regulamento - 6º ano medicina - vf

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CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO PEDAGÓGICO LARGO PROF. ABEL SALAZAR, 2. 4099-003 PORTO TELEFONE + 351 22 206 22 00 FAX + 351 22 206 22 32 E-mail: [email protected] 1 Regulamento da unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” do Mestrado Integrado em Medicina Artigo 1.º Preâmbulo, enquadramento jurídico e âmbito de aplicação O presente Regulamento visa desenvolver e completar o regime de aplicação definido nas alíneas g) a l) do Artigo 26º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, e do Regulamento Geral de Ciclos de Mestrado Integrado da Universidade do Porto, relativamente à Unidade Curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” do Mestrado Integrado em Medici- na, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, em parceria com o Centro Hospitalar do Porto. Artigo 2.º Unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” 1 – A unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” insere-se no 6º ano do plano de estudos do Mestrado Integrado em Medicina. 2 – A unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” pressupõe a realiza- ção de um trabalho original e especialmente realizado para este fim, que englobe uma pro- posta, desenvolvimento e uma apresentação e discussão públicas. Artigo 3.º Modalidades admitidas 1 - O estudante poderá optar entre as seguintes modalidades para a realização da Unidade Curricular “Dissertação / Projecto/ Relatório de Estágio”: a) Dissertação; b) Trabalho de projecto; c) Estágio, alvo de relatório. 2 - Cada uma das modalidades é alvo de regulamentação específica nos artigos 4º, 5º e 6º do presente Regulamento. Artigo 4.º Dissertação 1 – A dissertação consiste num trabalho original de natureza científica. 2 – A dissertação poderá ser realizada sob as seguintes formas: a) Artigo de investigação médica, no âmbito das ciências básicas ou clínicas; i) Quando integrado numa equipa de investigação, o trabalho desenvolvido pelo estudante só pode ser considerado para o fim do presente Regulamento se o estudante for ou o 1º ou o 2º autor listado, mas no último caso com a indicação expressa de que tanto o 1º autor (que não pode ser um estudante de uma Licen-

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Regulamento da unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio”

do Mestrado Integrado em Medicina

Artigo 1.º Preâmbulo, enquadramento jurídico e âmbito de aplicação

O presente Regulamento visa desenvolver e completar o regime de aplicação definido nas alíneas g) a l) do Artigo 26º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, e do Regulamento Geral de Ciclos de Mestrado Integrado da Universidade do Porto, relativamente à Unidade Curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” do Mestrado Integrado em Medici-na, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, em parceria com o Centro Hospitalar do Porto.

Artigo 2.º Unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio”

1 – A unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” insere-se no 6º ano do plano de estudos do Mestrado Integrado em Medicina. 2 – A unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio” pressupõe a realiza-ção de um trabalho original e especialmente realizado para este fim, que englobe uma pro-posta, desenvolvimento e uma apresentação e discussão públicas.

Artigo 3.º Modalidades admitidas

1 - O estudante poderá optar entre as seguintes modalidades para a realização da Unidade Curricular “Dissertação / Projecto/ Relatório de Estágio”: a) Dissertação; b) Trabalho de projecto; c) Estágio, alvo de relatório. 2 - Cada uma das modalidades é alvo de regulamentação específica nos artigos 4º, 5º e 6º do presente Regulamento.

Artigo 4.º

Dissertação 1 – A dissertação consiste num trabalho original de natureza científica. 2 – A dissertação poderá ser realizada sob as seguintes formas: a) Artigo de investigação médica, no âmbito das ciências básicas ou clínicas;

i) Quando integrado numa equipa de investigação, o trabalho desenvolvido pelo estudante só pode ser considerado para o fim do presente Regulamento se o estudante for ou o 1º ou o 2º autor listado, mas no último caso com a indicação expressa de que tanto o 1º autor (que não pode ser um estudante de uma Licen-

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ciatura ou de um Mestrado Integrado) como o 2º autor são considerados “pri-meiros autores conjuntos” (conforme a prática em revistas internacionais).

b) Artigo de revisão bibliográfica; c) Artigo tipo “case report”. 3 - Poderá ser escrito em português ou em inglês. 4 – Qualquer uma das formas de dissertação supracitadas deverá ser estruturada de acordo com as suas regras específicas (Anexo 1).

Artigo 5.º Trabalho de projecto

1 – O trabalho de projecto consiste na aplicação integrada dos conhecimentos e competên-cias adquiridas ao longo do curso na execução de soluções para problemas específicos na área médica. 2 – Poderá ser escrito em português ou em inglês. 3 – Deverá ser estruturado de acordo com as regras específicas desta modalidade (Anexo 2).

Artigo 6.º

Estágio 1 – O estágio poderá ser realizado sob as seguintes formas:

a) Estágio por extensão (adição) de actividade existente à já prevista em unidades do plano curricular do 6º ano:

i) Numa das seguintes áreas de trabalho: Medicina; Cirurgia; Saúde da Mãe e da Criança; Medicina Geral e Familiar.

ii) Com duração mínima de 80 horas de trabalho no local de estágio. b) Estágio extra-curricular:

i) Numa área médica, no âmbito das ciências básicas ou clínicas. ii) Com duração mínima de 80 horas de trabalho no local de estágio.

2 - O estágio pode ser realizado em serviço ou local validado pelo director do ciclo de estu-dos, ouvida a comissão científica do respectivo ciclo, em território nacional ou estrangeiro. 3 - O relatório de estágio consiste no relato sistemático e circunstanciado de toda a activida-de médica e científica realizada pelo estudante durante um estágio de natureza profissional. 4 - O relatório de estágio poderá ser escrito em português ou em inglês. 5 - O relatório de estágio deverá conter: a) A descrição crítica e circunstanciada das actividades desenvolvidas;

b) A fundamentação teórica e prática para as opções tomadas na resolução de cada um dos problemas;

c) Os conhecimentos e a aprendizagem adquiridos; d) As vivências e emoções experimentadas. 6 - O relatório de estágio deverá ser estruturado de acordo com as regras específicas desta modalidade (Anexo 3).

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Artigo 7.º Orientação das modalidades admitidas

1 - Em qualquer uma das modalidades referidas no artigo 3º do presente Regulamento, o estudante será apoiado por um orientador e, caso necessário, por um co-orientador. 2 – A elaboração da dissertação, ou do trabalho de projecto, ou a realização do estágio, são orientadas por professor ou investigador doutorado da Universidade do Porto, ou por doutor ou especialista de mérito reconhecido pelo órgão competente da unidade orgânica, ouvida a comissão científica do ciclo de estudos, na área científica da modalidade em questão, nacio-nal ou estrangeiro. Neste Regulamento, são desde logo reconhecidos como especialistas de mérito os especialistas (no sentido de possuírem uma especialidade médica) contratados pelo ICBAS como professores, ao abrigo do protocolo ICBAS – Centro Hospitalar do Porto. Ao orientador compete: a) supervisionar a elaboração do plano de actividades;

b) apoiar a execução das actividades a desenvolver, de acordo com o plano proposto; c) colaborar com o co-orientador (caso exista) em todos os assuntos relacionados com o trabalho a desenvolver;

d) supervisionar a elaboração do trabalho final; e) zelar pelo cumprimento dos prazos de entrega do trabalho final; f) supervisionar a preparação do estudante na apresentação e discussão do acto público; g) integrar o júri de avaliação da prova pública. 3 – O co-orientador, nacional ou estrangeiro, deve ser indicado de entre doutor ou por espe-cialista de mérito nas condições referidas para o caso do orientador, competindo-lhe:

a) colaborar na elaboração do plano de actividades; b) apoiar a execução das actividades a desenvolver, de acordo com o plano proposto; c) colaborar com o orientador em todos os assuntos relacionados com o trabalho a desenvolver; d) adjuvar na elaboração do trabalho final; e) substituir o orientador na composição do júri de avaliação da prova pública, no caso de impossibilidade deste.

Artigo 8.º

Proposta do plano de actividades e orientador 1 - O estudante deverá entregar uma proposta do plano de actividades e do orientador(es) ao director do ciclo de estudos. 2 – A proposta deverá conter as seguintes informações (conforme Anexo 4):

a) Modalidade pretendida; b) Dados do estudante - nome, número de estudante, contacto telefónico e electrónico; c) Dados do orientador e co-orientador (caso se aplique) – nome, grau académi-co, título profissional; d) Tema a desenvolver; e) Revista indexada cujas regras irá seguir ou se opta pelas regras de estrutura-ção de artigo conforme o Anexo;

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f) Duração do estágio, carga horária total, data de início e de fim (caso se apli-que); g) Resumo do plano de actividades, não podendo exceder as 500 palavras; h) Assinaturas do estudante, orientador e co-orientador (caso se aplique); i) Data.

3 - A proposta deverá ser entregue até ao último dia útil do mês de Outubro do ano lectivo a que se reporta, no Secretariado do Ensino Pré-Graduado do Centro Hospitalar do Porto. Por norma o estudante pode fazer a proposta logo após a sua inscrição no 6º ano. No caso de propostas de actividades que pela sua natureza só possam ser realizadas em Agosto ou Setembro do ano civil de inscrição no 6º ano do curso, a submissão de propostas pode ser antecipada. Porém, no caso de posteriormente o estudante não estar em condições de tran-sitar para o 6º ano o estágio fica sem qualquer efeito para o fim do presente Regulamento. 4 – No caso de se deparar com dificuldades no processo de elaboração da proposta do plano de actividades ou na escolha do orientador, o estudante deverá, em tempo útil, colocar as suas dificuldades ao director do ciclo de estudos. Este deverá tomar medidas para esclarecer as dúvidas do estudante e apoiá-lo na procura de soluções. 5 - A não apresentação de uma proposta até ao prazo fixado na alínea anterior implicará a reprovação do estudante à unidade curricular.

Artigo 9.º Avaliação e decisão das propostas

1 – A decisão sobre a proposta do plano de actividades e do(s) orientador(es) cabe ao direc-tor do ciclo de estudos, ouvida a respectiva comissão científica do curso. 2 – A decisão é divulgada até 20 (vinte) dias úteis após a entrega da proposta pelo candidato. 3 – A divulgação da decisão deverá ser feita para o correio electrónico do candidato. 4 – Vinte dias úteis após o fim do prazo de entrega das propostas pelos estudantes, o director do ciclo de estudos deverá publicar uma lista que incorpore todos os candidatos, temas pro-postos e respectiva decisão. 5 – Em caso de indeferimento da proposta, esta terá de incluir uma justificação escrita. 6 – A entrega de uma nova proposta deverá ser efectuada, no máximo, até ao primeiro dia útil do mês de Janeiro. A decisão sobre esta nova proposta terá de ser divulgada nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. 7 – Em caso de novo indeferimento, o director do ciclo de estudos deverá atribuir ao estu-dante um trabalho e orientador, nos 5 (cinco) dias úteis seguintes à sua decisão. 8 – Em casos excepcionais, o estudante poderá, após os prazos estipulados, pedir a anulação da sua proposta e apresentar uma nova proposta, devidamente fundamentada.

Artigo 10.º

Composição, nomeação e funcionamento do júri 1 - Compete à comissão científica do ciclo de estudos a proposta de constituição do júri, para aprovação pelo reitor ou em quem este delegue. 2 - O júri é constituído por:

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a) Director do ciclo de estudos, que preside; b) Orientador ou co-orientador d da dissertação, do trabalho de projecto ou do relató-rio de estágio; c) Um especialista no domínio em que se insere a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio, nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pelo órgão científico do estabeleci-mento de ensino. No contexto do Regulamento, são tacitamente reconhecidos como especia-listas de mérito os especialistas (no sentido de possuir uma especialidade médica) contrata-dos pelo ICBAS como professores, ao abrigo do protocolo ICBAS – Centro Hospitalar do Porto. d) Em casos excepcionais e devidamente justificados, o júri pode incluir mais dois espe-cialistas no domínio em que se insere a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio, nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especia-listas de mérito reconhecido como tal pelo órgão científico do estabelecimento de ensino. 3 - Sempre que possível, pelo menos um dos membros do júri deverá ser exterior à institui-ção que confere o grau. 4 - O director do ciclo de estudos poderá delegar a presidência do júri num professor (enten-dido aqui como um docente contratado com a categoria de professor, pelo ICBAS) ou num investigador doutorado da área científica da dissertação, do trabalho de projecto ou do rela-tório de estágio, de preferência pertencente à comissão científica do ciclo de estudos. 5 - As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções. 6 - Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do júri. 7 – As actas deverão ser depositadas nos Serviços Académicos do ICBAS (Secção de Alunos).

Artigo 11.º Entrega e defesa do trabalho final

1 - O trabalho final deverá ser entregue, no máximo, até dezassete semanas a contar da data de início do segundo semestre. 2 – As últimas três semanas do ano lectivo estão reservadas para a realização da prova públi-ca, salvaguardando que este terá de ocorrer, no máximo, até 48 horas antes do termo do ano lectivo a que se reporta. 3 – Excepcionalmente, poderá ser utilizada a época especial para a prova pública referida no número anterior.

Artigo 12.º

Regras sobre as provas públicas 1 – A apresentação e discussão públicas do trabalho final não podem ter lugar sem a presen-ça do presidente e da maioria dos restantes membros do júri. 2 – A duração máxima das provas é de sessenta minutos, sendo o tempo máximo estipulado para a apresentação pública por parte do estudante de quinze minutos. Na discussão pública deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

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3 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, compete ao presidente do júri estabe-lecer, no início da prova, a ordem e duração concreta de cada uma das intervenções, bem como resolver quaisquer dúvidas, arbitrar eventuais contradições, zelar para que todos os direitos e deveres sejam respeitados e garantir a dignidade do acto. 4 – À unidade curricular “Dissertação / Projecto / Relatório de estágio” será atribuída uma classificação da escala numérica inteira de 0 (zero) a 20 (vinte).

Artigo 13º Casos omissos

As situações não contempladas neste Regulamento seguem o preceituado no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, no Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho, e demais legislação e normas aplicáveis, sendo os casos omissos decididos por despacho do Reitor, sob proposta da comissão científica do ciclo de estudos, veiculada através do Presidente do Conselho Directi-vo, depois de homologada por este, ouvidos o(s) órgão(s) de gestão competente(s) do ICBAS.

Artigo 14.º Entrada em vigor

1 – Por solicitação do director do ciclo de estudos, este Regulamento foi proposto pelo Con-selho Pedagógico. Entra em vigor no ano lectivo de 2008/2009, após ratificação pelos Conse-lhos Científico e Directivo do ICBAS. Quaisquer alterações a este Regulamento terão que ser sujeitos ao mesmo processo de aprovação pelos órgãos de gestão, ouvida a direcção do ciclo de estudos. 2 – O director do ciclo de estudos e os Órgãos de Gestão competentes devem zelar pela divulgação, implementação e cumprimento cabal das disposições contidas neste Regulamen-to. 3 – Este Regulamento contém 4 Anexos. O director do ciclo de estudos pode alterar sempre que necessário o formulário contido no Anexo 4, promovendo a divulgação da informação.

Artigo 15.º

Regime transitório

No presente ano lectivo (2008/2009) poderão ser definidas datas diferentes relativamente aos prazos de entrega de propostas do plano de actividades, por decisão do director do ciclo de estudos.

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ANEXO 1 NORMAS DE ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO

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NORMAS DE ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO As normas de elaboração de qualquer uma das 3 formas de dissertação indicadas deverão seguir as regras preconizadas por uma revista científica indicada pelo Estudante. Como alternativa, poderão ser seguidas as seguintes regras:

1 – ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO MÉDICA O artigo científico não deve exceder as 5000 palavras e deve incluir: Página de título - Título (claro, descritivo e conciso). - Nome completo do(s) autor(es). - Afiliação. - Endereço. Resumo - Claro, descritivo e coerente com o conjunto do artigo. - O resumo tem um limite máximo de 300 palavras; Não deve incluir abreviaturas; Deve apre-sentar-se estruturado: Introdução, Objectivos, Metodologia, Resultados e Conclusões. Palavras-chave - 5-10 Introdução - Recomenda-se não exceder as 600 palavras. - Exposição, completa e sucinta, do estado actual do conhecimento sobre o tema do artigo. - A introdução deve indicar os objectivos do estudo e dar informação que permita clarificar porque é que o estudo foi realizado e quais as hipóteses testadas. Materiais e métodos - Descrição dos procedimentos experimentais e dos métodos, divididos por tópicos. - Deve ser uma secção breve mas que permita um investigador qualificado repetir a investi-gação realizada. - Os testes estatísticos utilizados para analisar os dados devem ser incluídos na secção de métodos, numa subsecção sobre análise estatística. Resultados - Descrição dos resultados, divididos por tópicos. - Esta secção deve apresentar, de uma maneira clara mas sucinta, os resultados experimen-tais do estudo. - Só devem ser incluídos os resultados essenciais que fundamentem os principais objectivos do trabalho, isto é, devem ser escritos os dados relevantes. Os dados constantes de tabelas ou figuras não devem, em princípio, ser repetidos no texto. As tabelas devem ser identifica-dos em numeração romana (p. Ex.: Tabela IV), por ordem de aparecimento no texto. Devem

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conter um título e, se necessário notas informativas em rodapé. As figuras devem ser identi-ficadas em numeração árabe (por exemplo: Fig. 4.), pela ordem de aparecimento no texto. A legenda deve conter um título, uma explicação breve dos resultados representados e a signi-ficância estatística dos mesmos. - A responsabilidade de protecção dos direitos de figuras previamente publicadas é da res-ponsabilidade dos autores. A publicação de fotografias de pessoas exige a completa dissimu-lação da sua identidade, ou uma folha assinada de consentimento informado e parecer de uma Comissão de Ética de uma Instituição Pública, relevante para o efeito. Discussão - Recomenda-se não exceder 2000 palavras. - Deve ser concisa e referir os principais resultados, discutir a validade dos resultados experi-mentais e integrá-los à luz de outros trabalhos publicados na mesma área ou em áreas rela-cionadas. Deve ainda referir a possível importância do trabalho no avanço do conhecimento da área em que este se insere. - Não voltar a descrever resultados, evitando redundâncias. Não mencionar dados que não foram apresentados nos resultados. Dar-se-á relevo aos aspectos novos, e deve-se reflectir sobre as limitações e justificar os erros ou omissões. Relacionar os resultados com outros estudos relevantes. As conclusões deverão basear-se apenas nos resultados. - Poderão fazer-se recomendações. Referências - As citações devem ser selectivas. - Só os trabalhos publicados e “in press” devem ser incluídos na lista de referências. As refe-rências devem ser citadas no texto de acordo com os seguintes exemplos:

a) “Our observations are in agreement with those of Brown and Black (1979)”; b) Se mais do que dois autores: “White et al. (1980)” c) Se as referências forem múltiplas deverão ser apresentadas em ordem cronológica. Na secção de referências a lista deve ser dada em ordem alfabética de acordo com o sobrenome do primeiro autor. d) O nome dos autores deve ser seguido pela data entre parêntesis, o título completo do artigo, a revista onde foi publicado, o volume, a primeira e última páginas.

- Exemplos de como colocar no final as referências: a) Artigo: “Hamil OP, Marty A, Nether E (1981) Improved patch-clamp techniques for high-resolution cur-rent recordings from cells and cell free membranes patches. Pflugers Arch 391:85-100.”

b) Livro: “Hille B (1984) Ionic channels of excitable membranes. Sunderland, MA: Sinauer.”

c) Capítulo de livro: “Stent GS (1981) Strength and weakness of the genetic approach to the development of the nervous system. In: Studies in developmental neurobiology: essays in honor of Viktor Ham-burger (Cowan WM, ed), pp288-321. New York: Oxford UP.

- As abreviaturas dos títulos dos jornais devem seguir as listadas no Index Medicus. Agradecimentos - Agradecimentos às entidades e pessoas que contribuíram para a resolução do trabalho.

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2 – ARTIGO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O artigo de revisão bibliográfica é um levantamento equilibrado dos desenvolvimentos mais recentes numa área de investigação. Os autores podem propor um ponto de vista específico, mas se existirem controvérsias nesse campo, estes devem ser tratadas de uma forma coeren-te. O âmbito de um artigo de revisão deve ser suficientemente amplo e não deve ser domi-nado pelo trabalho de um único laboratório e, em particular, pelo trabalho do próprio autor. No caso, o artigo de revisão não deverá conter mais do que 7500 palavras e deve incluir: Página de título - Título (claro, descritivo e conciso) - Nome completo do(s) autor(es) - Afiliação - Endereço Resumo - Claro, descritivo e coerente com o conjunto do artigo - O resumo tem um limite máximo de 300 palavras. Não deve incluir abreviaturas. Deve apre-sentar-se estruturado. Revisões: Introdução, Objectivos, Desenvolvimento, e Conclusões. Palavras-chave - 5-10 Referências - As citações devem ser selectivas. - Só os trabalhos publicados e “in press” devem ser incluídos na lista de referências. As refe-rências devem ser citadas no texto de acordo com os seguintes exemplos:

a) “Our observations are in agreement with those of Brown and Black (1979)”; b) Se mais do que dois autores: “White et al. (1980)” c) Se as referências forem múltiplas deverão ser apresentadas em ordem cronológica. Na secção de referências a lista deve ser dada em ordem alfabética de acordo com o sobrenome do primeiro autor. d) O nome dos autores deve ser seguido pela data entre parêntesis, o título completo do artigo, a revista onde foi publicado, o volume, a primeira e última páginas.

- Exemplos de como colocar no final as referências: a) Artigo: “Hamil OP, Marty A, Nether E (1981) Improved patch-clamp techniques for high-resolution cur-rent recordings from cells and cell free membranes patches. Pflugers Arch 391:85-100.”

b) Livro: “Hille B (1984) Ionic channels of excitable membranes. Sunderland, MA: Sinauer.”

c) Capítulo de livro: “Stent GS (1981) Strength and weakness of the genetic approach to the development of the nervous system. In: Studies in developmental neurobiology: essays in honor of Viktor Ham-burger (Cowan WM, ed), pp288-321. New York: Oxford UP.

- As abreviaturas dos títulos dos jornais devem seguir as listadas no Index Medicus.

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3 – ARTIGO TIPO “CASE REPORT” O artigo tipo “case report” baseia-se na apresentação de caso(s) clínico(s) original(ais), devi-damente estudado(s), e discutido(s). O artigo tipo “case report” não deve exceder as 5000 palavras. O artigo tipo “case report” deve seguir as regras definidas para o artigo científico, salvaguar-dando a sua estrutura específica: devem ser incluídas uma introdução, uma descrição do(s) caso(s), e uma discussão e conclusão.

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ANEXO 2 NORMAS DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE PROJECTO

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NORMAS DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE PROJECTO O trabalho de projecto não deve exceder as 7500 palavras e deve ter a seguinte estrutura: 1- Título 2- Resumo (máx. 1500 palavras) 3- Objectivos 4- Estado da Arte (máx. 3000 palavras). As referências devem ser colocadas no texto de acordo com o previsto para o artigo de inves-tigação médica e artigo de revisão bibliográfica e listadas no final desta secção, também de acordo com o previsto naqueles tipos de artigos. 5- Tarefas 5.1- Designação da tarefa 5.2- Resultados esperados (máx. 1000 palavras) 5.3 - Descrição da tarefa (máx. 1000 palavras) 6- Orçamento previsto para execução do projecto.

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ANEXO 3 NORMAS DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

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NORMAS DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 1. Língua O relatório deverá ser escrito em Português ou em Inglês. As abreviaturas deverão ser evita-das e nunca utilizadas em títulos; se utilizadas, deverão constar numa lista de abreviaturas com a sua definição por extenso. 2. Unidades de Medida Deverão ser utilizadas as unidades de medida do sistema internacional. 3. Margens O relatório deverá apresentar como valores mínimos três centímetros nas margens superior e esquerda, dois centímetros na margem inferior e um centímetro e meio na margem direita. 4. Letra O tipo de letra a utilizar deverá ser do tipo Arial de tamanho onze ou Times New Roman de tamanho doze. 5. Espaço Entre Linhas Deverá ser de espaço e meio. 6. Páginas O número máximo de palavras deverá ser 7500 (sete mil e quinhentas), não contabilizando eventuais anexos. As páginas deverão ser brancas de formato A4, não rasuradas. 7. Gráficos, Figuras e Quadros Deverão ser elaborados em Arial tamanho nove ou Times New Roman tamanho dez e nume-rados com numeração árabe. As legendas deverão ser colocadas por baixo nas figuras e gráfi-cos e por cima nos quadros. 8. Produtos Registados No caso de ser necessária a referência à marca de um produto, deverá ser colocado o símbo-lo ® ou ™, seguido da empresa ou elemento detentor da marca entre parêntesis. 9. Paginação As páginas serão numeradas consecutivamente e a paginação deverá ser colocada na mar-gem inferior e centrada. 10. Formato do Relatório a. Capa do Relatório: De acordo com modelo abaixo indicado. b. Resumo: Não deverá ultrapassar as 300 palavras. Deverá incluir a definição clara dos objectivos do estágio, descrição concisa das actividades empreendidas e conclusões. c. Agradecimentos: Sem carácter obrigatório, não poderá ultrapassar uma página. d. Índice Geral: As páginas do índice, bem como as que o precedem, deverão ser numeradas com caracteres romanos, também centrados na margem inferior. Não são contabilizadas para

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a contagem final de páginas. e. Introdução f. Discussão g. Conclusões h. Bibliografia: De acordo com as presentes normas. i. Anexos: Numerados e referenciados no texto. 11. Bibliografia Deverá ser efectuada por ordem alfabética com a seguinte ordem: primeiro autor da publica-ção com o apelido e iniciais dos restantes nomes, restantes autores com o mesmo formato e separados por vírgulas, o título do artigo ou capítulo, o nome da revista ou livro, a data da publicação, o número do volume ou edição e o intervalo de páginas separadas por hífen. A seguinte referência serve como exemplo: Shapiro AMJ, Lakey JRT, Ryan EA, et al. Islet transplantation in seven patients with type 1 diabetes mellitus using a glucocorticoid-free immunosuppressive regimen. N Engl J Med 2000;343:230-8. 12. Referências Bibliográficas As referências bibliográficas ao longo do relatório deverão ser colocadas entre parêntesis com o nome do primeiro autor e o ano de publicação (por exemplo: Shapiro, 2007). No caso de ser constituída por mais de um autor, deverá conter o nome do primeiro autor seguido das palavras et al em itálico (por exemplo: Lakey et al, 2008).

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Relatório de Estágio Mestrado Integrado em Medicina

TÍTULO (Centrado; Maiúsculas, Arial, negrito, 14pt)

Nome do Autor (Centrado; Iniciais maiúsculas, Arial, normal, 14pt)

Orientador (Iniciais maiúsculas, Arial, negrito, 10pt) Co-Orientador (Iniciais maiúsculas, Arial, negrito, 10pt)

Porto 200(...)

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ANEXO 4 FORMULÁRIO - PROPOSTA DO PLANO DE ACTIVIDADES

Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio”

Mestrado Integrado em Medicina

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PLANO DE ACTIVIDADES

PROPOSTA ao Director do Ciclo de Estudos Ano Lectivo _____/______

MODALIDADE

1 - Dissertação: Artigo de investigação médica Artigo de revisão bibliográfica Artigo tipo “case report” 2 - Trabalho de projecto 3 - Relatório de estágio ESTUDANTE: Nome Completo ______________________________________________________________ Nº de aluno __________________________________________________________________ Contacto Telefónico _______________ Correio Electrónico ________________ ORIENTADOR: Nome Completo __________________________________________________ Grau académico ___________________________________________________ Título profissional __________________________________________________ Co-ORIENTADOR (CASO SE APLIQUE): Nome Completo ________________________________________________________ Grau académico ___________________________________________________ Título profissional __________________________________________________ CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES (CASO SE APLIQUE): Data de Início do Período de Estágio ___ / ___ / ______ Data de Término do Período de Estágio ___ / ___ / ______ Total de Horas de Estágio ______ horas TEMA DO TRABALHO Título _______________________________________________________________________ Revista de referência (caso se aplique) ____________________________________________

Dissertação / Projecto / Relatório de Estágio”

Mestrado Integrado em Medicina

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RESUMO DO TEMA/ACTIVIDADES A DESENVOLVER (MÁXIMO DE 500 PALAVRAS): O Estudante ___________________________________ O Orientador ___________________________________ O Co-orientador ___________________________________ Porto, ____ de ______________ de ______