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Tutorial Ipea GEO

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  • 1 / 173

    Verso 2.0.0

    Tutorial

  • 2 / 173

    Sumrio Introduo ....................................................................................................................................................... 4

    O que o IpeaGEO ...................................................................................................................................... 4

    Quem somos ............................................................................................................................................... 4

    Instalao do IpeaGEO .................................................................................................................................... 6

    Onde Encontrar ........................................................................................................................................... 6

    Requisitos Tecnolgicos .............................................................................................................................. 6

    Utilizando o IpeaGEO ...................................................................................................................................... 7

    Iniciando o IpeaGEO .................................................................................................................................... 7

    Arquivo Shape (Malha Digital) ..................................................................................................................... 9

    Importar Malha ....................................................................................................................................... 9

    Adicionar Camadas (Layers) Auxiliares .................................................................................................. 14

    Alterando as Propriedades das Camadas (Layers) ................................................................................ 17

    Base de Dados ........................................................................................................................................... 24

    Importar Dados ..................................................................................................................................... 24

    Exportar Dados ...................................................................................................................................... 35

    Funcionalidades ......................................................................................................................................... 37

    Mapa Temtico.......................................................................................................................................... 40

    Funes Estatsticas do IpeaGEO .................................................................................................................. 45

    Anlise Exploratria dos Dados ................................................................................................................. 45

    Anlise Grfica ....................................................................................................................................... 45

    Calculadora ............................................................................................................................................ 51

    Correlaes ............................................................................................................................................ 55

    Estatsticas Descritivas .......................................................................................................................... 57

    Gerao de Variveis Dummy ............................................................................................................... 60

    Matriz de Vizinhana ............................................................................................................................. 63

    Tabelas de Frequncia ........................................................................................................................... 72

    Tabulaes Cruzadas ............................................................................................................................. 74

    Analise Multivariada .................................................................................................................................. 78

    Analise de Clusters ................................................................................................................................ 78

    Analise de Componentes Principais ...................................................................................................... 82

    Analise Fatorial ...................................................................................................................................... 86

    Clculo de Taxas ........................................................................................................................................ 91

    Econometria Bsica ................................................................................................................................... 93

    Propensity Score Matching ................................................................................................................... 93

    Regresso com Dados Binrios ............................................................................................................. 98

    Regresso Linear ................................................................................................................................. 102

    Modelos Lineares Generalizados ........................................................................................................ 107

  • 3 / 173

    Estatstica Bsica ..................................................................................................................................... 110

    Anlise e testes para mdias ............................................................................................................... 110

    Descrio dos Dados ........................................................................................................................... 116

    Distribuies Contnuas ....................................................................................................................... 119

    Distribuies Discretas ........................................................................................................................ 123

    Mtodos Multicritrios de Apoio as Decises ........................................................................................ 127

    Funes Espaciais do IpeaGEO .................................................................................................................... 134

    reas Mnimas Comparveis ................................................................................................................... 134

    Compatibilizao de Variveis ............................................................................................................. 134

    Conglomerados Espaciais ........................................................................................................................ 141

    Hierrquico .......................................................................................................................................... 141

    Dependncia Espacial .............................................................................................................................. 147

    ndices Globais ..................................................................................................................................... 148

    ndices Locais ....................................................................................................................................... 151

    Econometria Espacial .............................................................................................................................. 156

    Cross-Section ....................................................................................................................................... 156

    Indicadores de Segregao Espacial ........................................................................................................ 164

    Referncias Bibliogrficas ........................................................................................................................... 171

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    Introduo

    O que o IpeaGEO

    O IpeaGEO um software desenvolvido pela Assessoria de Mtodos Quantitativos da Diretoria de Estudos e Polticas Regionais, Urbanos e Ambientais do Ipea - Dirur.

    Ele funciona como uma ferramenta gratuita de anlises estatsticas, voltada especialmente para anlises espaciais. A incluso de tcnicas espaciais consolidadas e foco no territrio nacional so alguns dos diferenciais do programa.

    Quem somos

    Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada - Ipea

    O Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea) uma fundao pblica federal vinculada Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte tcnico e institucional s aes governamentais para a formulao e reformulao de polticas pblicas e programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do Ipea so disponibilizados para a sociedade por meio de inmeras e regulares publicaes e seminrios e, mais recentemente, via programa semanal de TV em canal fechado.

    Diretoria de Estudos e Polticas Regionais, Urbanas e Ambientais - Dirur

    A atuao da Diretoria de Estudos e Polticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) tem como foco a promoo e realizao de estudos e pesquisas diretamente relacionados com a definio de estratgias de apoio formulao e execuo das polticas regional e urbana e seus respectivos instrumentos, mais especificamente sobre as questes de desenvolvimento nas esferas regional e intraurbana, as relaes entre estabilidade macroeconmica e o crescimento econmico de longo prazo, assim como sobre finanas pblicas e poltica fiscal. Incumbe-se a Dirur de subsidiar as polticas setoriais voltadas para atenuao das desigualdades regionais, superao dos problemas urbanos, e o fomento do crescimento e desenvolvimento regional e urbano.

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    Assessoria de Mtodos Quantitativos da Dirur

    Responsveis tcnicos:

    Alexandre Xavier Ywata de Carvalho, Ph.D.

    Pedro Henrique Melo Albuquerque, D.Sc.

    Waldery Rodrigues Jnior, D.Sc.

    Equipe de desenvolvimento:

    Camilo Rey Laureto

    Cau de Castro Dobbin

    Demerson Andr Polli

    Fabio Augusto Scalet Medina

    Fernanda Rocha Gomes da Silva

    Gabriela Drummond Marques da Silva

    Gilberto Rezende de Almeida Jnior

    Guilherme Costa Chadud Moreira

    Gustavo Gomes Basso

    Igor Ferreira do Nascimento

    Luiz Felipe Dantas Guimares

    Marcius Correia Lima Filho

    Marina Garcia Pena

    Rafael Dantas Guimares

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    Instalao do IpeaGEO

    Onde Encontrar

    O download do software IpeaGEO gratuito e est disponvel no seguinte endereo: http://www.ipea.gov.br/IpeaGEO

    Requisitos Tecnolgicos

    Requisitos Mnimos de Hardware/Software:

    HARDWARE : Mnimo de 2 GB de disco rgido, 512 MB de memria RAM e processador de 1 GHz.

    SISTEMA OPERACIONAL : Windows XP com Service Pack 2, Windows 2003, Windows Vista ou superior.

    Microsoft .NET Framework 4 Client Profile (caso o usurio no possua, o IpeaGEO o encaminha para o site de download). Conexo com a Internet necessria para carregamento de dados e mapas hospedados no site do IPEA.

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    Utilizando o IpeaGEO

    Iniciando o IpeaGEO

    Viso Geral

    Tela inicial do IpeaGEO

    Ao abrir o IpeaGEO as seguintes opes esto disponveis:

    Suas funcionalidades so:

    Abrir ShapeFile (Ctrl + A) - Permite abrir um arquivo do tipo malha digital (shape) do seu computador.

    Sair Encerra o IpeaGEO.

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    Dados para Download Permite ao usurio abrir um arquivo do tipo malha digital (shape) e dados j existentes no site do Ipea.

    Ferramentas Nesse menu esto contidas as ferramentas estatsticas e economtricas que podem ser aplicadas a uma tabela de dados prpria do usurio sem concatenar a uma malha digital (shape).

    Janelas Caso haja mais de uma janela aberta no programa, essa opo permite ao usurio organiza-las de acordo com sua preferncia.

    Ajuda Permite o acesso ao tutorial do software (este documento), e tambm informaes sobre a equipe de desenvolvimento.

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    Arquivo Shape (Malha Digital)

    Viso Geral

    O shape (malha digital) um conjunto de arquivos que descrevem as coordenadas de pontos e de polgonos, bem como as respectivas projees no espao e identificaes de cada objeto. Um polgono um conjunto de pares ordenados (x, y) de coordenadas espaciais, de tal forma que o ltimo ponto seja idntico ao primeiro, formando uma regio fechada no plano. A malha digital composta por no mnimo trs arquivos: .shp, .dbf e .shx. Tais arquivos devem estar obrigatoriamente armazenados na mesma pasta para que a malha digital possa ser aberta. Essas malhas podem ser encontradas no IpeaGEO por meio da opo "Dados para Download" presente no software ou no site do IBGE.

    Importar Malha

    Viso Geral

    No IpeaGEO, possvel importar a malha digital de duas maneiras: diretamente de um arquivo armazenado no computador do usurio ou realizar o download no prprio programa.

    Exemplo

    Importando o arquivo malha do Ipea

    Para importar um arquivo de malha digital do Ipea clique em Dados para Download

  • 10 / 173

    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Existem duas formas de se realizar a pesquisa para importar o arquivo de malha digital no IpeaGEO: por meio do componente Seleo Dados ou pela caixa de pesquisa.

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    Opo 1: Componente Seleo Dados

    Na aba Seleo Dados esto contidas as opes de malhas digitais disponveis no site do Ipea. Para baix-las, selecione a opo desejada ( possvel somente uma de cada vez) e em seguida deve-se clicar no boto Carregar.

    Opo 2: Caixa de pesquisa

    Para baixar uma malha digital utilizando a caixa de pesquisa deve-se digitar a palavra de interesse e, em seguida, clicar no boto Pesquisar.

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    Aps clicar no boto pesquisar uma nova aba ficar disponvel com os dados encontrados na pesquisa.

    Deve-se selecionar o arquivo desejado e em seguida clicar no boto Carregar para importar o arquivo malha digital de interesse.

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    Em qualquer um dos procedimentos acima uma nova janela ir se abrir, contendo o arquivo malha digital selecionado.

    Importando o arquivo malha do computador

    Para abrir um arquivo de malha digital prprio, localizado em seu computador, clique em Arquivo e em seguida em Abrir ShapeFile:

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    Localize e selecione o arquivo de interesse com a extenso .shp e clique em abrir:

    Para que a malha seja importada corretamente, os arquivos com extenses .dbf e .shx tambm precisam estar na pasta onde est localizado o arquivo .shp.

    Adicionar Camadas (Layers) Auxiliares

    Viso Geral

    No IpeaGEO, possvel importar diversas camadas (layers) para serem trabalhadas em conjunto com o arquivo principal da malha digital.

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    Exemplo

    Aps importar a malha digital por quaisquer das maneiras descritas no tpico "Importar Malha", possvel adicionar camadas (layers) auxiliares para serem trabalhadas conjuntamente com a malha digital principal. Existem duas maneiras diferentes para importao dessas camadas (layers):

    Clique no boto "Adio de layers auxiliares ao mapa" , ou clique com o boto direito do mouse, sobre o mapa que representa a camada (layer) principal e, em seguida, clique em "Adicionar layer de visualizao"

    Em ambos os mtodos para importao de malha digital auxiliar o seguinte formulrio ir se abrir:

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    Selecione a pasta que contm a camada desejada, selecione o arquivo correspondente e clique em "Abrir". Somente possvel abrir uma camada auxiliar por vez; para abrir outras camadas necessrio repetir o mesmo procedimento.

    Aps abertas, as novas camadas sero sobrepostas camada principal e os seus nomes aparecero no lado esquerdo superior da janela. Caso deseje ocultar alguma das camadas, basta desmarc-la clicando no marcador correspondente.

  • 17 / 173

    Alterando as Propriedades das Camadas (Layers)

    Viso Geral

    No IpeaGEO possvel alterar as propriedades das malhas digitais e das camadas auxiliares nas quais se est trabalhando.

    Exemplo

    Aps importar a malha digital por quaisquer das duas maneiras descritas em "Importar Malha" ou aps adicionar as camadas auxiliares conforme descrito em "Adicionar Layers Auxiliares", possvel alterar as respectivas propriedades clicando sobre a camada correspondente com o boto direito do mouse, selecionando "Propriedades dos elementos do layer" e, em seguida, "Propriedades para todos os elementos".

  • 18 / 173

    A seguir ser exibido um formulrio com as seguintes abas:

    Labels;

    Visualizao;

    Linha;

    Informaes do Layer;

    Dados do Mapa;

    Filtro de Seleo.

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    Na aba "Labels" possvel selecionar a opo "Apresentar labels dos polgonos" no mapa. Nesta aba tambm possvel alterar o tamanho, o tipo, a cor e o estilo da fonte usada para exibir as etiquetas (labels) no mapa. Aps definir os parmetros clique em Aplicar.

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    Na aba "Visualizao" permitido alterar os parmetros de zoom do layer, bastando para isto selecionar a opo correspondente. possvel selecionar o valor atual, mnimo e mximo para o zoom na camada (layer) desejada. Para aplicar os parmetros escolhidos, clique em Aplicar.

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    A aba "Linha" permite alterar as propriedades do contorno da camada tais como a cor, a largura da linha, opacidade e se o mesmo deve ser ocultado (para isto basta marcar a opo Sem contorno). Para alterar a cor do contorno da camada, basta aplicar um duplo clique sobre a caixa de cores intitulada Cor do contorno para abrir o seguinte formulrio:

    Aps selecionar a cor desejada, clique em "OK" e em seguida em "Aplicar". Por

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    exemplo, no mapa abaixo a camada das rodovias est representada em azul:

    A aba "Informaes do Layer" permite ao usurio escrever informaes de seu interesse sobre a camada na qual se est trabalhando.

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    A aba "Dados do Mapa" mostra a base de dados contida na camada em questo.

    A aba "Filtro de Seleo" permite filtrar os elementos da camada na qual se est trabalhando. Para isso, digite a expresso que seleciona os elementos desejados e clique em "Filtrar". O quadro "Resultado do filtro para seleo dos elementos" exibir o resultado da aplicao do filtro.

    Para visualizar os dados aps a aplicao do filtro, clique na aba "Dados do Mapa".

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    Base de Dados

    Importar Dados

    Viso Geral

    No IpeaGEO, o usurio pode importar sua tabela de dados para trabalhar conjuntamente com um arquivo de malha digital ou ainda, caso prefira, pode realizar anlises somente com sua tabela de dados.

    Exemplos

    Importar somente a tabela de dados

    Caso o interesse seja realizar anlises sem um arquivo de malha digital, inicialmente, o usurio deve escolher qual tipo de anlise deseja realizar por meio do menu "Ferramentas":

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    Aps selecionar a anlise de interesse, clique em "Arquivo" e em "Importar arquivo de dados".

    Escolha o formato do arquivo a ser importado dentre os disponveis: Microsoft Excel (XLS), Microsoft Access (MDB), texto separado por vrgulas (CSV), texto separado por tabulaes ou espaos (TXT ou DAT) ou tabela de dados do SAS (SAS7BDAT). Em seguida clique em Arquivo, selecione o arquivo desejado e em seguida clique em "Importar Tabela".

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    Ir abrir, aps esse ultimo passo, o formulrio da ferramenta de anlise escolhida no incio.

    Importar uma tabela de dados para concatenar com uma malha (shape)

    Para importar a tabela de dados e relacion-la com um arquivo shape existem duas opes, relacionadas com a procedncia da malha digital (para ver como abrir uma malha, vide pgina 9).

    Importar uma tabela de dados prpria

    Independentemente da procedncia da malha digital (arquivo externo ou IpeaGEO) permitido ao usurio importar uma tabela de dados prpria.

  • 27 / 173

    Para isso, com a malha digital j aberta, o usurio deve clicar no cone

    denominado "Adicionar tabela a partir de dados externos" . Neste momento o seguinte formulrio se abre:

    Para definir qual tabela se deseja importar, clique em "Escolher Arquivo". O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Selecione o arquivo desejado e clique em "Abrir". Aps importar a tabela, necessrio definir as variveis chaves para o cruzamento entre a malha e o arquivo de dados, isto , uma varivel comum entre a tabela importada e o arquivo de malha digital que permita que os dois arquivos sejam concatenados. Para isso selecione uma varivel de cada quadro localizado ao lado esquerdo do formulrio.

    Repare que as variveis selecionadas aparecero no canto inferior direito; em seguida clique em "Concatenar Tabelas" e "OK".

    importante ressaltar que, para que a concatenao seja concluda com sucesso, as variveis a serem utilizadas como chaves precisam ter o mesmo tamanho e formato.

  • 29 / 173

    Caso a tabela contenha dados faltando (dados missing), iro aparecer duas novas abas: Dados Missing e Obs. Missing:

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    Neste formulrio esto disponveis as opes: Variveis com valores missing e Tratamento de valores missing.

    Na aba Obs. Missing se encontram as informaes referentes s variveis sem dados.

    No formulrio abaixo, selecione as variveis que no possuem os valores desejados.

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    Em seguida, selecione o tipo de tratamento que deseja aplicar. As opes Substituir valor missing por mdia dos vizinhos e Substituir valor missing por mdia do subgrupo habilitam o boto Opes, como indicado na figura abaixo.

    Caso a opo desejada seja Substituir valor missing por mdia dos vizinhos, o seguinte formulrio contido na aba Mdia dos vizinhos ir se abrir.

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    Neste formulrio, aps definir as opes para manipulao das variveis que contenham dados missing, clique no boto Atualizar.

    Caso a opo desejada seja Substituir valor missing por mdia do sub-grupo, o seguinte formulrio, contido na aba Mdia do Subgrupo ir se abrir.

    Esse formulrio permite ao usurio definir as variveis a serem utilizadas como Variveis de agrupamento, escolhidas a partir das Variveis na tabela. Aps selecionadas as opes desejadas, clique em Atualizar.

    O quadro localizado na aba Dados Missing indicar as atualizaes realizadas.

  • 33 / 173

    Ao clicar no boto Relatrio uma nova aba de mesmo nome se abrir, contendo as informaes definidas anteriormente.

    Por fim, clique no boto Atualizar para atualizar o relatrio de acordo com o tratamento escolhido e em seguida clique em Executar.

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    Na caixa de texto do formulrio aparecer uma nova seo chamada Resultados da imputao com o resultado final obtido. Ao trmino, clique no boto OK para voltar ao formulrio contendo o mapa da regio escolhida.

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    Importar uma tabela do IpeaGEO

    Caso a malha digital seja proveniente do IpeaGEO, tambm permitido importar uma tabela de dados que acompanha o programa.

    Para isso clique no cone denominado "Adicionar tabela a partir de dados do

    IpeaGEO" . O formulrio descrito no tpico anterior ir se abrir.

    O prximo passo definir qual a tabela que se deseja importar. Para isso, escolha uma dentre as tabelas disponveis em "Tabela no Arquivo" e clique em "Importar Tabela". Aps a importao, necessrio selecionar as variveis chaves e realizar o mesmo procedimento descrito no tpico anterior.

    Exportar Dados

    Viso Geral

    O IpeaGEO oferece a opo de exportar a tabela de dados que est se trabalhando a qualquer momento, seja aps alterar sua base original ou realizar os resultados de uma anlise estatstica nessa base.

    Exemplos

    possvel exportar a base de dados de duas maneiras: Opo 1: Clique com o boto direito do mouse sobre a tabela e, em seguida, em "Exportar tabela de dados".

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    Opo 2: Clique no boto "Anlise Exploratria e Manipulao de Dados" e, em seguida, em "Exportar tabela de dados"

    O passo seguinte escolher o local no qual os dados sero salvos e qual o formato do arquivo. O IpeaGEO permite exportar os dados nos formatos Microsoft Excel (XLS), Microsoft Access (MDB), XML ou texto (TXT).

  • 37 / 173

    Outra opo disponvel visualizar a tabela no formato Microsoft Excel sem a necessidade de export-la. Para isso, basta seguir uma das opes descritas acima e,

    em seguida, clicar em "Abrir tabela em planilha Excel", disponvel no cone .

    Funcionalidades

    Viso Geral

    Aps o usurio abrir um arquivo de malha digital e concatenar com uma tabela de dados, os seguintes cones so habilitados:

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    Os significados e funcionalidades de cada cone/atalho so:

    cone Descrio

    Adicionar uma tabela a partir de dados j existentes no IpeaGEO.

    Adies de layers auxiliares ao mapa Adiciona camadas (layers) que podem ser sobrepostos ao mapa.

    Salvar Mapa.

    Adicionar uma tabela a partir de dados externos.

    Inserir dados em um painel espacial.

    Exportar tabela de dados Exporta a tabela de dados para os formatos Microsoft Excel (*.xls), Microsoft Access (*.mdb), XML (*.xml) e texto (*.txt).

    Abrir tabela de dados em planilha Excel - Abre automaticamente a planilha de dados no Excel.

    Atualizar tabela e mapa.

    Mover o mapa Permite mover o mapa a todas as direes.

    Adiciona Zoom Aplica zoom no mapa inteiro.

    Remove Zoom Remove zoom no mapa inteiro.

    Zoom Aplica zoom na rea selecionada do mapa.

    Padro Retorna o mapa ao formato original quanto ao zoom.

    Seleciona em conjunto Permite selecionar reas do mapa conjuntamente.

    Remove seleo Retorna o mapa ao formato original quanto seleo.

    Seleciona individualmente Permite selecionar reas do mapa individualmente.

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    Informaes sobre o polgono Retorna todas as informaes presentes na tabela concatenada referente ao polgono clicado.

    Anlise Exploratria e Manipulao de Dados Possibilita a seleo de ferramentas e operaes estatsticas a serem aplicadas aos dados concatenados.

  • 40 / 173

    Ferramentas Ferramentas estatsticas que podem ser aplicadas aos dados concatenados.

    Mapa Temtico Permite a gerao de mapas de acordo com o interesse do usurio.

    Mapa Temtico

    Viso Geral

    Mapas temticos so mapas personalizados que tm como objetivo identificar a distribuio espacial de eventos fsicos, polticos, culturais, econmicos, sociolgicos ou qualquer outro aspecto que se deseja investigar, de uma determinada rea geogrfica de interesse, como, por exemplo, municpios, microrregies, unidades de federao, etc.

    O mapa dividido em classes, no necessariamente com o mesmo tamanho e amplitude, no qual cada classe possui a sua cor.

    Os mtodos disponveis para gerar os mapas temticos so:

    Quantil: Intervalos so selecionados de modo que o nmero de observaes em cada intervalo igual.

    Equal: Os valores so divididos em k classes com intervalos iguais com o mesmo tamanho (w) em que w = Amplitude k.

    Jenks (Natural breaks): o mtodo mais utilizado nos pacotes de anlise espacial. Sua composio tem como objetivo criar classes com a menor varincia interna e maior variabilidade externa. Pode demandar muito tempo de clculos.

    Valores nicos: Cada valor considerado uma classe e apresentado no mapa com uma cor diferente.

    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) e concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de

    concatenao), clique no boto Mapas Temticos e selecione uma das trs opes exibidas abaixo.

  • 41 / 173

    Variveis Quantitativas

    Ao selecionar a opo Variveis Quantitativas, abrir a nova janela.

    Na opo Varivel, selecione a varivel a ser visualizada no mapa.

  • 42 / 173

    Aps escolher a varivel desejada, selecione o mtodo (quantil, equal, Jenks ou valores nicos) a ser aplicado para a categorizao da varivel selecionada.

    Escolha um padro de cores que ser utilizado para representar as categorias no mapa.

  • 43 / 173

    Aps a escolha das opes Varivel, Mtodo e Cores, selecione o nmero de classes/categorias a serem criadas. Tambm possvel selecionar as opes:

    Guardar classificao: Uma nova coluna denominada Mapa Temtico inserida na tabela de dados contendo identificao das categorias criadas;

    Cores aleatrias: O IpeaGEO utiliza cores aleatrias para representar as categorias no mapa;

    Gerar relatrio: gerado um relatrio em formato PDF contendo o mapa e as categorias geradas.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar.

  • 44 / 173

    Imediatamente surgir uma nova janela informando a criao do novo mapa. Clique em OK duas vezes para visualizar o mapa gerado.

    Mapa gerado:

    Variveis Categricas

    Para gerar um Mapa Temtico para Variveis Categricas, basta repetir o mesmo procedimento descrito para as Variveis Quantitativas onde o nico

  • 45 / 173

    mtodo disponvel para exibio dos dados no mapa o mtodo dos Valores nicos. Zerar Mapa Temtico

    Reinicia o arquivo malha, apagando os mapas temticos gerados em anlises anteriores.

    Funes Estatsticas do IpeaGEO

    Anlise Exploratria dos Dados Ao clicar com o boto direito do mouse sobre a tabela de dados, so disponibilizadas ao usurio uma srie de ferramentas para realizao de analise exploratria dos dados.

    Anlise Grfica

    Viso Geral

    A anlise grfica uma ferramenta que auxilia na anlise exploratria dos dados, onde o usurio pode verificar, por meio de grficos, o comportamento dos dados em estudo.

    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital (shape) com a tabela de dados (ver tpico de

    concatenao), clique na opo Anlise Exploratria e manipulao de dados

  • 46 / 173

    e, em seguida, na opo Anlise Grfica.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

  • 47 / 173

    Escolha o tipo de varivel a ser analisada:

    Varivel Numrica;

    Varivel Categrica.

    Os tipos de grficos disponveis para variveis numricas so: grfico de linha, diagrama de disperso, histograma, PP plot e QQ plot (esses ltimos para a distribuio normal).

    Os tipos de grficos disponveis para variveis categricas so o grfico de barras e o de setores ou pizza.

  • 48 / 173

    Para qualquer tipo de varivel possvel inserir o ttulo do grfico (Ttulo) e os nomes dos eixos das abscissas (Nome do Eixo X) e ordenadas (Nome do Eixo Y).

  • 49 / 173

    Para o grfico do tipo histograma possvel selecionar uma varivel categrica para o eixo das abscissas (Variveis - Eixo X); definir as classes por meio da quantidade tima de classes (Nmero timo de Classes), da amplitude de cada classe (Amplitude Manual) ou por uma quantidade fixa de classes (Nmero de Classes); alm de escolher se a frequncia observada em cada classe ser exibida como frequncia absoluta ou relativa.

    Aps escolha do tipo de grfico, selecionam-se as variveis dos eixos das abscissas (X) e das ordenadas (Y).

  • 50 / 173

    Ao clicar em Executar o grfico selecionado gerado em uma nova aba nomeada Grficos.

  • 51 / 173

    Calculadora

    Viso Geral

    A Calculadora do IpeaGEO permite a aplicao de diversas funes em um conjunto de dados. Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Calculadora localizada no boto "Anlise Exploratria

    e Manipulao de Dados" .

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    As funes disponveis para aplicao e transformao de uma varivel so logaritmo natural (Logaritmo), Logaritmo na base 10, Exponencial, Raiz Quadrada, elevar ao quadrado (Quadrado), elevar ao cubo (Cubo), Valor Absoluto, as funes trigonomtricas Seno, Cosseno, Tangente, arco seno (Arcseno), arco cosseno (Arccosseno), arco tangente (Arctangente), Seno Hiperblico, Cosseno Hiperblico e Tangente Hiperblica. Tambm possvel calcular lags espaciais (Lag Espacial) e a transformao de Box-Cox (Transformao Box-Cox). O usurio tambm dispe das opes de transformao de variveis "Usar valor fixo" e "Usar valor fixo parmetro Box-Cox".

    Ao clicar no boto "Executar", na tabela de dados principal ser acrescentada uma nova coluna com o resultado da operao matemtica realizada.

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    Na aba "Funes de duas variveis" se encontra o seguinte formulrio:

    As funes disponveis a serem aplicadas a duas variveis so a Soma, Subtrao, Diviso, Multiplicao, Potncia, o valor mximo e o valor mnimo.

    Ao clicar no boto "Executar", ser acrescentada na tabela de dados principal uma nova coluna com a operao matemtica realizada.

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    Na aba "Medidas para polgonos" est contido o seguinte formulrio:

    Caso o usurio esteja trabalhando com os dados concatenados com uma malha digital, possvel obter as seguintes medidas para os polgonos: rea do Polgono, Permetro do Polgono, Coordenada do Centroide, as coordenadas do retngulo limite do polgono (Bounding Box), a distncia entre uma determinada varivel e o polgono escolhido; tambm permitido gerar a matriz de distncias entre polgonos.

    Ao clicar no boto "Executar", sero acrescentadas na tabela de dados principal novas colunas com as selees de medidas feitas.

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    A Calculadora tambm permite ao usurio excluir variveis da tabela de dados na aba Excluso de variveis, que apresenta o seguinte formulrio:

    Correlaes

    Viso Geral

    O formulrio de correlaes do IpeaGEO permite ao usurio verificar a existncia de correlaes entre as variveis disponveis na tabela de dados utilizada.

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    Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de

    concatenao) clicando na opo Anlise Exploratria e manipulao de dados e, em seguida, em Correlaes.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Na aba Especificaes selecionar, dentre as variveis disponveis, as que

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    deseja utilizar para verificar as correlaes e clique no boto . O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis selecionadas.

    O formulrio de correlaes do IpeaGEO permite calcular a matriz de varincia-covarincia (Matriz de Covarincia) e as matrizes de correlao de Pearson e de Spearman.

    O IpeaGEO tambm realiza a correo do vis do estimador da covarincia para dados amostrais, selecionando a opo "Dados Amostrais". Se os dados forem provenientes de uma populao selecione a opo Dados Populacionais.

    Defina a quantidade de casas decimais a serem apresentadas nos resultados e clique em "Calcular" para que sejam exibidos os resultados da anlise:

    Estatsticas Descritivas

    Viso Geral

    As estatsticas descritivas so medidas resumo importantes para a anlise exploratria dos dados. Elas permitem, por exemplo, que o pesquisador conhea o comportamento dos dados que esto sendo analisados e identifique inconsistncias, presena de valores extremos (outliers), dentre outros problemas comuns que se pode ter em um conjunto de dados. As estatsticas disponveis no IpeaGEO so: Mdia, Mediana, Desvio Padro, Varincia, Mximo, Mnimo, Coeficiente de Assimetria, Coeficiente de Curtose, o tamanho amostral (Nmero de Observaes), o primeiro (1 quartil) e terceiro (3 quartil) quartil (tendo em vista que a mediana o segundo quartil) e o Intervalo interquartlico, que a diferena entre o terceiro e o primeiro quartil. O IpeaGEO ainda permite ao usurio definir quatro percentis livre escolha, chamados de Percentil 1, Percentil 2, Percentil 3 e Percentil 4.

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    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar a malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Estatsticas Descritivas localizada no boto "Anlise Exploratria e

    Manipulao de Dados" .

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Na aba Especificaes selecione, dentre as variveis numricas disponveis, as que deseja utilizar para a anlise e clique no boto . O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis selecionadas.

    Selecione tambm estatsticas que deseja calcular. Caso seja interesse, possvel selecionar uma ou mais variveis para serem

    variveis de agrupamento.

    Tambm possvel definir o nmero de casas decimais a serem usadas para apresentar o resultado, indicar se os dados so oriundos de uma amostra ou de uma populao (com o objetivo de correo de vis nos clculos da varincia e do desvio padro), alm de indicar percentis que se deseja calcular (entre 0 e 100), associados s estatsticas Percentil 1 a Percentil 4.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Calcular para realizar as Estatsticas escolhidas. Uma nova aba chamada Resultados ir abrir contendo os resultados da analise.

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    Gerao de Variveis Dummy

    Viso Geral

    O IpeaGEO permite a gerao de variveis dummies para posterior utilizao em qualquer outra tcnica implementada no software.

    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de

    concatenao), clique na opo Anlise Exploratria e manipulao de dados e em seguida na opo Gerao de Variveis Dummy.

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    O seguinte formulrio ir se abrir contendo as abas "Variveis Categricas" e "Variveis Quantitativas":

    Para gerar dummies de variveis categricas basta selecionar as variveis de interesse e clicar em "Gerar Dummies". Uma aba denominada "Visualizao dos dados" ir aparecer contendo as dummies geradas nas ultimas colunas. Clique no boto "Atualizar Tabela" para que as dummies geradas sejam salvas definitivamente na tabela de dados. Caso a varivel categrica escolhida possua mais do que 40 categorias distintas no possvel gerar dummies.

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    Para gerar dummies de variveis quantitativas deve-se selecionar a varivel de interesse, em seguida selecionar o mtodo de gerao das dummies (Quartis, Decis ou escolha o nmero de intervalos que deseja) e clicar em "Gerar Intervalos".

    Caso os intervalos gerados sejam satisfatrios, clique em "Gerar Dummies". A aba denominada "Visualizao dos dados" ir abrir contendo as dummies geradas nas ltimas colunas. Clique no boto "Atualizar Tabela" para que as dummies geradas sejam

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    salvas definitivamente na tabela de dados.

    Caso os intervalos gerados no sejam satisfatrios, ser necessrio fazer a alterao manual, clicando sobre o intervalo que deseja alterar e em seguida em "Atualizar Intervalos".

    Depois de encontrado o resultado satisfatrio, clique em "Gerar Dummies", a aba "Visualizao dos dados" exibir, nas ltimas colunas da tabela, as variveis dummies geradas. Clique no boto "Atualizar Tabela" para que as dummies geradas sejam salvas definitivamente na tabela de dados.

    Matriz de Vizinhana

    Viso Geral

    No IpeaGEO possvel gerar uma matriz de vizinhana ou ainda importar a matriz j calculada diretamente do seu computador. Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Matriz de Vizinhana localizada no boto "Anlise Exploratria e Manipulao de Dados" .

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Na aba Definio da Matriz de Vizinhana selecione o Mtodo de vizinhana que deseja aplicar. Caso seja escolhido o mtodo Definio de vizinhos via contiguidade selecione uma das seguintes definies de vizinhos:

    Queen (1 ponto em comum); Queen Normalizada;

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    Rook (1 vrtice em comum); Rook Normalizada.

    Selecionar tambm a ordem desejada. Caso seja escolhido Definio de vizinhos via distncias uma nova aba denominada

    Decaimento Paramtrico ir se abrir:

    Depois de assinaladas as opes desejadas, clicar no boto Executar. Na parte a direita do formulrio aparecer as estatsticas da matriz esparsa gerada.

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    Por ltimo, clicando no boto "Ok" a matriz de vizinhana atualizada, e os novos clculos sero feitos com base na nova matriz.

    Importar matriz de vizinhana

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Importar Matriz de Vizinhana localizada no cone Ferramentas .

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    O seguinte formulrio ir se abrir. Ao clicar no boto Arquivo selecione a matriz que deseja importar para o IpeaGEO.

    Depois de selecionada a matriz, aparecer na aba Visualizao os dados referentes ao arquivo importado. Em seguida, clique no boto Matriz....

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    Na nova aba Especificaes, marque a opo desejada para Varivel de identificao.

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    Esto disponveis tambm as opes para Formato do arquivo e Tipo de matriz de vizinhana. Por fim, clique no boto Importar para utilizar as ferramentas do IpeaGEO com base na nova matriz de vizinhana.

    Exportar matriz de vizinhana

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Exportar Matriz de Vizinhana fixada no cone Ferramentas . A opo Exportar Matriz de Vizinhana fica disponvel aps a matriz de vizinhana ser gerada, como explicado nos tpicos anteriores deste tutorial.

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    O seguinte formulrio ir se abrir. Na aba Especificaes escolha a forma como deseja realizar a identificao da varivel.

    Neste formulrio as opes para Tipo de matriz de vizinhana no ficam disponveis. Para alter-la, gere uma nova matriz de vizinhana. A matriz ser exportada no formato triplet, como indicado na seo Formato do arquivo abaixo. Em seguida, clique no boto Visualizar.

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    Na aba Visualizao esto contidas as informaes da matriz a ser exportada. Ao clicar no boto Exportar aparecer o local no qual se deseja salvar o arquivo. Por fim, clique no boto Ok.

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    Tabelas de Frequncia

    Viso Geral

    As tabelas de frequncia permitem ao usurio verificar, em seu conjunto de dados, a existncia de valores missings, outliers, isto , a distribuio dos dados em que est trabalhando.

    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clicar na opo Tabelas de Frequncia, presente dentro do cone

    "Anlise Exploratria e Manipulao de Dados" .

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Na janela aberta, selecione as variveis que se deseja saber as frequncias, clicando sobre elas e em seguida clicando em ou (caso deseje usar todas as variveis).

    possvel escolher a quantidade de casas decimais para a frequncia relativa (percentuais).

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    Aps serem feitas todas as escolhas, clique em Calcular. Os resultados sero exibidos em uma aba com o ttulo Resultados.

    Tabulaes Cruzadas

    Viso Geral

    As tabulaes cruzadas permitem ao usurio verificar a distribuio de

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    frequncias conjunta de duas variveis do seu conjunto de dados. Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Tabulaes Cruzadas localizada na caixa Anlise

    Exploratria e Manipulao de Dados .

    Usando o boto possvel selecionar uma varivel. O boto seleciona todas as variveis disponveis.

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    Para efetuar o clculo preciso selecionar duas variveis. No lado inferior direito esto localizadas as opes que permitem acrescentar ao resultado as frequncias absolutas e os percentuais nas linhas, colunas e do total.

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    Tambm possvel escolher a quantidade de nmeros decimais para formatar o resultado.

    Para gerar o resultado, clique no boto Calcular.

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    Analise Multivariada

    Analise de Clusters

    Viso Geral

    A anlise de clusters ou de agrupamento uma tcnica estatstica multivariada que tem por objetivo agrupar elementos amostrais de acordo com alguma medida de similaridade definida em funo de um conjunto de variveis. Tal agrupamento realizado de modo que a variabilidade dentro dos grupos seja a menor possvel, enquanto que a variabilidade entre os grupos seja maximizada.

    Existem duas famlias de mtodos para realizar a anlise de clusters, os mtodos hierrquicos e o no hierrquicos.

    No agrupamento hierrquico calculada uma matriz de distncias (similaridades) para cada par de elementos amostrais; o processamento se inicia com o agrupamento do par de elementos com a menor distncia (maior similaridade). A cada passo a matriz de distncias recalculada considerando os grupos formados nos passos anteriores. O processamento termina quando houver apenas um grupo que concentra toda a amostra.

    No agrupamento no hierrquico os elementos amostrais so distribudos aleatoriamente em um nmero fixo de grupos. A cada passo o centroide de cada grupo calculado, assim como a distncia dos elementos amostrais com relao a cada centroide dos grupos. Se houver algum elemento alocado em um grupo, mas que tenha uma distncia menor para o centroide de outro grupo, tal elemento deslocado para o grupo de menor distncia. Neste ponto os centroides dos grupos envolvidos com o deslocamento do elemento amostral so recalculados. O processamento termina quando todos os elementos amostrais estiverem nos grupos cujas distncias para os centroides sejam mnimas.

    As principais fundamentaes dessa metodologia podem ser vistas em Johnson e Wichern (2007) e Mingoti (2005). Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao) clique na opo Ferramentas -> Anlise Multivariada -> Anlise de Clusters -> K-Means.

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    A opo Apresentar variveis geradas na tabela de dados, presente no lado direito da tela, j est selecionada. Tal opo pode ser desmarcada caso no seja de interesse armazenar na tabela de dados a varivel gerada no processo de agrupamento.

    Na aba Especificaes, selecione, dentre as variveis numricas disponveis, aquelas que deseja utilizar para a anlise se agrupamentos e clique no boto . O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis selecionadas.

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    Observe que na aba Especificaes existem as seguintes opes:

    Nmero de grupos homogneos (clusters) permite especificar o nmero de clusters a serem gerados

    Normalizar as variveis antes de gerar os clusters permite que as variveis sejam normalizadas (diferena entre os valores e as respectivas mdias, dividida pelo desvio padro) para evitar que variveis com magnitudes diferentes influenciem no clculo da matriz de distncias (similaridades).

    Usar centroides iniciais aleatrios permite partir de um cenrio inicial em que os elementos amostrais so agrupados aleatoriamente. O padro do IpeaGEO usar as observaes iniciais do banco de dados como centroide.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar para realizar a Anlise de Clusters. Duas novas abas denominadas Resultados e Variveis Geradas apresentam os resultados da anlise. Note, tambm, que so acrescidas duas novas colunas na tabela de dados, contendo a identificao e o label do cluster em que cada observao foi alocada.

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    Analise de Componentes Principais

    Viso Geral

    A anlise de componentes principais uma tcnica multivariada no paramtrica que permite representar os dados como uma coleo de combinaes lineares das variveis originais (chamados de componentes principais) cuja dimenso a mesma dos dados originais. O interessante da tcnica que tais componentes so ortogonais, ou seja, so no correlacionados. Isto permite selecionar um subconjunto destes componentes com o objetivo de reduzir a dimenso do conjunto original de dados. possvel avaliar o peso de cada componente na varincia total dos dados, o que permite selecionar aquelas que explicam a maior parcela de varincia. Deste modo, o conjunto de dados com dimenso reduzida selecionado de modo que no ocorram perdas significativas quanto explicao da variabilidade original dos dados. A tcnica de componentes principais um mtodo de estimao usado para se fazer anlise fatorial. Alm de ser uma forma no paramtrica para a reduo da dimenso de um conjunto de dados ainda permite identificar relaes entre variveis que no so visveis apenas observando as correlaes entre elas.

    As principais fundamentaes dessa metodologia podem ser vistas em Johnson e Wichern (2007) e Mingoti (2005). Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao) clique na opo Ferramentas -> Anlise Multivariada -> Anlise de Componentes Principais:

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Na aba Especificaes, selecione as variveis numricas desejadas para a anlise com o boto . O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis selecionadas. necessrio definir como a dependncia entre as variveis ser avaliada: via Matriz de Varincia e Covarincia ou Matriz de Correlaes. A matriz de varincia e covarincia somente deve ser usada se as escalas das variveis so semelhantes, ou seja, se o padro de variabilidade semelhante para as diversas variveis. Se houver discrepncia com relao varincia das variveis envolvidas aconselhvel usar a

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    matriz de correlao.

    As seguintes opes tambm esto disponveis aos usurios:

    Calcular os Escores dos Componentes calcula as combinaes lineares de cada varivel do conjunto de dados original, para cada componente selecionado.

    Realizar o Teste de Bartlet um teste que verifica se as variveis originais so correlacionadas. Se as variveis originais forem no correlacionadas, as componentes principais sero as prprias variveis.

    Mostrar os Escores na tabela de dados permite armazenar os escores calculados para cada componente principal na base de dados.

    Pode-se definir a quantidade de componentes a serem gravados na tabela de dados, lembrando que o mximo de componentes gerados igual ao nmero de variveis utilizadas para o clculo.

    As seguintes opes tambm esto disponveis para exibio de resultados:

    Matriz de Varincia e Covarincia;

    Matriz de Correlaes;

    Correlao entre as Componentes e as Variveis.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar para realizar a Anlise de Componentes Principais. Trs novas abas denominadas Resultados, Grficos e Escores iro aparecer contendo os resultados da anlise.

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    Caso seja interesse, possvel atualizar a tabela de dados com as componentes geradas clicando em "Atualizar". Estes resultados podem ser usados para anlises posteriores como, por exemplo, gerar um mapa temtico.

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    Analise Fatorial

    Viso Geral

    A anlise fatorial uma tcnica multivariada paramtrica que permite expressar a matriz de varincia-covarincia ou a matriz de correlao dos dados originais como a soma de dois componentes: uma matriz que depende apenas da combinao linear das variveis originais e uma matriz que representa a variabilidade residual. Desta forma, possvel criar variveis latentes, chamadas de fatores, que so combinaes lineares das variveis originais semelhante aos modelos de regresso linear de modo que a matriz de variabilidade associada a uma quantidade menor de fatores que das variveis originais represente uma parcela significativa da variabilidade total. Esta tcnica permite reduzir a dimenso do conjunto de dados, bem como identificar variveis latentes que podem ter significados prticos. Observe que a semelhana com o mtodo dos componentes principais no por acaso, tendo em vista que os componentes principais um dos mtodos usados para se extrair os fatores.

    O IpeaGEO permite a estimao da matriz de coeficientes (chamada de matriz de cargas fatoriais) pelos mtodos dos componentes principais, fatores principais e pela mxima verossimilhana. Os escores podem ser calculados por mnimos quadrados ponderados ou por regresso. Alm disso, possvel aplicar as seguintes rotaes aos dados: quartimax, varimax, entropia mnima, quatimin, bi-quartimin e covarimin. Na apresentao dos resultados possvel exibir o screeplot, os autovalores e as comunalidades, as matrizes de varincia-covarincia e de correlao, os valores estimados para os coeficientes (cargas fatoriais), a matriz residual e a inversa da matriz de correlao. Existe tambm a possibilidade de se realizar o teste de Bartlett para verificar se as variveis originais so correlacionadas; caso sejam no correlacionadas tais variveis formam uma base ortogonal e sero idnticas aos fatores.

    Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital (shape) com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao) clicando na opo Ferramentas -> Anlise Multivariada -> Anlise Fatorial.

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Na aba Especificaes, selecione, dentre as variveis numricas disponveis, aquelas que deseja utilizar para a anlise e clique no boto . O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis selecionadas.

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    necessrio definir o mtodo de estimao da Matriz de Coeficientes, que pode ser realizado via Componentes Principais, Fatores Principais ou Mxima Verossimilhana.

    possvel definir o mtodo de clculo dos escores fatoriais, que pode Mnimos Quadrados Ponderados ou Regresso.

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    Caso seja de interesse, os fatores podem ser rotacionados pelos mtodos: Quatimax, Varimax, Entropia Mnima, Quartimin, Bi-quartimin ou Covarimin.

    As seguintes opes para a sada (output) esto disponveis aos usurios: Scree Plot;

    Autovalores e Comunalidades;

    Matriz de Varincia e Covarincia;

    Matriz de Correlao;

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    Valor dos Coeficientes Estimados;

    Matriz Residual;

    Inversa da Matriz de Correlao.

    Pode-se definir a quantidade de fatores a serem gravados na tabela de dados, lembrando que a quantidade mxima igual ao nmero de variveis utilizadas para o clculo.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar para realizar a Anlise Fatorial. Trs novas abas denominadas Resultados, Grficos e Escores iro aparecer contendo os resultados da anlise.

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    Para que os resultados da anlise sejam salvos na tabela de dados principal, contida na aba Tabela de Dados, necessrio que a opo "Mostrar novas variveis na tabela de dados" esteja marcada e em seguida clicar no boto Atualizar, localizado no canto inferior direito do formulrio. Note que as variveis Observacao, Y_observado e Prob_predita_ foram includas na tabela.

    Clculo de Taxas

    Viso Geral

    O mapeamento da taxa de ocorrncia de eventos uma importante ferramenta para o direcionamento de polticas pblicas. O clculo de taxas brutas pode levar a distores como, por exemplo, para de municpios muito pequenos. Nesses casos a estimao de taxas brutas pouco vivel, pois o pequeno nmero de observaes pode levar a distores nas estimativas das taxas, inclusive com a inflao na variabilidade estimada.

    Clayton e Kaldor (1987) solucionaram tal problema por meio da suavizao Bayesiana. Alm desse trabalho, Marshall (1991) props uma estimativa de taxas de alta estabilidade, que inclui a localizao geogrfica do municpio como informao adicional. Tais metodologias so chamadas de empricas uma vez que, em ambos os casos, os dados auxiliares so obtidos da prpria amostra. Pringle (1996) faz uma reviso de tcnicas Bayesianas empricas tendo como base estudos de caso de cncer e mortalidade neonatal.

    Nesse mdulo, so apresentadas rotinas para clculo de taxas nas quais a Estatstica Bayesiana e a Espacial so as ferramentas metodolgicas bsicas. Com isso, tm-se estimativas com menor variabilidade e, por isso, mais indicadas.

    O formulrio de Clculo de Taxas do IpeaGEO contm as seguintes opes de metodologia (veja detalhes abaixo):

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    Taxa bruta;

    Taxa espacial;

    Taxa Bayesiana emprica;

    Taxa Bayesiana emprica espacial;

    Risco relativo;

    Risco relativo Bayesiano (Clayton e Kaldor); Taxa Bayesiana (Clayton e Kaldor);

    o Priori Gamma;

    o Priori Log-Normal;

    o Priori Gamma Espacial;

    o Priori Log-Normal Espacial;

    Exemplo

    O formulrio de clculo de Taxas est disponvel no seguinte local: Aps concatenar um arquivo de malha digital (shape) com os dados, clicar em Ferramentas

    -> Clculo de Taxas.

    Seleciona-se uma varivel indicadora do total da populao (varivel selecionada em azul) e uma varivel de interesse de estudo (selecionada no quadro da direita), os tipos de taxas a serem calculadas e os parmetros a serem utilizados para a simulao (nmero de rplicas e tolerncia nas estimativas). Posteriormente, seleciona-se o tipo de

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    vizinhana a ser considerada no clculo e gera-se a matriz de vizinhanas clicando em Gerar Vizinhana. Para concluir, clique em Executar para calcular as taxas correspondentes.

    Econometria Bsica

    Propensity Score Matching

    Viso Geral

    O propensity score matching (PSM) uma tcnica estatstica utilizada para a construo de grupos com o objetivo de fazer comparaes estatsticas entre grupos. Esta tcnica baseada em um modelo de probabilidade da participao de um individuo em um determinado grupo ou tratamento, usando caractersticas observadas.

    Os participantes so ento associados (matched) com base na probabilidade estimada de participao em cada grupo, ou com base no escore de propenso (propensity score). O efeito mdio do tratamento (average treatment effect - ATE) de um programa ento calculado como a diferena mdia entre os resultados (outcomes) para os dois grupos estudados: participantes e no participantes do programa.

    A validade do PSM depende de duas condies:

    Independncia condicional: fatores no observados no afetam a participao do individuo no programa em questo.

    Existncia de uma interseo (com base no escore de propenso) entre os participantes e os no participantes. Essa condio necessria para que o efeito do programa possa ser comparado.

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    Diferentes abordagens so usadas para associar (match) os participantes e os no participantes com base no escore de propenso. Entre os mtodos podemos citar o vizinho mais prximo (nearest-neighbor NN), caliper, associao por raio (radius matching), estratificao e associao por intervalos (interval matching), alm da associao por ncleos (kernel matching). No IpeaGEO os mtodos implementados so o vizinho mais prximo (nearest neighbor) e os ncleos Gaussiano, Epanechinikov, Biweight, Triangular e Retangular. Os parmetros dos ncleos (kernels) e do mtodo do vizinho mais prximo (nearest neighbor) podem ser definidos automaticamente pelo IpeaGEO ou ento informados manualmente.

    O PSM uma abordagem til quando somente as caractersticas observadas so crveis como fatores que afetam a participao em determinado grupo ou tratamento, por exemplo, a renda de uma famlia um dos fatores explicativos para determinar se uma famlia vem a ser detentora do programa Bolsa Famlia ou no.

    Exemplo

    No boto Ferramentas, clique na opo Econometria Bsica e, em seguida, na opo Propensity Score Matching.

    No formulrio que ir se abrir, selecione a opo Importar arquivo de dados em Arquivo para escolher a base de dados a ser utilizada na anlise.

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    Outra forma de chegar ao formulrio do Propensity Score Matching clicar no

    cone Ferramentas , opo Econometria Bsica e em seguida em Propensity Score Matching aps concatenar o arquivo shape com a tabela de dados (ver tpico de concatenao):

    Aps importar a tabela de dados (ver tpico Importao de dados), o seguinte formulrio estar disposio:

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    Selecionar a "Varivel indicadora de tratamento" que deve ser binria, as "Variveis para clculo do propensity score" e a Varivel de desempenho do tratamento, como indicado abaixo:

    O usurio dispe das seguintes funes de ligao para realizao da anlise: logito (Logit), probito (Probit) e complemento log-log (Complementary log-log).

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    Escolha tambm o tipo de pareamento (matching) a ser aplicado na analise. As opes disponveis so: vizinho mais prximo (Nearest Neighbohood), ATT (Average Treatment Effect on Treated Efeito Mdio do Tratamento Sobre os Tratados) e ATE (Average Treatment Effect Efeito Mdio do Tratamento). Os ncleos (kernels) de distribuio disponveis no IPEAGEO so Gaussiano, Epanechnikov, Biweight, Triangular, Retangular, largura de banda (Bandwidth) com valores obtidos manualmente ou automaticamente, e Stratification.

    Ainda existem as opes de limpar o resultado da anlise (output) a cada

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    estimao, limpar a janela de novas variveis a cada estimao e mostrar novas variveis na tabela de dados.

    Depois de selecionadas todas as opes desejadas, clique no boto Estimar. Uma nova aba chamada Resultados ir aparecer contendo as informaes da anlise.

    Regresso com Dados Binrios

    Viso Geral

    Dados binrios ou dicotmicos so os que admitem apenas dois resultados para a varivel resposta, como por exemplo: i) concesso de crdito de um banco (aprovado ou no aprovado); ii) resultado de exame laboratorial (positivo ou negativo); iii) inspeo de uma pea (defeituosa ou no-defeituosa). Existe tambm a possibilidade de transformar variveis contnuas em binrias, classificando em duas faixas de valores (acima e abaixo de um valor): o que ocorre, por exemplo, quando se classifica se um aluno foi aprovado ou reprovado com base em uma nota mnima de aprovao. De tal forma, os problemas com dados binrios podem ser tratados como casos de sucesso (1) e fracasso (0), sendo comumente designado ao sucesso o resultado mais importante da resposta ou o que se deseja relacionar com as variveis explicativas.

    Para dados binrios pode-se supor que a distribuio de Bernoulli caracterize bem a varivel resposta, aplicando a abordagem dos modelos lineares generalizados (MLG) proposta por Nelder e Wedderburn (1972). possvel escolher uma funo de ligao entre o preditor linear do modelo e as covariveis de modo que se garanta que para qualquer valor estipulado para os parmetros lineares do modelo, a proporo estimada de sucesso seja um valor no intervalo [0,1].

    O IpeaGEO possibilita a estimao da reta de regresso com ou sem intercepto,

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    alm de permitir apresentar a matriz de covarincia dos coeficientes e realizar a anlise de multicolinearidade. As funes de ligao que podem ser utilizadas so a logito (Logit), probito (Probit) e a complementar log-log (Complementary log-log).

    possvel tambm realizar a anlise dos resduos (com ou sem a anlise de observaes influentes) e a tabela de classificao (especificando a probabilidade de corte desejada).

    Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Econometria Bsica e em seguida na opo Regresso com Dados Binrios.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Perceba que as opes Incluir Intercepto, Logit, Limpar output a cada estimao e Limpar janela novas variveis a cada estimao no lado direito da tela j esto selecionadas, essas opes podem ser desmarcadas caso seja de interesse do usurio.

    Na aba Especificaes, selecione a Varivel Dependente de interesse em Variveis Disponveis e clique no boto >. O mesmo procedimento dever ser feito para as Variveis Independentes que se quer analisar. O boto >> transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis independentes.

    Observe que na aba Especificaes existem as Opes para Estimao, so elas:

    Incluir Intercepto;

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    Apresenta matriz de covarincia dos coeficientes;

    Anlise de multicolinearidade;

    Funes de ligao (Logit, Probit, Complementary log-log); Anlise dos resduos;

    Anlise de observaes influentes (fica disponvel para o usurio apenas quando a Anlise de resduos est selecionada);

    Tabela de Classificao (opo Probabilidade de Corte varia de 0 a 1). Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar para

    realizar a Anlise de Regresso. Uma nova aba chamada Resultados ir aparecer contendo os resultados da Regresso e as opes selecionadas anteriormente.

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    Para que os resultados da anlise sejam salvos na tabela de dados principal, contida na aba Tabela de Dados, basta clicar no boto Atualizar localizado no canto inferior direito do formulrio. Note que as variveis Y_observado, Y_predito_ e Resduo_ foram includas na tabela.

    Regresso Linear

    Viso Geral

    O formulrio do IpeaGEO para regresso linear ajusta uma reta de regresso linear simples(apenas uma varivel independente) ou mltipla(mais que uma varivel independente). Os coeficientes da equao de regresso so estimados pelo mtodo de

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    mnimos quadrados.

    Esto disponveis, tambm, as seguintes opes: anlise de multicolinearidade e heterocedasticidade (por meio do teste de White, resduos e presena de observaes influentes); e anlise grfica de resduos (histograma e P-P plot dos resduos).

    Para a anlise de ajuste do modelo so calculados os seguintes coeficientes: coeficiente de determinao (R2), coeficiente de determinao ajustado (R2 ajustado), critrio de informao de Akaike (AIC Akaike Information Criteria), critrio de informao de Akaike para pequenas amostras (AICc Akaike Information Criteria Corrected), critrio de informao bayesiano (BIC Bayesian Information Criteria) e estatstica de Wilk (-2 * log-verossimilhana).

    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo de malha digital com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique no cone Ferramentas , na opo Econometria Bsica e em seguida na opo Regresso Linear.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Perceba que as opes Incluir Intercepto, Limpar output a cada estimao e Limpar janela novas variveis a cada estimao no lado direito da tela j esto selecionadas, essas opes podem ser desmarcadas caso seja interesse do usurio. Na aba Especificaes, selecione a Varivel Dependente de interesse em Variveis Disponveis e clique no boto . O mesmo procedimento dever ser feito para as Variveis Independentes que se quer analisar. O boto transfere todas as variveis disponveis para a janela de variveis independentes.

    Observe que na aba Especificaes existem as Opes para Estimao, so elas: incluir intercepto, apresentar a matriz de covarincia dos coeficientes, efetuar anlise de multicolinearidade, aplicar a correo de White para heterocedasticidade.

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    Tambm permitido realizar anlise de resduo, anlise de observaes influentes e anlise grfica.

    Depois de selecionadas as opes desejadas, clique no boto Executar para realizar a Anlise de Regresso. Uma nova aba chamada Resultados ir aparecer contendo os resultados da Regresso e as opes selecionadas anteriormente.

    Para que os resultados da anlise sejam salvos na tabela de dados principal, contida na aba Tabela de Dados, basta clicar no boto Atualizar localizado no canto inferior direito do formulrio. Note que as variveis Y_observado, Y_predito_ e Resduo_ foram includas na tabela.

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    Modelos Lineares Generalizados

    Viso Geral

    Os modelos Lineares Generalizados, assim como na regresso linear, tm como objetivo analisar a influncia de uma ou mais variveis sobre outra de interesse, com o grande diferencial de expandir esse conceito para gerar modelos com menos pressupostos. Essa tcnica relaciona a varivel de interesse com as explicativas por meio de funes de ligao

    Exemplo

    Na janela principal (formulrio mapas), selecione Ferramentas > Econometria Bsica > Modelos Lineares Generalizados.

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    O formulrio Modelos Lineares Generalizados abrir:

    Neste formulrio, as Opes para Estimao esto localizadas do lado superior direito e so: Incluir Intercepto, Matriz de Covarincia dos Coeficientes, Multicolinearidade e Estimao do Parmetro de Disperso. Caso o usurio no selecione a opo de estimar o parmetro de disperso, ser utilizado um parmetro com valor igual a 1.

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    Na Especificao do Modelo, as distribuies de probabilidade so a Normal, Poisson, Bernoulli, Gamma, Geomtrica e Binomial Negativa. Junto com a escolha da distribuio existe a escolha da funo de ligao do modelo, composta por: Identidade, Logaritma, Logit e Probit.

    Logo abaixo aparecem duas anlises adicionais que o usurio tem a disposio e em seguida como o usurio quer que o resultado seja apresentado.

    Ao selecionar todas as caixas de opes, algumas abas so criadas. A aba Histograma Erros mostra como os resduos esto distribudos e a aba PxP Plot (que aparece quando se escolhe a distribuio normal) exibe o grfico PxP plot dos resduos. As duas ltimas abas exibem o resultado e as variveis geradas.

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    Estatstica Bsica

    Anlise e testes para mdias

    Viso Geral

    Esse formulrio do IpeaGEO permite ao usurio a aplicao de testes estatsticos paramtricos, no paramtricos e testes de ajuste. De acordo com Bussab & Morettin (2002), os testes de hipteses utilizam amostras para verificar a adequao desta hiptese ao universo real, ou seja, populao da qual foi amostrada. Tm como objetivo fornecer uma metodologia que permita o usurio verificar se os dados amostrais trazem evidncias que apoiam ou no uma hiptese estatstica formulada.

    Estes testes servem essencialmente para descrever uma populao a partir de uma amostra, comparar essa populao a um valor hipottico, comparar duas ou mais amostras independentes ou pareadas, comparao de mdias ou de varincias, dentre outros.

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    O IpeaGEO possui as seguintes opes de testes: Testes de ajuste (aderncia), comparao no paramtrica de mdias e comparao paramtrica de mdias.

    Na opo de Testes de ajuste (aderncia), o usurio pode realizar os seguintes testes:

    Teste de Kolmogorov-Smirnov para as distribuies Normal, Exponencial, Uniforme e Poisson.

    Teste de qui-quadrado;

    Na opo comparao no paramtrica de mdias possvel realizar os testes de Kruskall-Wallis, Mann-Whitney e Wilcoxon.

    Na opo comparao paramtrica de mdias, possvel realizar os testes t-Student para amostras independentes (com varincias conhecidas ou desconhecidas) e para amostras pareadas; alm do modelo de anlise de varincia (ANOVA Analysis of Variance).

    Exemplo

    Existem duas maneiras para realizar tais testes no IpeaGEO:

    Direto do menu principal:

    No cone "Ferramentas", clique na opo Estatstica Bsica e em seguida na opo Anlise e Testes para Mdias.

    Ao clicar em Anlise e Testes para Mdias abrir uma aba chamada Tabela de Dados, na qual o usurio tem que importar um arquivo de dados do seu computador, clicando em "Arquivo" e em seguida em "Importar arquivo de dados".

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    A partir da importao de uma malha digital (shape):

    Clique no cone de Ferramentas , opo Estatstica Bsica e em seguida na opo Anlise e Testes para Mdias.

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Do lado esquerdo da aba Especificaes esto as "Variveis Disponveis", que sero usadas tanto para o clculo dos testes como para a definio de classe ou fator.

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    Para selecionar uma varivel, clique no boto . O boto seleciona todas as variveis disponveis.

    Do lado direito da janela, esto localizados as seguintes opes de "Testes de

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    Ajuste": Kolmogorov-Smirnov, Qui-Quadrado, P-P plot e Q-Q plot Existem as seguintes opes de testes no paramtricos para a comparao de mdias: Kruskal Walls, Mann-Whitney e Wilcoxon.

    Alm destas, existem as seguintes opes para os testes paramtricos para comparao de mdias: Teste T e anlise de varincia (ANOVA).

    Aps a escolha das variveis desejadas e as opes de anlise, clique no boto "Executar". Uma nova aba chamada Resultados ir aparecer contendo as anlises realizadas de acordo com as escolhas do usurio.

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    Descrio dos Dados

    Viso Geral

    Esse formulrio idntico ao formulrio de Estatstica Descritiva.

    Exemplo

    Aps importar sua tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar seu arquivo de malha digital (shape) com sua tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique no cone Ferramentas , opo Estatstica Bsica e em seguida na opo Descrio dos Dados.

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Escolha as variveis desejadas em Variveis numricas na tabela, assim como uma estatstica para o processo em Estatsticas disponveis. O usurio tambm deve selecionar em Variveis na tabela as variveis que sero usadas em Variveis de agrupamento.

    As seguintes opes esto disponveis:

    Nmero de casas decimais.

    Classificao dos dados.

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    Tamanho de cada percentil.

    Depois de feitas as escolhas, clicar em Calcular.

    Uma aba abrir contendo os resultados referentes s anlises escolhidas.

    Caso deseje voltar aba anterior para mais testes, basta clicar na aba Especificaes.

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    Distribuies Contnuas

    Viso Geral

    O IpeaGEO permite verificar o ajuste de variveis aleatrias contnuas com as seguintes distribuies: Normal, Exponencial, Gama, Cauchy, F, Qui-quadrado, Beta, Qui (Chi), Weibull e Logstica.

    Exemplo

    Existem dois modos para realizar essa anlise no IpeaGEO:

    Direto do menu principal:

    No cone "Ferramentas", clique na opo Estatstica Bsica e, em seguida, na opo Distribuies Contnuas.

    Ao clicar em Distribuies Contnuas se abrir uma aba chamada Tabela de Dados, na qual ser necessrio importar um arquivo de dados. Para isto, clique em "Arquivo" e, em seguida, em "Importar arquivo de dados".

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    A partir da importao de uma malha digital (shape):

    Clique no cone Ferramentas , opo Estatstica Bsica e, em seguida, na opo Distribuies Contnuas.

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    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Do lado esquerdo da aba Especificaes esto as "Variveis numricas na tabela" e as "Distribuies disponveis" no IpeaGEO. As caixas no lado direito armazenam as variveis numricas selecionadas e as distribuies selecionadas, respectivamente.

    Para selecionar uma varivel ou distribuio, clique no boto . O boto seleciona todas as variveis ou distribuies disponveis.

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    Aps a escolha das variveis numricas e as distribuies disponveis, clique no boto "Executar". Uma nova aba chamada Resultados aparecer contendo os resultados das anlises realizadas.

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    Distribuies Discretas

    Viso Geral

    O IpeaGEO permite verificar o ajuste de variveis aleatrias discretas com as seguintes distribuies: Bernoulli, Binomial, Geomtrica, Pascal e Poisson.

    Exemplo

    Assim como para as distribuies contnuas, existem dois modos para realizar essa anlise no IpeaGEO:

    Direto do menu principal:

    No cone "Ferramentas", clique na opo Estatstica Bsica e, em seguida, na opo Distribuies Discretas.

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    Ao clicar em Distribuies Discretas se abrir uma aba chamada Tabela de Dados, na qual ser necessrio importar um arquivo de dados. Para isto, clique em "Arquivo" e, em seguida, em "Importar arquivo de dados".

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    A partir da importao de uma malha digital (shape): Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou

    concatenar o arquivo de malha digital (shape) com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique no cone Ferramentas , opo Estatstica Bsica e, em seguida, na opo Distribuies Discretas.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Na nova janela, escolha as variveis desejadas em Variveis numricas na tabela, bem como uma distribuio de probabilidade para se testar em Distribuies disponveis. Caso mais de uma distribuio seja selecionada, processos separados sero feitos para cada distribuio selecionada. Se o tipo de varivel no for compatvel com a distribuio selecionada, uma mensagem de erro aparecer. Aps as selees das variveis e das distribuies, clique em Executar.

    permitido ainda limpar a janela de resultados e limpar janela de consolidao. Caso contrrio, resultados gerados anteriormente continuaro na janela.

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    Aps clicar em Executar se abrir uma aba contendo os resultados dos testes.

    possvel retornar aba de especificaes para testar outras distribuies. O resultado ser exibido abaixo do resultado anterior na aba de resultados. possvel escolher por manter todos os resultados ou selecionar e apagar os que no mais estiverem sendo usados.

    Mtodos Multicritrios de Apoio as Decises

    Viso Geral

    Nos problemas de deciso, o analista deve escolher a melhor alternativa dentre vrias decises possveis, considerando, para tanto, como tais alternativas se comportam de acordo com alguns critrios. Suponha, por exemplo, que dentre mltiplas possibilidades, deseja-se escolher o melhor automvel a ser comprado. Para que essa deciso tenha um bom embasamento deve-se, antes de tudo, definir os critrios que levaro ao modelo mais indicado. O melhor automvel, por exemplo, pode ser aquele que tenha o menor preo, o menor consumo de combustvel e a melhor aparncia. Muitas vezes, entretanto, no possvel encontrar uma alternativa tima. Isso significa que, nem sempre, h uma alternativa que cumpra, simultaneamente, todos os critrios definidos na anlise.

    As tcnicas de apoio multicritrio deciso surgiram no inicio da dcada de 1970 com o objetivo de sistematizar processos de escolha, no caso em que o decisor pretende alcanar mltiplos objetivos. Essa metodologia no apresenta uma soluo definitiva, mas auxilia o processo de deciso recomendando cursos de ao.

    O IpeaGEO oferece ao usurio as seguintes opes de tcnicas para analise de deciso multicritrio: mtodos gerais algbrico e componentes principais; famlia AHP anlise hierrquica clssica, multiplicativa, referenciada e B-G; famlia Promethe Promthe 1, 2, 3 e 4.

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    Exemplo

    Aps importar a tabela de dados no IpeaGEO (ver tpico Importao de dados) ou concatenar o arquivo shape com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique na opo Mtodos de Apoio Deciso localizada na caixa Ferramentas .

    Do lado esquerdo no canto inferior da aba Especificaes esto localizadas as variveis numricas disponveis.

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    O boto permite selecionar uma nica varivel, enquanto que o boto permite selecionar todas as variveis disponveis.

    Os mtodos esto divididos em trs famlias: Geral, AHP, Promthe. Ao selecionar um dos mtodos, surgiro algumas opes de configurao da varivel. As opes disponveis para cada mtodo so:

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    Famlia Geral:

    Algbrico; Componentes principais.

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    Famlia AHP:

    Anlise Hierrquica Clssica; Anlise Hierrquica Multiplicativa; Anlise Hierrquica Referenciada; Anlise Hierrquica B-G.

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    Famlia Promthe:

    Promthe 1; Promthe 2; Promthe 3; Promthe 4.

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    Aps clicar na caixa localizada do lado superior esquerdo Mostrar novas variveis na tabela de dados e, posteriormente, no boto Ok, o IpeaGEO atualiza a tabela no formulrio de mapas.

    Clique no boto Executar para mostrar o resultado na aba Resultados.

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    Funes Espaciais do IpeaGEO

    reas Mnimas Comparveis

    Compatibilizao de Variveis

    Viso Geral

    Um dos problemas mais comuns para os pesquisadores que trabalham com dados municipais, com informaes para diferentes anos, o problema de compatibilizao das malhas de municpios. Entre 1990 e 2010, quase mil e quinhentos municpios novos foram criados. De fato, difcil encontrar dois anos nos quais a malha de municpios seja a mesma. Para maiores detalhes, o leitor pode recorrer a Carvalho et al (2009). Do ponto de vista de anlise com dados geogrficos, o analista pode encontrar, por exemplo, que a populao de um determinado municpio est diminuindo, simplesmente por que o municpio original foi dividido em dois novos, sendo que um deles manteve o mesmo nome (e mesmo cdigo) do municpio de origem.

    Para contornar esse problema, o Ipea e o IBGE, em um esforo conjunto, desenvolveram o conceito de reas Mnimas Comparveis AMC. As reas mnimas comparveis so unies de um ou mais municpios, de forma que o analista tenha reas mnimas de referncias, que sejam imutveis ao longo dos anos. Com isso, o analista poder agregar informaes, em um determinado ano, para os municpios de cada AMC. Como as AMC so constantes ao longo dos anos, todas as anlises de comparao do dinamismo dos municpios, por exemplo, podem ser feitos ao nvel de AMCs.

    O IpeaGEO traz, na sua verso 2.0, uma funcionalidade especfica para

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    tratamento de informaes municipais, possibilitando a sua agregao por reas mnimas comparveis. A nova verso do programa j vem com os mapeamentos entre municpios e AMCs para cada ano. Alm disso, o sistema IpeaGEO permite que o usurio faa agregaes de diferentes formas: somas, mdias simples, mdias ponderadas, mnimos, mximos, etc.

    Exemplo

    No boto Ferramentas, clique na opo reas Mnimas Comparveis e, em seguida, na opo Compatibilizao de Variveis.

    Uma maneira alternativa para acessar o formulrio de Compatibilizao de Variveis , aps concatenar o arquivo de malha digital (shape) com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clicar no cone Anlise exploratria e Manipulao de

    dados , opo reas Mnimas Comparveis e, em seguida, Compatibilizao de Variveis:

    O seguinte formulrio ir se abrir:

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    Para importar a tabela que ser usada no formulrio clique no boto Dados. O formulrio de importao de tabela de dados ir se abrir.

    Aps importar a tabela a ser utilizada, selecione a varivel identificadora do municpio.

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    Em seguida selecione a varivel (padro) de peso para as mdias.

    Posteriormente, deve ser escolhido o ano para as AMCs e o ano (padro) para a tabela de dados.

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    Selecionados os anos desejados, clicar no boto Depara.

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    Uma nova aba contendo a associao das AMCs ir aparecer com os dados das variveis e anos selecionados.

    Voltando para a aba "Especificaes", selecione as variveis a serem utilizadas em Variveis na Tabela de Dados.

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    Ao selecionar a varivel desejada esto disponveis diferentes ferramentas agrupadas nas opes: tipo de agregao, varivel de ponderao e ano da varivel.

    Por ltimo, clique no boto Executar.

    So geradas trs novas abas contendo o resultado da compatibilizao: Tabelas Concatenadas; Associao (depara) AMCs; e Relatrio da Agregao.

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    Conglomerados Espaciais

    Hierrquico

    Viso Geral

    Em minerao de dados, a anlise de agrupamentos hierrquicos um mtodo de anlise de clusters que visa construir uma hierarquia de conglomerados. As estratgias de agrupamento hierrquico geralmente se enquadram em dois tipos: aglomerativo e divisionista.

    Nos algoritmos tradicionais de clusterizao (hierrquica ou no), quando so agrupadas unidades geogrficas do tipo municpios ou setores censitrios, no necessariamente os grupos homogneos so formados por municpios ou setores censitrios estritamente vizinhos. Pode acontecer que, em um mesmo agrupamento (cluster), existam municpios geograficamente separados. A formao de agrupamentos homogneos de municpios, com componentes no necessariamente contguos, pode no ser um problema em muitas das aplicaes. De fato, pode acontecer que o analista ou pesquisador esteja interessado justamente em identificar se existem regies (setores censitrios, reas de ponderao) na periferia de So Paulo, por exemplo, que so semelhantes, em termos de atributos socioeconmicos, a regies no centro da cidade.

    Os algoritmos de agrupamento hierrquico espacial so criados por meio de modificaes no mtodo de agrupamento tradicional, de forma a incorporar a restrio de unidades geogrficas (por exemplo, municpios, setores censitrios, Unidades da Federao, reas de ponderao) contguas.

    Exemplo

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    Aps concatenar o arquivo de malha digital (shape) com a tabela de dados (ver tpico de concatenao), clique no cone Ferramentas , opo Conglomerados Espaciais e, em seguida, na opo Hierrquico.

    O seguinte formulrio ir se abrir:

    Na aba Parmetros em Seleo de variveis, selecione as variveis desejadas para a anlise clicando em Incluir.

    Depois de selecionadas as varveis desejadas, selecione o mtodo de anlise, que pode ser: Ward, ligao mdia (Average Linkage), centride (Centroid), ligao completa (Complete Linkage) e ligao simples (Single Linkage) e o tipo de varivel em

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    questo.

    Para utilizar mais de um tipo de varivel para o agrupamento, selecione o tipo de varivel mista e, em seguida, altere os tipos de acordo com o interesse na seo Tipo de varivel em Seleo de variveis.

    Em Especificao das Distncias escolha qual a opo desejada para calcular a distncia entre as variveis selecionadas, de acordo com o seu tipo (contnua, binria, categrica e ordinal), bem como o peso que cada varivel ter na anlise e o fator Minkowsky (caso seja uma varivel contnua com distncia Minkowsky).

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    Em rvore de clusters, selecione as seguintes opes: nmero mnimo de clusters, nmero mximo de clusters e nmero escolhido de clusters.

    Em Controle do tamanho mximo dos clusters existem trs opes a disposio do usurio: sem limitao, nmero mximo de polgonos e percentagem mximo de polgonos.

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    Na parte Outras opes escolha qual o tipo de mtodo a ser aplicado para a definio da matriz de vizinhana e quais as cores a serem utiliz