ppc agronomia final final

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5/28/2018 PPCAgronomiaFinalFinal-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/ppc-agronomia-final-final 1/139  MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA Fazenda Saco, s/n Serra Talhada - PE- Caixa Postal-63 Telefone: (87) 3831-2056/3831-0622 http://www.ufrpe.br/uast PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA OUTUBRO DE 2012

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    PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE AGRONOMIA

    OUTUBRO DE 2012

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    ADMINISTRAO SUPERIOR

    Maria Jos de Sena Reitora

    Gabriel Rivas de Melo Pr-Reitor de Administrao

    Delson Laranjeira Pr-Reitor de Atividades de Extenso

    Mnica Maria Lins Santiago Pr-Reitora de Ensino de Graduao

    Jos Carlos Batista Dubeux Jnior Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao

    Romildo Morant de Holanda Pr-Reitor de Planejamento

    Severino Mendes de Azevedo Jnior Pr-Reitor de Gesto Estudantil

    UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA

    Luciano Galvo Freire Jnior Diretor Geral e Acadmico

    Geov Ferreira de Lima Diretor Administrativo

    Maria do Socorro de Lima Oliveira Coordenadora Geral de Cursos de Graduao

    Alexandre Tavares da Rocha Coordenador do Curso de Agronomia

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    COMISSO DE ELABORAO

    Prof. Alexandre Tavares da Rocha Prof. Luzia Ferreira da Silva Prof. Rossanna Barbosa Pragana Prof.Maurcio Luiz de Mello Vieira Leite Prof.Walter Santos Evangelista Jnior Prof. Maria do Socorro de Lima Oliveira Sra.Rosaline Conceio Paixo Sra.Rylla rika Bezerra de Lima Sra. Williana Carla Silva Alves Sra.Helen Graas de Correia da Silva Sra.Fbia Castro de Albuquerque Maranho Sra.Gerliane Kellvia Amncio Barbosa

    COLABORAO

    Prof. Marcelo Iury de Sousa Oliveira Prof. Ana Paula da Silva Farias Prof. Loraine Meneses dos Santos Prof. Daniel Portela Wanderley de Medeiros Prof. Paulo Roberto de Souza Ramos Colegiado de Coordenao Didtica do Curso de Agronomia Docentes da Unidade Acadmica de Serra Talhada Discentes da Unidade Acadmica de Serra Talhada Tcnicos administrativos da Unidade Acadmica de Serra Talhada

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    SUMRIO Pgina 1. Dados institucionais 1 2. Breve histrico institucional 1 3. Caracterizao geral do curso 3 4. Projeto pedaggico do curso 4 4.1. Histrico do curso 4 4.2.justificativa 5 4.3. Objetivos 9 4.4. Requisitos de ingresso 9 4.5. Perfil Profissional do Egresso 11 4.6. Estrutura curricular 17 4.6.1. Matriz Curricular 17 4.6.2 - Representao Grfica da Matriz Curricular 20 4.6.3 Equivalncia dos componentes curriculares 23 4.6.4 - Programas por componente curricular 23 4.6.5 - Atividades Complementares 87 4.6.6. Estgio Curricular 88 4.6.7 - Trabalho de Concluso de Curso 90 5 - Metodologia de Ensino Aprendizagem 91 6 Mecanismos de Avaliao 92 6.1 Avaliao do Ensino- Aprendizagem 92 6.2. Auto-Avaliao do Curso de Agronomia 94 6.3 - Sistema de avaliao do projeto do curso 97 7- Incentivo Pesquisa e Extenso 99 7.1 - Pesquisas no Curso de Graduao em Agronomia 99 7.2 - Extenso no Curso de Graduao em Agronomia 100 8 Instalaes gerais 101 8.1 - Estrutura fsica 101 8.2. Equipamentos 104 8.3 Servios 107 9 Biblioteca 108 9.1. Espao fsico 109 9.2. Acervo da Biblioteca 109 9.3. Servios 112 10 Administrao acadmica 114 10.1 Ncleo docente estruturante 114 10.2 Coordenao de Curso 114 10.3 Composio e Funcionamento do colegiado de Curso 115 10.4 Apoio Didtico-Pedaggico aos Docentes 116 10.5 organizao acadmico-administrativa 117 10.6 Atendimento ao Discente 120 10.7 Estmulos as Atividades Acadmicas 123 11 Corpo docente do curso 124 11.1 Pesquisa e Produo Cientfica 125 11.2 Formao Acadmica e Regime de trabalho 126 11.3 Experincia Profissional na rea e no Magistrio Superior 130 11.4 Nmeros mdios de Disciplinas por Docente 132 ANEXO: Ficha de avaliao do estagirio 135

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    1. DADOS INSTITUCIONAIS

    1.1. Mantenedora

    NOME MINISTRIO DA EDUCAO ENDEREO Esplanada dos Ministrios Bloco L - Ed. Sede e Anexos CEP 70.047-900 MUNICPIO Braslia ESTADO Distrito Federal TELEFONE (61) 0800 616161

    1.2. Mantida

    NOME UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO ENDEREO Rua Dom Manoel de Medeiros, S/N_Dois Irmos CNPJ 24.416.174/0001-06, CEP 52171-900 MUNICPIO Recife ESTADO Pernambuco TELEFONE (87) 3320 6012 SITE http://www.ufrpe.br/ DECRETO FEDERAL 60.731 de 19/05/1967

    1.3 Unidade Acadmica

    NOME UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA ENDEREO Fazenda Saco, s/n, caixa postal n 063 CEP 56903- 970 MUNICPIO Serra Talhada ESTADO Pernambuco TELEFONE (87) 3320 2206 SITE http://www.ufrpe.br/ PORTARIA DE CREDENCIAMENTO

    Portaria MEC n 891, de 12/09/2007, publicada no DOU de 13/09/2007

    2. BREVE HISTRICO INSTITUCIONAL

    A Universidade Federal Rural de Pernambuco originou-se da antiga Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinria So Bento, fundada em 1912 na cidade de Olinda, Pernambuco. Possua apenas os cursos de Agronomia e Medicina Veterinria.

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    Em 07 de janeiro de 1914, o curso de Agronomia foi transferido para o Engenho So Bento, uma propriedade da Ordem Beneditina, localizado no Municpio de So Loureno da Mata, Pernambuco. Em 09 de dezembro de 1936, a Escola Superior de Agricultura So Bento foi desapropriada pela lei 2443 do Congresso Estadual e Ato n 1.802 do Poder Executivo, passando a denominar-se Escola Superior de Agricultura de Pernambuco (ESAP). Pelo Decreto n 82, de 12 de maro de 1938, a ESAP foi transferida do Engenho So Bento para o Bairro de Dois Irmos, no Recife, onde permanece. A Universidade Federal Rural de Pernambuco foi criada Pelo Decreto Estadual 1.741, de 24 de julho de 1947, incorporando as Escolas Superiores de Agricultura, Veterinria, e a escola Agrotcnica de So Loureno da Mata e o Curso de Magistrio de Economia Domstica Rural.

    No dia 4 de julho de 1955, atravs da Lei Federal n 2.524, a Universidade foi ento federalizada, passando a fazer parte do Sistema Federal de Ensino Agrcola Superior. Com a promulgao do Decreto Federal 60.731, de 19 de maio de 1967, a instituio passou a denominar-se Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Nos anos de 1970, a Universidade passou por reformas estruturais, levando-a a criar novos cursos de graduao, alm de terem sido criados os primeiros programas de ps-graduao.

    Com o advento do novo milnio, as IFES passam por grandes avanos, possibilitando assim a expanso do ensino superior pblico, tanto no sentido de criao de novos cursos e aumento de vagas naqueles j existentes, assim como, na criao de novas Universidades e Unidades Acadmicas vinculadas as existentes.

    Nesse contexto, no ano de 2005, tem incio o processo de consolidao da interiorizao da UFRPE, com a oferta de cursos de graduao no interior do Estado, atravs do incio das atividades da Unidade Acadmica de Garanhuns, e em 2006 da Unidade Acadmica de Serra Talhada.

    Ainda no processo de expanso e incluso social, em 2005, a UFRPE iniciou as atividades do ensino de graduao na modalidade distncia. A iniciativa da UFRPE ao utilizar o recurso da Educao a Distncia, tem como objetivo de expandir a oferta de servios educacionais, ampliando as oportunidades de acesso educao a uma clientela menos favorecida, sem, contudo, comprometer a sua capacidade instalada.

    A partir de 2008, devido realizao do Projeto de Reestruturao, Expanso e Verticalizao do Ensino, Pesquisa e Extenso da Universidade Federal Rural de Pernambuco, cujos

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    objetivos e metas tm como referncia as diretrizes do Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais REUNI, a UFRPE implantou 11 (onze) novos cursos no Campus Dois Irmos e nas Unidades Acadmicas de Garanhuns e Serra Talhada.

    A UFRPE desenvolve trabalhos no mbito no apenas da graduao, tanto presencial como a distncia, e ps-graduao voltados para diversas reas do conhecimento, bem como do ensino mdio e tcnico, contribuindo para o desenvolvimento do Estado, da Regio e do Pas.

    Atualmente, a UFRPE oferece mais de 44 cursos de graduao, sendo 23 da sede em Dois Irmos, 07 na Unidade Acadmica de Garanhuns, 08 de Ensino a Distncia e 09 na Unidade Acadmica de Serra Talhada. A Instituio ainda disponibiliza 27 Programas de Ps-Graduao, compreendendo 39 cursos, sendo 14 de doutorado e 25 de mestrado.

    3. CARACTERIZAO GERAL DO CURSO

    O curso de agronomia tem como base legal a Lei n 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educao Nacional, e, especificamente, a Resoluo CNE n 1/2006 que institui as diretrizes nacionais curriculares para o curso de graduao em Engenharia Agronmica ou Agronomia. Alm desses, o Curso estruturado para manter-se em consonncia com legislao federal vigente, que regulamenta o exerccio habilitado do profissional de Agronomia no territrio brasileiro, ou seja, o Decreto n 23196/1933, a Lei n 5194/1966 e a Resoluo n 218/1973, todas oriundas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA.

    Na Unidade Acadmica de Serra Talhada, o curso de Agronomia definido conforme caractersticas apresentadas a seguir:

    Modalidade: educao presencial Ato de Autorizao: Portaria n 891/2007 - MEC Regime de Funcionamento: Seriado Semestral Total de Vagas: 40/semestre Turno de Funcionamento: Diurno Carga Horria Total: 4230 horas Total de Crditos: 282 Perodo Mnimo de Integralizao Curricular: 5 anos Perodo Mximo de Integralizao Curricular: 8 anos.

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    4. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

    4.1. Histrico do curso

    A histria do Curso de Agronomia da UFRPE comeou em novembro de 1912, na cidade de Olinda, Pernambuco, quando foi lanada a pedra fundamental das Escolas Superiores de Agricultura e Medicina Veterinria pelo Revmo. Abade do Mosteiro de So Bento, Dom Pedro Roeser. A inaugurao efetiva do Curso de Agronomia foi somente em janeiro de 1914. E, j em janeiro de 1917, esse mesmo curso foi transferido para o Engenho So Bento, situado no municpio de So Loureno da Mata, tambm em Pernambuco.

    Apesar da institucionalizao do funcionamento do curso datar de 1914, seu registro oficial s foi efetivado no Ministrio da Agricultura, por ser destinado s Cincias Agrrias, em 1918, atravs do Dec. 13.028. Como Escola Superior de Agricultura So Bento, em dezembro de 1936, a mesma foi desapropriada pela Lei No. 2.443 do Congresso Estadual, corroborado em seguida pelo Ato 1.802 de Poder Executivo, tornando-se ento a Escola Superior de Agricultura de Pernambuco (ESAP). Em maro de 1938, a ESAP foi transferida definitivamente para a Cidade do Recife, passando a funcionar no bairro de Dois Irmos.

    Com a promulgao do Decreto Estadual No. 1.741, de 24 de julho de 1947, o Curso de Agronomia, juntamente como outros cursos voltados para as Cincias Agrrias, passou a constituir a Universidade Rural de Pernambuco. Finalmente, em maio de 1967, atravs do Decreto Federal No. 60.731, houve sua definitiva integrao ao quadro nacional das Instituies Federais de Ensino Superior (IFES) com a denominao de Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

    Em 2006, por meio do Plano de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais REUNI, A UFRPE chega ao interior do Estado, trazendo para o Serto Pernambucano, O curso de Agronomia, fundador e marco da Tradio da UFRPE em Cincias Agrrias. Assim, a implantao do Curso na Unidade Acadmica de Serra Talhada (UAST) renova e amplia os valores instituidores da UFRPE, ou seja, de semear a produo e o desenvolvimento agrcola (ex semine seges) em todo o Estado.

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    4.2. Justificativa 4.2.1 Contexto poltico educacional

    O Municpio de Serra Talhada, segundo o censo 2010 do IBGE, possui uma populao 79.232 habitantes, com densidade demogrfica de 26.59 hab/km2. O municpio possui 77,34% de sua populao residente em rea urbana e 52.26% de sua populao do gnero feminino (Quadro 1).

    A estrutura populacional do municpio marcada pela populao jovem (Figura 1), colocando o Ensino Superior numa posio de destaque visto a necessidade de criao de oportunidades para a qualificao profissional desse contingente para a adequao e, ou, criao de atividades produtiva que impulsionaro o desenvolvimento local e Regional.

    Quadro 1. Distribuio Populacional por Localizao de Domicilio e Gnero. Municpio Total Urbana Rural %

    Serra Talhada 79232 61275 17957 100 Homens 37827 28466 9361 47.74 Mulheres 41405 32809 8596 52.26

    % 100 77.34 22.66 Fonte: IBGE.

    FiguFigura 1. Pirmide Populacional (Fonte: IBGE.)

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    Segundo dados do INEP no ano de 2006, o municpio registrou 4.943 alunos matriculados no ensino mdio, sendo aproximadamente 95% matriculados na rede pblica (Quadro 2). Com a populao concentrada no ensino pblico e considerando que o rendimento nominal mensal das pessoas com mais de 10 anos no Nordeste o menor entre as regies do Pas (Censo, 2010), a Universidade Pblica se configura como a principal forma de acesso ao ensino superior no municpio e na Regio

    Quadro 2 Mdia de Alunos por Turma do Ensino Mdio no Ano de 2010. Total Mdio 1 srie 2 srie 3 srie 4 srie Mdio No-Seriado Estadual 34.6 34.3 34.9 35.6 26.3 -- Municipal -- -- -- -- -- -- Privada 23.5 21.6 29.3 23.7 -- 15 Publico 34.6 34.3 34.9 35.6 26.3 --

    Total 33.6 33.1 34.4 34.5 26.3 15 Fonte: INEP.

    Nesse contexto, a quantidade de vagas oferecidas para o ensino superior presencial no municpio de Serra Talhada ainda so insuficientes para atender toda a populao de jovens oriunda do ensino mdio. Em 2009, 2.080 vagas foram disponibilizadas conforme dados do censo da educao superior de 1995 a 2009. Desse total, 720 foram de instituies federais e 700 foram de instituies municipais. As instituies privadas participam dessa oferta com 660 vagas, representando 31,73% do total das vagas ofertadas para o ensino superior.

    Portanto, percebe-se a importncia do estabelecimento da Universidade Federal Rural de Pernambuco no Municpio como contrapartida do Governo Federado no Esforo para a formao dos jovens, sobretudo no Interior do Pas, e que a implantao da Unidade acadmica de Serra Talhada no Municpio foi um passo importante na interiorizao e na democratizao do Ensino pblico gratuito e de qualidade no Serto Pernambucano.

    Assim, a implantao Curso de Agronomia no Serto Pernambucano faz parte dos esforos da Universidade Rural para atender os objetivos e metas do PNE (PL n 8.035/2010) no que tange aos seguintes aspectos:

    Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etria de 18 a 24 anos, contribuindo para elevao da taxa lquida de matrculas nesse nvel de ensino (Meta 12);

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    Elevar a qualidade da Educao Superior pela ampliao da atuao de mestres e doutores nas instituies de Educao Superior para 75%, no mnimo, do corpo docente em efetivo exerccio (Meta 13); e,

    Contribuir para a reduo das desigualdades regionais na oferta de educao superior (Meta 8).

    4.2.2. Contexto econmico e social

    O Estado de Pernambuco caracterizado economicamente por duas regies bem desenvolvidas, onde existem os maiores ndices de Desenvolvimento Humano (IDH) e a maior produo agrcola. A primeira regio compreende a Zona da Mata e o Agreste, em que a cana-de-acar o principal produto agropecurio na Zona da Mata, e no Agreste est localizada a Bacia Leiteira do Estado. Na segunda regio, localizada na outra extremidade do Estado, encontra-se o Plo de Fruticultura Irrigada do Vale do So Francisco e o Plo Gesseiro do Araripe, regies bem desenvolvidas, influenciadas pelas guas do rio So Francisco.

    A espinha dorsal do Estado definida pela parte mais pobre do Serto, que possui baixos indicadores de desenvolvimento e, dentre estes, menor IDH. Essa seo do Estado abrange a maior parte das seis microrregies do Semirido pernambucano, ou seja, Serto do Paje, Moxot, Araripe, Central, So Francisco e Itaparica. Por se tratar de uma regio de ligao do Estado, a qual scioeconomicamente desigual do restante, e conta com programas governamentais, Estaduais e Federais, com o objetivo comum de reduzir as desigualdades regionais e promover a economia de forma justa.

    Neste sentido, o Serto do Paje uma das Regies de Desenvolvimento (RD) do Estado de Pernambuco. O municpio de Serra Talhada responsvel por 31,4% do total do PIB da RD, devido aos empreendimentos relacionados aos setores da indstria da construo civil, do comrcio e dos servios de sade. Apresenta populao de 80.294 habitantes (IBGE, 2009), correspondendo a 3% da populao do Estado, sendo seu IDH de 0,68 (PNUD, 2000). um municpio que est localizado, em mdia, a 300 km de importantes plos do Nordeste, como Recife e Petrolina (PE), Joo Pessoa e Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

    O Serto do Paje ainda um dos Territrios da Cidadania do Governo Federal. O Programa Territrios da Cidadania divide-se em aes, no qual cada ao tem foco numa determinada regio do territrio nacional. Atualmente, so 170 aes. Assim, os 20 municpios do Serto do Paju, entre eles, Serra Talhada, Sede da Unidade Acadmica de Serra Talhada, so

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    beneficiados com diversas aes do programa e, dentre estas, est a expanso das Instituies Federais de Ensino Superior.

    A regio tambm alvo da atuao de rgos governamentais e no-governamentais. Dentre os rgos governamentais destaca-se a atuao do Instituto Agronmico de Pernambuco (IPA) no Semirido, que tem gerado tecnologias de convivncia com a seca. Os rgos no-governamentais (ONGs) tm intensa atuao nos cultivos agroecolgicos realizados por diversos agricultores familiares, destacando-se CECOR (Centro de Educao Comunitria Rural de Serra Talhada), ADESU (Associao de Desenvolvimento Sustentvel da Barra Verde), SABI (Centro de Desenvolvimento Agroecolgico) e PROPAC (Projeto Piloto Comunitrio de Serra Talhada). Todos so vinculados Rede de Comercializao Agroecolgica de Pernambuco (RECAPE), que coordena atualmente cerca de 25 feiras agroecolgicas em todo o Estado. Cita-se ainda, importantes comunidades/associaes para a regio de Serra Talhada, como Assentamento Virgulino Ferreira, Assentamento Serrinha, Fazenda Santana (distrito de Caiarinha da Penha), Conviver-Mirandinha, Permetro irrigado Cachoeirinha II e Stio Calumbi. Essas informaes evidenciam a importncia da agricultura na renda das comunidades do semirido.

    No Semirido pernambucano destacam-se os cultivos anuais de algodo herbceo, feijo, cebola, milho, tomate, mandioca e milho, e cultivos permanentes, como a banana e o algodo arbreo (CONDEPE/FIDEM, 2009). Por outro lado, o aumento da densidade populacional e a demanda por alimentos e outros bens de consumo tm contribudo para a explorao no sustentvel dos recursos naturais da Caatinga. Atualmente, cerca de 15% da regio Semirida encontra-se em processo de desertificao (Leal et al., 2005). Prticas agrcolas e manejo de pastejo inadequados, alm da retirada de lenha, tm sido apontados como fatores de empobrecimento e reduo da vegetao da Caatinga em nveis que podem levar a desertificao quando associados (Leal et al., 2003; Alves et al., 2009), implicando em graves consequncias econmicas no que se refere a produo agrcola nesta regio.

    Cabe ressaltar tambm as potencialidades de explorao existentes das espcies nativas da Caatinga, o que pode racionalizar sua utilizao pela populao do Semirido e contribuir para sua preservao de forma sustentvel. Ao mesmo tempo, verifica-se a importncia da formao de profissionais que possibilitem o cultivo de culturas de expresso econmica e com apelo regional. Isto estimular o desenvolvimento socioeconmico e sustentvel da regio semirida, por meio da melhoria do nvel social, da renda e cidadania da populao sertaneja.

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    Assim, O curso de Agronomia na Unidade Acadmica de Serra Talhada (UAST/UFRPE), possibilitar a formao de profissionais de nvel superior contextualizados com o Serto e com o seu povo, capazes de criar e desenvolver tecnologias voltadas para a sustentabilidade e para o aumento da produtividade dos sistemas agrcolas do Semirido, de forma tica e socialmente justa.

    4.3. Objetivos

    4.3.1. Objetivo Geral

    O Curso de Agronomia da UFRPE tem como objetivo graduar Engenheiros Agrnomos capazes de promover, orientar e administrar a utilizao dos fatores de produo visando racionalizar a produo vegetal e animal, planejando, pesquisando e aplicando tcnicas, mtodos e processos adequados soluo de problemas agrcolas e pastoris, considerando os aspectos scio-econmicos e ambientais, visando o desenvolvimento agrrio sustentvel no mbito das competncias do exerccio legal da profisso do Engenheiro Agrnomo no Brasil.

    4.3.2. Objetivos Especficos

    Desenvolver conhecimentos cientficos e tecnologias de produo Vegetal e Animal que sejam economicamente viveis e socialmente justas para o desenvolvimento de processos produtivos que minimizem os impactos aos ecossistemas naturais do Pas, mais particularmente do Nordeste.

    Propor modificaes e,ou, transformaes nos sistemas de produo nordestinos, a partir do conhecimento dos ecossistemas, e do entendimento da formao histrica e das caractersticas atuais, no que tange posse e uso da terra, s relaes de trabalho e base tcnica.

    Contemplar ao graduando com uma formao generalista para sua participao social na histria da sociedade civil, com a prtica equilibrada da cidadania e de seu exerccio profissional conforme as exigncias e avanos da sociedade civil organizada e do mercado de trabalho.

    4.4. Requisitos de ingresso

    A admisso aos cursos de graduao da UFRPE mediante processo seletivo aberto a candidatos que tenham concludo o Ensino Mdio ou equivalente, independente de formao

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    especfica, por meio de classificao em ENEM-SISU, observados os critrios definidos em edital. obrigatria a matrcula em todos os componentes curriculares no primeiro semestre.

    Alm do ingresso semestral, a partir da seleo do vestibular, a UFRPE conta com mecanismos que permitem o ingresso de alunos, em outras modalidades de acesso, duas vezes ao ano, em datas previstas e com editais publicados pela Pr-Reitoria de Ensino de Graduao (PREG), nos quais so divulgados quais os cursos tm vagas disponveis para este acesso.

    Aps ter perdido o vnculo com a Universidade, o aluno que tenha se evadido h menos de 5 anos poder requerer a reintegrao (Resoluo CEPE 410/2007), uma nica vez, no mesmo curso (inclusive para colao de grau), desde que tenha condies de concluir o curso dentro do prazo mximo permitido (considerando o prazo do vnculo anterior e o que necessitaria para integralizao do currculo) e que no possua 04 ou mais reprovaes em 1 ou mais disciplinas.

    O aluno regularmente matriculado e ingresso na UFRPE atravs de Vestibular que esteja insatisfeito com o seu curso poder se submeter transferncia interna para outro curso de Graduao da UFRPE, de uma rea de conhecimento afim ao seu de origem, de acordo com a existncia de vagas no curso pretendido, desde que tenha cursado, no mnimo, 40% do currculo original do seu curso, e que disponha de tempo para integralizao curricular, considerando os vnculos com o curso anterior e pretendido.

    A Universidade recebe, ainda, alunos de outras Instituies de Ensino Superior, vinculados a cursos reconhecidos pelo CNE, que desejam continuar o curso iniciado ou ingressar em curso de rea afim, que estejam com vnculo ativo ou trancado com a Instituio de origem, que tenham condies de integralizar o currculo dentro do seu prazo mximo, considerando o prazo na outra Instituio de Ensino Superior e o que necessitaria cursar na UFRPE e que no possuam 4 reprovaes em disciplina(s) no seu vnculo anterior. Salvo nos casos de transferncia ex-officio (que independem de vagas), necessrio, para ingresso, que o curso tenha vagas ociosas.

    Por fim, os portadores de diploma de curso superior pleno, reconhecido pelo CNE que desejam fazer outro curso superior, tambm reconhecidos, na UFRPE, podem requerer o ingresso, desde que sobrem vagas no curso desejado, aps o preenchimento pelas demais modalidades.

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    4.5. Perfil Profissional do Egresso

    A regio na qual a Unidade Acadmica de Serra Talhada da UFRPE est inserida o Semirido brasileiro. Segundo dados oficiais do Ministrio da Integrao, esta regio abrange uma rea de 969.589,4 km e compreende 1.133 municpios de nove estados do Brasil. Nessa regio, vivem 22 milhes de pessoas, que representam 11,8% da populao brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). A Caatinga, nico bioma exclusivamente brasileiro, cobre maior parte do Semirido, e apresenta grande variedade de espcies animal e vegetal, nativas e adaptadas, com alto potencial. Outra caracterstica do Semirido brasileiro o dficit hdrico, devido irregularidade na distribuio das chuvas e o alto ndice de evaporao.

    Apesar do enorme potencial da natureza, o Semirido marcado por grandes desigualdades sociais. Segundo o Ministrio da Integrao Nacional mais da metade (58%) da populao pobre do pas vive nesta regio. Os municpios do Semirido possuem um ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de at 0,65, considerado baixo para aproximadamente 82% dos municpios. Metade da populao no Semirido, ou mais de dez milhes de pessoas, no possui renda ou tem como nica fonte de rendimento os benefcios governamentais. Uma grave consequncia da falta de estrutura e apoio governamental para garantir as condies necessrias para as famlias permanecerem no campo o xodo rural, que torna ainda mais crtico o cinturo de misria dos grandes centros urbanos.

    Nesta regio predomina a agricultura familiar, constituda por pequenos e mdios produtores, que representa a imensa maioria de produtores rurais no Brasil. So cerca de 4,5 milhes de estabelecimentos, dos quais 50% esto no Nordeste. O segmento detm 20% das terras e responde por 30% da produo total. A agricultura familiar garante 40% do PIB brasileiro, mas precisa se modernizar para alcanar um maior avano econmico em comparao a agricultura empresarial (Sabourin, 2007). O desempenho da agricultura familiar e empresarial brasileira pe o agronegcio em uma posio de destaque em termos de saldo comercial do Brasil. Em 2010, segundo a OMC (Organizao Mundial do Comrcio) o pas foi o terceiro maior exportador agrcola do mundo, atrs apenas de Estados Unidos e da Unio Europeia.

    A demanda regional e nacional por desenvolvimento tecnolgico e de pessoal qualificado no campo justifica a necessidade de serem formados profissionais capazes para mudar e adequar o cenrio agropecurio regional, no s pela incorporao de novas tecnologias, mas tambm pela introduo de novas atividades agroeconmicas.

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    Considerando o contexto do Semirido, do Nordeste e Nacional, no que se refere ao tipo de profissional de Agronomia adequado realidade, indispensvel que este profissional tenha uma formao para enfrentar o mundo profissional nessa nova realidade regional e nacional, com as seguintes caractersticas:

    Compreenso da realidade histrica, poltica e social, sendo capaz de atuar como agente de modificao;

    Capacidade de adaptar-se a funes diversas na rea e ter conscincia de que a formao requer atualizao continuada;

    Capacidade de tomar decises tcnicas e administrativas em empresas, cooperativas, associaes e outras formas de organizao econmica e social;

    Habilidade de compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidade, com relao aos problemas tecnolgicos, socioeconmicos, gerenciais e organizativos;

    Compreenso dos processos agroecolgico, agropecurio e agroindustrial para diagnosticar problemas e propor solues dentro da realidade socioeconmica;

    Capacidade de atuar na transformao, comercializao, assistncia tcnica e gerenciamento dos setores ligados cadeia produtiva agroindustrial;

    Capacidade de organizar o espao rural e promover a gesto ambiental;

    Capacidade de produzir e controlar a sanidade e a qualidade de alimentos;

    Capacidade de desenvolve novas variedades e tecnologias produtivas;

    Esprito empreendedor, senso crtico e tico e capacidade para trabalhar, coordenar e supervisionar equipes de trabalho,

    Capacidade para executar e fiscalizar obras e servios tcnicos e efetuar vistorias, percias e avaliaes, emitindo laudos e pareceres tcnicos, assim como realizar estudo de viabilidade tcnico econmica;

    Capacidade de valorizar e respeitar o meio-ambiente, atuando no manejo sustentvel dos recursos naturais renovveis, visando produo agropecuria;

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    Conhecimento dos instrumentais tcnicos e metodologias indispensveis iniciao cientfica e inovao;

    Em suas atividades, considerar aspectos referentes tica, segurana, legislao e aos impactos ambientais.

    A observncia e aplicao dos preceitos acima certificam ao profissional egresso do curso de Agronomia da UAST/UFRPE a capacidade de primar pela produo sustentvel de alimentos saudveis, pela fixao do homem no campo e pela preservao dos recursos naturais do planeta, alm de construir nestes profissionais atitudes de sensibilidade e compromisso social, provendo slida formao cientfica e profissional, capacitando-os a absorver e desenvolver tecnologias e conservar o equilbrio do ambiente.

    4.5.1. Competncias, atitudes e habilidades;

    Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Agronomia ou Engenharia Agronmica do Brasil (Resoluo CNE/CES n 1/2006), o currculo do curso de Agronomia dever dar condies a seus egressos para adquirirem competncias e habilidades a fim de:

    Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar tcnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegcio, aplicando padres, medidas e controle de qualidade;

    Realizar vistorias, percias, avaliaes, arbitramentos, laudos e pareceres tcnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade tcnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservao e/ou recuperao da qualidade do solo, do ar e da gua, com uso de tecnologias integradas e sustentveis do ambiente;

    Atuar na organizao e gerenciamento empresarial e comunitrio interagindo e influenciando nos processos decisrios de agentes e instituies, na gesto de polticas setoriais;

    Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecurios; Participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegcio; Exercer atividades de docncia, pesquisa e extenso no ensino tcnico profissional,

    ensino superior, pesquisa, anlise, experimentao, ensaios e divulgao tcnica e extenso;

    Enfrentar os desafios das rpidas transformaes da sociedade, do mundo, do trabalho, adaptando-se s situaes novas e emergentes.

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    O Estudante do curso de Agronomia da UAST/UFRPE receber formao acadmica que lhe permitir atuar nas atividades de planejamento, ensino, pesquisa, extenso e produo, assim como, atuar nos setores pblicos e privados e atender as necessidades dos produtores. Paro o exerccio da profisso, o Engenheiro Agrnomo da UAST/UFRPE dever ter habilidades para:

    Compreender, analisar, conceber, projetar, gerenciar, operar e manter sistemas, processos e produtos;

    Desenvolver e utilizar novas tecnologias;

    Desenvolver, aplicar e difundir conhecimentos cientficos e tecnolgicos;

    Atuar eticamente e agir com esprito empreendedor;

    Conhecer e compreender os fatores de produo e combin-los com eficincia tcnica e econmica;

    Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econmico;

    Ter competncia tcnica para encontrar solues adequadas aos problemas dentro do contexto ambiental, social e econmico, nos seus mais diversos nveis: unidades de produo, localidades rurais, microrregio, regio, contexto nacional e internacional;

    Ter compreenso global e integrada dos sistemas de produo, envolvendo tambm a lgica do agricultor com relao aos seus objetivos e processos de deciso;

    Diagnosticar os problemas de uma unidade de produo rural e agroindustrial adotando solues suficientemente criativas, prticas, rpidas e prontamente assimilveis pelo agricultor;

    Buscar a autossustentabilidade da propriedade atravs do aumento da renda do produtor, mas sempre com esprito conservacionista de modo a preservar os recursos naturais das atuais e futuras geraes;

    Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica transmitindo os conhecimentos adquiridos atravs de processos educativos, e procurar formas e mtodos prticos para aplic-los no campo;

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    Ter domnio de mtodos de comunicao e educativos e de dinmicas de grupo, de maneira a melhor se relacionar com a sociedade envolvida, instaurando um processo participativo na busca de resoluo de problemas;

    Interagir com o produtor rural de forma respeitosa e comunicativa e norteada por padres ticos alicerados na humildade, humanidade, responsabilidade, honestidade e tolerncia;

    Atuar em equipes multidisciplinares, mobilizando os diferentes campos do conhecimento para melhor analisar e propor solues dos problemas;

    Enfrentar a diversidade de problemas da atual realidade agrcola do pas e ser capaz de desenvolver raciocnio lgico e coerente na anlise dos problemas;

    Ter conhecimento da dinmica da agricultura, a partir do uso de ferramentas tericas e metodolgicas adequadas, que lhes permitam uma observao concreta da realidade rural;

    Os docentes do curso de agronomia da UAST/UFRPE sero incentivados semestralmente a: atualizarem e/ou inserirem novos contedos disciplinares, considerando o contexto atual; aperfeioarem a forma de abordagem dos contedos; aprimorarem as atividades didticas e formas de avaliao do ensino aprendizagem. Assim, permitiro o desenvolvimento das habilidades e competncias acima descritas. O desenvolvimento destas habilidades e competncias tambm ser estimulado atravs de atividades extracurriculares de formao complementar, tais como: estgios, participao em eventos e cursos, organizao de semanas acadmicas, participao em projetos envolvendo ensino, pesquisa e extenso em agropecuria.

    4.5.2. Campo de atuao do profissional

    Considerando o elenco de disciplinas obrigatrias e optativas oferecidas, o egresso do curso de agronomia da UAST/UFRPE torna-se habilitado a atuar nas diferentes reas previstas na resoluo CONFEA n 218/1973, tais como: Manejo explorao de culturas e cereais, olerculas, frutferas, ornamentais, oleaginosas, forrageiras e plantas medicinais e estimulantes; Melhoramento gentico vegetal e animal; Produo de sementes e mudas; Construes Rurais; Irrigao e drenagem; Mecanizao e implementos agrcolas; Fotointerpretao para fins agrcolas; Paisagismo, Parques e Jardins; Recursos Florestais; Manejo de plantas

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    daninhas, doenas e pragas de plantas; Manejo, classificao e conservao do solo, de bacias hidrogrficas e de recursos naturais renovveis; Controle de Poluio na agricultura; tecnologia de transformao e conservao de produtos de origem vegetal e animal; Nutrio e alimentao animal; Economia e crdito rural; Planejamento e administrao de propriedades agrcolas e Extenso rural.

    Assim, o Eng Agrnomo egresso da UAST/UFRPE torna-se habilitado a trabalhar nos seguintes campos de atuao:

    Em empresas agrcolas, projetando, coordenando, supervisionando, implantando projetos de produo e de comercializao agropecuria e gesto do agronegcio;

    Realizando consultorias para empresas e para proprietrios rurais,

    Gerenciando o prprio negcio;

    Na defesa sanitria, na percia e na fiscalizao de postos, de aeroportos e de fronteiras;

    Na extenso, como agente de desenvolvimento rural;

    Como pesquisador.

    Entre os vrios campos de possvel atuao profissional para esse Engenheiro, destacam-se:

    Administrao Rural em associaes e entidades pblicas ou privadas;

    Assistncia Tcnica, como agente ou gestor de polticas pblicas em comunidades rurais e municpios;

    Fitotecnia em atividades vinculadas ao melhoramento genticos vegetal, a tecnologia de produo de sementes, a Olericultura, fruticultura, silvicultura e a produo das grandes culturas de interesse econmico;

    Engenharia Rural como topografia, irrigao, drenagem, construes e operaes com mquinas e implementos agrcolas.

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    Zootecnia com enfoque para nutrio animal, melhoramento gentico e produtos pecurios.

    Agroindstria alimentcia e no alimentcia ligada ao setor primrio.

    Paisagismo e Floricultura especializada em ambientao.

    Meio-ambiente como fiscal da legislao ambiental e atividades correlatas.

    Suprimentos Agrcolas em redes comerciais de produtos agropecurios.

    Crdito Rural orientado para agncias financiadoras do desenvolvimento agrrio;

    Tcnico Superior em rgos governamentais federais, estaduais e municipais.

    Empreendimentos em microempresas do setor agrrio ou nas organizaes no governamentais.

    A Coordenao do curso de Agronomia estimular ainda a criao de disciplinas optativas e eletivas que complementem uma sequncia de disciplinas obrigatrias, possibilitando o aprofundamento dos estudos e a ampliao das competncias em diferentes reas e campos de atuao profissional.

    4.6. Estrutura curricular

    4.6.1. Matriz Curricular

    Segundo artigo 7 da resoluo que estabelece as Diretrizes Nacionais Curriculares (Res. CNE n 01/2006), Os contedos curriculares do curso de Engenharia Agronmica ou Agronomia sero distribudos em trs ncleos de contedos, recomendando-se a interpenetrabilidade entre eles. E ainda, so eles:

    Ncleo de contedos bsicos: composto dos campos de saber que forneam o embasamento terico necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse ncleo ser integrado por: Matemtica, Fsica, Qumica, Biologia, Estatstica, Informtica e Expresso Grfica;

    Ncleo de contedos profissionais essenciais: composto por campos de saber destinados caracterizao da identidade do profissional. O agrupamento desses

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    campos gera grandes reas que caracterizam o campo profissional e agronegcio, integrando as subreas de conhecimento que identificam atribuies, deveres e responsabilidades. Esse ncleo ser constitudo por: Agrometeorologia e Climatologia; Avaliao e Percias; Biotecnologia, Fisiologia Vegetal e Animal; Cartografia, Geoprocessamento e Georeferenciamento; Comunicao, tica, Legislao, Extenso e Sociologia Rural; Construes Rurais, Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins; Economia, Administrao Agroindustrial, Poltica e Desenvolvimento Rural; Energia, Mquinas, Mecanizao Agrcola e Logstica; Gentica de Melhoramento, Manejo e Produo e Florestal. Zootecnia e Fitotecnia; Gesto Empresarial, Marketing e Agronegcio; Hidrulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrogrficas, Sistemas de Irrigao e Drenagem; Manejo e Gesto Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agroindustriais; Solos, Manejo e Conservao do Solo e da gua, Nutrio dePlantas e Adubao; Tcnicas e Anlises Experimentais; Tecnologia de Produo, Controle de Qualidade e Ps-Colheita de Produtos Agropecurios, e:;

    Ncleo de contedos profissionais especficos: inserido no contexto do projeto pedaggico do curso, visando a contribuir para o aperfeioamento da habilitao profissional do formando.

    Na estruturao curricular da dos cursos de Agronomia da UFRPE, determinados pela Resoluo N. 313/2003 do CEPE/2003, os contedos curriculares foram organizados e enquadrados na sinopse de matriz e na representao grfica a seguir:

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    Sinopse da matriz

    NC

    LEO

    D

    E CO

    NTE

    DO

    S

    BSI

    COS

    CONTEDO DISCIPLINA CARGA HORRIA

    C.H. ACUMULADA.

    Matemtica Matemtica A e B 150 Expresso grfica Desenho Tcnico A 60 210 Informtica Introduo Informtica 45 255 Fsica Fsica do Ambiente Agrcola 75 330 Qumica Fundamentos da Qumica Analtica, Orgnica e

    Bioqumica Vegetal 180 510

    Biologia Zoologia Agrcola 60 570 Morfologia de Fanergamos, Botnica Sistemtica, Gentica Geral, Microbiologia Geral, Fisiologia Vegetal, Agroecologia e Fitogeografia..

    345

    915

    Estatstica Estatstica Bsica 45 960 Subtotal 960 22,69%

    NC

    LEO

    D

    E CO

    NTE

    DO

    S PR

    OFI

    SSIO

    NAI

    S ES

    SENC

    IAIS

    Solos Geologia aplicada pedologia, fundamentos da Cincia do Solo, Fsica do Solo, Fertilidade do Solo, Manejo e Conservao do Solo A

    285

    1245

    Fitotecnia Introduo Agronomia, Agrometeorologia, , Horticultura Geral, Olericultura, Fruticultura; Floricultura, Plantas Ornamentais e Paisagismo; Tecnologia de Produo de Sementes; Melhoramento Vegetal; Grandes Culturas agrcolas; Feijo Milho e Mandioca. Estatstica Aplicada Agricultura;

    585

    1830

    Fitossanidade Entomologia Agrcola I Entomologia Agrcola II Fundamentos de Fitopatologia Manejo de Doenas de Plantas

    255

    2085

    Engenharia Rural Mecnica e Motores Agrcolas, Mquinas e Implementos Agrcolas, Construes Rurais, Hidrulica Agrcola, Hidrologia Agrcola, Irrigao e Drenagem, Topografia , Cartografia e Geoprocessamento, Avaliao e Percias Rurais, Energia na Agricultura.

    540

    2625

    Tecnologia de Produtos Agropecurios

    Tecnologia de Produtos Agropecurios

    60

    2685

    Zootecnia Fundamentos de Zootecnia, Plantas Forrageiras e Pastagens

    90

    2775 Desenvolvimento Rural

    Princpios de Sociologia Rural, Economia Rural, Administrao e Planejamento Rural, Legislao e Poltica Agrria, Extenso Rural.

    255

    3030

    Recursos Florestais Silvicultura 45 3075 Subtotal 3075 72,69%

    NC

    LEO

    D

    E CO

    NT.

    PRO

    FISS

    ION

    AIIS

    ES

    PEC

    FICO

    S

    Disciplinas Optativas e Atividades complementares Optativas

    - Ver relao de disciplinas anexas - Estgios extracurriculares - Programa de vivencia (PAVI) - Encontros, conferncias e palestras,

    congressos, exposies, concursos, seminrios, simpsios.

    - Apresentaes em eventos cientficos

    855

    20,21%

    Subtotal 3930 ESTGIO SUPERVISIONADO OBRIGATRIO 210 4140 MONOGRAFIA 60 4200 Educao Fsica A 30 4230

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    4.6.2 - Representao Grfica da Matriz Curricular

    Fluxograma: MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE AGRONOMIA - SISTEMA SERIADO SEMESTRAL

    1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o

    INTRODUO AGRONOMIA

    (15 h) SOCIOLOGIA

    RURAL A (45 h)

    MICROBIOLOGIA GERAL (45 h)

    FUNDAMENTOS DE FITOPATOLOGIA

    (60 h)

    MANEJO DE DOENAS DE

    PLANTAS (60 h)

    OLERICULTURA (60 h)

    GRANDES CULTURAS AGRCOLAS

    (45 h) FRUTICULTURA

    (60 h)

    FLORICULTURA, PLANTAS

    ORNAMENTAIS E PAISAGISMO

    (60 h)

    MONOGRAFIA (60 h)

    MORFOLOGIA DE

    FANERGAMAS (60 h)

    BOTNICA SISTEMTICA

    (60 h) FISIOLOGIA VEGETAL

    (60 h) AGROMETEOROLOGIA

    (60 h) HORTICULTURA

    GERAL (60 h)

    ECONOMIA RURAL (60 h)

    FEIJO, MILHO E MANDIOCA

    (45 h) IRRIGAO E DRENAGEM

    (60 h) CONSTRUES

    RURAIS (60 h)

    ESTGIO SUPERVISIONADO

    OBRIGATRIO (210 h)

    INTRODUO A INFORMTICA

    (45 h) ___________

    ESTATSTICA BSICA (45 h)

    ESTATSTICA APLICADA

    AGRICULTURA (60 h)

    MELHORAMENTO VEGETAL

    (60 h) EXTENSO

    RURAL (60 h)

    HIDRALICA AGRCOLA

    (60h) HIDROLOGIA

    AGRCOLA (60 h)

    ADMINISTRAO E PLANEJAMENTO

    RURAL (60 h)

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    (240 h)

    FUNDAMENTOS DA QUMICA ANALTICA

    (60 h)

    FUNDAMENTOS DA QUMICA ORGNICA

    (60 h) GENTICA GERAL

    (60) LEGISLAO E

    POLITICA AGRRIA A (30 h)

    FUNDAMENTOS DA CINCIA DO SOLO

    (60 h) FSICA DO

    SOLO (60 h)

    FERTILIDADE DO SOLO

    (60 h)

    MANEJO E CONSERVAO

    DO SOLO A (45 h)

    OPTATIVAS (195 h)

    OPTATIVAS (315 h)

    ZOOLOGIA AGRCOLA

    (60 h) BIOQUMICA

    VEGETAL (60 h)

    GEOLOGIA APLICADA A PEDOLOGIA

    (60 h)

    AGROECOLOGIA E FITOGEOGRAFIA

    (60 h) ENTOMOLOGIA

    AGRCOLA I (75 h)

    ENTOMOLOGIA AGRICOLA II

    (60 h)

    TECNOLOGIA DA PRODUO SEMENTES A

    (60 h)

    TECNOLOGIA DE PRODUTOS

    AGROPECUARIOS (60 h)

    MATEMATICA A I

    (75 h) MATEMATICA

    A II (75h)

    TOPOGRAFIA (60 h)

    CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO

    (45 h) ___________

    FUNDAMENTOS DE

    ZOOTECNIA (45 h)

    PLANTAS FORRAGEIRAS E PASTAGENS

    (45 h) SILVICULTURA

    (45 h)

    0DESENHO TCNICO A

    (60 h)

    FSICA DO AMBIENTE AGRCOLA

    (75 h)

    ENERGIA NA AGRICULTURA

    (45 h) MECNICA E

    MOTORES AGRCOLAS (60 h)

    MQUINAS E IMPLEMENTOS

    AGRICOLAS (60 h)

    AVALIAO E PERCIAS RURAIS

    (30 h) OPTATIVAS

    (60 h) OPTATIVAS

    (45 h)

    375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h

    6 perodo: Incio da Flexibilizao para Optativas.

  • 21

    Resumo da Carga horria dos componentes da Matriz curricular COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORRIA

    (horas) CARGA HORRIA

    (%) Disciplinas Terico-Prticas Obrigatrias 3.165 horas 74,82 Disciplinas Terico-Prticas Optativas 615 horas 14,53 Atividades complementares 240 horas 5,67 Estgio Curricular 210 horas 4,96 Total do Curso de Agronomia 4 230 horas 99,98

    Disciplinas Optativas no Curso de Agronomia

    As disciplinas optativas do curso de Agronomia so definidas em dois grupos: GRUPO A disciplinas complementares; e GRUPO B disciplinas de suplementares. As disciplinas do grupo A sero disponibilizados no intuito de aprofundar, especializar ou completar contedos curriculares iniciados no mbito das disciplinas obrigatrios. As disciplinas do grupo B, por outro lado, tero a finalidade de ampliar a formao dos discentes a partir de disciplinas outras relacionadas com as atividades de pesquisa ou extenso dos professores do Curso.

    Os alunos podero escolher as disciplinas em cada grupo de modo a cumprir o mnimo de 225 horas de disciplinas do grupo A, ou seja, aproximadamente 37% do total da carga horria de optativas. A carga horria restante poder ser completada com disciplinas do grupo A ou B, conforme a disponibilizao destas em cada semestre.

    Os alunos do Curso de Agronomia da UAST podero ainda escolher, a partir do 6 perodo, disciplinas optativas para cursar, sem periodizao. Vale ressaltar que conforme resoluo que estabelece o sistema seriado na UFRPE (Res. 65/2000 CEPE/UFRPE), no so exigidos pr-requisitos para as disciplinas nos sucessivos perodos da matriz curricular, no entanto, para as optativas, esses pr-requisitos sero considerados, caso sejam estabelecidos na ementa da disciplina. Segue abaixo quadro com a relao de disciplinas optativas adotadas pelo curso de Agronomia (Quadro 3).

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    Quadro 3. Relao de disciplinas optativas do Curso de Agronomia da UAST/UFRPE

    Cdigo Componente curricular Carga horria (horas)

    GRUPO A

    Tecnologia de produtos de origem vegetal 30

    Cultivos de plantas oleaginosas e estimulantes 45

    Arroz, Sorgo e Batata-doce 45 ZOOT5011 Zootecnia especial 45 BOTN 5008 Controle de plantas invasoras 60 AGRO 5036 Viticultura 30 AGRO 5035 Citricultura 30 AGRO 5039 Doenas das grandes culturas 30 AGRO 5040 Doenas das hortalias 30 AGRO 5037 Biologia molecular aplicada a agricultura 60

    GRUPO B

    Gesto em Agronegcio 45

    Instrumentao para monitoramento ambiental 45

    Paisagismo e arborizao urbana 45

    Sociedades Camponesas e suas dinmicas no Semirido 60

    Tcnicas de drenagem agrcola 60

    Tpicos em Biotecnologia 30

    Tpicos em eletromagnetismo 60

    Educao das relaes tnico-raciais 60 AGRO 5025 Biologia do solo 60 AGRO 5030 Pesquisa em Agronomia 60 AGRO 5031 Solos Salinos e sdicos 60 AGRO 5032 Relao Solo-Planta 60 AGRO 5038 Doenas das fruteira tropicais 30 AGRO 5041 Ps-colheita de produtos hortcolas 30 AGRO 5049 Plantio direto 45 AGRO 5050 Anlise de sementes 45 ECOL 5003 Controle Biolgico aplicado 45 ZOOT 5046 Tpicos especiais em Zootecnia 45 RURL 5004 Agronegcios 60 ECON 5010 Economia ambiental e dos recursos naturais 60 SOCL 5006 Organizao de trabalho cientfico 60 EDUC 5029 Lngua brasileira de sinais- LIBRAS 60

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    23

    4.6.3 Equivalncia dos componentes curriculares

    CURRCULO ANTERIOR MATRIZ CURRICULAR ATUAL CDIGO C.H COMPONENTE CURRICULAR CDIGO C.H DISCIPLINA

    OBRIGATRIAS DISCIPLINAS OBRIGATRIAS AGRO5001 30 Introduo agronomia 15 Introduo agronomia MATM5008 MATM5013

    60 90

    Matemtica A Matemtica B

    75 75

    Matemtica A I Matemtica A II

    SOCL5005 30 Princpios de sociologia rural 45 Sociologia rural A DIRT5002 45 Legislao e poltica agrria 30 Legislao e poltica agrria

    A PARS5002 PARS5004

    45 60

    Entomologia geral a Entomologia agrcola

    75 Entomologia agrcola I

    AGRO5014 60 Manejo de doenas de plantas

    75 Entomologia agrcola II

    AGRI5021 60 Manejo e conservao do solo

    45 Manejo e conservao do solo A

    AGRO5004 60 Introduo cincia do solo 60 Geologia aplicada pedologia

    AGRO5005 75 Cincia do solo 60 Fundamentos da cincia do solo

    AGRI5011 45

    Tecnologia de produtos Agropecurios II

    60

    Tecnologia de produtos Agropecurios

    4.6.4 - Programas por componente curricular

    1 PERODO

    Componente Curricular: Introduo Agronomia A Ementa:

    Estrutura administrativa e organizacional da Universidade. Histrico da agronomia. Matriz curricular; tica, Formaes e exerccio profissional. rea de atuao do Engenheiro Agrnomo. Mercado de trabalho.

    Objetivos: Motivar o alunado ingressante para a integralizao de seu curso na engenharia agronmica. Reconstruir conhecimentos sobre a funcionalidade da UFRPE. Desenvolver sensibilidade e motivao para o exerccio profissional em Cincias Agrrias.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: SUNG, Jung Mo. Conversando sobre tica e sociedade. 15. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. 117 p. ISBN 9788532615466 (broch.).

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    Universidade Federal Rural de Pernambuco. Estatuto e regimento geral da UFRPE. Imprensa Universitria: Recife, 2005.127p. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Manual do estudante de graduao. Imprensa Universitria: Recife. 2010, 40p.

    Complementar: ALTIERI, M. Agroecologia: bases cientficas para uma agricultura sustentvel. Guaba: Agropecuria. 2002. 592p. ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. So Paulo: Companhia das Letras, 2004. 375 p. ISBN 9788535905014 (broch.). CONFEA (Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e agronomia) Manual do profissional, Florianpolis. 1999.199p. PRIMAVESI, Ana. Agricultura sustentvel: manual do produtor rural. So Paulo, SP: Nobel, 1992. 142 p. Universidade Federal Rural de Pernambuco. 80 anos dos cursos agrrios. Imprensa Universitria: Recife, 1992. 168p.

    Componente Curricular: Morfologia de Fanergamas

    Ementa:

    Conceito e diviso da botnica. Clula vegetal. Estudo da morfologia externa e interna da raiz, caule, flor, fruto e semente, com nfase em caractersticas utilizadas na identificao de plantas superiores. Objetivos: Geral: Propiciar aos alunos o estudo terico e prtico dos caracteres morfolgicos e anatmicos dos rgos vegetativos e reprodutivos das plantas superiores, analisando o crescimento e o desenvolvimento a partir do embrio at a planta adulta. Especficos: Identificar e diferenciar as estruturas anatmicas e morfolgicas dos rgos vegetais fanerogmicos; Compreender a aplicao do conhecimento anatmico nos diferentes ramos da botnica; Relacionar as estruturas morfolgicas das plantas com aspectos ambientais.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: APPEZZATO-DA-GLRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S.M. Anatomia Vegetal. 2 ed. Viosa, MG. Ed. UFV. 2006. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. So Paulo: Edgard Blcher, 2005. 293p. VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. Botnica: organografia. 4. ed. [s.l.]: UFV, 2003.

    Complementar: CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal Parte I: Clulas e tecidos. So Paulo: ROCA, 2 ed. 1986. CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal Parte II: rgos. So Paulo: ROCA, 2 ed. 1987. FERRI, M. G. Botnica, Morfologia Externa dos Vegetais (Organografia). 15.ed. So Paulo: Nobel, 2006. 148p FERRI, M. G. Botnica, Morfologia Interna dos Vegetais (Anatomia). 9. ed. So Paulo, SP: Nobel, 1999. 113p. RAVEN, H. P.; EVERT, R. F., EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 1997. 738 p.

    Componente Curricular: Introduo Informtica

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    Ementa:

    Introduo ao processamento de dados. Geraes de computadores. Noes bsicas sobre a arquitetura de microcomputadores. Perifricos de entrada e sada. Relao Software x Hardware. Softwares bsicos e aplicativos. Noes bsicas sobre o sistema operacional Windows. Comandos bsicos dos aplicativos Office (Word, Excel, PowerPoint e Outlook). Introduo rede de computadores. Noes bsicas de Internet, Intranet e Extranet e utilizao das ferramentas de acesso Internet.

    Objetivos: Compreender conceitos bsicos de informtica (software e hardware). Windows, Word, Excel e Internet. Desenvolver o aprendizado em informtica aplicvel nas cincias agrrias.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introduo informtica. So Paulo: Prentice Hall, 2008. xv, 350p. LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introduo programao: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 469p. + 1 CD-ROM VELLOSO, Fernando de Castro. Informtica: conceitos bsicos. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2003. 407 p.

    Complementar: BORLAND, R. Microsoft Word 97: passo a passo. So Paulo: Makron Books Brasil, 1998. 313 p. BOTT, E. Usando Microsoft office para windows 95. Rio de Janeiro: Campus, 1996. FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introduo cincia da computao. So Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2003. xvi, 238p. MOKARZEL, F.; SOMA, N. Y. Introduo cincia da computao. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008. 429 p. OLIVEIRA, Rmulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simo Sirineo. Sistemas operacionais. 4. ed. Porto Alegre: Instituto de Informatica da UFRGS, Sagra Luzzatto, 2001. 233p.

    Componente Curricular: Fundamentos da Qumica Analtica Ementa:

    Segurana em laboratrios de qumica, equipamentos, materiais e vidrarias de uso geral em laboratrios de qumica. Propriedades fsico-quimicas das solues e reagentes. Reaes e equaes qumicas. Estequiometria. Solues: unidades de concentrao, preparao e diluio teorias cido base. Equilbrio inico em meio aquoso. Soluo tampo. Separao e identificao de substncias. Expresso de resultados experimentais. Erros e tratamento estatstico dos resultados experimentais. Mtodos clssicos de anlise qumica gravimtrica e volumtrica.

    Objetivos: Proporcionar uma formao apropriada em segurana nos laboratrios de qumica. Apreender as propriedades fsico-qumicas das solues e reagentes. Realizar reaes e clculos de equaes qumicas. Perceber o equilbrio inico em meio aquoso. Separar e identificar substncias qumicas. Expressar resultados experimentais da qumica.

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    Referncias Bibliogrficas: Bsica: VOGEL, A. I.; MENDHAM, John. Anlise qumica quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002. xviii, 462 p. HARRIS, D. C. Anlise qumica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 876 p. SKOOG, Douglas A. Fundamentos de qumica analtica. So Paulo: Cengage Learning, 2006. 999 p.

    Complementar: ANDRADE, Joo Carlos de; BACCAN, Nivaldo. Qumica analtica quantitativa elementar. 3. ed. rev. ampl. So Paulo, SP: E. Blcher, 2001. xiv, 308 p. ATKINS, P.W. Princpios de qumica, Porto Alegre, Bookman, 2001. BACCAN, N. et al, Anlise qumica quantitativa elementar, 3 ed, So Paulo. Edgard Blcher. 2001. BASSET, J. et al, Anlise qumica quantitativa. 6 ed, Rio de Janeiro. 2002. BRADY, E.J. et al, Qumica A matria e suas transformaes. 3 ed, Rio de Janeiro, LTC. 2003.

    Componente Curricular: Zoologia Agrcola Ementa:

    Estudo da zoologia geral e aplicada, introduzir o aluno na iniciao cientfica, nooes de microscpicos e seu uso, simetria e ciclomeria animal e os diversos filos da zoologia dando nfase aos interesses agronmicos.

    Objetivos: Gerais: Estudar a morfologia, fisiologia geral e a ecologia dos grupos animais de importncia econmica e/ou agrcola. Especficos: Caracterizar os grupos zoolgicos de importncia econmica e/ou agrcola, interna e externamente. Destacar a importncia econmica e ecolgica desses grupos. Contextualizar protozorios, nematides, aneldeos, moluscos, artrpodes e vertebrados como vetores, pragas, agentes de controle biolgico e/ou espcies comerciais.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: GARCIA, F. R. M. Zoologia agrcola: manejo ecolgico de pragas. 2a. edio. Porto Alegre: Editora Rgel, 2002. 248p. HICKMAN, C. P.; Larsson, A.; Roberts, L.S. Princpios Integrados de Zoologia. 11a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 846p. RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M. Invertebrados: manual de aulas prticas. Srie Manuais Prticos em Biologia 3. Ribeiro Preto: Editora Holos, 2002. 226p.

    Complementar: ALTIERI, M. A.; SILVA, E. N.; NICHOLLS, C. I. O papel da biodiversidade no manejo de pragas. Ribeiro Preto, SP: Holos, 2003. 226p. PARRA, J. R. P. Controle biolgico no Brasil: parasitides e predadores. So Paulo: Manole 2002. xxvi, 609 p. PAPAVERO, N. Fundamentos prticos de Taxonomia Zoolgica. Unesp, 1994. 285p. RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 7a. edio. So Paulo: Roca, 2005. 1145p.

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    STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W. Zoologia Geral. 6a. edio. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003. 816p.

    Componente Curricular: Matemtica A I Ementa:

    Funes. Tipos de funes: polinomiais, trigonomtricas, exponenciais e logartmicas. Limites de funes. Limites fundamentais. Continuidade de funes. Derivada. Tcnicas de derivao. Derivada das funes elementares. Derivadas: esboo de grficos, mximos e mnimos, taxa de variao e taxas relacionadas.

    Objetivos: Geral: Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, generalizar e criar, a partir de condies dadas, resultados vlidos em situaes novas.

    Especficos: Construir fundamentos conceituais bsicos em Clculo Diferencial como instrumentos matemticos para compreenso, modelagem e resoluo de problemas relativos s Cincias Agrrias.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de clculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. LEITHOLD, L. O clculo com geometria analtica. 3. ed. So Paulo, SP: HARBRA, 1994. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Clculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

    Complementar: VILA, G. Clculo das funes de uma varivel. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C; SCHNEIDER, D. I. Clculo e suas aplicaes. So Paulo: Hemus, 2007. HIMONAS, A.; HOWARD, A.. Clculo: conceitos e aplicaes. Rio de Janeiro: LTC, 2005. HUGHES-HALLETT, D. Clculo de uma varivel. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2004. STEWART, J. Clculo. 5 ed. So Paulo, SP: Cengage Learning, 2008

    Componente Curricular: Desenho Tcnico A Ementa:

    Introduo ao desenho tcnico. Instrumentos e acessrios utilizados em desenho. Normas tcnicas para desenho. Linhas e escalas. Estudo da representao grfica. Normas tcnicas para desenho. Desenhos arquitetnico e topogrfico. Vistas ortogrficas. Formato de papel e dobra. Objetivos: Conhecer fundamentos tcnicos para o desenho descritivo. Firmar habilidades para elaborao de desenhos arquitetnicos e topogrficos. Fundamentar conceitos sobre desenhos tcnicos e classificao de modelos de plantas.

    Referncias Bibliogrficas:

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    Bsica: MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho tcnico bsico. 2.ed. rev. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2008. 143 p. MONTENEGRO, G.A. Desenho arquitetnico: para cursos tcnicos de 2grau e faculdades de arquitetura. 4.ed. rev. e atual. So Paulo: E. Blcher, 2008. 167p. SILVA, A. Desenho tcnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 475 p.

    Complementar: BAETA, C.; SOUZA, C. F. Ambincia em edificaes rurais: conforto animal. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2010. 269p. FABICHAK, I. Pequenas construes rurais. So Paulo: Nobel, 1983. 129p. BORGES, A.C. Topografia [aplicada a engenharia civil]. 2.ed. rev. e ampl. So Paulo, SP: E. Blcher, 1977. 2v. CASACA, J. M.; MATOS, J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v, 208 p. BARBOSA, A. C. S. Paisagismo, jardinagem & plantas ornamentais. 7. ed. So Paulo, SP: Iglu, 2010. 231p.

    2 PERODO

    Componente Curricular: Sociologia Rural A Ementa:

    Transformaes no mundo rural com nfase nos seguintes elementos: modernizao conservadora na agricultura, agricultura familiar e agricultura patronal. A formao e consolidao dos movimentos sociais. Poder local e participao poltica. Conceitos sociolgicos bsicos aplicados realidade do campo. Estrutura fundiria, capitalismo agrrio e as mudanas sociais no ambiente agrrio. Variveis sociolgicas nas relaes de produo no campo.

    Objetivos: Transmitir o conhecimento sociolgico necessrio formao do profissional de Agronomia. Despertar a conscincia crtica referente aos problemas sociais mais significativos do momento histrico vivido, enfatizando os fatores do universo agrrio. Analisar variveis sociolgicas pertinentes produo no campo.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.. Sociologia geral. 7. 28d., ver. E ampl. So Paulo, SP: Atlas, 2006. 373p. _________. SOCIOLOGIA: sua bssola para um novo mundo. So Paulo: Thomson Learning, 2006. Xxiv, 585 p. (broch.). CARVALHO, A. B.; SILVA, W. C. L. da. Sociologia e educao: leituras e interpretaes. So Paulo, SP: Avercamp, 2006. 160 p.

    Complementar: AVILA, Fernando Bastos de. Introduo a sociologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1987. 436 p. MEDEIROS, L.S. de. Reforma agrria no Brasil Histria e atualidade na luta pela terra. So Paulo, 2003. MOTTA, M. (org.) Dicionrio da terra. Rio de Janeiro. Civilizao Brasileira, 2005. PINTO, O.S. Dom Serto, Dona Seca. Joo Pessoa, A Unio, 2002. WHITAKER, D.C.A. Sociologia Rural Questes metodolgicas emergentes. Presidente

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    Venceslau, Letras Margem, 2002.

    Componente Curricular: Botnica Sistemtica Ementa:

    Reino vegetal. Herborizao e chaves dicotmicas. Talfitas, brifitas e pteridfitas. Evoluo e taxonomia. Estudo da sistemtica vegetal, incluindo histrico, sistemas de classificao e unidades sistemticas. Evoluo e taxonomia das principais ordens e famlias. Descrio das principais famlias de interesse econmico, ecolgico e zootcnico. Identificao de famlias de plantas da flora local. Objetivos: O trabalho desta disciplina converge para a aplicao da herborizao e das chaves dicotmicas no conhecimento de espcies do Reino Vegetal. Difundir tcnicas de aplicao na anlise das principais famlias botnicas. Buscar a compreenso de aspectos bsicos da evoluo dos diferentes organismos vegetais que integram os diversos ecossistemas.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: BARROSO, G.M. Sistemtica de angiospermas do Brasil. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2004. 3v. FERRI, M.G.; MENEZES, N.L.; MONTEIRO-SCANAVACCA, W.R. Glossrio ilustrado de botnica. So Paulo, SP: Nobel, 2005. 197 p. GEMTCHUJNICOV, I.D. Manual de taxonomia vegetal: plantas de interesse econmico. So Paulo: Agronmica Ceres, 1976. 368 p.

    Complementar: BARROSO, G.M. Frutos e sementes: morfologia aplicada sistemtica de dicotiledneas. Viosa, MG: UFV, 2004. 443 p. FERRI, M.G. Botnica: morfologia externa das plantas (organografia). 15.ed. So Paulo: Nobel, 2006. 148p JOLY, A.B. Botnica: introduo taxonomia vegetal. 13. ed. So Paulo, SP: Ed. Nacional, 2002. 777 p. LORENZI, H. rvores brasileiras: manual de identificao e cultivo de plantas arbreas nativas do Brasil, vol. 1. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008. 384p. LORENZI, H.; SOUZA, H.M.; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. rvores exticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2003. 368, [16] p.

    Componente Curricular: Fundamentos da Qumica Orgnica Ementa:

    Importncia da qumica orgnica. Operaes bsicas de laboratrio. Teoria estrutural. Conceitos, propriedades e estereoisomeria de hidrocarbonetos, lcoois, teres, fenis, aldedos, cetonas, carboidratos, cidos carboxlicos, steres, lipdios, aminas amidas, peptdeos e protenas.

    Objetivos: Proporcionar a formao globalizada em relao aos principais processos analticos que propiciam o entendimento da qumica e dos processos a ela ligados. Conhecer noes bsicas:

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    estrutura atmica; tabela peridica; ligaes qumicas; preparo de solues. Praticar estequiometria; equilbrio qumico; potencial hidrogeninico. Entender a hidrlise de sais; produto de solubilidade; volumetrias de neutralizao, precipitao, complexao, xido-reduo; gravimetria.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: McMURRY, J. Qumica orgnica, v. 1, 6. So Paulo, Thomson Pioneira. 2006. SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Qumica orgnica. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005-2006. COSTA, P. R. R. cidos e bases em qumica orgnica. Porto Alegre, RS: Bookman, 2005. 151 p.

    Complementar: AHLUWALIA, V. K; KUMAR, Lalita S; KUMAR, Sanjiv. Chemistry of natural products: amino acids, peptides, proteins and enzymes. Boca Raton, Fla.: CRC Press, 2007. 249 p. BARBOSA, L. C. A. Introduo qumica orgnica. So Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, c2004. 311p. BRUICE, P. Y. Qumica orgnica. So Paulo, SP: Prentice Hall, 2006. 2v. RICHEY JR, H.G., Qumica orgnica, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S. A. 1986. VOGEL, A. A qumica orgnica, v.3 So Paulo, LTC. 1971. VOLLHARD, K.P.C., SCHORE, N.E. Qumica orgnica, 4ed. So Paulo. Bookman. 2004.

    Componente Curricular: Bioqumica Vegetal Ementa:

    Metabolismo vegetal: caracterizao dinmica da composio da planta. Fotossntese de carboidratos: monmeros, dmeros e polmeros de armazenamento e estrutura. Oxidao biolgica consumo de carboidratos, compostos intermedirios, sntese e consumo de ATP. Metabolismo dos compostos secundrios: fenis, pigmentos, glucosdeos e hormnios. Objetivos: Conhecer os processos ligados ao metabolismo vegetal. Entender os fundamentos da fotossntese nos vegetais. Construir conceitos sobre o metabolismo dos compostos secundrios.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: CAMPBELL, M.K; FARRELL, S.O. Bioqumica: combo. So Paulo, SP: Thomson Learning, 2007. 3 v. KOOLMAN, J.; RHM, K.H. Bioqumica: texto e atlas. Porto Alegre: Artmed, 2007. xi, 478 p. (Biblioteca ArTmed.Bioqumica / Farmcia). VOET, D.; VOET, J.G. Bioqumica. Porto Alegre: Artmed, 2006. xv, 1596 p.

    Complementar: BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioqumica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxix, 1114 p. GRUISSEM, W.; JONES, R. L.; BUCHANAN, Bob B. Biochemistry & molecular biology of plants. Rockville: American Society of Plant Physiology, 2000. xxxix, 1367 p. ISBN 0943088372 (broch.). HELDT, H.W. Plant biochemistry. 3rd. ed. San Diego, CA: Elsevier, 2005. xxvi, 630p. ISBN 0120883910 (enc.). MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioqumica bsica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

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    Koogan, 2007. xii, 386p. PLANT, PHYSIOLOGY AND BIOCHEMISTRY: PPB. Paris: Gauthier Villars,1987-. Mensal. Continuao de Physiologie vgtale. ISSN 0981-9428. VOET, D. Fundamentos de bioqumica: a vida em nvel molecular. Porto Alegre: Artmed, 2008. xviii, 1241 p.

    Componente Curricular: Matemtica A II Ementa:

    A integral. reas e tcnicas de integrao. Aplicaes da integral. Equaes Diferenciais de 1 ordem: mtodo de separao de variveis, equao de Bernoulli, equaes diferenciais exatas. Equaes lineares de 2 ordem: com coeficientes constantes, com coeficientes variveis e homogneas. Objetivos: Geral Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, generalizar e criar, a partir de condies dadas, resultados vlidos em situaes novas. Especficos Construir fundamentos conceituais bsicos em Integral e Equaes Diferenciais como instrumentos matemticos para compreenso, modelagem e resoluo de problemas relativos s Cincias Agrrias.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: VILA, G. Clculo das funes de uma varivel. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Clculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v. LEITHOLD, L. O Clculo com Geometria Analtica. 3. ed. So Paulo: Harbra, 1994. 1 v.

    Complementar: ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Clculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equaes diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. HIMONAS, A; HOWARD, A. Clculo: conceitos e aplicaes. Rio de Janeiro: LTC, 2005. LEITHOLD, L. O Clculo com Geometria Analtica. 3. ed. So Paulo: Harbra, 1994. 2 v. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Clculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois: LTC, 1982. 1 v.ZILL, Dennis G., 1940. Equaes diferenciais com aplicaes em modelagem. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

    Componente Curricular: Fsica do Ambiente Agrcola Ementa:

    Conceitos e operaes bsicas relativos cinemtica e dinmica do movimento. Translao, rotao, energia, potncia e equao dos corpos rgidos. Fundamentos de Mecnica: cinemtica, dinmica e esttica de fluidos. Hidrosttica e hidrodinmica. Calor: termologia, termometria e calorimetria. tica. Aplicaes em mquinas e operaes agrcolas de campo e laboratrio. Objetivos: Desenvolver conhecimentos essenciais de fsica aplicveis nas cincias agrrias. Criar habilidades para resoluo de problemas pertinentes engenharia agronmica. Praticar simulaes ilustrativas ligadas mecnica.

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    Referncias Bibliogrficas: Bsica: HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Fsica 7a ed. Rio de Janeiro: Editora LTC Livros Tcnicos e Cientficos S.A., 2006 v. 1,2 e 4. OLIVEIRA, Ivan S. Fsica moderna: para iniciados, interessados e aficionados. So Paulo, SP: Liv. da Fsica, 2005. 2 v. SERWAY, R. A; JEWETT, J. W. Princpios de fsica. So Paulo: Thomson, 2004. 4 v.

    Complementar: EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evoluo da fisica. 244 p. MARQUES, Gil da Costa (Org). Fsica: tendncias e perspectivas. So Paulo: Livraria da Fsica, 2005. 342 p. SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W. Fsica I Mecnica, Fsica II Termodinmica e ondas. Rio de Janeiro: Editora Addison Wesley, 2003 v. 1 e 2. TIPLER, Paul A.; MOSCA, G. Fsica. Mecnica, oscilaes, ondas e termodinmica 5a ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006 v. 1. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Fsica: para cientistas e engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

    3 PERODO

    Componente Curricular: Microbiologia Geral Ementa:

    Perspectiva da microbiologia. Classificao microbiana. Estrutura e replicao viral. Estrutura e reproduo das bactrias. Estrutura e reproduo dos fungos. Nutrio, crescimento, metabolismo e gentica dos microorganismos. Agentes microbianos e resistncia. Noes de imunologia. Objetivos: Fornecer informaes taxonmicas bsicas sobre os principais grupos de microrganismos. Destacar a importncia dos microrganismos para a Engenharia de Pesca com exemplos pertinentes a esta rea. E capacitar o aluno em prticas de microbiologia.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: KIMATI, H. Manual de fitopatologia. 4.ed. So Paulo, SP: Agronmica Ceres, 2005. 2 v. PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e Aplicaes. 2. Edio. Editora Makron Books. So Paulo, 2005. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6. Edio. Editora Artes Mdicas Sul. Porto Alegre, 2006. 894p.

    Complementar: ESPOSITO, E.; AZEVEDO, J.L. Fungos: uma introduo a biologia, bioqumica e biotecnologia. 2. ed. rev. ampl. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010. 638 p FERRAZ, F.C.; FEITOZA, A.C. Tcnicas de segurana em laboratrios: regras e prticas. [So Paulo]: Hemus, c2004. 184 p. MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e Bioqumica do Solo. Editora UFLA. Lavras, 2002. 729p. ROMEIRO, R.S. Bactrias fitopatognicas. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2005. 417 p. ZERBINI JUNIOR, F.M.; CARVALHO, M.G.; ZAMBOLIM, E.M. Introduo virologia vegetal. Viosa, MG: UFV - Universidade Federal de Viosa, 2002. 145 p. (Cadernos didticos ;n. 87).

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    Componente Curricular: Fisiologia Vegetal Ementa:

    A clula vegetal. Respirao. A relao gua-solo-ar-planta: a absoro e perda de gua; a fotossntese. Nutrio mineral. Translocao. Fisiologia do crescimento. Fisiologia da reproduo. Objetivos: Descrever os processos biofsicos e bioqumicos envolvidos nos mecanismos fisiolgicos dos vegetais. Reconhecer os processos fisiolgicos das plantas e os fatores ambientais nestes processos. Relacionar a fisiologia das plantas com a produtividade, melhoramento, resistncia, ecologia, tcnicas de cultivo e demais aspectos afins.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: CASTRO, P.R.C; KLUGE, R.A.; PERES, L.E. Manual de fisiologia vegetal: teoria e prtica. Piracicaba, SP: Agronmica Ceres, 2005. 650p. RAVEN, P.H; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xxii, 830 p. TAIZ, L. e ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3 Edio. Ed. Artmed, 2004.

    Complementar: APEZZATO-DA-GLRIA, B.; CARNELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 2 Edio. Ed. UFV, 2006. 438p. CASTRO, P.R.C; KLUGE, R.A.; SESTARI, I. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia de cultivos. Piracicaba, SP: Agronmica Ceres, 2008. 864 p. EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrio mineral de plantas: princpios e perspectivas. 2. ed. Londrina: Planta 2006. 403p. FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que est por trs do que se v. Ed. UPV, Passo Fundo RS. 2004, 536p. KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. , 431 p.

    Componente Curricular: Estatstica Bsica Ementa:

    Introduo estatstica. Dados estatsticos. A coleta de dados. Estatstica descritiva, grficos, tabelas, representao analtica. Apresentao de dados. Medidas de tendncia central e de variabilidade. Variveis discretas e continuas. Probabilidade e seus principais modelos de distribuio. Anlise da correlao e regresso. A influncia estatstica. Objetivos: Estudar os conceitos bsicos de estatstica descritiva e sua aplicao s Cincias Agrrias. Desenvolver habilidades na organizao de dados, medidas descritivas (medidas de posio e disperso), probabilidades e noes de experimentao agropecuria.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: BARBETTA, P.A.; REIS, M.M.; BORNIA, A.C. Estatstica para os cursos de engenharia e informtica. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2010. 410p. MARTINS, G.A. Estatstica Geral e Aplicada. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2005. 421p. MORETTIN, P.A; BUSSAB, W.O. Estatstica Bsica. 6 ed. So Paulo, SP: Saraiva, 2010. 540p.

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    Complementar: BRUNI, A.L. Estatstica aplicada gesto empresarial. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2011. 398 p. FONSECA, J.S; MARTINS, G.A. Curso de estatstica. 6 ed., So Paulo: Atlas, 1996. 320p. MORETTIN, L.G. Estatstica bsica: probabilidade e inferncia. 1 ed., So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 392p. SPIEGEL, M.R; SCHILER, J.; SRIVASAN, R.A. Teoria e problemas de probabilidade e estatstica. 2 ed. Porto Alegre: Bookman (Coleo Schaum), 2004. 398p. TOLEDO, G.L.; OVALLE, I.I. Estatstica bsica. 2 ed. So Paulo: Atlas, 2008. 459p.

    Componente Curricular: Gentica Geral Ementa:

    Introduo Gentica. Gentica e sua importncia. Gentica da transmisso: herana monognica, distribuio independente, interaes allicas e no allicas. Bases citolgicas da herana: mitose e meiose. Ligao, crossing-over e mapeamento gentico e Pleiotropia. Herana polignica: alelos mltiplos. Efeitos do ambiente na expresso gnica. Gentica quantitativa. Gentica de populaes: freqncias allicas, equilbrio de Hardy-Weinberg, endogamia. Herana cromossmica: introduo citogentica, cariotipagem. Introduo gentica molecular. Estrutura do DNA. Estrutura do gene. Mutao; regulao gnica. Gentica de microorganismos: manipulao gentica. Biotecnologia. Objetivos: Gerais: Proporcionar ao aluno um conhecimento bsico dos princpios da gentica e da relao desta com outras disciplinas. Especficos: Fornecer ao aluno instrumentos, atravs de aulas prticas e tericas, para que ele seja capaz de identificar, discutir e aplicar os princpios da gentica geral abordados no contedo programtico. Comprovar, atravs de exemplos, exerccios e demonstraes, a importncia fundamental da gentica para a agropecuria.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: GRIFFITHS, A.J.F. et alli. Introduo gentica. 8 ed. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan. 1998. 743p. RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P.. Gentica na agropecuria. 4. ed. rev. Lavras: UFLA, 2008. 463 p. SNUSTAD, D.P.; SIMMONS. Fundamentos de gentica. 4a edio. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2008. 903p.

    Complementar: BROWN, T.A. Gentica: Um enfoque molecular. 3a edio. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan. 1999. 336p. CRUZ, C.D. Princpios de gentica quantitativa.Viosa: UFV. 2005. 394p. FARAH, S.B. DNA Segredos e mistrios. 2 edio. Porto Alegre: Editora Sarvier. 2007. 538p. GUERRANTE, R.S. Transgnicos: uma viso estratgica. Rio de Janeiro: Editora Intercincia. 2003. 173p. KLUG, W.S.; CUMMINGS, M.R.; SPENCER, C.; PALLADINO, M.A. Conceitos de gentica. 9a edio. Porto Alegre, RS. Artmed. 2010. 863p.

    Componente Curricular: Geologia aplicada a Pedologia

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    Ementa:

    Conceituao da geologia; A terra; Noes de qumica dos cristais e Cristalografia. Noes de mineralogia. Noes de petrografia e pertubao das rochas; rochas gneas, metamrficas e sedimentares. Intemperismo, Solo, relevo Objetivos: Geral: Prover o aluno de conhecimentos bsicos de geologia e geomorfologia, com nfase nos campos da mineralogia e petrografia, visando o estudo do intemperismo e a formao e constituio dos solos.

    Especficos: Discriminar as camadas que constituem a terra e caracteriz-las em termos qumicos, mineralgicos e litolgicos; caracterizar os fenmenos e produtos geolgicos da dinmica interna e externa; Distinguir o estado slido vtreo do cristalino e correlacionar este com a estrutura dos minerais; identificar os principais minerais formadores da rocha, a partir de suas propriedades fsicas; determinar a classe de um mineral a partir de sua formula qumica; identificar e classificar as rochas como gneas, metamrficas e sedimentares a partir de sua estrutura, textura e mineralogia; distinguir solo de sedimento; estudar a origem e composio da fase solida inorgnica do solo; correlacionar os fatores de formao com as caractersticas fsicas e qumicas do material de origem dos solos.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: PRESS, F. Para entender a terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. xv, 656 p. LEINZ, V. & AMARAL, S.E. Geologia Geral. 14 ed. rev. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005, 399 p. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2. ed. So Paulo, Oficina de Textos, 2009.

    Complementar: BRADY, N.C.; WEIL, R.R. The nature and properties of soils. 14th. ed. rev. Upper Saddle River Pearson. Prentice Hall c2008 xvi, 975 p. COSTA, J.B. Caracterizao e constituio do solo. 7 ed. Fundao Calouste Gulberkian. 2004. KHIEL, E.J. Manual de Edafologia. So Paulo, Editora Agronmica Ceres, 1979. POPP, J.H. Geologia Geral. 5 ed, Rio de Janeiro, Livros Tcnicos e Cientficos, 2004, 376 p. WICANDER, R. & MONROE, J.S. Fundamentos da Geologia. So Paulo: Cengage Learning, 2009, 508 p.

    Componente Curricular: Topografia Ementa:

    Introduo ao estudo da topografia. Diviso e importncia para as cincias agrrias. Instrumentos topogrficos. Medidas lineares e angulares. Mtodos gerais de levantamentos. Representao grfica de reas, diviso e demarcao de reas. Planimetria. Taqueometria. Objetivos: Capacitar na realizao de levantamentos topogrficos planialtimtricos. Desenvolver a habilidade de analisar as condies topogrficas de um terreno, atravs de sua representao grfica. Praticar trabalhos topogrficos planialtimtricos.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica:

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    BORGES, A.C. Topografia aplicada a engenharia civil. So Paulo, SP: E. Blcher, 1992. 2v. COMASTRI, J.A.; TULER, J.C. Topografia: altimetria. 3. ed. Viosa, MG: UFV, 2008. 200 p. GARCIA, G.J.; PIEDADE, G.C.R. Topografia: aplicada as cincias agrrias. 5. ed. So Paulo, SP: Nobel, 1987. 256p.

    Complementar: CASACA, J.M.; MATOS, J.L.; DIAS, J.M.B. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v, 208 p. MCCORMAC, J. Topografia. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. xv, 391 p. + 1 CD-ROM. ESPARTEL, L. Curso de topografia. 9. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 655p., MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho tcnico bsico. 2.ed. rev. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2008. 143 p. SILVA, A. Desenho tcnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 475 p.

    Componente Curricular: Energia na Agricultura Ementa:

    Introduo energia na agricultura e o papel da engenharia agronmica em relao gerao e a utilizao da energia no meio rural. Noes de eletrotcnica e instrumentao aplicadas instalaes de baixa potncia. Princpio de conservao da energia. Fontes energticas viveis para o meio rural. Tecnologia das fontes de energia: hidroeltrica, termoeltrica e bioenergia. Contribuio para o desenvolvimento das fontes energticas. Panorama energtico brasileiro e mundial. Objetivos: Reconhecer a atual situao energtica no mundo, no Brasil e na regio Nordeste; conhecer as fontes alternativas de energia; compreender o funcionamento dos equipamentos para gerao de energia e o aproveitamento das fontes energticas renovveis. Capacitar o aluno a avaliar a viabilidade de aproveitamento das fontes energticas renovveis nas pequenas propriedades rurais. Conscientizar como a energia um bem prioritrio, principalmente quando a meta o desenvolvimento e a melhoria na qualidade de vida. Confrontar diversas fontes de energia quanto a sua viabilidade e eficcia. Avaliar as conseqncias das crises ecolgica e energtica. Analisar a evoluo dos programas nacionais de energia e o balano energtico. Estimular a prtica da eficincia energtica.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: CORTEZ, L.A. B.; LORA, E.E.S.; GMEZ, E.O. Biomassa para energia. Campinas: Ed. Unicamp. 2008. 734p. CREDER, H. Instalaes eltricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. xii, 428 p. LEITE, A.D. A energia do Brasil. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro ; Curitiba: Nova Fronteira, c1997. 658p.

    Complementar: ALDAB, R. Energia solar. So Paulo, SP: Artliber, 2002. 156 p. BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. 2. ed. So Paulo, SP: Moderna, 2004. 144p. CAMINHA, A.C. Introduo proteo dos sistemas eltricos. So Paulo, SP: E. Blcher, 1977. 211 p. CUNHA, R. A energia limpa do desenvolvimento. Recife: Ensol, 2006. 168 p. NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J. Instalaes eltricas. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. xii, 455 p.

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    4 PERODO

    Componente Curricular: Fundamentos de Fitopatologia Ementa:

    Abordagem sobre a importncia das doenas de plantas e seus principais agentes etiolgicos, bem como o ciclo das relaes patgeno-hospedeiro, a epidemiologia e os principais mtodos de controle de doenas de plantas. Objetivos: Capacitar no reconhecimento de doenas de plantas cultivadas e dos patgenos associados. Compreender os mecanismos envolvidos na interao patgeno-hospedeiro. Conhecer os fatores envolvidos no desenvolvimento de epidemias de doenas de plantas e os mtodos de controle das mesmas.

    Referncias Bibliogrficas: Bsica: ALFENAS, A.C.; MAFIA, R.G. (Eds.). Mtodos em fitopatologia. Viosa: Ed. UFV, 2007. 382. KIMATI, H. Manual de fitopatologia. 4. ed. So Paulo, SP: Agronmica Ceres, 2005.2 v, 919p. KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.) Manual de fitopatologia: doenas das plantas cultivadas. 3. ed. So Paulo: Agronmica Ceres, 1997. v.2, 774p.

    Complementar: FERRAZ, F.C.; FEITOZA, A.C. Tcnicas de segurana em laboratrios: regras e prticas. [So Paulo]: Hemus, 2004. 184 p. OLIVEIRA, S.A. Patologia de ps-colheita: frutas, olercolas e ornamentais tropicais. Braslia, DF. Embrapa Informao Tecnolgica, 2006. 855p. ROMEIRO, R.S. Bactrias fitopatognicas. 2 Ed., Viosa, MG: UFV, 2005. 417p. SOUZA, P.E.; DUTRA, M.R. Fungicidas no controle e manejo de doenas de plantas. Lavras. Ed. UFLA, 2003, 165p. ZERBINI Jr., F.M.; CARVALHO, M.G.; ZAMBOLIM, E.M. Introduo virologia vegetal. Viosa: Universidade Federal de Viosa, 2002. 145p.

    Componente Curricular: Agrometeorologia Ementa:

    Elementos e fatores do clima. Temperatura do ar e do solo. Fenologia e unidade trmicas. Umidade do ar. Presso atmosfrica. Radiao solar e terrestre. Temperatura do solo; temper