relatório e contas consolidado 2014 - tpf planege
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Relatório e Contas Consolidado 2014 - TPF PlanegeTRANSCRIPT
Relatório e Contas Consolidado
2014
2 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 3
05 ÓRGÃOS SOCIAIS
06 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
07 Introdução
09 Análise das Contas
13 Trabalhos Realizados em 2014
26 Perspectivas para 2015
27 Disposições Legais Obrigatórias
27 Considerações Finais
29 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
30 Balanço
31 Demonstração de Resultados por Natureza
32 Demonstração das Alterações no Capital Próprio
33 Demonstração de Fluxos de Caixa
34 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
ÍNDICE
4 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
OS NOSSOS
VALORES
FLEXIBILIDADE
INTELIGÊNCIA
DINAMISMO CO
NF
IAB
ILID
AD
E
RE
NT
AB
ILID
AD
E
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 5
Conselho de Administração
Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente
Thomas François Hervé Spitaels, Vogal
Fernando José Mena Gravito, Vogal
Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal
António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal
Mesa da Assembleia-Geral
Thomas François Hervé Spitaels, Presidente
Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário
Fiscal Único
Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, Lda. representada por:
- Joaquim Patrício da Silva, ROC n.º 320
- José Carlos Nogueira Faria e Matos, ROC n.º 1.034, Suplente
ÓRGÃOS SOCIAIS
6 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
Linha Ferroviária Oued-Tlelat / Tlemcen
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 7
O Grupo TPF Planege é constituído actualmente pelas
empresas TPF Planege e Cerelinex, com sedes em
Lisboa, TPF Angola, com sede em Luanda, TPF
Moçambique, com sede em Maputo e TPF Romania,
com sede em Bucareste. A TPF Planege embora não
sendo maioritária encarrega-se ainda da gestão da
TPF Algérie, com sede em Argel.
A actividade do Grupo TPF Planege esteve repartida
por aqueles 5 países; ainda foram prestados serviços
para Cabo Verde, Tunísia e Polónia e em menor escala
para Bélgica, França e Espanha.
As vendas consolidadas do grupo aumentaram cerca
de 20% relativamente a 2013 cifrando-se este ano em
28,7 milhões de euros.
Durante o ano de 2014 o negócio decorreu com
normalidade e na sequência natural dos esforços
desenvolvidos nos anos anteriores tendo-se registado
aumentos percentuais de facturação praticamente
homogéneos em cada um dos mercados principais:
Angola, Argélia, Moçambique e Portugal.
O EBITDA registou um aumento de 2.344.837 euros
para 4.327.789 euros, uma melhoria muito sensível,
devida em grande parte, à coincidência de bons
resultados em Angola, Argélia e Moçambique.
Em 2014 perseguiram-se os esforços de consolidação
do Grupo nos mercados tradicionais, mas procurou-se
também abrir a empresa a novos mercados quer na
África Austral, quer no Magrebe, quer ainda na África
Ocidental, de uma forma independente nuns casos e
em parceria com outras empresas do Grupo TPF
noutros casos.
Dentro do Grupo TPF, o subgrupo TPF Planege tem
cooperado essencialmente com as empresas
espanholas, polaca, romena, brasileira e senegalesa, e
ainda com a indiana, mas neste caso particular para a
produção de vídeos para esclarecimento e promoção
de soluções de projecto.
Contando com cerca de 170 colaboradores de
diferentes nacionalidades, essencialmente europeus e
africanos, o Grupo TPF Planege segue os princípios da
plurinacionalidade e multiculturalidade, apanágios do
Grupo TPF.
Em conformidade com a orientação geral do Grupo
TPF, a TPF Planege afectará, em 2015, 5% dos lucros
gerados em 2014 a instituições de solidariedade social
de crianças que serão seleccionadas sob proposta dos
colaboradores das diversas nacionalidades.
O Grupo TPF Planege orgulha-se de, pelo segundo ano consecutivo, ultrapassar o seu recorde histórico de volume de negócios.
INTRODUÇÃO
8 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
28,7 milhões de euros
Proveitos registados em 2014
4,33 milhões de euros Valor do EBITDA em 2014, demonstrando quase uma duplicação de 2013 para 2014
20%
Crescimento do nível de proveitos registado em 2014
92%
Percentagem da nossa facturação realizada no Continente Africano
38,60 milhões de euros Trabalhos em Carteira em 31 Dezembro 2014
23%
Percentagem de Autonomia Financeira
DESTAQUES
2014
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 9
Mercado Portugal
6% Mercado
Intracomunitário
1%
Mercado Angola
64%
Mercado Argélia
15%
Mercado Moçambique
13%
Outros Mercados
1%
ANÁLISE DAS CONTAS
Como já foi evidenciado no capítulo anterior, o ano de
2014 correu bem do ponto de vista económico e
financeiro para o Grupo TPF Planege, como aliás já
tinha corrido em 2013, e na linha do que tínhamos
perspectivado no relatório e contas de 2013, isto é
seguindo uma política de estabilização e melhoria da
eficiência do Grupo, ou seja, um patamar para relançar
de novo o crescimento.
Embora grande parte dos proveitos tenha resultado
de diferenças cambiais positivas, o facto é que as
vendas por si só também subiram de 23,933 milhões
de euros para 28,716 milhões de euros, isto é, cerca de
20%.
A repartição geográfica do volume de negócios está
ilustrada no gráfico abaixo onde se pode verificar que cerca de 92% do negócio foi efectuado no continente
africano, com especial realce para Angola, Argélia e
Moçambique, por ordem decrescente.
De salientar que o volume de negócios em Portugal
cifrou-se em cerca de 6% do total, da facturação do
grupo, continuando assim o mercado interno com
uma rentabilidade muito baixa e preços de venda para
serviços idênticos, de cerca de metade dos praticados
há sete, oito anos, designadamente no sector de
Fiscalização de Obras.
Distribuição Geográfica do Volume de Negócios (em percentagem) | figura 1
10 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
Indicadores 2010 2011 2012 2013 2014
Autonomia Financeira 23% 18% 23% 20% 23%
Liquidez Geral 152% 232% 189% 157% 132%
Solvabilidade 30% 22% 30% 25% 30%
Rentabilidade do Capital Próprio 10% 22% 27% 26% 38%
VAB/Total de Proveitos 53% 57% 37% 39% 42%
Resultados Financeiros/Total de Proveitos -1,2% -2,3% -0,8% -0,4% -0,3%
Divida Liquida/EBITDA 5,2 -2,8 -3,4 -3,6 -1,5
EBITDA/Total de Proveitos 5% 11% 14% 10% 14%
Como habitualmente apresentamos um gráfico
comparativo dos indicadores principais económico-
financeiros dos últimos cinco anos (2010 a 2014).
Verifica-se que todos os indicadores deste ano são
muito bons, quase todos melhores que os de 2013 e
sobretudo muito satisfatórios ao nível da
rentabilidade e do equilíbrio da empresa.
Note-se também que o ratio Dívida Líquida/EBITDA
continua negativo.
CARACTERIZAÇÃO
ECONÓMICO-FINANCEIRA
Evolução dos Proveitos (em milhões de euros) | figura 2
Quadro de Indicadores Económico-Financeiros | figura 3
2010 2011 2012 2013 2014
13,6 014
016
24,69
30,92
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 11
PRODUTIVIDADE
E EMPREGO
PRODUTIVIDADE
POR COLABORADOR
167.135 euros
PRODUTIVIDADE INTERNA
POR COLABORADOR
110.774 euros
Houve um ligeiro aumento do número médio de
colaboradores em 2014, aumento este em
correspondência natural com a evolução dos
proveitos.
A produtividade geral voltou a crescer
substancialmente tendo atingido 167.135 euros por
colaborador, o que só foi possível dado o elevado nível
de subcontratação da empresa, por um lado, e o de
exportação por outro.
Como a subcontratação se cifrou em 10,43 milhões de
euros, a produtividade interna, isto é, a facturação
deduzida dos subcontratos, atingiu 110.774 euros por
colaborador, ou seja, mais 15,5% que em 2013, o que
é também um bom indicador.
Evolução do Emprego (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano) | figura 4
Evolução da Produtividade (em euros por trabalhador) | figura 5
2010 2011 2012 2013 2014
124137 131
170185
2010 2011 2012 2013 2014
100.000 97.883
121.352
145.235
167.135
12 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
MERCADOS DE FACTURAÇÃO
Mantivemos em 2014 praticamente o mesmo nível de
facturação em mercados fora do território nacional da
sede, cerca de 96% do total dos serviços prestados,
uma ligeiríssima baixa relativamente a 2013 (98%).
Esta situação pode dever-se a um aumento da
concorrência no mercado externo, mas na realidade
estamos convencidos que a razão se prende de facto
com um esforço intencional da empresa para não
"desaparecer" do mercado português.
Este ano na exportação não conseguimos penetrar em
mais nenhum mercado, para além daqueles onde
estamos, mas esperamos que tal não aconteça de novo
em 2015.
Não deixámos, no entanto, de fazer os nossos esforços
concorrendo para países tão diversos como Malawi,
Marrocos, Senegal, S. Tomé e Príncipe e Tunísia.
Evolução da Facturação Fora do Território Nacional da Sede (% da Facturação) | figura 6
Distribuição da Facturação por Mercado (% da Facturação) | figura 7
2010
2011
2012
2013
2014
46%
62%
89%98%
96%
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 13
Seguem-se alguns dos trabalhos mais significativos realizados em 2014, seleccionados por grupo de
especialidade, nomeadamente: Arquitectura, Urbanismo e Edifícios, Ambiente e Recursos Hídricos,
Hidráulica Agrícola e Urbana e Transportes.
O Grupo TPF Planege executa consultoria de engenharia e arquitectura, abrangendo praticamente todos os
domínios do Urbanismo, Edificações e Infra-estruturas.
A maior parte dos trabalhos de concepção, isto é Estudos e Projectos, são realizados em Portugal, com o apoio
local dos nossos técnicos permanentes nos países onde se realizam os projectos.
Ao invés, a maior parte dos trabalhos de Gestão de Empreendimentos e de Fiscalização são coordenados e
efectuados por técnicos nos países onde o projecto se realiza, apoiados pela sede do Grupo em Lisboa.
ARQUITECTURA, URBANISMO E EDIFICIOS
REABILITAÇÃO E REFORMULAÇÃO DO EDIFÍCIO
SEDE DO BPC EM LUANDA - ANGOLA
Importante ícone arquitetónico da cidade de Luanda
construído na década de 60, o edifício sede do Banco
de Poupança e Crédito (BPC) está actualmente a ser
alvo de uma profunda reabilitação e remodelação,
após terem sido detectadas graves anomalias que
comprometiam a sua segurança estrutural.
Os trabalhos, desenvolvidos em parceria entre as
equipas angolanas e portuguesas, incluem a
reformulação do projecto de execução e a supervisão
dos trabalhos de reabilitação deste emblemático
edifício, com 21 pisos elevados, localizado na Marginal
de Luanda. No âmbito dos estudos de reformulação do
projecto, merece especial destaque o estudo de
arquitectura para remodelação das fachadas, com
vista a responder à vontade dos promotores em
proceder à modernização geral da construção.
Na definição dos princípios orientadores das soluções
preconizadas foi particularmente relevante o valor
O nosso sucesso advém da nossa capacidade de exportação e das sinergias estabelecidas no seio do Grupo.
TRABALHOS REALIZADOS EM 2014
14 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
intrínseco do edifício como importante obra
representativa e pioneira da arquitectura modernista
em Angola, bem como a notável carga simbólica e
emblemática que este edifício adquiriu na vida
quotidiana dos Luandenses.
A solução preconizada é caracterizada pela adopção
de uma fachada-cortina, nas frentes nascente e
poente, combinada com a salvaguarda do icónico
painel artístico das empenas norte e sul do edifício.
A intervenção, orçada em cerca de 7,8 biliões de
Kwanzas e com a duração prevista de 2 anos, prevê a
modernização do edifício com novos revestimentos e
acabamentos com elevado padrão de qualidade,
redefinição da distribuição arquitectónica adaptada às
novas necessidades programáticas, modernização da
sinalética do edifício, bem como o reforço estrutural e
a substituição de todas as redes técnicas e
equipamentos.
ESTUDOS E PROJECTOS DAS INFRA-ESTRUTURAS
INTEGRADAS DE KILAMBA KIAXI E CACUACO -
ANGOLA
No âmbito do processo de reconversão urbanística de
Kilamba Kiaxi e Cacuaco, a TPF Planege, em parceria
com a TPF Angola, tem participado no
desenvolvimento dos Estudos e Projectos das Infra-
estruturas Integradas de Kilamba Kiaxi e Cacuaco.
Com áreas de intervenção de 236 ha (Kilamba Kiaxi) e
263 ha (Cacuaco), os complexos estudos incluíram a
definição de estratégias de requalificação,
nomeadamente o estudo de novas malhas urbanas, a
definição e concepção integrada das infra-estruturas
urbanas a instalar, as redes de águas e esgotos,
electricidade e telecomunicações, rede viária e
espaços verdes.
Durante 2014 foram concluídos os Estudos Prévios e
Projectos de Execução das Infra-estruturas integradas
destas extensas áreas urbanas caracterizadas pelo
assentamento informal e desordenado, com vista a
colmatar as precárias condições de higiene e
habitabilidade das populações. O contrato prevê ainda
a assistência técnica aos trabalhos de construção.
PÓLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE
LUCALA – KWANZA NORTE - ANGOLA
No quadro da Estratégia de Reindustrialização de
Angola, o Ministério da Indústria da República de
Angola confiou à TPF Angola, em parceria com a TPF
Planege, o projecto estruturante do Pólo de
Desenvolvimento Industrial de Lucala, com vista à
dinamização do processo de industrialização da
província do Kwanza Norte.
Implantado numa área de 275 ha, a cerca de 200 km
de Luanda, o novo Pólo de Desenvolvimento Industrial
de Lucala permitirá a instalação de 210 unidades
industriais numa zona acessível aos principais eixos
rodoviários e ferroviários. Edifício Sede do BPC em Luanda
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 15
qualidade e o incremento da eficácia dos serviços de
saúde angolanos.
O Complexo Universitário, com uma área de
implantação de 46.000 m2 e destinado a acolher 700
alunos, distingue-se pela integração de vários sectores
funcionais – ensino, serviços complementares
(auditório, biblioteca, refeitório), alojamento, serviços
administrativos e de direcção, campos desportivos e
áreas de lazer – organizados e agrupados segundo
uma lógica radial.
O contrato firmado com o Governo Provincial da
Lunda Norte incluiu a elaboração do “Masterplan” e os
projectos de Arquitectura e Engenharia das várias
especialidades, desenvolvidos faseadamente, desde o
Estudo Prévio ao Projecto de Execução.
NOVA CENTRALIDADE DE CAPARI - ANGOLA
Na actividade imobiliária, a TPF Planege, em parceria
com a sua filial angolana, continuou a assegurar os
serviços de fiscalização da construção da Nova
Centralidade de Capari, na província do Bengo.
Esta nova centralidade, sob a gestão da SONIP -
Pólo de Desenvolvimento Industrial de Lucala
Edifício Sede do BPC em Luanda
Os estudos desenvolvidos incluem para além do
“Masterplan”, os projectos de execução das infra-
estruturas viárias, redes de abastecimento de água e
saneamento, electricidade, telecomunicações e dos
edifícios de apoio ao funcionamento do Pólo: portaria,
edifício administrativo, ETA, ETAR, edifício de
operação e manutenção, estádio desportivo, pavilhão
multidesportos, bombeiros e esquadra de segurança
pública.
A modulação proposta para os lotes torna flexível a
integração de diferentes tipos de indústria. As suas
dimensões estão assentes numa matriz modular,
reticulada definidora de quarteirões regulares de
maior ou menor dimensão, que permite a fusão de
vários lotes adaptáveis a indústrias com necessidades
espaciais mais exigentes.
ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE DO
DUNDO - ANGOLA
Com uma localização privilegiada, próximo da Nova
Centralidade e do seu novo Aeroporto, a escola de
Formação Técnica de Saúde do Dundo deverá
constituir-se como um dos principais pólos
educativos, com vista a promover o ensino de
16 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
Sonangol Imobiliária e Propriedades, Lda., inclui a
construção de 3.504 fogos habitacionais,
equipamentos públicos (primária, creche, esquadra de
polícia, quartel de bombeiros, clínica médica, mercado
e serviços), bem como todas as infra-estruturas da
urbanização (rede viária, rede de abastecimento de
água, rede de drenagem de águas residuais, rede de
drenagem de águas pluviais, rede de electricidade e
telecomunicações e arranjos exteriores).
A nova centralidade integrada no Plano Nacional de
Habitação do Governo Angolano, visa melhorar as
condições de vida do povo angolano proporcionando-
lhes adequadas condições de habitabilidade e acesso
aos serviços públicos de educação e saúde.
ZONAS COMERCIAIS E ESQUADRA AEROPORTUÁRIA
DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA -
PORTUGAL
Em 2014 a TPF Planege voltou a reforçar o seu
portfólio no sector de transportes com a adjudicação
da fiscalização e coordenação de segurança de
empreitadas no Aeroporto Internacional de Lisboa, da
responsabilidade da ANA-Aeroportos de Portugal.
A prestação de serviços, com duração prevista de 18
meses, refere-se à fiscalização e coordenação de
Aeroporto Internacional de Lisboa
segurança e saúde em obra dos trabalhos de
reformulação das áreas comerciais no Terminal 1 e de
construção da esquadra aeroportuária.
A TPF Planege conta uma vez mais com a experiência
e competência técnica adquirida em obras similares
para garantir um serviço de excelência, compatível
com a envergadura do empreendimento.
HOTEL AMRAOUA EM TIZI-OUZOU - ARGÉLIA
O final do ano de 2014 foi marcado pela conclusão do
Escola de Formação Técnica de Saúde do Dundo
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 17
projecto de renovação do Hotel Amaroua em Tizi-
Ouzou, Argélia, promovido pela Entreprise de Gestion
Touristique du Centre no âmbito do Plano de
Recuperação da Rede de Hotéis Nacional.
A renovação desta prestigiada unidade hoteleira, visa
não só a modernização arquitectónica das fachadas, e
o melhoramento das condições de conforto e bem-
estar dos seus 150 quartos, 4 suites, e restantes
espaços, mas também a renovação de todas as infra-
estruturas técnicas e a reabilitação estrutural do
edifício.
As nossas equipas tiveram como missão a elaboração
de todos os projectos de Especialidades de
Engenharia, desenvolvidos em parceria com a equipa
de arquitectura da Promontório.
FISCALIZAÇÃO DE NOVOS EDIFÍCIOS EM MAPUTO -MOÇAMBIQUE
No âmbito da renovação e construção das infra-
estruturas e equipamentos, incluída no Programa
Integrado de Reforma da Educação Profissional em
Moçambique (PIREP), o Governo Moçambicano,
através da Comissão Executiva do Programa (COREP),
confiou à TPF Moçambique, em associação com a TPF
Planege, a supervisão da construção do novo edifício
da Autoridade Nacional da Educação Profissional
(ANEP) e do Hotel Escola “Instituto Comercial de
Maputo”, ambos em Maputo.
Estes contratos, financiados pelo Banco Mundial e
com durações previstas de 29 e 24 meses incluem,
para além da coordenação e fiscalização dos trabalhos
de construção, a revisão do Projecto de Execução e o
apoio ao Dono de Obra na fase de recepção provisória.
Hotel Amraoua
Novo Edifício da Autoridade Nacional da Educação Profissional (ANEP)
Hotel Amraoua
18 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
PLANO ESPECIAL DE ORDENAMENTO TERRITORIAL
DO VALE DO ZAMBEZE - MOÇAMBIQUE
Um dos mais emblemáticos projectos de 2014 foi
incontestavelmente o desenvolvimento do Plano
Especial de Ordenamento Territorial (PEOT) do Vale
do Zambeze, promovido pelo Ministério de
Planificação e Desenvolvimento da República de
Moçambique através da Agência de Desenvolvimento
do Vale do Zambeze (ADVZ).
Integrando a totalidade da província de Tete e
distritos limítrofes das províncias de Manica, Sofala e
Zambézia, a área de intervenção de 147.900 km2
abrange a parte terminal da bacia do rio Zambeze,
estendendo-se da fronteira com a Zâmbia e o
Zimbabwé até à sua foz, ao longo de cerca de 900 km.
Este contrato, que engloba também os estudos da
Avaliação Ambiental Estratégica, do Plano
Multissectorial, e do Modelo Digital de Suporte a
Decisões nesta vasta região de 15 milhões de hectares,
contribuirá para o desenvolvimento sustentável da
mesma, e conta com os contributos de todos os
agentes envolvidos nos sectores Mineiro, Agrícola e
Florestal, Transportes e Vias de Comunicação,
Ambiente, Turismo, Energia, Água, Pesca, Saúde,
Ensino e Educação, entre outros.
EIA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DE PARQUES
EÓLICOS - PORTUGAL
Durante o ano de 2014, a TPF Planege continuou a
assegurar as monitorizações ambientais
(nomeadamente de quirópteros, avifauna e flora) de
vários Parques Eólicos, incluindo Sobreequipamentos,
para diversos Clientes.
Neste contexto, elaborámos os Relatórios de
Conformidade Ambiental dos Projectos de Execução
(RECAPE) do Sobreequipamento do Parque Eólico de
Arga e do Sobreequipamento do Parque Eólico do Alto
Minho I. Foi ainda elaborado o Estudo de Impacte
Ambiental do Sobreequipamento do Parque Eólico de
Arada/Montemuro (2.ª Fase).
Estes estudos incluíram a elaboração do Plano de
Acompanhamento Ambiental da Obra, do Plano de
Gestão dos Resíduos, do Plano de Recuperação das
Áreas Intervencionadas e dos Planos de
Monitorização.
Face à complexidade dos estudos em causa e nível de
conhecimento exigido, os trabalhos foram
assegurados por uma equipa multidisciplinar de
técnicos especialistas, cujo domínio de actividade
abrange a flora, avifauna, quirópteros, lobo ibérico,
património e ruído.
Plano Especial de Ordenamento Territorial do Vale do Zambeze
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 19
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DO
APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA -
PORTUGAL
Durante o ano de 2014, a TPF Planege continuou a
assegurar a monitorização ambiental deste
Aproveitamento Hidroeléctrico, da responsabilidade
da EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A., cuja área
de estudo envolve cinco municípios (Mirandela,
Murça, Vila Flor, Alijó e Carrazeda de Ansiães).
Os trabalhos abrangem a implementação e execução
dos seguintes Programas de Monitorização: Sistemas
Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São
Lourenço, Ruído, Uso do Solo e Ordenamento do
Território, Âmbito do Programa Nacional de
Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico,
incluindo a análise dos resultados decorrentes dos
diversos estudos de Biodiversidade, Património e
Transporte Sedimentar, Clima, Qualidade do Ar e
Socioeconomia.
De acordo com as mais recentes previsões da EDP –
Gestão da Produção de Energia, S.A., a obra irá prolongar-se por mais um ano, prevendo-se assim uma extensão contratual dos serviços adjudicados à
TPF Planege até ao final de 2016.
BARRAGENS DE GUILHOFREI, PENIDE, VILAR,
VAROSA E ANDORINHAS - PORTUGAL
O ano ficou marcado pela conclusão dos Planos de
Emergência Interna (PEI) de cinco barragens
nacionais - Guilhofrei, Penide, Vilar, Varosa e
Andorinhas - para a EDP – Gestão de Produção de
Energia, S.A..
Estes estudos visam assegurar a conformidade destas
infra-estruturas com o Regulamento de Segurança de
Barragens, cabendo à TPF Planege desenvolver os
Planos de Prevenção e Gestão da Emergência,
referentes à segurança da albufeira e do vale a jusante
na Zona de Auto-Salvamento, em situação de ruptura
estrutural, bem como a definição dos sistemas de
alerta e aviso.
Barragem de Guilhofrei
Barragem de Penide Barragem de Foz Tua
20 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
HIDRÁULICA AGRÍCOLA E URBANA
ESTUDOS E PROJECTOS I NO ÂMBITO DO FUNDO DE
ÁGUA E SANEAMENTO (FASA) - CABO VERDE
Em Cabo Verde a TPF Planege continua a contribuir
para o melhoramento das condições de serviço de
água e saneamento às populações, através do novo
contrato firmado com o Millennium Challenge
Account – Cabo Verde II referente aos “Estudos e
Projectos I no Âmbito do Fundo de Água e
Saneamento (FASA)”.
Estes trabalhos incluem a elaboração de quatro
projectos, três dos quais respeitantes a ETAR e redes
de saneamento em três cidades da ilha de Santiago
(Cidade Velha, João Teves e Pedra Badejo) e o quarto
referente à caracterização e estudo do tratamento
terciário das águas residuais da Ribeira da Vinha na
ilha de S. Vicente. Para além da componente técnica,
os estudos incidem também sobre os aspectos
económicos, financeiros, sociais e de género,
ambientais e institucionais.
O projecto WASH, onde o FASA se integra, tem como
objectivo financiar as necessárias melhorias nas infra-
estruturas do sector de água e saneamento em Cabo
Verde, incidindo ao nível dos projectos, obras e
assistência técnica às operadoras.
REABILITAÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE
MAPUTO E DA BEIRA - MOÇAMBIQUE
O importante contrato de Reabilitação do Sistema de
Drenagem de Maputo dá continuidade aos trabalhos
em curso para a AIAS - Administração de Infra-
Estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento,
no âmbito da reabilitação e expansão dos sistemas de
drenagem pluvial das principais cidades costeiras e
portuárias do país.
Financiado pelo Banco Mundial, este novo contrato
engloba o projecto de execução e a supervisão dos
trabalhos relativos à reabilitação de sistema de
drenagem da cidade de Maputo, com vista a mitigar os
efeitos das alterações climáticas que ameaçam de
modo particular esta cidade.
Os trabalhos serão executados em duas fases: a
primeira, compreende o estudo de viabilidade e os
projectos de engenharia, e a segunda corresponde à
fiscalização e supervisão das obras que serão
realizadas em sequência. A duração total prevista é de
30 meses.
O projecto de reabilitação do sistema de drenagem da
cidade de Maputo prevê ainda a definição das medidas
Ilha de Santiago - Cabo Verde
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 21
de mitigação dos impactes ambientais e sociais como
parte do quadro de políticas de gestão ambiental e
social definido nas directivas do Banco Mundial.
De referir ainda que foram concluídos este ano os
Estudos de Viabilidade e o Projecto de Execução no
âmbito do Projecto de Reabilitação do Sistema de
Drenagem da Beira, cujos trabalhos prosseguirão
durante o ano de 2015 com o apoio ao concurso para
a empreitada de construção e com a fiscalização das
obras.
APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS - CABO
VERDE
No âmbito dos Aproveitamentos Hidroagrícolas foram
concluídos os seis projectos, destinados ao Ministério
do Desenvolvimento Rural de Cabo Verde, de
concepção das infra-estruturas de rega de perímetros
nas ilhas de Santiago, de Santo Antão e de São Nicolau
(Salineiro, Saquinho, Faveta, Figueira Gorda, Canto
Cagarra, Banca Furada) que serão alimentados por
barragens.
Os projectos integraram ainda a formação dos futuros
beneficiários nos domínios da produção e economia
agrícola, uso do solo e da água e sistemas e
tecnologias de rega.
Estes aproveitamentos constituirão um importante
marco no desenvolvimento da agricultura cabo-
verdiana, pelo seu contributo para o bem-estar das
populações e para o reforço dos mercados de
produtos agrícolas.
Sistema de Drenagem da Beira Sistema de Drenagem de Maputo
Aproveitamentos Hidroagrícolas
22 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Linha Ferroviária Oued-Tlelat / Tlemcen
CONSTRUÇÃO DA NOVA LINHA FERROVIÁRIA OUED-
TLELAT e TLEMCEN - ARGÉLIA
Decorreram 5 anos desde o lançamento dos trabalhos
de construção da nova linha ferroviária dupla
eletrificada com 130 km que ligará Oued-Tlelat a
Tlemcen, permitindo atingir velocidades de 220 km/h.
Este relevante projecto, promovido pelo Ministério
dos Transportes através da ANESRIF (Agence
Nationale d’Études et de Suivi de la Realisation
d’Investissements Ferroviaires) prevê ao longo do seu
traçado a construção de 51 viadutos com 17,5 km de
comprimento total, 1 túnel e 3 gares, beneficiando dos
mais modernos e sofisticados sistemas de
telecomunicações e de sinalização, com o objectivo de
incrementar a segurança do transporte de pessoas e
mercadorias.
Os trabalhos decorreram a bom ritmo, tendo a
supervisão sido assegurada por mais de uma centena
de técnicos que constituem a equipa formada para
este projecto, distribuídos pelas especialidades de
topografia, terraplenagens, obras de arte, túneis, via-
férrea, electrificação, sinalização e telecomunicações.
CONSTRUÇÃO DA VIA-FÉRREA DOS HAUT PLATEAUX
- ARGÉLIA
Ainda no âmbito ferroviário, a TPF Planege, em
articulação com a TPF Algérie, continuou a assegurar
em 2014 a supervisão e fiscalização dos trabalhos de
construção da nova via única, apta para velocidades
de 160 km/h, que ligará as cidades de Realizane,
Tiaret e Tissemsilt.
Trata-se da construção de 185 km de via-férrea, via
única, tradicional balastrada, bitola internacional, com
perfis UIC60, para transporte de passageiros e
mercadorias. A orografia acidentada do local implicou
a concepção de numerosas obras de arte, das quais se
destacam 4 túneis, com 3,2 km de comprimento total,
78 pontes ferroviárias, 45 passagens superiores
rodoviárias e diversas passagens inferiores para
peões, totalizando cerca de 12 km de obras de arte já
adaptadas a via dupla.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 23
Durante os últimos meses de 2014, os trabalhos de
construção concentraram-se essencialmente na
execução dos túneis e nas obras de arte correntes,
cujos trabalhos, pela sua complexidade, são críticos
para o desenvolvimento da empreitada.
Esta infra-estrutura, prioritária no âmbito do Plano de
Desenvolvimento Ferroviário Argelino, está orçada
em 936 milhões de euros, com conclusão prevista
para 2017.
PROJECTO FERROVIÁRIO BOUGHEZOUL-DJELFA -
ARGÉLIA
Pelo segundo ano consecutivo, a TPF Planege
participa no desenvolvimento do Projecto de
Execução da nova linha ferroviária Boughezoul-Djelfa,
com uma extensão de 140 km, em via única, para a
empresa argelina COSIDER-Travaux Publiques,
responsável pelo contrato de concepção-construção.
Durante 2014, as nossas equipas concluíram o
trabalho técnico de campo (campanhas geotécnicas e
reconhecimento topográfico) e a elaboração de parte
dos Projectos de Execução dos restabelecimentos
rodoviários, muros de contenção, passagens
hidráulicas especiais, estruturas de protecção de
infra-estruturas subterrâneas existentes e passagens
de fauna.
Linha Ferroviária Oued-Tlelat/Tlemcen
Linha Ferroviária Oued-Tlelat/Tlemcen
Linha Ferroviária dos Haut Plateaux
Este contrato, orçado em 1,4 milhões de euros,
contribui para reforçar a posição da TPF Planege no
sector das infra-estruturas ferroviárias, evidenciando
a capacidade técnica das suas equipas para intervirem
desde a fase de estudos e projecto, à fase de gestão e
supervisão dos trabalhos de construção.
REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL 225 ENTRE
XAUA E CATATA - ANGOLA
O ano de 2014 foi marcado pela continuação dos
trabalhos de fiscalização da reabilitação da estrada
N225 – Troço Xaua/Catata numa extensão de cerca de
100 km, inserida num eixo viário estratégico de
ligação da capital de província – Dundo – aos
municípios do Cuílo, Caungula, Cuango e Xá-Muteba.
Para além da ampliação da plataforma para 11 m de
largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os
trabalhos de escavação, aterros, construção e
reabilitação de 5 pontes em betão, correcções
pontuais do traçado, trabalhos de drenagem, assim
como a instalação e execução da sinalização vertical e
horizontal.
Esta obra, sob a responsabilidade do INEA – Instituto
24 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
Nacional de Estradas de Angola, e orçamentada em
170 milhões de dólares, irá contribuir de forma
decisiva para potenciar as trocas comerciais das
províncias do Leste de Angola e promover o
desenvolvimento socioeconómico da região.
REABILITAÇÃO DAS ESTRADAS NACIONAIS DE
MOÇAMBIQUE
O ano de 2014 foi marcado pelo desenvolvimento dos
projectos rodoviários de cerca de 150 km de estradas
nas províncias de Zambézia, Niassa e Tete, integrados
no âmbito da concepção-construção adjudicada à
MonteAdriano pela Administração Nacional de
Estradas-ANE.
Envolvendo a concepção e reabilitação de duas
estradas nas províncias da Zambézia e Niassa, com
uma extensão de 58 km, e outras duas na província de
Tete, com 90 km de intervenção, o Projecto
compreende, para além do estudo geral do traçado, o
projecto de drenagem, sinalização e segurança e
assistência técnica aos trabalhos de construção.
Ainda no âmbito das infra-estruturas rodoviárias
destaca-se a continuidade dos trabalhos de
fiscalização da reabilitação da estrada N260 numa
extensão de 230 km.
Estes trabalhos, que tiveram início em 2011,
contemplam a ligação rodoviária de Chimoio a
Espungabera, na província de Manica, próximo da
fronteira com o Zimbabwe.
Para além da ampliação da plataforma para 9,4 m de
largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os
trabalhos de escavação, aterros, construção e
reabilitação de pontes, correcções pontuais do
traçado, trabalhos de drenagem, assim como a
instalação e execução da sinalização vertical e
horizontal.
REFORÇO DE SEGURANÇA NA LINHA FERROVIÁRIA
DO DOURO - PORTUGAL
A TPF Planege iniciou a fiscalização e apoio de gestão
da Empreitada de Estabilização de Taludes entre os
km 103+900 e 117+930 (Régua/Ferrão – Lote 3) da
Linha Ferroviária do Douro.
Esta prestação de serviços, com duração prevista de
15 meses, está integrada no programa de
remodelação e estabilização de taludes na Linha do
Douro entre a Régua e o Pocinho que visa o reforço
Estrada Nacional N260 - Troço Chimoio/Espungabera
Estrada Nacional 225 entre Xaua e Catata
Linha Ferroviária do Douro
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 25
das condições de segurança na circulação da rede
ferroviária. Esta intervenção enquadra-se na zona
protegida do Alto Douro Vinhateiro, Património
Mundial da UNESCO.
INTERVENÇÃO NA REDE RODOVIÁRIA DE PORTUGAL
No domínio da conservação, operação e manutenção
das infra-estruturas rodoviárias nacionais, a TPF
Planege continuou a assegurar a assistência técnica
especializada a actores nacionais de referência do
sector, nomeadamente a Ascendi, Brisa, Estradas de
Portugal, Rodovias do Algarve Litoral, ACE, e Rodovias
do Baixo Alentejo, ACE.
As nossas principais missões centraram-se na
realização de Projetos Rodoviários, Auditorias de
Segurança Rodoviária, Avaliações Estruturais e
Auscultação de Pavimentos, Monitorizações e
Avaliações de Estabilidade de Taludes e Muros de
Contenção, em todos os níveis da rede viária nacional.
Merecem especial destaque a realização dos Projetos
de Execução correspondentes às redes complementar
e de estradas nacionais referentes à EN13 e à EN205,
no distrito de Braga, os estudos de Estabilidade de
Taludes das Concessões Beira Litoral e Alta e Grande
de Lisboa, e a Auscultação de Pavimentos nas auto-
estradas A1, A2, A3, A4, A6, A12 e A13 numa extensão
total de cerca de 1.400 km.
AUTO-ESTRADA A1 - SECÇÃO STRYKOW-TUSZYN -
POLÓNIA
Na Polónia, a A1 atravessa Gdansk - Torun - Lodz -
Czestochowa - Katowice - para a fronteira sul com a
República Checa em Gorzyczki, sendo que o troço de
intervenção está localizado na província de Lodz, nos
distritos Zgierz, Lodz Médio.
Prevê-se com a construção desta auto-estrada a
redução dos impactes ambientais causados pela
circulação rodoviária e o melhoramento das condições
de segurança rodoviária, pelo uso de pavimentos mais
modernos que contribuem para melhorar o fluxo de
tráfego, bem como pela utilização de barreiras
acústicas, passagens de animais, plantação de
vegetação e melhores sistemas de drenagem pluvial.
Este investimento, sob a responsabilidade da GDDKiA
Warszawa, está orçado em 235,8 milhões de euros. A
TPF Planege integrou o Consórcio responsável pela
gestão e supervisão das obras de construção.
Intervenção na Rede Rodoviária Nacional
26 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
O Grupo TPF Planege tem feito, desde 2013, vários
esforços de diversificação de mercados e de
actividades e por isso esperamos ver alguns
desses esforços coroados de êxito neste ano de
2015. Destes, o mais provável é virmos a reforçar
a nossa posição na África Austral, em Países onde
ainda não estamos presentes nem o Grupo TPF.
O trabalho angariado e a baixa cambial do euro
permitir-nos-iam encarar o ano de 2015, com muito
boas perspectivas mas, como é sabido, o ano de 2014
terminou com um dos mercados em que somos mais
fortes, o de Angola, a entrar em crise com a quebra do
preço de petróleo, quebra esta que não deixará de
afectar todo o mercado africano, sejam os Países
produtores ou potenciais produtores de petróleo, gás
ou carvão. Em Moçambique as recentes eleições
também vão provocar um compasso de espera nos
investimentos.
Prevê-se assim um ano de 2015 difícil, mas em que
pensamos que as reservas criadas, os trabalhos em
curso e em carteira e a desvalorização do euro, nos
permitirão ultrapassá-lo, certamente com algumas
quebras de performance, designadamente de
resultados, mas ainda assim com facturações da
ordem de grandeza dos anos anteriores.
Esperamos, também, que seja um ano de forte
angariação, em compensação do fraco resultado sobre
este aspecto verificado em 2014, para o que também
contamos com o valor do euro nos actuais níveis.
A nossa estratégia este ano de 2015 basear-se-á
sobretudo na procura de novos mercados e na
diversificação da nossa área geográfica, não
esquecendo também e sempre o reforço das nossas
competências e o alargamento para as actividades
complementares já referenciadas em 2013 (Facility
Management e outras actividades relacionadas com a
conservação, manutenção e reparação de edifícios e
infra-estruturas).
Contamos também aproveitar o ano para efectuar
alguma renovação no grupo TPF Planege, "puxando"
para novas e maiores responsabilidades a geração
mais nova e que conduzirá os destinos da empresa na
próxima década.
Será assim também um ano de formação e
aprendizagem para maiores mercados, desafios e
ambições, mas também um ano em que se recomenda
muita prudência.
2015 será um ano de novos desafios e ambições, mas também um ano em que se recomenda muita prudência
PERSPECTIVAS PARA 2015
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 27
Lisboa, 02 de Março de 2015
DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS
Em cumprimento das disposições legais exigidas,
informa-se que, a 31 de Dezembro de 2014, não
existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado
nem de contribuições para a Segurança Social.
O Conselho de Administração quer agradecer o
esforço e dedicação de todos os Colaboradores da
Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o
apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos,
bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal
Único.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
28 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente
Thomas François Hervé Spitaels, Vogal
Fernando José Mena Gravito, Vogal
Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal
António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 29
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014
30 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
BALANÇO CONSOLIDADO
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
31-12-2014 31-12-2013
ACTIVO
Activo não corrente: Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 460.429 488.269
Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 224.279 242.812
Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 56.109 82.332
Participações financeiras - outros métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 32.222 32.222
Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 2.250 8
Activos por impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 23.893 52.072
799.183 897.715
Activo corrente: Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 16.769.250 11.513.703
Adiantamentos a fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169.257 341.341
Estado e outros entes públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 585.832 507.462
Accionistas/sócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 1.931.121
Outras contas a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 1.450.048 2.192.094
Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 754.812 418.600
Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 1.809 3.328
Caixa e depósitos bancários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 8.192.747 9.762.555
29.854.876 24.739.083
Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30.654.058 25.636.798
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio: Capital realizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 1.524.600 1.524.600
Reservas legais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 301.366 233.868
Outras reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 118.268 2.280
Resultados transitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.368.273 2.002.890
Outras variações no capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.831 -17.521 Resultado liquido do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.652.174 1.314.379 Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 5.431 27.546
Total do capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.989.943 5.088.042
Passivo:
Passivo não corrente: Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 190.000
Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 260.564 365.078
Passivos por impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25.233
Outras contas a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 531.777 3.848.865
1.007.574 4.213.943
Passivo corrente: Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 4.229.300 2.190.089
Adiantamentos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 1.771.519 3.017.647
Estado e outros entes públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 1.052.027 439.063
Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 1.238.714 598.616
Outras contas a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 4.268.743 2.790.040
Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 10.096.238 6.771.971
22.656.541 15.807.425
Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23.664.115 20.021.368
Total do capital próprio e do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30.654.058 25.109.410
RUBRICAS NotasDATAS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 31
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
31-12-2014 31-12-2013
Vendas e serviços prestados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 28.716.169 23.933.495
Subsídios à exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.723 25.436
Subcontratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 -10.426.765 -8.389.803
Fornecimentos e serviços externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 -5.308.419 -5.126.147
Gastos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 -7.759.620 -7.051.193
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 -507.806 -328.608
Provisões (aumentos/reduções) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 -190.000
Impar. de invest.não depreciáveis (perdas/reversões) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 -106.413 -120.591
Aumentos/Reduções de justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-3.796 -4.725
Outros rendimentos e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 2.199.807 735.221
Outros gastos e perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 -2.288.091 -1.328.247
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) 4.327.789 2.344.837
Gastos/Reversões de depreciação e de amortização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6, 7 -283.372 -247.025
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) 4.044.417 2.097.812
Juros e gastos similares suportados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 -81.122 -101.953
Resultado antes de impostos (EBT) 3.963.295 1.995.859
Imposto sobre o rendimento do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 -1.308.070 -661.475
Resultado líquido do período 2.655.224 1.334.384
Resultado líquido do período atribuível a:
Detentores de capital da empresa-mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.652.174 1.314.379
Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 3.050 20.006
2.655.224 1.334.384
Resultado por acção básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RENDIMENTOS E GASTOS NotasPERÍODOS
32 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DESCRIÇÃO NOTASCAPITAL
REALIZADORESERVAS
LEGAISOUTRAS
RESERVASRESULTADOS
TRANSITADOS
OUTRAS VARIAÇÕES NO
CAPITAL PRÓPRIO
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
TOTALINTERESSES
MINORITÁRIOS
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
Saldos em 01.01.2013 1.524.600,00 175.425,46 2.280,47 1.826.998,16 -1.136,58 1.332.626,76 4.860.794,27 - 4.860.794,27
Alterações no Período:
Diferenças de conversão das demonstrações financeiras - - - - 693,42 - 693,42 - 693,42
Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - - -98.986,47 -17.078,14 - -116.064,61 - -116.064,61
- - - -98.986,47 -16.384,72 - -115.371,19 - -115.371,19
Resultado Líquido do Período 1.314.378,88 1.314.378,88 20.005,57 1.334.384,45
Resultado Integral 1.314.378,88 1.199.007,69 20.005,57 1.219.013,26
Operações com detentores de capital próprio:
Realizações de capital - - - - - - - - -
Distribuições - 58.442,81 - 274.877,96 - -1.332.626,76 -999.305,99 - -999.305,99
Outras operações - - - - - - - 7.540,30 7.540,30
- 58.442,81 - 274.877,96 - -1.332.626,76 -999.305,99 7.540,30 -991.765,69
Saldos em 31.12.2013 1.524.600,00 233.868,27 2.280,47 2.002.889,65 -17.521,30 1.314.378,88 5.060.495,97 27.545,87 5.088.041,84
Alterações no Período:
Diferenças de conversão das demonstrações financeiras - - - - - - - - -
Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - 115.987,18 19.402,28 37.352,63 - 172.742,09 - 172.742,09
- - 115.987,18 19.402,28 37.352,63 - 172.742,09 - 172.742,09
Resultado Líquido do Período 2.652.174,26 2.652.174,26 3.049,92 2.655.224,18
Resultado Integral 2.652.174,26 2.824.916,35 3.049,92 2.827.966,27
Operações com detentores de capital próprio:
Distribuições - 67.497,76 - 345.981,12 - -1.314.378,88 -900.900,00 - -900.900,00
Outras operações - - - - - - - -25.164,90 -25.164,90
- 67.497,76 - 345.981,12 - -1.314.378,88 -900.900,00 -25.164,90 -926.064,90
Saldos em 31.12.2014 1.524.600,00 301.366,03 118.267,65 2.368.273,05 19.831,33 2.652.174,26 6.984.512,32 5.430,89 6.989.943,21
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 33
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
31-12-2014 31-12-2013
Fluxos de caixa das actividades operacionais - Método directo
Recebimentos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.599.761,69 21.135.526,67
Pagamentos a fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(13.523.888,62) (10.671.877,67)
Pagamentos ao pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(7.759.619,95) (5.098.848,19)
Caixa gerada pelas operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316.253,12 5.364.800,81
Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(661.474,63) (1.184.370,62)
Outros recebimentos/pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.721.312,58 (2.171.550,59)
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 1.376.091,07 2.008.879,60
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a: - -
Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (202.270,14) (71.408,96)
Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (8.506,31) (57.701,00)
Investimentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4.519,55) (260.020,00)
Recebimentos provenientes de: -
Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.972,26
Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129.595,48
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (215.296,00) (253.562,22) - -
Fluxos de caixa das actividades de financiamento - -
Recebimentos provenientes de: - -
Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .535.583,85 225.000,00
Outras operações de financiamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147.577,19
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1.931.121,19) (2.118.695,90)
Juros e gastos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(145.627,44) (67.940,51)
Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(900.900,00) (1.135.446,05)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (2.294.487,59) (3.097.082,46) - -
Variação de caixa e seus equivalentes ( 1 + 2 + 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1.133.692,52) (1.341.765,08) - -
Efeito das diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(436.115,69) (75.829,93) - -
Caixa e seus equivalentes no início do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 9.762.555,03 11.180.150,04
Caixa e seus equivalentes no fim do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 8.192.746,82 9.762.555,03
RUBRICAS NotasPERÍODOS
34 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 35
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