ppc 2014 do curso de medicina (1)

Upload: yannunes69

Post on 24-Feb-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    1/88

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    2/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    ii

    REITORIAProfa. Dra. Rozangela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska

    Vice-ReitoriaProf. Dr. Paulo Jos Medeiros de Souza Costa

    Chefia de GabineteMarcelo Santana Costa

    Coordenadoria Administrativa do Conselho UniversitrioJos Roberto Albuquerque Silva

    Assessoria InstitucionalProf. Me. Jorge Luis Soares

    Assessoria de ComunicaoGabriela Ceclia Flores

    Ouvidoria UniversitriaPierre Jacques Cockenpot

    Coordenadoria JurdicaDr. Luiz Duerno Barbosa de Carvalho

    Cerimonial

    Ricardo Alexandre de Lima!ecnolo"ia da Informao

    Byron Loureiro Lanverly de Melo Junior

    Controladoria InternaCharlaThatiany Carvalho de Freitas

    Controladoria Acad#micaLuiz Augusto Medeiros Santa Cruz

    Coordenadoria $etorial do %lane&amento' Oramento'(inanas e Contabilidade

    Thiago Jos Cavalcante dos Santos

    %R) R*I!ORIA +* G*$!,O +I.I$!RA!IVAErlon Barros do Nascimento

    %R) R*I!ORIA +* G*$!,O +* %*$$OA$Alynne Acioli Santos Rivereto

    %R)-R*I!ORIA +* %*$/UI$A * %)$-GRA+UA0,OProfa. Dra. Maria do Carmo Borges Teixeira

    %R)-R*I!ORIA +* *.$I.O * GRA+UA0,O

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    3/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    iii

    Profa. Me. Valquria de Lima Soares

    %R)-R*I!ORIA +* *1!*.$,OProf. Dr. Clio Fernando de Sousa Rodrigues

    %R)-R*I!ORIA *$!U+A.!I2Profa. Me. Rosimeire Rodrigues Cavalcanti

    UNIDADES ACADMICAS

    Centro de Ci#ncias Inte"radoras

    Profa. Me. Simone Schwartz LessaCentro de Ci#ncias da $a3de

    Dr. Roberto Cordeiro de Andrade Teixeira

    Centro de *ducao 4 +ist5nciaMaria urea Caldas Souto

    Centro de !ecnolo"iaMaria Cristina Cmara de Castro

    UNIDADES ASSISTENCIAIS

    6os7ital *scola +r8 69lvio Auto

    Ger#ncia GeralProfa. Luciana Maria de Medeiros Pacheco

    6os7ital *scola %ortu"al Ramalho

    Ger#ncia GeralDr. Audenis Lima de Aguiar Peixoto

    aternidade *scola $anta :nica

    Ger#ncia GeralRita de Cassia Lessa de Brito Barbosa

    UNIDADES DE APOIO ASSISTENCIAL

    $ervio de Verificao de )bitos

    Dr. Joo Carlos de Melo Arajo

    Centro de %atolo"ia e edicina 2aboratorial

    Prof. Dr. Zenaldo Porfrio da Silva

    Centro *s7eciali;ado em Reabilitao - C*RIIIProfa. Dra.Heloisa Helena Motta Bandini

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    4/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    iv

    RESPONSVEIS PELA ELABORAO DO PPC

    Ncleo Docente Estruturante do Curso de Medicina:

    1. Profa. Me. Analice Dantas - Coordenadora

    2. Profa. Me. Valquria de Lima Soares

    3. Prof. Dr. Paulo Jos de Medeiros de Souza Costa

    4. Prof. Me. Aldo Srgio Calaa Costa

    5. Profa. Me.Simone Schwartz Lessa

    6. Profa. Dra. Ana Paula Fernandes Barbosa

    7. Profa. Me. YskaraVeruska Ribeiro

    8. Profa. Dra. Maria do Carmo Borges Teixeira

    Superviso Tcnico-Pedaggica

    Gerncia de Desenvolvimento Pedaggico da Pr-Reitoria de Ensino e Graduao

    1. Profa. Me. Ana Rita Firmino Costa

    2. Profa. Me.Dayse Cristina Lins Teixeira

    3. Profa. Me. Thaise Marques de Mesquita

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    5/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    v

    IDENTIFICAO DO CURSO

    IES DE ORIGEM: Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas -UNCISAL

    TITULO OBTIDO: MDICO - Bacharel em Medicina

    LEGISLAO:

    Autorizao 15.03.1970 - (D. Lei 66.320)

    Reconhecimento 06.03.1974 (D. Lei 73.754)

    Renovao de Reconhecimento 1999Renovao de Reconhecimento 2005

    CARGA HORRIA: 8.896horas

    DURAO: 6 anos

    TURNO: Matutino e Vespertino

    VAGAS NO VESTIBULAR: 50

    PERFIL: Mdico (a) com conhecimentos e habilidades tcnicas e com postura tica,humanstica e crtica necessria para o desempenho da profisso, assistindo oindivduo ou a coletividade na promoo da sade, preveno e cura dasenfermidades, assim como na reabilitao do indivduo enfermo, com compromissocom a Sade Pblica do seu Estado, Regio e Pas.

    CAMPO DE ATUAO: O profissional mdico tem uma ampla abrangncia detrabalho, podendo atuar nas mais diversas atividades que inclua a preveno apromoo, o diagnstico, a cura e a reabilitao do indivduo e ou de uma

    comunidade, seguindo normas tcnicas e ticas previstas no Conselho de Medicina.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    6/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    vi

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 01 Organograma Institucional Acadmico da Uncisal..................... 11

    Figura 02 Diviso do Estado de Alagoas em Mesorregies....................... 24

    Figura 03 Distribuio da Populao Urbana nos municpios de Alagoas

    para o ano de 2010......................................................................................... 26

    Figura 04 Regies de sade no Estado de Alagoas................................... 28

    Figura 05. Distribuio do quadro de docentes do Curso de Medicina de acordo com

    o tipo de vnculo. 2013.................................................................................39

    Figura06.Percentual de Docentes do curso de Medicina da UNCISAL com Titulao

    de Mestre e Doutor, 2004,2008 e 2013..........................................40

    Figura07..Distribiopercentual do quadro de docentes do curso de Medicina da

    UNCISAL de acordo com a progressofuncionalnacarreira docente.2013 40

    Figura 08. Distribuio dos DocentesSegundo Formao. 2014................. 41

    Figura09.Distribuiopercentual dos docentessegundoCargaHorriasemanal..

    2014 41

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    7/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    vii

    LISTA DE QUADROS

    Quadro 01 -Indicadores Institucionais - ENADE 2010-2011......................... 35

    Quadro 02 Corpo Docente do Curso de Medicina...................................... 41

    Quadro 03 Distribuio dos ESO do 5 ano do curso................................. 51

    Quadro 04 - Distribuio dos ESO do 6 ano do curso.................................. 52

    Quadro 05- Infraestrutura fsica da UNCISAL............................................... 80Quadro 06- Laboratrios Didticos Especializados...................................... 81

    Quadro 07 Equipamentos dos laboratrios de informtica da UNCISAL... 85

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    8/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    viii

    SUMRIO

    1. CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL E DO CURSO ..................... 10

    1.1. A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CINCIAS DA SADE DE ALAGOAS .............. 10

    1.1.1. Perfil Institucional ............................................................................................ 10

    1.1.2. Compromisso Social ...................................................................................... 16

    1.1.3. Contexto Socioeconmico do Estado de Alagoas ........................................... 24

    1.2. CONTEXTUALIZAO DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA ............... 33

    1.2.1. Trajetria do Curso ......................................................................................... 33

    1.2.2. Sistemtica de Avaliao ................................................................................ 35

    1.2.3. Gesto do Curso ............................................................................................. 36

    1.2.4. Coordenador de Curso .................................................................................... 37

    1.2.5. Ncleo Docente Estruturante .......................................................................... 37

    1.2.6. Colegiado do Curso ........................................................................................ 38

    1.2.7. Corpo Docente ................................................................................................ 38

    2 ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA DO CURSO ...................46

    2.1. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................... 46

    2.2. PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................... 47

    2.3. ORGANIZAO DA ESTRUTURA CURRICULAR .................................................. 47

    2.4. MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 52

    2.5. EMENTRIO ........................................................................................................... 55

    2.6. METODOLOGIA ...................................................................................................... 72

    2.7. ESTGIO OBRIGATRIO ....................................................................................... 73

    2.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................ 73

    2.9. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO .............................................................. 74

    2.10. CENRIOS DE PRTICAS..................................................................................... 74

    2.11. ATIVIDADES ACADMICAS DE ARTICULAO COM ENSINO, PESQUISA E

    EXTENSO .............................................................................................................. 792.12. AES DE ATENDIMENTO AO DISCENTE .......................................................... 79

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    9/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    ix

    3 INFRAESTRUTURA DO CURSO ..........................................................80

    3.1. ESPAOS FSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO ............ 80

    3.2. LABORATRIOS DIDTICOS ESPECIALIZADOS ................................................. 80

    3.3. LABORATRIOS E EQUIPAMENTOS DE INFORMTICA ..................................... 84

    REFERNCIAS ............................................................................................86

    ANEXOS .......................................................................................................88

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    10/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    10

    1 CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL E DO CURSO

    1.1 A Universidade Estadual de Cincias da Sade do Estado de Alagoas UNCISAL

    1.1.1. Perfil Institucional

    A Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas UNCISAL foi criada pela

    Lei n 6.660, de 28 de dezembro de 2005, com sede e foro na cidade de Macei, Estado de

    Alagoas, no Campus Governador Lamenha Filho, situado Rua Jorge de Lima, 113, no

    bairro do Trapiche da Barra. uma entidade autrquica estadual, vinculada Secretaria de

    Estado da Sade SESAU, sem fins lucrativos, de regime especial, na forma do Artigo 207

    da Constituio Brasileira e do Artigo 4 da Lei Federal n 5.540, de 28 de novembro de

    1968, com autonomia didtico-cientfica, administrativa, financeira e disciplinar.

    Enquanto instituio estadual de educao superior tem como nfase o campo das

    cincias da sade, de carter pluridisciplinar,cuja misso desenvolver atividades

    interrelacionadas de ensino, pesquisa, extenso e assistncia, produzindo e socializando

    conhecimento, contribuindo para a formao de profissionais aptos a implementar e geriraes que promovam o desenvolvimento sustentvel, atendendo s demandas da

    sociedade local e regional.

    Sua estrutura organizacional conta com Unidades Acadmicas, Unidades

    Assistenciais e Unidades de Apoio Assistencial tal como apresentado no seu Organograma

    Institucional Acadmico (PDI/UNCISAL, 2010, pg 106).

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    11/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    11

    Figura 01- Organograma Institucional Acadmico da Uncisal

    Fonte:PDI da Uncisal 2009-2013

    As Unidades Acadmicasconstituem a base institucional, pedaggica e cientfica da

    Universidade, responsvel pelo planejamento, execuo, avaliao e desenvolvimento de

    atividades de ensino, pesquisa e extenso. Fazem parte da sua composio os seguintes

    Centros de Ensino: Centro de Cincias Integradoras, Centro de Cincias da Sade, Centrode Tecnologia e Centro de Educao Distncia. O Centro de Cincias da Sade

    composto por cinco Cursos de bacharelado (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia,

    Medicina e Terapia Ocupacional). J o Centro de Tecnologia, alm dos quatro cursos

    tecnolgicos superiores (Anlise e Desenvolvimento de Sistemas, Processos Gerenciais,

    Radiologia e Sistemas Biomdicos), agrega tambm a Escola Tcnica em Sade Valria

    Hora, que oferece cursos de Educao Profissional nos nveis fundamental e mdio.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    12/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    12

    Para o desenvolvimento das atividades prticas dos cursos de graduao e

    atendendo ao princpio terico metodolgico de integrao teoria prtica adotado em seu

    Projeto Pedaggico Institucional (PPI-PDI 2010/2014), a UNCISAL possui laboratrios de

    ensino de reas de conhecimento comuns aos cursos (Anatomia, Fisiologia, Bioqumica,

    Patologia e, Parasitologia, Farmacologia e Informtica) e de desenvolvimento de habilidades

    especficas para cada curso (Cinesiologia e Cinesioterapia, Recursos Teraputicos, rteses

    e Prteses, Expresso Corporal, Atividades da Vida Diria, Instrumentao Acstica e

    Habilidades Clnicas).

    As Unidades Assistenciais e Unidades de Apoio Assistencial so responsveis pelo

    planejamento, execuo e avaliao de atividades de assistncia sade para o

    desenvolvimento das aes de ensino, pesquisa e extenso e esto voltadas,

    exclusivamente, aos usurios do Sistema nico de Sade. Possuem respectivamente a

    seguinte composio:

    Unidades Assistenciais:

    - Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) - nico hospital psiquitrico pblico deAlagoas, prestando assistncia Sade Mental; ressocializao de seus usurios;

    qualificao de seus recursos humanos; formao em Psiquiatria e outras reas

    de sade mental. Conta com Servio de Emergncia Psiquitrica 24 horas;

    internaes para 160 leitos, includos leitos clnicos; ambulatrio; unidades de

    ateno psiquitricas e ateno lcool e drogas, que j foram autorizados como

    CAPS II e CAPS AD. Realiza anualmente mais de 7.500 consultas mdicas de

    emergncia; 40.000 consultas psiquitricas ambulatoriais; 3.500 consultas

    mdicas de outras reas; 37.000 atendimentos de outros profissionais de nvel

    superior; 2.300 internamentos, alm de mais de 59.000 dirias hospitalares.

    - Hospital Escola Dr. Hlvio Auto (HEHA) nico hospital pblico de Alagoas, de

    referncia no tratamento de doenas infecto-contagiosas em todo o estado de

    Alagoas, com a nica Unidade de Terapia Intensiva em Infectologia do Estado de

    Alagoas. Conta com Servio de Pronto Atendimento, aberto 24 horas, atendimento

    de pacientes encaminhados com Doenas Infecto Parasitrias; assistncia

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    13/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    13

    especializada em AIDS, Hepatites Virais, Acidentes Ocupacionais, alm de

    capacidade para internao clnica de 108 leitos e 7 leitos de UTI. Conta ainda

    com Servio de Apoio Diagnstico, (Ultra-som, Radiologia,

    Endoscopia/Colonoscopia). responsvel em seu pronto atendimento pela

    realizao de mais de 50.000 procedimentos, mais de 7.000 consultas mdicas

    ambulatoriais, alm de ser o responsvel pelo atendimento de mais de 70% dos

    casos novos de tuberculose e AIDS no estado e mais de 90% dos casos de

    meningite.

    - Maternidade Escola Santa Mnica (MESM) - referncia estadual como

    maternidade de alto risco, sendo um Hospital de Urgncia e Emergncia

    Obsttrica. Conta com servios na rea, com destaque para: Obstetrcia, UTI

    Materna, Neonatologia, Anestesiologia, Enfermagem, Ginecologia, Cirurgia

    Ginecolgica, Nutrio e Diettica, Cirurgia Geral, Cirurgia Peditrica, Cirurgia

    Neurolgica, Cirurgia oftalmolgica, Terapia Intensiva, Farmcia, Banco de Leite,

    Arquivo Mdico e Estatstica, Laboratrio, Agncia Transfusional, Terapia

    Nutricional Enteral e Parenteral, Servio Social, Psicologia, Fisioterapia,

    Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, enfermaria Canguru, Ultra-sonografia e

    Radiologia, alm de ambulatrio e Unidade de Medicina Fetal. responsvel por

    em torno de 15.000 internaes anuais (47% da capital e 53% do interior);

    realizando mais de 2000 procedimentos obsttricos e 20.000 atendimentos

    ambulatoriais por ano.

    Unidades de Apoio Assistencial:- Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML) responsvel pela realizao

    de exames laboratoriais das unidades da UNCISAL e do Hospital Geral do Estado.

    - Centro de Reabilitao III (CER III) constituda de clnicas escola nas reas de

    Fonoaudiologia responsvel por aes de preveno, diagnstico e interveno

    dos distrbios da comunicao humana e funes orofaciais, agregando a

    Unidade de Terapia em Fonoaudiologia Profa. Jurandir Bia Rocha e o Laboratrio

    de Audiologia Prof. Marco Antonio Mota Gomes; Fisioterapia responsvel por

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    14/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    14

    atuar na recuperao das disfunes neurolgicas do adulto e peditrico, traumas

    ortopdicos, cardiovasculares e pulmonares, oferecendo atendimento ambulatorial

    aos alagoanos, prestando servio essencial de reabilitao, permitindo o ensino e

    a pesquisa para a comunidade acadmica alagoana; Terapia Ocupacional

    responsvel pelo atendimento s pessoas portadoras de necessidades especiais,

    ao idoso, criana em situao de risco, alm de aes voltadas sade do

    trabalhador e sade mental.

    - Servio de Verificao de bitos SVO: responsvel por necropsias de causa

    mortis no identificada.

    A UNCISAL tem a sua atuao acadmica voltada para concepo de sade

    enquanto um processo de vida relacional e dialtico entre as dimenses individual e coletiva,

    resultante da interao dinmica entre as condies polticas, ecolgicas, econmicas,

    culturais, sociais, biolgicas, emocionais e espirituais. No empenho da sua consolidao

    como Universidade,busca serreferncia de qualidade no ensino, pesquisa, extenso e

    assistncia, atravs do atendimento dos seguintes objetivos:

    Aprofundar a integrao da UNCISAL com o Estado, com os municpios com vistas

    promoo do desenvolvimento da sade e da educao do estado e da regio;

    Consolidar os cursos de graduao;

    Consolidar cursos e programas de ps-graduao;

    Fortalecer as aes de extenso;

    Viabilizar as condies estruturais e tcnico-administrativas na UNCISAL;

    Definir e implantar o modelo de gesto democrtica e participativa;

    Melhorar a oferta das aes de ateno sade a populao; e

    Implantar a poltica estudantil.

    Tem como princpios filosficos institucionais a observncia da tica, da democracia,

    da obedincia s leis que regem o ensino superior, da vocao institucional pblica, gratuita

    e estatal, do compromisso com a responsabilidade social e, finalmente, da formao

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    15/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    15

    profissional integral em sade com vista a Integralidade, Universalidade e Equidade. E, para

    os seus cursos de graduao, define como diretrizes de reorientao curricular:

    Inter e a transdisciplinaridade no currculo -contemplar as diversas formas de

    integrao dos conhecimentos, buscando a integralidade dos saberes e a

    superao do pensar simplificado e fragmentado da realidade.

    Integrao teoria e prtica favorecer a formao focada na realidade a partir de

    uma relao dialtica entre teoria e prtica, numa contnua aproximao do mundo

    do ensino com o mundo do trabalho, com vistas s necessidades loco-regionais. Flexibilizao curricular promover a dinamicidade no processo de formao

    profissional, incluindo aes multi, inter e transdisciplinares e a transversalidade de

    conhecimento, em oposio aos modelos rgidos de organizao curricular dos

    cursos.

    Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extenso integrados Assistncia -

    Proporcionar o desenvolvimento de competncias que assegurem a integralidade

    da formao.

    Formao generalista - Formar o profissional para atuar nos mais variados

    contextos, dotando-o de condies para mobilizar todos os recursos necessrios

    para o exerccio profissional, opondo-se especializao precoce e evitando

    vises parciais da realidade.

    Prticas metodolgicas diversificadas - Adotar prticas que permitam desenvolver

    competncias gerais e especficas favorecendo a formao crtica e reflexiva emtodo o processo de construo do conhecimento.

    Diversificao de cenrios de prticas Diversificar os cenrios de prticas

    contemplando a complexidade dos objetivos de aprendizagem propostos.

    Inovao cientfica e tecnolgica Fomentar competncias que favoream o

    desenvolvimento e a incorporao de inovaes cientficas e tecnolgicas, de

    forma crtica e tica, condizentes com as demandas da sociedade;

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    16/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    16

    Avaliao processual Desenvolver o processo de avaliao formativa para o

    reconhecimento de saberes e competncias necessrias ao exerccio da profisso,

    opondo-se a avaliao pontual, punitiva e discriminatria.

    1.1.2. Compromisso Social

    A UNCISAL, por ser uma universidade pblica, j tem como misso o atendimento a

    sociedade e a responsabilidade social, oferecendo servios gratuitos e de qualidade e

    incorporando o conceito de Escola Cidad.

    A Universidade tambm cumpre esse papel atravs da assistncia em seus Hospitais

    Escola, (Hospital Escola Portugal Ramalho, Maternidade Escola Santa Mnica, Hospital

    Escola DR Helvio Auto), alm do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial, Centro

    Especializado em Reabilitao, Servio de Verificao de bito, todos com atendimento

    100% SUS. Incluindo os diversos cursos gratuitos oferecidos, destacando-se aqui as Cotas

    Sociais de 50% para estudantes oriundos da populao de baixa renda. A Uncisaltambm

    oferece, atualmente, 200 bolsas de auxlio permanncia para estudantes oriundos das

    classes D e E.

    Destacam-se ainda, como finalidades, caracterizando as responsabilidades sociais da

    UNCISAL, as que se seguem:

    Auxiliar o Estado a alcanar a marca de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos nocurso superior;

    Ofertar vagas em locais que atendam as pessoas em situao econmicafinanceira desfavorecida e que tenham concludo o ensino mdio;

    Ofertar vagas que atendam a minorias e garantam o acesso educao superior,atravs de programas de compensao de deficincias de sua formao escolaranterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condies nosprocessos de aprendizado, como um Programa de Nivelamento;

    Apoiar cursos, palestras, seminrios, etc. que objetivem a capacitao do corpotcnico-administrativo;

    Apoiar a realizao de cursos, palestras, seminrios, etc. que visem parceria emprogramas de Pesquisa, Extenso e Desenvolvimento Social;

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    17/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    17

    Implementar os programas de assistncia estudantil, tais como bolsa-

    permanncia ou outros destinados a apoiar os estudantes carentes, visando oresgate da dvida social no que se refere educao;

    A partir de processos educacionais, culturais e cientficos, torna-se objetivo da

    UNCISAL viabilizar a ao transformadora entre a IES e a sociedade, traduzindo-se num

    conjunto de responsabilidades sociais que so percebidas de maneira eficiente atravs do

    papel ativo de seus docentes, discentes e egressos.

    Como temas relacionados com a responsabilidade social da UNCISAL, diversas

    aes extensionistas so desenvolvidas utilizando como base as diretrizes por elaemanadas, a saber:

    Programas e Projetos:

    - 43 programas/projetos de extenso

    - 580 alunos envolvidos

    - 40 docentes envolvidos

    Ligas Acadmicas:

    - 35 Ligas

    - 255 alunos envolvidos

    - 35 docentes envolvidos

    Fora os enormes nmeros emanados da Assistncia Sade, os Programas e

    Projetos de Extenso Universitria tm beneficiado anualmente um pblico que flutua entre

    6.000 e 9.000 pessoas diretamente com aes em Comunidades do entorno de seu prdio

    sede ou de outras Unidades do Complexo UNCISAL. So eles:

    (1) Programa Atuao na Estratgia Sade da Famlia

    Este Programa desenvolvido na comunidade do Pontal da Barra, que est vinculada

    a uma Unidade Bsica de Sade assistida pela Estratgia Sade da Famlia. Seu objetivo

    principal integralizar formao acadmica do aluno dos cursos de Fonoaudiologia e

    Fisioterapia habilidades especficas para a realizao do trabalho preventivo no Servio de

    Sade Pblica.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    18/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    18

    A comunidade assistida por este projeto composta, aproximadamente, por 4

    (quatro) mil pessoas, populao residente no Pontal da Barra, local em que so realizadas

    estas atividades.

    Projeto: Atuando na Comunidade Pingo Dgua

    (2) Programa de Extenso Interdisciplinar Pr-Idoso - PEIPI

    Os objetivos do programa so: a) assistir integralmente a populao idosa, tanto no

    nvel social, quanto no de sade; b) reinserir o idoso na sociedade; c) gerar e difundir o

    conhecimento na rea do envelhecimento; d) formar profissionais da sade e cuidadoresaptos a identificar as particularidades da assistncia bio-psico-social ao indivduo idoso; e)

    prestar assistncia interdisciplinar ao idoso nos nveis ambulatorial e institucional; f)

    aprimorar, desenvolver e divulgar conhecimentos na rea geritrico-gerontolgica; g)

    promover discusses na sociedade acerca do envelhecimento, incluindo a estimulao do

    cumprimento do Estatuto do Idoso e realizar pesquisas cientficas na rea.

    Este programa por demanda da prpria populao assistida gerou uma Associao

    de Idosos, cujo espao fsico funciona tambm em um espao cedido pela Pr-Reitoria deExtenso da UNCISAL. A associao atualmente conta com cerca de 500 idosos, o

    programa funciona ainda oferecendo diversos cursos e oficinas, incluindo as de incluso

    digital de idosos.

    Projeto: Universidade Aberta Terceira Idade da UNCISAL (UNCISATI);

    Projeto: Ambulatrio de Geriatria e Gerontologia;

    (3) Programa de Preveno e Apoio Cessao do Tabagismo - PrevFumo / AL

    /Programa Sade na ComunidadeDesenvolve aes de preveno e tratamento do tabagismo por meio de formao

    continuada com a capacitao de professores do ensino fundamental das escolas para que

    possam se tornar multiplicadores do programa aes educativas para preveno primria do

    tabagismo. Atua na preveno e tratamento do tabagismo. A abordagem visa ampliar os

    conhecimentos atuais relacionados ao principal fator de risco para cncer, doenas

    cardiovasculares e pulmonares na comunidade escolar (alunos, professores, funcionrios e

    pais) propiciando assim que possam atuar como multiplicadores da cessao e prevenodo tabagismo. O Programa ainda oferece tratamento psicolgico e medicamentoso, bem

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    19/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    19

    como consultas e/ou reunies regulares com grupos de tabagistas at que estes consigam

    abandonar definitivamente seu vcio.

    (4) Programa UNCISAIDS na Preveno das DST/HIV/AIDS

    O programa UNCISAIDS foca a preveno s DST/HIV/AIDS, atravs de oficinas,

    jornadas, aes e palestras para adolescentes, gestantes, nutrizes e adultos em escolas,

    universidades, unidades de sade, campanhas educativas, abrigos, comunidades. Seu

    objetivo sensibilizar a comunidade universitria e a organizao da sociedade civil para a

    continuidade dos projetos de preveno s DST/HIV/AIDS.Atuando em parceria com a ForaNacional o Programa vai Comunidade, inclusive s escolas.

    Projeto: Cantinho da preveno.

    (5) Programa Gesto de Resduos da UNCISAL

    Os objetivos do programa so: Caracterizar os RSS gerados na UNCISAL e propor

    medidas para preveno, minimizao, reutilizao e reciclagem visando evitar a

    contaminao ambiental e humana; Elaborar o Plano de Gesto de Resduos da UNCISAL;

    Diminuir a incidncia de doenas profissionais; Despertar a conscincia dos cuidados comresduos de servio de sade nos alunos, funcionrios, docentes e comunidade;

    Pessoas da Comunidade Beneficiadas (nmero e categoria): Comunidades,

    funcionrios, docentes e alunos. O local das atividades acontece em todas as Unidades da

    UNCISAL, inclusive com controle e tratamento de resduos Hospitalares.

    Projeto: Gesto e educao Ambiental;

    Projeto: Resduos de Servios de Sade;

    Projeto: Reciclagem em resduos slidos;

    (6) Programa do Diagnstico Precoce do Cncer Infanto-Juvenil/ ProgramaSade na Comunidade

    Este programa tem como objetivos: a) otimizar o tempo de acesso ao tratamento

    atravs da deteco precoce do cncer infanto-juvenil promovendo um maior ndice de cura.

    Atuando em parceria com a Apala, o Programa visa estreitar as relaes existentes entre a

    APALA, Secretaria de Sade do Estado de Alagoas - SESAU e a UNCISAL; b) capacitar as

    equipes de PSF para a deteco precoce do cncer infanto-juvenil; c) estreitar as relaes

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    20/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    20

    existentes entre os parceiros APALA, Secretaria Municipal de Sade de Arapiraca, SESAU

    Secretaria Estadual de Sade e UNCISAL; d) promover melhoria na qualidade de vida dos

    pacientes com cncer no Estado de Alagoas; e) produzir de cartilha e psteres para serem

    entregues s equipes de PSF; f) prestar informaes para que a comunidade passe a

    perceber de forma mais apurada ameaas do ambiente em que vive estabelecendo solues

    coletivas quanto responsabilidade scio-ambiental favorecendo a melhoria qualidade de

    vida.

    Projeto: Quanto mais Cedo Melhor

    (7) Programa de Extenso Interdisciplinar Pr-Criana

    Tem por objetivo desenvolver aes educativas para as crianas e adolescentes

    visando estabelecer diretrizes com a finalidade de auxiliar e incrementar a conscientizao

    para os problemas relacionados com as questes socioeconmicas e de sade pblica que

    envolva as crianas e adolescentes.

    Em 2014, este Programa evoluiu com a Criao da Escola de Conselhos Tutelares

    em parceria com a Secretaria do Bem Estar da Criana e do Adolescente no Estado deAlagoas. Na escola so capacitados os Conselheiros Tutelares em todas as reas de sua

    atuao.

    Projeto: Acolher;

    Projeto: Sorriso de Planto;

    Projeto: Formao de Cuidadores de Crianas.

    (8) Programa Jovem Doutor da UNCISAL

    Promove aes de cidadania, preveno e promoo de sade, responsabilidadesocial e incluso digital nas escolas estaduais, municipais e a comunidade em geral,

    especialmente no interior e na periferia de Macei; bem como gera agentes multiplicadores

    de conhecimento e auto-sustentabilidade.

    (9) Programa Abordagem Multiprofissional Sade do Homem.

    Proporciona promoo de sade e preveno contra os agravos sade do homem.

    So beneficiadas aspessoasresidentes nacomunidadedo bairro do Pontal da Barra, Macei

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    21/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    21

    AL, contando, por nmero e categoria, com 25 indivduos do sexo masculino, acima de 30

    anos.

    (10) Programa Recicla Vida

    Promove a reabilitao psicossocial e a cidadania do usurio de sade mental,

    atravs de oportunidade de capacitao e produo, resgatando o seu poder contratual,

    assim como restabelecendo sua subjetividade e seu papel social na famlia e na

    comunidade. Este Programa atua no Hospital Escola Portugal Ramalho e visa a gerao de

    renda para Egressos (ex-pacientes), visando sua auto-sustentabilidade, capacitando-os paragerao de renda e reincluso social de ex-pacientes psiquitricos.

    (11) Programa Educao em Sade na Ateno Amamentao

    Integra a formao acadmica do aluno dos cursos de Bacharelado da UNCISAL

    habilidades de planejar e desenvolver aes e atividades no mbito da Educao em Sade

    relacionadas ao aleitamento materno. Em 2014 a UNCISAL tambm inaugurou um espao

    para amamentao em seu prdio sede.

    Projeto: Amar ... Ser Me Canguru!

    Projeto: Luz, Cmara... Amamentao!

    Projeto: Amigos do Peito.

    (12) Programa Bocha Adaptada como Recurso Teraputico

    Bocha adaptado um projeto de extenso da Universidade Estadual de Cincias da

    Sade de Alagoas (UNCISAL), ter como objetivo possibilitar a pessoa com paralisia

    cerebral e traumatismo raque medular cervical e ainda por faixa etria e sexo, insero na

    pratica do jogo de bocha adaptado, desenvolvendo suas qualidades fsicas e suas

    potencialidades, bem como embutir valores na formao de sua personalidade, buscando

    assim a melhora em sua qualidade de vida. Dessa forma incentivando a pratica de

    atividades esportivas associadas ao tratamento, para que as pessoas com deficincia se

    socializem, participem, pois como qualquer outra pessoa tem direito a igualdade e serem

    vistos pela sociedade como capazes de realizar das mais simples as mais complexas tarefas

    ou atividades.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    22/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    22

    A Universidade adquiriu um nibus adaptado para garantir transporte dos cadeirantes

    de sua casa para a Universidade, bem como seu retorno ao lar.

    (13) Programa MedEnsina

    Promove a incluso social, prestando servios especializados em educao

    comunidade, preparando os alunos carentes oriundos de escola pblica ou bolsistas

    integrais, para o vestibular. So oferecidas aulas de todas as disciplinas de um curso pr-

    vestibular.

    Pessoas da Comunidade Beneficiadas: Jovens e adultos de baixa renda, alunos deescolas pblicas cursando o 3 ano do nvel mdio e jovens e adultos que concluram o

    segundo grau em escola pblica. So beneficiadas cerca de 100 pessoas por ano. O

    cursinho tem anualmente aprovado mais de 60% de seus alunos em concursos, muitos

    destes nos primeiros lugares em diversos certames. A UNCISAL se v gratificada ao

    perceber que muitos ex-alunos do cursinho ao entrarem em cursos superiores so

    voluntrios para tambm ministrar aulas a estudantes carentes.

    (14) Projeto Comunica Sade

    Nesse Projeto, a UNCISAL fez uma parceria com a Rdio Zumbi dos Palmares e

    todas as quintas-feiras tem um espao de cerca de uma hora, onde membros da

    Universidade conversam e atendem Comunidade oferecendo informaes e tirando

    dvidas sobre diversas questes de sade.

    Alm dos projetos acima mencionados, a UNCISAL conta com outros projetos no

    vinculados a Programas. So eles:

    1) Projeto Compilao de Termos Tcnicos Gregos e Latinos de Uso Cotidiano narea de Sade e Aplicao de Aulas Comunidade Acadmica;

    2) Projeto o Bicho! No a Banalizao do mal e a coisificao da Vida.

    3) Projeto T Cuidando.

    4) Projeto A Arte de Acolher Crianas Institucionalizadas - AACI.

    5) Projeto Ateno e Vigilncia Perda Auditiva Induzida por Rudo relacionada aoTrabalho em Alagoas.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    23/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    23

    A UNCISAL ainda coordena LIGAS ACADMICAS as quais desenvolvem diferentes

    aes de Extenso junto Comunidade, a saber:

    1) Liga Acadmica Interdisciplinar de Fisioterapia e Terapia Intensiva LIFIRTI 29(vinte e nove) membros;

    2) Liga Acadmica de Oncologia LAO 68 (sessenta e oito) membros;

    3) Liga Acadmica de Patologia LAP 28 (vinte e oito) membros;

    4) Liga Acadmica do Trauma da faculdade de Medicina LFTMU 06 (seis)membros;

    5) Liga Acadmica Interdisciplinar de Fisioterapia do Idoso LIFI 19 (dezenove)membros;

    6) Liga Acadmica de Biosseguranaem Sade LBS 05 (cinco) membros;

    7) Liga Acadmica da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem LASAE 09(nove) membros;

    8) Liga Acadmica de Estudos do Sono LAES 15 (quinze) membros;

    9) Liga Acadmica de Endocrinologia e Metabologia LAEM 15 (quinze)membros;

    10) Liga Acadmica de Fisioterapia em Neurologia LIFIN 19 (dezenove) membros;

    11) Liga Acadmica Vascular LAVA 23 (vinte e trs) membros;

    12) Liga Acadmica de Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrcia LIFUGO 33(trinta e trs) membros;

    13) Liga Acadmica de Clnica Mdica LACLIM 12 (doze) membros;

    14) Liga Acadmica Alagoana de Cirurgia LAC 14 (catorze) membros;

    15) Liga Acadmica de Fisioterapia Esportiva LIFE 30 (trinta) membros;

    16) Liga Acadmica de Terapia Ocupacional em Pediatria LATOP 24 (vinte equatro) membros;

    17) Liga Acadmica de Sade Mental LASME 08 (oito) membros;

    18) Liga Acadmica de Dermatologia e Cirurgia Dermatolgica LADERM 15(quinze) membros;

    19) Liga Acadmica de Enfermagem em Obstetrcia LAEO 06 (seis) membros;

    20) Liga Acadmica Interdisciplinar de Sade da Criana LISC 31 (trinta e um)

    membros;21) Liga Urolgica Acadmica da Uncisal LUAU 06 (seis) membros;

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    24/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    24

    22) Liga Acadmica de Sade e Espiritualidade LIASE 07 (sete) membros;

    23) Liga Acadmica de Psiquiatria e Estudos da Mente LAPEM 11 (onze)membros;

    24) Liga Acadmica de Fisioterapia Traumato Ortopdica - LIFITO 05 (cinco)membros;

    25) Liga Acadmica de Infectologia LAIN 10 (dez) membros;

    26) Liga Acadmica de Urgncia e Emergncia LAUE - 08 (oito) membros;

    27) Liga Acadmica de Eletrofototermoterapia LEFT 04 (quatro) membros;

    28) Liga Acadmica de Biossegurana em Sade LBS 16 (dezesseis) membros;29) Liga Acadmica da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem LASAE 19

    (dezenove) membros;

    30) Liga Acadmica de VascularLAVA 23 membros;

    31) Liga Acadmica de Estudos em terapia Ocupacional LAETO7 membros;

    32) Liga Acadmica de Nefrologia da Uncisal LANU20 membros;

    33) Liga Acadmica de Infectologia LEI 12 membros;

    34) Liga Acadmica de Fisioterapia no idoso LIFI 17 membros;35) Liga Acadmica de atendimento Pr-Hospitalar LAAPH 5 membros.

    1.1.3. Contexto Socioeconmico do Estado de Alagoas

    Para uma descrio do campo de atuao do profissional da Medicina, faz-se

    necessrio uma anlise da realidade do estado de Alagoas para identificarmos as demandas

    de interveno, bem como orientar o perfil do profissional a ser formado pela Universidade

    Estadual de Cincias da Sade de Alagoas - UNCISAL. Esse profissional deve ter condio

    de atuar em sua prtica de maneira que, alm de tcnicas especficas, possa estar

    instrumentalizado para ser agente transformador da sociedade Alagoana.

    O Estado de Alagoas est inserido no Nordeste brasileiro, fazendo divisa de seu

    territrio com os Estados de Pernambuco, Sergipe, Bahia, alm do oceano Atlntico. Detm

    uma extenso territorial de 27.779,343 km com 102 municpios, distribudos em trs

    mesorregies e em treze microrregies, as quais possuem suas prprias peculiaridades

    socioeconmicas. Abaixo, o mapa do Estado de Alagoas em mesorregies, que mostra

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    25/88

    Proj

    grupo de municpios congreg

    sociais.

    Figura 02

    Fonte:SEPLAND/AL (htt

    Segundo nmeros di

    Desenvolvimento Econmico

    e Estatstica (IBGE), O Produ

    em 2010, quando comparado

    teve um crescimento real de

    abaixo da Paraba (10,3%),

    obteve a 18 colocao no pa

    R$ 24,575 bilhes represe

    posio dentre as 27 Unidade

    Ainda segundo pesqui

    ndice de Desenvolvimento

    Programa das Naes Unida

    critrios de renda, longevida

    referentes ao censo do Institu

    to Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    25

    dos em uma rea geogrfica com simil

    Diviso do Estado de Alagoas em Mesorre

    p://informacao.seplande.al.gov.br/mapas/20

    ulgados pela Secretaria de Estado d

    (Seplande), em parceria com o Instituto

    o Interno Bruto do Brasil apontou um cr

    a 2009. No ranking da variao real n

    7,2%, Alagoas foi o quinto Estado que

    aranho (8,7%), Cear (8,0%) e Perna

    s dos Estados que mais cresceram. O v

    ta 0,7% do total do PIB do pas, o que

    s da Federao.

    sa realizada pela Sepland (2013), Al

    Humano Municipal (IDHM) do Brasil,

    para o Desenvolvimento (Pnud), que le

    e e educao. Os dados para elabor

    to Brasileiro de Geografia e Estatstica (

    ridades econmicas e

    ies

    120314)

    o Planejamento e do

    Brasileiro de Geografia

    scimento real de 7,5%

    regio Nordeste, que

    mais cresceu, ficando

    buco (7,7%). Alagoas

    alor do PIB alagoano

    deixa Alagoas na 20

    goas possui o menor

    segundo pesquisa do

    a em considerao os

    o da pesquisa so

    IBGE) do ano de 2010.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    26/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    26

    No ranking do IDHM, Alagoas amarga a pior colocao, com a mdia de 0,631 do total de

    um ponto.

    Em Alagoas, a agropecuria desenvolvida numa regio que se estende do litoral

    Zona da Mata, sendo um componente essencial para a economia estadual. No setor

    sucroalcooleiro o quinto maior produtor nacional. J o setor industrial responde por 24,5%

    da economia, atuando nos seguintes seguimentos: alimentcio, acar, lcool, txtil, qumico,

    cloroqumico, cimento, minerao, produo de petrleo e gs natural (Alagoas possui

    importantes reservas de petrleo e gs natural). Ainda neste setor destacam-se como

    produtos de exportao: acar de cana, lcool etlico, outros acares e cloreto de etileno,

    e como produtos de importaes esto os adubos e fertilizantes, trigo, produtos das

    indstrias qumicas, componentes de fertilizantes, plstico, borracha e minrio de

    molibdnio. Outro setor em expanso o turismo, visto que Alagoas possui 40 municpios

    com potencial turstico, seguido Outros importantes cultivos so o arroz, feijo, mandioca,

    milho, banana, abacaxi, coco-da-baa, laranja, algodo e fumo. O estado tambm possui

    rebanhos bovinos, equinos, caprinos e ovinos.

    A populao total do Estado de 3.120.494 habitantes, sendo a densidade

    demogrfica de 112,3 habitantes por quilmetro quadrado. Dos 102 municpios do estado de

    Alagoas, 93 (91,2%) possuem populao inferior a 50.000 habitantes, os quais so

    pequenos municpios com pouca capacidade de produo de receita prpria, cuja atuao

    do poder pblico ainda assistencialista. Desses municpios os mais populosos so: Macei

    (932.748 hab.), Arapiraca (214.006 hab.), Palmeira dos ndios (70.368 hab.), Rio Largo

    (68.481 hab.), Unio dos Palmares (62.358 hab.), Penedo (60.378 hab.), So Miguel dos

    Campos (54.577 hab.), Coruripe (52.130 hab.) e Campo Alegre (50.816 hab.) (IBGE, 2010).

    Porm, Macei e Arapiraca so, respectivamente, os maiores municpios em populao e

    com melhores caractersticas socioeconmicas do Estado, o que consequentemente

    corrobora com o processo de urbanizao, aumentando as demandas dos servios de

    sade, especialmente por parte das populaes pobres que vivem nas periferias.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    27/88

    Proj

    Figura 03 Distribuio da

    Fonte:SEPLAND/AL (htt

    A populao entre 20

    02). Esse contingente de

    educao, sade e empreg

    morbidade por mudanas n

    (tabagismo, alcoolismo, sed

    externas, impulsionada pelo

    gravidez, parto e puerprio, e

    As mudanas na comp

    dados dos censos de 2000reduziu de 40,26% para 29,1

    60 anos e mais (a proporo

    8,9%), um acentuado aumen

    etria de 0 a 9 anos (DA

    populao no estado de Ala

    composio etria da popula

    O aumento populacionaos servios de saneamento

    to Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    27

    opulao Urbana nos municpios de Alagoa

    p://informacao.seplande.al.gov.br/mapas/20

    29 anos representa 18,00% da popul

    opulao jovem evidencia a necessi

    . Estes jovens esto expostos s m

    os padres de consumo e comporta

    entarismo, obesidade, estresse) e m

    umento da violncia. Alm disso, 53,48

    2009, ocorreram nesta faixa etria (IB

    osio etria evidenciam um envelheci

    a 2010 mostram que a proporo de%. Este perodo demonstra um cresci

    de idosos em Alagoas aumentou, neste

    to na populao de 20 a 29 anos, al

    ASUS).Observa-se uma mudana no

    goas, sendo esta claramente vislumbr

    o entre as dcadas de 1990 e 2010.

    al em Alagoas implicou em melhoria dbsico, mas segundo DATASUS(2010

    s para o ano de 2010

    120314)

    o do Estado (Figura

    dade de polticas de

    is elevadas taxas de

    mento no saudveis

    rtalidade por causas

    % das internaes por

    E, censo 2010)

    ento populacional. Os

    menores de 15 anosento da populao de

    perodo, de 6,4% para

    da reduo na faixa

    perfil demogrfico da

    da pela alterao na

    acesso da populao), as coberturas ainda

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    28/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    28

    so muito baixas para instalaes sanitrias na populao urbana e em todos os

    componentes para a populao rural, comprometendo a situao de sade do contingente

    populacionalalagoano.

    Situao e indicadores de sade

    O setor de sade em Alagoas est organizado geograficamente em duas

    macrorregies, cinco regies e treze microrregies de, como apresenta a figura 04. Nas

    regies de sade que compem o estado, observa-se que a 1 RS possui o maior percentual

    de populao residente (37,6%), seguido da 7 RS (15,9%) (figura 04).Figura 04 Regies de sade no Estado de Alagoas

    Fonte:SMS/AL (http://www.sms.maceio.al.gov.br)

    Em 2010, se comparado aos demais estados do Nordeste, Alagoas apresenta a

    segunda maior taxa de natalidade da regio (17,4 Nascidos Vivos/ 1.000 habitantes), valor

    acima do ocorrido no Nordeste (15,8) e Brasil (15,0) nesse ano. Entretanto, observa-se

    reduo significativa das taxas ao longo do tempo. Em geral, taxas elevadas esto

    associadas a condies socioeconmicas precrias e a aspectos culturais da populao.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    29/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    29

    Em relao ao baixo peso ao nascer, preditor da sobrevivncia infantil, Alagoas o

    quarto estado com o menor ndice (7,5%) do Brasil. A proporo de nascidos vivos com

    baixo peso, apesar do aumento, no sofreu variaes significantes no perodo de 2007 a

    2011, apresentando nesses anos taxas de 7,4% e 7,7%, respectivamente. Em 2011,

    observa-se que a 7 RS (8,6%), a 8 RS (8,2%), a 1 RS (8,0%) e a 5 RS (7,9%)

    apresentaram valores maiores que o do estado.

    No Brasil, a taxa de prematuridade vem aumentando ao longo dos anos, de 6,5% em

    2007 para 7,1% em 2010. Essa tendncia de aumento tambm ocorre no Nordeste, no

    perodo de 2007 (5,3%) a 2010 (5,9%), no entanto em Alagoas os dados coletados no

    SINASC no apresentavam alteraes significativas para esse mesmo perodo. Observou-se

    apenas uma reduo discreta em 2009.

    Chama tambm ateno a taxa de 5,9% de nascimentos ps-termo com baixo peso,

    pois indica a ocorrncia de retardo de crescimento intrauterino. Condies socioeconmicas

    desfavorveis, desnutrio e doenas crnicas maternas que levam insuficincia

    uteroplacentria promovem o nascimento destas crianas pequenas para idade gestacional.

    No perodo de 2007 a 2010, a proporo de mes adolescentes (< 20 anos) diminuiu

    significativamente no pas e na regio Nordeste, Alagoas apresenta a mesma tendncia, no

    entanto com valores maiores, em 2010 esteve 5,1 e 2,4 pontos percentuais acima da

    proporo do Brasil e do Nordeste, respectivamente.

    Em relao morbidade, o estado endmico para dengue. Para chagas, 52

    municpios so endmicos e 50 so da rea de vigilncia; para esquistossomose, 70

    municpios so endmicos e 32 so da rea de vigilncia; para leishmaniose tegumentar, 37municpios so endmicos e 65 so da rea de vigilncia; para leishmaniose visceral, 48

    municpios so endmicos e 54 so da rea de vigilncia; para peste, nenhum municpio

    endmico e apenas 25 fazem parte da rea de vigilncia.

    Quanto s doenas transmissveis, em 2011 o estado apresentou elevada taxa de

    deteco hansenase, 12,6/100.000 habitantes, de acordo com os parmetros da RIPSA,

    2010. A taxa de abandono do tratamento para Alagoas em 2010 foi de 5,6% e at o

    momento da tabulao dos dados, no ano de 2011, 2,0% dos casos notificado pelo Estado

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    30/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    30

    foi encerrado como abandono. Avaliando todos os casos notificados em 2010 no Estado, o

    percentual de cura alcanado foi de 69,5%, abaixo do preconizado pelo Ministrio da Sade

    (90%).

    Neste mesmo ano foram notificados 1.433 casos de tuberculose em Alagoas. O

    percentual de cura dos casos bacilferos em 2010 foi de 66,3%, bem abaixo do mnimo

    preconizado pelo MS de 85%, meta necessria para promover a interrupo da transmisso.

    A taxa de abandono do tratamento em 2010 foi de 11,5% bem acima do percentual aceitvel

    (5%). A 1 RS foi a que mais contribuiu para tal situao.

    No ano de 2011, tambm foram notificados 319 casos de sfilis congnita em Alagoas,

    o que representa uma taxa de incidncia de 5,9 por 1.000 nascidos vivos. A 1 RS foi a que

    mais contribuiu para esta taxa. O percentual de realizao do pr-natal pelas mes em 2011

    de 62,7%, o que indica m qualidade na assistncia prestada s gestantes do Estado.

    Ainda em 2011, foram diagnosticados no Estado 330 casos de AIDS em adultos, o

    que representa uma taxa de incidncia de 10,5 casos por 100.000 habitantes. O municpio

    de Macei foi o que mais teve caso. No que diz respeito s notificaes de gestantes HIVpositivo, nos ltimos 5 anos, percebe-se que a profilaxia Antirretroviral que deveria ser

    utilizada antes ou durante o pr-natal no est sendo aplicada de forma satisfatria,

    percebe-se tambm no Estado que, mesmo sendo realizado pr-natal, o vrus HIV est

    sendo evidenciado durante ou aps o parto, demonstrando uma m assistncia a essas

    gestantes.

    Os dados tambm revelam que o Estado confirmou 513 casos hepatites virais,

    destes, 86,7% por sorologia. Dentre os casos, 66,7% so causados pelo vrus A (destes,78,8% em menores de 15 anos), 19,5% pelo B e 13,3% pelo C. Em relao a vacinao, em

    2011, em Alagoas, a cobertura vacinal de rotina para o primeiro ano de vida est de acordo

    com as metas preconizadas pelo Ministrio da Sade.

    Sobre a morbidade hospitalar, considerando as Autorizaes de Internao Hospitalar

    (AIH) pagas, de residentes em Alagoas, cujas internaes ocorreram em qualquer localidade

    do estado nos ltimos cinco anos, verifica-se que as causas mais frequentes de internao

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    31/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    31

    foram: gravidez, parto e puerprio, doenas do aparelho respiratrio e doenas infecciosas e

    parasitrias.

    Observando-se a dinmica das internaes por grupos de causas, verifica-se que h

    reduo das doenas infecciosas e parasitrias. Para as neoplasias, h aumento nas 1, 2,

    7, 9 e 10 RS, entretanto, sendo esta ltima regio a que apresenta o maior aumento do

    estado (50,59%). As internaes decorrentes das doenas endcrinas, nutricionais e

    metablicas aumentaram no estado entre os anos de 2007 e 2011.

    Os transtornos mentais e comportamentais aumentam em todas as regies,contribuindo para uma taxa proporcional de 38,93% para o estado. As doenas do aparelho

    circulatrio aumentam apenas 0,69% no estado e as doenas do aparelho respiratrio

    reduzem 10,27%, sendo impulsionada pela reduo existente em oito regies de sade.

    Quanto s Condies Sensveis Ateno Primria (CSAP), entre 2007 e 2011, h uma

    melhora quanto s internaes por condies que a Ateno Primria Sade tem

    competncia para resolver, sendo este um importante indicador de melhoria da qualidade da

    APS. Cabe ressaltar a baixa cobertura da APS em Macei, sendo esta de apenas 27%.Os principais grupos de CSAP que ocasionam internaes dos residentes em Alagoas

    so as gastroenterites infecciosas (35,00%), a insuficincia cardaca (9,31%) e a asma

    (7,06%). Para as Doenas Cerebrovasculares, apenas as 1, 7 e 9 RS possuem taxas

    proporcionais mais altas que a observada para Alagoas, alm disso, a 6 RS possui a menor

    proporo. As maiores taxas de internao por Insuficincia Cardaca esto localizadas nas

    8 e 9 RS, enquanto que para Asma as 2 e 5 RS detm as mais altas propores.

    A 6 RS possui a maior proporo de internaes por Pneumonias Bacterianas,

    enquanto que as 2, 7 e 8 RS possuem frequncias muito baixas, em comparao com as

    demais regies. As internaes por Diabetes tm taxas altas em todas as regies,

    entretanto, a 1 RS possui a menor proporo do estado. As 7 e 8 RS apresentam as

    menores taxas proporcionais de internao por Deficincias Nutricionais. Apenas as 1 e 8

    RS apresentam frequncias maiores que a observada para Alagoas, em internaes

    hospitalares por Angina, enquanto que as 9, 7 e 8 RS detm as maiores taxas para

    Infeco do Rim/Trato Urinrio.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    32/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    32

    Quanto s Doenas Relacionadas ao Pr-natal/Parto, apenas as 1 e 6 RS possuem

    frequncias mais elevadas que a observada para o estado. As Infeces de Pele/Tecido

    Subcutneo so mais frequentes entre residentes das 9, 5, 1 e 10 RS. A 1 RS possui a

    maior proporo de internaes por Doenas Imunizveis do estado, sendo o dobro da

    observada na 8 RS, a qual possui a segunda maior taxa. Nas internaes por Doenas

    Pulmonares, destacam-se as 10, 1 e 2 RS com as menores propores. As internaes

    por Hipertenso so muito frequentes, porm, as menores taxas so verificadas nas 3 e 1

    RS.

    Vrias doenas guardam relao direta com o saneamento ambiental. Entre 2007 e

    2011, no observada reduo quanto s internaes por Doenas relacionadas ao

    saneamento ambiental inadequado (DRSAI), mantendo-se relativamente constante ao longo

    do tempo (R=0,0254). A proporo mdia para Alagoas de 3,9%, e a 10 RS a que

    possui a maior frequncia de internaes por DRSAI do Estado (12,1%), podendo ser

    decorrente de menor cobertura de servios bsicos. Analisando-se tendncias, as nicas

    que apresentam tendncia de reduo so as 4, 5 e 9 RS.

    No que diz respeito s Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT), observa-se

    aumento na proporcionalidade de internaes por doenas cerebrovasculares (32,69%),

    doenas isqumicas do corao no estado (23,00%), diabetes (66,92%), neoplasias (7,86%)

    e transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substncia psicoativa (23,73%).

    Considerando a hipertenso primria, tm-se reduo de 25,48% na taxa proporcional de

    internaes, assim como reduo de 41,87% nas internaes por doenas respiratrias

    crnicas das vias areas inferiores.

    Segundo o censo do IBGE 2010, observa-se no Estado uma populao de 859.801

    habitantes com algum tipo de deficincia em diferentes graus, correspondendo ao percentual

    de 27,55% da populao geral da regio. Nas regies do estado, verifica-se que a 6 RS

    apresenta o maior percentual da populao com algum tipo de deficincia (29,35%),

    enquanto a 5 RS apresenta o menor (25,35%). Ao observar a distribuio das deficincias

    completas, aquelas que possuem maior impacto para o portador, podendo inclusive

    incapacit-los para determinadas funes, verifica-se que a maior frequncia de

    deficincia mental/intelectual representando 1,92% da populao geral do estado. Logo em

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    33/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    33

    seguida vm as deficincias motora (0,38%), visual (0,22%) e auditiva (0,17%). Vale

    ressaltar que a 6 regio apresenta o maior ndice de pessoas com deficincia

    mental/intelectual e motora (respectivamente, 2,28% e 0,45%), na 9 RS as pessoas com

    auditiva (0,31%), e na 4 RS as pessoas com deficincia visual (0,32%).

    Em relao mortalidade nos ltimos cinco anos, as causas de bitos mais

    frequentes no estado de Alagoas foram as doenas do aparelho circulatrio 26,85%,

    doenas do aparelho respiratrio 17,80% e neoplasias 9,10%. Apenas os bitos devido s

    Causas Perinatais apresentou uma tendncia decrescente em sua taxa de mortalidade (R =

    0,407).

    Entre os bitos ocorridos devido s causas externas, os homicdios e acidentes de

    trnsito figuram como os mais importantes no estado. A taxa de homicdio observada no

    estado de Alagoas apresentou um aumento significativo, quando comparados os anos de

    2007 e 2011, sendo o mesmo de aproximadamente 18,0%. Ainda avaliando os bitos por

    homicdios, observa-se uma moderada tendncia de crescimento (R2=0,728), quando

    analisado todo o perodo. A anlise temporal das taxas de bitos ocorridos por acidentes de

    trnsito demonstrou uma moderada tendncia de crescimento (R=0,538).

    A anlise da Taxa de mortalidade infantil (TMI) observada entre os anos de 2007 a

    2011 reflete em uma forte tendncia de declnio na mesma (R=0,900), revelando, entre os

    extremos do perodo, uma queda de 28,2%. Apenas entre os anos de 2008 e 2009

    observou-se um aumento na TMI no estado, no entanto, tal fato no representou impacto

    negativo para o indicador.

    1.2 Contextualizao do Curso de Bacharelado em Medicina

    1.2.1. Trajetria do Curso

    O curso de medicina da UNCISAL existe desde 1968, como o nico curso da antiga

    Escola de Cincias Mdicas de Alagoas (ECMAL). Foi estruturado com um ciclo bsico de

    dois anos, trs anos de ciclo profissional e um ano de internato, mantendo esta estrutura por

    cerca de quinze anos. Desde ento, sofreu vrias alteraes no seu Projeto Pedaggico.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    34/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    34

    Em 1994, docentes e discentes da ECMAL iniciaram a elaborao do Plano

    Institucional de Reestruturao e Desenvolvimento (PIRDES) / Projeto Pedaggico Global

    (PPG). Foram anos de trabalho e de discusso, de tal forma que em 1997 foram aprovadas

    no Conselho Departamental, atravs de Resoluo CD n019/97, propostas de melhoria

    pedaggica do curso de medicina, com incremento de atividades de pesquisa e de extenso,

    e internato de 01 ano e meio.

    Em 2002, foi criada a Comisso de Mudana Curricular (COMUC), e entre os anos de

    2002 e 2004 foram realizadas oficinas para avaliao do curso e elaborao de uma

    proposta curricular que atendesse s Diretrizes Curriculares Nacionais publicadas em 2001.

    Ainda em 2004, sob assessoria do Prof. Antnio Maia (CEDESS-UNIFESP), um novo

    desenho curricular foi proposto tendo como bases norteadoras: uma maior integrao entre

    os contedos disciplinares, a transversalidade de algumas reas do conhecimento, o ensino

    em pequenos grupos, a insero dos alunos na comunidade e nos servios de sade desde

    o incio do curso, alm da ampliao do Estgio Curricular para dois anos de durao, com

    a insero das reas de urgncia/emergncia e de sade mental.

    Essa nova matriz curricular de 2005 teve a sua primeira turma em 2005 e vem sendo

    revista e reajustada at hoje, conforme a demanda e as condies da sade do Estado de

    Alagoas, a necessidade de atendimento s DCN e s condies operacionais da Instituio.

    Neste modelo de 2005, o curso foi constitudo por eixos verticais e horizontais nos

    trs primeiros anos, com o contedo dos eixos verticais distribudo em mdulos semestrais

    ou anuais. Os eixos horizontais foram constitudos de mdulos anuais, porm com o seu

    contedo ministrado ao longo de trs anos. Esses eixos transversais continuam na matriz

    atual, tendo sido pra a IES o modelo sobre o qual iniciaram a discusso sobre os eixos

    integradores transversais, com a proposta de serem comuns aos cursos de bacharelados,

    como se descreve mais a frente. O quarto ano no modelo anterior foi elaborado com 04

    mdulos clnicos bimestrais, com 10 semanas de durao, de modo que a turma de 50

    alunos era dividida em 04 grupos, rodiziando entre eles. Passando em 2011, a oferta de

    Bases do Diagnstico Humano I para o segundo ano do curso (Resoluo CONSU n02/

    2010) houve a possibilidade de melhor dispor das cargas horrias da rea clnica entre o

    terceiro e o quarto ano, de forma que no modelo atual, as unidades curriculares clinico-

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    35/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    35

    cirrgicas no mais so bimestrais, mas com oferta semestral, dispostas no terceiro e no

    quarto ano do curso. A anatomia patolgica, que antes estava distribuda dentro dos

    contedos dos mdulos clinico-cirrgicos, passou a constituir dois mdulos distintos

    ministrados no quarto ano, alinhados com o contedo dos demais mdulos do semestre. A

    Farmacologia tambm passou a ser ministrada no terceiro e no quarto ano acompanhando

    os contedos curriculares das demais reas. Nos dois ltimos anos, os alunos fazem os

    Estgios Supervisionados Obrigatrios, distribudos de forma a ir diminuindo a carga horria

    dos estgios ambulatoriais e da ateno bsica e aumentando a carga horria dos estgios

    hospitalares.

    Enquanto isso, a UNCISAL mantinha continuamente as discusses sobre o processo

    pedaggico dos cursos. A Pr-reitoria de Ensino e Graduao (PROEG), nos anos de 2012

    e 2013, trabalhou a questo da integrao e a interdisciplinaridade com os Ncleos Docente

    Estruturantes dos cinco cursos de bacharelado da UNCISAL, elaborando uma proposta de

    eixos integradores comuns aos cursos de bacharelados Sade e Sociedade, Pesquisa em

    Sade, Processo de Trabalho. . Esta proposta foi apreciada e aceita no CONSU sendo

    emitida a Resoluo CONSU 43/2013 que permitia a implantao no primeiro semestre de

    2014 nos cursos. De acordo com o Colegiado de Curso de Medicina, esta proposta passar

    por um maior trabalho de socializao/explanao no segundo semestre de 2014 frente ao

    corpo discente do Curso, para posterior implantao em 2015.

    Ainda em 2013, o NDE junto com os estudantes, que no momento se encontravam

    em Estgio Supervisionado, realizaram reunies de avaliao e propuseram mudanas da

    estrutura do ESO com objetivo de sanear os principais problemas encontrados no estgio.

    Esta proposta foi aprovada no Colegiado de Curso e submetida e aprovada no Conselho

    Universitrio em 10 de Dezembro de 2103. A proposta reajustou a carga horria dos

    estgios do quinto e sexto anos e corrigiu alguns problemas apontados por alunos e

    supervisores, portanto, em 2014, o Curso de Medicina continua com a durao de seis anos

    e possui uma carga horria total de 8896 horas.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    36/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    36

    1.2.2 Sistemtica de Avaliao

    A sistemtica de avaliao adotada pelo curso de Medicina tem como referncia as

    informaes fornecidas e analisadas nos seguintes contextos:

    1) Relatrio elaborado pela Comisso Prpria de Avaliao (CPA);

    2) Os indicadores gerados pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

    (ENADE), que afere o rendimento dos alunos em relao aos contedos

    programticos, habilidades e competncias trabalhadas pelo curso.

    Quadro 01 -Indicadores Institucionais - ENADE 2010-2011.

    INDICADORES INSTITUCIONAIS

    UNIVERSIDADEESTADUAL DE CINCIASDA SADE DE ALAGOAS -UNCISAL

    UNCISAL IGC: 3 (2.6378) 2010

    INDICADORES DE CURSO

    MEDICINA Macei / AL ENADE: 4(3.0143) CPC: 3(2.6014) 2010

    Fonte:MEC (2011)

    3) Os resultados das Avaliaes Externas, que identificam as melhorias

    necessrias ao desenvolvimento do Curso de Medicina, que foi avaliado em

    2009, cujas recomendaes esto descritas na Resoluo 55/2010 CEE/AL.

    4) As avaliaes contnuas realizadas no mbito do curso, junto aos alunos e

    professores, realizadas em reunies com componentes do NDE

    5) Realizao do Teste de Progresso que vem sendo realizado desde 2010 de

    forma consorciada com outras escolas mdicas do Nordeste

    1.2.3 Gesto do Curso

    O modelo de gesto exercido pelo curso segue as definies previstas pela poltica de

    gesto institucional, que prev um ciclo contnuo dinmico e aberto de tomada de decises,

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    37/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    37

    planejamento, execuo, avaliao e controle; aes de natureza operacional que incluem

    as rotinas do dia-a-dia; e aes de natureza estratgica voltada para a anlise e

    resolutividade das questes, finalizao de processos, simplificao e agilizao de

    procedimentos.

    Para a gesto do curso de Medicina a Uncisal prev as seguintes instncias:

    1) EXECUTIVA - Coordenao do Curso que coordena, acompanha e avalia as

    atividades acadmicas do curso, em articulao com as instncias acadmico-

    administrativas.

    2) CONSULTIVA E DELIBERATIVA - Colegiado de Curso com funes

    deliberativas, consultivas e de assessoramento sobre ensino, pesquisa e

    extenso, no mbito do curso, com reunies sistemticas mensais.

    3) CONSULTIVA E PROPOSITIVA - Ncleo Docente Estruturante constitudo por

    um grupo de docentes com funes consultivas e propositivas, relativas

    concepo, elaborao, consolidao, acompanhamento e contnua atualizaodo Projeto Pedaggico do Curso.

    1.2.4 Coordenador de Curso:

    O Coordenador de Curso obedece as definies do Regimento Geral da Uncisal,

    contidas em seu Art.69 e 70.

    a) Nome: Luiz Augusto Medeiros Santa Cruz

    b) Carga horria de coordenao de curso: 15h

    c) Regime de trabalho do coordenador do curso: 20h

    d) Tempo de exerccio na IES: docente desde 4 de Dezembro de 1973

    e) Tempo na funo de coordenador do curso: Coordenador desde 2 de

    Novembro de 2013

    f) Experincia profissional, de magistrio superior e de gesto acadmica do

    coordenador: Graduado em medicina pela UFAL em 1972, mestre em

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    38/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    38

    Fisiologia Mdica em 1984, leciona desde Novembro de 1973 e atua na

    controladoria acadmica h 15 anos.

    1.2.5 Ncleo Docente Estruturante

    O Ncleo Docente Estruturante - NDE uma instncia consultiva e propositiva,

    constituda por um grupo de docentes com atribuies acadmicas relativas concepo,

    elaborao, consolidao, acompanhamento e contnua atualizao do projeto pedaggico

    do curso. O NDE obedece as definies do Regimento Geral da Uncisal, contidas em seu

    Art.71, bem como as determinaes da Resoluo CONSU N 09/2011 (ANEXO A).

    O Ncleo Docente Estruturante do Curso de Medicina se rene a cada 15 ou 30 dias

    a depender da demanda de trabalho e de decises a serem pactuadas para envio ao

    colegiado de curso. Algumas reunies so de trabalho efetivo, outras so de discusso em

    torno de temas concernentes ao desenho de currculo ou estratgias de ensino adotadas

    nas unidades curriculares, visando elaborao de propostas para o saneamento dos

    problemas. As reunies so de avaliao do curso tendo como norte as evidncias

    decorrentes do Teste de Progresso e de reunies realizadas com alunos representantes deturmas.

    1.2.6 Colegiado do Curso

    O Colegiado de Curso de Graduao um rgo deliberativo, consultivo e de

    assessoramento sobre ensino, pesquisa e extenso, no mbito de cada curso, obedecendo

    as definies do Regimento Geral da Uncisal, do Art. 65 a 68.

    O Colegiado de Curso de Medicina se rene ordinariamente uma vez por ms e tem

    reunies extraordinrias sempre que necessrio.

    Composio em 2014:

    - Prof. Luiz Augusto Medeiros Santa Cruz

    - Profa. Eliane Moreira Medeiros

    - Prof. Robrio Silva Melo

    - Prof. Jos Carlos Lobo- Discente Edvaldo Alves Junior

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    39/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    39

    - Discente Fbio Rodrigues Alves

    1.2.7 Corpo Docente

    O quadro de docentes do curso de graduao em Medicina da UNCISAL, composto de

    servidores efetivos, admitidos por concurso pblico, e de docentes substitutos, admitidos por

    processo seletivo simplificado, vem sofrendo alteraes importantes e significativas nos

    ltimos anos, considerando a realizao em 2003 de concurso para provimento da vagas

    surgidas pelo processo natural de aposentadoria de alguns e pela necessidade de

    incorporao de novos saberes ao currculo e do PSS em 2012. Espera-se que com oconcurso a ser realizado em 2014, o quadro de docentes seja composto em sua totalidade

    de docentes efetivos. Concorreu tambm para a mudana do perfil docente, o surgimento na

    UNCISAL, de cursos de ps-graduao (mestrados interinstitucionais) que incentivou a

    busca pela titulao na prpria IES. De forma significativa, com o apoio dos pares e da IES,

    outros docentes realizaram curso de doutoramento fora do Estado de Alagoas.

    A seguir est descrita a formao do quadro de docentes, podendo visualizar as

    modificaes do mesmo, tendo como base os anos de 2004, 2008 e 2013.

    98

    35

    (i"ura ?@

    ! de "#$%etivos ! de "# &u'stitutos

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    40/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    40

    23(9

    31(3

    36(3

    8(2

    20(623(7

    B

    (i"ura 8 %ercentual de +ocentes do curso de -edicina da U.CI$A2 com!itulao de -estre e +outor' >??D'>??E e >?@

    Mestrado "outorado

    8(1

    29(6

    17(7

    18(5

    25(9

    )*)+,-.$&

    -"/+)&

    -&&*&)$)$&

    -+*,*-.$&

    &+&)*)+)&

    B

    (i"ura F8 +istribio 7ercentual do =uadro de docentes do curso de

    -edicina da U.CI$A2 de acordo com a 7ro"resso funcional na carreira

    docente8>?@8

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    41/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    41

    Segue quadro de docentes do curso de graduao em Medicina da UNCISAL 2014:

    Quadro 02Corpo Docente do Curso de Medicina

    N NOME ADMIS CH GRADUAO TITULAO CONTRATO

    1 AldemarArajo Castro 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO

    2 Aldo Srgio Calaa Costa 30.10.1990 40 Medicina Mestre EFETIVO

    3 Alenilza Bezerra Costa 30.10.1990 20 Enfermagem Mestre EFETIVO

    4 Alessandra Plcido Lima Leite 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO

    5 lvaro Machado Neto 10.02.1981 20 Medicina Mestre EFETIVO

    6 Amauri Clemente da Rocha 15.06.2003 20 Medicina Mestre EFETIVO

    igura 8# "istri'uio dos "ocentes &egundo orao# 2014#

    M"*C&

    +).-&.M-$&

    40(5

    :; 20

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    42/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    42

    7 AnaAurelia Salles Campos 15.06.2002 40 Medicina Especialista EFETIVO

    8 Ana Paula Fernandes Barbosa 05.02.1996 20 Medicina Doutor EFETIVO9 Ana Paula Monteiro Rego 22.02.2005 40 Psicologia Doutor EFETIVO

    10 Analice Dantas Santos 15.06.2002 40 S. Social Mestre EFETIVO

    11 Antnio Carlos Ferreira Lima 15.06.2002 40 Psicologia Doutor EFETIVO

    12Antonio Fernando de SouzaBezerra 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO

    13Carlos Augusto OliveiraCavalcante 22.12.2005 20 Medicina Doutor EFETIVO

    14 Carlos Jos Neto Lbo 13.08.1982 40 Medicina Mestre EFETIVO

    15 Celina Maria Costa Lacet 15.06.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO

    16 Clio Fernando Souza Rodrigues 13.05.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO17

    CinthyaPereira Leite CostaArajo 11.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO

    18Cludia Maria Ribeiro MartinsAmorim 01.11.1994 20 Medicina Especialista EFETIVO

    20Cludio FernandoRodriguesSoriano 23.01.1996 40 Medicina Doutor EFETIVO

    21 Djalma Gomes Ribeiro Sobrinho 08.03.1977 40 Medicina Mestre EFETIVO

    22 Edgar Valente de Lima Neto 12.09.1992 40 Medicina Doutor EFETIVO

    23 Edmilson Vieira Gaia Filho 12.09.1992 40 Medicina Mestre EFETIVO

    24 Eglcio Viana da Silva 15.10.1979 40 Medicina Especialista EFETIVO

    25 Eliane de Albuquerque Moura 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO26 Eliane Moreira Medeiros 18.10.1986 40 Medicina Mestre EFETIVO

    27 Euclides Maurcio Trindade Filho 17.08.1989 40 Medicina Doutor EFETIVO

    28 Fernando Luiz de Andrade Maia 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO

    29 Fernando Monteiro de Carvalho 01.05.1982 40 Medicina Especialista EFETIVO

    30 Flaviana Santos Wanderley 07.01.2003 40 Veterinria Mestre EFETIVO

    31 Flvio Bonfim Loureiro 12.03.1975 20 Medicina Especialista EFETIVO

    32 Flvio Soares de Arajo 15.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO

    33 Francine Souza Loureiro Caetano 15.06.2002 40 Medicina Especialista EFETIVO

    34 Francisco Amrico de A.Silva 01.07.1974 20 Medicina Especialista EFETIVO

    35 Graciliano R.A. do Nascimento 13.05.2002 40 Nutrio Mestre EFETIVO36 Guilherme Benjamin B. Pitta 31.03.1990 40 Medicina Doutor EFETIVO

    37 Holmes Naspolini Filho 06.08.1986 20 Medicina Mestre EFETIVO

    38 Israel Mendona Pinto 07.07.1987 20 Medicina Especialista EFETIVO

    39 Ivan Romero Rivera 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO

    40 James Ramalho Marinho 29.10.1990 20 Medicina Doutor EFETIVO

    41 Jassen Lemos Calaa 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO

    42 Joo Alfredo Lins Guimares 15.06.2002 20 Odontologia Especialista EFETIVO

    43 Jorge Luiz Soares Melo 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO

    44 Jos Antnio Morais Martins 19.05.2006 20 Medicina Mestre EFETIVO

    45 Jos Ccero Ferreira de Carvalho 01.01.1994 20 Medicina Mestre EFETIVO

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    43/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    43

    46 Jos Dias de Lima 01.08.1982 40 Medicina Especialista EFETIVO

    47 Jos Humberto Belmino Chaves 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO48 Jos Renalvo Alves Barbosa 22.12.2005 20 Medicina Especialista EFETIVO

    49 Jos Robson Soares Rocha 05.02.1996 40 Ed. Fsica Especialista EFETIVO

    50 Jos Tenrio de Albuquerque 02.04.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO

    51 Josu Ferreira da Silva 02.02.1996 40 Ed. Fsica Especialista EFETIVO

    52 Juliana Arxa Pereira Barbosa 01.02.2006 40 Medicina Mestre EFETIVO

    53 Julius Adolph Schwartz Gama 01.10.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO

    54 Katharina Juc M. Fernandes 15.06.2002 40 Odontologia Especialista EFETIVO

    55 Klaysa Moreira Ramos 15.06.2002 40 Biologia Mestre EFETIVO

    56 Las Zu Serpa de Arajo 15.06.2002 40 Odontologia Doutor EFETIVO57 Linda Dlia de Oliveira Pedrosa 29.10.1990 20 Medicina Mestre EFETIVO

    58 Luciana Maria de M. Pacheco 29.10.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO

    59 Luis Fernando Hita 13.05.2005 40 Sociologia Mestre EFETIVO

    60 Luiz Alberto Fonseca de Lima 01.01.1975 40 Medicina Especialista EFETIVO

    61 Luiz Augusto M. Santa Cruz 08.11.1973 20 Medicina Mestre EFETIVO

    62 Manoel Correia de A.Sobrinho 26.04.2006 40 Medicina Especialista EFETIVO

    63 Mrcia Alves Pinto Loureiro 02.05.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO

    64 Marcilio Otvio Brando Peixoto 13.05.2005 40 Odontologia Mestre EFETIVO

    65 Marcos Antnio Cintra Jnior 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO

    66 Marcos Antnio Leal Ferreira 10.05.2002 20 Veterinria Mestre EFETIVO67 Marcos Davi Lemos de Melo 01.11.1975 20 Medicina Especialista EFETIVO

    68 Maria Betnia Teixeira Sampaio 01.09.1991 40 Enfermagem Especialista EFETIVO

    69 Maria Cristina Cmara de Castro 17.08.1988 40 Medicina Doutor EFETIVO

    70 Maria de Ftima G. F.Santiago 25.09.1989 40 Medicina Especialista EFETIVO

    71 Maria do Carmo Borges Teixeira 15.06.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO

    72 Maria do Socorro Ventura S.Lins 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO

    73 Maria Laura D. Brando Santiago 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO

    74 Maria Luisa Duarte 29.10.1990 20 Medicina Doutor EFETIVO

    75 Mrio Jorge Martins 01.10.1991 40 Medicina Mestre EFETIVO

    76 Paulo Jos Medeiros. deS.Costa 04.09.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO

    78 Pedro da Silva Malta 31.03.1990 40 Medicina Especialista EFETIVO

    79 Quitria Maria Wanderley Rocha 11.11.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO

    80 Raquel Teixeira SilvaCelestino 01.10.1991 20 Medicina Mestre EFETIVO

    81 Ricardo Jorge da Silva Pereira 31.03.1990 40 Medicina Mestre EFETIVO

    82 Robrio Silva Melo 31.03.1990 20 Medicina Mestre EFETIVO

    83 Roberto Cordeiro de A. Teixeira 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO

    84Rosangela M. de A. F.Wyszomirska 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO

    85 Rosimeire Rodrigues Cavalcanti 16.05.2005 40 Medicina Mestre EFETIVO

    86 Samir BuaianainKassar 13.02.1996 20 Medicina Mestre EFETIVO

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    44/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    44

    87 Sandra Helena Rios de Arajo 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO

    88 Silvana Maria Teixeira Silva 29.10.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO89 Simone Schwartz Lessa 24.03.1984 40 Medicina Mestre EFETIVO

    90 Sueli Maria Leite Borges 30.03.1977 40 Medicina Especialista EFETIVO

    91 Telmo Henrique Barbosa de Lima 15.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO

    92Therezita Maria Peixoto PaturyGalvo 10.10.1989 20 Medicina Doutor EFETIVO

    93 Valria de Oliveira Costa 05.02.1996 20 Medicina Especialista EFETIVO

    94 Valria Rocha Lima Sotero 15.06.2002 40 Veterinria Especialista EFETIVO

    95 Valquria de Lima Soares 01.10.1991 20 Medicina Mestre EFETIVO

    96 Viviane Vieira Malta 31.05.1986 40 Medicina Mestre EFETIVO

    97 YaskaraVeruskaRibeiro Barros 10.05.2002 40 Biomedicina Mestre EFETIVO98 Zenaldo Porfrio da Silva 13.06.2002 40 Farmcia Doutor EFETIVO

    99 Ana Marlsia Alves Bomfim 01.10.012 20 Odontologia Especialista SUBSTITUTO

    100 Andra Arago Francelino 01.10.012 20 Nutrio Mestre SUBSTITUTO

    101 Anna Cristina de Freitas Coelho 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    102 Antonio Carlos Barros Lima Jnior 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    103 Arnaldo Alves de Mendona 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    104 Barbara Patrcia da Silva Lima 01.10.012 20 Fonoaudiloga Especialista SUBSTITUTO

    105 Carlos Eugnio Lira Tenrio 01.10.012 20 Medicina Doutor SUBSTITUTO

    106

    Cristiana Carina de Barros Lima

    Dantas 01.10.012 20 Odontologia Especialista SUBSTITUTO107 Cynthia de Jesus Freire 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    108 Daniela Palmeira Lopes Vllanova 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    109 Elizabeth Bacha 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    110 Erlon Oliveira dos Santos 01.10.012 20 Veterinrio Doutor SUBSTITUTO

    111 Ewerton Amorim dos Santos 01.10.012 20 Nutrio Mestre SUBSTITUTO

    112Fabiana Maia Nobre RochaArraes 01.10.012

    20Medicina

    DoutorSUBSTITUTO

    113Fernando Wagner da SilvaRamos 01.10.012 20 Biomedicina Mestre SUBSTITUTO

    114 Flvio Telles de Farias Filho 01.10.012 40 Medicina Doutor SUBSTITUTO

    115 Hilton Jos Melo Barros 01.10.012 20 Medicina Mestre SUBSTITUTO

    116 Jacqueline Pacfica Oliveira de S 01.10.2012 20 Biologia Mestre SUBSTITUTO

    117Jos Andr Bernardino dosSantos 01.10.012

    20 Psicologia MestreSUBSTITUTO

    118Juliana Pedrosa de HolandaMarques 01.10.012

    20 Medicina EspecialistaSUBSTITUTO

    119 Luciana Aparecida Cor 01.10.012 40 Biomedicina Doutor SUBSTITUTO

    120Lucyo Wagner Torres deCarvalho 01.10.012

    40 Agronomia DoutorSUBSTITUTO

    121Lydianne Lils de Melo Nobre

    01.10.01220

    GestoAmbiental

    EspecialistaSUBSTITUTO

    122 Maria Eduarda Di Cavalcanti 01.10.012 20 Nutrio Especialista SUBSTITUTO123 Mario Jorge Frassy Feij 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    45/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    45

    124 Mirela Bernardina Borges 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    125 Pedro Lemos de Menezes 01.10.012 20 Fonoaudiologia Doutor SUBSTITUTO126 Polyana Cristina Barros Silva 01.10.012 20 Farmacologia Mestre SUBSTITUTO

    127 Reinaldo Lima de Omena Filho 01.10.012 40 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    128Renato Wendell FerreiraDamasceno 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO

    129 Ricardo Jorge de Souza Silva 01.10.012 20 Farmacologia Especialista SUBSTITUTO

    130Sandra Bonfim de Queiroz

    01.10.01220 Comunicao

    SocialEspecialista

    SUBSTITUTO

    131 Sofia Kelly Cavalcante Rodrigues 01.10.012 20 Psicologia Especialista SUBSTITUTO

    132 Valfrido Leo de Melo Neto 01.10.012 20 Medicina Mestre SUBSTITUTO

    133Yuri Afonso Ferreira

    01.10.01220

    MedicinaEspecialista

    SUBSTITUTO

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    46/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    46

    2 ORGANIZAODIDTICO-PEDAGGICADOCURSO

    2.1 Objetivos do curso

    Formar Mdico com resolutividade no diagnstico (clnico e complementar) e na

    conduta teraputica das doenas mais prevalentes na populao, no nvel primrio

    e secundrio da ateno sade.

    Dotar o aluno com conhecimento terico-tcnico slido, integrando reas bsicas e

    clnicas. Proporcionar o desenvolvimento de uma prtica mdica voltada para o indivduo, a

    famlia e a comunidade.

    Estimular no aluno a sua capacidade crtica e reflexiva, com relao ao sistema de

    sade e sua prpria prtica.

    Formar profissional com atuao pautada em princpios humansticos e ticos.

    Oferecer formao voltada no apenas para o tratamento de doenas, mas para apromoo e a proteo da sade.

    Desenvolver no discente o comprometimento com a prpria qualidade de vida, para

    o gerenciamento de sua vida e de sua profisso.

    Formar egressos com capacidade de trabalhar em equipes, convivendo com outros

    profissionais numa perspectiva de interdisciplinaridade.

    Desenvolver no aluno a capacidade de estabelecer boas relaes interpessoais,comunicando-se adequadamente com seus pares, com os pacientes e seus

    familiares.

    Inserir o aluno no meio social, no contexto da poltica de sade do pas: o SUS.

    Capacitar o aluno para a busca autnoma de informaes, no sentido da educao

    permanente

    Desenvolver a capacidade de organizao e gerenciamento de servios de ateno

    sade.

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    47/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    47

    Motivar e capacitar para a pesquisa cientfica voltada para as necessidades

    regionais.

    2.2 Perfil do Egresso

    Mdico com conhecimentos e habilidades tcnicas e com postura tica, humanstica e

    crtica necessria para o desempenho da profisso, assistindo o indivduo ou a coletividade

    na promoo da sade, preveno e cura das enfermidades, assim como na reabilitao do

    indivduo enfermo, com compromisso com a Sade Pblica do seu Estado, Regio e Pas.

    2.3 Organizao da Estrutura Curricular

    A seguir, ser descrito cada componente curricular do curso:

    2.3.1 Eixos Transversais

    A ideia da transversalidade de algumas reas do conhecimento advm da percepo

    de que alguns saberes devem ser inseridos no currculo de forma gradual, com um

    crescente de complexidade e de forma a subsidiar um dos norteadores do novo currculoque a insero do aluno em diversos cenrios de atividades mdicas incluindo a vivncia

    na comunidade e em locais de ateno bsica em sade, desde o primeiro ano do curso.

    Com base neste eixo da transversalidade, foi pensado o desenvolvimento dos seguintes

    mdulos:

    a) Mdico, o Indivduo e a Comunidade I, II e III

    Inseridos na primeira, segunda e terceira sries do curso, respectivamente, estes

    mdulos trabalham contedos das reas de sociologia, antropologia mdica, psicologia

    social e de sade pblica. Atravs destas reas se pauta o contedo programtico voltado

    para: a Sociedade e a Famlia, os determinantes de sade e de doena, os sistemas de

    sade, incluindo o Sistema nico de Sade (SUS) e as polticas de sade nacionais.

    Durante a vivncia com estes mdulos, os alunos so levados a se aproximar de

    comunidades ou bairros da cidade de Macei com um olhar investigativo e reflexivo sobre as

    formas de viver e adoecer, com seus determinantes diretos e indiretos. So tambm

    inseridos gradualmente em cenrios do SUS, tanto no contexto da Ateno Bsica em

  • 7/24/2019 PPC 2014 Do Curso de Medicina (1)

    48/88

    Projeto Pedaggico do Curso de Medicina - 2014

    48

    Sade, colocados em Unidades de Sade da Famlia, como em cenrios onde se processa

    o controle social do SUS e onde se d a gesto das demais atividades das polticas

    nacionais voltadas sade.

    b) O Mdico e seu Trabalho (MST)

    Este mdulo transversal tambm distribudo da primeira a terceira srie do curso,

    envolve a sociologia, a metodologia da pesquisa, a biotica e a tica mdica, preparando o

    estudante de medicina para exercer atividade mdica e de pesquisa, pautado em um saber

    reflexivo sobre o ser mdico e a sua relao tica e legal com os indivduos e a sociedade.

    c) Habilidades Mdicas I, II e III

    Desenvolvido da primeira terceira srie, esto os trs mdulos transversais de

    Habilidades Mdicas. Na primeira srie, o estudante aprende procedimentos bsicos da

    atividade mdica, como aferir sinais vitais e medidas antropomtricas, aplicao de

    medicamentos, cuidados bsicos com ferimentos, prestao de primeiros socorros, alm de

    aprender os procedimentos de como adentrar em ambientes hospitalares. No segundo ano,so introduzidos na prtica de atendimento pr-hospitalar ao poli-traumatizado e

    atendimento hospitalar de emergncia para suporte bsico de vida. Por fim, no terceiro ano

    iniciam o estudo da prtica cirrgica e de anestesiologia.

    2.3.2 Eixos Verticais

    Concomitantemente a esses eixos transversais, da primeira srie terceira, existem

    os mdulos verticais, em que se processam diversos tipos de integrao. So eles:

    a) Bases Celulares da Vida Humana (BCVH)

    Inserido na primeira srie, so trabalhados sequencialmente os contedos

    morfolgicos e fisiolgicos das clulas, incluindo os processos bioqumicos e biofsicos.

    b) Bases Morfolgicas da Vida Humana