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1 RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2013 1. Introdução O Gabinete de Auditorias (GA) foi estabelecido pelo Despacho nº 1736, de 29 de Abril de 2008, publicado no Diário da República nº 122, II Série, de 26 de Julho de 2008. Mais tarde e na sequência da reestruturação da orgânica dos Ministérios foi criado o Núcleo de Auditorias (NA) por Despacho nº 15262 de 21 de Novembro de 2012. O NA tem por atribuições dar cumprimento ao disposto no nº 6 do artigo 4º do Regulamento nº 882/2004, de 29 de Abril de 2004, em termos de Auditorias Internas (AI) às atividades desenvolvidas pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) no âmbito das suas competências, e tendo em conta os Temas previstos na Decisão da Comissão nº 2007/363/CE, de 21 de Maio de 2007 (listagem do ponto 5 do anexo). O NA tem ainda como atribuição realizar outras Auditorias que sejam determinadas pelo Director Geral e acompanhar Auditorias Externas, nomeadamente as realizadas por Serviços da União Europeia. Na hierarquia da DGAV o NA depende diretamente do Diretor Geral, de modo a agir com independência relativamente ao processo de desenvolvimento, implementação, supervisão/controlo e acompanhamento das leis, regras, instruções e outros procedimentos que são da responsabilidade dos serviços operativos da DGAV, a nível central, regional e local. 2. Procedimentos seguidos nas Auditorias Internas Tendo como objectivo uniformizar os procedimentos a seguir durante as AI foi elaborado um documento aprovado superiormente, designado por Manual de Procedimentos: Auditorias Internas (MPAI), antes de se ter iniciado o primeiro Programa Anual de Auditorias (PAA) que se realizou em 2009. O MPAI tem vindo a ser actualizado, encontrando-se de momento na sua 4ª versão, datada de Dezembro de 2013. Este Manual contém os vários aspectos relacionados com os procedimentos a seguir nas AI, nomeadamente as características e requisitos da Equipa Auditora (EA), o âmbito e classificação das AI, o modo de estabelecimento do PAA, a metodologia de actuação durante as diferentes fases de cada auditoria, a publicitação das auditorias e dos seus resultado e o arquivo informatizado. Após execução do primeiro PAA, foi considerado necessário e oportuno desenvolver um conjunto de orientações escritas que têm como destinatários as diferentes Unidades Orgânicas (UO) da DGAV, cujas atividades são objecto de avaliação no âmbito das AI. Estas orientações estão reflectidas no Manual de Boas Práticas para os Serviços Auditados.

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1

RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2013

1. Introdução

O Gabinete de Auditorias (GA) foi estabelecido pelo Despacho nº 1736, de 29

de Abril de 2008, publicado no Diário da República nº 122, II Série, de 26 de

Julho de 2008. Mais tarde e na sequência da reestruturação da orgânica dos

Ministérios foi criado o Núcleo de Auditorias (NA) por Despacho nº 15262 de 21

de Novembro de 2012.

O NA tem por atribuições dar cumprimento ao disposto no nº 6 do artigo 4º do

Regulamento nº 882/2004, de 29 de Abril de 2004, em termos de Auditorias

Internas (AI) às atividades desenvolvidas pela Direção Geral de Alimentação e

Veterinária (DGAV) no âmbito das suas competências, e tendo em conta os

Temas previstos na Decisão da Comissão nº 2007/363/CE, de 21 de Maio de

2007 (listagem do ponto 5 do anexo). O NA tem ainda como atribuição realizar

outras Auditorias que sejam determinadas pelo Director Geral e acompanhar

Auditorias Externas, nomeadamente as realizadas por Serviços da União

Europeia.

Na hierarquia da DGAV o NA depende diretamente do Diretor Geral, de

modo a agir com independência relativamente ao processo de

desenvolvimento, implementação, supervisão/controlo e acompanhamento

das leis, regras, instruções e outros procedimentos que são da

responsabilidade dos serviços operativos da DGAV, a nível central, regional e

local.

2. Procedimentos seguidos nas Auditorias Internas

Tendo como objectivo uniformizar os procedimentos a seguir durante as AI foi

elaborado um documento aprovado superiormente, designado por Manual

de Procedimentos: Auditorias Internas (MPAI), antes de se ter iniciado o

primeiro Programa Anual de Auditorias (PAA) que se realizou em 2009. O MPAI

tem vindo a ser actualizado, encontrando-se de momento na sua 4ª versão,

datada de Dezembro de 2013.

Este Manual contém os vários aspectos relacionados com os procedimentos a

seguir nas AI, nomeadamente as características e requisitos da Equipa

Auditora (EA), o âmbito e classificação das AI, o modo de estabelecimento do

PAA, a metodologia de actuação durante as diferentes fases de cada

auditoria, a publicitação das auditorias e dos seus resultado e o arquivo

informatizado.

Após execução do primeiro PAA, foi considerado necessário e oportuno

desenvolver um conjunto de orientações escritas que têm como destinatários

as diferentes Unidades Orgânicas (UO) da DGAV, cujas atividades são objecto

de avaliação no âmbito das AI.

Estas orientações estão reflectidas no Manual de Boas Práticas para os Serviços

Auditados.

2

Ainda de acordo com o MPAI as AI abrangem em ciclos de cinco anos os

Temas constantes no Anexo da Decisão 2007/363/CE e que são da

responsabilidade da DGAV.

Relativamente à frequência as Auditorias podem ser:

“Auditorias de Rotina” quando realizadas no ciclo de 4 anos e com o

âmbito dos Temas referidos no Anexo da Decisão 2007/363/CE;

“Auditoria Esporádicas” quando realizadas na sequência de Auditorias

de Rotina para efeitos de verificação do Plano de Acção apresentado,

por motivos relacionados com as constatações verificadas, ou por

solicitação dos Serviços operativos da DGAV, na base dos controlos dos

oficiais efetuados.

“Auditorias de Seguimento” quando realizadas sem periodicidade

determinada e que tem por objetivo verificarem a implementação das

medidas de melhoria e correctivas constantes no Plano de Acção (PA)

apresentado. Realizam-se quando o GA considerar necessário, por

motivos que se prendem com o conteúdo do PA apresentado em

termos de medidas, calendarização, monitorização da aplicação das

medidas e evidências enviadas, avaliar no terreno a implementação do

PA apresentado.

3. Formação

Os “Auditores” são Técnicos Superiores da DGAV com vários anos de

experiência profissional nos diversos Temas que são auditados. O NA tem sete

Auditores no regímen de tempo inteiro. Em complemento tem uma bolsa de 26

Auditores em regímen de tempo parcial, constituída por outros Auditores e

Peritos Técnicos das Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária das

Regiões (DSAVR) sendo 11 da DSAVRLVT, três da DSAVRAL, seis da DSAVRA, um

da DSAVRN e cinco da DSAVRC.

As EA para cada Auditoria são constituídas pelo menos por duas pessoas,

sendo uma do NA, que desempenha as funções de Coordenador da Auditoria

(CA), e a outra do NA ou de uma DSAVR, que não a visitada.

Os “Auditores” do NA receberam formação específica em “Auditorias Internas

de Qualidade – Metodologias de Implementação”, realizada pelo Instituto

Nacional de Administração (INA: www.ina.pt). Esta formação teve como

referência o Regulamento 882/2004, a Decisão 2006/677/CE, a Decisão

2007/363/CE e as normas ISO 19011/2002 e 9001/2008.

4. Programa Anual de Auditoria (PAA) para 2013.

Auditorias realizadas

O PAA decorre de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano, de acordo

com o estipulado no MPAI.

3

O PAA para 2013, foi aprovado mediante Despacho exarado na Informação

Nº 8 de 27 de Novembro pelo Sr Diretor Geral a 28 de Novembro, tendo sido

actualizado mediante Despacho exarado na Informação nº 1 de 16 de

Janeiro de 2013 pelo Sr Diretor Geral a 24 de Janeiro, abrangeu um total de 23

Auditorias, sendo 11 esporádicas e 12 de rotina efetuadas a Temas incluídos no

Anexo da Decisão 2007/363/CE, a seguir discriminados:

Auditorias de Rotina:

1. Bem-estar animal

2. Identificação, Registo e Circulação Animal (Bovinos, Ovinos

/Caprinos e Suínos

3. Programa de Vigilância e Erradicação da língua Azul e Programa

de Vigilância da Gripe Aviária

4. Sistema de Alerta Rápido

5. Controlo da Utilização de Medicamentos Veterinários

Auditorias Esporádicas:

6. Controlo Oficial da Alimentação Animal;

7. Planos de Contingência das Doenças dos Animais;

8. Programa de Erradicação da Brucelose dos Pequenos

Ruminantes;

9. Matadouros de Ungulados, de Aves e lagomorfos – Inspecção

Sanitária; Plano de Acompanhamento da Inspeção Sanitária e

Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios

10. Postos de Inspeção Fronteiriços, Pontos de Entrada e Certificação.

11. Carne, Leite e seus Produtos.

As 12 Auditorias de Rotina, com exceção do Sistema de Alerta Rápido,

iniciaram-se nas Direcções de Serviço (DS) Centrais e seguiram para diferentes

DSAVR de modo a abranger em cada Tema UO da DGAV, com

competências nos Temas, responsáveis pela sua implementação. Das12

Auditorias de Rotina realizaram-se quatro em Direções de Serviço Centrais e

oito em diferentes DSAVR. Das Auditorias esporádicas realizaram-se três em

Direções de Serviço (DS) Centrais, oito em diferentes DSAVR e uma na DSV da

Região Autónoma dos Açores. O NA elaborou os Relatórios Preliminares e Finais

das AI efetuadas. Os Comentários aos Relatórios Preliminares e os Planos de

Acção foram sujeitos a avaliação pelo NA.

Os Relatórios Finais das auditorias realizadas, em conjunto com os Comentários

das UO ao Relatório Preliminar, são publicitados na intranet2 da DGAV. Foram

ainda publicitados no Portal da DGAV os Resumos informativos dos Relatórios

Finais das auditorias efetuadas em 2013.

4

As 23 AI efetuadas no âmbito do PAA para 2013 foram as seguintes:

Quadro 1

Nº da Auditoria Local Tema (s)

01/DGV/NA/2013 ** DSPA

Bem-estar, Identificação,

Registo e Circulação Animal

(Bovinos, Ovinos/Caprinos e

Suínos)

02/DGV/NA/2013 ** DSECI

Postos de Inspeção

Fronteiriços, Pontos de

Entrada, Certificação e

Sistema de Alerta Rápido.

03/ DGV/NA/2013 ** DSSA

Matadouros de Ungulados,

de Aves e de Lagomorfos –

Inspeção Sanitária, Plano de

Acompanhamento da

Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros

Alimentícios.

04/DGAV/NA/2013 ** DSAVRLVT Controlo Oficial da

Alimentação Animal.

05/ DGAV/NA/2013 ** DSAVRN

Matadouros de Ungulados –

Inspeção Sanitária, Plano de

Acompanhamento da

Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros

Alimentícios.

06/DGAV/NA/2013 ** DSPA

Planos de Contingência das

Doenças dos Animais e

Programa de Erradicação da

Brucelose dos Pequenos

Ruminantes

07/DGAV/NA/2013 ** DSAVRN Postos de Inspeção

Fronteiriços, Pontos de

Entrada e Certificação

08/DGAV/NA/2013 * DSAVRC Bem-estar Animal – Suínos.

09/DGAV/NA/2013 ** DSNA Controlo Oficial da

Alimentação Animal.

10/DGAV/NA/2013 ** DSAVRALG Programa de Erradicação da

Brucelose dos Pequenos

Ruminantes.

11/DGAV/NA/2013 ** DSAVRLVT

Matadouros de Aves e de

Lagomorfos – Inspeção

Sanitária, Plano de

Acompanhamento da

Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros

Alimentícios

12/DGAV/NA/2013 ** DSAVRLVT Postos de Inspeção

Fronteiriços, Pontos de

Entrada e Certificação

5

13/DGAV/NA/2013 * DSAVRN Bem-estar Animal – Vitelos

14/DGAV/NA/2013 **

DSAVRA

E

DSAVRALG

Planos de Contingência das

Doenças dos Animais

15/DGAV/NA/2013 * DSPA

Programa de Vigilância,

Controlo e Erradicação da

Língua Azul e Programa de

Vigilância da Gripe Aviária

16/DGAV/NA/2013 ** DSAVRC

Matadouros de Aves e de

Lagomorfos – Inspeção

Sanitária, Plano de

Acompanhamento da

Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros

Alimentícios

17/DGAV/NA/2013 * DSAVRLVT Bem-estar Animal – Galinhas

Poedeiras e Frangos

18/DGAV/NA/2013 * DSAVRA Identificação, Registo e

Circulação Animal – Bovinos,

Ovinos e Caprinos

19/DGAV/NA/2013 * DSAVRA

Programa de Vigilância,

Controlo e Erradicação da

Língua Azul e Programa de

Vigilância da Gripe Aviária

20/DGAV/NA/2013 *

DSAVRN

E

DSAVRLVT

Sistema de Alerta Rápido

21/DGAV/NA/2013 * DSAVRC

Programa de Vigilância,

Controlo e Erradicação da

Língua Azul e Programa de

Vigilância da Gripe Aviária

22/DGAV/NA/2013 * DSAVRC Identificação Registo e

Circulação Animal – Suínos

23/DGAV/NA/2013 * DSMDS Controlo da Utilização de

Medicamentos Veterinários

24/DGAV/NA/2013** DSVRAAÇORES Carne, Leite e seus Produtos

Nota: *Auditorias de Rotina ** Auditorias esporádicas

Constatações e Conclusões verificadas durante as Auditorias de Rotina

As Auditorias são efetuadas na base de uma amostragem de assuntos e

requisitos da legislação, normas, instruções e manuais referentes à

implementação das actividades de execução e monitorização do (s) Tema (s)

que em cada auditoria são sujeitos a avaliação. A amostragem dos assuntos e

requisitos a avaliar são preparados pelas EA.

Na amostragem de assuntos e requisitos auditados nas 24 AI de Rotina e

Esporádicas efetuadas, as Constatações foram classificadas do seguinte

modo:

6

“Constatações positivas (Cp)”

“Observações (Obs)”

“Não Conformidades menores (Ncm)”

“Não Conformidades maiores (NcM)”

A “Cp” é a actividade ou situação considerada como ponto forte.

A “Obs” é o requisito considerado conforme (que está a ser cumprido), mas

que deve ser sujeito a uma oportunidade de melhoria.

A “Ncm” é o requisito que não está a ser cumprido, referente a uma falha

isolada na implementação de requisito que não coloca em causa de modo

significativo a qualidade dos resultados da actividade desenvolvida, no

funcionamento do sistema ou nos objectivos a atingir.

A “NcM” é o requisito que não está a ser cumprido, referente a ausência ou

falha sistemática na implementação de requisito com implicações

significativas na qualidade dos resultados da atividade desenvolvida, no

correto funcionamento do sistema ou nos objectivos a atingir e situações

consideradas de risco imediato para a saúde pública e animal.

As Constatações verificadas durante as AI realizadas em 2013 foram

classificadas do seguinte modo:

Quadro 2

Tema* (nº

auditorias)

CP OBS NCm NCM Total

1 (4) 44 18 13 0 75

2 (3) 50 8 13 0 71

3(3) 80 28 20 1 129

4(2) 19 6 7 0 32

5(2) 20 10 2 0 32

6(2) 24 17 11 0 52

7(2) 28 9 6 0 43

8(2) 18 15 15 0 48

9(4) 56 19 17 0 92

10(3) 74 30 25 0 129

11(1) 18 3 13 1 35 *Ver Quadro 1

As principais Constatações detetadas durante as AI efetuadas em 2013

encontram-se descritas no Anexo 1.

Nos Relatórios Preliminares e Finais a EA emite Conclusões relativamente a

cada um dos assuntos sujeitos a amostragem no (s) Tema (s) abrangido (s)

pelas AI. Estas Conclusões, que são o resultado de uma avaliação do Tipo de

Constatações verificadas (Cp, Obs, Ncm e NcM) nos requisitos dos assuntos

amostrados em cada uma das AI. A metodologia a seguir relativamente à

Conclusão a emitir pela EA encontra-se descrita no MPAI. As Conclusões

7

podem ser classificadas em Não Satisfatório (NS), Quase Satisfatório (QS),

Satisfatório (S) e Muito satisfatório (MS).

As Conclusões emitidas durante as AI realizadas em 2013 foram classificadas

do seguinte modo:

Quadro 3

Tema* NS QS S MS

1 - - 2 2

2 - - 3 -

3 - - - 3

4 - - 2 1

5 - - - 2

6 - - 1 1

7 - - 1 1

8 1 - 1 1

9 - - 3 4

10 - - 2 2

11 1 - - 1 *Ver Quadro 1

O procedimento instituído para esta fase do processo de implementação das

AI não prevê uma Conclusão Geral para cada uma das 24 Auditorias que

foram efectuadas, pelo que as Classificações anteriores dizem respeito aos

assuntos verificados na amostragem avaliada.

Ações de seguimento das Auditorias de Rotina

O processo utilizado para o seguimento do PA apresentado é o de avaliação

documental do Plano e eventuais esclarecimentos adicionais até se concluir

pela sua aceitação total, encerrando-se a AI em causa. No entanto em

situações particulares, definidas no MPAI, pode haver Auditorias Esporádicas

no ano seguinte ou ações imediatas no âmbito dos CO.

Da avaliação efetuada aos PA apresentados, relativos às 24 AI efetuadas,

foram encerradas 15 AI e encontram-se por encerrar nove AI. O NA vai

desenvolver esforços para encerrar estas AI no 1º Semestre de 2014.

1

ANEXO 1

Bem-estar Animal

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica experiente, com formação e actualização de conhecimentos;

Existência de dois Planos de Controlo anuais bem elaborados (PPA E PAPPA) e

de um conjunto de documentos - Manuais, procedimentos específicos,

recomendações, folhetos, etc.; Existência de coordenação e supervisão, com

relatórios de controlo, em conformidade com os Planos; Avaliação da

formação ministrada às DSAVR’s contemplada no Plano de Proteção Animal;

Cooperação com Entidade Policial, que também participa nos controlos e a

quem a DS tem dado formação; Existência de uma Equipa de Técnica

habilitada, com formação específica no âmbito do Tema desta Auditoria;

Existência de Coordenadora para a área do Bem-estar Animal e de Manual

de Procedimentos elaborado pela DSAVRC, com descrição de tarefas de

coordenação e supervisão; Avaliação das necessidades de Formação, com

ações de formação interna; Existência de registo de dados dos controlos, na

Intranet2 e no SIPACE, com mapas e relatórios das explorações, transporte

rodoviário e abate, na área do Bem-estar animal; Cumprimento e

ultrapassagem dos objetivos para 2011 e 2012, apesar da falta de recursos

humanos e logísticos; Procedimentos de acordo com os normativos, da equipa

técnica da DSAVR nas explorações visitadas (com especial incidência na

conversão das suiniculturas); Procedimentos conformes, no estabelecimento

de abate visitado, com evidências de formação do pessoal, boas práticas de

condução, imobilização, insensibilização e sangria e existência de registos de

abate e de manutenção preventiva dos equipamentos de insensibilização;

Existência de uma plataforma informática, que permite ao Diretor de Serviços

efetuar em tempo real a gestão de todo o processo, esta plataforma, permite

a inserção, validação, visualização, controlo e cruzamento de dados, das

diferentes áreas temáticas, assim como a criação de perfis de gestão

documental e de recursos humanos; Existência de uma Equipa Técnica

habilitada, com formação específica no âmbito do Tema desta Auditoria;

Existência de protocolos na área da formação com universidades – UTAD e

ICBAS; Colaboração da GNR/SEPNA nos controlos, a quem a DSAVR dá

formação contínua em diversas áreas, nomeadamente na área do Bem-estar

Animal; PCO relacionados com incumprimentos no âmbito do Bem-estar

Animal, estão devidamente quantificados e tipificados; As tarefas a efetuar

pelos Técnicos envolvidos no Tema auditado são distribuídas através da

aplicação informática, onde são posteriormente registadas e monitorizadas as

ações executadas; Existência de uma escala mensal na área do Bem-estar

Animal no que respeita aos controlos a efetuar pelos Inspetores Sanitários;

Organização dos Controlos Oficiais, nomeadamente na Coordenação,

Supervisão e Execução; Existência de uma Equipa Técnica habilitada, com

formação específica no âmbito dos Temas desta Auditoria; Forma de

2

articulação dos Controlos efetuados no matadouro, com as explorações e

com a Unidade Orgânica.

b) Observações e Não Conformidades.

Falta de documento escrito com a designação e atribuições de tarefas;

Alterações efetuadas anualmente na revisão dos Planos, não assinaladas; Nas

situações em que as DSAVR não cumpriram as percentagens estipuladas de

Controlos Oficiais, não foram solicitadas explicações; Alguns relatórios mensais

dum matadouro de 2012, mencionavam a não elaboração dos relatórios do

Bem-estar animal, por falta de recursos humanos, evidenciada; Falta de

calibração do equipamento metrológico, e a não existência de

procedimentos de manutenção do mesmo; Não existência de evidências do

saneamento de relatórios, que o Manual de Procedimentos não refere como

obrigatório; Não existência de algumas atas de reuniões sobre o PPA; Nos

casos de notificação ao detentor são estipulados prazos para correção das

Não Conformidades detetadas, não existindo um procedimento com

definição dos critérios a utilizar na definição dos mesmos; Alguns relatórios de

controlo, não se encontravam devidamente preenchidos e apresentavam

algumas incongruências; Não existência de atas das reuniões sobre o PPA;

Ausência de evidências do saneamento dos autos de vistoria e procedimentos

metrológicos; Os procedimentos de supervisão e coordenação a serem

efetuados pelas DSAVR não foram estabelecidos no âmbito do “Plano de

Proteção Animal”; As Ações de controlo nas DSAVR inerentes ao “Plano de

Acompanhamento do Plano de Proteção” dos ruminantes, do ano de 2012

não foram realizadas (por imperativo de uma situação emergente); Os

Relatórios das Visitas de Acompanhamento das ações de controlo realizadas

pelas DSAVR relativamente ao Plano de Proteção Animal e às explorações

onde se verificaram não conformidades, não são conformes e não são

enviadas cópias às mesmas; Os vários equipamentos de medição para

utilização nas ações de Controlo Oficial, existentes na DS e nas DSAVR, não

sofreram manutenção preventiva e aferição da sua fiabilidade desde a sua

aquisição em 2010; O universo das explorações da DSAVR foi obtido a partir de

uma amostra de explorações proveniente do IFAP em meados de 2011, tendo

sido utilizada como base para os anos subsequentes, no entanto de acordo

com o PPA 2013, a amostra deveria ter sido obtida a partir do cruzamento das

bases de dados do PISA e SNIRA; O procedimento escrito definindo a forma de

execução da supervisão/ monitorização, avaliação da eficácia, adequação

dos controlos, validação dos documentos inseridos no SMARTDOCS, para a

melhoria contínua dos mesmos, não foi elaborado; Apesar de existir uma

Técnica Responsável pelo acompanhamento do Plano do Bem-estar animal,

não existe despacho de nomeação/designação nem descrição das tarefas

inerentes à sua função; O PPA 2013 refere também critérios de risco a utilizar

para seleção das explorações a controlar, não sendo esses critérios

acautelados; Foi visitado um Centro de Agrupamento, devidamente

aprovado, mas que apresentava algumas não conformidades no que respeita

3

a boas práticas, manutenção de equipamentos, lavagem de veículos,

armazenagem de materiais de limpeza/desinsetização e registo informático de

dados; Foram visitadas duas explorações de bovinos de leite, com algumas

não conformidades de boas práticas de maneio, algumas insuficiências de

abastecimento de água (num pavilhão) e presença de vitelos com diarreia

(num pavilhão); No matadouro visitado, verificaram-se deficiências na

conceção do setor de imobilização e no sistema de atordoamento (pistolas só

cargas médias); Não existência de procedimentos escritos de manutenção e

calibração de instrumentos de avaliação dos parâmetros ambientais (já

corrigido); Deficiências na biossegurança da exploração de frangos visitada

controlada pela UO, no que respeita à vedação, zona envolvente dos

pavilhões e controlo de pragas.

Identificação, Registo e Circulação Animal

a) Constatações Positivas.

Equipa Técnica experiente com formação e atualização; Identificação de

bovinos com critérios de risco estipulados anualmente (conjuntamente com

outra Entidade Pública) para a amostragem dos controlos, com comunicação

de movimentos e nascimentos; Processo de reengenharia do SNIRA para a

desmaterialização dos modelos de notificação para ruminantes e suínos e

implementação de um WebService SNIRA-PISA para emissão de passaportes

de bovinos; Criação em colaboração com outra Entidade Pública de um

módulo para pequenos ruminantes, através do SNIRA e PISA; São efetuadas

com regularidade informações sobre as irregularidades nos registos de

nascimentos e movimentações para explorações e para abate; Os técnicos

que realizam os controlos no âmbito da condicionalidade, têm formação via

e-learning; Existe informação detalhada de processos de contraordenações,

instaurados pela DS; Realização de reuniões de análise e avaliação do Tema

sempre que são consideradas necessárias; Formação nas áreas que

coordenam e supervisionam, tendo-se ainda verificado que exercem estas

funções há vários anos; Existência de interligação na atribuição das marcas de

exploração entre a DRAP e a DSAVRA, existindo um Procedimento escrito para

atribuição das marcas de exploração; Existência de “Procedimento- Receita”,

para efeitos de uniformização de regras relativas à receita e faturação;

Existência de uma base de dados das contraordenações atualizada; Na visita

às duas explorações, uma de bovinos e outra de ovinos verificou-se que

estavam a ser cumpridos todos os requisitos referentes ao Título de exploração

e movimentações de animais; Existência em ambas as explorações, de livro de

Registo de Existências e Deslocações de animais efetuado em registo

eletrónico não apresentando irregularidades; Relativamente á exploração

ovina visitada foi efetuada uma leitura eletrónica, tendo sido constatado, que

todos os animais estavam corretamente identificados, existindo uma

correlação entre a marca auricular e o bolo reticular; A existência na OPP

4

visitada de um fluxograma para a Identificação Eletrónica de Ovinos

/Caprinos, com todos os itens referentes à mesma; No Matadouro visitado os

meios de identificação e os documentos de circulação dos animais abatidos

estão a ser guardados em embalagens seladas e identificadas por dia de

abate e armazenados, conforme requerido no Decreto-Lei n.º 242/2006; Ações

de coordenação e supervisão dos controlos oficiais executadas por um

coordenador nomeado por Ordem de Serviço; Todos os técnicos possuem

formação no Tema, tendo sido administradas ações de formação; Realização

de reuniões anuais de coordenação para implementação do tema auditado;

as CS e procedimentos escritos relativos aos Temas auditados são divulgados

pelos técnicos envolvidos no Tema; Existência de Despacho com instruções

relacionadas com a agilização de procedimentos no Licenciamento de

Explorações no âmbito do REAP; Existência de procedimento escrito para a

assinatura de Protocolos de Emissão/Fornecimento das várias guias; As DES

efetuadas nos anos 2011, 2012 e 2013, foram efetuadas nos prazos exigidos e

os modelos corretamente preenchidos; A identificação dos suínos no

Matadouro verificada é registada, sem existência de irregularidades e

cumprimento do “procedimento no Abate de Suínos” Plano de Controlo e

Erradicação da Doença de Aujesky, por parte do Corpo de Inspetores

Sanitários.

b) Observações e Não Conformidades

A supervisão do cumprimento das “Normas Referentes à Constituição das

Marcas de Exploração” por parte das DSAVR, não é efetuada; Na

Identificação Animal/Ovinos as reuniões de coordenação e supervisão não

constam nos procedimentos de controlo, assim como cada um dos critérios de

risco a utilizar na seleção; A supervisão e monitorização da obrigatoriedade

dos detentores de animais das espécies ovina e caprina, declararem

anualmente as suas existências, não é efetuada; A plataforma - “idigital”

criada para recolha da “declaração de existências de suínos, apresenta um

número de declarações de existências bastante inferior ao número de

explorações suínas inscritas no SNIRA; Desde Abril de 2013 que se regista a

ocorrência de rotura das existências dos brincos de substituição de bovinos

apesar das várias diligências desenvolvidas pela Divisão visitada desde Junho

de 2012 no sentido de serem adquiridos os brincos de substituição de bovinos

necessários para 2013; Falta de informação dos resultados dos CO ao SNIRB,

Condicionalidade e Prémios de ovinos e caprinos, realizados por Técnicos das

Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) desde 2011; Atualização

das “Normas referentes à constituição das marcas de exploração -

Procedimentos para a sua atribuição” considerando a identificação dos

centros de agrupamento, as Instalações de comerciantes, bem como a

atribuição de um código a pastagens; Falta de informação dos CO referentes

à Condicionalidade que são realizados por Técnicos das Direções Regionais

5

de Agricultura e Pescas, não sendo enviada qualquer informação dos seus

resultados à UOR; O Modelo referente ao “Mapa de Registo de entrada de

Suínos” ainda não ter sido remodelado e não considerar, espaço para o nº das

Declaração do operador do Sector primário/criador de suínos.

Relativamente aos controlos realizados no âmbito da condicionalidade na

parte referente à identificação, registo e circulação animal no âmbito das

competências da DG, a outra Entidade Pública não envia à DG cópia dos

Relatórios de Controlo e consequentemente os mesmos não estão a ser

analisados tendo em vista a eventual instauração dos processos

contraordenacionais; As deslocações de animais da espécie suína não estão

a ser registadas na base de dados existentes; As deslocações de animais das

espécies ovinas / caprinas não estão a ser registadas na base de dados

existentes; O plano de controlo a incluir no plano nacional de controlo

plurianual integrado único, referente à identificação, registo e circulação

animal de bovinos e de suínos não foi elaborado; Os responsáveis pela

Coordenação nacional da identificação, registo e circulação animal (bovinos,

ovinos/caprinos e suínos), as tarefas a executar no âmbito dessa coordenação

e o seu modo de execução não foram estabelecidas em documento escrito;

Falta de procedimentos escritos, contendo as instruções e informações

relativas ao pedido e distribuição de meios de identificação e à

recolha/reciclagem dos bolos ruminais, contrariando o disposto no artigo 8º do

Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29

de Abril; O modo como as tarefas de Coordenação relativamente á

Identificação animal, registo de explorações e circulação animal, bem como

para correção dos diferentes tipos de incumprimentos detetados durante os

CO, conforme requerido pelo artigo 8º de Regulamento (CE) n.º 882/2004, do

Parlamento Europeu e do Conselho; As penalizações previstas aos criadores

que não realizam as DES, em conformidade com a legislação em vigor e

Editais da Doença de Aujesky não foram instauradas; As tarefas de

coordenação e supervisão e o modo como são executadas, não constarem

de procedimento escrito; Nas folhas do RED referentes a 2011, só estarem

preenchidos os meses de Janeiro e Fevereiro, em 2012 estarem preenchidas

até Maio; O Plano de Controlo a incluir no PNCPIU, referente à identificação,

registo e circulação animal de suínos, não ter sido elaborado.

Programa de Vigilância e Erradicação da Língua Azul,

Programa de Vigilância da Gripe Aviária e Plano Sanitário

Apícola

a) Constatações Positivas

Os três temas foram incluídos no PNCPIU com elaboração dos respetivos

relatórios; Existência de Técnicos com formação recebida no âmbito dos

6

temas em questão, formação dada por estes técnicos a colegas das Direções

de Serviços de Alimentação e Veterinária das Regiões (DSAVR); A divulgação

dos temas feita quer através de Fóruns específicos quer através de

informações detalhadas no Portal da DGAV; Existência de modelos de

documentos, muitos dos quais com instruções de preenchimento; Existência de

instruções operativas escritas, e quantificação e tipificação de Processos de

Contra Ordenação (PCO) em dois dos temas auditados; Existência de

nomeação e atribuição de funções da coordenação do Plano Sanitário

Apícola (PSA) e dos Programas de Vigilância; Os Procedimentos escritos

existentes (de Coordenação e Operativos) dos três Programas em avaliação;

Divulgação dos Editais da Língua Azul (LA) e dos resumos das medidas a

aplicar face aos mesmos, pelas DSAVR e pelas Organizações de Produtores

Pecuários (OPP); Quantificação e tipificação dos Processos de

Contraordenação no âmbito sanidade apícola e do incumprimento do artigo

12º do Decreto-Lei nº.142/2006, onde se inclui as situações de ausência de

certificado de limpeza e/ou desinsetização para efeitos da LA; A renovação

dos protocolos existentes com as duas Entidades de Zona Controlada

existentes nesta região, e que apresentaram em 2012 uma taxa de execução

global de 80%; Existência de nomeação de coordenadores e distribuição de

tarefas nos três Programas em avaliação, bem como para os Centros de

limpeza, desinfeção e desinsetização de veículos de transporte de animais

vivos; A formação da Equipa Técnica; Os Procedimentos escritos internos

existentes (de Coordenação e Operativos) dos três Programas em avaliação;

O circuito de recolha de amostras estabelecido para todos os programas de

controlo oficial existentes na região; A divulgação pela DSAVR dos vários

Editais da LA pelas Divisões de Alimentação e Veterinária e destas pelas OPP

em 2011, 2012 e 2013; A quantificação e tipificação dos Processos de

Contraordenação no âmbito da Sanidade Apícola e da LA; Os critérios de

risco estabelecidos na seleção de apiários constantes do Projeto Nacional de

Vigilância Piloto de Perda de Colónias em 2013 e 2014; O procedimento

seguido relativamente à emissão de “Certificados intracomunitários de animais

vivos” e de “Guias sanitárias de trânsito de animais vivos” destinados à região

livre de Portugal, Açores, das espécies sensíveis à LA; O controlo nos

matadouros do cumprimento das normas inerentes à circulação animal pelos

transportadores no que se refere à LA, com a implementação da “Vigilância

Virológica em Matadouros” nos seis Estabelecimentos que abatem animais das

espécies sensíveis à LA; A monitorização e validação das temperaturas da

câmara frigorífica utilizada para armazenagem de vacina de LA e das

amostras de sangue colhidas em Matadouros para diagnóstico da LA; A

existência de um programa anual de Controlo Oficial regular das “Instalações

de Limpeza e Desinfeção de Veículos Utilizados no Transporte de Animais

Vivos”; As diligências efetuadas afim de se reforçar as colheitas de amostras no

âmbito vigilância passiva (aves selvagens) do PVGA 2013 e a troca de

correspondência durante a execução do Projeto Nacional de Vigilância sobre

7

perda de colónias 2012-2013, entre a coordenadora e os executores, com

instruções operativas acerca da execução do mesmo.

b) Observações e Não Conformidades

Informações relevantes e que não constavam no Relatório do PNCPIU;

Desconhecimento da decisão final de processos de Contra-ordenação,

apesar de os terem quantificado e tipificado; Eventuais irregularidades ou

mesmo irregularidades detetadas em termos de legislação nacional aplicável

aos Temas auditados, não constarem no Relatório do PNCPIU, conforme ponto

9.4.1. do Anexo da Decisão nº 2008//654/CE; Falta de ponderação de critérios

para as DSAVR procederem à recolha de amostras, no âmbito de um dos

programas, apesar de os mesmos estarem definidos; Desconhecimento dos

motivos que levaram o Laboratório a considerar algumas amostras

provenientes de um dos Programas de Controlo “prejudicadas”; Inexistência

de um modelo de relatório detalhando o conjunto das atividades

desenvolvidas e respetivos resultados e que englobasse as informações

vertidas em tabelas no âmbito do PVCELA e PVGA; Preenchimento dos

modelos (requisição de análises e Relatórios de controlo) relativos à execução

do PVGA e PSA; Revisão do Plano elaborado em 2011 e referente ao PVCELA;

Ações de sensibilização/informação aos criadores, associações, OPP e

veterinários privados, relativamente à LA, inseridas no âmbito da “Vigilância

clínica passiva” e referidas no PCVELA; Atualização de conhecimentos dos

técnicos executores do PVGA e PVCELA; Elaboração e aprovação de

procedimentos escritos; Ações empreendidas em termos de

sensibilização/informação dos criadores, associações de criadores, OPP e

veterinários exteriores à DSAVR relativamente à LA; Evidência de validação

dos Inquéritos Epidemiológicos de suspeitas de LA; As responsabilidades e

deveres do pessoal envolvido na coordenação, controlo e supervisão não

terem sido elaboradas, bem como pela inexistência de instruções de

preenchimento de alguns modelos de documentos elaborados pela UO,

conforme requerido pelo ponto 4 do Capítulo II do Anexo II, do Regulamento

(CE) n.º 882/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril; Falta

de revalidação de protocolo existente; Os procedimentos de supervisão,

referentes ao PVCELA, PVGA e PSA, não terem sido elaborados durante os três

anos de avaliação e com a falta de atualização de formação no âmbito da

Gripe Aviária conforme requerido, respetivamente, no artigo 8º em

conjugação com o ponto 4 do Capítulo II do Anexo II, e alínea b) e no artigo

6º do Regulamento (CE) N.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 29 de Abril de 2004; Falta de monitorização das temperaturas máximas e

mínimas do frigorífico utilizado na DSAVR para armazenagem de amostras de

sangue colhido nos Matadouros, bem como a falta de ações de fiscalização

para verificar o cumprimento dos requisitos relativos à circulação animal,

referidos no Edital da LA por parte dos transportadores, criadores e OPP,

contrariando o disposto no último ponto dos diferentes Editais da LA; Falta de

8

execução de recolha de amostras de Aves Selvagens no âmbito do PVGA em

2012 e 2013; Documento escrito referente às tarefas dos Coordenadores, nos

três Programas em avaliação, a descrever o modo como as mesmas devem

ser executadas, conforme disposto no artigo nº 8 do Regulamento (CE) n.º

882/2004, de 29 de Abril, que estabelece que as Autoridades Competentes

devem ter procedimentos implementados destinados a verificar a eficácia dos

CO; Monitorização/controlo do cumprimento dos requisitos estabelecidos na

“Vigilância Virológica em Matadouros”, contrariando as disposições do artigo

nº 8º do Regulamento acima referido; Processo de aquisição e disponibilidade

de vacinas para a LA; Preenchimento dos modelos relativos à execução do

PVGA; Cumprimento das taxas de execução do Projeto Nacional de Vigilância

sobre a perda de colónias 2012-2013 e Renovação do reconhecimento, por

parte da DGAV, das Entidades Gestoras de Zonas Controladas.

Sistema de Alerta Rápido

a) Constatações Positivas

Existência de uma equipa habilitada e respetiva formação; Existência de

“Manual de procedimentos” e de “Instrução de trabalho; Processo de retirada

do Mercado”; Divulgação interna das atividades inerentes ao tema; Existência

de aplicação informática para gestão dos documentos; Arquivo em papel

organizado e completo; Realização de reunião de trabalho que incluiu o

tema, com agenda, listas de presença e conclusões dos assuntos tratados;

Existência de plano de controlo que fazem parte do PNCPIU, relativos aos

“Controlos veterinários em animais vivos, produtos animais e de produtos de

origem animal“, que têm sido atualizados anualmente; Elaboração de vários

documentos informativos para orientação de atividades de execução,

verificação e supervisão das atividades inerentes aos temas auditados;

Evidências de ações de supervisão junto dos Serviços Regionais entre 2011 e

2013; Realização de reuniões de coordenação a nível comunitário para o

ponto de contato nacional do RASFF; Existência de informação dos contatos

de correio eletrónico e telefónicos de Emergência para o RASFF; Existência de

novo programa informático do RASFF; Existência no Portal da DGAV de

informação em “Trânsito Internacional” relacionado com os temas auditados;

Existência na Intranet2 da DS de pasta e subpastas com

informação/documentação variada, relativa aos temas PIF/PE e seus

procedimentos específicos; Realização de reunião informal sobre Certificação

para exportação de produtos de origem animal e Existência de ações de

coordenação no âmbito dos PIF e Certificação.

B) Observações e Não conformidades

A informação das pastas na intranet2 relativas aos produtos de origem animal

e RASFF não serem de fácil acesso; Realização de Reuniões de

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Coordenação/Reuniões Anuais e seu estabelecimento em procedimento

escrito; Existência de procedimentos de supervisão relativos às visitas de

controlo da DS; Existência de padronização de Mensagens com identificação

dos assuntos tratados e a monitorização da Rede de Alerta Rápido; Falta de

convocatórias, agendas, atas e listas de presença das reuniões dos pontos de

contato; Ausência de reuniões para análise do tema; Falta de elaboração de

Relatório Anual de Execução Técnica que descreva as atividades

desenvolvidas e dos respetivos resultados; Falta de procedimentos escritos,

relativamente ao modo como as atividades da DS no âmbito da Certificação,

consulta e divulgação de informação e instruções várias são executadas;

Avaliação dos Relatórios das visitas de supervisão e a avaliação de DVCE;

Falta de instruções de preenchimento de fichas de inspeção e de Relatórios

das atividades de supervisão; Falta de procedimento de verificação das

tarefas executadas pelo ponto de contato nacional do RASFF; Falta de

elaboração do procedimento específico estabelecendo as tarefas do ponto

de contato nacional do RASFF e inexistência de visitas de supervisão às DSAVR

no âmbito dos controlos veterinários à importação de produtos de origem

animal, em 2011, 2012 e 2013; Falta de formação específica; Inexistência de

Procedimento específico estabelecendo as tarefas de supervisão/verificação

da conformidade nas atividades do tema; Irregularidades no arquivamento de

documentação/informação sobre os processos incompleta e falta de

instrução de trabalho escrita nos anos de 2011 e 2012.

Controlo da Utilização de Medicamentos Veterinários

a) Constatações Positivas

As Ações de controlo, coordenação e supervisão na área da utilização de

Medicamentos da responsabilidade da DSAVR são executadas por uma

Equipa habilitada de Técnicos, com conhecimentos adequados; Existência de

Relatórios de visitas; Existência de Despacho Interno, nomeando uma Técnica

superior como Coordenadora do “Plano Nacional de Controlo de Utilização

de Medicamentos Destinados a Animais de Exploração”; Os Relatórios das

visitas de CO são analisados e homologados pelo Chefe de Divisão das DAV,

sendo posteriormente enviados no final do ano para a DSAVR, que os remete

para Coordenadora regional; Os proprietários das explorações onde são

efetuados os CO recebem cópias dos Relatórios de Controlo quando se

registam situações de Não conformidades; A Equipa Técnica existente

(Gestora do tema e Chefe de Divisão) no que se refere à cooperação;

Conhecimento e transparência demonstrados; Conteúdo dos Planos

existentes; Reuniões de coordenação efetuadas; Visitas de supervisão

efetuadas às DSAVR; Modelo de relatório de vistoria e instruções de

preenchimento; Formação da gestora de coordenação e formação

ministrada aos gestores de execução e técnicos envolvidos; Relatório anual de

10

execução; Base de dados existente; Notificação às explorações por

irregularidades detetadas e Instauração de processos de contraordenação.

b) Observações e Não Conformidades

O envio dos relatórios de controlo oficial ao operador e os prazos de envio;

Registo das ações de formação nos relatórios anuais de execução;

Informação sobre o plano existente no portal da DGAV; Informação existente

na parte das conclusões dos relatórios de supervisão; Atualização da lista dos

gestores regionais; Ações de formação; Informação contida no plano e

Realização de ações de controlo aquando dos controlos do bem-estar animal;

Tarefas inerentes ao Gestor de execução e o seu modo de execução não

estarem definidas em documento escrito.

Controlo Oficial da Alimentação Animal

a) Constatações Positivas

A Equipa Técnica existente (formação e atualizações); O Despacho

estabelecendo a Coordenação do Tema; As taxas de execução dos CO

efetuados; A quantificação e tipificação dos Processos Contraordenacionais;

A documentação variada de suporte disponível (procedimentos, listas de

verificação, relatórios, preenchimentos dos Autos de Colheita de Amostras, as

ações de supervisão das atividades de controlo oficial); O tema foi incluído no

PNCPIU e foi já sujeito a duas revisões; A disponibilização aos serviços

executores do equipamento necessário à colheita de amostras; Os

Procedimentos escritos existentes; A supervisão efetuada à execução dos CO;

A informação acerca dos Processos de Contra-ordenações existentes

mediante listagem com vários elementos neles descritos; O aviso a todos os

operadores do setor dos alimentos para animais sujeitos ao pagamento de

taxas ao abrigo do DL nº 178/2008 de 26 de Agosto, bem como a

monitorização de todo este circuito; A existência de Relatório Anual referente

ao CAA de 2011; A alteração dos modelos de Relatórios de Verificação na

sequência de Recomendações em Relatórios de Auditoria realizadas em

Portugal pelo Serviço Alimentar e Veterinário da Direção Geral da Saúde e dos

Consumidores, da Comissão Europeia.

b) Observações e Não Conformidades

Os critérios de risco utilizados na escolha dos operadores alvo de CO; A falta

de definição de prazos em Procedimento existente acerca da Metodologia

de Controlo Documental referente a Processos de Contra Ordenação e com o

preenchimento dos Relatórios de Verificação; A ausência de formação

prática relativa aos testes de contaminação cruzada, aos critérios de risco

utilizados no planeamento do CAA não terrem tido em conta a fiabilidade dos

11

autocontrolos realizados, os riscos específicos referentes à contaminação

cruzada, a indicadores de execução laboratorial, a maximização de recursos

humanos e financeiros no planeamento de CO mediante colaboração com

outra entidade responsável por CO, ao facto de informações relevantes como

análises laboratoriais e laboratórios, incumprimentos verificados/PCO

instaurados; As reuniões trimestrais efetuadas, resultados das ações de

verificação efectuadas, não constam no Relatório Anual de 2011; As Tarefas e

modo de execução das competências de coordenação, e com a inexistência

de testes de contaminação cruzada em fabricantes de alimentos para

animais, verificadas na amostra avaliada de Relatórios e na visita efetuada; A

nomeação escrita da coordenação do CAA, respetivas tarefas e o modo

como as mesmas são executadas e a inexistência de instruções de

preenchimento para os Relatórios de verificação; À inexistência de sanções a

incumpridores relativos ao pagamento de taxas obrigatórias, ao abrigo do DL

Nº 178/2008 de 26 de Agosto; Às Comunicações anuais obrigatórias, segundo

o DL n.º 247/2002 e às Comunicações mensais obrigatórias, de acordo com o

DL n.º 76/2003; Ao Laboratório escolhido para a execução laboratorial das

amostras do CAA 2012.

Planos de Contingência das Doenças dos Animais

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica existente (formação e atualizações); Existência de 10 Planos

de Contingência e dos respetivos Manuais operativos; Existência de um grupo

de peritos; Ações de controlo executadas conforme previsto; Ações

executadas ou em execução para fazer face às Recomendações de um

Relatório de Auditoria da FVO; Evidências de execução das tarefas que são

efetuadas pela Coordenadora; Elaboração de Manuais de operações/

procedimentos relativos à Gripe Aviária e Doença de Newcastle, baseados

nos Manuais de Operações elaborados a nível Central, da divulgação pelas

várias entidades intervenientes dos Planos de Contingência Nacional e dos

respetivos Manuais de Operações, sempre que são efetuadas atualizações;

Definição do Centro Local de Controlo (CLC) em documento escrito, existindo

neste documento uma descrição detalhada de todas as instalações,

equipamento e material disponível a ser utilizado em caso de acionamento de

algum Plano de Contingência; A mudança de local do CLC e respetivo

armazém na sequência da Recomendação efetuada no Relatório da Visita

de Controlo efetuada em Maio de 2012 pelo Serviço Central competente da

DGAV; Existência de evidências de troca de correio eletrónico entre a Direção

de Serviços (DS) e as Organizações de Produtores Pecuários, referente ao

envio dos Planos de Contingência Nacionais e Regionais, bem assim como dos

alertas da OIE e UE, com evidências desta informação ser divulgada pelos

Médicos Veterinários executores.

12

b) Observações e Não Conformidades

O Relatório da última Auditoria da FVO não foi divulgado pelas DSAVR de

modo a possibilitar uma autoavaliação por comparação e consequente

aplicação de eventuais ações de melhoria/corretivas subsequentes; A

formação relativa a exercícios de alerta não foi alargada aos técnicos das

DSAVR; O tronco comum e os Manuais operativos dos Planos de Alerta não

contêm um conjunto de informação/documentação relevante (modelos de

avisos de sequestro para explorações da zonas de proteção/vigilância,

modelos de editais, prazo de revisão dos diversos contatos existentes, contatos

das empresas que vendem material e equipamento, estabelecimento de

protocolos, diferentes tarefas a serem executadas em situações de

emergência por brigada de campo, detalhes das salas dos centros de

Controlo e a Lista de Técnicos a serem utilizados nas situações de

emergência); A informação sobre as instalações, equipamento telefónico,

informático e material disponível no CLC, não estar estabelecida em

documento escrito; O conjunto de protocolos elaborados em Dezembro de

2010, apenas terem sido submetidos à apreciação da Senhora Diretora Geral

em 21 de Junho deste ano; Em dois Manuais referentes a Planos de

Contingência não estar definido quem executa ou quem diligencia; O

Relatório da Visita de Controlo ao CLC efetuado em 2008 pelos Serviços

Centrais competentes não ser do conhecimento da atual Coordenadora dos

Planos de Contingência; Os Protocolos com as várias Entidades que poderão

ser chamadas a intervir nos Planos de Contingência não estarem elaborados;

A metodologia de execução das Reuniões anuais e das Visitas de Controlo,

incluindo instruções ou procedimentos não foram elaborados; Os Controlos

Oficiais efetuados aos Centros Locais de Controlo são efetuados com aviso

prévio superior a 48 horas; O Procedimento referindo as funções,

responsabilidade e deveres do pessoal envolvido nos Planos de Contingência

não estão definidos em documento; A falta de procedimento e designação

escrita para as tarefas de coordenação e supervisão que são executadas

pela Coordenadora, assim como a sua nomeação; As ausências de instruções

escritas relativas ao modo como são executadas as diferentes tarefas e

atividades definidas no Plano de Contingência elaborado pela DS e o modo

deficiente em que é efetuada a armazenagem de imunogéneo e soros.

Programas de Erradicação da Brucelose dos Pequenos

Ruminantes

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica existente (formação e atualizações); Elaboração de um

procedimento geral de controlo e de um conjunto de documentos (Manuais,

procedimentos específicos, etc.); Existência de Relatório de Execução Anual;

Realização de Ações de controlo previstas para 2011 e 2012 (ações de

13

supervisão no PISANET, avaliação dos Programas Sanitários aprovados e

Reuniões trimestrais de coordenação); O Tema foi incluído no PNCPIU e foi já

sujeito a duas revisões; A equipa técnica existente e a formação recebida; As

Reuniões de Coordenação com outras Entidades, para debate e avaliação

do Tema da implementação do Programa de Erradicação, que teve a

participação do Serviço Central responsável; Elaboração há vários anos de

Relatório de Execução Anual do Programa, com informação sobre dados

históricos e informação sobre certos parâmetros epidemiológicos; Existência de

listagens dos processos de contraordenação existentes e com informação

diversa sobre os mesmos; Controlo serológico e metodologia de realização dos

testes laboratoriais e respectivo controlo de conformidade, efetuado por parte

do Coordenador Regional; Realização de uma monitorização trimestral no

PISA para verificação dos incumprimentos dos controlos serológicos anuais e

das reinspecções; Acompanhamento pela DS aquando do carregamento dos

animais positivos destinados ao abate sanitário para controlo da identificação,

emissão do aviso de sequestro, guias de trânsito para abate sanitário e

selagem do veículo de transporte.

b) Observações e Não Conformidades

Os procedimentos de supervisão e controlo relativos ao abate total de efetivos

infetados e à avaliação dos programas sanitários aprovados não estão

descritos em procedimento próprio; Nas reuniões trimestrais não existem pontos

comuns (indicadores de execução técnica) que sejam sistematicamente

avaliados; As ações de supervisão e controlo no PISANET não incluem os

efetivos não infetados e às DSAVR não estão atribuídas ações de supervisão e

controlo no PISANET; A designação da Coordenação Nacional do Programa

de Erradicação da Brucelose dos Pequenos Ruminantes, assim como a

designação das Coordenação regionais não foi atualizada; O Manual de

Visitas de Controlo às OPP não refere certos aspetos e requisitos relativos ao

critério de escolha das OPP, à realização de Visitas de controlo de carater

restrito, à escolha das explorações a visitar, ao prazo para a DSAVR elaborar o

Relatório provisório e para a OPP adotar as Recomendações, bem com o

prazo de revisão do Manual; O Manual para instalações de Limpeza e

Desinfeção de Veículos de Transporte de Gado não refere os procedimentos

de limpeza e desinfeção a serem seguidos, a periodicidade para a equipa de

inspeção sanitária efetuar o controlo, as situações que obrigam à realização

de visitas de controlo suplementar, as situações que dão lugar à suspensão

e/ou retirada da aprovação e as ações a empreender se o proprietário o

requerimento de renovação da autorização; Na base de dados dos processos

de contraordenação não é registada informação relevante de algumas fases

do processo; A informação relativa à execução do programa de erradicação

encontra-se registada em vários documentos, não estando agrupada em

documento único e alguns indicadores de execução técnica não são

registados; A ausência de informação referente a recursos existentes, ações de

14

formação, coordenação/ supervisão regional, processos de contraordenação,

no Relatório de Execução Anual; Preenchimento do documento referente aos

dados estatísticos dos Inquéritos Epidemiológicos efectuadas; O número de

Instalações de Limpeza e Desinfeção de Veículos Utilizados no Transporte de

Animais Vivos, ativas existentes, é diferente daquele que consta do Portal da

DGAV; Os modelos de Relatórios de viitas de controlo às OPP e as instruções

de preenchimento não foram elaborados; O mecanismo de

supervisão/monitorização da colheita de amostras em matadouro para

diagnóstico da brucelose, em animais sujeitos a abate sanitário, não foi

elaborado; Dois Laboratórios da Listagem que realizam análises para o

Programa ensaios não têm os ensaios acreditados e não há informação sobre

a realização de testes de proficiência Inter-laboratorial; A não elaboração de

informação propondo medidas sancionatórias referidas na legislação vigente

(Portaria n.º 178/2007) e nos protocolos de delegação de competências; As

situações de incumprimento repetido no cumprimento dos programas de

vacinação; Deficiente armazenagem de vacinas e tuberculinas com o prazo

de validade expirada, sem estarem devidamente segregadas, contrariando os

princípios de boas práticas de conservação de imunogéneos; A inexistência

de procedimento escrito relativo à supervisão dos Inquéritos Epidemiológicos e

falta de evidências de que esta supervisão seja efectuada; Não validação dos

pedidos de pagamento das indemnizações pela DSAVR existindo assim vários

processos de 2012 e 2013 que estavam a aguardar ainda a referida validação

para efeitos de posterior avaliação e pagamento da indemnização por parte

do IFAP; A existência de atrasos no pagamento de indemnizações referentes a

abates sanitários realizados há já largos meses; O Programa de controlo

regular por amostragem das “Instalações aprovadas para Limpeza e

Desinfeção de Veículos” não foi elaborado, conforme requerido pelos

Manuais em vigor desde 2008, apesar de terem sido efetuadas vistorias de

controlo.

Plano de Acompanhamento da Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros Alimentícios

a) Constatações Positivas

A Equipa Técnica existente (formação e atualizações); O Despacho

estabelecendo a Coordenação do Tema; A documentação variada de

suporte disponível (procedimentos, instruções de trabalho, listas de verificação,

relatórios, minutas de ofícios) e arquivos; A nomeação e atribuições da

coordenação dos Planos de Acompanhamento da Inspeção Sanitária (PAIS) e

Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA); Os Procedimentos escritos

existentes (de supervisão e operativos); A elaboração de Relatórios trimestrais e

anuais relativos à execução dos referidos Planos; As notificações efectuadas

por incumprimentos diversos;

15

b) Observações e Não Conformidades

A periodicidade das reuniões de coordenação; Dar a conhecer tardiamente o

PAIS 2013; Algumas instruções de apoio às Listas de Verificação são pouco

precisas; Procedimentos sem prazos estipulados; Critérios seguidos pelas

DSAVRs para selecionar as visitas; Início tardio das colheitas para o PIGA;

critério de escolha dos operadores a selecionar para cada tipo de amostra;

Manutenção de equipamentos; Identificação de contentores; Estiva nas

camaras de conservação de congelados; A divulgação interna dos planos;

Equipamento fornecido pelas Entidades controladas pela DSAVR; A falta de

Inspetores Sanitários para Estabelecimentos controladas pela DSAVR; Modo

como são executadas as tarefas e os procedimentos de controlo/supervisão

(visitas de acompanhamento e avaliação de documentos/informação) a

serem executados a nível central e/ou regional para efeitos de verificar a

conformidade de execução de tarefas que são realizadas no âmbito do PAIS

e PIGA não se encontram estabelecidas em documento escrito nem são

realizadas, contrariando o disposto no artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º

882/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril; Envio dos

relatórios de Supervisão do PAIS aos avaliados; A identificação da via aérea

de bovinos com mais 72 meses; Marca de salubridade pouco legível;

Fluxograma de produção; Água de alguns esterilizadores; Não obliteração do

esófago e o não tamponamento do reto; As Ações de Supervisão do PAIS;

Manutenção de equipamentos; Identificação de contentores; Acumulação

de caixas plásticas em várias zonas; higienização de caixas; Sala de corte e

desossa, subdimensionada para a quantidade de produto movimentado; Más

práticas na laboração e existência de muitos sacos de plástico, não

resguardados, espalhados pela cais de expedição; Corte para visualização da

cavidade e das vísceras torácicas;

Postos de Inspecção Fronteiriços, Postos de Entrada e

Certificação

a) Constatações Positivas

Existência de uma equipa habilitada e respetiva formação; Existência de

planos de controlo que fazem parte do PNCPIU, relativos aos “Controlos

veterinários em animais vivos, produtos animais e de produtos de origem

animal“, que têm sido atualizados anualmente; Elaboração de vários

documentos informativos para orientação de atividades de execução,

verificação e supervisão das atividades inerentes aos temas auditados;

Evidências de ações de supervisão junto dos Serviços Regionais entre 2011 e

2013; A realização de reuniões de coordenação a nível comunitário para o

ponto de contato nacional do RASFF; Existência de informação dos contatos

de correio eletrónico e telefónicos de Emergência para o RASFF; Existência de

novo programa informático do RASFF; Existência no Portal da DGAV de

16

informação em “Trânsito Internacional” relacionado com os temas auditados;

Existência na Intranet2 da DS de pasta e subpastas com

informação/documentação variada, relativa aos temas PIF/PE e seus

procedimentos específicos; Realização de reunião informal sobre Certificação

para exportação de produtos de origem animal; Existência de ações de

coordenação no âmbito dos PIF e Certificação; Despacho de designação do

Coordenador; Existência de “Manual de Procedimentos do PIF”; Existência de

Procedimento de “Certificação de Produtos de Origem Animal para

Exportação”; Realização de visitas de supervisão ao PIF/PE; O envio dos

Relatórios do PNCPIU; Diligências efetuadas para adquirir/reparar

equipamentos; Instauração de processos de contra-ordenação; Cobrança de

taxas pelos serviços prestados; A taxa de execução dos controlos oficiais; A

qualidade dos controlos veterinários efetuados; O arquivo e registo de

informação; A consulta de Manifestos de navios e aviões; As operações de

recolha, transporte e destruição de subprodutos de origem animal

provenientes de transportes internacionais; Existência de bases de dados para

registo e gestão de processos de Controlos Oficiais; Existência de 17 Instruções

de trabalho; Realização de visitas de supervisão; Envio dos Relatórios do

PNCPIU; Realização de reuniões de coordenação do PIF/PE e Certificação;

Visita de aprendizagem a outra DSAVR;

b) Observações e Não Conformidades

Informação das pastas na intranet2 relativas aos produtos de origem animal e

RASFF não ser de fácil acesso; Realização de Reuniões de

Coordenação/Reuniões Anuais não estar definido em procedimento escrito;

Existência de procedimentos de supervisão relativos às visitas de controlo da

DS; Existência de padronização de Mensagens com identificação dos assuntos

tratados; Monitorização da Rede de Alerta Rápido; Relatório anual global de

execução técnica das atividades do PIF e do PE; Plano de emergência e

Crises; Realização de Reuniões de Coordenação/Reuniões Anuais e suas atas,

agendas e listas de presença; Equipamento para guarda de valores cobrados;

Listagem de informação relevante de visitas de Controlo Oficial a

Estabelecimentos; Divulgação de Relatório da FVO e do Relatório do

IGAMAOT relativos aos temas da Auditoria; Instruções de trabalho; Atualização

do Procedimento especifico de monitorização existente; Periodicidade do

acesso ao sistema SDS; Bases de dados de controlos analíticos; Planos de

limpeza, desinfeção e controlo de pragas do porto e aeroporto; Publicitação

de requisitos sanitários no aeroporto; Informação ao PIF sobre os resultados dos

controlos aos subprodutos; Declaração de conformidade do operador para

efeitos de emissão de certificado de exportação; Metodologia inicial/anual

das visitas de controlo; Falta de procedimentos escritos, relativamente ao

modo como as atividades da DS no âmbito da Certificação, consulta e

divulgação de informação e instruções várias são executadas; Avaliação dos

Relatórios das visitas de supervisão e a avaliação de DVCE; Falta de instruções

17

de preenchimento de fichas de inspeção e de Relatórios das atividades de

supervisão; Falta de procedimento de verificação das tarefas executadas pelo

ponto de contato nacional do RASFF; Falta de elaboração do procedimento

específico estabelecendo as tarefas do ponto de contato nacional do RASFF;

Inexistência de visitas de supervisão às DSAVR no âmbito dos controlos

veterinários à importação de produtos de origem animal, em 2011,2012 e 2013;

Falta de documento escrito que defina as tarefas de coordenação do PE e o

modo como são executadas; As irregularidades no preenchimento dos

Relatórios de Conclusão e das Fichas de Verificação; A não realização de

todas as visitas de controlo programadas; As irregularidades nos controlos de

identidade às remessas de produtos sujeitos a controlos reduzidos; A ausência

de manutenção/calibração e de registo de temperaturas nos equipamentos

de armazenagem de amostras; A falta de algum equipamento técnico;

Algumas deficiências nas estruturas do PIF e PE; A ausência de controlo de

subprodutos em marinas; A falta de designação do técnico coordenador da

certificação e de atribuição das suas tarefas e o modo como são executadas

no Despacho existente; A inexistência de supervisão/verificação da

conformidade nas atividades de certificação e a falta de procedimento

escrito referente à metodologia a seguir nas visitas de CO aos

estabelecimentos que exportam produtos de origem animal; Irregularidades

no preenchimento dos Relatórios de Conclusão e das Fichas de Verificação;

Não realização de todas as visitas de controlo programadas; A realização pelo

operador da seleção dos contentores e das amostras a controlar; Não

confirmação de chegada ao destino de remessa reimportada; Não registo de

remessa rejeitada; Falta de mensagem RASFF de remessa rejeitada; Pratica

deficiente de conservação e registo de amostras colhidas no âmbito de

programas oficiais (amostras muito antigas, rotulagem ilegível, selos partidos e

embalagens abertas); Ausência de manutenção/calibração e de registo de

temperaturas nos equipamentos de armazenagem de amostras; Falta de

algum equipamento técnico; Algumas deficiências nas estruturas do PIF e PE;

ausência de controlo de subprodutos em marinas; Falta de controlo oficial

pela DS da recolha/transporte/eliminação dos produtos de origem animal

apreendidos no aeroporto e nas encomendas postais; Falta de designação do

técnico coordenador da certificação e de atribuição das suas tarefas;

inexistência de supervisão/verificação da conformidade nas atividades de

certificação; Falta de envio trimestral e anual ao Serviço Central, dos registos

dos certificados de exportação e da lista/assinaturas dos certificadores oficiais,

respetivamente.

1

ANEXO 1

Bem-estar Animal

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica experiente, com formação e actualização de conhecimentos;

Existência de dois Planos de Controlo anuais bem elaborados (PPA E PAPPA) e

de um conjunto de documentos - Manuais, procedimentos específicos,

recomendações, folhetos, etc.; Existência de coordenação e supervisão, com

relatórios de controlo, em conformidade com os Planos; Avaliação da

formação ministrada às DSAVR’s contemplada no Plano de Proteção Animal;

Cooperação com Entidade Policial, que também participa nos controlos e a

quem a DS tem dado formação; Existência de uma Equipa de Técnica

habilitada, com formação específica no âmbito do Tema desta Auditoria;

Existência de Coordenadora para a área do Bem-estar Animal e de Manual

de Procedimentos elaborado pela DSAVRC, com descrição de tarefas de

coordenação e supervisão; Avaliação das necessidades de Formação, com

ações de formação interna; Existência de registo de dados dos controlos, na

Intranet2 e no SIPACE, com mapas e relatórios das explorações, transporte

rodoviário e abate, na área do Bem-estar animal; Cumprimento e

ultrapassagem dos objetivos para 2011 e 2012, apesar da falta de recursos

humanos e logísticos; Procedimentos de acordo com os normativos, da equipa

técnica da DSAVR nas explorações visitadas (com especial incidência na

conversão das suiniculturas); Procedimentos conformes, no estabelecimento

de abate visitado, com evidências de formação do pessoal, boas práticas de

condução, imobilização, insensibilização e sangria e existência de registos de

abate e de manutenção preventiva dos equipamentos de insensibilização;

Existência de uma plataforma informática, que permite ao Diretor de Serviços

efetuar em tempo real a gestão de todo o processo, esta plataforma, permite

a inserção, validação, visualização, controlo e cruzamento de dados, das

diferentes áreas temáticas, assim como a criação de perfis de gestão

documental e de recursos humanos; Existência de uma Equipa Técnica

habilitada, com formação específica no âmbito do Tema desta Auditoria;

Existência de protocolos na área da formação com universidades – UTAD e

ICBAS; Colaboração da GNR/SEPNA nos controlos, a quem a DSAVR dá

formação contínua em diversas áreas, nomeadamente na área do Bem-estar

Animal; PCO relacionados com incumprimentos no âmbito do Bem-estar

Animal, estão devidamente quantificados e tipificados; As tarefas a efetuar

pelos Técnicos envolvidos no Tema auditado são distribuídas através da

aplicação informática, onde são posteriormente registadas e monitorizadas as

ações executadas; Existência de uma escala mensal na área do Bem-estar

Animal no que respeita aos controlos a efetuar pelos Inspetores Sanitários;

Organização dos Controlos Oficiais, nomeadamente na Coordenação,

Supervisão e Execução; Existência de uma Equipa Técnica habilitada, com

formação específica no âmbito dos Temas desta Auditoria; Forma de

2

articulação dos Controlos efetuados no matadouro, com as explorações e

com a Unidade Orgânica.

b) Observações e Não Conformidades.

Falta de documento escrito com a designação e atribuições de tarefas;

Alterações efetuadas anualmente na revisão dos Planos, não assinaladas; Nas

situações em que as DSAVR não cumpriram as percentagens estipuladas de

Controlos Oficiais, não foram solicitadas explicações; Alguns relatórios mensais

dum matadouro de 2012, mencionavam a não elaboração dos relatórios do

Bem-estar animal, por falta de recursos humanos, evidenciada; Falta de

calibração do equipamento metrológico, e a não existência de

procedimentos de manutenção do mesmo; Não existência de evidências do

saneamento de relatórios, que o Manual de Procedimentos não refere como

obrigatório; Não existência de algumas atas de reuniões sobre o PPA; Nos

casos de notificação ao detentor são estipulados prazos para correção das

Não Conformidades detetadas, não existindo um procedimento com

definição dos critérios a utilizar na definição dos mesmos; Alguns relatórios de

controlo, não se encontravam devidamente preenchidos e apresentavam

algumas incongruências; Não existência de atas das reuniões sobre o PPA;

Ausência de evidências do saneamento dos autos de vistoria e procedimentos

metrológicos; Os procedimentos de supervisão e coordenação a serem

efetuados pelas DSAVR não foram estabelecidos no âmbito do “Plano de

Proteção Animal”; As Ações de controlo nas DSAVR inerentes ao “Plano de

Acompanhamento do Plano de Proteção” dos ruminantes, do ano de 2012

não foram realizadas (por imperativo de uma situação emergente); Os

Relatórios das Visitas de Acompanhamento das ações de controlo realizadas

pelas DSAVR relativamente ao Plano de Proteção Animal e às explorações

onde se verificaram não conformidades, não são conformes e não são

enviadas cópias às mesmas; Os vários equipamentos de medição para

utilização nas ações de Controlo Oficial, existentes na DS e nas DSAVR, não

sofreram manutenção preventiva e aferição da sua fiabilidade desde a sua

aquisição em 2010; O universo das explorações da DSAVR foi obtido a partir de

uma amostra de explorações proveniente do IFAP em meados de 2011, tendo

sido utilizada como base para os anos subsequentes, no entanto de acordo

com o PPA 2013, a amostra deveria ter sido obtida a partir do cruzamento das

bases de dados do PISA e SNIRA; O procedimento escrito definindo a forma de

execução da supervisão/ monitorização, avaliação da eficácia, adequação

dos controlos, validação dos documentos inseridos no SMARTDOCS, para a

melhoria contínua dos mesmos, não foi elaborado; Apesar de existir uma

Técnica Responsável pelo acompanhamento do Plano do Bem-estar animal,

não existe despacho de nomeação/designação nem descrição das tarefas

inerentes à sua função; O PPA 2013 refere também critérios de risco a utilizar

para seleção das explorações a controlar, não sendo esses critérios

acautelados; Foi visitado um Centro de Agrupamento, devidamente

aprovado, mas que apresentava algumas não conformidades no que respeita

3

a boas práticas, manutenção de equipamentos, lavagem de veículos,

armazenagem de materiais de limpeza/desinsetização e registo informático de

dados; Foram visitadas duas explorações de bovinos de leite, com algumas

não conformidades de boas práticas de maneio, algumas insuficiências de

abastecimento de água (num pavilhão) e presença de vitelos com diarreia

(num pavilhão); No matadouro visitado, verificaram-se deficiências na

conceção do setor de imobilização e no sistema de atordoamento (pistolas só

cargas médias); Não existência de procedimentos escritos de manutenção e

calibração de instrumentos de avaliação dos parâmetros ambientais (já

corrigido); Deficiências na biossegurança da exploração de frangos visitada

controlada pela UO, no que respeita à vedação, zona envolvente dos

pavilhões e controlo de pragas.

Identificação, Registo e Circulação Animal

a) Constatações Positivas.

Equipa Técnica experiente com formação e atualização; Identificação de

bovinos com critérios de risco estipulados anualmente (conjuntamente com

outra Entidade Pública) para a amostragem dos controlos, com comunicação

de movimentos e nascimentos; Processo de reengenharia do SNIRA para a

desmaterialização dos modelos de notificação para ruminantes e suínos e

implementação de um WebService SNIRA-PISA para emissão de passaportes

de bovinos; Criação em colaboração com outra Entidade Pública de um

módulo para pequenos ruminantes, através do SNIRA e PISA; São efetuadas

com regularidade informações sobre as irregularidades nos registos de

nascimentos e movimentações para explorações e para abate; Os técnicos

que realizam os controlos no âmbito da condicionalidade, têm formação via

e-learning; Existe informação detalhada de processos de contraordenações,

instaurados pela DS; Realização de reuniões de análise e avaliação do Tema

sempre que são consideradas necessárias; Formação nas áreas que

coordenam e supervisionam, tendo-se ainda verificado que exercem estas

funções há vários anos; Existência de interligação na atribuição das marcas de

exploração entre a DRAP e a DSAVRA, existindo um Procedimento escrito para

atribuição das marcas de exploração; Existência de “Procedimento- Receita”,

para efeitos de uniformização de regras relativas à receita e faturação;

Existência de uma base de dados das contraordenações atualizada; Na visita

às duas explorações, uma de bovinos e outra de ovinos verificou-se que

estavam a ser cumpridos todos os requisitos referentes ao Título de exploração

e movimentações de animais; Existência em ambas as explorações, de livro de

Registo de Existências e Deslocações de animais efetuado em registo

eletrónico não apresentando irregularidades; Relativamente á exploração

ovina visitada foi efetuada uma leitura eletrónica, tendo sido constatado, que

todos os animais estavam corretamente identificados, existindo uma

correlação entre a marca auricular e o bolo reticular; A existência na OPP

4

visitada de um fluxograma para a Identificação Eletrónica de Ovinos

/Caprinos, com todos os itens referentes à mesma; No Matadouro visitado os

meios de identificação e os documentos de circulação dos animais abatidos

estão a ser guardados em embalagens seladas e identificadas por dia de

abate e armazenados, conforme requerido no Decreto-Lei n.º 242/2006; Ações

de coordenação e supervisão dos controlos oficiais executadas por um

coordenador nomeado por Ordem de Serviço; Todos os técnicos possuem

formação no Tema, tendo sido administradas ações de formação; Realização

de reuniões anuais de coordenação para implementação do tema auditado;

as CS e procedimentos escritos relativos aos Temas auditados são divulgados

pelos técnicos envolvidos no Tema; Existência de Despacho com instruções

relacionadas com a agilização de procedimentos no Licenciamento de

Explorações no âmbito do REAP; Existência de procedimento escrito para a

assinatura de Protocolos de Emissão/Fornecimento das várias guias; As DES

efetuadas nos anos 2011, 2012 e 2013, foram efetuadas nos prazos exigidos e

os modelos corretamente preenchidos; A identificação dos suínos no

Matadouro verificada é registada, sem existência de irregularidades e

cumprimento do “procedimento no Abate de Suínos” Plano de Controlo e

Erradicação da Doença de Aujesky, por parte do Corpo de Inspetores

Sanitários.

b) Observações e Não Conformidades

A supervisão do cumprimento das “Normas Referentes à Constituição das

Marcas de Exploração” por parte das DSAVR, não é efetuada; Na

Identificação Animal/Ovinos as reuniões de coordenação e supervisão não

constam nos procedimentos de controlo, assim como cada um dos critérios de

risco a utilizar na seleção; A supervisão e monitorização da obrigatoriedade

dos detentores de animais das espécies ovina e caprina, declararem

anualmente as suas existências, não é efetuada; A plataforma - “idigital”

criada para recolha da “declaração de existências de suínos, apresenta um

número de declarações de existências bastante inferior ao número de

explorações suínas inscritas no SNIRA; Desde Abril de 2013 que se regista a

ocorrência de rotura das existências dos brincos de substituição de bovinos

apesar das várias diligências desenvolvidas pela Divisão visitada desde Junho

de 2012 no sentido de serem adquiridos os brincos de substituição de bovinos

necessários para 2013; Falta de informação dos resultados dos CO ao SNIRB,

Condicionalidade e Prémios de ovinos e caprinos, realizados por Técnicos das

Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) desde 2011; Atualização

das “Normas referentes à constituição das marcas de exploração -

Procedimentos para a sua atribuição” considerando a identificação dos

centros de agrupamento, as Instalações de comerciantes, bem como a

atribuição de um código a pastagens; Falta de informação dos CO referentes

à Condicionalidade que são realizados por Técnicos das Direções Regionais

5

de Agricultura e Pescas, não sendo enviada qualquer informação dos seus

resultados à UOR; O Modelo referente ao “Mapa de Registo de entrada de

Suínos” ainda não ter sido remodelado e não considerar, espaço para o nº das

Declaração do operador do Sector primário/criador de suínos.

Relativamente aos controlos realizados no âmbito da condicionalidade na

parte referente à identificação, registo e circulação animal no âmbito das

competências da DG, a outra Entidade Pública não envia à DG cópia dos

Relatórios de Controlo e consequentemente os mesmos não estão a ser

analisados tendo em vista a eventual instauração dos processos

contraordenacionais; As deslocações de animais da espécie suína não estão

a ser registadas na base de dados existentes; As deslocações de animais das

espécies ovinas / caprinas não estão a ser registadas na base de dados

existentes; O plano de controlo a incluir no plano nacional de controlo

plurianual integrado único, referente à identificação, registo e circulação

animal de bovinos e de suínos não foi elaborado; Os responsáveis pela

Coordenação nacional da identificação, registo e circulação animal (bovinos,

ovinos/caprinos e suínos), as tarefas a executar no âmbito dessa coordenação

e o seu modo de execução não foram estabelecidas em documento escrito;

Falta de procedimentos escritos, contendo as instruções e informações

relativas ao pedido e distribuição de meios de identificação e à

recolha/reciclagem dos bolos ruminais, contrariando o disposto no artigo 8º do

Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29

de Abril; O modo como as tarefas de Coordenação relativamente á

Identificação animal, registo de explorações e circulação animal, bem como

para correção dos diferentes tipos de incumprimentos detetados durante os

CO, conforme requerido pelo artigo 8º de Regulamento (CE) n.º 882/2004, do

Parlamento Europeu e do Conselho; As penalizações previstas aos criadores

que não realizam as DES, em conformidade com a legislação em vigor e

Editais da Doença de Aujesky não foram instauradas; As tarefas de

coordenação e supervisão e o modo como são executadas, não constarem

de procedimento escrito; Nas folhas do RED referentes a 2011, só estarem

preenchidos os meses de Janeiro e Fevereiro, em 2012 estarem preenchidas

até Maio; O Plano de Controlo a incluir no PNCPIU, referente à identificação,

registo e circulação animal de suínos, não ter sido elaborado.

Programa de Vigilância e Erradicação da Língua Azul,

Programa de Vigilância da Gripe Aviária e Plano Sanitário

Apícola

a) Constatações Positivas

Os três temas foram incluídos no PNCPIU com elaboração dos respetivos

relatórios; Existência de Técnicos com formação recebida no âmbito dos

6

temas em questão, formação dada por estes técnicos a colegas das Direções

de Serviços de Alimentação e Veterinária das Regiões (DSAVR); A divulgação

dos temas feita quer através de Fóruns específicos quer através de

informações detalhadas no Portal da DGAV; Existência de modelos de

documentos, muitos dos quais com instruções de preenchimento; Existência de

instruções operativas escritas, e quantificação e tipificação de Processos de

Contra Ordenação (PCO) em dois dos temas auditados; Existência de

nomeação e atribuição de funções da coordenação do Plano Sanitário

Apícola (PSA) e dos Programas de Vigilância; Os Procedimentos escritos

existentes (de Coordenação e Operativos) dos três Programas em avaliação;

Divulgação dos Editais da Língua Azul (LA) e dos resumos das medidas a

aplicar face aos mesmos, pelas DSAVR e pelas Organizações de Produtores

Pecuários (OPP); Quantificação e tipificação dos Processos de

Contraordenação no âmbito sanidade apícola e do incumprimento do artigo

12º do Decreto-Lei nº.142/2006, onde se inclui as situações de ausência de

certificado de limpeza e/ou desinsetização para efeitos da LA; A renovação

dos protocolos existentes com as duas Entidades de Zona Controlada

existentes nesta região, e que apresentaram em 2012 uma taxa de execução

global de 80%; Existência de nomeação de coordenadores e distribuição de

tarefas nos três Programas em avaliação, bem como para os Centros de

limpeza, desinfeção e desinsetização de veículos de transporte de animais

vivos; A formação da Equipa Técnica; Os Procedimentos escritos internos

existentes (de Coordenação e Operativos) dos três Programas em avaliação;

O circuito de recolha de amostras estabelecido para todos os programas de

controlo oficial existentes na região; A divulgação pela DSAVR dos vários

Editais da LA pelas Divisões de Alimentação e Veterinária e destas pelas OPP

em 2011, 2012 e 2013; A quantificação e tipificação dos Processos de

Contraordenação no âmbito da Sanidade Apícola e da LA; Os critérios de

risco estabelecidos na seleção de apiários constantes do Projeto Nacional de

Vigilância Piloto de Perda de Colónias em 2013 e 2014; O procedimento

seguido relativamente à emissão de “Certificados intracomunitários de animais

vivos” e de “Guias sanitárias de trânsito de animais vivos” destinados à região

livre de Portugal, Açores, das espécies sensíveis à LA; O controlo nos

matadouros do cumprimento das normas inerentes à circulação animal pelos

transportadores no que se refere à LA, com a implementação da “Vigilância

Virológica em Matadouros” nos seis Estabelecimentos que abatem animais das

espécies sensíveis à LA; A monitorização e validação das temperaturas da

câmara frigorífica utilizada para armazenagem de vacina de LA e das

amostras de sangue colhidas em Matadouros para diagnóstico da LA; A

existência de um programa anual de Controlo Oficial regular das “Instalações

de Limpeza e Desinfeção de Veículos Utilizados no Transporte de Animais

Vivos”; As diligências efetuadas afim de se reforçar as colheitas de amostras no

âmbito vigilância passiva (aves selvagens) do PVGA 2013 e a troca de

correspondência durante a execução do Projeto Nacional de Vigilância sobre

7

perda de colónias 2012-2013, entre a coordenadora e os executores, com

instruções operativas acerca da execução do mesmo.

b) Observações e Não Conformidades

Informações relevantes e que não constavam no Relatório do PNCPIU;

Desconhecimento da decisão final de processos de Contra-ordenação,

apesar de os terem quantificado e tipificado; Eventuais irregularidades ou

mesmo irregularidades detetadas em termos de legislação nacional aplicável

aos Temas auditados, não constarem no Relatório do PNCPIU, conforme ponto

9.4.1. do Anexo da Decisão nº 2008//654/CE; Falta de ponderação de critérios

para as DSAVR procederem à recolha de amostras, no âmbito de um dos

programas, apesar de os mesmos estarem definidos; Desconhecimento dos

motivos que levaram o Laboratório a considerar algumas amostras

provenientes de um dos Programas de Controlo “prejudicadas”; Inexistência

de um modelo de relatório detalhando o conjunto das atividades

desenvolvidas e respetivos resultados e que englobasse as informações

vertidas em tabelas no âmbito do PVCELA e PVGA; Preenchimento dos

modelos (requisição de análises e Relatórios de controlo) relativos à execução

do PVGA e PSA; Revisão do Plano elaborado em 2011 e referente ao PVCELA;

Ações de sensibilização/informação aos criadores, associações, OPP e

veterinários privados, relativamente à LA, inseridas no âmbito da “Vigilância

clínica passiva” e referidas no PCVELA; Atualização de conhecimentos dos

técnicos executores do PVGA e PVCELA; Elaboração e aprovação de

procedimentos escritos; Ações empreendidas em termos de

sensibilização/informação dos criadores, associações de criadores, OPP e

veterinários exteriores à DSAVR relativamente à LA; Evidência de validação

dos Inquéritos Epidemiológicos de suspeitas de LA; As responsabilidades e

deveres do pessoal envolvido na coordenação, controlo e supervisão não

terem sido elaboradas, bem como pela inexistência de instruções de

preenchimento de alguns modelos de documentos elaborados pela UO,

conforme requerido pelo ponto 4 do Capítulo II do Anexo II, do Regulamento

(CE) n.º 882/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril; Falta

de revalidação de protocolo existente; Os procedimentos de supervisão,

referentes ao PVCELA, PVGA e PSA, não terem sido elaborados durante os três

anos de avaliação e com a falta de atualização de formação no âmbito da

Gripe Aviária conforme requerido, respetivamente, no artigo 8º em

conjugação com o ponto 4 do Capítulo II do Anexo II, e alínea b) e no artigo

6º do Regulamento (CE) N.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 29 de Abril de 2004; Falta de monitorização das temperaturas máximas e

mínimas do frigorífico utilizado na DSAVR para armazenagem de amostras de

sangue colhido nos Matadouros, bem como a falta de ações de fiscalização

para verificar o cumprimento dos requisitos relativos à circulação animal,

referidos no Edital da LA por parte dos transportadores, criadores e OPP,

contrariando o disposto no último ponto dos diferentes Editais da LA; Falta de

8

execução de recolha de amostras de Aves Selvagens no âmbito do PVGA em

2012 e 2013; Documento escrito referente às tarefas dos Coordenadores, nos

três Programas em avaliação, a descrever o modo como as mesmas devem

ser executadas, conforme disposto no artigo nº 8 do Regulamento (CE) n.º

882/2004, de 29 de Abril, que estabelece que as Autoridades Competentes

devem ter procedimentos implementados destinados a verificar a eficácia dos

CO; Monitorização/controlo do cumprimento dos requisitos estabelecidos na

“Vigilância Virológica em Matadouros”, contrariando as disposições do artigo

nº 8º do Regulamento acima referido; Processo de aquisição e disponibilidade

de vacinas para a LA; Preenchimento dos modelos relativos à execução do

PVGA; Cumprimento das taxas de execução do Projeto Nacional de Vigilância

sobre a perda de colónias 2012-2013 e Renovação do reconhecimento, por

parte da DGAV, das Entidades Gestoras de Zonas Controladas.

Sistema de Alerta Rápido

a) Constatações Positivas

Existência de uma equipa habilitada e respetiva formação; Existência de

“Manual de procedimentos” e de “Instrução de trabalho; Processo de retirada

do Mercado”; Divulgação interna das atividades inerentes ao tema; Existência

de aplicação informática para gestão dos documentos; Arquivo em papel

organizado e completo; Realização de reunião de trabalho que incluiu o

tema, com agenda, listas de presença e conclusões dos assuntos tratados;

Existência de plano de controlo que fazem parte do PNCPIU, relativos aos

“Controlos veterinários em animais vivos, produtos animais e de produtos de

origem animal“, que têm sido atualizados anualmente; Elaboração de vários

documentos informativos para orientação de atividades de execução,

verificação e supervisão das atividades inerentes aos temas auditados;

Evidências de ações de supervisão junto dos Serviços Regionais entre 2011 e

2013; Realização de reuniões de coordenação a nível comunitário para o

ponto de contato nacional do RASFF; Existência de informação dos contatos

de correio eletrónico e telefónicos de Emergência para o RASFF; Existência de

novo programa informático do RASFF; Existência no Portal da DGAV de

informação em “Trânsito Internacional” relacionado com os temas auditados;

Existência na Intranet2 da DS de pasta e subpastas com

informação/documentação variada, relativa aos temas PIF/PE e seus

procedimentos específicos; Realização de reunião informal sobre Certificação

para exportação de produtos de origem animal e Existência de ações de

coordenação no âmbito dos PIF e Certificação.

B) Observações e Não conformidades

A informação das pastas na intranet2 relativas aos produtos de origem animal

e RASFF não serem de fácil acesso; Realização de Reuniões de

9

Coordenação/Reuniões Anuais e seu estabelecimento em procedimento

escrito; Existência de procedimentos de supervisão relativos às visitas de

controlo da DS; Existência de padronização de Mensagens com identificação

dos assuntos tratados e a monitorização da Rede de Alerta Rápido; Falta de

convocatórias, agendas, atas e listas de presença das reuniões dos pontos de

contato; Ausência de reuniões para análise do tema; Falta de elaboração de

Relatório Anual de Execução Técnica que descreva as atividades

desenvolvidas e dos respetivos resultados; Falta de procedimentos escritos,

relativamente ao modo como as atividades da DS no âmbito da Certificação,

consulta e divulgação de informação e instruções várias são executadas;

Avaliação dos Relatórios das visitas de supervisão e a avaliação de DVCE;

Falta de instruções de preenchimento de fichas de inspeção e de Relatórios

das atividades de supervisão; Falta de procedimento de verificação das

tarefas executadas pelo ponto de contato nacional do RASFF; Falta de

elaboração do procedimento específico estabelecendo as tarefas do ponto

de contato nacional do RASFF e inexistência de visitas de supervisão às DSAVR

no âmbito dos controlos veterinários à importação de produtos de origem

animal, em 2011, 2012 e 2013; Falta de formação específica; Inexistência de

Procedimento específico estabelecendo as tarefas de supervisão/verificação

da conformidade nas atividades do tema; Irregularidades no arquivamento de

documentação/informação sobre os processos incompleta e falta de

instrução de trabalho escrita nos anos de 2011 e 2012.

Controlo da Utilização de Medicamentos Veterinários

a) Constatações Positivas

As Ações de controlo, coordenação e supervisão na área da utilização de

Medicamentos da responsabilidade da DSAVR são executadas por uma

Equipa habilitada de Técnicos, com conhecimentos adequados; Existência de

Relatórios de visitas; Existência de Despacho Interno, nomeando uma Técnica

superior como Coordenadora do “Plano Nacional de Controlo de Utilização

de Medicamentos Destinados a Animais de Exploração”; Os Relatórios das

visitas de CO são analisados e homologados pelo Chefe de Divisão das DAV,

sendo posteriormente enviados no final do ano para a DSAVR, que os remete

para Coordenadora regional; Os proprietários das explorações onde são

efetuados os CO recebem cópias dos Relatórios de Controlo quando se

registam situações de Não conformidades; A Equipa Técnica existente

(Gestora do tema e Chefe de Divisão) no que se refere à cooperação;

Conhecimento e transparência demonstrados; Conteúdo dos Planos

existentes; Reuniões de coordenação efetuadas; Visitas de supervisão

efetuadas às DSAVR; Modelo de relatório de vistoria e instruções de

preenchimento; Formação da gestora de coordenação e formação

ministrada aos gestores de execução e técnicos envolvidos; Relatório anual de

10

execução; Base de dados existente; Notificação às explorações por

irregularidades detetadas e Instauração de processos de contraordenação.

b) Observações e Não Conformidades

O envio dos relatórios de controlo oficial ao operador e os prazos de envio;

Registo das ações de formação nos relatórios anuais de execução;

Informação sobre o plano existente no portal da DGAV; Informação existente

na parte das conclusões dos relatórios de supervisão; Atualização da lista dos

gestores regionais; Ações de formação; Informação contida no plano e

Realização de ações de controlo aquando dos controlos do bem-estar animal;

Tarefas inerentes ao Gestor de execução e o seu modo de execução não

estarem definidas em documento escrito.

Controlo Oficial da Alimentação Animal

a) Constatações Positivas

A Equipa Técnica existente (formação e atualizações); O Despacho

estabelecendo a Coordenação do Tema; As taxas de execução dos CO

efetuados; A quantificação e tipificação dos Processos Contraordenacionais;

A documentação variada de suporte disponível (procedimentos, listas de

verificação, relatórios, preenchimentos dos Autos de Colheita de Amostras, as

ações de supervisão das atividades de controlo oficial); O tema foi incluído no

PNCPIU e foi já sujeito a duas revisões; A disponibilização aos serviços

executores do equipamento necessário à colheita de amostras; Os

Procedimentos escritos existentes; A supervisão efetuada à execução dos CO;

A informação acerca dos Processos de Contra-ordenações existentes

mediante listagem com vários elementos neles descritos; O aviso a todos os

operadores do setor dos alimentos para animais sujeitos ao pagamento de

taxas ao abrigo do DL nº 178/2008 de 26 de Agosto, bem como a

monitorização de todo este circuito; A existência de Relatório Anual referente

ao CAA de 2011; A alteração dos modelos de Relatórios de Verificação na

sequência de Recomendações em Relatórios de Auditoria realizadas em

Portugal pelo Serviço Alimentar e Veterinário da Direção Geral da Saúde e dos

Consumidores, da Comissão Europeia.

b) Observações e Não Conformidades

Os critérios de risco utilizados na escolha dos operadores alvo de CO; A falta

de definição de prazos em Procedimento existente acerca da Metodologia

de Controlo Documental referente a Processos de Contra Ordenação e com o

preenchimento dos Relatórios de Verificação; A ausência de formação

prática relativa aos testes de contaminação cruzada, aos critérios de risco

utilizados no planeamento do CAA não terrem tido em conta a fiabilidade dos

11

autocontrolos realizados, os riscos específicos referentes à contaminação

cruzada, a indicadores de execução laboratorial, a maximização de recursos

humanos e financeiros no planeamento de CO mediante colaboração com

outra entidade responsável por CO, ao facto de informações relevantes como

análises laboratoriais e laboratórios, incumprimentos verificados/PCO

instaurados; As reuniões trimestrais efetuadas, resultados das ações de

verificação efectuadas, não constam no Relatório Anual de 2011; As Tarefas e

modo de execução das competências de coordenação, e com a inexistência

de testes de contaminação cruzada em fabricantes de alimentos para

animais, verificadas na amostra avaliada de Relatórios e na visita efetuada; A

nomeação escrita da coordenação do CAA, respetivas tarefas e o modo

como as mesmas são executadas e a inexistência de instruções de

preenchimento para os Relatórios de verificação; À inexistência de sanções a

incumpridores relativos ao pagamento de taxas obrigatórias, ao abrigo do DL

Nº 178/2008 de 26 de Agosto; Às Comunicações anuais obrigatórias, segundo

o DL n.º 247/2002 e às Comunicações mensais obrigatórias, de acordo com o

DL n.º 76/2003; Ao Laboratório escolhido para a execução laboratorial das

amostras do CAA 2012.

Planos de Contingência das Doenças dos Animais

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica existente (formação e atualizações); Existência de 10 Planos

de Contingência e dos respetivos Manuais operativos; Existência de um grupo

de peritos; Ações de controlo executadas conforme previsto; Ações

executadas ou em execução para fazer face às Recomendações de um

Relatório de Auditoria da FVO; Evidências de execução das tarefas que são

efetuadas pela Coordenadora; Elaboração de Manuais de operações/

procedimentos relativos à Gripe Aviária e Doença de Newcastle, baseados

nos Manuais de Operações elaborados a nível Central, da divulgação pelas

várias entidades intervenientes dos Planos de Contingência Nacional e dos

respetivos Manuais de Operações, sempre que são efetuadas atualizações;

Definição do Centro Local de Controlo (CLC) em documento escrito, existindo

neste documento uma descrição detalhada de todas as instalações,

equipamento e material disponível a ser utilizado em caso de acionamento de

algum Plano de Contingência; A mudança de local do CLC e respetivo

armazém na sequência da Recomendação efetuada no Relatório da Visita

de Controlo efetuada em Maio de 2012 pelo Serviço Central competente da

DGAV; Existência de evidências de troca de correio eletrónico entre a Direção

de Serviços (DS) e as Organizações de Produtores Pecuários, referente ao

envio dos Planos de Contingência Nacionais e Regionais, bem assim como dos

alertas da OIE e UE, com evidências desta informação ser divulgada pelos

Médicos Veterinários executores.

12

b) Observações e Não Conformidades

O Relatório da última Auditoria da FVO não foi divulgado pelas DSAVR de

modo a possibilitar uma autoavaliação por comparação e consequente

aplicação de eventuais ações de melhoria/corretivas subsequentes; A

formação relativa a exercícios de alerta não foi alargada aos técnicos das

DSAVR; O tronco comum e os Manuais operativos dos Planos de Alerta não

contêm um conjunto de informação/documentação relevante (modelos de

avisos de sequestro para explorações da zonas de proteção/vigilância,

modelos de editais, prazo de revisão dos diversos contatos existentes, contatos

das empresas que vendem material e equipamento, estabelecimento de

protocolos, diferentes tarefas a serem executadas em situações de

emergência por brigada de campo, detalhes das salas dos centros de

Controlo e a Lista de Técnicos a serem utilizados nas situações de

emergência); A informação sobre as instalações, equipamento telefónico,

informático e material disponível no CLC, não estar estabelecida em

documento escrito; O conjunto de protocolos elaborados em Dezembro de

2010, apenas terem sido submetidos à apreciação da Senhora Diretora Geral

em 21 de Junho deste ano; Em dois Manuais referentes a Planos de

Contingência não estar definido quem executa ou quem diligencia; O

Relatório da Visita de Controlo ao CLC efetuado em 2008 pelos Serviços

Centrais competentes não ser do conhecimento da atual Coordenadora dos

Planos de Contingência; Os Protocolos com as várias Entidades que poderão

ser chamadas a intervir nos Planos de Contingência não estarem elaborados;

A metodologia de execução das Reuniões anuais e das Visitas de Controlo,

incluindo instruções ou procedimentos não foram elaborados; Os Controlos

Oficiais efetuados aos Centros Locais de Controlo são efetuados com aviso

prévio superior a 48 horas; O Procedimento referindo as funções,

responsabilidade e deveres do pessoal envolvido nos Planos de Contingência

não estão definidos em documento; A falta de procedimento e designação

escrita para as tarefas de coordenação e supervisão que são executadas

pela Coordenadora, assim como a sua nomeação; As ausências de instruções

escritas relativas ao modo como são executadas as diferentes tarefas e

atividades definidas no Plano de Contingência elaborado pela DS e o modo

deficiente em que é efetuada a armazenagem de imunogéneo e soros.

Programas de Erradicação da Brucelose dos Pequenos

Ruminantes

a) Constatações Positivas

Equipa Técnica existente (formação e atualizações); Elaboração de um

procedimento geral de controlo e de um conjunto de documentos (Manuais,

procedimentos específicos, etc.); Existência de Relatório de Execução Anual;

Realização de Ações de controlo previstas para 2011 e 2012 (ações de

13

supervisão no PISANET, avaliação dos Programas Sanitários aprovados e

Reuniões trimestrais de coordenação); O Tema foi incluído no PNCPIU e foi já

sujeito a duas revisões; A equipa técnica existente e a formação recebida; As

Reuniões de Coordenação com outras Entidades, para debate e avaliação

do Tema da implementação do Programa de Erradicação, que teve a

participação do Serviço Central responsável; Elaboração há vários anos de

Relatório de Execução Anual do Programa, com informação sobre dados

históricos e informação sobre certos parâmetros epidemiológicos; Existência de

listagens dos processos de contraordenação existentes e com informação

diversa sobre os mesmos; Controlo serológico e metodologia de realização dos

testes laboratoriais e respectivo controlo de conformidade, efetuado por parte

do Coordenador Regional; Realização de uma monitorização trimestral no

PISA para verificação dos incumprimentos dos controlos serológicos anuais e

das reinspecções; Acompanhamento pela DS aquando do carregamento dos

animais positivos destinados ao abate sanitário para controlo da identificação,

emissão do aviso de sequestro, guias de trânsito para abate sanitário e

selagem do veículo de transporte.

b) Observações e Não Conformidades

Os procedimentos de supervisão e controlo relativos ao abate total de efetivos

infetados e à avaliação dos programas sanitários aprovados não estão

descritos em procedimento próprio; Nas reuniões trimestrais não existem pontos

comuns (indicadores de execução técnica) que sejam sistematicamente

avaliados; As ações de supervisão e controlo no PISANET não incluem os

efetivos não infetados e às DSAVR não estão atribuídas ações de supervisão e

controlo no PISANET; A designação da Coordenação Nacional do Programa

de Erradicação da Brucelose dos Pequenos Ruminantes, assim como a

designação das Coordenação regionais não foi atualizada; O Manual de

Visitas de Controlo às OPP não refere certos aspetos e requisitos relativos ao

critério de escolha das OPP, à realização de Visitas de controlo de carater

restrito, à escolha das explorações a visitar, ao prazo para a DSAVR elaborar o

Relatório provisório e para a OPP adotar as Recomendações, bem com o

prazo de revisão do Manual; O Manual para instalações de Limpeza e

Desinfeção de Veículos de Transporte de Gado não refere os procedimentos

de limpeza e desinfeção a serem seguidos, a periodicidade para a equipa de

inspeção sanitária efetuar o controlo, as situações que obrigam à realização

de visitas de controlo suplementar, as situações que dão lugar à suspensão

e/ou retirada da aprovação e as ações a empreender se o proprietário o

requerimento de renovação da autorização; Na base de dados dos processos

de contraordenação não é registada informação relevante de algumas fases

do processo; A informação relativa à execução do programa de erradicação

encontra-se registada em vários documentos, não estando agrupada em

documento único e alguns indicadores de execução técnica não são

registados; A ausência de informação referente a recursos existentes, ações de

14

formação, coordenação/ supervisão regional, processos de contraordenação,

no Relatório de Execução Anual; Preenchimento do documento referente aos

dados estatísticos dos Inquéritos Epidemiológicos efectuadas; O número de

Instalações de Limpeza e Desinfeção de Veículos Utilizados no Transporte de

Animais Vivos, ativas existentes, é diferente daquele que consta do Portal da

DGAV; Os modelos de Relatórios de viitas de controlo às OPP e as instruções

de preenchimento não foram elaborados; O mecanismo de

supervisão/monitorização da colheita de amostras em matadouro para

diagnóstico da brucelose, em animais sujeitos a abate sanitário, não foi

elaborado; Dois Laboratórios da Listagem que realizam análises para o

Programa ensaios não têm os ensaios acreditados e não há informação sobre

a realização de testes de proficiência Inter-laboratorial; A não elaboração de

informação propondo medidas sancionatórias referidas na legislação vigente

(Portaria n.º 178/2007) e nos protocolos de delegação de competências; As

situações de incumprimento repetido no cumprimento dos programas de

vacinação; Deficiente armazenagem de vacinas e tuberculinas com o prazo

de validade expirada, sem estarem devidamente segregadas, contrariando os

princípios de boas práticas de conservação de imunogéneos; A inexistência

de procedimento escrito relativo à supervisão dos Inquéritos Epidemiológicos e

falta de evidências de que esta supervisão seja efectuada; Não validação dos

pedidos de pagamento das indemnizações pela DSAVR existindo assim vários

processos de 2012 e 2013 que estavam a aguardar ainda a referida validação

para efeitos de posterior avaliação e pagamento da indemnização por parte

do IFAP; A existência de atrasos no pagamento de indemnizações referentes a

abates sanitários realizados há já largos meses; O Programa de controlo

regular por amostragem das “Instalações aprovadas para Limpeza e

Desinfeção de Veículos” não foi elaborado, conforme requerido pelos

Manuais em vigor desde 2008, apesar de terem sido efetuadas vistorias de

controlo.

Plano de Acompanhamento da Inspeção Sanitária e Plano de

Inspeção dos Géneros Alimentícios

a) Constatações Positivas

A Equipa Técnica existente (formação e atualizações); O Despacho

estabelecendo a Coordenação do Tema; A documentação variada de

suporte disponível (procedimentos, instruções de trabalho, listas de verificação,

relatórios, minutas de ofícios) e arquivos; A nomeação e atribuições da

coordenação dos Planos de Acompanhamento da Inspeção Sanitária (PAIS) e

Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA); Os Procedimentos escritos

existentes (de supervisão e operativos); A elaboração de Relatórios trimestrais e

anuais relativos à execução dos referidos Planos; As notificações efectuadas

por incumprimentos diversos;

15

b) Observações e Não Conformidades

A periodicidade das reuniões de coordenação; Dar a conhecer tardiamente o

PAIS 2013; Algumas instruções de apoio às Listas de Verificação são pouco

precisas; Procedimentos sem prazos estipulados; Critérios seguidos pelas

DSAVRs para selecionar as visitas; Início tardio das colheitas para o PIGA;

critério de escolha dos operadores a selecionar para cada tipo de amostra;

Manutenção de equipamentos; Identificação de contentores; Estiva nas

camaras de conservação de congelados; A divulgação interna dos planos;

Equipamento fornecido pelas Entidades controladas pela DSAVR; A falta de

Inspetores Sanitários para Estabelecimentos controladas pela DSAVR; Modo

como são executadas as tarefas e os procedimentos de controlo/supervisão

(visitas de acompanhamento e avaliação de documentos/informação) a

serem executados a nível central e/ou regional para efeitos de verificar a

conformidade de execução de tarefas que são realizadas no âmbito do PAIS

e PIGA não se encontram estabelecidas em documento escrito nem são

realizadas, contrariando o disposto no artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º

882/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril; Envio dos

relatórios de Supervisão do PAIS aos avaliados; A identificação da via aérea

de bovinos com mais 72 meses; Marca de salubridade pouco legível;

Fluxograma de produção; Água de alguns esterilizadores; Não obliteração do

esófago e o não tamponamento do reto; As Ações de Supervisão do PAIS;

Manutenção de equipamentos; Identificação de contentores; Acumulação

de caixas plásticas em várias zonas; higienização de caixas; Sala de corte e

desossa, subdimensionada para a quantidade de produto movimentado; Más

práticas na laboração e existência de muitos sacos de plástico, não

resguardados, espalhados pela cais de expedição; Corte para visualização da

cavidade e das vísceras torácicas;

Postos de Inspecção Fronteiriços, Postos de Entrada e

Certificação

a) Constatações Positivas

Existência de uma equipa habilitada e respetiva formação; Existência de

planos de controlo que fazem parte do PNCPIU, relativos aos “Controlos

veterinários em animais vivos, produtos animais e de produtos de origem

animal“, que têm sido atualizados anualmente; Elaboração de vários

documentos informativos para orientação de atividades de execução,

verificação e supervisão das atividades inerentes aos temas auditados;

Evidências de ações de supervisão junto dos Serviços Regionais entre 2011 e

2013; A realização de reuniões de coordenação a nível comunitário para o

ponto de contato nacional do RASFF; Existência de informação dos contatos

de correio eletrónico e telefónicos de Emergência para o RASFF; Existência de

novo programa informático do RASFF; Existência no Portal da DGAV de

16

informação em “Trânsito Internacional” relacionado com os temas auditados;

Existência na Intranet2 da DS de pasta e subpastas com

informação/documentação variada, relativa aos temas PIF/PE e seus

procedimentos específicos; Realização de reunião informal sobre Certificação

para exportação de produtos de origem animal; Existência de ações de

coordenação no âmbito dos PIF e Certificação; Despacho de designação do

Coordenador; Existência de “Manual de Procedimentos do PIF”; Existência de

Procedimento de “Certificação de Produtos de Origem Animal para

Exportação”; Realização de visitas de supervisão ao PIF/PE; O envio dos

Relatórios do PNCPIU; Diligências efetuadas para adquirir/reparar

equipamentos; Instauração de processos de contra-ordenação; Cobrança de

taxas pelos serviços prestados; A taxa de execução dos controlos oficiais; A

qualidade dos controlos veterinários efetuados; O arquivo e registo de

informação; A consulta de Manifestos de navios e aviões; As operações de

recolha, transporte e destruição de subprodutos de origem animal

provenientes de transportes internacionais; Existência de bases de dados para

registo e gestão de processos de Controlos Oficiais; Existência de 17 Instruções

de trabalho; Realização de visitas de supervisão; Envio dos Relatórios do

PNCPIU; Realização de reuniões de coordenação do PIF/PE e Certificação;

Visita de aprendizagem a outra DSAVR;

b) Observações e Não Conformidades

Informação das pastas na intranet2 relativas aos produtos de origem animal e

RASFF não ser de fácil acesso; Realização de Reuniões de

Coordenação/Reuniões Anuais não estar definido em procedimento escrito;

Existência de procedimentos de supervisão relativos às visitas de controlo da

DS; Existência de padronização de Mensagens com identificação dos assuntos

tratados; Monitorização da Rede de Alerta Rápido; Relatório anual global de

execução técnica das atividades do PIF e do PE; Plano de emergência e

Crises; Realização de Reuniões de Coordenação/Reuniões Anuais e suas atas,

agendas e listas de presença; Equipamento para guarda de valores cobrados;

Listagem de informação relevante de visitas de Controlo Oficial a

Estabelecimentos; Divulgação de Relatório da FVO e do Relatório do

IGAMAOT relativos aos temas da Auditoria; Instruções de trabalho; Atualização

do Procedimento especifico de monitorização existente; Periodicidade do

acesso ao sistema SDS; Bases de dados de controlos analíticos; Planos de

limpeza, desinfeção e controlo de pragas do porto e aeroporto; Publicitação

de requisitos sanitários no aeroporto; Informação ao PIF sobre os resultados dos

controlos aos subprodutos; Declaração de conformidade do operador para

efeitos de emissão de certificado de exportação; Metodologia inicial/anual

das visitas de controlo; Falta de procedimentos escritos, relativamente ao

modo como as atividades da DS no âmbito da Certificação, consulta e

divulgação de informação e instruções várias são executadas; Avaliação dos

Relatórios das visitas de supervisão e a avaliação de DVCE; Falta de instruções

17

de preenchimento de fichas de inspeção e de Relatórios das atividades de

supervisão; Falta de procedimento de verificação das tarefas executadas pelo

ponto de contato nacional do RASFF; Falta de elaboração do procedimento

específico estabelecendo as tarefas do ponto de contato nacional do RASFF;

Inexistência de visitas de supervisão às DSAVR no âmbito dos controlos

veterinários à importação de produtos de origem animal, em 2011,2012 e 2013;

Falta de documento escrito que defina as tarefas de coordenação do PE e o

modo como são executadas; As irregularidades no preenchimento dos

Relatórios de Conclusão e das Fichas de Verificação; A não realização de

todas as visitas de controlo programadas; As irregularidades nos controlos de

identidade às remessas de produtos sujeitos a controlos reduzidos; A ausência

de manutenção/calibração e de registo de temperaturas nos equipamentos

de armazenagem de amostras; A falta de algum equipamento técnico;

Algumas deficiências nas estruturas do PIF e PE; A ausência de controlo de

subprodutos em marinas; A falta de designação do técnico coordenador da

certificação e de atribuição das suas tarefas e o modo como são executadas

no Despacho existente; A inexistência de supervisão/verificação da

conformidade nas atividades de certificação e a falta de procedimento

escrito referente à metodologia a seguir nas visitas de CO aos

estabelecimentos que exportam produtos de origem animal; Irregularidades

no preenchimento dos Relatórios de Conclusão e das Fichas de Verificação;

Não realização de todas as visitas de controlo programadas; A realização pelo

operador da seleção dos contentores e das amostras a controlar; Não

confirmação de chegada ao destino de remessa reimportada; Não registo de

remessa rejeitada; Falta de mensagem RASFF de remessa rejeitada; Pratica

deficiente de conservação e registo de amostras colhidas no âmbito de

programas oficiais (amostras muito antigas, rotulagem ilegível, selos partidos e

embalagens abertas); Ausência de manutenção/calibração e de registo de

temperaturas nos equipamentos de armazenagem de amostras; Falta de

algum equipamento técnico; Algumas deficiências nas estruturas do PIF e PE;

ausência de controlo de subprodutos em marinas; Falta de controlo oficial

pela DS da recolha/transporte/eliminação dos produtos de origem animal

apreendidos no aeroporto e nas encomendas postais; Falta de designação do

técnico coordenador da certificação e de atribuição das suas tarefas;

inexistência de supervisão/verificação da conformidade nas atividades de

certificação; Falta de envio trimestral e anual ao Serviço Central, dos registos

dos certificados de exportação e da lista/assinaturas dos certificadores oficiais,

respetivamente.

18

Carne, Leite e seus Produtos

a) Constatações Positivas

Existência de nomeação de uma equipa técnica habilitada e respetiva

formação; Atribuição da Coordenação regional; Existência de aplicação

informática; Existência de instruções, manuais e procedimentos; Reuniões de

coordenação realizadas; Análises laboratoriais e utilização de laboratório com

ensaios acreditados; Diligências efetuadas para resolução de problemas

relativos aos controlos oficiais; Criação de uma Comissão de

Acompanhamento; Ajustamento do Plano á região; Instituição de um

processo de avaliação regular dos Relatórios de vistoria; Avaliação qualitativa

e quantitativa de vistorias efetuadas; Elaboração de um Relatório Anual de

Atividades; Colheita de amostras e na utilização da base de

dados/procedimento seguido;

b) Observações e Não Conformidades

Formação específica no âmbito dos Temas da auditoria por parte de alguns

técnicos; Relatório de atividades e base de dados; Existência de Manual de

Procedimentos; Ações de supervisão em Matadouro; Número de amostras

colhidas, Incorreções de preenchimento nos autos de vistoria; Irregularidades

na inspeção post-mortem; Identificação de subprodutos; Pesquisa de triquina;

Implementação do HACCP e várias situações irregulares de natureza

estrutural, de higiene e de funcionamento, detetadas nos Estabelecimentos

visitados.