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MAYCON VIEIRA
PROPOSTA DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NA MINERAÇÃO
ESTUDO DE CASO EM LAVRA A CÉU ABERTO DE CALCÁRIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Orientador: Prof. Me. Armando Augusto Martins Campos
CURITIBA
2012
PÁGINA RESERVADA PARA FICHA CATALOGRÁFICA QUE DEVE SER
CONFECCIONADA APÓS APRESENTAÇÃO E ALTERAÇÕES SUGERIDAS
PELA BANCA EXAMINADORA.
DEVE SER IMPRESSA NO VERSO DA FOLHA DE ROSTO
MAYCON VIEIRA
PROPOSTA DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NA MINERAÇÃO
ESTUDO DE CASO EM LAVRA A CÉU ABERTO DE CALCÁRIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Professor
_____________________________________
Professor
_____________________________________
Professor
Curitiba, ____ de ________ de 2012.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo a execução de uma proposta de sinalização de segurança para as atividades de mineração a céu aberto em uma mina de calcário. Para tal, são levadas em conta as normas do Ministério do Trabalho e Emprego, normas internacionais como a ISO 7010 e a Norma de Procedimento Técnico – NPT 20/2012 do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, na elaboração do projeto executivo de localização das sinalizações. Esta proposta de sinalização engloba um sistema de comunicação visual dos riscos que envolvem as atividades, tendo como base as orientações evidenciadas no PGR - Plano de Gerenciamento de Riscos da mineradora participante. Ainda, dentro do projeto executivo, estão organizadas as plantas locacionais de cada sinalização de segurança de acordo com os riscos dos setores da empresa, bem como um quantitativo e a tipologia de cada placa de sinalização de segurança a ser implantada nas instalações da mina.
Palavras-chave: Segurança na Mineração. Sinalização de segurança, Comunicação de Riscos.
ABSTRACT
This work aims the implementation of a proposed safety signs for the activities of opencast mining in a limestone mine. To do so, are taken into account the standards of the Ministry of Labour and Employment – MTE, international standards such as ISO 7010 and the Standard Procedure Technician - NPT 20/2012 from Fire Department of the State of Paraná, in preparing the draft executive location of signs . The proposed signaling system includes a visual communication of the risks of the activities, based on the guidelines highlighted in the RMP - Risk Management Plan from the participant mining industry. Still, within the executive project, the plants are organized each locational safety signs according to the risks of facility sectors, as well as a quantitative and typology of each card safety signs to be located on the mine.
Key-words: Mining Safety. Safety signs. Risk Communication.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Fluxograma metodológico do trabalho.....................................................16
Figura 2 – Exemplo de pictogramas atualizados segundo a norma ISO 7010/2011. 24
Figura 3 – Fluxograma do processo produtivo da mineradora do estudo de caso... .25
Figura 4 – Irregularidade 1.........................................................................................28
Figura 5 – Irregularidade 2.........................................................................................29
Figura 6 – Irregularidade 3.........................................................................................30
Figura 7 – Irregularidade 4.........................................................................................31
Figura 8 – Irregularidade 5.........................................................................................32
Figura 9 – Instalação de placa angular......................................................................38
Figura 10 – Caixa de texto para escritas de sinalização complementar....................42
Figura 11 - Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto
executivo....................................................................................................................47
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Participação do setor mineral no PIB do Brasil........................................12
Tabela 2 – Indicadores de segurança e saúde no trabalho, nos setores econômicos,
na indústria, no setor de extração de minerais não metálicos (antigo CNAE 14) e
beneficiamento de minerais não metálicos (antigo CNAE 26)...................................14
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BS British Standard
CB Corpo de Bombeiros
CNAE Cadastro Nacional de Atividade Econômica
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
D ou Diâmetro
DENATRAM Departamento Nacional de Trânsito
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
ed. Edição
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
f. Folha
H ou h Altura
IBRAM Instituto Brasileiro de Mineração
INSHT Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
ISO International Organization for Standardization
L Largura
m Metro
mm Milímetro
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NBR Norma Brasileira
NPT Norma de Procedimento Técnico
NR Norma Regulamentadora
NRM Norma Regulamentadora da Mineração
p. Página
PGR Plano de Gerenciamento de Riscos
PIB Produto Interno Bruto
PUCPR Pontifícia Universidade Católica do Paraná
s Segundo
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
SST Segurança e Saúde no Trabalho
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................12
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO 15
1.2 OBJETIVOS 15
1.2.1 Objetivo Geral 15
1.2.2 Objetivos Específicos 15
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................17
2.1 NORMALIZAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 18
3 LEVANTAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO E DOS RESPECTIVOS
RISCOS ENVOLVIDOS DE ACORDO COM O PGR DA MINERADORA DO
ESTUDO DE CASO...................................................................................................25
3.1 O SISTEMA PRODUTIVO 25
3.2 O PGR DA MINERADORA DO ESTUDO DE CASO 25
3.2.1 Levantamento dos riscos evidenciados no PGR 25
3.2.2 Sinalização de segurança existente 28
4 DEFINIÇÕES E REQUISITOS PARA O SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA, SEGUNDO A NPT 20/2012 (ADAPTADA)......................................33
4.1 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA UM SISTEMA DE SINALIZAÇÃO
34
4.2 REQUISITOS BÁSICOS 36
4.3 MATERIAS DE CONFECÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 36
4.4 MANUTENÇÃO 38
4.5 DIMENSIONAMENTO E TIPOGRAFIA PARA PLACAS DE SINALIZAÇÃO
38
4.6 CODIFICAÇÃO E PICTOGRAMAS DAS SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA
43
4.6.1 Sinalização de proibição (Prefixo “P”) 43
4.6.2 Sinalização de alerta / advertência (Prefixo “A”) 43
4.6.3 Sinalização de obrigação (Prefixo “O”) 45
4.6.4 Sinalização de segurança contra incêndio (Prefixo “F)” 46
4.6.5 Sinalização de emergência (Prefixo “E”) 46
5 O PROJETO EXECUTIVO....................................................................................47
ANEXO 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 2 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 3A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 3B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 4A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 4B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
ANEXO 5 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 48
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................49
7 ANEXOS...............................................................................................................51
7.1 ANEXO 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 52
7.2 ANEXO 2 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 53
7.3 ANEXO 3A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 54
7.4 ANEXO 3B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 55
7.5 ANEXO 4A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 56
7.6 ANEXO 4B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 57
7.7 ANEXO 5 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES 58
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................59
1 INTRODUÇÃO
O setor mineral é de suma importância para a economia de qualquer país,
principalmente para os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.
Segundo dados do Plano Nacional da Mineração (2011), uma parcela significativa
do PIB tem origem no setor mineral, porém, vem se observando um decréscimo
nesta contribuição devido à diversificação da economia de mercado. A tabela a
seguir (Tabela 1), indica a participação do setor mineral dentro do PIB nacional.
Tabela 1 – Participação do setor mineral no PIB do Brasil.
Fonte: Plano Nacional da Mineração, 2011. Balanço Energético Nacional, 2010.
Especificamente no setor de minerais não metálicos, encontra-se a atividade
de extração do calcário, fonte de estudo deste trabalho. A extração de calcário tem
sua demanda para a fabricação de insumos agrícolas, construção civil e alguns
setores da indústria química de pigmentação.
Segundo a Norma Regulamentadora NR 4, toda atividade de mineração seja
subterrânea ou de superfície, se enquadra no maior grau de risco existente em sua
classificação: Grau de risco 4.
Este Grau de Risco influenciou para que o setor conte com uma Norma
Regulamentadora específica (temática). Apesar da NR 22, ter sido criada pela
Portaria nº. 3214, de 8 de junho de 1978, a iniciativa de se fazer a primeira revisão
nasce em setembro de 1995, durante o 2º. Congresso da Confederação Nacional
dos Trabalhadores do Setor Mineral, com o apoio do apoio o do Instituto Brasileiro
de Mineração (IBRAM). Tratava-se do reflexo do momento econômico em que o
Brasil atravessava naqueles tempos.
A revisão se baseou no estado da arte da época, que foram as diretivas da
Comunidade Europeia, principalmente na legislação espanhola e em normas
12
francesas, legislação da África do Sul, na legislação de alguns estados dos Estados
Unidos da América do Norte, e em normas de empresas de mineração brasileiras e
na legislação mineral do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. Esta
culminou com a publicação da Portaria GM n.º 2.037, de 15 de dezembro de 1999.
Ao longo dos anos a NR 22, foi sendo alterada, pelas seguintes portarias:
Portaria SIT n.º 33, de 26 de dezembro de 2000
Portaria SIT n.º 27, de 01 de outubro de 2002
Portaria SIT n.º 63, de 02 de dezembro de 2003
Portaria SIT n.º 70, de 12 de março de 2004
Portaria SIT n.º 202, de 26 de janeiro de 2011.
De forma diferente a NR 21: Trabalhos à céu aberto, apesar de também ter
sido criada pela Portaria nº. 3214, de 8 de junho de 1978, só teve uma alteração,
que foi a Portaria GM n.º 2.037, de 15 de dezembro de 1999, a mesma da NR 22.
O fato de ter tão poucas revisões corrobora para um paradigma preocupante
de que a NR 21, de que as minas a céu aberto apresentam menores riscos do que
as minas de subsolo, não só no que se refere aos riscos de desabamento, mas
quanto à exposição a poeiras minerais e também com relação a riscos de acidentes
devido à movimentação de veículos. Uma vez que no seu texto só consta:
necessidade de abrigos, moradias, alojamentos, condições sanitárias e proteções
contra a proliferação de insetos, ratos, animais e pragas.
O ramo de atividade mineração tem sua complexidade, tanto que há a
exigência da elaboração de um documento específico, o PGR – Programa de
Gerenciamento de Risco. Não é sem motivo, pois segundo dados do Panorama em
Segurança e Saúde no Trabalho (SST) na Indústria – Setor de Minerais Não-
Metálicos, o setor de mineração tem uma alta taxa de mortalidade em seus
acidentes, tal constatação pôde ser evidenciada nos dados da Tabela 2:
13
Tabela 2 – Indicadores de segurança e saúde no trabalho, nos setores econômicos, na indústria, no setor de extração de minerais não metálicos (antigo CNAE 14) e beneficiamento de minerais não metálicos (antigo CNAE 26).
Fonte: Panorama em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) na Indústria (SESI, 2011).
Segundo este Panorama, em relação às condições sociodemográficas do
setor de extração de minerais Não-Metálicos, verificou-se um total de 71.848
trabalhadores(as), sendo 92,1% do sexo masculino, destacando-se que a maior
concentração (31,4%) se encontrava na faixa etária de 30 a 39 anos e com
predominância do grau de instrução da 4ª série completa (39,1% dos
trabalhadores(as)).
Portanto, devido à baixa escolaridade dos trabalhadores, toda e qualquer
forma de instrução relacionada à segurança deve ser repassada de forma muito
clara e objetiva, de forma a não gerar dúvidas interpretavas.
Assim é importante que existam estímulos e uma Comunicação de Riscos de
forma eficaz, para que estes sejam identificados e tratados de forma que o
trabalhador perceba sua existência e que consiga se proteger de eventuais
acidentes.
14
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
Este trabalho será baseado em um estudo de caso: Uma mineração a céu
aberto para extração de calcário. Localizada na região de Rio Branco do Sul e com
certa dificuldade de propagação e implantação das atividades subsidiadas em seu
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos – NR 22), mais especificamente, na
existência de um sistema de sinalização de segurança efetivo.
A existência de um PGR nem sempre garante que a segurança ocupacional e
patrimonial da atividade está sendo efetivada, mas tendo em vista seus objetivos, o
mínimo aceitável seria alertar sobre os riscos de forma a prevenir acidentes
ocupacionais e/ou prejuízos às instalações da mina.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Proposta para adequação de um sistema de sinalização de segurança na
mineração.
1.2.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do trabalho são:
a) Levantamento de campo para a identificação dos riscos das atividades
da mineração de calcário com auxílio do PGR da mineradora do estudo
de caso, inclusive procurando identificar falhas na comunicação do
risco;
b) Identificação de bases técnicas para o sistema de sinalização em
estudo;
c) Gerar plantas para o projeto executivo de sinalização de segurança da
mineração do estudo de caso.
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia do presente trabalho está baseada em um estudo de caso
onde o produto final está na quantificação, locação e tipologia de materiais para um
15
sistema de sinalização de segurança para os riscos decorrentes da extração a céu
aberto de calcário. Como produto final de trabalho, agrupadas em anexo, as plantas
locacionais dos instrumentos de sinalização de segurança que auxiliarão a
implantação do sistema na mina. Como subsídio teórico para o levantamento dos
riscos, teremos o PGR - Plano de Gerenciamento de Riscos da Mineradora do
estudo de caso. A figura 1 apresenta o fluxograma metodológico proposto.
Figura 1 – Fluxograma metodológico do trabalho
16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A sinalização de segurança nos locais de trabalho é sem dúvida uma das
medidas mais importantes para a prevenção de riscos, uma vez que estimula e
desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, e permite-
lhe recordar as instruções e os procedimentos que lhe foram passados.
Segundo a NTP 188, se define como sinalização, o conjunto de estímulos que
condicionam a atuação do indivíduo que os recebe, frente a umas circunstâncias
(riesgos, proteções necessarias a serem utilizadas, etc.), as quais se pretende
ressaltar.
Entende-se ainda por sinalização de segurança, aquela sinalização que está
relacionada com um objeto, uma atividade ou uma determinada situação, que venha
a provocar determinados perigos para o trabalhador. Esta sinalização fornece uma
indicação relativa à segurança no trabalho, através de uma placa com forma e cor
característica, de um sinal luminoso, de um sinal acústico (campainhas, sirenes,
alarmes, verbal, etc), olfativa (aditivos em gases inodoros para a sua presença ser
detectada, etc), tátil (Recipientes rugosos para determinadas substâncias, etc) ou
ainda através da comunicação verbal ou gestual. O objetivo desta sinalização é
chamar a atenção, de uma forma rápida e inteligível, para objetos e situações
passíveis de provocar determinados perigos.
O empregador deve garantir a existência de sinalização de segurança e,
sempre que os riscos não puderem ser evitados ou suficientemente diminuídos com
meios técnicos de proteção coletiva ou com medidas, métodos ou processos de
organização do trabalho. O empregador deve garantir que a acessibilidade e a
clareza da mensagem da sinalização de segurança e de saúde no trabalho não
sejam afetadas por projeto equivocados, pelo número insuficiente, pela localização
inadequada, pelo mau estado de conservação ou deficiente funcionamento dos seus
dispositivos.
Antes de se aplicar a sinalização de segurança, os trabalhadores e os seus
representantes, devem ser consultados, ter acesso à informação e formação sobre
as medidas relativas à sinalização de segurança em forma de treinamento.
É fundamental que a entidade empregadora se certifique de que todos os
trabalhadores compreendam o significado da sinalização. Alguns dos sinais
implicam a adoção de novos comportamentos gerais e específicos. Enquanto
17
instrumento facilitador da aprendizagem, a formação pode contribuir para a
transmissão dos conhecimentos, competências e, até, mudança de atitudes face ao
risco no local de trabalho.
Para efeito deste trabalho, serão tomadas apenas as medidas de sinalização
visual dos riscos, através de placas, textos e pictogramas específicos para o setor
da mineração.
Diversas são as normas que regem a sinalização de segurança, assim como
são diversas as atualizações sofridas nessas normas no decorrer dos anos. A seguir
estará disposto um panorama destas legislações e normas regulamentadoras do
ministério do Trabalho e Emprego.
2.1 NORMALIZAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Várias são as NRs - Normas Regulamentadoras que indicam a utilização de
sistemas de sinalização segurança:
Segundo a Norma Regulamentadora NR 10, disposto itens 10.10.1:
“Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:a) identificação de circuitos elétricos;b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;c) restrições e impedimentos de acesso;d) delimitações de áreas;e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;f) sinalização de impedimento de energização;g) identificação de equipamento ou circuito impedido.”
Segundo a Norma Regulamentadora NR 12, dos itens 12.116 à 12.124.1:
“12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.
18
12.116.2. A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizadas nos setores alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou terceiros.12.116.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.12.117. A sinalização de segurança deve: a) ficar destacada na máquina ou equipamento;b) ficar em localização claramente visível; ec) ser de fácil compreensão.12.118. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; eb) ser legíveis.12.119.1. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de “perigo”.12.120. As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as suas especificações e limitações técnicas.12.121. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de modo que:a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;b) não sejam ambíguos;c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; ed) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.12.122. Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos:a) amarelo:1. proteções fixas e móveis – exceto quando os movimentos perigosos estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ou quando tecnicamente inviável;2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas à segurança; e3. gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé.b) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.12.123. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo:a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; ee) peso da máquina ou equipamento.12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser instalados, se necessários, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou quantitativa ou de controle de segurança.12.124.1. Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.”
A NR 19 - Explosivos, especifica a necessidade de sinalização externa à área
de armazenagem de explosivos:
19
“19.3.1 Os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:d) ser dotados de sinalização externa adequada.”
NR 23 - Proteção Contra Incêndios, dita em específico à sinalização de
emergência para uma possível rota de fuga em caso de incêndio:
“23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.”
A NR 26/1978 (Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978) disponha de
uma classificação geral de cores para identificação de vários aspectos e riscos que
envolvem a segurança no ambiente de trabalho, porém a NR 26/2011 (Portaria SIT
n.º 229, de 24 de maio de 2011) delegou os parâmetros de identificação para as
normas técnicas vigentes (ex. NBR 7195 – Cores para segurança, NBR 6493 -
Emprego de cores para identificação de tubulações, NBR 7500 - Identificação para o
transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos e o
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas).
O GHS (Livro Púrpura, como também é conhecido), detém a metodologia
para a aplicação dos diferentes símbolos e pictogramas respectivos para cada tipo
de risco que envolva a armazenagem, o transporte e o manuseio de produtos
perigosos. A sinalização do GHS é aquela que vai empregada exclusivamente na
embalagem, local de armazenagem e/ou recipiente do produto perigoso.
Os riscos referentes às vias de circulação e transporte de pessoas e
maquinários. As normas de sinalização de vias podem ser encontradas nos
manuais de sinalização do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito.
Especificamente para o setor da mineração a NR 22 traz algumas
particularidades no que tangem um sistema de sinalização:
22.19.1 As vias de circulação e acesso das minas devem ser sinalizadas de modo adequado, para a segurança dos trabalhadores.22.19.2 As áreas de utilização de material inflamável, assim como aquelas sujeitas à ocorrência de explosões ou incêndios devem estar sinalizadas, com indicação de área de perigo e proibição de uso de fósforos, de fumar ou outros meios que produzam calor, faísca ou chama.22.19.2.1 Os trabalhos em áreas citadas neste item, que utilizem meios que produzam calor, faísca ou chama, só poderão ser realizados quando adorados procedimentos especiais ou mediante a liberação por escrito do
20
engenheiro responsável pelo setor observado o disposto no subitem 22.3.3. (Alterado pela Portaria SIT n.º 27, de1º de outubro de 2002).22.19.3 Os tanques e depósitos de substâncias tóxicas, de combustíveis inflamáveis, de explosivos e de materiais passíveis de gerar atmosfera explosiva devem ser sinalizadas, com a indicação de perigo e proibição de uso de chama aberta nas proximidades e o acesso restrito a trabalhadores autorizados.22.19.4 Nos depósitos de substâncias tóxicas e de explosivos e nos tanques de combustíveis inflamáveis devem ser fixados, em local visível, indicações do tipo do produto e capacidade máxima dos mesmos.22.19.5 Os dispositivos de sinalização devem ser mantidos em perfeito estado de conservação.22.19.6 Todas as galerias principais devem ser identificadas e sinalizadas de forma visível.22.19.6.1 Nos cruzamentos e locais de ramificações principais devem estar indicadas as direções e as saídas da mina, inclusive as de emergência.22.19.7 As plantas de beneficiamento devem ter suas vias de circulação e saída identificadas e sinalizadas de forma visível.22.19.8 As áreas em subsolo já lavradas ou desativadas devem permanecer sinalizadas e interditadas, sendo o acesso permitido apenas a pessoas autorizadas.22.19.9 As áreas de superfície mineradas ou desativadas, que ofereçam perigo devido a sua condição ou profundidade, devem ser cercadas e sinalizadas ou vigiadas contra o acesso inadvertido.22.19.10 As tubulações devem ser identificadas na forma disposta na NBR 6.493 – Emprego de Cores para Identificação de Tubulações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou, alternativamente, identificadas a cada cem metros, informando a natureza do seu conteúdo, direção do fluxo e pressão de trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n.º 27, de1º de outubro de 2002).22.19.11 Os recipientes de produtos tóxicos, perigosos ou inflamáveis devem ser rotulados obedecendo a regulamentação vigente, indicando, no mínimo a composição do material utilizado. (Alterado pela Portaria SIT n.º 27, de1º de outubro de 2002).22.19.11.1 Nos locais de estocagem, manuseio e uso de produtos tóxicos, perigosos ou inflamáveis devem estar disponíveis fichas de emergência contendo informações acessíveis e claras sobre o risco à saúde e as medidas a serem tomadas em caso de derramamento ou contato acidental ou não.22.19.12 As áreas de basculamento devem ser sinalizadas, delimitadas e protegidas contra quedas acidentais de pessoas ou equipamentos.22.19.13 Os acessos às bancadas devem ser identificados e sinalizados.
A NORMA REGULAMENTADORA DA MINERAÇÃO-NRM 12 (DNPM, 2001),
traz algumas informações agrupadas de forma a facilitar o entendimento,
acrescentando aos itens da NRM 22.19:
16. Todas as detonações na área da mina devem ser precedidas de sinais sonoros e interrupção das vias de acesso.17. Os poços de pesquisa mineral, após concluídos os trabalhos, devem ser tampados, cercados e sinalizados.12.19 As tubulações quando enterradas temporariamente na área de lavra devem ser devidamente sinalizadas de forma a orientar os operadores de equipamentos.18. As árvores de sustentação de cabos de alimentação elétrica de equipamentos da área de lavra devem ser sinalizadas.
21
Como norma base para a elaboração do projeto executivo de sinalização,
será utilizada de forma adaptada a NPT 020/12 - Sinalização de Emergência do
Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, que dispõe sobre os tipos de sinalização
de emergência, bem como as dimensões das placas de acordo com a distância de
visualização e as diretrizes do projeto executivo de locação das placas em planta
baixa.
O dimensionamento proposto pela NPT 20/2012 segue o estabelecido na
norma ISO 3864-1, porém sem referenciar a versão utilizada em específico, que
atualmente é descrita como ISO 3864-1/2011 Graphical symbols - Safety colours
and safety signs - Part 1: Design principles for safety signs and safety markings.
A NPT 20/2012, por objetivar apenas as sinalizações de emergência, não
detém de todas as representações dos pictogramas necessários para esta proposta
de sinalização, a exemplo dos pictogramas de obrigação. Para tal, serão usados o
padrões da ISO 7010/2011 - Graphical symbols - Safety colours and safety signs -
Safety signs used in workplaces and public areas e ISO 3864-2/2004 - Safety
colours and safety signs - Part 2: Design principles for product safety labels.
Segundo o catálogo on-line da ABNT, a ISO 7010/2011 prescreve a
sinalização de segurança para efeitos de prevenção de acidentes, proteção contra
incêndio, informações sobre os perigos de saúde e evacuação de emergência. A
forma e cor de cada sinal de segurança são de acordo com a ISO 3864-1 e a
concepção dos símbolos gráficos é de acordo com a norma ISO 3864-3. A ISO
7010/2011 é aplicável a todos os locais onde as questões de segurança
relacionadas com as pessoas precisam ser tratadas. No entanto, não é aplicável
para a sinalização utilizada para o sistema ferroviário, rodoviário, aquaviário,
marítimo e de tráfego aéreo e, em geral, para os setores sujeitos a uma regulação
que podem diferir no que diz respeito a certos pontos da norma ISO 7010/2011 e da
série ISO 3864. A ISO 7010/2011 especifica os padrões da sinalização de
segurança que podem ser escalados para a reprodução e para fins de aplicação.
Segundo o catálogo on-line da ABNT, a ISO 3864-2/2004 estabelece
princípios adicionais a ISO 3864-1 para a concepção de rótulos de segurança para
produtos, ou seja, todos os itens fabricados e oferecidos para venda no comércio,
incluindo, mas não limitado, a produtos de consumo e equipamentos industriais. O
propósito de uma etiqueta de segurança do produto é para alertar as pessoas a um
22
perigo específico e identificar como o perigo pode ser evitado. A ISO 3864-2/2004 é
aplicável a todos os produtos e em todas as indústrias onde a segurança está
relacionada. No entanto, não é aplicável às etiquetas de segurança utilizadas para
produtos químicos, para o transporte de substâncias perigosas, e nos setores
sujeitos a normas legais que diferem de certas disposições do presente documento.
Os princípios de design incorporados na ISO 3864-2/2004 estão destinados a serem
utilizados por todos os comitês técnicos da ISO em qualquer concepção de rótulos
de segurança do produto no desenvolvimento de padrões de segurança dos das
etiquetas para as indústrias ou serviços. Os requisitos legais ou regulamentares em
alguns países podem diferir de alguns requisitos da NBR ISO 3864-2/2004. Para
facilitar a padronização internacional das etiquetas de segurança de produtos, a ISO
3864-2/2004 deve ser considerada na revisão de normas.
Cabe ressaltar que a grafia de alguns pictogramas utilizados na NPT-20/2012
ainda seguem a grafia da norma BS 5499/1990 e ISO 3864/1984 e, portanto não
estão de acordo com a padronização atual e internacional das ISO 7010/2011 e ISO
3864-2/2004 (The HSSA Sign Guide, 2011).
A figura a seguir mostra algumas alterações das normas BS 5499/1990 e ISO
3864/1984 para o padrão ISO 7010/2011 no que se referem a seus pictogramas.
23
Figura 2 – Exemplo de pictogramas atualizados segundo a norma ISO 7010/2011.
Fonte: The HSSA Sign Guide, 2011
24
3 LEVANTAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO E DOS RESPECTIVOS
RISCOS ENVOLVIDOS DE ACORDO COM O PGR DA MINERADORA DO
ESTUDO DE CASO
Os dados a seguir foram fornecidos pela empresa mineradora participante do
estudo de caso.
3.1 O SISTEMA PRODUTIVO
Com operações de segunda a sábado e durante o horário comercial, as
atividades da mineradora consistem em extração, britagem e moagem do calcário,
tendo como produtos finais a dolomita (material mais nobre, utilizada na indústria), o
macadame (material com impurezas, utilizado para pavimentação). O fluxograma do
processo está evidenciado na figura a seguir:
Figura 3 – Fluxograma do processo produtivo da mineradora do estudo de caso.
As plantas locacionais das estruturas e vias da mina estão disponíveis em
anexo.
3.2 O PGR DA MINERADORA DO ESTUDO DE CASO
Foram consultados dois PGRs para a definição dos locais passíveis de
sinalização de segurança, estes PGRs dois tiveram vigência de março de 2010 a
março de 2011 e de março de 2011 a março deste ano (2012).
3.2.1 Levantamento dos riscos evidenciados no PGR
A seguir estão elencados os riscos que envolvem o sistema produtivo e
estritamente passíveis de sinalização de segurança, levanto em consideração os
PGRs citados anteriormente.
25
Risco: Explosão
ÁREA DE ABASTECIMENTO
Atividade de abastecimento da frota - Atmosfera explosiva
-Ignição por fogo/faísca
PAIOL DE EXPLOSIVOS
Atividades de manuseio de explosivos - Explosivos
-Ignição por fogo/faísca
OFICINA
Atividades de Soldagem - Atmosfera explosiva
-Ignição por fogo/faísca
Risco: Incêndio
ÁREA DE ABASTECIMENTO
Atividade de abastecimento da frota - Líquidos inflamáveis
-Ignição por fogo/faísca
OFICINA
Atividades de Soldagem - Materiais inflamáveis
-Ignição por fogo/faísca
Risco: Choque elétrico
TRANSFORMADOR OESTE
Atividade de manutenção elétrica – Choque/Arco voltaico
-Proximidade de painéis e fiações energizadas
TRANSFORMADOR LESTE
Atividade de manutenção elétrica – Choque/Arco voltaico
-Proximidade de painéis e fiações energizadas
PASSAGEM AÉREA DE FIAÇÃO ENERGIZADA POR POSTES
Trânsito de maquinários - Choque elétrico
-Travessia com maquinário em atividade
-Acidente com derrubada dos postes
EMEDIAÇÕES DO SISTEMA DE BRITAGEM
Trânsito de pedestres - Choque elétrico
-Proximidade de painéis e fiações energizadas
26
Risco: Queda de nível
TODA A EXTENSÃO DA MINA
Atividade de monitoramento de taludes - Queda acidental
-Despreparo / Inadvertência
-Equipamento inadequado
EMEDIAÇÕES DO SISTEMA DE BRITAGEM
Atividade de basculamento de materiais - Queda acidental
-Despreparo / Inadvertência
-Equipamento inadequado
Risco: Queda de materiais
TODA A EXTENSÃO DA MINA
Atividade de monitoramento de taludes - Queda acidental
-Despreparo / Não autorizado
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
EMEDIAÇÕES DO SISTEMA DE BRITAGEM
Trânsito de funcionários - Queda de material / correias transportadoras
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
Risco: Inalação/absorção de gases, vapores, poeiras e fumos
ÁREA DE ABASTECIMENTO
Atividade de abastecimento - Inalação
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
OFICINA
Atividade de solda - Inalação
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
EMEDIAÇÕES DO SISTEMA DE BRITAGEM
Atividade de operação do sistema - Inalação
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
27
Risco: Projeção de faíscas e estilhaços
OFICINA
Atividade de solda - Projeção de faíscas
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
Atividade de torno/fresa - Projeção de estilhaços
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
EMEDIAÇÕES DO SISTEMA DE BRITAGEM
Atividade de operação do sistema - Projeção de rochas
-Equipamento de proteção inadequado ou inexistente
3.2.2 Sinalização de segurança existente
Algumas irregularidades foram encontradas nas verificações em campo. A
seguir o registro fotográfico de alguma delas:
Figura 4 – Irregularidade 1
A Figura 4 apresenta uma divergência na classificação para transporte da
substância de acordo com a NBR 7500, na imagem apresentada, temos a indicação
de gás inflamável, porém o número da ONU à esquerda indica líquido inflamável.
28
Figura 5 – Irregularidade 2
A Figura 5 apresenta uma informação incompleta, não indicando que a área
restrita (paiol de explosivos) tem particularidades específicas como o risco de
explosão em caso de propagação de chamas no local.
29
Figura 6 – Irregularidade 3
A Figura 6 demonstra um padrão há tempos usado para o risco de morte,
porém, segundo os padrões atuais, o pictograma estampado não representa o risco
contido no local (choque elétrico). Esta imagem também evidencia a necessidade de
manutenção das sinalizações, principalmente as que sofrem ações do intemperismo.
30
Figura 7 – Irregularidade 4
A Figura 7 também apresenta a necessidade de manutenção além da grafia
errada do texto auxiliar de compreensão (legível apenas a alguns centímetros de
distância)
31
Figura 8 – Irregularidade 5
A Figura 8 demonstra claramente a ação do intemperismo nas sinalizações
externas.
Outras irregularidades foram encontradas na sinalização dos extintores de
incêndio, hora invisíveis devido a grande quantidade de poeira sobreposta, hora pelo
fato do extintor estar em algum ponto que não seja visível (atrás de estruturas).
32
4 DEFINIÇÕES E REQUISITOS PARA O SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA, SEGUNDO A NPT 20/2012 (ADAPTADA)
A sinalização de segurança tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência
de incêndio e demais acidentes, alertando para os riscos existentes e garantir que
sejam adotadas ações adequadas para a mitigação e/ou prevenção dos riscos. A
sinalização faz-se na sua maioria pelo uso de símbolos, mensagens e cores que
devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e/ou áreas de risco.
4.1 TIPOS DE SINALIZAÇÃO
A sinalização de segurança divide-se em sinalização básica e sinalização
complementar.
SINALIZAÇÃO BÁSICA
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação
ou área de risco deve apresentar, constituído por cinco categorias, de acordo com
sua função:
Proibição
Visa a proibir e/ou coibir ações capazes de gerar situações de risco eminente
ou acidente aos empregados e/ou instalações.
Alerta
Visa a alertar para áreas e materiais com potencial de risco dos mais variados
tipos dentre os principais, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos
perigosos.
Orientação e Salvamento
Visa a indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e
uso.
33
Equipamentos
Visa a indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndios e alarmes de parada disponíveis no local.
Obrigação
Visa a obrigar a utilização de certos equipamentos ou ter determinada postura
de comportamento.
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR
Serão consideradas apenas as mensagens específicas de forma escrita e que
acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da
mensagem dada pelo símbolo de segurança.
4.1 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA UM SISTEMA DE SINALIZAÇÃO
Os diversos tipos de sinalização de segurança devem ser implantados em
função de características específicas de seu uso e dos riscos evidenciados, bem
como em função de necessidades básicas para a garantia da segurança
ocupacional e patrimonial.
Sinalização de proibição
A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a
uma altura de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em
mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas
possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em
no máximo 15 m entre si.
Sinalização de alerta
A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma
altura de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco
isolado ou distribuída ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si
em, no máximo, 15 m.
34
Sinalização de orientação e salvamento
A sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as
mudanças de direção, saídas, escadas etc., e ser instalada segundo sua função.
Sinalização de equipamentos de combate a incêndio
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndio deve estar
a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização, e
imediatamente acima do equipamento sinalizado. Ainda:
a) quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a
visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização
deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização;
b) quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for
possível no plano horizontal, a sua localização deve ser indicada a partir do ponto de
boa visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o símbolo do equipamento
em questão e uma seta indicativa, sendo que o conjunto não deve distar mais que
7,5 m do equipamento;
c) quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar, devem ser
sinalizadas todas as faces do pilar que estiverem voltadas para os corredores de
circulação de pessoas ou veículos;
d) quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio instalados em garagem,
área de fabricação, depósito e locais utilizados para movimentação de mercadorias
e de grande varejo deve ser implantada também a sinalização de piso.
Sinalização Complementar
As mensagens escritas específicas, que acompanham a sinalização básica,
devem se situar imediatamente adjacente à sinalização que complementar e devem
ser escritas na língua portuguesa.
Quando houver necessidade de mensagens em uma ou mais línguas
estrangeiras, essas podem ser adicionadas sem, no entanto, substituir a mensagem
na língua portuguesa.
35
4.2 REQUISITOS BÁSICOS
São requisitos básicos para que a sinalização de segurança possa ser
visualizada e compreendida no interior da edificação ou área de risco:
a) a sinalização de segurança deve destacar-se em relação à comunicação
visual adotada para outros fins;
b) a sinalização de segurança não deve ser neutralizada pelas cores de
paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização;
c) a sinalização de segurança deve ser instalada perpendicularmente aos
corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil
visualização;
d) as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de emergência devem
seguir as regras, termos e vocábulos da língua portuguesa, podendo,
complementarmente, e nunca exclusivamente, ser adotada outra língua estrangeira;
e) as sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e
salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem
possuir efeito fotoluminescente;
f) as sinalizações complementares de indicação continuada das rotas de
saída e de indicação de obstáculos devem possuir efeito fotoluminescente;
4.3 MATERIAS DE CONFECÇÃO DAS SINALIZAÇÕES
Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção das
sinalizações de emergência:
a) placas em materiais plásticos;
b) chapas metálicas;
c) outros materiais semelhantes.
Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência
devem atender às seguintes características:
a) possuir resistência mecânica;
b) possuir espessura suficiente para que não sejam transferidas para a
superfície da placa possíveis irregularidades das superfícies onde forem aplicadas;
c) não propagar chamas;
36
d) resistir a agentes químicos e limpeza;
e) resistir à água;
f) resistir ao intemperismo.
Devem utilizar elemento fotoluminescente para as cores brancas e amarelas
dos símbolos, faixas e outros elementos empregados para indicar:
a) sinalizações de orientação e salvamento;
b) equipamentos de combate a incêndio e alarme de incêndio;
c) sinalização complementar de indicação continuada de rotas de saída;
d) sinalização complementar de indicação de obstáculos e de riscos na
circulação de rotas de saída.
Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser
atóxicos e não-radioativos, devendo atender às propriedades colorimétricas, de
resistência à luz e resistência mecânica.
O material fotoluminescente deve atender à norma NBR 13434-3/05 –
requisitos e métodos de ensaio.
A sinalização de emergência complementar de rotas de saída aplicadas nos
pisos acabados deve atender aos mesmos padrões exigidos para os materiais
empregados na sinalização aérea do mesmo tipo.
As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados podem ser executadas
em tinta que resista a desgaste, por um período de tempo considerável, decorrente
de tráfego de pessoas, veículos e utilização de produtos e materiais utilizados para
limpeza de pisos.
As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo plana ou angular;
quando angular, devem seguir as especificações conforme demonstrado na Figura
9, abaixo:
37
Figura 9 – Instalação de placa angular
Fonte: Norma de Procedimento Técnico nº 20/2012 – Sinalização de emergência do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
4.4 MANUTENÇÃO
A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser
objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza
até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas
deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas.
4.5 DIMENSIONAMENTO E TIPOGRAFIA PARA PLACAS DE SINALIZAÇÃO
Segundo a NPT 20/2012, para o dimensionamento básico das placas, devem
ser seguidas as dimensões pré-estabelecidas de acordo com a distância máxima de
visibilidade do observador:
38
Quadro 1 - Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização
Fonte: Norma de Procedimento Técnico nº 20/2012 – Sinalização de emergência do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
NOTAS:
1. Dimensões básicas da sinalização
A > L² / 2000
Onde:
A = Área da placa, em m².
L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que
deve ser observada a distância mínima de 4 m, conforme Quadro 1.
As formas geométricas e as cores de segurança e de contraste devem ser
utilizadas somente nas combinações descritas a seguir, a fim de obter cinco tipos
básicos de sinalização de segurança, observando os requisitos do Quadro 1 do para
proporcionalidades paramétricas e os requisitos do Quadro 3 para as cores.
Sinalização de proibição - a sinalização de proibição deve obedecer a:
a) forma: circular;
39
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca;
f) proporcionalidades paramétricas.
Sinalização de alerta - a sinalização de alerta deve obedecer a:
a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): branca;
f) proporcionalidades paramétricas.
Sinalização de orientação e salvamento - a sinalização de orientação deve
obedecer a:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente;
e) proporcionalidades paramétricas.
Sinalização de equipamentos - a sinalização de equipamentos de combate
a incêndio deve obedecer:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente;
e) proporcionalidades paramétricas.
Sinalização de obrigação - a sinalização de ação obrigatória deve obedecer
(adaptado - seguindo o padrão de sinalização de proibição desta NPT e o padrão
estabelecido pela Norma ISO 3864-2/2004):
a) forma: circular;
40
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): azul;
d) cor do símbolo: branca;
e) margem (opcional): branca;
f) proporcionalidades paramétricas.
O tamanho do texto auxiliar de compreensão da mensagem de segurança
seguirá o dimensionamento especificado no Quadro 2:
Quadro 2 - Altura mínima das letras em placa de sinalização em função da distância de leitura
Fonte: Norma de Procedimento Técnico nº 20/2012 – Sinalização de emergência do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
NOTAS:
1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:
h > L/125
Onde:
h= Altura da letra, em metros.
L= Distância do observador à placa, em metros.
2. O Quadro 2 apresenta valores de altura de letra para distâncias predefinidas. Todas as palavras e
sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Helvetica Bold e justificada à esquerda.
O padrão colorimétrico que as placas deverão seguir está disposto a seguir
no Quadro 3, tal padronização deve ser levada em conta na realização do pedido de
compra dos materiais.
41
Quadro 3 - Cores de segurança e contraste
Fonte: Norma de Procedimento Técnico nº 20/2012 – Sinalização de emergência do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
NOTAS:
1) O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors®.2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book of Colors®.3) Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.4) Para a cor azul, o padrão de cores Munsell Book of Colors® é o 2,5PB3/10 (ISO 3864-2/2004)
As caixas de texto seguirão o padrão estabelecido pela ISO 3864-2/2004 -
Graphical symbols - Safety colours and safety signs - Part 2: Design principles for
product safety labels, conforme a Figura 5:
Figura 10 – Caixa de texto para escritas de sinalização complementar
Fonte: (Adaptado de) ISO 3864-2/2004 - Graphical symbols — Safety colours and safety
signs - Part 2: Design principles for product safety labels.
42
4.6 CODIFICAÇÃO E PICTOGRAMAS DAS SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA
Para o projeto executivo de sinalização de segurança, será levado em conta o
seguinte índice de codificação (adaptado dos padrões ISO 7010/2011):
4.6.1 Sinalização de proibição (Prefixo “P”)
P1 P2
4.6.2 Sinalização de alerta / advertência (Prefixo “A”)
A1 A2 A3
43
PROIBIDO
ACENDER CHAMA
PROIBIDA E
ENTRADA DE
PESSOAL NÃO
AUTORIZADO
MATERIAL
INFLAMÁVEL
MATERIAL
EXPLOSIVO
EQUIPAMENTO /
FIAÇÃO
ENERGIZADO(A)
A4 A5 A6
A7 A8 A9
A10
44
MATERIAL /
SUBSTÂNCIA
TÓXICO(A)
TALUDE SEM
PROTEÇÃO
TALUDE
INSTÁVEL
OBJETOS /
ESTILHAÇOS
PROJETADOS
PARA FORA DA
ESTRUTURA
ATIVIDADES DE
MAQUINÁRIO
PESADO
FIAÇÃO AÉREA
ENERGIZADA
RISCO
ESPECÍFICO
4.6.3 Sinalização de obrigação (Prefixo “O”)
O1 O2 O3
O4 O5 O6
O7
45
CAPACETE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
PROTETOR
AUDITIVO
LUVAS ÓCULOS DE
PROTEÇÃO
CALÇADO DE
PROTEÇÃO
PROTETOR
FACIAL DE
SOLDAGEM
4.6.4 Sinalização de segurança contra incêndio (Prefixo “F)”
F1 F2
4.6.5 Sinalização de emergência (Prefixo “E”)
E1 E2 E3
46
EXTINTOR
PONTO DE
ENCONTRO
PRIMEIROS
SOCORROS
PARADA DE
EMERGÊNCIA
ÁREA DE
ACESSO AO
EXTINTOR
5 O PROJETO EXECUTIVO
O projeto executivo de sinalização de emergência, quando elaborado, deve
ser constituído de memoriais descritivos do sistema de sinalização e de plantas-
baixa das instalações onde constem os tipos e dimensões das sinalizações
apropriadas à edificação, indicadas através de um círculo dividido ao meio na
posição a serem instaladas, conforme indicado na figura a seguir:
Figura 11 - Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto executivo
Fonte: (Adaptado de) Norma de Procedimento Técnico nº 20/2012 – Sinalização de emergência do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
Onde:
a) na parte superior do círculo deve constar o código do símbolo, conforme a
codificação apresentada no item 4.6 desta proposta;
b) na parte inferior do círculo devem constar as dimensões (diâmetro, altura
e/ou largura) da placa (em milímetros), conforme o Quadro 1 desta proposta.
c) quando as sinalizações se utilizarem de mensagens escritas, devem
constar à altura mínima de letras (conforme o Quadro 2 desta proposta) para cada
placa.
As pranchas ainda devem constar de uma legenda contendo todos os
símbolos adotados dentro dos padrões citados anteriormente e um quadro de
quantidades de placas de sinalização discriminados por tipo e dimensões.
Serão geradas plantas locacionais subdivididas por pelos setores de
pesagem, abastecimento, explosivos, oficina, setor de britagem e uma planta geral.
Serão impressas em formato compatível e em escala apropriada para a
visualização do tipo e local de cada sinalização conforme a NPT 20/2012.
47
A organização das plantas seguirá o disposto em anexo:
ANEXO 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: BALANÇA E COMBUSTÍVEIS
ANEXO 2 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: EXPLOSIVOS
ANEXO 3A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: OFICINA
ANEXO 3B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: OFICINA (EPI)
ANEXO 4A – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: BRITADORES
ANEXO 4B – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: BRITADORES (EPI)
ANEXO 5 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SINALIZAÇÕESSETOR: BANCADAS
48
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma vez que os dados foram apresentados no capítulo anterior, pode-se
afirmar que os objetivos foram atingidos. A proposta para adequação de um sistema
de sinalização de segurança na mineração está estruturada e contempla as bases
técnicas que fazem referencia ao tema. Assim cabe à empresa decidir coloca-lo
dentro de um plano de ação e seguir as recomendações propostas
No levantamento de campo para a identificação dos riscos das atividades da
mineração de calcário com auxílio do PGR da mineradora, foram encontrados
desvios e falhas na comunicação do risco;
As bases técnicas para o sistema de sinalização em estudo, foram
identificadas, foram encontradas algumas dificuldades na referencia da ISO, que não
está disponível para download e precisou ser pesquisada em outras referencias
bibliográficas.
Várias foram as normas consultadas que referenciam este trabalho. A
dificuldade em encontrar um padrão de sinalização foi grande, devida a quantidade
de normas e suas respectivas atualizações no decorrer dos anos.
A normalização no que se refere à sinalização esta passando por um
processo de unificação internacional, seja pela parte de dimensionamento das
placas ou pela grafia dos pictogramas empregados.
As plantas foram geradas e o projeto executivo de sinalização de segurança
foi consolidado. Quando implantado como em qualquer sistema de segurança, vai
existir a necessidade de treinamento dos envolvidos. Espera-se que com a clara
comunicação e identificação dos riscos, tenhamos um trabalho mais seguro para
todos os empregados e colaboradores da atividade.
As medidas de sinalização aqui propostas vêm para aumentar a
segurança ocupacional e patrimonial dos envolvidos com a atividade da mineração
do estudo de caso, mas podem vir a servir de base para outros ramos, como o da
indústria, por exemplo.
Devido a esta dificuldade, foram excluídas as sinalizações de produtos
perigosos (GHS) e a sinalização de trânsito na mina, e/ou ainda outras formas de
sinalização que não fossem visuais (sonoras, por exemplo) devido a extensão das
49
normas e dos procedimentos a serem tomados para seus respectivos projetos de
implantação. Portanto, este trabalho se abre para novos projetos, em específico:
a) Sistema de sinalização viária na mineração
b) Sistema de sinalização de produtos perigosos segundo o GHS
Portanto, muito trabalho ainda há de ser feito para garantir no que se referem
à sinalização de segurança, para que as diretrizes do PGR da mineradora em
questão, tenham suas premissas cumpridas.
50
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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(WEB). Disponível em: http://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx. Acesso em 13
ago. 2012.
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para segurança – Ed. 1995.
BRASIL - DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL. NRM-12 –
Sinalização de Áreas de Trabalho e de Circulação – Ed. 2001.
BRASIL - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Plano Nacional de Mineração
2030 – Ed. 2011.
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especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho – Ed.
2009.
BRASIL - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-10 – Segurança em
instalações e serviços em eletricidade – Ed. 2004.
BRASIL - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-12 – Segurança no
trabalho em máquinas e equipamentos – Ed. 2011.
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ocupacional na mineração – Ed. 2011.
BRASIL - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-23 – Proteção contra
incêndios – Ed. 2011.
59
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Aberto – Ed. 1999.
BRASIL - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-26 – Sinalização de
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60