comunicação social e do aperfeiçoamento de canais de divulgação ajustados aos respetivos públicos-alvo
x x x x x
- notícias UC: 13632; - matérias AAV > 15.000€: 11552;
O4
estimular princípios
de responsabilidade social na sua cultura interna
55
criar incentivos à comunidade universitária
em dinâmicas de voluntariado, em particular junto dos estudantes, em parceria com agentes da Academia e da cidade
x x x x x
- integração no suplemento ao diploma o voluntariado cívico, a participação no Programa "Buddy- Adote um
Estrangeiro" ou o apoio pelos pares nas residências universitárias;
O5
desenvolver na UC uma cultura de
integração e de melhoria contínua com base em
metodologias de planeamento, gestão e
avaliação
57
elaborar o Plano Estratégico, assente no compromisso das partes interessadas, ao
nível institucional e aos níveis das suas Unidades e Subunidades Orgânicas, e proceder ao seu regular acompanhamento,
monitorização e avaliação, com estabelecimento de mecanismos de retorno
da comunicação aos parceiros
x x x x x
- aprovação do Plano Estratégico e de
Ação da Universidade de Coimbra; - aprovação dos Planos de Ação das Unidades Orgânicas e das Unidades de
Extensão Cultural e de Apoio à Formação;
39
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
3.4. Outros dados
Para além dos indicadores definidos no Plano Estratégico, é importante complementar a informação sobre a
atividade da Universidade de Coimbra com outros dados, desagregados pelas principais missões da UC,
procurando assim transmitir uma visão global. Não obstante a grande multiplicidade de áreas formativas ou de
investigação, os dados são apresentados numa perspetiva global, sem diferenciação por área do saber. A
informação mais detalhada e desagregada poderá ser consultada em próxima edição da “UC em números”.
3.4.1. Investigação
Na área da investigação, a Universidade de Coimbra pretende reforçar a sua presença no Espaço Europeu,
desenvolvendo uma política de investigação centrada na promoção da excelência. A promoção da produção
científica da UC, bem como o incremento da sua visibilidade, encurtando a distância em relação a algumas das mais
reputadas universidades europeias, é um dos objetivos a alcançar.
Considerando os centros e unidades de I&D integrados na UC e as entidades privadas incluídas no âmbito de
consolidação, de acordo com a última avaliação, 20 unidades apresentam uma avaliação de excelente e muito bom.
De realçar que apenas 4 unidades não têm financiamento contratualizado com a Fundação para Ciência e a
Tecnologia, dado terem obtido a classificação de “regular” na última avaliação.
Quadro 11: Avaliação dos centros e unidades de I&D integrados e entidades privadas
no âmbito de consolidação
Classificação N.º % % acum.
Excelente 9 23% 23,08%
Muito bom 11 28% 51,28%
Bom 15 38% 89,74%
Regular 4 10% 100,00%
Fraco 0 0% 100,00%
Total 39 100,0%
Notas: - a estas unidades acrescem mais 5 unidades de I&D integradas, não avaliadas;
- não inclui outras entidades privadas para além do CES e do CNC.
Comparativamente a 2010, no universo UC, constata-se um acréscimo do número de projetos (quer nacionais,
quer internacionais) bem como do volume de financiamento contratualizado (cerca de 47%) e executado
(aproximadamente 29%).
Quadro 12: Unidades e projetos de I&D
N.º Financiamento
Contratualizado Executado
Unidades de I&D 32 11.453.416,39 € 2.911.958,12 €
Projetos nacionais 333 41.277.933,82 € 8.518.204,13 €
Projetos internacionais 55 10.952.541,85 € 2.033.038,85 €
Total 420 63.683.892,06 € 13.463.201,10 €
40
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Quanto às restantes entidades do Grupo UC, é de destacar a atividade de investigação dos 2 Laboratórios
Associados – Centro de Estudos Sociais e Centro de Neurociências e Biologia Celular – consolidada no âmbito do
presente relatório.
O CES está inserido em 29 redes e teve em curso, durante o ano de 2011, 60 projetos de investigação. Foi
contratualizado com a FCT o projeto estratégico com financiamento global, para 2 anos (2011/2012), de 2,4M€,
correspondente ao financiamento como Laboratório Associado. Foi ainda a aprovado o projeto ALICE, igualmente
com um financiamento de 2,4M€, neste caso para 5 anos. Em 2011, o CES arrecadou receita de investigação de
3,2M€, incluindo receita de prestação de serviços.
No CNC, durante o ano de 2011, tiveram início 21 projetos de investigação financiados pela FCT (ao abrigo do
concurso de 2010), registando-se uma evolução positiva no financiamento contratualizado, que ascendeu a 8,4 M€,
incluindo 3,4M€ relativos ao financiamento plurianual3. Em termos de receita arrecadada no ano, o valor ascendeu,
a 4,9M€, representando um acréscimo de aproximadamente 19% relativamente ao ano anterior.
Quanto ao número de bolseiros de investigação, no âmbito da entidade UC, regista-se uma diminuição significativa
quando comparado com o ano anterior (322 para 199).
Quadro 13: N.º de bolseiros de investigação
3.4.2. Ensino
A Universidade de Coimbra afirma-se como uma Universidade centrada na qualidade e na inovação do seu ensino,
comprometida com as aspirações dos estudantes, dos docentes e da sociedade, capaz de atrair os melhores. A UC
reconhece assim a importância de formar solidamente os cidadãos para as necessidades do país, não só a nível
académico, mas promovendo também o seu desenvolvimento pessoal.
O número de cursos, considerando todas as unidades de ensino e investigação, registou um ligeiro acréscimo
quando comparado com o ano letivo anterior, de acordo com os dados do quadro 14.
Quadro 14: N.º de cursos, por grau
Grau 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Δ
Licenciaturas 36 38 38 0
Pós-graduações/especializações 12 28 30 2
Mestrados 104 113 118 5
Mestrados integrados 11 11 11 0
Doutoramentos 68 99 100 1
Total 231 289 297 8
De realçar que foram submetidos 12 novos ciclos de estudos para acreditação, dos quais 9 foram acreditados (5
mestrados e 4 doutoramentos).
Importante realçar também a atividade dos 2 Laboratórios Associados incluídos no perímetro de consolidação. O
CES oferece, em colaboração com a Faculdade de Economia, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Letras e o
Instituto de Investigação Interdisciplinar da UC, assim como com a Universidade de Aveiro e Universidade de
3 Exclui o valor do projeto de construção do novo edifício Biotech (1.9M€)
Bolseiros de Investigação
Nacionais Estrangeiros Total
169 30 199
41
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Lisboa, 10 programas de doutoramento, com um total de 310 doutorandos4. O ensino no CNC centra-se nos
estudos graduados em biociências e biomedicina e, para além do programa de doutoramento CNC e dos
programas de mestrado Erasmus Mundus, o CNC colabora em 3 programas doutorais e 2 mestrados,
coordenados pela FMUC e pela FCTUC.
Observando os dados relativos à evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso
geral de acesso, o gráfico seguinte mostra um acréscimo de 65 vagas no último ano letivo, mas uma ligeira redução
no número de colocações. Contudo, no final da 3.ª fase do concurso de acesso, apenas 4 cursos não preencheram
a totalidade das vagas.
Gráfico 1: Evolução do n.º de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral
Dados: Direção Geral do Ensino Superior
O detalhe das admissões através dos regimes especiais pode ser observado no quadro seguinte, constatando-se
um acréscimo de 30% comparativamente ao ano letivo anterior.
Quadro 15: N.º de estudantes admitidos através de regimes especiais
Tipo de curso 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Concursos especiais 443 341 381
Maiores de 23 anos 248 116 89
Regime de reingresso 547 397 539
Mudança de curso 274 224 246
Transferência de curso 151 236 452
Total 1.663 1.314 1.707
O quadro n.º 16 permite concluir que no ano letivo 2011/12 o número de estudantes inscritos aumentou em
todos os graus, representando um acréscimo, no global, de 2,7%.
Quadro 16: N.º de estudantes inscritos, por grau
Grau 2009/2010* 2010/2011* 2011/2012** Δ
Licenciatura 9.490 10.098 10.374 276
Pós-graduação 197 274 341 67
Mestrado 3.253 3.923 3.993 70
Mestrado Integrado 7.158 7.554 7.647 93
Doutoramento 1.412 2.109 2.239 130
Total 21.510 23.958 24.594 636
* dados finais do ano letivo
* * dados a 31 de dezembro de 2011
4 Estes dados estão já incluídos nos quadros globais
3.076 3.102 3.123 3.124 3.189
2.911 2.935 3.043 3.102 3.062
0
1000
2000
3000
4000
2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Vagas
42
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Tendo em conta a evolução do número de estudantes diplomados nos últimos anos letivos, verifica-se um
acréscimo de 535 diplomados relativamente ao ano anterior (15,8%), para o qual contribuiu o aumento registado
em todos os graus, à exceção dos doutoramentos.
Quadro 17: N.º de estudantes diplomados, por grau
Grau 2008/2009 2009/2010 2010/2011 Δ
Licenciatura 1.545 1.333 1.512 179
Pós-graduação 87 93 163 70
Mestrado 1.068 1.006 1.225 219
Mestrado Integrado 1.057 886 971 85
Doutoramento 136 76 58 -18
Total 3.893 3.394 3.929 535
Analisando a nacionalidade dos estudantes conclui-se que a UC tem atraído mais estudantes provenientes de
outros países, registando-se um acréscimo de cerca de 41% no que respeita aos países da comunidade lusófona.
Quadro 18: N.º de estudantes de nacionalidade estrangeira
inscritos em cursos da UC, por origem
Origem 2009/2010 2010/2011 2011/2012
CPLP 1.211 1.591 2.244
União Europeia 768 756 909
Outros 312 403 531
Total 2.291 2.750 3.684
A mobilidade, a cooperação e os acordos celebrados são prova da forte aposta da UC na internacionalização.
Observando os dados relativos ao número de estudantes em programas de mobilidade, constata-se um acréscimo
do número de estudantes efetivos em ambas as modalidades – incoming e outgoing.
Gráfico 2: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - outgoing
738
647
737
871
794
505
399
489 469
518
300
400
500
600
700
800
900
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Estudantes candidatos a programas de mobilidade
Estudantes efetivos que fizeram programas de mobilidade
43
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Gráfico 3: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - incoming
Ao nível dos acordos de cooperação, foram promovidos, no ano letivo 2010/2011, 792 acordos no âmbito do
Programa Erasmus Aprendizagem ao Longo da Vida, que compreendem no global mais de 3.000 acordos em áreas
de estudos específicas. Relativamente a acordos de cooperação com outras instituições, foram celebrados cerca de
160 acordos. À data de publicação deste Relatório haviam já sido celebrados 857 acordos no ano letivo 2011/2012.
No ano de 2011, estiveram em curso, também no âmbito da internacionalização, cerca de 20 programas na área
do ensino, distribuídos por mais de 60 áreas de atividade.
Gráfico 4: N.º de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada
Relativamente ao ano transato, e no que concerne à investigação, ocorreu um acréscimo no número de pessoas
registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada. Os graus de mestrado e pós-doutoramento registaram igual
tendência. Nos graus de doutoramento e pós-graduação, observou-se, pelo contrário, uma diminuição no número
de pessoas registadas.
3.4.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade
O papel motor da UC no desenvolvimento económico, social e cultural e a sua capacidade de intervenção, quer a
nível nacional, quer a nível internacional, devem ser destacados. As estratégias de abertura ao meio, nas suas
diferentes dimensões – cultural, artística, científica e tecnológicas – são fundamentais, tal como é também essencial
o fortalecimento de ações de identificação, no seio da comunidade universitária, do conhecimento que é gerado e
que possui elevado potencial de valorização.
729
1.032
1.233
1.461 1.677
663 801
958
1.108 1.202
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Estudantes candidatos a programas de mobilidade
Estudantes efetivos que fizeram programas de mobilidade
188
54
78
11 19
Investigação
Doutoramento
Mestrado
Pós-Graduação
Pós-Doutoramento
44
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
No final de 2011, o portefólio de patentes da UC, considerando as patentes ativas, incluindo fases nacionais,
ascendia a 60, apresentando este indicador uma evolução muito positiva nos últimos anos.
Gráfico 5: N.º de pedidos de patentes ativas (valor cumulativo)
Para além destes dados referentes aos pedidos acompanhados pela UC, deve ainda ser realçada a atividade do IPN
nesta área, pelo papel ativo no acompanhamento de conversão de pedidos provisórios de patente em pedidos
definitivos, pela consultoria nas fases iniciais do processo de proteção e diversas atividades de formação em
propriedade intelectual.
Considerando a última edição do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica organizado pela UC, em
pareceria com outras instituições, registou-se um acréscimo do número de participantes, depois de uma redução
ocorrida em 2010/2011.
Quadro 19: Evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica
2009/2010 2010/2011 2011/2012
N.º de participantes 65 23 48
N.º de unidades de I&D envolvidas 14 6 9
N.º de empresas/empresários envolvidos, enquanto mentores 15 11 13
N.º de planos de negócio elaborados 13 6 9
No âmbito da sensibilização para a criação de empresas, o IPN organizou ou participou ativamente em 13 eventos.
A Incubadora5 registou uma atividade extraordinariamente dinâmica, evidenciada, por exemplo, nas 77 pré-
-candidaturas formalmente recebidas. Ingressaram 4 novas empresas no Programa de Incubação Física que, no final
do ano contava com 30 empresas. Importa destacar que 17 destas empresas tem origem e fortes ligações com o
sector académico, as designadas empresas spin-off. Quanto ao Programa de Incubação Virtual, ingressaram 27
projetos na modalidade start e 6 na modalidade follow-up, ascendendo o total, em 2011, a 63 empresas neste
programa. A incubadora registou, ao longo do ano, um taxa de ocupação média de 95,81% correspondentes a uma
ocupação de 1608 m2 em 1679 m2 disponíveis.
O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra manteve o elevado nível de atividade já registado em anos
anteriores, aumentando mesmo algumas das suas atividades ou criando novos tipos dirigidos a públicos específicos.
Recebeu um total de 28.664 visitas, correspondendo a uma média de 93 visitantes/dia. O número de visitas
escolares com atividades pedagógicas aumentou de 94, em 2010, para 126, em 2011. Realizaram-se 30 palestras e
conferências, 11 colóquios, 14 sessões para professores, 2 exposições temporárias, 3 noites especiais, num total
de 60 iniciativas, que se traduziram em mais de 200 eventos. Globalmente, envolveram-se 189 cientistas em
atividades promovidas pelo Museu.
5 A atividade de incubação de empresas foi desenvolvida pelo IPN – Incubadora, associação participada do IPN e da UC
0
10
20
30
40
50
60
2007 2008 2009 2010 2011
15 22
34 39
60
45
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Ao longo do ano, visitaram o Exploratório Centro de Ciência Viva 18.539 estudantes (decréscimo de 17%
relativamente a 2010), acompanhados por 2.133 professores. O número de visitantes individuais em 2011,
essencialmente durante os fins de semana, atingiu cerca de 5.500 (aproximadamente o mesmo número de 2010). A
este número acresce ainda os 11.300 visitantes das atividades desenvolvidas nos cubos no Parque Verde.
Na sequência do aumento do espaço visitável do circuito turístico, ocorrido em 2010, e da reabertura ao público,
em 2011, da Torre da Universidade, o número de visitantes aumentou em 5,6% quando comparado com o ano
anterior.
Quadro 20: Evolução do n.º de visitantes ao Paço das Escolas
N.º de visitantes ao Paço das Escolas 2007 2008 2009 2010 2011
207.824 192.265 176.499 195.720 206.727
O número de membros da Rede UC continua a evoluir favoravelmente, registando, no final de 2011, mais de
25.700 membros. O número de novos membros relativamente mais baixo em 2011 deve-se a uma alteração na
forma de registo na Rede UC.
Gráfico 6: Evolução do número de membros da Rede UC
7.860
14.404
19.897
24.953 25.714
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2007 2008 2009 2010 2011
N.º de membros da Rede UC
AÇ
ÃO
SO
CIA
L
4
49
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
4. Ação social
Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, criados pelo Decreto-Lei n.º 47303, de Novembro de
1966 e institucionalizados através do Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de Abril, como organismo destinado a levar à
prática a ação social no ensino superior e desenvolvendo-o especificamente no seio das respetivas instituições
universitárias, tem a sua missão estatutariamente definida:
Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prosseguem os objetivos que a lei lhes atribui, apoiando os
estudantes: com medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e auxílios de emergência; e com medidas de apoio social
indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a serviços de saúde, apoio a atividades culturais e desportivas, e
acesso a apoio psicopedagógico e a outros apoios de caráter educativo.
Os SASUC gozam de autonomia administrativa e financeira nos termos da lei e estatutos da Universidade de Coimbra.
(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 28.º)
Em 2011, os SASUC encontravam-se estruturados em centros de responsabilidade: alimentação, alojamentos,
bolsas de estudo e outros, englobando designadamente os serviços médico-universitários, o apoio à infância
(composto por uma creche para crianças até aos 3 anos e um jardim de infância para crianças até aos 6 anos de
idade) e o Centro Cultural D. Dinis.
Além destes centros de responsabilidade existem dois transversais a todos eles: estrutura (com os serviços de
apoio administrativo, financeiro e informático) e logística (armazém, gestão de stocks, economato, transportes,
manutenção).
Bolsas
Quanto às bolsas concedidas, é de realçar que, a partir do início do segundo trimestre do ano de 2011, os
encargos com o pagamento de bolsas de estudo deixaram de ficar na dependência do orçamento privativo dos
SASUC, passando a ser suportados diretamente pelo orçamento da Direção-Geral do Ensino Superior, com
impacto no valor total de bolsas pagas pela Universidade.
O Fundo de Apoio Social, o apoio a estudantes carenciados não bolseiros com dificuldades económicas atribuído
com recurso apenas a receitas próprias da Universidade de Coimbra, registou um crescimento de 97%.
Quadro 21: Bolsas concedidas pelos SASUC
Bolsas 2009/2010 2010/2011 ∆
Candidatos 6.441 6.497 56
Bolseiros 5.118 4.393 -725
Bolsas pagas (€) 11.137.492 2.599.863 -8.537.629
Bolsas pagas - Fundo de Apoio Social (€) 125.810 247.922 122.112
Bolsa máxima (€) 653,40 715,90 62.50
Bolsa mínima (€) 97,20 98,70 1.50
No que se refere ao número de bolsas verificou-se um ligeiro acréscimo, inferior a 1%, de candidaturas entradas e
em sentido contrário registou-se uma significativa redução no número de bolsas atribuídas.
O valor da bolsa máxima atribuída representou um acréscimo relativamente ao ano anterior de 9,6%. Tendência
contrária seguiu o valor da bolsa mínima que registou um decréscimo de 10%.
50
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Alimentação
A cantina do ISEC deixou de ser explorada pelos SASUC, pelo que o número de cantinas sofreu uma redução para
16 unidades. De realçar o decréscimo de 12% no número de refeições servidas comparativamente a 2010.
Quadro 22: Dados relativos à alimentação
Alimentação 2010 2011 ∆
N.º de unidades de alimentação 17 16 -1
N.º de refeições servidas 1.510.295 1.322.433 -187.862
N.º de lugares sentados 3.714 3.288 -426
Alojamento
Mantiveram-se em funcionamento 14 residências, tendo-se registado um ligeiro decréscimo do número de camas
disponíveis. Em termos de ocupação, embora o alojamento de caráter permanente tenha registado um decréscimo
de 9%, o alojamento ocasional registou um acréscimo de 13%.
Quadro 23: Dados relativos ao alojamento
Alojamento 2010 2011 ∆
N.º de camas (capacidade) 1.349 1.335 -14
Candidatos 1.371 1.379 8
Alojados com caráter permanente 1.152 1.047 -105
Alojados ocasionais (regime rotativo) 1.491 1.687 196
Outros
Relativamente ao apoio à infância, no ano letivo de 2010/2011 registou-se uma diminuição na ocupação média do
infantário (-1,9%), mas um acréscimo no jardim infantil (1,4%).
Quanto aos serviços médicos, deixaram de existir as especialidades de dermatologia e de endocrinologia. A
especialidade de medicina do trabalho, ainda contabilizada em 2011, deixou de existir, sensivelmente a meio do
ano, uma vez que estes serviços passaram a ser desempenhados pela Divisão de Segurança, Saúde e Ambiente do
Centro de Serviços Comuns.
Quadro 24: Dados relativos a serviços médicos
Serviços Médicos 2010 2011 ∆
Especialidades 16 14 -17,6%
Consultas realizadas 12.899 16.844 30,6%
Atos de enfermagem 2.092 3.645 111,8%
Exames complementares 122 0 -100,0%
De referir que por lapso, em 2010, a especialidade ginecologia/obstetrícia foi contabilizada como duas
especialidades distintas, quando, na realidade, corresponde apenas a uma tipologia/área de consulta.
RE
CU
RS
OS
HU
MA
NO
S
5
53
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
5. Recursos humanos
Os recursos humanos do Grupo UC encontram-se sobretudo concentrados na UC e nos Serviços de Ação Social,
representando 92% do total de pessoal afeto às entidades consideradas no âmbito da consolidação. As restantes
entidades públicas (Fundações, ICNAS Produção Unipessoal, Lda. e Dendropharma, Lda.) representam 2,6%, sendo
que as entidades privadas representam 5,4% do total de recursos humanos.
Quadro 25: Distribuição do pessoal por entidade do Grupo UC
Entidade Total
Universidade de Coimbra* 2.619
Serviços de Ação Social* 497
Fundação Cultural ** 58
Fundação Museu da Ciência ** 16
ICNAS Produção Unipessoal, Lda 10
Dendropharma, Lda 2
Centro de Neurociências de Coimbra 68
Associação Exploratório Infante D. Henrique 8
IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia 61
Centro de Estudos Sociais 44
Total 3.383
* não inclui bolseiro e pessoal em regime de tarefa
** inclui pessoal da UC em regime de cedência
Importa, antes de mais, referir que a análise efetuada nos quadros e gráficos seguintes se reporta somente à
Universidade de Coimbra e aos Serviços de Ação Social, entidades que apresentam dados comparáveis (por
exemplo, quanto ao tipo de vínculo ou aos grupos profissionais), e que, em conjunto, como acima referido,
representam 92% do universo total de recursos humanos das entidades incluídas no âmbito da consolidação.
No final do ano de 2011, o número de efetivos era de 3.372 (inclui bolseiros e pessoal em regime de
avença/tarefa), sendo os elementos do sexo feminino em número superior aos do sexo masculino. Contudo,
efetuando a desagregação em pessoal docente/investigador e pessoal não docente, constata-se que no grupo de
pessoal docente/investigador há uma predominância dos elementos do sexo masculino.
Quadro 26: Efetivos por género
H M Total
Pessoal Docente e Investigador 954 648 1.602
Pessoal Não Docente 630 1.140 1.770
Total por Género 1.584 1.788 3.372
Analisando o número de efetivos de pessoal docente/investigador em termos de ETI, o número total decresce
para 1.339,19, em face da existência de docentes que exercem funções a tempo parcial.
54
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Quadro 27: Distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau
Grau Doutorados Não
Doutorados Total
Total 1.070,49 268,7 1.339,19
No que concerne ao pessoal não docente, o grupo com maior representatividade é o dos assistentes operacionais,
facto que vê a sua justificação sobretudo pelo número de pessoal deste grupo afeto aos SASUC (cerca de 72% do
total de assistentes operacionais do grupo público UC).
Quadro 28: Distribuição do pessoal não docente por grupo profissional
H M Total
Dirigente 24 27 51
Técnico Superior 100 241 341
Assistente Técnico 115 352 467
Assistente Operacional 193 337 530
Outro 198 183 381
Total 630 1140 1.770
Observando a estrutura etária do pessoal da Universidade de Coimbra, concluímos que as faixas com um número
mais significativo de elementos são as compreendidas entre 40 e 49 anos (30,87%) e entre 50 e 59 anos (26,33%).
Gráfico 7: Estrutura etária dos recursos humanos
Através da desagregação dos grupos de pessoal docente/investigador e de pessoal não docente, contata-se que o
primeiro grupo tem maior concentração na faixa compreendida entre os 40 e os 49 anos, enquanto o pessoal não
docente apresenta um número ligeiramente mais elevado na faixa etária 30-39. Importa, ainda, referir que, no
global, as mulheres são mais jovens do que os homens.
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
mais de 60
50 - 59
40 - 49
30 - 39
menos 30
mais de 60
50 - 59
40 - 49
30 - 39
menos 30
2010 2011
55
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Gráfico 8: Estrutura etária dos pessoal docente/Investigador e do pessoal não docente
Perante os movimentos de pessoal, verifica-se que o número de admissões foi, no global, inferior ao número de
saídas, tendência esta que foi contrariada no grupo de pessoal docente/investigador, no qual as admissões foram,
em ambos os géneros, superiores às saídas.
Quadro 29: Movimentos de pessoal – admissões / saídas
Admissões Saídas
H M H M
Pessoal Docente/ Investigador 116 96 101 38
Pessoal Não Docente 28 51 83 129
Total por género 144 147 184 167
Total global 291 351
Quanto aos motivos das saídas, poderemos inferir que a aposentação se apresenta como o fundamento de 37,61%
das saídas, sendo a maioria dos casos justificados por cessações de contratos.
Quadro 30: Movimentos de pessoal – motivo das saídas
Motivo das Saídas
Falecimento 4
Aposentação 132
Limite de idade 10
Mútuo Acordo 182
Mobilidade 3
Outros Motivos 20
O investimento na formação e na qualificação dos recursos humanos, elemento fundamental para o
desenvolvimento profissional, apresenta um relevante impacto organizacional, determinado por benefícios, quer ao
nível da qualidade, quer da eficiência dos serviços prestados. Assim, em 2011 foram realizadas, a nível interno, 31
ações de formação, maioritariamente de curta duração (menos de 30 horas), e que abrangeram um universo de
298 formandos.
mais de 60; 144
50 - 59; 452
40 - 49; 583
30 - 39; 352
menos 30; 71
mais de 60; 104
50 - 59; 436
40 - 49; 458
30 - 39; 480
menos 30; 292
Pessoal Não Docente Pessoal Docente/Investigador
56
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Quadro 31: Número de ações de formação e de formandos
Formação
Ações de formação 31
Formandos 298
Mediante a análise dos níveis de escolaridade dos efetivos da UC, conclui-se que mais de 70% dos docentes são
titulares do grau de doutor, sendo que somente 15% que possuem licenciatura.
Gráfico 9: Distribuição percentual do pessoal docente, por nível de escolaridade
Aproximadamente 43% dos trabalhadores não docentes detêm habilitações académicas de nível superior.
Contudo, existem ainda 23% de elementos deste grupo cujas habilitações se encontram compreendidas entre o 4.º
e o 6.º anos de escolaridade, verificando-se uma tendência no sentido da diminuição do pessoal com nível
habilitacional mais baixo, que decorre quer da aposentação de trabalhadores com menor escolaridade, quer da
exigência de habilitações superiores para o ingresso de novos trabalhadores.
Gráfico 10: Distribuição percentual do pessoal não docente, por nível de escolaridade
Fazendo uma observação da correspondência entre o nível de escolaridade e o género, constata-se que o
doutoramento é o grau que contém o número mais elevado de efetivos, sendo estes maioritariamente do sexo
masculino. Por seu turno, o menor número de efetivos encontra-se no bacharelato ou curso médio, com uma
distribuição por género quase idêntica, logo seguido da escolaridade ao nível do 9.º ano, onde predomina o sexo
feminino.
Licenciatura 15%
Mestrado 13%
Doutoramento 72%
4-6 anos de escolaridade
23%
9 anos de escolaridade
14%
11-12 anos de escolaridade
20%
Bacharelato ou Curso Médio
1%
Licenciatura
28%
Mestrado 12%
Doutoramento 2%
57
Relatório de gestão e contas consolidado | 2011
Gráfico 11: Efetivos por nível de escolaridade e por género
O número de docentes candidatos a programas de mobilidade registou um acréscimo em relação ao ano letivo
2009/2010, cujo valor sofreu uma retificação. Verificou-se a mesma tendência quanto ao número de docentes em
missões de ensino ERASMUS.
Gráfico 12: Evolução do n.º de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade
114 120
154
132 137
65 81 79
70 76
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011
docentes candidatos a programas de mobilidade
docentes que efetuaram missões de ensino ERASMUS
4-6 anos de escolaridade
9 anos de escolaridade
11-12 anos de escolaridade
Bacharelato ou Curso Médio
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
139
82
109
2
314
211
727
269
173
242
13
422
202
467
408
255
351
15
736
413
1.194
Total F M
CO
NT
AS
6
61
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6. Contas
O exercício de 2011 do GPUC carateriza-se pela análise aprofundada da informação relevante relativa à associação
e participação da Universidade de Coimbra em Associações Privadas Sem Fins Lucrativos e em sociedades
comerciais no sentido de avaliar as relações existentes entre essas entidades e a UC, em especial, o elemento
poder (possibilidade de estabelecer, ou aprovar, as diretrizes sobre políticas orçamentais, financeiras ou operativas
de outra entidade) e o elemento resultado (que representa a possibilidade de, controlando uma entidade,
beneficiar do seu interesse na outra entidade).
O resultado deste trabalho traduziu-se num alargamento do perímetro de consolidação do GPUC. Assim às
entidades UC, SASUC, Fundação Cultural da UC, Fundação Museu da Ciência e ICNAS Produção, Lda., juntam-se
em 2011 as entidades Associação Exploratório Infante D. Henrique, Centro de Estudos Sociais, Centro de
Neurociências de Coimbra, Dendropharma, Lda. e IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em
Ciência e Tecnologia.
Quanto à entidade Universidade de Coimbra, o ano de 2011 fica marcado pela constituição de uma entidade
contabilística única, em resultado da fusão por incorporação, a 1 de Janeiro de 2011, das entidades contabilísticas
Faculdade de Ciências e Tecnologia, com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina, com o NIF 506450198, na
entidade contabilística Universidade de Coimbra, com o NIF 501617582.
6.1. Análise orçamental
O GPUC, representado pelas entidades que dispõem de uma contabilidade orçamental ao abrigo dos planos de
contas aplicáveis (UC e SASUC), dispôs em 2011 de um orçamento aprovado de 149,8M€, representando desde
logo uma expectativa de decréscimo do seu funding em -5,9% face ao ano precedente.
O orçamento corrigido ascendeu a 192,4M€, o que corresponde a um desvio de +28,4% face ao orçamento
aprovado. Este desvio surge em consequência da integração do saldo apurado da gerência anterior (+19,5%) e do
aumento das previsões relativas a projetos cofinanciados e da “Receita Própria” do ano (+8,9%). Face ao ano
anterior, o orçamento corrigido previa um decréscimo do funding do GPUC em -8,7%.
Quadro 32: Comparativo do orçamento do GPUC por fonte de financiamento - 2011/2010
O grau de financiamento pelo Estado foi de 66,5% em 2011, correspondendo 59,8% a financiamento direto do OE
e os remanescentes 6,7% a financiamento indireto através de outros organismos, nomeadamente a FCT.
Orçamento
Inicial%
Orçamento
Corrigido% ∆ OI/OC
Orçamento
Inicial%
Orçamento
Corrigido% ∆ OI/OC OC [€] OC [%]
311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 88.195.901 € 58,9% 88.733.537 € 46,1% 0,6% 99.211.230 € 62,3% 109.152.744 € 51,8% 10,0% 20.419.207 €- -18,7%
312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 900.000 € 0,6% 1.130.000 € 0,6% 25,6% 10.756.605 € 6,8% 14.359.004 € 6,8% 33,5% 13.229.004 €- -92,1%
313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.971.411 € 2,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.971.411 € -
314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.225.490 € 1,7% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.225.490 € -
319 - Transferências de RG entre organismos 5.453.609 € 3,6% 7.440.817 € 3,9% 36,4% - € 0,0% - € 0,0% - 7.440.817 € -
411 - FEDER - QCA III 2.043.037 € 1,4% 4.059.599 € 2,1% 98,7% 353.508 € 0,2% 4.434.196 € 2,1% 1154,3% 374.597 €- -8,4%
412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 4.942.124 € 3,3% 8.049.304 € 4,2% 62,9% 2.590.589 € 1,6% 3.791.183 € 1,8% 46,3% 4.258.121 € 112,3%
413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.810.882 € 1,9% 2.938.359 € 1,5% 4,5% 2.100.000 € 1,3% 2.225.227 € 1,1% 6,0% 713.132 € 32,0%
415 - FEDER - PO Regional Centro 286.624 € 0,2% 4.193.720 € 2,2% 1363,1% 616.814 € 0,4% 834.423 € 0,4% 35,3% 3.359.297 € 402,6%
441 - Fundo Social Europeu - QCA III - € 0,0% 2.782.937 € 1,4% 100,0% - € 0,0% 2.616.297 € 1,2% 100,0% 166.640 € 6,4%
442 - Fundo Social Europeu - POPH - € 0,0% 230.338 € 0,1% 100,0% 32.825 € 0,0% 9.931.681 € 4,7% 30156,5% 9.701.343 €- -97,7%
451- FEOGA - Orientação - € 0,0% 11.729 € 0,0% 100,0% - € 0,0% 1.466 € 0,0% 100,0% 10.263 € 700,2%
480 - Outros 3.580.155 € 2,4% 10.528.396 € 5,5% 194,1% 2.560.978 € 1,6% 9.157.882 € 4,3% 257,6% 1.370.514 € 15,0%
510 - Receita prórpia do ano 41.635.941 € 27,8% 45.555.569 € 23,7% 9,4% 40.351.516 € 25,3% 52.895.319 € 25,1% 31,1% 7.339.750 €- -13,9%
520 - Saldos de RP transitados - € 0,0% 9.453.914 € 4,9% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 9.453.914 € -
540 - Transferência de RP entre organismos - € 0,0% 102.275 € 0,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 102.275 € -
610 - Financiamento no Subsetor - € 0,0% - € 0,0% - 695.824 € 0,4% 563.981 € 0,3% -18,9% 563.981 €- -100,0%
620 - Financiamento de Outros Subsetores - € 0,0% - € 0,0% - - € 0,0% 678.403 € 0,3% 100,0% 678.403 €- -100,0%
Total 149.848.273 € 100,0% 192.407.395 € 100,0% 28,4% 159.269.889 € 100,0% 210.641.806 € 100,0% 32,3% 18.234.411 €- -8,7%
Fontes de Financimanento
Variação 2011 / 20102011 2010
62
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
A execução orçamental de 2011 fica fortemente marcada pela redução inicial no financiamento com origem no OE
em -10,1M€ (-10,3% face a 2010), à qual acresce a redução de orçamento e retenção de verbas na mesma origem
em cerca de 3,3M€, correspondente ao cativo legal aplicado em despesa ao nível do OE, da Receita Própria, bem
como do PIDDAC, onde para além do cativo, foi vedada a possibilidade de se obterem as transferências
inicialmente previstas a partir de 28 de abril de 2011.
Assim, a redução global do financiamento direto por Receitas Gerais do Estado em 2011 foi de -13,4M€ (-13,1%)
face a 2010. Apesar desta redução, verifica-se que o grau de dependência face ao Estado cresceu 5,5% de 2010
para 2011, indiciando também uma retração da receita cobrada ao nível das restantes fontes de financiamento e
uma diminuição da capacidade de diversificação do funding do GPUC.
6.1.1. Origem de fundos
A receita cobrada do ano ascendeu a 141,3M€, representando um grau de execução do orçamento de 85,9%, ao
passo que a receita cobrada total (inclui o saldo da gerência anterior) foi de 169,1M€, correspondendo a um grau
de execução do orçamento de 88,7%.
Comparativamente ao ano precedente, verifica-se uma diminuição da receita cobrada do ano em -23,9M€
(-14,5%). Tendo em consideração a redução de (-13,1%) no financiamento direto do Estado, verifica-se uma quebra
média de -1.4% no cômputo das restantes origens de financiamento.
Quadro 33: Execução da receita por atividades - 2011/2010
Por atividades, o funding da UC em 2011 tem a sua principal origem na atividade de Ensino, Atividades Estruturais
e de Suporte (73,9%), para as quais contribuem maioritariamente os fundos “Requisitado OE” e de “Propinas”. A
Ação Social assume um peso de 8,9% no financiamento obtido, seguida das atividades de Investigação com 7,6% e
das Prestações de Serviço à Comunidade que representam 6,3% do total da origem de fundos. Com valores menos
significativos surgem as Atividades para a UC, Outras Atividades e Investimento com pesos de 2,0%, 1,2% e 0,1%
respetivamente.
A atividade de Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte registou em 2011 um decréscimo do seu funding de
-12,5M€ (-10,7%), para o qual contribuiu em grande medida, por um lado, a redução de (-13,8%) no financiamento
direto do Estado, e por outro o crescimento da receita com base nas origens de fundos de Propinas (+9,1%).
No domínio da Investigação, o financiamento registou uma quebra de -3,8M€ (-26,2%). Nos Projetos de I&D
registou-se uma quebra nas receitas cobradas de -3,7M€ (-32,0%), tendo-se registado dificuldades ao longo de
todo o ano na obtenção das transferências das entidades financiadoras face aos pedidos de reembolso
apresentados. Nas Unidades de I&D verificou-se uma contração do financiamento em -0,1M€ (-4,4%).
Em sentido contrário, regista-se um crescimento do financiamento na atividade de Prestação de Serviços à
Comunidade de +1,9M€ (+27,3%), em resultado do aumento do volume de Receitas Próprias e Prestações de
Serviços. As Atividades para a UC (+1,6M€) e Outras Atividades (+0,7M€) apresentam igualmente níveis de
crescimento da receita bastante interessantes, em resultado, por um lado do recebimento de transferências
relativas a pedidos de reembolso de projetos institucionais, e por outro da expansão da atividade relativa a
protocolos celebrados pela UC com outras entidades externas.
Na atividade de Investimento verificou-se uma quebra bastante acentuada no financiamento recebido -2,0M€
(-91,0%) em resultado do cativo das transferências inicialmente previstas em PIDDAC. Face à ausência de
AtividadesOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
Δ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 108.789.502 € 8.404.690 € 1.832.524 € 115.361.668 € 104.359.620 € 95,9% 119.855.597 € 6.224.637 € 126.080.234 € 116.813.007 € 97,5% -10,7%
Investigação 17.547.566 € 11.868.344 € - € 29.415.910 € 10.721.995 € 61,1% 19.406.715 € 14.703.209 € 34.109.924 € 14.530.164 € 74,9% -26,2%
Prestação de Serviços à Comunidade 10.807.040 € 2.219.114 € - € 13.026.154 € 8.932.353 € 82,7% 8.181.306 € 3.805.135 € 11.986.441 € 7.015.826 € 85,8% 27,3%
Atividades para a UC 4.733.016 € 1.369.674 € - € 6.102.690 € 2.895.344 € 61,2% 3.484.903 € 607.865 € 4.092.768 € 1.279.746 € 36,7% 126,2%
Outras Atividades 1.795.972 € 2.185.478 € - € 3.981.450 € 1.690.159 € 94,1% 1.822.931 € 1.973.540 € 3.796.471 € 962.379 € 52,8% 75,6%
Investimento 7.622.711 € 1.106.767 € 187.500 € 8.541.978 € 160.239 € 2,1% 3.595.553 € 3.151.707 € 6.747.260 € 2.120.918 € 59,0% -92,4%
Ação Social 13.245.016 € 712.505 € - € 13.957.521 € 12.521.536 € 94,5% 23.372.600 € 856.060 € - € 22.484.899 € 96,2% -44,3%
Total Atividades 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.719.606 € 31.322.152 € 186.813.098 € 165.206.940 € 91,9% -14,5%
2011 2010
63
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
financiamento, a execução dos projetos de investimento em curso foi garantida pelo recurso ao autofinanciamento
e aos excedentes de tesouraria de outras origens de fundos.
Por fim, a atividade de Ação Social registou um decréscimo significativo no seu financiamento (-44,3%),
essencialmente por via das transferências correntes relativas a financiamento de bolsas a estudantes da UC que em
meados de 2011 passaram a ser pagas diretamente pelo Ministério da Educação e Ciência.
Quadro 34: Execução da receita por origem de fundos - 2011/2010
A origem de fundos “Requisitado OE”, que reflete o financiamento direto proveniente do OE para as atividades de
Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, assume-se naturalmente como o core fund da UC com um peso de
59,8%. A origem de fundos “Propinas” representa 16,8% do total, sendo que as de “Formação Inicial” representam
10,9% e as de “Formação Avançada” 6,0%. A “Receita Própria” representa 10,1%, as Prestações de Serviços 1,3% e
as Bolsas de Ação Social 1,6%. As origens de fundos para a Investigação assumem um peso de 7,5%, do qual 5,6%
por via de Projetos de I&D e 2,0% de Unidades de I&D. Com pesos marginais, no total de 2,9%, surgem as
restantes origens de fundos apresentadas no quadro supra.
Face ao ano de 2010, destacam-se as já referidas diminuições do financiamento através dos fundos Requisitado OE,
PIDDAC, Projetos de Investigação e Unidades de I&D. Em sentido contrário regista-se o crescimento da receita
cobrada ao nível das Receitas Próprias (+14,4%), das Prestações de Serviços (+9,3%), das Propinas (+9,1%), e das
Outras Atividades (+112,3%).
Origem de FundosOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
Δ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Requisitado OE 86.112.681 € 201.835 € 1.832.524 € 84.481.992 € 84.467.656 € 98,1% 97.566.673 € 224.268 € 97.790.942 € 97.566.632 € 100,0% -13,4%
Requisitado PIDDAC 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € - € 0,0% 537.000 € 1.517.594 € 2.054.594 € 336.884 € 62,7% -100,0%
Projetos de Investimento 6.122.711 € 449.901 € - € 6.572.612 € 160.239 € 2,6% 2.723.807 € 782.228 € 3.506.034 € 1.449.287 € 53,2% -88,9%
Receitas Mobilidade 2.193.092 € 1.719.959 € - € 3.913.051 € 1.275.644 € 58,2% 2.119.174 € 1.178.653 € 3.297.827 € 2.114.174 € 99,8% -39,7%
Outras Atividades 1.575.142 € 208.225 € - € 1.783.367 € 1.427.426 € 90,6% 775.945 € 1.162.050 € 1.937.995 € 672.467 € 86,7% 112,3%
Receitas Próprias 16.408.348 € 3.596.877 € - € 20.005.225 € 14.229.895 € 86,7% 14.474.250 € 3.858.063 € 18.332.313 € 12.437.992 € 85,9% 14,4%
Prestação de Serviços 2.912.802 € 1.092.905 € - € 4.005.707 € 1.782.678 € 61,2% 2.047.844 € 1.313.116 € 3.360.960 € 1.631.097 € 79,6% 9,3%
Projetos Institucionais 2.306.402 € 1.099.874 € - € 3.406.276 € 1.267.188 € 54,9% 3.459.091 € 772.128 € 4.231.220 € 1.250.282 € 36,1% 1,4%
Projetos de Investigação 13.689.436 € 8.547.799 € - € 22.237.235 € 7.858.235 € 57,4% 15.857.217 € 9.359.196 € 25.216.413 € 11.557.902 € 72,9% -32,0%
Unidades I&D 3.676.270 € 3.276.778 € - € 6.953.047 € 2.767.986 € 75,3% 3.469.526 € 5.060.953 € 8.530.478 € 2.895.677 € 83,5% -4,4%
Propinas | Formação Inicial 16.328.579 € 3.839.291 € - € 20.167.870 € 15.346.903 € 94,0%
Propinas | Formação Avançada 9.464.505 € 2.693.471 € - € 12.157.976 € 8.446.537 € 89,2%
Ação Social | Bolsas 2.250.857 € 482.789 € - € 2.733.646 € 2.250.857 € 100,0% 11.486.497 € 420.255 € 11.906.752 € 11.486.497 € 100,0% -80,4%
Total Origens de Fundos 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 165.206.940 € 92,1% -14,5%
9,1%
2011 2010
24.802.630 € 5.673.648 € 30.476.278 € 21.808.048 € 87,9%
64
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 35: Execução da receita por tipo de receita - 2011/2011
6.1.2. Aplicação de fundos
A despesa executada ascendeu a cerca de 148,0M€, correspondendo a uma contração da despesa efetiva de
-20,7M€ (-12,2%) face ao ano de 2010. A contração da despesa foi inferior à quebra verificada na receita cobrada.
O grau de execução da despesa fixou-se em 90,0% quando comparado com o orçamento do ano (exclui saldo de
gerência integrado) e de 78,3% quando comparada com o orçamento disponível.
Quadro 36: Execução da despesa por atividades - 2011/2010
O Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, como core activity do GPUC, são as atividades que registam o maior
peso na utilização de fundos (70,1%), seguida da Investigação (9,7%), Ação Social (9,6%), Prestação de Serviços à
Comunidade (6,4%), Atividades para a UC (1,5%), Outras Atividades (1,4%) e Investimento (1,3%).
Excluindo o efeito dos cortes impostos na despesa pelo Decreto-lei de Execução Orçamental de 2011, que traduz
um decréscimo global da despesa paga em 2011 face a 2010, o Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte regista
uma variação de (+5,4%), a Investigação (+1,1%), Ação Social (-4,1%), Prestação de Serviços à Comunidade
(+0,1%), Atividades para a UC (0,0%), Outras Atividades (-1,3%) e Investimento (-1,2%).
Quadro 37: Execução da despesa por tipo de despesa - 2011/2010
Tipo de ReceitaOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
Δ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Taxas de Ensino 1.497.661 € - € - € 1.497.661 € 1.477.926 € 98,7% 1.233.178 € - € 1.233.178 € 1.243.974 € 100,9% 18,8%
Propinas 23.907.456 € - € - € 23.907.456 € 21.924.827 € 91,7% 24.368.431 € - € 24.368.431 € 21.449.832 € 88,0% 2,2%
Rendimentos de Juros e Dividendos 248.591 € - € - € 248.591 € 235.904 € 94,9% 415.873 € - € 415.873 € 75.423 € 18,1% 212,8%
Rendimentos Propriedade Imobiliária 148.500 € - € - € 148.500 € 148.500 € 100,0% - € - € - € - € - -
Rendimentos Propriedade Intelectual 237.006 € - € - € 237.006 € 237.005 € 100,0% - € - € - € - € - -
Transferências Correntes 19.641.871 € - € - € 19.641.871 € 11.853.345 € 60,3% 26.513.948 € - € 26.513.948 € 22.269.059 € 84,0% -46,8%
Transferências Correntes | OE-MCTES 88.521.229 € - € 1.832.524 € 86.688.705 € 86.718.513 € 98,0% 97.790.942 € - € 97.790.942 € 97.566.632 € 99,8% -11,1%
Vendas e Prestações de Serviços 14.895.777 € - € - € 14.895.777 € 12.188.851 € 81,8% 13.792.664 € - € 13.792.664 € 11.920.563 € 86,4% 2,3%
Outros Rendimentos 267.738 € - € - € 267.738 € 265.778 € 99,3% 566.817 € - € 566.817 € 622.004 € 109,7% -57,3%
Transferências de Capital 14.136.418 € - € - € 14.136.418 € 5.415.899 € 38,3% 14.892.793 € - € 14.892.793 € 9.945.815 € 66,8% -45,5%
Transferências de capital | OE-MCTES 212.308 € - € 187.500 € 24.808 € - € 0,0% - € - € - € - € - -
Rendimentos de Investimentos Financeiros 737.808 € - € - € 737.808 € 737.808 € 100,0% - € - € - € - € - -
Outros Rendimentos de Capital - € - € - € - € - € - 1.838 € - € 1.838 € - € 0,0% -
Rendimentos de Reposições 88.462 € - € - € 88.462 € 76.889 € 86,9% 143.122 € - € 143.122 € 113.639 € 79,4% -32,3%
Saldo de Gerência - € 27.866.571 € - € 27.866.571 € - € - - € 31.322.152 € 31.322.152 € - € - -
Total Tipo de Receita 164.540.825 € 27.866.571 € 2.020.024 € 190.387.371 € 141.281.244 € 85,9% 179.719.606 € 31.322.152 € 211.041.758 € 165.206.940 € 91,9% -14,5%
2011 2010
AtividadesOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Cativos Legais
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Δ
Despesa
Paga [%]
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 106.688.200 € 7.930.462 € 1.605.409 € 113.013.254 € 103.734.709 € 97,2% 113.570.658 € 5.722.493 € 119.293.151 € 109.170.059 € 96,1% -5,0%
Investigação 18.261.381 € 11.881.541 € 226.523 € 29.916.399 € 14.332.624 € 78,5% 18.029.332 € 14.153.655 € 32.182.986 € 14.423.988 € 80,0% -0,6%
Prestação de Serviços à Comunidade 10.738.422 € 2.219.031 € 1.180.859 € 11.776.594 € 9.546.446 € 88,9% 12.057.437 € 2.248.874 € 14.306.311 € 10.736.812 € 89,0% -11,1%
Atividades para a UC 3.305.602 € 1.370.096 € - € 4.675.698 € 2.253.979 € 68,2% 4.297.029 € 770.228 € 5.067.257 € 2.564.348 € 59,7% -12,1%
Outras Atividades 2.904.767 € 2.181.539 € - € 5.086.307 € 2.011.552 € 69,3% 3.843.041 € 4.419.136 € 8.262.177 € 4.483.754 € 116,7% -55,1%
Investimento 8.389.115 € 1.571.397 € 187.500 € 9.773.012 € 1.964.116 € 23,4% 4.149.557 € 3.151.707 € 7.301.264 € 4.255.233 € 102,5% -53,8%
Ação Social | Bolsas 14.253.337 € 712.505 € 132.233 € 14.833.608 € 14.169.130 € 99,4% 23.372.600 € 856.060 € 24.228.660 € 23.028.454 € 98,5% -38,5%
Total Atividades 164.540.825 € 27.866.571 € 3.332.524 € 189.074.871 € 148.012.556 € 90,0% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 168.662.648 € 94,1% -12,2%
2011 2010
Tipo de DespesaOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Cativos Legais
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Δ
Despesa
Paga [%]
Remunerações Certas e Permanentes 86.312.429 € 1.570.079 € - € 87.882.508 € 84.864.765 € 98,3% 91.092.093 € 1.878.016 € 92.970.109 € 92.213.246 € 101,2% -8,0%
Remunerações Contingentes 1.961.706 € 994.291 € - € 2.955.997 € 1.449.652 € 73,9% 2.833.428 € 871.693 € 3.705.121 € 2.872.615 € 101,4% -49,5%
Encargos da UC com a ADSE 1.913.595 € 28.975 € - € 1.942.570 € 1.861.666 € 97,3% 710.922 € 62.706 € 773.628 € 716.815 € 100,8% 159,7%
Encargos da UC com a CGA 10.223.238 € 68.519 € - € 10.291.757 € 9.889.775 € 96,7% 10.830.296 € 125.983 € 10.956.279 € 10.645.239 € 98,3% -7,1%
Encargos da UC com TSU 3.846.115 € 226.351 € - € 4.072.466 € 3.449.389 € 89,7% 3.238.995 € 165.940 € 3.404.935 € 3.152.192 € 97,3% 9,4%
Funcionamento | Bens 7.595.670 € 1.613.415 € 211.053 € 8.998.031 € 6.555.279 € 86,3% 7.240.048 € 1.705.570 € 8.945.618 € 6.386.897 € 88,2% 2,6%
Funcionamento | Serviços 27.412.649 € 12.855.805 € 2.933.971 € 37.334.482 € 20.166.880 € 73,6% 31.833.961 € 13.729.270 € 45.563.231 € 20.174.193 € 63,4% 0,0%
Transferências Correntes 10.427.521 € 7.598.445 € - € 18.025.966 € 12.654.865 € 121,4% 19.035.190 € 8.664.500 € 27.699.690 € 20.654.749 € 108,5% -38,7%
Investimento | Capital 14.791.178 € 2.910.692 € 187.500 € 17.514.370 € 7.063.586 € 47,8% 12.427.612 € 4.117.374 € 16.544.986 € 11.770.085 € 94,7% -40,0%
Transferências de Capital 56.624 € - € - € 56.624 € 56.624 € 100,0% 77.110 € 1.100 € 78.210 € 76.617 € 99,4% -26,1%
Investimentos Financeiros 100 € - € - € 100 € 76 € 75,5% - € - € - € - € - -
Total Tipo de Despesa 164.540.825 € 27.866.571 € 3.332.524 € 189.074.871 € 148.012.556 € 90,0% 179.319.654 € 31.322.152 € 210.641.806 € 168.662.648 € 94,1% -12,2%
2011 2010
65
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
A despesa com pessoal do GPUC no ano de 2011 ascende a 101,5M€, representando 68,6% da despesa total,
regista uma contração de -8,1M€ (-7,4%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável
por uma redução da despesa total (-5,1%).
As Remunerações Certas e Permanentes representam 57,3% da despesa total, tendo atingido o montante de
84,9M€, o que representa um decréscimo de (-8,0%) face ao ano precedente, em função dos cortes nas
remunerações impostos pela Lei de Orçamento do Estado para 2011.
As Remunerações Contingentes, com um peso de 1,0% da despesa total, evidenciaram uma variação de (-49,5%)
para cerca de 1,4M€.
Os Encargos com ADSE, representativos de 1,3% da despesa total, evidenciam um crescimento de +1,1M€
(+159,7%), em resultado da introdução da contribuição obrigatória para as entidades empregadoras de 2,5% sobre
as remunerações para este subsistema de saúde.
Os Encargos com Caixa Geral de Aposentações apresentaram um peso relativo de 6,7% sobre o total da despesa
e diminuíram -0,76M€ (-7,1%), por consequência dos cortes nas remunerações impostos pela Lei de Orçamento
do Estado para 2011 e do efeito de saídas de pessoal com este regime de contribuição.
Relativamente aos Encargos com a Taxa Social Única, a variação de +0,30M€ (+9,4%) é afetada pelo aumento do
rácio de pessoal inscrito neste sistema contributivo face à CGA.
A despesa corrente do GPUC ascende a cerca de 46,5M€, representando 31,4% da despesa total, regista uma
contração de -12,6M€ (-31,3%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável por uma
redução de (-6,7%) da despesa total.
Para esta redução da despesa contribuiu de forma decisiva o desinvestimento na aquisição de bens de capital em
-4,7M€ (-40,0%), cujo peso na despesa total é de 4,8%, bem como das Transferências Correntes em -8,0M€
(-38,7%), cujo peso na despesa total é de 8,5%.
Em sentido contrário, as despesas de Funcionamento com um peso de 18,1% na despesa total registaram um
ligeiro crescimento de +0,2M€ (+2,6%) face ao ano precedente.
Quadro 38: Execução da despesa por origem de fundos - 2011/2010
6.1.3. Resultados da execução orçamental
O saldo orçamental do exercício de 2011 foi de 21,06M€. Com efeito, os fluxos financeiros de receita e despesa
do ano de 2011 foram geradores de um défice orçamental de -6,09M€, ou seja, o nível global de receita cobrada
do ano não foi suficiente para financiar a totalidade da execução da despesa realizada, pelo que foi necessário
recorrer à utilização dos excedentes e disponibilidades de tesouraria (saldo da gerência anterior).
De acordo com o regime de exceção previsto no n.º 1 do art.º n.º 18, da Lei nº 67-A/2007, de 31 de Dezembro, o
GPUC cumpriu a regra de equilíbrio orçamental, apresentando uma diminuição do saldo de gerência inferior ao
valor das contribuições para a CGA que foram de 9,6M€.
66
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 39: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011
Gráfico 13: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011
A execução orçamental ao nível do Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte foi geradora de um superavit
orçamental de +0,6M€, essencialmente decorrente de uma cobrança ao nível das propinas e de uma maior
contenção na execução da despesa.
A atividade de Investigação, apresenta em 2011 em défice orçamental de -3,6M€ em resultado do crescimento do
número de projetos de I&D em fase de start-up que implicam um maior investimento em meios materiais, técnicos
e humanos, bem como da manutenção execução dos projetos já em curso face a uma maior dificuldade na
cobrança de receita relativa a transferências das entidades financiadoras face aos pedidos de reembolso
apresentados, facto que implicou o recurso temporário a excedentes de tesouraria de outras origens de fundos.
As Prestações de Serviços à Comunidade registam um défice orçamental de -0,6M€, devido ao facto da
necessidade de manter os trabalhos contratualizados em curso, face à dificuldade no recebimento da receita
emitida/contratualizada, apesar de se ter registado um aumento significativo da receita cobrada face ao ano
anterior.
Fontes de Financiamento Orçamento Receita do AnoSaldo Gerência
AnteriorReceita Total
Grau de
Execução
Execução da
Despesa
Grau
Execução
Saldo de
Gerência
[1] [2] [3] [4=2+3] [5=4/1] [6] [7=6/1] [8=4-6]
311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 88.733.537 € 86.718.513 € - € 86.718.513 € 97,7% 86.686.895 € 100,0% 31.618 €
312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 1.130.000 € - € - € - € 0,0% - € - - €
313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 3.971.411 € - € 3.971.410 € 3.971.410 € 100,0% 2.346.647 € 59,1% 1.624.764 €
314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 3.225.490 € - € 3.225.489 € 3.225.489 € 100,0% 1.531.302 € 47,5% 1.694.187 €
319 - Transferências de RG entre organismos 7.440.817 € 7.222.826 € - € 7.222.826 € 97,1% 5.454.101 € 75,5% 1.768.725 €
411 - FEDER - QCA III 4.059.599 € 19.776 € 2.307.833 € 2.327.609 € 57,3% 924.972 € 39,7% 1.402.637 €
412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 8.049.304 € 2.996.744 € 843.429 € 3.840.174 € 47,7% 3.569.233 € 92,9% 270.941 €
413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.938.359 € 160.239 € 127.477 € 287.715 € 9,8% 461.815 € 160,5% 174.100 €-
415 - FEDER - PO Regional Centro 4.193.720 € 4.757 € 48.894 € 53.651 € 1,3% 866.724 € 1615,5% 813.073 €-
441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.782.937 € 283.248 € 2.186.285 € 2.469.534 € 88,7% 673.753 € 27,3% 1.795.781 €
442 - Fundo Social Europeu - POPH 230.338 € 8.159 € 222.176 € 230.335 € 100,0% 217.526 € 94,4% 12.810 €
451- FEOGA - Orientação 11.729 € 2.971 € 1.388 € 4.359 € 37,2% 8.031 € 184,2% 3.672 €-
480 - Outros 10.528.396 € 4.145.290 € 5.478.277 € 9.623.567 € 91,4% 4.974.353 € 51,7% 4.649.214 €
510 - Receita prórpia do ano 45.555.569 € 39.631.571 € - € 39.631.571 € 87,0% 33.783.585 € 85,2% 5.847.987 €
520 - Saldos de RP transitados 9.453.914 € - € 9.453.913 € 9.453.913 € 100,0% 5.511.302 € 58,3% 3.942.611 €
540 - Transferência de RP entre organismos 102.275 € 87.149 € - € 87.149 € 85,2% 1.002.319 € 1150,1% 915.170 €-
192.407.395 € 141.281.244 € 27.866.571 € 169.147.815 € 87,9% 148.012.556 € 87,5% 21.135.259 €
67
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
As atividades para a UC apresentam uma variação do saldo de gerência em +0,6M€ em resultado do crescimento
dos recebimentos de transferências relativas a pedidos de reembolso de projetos institucionais, ao passo que os
níveis de despesa se mantiveram, permitindo gerar assim um excedente de tesouraria, ao passo que a Outras
Atividades registam uma variação de -0,3M€ no seu saldo de gerência.
A atividade de Investimento regista igualmente um défice no ano de 2011 derivado das restrições na requisição de
verbas financiadas por PIDDAC, pelo que, e de forma a garantir a conclusão das atividades em curso foi necessário
recorrer ao autofinanciamento através dos excedentes acumulados nos fundos estruturais.
Por fim, a atividade de Ação Social registou em 2011 um défice orçamental de cerca de -1,6M€ em resultado da
diminuição do financiamento proveniente das Receitas Gerais do Estado face à manutenção dos níveis de apoio
social aos estudantes da UC.
Quadro 40: Evolução do saldo orçamental por atividades 2011/2010
Quadro 41: Evolução do saldo orçamental por origem de fundos 2011/2010
Atividades Saldo de GerênciaSaldo do
ExercícioSaldo Inicial
Δ Saldo
Gerência [€]
Δ Saldo
Gerência
[%]
Saldo de
Gerência
Saldo do
ExercícioSaldo Inicial
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 9.029.600 € 624.910 € 8.404.690 € 624.910 € 7,4% 8.404.690 € 2.180.053 € 6.224.637 €
Investigação 8.257.715 € 3.610.629 €- 11.868.344 € 3.610.629 €- -30,4% 11.868.344 € 2.834.865 €- 14.703.209 €
Prestação de Serviços à Comunidade 1.605.021 € 614.093 €- 2.219.114 € 614.093 €- -27,7% 2.219.114 € 1.586.021 €- 3.805.135 €
Atividades para a UC 2.011.039 € 641.365 € 1.369.674 € 641.365 € 46,8% 1.369.674 € 761.809 € 607.865 €
Outras Atividades 1.864.085 € 321.393 €- 2.185.478 € 321.393 €- -14,7% 2.185.478 € 211.938 € 1.973.540 €
Investimento 697.111 €- 1.803.878 €- 1.106.767 € 1.803.878 €- -163,0% 1.106.767 € 2.044.940 €- 3.151.707 €
Ação Social 935.090 €- 1.647.594 €- 712.505 € 1.647.594 €- -231,2% 712.505 € 143.555 €- 856.060 €
Saldo do Exercício por Atividades 21.135.259 € 6.731.312 €- 27.866.571 € 6.731.312 €- -24,2% 27.866.571 € 3.455.581 €- 31.322.152 €
2011 Variação 2011 / 2010 2010
Origem de Fundos Saldo de GerênciaSaldo do
ExercícioSaldo Inicial
Δ Saldo
Gerência [€]
Δ Saldo
Gerência
[%]
Saldo de
Gerência
Saldo do
ExercícioSaldo Inicial
Requisitado OE 177.835 € 24.000 €- 201.835 € 24.000 €- -11,9% 201.835 € 22.433 €- 224.268 €
Requisitado PIDDAC 233.361 € 423.505 €- 656.866 € 423.505 €- -64,5% 656.866 € 860.728 €- 1.517.594 €
Projetos de Investimento 596.861 €- 1.046.762 €- 449.901 € 1.046.762 €- -232,7% 449.901 € 332.327 €- 782.228 €
Projetos de Investimento [RP] 333.611 €- 333.611 €- - € 333.611 €- - - € - € - €
Receitas Mobilidade 950.540 € 769.419 €- 1.719.959 € 769.419 €- -44,7% 1.719.959 € 541.306 € 1.178.653 €
Outras Atividades 1.192.165 € 983.940 € 208.225 € 983.940 € 472,5% 208.225 € 953.824 €- 1.162.050 €
Receitas Próprias 1.213.594 € 2.383.284 €- 3.596.877 € 2.383.284 €- -66,3% 3.596.877 € 261.186 €- 3.858.063 €
Prestação de Serviços 1.495.566 € 402.661 € 1.092.905 € 402.661 € 36,8% 1.092.905 € 220.211 €- 1.313.116 €
Projetos Institucionais 841.800 € 258.074 €- 1.099.874 € 258.074 €- -23,5% 1.099.874 € 327.746 € 772.128 €
Projetos de Investigação 5.098.958 € 3.448.840 €- 8.547.799 € 3.448.840 €- -40,3% 8.547.799 € 811.397 €- 9.359.196 €
Unidades I&D 3.061.682 € 215.096 €- 3.276.778 € 215.096 €- -6,6% 3.276.778 € 1.784.175 €- 5.060.953 €
Propinas | Formação Inicial 2.966.345 € 872.946 €- 3.839.291 €
Propinas | Formação Avançada 4.948.023 € 2.254.552 € 2.693.471 €
Ação Social | Bolsas 114.138 €- 596.927 €- 482.789 € 596.927 €- -123,6% 482.789 € 62.534 € 420.255 €
Saldo do Exercício por Origem de Fundos 21.135.259 € 6.731.312 €- 27.866.571 € 6.731.312 €- -24,2% 27.866.571 € 3.455.581 €- 31.322.152 €
2011 Variação 2011 / 2010 2010
6.532.762 € 859.113 € 5.673.648 € 21,1%1.381.606 €
68
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Por naturezas e tipologia de despesa, obtém-se o seguinte desenvolvimento:
Gráfico 14: Evolução da receita, despesa e saldo orçamental por naturezas – 2011/2010 [M€]
Gráfico 15: Evolução da despesa por naturezas – 2011/2010 [M€]
Assim, no exercício de 2011, verifica-se que o GPUC prosseguiu a sua missão, garantido a manutenção dos
padrões de qualidade nas atividades desenvolvidas, através do recurso à utilização dos seus excedentes e
disponibilidades de tesouraria acumulados.
Desta forma, tendo em conta uma conjuntura económica desfavorável e num contexto de subfinanciamento do
ensino superior público, torna-se cada vez mais necessário o recurso à racionalização na utilização de recursos
bem como à captação e diversificação de recursos financeiros complementares para o desenvolvimento da
atividade do GPUC num quadro de sustentabilidade financeira.
Receita 2011 Receita 2010 Despesa 2011 Despesa 2010 Saldo 2011 Saldo 2010
Investimento 1,73 5,27 1,96 4,26 -0,23 1,02
Desenvolvimento 36,60 44,88 22,02 21,50 14,58 23,37
Estrutural 130,81 146,38 124,03 143,64 6,79 2,74
-20,00
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
Remu
neraç
ões
Certa
s e
Perm
anent
es
Remu
neraç
ões
Conti
ngent
es
Encar
gos
da
UC
com a
ADSE
Encar
gos
da
UC
com a
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Encar
gos
da
UC
com
TSU
Funci
onam
ento |
Bens
Funci
onam
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Serviç
os
Trans
ferên
cias
Corr
entes
[D]
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al [D]
Invest
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Finan
ceiros
Remu
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Conti
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UC
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Bens
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Trans
ferên
cias
Corr
entes
[D]
Invest
iment
o |
Capit
al
Trans
ferên
cias
de
Capit
al [D]
Invest
iment
os
Finan
ceiros
2011 2010
Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,00 1,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,08 0,00 3,17 0,00 0,00
Desenvolvimento 3,82 0,54 0,05 0,08 0,68 1,57 5,77 6,40 3,04 0,06 0,00 3,50 0,85 0,00 0,00 0,73 1,41 6,62 4,81 3,59 0,00 0,00
Estrutural 81,04 0,90 1,81 9,81 2,77 4,98 14,01 6,26 2,44 0,00 0,00 88,72 2,02 0,71 10,94 2,50 5,35 12,48 15,84 5,01 0,00 0,08
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
69
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Aplicações de Fundos Origens de Fundos
781.003 €
223.304.083 € 169.056.075 €
9.709.414 €
387.064.325 € 323.887.907 €
Ativo Imobilizado Líquido - Capitais Permanentes
Ativo Circulante - Capitais Alheios
Acréscimos e Diferimentos Ativo - Acréscimos e Diferimentos passivo
6.2. Demonstrações financeiras
6.2.1. Situação financeira
Na ótica patrimonial, que inclui todas as entidades consolidadas, o ativo líquido do GPUC situou-se nos 556,9M€,
apresentando uma rotação de 31,0%, que, em conjunto com a diminuição da rendibilidade do ativo para os -0,3%
em 2011, indicia um potencial de melhoria na utilização dos recursos.
Os fundos próprios ascenderam a 323,2M€, traduzindo uma rendibilidade dos fundos próprios de 0,7% e uma
cobertura do ativo de 58,2%, que poderá indiciar a necessidade de um ajustamento ao equilíbrio da estrutura
financeira. No entanto, no passivo estão incorporados cerca de 92,2M€ em proveitos diferidos correspondentes a
financiamentos contratualizados obtidos que, em respeito do normativo contabilístico vigente, apenas incorporam
os fundos próprios à medida da ocorrência das amortizações dos bens financiados ou do acabamento das
atividades contratualizadas e que, em rigor, correspondem a fundos próprios, pelo que, considerando este valor
poderá assumir-se, a médio prazo, uma cobertura do ativo por fundos próprios de 75,8%.
O passivo situou-se nos 233,0M€, pelo que a autonomia financeira do GPUC é de 58,1%. O nível de
endividamento foi de 1,7%, essencialmente por via das dívidas a terceiros, sendo que cerca de 3,1M€ (relativos à
entidade UC) foram saldados no período complementar de acordo com a Norma Interpretativa n.º1/2001 emitida
pela Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública. O debt to equity rate foi de 2,9% e a
solvabilidade 1,4 encontra-se assegurada apesar da redução de -1 pontos face ao ano anterior.
A estrutura financeira do GPUC encontra-se em equilíbrio, embora como qualquer outra instituição pública ou
privada, está sujeita aos constrangimentos provocados pela disciplina orçamental com que o país se vem
confrontando com vista à redução do défice das contas públicas, pelo que, neste quadro, o equilíbrio financeiro
futuro se encontre dependente da política orçamental do Governo no que toca ao financiamento das Instituições
de Ensino Superior Públicas.
O gráfico seguinte ilustra a estrutura do Balanço na ótica patrimonial a 31 de dezembro de 2011.
Gráfico 16: Estrutura patrimonial 2011
70
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
O ativo líquido sofreu um aumento de 21,5%, sendo que 10,9% pelo efeito do alargamento do perímetro de
consolidação e os restantes 10,6% impulsionado pelo crescimento das dívidas de terceiros em função de um
ajustamento de política contabilística face aos exercícios anteriores do reconhecimento dos direitos a receber de
entidades financiadoras no âmbito de projetos cofinanciados, o que induziu, por correção/ajustamento face aos
exercícios anteriores, a um aumento do ciclo financeiro de exploração para os 76,7 dias.
O ativo fixo (imobilizações corpóreas e investimentos financeiros) ascende a 387,1M€ e representa a maior
componente do ativo total com 69,5%.
O ativo circulante ascende a 169,1M€, representando 30,4% do ativo total, o que confere um elevado índice de
liquidez (geral: 17,4; reduzida: 17,9; imediata: 2,9), podendo o GPUC manter, em média, o pagamento dos
compromissos assumidos sem que se verificasse atividade durante 384 dias. As existências e dívidas de terceiros
(141,3M€) representam 25,4% do ativo total, enquanto as disponibilidades assumem um peso de 5% na estrutura
do ativo e totalizam 27,79M€. A diminuição das disponibilidades (-4,7M€) resulta da necessidade de financiamento
das atividades em curso face a uma diminuição dos recebimentos que influenciou negativamente a liquidez imediata
(6,5 em 2010 para 2,9 em 2011).
De salientar ainda a redução dos acréscimos de proveitos em função do recebimento no âmbito de projetos
cofinanciados que se encontravam registados nesta rubrica.
Quadro 42: Estrutura do ativo
Os fundos próprios de 323,2M€ representam 58,1% do total de balanço e registam uma diminuição de (-0,2%) em
consequência da quebra verificada ao nível do resultado líquido do exercício, facto que, em conjunto com os
resultados operacionais negativos influenciou negativamente a rendibilidade dos fundo próprios (de 1,3% em 2010
para 0,6% em 2011).
O passivo de 233,0M€ evidencia um aumento de 99,2M€ induzido pelo alargamento do perímetro de consolidação
(+47,2M€), bem como pelo crescimento das dívidas de terceiros (+0,1M€) dos acréscimos e diferimentos
(+52,0M€) nas entidades consolidadas no ano de 2010. A variação dos proveitos diferidos (101,0M€) resulta do
alargamento do perímetro de consolidação (+42,0M€) bem como da alteração da política contabilística onde se
passou a reconhecer como dívida de entidades financiadoras o direito a receber relativo a projetos cofinanciados
(+59,0M€). No que respeita aos acréscimos de custos verifica-se uma redução de -6,2M€ na rubrica de
remunerações a liquidar em resultado do corte do subsídio de férias, conforme definido na Lei de Orçamento do
Estado para o ano de 2012.
Activo 2011 Estrutura 2010
Imobilizações Corpóreas 383.280.533 € 68,8% 387.508.976 €
Investimentos Financeiros 3.783.792 € 0,7% 4.903.180 €
Existências e Dívidas de Terceiros 141.268.256 € 25,4% 30.135.832 €
Disponibilidades 27.787.819 € 5,0% 32.495.059 €
Acréscimos e Diferimentos 781.003 € 0,1% 3.204.031 €
Total 556.901.404 € 458.247.078 €
71
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 43: Estrutura dos fundos próprios e passivo
De acordo com a perspetiva funcional, o balanço do GPUC assume graficamente a forma abaixo representada,
após os devidos ajustamos introduzidos face à ótica patrimonial:
Gráfico 17: Estrutura funcional 2011
Em termos globais verifica-se que os recursos são excedentários no ciclo de investimento, o que permitiu gerar
um fluxo financeiro estável (fundo de maneio funcional) de 35,4M€ para financiar as atividades do ciclo de
exploração da UC. Com efeito, os capitais permanentes totalizam 422,5M€ face ao ativo fixo de 387,1M€.
No ciclo de exploração, o ativo cíclico (141,7M€) é superior ao passivo cíclico (133,2M€), verificando-se assim
uma necessidade estrutural de financiamento do ciclo de exploração (working capital) de 8,5M€. Face ao ano
anterior verifica-se uma variação significativa em função do ajustamento do reconhecimento dos direitos a receber
de entidades financiadoras no âmbito de projetos cofinanciados, pelo que este ajustamento efetuado em 2011
ilustra e vem reconhecer a necessidade existente do GPUC em autofinanciar a execução dos projetos
cofinanciados que funcionam em regime de reembolso.
As aplicações de tesouraria (tesouraria ativa) são excedentárias à tesouraria passiva, evidenciando uma liquidez de
26,9M€.
Fundos Próprios e Passivo 2011 Estrutura 2010
Fundos Próprios 323.160.795 € 58,0% 324.389.472 €
Património 342.383.960 € 61,5% 342.383.960 €
Reservas 1.973.278 € 0,4% 1.107.361 €
Resultados Transitados 23.303.544 €- -4,2% 23.203.782 €-
Resultado Líquido do Exercício 2.107.101 € 0,4% 4.101.933 €
Interesses Minoritários 727.113 € 0,1% 324.389.472 €
Passivo 233.013.497 € 41,8% 133.857.606 €
Provisões 333.860 € 0,1% 333.860 €
Dividas de MLP 8.392 € 0,0% - €
Dividas de Terceiros 9.367.161 € 1,7% 4.988.433 €
Acréscimos e Diferimentos 223.304.083 € 40,1% 128.535.313 €
Total 556.901.404 € 782.636.550 €
0 €
50.000.000 €
100.000.000 €
150.000.000 €
200.000.000 €
250.000.000 €
300.000.000 €
350.000.000 €
400.000.000 €
450.000.000 €
500.000.000 €
Aplicações Recursos
Ativo Fixo - CapitaisPermanentes
Fundo de Maneio (+) -Fundo de Maneio (-)
Ativo Cíclico - PassivoCíclico
Working Capital [NFM](+) - Working Capital
[NFM] (-)
Tesouraria Ativa -Tesouraria Passiva
Tesouraria Líquida (+) -Tesouraria Líquida (-)
72
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 44: Balanço funcional
Desta forma, sob a perspetiva funcional, a estrutura financeira do GPUC encontra-se equilibrada, verificando-se a
garantia da sustentabilidade das atividades em caso de ruturas não estruturais.
A atividade operacional do GPUC gerou um cash-flow de cerca de 13,0M€, o que após as operações financeiras
originaram Meios Libertos Líquidos de 13,2M€. As operações de investimento resultaram num Fluxo Gerado de
Tesouraria de -109,6M€, fortemente influenciado pelo Capital Expenditure (CAPEX), que reflete o investimento
realizado em bens de capital.
Desta forma, o cash-flow líquido de tesouraria foi deficitário em -4,7M€. Embora traduzindo-se num decréscimo no
mesmo valor das disponibilidades do GPUC, que em parte advém da estrutura financeira das entidades que
constituíram o alargamento do perímetro de consolidação, evidencia também a necessidade da gestão e utilização
dos fundos de tesouraria, tendo em conta as necessidades de financiamento de atividades estruturais, a diminuição
de proveitos com origem no Orçamento do Estado e do investimento originado pelo crescimento de novas
atividades emergentes na I&D, a conclusão das infraestruturas no âmbito de projetos financiados através do
PIDDAC e execução dos vários projetos institucionais implementados na UC.
Rubricas 2011 2010
(1) Fundos Próprios 422.128.058 € 421.006.994 €
(2) Capital Alheio Estável 333.860 € 333.860 €
(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2) 422.461.918 € 421.340.854 €
(4) ATIVO FIXO 387.064.325 € 394.890.325 €
(5) FUNDO DE MANEIO (3-4) 35.397.593 € 26.450.529 €
(6) Clientes 6.616.596 € 5.061.051 €
(7) Alunos 22.598.637 € 21.718.917 €
(8) Existências 1.085.303 € 1.247.557 €
(9) Adiantamentos a Fornecedores 177.471 € 51.460 €
(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber] 90.434 € 343.636 €
(11) Outros Devedores de Exploração 110.699.814 € 1.713.211 €
(12) Acréscimo de Proveitos e Custos Diferidos Operacionais 423.167 € 2.793.640 €
(13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) 141.691.422 € 32.929.472 €
(14) Fornecedores 5.259.560 € 1.486.614 €
(15) Adiantamentos de Clientes e Alunos 171.351 € 67.707 €
(16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] 1.823.172 € 2.308.545 €
(17) Outros Credores de Exploração 1.378.633 € 1.125.567 €
(18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais 124.568.291 € 33.968.682 €
(19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) 133.201.006 € 38.957.115 €
(20) NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) 8.490.416 € 6.027.643 €-
(21) Tesouraria Ativa 28.145.656 € 33.220.921 €
(22) Tesouraria Passiva 1.238.481 € 742.749 €
(23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-20) 26.907.177 € 32.478.172 €
73
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 45: Mapa de cash-flows
6.2.2. Situação económica
No ano de 2011 os Proveitos e Ganhos do GPUC ascenderam a 163,2M€, registando-se um decréscimo de
-8,0M€ em termos absolutos e de - 4,7% em termos relativos.
Quadro 46: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos
Os Proveitos Operacionais situaram-se nos 157,7M€ e representam 96,7% do valor total de proveitos. Para a
atividade operacional contribui em especial as Transferências e Subsídios Correntes com 71,8 % dos proveitos
totais, contudo registou-se uma variação global negativa de -12,5M€ (-9,7%) em consequência da redução do valor
transferido do Orçamento do Estado já referida anteriormente.
Os Impostos e Taxas representam 15,8% dos proveitos do Grupo e registam um aumento de + 2,8M€,
essencialmente decorrente da introdução de procedimentos que visam a otimização da sua cobrança e da redução
do grau de incobrabilidade dos mesmos.
Mapa de Cash-Flows 2011 2010
Meios Libertos Operacionais 12.952.129 € 14.540.210 €
+ ∆ Provisões para Outros Riscos e Encargos - € - €
+ Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 €
= Meios Libertos Líquidos 13.161.994 € 14.630.534 €
- CAPEX 100.555.722 € 29.976.727 €
- Investimentos Financeiros 3.783.792 € 4.903.180 €
- Investimento em Fundo de Maneio 14.518.059 € 1.348.644 €
- Efeitos Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 €
= Fluxo Gerado de Tesouraria 109.562.587 €- 23.611.240 €-
+ Variação de Capital 501.564 €- 3.205.644 €
+ Variação de Proveitos Diferidos 100.978.183 € 16.916.436 €
+ Variação da Dívida 4.378.728 € 3.025.700 €
= Fluxo Líquido de Tesouraria 4.707.240 €- 463.460 €-
Saldo Inicial de Tesouraria 32.495.059 € 32.958.519 €
Saldo Final de Tesouraria 27.787.819 € 32.495.059 €
2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Peso (%)
Operacionais 157.711.247 € 96,7% 9.046.697 €- -5,4% 166.757.944 € 97,4%
Vendas 4.142.644 € 2,5% 345.870 €- -7,7% 4.488.514 € 2,6%
Prestações de Serviços 10.411.208 € 6,4% 3.231.626 € 45,0% 7.179.582 € 4,2%
Impostos e Taxas 25.848.362 € 15,8% 2.761.909 € 12,0% 23.086.453 € 13,5%
Proveitos Suplementares 504.963 € 0,3% 191.820 €- -27,5% 696.783 € 0,4%
Transferências e Subsídios Correntes 117.094.528 € 71,8% 12.541.493 €- -9,7% 129.636.021 € 75,7%
Variação da Produção 384.083 €- -0,2% 475.879 €- -518,4% 91.796 € 0,1%
Trabalhos para a Própria Entidade 26.630 € 0,0% 130.320 €- -83,0% 156.950 € 0,1%
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 66.996 € 0,0% 1.354.849 €- -95,3% 1.421.845 € 0,8%
Financeiros 395.881 € 0,2% 230.058 € 138,7% 165.823 € 0,1%
Extraordinários 5.057.229 € 3,1% 844.099 € 20,0% 4.213.130 € 2,5%
Total de Proveitos e Ganhos 163.164.357 € 100,0% 7.972.540 €- -4,7% 171.136.897 € 100,0%
Variação 2011-2010Proveitos e Ganhos
74
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Apesar do agravamento do contexto económico vivido no ano de 2011, a rubrica Prestações de Serviços
cresceram 3,2M€ (+45,0%), ao passo que as Vendas e os Proveitos Suplementares mantiveram a trajetória
descendente e caíram -7,7% e -27,5% respetivamente.
Os Proveitos Financeiros representam 0,2% do total de proveitos e ascenderam a 0,4M€ em resultado do
aumento das taxas de juro praticadas pelos mercados no ano 2011 e negociadas no âmbito de protocolos
existentes.
Os Proveitos Extraordinários ascenderam a cerca de 5,1M€ e representam 3,1% da estrutura do GPUC. Face ao
ano transato registou-se uma variação de +0,8M€ em termos absolutos e de 16,5% em termos relativos, em
função do aumento verificado nas amortizações de bens de capital cofinanciados.
Gráfico 18: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos
Relativamente aos Custos e Perdas do GPUC, no exercício de 2011 ascenderam a cerca de 160,9M€, verificando-
-se uma diminuição de -6,1M€ em termos absolutos e de -3,6% em termos relativos.
O efeito da alteração do perímetro de consolidação originou um crescimento da estrutura de custos do GPUC em
+13,3M€, tendo este crescimento sido absorvido pela redução de -19,4M€ verificada na estrutura de custos das
entidades consolidadas no ano transato.
-20.000.000 €
0 €
20.000.000 €
40.000.000 €
60.000.000 €
80.000.000 €
100.000.000 €
120.000.000 €
140.000.000 €
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Opera
cionai
s
Fin
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aord
inár
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2011
2010
75
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
Quadro 47: Estrutura e evolução dos custos e perdas
Gráfico 19: Estrutura e evolução dos custos e perdas
Os Custos Operacionais diminuíram em -5,2M€ (-3,1%) para os 159,6M€, pelo que representam 99,1% da
estrutura de custos e perdas.
Os Custos com Pessoal, que detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura de custos (62,7%), situaram-se
nos 100,9M€. No ano de 2011, em consequência da Lei do Orçamento do Estado, as entidades abrangidas por
este diploma aplicaram uma redução entres 5% e 10% nas remunerações superiores a 1.500€ mensais, o que levou
a uma diminuição de -7,8% nos Custos com o Pessoal.
Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 27,6M€ e cresceram +6,6M€ (+31,7%) face ao ano de 2010.
Apesar dos esforços de contenção e racionalização de custos de funcionamento, verificou-se um crescimento de
+1,5M€ nas entidades consolidadas em 2010 em função das alterações das condições de mercado e da degradação
das condições macroeconómicas (aumento do IVA, inflação) verificadas a partir do 2.º semestre de 2011.
Em sentido oposto, as transferências correntes e prestações sociais concedidas contraíram para os 11,8M€,
traduzindo uma diminuição de -5,2M€ (-30,6%) quando comparadas com os valores de 2010. Excluindo o efeito da
alteração do perímetro de consolidação, explica-se pela diminuição do volume de bolsas de ação social
processadas pelos SASUC em 2011 e passaram a ser pagas diretamente pelo Ministério da Educação e Ciência aos
estudantes.
2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Peso (%)
Operacionais 159.593.782 € 99,1% 5.165.776 €- -3,1% 164.759.558 € 98,6%
Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. 2.130.453 € 1,3% 982.612 €- -31,6% 3.113.065 € 1,9%
Fornecimentos e Serviços Externos 27.553.915 € 17,1% 6.631.108 € 31,7% 20.922.807 € 12,5%
Custos com Pessoal 100.943.921 € 62,7% 8.568.464 €- -7,8% 109.512.385 € 65,6%
Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. 11.825.546 € 7,3% 5.220.846 €- -30,6% 17.046.392 € 10,2%
Amortizações do Exercício 14.834.664 € 9,2% 2.292.840 € 18,3% 12.541.824 € 7,5%
Provisões do Exercício 2.095.026 € 1,3% 730.007 € 53,5% 1.365.019 € 0,8%
Outros Custos e Perdas Operacionais 210.257 € 0,1% 47.809 €- -18,5% 258.066 € 0,2%
Financeiros 186.016 € 0,1% 110.517 € 146,4% 75.499 € 0,0%
Extraordinários 1.190.221 € 0,7% 1.009.686 €- -45,9% 2.199.907 € 1,3%
Total de Custos e Perdas 160.970.019 € 100,0% 6.064.945 €- -3,6% 167.034.964 € 100,0%
Variação 2011-2010Custos e Perdas
0 €
20.000.000 €
40.000.000 €
60.000.000 €
80.000.000 €
100.000.000 €
120.000.000 €
Cust
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2011
2010
76
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
As Amortizações do Exercício registaram um aumento de +2,3M€ (+18,3%) em resultado de uma regularização do
imobilizado (livros) por forma a harmonizar as taxas de amortização entre as entidades que integraram a entidade
UC por fusão, bem como pelo alargamento do número de entidades consolidadas em 2011.
As Provisões do Exercício ascendem a 2,1M€ e registam um reforço para as situações de cobrança duvidosa no
montante 0,73M€ (+53,5%).
Os Custos Financeiros registaram um acréscimo de +146,4%, para cerca de 0,2M€ em função do aumento do
endividamento do GPUC, e em sentido contrário os outros custos e perdas extraordinários registaram uma
diminuição de -45,9% para o valor de 1,2M€.
Os Custos Extraordinários registaram um decréscimo de -1,0M€, para cerca de 1,2M€ em resultado da diminuição
de correções relativas a exercícios anteriores.
Gráfico 20: Evolução e peso relativo da estrutura de custos
1,3
%
17,1
%
62,7
%
7,3
% 9
,2%
1,3
%
0,7
% 1
2,5
%
65,6
%
10,2
%
7,5
%
0,8
%
0,2
%
1,3
%
77
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6.2.3. Resultados
O GPUC apresenta um resultado líquido do exercício de 2011 positivo, no montante de 2,40M€, correspondente
a uma rendibilidade líquida de exploração de 1,3%, o que traduz uma quebra na performance face aos resultados
atingidos ao ano anterior.
Quadro 48: Demonstração de resultados sintética
Da análise da performance do GPUC, ressalta uma diminuição do turnover (-4,5%) mais do que proporcional face à
redução dos custos (-4,3%), o que gerou uma retração da EBITDA em cerca de -1,6M€ (-0.6%) para o valor
12,95M€.
Estes meios libertos gerados pela atividade operacional não foram contudo suficientes para permitir absorver os
custos relativos às amortizações e provisões, traduzindo-se assim num resultado operacional (EBIT) de cerca de
1,9M€, correspondente a uma quebra acentuada na rendibilidade operacional (de 1,2% em 2010 para -1,2% em
2011).
A rendibilidade do investimento total foi de -0,4% influenciada pelo decréscimo no denominador (capitais
permanentes e resultado operacional), do índice de alavanca financeira e pelo efeito dos resultados
extraordinários.
Os resultados financeiros situaram-se em 0,2M€, e os resultados extraordinários em 3.9M€, registando ambos um
crescimento face aos anos transatos como já foi anteriormente explicitado.
O resultado com interesses minoritários do GPUC é de 2.194.388€, o qual, após dedução dos interesses
minoritários (87.237€) se traduz num resultado líquido do exercício de 2.107.101€.
2011 2010
Proveitos Operacionais (turnover) 157.112.659 € 164.482.366 €
Custos Operacionais 142.453.835 € 150.594.649 €
Outros Proveitos/Custos Operacionais 1.706.694 €- 652.493 €
EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2+3) 12.952.129 € 14.540.210 €
EBITDA [% do turnover] (4/1) 8,24% 8,84%
Amortizações 14.834.664 € 12.541.824 €
EBIT [Resultado Operacional] (4-6) 1.882.534 €- 1.998.386 €
EBIT [% do turnover] (7/1) -1,20% 1,21%
Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 €
Resultados Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 €
Resultado Líquido do Exercício c/ Interesses Minoritários 2.194.338 € 4.101.933 €
Interesses Minoritários 87.237 €- - €
Resultado Líquido do Exercício s/ Interesses Minoritários 2.107.101 € 4.101.933 €
78
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
A performance económica e financeira do GPUC pode ser medida e sintetizada através dos seguintes KPI’s:
Quadro 49: KPI’s económico-financeiros
Indicadores 2011 2010 Observações
Rendibilidade Operacional -1,2% 1,2% [Resultado Operacional / Turnover]
Margem EBITDA 8,2% 8,8% [EBITDA / Turnover]
Margem EBIT -1,2% 1,2% [EBIT / Turnover]
Rendibilidade Líquida de Exploração 1,3% 2,5% [Resultado Líquido / Turnover]
Rotação do Capital Invetido 9,5% 8,3% [Volume Negócios / Capital Investido]
Ciclo Financeiro de Exploração 76,7 -63,3 [(Necessidades Fundo Maneio / Volume Negócios)*365]
Rendibilidade do Activo -0,3% 0,4% [Resultados Operacionais / Activo Líquido]
Rotação do Activo 31,0% 36,8% [Turnover / Activos Médios]
Cobertura do Imobilizado 110,7% 108,7% [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]
Rendibilidade dos Fundos Próprios 0,7% 1,3% [Resultados Líquidos / Fundos Próprios]
Rendibilidade do Investimento Total -0,4% 0.4% [Resultado Operacional / Capital Investido]
Indice de Alavanca Financeira 1,16 1,35 [(Cap. Investidos/Cap. Próprios)*(Result. Correntes/Result. Operacionais)]
Efeito dos Resultados Extraordinários 0,57 2,04 [(Resultados Antes de Impostos/Resultados Correntes)
Autonomia Financeira 58,2% 70,8% [Fundos Próprios / (Fundos Próprios + Passivo)]
Endividamento 1,7% 1,1% [Capitais Alheios / (Fundos Próprios + Passivo)]
Solvabilidade 1,4 2,4 [Fundos Próprios / Passivo]
Debt to Equity Rate 2,9% 1,5% [Capitais Alheios / Fundos Próprios]
Liquidez Geral 17,4 11,8 [Activo Circulante / Passivo Circulante]
Liquidez Reduzida 17,9 12,3 [(Activo Circulante- Existências)/Passivo Circulante]
Liquidez Imediata 2,9 6,5 [Disponibilidades/Passivo Circulante]
Prazo de Segurança da Liquidez (dias) 384,2 136,0 [(Activo Circulante- Existências)/Custos Operacionais Diários]
Valor Bruto da Produção 157.112.659 € 164.482.366 € [Proveitos Operacionais]
Valor Acrescentado Bruto 127.218.034 € 140.188.428 € [VBP - CMVMC - FSE - Outros Custos Operacionais]
Grau de Valorização 81,0% 85,2% [VAB/VBP]
Produtividade Global do Trabalho 1,26 € 1,28 € [VAB/Custos com Pessoal]
Produtividade Média por Trabalhador 37.594 € 43.550 € [VAB / N.º Médio de Trabalhadores]
79
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6.2.4. Balanço
2010
AB AP AL AL
Ativo
Imobilizado
Bens de domínio público:
Bens Património Histórico, Art. 0 0 0 0
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 0 0 0 1.172.130
Propriedade industrial e outros direitos 3.475.022 2.014.155 1.460.867 0
Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 146.693 0 146.693 0
Diferenças de consolidação 0 0 0 0
3.621.715 2.014.155 1.607.560 1.172.130
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 93.786.493 0 93.786.493 93.807.509
Edifícios e outras construções 298.613.231 46.264.404 252.348.827 233.733.834
Equipamento e material básico 84.271.176 65.470.201 18.800.975 17.861.525
Equipamento de transporte 787.414 634.462 152.952 208.302
Ferramentas e utensílios 420.960 397.644 23.316 33.443
Equipamento administrativo 17.431.565 14.883.567 2.547.998 3.106.008
Taras e vasilhame 3.014 1.366 1.648 2.144
Bens Baixo Valor / Bens Próprios 0 0 0 839
Outras imobilizações corpóreas 17.428.443 14.805.825 2.622.618 8.844.896
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 11.324.129 0 11.324.129 28.445.726
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 64.016 0 64.016 292.620
524.130.441 142.457.469 381.672.973 386.336.846
Investimentos financeiros:
Partes de capital 690.906 0 690.906 897.413
Obrigações e títulos de participação 813.130 0 813.130 931.113
Investimentos em imóveis 2.240.345 0 2.240.345 2.219.047
Outras aplicações financeiras 39.411 0 39.411 855.607
Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0 0 0 0
3.783.792 0 3.783.792 4.903.180
Circulante
Existências:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 699.436 2.655 696.781 640.408
Produtos e trabalhos em curso 0 0 0 0
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 0 0 0
Produtos acabados e intermédios 260.143 0 260.143 532.798
Mercadorias 128.379 0 128.379 74.351
Adiantamentos por conta de compras 0 0 0 0
1.087.958 2.655 1.085.303 1.247.557
Dívidas de terceiros - médio e longo prazo 0 0 0 0
Dívidas de terceiros - curto prazo:
Empréstimos concedidos 0 0 0 0
Clientes 6.616.596 0 6.616.596 4.923.331
Alunos 22.598.637 0 22.598.637 21.718.917
Utentes 0 0 0 0
Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 8.334.540 8.334.540 0 137.720
Devedores pela execução do orçamento 0 0 0 0
Adiantamentos a fornecedores 144.666 0 144.666 22.419
Adiantamentos a fornecedores Imobilizado 32.805 0 32.805 29.041
Estado e outros entes públicos 90.434 0 90.434 343.636
Outros devedores 110.699.814 0 110.699.814 1.713.211
148.517.493 8.334.540 140.182.953 28.888.275
Títulos negociáveis: 0 0 0 0
Conta no Tesouro, depósitos em instit. financeiras e caixa:
Depósito caução 0 0 0 10.000
Conta no Tesouro 6.847.887 0 6.847.887 14.156.760
Depósitos em instituições financeiras 20.815.949 0 20.815.949 18.182.862
Caixa 123.983 0 123.983 145.437
27.787.819 0 27.787.819 32.495.059
Acréscimos e diferimentos:
Acréscimos de proveitos 368.636 0 368.636 3.072.184
Custos diferidos 412.367 0 412.367 131.847
781.003 0 781.003 3.204.031
Total de amortizações 144.471.624 109.475.587
Total de provisões 8.337.195 6.343.532
Total do ativo 709.710.222 152.808.819 556.901.404 458.247.078
2011
80
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
2011 2010
Fundos próprios e passivo
Fundos próprios:
Património 342.383.960 342.383.960
Diferenças de consolidação 0 0
Ajustamento de partes de capital em empresas ou entidades 0 0
Reservas de reavaliação 0 0
342.383.960 342.383.960
Reservas:
Reservas legais 783.353 131
Reservas estatutárias 0 0
Reservas contratuais 0 0
Reservas livres 0 0
Subsídios 588.126 613.159
Doações 601.799 494.071
Reservas decorrentes da transferência de activos 0 0
1.973.278 1.107.361
Resultados transitados (23.303.544) (23.203.782)
Resultado líquido do exercício 2.107.101 4.101.933
(21.196.443) (19.101.849)
Total dos fundos próprios 323.160.795 324.389.472
Interesses Minoritários
Interesses Minoritários 727.113 0
Total de interesses minoritários 727.113 0
Passivo:
Provisões para Riscos e Encargos 333.860 333.860
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo 8.392 0
Dívidas a terceiros - Curto prazo:
Empréstimos por dívida titulada 734.446 0
Empréstimos por dívida não titulada 0 0
Adiantamentos por conta de vendas 0 0
Fornecedores c/c 4.831.538 1.457.721
Fornecedores - Fact. Recepç. Confer. 13.367 17.089
Fornecedores de Locação Financeira 0 0
Cauções de Fornecedores 0 67.707
Fornecedores Títulos a Pagar 0 0
Credores pela Execução de Orçamentos 0 0
Adiantamentos de clientes, alunos e utentes 171.351 0
Fornecedores de Imobilizado c/c 414.655 11.804
Estado e Outros Entes Públicos 1.823.172 2.308.545
Outros Credores 1.378.633 1.125.567
9.367.161 4.988.433
Acréscimos e diferimentos:
Acréscimos de Custos 8.482.828 14.692.241
Proveitos Diferidos 214.821.255 113.843.072
223.304.083 128.535.313
Total do passivo 233.013.497 133.857.606
Total dos fundos próprios, de interesses minoritários e do passivo 556.901.404 458.247.078
81
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6.2.5. Demonstração de resultados
Custos e perdas
Custo das mercad. Vendidas e matérias consumidas
Mercadorias 65.791 34.517
Matérias 2.064.663 2.130.453 3.078.548 3.113.065
Fornecimentos e serviços externos 27.553.915 20.922.807
Custos com o pessoal 100.943.921 128.497.836 109.512.385 130.435.192
Transferências correntes concedidas e prestações sociais 11.825.546 11.825.546 17.046.392 17.046.392
Amortizações do exercício 14.834.664 12.541.824
Provisões do exercício 2.095.026 16.929.690 1.365.019 13.906.843
Outros custos perdas operacionais 210.257 210.257 258.066 258.066
(A) 159.593.782 164.759.558
Custos e perdas financeiras 186.016 75.499
(C) 159.779.798 164.835.057
Custos e perdas extraordinárias 1.190.221 2.199.907
(E) 160.970.019 167.034.964
Interesses Minoritários 87.237 0
Imposto Sobre o Rendimento (0) 0
Resultado líquido do exercício 2.107.101 4.101.933
163.164.357 171.136.897
Proveitos e ganhos
Vendas e prestações de serviços
Vendas 4.142.644 4.488.514
Prestação de serviços 10.411.208 7.179.582
Protocolos e acordos 0 14.553.852 0 11.668.096
Impostos, taxas e outros 25.848.362 25.848.362 23.086.453
Variação da Produção (384.083) (384.083) 91.796
Trabalhos para a própria entidade 26.630 26.630 156.950
Proveitos suplementares 504.963 504.963 696.783
Transferências e subsídios correntes obtidos:
Transferências - Tesouro e Outras 117.094.528 117.094.528 129.636.021
Outros proveitos e ganhos operacionais 66.996 66.996 1.421.845
(B) 157.711.247 166.757.944
Proveitos e ganhos financeiros 395.881 395.881 165.823
(D) 158.107.128 166.923.767
Proveitos e ganhos extraordinários 5.057.229 5.057.229 4.213.130
(F) 163.164.357 171.136.897
Resultados operacionais (B-A)
Resultados financeiros (D-B)-(C-A)
Resultados correntes (D-C)
Resultado líquido do exercício (F-E)
Res. líq. consolidado do exercício c/ interesses minoritários (F-E)
2011 2010
(1.882.534) 1.998.386
209.865 90.324
(1.672.669) 2.088.710
2.194.338 4.101.933
2.107.101 4.101.933
82
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6.2.6. Demonstração de fluxos de caixa
UC UC
Saldo da Gerência Anterior Despesas de Fundos Próprios
Execução Orçamental - Fundos Próprios FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 86.686.895,29
FF 313 - Saldos de RG não afectas a projectos co-financiados 3.971.410,29 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00
FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 3.225.488,93 7.196.899,22 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 2.346.646,52
FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.531.302,03
FF 411 (FEDER) 2.307.832,98 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 5.454.100,94
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 843.429,41 FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 924.971,93
FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 127.476,57 FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 3.569.232,57
FF 415 - Feder - PO Regional Centro 48.894,02 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 461.815,37
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.186.285,45 FF 415 - Feder - PO Regional Centro 866.724,26
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 222.176,13 FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 673.753,03
FF 451 - Feoga - Orientação 1.387,76 FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 217.525,79
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 5.478.276,50 FF 451 - Feoga - Orientação 8.030,59
FF 520 - Saldos de RP transitados 12.561.177,53 23.776.936,35 FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.974.352,61
FF 510 - Receita Própria 44.665.155,02
FF 520 - Saldos de RP transitados 9.002.905,09
FF 540 - Transferências de RP entre organismos 1.002.318,52 162.385.729,56
De Receita do Estado - Fundos alheios 128.942,79
De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 1.252.408,47 1.381.351,26
I. Total Saldo de Gerência na posse do serviço 32.355.186,83 Total da Despesa do Exercício 162.385.729,56
Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos
Alheios
Receitas do Estado 18.407.915,91
FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 86.718.513,00 Operações de Tesouraria 14.709.407,25 33.117.323,16
FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00
FF 319 - Transferências de RG entre organismos 7.222.826,30 Total da Despesa de Fundos Alheios 33.117.323,16
FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 19.775,61
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 2.996.744,27 Saldo para a Gerência Seguinte:
FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 160.238,53
FF 415 - Feder - PO Regional Centro 4.757,06 FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 31.617,71
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 283.248,23 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 0,00
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 8.159,29 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 1.624.763,77
FF 451 - Feoga - Orientação 2.971,18 FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.694.186,90
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.145.290,42 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 1.768.725,36 5.119.293,74
FF 510 - Receita Própria 53.008.577,99
FF 540 - Transferências de RP entre organismos 1.095.469,34 FF 510 - Receita Própria 8.343.422,97
FF 520 - Saldos de RP transitados 3.558.272,44
II. Total de Receitas de Fundos Próprios 155.666.571,22 FF 540 - Transferências de RP entre organismos 93.150,82
FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 1.402.636,66
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 270.941,11
III. Total das Receitas do Exercício 188.021.758,05 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território -174.100,27
FF 415 - Feder - PO Regional Centro -813.073,18
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.795.780,65
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 12.809,63
IV. Total de Recebimentos Exercício 188.021.758,05 FF 451 - Feoga - Orientação -3.671,65
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.649.214,31 19.135.383,49
Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos
Alheios
Receitas do Estado 18.504.247,10 De Receita do Estado - Fundos alheios 225.273,98
Operações de Tesouraria 13.614.915,83 32.119.162,93 De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 157.917,05 383.191,03
V. Total das Retenções de Fundos Alheios 32.119.162,93 Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 24.637.868,26
Total Geral de Fluxos de Caixa 220.140.920,98 Total Geral de Fluxos de Caixa 220.140.920,98
Recebimentos Pagamentos
83
Relatório de Gestão e Contas Consolidado | 2011
6.3. Emissão das demonstrações financeiras
O Grupo Público Universidade de Coimbra tem desenvolvido as medidas necessárias para que as suas
demonstrações financeiras reflitam uma imagem verdadeira e apropriada da sua posição financeira e transmitam
aos interessados a informação relevante.
As contas consolidadas do GPUC, relativas ao ano de 2011, obtiveram autorização para emissão pelo Conselho de
Gestão da Universidade de Coimbra a 13 de julho de 2012.
O Conselho de Gestão
AN
EX
OS
ÀS
CO
NT
AS
7
87
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
7. Anexos às contas
As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC-Educação, no entanto, aquelas em que se
considera não existir informação que justifique a sua divulgação não serão apresentadas.
7.1. Informações relativas às entidades incluídas na consolidação e a outras
A Universidade de Coimbra procedeu a 1 de Janeiro de 2011 à fusão por incorporação das entidades
contabilísticas Faculdade de Ciências e Tecnologia, com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina (FM), com o
NIF 506450198, na entidade contabilística Universidade de Coimbra, com o NIF 501617582. Em relação a ambas
as entidades contabilísticas incorporadas foi cessada a atividade, por fusão, junto da Administração Fiscal.
A 1 de Março de 2011 tomou posse o Reitor eleito para o quadriénio 2011-2015, bem como a nova equipa
Reitoral.
A responsabilidade pela preparação e apresentação de demonstrações financeiras cabe ao Conselho de Gestão em
exercício que tem a seguinte composição:
Reitor, João Gabriel Silva.
Vice-Reitora, Margarida Mano
Administrador, Jorge Tavares
Nota 1 Entidades incluídas na consolidação
O Grupo Público Universidade de Coimbra identifica-se como se segue:
a) Denominação: Grupo Público UC - Universidade de Coimbra;
b) Número de Contribuinte: 501 617 582;
c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2;
d) Sede: Palácio dos Grilos • Rua da Ilha • 3004-531 Coimbra;
e) Instalações: Palácio dos Grilos • Rua da Ilha • 3004-531 Coimbra;
f) Classificação Orgânica:
Ministério 1 5 Ciência Tecnologia e Ensino Superior
Secretaria 0 1 Funcionamento - SFA
Capítulo 0 4 Estabelecimento de Ensino Superior e Serviços de Apoio - Funcionamento
Divisão 0 5 Universidade de Coimbra
Subdivisão 0 1 UC
g) CAE: 85420 – Ensino Superior;
h) Tutela(s): Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;
i) Regime Financeiro: Serviço e Fundo Autónomo com autonomia administrativa e financeira.
88
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Universidade de
Coimbra
UC
FE
FPCE
FDFL
FCDEF
FF
Fundação Museu da
Ciência
Fundação Cultural
UC
ICNAS, produção,
Lda
Dendopharma, Lda
(iniciou atividade em 2011)
Associações
Privadas Sem Fins
Lucrativos em que a
UC tem
participação
Serviços de Ação
Social
FCT
FM
Associações
Privadas Sem Fins
Lucrativos em que a
UC tem condição
de poder
Entidades de direito público Entidades de direito privado
As entidades incluídas na consolidação são as seguintes:
UC
A Universidade de Coimbra é uma Pessoa Coletiva de Direito Público que goza, nos termos da Constituição, da
Lei e Estatutos, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e
disciplinar, conforme previsto no n.º 1 do artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho
Normativo n.º 43/2008, de 1 de Setembro.
A UC é uma universidade pública com sete séculos de existência. De acordo com os seus estatutos, é uma
instituição dedicada à criação, transmissão, crítica e difusão da cultura, ciência e tecnologia, através do estudo, da
docência e da investigação. A UC considera o ensino e a investigação como os elementos fundamentais da sua
atividade, reconhece a importância da interdisciplinaridade e afirma o princípio de que a docência é indissociável da
pesquisa científica.
O órgão responsável pela gestão financeira e patrimonial da UC foi, no ano de 2011, o Conselho de Gestão
composto pelos seguintes elementos:
De 01.01.2011 a 28.02.2011
Reitor, Fernando Seabra Santos
Vice-Reitor, António Gomes Martins
Administradora, Célia Cravo
De 01.03.2011 a 31.12.2011
Reitor, João Gabriel Silva
Vice-Reitor, Margarida Mano
Administradora, Célia Cravo
89
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Restantes Entidades Consolidadas
Contribuinte Objeto SedeResponsáveis pela Gestão Financeira e
Patrimonial
% Detida do Capital
| Método
Consolidação
SA
S
Serviços de Ação Social 600 038 106
Garantir condições de estudo aos estudantes da
Universidade de Coimbra através da prestação de serviços e
concessão de apoios
Rua Guilherme Moreira n.º 12 –
Coimbra
De 01.01.2011 a 28.02.2011
Reitor: Prof. Doutor Fernando Jorge
Rama Seabra Santos
Administrador: Dr. Jorge Gouveia
Monteiro
De 01.03.2011 a 31.12.2011
Reitor: Prof. Doutor Joao Gabriel
Monteiro de Carvalho e Silva
Administrador: Dr. Jorge Gouveia
Monteiro
Simples agregação
CE
S
Centro de Estudos Sociais 500825840 Investigação e formação avançada na área das ciências
sociais e humanas
Colégio de S. Jerónimo Praça D.
Dinis
Apartado 3087
3001-401 Coimbra
Diretor Executivo : João Paulo dos
Santos DiasSimples agregação
Exp
lorató
rio
Associação Exploratório
Infante D. Henrique503 626 406
Contribuir para a valorização cultural e intelectual das
crianças e jovens; Fomentar o gosto pela C&T.
Rua Pedro Monteiro
3000-329 Coimbra
Presidente da Direcção: Professor
Doutor Victor Manuel Simões Gil
Vice-Presidente da Direcção: Professora
Doutora Maria Helena Carvalho Gomes
Caldeira Martins
Vogal: Professor Doutor Celso
Figueiredo Gomes
85,07% | Integral
CN
C Centro de Neurociências
de Coimbra502 510 439
Promover a investigação científica fundamental e aplicada e
o desenvolvimento experimental sobre vários aspetos das
neurociências e da biologia celular
Departamento de Zoologia
Universidade de Coimbra
Largo Marquês de Pombal
3004-517 Coimbra
Prof. Doutora Catarina Isabel Neno
Resende de Oliveira
Prof. Doutor Euclides Manuel Vieira
Pires
Prof. Doutora Leonor Martins de
Almeida
Prof. Doutor Carlos José Fialho da
Costa Faro
92,31% | Integral
IPN
IPN -Associação para a
Inovação e
Desenvolvimento em
Ciência e Tecnologia
502 790 610
Promove a investigação científica e tecnológica orientada
para a colaboração com organismos, empresas e instituições
universitárias ou não universitárias
Rua Pedro Nunes, 3030 - 199
Coimbra
Presidente: Doutora Maria Teresa
Ferreira Soares Mendes
Vice-Presidente: Doutor José António
Raimundo Mendes da Silva
46,79% | Integral
ICN
AS
PR
OD
UÇ
ÃO
, L
DA
ICNAS - Produção
Unipessoal, LDA508 944 767
Desenvolver a investigação científica, implementar novas
técnicas de investigação básica e clínica no âmbito das
tecnologias nucleares aplicadas à saúde e divulgar os
avanços científicos alcançados na sua área de intervenção
Azinhaga de Stª Comba, Edificio do
Incas, Pólo Ciências da Saúde da
Univ. de Coimbra
Gerente: Prof. Doutor Miguel de Sá e
Sousa de Castelo Branco
Gerente: Prof. Antero José Pena Afonso
de Abrunhosa
100% | Integral
DE
ND
RO
PH
AR
MA
, L
DA
Dendropharma, Lda -
Investigação e Serviços de
Intervenção Farmacêutica,
Sociedade Unipessoal Lda
509 575 838 Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares
Faculdade de Farmácia da
Universidade de Coimbra, Pólo das
Ciências da Saúde da Universidade
de Coimbra, Azinhaga de Santa
Comba 3000-548 Coimbra
Gerente: Prof. Doutor Amílcar Celta
Falcão Ramos
Gerente: Prof. Doutor Henrique Santos
Carmo Madeira
Gerente: Prof. Doutor Francisco José de
Batista Veiga
100% | Integral
FM
C Fundação Museu da
Ciência508 225 329 Administração e exploração do Museu da Ciência da UC
Laboratório Chimico, Largo
Marquês de Pombal em Coimbra
Presidente da Direção: Professor Paulo
Gama da Mota
Vice-presidente: Professora Carlota
Simões
Vogal: Professor Pedro Casaleiro
Simples agregação
FC
UC
Fundação Cultural da UC 508 307 090Promover, apoiar e dinamizar iniciativas no âmbito da
atividade científica, cultural e social da UC
Praça República, Coimbra
3000-343 Coimbra
Presidente do Conselho de
administração: Professora Clara Almeida
Santos
Vogal: Professor Fernando Matos de
Oliveira
Vogal: Engenheira Maria de Aguiar
Morais
Integral
Entidade
90
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
No ano de 2011 foi efetuado uma análise aprofundada dos critérios de inclusão do GPUC para se concluir sobre o
perímetro global de consolidação, bem como apresentar as medidas tendentes à integração da totalidade das
entidades que integram o perímetro de consolidação. Relativamente ao ano transato, conseguiu-se uma melhoria
significativa da posição das contas do GPUC.
Não foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas as contas das seguintes entidades:
* Valores de 2010 a) Relatório de contas não facultado. b) Iniciou atividade em finais 2010
c) Este montante corresponde ao total do ativo circulante dos três polos, tendo a UC apenas uma parcela correspondente à atividade desenvolvida no polo de Coimbra.
NIFAtivo
circulante*
Valor
participação
Método De
Consolidação
IPN_I
IPN-Incubadora Associação para o
Desenvolvimento de Atividades de Incubação de
Ideias e Empresas
506 375 986 190.779,58 140.000,00Equivalência
Patrimonial
INESC_CInstituto de Engenharia de Sistemas e
Computadores de Coimbra505 232 200 950.945,46 16.558,80 Consolidação Integral
LEDAPLaboratório de Energética e Detónica - Ass. De
Apoio502 523 832 38.832,05 99.759,57 Consolidação Integral
ITeConsInstituto de Investigação e Desenvolvimento
Tecnológico em Ciências da Construção507 487 648 1.843.346,00 100.000,00
Equivalência
Patrimonial
AEEC Associação de Estudos Europeus de Coimbra 503 751 065 a) s/participação Simples agregação
CDB Centro de Direito Biomédico 504 190 490 101.301,96 s/participação Simples agregação
CDC Centro de Direito do Consumo 504 244 515 61.815,00 s/participação Simples agregação
CDF Centro de Direito da Família 504 140 566 146.052,45 s/participação Simples agregação
CEDIPRE Centro de Estudos de Direito Público e Regulação 504 736 361 296.575,65 s/participação Simples agregação
IDPEE Instituto de Direito Penal Económico e Europeu 504 089 315 34.411,54 s/participação Simples agregação
BBSInstituto do Direito Bancário, da Bolsa e dos
Seguros504 505 521 208.173,00 s/participação Simples agregação
IDET Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho 505 257 424 a) s/participação Simples agregação
FJAR Fundação Dr José Alberto dos Reis 500730229 249.987,67 s/participação Simples agregação
FRS Fundação Rangel de Sampaio 500 122 261 a) s/participação Simples agregação
FSZ Fundação Salgado Zenha 504 901 591 a) s/participação Simples agregação
ANIFCAssociação Nacional de Imagiologia Funcional
Cerebral508 806 143 b) s/participação Simples agregação
APEU Associação para a Extensão Universitária 503 213 985 120.150,53 s/participação Simples agregação
AIBILIAssociação para a Investigação Biomédica e
Inovação em Luz e Imagem502 288 957 2.711.114,31 s/participação Simples agregação
ADAIAssociação para o Desenvolvimento da
Aerodinâmica Industrial502 550 554 744.787,00 s/participação Simples agregação
PRODEQAssociação para o Desenvolvimento de Engenharia
Química505 413 485 722.827,75 s/participação Simples agregação
ADDFAssociação para o Desenvolvimento do
Departamento de Física505 040 557 a) s/participação Simples agregação
CEISUCCentro de Estudos e Investigação em Saúde da
Universidade de Coimbra504 807 285 191.956,26 s/participação Simples agregação
CEDOUACentro de Estudos de Direito do Ordenamento,
do Urbanismo e do Ambiente503 535 630 733.489,97 s/participação Simples agregação
IGC IUS GENTIUM CONIMBRIGAE 504 699 237 77.538,44 s/participação Simples agregação
ISRInstituto de Sistemas e Robótica [inclui os três
polos: Lisboa, Coimbra e Porto]502 854 227 2.533.880,20 c) s/participação Simples agregação
IMAR Instituto do Mar 502 776 463 7.457.505,40 a) s/participação Simples agregação
IJC Instituto Jurídico da Comunicação 503 863 351 311.996,00 s/participação Simples agregação
LIPLaboratório de Instrumentação e Física
Experimental de Partículas501 694 650 a) s/participação Simples agregação
ACIVAssociação para o Desenvolvimento da Engenharia
Civil505 448 173 1.221.766,94 s/participação Simples agregação
ITInstituto de Telecomunicações [inclui os três polos:
Aveiro, Coimbra e Lisboa]502 854 200 10.059.147,33 c) 299.278,75
Equivalência
Patrimonial
IERUInstituto de Estudos Regionais e Urbanos de
Coimbra502 849 711 160.222,21 s/participação Simples agregação
Entidade
91
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 3 Pessoal ao serviço
O número de trabalhadores efetivos do universo UC e SASUC, a 31 de dezembro de 2011, era de 3.116, de
acordo com os respetivos mapas de pessoal, aqui apresentados de forma consolidada.
(A) - Os membros dos órgãos de gestão/dirigentes são considerados, também, nos efetivos da respetiva carreira
Quanto às restantes entidades incluídas no perímetro de consolidação (entidades de direito privado),
apresentavam, no final do ano, 267 trabalhadores, cuja distribuição, por analogia com o mapa de pessoal das
entidades de direito público, pode ser apresentado no quadro seguinte.
III. Informações relativas aos procedimentos de consolidação
Nota 6 Discriminação da rubrica «Diferenças de consolidação»
Em 31 de dezembro de 2011 não existem diferenças de consolidação em categorias de ativos ou de passivos
identificáveis das entidades incluídas no perímetro de consolidação.
Nota 9 Acontecimentos que tenham ocorrido entre a data do balanço e a data do balanço
consolidado
Não se registaram acontecimentos relevantes entre a data das demonstrações financeiras e a data da sua emissão.
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 10 59 51 120
Postos trabalho previstos para 2011 10 59 76 145
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 1.481 85 13 36 1.615
Postos trabalho previstos para 2011 1.605 110 21 36 1.772
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 32 320 484 28 503 14 1.381
Postos trabalho previstos para 2011 1 42 424 564 33 603 15 1.682
40 1 1 36 18 1 25 122
10 59 51 1.481 85 13 32 356 484 28 503 14 3.116
10 59 76 1.645 111 22 43 496 582 34 628 15 3.721Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho previstos para 2011)
Cargos / Carreiras / Categorias
Outr
as s
ituaç
ões
Ass
iste
nte
Oper
acio
nal
Atividade A
Atividade B
Atividade C
Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.
Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho ocupados a 31-12-2011)
Pes
soal
de
Info
rmát
ica
Téc
nic
o S
uper
ior
Ass
iste
nte
Téc
nic
o
Enca
rreg
ado
Oper
acio
nal
Atividades
A - Gestão
B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços
C - Serviços de Suporte
TOTAL
Equip
a R
eito
ral
Órg
ãos
de
Ges
tão (
A)
Dirig
ente
Doce
nte
Univ
ersitá
rio
Inve
stig
ador
Dia
gnóst
ico e
Ter
apêu
tica
trabalhadores a 31-12-2011 6 2 0 0 3 14 0 0 0 5 30
trabalhadores a 31-12-2011 0 4 86 0 0 5 0 0 0 0 95
trabalhadores a 31-12-2011 0 0 1 6 14 66 4 25 23 3 142
6 6 87 6 17 85 4 25 23 8 267
Atividades
A - Gestão
B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços
C - Serviços de Suporte
Cargos / Carreiras / Categorias
TOTAL
Órg
ãos
de
Ges
tão
Dirig
ente
Inve
stig
ador
Pes
soal
de
Info
rmát
ica
Téc
nic
o
Téc
nic
o S
uper
ior
Coord
enad
or
Téc
nic
o
Ass
iste
nte
Téc
nic
o
Ass
iste
nte
Oper
acio
nal
Outr
as s
ituaç
ões
Atividade A
Atividade B
Totais
(trabalhadores a 31/12/2011)
Atividade C
92
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 10 Informações que tornem comparáveis os sucessivos conjuntos de demostrações financeiras
no caso de se alterar significativamente a composição do conjunto das entidades incluídas na
consolidação
No exercício de 2011 houve um alargamento considerável das entidades incluídas na consolidação, razão pela qual
as demonstrações financeiras apresentadas não são comparáveis com as demonstrações financeiras referentes a 31
de dezembro de 2010.
Para melhor compreensão da informação financeira, sempre que possível, é apresentada a informação comparada
refletindo o efeito da alteração das entidades consolidadas.
Nota 13 Contabilização das participações em associadas
Em 31 de dezembro de 2011 as participações financeiras do GPUC encontram-se valorizadas ao custo histórico,
sendo a sua composição a seguinte:
93
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
a) Relação das participações em entidades de natureza não societária cujo património social se
encontre titulado
Denominação social SedeValor da
participação
Capital
próprio
Volume de
NegóciosMontante Exercício
AEMITEQ-Assoc. Inov. Tecnol.
Qualidade
Rua Coronel Júlio Veiga
Simão, Loreto, 3020-053
Coimbra
4.987,98 € 284.345,00 € 332.989,24 € -23.807,75 € 2010 a)
LEDAP - Lab. De Energética e
Detónica
Av. da Universidade de
Coimbra, 3150-277
Condeixa-a-Nova
99.759,57 € 149.639,36 € 49.849,15 € -10.851,69 € 2010 a)
IDARC - Inst. Desenv. Agrário
Reg. Centro
Almegue - Vale Gemil,
3040-322 Coimbra2.493,99 € -130.442,06 € - -52.444,26 € 2006 a)
Fundação das Universidades
Portuguesas
Rua Pinheiro Chagas nº
27, 3000-333 Coimbra49.879,79 € 1.496.394,00 € - 139.116,00 € 2011 a)
INESC - Instituto de Eng.
Sistemas Computadores
Rua Alves Redol, nº 9,
1000-029 Lisboa520.000,00 € 18.525.000,00 € 2.202.160,00 € -370.849,00 € 2010 a)
IGAP - Instituto de Gestão e
Administração Pública
Rua Belos Ares, 160, 4100-
108 Porto498,80 € - 529.414,28 € 78.443,48 € 2010 a)
Poolnet Portuguesa Tooling
Network
Av. D. Dinis, 17, 2430-
263 Marinha Grande500,00 € 35.500,00 € 95.239,00 € 6.069,00 € 2011 a)
Instituto de Formação p/
Executivos351,82 € - - - - b)
Centro de Biomassa p/ EnergiaApartado 49, 3221-909
Miranda do Corvo2.493,99 € 787.296,67 € 61.815,63 € 63.541,42 € 2010 a)
IPN Incubadora
Rua Pedro Nunes -
Quinta da Nora, 3030-
199 Coimbra
342.500,00 € 342.500,00 € 340.352,88 € 49.466,40 € 2011 a)
INESC CoimbraRua Antero de Quental,
199, 3000-033 Coimbra16.558,80 € 27.598,00 € 178.260,14 € -4.879,23 € 2010 a)
OPEN - Assoc. Oportunidades
Específicas de Negócio
Zona Industrial - Rua de
Espanha, lote 8, 2431-
901 Marinha Grande
5.000,00 € 507.500,00 € 106.156,00 € 2.925,00 € 2010 a)
Willuso - Associação de
Investigação, Longevidade e
Saúde
Rua Emídio Navarro, nº
18, 3050-224 Luso500,00 € - - - - b)
IteCons - Inst. de Inv. e
Desenv. Tecnológico em
Ciências de Construção
Rua Pedro Hispano, Polo
II da UC, 3030-289
Coimbra
100.000,00 € 849.000,00 € 1.200.964,00 € 417.974,00 € 2011 a)
IT - Instituto de
Telecomunicações
Av. Rovisco Pais, 1, 1049-
001 Lisboa299.278,75 € 1.908.932,22 € 1.162.841,99 € 250.110,65 € 2010 a)
RAIZ - Instituto de
Investigação da Floresta e do
Papel
Quinta de São Francisco
– Apartado 15 – 3801-
501 Eixo
70.000,01 € 3.500.000,00 € 2.903.597,00 € -130.913,00 € 2010 a)
CENTROHABITAT-
Plataforma para a Construção
Sustentável
Curia Tecnoparque 500,00 € 113.000,00 € 98.181,90 € 3.197,99 € 2011 a)
Relacre - Associação de
Laboratórios Acreditados de
Portugal
Rua Filipe Folque, nº 2 -
6º Dto, 1050-113 Lisboa250,00 € 95.000,00 € 747.283,50 € 78.923,88 € 2011 a)
CesabZona Industrial Ponte
Viadores 3050 Mealhada1.496,00 € 745.000,00 € 900.947,67 € 25.873,28 € 2011 a)
Aferymed
Rua dos Costas, Lote 19,
Nº 74 R/C 2415-567
Leiria
2.850,00 € 15.000,00 € 57.067,52 € 11.659,77 € 2011 a)
TecparquesRua Eng.º Frederico
Ulrich, 4470-605 Maia2.500,00 € 30.000,00 € 19.500,00 € -915,06 € 2011 a)
Coimbra Inovação Parque
Pavilhão Centro de
Portugal, Ínsua dos
Bentos, Avenida da Lousã,
Coimbra
19.500,00 € 2.616.380,00 € 200.697,78€ -427.943.74€ 2011 a)
Associação Beira Atlântico
Parque
Rua do Matadouro, 3070-
426 Mira1.000,00 € 2.454.360,81 € 166.113,74€ 1.235,34€ 2011 a)
Biocant - Associação de
transferência de tecnologia
Parque Tecnológico de
Cantanhede, Núcleo 04,
Lote 2, 3060-197
Cantanhede
2.000,00 € 4.110.000,00 € 1.044.739,19€ -309.130,81€ 2011 a)
a) Último relatório de contas facultado.
b) Relatório de contas não facultado.
Identificação da Participação 31 de Dezembro 2011 Resultado Líquido
94
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas
c) Quanto à discriminação da conta “outras aplicações financeiras” (conta 415)
IV. Informações relativas a compromissos
Nota 16 Montante global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado
Existem encargos assumidos que terão reflexo orçamental nos anos económicos futuros. As contas 04
«orçamento – exercícios futuros» e 05 «compromissos – exercícios futuros» refletem as responsabilidades futuras
da que se desagregam como se segue:
Natureza da responsabilidade Compromissos para o
ano de 2012
Compromissos para anos
seguintes
Pessoal 183.834,70 € 48.689,55 €
Empreitada de Obras Públicas 4.803.148,79 € 41.944,95 €
Aquisição de Bens 186.412,55 € 19.397,28 €
Aquisição de Serviços 2.756.713,39 € 786.312,02 €
Transferências Correntes - Bolsas 1.387.865,10 € 38.166,68 €
Totais 9.323.979,90 € 934.510,48 €
A Universidade de Coimbra por força de acordos quadro celebrados a seguir identificados possui encargos
assumidos, nos montantes especificados no quadro seguinte:
Entidade Obrigações
contratualizadas Despesa paga
no ano Compromissos anos seguintes
Fundação Cultural da Universidade de Coimbra 1.100.039,66 € 1.103.958,12 € 733.342,90 €
Fundação Museu da Ciência 545.000,00 € 549.842,25 € 513.383,11 €
Associação Académica de Coimbra 255.000,00 € 294.225,60 € 233.325,00 €
Fundo de Apoio Social 315.820,56 € 315.820,56 € 410.000,00 €
Total 2.215.860,22 € 2.263.846,53 € 1.890.051,01 €
Tipo Denominação social SedeQuant
.
Valor
unitário
Valor
GlobalMontante Exercício
Ações OdabarcaUrbanização MADEFIL- Lote 13-19,
Sargento-Mor, 3021-901 Coimbra20 249,4 4.998,00 255.965,94 140.053,50 15.900,00 2011 a)
Ações Coimbravita ADRRua Capitão Luís Gonzaga, nº 74, 3000-
095 Coimbra3000 4,99 14.968,00 416.585,86 21.355,33 86.255,40 2005 a)
Fundo PatrimonialAssociação p/ Internacionalização
EmpresarialPraça das Indústrias 1300-307 Lisboa n.a. - 24.939,89 - - - - b)
Res. Líquido
a) Último relatório de contas facultado.
b) Relatório de contas não facultado.
Identificação da Participação 31 de Dezembro 2011Capital
próprio
Volume de
Negócios
TipoEntidade
devedora/emitenteBase legal Data
Valor à data da
transmissão
Fundo Prémio Latim
Medieval
Prof. Doutor Geraldes Freire -
Prémio Latim Medieval Protocolo 1999 24.939,89 € 31.206,68 €
Títulos Certificado de renda perpétua DL34549,28 Abril 1945 2006 249,00 € 249,00 €
Títulos Certificados de renda perpétuaDL 23865, 17 Maio 1934 e Lei
1933, de 13 Fevereiro 19362006 7.955,20 € 7.955,20 €
Identificação dos ativos Valor nominal dos ativos em 31.12.2011
Natureza Transmissão
Capital
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
V. Informações relativas a políticas contabilísticas
Nota 18 Critérios de valorimetria aplicados e métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de
valor
As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano
Oficial de Contabilidade Pública para o Sector da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de
setembro, da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro e na Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho que aprova a
Orientação n.º1/2010.
As demonstrações financeiras cumprem ainda as Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público,
foram preparadas numa base de continuidade das operações e as políticas contabilísticas foram aplicadas de forma
consistente durante o exercício económico. Foram preparadas a partir dos registos contabilísticos das entidades
incluídas na consolidação, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos:
a) Procedimentos de consolidação
As contas da UC, dos Serviços de Ação Social, da Fundação Museu da Ciência e do Centro de Estudos Sociais
foram consolidadas pelo método da simples agregação. Embora a UC não disponha de participação nos capitais
próprios destas entidades, detém controlo exclusivo sobre elas.
As entidades Fundação Cultural, ICNAS Produção, Dendropharma, Centro de Neurociências de Coimbra,
Associação Exploratório Infante D. Henrique e IPN foram consolidadas pelo método de consolidação integral. A
Universidade de Coimbra detém o controlo exclusivo da participação nos capitais próprios destas entidades.
As principais transações e os saldos de maior significado ocorridos entre as entidades foram eliminados no
processo de consolidação, nomeadamente:
as dívidas entre as entidades incluídas na consolidação;
os custos e perdas, os proveitos e ganhos relativos às operações efetuadas entre entidades incluídas na
consolidação;
as operações de transferências de subsídios entre entidades incluídas na consolidação.
Nos casos em que se aplicou o método da consolidação integral, foram reconhecidos os respetivos interesses
minoritários em função das participações detidas.
b) Imobilizado corpóreo e incorpóreo
A avaliação do património imobiliário da UC tem sido efetuada com base no valor de mercado, exceto nas
situações em que se conhece o respetivo custo histórico na sua totalidade, sendo nessas circunstâncias o bem
registado pelo correspondente valor de aquisição.
Os bens em relação aos quais o valor não é conhecido foram registados nas demonstrações financeiras pelo valor
resultante da avaliação efetuada por um perito independente.
O património da UC integra bens imóveis cuja avaliação técnica efetuada determinou a sua valorização pelo valor
de 1€.
96
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do artigo 31.º do Cadastro e inventário dos bens
do Estado (CIBE) que refere que “Nos casos de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor,
designadamente de bens de relevância histórico-cultural, os mesmos devem constar com valor zero …”, por os
bens se encontrarem qualificados como “edifícios históricos” pela entidade legalmente competente para o efeito.
Assim os "edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no CIBE, ao abrigo do
disposto no artigo 36.º, n.º 1 alíneas e) e f) conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou
particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação ou que se
valorizem pela sua raridade.”
Equipamento básico, equipamento de transporte, ferramentas e utensílios, equipamento administrativo e outras
imobilizações corpóreas:
As imobilizações corpóreas foram valorizadas pelo respetivo custo de aquisição.
Os ativos intangíveis referentes a patentes estão mensurados ao custo de aquisição e incorporam todas as
despesas associadas à sua valorização. A amortização é efetuada à taxa de 5% por adoção do critério previsto no
Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo de patentes.
c) Depreciações e amortizações
As depreciações e amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime duodecimal
atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em função da sua
classificação de acordo com o previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril). De acordo
com o mesmo normativo, os bens de imobilizado cuja vida útil é inferior a um ano e em que o seu valor de
aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente
depreciados no próprio ano.
Apesar do critério prevalecente ser o da Universidade de Coimbra como entidade mãe relativamente às entidades
Fundação Cultural, Fundação Museu da Ciência, ICNAS, Centro de Estudos Sociais, Dendropharma, Centro de
Neurociências de Coimbra, Associação Exploratório Infante D. Henrique e IPN, as depreciações e amortizações
do exercício foram determinadas de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, tendo
sido adotado o método de linha reta, previsto nesse diploma legal, pelo facto de se ter procedido ao recálculo e se
ter concluído que não revelavam diferenças materialmente relevantes.
Conta POC Denominação do imobilizadoValor
Aquisição
Depreciação
acumulada
Valor
contabilístico
4222000000 Gerais - Faculdade de Direito 1,00 € - € 1,00 €
Paço das Escolas
Paço das Escolas - Paço Real
Paço das Escolas - Gerais
Paço das Escolas - Torre
Paço das Escolas - Capela
4222000002 Colégio de S. Pedro 1,00 € - € 1,00 €
4222000009 Palácio de Sub-Ripas 1,00 € - € 1,00 €
4222000014 Colégio de S. Jerónimo 1,00 € - € 1,00 €
4224000002 Biblioteca Joanina 1,00 € - € 1,00 €
4229000010 Capela de S. Miguel e Museu de Arte Sacra 1,00 € - € 1,00 €
4229000018 Palácio de S. Marcos 1,00 € - € 1,00 €
4229000020 Jardim Botânico (FCTUC) 1,00 € - € 1,00 €
4222000001 1,00 € - € 1,00 €
97
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
d) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.
e) Provisão para cobranças duvidosas
A constituição de provisões para cobrança duvidosa foi efetuada de acordo com a política descrita no ponto 2.7 do
POC – Educação. Foram constituídas para os créditos, que não do Estado (sentido lato), em mora há mais de 12
meses desde a data do respetivo vencimento e para os quais foram efetuadas diligências para o seu recebimento.
f) Existências ou inventários
As existências foram mensuradas ao custo de aquisição. A fórmula de custeio utilizada é o custo médio ponderado
para todos os itens de existências. Relativamente à entidade ICNAS Produção, o método de custeio utilizado é o
FIFO (first in, first out), por na fase de homogeneização se ter concluído que, atendendo ao valor das existências ou
inventários, as diferenças eram materialmente pouco relevantes.
g) Especialização de proveitos e custos
Em geral, os custos diferidos, acréscimos de custos e proveitos diferidos são reconhecidos de acordo com o
princípio de especialização dos exercícios no momento em que são obtidos ou incorridos independentemente do
momento em que o recebimento ou pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem
ser reconhecidos.
As receitas com origem no Orçamento do Estado são reconhecidas como proveito do exercício (Subsídio à
Exploração) no momento da sua entrada, por débito da conta do ativo «Depósitos em instituições financeiras -
Conta no Tesouro».
As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor da venda a dinheiro ou fatura emitidas relativo a vendas e
prestações de serviços, e o proveito é reconhecido no momento da emissão das mesmas.
No que se refere a receitas não faturáveis, o reconhecimento do proveito ocorre somente com o depósito da
receita, com a exceção das propinas de cursos de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e
pós-graduações, que são reconhecidas como proveito de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecido no ano económico pelo valor proporcional dos meses lectivos do ano, isto é, 8/12 relativos
aos estudantes inscritos no ano lectivo 2010/2011 e 4/12 aos inscritos no ano lectivo 2011/2012.
h) Subsídios
O GPUC recebeu, no exercício económico de 2011, subsídios com origem em programas de cofinanciamento
referentes a Fundos Estruturais para o Ensino e Formação no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio, tendo a
contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito à medida que ocorrem as
depreciações.
No âmbito de projetos institucionais e de investigação, com origem na União Europeia e na Fundação para a
Ciência e Tecnologia e outros organismos públicos e privados, os subsídios são reconhecidos como proveito com
o apuramento da taxa de execução desses projetos. Os subsídios recebidos destinados a financiar despesas
correntes são registados como proveito do exercício (“Subsídio à Exploração”) na parte correspondente aos
custos incorridos durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-
-se no passivo (“Proveitos Diferidos”) os adiantamentos. Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital
são diferidos no balanço na rubrica de “Proveitos Diferidos”, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica
de “Ganhos Extraordinários”, em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.
i) Saldos e transações expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor
na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas
como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
j) Operações extraorçamentais
Sempre que o GPUC atua como entidade líder em projetos de I&D em parceria com outras instituições, é de sua
responsabilidade a transferência para essas entidades dos subsídios atribuídos pelas entidades financiadoras, na
quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que a UC atua como entidade responsável pela
transferência a terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas operações, enquanto de pura
intermediação, apenas deviam ter reflexo em contas de balanço e em termos orçamentais em operações
extraorçamentais a reconhecer no classificador económico da receita 17.02.00 «Operações extraorçamentais» e
de despesa 12.02.00 «outras operações de tesouraria», que inclui os montantes provenientes de fundos alheios
que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam. Este procedimento tem
vindo a ser adotado relativamente às transferências que tiveram esse tratamento na fase do recebimento.
k) Enquadramento fiscal
As entidades objeto de consolidação, UC, SASUC, CNC, CES e IPN gozam de isenção parcial do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), uma vez que se encontram sujeitas a este imposto apenas por via da
retenção na fonte relativamente aos seus rendimentos de aplicação de capitais. Não estão obrigadas a entregar a
declaração anual de rendimentos. As entidades FC, FMC, ICNAS Produção Unipessoal, Dendropharma, e
Associação Exploratório Infante D. Henrique são sujeitos passivos de IRC, de acordo com o disposto no CIRC.
Nota 19 Cotações utilizadas para conversão dos elementos expressos em moeda estrangeira
Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio
vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, apuradas
nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados
correntes do exercício.
VI. Informações relativas a determinadas rubricas
Nota 20 Rubricas «Despesas de instalação» e «Despesas de investigação e de desenvolvimento»
Os valores constantes das contas 431 “Despesas de Instalação” e 432 “Despesas de Investigação e
desenvolvimento” justificam-se da forma que a seguir se descreve.
UC: os valores registados na rubrica de Imobilizado Incorpóreo - Propriedade Industrial e Outros Direitos
totalizam 2.784.355,32€ respeitantes a patentes, marcas, revistas científicas e software no montante de
401.199,27€, 242,97€, 388.851,51€, 1.994.061,57€, respetivamente
ICNAS: a rubrica de despesas de investigação e desenvolvimento totaliza 101.752,15€ corresponde ao valor
atribuído às Licenças de Autorização de Fabrico de Medicamentos emitidas pelo Ministério da Economia e pelo
INFARMED.
IPN: O montante de 234.020€ registado diz respeito a um projeto designado por XHMS.
99
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 22 Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço consolidado
e nas respetivas amortizações e provisões
A rubrica amortizações e provisões analisa-se como se segue:
Rubricas Saldo InicialAlargamento do
perímetro
Reavaliação /
AjustamentoAumentos Alienações
Transferências e
abatesSaldo Final
Bens de domínio público
Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - € - € - €
Edifícios e outras construções - € - € - € - € - € - € - €
Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - € - € - €
Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - € - € - €
Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - € - € - €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - € - € - €
Adiantam. p/ conta de bens de domínio público - € - € - € - € - € - € - €
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 141.661 € - € - € - € - € - 141.661 € - €
Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - € - € - €
Propriedade industrial e outros direitos 1.957.641 € 344.887 € 776.978 € 428.806 € - € - 33.290 € 3.475.022 €
Imobilizações em curso - € - € - € 120.063 € - € 26.630 € 146.693 €
Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - € - € - € - € - € - € - €
2.099.303 € 344.887 € 776.978 € 548.869 € € -148.321 € 3.621.715 €
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 93.807.509 € 283 € - € - € - € - 21.299 € 93.786.493 €
Edifícios e outras construções 272.228.583 € 5.027.562 € 24.518 € 179.227 € - € 21.153.341 € 298.613.231 €
Equipamento e material básico 66.958.838 € 12.763.277 € 809.697 € 3.892.072 € - 42.432 € - 110.275 € 84.271.176 €
Equipamento de transporte 715.247 € 53.980 € - € 18.937 € - 750 € - € 787.414 €
Ferramentas e utensílios 418.486 € - € - € 2.821 € - € - 347 € 420.960 €
Equipamento administrativo 16.595.778 € 988.060 € - 694.066 € 756.931 € - € - 215.140 € 17.431.565 €
Taras e vasilhame 3.014 € - € - € - € - € - € 3.014 €
Bens de reduzido valor 2.605.764 € - € - € - € 2.605.764 €- 0 €-
Outras imobilizações corpóreas 13.740.868 € 2.995.557 € - 7.587 € 716.988 € - 1.549 € - 15.834 € 17.428.443 €
Imobilizações em curso 28.445.726 € 333.307 € 1.076.941 € 2.658.495 € - € - 21.190.340 € 11.324.129 €
Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas 292.620 € - € - € 45.157 € - € - 273.762 € 64.016 €
495.812.433 € 22.162.026 € 1.209.504 € 8.270.628 € -44.732 € -3.279.419 € 524.130.441 €
Investimentos financeiros
Partes de capital 897.413 € 441.075 € 303.314 € - € - € 950.896 €- 690.906 €
Obrigações e títulos de participação 1.056.445 € 50.000 € 293.314 €- - € - € - € 813.130 €
Investimentos em imóveis 2.219.047 € - € 21.299 € - € - € - € 2.240.345 €
Outras aplicações financeiras 855.607 € - € - € 76 € 816.272 €- - € 39.411 €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - € - € - €
5.028.511 € 491.075 € 31.299 € 76 € -816.272 € -950.896 € 3.783.792 €
100
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A rubrica ativo imobilizado analisa-se como se segue:
Nota 25 Diferenças materialmente relevantes entre os custos de elementos do ativo circulante e os
respetivos preços de mercado
Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado
dos elementos que integram o ativo circulante.
Nota 31 Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços
As vendas e prestações de serviços pelo GPUC totalizaram, em 2011, 14.553.852€, distribuídos da seguinte forma:
Rubricas Saldo InicialAlargamento do
perímetroReforço Regularizações Saldo Final
Bens de domínio público
Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €
Edifícios e outras construções - € - € - € - € - €
Outras construções e infraestruturas - € - € - € - € - €
Infraestruturas e equipamentos de natureza militar - € - € - € - € - €
Bens do património histórico, artístico e cultural - € - € - € - € - €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - €
Adiantam. p/ conta de bens de domínio público - € - € - € - € - €
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação - € - € - € - € - €
Despesas de investigação e de desenvolvimento - € - € - € - € - €
Propriedade industrial e outros direitos 927.173 € 285.107 € 375.374 € 426.501 € 2.014.155 €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - €
Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas - € - € - € - € - €
927.173 € 285.107 € 375.374 € 426.501 € 2.014.155 €
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - €
Edifícios e outras construções 38.494.749 € 2.115.937 € 5.653.718 € - € 46.264.404 €
Equipamento e material básico 49.097.313 € 10.018.408 € 6.407.394 € 52.914 €- 65.470.201 €
Equipamento de transporte 506.945 € 43.778 € 83.739 € - € 634.462 €
Ferramentas e utensílios 385.043 € - € 12.601 € - € 397.644 €
Equipamento administrativo 13.489.770 € 827.149 € 1.101.016 € 534.369 €- 14.883.567 €
Taras e vasilhame 870 € - € 496 € - € 1.366 €
Bens de reduzido valor 2.604.925 € - € - € 2.604.925 €- - €
Outras imobilizações corpóreas 4.895.972 € 350.320 € 6.962.194 € 2.597.338 € 14.805.825 €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - €
Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas - € - € - € - € - €
109.475.587 € 13.355.592 € 20.221.160 € -594.870 € 142.457.469 €
Investimentos financeiros
Partes de capital 29.928 € - € - € 29.928 €- - €
Obrigações e títulos de participação 84.808 € - € - € 84.808 €- - €
Investimentos em imóveis - € - € - € - € - €
Outras aplicações financeiras 10.597 € - € - € 10.597 €- - €
Imobilizações em curso - € - € - € - € - €
125.332 € 0 € 0 € -125.332 € - €
101
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 38 Valores comparativos
Os saldos iniciais revelados no mapa de fluxos de caixa não correspondem aos saldos finais do exercício
precedente, em resultado de se ter incluído nesses saldos os valores das novas entidades que passaram a integrar a
consolidação em 2011.
Nota 39 Demonstração consolidada dos resultados financeiros
Os resultados financeiros apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:
Durante o ano de 2011, assistiu-se a um aumento nos proveitos e ganhos financeiros (210.286€) e um aumento
nos custos e perdas financeiras (105.930€). Os Resultados Financeiros somam 209.865€, e traduzem uma
diminuição de 98,91% em relação ao ano de 2010.
Total
ConsolidadoAjustamentos SASUC UC
Fundação
Museu da
Ciência
Fundação
Cultural
ICNAS
Produção, Lda.CES CNC Dendropharma Exploratório IPN
1- VENDAS
Mercadorias 21.998 € 19.065 € 1.557 € 1.376 €
Fotocópias, Impressos e Publicações 196.795 € 196.795 €
Outros Bens 13.415 € 13.415 €
Produtos Acabados 108.645 € 102.809 € 5.836 €
Refeições 3.825.973 € 3.825.973 €
Outros 24.182 €- 73.641 €- 27 € 34.505 € 14.927 €
Total 1 4.142.644 € 73.641 €- 3.826.000 € 244.714 € 19.065 € 1.557 € 102.809 € 7.212 € - € - € 14.927 € - €
2 - PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
Alojamentos 929.762 € 929.762 €
Apoio à Infância 207.060 € 207.060 €
Serviços de Saúde 45.462 € 8.734 € 36.728 €
Diversos - €
Trabalhos Gráficos 364 € 364 €
Realização de Estudos 1.146.075 € 1.146.075 €
Colaboração Docentes 134.707 € 134.707 €
Outros Serviços 614.920 € 37.306 € 93.859 € 481.255 € 2.500 €
Acções de Formação 577.947 € 565.589 € 12.358 €
Inscrições em Seminários e Cursos 318.970 € 255.244 € 61.296 € 2.430 €
Colóquios - €
Manifestações de Cultura 950 € 950 €
Análises Clínicas 2.879.559 € 2.332.392 € 547.167 €
Serviços Prestados ao exterior 337.777 € 323.142 € 14.635 €
Visitas Turísticas 956.993 € 956.993 €
Prestação Serviços Especializados 2.390.145 € 1.094.355 € 316.846 € 25.213 € 953.730 €
Reprodução e Microfilmagem 9.138 € 9.138 €
Serviço de Fotocópias - €
Protocolos e Acordos - €
Outros Serviços 138.620 €- 297.869 €- 19.055 € 45.757 € 94.436 €
Total 2 10.411.208 € 297.869 €- 1.182.861 € 6.874.733 € 93.859 € 481.255 € 14.635 € 378.142 € 620.567 € 14.858 € 94.436 € 953.730 €
Total (1+2) 14.553.852 € 371.510 €- 5.008.861 € 7.119.447 € 112.924 € 482.812 € 117.445 € 385.354 € 620.567 € 14.858 € 109.364 € 953.730 €
2011 2010Alargamento
do perímetro2011 2010
Alargamento
do perímetro
681 Juros suportados 29.534 € 655 € 489 € 781 Juros obtidos 288.799 € 159.771 € 19.772 €
682 Perdas em entidades ou sub-entidades - € - € - € 782 Ganhos em entidades ou subentidades - € - € - €
683 Amortizações de investim. em imóveis - € - € - € 783 Rendimentos de imóveis 106.606 € 4.265 € - €
684 Provisões para aplicações financeiras - € - € - € 784 Rendimentos de particip. capital - € - € - €
685 Diferenças de cambio desfavoráveis 1.005 € 570 € 94 € 785 Diferenças de cambio favoráveis * - € 1.609 € - €
686 Descontos de Pronto Pagamento concedidos 9.382 € 4.722 € - € 786 Descontos de Pronto Pagamento obtidos 114 € 124 € - €
687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - €
688 Outros custos e perdas financeiros 146.096 € 69.552 € 4.005 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 362 € 54 € - €
Resultados Financeiros 209.865 € 90.324 € 15.185 €
395.881 € 165.823 € 19.772 € 395.881 € 165.823 € 19.772 €
Código
das
Contas
Custos e Perdas Financeiros
ExercíciosCódigo das
ContasProveitos e ganhos
Exercícios
102
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 40 Demonstração consolidada dos resultados extraordinários, como segue:
Os resultados extraordinários apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:
Durante o ano de 2011, assistiu-se a uma diminuição nos proveitos e ganhos extraordinários de (-535.459€) e uma
redução nos custos e perdas extraordinários (-1.083.743€). Os Resultados Extraordinários somam 3.867.008€, e
traduzem um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2010.
Nota 41 Movimentos ocorridos no exercício na rubrica provisões
A rúbrica de provisões tem a seguinte composição:
VII. Informações diversas
Nota 45 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação
financeira e dos resultados do conjunto das entidades incluídas na consolidação
Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações
financeiras, de forma que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e financeira
da UC, o resultado das suas operações e a execução do respetivo orçamento.
a) Alunos c/c e clientes
Relativamente às dívidas de estudantes foi reconhecida tanto a dívida vencida como a não vencida, relativa a cursos
de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e pós-graduação.
As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida mediante
a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato que implicou um aumento do valor da provisão.
No que se refere a clientes foram reconhecidos como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um
ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado em sentido lato.
2011 2010Alargamento
do perímetro2011 2010
Alargamento
do perímetro
691 Transf. de capital concedidas - € 950 € - € 791 Restituições de impostos - € - € - €
692 Dividas incobráveis - € 394 € - € 792 Recuperações de dividas - € - € - €
693 Perdas em existências 52.803 € 10.438 € - € 793 Ganhos em existências 27.155 € 10.425 € - €
694 Perdas em imobilizações 79.755 € 19.437 € 522 € 794 Ganhos em imobilizações 16.434 € 500 € - €
695 Multas e penalidades 69.534 € 16.872 € - € 795 Benefícios de penalidades contratuais - € - € - €
696 Aumentos de amortizações e provisões - € 67.422 € - € 796 Reduções de amortizações e provisões 125.578 € 164.953 € - €
697 Correcções relativas a exercícios anteriores 881.022 € 2.083.112 € 58.996 € 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 160.938 € 995.544 € 27.863 €
698 Outros custos e perdas extraordinários 107.106 € 1.283 € 14.539 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 4.727.123 € 3.041.707 € 1.351.695 €
Resultados Extraordinários 3.867.008 € 2.013.223 € 1.305.501 € 799 Reposições Não Abatidas - € - € - €
5.057.229 € 4.213.130 € 1.379.558 € 5.057.229 € 4.213.130 € 1.379.558 €
Código
das
Contas
Custos e Perdas Extraordinários
Exercícios
Conta Proveitos e ganhos
Exercícios
Conta
do
razão
Designação Saldo inicialAlargamento do
perímetroAumento Redução Saldo final
19 Provisões para aplicações de tesouraria - € - € - € - € - €
29 Provisões 6.835.872 € - € 2.111.971 € 16.831 € 8.931.013 €
291 Provisões para cobranças duvidosas 6.218.200 € - € 2.111.971 € 16.831 € 8.313.340 €
2911 Clientes cobrança duvidosa 459.398 € 283.813 € 365.493 € 16.831 € 1.091.873 €
2912 Alunos cobrança duvidosa 5.758.801 € - € 1.746.478 € - € 7.505.280 €
292 Provisões para riscos e encargos 333.860 € - € - € - € 333.860 €
39 Provisões para depreciação de existências - € 2.662 € - € 7 € 2.655 €
49 Provisões para investimentos financeiros 125.332 € - € - € 125.332 € - €
103
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de estudantes que ascendem a
8.334.540€.
b) Outros devedores e credores
No decurso do ano económico foram continuados os trabalhos de esclarecimentos de situações, passadas, em
aberto nas reconciliações bancárias, tendo-se procedido aos lançamentos de regularização e de retificação. Para tal
foram realizados procedimentos analíticos a cada classe de transação e movimentos, para esclarecer as diversas
situações, verificando-se que existem indicadores que permitem ter a expectativa de vir a regularizar as situações
em aberto. Os valores pendentes de aprofundamento da análise estão reconhecidos em subconta específica
26890300 «Devedores e credores diversos a regularizar», que revela no balanço o saldo credor de 230.398,49€.
c) Caixa e equivalentes
Em 31 de dezembro de 2011, o caixa e equivalentes do Grupo UC tinha a seguinte composição:
d) Período complementar
De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei de Execução Orçamental, a UC procedeu durante os primeiros 7
dias do ano de 2012 ao pagamento de despesas que à data de 31 de dezembro estavam a aguardar pagamento. De
acordo com a Orientação – Norma Interpretativa n.º 1/2001 (Período Complementar) emitida pela Comissão de
Normalização Contabilística da Administração Pública, o Balanço deverá refletir a situação de terceiros e
disponibilidades antes da efetivação dos pagamentos relativos ao período complementar, enquanto na execução
orçamental, os mapas de fluxos de caixa e do controlo orçamental evidenciam a totalidade dos pagamentos do
exercício do ano, incluindo os efetuados durante o período complementar. Para efeitos contabilísticos, no
momento do pagamento no período complementar deviam ter ocorrido, em simultâneo, movimentos a débito e a
crédito da conta 25221 «período complementar». Assim, a diferença entre o saldo de disponibilidades que é
evidenciada no balanço e no saldo para a gerência seguinte constante no mapa de fluxos de caixa é a que a seguir
se apresenta, que traduz o montante dos pagamentos efetuados no período complementar:
Designação 2011 Alargamento do perímetro 2010
Caixa 123.984 € 6.667 € 145.437 €
Depósitos à ordem 19.327.338 € 672.771 € 31.084.012 €
CGD 7.185.321 € 274.243 € 10.228.567 €
SANTANDER 8.099.324 € 208.738 € 4.378.654 €
BES 451.326 € 62.323 € 1.009.961 €
BCP 193.075 € - € 109.565 €
BPI 1.486.846 € 253 € 1.198.013 €
BPN 61.084 € 127.214 € - €
CAJA DUERO 2.476 € - € 2.492 €
IGCP 1.847.887 € - € 14.156.760 €
Depósitos Caução - € - € 10.000 €
CGD - € - € 10.000 €
Depósitos a prazo 8.336.498 € 1.039.367 € 1.255.609 €
CGD 1.526.438 € 589.366 € 1.230.000 €
IGCP 5.000.000 € - € - €
SANTANDER TOTTA 860.102 € 0 € 25.609 €
BES 949.957 € 400.000 € - €
BCP - € 50.000 € - €
Totais 27.787.819 € 1.718.804 € 32.495.059 €
104
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
e) Acréscimos de proveitos
A redução dos acréscimos de proveitos ao nível dos projetos de I&D verifica-se em função do recebimento das
verbas que se encontravam registados nesta rubrica no âmbito de projetos cofinanciados.
f) Custos Diferidos
g) Acréscimos de Custos
A diminuição da estimativa para férias e subsídio de férias resulta da redução remuneratória prevista na Lei do
Orçamento do Estado para 2011 (art.º 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro). A estimativa inclui um
aumento relativo à contribuição de 2,5% das remunerações sujeitas a desconto por parte dos trabalhadores que
sejam beneficiários titulares da ADSE.
Designação Montante
Saldo de gerência na posse do GPUC 24.637.868,26 €
Pagamentos efectuados durante o período complementar 3.149.951,33 €
Disponibilidades – Balanço 27.787.819,59 €
Acréscimo de Proveitos 2011 %Alargamento do
Perímetro2010
Projetos de I&D - € -100,0% - € 2.661.793 €
SFA - Serviços e Fundos Autónomos - € -100,0% - € 1.492.981 €
ISFL - Instituições Com e Sem Fins Lucrativos - € -100,0% - € 533.482 €
Sociedades Não Financeiras - € -100,0% - € 36.507 €
União Europeia - € -100,0% - € 588.166 €
Resto do Mundo - € -100,0% - € 10.657 €
Prest. Serviços / Colaborações Técnicas 10.800 € - - € - €
Outros Acréscimos de Proveitos 357.837 € -12,8% 387.205 € 410.391 €
Total 368.636 € -88,0% 387.205 € 3.072.184 €
Custos Diferidos 2011 %Alargamento do
Perímetro2010
Seguros 12.677 € 91,8% 8.828,16 € 6.608 €
Outros Custos Diferidos 399.690 € 219,1% 8.865,17 € 125.239 €
Total 412.367 € 212,8% 17.693 € 131.847 €
Acréscimo de Custos 2011 %Alargamento do
Perímetro2010
Seguros 2.979 € - - € - €
Remunerações e Encargos s/ Remumerações 7.984.207 € -42,1% 599.599,69 € 13.791.932 €
Outros Acréscimos de Custos 495.642 € -44,9% 90.362,30 € 900.309 €
Total 8.482.828 € -42,3% 689.962 € 14.692.241 €
105
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
h) Proveitos Diferidos
Os proveitos diferidos ao nível dos Projetos de I&D registam uma evolução significativa em resultado da alteração
de política contabilística, onde se passou a reconhecer, como dívida de entidades financiadoras, o direito a receber
relativo a projetos cofinanciados.
i) Subsídios ao investimento
Reconhecendo a importância crítica da manutenção do seu capital físico ao longo de muitas gerações, a
Universidade de Coimbra tem alocado, numa base consistente, fundos diretamente do seu orçamento operacional,
de fundos com origem no PIDDAC e contratualizado fundos com entidades financiadoras.
No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais no âmbito de projetos de investimento, a UC
tem assumido as seguintes responsabilidades:
Relativamente aos projetos de investimento em curso, a UC tem assumido as seguintes responsabilidades relativas
a contratos de construção:
Proveitos Diferidos 2011 %Alargamento do
Perímetro2010
Propinas 16.748.358 € 2,7% - € 16.313.945 €
Propinas Licenciatura 6.098.220 € 0,6% - € 6.063.773 €
Propinas Mestrado Integrado 4.660.452 € 0,5% - € 4.637.632 €
Propinas Mestrado 2.909.075 € 0,9% - € 2.883.533 €
Propinas Doutoramento 2.729.318 € 15,1% - € 2.371.065 €
Propinas Pós-Graduação 351.293 € -1,9% - € 357.942 €
Subsídios para Investimento 98.240.150 € 6,2% 5.638.993 € 92.481.749 €
Imobilizado 6.630.433 € - - € - €
PIDDAC 28.279.185 € 14,6% - € 24.679.658 €
OE 3.337.640 € 72,9% - € 1.930.669 €
Financiamento FCT 477.349 € -97,2% - € 17.128.225 €
Fundos Comunitários 49.513.613 € 43,9% - € 34.403.283 €
Outros / Não Especificado 10.001.930 € -30,3% 5.638.992,56 € 14.339.914 €
Projetos de I&D 78.484.970 € 1797,7% - € 4.135.773 €
Projetos de I&D 78.484.970 € 1797,7% - € 4.135.773 €
Outros 21.347.777 € 2241,8% 89.988 € 911.605 €
Outros 21.347.777 € 2241,8% 89.987,95 € 911.605 €
Total 214.821.255 € 88,7% 5.728.981 € 113.843.072 €
Contratualizado CofinanciamentoCompart.
Nacional
Faculdade Medicina/Subunidade 3 8.426.365,00 € 5.762.448,00 € 2.663.917,00 € 2.308.598,58 € 19.773,36 € 2.288.825,22 € 27,16% 6.137.539,78 €
Museu da Ciência 16.185.176,00 € 11.181.770,00 € 5.003.406,00 € 1.353.125,71 € 17.760,81 € 1.335.364,90 € 8,25% 14.849.811,10 €
Conservação de Ed. Historicos - PRAUC II 14.602.900,00 € 7.783.854,00 € 6.819.046,00 € 4.254.188,55 € 9.157,11 € 4.245.031,44 € 29,07% 10.357.868,56 €
Cidade Univer(sc)idade 3.655.228,00 € 1.531.672,00 € 2.123.556,00 € 750.564,61 € 220,83 € 750.343,78 € 20,53% 2.904.884,22 €
PRAUC I 16.649.079,00 € 16.649.079,00 € 1.439.234,95 € 4.521,22 € 1.434.713,73 € 8,62% 15.214.365,27 €
HPC Ring 3.659.000,00 € 2.561.300,00 € 1.097.700,00 € 8.268,18 € 8.268,18 € 0,23% 3.650.731,82 €
BIOMED III 13.517.843,00 € 9.462.491,00 € 4.055.352,00 € - € - € 0,00% 13.517.843,00 €
Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências Básicas da
Universidade de Coimbra - Edifício da Física e da Química 4.001.280,00 € 2.800.896,00 € 1.200.384,00 € - € - € 0,00% 4.001.280,00 €
Pólo II Terrenos e Infraestruturas 10.976.556,00 € - € 10.976.556,00 € 1.270.929,00 € 3.369,00 € 1.267.560,00 € 11,55% 9.708.996,00 €
Pólo III Terrenos e Infraestruturas 5.388.365,00 € 1.566.863,00 € 3.821.502,00 € 4.224.389,40 € 65.314,00 € 4.159.075,40 € 77,19% 1.229.289,60 €
Faculdade de Desporto 12.718.936,00 € 6.359.468,00 € 6.359.468,00 € 80,00 € 80,00 € - € 0,00% 12.718.936,00 €
Faculdade de Psicologia 15.703.288,00 € 7.851.644,00 € 7.851.644,00 € 3.222,38 € 3.222,38 € - € 0,00% 15.703.288,00 €
Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4 15.019.838,00 € 7.386.516,00 € 7.633.322,00 € 8.226.806,00 € - € 8.226.806,00 € 54,77% 6.793.032,00 €
Total 140.503.854,00 € 64.248.922,00 € 76.254.932,00 € 23.839.407,36 € 123.418,71 € 23.715.988,65 € 16,88% 116.787.865,35 €
Despesa programada
Anos seguintesPrograma ou projeto de ação
Receita recebida acumulada a
31-12-2011
Saldo de gerência a
31-12-2011
Despesa paga acumulada a
31-12-2011Taxa exec.
Programação Plurianual
106
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Contratos de bens em construção Valor do contrato
Despesa paga no ano
Despesa paga acumulada a 31-12-2011
Valor no ativo #44 «imobilizações em
curso»
Taxa de execução
Despesa programada
anos seguintes
Elaboração do projeto do edifício Fac. Medicina - Subunidade 3 281.334,17 € - € 261.661,92 € 261.661,92 € 93,01% 19.672,25 €
Serviços acompanhamento arqueológico empreitada do Pátio da Universidade
14.668,00 € 4.428,00 € 8.784,00 € 8.784,00 € 59,89% 5.884,00 €
Prospeção geofísica para cadastramento das infraestruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas
5.780,98 € 1.463,09 € 5.780,98 € 5.780,98 € 100,00% - €
Aquisição de serviços de arqueologia para acompanhamento da empreitada da Rua Larga
7.545,40 € 2.669,10 € 7.545,40 € 7.545,40 € 100,00% - €
Empreitada de requalificação do pátio, escadas minerva e acessibilidades Paço das Escolas
712.021,28 € 374.607,05 € 452.719,91 € 452.719,91 € 63,58% 259.301,37 €
Empreitada para a recuperação e qualificação do Largo da Porta Férrea/Rua Larga
157.903,60 € 81.027,36 € 150.836,04 € 150.836,04 € 95,52% - €
Emp. Desmontes, demolições, fundações, estruturas e drenagens do Colégio da Graça
567.982,09 € 484.650,92 € 565.877,42 € 565.877,42 € 99,63% 2.104,67 €
Elaboração do projeto relativo à 2ª fase do Museu da Ciência da UC
1.085.362,32 € - € 510.640,95 € 510.640,95 € 47,05% 574.721,37 €
Reabilitação Fachadas do Colégio de Jesus 629.059,93 € 12.656,63 € 629.059,93 € 629.059,93 € 100,00% - €
Projeto do Edifício do CIDUC 59.197,64 € 18.039,67 € 35.346,03 € 35.346,03 € 59,71% 23.851,61 €
Adicional ao Projeto do Edifício do CIDUC 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 100,00% - €
Elaboração projetos especialidades do edifício do CIDUC 52.882,91 € - € 42.504,00 € 42.504,00 € 80,37% 10.378,91 €
Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da Trindade 275.486,59 € - € 162.678,09 € 162.678,09 € 59,05% 112.808,50 €
Empreitada Fundações e Estruturas Colégio Trindade 614.554,47 € 31.188,56 € 614.554,47 € 614.554,47 € 100,00% - €
Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício da Subunidade 3 da FMUC
4.301.523,71 € 343.785,85 € 343.785,85 € 343.785,85 € 7,99% 3.957.737,86 €
Contrato para a aquisição de serviços de direção e gestão da construção para a conclusão da Subunidade 3 da FMUC
119.489,09 € 40.979,17 € 40.979,17 € 40.979,17 € 34,30% 78.509,92 €
Contrato De Prest. De Serv. De Dir. E Gestão Da Constr. Inclui Fiscalização, Revisão Organização De Processos Para A Remodelação Do Colégio Da Graça - Centro Doc. 25 Abril Proc. 10/Clpq/2010
172.242,00 € 80.171,40 € 111.861,30 € 111.861,30 € 64,94% 60.380,70 €
Aquisição de serviços para a realização de trabalhos arqueológicos no âmbito 2ª fase Museu Ciência
25.830,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 60,00% 10.332,00 €
Elaboração Projeto Edifício Da Subunidade 2+4 Da Faculdade De Medicina No Polo Das Ciências da Saúde da UC
652.499,06 € 82.268,86 € 308.341,01 € 308.341,01 € 47,26% 344.158,05 €
Aquisição se serviços para a execução de projetos de alterações das especialidades do CIDUC
54.735,00 € 27.367,50 € 27.367,50 € 27.367,50 € 50,00% 27.367,50 €
Serv. Fiscalização da empreitada p/ a requalificação pátio da Universidade, das escadas de minerva e acessibilidades no paço das escolas
26.352,00 € 8.856,00 € 21.924,00 € 21.924,00 € 83,20% 4.428,00 €
Serviços de prospeção geofísica para cadastramento das infraestruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas da UC
18.450,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 70,00% 5.535,00 €
Total 9.865.650,24 € 1.653.322,16 € 4.348.495,97 € 4.348.495,97 € 5.491.636,71 €
107
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
j) Fundo de Investimento
A Universidade de Coimbra, tem alocado parte das suas propinas de licenciatura para o desenvolvimento de
despesas em diversas áreas de intervenção. Neste contexto, o denominado Fundo de Investimento registou no
ano económico de 2011 a seguinte execução:
Fundo de Investimento 2011 Despesa Realizada
Área Social
Fundo de Apoio Social 315.821
Mínima 2.º Filho -
Mínima funcionários -
Subtotal 315.821
Área Educativa
Sistema Gestão Qualidade Pedagógica 16.435
Formação Desportiva 35.684
Formação Cultural 150.130
100 Bolsas de Mobilidade 49.307
Bolsas Melhores Alunos 241.134
Conteúdos Educativos 70.887
Comunicação (Captação de alunos) 67.190
Contrato Programa AAC 127.500
Contrato Programa Santa Cruz 10.000
Subtotal 768.268
Área Investigação
Bolsas de Doutoramento 149.205
Programa de Investigação 51.500
Assessoria candidatura VII PQ 29.970
SIIBUC-Modernização de suporte 56.658
SIIBUC-Digitalização 7.730
SIIBUC-Millennium 58.703
Subtotal 353.766
Infraestruturas
Infraestruturas Informáticas 7.749
Política de Ambiente, Seg. e Saúde 100.179
S.Marcos 57.885
QREN&POCI 346.075
Biblioteca das Letras 31.522
Candidatura Unesco 182.570
Polo III 55.467
Instalações SAS 187.107
Subtotal 968.553
Administração do Fundo
Recursos Humanos 77.388
Subtotal 77.388
Total 2.483.795
109
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Índice de Quadros
Quadro 1: Reuniões realizadas pelo Conselho Geral ................................................................................................................. 15
Quadro 2: Equipa Reitoral (até março 2011) ................................................................................................................................ 16
Quadro 3: Equipa Reitoral (após março 2011) ............................................................................................................................. 16
Quadro 4: Membros do Conselho de Gestão (até março 2011) ............................................................................................ 17
Quadro 5: Membros do Conselho de Gestão (após março 2011) ......................................................................................... 17
Quadro 6: Comunicações à Provedoria do Estudante, por assunto ....................................................................................... 18
Quadro 7: Mapa metas UC ................................................................................................................................................................ 25
Quadro 8: Ponto de situação das metas UC ................................................................................................................................. 31
Quadro 9: Indicadores de apoio à decisão .................................................................................................................................... 32
Quadro 10: Mapa ações de iniciativa reitoral ................................................................................................................................ 34
Quadro 11: Avaliação dos centros e unidades de I&D integrados e entidades privadas no âmbito de consolidação39
Quadro 12: Unidades e projetos de I&D ....................................................................................................................................... 39
Quadro 13: N.º de bolseiros de investigação................................................................................................................................ 40
Quadro 14: N.º de cursos, por grau ............................................................................................................................................... 40
Quadro 15: N.º de estudantes admitidos através de regimes especiais ................................................................................. 41
Quadro 16: N.º de estudantes inscritos, por grau....................................................................................................................... 41
Quadro 17: N.º de estudantes diplomados, por grau ................................................................................................................. 42
Quadro 18: N.º de estudantes de nacionalidade estrangeira inscritos em cursos da UC, por origem ......................... 42
Quadro 19: Evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica .................................................................... 44
Quadro 20: Evolução do n.º de visitantes ao Paço das Escolas ................................................................................................ 45
Quadro 21: Bolsas concedidas pelos SASUC ................................................................................................................................ 49
Quadro 22: Dados relativos à alimentação.................................................................................................................................... 50
Quadro 23: Dados relativos ao alojamento .................................................................................................................................. 50
Quadro 24: Dados relativos a serviços médicos .......................................................................................................................... 50
Quadro 25: Distribuição do pessoal por entidade do Grupo UC ........................................................................................... 53
Quadro 26: Efetivos por género ....................................................................................................................................................... 53
Quadro 27: Distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau .............................................................................. 54
Quadro 28: Distribuição do pessoal não docente por grupo profissional ............................................................................ 54
Quadro 29: Movimentos de pessoal – admissões / saídas ......................................................................................................... 55
Quadro 30: Movimentos de pessoal – motivo das saídas .......................................................................................................... 55
Quadro 31: Número de ações de formação e de formandos .................................................................................................. 56
Quadro 32: Comparativo do orçamento do GPUC por fonte de financiamento - 2011/2010 ....................................... 61
Quadro 33: Execução da receita por atividades - 2011/2010 ................................................................................................... 62
Quadro 34: Execução da receita por origem de fundos - 2011/2010 .................................................................................... 63
Quadro 35: Execução da receita por tipo de receita - 2011/2011 .......................................................................................... 64
Quadro 36: Execução da despesa por atividades - 2011/2010 ................................................................................................. 64
Quadro 37: Execução da despesa por tipo de despesa - 2011/2010 ...................................................................................... 64
Quadro 38: Execução da despesa por origem de fundos - 2011/2010 .................................................................................. 65
Quadro 39: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011 ...................................................................... 66
Quadro 40: Evolução do saldo orçamental por atividades 2011/2010 ................................................................................... 67
Quadro 41: Evolução do saldo orçamental por origem de fundos 2011/2010 .................................................................... 67
Quadro 42: Estrutura do ativo .......................................................................................................................................................... 70
Quadro 43: Estrutura dos fundos próprios e passivo ................................................................................................................. 71
Quadro 44: Balanço funcional ........................................................................................................................................................... 72
Quadro 45: Mapa de cash-flows ......................................................................................................................................................... 73
Quadro 46: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos ........................................................................................................ 73
Quadro 47: Estrutura e evolução dos custos e perdas .............................................................................................................. 75
Quadro 48: Demonstração de resultados sintética..................................................................................................................... 77
Quadro 49: KPI’s económico-financeiros ...................................................................................................................................... 78
110
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Evolução do n.º de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral ..................................... 41
Gráfico 2: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - outgoing ......................................... 42
Gráfico 3: Evolução do n.º de candidatos e efetivos em programas de mobilidade - incoming ........................................ 43
Gráfico 4: N.º de pessoas registadas no Centro de Mobilidade Pós-Graduada ................................................................... 43
Gráfico 5: N.º de pedidos de patentes ativas (valor cumulativo) ............................................................................................. 44
Gráfico 6: Evolução do número de membros da Rede UC ...................................................................................................... 45
Gráfico 7: Estrutura etária dos recursos humanos ...................................................................................................................... 54
Gráfico 8: Estrutura etária dos pessoal docente/Investigador e do pessoal não docente ................................................. 55
Gráfico 9: Distribuição percentual do pessoal docente, por nível de escolaridade ............................................................ 56
Gráfico 10: Distribuição percentual do pessoal não docente, por nível de escolaridade ................................................. 56
Gráfico 11: Efetivos por nível de escolaridade e por género .................................................................................................... 57
Gráfico 12: Evolução do n.º de docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade ........................................... 57
Gráfico 13: Execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011 ....................................................................... 66
Gráfico 14: Evolução da receita, despesa e saldo orçamental por naturezas – 2011/2010 [M€] ................................... 68
Gráfico 15: Evolução da despesa por naturezas – 2011/2010 [M€] ....................................................................................... 68
Gráfico 16: Estrutura patrimonial 2011 .......................................................................................................................................... 69
Gráfico 17: Estrutura funcional 2011............................................................................................................................................... 71
Gráfico 18: Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos ......................................................................................................... 74
Gráfico 19: Estrutura e evolução dos custos e perdas ............................................................................................................... 75
Gráfico 20: Evolução e peso relativo da estrutura de custos ................................................................................................... 76
Índice de Figuras
Figura 1: Organograma ........................................................................................................................................................................ 14
Figura 2: Quadro de definição estratégica ..................................................................................................................................... 21
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