reformulao do ppc do curso de agronomia

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SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DA EDUCACAO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO PRÓ-REITORIA DE ENSINO CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL DIREÇÃO DE ENSINO REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA Petrolina, PE 2013

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ppc agronomia

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  • SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DA EDUCACAO

    SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA SERTO PERNAMBUCANO

    PR-REITORIA DE ENSINO CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL

    DIREO DE ENSINO

    REFORMULAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

    DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

    Petrolina, PE

    2013

  • 2

    SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DA EDUCACAO

    SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA SERTO PERNAMBUCANO

    PR-REITORIA DE ENSINO CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL

    DIREO DE ENSINO

    PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

    Comisso instituda por meio da portaria n 50 de 17 de outubro de 2012.

    Presidente:

    Prof. Dr. Luis Fernando Souza Magno Campeche

    Membros:

    Antonio Marcos da Conceio Uchoa Pedagogo Rosilene Oliveira Tcnica de Assuntos Educacionais Prof. Dr. Erbs Cintra de Souza Gomes Profa. Dra. Andra Nunes Moreira Presidente do NDE de Horticultura Profa. Dra. Aline Rocha Profa. Dra. Jane Oliveira Perez Prof. M. Sc. Helder Csar Pinto Prof. M. Sc. Rodolfo Feitosa Prof. M. Sc. Manoel Pedro da Costa Prof. M. Sc. Fernando Thomaz Medina Profa. Dra. Carla Wanderley Mattos Prof. M. Sc. Francisco Macedo de Amorim Prof. Dr. Caio Mrcio Guimares Santos

    Petrolina, PE

    2013

  • 3

    SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DA EDUCACAO

    SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA SERTO PERNAMBUCANO

    PR-REITORIA DE ENSINO CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL

    DIREO DE ENSINO

    Governo Federal

    Presidente da Repblica Dilma Vana Rousseff

    Ministro da Educao

    Aloizio Mercadante Oliva

    Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica Marco Antonio de Oliveira

    Reitor Sebastio Rildo Fernandes Diniz

    Pr-reitoria de Ensino

    Adelmo Carvalho Santana

    Pr-reitoria de Pesquisa Inovao e Ps-Graduao Ccero Antnio de Sousa Arajo

    Pr-reitoria de Planejamento e Administrao

    Macrio da Silva Mudo

    Pr-reitoria de Desenvolvimento Institucional Denice de Amorim Cavalcante Freire

    Pr-reitoria de Extenso

    Gleide Isnaia Coimbra Silva Mello

    Diretor Geral do Campus Petrolina Zona Rural Sebastio Antonio Santos Amorim

    Direo de Administrao

    Alberto Bruno Alves

    Direo de Ensino em Exerccio Erbs Cintra de Souza Gomes

    Chefe do Departamento de Ensino Andra Nunes Moreira de Carvalho

    Coordenao de Cursos Superiores

    Aline Rocha

  • 4

    1. DADOS GERAIS DO CURSO

    Nome do curso: Agronomia

    Ttulo ofertado: Engenheiro Agrnomo

    Criao/autorizao: Resoluo n. 27, de 07 de dezembro de 2012, do Conselho Superior

    do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Serto Pernambucano - IF

    SERTO-PE.

    Reconhecimento pelo MEC:

    Portaria de reconhecimento:

    Carga horria total do curso: 4.020h

    Disciplinas obrigatrias: 3.375h

    Disciplinas optativas: 225h

    Atividades complementares: 100h

    Estgio: 240h

    Trabalho de Concluso de Curso: 80h

    Turno: Diurno

    Durao:

    Mnima 10 semestres

    Mxima 15 semestres

    Forma de ingressos: SiSU/Vestibular, Transferncia interna e externa/Migrao para

    alunos oriundos do CST em Horticultura e Gesto da Fruticultura Irrigada1, 2 e Portador de

    Diploma3.

    Vagas: 60 vagas anuais, sendo a entrada no primeiro e no segundo semestres definida por

    ordem de classificao.

    1 Reopo dos alunos de CST em Horticultura e Gesto da Fruticultura Irrigada: A reopo/migrao dos alunos oriundos dos cursos superiores de tecnologia em Horticultura e gesto da Fruticultura Irrigada do Campus Petrolina Zona Rural, dar-se- por meio de transferncia automtica para o Curso de Agronomia atravs da equivalncia curricular, situando o aluno no perodo equivalente para o curso de reopo. O processo de reopo/migrao ocorrer uma nica vez e ser em carter irrevogvel, estando o aluno ciente do processo e registrando a sua opo formalizada de reopo/migrao para o novo curso (Curso de Agronomia). 2 Para ingresso no primeiro semestre de 2013 so disponibilizadas 109 vagas para alunos do curso de

    Tecnologia em Horticultura (Reopo). Para ingresso no segundo semestre de 2013 so disponibilizadas 30 vagas para ingresso via SISU e mais 90 vagas para portador de diploma, via edital especfico. Para ingresso no primeiro semestre de 2014 em diante, entrada de 60 alunos via SISU, com a primeira metade no primeiro semestre e a outra no segundo semestre. 3 Portador de diploma, transferncia interna e externa: A seleo para ingresso por meio de portador de diploma, transferncia interna e externa, ser regido por normas especficas constantes na Organizao Didtica do IF SERTO-PE. Para os egressos dos cursos ora citados que queiram concluir o curso de Agronomia, ser constituda uma comisso especial para criar um planejamento especfico que atenda as exigncias legais e possibilite a concluso do curso de Agronomia, atravs do cumprimento dos crditos restantes.

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    2. PERFIL GERAL DO EGRESSO

    Profissional com conhecimento tcnico-cientfico relacionado s reas das cincias

    agrrias, com capacidade de anlise e gerenciamento dos processos de transformao da

    agricultura e da sociedade, visando o desenvolvimento sustentvel, considerando as

    dimenses tcnico-econmicas, socioculturais, ambientais, polticas e ticas.

    2.1 Campo de atuao

    O engenheiro agrnomo atua como agente transformador no meio agropecurio, cuja

    principal funo promover mudanas no nvel tcnico, social, poltico, empresarial,

    econmico e ecolgico, e desenvolver uma agricultura sustentvel. Compete ao Engenheiro

    Agrnomo, de acordo com a legislao vigente, produo e conservao de alimentos de

    origem vegetal ou animal, em consonncia com os preceitos de proteo ambiental e

    aproveitamento racional e sustentado dos recursos naturais e renovveis. Atuar junto aos

    produtores rurais, em institutos ou empresas pblicos ou privados ligados pesquisa,

    extenso e comercializao de produtos agropecurios, em organismos de fomento da

    produo agrcola, delegacias regionais de agricultura, unidades de defesa sanitria vegetal

    e animal, ou seja, atuar em diversos setores dos sistemas de produo.

    3. ORGANIZAO DO CURSO

    3.1 Introduo

    A Agronomia considerada um dos cursos de ensino superior mais antigo do Brasil.

    Surgiu na segunda metade do sculo XIX, com a criao do Imperial Instituto Baiano de

    Agricultura, em 1859, cujo objetivo era desenvolver uma tecnologia capaz de substituir a

    mo-de-obra escrava e melhorar a produo das lavouras.

    O ensino de Agronomia no Brasil foi criado e regulamentado atravs do Decreto n

    8.319, de 20 de outubro de 1910 e o reconhecimento do trabalho do Engenheiro Agrnomo,

    em 12 de outubro de 1933, atravs do Decreto presidencial n 23.196 que regulamentou o

    exerccio da profisso de Agronomia. At a dcada de sessenta, era controlado pelo

    Ministrio da Agricultura, e passou para o Ministrio da Educao e Cultura, atravs do

    Decreto n 60.731, de 19 de maio de 1967.

    Com o propsito de formar profissionais adaptados ao processo de contnua

    evoluo da Humanidade, o ensino superior sempre esteve submetido a uma constante

    reformulao, a fim de tornar o profissional apto a responder, ao longo de sua existncia,

    aos anseios e exigncias da sociedade. Ao profissional se exigir mais criatividade,

  • 6

    versatilidade, slido conhecimento de princpios cientficos e, sobretudo, capacidade e

    motivao para a aprendizagem continuada.

    A partir da resoluo do Conselho Federal de Educao de n 06/1984, atravs de

    estudos realizados pela Comisso de Especialistas de Ensino, no perodo 1976 a 1981,

    verificou-se o predomnio do currculo tecnicista com base de formao para os profissionais

    da rea, e estavam inteiramente voltados para os chamados pacotes tecnolgicos. A nova

    proposta consistiu-se ento, em modificar os currculos adicionando-lhes maiores contedos

    a fim de tornar as profisses mais eclticas e abrangentes. Assim, moldou-se o perfil do

    profissional de nvel superior da rea de cincias agrrias, sendo a Agronomia privilegiada

    com um currculo com slidos conhecimentos das cincias bsicas, ecletismo cientfico e

    nfase nas reas de conhecimento social, de modo a tornar o exerccio profissional

    transdisciplinar; semelhana da prpria agricultura que um sistema heterogneo de

    gua, solo, planta, animal e ambiente, porm, respeitando-se o equilbrio e a integrao

    entre os sistemas.

    O profissional da Agronomia dever, portanto, estar voltado para o desenvolvimento

    rural, aliando a tecnologia para a produo e produtividade, a administrao dos recursos

    naturais renovveis, com elevado senso tico profissional considerando o homem como

    elemento participante do processo, com direito vida em ambiente saudvel, livre de

    poluio que possa causar danos a sua sade ou de seus descendentes.

    4. JUSTIFICATIVA

    A formao de um curso de nvel superior dentro de uma Instituio de Ensino em

    nvel Federal requer bastante ateno, sobretudo no sentido de tal curso estar conectado s

    questes pertinentes localidade onde estar inserido. Neste sentido, muitos elementos

    poderiam ser destacados no mbito de uma justificativa desta natureza, sendo necessria,

    em virtude dos prprios limites do presente documento, a opo pelos elementos de maior

    relevncia e que diferenciam, em verdade, tal proposta de outras possveis.

    Neste contexto, se coloca de maneira imperativa a discusso que apreende as

    demandas e anseios oriundos da sociedade de modo geral. O sentido das prprias

    Instituies de Ensino reside no ato de sanar deficincias quanto Educao. Certamente o

    projeto aqui discutido no menosprezou fator to importante, estando, por conseguinte,

    bastante harmonizado com questes que emergem da sociedade, preferencialmente

    aquelas ligadas aos limites da atuao profissional caracterstica de alguns dos atuais

    cursos ofertados nesta Instituio. Assim sendo, em muito a criao do curso ora pretendido

    atende aos cenrios socioeconmicos que circundam o Campus Petrolina Zona Rural.

  • 7

    No presente projeto pedaggico, menciona-se a conjuntura econmica da

    microrregio do submdio So Francisco, a partir dos seus principais arranjos produtivos,

    como elemento justificativo da implantao de um curso em nvel de bacharelado de

    Agronomia no IF SERTO-PE Campus Petrolina Zona Rural. A opo por tal argumento

    justificativo se d, pois, no sentido de indicar a grandeza das possibilidades de inseres no

    mercado de trabalho que estaro disponveis ao futuro profissional formado pela supracitada

    Instituio. No bastasse isso, a prpria grandeza da produo agropecuria da regio

    (circunscrita no destaque dado aos arranjos produtivos discutidos abaixo) se apresenta

    como um imperativo formao de um curso em nvel superior desta natureza. preciso

    destacar ainda que tal cenrio econmico, no qual a Instituio em questo est inserida,

    no apenas comporta, mas requer a presena de Engenheiros Agrnomos, muito mais que

    outros profissionais de formao tcnica e tecnolgica (cuja situao atual no mercado de

    trabalho tem se mostrado bastante difcil em virtude das limitaes profissionais).

    Outro aspecto de grande importncia pertinente formao de tal curso superior diz

    respeito ao sentido maior que este possuir no conjunto de formaes profissionais

    possveis dentro desta Instituio. Com isso, quer-se dizer apenas que o Bacharelado que

    se implanta com o presente documento insere-se em um movimento interno maior de

    reestruturao visando o ensino de excelncia.

    Cabe salientar tambm que o presente curso nasce com particularidades diferenciais

    que o tornaro no apenas mais um curso de Agronomia na regio. Muito pelo contrrio, as

    caractersticas deste curso (quanto ao modo como suas disciplinas sero ofertadas,

    ocupando apenas um turno de atividades, bem como quanto a possibilidade de

    concentrao em uma rea especfica de conhecimento fortalecendo aptides) lhes colocar

    entre os mais requisitados.

    No intuito de expor quo slida a proposta de criao de um curso de Agronomia

    no IF SERTO-PE - Campus Petrolina Zona Rural, a argumentao justificativa far-se- de

    modo mais especfico a partir de quatro eixos principais, facilitando o prprio entendimento

    da elaborao argumentativa. Versando tais eixos sobre: as demandas oriundas da

    sociedade; a organizao produtiva da regio (destaque para os arranjos produtivos

    caractersticos); a estruturao do Campus Petrolina Zona Rural no que tange esfera do

    ensino; o carter diferencial do presente curso. Segue-se, pois, a discusso por tpicos dos

    eixos sobre os quais estar ancorada a proposta de formao do curso superior em

    Agronomia.

    4.1 Demandas da sociedade

    O primeiro alicerce no qual ser construda a justificativa que ir lastrear a abertura

    de um curso de Agronomia pelo Campus Petrolina Zona Rural do IF SERTO-PE ser, sem

  • 8

    dvida, o atendimento das necessidades e anseios reais oriundos do conjunto muito amplo

    de indivduos, espacialmente separados, que esto dentro do raio de penetrao desse

    Instituto Federal, uma vez que tais sujeitos manifestam-se ansiosos na volumosa e

    significativa produo agrcola do submdio So Francisco.

    Um fato tem sido limitador da atuao profissional de muitos dos profissionais que

    formaram-se no IF SERTO-PE nos cursos de natureza tcnica, diz respeito ausncia de

    reconhecimento perante o conselho que representa a classe de profissionais de nvel

    tecnolgico, implicando em resumida ou nfima insero no mercado de trabalho e baixos

    salrios, no condizentes com o nvel de qualificao alcanado. Estas implicaes

    configuram, por conseguinte, somente alguns dos enfrentamentos ou dificuldades

    encaradas pelos formandos em Tecnologia da Gesto da Fruticultura Irrigada e em

    Horticultura (curso ofertado atualmente pelo Campus Petrolina Zona Rural do IF SERTO-

    PE). A compreenso deste crtico panorama no veio ao acaso, longe disto, esteve

    lastreada por anlise dotada de grande preciso, decorrente das informaes que foram

    captadas dentro e fora do Campus Petrolina Zona Rural acerca da situao dos egressos

    em Tecnologia da Gesto da Fruticultura Irrigada e em Horticultura. Os dados arquitetados

    sobre a situao dos indivduos que j concluram o referido curso de tecnologia, dos

    discentes cursando o mesmo, em fase final, professores que lecionam disciplinas na matriz

    curricular dos referidos cursos e empresrios rurais, balizaram a confirmao de um

    ambiente no mnimo contraditrio e perverso. Resumidamente, os discentes formados pelo

    Campus Petrolina Zona Rural nos referidos cursos, no conseguem insero de acordo com

    sua formao no mercado de trabalho, isto se dando, tanto no mbito do setor privado

    quanto pblico.

    Essa configurao traduziu o cenrio atual em profundamente crtico, exigindo

    imediata ao reparadora. Baseado nessas limitaes, foi apontada, por meio de discusses

    ordenadas de forma especifica e fazendo uso de um projeto de viabilidade, a suspenso do

    curso de tecnologia em Horticultura e a criao do curso superior de Agronomia. Este seria

    desta forma, apropriado para fornecer a formao capaz de inserir os discentes em questo

    no mercado de trabalho.

    Desta forma, no seria prematuro, indicar que esse primeiro pilar de justificativa, se

    reveste de contundente posicionamento no tocante ao processo de abertura do curso de

    Agronomia neste Instituto Federal. Somados a essa causa, a orientao/configurao

    produtiva regional, bem como o processo de reestruturao do Campus Petrolina Zona

    Rural e os caracteres distintivos de tal curso, solidificam os alicerces legitimadores da

    inexorvel abertura do bacharelado em Agronomia.

  • 9

    4.2 Organizao produtiva

    A produo nacional mensurada por meio do Produto Interno Bruto alcanou na

    primeira dcada do sculo XXI, um panorama bastante inconstante, chegou a taxas que

    variaram em mdia entre 1% e 6% de crescimento, segundo informaes do IBGE (2012).

    No tocante composio do produto interno bruto brasileiro, apesar do maior percentual

    pertencer ao setor de servios, ainda assim, a produo agropecuria revela-se como

    segundo grande responsvel pela gerao de riquezas no territrio brasileiro.

    No distante deste panorama produtivo, encontra-se na regio Nordeste, segundo

    Santos (2000), trs recortes territoriais nesta regio que suscitam destaque: a regio do vale

    do Jaguaribe e Au, respectivamente nos estados do Cear e Rio Grande do Norte; a regio

    de Balsas no Maranho; e a regio do Vale do So Francisco, ocupando territrios de

    Pernambuco e da Bahia. Interessa aqui destacar e enfatizar apenas a preponderncia

    econmica desta ltima especialidade, pois justamente neste contexto econmico-espacial

    onde est inserido o IF SERTO-PE Campus Petrolina Zona Rural, cujas pretenses ora

    expostas dizem respeito construo de um curso superior para formao de Engenheiros

    Agrnomos.

    Quando se pensa a dimenso produtiva agrcola apenas da regio Nordeste, nota-se

    que os espaos assistidos pelos projetos de irrigao se diferenciam em diversos aspectos

    tais como, teor e natureza da produo, produtividade, expanso da rea de cultivo, dentre

    outros. De forma categrica pode-se dizer, ento, que a regio produtiva irrigada que se

    estende pelo submdio So Francisco, se configura, em verdade, em um mundo produtivo

    parte se comparado com o restante do semirido nordestino.

    Formado pelo entorno pernambucano e baiano, a regio destaca-se pela expressiva

    produo frutcola, com maiores destaques em termos de rea plantada, para uva e manga.

    Nos ltimos anos, a produo dessa regio encaminhou-se para o mercado externo, em

    decorrncia, de muitos, da produo destas referidas culturas. Recentemente, uma

    reconfigurao do mercado internacional, motivada por duas crises financeiras mundiais nos

    anos de 2008 e 2011, estreitou o volume exportado de frutas da regio circunvizinha

    Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Como sada, o mercado endgeno brasileiro, se fortaleceu, e

    hoje absorve significativa parcela das frutas ora encaminhadas para os mercados europeu,

    asitico e norte americano.

    Segue-se, pois, uma breve exposio acerca dos arranjos produtivos que no sub-

    mdio So Francisco despontam enquanto nichos econmicos de grande dinamismo, cuja

    importncia para tal espacialidade inquestionvel, a saber, a fruticultura irrigada, a

    vitivinicultura, e a caprinovinocultura.

  • 10

    4.3 Fruticultura irrigada

    A aglomerao produtiva da fruticultura irrigada localizada no plo Petrolina/Juazeiro,

    representa um expoente produtivo que alcanou nos ltimos anos robusta produtividade e

    volume de receita gerada. O panorama mencionado reiterado por BUAINAIN; BATALHA

    (2007, p. 73):

    Apesar de ser o terceiro maior produtor de frutas frescas do mundo,

    com uma produo anual total de 34 milhes de toneladas, o Brasil

    ainda tem um grande potencial a ser explorado no mercado

    internacional. As frutas brasileiras representam apenas 2% do

    mercado internacional do setor, que movimenta US$ 21 bilhes ao

    ano, ocupando o vigsimo lugar entre os pases exportadores.

    Segundo a CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do So

    Francisco e Parnaba existe atualmente cerca de 100 mil hectares de rea cultivada no

    submdio So Francisco, com destaque para fruticultura. Ainda segundo a CODEVASF

    (2012), as principais frutas cultivadas no recorte territorial compreendido no entorno do polo

    Petrolina/Juazeiro, so: uva, manga, banana, coco, mamo, acerola, maracuj e abacaxi.

    A parcela de frutas produzidas no polo Petrolina/Juazeiro, destinadas ao comrcio

    exterior, possuem como principais destinos internacionais: Estados Unidos, Alemanha,

    Japo, Holanda, Reino Unido, Canad, sendo a China um mercado a ser trabalhado. Cabe

    salientar que a crise financeira mundial no ano de 2008 e europeia de 2012, afetaram

    sensivelmente as exportaes de frutas do referido polo. Atualmente, em decorrncia em

    partes das crises frisadas, a produo de frutas destinadas ao mercado interno aumentou,

    configurando uma alternativa de escoamento da produo ora destinada ao pblico

    internacional. Conclui-se que de um modo ou de outro a regio continua a despontar

    enquanto espao produtivo distinto no mago do semirido nordestino.

    preciso destacar, todavia, que embora tenham sido frisadas algumas culturas em

    particular, a produo nos permetros da regio em questo bastante diversa sendo de

    grande pertinncia tambm a produo hortcola. Para se ter uma ideia desta variedade,

    possvel citar um grande nmero de culturas (para alm das que j mencionou-se)

    cultivadas nos permetros do submdio So Francisco, a exemplo de: cebola, tomate,

    abbora, batata, mandioca, milho, maracuj, limo, atemia, sapoti e pinha. Note-se que

    nem todas essas culturas possuem grandes extenses de produo, mas ainda assim se

    constituem enquanto uma realidade no submdio So Francisco.

    Recentemente, um movimento que atinge os permetros deste espao diz respeito

    insero (ainda em fase de consolidao) de uma produo frutcola tpica de climas

    temperados, a exemplo de mas, peras e pssegos. Em muito esse fenmeno

    impulsionado pelos estudos de Instituies de Pesquisa, tais como a Embrapa, que

    destacam a possibilidade de introduo destas culturas em regies de clima tropical.

  • 11

    Outro fenmeno produtivo que ganha espao maior a cada dia a produo agrcola

    pautada pelos parmetros agroecolgicos de cultivo e manejo. J uma realidade na

    supracitada espacialidade a existncia de produtores que esto direcionando toda sua

    produo, quer seja frutcola ou hortcola para tal lgica de cultivo e manejo. A produo

    orgnica (agroecolgica) tem sido defendida por um nmero maior de produtores e hoje j

    se apresenta enquanto um dos modelos de agricultura que existe nos permetros irrigados4.

    Muito embora a produo nestes permetros seja viabilizada pela irrigao,

    presente e comum em tais permetros, dficits quanto ao manejo da irrigao na fruticultura

    irrigada. Sem sombra de dvidas os elementos que constituem um cenrio de baixa

    eficincia no uso da irrigao constituem um amplo campo de atuao para o profissional

    formado em um curso como o que se pretende criar com o presente texto.

    4.4 Vitivinicultura

    Atrelada ao aglomerado produtivo da fruticultura irrigada, o arranjo produtivo

    localizado no submdio So Francisco, advindo da produo e beneficiamento da viticultura,

    alcanou nas ltimas dcadas do sculo XX e nos anos iniciais do sculo XXI notoriedade

    produtiva e reconhecimento nacional. Segundo dados do BNB (2010): i) a produo

    nordestina de uvas saltou de cerca de 60 mil toneladas em 1996, alcanando em 2006 um

    volume superior a 111 mil toneladas; ii) cerca de oito mil hectares de rea plantada; e iii) o

    total produzido pela regio do Nordeste brasileiro, cerca de 68% e 29% do total de uvas

    produzidas, so oriundas respectivamente dos estados do Pernambuco e Bahia.

    Dados do Instituto Brasileiro de Frutas - IBRAF evidenciam quo consolidada a

    produo de uva na regio em questo. Para se ter ideia, tal Instituto aponta que em 2007

    no estado de Pernambuco foram cultivados 5.673 hectares desta fruta, alcanando uma

    produtividade de 170.325 toneladas e gerando valores em torno de 368 milhes de reais. No

    estado da Bahia, por sua vez, estes valores so de 4.096 hectares cultivados, 119.610

    toneladas produzida e valores na casa dos 284 milhes.

    Apesar do breve histrico produtivo e financeiro a respeito da dinmica econmica

    da viticultura no submdio So Francisco, possvel perceber um panorama que possui

    informaes que podem colaborar para tornar tal ambiente produtivo slido, do ponto de

    vista econmico e social, principalmente, o nmero de empregos gerados de forma direta e

    indireta. Outra atividade atrelada produo vitcola, a produo de vinhos. Segundo a

    CODEVASF (2010) o vale do So Francisco produz, em dias atuais, dois tipos de vinhos. O

    primeiro, denominado vinhos jovens, conhecidos como os vinhos do sol, apresentando

    4 A matriz curricular do curso proposto neste documento tem uma ateno especial para este modelo produtivo. Neste sentido,

    possvel destacar que estes movimentos que esto ocorrendo no espao produtivo do sub-mdio So Francisco no foram

    esquecidos pelos professores responsveis pela montagem deste projeto e por isso mesmo a Agroecologia uma das

    vertentes produtivas enfatizadas na formao do Agrnomo do IF SERTO-PE, Campus Petrolina Zona Rural.

  • 12

    caractersticas singulares de aromas e sabores. Segundo, vinhos de guarda, obtidos em

    processos que duram alguns anos, armazenados em barricas de carvalho, sendo as ltimas,

    responsveis pela promoo de uma maior complexidade dos aromas e uma melhora na

    estrutura dos vinhos. Segundo informaes de VITAL; MORAES FILHO; FERRAZ FILHO;

    (2007) no vale do submdio So Francisco existem cerca de oito vincolas, cuja atuao em

    tal espao remonta a uma trajetria histrica de consolidao econmica.

    Ainda impulsionado pelo arranjo produtivo local da viticultura, o enoturismo tem

    ganhado fora e visibilidade. Tal elemento se constitui num indicativo claro reforando a

    gerao de emprego e renda tambm no setor de servios da regio. E, alm disso, tal

    fenmeno aponta para a existncia futura de uma cadeia produtiva ainda mais consolidada

    em virtude do prprio efeito cascata de impulso econmica.

    4.5 O arranjo da caprinovinocultura

    A caprinovinocultura, enquanto arranjo produtivo local da regio do Vale do So

    Francisco, tem se consolidado cada vez mais, a nvel regional, e tal consolidao diz

    respeito no apenas ao aumento quantitativo da produo. Isso tem implicaes

    contundentes na esfera do aperfeioamento tcnico produtivo, uma vez que a produo

    caprina e ovina de excelncia tem sido influenciada fortemente pela ampliao da

    interveno tecnolgica no processo produtivo. Neste contexto, possvel citar como

    realidade na regio do submdio So Francisco o aperfeioamento gentico dos rebanhos

    de caprinos e de ovinos e a tendncia crescente sofisticao tcnica.

    A consolidao da caprinovinocultura ocorre no ao acaso, longe disto, cabe

    mencionar, a amplitude que tal nicho produtivo possui no mbito comercial dos principais

    polos econmicos da microrregio do submdio So Francisco, a saber, fruto do intenso

    mercado formado em torno dos produtos oriundos da Caprinovinocultura. Neste contexto,

    vale destacar que o rebanho existente nas cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA responde

    por 20% do total do rebanho nordestino, sendo que os investimentos, no ano de 2009,

    alcanaram a casa dos US$ 9,585 milhes (IF SERTO-PE, 2009). Apenas guisa de

    meno, a comercializao de carne de caprinos e ovinos intensa nesta microrregio em

    virtude tambm do alto consumo, alcanando uma mdia de 11kg/pessoa/ano nas cidades

    referidas, ultrapassando em muito a mdia nacional de 0,5kg/pessoa/ano, apresentando tal

    informao como um reforo ideia da importncia e dinmica da produo caprina e ovina

    no submdio So Francisco. Dentro desta mesma tnica, os investimentos econmicos por

    parte da iniciativa privada, ancorados em polticas estaduais e municipais de subsdio, esto

    sendo ampliados em tal espacialidade, caminhando-se, pois, para implementaes futuras

    de empresas destinadas ao beneficiamento e oferta de derivados de caprinos e ovinos.

  • 13

    A ttulo de ratificao da importncia da supracitada atividade econmica possvel

    citar a ocorrncia de eventos de grande porte divulgando a natureza e excelncia do plantel

    existente no submdio So Francisco, a exemplo da Exposio de Caprinos e Ovinos do

    Vale do So Francisco EXPOVALE e da Feira de Negcios da Pecuria e da

    Caprinovinocultura do Vale do So Francisco FENCAPRI.

    A sinalizao da importncia da cadeia produtiva da Caprinovinocultura do Vale do

    So Francisco no se d apenas no sentido da produo de maior porte, mas tambm no

    peso que tal cadeia possui no mbito da pequena produo. Em verdade, a atividade

    caprina e ovina tem se consolidado como alternativa econmica a pequenos produtores da

    microrregio em questo, conduzindo cidades de menor porte, cuja economia ancora-se

    neste tipo de atividade, a um maior dinamismo econmico.

    Em face aos contextos que foram expostos, no que se refere a preponderncia dos

    arranjos produtivos locais que fazem da regio do submdio So Francisco um espao

    produtivo particular, mais que notria a importncia da construo, no mbito do IF

    SERTO-PE Campus Petrolina Zona Rural, de um curso destinado formao de

    Engenheiros Agrnomos, tal formao imperativa. Considerando-se o cenrio explicitado,

    nota-se que a prpria grandeza e dinamismo econmico da regio do submdio So

    Francisco, que desponta a nvel regional e nacional como exemplo de desenvolvimento

    produtivo agropecurio, sinaliza para uma entrada facilitada no mercado de trabalho dos

    sujeitos que conclurem o curso com tal formao.

    5. OBJETIVOS

    5.1 Objetivos Gerais

    O Curso de Agronomia objetivar formar Engenheiros Agrnomos, comprometidos

    com a inovao tecnolgica, com capacidade tcnico-cientfica e responsabilidade social,

    aptos a promover, orientar e administrar a utilizao e otimizao dos diversos fatores que

    compem os sistemas de produo, transformao e comercializao, em consonncia com

    os preceitos de proteo ambiental, alm de planejar, pesquisar e aplicar tcnicas, mtodos

    e processos adequados soluo de problemas e promoo do desenvolvimento

    sustentvel. O curso tambm permitir ao profissional a atuao crtica e criativa na

    identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos,

    sociais, ambientais e culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s

    demandas da sociedade.

  • 14

    5.1 Objetivos Especficos

    - Planejar e dirigir servios relativos engenharia rural, abrangendo mquinas e

    implementos agrcolas, irrigao e drenagem, construes rurais, geodsia, topografia e

    geoprocessamento;

    - Elaborar, coordenar e executar projetos que visem a implantao de mtodos e

    prticas agrcolas com a finalidade de explorar de modo sustentvel os sistemas de

    produo vegetal, abordando aspectos de melhoramento vegetal, prticas culturais,

    experimentao, ecologia e climatologia agrcolas;

    - Planejar, coordenar e executar projetos de produo animal, abordando o

    melhoramento, manejo e nutrio;

    - Planejar, executar, supervisionar e orientar programas para o manejo e controle de

    doenas, pragas e plantas daninhas produo vegetal;

    - Planejar, coordenar e executar programas referentes cincia do solo, nas reas

    de gnese, morfologia, classificao, fertilidade, biologia, microbiologia, uso, manejo e

    conservao;

    - Planejar, orientar, executar e supervisionar a implantao, produo e manejo de

    espcies florestais, nativas e exticas, bem como o estabelecimento de viveiros florestais;

    - Planejar, coordenar e executar projetos e aes de carter socioeconmico, bem

    como desenvolver a conscincia e responsabilidade social, utilizando-se dos conhecimentos

    da sociologia, comunicao, poltica, economia, administrao, comercializao, legislao

    e educao, a fim de promover a organizao e o bem estar da populao;

    - Analisar, avaliar, orientar e fiscalizar o processo de produo, beneficiamento e

    conservao de produtos de origem animal e vegetal;

    - Planejar e desenvolver atividades de gesto ambiental relacionadas aos recursos

    naturais renovveis e no renovveis;

    - Gerar e difundir conhecimentos, mtodos e tcnicas de produo e administrao,

    envolvendo o ensino, a pesquisa e a extenso na rea da agronomia;

    - Atuar no mbito da agricultura familiar buscando a sustentabilidade, com nfase no

    enfoque agroecolgico e na proteo ambiental.

    6. DIFERENCIAL DO CURSO

    A formao de um curso de Agronomia, em um ambiente onde se nota a presena

    de outros cursos, requer um nvel de qualidade maior aos que surgem mais recentemente.

    Em verdade, esta qualidade se apresenta em caractersticas que tornam tal curso atrativo

    frente aos demais. Estas caractersticas fazem parte da essncia do curso que aqui se

    apresenta. Alguns elementos diferenciais daro ao curso de bacharelado em Agronomia

  • 15

    uma natureza particular e distintiva face aos demais cursos similares ofertados por outras

    Instituies. Cabe, pois, uma exposio com destaque para tais caractersticas.

    Em primeiro lugar, possvel mencionar a estrutura curricular disposta em apenas

    um turno letivo como algo extremamente atrativo ao alunado. Na atual conjuntura

    socioeconmica, onde muitos indivduos dividem sua formao acadmica com outras

    atividades profissionais ou no profissionais, de grande relevncia ter possibilidade de

    desempenhar tais atividades sem causar prejuzo formao educacional. Neste sentido, a

    possibilidade de realizar a formao em referido curso (em nico turno) no acarretando em

    inviabilizao de exerccio profissional simultneo (em turno oposto) um grande

    diferencial, no oferecido pelas demais instituies que oferecem cursos desta natureza,

    trabalhando estas sempre com formao integral. Se considerarmos que, parcela importante

    dos indivduos que ingressam em cursos como Agronomia j desempenha algum tipo de

    atividade profissional na rea, notamos quanto ser benfica a possibilidade de uma

    formao em nvel superior nestes termos que no prejudica a atividade profissional em

    outro turno.

    Um segundo fator que merece destaque e que ainda reflete as particularidades da

    formao da matriz curricular deste curso, a possibilidade de concentrao de

    conhecimento em uma das reas que compem o saber geral do Engenheiro Agrnomo.

    Com isto destaca-se que ser facultado ao aluno em curso optar por certas disciplinas5 que

    lhes daro a capacidade de fortalecer um conhecimento especfico dentro da cincia geral.

    Isso implica em um nvel maior de especializao dentro de certo saber, destacando no

    aluno certa aptido em torno deste conhecimento o que certamente ter papel crucial na

    tomada de deciso acerca dos rumos do trabalho final e da posterior formao em nvel de

    ps-graduao.

    Um terceiro elemento que particulariza o curso proposto responde pela integrao

    curricular que este possuir com o curso de Tecnlogo em Viticultura e Enologia, a partir de

    sua recente reestruturao. Destaca-se que cerca de 50% da matriz curricular do curso

    mencionado ser comum a matriz curricular do curso de Agronomia, gerando um ambiente

    de estmulo interno e retroalimentao das vagas ociosas no curso de Agronomia. Ser

    facultado, pois ao aluno que concluiu o curso de Tecnlogo em Viticultura e Enologia o

    ingresso por meio de mecanismo especficos6 no curso de Agronomia com a vantagem de j

    possuir parte concluda desta formao em virtude da paridade de certas disciplinas.

    Um quarto item que merece ser destacado neste aspecto a possibilidade de

    abranger alunos de outras cidades que no so diretamente atendidas pelos cursos

    similares ofertados em outras Instituies. A localizao geogrfica privilegiada do IF

    5 A carga horria e a natureza destas disciplinas sero discutidas com maior mincia em tpico caracterstico no decorrer

    deste projeto. 6 Detalhamento de tais mecanismos est contido em tpico especfico que segue adiante.

  • 16

    SERTO-PE notadamente pelo fato de estar prximo tambm de pequenas e mdias

    cidades do estado da Bahia alm de proximidade com o centro de Petrolina, certamente se

    coloca como pressuposto para atrao de um nmero maior de alunos. Soma-se a isto a

    possibilidade destes alunos de se instalarem como alunos residentes, desfrutando da

    estrutura de internato disponibilizada pela Instituio proponente deste projeto.

    Por fim, um quinto e ltimo ponto merece referncia e nfase, se refere a estrutura

    intelectual e fsica j disponvel nesta Instituio, algo totalmente propcio formao de um

    curso como proposto. O corpo docente especfico da rea da Agronomia composto, nesta

    Instituio, por especialistas, mestres e doutores, com notada experincia e produo

    cientfica. Alm disso, uma estrutura laboratorial j se encontra montada e em pleno

    funcionamento no IF SERTO-PE - Campus Petrolina Zona Rural, o que certamente se

    coloca como elemento distintivo da proposta defendida por esta Instituio.

    Com base no amplo nmero de elementos que foram explicitados, possvel atestar

    a plena viabilidade da implantao de um curso de Agronomia em nvel de bacharelado no

    Campus Petrolina Zona Rural do IF SERTO-PE. Tal viabilidade ocorre do ponto de vista

    econmico geral, da perspectiva da infraestrutura interna da Instituio, bem como do

    aspecto do atendimento das demandas da sociedade. Neste sentido, o mbito das

    justificativas necessrias implantao de um curso tal como o desejado foi plenamente

    satisfeito com o conjunto de elementos utilizados durante argumentao. (IF SERTO-PE.

    Plano de Desenvolvimento Tecnolgico. 2009).

    7. ESTRUTURAO DO CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL

    Baseado em uma proposta geradora de sinergia entre o trip que organiza

    atualmente a estrutura do IF SERTO-PE, a implantao do curso de Agronomia agregar

    esforos na reestruturao necessria aos mais diversos mbitos institucionais. Entre os

    mais importantes, o fortalecimento de laboratrios voltados ao ensino e a pesquisa, bem

    como desenvolvimento e extenso de tecnologias. Acrescido a isso, um ponto de suma

    relevncia, a revitalizao dos cursos oferecidos pelo Campus Petrolina Zona Rural. O

    remodelamento ou readequao orienta-se pelo fomento de uma estreita relao entre

    necessidades dos mais diversos arranjos produtivos locais e grades curriculares dos cursos

    ofertados.

    Cabe ressaltar ainda, dois pontos de extrema relevncia. O primeiro, reporta-se a

    reestruturao mencionada, devendo esta perpassar pelo (re)ordenamento das

    infraestruturas locais. O segundo, a construo de um curso superior edificado pelos

    professores das reas direta e indiretamente relacionadas Agronomia, orquestrado pelos

    integrantes do ncleo docente estruturante do curso em Tecnologia da Horticultura,

  • 17

    revigorando a existncia do aspecto democrtico e planejado, inexorvel ao cotidiano de

    uma instituio formadora de corpo discente qualificado.

    Diante do rol de fatos e configuraes que foram expostos, fato que a abertura do

    curso de Bacharelado em Agronomia estabelecer o marco do (re)ordenamento do Campus

    Petrolina Zona Rural do IF SERTO-PE quanto aos projetos e propostas para a rea de

    Ensino.

    IF SERTO-PE. Plano de Desenvolvimento Tecnolgico. 2009

    8. PERFIL DO EGRESSO

    O perfil profissional visto como a descrio de condies desejveis a um

    profissional para que possa atuar, com competncia, no seu campo de atuao no

    respectivo contexto social de forma a promover a manuteno e/ou retomada do equilbrio.

    O perfil, alm de expressar o profissional que o curso ir formar, explicita os conhecimentos,

    as habilidades e as atitudes que o aluno ter oportunidade de desenvolver. A proposta da

    estrutura curricular do Curso de Agronomia do Campus Petrolina Zona Rural do IF

    SERTO-PE, atende s Resolues do CFE N 06/1984 e a Resoluo CONFEA-CREAs n

    218/1973. Acrescenta-se ao seu currculo, a amplitude de formao tcnico-social ao

    propiciar ao discente a formao em conhecimentos bsicos sobre os arranjos produtivos

    locais.

    Em consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais, editada no Parecer

    CNE/CES N 306/2004 e na Resoluo CNE/CES n 01/2006, o curso de agronomia

    objetiva a formao de um profissional generalista, ecltico, com slido embasamento nas

    reas fundamentais do conhecimento cientfico e tcnico relacionado s cincias agrrias e

    do ambiente. Assim como, formao humanista que lhe permita a compreenso, anlise e

    gerenciamento dos processos de transformao da agricultura, do rural e da sociedade

    global, visando um desenvolvimento sustentvel, que considere as dimenses tcnico-

    econmicas, scio-culturais, ambientais, polticas e ticas. Isso dentro do contexto de

    equilbrio ecolgico atravs do uso racional dos recursos naturais e da sobreposio dos

    desafios de consolidar um agroecossistema de cultivo sustentvel.

    Mais ainda, o profissional egresso do Curso de Agronomia do Campus Petrolina

    Zona Rural dever ter slida formao que os capacite a atuar nos Arranjos Produtivos

    Locais, tanto os de base agroecolgica, como da caprinovinocultura e da fruticultura, de

    forma critica e criativa, absorvendo e desenvolvendo tecnologias, tanto no aspecto social

    quanto na competncia cientfica e tecnolgica que permitir ao profissional atuao direta e

    indireta na dissoluo de problemas locais e regionais.

  • 18

    Espera-se que o profissional de Agronomia possua uma viso sistmica, integrada e

    participativa na sua ao, permitindo melhor contribuio no atual processo de transio

    para um sistema de agropecuria mais sustentvel com base agroecolgica, que a

    humanidade exige, oferecendo uma viso e uma prtica indissocivel entre ensino, pesquisa

    e extenso, rompendo com os elementos curriculares da disciplina e/ou curso.

    O profissional formado no Campus Petrolina Zona Rural do IF SERTO-PE dever

    ter internalizado conceitos de territrio, de Agroecologia e noes bsicas das cincias

    sociais, que permitiro desenvolver habilidades diversas, capazes de impulsionar os

    processos de desenvolvimento rural sustentvel.

    9. HABILIDADES / COMPETNCIAS / ATITUDES

    O currculo do Curso de Agronomia oferece condies a seus egressos para

    adquirirem competncias e habilidades a fim de:

    a) projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar

    tcnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegcio, aplicando

    padres, medidas e controle de qualidade;

    b) realizar vistorias, percias, avaliaes, arbitramentos, laudos e pareceres tcnicos,

    com condutas, atitudes e responsabilidade tcnica e social, respeitando a fauna e a

    flora e promovendo a conservao e / ou recuperao da qualidade do solo, do ar e

    da gua, com uso de tecnologias integradas e sustentveis do ambiente;

    c) atuar na organizao e gerenciamento empresarial e comunitrio interagindo e

    influenciando nos processos decisrios de agentes e instituies, na gesto de

    polticas setoriais;

    d) produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos

    agropecurios;

    e) participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegcio;

    f) exercer atividades de docncia, pesquisa e extenso no ensino tcnico profissional e

    ensino superior, pesquisa, anlise, experimentao, ensaios e divulgao tcnica e

    extenso;

    g) enfrentar os desafios das rpidas transformaes da sociedade e do mercado de

    trabalho, adaptando-se s situaes novas e emergentes;

    h) produzir e disseminar tecnologias sustentveis aos mais diversos agroecossistemas

    de cultivo, a fim de consolidar estratgias de crescimento e desenvolvimento

    sustentveis e preservao dos recursos naturais.

  • 19

    Em especial, o profissional formado no Campus Petrolina Zona Rural do IF SERTO-

    PE atender s orientaes da Poltica Nacional de Assistncia Tcnica e Extenso Rural,

    que, de acordo com o MDA (BRASIL, 2005), tem os seguintes princpios:

    a) contribuir para a promoo do desenvolvimento rural sustentvel, com nfase em

    processos de desenvolvimento endgeno, visando potencializar o uso sustentvel

    dos recursos naturais;

    b) adotar uma abordagem transdisciplinar, estimulando a adoo de novos enfoques

    metodolgicos participativos e de um paradigma tecnolgico baseado nos princpios

    da Agroecologia;

    c) desenvolver processos educativos permanentes e continuados, a partir de um

    enfoque dialtico, humanista e construtivista, visando formao de competncias,

    mudanas de atitudes e procedimentos dos atores sociais, que potencializem os

    objetivos de melhoria da qualidade de vida e de promoo do desenvolvimento rural

    sustentvel.

    Considerando a realidade nordestina semirida, o estudante poder optar pelo

    estudo mais aprofundado em um dos Arranjos Produtivos Locais. Essas escolhas se daro

    durante a realizao das disciplinas optativas a partir do 5 perodo e das atividades

    complementares (componentes curriculares optativos).

  • 20

    10. COMPONENTES CURRICULARES/CICLOS CURRICULARES OBRIGATRIOS

    DISCIPLINAS CH CRDITOS

    1

    Pe

    ro

    do

    Qumica Geral e Orgnica AGR 100 75 5 Biologia Geral AGR 110 75 5 Fsica AGR 120 60 4 Introduo s Cincias Agrrias AGR 130 45 3 Metodologia da Pesquisa Cientfica AGR 140 45 3 Matemtica AGR 150 45 3 Zootecnia Geral AGR 160 45 3

    CH Total Semestral 390 26

    2

    Pe

    ro

    do

    Qumica Analtica AGR 200 75 5 Clculo AGR 210 60 4 Morfologia e Botnica Sistemtica AGR 220 75 5 Gnese e Classificao do Solo AGR 230 45 3 Ecologia Geral AGR 240 45 3 Desenho Tcnico - AGR 250 45 3

    Informtica Aplicada AGR 260 45 3 CH Total Semestral 390 26

    3

    Pe

    ro

    do

    Bioqumica AGR 300 75 5 Anatomia Vegetal AGR 310 75 5 Estatstica AGR 320 75 5 Fsica do Solo AGR 330 45 3 Filosofia e tica AGR 340 45 3 Gesto e Segurana do Trabalho AGR 350 45 3 Agroecologia I AGR 360 45 3

    CH Total Semestral 405 27

    4

    Pe

    ro

    do

    Microbiologia AGR 400 75 5 Gentica AGR 410 75 5 Topografia AGR 420 75 5 Economia Rural AGR 430 45 3 Gesto Ambiental AGR 440 45 3 Fisiologia Animal AGR 450 45 3 Agroecologia II AGR 460 45 3

    CH Total Semestral 405 27

    5

    per

    odo

    Fisiologia Vegetal AGR 500 75 5 Nutrio Animal AGR 510 75 5 Qumica e Fertilidade do Solo AGR 520 75 5 Agrometeorologia AGR 530 45 3 Marketing, Comercializao e Logstica AGR 540 45 3 Tecnologia de Sementes AGR 550 45 3 Optativa 1 45 3

    CH Total Semestral 405 27

  • 21

    DISCIPLINAS CH CRDITOS

    6

    Pe

    ro

    do

    Fitopatologia Agrcola AGR 600 75 5 Hidrulica AGR 610 75 5 Forragicultura e Pastagens AGR 620 75 5 Administrao Rural AGR 630 45 3 Propagao de Plantas AGR 640 45 3 Grandes Culturas AGR 650 45 3 Optativa 2 45 3

    CH Total Semestral 405 27

    7

    Pe

    ro

    do

    Entomologia Agrcola AGR 700 75 5 Olericultura AGR 710 75 5 Irrigao - AGR 720 75 5

    Sociologia Rural AGR 730 45 3 Legislao e Percia AGR 740 45 3 Floricultura, Paisagismo, Parques e Jardins AGR 750 45 3 Optativa 3 45 3

    CH Total Semestral 405 27

    8

    Pe

    ro

    do

    Mecanizao, Mquinas e Motores AGR 800 75 5 Construes Rurais AGR 810 75 5 Fruticultura I AGR 820 75 5 Melhoramento Vegetal AGR 830 45 3 Plantas Espontneas AGR 840 45 3 Manejo e Conservao do Solo e da gua AGR 850 45 3 Optativa 4 45 3

    CH Total Semestral 405 27

    9

    Pe

    ro

    do

    Tecnologias de Produtos Agropecurios AGR 900 75 5 Fisiologia e Manejo Ps-Colheita AGR 910 60 4 Fruticultura II AGR 920 75 5 Comunicao e Extenso Rural 930 45 3 Silvicultura AGR 940 45 3 Drenagem AGR 950 45 3 Optativa 5 45 3

    CH Total Semestral 390 26

    10

    Pe

    ro

    do Estgio Supervisionado - AGR 1010 240 16

    Trabalho de Concluso de Curso (TCC) AGR 1020 80 5 Atividades Complementares AGR 1030 100 6

    10.1 Componentes curriculares / ciclos curriculares optativos

    Objetivando a construo de um espao curricular de articulao scio-produtiva e

    das estratgias de desenvolvimento e consolidao dos arranjos produtivos locais, foram

    criados os ciclos curriculares optativos, possibilitando aos discentes o aprofundamento em

    temas tcnico-cientficos no abordados na estrutura obrigatria do currculo. Neste

  • 22

    sentindo, os ciclos optativos sero oferecidos a partir do quinto perodo, sendo obrigatrio

    ao discente matricular-se em, ao menos, uma disciplina por semestre.

    O rol de disciplinas optativas permitir ao discente a adequao de sua formao

    profissional de acordo com seus interesses e vocao, complementando o carter das

    disciplinas obrigatrias, que por sua vez visam a formao cientfica bsica. O conjunto das

    disciplinas optativas no consiste numa lista fechada e definitiva, mas sim numa lista

    dinmica que pode ser alterada de acordo com a necessidade do curso ou das demandas

    acadmicas. Naturalmente, um elenco de disciplinas que complete lacunas importantes na

    formao bsica, ou que conduzam a uma trajetria acadmica especfica, sempre deve

    constar nesse conjunto.

    A oferta das disciplinas optativas ser condicionada pela eleio do colegiado do

    curso, estando este sempre atento s demandas que emergiro do corpo discente e os

    contextos suscitados pela produo econmica local.

    Das disciplinas optativas, ser facultado ao aluno cursar o limite de at duas

    disciplinas de outros cursos da instituio, aps apreciao do colegiado.

    PERODO DISCIPLINAS CH CRDITOS

    5 Optativa 1

    Redao Cientfica AGR 505 45 3 Piscicultura AGR 515 45 3 Legislao e Certificao Orgnica AGR 525 45 3

    Carga Horria Obrigatria no Semestre 45 3

    6 Optativa 2

    Acarologia e Nematologia - AGR 605 45 3

    Inovao Tecnolgica AGR 615 45 3 Ingls Instrumental AGR 625 45 3 Tecnologias de Convivncia com o Semirido AGR 635 45 3

    Carga Horria Obrigatria no Semestre 45 3

    7 Optativa 3

    Produo e Qualidade de Insumos Orgnicos AGR 705 45 3 Bovinocultura de Leite AGR 715 45 3 Apicultura AGR 725 45 3 Plantas Medicinais AGR 735 45 3

    Carga Horria Obrigatria no Semestre 45 3

    8 Optativa 4

    Fertirrigao - AGR 805 45 3

    Libras AGR 815 45 3 Tecnologia do Processamento Vitivincola I ENO 825 45 3 Hidroponia e Cultivo Protegido AGR 835 45 3

    Carga Horria Obrigatria no Semestre 45 3

    9 Optativa 5

    Caprinovinocultura AGR 905 45 3 Tecnologia do Processamento Vitivincola II ENO 915 45 3 Manejo da Irrigao AGR 925 45 3

    Carga Horria Obrigatria no Semestre 45 3

  • 23

    10.2 Equivalncia das disciplinas para ingresso do curso de Agronomia a partir dos

    cursos de Tecnologia em Horticultura, Gesto em Fruticultura Irrigada, Agroecologia e

    Viticultura e Enologia.

    As disciplinas do curso de Agronomia que tenham 75% de equivalncia do contedo

    e com carga horria igual ou superior s disciplinas cursadas nos cursos de Tecnologia em

    Horticultura, Gesto em Fruticultura Irrigada, Agroecologia e Viticultura e Enologia sero

    dispensadas/aproveitadas. As disciplinas Complementares sero apenas para aquelas que

    tenham pelo menos 75% de equivalncia do contedo e cuja diferena de carga horria seja

    no mximo de 15 horas/aula e sero ofertadas apenas uma nica vez no curso. No caso de

    disciplinas com diferena de carga horria superior a 15 horas/aula ser necessrio que os

    discentes faam a disciplina com carga horria regular.

  • 24

    Componentes curriculares e Equivalncias do curso de Tecnologia em Horticultura para ingresso no curso de Agronomia

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Horticultura CH Equivalncia

    1

    Pe

    ro

    do

    Qumica Geral e Orgnica AGR 100 75 Qumica Geral e Qumica Orgnica 60/60 Dispensa Biologia Geral AGR 110 75 Biologia Vegetal 60 15h Fsica AGR 120 60 Fsica Aplicada 45 15h Introduo a Cincias Agrrias AGR 130 45 Introduo Agricultura 45 Dispensa Metodologia da Pesquisa Cientfica AGR 140 45 Metodologia da Pesquisa I/Orientao TCC 30/45 Dispensa/Complemento Matemtica AGR 150 45 - Integral Zootecnia Geral AGR 160 45 - Integral

    2

    Pe

    ro

    do

    Qumica Analtica AGR 200 75 Qumica Analtica Aplicada 60 15h Clculo AGR 210 60 Matemtica Aplicada 60 Dispensa Morfologia e Botnica Sistemtica AGR 220 75 Botnica Aplicada a Horticultura 60 15h Gnese e Classificao do Solo AGR 230 45 - Integral Ecologia Geral AGR 240 45 - Integral Desenho Tcnico - AGR 250 45 Desenho Tcnico 30 15h

    Informtica Aplicada AGR 260 45 Informtica Aplicada 30 15h

    3

    Pe

    ro

    do

    Bioqumica AGR 300 75 Bioqumica 60 15h Anatomia Vegetal AGR 310 75 - Integral Estatstica AGR 320 75 Estatstica Aplicada 60 15h Fsica do Solo AGR 330 45 Fsica do Solo 60 Dispensa Filosofia e tica AGR 340 45 - Integral Gesto e Segurana do Trabalho AGR 350 45 Gesto e Segurana do Trabalho 30 15h Agroecologia I AGR 360 45 Agroecologia 60 Dispensa

    4

    Pe

    ro

    do

    Microbiologia AGR 400 75 Microbiologia Geral 60 15h Gentica AGR 410 75 Gentica Aplicada 30 Integral Topografia AGR 420 75 Topografia Aplicada 45 Integral Economia Rural AGR 430 45 Introduo a Economia 45 Integral Gesto Ambiental AGR 440 45 Gesto Ambiental 45 Dispensa Fisiologia Animal AGR 450 45 - Integral Agroecologia II AGR 460 45 - Integral

  • 25

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Horticultura CH Equivalncia 5

    Pe

    ro

    do

    Fisiologia Vegetal AGR 500 75 Fisiologia Vegetal 60 15h Nutrio Animal AGR 510 75 - Integral Qumica e Fertilidade do Solo AGR 520 75 Qumica e Fertilidade do Solo 75 Dispensa Agrometeorologia AGR 530 45 Climatologia Agrcola 60 Dispensa Marketing, Comercializao e Logstica AGR 540 45 Marketing e Comercializao 45 Dispensa Tecnologia de Sementes AGR 550 45 Tecnologia de Sementes 30 15h 405

    6

    Pe

    ro

    do

    Fitopatologia Agrcola AGR 600 75 Fitopatologia Aplicada 60 15h Hidrulica AGR 610 75 Hidrulica 60 15h Forragicultura e Pastagens AGR 620 75 - Integral Administrao Rural AGR 630 45 - Integral Propagao de Plantas AGR 640 45 Propagao Vegetal 45 Dispensa Grandes Culturas AGR 650 45 Grandes Culturas 60 Dispensa

    7

    Pe

    ro

    do

    Entomologia Agrcola AGR 700 75 Entomologia Geral/Entomologia Agrcola 30/60 Integral/Dispensa Olericultura AGR 710 75 Olericultura 60 15h Irrigao - AGR 720 75 Irrigao 60 15h

    Sociologia Rural AGR 730 45 - Integral Legislao e Percia AGR 740 45 - Integral Floricultura, Paisagismo, Parques e Jardins AGR 750

    45 Floricultura e Paisagismo 45 Dispensa

    8

    Pe

    ro

    do

    Mecanizao, Mquinas e Motores AGR 800 75 Mecanizao Agrcola 45 Integral Construes Rurais AGR 810 75 - Integral Fruticultura I AGR 820 75 Manejo e Produo de Fruteira I 60 15h Melhoramento Vegetal AGR 830 45 Melhoramento de Plantas 30 15h Plantas Espontneas AGR 840 45 Plantas Daninhas 30 15h Manejo e Conservao do Solo e da gua AGR 850

    45 Manejo Conservao do Solo e da gua 45 Dispensa

  • 26

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Horticultura CH Equivalncia

    9

    Pe

    ro

    do

    Tecnologia de Produtos Agropecurios AGR 900 75 Processamento de Produtos Vegetais 60 Integral

    Fisiologia e Manejo Ps-Colheita AGR 910 60 Fisiologia e Manejo Ps Colheita I e II 45/45 Dispensa/Complemento

    Fruticultura II AGR 920 75 Manejo e Produo de Fruteiras II 60 15h Comunicao e Extenso Rural 930 45 Comunicao e Extenso Rural 60 Dispensa Silvicultura AGR 940 45 - Integral Drenagem AGR 950 45 Drenagem 60 Dispensa

    Disciplinas Optativas Agronomia CH Disciplinas Horticultura CH Equivalncia

    5

    Pe

    ro

    do Redao Cientfica AGR 505 45 Portugus Instrumental 60 Dispensa

    Piscicultura AGR 515 45

    Legislao e Certificao Orgnica AGR 525 45

    6

    Pe

    ro

    do Acarologia e Nematologia - AGR 605 45

    Inovao Tecnolgica AGR 615 45 Ingls Instrumental AGR 625 45 Ingls Instrumental 45 Dispensa Tecnologias de Convivncia com o Semirido AGR 635 45

    7

    Pe

    ro

    do Produo e Qualidade de Insumos Orgnicos AGR 705 45

    Bovinocultura de Leite AGR 715 45 Apicultura AGR 725 45 Plantas Medicinais AGR 735 45

    8

    Pe

    ro

    do Fertirrigao - AGR 805 45 Fertirrigao 45 Dispensa

    Libras AGR 815 45 Tecnologia do Processamento Vitivincola I ENO 825 45 Hidroponia e Cultivo Protegido AGR 835 45

    9

    Pe

    ro

    do Caprinovinocultura AGR 905 45

    Tecnologia do Processamento Vitivincola II ENO 915 45 Manejo da Irrigao AGR 925 45

    45

  • 27

    Componentes curriculares e equivalncias do curso de Tecnologia em Gesto da Fruticultura Irrigada para ingresso em Agronomia

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Fruticultura Irrigada CH Equivalncia

    1

    Pe

    ro

    do

    Qumica Geral e Orgnica AGR 100 75 Qumica Geral/Qumica Orgnica 60/60 Dispensa Biologia Geral AGR 110 75 Biologia Geral 45 Integral Fsica AGR 120 60 Fsica Aplicada 45/90 15h/Dispensa Introduo a Cincias Agrrias AGR 130 45 Introduo Agricultura 45 Dispensa Metodologia da Pesquisa Cientfica AGR 140 45 Metodologia da Pesquisa I e II 30/30 Dispensa Matemtica AGR 150 45 - Integral Zootecnia Geral AGR 160 45 - Integral

    2

    Pe

    ro

    do

    Qumica Analtica AGR 200 75 Qumica Analtica Aplicada 60 15h Clculo AGR 210 60 Matemtica Aplicada 60 Dispensa Morfologia e Botnica Sistemtica AGR 220 75 Botnica e Sistemtica de Plantas Frutferas 60 15h Gnese e Classificao do Solo AGR 230 45 - Integral Ecologia Geral AGR 240 45 - Integral Desenho Tcnico - AGR 250 45 Desenho Tcnico 30 15h

    Informtica Aplicada AGR 260 45 Informtica Bsica 60 Dispensa

    3

    Pe

    ro

    do

    Bioqumica AGR 300 75 Bioqumica 60 15h Anatomia Vegetal AGR 310 75 - Integral Estatstica AGR 320 75 Estatstica Aplicada 60 15h Fsica do Solo AGR 330 45 Fsica e Manejo do Solo 75 Dispensa Filosofia e tica AGR 340 45 - Integral Gesto e Segurana do Trabalho AGR 350 45 Gesto e Segurana do Trabalho 30 15h Agroecologia I AGR 360 45 Tcnicas de Cultivo Orgnico 45 Dispensa

    4

    Pe

    ro

    do

    Microbiologia AGR 400 75 Microbiologia 60 15h Gentica AGR 410 75 - - Integral Topografia AGR 420 75 Topografia Aplicada 60 15h Economia Rural AGR 430 45 Introduo a Economia 30 Integral Gesto Ambiental AGR 440 45 Gesto Ambiental 45 Dispensa Fisiologia Animal AGR 450 45 - Integral Agroecologia II AGR 460 45 - Integral

  • 28

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Fruticultura Irrigada CH Equivalncia 5

    Pe

    ro

    do

    Fisiologia Vegetal AGR 500 75 Fisiologia de Plantas Frutferas 60 15h Nutrio Animal AGR 510 75 - Integral Qumica e Fertilidade do Solo AGR 520 75 Qumica e Fertilidade do Solo 75 Dispensa Agrometeorologia AGR 530 45 Climatologia Agrcola 60 Dispensa Marketing, Comercializao e Logstica AGR 540 45 Marketing e Comercializao 45 Dispensa Tecnologia De Sementes AGR 550 45 - Integral 405

    6

    Pe

    ro

    do

    Fitopatologia Agrcola AGR 600 75 Fitopatologia Aplicada 60 15h Hidrulica AGR 610 75 Hidrulica 60 15h Forragicultura e Pastagens AGR 620 75 - Integral Administrao Rural AGR 630 45 - Integral Propagao de Plantas AGR 640 45 Propagao de Fruteiras 45 Dispensa Grandes Culturas AGR 650 45 - - Integral

    7

    Pe

    ro

    do

    Entomologia Agrcola AGR 700 75 Entomologia Aplicada 60 15h Olericultura AGR 710 75 - Integral Irrigao - AGR 720 75 Irrigao 75 Dispensa

    Sociologia Rural AGR 730 45 - Integral Legislao e Percia AGR 740 45 - Integral Floricultura, Paisagismo, Parques e Jardins AGR 750

    45 - Integral

    8

    Pe

    ro

    do

    Mecanizao, Mquinas e Motores AGR 800 75 Mecanizao Agrcola 45 Integral Construes Rurais AGR 810 75 - Integral Fruticultura I AGR 820 75 Manejo e Produo de Fruteiras Irrigadas I 60 15h Melhoramento Vegetal AGR 830 45 Melhoramento de Fruteiras 30 15h Plantas Espontneas AGR 840 45 - Integral Manejo e Conservao do Solo e da gua AGR 850

    45 Uso e Conservao de Solos 45 Dispensa

  • 29

    Disciplinas Agronomia CH Disciplinas Fruticultura Irrigada CH Equivalncia

    9

    Pe

    ro

    do

    Tecnologia de Produtos Agropecurios AGR 900 75 Processamento de Produtos Vegetais 60 Integral

    Fisiologia e Manejo Ps-Colheita AGR 910 60 Fisiologia e Manejo Ps Colheita 75 Dispensa

    Fruticultura II AGR 920 75 Manejo e Produo de Fruteiras Irrigadas II 60 15h Comunicao e Extenso Rural AGR 930 45 Comunicao Rural e Extenso Rural 30/45 Dispensa Silvicultura AGR 940 45 - Integral Drenagem AGR 950 45 Drenagem 45 Dispensa

    Disciplinas Optativas Agronomia CH Disciplinas Fruticultura Irrigada CH Equivalncia

    5

    Pe

    ro

    do Redao Cientfica AGR 505 45 Portugus Instrumental 45 Dispensa

    Piscicultura AGR 515 45

    Legislao e Certificao Orgnica AGR 525 45

    6

    Pe

    ro

    do Acarologia e Nematologia - AGR 605 45

    Inovao Tecnolgica AGR 615 45 Ingls Instrumental AGR 625 45 Ingls Instrumental 60 Dispensa Tecnologias de Convivncia com o Semirido AGR 635 45

    7

    Pe

    ro

    do Produo e Qualidade de Insumos Orgnicos AGR 705 45

    Bovinocultura de Leite AGR 715 45 Apicultura AGR 725 45 Plantas Medicinais AGR 735 45

    8

    Pe

    ro

    do Fertirrigao - AGR 805 45

    Libras AGR 815 45 Tecnologia do Processamento Vitivincola I ENO 825 45 Hidroponia e Cultivo Protegido AGR 835 45

    9

    Pe

    ro

    do Caprinovinocultura AGR 905 45

    Tecnologia do Processamento Vitivincola II ENO 915 45 Manejo da Irrigao AGR 925 45

    45

  • 30

    Componentes curriculares e equivalncias do curso de Tecnologia em Viticultura e Enologia para ingresso no curso de Agronomia

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia

    1

    Pe

    ro

    do

    Qumica Geral e Orgnica AGR 100 75 Qumica Geral/Qumica Orgnica 60/60 Dispensa Biologia Geral AGR 110 75 Biologia 45 Integral Fsica AGR 120 60 Fsica 45 15h Introduo a Cincias Agrrias AGR 130 45 - Integral Metodologia da Pesquisa Cientfica AGR 140 45 Metodologia da Pesquisa I e II 30/30 15h/Dispensa Matemtica AGR 150 45 - Integral Zootecnia Geral AGR 160 45 - Integral

    2

    Pe

    ro

    do

    Qumica Analtica AGR 200 75 Qumica Analtica 60 15h Clculo AGR 210 60 Clculo Aplicado 60 Dispensa Morfologia e Botnica Sistemtica AGR 220 75 - Integral Gnese e Classificao do Solo AGR 230 45 - Integral Ecologia Geral AGR 240 45 - Integral Desenho Tcnico - AGR 250 45 - Integral

    Informtica Aplicada AGR 260 45 Informtica 60 Dispensa

    3

    Pe

    ro

    do

    Bioqumica AGR 300 75 Bioqumica 60 15h Anatomia Vegetal AGR 310 75 - Integral Estatstica AGR 320 75 Estatstica 60 15h Fsica do Solo AGR 330 45 Fsica do Solo 60 Dispensa Filosofia e tica AGR 340 45 - Integral Gesto e Segurana do Trabalho AGR 350 45 Gesto e Segurana do Trabalho 30 15h Agroecologia I AGR 360 45 - Integral

    4

    Pe

    ro

    do

    Microbiologia AGR 400 75 Microbiologia Enolgica 60 Integral Gentica AGR 410 75 - - Integral Topografia AGR 420 75 - Integral Economia Rural AGR 430 45 Introduo a Economia 30 Integral Gesto Ambiental AGR 440 45 Gesto Ambiental 45 Dispensa Fisiologia Animal AGR 450 45 - Integral Agroecologia II AGR 460 45 - Integral

  • 31

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia 5

    Pe

    ro

    do

    Fisiologia Vegetal AGR 500 75 Fisiologia Vegetal 60 15h Nutrio Animal AGR 510 75 - Integral Qumica e Fertilidade do Solo AGR 520 75 Qumica e Fertilidade do Solo 75 Dispensa Agrometeorologia AGR 530 45 Climatologia Agrcola 60 Dispensa Marketing, Comercializao e Logstica AGR 540 45 Marketing e Comercializao 45 Dispensa Tecnologia de Sementes AGR 550 45 - Integral 405

    6

    Pe

    ro

    do

    Fitopatologia Agrcola AGR 600 75 Fitossanidade 60 Integral Hidrulica AGR 610 75 - Integral Forragicultura e Pastagens AGR 620 75 - Integral Administrao Rural AGR 630 45 Administrao Rural 30 15h Propagao de Plantas AGR 640 45 Propagao de Videiras 30 15h Grandes Culturas AGR 650 45 - - Integral

    7

    Pe

    ro

    do

    Entomologia Agrcola AGR 700 75 Fitossanidade 60 Integral Olericultura AGR 710 75 - Integral Irrigao - AGR 720 75 Irrigao e Drenagem 60 Integral

    Sociologia Rural AGR 730 45 Introduo a Sociologia Rural 45 Dispensa Legislao e Percia AGR 740 45 - Integral Floricultura, Paisagismo, Parques e Jardins AGR 750

    45 - Integral

    8

    Pe

    ro

    do

    Mecanizao, Mquinas e Motores AGR 800 75 Mecanizao Agrcola 45 Integral Construes Rurais AGR 810 75 - Integral Fruticultura I AGR 820 75 - Integral Melhoramento Vegetal AGR 830 45 Melhoramento de Videiras 30 15h Plantas Espontneas AGR 840 45 - Integral Manejo e Conservao do Solo e da gua AGR 850

    45 Conservao do Solo 45 Dispensa

  • 32

    Disciplinas Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia

    9

    Pe

    ro

    do

    Tecnologia de Produtos Agropecurios AGR 900 75 - Integral

    Fisiologia e Manejo Ps-Colheita AGR 910 60 Colheita e Ps-Colheita 30 Integral

    Fruticultura II AGR 920 75 - Integral Comunicao e Extenso Rural AGR 930 45 - Integral Silvicultura AGR 940 45 - Integral Drenagem AGR 950 45 Irrigao e Drenagem 60 Integral

    Disciplinas Optativas Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia

    5

    Pe

    ro

    do Redao Cientfica AGR 505 45 Portugus Instrumental 60 Dispensa

    Piscicultura AGR 515 45

    Legislao e Certificao Orgnica AGR 525 45

    6

    Pe

    ro

    do Acarologia e Nematologia - AGR 605 45

    Inovao Tecnolgica AGR 615 45 Ingls Instrumental AGR 625 45 Ingls Instrumental 60 Dispensa Tecnologias de Convivncia com o Semirido AGR 635 45

    7

    Pe

    ro

    do Produo e Qualidade de Insumos Orgnicos AGR 705 45

    Bovinocultura de Leite AGR 715 45 Apicultura AGR 725 45 Plantas Medicinais AGR 735 45

    8

    Pe

    ro

    do Fertirrigao - AGR 805 45

    Libras AGR 815 45 Tecnologia do Processamento Vitivincola I ENO 825 45 Hidroponia e Cultivo Protegido AGR 835 45

    9

    Pe

    ro

    do Caprinovinocultura AGR 905 45

    Tecnologia do Processamento Vitivincola II ENO 915 45 Manejo da Irrigao AGR 925 45

    45

  • 33

    Componentes curriculares e equivalncias do curso de Tecnologia em Agroecologia para ingresso no curso de Agronomia

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Agroecologia CH Equivalncia

    1

    Pe

    ro

    do

    Qumica Geral e Orgnica AGR 100 75 Qumica Geral e Qumica Orgnica 30/30 15h/Integral Biologia Geral AGR 110 75 Fundamentos de Biologia 60 15h Fsica AGR 120 60 Fsica Geral 45 15h Introduo a Cincias Agrrias AGR 130 45 - Integral Metodologia da Pesquisa Cientfica AGR 140 45 Metodologia da Pesquisa e Orientaes para TCC 30/30 15h/Dispensa Matemtica AGR 150 45 - Integral Zootecnia Geral AGR 160 45 - Integral

    2

    Pe

    ro

    do

    Qumica Analtica AGR 200 75 Qumica Analtica Aplicada 60 15h Clculo AGR 210 60 Matemtica Aplicada 60 Dispensa Morfologia e Botnica Sistemtica AGR 220 75 Botnica Sistemtica 45 Integral Gnese e Classificao do Solo AGR 230 45 Gnese, Morfologia e Classificao do Solo 45 Dispensa Ecologia Geral AGR 240 45 - Integral Desenho Tcnico - AGR 250 45 Desenho Tcnico e Topografia 60 Dispensa

    Informtica Aplicada AGR 260 45 Informtica Aplicada 30 15h

    3

    Pe

    ro

    do

    Bioqumica AGR 300 75 Bioqumica Aplicada 60 15h Anatomia Vegetal AGR 310 75 - Integral Estatstica AGR 320 75 Estatstica Experimental Aplicada a Agroecologia 45 Integral Fsica do Solo AGR 330 45 Fsica do Solo 60 Dispensa Filosofia e tica AGR 340 45 - Integral Gesto e Segurana do Trabalho AGR 350 45 Tcnicas de Segurana do Trabalho 30 15h Agroecologia I AGR 360 45 Agroecologia 45 Dispensa

    4

    Pe

    ro

    do

    Microbiologia AGR 400 75 Microbiologia Geral 60 15 Gentica AGR 410 75 Gentica e Melhoramento Vegetal 45 Integral Topografia AGR 420 75 Desenho Tcnico e Topografia 60 Integral Economia Rural AGR 430 45 Princpios de Administrao e Economia 45 Integral Gesto Ambiental AGR 440 45 Gesto Ambiental 45 Dispensa Fisiologia Animal AGR 450 45 - Integral Agroecologia II AGR 460 45 - Integral

  • 34

    Disciplinas Obrigatrias Agronomia CH Disciplinas Agroecologia CH Equivalncia 5

    Pe

    ro

    do

    Fisiologia Vegetal AGR 500 75 Fisiologia Vegetal 60 15h Nutrio Animal AGR 510 75 Nutrio Animal 60 Integral Qumica e Fertilidade do Solo AGR 520 75 Qumica e Fertilidade do Solo 60 15h Agrometeorologia AGR 530 45 Agrometeorologia 60 Dispensa Marketing, Comercializao e Logstica AGR 540 45 - Integral Tecnologia de Sementes AGR 550 45 - Integral 405

    6

    Pe

    ro

    do

    Fitopatologia Agrcola AGR 600 75 Manejo Agroecolgico de Fitopatgenos 30 Integral Hidrulica AGR 610 75 Hidrulica Aplicada 60 15h Forragicultura e Pastagens AGR 620 75 - Integral Administrao Rural AGR 630 45 - Integral Propagao de Plantas AGR 640 45 - Integral Grandes Culturas AGR 650 45 - - Integral

    7

    Pe

    ro

    do

    Entomologia Agrcola AGR 700 75 Manejo Agroecolgico de Pragas 30 Integral Olericultura AGR 710 75 - Integral Irrigao - AGR 720 75 Irrigao 60 15h

    Sociologia Rural AGR 730 45 Sociologia Rural 30 15h Legislao e Percia AGR 740 45 - Integral Floricultura, Paisagismo, Parques e Jardins AGR 750

    45 - Integral

    8

    Pe

    ro

    do

    Mecanizao, Mquinas e Motores AGR 800 75 - Integral

    Construes Rurais AGR 810 75 - Integral Fruticultura I AGR 820 75 Fruticultura Agroecolgica 60 Integral Melhoramento Vegetal AGR 830 45 Gentica e Melhoramento Vegetal 45 Integral Plantas Espontneas AGR 840 45 Ecologia e Manejo de Ervas Espontneas 30 15h Manejo e Conservao do Solo e da gua AGR 850

    45 - Integral

  • 35

    Disciplinas Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia

    9

    Pe

    ro

    do

    Tecnologia de Produtos Agropecurios AGR 900 75 Processamento de Produtos Vegetais 60 Integral

    Fisiologia e Manejo Ps-Colheita AGR 910 60 Fisiologia de Ps-Colheita I 60 Dispensa

    Fruticultura II AGR 920 75 - Integral

    Comunicao e Extenso Rural AGR 930 45

    Comunicao, Extenso Rural e Agricultura Familiar

    60 Dispensa

    Silvicultura AGR 940 45 Sistemas Agroflorestais e Permacultura 60 Dispensa Drenagem AGR 950 45 Drenagem 60 Dispensa

    Disciplinas Optativas Agronomia CH Disciplinas Viticultura e Enologia CH Equivalncia

    5

    Pe

    ro

    do Redao Cientfica AGR 505 45

    Piscicultura AGR 515 45

    Legislao e Certificao Orgnica AGR 525 45

    6

    Pe

    ro

    do Acarologia e Nematologia - AGR 605 45

    Inovao Tecnolgica AGR 615 45 Ingls Instrumental AGR 625 45 Tecnologias de Convivncia com o Semirido AGR 635 45

    7

    Pe

    ro

    do Produo e Qualidade de Insumos Orgnicos AGR 705 45

    Bovinocultura de Leite AGR 715 45 Apicultura AGR 725 45 Plantas Medicinais AGR 735 45

    8

    Pe

    ro

    do Fertirrigao - AGR 805 45

    Libras AGR 815 45 Tecnologia do Processamento Vitivincola I ENO 825 45 Hidroponia e Cultivo Protegido AGR 835 45

    9

    Pe

    ro

    do Caprinovinocultura AGR 905 45

    Tecnologia do Processamento Vitivincola II ENO 915 45 Manejo da Irrigao AGR 925 45

    45

  • 36

    11. INGRESSO DE PORTADORES DE DIPLOMA DOS CURSOS DE TECNOLOGIA EM

    GESTO DA FRUTICULTURA IRRIGADA E DE TECNOLOGIA EM HORTICULTURA

    Os portadores de diploma dos cursos de Tecnologia em Horticultura e Gesto da

    Fruticultura Irrigada sero admitidos por meio de processo seletivo especfico para

    Portadores de diploma, em consonncia com a Legislao vigente e de acordo com a

    Organizao Didtica do IF SERTO-PE.

    11.1 Aproveitamento de Disciplinas e Disciplinas a Cursar

    De acordo com a Organizao Didtica, aprovada pela Resoluo N 40 de 21 de

    dezembro de 2010 pelo Conselho Superior, no seu Anexo 1 que trata das normas

    acadmicas dos cursos superiores de tecnologia, licenciatura e bacharelado, Cap. VI, Art.

    12, 1 - uma disciplina para ser aproveitada precisa de haver no mnimo 75% de

    similaridade dos contedos e carga horria igual ou superior do(s) componentes do curso

    pretendido, com parecer favorvel do professor do componente curricular e do Coordenador

    do Curso.

    As disciplinas do Curso de Agronomia que foram cursadas nos Cursos de Tecnologia

    em Gesto da Fruticultura Irrigada e/ou Tecnologia em Horticultura com cargas horrias

    inferiores tero complementao desde que a diferena de carga horria no seja superior a

    15 horas aula, em caso contrrio devero cursar a disciplina com carga horria completa. As

    equivalncias de disciplinas encontram-se no item 10.

    Os egressos do Curso de Tecnologia em Gesto da Fruticultura Irrigada tero que

    cumprir 1.650 horas de disciplinas obrigatrias e os egressos do curso de Tecnologia em

    Horticultura 1.500 horas. Estas cargas horrias sero distribudas em sete semestres (3,5

    anos) e seis semestres (3 anos) para os egressos dos Cursos de Tecnologia em Gesto da

    Fruticultura Irrigada e Tecnologia em Horticultura, respectivamente.

    11.2 Processo Seletivo

    A comisso para elaborao de processo seletivo ser designada pela direo de

    ensino a qual descrever como ser o processo seletivo e inscries, via edital especfico.

    11.3 Seleo dos Inscritos

    A seleo e classificao tero como base a data de Colao de Grau e onde ocorrer

    empates, utilizar o critrio de maior coeficiente de rendimento.

  • 37

    12. INTERFACE DO CURSO DE AGRONOMIA

    - Organizao Administrativa

    - Ensino

    - Pesquisa

    - Extenso

    12.1 rgos da administrao

    12.1.1 Ncleo Docente Estruturante

    Coordenao do curso.

    Quatro ou seis representantes do corpo docente.

    12.1.2 Conselho de Curso / Colegiado

    De acordo com as Normas Internas do IF SERTO-PE.

    12.2 Departamentos

    Constituiro os departamentos do Curso de Agronomia do Campus Petrolina Zona

    Rural:

    12.2.1 Economia Rural

    Ter por objetivo preparar profissionais que, alm da formao na produo vegetal,

    animal e nas tcnicas agroindustriais, possuam conhecimentos de economia, administrao

    e mercados agroindustriais. O profissional formado dever ter uma viso integrada e

    sistmica do chamado agribusiness, sendo capaz de tomar decises dentro e fora da

    porteira da fazenda, administrando o processo de produo e o relacionamento com o

    mercado consumidor.

    12.2.2 Engenharia Agrcola e Solos

    Visar preparar o aluno para habilit-lo na elaborao e execuo de edificaes e

    instalaes rurais e estradas rurais, planejamento e gerenciamento de sistemas

    mecanizados, geoprocessamento, manejo de recursos hdricos, projetos e operao de

    sistemas de irrigao, drenagem e aduo da gua, observando sempre os critrios de

    sustentabilidade ecolgica que devem nortear todas estas operaes. Interpretao de

    anlise de solos e recomendao de adubao, manejo e conservao de solos,

    classificao de solos, gnese e fsica de solos.

  • 38

    12.2.3 Zootecnia

    Visar o preparo de profissionais com ampla e slida formao tcnica e

    embasamento cientfico associado ao conceito de agropecuria sustentvel realizada em

    funo das condies socioeconmicas da regio e do pas. O profissional formado estar

    capacitado para o desenvolvimento tecnolgico relativo ao planejamento, organizao,

    conduo e gerenciamento dos sistemas de produo de espcies de animais de interesse

    econmico nas reas de planejamento e uso da terra, manejo de pastagens e cultura de

    plantas forrageiras, melhoramento gentico animal, fisiologia animal, nutrio animal,

    manejo de bovinos leiteiros, caprinovinocultura, apicultura e piscicultura.

    12.2.4 Fitotecnia

    O Departamento de Fitotecnia responsvel pelo planejamento, distribuio e

    execuo das tarefas que lhe so peculiares, em todos os nveis e para todos os fins de

    ensino, pesquisa e extenso, sendo a unidade bsica para todos os efeitos de organizao

    administrativa, didtico-cientfica e de distribuio de pessoal, e compreender disciplinas

    afins. Cabe tambm a este departamento a gerncia tcnica e administrativa das reas

    fsicas necessrias ao cumprimento dos objetivos de ensino, pesquisa e extenso, sejam

    elas:

    Hidroponia;

    Viveiro;

    Unidades experimentais de Fruticultura, Olericultura/Hortas e Floricultura;

    Laboratrios de Fitossanidade, Biologia, Desenvolvimento Vegetal e Ps-

    colheita.

    12.2.5 Agroecologia

    O Departamento de Agroecologia apresenta-se com interesse transversal em relao

    aos outros na inteno do contribuir com uma formao acadmica com viso sistmica,

    ficando responsvel pela oferta dos componentes curriculares: Ecologia Geral, Agroecologia

    I, Agroecologia II, Legislao e certificao orgnica e Produo e qualidade de insumos

    orgnicos, alm da organizao do Estgio de Vivncia Agroecolgica que ser oferecido de

    forma optativa dentre as atividades complementares.

    O posicionamento tcnico e poltico deste departamento so pautados em trs focos

    de nossa realidade:

    a) importncia da agricultura familiar;

    b) desigualdade do acesso tecnologia;

    c) necessidade de mudanas no modelo convencional de agropecuria adotado no

    pas.

  • 39

    O Nordeste brasileiro representa a agricultura familiar com 89% do total de

    estabelecimentos e ocupa apenas 37% da rea nordestina. A Bahia fica em primeiro lugar,

    com 665.831 estabelecimentos (ou 15,2% do total nacional), o Cear, em quarto (341.510

    ou 7,8% do total), sendo que Pernambuco, Maranho e Piau esto em sexto, stimo e

    oitavo lugares, respectivamente. Mesmo com pouca terra e tecnologia, a agricultura familiar

    responsvel pela produo de 70% dos alimentos da cesta bsica brasileira.

    A populao mundial possui aproximadamente trs quartos dos indivduos

    subnutridos no mundo rural. Porm, no h outra via para alimentar os milhes de homens e

    mulheres seno continuar a cultivar o planeta multiplicando as plantas e os animais

    domsticos, dominando a vegetao e a fauna selvagem. Um tero da populao mundial

    formada por pequenos agricultores que cultivam menos de 10 hectares: apenas 2%

    possuem e utilizam tecnologias modernas, mais de 70% tem apenas a fora de seus

    msculos como ferramenta. No sculo XXI, a agricultura ainda a maior empregadora do

    mundo, 40% da humanidade gravitam em torno dela.

    O Brasil vive hoje um grande drama: possui uma economia agrria pujante, porm, o

    pas vive o pesadelo de ser o maior consumidor de agrotxicos do planeta pelo quinto ano

    consecutivo. Este foi o resultado da aplicao da revoluo verde dentro do agronegcio de

    mdia e grande escala, que contrasta com o papel da agricultura familiar. Qual o custo real

    da produo das commodities milho, soja, algodo? No esto sendo levados em

    considerao os prejuzos sociais e ambientais nas contas desse comrcio internacional, a

    despeito da contribuio positiva na balana comercial.

    Com tudo isso, o departamento de Agroecologia prope contribuir com a formao e

    profissionais com perfil apropriado para atuarem no desenvolvimento rural sustentvel para

    apoiar uma mudana de paradigmas com foco na agricultura familiar baseado na

    Agroecologia.

    13. ENSINO

    A proposta do curso do IF SERTO-PE, Campus Petrolina Zona Rural de um

    enfoque ampliado e multifacetado do desenvolvimento sustentvel a partir de um elenco

    curricular e ementas, que expem os diferentes vieses do desenvolvimento agrrio: agrcola,

    agrrio, no-agrcola, social, econmico, ecolgico, cultural, e tantos outros. O olhar do rural

    se amplia de um espao de produo agrcola, disciplinar, para um espao multifuncional,

    multi e interdisciplinar.

    A concepo do curso se orienta pela perspectiva do desenvolvimento rural

    sustentvel e, se define pelo perfil do profissional, habilidades e competncias, que se

    pretende, internalizada pelo egresso. Adicionalmente, se enquadra nas diretrizes

  • 40

    curriculares nacionais, na legislao do curso superior de Agronomia aprovadas pelo

    Conselho Nacional de Educao (CNE) e nas diretrizes para os Institutos Federais de

    Educao, Cincia e Tecnologia.

    A proposta pedaggica entende que no processo de formao do educando, a

    separao da teoria com a prtica anloga a separao do trabalho intelectual e manual

    prprio da sociedade que vivemos. Na proposta dissociativa, a teoria e a prtica so

    independentes e autnomas, cada uma com sua lgica. A teoria tem o sentido de

    observar, contemplar, refletir, mas exprime interesses, objetivos e finalidades. No se trata

    apenas de constatao, ela decide o rumo e orienta a ao que permite interferir na

    realidade. A prtica est relacionada com agir, fazer e interagir e dissociada da teoria, o

    conhecimento reduz-se a pura reproduo ou repetio, limitando fortemente a inovao.

    Na viso associativa, no h polos, nem oposio. Teoria e prtica so dimenses

    de uma nica realidade, componentes indissolveis da prxis. Mesmo assim, a prtica

    sempre o ponto de partida e o ponto de chegada. A viso dissociativa aparece tambm na

    formao do profissional: cientista ou educador? O cientista est interessado em fazer

    avanar a cincia na sua rea, o educador em fazer progredir o educando com quem se

    relaciona. Fazer uma separao limita alm da capacidade de inovao, a possibilidade da

    construo de competncias e habilidades, porque, tanto ensino, como a pesquisa e a

    extenso so partes indissociveis de um processo dialgico entre teoria e prtica.

    No curso de Agronomia do IF SERTO-PE, Campus Petrolina Zona Rural, as

    disciplinas formaro uma unidade dinmica interligando a teoria e a prtica, possibilitando

    uma formao profissional com viso de totalidade, com habilidades cientficas e ao mesmo

    tempo capacidade de comunicao na busca pela dissoluo dos principais problemas da

    sociedade.

    14. INTERFACE ENTRE EXTENSO E PESQUISA

    O IF SERTO-PE dar suporte ao Ensino e Extenso atravs da Pesquisa,

    incentivando o desenvolvimento de novos conhecimentos e tcnicas para a formao

    profissional e aplicao na realidade regional. Alm disto, buscar manter atividades

    permanentes de Pesquisa, indissociveis do Ensino e da Extenso, mediante:

    Previso de fundo para a pesquisa, estabelecido na proposta oramentria anual.

    Destinao de parte do tempo integral ou parcial de grupos de docentes para

    atividades de pesquisa.

    Oferta de acervo bibliogrfico, sistema de informao e outros recursos.

    Intercmbio com outras instituies nacionais e estrangeiras.

    Concesso de bolsas.

  • 41

    Divulgao dos resultados da pesquisa e publicao dos temas considerados

    relevantes para a educao.

    Oferta de cursos de Ps-Graduao que possibilitem a iniciao em atividades de

    pesquisa.

    Promoo de congressos e outros eventos, de natureza cientfica ou tcnico

    profissional.

    Estmulo e apoio aos seus pesquisadores, a fim de participarem de eventos de

    carter cientfico, tcnico, cultural e/ou educacional.

    15. INTERFACE ENTRE PESQUISA E PS-GRADUAO

    Pesquisa e ps-graduao constituem um s corpo e seus resultados devem

    retroalimentar a Graduao, gerando fatos novos para serem transmitidos comunidade. A

    poltica de Ensino de Ps-Graduao e Pesquisa no IF SERTO-PE para os graduandos de

    Agronomia objetivar, principalmente, desenvolver trabalhos voltados realidade social e

    regional, como tambm, a integrao dentro do prprio Instituto e tambm de outras

    instituies educacionais e de fomento pesquisa.

    Preocupado com o desenvolvimento da Pesquisa e com a implantao de cursos de

    Ps-Graduao, o IF SERTO-PE tem procurado incentivar seu corpo docente para

    obteno de ttulos de Mestre e Doutor e, por sua vez, a Pr-Reitoria de Pesquisa, Inovao

    e Ps-Graduao (PROPIP) tem incentivado a formao de grupos de pesquisa e o

    desenvolvimento de cursos de Especializao.

    Em paralelo qualificao do corpo docente, o IF SERTO-PE procurar iniciar os

    alunos nas atividades de Pesquisa atravs dos Programas Institucionais de Bolsas de

    Iniciao Cientfica (PIBIC) e de Inovao Tecnolgica (PIBIT), os quais sero centrados na

    iniciao cientfica de novos talentos em todas as reas do conhecimento. Os programas

    so administrados diretamente pelo Instituto e voltados para os alunos de graduao,

    servindo de incentivo formao, privilegiando a participao ativa dos alunos em Projetos

    de Pesquisa de qualidade acadmica, mrito cientfico e orientao adequada, individual e

    continuada e, quando possvel, em interao com Programas de Ps-Graduao da prpria

    Instituio e/ou de Instituies parceiras. Culminam com um trabalho final avaliado e

    valorizado, fornecendo retorno imediato ao bolsista, tendo em vista a continuidade de sua

    formao, particularmente, o incentivo Ps-Graduao.

    Os Programas Institucionais PIBIC e PIBIT, por meio de bolsas ou voluntariado ao

    aluno de graduao em Agronomia, consistiro em uma forma eficaz de induzir o

    desenvolvimento institucional desta rea, sendo facilitador para integrar as diversas

    atividades que envolvem a iniciao cientfica na Instituio. Resultam em um instrumento

  • 42

    bsico de formao, ao passo que a bolsa apresenta-se como incentivo individual que se

    operacionaliza como estratgia de financiamento seletivo aos melhores alunos, vinculados a

    projetos desenvolvidos pelos