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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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SUSTENTABILIDADE 2012
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
Junho 2013
www.cgd.pt
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Índice
O Nosso Relatório Pág 3
Entrevista com Presidente da Comissão Executiva do Grupo CGD
Mensagem de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva
do Banco Interatlântico – Cabo Verde
Mensagem de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva
do Banco Comercial do Atlântico – Cabo Verde
Mensagem da Diretora Presidente do Banco Caixa Geral Brasil
Pág. 4
Pág. 7
Pág. 8
Pág. 9
Principais Destaques 2012 Pág. 10
1. A Nossa Abordagem de Gestão Sustentável Pág. 14
1.1 Perfil Organizacional Pág. 14
1.2 Modelo de Governo Pág. 18
1.3 Principais Indicadores Financeiros Pág. 24
1.4 Ética Empresarial Pág. 28
1.5 Diálogo com Stakeholders Pág. 30
2. A Sustentabilidade no Negócio Pág. 36
2.1 Gestão do Risco Pág. 36
2.2 Relacionamento com Clientes Pág. 42
2.3 Oferta Sustentável Pág. 53
3. Os Nossos Colaboradores Pág. 71
3.1 Caracterização do Ativo Humano Pág. 71
3.2 Atração e Retenção de Talento Pág. 76
3.3 Comunicação Interna Pág. 82
3.4 Saúde e Segurança Ocupacional Pág. 84
4. Desempenho Ambiental Pág. 88
4.1 Estratégia Ambiental da CGD Pág. 88
4.2 Sensibilização Ambiental Pág. 98
5. Cidadania Responsável Pág. 103
5.1 Educação e Literacia Financeira Pág. 104
5.2 Inovação Social Pág. 108
5.3 Promoção do Conhecimento Pág. 114
5.4 Voluntariado Pág. 118
5.5 Cultura e Património Histórico Pág. 122
5.6 Solidariedade Pág. 124
Anexos
Anexo A – Glossário Pág. 127
Anexo B – Notas Metodológicas Pág. 129
Anexo C – Índice do Global Reporting Initiative Pág. 136
Anexo D – Tabela de Correspondência com os Princípios de Bom Governo Pág. 152
Anexo E – Carta de Verificação Pág. 154
Anexo F – Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD 2012 Pág. 156
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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O Nosso Relatório
A Caixa Geral de Depósitos, S.A., a qual é designada por CGD ao longo deste documento,
publica o 5º Relatório de Sustentabilidade anual, referente à atividade em 2012.
Embora a informação reportada se refira, essencialmente, às atividades da CGD em Portugal, este
ano procedeu-se ao alargamento do âmbito de reporte de sustentabilidade, sendo apresentadas
informações sobre o desempenho em sustentabilidade acerca de:
empresas do Grupo CGD: Caixa - Banco de Investimento, SA, Caixa Gestão de Activos, SGPS;
Agrupamento Complementar de Empresas: Sogrupo Compras e Serviços Partilhados, ACE e Sogrupo Sistema de Informação, ACE; e
Bancos afiliados – Banco Interatlântico, S.A., Banco Comercial do Atlântico, SARL - ambos de Cabo Verde - e o Banco Caixa Geral Brasil, S.A., os quais se encontram designados ao longo do documento por BI Cabo Verde, BCA Cabo Verde e BCG Brasil, respetivamente.
Tal como nos anos anteriores, o reporte sobre o desempenho da CGD foi elaborado de modo a
observar as diretrizes correspondentes ao nível máximo (A+) da Global Reporting Initiative (GRI
G3), incluindo o suplemento financeiro. Os Bancos Afiliados reportam alguns indicadores essenciais,
devidamente identificados na tabela GRI, em anexo.
No âmbito do Programa Corporativo de Sustentabilidade, a CGD assume um conjunto de
compromissos (consultar figura 5 na pág. 20), cujo status de cumprimento se encontra assinalado ao
longo do relatório.
O Relatório de Sustentabilidade foi sujeito a verificação independente por uma entidade externa,
conforme declaração de verificação da Deloitte & Associados, SROC, S.A, disponibilizada em
anexo. Esta verificação analisou a conformidade da informação disponibilizada com o solicitado pela
GRI G3 e validou também a fiabilidade da informação disponibilizada associada a esses itens
(estratégias, perfil e indicadores de desempenho), através da análise de evidências, de modo a
garantir que a mesma reflete, de modo apropriado, a realidade efetiva da CGD.
Em anexo são apresentadas tabelas de correspondência entre o conteúdo deste Relatório com os
requisitos da GRI e com os Princípios de Bom Governo, aplicados ao Setor Empresarial do Estado.
Neste documento, a CGD publica o 3º Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD
2012, referente à atividade 2012, o qual foi também verificado pela Deloitte & Associados, SROC,
S.A, que avaliou a fiabilidade da informação prestada.
Para mais informações sobre Sustentabilidade na CGD consulte http://sustentabilidade.cgd.pt ou
contacte [email protected].
TABELA GRI C C+ B B+ A A+
OBRIGATÓRIO Auto-Declaração
OPCIONAL
Verificação por entidade externa
Verificação pelo GRI
O presente relatório foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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Entrevista com José de Matos Presidente da Comissão Executiva do Grupo CGD
“Hoje, o progresso de uma empresa, o posicionamento de uma marca, ou marcas de relação comercial, e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre um desempenho ético, socialmente justo e ambientalmente correto.” Como descreve o ano de 2012 para a atividade da CGD? Em 2012, fruto dos efeitos do Programa de Assistência Financeira em Portugal e da crise económica instalada, uma vez mais a rentabilidade da CGD foi penalizada dado o quadro persistente de taxas de juro muito baixas e um ritmo crescente das imparidades, a qual apesar de ter registado uma ligeira melhoria face a 2011, apresenta pelo segundo ano consecutivo um resultado líquido negativo. Contudo, no âmbito da sua missão, a CGD, enquanto banco dos portugueses, continuou a assumir o seu papel ativo na transformação da envolvente financeira, bem como na recuperação da atividade e equilíbrio sustentado da economia. Nesta conjuntura, a CGD prosseguiu a sua atividade, orientada por uma estratégia de negócio combinada com o contributo para o
desenvolvimento sustentável, englobando várias vertentes com um benefício triplo para o desenvolvimento da economia, a proteção do ambiente e o investimento no bem-estar da comunidade. Qual o papel do Programa Corporativo de Sustentabilidade na estratégia do Grupo CGD? A CGD considera premente o reforço da sua cultura organizacional bem como do desempenho global do Grupo CGD, cujo fator chave de mudança é a definição de uma estratégia corporativa integrada, assente em políticas e procedimentos corporativos embora com orientações específicas, definidas de forma articulada, para cada uma das estruturas que o compõem, de acordo com as suas necessidades e especificidades.
A forte liderança e o compromisso assumido pela gestão de topo com este processo de mudança é um fator crítico de sucesso na implementação desta nova forma de pensar e funcionar em Grupo, que requer o envolvimento e empenho de todas as estruturas, constituindo o desenvolvimento e implementação de um modelo de funcionamento corporativo um dos grandes desafios estratégicos definidos para o triénio 2011-2013. Considerando a CGD o desenvolvimento sustentável um desafio permanente e inspirador para a sua atividade, o Programa Corporativo de Sustentabilidade constitui um dos mais importantes contributos para a imagem e reputação da marca do Banco. Neste sentido, a CGD tem vindo a fomentar a coesão entre as várias estruturas do Grupo através da partilha de boas práticas, do qual é reflexo o âmbito deste relatório, que pela primeira vez integra o desempenho de alguns bancos afiliados presentes em geografias tão dispersas, como o Brasil e Cabo Verde.
Graças às suas iniciativas e programas específicos de apoio à recuperação económica do país, a CGD está a contribuir para um maior empreendedorismo nos
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negócios nacionais. Quais os principais progressos obtidos e, de que forma se têm refletido na relação da CGD com as empresas?
A CGD no apoio que tem vindo a conceder ao tecido empresarial português considera essencial não só o incentivo às exportações mas também ao empreendedorismo. Ao mesmo tempo que privilegia o estabelecimento de relações estáveis e mutuamente profícuas junto dos seus clientes, a CGD tem vindo a oferecer um conjunto de instrumentos essenciais para o apoio ao empreendedorismo. Desta forma, os clientes que pretendem empreender novos negócios têm encontrado na CGD condições de suporte e de parceria financeira para o futuro.
Ao longo dos anos, a CGD tem estabelecido uma relação com os clientes, que permite ter uma boa noção sobre as suas necessidades e o tipo de apoio valorizado, o que facilita o desenvolvimento da oferta da CGD e a apreciação positiva por parte do cliente.
A plataforma internacional do Grupo CGD tem sido um fator de grande importância para o apoio ao desenvolvimento do negócio de empresas, a partir da qual a CGD constitui um verdadeiro agente dinamizador das exportações e do investimento no exterior. No entanto, para a CGD, se as exportações são essenciais para o presente, o empreendedorismo é fundamental para o futuro. Neste sentido, a CGD, além da oferta que disponibiliza, tem apoiado a realização de eventos de incentivo ao empreendedorismo, aos empreendedores e aos vários agentes relacionados.
Qual tem sido o contributo da CGD no desenho de soluções para os desafios sociais que Portugal enfrenta?
O compromisso da CGD com os principais desafios sociais em Portugal tem refletido uma aposta forte em áreas como o acesso a produtos e serviços financeiros, desenvolvimento de produtos de microfinança, promoção do empreendedorismo social, incluindo o envolvimento com o terceiro setor – economia social. O trabalho desenvolvido nesta área foi reconhecido em 2012 pela
Comissão Europeia, que convidou a CGD a integrar o Comité de Peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo Social.
Relembro que o desempenho da CGD nesta matéria já tinha sido reconhecido anteriormente pelo WSBI/ESBG, através da sua integração no Comité de Responsabilidade Social Corporativa (CSR Committee), onde marca presença a Comissão Europeia.
Face à conjuntura atual, a CGD tem tido um elevado empenho no âmbito da prevenção do incumprimento dos clientes, bem como na recuperação do crédito, tanto ao nível dos clientes particulares como das empresas. No âmbito da educação financeira, destaco o programa de literacia financeira da CGD – o Saldo Positivo – que foi referenciado como exemplo de boas práticas no relatório internacional da European Banking Federation, com o lançamento em 2012 da versão para PME – Saldo Positivo Empresas – plataforma digital on-line de suporte à gestão de saúde financeira das empresas. A CGD recebeu recentemente duas importantes distinções em matéria de sustentabilidade: A revista The New Economy distinguiu-a como o Banco Mais Sustentável de Portugal e foi classificada com nível máximo em performance pelo Carbon Disclosure Project. Como encara estas mais recentes distinções?
Estas distinções representam um reconhecimento do mérito da atuação da CGD no domínio da sustentabilidade, o que constitui um grande orgulho para todos os seus colaboradores e gestão. A primeira distinção reconhece o trabalho que tem vindo a desenvolver-se nos vários pilares de sustentabilidade, através da implementação das melhores práticas, contribuindo para a proteção ambiental, a promoção da educação e do mérito académico, o empreendedorismo, a inclusão social e financeira, reforçando a sua posição de referência como primeiro banco das famílias portuguesas e fortalecendo, em paralelo, o negócio com o segmento empresas.
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No que respeita à classificação no CDP, a CGD desenvolve vários projetos que implementam boas práticas ambientais, sendo de destacar o seu Programa de Baixo Carbono. Temos vindo a desenvolver um percurso notório na gestão de emissões de gases com efeito de estufa, que mais uma vez foi reconhecido. Somos a única empresa portuguesa no Top 6 ibérico para as alterações climáticas e a única instituição financeira ibérica distinguida pelo seu contributo para uma economia de baixo carbono.
Importa referir que as medidas implementadas pela CGD têm contribuído com enorme sucesso para a melhoria do seu desempenho ambiental. Tal é comprovado pelos resultados obtidos na monitorização dos objetivos de redução com horizonte temporal 2015, tendo as metas estabelecidas sido largamente ultrapassadas já em 2012.
Gostaria ainda de realçar o projeto Floresta Caixa, sendo a CGD a única instituição bancária com uma associação estruturada à floresta autóctone portuguesa.
Quais são as prioridades para 2013 no âmbito do desenvolvimento sustentável?
A CGD continuará o seu percurso de consolidação da promoção do desenvolvimento sustentável, enquanto entidade de referência, nas melhores práticas do setor financeiro, através da implementação de várias iniciativas que lhe permitem reduzir a sua exposição a riscos decorrentes dos impactes da sua atividade.
Além disso, a CGD assume os seus colaboradores como um dos seus ativos estratégicos essenciais ao sucesso da instituição. Assim prosseguirá a gestão de recursos humanos, através de uma eficaz gestão do talento e gestão do conhecimento, a par de medidas de promoção do bem-estar dos mesmos.
Continuará a apoiar as empresas criadoras de valor acrescentado para a economia nacional, e junto destas desenvolver relações comerciais estáveis e fortes, facilitando modelos e rotas de internacionalização.
A CGD irá manter a intervenção na melhoria das condições de acesso ao financiamento por via do desenvolvimento de modelos de negócio inclusivos, de incentivo à criação do próprio emprego, contribuindo não só para o desenvolvimento da economia e para uma cidadania ativa, mas também para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. A solidez do Grupo CGD permitirá que seja prosseguida uma trajetória de melhoria contínua sempre focada na criação de valor aos seus stakeholders e para as empresas do seu grupo financeiro. Continuaremos a trabalhar em prol das gerações futuras, cada vez mais conscientes que o desenvolvimento sustentável é fundamental e premente. Hoje, o progresso de uma empresa, o posicionamento de uma marca, ou marcas de relação comercial, e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre um desempenho ético, socialmente justo e ambientalmente correto. Este desempenho sustentado constituirá um diferencial importante na hora de escolha dos clientes, principalmente dos mais jovens, mais exigentes devido a uma maior consciência ambiental e social. A CGD tem uma visão de futuro que se constrói com o contributo de todos os seus colaboradores, clientes e comunidades em que se insere. José de Matos Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, S.A.
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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Banco Interatlântico – Cabo Verde
O Banco Interatlântico é uma instituição consciente da
importância da responsabilidade social para o
desenvolvimento sustentável duma instituição e por isso
está firmemente empenhada no apoio às causas sociais e
ambientais.
Durante o ano de 2012, enquadrado na sua política de
responsabilidade social, o Banco, continuou a apoiar diversas iniciativas promovidas por instituições
públicas e privadas, igrejas, associações e ONG’s nos domínios do desporto, da cultura, da
educação, da saúde e das autarquias locais, quer sob a forma de patrocínio, quer sob a forma de
donativo. Essas ações, apesar de serem de difícil avaliação em termos de benefícios diretos para a
Instituição, têm efeitos importantes para a sociedade.
Das atividades apoiadas no exercício findo, destaca-se, por exemplo, o donativo para a
requalificação e o equipamento do refeitório do complexo escolar de Achada Grande Frente - Cidade
da Praia, que anualmente vai beneficiar diretamente cerca de 170 alunos do ensino básico,
integrado numa parceria existente entre o BI e a Comissão Nacional de Cabo Verde para a
UNESCO.
As preocupações sociais e ambientais estão refletidas nos próprios Valores do Banco Interatlântico
que defendem que a Instituição deve agir em boa cidadania corporativa, com ética, respeitar as leis
e os costumes e procurar consolidar-se como Banco prestador de um Serviço Financeiro global de
qualidade, distinto pela relevância e responsabilidade, forte na contribuição para um elevado padrão
ético, desenvolvimento económico do País, reforço da competitividade, capacidade de inovação e
satisfação dos colaboradores.
O Interatlântico, no seu processo de análise de risco de crédito, incorpora preocupações sociais e
ambientais e tem em curso um programa de sensibilização interna, além do compromisso de
normalização sobre análise de risco social e ambiental nas suas operações de crédito.
Enquanto Banco integrado num Grupo Financeiro líder em Cabo Verde, o Banco Interatlântico
procura ter uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre
num quadro de uma gestão prudente dos riscos e em harmonia com o meio em que se insere.
Jorge Fernando Gonçalves Alves
Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva
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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Banco Comercial do Atlântico – Cabo Verde
Encontrando-se a comemorar o seu vigésimo aniversário, o BCA
tem reforçado o estatuto de Banco de referência no sistema
financeiro cabo-verdiano, continuando a exibir a sua
notoriedade, com mérito e orgulho, no reconhecimento dado à
Marca, tanto dentro como fora do País, designadamente através
da atribuição do Selo Morabeza para a Marca de maior
Confiança na Banca Comercial em Cabo Verde.
Sendo inquestionável o papel que o Banco desempenha em prol
do apoio ao crescimento da economia, a sua gestão corrente
está igualmente focalizada na integração dos princípios de Sustentabilidade, dando a necessária
ênfase às componentes ambientais, sociais e de administração de recursos humanos, de forma a
procurar contribuir para uma sociedade com melhores indicadores de qualidade de vida, ou seja
mais justa, inclusa e harmoniosa.
Dado o seu posicionamento de liderança, o BCA está permanentemente a ser solicitado para, no
âmbito das suas responsabilidades sociais, prestar apoios a iniciativas em áreas tão distintas quanto
a Educação, Saúde, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia. Sempre que possível o Banco procura
responder positivamente às expetativas dos promotores dos eventos, enquadrando a sua
participação no contexto das orientações de sustentabilidade, exigindo comportamentos e atitudes
dos seus parceiros em conformidade.
Pela sua importância, importará referir o protocolo entre o BCA e a AFD – Agência Francesa para o
Desenvolvimento, com o objetivo de disponibilizar linhas de financiamento para apoio às Autarquias
Locais, a preços muito competitivos mas com um elevado nível de exigência nos estudos de impacto
ambiental, contribuindo para a formação de uma nova cultura de consciência do interesse em
preservar o ambiente, em instituições de grande proximidade com as populações, como são as
Câmaras Municipais.
Num País fortemente apostado em incrementar as fontes de energia renováveis, preocupado em
encontrar o justo equilíbrio entre as preocupações ecológicas e o seu principal setor de atividade, o
Turismo, e com recursos humanos de elevado potencial e qualificação, estão criadas condições para
o BCA continuar a assumir-se como um instituição responsável e comprometida com a promoção de
um futuro melhor, procurando envolver os seus stakeholders neste desígnio comum.
Por último, fica a nossa satisfação por participar no 5º relatório de sustentabilidade da CGD e desejo
de partilhar experiencias e realidades com todos os intervenientes neste projeto que nos motiva a
todos.
Joaquim de Sousa
Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva
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Mensagem da Diretora Presidente do Banco Caixa Geral Brasil
O Banco Caixa Geral Brasil e a Sustentabilidade
Trabalhar em prol da sustentabilidade económica, social e ambiental
reafirma o nosso respeito e a nossa responsabilidade com as gerações
futuras.
Novos mercados, novas demandas e novos modelos de negócios surgem
a cada momento, incentivando-nos a repensar permanentemente o nosso
negócio. Incorporar a preocupação com a sustentabilidade do negócio é
mais uma das facetas desse desafio e uma dinâmica que ganha
importância no mundo corporativo.
Atuando no mercado brasileiro há quatro anos, o Banco Caixa Geral Brasil apoia práticas e projetos
que incentivem a sustentabilidade e uma sociedade mais solidária, em consonância com as
diretrizes de sua matriz – a Caixa Geral de Depósitos.
Porque o futuro, a gente faz agora.
Deborah Vieitas
Diretora Presidente
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Principais destaques 2012
De acordo com os resultados do barómetro de marca 2012 da Brandscore, a CGD foi considerada a
marca de referência no mercado financeiro português, tendo sido caracterizada pelos consumidores
portugueses, como:
a marca bancária de maior notoriedade;
relevante na sociedade e de confiança;
sólida, líder, de prestígio e de referência; e
responsável social e ambientalmente.
Foi também considerada a marca que mais apoia o ensino e as universidades bem como os setores
estratégicos da economia, a cultura e a sustentabilidade.
Prémios e Distinções Sustentabilidade
Empresa Prime - Ranking Oekom
A CGD obteve a classificação Prime, colocando-se ao nível das
empresas internacionais que apresentam menos riscos – sociais e
ambientais - associados à sua atividade.
Best Sustainable Bank em Portugal - The New Economy
A CGD foi considerada o “Banco Mais Sustentável de Portugal” em
2012. Esta distinção, atribuída pela revista The New Economy, no
âmbito da iniciativa The New Economy´s Sustainable Finance Awards,
visa reconhecer os bancos e instituições financeiras que, a nível
internacional, demonstraram liderança e inovação na integração de
critérios sociais, ambientais e corporativos na atividade corrente.
CPLI Member e TOP 6 Ibérico - Carbon Disclosure Project
A CGD obteve a classificação máxima (A) no rating de performance e
integrou o Carbon Performance Leadership Index (CPLI), que destaca
as empresas que demonstraram ter uma abordagem estratégica
eficaz no combate às alterações climáticas.
Em 2012, pela primeira vez, uma empresa portuguesa foi apurada
para constar deste índice – a CGD - obtendo assim a liderança em
performance entre as entidades do setor financeiro da Península
Ibérica, no combate às alterações climáticas e na promoção da
economia de baixo carbono.
Marca
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Marcas de Confiança – Seleções Reader’s Digest
No estudo “Marcas de Confiança”, a CGD foi reeleita, pela 12.ª vez
consecutiva, Marca de Confiança em Portugal.
Marca Bancária Portuguesa Mais Valiosa - Ranking Brand
Finance Banking 500
A CGD foi eleita pela 5ª vez consecutiva, a "Marca Bancária
Portuguesa Mais Valiosa de Portugal", com um valor de 381 milhões
de euros.
Marca de Excelência – Superbrands
A CGD consolidou a sua posição a nível nacional e internacional,
sendo distinguida pela 5ª vez consecutiva como Marca de Excelência.
Marcas que Marcam - QSP-Consultoria de Marketing e o Diário
Económico
A CGD foi vencedora nas categorias “Bancos” e "Cartões de Crédito e
Débito”, afirmando-se cada vez mais, como um banco sólido e seguro.
Customer Publishing (comunicação interna)
Grande Prémio APCE 2012 –“Nós Caixa” considerada a melhor
Newsletter.
Comunicação digital
www.cgd.pt – único site em Portugal com acessibilidade máxima
(W3C) e domínio financeiro com maior número de visitantes únicos.
Prémios SAPO 2012:
- Melhor plano de meios digital - Campanha PAP – Plano
Automático de Poupança
- Prémio Prata - Campanha PAP – Calculadora da Poupança
Campanhas
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Prémios Eficácia 2012:
Prémio Prata - Campanha de Verão para Residentes no Estrangeiro
Outros prémios
Prémios SIL Imobiliário 2012
Pela 2ª vez consecutiva, a CGD ganhou o Prémio Arrendamento.
Distinção dos Simulacros organizados pela CGD
A CGD foi, pelo 2º ano consecutivo, reconhecida no Relatório Anual
de Segurança Interna (RASI 2012), elaborado pelo Ministério da
Administração Interna, pela sua capacidade de organização dos
simulacros, realizados nos edifícios Sede e 5 de Outubro, integrados
no Programa Caixa Segura.
Caixa Banco de Investimento (Caixa BI) Melhor Banco de
Investimento em Portugal - Euromoney
A Euromoney, revista internacional líder do setor financeiro, nos seus
Awards for Excellence 2012,distinguiu o CaixaBI como o Melhor
Banco de Investimento em Portugal.
Distinções semelhantes foram feitas pelas prestigiadas revistas Global
Finance, World Finance e EMEA Finance, reforçando assim o papel
preponderante que o CaixaBI tem assumido ao longo dos anos.
Banco Comercial do Atlântico (BCA) – Marca de Confiança
O BCA foi eleito, pela 3ª vez consecutiva, o Banco de Confiança dos
Cabo-verdianos com o selo Marca de Confiança. Trata-se de um
estudo independente dirigido aos consumidores de forma totalmente
espontânea, cujo foco central está na avaliação dos níveis de
confiança dentro de um vasto leque de categorias de produtos e
serviços para elegerem as marcas que consideram merecedoras
dessa designação.
Em 2012, destaca-se ainda o lançamento da Campanha de Sustentabilidade: Vemos o futuro
com outros olhos.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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A mensagem “Vemos o futuro com outros olhos" simboliza o orgulho e responsabilidade da CGD no seu percurso do desenvolvimento sustentável.
Os compromissos que a CGD tem vindo a definir e o caminho que construiu representam o banco
que quer ser e o futuro que quer ter. Esta campanha reforçou a responsabilidade que a CGD tem
para com os recursos e meios que tem ao seu dispor, e sob sua gestão, na construção de um
futuro melhor para as próximas gerações, simbolizados neste conceito, no olhar de uma criança ou
de outro ser vivo, para o qual a atividade da CGD em geral não é indiferente.
Principais números - CGD,SA
Dimensão Económica
Produto Bancário:
1685 milhões de euros
37,7 % do crédito
concedido foi destinado
a Empresas
Recursos de clientes
e outros
empréstimos:
58 248 milhões de
euros
+ de 1,4 milhões de
contratos ativos de
Internet Banking
Dimensão Ambiental
Redução de 11% de
emissões de CO2e
Redução de 10% no
consumo de energia
por FTE entre 2006-
2012
Aumento de 22% de
resíduos enviados para
valorização
Plantação de 157 000
árvores
CGD integra Comité de Peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo Social
Em 2012 a CGD integrou o Comité de peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo
Social. Este Comité, criado em 2012 , tem como objetivo acompanhar o progresso da Iniciativa Europeia
para os Negócios Sociais (SBI), durante um período de cinco anos. Este Comité, composto por 27
Estados Membro, será regularmente consultado pela Comissão Europeia no que respeita à
implementação das medidas constantes na SBI (Social Business Initiative) e na exploração de novas
oportunidades que promovam o desenvolvimento do setor social europeu como veículo de combate aos
principais desafios sociais.
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Dimensão Social
387 603 horas de
formação
50% dos cargos de
chefia ocupados por
mulheres
5,7 milhões de euros
de investimento direto
na comunidade
+ de 4,7 milhões de
visualizações do site
Saldo Positivo –
Programa de Literacia
Financeira
1. A nossa abordagem de gestão sustentável
1.1 Perfil Organizacional
Valores
A atividade da CGD e a conduta dos seus colaboradores pautam-se pelos seguintes valores
fundamentais:
RIGOR
objetividade, profissionalismo, competência técnica e diligência
com vista a alcançar maiores níveis de qualidade e eficiência económica, financeira, social e
ambiental pela adoção das melhores práticas bancárias e
financeiras
TRANSPARÊNCIA na informação - condições de
prestação de serviços e desempenho da organização - atuando com verdade e clareza
SEGURANÇA das aplicações, sendo critérios indispensáveis a prudência na
gestão dos riscos e a estabilidade e solidez da Instituição
RESPONSABILIDADE ORGANIZACIONAL E
PESSOAL
pelas próprias ações, procurando corrigir eventuais impactes negativos. Inclui a atuação
socialmente responsável e o compromisso com o
desenvolvimento sustentável
INTEGRIDADE
escrupuloso cumprimento legal, regulamentar, contratual e dos valores éticos e princípios de
atuação adotados
RESPEITO pelos interesses confiados,
atuando com cortesia, discrição e lealdade, bem como pelos
princípios da não discriminação, tolerância e igualdade de
oportunidades
Missão: O Grupo CGD tem como missão procurar consolidar-se como um Grupo estruturante do sistema financeiro português, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição para: . O desenvolvimento económico; . O reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas portuguesas; . A estabilidade e solidez do sistema financeiro nacional. Enquanto líder do mercado, a procura de uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre no quadro de uma gestão prudente dos riscos.
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Áreas de Negócio do Grupo CGD
A CGD prosseguiu a sua atividade de acordo com as diretrizes estabelecidas para o triénio 2011-2013, no âmbito do Programa de Assistência Financeira celebrado entre o Governo Português, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, que passou a condicionar a atividade da CGD desde 2011.
Neste sentido, o Plano Estratégico do Grupo CGD para o triénio 2011-2013 baseia-se em 2
desafios chave assentes em 9 diretrizes estratégicas:
Estas diretrizes estiveram subjacentes nas orientações específicas transmitidas às várias entidades
e estruturas orgânicas do Grupo CGD, no âmbito dos respetivos planos de atividade e orçamento
para 2012.
Banca Comercial
Gestão de Ativos
Crédito especializado
Banca de Investimento e
Capital de Risco
Seguros e Saúde
Serviços Auxiliares
Outras participações financeiras
1.º Desafio
Proteger e reforçar a saúde financeira (Solvência, Liquidez e Rendibilidade) do Grupo CGD, em resposta às necessidades geradas pelo novo enquadramento
económico e do setor financeiro
2.º Desafio
Transformar a CGD, focalizando a atividade no negócio bancário, de forma a assegurar a sustentabilidade e
competitividade do Grupo a nível organizativo e de modelo de negócio
I.
Assegurar a sustentabilidade do
Funding
II.
Proteger e dinamizar a geração de receita
III.
Otimizar a eficiência em custos e eficácia da
Organização
IV.
Otimizar e desenvolver processos chave em acompanhamento e
recuperação de crédito e em gestão do negócio
imobiliário
V.
Dinamizar o crescimento rentável e
sustentável da Área Internacional
VI.
Otimizar a proposta de Valor em segmentos chave, em
particular as Empresas e os Particulares Affluent e Não
Residentes
VII.
Otimizar o modelo e infraestrutura de abordagem
comercial
VIII.
Promover a racionalização e excelência de processos
IX.
Otimizar Políticas e Gestão de Recursos Humanos
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Rede Comercial
A rede comercial do Grupo CGD abrangia, no final de 2012, 1 311 Agências, das quais 848 localizadas em Portugal e 463 no estrangeiro. A rede de
agências em Portugal registou uma redução de 12 unidades no ano, contando com 811 agências e 36 gabinetes no final do exercício.
A rede internacional registou uma diminuição de 40 unidades, destacando-se o Banco Caixa Geral em Espanha (menos 37), consequência do processo de
reestruturação da presença do Grupo naquele país, iniciado em 2012. À semelhança do ano anterior, a rede do Banco Comercial e de Investimentos, em
Moçambique, continuou a expandir-se, aumentando 8 unidades.
Figura 1: Presença Mundial do Grupo CGD
Portugal Contine
ntal 848
Ilha da Madeira
1
Espanha
175
França 48
Bélgica 1
Alemanha 1
Reino Unido
1
Luxemburgo
3
Suiça 2
Europa
China - Macau
17
China 2
Índia 2
Timor-Leste
8
Ásia
Estados
Unidos 1
México 1
Brasil 3
Venezuela 2
Canadá 1
Ilhas Cayma
n 1
América
Cabo Verde
54
Angola 26
S.Tomé e
Princípe 10
Moçambique 128
Argélia 1
África do Sul
15
África
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
17
O Banco Interatlântico pretende ser o banco de preferência e de referência para o segmento
empresarial e institucional bem como dos particulares de rendimento médio-alto, reconhecido pela
inovação tecnológica e de produtos e dinamismo no domínio dos serviços financeiros,
nomeadamente no crédito especializado e mercado de capitais. O BI possui um total de nove (9)
agências, distribuídas da seguinte forma: 5 na ilha de Santiago, 1 na ilha de São Vicente, 2 na Ilha
do Sal e 1 na ilha da Boa Vista, todas dotadas com tecnologia moderna.
O Banco Comercial do Atlântico (BCA) corporizando o sentido da sua Missão que é ser o Melhor
Banco do Sistema Financeiro Cabo-verdiano mantém a sua posição de liderança no sector bancário
cabo-verdiano e de banco de referência e de confiança dos cabo-verdianos residentes no pais e na
diáspora.
O BCA presta serviços de banca universal, dando particular enfoque aos segmentos da emigração
cabo-verdiana, dos particulares e das empresas, sendo reconhecido pela inovação tecnológica e de
produtos que até o momento são ofertas exclusivas do BCA, como sendo o BCA Leasing e o BCA
Factoring. É também o Banco que pela sua dimensão em Cabo Verde e pela relação de pertença
com o Grupo CGD tem relação privilegiada com as empresas que pretendem investir em Cabo
Verde.
O BCA possui uma rede total de 33 balcões (33 agências), dos quais 4 são Agências especializadas
no segmento empresas, cobrindo todas as Ilhas e quase todos os Concelhos do Arquipélago a
saber: 5 na ilha de S.Vicente, 4 na ilha de Sto Antão, 4 na ilha do Sal, 1 na Boa Vista, 2 em
S.Nicolau, 14 na ilha de Santiago, 1 na ilha do Maio, 2 na ilha do Fogo e 1 na ilha da Brava.
O Banco Caixa Geral – Brasil (BCG-Brasil) consolidou-se como banco de empresas e de
investimento, com foco principal no atendimento das necessidades de empresas clientes da Caixa
Geral de Depósitos que estejam a desenvolver atividades no Brasil ou queiram fazê-lo. Além disso,
o BCG-Brasil também apoia empresas brasileiras que desenvolvam suas atividades em Portugal ou
nos países da CPLP, ou que estejam ligadas a setores económicos com marcante presença do
investimento ibérico no Brasil, tais como os setores de energia, construção e engenharia, logística,
hotelaria, telecomunicações e outros. Assume-se assim, como o parceiro de referência para todos
aqueles que mantêm relacionamento com Portugal e que possam aproveitar as sinergias
decorrentes da plataforma e ‘rating’ internacionais do Grupo CGD.
Num único banco estão reunidos os produtos de banca comercial e de banca de investimento, a
partir dos quais são oferecidas soluções específicas para as necessidades dos clientes abrangendo
crédito especializado, garantias, operações de tesouraria, assessoria para fusões e aquisições ou
operações de mercado de capitais. O BCG-Brasil também trouxe para o país a especialização
existente na CGD para assessoria e financiamento de projetos ligados as infraestruturas e outros
investimentos de porte que estão a ocorrer no Brasil.
O BCG-Brasil possui um total de duas (2) agências, distribuídas da seguinte forma: uma em São
Paulo e outra no Rio de Janeiro, e, possui ainda uma corretora de títulos e valores mobiliários,
denominada CGD Securities, com presença nessas mesmas cidades.
O BCG-Brasil pretende ser o banco de preferência e de referência para o segmento empresarial no
triângulo Brasil-Portugal-África e atende também investidores institucionais e particulares de
rendimento médio-alto, através de uma oferta de serviços financeiros e de alternativas de
investimentos na moeda brasileira.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
18
O BCG-Brasil é o parceiro de referência para todos aqueles que a partir do Brasil mantêm
relacionamento com Portugal, Africa e China e que queiram dispor de uma assessoria financeira ágil
e especializada.
1.2 Modelo de Governo
O modelo de governo da CGD assegura a efetiva segregação de funções de administração e
fiscalização, sendo composto por um Conselho de Administração, o qual delega numa Comissão
Executiva a gestão corrente da CGD e do Grupo, uma Comissão de Auditoria e um Revisor Oficial
de Contas, sendo o atual mandato de 2011 a 2013.
Figura 2: Organograma CGD
Órgãos Sociais - Mandato 2011-2013
Presidente: Manuel Carlos Lopes Porto
Vice-Presidente: Rui Chancerelle de Machete
Secretário: José Lourenço Soares
Presidente: Fernando Faria de Oliveira Vice-Presidente: José de Matos Vogais: António do Pranto Nogueira Leite; Norberto Emílio Sequeira da Rosa, Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador, Nuno Maria Pinto de Magalhães Fernandes Thomaz, João Nuno de Oliveira Jorge Palma, José Pedro Cabral dos Santos, Eduardo Manuel Hintze da Paz Ferreira, Pedro Miguel Duarte Rebelo de Sousa e Álvaro José Barrigas do Nascimento.
Comissão de Auditoria
Presidente: José Agostinho Martins de Matos Vice-Presidentes: António do Pranto Nogueira Leite e Norberto Sequeira da Rosa Vogais: Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador, Nuno Maria Pinto de Magalhães Fernandes Thomaz, João Nuno de Oliveira Jorge Palma e José Pedro Cabral dos Santos.
Revisor Oficial
de Contas
Comissão de Estratégia,
Governação e Avaliação
Assembleia Geral
Conselho de Administração
Comissão Executiva
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
19
Em 2012, a Comissão Executiva procedeu a nova distribuição de pelouros e responsabilidades entre
os seus membros e também para as situações de ausência dos seus primeiros responsáveis, da
seguinte forma:
Tabela 1: Pelouros dos membros da Comissão Executiva
Dr. José
Agostinho de
Matos
Prof. Doutor
Nogueira
Leite**
Dr. Norberto
Sequeira da
Rosa
Dr. Rodolfo
Lavrador
Dr. Nuno
Fernandes
Thomaz
Dr. João
Jorge
Palma
Dr. José
Cabral dos
Santos***
Presidente
da Comissão
Executiva
Vice-Presidente
da Comissão
Executiva
Vice-Presidente
da Comissão
Executiva
Vogal Vogal Vogal Vogal
Relações Institucionais
(em articulação com o
PCA*)
Planeamento,
Orçamento e
Controlo - DCP
Contabilidade,
Consolidação e
Informação
Financeira - DCI
Negócio
Internacional – DIN
Particulares -
DPN, DPC, DPL
e DPS
Chief
Financial
Officer - CFO
Acompanhament
o de Empresas -
DAE
Comunicação
Institucional - DCM
(em articulação com o
PCA*)
Gestão de Risco –
DGR
Pessoal – DPE Comércio Externo e
Bancos
Correspondentes –
GCB
Recuperação de
Crédito - DRC
Mercados
Financeiros -
DMF
Banca
Institucional - DBI
Assessoria de Imprensa Marketing - DMK Apoio aos Serviços
Sociais – DAS
Assuntos Jurídicos –
DAJ
Banca para
Residentes no
Estrangeiro –
DBR
Negócio
Imobiliário -
DNI
Grandes
Empresas - DGE
Apoio ao Cliente – GCL Comunicação
Comercial - DCM
- Informática -
SOGRUPO-SI
Nota Privativa - NOT
Gestão de
Ativos - Caixa
GA
Caixa
Imobiliário
Empresas (PME)
- DEN, DES
Secretaria Geral – SGE Desenvolvimento
Corporativo e
Organizacional –
DCO
Suporte Operacional
– DSO
Segurança –
GPS
Gestão de
Imóveis -
SOGRUPO-GI
Crédito
Especializado -
CLF
Auditoria Interna – DAI Gabinete de
Estudos – GET
Meios de Pagamento
– DMP
Serviços
Administrativo
s -
SOGRUPO-
CSP
Compliance – GFC Banca de
Investimento -
Caixa BI
Canais Eletrónicos –
DCE
Investors
Relations -
GIR
Risco de Crédito – DGR Capital de Risco -
Caixa Capital
SEPA - GCS
Participações
Financeiras
Apoio CGA - DAC
Culturgest Seguros e Saúde -
Caixa Seguros e
Saúde
Património Histórico –
GPH
* PCA - Presidente do Conselho de Administração ** Por motivo de renúncia, a partir de 31 de janeiro de 2013, o Prof. Doutor António Nogueira Leite deixou de integrar os Órgãos Sociais da CGD *** Eleito em substituição do Dr. Jorge Humberto Correia Tomé, para completar o mandato em curso, com início de funções no dia 29 de março de 2012.
Governo Corporativo A CGD está presente em múltiplas geografias, com diferentes especificidades regulamentares e
culturais mas, simultaneamente, com uma elevada riqueza de experiências e de competências,
sendo fundamental fomentar a coesão entre as várias estruturas do Grupo CGD através da partilha
de conhecimentos e de boas práticas entre estas e a casa-mãe. O atual contexto económico-
financeiro torna essencial o reforço da cultura e do desempenho global do Grupo CGD, na
prossecução do objetivo de melhorar os resultados consolidados.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
20
A definição de uma estratégia corporativa integrada, colocada em prática por todas as estruturas do Grupo CGD, visa potenciar as sinergias e a concretização das oportunidades de negócio, procurando melhorias relevantes na sua performance global, através de uma estratégia de reposicionamento sustentável nos vários mercados onde a CGD opera. A concretização destes objetivos assenta, fundamentalmente, no desenvolvimento de um adequado
modelo de funcionamento corporativo, assumido, pela administração da CGD, como um dos
grandes desafios estratégicos para o triénio 2011-2013.
Este modelo de funcionamento corporativo apresenta os seguintes princípios, como sendo os
fatores chave deste processo de mudança:
• Definição de uma estratégia de Grupo, com orientações específicas para cada estrutura, suportada em políticas e procedimentos corporativos;
• Identificação de funções, que pela sua relevância para o bom funcionamento do Grupo, deverão ser consideradas chave;
• Transformação das Direções “domésticas” da CGD em Direções “corporativas”, capacitando-as dos meios necessários para o desenvolvimento adequado destas novas funções; e
• Desenvolvimento de modelos de articulação e de intervenção diferenciados para cada uma das estruturas do Grupo, de acordo com as suas necessidades e especificidades.
A implementação deste modelo encontra-se a decorrer de forma faseada, atendendo à sua elevada
abrangência e complexidade. Em 2012, assistiu-se à reorganização de algumas direções no âmbito
do Programa de Racionalização Orgânico-Funcional.
Destaca-se ainda a criação do Conselho Delegado de Gestão Corporativa, órgão deliberativo do
Conselho de Administração, vocacionado para a apreciação, aprovação e acompanhamento da
execução dos planos de atividade, orçamentos individuais das estruturas do Grupo e das medidas
corretivas tendo em vista o cumprimento dos planos de negócio e a mitigação de riscos associados.
Modelo de Gestão para a Sustentabilidade A CGD considera que a gestão assente nos princípios da Sustentabilidade assume uma importância
decisiva para uma administração equilibrada dos recursos disponíveis, para a deteção de
oportunidades decorrentes nas vertentes social e ambiental e a criação de valor para o futuro.
É neste contexto que a CGD elege e afirma o desenvolvimento sustentável, de forma a ser:
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
21
O modelo de gestão para a sustentabilidade é transversal à organização, estando envolvidos a
maioria dos Órgãos de Estrutura e Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) na
prossecução do Programa Corporativo de Sustentabilidade, bem como algumas empresas do Grupo
e bancos afiliados – Caixa Banco de Investimento; Caixa Gestão de Ativos; Fundação Caixa Geral
de Depósitos - Culturgest; Banco Interatlântico, Banco Comercial do Atlântico e Banco Caixa Geral
Brasil.
Em 2012, foi criado um novo órgão com responsabilidade, afeto ao Programa Corporativo de
Sustentabilidade – o Steering de Sustentabilidade, passando o modelo de gestão para a
sustentabilidade a ser composto por:
Figura 3: Modelo de Governo para a Sustentabilidade
• Comité Geral de Sustentabilidade: estrutura de
recomendação com a responsabilidade de apreciar, debater e monitorizar a implementação da estratégia de Sustentabilidade na CGD e recomendar matérias relevantes para aprovação da Comissão Executiva
• Steering de Sustentabilidade: fórum intercalar de
acompanhamento à implementação do Programa Corporativo de Sustentabilidade e preparação de reuniões para o Comité Geral de Sustentabilidade
• Equipa Coordenadora do Programa de Sustentabilidade: responsável por coordenar e
acompanhar o Programa Corporativo de Sustentabilidade e dinamizar as atividades dos grupos de trabalho
• Grupos de Trabalho (GT): constituídos por
responsáveis de vários Órgãos de Estrutura, que desenvolvem temas específicos, nomeadamente: • GT Políticas e Códigos Voluntários • GT Risco • GT Produtos • GT Ambiente • GT Envolvimento com a Comunidade; • GT Reporte e Stakeholders • GT Recursos Humanos • Grupo CGD/África/Brasil.
Economicamente
rentável
Financeiramente
viável
Socialmente
justa
justa
Ambientalmente
correta
justa
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
22
Programa Corporativo de Sustentabilidade
A CGD prosseguiu a implementação do Programa Corporativo de Sustentabilidade, assente num
conjunto de áreas de atuação de natureza económica, ambiental e social.
De forma a assegurar uma monitorização mais eficaz da concretização da Política de
Sustentabilidade, em 2012, a CGD procedeu à redefinição e reorganização dos compromissos
assumidos em torno dos 5 eixos estratégicos desta política, os quais consubstanciam a sua visão e
estratégia corporativa de sustentabilidade.
Figura 4: Eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade da CGD
A atuação da CGD, igualmente suportada por empresas do seu Grupo, consubstancia-se na adoção
voluntária de compromissos de cariz económico, ambiental e social, que vão muito além das suas
obrigações legais e de compliance e que determinam um impacte positivo geral no desenvolvimento
económico e sustentável, no reforço da competitividade, na internacionalização e capacidade de
inovação das empresas, na criação de emprego, na inclusão financeira e promoção do consumo
responsável e nas energias renováveis.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
23
Figura 5: Compromissos de Sustentabilidade
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
24
1.3 Principais indicadores financeiros
Com vista a dar cumprimento às metas definidas no Programa de Assistência Económica e
Financeira a Portugal e às exigências da European Banking Authority (EBA), o Estado Português,
acionista único da CGD, em deliberação unânime por escrito, de 27 de junho de 2012, aprovou o
respetivo plano de recapitalização no montante de 1650 milhões de euros, com a seguinte
composição:
• Aumento do capital social em 750 000 000 de euros, através da emissão de 150.000.000 de novas
acções nominativas, de 5 euros cada, subscritas ao par, pelo acionista único;
•Emissão de instrumentos financeiros híbridos, elegíveis para fundos próprios Core Tier 1, no valor
global de 900 000 000 euros, subscritos totalmente pelo Estado Português.
A realização financeira destas operações ocorreu no dia 29 de junho de 2012.
O capital social da CGD passou a ser de 5 900 000 000 euros, representado por 1 180 000 000
ações nominativas, com valor nominal de 5 euros cada, e está integralmente subscrito e realizado
pelo Estado.
Figura 6: Partilha de valor pelos stakeholders em 2012 por geografia (em euros)
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
25
Tabela 2: Notações de Rating
Curto Prazo Longo Prazo
CGD Portugal CGD Portugal
STANDARD & POOR’S B B BB- BB julho 2012
FITCHRATINGS B B BB+ BB+ julho 2012
MOODY’S N/P N/P Ba3 Ba3 dezembro
2012
DBRS R-2
(mid) R-2 (mid) BBB (low) BBB (low)
dezembro2012
Gráfico 1: Quotas de mercado (%) – CGD,SA
Apesar de ter sido registada uma melhoria do resultado líquido face ao ano anterior, em 2012 a
persistência de um quadro de baixas taxas de juro e o ritmo crescente das imparidades penalizou a
rentabilidade da CGD, tendo apresentado pelo segundo ano consecutivo um resultado líquido
negativo (aproximadamente - 679,1 milhões de euros).
Gráfico 2: Indicadores de Solvabilidade
2011 27,6
2012 28,1
Depósito de Clientes
2011 20,9
2012 21,3 Crédito a Clientes
2010
2011
2012
12,3%
11,6%
13,6%
Rácio de Solvabilidade (Banco de Portugal)
2010
2011
2012
8,9%
9,0%
11,2%
Tier I (Banco de Portugal)
2010
2011
2012
8,8%
9,5%
11,6%
Core Tier I (Banco de Portugal)
2010
2011
2012
n.d.
n.d.
9,4%
Core Tier 1 (EBA)
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
26
Gráfico 3: Distribuição de créditos por tipo de cliente 2012 (%)1
Tabela 3: Distribuição de créditos por setor de atividade económica 2012 (milhares de euros) – por geografia
CGD, SA BI – Cabo
Verde
BCA – Cabo Verde
BCG Brasil
Agricultura, Produção animal, caça, silvicultura e pesca 362 873 76 588 111
Indústrias Extrativas 90 537 - 312 -
IndústriasTransformadoras 3 125 544 8403 16 634 12 638
Produção e Distribuição de eletricidade, água e gás 1 219 782 40,4 6377 34 745
Construção 4 894 812 16 144 23 273 22 034
Comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, motociclos e bens pessoais e domésticos.
2 083 207 6270 26 837 7431
Alojamento e restauração 693 672 8725 9439 -
Transportes, armazenagem e comunicações 1 662 991 10 190 19 736 26 740
Atividades Financeiras 8 349 324 - 6 143
Atividades Imobiliárias 2 975 157 13 113 9389 -
Outras Atividades 3 187 444 8931 41 392 -
Administração pública, defesa e segurança social 2 814 755 - 9380 399
Educação 157 333 1085 75 -
Saúde e segurança social 474 933 608 2807 -
Outras atividades e serviços coletivos, sociais e pessoais 1 278 521 10 970 214 -
Famílias com empregados domésticos 321 169 30 -
Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais 47 - 328 -
Total Empresas 33 371 253 124 738 166 847 113 817
Habitação 32 534 272 22 656 145 792 -
Outros Fins Particulares 1 536 856 17 358 46 716 -
Total Particulares 34 071 128 40 014 192 507 -
TOTAL 67 442 381 164 753 359 354 113 817
1 A distribuição de créditos da CGD, SA por tipo de cliente é referente à atividade doméstica e Offshore Macau SOM.
Particulares 49,7%
Sector Público Administrativo
5,4%
Instituições Financeiras
7,1%
Grandes Empresas
18,3%
Pequenas e Médias
Empresas 13,5%
Outros 5,9%
Empresas 37,7%
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
27
Gráfico 4: Distribuição de depósitos por modalidade e segmento de clientes 2012, por geografia (em
milhões de euros)2
CGD,SA
BI Cabo Verde
BCA Cabo Verde
BCG Brasil
2 A distribuição de depósitos da CGD, SA é referente à atividade doméstica + Offshore Macau SOM.
13.634
39.236
901 266 Depósitos à Ordem
Depósitos a Prazo e de Poupança Depósitos Estruturados Depósitos Obrigatórios
874 690 3.122 166
42.850
2.693
3.733
Grandes Empresas
Médias Empresas
Pequenas Empresas
Outros
Particulares
52,00
79,12
Depósitos à Ordem
Depósitos a Prazo e de poupança
71,66
56,94
2,57
Particulares
Empresas
Setor Público
189,20
316,99
Depósitos à Ordem
Depósitos a Prazo e de poupança
414,81
73,85 15,19 3,56
Particulares
Empresas
Setor Público
Instituições Financeiras
0,38
142,55
Depósitos à Ordem
Depósitos a Prazo e de Poupança
10,19
132,73
Particulares
Empresas
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
28
1.4 Ética empresarial
A gestão da ética na condução do negócio tem vindo a assumir uma importância crescente,
constituindo uma ferramenta fundamental na tomada de decisões em contexto empresarial, uma vez
que a grande maioria destas decisões tem, explícita ou implicitamente, algum conteúdo ético. Torna-
se, assim, necessário que existam instrumentos que formalizem e operacionalizem esta gestão da
ética, assumindo especial importância o Código de Conduta.
Neste contexto, a CGD continuou a desenvolver as iniciativas de ética organizacional, com vista a reforçar uma cultura assente em princípios de ética e de conformidade com leis, regulamentos e boas práticas.
Compromissos - Banca Responsável
Incorporar a
Sustentabilidade no
Modelo de Governação
CGD
Aderir à Carta de Compromissos das
Empresas do Setor Financeiro para a
Agenda do Desenvolvimento
Sustentável
2011-2011
Em curso
Aderir aos Princípios do Pacto Global
das Nações Unidas
2011- contínuo
Garantir a implementação
do modelo de gestão do
código de conduta
Implementar Plano de Formação Trienal
em Ética e Código de Conduta: Dotar os
colaboradores de conhecimentos e
competências relativas à ética no
negócio e Código de Conduta
2012-2014
Em curso
Cumprido Não cumprido Em progresso
Em 2012, a CGD prosseguiu o processo de adoção da nova versão do Código de Conduta, definida
em 2010, na globalidade das estruturas do Grupo CGD a quem se aplica este código.
No parágrafo: “Em 2012, a CGD prosseguiu o processo de adoção da nova versão do Código de
Conduta, definida em 2010, na globalidade das estruturas do Grupo CGD a quem se aplica este
código. Neste sentido, durante o ano de 2012, através do seu Gabinete de Suporte à Função
Compliance (GFC), divulgou e acompanhou a adoção do Código de Conduta da CGD em todas as
Entidades do Grupo com exceção de uma Entidade que entrou para o Grupo em meados de 2012,
estando o respetivo processo de adoção em curso.”
Modelo de Gestão do Código de Conduta
Com vista a assegurar a implementação efetiva do seu Código de Conduta, a CGD tem
implementado o Modelo de Gestão deste código, que compreende um conjunto de iniciativas de
intervenção, de objetivos específicos a atingir e de medidas a adotar, em áreas consideradas mais
críticas.
O impacto do Código de Conduta nos seus destinatários (i.e. membros dos órgãos sociais da CGD,
colaboradores, estagiários, prestadores de serviços e mandatários), tem vindo a ser calculado em 3
dimensões designadas por:
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
29
• “conhecer o código” - conhecer os valores, princípios de atuação e normas de conduta profissional consagrados no código;
• “saber-fazer” - saber atuar em situações práticas de acordo com as normas consagradas no código; e
• “compromissos” – assumir o compromisso com os valores e princípios da CGD.
Estas dimensões incluem indicadores de desempenho ético, que visam contribuir para a revisão
periódica do Modelo de Gestão do Código de Conduta da CGD.
Neste âmbito foi definido um programa trienal (2012–2014) de formação em ética e código de
conduta às direções centrais, iniciado em março de 2012.
Dados 2012:
Os colaboradores participantes reconheceram nesta formação um compromisso muito positivo para
reforço e consolidação dos princípios e valores da marca CGD.
Durante o ano de 2012 foi também promovida uma ação de formação sob o tema “Ética e Código de
Conduta”, direcionada para as direções comerciais, gerentes, e outros colaboradores afetos à rede
comercial.
*os participantes em sala replicaram a formação aos colaboradores das respetivas áreas de trabalho.
Ainda durante o ano de 2012, mais concretamente em outubro, a CGD promoveu, através do GFC,
um “Workshop para Compliance Officers das Entidades CGD”, que contou com a presença de 23
Compliance Officers. Nesta ação de formação foram abordados alguns temas considerados
importantes e atuais na gestão do risco de compliance, nos quais se incluem as matérias afetas à
ética e código de conduta.
Subscrição de códigos
A CGD, no exercício de ética e responsabilidade da sua atividade, subscreve códigos e promove iniciativas que visam o cumprimento de princípios relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, entre eles:
Princípios de Bom Governo para as Empresas do Setor Empresarial do Estado (Resolução
do Conselho de Ministros N.º 49/2007)
Código de Conduta Europeu Voluntário do Crédito à Habitação
Código de Conduta do Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade
Programa Ambiental das Nações Unidas para o Setor Financeiro (United Nations
Environment Programme —Finance Initiative)
40 sessões 144 horas de
formação
666 participantes
em sala
56 sessões 303 horas de
formação
1133 participantes em
sala
3100 colaboradores
através da formação em
cascata*
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
30
Enterprise for Health — Rede Europeia de Empresas Saudáveis, sendo a CGD Membro
Fundador
Carta para o Negócio Responsável do World Savings Banks Institute/European Savings
Banks Group (WSBI/ESBG
Carta de Compromissos da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), no âmbito da
comunicação responsável
Adicionalmente, a CGD pertence ao Advisor Comittee do UNICRI (United Nations Interregional Crime and Justice Research Institute), através do Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade de Negócio (GPS). A CGD integra a equipa de coordenação técnica do UNICRI Portugal, que subscreve os Princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas.
1.5 Diálogo de Stakeholders
Compromissos: Banca Responsável
Garantir a implementação
da estratégia de
envolvimento de
stakeholders
Auscultar periodicamente os
stakeholders para conhecer as suas
expetativas e assuntos prioritários em
sustentabilidade
2010-contínuo
Promover o
desenvolvimento
sustentável: Utilizar todos
os canais de
comunicação da CGD
para promover o
desenvolvimento
sustentável
Garantir a comunicação sobre a
sustentabilidade no cgd.pt, em
português e inglês
2010-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
A CGD prosseguiu a sua estratégia de envolvimento com stakeholders, mantendo diversos canais
de relacionamento de forma a assegurar o diálogo contínuo e efetivo com os vários grupos de
stakeholders.
Figura 7: Grupos de Stakeholders Estratégicos da CGD
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
31
As formas de relacionamento atualmente utilizadas estão identificadas na tabela seguinte.
Tabela 4: Canais de diálogo com Stakeholders
Stakeholders Formas de Relacionamento Periodicidade
Acionista/Estado
Assembleia Geral Anual
Reporte Trimestral
Inquérito de Sustentabilidade Anual
Clientes
Particulares
Inquéritos de satisfação Semestral
Revista Cx Trimestral
WebSite CGD Contínua
Micro-site residentes no estrangeiro Contínua
Portal Vantagens Caixa Contínua
Redes Sociais Contínua
Espaço Cliente – Serviço de Sugestões
e Reclamações Diária
Rede Comercial Diária
Campanhas de Comunicação Sempre que oportuno
Inquérito Sustentabilidade Anual
Clientes Empresa
Inquéritos de satisfação Semestral
Revista Caixa Empresas Bimestral
Revista Cx Trimestral
WebSite CGD Contínua
Portal Vantagens Caixa Contínua
Redes Sociais Contínua
Inquérito Sustentabilidade Anual
Reguladores
Instruções específicas dos reguladores Contínua
Pedidos de esclarecimento Contínua
Participação em Grupos de Trabalho Contínua
Ações supervisão presencial Contínua
Consultas Públicas Contínua
Produção de relatórios Contínua
Inquérito de Sustentabilidade Anual
Fornecedores Reuniões e contatos periódicos Quadrimestral
Inquérito de Sustentabilidade Anual
Comunidade
Fundação CGD Culturgest Diária
Protocolos com Instituições de Ensino
Superior Anual
Inquérito de Sustentabilidade Anual
Conselhos Abertos Quadrimestral
Fundo Caixa Fã Semestral
Colaboradores
Comissão de Trabalhadores Mensal
Intranet Diária
Portal Caixapessoal Diária
Newsletter Caixa Notícias Mensal
Ações de Formação Sempre que oportuno
Avaliação de Desempenho Anual
Inquéritos de Clima organizacional Sempre que oportuno
Inquérito de Sustentabilidade Anual
Concurso Caixa de Ideias Anual
Nós Caixa (revista interna) Trimestral
Microsite Nós Caixa Contínua
Revista Cx Trimestral
Publicações internas (brochuras, guias,
manuais, folhetos e cartazes) Sempre que oportuno
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
32
Principais Organizações de que a CGD é membro
No relacionamento com as partes interessadas, a CGD participa ativamente em várias associações e organizações, detendo em algumas delas posições nos órgãos de governação.
AEP – Associação Empresarial de
Portugal
http://www.aeportugal.pt/
A.I.P. – Associação Industrial
Portuguesa
http://www.aip.pt
APAN – Associação Portuguesa de
Anunciantes
http://www.apan.pt
APQ - Associação Portuguesa para
a Qualidade
http://www.apq.pt
Associação Portuguesa de Bancos*
http://www.apb.pt
BCSD – Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável
http://www.bcsdportugal.org
Centro Nacional de Cultura
http://www.cnc.pt
COTEC*
http://www.cotecportugal.pt
CPLP - Conselho Empresarial da
Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa
http://www.cplp.org
EBA – Euro Banking Association
https://www.abe-eba.eu
EBA – Clearing
https://www.ebaclearing.eu
ECBC - European Covered Bond
Council
http://ecbc.hypo.org
EFMA – European Financial
Management & Marketing
Association
http://www.efma.com
ELO – Associação Portuguesa para
o Desenvolvimento Económico e a
Cooperação*
http://www.elo-online.org/
ESBG- European Savings Banks
Group (GECE)
http://www.esbg.eu
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
33
Fórum para a Competitividade
http://forumcompetitividade.org
Fórum Empresarial da Economia do
Mar
http://feemar.weebly.com/
Fundação Portugal África*
http://www.fportugalafrica.pt
Fundação Portuguesa “ A
Comunidade contra a Sida”
http://www.fpccsida.org.pt/
Fundação de Serralves
http://www.serralves.pt
ICAP – Instituto Civil da Autodisciplina
da Publicidade*
http://www.icap.pt
IFB – Instituto de Formação
Bancária
http://www.ifb.pt/lista-cursos
IIF – Institute of International Finance
http://www.iif.com/
Instituto Português de Corporate
Governance
http://www.cgov.pt
IPAI – Instituto Português de
Auditores Internos*
http://www.ipai.pt
IPQ – Instituto Português para a
Qualidade
http://www1.ipq.pt
JAP – Junior Achievement Portugal
http://portugal.ja-ye.org
LBG – London Benchmarking Group
http://www.lbg-online.net
UNEP FI – United Nations
Environment Programme Finance
http://www.unepfi.org
*Organizações das quais a CGD é membro e detém posições nos órgãos sociais.
Auscultação de Stakeholders
Para garantir a resposta coerente às necessidades e expetativas dos diversos grupos de stakeholders, a CGD desenvolve periodicamente uma avaliação da materialidade dos assuntos relevantes para os mesmos, através do processo de auscultação em matéria de sustentabilidade. Neste sentido, no início de 2012 a CGD conduziu um inquérito sobre sustentabilidade aos stakeholders estratégicos, com o objetivo de avaliar a sua perceção sobre a CGD e identificar oportunidades de melhoria, servindo, também, de base à definição de assuntos relevantes a abordar no relatório de sustentabilidade anual.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
34
Caracterização da Amostra
De acordo com os resultados obtidos, foi elaborada uma matriz de materialidade, a qual ilustra a
importância atribuída pelos colaboradores e grupos de stakeholders externos aos temas de
desempenho económico, ambiental e social da CGD.
Figura 8: Matriz de materialidade
Taxa de resposta interna: 32%
3374 respostas de colaboradores
Taxa de resposta externa: 76%
147 respostas de stakeholders externos
1%
33%
10% 25%
31%
Gráfico 5: Distribuição da resposta por grupo de stakeholder
Entidades reguladoras e associações do setor
Clientes particulares
IPSS
Clientes empresa
Fornecedores
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
35
Tabela 5: Identificação de temas relevantes apurados na auscultação de stakeholders 2011/2012
Pilar de Sustentabilidade Temas Relevantes Respostas da CGD
Económico Segurança dos clientes e do seu património financeiro 53,87
Práticas de combate à corrupção e branqueamento de capitais 40-41
Qualidade do serviço e satisfação dos clientes 45-49
Gestão do risco 36-42
Clareza da informação prestada aos clientes sobre produtos e serviços 43-45
Modelo de governo 18-19
Código de conduta 28-29
Estratégia de sustentabilidade e compromissos 22-23
Práticas de inclusão financeira de clientes 54, 60
Ambiental Sistema de gestão ambiental 88
Social Desenvolvimento do capital humano 77-82
Conciliação entre a vida pessoal e profissional 78
Gestão de carreiras 77-82
Atividades de cariz social em benefício da comunidade 103-126
A partir do diálogo com stakeholders, a CGD incorpora os temas relevantes e expetativas em
relação à sua atividade na estratégia global da empresa. O processo de auscultação constitui assim
uma importante ferramenta de apoio às decisões de negócio da empresa.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
36
2. A sustentabilidade no negócio
Sustentabilidade no negócio em destaque - 2012
91% da rede comercial com acessibilidade
plena
84% no nível médio de satisfação dos clientes
com os modelos de serviço da CGD
Aumento de 24% dos
contratos ativos no
serviço caixadirecta
online e aumento de
9,2% no serviço e-
banking
2.1 Gestão do Risco
Compromissos: Banca Responsável
Promover a
sustentabilidade na
cadeia de fornecedores
Inserir gradualmente critérios de seleção
ambientais e sociais na gestão de
fornecedores
2011-contínuo
Compromissos: Promoção do Futuro
Integrar aspetos
ambientais e sociais na
avaliação de riscos de
crédito a empresas
Implementar Programa da UNEP-FI -
Promover o conhecimento sobre os
riscos ambientais junto da banca e
empresas portuguesas: Aplicar
questionário de riscos ambientais a
clientes institucionais (autarquias)
2012-2013
Cumprido Não cumprido Em progresso
O Grupo CGD segue uma política de gestão proativa do risco em alinhamento com o crescimento
sustentado e diversificado do negócio. Apresenta uma postura consistente com um nível adequado
de aversão ao risco, contudo aposta na inovação e no acompanhamento de mercado, presente nos
produtos aos quais tem exposição.
Os principais riscos identificados para a atividade da CGD são:
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
37
De forma a mitigar estes riscos, a CGD garante um adequado ambiente de controlo interno através
de um sistema de gestão de risco, da implementação do Programa de Risco Operacional e Controlo
Interno (ROCI), de um eficiente sistema de informação e comunicação bem como um efetivo
processo de monitorização, de acordo com os requisitos de elegibilidade estabelecidos pelo Banco
de Portugal e assentes nas melhores práticas.
No que diz respeito à gestão de risco operacional, a metodologia adotada pelo Grupo encontra-se
integrada com a avaliação do sistema de controlo interno, e tendo como objetivo garantir o
funcionamento contínuo da atividade, a CGD procedeu à implementação de uma Estratégia Global
para a Continuidade do seu Negócio, assente em dois pilares fundamentais: continuidade
operacional e recuperação tecnológica. Esta estratégia encontra-se alinhada com as
Recomendações sobre Gestão de Continuidade de Negócio no Setor Financeiro.
Prevenção do risco de incumprimento de crédito
O Grupo CGD dispõe de um sistema de identificação, avaliação e controlo do risco da sua carteira
de crédito, que abrange todos os segmentos de clientes, ativo tanto no momento da concessão de
crédito, como na monitorização do risco ao longo da vida das operações.
Ao longo dos últimos anos, a CGD tem investido na área da prevenção e tratamento do
incumprimento, dos clientes particulares e empresas.
Acompanhamento de clientes particulares
A CGD assume uma relação de parceria com os seus clientes, demonstrada pela contínua procura e
desenvolvimento de soluções extrajudiciais que permitam a manutenção da relação cliente - CGD
em moldes vantajosos para ambas as partes.
Agravamento das condições macro económicas do país e respetivo impacto na atividade bancária, sobretudo na geração de proveitos e no incumprimento
Excesso de regulação com consequências na base geradora de proveitos, na capacidade de recuperação do incumprimento e na estrutura de custos por via da multiplicidade e complexidade das atividades de reporte
Potencial de não alinhamento da sua atuação com as expectativas da sociedade e mercado
Potenciais riscos financeiros decorrentes de fatores socio ambientais por parte dos clientes
Potencial quebra do nível de satisfação percecionada pelo cliente relativamente à qualidade do serviço
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
38
A CGD foi pioneira na alteração da abordagem à recuperação de crédito, privilegiando as soluções
negociadas em detrimento do recurso à via judicial. O modelo, procedimentos e soluções de
recuperação em vigor na CGD encontram-se refletidos na legislação publicada em 2012 sobre este
tema3.
A CGD tem um conjunto de medidas implementadas para prevenir e reduzir o incumprimento,
acionando um conjunto de procedimentos de apoio aos seus clientes perante indícios de dificuldade
financeira – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI).
A identificação de um cliente em dificuldades financeiras é efetuada através de um conjunto de 11
alertas de risco disponibilizados no sistema informático. São abrangidos por este tipo de alertas, os
clientes particulares e empresas, identificados em situação de potencial stress financeiro.
Subjacente à prevenção e regularização de situações de incumprimento no crédito à habitação, a
CGD tem demonstrado uma preocupação constante com o desagravamento dos encargos das
famílias, minimizando o encargo com as prestações mensais, adequando-as ao rendimento
disponível das famílias, tendo como princípio a preservação da habitação.
Para além da revisão das condições contratuais do crédito à habitação, a CGD desenvolveu a
oferta Troca de Casa. No âmbito desta solução, é colocada à disposição do cliente a possibilidade
de:
- Alienar a sua habitação aos Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional –
cuja descrição se encontra desenvolvida no ponto 2.3 oferta sustentável - e arrendar outra, da
carteira do Fundo, cuja renda, de menor valor, resulte num encargo compatível com o seu
orçamento familiar.
- Trocar a sua atual habitação por uma outra, propriedade do Grupo CGD, de menor valor e que, em
função disso mesmo, determine, também, uma prestação mensal compatível com o respetivo
orçamento familiar.
- Alienar a sua habitação aos Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional e
posterior arrendamento do mesmo imóvel, já afeto àquele veículo, com um valor de renda mensal
inferior ao da prestação do financiamento que havia sido contratado.
No sentido de dotar a Rede Comercial de uma maior autonomia na resolução destas situações,
foram, ainda, reforçadas as suas competências ao nível da decisão.
Em 2012, no total a área negocial de particulares reestruturou 617,8 milhões de euros de
responsabilidades, estando presentemente em fase de tratamento 13 700 clientes, com 998,9
milhões de euros, que foram enquadrados no Programa Extrajudicial de Regularização de Situações
de Incumprimento (PERSI) no dia 1 de janeiro de 2013.
3 Decreto-Lei 227/2012, de 25 de Outubro, relativo ao Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) e ao Procedimento Extrajudicial de
Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI) que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2013, bem como a Lei 58/2012, de 9 de Novembro, ao
abrigo da qual foi criado um regime extraordinário de proteção de devedores de crédito à habitação em situação económica muito difícil.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
39
Acompanhamento de Empresas
O atual cenário de crise económica tem conduzido ao aumento exponencial de incumprimento dos
créditos concedidos às empresas, o que tornou essencial uma reformulação da abordagem da CGD
ao setor empresarial, especialmente aos setores mais vulneráveis.
Neste sentido, em 2012 a CGD criou a Direção de Acompanhamento de Empresas (DAE), que tem
como missão acompanhar e recuperar os créditos concedidos às empresas, e respetivos grupos,
com envolvimento na CGD superior a 5 milhões de euros, com imparidades constituídas iguais ou
superiores a 10% ou, independentemente do valor de imparidade, que pertençam a setores de
atividade de risco (construção/ promoção imobiliária, hotelaria/turismo). Deste modo, a CGD
garante:
- a desalavancagem de grandes volumes de exposição e setores de atividades considerados de
risco;
- reforço de garantias;
- evitar situações de contencioso, procurando soluções de gestão junto de empresas com o objetivo
de as tornar solventes.
A 31 de dezembro de 2012, a DAE tinha em carteira:
Gráfico 6: Repartição dos dossiers em carteira por setor de atividade
A CGD apresentou uma proposta de solução e formalizou operações para cerca de 80% da carteira
de grupos empresariais afetos à DAE até outubro de 2012. De destacar que face à tendência de
mercado e à forte contração verificada no mercado doméstico no setor da construção civil e obras
públicas, o que tem implicado um reposicionamento dos principais players deste setor, foram
negociadas operações de cedências de ativos a fundos de recuperação e imobiliários.
Adicionalmente, a CGD tem vindo a participar ativamente, de forma crescente, na negociação do
processo de empresas que recorrem ao Programa Especial de Revitalização de Empresas4.
4 Processo especial, criado no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas em 2012, que se destina a permitir a qualquer
devedor que, comprovadamente, se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja suscetível de recuperação.
Construção civil e obras públicas
18 29%
Promoção imobiliária 12
19%
Turismo/Imobiliário 12
19%
Outros setores de atividade
21 33%
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
40
Figura 9: Soluções encontradas para clientes DAE (dossiers fechados a 31 dezembro 2012)
Prevenção do branqueamento de capitais
A prevenção dos fenómenos de branqueamento de capitais (BC) e de financiamento do terrorismo (FT), constitui um objetivo prioritário para a CGD, pois é condição indispensável para preservar a integridade e a confiança depositada pelos clientes. A CGD dispõe de um programa de prevenção dos fenómenos de BC/FT que identifica, mitiga e gere estes riscos, assente na definição de mecanismos e procedimentos de controlo que se encontram estabelecidos em normativo interno, que estabelecem orientações com vista a garantir o cumprimento das normas legais e regulamentares em vigor. As políticas, princípios e procedimentos existentes nesta área estendem-se a todas as operações internacionais do Grupo CGD, através da atuação dos Compliance Officers cuja articulação com o Gabinete de Suporte à Função Compliance (GFC) é permanente. As unidades sedeadas no exterior são acompanhadas centralmente pelo GFC e avaliadas através de visitas periódicas, com o objetivo de comprovar o eficaz funcionamento dos sistemas de prevenção e controlo de BC/FT. É exigido a todos os colaboradores da CGD o conhecimento e o cumprimento das normas legais e regulamentares que, no exercício das suas funções, lhes sejam diretamente aplicáveis, bem como de todas as regras e procedimentos internos instituídos para o normal desenvolvimento da sua atividade, disponibilizando-se formação específica em diversos formatos. Destacam-se o manual geral e de consulta rápida de prevenção de BC/FT, este último entregue a todos os colaboradores da CGD. Todos os regulamentos são disponibilizados às estruturas do Grupo CGD, de modo a serem adaptados e implementados a cada realidade. Os primeiros e principais agentes do dispositivo de prevenção são as pessoas que integram os diversos órgãos de estrutura e as estruturas do Grupo CGD, independentemente da sua função, cargo, categoria, vínculo laboral ou colocação, dado que têm o dever e obrigação de contribuírem para a prevenção de BC/FT. Desta forma, qualquer colaborador deverá comunicar ao GFC operações que lhe suscitem suspeitas, acompanhadas da documentação julgada relevante. A CGD adotou medidas de diligência reforçada, de forma a acautelar o risco de envolvimento do Grupo CGD em operações de BC/FT, sempre que se estabeleçam relações de correspondência, envolvendo instituições situadas em países que não sejam membros da União Europeia ou que constem em listas específicas.
Recuperação de 282,2 milhões de euros
17 dossiers
Diminuição de exposição
205,3 milhões de euros
1 dossier (2 empresas)
PER/Insolvências
74,2 milhões de euros
9 dossiers
Reestruturações
306,4 milhões de euros
14 dossiers
Soluções 2012
41 dossiers
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
41
Paralelamente, a CGD recusa iniciar ou manter relações de correspondência com bancos constituídos em jurisdições onde não têm presença física e que não se encontram integrados em grupos financeiros regulamentados (shell banks). A dotação de ferramentas informáticas adequadas à prevenção de BC/FT constituiu uma outra preocupação constante por parte da CGD, salientando-se a existência de diversos sistemas, com destaque para o de monitorização de contas e clientes, de classificação do perfil de risco dos clientes e para o sistema de filtragem de pessoas e entidades sancionadas e identificação de pessoas politicamente expostas. Gráfico 7: Número total de colaboradores que receberam formação em prevenção do BC/FT em 2012, por geografia
Promoção de conhecimento sobre riscos ambientais - BANCA & AMBIENTE - UNEP-FI Com vista à inclusão gradual dos riscos ambientais das empresas nas análises de crédito, desde 2009 que a CGD está envolvida na iniciativa Banca & Ambiente - Financiar o Ambiente em Portugal, sob a égide da UNEP-FI, que visa promover o conhecimento sobre riscos ambientais, junto dos bancos e do setor empresarial. Após a realização de um conjunto de workshops dedicados ao tema, em 2012 a CGD aplicou o questionário sobre riscos ambientais, proposto pela UNEP-FI, adaptado a clientes institucionais (Autarquias). O questionário sobre riscos ambientais foi enviado aos municípios e foram recebidas 104 respostas, tendo sido obtida uma taxa de resposta de aproximadamente 34%. As autarquias encontram-se envolvidas com os temas da sustentabilidade ambiental, no âmbito do cumprimento de normativos nacionais e internacionais, exercendo uma atividade reguladora e fiscalizadora das atividades económicas no seu espaço de influência. Promoção da Sustentabilidade na Cadeia de Abastecimento A CGD tem vindo a promover a racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços, através do Sogrupo Compras – Serviços Partilhados, ACE, cuja atividade está sujeita a um conjunto de regulamentos internos e externos. A gestão de fornecedores é parte constituinte da estratégia de sustentabilidade da CGD. Muitos dos impactos ambientais e sociais da CGD manifestam-se indiretamente através das ações dos seus fornecedores, podendo ser significativos.
835
5
93
50
CGD,S.A. BI - Cabo Verde BCA - Cabo Verde BCG Brasil
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
42
Neste sentido, a CGD considera necessário gerir os riscos na cadeia de valor, promovendo princípios de sustentabilidade a montante. A CGD possui procedimentos transparentes relativos aos contratos de prestação de serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. A avaliação dos prestadores de serviços inclui a análise e justificação de eventuais desvios ocorridos nos serviços prestados, quer em termos de tempo, custo e qualidade dos serviços. A CGD tem vindo a proceder à integração gradual de critérios de sustentabilidade na seleção de fornecedores, bem como a partilhar o seu desempenho e boas práticas.
2.2 Relacionamento com clientes
A proteção do cliente bancário tem estado no centro das atenções das entidades de supervisão internacionais e nacionais nos últimos anos. As iniciativas legislativas e regulamentares têm-se centrado na informação que é disponibilizada ao cliente e têm como objetivos fundamentais: • Disponibilizar toda a informação necessária para uma tomada de decisão esclarecida e
fundamentada • Fornecer informação em momento anterior à contratação de modo a permitir a reflexão e a
comparação entre as diferentes ofertas • Adequar o nível de informação disponibilizada ao grau de conhecimento dos clientes e de
complexidade do produto • Contribuir para a segurança e confiança dos clientes e do sistema financeiro. Qualidade dos processos
Uma das prioridades da CGD é a melhoria da qualidade de serviço ao cliente, através do reforço da
produtividade e eficiência nos processos operativos. Em alinhamento com este princípio tem vindo a
ser promovida a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) com o principal
objetivo de disseminar a cultura da qualidade e promover a melhoria contínua dos processos.
Código de Conduta
• Atendendo a que o código de conduta se aplica não só aos colaboradores da CGD, mas também aos prestadores de serviços, incluindo a subcontratação, a CGD promove progressivamente o desenvolvimento sustentável na sua cadeia de valor incluindo a proibição da discriminação
• Atualmente a CGD encontra-se a desenvolver um código para fornecedores, o qual define um conjunto de princípios de sustentabilidade, que estes deverão respeitar.
Cláusulas Contratuais
• As cláusulas contratuais da CGD com fornecedores integram aspetos de sustentabilidade. As expetativas mínimas da CGD, relativamente aos seus fornecedores, prendem-se com a conformidade com a legislação aplicável em vigor, esperando, no entanto, o cumprimento com padrões ambientais e sociais que possam ir além da legislação e representar menores riscos, diretos e indiretos, para a CGD.
Organização de visitas de fornecedores
• Periodicamente a CGD organiza também visitas dos fornecedores às instalações durante as quais os fornecedores são sensibilizados para as práticas de sustentabilidade da CGD.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
43
Compromissos: Banca Responsável
Assegurar a qualidade de
processos e certificação
Implementar e obter certificação do
sistema de gestão da qualidade dos
processos chave de negócio
2010-contínuo
.
Cumprido Não cumprido Em progresso
No decorrer de 2012, a CGD desenvolveu um conjunto de atividades de qualidade de processos e
certificação, das quais destacamos as seguintes:
Implementação do sistema de gestão de qualidade em fase de certificação do Serviço de Apoio ao Cliente/Reclamações;
Definição do sistema (diagnóstico, documentação, indicadores e avaliação de satisfação) e acompanhamento dos níveis de serviço acordados com vista à “implementação e certificação do SGQ no processo de Concessão de Cartões;
Realização de diagnóstico, análise, medição e fixação de níveis de serviço para o Processo de Crédito a Empresas;
Definição do sistema com vista à implementação do SGQ/Certificação Processos de Back Office (DSO);
Definição do sistema, implementação e melhoria com vista à implementação e certificação do SGQ nos processos de Contact Center - Inbound (DCE); e
Manutenção da certificação do SGQ dos processos de Gestão de Carteiras, Mercados Financeiros e Prevenção e Segurança.
Comunicação responsável
A CGD prossegue objetivos de rentabilidade associados a objetivos de qualidade, de satisfação dos
seus clientes, de preço justo e de rigoroso cumprimento das normas de concorrência e de proteção
do cliente bancário, com base em práticas responsáveis de marketing e comercialização de
produtos.
A transparência na informação, nomeadamente no que respeita às condições de prestação de
serviços e ao desempenho da instituição, atuando com verdade e clareza, é um dos valores
consagrados no Código de Conduta da CGD, no relacionamento com o cliente.
6 Novos Projetos de Sistemas da Qualidade
iniciaram a Fase I (Diagnóstico)
3 Projetos iniciaram a Fase II
(Implementação)
3 Áreas Certificadas
(Fase III – Manutenção)
800 colaboradores abrangidos diretamente
nos projetos de qualidade dos
processos
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
44
Para além de consagrado neste Código, a CGD acompanha em permanência a publicação de novas obrigações legais e regulamentares, bem como as recomendações e boas práticas divulgadas pelas autoridades de supervisão, de modo a atuar em conformidade. A título exemplificativo, durante o ano de 2012 foram publicados o Aviso do Banco de Portugal nº 15/2012, de 13 de dezembro, que estabelece os deveres de informação a observar pelas instituições de crédito aderentes ao regime dos Serviços Mínimos Bancários na divulgação da sua adesão a este regime e das condições de acesso e prestação desses serviços, bem como o Regulamento da CMVM nº 2/2012, de 26 de novembro, relativo à informação e publicidade sobre produtos financeiros complexos, que têm como objetivo, entre outros, o reforço da transparência e o rigor da informação prestada pelas instituições de crédito aos seus clientes. A CGD promove e colabora diretamente na implementação da transparência das práticas comerciais relativas a produtos de investimento, poupança e serviços, nomeadamente através da melhoria contínua dos conteúdos informativos e contratuais em todos os canais de captação de depósitos bancários.
Em julho de 2012, a CGD publicou a sua Política de Produto e Serviço. Nesta política, a CGD reconhece que o desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e responsáveis com os seus Clientes, bem como a contribuição da atividade bancária para o desenvolvimento sustentável, de forma a promover um futuro melhor, são pilares fundamentais da sua atuação.
Esta política, alinhada com os valores da marca CGD, define orientações de adequação da oferta às necessidades dos diferentes perfis de clientes, de fomento da atividade económica, de criação de riqueza e ao mesmo tempo de combate à exclusão social e económica. Assume um conjunto de compromissos fundamentais, entre eles o de praticar a comunicação transparente e clara na comercialização de produtos e serviços financeiros que permitam ao cliente realizar uma escolha livre e ponderada.
A emissão e a publicidade a produtos e serviços financeiros da responsabilidade da CGD observa
os seguintes princípios gerais:
Paralelamente, a CGD divulga a sua oferta recorrendo a uma linguagem clara e transparente, de forma a permitir a fácil leitura e apreensão pelos clientes, conforme o disposto no Código de Conduta da CGD e respeitando os deveres de informação e transparência estabelecidos legal e regulamentarmente. Os diversos suportes de comunicação são previamente submetidos à apreciação do Gabinete de Suporte à Função Compliance (GFC), da Direção de Gestão de Risco (DGR) e, externamente, às entidades de supervisão, no caso de produtos financeiros complexos. A publicidade efetuada pela CGD a produtos e serviços de outras unidades do Grupo ou de terceiros está sujeita à validação das estruturas de compliance respetivas no que diz respeito aos seus produtos.
Princípio da identificação
Princípio da veracidade
Princípio da transparência
Princípio do equilíbrio
Princípio da clareza
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
45
Durante o ano de 2012 o GFC validou 100% dos novos produtos e serviços, ou seja 60 produtos e 609 ações publicitárias, no que respeita a conformidades com regulamentos, legislação e princípios internos da CGD, relacionados com a informação a prestar aos clientes.
Metodologias de avaliação de qualidade do serviço
A CGD desenvolve a sua atividade de forma alinhada com os contributos e resultados das várias metodologias de avaliação da qualidade do serviço implementadas, sempre com o foco na definição de propostas de valor e de níveis de serviço adequados às exigências dos clientes. A melhoria da experiência do cliente é um trabalho contínuo que depende de todos os colaboradores. A CGD tem implementada uma visão holística do ciclo da experiência do cliente (visão 360º) com a finalidade de conhecer a satisfação e a qualidade das experiências vividas pelos clientes nos diversos modelos de serviço.
A avaliação e monitorização regular da qualidade do serviço e experiência do cliente são asseguradas através de um conjunto alargado de técnicas e estudos para garantir os melhores resultados e alcance de conclusões. São realizadas visitas mistério e desenvolvidos programas de satisfação, inquéritos on-line, focus groups, barómetros de particulares e empresas (BASEF, ECSI, Netsonda e DataE), e outros de carácter pontual e qualitativo, especialmente para avaliação dos
momentos chave de interação com a CGD e do nível de adequação das propostas de valor.
Em 2012, destacam-se como principais atividades a realização de 2 vagas de visitas mistério às agências e a continuidade dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes, que permitem avaliar 10 modelos de serviço da CGD (incluindo agências, banca à distância e gabinetes). Estes programas têm constituído um instrumento fundamental de apoio e incentivo à contínua melhoria do desempenho das agências e dos gestores/comerciais dos diversos modelos de serviço e de alinhamento de cada comercial, com as melhores práticas da respetiva força de vendas em que está enquadrada.
O universo de clientes por modelo de serviço a contactar para cada programa de qualidade e satisfação resulta de um processo de seleção prévia da base de dados, que pondera gradualmente as percentagens do seu universo, dos contactos gerados e das taxas de sucesso, o que permite excluir à partida contactos errados e recusas anteriores.
Principais resultados do Programa de Visitas Mistério às Agências CGD
Os resultados do Programa de Visitas Mistério às agências evoluíram positivamente no 2º semestre de 2012, aproximando-se do objetivo de desempenho, fixado em 78 pontos (numa escala de 0 a 100 pontos).
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
46
Gráfico 8: Evolução do Programa de Visitas Mistério (%)
Dimensões avaliadas
condições logísticas e ambientais
qualidade do atendimento global
desempenho do colaborador
Com o objetivo de alinhar as visitas mistério com os fatores críticos de sucesso relevantes na Experiência do Cliente, atualmente os temas mais valorizados no âmbito deste programa dizem respeito às atitudes comportamentais, pro-atividade comercial e fecho do atendimento.
O Programa de Visitas Mistério obteve 76 pontos no 2º semestre de 2012, o 3º melhor resultado de
sempre, não obstante o teste a um cenário dirigido a empresas e a alteração da ponderação de
indicadores no 1º semestre de 2012.
Principais resultados dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes
No 2º semestre de 2012 foram avaliados 10 modelos de serviço da CGD, no âmbito dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes. Não obstante o atual contexto sócio-económico, a maioria dos modelos de serviço tem uma evolução global positiva, o que revela a crescente preocupação e enfoque da CGD na qualidade do serviço e reforça o reconhecimento dos clientes pela evolução no serviço prestado.
Gráfico 9: Evolução da satisfação dos clientes (%)
Agências e respetivos modelos de serviço
Gabinetes
Banca à distância
74,3 73,0 76,0
-
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2º semestre 2011 1º semestre 2012 2º semestre 2012
65,00
70,00
75,00
80,00
85,00
90,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Universal (Agências)
Caixa Mais
Caixazul
Caixa Empresas Uni-Agência
Caixa Empresas Multi-Agências
77
78
79
80
81
82
83
84
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Caixa Empresas Gabinetes
74,00
76,00
78,00
80,00
82,00
84,00
86,00
88,00
90,00
2011 2012
Caixazul Internacional
Caixadirecta Internacional
Caixadirecta Mais
Caixadirecta IU
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
47
Os resultados são globalmente positivos e reforçam o reconhecimento dos clientes pela melhoria
consistente do serviço prestado na CGD, com evoluções positivas ao longo do ano, na rede de
agências, gabinetes e banca à distância.
Com vista à otimização do relacionamento com os clientes, a CGD procedeu em 2012 às seguintes medidas:
Partilha das grelhas de avaliação das visitas mistério com os responsáveis de cada agência avaliada, enquanto ferramenta de gestão da equipa;
Divulgação dos resultados individuais de cada agência e colaborador em plataforma on-line específica, disponível na Intranet, que permite a identificação das oportunidades de melhoria, numa base individual;
Integração de resultados nas ações formativas da rede comercial;
Integração de resultados no sistema de objetivos e incentivos da rede comercial;
Identificação dos motivos de recomendação e não recomendação da CGD, através da realização de entrevistas de grupo (focus group) a clientes particulares; e
Recolha de sugestões e comentários da rede comercial nas fases de pré e pós lançamento de produtos e serviços, através de ações regulares de recolha de feedback comercial e da interação presencial com as direções comerciais.
Alguns números relativos à avaliação da qualidade do serviço e satisfação dos clientes
Os dados obtidos garantem a representatividade da amostra e permitem obter resultados até ao nível do desempenho individual de cada agência, gabinete e colaborador, avaliados, alimentando semestralmente o sistema de incentivos das redes comerciais (presenciais – agências e gabinetes – e à distância) e posiciona a CGD como uma referência a nível nacional e internacional em práticas de gestão de qualidade de serviço e satisfação de clientes.
Espaço Cliente - Serviço de Sugestões e Reclamações Em 2012, a CGD reforçou a divulgação do Espaço Cliente - Serviço de Sugestões e Reclamações no site cgd.pt, com a disponibilização de “Perguntas Frequentes” para esclarecer dúvidas de clientes. A disponibilização de várias formas gratuitas de os clientes apresentarem a sua opinião e questões à CGD, a facilidade de acesso e o conhecimento e a credibilidade do serviço ficam espelhadas na evolução positiva do número de comunicações que os clientes apresentaram.
Mais de 1600 unidades de
negócio (agências e gabinetes) e
4200 comerciais avaliados
Visitas mistério a 1563 Agências
Mais de 157.000 clientes
contatados, dos quais resultaram
35.436 entrevistas
válidas
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
48
Gráfico 10: Evolução do número de sugestões e reclamações
Os temas mais abordados reclamações foram os cartões de débito (23%), o serviço Caixadirecta on-line (12%) e o crédito imobiliário (10%). Gráfico 11: Resultados do Relatório de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal
Em 2012 no âmbito da consolidação da monitorização da eficácia do Espaço Cliente, destaca-se a realização do Inquérito de satisfação a clientes reclamantes – que, sucintamente, se caracteriza da seguinte forma: Universo: 5010 clientes particulares residentes, que receberam entre abril e dezembro de 2012 resposta da CGD (por via do Gabinete de Apoio ao Cliente) a uma primeira reclamação apresentada (excetuando erros de operações em máquinas) Amostra: 1852 clientes selecionados aleatoriamente,
dos quais 900 clientes concluíram a entrevista
Recolha de informação: entrevistas telefónicas
Dimensões de Análise:
• Grau de conhecimento pelo cliente do Serviço de Sugestões e Reclamações
• Qualidade do atendimento pela Rede Comercial em contexto de insatisfação
• Qualidade do tratamento da reclamação • Impacto do tratamento da reclamação na
imagem e no relacionamento com a CGD Valorização pelo cliente dos diferentes atributos de um serviço desta natureza
Principais Conclusões:
1. O site cgd.pt assume uma importância crescente e já muito relevante na divulgação do Serviço de Sugestões e Reclamações, como canal de acesso à CGD – facilitador do processo, e no acesso a informação importante, potenciadora de uma utilização mais adequada e informada dos serviços e, assim, da satisfação.
2. Os clientes, na sua grande maioria, procuram neste serviço uma atuação regeneradora da relação comercial que detêm com a sua agência de gestão.
19022
19695
20244
2010 2011 2012
0,12 0,16
0,28 0,34
0,11 0,13 0,18 0,20
0,64 0,60
0,87 0,78
2011 2012 2011 2012
Média de reclamações CGD Média de reclamações do sistema bancário
Reclamações por 1000 contratos de crédito aos consumidores e outros créditos
Reclamações por 1000 contas de depósito à ordem
Reclamações por 1000 contratos de crédito à habitação
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
49
3. Os clientes valorizam o apoio e o acolhimento na formalização da reclamação.
4. Os clientes valorizam em primeiro lugar, de entre os vários fatores que determinam o seu grau de
satisfação com este serviço, a pronta resolução do diferendo que esteja em aberto.
5. Os clientes consideram relevante que lhes sejam dadas a conhecer medidas implementadas com vista à melhoria, na sequência dos casos que reportaram.
Acessibilidade Financeira A CGD continuou, em 2012, a desempenhar um papel fundamental na promoção da acessibilidade e inclusão financeiras, através da sua rede comercial, em especial nas regiões de menor densidade populacional ou economicamente desfavorecidas. Apesar da redução verificada do número de agências, a CGD continua a abranger todo o território nacional, estando presente em todos os distritos do país, incluindo as regiões autónomas. Destaca-se ainda o facto da CGD ser o único banco a ter agências nas Lojas do Cidadão, reforçando a sua proximidade aos cidadãos. Cerca de 91% da rede comercial (o que corresponde a 734 agências) possui acessibilidade plena para clientes de mobilidade reduzida. Face aos desafios do mercado, em 2012, a CGD continuou a investir na aproximação do Grupo CGD ao cliente, através da intensificação da estratégia multicanal, procurando satisfazer as expetativas, com qualidade e de forma dirigida às novas necessidades, preferências e comportamentos dos clientes.
O cgd.pt manteve em 2012 os seus níveis máximos de acessibilidade, sem alterações, ou seja, a liderança na categoria Financeira como o único website bancário/financeiro acessível 3A; o cumprimento das regras W3C, e a manutenção da classificação AAA do consórcio W3C a nível nacional e internacional, bem como a certificação pela UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP. Internet Banking
A CGD disponibiliza aos seus clientes um conjunto de serviços de Internet Banking.
Clientes Particulares
•Caixadirecta on-line
•Caixadirecta invest
•Caixadirecta sms
•Caixadirecta mobile
•APP Caixadirecta para Windows 8
Clientes Empresa e Institucionais
•Caixa e-banking
•Caixa e-banking mobile
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
50
Serviço Caixadirecta on-line
A CGD assumiu a liderança no mercado, no que respeita à utilização de serviços de homebanking segundo o Estudo Marktest (para o período janeiro-novembro de 2012), tendo sido o Caixadirecta on-line o site que apresenta maior número de páginas visitadas (405 milhões). Através de um dispositivo com acesso à internet, o serviço Caixadirecta on-line permite ao cliente, sem custos, e no caso de serviços pagos, com um custo inferior ao praticado pela agência, aceder às suas contas, efetuar operações bancárias, aceder ao Caixadirecta invest, ao gestor on-line, entre outros. Gráfico 12: Evolução do número de contratos ativos do serviço Caixadirecta on-line
Este serviço manteve a tendência de crescimento do número de clientes com canal on-line ativo, registando um incremento bastante significativo de cerca de 24% face a 2011. Novo Serviço, lançado em 2012, “App CaixaDirecta Windows 8”
A convite da Microsoft, em 2012 a CGD desenvolveu uma Aplicação (App) do Serviço Caixadirecta, no sistema operativo Windows 8 e associou-se ao lançamento mundial deste novo sistema, disponível em tablets e computadores. Desde o seu lançamento, esta aplicação tem tido uma evolução bastante positiva, sendo a primeira App financeira gratuita no ranking de downloads da loja Windows Portugal: Dados 2012 (Data de lançamento a 26 de outubro de 2012):
Para além da muito boa aceitação por parte dos clientes, com classificação de 4,5 estrelas em 5 obtida em 2012, a APP Caixadirecta foi igualmente reconhecida pelo Setor Financeiro Internacional, pela sua qualidade, capacidade de inovação e diferenciação, tendo sido distinguida com o 1º lugar no concurso “The Best Mobile Banking APP”, realizado pela EFMA – European Financial Management & Marketing Association. Serviço Caixa e-banking O serviço Caixa e-banking, dirigido a clientes empresas, permite efetuar operações bancárias e aceder a informação on-line, com PC ou através de telemóvel, smartphone ou PDA com acesso à internet.
418.550 521.282 563.322
719.845 825.202
954.630 1.076.865
1.332.507
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
7793 downloads 4922 utilizadores
ativos 6070 operações
financeiras
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
51
Gráfico 13: Evolução do número de contratos ativos do Caixa e-banking
Em 2012 manteve-se a tendência de crescimento continuado do serviço, tendo sido registado um incremento positivo de 9,2% dos contratos ativos. Banca Telefónica Caixadirecta O Caixadirecta, canal telefone, serviço de banca telefónica da CGD, disponível 24 horas por dia, permite a clientes ou não clientes o acesso direto à CGD, permitindo, de forma cómoda e segura, a execução de operações, o acesso a informação sobre os produtos bancários, a comunicação de roubos e extravios de meios de pagamento, assim como a realização de simulações de crédito. Possibilita ainda uma interação multilingue (português, inglês, francês e espanhol) em modo automático através de guia vocal (IVR), e um atendimento personalizado através de um Assistente, disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, através de rede fica e redes móveis. Dados 2012:
Além disso, a CGD desenvolveu em 2012 o projeto Caixadirecta informativa - Comunidade Surda – o qual visa a implementação em 2013 de uma linha telefónica para efetuar o atendimento via canal telefone a clientes/não clientes (surdos). Banca à distância A banca à distância compreende serviços focalizados no acompanhamento e na gestão de clientes considerados estratégicos - universitários, recém-licenciados e residentes no estrangeiro – com cerca de 200 mil clientes em 2012. Serviço Caixadirecta IU O Serviço Caixadirecta IU destina-se a dar resposta às necessidades dos clientes universitários que valorizam o atendimento à distância e o acompanhamento especializado dos comerciais. Este serviço oferece atendimento personalizado, através do canal telefone ou do homebanking; acesso privilegiado aos produtos e serviços específicos para universitários e acesso ao serviço 24 horas/7 dias por semana.
32.918 43.976
55.839 67.643
79.395 91.142
102.313 111.753
0
50000
100000
150000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mais de 2 milhões de chamadas recebidas
Cerca de 1,8 milhões de chamadas
efetuadas
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
52
Os clientes podem aceder através de linha telefónica, online , sms e contam ainda com um portal dedicado - www.caixaiu.cgd.pt. Serviço Caixadirecta Internacional O serviço Caixadirecta Internacional assegura o atendimento aos clientes residentes no estrangeiro, nomeadamente clientes residentes na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça, África do Sul, Brasil, EUA, Canadá e Venezuela. O Serviço está disponível 24 horas/7 dias por semana, através de seis linhas gratuitas, exclusivas para clientes com contrato Caixadirecta. Serviço Caixadirecta Mais Lançado em 2010, é um serviço de gestão à distância que atingiu a fase de consolidação, dirigido atualmente a clientes recém-licenciados a iniciar a vida ativa. Os clientes acedem ao serviço Caixadirecta Mais, através de linha telefónica, disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano. Rede Self Service A rede de Self-service compreende a gestão dos ATM da CGD integrados na rede Multibanco e o serviço Caixautomática, rede privativa de ATS e atualizadores de caderneta, de acesso restrito aos seus clientes. Dados 2012:
Solução netcaixa
A CGD disponibiliza, sob a marca netcaixa, um serviço completo de acquiring, que permite aos comerciantes a aceitação de pagamentos eletrónicos com cartões da marca nacional Multibanco e das marcas internacionais VISA e MasterCard, na vertente de débito e de crédito, quer para cartões nacionais, quer para cartões estrangeiros, em terminais de pagamento automático (TPA). A solução netcaixa disponibiliza uma linha de atendimento, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
Gráfico 14: Evolução do número de equipamentos TPA
Segurança da informação nos canais eletrónicos
4843 equipamentos automáticos
272 milhões de operações
14.083 16.009 19.081
23.913 27.878
30.969 31.318 31.139
0
10000
20000
30000
40000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
53
A CGD, alinhada com as melhores práticas de segurança, disponibiliza soluções suportadas na
inovação, conveniência e usabilidade, atribuindo maior valor ao relacionamento com os clientes.
Em 2012, foram desenvolvidas várias iniciativas relacionadas com o reforço da segurança de
informação nos canais eletrónicos, incluindo a publicação regular de notícias/alertas sobre os
ataques de phishing e de tentativas de fraude nos canais não-presenciais:
Revisão e uniformização dos limites, por funcionalidade, nos diversos canais Caixadirecta
Atualização dos limites diários dos contratos Caixa e-banking, de acordo com a utilização histórica da empresa, tendo sido alterados centralmente os limites diários de todos os contratos, evitando desta forma a manutenção de limites de movimentação desajustados que poderiam expor desnecessariamente o património dos clientes.
Inibição de sessões simultâneas nos canais Caixadirecta on-line e mobile (em desenvolvimento).
2.3 Oferta Sustentável
Compromissos: Promoção do Futuro
Desenvolver produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis
Criar novos produtos e serviços financeiros ou integrar componente ambiental e/ou social em produtos e serviços existentes, com vista à realização de benefícios ambientais e sociais diretos, e/ou que contribuam para a minimização de impactes ambientais e sociais negativos
2009-contínuo
.
Integrar aspetos ambientais e sociais na avaliação de riscos de crédito a empresas
Identificar critérios ambientais e sociais para inclusão na avaliação de riscos de crédito e nas operações de project finance
2010-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
54
A Política de Produto e Serviço da CGD, publicada em 2012, tal como referido anteriormente, decorre da Política de Marketing e Comercial do Grupo CGD, aplicando-se a todos os produtos, segmentos e canais, de forma alinhada com a Política de Sustentabilidade, assumindo vários
compromissos, dos quais se destacam:
A CGD reforçou a sua posição de referência como “banco das famílias portuguesas”, e, em paralelo,
o negócio com todos os segmentos das empresas, dedicando especial atenção às PMEs do setor de
transacionáveis, pela sua importância para a recuperação económica do país, o que traduz uma
estreita articulação entre objetivos de negócio e o compromisso com a sustentabilidade.
Apoio ao tecido empresarial português - PME
A relação que a CGD estabelece com os seus clientes empresa, permite-lhe ter uma boa noção
sobre as suas necessidades e o tipo de apoio e acompanhamento que valorizam, facilitando o
desenvolvimento da oferta e a sua aceitação.
Ao mesmo tempo que privilegia o estabelecimento de relações estáveis e mutuamente profícuas
com os seus clientes, a CGD tem vindo a oferecer um conjunto de instrumentos essenciais para o
apoio ao empreendedorismo, ajudando a capitalizar as empresas e financiando-as, dado o
contributo que estas podem dar ao relançamento da economia nacional.
O trabalho desenvolvido pela rede comercial tem sido visível no incremento da abordagem junto das
empresas com vista a apoiar o desenvolvimento das suas capacidades para a entrada e
permanência em novos mercados, incluindo os esforços desenvolvidos de forma complementar com
a rede externa da CGD, ao nível da deteção de oportunidades e de apoio à exportação e
internacionalização.
A CGD disponibiliza manuais de apoio à entrada de PME em novos mercados e estudos setoriais e
acerca de mercados geográficos relevantes para as empresas portuguesas.
O reforço da aposta da CGD no desenvolvimento do negócio com empresas passa necessariamente
pelo apoio e promoção do empreendedorismo – desde a criação de start-ups (que nasce a partir de
uma ideia inovadora), à criação de auto-emprego, com a abertura de um pequeno negócio por parte
de cidadãos desempregados, passando pelo desenvolvimento de novos produtos e mercados que
constituam novas áreas de negócio para empresas já consolidadas.
Apoiar a economia e as empresas portuguesas
Promover a poupança Criar mecanismos de
inclusão financeira
Promover o empreendedorismo
Fomentar o conhecimento nas comunidades
académicas com produtos e parcerias de colaboração
Desenvolver produtos e serviços orientados a
objetivos de responsabilidade social e
ambiental
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
55
Neste contexto, a CGD compromete-se a apoiar projetos de negócio que sejam viáveis e
sustentáveis, possibilitando a geração de efeitos multiplicadores na criação de emprego e
dinamização da economia.
Neste âmbito a CGD tem vindo a apoiar várias iniciativas de incentivo ao empreendedorismo,
identificadas no Capítulo 5 – Cidadania Responsável.
Serviço Caixa Empresas
A CGD disponibiliza um serviço de atendimento especializado por uma equipa de gestores dedicada.
O apoio ao tecido empresarial português encontra-
se refletido diretamente na oferta comercial da
CGD através da disponibilização de várias
soluções.
Recapitalização de Empresas e Empreendedorismo
Na vertente de recapitalização de empresas, foi criada, em outubro 2012, uma Linha Caixa Capitalização, orientada para o reforço de capitais permanentes de empresas com reconhecida capacidade de gestão e com perspetivas de crescimento e/ou diversificação de mercados.
Linha Caixa Capitalização
Na vertente de recapitalização de empresas foi criada a Linha Caixa Capitalização, orientada para o reforço de capitais permanentes de empresas com reconhecida capacidade de gestão e com perspetivas de crescimento e/ou diversificação de mercados.
Na componente de apoio ao empreendedorismo, foi lançado o Cartão Caixa Empreender, que visa cobrir necessidades de tesouraria de pequenas e micro-empresas de todos os setores, com menos de 2 anos de atividade.
Serviços para Empresários e
Pequenas empresas
Rede Caixa
Empresas
Gestores Especializados Gestores especializados: A CGD dispõe de um
serviço personalizado de atendimento e
aconselhamento às empresas através de
gestores especializados que lhe apresentam as
soluções financeiras mais ajustadas às suas
necessidades.
Rede Caixa Empresas: A rede de gabinetes
Caixa Empresas presta serviços, em exclusivo, às
pequenas e médias empresas procurando
melhorar constantemente a relação de
proximidade com os seus clientes.
Serviços para Empresários e Pequenas
empresas: Para empresários em nome individual
e pequenas empresas, a CGD dispõe de um
serviço de atendimento e aconselhamento com as
soluções financeiras para o seu negócio
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
56
Cartão Caixa Works Empreender
- 52 554 milhares de euros de valor transacionado 5em 2012
Através da Caixa Capital, o Grupo CGD intervém na criação de empresas (Start-ups) e nas participações em negócios emergentes veiculados a partir do concurso Caixa Empreender+, com uma dotação inicial de 25 milhões de euros, onde foram analisados mais de 750 projetos de elevado potencial.
Apoio à exportação
Com uma considerável plataforma internacional (vide figura 1 – página 15), a CGD constitui-se,
assim, como um forte parceiro das empresas portuguesas que pretendam crescer também para o
estrangeiro, incluindo mercados emergentes e países de língua oficial.
Em resposta à exigência do atual contexto em que exportar para outros países é fundamental à
economia portuguesa, a CGD, enquanto agente de desenvolvimento do tecido empresarial,
disponibiliza várias soluções destinadas a apoiar a atividade de exportação das empresas.
No âmbito do programa alargado de apoio à exportação, destaca-se o lançamento de uma nova
Linha Caixa Empresas Exportações destinada a apoiar a flexibilização da tesouraria das empresas
exportadoras ou produtoras de bens transacionáveis substitutos de importações.
Linha PME Crescimento 2012
– 194 953 milhares de euros de crédito concedido em 2012
A CGD celebrou um protocolo com as Sociedades de Garantia Mútua (SGM), o IAPMEI e a PME
Investimentos, com o objetivo de melhorar as condições de acesso no financiamento das PME
Portuguesas. Este protocolo consiste na disponibilização às empresas da Linha PME Crescimento ,
a qual visa a criação de emprego e o apoio ao crescimento económico, pela via do investimento ou
das exportações.
Oferta Caixa PME Líder
A CGD disponibiliza às PME Líder - empresas com boa notação de risco aderentes ao Programa
FINCRESCE - um pacote de produtos e serviços nas áreas de gestão corrente, financiamento de
curto prazo, apoio à exportação e financiamento do investimento.
Em 31 de dezembro de 2012, a CGD obteve o 2º lugar no ranking PME Líder, tendo sido
apuradas 2306 empresas com estatuto PME Líder atribuído pela CGD, ou seja, mais 1217 face
a 2011.
Oferta Setorial
Oferta setor primário
– 317 milhares de euros de crédito concedido em 2012
5 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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A CGD disponibiliza linhas de crédito específicas para a atividade económica primária, com vista a
apoiar a capacidade produtiva e reforçar a tesouraria das empresas dos setores agrícola, pecuária e
das pescas.
Linha de crédito ao turismo
– 6000 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Em 2012,a CGD assinou protocolos de entendimento com o Turismo de Portugal, tendo em vista
disponibilizar linhas de crédito dirigidas às necessidades das empresas do setor do turismo,
incluindo a criação e re/qualificação de empreendimentos turísticos e de restauração de interesse
para o turismo e requalificação das regiões, de forma a contribuir para o aumento da qualidade,
inovação e competitividade da oferta nacional deste setor.
Linha de crédito PARES
Crédito a financiamento de projetos de investimento enquadrados no Programa de Alargamento da
Rede de Equipamentos Sociais (PARES), apresentados por Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS) ou Entidades Equiparadas — protocolo com o Instituto de Segurança
Social, I.P. (ISS).
Micropoupança
Mecanismos de Poupança Automática
Num difícil enquadramento macroeconómico em que o desemprego atinge máximos históricos, a promoção da poupança tem vindo a constituir um desafio crucial, pelo que a CGD prossegue com seriedade lançando produtos que procuram convergir para as necessidades e expetativas de uma sociedade que vê rapidamente alterados os seus hábitos.
Com base na utilização conjugada dos principais meios de utilização bancária - contas de poupança, transferências automáticas, cartões, utilização de descontos em parceiros, etc. – um cliente CGD consegue obter benefícios financeiros no seu dia-a-dia.
Tendo por base este princípio, em 2012 a CGD alargou estes mecanismos de 9 para 10, com o lançamento do Serviço Caixa Família, conceito inovador de poupança dirigido às famílias, permite criar uma relação multi-geracional de estímulo à poupança com benefícios para todos os elementos associados.
A CGD reforçou o seu papel enquanto dinamizador das poupanças, traduzindo-se no aumento do número de contas poupança de 9,3% entre outubro de 2011 e dezembro de 2012.
Simuladores de Poupança
Em 2012 a CGD lançou no site cgd.pt a calculadora de poupança que permite aos clientes conhecerem o quanto podem poupar com os mecanismos de poupança automática. Esta ferramenta encontra-se organizada por perfil de cliente, visando incentivar o hábito da poupança.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
58
Oferta My Baby
A oferta My Baby é uma solução inovadora de produtos financeiros e vantagens com vista a facilitar e responder às necessidades específicas relacionadas com o nascimento de um filho e a sua primeira fase de vida. Visa incentivar a poupança para o futuro do bebé, bem como a gestão eficaz do orçamento familiar, proporcionando vantagens como, por exemplo descontos em saúde e parceiros de interesse para os pais. Em 2012, a CGD reforçou presença em eventos como a conferência «Cuidar de nós, Cuidar do nosso bebé» e evento «Barrigas de Amor».
Microcrédito, microfinanciamento e empreendedorismo
A oferta da CGD no apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas inclui soluções próprias ou em parceria com entidades terceiras. Através da CGD, já foram financiados cerca de 1300 projetos no âmbito do microcrédito e empreendedorismo. Caixa Jovem Empreendedor
- 1102 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Para os jovens até aos 40 anos que pretendem desenvolver o seu próprio negócio, a solução Caixa
Jovem Empreendedor financia a aquisição de equipamentos e/ou outras componentes de
investimento, necessários ao lançamento e/ou desenvolvimento de pequenos negócios.
Ao longo de 2012 esta solução de microfinanciamento e empreendedorismo teve um crescimento
superior a 28%, em termos de número de projetos/ operações.
Linhas protocoladas
A Agência Central de Microcrédito da CGD é responsável pela gestão dos protocolos existentes
neste âmbito.
Dados da Agência Central para o Microcrédito 2012:
779 operações desde 2006 num valor global
de 10,5 milhões de euros
564 processos ativos em 2012
148 processos contratados em 2012, num valor global de
1,9 milhões de euros
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Linha de Microfinanciamento ANJE - Protocolo com a Associação Nacional de Jovens
Empresários
Este protocolo tem como objetivo fundamental facilitar a criação de auto-emprego e de pequenos
negócios pelos associados da ANJE, assim como o investimento na expansão e modernização das
empresas desses associados. As condições são idênticas às da Caixa Jovem Empreendedor.
Microcrédito ANDC - Protocolo com a Associação Nacional de Direito ao Crédito
- 811 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Este protocolo estabeleceu um compromisso de cooperação entre a CGD e a ANDC para desenvolvimento dos objetivos do microcrédito, nomeadamente, a integração económica e social de pessoas envolvidas em projetos de negócio. Tem como objetivo a viabilização do crédito junto de pessoas que estão ou podem vir a estar em situação económica e social de exclusão e, que pelos mecanismos normais, não têm acesso ao crédito bancário convencional, permitindo criar as condições para que se possível desenvolver um pequeno negócio, sustentável e, por essa via, criar o seu próprio emprego.
Linhas de crédito Microinveste e Invest+ - Protocolo com Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP)
- 1092 milhares de euros de crédito concedido em 2012
As Linhas de Crédito Microinvest e Invest+ são linhas protocoladas entre a CGD, o Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e a Sociedade
de Investimento (SPGM).
Estas linhas, com taxas de juro bonificadas e atrativas, tem como objetivo apoiar ideias de negócio viáveis que permitam criar e consolidar postos de trabalho sustentáveis. Destinam-se a todas as pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social – desempregados e jovens à procura do primeiro emprego.
Inclusão Financeira
Serviços Mínimos Bancários (SMB)
- 1632 contas vivas no final de 2012
Na sequência do protocolo celebrado a 27 de Novembro de 2012, entre a CGD, o Governo e o Banco de Portugal, a CGD iniciou a prestação dos serviços mínimos bancários (SMB), ao abrigo do novo regime legal (Dec. Lei 225/2012, de 17 de Outubro).
O acesso aos SMB é feito mediante celebração de contrato, através da abertura de uma conta de depósitos à ordem SMB (ou conversão da conta depósitos à ordem que o cliente já detenha) e da adesão a cartão de débito e ao serviço Caixadirecta.
Os SMB destinam-se a combater a exclusão social e financeira (considerando que a não detenção de uma conta bancária contitui um impedimento à aquisição de bens e serviços).
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Neste âmbito, a CGD lançou o Pacote Zero, com o objetivo de proporcionar uma oferta básica e a custo zero a clientes alvo dos SMB.
O serviço bancário é gratuito e é composto por uma conta de depósitos à ordem com rendimento domiciliado e, pela sua adesão, o cliente tem acesso ao serviço Caixadirecta on-line, onde pode efetuar transferências nacionais gratuitas entre contas da CGD e receber gratuitamente o extrato global digital, sendo-lhe ainda atribuído um cartão de débito que permite efetuar compras e levantamentos em território nacional, isento de anuidade.
Inclusão de pessoas portadoras de deficiência
Com vista a garantir a inclusão financeira de pessoas com deficiência, a CGD disponibiliza soluções
dirigidas a clientes particulares, independentemente da idade, com incapacidade igual ou superior a
60%, comprovada por entidade competente, nomeadamente:
Crédito Habitação para pessoas portadoras de deficiência
5870 milhares de euros de crédito concedido em 2012 Este crédito habitação permite aos deficientes civis e das Forças Armadas adquirir ou
construir a sua habitação própria permanente, com uma taxa muito reduzida.
Caixa Poupança Rumos
62 milhares de euros de saldo dos depósitos no final do ano dos depósitos constituídos em 2012 Consiste num depósito a prazo bastante flexível, a 6 meses, renovável, com suporte de caderneta, para clientes com invalidez igual ou superior a 60%.
Segmento Senior
Oferta Caixa Activa
Esta oferta dirige-se a clientes com mais de 55 anos, que inclui o crédito pessoal ao consumo para aquisição de bens ou serviços de consumo geral e oportunidades de investimento, para satisfação das suas necessidades, incluindo energias renováveis.
Em 2012 apostou na consolidação da comunicação com este segmento de clientes. A newsletter mensal foi enriquecida com informação com temas sobre a maior abrangência intergeracional e reforço do relacionamento familiar.
Segmento Imigrantes
A CGD dispõe de uma agência bancária no Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) em Lisboa, o qual visa, através de um modelo de atendimento semelhante ao da Loja do Cidadão, acolher e integrar estrangeiros residentes em Portugal.
Este centro é patrocinado pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, espaço centralizado de apoio à integração dos imigrantes e das minorias étnicas, cuja missão visa ainda a promoção de diálogo entre culturas, etnias e religiões.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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BCA – Cabo Verde
No âmbito da inclusão financeira, no BCA as ordens de pagamento e cheques de contravalor igual
ou inferior a 15€ destinados ao apoio familiar dos seus beneficiários são isentas de pagamento de
comissão e despesas de expedientes.
Segmento Jovem e Universitário
Em 2012 o investimento no segmento jovem passou pela realização de diversas iniciativas e campanhas, nomeadamente a realização de ações na agência da CGD na KidZania, e a campanha “Multiplica os teus Cifrões”, com o objetivo de divulgar junto dos pais os benefícios da oferta comercial que promove hábitos de poupança a médio e longo prazos através de uma gestão eficiente de mesadas/ semanadas.
Cartão LOL Junior
71 milhares de euros de valor transacionado 6em 2012
Este cartão permite aos pais ou encarregados de educação acompanhar de forma mais próxima as
necessidades financeiras dos seus filhos, bem como educá-los para a poupança, gerindo pequenas
mesadas.
O segmento universitário é estratégico para a CGD. 2012 foi mais um ano de afirmação da liderança da CGD no mercado Universitário, tendo mais de 180 entidades académicas abrangidas por protocolos ativos em Portugal, canalizando benefícios a favor da comunidade académica em geral, tendo presentemente uma carteira de perto de 250.000 clientes. A CGD tem 20 agências universitárias, localizadas nos principais campi universitários, continuaram a assegurar uma abordagem de proximidade, articulada com o atendimento à distância (serviço Caixadirecta IU).
Prosseguindo o plano de lançamento da nova marca Caixa IU, iniciado em 2011, a CGD apoiou mais de 120 eventos, além de outras iniciativas de âmbito regional ou nacional como as festas temáticas das Associações Académicas, os Festivais de Verão e a Liga Pro Surf, incluindo a realização da 18ª edição da Campanha da Nova Época Universitária 2012.
O site da internet dirigido ao segmento - www.caixaiu.pt, foi reformulado e igualmente lançado o espaço Caixa IU no Facebook.
A CGD financiou cursos superiores, mestrados, doutoramentos e MBA, premiando o mérito académico com descontos no spread, através da Crediformação e da linha de Crédito para Estudantes com Garantia Mútua.
Crediformação Caixa
9155 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Esta solução tem como finalidade apoiar financeiramente os estudantes do ensino superior, tanto nas despesas com o curso como na aquisição de material associado à formação. Para estudar em
6 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Portugal, o empréstimo vai até 30 000 euros e no estrangeiro até 50 000 euros, com prazo máximo de 14 anos.
Crédito para Estudantes com Garantia Mútua
- 9279 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Esta linha de crédito destina-se ao financiamento de despesas com os cursos do ensino superior,
exclusivo para alunos de escolas ao abrigo de protocolos Universitários Caixa IU.
Em 2012 a CGD procedeu ao lançamento de um novo produto de poupança – Caixapoupança Superior – que, além de facilitar a pequena poupança continuada (aceita depósitos desde 1 euro), premeia a vinculação à CGD como banco principal.
Caixapoupança Superior
- 211milhares de euros de saldo dos depósitos no final de 2012
Trata-se de um depósito que facilita a pequena poupança continuada (aceita depósitos desde 1 euro). Destina-se a titulares do cartão universitário Caixa IU, ISIC ou Caixa Académica Estudante.
Continuou a disponibilizar cartões de débito e crédito para fazer face às necessidades da população académica.
Cartão Caixa IU
515 037 milhares de euros de valor transacionado em 2012
Consiste num cartão de débito para estudantes do ensino superior que, entre outros benefícios,
oferece descontos em variadas atividades culturais.
Cartões Caixa ISIC (ISIC + ISIC DD)
17 101 milhares de euros de valor transacionado em 2012
Estes cartões de crédito são dirigidos a estudantes do ensino superior, com vertente de identificação, que oferecem, entre outros, descontos em saúde, desporto e informática.
Cartão Caixa ITIC
14 330 milhares de euros de valor transacionado em 2012
Este cartão de crédito tem reconhecimento “oficial” do estatuto de professor, com descontos e benefícios associados.
Residentes no Estrangeiro
Numa ótica de captação de poupanças para o Portugal, a CGD reconhece a importância do
segmento emigrante, tendo desenvolvido várias ações dirigidas a residentes no estrangeiro com o
principal objetivo de estimular o crescimento das poupanças.
Paralelamente, a CGD continuou a privilegiar a complementaridade entre a Rede de Agências,
Sucursais e Escritórios de Representação no exterior e os canais à distância, sobretudo através do
Serviço Caixadirecta Internacional.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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BCA – Cabo Verde
Em 2012, o BCA desenvolveu ações que contribuíram para aumentar o estreitamento de relações
com a comunidade residente fora de Cabo Verde: foram realizados encontros com emigrantes em
férias em todos os concelhos, dentro e fora do país. Na Diáspora, destaca-se a parceria na
realização da” Hello Cabo Verde nos EUA”; encontro com as comunidades cabo-verdianas em
Lisboa e Paris, e ainda participou na Feira do Empreendedorismo em Paris.
O BCA dispõe também de uma parceria com a empresa Amado Enterprise em Boston nos EUA,
cujo objetivo é apoiar os emigrantes cabo-verdianos nas suas relações com o Banco.
O BCA disponibiliza uma linha telefónica (617 979 74 33) gratuita para os emigrantes/ residentes
nos EUA, como se fosse uma chamada local, dentro dos EUA.
Apoio à Saúde
A CGD considera o acesso à saúde um bem de todos, relevante na construção de uma sociedade sustentável. Como tal, tem refletido esta premissa no desenvolvimento da sua oferta, através da disponibilização de um conjunto de soluções na área de acesso à saúde e cuidados médicos, destacando-se o lançamento, em 2012, do Crédito Pessoal Saúde Emergência, destinado em exclusivo para clientes de menores rendimentos, com condições de preço e prazos mais atrativos.
Crédito Pessoal Saúde Emergência
362 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Este crédito tem como finalidade a aquisição de bens ou serviços destinados a satisfazer
necessidades de saúde, destinada a clientes com rendimento médio mensal igual ou inferior a 3
vezes o salário mínimo nacional.
Cartão HPP Saúde
668 milhares de euros de valor transacionado 7em 2012
Trata-se de um cartão que oferece aos titulares o acesso a descontos e condições especiais nas
unidades de saúde HPP Saúde.
Apoio à reabilitação e regeneração dos centros urbanos Com a disponibilização de um conjunto alargado de produtos vocacionados para a reabilitação e para a regeneração urbana, a CGD vem reafirmando, ao longo dos últimos anos, o seu compromisso com estes importantes e decisivos setores de atividade, não só para a economia nacional e local, como, também, para a melhoria das condições de vida e salubridade das populações. O referido compromisso assenta, sobretudo, em 4 vertentes:
7 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Linha de crédito para reabilitação urbana A linha de crédito Reabilitação Urbana é uma solução de financiamento de longo prazo que pretende apoiar intervenções de reabilitação em edifícios, visando a melhoria das suas condições de habitabilidade e eficiência energética. Destina-se a Particulares, Profissionais Liberais, Empresas, Associações de Condóminos, Municípios, Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU) e outras Empresas Municipais, e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Iniciativa JESSICA - Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA A Iniciativa Comunitária JESSICA, desenvolvida pela Comissão Europeia (CE) e pelo Banco Europeu de Investimento, em colaboração com o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, é um instrumento de engenharia financeira que visa a promoção de projetos de reabilitação e regeneração urbana potenciadores da coesão social e da sustentabilidade, através da dinamização da atividade económica dos centros urbanos e, assim, do seu repovoamento. Em Portugal, esta Iniciativa será promovida por três Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU’s), um dos quais, o Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA/CGD, gerido pela CGD.
Em termos de áreas de investimento, o FDU JESSICA/CGD apoiará projetos que visem a:
Reabilitação e regeneração urbana em cidades de média/grande dimensão;
Eficiência energética e energia renovável;
Revitalização económica de centros urbanos, direcionada para PME’s e empresas inovadoras;
Disseminação de tecnologias de informação e comunicação;
Investimentos que potenciem a integração social, o desenvolvimento cultural e infraestruturas desportivas e de lazer, infraestruturas e equipamentos de apoio empresarial, modernização de infraestruturas urbana e espaços públicos, etc.
O FDU sob gestão da CGD contempla os Programas Operacionais Regionais do Norte, Centro e Alentejo.
Para prossecução da política de investimentos do FDU, a CGD desenvolveu e lançou um fundo de equity e duas linhas de crédito específicas para apoiar os projetos elegíveis no âmbito da Iniciativa JESSICA, e, respetivo financiamento complementar nas componentes não elegíveis. Esta oferta destina-se a empresas, clientes institucionais (Autarquias), Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU); Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS); e, Fundos de Investimento Imobiliário.
O Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA/CGD tem, atualmente, em curso a análise do enquadramento de mais de 40 projetos, o que demonstra o elevado potencial e interesse do investimento em projetos de reabilitação e regeneração urbana.
Linha de crédito para a reabilitação urbana
Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA
Fundos de Investimento
Imobiliário para arrendamento
habitacional (FIIAH)
Programas Sociais de Arrendamento
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Fundos de Investimento Imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH) A CGD foi pioneira no desenvolvimento de Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH), instrumentos financeiros criados pela Lei 64-A/2008, com o objetivo de estimularem o mercado de arrendamento habitacional e constituírem uma alternativa menos onerosa para agregados familiares, oferecendo-lhes a possibilidade de converterem os respetivos contratos de crédito à habitação em contratos de arrendamento, com opção de compra futura daquelas mesmas frações habitacionais.
A CGD tem vindo a reforçar a sua aposta nestes veículos, os quais observam uma dupla vertente: económica e social. Por um lado, constituem-se como uma solução para os proprietários e instituições financeiras rentabilizarem os seus imóveis colocando-os no mercado de arrendamento. Por outro lado, permitem às famílias sem capacidade de fazerem face aos seus encargos financeiros, de satisfazerem as suas necessidades de habitação com recurso ao arrendamento.
Em 2012 a CGD disponibilizou 2 FIIAH, assumindo-se como veículos fundamentais na dinamização
do mercado de arrendamento habitacional.
Caixa
Arrendamento
1215 imóveis no valor
de 80,9 milhões de
euros
86% dos imóveis com
origem em situações
de incumprimento no
valor de 68,7 milhões
de euros
114 483 milhares de
euros sob gestão no
final de 2012
Caixa
Imobiliário
281 imóveis com
origem em situações
de incumprimento no
valor de 41,8 milhões
de euros
46 341 milhares de
euros sob gestão no
final de 2012
Programas Sociais de Arrendamento
Mercado Social de Arrendamento Em 2012, a CGD, correspondendo a um convite do Ministério da Solidariedade e da Segurança
Social, associou-se à iniciativa “Mercado Social de Arrendamento”, inscrita como uma das medidas
governamentais do Programa de Emergência Social.
Esta iniciativa, que contou, desde o primeiro momento, com o know-how do Grupo CGD, beneficiou da experiência que resultou da implementação do Programa Arco-íris – Novos Horizontes para o Arrendamento, entre a Fundimo (hoje Fundger) e o Município de Vila Nova de Gaia.
O Mercado Social de Arrendamento consubstancia-se numa parceria entre o Estado, os Municípios aderentes, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) e um conjunto de 7 Instituições de Crédito, nas quais se inclui a CGD.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Esta iniciativa dirige-se a classes sociais que, apesar de apresentarem rendimentos superiores aos que permitem a atribuição de uma habitação social, não apresentam, contudo, capacidade financeira para arrendarem um imóvel em mercado livre, representando, em suma, um triplo benefício:
A gestão das frações deste programa foi atribuída, depois de concurso, à Norfin – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., através do Fundo de Investimento Imobiliário
para Arrendamento Habitacional Solução Arrendamento.
Em 2012 a CGD subscreveu 9220 milhares de euros de escriturado e 5587 milhares de euros de
disponibilidades.
Protocolos estabelecidos com Municípios Também no âmbito do mercado social de arrendamento, a CGD tem vindo a estabelecer acordos com alguns municípios, em que os imóveis são colocados no mercado, pelas Autarquias, com base numa solução win-win:
O Programa Arco-Íris – Novos Horizontes para o Arrendamento, implementado desde 2011, surge do acordo celebrado entre o Grupo CGD e GaiaSocial, EEM, visando, à semelhança do mercado social de arrendamento, a atribuição de uma habitação a agregados que, por terem rendimentos superiores aos que permitiriam a atribuição de uma habitação social, não apresentam, contudo, capacidade financeira para arrendarem um imóvel em mercado livre.
Em 2012, a CGD procedeu à assinatura de contratos de arrendamento com a Câmara Municipal de Coimbra para posterior subarrendamento a terceiros, por aquele Município selecionados.
Em 2012 estas duas iniciativas disponibilizaram um total 64 imóveis.
Resolve as dificuldades de acesso à habitação das famílias, uma vez que as rendas a praticar apresentarão valores de rendas até
30% inferiores às praticadas em mercado livre
Potencia os mercados do Arrendamento e da Reabilitação Urbana, uma vez que os
imóveis são disponibilizados em condições de imediata habitabilidade
Rentabiliza o património imobiliário
que os bancos têm nas suas carteiras de
imóveis
A solução Arrendamento – FIIAH foi distinguida com o prémio Melhor Fundo de Investimento Imobiliário no Salão Imobiliário de Lisboa 2012.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Financiamento de economia de baixo carbono A CGD assume o papel de financiador de uma economia de baixo carbono, promovendo a redução das emissões de gases com efeito de estufa dos seus clientes. No âmbito da sua estratégia ambiental, em 2012, a CGD continuou a disponibilizar um conjunto de soluções financeiras específicas que oferecem condições preferenciais no acesso dos seus clientes - particulares, empresariais e institucionais - a bens e serviços com maior eficiência carbónica. Crédito Pessoal Energias Renováveis 8
- 2329 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Este crédito, dirigido a clientes particulares, destina-se ao financiamento de despesas com aquisição
e instalação de equipamentos geradores de energias renováveis (coletores solares térmicos,
fotovoltaicos, eólicos ou outros, bombas de calor e equipamento de apoio ou ligação).
Cartão Caixa Carbono Zero
- 1237 milhares de euros de valor transacionado 9em 2012
O cartão de crédito Carbono Zero oferece créditos de carbono aos seus clientes, sendo o único
cartão que permite compensar as emissões de CO2, através da florestação de áreas localizadas em
Portugal continental, como seja a Tapada Nacional de Mafra (Floresta Caixa).
No que diz respeito ao financiamento automóvel, a CGD diferenciou a compra de automóveis “amigos do ambiente” (com baixa emissão de CO2) através da atribuição de reduções no spread. Linha de Financiamento para veículos elétricos
Linha especial, destinada a clientes particulares e empresas para aquisição deste tipo de veículos
associada à criação de condições de ligação à rede elétrica para abastecimento, incluindo o parque
de estacionamento do Edifício Sede da CGD.
Na área das energias renováveis foram mantidos os protocolos com várias entidades para a aquisição e instalação de equipamentos ecológicos, promovendo a alteração de comportamentos no sentido da redução do consumo de energia e da valorização do papel das florestas. Crédito Pessoal Energias Renováveis – Protocolos BP, EFACEC, VISABEIRA, GALP Gás Natural, Sport Lisboa e Benfica, EDP Serviços, SA e Parceria Yunit - 1664 milhares de euros de crédito concedido em 2012 Soluções para empresas
Em 2012, a CGD continuou a disponibilizar um conjunto de soluções destinadas a apoiar as
empresas que decidam investir na melhoria da eficiência energética, na utilização de energias
renováveis e na microprodução (solar, eólica e hídrica).
8 Linha de crédito suspensa a partir de 01 de março de 2012. 9 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Solução Caixa Empresas - Energias Renováveis
- 839 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Esta solução promove o investimento das empresas na área das energias renováveis – solares
térmicas e fotovoltaicas, hídricas e eólicas. Os investimentos enquadráveis visam a poupança de
energia e microgeração, bem como a instalação de parques para a produção da energia.
Oferta Integrada CGD EE/ER
No âmbito do Portugal Eficiência 2015, o qual abrange 12 Programas, para diferentes alavancas de
eficiência energética oferta destinada a Tecnologias: Indústria Sistema (Eficiência Energética na
Indústria)
Linhas protocoladas BEI
No âmbito da sua atividade orientada para o segmento empresas, a CGD tem negociado linhas de
crédito com o Banco Europeu de Investimento (BEI), destinadas a promover o investimento em
Portugal, com condições especiais, nomeadamente as Linhas BEI XV e MIDCAP I.
Linhas BEI - Investimento nas componentes de Ambiente/Linhas BEI MIDCAP I
- 9677 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Esta linha apoia investimentos de projetos de Sustentabilidade Ambiental, designadamente
Qualidade de Vida, Ambiente e Poupança e Eficiência Energética.
Linhas BEI - Investimento nas componentes de Ambiente/Linhas BEI XV
- 10 698 milhares de euros de crédito concedido em 2012
Esta linha destina-se ao financiamento de projetos de economia de energia e de proteção do
ambiente (PME e outras entidades, incluindo administração central e local).
Project Finance
O CaixaBI – Banco de Investimento, SA (CaixaBI) é a empresa do Grupo CGD que assegura a
atividade de project finance.
O CaixaBI tem como preocupação permanente o cumprimento integral da legislação vigente em
matéria socio-ambiental. A avaliação dos riscos ambientais e sociais em project finance é efetuada
em três fases distintas: durante a fase de due dilligence (pré-contratação), durante as fases de
construção e de operação.
Durante as duas primeiras fases o acompanhamento destes riscos é feito por consultores
independentes (técnicos e legais). Encontram-se definidos critérios socio-ambientais na angariação
e montagem das operações, aquando da análise de projetos e empresas candidatas, conforme
parecer ambiental exigido por lei, sob a forma de Declaração de Impacto Ambiental e / ou Avaliação
de Impacte Ambiental para todos os principais projetos de financiamento de infraestruturas.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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O financiamento não ocorre sem que antes exista uma confirmação de licenciamento ambiental no
processo de due dilligence legal. Os consultores técnicos validam, de forma independente e
exclusiva, os pressupostos técnicos e ambientais dos projetos (incluindo todas as licenças
relevantes) necessários durante a fase de construção e de operação. Durante esta última fase,
existe uma obrigação de informação permanente pelas contrapartes num conjunto relevante de
matérias dos contratos, incluindo as relativas aos riscos ambientais e sociais.
O principal projeto financiado em 2012 foi o Luanda Shopping, para o qual foi emitida uma Licença
Ambiental pelas autoridades locais (República de Angola), integrando-se na categoria de projetos
que melhor contribuem para a melhoria das condições globais de sustentabilidade. O Grupo CGD
participou em cerca de 28,8 milhões de euros neste projeto. Trata-se de um projeto estruturante na
área onde será implantado, cumpre a legislação ambiental exigida e conduzirá à criação de um
elevado número de postos de trabalho na região.
Destaca-se também a conclusão dos processos de refinanciamento de cinco parques eólicos da
EuroWatt em França e da Tagusgás.
O CaixaBI inclui também na sua organização a área da Capital de Risco, que gere dois fundos
sustentáveis adiante identificados. Nesta área, e no decorrer do ano, foram analisadas 133
oportunidades de investimento, tendo sido aprovadas 23 operações no montante total de 91 milhões
de euros. Foram concretizados 34 investimentos envolvendo um montante de 13 milhões de euros e
9 operações de desinvestimento que, a valor de realização, totalizaram 31 milhões de euros.
BCG Brasil
O BCG Brasil financiou vários projetos de infraestruturas com benefício ambiental, dos quais se destacam em 2012:
Financiamento/Infraestruturas portuárias no Brasil: 325 mil milhões de euros de valor de participação no financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Projeto Embraport, para a construção e operação de um terminal de contentores no Porto de Santos (maior da América Latina e principal porto brasileiro);
Financiamento/Saneamento Básico: 38,5 mil milhões de euros de participação no Projeto F.AB. Zona Oeste - O BCG-Brasil atuou como financiador de curto prazo e assessor financeiro para captação de financiamento de longo prazo para a F.AB. Zona Oeste (grupo Odebrecht), maior concessão privada de saneamento básico do Brasil, localizada na zona oeste do município do Rio de Janeiro; e
Empréstimo Ponte/Saneamento Básico: 7,4 mil milhões de euros Projeto CAB Mato Grosso - O BCG-Brasil participou do empréstimo ponte para a concessão de água e esgoto da CAB-Mato Grosso, subsidiária da CAB Ambiental (grupo Galvão Engenharia), que opera e administra cinco concessões para o abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto na região Centro-Oeste do Brasil.
O BCG Brasil é uma instituição financeira credenciada do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), o qual fomenta nos empreendimentos que apoia a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socioambiental: Com benefício social, destacam-se as seguintes linhas de financiamento disponibilizadas pelo BCG Brasil em 2012:
BNDES Finame – caminhões no valor de 1,034 milhões de euros;
BNDES Finame – Aquisição no valor de 2,935 milhões de euros; e
BNDES Exim - Pré embarque no valor de 7,407 milhões de euros.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Fundos Sustentáveis
No âmbito dos fundos de investimento, a CGD dispõe de duas entidades para a sua gestão: a Caixa
Capital enquanto sociedade gestora de fundos de capital de risco do Grupo CGD e a CaixaGest
enquanto sociedade gestora do Grupo CGD vocacionada para a gestão de fundos de investimento
mobiliário e gestão discricionária de carteiras.
Através destas entidades, a CGD coloca à disposição dos investidores um conjunto diversificado de
produtos financeiros, que vão ao encontro dos seus interesses específicos, e tem vindo a promover
o investimento responsável, dispondo para o efeito de fundos de investimento com benefício
ambiental e social.
O Fundo de Capital de Risco Energias Renováveis - Caixa Capital, constituía um fundo
vocacionado para o investimento em sociedades com elevado potencial de desenvolvimento, como
forma de beneficiar da respetiva valorização, que desenvolvam a sua atividade no âmbito da
produção de eletricidade através de fontes de energia renováveis. Este fundo foi dissolvido e
liquidado no primeiro trimestre de 2012, tendo algumas das suas participações sido transferidas para
o Fundo de Capital de Risco Grupo CGD.
Fundo Especial de Investimento Caixagest Energias Renováveis – 21 654 milhares de euros
sob gestão no final de 2012
É um fundo especial de investimento que só investe em energias renováveis e outras atividades
relacionadas. O objetivo principal do fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira
diversificada, de ativos associados, diretamente e indiretamente, às energias renováveis, qualidade
do ambiente e ativos “carbon”.
Fundo de Capital de Risco Caixa Empreender+ - Caixa Capital – 15 milhões de euros de
capital realizado, num total subscrito de 25 milhões de euros de participação CGD no final de
2012
Este fundo apoia projetos de elevado potencial em fase de crescimento ou expansão que
representem dinâmicas de inovação e sustentabilidade, através de participação no capital.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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3. Os nossos colaboradores
Ativo humano CGD em destaque - 2012
387 603 horas de formação
316 formadores Internos
287 estágios
3.1 Caracterização do ativo humano
Igualdade de Oportunidades
A CGD assume-se como instituição socialmente responsável, pautando a sua atuação no respeito íntegro pelos direitos humanos e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a qual se reflete na abordagem à gestão do ativo humano, através da implementação de boas práticas de não discriminação, aplicadas não só à contratação, como também no modelo remuneratório e na progressão de carreira dos seus colaboradores. A CGD implementa várias medidas que garantem a igualdade de oportunidades, as quais se encontram descritas no Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 (ponto 3.2.4.1).
Tabela 6: N.º de colaboradores CGD,S.A., por país
O Grupo CGD segue uma política inclusiva, integrando sem qualquer discriminação pessoas
portadoras de deficiência física, assegurando a ajuda técnica e garantindo a acessibilidade
necessária à plena integração e desenvolvimento destes colaboradores.
CGD,SA
10 392 colaboradores
BI - Cabo Verde
112 colaboradores
BCA - Cabo Verde
431
colaboradores
BCGBrasil
67 colaboradores
Portugal 10324 Bélgica 1 EUA 1 Moçambique 11
Africa do Sul 1 Brasil 2 França 2 São Tomé e
Principe 2
Alemanha 1 Cabo Verde 3 Inglaterra 4 Suiça 3
Angola 12 Canadá 3 Luxemburgo 2 Timor 7
Argélia 1 Espanha 5 Macau 6 Venezuela 1
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Em 2012, a CGD integrava 129 colaboradores portadores de deficiência física (71 mulheres e 58 homens) e o BCA – Cabo Verde e BI – Cabo Verde integravam 1 colaborador, nestas condições.
Gráfico 15: Distribuição de colaboradores por género
CGD,SA
BI – Cabo Verde
BCA – Cabo Verde
BCG – Brasil
Na CGD,SA e nos restantes bancos afiliados reportados, a distribuição de colaboradores por género apresenta-se equilibrada. Gráfico 16: Distribuição de colaboradores diretos por tipo de contrato
CGD,SA
BI – Cabo Verde
BCA – Cabo Verde
BCG Brasil
A CGD,SA tem 99% dos seus colaboradores a tempo inteiro e 1% a tempo parcial. Nos bancos
afiliados internacionais no âmbito deste relatório, 100% dos colaboradores desempenham as suas
funções a tempo inteiro.
55% 45%
61%
39%
63%
37% 42%
58%
Feminino Masculino
5974 6239 6290
4259 3934
3625
489 347 394 63 44 83
2010 2011 2012
Contrato individual de trabalho Contrato de provimento Contrato a termo certo Contrato a termos incerto
45
67
2012
Contrato de Trabalho por tempo determinado
Contrato de Trabalho por tempo indeterminado
397
34
2012
66
1
2012
Contrato individual de trabalho
Contrato de provimento
Contrato a termo certo
Contrato a termo incerto
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
73
Gráfico 17: Distribuição de colaboradores por género e faixa etária (2012)
CGD,SA
BI – Cabo Verde
BCA - Cabo Verde
BCG Brasil
Gráfico 18: Distribuição de colaboradores por categoria profissional e género (2012)
CGD, SA
1718
2281
1257
442 2
Feminino
937
1408
1683
652 12
Masculino
35
27
6
Feminino
27
13
4
Masculino
70
80
95
26 2
Feminino
49
35
62
12
Masculino
10
10
5
3
Feminino
18
14
4 3
Masculino
mais de 65
55 aos 64 anos
45 aos 54 anos
35-44 anos
18-34 anos
326
2092
3171
18 93
Feminino
3
530
1884
2234
41
Masculino
Profissionais não qualificados
Profissionais semiqualificados
Profissionais altamente qualificados e qualificados
Quadros Médios
Quadros Superiores
Administração
3
Administração
3
334 341
173
5
Quadros Superiores
877
1948
922
229
Quadros médios
1775 1403
1618
605
4
Profissionais altamente qualificados e qualificados
4
23 29
3
Profissionais semi qualificados
33
58
2
Profissionais não qualificados
18 - 34 anos
35 - 44 anos
45 - 54 anos
55 - 64 anos
mais de 65 anos
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
74
BI – Cabo Verde
BCA – Cabo Verde
BCG Brasil
12
54
2
Feminino
Ajudante de Serviços Gerais
Empregado Bancário
Técnico
4
36
4
Masculino
2
10
4
Técnico
58
28
4
Empregado Bancário
2 2 2
Ajudante de Serviços Gerais
18 - 34 anos
35 - 44 anos
45 - 54 anos
55 - 64 anos
mais de 65 anos
5
52
107
38
25
46
Feminino
4
32
59
14
11
38
Masculino
Auxiliar
Administrativa
Multifunções
Técnica
Chefia/Gerência
Direção
0
3
4
2
0
Direção
17
29 32
6
Chefia/Gerência
66
33
55
12
0
Técnica
29
19
3 1 0
Multifunções
0
9
21
6
0
Administrativa
7
22
42
11
2
Auxiliar
18 - 34 anos
35 - 44 anos
45 - 54 anos
55 - 64 anos
mais de 65 anos
2
Diretoria
1
4
3
Executivo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
75
Gráfico 19: Categorias de chefia por género (2012)
CGD,SA
BI – Cabo Verde
BCA – Cabo Verde
BCG Brasil
Gráfico 20: Proporção do salário base entre mulheres e homens por categoria profissional (2012)
CGD,SA
1 1
14
12
Feminino
Administrativo
Gerencial
Executivo
Diretoria
1
7
25
6
Masculino
16 15
8
Gerencial
11
5
1 1
Administrativo
18 - 34 anos
35 - 44 anos
45 - 54 anos
55 - 64 anos
42% 58%
Feminino Categorias de chefia/gestão
Outras categorias
52%
48%
Masculino
41% 59%
Feminino
23%
77%
Masculino
21%
79%
Feminino
23%
77%
Masculino
57%
43%
Feminino
85%
15%
Masculino Categorias de chefia/gestão
Outras categorias
0,93 0,90 0,95 0,97 0,90 0,90 0,95 0,98 0,89 0,91 0,94 1,02
Quadros Superiores Quadros Médios Profissionais altamente qualificados e qualificados
Profissionais semiqualificados
2010 2011 2012
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
76
Na CGD, SA, BI- Cabo Verde, BCA- Cabo Verde e BCG Brasil – a remuneração base paga aos
colaboradores encontra-se definida em tabela salarial, por nível/escalão, para cada categoria
profissional, não existindo distinção entre géneros.
À semelhança do reporte dos anos anteriores, a CGD,SA procedeu ao cálculo da proporção entre
homens e mulheres por categoria profissional, tendo sido apuradas alguns diferenças entre géneros,
o que se deveu exclusivamente ao facto de existirem diferenças no número de colaboradores por
género nos vários níveis/escalões, sendo assegurada a igualdade de remuneração base para
colaboradores do mesmo nível e categoria profissional, sejam eles do género feminino ou
masculino.
Gráfico 21: Taxa de rotatividade por género e faixa etário
CGD, SA
BI – Cabo Verde
BCA – Cabo Verde
BCG Brasil
3.2 Atração e retenção de talento
As exigências que resultam da mudança de paradigma do desenvolvimento do negócio bancário,
impõem que a CGD tenha um olhar conhecedor, permanente e atualizado sobre o seu capital
humano, nomeadamente no que respeita às competências profissionais que cada colaborador
detém, quer no exercício das suas atuais funções, quer como potencial para o desenvolvimento da
sua carreira, de forma a gerir o talento eficazmente.
Compromissos: Gestão do Ativo Humano
Gerir o Talento Gerir o desenvolvimento pessoal e motivação dos
colaboradores
2010-contínuo
Criar programas de desenvolvimento dedicados à CGD
em articulação com Instituições do Ensino Superior
2009-contínuo
Apoiar os colaboradores na realização/conclusão do 2º
ciclo de Bolonha (Mestrado)
2012-contínuo
10,4% 0,4% 2,8% 30,1%
350,0%
11,5% 0,4% 1,5% 25,2%
75,0%
18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos
17%
0% 0% 0% 0%
7% 8%
0% 0% 0%
18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos
0% 1% 0% 4%
0% 0% 0% 3%
42%
0%
18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos
20%
0% 0% 0% 0%
11% 14%
25%
0% 0%
18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos
Feminino Masculino
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
77
Intensificar a divulgação de oportunidades de
mobilidade interna (nacional e internacional)
2009-contínuo
Monitorizar o clima social Realizar estudo de satisfação de colaboradores 2010-sempre
que oportuno
Não realizado em
2012 por motivos
conjunturais
Cumprido Não cumprido Em
progresso
Recrutamento Recrutamento interno O desenvolvimento de carreira dos colaboradores da CGD tem sido agilizado através de processos de mobilidade Interna, através dos quais são selecionados os colaboradores com perfil mais adequado ao desempenho de funções de relevo para o Grupo.
A CGD considera essencial acompanhar, orientar e potenciar a carreira profissional dos seus colaboradores.
No que se refere às funções críticas para o negócio de particulares - gerentes, subgerentes e gestores de clientes – os colaboradores identificados com potencial para o exercício destas funções são caracterizados através de um conjunto de provas e passam a integrar a Bolsa de Recrutamento Interno (BRI), processo que permite identificar áreas de melhoria e a partir do qual são desenhados planos individuais de desenvolvimento, em parceria com as hierarquias.
Quando ocorre a nomeação para as novas funções, o colaborador oriundo da BRI passa a integrar um Plano de Estágio na Função - programa formativo específico, que contempla formação presencial, formação e-learning e formação experiencial, cuja finalidade consiste em dotar o colaborador das competências e conhecimentos considerados fundamentais para o bom desempenho das suas funções.
Recrutamento Externo
Na sua política de proximidade com o meio académico, a CGD tem progressivamente estreitado relações com as Instituições de Ensino Superior, quer através do estabelecimento de relações protocolares, quer pela presença em Feiras de Emprego realizadas por diversas escolas, permitindo a manutenção de uma bolsa de candidatos para futuros processos de recrutamento. Igualmente o Programa de Estágios e Academias de Verão apresentam um duplo benefício: para a CGD constituem instrumentos de atração de talentos; para a comunidade académica permitem um primeiro contato com o negócio bancário e integração dos estudantes finalistas na vida ativa.
1241 candidaturas
25 processos
de mobilidade
interna
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
78
Figura 10: N.º estágios concedidos em 2012
Conciliação entre vida pessoal e profissional
A atuação da CGD no âmbito da igualdade de género implica o reconhecimento e valorização dos múltiplos papéis sociais dos seus colaboradores, nomeadamente no que diz respeito ao equilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional dos seus colaboradores. Neste sentido, encontram-se implementadas várias medidas de apoio aos colaboradores, com vista a promover um clima de bem-estar, das quais se destacam as seguintes:
Mobilidade geográfica e funcional baseada numa política de conjugação de interesses CGD/ interesses pessoais e familiares dos colaboradores;
Prorrogação do período de assistência à família na doença ou acidente, sem perda de vencimento, para além do período regulamentar, em casos de recorte social excecional;
Apoio à maternidade, sendo assegurados lugares de estacionamento temporário na gravidez e aleitação, para além da manutenção e suporte do projeto de apoio à amamentação, bem como, manutenção da disponibilização de consultas de planeamento e preparação para o parto e da consulta do recém-nascido.
A CGD reforçou um conjunto de medidas que promovem a conciliação entre a vida pessoal e profissional nas seguintes áreas:
Estas medidas encontram-se detalhadas no Relatório de Governo de Sociedade (ponto 3.2.4.2).
Gestão do Conhecimento
Compromissos: Gestão do Ativo Humano
Gerir o conhecimento Garantir pelo menos 35 horas de formação média por
colaborador
2009-contínuo
Consolidar a Bolsa de Formadores Internos 2012-contínuo
Criar mecanismos de certificação do conhecimento 2012-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
Presença em 12
Feiras de Emprego
CGD,SA
287 estágios
62% curriculares e 38% profissionais
No final do ano 115 estagiários
BI - Cabo Verde
23 estágios
39% curriculares
61% profissionais
No final do ano 6 estagiários
BCA - Cabo Verde
44 estágios
No final do ano 36 estagiários
BCG - Brasil
17 estágios profissionais
No final do ano 15 estagiários
Apoio psicossocial Apoio na saúde Apoio
socioeconómico
Políticas de flexibilidade e apoio
socioprofissional
Apoio sociofamiliar Responsabilidade social e familiar
Dinâmica sociocultural
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
79
A CGD proporcionou aos seus colaboradores, durante o ano de 2012, o acesso a ações de
formação presenciais e e-learning num total de 387 603 horas de formação. Em 2012, os
colaboradores realizaram em média 37,3 horas de formação. Do efetivo no final do ano, a
percentagem de colaboradores da CGD que participaram em formação nas diversas áreas temáticas
foi a seguinte:
Gráfico 22: Distribuição de formandos CGD por área temática
Gráfico 23: Média de horas de formação por colaborador por categoria profissional
CGD,SA
BI – Cabo Verde (2012)
BCA – Cabo Verde (2012)
BCG – Brasil (2012)
* No total de horas de formação da CGD,SA verificou-se uma variação de 21,52%, entre 2011 e 2012 . Para esta variação contribuiu a variação verificada nas
categorias profissionais “Profissionais Altamente Qualificados e Qualificados” (30%) e “Quadros Médios” (16,66%). No Grupo Profissionais Altamente
Qualificados e Qualificados destaca-se o incremento de horas de formação impulsionado pelo “Qualificação e Certificação – Med. Seguros Ligado” que em
2012 registou 80h/participação e pelo Programa “Ações de Dinamização Local” num total de 8.016 horas
Principais programas de formação desenvolvidos em 2012
Em 2012 a gestão da formação teve por base as orientações estratégicas para o triénio 2011-2013,
à medida das necessidades do negócio bancário e dirigida ao desenvolvimento do potencial dos
1%
2%
3%
3%
7%
12%
54%
60%
65%
77%
77%
Linguas Estrangeiras
Direito
Desenvolvimento Técnico Geral
Higiene e Segurança no Trabalho
Qualidade
Recursos Humanos
Gestão, Finanças e Organização Empresarial
Compliance
Softskills (Formação Comportamental)
Informática e Novas Tecnologias
Marketing, Produtos, Serviços e Técnicas …
10,8
8,33
0
2010
2011
2012
Administração
41,3
22,95
22,2
2010
2011
2012
Quadros Superiores
44,3
37,47
42,50
2010
2011
2012
Quadros Médios*
35,6
25,79
35,0
2010
2011
2012
Profissionais altamente
qualificados e qualificados
4,5
1,50
1,4
2010
2011
2012
Profissionais semiqualificados
0,1
0,04
2,2
2010
2011
2012
Profissionais não
qualificados
43,2
44,7
0,0
Técnico
Empregado Bancário
Ajudante de Serviços Gerais
53,1
54,9
28,5
11,4
13,1
1,8
Direcção
Chefia/Gerê…
Técnica
Multifunções
Administrativa
Auxiliar
55,5
3,4
5,8
6,3
Diretoria
Executivo
Gerencial
Administrativo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
80
colaboradores, tendo sido, em alguns casos, desenvolvidos programas de formação em conjunto
com instituições de ensino.
Importa referir que aumentou a satisfação dos formandos com a formação disponibilizada, tendo
96% das ações obtido níveis de avaliação mais elevados.
Principais Programas de Formação 2012
No âmbito deste último programa, encontra-se incluída a iniciativa de formação em alta
especialização, que pretende incentivar o desenvolvimento profissional dos colaboradores com
potencial, tendo sido, em 2012, apoiados 125 colaboradores no total em diversas pós-graduações,
mestrados, e ainda na licenciatura em gestão bancária do Instituto de Formação Bancária (IFB).
• Vocacionado para as funções diretivas da CGD, sob o formato de formação executiva.
• Pretendeu dar suporte a 3 vetores: liderar a mudança; reforçar a saúde financeira da CGD e dinamizar o negócio empresas
Liderar a Mudança
• Visou incrementar a formação local, através da preparação de formadores internos locais e da disponibilização de materiais formativos.
• Permitiu uma disseminação mais rápida do conhecimento e ajustada às necessidades locais, melhor suporte às orientações estratégicas e acompanhamento no terreno da implementação do conhecimento adquirido
Desenvolver equipas integradas
• Permitiu dar continuidade à capacitação da rede de agências em competências chave da área de empresas, incluindo a área de recuperação de crédito
Reforçar competênicas chave
• Vocacionado para a as áreas de suporte ao negócio, que em 2012 assentou essencialmente em neuroliderança e eficácia pessoal. Participar na Cadeia de Vendas e
Inovação
• Programa de suporte ao plano de estágio na função para funções comerciais bem como a preparação de assistentes comerciais e ainda dos estágios profissionalizantes e contratados
Capacitar e certificar
• Oferta formativa permanente em e-learning e tutoriais sob as grandes temáticas: cultura bancária, produtos e serviços, sistemas e aplicações, segurança; informática; línguas entre outros.
Oferta formativa transversal
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
81
Bolsa de Formadores Internos
A CGD manteve, em 2012, o reforço da formação assegurada por formadores internos, os quais
conduziram 1152 ações de formação, com um envolvimento de 89 002 participações.
Certificação do conhecimento
Em 2012 foi introduzido um mecanismo de certificação no âmbito do Plano de Estágio na Função
para as funções de gerente, subgerente, gestor de clientes - empresas e gestor de clientes –
particulares.
O processo foi criado em parceria com o IFB, sendo constituído por uma prova teórica e uma prova
prática.
Em 2012 foram realizados 4 pilotos e iniciada a implementação do processo que permitiu certificar
cerca de 30 colaboradores.
Gestão de Desempenho
O sistema de gestão de desempenho, em vigor na CGD, tem como principais objetivos:
Promover a partilha dos objetivos da CGD, fomentando uma cultura de responsabilidade individual e de equipa;
Alinhar o ciclo de avaliação com o ciclo de gestão, articulando a definição e monitorização dos objetivos individuais com os objetivos do negócio;
Fomentar a relação chefia/colaborador, promovendo o papel do gestor como orientador das pessoas da sua estrutura, estabelecendo uma cadeia de compromisso para a realização dos objetivos;
Avaliar de forma objetiva e transparente o desempenho dos colaboradores;
Reconhecer e recompensar contributos individuais e de equipa; e
Identificar as reais necessidades dos colaboradores, por forma a implementar as ações mais adequadas ao seu desenvolvimento profissional.
Com vista a contribuir para o seu desenvolvimento profissional, motivação e reconhecimento do mérito, anualmente os colaboradores são avaliados pelas suas competências, atitudes e cumprimento de objetivos estabelecidos previamente, segundo um processo em cascata. Gestores da Relação
A CGD implementou a figura de “gestor da relação”, que promove a proximidade no relacionamento com os colaboradores, relativamente ao apoio no desenvolvimento de carreira e motivação, fornecendo apoio técnico a todos as direções relativamente a questões relacionadas com a gestão de recursos humanos.
3.3 Comunicação interna
Considerando que as questões de comunicação com os colaboradores constituem um aspeto relevante no âmbito da gestão de recursos humanos da CGD, foi criada, em 2006, na Direção de Pessoal (DPE), a Unidade de Comunicação RH. Simultaneamente, foi colocado ao serviço dos colaboradores um portal inteiramente dedicado a temas relacionados com a gestão de recursos humanos – o Caixapessoal. Este portal tem constituído, ao longo do tempo, um instrumento
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
82
fundamental na gestão quotidiana, permitindo o acesso a informação personalizada e aplicações RH, tendo na sua raíz uma lógica de difusão de conhecimento na organização e de apoio ao desenvolvimento profissional e pessoal de cada colaborador da CGD. Em 2012 registou-se uma média mensal de cerca de 8 mil acessos internos ao Caixapessoal, em resultado de uma política de dinamização e gestão ativa de conteúdos com interesse, assim como da disponibilização de funcionalidades relevantes para a vida de cada colaborador como, por exemplo, acesso a destaques e notícias sobre matérias RH; acesso a comunidades de partilha de informação no âmbito de projetos formativos internos e divulgação de campanhas com benefícios para os colaboradores (leasing automóvel, viagens, informática, telecomunicações, etc.). Com acesso também via internet, o Caixapessoal permite que cada colaborador possa aceder aos diversos conteúdos quando e onde lhe for mais conveniente (nomeadamente a partir de casa), sendo este fator especialmente importante no que diz respeito à formação à distância (cursos e-learning e/ou tutoriais formativos). Em 2012 registaram-se cerca de 100 mil acessos ao portal, sendo que, deste total, aproximadamente 3 mil foram acessos efetuados a partir do exterior da organização (fins-de-semana). Nas situações em que o colaborador não encontra a informação desejada no portal ou necessita de contactar a DPE para qualquer pedido relativo a matérias de gestão RH, tem ainda à sua disposição o serviço de Helpdesk Caixapessoal on-line. Em 2012 registaram-se cerca de 500 pedidos via Helpdesk, com um nível médio de satisfação, relativamente à resposta obtida, de 4.2 numa escala de 5 . A atenção dada a este diálogo permanente com os colaboradores continua, sem dúvida, a constituir um dos compromissos estratégicos da gestão de recursos humanos da CGD. Para além do portal, a CGD disponibiliza vários suportes de comunicação interna, dos quais se destacam os da tabela seguinte.
Tabela 7: Principais suportes de comunição interna CGD
Suporte Objetivos Abrangência Frequência Periodicidade
Intranet
Divulgar a todos os colaboradores informação institucional e comercial
Todos os
colaboradores da
CGD
79 milhões de
páginas vistas
em 2012
Atualização
diária
Newsletter
CaixaNotícias
Difundir num único suporte informação sobre todas as áreas de interesse da CGD. É considerada a newsletter “oficial” da CGD.
Todos os
colaboradores da
CGD e algumas
empresas do Grupo
- Mensal
Microsite nóscaixa Agrupar informação não comercial ou institucional de interesse para os
Todos os
colaboradores da
1 milhão de
páginas vistas
Atualização
semanal
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
83
colaboradores
CGD em 2012
Publishing Interno –
Revista nóscaixa
Fortalecer o sentimento de pertença ao grupo CGD e os laços dos colaboradores
Identificação dos colaboradores com os valores da organização
Todos os
colaboradores da
CGD
- Trimestral
Comunicação por
email – CaixaInfo
Difundir informação da caráter pontual num suporte reconhecido.
Grupo definido dentro
do universo CGD
- -
Molduras Internas
(Posters)
Reforço de mensagens no Edifício Sede com recurso a cartazes em áreas de circulação
Colaboradores no
Edifício Sede
Conforme
calendarização
de campanhas
internas e
externas
BCA – Cabo Verde
O BCA criou o novo meio de comunicação interna newsletter denominado “Nôs Banco” com
periodicidade bimensal.
Gestão do Ativo Humano
Sensibilizar os colaboradores para
a sustentabilidade
Formar e sensibilizar os colaboradores em matéria de
sustentabilidade
2009-contínuo
Desenvolver a comunicação interna sobre
sustentabilidade
2012-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
Em 2012, a CGD reforçou a sensibilização dos colaboradores para os temas desenvolvidos no Programa Corporativo de Sustentabilidade, através dos vários suportes de comunicação interna. Paralelamente foram desenvolvidas várias iniciativas das quais se destacam o Concurso Caixa de Ideias, a comemoração do aniversário da CGD e a edição do livro infantil “Uma árvore diferente”.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
84
Concurso Caixa de Ideias
O Concurso Caixa de Ideias é um concurso interno da CGD, destinado a todos os seus colaboradores e que visa estimular a criação e apresentação de ideias originais e inovadoras, aplicáveis em áreas estratégicas de atuação da CGD. O seu objetivo é permitir que os colaboradores participem ativamente nos desafios estratégicos da CGD, com soluções de melhoria e evolução de procedimentos, processos, produtos e serviços. Em 2012, o concurso teve um único tema: “Preparar a sustentabilidade e competitividade da CGD, a nível organizativo e de modelo de negócio, focalizando na atividade bancária, fortalecendo-a e adequando-a à nova realidade bancária”. Foi incentivada a participação em equipas multidisciplinares -, integrando uma componente formativa forte e focando-se na valorização e demonstração do talento interno, com vista a potenciar resultados mais visíveis e implementáveis. Foram 6 as ideias que passaram à final do concurso, - tendo sido vencedora a ideia “Da Sinergia à Liderança”, de uma equipa da Direção Comercial de Lisboa. A ideia visa uma atuação comercial orientada para a criação de sinergias entre os segmentos empresas e particulares, melhorando a eficiência na captação de recursos.
136º Aniversário da CGD “A União Faz a Força” foi o mote para comemoração do 136º aniversário da CGD, que pretendeu
envolver todos os colaboradores, desafiando-os a participar num passatempo onde era solicitado
que, em equipa, enviassem uma fotografia com uma frase explicativa que refletisse os valores,
motivação e espírito que os tornam motivo de orgulho na “grande família CGD”.
O passatempo individual “A Força vem de Dentro!” serviu de tema para um verdadeiro jogo de
palavras virtual. Durante uma semana foi lançada, diariamente, na Intranet, uma palavra ilustrativa
dos valores da equipa CGD. Com cada uma, teria de se escrever uma frase criativa, que
representasse o que é a força desta Instituição. Para cada dia, foi escolhida a melhor frase e o
vencedor teve diversos prémios à escolha.
Edição do livro infantil “Uma árvore diferente”
A CGD apoiou a edição de uma história escrita por filhos de colaboradores da Região de Beja.
Tratou-se de uma iniciativa promovida pela Delegação dos Serviços Sociais desta região, com o
objetivo de estimular a imaginação e criatividade dos mais pequenos.
O desafio foi lançado com um pequeno texto e um desenho, e que foi sucessivamente crescendo
com o contributo dos textos e/ou desenhos de cada criança. O livro (na fase de construção) passou
por 30 lares de colaboradores das agências de região de Beja, com filhos pequenos entre 3 a 12
anos.
3.4 Saúde e Segurança Ocupacional
Compromissos: Gestão do Ativo Humano
Garantir a saúde e segurança no
trabalho
Promover eventos de prevenção e segurança 2011-contínuo
Realizar estudo de avaliação da satisfação com a
segurança da Rede de Agências e criar condições para
2011-contínuo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
85
no futuro estender estas iniciativas aos edifícios
Cumprido Não cumprido Em progresso
Saúde Laboral
A política de saúde ocupacional da CGD segue uma abordagem de prevenção integrada de riscos profissionais, a qual é assumida por todos os colaboradores, cuja finalidade é assegurar as condições de trabalho saudáveis com vista ao bem-estar físico, psíquico e social dos colaboradores.
A CGD dispõe de uma equipa multidisciplinar - médicos, enfermeiras, psicólogas e administrativas - destinada a promover, através de um atendimento personalizado e próximo dos colaboradores, a orientação, o acompanhamento, a reabilitação e a reintegração dos mesmos, sempre que necessário, em colaboração com a gestão.
Esta atividade é desenvolvida em estreita colaboração com a área de Segurança e o Núcleo de Ação Social, recorrendo também a consultores externos especializados sempre que necessário. Em 2012, a CGD realizou um conjunto de programas de saúde laboral que vão além da obrigatoriedade legal, que abrange a CGD e empresas do Grupo, a nível nacional, nomeadamente:
Programas Destinatários
Educação/Formação Colaboradores
Aconselhamento Colaboradores
Prevenção/Controlo de Risco Colaboradores e agregado familiar
Tratamento Colaboradores e agregado familiar
Tabela 8: Programas de Assistência à Saúde 10
N.º de
exames/consultas N.º de colaboradores abrangidos
Exames de Especialidade (Psicologia e Psiquiatria) 41 41
Consulta Ginecomamário 174 135
Consulta de Desabituação Tabágica - Prevenção Cardiovascular,
de Doenças Respiratórias e Oncológicas 42 20
Consulta de Nutrição – educação alimentar 446 193
Consulta de Apoio ao Viajante 150 64
Consulta de Amamentação 6 6
Consulta ginecomamario (com os necessários exames auxiliares
de diagnóstico) 174 135
Vacinas da Gripe Sazonal
-
3356 colaboradores (em regime de
voluntariado)
833 colaboradores e aposentados (no Posto
10 Alguns dos colaboradores beneficiaram mais do que um dos programas de assistência à saúde.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
86
Médico) da CGD e Empresas do Grupo.
Em todos os exames de admissão e periódicos (8086) realizados na Medicina do Trabalho, é feito o
despiste analítico/laboratorial de alterações dos múltiplos aparelhos e órgãos (doenças
hematológicas e metabólicas, das funções renal e hepática, dislipidemia, eletrocardiogramas e Rx
Tórax), através de observação clínica e exames auxiliares de diagnóstico, com o objetivo de
encaminhar precocemente para a medicina curativa todas as situações, ainda assintomáticas e que
necessitem de uma intervenção terapêutica.
Além do cumprimento desta obrigatoriedade legal, no âmbito da Medicina do Trabalho foram
realizados consultas de prevenção da obesidade, desabituação tabágica e de apoio a colaboradores
viajantes em serviço (aconselhamento, vacinação e bolsa de medicamentos).
Em 2012 continuou disponível um espaço, “Cantinho da Amamentação”, para extração e
conservação de leite materno, dirigido às colaboradoras em período de aleitamento.
Foram ainda realizadas algumas campanhas de prevenção dedicadas à educação alimentar e
nutrição, gestão do stress, prevenção da hipertensão arterial, prevenção do sedentarismo e
dedicadas aos colaboradores viajantes (manual de apoio e medicação SOS).
Prevenção e Segurança
No âmbito da sua Política de Prevenção e Gestão de Riscos de Segurança (PPGRS), que se refere
à segurança de pessoas e bens, património e valores, a CGD, através do Gabinete de Prevenção e
Segurança (GPS), procedeu à realização de várias iniciativas para avaliar os impactes das
operações da CGD, em termos de saúde e segurança para os seus colaboradores e clientes.
Assim, a CGD desenvolve de forma contínua as melhores soluções no âmbito dos sistemas de
segurança, tendo em vista a utilização de novas tecnologias e a facilidade operacional para o
utilizador.
Em 2012, a CGD desenvolveu diversas atividades relativas à segurança dos colaboradores e
clientes, incorporando as melhores práticas das OHSAS 18001, das quais se destacam as
seguintes:
Auditorias técnicas de Segurança no Trabalho: avaliação de risco dos locais de trabalho, com base num planeamento trimestral, sendo gerado um relatório final com proposta de medidas preventivas e corretivas.
Análise e gestão dos acidentes de trabalho: análise das circunstâncias em que ocorreu o acidente de trabalho e produção de relatório com proposta de medidas preventivas e corretivas, nos casos aplicáveis.
Análise e gestão de incidentes: análise das circunstâncias em que o incidente ocorreu e promoção das ações necessárias para reduzir o impacto da ocorrência e prevenir incidentes futuros.
Análise de projetos de obra e realização de propostas de correção no sentido de eliminar/reduzir o risco na origem
Revisão dos Planos de Emergência Interna dos Edifícios Sede e 5 de Outubro, atualizados de acordo com a legislação em vigor
E-learning e ações de formação em sala no âmbito da Prevenção e Segurança:
mais de 90% elementos das Equipas de Primeira Intervenção (EPIS) com formação base nos temas da segurança contra incêndio e socorrismo.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
87
Foram realizadas 6 ações de formação sobre prevenção e segurança no âmbito de 5 estágios profissionalizantes e 1 academia de verão
Programa CaixaSegura: No âmbito do Programa Caixa Segura (segurança contra incêndios, evacuação, socorrismo e introdução às catástrofes naturais), são desenvolvidas ações de formação às equipas de primeira intervenção (EPI) e às equipas de resposta à emergência (ERE), com o objetivo de habilitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam atuar, com a máxima eficácia, em caso de emergência.
Simulacros totais e parciais ao Edifícios da CGD: Realização de exercícios de evacuação, total e parcial, nos edifícios, com o objetivo de aferir a ativação do Plano de Continuidade de Negócio e do Gabinete de Crise alargado, testar o Plano de Emergência Interno nas suas várias vertentes e promover a nível operacional a articulação com o Posto de Comando Operacional Conjunto, constituído pelos agentes de proteção civil.
Visita Segura: Realização de visita de reconhecimento ao Edifício Sede, com o objetivo de sensibilizar e informar todos os novos residentes sobre os procedimentos básicos em caso de emergência.
Protocolo de Cooperação com o Regimento de Sapadores Bombeiros: estabelecimento de protocolo de cooperação com o Regimento de Sapadores Bombeiros, que assegura formação na vertente de combate a incêndio.
Programa DAE – Desfibrilhadores Automáticos Externos: Disponibilização de desfibrilhadores automáticos externos nos Edifícios Sede e Av. 5 de Outubro (Lisboa) e Av. dos Aliados (Porto). Estes equipamentos são operados por elementos do Grupo de Intervenção para Emergências (GIE), que concluíram com aproveitamento um curso específico de Suporte Básico de Vida e de Desfibrilhação Automática Externa, aprovado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Programa Proximidade (Security): Programa que consiste na presença de um vigilante na rede comercial (distritos de Lisboa e Porto) com o objetivo de prevenir situações de furto, burla, ameaças, entre outros, a clientes e colaboradores.
Resultados do Estudo de Satisfação com a Segurança na Rede de Agências
Em 2012, a CGD procedeu à análise dos resultados do estudo de satisfação com segurança, realizado entre agosto e dezembro de 2011, o qual teve como objetivo principal a avaliação das várias medidas implementadas pelo Gabinete de Prevenção e Segurança (GPS) e a aferição da sua contribuição para um aumento de satisfação por parte dos inquiridos. Com uma taxa de adesão na ordem dos 70%, a conclusão principal que se retira deste estudo consiste na global satisfação das agências com a segurança, e na rápida resposta da CGD para solucionar problemas sempre que é detetada uma inconformidade.
Outro aspeto bastante valorizado prende-se com o incentivo dos colaboradores para a adoção de comportamentos seguros, bem como o elevado nível de conhecimento sobre as normas internas sobre segurança.
Participação em Seminários
A CGD participou no Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais – SHO 2012 que decorreu em Guimarães, co-organizado pela Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais (SPOSHO) e pelo Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, contando com a colaboração da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Politécnica da Catalunha.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
88
4. Desempenho Ambiental
No âmbito da sua Política de Ambiente, a CGD assume um conjunto de compromissos e diretrizes de atuação que assentam em 3 pilares fundamentais:
cumprimento da legislação ambiental e outros requisitos aplicáveis;
adoção de uma atitude proativa de prevenção da poluição; e
melhoria contínua do desempenho ambiental.
Desempenho ambiental em destaque - 2012
Redução de 9% consumo de
água
Redução de 7%
de consumo de
eletricidade
Redução de 11%
de emissões
globais de GEE
Aumento de 22%
de resíduos
enviados para
valorização
4.1 Estratégia ambiental da CGD
Compromissos: Proteção do Ambiente
Garantir a implementação da
Estratégia Ambiental
Implementar Sistema de Gestão
Ambiental (SGA)
2010-contínuo
A CGD iniciou o processo de planeamento
e desenvolvimento do SGA, de acordo
com a ISO 14001, com vista à sua
implementação em 2014.
Cumprido Não cumprido Em
progresso
Em 2012 a CGD prosseguiu a implementação da sua estratégia ambiental, com vista a gerir de
forma adequada os impactes ambientais associados diretamente ao funcionamento da sua
atividade, através da monitorização e otimização dos seguintes aspetos ambientais:
Consumo de energia
Emissões de Gases com
Efeito de Estufa
Consumo de materiais
Consumo de água
Produção e tratamento de
resíduos
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
89
Consumo de energia
Tabela 9: Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária
CGD,SA
BI Cabo Verde
BCA Cabo Verde
BCG Brasil
2010 2011 2012
Variação 2012/2011
2012
Consumo direto de energia nos edifícios (GJ)
Gasóleo 256 229 161 -30% 112 1723 0,25
Gás natural 1403 1156 1492 29% - - -
Total 1659 1385 1653 19% 112 1723 0,25
Consumo de combustíveis na frota própria (GJ)
Gasolina 2981 2952 1883 -38% 57 2058 150
Gasóleo 51 933 55 497 54 875 -1% 443 6839 -
Total 54 914 58 449 56 758 -3% 500 8897 150
Consumo total de energia comprada
56 573 59 834 58 411 -2% 612 10 620 150,25
Energia primária direta produzida e vendida (GJ)
Energia Térmica Central Solar Sede CGD [GJ]
3258 3541 3422 -3% - - -
Energia Elétrica Fotovoltaica Rede Comercial [GJ]
1428 1251 1590 27% - - -
Total de energia produzida 4 686 4 792 5 012 2%
Energia Elétrica Fotovoltaica
Rede Comercial [GJ]
1428 1251 1590 27% - - -
Total de energia vendida 1 428 1 251 1 590 27% - - -
Total de energia direta consumida
59 831 63 375 61 833 -2% 612 10 620 150,25
No que diz respeito ao consumo de combustíveis nas instalações da CGD, o consumo de gás
natural está associado às caldeiras de aquecimento, que registou um aumento em 2012 (+29%),
relacionado com o maior número de horas de funcionamento destes equipamentos nos meses de
inverno.
Relativamente ao consumo de combustíveis na frota própria, verificou-se uma diminuição
significativa no consumo de gasolina (-38%), a qual se justifica pela alteração da política de
aquisição de viaturas, tendo aumentado o número de viaturas a gasóleo no parque CGD, em
substituição de viaturas híbridas. No entanto este aumento de viaturas a gasóleo não se refletiu no
consumo deste combustível devido à diminuição da atividade.
No que diz respeito à mobilidade em serviço têm continuado a ser implementadas diversas medidas
de mobilidade, incentivando a utilização de transportes públicos, nomeadamente o comboio, e a
gestão eficiente da frota CGD, em detrimento da utilização de viatura própria.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
90
As energias renováveis têm sido igualmente uma aposta da CGD, desde 2008. Neste sentido, o
Edifício Sede tem a maior central térmica do país, que produziu 950 650 kWh em 2012, e que
permite satisfazer significativamente as necessidades energéticas deste edifício relativamente à
energia utilizada no aquecimento de águas sanitárias e no sistema de centralização de climatização.
Na rede de agências está implementado um projeto de microgeração solar fotovoltaica, que em
2012 produziu 441 775 kWh, energia que é vendida à rede elétrica nacional. Esta produção contribui
para a redução do conteúdo carbónico do sistema elétrico nacional.
Fundo de investimento da CGD aposta em energia solar em Oeiras
A Fundger, sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário do Grupo CGD, procedeu à
implementação de três sistemas solares fotovoltaicos em projetos situados no concelho de Oeiras.
“O investimento solar é uma forma de rentabilizarmos os edifícios, através do aproveitamento de zonas que
não eram utilizadas, e beneficiarmos de rentabilidades francamente superiores às atingidas neste setor, a um
risco muito baixo”, explicou José Pires Ferreira, subdiretor da Fundger, que alertou, ainda, para a importância
destes projetos para “diminuir a dependência energética do país e para um ambiente mais limpo”.
Estes sistemas permitirão reduzir as emissões de CO2 em 28 toneladas por ano, o equivalente à plantação de
cinco hectares de floresta.
No total, são já seis os edifícios da Fundger que estão a utilizar o sol para produzir a sua própria energia. O
investimento do fundo imobiliário da CGD irá permitir uma produção anual de cerca de 300 MWh, o que
corresponde à energia necessária para abastecer 75 habitações.
Os projetos têm-se desenvolvido na área da Grande Lisboa, e a taxa de retorno estimada para o investimento
efetuado ronda os 15,5%, sendo o período médio de retorno do investimento de seis anos e meio.
A energia indireta utilizada na CGD é eletricidade.
Tabela 10: Consumo de eletricidade nas instalações (GJ)
CGD,SA BI Cabo Verde
BCA Cabo Verde
BCG Brasil
2010 2011 2012
Variação 2012/2011
2012
Edifícios Centrais 168 229 149 486 140 951 -6% 0,56 3304,20 1080
Rede Comercial 190 126 172 615 158 673 -8% 1,15 6138,41 -
Total 358.355 322 101 299 624 -7% 1,71 9442,61 1080
Continuação da implementação da política de utilização da
frota do Parque Geral Suporte
(PGS)
Redução de 47,5 % dos kms percorridos, o que corresponde a
uma redução dos custos na ordem dos
66,2%
Gestão mais eficiente das viagens de
serviço, através da preferência pelo comboio
Aumento de 6% de viagens de comboio
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
91
Gráfico 24: Consumo de eletricidade nas instalações por fonte de energia primária, na CGD,SA (%)
Em 2012 registou-se uma diminuição de 7% do consumo de eletricidade da CGD,SA face ao
anterior, tendo esta redução sido resultado de diversas medidas implementadas ao longo dos anos.
Figura 11: Iniciativas de eficiência energética implementadas em 2012 na CGD,SA e respetiva redução
do impacte ambiental
Edifício Sede
Rede Comercial
De destacar ainda que, durante 2012, foram mantidas as certificações energéticas e de qualidade do
ar interior de alguns edifícios da CGD – Edifício Sede e edifícios centrais da Av. 5 de Outubro; Av.
dos Aliados; Pç. da Liberdade e Av. França.
Hídrica 37.989
13%
Eólica 80.326
27%
Cogeração renovável 11.848
4% Geotermia 0
0%
Outras renováveis 9.975
3%
Resíduos Sólidos Urbanos 3.172
1%
Cogeração fóssil 31.837
11%
Gás natural 38.840
13%
Carvão 65.231
22%
Nuclear 19.706
6%
Diesel 0
0%
Fuelóleo 700 0%
Alterações introduzidas na
iluminação
Substituição de equipamentos
AVAC
Implementação de novos
algoritmos de funcionamento dos sistemas
AVAC
Otimização de funcionamento
do novo Sistema de
Gestão Técnica Centralizada
Redução de 1.877.000 kWh no
consumo de energia elétrica do Edifício
Sede em 2012, face a 2011, o que
representa 5,4% do consumo global do
edifício
Substituição de balastros
ferromagnéticos por electrónicos em 12 agências
Redução de 32.000 kWh no consumo de
energia elétrica
Substituição das unidades de
climatização por outras mais eficientes no
âmbito de remodelação em
11 agências
Redução de 20.000 kWh no consumo de
energia elétrica
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
92
Emissões de Gases de Efeito de Estufa
A emissão de gases com efeito de estufa (GEE) constitui um dos principais impactes ambientais
associados à atividade da CGD. A sua redução é uma das iniciativas base no domínio do ambiente.
Neste sentido, a CGD tem um Programa de Baixo Carbono, que assenta nos seguintes vetores de
atuação:
Em 2012, o desempenho da CGD no combate às alterações climáticas foi uma vez mais distinguido externamente, pelo prestigiado Carbon Disclosure Project. A CGD obteve a classificação máxima (A) no rating de performance e entrou no Carbon Performance Leadership Index (CPLI), que destaca as empresas que demonstraram ter uma abordagem estratégica forte no combate às alterações climáticas e redução de emissões. Em 2012, pela primeira vez, uma empresa portuguesa foi apurada para constar deste índice – a CGD - obtendo assim a liderança em performance entre as entidades do setor financeiro da Península Ibérica e o 4.º melhor resultado entre todas as empresas ibéricas. Este resultado deveu-se à implementação contínua de objetivos e medidas de redução de emissões de GEE, com especial enfoque na eficiência energética, mobilidade dos colaboradores, gestão de resíduos, reutilização de recursos e minimização do desperdício.
Compromissos: Proteção do Ambiente
Garantir a implementação da
Estratégia Ambiental
Quantificar emissões da CGD: Elaborar inventário
anual de emissões GEE (inclui Fundação Caixa Geral de
Depósitos Culturgest Lisboa e Porto)
2007-contínuo
Alargar o âmbito da quantificação das emissões GEE
a outras entidades do Grupo CGD
2012-contínuo
Reduzir emissões:
- Reduzir 15% as emissões globais de carbono, por
colaborador (tCO2e/FTE), em relação aos valores de
2006.
- Reduzir 4% o consumo de energia nas instalações,
excluindo data center, por colaborador (kWh/FTE), em
relação aos valores de 2006.
2011-2015
Compensar emissões de CO2e:
Compensar emissões de Fundação Caixa Geral de
Depósitos Culturgest Lisboa, frota comercial e
publicações CGD, Fundação Caixa Geral de Depósitos
Culturgest Porto e emissões associadas ao tratamento
de resíduos produzidos no Edifício Sede
2010- contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
93
Quantificação de emissões
Anualmente, a CGD elabora o seu inventário de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), de
acordo com The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), a metodologia de referência para a
quantificação de emissões de gases com efeito de estufa.
O inventário de emissões de GEE da CGD abrange toda a atividade do banco em Portugal, tendo
em conta as atividades relacionadas com o consumo de combustíveis dos edifícios centrais, da frota
própria, das fugas de refrigeração, consumo de eletricidade, deslocações em veículos terceiros e
tratamento de resíduos produzidos no Edifício Sede, Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest
Lisboa e Porto. Em 2012 foi alargado o âmbito relativamente ao tratamento de resíduos, passando a
considerar a Fundação Culturgest Porto.
A elaboração do inventário desde 2006 permite fazer o balanço da pegada carbónica da CGD ao
longo dos anos e, ao mesmo tempo, avaliar as medidas de redução que têm vindo a ser
implementadas.
Tabela 11: Emissões de GEE por fonte de emissão (tCO2e)
2010 2011 2012 Δ12/11
Âmbito 1 (t CO2e) 4 298 4 427 4 579 3%
Consumo de combustíveis nos edifícios centrais
100 84 96 15%
Consumo de combustíveis da frota própria
3975 4058 4198 3%
Fugas de gases de refrigeração e climatização das instalações (Edifícios Centrais e Rede Comercial)
223 285 286 0%
Âmbito 2 (t CO2e) 28 691 30 805 26 812 -13%
Consumo de eletricidade nas instalações
28.691 30 805 26 812 -13%
Âmbito 3 (t CO2e) 2 718 1 566 1 206 -23%
Deslocações em serviço em veículos de terceiros
2623 1505 1189 -21%
Avião 1 968 1.097 909 -17%
Comboio 67 47 49 4%
Transporte Individual 588 361 231 -36%
Tratamento de resíduos produzidos nas instalações
95 61 18 -71%
Gráfico 25: Total de emissões de GEE por âmbito (tCO2e) 2012
CGD, SA
35 707 tCO2e
36 798 tCO2e
32 599 tCO2e
4.298
28.691
2.718
2010
4.427
30.805
1.566
2011
4.581
26.812
1.206
2012
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
94
BI Cabo Verde
67 tCO2e
BCA Cabo Verde
3370 tCO2e
BCG Brasil
308 tCO2e
Redução de emissões
Em 2012, o total de emissões de GEE resultantes da atividade da CGD foi de 32.599 t CO2e, que
representa uma diminuição de 11% face a 2012. Este resultado deve-se à implementação de um
conjunto diversificado de medidas de redução que a CGD tem vindo a implementar, relacionadas
com eficiência energética, gestão de resíduos e mobilidade em serviço11.
Através do seu inventário de GEE, a CGD consegue monitorizar o cumprimento dos objetivos de
redução de emissões de carbono e consumo de energia, até 2015,em relação aos valores de 2006
Objetivos de Redução Resultados
Reduzir 15%as emissões globais de carbono, por colaborador (t CO2/FTE)
35% entre 2006-2012
11 No ano de 2012 ocorreram alterações de metodologia na parte das deslocações de serviço e tratamento de resíduos que de alguma
forma influenciam o resultado. Ver notas metodológicas.
45
0,45
22
2012
778
2507
85
2012
9 21
278
2012
Âmbito 3 Âmbito 2 Âmbito 1
-13% das emissões de
GEE associadas ao consumo de eletricidade
em relação a 2011
-21% das emissões de
GEE associadas as deslocações em veículos terceiros em
relação a 2011
2006:
4,86 tCO2e/FTE
2012:
3,15 tCO2e/FTE
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
95
Reduzir 4% o consumo de energia das instalações, excluindo data center, por colaborador (kWh/FTE)
10% entre 2006-2012
No ano de 2012, verifica-se que a CGD está a cumprir a redução prevista em relação a 2006, tendo
ultrapassado as metas estabelecidas, significativamente. A CGD continuará a monitorização dos
objetivos estabelecidos de forma a garantir o compromisso estabelecido.
Compensação de emissões
A CGD procedeu à compensação de 3784 toneladas de CO2e que não é possível reduzir ou evitar
relativas à sua atividade de 2012, privilegiando a compensação das emissões associadas ao
consumo de combustível na frota comercial, o consumo de eletricidade nos espaços Culturgest em
Lisboa e Porto, as publicações CGD e o tratamento de resíduos produzidos no Edifício Sede e
espaços Culturgest (Lisboa e Porto).
As emissões da CGD foram compensadas, através de créditos gerados por um projeto, com
certificação Voluntary Carbon Standard, que reduz emissões através da substituição de combustível
fóssil numa unidade de produção de papel localizada no Brasil, país onde o Grupo CGD está
também presente.
Complementarmente, foram utilizados créditos gerados pelo projeto Floresta Caixa Carbono Zero,
que é constituída por um conjunto de novas áreas florestais na Tapada Nacional de Mafra, que
cumprem os requisitos necessários a uma efetiva compensação de emissões.
Os projetos de compensação são selecionados de acordo com os critérios definidos pela CGD, visando potenciar benefícios ambientais e sociais. Em anexo, encontra-se o Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD 2012, o qual identifica o âmbito das emissões compensadas, a metodologia de quantificação e o processo de seleção e gestão dos créditos de carbono implementado. Este documento é verificado por entidade externa independente.
Consumo de materiais
Em 2012, a CGD continuou a investir em iniciativas de redução de consumo de papel com
resultados eficazes tal como demonstram os números apurados.
Tabela 12: Matérias-Primas consumidas, em toneladas (2012)
CGD,SA BI Cabo Verde
BCA Cabo Verde
BCG Brasil
2010 2011 2012 Variação
2012-2011 2012
2012
Papel branco fotocópia 775 508 452 -11% 5,3 4,9 4,14
Papel sob a forma de envelopes
300 250 298 19% 0,4 0,0011 -
Papel e cartão sob a forma de cadernetas
47 44 41 -7% 0,1 0,0002 -
2006:
Aproximadamente 8500 kWh/FTE
2012:
7629 kWh/FTE
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
96
Plástico sob forma de cartões bancários
24 13 13 2% - -
Material publicitário: cartazes e folhetos
N.A 17 16 -1% - -
Brochuras N.A 3 2 -38% - -
A CGD procedeu à implementação do Programa Paperless, que visa implementar processos de trabalho, no Grupo CGD, que racionalizam o uso do papel às necessidades mínimas. Este programa de média/longa duração envolve processos e áreas funcionais do Grupo, cujos benefícios são não só de natureza ecológica, mas também de redução de custos; impacto positivo na produtividade; melhoria da qualidade do serviço ao cliente e na imagem do Grupo, tanto em termos de responsabilidade ambiental como de inovação.
Do conjunto de iniciativas implementadas, destaca-se, pelo seu impacto na rede comercial, a substituição de impressos em suporte papel por documentos digitais e a progressiva substituição da assinatura manuscrita dos clientes, por assinatura digital ou digitalizada.
A redução do consumo de papel de fotocópia na ordem dos 11% foi possível através da medida de inibição de impressão de cópias a cores e, por outro lado, da obrigatoriedade de impressão em frente e verso, o que permitiu reduzir cerca de 6,7% os custos com papel.
Adicionalmente, a CGD obteve uma redução de consumo de papel e cartão sob a forma de cadernetas em cerca de 7,2%, pela medida de agregação de vários movimentos bancários na impressão dos mesmos nas cadernetas.
De salientar que o aumento de 19% registado no consumo de papel sob a forma de envelopes deve-se ao envio extra de duas comunicações para 4 milhões de clientes.
Por outro lado, a CGD procedeu à adoção do extrato digital dos cartões dirigido aos clientes que tenham aderido ao serviço Caixadirecta online (Homebanking), em substituição do envio tradicional, mensal, do documento impresso, economizando toneladas de papel e milhões de euros (por mês eram enviados cerca de 720 000 extratos em papel).
Consumo de água
O consumo total de água, nos edifícios centrais da CGD, foi de 175 877 m3 em 2012, tendo
registado uma redução de cerca de 9% face ao ano anterior.
Toda a água consumida nos edifícios centrais da CGD,SA é proveniente da rede municipal e na sua
maioria correspondem a consumos efetuados nas instalações sanitárias e de rega. Dada a elevada
dispersão geográfica, a CGD não controla o consumo de água da rede comercial.
Vantagens do extrato digital
• Rapidez: os documentos estão disponíveis ao cliente no Caixadirecta on-line cerca de 4 dias antes do extrato em papel, uma vez que se poupa o tempo de distribuição por correio;
• Comodidade: disponível quando e onde o cliente quiser. Pode copiar, gravar ou imprimir os extratos em qualquer momento;
• Segurança: total privacidade no acesso à informação financeira, evitando a violação de correspondência bancária;
• Arquivo fácil: de acordo com as preferências: no computador ou em qualquer suporte digital sem a acumulação de papel;
• Ecológico: contribui para a proteção do ambiente através da redução do consumo de papel e do seu transporte.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
97
A implementação de medidas de racionalização do consumo de água para rega e de alteração do
funcionamento das torres de arrefecimento do sistema AVAC permitiu a redução de 3.950 m3 no
consumo de água no Edifício Sede, correspondente a 2,5% do consumo global do edifício.
Em 2012, o consumo de água no BI Cabo Verde foi no total 644 m3, sendo 49,5% respeitante ao
consumo nas agências e 50,5% na sede.
O BCA Cabo Verde consumiu no total 5636 m3 de água, sendo 75% respeitante ao consumo nas
agências e 25% na sede.
Em ambos os bancos, toda a água consumida na sede e na rede comercial é proveniente da rede
municipal.
Gestão de resíduos
No que respeita a produção de resíduos na CGD, em 2012 foi alargado o âmbito de reporte
considerando a produção de resíduos da Fundação Culturgest Porto bem como a atividade dos
postos médicos dos Serviços Sociais, conduzindo ao aumento de 20% de resíduos produzidos face
a 2011.
A implementação do Plano de Gestão de Resíduos contribuiu para o aumento de 8% das
quantidades de resíduos valorizáveis, sobretudo de papel/cartão, plástico e vidro.
Tabela 13: Resíduos produzidos em 2012 - CGD,SA (em toneladas)
CGD,SA
Resíduos não perigosos
Papel e Cartão 624,1
Vidro 30,9
Plástico 62,5
Metais 13,2
Madeira 46,2
Outros resíduos urbanos e equiparados 58,9
Equipamentos 60,7
Outros 104,2
Total 1000,6
Resíduos perigosos
Equipamentos 2,4
Suspensões aquosas 0,2
Resíduos hospitalares 3,2
Total 5,8
Tabela 14: Método de deposição e quantidade de resíduos – CGD,SA (em toneladas)
CGD,SA
2010 2011 2012 Variação
2012-2011
Valorização (inclui reciclagem) 648,1 771,2 944,7 22%
Eliminação (inclui deposição em solo e tratamento físico-químico) 100,4 64,2 61,7 - 4%
Total 748,4 835,4 1006,4 20%
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
98
4.2 Sensibilização ambiental
A CGD tem vindo a sensibilizar os seus colaboradores para a responsabilidade ambiental individual,
através dos vários suportes de comunicação interna e, paralelamente, a desenvolver e participar em
iniciativas de sensibilização ambiental junto de um conjunto alargado de stakeholders,
nomeadamente, os seus clientes e a comunidade no geral.
Compromissos: Proteção do Ambiente
Sensibilizar e educar os Clientes,
os Colaboradores e a
Comunidade para a preservação
do ambiente
Reforçar a componente de sustentabilidade ambiental
nos suportes de comunicação da CGD
2010-contínuo
Promover internamente a reutilização e reciclagem de
resíduos
2011-contínuo
Promover a investigação científica polar 2010-contínuo
Promover a Floresta Autóctone Portuguesa, através da
Floresta Caixa, de forma a garantir um património
florestal para as gerações futuras
2007-contínuo
Garantir a plantação de árvores em igual número de
crianças clientes CGD
2011-2014
Cumprido Não cumprido Em progresso
A CGD promove comportamentos ambientalmente mais conscientes, mantendo a disponibilização
de ferramentas online que permitem calcular e identificar dicas de redução de impacte ambiental,
nomeadamente:
Investigação Científica Polar
No atual quadro de alterações climáticas, a investigação, em particular a investigação polar, está na
linha da frente do esforço científico mundial na procura de novos dados e da sua divulgação.
O Programa Nova Geração de Cientistas Polares – Bolsas de Investigação resulta de uma parceria entre a CGD e o Comité Português para o Ano Polar Internacional que decorreu entre 2007-2008.
Este programa contempla a atribuição de Bolsas de Investigação a Jovens Cientistas Polares, cujos
estudos incidem sobre a Antártida, versando temáticas distintas e estratégicas, todas elas
Guia dia-a-dia carbono zero
Guias de Baixo Carbono para a Organização de
Eventos e de Campanhas e Suportes de
Comunicação
Calculadora de Carbono
Ciclo da Poupança
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
99
relacionadas diretamente com o problema das Alterações Climáticas – criosfera e alterações
climáticas, ciências biológicas, física da atmosfera, entre outros temas.
Em 2012 foram atribuídas 21
Bolsas de Mobilidade,
destinadas a deslocações
internacionais para estágios e
participação em campanhas e
conferências sobre o tema.
Adicionalmente, a CGD, durante 2012, apoiou eventos relacionados com esta temática
nomeadamente:
Campanha Antártida Portuguesa 2011/2012 que reuniu individualidades ligadas ao tema, realizada pelo Programa Polar Português no Instituto Hidrográfico.
IV Conferência Portuguesa das Ciências Polares sob o tema “Consolidação Internacional da Ciência Polar Portuguesa”, realizada no Instituto Superior Técnico.
Floresta Caixa
As florestas são um dos principais recursos renováveis do planeta, sendo fundamentais para a
manutenção da biodiversidade, a defesa contra a erosão dos solos, a correção dos regimes hídricos
e a qualidade do ar e da água.
A Floresta Caixa constitui o conjunto de iniciativas da CGD que visam contribuir para a construção
de uma nova floresta em Portugal - uma floresta constituída por espécies autóctones, gerida de
forma ativa e sustentável.
No âmbito deste projeto, a CGD tem estabelecido parcerias para o desenvolvimento de projetos de
recuperação e florestação em diversas áreas do território nacional, tendo em 2012 desenvolvido as
iniciativas que se apresentam de seguida.
Projeto “Floresta Caixa – A tua Árvore, a nossa Floresta”
-Ação simbólica de início à plantação de 50 000 árvores autóctones,
em Pampilhosa da Serra, no Dia Mundial da Floresta Autóctone
Trata-se de um projeto dedicado às crianças, (1 árvore por cada
criança cliente CGD), que englobou um seminário e a ação de
plantação com a presença de 100 crianças do agrupamento escolar
de Pampilhosa da Serra.
No total foram plantadas 157 000 árvores, tendo o compromisso de
plantar uma árvore por cada criança cliente atingido um grau de
execução de cerca de 76% em 2012.
Ação de Sensibilização – Quercus
A CGD foi mecenas principal no seminário e workshop “Mercados e
Serviços de Ecossistemas. Floresta: Tendências Globais e Práticas
Locais”, organizado pela Quercus.
Programa Nova Geração de Cientistas
Polares
Floresta Caixa
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
100
Ação de Sensibilização - Movimento Eco – Empresas contra
Fogos
Apoio à Campanha “Portugal sem fogos depende de todos”, com
vista à sensibilização da opinião pública na temática da proteção da
floresta, importância da reflorestação e da preservação das áreas
florestais existentes.
Ação de Sensibilização – Revista “O Ambúzio”
Apoio à Câmara Municipal de Ílhavo para a publicação da Revista
de Atividades de Educação Ambiental “O Ambúzio”, tendo sido
distribuídas gratuitamente 2800 revistas no Dia Mundial da Criança
Presença nos media
Também através dos meios de comunicação a CGD tem vindo a marcar a sua posição no âmbito da
sensibilização dos stakeholders para a preservação do ambiente, tendo em 2012 estado envolvida
nas seguintes iniciativas:
Mecenas da rubrica televisiva da iniciativa da Quercus - “Minuto Verde” adaptada à realidade ambiental de Cabo Verde e Moçambique, tendo sido desenvolvidos 20 programas dedicados a cada um dos países, com ampla divulgação na RTP1, RTP Informação, RTP África e RTP Internacional.
Patrocinadora do Portal Green Savers, um portal de informação online dedicado a temas da sustentabilidade, promovendo a integração das boas práticas sustentáveis no dia a dia das empresas e dos cidadãos. A divulgação da CGD na página facebook do Green Savers gerou 109 820 visualizações. Foram publicados 36 artigos sobre a CGD que atingiram um total de 9 084 visualizações.
Participação publicitária e redatorial sobre temas ambientais na Revista Ambiente Magazine nas 3 edições de 2012 com uma tiragem de 5000 exemplares por edição.
Presença em eventos nacionais e internacionais
Conferência Desenvolvimento Sustentável e Prémios Green Project Awards
A CGD organizou, em parceria com o Diário Económico, a Conferência “Desenvolvimento
Sustentável” realizada na Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest, em Lisboa. Com um
painel bastante diversificado de individualidades, nesta conferência foram abordadas diversas
temáticas, nas quais se incluem a economia verde, o empreendedorismo e a inovação social. Foram
também entregues os prémios Green Project Awards.
Semana Europeia da Mobilidade 2012
Inserida na comemoração da Semana Europeia da Mobilidade de 2012, a CGD associou-se à
Câmara Municipal de Lisboa (CML) na promoção da mobilidade mais sustentável.
Consciente de que a mobilidade não motorizada tem um papel central na competitividade dos
centros urbanos, na qualidade de vida dos cidadãos e, como forma de reforçar o incentivo à
utilização de bicicletas nas deslocações pendulares dos seus colaboradores, a CGD reforçou a
vigilância do local de estacionamento das bicicletas no Edifício Sede e a segurança das mesmas.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
101
Para promover o envolvimento com a comunidade foram distribuídos, na rede de agências de
Lisboa, postais da CML que promovem uma melhor forma de mobilidade na cidade, nomeadamente
a divulgação de soluções de estacionamento combinado com a rede de transportes coletivos e
públicos. Igualmente, foram disponibilizados mapas Park & Ride, para melhor combinação entre
transporte individual e coletivo e relação custo/preço.
No âmbito desta semana, foi lançado um desafio especial aos colaboradores para se deslocarem
para o trabalho de bicicleta e para participarem no Dia Verde, nos jardins do Museu da Eletricidade,
em Lisboa.
A iniciativa Dia Verde resultou da parceria com o Verde Movimento e a CML, com o intuito de
promover uma forma de vida mais simples, saudável e responsável.
A CGD esteve presente no Dia Verde com diversas iniciativas:
1. Zona "Escultura de Desperdícios: Eco-Arte" - escultura de chão, construída por crianças, e
dinamização do Jogo Ciclo da Poupança;
2. Mural "O Mundo que queremos ter", que convidou todos os presentes a deixarem a sua
mensagem;
3. Zona "Viver Melhor", com o workshop aprenda a poupar;
4. Zona "Voluntariado", onde colaboradores da CGD foram voluntários nas diversas iniciativas em
curso.
Seminário Internacional “Alterações Climáticas e suas repercussões sócio-ambientais”
A nível internacional destaca-se o patrocínio da CGD à NEREA-Investiga, Associação Internacional
de Investigadores em Educação Ambiental, para a realização do Seminário Internacional “Alterações
Climáticas e suas repercussões sócio-ambientais”. Este evento, com 280 participantes, decorreu na
cidade de São Tomé, tendo sido orador o Presidente da Comissão Executiva do Banco Internacional
de São Tomé e Príncipe do Grupo CGD.
Ações de Sensibilização sobre Eficiência Energética
A CGD participou em iniciativas de sensibilização sobre eficiência energética, energias renováveis e
qualidade do ar interior, com presença em duas ações junto de instituições do ensino superior
conceituadas – Universidade de Aveiro e Instituto Superior Técnico, para partilha das boas práticas
energéticas que tem implementado.
Destaca-se ainda a visita efetuada ao Edifício Sede, pelo Instituto Politécnico de Leiria, para
conhecimento destas boas práticas, devidamente ilustradas com obra feita nas instalações da CGD.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
102
Sensibilização interna
Para além das iniciativas apresentadas anteriormente, nas quais os colaboradores são envolvidos e
informados, a CGD realiza iniciativas de sensibilização ambiental que lhes são diretamente dirigidas.
Para além das rubricas relacionadas com ambiente nas publicações CGD, é disponibilizada
informação diretamente no site cgd.pt e na intranet.
No âmbito das tecnologias de informação – Programa Green – os colaboradores foram
sensibilizados para vários temas ambientais, dos quais se destacam a reciclagem, os recursos
hídricos e as emissões de CO2.
De salientar a sensibilização para a preservação do ambiente e o incentivo à participação em
iniciativas de voluntariado, organizadas pela CGD, nomeadamente limpeza de praias e de floresta,
as quais se encontram descritas no capítulo 5 – Cidadania Responsável.
Sensibilização ambiental nas estruturas do Grupo CGD
BCA – Cabo Verde
O BCA, reconhecendo o ambiente como um dos fatores chave para a sustentabilidade e
desenvolvimento do país, apoiou a realização de várias iniciativas ambientais em 2012, das quais se
destacam:
Inauguração da obra de “requalificação da praia de mar di baxu”, na cidade de Mangue, uma das praias mais emblemáticas da Ilha de Santiago, em parceria com a Câmara Municipal do Tarrafal e a obra de iluminação solar da Praça Alexandre Albuquerque na cidade da Praia;
Parceria com a Direção Geral do Ambiente na luta pela preservação das tartarugas marinhas, espécie em vias de extinção, considerada pelo Estado de Cabo Verde como sendo património de todos os cabo-verdianos e contribuindo assim para que Cabo Verde se mantenha como o terceiro ponto de maior incidência de desova da tartaruga vermelha (Caretta caretta), a única espécie a nidificar em todo o país;
Parceria com o Parque Natural de Serra da Malagueta - criação do canteiro do BCA com plantação de espécies endémicas de Cabo Verde; e
Patrocínio do projeto “Ilha Sem Plástico” da Associação de Defesa do Ambiente e Desenvolvimento. Este projeto tem como objetivo sensibilizar a sociedade cabo-verdiana sobre o impacto no ambiente dos sacos de plástico que se encontram espalhados na natureza (na terra, no mar e no ar) por todo o país, e promover a substituição dos mesmos por sacos de papel.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
103
5. Cidadania Responsável
Compromissos: Envolvimento com a Comunidade
Garantir a implementação da
Política de Envolvimento com a
Comunidade
Monitorizar o impacte social de investimento da CGD na
Comunidade, através da ferramenta do London
Benchmarking Group (LBG)
2012-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
No âmbito da sua Política de Envolvimento da Comunidade, a CGD adota boas práticas de inovação
social que impulsionam modelos de gestão capazes de acrescentar valor à sociedade.
Neste âmbito, tem dedicado o seu empenho à criação de soluções que vão ao encontro das
necessidades sociais emergentes, reforçando a sua posição de referência na vertente social,
passando pela educação e literacia financeira, pelo apoio contínuo às atividades sociais e culturais,
no qual a Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest tem sido um agente cultural crucial.
Cidadania responsável em destaque - 2012
5,7 milhões de
euros de
investimento direto
na comunidade
964 394 milhares de
euros de valor
transacionado
através do cartão
Caixa Fã
4 758 233
visualizações do
Saldo Positivo –
Programa de
Literacia da CGD
64 836 participantes
nos eventos culturais
da Fundação CGD
Culturgest
Gráfico 26: Valor de Investimento Direto na Comunidade (em %) por geografia
CGD,SA e Fundação CGD – Culturgest – Portugal
5 747 388 euros
BI – Cabo Verde
84 136 euros
BCA – Cabo Verde
73 680 euros
BCG Brasil
167 981 euros
Mecenato 47%
Literacia financeira
educação e voluntariado
25%
Cultura 15%
Inovação Social,
Empreendedorismo e
Solidariedade 12%
Ambiente 2%
Donativos 38%
Patrocínios
62%
BI - Cabo Verde
Educação e Literacia
Financeira 22%
Sensibilização
ambiental 2%
Cultura 48%
Desporto 16%
Solidariedade
12%
BCA Cabo Verde Cultura
6%
Mecenato 48%
Desenvolvimento
Económico
29%
Solidariedade 17%
BCG Brasil
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
104
Os valores refletem o investimento que a CGD,SA e a Fundação Caixa Geral de Depósitos -
Culturgest fazem no desenvolvimento de iniciativas com impacto na comunidade, que refletem as
cinco áreas estratégicas em que atuam.
5.1 Educação e Literacia Financeira
No desempenho da sua atividade, a CGD prosseguiu, em 2012, o investimento na educação e
literacia financeira envolvendo os diversos stakeholders, com vista a contribuir para a melhoria da
compreensão dos conceitos financeiros, a par da promoção de capacidades e confiança na tomada
de decisões.
A educação e literacia financeira, tema da agenda política internacional e do programa da OCDE
desde 2006, é atualmente assumida como um dos fatores determinantes do desenvolvimento
sustentável.
Compromissos: Envolvimento com a Comunidade
Promover a Literacia Financeira:
Participar de forma ativa na
educação financeira dos Clientes
e Comunidade
Promover a educação financeira junto de um público
alargado de clientes e não clientes, particulares e
empresas.
2008-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
Programa de Literacia Financeira – Saldo Positivo
A CGD tem vindo a reforçar o seu investimento em iniciativas de literacia financeira, assente no seu
programa Saldo Positivo.
O objetivo de atingir 3.800.000 visualizações em 2012 foi largamente ultrapassado, tendo atingido
4.758.233 visualizações no total.
O site do Saldo Positivo, dirige-se a clientes e não clientes, particulares, tendo como objetivos:
• Promover a literacia financeira através da transmissão de conhecimento sobre o léxico financeiro,
• Combater o sobreendividamento das famílias,
• Estimular a poupança e o investimento, e
• Disponibilizar uma ferramenta para melhorar a gestão dos orçamentos familiares.
A CGD procedeu à manutenção do Saldo Positivo, tendo integrado menções a produtos da CGD,
de forma destacada, com links para o site cgd.pt, onde se encontra toda a informação detalhada
sobre os produtos, de acordo com as normas exigidas pelo Banco de Portugal. Foram também
incluídos novos tipos de conteúdos - slideshows e vídeos – e, foi criado um canal Saldo Positivo no
YouTube.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
105
N.º visitantes únicos em 2012: 462 053
N.º visitantes únicos em 2011: 266 830
N.º visualizações 2012: 4 455 122
N.º visualizações 2011: 1 801 161
Em 2012, o número de visualizações médias
chegou quase aos 400.000/mês, o que presenta
um aumento de 163% face ao ano anterior.
Literacia Financeira para Empresas
A CGD lançou, em maio de 2012, uma nova área do Saldo Positivo dedicada em exclusivo às
empresas – Saldo Positivo Empresas. Destinado aos empreendedores e às PME, é um programa
pioneiro em Portugal.
Ao disponibilizar o Saldo Positivo Empresas, a CGD presta um apoio essencial à capacitação
financeira das empresas e à promoção de boas práticas de gestão, que facilitam o crescimento
económico sustentável, a inovação, a gestão do risco e o retorno do capital.
N.º visitantes únicos em 2012: 30 773
N.º visualizações 2012: 303 111
Guia do Expresso – Iniciativa Poupança Expresso
Pelo terceiro ano consecutivo, a CGD associou-se ao Expresso na comemoração do Dia da Poupança e durante quatro semanas, no caderno de economia, apoiou um editorial sobre o tema da poupança, que culminou com o lançamento de um suplemento, através do qual foram exemplificadas, de modo didático, formas de poupar aplicadas a diferentes perfis de consumidores.
Esta iniciativa foi citada pelos consultores Return On Ideas como um exemplo eficaz de aconselhamento financeiro e comunicação de produto.
Saldo Positivo
Saldo Positivo Empresas
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
106
Mais de 100.000 exemplares de tiragem
com o Expresso.
Em 2012, o guia foi, também, encartado
com a revista Exame, com uma tiragem
suplementar de 25.000 exemplares.
BI – Cabo Verde
O BI procede à divulgação no seu site de cadernos sobre educação financeira, os quais se
enquadram no Programa de Educação Financeira do Banco de Cabo Verde. Este programa tem
como objetivo assegurar uma base de educação financeira, no quadro da promoção de serviços à
comunidade e do contributo ao reforço do exercício da cidadania.
Educação Financeira para Crianças e Jovens
A CGD continuou a desenvolver as iniciativas para crianças e jovens levadas a cabo em anos
anteriores.
Exposição Educação + Financeira
A exposição Educação+ Financeira - exposição itinerante de literacia financeira, de norte a sul do
país, em parceria com a Universidade de Aveiro (UA) - foi desenvolvida programaticamente em três
módulos, de acordo com público-alvo:
I - Dinheiro para quê? - dirigido especificamente ao 1º e 2 ciclo do Ensino Básico, com o objetivo de
proporcionar aos mais novos uma visão histórica da evolução da moeda e das trocas comerciais,
através de jogos e tabelas de conversão.
II - Como gastar o dinheiro? Alvo preferencial, o 3º ciclo do Básico, tendo em vista sensibilizar os
jovens para o sentido de responsabilidade ao nível do consumo responsável, da importância do
trabalho e os hábitos de poupança.
III - Compro ou não compro? Os jogos propostos, neste módulo, são os mais abrangentes, de
modo a que estudantes do Secundário ou o público em geral sejam sensibilizados para questões
relacionadas com a gestão do orçamento pessoal, eventual recurso ao crédito, despesas pessoais
e nesta sequência possam refletir mais conscientemente sobre os temas do endividamento, multi-
endividamento e sobre-endividamento.
Iniciativa Poupança Expresso
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
107
Em 2012, 24 localidades
receberam a exposição, com
um total de mais de 26.000
visitantes
Parque temático Kidzania - Semana da Poupança
A CGD manteve a sua presença no parque Kidzania com uma Agência bancária para crianças, onde
estas aprendem regras básicas de gestão financeira. Pelo 3.º ano consecutivo, a CGD e a KidZania
promoveram a Semana da Poupança, que decorreu de 1 a 4 de novembro, com o objetivo de incutir
hábitos de poupança nos mais jovens.
Nesta ação, na agência CGD na KidZania, decorreram passatempos com o objetivo de promover a
literacia financeira e ensinar aos mais novos o conceito de juros.
Total de visitantes no
parque durante a
Semana da Poupança
2012: 7108
(61% entre 3-15 anos)
Aumento de 11% de
visitantes face a ano
anterior
Ciclo da Poupança
O Ciclo da Poupança é um microsite dirigido a crianças dos 6-12 anos, que tem como objetivo
sensibilizar os mais novos para a necessidade de preservar o Planeta, ligando os conceitos de
poupança de recursos e poupança financeira.
No Dia Mundial da Poupança e no Dia da Criança, foram realizados passatempos onde foram
atribuídos prémios aos melhores trabalhos e desempenhos.
Educação + Financeira
Apoio ao parque temático Kidzania
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
108
Visitantes: 12 721
Visualizações: 38.445
Aumento de 87% de visitantes e de 60%
de visualizações face ao ano anterior
A European Banking Federation (EBF) divulgou um relatório focalizado na Educação Financeira das
Crianças e Jovens, disponibilizado na versão inglesa. A EBF refere os esforços e ações efetuados
pelas associações nacionais dos países membros, evidenciando quatro iniciativas que foram
promovidas ou patrocinadas pela CGD e com grande impacto junto das crianças e jovens
portugueses: Kidzânia (parque temático); Exposição Educação +Financeira; Ciclo da Poupança e o
Saldo Positivo.
Esta referência em relatório internacional é o reconhecimento do empenho da CGD na promoção do
conhecimento financeiro junto das gerações mais novas e na construção de uma sociedade mais
sustentável.
BCA – Cabo Verde
Dia Mundial da Poupança
O BCA promoveu uma visita dos alunos do ensino básico integrado às suas instalações, em todos
os Concelhos. O objetivo foi dar a conhecer aos alunos o conceito de poupança, o valor do dinheiro,
promover hábitos de poupança alertando para a importância de adquirir, desde cedo, hábitos de
gestão financeira e de recursos disponíveis.
5.2 Inovação Social
A CGD acredita que as iniciativas e soluções implementadas devem ser criadas em conjunto com os
stakeholders, de forma a assegurar a resposta às problemáticas sociais que não podem ser
resolvidas de forma isolada.
Neste sentido, em 2012 continuou o seu caminho apoiando a realização de um conjunto de
iniciativas no âmbito de inovação social.
Compromissos: Envolvimento com a Comunidade
Inovação Social: Investir na
melhoria do dia-a-dia de todos,
contribuindo para a inclusão social
Manter o apoio à Bolsa de Valores Sociais enquanto seu
Banco Oficial
2011-2012
Participar no Action Tank Portugal: Contribuir para a
inclusão social através de uma abordagem assente em
novos modelos/iniciativas empresariais
2010-contínuo
Promover iniciativas de empreendedorismo 2012-contínuo
Ciclo da Poupança
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
109
CGD - Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais
A CGD é o Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais (BVS) desde Julho de 2010 e, neste
pressuposto, tem procurando mobilizar a sociedade civil para esta iniciativa, divulgando o projeto
nas agências, nas plataformas de informação e junto dos parceiros e clientes.
A BVS é uma iniciativa que replica o ambiente e os conceitos de uma Bolsa de Valores tradicional,
em benefício de organizações sociais. Visa apoiar as Instituições de Solidariedade Social na adoção
de uma nova visão de Sustentabilidade para os seus projetos.
Ao promover o conceito de investimento social, a BVS propõe que o apoio às organizações da
sociedade civil seja efetuado não sob a ótica da caridade, mas sim do investimento, que deve gerar
um novo tipo de lucro: o lucro social.
Fundo Caixa Fã
O Fundo Caixa Fã foi criado em 2008, no âmbito do Programa Corporativo de Sustentabilidade da
CGD. Este Fundo apoia anualmente projetos estruturais de intervenção social, empreendidos por
instituições com credibilidade e capacidade de execução das iniciativas propostas. Os projetos
apoiados são divulgados através do site cgd.pt e estão cotados na BVS, permitindo a participação
do público em geral, no investimento social alcançado.
O Cartão Caixa Fã, cuja utilização por parte dos clientes gera fundos que revertem para instituições
de solidariedade, está associado ao Fundo Caixa Fã, que está acessível a clientes que pretendam
fazer contribuições individuais, através de contas de solidariedade das entidades promotoras dos
projetos.
Considerando o valor dos montantes gerados pela utilização do cartão e o volume de candidaturas
ao Fundo Caixa Fã, tornou-se premente a implementação de uma efetiva monitorização e
acompanhamento dos projetos apoiados, bem como a medição do impacto social dos donativos
efetuados.
Em 2012, O Fundo Caixa Fã apoiou 9 projetos, que se descrevem na tabela seguinte.
Tabela 15: Fundo Caixa Fã – Instituições e projetos apoiados em 2012
Entidade Apoio concedido Descrição dos Projetos
Associação Juvenil Soltar os
Sentidos
30 000 euros Projeto Nós e os Laços
Assenta numa filosofia de fortalecimento das competências parentais em famílias com crianças/jovens com necessidades especiais de ensino (NEEs) e/ou deficiência, e numa prática de desenvolvimento de competências da família.
CADIN – Centro de Apoio ao
Desenvolvimento Infantil
29 434 euros Projeto Capacitar para o Trabalho
Visa a criação de um serviço que ajudará jovens com Perturbações do Espetro do Autismo a desenvolver competências e atitudes adequadas ao mercado de emprego.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
110
Associação para o
Desenvolvimento da Costa
Norte da Madeira
29 898 euros Projeto 65+ Sem Limites
Potencia a criação de um banco de ajudas técnicas, dinâmico, em que os equipamentos (apoios à mobilidade e às rotinas pessoais e de saúde) são usados rotativamente pelas pessoas que, em cada momento, tenham necessidade, através de uma cedência por empréstimo, controlada pela própria comunidade.
Associação para o Estudo e
Defesa do Património Natural
e Cultural do Concelho de
Mértola
29 920 euros Projeto Encaixa-te
Tem como objetivo a inclusão dos cidadãos com necessidades especiais através da promoção de empatia e interação entre os cidadãos. As atividades visam a sensibilização e contato do “mundo às escuras” e do “mundo em silêncio”, através de diversas ações dirigidas a 3 faixas etárias: crianças/jovens, adultos e idosos.
Associação Portuguesa de
Doentes de Parkinson do
Sotavento Algarvio
13 260 euros Projeto Passo Solidário pelos doentes de Parkinson
(PSDPk)
Dar continuidade ao projeto de criar e capacitar a Delegação do Sotavento Algarvio para dar resposta aos doentes de Parkinson e famílias que, após o diagnóstico da doença, necessitem de apoio nas diferentes áreas de atuação: social, saúde, atividades ocupacionais e formação.
Associação Portuguesa de
Familiares, Amigos e Pessoas
com Epilepsia
29 823 euros Projeto: Gabinete Pró-Emprego
Serviço de Orientação Ocupacional e Profissional para pessoas com epilepsia que as ajuda a conhecer a realidade ocupacional e/ou profissional do contexto em que se inserem e a identificar as motivações e capacidades que orientam a sua escolha. Tem ainda ação formativa e de apoio junto das entidades que dão resposta na procura de emprego, ocupação e formação e junto das empresas empregadoras.
SEA-Social Entrepreneurs
Agency
17 500 euros Projeto Garage Incubator
É uma incubadora de microiniciativas empresariais, individuais e coletivas, para a criação de postos de trabalho por pessoas desempregadas e geração de rendimentos. Acolhe pessoas de grupos mais vulneráveis e responde às suas necessidades específicas, minimizando os riscos (p.ex. perda de subsídios) e os custos fixos inerentes a uma fase de start-up. O projeto visa alargar e potenciar a intervenção que a SEA tem vindo a desenvolver no território de Marvila.
Associação Pelo Prazer de
Viver
30 000 euros
Projeto Agrícola de Inserção Social Profissional
Consiste na criação de uma empresa agrícola de produção biológica, com autonomização de 3 beneficiários em cada ano.
Banco do Bébé – Associação
de Ajuda ao Recém-Nascido
30 000 euros
Projeto Apoio Domiciliário e Formação Parental
O projeto apresentado inclui a componente de formação de pais e voluntários, a aquisição de equipamentos e software de gestão e controlo dos bens facultados às famílias bem como a instalação em novo espaço e a extensão do apoio a três novos hospitais (Dona Estefânia, Beatriz Ângelo e Santa Maria).
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
111
Fundo de Capital de Risco - Fundo Bem Comum
O Fundo Bem Comum é uma iniciativa da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores -,
que conta com o investimento da CGD, desde 2010. Este fundo de capital de risco tem como foco
apoiar projetos, com perspetivas de crescimento e criação de postos de trabalho em qualquer setor
de atividade. Destina-se a pessoas com mais de 40 anos, com experiência profissional, e tem como
objetivos:
Estimular quadros qualificados, desempregados ou em situação de emprego precário, a desenvolverem os seus projetos empresariais;
Apoiar os projetos com potencial de crescimento, financeiramente e com assessoria técnica, no sentido de garantir a criação sustentável de postos de trabalho;
Potenciar uma plataforma ampla de apoio e informação ao empreendedorismo sénior.
Action Tank Portugal
O Action Tank Portugal – Empresas para o Desenvolvimento (ATP) é uma aliança de 11 entidades, da qual a CGD faz parte, que visa desenvolver projetos experimentais numa base de colaboração. O ATP nasceu em 2011 com a convicção de que as soluções tradicionais de combate à pobreza e a exclusão social não eram suficientes e que era necessário recorrer a novos modelos empresariais, sustentáveis, mas cujas metas seriam não apenas o retorno do investimento, mas também o impacte social. Com a missão de contribuir para a inclusão social através de uma abordagem assente em novos modelos empresariais concretamente nos conceitos de negócio inclusivo, negócio social e empreendedorismo social, o ATP junta hoje estas organizações que sentem a urgência da inovação social, no seu contexto empresarial. 2012 foi um ano de consolidação e, sobretudo, de implementação dos primeiros projetos criados. As ideias desenvolvidas focaram-se essencialmente nas temáticas seguintes:
desemprego (jovem e de longa duração),
envelhecimento da população (melhoria das condições de vida de seniores),
acessibilidade a determinados serviços (por parte do setor social e seus beneficiários), e
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
112
finança social.
Bolsas Sociais EPIS
A CGD apoiou o projeto Bolsas Sociais EPIS – Empresários para a Inclusão Social, em parceria com o Ministério da Educação, com vista à codificação das boas práticas nas escolas portuguesas e estrangeiras, para futura aplicação à rede de escolas públicas, tendo como aspiração poder contribuir para a criação de uma nova geração de escolas – as escolas EPIS para a inclusão social. As Bolsas Sociais EPIS têm como finalidade apoiar as escolas que tenham uma estratégia eficaz de promoção da inclusão social, com resultados claros. São premiadas 6 escolas, cada uma com 2 bolsas de 400€, durante 3 anos, destinadas a apoiar alunos carenciados.
Programa Young VolunTeam
O estudo da União Europeia Volunteering in The European Union apresenta valores bastante
reduzidos relativos à participação dos jovens portugueses em ações de voluntariado. Por outro lado,
a União Europeia considera necessário criar uma sociedade favorável ao empreendedorismo, com
base numa política integrada que permita melhorar as competências dos cidadãos nesta área,
sendo a promoção do empreendedorismo entre os jovens um elemento-chave da atividade
empresarial.
Neste sentido, a CGD acredita que a promoção de competências adquiridas através do envolvimento dos jovens em ações de voluntariado desenvolve competências empreendedoras. Desta forma, a CGD lançou, em 2012, junto de 25 escolas do Ensino Secundário um programa educativo e pioneiro - Young VolunTeam – desenvolvido em parceria com a Sair da Casca e a Entrajuda, e com o apoio da Direção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Ciência.
A CGD promove com este projeto as melhores práticas na resposta aos desafios da sociedade
portuguesa, tendo como objetivos sensibilizar toda a comunidade educativa para a prática do
voluntariado, como expressão de cidadania ativa, e incentivar junto dos jovens o reconhecimento de
competências essenciais ao seu futuro profissional em diferentes eixos: empreendedorismo,
inclusão social, educação, emprego e cidadania.
Beta-i – Promoção do empreendedorismo
A CGD associou-se à Beta-i – Associação para a Promoção do Empreendedorismo e da Inovação, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de uma cultura mais empreendedora. Esta associação consistiu no apoio à realização de programas de aceleração de start-ups e de eventos de promoção do empreendedorismo.
Beta-start
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
113
A CGD patrocinou, durante 2012, a realização do Beta-start, numa lógica de apoio consolidado e regular ao tecido empresarial nacional, fomentado novos negócios e viabilizando boas ideias.
O Beta-start é um programa de aceleração de startups da Beta-i, concebido para ajudar empreendedores a transformar as suas ideias em modelos de negócio de sucesso. Ao longo de 50h em 6 semanas, os empreendedores do programa foram desafiados a desenvolver as suas ideias, melhorar os seus protótipos e modelos de negócio, com o apoio de mentores, formadores e uma abordagem colaborativa e "hands-on".
Durante o Beta-start, os empreendedores tiveram também a oportunidade de apresentar as suas ideias a potenciais clientes, parceiros, co-fundadores e investidores.
Beta-talk
As Beta-talks são eventos mensais, onde empreendedores experientes partilham as suas ideias e
histórias com futuros empreendedores.
A Beta-i conta com o apoio da CGD e em dois anos:
recebeu 400 candidaturas,
desenvolveu 70 projetos,
120 participantes, 150 mentores e especialistas, 40 investidores no Demo-day
mais de 35 startups criadas
Em 2012, foram realizadas 12 beta-talks, envolvendo cerca de 70 participantes cada e 24 prestigiados oradores da praça pública portuguesa.
No seguimento da estratégia de apoio continuado a projetos ligados à inovação e ao empreendedorismo, a CGD apoiou ainda a realização de outros eventos organizados pela Beta-i:
O evento Silicon Valley comes to Lisbon, foi acolhido na Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, na Semana Global do Empreendedorismo.
Startup Weekend – edições em Lisboa e Portimão – trata-se de evento de escala mundial, com o objetivo de criar uma empresa em 54 horas, num campus dedicado a empreendedores e às suas ideias. O objetivo destes encontros é estabelecer uma ligação entre developers locais, criativos e empreendedores, os quais terão a oportunidade de
Beta-i
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
114
desenvolver as suas ideias com a ajuda de mentores (empreendedores bem sucedidos) e apresentá-las a um painel de júris (investidores profissionais), ajudando a promover a criação de startups no seio da comunidade local.
Projeto Energia de Portugal
A CGD apoiou o Projeto Energia de Portugal, iniciativa do Jornal Expresso, cujo objetivo principal é
demonstrar a importância da criação de novos negócios e desmistificar as dificuldades inerentes ao
processo de lançamento de empresas. O Projeto possibilitou a tradução de ideias em modelos de
negócio e sua validação, através da interação com clientes-alvo, e foi desenvolvido ao longo de 3
fases:
Fase 1 – divulgação e seleção dos candidatos - consistiu em encontrar as pessoas e as ideias;
Fase 2 – 8 Bootcamps, onde as ideias foram trabalhadas; e
Fase 3 – Investment Pitch – apresentação das ideias a investidores de 15 equipas finalistas, com o objetivo de possibilitar o financiamento do seu negócio
De realçar que o mentor da equipa vencedora, que teve como objetivo dar todo o apoio e know-how
durante a fase de Bootcamp, para desenvolvimento da ideia, foi Ricardo Torgal, da Caixa Capital.
Projeto AconteSer - Liderar com Responsabilidade
Na sua aposta de proliferação de boas práticas que impulsionam modelos de gestão capazes de acrescentar valor à sociedade, a CGD apoiou o projeto AconteSer – Liderar com Responsabilidade, desenvolvido pela Associação Cristã de Empresários (ACEGE).
Este programa visou sensibilizar os líderes empresariais para a necessidade de alterar padrões de comportamento mais enraizados e que põem em causa a competitividade e sustentabilidade da economia portuguesa.
O AconteSer atuou em sete grandes áreas: o líder; a empresa; os colaboradores; a comunidade; os fornecedores; os clientes; a eco-eficiência. Incluiu sessões de lançamento do programa Liderar com Responsabilidade (50 sessões em 10 distritos), a distribuição de milhares de kits com informação dirigida a líderes empresariais; a edição de uma síntese de boas práticas, desenvolvidas em gestão de PME e diversos workshops realizados por todo o país.
BI Cabo Verde
Semana Global do Empreendedorismo
O BI tem patrocinado a Semana Global do Empreendedorismo, desde a 1ª edição da High Level
Round-table em Empreendedorismo, promovido pela AJEC – Associação de Jovens Empresários,
uma associação de direito privado que tem como objeto defender os interesses dos jovens
empresários através da sua aproximação e do apoio à iniciativa privada, promovendo a formação
profissional dos seus membros e a sua integração no meio empresarial, nomeadamente nas
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
115
vertentes de formação, informação, apoio técnico e, no geral, na representação dos interesses e na
identificação e estabelecimento dos meios e instrumentos que permitam o acesso à função e
desenvolvimento da atividade empresarial.
5.3 Promoção do Conhecimento
O desenvolvimento sustentável exige uma cidadania ativa e informada, pelo que a CGD se tem posicionado enquanto Banco de apoio ao conhecimento. Neste âmbito tem vindo a apoiar o Ensino, sobretudo o Ensino Superior bem como iniciativas relacionadas com projetos de interesse científico.
Apoio ao Ensino Superior
Desde 1994 que a CGD dedica especial atenção ao Ensino Superior, tendo estreitado relações
protocolares em Portugal.
O ano de 2012 foi mais um ano de afirmação da liderança da CGD no mercado universitário,
enquanto parceiro de negócio da maioria das Instituições de Ensino Superior (IES).
Os 3 principais eixos de atuação da CGD no mercado universitário foram:
Promover o apoio ao conhecimento e ao mérito académico, através da atribuição de bolsas de investigação, prémios monetários aos melhores alunos e estágios curriculares de aproximação à vida profissional, com a integração das IES protocoladas nos processos de recrutamento da CGD dirigidos a recursos de maior potencial;
Fomentar o empreendedorismo através do patrocínio de concursos e apresentação de soluções financeiras específicas para jovens empreendedores (Soluções Caixa Empreender, para apoio a projetos de criação de auto emprego e empresariais); e
Apoiar as necessidades financeiras dos estudantes durante a vida académica e no momento de ingresso na vida profissional.
A CGD continuou a disponibilizar um portal dedicado aos estudantes universitários e pós graduados
- Portal Caixa IU - um ponto de encontro académico e social entre os universitários, facultando
informação e ferramentas de interesse prático, úteis para o dia a dia dos estudantes.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
116
Competições Nacionais da Ciência 2012
Em 2012, a CGD continuou a patrocinar as competições nacionais promovidas pelo Projeto
Matemática Ensino (PmatE) – Competições Nacionais de Ciência – em parceria com a Universidade
de Aveiro, através da atribuição de bolsas de estudo e outros prémios aos alunos melhor
classificados.
Trata-se de um dos maiores eventos nacionais de educação do ensino básico ao ensino secundário,
dirigida a mais de 13 000 alunos, congregando as seguintes áreas de conhecimento: Matemática;
Biologia; Física; Geologia e Língua Portuguesa.
Promoção da Economia do Mar
A CGD apoiou vários eventos relacionados com a promoção do conhecimento da economia do mar
durante 2012, considerando considerando que este atribui a Portugal uma vantagem competitiva
única, que deve ser explorada e capitalizada de forma a contribuir para o desenvolvimento
económico do país.
A CGD apoiou, pelo 3º ano consecutivo, a realização da Semana Tanto Mar, iniciativa diferenciadora
focada nas potencialidades do Mar e na sensibilização das crianças e jovens para esta temática,
com vista a despertar o interesse das novas gerações pelo mar de forma a contribuir para a
valorização da importância económica e cultural do reencontro de Portugal com o mar.
A Semana Tanto Mar valorizou o papel estratégico do mar, reforçando a importância da zona de
Peniche, enquanto núcleo essencial de um cluster do conhecimento e da economia do Mar.
A organização do II Fórum do Mar contou, pelo 2º ano consecutivo, com o apoio da CGD, que se
têm vindo a destacar pelo seu regular envolvimento em ações de apoio e incentivo à fileira do Mar,
como resposta sustentável aos desafios da economia nacional.
A CGD apoiou ainda o lançamento do Guia das Profissões do Mar, no decorrer da Futurália - Feira
de Educação, Formação e Orientação Educativa. Esta é a 2ª edição deste Guia, que tem uma
periodicidade anual e que se dirige a estudantes do ensino secundário. O objetivo é informar sobre
as diferentes opções de saídas profissionais ligadas ao mar, bem como as escolas de formação
existentes e potenciais empregadores. O Guia foi distribuído gratuitamente na Futurália e está
atualmente em distribuição em 400 escolas secundárias de todo o país.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Apoio ao conhecimento sobre a realidade económica de Portugal
O projeto lançado em 2012 - Portugal Economy Probe – foi apoiado pela CGD. Resulta de uma
iniciativa da sociedade civil, sem qualquer intuito comercial, e nasceu da preocupação manifestada
por relevantes instituições nacionais, relativamente ao deficiente conhecimento técnico existente no
estrangeiro sobre Portugal e a sua economia, e que resulta, em grande parte, da dificuldade em se
aceder a informação atualizada sobre a economia portuguesa de uma forma abrangente, objetiva e
rápida.
Estudo Cidades Inteligentes - INTELI
A CGD estabeleceu em 2012 um parceria com a INTELI, um “Think and Do Tank” dedicado à
inovação e desenvolvimento sustentável, que entre outras atividades desenvolveu a aplicação do
Índice de Cidades Inteligentes a 20 cidades da Rede RENER – Living Lab para a inovação urbana.
A CGD posiciona-se como catalisador para o desenvolvimento sustentável nas cidades portuguesas,
tendo esta parceria contribuído para consolidar ainda mais a coerência deste caminho reforçando o
papel histórico da CGD em prol do desenvolvimento dos municípios portugueses.
CGD – Banco do Design
Em 2012, a CGD manteve a sua parceria com o Centro Português de Design, permitindo a realização de iniciativas que visam o apoio à criação de um ambiente próprio para o desenvolvimento da excelência nesta área do conhecimento e inovação através de ações concretas. Continuou também a ser o patrocinador oficial da ExperimentaDesign, a qual contempla, de forma multidisciplinar e transversal, as áreas do design industrial, da arquitetura, do design de moda, do design multimédia, do “set design” e dos novos “media”, entre outras, e tem vindo a revelar-se um grande acontecimento, que, pela sua dimensão e oportunidade, coloca Lisboa e Portugal no mapa do mais interveniente panorama artístico europeu. A CGD assinou um protocolo com a Ordem dos Arquitetos posicionando-se como parceiro privilegiado desta classe profissional e assegurando a presença em todos os certames nacionais realizados pela Ordem dos Arquitetos, assim como em outras iniciativas ou projetos de interesse comum.
Research CGD
A CGD, enquanto Banco do Conhecimento, assume um papel determinante na partilha do
conhecimento e na divulgação de informação que possa contribuir para alavancar a participação das
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
118
pessoas na economia, na construção de um futuro melhor, contribuindo para a construção de uma
cidadania ativa e informada.
Em 2012, o Gabinete de Estudos da CGD (GET) produziu uma nota temática
dedicada ao tema Norte de África: Uma Nova Frente de Desafios e
Oportunidades, pretendendo este estudo constituir uma ferramenta adicional para
identificar possíveis oportunidades de diversificação da carteira de clientes para os
exportadores portugueses.
Consulte os diversos estudos e notas temáticas da CGD aqui.
5.4 Voluntariado
Compromissos: Envolvimento com a Comunidade
Promover o voluntariado Elaborar um guia de voluntário de forma a proporcionar
uma orientação para todos aqueles que desejam integrar
as ações de voluntariado.
2010-2013
Promover ações de voluntariado 2010-contínuo
Cumprido Não cumprido Em progresso
A missão do voluntariado na CGD passa por incentivar práticas internas de participação comunitária,
projetando o Grupo CGD como uma instituição próxima e responsável.
Os objetivos estratégicos do voluntariado da CGD consistem em:
Contribuir para que as ações de voluntariado dinamizem as áreas de intervenção social já identificadas como estratégicas para a CGD, como ambiente, mar, literacia financeira, empreendedorismo, entre outros;
Obter afirmação institucional com as ações desenvolvidas na área do voluntariado;
Desenvolver ações de voluntariado por todo o país, dando oportunidade para participar a todos os colaboradores, no ativo e reformados;
Aumentar o número de voluntários que participam em ações de voluntariado;
Criar uma estrutura, suportada em canal eletrónico, que apoie todas as ações realizadas; e
Obter um impacto social uniforme em áreas de intervenção de âmbito nacional e local.
Em 2012, a CGD continuou o seu trabalho de incentivo ao voluntariado, mais concretamente o
desenvolvimento de voluntariado corporativo, junto dos colaboradores, permitindo a sua participação
em diversos iniciativas, nas quais se destacam ações de proteção do meio ambiente, educação
financeira e apoio solidário.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
119
Todas as ações contaram com a participação de centenas de colaboradores, familiares e amigos,
confirmando que existe cada vez mais consciência de que cada um poderá fazer a diferença,
contribuindo para uma sociedade melhor e mais justa.
Na atividade de voluntariado, a CGD conta também com a valiosa participação de:
• Grupo de Dadores de Sangue dos Serviços Sociais da CGD, o qual desenvolveu durante 2012 uma campanha de angariação de dadores de plaquetas e medula óssea;
• ANAC - Associação Nacional dos Aposentados da CGD;
• Séniamor (Lisboa e Porto) destaca-se o papel deste grupo de voluntários na solidariedade interna contribuindo para a prevenção do isolamento social após a reforma;
• Delegados dos Serviços Sociais; e
• Banco do Tempo.
Bolsa de Voluntariado – Entrajuda
Em 2012, a CGD voltou a apoiar a Entrajuda através de um donativo financeiro destinado ao projeto
da Bolsa do Voluntariado.
A Bolsa do Voluntariado é plataforma online que pretende servir de ponto de encontro entre a
procura e a oferta de trabalho voluntário, articulando a necessidade de trabalho voluntário (por áreas
temáticas) com a disponibilidade para o prestar, pela parte de pessoas individuais e entidades.
Este é um projeto que tem vindo a evoluir desde a sua criação, nomeadamente ao nível das
plataformas tecnológicas, estando atualmente disponível também no Facebook e através de uma
APP (a primeira no âmbito do 3º setor), desenvolvida para Windows 8.
A CGD é o parceiro principal deste projeto desde o seu lançamento.
Junior Achievement Portugal (JAP) – Educação para o Empreendedorismo
“Educação para o Empreendedorismo” é um projeto de responsabilidade social corporativa da Junior
Achievement Portugal, ao qual a CGD se associou pelo segundo ano consecutivo. O seu principal
objetivo é possibilitar a participação de voluntários na implementação de programas pre-definidos -
em escolas portuguesas - destinados a alunos de diferentes faixas etárias.
Os conceitos ensinados aos alunos vão de temas tão vastos como a literacia financeira, cidadania,
até à promoção do empreendedorismo - matérias que não se encontram contempladas nos
programas educativos.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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N.º voluntários 2012/2013: 66
colaboradores (1 colaborador participou
em dois programas e quatro programas
tiveram a participação de voluntários em
equipas a 2)
A CGD participou nos 8 programas do
JAP, com a seguinte distribuição de
voluntários:
A família – 4
A comunidade – 14
Economia para o sucesso – 7
Bancos em ação – 4
A empresa – 5
Braço direito - 27
N.º horas voluntariado 2012/2013: 436
N.º beneficiários:36 turmas de diversas
escolas em todo o país, abrangendo mais
de 750 alunos com idades entre os 6 e os
18 anos, 29 professores e cerca de 1500
pais.
Programa Young VolunTeam
Para além da participação no programa da JAP, o voluntariado da CGD nas escolas abrange
também o Programa Young VolunTeam.
Os alunos participantes atuam ao longo do ano letivo como embaixadores e agentes de mudança,
realizando ações de formação sobre o voluntariado junto dos alunos de outros ciclos de ensino e
implementando ações de voluntariado na própria escola e junto da comunidade. A participação
neste Programa é reconhecida através da atribuição de uma certificação, que acrescenta valor aos
curricula dos alunos.
Além dos alunos, o envolvimento dos professores responsáveis e de toda a estrutura organizacional
da escola é essencial para a implementação e execução do programa. Os voluntários CGD são os
padrinhos das equipas de alunos, responsáveis por acompanhar as escolas e garantir a interligação
entre as várias entidades envolvidas.
As escolas participantes desenvolvem diversas ações de sensibilização e de promoção do
Voluntariado, bem como ações de voluntariado, que incluem a organização de campanhas de
recolhas de bens e alimentos, visitas a lares de idosos ou instituições de apoio à criança, ou ainda a
criação de uma loja solidária dentro da escola, onde cada aluno pode doar roupas usadas e levar
alguma peça que lhe seja necessária.
Junior Achievement Portugal – Educação
para o Empreendedo
rismo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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N.º escolas participantes: 25 com 21 542 alunos no
total
N.º voluntários CGD: 9
N.º horas voluntariado: 108
N.º beneficiários: 686 alunos, professores, pais e
funcionários
101 alunos responsáveis pelos projetos nas escolas
Mais de 1200 membros no grupo da página do
programa educativo educativo
www.facebook.com/CGDyoungvolunteam
Limpeza de praia Foram realizadas ações de voluntariado de limpeza de praia, inseridas no pilar ambiental do Programa Corporativo de Sustentabilidade. A CGD reuniu, uma vez mais, os seus colaboradores e respetivas famílias, numa ação de voluntariado que consistiu na limpeza da praia da Sereia, na Costa da Caparica - uma iniciativa na qual participaram cerca de 150 voluntários.
N.º voluntários CGD: 54 colaboradores e 91
familiares/amigos
N.º horas de voluntariado: 504
No final da ação foi recolhida 0,5 tonelada de
resíduos, tendo sido reencaminhados para
reciclagem
Ação de Limpeza da Floresta
Esta foi uma iniciativa organizada e realizada pelos colaboradores da CGD de Viana do Castelo, que
consistiu na limpeza do recinto de merendas da zona e que permitiu, num curto espaço de tempo
(aproximadamente uma hora e trinta minutos), recolher algumas dezenas de sacos de lixo. Tratou-
se de uma ação que decorreu com grande espírito de equipa, contribuindo para a sensibilização da
floresta portuguesa.
No total contabilizaram-se 105 horas de voluntariado.
Programa Young
VolunTeam
Limpeza de Praia
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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Apoio aos Sem-Abrigo – Preparação e Distribuição de refeições
Em 2012 a CGD realizou a sua primeira iniciativa de voluntariado junto de pessoas sem-abrigo, em
parceria com a Comunidade Vida e Paz. Esta ação concretizou-se em dois momentos distintos ao
longo de uma semana: a preparação das refeições e a sua distribuição, com a participação de 54
voluntários.
N.º voluntários CGD: 42 colaboradores e 12
familiares/amigos
N.º horas de voluntariado: 316,5
5.5 Cultura e Património Histórico
Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest
A Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest, desenvolve atividades no domínio de todas as
artes - teatro, dança, músicas de todos os géneros, espetáculos multidisciplinares ou não
classificáveis nas categorias tradicionais, performance cinema, novo circo, artes visuais - da
literatura, da ciência, do pensamento.
A Fundação dispõe de um Serviço Educativo, gere a coleção de arte da CGD e organiza as
exposições apresentadas no espaço Chiado 8 da Fidelidade Mundial.
Em 2012, assistiram ou participaram nos eventos culturais organizados pela Fundação nos espaços
CGD, cerca de 64 836 pessoas de todas as idades.
Tabela 16: N.º de eventos e espetadores da Fundação CGD Culturgest (2012)
N.º eventos
N.º sessões N.º espetadores
Dança 8 26 4886
Teatro 9 45 3860
Música 27 29 6072
Circo 1 4 1970
Cinema 4 142 24232
Conferências e Leituras 14 52 6096
Performance e visitas encenadas - 6 263
Exposições 10
17457
Exposições Chiado 8 5
6081
Exposição Itinerante da Coleção de Arte da CGD - - 2964
Apoio aos Sem Abrigo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
123
em Lisboa
O Serviço Educativo desenvolveu em 2012 diversas atividades nas quais assistiram e participaram
7471 pessoas de todas as idades, das quais se destacam: visitas às exposições; festas de
aniversário; oficinas de férias escolares; ensino de arte contemporânea para professores; ensino de
história de arte; educação sobre museus e atividades para os pais e acompanhantes das crianças.
Por faixa etária, a Fundação recebeu 1053 crianças do ensino pré-escolar, 2558 crianças do 1.º
ciclo, 965 jovens 2.º e 3.º ciclos, 502 alunos do ensino secundário e 62 jovens universitários.
Participaram nas atividades 2326 adultos e 73 escolares e instituições.
No sentido de proporcionar às escolas um transporte mais económico, foram estabelecidas
parcerias e protocolos com a CP e o Autocarro Cultural da CML,
Manteve-se o apoio à conceção de atividades educativas em torno dos festivais IndieJúnior e
DocLisboa e celebraram-se novas parcerias com associações de professores (APECV) e escolas de
arte (António Arroio), com vista à realização de atividades à medida das necessidades destes
grupos.
Património Histórico
O Património Histórico da CGD é composto por 2 áreas funcionais - Arquivo Histórico e Museu - que
conservam documentação histórica (desde séc. XVI à atualidade) e uma grande quantidade de
objetos, que ao longo dos anos foram sendo utilizados na prática diária da atividade bancária.
Nesse sentido, o Arquivo Histórico e o Museu têm dedicado um cuidado especial à divulgação dos
conteúdos recorrendo a publicações de estudos, resultantes de investigações, tanto nos formatos
eletrónicos como noutras publicações em formato tradicional. No ano de 2012 foram publicados no
site 21 estudos, além de outras pequenas publicações mensais.
Outra forma de divulgação à qual a CGD tem recorrido é a apresentação dos próprios documentos
originais e objetos museológicos, através de exposições. A CGD realizou uma exposição para
comemorar o centenário da presença do BNU em Timor e outra para comemorar os 110 anos do
BNU em Macau.
A colaboração com entidades externas tem sido uma forma de promover o Património Histórico do
Banco. Desde a solicitação para cedência de mobiliário e diversos objetos para a execução de
filmes até à cedência temporária de objetos para afigurarem exposições temporárias. O protocolo de
parceria, celebrado com o Museu da Moda e Design e a cedência de peças para a reconstituição
dos gabinetes dos Governadores do BNU, no edifício da Rua Augusta (antiga sede do BNU) é um
exemplo concreto.
Rede de Mediatecas
A Rede de Mediatecas resulta de um Protocolo assinado entre o ex-IPAD e a CGD e tem como
objetivo principal fomentar o desenvolvimento económico, social e cultural das populações dos
países onde estas estruturas estão instaladas, promovendo em simultâneo a língua portuguesa,
elemento de agregação entre Portugal e estes países.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
124
Ao facilitar o acesso à informação e ao conhecimento, disponibilizando recursos escassos nas
regiões, aproveitando as sinergias da estrutura comercial implantada, a CGD tem vindo a contribuir
para o aperfeiçoamento do capital humano, do desenvolvimento integral das populações, da
divulgação da língua portuguesa e promoção do seu uso, indo desta forma ao encontro daquilo que
é a responsabilidade social da Instituição.
No âmbito deste projeto foram implementadas Mediatecas em 3 Continentes:
África: 2 Mediatecas em Moçambique (Maputo e Beira), em Cabo Verde com 3 Mediatecas (Praia, Mindelo e Espargos) e em S. Tomé e Príncipe, com uma Mediateca em S. Tomé;
Ásia: em Timor-Leste com uma Mediateca em Díli;
Europa: com uma Mediateca no Luxemburgo, na cidade do Luxemburgo.
Já passaram pelas Mediatecas mais de um milhão e meio de pessoas, desde o início do projeto em
1997 com a abertura da Mediateca de Maputo, e destas, cerca de 200 mil, em 2012.
Projeto Orquestras CGD
O Projeto Orquestras CGD assenta no apoio mecenático a 4 orquestras - Orquestra Metropolitana
de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve e Orquestra Clássica do Centro - destinado à
promoção de atividades pedagógicas e concertos, visando a descentralização cultural.
Em 2012, realizaram-se 57 eventos, de norte a sul do País, com uma assistência de mais de 18 mil
espectadores. De salientar que 35 destas ações tiveram uma vertente essencialmente pedagógica,
promotora da criação de novos públicos e do desenvolvimento de hábitos de fruição da cultura em
família (ações didático-pedagógicas, concertos para famílias e concertos Promenade).
5.6 Solidariedade
Bens Doados
A CGD procede anualmente à doação de mobiliário de escritório em bom estado mas cuja utilização
foi descontinuada, tendo em 2012 doado 2596 artigos a cerca de 93 instituições.
De referir também que foi doado à ANAC – Associação Nacional dos Aposentados da CGD –
equipamento informático constituindo cerca de 50 postos de trabalho; e foram cedidas para o DAS-
Parque de Campismo de Salgueiros, 100 peças de mobiliário diverso que permitiram equipar as
zonas sociais das instalações entretanto reabertas.
Apoio a eventos de solidariedade
Em 2012 a CGD associou-se igualmente a outros eventos de solidariedade:
- Iniciativa Light it up Blue - No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Consciencialização
do Autismo, a CGD associou-se à e iluminou de cor azul as fachadas de algumas das suas
agências.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
125
- V Concerto de Angariação de Fundos da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL)
- A CGD apoiou este concerto, no qual a angariação de fundos foi fundamental para a manutenção
dos muitos projetos coordenados pela APCL e cruciais para a sobrevivência e bom funcionamento
desta instituição.
- Dress for Success Lisboa - decorreu no Edifício Sede da CGD uma campanha de angariação de
roupa feminina e adequada ao dia a dia profissional, a favor desta organização sem fins lucrativos,
que tem como principal objetivo promover a independência económica das mulheres menos
favorecidas, proporcionando roupas profissionais para uma entrevista de trabalho, uma rede de
apoio e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento da sua carreira.
A ação mereceu uma muito significativa participação por parte dos colaboradores, seus familiares e
amigos, como demonstram os resultados: 1526 artigos de vestuário doados.
- Grande Gala da Solidariedade - A CGD patrocinou esta gala, associada ao Ano Europeu da
Solidariedade, promovendo o combate contra a discriminação e pobreza.
BCG Brasil
Em 2012, o BCG apoiou vários projetos sociais, dos quais se destacam:
Projeto de Educação Especial e Inclusão Social para Crianças e Adolescentes Cegos –
Fundação Dorina Nowill
O BCG Brasil apoiou a produção e distribuição de livros infantis em Braille em tinta e em áudio para
crianças entre os 6 e 10 anos, com e sem deficiência visual, os quais foram entregues a 12 000
escolas e bibliotecas do município de São Paulo, beneficiando cerca de 550 000 crianças. Este
projeto visa introduzir professores, alunos e a sociedade em geral ao conceito de inclusão e respeito
pela diversidade.
Projeto Quixote – Uma outra história
O BCG Brasil apoiou este projeto, o qual visa a integração de jovens de alto risco na sociedade,
trabalhando questões como a violência, abandono, educação, saúde e abuso de drogas, através de
atendimento a 600 crianças e jovens Trata-se de um projeto reconhecido no cenário nacional e de
referência no setor, tendo sido distinguido por várias entidades, das quais se destacam a UNICEF.
Este projeto visa como principais objetivos oferecer um espaço de atendimento a 600 crianças e jovens para que tenha capacidade de abrigar oficinas artísticas, pedagógicas e tecnológicas,
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
126
ampliando os seus conhecimentos culturais; sensibilizar e mobilizar os atendidos para atuação
ambiental, no nível individual e em suas comunidades; oferecer atendimento social, pedagógico e clínico.
Iniciação ao karaté-do para jovens com deficiência intelectual – Instituto Olga Kos
A missão deste projeto consistiu em resgatar e sensibilizar a população para a diversidade cultural,
através da arte, cultura e desporto para crianças com Síndrome de Down e/ou deficiência intelectual.
BI Cabo Verde
Aldeias Infantis SOS
Fundada em 1949, as Aldeias Infantis SOS constituem uma organização internacional privada, sem
fins lucrativos, de promoção ao desenvolvimento social e que trabalham essencialmente na defesa,
garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade.
O objetivo principal das Aldeias é garantir às crianças em dificuldades, um lar, ajudando-as a
construir relações duradouras dentro de uma família.
No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Banco Interatlântico tem apoiado esta causa
desde 2008 com um donativo anual de aproximadamente 5000 euros no âmbito da sua política de
responsabilidade social.
Escola Achada Grande Frente e Escola SOS
O BI Cabo Verde apoiou estas escolas, na sequência de uma parceria entre o Banco e a Comissão
Nacional de Cabo Verde para a Unesco. No caso da Escola SOS Lavadouro (Escola de Ensino
Básico Integrado), apoiou a criação de uma Biblioteca Multimédia, e quanto à Escola Secundária de
Achada Grande Frente, o BI apoiou a requalificação do refeitório, o qual beneficia diretamente cerca
de 170 alunos do ensino básico.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
127
ANEXO A - GLOSSÁRIO
Alterações climáticas - Variação do clima à escala do planeta
Terra, ao longo do tempo. O mais recente relatório das Nações
Unidas reafirma as evidências científicas das atuais mudanças
do clima, e identifica explicitamente as emissões de gases com
efeito de estufa resultantes das atividades humanas como o
fator determinante para o aquecimento do Planeta.
AVAC - Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.
Biodiversidade - "variabilidade entre organismos vivos de
todas as origens [...]; compreende a diversidade dentro de cada
espécie, entre espécies e dos ecossistemas".
Biomassa - massa seca total de material biológico; fracção
biodegradável de produtos e resíduos da atividade agrícola e
florestal (cereais, forragens, produtos amiláceos, oleaginosas,
produtos fibrosos e lenhosos, etc.), assim como de resíduos
industriais e urbanos.
Carbono - Designação genérica para gases com efeito de
estufa.
Cogeração - produção simultânea, num processo único, de
energia térmica e elétrica.
Compensação de emissões - Aquisição, por parte de uma
organização ou indivíduo, de unidades de redução de emissões
(créditos de carbono) gerados por projectos externos, numa
quantidade equivalente às emissões de actividades próprias,
anulando assim o respectivo efeito no clima.
Créditos de carbono - Reduções de gases com efeito de
estufa, expressas em unidades de dióxido de carbono
equivalente, geradas por projetos seleccionados e
transaccionadas em mercados próprios. Um crédito de carbono
corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente
reduzida e pode ser adquirido por indivíduos ou organizações
para compensar emissões das suas próprias atividades.
CO2e: Dióxido de carbono equivalente - Unidade de
referência para quantificação do conjunto dos gases com efeito
de estufa. Traduz as emissões dos diferentes tipos de gás num
valor de emissões de dióxido de carbono com contributo
idêntico para o efeito de estufa. A uniformização das unidades é
realizada através da aplicação dos respetivos Potenciais de
Aquecimento Global.
Economia de baixo carbono - Economia em que se procura
minimizar as emissões de gases com efeito de estufa de forma
a reduzir as consequências das alterações climáticas,
promovendo, simultaneamente, o desenvolvimento sustentável.
Uma economia de baixo carbono assenta, entre outros, numa
utilização mais racional dos recursos energéticos e na utilização
de fontes renováveis para a sua produção.
Ecossistema - complexo que inclui a comunidade viva, o seu
meio e as suas interações, funcionando como uma unidade
ecológica na natureza.
Efeito de estufa - processo natural que mantém a temperatura
média global na troposfera relativamente estável no tempo,
dada a presença de gases com efeito de estufa na atmosfera
(se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da
Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do que é hoje).
Este processo permite o equilíbrio entre radiação solar incidente
absorvida e radiação solar irradiada sob a forma de radiação
infravermelha (calor). (Ver gases com efeito de estufa)
Eletricidade produzida a partir de fontes de energia
renováveis - eletricidade produzida por centrais que utilizem
exclusivamente fontes de energia renováveis, bem como a
quota de eletricidade produzida a partir de fontes de energia
renováveis em centrais híbridas que utilizam igualmente fontes
de energia convencionais, incluindo a eletricidade renovável
utilizada para encher os sistemas de armazenagem e excluindo
a eletricidade produzida como resultado de sistemas de
armazenamento.
Finança Social - forma de atividade financeira para servir
instituições preparadas para responder a certas necessidades
sociais que não podem ser satisfeitas por financiamentos ou
investimentos convencionais.
FTE - Fulltime equivalent - equivalente a tempo completo é um
método de mensuração do grau de envolvimento de um
colaborador nas atividades de uma organização ou unicamente
em um determinado projeto.
Gases com efeito de estufa (GEE) - Conjunto de gases que
retém parcialmente, à superfície da Terra, o calor proveniente
da radiação solar. Sem a sua presença, a temperatura do
Planeta seria cerca de 30ºC mais baixa. Alguns desses gases
ocorrem naturalmente, como o dióxido de carbono (CO2), o
metano (CH4) e o óxido nitroso (N20). Outros são de origem
industrial, como os hidrofluorocarbonos (HFCs), os
perfluorcarbonos (PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). A
sua concentração na atmosfera tem vindo a aumentar em
consequência da ação Humana, provocando um reforço
indesejado do efeito de estufa.
GRI (Global Reporting Initiative) - Esta iniciativa nasceu em
1997 pela mão do CERES – Coalition for Environmentally
Responsible Economies, em cooperação com a UNEP – United
Nations Environment Programme. Desde então este organismo
mantém-se em cooperação com o Secretário-geral das Nações
Unidas. O principal objetivo do sistema GRI passa pela
produção de diretrizes que contribuam para a normalização e
transparência do relato mundial de atividades socialmente
responsáveis. O sistema GRI conta com três níveis de
aplicação, que se materializam em letras – A, B, C. Segundo o
GRI os critérios de comunicação definidos em cada nível
refletem uma crescente aplicação ou grau de abrangência.
GHG Protocol - The Greenhouse Gas Protocol.
Global Warming Potencial (GWP) - Potencial de aquecimento
global
Gwh/h - Gigawatts/hora.
Inventário de emissões - Processo de quantificação periódica
das emissões de gases com efeito de estufa associadas ao
exercício de uma determinada atividade e/ou a uma
organização. No caso das organizações, as fontes de emissão
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
128
variam consoante o setor, mas incluem geralmente o consumo
de energia nas instalações e as deslocações dos
colaboradores. Os resultados permitem monitorizar o
desempenho carbónico e medir a eficácia das medidas de
redução de implementadas.
Impacte Ambiental - conjunto de alterações favoráveis ou
desfavoráveis produzidas em parâmetros ambientais e sociais,
num determinado período de tempo e numa determinada área,
resultante da concretização do projeto, comparadas com a
situação que ocorreria, nesse período e nessa área, se esse
projeto não tivesse lugar.
IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) -
Estas instituições têm por finalidade o exercício da ação social
na prevenção e apoio nas diversas situações de fragilidade,
exclusão ou carência humana, promovendo a inclusão e a
integração social, desenvolvendo para tal, diversas atividades
de apoio a crianças e jovens, à família, juventude, terceira
idade, invalidez e, em geral, a toda a população necessitada.
ISO (International Organization for Standardization) -
Organização não governamental, presente em cerca de 164
países, cuja principal função passa pela normalização de bens
e serviços através da utilização de normas, de forma a
promover continuamente a qualidade dos produtos.
KWh - Kilowatts.
Mitigação - Intervenção humana para reduzir a concentração
de gases com efeito de estufa na atmosfera, seja através da
redução das emissões nas respectivas fontes (por exemplo,
reduzindo o consumo de combustíveis fósseis), seja através do
aumento da capacidade dos sumidouros de carbono (por
exemplo promovendo projectos de florestação).
ONG - Organização Não Governamental.
Pegada carbónica - Medida de todas as emissões de gases
com efeito de estufa que ocorrem ao longo do ciclo de vida de
um produto ou serviço, desde a obtenção das matérias-primas à
eliminação dos resíduos gerados no fim de vida. A expressão é
frequentemente aplicada a organizações, com um sentido
semelhante ao de inventário de emissões.
Rating - Classificação de uma empresa ou instituição de acordo
com o risco. A avaliação pode incidir genericamente sobre a
empresa/instituição, tendo em conta a sua situação económico-
financeira e perspetivas de lucros, ou, especificamente, sobre o
seu risco de crédito, considerando a capacidade de
cumprimento do serviço das dívidas.
Reciclagem - quando se conseguem reaproveitar os materiais
constituintes de um componente para sua utilização na
constituição de novas componentes, reduzindo-se, na maior
parte dos casos, o consumo de energia associado ao seu
fabrico.
Resíduo - Qualquer substância ou objetos de que o detentor se
desfaz, ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer.
Reutilização - sempre que seja possível aproveitar
componentes em utilizações análogas e sem alterações.
Stakeholder (ou parte interessada, em português) - Segundo
Freeman, que popularizou o conceito em 1984, estes tratam-
sede pessoas ou grupos que afetam ou são afetadas pelos
objetivos da empresa. Stakeholders podem ser, por exemplo,
acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, governo,
sociedade civil.
tCO2e - Toneladas de Dióxido de Carbono Equivalente.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
129
ANEXO B: NOTAS METODOLÓGICAS
EN1
Na CGD, SA o peso unitário dos materiais reportados foi efetuado através da pesagem direta dos materiais.
O Banco BI Cabo Verde reportou ainda outros materiais que considerou relevantes tais como cartazes e cheques brindes, no entanto não
foi possível quantificar estas quantidades na unidade correta de reporte (toneladas).
O Banco BCA Cabo Verde reportou ainda outros materiais que considerou relevantes tais como flyers, desdobráveis e cartazes, no
entanto não foi possível quantificar estas quantidades na unidade correta de reporte (toneladas).
O BCG Brasil considera apenas material o consumo de papel de fotocópia.
EN3
Os consumos de gasolina, gasóleo e gás natural da CGD,SA foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos
seguintes fatores de conversão:
Fatores de conversão
Factor Valor Fonte
Eletricidade (MJ/kWh)
kWh-->GJ 0,004 Agência Internacional de Energia
Gasóleo
PCI (GJ/ton) 42,600 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012
Densidade (kg/l) 0,833 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)
Gasolina
PCI (GJ/ton) 44,000 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012
Densidade (kg/l) 0,748 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)
Gás Natural PCI [GJ/((N)m3 x 10
3)] 38,460 Agência Portuguesa do Ambiente
(http://www.apambiente.pt/_zdata/DPAAC/CELE/tab_val_PCI_FE_FO.pdf)
Os consumos de combustíveis do BI Cabo Verde foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos
seguintes fatores de conversão:
Unidades Fator de conversão Fonte
Gasóleo
kg/l 0,84 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools TJ/Gg 43,0
Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria
Unidades Veiculo ligeiros Fonte
Gasolina kg/l 0,74 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)
Gasóleo kg/l 0,84 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)
Gasolina TJ/Gg 44 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasóleo TJ/Gg 43
Os consumos de combustíveis do BCA Cabo Verde foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos seguintes fatores
de conversão:
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
130
Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis dos edifícios
Unidades Fator de conversão Fonte
Gasóleo kg/l 0,84 GHG Protocol (agosto 2012)
http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools TJ/Gg 43,0
Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria
Unidades Veiculo ligeiros Fonte
Gasolina GJ/litro 0,0328 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools Gasóleo GJ/litro 0,0361
Os consumos de combustíveis do BCG Brasil foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos seguintes fatores de
conversão:
Unidades
Fator de
conversão Fonte
Consumo de combustíveis dos edifícios
Gasóleo kg/l 0,84
Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 43,0
Consumo de combustíveis na frota própria
Gasolina A
kg/l 0,74
Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006
GJ/t 44,3
EN4
Em meados de 2012, a CGD,SA alterou o seu fornecedor de energia nos Edifícios Centrais e na Rede Comercial, da EDP para a Endesa.
Para a determinação do mix energético apenas foram considerados os dados EDP Serviço Universal e EDP Serviço Comercial, de acordo
com a informação da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
(http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/rotulagemenergetica/comparacaoentrecomercializadores/Paginas/default.aspx).
À data da elaboração do Relatório de Sustentabilidade os dados do mix energético de 2012 para a Endesa ainda não se encontravam
disponíveis.
Os valores apresentados não refletem as perdas associadas à distribuição e transporte de eletricidade na rede, assim como as perdas
inerentes às limitações de eficiência associadas aos processos produtivos que estão na origem da eletricidade consumida dado que não
foi possível obter de fontes públicas valores atualizados que agreguem todas estas componentes.
Os valores apresentados para o consumo de eletricidade nos edifícios centrais da CGD,SA, dizem respeito aos seguintes edifícios: Av.
João XXI - Lisboa (Sede); Av. 5 de Outubro, 175 – Lisboa; Av. Aliados - Porto (Pç. D. João I); Av. França- Porto; Pç. Da Liberdade – Porto;
Camões – Porto; R. 31 Janeiro – Porto; Sapadores – Lisboa; Cabo Ruivo – Lisboa; Arquivo Alves Redol – Lisboa.
O fator de conversão utilizado para a CGD,SA, BI Cabo Verde, BCA Cabo Verde e BCG Brasil foi:
Fator de conversão Factor Valor Fonte
Eletricidade (MJ/kWh) kWh – GJ 0,0036 Agência Internacional de Energia
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
131
EN8
Os valores apresentados para o consumo de água nos edifícios centrais da CGD, SA dizem respeito aos seguintes edifícios: Av. João XXI
- Lisboa (Sede); Av. 5 de Outubro, 175 – Lisboa; Av. Aliados - Porto (Pç. D. João I); Av. França- Porto; Pç. Da Liberdade – Porto; Camões
– Porto; R. 31 Janeiro – Porto; Sapadores – Lisboa; Cabo Ruivo – Lisboa; Arquivo Alves Redol – Lisboa.
EN16
Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis dos edifícios
CGD,SA Unidades Fator de conversã
o Fonte
Gás natural GJ/(Nm3 x103) 38,5
Agência Portuguesa do Ambiente (http://www.apambiente.pt/_zdata/DPAAC/CELE/tab_val_PCI_FE_FO.pdf)
Gasóleo
kg/l 0,83 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)
GJ/t 42,6 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012
Unidades
Fator de emissão
Fonte
Gás natural
kg CO2/GJ 56,1
Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012
kg CH4/GJ 0,0012
kg N2O/GJ 0,0014
Gasóleo
kg CO2/GJ 74,1
kg CH4/GJ 0,0006
kg N2O/GJ 0,0006
Fatores Global Warming Potencial (GWP) considerados nas emissões f-gases em equipamentos de refrigeração/climatização
GWP Nota
R134 A 1300
Estes valores são estabelecidos pelo IPCC, sendo atualmente apenas aplicável à atividade da CGD,SA.
R402 A 2500
R404 A 3784
R407 C 1653
R410 A 1428
R417 A 2235
R422 A 3043
R422 D 2623
BCA e BI – Cabo Verde
Unidades Fator de
conversão Fonte
Gasóleo kg/l 0,84
GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools
TJ/Gg 43,0
Gasóleo
kg CO2/TJ 74.100
GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools
kg CH4/TJ 10
kg N2O/TJ 1
BCG Brasil
Unidades Fator de
conversão Fonte
Gasóleo kg/l 0,84
Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 43,0
Gasóleo
kg CO2/litros 2,7
Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 kg CH4/litros 0,00036
kg N2O/litros 0,00002
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
132
Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria
CGD,SA Unidades Fator de conversão Fonte
Gasolina kg/l 0,75 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)
Gasóleo kg/l 0,83 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)
Gasolina GJ/ton 44 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasoleo GJ/ton 43
Unidades Fator de emissão Fonte
Gasolina kg CO2/GJ 73 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasoleo kg CO2/GJ 74
BI e BCA – Cabo Verde Unidades Fator de conversão Fonte
Gasolina GJ/litro 0,0328 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools
Gasoleo GJ/litro 0,0361
Unidades Fator de emissão Fonte
Gasolina
kg CO2/TJ 69.300
GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools
kg CH4/TJ 10
kg N2O/TJ 1
Gasoleo
kg CO2/TJ 74.100
kg CH4/TJ 10
kg N2O/TJ 1
BCG Brasil
Unidades Fator de conversão Fonte
Gasolina A kg/l 0,74
Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 44,3
Unidades Fator de emissão Fonte
Gasolina A
kg CO2/litros 2,27
Programa Brasileiro GHG Protocol kg CH4/litros 0,00
kg N2O/litros 0
Fatores de conversão e emissão para a consumo de eletricidade
CGD, SA Fator de emissão (g/kWh)
Fonte
EDP Serviço Universal 229 Fator de emissão atualizado para o ano de 2012, considerando a informação disponibilizada pela ERSE - http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/rotulagemenergetica/Paginas/default.aspx EDP Comercial - Empresas 427
BI e BCA – Cabo Verde Fator de emissão
(tCO2/MWh)
Fonte
Other Africa (Fator de 2009) 0,956
GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
133
BCG Brasil Fator de emissão
(tCO2/MWh)
Fonte
Sistema Interligado Nacional do Brasil
0,069
Fator de emissão atualizado para o ano de 2012, considerando a informação disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Brasil http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321144.html#ancora
EN17
O cálculo das emissões de GEE provenientes das viagens de avião da CGD,SA foi alterado relativamente às emissões de 2011. Foram
consideradas as classes definidas pela Defra (2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting) com
os seguintes intervalos de distância: Domestic <463 km, Short-haul <3700 km, Long-haul ≥ 3700 km. Estesdados estão na ordem de
grandeza das classes de voo consideradas no GHG Protocol.
O valor de 2012 não contempla o fator RFI que se refere às emissões que ocorrem em altitude (descolagem e aterragem) por não existir
uma metodologia aceite internacionalmente.
Fatores de emissão para deslocações em serviço em veículos de terceiros
CGD,SA BI e BCA – Cabo Verde BCG Brasil
Fator emissão
Fonte
Unidade CO2 (kg CO2)
CH4 (kg CO2e)
N2O (kg CO2e)
Avião - Doméstico (<463 km) Pkm 0,165 0,00010 0,00163
2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting
Avião - Short Haul (> 463km e < 3700 km) Pkm 0,094 0,00001 0,00093
Air - Short Haul - Economy Class Pkm 0,090 0,00001 0,00088
Air - Short Haul - Business Class Pkm 0,135 0,00001 0,00133
Avião - Long Haul (≥3700 km) Pkm 0,108 0,00001 0,00106
Air - Long Haul - Economy Class Pkm 0,079 0,00000 0,00078
Air - Long Haul - Business Class Pkm 0,228 0,00001 0,00225
Comboio
Pkm 0,043
CP - Comboios de Portugal – Relatório de Sustentabilidade 2007/2008
Taxi Vkm 0,205 0,00005 0,00177 2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting
Automóvel (combustível desconhecido) Km 0,194 0,00011 0,00108
Barco Pkm 0,019 0,00001 0,00015
No que diz respeito ao tratamento de resíduos da CGD,SA, foi alargado o âmbito de reporte dos resíduos, tendo sido incluído a Fundação
Cultugest Porto. A CGD produz resíduos que têm como destino final a reciclagem (R) e a valorização energética/deposição no solo (D). As
emissões associadas à reciclagem e à valorização energética são consideradas nulas por estarem alocadas aos setores de produção.
Neste sentido foram determinadas as emissões associadas a deposição em aterro (destino D) utilizando o fator de emissão publicado na
Defra (fator de emissão para resíduos municipais).
Fatores de emissão para tratamento de resíduos produzidos nas instalações
Unidade Fator de emissão médio
Fonte
Aterro – Resíduos Sólidos Urbanos kg CO2/t RSU
290 2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting
Nota: As emissões de CO2e relacionadas com o tratamento de resíduos produzidos nas instalações do BCG Brasil não foram calculadas
pois não foi possível determinar com rigor as quantidades de resíduos produzidas por este banco.
EN22
As quantidades associadas à produção de resíduos de embalagens de plástico, papel e cartão e outros resíduos urbanos e equiparados
da Fundação Culturgest Porto são obtidos através da estimativa (tem por base o número de exposições 2012 no Porto e na produção de
resíduos especifica das mesmas) da quantidade de resíduos encaminhados para a central de lixo do edifício central).
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
134
EN28
A CGD SA considera como multas/coimas significativas os montantes iguais ou superiores a 15.000€.
LA1
Não há colaboradores subcontratados na CGD, SA, BI – Cabo Verde, BCA – Cabo Verde e BCG Brasil. Neste último, o número de
estágios concedidos no ano é igual à média de estágios ativos no fim de cada mês do ano de 2012.
LA2
A taxa de rotatividade foi calculada recorrendo à seguinte fórmula:
Taxa de rotatividade = [(Número de saídas durante o período)/(Número de colaboradores no final do período)]*100, para cada faixa etária
considerada.
No que diz respeito à CGD,SA, os valores apresentados referem-se apenas a saídas registadas em Portugal.
LA7
As faltas por acidente de trabalho são contabilizadas a partir do próprio dia ou no dia seguinte à ocorrência do acidente, em função da
hora em que este se verificou. Por exemplo, se um acidente de trabalho ocorre no trajeto de regresso para a residência, a falta é
classificada no dia seguinte.
A CGD considera como um “acidente de trabalho” os que ocorrem com baixa médica.
Os dias perdidos só consideram os dias úteis de trabalho.
As taxas inerentes a este indicador foram calculadas recorrendo às seguintes fórmulas:
Taxas Fórmula utilizada
Taxa de frequência de acidentes de trabalho (Número de acidentes de trabalho com baixa/PMA)* 1.000.000
Taxa de gravidade (Dias perdidos por acidente de trabalho ou doença profissional/PMA)*1.000.000
Taxa de frequência de doenças profissionais (Nº Doenças profissional/PMA)*1.000.000
Taxa de absentismo (Nº total de horas perdidas/PMA)*100
em que PMA = Total de empregados no ano de reporte * Nº horas de trabalho diário * [nº. dias úteis do ano - 25 dias de férias].
Em 2012, houve uma revisão do entendimento da fórmula de cálculo associada ao cálculo da taxa de gravidade.
No cálculo da taxa de absentismo, não foram consideradas as faltas relacionadas com maternidade/paternidade, estudo, férias,
casamento e luto.
Em relação à taxa de absentismo, no BCG Brasil o controlo de ausências até 1 (um) dia é efetuado pelo gestor, e o RH não tem controlo
sobre esta informação.
LA10
Os dados de formação incluem formação interna e formação externa.
O número médio de horas de formação por colaborador e por categoria profissional foi calculado recorrendo à seguinte fórmula:
Média de horas de formação por colaborador, discriminado por categoria profissional = Número total de horas de formação por
categoria profissional/ Número total de colaboradores em cada categoria profissional.
LA13
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
135
Na CGD,SA, nas categorias de chefia consideram-se os colaboradores das categorias "Administração", "Quadros Superiores" e "Quadros
Médios".
No BI – Cabo Verde, as categorias de chefia/ gestão consideradas foram: Gerente, Subgerente, Coordenador, Director, Chefe de Sector,
Subchefe Administrativo, Administrador.
No BCA – Cabo Verde, as categorias de chefia/ gestão consideradas foram: "Direção" e "Chefia/Gerência".
No BCG Brasil, nas categorias de chefia consideram-se os colaboradores das categorias de "Diretoria", "Executivo" e "Gerencial".
LA14
Para a CGD,SA a partir do salário base dos colaboradores calculou-se o salário base médio, por género e por categoria profissional. O
rácio foi obtido através da divisão entre o salário base médio das mulheres em cada categoria profissional pelo salário base médio dos
homens nas categorias profissionais correspondentes.
Para as categorias profissionais "Administração" e "Profissionais não qualificados" não foi possível calcular o rácio, porque prevalece
apenas um género em cada uma destas categorias.
SO3
Além dos 50 colaboradores diretos do BCG Brasil, 6 estagiários receberam também formação anti-corrupção no ano de 2012
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
136
ANEXO C
ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE
INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva
Págs 4-9
1.2 Descrição dos principais impactes, riscos e
oportunidades
Págs. 15, 20-23, 36-42
PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1 Denominação da organização relatora
Pág. 3
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços
Pág. 15,54
Oferta comercial para clientes particulares em:
https://www.cgd.pt/Particulares/Pages/Particulares.aspx
Oferta comercial para clientes empresa em:
https://www.cgd.pt/Empresas/Pages/Empresas.aspx
2.3 Estrutura operacional da organização e principais
divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures
A estrutura operacional do Grupo CGD, operadoras,
subsidiárias e joint-ventures – e respetiva % de participação
efetiva encontra-se descrita no relatório e contas 2012 (ponto
1.4.4 - Estrutura do Grupo CGD – Desenvolvimentos
Recentes).
2.4 Localização da sede social da organização
A CGD tem a sua sede na Avenida João XXI, 63, 1000-300
Lisboa.
2.5
Número de países em que a organização opera,
assim como os nomes dos países onde se
encontram as principais operações ou que têm
uma relevância específica para as questões da
sustentabilidade, abrangidas pelo relatório
Pág. 16
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade
A CGD é uma Sociedade Anónima, detida por acionista
único, o Estado Português. O Ministro das Finanças designa
o representante do acionista em Assembleia Geral.
2.7 Mercados abrangidos (incluindo uma análise
geográfica discriminativa, os setores abrangidos e
os tipos de Clientes/beneficiários)
Pág. 16
2.8 Dimensão da organização relatora
Págs. 15, 24-27, 71
2.9
Principais alterações que tenham ocorrido, durante
o período abrangido pelo relatório, referentes à
dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura
acionista
Págs. 20 e 24
2.10 Prémios recebidos durante o período a que se
refere o relatório
Págs. 10-12
3.1 Período abrangido para as informações
apresentadas no relatório
Pág. 3
3.2 Data do último relatório publicado
Pág. 3
3.3 Ciclo de publicação de relatórios
Pág. 3
3.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou
ao seu conteúdo
Pág. 3
3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório Págs. 30-35
3.6 Limite do relatório
Pág. 3
3.7 Limitações específicas relativas ao âmbito e ao
limite do relatório
Pág. 3
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
137
3.8
Base para a elaboração do relatório no que se
refere à joint ventures, subsidiárias, instalações
arrendadas, operações atribuídas e serviços
externos e outras entidades passíveis de afetar
significativamente a comparação entre diferentes
períodos e/ou organizações
Pág. 3
Na elaboração do relatório considerou-se a atividade da
Caixa Geral de Depósitos, SA, e das suas sucursais no
estrangeiro, bem como a atividade dos bancos afiliados –
Banco Interatlântico, S.A., Banco Comercial do Atlântico,
SARL - ambos de Cabo Verde - e o Banco Caixa Geral
Brasil, S.A.
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de
cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes
às estimativas aplicadas à compilação dos
indicadores e de outras informações contidas no
relatório
Págs 129-134 (Anexo B Notas Metodológicas)
3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de
informações existentes em relatórios anteriores e
as razões para tais reformulações
Págs. 132-133 (Anexo B Notas Metodológicas)
3.11 Alterações significativas, em relação a relatórios
anteriores, no âmbito, limite ou métodos de
medição aplicados
Pág. 3
3.12 Índice de conteúdo da Tabela GRI
Presente tabela
3.13 Política e prática atual relativa à busca de
verificação externa para o relatório
Pág. 3
4.1
Estrutura de governação da organização, incluindo
comissões subordinadas ao órgão de governação
hierarquicamente mais elevado e com
responsabilidade por tarefas específicas, tais como
a definição da estratégia ou a supervisão da
organização
Pág.18-20
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5
Modelo Societário
4.2 Papel do Presidente Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5
Modelo Societário
4.3 Administradores independentes e/ou não-
executivos
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5
Modelo Societário
4.4
Mecanismos que permitam aos acionistas e
funcionários transmitir recomendações ou
orientações ao órgão de governação
hierarquicamente mais elevado
Págs. 31 e 81
A comunicação formal do acionista com o Conselho de
Administração é efetuada através de Assembleia Geral, cujas
competências se encontram descritas no Relatório sobre o
Governo de Sociedade 2012 – – ponto 3.5 Modelo Societário.
4.5
Relação entre a remuneração dos membros do
órgão de governação hierarquicamente mais
elevado, dos diretores de topo e dos executivos
(incluindo acordos de tomada de decisão) e o
desempenho da organização (incluindo o
desempenho social e ambiental)
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.6
Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais
O Conselho de Administração é avaliado de acordo com o
desempenho económico da CGD, não existindo componente
variável das remunerações dos administradores que dependa
do desempenho ambiental e social. Contudo, desde 2009, a
Direção de Comunicação e Marca alocou 6 Colaboradores às
áreas de Sustentabilidade, sendo que a avaliação de
desempenho destes Colaboradores está indexada à
concretização de objetivos específicos relacionados com o
tema sustentabilidade.
4.6
Processos ao dispor do órgão de governação
hierarquicamente mais elevado para evitar a
ocorrência de conflitos de interesses
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 –ponto 3.5.8
Prevenção de Conflito de Interesses
O Código de Conduta CGD também demonstra o forte
compromisso da CGD em evitar a ocorrência de conflitos de
interesses, sendo que qualquer Colaborador da CGD que
não cumpra este código pode estar sujeito, dependendo da
gravidade da situação, à instauração de um processo
disciplinar e à aplicação das sanções que daí possam
resultar. Para mais informações consulte:
https://www.cgd.pt/Investor-Relations/Governo-
Sociedade/Regulamentos/Codigo-Conduta/Pages/Codigo-
Conduta-CGD-Introducao.aspx
4.7 Processo para a determinação das qualificações e É respeitada a legislação em vigor aplicável, não existindo
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
138
competências exigidas aos membros do órgão de
governação hierarquicamente mais elevado para
definir a estratégia da organização relativamente às
questões ligadas ao desempenho económico,
ambiental e social
uma regra para a seleção dos Administradores que a faça
depender de critérios ambientais e sociais.
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012– Anexo 1 –
Curriculum Vitae dos Membros dos Órgãos Sociais
4.8
Desenvolvimento interno de declarações de
princípios ou de missão, códigos de conduta e
princípios considerados relevantes para o
desempenho económico, ambiental e social, assim
como a fase de implementação
Pág. 28-30
4.9
Processos do órgão de governação
hierarquicamente mais elevado para supervisionar
a forma como a organização efectua a identificação
e a gestão do desempenho económico, ambiental e
social, a identificação e a gestão de riscos e
oportunidades relevantes, bem como a adesão ou
conformidade com as normas internacionalmente
aceites, códigos de conduta e princípios
Págs.18-19, 21
Além do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade, o
Modelo de Governo CGD está delineado para que exista uma
efetiva supervisão da forma como efetua a identificação e a
gestão do desempenho, dos riscos e das oportunidades
económicas, cujo modo de funcionamento está descrito em
detalhe no ponto 3.5 Modelo Societário do Relatório sobre o
Governo de Sociedade 2012.
4.10
Processos para a avaliação do desempenho do
órgão de governação hierarquicamente mais
elevado, especialmente em relação ao
desempenho económico, ambiental e social
A Comissão de Auditoria é o órgão social responsável pela
elaboração de um relatório anual sobre o grau de
cumprimento dos objetivos económicos fixados pelo
acionista, ao Conselho de Administração.
Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5
Modelo Societário
4.11 Princípio da precaução da organização
A adesão à Iniciativa Financeira do Programa Ambiental das
Nações Unidas (UNEP-FI), em Abril de 2009, fez com que a
CGD assumisse o compromisso de respeitar o Princípio da
Precaução. Para além disso, através da sua estratégia de
combate às alterações climáticas, a CGD introduz variáveis
ambientais nas suas abordagens de gestão do risco, no
planeamento operacional, no desenvolvimento e introdução
de produtos e serviços.
4.12
Cartas, princípios e outras iniciativas,
desenvolvidas externamente, de carácter
ambiental, económico e social, que a organização
subscreve ou defende
Págs.29-30
4.13 Participação significativa em associações e/ou
organizações nacionais/internacionais
Pág. 32
4.14 Relação dos grupos que constituem as partes
interessadas envolvidas pela organização
Pág. 30
4.15 Base para a identificação e seleção das partes
interessadas a serem envolvidas
Pág. 30
Pág. 28 do Relatório de Sustentabilidade 2009 – Caderno
Técnico através do link
https://www.cgd.pt/Institucional/Sustentabilidade/Relatorio/20
09/Pages/Relatorio-Sustentabilidade.aspx
4.16
Abordagens utilizadas para envolver as partes
interessadas, incluindo a frequência do
envolvimento, por tipo e por grupos, das partes
interessadas
Pág. 31
4.17
Principais questões e preocupações identificadas
através do envolvimento das partes interessadas e
as medidas adotadas pela organização no
tratamento das mesmas, nomeadamente através
dos relatórios
Págs. 33-35
ABORDAGEM DE GESTÃO ECONÓMICA
Objetivos e desempenho
Págs. 15, 23-27
Políticas
Pág. 22, 36
Responsabilidade Organizacional
Pág. 18-19, 21
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
139
EC1
Essen
cia
l
Valor económico direto gerado e
distribuído
Pág. 24
Os investimentos totais na comunidade encontram-se no indicador EC8
(ver resposta ao indicador EC8).
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EC2
Essen
cia
l Implicações financeiras e outros
riscos e oportunidades para as
atividades da organização,
devido às alterações climáticas
A CGD não efetuou, em 2012, investimentos na aquisição de créditos de
carbono. Mantêm-se, ainda, créditos de carbono adquiridos em 2011.
Pág. 41, 66, 92-95
Âmbito: CGD, SA
EC3
Essen
cia
l
Cobertura das obrigações
referentes ao plano de benefícios
definidos pela organização
Relatório e Contas 2012 - Ponto 2.1 Anexos às Demonstrações
Financeiras Individuais –Nota 34 Pensões de Reforma e Outros
Benefícios dos Empregados
Âmbito: CGD, SA
EC4
Essen
cia
l
Apoio financeiro significativo
recebido do governo
Durante o ano de 2012, a CGD, S.A. auferiu 11 156 175,51 euros em
sede de benefícios fiscais.
Estes benefícios resultaram da aplicação da legislação tributária em
vigor, do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e do Código do Imposto
sobre o Rendimento Coletivo (CIRC), para: Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (EBF); Quotizações e Donativos (CIRC e EBF);
Encargos com a criação líquida de novos postos de trabalho (EBF).
Âmbito: CGD, SA
EC6
Essen
cia
l Políticas, práticas e proporção de
custos com Fornecedores locais,
em unidades operacionais
importantes
No relacionamento com os seus fornecedores a CGD dá cumprimento à
legislação aplicável ao Sector Empresarial do Estado. A CGD efetua
consultas a fornecedores selecionados, de acordo com uma análise
prévia baseada em critérios de mercado, de risco e de cumprimento legal
no âmbito da Fiscalidade e da Segurança Social. A decisão de
contratação tem por base uma análise técnica e financeira das propostas,
efetuada de forma segregada, e é posteriormente regulada através de
contrato ou outro documento legal de suporte. É habitual a contratação
de fornecedores locais (nacionais) tendo em conta os normais critérios de
racionalidade económica.
Âmbito: CGD, SA
EC7
Essen
cia
l
Procedimentos para contratação
local e proporção de cargos de
gestão de topo ocupados por
indivíduos provenientes da
comunidade local, nas unidades
operacionais mais importantes
A CGD não tem em prática qualquer procedimento de contratação local.
Âmbito: CGD, SA
EC8
Es
se
nc
ial
Desenvolvimento e impacte dos
investimentos em infraestruturas
e serviços que visam
essencialmente o benefício
público através de envolvimento
comercial, em géneros ou Pró
bono
Pág. 103
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
ABORDAGEM DE GESTÃO AMBIENTAL
Objetivos e desempenho
23
Políticas
22,88
Responsabilidade organizacional
18-19, 21
Formação e sensibilização
79-83, 102
Monitorização e follow up
21
Formação e Sensibilização
Pág. 41, 79-83
Monitorização e Follow Up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
140
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
EN1
Essen
cia
l
Discriminação das matérias-
primas consumidas, por peso
ou por volume
Pág. 95,96 e 129 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN2
Essen
cia
l
Percentagem de materiais
utilizados que são provenientes
de reciclagem
Não existem dados para a quantidade e percentagem de materiais
provenientes de reciclagem, uma vez que na CGD não é feita a
utilização de papel reciclado, dado que o papel consumido (formato A4
e A3) é certificado pela Forest Stewarship Council (FSC), garantindo
que as florestas de onde provém o papel, são geridas de uma forma
sustentável, respeitando rigorosos critérios internacionalmente
estabelecidos.
Âmbito: CGD,SA
EN3
Essen
cia
l
Consumo direto de energia,
discriminado por fonte de
energia primária
Págs. 89, 129-130 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN4
Essen
cia
l
Consumo indireto de energia
por fonte de energia primária
Págs 90 e 130 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN8
Essen
cia
l
Consumo total de água por
fonte
Pág. 96-97 e 130 (Anexo B-Notas Metodológicas)
No BCG Brasil, a informação sobre o consumo total de água não se
encontra disponível, dado o BCG partilhar o edifício com outras
empresas e não dispor de medidores próprios para determinação deste
consumo. Além disso, o consumo de água da rede comercial é
considerado imaterial.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN11
Essen
cia
l
Localização e dimensão dos
terrenos pertencentes,
arrendados ou administrados
pela organização em áreas
protegidas ou de elevado valor
para a biodiversidade, ou
adjacente às mesmas
Este indicador não é considerado relevante para a CGD uma vez que a
sua atividade é desenvolvida em áreas urbanas. O risco de estar
localizado em áreas protegidas ou de interesse para a biodiversidade,
ou em áreas adjacentes, é nulo. De referir que a CGD desenvolve
iniciativas relacionadas com a proteção da biodiversidade através do
Projeto Floresta Caixa que se insere na sua estratégia de combate às
alterações climáticas e que contribui para minimizar o impacte
ambiental da sua atividade e induzir boas práticas ambientais junto dos
seus Colaboradores, Clientes e sociedade em geral, numa visão de
responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável.
Págs. 99-100
Âmbito: CGD,SA
EN12
Essen
cia
l
Descrição dos impactes
significativos de atividades,
produtos ou serviços sobre a
biodiversidade as áreas
protegidas e sobre as áreas e
alto índice de biodiversidade
fora das áreas protegidas
A CGD desenvolve a sua atividade em áreas urbanas, pelo que o risco
de estar localizado em áreas protegidas ou de interesse para a
biodiversidade, ou em áreas adjacentes, é nulo. De referir que a CGD
tem implementado o programa Floresta Caixa que, apoiando a
plantação de espécies autóctones visa a proteção da floresta
portuguesa e da biodiversidade.
Pág. 99-100
Âmbito: CGD,SA
EN16
Essen
cia
l
Emissões totais, diretas e
indiretas de gases com efeito
de estufa, por peso
Págs. 93-94, 130-131 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN17
Essen
cia
l
Outras emissões indiretas de
gases com efeito de estufa
Pág. 93-94, 131 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN19
Essen
cia
l
Emissões de substâncias
destruidoras da camada do
ozono, por peso
De acordo com as guidelines GRI, as substâncias destruidoras da
camada do ozono contidas por produtos ou equipamentos derivados do
uso ou deposição, não são abrangidos por este indicador. Por esta
razão, este Indicador não é aplicável à CGD.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
141
ABORDAGEM DE GESTÃO LABORAL
INDICADOR GRI
Verificação LOCALIZAÇÃO
Objetivos e desempenho Págs. 15, 23
Políticas
Págs. 22,71
Responsabilidade organizacional
Págs. 18-19, 21
Formação e sensibilização
Págs. 79-83
Monitorização e follow up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO LABORAL
LA1
Essen
cia
l
Discriminação da mão-de-obra
total por tipo de emprego, por
contrato de trabalho e por região
Págs. 71, 72, 78 e 133 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
LA2
Essen
cia
l
Número total de trabalhadores e
respetiva taxa de rotatividade,
por faixa etária, género e região
Págs.76 e 133 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
Âmbito: CGD,SA
EN20
Essen
cia
l
NOx, SOx e outra emissões
atmosféricas significativas, por
tipo e por peso
As emissões deste tipo de substâncias decorrem da utilização de
geradores de emergência e da frota automóvel da CGD. Considerando
que o consumo energético associado a estas fontes não tem qualquer
significado, a CGD considera este indicador não relevante.
Âmbito: CGD,SA
EN21
Esse
nci
al
Descarga total de água, por
qualidade e destino
As instalações da CGD estão localizadas em zonas urbanas, dotadas
de infraestruturas de saneamento básico e com recolha de águas
pluviais. Não são efetuadas descargas de água, por isso este indicador
não é considerado aplicável à CGD.
Âmbito: CGD,SA
EN22
Esse
nci
al
Quantidade total de resíduos,
por tipo e método de
eliminação
Pág. 97 e Pág. 133 (Anexo B Notas Metodológicas)
O BI Cabo Verde e BCA Cabo Verde não reportam este indicador dado
ainda não tratarem esta informação.
O BCG Brasil não reporta este indicador dado a sede do banco estar
inserida num condomínio e o Banco não ter ao momento forma de
contabilizar os resíduos produzidos.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
EN23
Esse
nci
al
Número e volume total de
derrames significativos
A CGD não monitoriza este tipo de informação, dado que a sua
atividade não origina derrames com impactes ambientais. Desta forma,
a CGD não considera este indicador material.
EN26
Essen
cia
l Iniciativas para mitigar os
impactes ambientais de
produtos e serviços e grau de
redução do impacte
Págs. 95-97
Âmbito: CGD,SA
EN27
Essen
cia
l
Percentagem recuperada de
produtos vendidos e respetivas
embalagens, por categoria
A atividade da CGD não permite a recuperação de produtos e/ou
embalagens. No entanto, todo o plástico recuperado, através de cartões
bancários inutilizados, é devidamente encaminhado para reciclagem
(Ver resposta ao indicador EN22).
Âmbito: CGD,SA
EN28
Esse
nci
al
Montantes significativos
envolvidos no pagamento de
coimas de valor subst
ancial e o número total de
sanções não monetárias por
incumprimento das leis e
regulamentos ambientais
No decorrer de 2012, verificou-se a inexistência de ocorrências.
Pág.133 (Anexo Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
142
LA4
Essen
cia
l Percentagem de trabalhadores
abrangidos por acordos de
contratação coletiva
Todos os trabalhadores estão abrangidos por acordos de contratação
coletiva, diretamente, por força dos Acordos de Empresa, ou por
normativo interno que determina a sua aplicação ao restante universo.
Âmbito: CGD,SA
LA5
Essen
cia
l
Prazos mínimos de notificação
prévia em relação a mudanças
operacionais, incluindo
se esse procedimento é
mencionado nos acordos de
contratação coletiva
Na CGD,SA os prazos mínimos de notificação, nomeadamente para o
despedimento coletivo, são os previstos no Código do Trabalho (aviso
prévio variável entre 15 e 75 dias em função da antiguidade do
trabalhador). Os acordos de empresa não estabelecem qualquer prazo.
No entanto, em caso de encerramento definitivo do estabelecimento a
CGD está obrigada a colocar os colaboradores noutro estabelecimento
ou em empresas jurídica ou financeiramente associadas ou
economicamente interdependentes. Só no caso desta nova colocação
ser de todo inviável é que a empresa poderá avançar para o processo
legal de despedimento coletivo (vd. clª 30ª dos AE’s).
Âmbito: CGD,SA
LA7
Essen
cia
l Taxa de lesões, doenças
profissionais, dias perdidos, e
óbitos relacionados com o
trabalho, por região
Taxa de frequência de acidentes de trabalho
CGD, SA: 2,63; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil:0
Taxa de gravidade:
CGD,SA: 52,46; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil: 0
Taxa de absentismo:
CGD,SA: 3,32; BI: 1,26; BCA: 3,6; BCG Brasil: ND
Taxa de frequência de doenças profissionais:
CGD, SA: 0,06; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil: 0
Número de óbitos relacionados com o trabalho:
CGD, SA: 0; BI:0; BCA: 0; BCG Brasil:0
Págs. 133-134 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
LA8
Essen
cia
l
Programas em curso de
educação, formação,
aconselhamento, prevenção e
controlo de risco, em curso, para
garantir assistência aos
trabalhadores, às suas famílias
ou aos membros da comunidade
afetados por doenças graves
Pág.85-86
Âmbito: CGD,SA
LA10
Essen
cia
l Média de horas de formação por
ano por trabalhador
discriminadas por categoria de
funções
Págs. 79 e 134 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
L13
Essen
cia
l
Composição dos órgãos sociais
da empresa e relação dos
trabalhadores por categoria, de
acordo com o género, a faixa
etária, as minorias e outros
indicadores de diversidade
Págs. 71-75, 134 (Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
LA14
Essen
cia
l Discriminação do rácio do
salário base entre homens e
mulheres, por categoria
de funções
Pág. 75-76, 134 ( Anexo B Notas Metodológicas)
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
ABORDAGEM DE GESTÃO DE DIREITOS HUMANOS
INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO
Objetivos e desempenho
Pág. 23
Políticas
Págs. 22, 41, 71
Responsabilidade organizacional
Págs. 18-19, 21
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
143
Formação e sensibilização
Págs. 29, 79-83
Monitorização e follow up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO DE DIREITOS HUMANOS
HR1
Essen
cia
l
Percentagem e número total de
contratos de investimento
significativos que incluam
cláusulas referentes aos direitos
humanos ou que foram
submetidos a análise
referentes aos direitos humanos
A carteira de Project Finance do Grupo CGD está sobretudo
concentrada em projetos na Península Ibérica. A salvaguarda de
direitos humanos é um pressuposto da legislação nesses países,
sendo obrigatório o seu cumprimento pelos respetivos agentes
económicos. Noutras geografias em que o Grupo CGD atua, como
sejam o Brasil e África, os Projetos financiados que incluem direta ou
indiretamente cláusulas referentes a direitos humanos, dizem
nomeadamente respeito a operações em que participam também
instituições multilaterais. São contudo ainda pouco expressivas se
tivermos em conta o número total de projetos acompanhados pela Área
de Project Finance.
O BI – Cabo Verde e o BCA – Cabo Verde não reportam este indicador
dado ainda não tratar esta informação.
Todos os contratos de operações firmados pelo Banco Caixa Geral
Brasil S.A possuem cláusulas que atribuem responsabilidades aos
clientes quanto ao não cumprimento da legislação em todos os seus
aspetos, inclusive a de direitos humanos.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
HR2
Essen
cia
l
Percentagem dos principais
fornecedores e empresas
contratadas que foram
submetidos a avaliações
relativas a direitos humanos e
medidas tomadas
A CGD obriga-se a tratar com equidade todos os fornecedores,
seguindo os Princípios de Bom Governo das Empresas do Setor
Empresarial do Estado. Apesar de ainda não ser efetuada avaliação
específica de fornecedores no que respeita a direitos humanos, este
aspeto integra as preocupações da CGD.
Âmbito: CGD,SA
HR4
Essen
cia
l
Número total de casos de
discriminação e ações tomadas
Na CGD, SA não existe registo de qualquer caso de discriminação
entre colaboradores / potenciais colaboradores que esteja devidamente
comprovado como tal, nomeadamente por decisão judicial transitada
em julgado.
Tanto no BI – Cabo verde como no BCG Brasil não houve nenhum
caso de discriminação no período reportado.
O BCA – Cabo Verde não reporta este indicador dado ainda não tratar
esta informação.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
HR5
Essen
cia
l
Casos em que exista um risco
significativo de impedimento ao
livre exercício da liberdade de
associação e realização de
acordos de contratação coletiva,
e medidas que contribuam para
a sua eliminação
Na CGD não existe impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e à realização de acordos de contratação coletiva. Isto é verificável pelas Convenções de Trabalho outorgadas (Acordos de Empresa) e pelo elevado número de trabalhadores filiados nos Sindicatos com representatividade na CGD. Por outro lado, os trabalhadores não sindicalizados estão abrangidos internamente pelo normativo interno acordado com os Sindicatos. Âmbito: CGD,SA
HR6
Essen
cia
l Casos em que exista um risco
significativo de ocorrência de
trabalho infantil, e medidas que
contribuam para a sua
eliminação
Na CGD,SA os Acordos de Empresa, em conformidade com o Código
do Trabalho, estabelecem as idades mínimas de admissão: 18 anos,
ou 16 anos para os filhos de trabalhadores falecidos ou incapacitados
para o trabalho. Desta forma, não existe risco de ocorrência de trabalho
infantil.
No BI – Cabo Verde não foi identificada nenhuma operação com risco de
trabalho infantil. Este banco compromete-se em respeitar a legislação, que
proíbe tal conduta, de acordo com o Capítulo II do Decreto legislativo
Nº5/2007 de 16 de Outubro que aprova o Código Laboral Cabo Verdiano.
Igualmente no BCG Brasil, não foi identificada qualquer operação com risco
de trabalho infantil, visto que os contratantes do BCG Brasil devem
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
144
obrigatoriamente, comprometer-se a respeitar a legislação brasileira, que
proíbe tal conduta.
O BCA Cabo Verde não reporta este indicador dado ainda não tratar esta
informação.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
HR7
Essen
cia
l Casos em que exista um risco
significativo de ocorrência de
trabalho forçado ou escravo, e
medidas que contribuam para a
sua eliminação
Na CGD não existe risco de de ocorrência de trabalho forçado ou
análogo ao trabalho escravo. Caso tal existisse as Estruturas de
Trabalhadores - Comissão de Trabalhadores e Sindicatos - seriam as
primeiras entidades a denunciar estes casos, o que nunca ocorreu.
Âmbito: CGD,SA
ABORDAGEM DE GESTÃO SOCIAL
INDICADOR GRI
Verificação LOCALIZAÇÃO
Objetivos e desempenho
Pág. 23
Políticas
Págs. 22, 103
Responsabilidade organizacional
Págs. 18-19,21
Formação e sensibilização
Pág. 79-83
Monitorização e follow up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAIS
SO1
Essen
cia
l
Natureza, âmbito e eficácia de
quaisquer programas e
práticas para avaliar e gerir os
impactes das operações nas
comunidades, incluindo no
momento da sua instalação
durante a operação e no
momento da retirada
No que diz respeito ao processo de abertura ou fecho de Agências e
Gabinetes e uma vez que tais decisões estão inseridas no seu crescimento
estratégico e na consolidação dos níveis de serviço ao Cliente, (constitui
um processo de decisão integrada e suportada internamente por pareceres
de diversas áreas), a CGD elabora estudos que analisam o seu impacte na
economia e no desenvolvimento económico da região e na comunidade
local, consubstanciados num Plano de Negócio.
Na sua identificação são analisados vários fatores, como a atual e futura
dimensão da região e as condições sócio-económicas da comunidade, a
atividade empresarial existente, as necessidades das PME da zona, a
concorrência presente e a potencial complementaridade e melhoria dos
serviços face à rede comercial já existente.
Após estas análises, podem ocorrer situações em que, apesar da
perspetiva de crescimento de negócio nessa localidade não ser favorável,
a CGD opte por abrir uma Agência, no contexto da diversificação da sua
presença nos mais diversos pontos do país, promovendo assim o acesso
aos serviços bancários por um maior número de pessoas, mesmo em
localidades de baixa densidade populacional e poder de compra. Estas
práticas estão intimamente relacionadas com o facto de a CGD procurar
sempre estabelecer relações comerciais duradouras e personalizadas, o
que implica que, quer à entrada quer numa potencial saída, é ponderado
um conjunto de interesses que incluem Colaboradores, Clientes e restante
comunidade. Na realidade, a CGD tem procedido a algumas (poucas)
deslocalizações de Agências. Nestas situações, existiu sempre a
salvaguarda da melhoria de condições de trabalho para Colaboradores e
da qualidade de serviços aos Clientes, tanto ao nível da acessibilidade
(transportes públicos e estacionamento) como ao nível da privacidade e
conforto nas áreas de atendimento.
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
145
SO2
Essen
cia
l
Percentagem e número total de
unidades de negócio alvo de
análise de riscos à corrupção
Em 2012, foram efetuadas pela Direção de Auditoria Interna as
seguintes ações de auditoria:
Rede Comercial: a) Presencialmente: 269 Agências, 23 Gabinetes de Empresas e 8 OE
Região
b) Ações de Seguimento: 100 ações de seguimento e 13 reportes
Estruturas Centrais: 1 ação de seguimento
Processos, Produtos e Operações: 24 ações de auditoria e 11 ações de seguimento
De conformidade e revisão independente de processos: 8 ações de auditoria
Sistemas de Informação: 8 ações de auditoria à distância; e 4 ações de seguimento
Filiais: - 2 ações de auditoria e 3 ações de seguimento
Sucursais e Escritórios de Representação: 2 ações de auditoria e 2 ações de seguimento
Auditorias Contratualizadas (CLF): 4 ações de auditoria e 5 ações de seguimento
Auditorias Contratualizadas (CxA): 3 ações de auditoria e 1 ação de seguimento
Âmbito: CGD,SA
SO3
E
sse
nci
al
Percentagem de trabalhadores
que tenham efetuado formação
nas políticas e práticas de anti-
corrupção da organização
Na CGD ,SA cerca de 8,04% dos colaboradores receberam formação
anti-corrupção, nomeadamente 6,88% de colaboradores com cargos
de gestão/chefia e 1,15% de restantes colaboradores .
No BI – Cabo Verde, aproximadamente 4,5% dos colaboradores
receberam formação nesta matéria – 3,57% dos colaboradores com
cargos de gestão/chefia e 0,89% de restantes colaboradores.
No BCA – Cabo Verde, aproximadamente 21,6% dos colaboradores
receberam formação nesta matéria – 8,4% dos colaboradores com
cargos de gestão/chefia e 13,2% de restantes colaboradores.
Por sua vez, no BCG Brasil, cerca de 75% dos colaboradores
receberam formação anti-corrupção – 55% de colaboradores com
cargos de gestão/chefia e 19% de restantes colaboradores.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
SO4
Essen
cia
l
Medidas tomadas em resposta
a casos de corrupção
Não se verificou a existência de qualquer processo passível de ser
inserido neste indicador.
Âmbito: CGD,SA
SO5
Essen
cia
l Posições quanto a políticas
públicas e participação na
elaboração de políticas
públicas e em grupos de
pressão
Em 2011, a CGD assumiu posições quanto a políticas públicas
relativamente a:
1. CMVM - (CP 1/2012) Projeto de Regulamento sobre informação,
publicidade e comercialização de produtos financeiros complexos: a)
Considerações acerca do conteúdo do projeto de Regulamento,
manifestando desacordo relativamente a algumas propostas e
sugerindo alterações relativamente a outras; b) Pedido de
esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns
conceitos; c) Sugestão de consagração de um período de vacatio legis
alargado, de forma a permitir a implementação adequada das medidas
necessárias à sua execução.
2. BdP - Boas Práticas na gestão das situações de incumprimento no
crédito a particulares: a) Considerações acerca do conteúdo do projeto
de regulamentação, manifestando desacordo relativamente a algumas
propostas e sugerindo alterações relativamente a outras; b) Pedido de
esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns
conceitos; c) Sugestão de consagração de um período de vacatio legis
alargado, de forma a permitir a implementação adequada das medidas
necessárias à sua execução.
3. EBA - Draft Regulatory Technical Standards on the capital
requirements for CCPs under the draft Regulation on OTC derivatives,
CCPs and Trade Repositories: a) Sugestão de maior detalhe
relativamente a algumas das propostas.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
146
4. ESA's (ESMA, EBA e EIOPA) - Joint Discussion Paper on Draft
Regulatory Technical Standards on risk mitigation techniques for OTC
derivatives not cleared by a CCP under the Regulation on OTC
derivatives, CCPs and Trade Repositories: a) Em resposta às
perguntas colocadas no documento em consulta pública,
considerações acerca do conteúdo da proposta e identificação dos
principais impactos das medidas previstas.
5. Comissão Europeia - Proteção de dados pessoais (General Data
Protection Regulation): a) Sugestão de maior definição e detalhe
relativamente ao âmbito de aplicação de alguns conceitos; b) Sugestão
de alteração de algumas das propostas. Nota: resposta enviada para a
APB, para integração na resposta desta Associação.
6. CMVM - (CP 2/2012) Transposição da Diretiva relativa ao prospeto e
harmonização dos requisitos de transparência: a) Pedido de
esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns
conceitos e conjugação de normas; b) Sugestão de alteração de
algumas normas. Nota: resposta enviada também para a APB.
7. CNSF - (CP 1/2012) Anteprojeto legislativo de alteração do Regime
Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo: a) Considerações
acerca do conteúdo do anteprojeto, manifestando desacordo
relativamente a algumas propostas e sugerindo alterações
relativamente a outras; b) Pedido de esclarecimento relativamente ao
âmbito de aplicação de alguns conceitos; c) Sugestão de consagração
de um período de vacatio legis alargado, de forma a permitir a
implementação adequada das medidas necessárias à sua execução.
Nota: resposta remetida ao BdP e CMVM.
8. Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento
Regional - Projeto de diploma serviços mínimos bancários: a) Pedido
de esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns
conceitos e normas;
b) Proposta específica para a data de entrada em vigor do diploma.
Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta
Associação.
9. EBF - Resposta a inquérito da FATF/GAFI sobre Novos Meios de
Pagamento: a) Resposta ao inquérito, descrevendo a implementação
dos diferentes requisitos na CGD; b) Sugestões relativas ao âmbito de
implementação de algumas propostas. Nota: resposta enviada para a
APB, para integração na resposta desta Associação.
10. Conselho Nacional do Consumo - Incumprimento dos contratos
de crédito: a) Pedido de esclarecimento relativamente ao âmbito de
aplicação de alguns conceitos e conjugação de normas; b) Sugestão
de alteração de algumas normas. Nota: resposta enviada para a APB,
para integração na resposta desta Associação.
11. BdP - Projeto de Aviso sobre Planos de Resolução: a) Pedido de
esclarecimento relativamente à conjugação de algumas normas;
b) Sugestão de clarificação relativamente ao conteúdo de algumas
normas;
c) Sugestão de dilação do prazo proposto para reporte de informação.
Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta
Associação.
12. BdP - Projetos de Aviso e Instrução sobre prevenção e
regularização de situações de incumprimento: a) Considerações acerca
do conteúdo dos projetos, manifestando desacordo relativamente a
algumas propostas; b) Sugestão de dilação do prazo proposto para o
1º reporte de informação.
Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta
Associação.
13. APB - Transposição da Diretiva relativa ao prospeto e
harmonização dos requisitos de transparência e Diretiva Omnibus I: a)
Sugestões de clarificação relativamente à redação de algumas normas.
14. EBF - Confidentiality of supervisory Reporting Data: a)
Considerações acerca do conteúdo do projeto e sugestão de maior
detalhe relativamente a algumas das opções propostas. Nota: resposta
enviada para a APB, para integração na resposta desta Associação.
15. CMVM - Projeto de Instrução sobre deveres de reporte no âmbito
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
147
dos Produtos Financeiros Complexos: a) Sugestões de clarificação
relativamente à redação de algumas normas; b) Sugestão
relativamente à data a estabelecer para o início do reporte.
Âmbito: CGD,SA
SO8
Esse
nci
al Montantes das coimas
significativas e número total de
sanções não monetárias por
incumprimento das leis e
regulamentos
Relativamente aos dois processos movidos pela CMVM reportados em
2011, em ambos os casos, verificou-se a condenação da CGD no
pagamento da coima de 200 000 euros, com pena suspensa por dois
anos. Em 2012, foi instaurado um processo pelo Banco de Portugal, no
âmbito do qual ainda não foi proferida decisão final.
Âmbito: CGD,SA
ABORDAGEM DE GESTÃO DE RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
INDICADOR GRI
Verificação LOCALIZAÇÃO
Objetivos e desempenho
Pág. 23
Políticas
Págs. 22, 43-44, 54
Responsabilidade organizacional
Págs. 18-19, 21
Formação e sensibilização
Págs. 79-83
Monitorização e follow up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO DE RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
PR1
Essen
cia
l
Fases do ciclo de vida dos
produtos e serviços em que os
impactes de saúde
e segurança são avaliados com
o objetivo de efetuar melhorias,
bem como a percentagem das
principais categorias de
produtos e serviços sujeitas a
tais procedimentos
Págs. 86-87
Âmbito: CGD,SA
PR3
Essen
cia
l
Tipo de informação sobre
produtos e serviços exigida por
regulamentos,
e a percentagem de produtos e
serviços significativos sujeitos
a tais requisitos
Págs. 44-45
Âmbito: CGD,SA
PR5
Com
ple
menta
r
Procedimentos relacionados
com a satisfação do Cliente,
incluindo resultados de
pesquisas que meçam a
satisfação do Cliente
Págs. 45-48
Âmbito: CGD,SA
PR6
Essen
cia
l
Programas de observância das
leis, normas e códigos
voluntários relacionados com
comunicações de marketing,
incluindo publicidade,
promoção e patrocínio
Pág. 45
De referir que a CGD, sem prejuízo do recurso aos meios de resolução
de reclamações previstos na Política de Gestão de Reclamações ou a
meios judiciais, disponibiliza aos Clientes meios extrajudiciais de
reclamação e reparação de litígios emergentes da prestação de
serviços de pagamentos.
Em 2012, a CGD publicou uma norma interna que define os princípios
gerais a que obedece a publicidade da CGD, delimita as
responsabilidades dos OE intervenientes e estabelece a
obrigatoriedade de validação, por órgão responsável, da publicidade a
produtos e serviços financeiros comercializados pela CGD, em território
nacional e no estrangeiro, feita pela CGD ou por terceiros.
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
148
ABORDAGEM DE GESTÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS E SOCIAIS DE PRODUTOS E SERVIÇOS (SUPLEMENTO SETORIAL DO SETOR
FINANCEIRO
INDICADOR GRI
Verificação LOCALIZAÇÃO
Objetivos e desempenho Pág. 15, 23
Políticas
Págs.22,54, 88, 103
Responsabilidade organizacional
Págs. 18-19,21
Formação e sensibilização
Págs. 79-83
Monitorização e follow up
Pág. 21
INDICADORES DE DESEMPENHO DE SUPLEMENTO DO SETOR DOS SERVIÇOS FINANCEIROS
FS1
Seto
rial Políticas com componentes
ambientais e sociais
específicas aplicadas às linhas
de negócio
A CGD formalizou em 2012 a política de produto/serviço, reconhecendo
que o desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e
responsáveis com os seus clientes, bem como a contribuição da
atividade bancária para o desenvolvimento sustentável, de forma a
promover um futuro melhor, são pilares fundamentais da sua atuação.
Para além desta Política, a CGD tem formalizada a sua Política de
Sustentabilidade, que se aplica a todas as atividades, produtos e
serviços da Caixa Geral de Depósitos, S.A. em Portugal.De forma a
garantir a prossecução dos objetivos da Política de Sustentabilidade, a
atuação da CGD pretende agir em cinco áreas-chave: Banca
Responsável; Promoção do Futuro; Proteção do Ambiente;
Envolvimento com Stakeholders; Gestão do Activo Humano.
A CGD assume também a Política de ambiente e a Política de
envolvimento com a comunidade A responsabilidade de
implementação destas 3 políticas, bem como o Modelo de Gestão
subjacente, articulam-se com as estruturas designadas pela CGD em
matéria de sustentabilidade. Deste modo, as funções estratégicas são
da responsabilidade da Comissão Executiva e do Comité Geral de
Sustentabilidade, que regula o Programa Corporativo de
Sustentabilidade da CGD), o qual reúne competências relacionadas
com os aspetos de definição estratégica, de monitorização e
implementação de diversas iniciativas.
Âmbito: CGD,SA
FS2
Seto
rial
Procedimentos para avaliar os
riscos ambientais e sociais nas
diferentes linhas de negócio
A CGD, respeitando os compromissos assumidos, tem vindo a integrar,
progressivamente, aspetos ambientais e sociais na avaliação do risco
de crédito e na seleção das operações a financiar, promovendo a
divulgação de riscos ambientais e sociais junto dos vários stakeholders
Págs. 22, 37-41, 68
Âmbito: CGD,SA
FS3
Seto
rial
Processos para monitorizar o
cumprimento por parte dos
Clientes, dos diferentes requisitos
incluídos nos acordos/contratos
De forma a prevenir futuras situações de incumprimento e/ou
sobreendividamento, são periodicamente gerados alertas e indicadores
de stress financeiro no Crédito à Habitação, com o propósito de estudar
e apresentar aos Clientes, proativamente, soluções de renegociação de
crédito, que permitirão reduzir os encargos mensais dos Clientes,
adequando-os aos seus níveis de rendimento e
consequentemente,reduzindo o risco de incumprimento.
Págs. 37-40
Âmbito: CGD,SA
INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO
PR9
Essen
cia
l Montante das coimas
(significativas) por
incumprimento de leis e
regulamentos relativos ao
fornecimento e utilização de
produtos e serviços
Foi apurada a pendência de dois processos já reportados no ano
passado, movidos pelo Banco de Portugal em 2011, tendo-se
verificado, num deles a absolvição da CGD, não se verificando, no outro
processo, a existência de decisão transitada em julgado.
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
149
FS4
Seto
rial
Processos para desenvolver
competências dos
Colaboradores para a
implementação
de politicas e procedimentos
ambientais e sociais, aplicáveis
às linhas de negócio
Págs. 79-83
Âmbito: CGD,SA
FS5
S
eto
rial
Interacção com os
Clientes/investidores/parceiros
no que respeita aos riscos
e oportunidades sociais e
ambientais
Págs. 41, 54, 68-69, 98-102,104, 109-114, 119-121
O BI – Cabo Verde e o BCA – Cabo verde não reportam este indicador
dado ainda não tratar esta informação .
O Banco Caixa Geral - Brasil formalizou contratos de patrocínio de
projetos socioculturais, dentre eles exposições culturais e eventos
beneficentes, totalizando um investimento de quase 168 mil euros. De
fato não há uma área específica que coordene as atividades de risco
socio-ambiental, sendo as mesmas inseridas no contexto de avaliação
prévia das Áreas de Compliance, Jurídico e Crédito. Os eventos a que
se referiu envolvem a Área de Comunicação e aprovações da Diretoria
Executiva.
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
FS6
Seto
rial Percentagem das
linhas/segmento de negócio
específicas, no volume total,
por região e dimensão
Págs.26-27
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
FS7
Seto
rial Volume (monetário) dos
produtos e serviços com
benefício social, por linha de
negócio
Págs. 55-66. 68, 70
Âmbito: CGD,SA
FS8
Seto
rial Volume (monetário) dos
produtos e serviços com
benefício ambiental, por linha
de negócio
Págs. 66-70
Âmbito: CGD,SA +BCG Brasil
FS9
Seto
rial
Âmbito e frequência das
auditorias para avaliar a
implementação das políticas
ambientais e sociais e dos
procedimentos de avaliação de
risco
A CGD não tem implementadas auditorias específicas para avaliar o
nível de implementação e cumprimento das políticas de
Sustentabilidade, ambiental e social. A comunicação e o reporte
periódico do desempenho e das práticas de gestão ambiental e social
desenvolvidas pela CGD é essencial para o cumprimento dos objetivos
estabelecidos, assegurando o envolvimento de todas as partes
interessadas. Assim, os progressos obtidos nas diferentes áreas de
atuação das diferentes políticas são reportados. Este processo de
reporte é alvo de verificação externa independente e auditoria.
A monitorização do estado de implementação destas políticas é
assegurado pelo Comité de Sustentabilidade.
Para a sua prossecução das políticas referidas são estabelecidos e
revistos periodicamente planos de implementação, com objetivos e
metas definidas, nas diferentes áreas de atuação, que se relacionam
diretamente com os aspetos/impactes ambientais e sociais
significativos da atividade da CGD.
Na sua política de sustentabilidade, a CGD compromete-se a incluir
progressivamente aspectos ambientais e sociais, na avaliação de riscos
de crédito e na seleção de empresas e projectos a financiar.
A CGD respeita os seus compromissos públicos e tem
progressivamente incluído aspetos sociais, na avaliação de crédito e
risco. É feita uma análise de riscos ambientais e/ou sociais nas
operações de Project Finance (vide resposta a FS2).
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
150
Âmbito: CGD,SA
FS10
Seto
rial
Percentagem e número de
empresas incluídas no
portefólio da organização e
com as quais interagiu no que
respeita a aspetos sociais e
ambientais
A implementação das Políticas de Sustentabilidade, de Ambiente, de
Envolvimento com a Comunidade e Política de Produto e Serviço da
CGD são transversais ao Grupo CGD, nas empresas que fazem parte
integrante do Programa Corporativo de Sustentabilidade, bem como os
bancos afiliados de Cabo Verde (BI; BCA) e Brasil (BCG Brasil).
Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados
FS11
Seto
rial
Percentagem de ativos sujeitos
a avaliação ambiental e social
Em 2012 o único produto que selecionava os ativos tendo por base
critérios ambientais era o Fundo Especial Investimento Caixagest
Energias Renováveis, que representava 0,09% do volume total dos
ativos sob a Caixa Gestão de Ativos. Na componente social aos ativos
baseados numa avaliação com base em critérios sociais, existem os
Fundos Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento
Habitacional Caixa Arrendamento e Caixa Imobiliário que
representavam, respetivamente, 0,46% e 0,19%.
Âmbito: CGD,SA
FS12
Seto
rial
Políticas de voto sobre aspetos
sociais e ambientais aplicadas
a ações sobre as quais a
organização detém o direito de
voto ou apoia na decisão de
voto
A CGD, quando necessário, exerce o seu direito de voto tendo presente
as implicações de decisões com impactes sociais e ambientais diretos.
Em geral, a CGD exerce o seu direito de voto relativamente a aspetos
de natureza societária formal que não têm implicações diretas em
questões de natureza ambiental ou social.
Âmbito: CGD,SA
FS13
Seto
rial
Acesso em zonas de baixa
densidade populacional ou
economicamente
desfavorecidas
Em 2012 a CGD reforçou a aposta na adaptação dos vários canais às
necessidades dos Clientes. Dado o seu perfil no mercado, a CGD
mantém-se com uma rede de distribuição ímpar no mercado, em
particular no que se refere à representatividade nas regiões do país e
respetivos concelhos, incluindo as regiões autónomas. A CGD
desempenha um papel fundamental de inclusão financeira, em especial
nas regiões com baixa densidade populacional ou economicamente
desfavorecidas. A par da otimização da cobertura e presença física,
prosseguiu-se em 2012 a consolidação dos modelos de serviço e
propostas de valor ao Cliente, nomeadamente:
- Extensão do Novo Modelo de Atendimento a 12 novas unidades,
estando agora presente em 80% das Agências.
- Expansão do Serviço Caixazul, orientado para os clientes de maior
valor, em 11 novos espaços.
- Presença do Serviço Caixa Empresas na quase totalidade da Rede de
Agências (mais 22 do que em dezembro de 2011), sendo este Serviço
prestado tanto por Gestores sediados numa única Agência, como por
Gestores Multi-Agência.
- Alargamento do serviço Caixa Mais a 99 novas localizações,
marcando presença em 678 Agências.
- Consolidação dos serviços Caixazul Internacional/Caixadirecta
Internacional, Caixadirecta IU e Caixadirecta Mais, modelos destinados
aos Clientes residentes no estrangeiro, estudantes universitários e
recém-licenciados, respetivamente, com preferência por
relacionamento à distância.
- Reforço da gestão relacional multicanal, agora disponível para todos
os Clientes particulares, nos principais canais de interação com o
banco (Agência e Caixadirecta on-line, mobile e telefone),
- Presença do Sistema de Gestão de Atendimento em 309 pontos de
venda. As iniciativas acima têm como principal objetivo a excelência no
serviço ao Cliente, tanto no interior e exterior da Agência (zonas de
acesso preparadas para deficientes ou incapacitados, ambiente de
espera agradável, privacidade e conforto), como na realização de
operações à distância.
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
151
FS14 S
eto
rial Iniciativas para melhorar o
acesso a serviços financeiros
por parte de pessoas
desfavorecidas
Pags. 49 e 51
Âmbito: CGD,SA
FS15
Seto
rial Politicas de desenho e
comercialização de produtos e
serviços financeiros
Na criação e comercialização de produtos e serviços a CGD tem
presente a preocupação de evitar potenciais conflitos de interesses
entre a instituição e os seus clientes, fomentando o equilíbrio entre os
stakeholders, sem perder de vista o respeito pelas exigências legais e
regulamentares emitidas pelas entidades de supervisão. O Código de
Conduta (art. 26º), e os Princípios de Bom Governo da Sociedade a
que a CGD se encontra sujeita, visam assegurar que os seus
interesses e os dos seus colaboradores estejam alinhados com as
expetativas dos seus clientes. Em junho de 2011, a CGD publicou uma
norma interna onde definiu os princípios gerais a que obedece a
publicidade da CGD, delimita as responsabilidades dos OE
intervenientes e estabelece a obrigatoriedade de validação, por órgão
responsável, da publicidade a produtos e serviços financeiros
comercializados pela CGD, em território nacional e no estrangeiro, feita
pela Caixa ou por terceiros. Em julho de 2012, a CGD definiu e publicou
uma “Política de Produto e Serviço", na ótica da sustentabilidade, a
qual reflete, também, o compromisso da instituição na criação e
comercialização justas de produtos e serviços financeiros tendo
presentes os interesses dos stakeholders.
Âmbito: CGD,SA
FS16
Seto
rial Iniciativas para melhorar a
literacia financeira, por tipo de
beneficiário
Pág 104-108
Âmbito: CGD,SA
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
152
ANEXO D:CORRESPONDÊNCIA COM PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO
Missão, Objetivos e Princípios Gerais de Atuação
Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação, da missão, objectivos e políticas, para si e para as participadas que controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessidades da coletividade;
Págs. 14-15
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.1.1 a 3.1.3
Elaborar planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta a sua missão e aos objetivos fixados;
Págs.22-23
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.1.4
Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental; Págs.22-23
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.9
Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, eliminando a discriminação em razão de sexo e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;
Págs. 71-76
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.2.4.1 e 3.2.4.2
Reporte de informação anual à tutela e ao público em geral, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos, forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de salvaguarda da sua competitividade (via de investigação, da inovação, do desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo);
Págs. 22-27
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.1.3 e 3.9
Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de prevenção do branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;
Págs. 28-30, 43-45, 68, 88
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.2.3.1 a 3.2.3.5
Obrigação de tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores e contribuir para a sua valorização pessoal;
Pág. 78-82
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 - pontos 3.2.4.3
Obrigação de tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecendo e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar 1 milhão de euros);
Págs. 41-49
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.3 e 3.4
Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código de ética que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).
Págs. 28-30, 43-45
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.2.2
Estruturas de Administração e Fiscalização
Nº de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do mesmo setor;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 - ponto 3.5.2
O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização (empresas de maior dimensão e complexidade devem especializar a função de supervisão criando comissão de auditoria ou comissão para matérias financeiras);
Pág.18-19
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5
Emissão de relatório de avaliação de desempenho anual dos gestores executivos e de avaliação global das estruturas e mecanismos de governo em vigor pela empresa, efetuado pelos membros do órgão de fiscalização;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5.3.1
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
153
Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamentados, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e contratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os interlocutores empresa/auditores;
Pág. 3
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5.5
Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;
Págs. 36-37
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – 3.7.1 e 3.7.2
Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.
Págs.18-19
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – 3.5
Remuneração e Outros Direitos
Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de administração;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.6 e Anexo II
Divulgação anual das remunerações auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.6 e Anexo II
Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa).
Pág. 78
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.6 e Anexo II
Prevenção de conflitos de interesses
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu próprio interesse
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5.8
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5.8
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com fornecedores, Clientes, IC’s ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.5.8
Divulgação de informação relevante
Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – pontos 3.8.1 a 3.8.3
Disponibilizar para divulgação no sítio das empresas do Estado, de forma clara, relevante e atualizada, toda a informação antes enunciada, a informação financeira histórica e atual da empresa e a identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais;
Pág. 31
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.8.4
Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos membros dos órgãos, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos PBG);
Págs. 22-23
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.8.6
Nomeação do provedor do Cliente, quando se justificar Pág. 47
Relatório sobre o Governo de Sociedade
2012 – ponto 3.10
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
154
ANEXO E: CARTA DE VERIFICAÇÃO POR AUDITOR INDEPENDENTE
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
155
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
156
ANEXO F – RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE
GEE – CGD 2012
Enquadrado no Programa de Baixo Carbono, a CGD realiza a compensação das emissões de GEE
associadas a sua atividade e que são inevitáveis. A CGD foi o primeiro Banco em Portugal a
implementar um programa que abrange a quantificação e redução das emissões, colocação no
mercado de produtos e soluções financeiras de baixo carbono, e a sensibilização ambiental
envolvendo todos os stakeholders e a sociedade em geral.
Neste sentido, a CGD tem implementado diversas boas práticas e medidas de redução com vista a
melhorar o seu desempenho ambiental, entre as quais se destacam a introdução de energia
renováveis, alterações de equipamentos eficientes, colocação de um sistema de iluminação mais
eficiente, sensibilização dos colaboradores sobre a mobilidade em serviço e uma política de gestão
de resíduos. Entre 2006 e 2012, a CGD já reduziu o seu consumo de eletricidade das instalações
em 19%.
No entanto existem emissões de GEE que são inevitáveis apesar do bom desempenho da CGD. Por
este motivo, assumiu em 2010 a compensação destas emissões, que é realizada através da
colaboração em projetos que reduzem emissões fora das suas fronteiras e que contribuem para o
desenvolvimento sustentável das comunidades onde se inserem e a requalificação da floresta
nacional.
Neste relatório, a CGD, pretende dar a conhecer aos seus stakeholders, as emissões compensadas,
e como forma de transparência é ainda apresentada a metodologia de quantificação, os critérios de
seleção e gestão dos créditos de carbono implementados.
Âmbito de compensação
Este é o terceiro ano consecutivo que a CGD compensa as emissões que não conseguiu reduzir,
após a quantificação das emissões de gases com efeito de estufa geradas pela sua atividade em
Portugal. A compensação tem em conta a atividade da CGD no período de reporte do relatório de
sustentabilidade (1 janeiro a 31 de dezembro de 2012).
Em 2012 foi alargado o âmbito das emissões a compensar, conforme assumido no Relatório de
Sustentabilidade de 2011, contemplando as seguintes atividades/fontes de emissão:
Frota comercial da CGD: compensação das emissões de GEE diretas associadas à combustão de gasolina e gasóleo nos veículos de frota comercial
Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto: compensação das emissões de GEE indiretas associadas ao consumo de eletricidade e ao tratamento de resíduos produzidos nestes espaços, Edifício Sede (Lisboa) e Avenida dos Aliados (Porto)
Edifício Sede: compensação das emissões de GEE indiretas associadas ao tratamento de resíduos produzidos no edifício
Publicações: compensação das emissões de GEE indiretas associadas à produção das seguintes publicações (produção de pasta de papel e impressão): Cx com encarte Nós Caixa; Relatório e Contas; Caixa Woman; Caixa Activa; Caixa no Mundo; Azul e Caixa Empresas.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
157
Pegada de Carbono - compensação
O cálculo da pegada de carbono da CGD foi realizado segundo as diretrizes do Protocolo de Gases
com Efeito de Estufa (GEE), desenvolvido pelo World Business Council on Sustainable Development
e pelo World Resources Institute. A determinação das emissões tem por base a aplicação de fatores
de emissão aos consumos registados durante a atividade da CGD e que foram obtidos através do
Inventário Nacional de Emissões (NIR)12 de Portugal, publicado em 2012. O NIR tem por base as
metodologias propostas pelo Painel Intergovernamental para a Alterações Climáticas (IPCC), um
documento adaptado anualmente à realidade portuguesa pela Agência Portuguesa do Ambiente
(APA). Adicionalmente, e em situações de ausência de fatores de emissão nas fontes de informação
indicadas anteriormente, foram considerados os fatores de emissão publicados em 2012 pela
Defra13.
De acordo com o exposto anteriormente, as emissões a compensar tiverem em consideração a
seguinte informação:
Frota comercial da CGD: Contabilização do consumo de gasóleo e gasolina da frota comercial recolhido através dos registos dos cartões de abastecimento
Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto: Determinação dos consumos de eletricidade dos espaços em Lisboa e Porto, com base em estimativas. Para o cálculo foi considerado o consumo global dos dois edifícios centrais de Lisboa e Porto, tendo sido aplicada a percentagem em área que estes espaços ocupam nos respetivos edifícios centrais
Resíduos: Contabilização da quantidade produzida nos espaços da Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto, e Edifício Sede, baseados nos dados de registos SIRAPA e estimativas14
Publicações: Levantamento das publicações impressas com base nas características técnicas (gramagem, largura, comprimento, número de exemplares, números de páginas)
No decorrer das atividades acima descritas e no seguimento do inventário de emissões de GEE da
CGD foram compensadas 3784 toneladas de CO2e em 2012.
Emissões GEE (t CO2e)
Frota Comercial da CGD Consumo de combustíveis 3025,98
Fundação Caixa Geral de Depósito Culturgest Lisboa e Porto
Eletricidade 670,86
Tratamento de resíduos 1,06
Edifício Sede Tratamento de resíduos 16,82
Publicações Produção 69,40
Total a compensar 3784,12
12
Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990 – 2009, Agência Portuguesa do Ambiente, 2011 13
2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting 14
As Fundações Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto estão inseridas nos edifícios centrais do Edifício-Sede e da Avenida dos Aliados, respetivamente. Neste sentido recorreu-se a estimativa do consumo de papel, plástico e resíduos urbanos com base no número de espetáculos e exposições para determinar a quantidade produzida em 2012.
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
158
Créditos de Carbono –seleção
Os créditos de carbono utilizados pela CGD para compensação de emissões obedecem a um
conjunto de critérios que garantem elevados níveis de integridade e que potenciam benefícios
ambientais e sociais:
Garantia de efetividade, mensurabilidade, adicionalidade, permanência, ausência de dupla contagem e verificação externa;
Preferência por projetos de energias renováveis e eficiência energética. São também considerados projetos agro-florestais que cumpram determinados critérios de elegibilidade, demonstrem elevados benefícios em termos de contributo para o desenvolvimento sustentável e garantam adequados mecanismos de gestão dos riscos de reversibilidade.
Créditos de Carbono – projetos
Para a compensação de emissões em 2012, foram utilizados créditos gerados por um projeto
tecnológico de substituição de combustível fóssil por biomassa, localizado no Brasil (certificação
Voluntary Carbon Standard), complementados por créditos gerados pelo projeto Floresta Caixa
Carbono Zero, na Tapada Nacional de Mafra, em Portugal.
PROJETOS GERADORES DE CRÉDITOS
PROJETO DE UTILIZAÇÃO DE BIOMASSA - BRASIL
Consiste na instalação na Nobrecel Celulose e Papel, S.A. em Pindamonhangaba, no Brasil, de
um sistema de cogeração que utiliza resíduos de biomassa como combustível. Este sistema
permitiu substituir as caldeiras a fuelóleo, anteriormente utilizadas, e reduziu o consumo de
eletricidade da rede, gerando uma redução das emissões de CO2e associadas ao funcionamento
da instalação.
O projeto contribui para a sustentabilidade ambiental local, substituindo a utilização de
combustíveis fósseis por uma fonte de energia renovável e, garante, simultaneamente, o correto
encaminhamento dos resíduos de madeira e das aparas, que anteriormente libertavam metano
no seu processo de degradação.
Edíficio Sede 0,4%
Publicações 1,8%
Fundação Caixa Geral Depósitos Culturgest
Lisboa e Porto
17,8%
Frota Comercial da CGD 80,0%
Emissões de GEE
Relatório de Sustentabilidade CGD 2012
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PROJETO TAPADA NACIONAL DE MAFRA - PORTUGAL
A Tapada Nacional de Mafra constitui um património natural, histórico e cultural único em
Portugal, onde existem algumas das espécies mais representativas da flora nacional. É também
palco de atividades de sensibilização ambiental junto da comunidade, promovendo a visita de
escolas, coletividades e cidadãos em geral.
A intervenção financiada pela CGD abrange uma área de 50 hectares afetada pelo incêndio de
2003. O projeto assegura a gestão adequada tanto do processo de regeneração natural, como
dos povoamentos instalados, num total de mais de 10 000 árvores, com o objetivo de aumentar a
proteção contra incêndios, garantir uma gestão florestal sustentável e promover a biodiversidade.
Sistema de gestão
A CGD implementou um sistema interno que garante que os créditos selecionados são adquiridos,
registados e controlados de acordo com determinados requisitos. Em cada momento, é possível
determinar: i) a quantidade de créditos disponíveis; ii) o quantitativo de créditos alocados, por
projeto, as ações de compensação de emissões e fontes de emissão a que correspondem. O
sistema assegura, ainda, que os créditos de carbono, uma vez alocados à compensação de
emissões de uma atividade, não são novamente utilizados pela CGD para efeitos de compensação.
Estes procedimentos são alvo de uma verificação externa anual de forma a conferir rigor e
transparência ao processo de compensação.
Política de recálculo
O quantitativo de emissões a compensar pode ser objeto de revisão sempre que ocorra recálculo
das emissões determinadas pelo inventário de emissões CGD. A política de recálculo abrange
alterações na metodologia de cálculo das emissões ou o aumento da precisão dos dados, caso se
verifique que estas são materiais face ao volume total de emissões apurado.
Nos casos em que este recálculo afeta as atividades no âmbito do compromisso das emissões de
GEE a compensar, é aplicado o seguinte procedimento:
1. Caso se verifique um aumento do volume de emissões a compensar, a CGD compromete-se a
alocar a quantidade de créditos de carbono necessária para cobrir o adicional;
2. Caso se verifique que o quantitativo de emissões é inferior ao compensado, a CGD libertará os
créditos resultantes desse ajuste, podendo utilizá-los para compensação de outra(s) atividade(s).
No ano de 2012 foi alterada a metodologia de cálculo de emissões de GEE no caso do tratamento
de resíduos produzidos nas instalações consideradas. Esta alteração está relacionada com a
utilização de um fator de emissão diferente ao usado anteriormente.
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