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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012 1 SUSTENTABILIDADE 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADE CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Junho 2013 www.cgd.pt

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

1

SUSTENTABILIDADE 2012

RELATÓRIO DE ATIVIDADE

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Junho 2013

www.cgd.pt

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

2

Índice

O Nosso Relatório Pág 3

Entrevista com Presidente da Comissão Executiva do Grupo CGD

Mensagem de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva

do Banco Interatlântico – Cabo Verde

Mensagem de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva

do Banco Comercial do Atlântico – Cabo Verde

Mensagem da Diretora Presidente do Banco Caixa Geral Brasil

Pág. 4

Pág. 7

Pág. 8

Pág. 9

Principais Destaques 2012 Pág. 10

1. A Nossa Abordagem de Gestão Sustentável Pág. 14

1.1 Perfil Organizacional Pág. 14

1.2 Modelo de Governo Pág. 18

1.3 Principais Indicadores Financeiros Pág. 24

1.4 Ética Empresarial Pág. 28

1.5 Diálogo com Stakeholders Pág. 30

2. A Sustentabilidade no Negócio Pág. 36

2.1 Gestão do Risco Pág. 36

2.2 Relacionamento com Clientes Pág. 42

2.3 Oferta Sustentável Pág. 53

3. Os Nossos Colaboradores Pág. 71

3.1 Caracterização do Ativo Humano Pág. 71

3.2 Atração e Retenção de Talento Pág. 76

3.3 Comunicação Interna Pág. 82

3.4 Saúde e Segurança Ocupacional Pág. 84

4. Desempenho Ambiental Pág. 88

4.1 Estratégia Ambiental da CGD Pág. 88

4.2 Sensibilização Ambiental Pág. 98

5. Cidadania Responsável Pág. 103

5.1 Educação e Literacia Financeira Pág. 104

5.2 Inovação Social Pág. 108

5.3 Promoção do Conhecimento Pág. 114

5.4 Voluntariado Pág. 118

5.5 Cultura e Património Histórico Pág. 122

5.6 Solidariedade Pág. 124

Anexos

Anexo A – Glossário Pág. 127

Anexo B – Notas Metodológicas Pág. 129

Anexo C – Índice do Global Reporting Initiative Pág. 136

Anexo D – Tabela de Correspondência com os Princípios de Bom Governo Pág. 152

Anexo E – Carta de Verificação Pág. 154

Anexo F – Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD 2012 Pág. 156

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3

O Nosso Relatório

A Caixa Geral de Depósitos, S.A., a qual é designada por CGD ao longo deste documento,

publica o 5º Relatório de Sustentabilidade anual, referente à atividade em 2012.

Embora a informação reportada se refira, essencialmente, às atividades da CGD em Portugal, este

ano procedeu-se ao alargamento do âmbito de reporte de sustentabilidade, sendo apresentadas

informações sobre o desempenho em sustentabilidade acerca de:

empresas do Grupo CGD: Caixa - Banco de Investimento, SA, Caixa Gestão de Activos, SGPS;

Agrupamento Complementar de Empresas: Sogrupo Compras e Serviços Partilhados, ACE e Sogrupo Sistema de Informação, ACE; e

Bancos afiliados – Banco Interatlântico, S.A., Banco Comercial do Atlântico, SARL - ambos de Cabo Verde - e o Banco Caixa Geral Brasil, S.A., os quais se encontram designados ao longo do documento por BI Cabo Verde, BCA Cabo Verde e BCG Brasil, respetivamente.

Tal como nos anos anteriores, o reporte sobre o desempenho da CGD foi elaborado de modo a

observar as diretrizes correspondentes ao nível máximo (A+) da Global Reporting Initiative (GRI

G3), incluindo o suplemento financeiro. Os Bancos Afiliados reportam alguns indicadores essenciais,

devidamente identificados na tabela GRI, em anexo.

No âmbito do Programa Corporativo de Sustentabilidade, a CGD assume um conjunto de

compromissos (consultar figura 5 na pág. 20), cujo status de cumprimento se encontra assinalado ao

longo do relatório.

O Relatório de Sustentabilidade foi sujeito a verificação independente por uma entidade externa,

conforme declaração de verificação da Deloitte & Associados, SROC, S.A, disponibilizada em

anexo. Esta verificação analisou a conformidade da informação disponibilizada com o solicitado pela

GRI G3 e validou também a fiabilidade da informação disponibilizada associada a esses itens

(estratégias, perfil e indicadores de desempenho), através da análise de evidências, de modo a

garantir que a mesma reflete, de modo apropriado, a realidade efetiva da CGD.

Em anexo são apresentadas tabelas de correspondência entre o conteúdo deste Relatório com os

requisitos da GRI e com os Princípios de Bom Governo, aplicados ao Setor Empresarial do Estado.

Neste documento, a CGD publica o 3º Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD

2012, referente à atividade 2012, o qual foi também verificado pela Deloitte & Associados, SROC,

S.A, que avaliou a fiabilidade da informação prestada.

Para mais informações sobre Sustentabilidade na CGD consulte http://sustentabilidade.cgd.pt ou

contacte [email protected].

TABELA GRI C C+ B B+ A A+

OBRIGATÓRIO Auto-Declaração

OPCIONAL

Verificação por entidade externa

Verificação pelo GRI

O presente relatório foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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Entrevista com José de Matos Presidente da Comissão Executiva do Grupo CGD

“Hoje, o progresso de uma empresa, o posicionamento de uma marca, ou marcas de relação comercial, e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre um desempenho ético, socialmente justo e ambientalmente correto.” Como descreve o ano de 2012 para a atividade da CGD? Em 2012, fruto dos efeitos do Programa de Assistência Financeira em Portugal e da crise económica instalada, uma vez mais a rentabilidade da CGD foi penalizada dado o quadro persistente de taxas de juro muito baixas e um ritmo crescente das imparidades, a qual apesar de ter registado uma ligeira melhoria face a 2011, apresenta pelo segundo ano consecutivo um resultado líquido negativo. Contudo, no âmbito da sua missão, a CGD, enquanto banco dos portugueses, continuou a assumir o seu papel ativo na transformação da envolvente financeira, bem como na recuperação da atividade e equilíbrio sustentado da economia. Nesta conjuntura, a CGD prosseguiu a sua atividade, orientada por uma estratégia de negócio combinada com o contributo para o

desenvolvimento sustentável, englobando várias vertentes com um benefício triplo para o desenvolvimento da economia, a proteção do ambiente e o investimento no bem-estar da comunidade. Qual o papel do Programa Corporativo de Sustentabilidade na estratégia do Grupo CGD? A CGD considera premente o reforço da sua cultura organizacional bem como do desempenho global do Grupo CGD, cujo fator chave de mudança é a definição de uma estratégia corporativa integrada, assente em políticas e procedimentos corporativos embora com orientações específicas, definidas de forma articulada, para cada uma das estruturas que o compõem, de acordo com as suas necessidades e especificidades.

A forte liderança e o compromisso assumido pela gestão de topo com este processo de mudança é um fator crítico de sucesso na implementação desta nova forma de pensar e funcionar em Grupo, que requer o envolvimento e empenho de todas as estruturas, constituindo o desenvolvimento e implementação de um modelo de funcionamento corporativo um dos grandes desafios estratégicos definidos para o triénio 2011-2013. Considerando a CGD o desenvolvimento sustentável um desafio permanente e inspirador para a sua atividade, o Programa Corporativo de Sustentabilidade constitui um dos mais importantes contributos para a imagem e reputação da marca do Banco. Neste sentido, a CGD tem vindo a fomentar a coesão entre as várias estruturas do Grupo através da partilha de boas práticas, do qual é reflexo o âmbito deste relatório, que pela primeira vez integra o desempenho de alguns bancos afiliados presentes em geografias tão dispersas, como o Brasil e Cabo Verde.

Graças às suas iniciativas e programas específicos de apoio à recuperação económica do país, a CGD está a contribuir para um maior empreendedorismo nos

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negócios nacionais. Quais os principais progressos obtidos e, de que forma se têm refletido na relação da CGD com as empresas?

A CGD no apoio que tem vindo a conceder ao tecido empresarial português considera essencial não só o incentivo às exportações mas também ao empreendedorismo. Ao mesmo tempo que privilegia o estabelecimento de relações estáveis e mutuamente profícuas junto dos seus clientes, a CGD tem vindo a oferecer um conjunto de instrumentos essenciais para o apoio ao empreendedorismo. Desta forma, os clientes que pretendem empreender novos negócios têm encontrado na CGD condições de suporte e de parceria financeira para o futuro.

Ao longo dos anos, a CGD tem estabelecido uma relação com os clientes, que permite ter uma boa noção sobre as suas necessidades e o tipo de apoio valorizado, o que facilita o desenvolvimento da oferta da CGD e a apreciação positiva por parte do cliente.

A plataforma internacional do Grupo CGD tem sido um fator de grande importância para o apoio ao desenvolvimento do negócio de empresas, a partir da qual a CGD constitui um verdadeiro agente dinamizador das exportações e do investimento no exterior. No entanto, para a CGD, se as exportações são essenciais para o presente, o empreendedorismo é fundamental para o futuro. Neste sentido, a CGD, além da oferta que disponibiliza, tem apoiado a realização de eventos de incentivo ao empreendedorismo, aos empreendedores e aos vários agentes relacionados.

Qual tem sido o contributo da CGD no desenho de soluções para os desafios sociais que Portugal enfrenta?

O compromisso da CGD com os principais desafios sociais em Portugal tem refletido uma aposta forte em áreas como o acesso a produtos e serviços financeiros, desenvolvimento de produtos de microfinança, promoção do empreendedorismo social, incluindo o envolvimento com o terceiro setor – economia social. O trabalho desenvolvido nesta área foi reconhecido em 2012 pela

Comissão Europeia, que convidou a CGD a integrar o Comité de Peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo Social.

Relembro que o desempenho da CGD nesta matéria já tinha sido reconhecido anteriormente pelo WSBI/ESBG, através da sua integração no Comité de Responsabilidade Social Corporativa (CSR Committee), onde marca presença a Comissão Europeia.

Face à conjuntura atual, a CGD tem tido um elevado empenho no âmbito da prevenção do incumprimento dos clientes, bem como na recuperação do crédito, tanto ao nível dos clientes particulares como das empresas. No âmbito da educação financeira, destaco o programa de literacia financeira da CGD – o Saldo Positivo – que foi referenciado como exemplo de boas práticas no relatório internacional da European Banking Federation, com o lançamento em 2012 da versão para PME – Saldo Positivo Empresas – plataforma digital on-line de suporte à gestão de saúde financeira das empresas. A CGD recebeu recentemente duas importantes distinções em matéria de sustentabilidade: A revista The New Economy distinguiu-a como o Banco Mais Sustentável de Portugal e foi classificada com nível máximo em performance pelo Carbon Disclosure Project. Como encara estas mais recentes distinções?

Estas distinções representam um reconhecimento do mérito da atuação da CGD no domínio da sustentabilidade, o que constitui um grande orgulho para todos os seus colaboradores e gestão. A primeira distinção reconhece o trabalho que tem vindo a desenvolver-se nos vários pilares de sustentabilidade, através da implementação das melhores práticas, contribuindo para a proteção ambiental, a promoção da educação e do mérito académico, o empreendedorismo, a inclusão social e financeira, reforçando a sua posição de referência como primeiro banco das famílias portuguesas e fortalecendo, em paralelo, o negócio com o segmento empresas.

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No que respeita à classificação no CDP, a CGD desenvolve vários projetos que implementam boas práticas ambientais, sendo de destacar o seu Programa de Baixo Carbono. Temos vindo a desenvolver um percurso notório na gestão de emissões de gases com efeito de estufa, que mais uma vez foi reconhecido. Somos a única empresa portuguesa no Top 6 ibérico para as alterações climáticas e a única instituição financeira ibérica distinguida pelo seu contributo para uma economia de baixo carbono.

Importa referir que as medidas implementadas pela CGD têm contribuído com enorme sucesso para a melhoria do seu desempenho ambiental. Tal é comprovado pelos resultados obtidos na monitorização dos objetivos de redução com horizonte temporal 2015, tendo as metas estabelecidas sido largamente ultrapassadas já em 2012.

Gostaria ainda de realçar o projeto Floresta Caixa, sendo a CGD a única instituição bancária com uma associação estruturada à floresta autóctone portuguesa.

Quais são as prioridades para 2013 no âmbito do desenvolvimento sustentável?

A CGD continuará o seu percurso de consolidação da promoção do desenvolvimento sustentável, enquanto entidade de referência, nas melhores práticas do setor financeiro, através da implementação de várias iniciativas que lhe permitem reduzir a sua exposição a riscos decorrentes dos impactes da sua atividade.

Além disso, a CGD assume os seus colaboradores como um dos seus ativos estratégicos essenciais ao sucesso da instituição. Assim prosseguirá a gestão de recursos humanos, através de uma eficaz gestão do talento e gestão do conhecimento, a par de medidas de promoção do bem-estar dos mesmos.

Continuará a apoiar as empresas criadoras de valor acrescentado para a economia nacional, e junto destas desenvolver relações comerciais estáveis e fortes, facilitando modelos e rotas de internacionalização.

A CGD irá manter a intervenção na melhoria das condições de acesso ao financiamento por via do desenvolvimento de modelos de negócio inclusivos, de incentivo à criação do próprio emprego, contribuindo não só para o desenvolvimento da economia e para uma cidadania ativa, mas também para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. A solidez do Grupo CGD permitirá que seja prosseguida uma trajetória de melhoria contínua sempre focada na criação de valor aos seus stakeholders e para as empresas do seu grupo financeiro. Continuaremos a trabalhar em prol das gerações futuras, cada vez mais conscientes que o desenvolvimento sustentável é fundamental e premente. Hoje, o progresso de uma empresa, o posicionamento de uma marca, ou marcas de relação comercial, e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre um desempenho ético, socialmente justo e ambientalmente correto. Este desempenho sustentado constituirá um diferencial importante na hora de escolha dos clientes, principalmente dos mais jovens, mais exigentes devido a uma maior consciência ambiental e social. A CGD tem uma visão de futuro que se constrói com o contributo de todos os seus colaboradores, clientes e comunidades em que se insere. José de Matos Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, S.A.

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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Banco Interatlântico – Cabo Verde

O Banco Interatlântico é uma instituição consciente da

importância da responsabilidade social para o

desenvolvimento sustentável duma instituição e por isso

está firmemente empenhada no apoio às causas sociais e

ambientais.

Durante o ano de 2012, enquadrado na sua política de

responsabilidade social, o Banco, continuou a apoiar diversas iniciativas promovidas por instituições

públicas e privadas, igrejas, associações e ONG’s nos domínios do desporto, da cultura, da

educação, da saúde e das autarquias locais, quer sob a forma de patrocínio, quer sob a forma de

donativo. Essas ações, apesar de serem de difícil avaliação em termos de benefícios diretos para a

Instituição, têm efeitos importantes para a sociedade.

Das atividades apoiadas no exercício findo, destaca-se, por exemplo, o donativo para a

requalificação e o equipamento do refeitório do complexo escolar de Achada Grande Frente - Cidade

da Praia, que anualmente vai beneficiar diretamente cerca de 170 alunos do ensino básico,

integrado numa parceria existente entre o BI e a Comissão Nacional de Cabo Verde para a

UNESCO.

As preocupações sociais e ambientais estão refletidas nos próprios Valores do Banco Interatlântico

que defendem que a Instituição deve agir em boa cidadania corporativa, com ética, respeitar as leis

e os costumes e procurar consolidar-se como Banco prestador de um Serviço Financeiro global de

qualidade, distinto pela relevância e responsabilidade, forte na contribuição para um elevado padrão

ético, desenvolvimento económico do País, reforço da competitividade, capacidade de inovação e

satisfação dos colaboradores.

O Interatlântico, no seu processo de análise de risco de crédito, incorpora preocupações sociais e

ambientais e tem em curso um programa de sensibilização interna, além do compromisso de

normalização sobre análise de risco social e ambiental nas suas operações de crédito.

Enquanto Banco integrado num Grupo Financeiro líder em Cabo Verde, o Banco Interatlântico

procura ter uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre

num quadro de uma gestão prudente dos riscos e em harmonia com o meio em que se insere.

Jorge Fernando Gonçalves Alves

Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva

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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Banco Comercial do Atlântico – Cabo Verde

Encontrando-se a comemorar o seu vigésimo aniversário, o BCA

tem reforçado o estatuto de Banco de referência no sistema

financeiro cabo-verdiano, continuando a exibir a sua

notoriedade, com mérito e orgulho, no reconhecimento dado à

Marca, tanto dentro como fora do País, designadamente através

da atribuição do Selo Morabeza para a Marca de maior

Confiança na Banca Comercial em Cabo Verde.

Sendo inquestionável o papel que o Banco desempenha em prol

do apoio ao crescimento da economia, a sua gestão corrente

está igualmente focalizada na integração dos princípios de Sustentabilidade, dando a necessária

ênfase às componentes ambientais, sociais e de administração de recursos humanos, de forma a

procurar contribuir para uma sociedade com melhores indicadores de qualidade de vida, ou seja

mais justa, inclusa e harmoniosa.

Dado o seu posicionamento de liderança, o BCA está permanentemente a ser solicitado para, no

âmbito das suas responsabilidades sociais, prestar apoios a iniciativas em áreas tão distintas quanto

a Educação, Saúde, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia. Sempre que possível o Banco procura

responder positivamente às expetativas dos promotores dos eventos, enquadrando a sua

participação no contexto das orientações de sustentabilidade, exigindo comportamentos e atitudes

dos seus parceiros em conformidade.

Pela sua importância, importará referir o protocolo entre o BCA e a AFD – Agência Francesa para o

Desenvolvimento, com o objetivo de disponibilizar linhas de financiamento para apoio às Autarquias

Locais, a preços muito competitivos mas com um elevado nível de exigência nos estudos de impacto

ambiental, contribuindo para a formação de uma nova cultura de consciência do interesse em

preservar o ambiente, em instituições de grande proximidade com as populações, como são as

Câmaras Municipais.

Num País fortemente apostado em incrementar as fontes de energia renováveis, preocupado em

encontrar o justo equilíbrio entre as preocupações ecológicas e o seu principal setor de atividade, o

Turismo, e com recursos humanos de elevado potencial e qualificação, estão criadas condições para

o BCA continuar a assumir-se como um instituição responsável e comprometida com a promoção de

um futuro melhor, procurando envolver os seus stakeholders neste desígnio comum.

Por último, fica a nossa satisfação por participar no 5º relatório de sustentabilidade da CGD e desejo

de partilhar experiencias e realidades com todos os intervenientes neste projeto que nos motiva a

todos.

Joaquim de Sousa

Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva

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Mensagem da Diretora Presidente do Banco Caixa Geral Brasil

O Banco Caixa Geral Brasil e a Sustentabilidade

Trabalhar em prol da sustentabilidade económica, social e ambiental

reafirma o nosso respeito e a nossa responsabilidade com as gerações

futuras.

Novos mercados, novas demandas e novos modelos de negócios surgem

a cada momento, incentivando-nos a repensar permanentemente o nosso

negócio. Incorporar a preocupação com a sustentabilidade do negócio é

mais uma das facetas desse desafio e uma dinâmica que ganha

importância no mundo corporativo.

Atuando no mercado brasileiro há quatro anos, o Banco Caixa Geral Brasil apoia práticas e projetos

que incentivem a sustentabilidade e uma sociedade mais solidária, em consonância com as

diretrizes de sua matriz – a Caixa Geral de Depósitos.

Porque o futuro, a gente faz agora.

Deborah Vieitas

Diretora Presidente

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Principais destaques 2012

De acordo com os resultados do barómetro de marca 2012 da Brandscore, a CGD foi considerada a

marca de referência no mercado financeiro português, tendo sido caracterizada pelos consumidores

portugueses, como:

a marca bancária de maior notoriedade;

relevante na sociedade e de confiança;

sólida, líder, de prestígio e de referência; e

responsável social e ambientalmente.

Foi também considerada a marca que mais apoia o ensino e as universidades bem como os setores

estratégicos da economia, a cultura e a sustentabilidade.

Prémios e Distinções Sustentabilidade

Empresa Prime - Ranking Oekom

A CGD obteve a classificação Prime, colocando-se ao nível das

empresas internacionais que apresentam menos riscos – sociais e

ambientais - associados à sua atividade.

Best Sustainable Bank em Portugal - The New Economy

A CGD foi considerada o “Banco Mais Sustentável de Portugal” em

2012. Esta distinção, atribuída pela revista The New Economy, no

âmbito da iniciativa The New Economy´s Sustainable Finance Awards,

visa reconhecer os bancos e instituições financeiras que, a nível

internacional, demonstraram liderança e inovação na integração de

critérios sociais, ambientais e corporativos na atividade corrente.

CPLI Member e TOP 6 Ibérico - Carbon Disclosure Project

A CGD obteve a classificação máxima (A) no rating de performance e

integrou o Carbon Performance Leadership Index (CPLI), que destaca

as empresas que demonstraram ter uma abordagem estratégica

eficaz no combate às alterações climáticas.

Em 2012, pela primeira vez, uma empresa portuguesa foi apurada

para constar deste índice – a CGD - obtendo assim a liderança em

performance entre as entidades do setor financeiro da Península

Ibérica, no combate às alterações climáticas e na promoção da

economia de baixo carbono.

Marca

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Marcas de Confiança – Seleções Reader’s Digest

No estudo “Marcas de Confiança”, a CGD foi reeleita, pela 12.ª vez

consecutiva, Marca de Confiança em Portugal.

Marca Bancária Portuguesa Mais Valiosa - Ranking Brand

Finance Banking 500

A CGD foi eleita pela 5ª vez consecutiva, a "Marca Bancária

Portuguesa Mais Valiosa de Portugal", com um valor de 381 milhões

de euros.

Marca de Excelência – Superbrands

A CGD consolidou a sua posição a nível nacional e internacional,

sendo distinguida pela 5ª vez consecutiva como Marca de Excelência.

Marcas que Marcam - QSP-Consultoria de Marketing e o Diário

Económico

A CGD foi vencedora nas categorias “Bancos” e "Cartões de Crédito e

Débito”, afirmando-se cada vez mais, como um banco sólido e seguro.

Customer Publishing (comunicação interna)

Grande Prémio APCE 2012 –“Nós Caixa” considerada a melhor

Newsletter.

Comunicação digital

www.cgd.pt – único site em Portugal com acessibilidade máxima

(W3C) e domínio financeiro com maior número de visitantes únicos.

Prémios SAPO 2012:

- Melhor plano de meios digital - Campanha PAP – Plano

Automático de Poupança

- Prémio Prata - Campanha PAP – Calculadora da Poupança

Campanhas

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Prémios Eficácia 2012:

Prémio Prata - Campanha de Verão para Residentes no Estrangeiro

Outros prémios

Prémios SIL Imobiliário 2012

Pela 2ª vez consecutiva, a CGD ganhou o Prémio Arrendamento.

Distinção dos Simulacros organizados pela CGD

A CGD foi, pelo 2º ano consecutivo, reconhecida no Relatório Anual

de Segurança Interna (RASI 2012), elaborado pelo Ministério da

Administração Interna, pela sua capacidade de organização dos

simulacros, realizados nos edifícios Sede e 5 de Outubro, integrados

no Programa Caixa Segura.

Caixa Banco de Investimento (Caixa BI) Melhor Banco de

Investimento em Portugal - Euromoney

A Euromoney, revista internacional líder do setor financeiro, nos seus

Awards for Excellence 2012,distinguiu o CaixaBI como o Melhor

Banco de Investimento em Portugal.

Distinções semelhantes foram feitas pelas prestigiadas revistas Global

Finance, World Finance e EMEA Finance, reforçando assim o papel

preponderante que o CaixaBI tem assumido ao longo dos anos.

Banco Comercial do Atlântico (BCA) – Marca de Confiança

O BCA foi eleito, pela 3ª vez consecutiva, o Banco de Confiança dos

Cabo-verdianos com o selo Marca de Confiança. Trata-se de um

estudo independente dirigido aos consumidores de forma totalmente

espontânea, cujo foco central está na avaliação dos níveis de

confiança dentro de um vasto leque de categorias de produtos e

serviços para elegerem as marcas que consideram merecedoras

dessa designação.

Em 2012, destaca-se ainda o lançamento da Campanha de Sustentabilidade: Vemos o futuro

com outros olhos.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

13

A mensagem “Vemos o futuro com outros olhos" simboliza o orgulho e responsabilidade da CGD no seu percurso do desenvolvimento sustentável.

Os compromissos que a CGD tem vindo a definir e o caminho que construiu representam o banco

que quer ser e o futuro que quer ter. Esta campanha reforçou a responsabilidade que a CGD tem

para com os recursos e meios que tem ao seu dispor, e sob sua gestão, na construção de um

futuro melhor para as próximas gerações, simbolizados neste conceito, no olhar de uma criança ou

de outro ser vivo, para o qual a atividade da CGD em geral não é indiferente.

Principais números - CGD,SA

Dimensão Económica

Produto Bancário:

1685 milhões de euros

37,7 % do crédito

concedido foi destinado

a Empresas

Recursos de clientes

e outros

empréstimos:

58 248 milhões de

euros

+ de 1,4 milhões de

contratos ativos de

Internet Banking

Dimensão Ambiental

Redução de 11% de

emissões de CO2e

Redução de 10% no

consumo de energia

por FTE entre 2006-

2012

Aumento de 22% de

resíduos enviados para

valorização

Plantação de 157 000

árvores

CGD integra Comité de Peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo Social

Em 2012 a CGD integrou o Comité de peritos da Comissão Europeia para o Empreendedorismo

Social. Este Comité, criado em 2012 , tem como objetivo acompanhar o progresso da Iniciativa Europeia

para os Negócios Sociais (SBI), durante um período de cinco anos. Este Comité, composto por 27

Estados Membro, será regularmente consultado pela Comissão Europeia no que respeita à

implementação das medidas constantes na SBI (Social Business Initiative) e na exploração de novas

oportunidades que promovam o desenvolvimento do setor social europeu como veículo de combate aos

principais desafios sociais.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Dimensão Social

387 603 horas de

formação

50% dos cargos de

chefia ocupados por

mulheres

5,7 milhões de euros

de investimento direto

na comunidade

+ de 4,7 milhões de

visualizações do site

Saldo Positivo –

Programa de Literacia

Financeira

1. A nossa abordagem de gestão sustentável

1.1 Perfil Organizacional

Valores

A atividade da CGD e a conduta dos seus colaboradores pautam-se pelos seguintes valores

fundamentais:

RIGOR

objetividade, profissionalismo, competência técnica e diligência

com vista a alcançar maiores níveis de qualidade e eficiência económica, financeira, social e

ambiental pela adoção das melhores práticas bancárias e

financeiras

TRANSPARÊNCIA na informação - condições de

prestação de serviços e desempenho da organização - atuando com verdade e clareza

SEGURANÇA das aplicações, sendo critérios indispensáveis a prudência na

gestão dos riscos e a estabilidade e solidez da Instituição

RESPONSABILIDADE ORGANIZACIONAL E

PESSOAL

pelas próprias ações, procurando corrigir eventuais impactes negativos. Inclui a atuação

socialmente responsável e o compromisso com o

desenvolvimento sustentável

INTEGRIDADE

escrupuloso cumprimento legal, regulamentar, contratual e dos valores éticos e princípios de

atuação adotados

RESPEITO pelos interesses confiados,

atuando com cortesia, discrição e lealdade, bem como pelos

princípios da não discriminação, tolerância e igualdade de

oportunidades

Missão: O Grupo CGD tem como missão procurar consolidar-se como um Grupo estruturante do sistema financeiro português, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição para: . O desenvolvimento económico; . O reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas portuguesas; . A estabilidade e solidez do sistema financeiro nacional. Enquanto líder do mercado, a procura de uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre no quadro de uma gestão prudente dos riscos.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

15

Áreas de Negócio do Grupo CGD

A CGD prosseguiu a sua atividade de acordo com as diretrizes estabelecidas para o triénio 2011-2013, no âmbito do Programa de Assistência Financeira celebrado entre o Governo Português, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, que passou a condicionar a atividade da CGD desde 2011.

Neste sentido, o Plano Estratégico do Grupo CGD para o triénio 2011-2013 baseia-se em 2

desafios chave assentes em 9 diretrizes estratégicas:

Estas diretrizes estiveram subjacentes nas orientações específicas transmitidas às várias entidades

e estruturas orgânicas do Grupo CGD, no âmbito dos respetivos planos de atividade e orçamento

para 2012.

Banca Comercial

Gestão de Ativos

Crédito especializado

Banca de Investimento e

Capital de Risco

Seguros e Saúde

Serviços Auxiliares

Outras participações financeiras

1.º Desafio

Proteger e reforçar a saúde financeira (Solvência, Liquidez e Rendibilidade) do Grupo CGD, em resposta às necessidades geradas pelo novo enquadramento

económico e do setor financeiro

2.º Desafio

Transformar a CGD, focalizando a atividade no negócio bancário, de forma a assegurar a sustentabilidade e

competitividade do Grupo a nível organizativo e de modelo de negócio

I.

Assegurar a sustentabilidade do

Funding

II.

Proteger e dinamizar a geração de receita

III.

Otimizar a eficiência em custos e eficácia da

Organização

IV.

Otimizar e desenvolver processos chave em acompanhamento e

recuperação de crédito e em gestão do negócio

imobiliário

V.

Dinamizar o crescimento rentável e

sustentável da Área Internacional

VI.

Otimizar a proposta de Valor em segmentos chave, em

particular as Empresas e os Particulares Affluent e Não

Residentes

VII.

Otimizar o modelo e infraestrutura de abordagem

comercial

VIII.

Promover a racionalização e excelência de processos

IX.

Otimizar Políticas e Gestão de Recursos Humanos

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

16

Rede Comercial

A rede comercial do Grupo CGD abrangia, no final de 2012, 1 311 Agências, das quais 848 localizadas em Portugal e 463 no estrangeiro. A rede de

agências em Portugal registou uma redução de 12 unidades no ano, contando com 811 agências e 36 gabinetes no final do exercício.

A rede internacional registou uma diminuição de 40 unidades, destacando-se o Banco Caixa Geral em Espanha (menos 37), consequência do processo de

reestruturação da presença do Grupo naquele país, iniciado em 2012. À semelhança do ano anterior, a rede do Banco Comercial e de Investimentos, em

Moçambique, continuou a expandir-se, aumentando 8 unidades.

Figura 1: Presença Mundial do Grupo CGD

Portugal Contine

ntal 848

Ilha da Madeira

1

Espanha

175

França 48

Bélgica 1

Alemanha 1

Reino Unido

1

Luxemburgo

3

Suiça 2

Europa

China - Macau

17

China 2

Índia 2

Timor-Leste

8

Ásia

Estados

Unidos 1

México 1

Brasil 3

Venezuela 2

Canadá 1

Ilhas Cayma

n 1

América

Cabo Verde

54

Angola 26

S.Tomé e

Princípe 10

Moçambique 128

Argélia 1

África do Sul

15

África

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

17

O Banco Interatlântico pretende ser o banco de preferência e de referência para o segmento

empresarial e institucional bem como dos particulares de rendimento médio-alto, reconhecido pela

inovação tecnológica e de produtos e dinamismo no domínio dos serviços financeiros,

nomeadamente no crédito especializado e mercado de capitais. O BI possui um total de nove (9)

agências, distribuídas da seguinte forma: 5 na ilha de Santiago, 1 na ilha de São Vicente, 2 na Ilha

do Sal e 1 na ilha da Boa Vista, todas dotadas com tecnologia moderna.

O Banco Comercial do Atlântico (BCA) corporizando o sentido da sua Missão que é ser o Melhor

Banco do Sistema Financeiro Cabo-verdiano mantém a sua posição de liderança no sector bancário

cabo-verdiano e de banco de referência e de confiança dos cabo-verdianos residentes no pais e na

diáspora.

O BCA presta serviços de banca universal, dando particular enfoque aos segmentos da emigração

cabo-verdiana, dos particulares e das empresas, sendo reconhecido pela inovação tecnológica e de

produtos que até o momento são ofertas exclusivas do BCA, como sendo o BCA Leasing e o BCA

Factoring. É também o Banco que pela sua dimensão em Cabo Verde e pela relação de pertença

com o Grupo CGD tem relação privilegiada com as empresas que pretendem investir em Cabo

Verde.

O BCA possui uma rede total de 33 balcões (33 agências), dos quais 4 são Agências especializadas

no segmento empresas, cobrindo todas as Ilhas e quase todos os Concelhos do Arquipélago a

saber: 5 na ilha de S.Vicente, 4 na ilha de Sto Antão, 4 na ilha do Sal, 1 na Boa Vista, 2 em

S.Nicolau, 14 na ilha de Santiago, 1 na ilha do Maio, 2 na ilha do Fogo e 1 na ilha da Brava.

O Banco Caixa Geral – Brasil (BCG-Brasil) consolidou-se como banco de empresas e de

investimento, com foco principal no atendimento das necessidades de empresas clientes da Caixa

Geral de Depósitos que estejam a desenvolver atividades no Brasil ou queiram fazê-lo. Além disso,

o BCG-Brasil também apoia empresas brasileiras que desenvolvam suas atividades em Portugal ou

nos países da CPLP, ou que estejam ligadas a setores económicos com marcante presença do

investimento ibérico no Brasil, tais como os setores de energia, construção e engenharia, logística,

hotelaria, telecomunicações e outros. Assume-se assim, como o parceiro de referência para todos

aqueles que mantêm relacionamento com Portugal e que possam aproveitar as sinergias

decorrentes da plataforma e ‘rating’ internacionais do Grupo CGD.

Num único banco estão reunidos os produtos de banca comercial e de banca de investimento, a

partir dos quais são oferecidas soluções específicas para as necessidades dos clientes abrangendo

crédito especializado, garantias, operações de tesouraria, assessoria para fusões e aquisições ou

operações de mercado de capitais. O BCG-Brasil também trouxe para o país a especialização

existente na CGD para assessoria e financiamento de projetos ligados as infraestruturas e outros

investimentos de porte que estão a ocorrer no Brasil.

O BCG-Brasil possui um total de duas (2) agências, distribuídas da seguinte forma: uma em São

Paulo e outra no Rio de Janeiro, e, possui ainda uma corretora de títulos e valores mobiliários,

denominada CGD Securities, com presença nessas mesmas cidades.

O BCG-Brasil pretende ser o banco de preferência e de referência para o segmento empresarial no

triângulo Brasil-Portugal-África e atende também investidores institucionais e particulares de

rendimento médio-alto, através de uma oferta de serviços financeiros e de alternativas de

investimentos na moeda brasileira.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

18

O BCG-Brasil é o parceiro de referência para todos aqueles que a partir do Brasil mantêm

relacionamento com Portugal, Africa e China e que queiram dispor de uma assessoria financeira ágil

e especializada.

1.2 Modelo de Governo

O modelo de governo da CGD assegura a efetiva segregação de funções de administração e

fiscalização, sendo composto por um Conselho de Administração, o qual delega numa Comissão

Executiva a gestão corrente da CGD e do Grupo, uma Comissão de Auditoria e um Revisor Oficial

de Contas, sendo o atual mandato de 2011 a 2013.

Figura 2: Organograma CGD

Órgãos Sociais - Mandato 2011-2013

Presidente: Manuel Carlos Lopes Porto

Vice-Presidente: Rui Chancerelle de Machete

Secretário: José Lourenço Soares

Presidente: Fernando Faria de Oliveira Vice-Presidente: José de Matos Vogais: António do Pranto Nogueira Leite; Norberto Emílio Sequeira da Rosa, Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador, Nuno Maria Pinto de Magalhães Fernandes Thomaz, João Nuno de Oliveira Jorge Palma, José Pedro Cabral dos Santos, Eduardo Manuel Hintze da Paz Ferreira, Pedro Miguel Duarte Rebelo de Sousa e Álvaro José Barrigas do Nascimento.

Comissão de Auditoria

Presidente: José Agostinho Martins de Matos Vice-Presidentes: António do Pranto Nogueira Leite e Norberto Sequeira da Rosa Vogais: Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador, Nuno Maria Pinto de Magalhães Fernandes Thomaz, João Nuno de Oliveira Jorge Palma e José Pedro Cabral dos Santos.

Revisor Oficial

de Contas

Comissão de Estratégia,

Governação e Avaliação

Assembleia Geral

Conselho de Administração

Comissão Executiva

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

19

Em 2012, a Comissão Executiva procedeu a nova distribuição de pelouros e responsabilidades entre

os seus membros e também para as situações de ausência dos seus primeiros responsáveis, da

seguinte forma:

Tabela 1: Pelouros dos membros da Comissão Executiva

Dr. José

Agostinho de

Matos

Prof. Doutor

Nogueira

Leite**

Dr. Norberto

Sequeira da

Rosa

Dr. Rodolfo

Lavrador

Dr. Nuno

Fernandes

Thomaz

Dr. João

Jorge

Palma

Dr. José

Cabral dos

Santos***

Presidente

da Comissão

Executiva

Vice-Presidente

da Comissão

Executiva

Vice-Presidente

da Comissão

Executiva

Vogal Vogal Vogal Vogal

Relações Institucionais

(em articulação com o

PCA*)

Planeamento,

Orçamento e

Controlo - DCP

Contabilidade,

Consolidação e

Informação

Financeira - DCI

Negócio

Internacional – DIN

Particulares -

DPN, DPC, DPL

e DPS

Chief

Financial

Officer - CFO

Acompanhament

o de Empresas -

DAE

Comunicação

Institucional - DCM

(em articulação com o

PCA*)

Gestão de Risco –

DGR

Pessoal – DPE Comércio Externo e

Bancos

Correspondentes –

GCB

Recuperação de

Crédito - DRC

Mercados

Financeiros -

DMF

Banca

Institucional - DBI

Assessoria de Imprensa Marketing - DMK Apoio aos Serviços

Sociais – DAS

Assuntos Jurídicos –

DAJ

Banca para

Residentes no

Estrangeiro –

DBR

Negócio

Imobiliário -

DNI

Grandes

Empresas - DGE

Apoio ao Cliente – GCL Comunicação

Comercial - DCM

- Informática -

SOGRUPO-SI

Nota Privativa - NOT

Gestão de

Ativos - Caixa

GA

Caixa

Imobiliário

Empresas (PME)

- DEN, DES

Secretaria Geral – SGE Desenvolvimento

Corporativo e

Organizacional –

DCO

Suporte Operacional

– DSO

Segurança –

GPS

Gestão de

Imóveis -

SOGRUPO-GI

Crédito

Especializado -

CLF

Auditoria Interna – DAI Gabinete de

Estudos – GET

Meios de Pagamento

– DMP

Serviços

Administrativo

s -

SOGRUPO-

CSP

Compliance – GFC Banca de

Investimento -

Caixa BI

Canais Eletrónicos –

DCE

Investors

Relations -

GIR

Risco de Crédito – DGR Capital de Risco -

Caixa Capital

SEPA - GCS

Participações

Financeiras

Apoio CGA - DAC

Culturgest Seguros e Saúde -

Caixa Seguros e

Saúde

Património Histórico –

GPH

* PCA - Presidente do Conselho de Administração ** Por motivo de renúncia, a partir de 31 de janeiro de 2013, o Prof. Doutor António Nogueira Leite deixou de integrar os Órgãos Sociais da CGD *** Eleito em substituição do Dr. Jorge Humberto Correia Tomé, para completar o mandato em curso, com início de funções no dia 29 de março de 2012.

Governo Corporativo A CGD está presente em múltiplas geografias, com diferentes especificidades regulamentares e

culturais mas, simultaneamente, com uma elevada riqueza de experiências e de competências,

sendo fundamental fomentar a coesão entre as várias estruturas do Grupo CGD através da partilha

de conhecimentos e de boas práticas entre estas e a casa-mãe. O atual contexto económico-

financeiro torna essencial o reforço da cultura e do desempenho global do Grupo CGD, na

prossecução do objetivo de melhorar os resultados consolidados.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

20

A definição de uma estratégia corporativa integrada, colocada em prática por todas as estruturas do Grupo CGD, visa potenciar as sinergias e a concretização das oportunidades de negócio, procurando melhorias relevantes na sua performance global, através de uma estratégia de reposicionamento sustentável nos vários mercados onde a CGD opera. A concretização destes objetivos assenta, fundamentalmente, no desenvolvimento de um adequado

modelo de funcionamento corporativo, assumido, pela administração da CGD, como um dos

grandes desafios estratégicos para o triénio 2011-2013.

Este modelo de funcionamento corporativo apresenta os seguintes princípios, como sendo os

fatores chave deste processo de mudança:

• Definição de uma estratégia de Grupo, com orientações específicas para cada estrutura, suportada em políticas e procedimentos corporativos;

• Identificação de funções, que pela sua relevância para o bom funcionamento do Grupo, deverão ser consideradas chave;

• Transformação das Direções “domésticas” da CGD em Direções “corporativas”, capacitando-as dos meios necessários para o desenvolvimento adequado destas novas funções; e

• Desenvolvimento de modelos de articulação e de intervenção diferenciados para cada uma das estruturas do Grupo, de acordo com as suas necessidades e especificidades.

A implementação deste modelo encontra-se a decorrer de forma faseada, atendendo à sua elevada

abrangência e complexidade. Em 2012, assistiu-se à reorganização de algumas direções no âmbito

do Programa de Racionalização Orgânico-Funcional.

Destaca-se ainda a criação do Conselho Delegado de Gestão Corporativa, órgão deliberativo do

Conselho de Administração, vocacionado para a apreciação, aprovação e acompanhamento da

execução dos planos de atividade, orçamentos individuais das estruturas do Grupo e das medidas

corretivas tendo em vista o cumprimento dos planos de negócio e a mitigação de riscos associados.

Modelo de Gestão para a Sustentabilidade A CGD considera que a gestão assente nos princípios da Sustentabilidade assume uma importância

decisiva para uma administração equilibrada dos recursos disponíveis, para a deteção de

oportunidades decorrentes nas vertentes social e ambiental e a criação de valor para o futuro.

É neste contexto que a CGD elege e afirma o desenvolvimento sustentável, de forma a ser:

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

21

O modelo de gestão para a sustentabilidade é transversal à organização, estando envolvidos a

maioria dos Órgãos de Estrutura e Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) na

prossecução do Programa Corporativo de Sustentabilidade, bem como algumas empresas do Grupo

e bancos afiliados – Caixa Banco de Investimento; Caixa Gestão de Ativos; Fundação Caixa Geral

de Depósitos - Culturgest; Banco Interatlântico, Banco Comercial do Atlântico e Banco Caixa Geral

Brasil.

Em 2012, foi criado um novo órgão com responsabilidade, afeto ao Programa Corporativo de

Sustentabilidade – o Steering de Sustentabilidade, passando o modelo de gestão para a

sustentabilidade a ser composto por:

Figura 3: Modelo de Governo para a Sustentabilidade

• Comité Geral de Sustentabilidade: estrutura de

recomendação com a responsabilidade de apreciar, debater e monitorizar a implementação da estratégia de Sustentabilidade na CGD e recomendar matérias relevantes para aprovação da Comissão Executiva

• Steering de Sustentabilidade: fórum intercalar de

acompanhamento à implementação do Programa Corporativo de Sustentabilidade e preparação de reuniões para o Comité Geral de Sustentabilidade

• Equipa Coordenadora do Programa de Sustentabilidade: responsável por coordenar e

acompanhar o Programa Corporativo de Sustentabilidade e dinamizar as atividades dos grupos de trabalho

• Grupos de Trabalho (GT): constituídos por

responsáveis de vários Órgãos de Estrutura, que desenvolvem temas específicos, nomeadamente: • GT Políticas e Códigos Voluntários • GT Risco • GT Produtos • GT Ambiente • GT Envolvimento com a Comunidade; • GT Reporte e Stakeholders • GT Recursos Humanos • Grupo CGD/África/Brasil.

Economicamente

rentável

Financeiramente

viável

Socialmente

justa

justa

Ambientalmente

correta

justa

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

22

Programa Corporativo de Sustentabilidade

A CGD prosseguiu a implementação do Programa Corporativo de Sustentabilidade, assente num

conjunto de áreas de atuação de natureza económica, ambiental e social.

De forma a assegurar uma monitorização mais eficaz da concretização da Política de

Sustentabilidade, em 2012, a CGD procedeu à redefinição e reorganização dos compromissos

assumidos em torno dos 5 eixos estratégicos desta política, os quais consubstanciam a sua visão e

estratégia corporativa de sustentabilidade.

Figura 4: Eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade da CGD

A atuação da CGD, igualmente suportada por empresas do seu Grupo, consubstancia-se na adoção

voluntária de compromissos de cariz económico, ambiental e social, que vão muito além das suas

obrigações legais e de compliance e que determinam um impacte positivo geral no desenvolvimento

económico e sustentável, no reforço da competitividade, na internacionalização e capacidade de

inovação das empresas, na criação de emprego, na inclusão financeira e promoção do consumo

responsável e nas energias renováveis.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

23

Figura 5: Compromissos de Sustentabilidade

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

24

1.3 Principais indicadores financeiros

Com vista a dar cumprimento às metas definidas no Programa de Assistência Económica e

Financeira a Portugal e às exigências da European Banking Authority (EBA), o Estado Português,

acionista único da CGD, em deliberação unânime por escrito, de 27 de junho de 2012, aprovou o

respetivo plano de recapitalização no montante de 1650 milhões de euros, com a seguinte

composição:

• Aumento do capital social em 750 000 000 de euros, através da emissão de 150.000.000 de novas

acções nominativas, de 5 euros cada, subscritas ao par, pelo acionista único;

•Emissão de instrumentos financeiros híbridos, elegíveis para fundos próprios Core Tier 1, no valor

global de 900 000 000 euros, subscritos totalmente pelo Estado Português.

A realização financeira destas operações ocorreu no dia 29 de junho de 2012.

O capital social da CGD passou a ser de 5 900 000 000 euros, representado por 1 180 000 000

ações nominativas, com valor nominal de 5 euros cada, e está integralmente subscrito e realizado

pelo Estado.

Figura 6: Partilha de valor pelos stakeholders em 2012 por geografia (em euros)

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

25

Tabela 2: Notações de Rating

Curto Prazo Longo Prazo

CGD Portugal CGD Portugal

STANDARD & POOR’S B B BB- BB julho 2012

FITCHRATINGS B B BB+ BB+ julho 2012

MOODY’S N/P N/P Ba3 Ba3 dezembro

2012

DBRS R-2

(mid) R-2 (mid) BBB (low) BBB (low)

dezembro2012

Gráfico 1: Quotas de mercado (%) – CGD,SA

Apesar de ter sido registada uma melhoria do resultado líquido face ao ano anterior, em 2012 a

persistência de um quadro de baixas taxas de juro e o ritmo crescente das imparidades penalizou a

rentabilidade da CGD, tendo apresentado pelo segundo ano consecutivo um resultado líquido

negativo (aproximadamente - 679,1 milhões de euros).

Gráfico 2: Indicadores de Solvabilidade

2011 27,6

2012 28,1

Depósito de Clientes

2011 20,9

2012 21,3 Crédito a Clientes

2010

2011

2012

12,3%

11,6%

13,6%

Rácio de Solvabilidade (Banco de Portugal)

2010

2011

2012

8,9%

9,0%

11,2%

Tier I (Banco de Portugal)

2010

2011

2012

8,8%

9,5%

11,6%

Core Tier I (Banco de Portugal)

2010

2011

2012

n.d.

n.d.

9,4%

Core Tier 1 (EBA)

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

26

Gráfico 3: Distribuição de créditos por tipo de cliente 2012 (%)1

Tabela 3: Distribuição de créditos por setor de atividade económica 2012 (milhares de euros) – por geografia

CGD, SA BI – Cabo

Verde

BCA – Cabo Verde

BCG Brasil

Agricultura, Produção animal, caça, silvicultura e pesca 362 873 76 588 111

Indústrias Extrativas 90 537 - 312 -

IndústriasTransformadoras 3 125 544 8403 16 634 12 638

Produção e Distribuição de eletricidade, água e gás 1 219 782 40,4 6377 34 745

Construção 4 894 812 16 144 23 273 22 034

Comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, motociclos e bens pessoais e domésticos.

2 083 207 6270 26 837 7431

Alojamento e restauração 693 672 8725 9439 -

Transportes, armazenagem e comunicações 1 662 991 10 190 19 736 26 740

Atividades Financeiras 8 349 324 - 6 143

Atividades Imobiliárias 2 975 157 13 113 9389 -

Outras Atividades 3 187 444 8931 41 392 -

Administração pública, defesa e segurança social 2 814 755 - 9380 399

Educação 157 333 1085 75 -

Saúde e segurança social 474 933 608 2807 -

Outras atividades e serviços coletivos, sociais e pessoais 1 278 521 10 970 214 -

Famílias com empregados domésticos 321 169 30 -

Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais 47 - 328 -

Total Empresas 33 371 253 124 738 166 847 113 817

Habitação 32 534 272 22 656 145 792 -

Outros Fins Particulares 1 536 856 17 358 46 716 -

Total Particulares 34 071 128 40 014 192 507 -

TOTAL 67 442 381 164 753 359 354 113 817

1 A distribuição de créditos da CGD, SA por tipo de cliente é referente à atividade doméstica e Offshore Macau SOM.

Particulares 49,7%

Sector Público Administrativo

5,4%

Instituições Financeiras

7,1%

Grandes Empresas

18,3%

Pequenas e Médias

Empresas 13,5%

Outros 5,9%

Empresas 37,7%

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

27

Gráfico 4: Distribuição de depósitos por modalidade e segmento de clientes 2012, por geografia (em

milhões de euros)2

CGD,SA

BI Cabo Verde

BCA Cabo Verde

BCG Brasil

2 A distribuição de depósitos da CGD, SA é referente à atividade doméstica + Offshore Macau SOM.

13.634

39.236

901 266 Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo e de Poupança Depósitos Estruturados Depósitos Obrigatórios

874 690 3.122 166

42.850

2.693

3.733

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

Particulares

52,00

79,12

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo e de poupança

71,66

56,94

2,57

Particulares

Empresas

Setor Público

189,20

316,99

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo e de poupança

414,81

73,85 15,19 3,56

Particulares

Empresas

Setor Público

Instituições Financeiras

0,38

142,55

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo e de Poupança

10,19

132,73

Particulares

Empresas

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

28

1.4 Ética empresarial

A gestão da ética na condução do negócio tem vindo a assumir uma importância crescente,

constituindo uma ferramenta fundamental na tomada de decisões em contexto empresarial, uma vez

que a grande maioria destas decisões tem, explícita ou implicitamente, algum conteúdo ético. Torna-

se, assim, necessário que existam instrumentos que formalizem e operacionalizem esta gestão da

ética, assumindo especial importância o Código de Conduta.

Neste contexto, a CGD continuou a desenvolver as iniciativas de ética organizacional, com vista a reforçar uma cultura assente em princípios de ética e de conformidade com leis, regulamentos e boas práticas.

Compromissos - Banca Responsável

Incorporar a

Sustentabilidade no

Modelo de Governação

CGD

Aderir à Carta de Compromissos das

Empresas do Setor Financeiro para a

Agenda do Desenvolvimento

Sustentável

2011-2011

Em curso

Aderir aos Princípios do Pacto Global

das Nações Unidas

2011- contínuo

Garantir a implementação

do modelo de gestão do

código de conduta

Implementar Plano de Formação Trienal

em Ética e Código de Conduta: Dotar os

colaboradores de conhecimentos e

competências relativas à ética no

negócio e Código de Conduta

2012-2014

Em curso

Cumprido Não cumprido Em progresso

Em 2012, a CGD prosseguiu o processo de adoção da nova versão do Código de Conduta, definida

em 2010, na globalidade das estruturas do Grupo CGD a quem se aplica este código.

No parágrafo: “Em 2012, a CGD prosseguiu o processo de adoção da nova versão do Código de

Conduta, definida em 2010, na globalidade das estruturas do Grupo CGD a quem se aplica este

código. Neste sentido, durante o ano de 2012, através do seu Gabinete de Suporte à Função

Compliance (GFC), divulgou e acompanhou a adoção do Código de Conduta da CGD em todas as

Entidades do Grupo com exceção de uma Entidade que entrou para o Grupo em meados de 2012,

estando o respetivo processo de adoção em curso.”

Modelo de Gestão do Código de Conduta

Com vista a assegurar a implementação efetiva do seu Código de Conduta, a CGD tem

implementado o Modelo de Gestão deste código, que compreende um conjunto de iniciativas de

intervenção, de objetivos específicos a atingir e de medidas a adotar, em áreas consideradas mais

críticas.

O impacto do Código de Conduta nos seus destinatários (i.e. membros dos órgãos sociais da CGD,

colaboradores, estagiários, prestadores de serviços e mandatários), tem vindo a ser calculado em 3

dimensões designadas por:

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

29

• “conhecer o código” - conhecer os valores, princípios de atuação e normas de conduta profissional consagrados no código;

• “saber-fazer” - saber atuar em situações práticas de acordo com as normas consagradas no código; e

• “compromissos” – assumir o compromisso com os valores e princípios da CGD.

Estas dimensões incluem indicadores de desempenho ético, que visam contribuir para a revisão

periódica do Modelo de Gestão do Código de Conduta da CGD.

Neste âmbito foi definido um programa trienal (2012–2014) de formação em ética e código de

conduta às direções centrais, iniciado em março de 2012.

Dados 2012:

Os colaboradores participantes reconheceram nesta formação um compromisso muito positivo para

reforço e consolidação dos princípios e valores da marca CGD.

Durante o ano de 2012 foi também promovida uma ação de formação sob o tema “Ética e Código de

Conduta”, direcionada para as direções comerciais, gerentes, e outros colaboradores afetos à rede

comercial.

*os participantes em sala replicaram a formação aos colaboradores das respetivas áreas de trabalho.

Ainda durante o ano de 2012, mais concretamente em outubro, a CGD promoveu, através do GFC,

um “Workshop para Compliance Officers das Entidades CGD”, que contou com a presença de 23

Compliance Officers. Nesta ação de formação foram abordados alguns temas considerados

importantes e atuais na gestão do risco de compliance, nos quais se incluem as matérias afetas à

ética e código de conduta.

Subscrição de códigos

A CGD, no exercício de ética e responsabilidade da sua atividade, subscreve códigos e promove iniciativas que visam o cumprimento de princípios relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, entre eles:

Princípios de Bom Governo para as Empresas do Setor Empresarial do Estado (Resolução

do Conselho de Ministros N.º 49/2007)

Código de Conduta Europeu Voluntário do Crédito à Habitação

Código de Conduta do Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade

Programa Ambiental das Nações Unidas para o Setor Financeiro (United Nations

Environment Programme —Finance Initiative)

40 sessões 144 horas de

formação

666 participantes

em sala

56 sessões 303 horas de

formação

1133 participantes em

sala

3100 colaboradores

através da formação em

cascata*

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

30

Enterprise for Health — Rede Europeia de Empresas Saudáveis, sendo a CGD Membro

Fundador

Carta para o Negócio Responsável do World Savings Banks Institute/European Savings

Banks Group (WSBI/ESBG

Carta de Compromissos da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), no âmbito da

comunicação responsável

Adicionalmente, a CGD pertence ao Advisor Comittee do UNICRI (United Nations Interregional Crime and Justice Research Institute), através do Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade de Negócio (GPS). A CGD integra a equipa de coordenação técnica do UNICRI Portugal, que subscreve os Princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas.

1.5 Diálogo de Stakeholders

Compromissos: Banca Responsável

Garantir a implementação

da estratégia de

envolvimento de

stakeholders

Auscultar periodicamente os

stakeholders para conhecer as suas

expetativas e assuntos prioritários em

sustentabilidade

2010-contínuo

Promover o

desenvolvimento

sustentável: Utilizar todos

os canais de

comunicação da CGD

para promover o

desenvolvimento

sustentável

Garantir a comunicação sobre a

sustentabilidade no cgd.pt, em

português e inglês

2010-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

A CGD prosseguiu a sua estratégia de envolvimento com stakeholders, mantendo diversos canais

de relacionamento de forma a assegurar o diálogo contínuo e efetivo com os vários grupos de

stakeholders.

Figura 7: Grupos de Stakeholders Estratégicos da CGD

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

31

As formas de relacionamento atualmente utilizadas estão identificadas na tabela seguinte.

Tabela 4: Canais de diálogo com Stakeholders

Stakeholders Formas de Relacionamento Periodicidade

Acionista/Estado

Assembleia Geral Anual

Reporte Trimestral

Inquérito de Sustentabilidade Anual

Clientes

Particulares

Inquéritos de satisfação Semestral

Revista Cx Trimestral

WebSite CGD Contínua

Micro-site residentes no estrangeiro Contínua

Portal Vantagens Caixa Contínua

Redes Sociais Contínua

Espaço Cliente – Serviço de Sugestões

e Reclamações Diária

Rede Comercial Diária

Campanhas de Comunicação Sempre que oportuno

Inquérito Sustentabilidade Anual

Clientes Empresa

Inquéritos de satisfação Semestral

Revista Caixa Empresas Bimestral

Revista Cx Trimestral

WebSite CGD Contínua

Portal Vantagens Caixa Contínua

Redes Sociais Contínua

Inquérito Sustentabilidade Anual

Reguladores

Instruções específicas dos reguladores Contínua

Pedidos de esclarecimento Contínua

Participação em Grupos de Trabalho Contínua

Ações supervisão presencial Contínua

Consultas Públicas Contínua

Produção de relatórios Contínua

Inquérito de Sustentabilidade Anual

Fornecedores Reuniões e contatos periódicos Quadrimestral

Inquérito de Sustentabilidade Anual

Comunidade

Fundação CGD Culturgest Diária

Protocolos com Instituições de Ensino

Superior Anual

Inquérito de Sustentabilidade Anual

Conselhos Abertos Quadrimestral

Fundo Caixa Fã Semestral

Colaboradores

Comissão de Trabalhadores Mensal

Intranet Diária

Portal Caixapessoal Diária

Newsletter Caixa Notícias Mensal

Ações de Formação Sempre que oportuno

Avaliação de Desempenho Anual

Inquéritos de Clima organizacional Sempre que oportuno

Inquérito de Sustentabilidade Anual

Concurso Caixa de Ideias Anual

Nós Caixa (revista interna) Trimestral

Microsite Nós Caixa Contínua

Revista Cx Trimestral

Publicações internas (brochuras, guias,

manuais, folhetos e cartazes) Sempre que oportuno

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

32

Principais Organizações de que a CGD é membro

No relacionamento com as partes interessadas, a CGD participa ativamente em várias associações e organizações, detendo em algumas delas posições nos órgãos de governação.

AEP – Associação Empresarial de

Portugal

http://www.aeportugal.pt/

A.I.P. – Associação Industrial

Portuguesa

http://www.aip.pt

APAN – Associação Portuguesa de

Anunciantes

http://www.apan.pt

APQ - Associação Portuguesa para

a Qualidade

http://www.apq.pt

Associação Portuguesa de Bancos*

http://www.apb.pt

BCSD – Conselho Empresarial para o

Desenvolvimento Sustentável

http://www.bcsdportugal.org

Centro Nacional de Cultura

http://www.cnc.pt

COTEC*

http://www.cotecportugal.pt

CPLP - Conselho Empresarial da

Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa

http://www.cplp.org

EBA – Euro Banking Association

https://www.abe-eba.eu

EBA – Clearing

https://www.ebaclearing.eu

ECBC - European Covered Bond

Council

http://ecbc.hypo.org

EFMA – European Financial

Management & Marketing

Association

http://www.efma.com

ELO – Associação Portuguesa para

o Desenvolvimento Económico e a

Cooperação*

http://www.elo-online.org/

ESBG- European Savings Banks

Group (GECE)

http://www.esbg.eu

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

33

Fórum para a Competitividade

http://forumcompetitividade.org

Fórum Empresarial da Economia do

Mar

http://feemar.weebly.com/

Fundação Portugal África*

http://www.fportugalafrica.pt

Fundação Portuguesa “ A

Comunidade contra a Sida”

http://www.fpccsida.org.pt/

Fundação de Serralves

http://www.serralves.pt

ICAP – Instituto Civil da Autodisciplina

da Publicidade*

http://www.icap.pt

IFB – Instituto de Formação

Bancária

http://www.ifb.pt/lista-cursos

IIF – Institute of International Finance

http://www.iif.com/

Instituto Português de Corporate

Governance

http://www.cgov.pt

IPAI – Instituto Português de

Auditores Internos*

http://www.ipai.pt

IPQ – Instituto Português para a

Qualidade

http://www1.ipq.pt

JAP – Junior Achievement Portugal

http://portugal.ja-ye.org

LBG – London Benchmarking Group

http://www.lbg-online.net

UNEP FI – United Nations

Environment Programme Finance

http://www.unepfi.org

*Organizações das quais a CGD é membro e detém posições nos órgãos sociais.

Auscultação de Stakeholders

Para garantir a resposta coerente às necessidades e expetativas dos diversos grupos de stakeholders, a CGD desenvolve periodicamente uma avaliação da materialidade dos assuntos relevantes para os mesmos, através do processo de auscultação em matéria de sustentabilidade. Neste sentido, no início de 2012 a CGD conduziu um inquérito sobre sustentabilidade aos stakeholders estratégicos, com o objetivo de avaliar a sua perceção sobre a CGD e identificar oportunidades de melhoria, servindo, também, de base à definição de assuntos relevantes a abordar no relatório de sustentabilidade anual.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

34

Caracterização da Amostra

De acordo com os resultados obtidos, foi elaborada uma matriz de materialidade, a qual ilustra a

importância atribuída pelos colaboradores e grupos de stakeholders externos aos temas de

desempenho económico, ambiental e social da CGD.

Figura 8: Matriz de materialidade

Taxa de resposta interna: 32%

3374 respostas de colaboradores

Taxa de resposta externa: 76%

147 respostas de stakeholders externos

1%

33%

10% 25%

31%

Gráfico 5: Distribuição da resposta por grupo de stakeholder

Entidades reguladoras e associações do setor

Clientes particulares

IPSS

Clientes empresa

Fornecedores

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

35

Tabela 5: Identificação de temas relevantes apurados na auscultação de stakeholders 2011/2012

Pilar de Sustentabilidade Temas Relevantes Respostas da CGD

Económico Segurança dos clientes e do seu património financeiro 53,87

Práticas de combate à corrupção e branqueamento de capitais 40-41

Qualidade do serviço e satisfação dos clientes 45-49

Gestão do risco 36-42

Clareza da informação prestada aos clientes sobre produtos e serviços 43-45

Modelo de governo 18-19

Código de conduta 28-29

Estratégia de sustentabilidade e compromissos 22-23

Práticas de inclusão financeira de clientes 54, 60

Ambiental Sistema de gestão ambiental 88

Social Desenvolvimento do capital humano 77-82

Conciliação entre a vida pessoal e profissional 78

Gestão de carreiras 77-82

Atividades de cariz social em benefício da comunidade 103-126

A partir do diálogo com stakeholders, a CGD incorpora os temas relevantes e expetativas em

relação à sua atividade na estratégia global da empresa. O processo de auscultação constitui assim

uma importante ferramenta de apoio às decisões de negócio da empresa.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

36

2. A sustentabilidade no negócio

Sustentabilidade no negócio em destaque - 2012

91% da rede comercial com acessibilidade

plena

84% no nível médio de satisfação dos clientes

com os modelos de serviço da CGD

Aumento de 24% dos

contratos ativos no

serviço caixadirecta

online e aumento de

9,2% no serviço e-

banking

2.1 Gestão do Risco

Compromissos: Banca Responsável

Promover a

sustentabilidade na

cadeia de fornecedores

Inserir gradualmente critérios de seleção

ambientais e sociais na gestão de

fornecedores

2011-contínuo

Compromissos: Promoção do Futuro

Integrar aspetos

ambientais e sociais na

avaliação de riscos de

crédito a empresas

Implementar Programa da UNEP-FI -

Promover o conhecimento sobre os

riscos ambientais junto da banca e

empresas portuguesas: Aplicar

questionário de riscos ambientais a

clientes institucionais (autarquias)

2012-2013

Cumprido Não cumprido Em progresso

O Grupo CGD segue uma política de gestão proativa do risco em alinhamento com o crescimento

sustentado e diversificado do negócio. Apresenta uma postura consistente com um nível adequado

de aversão ao risco, contudo aposta na inovação e no acompanhamento de mercado, presente nos

produtos aos quais tem exposição.

Os principais riscos identificados para a atividade da CGD são:

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

37

De forma a mitigar estes riscos, a CGD garante um adequado ambiente de controlo interno através

de um sistema de gestão de risco, da implementação do Programa de Risco Operacional e Controlo

Interno (ROCI), de um eficiente sistema de informação e comunicação bem como um efetivo

processo de monitorização, de acordo com os requisitos de elegibilidade estabelecidos pelo Banco

de Portugal e assentes nas melhores práticas.

No que diz respeito à gestão de risco operacional, a metodologia adotada pelo Grupo encontra-se

integrada com a avaliação do sistema de controlo interno, e tendo como objetivo garantir o

funcionamento contínuo da atividade, a CGD procedeu à implementação de uma Estratégia Global

para a Continuidade do seu Negócio, assente em dois pilares fundamentais: continuidade

operacional e recuperação tecnológica. Esta estratégia encontra-se alinhada com as

Recomendações sobre Gestão de Continuidade de Negócio no Setor Financeiro.

Prevenção do risco de incumprimento de crédito

O Grupo CGD dispõe de um sistema de identificação, avaliação e controlo do risco da sua carteira

de crédito, que abrange todos os segmentos de clientes, ativo tanto no momento da concessão de

crédito, como na monitorização do risco ao longo da vida das operações.

Ao longo dos últimos anos, a CGD tem investido na área da prevenção e tratamento do

incumprimento, dos clientes particulares e empresas.

Acompanhamento de clientes particulares

A CGD assume uma relação de parceria com os seus clientes, demonstrada pela contínua procura e

desenvolvimento de soluções extrajudiciais que permitam a manutenção da relação cliente - CGD

em moldes vantajosos para ambas as partes.

Agravamento das condições macro económicas do país e respetivo impacto na atividade bancária, sobretudo na geração de proveitos e no incumprimento

Excesso de regulação com consequências na base geradora de proveitos, na capacidade de recuperação do incumprimento e na estrutura de custos por via da multiplicidade e complexidade das atividades de reporte

Potencial de não alinhamento da sua atuação com as expectativas da sociedade e mercado

Potenciais riscos financeiros decorrentes de fatores socio ambientais por parte dos clientes

Potencial quebra do nível de satisfação percecionada pelo cliente relativamente à qualidade do serviço

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

38

A CGD foi pioneira na alteração da abordagem à recuperação de crédito, privilegiando as soluções

negociadas em detrimento do recurso à via judicial. O modelo, procedimentos e soluções de

recuperação em vigor na CGD encontram-se refletidos na legislação publicada em 2012 sobre este

tema3.

A CGD tem um conjunto de medidas implementadas para prevenir e reduzir o incumprimento,

acionando um conjunto de procedimentos de apoio aos seus clientes perante indícios de dificuldade

financeira – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI).

A identificação de um cliente em dificuldades financeiras é efetuada através de um conjunto de 11

alertas de risco disponibilizados no sistema informático. São abrangidos por este tipo de alertas, os

clientes particulares e empresas, identificados em situação de potencial stress financeiro.

Subjacente à prevenção e regularização de situações de incumprimento no crédito à habitação, a

CGD tem demonstrado uma preocupação constante com o desagravamento dos encargos das

famílias, minimizando o encargo com as prestações mensais, adequando-as ao rendimento

disponível das famílias, tendo como princípio a preservação da habitação.

Para além da revisão das condições contratuais do crédito à habitação, a CGD desenvolveu a

oferta Troca de Casa. No âmbito desta solução, é colocada à disposição do cliente a possibilidade

de:

- Alienar a sua habitação aos Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional –

cuja descrição se encontra desenvolvida no ponto 2.3 oferta sustentável - e arrendar outra, da

carteira do Fundo, cuja renda, de menor valor, resulte num encargo compatível com o seu

orçamento familiar.

- Trocar a sua atual habitação por uma outra, propriedade do Grupo CGD, de menor valor e que, em

função disso mesmo, determine, também, uma prestação mensal compatível com o respetivo

orçamento familiar.

- Alienar a sua habitação aos Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional e

posterior arrendamento do mesmo imóvel, já afeto àquele veículo, com um valor de renda mensal

inferior ao da prestação do financiamento que havia sido contratado.

No sentido de dotar a Rede Comercial de uma maior autonomia na resolução destas situações,

foram, ainda, reforçadas as suas competências ao nível da decisão.

Em 2012, no total a área negocial de particulares reestruturou 617,8 milhões de euros de

responsabilidades, estando presentemente em fase de tratamento 13 700 clientes, com 998,9

milhões de euros, que foram enquadrados no Programa Extrajudicial de Regularização de Situações

de Incumprimento (PERSI) no dia 1 de janeiro de 2013.

3 Decreto-Lei 227/2012, de 25 de Outubro, relativo ao Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) e ao Procedimento Extrajudicial de

Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI) que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2013, bem como a Lei 58/2012, de 9 de Novembro, ao

abrigo da qual foi criado um regime extraordinário de proteção de devedores de crédito à habitação em situação económica muito difícil.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

39

Acompanhamento de Empresas

O atual cenário de crise económica tem conduzido ao aumento exponencial de incumprimento dos

créditos concedidos às empresas, o que tornou essencial uma reformulação da abordagem da CGD

ao setor empresarial, especialmente aos setores mais vulneráveis.

Neste sentido, em 2012 a CGD criou a Direção de Acompanhamento de Empresas (DAE), que tem

como missão acompanhar e recuperar os créditos concedidos às empresas, e respetivos grupos,

com envolvimento na CGD superior a 5 milhões de euros, com imparidades constituídas iguais ou

superiores a 10% ou, independentemente do valor de imparidade, que pertençam a setores de

atividade de risco (construção/ promoção imobiliária, hotelaria/turismo). Deste modo, a CGD

garante:

- a desalavancagem de grandes volumes de exposição e setores de atividades considerados de

risco;

- reforço de garantias;

- evitar situações de contencioso, procurando soluções de gestão junto de empresas com o objetivo

de as tornar solventes.

A 31 de dezembro de 2012, a DAE tinha em carteira:

Gráfico 6: Repartição dos dossiers em carteira por setor de atividade

A CGD apresentou uma proposta de solução e formalizou operações para cerca de 80% da carteira

de grupos empresariais afetos à DAE até outubro de 2012. De destacar que face à tendência de

mercado e à forte contração verificada no mercado doméstico no setor da construção civil e obras

públicas, o que tem implicado um reposicionamento dos principais players deste setor, foram

negociadas operações de cedências de ativos a fundos de recuperação e imobiliários.

Adicionalmente, a CGD tem vindo a participar ativamente, de forma crescente, na negociação do

processo de empresas que recorrem ao Programa Especial de Revitalização de Empresas4.

4 Processo especial, criado no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas em 2012, que se destina a permitir a qualquer

devedor que, comprovadamente, se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja suscetível de recuperação.

Construção civil e obras públicas

18 29%

Promoção imobiliária 12

19%

Turismo/Imobiliário 12

19%

Outros setores de atividade

21 33%

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

40

Figura 9: Soluções encontradas para clientes DAE (dossiers fechados a 31 dezembro 2012)

Prevenção do branqueamento de capitais

A prevenção dos fenómenos de branqueamento de capitais (BC) e de financiamento do terrorismo (FT), constitui um objetivo prioritário para a CGD, pois é condição indispensável para preservar a integridade e a confiança depositada pelos clientes. A CGD dispõe de um programa de prevenção dos fenómenos de BC/FT que identifica, mitiga e gere estes riscos, assente na definição de mecanismos e procedimentos de controlo que se encontram estabelecidos em normativo interno, que estabelecem orientações com vista a garantir o cumprimento das normas legais e regulamentares em vigor. As políticas, princípios e procedimentos existentes nesta área estendem-se a todas as operações internacionais do Grupo CGD, através da atuação dos Compliance Officers cuja articulação com o Gabinete de Suporte à Função Compliance (GFC) é permanente. As unidades sedeadas no exterior são acompanhadas centralmente pelo GFC e avaliadas através de visitas periódicas, com o objetivo de comprovar o eficaz funcionamento dos sistemas de prevenção e controlo de BC/FT. É exigido a todos os colaboradores da CGD o conhecimento e o cumprimento das normas legais e regulamentares que, no exercício das suas funções, lhes sejam diretamente aplicáveis, bem como de todas as regras e procedimentos internos instituídos para o normal desenvolvimento da sua atividade, disponibilizando-se formação específica em diversos formatos. Destacam-se o manual geral e de consulta rápida de prevenção de BC/FT, este último entregue a todos os colaboradores da CGD. Todos os regulamentos são disponibilizados às estruturas do Grupo CGD, de modo a serem adaptados e implementados a cada realidade. Os primeiros e principais agentes do dispositivo de prevenção são as pessoas que integram os diversos órgãos de estrutura e as estruturas do Grupo CGD, independentemente da sua função, cargo, categoria, vínculo laboral ou colocação, dado que têm o dever e obrigação de contribuírem para a prevenção de BC/FT. Desta forma, qualquer colaborador deverá comunicar ao GFC operações que lhe suscitem suspeitas, acompanhadas da documentação julgada relevante. A CGD adotou medidas de diligência reforçada, de forma a acautelar o risco de envolvimento do Grupo CGD em operações de BC/FT, sempre que se estabeleçam relações de correspondência, envolvendo instituições situadas em países que não sejam membros da União Europeia ou que constem em listas específicas.

Recuperação de 282,2 milhões de euros

17 dossiers

Diminuição de exposição

205,3 milhões de euros

1 dossier (2 empresas)

PER/Insolvências

74,2 milhões de euros

9 dossiers

Reestruturações

306,4 milhões de euros

14 dossiers

Soluções 2012

41 dossiers

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

41

Paralelamente, a CGD recusa iniciar ou manter relações de correspondência com bancos constituídos em jurisdições onde não têm presença física e que não se encontram integrados em grupos financeiros regulamentados (shell banks). A dotação de ferramentas informáticas adequadas à prevenção de BC/FT constituiu uma outra preocupação constante por parte da CGD, salientando-se a existência de diversos sistemas, com destaque para o de monitorização de contas e clientes, de classificação do perfil de risco dos clientes e para o sistema de filtragem de pessoas e entidades sancionadas e identificação de pessoas politicamente expostas. Gráfico 7: Número total de colaboradores que receberam formação em prevenção do BC/FT em 2012, por geografia

Promoção de conhecimento sobre riscos ambientais - BANCA & AMBIENTE - UNEP-FI Com vista à inclusão gradual dos riscos ambientais das empresas nas análises de crédito, desde 2009 que a CGD está envolvida na iniciativa Banca & Ambiente - Financiar o Ambiente em Portugal, sob a égide da UNEP-FI, que visa promover o conhecimento sobre riscos ambientais, junto dos bancos e do setor empresarial. Após a realização de um conjunto de workshops dedicados ao tema, em 2012 a CGD aplicou o questionário sobre riscos ambientais, proposto pela UNEP-FI, adaptado a clientes institucionais (Autarquias). O questionário sobre riscos ambientais foi enviado aos municípios e foram recebidas 104 respostas, tendo sido obtida uma taxa de resposta de aproximadamente 34%. As autarquias encontram-se envolvidas com os temas da sustentabilidade ambiental, no âmbito do cumprimento de normativos nacionais e internacionais, exercendo uma atividade reguladora e fiscalizadora das atividades económicas no seu espaço de influência. Promoção da Sustentabilidade na Cadeia de Abastecimento A CGD tem vindo a promover a racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços, através do Sogrupo Compras – Serviços Partilhados, ACE, cuja atividade está sujeita a um conjunto de regulamentos internos e externos. A gestão de fornecedores é parte constituinte da estratégia de sustentabilidade da CGD. Muitos dos impactos ambientais e sociais da CGD manifestam-se indiretamente através das ações dos seus fornecedores, podendo ser significativos.

835

5

93

50

CGD,S.A. BI - Cabo Verde BCA - Cabo Verde BCG Brasil

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

42

Neste sentido, a CGD considera necessário gerir os riscos na cadeia de valor, promovendo princípios de sustentabilidade a montante. A CGD possui procedimentos transparentes relativos aos contratos de prestação de serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. A avaliação dos prestadores de serviços inclui a análise e justificação de eventuais desvios ocorridos nos serviços prestados, quer em termos de tempo, custo e qualidade dos serviços. A CGD tem vindo a proceder à integração gradual de critérios de sustentabilidade na seleção de fornecedores, bem como a partilhar o seu desempenho e boas práticas.

2.2 Relacionamento com clientes

A proteção do cliente bancário tem estado no centro das atenções das entidades de supervisão internacionais e nacionais nos últimos anos. As iniciativas legislativas e regulamentares têm-se centrado na informação que é disponibilizada ao cliente e têm como objetivos fundamentais: • Disponibilizar toda a informação necessária para uma tomada de decisão esclarecida e

fundamentada • Fornecer informação em momento anterior à contratação de modo a permitir a reflexão e a

comparação entre as diferentes ofertas • Adequar o nível de informação disponibilizada ao grau de conhecimento dos clientes e de

complexidade do produto • Contribuir para a segurança e confiança dos clientes e do sistema financeiro. Qualidade dos processos

Uma das prioridades da CGD é a melhoria da qualidade de serviço ao cliente, através do reforço da

produtividade e eficiência nos processos operativos. Em alinhamento com este princípio tem vindo a

ser promovida a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) com o principal

objetivo de disseminar a cultura da qualidade e promover a melhoria contínua dos processos.

Código de Conduta

• Atendendo a que o código de conduta se aplica não só aos colaboradores da CGD, mas também aos prestadores de serviços, incluindo a subcontratação, a CGD promove progressivamente o desenvolvimento sustentável na sua cadeia de valor incluindo a proibição da discriminação

• Atualmente a CGD encontra-se a desenvolver um código para fornecedores, o qual define um conjunto de princípios de sustentabilidade, que estes deverão respeitar.

Cláusulas Contratuais

• As cláusulas contratuais da CGD com fornecedores integram aspetos de sustentabilidade. As expetativas mínimas da CGD, relativamente aos seus fornecedores, prendem-se com a conformidade com a legislação aplicável em vigor, esperando, no entanto, o cumprimento com padrões ambientais e sociais que possam ir além da legislação e representar menores riscos, diretos e indiretos, para a CGD.

Organização de visitas de fornecedores

• Periodicamente a CGD organiza também visitas dos fornecedores às instalações durante as quais os fornecedores são sensibilizados para as práticas de sustentabilidade da CGD.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

43

Compromissos: Banca Responsável

Assegurar a qualidade de

processos e certificação

Implementar e obter certificação do

sistema de gestão da qualidade dos

processos chave de negócio

2010-contínuo

.

Cumprido Não cumprido Em progresso

No decorrer de 2012, a CGD desenvolveu um conjunto de atividades de qualidade de processos e

certificação, das quais destacamos as seguintes:

Implementação do sistema de gestão de qualidade em fase de certificação do Serviço de Apoio ao Cliente/Reclamações;

Definição do sistema (diagnóstico, documentação, indicadores e avaliação de satisfação) e acompanhamento dos níveis de serviço acordados com vista à “implementação e certificação do SGQ no processo de Concessão de Cartões;

Realização de diagnóstico, análise, medição e fixação de níveis de serviço para o Processo de Crédito a Empresas;

Definição do sistema com vista à implementação do SGQ/Certificação Processos de Back Office (DSO);

Definição do sistema, implementação e melhoria com vista à implementação e certificação do SGQ nos processos de Contact Center - Inbound (DCE); e

Manutenção da certificação do SGQ dos processos de Gestão de Carteiras, Mercados Financeiros e Prevenção e Segurança.

Comunicação responsável

A CGD prossegue objetivos de rentabilidade associados a objetivos de qualidade, de satisfação dos

seus clientes, de preço justo e de rigoroso cumprimento das normas de concorrência e de proteção

do cliente bancário, com base em práticas responsáveis de marketing e comercialização de

produtos.

A transparência na informação, nomeadamente no que respeita às condições de prestação de

serviços e ao desempenho da instituição, atuando com verdade e clareza, é um dos valores

consagrados no Código de Conduta da CGD, no relacionamento com o cliente.

6 Novos Projetos de Sistemas da Qualidade

iniciaram a Fase I (Diagnóstico)

3 Projetos iniciaram a Fase II

(Implementação)

3 Áreas Certificadas

(Fase III – Manutenção)

800 colaboradores abrangidos diretamente

nos projetos de qualidade dos

processos

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

44

Para além de consagrado neste Código, a CGD acompanha em permanência a publicação de novas obrigações legais e regulamentares, bem como as recomendações e boas práticas divulgadas pelas autoridades de supervisão, de modo a atuar em conformidade. A título exemplificativo, durante o ano de 2012 foram publicados o Aviso do Banco de Portugal nº 15/2012, de 13 de dezembro, que estabelece os deveres de informação a observar pelas instituições de crédito aderentes ao regime dos Serviços Mínimos Bancários na divulgação da sua adesão a este regime e das condições de acesso e prestação desses serviços, bem como o Regulamento da CMVM nº 2/2012, de 26 de novembro, relativo à informação e publicidade sobre produtos financeiros complexos, que têm como objetivo, entre outros, o reforço da transparência e o rigor da informação prestada pelas instituições de crédito aos seus clientes. A CGD promove e colabora diretamente na implementação da transparência das práticas comerciais relativas a produtos de investimento, poupança e serviços, nomeadamente através da melhoria contínua dos conteúdos informativos e contratuais em todos os canais de captação de depósitos bancários.

Em julho de 2012, a CGD publicou a sua Política de Produto e Serviço. Nesta política, a CGD reconhece que o desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e responsáveis com os seus Clientes, bem como a contribuição da atividade bancária para o desenvolvimento sustentável, de forma a promover um futuro melhor, são pilares fundamentais da sua atuação.

Esta política, alinhada com os valores da marca CGD, define orientações de adequação da oferta às necessidades dos diferentes perfis de clientes, de fomento da atividade económica, de criação de riqueza e ao mesmo tempo de combate à exclusão social e económica. Assume um conjunto de compromissos fundamentais, entre eles o de praticar a comunicação transparente e clara na comercialização de produtos e serviços financeiros que permitam ao cliente realizar uma escolha livre e ponderada.

A emissão e a publicidade a produtos e serviços financeiros da responsabilidade da CGD observa

os seguintes princípios gerais:

Paralelamente, a CGD divulga a sua oferta recorrendo a uma linguagem clara e transparente, de forma a permitir a fácil leitura e apreensão pelos clientes, conforme o disposto no Código de Conduta da CGD e respeitando os deveres de informação e transparência estabelecidos legal e regulamentarmente. Os diversos suportes de comunicação são previamente submetidos à apreciação do Gabinete de Suporte à Função Compliance (GFC), da Direção de Gestão de Risco (DGR) e, externamente, às entidades de supervisão, no caso de produtos financeiros complexos. A publicidade efetuada pela CGD a produtos e serviços de outras unidades do Grupo ou de terceiros está sujeita à validação das estruturas de compliance respetivas no que diz respeito aos seus produtos.

Princípio da identificação

Princípio da veracidade

Princípio da transparência

Princípio do equilíbrio

Princípio da clareza

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

45

Durante o ano de 2012 o GFC validou 100% dos novos produtos e serviços, ou seja 60 produtos e 609 ações publicitárias, no que respeita a conformidades com regulamentos, legislação e princípios internos da CGD, relacionados com a informação a prestar aos clientes.

Metodologias de avaliação de qualidade do serviço

A CGD desenvolve a sua atividade de forma alinhada com os contributos e resultados das várias metodologias de avaliação da qualidade do serviço implementadas, sempre com o foco na definição de propostas de valor e de níveis de serviço adequados às exigências dos clientes. A melhoria da experiência do cliente é um trabalho contínuo que depende de todos os colaboradores. A CGD tem implementada uma visão holística do ciclo da experiência do cliente (visão 360º) com a finalidade de conhecer a satisfação e a qualidade das experiências vividas pelos clientes nos diversos modelos de serviço.

A avaliação e monitorização regular da qualidade do serviço e experiência do cliente são asseguradas através de um conjunto alargado de técnicas e estudos para garantir os melhores resultados e alcance de conclusões. São realizadas visitas mistério e desenvolvidos programas de satisfação, inquéritos on-line, focus groups, barómetros de particulares e empresas (BASEF, ECSI, Netsonda e DataE), e outros de carácter pontual e qualitativo, especialmente para avaliação dos

momentos chave de interação com a CGD e do nível de adequação das propostas de valor.

Em 2012, destacam-se como principais atividades a realização de 2 vagas de visitas mistério às agências e a continuidade dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes, que permitem avaliar 10 modelos de serviço da CGD (incluindo agências, banca à distância e gabinetes). Estes programas têm constituído um instrumento fundamental de apoio e incentivo à contínua melhoria do desempenho das agências e dos gestores/comerciais dos diversos modelos de serviço e de alinhamento de cada comercial, com as melhores práticas da respetiva força de vendas em que está enquadrada.

O universo de clientes por modelo de serviço a contactar para cada programa de qualidade e satisfação resulta de um processo de seleção prévia da base de dados, que pondera gradualmente as percentagens do seu universo, dos contactos gerados e das taxas de sucesso, o que permite excluir à partida contactos errados e recusas anteriores.

Principais resultados do Programa de Visitas Mistério às Agências CGD

Os resultados do Programa de Visitas Mistério às agências evoluíram positivamente no 2º semestre de 2012, aproximando-se do objetivo de desempenho, fixado em 78 pontos (numa escala de 0 a 100 pontos).

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

46

Gráfico 8: Evolução do Programa de Visitas Mistério (%)

Dimensões avaliadas

condições logísticas e ambientais

qualidade do atendimento global

desempenho do colaborador

Com o objetivo de alinhar as visitas mistério com os fatores críticos de sucesso relevantes na Experiência do Cliente, atualmente os temas mais valorizados no âmbito deste programa dizem respeito às atitudes comportamentais, pro-atividade comercial e fecho do atendimento.

O Programa de Visitas Mistério obteve 76 pontos no 2º semestre de 2012, o 3º melhor resultado de

sempre, não obstante o teste a um cenário dirigido a empresas e a alteração da ponderação de

indicadores no 1º semestre de 2012.

Principais resultados dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes

No 2º semestre de 2012 foram avaliados 10 modelos de serviço da CGD, no âmbito dos Programas de Qualidade e Satisfação de Clientes. Não obstante o atual contexto sócio-económico, a maioria dos modelos de serviço tem uma evolução global positiva, o que revela a crescente preocupação e enfoque da CGD na qualidade do serviço e reforça o reconhecimento dos clientes pela evolução no serviço prestado.

Gráfico 9: Evolução da satisfação dos clientes (%)

Agências e respetivos modelos de serviço

Gabinetes

Banca à distância

74,3 73,0 76,0

-

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2º semestre 2011 1º semestre 2012 2º semestre 2012

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

90,00

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Universal (Agências)

Caixa Mais

Caixazul

Caixa Empresas Uni-Agência

Caixa Empresas Multi-Agências

77

78

79

80

81

82

83

84

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Caixa Empresas Gabinetes

74,00

76,00

78,00

80,00

82,00

84,00

86,00

88,00

90,00

2011 2012

Caixazul Internacional

Caixadirecta Internacional

Caixadirecta Mais

Caixadirecta IU

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

47

Os resultados são globalmente positivos e reforçam o reconhecimento dos clientes pela melhoria

consistente do serviço prestado na CGD, com evoluções positivas ao longo do ano, na rede de

agências, gabinetes e banca à distância.

Com vista à otimização do relacionamento com os clientes, a CGD procedeu em 2012 às seguintes medidas:

Partilha das grelhas de avaliação das visitas mistério com os responsáveis de cada agência avaliada, enquanto ferramenta de gestão da equipa;

Divulgação dos resultados individuais de cada agência e colaborador em plataforma on-line específica, disponível na Intranet, que permite a identificação das oportunidades de melhoria, numa base individual;

Integração de resultados nas ações formativas da rede comercial;

Integração de resultados no sistema de objetivos e incentivos da rede comercial;

Identificação dos motivos de recomendação e não recomendação da CGD, através da realização de entrevistas de grupo (focus group) a clientes particulares; e

Recolha de sugestões e comentários da rede comercial nas fases de pré e pós lançamento de produtos e serviços, através de ações regulares de recolha de feedback comercial e da interação presencial com as direções comerciais.

Alguns números relativos à avaliação da qualidade do serviço e satisfação dos clientes

Os dados obtidos garantem a representatividade da amostra e permitem obter resultados até ao nível do desempenho individual de cada agência, gabinete e colaborador, avaliados, alimentando semestralmente o sistema de incentivos das redes comerciais (presenciais – agências e gabinetes – e à distância) e posiciona a CGD como uma referência a nível nacional e internacional em práticas de gestão de qualidade de serviço e satisfação de clientes.

Espaço Cliente - Serviço de Sugestões e Reclamações Em 2012, a CGD reforçou a divulgação do Espaço Cliente - Serviço de Sugestões e Reclamações no site cgd.pt, com a disponibilização de “Perguntas Frequentes” para esclarecer dúvidas de clientes. A disponibilização de várias formas gratuitas de os clientes apresentarem a sua opinião e questões à CGD, a facilidade de acesso e o conhecimento e a credibilidade do serviço ficam espelhadas na evolução positiva do número de comunicações que os clientes apresentaram.

Mais de 1600 unidades de

negócio (agências e gabinetes) e

4200 comerciais avaliados

Visitas mistério a 1563 Agências

Mais de 157.000 clientes

contatados, dos quais resultaram

35.436 entrevistas

válidas

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

48

Gráfico 10: Evolução do número de sugestões e reclamações

Os temas mais abordados reclamações foram os cartões de débito (23%), o serviço Caixadirecta on-line (12%) e o crédito imobiliário (10%). Gráfico 11: Resultados do Relatório de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal

Em 2012 no âmbito da consolidação da monitorização da eficácia do Espaço Cliente, destaca-se a realização do Inquérito de satisfação a clientes reclamantes – que, sucintamente, se caracteriza da seguinte forma: Universo: 5010 clientes particulares residentes, que receberam entre abril e dezembro de 2012 resposta da CGD (por via do Gabinete de Apoio ao Cliente) a uma primeira reclamação apresentada (excetuando erros de operações em máquinas) Amostra: 1852 clientes selecionados aleatoriamente,

dos quais 900 clientes concluíram a entrevista

Recolha de informação: entrevistas telefónicas

Dimensões de Análise:

• Grau de conhecimento pelo cliente do Serviço de Sugestões e Reclamações

• Qualidade do atendimento pela Rede Comercial em contexto de insatisfação

• Qualidade do tratamento da reclamação • Impacto do tratamento da reclamação na

imagem e no relacionamento com a CGD Valorização pelo cliente dos diferentes atributos de um serviço desta natureza

Principais Conclusões:

1. O site cgd.pt assume uma importância crescente e já muito relevante na divulgação do Serviço de Sugestões e Reclamações, como canal de acesso à CGD – facilitador do processo, e no acesso a informação importante, potenciadora de uma utilização mais adequada e informada dos serviços e, assim, da satisfação.

2. Os clientes, na sua grande maioria, procuram neste serviço uma atuação regeneradora da relação comercial que detêm com a sua agência de gestão.

19022

19695

20244

2010 2011 2012

0,12 0,16

0,28 0,34

0,11 0,13 0,18 0,20

0,64 0,60

0,87 0,78

2011 2012 2011 2012

Média de reclamações CGD Média de reclamações do sistema bancário

Reclamações por 1000 contratos de crédito aos consumidores e outros créditos

Reclamações por 1000 contas de depósito à ordem

Reclamações por 1000 contratos de crédito à habitação

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

49

3. Os clientes valorizam o apoio e o acolhimento na formalização da reclamação.

4. Os clientes valorizam em primeiro lugar, de entre os vários fatores que determinam o seu grau de

satisfação com este serviço, a pronta resolução do diferendo que esteja em aberto.

5. Os clientes consideram relevante que lhes sejam dadas a conhecer medidas implementadas com vista à melhoria, na sequência dos casos que reportaram.

Acessibilidade Financeira A CGD continuou, em 2012, a desempenhar um papel fundamental na promoção da acessibilidade e inclusão financeiras, através da sua rede comercial, em especial nas regiões de menor densidade populacional ou economicamente desfavorecidas. Apesar da redução verificada do número de agências, a CGD continua a abranger todo o território nacional, estando presente em todos os distritos do país, incluindo as regiões autónomas. Destaca-se ainda o facto da CGD ser o único banco a ter agências nas Lojas do Cidadão, reforçando a sua proximidade aos cidadãos. Cerca de 91% da rede comercial (o que corresponde a 734 agências) possui acessibilidade plena para clientes de mobilidade reduzida. Face aos desafios do mercado, em 2012, a CGD continuou a investir na aproximação do Grupo CGD ao cliente, através da intensificação da estratégia multicanal, procurando satisfazer as expetativas, com qualidade e de forma dirigida às novas necessidades, preferências e comportamentos dos clientes.

O cgd.pt manteve em 2012 os seus níveis máximos de acessibilidade, sem alterações, ou seja, a liderança na categoria Financeira como o único website bancário/financeiro acessível 3A; o cumprimento das regras W3C, e a manutenção da classificação AAA do consórcio W3C a nível nacional e internacional, bem como a certificação pela UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP. Internet Banking

A CGD disponibiliza aos seus clientes um conjunto de serviços de Internet Banking.

Clientes Particulares

•Caixadirecta on-line

•Caixadirecta invest

•Caixadirecta sms

•Caixadirecta mobile

•APP Caixadirecta para Windows 8

Clientes Empresa e Institucionais

•Caixa e-banking

•Caixa e-banking mobile

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

50

Serviço Caixadirecta on-line

A CGD assumiu a liderança no mercado, no que respeita à utilização de serviços de homebanking segundo o Estudo Marktest (para o período janeiro-novembro de 2012), tendo sido o Caixadirecta on-line o site que apresenta maior número de páginas visitadas (405 milhões). Através de um dispositivo com acesso à internet, o serviço Caixadirecta on-line permite ao cliente, sem custos, e no caso de serviços pagos, com um custo inferior ao praticado pela agência, aceder às suas contas, efetuar operações bancárias, aceder ao Caixadirecta invest, ao gestor on-line, entre outros. Gráfico 12: Evolução do número de contratos ativos do serviço Caixadirecta on-line

Este serviço manteve a tendência de crescimento do número de clientes com canal on-line ativo, registando um incremento bastante significativo de cerca de 24% face a 2011. Novo Serviço, lançado em 2012, “App CaixaDirecta Windows 8”

A convite da Microsoft, em 2012 a CGD desenvolveu uma Aplicação (App) do Serviço Caixadirecta, no sistema operativo Windows 8 e associou-se ao lançamento mundial deste novo sistema, disponível em tablets e computadores. Desde o seu lançamento, esta aplicação tem tido uma evolução bastante positiva, sendo a primeira App financeira gratuita no ranking de downloads da loja Windows Portugal: Dados 2012 (Data de lançamento a 26 de outubro de 2012):

Para além da muito boa aceitação por parte dos clientes, com classificação de 4,5 estrelas em 5 obtida em 2012, a APP Caixadirecta foi igualmente reconhecida pelo Setor Financeiro Internacional, pela sua qualidade, capacidade de inovação e diferenciação, tendo sido distinguida com o 1º lugar no concurso “The Best Mobile Banking APP”, realizado pela EFMA – European Financial Management & Marketing Association. Serviço Caixa e-banking O serviço Caixa e-banking, dirigido a clientes empresas, permite efetuar operações bancárias e aceder a informação on-line, com PC ou através de telemóvel, smartphone ou PDA com acesso à internet.

418.550 521.282 563.322

719.845 825.202

954.630 1.076.865

1.332.507

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

7793 downloads 4922 utilizadores

ativos 6070 operações

financeiras

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

51

Gráfico 13: Evolução do número de contratos ativos do Caixa e-banking

Em 2012 manteve-se a tendência de crescimento continuado do serviço, tendo sido registado um incremento positivo de 9,2% dos contratos ativos. Banca Telefónica Caixadirecta O Caixadirecta, canal telefone, serviço de banca telefónica da CGD, disponível 24 horas por dia, permite a clientes ou não clientes o acesso direto à CGD, permitindo, de forma cómoda e segura, a execução de operações, o acesso a informação sobre os produtos bancários, a comunicação de roubos e extravios de meios de pagamento, assim como a realização de simulações de crédito. Possibilita ainda uma interação multilingue (português, inglês, francês e espanhol) em modo automático através de guia vocal (IVR), e um atendimento personalizado através de um Assistente, disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, através de rede fica e redes móveis. Dados 2012:

Além disso, a CGD desenvolveu em 2012 o projeto Caixadirecta informativa - Comunidade Surda – o qual visa a implementação em 2013 de uma linha telefónica para efetuar o atendimento via canal telefone a clientes/não clientes (surdos). Banca à distância A banca à distância compreende serviços focalizados no acompanhamento e na gestão de clientes considerados estratégicos - universitários, recém-licenciados e residentes no estrangeiro – com cerca de 200 mil clientes em 2012. Serviço Caixadirecta IU O Serviço Caixadirecta IU destina-se a dar resposta às necessidades dos clientes universitários que valorizam o atendimento à distância e o acompanhamento especializado dos comerciais. Este serviço oferece atendimento personalizado, através do canal telefone ou do homebanking; acesso privilegiado aos produtos e serviços específicos para universitários e acesso ao serviço 24 horas/7 dias por semana.

32.918 43.976

55.839 67.643

79.395 91.142

102.313 111.753

0

50000

100000

150000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mais de 2 milhões de chamadas recebidas

Cerca de 1,8 milhões de chamadas

efetuadas

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

52

Os clientes podem aceder através de linha telefónica, online , sms e contam ainda com um portal dedicado - www.caixaiu.cgd.pt. Serviço Caixadirecta Internacional O serviço Caixadirecta Internacional assegura o atendimento aos clientes residentes no estrangeiro, nomeadamente clientes residentes na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça, África do Sul, Brasil, EUA, Canadá e Venezuela. O Serviço está disponível 24 horas/7 dias por semana, através de seis linhas gratuitas, exclusivas para clientes com contrato Caixadirecta. Serviço Caixadirecta Mais Lançado em 2010, é um serviço de gestão à distância que atingiu a fase de consolidação, dirigido atualmente a clientes recém-licenciados a iniciar a vida ativa. Os clientes acedem ao serviço Caixadirecta Mais, através de linha telefónica, disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano. Rede Self Service A rede de Self-service compreende a gestão dos ATM da CGD integrados na rede Multibanco e o serviço Caixautomática, rede privativa de ATS e atualizadores de caderneta, de acesso restrito aos seus clientes. Dados 2012:

Solução netcaixa

A CGD disponibiliza, sob a marca netcaixa, um serviço completo de acquiring, que permite aos comerciantes a aceitação de pagamentos eletrónicos com cartões da marca nacional Multibanco e das marcas internacionais VISA e MasterCard, na vertente de débito e de crédito, quer para cartões nacionais, quer para cartões estrangeiros, em terminais de pagamento automático (TPA). A solução netcaixa disponibiliza uma linha de atendimento, 24 horas por dia, todos os dias do ano.

Gráfico 14: Evolução do número de equipamentos TPA

Segurança da informação nos canais eletrónicos

4843 equipamentos automáticos

272 milhões de operações

14.083 16.009 19.081

23.913 27.878

30.969 31.318 31.139

0

10000

20000

30000

40000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

53

A CGD, alinhada com as melhores práticas de segurança, disponibiliza soluções suportadas na

inovação, conveniência e usabilidade, atribuindo maior valor ao relacionamento com os clientes.

Em 2012, foram desenvolvidas várias iniciativas relacionadas com o reforço da segurança de

informação nos canais eletrónicos, incluindo a publicação regular de notícias/alertas sobre os

ataques de phishing e de tentativas de fraude nos canais não-presenciais:

Revisão e uniformização dos limites, por funcionalidade, nos diversos canais Caixadirecta

Atualização dos limites diários dos contratos Caixa e-banking, de acordo com a utilização histórica da empresa, tendo sido alterados centralmente os limites diários de todos os contratos, evitando desta forma a manutenção de limites de movimentação desajustados que poderiam expor desnecessariamente o património dos clientes.

Inibição de sessões simultâneas nos canais Caixadirecta on-line e mobile (em desenvolvimento).

2.3 Oferta Sustentável

Compromissos: Promoção do Futuro

Desenvolver produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis

Criar novos produtos e serviços financeiros ou integrar componente ambiental e/ou social em produtos e serviços existentes, com vista à realização de benefícios ambientais e sociais diretos, e/ou que contribuam para a minimização de impactes ambientais e sociais negativos

2009-contínuo

.

Integrar aspetos ambientais e sociais na avaliação de riscos de crédito a empresas

Identificar critérios ambientais e sociais para inclusão na avaliação de riscos de crédito e nas operações de project finance

2010-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

54

A Política de Produto e Serviço da CGD, publicada em 2012, tal como referido anteriormente, decorre da Política de Marketing e Comercial do Grupo CGD, aplicando-se a todos os produtos, segmentos e canais, de forma alinhada com a Política de Sustentabilidade, assumindo vários

compromissos, dos quais se destacam:

A CGD reforçou a sua posição de referência como “banco das famílias portuguesas”, e, em paralelo,

o negócio com todos os segmentos das empresas, dedicando especial atenção às PMEs do setor de

transacionáveis, pela sua importância para a recuperação económica do país, o que traduz uma

estreita articulação entre objetivos de negócio e o compromisso com a sustentabilidade.

Apoio ao tecido empresarial português - PME

A relação que a CGD estabelece com os seus clientes empresa, permite-lhe ter uma boa noção

sobre as suas necessidades e o tipo de apoio e acompanhamento que valorizam, facilitando o

desenvolvimento da oferta e a sua aceitação.

Ao mesmo tempo que privilegia o estabelecimento de relações estáveis e mutuamente profícuas

com os seus clientes, a CGD tem vindo a oferecer um conjunto de instrumentos essenciais para o

apoio ao empreendedorismo, ajudando a capitalizar as empresas e financiando-as, dado o

contributo que estas podem dar ao relançamento da economia nacional.

O trabalho desenvolvido pela rede comercial tem sido visível no incremento da abordagem junto das

empresas com vista a apoiar o desenvolvimento das suas capacidades para a entrada e

permanência em novos mercados, incluindo os esforços desenvolvidos de forma complementar com

a rede externa da CGD, ao nível da deteção de oportunidades e de apoio à exportação e

internacionalização.

A CGD disponibiliza manuais de apoio à entrada de PME em novos mercados e estudos setoriais e

acerca de mercados geográficos relevantes para as empresas portuguesas.

O reforço da aposta da CGD no desenvolvimento do negócio com empresas passa necessariamente

pelo apoio e promoção do empreendedorismo – desde a criação de start-ups (que nasce a partir de

uma ideia inovadora), à criação de auto-emprego, com a abertura de um pequeno negócio por parte

de cidadãos desempregados, passando pelo desenvolvimento de novos produtos e mercados que

constituam novas áreas de negócio para empresas já consolidadas.

Apoiar a economia e as empresas portuguesas

Promover a poupança Criar mecanismos de

inclusão financeira

Promover o empreendedorismo

Fomentar o conhecimento nas comunidades

académicas com produtos e parcerias de colaboração

Desenvolver produtos e serviços orientados a

objetivos de responsabilidade social e

ambiental

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Neste contexto, a CGD compromete-se a apoiar projetos de negócio que sejam viáveis e

sustentáveis, possibilitando a geração de efeitos multiplicadores na criação de emprego e

dinamização da economia.

Neste âmbito a CGD tem vindo a apoiar várias iniciativas de incentivo ao empreendedorismo,

identificadas no Capítulo 5 – Cidadania Responsável.

Serviço Caixa Empresas

A CGD disponibiliza um serviço de atendimento especializado por uma equipa de gestores dedicada.

O apoio ao tecido empresarial português encontra-

se refletido diretamente na oferta comercial da

CGD através da disponibilização de várias

soluções.

Recapitalização de Empresas e Empreendedorismo

Na vertente de recapitalização de empresas, foi criada, em outubro 2012, uma Linha Caixa Capitalização, orientada para o reforço de capitais permanentes de empresas com reconhecida capacidade de gestão e com perspetivas de crescimento e/ou diversificação de mercados.

Linha Caixa Capitalização

Na vertente de recapitalização de empresas foi criada a Linha Caixa Capitalização, orientada para o reforço de capitais permanentes de empresas com reconhecida capacidade de gestão e com perspetivas de crescimento e/ou diversificação de mercados.

Na componente de apoio ao empreendedorismo, foi lançado o Cartão Caixa Empreender, que visa cobrir necessidades de tesouraria de pequenas e micro-empresas de todos os setores, com menos de 2 anos de atividade.

Serviços para Empresários e

Pequenas empresas

Rede Caixa

Empresas

Gestores Especializados Gestores especializados: A CGD dispõe de um

serviço personalizado de atendimento e

aconselhamento às empresas através de

gestores especializados que lhe apresentam as

soluções financeiras mais ajustadas às suas

necessidades.

Rede Caixa Empresas: A rede de gabinetes

Caixa Empresas presta serviços, em exclusivo, às

pequenas e médias empresas procurando

melhorar constantemente a relação de

proximidade com os seus clientes.

Serviços para Empresários e Pequenas

empresas: Para empresários em nome individual

e pequenas empresas, a CGD dispõe de um

serviço de atendimento e aconselhamento com as

soluções financeiras para o seu negócio

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Cartão Caixa Works Empreender

- 52 554 milhares de euros de valor transacionado 5em 2012

Através da Caixa Capital, o Grupo CGD intervém na criação de empresas (Start-ups) e nas participações em negócios emergentes veiculados a partir do concurso Caixa Empreender+, com uma dotação inicial de 25 milhões de euros, onde foram analisados mais de 750 projetos de elevado potencial.

Apoio à exportação

Com uma considerável plataforma internacional (vide figura 1 – página 15), a CGD constitui-se,

assim, como um forte parceiro das empresas portuguesas que pretendam crescer também para o

estrangeiro, incluindo mercados emergentes e países de língua oficial.

Em resposta à exigência do atual contexto em que exportar para outros países é fundamental à

economia portuguesa, a CGD, enquanto agente de desenvolvimento do tecido empresarial,

disponibiliza várias soluções destinadas a apoiar a atividade de exportação das empresas.

No âmbito do programa alargado de apoio à exportação, destaca-se o lançamento de uma nova

Linha Caixa Empresas Exportações destinada a apoiar a flexibilização da tesouraria das empresas

exportadoras ou produtoras de bens transacionáveis substitutos de importações.

Linha PME Crescimento 2012

– 194 953 milhares de euros de crédito concedido em 2012

A CGD celebrou um protocolo com as Sociedades de Garantia Mútua (SGM), o IAPMEI e a PME

Investimentos, com o objetivo de melhorar as condições de acesso no financiamento das PME

Portuguesas. Este protocolo consiste na disponibilização às empresas da Linha PME Crescimento ,

a qual visa a criação de emprego e o apoio ao crescimento económico, pela via do investimento ou

das exportações.

Oferta Caixa PME Líder

A CGD disponibiliza às PME Líder - empresas com boa notação de risco aderentes ao Programa

FINCRESCE - um pacote de produtos e serviços nas áreas de gestão corrente, financiamento de

curto prazo, apoio à exportação e financiamento do investimento.

Em 31 de dezembro de 2012, a CGD obteve o 2º lugar no ranking PME Líder, tendo sido

apuradas 2306 empresas com estatuto PME Líder atribuído pela CGD, ou seja, mais 1217 face

a 2011.

Oferta Setorial

Oferta setor primário

– 317 milhares de euros de crédito concedido em 2012

5 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito.

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A CGD disponibiliza linhas de crédito específicas para a atividade económica primária, com vista a

apoiar a capacidade produtiva e reforçar a tesouraria das empresas dos setores agrícola, pecuária e

das pescas.

Linha de crédito ao turismo

– 6000 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Em 2012,a CGD assinou protocolos de entendimento com o Turismo de Portugal, tendo em vista

disponibilizar linhas de crédito dirigidas às necessidades das empresas do setor do turismo,

incluindo a criação e re/qualificação de empreendimentos turísticos e de restauração de interesse

para o turismo e requalificação das regiões, de forma a contribuir para o aumento da qualidade,

inovação e competitividade da oferta nacional deste setor.

Linha de crédito PARES

Crédito a financiamento de projetos de investimento enquadrados no Programa de Alargamento da

Rede de Equipamentos Sociais (PARES), apresentados por Instituições Particulares de

Solidariedade Social (IPSS) ou Entidades Equiparadas — protocolo com o Instituto de Segurança

Social, I.P. (ISS).

Micropoupança

Mecanismos de Poupança Automática

Num difícil enquadramento macroeconómico em que o desemprego atinge máximos históricos, a promoção da poupança tem vindo a constituir um desafio crucial, pelo que a CGD prossegue com seriedade lançando produtos que procuram convergir para as necessidades e expetativas de uma sociedade que vê rapidamente alterados os seus hábitos.

Com base na utilização conjugada dos principais meios de utilização bancária - contas de poupança, transferências automáticas, cartões, utilização de descontos em parceiros, etc. – um cliente CGD consegue obter benefícios financeiros no seu dia-a-dia.

Tendo por base este princípio, em 2012 a CGD alargou estes mecanismos de 9 para 10, com o lançamento do Serviço Caixa Família, conceito inovador de poupança dirigido às famílias, permite criar uma relação multi-geracional de estímulo à poupança com benefícios para todos os elementos associados.

A CGD reforçou o seu papel enquanto dinamizador das poupanças, traduzindo-se no aumento do número de contas poupança de 9,3% entre outubro de 2011 e dezembro de 2012.

Simuladores de Poupança

Em 2012 a CGD lançou no site cgd.pt a calculadora de poupança que permite aos clientes conhecerem o quanto podem poupar com os mecanismos de poupança automática. Esta ferramenta encontra-se organizada por perfil de cliente, visando incentivar o hábito da poupança.

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Oferta My Baby

A oferta My Baby é uma solução inovadora de produtos financeiros e vantagens com vista a facilitar e responder às necessidades específicas relacionadas com o nascimento de um filho e a sua primeira fase de vida. Visa incentivar a poupança para o futuro do bebé, bem como a gestão eficaz do orçamento familiar, proporcionando vantagens como, por exemplo descontos em saúde e parceiros de interesse para os pais. Em 2012, a CGD reforçou presença em eventos como a conferência «Cuidar de nós, Cuidar do nosso bebé» e evento «Barrigas de Amor».

Microcrédito, microfinanciamento e empreendedorismo

A oferta da CGD no apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas inclui soluções próprias ou em parceria com entidades terceiras. Através da CGD, já foram financiados cerca de 1300 projetos no âmbito do microcrédito e empreendedorismo. Caixa Jovem Empreendedor

- 1102 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Para os jovens até aos 40 anos que pretendem desenvolver o seu próprio negócio, a solução Caixa

Jovem Empreendedor financia a aquisição de equipamentos e/ou outras componentes de

investimento, necessários ao lançamento e/ou desenvolvimento de pequenos negócios.

Ao longo de 2012 esta solução de microfinanciamento e empreendedorismo teve um crescimento

superior a 28%, em termos de número de projetos/ operações.

Linhas protocoladas

A Agência Central de Microcrédito da CGD é responsável pela gestão dos protocolos existentes

neste âmbito.

Dados da Agência Central para o Microcrédito 2012:

779 operações desde 2006 num valor global

de 10,5 milhões de euros

564 processos ativos em 2012

148 processos contratados em 2012, num valor global de

1,9 milhões de euros

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Linha de Microfinanciamento ANJE - Protocolo com a Associação Nacional de Jovens

Empresários

Este protocolo tem como objetivo fundamental facilitar a criação de auto-emprego e de pequenos

negócios pelos associados da ANJE, assim como o investimento na expansão e modernização das

empresas desses associados. As condições são idênticas às da Caixa Jovem Empreendedor.

Microcrédito ANDC - Protocolo com a Associação Nacional de Direito ao Crédito

- 811 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Este protocolo estabeleceu um compromisso de cooperação entre a CGD e a ANDC para desenvolvimento dos objetivos do microcrédito, nomeadamente, a integração económica e social de pessoas envolvidas em projetos de negócio. Tem como objetivo a viabilização do crédito junto de pessoas que estão ou podem vir a estar em situação económica e social de exclusão e, que pelos mecanismos normais, não têm acesso ao crédito bancário convencional, permitindo criar as condições para que se possível desenvolver um pequeno negócio, sustentável e, por essa via, criar o seu próprio emprego.

Linhas de crédito Microinveste e Invest+ - Protocolo com Instituto de Emprego e Formação

Profissional (IEFP)

- 1092 milhares de euros de crédito concedido em 2012

As Linhas de Crédito Microinvest e Invest+ são linhas protocoladas entre a CGD, o Instituto de

Emprego e Formação Profissional (IEFP), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e a Sociedade

de Investimento (SPGM).

Estas linhas, com taxas de juro bonificadas e atrativas, tem como objetivo apoiar ideias de negócio viáveis que permitam criar e consolidar postos de trabalho sustentáveis. Destinam-se a todas as pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social – desempregados e jovens à procura do primeiro emprego.

Inclusão Financeira

Serviços Mínimos Bancários (SMB)

- 1632 contas vivas no final de 2012

Na sequência do protocolo celebrado a 27 de Novembro de 2012, entre a CGD, o Governo e o Banco de Portugal, a CGD iniciou a prestação dos serviços mínimos bancários (SMB), ao abrigo do novo regime legal (Dec. Lei 225/2012, de 17 de Outubro).

O acesso aos SMB é feito mediante celebração de contrato, através da abertura de uma conta de depósitos à ordem SMB (ou conversão da conta depósitos à ordem que o cliente já detenha) e da adesão a cartão de débito e ao serviço Caixadirecta.

Os SMB destinam-se a combater a exclusão social e financeira (considerando que a não detenção de uma conta bancária contitui um impedimento à aquisição de bens e serviços).

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Neste âmbito, a CGD lançou o Pacote Zero, com o objetivo de proporcionar uma oferta básica e a custo zero a clientes alvo dos SMB.

O serviço bancário é gratuito e é composto por uma conta de depósitos à ordem com rendimento domiciliado e, pela sua adesão, o cliente tem acesso ao serviço Caixadirecta on-line, onde pode efetuar transferências nacionais gratuitas entre contas da CGD e receber gratuitamente o extrato global digital, sendo-lhe ainda atribuído um cartão de débito que permite efetuar compras e levantamentos em território nacional, isento de anuidade.

Inclusão de pessoas portadoras de deficiência

Com vista a garantir a inclusão financeira de pessoas com deficiência, a CGD disponibiliza soluções

dirigidas a clientes particulares, independentemente da idade, com incapacidade igual ou superior a

60%, comprovada por entidade competente, nomeadamente:

Crédito Habitação para pessoas portadoras de deficiência

5870 milhares de euros de crédito concedido em 2012 Este crédito habitação permite aos deficientes civis e das Forças Armadas adquirir ou

construir a sua habitação própria permanente, com uma taxa muito reduzida.

Caixa Poupança Rumos

62 milhares de euros de saldo dos depósitos no final do ano dos depósitos constituídos em 2012 Consiste num depósito a prazo bastante flexível, a 6 meses, renovável, com suporte de caderneta, para clientes com invalidez igual ou superior a 60%.

Segmento Senior

Oferta Caixa Activa

Esta oferta dirige-se a clientes com mais de 55 anos, que inclui o crédito pessoal ao consumo para aquisição de bens ou serviços de consumo geral e oportunidades de investimento, para satisfação das suas necessidades, incluindo energias renováveis.

Em 2012 apostou na consolidação da comunicação com este segmento de clientes. A newsletter mensal foi enriquecida com informação com temas sobre a maior abrangência intergeracional e reforço do relacionamento familiar.

Segmento Imigrantes

A CGD dispõe de uma agência bancária no Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) em Lisboa, o qual visa, através de um modelo de atendimento semelhante ao da Loja do Cidadão, acolher e integrar estrangeiros residentes em Portugal.

Este centro é patrocinado pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, espaço centralizado de apoio à integração dos imigrantes e das minorias étnicas, cuja missão visa ainda a promoção de diálogo entre culturas, etnias e religiões.

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BCA – Cabo Verde

No âmbito da inclusão financeira, no BCA as ordens de pagamento e cheques de contravalor igual

ou inferior a 15€ destinados ao apoio familiar dos seus beneficiários são isentas de pagamento de

comissão e despesas de expedientes.

Segmento Jovem e Universitário

Em 2012 o investimento no segmento jovem passou pela realização de diversas iniciativas e campanhas, nomeadamente a realização de ações na agência da CGD na KidZania, e a campanha “Multiplica os teus Cifrões”, com o objetivo de divulgar junto dos pais os benefícios da oferta comercial que promove hábitos de poupança a médio e longo prazos através de uma gestão eficiente de mesadas/ semanadas.

Cartão LOL Junior

71 milhares de euros de valor transacionado 6em 2012

Este cartão permite aos pais ou encarregados de educação acompanhar de forma mais próxima as

necessidades financeiras dos seus filhos, bem como educá-los para a poupança, gerindo pequenas

mesadas.

O segmento universitário é estratégico para a CGD. 2012 foi mais um ano de afirmação da liderança da CGD no mercado Universitário, tendo mais de 180 entidades académicas abrangidas por protocolos ativos em Portugal, canalizando benefícios a favor da comunidade académica em geral, tendo presentemente uma carteira de perto de 250.000 clientes. A CGD tem 20 agências universitárias, localizadas nos principais campi universitários, continuaram a assegurar uma abordagem de proximidade, articulada com o atendimento à distância (serviço Caixadirecta IU).

Prosseguindo o plano de lançamento da nova marca Caixa IU, iniciado em 2011, a CGD apoiou mais de 120 eventos, além de outras iniciativas de âmbito regional ou nacional como as festas temáticas das Associações Académicas, os Festivais de Verão e a Liga Pro Surf, incluindo a realização da 18ª edição da Campanha da Nova Época Universitária 2012.

O site da internet dirigido ao segmento - www.caixaiu.pt, foi reformulado e igualmente lançado o espaço Caixa IU no Facebook.

A CGD financiou cursos superiores, mestrados, doutoramentos e MBA, premiando o mérito académico com descontos no spread, através da Crediformação e da linha de Crédito para Estudantes com Garantia Mútua.

Crediformação Caixa

9155 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Esta solução tem como finalidade apoiar financeiramente os estudantes do ensino superior, tanto nas despesas com o curso como na aquisição de material associado à formação. Para estudar em

6 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito

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Portugal, o empréstimo vai até 30 000 euros e no estrangeiro até 50 000 euros, com prazo máximo de 14 anos.

Crédito para Estudantes com Garantia Mútua

- 9279 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Esta linha de crédito destina-se ao financiamento de despesas com os cursos do ensino superior,

exclusivo para alunos de escolas ao abrigo de protocolos Universitários Caixa IU.

Em 2012 a CGD procedeu ao lançamento de um novo produto de poupança – Caixapoupança Superior – que, além de facilitar a pequena poupança continuada (aceita depósitos desde 1 euro), premeia a vinculação à CGD como banco principal.

Caixapoupança Superior

- 211milhares de euros de saldo dos depósitos no final de 2012

Trata-se de um depósito que facilita a pequena poupança continuada (aceita depósitos desde 1 euro). Destina-se a titulares do cartão universitário Caixa IU, ISIC ou Caixa Académica Estudante.

Continuou a disponibilizar cartões de débito e crédito para fazer face às necessidades da população académica.

Cartão Caixa IU

515 037 milhares de euros de valor transacionado em 2012

Consiste num cartão de débito para estudantes do ensino superior que, entre outros benefícios,

oferece descontos em variadas atividades culturais.

Cartões Caixa ISIC (ISIC + ISIC DD)

17 101 milhares de euros de valor transacionado em 2012

Estes cartões de crédito são dirigidos a estudantes do ensino superior, com vertente de identificação, que oferecem, entre outros, descontos em saúde, desporto e informática.

Cartão Caixa ITIC

14 330 milhares de euros de valor transacionado em 2012

Este cartão de crédito tem reconhecimento “oficial” do estatuto de professor, com descontos e benefícios associados.

Residentes no Estrangeiro

Numa ótica de captação de poupanças para o Portugal, a CGD reconhece a importância do

segmento emigrante, tendo desenvolvido várias ações dirigidas a residentes no estrangeiro com o

principal objetivo de estimular o crescimento das poupanças.

Paralelamente, a CGD continuou a privilegiar a complementaridade entre a Rede de Agências,

Sucursais e Escritórios de Representação no exterior e os canais à distância, sobretudo através do

Serviço Caixadirecta Internacional.

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BCA – Cabo Verde

Em 2012, o BCA desenvolveu ações que contribuíram para aumentar o estreitamento de relações

com a comunidade residente fora de Cabo Verde: foram realizados encontros com emigrantes em

férias em todos os concelhos, dentro e fora do país. Na Diáspora, destaca-se a parceria na

realização da” Hello Cabo Verde nos EUA”; encontro com as comunidades cabo-verdianas em

Lisboa e Paris, e ainda participou na Feira do Empreendedorismo em Paris.

O BCA dispõe também de uma parceria com a empresa Amado Enterprise em Boston nos EUA,

cujo objetivo é apoiar os emigrantes cabo-verdianos nas suas relações com o Banco.

O BCA disponibiliza uma linha telefónica (617 979 74 33) gratuita para os emigrantes/ residentes

nos EUA, como se fosse uma chamada local, dentro dos EUA.

Apoio à Saúde

A CGD considera o acesso à saúde um bem de todos, relevante na construção de uma sociedade sustentável. Como tal, tem refletido esta premissa no desenvolvimento da sua oferta, através da disponibilização de um conjunto de soluções na área de acesso à saúde e cuidados médicos, destacando-se o lançamento, em 2012, do Crédito Pessoal Saúde Emergência, destinado em exclusivo para clientes de menores rendimentos, com condições de preço e prazos mais atrativos.

Crédito Pessoal Saúde Emergência

362 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Este crédito tem como finalidade a aquisição de bens ou serviços destinados a satisfazer

necessidades de saúde, destinada a clientes com rendimento médio mensal igual ou inferior a 3

vezes o salário mínimo nacional.

Cartão HPP Saúde

668 milhares de euros de valor transacionado 7em 2012

Trata-se de um cartão que oferece aos titulares o acesso a descontos e condições especiais nas

unidades de saúde HPP Saúde.

Apoio à reabilitação e regeneração dos centros urbanos Com a disponibilização de um conjunto alargado de produtos vocacionados para a reabilitação e para a regeneração urbana, a CGD vem reafirmando, ao longo dos últimos anos, o seu compromisso com estes importantes e decisivos setores de atividade, não só para a economia nacional e local, como, também, para a melhoria das condições de vida e salubridade das populações. O referido compromisso assenta, sobretudo, em 4 vertentes:

7 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito

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Linha de crédito para reabilitação urbana A linha de crédito Reabilitação Urbana é uma solução de financiamento de longo prazo que pretende apoiar intervenções de reabilitação em edifícios, visando a melhoria das suas condições de habitabilidade e eficiência energética. Destina-se a Particulares, Profissionais Liberais, Empresas, Associações de Condóminos, Municípios, Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU) e outras Empresas Municipais, e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

Iniciativa JESSICA - Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA A Iniciativa Comunitária JESSICA, desenvolvida pela Comissão Europeia (CE) e pelo Banco Europeu de Investimento, em colaboração com o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, é um instrumento de engenharia financeira que visa a promoção de projetos de reabilitação e regeneração urbana potenciadores da coesão social e da sustentabilidade, através da dinamização da atividade económica dos centros urbanos e, assim, do seu repovoamento. Em Portugal, esta Iniciativa será promovida por três Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU’s), um dos quais, o Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA/CGD, gerido pela CGD.

Em termos de áreas de investimento, o FDU JESSICA/CGD apoiará projetos que visem a:

Reabilitação e regeneração urbana em cidades de média/grande dimensão;

Eficiência energética e energia renovável;

Revitalização económica de centros urbanos, direcionada para PME’s e empresas inovadoras;

Disseminação de tecnologias de informação e comunicação;

Investimentos que potenciem a integração social, o desenvolvimento cultural e infraestruturas desportivas e de lazer, infraestruturas e equipamentos de apoio empresarial, modernização de infraestruturas urbana e espaços públicos, etc.

O FDU sob gestão da CGD contempla os Programas Operacionais Regionais do Norte, Centro e Alentejo.

Para prossecução da política de investimentos do FDU, a CGD desenvolveu e lançou um fundo de equity e duas linhas de crédito específicas para apoiar os projetos elegíveis no âmbito da Iniciativa JESSICA, e, respetivo financiamento complementar nas componentes não elegíveis. Esta oferta destina-se a empresas, clientes institucionais (Autarquias), Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU); Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS); e, Fundos de Investimento Imobiliário.

O Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA/CGD tem, atualmente, em curso a análise do enquadramento de mais de 40 projetos, o que demonstra o elevado potencial e interesse do investimento em projetos de reabilitação e regeneração urbana.

Linha de crédito para a reabilitação urbana

Fundo de Desenvolvimento Urbano JESSICA

Fundos de Investimento

Imobiliário para arrendamento

habitacional (FIIAH)

Programas Sociais de Arrendamento

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Fundos de Investimento Imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH) A CGD foi pioneira no desenvolvimento de Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH), instrumentos financeiros criados pela Lei 64-A/2008, com o objetivo de estimularem o mercado de arrendamento habitacional e constituírem uma alternativa menos onerosa para agregados familiares, oferecendo-lhes a possibilidade de converterem os respetivos contratos de crédito à habitação em contratos de arrendamento, com opção de compra futura daquelas mesmas frações habitacionais.

A CGD tem vindo a reforçar a sua aposta nestes veículos, os quais observam uma dupla vertente: económica e social. Por um lado, constituem-se como uma solução para os proprietários e instituições financeiras rentabilizarem os seus imóveis colocando-os no mercado de arrendamento. Por outro lado, permitem às famílias sem capacidade de fazerem face aos seus encargos financeiros, de satisfazerem as suas necessidades de habitação com recurso ao arrendamento.

Em 2012 a CGD disponibilizou 2 FIIAH, assumindo-se como veículos fundamentais na dinamização

do mercado de arrendamento habitacional.

Caixa

Arrendamento

1215 imóveis no valor

de 80,9 milhões de

euros

86% dos imóveis com

origem em situações

de incumprimento no

valor de 68,7 milhões

de euros

114 483 milhares de

euros sob gestão no

final de 2012

Caixa

Imobiliário

281 imóveis com

origem em situações

de incumprimento no

valor de 41,8 milhões

de euros

46 341 milhares de

euros sob gestão no

final de 2012

Programas Sociais de Arrendamento

Mercado Social de Arrendamento Em 2012, a CGD, correspondendo a um convite do Ministério da Solidariedade e da Segurança

Social, associou-se à iniciativa “Mercado Social de Arrendamento”, inscrita como uma das medidas

governamentais do Programa de Emergência Social.

Esta iniciativa, que contou, desde o primeiro momento, com o know-how do Grupo CGD, beneficiou da experiência que resultou da implementação do Programa Arco-íris – Novos Horizontes para o Arrendamento, entre a Fundimo (hoje Fundger) e o Município de Vila Nova de Gaia.

O Mercado Social de Arrendamento consubstancia-se numa parceria entre o Estado, os Municípios aderentes, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) e um conjunto de 7 Instituições de Crédito, nas quais se inclui a CGD.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Esta iniciativa dirige-se a classes sociais que, apesar de apresentarem rendimentos superiores aos que permitem a atribuição de uma habitação social, não apresentam, contudo, capacidade financeira para arrendarem um imóvel em mercado livre, representando, em suma, um triplo benefício:

A gestão das frações deste programa foi atribuída, depois de concurso, à Norfin – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., através do Fundo de Investimento Imobiliário

para Arrendamento Habitacional Solução Arrendamento.

Em 2012 a CGD subscreveu 9220 milhares de euros de escriturado e 5587 milhares de euros de

disponibilidades.

Protocolos estabelecidos com Municípios Também no âmbito do mercado social de arrendamento, a CGD tem vindo a estabelecer acordos com alguns municípios, em que os imóveis são colocados no mercado, pelas Autarquias, com base numa solução win-win:

O Programa Arco-Íris – Novos Horizontes para o Arrendamento, implementado desde 2011, surge do acordo celebrado entre o Grupo CGD e GaiaSocial, EEM, visando, à semelhança do mercado social de arrendamento, a atribuição de uma habitação a agregados que, por terem rendimentos superiores aos que permitiriam a atribuição de uma habitação social, não apresentam, contudo, capacidade financeira para arrendarem um imóvel em mercado livre.

Em 2012, a CGD procedeu à assinatura de contratos de arrendamento com a Câmara Municipal de Coimbra para posterior subarrendamento a terceiros, por aquele Município selecionados.

Em 2012 estas duas iniciativas disponibilizaram um total 64 imóveis.

Resolve as dificuldades de acesso à habitação das famílias, uma vez que as rendas a praticar apresentarão valores de rendas até

30% inferiores às praticadas em mercado livre

Potencia os mercados do Arrendamento e da Reabilitação Urbana, uma vez que os

imóveis são disponibilizados em condições de imediata habitabilidade

Rentabiliza o património imobiliário

que os bancos têm nas suas carteiras de

imóveis

A solução Arrendamento – FIIAH foi distinguida com o prémio Melhor Fundo de Investimento Imobiliário no Salão Imobiliário de Lisboa 2012.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Financiamento de economia de baixo carbono A CGD assume o papel de financiador de uma economia de baixo carbono, promovendo a redução das emissões de gases com efeito de estufa dos seus clientes. No âmbito da sua estratégia ambiental, em 2012, a CGD continuou a disponibilizar um conjunto de soluções financeiras específicas que oferecem condições preferenciais no acesso dos seus clientes - particulares, empresariais e institucionais - a bens e serviços com maior eficiência carbónica. Crédito Pessoal Energias Renováveis 8

- 2329 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Este crédito, dirigido a clientes particulares, destina-se ao financiamento de despesas com aquisição

e instalação de equipamentos geradores de energias renováveis (coletores solares térmicos,

fotovoltaicos, eólicos ou outros, bombas de calor e equipamento de apoio ou ligação).

Cartão Caixa Carbono Zero

- 1237 milhares de euros de valor transacionado 9em 2012

O cartão de crédito Carbono Zero oferece créditos de carbono aos seus clientes, sendo o único

cartão que permite compensar as emissões de CO2, através da florestação de áreas localizadas em

Portugal continental, como seja a Tapada Nacional de Mafra (Floresta Caixa).

No que diz respeito ao financiamento automóvel, a CGD diferenciou a compra de automóveis “amigos do ambiente” (com baixa emissão de CO2) através da atribuição de reduções no spread. Linha de Financiamento para veículos elétricos

Linha especial, destinada a clientes particulares e empresas para aquisição deste tipo de veículos

associada à criação de condições de ligação à rede elétrica para abastecimento, incluindo o parque

de estacionamento do Edifício Sede da CGD.

Na área das energias renováveis foram mantidos os protocolos com várias entidades para a aquisição e instalação de equipamentos ecológicos, promovendo a alteração de comportamentos no sentido da redução do consumo de energia e da valorização do papel das florestas. Crédito Pessoal Energias Renováveis – Protocolos BP, EFACEC, VISABEIRA, GALP Gás Natural, Sport Lisboa e Benfica, EDP Serviços, SA e Parceria Yunit - 1664 milhares de euros de crédito concedido em 2012 Soluções para empresas

Em 2012, a CGD continuou a disponibilizar um conjunto de soluções destinadas a apoiar as

empresas que decidam investir na melhoria da eficiência energética, na utilização de energias

renováveis e na microprodução (solar, eólica e hídrica).

8 Linha de crédito suspensa a partir de 01 de março de 2012. 9 Valor transacionado = soma do valor das transações efetuadas a débito e a crédito

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

68

Solução Caixa Empresas - Energias Renováveis

- 839 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Esta solução promove o investimento das empresas na área das energias renováveis – solares

térmicas e fotovoltaicas, hídricas e eólicas. Os investimentos enquadráveis visam a poupança de

energia e microgeração, bem como a instalação de parques para a produção da energia.

Oferta Integrada CGD EE/ER

No âmbito do Portugal Eficiência 2015, o qual abrange 12 Programas, para diferentes alavancas de

eficiência energética oferta destinada a Tecnologias: Indústria Sistema (Eficiência Energética na

Indústria)

Linhas protocoladas BEI

No âmbito da sua atividade orientada para o segmento empresas, a CGD tem negociado linhas de

crédito com o Banco Europeu de Investimento (BEI), destinadas a promover o investimento em

Portugal, com condições especiais, nomeadamente as Linhas BEI XV e MIDCAP I.

Linhas BEI - Investimento nas componentes de Ambiente/Linhas BEI MIDCAP I

- 9677 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Esta linha apoia investimentos de projetos de Sustentabilidade Ambiental, designadamente

Qualidade de Vida, Ambiente e Poupança e Eficiência Energética.

Linhas BEI - Investimento nas componentes de Ambiente/Linhas BEI XV

- 10 698 milhares de euros de crédito concedido em 2012

Esta linha destina-se ao financiamento de projetos de economia de energia e de proteção do

ambiente (PME e outras entidades, incluindo administração central e local).

Project Finance

O CaixaBI – Banco de Investimento, SA (CaixaBI) é a empresa do Grupo CGD que assegura a

atividade de project finance.

O CaixaBI tem como preocupação permanente o cumprimento integral da legislação vigente em

matéria socio-ambiental. A avaliação dos riscos ambientais e sociais em project finance é efetuada

em três fases distintas: durante a fase de due dilligence (pré-contratação), durante as fases de

construção e de operação.

Durante as duas primeiras fases o acompanhamento destes riscos é feito por consultores

independentes (técnicos e legais). Encontram-se definidos critérios socio-ambientais na angariação

e montagem das operações, aquando da análise de projetos e empresas candidatas, conforme

parecer ambiental exigido por lei, sob a forma de Declaração de Impacto Ambiental e / ou Avaliação

de Impacte Ambiental para todos os principais projetos de financiamento de infraestruturas.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

69

O financiamento não ocorre sem que antes exista uma confirmação de licenciamento ambiental no

processo de due dilligence legal. Os consultores técnicos validam, de forma independente e

exclusiva, os pressupostos técnicos e ambientais dos projetos (incluindo todas as licenças

relevantes) necessários durante a fase de construção e de operação. Durante esta última fase,

existe uma obrigação de informação permanente pelas contrapartes num conjunto relevante de

matérias dos contratos, incluindo as relativas aos riscos ambientais e sociais.

O principal projeto financiado em 2012 foi o Luanda Shopping, para o qual foi emitida uma Licença

Ambiental pelas autoridades locais (República de Angola), integrando-se na categoria de projetos

que melhor contribuem para a melhoria das condições globais de sustentabilidade. O Grupo CGD

participou em cerca de 28,8 milhões de euros neste projeto. Trata-se de um projeto estruturante na

área onde será implantado, cumpre a legislação ambiental exigida e conduzirá à criação de um

elevado número de postos de trabalho na região.

Destaca-se também a conclusão dos processos de refinanciamento de cinco parques eólicos da

EuroWatt em França e da Tagusgás.

O CaixaBI inclui também na sua organização a área da Capital de Risco, que gere dois fundos

sustentáveis adiante identificados. Nesta área, e no decorrer do ano, foram analisadas 133

oportunidades de investimento, tendo sido aprovadas 23 operações no montante total de 91 milhões

de euros. Foram concretizados 34 investimentos envolvendo um montante de 13 milhões de euros e

9 operações de desinvestimento que, a valor de realização, totalizaram 31 milhões de euros.

BCG Brasil

O BCG Brasil financiou vários projetos de infraestruturas com benefício ambiental, dos quais se destacam em 2012:

Financiamento/Infraestruturas portuárias no Brasil: 325 mil milhões de euros de valor de participação no financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Projeto Embraport, para a construção e operação de um terminal de contentores no Porto de Santos (maior da América Latina e principal porto brasileiro);

Financiamento/Saneamento Básico: 38,5 mil milhões de euros de participação no Projeto F.AB. Zona Oeste - O BCG-Brasil atuou como financiador de curto prazo e assessor financeiro para captação de financiamento de longo prazo para a F.AB. Zona Oeste (grupo Odebrecht), maior concessão privada de saneamento básico do Brasil, localizada na zona oeste do município do Rio de Janeiro; e

Empréstimo Ponte/Saneamento Básico: 7,4 mil milhões de euros Projeto CAB Mato Grosso - O BCG-Brasil participou do empréstimo ponte para a concessão de água e esgoto da CAB-Mato Grosso, subsidiária da CAB Ambiental (grupo Galvão Engenharia), que opera e administra cinco concessões para o abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto na região Centro-Oeste do Brasil.

O BCG Brasil é uma instituição financeira credenciada do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), o qual fomenta nos empreendimentos que apoia a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socioambiental: Com benefício social, destacam-se as seguintes linhas de financiamento disponibilizadas pelo BCG Brasil em 2012:

BNDES Finame – caminhões no valor de 1,034 milhões de euros;

BNDES Finame – Aquisição no valor de 2,935 milhões de euros; e

BNDES Exim - Pré embarque no valor de 7,407 milhões de euros.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

70

Fundos Sustentáveis

No âmbito dos fundos de investimento, a CGD dispõe de duas entidades para a sua gestão: a Caixa

Capital enquanto sociedade gestora de fundos de capital de risco do Grupo CGD e a CaixaGest

enquanto sociedade gestora do Grupo CGD vocacionada para a gestão de fundos de investimento

mobiliário e gestão discricionária de carteiras.

Através destas entidades, a CGD coloca à disposição dos investidores um conjunto diversificado de

produtos financeiros, que vão ao encontro dos seus interesses específicos, e tem vindo a promover

o investimento responsável, dispondo para o efeito de fundos de investimento com benefício

ambiental e social.

O Fundo de Capital de Risco Energias Renováveis - Caixa Capital, constituía um fundo

vocacionado para o investimento em sociedades com elevado potencial de desenvolvimento, como

forma de beneficiar da respetiva valorização, que desenvolvam a sua atividade no âmbito da

produção de eletricidade através de fontes de energia renováveis. Este fundo foi dissolvido e

liquidado no primeiro trimestre de 2012, tendo algumas das suas participações sido transferidas para

o Fundo de Capital de Risco Grupo CGD.

Fundo Especial de Investimento Caixagest Energias Renováveis – 21 654 milhares de euros

sob gestão no final de 2012

É um fundo especial de investimento que só investe em energias renováveis e outras atividades

relacionadas. O objetivo principal do fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira

diversificada, de ativos associados, diretamente e indiretamente, às energias renováveis, qualidade

do ambiente e ativos “carbon”.

Fundo de Capital de Risco Caixa Empreender+ - Caixa Capital – 15 milhões de euros de

capital realizado, num total subscrito de 25 milhões de euros de participação CGD no final de

2012

Este fundo apoia projetos de elevado potencial em fase de crescimento ou expansão que

representem dinâmicas de inovação e sustentabilidade, através de participação no capital.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

71

3. Os nossos colaboradores

Ativo humano CGD em destaque - 2012

387 603 horas de formação

316 formadores Internos

287 estágios

3.1 Caracterização do ativo humano

Igualdade de Oportunidades

A CGD assume-se como instituição socialmente responsável, pautando a sua atuação no respeito íntegro pelos direitos humanos e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a qual se reflete na abordagem à gestão do ativo humano, através da implementação de boas práticas de não discriminação, aplicadas não só à contratação, como também no modelo remuneratório e na progressão de carreira dos seus colaboradores. A CGD implementa várias medidas que garantem a igualdade de oportunidades, as quais se encontram descritas no Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 (ponto 3.2.4.1).

Tabela 6: N.º de colaboradores CGD,S.A., por país

O Grupo CGD segue uma política inclusiva, integrando sem qualquer discriminação pessoas

portadoras de deficiência física, assegurando a ajuda técnica e garantindo a acessibilidade

necessária à plena integração e desenvolvimento destes colaboradores.

CGD,SA

10 392 colaboradores

BI - Cabo Verde

112 colaboradores

BCA - Cabo Verde

431

colaboradores

BCGBrasil

67 colaboradores

Portugal 10324 Bélgica 1 EUA 1 Moçambique 11

Africa do Sul 1 Brasil 2 França 2 São Tomé e

Principe 2

Alemanha 1 Cabo Verde 3 Inglaterra 4 Suiça 3

Angola 12 Canadá 3 Luxemburgo 2 Timor 7

Argélia 1 Espanha 5 Macau 6 Venezuela 1

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

72

Em 2012, a CGD integrava 129 colaboradores portadores de deficiência física (71 mulheres e 58 homens) e o BCA – Cabo Verde e BI – Cabo Verde integravam 1 colaborador, nestas condições.

Gráfico 15: Distribuição de colaboradores por género

CGD,SA

BI – Cabo Verde

BCA – Cabo Verde

BCG – Brasil

Na CGD,SA e nos restantes bancos afiliados reportados, a distribuição de colaboradores por género apresenta-se equilibrada. Gráfico 16: Distribuição de colaboradores diretos por tipo de contrato

CGD,SA

BI – Cabo Verde

BCA – Cabo Verde

BCG Brasil

A CGD,SA tem 99% dos seus colaboradores a tempo inteiro e 1% a tempo parcial. Nos bancos

afiliados internacionais no âmbito deste relatório, 100% dos colaboradores desempenham as suas

funções a tempo inteiro.

55% 45%

61%

39%

63%

37% 42%

58%

Feminino Masculino

5974 6239 6290

4259 3934

3625

489 347 394 63 44 83

2010 2011 2012

Contrato individual de trabalho Contrato de provimento Contrato a termo certo Contrato a termos incerto

45

67

2012

Contrato de Trabalho por tempo determinado

Contrato de Trabalho por tempo indeterminado

397

34

2012

66

1

2012

Contrato individual de trabalho

Contrato de provimento

Contrato a termo certo

Contrato a termo incerto

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

73

Gráfico 17: Distribuição de colaboradores por género e faixa etária (2012)

CGD,SA

BI – Cabo Verde

BCA - Cabo Verde

BCG Brasil

Gráfico 18: Distribuição de colaboradores por categoria profissional e género (2012)

CGD, SA

1718

2281

1257

442 2

Feminino

937

1408

1683

652 12

Masculino

35

27

6

Feminino

27

13

4

Masculino

70

80

95

26 2

Feminino

49

35

62

12

Masculino

10

10

5

3

Feminino

18

14

4 3

Masculino

mais de 65

55 aos 64 anos

45 aos 54 anos

35-44 anos

18-34 anos

326

2092

3171

18 93

Feminino

3

530

1884

2234

41

Masculino

Profissionais não qualificados

Profissionais semiqualificados

Profissionais altamente qualificados e qualificados

Quadros Médios

Quadros Superiores

Administração

3

Administração

3

334 341

173

5

Quadros Superiores

877

1948

922

229

Quadros médios

1775 1403

1618

605

4

Profissionais altamente qualificados e qualificados

4

23 29

3

Profissionais semi qualificados

33

58

2

Profissionais não qualificados

18 - 34 anos

35 - 44 anos

45 - 54 anos

55 - 64 anos

mais de 65 anos

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

74

BI – Cabo Verde

BCA – Cabo Verde

BCG Brasil

12

54

2

Feminino

Ajudante de Serviços Gerais

Empregado Bancário

Técnico

4

36

4

Masculino

2

10

4

Técnico

58

28

4

Empregado Bancário

2 2 2

Ajudante de Serviços Gerais

18 - 34 anos

35 - 44 anos

45 - 54 anos

55 - 64 anos

mais de 65 anos

5

52

107

38

25

46

Feminino

4

32

59

14

11

38

Masculino

Auxiliar

Administrativa

Multifunções

Técnica

Chefia/Gerência

Direção

0

3

4

2

0

Direção

17

29 32

6

Chefia/Gerência

66

33

55

12

0

Técnica

29

19

3 1 0

Multifunções

0

9

21

6

0

Administrativa

7

22

42

11

2

Auxiliar

18 - 34 anos

35 - 44 anos

45 - 54 anos

55 - 64 anos

mais de 65 anos

2

Diretoria

1

4

3

Executivo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

75

Gráfico 19: Categorias de chefia por género (2012)

CGD,SA

BI – Cabo Verde

BCA – Cabo Verde

BCG Brasil

Gráfico 20: Proporção do salário base entre mulheres e homens por categoria profissional (2012)

CGD,SA

1 1

14

12

Feminino

Administrativo

Gerencial

Executivo

Diretoria

1

7

25

6

Masculino

16 15

8

Gerencial

11

5

1 1

Administrativo

18 - 34 anos

35 - 44 anos

45 - 54 anos

55 - 64 anos

42% 58%

Feminino Categorias de chefia/gestão

Outras categorias

52%

48%

Masculino

41% 59%

Feminino

23%

77%

Masculino

21%

79%

Feminino

23%

77%

Masculino

57%

43%

Feminino

85%

15%

Masculino Categorias de chefia/gestão

Outras categorias

0,93 0,90 0,95 0,97 0,90 0,90 0,95 0,98 0,89 0,91 0,94 1,02

Quadros Superiores Quadros Médios Profissionais altamente qualificados e qualificados

Profissionais semiqualificados

2010 2011 2012

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

76

Na CGD, SA, BI- Cabo Verde, BCA- Cabo Verde e BCG Brasil – a remuneração base paga aos

colaboradores encontra-se definida em tabela salarial, por nível/escalão, para cada categoria

profissional, não existindo distinção entre géneros.

À semelhança do reporte dos anos anteriores, a CGD,SA procedeu ao cálculo da proporção entre

homens e mulheres por categoria profissional, tendo sido apuradas alguns diferenças entre géneros,

o que se deveu exclusivamente ao facto de existirem diferenças no número de colaboradores por

género nos vários níveis/escalões, sendo assegurada a igualdade de remuneração base para

colaboradores do mesmo nível e categoria profissional, sejam eles do género feminino ou

masculino.

Gráfico 21: Taxa de rotatividade por género e faixa etário

CGD, SA

BI – Cabo Verde

BCA – Cabo Verde

BCG Brasil

3.2 Atração e retenção de talento

As exigências que resultam da mudança de paradigma do desenvolvimento do negócio bancário,

impõem que a CGD tenha um olhar conhecedor, permanente e atualizado sobre o seu capital

humano, nomeadamente no que respeita às competências profissionais que cada colaborador

detém, quer no exercício das suas atuais funções, quer como potencial para o desenvolvimento da

sua carreira, de forma a gerir o talento eficazmente.

Compromissos: Gestão do Ativo Humano

Gerir o Talento Gerir o desenvolvimento pessoal e motivação dos

colaboradores

2010-contínuo

Criar programas de desenvolvimento dedicados à CGD

em articulação com Instituições do Ensino Superior

2009-contínuo

Apoiar os colaboradores na realização/conclusão do 2º

ciclo de Bolonha (Mestrado)

2012-contínuo

10,4% 0,4% 2,8% 30,1%

350,0%

11,5% 0,4% 1,5% 25,2%

75,0%

18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos

17%

0% 0% 0% 0%

7% 8%

0% 0% 0%

18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos

0% 1% 0% 4%

0% 0% 0% 3%

42%

0%

18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos

20%

0% 0% 0% 0%

11% 14%

25%

0% 0%

18-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos > 65 anos

Feminino Masculino

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

77

Intensificar a divulgação de oportunidades de

mobilidade interna (nacional e internacional)

2009-contínuo

Monitorizar o clima social Realizar estudo de satisfação de colaboradores 2010-sempre

que oportuno

Não realizado em

2012 por motivos

conjunturais

Cumprido Não cumprido Em

progresso

Recrutamento Recrutamento interno O desenvolvimento de carreira dos colaboradores da CGD tem sido agilizado através de processos de mobilidade Interna, através dos quais são selecionados os colaboradores com perfil mais adequado ao desempenho de funções de relevo para o Grupo.

A CGD considera essencial acompanhar, orientar e potenciar a carreira profissional dos seus colaboradores.

No que se refere às funções críticas para o negócio de particulares - gerentes, subgerentes e gestores de clientes – os colaboradores identificados com potencial para o exercício destas funções são caracterizados através de um conjunto de provas e passam a integrar a Bolsa de Recrutamento Interno (BRI), processo que permite identificar áreas de melhoria e a partir do qual são desenhados planos individuais de desenvolvimento, em parceria com as hierarquias.

Quando ocorre a nomeação para as novas funções, o colaborador oriundo da BRI passa a integrar um Plano de Estágio na Função - programa formativo específico, que contempla formação presencial, formação e-learning e formação experiencial, cuja finalidade consiste em dotar o colaborador das competências e conhecimentos considerados fundamentais para o bom desempenho das suas funções.

Recrutamento Externo

Na sua política de proximidade com o meio académico, a CGD tem progressivamente estreitado relações com as Instituições de Ensino Superior, quer através do estabelecimento de relações protocolares, quer pela presença em Feiras de Emprego realizadas por diversas escolas, permitindo a manutenção de uma bolsa de candidatos para futuros processos de recrutamento. Igualmente o Programa de Estágios e Academias de Verão apresentam um duplo benefício: para a CGD constituem instrumentos de atração de talentos; para a comunidade académica permitem um primeiro contato com o negócio bancário e integração dos estudantes finalistas na vida ativa.

1241 candidaturas

25 processos

de mobilidade

interna

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

78

Figura 10: N.º estágios concedidos em 2012

Conciliação entre vida pessoal e profissional

A atuação da CGD no âmbito da igualdade de género implica o reconhecimento e valorização dos múltiplos papéis sociais dos seus colaboradores, nomeadamente no que diz respeito ao equilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional dos seus colaboradores. Neste sentido, encontram-se implementadas várias medidas de apoio aos colaboradores, com vista a promover um clima de bem-estar, das quais se destacam as seguintes:

Mobilidade geográfica e funcional baseada numa política de conjugação de interesses CGD/ interesses pessoais e familiares dos colaboradores;

Prorrogação do período de assistência à família na doença ou acidente, sem perda de vencimento, para além do período regulamentar, em casos de recorte social excecional;

Apoio à maternidade, sendo assegurados lugares de estacionamento temporário na gravidez e aleitação, para além da manutenção e suporte do projeto de apoio à amamentação, bem como, manutenção da disponibilização de consultas de planeamento e preparação para o parto e da consulta do recém-nascido.

A CGD reforçou um conjunto de medidas que promovem a conciliação entre a vida pessoal e profissional nas seguintes áreas:

Estas medidas encontram-se detalhadas no Relatório de Governo de Sociedade (ponto 3.2.4.2).

Gestão do Conhecimento

Compromissos: Gestão do Ativo Humano

Gerir o conhecimento Garantir pelo menos 35 horas de formação média por

colaborador

2009-contínuo

Consolidar a Bolsa de Formadores Internos 2012-contínuo

Criar mecanismos de certificação do conhecimento 2012-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

Presença em 12

Feiras de Emprego

CGD,SA

287 estágios

62% curriculares e 38% profissionais

No final do ano 115 estagiários

BI - Cabo Verde

23 estágios

39% curriculares

61% profissionais

No final do ano 6 estagiários

BCA - Cabo Verde

44 estágios

No final do ano 36 estagiários

BCG - Brasil

17 estágios profissionais

No final do ano 15 estagiários

Apoio psicossocial Apoio na saúde Apoio

socioeconómico

Políticas de flexibilidade e apoio

socioprofissional

Apoio sociofamiliar Responsabilidade social e familiar

Dinâmica sociocultural

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

79

A CGD proporcionou aos seus colaboradores, durante o ano de 2012, o acesso a ações de

formação presenciais e e-learning num total de 387 603 horas de formação. Em 2012, os

colaboradores realizaram em média 37,3 horas de formação. Do efetivo no final do ano, a

percentagem de colaboradores da CGD que participaram em formação nas diversas áreas temáticas

foi a seguinte:

Gráfico 22: Distribuição de formandos CGD por área temática

Gráfico 23: Média de horas de formação por colaborador por categoria profissional

CGD,SA

BI – Cabo Verde (2012)

BCA – Cabo Verde (2012)

BCG – Brasil (2012)

* No total de horas de formação da CGD,SA verificou-se uma variação de 21,52%, entre 2011 e 2012 . Para esta variação contribuiu a variação verificada nas

categorias profissionais “Profissionais Altamente Qualificados e Qualificados” (30%) e “Quadros Médios” (16,66%). No Grupo Profissionais Altamente

Qualificados e Qualificados destaca-se o incremento de horas de formação impulsionado pelo “Qualificação e Certificação – Med. Seguros Ligado” que em

2012 registou 80h/participação e pelo Programa “Ações de Dinamização Local” num total de 8.016 horas

Principais programas de formação desenvolvidos em 2012

Em 2012 a gestão da formação teve por base as orientações estratégicas para o triénio 2011-2013,

à medida das necessidades do negócio bancário e dirigida ao desenvolvimento do potencial dos

1%

2%

3%

3%

7%

12%

54%

60%

65%

77%

77%

Linguas Estrangeiras

Direito

Desenvolvimento Técnico Geral

Higiene e Segurança no Trabalho

Qualidade

Recursos Humanos

Gestão, Finanças e Organização Empresarial

Compliance

Softskills (Formação Comportamental)

Informática e Novas Tecnologias

Marketing, Produtos, Serviços e Técnicas …

10,8

8,33

0

2010

2011

2012

Administração

41,3

22,95

22,2

2010

2011

2012

Quadros Superiores

44,3

37,47

42,50

2010

2011

2012

Quadros Médios*

35,6

25,79

35,0

2010

2011

2012

Profissionais altamente

qualificados e qualificados

4,5

1,50

1,4

2010

2011

2012

Profissionais semiqualificados

0,1

0,04

2,2

2010

2011

2012

Profissionais não

qualificados

43,2

44,7

0,0

Técnico

Empregado Bancário

Ajudante de Serviços Gerais

53,1

54,9

28,5

11,4

13,1

1,8

Direcção

Chefia/Gerê…

Técnica

Multifunções

Administrativa

Auxiliar

55,5

3,4

5,8

6,3

Diretoria

Executivo

Gerencial

Administrativo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

80

colaboradores, tendo sido, em alguns casos, desenvolvidos programas de formação em conjunto

com instituições de ensino.

Importa referir que aumentou a satisfação dos formandos com a formação disponibilizada, tendo

96% das ações obtido níveis de avaliação mais elevados.

Principais Programas de Formação 2012

No âmbito deste último programa, encontra-se incluída a iniciativa de formação em alta

especialização, que pretende incentivar o desenvolvimento profissional dos colaboradores com

potencial, tendo sido, em 2012, apoiados 125 colaboradores no total em diversas pós-graduações,

mestrados, e ainda na licenciatura em gestão bancária do Instituto de Formação Bancária (IFB).

• Vocacionado para as funções diretivas da CGD, sob o formato de formação executiva.

• Pretendeu dar suporte a 3 vetores: liderar a mudança; reforçar a saúde financeira da CGD e dinamizar o negócio empresas

Liderar a Mudança

• Visou incrementar a formação local, através da preparação de formadores internos locais e da disponibilização de materiais formativos.

• Permitiu uma disseminação mais rápida do conhecimento e ajustada às necessidades locais, melhor suporte às orientações estratégicas e acompanhamento no terreno da implementação do conhecimento adquirido

Desenvolver equipas integradas

• Permitiu dar continuidade à capacitação da rede de agências em competências chave da área de empresas, incluindo a área de recuperação de crédito

Reforçar competênicas chave

• Vocacionado para a as áreas de suporte ao negócio, que em 2012 assentou essencialmente em neuroliderança e eficácia pessoal. Participar na Cadeia de Vendas e

Inovação

• Programa de suporte ao plano de estágio na função para funções comerciais bem como a preparação de assistentes comerciais e ainda dos estágios profissionalizantes e contratados

Capacitar e certificar

• Oferta formativa permanente em e-learning e tutoriais sob as grandes temáticas: cultura bancária, produtos e serviços, sistemas e aplicações, segurança; informática; línguas entre outros.

Oferta formativa transversal

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

81

Bolsa de Formadores Internos

A CGD manteve, em 2012, o reforço da formação assegurada por formadores internos, os quais

conduziram 1152 ações de formação, com um envolvimento de 89 002 participações.

Certificação do conhecimento

Em 2012 foi introduzido um mecanismo de certificação no âmbito do Plano de Estágio na Função

para as funções de gerente, subgerente, gestor de clientes - empresas e gestor de clientes –

particulares.

O processo foi criado em parceria com o IFB, sendo constituído por uma prova teórica e uma prova

prática.

Em 2012 foram realizados 4 pilotos e iniciada a implementação do processo que permitiu certificar

cerca de 30 colaboradores.

Gestão de Desempenho

O sistema de gestão de desempenho, em vigor na CGD, tem como principais objetivos:

Promover a partilha dos objetivos da CGD, fomentando uma cultura de responsabilidade individual e de equipa;

Alinhar o ciclo de avaliação com o ciclo de gestão, articulando a definição e monitorização dos objetivos individuais com os objetivos do negócio;

Fomentar a relação chefia/colaborador, promovendo o papel do gestor como orientador das pessoas da sua estrutura, estabelecendo uma cadeia de compromisso para a realização dos objetivos;

Avaliar de forma objetiva e transparente o desempenho dos colaboradores;

Reconhecer e recompensar contributos individuais e de equipa; e

Identificar as reais necessidades dos colaboradores, por forma a implementar as ações mais adequadas ao seu desenvolvimento profissional.

Com vista a contribuir para o seu desenvolvimento profissional, motivação e reconhecimento do mérito, anualmente os colaboradores são avaliados pelas suas competências, atitudes e cumprimento de objetivos estabelecidos previamente, segundo um processo em cascata. Gestores da Relação

A CGD implementou a figura de “gestor da relação”, que promove a proximidade no relacionamento com os colaboradores, relativamente ao apoio no desenvolvimento de carreira e motivação, fornecendo apoio técnico a todos as direções relativamente a questões relacionadas com a gestão de recursos humanos.

3.3 Comunicação interna

Considerando que as questões de comunicação com os colaboradores constituem um aspeto relevante no âmbito da gestão de recursos humanos da CGD, foi criada, em 2006, na Direção de Pessoal (DPE), a Unidade de Comunicação RH. Simultaneamente, foi colocado ao serviço dos colaboradores um portal inteiramente dedicado a temas relacionados com a gestão de recursos humanos – o Caixapessoal. Este portal tem constituído, ao longo do tempo, um instrumento

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

82

fundamental na gestão quotidiana, permitindo o acesso a informação personalizada e aplicações RH, tendo na sua raíz uma lógica de difusão de conhecimento na organização e de apoio ao desenvolvimento profissional e pessoal de cada colaborador da CGD. Em 2012 registou-se uma média mensal de cerca de 8 mil acessos internos ao Caixapessoal, em resultado de uma política de dinamização e gestão ativa de conteúdos com interesse, assim como da disponibilização de funcionalidades relevantes para a vida de cada colaborador como, por exemplo, acesso a destaques e notícias sobre matérias RH; acesso a comunidades de partilha de informação no âmbito de projetos formativos internos e divulgação de campanhas com benefícios para os colaboradores (leasing automóvel, viagens, informática, telecomunicações, etc.). Com acesso também via internet, o Caixapessoal permite que cada colaborador possa aceder aos diversos conteúdos quando e onde lhe for mais conveniente (nomeadamente a partir de casa), sendo este fator especialmente importante no que diz respeito à formação à distância (cursos e-learning e/ou tutoriais formativos). Em 2012 registaram-se cerca de 100 mil acessos ao portal, sendo que, deste total, aproximadamente 3 mil foram acessos efetuados a partir do exterior da organização (fins-de-semana). Nas situações em que o colaborador não encontra a informação desejada no portal ou necessita de contactar a DPE para qualquer pedido relativo a matérias de gestão RH, tem ainda à sua disposição o serviço de Helpdesk Caixapessoal on-line. Em 2012 registaram-se cerca de 500 pedidos via Helpdesk, com um nível médio de satisfação, relativamente à resposta obtida, de 4.2 numa escala de 5 . A atenção dada a este diálogo permanente com os colaboradores continua, sem dúvida, a constituir um dos compromissos estratégicos da gestão de recursos humanos da CGD. Para além do portal, a CGD disponibiliza vários suportes de comunicação interna, dos quais se destacam os da tabela seguinte.

Tabela 7: Principais suportes de comunição interna CGD

Suporte Objetivos Abrangência Frequência Periodicidade

Intranet

Divulgar a todos os colaboradores informação institucional e comercial

Todos os

colaboradores da

CGD

79 milhões de

páginas vistas

em 2012

Atualização

diária

Newsletter

CaixaNotícias

Difundir num único suporte informação sobre todas as áreas de interesse da CGD. É considerada a newsletter “oficial” da CGD.

Todos os

colaboradores da

CGD e algumas

empresas do Grupo

- Mensal

Microsite nóscaixa Agrupar informação não comercial ou institucional de interesse para os

Todos os

colaboradores da

1 milhão de

páginas vistas

Atualização

semanal

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

83

colaboradores

CGD em 2012

Publishing Interno –

Revista nóscaixa

Fortalecer o sentimento de pertença ao grupo CGD e os laços dos colaboradores

Identificação dos colaboradores com os valores da organização

Todos os

colaboradores da

CGD

- Trimestral

Comunicação por

email – CaixaInfo

Difundir informação da caráter pontual num suporte reconhecido.

Grupo definido dentro

do universo CGD

- -

Molduras Internas

(Posters)

Reforço de mensagens no Edifício Sede com recurso a cartazes em áreas de circulação

Colaboradores no

Edifício Sede

Conforme

calendarização

de campanhas

internas e

externas

BCA – Cabo Verde

O BCA criou o novo meio de comunicação interna newsletter denominado “Nôs Banco” com

periodicidade bimensal.

Gestão do Ativo Humano

Sensibilizar os colaboradores para

a sustentabilidade

Formar e sensibilizar os colaboradores em matéria de

sustentabilidade

2009-contínuo

Desenvolver a comunicação interna sobre

sustentabilidade

2012-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

Em 2012, a CGD reforçou a sensibilização dos colaboradores para os temas desenvolvidos no Programa Corporativo de Sustentabilidade, através dos vários suportes de comunicação interna. Paralelamente foram desenvolvidas várias iniciativas das quais se destacam o Concurso Caixa de Ideias, a comemoração do aniversário da CGD e a edição do livro infantil “Uma árvore diferente”.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Concurso Caixa de Ideias

O Concurso Caixa de Ideias é um concurso interno da CGD, destinado a todos os seus colaboradores e que visa estimular a criação e apresentação de ideias originais e inovadoras, aplicáveis em áreas estratégicas de atuação da CGD. O seu objetivo é permitir que os colaboradores participem ativamente nos desafios estratégicos da CGD, com soluções de melhoria e evolução de procedimentos, processos, produtos e serviços. Em 2012, o concurso teve um único tema: “Preparar a sustentabilidade e competitividade da CGD, a nível organizativo e de modelo de negócio, focalizando na atividade bancária, fortalecendo-a e adequando-a à nova realidade bancária”. Foi incentivada a participação em equipas multidisciplinares -, integrando uma componente formativa forte e focando-se na valorização e demonstração do talento interno, com vista a potenciar resultados mais visíveis e implementáveis. Foram 6 as ideias que passaram à final do concurso, - tendo sido vencedora a ideia “Da Sinergia à Liderança”, de uma equipa da Direção Comercial de Lisboa. A ideia visa uma atuação comercial orientada para a criação de sinergias entre os segmentos empresas e particulares, melhorando a eficiência na captação de recursos.

136º Aniversário da CGD “A União Faz a Força” foi o mote para comemoração do 136º aniversário da CGD, que pretendeu

envolver todos os colaboradores, desafiando-os a participar num passatempo onde era solicitado

que, em equipa, enviassem uma fotografia com uma frase explicativa que refletisse os valores,

motivação e espírito que os tornam motivo de orgulho na “grande família CGD”.

O passatempo individual “A Força vem de Dentro!” serviu de tema para um verdadeiro jogo de

palavras virtual. Durante uma semana foi lançada, diariamente, na Intranet, uma palavra ilustrativa

dos valores da equipa CGD. Com cada uma, teria de se escrever uma frase criativa, que

representasse o que é a força desta Instituição. Para cada dia, foi escolhida a melhor frase e o

vencedor teve diversos prémios à escolha.

Edição do livro infantil “Uma árvore diferente”

A CGD apoiou a edição de uma história escrita por filhos de colaboradores da Região de Beja.

Tratou-se de uma iniciativa promovida pela Delegação dos Serviços Sociais desta região, com o

objetivo de estimular a imaginação e criatividade dos mais pequenos.

O desafio foi lançado com um pequeno texto e um desenho, e que foi sucessivamente crescendo

com o contributo dos textos e/ou desenhos de cada criança. O livro (na fase de construção) passou

por 30 lares de colaboradores das agências de região de Beja, com filhos pequenos entre 3 a 12

anos.

3.4 Saúde e Segurança Ocupacional

Compromissos: Gestão do Ativo Humano

Garantir a saúde e segurança no

trabalho

Promover eventos de prevenção e segurança 2011-contínuo

Realizar estudo de avaliação da satisfação com a

segurança da Rede de Agências e criar condições para

2011-contínuo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

85

no futuro estender estas iniciativas aos edifícios

Cumprido Não cumprido Em progresso

Saúde Laboral

A política de saúde ocupacional da CGD segue uma abordagem de prevenção integrada de riscos profissionais, a qual é assumida por todos os colaboradores, cuja finalidade é assegurar as condições de trabalho saudáveis com vista ao bem-estar físico, psíquico e social dos colaboradores.

A CGD dispõe de uma equipa multidisciplinar - médicos, enfermeiras, psicólogas e administrativas - destinada a promover, através de um atendimento personalizado e próximo dos colaboradores, a orientação, o acompanhamento, a reabilitação e a reintegração dos mesmos, sempre que necessário, em colaboração com a gestão.

Esta atividade é desenvolvida em estreita colaboração com a área de Segurança e o Núcleo de Ação Social, recorrendo também a consultores externos especializados sempre que necessário. Em 2012, a CGD realizou um conjunto de programas de saúde laboral que vão além da obrigatoriedade legal, que abrange a CGD e empresas do Grupo, a nível nacional, nomeadamente:

Programas Destinatários

Educação/Formação Colaboradores

Aconselhamento Colaboradores

Prevenção/Controlo de Risco Colaboradores e agregado familiar

Tratamento Colaboradores e agregado familiar

Tabela 8: Programas de Assistência à Saúde 10

N.º de

exames/consultas N.º de colaboradores abrangidos

Exames de Especialidade (Psicologia e Psiquiatria) 41 41

Consulta Ginecomamário 174 135

Consulta de Desabituação Tabágica - Prevenção Cardiovascular,

de Doenças Respiratórias e Oncológicas 42 20

Consulta de Nutrição – educação alimentar 446 193

Consulta de Apoio ao Viajante 150 64

Consulta de Amamentação 6 6

Consulta ginecomamario (com os necessários exames auxiliares

de diagnóstico) 174 135

Vacinas da Gripe Sazonal

-

3356 colaboradores (em regime de

voluntariado)

833 colaboradores e aposentados (no Posto

10 Alguns dos colaboradores beneficiaram mais do que um dos programas de assistência à saúde.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

86

Médico) da CGD e Empresas do Grupo.

Em todos os exames de admissão e periódicos (8086) realizados na Medicina do Trabalho, é feito o

despiste analítico/laboratorial de alterações dos múltiplos aparelhos e órgãos (doenças

hematológicas e metabólicas, das funções renal e hepática, dislipidemia, eletrocardiogramas e Rx

Tórax), através de observação clínica e exames auxiliares de diagnóstico, com o objetivo de

encaminhar precocemente para a medicina curativa todas as situações, ainda assintomáticas e que

necessitem de uma intervenção terapêutica.

Além do cumprimento desta obrigatoriedade legal, no âmbito da Medicina do Trabalho foram

realizados consultas de prevenção da obesidade, desabituação tabágica e de apoio a colaboradores

viajantes em serviço (aconselhamento, vacinação e bolsa de medicamentos).

Em 2012 continuou disponível um espaço, “Cantinho da Amamentação”, para extração e

conservação de leite materno, dirigido às colaboradoras em período de aleitamento.

Foram ainda realizadas algumas campanhas de prevenção dedicadas à educação alimentar e

nutrição, gestão do stress, prevenção da hipertensão arterial, prevenção do sedentarismo e

dedicadas aos colaboradores viajantes (manual de apoio e medicação SOS).

Prevenção e Segurança

No âmbito da sua Política de Prevenção e Gestão de Riscos de Segurança (PPGRS), que se refere

à segurança de pessoas e bens, património e valores, a CGD, através do Gabinete de Prevenção e

Segurança (GPS), procedeu à realização de várias iniciativas para avaliar os impactes das

operações da CGD, em termos de saúde e segurança para os seus colaboradores e clientes.

Assim, a CGD desenvolve de forma contínua as melhores soluções no âmbito dos sistemas de

segurança, tendo em vista a utilização de novas tecnologias e a facilidade operacional para o

utilizador.

Em 2012, a CGD desenvolveu diversas atividades relativas à segurança dos colaboradores e

clientes, incorporando as melhores práticas das OHSAS 18001, das quais se destacam as

seguintes:

Auditorias técnicas de Segurança no Trabalho: avaliação de risco dos locais de trabalho, com base num planeamento trimestral, sendo gerado um relatório final com proposta de medidas preventivas e corretivas.

Análise e gestão dos acidentes de trabalho: análise das circunstâncias em que ocorreu o acidente de trabalho e produção de relatório com proposta de medidas preventivas e corretivas, nos casos aplicáveis.

Análise e gestão de incidentes: análise das circunstâncias em que o incidente ocorreu e promoção das ações necessárias para reduzir o impacto da ocorrência e prevenir incidentes futuros.

Análise de projetos de obra e realização de propostas de correção no sentido de eliminar/reduzir o risco na origem

Revisão dos Planos de Emergência Interna dos Edifícios Sede e 5 de Outubro, atualizados de acordo com a legislação em vigor

E-learning e ações de formação em sala no âmbito da Prevenção e Segurança:

mais de 90% elementos das Equipas de Primeira Intervenção (EPIS) com formação base nos temas da segurança contra incêndio e socorrismo.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

87

Foram realizadas 6 ações de formação sobre prevenção e segurança no âmbito de 5 estágios profissionalizantes e 1 academia de verão

Programa CaixaSegura: No âmbito do Programa Caixa Segura (segurança contra incêndios, evacuação, socorrismo e introdução às catástrofes naturais), são desenvolvidas ações de formação às equipas de primeira intervenção (EPI) e às equipas de resposta à emergência (ERE), com o objetivo de habilitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam atuar, com a máxima eficácia, em caso de emergência.

Simulacros totais e parciais ao Edifícios da CGD: Realização de exercícios de evacuação, total e parcial, nos edifícios, com o objetivo de aferir a ativação do Plano de Continuidade de Negócio e do Gabinete de Crise alargado, testar o Plano de Emergência Interno nas suas várias vertentes e promover a nível operacional a articulação com o Posto de Comando Operacional Conjunto, constituído pelos agentes de proteção civil.

Visita Segura: Realização de visita de reconhecimento ao Edifício Sede, com o objetivo de sensibilizar e informar todos os novos residentes sobre os procedimentos básicos em caso de emergência.

Protocolo de Cooperação com o Regimento de Sapadores Bombeiros: estabelecimento de protocolo de cooperação com o Regimento de Sapadores Bombeiros, que assegura formação na vertente de combate a incêndio.

Programa DAE – Desfibrilhadores Automáticos Externos: Disponibilização de desfibrilhadores automáticos externos nos Edifícios Sede e Av. 5 de Outubro (Lisboa) e Av. dos Aliados (Porto). Estes equipamentos são operados por elementos do Grupo de Intervenção para Emergências (GIE), que concluíram com aproveitamento um curso específico de Suporte Básico de Vida e de Desfibrilhação Automática Externa, aprovado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Programa Proximidade (Security): Programa que consiste na presença de um vigilante na rede comercial (distritos de Lisboa e Porto) com o objetivo de prevenir situações de furto, burla, ameaças, entre outros, a clientes e colaboradores.

Resultados do Estudo de Satisfação com a Segurança na Rede de Agências

Em 2012, a CGD procedeu à análise dos resultados do estudo de satisfação com segurança, realizado entre agosto e dezembro de 2011, o qual teve como objetivo principal a avaliação das várias medidas implementadas pelo Gabinete de Prevenção e Segurança (GPS) e a aferição da sua contribuição para um aumento de satisfação por parte dos inquiridos. Com uma taxa de adesão na ordem dos 70%, a conclusão principal que se retira deste estudo consiste na global satisfação das agências com a segurança, e na rápida resposta da CGD para solucionar problemas sempre que é detetada uma inconformidade.

Outro aspeto bastante valorizado prende-se com o incentivo dos colaboradores para a adoção de comportamentos seguros, bem como o elevado nível de conhecimento sobre as normas internas sobre segurança.

Participação em Seminários

A CGD participou no Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais – SHO 2012 que decorreu em Guimarães, co-organizado pela Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais (SPOSHO) e pelo Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, contando com a colaboração da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Politécnica da Catalunha.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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4. Desempenho Ambiental

No âmbito da sua Política de Ambiente, a CGD assume um conjunto de compromissos e diretrizes de atuação que assentam em 3 pilares fundamentais:

cumprimento da legislação ambiental e outros requisitos aplicáveis;

adoção de uma atitude proativa de prevenção da poluição; e

melhoria contínua do desempenho ambiental.

Desempenho ambiental em destaque - 2012

Redução de 9% consumo de

água

Redução de 7%

de consumo de

eletricidade

Redução de 11%

de emissões

globais de GEE

Aumento de 22%

de resíduos

enviados para

valorização

4.1 Estratégia ambiental da CGD

Compromissos: Proteção do Ambiente

Garantir a implementação da

Estratégia Ambiental

Implementar Sistema de Gestão

Ambiental (SGA)

2010-contínuo

A CGD iniciou o processo de planeamento

e desenvolvimento do SGA, de acordo

com a ISO 14001, com vista à sua

implementação em 2014.

Cumprido Não cumprido Em

progresso

Em 2012 a CGD prosseguiu a implementação da sua estratégia ambiental, com vista a gerir de

forma adequada os impactes ambientais associados diretamente ao funcionamento da sua

atividade, através da monitorização e otimização dos seguintes aspetos ambientais:

Consumo de energia

Emissões de Gases com

Efeito de Estufa

Consumo de materiais

Consumo de água

Produção e tratamento de

resíduos

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

89

Consumo de energia

Tabela 9: Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária

CGD,SA

BI Cabo Verde

BCA Cabo Verde

BCG Brasil

2010 2011 2012

Variação 2012/2011

2012

Consumo direto de energia nos edifícios (GJ)

Gasóleo 256 229 161 -30% 112 1723 0,25

Gás natural 1403 1156 1492 29% - - -

Total 1659 1385 1653 19% 112 1723 0,25

Consumo de combustíveis na frota própria (GJ)

Gasolina 2981 2952 1883 -38% 57 2058 150

Gasóleo 51 933 55 497 54 875 -1% 443 6839 -

Total 54 914 58 449 56 758 -3% 500 8897 150

Consumo total de energia comprada

56 573 59 834 58 411 -2% 612 10 620 150,25

Energia primária direta produzida e vendida (GJ)

Energia Térmica Central Solar Sede CGD [GJ]

3258 3541 3422 -3% - - -

Energia Elétrica Fotovoltaica Rede Comercial [GJ]

1428 1251 1590 27% - - -

Total de energia produzida 4 686 4 792 5 012 2%

Energia Elétrica Fotovoltaica

Rede Comercial [GJ]

1428 1251 1590 27% - - -

Total de energia vendida 1 428 1 251 1 590 27% - - -

Total de energia direta consumida

59 831 63 375 61 833 -2% 612 10 620 150,25

No que diz respeito ao consumo de combustíveis nas instalações da CGD, o consumo de gás

natural está associado às caldeiras de aquecimento, que registou um aumento em 2012 (+29%),

relacionado com o maior número de horas de funcionamento destes equipamentos nos meses de

inverno.

Relativamente ao consumo de combustíveis na frota própria, verificou-se uma diminuição

significativa no consumo de gasolina (-38%), a qual se justifica pela alteração da política de

aquisição de viaturas, tendo aumentado o número de viaturas a gasóleo no parque CGD, em

substituição de viaturas híbridas. No entanto este aumento de viaturas a gasóleo não se refletiu no

consumo deste combustível devido à diminuição da atividade.

No que diz respeito à mobilidade em serviço têm continuado a ser implementadas diversas medidas

de mobilidade, incentivando a utilização de transportes públicos, nomeadamente o comboio, e a

gestão eficiente da frota CGD, em detrimento da utilização de viatura própria.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

90

As energias renováveis têm sido igualmente uma aposta da CGD, desde 2008. Neste sentido, o

Edifício Sede tem a maior central térmica do país, que produziu 950 650 kWh em 2012, e que

permite satisfazer significativamente as necessidades energéticas deste edifício relativamente à

energia utilizada no aquecimento de águas sanitárias e no sistema de centralização de climatização.

Na rede de agências está implementado um projeto de microgeração solar fotovoltaica, que em

2012 produziu 441 775 kWh, energia que é vendida à rede elétrica nacional. Esta produção contribui

para a redução do conteúdo carbónico do sistema elétrico nacional.

Fundo de investimento da CGD aposta em energia solar em Oeiras

A Fundger, sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário do Grupo CGD, procedeu à

implementação de três sistemas solares fotovoltaicos em projetos situados no concelho de Oeiras.

“O investimento solar é uma forma de rentabilizarmos os edifícios, através do aproveitamento de zonas que

não eram utilizadas, e beneficiarmos de rentabilidades francamente superiores às atingidas neste setor, a um

risco muito baixo”, explicou José Pires Ferreira, subdiretor da Fundger, que alertou, ainda, para a importância

destes projetos para “diminuir a dependência energética do país e para um ambiente mais limpo”.

Estes sistemas permitirão reduzir as emissões de CO2 em 28 toneladas por ano, o equivalente à plantação de

cinco hectares de floresta.

No total, são já seis os edifícios da Fundger que estão a utilizar o sol para produzir a sua própria energia. O

investimento do fundo imobiliário da CGD irá permitir uma produção anual de cerca de 300 MWh, o que

corresponde à energia necessária para abastecer 75 habitações.

Os projetos têm-se desenvolvido na área da Grande Lisboa, e a taxa de retorno estimada para o investimento

efetuado ronda os 15,5%, sendo o período médio de retorno do investimento de seis anos e meio.

A energia indireta utilizada na CGD é eletricidade.

Tabela 10: Consumo de eletricidade nas instalações (GJ)

CGD,SA BI Cabo Verde

BCA Cabo Verde

BCG Brasil

2010 2011 2012

Variação 2012/2011

2012

Edifícios Centrais 168 229 149 486 140 951 -6% 0,56 3304,20 1080

Rede Comercial 190 126 172 615 158 673 -8% 1,15 6138,41 -

Total 358.355 322 101 299 624 -7% 1,71 9442,61 1080

Continuação da implementação da política de utilização da

frota do Parque Geral Suporte

(PGS)

Redução de 47,5 % dos kms percorridos, o que corresponde a

uma redução dos custos na ordem dos

66,2%

Gestão mais eficiente das viagens de

serviço, através da preferência pelo comboio

Aumento de 6% de viagens de comboio

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

91

Gráfico 24: Consumo de eletricidade nas instalações por fonte de energia primária, na CGD,SA (%)

Em 2012 registou-se uma diminuição de 7% do consumo de eletricidade da CGD,SA face ao

anterior, tendo esta redução sido resultado de diversas medidas implementadas ao longo dos anos.

Figura 11: Iniciativas de eficiência energética implementadas em 2012 na CGD,SA e respetiva redução

do impacte ambiental

Edifício Sede

Rede Comercial

De destacar ainda que, durante 2012, foram mantidas as certificações energéticas e de qualidade do

ar interior de alguns edifícios da CGD – Edifício Sede e edifícios centrais da Av. 5 de Outubro; Av.

dos Aliados; Pç. da Liberdade e Av. França.

Hídrica 37.989

13%

Eólica 80.326

27%

Cogeração renovável 11.848

4% Geotermia 0

0%

Outras renováveis 9.975

3%

Resíduos Sólidos Urbanos 3.172

1%

Cogeração fóssil 31.837

11%

Gás natural 38.840

13%

Carvão 65.231

22%

Nuclear 19.706

6%

Diesel 0

0%

Fuelóleo 700 0%

Alterações introduzidas na

iluminação

Substituição de equipamentos

AVAC

Implementação de novos

algoritmos de funcionamento dos sistemas

AVAC

Otimização de funcionamento

do novo Sistema de

Gestão Técnica Centralizada

Redução de 1.877.000 kWh no

consumo de energia elétrica do Edifício

Sede em 2012, face a 2011, o que

representa 5,4% do consumo global do

edifício

Substituição de balastros

ferromagnéticos por electrónicos em 12 agências

Redução de 32.000 kWh no consumo de

energia elétrica

Substituição das unidades de

climatização por outras mais eficientes no

âmbito de remodelação em

11 agências

Redução de 20.000 kWh no consumo de

energia elétrica

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

92

Emissões de Gases de Efeito de Estufa

A emissão de gases com efeito de estufa (GEE) constitui um dos principais impactes ambientais

associados à atividade da CGD. A sua redução é uma das iniciativas base no domínio do ambiente.

Neste sentido, a CGD tem um Programa de Baixo Carbono, que assenta nos seguintes vetores de

atuação:

Em 2012, o desempenho da CGD no combate às alterações climáticas foi uma vez mais distinguido externamente, pelo prestigiado Carbon Disclosure Project. A CGD obteve a classificação máxima (A) no rating de performance e entrou no Carbon Performance Leadership Index (CPLI), que destaca as empresas que demonstraram ter uma abordagem estratégica forte no combate às alterações climáticas e redução de emissões. Em 2012, pela primeira vez, uma empresa portuguesa foi apurada para constar deste índice – a CGD - obtendo assim a liderança em performance entre as entidades do setor financeiro da Península Ibérica e o 4.º melhor resultado entre todas as empresas ibéricas. Este resultado deveu-se à implementação contínua de objetivos e medidas de redução de emissões de GEE, com especial enfoque na eficiência energética, mobilidade dos colaboradores, gestão de resíduos, reutilização de recursos e minimização do desperdício.

Compromissos: Proteção do Ambiente

Garantir a implementação da

Estratégia Ambiental

Quantificar emissões da CGD: Elaborar inventário

anual de emissões GEE (inclui Fundação Caixa Geral de

Depósitos Culturgest Lisboa e Porto)

2007-contínuo

Alargar o âmbito da quantificação das emissões GEE

a outras entidades do Grupo CGD

2012-contínuo

Reduzir emissões:

- Reduzir 15% as emissões globais de carbono, por

colaborador (tCO2e/FTE), em relação aos valores de

2006.

- Reduzir 4% o consumo de energia nas instalações,

excluindo data center, por colaborador (kWh/FTE), em

relação aos valores de 2006.

2011-2015

Compensar emissões de CO2e:

Compensar emissões de Fundação Caixa Geral de

Depósitos Culturgest Lisboa, frota comercial e

publicações CGD, Fundação Caixa Geral de Depósitos

Culturgest Porto e emissões associadas ao tratamento

de resíduos produzidos no Edifício Sede

2010- contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

93

Quantificação de emissões

Anualmente, a CGD elabora o seu inventário de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), de

acordo com The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), a metodologia de referência para a

quantificação de emissões de gases com efeito de estufa.

O inventário de emissões de GEE da CGD abrange toda a atividade do banco em Portugal, tendo

em conta as atividades relacionadas com o consumo de combustíveis dos edifícios centrais, da frota

própria, das fugas de refrigeração, consumo de eletricidade, deslocações em veículos terceiros e

tratamento de resíduos produzidos no Edifício Sede, Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest

Lisboa e Porto. Em 2012 foi alargado o âmbito relativamente ao tratamento de resíduos, passando a

considerar a Fundação Culturgest Porto.

A elaboração do inventário desde 2006 permite fazer o balanço da pegada carbónica da CGD ao

longo dos anos e, ao mesmo tempo, avaliar as medidas de redução que têm vindo a ser

implementadas.

Tabela 11: Emissões de GEE por fonte de emissão (tCO2e)

2010 2011 2012 Δ12/11

Âmbito 1 (t CO2e) 4 298 4 427 4 579 3%

Consumo de combustíveis nos edifícios centrais

100 84 96 15%

Consumo de combustíveis da frota própria

3975 4058 4198 3%

Fugas de gases de refrigeração e climatização das instalações (Edifícios Centrais e Rede Comercial)

223 285 286 0%

Âmbito 2 (t CO2e) 28 691 30 805 26 812 -13%

Consumo de eletricidade nas instalações

28.691 30 805 26 812 -13%

Âmbito 3 (t CO2e) 2 718 1 566 1 206 -23%

Deslocações em serviço em veículos de terceiros

2623 1505 1189 -21%

Avião 1 968 1.097 909 -17%

Comboio 67 47 49 4%

Transporte Individual 588 361 231 -36%

Tratamento de resíduos produzidos nas instalações

95 61 18 -71%

Gráfico 25: Total de emissões de GEE por âmbito (tCO2e) 2012

CGD, SA

35 707 tCO2e

36 798 tCO2e

32 599 tCO2e

4.298

28.691

2.718

2010

4.427

30.805

1.566

2011

4.581

26.812

1.206

2012

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

94

BI Cabo Verde

67 tCO2e

BCA Cabo Verde

3370 tCO2e

BCG Brasil

308 tCO2e

Redução de emissões

Em 2012, o total de emissões de GEE resultantes da atividade da CGD foi de 32.599 t CO2e, que

representa uma diminuição de 11% face a 2012. Este resultado deve-se à implementação de um

conjunto diversificado de medidas de redução que a CGD tem vindo a implementar, relacionadas

com eficiência energética, gestão de resíduos e mobilidade em serviço11.

Através do seu inventário de GEE, a CGD consegue monitorizar o cumprimento dos objetivos de

redução de emissões de carbono e consumo de energia, até 2015,em relação aos valores de 2006

Objetivos de Redução Resultados

Reduzir 15%as emissões globais de carbono, por colaborador (t CO2/FTE)

35% entre 2006-2012

11 No ano de 2012 ocorreram alterações de metodologia na parte das deslocações de serviço e tratamento de resíduos que de alguma

forma influenciam o resultado. Ver notas metodológicas.

45

0,45

22

2012

778

2507

85

2012

9 21

278

2012

Âmbito 3 Âmbito 2 Âmbito 1

-13% das emissões de

GEE associadas ao consumo de eletricidade

em relação a 2011

-21% das emissões de

GEE associadas as deslocações em veículos terceiros em

relação a 2011

2006:

4,86 tCO2e/FTE

2012:

3,15 tCO2e/FTE

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

95

Reduzir 4% o consumo de energia das instalações, excluindo data center, por colaborador (kWh/FTE)

10% entre 2006-2012

No ano de 2012, verifica-se que a CGD está a cumprir a redução prevista em relação a 2006, tendo

ultrapassado as metas estabelecidas, significativamente. A CGD continuará a monitorização dos

objetivos estabelecidos de forma a garantir o compromisso estabelecido.

Compensação de emissões

A CGD procedeu à compensação de 3784 toneladas de CO2e que não é possível reduzir ou evitar

relativas à sua atividade de 2012, privilegiando a compensação das emissões associadas ao

consumo de combustível na frota comercial, o consumo de eletricidade nos espaços Culturgest em

Lisboa e Porto, as publicações CGD e o tratamento de resíduos produzidos no Edifício Sede e

espaços Culturgest (Lisboa e Porto).

As emissões da CGD foram compensadas, através de créditos gerados por um projeto, com

certificação Voluntary Carbon Standard, que reduz emissões através da substituição de combustível

fóssil numa unidade de produção de papel localizada no Brasil, país onde o Grupo CGD está

também presente.

Complementarmente, foram utilizados créditos gerados pelo projeto Floresta Caixa Carbono Zero,

que é constituída por um conjunto de novas áreas florestais na Tapada Nacional de Mafra, que

cumprem os requisitos necessários a uma efetiva compensação de emissões.

Os projetos de compensação são selecionados de acordo com os critérios definidos pela CGD, visando potenciar benefícios ambientais e sociais. Em anexo, encontra-se o Relatório de Compensação de Emissões GEE – CGD 2012, o qual identifica o âmbito das emissões compensadas, a metodologia de quantificação e o processo de seleção e gestão dos créditos de carbono implementado. Este documento é verificado por entidade externa independente.

Consumo de materiais

Em 2012, a CGD continuou a investir em iniciativas de redução de consumo de papel com

resultados eficazes tal como demonstram os números apurados.

Tabela 12: Matérias-Primas consumidas, em toneladas (2012)

CGD,SA BI Cabo Verde

BCA Cabo Verde

BCG Brasil

2010 2011 2012 Variação

2012-2011 2012

2012

Papel branco fotocópia 775 508 452 -11% 5,3 4,9 4,14

Papel sob a forma de envelopes

300 250 298 19% 0,4 0,0011 -

Papel e cartão sob a forma de cadernetas

47 44 41 -7% 0,1 0,0002 -

2006:

Aproximadamente 8500 kWh/FTE

2012:

7629 kWh/FTE

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

96

Plástico sob forma de cartões bancários

24 13 13 2% - -

Material publicitário: cartazes e folhetos

N.A 17 16 -1% - -

Brochuras N.A 3 2 -38% - -

A CGD procedeu à implementação do Programa Paperless, que visa implementar processos de trabalho, no Grupo CGD, que racionalizam o uso do papel às necessidades mínimas. Este programa de média/longa duração envolve processos e áreas funcionais do Grupo, cujos benefícios são não só de natureza ecológica, mas também de redução de custos; impacto positivo na produtividade; melhoria da qualidade do serviço ao cliente e na imagem do Grupo, tanto em termos de responsabilidade ambiental como de inovação.

Do conjunto de iniciativas implementadas, destaca-se, pelo seu impacto na rede comercial, a substituição de impressos em suporte papel por documentos digitais e a progressiva substituição da assinatura manuscrita dos clientes, por assinatura digital ou digitalizada.

A redução do consumo de papel de fotocópia na ordem dos 11% foi possível através da medida de inibição de impressão de cópias a cores e, por outro lado, da obrigatoriedade de impressão em frente e verso, o que permitiu reduzir cerca de 6,7% os custos com papel.

Adicionalmente, a CGD obteve uma redução de consumo de papel e cartão sob a forma de cadernetas em cerca de 7,2%, pela medida de agregação de vários movimentos bancários na impressão dos mesmos nas cadernetas.

De salientar que o aumento de 19% registado no consumo de papel sob a forma de envelopes deve-se ao envio extra de duas comunicações para 4 milhões de clientes.

Por outro lado, a CGD procedeu à adoção do extrato digital dos cartões dirigido aos clientes que tenham aderido ao serviço Caixadirecta online (Homebanking), em substituição do envio tradicional, mensal, do documento impresso, economizando toneladas de papel e milhões de euros (por mês eram enviados cerca de 720 000 extratos em papel).

Consumo de água

O consumo total de água, nos edifícios centrais da CGD, foi de 175 877 m3 em 2012, tendo

registado uma redução de cerca de 9% face ao ano anterior.

Toda a água consumida nos edifícios centrais da CGD,SA é proveniente da rede municipal e na sua

maioria correspondem a consumos efetuados nas instalações sanitárias e de rega. Dada a elevada

dispersão geográfica, a CGD não controla o consumo de água da rede comercial.

Vantagens do extrato digital

• Rapidez: os documentos estão disponíveis ao cliente no Caixadirecta on-line cerca de 4 dias antes do extrato em papel, uma vez que se poupa o tempo de distribuição por correio;

• Comodidade: disponível quando e onde o cliente quiser. Pode copiar, gravar ou imprimir os extratos em qualquer momento;

• Segurança: total privacidade no acesso à informação financeira, evitando a violação de correspondência bancária;

• Arquivo fácil: de acordo com as preferências: no computador ou em qualquer suporte digital sem a acumulação de papel;

• Ecológico: contribui para a proteção do ambiente através da redução do consumo de papel e do seu transporte.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

97

A implementação de medidas de racionalização do consumo de água para rega e de alteração do

funcionamento das torres de arrefecimento do sistema AVAC permitiu a redução de 3.950 m3 no

consumo de água no Edifício Sede, correspondente a 2,5% do consumo global do edifício.

Em 2012, o consumo de água no BI Cabo Verde foi no total 644 m3, sendo 49,5% respeitante ao

consumo nas agências e 50,5% na sede.

O BCA Cabo Verde consumiu no total 5636 m3 de água, sendo 75% respeitante ao consumo nas

agências e 25% na sede.

Em ambos os bancos, toda a água consumida na sede e na rede comercial é proveniente da rede

municipal.

Gestão de resíduos

No que respeita a produção de resíduos na CGD, em 2012 foi alargado o âmbito de reporte

considerando a produção de resíduos da Fundação Culturgest Porto bem como a atividade dos

postos médicos dos Serviços Sociais, conduzindo ao aumento de 20% de resíduos produzidos face

a 2011.

A implementação do Plano de Gestão de Resíduos contribuiu para o aumento de 8% das

quantidades de resíduos valorizáveis, sobretudo de papel/cartão, plástico e vidro.

Tabela 13: Resíduos produzidos em 2012 - CGD,SA (em toneladas)

CGD,SA

Resíduos não perigosos

Papel e Cartão 624,1

Vidro 30,9

Plástico 62,5

Metais 13,2

Madeira 46,2

Outros resíduos urbanos e equiparados 58,9

Equipamentos 60,7

Outros 104,2

Total 1000,6

Resíduos perigosos

Equipamentos 2,4

Suspensões aquosas 0,2

Resíduos hospitalares 3,2

Total 5,8

Tabela 14: Método de deposição e quantidade de resíduos – CGD,SA (em toneladas)

CGD,SA

2010 2011 2012 Variação

2012-2011

Valorização (inclui reciclagem) 648,1 771,2 944,7 22%

Eliminação (inclui deposição em solo e tratamento físico-químico) 100,4 64,2 61,7 - 4%

Total 748,4 835,4 1006,4 20%

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

98

4.2 Sensibilização ambiental

A CGD tem vindo a sensibilizar os seus colaboradores para a responsabilidade ambiental individual,

através dos vários suportes de comunicação interna e, paralelamente, a desenvolver e participar em

iniciativas de sensibilização ambiental junto de um conjunto alargado de stakeholders,

nomeadamente, os seus clientes e a comunidade no geral.

Compromissos: Proteção do Ambiente

Sensibilizar e educar os Clientes,

os Colaboradores e a

Comunidade para a preservação

do ambiente

Reforçar a componente de sustentabilidade ambiental

nos suportes de comunicação da CGD

2010-contínuo

Promover internamente a reutilização e reciclagem de

resíduos

2011-contínuo

Promover a investigação científica polar 2010-contínuo

Promover a Floresta Autóctone Portuguesa, através da

Floresta Caixa, de forma a garantir um património

florestal para as gerações futuras

2007-contínuo

Garantir a plantação de árvores em igual número de

crianças clientes CGD

2011-2014

Cumprido Não cumprido Em progresso

A CGD promove comportamentos ambientalmente mais conscientes, mantendo a disponibilização

de ferramentas online que permitem calcular e identificar dicas de redução de impacte ambiental,

nomeadamente:

Investigação Científica Polar

No atual quadro de alterações climáticas, a investigação, em particular a investigação polar, está na

linha da frente do esforço científico mundial na procura de novos dados e da sua divulgação.

O Programa Nova Geração de Cientistas Polares – Bolsas de Investigação resulta de uma parceria entre a CGD e o Comité Português para o Ano Polar Internacional que decorreu entre 2007-2008.

Este programa contempla a atribuição de Bolsas de Investigação a Jovens Cientistas Polares, cujos

estudos incidem sobre a Antártida, versando temáticas distintas e estratégicas, todas elas

Guia dia-a-dia carbono zero

Guias de Baixo Carbono para a Organização de

Eventos e de Campanhas e Suportes de

Comunicação

Calculadora de Carbono

Ciclo da Poupança

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

99

relacionadas diretamente com o problema das Alterações Climáticas – criosfera e alterações

climáticas, ciências biológicas, física da atmosfera, entre outros temas.

Em 2012 foram atribuídas 21

Bolsas de Mobilidade,

destinadas a deslocações

internacionais para estágios e

participação em campanhas e

conferências sobre o tema.

Adicionalmente, a CGD, durante 2012, apoiou eventos relacionados com esta temática

nomeadamente:

Campanha Antártida Portuguesa 2011/2012 que reuniu individualidades ligadas ao tema, realizada pelo Programa Polar Português no Instituto Hidrográfico.

IV Conferência Portuguesa das Ciências Polares sob o tema “Consolidação Internacional da Ciência Polar Portuguesa”, realizada no Instituto Superior Técnico.

Floresta Caixa

As florestas são um dos principais recursos renováveis do planeta, sendo fundamentais para a

manutenção da biodiversidade, a defesa contra a erosão dos solos, a correção dos regimes hídricos

e a qualidade do ar e da água.

A Floresta Caixa constitui o conjunto de iniciativas da CGD que visam contribuir para a construção

de uma nova floresta em Portugal - uma floresta constituída por espécies autóctones, gerida de

forma ativa e sustentável.

No âmbito deste projeto, a CGD tem estabelecido parcerias para o desenvolvimento de projetos de

recuperação e florestação em diversas áreas do território nacional, tendo em 2012 desenvolvido as

iniciativas que se apresentam de seguida.

Projeto “Floresta Caixa – A tua Árvore, a nossa Floresta”

-Ação simbólica de início à plantação de 50 000 árvores autóctones,

em Pampilhosa da Serra, no Dia Mundial da Floresta Autóctone

Trata-se de um projeto dedicado às crianças, (1 árvore por cada

criança cliente CGD), que englobou um seminário e a ação de

plantação com a presença de 100 crianças do agrupamento escolar

de Pampilhosa da Serra.

No total foram plantadas 157 000 árvores, tendo o compromisso de

plantar uma árvore por cada criança cliente atingido um grau de

execução de cerca de 76% em 2012.

Ação de Sensibilização – Quercus

A CGD foi mecenas principal no seminário e workshop “Mercados e

Serviços de Ecossistemas. Floresta: Tendências Globais e Práticas

Locais”, organizado pela Quercus.

Programa Nova Geração de Cientistas

Polares

Floresta Caixa

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

100

Ação de Sensibilização - Movimento Eco – Empresas contra

Fogos

Apoio à Campanha “Portugal sem fogos depende de todos”, com

vista à sensibilização da opinião pública na temática da proteção da

floresta, importância da reflorestação e da preservação das áreas

florestais existentes.

Ação de Sensibilização – Revista “O Ambúzio”

Apoio à Câmara Municipal de Ílhavo para a publicação da Revista

de Atividades de Educação Ambiental “O Ambúzio”, tendo sido

distribuídas gratuitamente 2800 revistas no Dia Mundial da Criança

Presença nos media

Também através dos meios de comunicação a CGD tem vindo a marcar a sua posição no âmbito da

sensibilização dos stakeholders para a preservação do ambiente, tendo em 2012 estado envolvida

nas seguintes iniciativas:

Mecenas da rubrica televisiva da iniciativa da Quercus - “Minuto Verde” adaptada à realidade ambiental de Cabo Verde e Moçambique, tendo sido desenvolvidos 20 programas dedicados a cada um dos países, com ampla divulgação na RTP1, RTP Informação, RTP África e RTP Internacional.

Patrocinadora do Portal Green Savers, um portal de informação online dedicado a temas da sustentabilidade, promovendo a integração das boas práticas sustentáveis no dia a dia das empresas e dos cidadãos. A divulgação da CGD na página facebook do Green Savers gerou 109 820 visualizações. Foram publicados 36 artigos sobre a CGD que atingiram um total de 9 084 visualizações.

Participação publicitária e redatorial sobre temas ambientais na Revista Ambiente Magazine nas 3 edições de 2012 com uma tiragem de 5000 exemplares por edição.

Presença em eventos nacionais e internacionais

Conferência Desenvolvimento Sustentável e Prémios Green Project Awards

A CGD organizou, em parceria com o Diário Económico, a Conferência “Desenvolvimento

Sustentável” realizada na Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest, em Lisboa. Com um

painel bastante diversificado de individualidades, nesta conferência foram abordadas diversas

temáticas, nas quais se incluem a economia verde, o empreendedorismo e a inovação social. Foram

também entregues os prémios Green Project Awards.

Semana Europeia da Mobilidade 2012

Inserida na comemoração da Semana Europeia da Mobilidade de 2012, a CGD associou-se à

Câmara Municipal de Lisboa (CML) na promoção da mobilidade mais sustentável.

Consciente de que a mobilidade não motorizada tem um papel central na competitividade dos

centros urbanos, na qualidade de vida dos cidadãos e, como forma de reforçar o incentivo à

utilização de bicicletas nas deslocações pendulares dos seus colaboradores, a CGD reforçou a

vigilância do local de estacionamento das bicicletas no Edifício Sede e a segurança das mesmas.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

101

Para promover o envolvimento com a comunidade foram distribuídos, na rede de agências de

Lisboa, postais da CML que promovem uma melhor forma de mobilidade na cidade, nomeadamente

a divulgação de soluções de estacionamento combinado com a rede de transportes coletivos e

públicos. Igualmente, foram disponibilizados mapas Park & Ride, para melhor combinação entre

transporte individual e coletivo e relação custo/preço.

No âmbito desta semana, foi lançado um desafio especial aos colaboradores para se deslocarem

para o trabalho de bicicleta e para participarem no Dia Verde, nos jardins do Museu da Eletricidade,

em Lisboa.

A iniciativa Dia Verde resultou da parceria com o Verde Movimento e a CML, com o intuito de

promover uma forma de vida mais simples, saudável e responsável.

A CGD esteve presente no Dia Verde com diversas iniciativas:

1. Zona "Escultura de Desperdícios: Eco-Arte" - escultura de chão, construída por crianças, e

dinamização do Jogo Ciclo da Poupança;

2. Mural "O Mundo que queremos ter", que convidou todos os presentes a deixarem a sua

mensagem;

3. Zona "Viver Melhor", com o workshop aprenda a poupar;

4. Zona "Voluntariado", onde colaboradores da CGD foram voluntários nas diversas iniciativas em

curso.

Seminário Internacional “Alterações Climáticas e suas repercussões sócio-ambientais”

A nível internacional destaca-se o patrocínio da CGD à NEREA-Investiga, Associação Internacional

de Investigadores em Educação Ambiental, para a realização do Seminário Internacional “Alterações

Climáticas e suas repercussões sócio-ambientais”. Este evento, com 280 participantes, decorreu na

cidade de São Tomé, tendo sido orador o Presidente da Comissão Executiva do Banco Internacional

de São Tomé e Príncipe do Grupo CGD.

Ações de Sensibilização sobre Eficiência Energética

A CGD participou em iniciativas de sensibilização sobre eficiência energética, energias renováveis e

qualidade do ar interior, com presença em duas ações junto de instituições do ensino superior

conceituadas – Universidade de Aveiro e Instituto Superior Técnico, para partilha das boas práticas

energéticas que tem implementado.

Destaca-se ainda a visita efetuada ao Edifício Sede, pelo Instituto Politécnico de Leiria, para

conhecimento destas boas práticas, devidamente ilustradas com obra feita nas instalações da CGD.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

102

Sensibilização interna

Para além das iniciativas apresentadas anteriormente, nas quais os colaboradores são envolvidos e

informados, a CGD realiza iniciativas de sensibilização ambiental que lhes são diretamente dirigidas.

Para além das rubricas relacionadas com ambiente nas publicações CGD, é disponibilizada

informação diretamente no site cgd.pt e na intranet.

No âmbito das tecnologias de informação – Programa Green – os colaboradores foram

sensibilizados para vários temas ambientais, dos quais se destacam a reciclagem, os recursos

hídricos e as emissões de CO2.

De salientar a sensibilização para a preservação do ambiente e o incentivo à participação em

iniciativas de voluntariado, organizadas pela CGD, nomeadamente limpeza de praias e de floresta,

as quais se encontram descritas no capítulo 5 – Cidadania Responsável.

Sensibilização ambiental nas estruturas do Grupo CGD

BCA – Cabo Verde

O BCA, reconhecendo o ambiente como um dos fatores chave para a sustentabilidade e

desenvolvimento do país, apoiou a realização de várias iniciativas ambientais em 2012, das quais se

destacam:

Inauguração da obra de “requalificação da praia de mar di baxu”, na cidade de Mangue, uma das praias mais emblemáticas da Ilha de Santiago, em parceria com a Câmara Municipal do Tarrafal e a obra de iluminação solar da Praça Alexandre Albuquerque na cidade da Praia;

Parceria com a Direção Geral do Ambiente na luta pela preservação das tartarugas marinhas, espécie em vias de extinção, considerada pelo Estado de Cabo Verde como sendo património de todos os cabo-verdianos e contribuindo assim para que Cabo Verde se mantenha como o terceiro ponto de maior incidência de desova da tartaruga vermelha (Caretta caretta), a única espécie a nidificar em todo o país;

Parceria com o Parque Natural de Serra da Malagueta - criação do canteiro do BCA com plantação de espécies endémicas de Cabo Verde; e

Patrocínio do projeto “Ilha Sem Plástico” da Associação de Defesa do Ambiente e Desenvolvimento. Este projeto tem como objetivo sensibilizar a sociedade cabo-verdiana sobre o impacto no ambiente dos sacos de plástico que se encontram espalhados na natureza (na terra, no mar e no ar) por todo o país, e promover a substituição dos mesmos por sacos de papel.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

103

5. Cidadania Responsável

Compromissos: Envolvimento com a Comunidade

Garantir a implementação da

Política de Envolvimento com a

Comunidade

Monitorizar o impacte social de investimento da CGD na

Comunidade, através da ferramenta do London

Benchmarking Group (LBG)

2012-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

No âmbito da sua Política de Envolvimento da Comunidade, a CGD adota boas práticas de inovação

social que impulsionam modelos de gestão capazes de acrescentar valor à sociedade.

Neste âmbito, tem dedicado o seu empenho à criação de soluções que vão ao encontro das

necessidades sociais emergentes, reforçando a sua posição de referência na vertente social,

passando pela educação e literacia financeira, pelo apoio contínuo às atividades sociais e culturais,

no qual a Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest tem sido um agente cultural crucial.

Cidadania responsável em destaque - 2012

5,7 milhões de

euros de

investimento direto

na comunidade

964 394 milhares de

euros de valor

transacionado

através do cartão

Caixa Fã

4 758 233

visualizações do

Saldo Positivo –

Programa de

Literacia da CGD

64 836 participantes

nos eventos culturais

da Fundação CGD

Culturgest

Gráfico 26: Valor de Investimento Direto na Comunidade (em %) por geografia

CGD,SA e Fundação CGD – Culturgest – Portugal

5 747 388 euros

BI – Cabo Verde

84 136 euros

BCA – Cabo Verde

73 680 euros

BCG Brasil

167 981 euros

Mecenato 47%

Literacia financeira

educação e voluntariado

25%

Cultura 15%

Inovação Social,

Empreendedorismo e

Solidariedade 12%

Ambiente 2%

Donativos 38%

Patrocínios

62%

BI - Cabo Verde

Educação e Literacia

Financeira 22%

Sensibilização

ambiental 2%

Cultura 48%

Desporto 16%

Solidariedade

12%

BCA Cabo Verde Cultura

6%

Mecenato 48%

Desenvolvimento

Económico

29%

Solidariedade 17%

BCG Brasil

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

104

Os valores refletem o investimento que a CGD,SA e a Fundação Caixa Geral de Depósitos -

Culturgest fazem no desenvolvimento de iniciativas com impacto na comunidade, que refletem as

cinco áreas estratégicas em que atuam.

5.1 Educação e Literacia Financeira

No desempenho da sua atividade, a CGD prosseguiu, em 2012, o investimento na educação e

literacia financeira envolvendo os diversos stakeholders, com vista a contribuir para a melhoria da

compreensão dos conceitos financeiros, a par da promoção de capacidades e confiança na tomada

de decisões.

A educação e literacia financeira, tema da agenda política internacional e do programa da OCDE

desde 2006, é atualmente assumida como um dos fatores determinantes do desenvolvimento

sustentável.

Compromissos: Envolvimento com a Comunidade

Promover a Literacia Financeira:

Participar de forma ativa na

educação financeira dos Clientes

e Comunidade

Promover a educação financeira junto de um público

alargado de clientes e não clientes, particulares e

empresas.

2008-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

Programa de Literacia Financeira – Saldo Positivo

A CGD tem vindo a reforçar o seu investimento em iniciativas de literacia financeira, assente no seu

programa Saldo Positivo.

O objetivo de atingir 3.800.000 visualizações em 2012 foi largamente ultrapassado, tendo atingido

4.758.233 visualizações no total.

O site do Saldo Positivo, dirige-se a clientes e não clientes, particulares, tendo como objetivos:

• Promover a literacia financeira através da transmissão de conhecimento sobre o léxico financeiro,

• Combater o sobreendividamento das famílias,

• Estimular a poupança e o investimento, e

• Disponibilizar uma ferramenta para melhorar a gestão dos orçamentos familiares.

A CGD procedeu à manutenção do Saldo Positivo, tendo integrado menções a produtos da CGD,

de forma destacada, com links para o site cgd.pt, onde se encontra toda a informação detalhada

sobre os produtos, de acordo com as normas exigidas pelo Banco de Portugal. Foram também

incluídos novos tipos de conteúdos - slideshows e vídeos – e, foi criado um canal Saldo Positivo no

YouTube.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

105

N.º visitantes únicos em 2012: 462 053

N.º visitantes únicos em 2011: 266 830

N.º visualizações 2012: 4 455 122

N.º visualizações 2011: 1 801 161

Em 2012, o número de visualizações médias

chegou quase aos 400.000/mês, o que presenta

um aumento de 163% face ao ano anterior.

Literacia Financeira para Empresas

A CGD lançou, em maio de 2012, uma nova área do Saldo Positivo dedicada em exclusivo às

empresas – Saldo Positivo Empresas. Destinado aos empreendedores e às PME, é um programa

pioneiro em Portugal.

Ao disponibilizar o Saldo Positivo Empresas, a CGD presta um apoio essencial à capacitação

financeira das empresas e à promoção de boas práticas de gestão, que facilitam o crescimento

económico sustentável, a inovação, a gestão do risco e o retorno do capital.

N.º visitantes únicos em 2012: 30 773

N.º visualizações 2012: 303 111

Guia do Expresso – Iniciativa Poupança Expresso

Pelo terceiro ano consecutivo, a CGD associou-se ao Expresso na comemoração do Dia da Poupança e durante quatro semanas, no caderno de economia, apoiou um editorial sobre o tema da poupança, que culminou com o lançamento de um suplemento, através do qual foram exemplificadas, de modo didático, formas de poupar aplicadas a diferentes perfis de consumidores.

Esta iniciativa foi citada pelos consultores Return On Ideas como um exemplo eficaz de aconselhamento financeiro e comunicação de produto.

Saldo Positivo

Saldo Positivo Empresas

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

106

Mais de 100.000 exemplares de tiragem

com o Expresso.

Em 2012, o guia foi, também, encartado

com a revista Exame, com uma tiragem

suplementar de 25.000 exemplares.

BI – Cabo Verde

O BI procede à divulgação no seu site de cadernos sobre educação financeira, os quais se

enquadram no Programa de Educação Financeira do Banco de Cabo Verde. Este programa tem

como objetivo assegurar uma base de educação financeira, no quadro da promoção de serviços à

comunidade e do contributo ao reforço do exercício da cidadania.

Educação Financeira para Crianças e Jovens

A CGD continuou a desenvolver as iniciativas para crianças e jovens levadas a cabo em anos

anteriores.

Exposição Educação + Financeira

A exposição Educação+ Financeira - exposição itinerante de literacia financeira, de norte a sul do

país, em parceria com a Universidade de Aveiro (UA) - foi desenvolvida programaticamente em três

módulos, de acordo com público-alvo:

I - Dinheiro para quê? - dirigido especificamente ao 1º e 2 ciclo do Ensino Básico, com o objetivo de

proporcionar aos mais novos uma visão histórica da evolução da moeda e das trocas comerciais,

através de jogos e tabelas de conversão.

II - Como gastar o dinheiro? Alvo preferencial, o 3º ciclo do Básico, tendo em vista sensibilizar os

jovens para o sentido de responsabilidade ao nível do consumo responsável, da importância do

trabalho e os hábitos de poupança.

III - Compro ou não compro? Os jogos propostos, neste módulo, são os mais abrangentes, de

modo a que estudantes do Secundário ou o público em geral sejam sensibilizados para questões

relacionadas com a gestão do orçamento pessoal, eventual recurso ao crédito, despesas pessoais

e nesta sequência possam refletir mais conscientemente sobre os temas do endividamento, multi-

endividamento e sobre-endividamento.

Iniciativa Poupança Expresso

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

107

Em 2012, 24 localidades

receberam a exposição, com

um total de mais de 26.000

visitantes

Parque temático Kidzania - Semana da Poupança

A CGD manteve a sua presença no parque Kidzania com uma Agência bancária para crianças, onde

estas aprendem regras básicas de gestão financeira. Pelo 3.º ano consecutivo, a CGD e a KidZania

promoveram a Semana da Poupança, que decorreu de 1 a 4 de novembro, com o objetivo de incutir

hábitos de poupança nos mais jovens.

Nesta ação, na agência CGD na KidZania, decorreram passatempos com o objetivo de promover a

literacia financeira e ensinar aos mais novos o conceito de juros.

Total de visitantes no

parque durante a

Semana da Poupança

2012: 7108

(61% entre 3-15 anos)

Aumento de 11% de

visitantes face a ano

anterior

Ciclo da Poupança

O Ciclo da Poupança é um microsite dirigido a crianças dos 6-12 anos, que tem como objetivo

sensibilizar os mais novos para a necessidade de preservar o Planeta, ligando os conceitos de

poupança de recursos e poupança financeira.

No Dia Mundial da Poupança e no Dia da Criança, foram realizados passatempos onde foram

atribuídos prémios aos melhores trabalhos e desempenhos.

Educação + Financeira

Apoio ao parque temático Kidzania

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

108

Visitantes: 12 721

Visualizações: 38.445

Aumento de 87% de visitantes e de 60%

de visualizações face ao ano anterior

A European Banking Federation (EBF) divulgou um relatório focalizado na Educação Financeira das

Crianças e Jovens, disponibilizado na versão inglesa. A EBF refere os esforços e ações efetuados

pelas associações nacionais dos países membros, evidenciando quatro iniciativas que foram

promovidas ou patrocinadas pela CGD e com grande impacto junto das crianças e jovens

portugueses: Kidzânia (parque temático); Exposição Educação +Financeira; Ciclo da Poupança e o

Saldo Positivo.

Esta referência em relatório internacional é o reconhecimento do empenho da CGD na promoção do

conhecimento financeiro junto das gerações mais novas e na construção de uma sociedade mais

sustentável.

BCA – Cabo Verde

Dia Mundial da Poupança

O BCA promoveu uma visita dos alunos do ensino básico integrado às suas instalações, em todos

os Concelhos. O objetivo foi dar a conhecer aos alunos o conceito de poupança, o valor do dinheiro,

promover hábitos de poupança alertando para a importância de adquirir, desde cedo, hábitos de

gestão financeira e de recursos disponíveis.

5.2 Inovação Social

A CGD acredita que as iniciativas e soluções implementadas devem ser criadas em conjunto com os

stakeholders, de forma a assegurar a resposta às problemáticas sociais que não podem ser

resolvidas de forma isolada.

Neste sentido, em 2012 continuou o seu caminho apoiando a realização de um conjunto de

iniciativas no âmbito de inovação social.

Compromissos: Envolvimento com a Comunidade

Inovação Social: Investir na

melhoria do dia-a-dia de todos,

contribuindo para a inclusão social

Manter o apoio à Bolsa de Valores Sociais enquanto seu

Banco Oficial

2011-2012

Participar no Action Tank Portugal: Contribuir para a

inclusão social através de uma abordagem assente em

novos modelos/iniciativas empresariais

2010-contínuo

Promover iniciativas de empreendedorismo 2012-contínuo

Ciclo da Poupança

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

109

CGD - Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais

A CGD é o Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais (BVS) desde Julho de 2010 e, neste

pressuposto, tem procurando mobilizar a sociedade civil para esta iniciativa, divulgando o projeto

nas agências, nas plataformas de informação e junto dos parceiros e clientes.

A BVS é uma iniciativa que replica o ambiente e os conceitos de uma Bolsa de Valores tradicional,

em benefício de organizações sociais. Visa apoiar as Instituições de Solidariedade Social na adoção

de uma nova visão de Sustentabilidade para os seus projetos.

Ao promover o conceito de investimento social, a BVS propõe que o apoio às organizações da

sociedade civil seja efetuado não sob a ótica da caridade, mas sim do investimento, que deve gerar

um novo tipo de lucro: o lucro social.

Fundo Caixa Fã

O Fundo Caixa Fã foi criado em 2008, no âmbito do Programa Corporativo de Sustentabilidade da

CGD. Este Fundo apoia anualmente projetos estruturais de intervenção social, empreendidos por

instituições com credibilidade e capacidade de execução das iniciativas propostas. Os projetos

apoiados são divulgados através do site cgd.pt e estão cotados na BVS, permitindo a participação

do público em geral, no investimento social alcançado.

O Cartão Caixa Fã, cuja utilização por parte dos clientes gera fundos que revertem para instituições

de solidariedade, está associado ao Fundo Caixa Fã, que está acessível a clientes que pretendam

fazer contribuições individuais, através de contas de solidariedade das entidades promotoras dos

projetos.

Considerando o valor dos montantes gerados pela utilização do cartão e o volume de candidaturas

ao Fundo Caixa Fã, tornou-se premente a implementação de uma efetiva monitorização e

acompanhamento dos projetos apoiados, bem como a medição do impacto social dos donativos

efetuados.

Em 2012, O Fundo Caixa Fã apoiou 9 projetos, que se descrevem na tabela seguinte.

Tabela 15: Fundo Caixa Fã – Instituições e projetos apoiados em 2012

Entidade Apoio concedido Descrição dos Projetos

Associação Juvenil Soltar os

Sentidos

30 000 euros Projeto Nós e os Laços

Assenta numa filosofia de fortalecimento das competências parentais em famílias com crianças/jovens com necessidades especiais de ensino (NEEs) e/ou deficiência, e numa prática de desenvolvimento de competências da família.

CADIN – Centro de Apoio ao

Desenvolvimento Infantil

29 434 euros Projeto Capacitar para o Trabalho

Visa a criação de um serviço que ajudará jovens com Perturbações do Espetro do Autismo a desenvolver competências e atitudes adequadas ao mercado de emprego.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Associação para o

Desenvolvimento da Costa

Norte da Madeira

29 898 euros Projeto 65+ Sem Limites

Potencia a criação de um banco de ajudas técnicas, dinâmico, em que os equipamentos (apoios à mobilidade e às rotinas pessoais e de saúde) são usados rotativamente pelas pessoas que, em cada momento, tenham necessidade, através de uma cedência por empréstimo, controlada pela própria comunidade.

Associação para o Estudo e

Defesa do Património Natural

e Cultural do Concelho de

Mértola

29 920 euros Projeto Encaixa-te

Tem como objetivo a inclusão dos cidadãos com necessidades especiais através da promoção de empatia e interação entre os cidadãos. As atividades visam a sensibilização e contato do “mundo às escuras” e do “mundo em silêncio”, através de diversas ações dirigidas a 3 faixas etárias: crianças/jovens, adultos e idosos.

Associação Portuguesa de

Doentes de Parkinson do

Sotavento Algarvio

13 260 euros Projeto Passo Solidário pelos doentes de Parkinson

(PSDPk)

Dar continuidade ao projeto de criar e capacitar a Delegação do Sotavento Algarvio para dar resposta aos doentes de Parkinson e famílias que, após o diagnóstico da doença, necessitem de apoio nas diferentes áreas de atuação: social, saúde, atividades ocupacionais e formação.

Associação Portuguesa de

Familiares, Amigos e Pessoas

com Epilepsia

29 823 euros Projeto: Gabinete Pró-Emprego

Serviço de Orientação Ocupacional e Profissional para pessoas com epilepsia que as ajuda a conhecer a realidade ocupacional e/ou profissional do contexto em que se inserem e a identificar as motivações e capacidades que orientam a sua escolha. Tem ainda ação formativa e de apoio junto das entidades que dão resposta na procura de emprego, ocupação e formação e junto das empresas empregadoras.

SEA-Social Entrepreneurs

Agency

17 500 euros Projeto Garage Incubator

É uma incubadora de microiniciativas empresariais, individuais e coletivas, para a criação de postos de trabalho por pessoas desempregadas e geração de rendimentos. Acolhe pessoas de grupos mais vulneráveis e responde às suas necessidades específicas, minimizando os riscos (p.ex. perda de subsídios) e os custos fixos inerentes a uma fase de start-up. O projeto visa alargar e potenciar a intervenção que a SEA tem vindo a desenvolver no território de Marvila.

Associação Pelo Prazer de

Viver

30 000 euros

Projeto Agrícola de Inserção Social Profissional

Consiste na criação de uma empresa agrícola de produção biológica, com autonomização de 3 beneficiários em cada ano.

Banco do Bébé – Associação

de Ajuda ao Recém-Nascido

30 000 euros

Projeto Apoio Domiciliário e Formação Parental

O projeto apresentado inclui a componente de formação de pais e voluntários, a aquisição de equipamentos e software de gestão e controlo dos bens facultados às famílias bem como a instalação em novo espaço e a extensão do apoio a três novos hospitais (Dona Estefânia, Beatriz Ângelo e Santa Maria).

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

111

Fundo de Capital de Risco - Fundo Bem Comum

O Fundo Bem Comum é uma iniciativa da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores -,

que conta com o investimento da CGD, desde 2010. Este fundo de capital de risco tem como foco

apoiar projetos, com perspetivas de crescimento e criação de postos de trabalho em qualquer setor

de atividade. Destina-se a pessoas com mais de 40 anos, com experiência profissional, e tem como

objetivos:

Estimular quadros qualificados, desempregados ou em situação de emprego precário, a desenvolverem os seus projetos empresariais;

Apoiar os projetos com potencial de crescimento, financeiramente e com assessoria técnica, no sentido de garantir a criação sustentável de postos de trabalho;

Potenciar uma plataforma ampla de apoio e informação ao empreendedorismo sénior.

Action Tank Portugal

O Action Tank Portugal – Empresas para o Desenvolvimento (ATP) é uma aliança de 11 entidades, da qual a CGD faz parte, que visa desenvolver projetos experimentais numa base de colaboração. O ATP nasceu em 2011 com a convicção de que as soluções tradicionais de combate à pobreza e a exclusão social não eram suficientes e que era necessário recorrer a novos modelos empresariais, sustentáveis, mas cujas metas seriam não apenas o retorno do investimento, mas também o impacte social. Com a missão de contribuir para a inclusão social através de uma abordagem assente em novos modelos empresariais concretamente nos conceitos de negócio inclusivo, negócio social e empreendedorismo social, o ATP junta hoje estas organizações que sentem a urgência da inovação social, no seu contexto empresarial. 2012 foi um ano de consolidação e, sobretudo, de implementação dos primeiros projetos criados. As ideias desenvolvidas focaram-se essencialmente nas temáticas seguintes:

desemprego (jovem e de longa duração),

envelhecimento da população (melhoria das condições de vida de seniores),

acessibilidade a determinados serviços (por parte do setor social e seus beneficiários), e

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

112

finança social.

Bolsas Sociais EPIS

A CGD apoiou o projeto Bolsas Sociais EPIS – Empresários para a Inclusão Social, em parceria com o Ministério da Educação, com vista à codificação das boas práticas nas escolas portuguesas e estrangeiras, para futura aplicação à rede de escolas públicas, tendo como aspiração poder contribuir para a criação de uma nova geração de escolas – as escolas EPIS para a inclusão social. As Bolsas Sociais EPIS têm como finalidade apoiar as escolas que tenham uma estratégia eficaz de promoção da inclusão social, com resultados claros. São premiadas 6 escolas, cada uma com 2 bolsas de 400€, durante 3 anos, destinadas a apoiar alunos carenciados.

Programa Young VolunTeam

O estudo da União Europeia Volunteering in The European Union apresenta valores bastante

reduzidos relativos à participação dos jovens portugueses em ações de voluntariado. Por outro lado,

a União Europeia considera necessário criar uma sociedade favorável ao empreendedorismo, com

base numa política integrada que permita melhorar as competências dos cidadãos nesta área,

sendo a promoção do empreendedorismo entre os jovens um elemento-chave da atividade

empresarial.

Neste sentido, a CGD acredita que a promoção de competências adquiridas através do envolvimento dos jovens em ações de voluntariado desenvolve competências empreendedoras. Desta forma, a CGD lançou, em 2012, junto de 25 escolas do Ensino Secundário um programa educativo e pioneiro - Young VolunTeam – desenvolvido em parceria com a Sair da Casca e a Entrajuda, e com o apoio da Direção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Ciência.

A CGD promove com este projeto as melhores práticas na resposta aos desafios da sociedade

portuguesa, tendo como objetivos sensibilizar toda a comunidade educativa para a prática do

voluntariado, como expressão de cidadania ativa, e incentivar junto dos jovens o reconhecimento de

competências essenciais ao seu futuro profissional em diferentes eixos: empreendedorismo,

inclusão social, educação, emprego e cidadania.

Beta-i – Promoção do empreendedorismo

A CGD associou-se à Beta-i – Associação para a Promoção do Empreendedorismo e da Inovação, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de uma cultura mais empreendedora. Esta associação consistiu no apoio à realização de programas de aceleração de start-ups e de eventos de promoção do empreendedorismo.

Beta-start

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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A CGD patrocinou, durante 2012, a realização do Beta-start, numa lógica de apoio consolidado e regular ao tecido empresarial nacional, fomentado novos negócios e viabilizando boas ideias.

O Beta-start é um programa de aceleração de startups da Beta-i, concebido para ajudar empreendedores a transformar as suas ideias em modelos de negócio de sucesso. Ao longo de 50h em 6 semanas, os empreendedores do programa foram desafiados a desenvolver as suas ideias, melhorar os seus protótipos e modelos de negócio, com o apoio de mentores, formadores e uma abordagem colaborativa e "hands-on".

Durante o Beta-start, os empreendedores tiveram também a oportunidade de apresentar as suas ideias a potenciais clientes, parceiros, co-fundadores e investidores.

Beta-talk

As Beta-talks são eventos mensais, onde empreendedores experientes partilham as suas ideias e

histórias com futuros empreendedores.

A Beta-i conta com o apoio da CGD e em dois anos:

recebeu 400 candidaturas,

desenvolveu 70 projetos,

120 participantes, 150 mentores e especialistas, 40 investidores no Demo-day

mais de 35 startups criadas

Em 2012, foram realizadas 12 beta-talks, envolvendo cerca de 70 participantes cada e 24 prestigiados oradores da praça pública portuguesa.

No seguimento da estratégia de apoio continuado a projetos ligados à inovação e ao empreendedorismo, a CGD apoiou ainda a realização de outros eventos organizados pela Beta-i:

O evento Silicon Valley comes to Lisbon, foi acolhido na Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, na Semana Global do Empreendedorismo.

Startup Weekend – edições em Lisboa e Portimão – trata-se de evento de escala mundial, com o objetivo de criar uma empresa em 54 horas, num campus dedicado a empreendedores e às suas ideias. O objetivo destes encontros é estabelecer uma ligação entre developers locais, criativos e empreendedores, os quais terão a oportunidade de

Beta-i

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

114

desenvolver as suas ideias com a ajuda de mentores (empreendedores bem sucedidos) e apresentá-las a um painel de júris (investidores profissionais), ajudando a promover a criação de startups no seio da comunidade local.

Projeto Energia de Portugal

A CGD apoiou o Projeto Energia de Portugal, iniciativa do Jornal Expresso, cujo objetivo principal é

demonstrar a importância da criação de novos negócios e desmistificar as dificuldades inerentes ao

processo de lançamento de empresas. O Projeto possibilitou a tradução de ideias em modelos de

negócio e sua validação, através da interação com clientes-alvo, e foi desenvolvido ao longo de 3

fases:

Fase 1 – divulgação e seleção dos candidatos - consistiu em encontrar as pessoas e as ideias;

Fase 2 – 8 Bootcamps, onde as ideias foram trabalhadas; e

Fase 3 – Investment Pitch – apresentação das ideias a investidores de 15 equipas finalistas, com o objetivo de possibilitar o financiamento do seu negócio

De realçar que o mentor da equipa vencedora, que teve como objetivo dar todo o apoio e know-how

durante a fase de Bootcamp, para desenvolvimento da ideia, foi Ricardo Torgal, da Caixa Capital.

Projeto AconteSer - Liderar com Responsabilidade

Na sua aposta de proliferação de boas práticas que impulsionam modelos de gestão capazes de acrescentar valor à sociedade, a CGD apoiou o projeto AconteSer – Liderar com Responsabilidade, desenvolvido pela Associação Cristã de Empresários (ACEGE).

Este programa visou sensibilizar os líderes empresariais para a necessidade de alterar padrões de comportamento mais enraizados e que põem em causa a competitividade e sustentabilidade da economia portuguesa.

O AconteSer atuou em sete grandes áreas: o líder; a empresa; os colaboradores; a comunidade; os fornecedores; os clientes; a eco-eficiência. Incluiu sessões de lançamento do programa Liderar com Responsabilidade (50 sessões em 10 distritos), a distribuição de milhares de kits com informação dirigida a líderes empresariais; a edição de uma síntese de boas práticas, desenvolvidas em gestão de PME e diversos workshops realizados por todo o país.

BI Cabo Verde

Semana Global do Empreendedorismo

O BI tem patrocinado a Semana Global do Empreendedorismo, desde a 1ª edição da High Level

Round-table em Empreendedorismo, promovido pela AJEC – Associação de Jovens Empresários,

uma associação de direito privado que tem como objeto defender os interesses dos jovens

empresários através da sua aproximação e do apoio à iniciativa privada, promovendo a formação

profissional dos seus membros e a sua integração no meio empresarial, nomeadamente nas

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

115

vertentes de formação, informação, apoio técnico e, no geral, na representação dos interesses e na

identificação e estabelecimento dos meios e instrumentos que permitam o acesso à função e

desenvolvimento da atividade empresarial.

5.3 Promoção do Conhecimento

O desenvolvimento sustentável exige uma cidadania ativa e informada, pelo que a CGD se tem posicionado enquanto Banco de apoio ao conhecimento. Neste âmbito tem vindo a apoiar o Ensino, sobretudo o Ensino Superior bem como iniciativas relacionadas com projetos de interesse científico.

Apoio ao Ensino Superior

Desde 1994 que a CGD dedica especial atenção ao Ensino Superior, tendo estreitado relações

protocolares em Portugal.

O ano de 2012 foi mais um ano de afirmação da liderança da CGD no mercado universitário,

enquanto parceiro de negócio da maioria das Instituições de Ensino Superior (IES).

Os 3 principais eixos de atuação da CGD no mercado universitário foram:

Promover o apoio ao conhecimento e ao mérito académico, através da atribuição de bolsas de investigação, prémios monetários aos melhores alunos e estágios curriculares de aproximação à vida profissional, com a integração das IES protocoladas nos processos de recrutamento da CGD dirigidos a recursos de maior potencial;

Fomentar o empreendedorismo através do patrocínio de concursos e apresentação de soluções financeiras específicas para jovens empreendedores (Soluções Caixa Empreender, para apoio a projetos de criação de auto emprego e empresariais); e

Apoiar as necessidades financeiras dos estudantes durante a vida académica e no momento de ingresso na vida profissional.

A CGD continuou a disponibilizar um portal dedicado aos estudantes universitários e pós graduados

- Portal Caixa IU - um ponto de encontro académico e social entre os universitários, facultando

informação e ferramentas de interesse prático, úteis para o dia a dia dos estudantes.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

116

Competições Nacionais da Ciência 2012

Em 2012, a CGD continuou a patrocinar as competições nacionais promovidas pelo Projeto

Matemática Ensino (PmatE) – Competições Nacionais de Ciência – em parceria com a Universidade

de Aveiro, através da atribuição de bolsas de estudo e outros prémios aos alunos melhor

classificados.

Trata-se de um dos maiores eventos nacionais de educação do ensino básico ao ensino secundário,

dirigida a mais de 13 000 alunos, congregando as seguintes áreas de conhecimento: Matemática;

Biologia; Física; Geologia e Língua Portuguesa.

Promoção da Economia do Mar

A CGD apoiou vários eventos relacionados com a promoção do conhecimento da economia do mar

durante 2012, considerando considerando que este atribui a Portugal uma vantagem competitiva

única, que deve ser explorada e capitalizada de forma a contribuir para o desenvolvimento

económico do país.

A CGD apoiou, pelo 3º ano consecutivo, a realização da Semana Tanto Mar, iniciativa diferenciadora

focada nas potencialidades do Mar e na sensibilização das crianças e jovens para esta temática,

com vista a despertar o interesse das novas gerações pelo mar de forma a contribuir para a

valorização da importância económica e cultural do reencontro de Portugal com o mar.

A Semana Tanto Mar valorizou o papel estratégico do mar, reforçando a importância da zona de

Peniche, enquanto núcleo essencial de um cluster do conhecimento e da economia do Mar.

A organização do II Fórum do Mar contou, pelo 2º ano consecutivo, com o apoio da CGD, que se

têm vindo a destacar pelo seu regular envolvimento em ações de apoio e incentivo à fileira do Mar,

como resposta sustentável aos desafios da economia nacional.

A CGD apoiou ainda o lançamento do Guia das Profissões do Mar, no decorrer da Futurália - Feira

de Educação, Formação e Orientação Educativa. Esta é a 2ª edição deste Guia, que tem uma

periodicidade anual e que se dirige a estudantes do ensino secundário. O objetivo é informar sobre

as diferentes opções de saídas profissionais ligadas ao mar, bem como as escolas de formação

existentes e potenciais empregadores. O Guia foi distribuído gratuitamente na Futurália e está

atualmente em distribuição em 400 escolas secundárias de todo o país.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

117

Apoio ao conhecimento sobre a realidade económica de Portugal

O projeto lançado em 2012 - Portugal Economy Probe – foi apoiado pela CGD. Resulta de uma

iniciativa da sociedade civil, sem qualquer intuito comercial, e nasceu da preocupação manifestada

por relevantes instituições nacionais, relativamente ao deficiente conhecimento técnico existente no

estrangeiro sobre Portugal e a sua economia, e que resulta, em grande parte, da dificuldade em se

aceder a informação atualizada sobre a economia portuguesa de uma forma abrangente, objetiva e

rápida.

Estudo Cidades Inteligentes - INTELI

A CGD estabeleceu em 2012 um parceria com a INTELI, um “Think and Do Tank” dedicado à

inovação e desenvolvimento sustentável, que entre outras atividades desenvolveu a aplicação do

Índice de Cidades Inteligentes a 20 cidades da Rede RENER – Living Lab para a inovação urbana.

A CGD posiciona-se como catalisador para o desenvolvimento sustentável nas cidades portuguesas,

tendo esta parceria contribuído para consolidar ainda mais a coerência deste caminho reforçando o

papel histórico da CGD em prol do desenvolvimento dos municípios portugueses.

CGD – Banco do Design

Em 2012, a CGD manteve a sua parceria com o Centro Português de Design, permitindo a realização de iniciativas que visam o apoio à criação de um ambiente próprio para o desenvolvimento da excelência nesta área do conhecimento e inovação através de ações concretas. Continuou também a ser o patrocinador oficial da ExperimentaDesign, a qual contempla, de forma multidisciplinar e transversal, as áreas do design industrial, da arquitetura, do design de moda, do design multimédia, do “set design” e dos novos “media”, entre outras, e tem vindo a revelar-se um grande acontecimento, que, pela sua dimensão e oportunidade, coloca Lisboa e Portugal no mapa do mais interveniente panorama artístico europeu. A CGD assinou um protocolo com a Ordem dos Arquitetos posicionando-se como parceiro privilegiado desta classe profissional e assegurando a presença em todos os certames nacionais realizados pela Ordem dos Arquitetos, assim como em outras iniciativas ou projetos de interesse comum.

Research CGD

A CGD, enquanto Banco do Conhecimento, assume um papel determinante na partilha do

conhecimento e na divulgação de informação que possa contribuir para alavancar a participação das

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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pessoas na economia, na construção de um futuro melhor, contribuindo para a construção de uma

cidadania ativa e informada.

Em 2012, o Gabinete de Estudos da CGD (GET) produziu uma nota temática

dedicada ao tema Norte de África: Uma Nova Frente de Desafios e

Oportunidades, pretendendo este estudo constituir uma ferramenta adicional para

identificar possíveis oportunidades de diversificação da carteira de clientes para os

exportadores portugueses.

Consulte os diversos estudos e notas temáticas da CGD aqui.

5.4 Voluntariado

Compromissos: Envolvimento com a Comunidade

Promover o voluntariado Elaborar um guia de voluntário de forma a proporcionar

uma orientação para todos aqueles que desejam integrar

as ações de voluntariado.

2010-2013

Promover ações de voluntariado 2010-contínuo

Cumprido Não cumprido Em progresso

A missão do voluntariado na CGD passa por incentivar práticas internas de participação comunitária,

projetando o Grupo CGD como uma instituição próxima e responsável.

Os objetivos estratégicos do voluntariado da CGD consistem em:

Contribuir para que as ações de voluntariado dinamizem as áreas de intervenção social já identificadas como estratégicas para a CGD, como ambiente, mar, literacia financeira, empreendedorismo, entre outros;

Obter afirmação institucional com as ações desenvolvidas na área do voluntariado;

Desenvolver ações de voluntariado por todo o país, dando oportunidade para participar a todos os colaboradores, no ativo e reformados;

Aumentar o número de voluntários que participam em ações de voluntariado;

Criar uma estrutura, suportada em canal eletrónico, que apoie todas as ações realizadas; e

Obter um impacto social uniforme em áreas de intervenção de âmbito nacional e local.

Em 2012, a CGD continuou o seu trabalho de incentivo ao voluntariado, mais concretamente o

desenvolvimento de voluntariado corporativo, junto dos colaboradores, permitindo a sua participação

em diversos iniciativas, nas quais se destacam ações de proteção do meio ambiente, educação

financeira e apoio solidário.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Todas as ações contaram com a participação de centenas de colaboradores, familiares e amigos,

confirmando que existe cada vez mais consciência de que cada um poderá fazer a diferença,

contribuindo para uma sociedade melhor e mais justa.

Na atividade de voluntariado, a CGD conta também com a valiosa participação de:

• Grupo de Dadores de Sangue dos Serviços Sociais da CGD, o qual desenvolveu durante 2012 uma campanha de angariação de dadores de plaquetas e medula óssea;

• ANAC - Associação Nacional dos Aposentados da CGD;

• Séniamor (Lisboa e Porto) destaca-se o papel deste grupo de voluntários na solidariedade interna contribuindo para a prevenção do isolamento social após a reforma;

• Delegados dos Serviços Sociais; e

• Banco do Tempo.

Bolsa de Voluntariado – Entrajuda

Em 2012, a CGD voltou a apoiar a Entrajuda através de um donativo financeiro destinado ao projeto

da Bolsa do Voluntariado.

A Bolsa do Voluntariado é plataforma online que pretende servir de ponto de encontro entre a

procura e a oferta de trabalho voluntário, articulando a necessidade de trabalho voluntário (por áreas

temáticas) com a disponibilidade para o prestar, pela parte de pessoas individuais e entidades.

Este é um projeto que tem vindo a evoluir desde a sua criação, nomeadamente ao nível das

plataformas tecnológicas, estando atualmente disponível também no Facebook e através de uma

APP (a primeira no âmbito do 3º setor), desenvolvida para Windows 8.

A CGD é o parceiro principal deste projeto desde o seu lançamento.

Junior Achievement Portugal (JAP) – Educação para o Empreendedorismo

“Educação para o Empreendedorismo” é um projeto de responsabilidade social corporativa da Junior

Achievement Portugal, ao qual a CGD se associou pelo segundo ano consecutivo. O seu principal

objetivo é possibilitar a participação de voluntários na implementação de programas pre-definidos -

em escolas portuguesas - destinados a alunos de diferentes faixas etárias.

Os conceitos ensinados aos alunos vão de temas tão vastos como a literacia financeira, cidadania,

até à promoção do empreendedorismo - matérias que não se encontram contempladas nos

programas educativos.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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N.º voluntários 2012/2013: 66

colaboradores (1 colaborador participou

em dois programas e quatro programas

tiveram a participação de voluntários em

equipas a 2)

A CGD participou nos 8 programas do

JAP, com a seguinte distribuição de

voluntários:

A família – 4

A comunidade – 14

Economia para o sucesso – 7

Bancos em ação – 4

A empresa – 5

Braço direito - 27

N.º horas voluntariado 2012/2013: 436

N.º beneficiários:36 turmas de diversas

escolas em todo o país, abrangendo mais

de 750 alunos com idades entre os 6 e os

18 anos, 29 professores e cerca de 1500

pais.

Programa Young VolunTeam

Para além da participação no programa da JAP, o voluntariado da CGD nas escolas abrange

também o Programa Young VolunTeam.

Os alunos participantes atuam ao longo do ano letivo como embaixadores e agentes de mudança,

realizando ações de formação sobre o voluntariado junto dos alunos de outros ciclos de ensino e

implementando ações de voluntariado na própria escola e junto da comunidade. A participação

neste Programa é reconhecida através da atribuição de uma certificação, que acrescenta valor aos

curricula dos alunos.

Além dos alunos, o envolvimento dos professores responsáveis e de toda a estrutura organizacional

da escola é essencial para a implementação e execução do programa. Os voluntários CGD são os

padrinhos das equipas de alunos, responsáveis por acompanhar as escolas e garantir a interligação

entre as várias entidades envolvidas.

As escolas participantes desenvolvem diversas ações de sensibilização e de promoção do

Voluntariado, bem como ações de voluntariado, que incluem a organização de campanhas de

recolhas de bens e alimentos, visitas a lares de idosos ou instituições de apoio à criança, ou ainda a

criação de uma loja solidária dentro da escola, onde cada aluno pode doar roupas usadas e levar

alguma peça que lhe seja necessária.

Junior Achievement Portugal – Educação

para o Empreendedo

rismo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

121

N.º escolas participantes: 25 com 21 542 alunos no

total

N.º voluntários CGD: 9

N.º horas voluntariado: 108

N.º beneficiários: 686 alunos, professores, pais e

funcionários

101 alunos responsáveis pelos projetos nas escolas

Mais de 1200 membros no grupo da página do

programa educativo educativo

www.facebook.com/CGDyoungvolunteam

Limpeza de praia Foram realizadas ações de voluntariado de limpeza de praia, inseridas no pilar ambiental do Programa Corporativo de Sustentabilidade. A CGD reuniu, uma vez mais, os seus colaboradores e respetivas famílias, numa ação de voluntariado que consistiu na limpeza da praia da Sereia, na Costa da Caparica - uma iniciativa na qual participaram cerca de 150 voluntários.

N.º voluntários CGD: 54 colaboradores e 91

familiares/amigos

N.º horas de voluntariado: 504

No final da ação foi recolhida 0,5 tonelada de

resíduos, tendo sido reencaminhados para

reciclagem

Ação de Limpeza da Floresta

Esta foi uma iniciativa organizada e realizada pelos colaboradores da CGD de Viana do Castelo, que

consistiu na limpeza do recinto de merendas da zona e que permitiu, num curto espaço de tempo

(aproximadamente uma hora e trinta minutos), recolher algumas dezenas de sacos de lixo. Tratou-

se de uma ação que decorreu com grande espírito de equipa, contribuindo para a sensibilização da

floresta portuguesa.

No total contabilizaram-se 105 horas de voluntariado.

Programa Young

VolunTeam

Limpeza de Praia

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

122

Apoio aos Sem-Abrigo – Preparação e Distribuição de refeições

Em 2012 a CGD realizou a sua primeira iniciativa de voluntariado junto de pessoas sem-abrigo, em

parceria com a Comunidade Vida e Paz. Esta ação concretizou-se em dois momentos distintos ao

longo de uma semana: a preparação das refeições e a sua distribuição, com a participação de 54

voluntários.

N.º voluntários CGD: 42 colaboradores e 12

familiares/amigos

N.º horas de voluntariado: 316,5

5.5 Cultura e Património Histórico

Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest

A Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest, desenvolve atividades no domínio de todas as

artes - teatro, dança, músicas de todos os géneros, espetáculos multidisciplinares ou não

classificáveis nas categorias tradicionais, performance cinema, novo circo, artes visuais - da

literatura, da ciência, do pensamento.

A Fundação dispõe de um Serviço Educativo, gere a coleção de arte da CGD e organiza as

exposições apresentadas no espaço Chiado 8 da Fidelidade Mundial.

Em 2012, assistiram ou participaram nos eventos culturais organizados pela Fundação nos espaços

CGD, cerca de 64 836 pessoas de todas as idades.

Tabela 16: N.º de eventos e espetadores da Fundação CGD Culturgest (2012)

N.º eventos

N.º sessões N.º espetadores

Dança 8 26 4886

Teatro 9 45 3860

Música 27 29 6072

Circo 1 4 1970

Cinema 4 142 24232

Conferências e Leituras 14 52 6096

Performance e visitas encenadas - 6 263

Exposições 10

17457

Exposições Chiado 8 5

6081

Exposição Itinerante da Coleção de Arte da CGD - - 2964

Apoio aos Sem Abrigo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

123

em Lisboa

O Serviço Educativo desenvolveu em 2012 diversas atividades nas quais assistiram e participaram

7471 pessoas de todas as idades, das quais se destacam: visitas às exposições; festas de

aniversário; oficinas de férias escolares; ensino de arte contemporânea para professores; ensino de

história de arte; educação sobre museus e atividades para os pais e acompanhantes das crianças.

Por faixa etária, a Fundação recebeu 1053 crianças do ensino pré-escolar, 2558 crianças do 1.º

ciclo, 965 jovens 2.º e 3.º ciclos, 502 alunos do ensino secundário e 62 jovens universitários.

Participaram nas atividades 2326 adultos e 73 escolares e instituições.

No sentido de proporcionar às escolas um transporte mais económico, foram estabelecidas

parcerias e protocolos com a CP e o Autocarro Cultural da CML,

Manteve-se o apoio à conceção de atividades educativas em torno dos festivais IndieJúnior e

DocLisboa e celebraram-se novas parcerias com associações de professores (APECV) e escolas de

arte (António Arroio), com vista à realização de atividades à medida das necessidades destes

grupos.

Património Histórico

O Património Histórico da CGD é composto por 2 áreas funcionais - Arquivo Histórico e Museu - que

conservam documentação histórica (desde séc. XVI à atualidade) e uma grande quantidade de

objetos, que ao longo dos anos foram sendo utilizados na prática diária da atividade bancária.

Nesse sentido, o Arquivo Histórico e o Museu têm dedicado um cuidado especial à divulgação dos

conteúdos recorrendo a publicações de estudos, resultantes de investigações, tanto nos formatos

eletrónicos como noutras publicações em formato tradicional. No ano de 2012 foram publicados no

site 21 estudos, além de outras pequenas publicações mensais.

Outra forma de divulgação à qual a CGD tem recorrido é a apresentação dos próprios documentos

originais e objetos museológicos, através de exposições. A CGD realizou uma exposição para

comemorar o centenário da presença do BNU em Timor e outra para comemorar os 110 anos do

BNU em Macau.

A colaboração com entidades externas tem sido uma forma de promover o Património Histórico do

Banco. Desde a solicitação para cedência de mobiliário e diversos objetos para a execução de

filmes até à cedência temporária de objetos para afigurarem exposições temporárias. O protocolo de

parceria, celebrado com o Museu da Moda e Design e a cedência de peças para a reconstituição

dos gabinetes dos Governadores do BNU, no edifício da Rua Augusta (antiga sede do BNU) é um

exemplo concreto.

Rede de Mediatecas

A Rede de Mediatecas resulta de um Protocolo assinado entre o ex-IPAD e a CGD e tem como

objetivo principal fomentar o desenvolvimento económico, social e cultural das populações dos

países onde estas estruturas estão instaladas, promovendo em simultâneo a língua portuguesa,

elemento de agregação entre Portugal e estes países.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Ao facilitar o acesso à informação e ao conhecimento, disponibilizando recursos escassos nas

regiões, aproveitando as sinergias da estrutura comercial implantada, a CGD tem vindo a contribuir

para o aperfeiçoamento do capital humano, do desenvolvimento integral das populações, da

divulgação da língua portuguesa e promoção do seu uso, indo desta forma ao encontro daquilo que

é a responsabilidade social da Instituição.

No âmbito deste projeto foram implementadas Mediatecas em 3 Continentes:

África: 2 Mediatecas em Moçambique (Maputo e Beira), em Cabo Verde com 3 Mediatecas (Praia, Mindelo e Espargos) e em S. Tomé e Príncipe, com uma Mediateca em S. Tomé;

Ásia: em Timor-Leste com uma Mediateca em Díli;

Europa: com uma Mediateca no Luxemburgo, na cidade do Luxemburgo.

Já passaram pelas Mediatecas mais de um milhão e meio de pessoas, desde o início do projeto em

1997 com a abertura da Mediateca de Maputo, e destas, cerca de 200 mil, em 2012.

Projeto Orquestras CGD

O Projeto Orquestras CGD assenta no apoio mecenático a 4 orquestras - Orquestra Metropolitana

de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve e Orquestra Clássica do Centro - destinado à

promoção de atividades pedagógicas e concertos, visando a descentralização cultural.

Em 2012, realizaram-se 57 eventos, de norte a sul do País, com uma assistência de mais de 18 mil

espectadores. De salientar que 35 destas ações tiveram uma vertente essencialmente pedagógica,

promotora da criação de novos públicos e do desenvolvimento de hábitos de fruição da cultura em

família (ações didático-pedagógicas, concertos para famílias e concertos Promenade).

5.6 Solidariedade

Bens Doados

A CGD procede anualmente à doação de mobiliário de escritório em bom estado mas cuja utilização

foi descontinuada, tendo em 2012 doado 2596 artigos a cerca de 93 instituições.

De referir também que foi doado à ANAC – Associação Nacional dos Aposentados da CGD –

equipamento informático constituindo cerca de 50 postos de trabalho; e foram cedidas para o DAS-

Parque de Campismo de Salgueiros, 100 peças de mobiliário diverso que permitiram equipar as

zonas sociais das instalações entretanto reabertas.

Apoio a eventos de solidariedade

Em 2012 a CGD associou-se igualmente a outros eventos de solidariedade:

- Iniciativa Light it up Blue - No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Consciencialização

do Autismo, a CGD associou-se à e iluminou de cor azul as fachadas de algumas das suas

agências.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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- V Concerto de Angariação de Fundos da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL)

- A CGD apoiou este concerto, no qual a angariação de fundos foi fundamental para a manutenção

dos muitos projetos coordenados pela APCL e cruciais para a sobrevivência e bom funcionamento

desta instituição.

- Dress for Success Lisboa - decorreu no Edifício Sede da CGD uma campanha de angariação de

roupa feminina e adequada ao dia a dia profissional, a favor desta organização sem fins lucrativos,

que tem como principal objetivo promover a independência económica das mulheres menos

favorecidas, proporcionando roupas profissionais para uma entrevista de trabalho, uma rede de

apoio e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento da sua carreira.

A ação mereceu uma muito significativa participação por parte dos colaboradores, seus familiares e

amigos, como demonstram os resultados: 1526 artigos de vestuário doados.

- Grande Gala da Solidariedade - A CGD patrocinou esta gala, associada ao Ano Europeu da

Solidariedade, promovendo o combate contra a discriminação e pobreza.

BCG Brasil

Em 2012, o BCG apoiou vários projetos sociais, dos quais se destacam:

Projeto de Educação Especial e Inclusão Social para Crianças e Adolescentes Cegos –

Fundação Dorina Nowill

O BCG Brasil apoiou a produção e distribuição de livros infantis em Braille em tinta e em áudio para

crianças entre os 6 e 10 anos, com e sem deficiência visual, os quais foram entregues a 12 000

escolas e bibliotecas do município de São Paulo, beneficiando cerca de 550 000 crianças. Este

projeto visa introduzir professores, alunos e a sociedade em geral ao conceito de inclusão e respeito

pela diversidade.

Projeto Quixote – Uma outra história

O BCG Brasil apoiou este projeto, o qual visa a integração de jovens de alto risco na sociedade,

trabalhando questões como a violência, abandono, educação, saúde e abuso de drogas, através de

atendimento a 600 crianças e jovens Trata-se de um projeto reconhecido no cenário nacional e de

referência no setor, tendo sido distinguido por várias entidades, das quais se destacam a UNICEF.

Este projeto visa como principais objetivos oferecer um espaço de atendimento a 600 crianças e jovens para que tenha capacidade de abrigar oficinas artísticas, pedagógicas e tecnológicas,

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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ampliando os seus conhecimentos culturais; sensibilizar e mobilizar os atendidos para atuação

ambiental, no nível individual e em suas comunidades; oferecer atendimento social, pedagógico e clínico.

Iniciação ao karaté-do para jovens com deficiência intelectual – Instituto Olga Kos

A missão deste projeto consistiu em resgatar e sensibilizar a população para a diversidade cultural,

através da arte, cultura e desporto para crianças com Síndrome de Down e/ou deficiência intelectual.

BI Cabo Verde

Aldeias Infantis SOS

Fundada em 1949, as Aldeias Infantis SOS constituem uma organização internacional privada, sem

fins lucrativos, de promoção ao desenvolvimento social e que trabalham essencialmente na defesa,

garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade.

O objetivo principal das Aldeias é garantir às crianças em dificuldades, um lar, ajudando-as a

construir relações duradouras dentro de uma família.

No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Banco Interatlântico tem apoiado esta causa

desde 2008 com um donativo anual de aproximadamente 5000 euros no âmbito da sua política de

responsabilidade social.

Escola Achada Grande Frente e Escola SOS

O BI Cabo Verde apoiou estas escolas, na sequência de uma parceria entre o Banco e a Comissão

Nacional de Cabo Verde para a Unesco. No caso da Escola SOS Lavadouro (Escola de Ensino

Básico Integrado), apoiou a criação de uma Biblioteca Multimédia, e quanto à Escola Secundária de

Achada Grande Frente, o BI apoiou a requalificação do refeitório, o qual beneficia diretamente cerca

de 170 alunos do ensino básico.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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ANEXO A - GLOSSÁRIO

Alterações climáticas - Variação do clima à escala do planeta

Terra, ao longo do tempo. O mais recente relatório das Nações

Unidas reafirma as evidências científicas das atuais mudanças

do clima, e identifica explicitamente as emissões de gases com

efeito de estufa resultantes das atividades humanas como o

fator determinante para o aquecimento do Planeta.

AVAC - Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.

Biodiversidade - "variabilidade entre organismos vivos de

todas as origens [...]; compreende a diversidade dentro de cada

espécie, entre espécies e dos ecossistemas".

Biomassa - massa seca total de material biológico; fracção

biodegradável de produtos e resíduos da atividade agrícola e

florestal (cereais, forragens, produtos amiláceos, oleaginosas,

produtos fibrosos e lenhosos, etc.), assim como de resíduos

industriais e urbanos.

Carbono - Designação genérica para gases com efeito de

estufa.

Cogeração - produção simultânea, num processo único, de

energia térmica e elétrica.

Compensação de emissões - Aquisição, por parte de uma

organização ou indivíduo, de unidades de redução de emissões

(créditos de carbono) gerados por projectos externos, numa

quantidade equivalente às emissões de actividades próprias,

anulando assim o respectivo efeito no clima.

Créditos de carbono - Reduções de gases com efeito de

estufa, expressas em unidades de dióxido de carbono

equivalente, geradas por projetos seleccionados e

transaccionadas em mercados próprios. Um crédito de carbono

corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente

reduzida e pode ser adquirido por indivíduos ou organizações

para compensar emissões das suas próprias atividades.

CO2e: Dióxido de carbono equivalente - Unidade de

referência para quantificação do conjunto dos gases com efeito

de estufa. Traduz as emissões dos diferentes tipos de gás num

valor de emissões de dióxido de carbono com contributo

idêntico para o efeito de estufa. A uniformização das unidades é

realizada através da aplicação dos respetivos Potenciais de

Aquecimento Global.

Economia de baixo carbono - Economia em que se procura

minimizar as emissões de gases com efeito de estufa de forma

a reduzir as consequências das alterações climáticas,

promovendo, simultaneamente, o desenvolvimento sustentável.

Uma economia de baixo carbono assenta, entre outros, numa

utilização mais racional dos recursos energéticos e na utilização

de fontes renováveis para a sua produção.

Ecossistema - complexo que inclui a comunidade viva, o seu

meio e as suas interações, funcionando como uma unidade

ecológica na natureza.

Efeito de estufa - processo natural que mantém a temperatura

média global na troposfera relativamente estável no tempo,

dada a presença de gases com efeito de estufa na atmosfera

(se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da

Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do que é hoje).

Este processo permite o equilíbrio entre radiação solar incidente

absorvida e radiação solar irradiada sob a forma de radiação

infravermelha (calor). (Ver gases com efeito de estufa)

Eletricidade produzida a partir de fontes de energia

renováveis - eletricidade produzida por centrais que utilizem

exclusivamente fontes de energia renováveis, bem como a

quota de eletricidade produzida a partir de fontes de energia

renováveis em centrais híbridas que utilizam igualmente fontes

de energia convencionais, incluindo a eletricidade renovável

utilizada para encher os sistemas de armazenagem e excluindo

a eletricidade produzida como resultado de sistemas de

armazenamento.

Finança Social - forma de atividade financeira para servir

instituições preparadas para responder a certas necessidades

sociais que não podem ser satisfeitas por financiamentos ou

investimentos convencionais.

FTE - Fulltime equivalent - equivalente a tempo completo é um

método de mensuração do grau de envolvimento de um

colaborador nas atividades de uma organização ou unicamente

em um determinado projeto.

Gases com efeito de estufa (GEE) - Conjunto de gases que

retém parcialmente, à superfície da Terra, o calor proveniente

da radiação solar. Sem a sua presença, a temperatura do

Planeta seria cerca de 30ºC mais baixa. Alguns desses gases

ocorrem naturalmente, como o dióxido de carbono (CO2), o

metano (CH4) e o óxido nitroso (N20). Outros são de origem

industrial, como os hidrofluorocarbonos (HFCs), os

perfluorcarbonos (PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). A

sua concentração na atmosfera tem vindo a aumentar em

consequência da ação Humana, provocando um reforço

indesejado do efeito de estufa.

GRI (Global Reporting Initiative) - Esta iniciativa nasceu em

1997 pela mão do CERES – Coalition for Environmentally

Responsible Economies, em cooperação com a UNEP – United

Nations Environment Programme. Desde então este organismo

mantém-se em cooperação com o Secretário-geral das Nações

Unidas. O principal objetivo do sistema GRI passa pela

produção de diretrizes que contribuam para a normalização e

transparência do relato mundial de atividades socialmente

responsáveis. O sistema GRI conta com três níveis de

aplicação, que se materializam em letras – A, B, C. Segundo o

GRI os critérios de comunicação definidos em cada nível

refletem uma crescente aplicação ou grau de abrangência.

GHG Protocol - The Greenhouse Gas Protocol.

Global Warming Potencial (GWP) - Potencial de aquecimento

global

Gwh/h - Gigawatts/hora.

Inventário de emissões - Processo de quantificação periódica

das emissões de gases com efeito de estufa associadas ao

exercício de uma determinada atividade e/ou a uma

organização. No caso das organizações, as fontes de emissão

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

128

variam consoante o setor, mas incluem geralmente o consumo

de energia nas instalações e as deslocações dos

colaboradores. Os resultados permitem monitorizar o

desempenho carbónico e medir a eficácia das medidas de

redução de implementadas.

Impacte Ambiental - conjunto de alterações favoráveis ou

desfavoráveis produzidas em parâmetros ambientais e sociais,

num determinado período de tempo e numa determinada área,

resultante da concretização do projeto, comparadas com a

situação que ocorreria, nesse período e nessa área, se esse

projeto não tivesse lugar.

IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) -

Estas instituições têm por finalidade o exercício da ação social

na prevenção e apoio nas diversas situações de fragilidade,

exclusão ou carência humana, promovendo a inclusão e a

integração social, desenvolvendo para tal, diversas atividades

de apoio a crianças e jovens, à família, juventude, terceira

idade, invalidez e, em geral, a toda a população necessitada.

ISO (International Organization for Standardization) -

Organização não governamental, presente em cerca de 164

países, cuja principal função passa pela normalização de bens

e serviços através da utilização de normas, de forma a

promover continuamente a qualidade dos produtos.

KWh - Kilowatts.

Mitigação - Intervenção humana para reduzir a concentração

de gases com efeito de estufa na atmosfera, seja através da

redução das emissões nas respectivas fontes (por exemplo,

reduzindo o consumo de combustíveis fósseis), seja através do

aumento da capacidade dos sumidouros de carbono (por

exemplo promovendo projectos de florestação).

ONG - Organização Não Governamental.

Pegada carbónica - Medida de todas as emissões de gases

com efeito de estufa que ocorrem ao longo do ciclo de vida de

um produto ou serviço, desde a obtenção das matérias-primas à

eliminação dos resíduos gerados no fim de vida. A expressão é

frequentemente aplicada a organizações, com um sentido

semelhante ao de inventário de emissões.

Rating - Classificação de uma empresa ou instituição de acordo

com o risco. A avaliação pode incidir genericamente sobre a

empresa/instituição, tendo em conta a sua situação económico-

financeira e perspetivas de lucros, ou, especificamente, sobre o

seu risco de crédito, considerando a capacidade de

cumprimento do serviço das dívidas.

Reciclagem - quando se conseguem reaproveitar os materiais

constituintes de um componente para sua utilização na

constituição de novas componentes, reduzindo-se, na maior

parte dos casos, o consumo de energia associado ao seu

fabrico.

Resíduo - Qualquer substância ou objetos de que o detentor se

desfaz, ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer.

Reutilização - sempre que seja possível aproveitar

componentes em utilizações análogas e sem alterações.

Stakeholder (ou parte interessada, em português) - Segundo

Freeman, que popularizou o conceito em 1984, estes tratam-

sede pessoas ou grupos que afetam ou são afetadas pelos

objetivos da empresa. Stakeholders podem ser, por exemplo,

acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, governo,

sociedade civil.

tCO2e - Toneladas de Dióxido de Carbono Equivalente.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

129

ANEXO B: NOTAS METODOLÓGICAS

EN1

Na CGD, SA o peso unitário dos materiais reportados foi efetuado através da pesagem direta dos materiais.

O Banco BI Cabo Verde reportou ainda outros materiais que considerou relevantes tais como cartazes e cheques brindes, no entanto não

foi possível quantificar estas quantidades na unidade correta de reporte (toneladas).

O Banco BCA Cabo Verde reportou ainda outros materiais que considerou relevantes tais como flyers, desdobráveis e cartazes, no

entanto não foi possível quantificar estas quantidades na unidade correta de reporte (toneladas).

O BCG Brasil considera apenas material o consumo de papel de fotocópia.

EN3

Os consumos de gasolina, gasóleo e gás natural da CGD,SA foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos

seguintes fatores de conversão:

Fatores de conversão

Factor Valor Fonte

Eletricidade (MJ/kWh)

kWh-->GJ 0,004 Agência Internacional de Energia

Gasóleo

PCI (GJ/ton) 42,600 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012

Densidade (kg/l) 0,833 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)

Gasolina

PCI (GJ/ton) 44,000 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012

Densidade (kg/l) 0,748 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)

Gás Natural PCI [GJ/((N)m3 x 10

3)] 38,460 Agência Portuguesa do Ambiente

(http://www.apambiente.pt/_zdata/DPAAC/CELE/tab_val_PCI_FE_FO.pdf)

Os consumos de combustíveis do BI Cabo Verde foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos

seguintes fatores de conversão:

Unidades Fator de conversão Fonte

Gasóleo

kg/l 0,84 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools TJ/Gg 43,0

Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria

Unidades Veiculo ligeiros Fonte

Gasolina kg/l 0,74 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)

Gasóleo kg/l 0,84 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)

Gasolina TJ/Gg 44 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasóleo TJ/Gg 43

Os consumos de combustíveis do BCA Cabo Verde foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos seguintes fatores

de conversão:

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130

Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis dos edifícios

Unidades Fator de conversão Fonte

Gasóleo kg/l 0,84 GHG Protocol (agosto 2012)

http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools TJ/Gg 43,0

Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria

Unidades Veiculo ligeiros Fonte

Gasolina GJ/litro 0,0328 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools Gasóleo GJ/litro 0,0361

Os consumos de combustíveis do BCG Brasil foram convertidos para as unidades de energia (GJ), recorrendo aos seguintes fatores de

conversão:

Unidades

Fator de

conversão Fonte

Consumo de combustíveis dos edifícios

Gasóleo kg/l 0,84

Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 43,0

Consumo de combustíveis na frota própria

Gasolina A

kg/l 0,74

Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006

GJ/t 44,3

EN4

Em meados de 2012, a CGD,SA alterou o seu fornecedor de energia nos Edifícios Centrais e na Rede Comercial, da EDP para a Endesa.

Para a determinação do mix energético apenas foram considerados os dados EDP Serviço Universal e EDP Serviço Comercial, de acordo

com a informação da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

(http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/rotulagemenergetica/comparacaoentrecomercializadores/Paginas/default.aspx).

À data da elaboração do Relatório de Sustentabilidade os dados do mix energético de 2012 para a Endesa ainda não se encontravam

disponíveis.

Os valores apresentados não refletem as perdas associadas à distribuição e transporte de eletricidade na rede, assim como as perdas

inerentes às limitações de eficiência associadas aos processos produtivos que estão na origem da eletricidade consumida dado que não

foi possível obter de fontes públicas valores atualizados que agreguem todas estas componentes.

Os valores apresentados para o consumo de eletricidade nos edifícios centrais da CGD,SA, dizem respeito aos seguintes edifícios: Av.

João XXI - Lisboa (Sede); Av. 5 de Outubro, 175 – Lisboa; Av. Aliados - Porto (Pç. D. João I); Av. França- Porto; Pç. Da Liberdade – Porto;

Camões – Porto; R. 31 Janeiro – Porto; Sapadores – Lisboa; Cabo Ruivo – Lisboa; Arquivo Alves Redol – Lisboa.

O fator de conversão utilizado para a CGD,SA, BI Cabo Verde, BCA Cabo Verde e BCG Brasil foi:

Fator de conversão Factor Valor Fonte

Eletricidade (MJ/kWh) kWh – GJ 0,0036 Agência Internacional de Energia

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131

EN8

Os valores apresentados para o consumo de água nos edifícios centrais da CGD, SA dizem respeito aos seguintes edifícios: Av. João XXI

- Lisboa (Sede); Av. 5 de Outubro, 175 – Lisboa; Av. Aliados - Porto (Pç. D. João I); Av. França- Porto; Pç. Da Liberdade – Porto; Camões

– Porto; R. 31 Janeiro – Porto; Sapadores – Lisboa; Cabo Ruivo – Lisboa; Arquivo Alves Redol – Lisboa.

EN16

Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis dos edifícios

CGD,SA Unidades Fator de conversã

o Fonte

Gás natural GJ/(Nm3 x103) 38,5

Agência Portuguesa do Ambiente (http://www.apambiente.pt/_zdata/DPAAC/CELE/tab_val_PCI_FE_FO.pdf)

Gasóleo

kg/l 0,83 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)

GJ/t 42,6 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012

Unidades

Fator de emissão

Fonte

Gás natural

kg CO2/GJ 56,1

Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012

kg CH4/GJ 0,0012

kg N2O/GJ 0,0014

Gasóleo

kg CO2/GJ 74,1

kg CH4/GJ 0,0006

kg N2O/GJ 0,0006

Fatores Global Warming Potencial (GWP) considerados nas emissões f-gases em equipamentos de refrigeração/climatização

GWP Nota

R134 A 1300

Estes valores são estabelecidos pelo IPCC, sendo atualmente apenas aplicável à atividade da CGD,SA.

R402 A 2500

R404 A 3784

R407 C 1653

R410 A 1428

R417 A 2235

R422 A 3043

R422 D 2623

BCA e BI – Cabo Verde

Unidades Fator de

conversão Fonte

Gasóleo kg/l 0,84

GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools

TJ/Gg 43,0

Gasóleo

kg CO2/TJ 74.100

GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools

kg CH4/TJ 10

kg N2O/TJ 1

BCG Brasil

Unidades Fator de

conversão Fonte

Gasóleo kg/l 0,84

Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 43,0

Gasóleo

kg CO2/litros 2,7

Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 kg CH4/litros 0,00036

kg N2O/litros 0,00002

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132

Fatores de conversão e emissão para a consumo de combustíveis na frota própria

CGD,SA Unidades Fator de conversão Fonte

Gasolina kg/l 0,75 Repsol - Especificações de combustíveis (EFITEC 95)

Gasóleo kg/l 0,83 Repsol - Especificações de combustíveis (Diesel)

Gasolina GJ/ton 44 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasoleo GJ/ton 43

Unidades Fator de emissão Fonte

Gasolina kg CO2/GJ 73 Agência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Environmental Agency) - Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases 1990-2010, 2012 Gasoleo kg CO2/GJ 74

BI e BCA – Cabo Verde Unidades Fator de conversão Fonte

Gasolina GJ/litro 0,0328 GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools

Gasoleo GJ/litro 0,0361

Unidades Fator de emissão Fonte

Gasolina

kg CO2/TJ 69.300

GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools

kg CH4/TJ 10

kg N2O/TJ 1

Gasoleo

kg CO2/TJ 74.100

kg CH4/TJ 10

kg N2O/TJ 1

BCG Brasil

Unidades Fator de conversão Fonte

Gasolina A kg/l 0,74

Programa Brasileiro GHG Protocol - IPCC 2006 GJ/t 44,3

Unidades Fator de emissão Fonte

Gasolina A

kg CO2/litros 2,27

Programa Brasileiro GHG Protocol kg CH4/litros 0,00

kg N2O/litros 0

Fatores de conversão e emissão para a consumo de eletricidade

CGD, SA Fator de emissão (g/kWh)

Fonte

EDP Serviço Universal 229 Fator de emissão atualizado para o ano de 2012, considerando a informação disponibilizada pela ERSE - http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/rotulagemenergetica/Paginas/default.aspx EDP Comercial - Empresas 427

BI e BCA – Cabo Verde Fator de emissão

(tCO2/MWh)

Fonte

Other Africa (Fator de 2009) 0,956

GHG Protocol (agosto 2012) http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/all-tools

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

133

BCG Brasil Fator de emissão

(tCO2/MWh)

Fonte

Sistema Interligado Nacional do Brasil

0,069

Fator de emissão atualizado para o ano de 2012, considerando a informação disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Brasil http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321144.html#ancora

EN17

O cálculo das emissões de GEE provenientes das viagens de avião da CGD,SA foi alterado relativamente às emissões de 2011. Foram

consideradas as classes definidas pela Defra (2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting) com

os seguintes intervalos de distância: Domestic <463 km, Short-haul <3700 km, Long-haul ≥ 3700 km. Estesdados estão na ordem de

grandeza das classes de voo consideradas no GHG Protocol.

O valor de 2012 não contempla o fator RFI que se refere às emissões que ocorrem em altitude (descolagem e aterragem) por não existir

uma metodologia aceite internacionalmente.

Fatores de emissão para deslocações em serviço em veículos de terceiros

CGD,SA BI e BCA – Cabo Verde BCG Brasil

Fator emissão

Fonte

Unidade CO2 (kg CO2)

CH4 (kg CO2e)

N2O (kg CO2e)

Avião - Doméstico (<463 km) Pkm 0,165 0,00010 0,00163

2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting

Avião - Short Haul (> 463km e < 3700 km) Pkm 0,094 0,00001 0,00093

Air - Short Haul - Economy Class Pkm 0,090 0,00001 0,00088

Air - Short Haul - Business Class Pkm 0,135 0,00001 0,00133

Avião - Long Haul (≥3700 km) Pkm 0,108 0,00001 0,00106

Air - Long Haul - Economy Class Pkm 0,079 0,00000 0,00078

Air - Long Haul - Business Class Pkm 0,228 0,00001 0,00225

Comboio

Pkm 0,043

CP - Comboios de Portugal – Relatório de Sustentabilidade 2007/2008

Taxi Vkm 0,205 0,00005 0,00177 2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting

Automóvel (combustível desconhecido) Km 0,194 0,00011 0,00108

Barco Pkm 0,019 0,00001 0,00015

No que diz respeito ao tratamento de resíduos da CGD,SA, foi alargado o âmbito de reporte dos resíduos, tendo sido incluído a Fundação

Cultugest Porto. A CGD produz resíduos que têm como destino final a reciclagem (R) e a valorização energética/deposição no solo (D). As

emissões associadas à reciclagem e à valorização energética são consideradas nulas por estarem alocadas aos setores de produção.

Neste sentido foram determinadas as emissões associadas a deposição em aterro (destino D) utilizando o fator de emissão publicado na

Defra (fator de emissão para resíduos municipais).

Fatores de emissão para tratamento de resíduos produzidos nas instalações

Unidade Fator de emissão médio

Fonte

Aterro – Resíduos Sólidos Urbanos kg CO2/t RSU

290 2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting

Nota: As emissões de CO2e relacionadas com o tratamento de resíduos produzidos nas instalações do BCG Brasil não foram calculadas

pois não foi possível determinar com rigor as quantidades de resíduos produzidas por este banco.

EN22

As quantidades associadas à produção de resíduos de embalagens de plástico, papel e cartão e outros resíduos urbanos e equiparados

da Fundação Culturgest Porto são obtidos através da estimativa (tem por base o número de exposições 2012 no Porto e na produção de

resíduos especifica das mesmas) da quantidade de resíduos encaminhados para a central de lixo do edifício central).

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

134

EN28

A CGD SA considera como multas/coimas significativas os montantes iguais ou superiores a 15.000€.

LA1

Não há colaboradores subcontratados na CGD, SA, BI – Cabo Verde, BCA – Cabo Verde e BCG Brasil. Neste último, o número de

estágios concedidos no ano é igual à média de estágios ativos no fim de cada mês do ano de 2012.

LA2

A taxa de rotatividade foi calculada recorrendo à seguinte fórmula:

Taxa de rotatividade = [(Número de saídas durante o período)/(Número de colaboradores no final do período)]*100, para cada faixa etária

considerada.

No que diz respeito à CGD,SA, os valores apresentados referem-se apenas a saídas registadas em Portugal.

LA7

As faltas por acidente de trabalho são contabilizadas a partir do próprio dia ou no dia seguinte à ocorrência do acidente, em função da

hora em que este se verificou. Por exemplo, se um acidente de trabalho ocorre no trajeto de regresso para a residência, a falta é

classificada no dia seguinte.

A CGD considera como um “acidente de trabalho” os que ocorrem com baixa médica.

Os dias perdidos só consideram os dias úteis de trabalho.

As taxas inerentes a este indicador foram calculadas recorrendo às seguintes fórmulas:

Taxas Fórmula utilizada

Taxa de frequência de acidentes de trabalho (Número de acidentes de trabalho com baixa/PMA)* 1.000.000

Taxa de gravidade (Dias perdidos por acidente de trabalho ou doença profissional/PMA)*1.000.000

Taxa de frequência de doenças profissionais (Nº Doenças profissional/PMA)*1.000.000

Taxa de absentismo (Nº total de horas perdidas/PMA)*100

em que PMA = Total de empregados no ano de reporte * Nº horas de trabalho diário * [nº. dias úteis do ano - 25 dias de férias].

Em 2012, houve uma revisão do entendimento da fórmula de cálculo associada ao cálculo da taxa de gravidade.

No cálculo da taxa de absentismo, não foram consideradas as faltas relacionadas com maternidade/paternidade, estudo, férias,

casamento e luto.

Em relação à taxa de absentismo, no BCG Brasil o controlo de ausências até 1 (um) dia é efetuado pelo gestor, e o RH não tem controlo

sobre esta informação.

LA10

Os dados de formação incluem formação interna e formação externa.

O número médio de horas de formação por colaborador e por categoria profissional foi calculado recorrendo à seguinte fórmula:

Média de horas de formação por colaborador, discriminado por categoria profissional = Número total de horas de formação por

categoria profissional/ Número total de colaboradores em cada categoria profissional.

LA13

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

135

Na CGD,SA, nas categorias de chefia consideram-se os colaboradores das categorias "Administração", "Quadros Superiores" e "Quadros

Médios".

No BI – Cabo Verde, as categorias de chefia/ gestão consideradas foram: Gerente, Subgerente, Coordenador, Director, Chefe de Sector,

Subchefe Administrativo, Administrador.

No BCA – Cabo Verde, as categorias de chefia/ gestão consideradas foram: "Direção" e "Chefia/Gerência".

No BCG Brasil, nas categorias de chefia consideram-se os colaboradores das categorias de "Diretoria", "Executivo" e "Gerencial".

LA14

Para a CGD,SA a partir do salário base dos colaboradores calculou-se o salário base médio, por género e por categoria profissional. O

rácio foi obtido através da divisão entre o salário base médio das mulheres em cada categoria profissional pelo salário base médio dos

homens nas categorias profissionais correspondentes.

Para as categorias profissionais "Administração" e "Profissionais não qualificados" não foi possível calcular o rácio, porque prevalece

apenas um género em cada uma destas categorias.

SO3

Além dos 50 colaboradores diretos do BCG Brasil, 6 estagiários receberam também formação anti-corrupção no ano de 2012

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136

ANEXO C

ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

1.1 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva

Págs 4-9

1.2 Descrição dos principais impactes, riscos e

oportunidades

Págs. 15, 20-23, 36-42

PERFIL ORGANIZACIONAL

2.1 Denominação da organização relatora

Pág. 3

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços

Pág. 15,54

Oferta comercial para clientes particulares em:

https://www.cgd.pt/Particulares/Pages/Particulares.aspx

Oferta comercial para clientes empresa em:

https://www.cgd.pt/Empresas/Pages/Empresas.aspx

2.3 Estrutura operacional da organização e principais

divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures

A estrutura operacional do Grupo CGD, operadoras,

subsidiárias e joint-ventures – e respetiva % de participação

efetiva encontra-se descrita no relatório e contas 2012 (ponto

1.4.4 - Estrutura do Grupo CGD – Desenvolvimentos

Recentes).

2.4 Localização da sede social da organização

A CGD tem a sua sede na Avenida João XXI, 63, 1000-300

Lisboa.

2.5

Número de países em que a organização opera,

assim como os nomes dos países onde se

encontram as principais operações ou que têm

uma relevância específica para as questões da

sustentabilidade, abrangidas pelo relatório

Pág. 16

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade

A CGD é uma Sociedade Anónima, detida por acionista

único, o Estado Português. O Ministro das Finanças designa

o representante do acionista em Assembleia Geral.

2.7 Mercados abrangidos (incluindo uma análise

geográfica discriminativa, os setores abrangidos e

os tipos de Clientes/beneficiários)

Pág. 16

2.8 Dimensão da organização relatora

Págs. 15, 24-27, 71

2.9

Principais alterações que tenham ocorrido, durante

o período abrangido pelo relatório, referentes à

dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura

acionista

Págs. 20 e 24

2.10 Prémios recebidos durante o período a que se

refere o relatório

Págs. 10-12

3.1 Período abrangido para as informações

apresentadas no relatório

Pág. 3

3.2 Data do último relatório publicado

Pág. 3

3.3 Ciclo de publicação de relatórios

Pág. 3

3.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou

ao seu conteúdo

Pág. 3

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório Págs. 30-35

3.6 Limite do relatório

Pág. 3

3.7 Limitações específicas relativas ao âmbito e ao

limite do relatório

Pág. 3

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

137

3.8

Base para a elaboração do relatório no que se

refere à joint ventures, subsidiárias, instalações

arrendadas, operações atribuídas e serviços

externos e outras entidades passíveis de afetar

significativamente a comparação entre diferentes

períodos e/ou organizações

Pág. 3

Na elaboração do relatório considerou-se a atividade da

Caixa Geral de Depósitos, SA, e das suas sucursais no

estrangeiro, bem como a atividade dos bancos afiliados –

Banco Interatlântico, S.A., Banco Comercial do Atlântico,

SARL - ambos de Cabo Verde - e o Banco Caixa Geral

Brasil, S.A.

3.9

Técnicas de medição de dados e as bases de

cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes

às estimativas aplicadas à compilação dos

indicadores e de outras informações contidas no

relatório

Págs 129-134 (Anexo B Notas Metodológicas)

3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de

informações existentes em relatórios anteriores e

as razões para tais reformulações

Págs. 132-133 (Anexo B Notas Metodológicas)

3.11 Alterações significativas, em relação a relatórios

anteriores, no âmbito, limite ou métodos de

medição aplicados

Pág. 3

3.12 Índice de conteúdo da Tabela GRI

Presente tabela

3.13 Política e prática atual relativa à busca de

verificação externa para o relatório

Pág. 3

4.1

Estrutura de governação da organização, incluindo

comissões subordinadas ao órgão de governação

hierarquicamente mais elevado e com

responsabilidade por tarefas específicas, tais como

a definição da estratégia ou a supervisão da

organização

Pág.18-20

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5

Modelo Societário

4.2 Papel do Presidente Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5

Modelo Societário

4.3 Administradores independentes e/ou não-

executivos

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5

Modelo Societário

4.4

Mecanismos que permitam aos acionistas e

funcionários transmitir recomendações ou

orientações ao órgão de governação

hierarquicamente mais elevado

Págs. 31 e 81

A comunicação formal do acionista com o Conselho de

Administração é efetuada através de Assembleia Geral, cujas

competências se encontram descritas no Relatório sobre o

Governo de Sociedade 2012 – – ponto 3.5 Modelo Societário.

4.5

Relação entre a remuneração dos membros do

órgão de governação hierarquicamente mais

elevado, dos diretores de topo e dos executivos

(incluindo acordos de tomada de decisão) e o

desempenho da organização (incluindo o

desempenho social e ambiental)

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.6

Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais

O Conselho de Administração é avaliado de acordo com o

desempenho económico da CGD, não existindo componente

variável das remunerações dos administradores que dependa

do desempenho ambiental e social. Contudo, desde 2009, a

Direção de Comunicação e Marca alocou 6 Colaboradores às

áreas de Sustentabilidade, sendo que a avaliação de

desempenho destes Colaboradores está indexada à

concretização de objetivos específicos relacionados com o

tema sustentabilidade.

4.6

Processos ao dispor do órgão de governação

hierarquicamente mais elevado para evitar a

ocorrência de conflitos de interesses

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 –ponto 3.5.8

Prevenção de Conflito de Interesses

O Código de Conduta CGD também demonstra o forte

compromisso da CGD em evitar a ocorrência de conflitos de

interesses, sendo que qualquer Colaborador da CGD que

não cumpra este código pode estar sujeito, dependendo da

gravidade da situação, à instauração de um processo

disciplinar e à aplicação das sanções que daí possam

resultar. Para mais informações consulte:

https://www.cgd.pt/Investor-Relations/Governo-

Sociedade/Regulamentos/Codigo-Conduta/Pages/Codigo-

Conduta-CGD-Introducao.aspx

4.7 Processo para a determinação das qualificações e É respeitada a legislação em vigor aplicável, não existindo

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

138

competências exigidas aos membros do órgão de

governação hierarquicamente mais elevado para

definir a estratégia da organização relativamente às

questões ligadas ao desempenho económico,

ambiental e social

uma regra para a seleção dos Administradores que a faça

depender de critérios ambientais e sociais.

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012– Anexo 1 –

Curriculum Vitae dos Membros dos Órgãos Sociais

4.8

Desenvolvimento interno de declarações de

princípios ou de missão, códigos de conduta e

princípios considerados relevantes para o

desempenho económico, ambiental e social, assim

como a fase de implementação

Pág. 28-30

4.9

Processos do órgão de governação

hierarquicamente mais elevado para supervisionar

a forma como a organização efectua a identificação

e a gestão do desempenho económico, ambiental e

social, a identificação e a gestão de riscos e

oportunidades relevantes, bem como a adesão ou

conformidade com as normas internacionalmente

aceites, códigos de conduta e princípios

Págs.18-19, 21

Além do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade, o

Modelo de Governo CGD está delineado para que exista uma

efetiva supervisão da forma como efetua a identificação e a

gestão do desempenho, dos riscos e das oportunidades

económicas, cujo modo de funcionamento está descrito em

detalhe no ponto 3.5 Modelo Societário do Relatório sobre o

Governo de Sociedade 2012.

4.10

Processos para a avaliação do desempenho do

órgão de governação hierarquicamente mais

elevado, especialmente em relação ao

desempenho económico, ambiental e social

A Comissão de Auditoria é o órgão social responsável pela

elaboração de um relatório anual sobre o grau de

cumprimento dos objetivos económicos fixados pelo

acionista, ao Conselho de Administração.

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2012 – ponto 3.5

Modelo Societário

4.11 Princípio da precaução da organização

A adesão à Iniciativa Financeira do Programa Ambiental das

Nações Unidas (UNEP-FI), em Abril de 2009, fez com que a

CGD assumisse o compromisso de respeitar o Princípio da

Precaução. Para além disso, através da sua estratégia de

combate às alterações climáticas, a CGD introduz variáveis

ambientais nas suas abordagens de gestão do risco, no

planeamento operacional, no desenvolvimento e introdução

de produtos e serviços.

4.12

Cartas, princípios e outras iniciativas,

desenvolvidas externamente, de carácter

ambiental, económico e social, que a organização

subscreve ou defende

Págs.29-30

4.13 Participação significativa em associações e/ou

organizações nacionais/internacionais

Pág. 32

4.14 Relação dos grupos que constituem as partes

interessadas envolvidas pela organização

Pág. 30

4.15 Base para a identificação e seleção das partes

interessadas a serem envolvidas

Pág. 30

Pág. 28 do Relatório de Sustentabilidade 2009 – Caderno

Técnico através do link

https://www.cgd.pt/Institucional/Sustentabilidade/Relatorio/20

09/Pages/Relatorio-Sustentabilidade.aspx

4.16

Abordagens utilizadas para envolver as partes

interessadas, incluindo a frequência do

envolvimento, por tipo e por grupos, das partes

interessadas

Pág. 31

4.17

Principais questões e preocupações identificadas

através do envolvimento das partes interessadas e

as medidas adotadas pela organização no

tratamento das mesmas, nomeadamente através

dos relatórios

Págs. 33-35

ABORDAGEM DE GESTÃO ECONÓMICA

Objetivos e desempenho

Págs. 15, 23-27

Políticas

Pág. 22, 36

Responsabilidade Organizacional

Pág. 18-19, 21

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

139

EC1

Essen

cia

l

Valor económico direto gerado e

distribuído

Pág. 24

Os investimentos totais na comunidade encontram-se no indicador EC8

(ver resposta ao indicador EC8).

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EC2

Essen

cia

l Implicações financeiras e outros

riscos e oportunidades para as

atividades da organização,

devido às alterações climáticas

A CGD não efetuou, em 2012, investimentos na aquisição de créditos de

carbono. Mantêm-se, ainda, créditos de carbono adquiridos em 2011.

Pág. 41, 66, 92-95

Âmbito: CGD, SA

EC3

Essen

cia

l

Cobertura das obrigações

referentes ao plano de benefícios

definidos pela organização

Relatório e Contas 2012 - Ponto 2.1 Anexos às Demonstrações

Financeiras Individuais –Nota 34 Pensões de Reforma e Outros

Benefícios dos Empregados

Âmbito: CGD, SA

EC4

Essen

cia

l

Apoio financeiro significativo

recebido do governo

Durante o ano de 2012, a CGD, S.A. auferiu 11 156 175,51 euros em

sede de benefícios fiscais.

Estes benefícios resultaram da aplicação da legislação tributária em

vigor, do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e do Código do Imposto

sobre o Rendimento Coletivo (CIRC), para: Países Africanos de Língua

Oficial Portuguesa (EBF); Quotizações e Donativos (CIRC e EBF);

Encargos com a criação líquida de novos postos de trabalho (EBF).

Âmbito: CGD, SA

EC6

Essen

cia

l Políticas, práticas e proporção de

custos com Fornecedores locais,

em unidades operacionais

importantes

No relacionamento com os seus fornecedores a CGD dá cumprimento à

legislação aplicável ao Sector Empresarial do Estado. A CGD efetua

consultas a fornecedores selecionados, de acordo com uma análise

prévia baseada em critérios de mercado, de risco e de cumprimento legal

no âmbito da Fiscalidade e da Segurança Social. A decisão de

contratação tem por base uma análise técnica e financeira das propostas,

efetuada de forma segregada, e é posteriormente regulada através de

contrato ou outro documento legal de suporte. É habitual a contratação

de fornecedores locais (nacionais) tendo em conta os normais critérios de

racionalidade económica.

Âmbito: CGD, SA

EC7

Essen

cia

l

Procedimentos para contratação

local e proporção de cargos de

gestão de topo ocupados por

indivíduos provenientes da

comunidade local, nas unidades

operacionais mais importantes

A CGD não tem em prática qualquer procedimento de contratação local.

Âmbito: CGD, SA

EC8

Es

se

nc

ial

Desenvolvimento e impacte dos

investimentos em infraestruturas

e serviços que visam

essencialmente o benefício

público através de envolvimento

comercial, em géneros ou Pró

bono

Pág. 103

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

ABORDAGEM DE GESTÃO AMBIENTAL

Objetivos e desempenho

23

Políticas

22,88

Responsabilidade organizacional

18-19, 21

Formação e sensibilização

79-83, 102

Monitorização e follow up

21

Formação e Sensibilização

Pág. 41, 79-83

Monitorização e Follow Up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

140

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

EN1

Essen

cia

l

Discriminação das matérias-

primas consumidas, por peso

ou por volume

Pág. 95,96 e 129 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN2

Essen

cia

l

Percentagem de materiais

utilizados que são provenientes

de reciclagem

Não existem dados para a quantidade e percentagem de materiais

provenientes de reciclagem, uma vez que na CGD não é feita a

utilização de papel reciclado, dado que o papel consumido (formato A4

e A3) é certificado pela Forest Stewarship Council (FSC), garantindo

que as florestas de onde provém o papel, são geridas de uma forma

sustentável, respeitando rigorosos critérios internacionalmente

estabelecidos.

Âmbito: CGD,SA

EN3

Essen

cia

l

Consumo direto de energia,

discriminado por fonte de

energia primária

Págs. 89, 129-130 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN4

Essen

cia

l

Consumo indireto de energia

por fonte de energia primária

Págs 90 e 130 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN8

Essen

cia

l

Consumo total de água por

fonte

Pág. 96-97 e 130 (Anexo B-Notas Metodológicas)

No BCG Brasil, a informação sobre o consumo total de água não se

encontra disponível, dado o BCG partilhar o edifício com outras

empresas e não dispor de medidores próprios para determinação deste

consumo. Além disso, o consumo de água da rede comercial é

considerado imaterial.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN11

Essen

cia

l

Localização e dimensão dos

terrenos pertencentes,

arrendados ou administrados

pela organização em áreas

protegidas ou de elevado valor

para a biodiversidade, ou

adjacente às mesmas

Este indicador não é considerado relevante para a CGD uma vez que a

sua atividade é desenvolvida em áreas urbanas. O risco de estar

localizado em áreas protegidas ou de interesse para a biodiversidade,

ou em áreas adjacentes, é nulo. De referir que a CGD desenvolve

iniciativas relacionadas com a proteção da biodiversidade através do

Projeto Floresta Caixa que se insere na sua estratégia de combate às

alterações climáticas e que contribui para minimizar o impacte

ambiental da sua atividade e induzir boas práticas ambientais junto dos

seus Colaboradores, Clientes e sociedade em geral, numa visão de

responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável.

Págs. 99-100

Âmbito: CGD,SA

EN12

Essen

cia

l

Descrição dos impactes

significativos de atividades,

produtos ou serviços sobre a

biodiversidade as áreas

protegidas e sobre as áreas e

alto índice de biodiversidade

fora das áreas protegidas

A CGD desenvolve a sua atividade em áreas urbanas, pelo que o risco

de estar localizado em áreas protegidas ou de interesse para a

biodiversidade, ou em áreas adjacentes, é nulo. De referir que a CGD

tem implementado o programa Floresta Caixa que, apoiando a

plantação de espécies autóctones visa a proteção da floresta

portuguesa e da biodiversidade.

Pág. 99-100

Âmbito: CGD,SA

EN16

Essen

cia

l

Emissões totais, diretas e

indiretas de gases com efeito

de estufa, por peso

Págs. 93-94, 130-131 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN17

Essen

cia

l

Outras emissões indiretas de

gases com efeito de estufa

Pág. 93-94, 131 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN19

Essen

cia

l

Emissões de substâncias

destruidoras da camada do

ozono, por peso

De acordo com as guidelines GRI, as substâncias destruidoras da

camada do ozono contidas por produtos ou equipamentos derivados do

uso ou deposição, não são abrangidos por este indicador. Por esta

razão, este Indicador não é aplicável à CGD.

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

141

ABORDAGEM DE GESTÃO LABORAL

INDICADOR GRI

Verificação LOCALIZAÇÃO

Objetivos e desempenho Págs. 15, 23

Políticas

Págs. 22,71

Responsabilidade organizacional

Págs. 18-19, 21

Formação e sensibilização

Págs. 79-83

Monitorização e follow up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO LABORAL

LA1

Essen

cia

l

Discriminação da mão-de-obra

total por tipo de emprego, por

contrato de trabalho e por região

Págs. 71, 72, 78 e 133 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

LA2

Essen

cia

l

Número total de trabalhadores e

respetiva taxa de rotatividade,

por faixa etária, género e região

Págs.76 e 133 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

Âmbito: CGD,SA

EN20

Essen

cia

l

NOx, SOx e outra emissões

atmosféricas significativas, por

tipo e por peso

As emissões deste tipo de substâncias decorrem da utilização de

geradores de emergência e da frota automóvel da CGD. Considerando

que o consumo energético associado a estas fontes não tem qualquer

significado, a CGD considera este indicador não relevante.

Âmbito: CGD,SA

EN21

Esse

nci

al

Descarga total de água, por

qualidade e destino

As instalações da CGD estão localizadas em zonas urbanas, dotadas

de infraestruturas de saneamento básico e com recolha de águas

pluviais. Não são efetuadas descargas de água, por isso este indicador

não é considerado aplicável à CGD.

Âmbito: CGD,SA

EN22

Esse

nci

al

Quantidade total de resíduos,

por tipo e método de

eliminação

Pág. 97 e Pág. 133 (Anexo B Notas Metodológicas)

O BI Cabo Verde e BCA Cabo Verde não reportam este indicador dado

ainda não tratarem esta informação.

O BCG Brasil não reporta este indicador dado a sede do banco estar

inserida num condomínio e o Banco não ter ao momento forma de

contabilizar os resíduos produzidos.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

EN23

Esse

nci

al

Número e volume total de

derrames significativos

A CGD não monitoriza este tipo de informação, dado que a sua

atividade não origina derrames com impactes ambientais. Desta forma,

a CGD não considera este indicador material.

EN26

Essen

cia

l Iniciativas para mitigar os

impactes ambientais de

produtos e serviços e grau de

redução do impacte

Págs. 95-97

Âmbito: CGD,SA

EN27

Essen

cia

l

Percentagem recuperada de

produtos vendidos e respetivas

embalagens, por categoria

A atividade da CGD não permite a recuperação de produtos e/ou

embalagens. No entanto, todo o plástico recuperado, através de cartões

bancários inutilizados, é devidamente encaminhado para reciclagem

(Ver resposta ao indicador EN22).

Âmbito: CGD,SA

EN28

Esse

nci

al

Montantes significativos

envolvidos no pagamento de

coimas de valor subst

ancial e o número total de

sanções não monetárias por

incumprimento das leis e

regulamentos ambientais

No decorrer de 2012, verificou-se a inexistência de ocorrências.

Pág.133 (Anexo Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

142

LA4

Essen

cia

l Percentagem de trabalhadores

abrangidos por acordos de

contratação coletiva

Todos os trabalhadores estão abrangidos por acordos de contratação

coletiva, diretamente, por força dos Acordos de Empresa, ou por

normativo interno que determina a sua aplicação ao restante universo.

Âmbito: CGD,SA

LA5

Essen

cia

l

Prazos mínimos de notificação

prévia em relação a mudanças

operacionais, incluindo

se esse procedimento é

mencionado nos acordos de

contratação coletiva

Na CGD,SA os prazos mínimos de notificação, nomeadamente para o

despedimento coletivo, são os previstos no Código do Trabalho (aviso

prévio variável entre 15 e 75 dias em função da antiguidade do

trabalhador). Os acordos de empresa não estabelecem qualquer prazo.

No entanto, em caso de encerramento definitivo do estabelecimento a

CGD está obrigada a colocar os colaboradores noutro estabelecimento

ou em empresas jurídica ou financeiramente associadas ou

economicamente interdependentes. Só no caso desta nova colocação

ser de todo inviável é que a empresa poderá avançar para o processo

legal de despedimento coletivo (vd. clª 30ª dos AE’s).

Âmbito: CGD,SA

LA7

Essen

cia

l Taxa de lesões, doenças

profissionais, dias perdidos, e

óbitos relacionados com o

trabalho, por região

Taxa de frequência de acidentes de trabalho

CGD, SA: 2,63; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil:0

Taxa de gravidade:

CGD,SA: 52,46; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil: 0

Taxa de absentismo:

CGD,SA: 3,32; BI: 1,26; BCA: 3,6; BCG Brasil: ND

Taxa de frequência de doenças profissionais:

CGD, SA: 0,06; BI: 0; BCA: 0; BCG Brasil: 0

Número de óbitos relacionados com o trabalho:

CGD, SA: 0; BI:0; BCA: 0; BCG Brasil:0

Págs. 133-134 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

LA8

Essen

cia

l

Programas em curso de

educação, formação,

aconselhamento, prevenção e

controlo de risco, em curso, para

garantir assistência aos

trabalhadores, às suas famílias

ou aos membros da comunidade

afetados por doenças graves

Pág.85-86

Âmbito: CGD,SA

LA10

Essen

cia

l Média de horas de formação por

ano por trabalhador

discriminadas por categoria de

funções

Págs. 79 e 134 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

L13

Essen

cia

l

Composição dos órgãos sociais

da empresa e relação dos

trabalhadores por categoria, de

acordo com o género, a faixa

etária, as minorias e outros

indicadores de diversidade

Págs. 71-75, 134 (Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

LA14

Essen

cia

l Discriminação do rácio do

salário base entre homens e

mulheres, por categoria

de funções

Pág. 75-76, 134 ( Anexo B Notas Metodológicas)

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

ABORDAGEM DE GESTÃO DE DIREITOS HUMANOS

INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO

Objetivos e desempenho

Pág. 23

Políticas

Págs. 22, 41, 71

Responsabilidade organizacional

Págs. 18-19, 21

Page 143: RELATÓRIO DE ATIVIDADE CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS … · RELATÓRIO DE ATIVIDADE ... implementação de um modelo de ... bancária com uma associação estruturada à

Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

143

Formação e sensibilização

Págs. 29, 79-83

Monitorização e follow up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO DE DIREITOS HUMANOS

HR1

Essen

cia

l

Percentagem e número total de

contratos de investimento

significativos que incluam

cláusulas referentes aos direitos

humanos ou que foram

submetidos a análise

referentes aos direitos humanos

A carteira de Project Finance do Grupo CGD está sobretudo

concentrada em projetos na Península Ibérica. A salvaguarda de

direitos humanos é um pressuposto da legislação nesses países,

sendo obrigatório o seu cumprimento pelos respetivos agentes

económicos. Noutras geografias em que o Grupo CGD atua, como

sejam o Brasil e África, os Projetos financiados que incluem direta ou

indiretamente cláusulas referentes a direitos humanos, dizem

nomeadamente respeito a operações em que participam também

instituições multilaterais. São contudo ainda pouco expressivas se

tivermos em conta o número total de projetos acompanhados pela Área

de Project Finance.

O BI – Cabo Verde e o BCA – Cabo Verde não reportam este indicador

dado ainda não tratar esta informação.

Todos os contratos de operações firmados pelo Banco Caixa Geral

Brasil S.A possuem cláusulas que atribuem responsabilidades aos

clientes quanto ao não cumprimento da legislação em todos os seus

aspetos, inclusive a de direitos humanos.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

HR2

Essen

cia

l

Percentagem dos principais

fornecedores e empresas

contratadas que foram

submetidos a avaliações

relativas a direitos humanos e

medidas tomadas

A CGD obriga-se a tratar com equidade todos os fornecedores,

seguindo os Princípios de Bom Governo das Empresas do Setor

Empresarial do Estado. Apesar de ainda não ser efetuada avaliação

específica de fornecedores no que respeita a direitos humanos, este

aspeto integra as preocupações da CGD.

Âmbito: CGD,SA

HR4

Essen

cia

l

Número total de casos de

discriminação e ações tomadas

Na CGD, SA não existe registo de qualquer caso de discriminação

entre colaboradores / potenciais colaboradores que esteja devidamente

comprovado como tal, nomeadamente por decisão judicial transitada

em julgado.

Tanto no BI – Cabo verde como no BCG Brasil não houve nenhum

caso de discriminação no período reportado.

O BCA – Cabo Verde não reporta este indicador dado ainda não tratar

esta informação.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

HR5

Essen

cia

l

Casos em que exista um risco

significativo de impedimento ao

livre exercício da liberdade de

associação e realização de

acordos de contratação coletiva,

e medidas que contribuam para

a sua eliminação

Na CGD não existe impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e à realização de acordos de contratação coletiva. Isto é verificável pelas Convenções de Trabalho outorgadas (Acordos de Empresa) e pelo elevado número de trabalhadores filiados nos Sindicatos com representatividade na CGD. Por outro lado, os trabalhadores não sindicalizados estão abrangidos internamente pelo normativo interno acordado com os Sindicatos. Âmbito: CGD,SA

HR6

Essen

cia

l Casos em que exista um risco

significativo de ocorrência de

trabalho infantil, e medidas que

contribuam para a sua

eliminação

Na CGD,SA os Acordos de Empresa, em conformidade com o Código

do Trabalho, estabelecem as idades mínimas de admissão: 18 anos,

ou 16 anos para os filhos de trabalhadores falecidos ou incapacitados

para o trabalho. Desta forma, não existe risco de ocorrência de trabalho

infantil.

No BI – Cabo Verde não foi identificada nenhuma operação com risco de

trabalho infantil. Este banco compromete-se em respeitar a legislação, que

proíbe tal conduta, de acordo com o Capítulo II do Decreto legislativo

Nº5/2007 de 16 de Outubro que aprova o Código Laboral Cabo Verdiano.

Igualmente no BCG Brasil, não foi identificada qualquer operação com risco

de trabalho infantil, visto que os contratantes do BCG Brasil devem

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

144

obrigatoriamente, comprometer-se a respeitar a legislação brasileira, que

proíbe tal conduta.

O BCA Cabo Verde não reporta este indicador dado ainda não tratar esta

informação.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

HR7

Essen

cia

l Casos em que exista um risco

significativo de ocorrência de

trabalho forçado ou escravo, e

medidas que contribuam para a

sua eliminação

Na CGD não existe risco de de ocorrência de trabalho forçado ou

análogo ao trabalho escravo. Caso tal existisse as Estruturas de

Trabalhadores - Comissão de Trabalhadores e Sindicatos - seriam as

primeiras entidades a denunciar estes casos, o que nunca ocorreu.

Âmbito: CGD,SA

ABORDAGEM DE GESTÃO SOCIAL

INDICADOR GRI

Verificação LOCALIZAÇÃO

Objetivos e desempenho

Pág. 23

Políticas

Págs. 22, 103

Responsabilidade organizacional

Págs. 18-19,21

Formação e sensibilização

Pág. 79-83

Monitorização e follow up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAIS

SO1

Essen

cia

l

Natureza, âmbito e eficácia de

quaisquer programas e

práticas para avaliar e gerir os

impactes das operações nas

comunidades, incluindo no

momento da sua instalação

durante a operação e no

momento da retirada

No que diz respeito ao processo de abertura ou fecho de Agências e

Gabinetes e uma vez que tais decisões estão inseridas no seu crescimento

estratégico e na consolidação dos níveis de serviço ao Cliente, (constitui

um processo de decisão integrada e suportada internamente por pareceres

de diversas áreas), a CGD elabora estudos que analisam o seu impacte na

economia e no desenvolvimento económico da região e na comunidade

local, consubstanciados num Plano de Negócio.

Na sua identificação são analisados vários fatores, como a atual e futura

dimensão da região e as condições sócio-económicas da comunidade, a

atividade empresarial existente, as necessidades das PME da zona, a

concorrência presente e a potencial complementaridade e melhoria dos

serviços face à rede comercial já existente.

Após estas análises, podem ocorrer situações em que, apesar da

perspetiva de crescimento de negócio nessa localidade não ser favorável,

a CGD opte por abrir uma Agência, no contexto da diversificação da sua

presença nos mais diversos pontos do país, promovendo assim o acesso

aos serviços bancários por um maior número de pessoas, mesmo em

localidades de baixa densidade populacional e poder de compra. Estas

práticas estão intimamente relacionadas com o facto de a CGD procurar

sempre estabelecer relações comerciais duradouras e personalizadas, o

que implica que, quer à entrada quer numa potencial saída, é ponderado

um conjunto de interesses que incluem Colaboradores, Clientes e restante

comunidade. Na realidade, a CGD tem procedido a algumas (poucas)

deslocalizações de Agências. Nestas situações, existiu sempre a

salvaguarda da melhoria de condições de trabalho para Colaboradores e

da qualidade de serviços aos Clientes, tanto ao nível da acessibilidade

(transportes públicos e estacionamento) como ao nível da privacidade e

conforto nas áreas de atendimento.

Âmbito: CGD,SA

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

145

SO2

Essen

cia

l

Percentagem e número total de

unidades de negócio alvo de

análise de riscos à corrupção

Em 2012, foram efetuadas pela Direção de Auditoria Interna as

seguintes ações de auditoria:

Rede Comercial: a) Presencialmente: 269 Agências, 23 Gabinetes de Empresas e 8 OE

Região

b) Ações de Seguimento: 100 ações de seguimento e 13 reportes

Estruturas Centrais: 1 ação de seguimento

Processos, Produtos e Operações: 24 ações de auditoria e 11 ações de seguimento

De conformidade e revisão independente de processos: 8 ações de auditoria

Sistemas de Informação: 8 ações de auditoria à distância; e 4 ações de seguimento

Filiais: - 2 ações de auditoria e 3 ações de seguimento

Sucursais e Escritórios de Representação: 2 ações de auditoria e 2 ações de seguimento

Auditorias Contratualizadas (CLF): 4 ações de auditoria e 5 ações de seguimento

Auditorias Contratualizadas (CxA): 3 ações de auditoria e 1 ação de seguimento

Âmbito: CGD,SA

SO3

E

sse

nci

al

Percentagem de trabalhadores

que tenham efetuado formação

nas políticas e práticas de anti-

corrupção da organização

Na CGD ,SA cerca de 8,04% dos colaboradores receberam formação

anti-corrupção, nomeadamente 6,88% de colaboradores com cargos

de gestão/chefia e 1,15% de restantes colaboradores .

No BI – Cabo Verde, aproximadamente 4,5% dos colaboradores

receberam formação nesta matéria – 3,57% dos colaboradores com

cargos de gestão/chefia e 0,89% de restantes colaboradores.

No BCA – Cabo Verde, aproximadamente 21,6% dos colaboradores

receberam formação nesta matéria – 8,4% dos colaboradores com

cargos de gestão/chefia e 13,2% de restantes colaboradores.

Por sua vez, no BCG Brasil, cerca de 75% dos colaboradores

receberam formação anti-corrupção – 55% de colaboradores com

cargos de gestão/chefia e 19% de restantes colaboradores.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

SO4

Essen

cia

l

Medidas tomadas em resposta

a casos de corrupção

Não se verificou a existência de qualquer processo passível de ser

inserido neste indicador.

Âmbito: CGD,SA

SO5

Essen

cia

l Posições quanto a políticas

públicas e participação na

elaboração de políticas

públicas e em grupos de

pressão

Em 2011, a CGD assumiu posições quanto a políticas públicas

relativamente a:

1. CMVM - (CP 1/2012) Projeto de Regulamento sobre informação,

publicidade e comercialização de produtos financeiros complexos: a)

Considerações acerca do conteúdo do projeto de Regulamento,

manifestando desacordo relativamente a algumas propostas e

sugerindo alterações relativamente a outras; b) Pedido de

esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns

conceitos; c) Sugestão de consagração de um período de vacatio legis

alargado, de forma a permitir a implementação adequada das medidas

necessárias à sua execução.

2. BdP - Boas Práticas na gestão das situações de incumprimento no

crédito a particulares: a) Considerações acerca do conteúdo do projeto

de regulamentação, manifestando desacordo relativamente a algumas

propostas e sugerindo alterações relativamente a outras; b) Pedido de

esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns

conceitos; c) Sugestão de consagração de um período de vacatio legis

alargado, de forma a permitir a implementação adequada das medidas

necessárias à sua execução.

3. EBA - Draft Regulatory Technical Standards on the capital

requirements for CCPs under the draft Regulation on OTC derivatives,

CCPs and Trade Repositories: a) Sugestão de maior detalhe

relativamente a algumas das propostas.

Page 146: RELATÓRIO DE ATIVIDADE CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS … · RELATÓRIO DE ATIVIDADE ... implementação de um modelo de ... bancária com uma associação estruturada à

Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

146

4. ESA's (ESMA, EBA e EIOPA) - Joint Discussion Paper on Draft

Regulatory Technical Standards on risk mitigation techniques for OTC

derivatives not cleared by a CCP under the Regulation on OTC

derivatives, CCPs and Trade Repositories: a) Em resposta às

perguntas colocadas no documento em consulta pública,

considerações acerca do conteúdo da proposta e identificação dos

principais impactos das medidas previstas.

5. Comissão Europeia - Proteção de dados pessoais (General Data

Protection Regulation): a) Sugestão de maior definição e detalhe

relativamente ao âmbito de aplicação de alguns conceitos; b) Sugestão

de alteração de algumas das propostas. Nota: resposta enviada para a

APB, para integração na resposta desta Associação.

6. CMVM - (CP 2/2012) Transposição da Diretiva relativa ao prospeto e

harmonização dos requisitos de transparência: a) Pedido de

esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns

conceitos e conjugação de normas; b) Sugestão de alteração de

algumas normas. Nota: resposta enviada também para a APB.

7. CNSF - (CP 1/2012) Anteprojeto legislativo de alteração do Regime

Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo: a) Considerações

acerca do conteúdo do anteprojeto, manifestando desacordo

relativamente a algumas propostas e sugerindo alterações

relativamente a outras; b) Pedido de esclarecimento relativamente ao

âmbito de aplicação de alguns conceitos; c) Sugestão de consagração

de um período de vacatio legis alargado, de forma a permitir a

implementação adequada das medidas necessárias à sua execução.

Nota: resposta remetida ao BdP e CMVM.

8. Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento

Regional - Projeto de diploma serviços mínimos bancários: a) Pedido

de esclarecimento relativamente ao âmbito de aplicação de alguns

conceitos e normas;

b) Proposta específica para a data de entrada em vigor do diploma.

Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta

Associação.

9. EBF - Resposta a inquérito da FATF/GAFI sobre Novos Meios de

Pagamento: a) Resposta ao inquérito, descrevendo a implementação

dos diferentes requisitos na CGD; b) Sugestões relativas ao âmbito de

implementação de algumas propostas. Nota: resposta enviada para a

APB, para integração na resposta desta Associação.

10. Conselho Nacional do Consumo - Incumprimento dos contratos

de crédito: a) Pedido de esclarecimento relativamente ao âmbito de

aplicação de alguns conceitos e conjugação de normas; b) Sugestão

de alteração de algumas normas. Nota: resposta enviada para a APB,

para integração na resposta desta Associação.

11. BdP - Projeto de Aviso sobre Planos de Resolução: a) Pedido de

esclarecimento relativamente à conjugação de algumas normas;

b) Sugestão de clarificação relativamente ao conteúdo de algumas

normas;

c) Sugestão de dilação do prazo proposto para reporte de informação.

Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta

Associação.

12. BdP - Projetos de Aviso e Instrução sobre prevenção e

regularização de situações de incumprimento: a) Considerações acerca

do conteúdo dos projetos, manifestando desacordo relativamente a

algumas propostas; b) Sugestão de dilação do prazo proposto para o

1º reporte de informação.

Nota: resposta enviada para a APB, para integração na resposta desta

Associação.

13. APB - Transposição da Diretiva relativa ao prospeto e

harmonização dos requisitos de transparência e Diretiva Omnibus I: a)

Sugestões de clarificação relativamente à redação de algumas normas.

14. EBF - Confidentiality of supervisory Reporting Data: a)

Considerações acerca do conteúdo do projeto e sugestão de maior

detalhe relativamente a algumas das opções propostas. Nota: resposta

enviada para a APB, para integração na resposta desta Associação.

15. CMVM - Projeto de Instrução sobre deveres de reporte no âmbito

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

147

dos Produtos Financeiros Complexos: a) Sugestões de clarificação

relativamente à redação de algumas normas; b) Sugestão

relativamente à data a estabelecer para o início do reporte.

Âmbito: CGD,SA

SO8

Esse

nci

al Montantes das coimas

significativas e número total de

sanções não monetárias por

incumprimento das leis e

regulamentos

Relativamente aos dois processos movidos pela CMVM reportados em

2011, em ambos os casos, verificou-se a condenação da CGD no

pagamento da coima de 200 000 euros, com pena suspensa por dois

anos. Em 2012, foi instaurado um processo pelo Banco de Portugal, no

âmbito do qual ainda não foi proferida decisão final.

Âmbito: CGD,SA

ABORDAGEM DE GESTÃO DE RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

INDICADOR GRI

Verificação LOCALIZAÇÃO

Objetivos e desempenho

Pág. 23

Políticas

Págs. 22, 43-44, 54

Responsabilidade organizacional

Págs. 18-19, 21

Formação e sensibilização

Págs. 79-83

Monitorização e follow up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO DE RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

PR1

Essen

cia

l

Fases do ciclo de vida dos

produtos e serviços em que os

impactes de saúde

e segurança são avaliados com

o objetivo de efetuar melhorias,

bem como a percentagem das

principais categorias de

produtos e serviços sujeitas a

tais procedimentos

Págs. 86-87

Âmbito: CGD,SA

PR3

Essen

cia

l

Tipo de informação sobre

produtos e serviços exigida por

regulamentos,

e a percentagem de produtos e

serviços significativos sujeitos

a tais requisitos

Págs. 44-45

Âmbito: CGD,SA

PR5

Com

ple

menta

r

Procedimentos relacionados

com a satisfação do Cliente,

incluindo resultados de

pesquisas que meçam a

satisfação do Cliente

Págs. 45-48

Âmbito: CGD,SA

PR6

Essen

cia

l

Programas de observância das

leis, normas e códigos

voluntários relacionados com

comunicações de marketing,

incluindo publicidade,

promoção e patrocínio

Pág. 45

De referir que a CGD, sem prejuízo do recurso aos meios de resolução

de reclamações previstos na Política de Gestão de Reclamações ou a

meios judiciais, disponibiliza aos Clientes meios extrajudiciais de

reclamação e reparação de litígios emergentes da prestação de

serviços de pagamentos.

Em 2012, a CGD publicou uma norma interna que define os princípios

gerais a que obedece a publicidade da CGD, delimita as

responsabilidades dos OE intervenientes e estabelece a

obrigatoriedade de validação, por órgão responsável, da publicidade a

produtos e serviços financeiros comercializados pela CGD, em território

nacional e no estrangeiro, feita pela CGD ou por terceiros.

Âmbito: CGD,SA

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

148

ABORDAGEM DE GESTÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS E SOCIAIS DE PRODUTOS E SERVIÇOS (SUPLEMENTO SETORIAL DO SETOR

FINANCEIRO

INDICADOR GRI

Verificação LOCALIZAÇÃO

Objetivos e desempenho Pág. 15, 23

Políticas

Págs.22,54, 88, 103

Responsabilidade organizacional

Págs. 18-19,21

Formação e sensibilização

Págs. 79-83

Monitorização e follow up

Pág. 21

INDICADORES DE DESEMPENHO DE SUPLEMENTO DO SETOR DOS SERVIÇOS FINANCEIROS

FS1

Seto

rial Políticas com componentes

ambientais e sociais

específicas aplicadas às linhas

de negócio

A CGD formalizou em 2012 a política de produto/serviço, reconhecendo

que o desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e

responsáveis com os seus clientes, bem como a contribuição da

atividade bancária para o desenvolvimento sustentável, de forma a

promover um futuro melhor, são pilares fundamentais da sua atuação.

Para além desta Política, a CGD tem formalizada a sua Política de

Sustentabilidade, que se aplica a todas as atividades, produtos e

serviços da Caixa Geral de Depósitos, S.A. em Portugal.De forma a

garantir a prossecução dos objetivos da Política de Sustentabilidade, a

atuação da CGD pretende agir em cinco áreas-chave: Banca

Responsável; Promoção do Futuro; Proteção do Ambiente;

Envolvimento com Stakeholders; Gestão do Activo Humano.

A CGD assume também a Política de ambiente e a Política de

envolvimento com a comunidade A responsabilidade de

implementação destas 3 políticas, bem como o Modelo de Gestão

subjacente, articulam-se com as estruturas designadas pela CGD em

matéria de sustentabilidade. Deste modo, as funções estratégicas são

da responsabilidade da Comissão Executiva e do Comité Geral de

Sustentabilidade, que regula o Programa Corporativo de

Sustentabilidade da CGD), o qual reúne competências relacionadas

com os aspetos de definição estratégica, de monitorização e

implementação de diversas iniciativas.

Âmbito: CGD,SA

FS2

Seto

rial

Procedimentos para avaliar os

riscos ambientais e sociais nas

diferentes linhas de negócio

A CGD, respeitando os compromissos assumidos, tem vindo a integrar,

progressivamente, aspetos ambientais e sociais na avaliação do risco

de crédito e na seleção das operações a financiar, promovendo a

divulgação de riscos ambientais e sociais junto dos vários stakeholders

Págs. 22, 37-41, 68

Âmbito: CGD,SA

FS3

Seto

rial

Processos para monitorizar o

cumprimento por parte dos

Clientes, dos diferentes requisitos

incluídos nos acordos/contratos

De forma a prevenir futuras situações de incumprimento e/ou

sobreendividamento, são periodicamente gerados alertas e indicadores

de stress financeiro no Crédito à Habitação, com o propósito de estudar

e apresentar aos Clientes, proativamente, soluções de renegociação de

crédito, que permitirão reduzir os encargos mensais dos Clientes,

adequando-os aos seus níveis de rendimento e

consequentemente,reduzindo o risco de incumprimento.

Págs. 37-40

Âmbito: CGD,SA

INDICADOR GRI Verificação LOCALIZAÇÃO

PR9

Essen

cia

l Montante das coimas

(significativas) por

incumprimento de leis e

regulamentos relativos ao

fornecimento e utilização de

produtos e serviços

Foi apurada a pendência de dois processos já reportados no ano

passado, movidos pelo Banco de Portugal em 2011, tendo-se

verificado, num deles a absolvição da CGD, não se verificando, no outro

processo, a existência de decisão transitada em julgado.

Âmbito: CGD,SA

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

149

FS4

Seto

rial

Processos para desenvolver

competências dos

Colaboradores para a

implementação

de politicas e procedimentos

ambientais e sociais, aplicáveis

às linhas de negócio

Págs. 79-83

Âmbito: CGD,SA

FS5

S

eto

rial

Interacção com os

Clientes/investidores/parceiros

no que respeita aos riscos

e oportunidades sociais e

ambientais

Págs. 41, 54, 68-69, 98-102,104, 109-114, 119-121

O BI – Cabo Verde e o BCA – Cabo verde não reportam este indicador

dado ainda não tratar esta informação .

O Banco Caixa Geral - Brasil formalizou contratos de patrocínio de

projetos socioculturais, dentre eles exposições culturais e eventos

beneficentes, totalizando um investimento de quase 168 mil euros. De

fato não há uma área específica que coordene as atividades de risco

socio-ambiental, sendo as mesmas inseridas no contexto de avaliação

prévia das Áreas de Compliance, Jurídico e Crédito. Os eventos a que

se referiu envolvem a Área de Comunicação e aprovações da Diretoria

Executiva.

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

FS6

Seto

rial Percentagem das

linhas/segmento de negócio

específicas, no volume total,

por região e dimensão

Págs.26-27

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

FS7

Seto

rial Volume (monetário) dos

produtos e serviços com

benefício social, por linha de

negócio

Págs. 55-66. 68, 70

Âmbito: CGD,SA

FS8

Seto

rial Volume (monetário) dos

produtos e serviços com

benefício ambiental, por linha

de negócio

Págs. 66-70

Âmbito: CGD,SA +BCG Brasil

FS9

Seto

rial

Âmbito e frequência das

auditorias para avaliar a

implementação das políticas

ambientais e sociais e dos

procedimentos de avaliação de

risco

A CGD não tem implementadas auditorias específicas para avaliar o

nível de implementação e cumprimento das políticas de

Sustentabilidade, ambiental e social. A comunicação e o reporte

periódico do desempenho e das práticas de gestão ambiental e social

desenvolvidas pela CGD é essencial para o cumprimento dos objetivos

estabelecidos, assegurando o envolvimento de todas as partes

interessadas. Assim, os progressos obtidos nas diferentes áreas de

atuação das diferentes políticas são reportados. Este processo de

reporte é alvo de verificação externa independente e auditoria.

A monitorização do estado de implementação destas políticas é

assegurado pelo Comité de Sustentabilidade.

Para a sua prossecução das políticas referidas são estabelecidos e

revistos periodicamente planos de implementação, com objetivos e

metas definidas, nas diferentes áreas de atuação, que se relacionam

diretamente com os aspetos/impactes ambientais e sociais

significativos da atividade da CGD.

Na sua política de sustentabilidade, a CGD compromete-se a incluir

progressivamente aspectos ambientais e sociais, na avaliação de riscos

de crédito e na seleção de empresas e projectos a financiar.

A CGD respeita os seus compromissos públicos e tem

progressivamente incluído aspetos sociais, na avaliação de crédito e

risco. É feita uma análise de riscos ambientais e/ou sociais nas

operações de Project Finance (vide resposta a FS2).

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

150

Âmbito: CGD,SA

FS10

Seto

rial

Percentagem e número de

empresas incluídas no

portefólio da organização e

com as quais interagiu no que

respeita a aspetos sociais e

ambientais

A implementação das Políticas de Sustentabilidade, de Ambiente, de

Envolvimento com a Comunidade e Política de Produto e Serviço da

CGD são transversais ao Grupo CGD, nas empresas que fazem parte

integrante do Programa Corporativo de Sustentabilidade, bem como os

bancos afiliados de Cabo Verde (BI; BCA) e Brasil (BCG Brasil).

Âmbito: CGD,SA + Bancos Afiliados

FS11

Seto

rial

Percentagem de ativos sujeitos

a avaliação ambiental e social

Em 2012 o único produto que selecionava os ativos tendo por base

critérios ambientais era o Fundo Especial Investimento Caixagest

Energias Renováveis, que representava 0,09% do volume total dos

ativos sob a Caixa Gestão de Ativos. Na componente social aos ativos

baseados numa avaliação com base em critérios sociais, existem os

Fundos Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento

Habitacional Caixa Arrendamento e Caixa Imobiliário que

representavam, respetivamente, 0,46% e 0,19%.

Âmbito: CGD,SA

FS12

Seto

rial

Políticas de voto sobre aspetos

sociais e ambientais aplicadas

a ações sobre as quais a

organização detém o direito de

voto ou apoia na decisão de

voto

A CGD, quando necessário, exerce o seu direito de voto tendo presente

as implicações de decisões com impactes sociais e ambientais diretos.

Em geral, a CGD exerce o seu direito de voto relativamente a aspetos

de natureza societária formal que não têm implicações diretas em

questões de natureza ambiental ou social.

Âmbito: CGD,SA

FS13

Seto

rial

Acesso em zonas de baixa

densidade populacional ou

economicamente

desfavorecidas

Em 2012 a CGD reforçou a aposta na adaptação dos vários canais às

necessidades dos Clientes. Dado o seu perfil no mercado, a CGD

mantém-se com uma rede de distribuição ímpar no mercado, em

particular no que se refere à representatividade nas regiões do país e

respetivos concelhos, incluindo as regiões autónomas. A CGD

desempenha um papel fundamental de inclusão financeira, em especial

nas regiões com baixa densidade populacional ou economicamente

desfavorecidas. A par da otimização da cobertura e presença física,

prosseguiu-se em 2012 a consolidação dos modelos de serviço e

propostas de valor ao Cliente, nomeadamente:

- Extensão do Novo Modelo de Atendimento a 12 novas unidades,

estando agora presente em 80% das Agências.

- Expansão do Serviço Caixazul, orientado para os clientes de maior

valor, em 11 novos espaços.

- Presença do Serviço Caixa Empresas na quase totalidade da Rede de

Agências (mais 22 do que em dezembro de 2011), sendo este Serviço

prestado tanto por Gestores sediados numa única Agência, como por

Gestores Multi-Agência.

- Alargamento do serviço Caixa Mais a 99 novas localizações,

marcando presença em 678 Agências.

- Consolidação dos serviços Caixazul Internacional/Caixadirecta

Internacional, Caixadirecta IU e Caixadirecta Mais, modelos destinados

aos Clientes residentes no estrangeiro, estudantes universitários e

recém-licenciados, respetivamente, com preferência por

relacionamento à distância.

- Reforço da gestão relacional multicanal, agora disponível para todos

os Clientes particulares, nos principais canais de interação com o

banco (Agência e Caixadirecta on-line, mobile e telefone),

- Presença do Sistema de Gestão de Atendimento em 309 pontos de

venda. As iniciativas acima têm como principal objetivo a excelência no

serviço ao Cliente, tanto no interior e exterior da Agência (zonas de

acesso preparadas para deficientes ou incapacitados, ambiente de

espera agradável, privacidade e conforto), como na realização de

operações à distância.

Âmbito: CGD,SA

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

151

FS14 S

eto

rial Iniciativas para melhorar o

acesso a serviços financeiros

por parte de pessoas

desfavorecidas

Pags. 49 e 51

Âmbito: CGD,SA

FS15

Seto

rial Politicas de desenho e

comercialização de produtos e

serviços financeiros

Na criação e comercialização de produtos e serviços a CGD tem

presente a preocupação de evitar potenciais conflitos de interesses

entre a instituição e os seus clientes, fomentando o equilíbrio entre os

stakeholders, sem perder de vista o respeito pelas exigências legais e

regulamentares emitidas pelas entidades de supervisão. O Código de

Conduta (art. 26º), e os Princípios de Bom Governo da Sociedade a

que a CGD se encontra sujeita, visam assegurar que os seus

interesses e os dos seus colaboradores estejam alinhados com as

expetativas dos seus clientes. Em junho de 2011, a CGD publicou uma

norma interna onde definiu os princípios gerais a que obedece a

publicidade da CGD, delimita as responsabilidades dos OE

intervenientes e estabelece a obrigatoriedade de validação, por órgão

responsável, da publicidade a produtos e serviços financeiros

comercializados pela CGD, em território nacional e no estrangeiro, feita

pela Caixa ou por terceiros. Em julho de 2012, a CGD definiu e publicou

uma “Política de Produto e Serviço", na ótica da sustentabilidade, a

qual reflete, também, o compromisso da instituição na criação e

comercialização justas de produtos e serviços financeiros tendo

presentes os interesses dos stakeholders.

Âmbito: CGD,SA

FS16

Seto

rial Iniciativas para melhorar a

literacia financeira, por tipo de

beneficiário

Pág 104-108

Âmbito: CGD,SA

Page 152: RELATÓRIO DE ATIVIDADE CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS … · RELATÓRIO DE ATIVIDADE ... implementação de um modelo de ... bancária com uma associação estruturada à

Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

152

ANEXO D:CORRESPONDÊNCIA COM PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

Missão, Objetivos e Princípios Gerais de Atuação

Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação, da missão, objectivos e políticas, para si e para as participadas que controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessidades da coletividade;

Págs. 14-15

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.1.1 a 3.1.3

Elaborar planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta a sua missão e aos objetivos fixados;

Págs.22-23

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.1.4

Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental; Págs.22-23

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.9

Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, eliminando a discriminação em razão de sexo e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;

Págs. 71-76

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.2.4.1 e 3.2.4.2

Reporte de informação anual à tutela e ao público em geral, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos, forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de salvaguarda da sua competitividade (via de investigação, da inovação, do desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo);

Págs. 22-27

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.1.3 e 3.9

Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de prevenção do branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;

Págs. 28-30, 43-45, 68, 88

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.2.3.1 a 3.2.3.5

Obrigação de tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores e contribuir para a sua valorização pessoal;

Pág. 78-82

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 - pontos 3.2.4.3

Obrigação de tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecendo e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar 1 milhão de euros);

Págs. 41-49

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.3 e 3.4

Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código de ética que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).

Págs. 28-30, 43-45

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.2.2

Estruturas de Administração e Fiscalização

Nº de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do mesmo setor;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 - ponto 3.5.2

O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização (empresas de maior dimensão e complexidade devem especializar a função de supervisão criando comissão de auditoria ou comissão para matérias financeiras);

Pág.18-19

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5

Emissão de relatório de avaliação de desempenho anual dos gestores executivos e de avaliação global das estruturas e mecanismos de governo em vigor pela empresa, efetuado pelos membros do órgão de fiscalização;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5.3.1

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamentados, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e contratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os interlocutores empresa/auditores;

Pág. 3

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5.5

Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;

Págs. 36-37

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – 3.7.1 e 3.7.2

Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.

Págs.18-19

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – 3.5

Remuneração e Outros Direitos

Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de administração;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.6 e Anexo II

Divulgação anual das remunerações auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.6 e Anexo II

Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa).

Pág. 78

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.6 e Anexo II

Prevenção de conflitos de interesses

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu próprio interesse

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5.8

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5.8

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com fornecedores, Clientes, IC’s ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.5.8

Divulgação de informação relevante

Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – pontos 3.8.1 a 3.8.3

Disponibilizar para divulgação no sítio das empresas do Estado, de forma clara, relevante e atualizada, toda a informação antes enunciada, a informação financeira histórica e atual da empresa e a identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais;

Pág. 31

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.8.4

Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos membros dos órgãos, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos PBG);

Págs. 22-23

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.8.6

Nomeação do provedor do Cliente, quando se justificar Pág. 47

Relatório sobre o Governo de Sociedade

2012 – ponto 3.10

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ANEXO E: CARTA DE VERIFICAÇÃO POR AUDITOR INDEPENDENTE

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Relatório de Sustentabilidade CGD 2012

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ANEXO F – RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE

GEE – CGD 2012

Enquadrado no Programa de Baixo Carbono, a CGD realiza a compensação das emissões de GEE

associadas a sua atividade e que são inevitáveis. A CGD foi o primeiro Banco em Portugal a

implementar um programa que abrange a quantificação e redução das emissões, colocação no

mercado de produtos e soluções financeiras de baixo carbono, e a sensibilização ambiental

envolvendo todos os stakeholders e a sociedade em geral.

Neste sentido, a CGD tem implementado diversas boas práticas e medidas de redução com vista a

melhorar o seu desempenho ambiental, entre as quais se destacam a introdução de energia

renováveis, alterações de equipamentos eficientes, colocação de um sistema de iluminação mais

eficiente, sensibilização dos colaboradores sobre a mobilidade em serviço e uma política de gestão

de resíduos. Entre 2006 e 2012, a CGD já reduziu o seu consumo de eletricidade das instalações

em 19%.

No entanto existem emissões de GEE que são inevitáveis apesar do bom desempenho da CGD. Por

este motivo, assumiu em 2010 a compensação destas emissões, que é realizada através da

colaboração em projetos que reduzem emissões fora das suas fronteiras e que contribuem para o

desenvolvimento sustentável das comunidades onde se inserem e a requalificação da floresta

nacional.

Neste relatório, a CGD, pretende dar a conhecer aos seus stakeholders, as emissões compensadas,

e como forma de transparência é ainda apresentada a metodologia de quantificação, os critérios de

seleção e gestão dos créditos de carbono implementados.

Âmbito de compensação

Este é o terceiro ano consecutivo que a CGD compensa as emissões que não conseguiu reduzir,

após a quantificação das emissões de gases com efeito de estufa geradas pela sua atividade em

Portugal. A compensação tem em conta a atividade da CGD no período de reporte do relatório de

sustentabilidade (1 janeiro a 31 de dezembro de 2012).

Em 2012 foi alargado o âmbito das emissões a compensar, conforme assumido no Relatório de

Sustentabilidade de 2011, contemplando as seguintes atividades/fontes de emissão:

Frota comercial da CGD: compensação das emissões de GEE diretas associadas à combustão de gasolina e gasóleo nos veículos de frota comercial

Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto: compensação das emissões de GEE indiretas associadas ao consumo de eletricidade e ao tratamento de resíduos produzidos nestes espaços, Edifício Sede (Lisboa) e Avenida dos Aliados (Porto)

Edifício Sede: compensação das emissões de GEE indiretas associadas ao tratamento de resíduos produzidos no edifício

Publicações: compensação das emissões de GEE indiretas associadas à produção das seguintes publicações (produção de pasta de papel e impressão): Cx com encarte Nós Caixa; Relatório e Contas; Caixa Woman; Caixa Activa; Caixa no Mundo; Azul e Caixa Empresas.

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Pegada de Carbono - compensação

O cálculo da pegada de carbono da CGD foi realizado segundo as diretrizes do Protocolo de Gases

com Efeito de Estufa (GEE), desenvolvido pelo World Business Council on Sustainable Development

e pelo World Resources Institute. A determinação das emissões tem por base a aplicação de fatores

de emissão aos consumos registados durante a atividade da CGD e que foram obtidos através do

Inventário Nacional de Emissões (NIR)12 de Portugal, publicado em 2012. O NIR tem por base as

metodologias propostas pelo Painel Intergovernamental para a Alterações Climáticas (IPCC), um

documento adaptado anualmente à realidade portuguesa pela Agência Portuguesa do Ambiente

(APA). Adicionalmente, e em situações de ausência de fatores de emissão nas fontes de informação

indicadas anteriormente, foram considerados os fatores de emissão publicados em 2012 pela

Defra13.

De acordo com o exposto anteriormente, as emissões a compensar tiverem em consideração a

seguinte informação:

Frota comercial da CGD: Contabilização do consumo de gasóleo e gasolina da frota comercial recolhido através dos registos dos cartões de abastecimento

Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto: Determinação dos consumos de eletricidade dos espaços em Lisboa e Porto, com base em estimativas. Para o cálculo foi considerado o consumo global dos dois edifícios centrais de Lisboa e Porto, tendo sido aplicada a percentagem em área que estes espaços ocupam nos respetivos edifícios centrais

Resíduos: Contabilização da quantidade produzida nos espaços da Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto, e Edifício Sede, baseados nos dados de registos SIRAPA e estimativas14

Publicações: Levantamento das publicações impressas com base nas características técnicas (gramagem, largura, comprimento, número de exemplares, números de páginas)

No decorrer das atividades acima descritas e no seguimento do inventário de emissões de GEE da

CGD foram compensadas 3784 toneladas de CO2e em 2012.

Emissões GEE (t CO2e)

Frota Comercial da CGD Consumo de combustíveis 3025,98

Fundação Caixa Geral de Depósito Culturgest Lisboa e Porto

Eletricidade 670,86

Tratamento de resíduos 1,06

Edifício Sede Tratamento de resíduos 16,82

Publicações Produção 69,40

Total a compensar 3784,12

12

Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990 – 2009, Agência Portuguesa do Ambiente, 2011 13

2012 Guidelines to Defra / DECC's GHG Conversion Factors for Company Reporting 14

As Fundações Caixa Geral de Depósitos Culturgest Lisboa e Porto estão inseridas nos edifícios centrais do Edifício-Sede e da Avenida dos Aliados, respetivamente. Neste sentido recorreu-se a estimativa do consumo de papel, plástico e resíduos urbanos com base no número de espetáculos e exposições para determinar a quantidade produzida em 2012.

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Créditos de Carbono –seleção

Os créditos de carbono utilizados pela CGD para compensação de emissões obedecem a um

conjunto de critérios que garantem elevados níveis de integridade e que potenciam benefícios

ambientais e sociais:

Garantia de efetividade, mensurabilidade, adicionalidade, permanência, ausência de dupla contagem e verificação externa;

Preferência por projetos de energias renováveis e eficiência energética. São também considerados projetos agro-florestais que cumpram determinados critérios de elegibilidade, demonstrem elevados benefícios em termos de contributo para o desenvolvimento sustentável e garantam adequados mecanismos de gestão dos riscos de reversibilidade.

Créditos de Carbono – projetos

Para a compensação de emissões em 2012, foram utilizados créditos gerados por um projeto

tecnológico de substituição de combustível fóssil por biomassa, localizado no Brasil (certificação

Voluntary Carbon Standard), complementados por créditos gerados pelo projeto Floresta Caixa

Carbono Zero, na Tapada Nacional de Mafra, em Portugal.

PROJETOS GERADORES DE CRÉDITOS

PROJETO DE UTILIZAÇÃO DE BIOMASSA - BRASIL

Consiste na instalação na Nobrecel Celulose e Papel, S.A. em Pindamonhangaba, no Brasil, de

um sistema de cogeração que utiliza resíduos de biomassa como combustível. Este sistema

permitiu substituir as caldeiras a fuelóleo, anteriormente utilizadas, e reduziu o consumo de

eletricidade da rede, gerando uma redução das emissões de CO2e associadas ao funcionamento

da instalação.

O projeto contribui para a sustentabilidade ambiental local, substituindo a utilização de

combustíveis fósseis por uma fonte de energia renovável e, garante, simultaneamente, o correto

encaminhamento dos resíduos de madeira e das aparas, que anteriormente libertavam metano

no seu processo de degradação.

Edíficio Sede 0,4%

Publicações 1,8%

Fundação Caixa Geral Depósitos Culturgest

Lisboa e Porto

17,8%

Frota Comercial da CGD 80,0%

Emissões de GEE

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PROJETO TAPADA NACIONAL DE MAFRA - PORTUGAL

A Tapada Nacional de Mafra constitui um património natural, histórico e cultural único em

Portugal, onde existem algumas das espécies mais representativas da flora nacional. É também

palco de atividades de sensibilização ambiental junto da comunidade, promovendo a visita de

escolas, coletividades e cidadãos em geral.

A intervenção financiada pela CGD abrange uma área de 50 hectares afetada pelo incêndio de

2003. O projeto assegura a gestão adequada tanto do processo de regeneração natural, como

dos povoamentos instalados, num total de mais de 10 000 árvores, com o objetivo de aumentar a

proteção contra incêndios, garantir uma gestão florestal sustentável e promover a biodiversidade.

Sistema de gestão

A CGD implementou um sistema interno que garante que os créditos selecionados são adquiridos,

registados e controlados de acordo com determinados requisitos. Em cada momento, é possível

determinar: i) a quantidade de créditos disponíveis; ii) o quantitativo de créditos alocados, por

projeto, as ações de compensação de emissões e fontes de emissão a que correspondem. O

sistema assegura, ainda, que os créditos de carbono, uma vez alocados à compensação de

emissões de uma atividade, não são novamente utilizados pela CGD para efeitos de compensação.

Estes procedimentos são alvo de uma verificação externa anual de forma a conferir rigor e

transparência ao processo de compensação.

Política de recálculo

O quantitativo de emissões a compensar pode ser objeto de revisão sempre que ocorra recálculo

das emissões determinadas pelo inventário de emissões CGD. A política de recálculo abrange

alterações na metodologia de cálculo das emissões ou o aumento da precisão dos dados, caso se

verifique que estas são materiais face ao volume total de emissões apurado.

Nos casos em que este recálculo afeta as atividades no âmbito do compromisso das emissões de

GEE a compensar, é aplicado o seguinte procedimento:

1. Caso se verifique um aumento do volume de emissões a compensar, a CGD compromete-se a

alocar a quantidade de créditos de carbono necessária para cobrir o adicional;

2. Caso se verifique que o quantitativo de emissões é inferior ao compensado, a CGD libertará os

créditos resultantes desse ajuste, podendo utilizá-los para compensação de outra(s) atividade(s).

No ano de 2012 foi alterada a metodologia de cálculo de emissões de GEE no caso do tratamento

de resíduos produzidos nas instalações consideradas. Esta alteração está relacionada com a

utilização de um fator de emissão diferente ao usado anteriormente.

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