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BETÃO Nova Regulamentação TPF PLANEGE

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Page 1: BETÃO Nova Regulamentação TPF PLANEGE. Objectivos  Gerais  Específicos Esclarecimentos sobre: - Principais aspectos do DL n.º 301/2007 Actualizar conhecimentos

BETÃONova Regulamentação

TPF PLANEGE

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Objectivos

Gerais

Específicos

Esclarecimentos sobre:

- Principais aspectos do DL n.º 301/2007

Actualizar conhecimentos técnicos relacionados com:

- Especificação do betão

- Controlo da Conformidade

- Aplicação do betão em obra

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

Este documento substitui o Decreto-Lei n.º 330/95 de 14 de Dezembro

“…Do regime regulamentar agora estabelecido importa salientar que, apesar da NP EN 206 -1 ter como base o princípio que é o produtor do betão o responsável pela aptidão deste produto para a construção de estruturas de betão (introduzindo, apenas em caso de dúvida e para a propriedade resistência à compressão, a realização de ensaios de identidade, equivalentes aos ensaios de recepção da NP ENV 206), se considera essencial manter, neste novo regime, a obrigatoriedade da verificação pelo próprio utilizador (Empreiteiro) da conformidade do betão entregue nas obras no que respeita à resistência à compressão e, eventualmente, a outras propriedades, nomeadamente as relacionadas com a durabilidade do betão armado.”

TPF PLANEGE

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

Capitulo I – Disposições Gerais - Artigos 1º, 2º e 3º

Este DL estabelece as disposições regulamentares relativas à:- Colocação no mercado dos betões de ligantes hidráulicos;- Execução de estruturas de betão armado.

Betão de ligantes hidráulicos: Material formado pela mistura de cimento, agregados grossos e finos e

água, com ou sem a incorporação de adjuvantes, adições ou outros constituintes, que desenvolve as

suas propriedades por hidratação do cimento, podendo ser amassado no local da obra pelo

utilizador, betão pronto ou produzido numa fábrica de pré-fabricados de betão.

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

Especificação e produção do betão

Capitulo II – Disposições relativas à colocação no mercado do betão - Artigos 4º e 5º

4.º

O betão destinado a ser colocado no mercado nacional deve ser especificado e produzido em conformidade com a NP EN 206-1.

5.º Avaliação da conformidade do betão

Antes da colocação no mercado, o fabricante deve implementar os procedimentos de avaliação da conformidade previstos na NP EN 206-1;No caso de estruturas ou elementos estruturais sujeitos à classe de inspecção 3, o betão deve provir de central com o controlo da produção certificado de acordo com a NP EN 206-1.

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Classes de Inspecção (Anexo G da NP ENV 13760-1: 2007)

1 2 3Tipo de Construção

- Edifícios 2 andares - Edifícios > 2 andares - Pontes correntes

- Pontes especiais - Edifícios de grande altura- Grandes barragens- Edifícios p/ Centrais Nucleares- Reservatórios

Tipo de Elementos Estruturais

- Lajes e vigas de betão armado com vãos < 10m - Pilares e paredes simples - Estruturas de fundações simples

- Lajes e vigas de betão armado com vãos > 10m - Pilares e paredes esbeltos - Maciços de encabeçamento de estacas - Arcos < 10m

- Arcos e abóbadas em betão armado- Elementos fortemente comprimidos- Fundações delicadas e complicadas- Arcos > 10m

Tipo de Tecnologias Utilizadas

- Estruturas com elementos pré-fabricados

- Estruturas com elementos pré-fabricados

- Estruturas com elementos pré-fabricados- Tolerâncias especiais

Betão Classe de resistência C25/30.

Qualquer classe de resistência.

Qualquer classe de resistência.

Classe de Exposição

X0; XC1; XC2; XA1; XF1. Qualquer classe de exposição.

Qualquer classe de exposição.

Armaduras Passivas Passivas e de pré-esforço Passivas e de pré-esforço

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

A execução das estruturas de betão deve ser feita de acordo com a NP ENV 13670-1

Capitulo III – Disposições relativas à execução das estruturas de betão - Artigos 6º, 7º e 8º

6.º Execução das estruturas de betão

Nas estruturas objecto das classes de inspecção 2 e 3, o utilizador deve: Verificar a resistência do betão à compressão através de ensaios de identidade

previstos na NP EN 206-1; Inspeccionar e ensaiar as armaduras de aço de acordo com a NP EN 13670-1.

Estes ensaios devem ser efectuados em laboratórios acreditados

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

7.º Especificações de Projecto

Classe de Inspecção a aplicar na construção da estrutura, bem como se, a entidade responsável pela inspecção é ou não independente da supervisão;

As propriedades do betão que devem ser objecto de ensaios de recepção pelo utilizador para controlo em obra dos requisitos adicionais previstos na NP EN 206-1, quando estes forem considerados necessários;

As propriedades das armaduras de aço que devem ser alvo de ensaios de recepção pelo utilizador (para além das mencionadas no art.º 6º), bem como os respectivos planos de amostragem e critérios de aceitação;

Se são obrigatórios os ensaios de identidade sobre o betão e os ensaios de recepção das armaduras referidos no n.º 5 do artigo 6.º;

As operações de observação e manutenção consideradas necessárias durante a vida útil pretendida.

A inspecção deve ser da classe 3 quando a vida útil pretendida para a estrutura de betão for 100 anos.

Tempo de vida útil da estrutura;

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

Obras Particulares

8.º Supervisão

Obras Públicas

Director Técnico

Fiscalização

Factos relevantes a confirmar pela fiscalização e a registar Factos relevantes a confirmar pela fiscalização e a registar no livro de obrano livro de obra:

Que o betão colocado em obra está conforme com a NP EN 206-1 e evidenciado pelo produtor;

Confirmação de que os resultados dos ensaios de recepção das armaduras cumprem os critérios estabelecidos na NP ENV 13670-1 ou nas especificações de projecto.

TPF PLANEGE

Que os resultados dos ensaios de identidade do betão cumprem os critérios de identidade estabelecidos na NP EN 206-1 ou as especificações de projecto;

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Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

ASAE

Capitulo IV – Disposições Finais - Artigos 9º a 13º

9.º Fiscalização

Fiscalização

Instrução de Processos

11.º Competências

Disposições relativas à colocação no mercado do betão

Disposições relativas à execução de estruturas

DGAE – Direcção-Geral das Actividades Económicas LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil

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12.º Revogação e Disposições Transitórias

Decreto-Lei n.º 301/2007 de 23 de Agosto

É revogado o Decreto-Lei n.º 330/95 de 14 de Dezembro

A NP ENV 206 pode continuar a ser aplicada nas obras iniciadas até 22.08.2008, com base em projectos aprovados até 22.11.2007.

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Especificação do Betão - Conceitos

Especificador Pessoa ou entidade responsável pela especificação do betão fresco e endurecido

ProdutorPessoa ou entidade que produz o betão fresco

Utilizador

TPF PLANEGE

Pessoa ou entidade que utiliza o betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento

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Resistência à compressão

Classe de resistência à compressão

Resistência característica mínima em cubos (N/mm2)

Resistência característica mínima em cilindros (N/mm2)

C12/15 15 12

C16/20 20 16

C20/25 25 20

C25/30 30 25

C30/37 37 30

C35/45 45 35

C40/50 50 40

C45/55 55 45

C50/60 60 50

As classes apresentadas são as mais utilizadas em Portugal, no entanto a NP EN 206-1 estabelece outras classes de resistência desde a classe C8/10 até à classe C100/115

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Sem risco de corrosão ou ataque

Classe de Exposição

Descrição do ambiente Exemplos

X0 Para betão não armado ou sem peças metálicas: todas as exposições excepto ao gelo/degelo, à abrasão ou ao ataque químico

Betão enterrado em solo não agressivo;Betão permanentemente submerso em água não agressiva;Betão com ciclos de molhagem/secagem não sujeito a abrasão, gelo/degelo ou ataque químico.

Para betão armado ou com metais embebidos: Ambiente muito seco.

Betão no interior de edifícios com muito baixa humidade do ar;Betão armado em ambiente muito seco.

Classes de Exposição Ambiental

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Corrosão induzida por carbonatação

Classe de Exposição

Descrição do ambiente Exemplos

XC1 Seco ou permanentemente húmido

Betão armado no interior de edifícios ou estruturas com baixa humidade do ar (com excepção das áreas de humidade elevada); Betão armado permanentemente submerso em água não agressiva.

XC2 Húmido, raramente seco Superfícies de betão/betão armado sujeitas a longos períodos de contacto com água não agressiva; Muitas Fundações; Betão armado em solo não agressivo.

XC3 Moderadamente húmido Betão armado no interior de edifícios / estruturas com moderada ou elevada humidade do ar (ex: cozinhas e IS’s);Betão no exterior / superfícies exteriores de betão armado protegido da chuva transportada pelo vento.

XC4 Ciclicamente húmido e seco Betão armado exposto a ciclos de molhagem / secagem;Superfícies exteriores de betão armado sujeitas ao contacto com a água / expostas à chuva, fora do âmbito da classe XC2.

Especificação do Betão

(quando o betão contém armaduras ou peças metálicas e está exposto ao ar e à humidade)

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Corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar

Classe de Exposição

Descrição do ambiente Exemplos

XD1 Moderadamente húmido Superfícies de betão / betão armado em partes de pontes afastadas da acção directa dos sais descongelantes mas expostos a cloretos transportados pelo ar.

XD2 Húmido, raramente seco Betão armado completamente imerso em água contendo cloretos; Piscinas;Betão exposto a águas industriais contendo cloretos.

XD3 Ciclicamente húmido e seco

Betão armado directamente afectado pelos sais descongelantes ou pelos salpicos de água contendo cloretos;Partes de pontes expostas a salpicos com cloretos;Pavimentos e lajes de estacionamento expostos a sais contendo cloretos;Betão armado em que uma das superfícies está imersa em água contendo cloretos e a outra exposta ao ar (ex: algumas piscinas ou parte delas)

(quando o betão armado ou com peças metálicas embebidas, se encontrar em contacto com água, que não água do mar, contendo cloretos, incluindo sais descongelantes)

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Corrosão induzida por cloretos da água do mar

Classe de Exposição

Descrição do ambiente Exemplos

XS1 Ar transportando sais marinhos mas sem contacto directo com a água do mar

Estruturas na costa ou perto dela;Betão armado em áreas costeiras, directamente exposto e a menos de 200m do mar (até 1 km nas costas planas e foz dos rios);Betão armado em ambiente marítimo saturado de sais.

XS2 Submersão permanente Partes de estruturas marítimas;Betão armado permanentemente submerso.

XS3 Zonas de marés, de rebentação ou de salpicos

Partes de estruturas marítimas;Betão armado sujeito às marés ou aos salpicos, desde 10m acima do nível superior das marés (5m na costa sul do continente) até 1m abaixo do nível inferior das marés;Betão armado em que uma das superfícies está imersa em água do mar e a outra exposta ao ar (ex: túneis submersos ou abertos em rocha ou solos permeáveis no mar ou em estuários)

(quando contacto o betão armado ou com peças metálicas embebidas, se encontrar em com cloretos provenientes da água do mar, ou exposto ao ar transportando sais marinhos)

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Ataque pelo gelo / degelo

Classe de Exposição

Descrição do ambiente Exemplos

XF1 Moderadamente saturado de água;Moderado número de ciclos, sem produtos descongelantes.

Superfícies verticais de betão expostas à chuva e ao gelo;Betão em superfícies não verticais mas expostas à chuva ou gelo.

XF2 Moderadamente saturado de água;Moderado número de ciclos, com produtos descongelantes.

Superfícies verticais de betão de estruturas rodoviárias expostas ao gelo e ao ar com produtos descongelantes;Betão, tal como nas pontes, classificável como XF1, mas exposto aos sais descongelantes directa ou indirectamente.

(quando o betão enquanto húmido, está exposto a significativo ataque por ciclos de gelo/degelo, com ou sem agentes descongelantes)

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Águas Solos

Classe de Exposição

Descrição do ambiente

SO42-

(mg/l)

pH CO2

(mg/l)NH4

+ (mg/l)

Mg2+ (mg/l)

SO42-

(mg/kg)Acidez (ml/kg)

XA1 Ligeiramente Agressivo

200 e 600

5,5 e 6,5

15 e 40

15 e 30

300 e 1000

2000 e 3000

> 200

XA2 Moderadamente agressivo

600 e 3000

4,5 e 5,5

40 e 100

30 e 60

1000 e 3000

> 3000 e 12000

--

XA3 Fortemente agressivo

3000 e 6000

4,0 e 4,5

> 100 60 e 100

>3000 > 12000 e 24000

--

Ataque químico(quando o betão está exposto ao ataque químico a partir de solos naturais ou águas subterrâneas)

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

Na selecção das 18 classes de exposição ambiental deve ter-se em conta a informação adicional contida na especificação LNEC E 464:2005.

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Utilização do betãoClasse de Exposição Ambiental

XC, XF, XA XS, XD

Sem armaduras de aço ou outros metais embebidos.

Cl 1,0

Com armaduras de aço ou outros metais embebidos.

Cl 0,4 (1) Cl 0,2 (1)

Com aço de pré-esforço Cl 0,2 (1) Cl 0,1 (1)

(1) Estas classes podem deixar de se aplicar se forem tomadas medidas especiais de protecção contra a corrosão, como protecção do betão, ou recolhimentos, devidamente justificados, ou ainda utilização de aço inox.

Classe de Teor de Cloretos (quadro 2/DNA – Documento Nacional de Aplicação – Página 83 da NP EN 206-1 2007)

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

O teor de cloretos não deve exceder o valor correspondente à classe seleccionada

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Quando o betão for classificado em relação à máxima dimensão do agregado, deve usar-se para a classificação a máxima dimensão do agregado mais grosso (Dmax) do betão.

A especificação da máxima dimensão do agregado deve ter em conta as condições específicas da obra (p.e.: dimensão da secção, espessura de recobrimento e espaçamento entre armaduras.

Para assegurar uma adequada colocação e compactação do betão, a máxima dimensão do agregado não deverá exceder:

Classes relacionadas com a máxima dimensão do agregado

o recobrimento mínimo das armaduras

¼ da menor dimensão do elemento estrutural o espaçamento livre entre armaduras diminuído de 5 mm

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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Classe Abaixamento (mm)

S1S2S3S4S5

10 a 4050 a 90

100 a 150160 a 210

220

Ensaio Gama Tolerância

Abaixamento (mm) 40 10

50 a 90 20

100 30

Vêbê (segundos)

11 3

10 a 6 2

5 30

Grau de compatibilidade

1,26 0,10

1,25 a 1,11 0,08

1,10 0,05

Espalhamento (mm) Todos os valores 30

Classes de Consistência

Apesar de existirem vários métodos de ensaio de consistência: ensaio de Vêbê; ensaio de compactação; ensaio de espalhamento e o mais utilizado nas obras correntes ensaio de abaixamento (NP EN 12350-2).

Tolerâncias face a valores pretendidos

Especificação do BetãoTPF PLANEGE

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. Cl 0,20

A classe de exposição ambiental deve ser

seguida do código do país

. S3. Dmáx22. XC3 (P)NP EN 206-1 : C30/37

EXEMPLO:

Designação do BetãoTPF PLANEGE

Classe de resistência à compressão Máximo teor de

cloretos

Máxima dimensão do agregado mais grosso

Consistência

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1.ª Fase – Aprovação do Betão

Deverá ser solicitada ao Empreiteiro a seguinte documentação:

Novo

Estudo do Betão com os seguintes pontos:

Tipo e classe de resistência do cimento

Tipo de agregados

Tipo de adjuvantes, se utilizados

Tipo e dosagem aproximada de adições, se utilizadas

Razão A/C pretendida

Desenvolvimento da resistênciaOrigem dos materiais constituintes e respectivos documentos de certificação

Para determinação do tempo de cura, a informação sobre o

desenvolvimento da resistência pode ser dado por uma tabela ou por uma curva de crescimento a

20ºC entre os 2 e os 28 dias

Controlo da ConformidadeTPF PLANEGE

Resultados do controlo da produção ou de ensaios iniciais

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2.ª Fase – Recepção do Betão

Devem ser solicitadas ao Empreiteiro cópias de todas as Guias de Remessa

O que vem na guia?

Identificação da central

Número de série

Data e hora da amassadura

Identificação do veículo

Nome do cliente

Nome e local da entrega

Pormenores ou referências a especificações

Quantidade de betão entregue

Declaração de Conformidade com a NP EN 206-1Nome e logótipo do organismo de certificação, se aplicável

Hora de chegada ao local da entrega

Hora de início da descarga

Hora de fim da descarga

(…)

Novo

Controlo da ConformidadeTPF PLANEGE

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Para betão de comportamento especificado deve vir ainda:

Classe de resistência

Classe de exposição ambiental

Classe de teor de cloretos

Classe de consistência, ou valor pretendido

Limites da composição, se especificados

Tipo e classe de resistência do cimento, se especificado

Tipo de adjuvantes e de adições, se especificados

Propriedades especiais, se especificadas

Dimensão máxima do agregado mais grosso

Classe de massa volúmica (betão leve) ou valor pretendido (betão leve ou betão pesado)

Para betão de composição prescrita deve vir ainda:

Pormenores da composição

Tipo de adjuvante, se exigido

Razão A/C ou consistência (classe ou valor pretendido)

Dimensão máxima do agregado mais grosso

Controlo da ConformidadeTPF PLANEGE

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Consistência na Entrega

Em geral não é permitida qualquer adição de água ou de adjuvantes na entrega

Em casos especiais, sob a responsabilidade do produtor, pode ser adicionada água ou adjuvantes para atingir a consistência pretendida, desde que os limites pretendidos não sejam excedidos e que a adição de adjuvantes esteja prevista na composição do betão.

As quantidades adicionadas devem ser registadas nas guias.

No caso de se excederem os valores permitidos pela especificação, a carga deve ser registada como não conforme e a entidade que autorizou a adição é responsável pelas consequências daí decorrentes e deve constar da guia.

Controlo da ConformidadeTPF PLANEGE

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3.ª Fase – Ensaios de Identidade

1

2

3

Plano de Amostragem e Ensaio

Amostragem (Provetes)

Critérios de Identidade

1

2

Controlo da Conformidade(Capítulo 8 e Anexo B – NP EN 206-1: 2007)

TPF PLANEGE

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Deve ser definido numa fase inicial o plano se amostragem e ensaio respondendo a duas questões principais:

1 Plano de Amostragem e Ensaio

I. Volume de betão em causa:

- Betão fornecido para cada piso de um edifício ou grupos de vigas;

- Lajes de um piso ou edifício ou grupo de pilares;

- Paredes de um piso ou edifício ou partes semelhantes de outras estruturas;

- Betão entregue num local durante uma semana, mas não mais de 400 m3.

II. Numero de amostras a colher do volume em causa.

TPF PLANEGEControlo da Conformidade

(Capítulo 8 e Anexo B – NP EN 206-1: 2007)

(…)

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TPF PLANEGE

Produção

Frequência mínima de amostragem

Primeiros 50 m3 de produção

Produção subsequente aos primeiros 50 m3 a)

Betão com controlo da produção certificado

Betão sem controlo da produção certificado

Inicial (até se obterem, pelo menos, 35 resultados) 3 amostras

1/200 m3 ou 2/semana de

produção 1/150 m3 ou 1/dia de produçãoContínua b) (quando estiverem

disponíveis, pelo menos, 35 resultados)

1/400 m3 ou 1/semana de

produção

a) A amostragem deve ser distribuída pela produção e não deve ser mais de 1 amostra por cada 25 m3.b) Quando o desvio padrão dos últimos 15 resultados for superior a 1,37 σ, a frequência de amostragem deve ser incrementada para a requerida para a produção inicial nos próximos resultados de ensaio.

Para determinação da frequência mínima de amostragem para avaliação da conformidade deve ser seguido o quadro 13 da página 47 da NP EN 206-1: 2007.

Controlo da Conformidade(Capítulo 8 e Anexo B – NP EN 206-1: 2007)

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2 Amostragem (Provetes)

No caso de amostragem a partir do camião betoneira

Não considerar a primeira nem a última partes da descarga

Não utilizar os primeiros 0,3m3

Os provetes devem ser compactados num mínimo de duas camadas, mas nenhuma camada deve ter mais de 10 cm.

Compactação pode ser:

• Com vibrador de agulha;

• Com mesa vibratória;

• Manual: varão de compactação ou barra de compactação.

Os provetes devem ser conservados nos moldes entre 16 horas a 3 dias, protegido contra choques, vibrações e desidratação à temperatura de 20ºC 5ºC (ou 25ºC 5ºC em climas quentes).

Devem ser evitadas perdas de humidade e desvios à temperatura nas várias etapas de transporte dos provetes, que deverão ser endurecidos através do acondicionamento em areia molhada, serradura ou tecidos molhados; ou em sacos de plástico selados contendo água.

Esta etapa termina com a entrega do Relatório de Ensaios

TPF PLANEGEControlo da Conformidade

(Capítulo 8 e Anexo B – NP EN 206-1: 2007)

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Nº de resultados do vol. em causa

Critério 1Média

Critério 2Resultados Individuais

1 Não aplicávelfci fck -42 - 4 fcm fck +1

5 - 6 fcm fck +2

Nº de resultados do vol. em causa

Critério 1Média

Critério 2Resultados Individuais

3 fcm fck + 4 fci fck -4

3 Critérios de Identidade

Deve ser exigido ao Empreiteiro, como utilizador, a avaliação dos critérios de identidade

Se a Central for Certificada Se a Central não for Certificada

TPF PLANEGEControlo da Conformidade

(Capítulo 8 e Anexo B – NP EN 206-1: 2007)

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Cimbres e cofragens Inspecção antes da betonagem

- Geometria das cofragens;

- Estabilidade dos cimbres, cofragens e respectivas fundações;

- Impermeabilidade das cofragens;

- Limpeza (poeiras, neve, gelo, resíduos de arame, etc);

-Tratamento das faces das juntas de construção;

- Remoção de água;

- preparação das superfícies das cofragens;

- Aberturas e caixas salientes.

(…)

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 5 e Anexo B – NP ENV 13670-1: 2007)

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Inspecção depois da betonagem

- Os cimbres e as cofragens não devem ser desmontados antes do betão ter adquirido a resistência suficiente para:

» As suas superfícies resistirem a eventuais danos resultantes da descofragem;

» Suportar as acções impostas ao elemento de betão nesta fase;

» Evitar deformações superiores às tolerâncias especificadas, devidas ao comportamento elástico e não elástico (fluência) do betão.

- A descofragem deve ser feita de forma a não submeter a estrutura a choques, sobrecargas ou danos;

- Se as cofragens constituírem parte integrante do sistema de cura, o tempo de permanência deve ser calculado.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 5 e Anexo B – NP ENV 13670-1: 2007)

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Armaduras Inspecção antes da betonagem

- Quantidade, posição e espaçamento das armaduras;

- Recobrimento;

- Limpeza das armaduras (óleo, gordura, tinta, etc);

- Amarração e fixação das armaduras;

- Se o espaçamento é suficiente para colocar e compactar o betão.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 6 e Anexo C – NP ENV 13670-1: 2007)

Inspecção depois da betonagem

- Colocação dos varões de espera nas juntas de construção.

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Pré-esforço Inspecção antes da betonagem

- Posição das armaduras, bainhas, purgas, drenos, ancoragens e acopladores;

- Recobrimento e espaçamento das armaduras;

- Fixação das armaduras e bainhas;

- Danos das bainhas, purgas, ancoragens e acopladores e da correspondente selagem;

- Corrosão das armaduras, ancoragens e acopladores;

- Limpeza das bainhas, ancoragens e acopladores;

- Ortogonalidade entre placas de ancoragem e armaduras;

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 7 e Anexo D – NP ENV 13670-1: 2007)

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- Alinhamento das armaduras na zona das ancoragens e acopladores;

- Comprimento do cabo adequado para instalação dos macacos;

- Disponibilidade no estaleiro dos procedimentos escritos para aplicação do pré-esforço;

- Disponibilidade no estaleiro dos registos de calibração dos dispositivos de medição da força, antes da aplicação do pré-esforço.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 7 e Anexo D – NP ENV 13670-1: 2007)

Inspecção depois da betonagem- Os resultados das operações de aplicação do pré-esforço e a sua conformidade ou não conformidade com os requisitos devem ser registados num relatório de inspecção.

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Antes da betonagem Deve ser estabelecido um plano de betonagem e inspecção

(classes de inspecção 2 e 3).

Quando aplicado directamente contra o terreno ou rocha, proteger o betão de contaminação ou perda de água.

O terreno, a cofragem ou os elementos estruturais em contacto com a secção a betonar não devem estar a uma temperatura que provoque a congelação do betão antes de este ter resistência suficiente.

Aplicação do betão em obra(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

TPF PLANEGE

Todos os trabalhos preparatórios devem estar concluídos, inspeccionados e documentados antes do início da betonagem.

(…)

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As juntas de betonagem deverão estar:- Limpas;

- Isentas de leitada;

- Humedecidas.

Os moldes deverão estar limpos de:- Água acumulada,

- Detritos,

- Neve / Gelo.

Os elementos estruturais do solo deverão ser isolados por uma camada de betão de limpeza 50 mm

Aplicação do betão em obra(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

TPF PLANEGE

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Colocação e Compactação Assegurar que:

- Todas as armaduras e elementos a integrar no betão ficam adequadamente embebidos;

- São cumpridas as tolerâncias de recobrimento;

- Se obtêm a resistência e a durabilidade pretendidas.

Compactar adequadamente:- Nas mudanças de secção;

- Em zonas apertadas;

- Em saliências;

- Em zonas de elevada densidade de armaduras;

- Em juntas de construção.(…)

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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TPF PLANEGE

Deve ser minimizada a segregação do betão

- Elevado para evitar juntas frias.

- Baixo para evitar assentamentos excessivos ou sobrecarga nos cimbres e nas cofragens.

O ritmo deve ser suficientemente:

Durante as operações, deve proteger-se o betão contra:

- Radiação solar;

- Vento forte;

- Congelação;

- Água, chuva, neve.

(…)

Aplicação do betão em obra(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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O betão deverá ser colocado o mais próximo possível da sua posição final;

A vibração deve ser utilizada para compactar o betão e não para o movimentar;

Evitar o excesso de vibração, pois tende a:

- Diminuir a qualidade das camadas superficiais;

- Promover a segregação do betão. A espessura da camada de betão a vibrar deve ser inferior ao

comprimento da agulha do vibrador; Em secções de grande altura, convém re-vibrar a camada superior

para compensar o assentamento plástico por baixo da armadura superior;

O acabamento da superfície não deverá produzir leitada.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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Protecção e cura do betão Nas idades jovens o betão deve ser objecto de protecção para:

- Minimizar a retracção plástica;

- Assegurar uma resistência e durabilidade superficial adequada;

- Assegurar a resistência à congelação;

- Proteger contra vibrações prejudiciais, impactos ou danos.

Métodos adequados de cura:- Manter as cofragens no seu lugar;

- Cobrir o betão com capas impermeáveis ao vapor fixadas nos extremos e nas juntas;

- Manter a superfície do betão visivelmente húmida;

- Aplicar uma membrana de cura de aptidão estabelecida. (…)

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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Temperatura (t) da superfície do betão

Desenvolvimento da resistência, r

Rápido r ≥ 0,50

Médio0,3 r < 0,50

Lento0,15 r < 0,30

Muito Lentor < 0,15

t = 25ºC 1 dia 1,5 dias 2 dias 3 dias

15ºC t < 25ºC 1 dia 2 dias 3 dias 5 dias

10ºC t < 15ºC 2 dias 4 dias 7 dias 10 dias

5ºC t < 10ºC 3 dias 6 dias 10 dias 15 dias

Duração da cura (Quadro E.1 da página 54 da NP ENV 13760-1)

- Ambientes classificados como X0 ou XC1, com início de presa = 5 horas e temperatura da superfície do betão = 5ºC 12 horas.

- Outros ambientes até que a resistência superficial do betão atinja 50% da resistência característica ou:

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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Após a Betonagem Após a descofragem, todas as superfícies devem ser

inspeccionadas, para avaliar a conformidade com os requisitos.

As superfícies do betão devem ser protegidas contra danos ou deteriorações durante as fases subsequentes da construção.

Qualquer requisito relacionado com ensaios “in situ” do betão endurecido deve constar das especificações de projecto (método, frequência e critérios de conformidade).

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

(Capítulo 8 e Anexo E – NP ENV 13670-1: 2007)

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Ensaio de abaixamento (NP EN 12350-2: 2002)

Foram alteradas algumas características do ensaio de abaixamento:

- Não se deve retirar a amostra do primeiro “carrinho de mão”. A amostra pontual deve ser colhida após a descarga de aproximadamente 0,3 m3;

- Não se usa a colher de pedreiro para colocar o betão no cone, mas sim uma colher especial para evitar segregação;

- O cone deve ser cheio por 3 partes de igual altura com 25 pancadas entre elas;

- A superfície deve ser alisada com o pilão (não com a colher de pedreiro);

-O movimento de retirar o cone deve demorar entre 5 a 10 segundos sem quaisquer movimentos laterais.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra

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No âmbito da Higiene e Segurança no Trabalho Quando o cimento entra em contacto com a água, libertam-se

compostos alcalinos que são prejudiciais para a saúde.

Precauções:- Evitar que o betão entre em contacto com os olhos, boca e nariz;

- Evitar que o betão entre em contacto com a pele.

Reacções:- Caso o betão entre em contacto com os olhos, boca ou nariz, lavar imediatamente com água limpa e procurar tratamento médico;

- Caso o betão entre em contacto com a pele, lavar imediatamente com água limpa.

TPF PLANEGEAplicação do betão em obra