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REITORIAProfa. Dra. Rozangela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska
Vice-ReitoriaProf. Dr. Paulo Jos Medeiros de Souza Costa
Chefia de GabineteMarcelo Santana Costa
Coordenadoria Administrativa do Conselho UniversitrioJos Roberto Albuquerque Silva
Assessoria InstitucionalProf. Me. Jorge Luis Soares
Assessoria de ComunicaoGabriela Ceclia Flores
Ouvidoria UniversitriaPierre Jacques Cockenpot
Coordenadoria JurdicaDr. Luiz Duerno Barbosa de Carvalho
Cerimonial
Ricardo Alexandre de Lima!ecnolo"ia da Informao
Byron Loureiro Lanverly de Melo Junior
Controladoria InternaCharlaThatiany Carvalho de Freitas
Controladoria Acad#micaLuiz Augusto Medeiros Santa Cruz
Coordenadoria $etorial do %lane&amento' Oramento'(inanas e Contabilidade
Thiago Jos Cavalcante dos Santos
%R) R*I!ORIA +* G*$!,O +I.I$!RA!IVAErlon Barros do Nascimento
%R) R*I!ORIA +* G*$!,O +* %*$$OA$Alynne Acioli Santos Rivereto
%R)-R*I!ORIA +* %*$/UI$A * %)$-GRA+UA0,OProfa. Dra. Maria do Carmo Borges Teixeira
%R)-R*I!ORIA +* *.$I.O * GRA+UA0,O
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Profa. Me. Valquria de Lima Soares
%R)-R*I!ORIA +* *1!*.$,OProf. Dr. Clio Fernando de Sousa Rodrigues
%R)-R*I!ORIA *$!U+A.!I2Profa. Me. Rosimeire Rodrigues Cavalcanti
UNIDADES ACADMICAS
Centro de Ci#ncias Inte"radoras
Profa. Me. Simone Schwartz LessaCentro de Ci#ncias da $a3de
Dr. Roberto Cordeiro de Andrade Teixeira
Centro de *ducao 4 +ist5nciaMaria urea Caldas Souto
Centro de !ecnolo"iaMaria Cristina Cmara de Castro
UNIDADES ASSISTENCIAIS
6os7ital *scola +r8 69lvio Auto
Ger#ncia GeralProfa. Luciana Maria de Medeiros Pacheco
6os7ital *scola %ortu"al Ramalho
Ger#ncia GeralDr. Audenis Lima de Aguiar Peixoto
aternidade *scola $anta :nica
Ger#ncia GeralRita de Cassia Lessa de Brito Barbosa
UNIDADES DE APOIO ASSISTENCIAL
$ervio de Verificao de )bitos
Dr. Joo Carlos de Melo Arajo
Centro de %atolo"ia e edicina 2aboratorial
Prof. Dr. Zenaldo Porfrio da Silva
Centro *s7eciali;ado em Reabilitao - C*RIIIProfa. Dra.Heloisa Helena Motta Bandini
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RESPONSVEIS PELA ELABORAO DO PPC
Ncleo Docente Estruturante do Curso de Medicina:
1. Profa. Me. Analice Dantas - Coordenadora
2. Profa. Me. Valquria de Lima Soares
3. Prof. Dr. Paulo Jos de Medeiros de Souza Costa
4. Prof. Me. Aldo Srgio Calaa Costa
5. Profa. Me.Simone Schwartz Lessa
6. Profa. Dra. Ana Paula Fernandes Barbosa
7. Profa. Me. YskaraVeruska Ribeiro
8. Profa. Dra. Maria do Carmo Borges Teixeira
Superviso Tcnico-Pedaggica
Gerncia de Desenvolvimento Pedaggico da Pr-Reitoria de Ensino e Graduao
1. Profa. Me. Ana Rita Firmino Costa
2. Profa. Me.Dayse Cristina Lins Teixeira
3. Profa. Me. Thaise Marques de Mesquita
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IDENTIFICAO DO CURSO
IES DE ORIGEM: Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas -UNCISAL
TITULO OBTIDO: MDICO - Bacharel em Medicina
LEGISLAO:
Autorizao 15.03.1970 - (D. Lei 66.320)
Reconhecimento 06.03.1974 (D. Lei 73.754)
Renovao de Reconhecimento 1999Renovao de Reconhecimento 2005
CARGA HORRIA: 8.896horas
DURAO: 6 anos
TURNO: Matutino e Vespertino
VAGAS NO VESTIBULAR: 50
PERFIL: Mdico (a) com conhecimentos e habilidades tcnicas e com postura tica,humanstica e crtica necessria para o desempenho da profisso, assistindo oindivduo ou a coletividade na promoo da sade, preveno e cura dasenfermidades, assim como na reabilitao do indivduo enfermo, com compromissocom a Sade Pblica do seu Estado, Regio e Pas.
CAMPO DE ATUAO: O profissional mdico tem uma ampla abrangncia detrabalho, podendo atuar nas mais diversas atividades que inclua a preveno apromoo, o diagnstico, a cura e a reabilitao do indivduo e ou de uma
comunidade, seguindo normas tcnicas e ticas previstas no Conselho de Medicina.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01 Organograma Institucional Acadmico da Uncisal..................... 11
Figura 02 Diviso do Estado de Alagoas em Mesorregies....................... 24
Figura 03 Distribuio da Populao Urbana nos municpios de Alagoas
para o ano de 2010......................................................................................... 26
Figura 04 Regies de sade no Estado de Alagoas................................... 28
Figura 05. Distribuio do quadro de docentes do Curso de Medicina de acordo com
o tipo de vnculo. 2013.................................................................................39
Figura06.Percentual de Docentes do curso de Medicina da UNCISAL com Titulao
de Mestre e Doutor, 2004,2008 e 2013..........................................40
Figura07..Distribiopercentual do quadro de docentes do curso de Medicina da
UNCISAL de acordo com a progressofuncionalnacarreira docente.2013 40
Figura 08. Distribuio dos DocentesSegundo Formao. 2014................. 41
Figura09.Distribuiopercentual dos docentessegundoCargaHorriasemanal..
2014 41
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LISTA DE QUADROS
Quadro 01 -Indicadores Institucionais - ENADE 2010-2011......................... 35
Quadro 02 Corpo Docente do Curso de Medicina...................................... 41
Quadro 03 Distribuio dos ESO do 5 ano do curso................................. 51
Quadro 04 - Distribuio dos ESO do 6 ano do curso.................................. 52
Quadro 05- Infraestrutura fsica da UNCISAL............................................... 80Quadro 06- Laboratrios Didticos Especializados...................................... 81
Quadro 07 Equipamentos dos laboratrios de informtica da UNCISAL... 85
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SUMRIO
1. CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL E DO CURSO ..................... 10
1.1. A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CINCIAS DA SADE DE ALAGOAS .............. 10
1.1.1. Perfil Institucional ............................................................................................ 10
1.1.2. Compromisso Social ...................................................................................... 16
1.1.3. Contexto Socioeconmico do Estado de Alagoas ........................................... 24
1.2. CONTEXTUALIZAO DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA ............... 33
1.2.1. Trajetria do Curso ......................................................................................... 33
1.2.2. Sistemtica de Avaliao ................................................................................ 35
1.2.3. Gesto do Curso ............................................................................................. 36
1.2.4. Coordenador de Curso .................................................................................... 37
1.2.5. Ncleo Docente Estruturante .......................................................................... 37
1.2.6. Colegiado do Curso ........................................................................................ 38
1.2.7. Corpo Docente ................................................................................................ 38
2 ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA DO CURSO ...................46
2.1. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................... 46
2.2. PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................... 47
2.3. ORGANIZAO DA ESTRUTURA CURRICULAR .................................................. 47
2.4. MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 52
2.5. EMENTRIO ........................................................................................................... 55
2.6. METODOLOGIA ...................................................................................................... 72
2.7. ESTGIO OBRIGATRIO ....................................................................................... 73
2.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................ 73
2.9. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO .............................................................. 74
2.10. CENRIOS DE PRTICAS..................................................................................... 74
2.11. ATIVIDADES ACADMICAS DE ARTICULAO COM ENSINO, PESQUISA E
EXTENSO .............................................................................................................. 792.12. AES DE ATENDIMENTO AO DISCENTE .......................................................... 79
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3 INFRAESTRUTURA DO CURSO ..........................................................80
3.1. ESPAOS FSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO ............ 80
3.2. LABORATRIOS DIDTICOS ESPECIALIZADOS ................................................. 80
3.3. LABORATRIOS E EQUIPAMENTOS DE INFORMTICA ..................................... 84
REFERNCIAS ............................................................................................86
ANEXOS .......................................................................................................88
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1 CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL E DO CURSO
1.1 A Universidade Estadual de Cincias da Sade do Estado de Alagoas UNCISAL
1.1.1. Perfil Institucional
A Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas UNCISAL foi criada pela
Lei n 6.660, de 28 de dezembro de 2005, com sede e foro na cidade de Macei, Estado de
Alagoas, no Campus Governador Lamenha Filho, situado Rua Jorge de Lima, 113, no
bairro do Trapiche da Barra. uma entidade autrquica estadual, vinculada Secretaria de
Estado da Sade SESAU, sem fins lucrativos, de regime especial, na forma do Artigo 207
da Constituio Brasileira e do Artigo 4 da Lei Federal n 5.540, de 28 de novembro de
1968, com autonomia didtico-cientfica, administrativa, financeira e disciplinar.
Enquanto instituio estadual de educao superior tem como nfase o campo das
cincias da sade, de carter pluridisciplinar,cuja misso desenvolver atividades
interrelacionadas de ensino, pesquisa, extenso e assistncia, produzindo e socializando
conhecimento, contribuindo para a formao de profissionais aptos a implementar e geriraes que promovam o desenvolvimento sustentvel, atendendo s demandas da
sociedade local e regional.
Sua estrutura organizacional conta com Unidades Acadmicas, Unidades
Assistenciais e Unidades de Apoio Assistencial tal como apresentado no seu Organograma
Institucional Acadmico (PDI/UNCISAL, 2010, pg 106).
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Figura 01- Organograma Institucional Acadmico da Uncisal
Fonte:PDI da Uncisal 2009-2013
As Unidades Acadmicasconstituem a base institucional, pedaggica e cientfica da
Universidade, responsvel pelo planejamento, execuo, avaliao e desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa e extenso. Fazem parte da sua composio os seguintes
Centros de Ensino: Centro de Cincias Integradoras, Centro de Cincias da Sade, Centrode Tecnologia e Centro de Educao Distncia. O Centro de Cincias da Sade
composto por cinco Cursos de bacharelado (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Medicina e Terapia Ocupacional). J o Centro de Tecnologia, alm dos quatro cursos
tecnolgicos superiores (Anlise e Desenvolvimento de Sistemas, Processos Gerenciais,
Radiologia e Sistemas Biomdicos), agrega tambm a Escola Tcnica em Sade Valria
Hora, que oferece cursos de Educao Profissional nos nveis fundamental e mdio.
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Para o desenvolvimento das atividades prticas dos cursos de graduao e
atendendo ao princpio terico metodolgico de integrao teoria prtica adotado em seu
Projeto Pedaggico Institucional (PPI-PDI 2010/2014), a UNCISAL possui laboratrios de
ensino de reas de conhecimento comuns aos cursos (Anatomia, Fisiologia, Bioqumica,
Patologia e, Parasitologia, Farmacologia e Informtica) e de desenvolvimento de habilidades
especficas para cada curso (Cinesiologia e Cinesioterapia, Recursos Teraputicos, rteses
e Prteses, Expresso Corporal, Atividades da Vida Diria, Instrumentao Acstica e
Habilidades Clnicas).
As Unidades Assistenciais e Unidades de Apoio Assistencial so responsveis pelo
planejamento, execuo e avaliao de atividades de assistncia sade para o
desenvolvimento das aes de ensino, pesquisa e extenso e esto voltadas,
exclusivamente, aos usurios do Sistema nico de Sade. Possuem respectivamente a
seguinte composio:
Unidades Assistenciais:
- Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) - nico hospital psiquitrico pblico deAlagoas, prestando assistncia Sade Mental; ressocializao de seus usurios;
qualificao de seus recursos humanos; formao em Psiquiatria e outras reas
de sade mental. Conta com Servio de Emergncia Psiquitrica 24 horas;
internaes para 160 leitos, includos leitos clnicos; ambulatrio; unidades de
ateno psiquitricas e ateno lcool e drogas, que j foram autorizados como
CAPS II e CAPS AD. Realiza anualmente mais de 7.500 consultas mdicas de
emergncia; 40.000 consultas psiquitricas ambulatoriais; 3.500 consultas
mdicas de outras reas; 37.000 atendimentos de outros profissionais de nvel
superior; 2.300 internamentos, alm de mais de 59.000 dirias hospitalares.
- Hospital Escola Dr. Hlvio Auto (HEHA) nico hospital pblico de Alagoas, de
referncia no tratamento de doenas infecto-contagiosas em todo o estado de
Alagoas, com a nica Unidade de Terapia Intensiva em Infectologia do Estado de
Alagoas. Conta com Servio de Pronto Atendimento, aberto 24 horas, atendimento
de pacientes encaminhados com Doenas Infecto Parasitrias; assistncia
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especializada em AIDS, Hepatites Virais, Acidentes Ocupacionais, alm de
capacidade para internao clnica de 108 leitos e 7 leitos de UTI. Conta ainda
com Servio de Apoio Diagnstico, (Ultra-som, Radiologia,
Endoscopia/Colonoscopia). responsvel em seu pronto atendimento pela
realizao de mais de 50.000 procedimentos, mais de 7.000 consultas mdicas
ambulatoriais, alm de ser o responsvel pelo atendimento de mais de 70% dos
casos novos de tuberculose e AIDS no estado e mais de 90% dos casos de
meningite.
- Maternidade Escola Santa Mnica (MESM) - referncia estadual como
maternidade de alto risco, sendo um Hospital de Urgncia e Emergncia
Obsttrica. Conta com servios na rea, com destaque para: Obstetrcia, UTI
Materna, Neonatologia, Anestesiologia, Enfermagem, Ginecologia, Cirurgia
Ginecolgica, Nutrio e Diettica, Cirurgia Geral, Cirurgia Peditrica, Cirurgia
Neurolgica, Cirurgia oftalmolgica, Terapia Intensiva, Farmcia, Banco de Leite,
Arquivo Mdico e Estatstica, Laboratrio, Agncia Transfusional, Terapia
Nutricional Enteral e Parenteral, Servio Social, Psicologia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, enfermaria Canguru, Ultra-sonografia e
Radiologia, alm de ambulatrio e Unidade de Medicina Fetal. responsvel por
em torno de 15.000 internaes anuais (47% da capital e 53% do interior);
realizando mais de 2000 procedimentos obsttricos e 20.000 atendimentos
ambulatoriais por ano.
Unidades de Apoio Assistencial:- Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML) responsvel pela realizao
de exames laboratoriais das unidades da UNCISAL e do Hospital Geral do Estado.
- Centro de Reabilitao III (CER III) constituda de clnicas escola nas reas de
Fonoaudiologia responsvel por aes de preveno, diagnstico e interveno
dos distrbios da comunicao humana e funes orofaciais, agregando a
Unidade de Terapia em Fonoaudiologia Profa. Jurandir Bia Rocha e o Laboratrio
de Audiologia Prof. Marco Antonio Mota Gomes; Fisioterapia responsvel por
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atuar na recuperao das disfunes neurolgicas do adulto e peditrico, traumas
ortopdicos, cardiovasculares e pulmonares, oferecendo atendimento ambulatorial
aos alagoanos, prestando servio essencial de reabilitao, permitindo o ensino e
a pesquisa para a comunidade acadmica alagoana; Terapia Ocupacional
responsvel pelo atendimento s pessoas portadoras de necessidades especiais,
ao idoso, criana em situao de risco, alm de aes voltadas sade do
trabalhador e sade mental.
- Servio de Verificao de bitos SVO: responsvel por necropsias de causa
mortis no identificada.
A UNCISAL tem a sua atuao acadmica voltada para concepo de sade
enquanto um processo de vida relacional e dialtico entre as dimenses individual e coletiva,
resultante da interao dinmica entre as condies polticas, ecolgicas, econmicas,
culturais, sociais, biolgicas, emocionais e espirituais. No empenho da sua consolidao
como Universidade,busca serreferncia de qualidade no ensino, pesquisa, extenso e
assistncia, atravs do atendimento dos seguintes objetivos:
Aprofundar a integrao da UNCISAL com o Estado, com os municpios com vistas
promoo do desenvolvimento da sade e da educao do estado e da regio;
Consolidar os cursos de graduao;
Consolidar cursos e programas de ps-graduao;
Fortalecer as aes de extenso;
Viabilizar as condies estruturais e tcnico-administrativas na UNCISAL;
Definir e implantar o modelo de gesto democrtica e participativa;
Melhorar a oferta das aes de ateno sade a populao; e
Implantar a poltica estudantil.
Tem como princpios filosficos institucionais a observncia da tica, da democracia,
da obedincia s leis que regem o ensino superior, da vocao institucional pblica, gratuita
e estatal, do compromisso com a responsabilidade social e, finalmente, da formao
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profissional integral em sade com vista a Integralidade, Universalidade e Equidade. E, para
os seus cursos de graduao, define como diretrizes de reorientao curricular:
Inter e a transdisciplinaridade no currculo -contemplar as diversas formas de
integrao dos conhecimentos, buscando a integralidade dos saberes e a
superao do pensar simplificado e fragmentado da realidade.
Integrao teoria e prtica favorecer a formao focada na realidade a partir de
uma relao dialtica entre teoria e prtica, numa contnua aproximao do mundo
do ensino com o mundo do trabalho, com vistas s necessidades loco-regionais. Flexibilizao curricular promover a dinamicidade no processo de formao
profissional, incluindo aes multi, inter e transdisciplinares e a transversalidade de
conhecimento, em oposio aos modelos rgidos de organizao curricular dos
cursos.
Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extenso integrados Assistncia -
Proporcionar o desenvolvimento de competncias que assegurem a integralidade
da formao.
Formao generalista - Formar o profissional para atuar nos mais variados
contextos, dotando-o de condies para mobilizar todos os recursos necessrios
para o exerccio profissional, opondo-se especializao precoce e evitando
vises parciais da realidade.
Prticas metodolgicas diversificadas - Adotar prticas que permitam desenvolver
competncias gerais e especficas favorecendo a formao crtica e reflexiva emtodo o processo de construo do conhecimento.
Diversificao de cenrios de prticas Diversificar os cenrios de prticas
contemplando a complexidade dos objetivos de aprendizagem propostos.
Inovao cientfica e tecnolgica Fomentar competncias que favoream o
desenvolvimento e a incorporao de inovaes cientficas e tecnolgicas, de
forma crtica e tica, condizentes com as demandas da sociedade;
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Avaliao processual Desenvolver o processo de avaliao formativa para o
reconhecimento de saberes e competncias necessrias ao exerccio da profisso,
opondo-se a avaliao pontual, punitiva e discriminatria.
1.1.2. Compromisso Social
A UNCISAL, por ser uma universidade pblica, j tem como misso o atendimento a
sociedade e a responsabilidade social, oferecendo servios gratuitos e de qualidade e
incorporando o conceito de Escola Cidad.
A Universidade tambm cumpre esse papel atravs da assistncia em seus Hospitais
Escola, (Hospital Escola Portugal Ramalho, Maternidade Escola Santa Mnica, Hospital
Escola DR Helvio Auto), alm do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial, Centro
Especializado em Reabilitao, Servio de Verificao de bito, todos com atendimento
100% SUS. Incluindo os diversos cursos gratuitos oferecidos, destacando-se aqui as Cotas
Sociais de 50% para estudantes oriundos da populao de baixa renda. A Uncisaltambm
oferece, atualmente, 200 bolsas de auxlio permanncia para estudantes oriundos das
classes D e E.
Destacam-se ainda, como finalidades, caracterizando as responsabilidades sociais da
UNCISAL, as que se seguem:
Auxiliar o Estado a alcanar a marca de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos nocurso superior;
Ofertar vagas em locais que atendam as pessoas em situao econmicafinanceira desfavorecida e que tenham concludo o ensino mdio;
Ofertar vagas que atendam a minorias e garantam o acesso educao superior,atravs de programas de compensao de deficincias de sua formao escolaranterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condies nosprocessos de aprendizado, como um Programa de Nivelamento;
Apoiar cursos, palestras, seminrios, etc. que objetivem a capacitao do corpotcnico-administrativo;
Apoiar a realizao de cursos, palestras, seminrios, etc. que visem parceria emprogramas de Pesquisa, Extenso e Desenvolvimento Social;
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Implementar os programas de assistncia estudantil, tais como bolsa-
permanncia ou outros destinados a apoiar os estudantes carentes, visando oresgate da dvida social no que se refere educao;
A partir de processos educacionais, culturais e cientficos, torna-se objetivo da
UNCISAL viabilizar a ao transformadora entre a IES e a sociedade, traduzindo-se num
conjunto de responsabilidades sociais que so percebidas de maneira eficiente atravs do
papel ativo de seus docentes, discentes e egressos.
Como temas relacionados com a responsabilidade social da UNCISAL, diversas
aes extensionistas so desenvolvidas utilizando como base as diretrizes por elaemanadas, a saber:
Programas e Projetos:
- 43 programas/projetos de extenso
- 580 alunos envolvidos
- 40 docentes envolvidos
Ligas Acadmicas:
- 35 Ligas
- 255 alunos envolvidos
- 35 docentes envolvidos
Fora os enormes nmeros emanados da Assistncia Sade, os Programas e
Projetos de Extenso Universitria tm beneficiado anualmente um pblico que flutua entre
6.000 e 9.000 pessoas diretamente com aes em Comunidades do entorno de seu prdio
sede ou de outras Unidades do Complexo UNCISAL. So eles:
(1) Programa Atuao na Estratgia Sade da Famlia
Este Programa desenvolvido na comunidade do Pontal da Barra, que est vinculada
a uma Unidade Bsica de Sade assistida pela Estratgia Sade da Famlia. Seu objetivo
principal integralizar formao acadmica do aluno dos cursos de Fonoaudiologia e
Fisioterapia habilidades especficas para a realizao do trabalho preventivo no Servio de
Sade Pblica.
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A comunidade assistida por este projeto composta, aproximadamente, por 4
(quatro) mil pessoas, populao residente no Pontal da Barra, local em que so realizadas
estas atividades.
Projeto: Atuando na Comunidade Pingo Dgua
(2) Programa de Extenso Interdisciplinar Pr-Idoso - PEIPI
Os objetivos do programa so: a) assistir integralmente a populao idosa, tanto no
nvel social, quanto no de sade; b) reinserir o idoso na sociedade; c) gerar e difundir o
conhecimento na rea do envelhecimento; d) formar profissionais da sade e cuidadoresaptos a identificar as particularidades da assistncia bio-psico-social ao indivduo idoso; e)
prestar assistncia interdisciplinar ao idoso nos nveis ambulatorial e institucional; f)
aprimorar, desenvolver e divulgar conhecimentos na rea geritrico-gerontolgica; g)
promover discusses na sociedade acerca do envelhecimento, incluindo a estimulao do
cumprimento do Estatuto do Idoso e realizar pesquisas cientficas na rea.
Este programa por demanda da prpria populao assistida gerou uma Associao
de Idosos, cujo espao fsico funciona tambm em um espao cedido pela Pr-Reitoria deExtenso da UNCISAL. A associao atualmente conta com cerca de 500 idosos, o
programa funciona ainda oferecendo diversos cursos e oficinas, incluindo as de incluso
digital de idosos.
Projeto: Universidade Aberta Terceira Idade da UNCISAL (UNCISATI);
Projeto: Ambulatrio de Geriatria e Gerontologia;
(3) Programa de Preveno e Apoio Cessao do Tabagismo - PrevFumo / AL
/Programa Sade na ComunidadeDesenvolve aes de preveno e tratamento do tabagismo por meio de formao
continuada com a capacitao de professores do ensino fundamental das escolas para que
possam se tornar multiplicadores do programa aes educativas para preveno primria do
tabagismo. Atua na preveno e tratamento do tabagismo. A abordagem visa ampliar os
conhecimentos atuais relacionados ao principal fator de risco para cncer, doenas
cardiovasculares e pulmonares na comunidade escolar (alunos, professores, funcionrios e
pais) propiciando assim que possam atuar como multiplicadores da cessao e prevenodo tabagismo. O Programa ainda oferece tratamento psicolgico e medicamentoso, bem
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como consultas e/ou reunies regulares com grupos de tabagistas at que estes consigam
abandonar definitivamente seu vcio.
(4) Programa UNCISAIDS na Preveno das DST/HIV/AIDS
O programa UNCISAIDS foca a preveno s DST/HIV/AIDS, atravs de oficinas,
jornadas, aes e palestras para adolescentes, gestantes, nutrizes e adultos em escolas,
universidades, unidades de sade, campanhas educativas, abrigos, comunidades. Seu
objetivo sensibilizar a comunidade universitria e a organizao da sociedade civil para a
continuidade dos projetos de preveno s DST/HIV/AIDS.Atuando em parceria com a ForaNacional o Programa vai Comunidade, inclusive s escolas.
Projeto: Cantinho da preveno.
(5) Programa Gesto de Resduos da UNCISAL
Os objetivos do programa so: Caracterizar os RSS gerados na UNCISAL e propor
medidas para preveno, minimizao, reutilizao e reciclagem visando evitar a
contaminao ambiental e humana; Elaborar o Plano de Gesto de Resduos da UNCISAL;
Diminuir a incidncia de doenas profissionais; Despertar a conscincia dos cuidados comresduos de servio de sade nos alunos, funcionrios, docentes e comunidade;
Pessoas da Comunidade Beneficiadas (nmero e categoria): Comunidades,
funcionrios, docentes e alunos. O local das atividades acontece em todas as Unidades da
UNCISAL, inclusive com controle e tratamento de resduos Hospitalares.
Projeto: Gesto e educao Ambiental;
Projeto: Resduos de Servios de Sade;
Projeto: Reciclagem em resduos slidos;
(6) Programa do Diagnstico Precoce do Cncer Infanto-Juvenil/ ProgramaSade na Comunidade
Este programa tem como objetivos: a) otimizar o tempo de acesso ao tratamento
atravs da deteco precoce do cncer infanto-juvenil promovendo um maior ndice de cura.
Atuando em parceria com a Apala, o Programa visa estreitar as relaes existentes entre a
APALA, Secretaria de Sade do Estado de Alagoas - SESAU e a UNCISAL; b) capacitar as
equipes de PSF para a deteco precoce do cncer infanto-juvenil; c) estreitar as relaes
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existentes entre os parceiros APALA, Secretaria Municipal de Sade de Arapiraca, SESAU
Secretaria Estadual de Sade e UNCISAL; d) promover melhoria na qualidade de vida dos
pacientes com cncer no Estado de Alagoas; e) produzir de cartilha e psteres para serem
entregues s equipes de PSF; f) prestar informaes para que a comunidade passe a
perceber de forma mais apurada ameaas do ambiente em que vive estabelecendo solues
coletivas quanto responsabilidade scio-ambiental favorecendo a melhoria qualidade de
vida.
Projeto: Quanto mais Cedo Melhor
(7) Programa de Extenso Interdisciplinar Pr-Criana
Tem por objetivo desenvolver aes educativas para as crianas e adolescentes
visando estabelecer diretrizes com a finalidade de auxiliar e incrementar a conscientizao
para os problemas relacionados com as questes socioeconmicas e de sade pblica que
envolva as crianas e adolescentes.
Em 2014, este Programa evoluiu com a Criao da Escola de Conselhos Tutelares
em parceria com a Secretaria do Bem Estar da Criana e do Adolescente no Estado deAlagoas. Na escola so capacitados os Conselheiros Tutelares em todas as reas de sua
atuao.
Projeto: Acolher;
Projeto: Sorriso de Planto;
Projeto: Formao de Cuidadores de Crianas.
(8) Programa Jovem Doutor da UNCISAL
Promove aes de cidadania, preveno e promoo de sade, responsabilidadesocial e incluso digital nas escolas estaduais, municipais e a comunidade em geral,
especialmente no interior e na periferia de Macei; bem como gera agentes multiplicadores
de conhecimento e auto-sustentabilidade.
(9) Programa Abordagem Multiprofissional Sade do Homem.
Proporciona promoo de sade e preveno contra os agravos sade do homem.
So beneficiadas aspessoasresidentes nacomunidadedo bairro do Pontal da Barra, Macei
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AL, contando, por nmero e categoria, com 25 indivduos do sexo masculino, acima de 30
anos.
(10) Programa Recicla Vida
Promove a reabilitao psicossocial e a cidadania do usurio de sade mental,
atravs de oportunidade de capacitao e produo, resgatando o seu poder contratual,
assim como restabelecendo sua subjetividade e seu papel social na famlia e na
comunidade. Este Programa atua no Hospital Escola Portugal Ramalho e visa a gerao de
renda para Egressos (ex-pacientes), visando sua auto-sustentabilidade, capacitando-os paragerao de renda e reincluso social de ex-pacientes psiquitricos.
(11) Programa Educao em Sade na Ateno Amamentao
Integra a formao acadmica do aluno dos cursos de Bacharelado da UNCISAL
habilidades de planejar e desenvolver aes e atividades no mbito da Educao em Sade
relacionadas ao aleitamento materno. Em 2014 a UNCISAL tambm inaugurou um espao
para amamentao em seu prdio sede.
Projeto: Amar ... Ser Me Canguru!
Projeto: Luz, Cmara... Amamentao!
Projeto: Amigos do Peito.
(12) Programa Bocha Adaptada como Recurso Teraputico
Bocha adaptado um projeto de extenso da Universidade Estadual de Cincias da
Sade de Alagoas (UNCISAL), ter como objetivo possibilitar a pessoa com paralisia
cerebral e traumatismo raque medular cervical e ainda por faixa etria e sexo, insero na
pratica do jogo de bocha adaptado, desenvolvendo suas qualidades fsicas e suas
potencialidades, bem como embutir valores na formao de sua personalidade, buscando
assim a melhora em sua qualidade de vida. Dessa forma incentivando a pratica de
atividades esportivas associadas ao tratamento, para que as pessoas com deficincia se
socializem, participem, pois como qualquer outra pessoa tem direito a igualdade e serem
vistos pela sociedade como capazes de realizar das mais simples as mais complexas tarefas
ou atividades.
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A Universidade adquiriu um nibus adaptado para garantir transporte dos cadeirantes
de sua casa para a Universidade, bem como seu retorno ao lar.
(13) Programa MedEnsina
Promove a incluso social, prestando servios especializados em educao
comunidade, preparando os alunos carentes oriundos de escola pblica ou bolsistas
integrais, para o vestibular. So oferecidas aulas de todas as disciplinas de um curso pr-
vestibular.
Pessoas da Comunidade Beneficiadas: Jovens e adultos de baixa renda, alunos deescolas pblicas cursando o 3 ano do nvel mdio e jovens e adultos que concluram o
segundo grau em escola pblica. So beneficiadas cerca de 100 pessoas por ano. O
cursinho tem anualmente aprovado mais de 60% de seus alunos em concursos, muitos
destes nos primeiros lugares em diversos certames. A UNCISAL se v gratificada ao
perceber que muitos ex-alunos do cursinho ao entrarem em cursos superiores so
voluntrios para tambm ministrar aulas a estudantes carentes.
(14) Projeto Comunica Sade
Nesse Projeto, a UNCISAL fez uma parceria com a Rdio Zumbi dos Palmares e
todas as quintas-feiras tem um espao de cerca de uma hora, onde membros da
Universidade conversam e atendem Comunidade oferecendo informaes e tirando
dvidas sobre diversas questes de sade.
Alm dos projetos acima mencionados, a UNCISAL conta com outros projetos no
vinculados a Programas. So eles:
1) Projeto Compilao de Termos Tcnicos Gregos e Latinos de Uso Cotidiano narea de Sade e Aplicao de Aulas Comunidade Acadmica;
2) Projeto o Bicho! No a Banalizao do mal e a coisificao da Vida.
3) Projeto T Cuidando.
4) Projeto A Arte de Acolher Crianas Institucionalizadas - AACI.
5) Projeto Ateno e Vigilncia Perda Auditiva Induzida por Rudo relacionada aoTrabalho em Alagoas.
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A UNCISAL ainda coordena LIGAS ACADMICAS as quais desenvolvem diferentes
aes de Extenso junto Comunidade, a saber:
1) Liga Acadmica Interdisciplinar de Fisioterapia e Terapia Intensiva LIFIRTI 29(vinte e nove) membros;
2) Liga Acadmica de Oncologia LAO 68 (sessenta e oito) membros;
3) Liga Acadmica de Patologia LAP 28 (vinte e oito) membros;
4) Liga Acadmica do Trauma da faculdade de Medicina LFTMU 06 (seis)membros;
5) Liga Acadmica Interdisciplinar de Fisioterapia do Idoso LIFI 19 (dezenove)membros;
6) Liga Acadmica de Biosseguranaem Sade LBS 05 (cinco) membros;
7) Liga Acadmica da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem LASAE 09(nove) membros;
8) Liga Acadmica de Estudos do Sono LAES 15 (quinze) membros;
9) Liga Acadmica de Endocrinologia e Metabologia LAEM 15 (quinze)membros;
10) Liga Acadmica de Fisioterapia em Neurologia LIFIN 19 (dezenove) membros;
11) Liga Acadmica Vascular LAVA 23 (vinte e trs) membros;
12) Liga Acadmica de Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrcia LIFUGO 33(trinta e trs) membros;
13) Liga Acadmica de Clnica Mdica LACLIM 12 (doze) membros;
14) Liga Acadmica Alagoana de Cirurgia LAC 14 (catorze) membros;
15) Liga Acadmica de Fisioterapia Esportiva LIFE 30 (trinta) membros;
16) Liga Acadmica de Terapia Ocupacional em Pediatria LATOP 24 (vinte equatro) membros;
17) Liga Acadmica de Sade Mental LASME 08 (oito) membros;
18) Liga Acadmica de Dermatologia e Cirurgia Dermatolgica LADERM 15(quinze) membros;
19) Liga Acadmica de Enfermagem em Obstetrcia LAEO 06 (seis) membros;
20) Liga Acadmica Interdisciplinar de Sade da Criana LISC 31 (trinta e um)
membros;21) Liga Urolgica Acadmica da Uncisal LUAU 06 (seis) membros;
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22) Liga Acadmica de Sade e Espiritualidade LIASE 07 (sete) membros;
23) Liga Acadmica de Psiquiatria e Estudos da Mente LAPEM 11 (onze)membros;
24) Liga Acadmica de Fisioterapia Traumato Ortopdica - LIFITO 05 (cinco)membros;
25) Liga Acadmica de Infectologia LAIN 10 (dez) membros;
26) Liga Acadmica de Urgncia e Emergncia LAUE - 08 (oito) membros;
27) Liga Acadmica de Eletrofototermoterapia LEFT 04 (quatro) membros;
28) Liga Acadmica de Biossegurana em Sade LBS 16 (dezesseis) membros;29) Liga Acadmica da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem LASAE 19
(dezenove) membros;
30) Liga Acadmica de VascularLAVA 23 membros;
31) Liga Acadmica de Estudos em terapia Ocupacional LAETO7 membros;
32) Liga Acadmica de Nefrologia da Uncisal LANU20 membros;
33) Liga Acadmica de Infectologia LEI 12 membros;
34) Liga Acadmica de Fisioterapia no idoso LIFI 17 membros;35) Liga Acadmica de atendimento Pr-Hospitalar LAAPH 5 membros.
1.1.3. Contexto Socioeconmico do Estado de Alagoas
Para uma descrio do campo de atuao do profissional da Medicina, faz-se
necessrio uma anlise da realidade do estado de Alagoas para identificarmos as demandas
de interveno, bem como orientar o perfil do profissional a ser formado pela Universidade
Estadual de Cincias da Sade de Alagoas - UNCISAL. Esse profissional deve ter condio
de atuar em sua prtica de maneira que, alm de tcnicas especficas, possa estar
instrumentalizado para ser agente transformador da sociedade Alagoana.
O Estado de Alagoas est inserido no Nordeste brasileiro, fazendo divisa de seu
territrio com os Estados de Pernambuco, Sergipe, Bahia, alm do oceano Atlntico. Detm
uma extenso territorial de 27.779,343 km com 102 municpios, distribudos em trs
mesorregies e em treze microrregies, as quais possuem suas prprias peculiaridades
socioeconmicas. Abaixo, o mapa do Estado de Alagoas em mesorregies, que mostra
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Proj
grupo de municpios congreg
sociais.
Figura 02
Fonte:SEPLAND/AL (htt
Segundo nmeros di
Desenvolvimento Econmico
e Estatstica (IBGE), O Produ
em 2010, quando comparado
teve um crescimento real de
abaixo da Paraba (10,3%),
obteve a 18 colocao no pa
R$ 24,575 bilhes represe
posio dentre as 27 Unidade
Ainda segundo pesqui
ndice de Desenvolvimento
Programa das Naes Unida
critrios de renda, longevida
referentes ao censo do Institu
to Pedaggico do Curso de Medicina - 2014
25
dos em uma rea geogrfica com simil
Diviso do Estado de Alagoas em Mesorre
p://informacao.seplande.al.gov.br/mapas/20
ulgados pela Secretaria de Estado d
(Seplande), em parceria com o Instituto
o Interno Bruto do Brasil apontou um cr
a 2009. No ranking da variao real n
7,2%, Alagoas foi o quinto Estado que
aranho (8,7%), Cear (8,0%) e Perna
s dos Estados que mais cresceram. O v
ta 0,7% do total do PIB do pas, o que
s da Federao.
sa realizada pela Sepland (2013), Al
Humano Municipal (IDHM) do Brasil,
para o Desenvolvimento (Pnud), que le
e e educao. Os dados para elabor
to Brasileiro de Geografia e Estatstica (
ridades econmicas e
ies
120314)
o Planejamento e do
Brasileiro de Geografia
scimento real de 7,5%
regio Nordeste, que
mais cresceu, ficando
buco (7,7%). Alagoas
alor do PIB alagoano
deixa Alagoas na 20
goas possui o menor
segundo pesquisa do
a em considerao os
o da pesquisa so
IBGE) do ano de 2010.
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No ranking do IDHM, Alagoas amarga a pior colocao, com a mdia de 0,631 do total de
um ponto.
Em Alagoas, a agropecuria desenvolvida numa regio que se estende do litoral
Zona da Mata, sendo um componente essencial para a economia estadual. No setor
sucroalcooleiro o quinto maior produtor nacional. J o setor industrial responde por 24,5%
da economia, atuando nos seguintes seguimentos: alimentcio, acar, lcool, txtil, qumico,
cloroqumico, cimento, minerao, produo de petrleo e gs natural (Alagoas possui
importantes reservas de petrleo e gs natural). Ainda neste setor destacam-se como
produtos de exportao: acar de cana, lcool etlico, outros acares e cloreto de etileno,
e como produtos de importaes esto os adubos e fertilizantes, trigo, produtos das
indstrias qumicas, componentes de fertilizantes, plstico, borracha e minrio de
molibdnio. Outro setor em expanso o turismo, visto que Alagoas possui 40 municpios
com potencial turstico, seguido Outros importantes cultivos so o arroz, feijo, mandioca,
milho, banana, abacaxi, coco-da-baa, laranja, algodo e fumo. O estado tambm possui
rebanhos bovinos, equinos, caprinos e ovinos.
A populao total do Estado de 3.120.494 habitantes, sendo a densidade
demogrfica de 112,3 habitantes por quilmetro quadrado. Dos 102 municpios do estado de
Alagoas, 93 (91,2%) possuem populao inferior a 50.000 habitantes, os quais so
pequenos municpios com pouca capacidade de produo de receita prpria, cuja atuao
do poder pblico ainda assistencialista. Desses municpios os mais populosos so: Macei
(932.748 hab.), Arapiraca (214.006 hab.), Palmeira dos ndios (70.368 hab.), Rio Largo
(68.481 hab.), Unio dos Palmares (62.358 hab.), Penedo (60.378 hab.), So Miguel dos
Campos (54.577 hab.), Coruripe (52.130 hab.) e Campo Alegre (50.816 hab.) (IBGE, 2010).
Porm, Macei e Arapiraca so, respectivamente, os maiores municpios em populao e
com melhores caractersticas socioeconmicas do Estado, o que consequentemente
corrobora com o processo de urbanizao, aumentando as demandas dos servios de
sade, especialmente por parte das populaes pobres que vivem nas periferias.
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Figura 03 Distribuio da
Fonte:SEPLAND/AL (htt
A populao entre 20
02). Esse contingente de
educao, sade e empreg
morbidade por mudanas n
(tabagismo, alcoolismo, sed
externas, impulsionada pelo
gravidez, parto e puerprio, e
As mudanas na comp
dados dos censos de 2000reduziu de 40,26% para 29,1
60 anos e mais (a proporo
8,9%), um acentuado aumen
etria de 0 a 9 anos (DA
populao no estado de Ala
composio etria da popula
O aumento populacionaos servios de saneamento
to Pedaggico do Curso de Medicina - 2014
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opulao Urbana nos municpios de Alagoa
p://informacao.seplande.al.gov.br/mapas/20
29 anos representa 18,00% da popul
opulao jovem evidencia a necessi
. Estes jovens esto expostos s m
os padres de consumo e comporta
entarismo, obesidade, estresse) e m
umento da violncia. Alm disso, 53,48
2009, ocorreram nesta faixa etria (IB
osio etria evidenciam um envelheci
a 2010 mostram que a proporo de%. Este perodo demonstra um cresci
de idosos em Alagoas aumentou, neste
to na populao de 20 a 29 anos, al
ASUS).Observa-se uma mudana no
goas, sendo esta claramente vislumbr
o entre as dcadas de 1990 e 2010.
al em Alagoas implicou em melhoria dbsico, mas segundo DATASUS(2010
s para o ano de 2010
120314)
o do Estado (Figura
dade de polticas de
is elevadas taxas de
mento no saudveis
rtalidade por causas
% das internaes por
E, censo 2010)
ento populacional. Os
menores de 15 anosento da populao de
perodo, de 6,4% para
da reduo na faixa
perfil demogrfico da
da pela alterao na
acesso da populao), as coberturas ainda
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so muito baixas para instalaes sanitrias na populao urbana e em todos os
componentes para a populao rural, comprometendo a situao de sade do contingente
populacionalalagoano.
Situao e indicadores de sade
O setor de sade em Alagoas est organizado geograficamente em duas
macrorregies, cinco regies e treze microrregies de, como apresenta a figura 04. Nas
regies de sade que compem o estado, observa-se que a 1 RS possui o maior percentual
de populao residente (37,6%), seguido da 7 RS (15,9%) (figura 04).Figura 04 Regies de sade no Estado de Alagoas
Fonte:SMS/AL (http://www.sms.maceio.al.gov.br)
Em 2010, se comparado aos demais estados do Nordeste, Alagoas apresenta a
segunda maior taxa de natalidade da regio (17,4 Nascidos Vivos/ 1.000 habitantes), valor
acima do ocorrido no Nordeste (15,8) e Brasil (15,0) nesse ano. Entretanto, observa-se
reduo significativa das taxas ao longo do tempo. Em geral, taxas elevadas esto
associadas a condies socioeconmicas precrias e a aspectos culturais da populao.
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Em relao ao baixo peso ao nascer, preditor da sobrevivncia infantil, Alagoas o
quarto estado com o menor ndice (7,5%) do Brasil. A proporo de nascidos vivos com
baixo peso, apesar do aumento, no sofreu variaes significantes no perodo de 2007 a
2011, apresentando nesses anos taxas de 7,4% e 7,7%, respectivamente. Em 2011,
observa-se que a 7 RS (8,6%), a 8 RS (8,2%), a 1 RS (8,0%) e a 5 RS (7,9%)
apresentaram valores maiores que o do estado.
No Brasil, a taxa de prematuridade vem aumentando ao longo dos anos, de 6,5% em
2007 para 7,1% em 2010. Essa tendncia de aumento tambm ocorre no Nordeste, no
perodo de 2007 (5,3%) a 2010 (5,9%), no entanto em Alagoas os dados coletados no
SINASC no apresentavam alteraes significativas para esse mesmo perodo. Observou-se
apenas uma reduo discreta em 2009.
Chama tambm ateno a taxa de 5,9% de nascimentos ps-termo com baixo peso,
pois indica a ocorrncia de retardo de crescimento intrauterino. Condies socioeconmicas
desfavorveis, desnutrio e doenas crnicas maternas que levam insuficincia
uteroplacentria promovem o nascimento destas crianas pequenas para idade gestacional.
No perodo de 2007 a 2010, a proporo de mes adolescentes (< 20 anos) diminuiu
significativamente no pas e na regio Nordeste, Alagoas apresenta a mesma tendncia, no
entanto com valores maiores, em 2010 esteve 5,1 e 2,4 pontos percentuais acima da
proporo do Brasil e do Nordeste, respectivamente.
Em relao morbidade, o estado endmico para dengue. Para chagas, 52
municpios so endmicos e 50 so da rea de vigilncia; para esquistossomose, 70
municpios so endmicos e 32 so da rea de vigilncia; para leishmaniose tegumentar, 37municpios so endmicos e 65 so da rea de vigilncia; para leishmaniose visceral, 48
municpios so endmicos e 54 so da rea de vigilncia; para peste, nenhum municpio
endmico e apenas 25 fazem parte da rea de vigilncia.
Quanto s doenas transmissveis, em 2011 o estado apresentou elevada taxa de
deteco hansenase, 12,6/100.000 habitantes, de acordo com os parmetros da RIPSA,
2010. A taxa de abandono do tratamento para Alagoas em 2010 foi de 5,6% e at o
momento da tabulao dos dados, no ano de 2011, 2,0% dos casos notificado pelo Estado
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foi encerrado como abandono. Avaliando todos os casos notificados em 2010 no Estado, o
percentual de cura alcanado foi de 69,5%, abaixo do preconizado pelo Ministrio da Sade
(90%).
Neste mesmo ano foram notificados 1.433 casos de tuberculose em Alagoas. O
percentual de cura dos casos bacilferos em 2010 foi de 66,3%, bem abaixo do mnimo
preconizado pelo MS de 85%, meta necessria para promover a interrupo da transmisso.
A taxa de abandono do tratamento em 2010 foi de 11,5% bem acima do percentual aceitvel
(5%). A 1 RS foi a que mais contribuiu para tal situao.
No ano de 2011, tambm foram notificados 319 casos de sfilis congnita em Alagoas,
o que representa uma taxa de incidncia de 5,9 por 1.000 nascidos vivos. A 1 RS foi a que
mais contribuiu para esta taxa. O percentual de realizao do pr-natal pelas mes em 2011
de 62,7%, o que indica m qualidade na assistncia prestada s gestantes do Estado.
Ainda em 2011, foram diagnosticados no Estado 330 casos de AIDS em adultos, o
que representa uma taxa de incidncia de 10,5 casos por 100.000 habitantes. O municpio
de Macei foi o que mais teve caso. No que diz respeito s notificaes de gestantes HIVpositivo, nos ltimos 5 anos, percebe-se que a profilaxia Antirretroviral que deveria ser
utilizada antes ou durante o pr-natal no est sendo aplicada de forma satisfatria,
percebe-se tambm no Estado que, mesmo sendo realizado pr-natal, o vrus HIV est
sendo evidenciado durante ou aps o parto, demonstrando uma m assistncia a essas
gestantes.
Os dados tambm revelam que o Estado confirmou 513 casos hepatites virais,
destes, 86,7% por sorologia. Dentre os casos, 66,7% so causados pelo vrus A (destes,78,8% em menores de 15 anos), 19,5% pelo B e 13,3% pelo C. Em relao a vacinao, em
2011, em Alagoas, a cobertura vacinal de rotina para o primeiro ano de vida est de acordo
com as metas preconizadas pelo Ministrio da Sade.
Sobre a morbidade hospitalar, considerando as Autorizaes de Internao Hospitalar
(AIH) pagas, de residentes em Alagoas, cujas internaes ocorreram em qualquer localidade
do estado nos ltimos cinco anos, verifica-se que as causas mais frequentes de internao
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foram: gravidez, parto e puerprio, doenas do aparelho respiratrio e doenas infecciosas e
parasitrias.
Observando-se a dinmica das internaes por grupos de causas, verifica-se que h
reduo das doenas infecciosas e parasitrias. Para as neoplasias, h aumento nas 1, 2,
7, 9 e 10 RS, entretanto, sendo esta ltima regio a que apresenta o maior aumento do
estado (50,59%). As internaes decorrentes das doenas endcrinas, nutricionais e
metablicas aumentaram no estado entre os anos de 2007 e 2011.
Os transtornos mentais e comportamentais aumentam em todas as regies,contribuindo para uma taxa proporcional de 38,93% para o estado. As doenas do aparelho
circulatrio aumentam apenas 0,69% no estado e as doenas do aparelho respiratrio
reduzem 10,27%, sendo impulsionada pela reduo existente em oito regies de sade.
Quanto s Condies Sensveis Ateno Primria (CSAP), entre 2007 e 2011, h uma
melhora quanto s internaes por condies que a Ateno Primria Sade tem
competncia para resolver, sendo este um importante indicador de melhoria da qualidade da
APS. Cabe ressaltar a baixa cobertura da APS em Macei, sendo esta de apenas 27%.Os principais grupos de CSAP que ocasionam internaes dos residentes em Alagoas
so as gastroenterites infecciosas (35,00%), a insuficincia cardaca (9,31%) e a asma
(7,06%). Para as Doenas Cerebrovasculares, apenas as 1, 7 e 9 RS possuem taxas
proporcionais mais altas que a observada para Alagoas, alm disso, a 6 RS possui a menor
proporo. As maiores taxas de internao por Insuficincia Cardaca esto localizadas nas
8 e 9 RS, enquanto que para Asma as 2 e 5 RS detm as mais altas propores.
A 6 RS possui a maior proporo de internaes por Pneumonias Bacterianas,
enquanto que as 2, 7 e 8 RS possuem frequncias muito baixas, em comparao com as
demais regies. As internaes por Diabetes tm taxas altas em todas as regies,
entretanto, a 1 RS possui a menor proporo do estado. As 7 e 8 RS apresentam as
menores taxas proporcionais de internao por Deficincias Nutricionais. Apenas as 1 e 8
RS apresentam frequncias maiores que a observada para Alagoas, em internaes
hospitalares por Angina, enquanto que as 9, 7 e 8 RS detm as maiores taxas para
Infeco do Rim/Trato Urinrio.
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Quanto s Doenas Relacionadas ao Pr-natal/Parto, apenas as 1 e 6 RS possuem
frequncias mais elevadas que a observada para o estado. As Infeces de Pele/Tecido
Subcutneo so mais frequentes entre residentes das 9, 5, 1 e 10 RS. A 1 RS possui a
maior proporo de internaes por Doenas Imunizveis do estado, sendo o dobro da
observada na 8 RS, a qual possui a segunda maior taxa. Nas internaes por Doenas
Pulmonares, destacam-se as 10, 1 e 2 RS com as menores propores. As internaes
por Hipertenso so muito frequentes, porm, as menores taxas so verificadas nas 3 e 1
RS.
Vrias doenas guardam relao direta com o saneamento ambiental. Entre 2007 e
2011, no observada reduo quanto s internaes por Doenas relacionadas ao
saneamento ambiental inadequado (DRSAI), mantendo-se relativamente constante ao longo
do tempo (R=0,0254). A proporo mdia para Alagoas de 3,9%, e a 10 RS a que
possui a maior frequncia de internaes por DRSAI do Estado (12,1%), podendo ser
decorrente de menor cobertura de servios bsicos. Analisando-se tendncias, as nicas
que apresentam tendncia de reduo so as 4, 5 e 9 RS.
No que diz respeito s Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT), observa-se
aumento na proporcionalidade de internaes por doenas cerebrovasculares (32,69%),
doenas isqumicas do corao no estado (23,00%), diabetes (66,92%), neoplasias (7,86%)
e transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substncia psicoativa (23,73%).
Considerando a hipertenso primria, tm-se reduo de 25,48% na taxa proporcional de
internaes, assim como reduo de 41,87% nas internaes por doenas respiratrias
crnicas das vias areas inferiores.
Segundo o censo do IBGE 2010, observa-se no Estado uma populao de 859.801
habitantes com algum tipo de deficincia em diferentes graus, correspondendo ao percentual
de 27,55% da populao geral da regio. Nas regies do estado, verifica-se que a 6 RS
apresenta o maior percentual da populao com algum tipo de deficincia (29,35%),
enquanto a 5 RS apresenta o menor (25,35%). Ao observar a distribuio das deficincias
completas, aquelas que possuem maior impacto para o portador, podendo inclusive
incapacit-los para determinadas funes, verifica-se que a maior frequncia de
deficincia mental/intelectual representando 1,92% da populao geral do estado. Logo em
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seguida vm as deficincias motora (0,38%), visual (0,22%) e auditiva (0,17%). Vale
ressaltar que a 6 regio apresenta o maior ndice de pessoas com deficincia
mental/intelectual e motora (respectivamente, 2,28% e 0,45%), na 9 RS as pessoas com
auditiva (0,31%), e na 4 RS as pessoas com deficincia visual (0,32%).
Em relao mortalidade nos ltimos cinco anos, as causas de bitos mais
frequentes no estado de Alagoas foram as doenas do aparelho circulatrio 26,85%,
doenas do aparelho respiratrio 17,80% e neoplasias 9,10%. Apenas os bitos devido s
Causas Perinatais apresentou uma tendncia decrescente em sua taxa de mortalidade (R =
0,407).
Entre os bitos ocorridos devido s causas externas, os homicdios e acidentes de
trnsito figuram como os mais importantes no estado. A taxa de homicdio observada no
estado de Alagoas apresentou um aumento significativo, quando comparados os anos de
2007 e 2011, sendo o mesmo de aproximadamente 18,0%. Ainda avaliando os bitos por
homicdios, observa-se uma moderada tendncia de crescimento (R2=0,728), quando
analisado todo o perodo. A anlise temporal das taxas de bitos ocorridos por acidentes de
trnsito demonstrou uma moderada tendncia de crescimento (R=0,538).
A anlise da Taxa de mortalidade infantil (TMI) observada entre os anos de 2007 a
2011 reflete em uma forte tendncia de declnio na mesma (R=0,900), revelando, entre os
extremos do perodo, uma queda de 28,2%. Apenas entre os anos de 2008 e 2009
observou-se um aumento na TMI no estado, no entanto, tal fato no representou impacto
negativo para o indicador.
1.2 Contextualizao do Curso de Bacharelado em Medicina
1.2.1. Trajetria do Curso
O curso de medicina da UNCISAL existe desde 1968, como o nico curso da antiga
Escola de Cincias Mdicas de Alagoas (ECMAL). Foi estruturado com um ciclo bsico de
dois anos, trs anos de ciclo profissional e um ano de internato, mantendo esta estrutura por
cerca de quinze anos. Desde ento, sofreu vrias alteraes no seu Projeto Pedaggico.
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Em 1994, docentes e discentes da ECMAL iniciaram a elaborao do Plano
Institucional de Reestruturao e Desenvolvimento (PIRDES) / Projeto Pedaggico Global
(PPG). Foram anos de trabalho e de discusso, de tal forma que em 1997 foram aprovadas
no Conselho Departamental, atravs de Resoluo CD n019/97, propostas de melhoria
pedaggica do curso de medicina, com incremento de atividades de pesquisa e de extenso,
e internato de 01 ano e meio.
Em 2002, foi criada a Comisso de Mudana Curricular (COMUC), e entre os anos de
2002 e 2004 foram realizadas oficinas para avaliao do curso e elaborao de uma
proposta curricular que atendesse s Diretrizes Curriculares Nacionais publicadas em 2001.
Ainda em 2004, sob assessoria do Prof. Antnio Maia (CEDESS-UNIFESP), um novo
desenho curricular foi proposto tendo como bases norteadoras: uma maior integrao entre
os contedos disciplinares, a transversalidade de algumas reas do conhecimento, o ensino
em pequenos grupos, a insero dos alunos na comunidade e nos servios de sade desde
o incio do curso, alm da ampliao do Estgio Curricular para dois anos de durao, com
a insero das reas de urgncia/emergncia e de sade mental.
Essa nova matriz curricular de 2005 teve a sua primeira turma em 2005 e vem sendo
revista e reajustada at hoje, conforme a demanda e as condies da sade do Estado de
Alagoas, a necessidade de atendimento s DCN e s condies operacionais da Instituio.
Neste modelo de 2005, o curso foi constitudo por eixos verticais e horizontais nos
trs primeiros anos, com o contedo dos eixos verticais distribudo em mdulos semestrais
ou anuais. Os eixos horizontais foram constitudos de mdulos anuais, porm com o seu
contedo ministrado ao longo de trs anos. Esses eixos transversais continuam na matriz
atual, tendo sido pra a IES o modelo sobre o qual iniciaram a discusso sobre os eixos
integradores transversais, com a proposta de serem comuns aos cursos de bacharelados,
como se descreve mais a frente. O quarto ano no modelo anterior foi elaborado com 04
mdulos clnicos bimestrais, com 10 semanas de durao, de modo que a turma de 50
alunos era dividida em 04 grupos, rodiziando entre eles. Passando em 2011, a oferta de
Bases do Diagnstico Humano I para o segundo ano do curso (Resoluo CONSU n02/
2010) houve a possibilidade de melhor dispor das cargas horrias da rea clnica entre o
terceiro e o quarto ano, de forma que no modelo atual, as unidades curriculares clinico-
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cirrgicas no mais so bimestrais, mas com oferta semestral, dispostas no terceiro e no
quarto ano do curso. A anatomia patolgica, que antes estava distribuda dentro dos
contedos dos mdulos clinico-cirrgicos, passou a constituir dois mdulos distintos
ministrados no quarto ano, alinhados com o contedo dos demais mdulos do semestre. A
Farmacologia tambm passou a ser ministrada no terceiro e no quarto ano acompanhando
os contedos curriculares das demais reas. Nos dois ltimos anos, os alunos fazem os
Estgios Supervisionados Obrigatrios, distribudos de forma a ir diminuindo a carga horria
dos estgios ambulatoriais e da ateno bsica e aumentando a carga horria dos estgios
hospitalares.
Enquanto isso, a UNCISAL mantinha continuamente as discusses sobre o processo
pedaggico dos cursos. A Pr-reitoria de Ensino e Graduao (PROEG), nos anos de 2012
e 2013, trabalhou a questo da integrao e a interdisciplinaridade com os Ncleos Docente
Estruturantes dos cinco cursos de bacharelado da UNCISAL, elaborando uma proposta de
eixos integradores comuns aos cursos de bacharelados Sade e Sociedade, Pesquisa em
Sade, Processo de Trabalho. . Esta proposta foi apreciada e aceita no CONSU sendo
emitida a Resoluo CONSU 43/2013 que permitia a implantao no primeiro semestre de
2014 nos cursos. De acordo com o Colegiado de Curso de Medicina, esta proposta passar
por um maior trabalho de socializao/explanao no segundo semestre de 2014 frente ao
corpo discente do Curso, para posterior implantao em 2015.
Ainda em 2013, o NDE junto com os estudantes, que no momento se encontravam
em Estgio Supervisionado, realizaram reunies de avaliao e propuseram mudanas da
estrutura do ESO com objetivo de sanear os principais problemas encontrados no estgio.
Esta proposta foi aprovada no Colegiado de Curso e submetida e aprovada no Conselho
Universitrio em 10 de Dezembro de 2103. A proposta reajustou a carga horria dos
estgios do quinto e sexto anos e corrigiu alguns problemas apontados por alunos e
supervisores, portanto, em 2014, o Curso de Medicina continua com a durao de seis anos
e possui uma carga horria total de 8896 horas.
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1.2.2 Sistemtica de Avaliao
A sistemtica de avaliao adotada pelo curso de Medicina tem como referncia as
informaes fornecidas e analisadas nos seguintes contextos:
1) Relatrio elaborado pela Comisso Prpria de Avaliao (CPA);
2) Os indicadores gerados pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(ENADE), que afere o rendimento dos alunos em relao aos contedos
programticos, habilidades e competncias trabalhadas pelo curso.
Quadro 01 -Indicadores Institucionais - ENADE 2010-2011.
INDICADORES INSTITUCIONAIS
UNIVERSIDADEESTADUAL DE CINCIASDA SADE DE ALAGOAS -UNCISAL
UNCISAL IGC: 3 (2.6378) 2010
INDICADORES DE CURSO
MEDICINA Macei / AL ENADE: 4(3.0143) CPC: 3(2.6014) 2010
Fonte:MEC (2011)
3) Os resultados das Avaliaes Externas, que identificam as melhorias
necessrias ao desenvolvimento do Curso de Medicina, que foi avaliado em
2009, cujas recomendaes esto descritas na Resoluo 55/2010 CEE/AL.
4) As avaliaes contnuas realizadas no mbito do curso, junto aos alunos e
professores, realizadas em reunies com componentes do NDE
5) Realizao do Teste de Progresso que vem sendo realizado desde 2010 de
forma consorciada com outras escolas mdicas do Nordeste
1.2.3 Gesto do Curso
O modelo de gesto exercido pelo curso segue as definies previstas pela poltica de
gesto institucional, que prev um ciclo contnuo dinmico e aberto de tomada de decises,
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planejamento, execuo, avaliao e controle; aes de natureza operacional que incluem
as rotinas do dia-a-dia; e aes de natureza estratgica voltada para a anlise e
resolutividade das questes, finalizao de processos, simplificao e agilizao de
procedimentos.
Para a gesto do curso de Medicina a Uncisal prev as seguintes instncias:
1) EXECUTIVA - Coordenao do Curso que coordena, acompanha e avalia as
atividades acadmicas do curso, em articulao com as instncias acadmico-
administrativas.
2) CONSULTIVA E DELIBERATIVA - Colegiado de Curso com funes
deliberativas, consultivas e de assessoramento sobre ensino, pesquisa e
extenso, no mbito do curso, com reunies sistemticas mensais.
3) CONSULTIVA E PROPOSITIVA - Ncleo Docente Estruturante constitudo por
um grupo de docentes com funes consultivas e propositivas, relativas
concepo, elaborao, consolidao, acompanhamento e contnua atualizaodo Projeto Pedaggico do Curso.
1.2.4 Coordenador de Curso:
O Coordenador de Curso obedece as definies do Regimento Geral da Uncisal,
contidas em seu Art.69 e 70.
a) Nome: Luiz Augusto Medeiros Santa Cruz
b) Carga horria de coordenao de curso: 15h
c) Regime de trabalho do coordenador do curso: 20h
d) Tempo de exerccio na IES: docente desde 4 de Dezembro de 1973
e) Tempo na funo de coordenador do curso: Coordenador desde 2 de
Novembro de 2013
f) Experincia profissional, de magistrio superior e de gesto acadmica do
coordenador: Graduado em medicina pela UFAL em 1972, mestre em
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Fisiologia Mdica em 1984, leciona desde Novembro de 1973 e atua na
controladoria acadmica h 15 anos.
1.2.5 Ncleo Docente Estruturante
O Ncleo Docente Estruturante - NDE uma instncia consultiva e propositiva,
constituda por um grupo de docentes com atribuies acadmicas relativas concepo,
elaborao, consolidao, acompanhamento e contnua atualizao do projeto pedaggico
do curso. O NDE obedece as definies do Regimento Geral da Uncisal, contidas em seu
Art.71, bem como as determinaes da Resoluo CONSU N 09/2011 (ANEXO A).
O Ncleo Docente Estruturante do Curso de Medicina se rene a cada 15 ou 30 dias
a depender da demanda de trabalho e de decises a serem pactuadas para envio ao
colegiado de curso. Algumas reunies so de trabalho efetivo, outras so de discusso em
torno de temas concernentes ao desenho de currculo ou estratgias de ensino adotadas
nas unidades curriculares, visando elaborao de propostas para o saneamento dos
problemas. As reunies so de avaliao do curso tendo como norte as evidncias
decorrentes do Teste de Progresso e de reunies realizadas com alunos representantes deturmas.
1.2.6 Colegiado do Curso
O Colegiado de Curso de Graduao um rgo deliberativo, consultivo e de
assessoramento sobre ensino, pesquisa e extenso, no mbito de cada curso, obedecendo
as definies do Regimento Geral da Uncisal, do Art. 65 a 68.
O Colegiado de Curso de Medicina se rene ordinariamente uma vez por ms e tem
reunies extraordinrias sempre que necessrio.
Composio em 2014:
- Prof. Luiz Augusto Medeiros Santa Cruz
- Profa. Eliane Moreira Medeiros
- Prof. Robrio Silva Melo
- Prof. Jos Carlos Lobo- Discente Edvaldo Alves Junior
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- Discente Fbio Rodrigues Alves
1.2.7 Corpo Docente
O quadro de docentes do curso de graduao em Medicina da UNCISAL, composto de
servidores efetivos, admitidos por concurso pblico, e de docentes substitutos, admitidos por
processo seletivo simplificado, vem sofrendo alteraes importantes e significativas nos
ltimos anos, considerando a realizao em 2003 de concurso para provimento da vagas
surgidas pelo processo natural de aposentadoria de alguns e pela necessidade de
incorporao de novos saberes ao currculo e do PSS em 2012. Espera-se que com oconcurso a ser realizado em 2014, o quadro de docentes seja composto em sua totalidade
de docentes efetivos. Concorreu tambm para a mudana do perfil docente, o surgimento na
UNCISAL, de cursos de ps-graduao (mestrados interinstitucionais) que incentivou a
busca pela titulao na prpria IES. De forma significativa, com o apoio dos pares e da IES,
outros docentes realizaram curso de doutoramento fora do Estado de Alagoas.
A seguir est descrita a formao do quadro de docentes, podendo visualizar as
modificaes do mesmo, tendo como base os anos de 2004, 2008 e 2013.
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31(3
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-edicina da U.CI$A2 de acordo com a 7ro"resso funcional na carreira
docente8>?@8
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Segue quadro de docentes do curso de graduao em Medicina da UNCISAL 2014:
Quadro 02Corpo Docente do Curso de Medicina
N NOME ADMIS CH GRADUAO TITULAO CONTRATO
1 AldemarArajo Castro 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO
2 Aldo Srgio Calaa Costa 30.10.1990 40 Medicina Mestre EFETIVO
3 Alenilza Bezerra Costa 30.10.1990 20 Enfermagem Mestre EFETIVO
4 Alessandra Plcido Lima Leite 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO
5 lvaro Machado Neto 10.02.1981 20 Medicina Mestre EFETIVO
6 Amauri Clemente da Rocha 15.06.2003 20 Medicina Mestre EFETIVO
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7 AnaAurelia Salles Campos 15.06.2002 40 Medicina Especialista EFETIVO
8 Ana Paula Fernandes Barbosa 05.02.1996 20 Medicina Doutor EFETIVO9 Ana Paula Monteiro Rego 22.02.2005 40 Psicologia Doutor EFETIVO
10 Analice Dantas Santos 15.06.2002 40 S. Social Mestre EFETIVO
11 Antnio Carlos Ferreira Lima 15.06.2002 40 Psicologia Doutor EFETIVO
12Antonio Fernando de SouzaBezerra 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO
13Carlos Augusto OliveiraCavalcante 22.12.2005 20 Medicina Doutor EFETIVO
14 Carlos Jos Neto Lbo 13.08.1982 40 Medicina Mestre EFETIVO
15 Celina Maria Costa Lacet 15.06.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO
16 Clio Fernando Souza Rodrigues 13.05.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO17
CinthyaPereira Leite CostaArajo 11.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO
18Cludia Maria Ribeiro MartinsAmorim 01.11.1994 20 Medicina Especialista EFETIVO
20Cludio FernandoRodriguesSoriano 23.01.1996 40 Medicina Doutor EFETIVO
21 Djalma Gomes Ribeiro Sobrinho 08.03.1977 40 Medicina Mestre EFETIVO
22 Edgar Valente de Lima Neto 12.09.1992 40 Medicina Doutor EFETIVO
23 Edmilson Vieira Gaia Filho 12.09.1992 40 Medicina Mestre EFETIVO
24 Eglcio Viana da Silva 15.10.1979 40 Medicina Especialista EFETIVO
25 Eliane de Albuquerque Moura 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO26 Eliane Moreira Medeiros 18.10.1986 40 Medicina Mestre EFETIVO
27 Euclides Maurcio Trindade Filho 17.08.1989 40 Medicina Doutor EFETIVO
28 Fernando Luiz de Andrade Maia 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO
29 Fernando Monteiro de Carvalho 01.05.1982 40 Medicina Especialista EFETIVO
30 Flaviana Santos Wanderley 07.01.2003 40 Veterinria Mestre EFETIVO
31 Flvio Bonfim Loureiro 12.03.1975 20 Medicina Especialista EFETIVO
32 Flvio Soares de Arajo 15.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO
33 Francine Souza Loureiro Caetano 15.06.2002 40 Medicina Especialista EFETIVO
34 Francisco Amrico de A.Silva 01.07.1974 20 Medicina Especialista EFETIVO
35 Graciliano R.A. do Nascimento 13.05.2002 40 Nutrio Mestre EFETIVO36 Guilherme Benjamin B. Pitta 31.03.1990 40 Medicina Doutor EFETIVO
37 Holmes Naspolini Filho 06.08.1986 20 Medicina Mestre EFETIVO
38 Israel Mendona Pinto 07.07.1987 20 Medicina Especialista EFETIVO
39 Ivan Romero Rivera 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO
40 James Ramalho Marinho 29.10.1990 20 Medicina Doutor EFETIVO
41 Jassen Lemos Calaa 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO
42 Joo Alfredo Lins Guimares 15.06.2002 20 Odontologia Especialista EFETIVO
43 Jorge Luiz Soares Melo 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO
44 Jos Antnio Morais Martins 19.05.2006 20 Medicina Mestre EFETIVO
45 Jos Ccero Ferreira de Carvalho 01.01.1994 20 Medicina Mestre EFETIVO
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46 Jos Dias de Lima 01.08.1982 40 Medicina Especialista EFETIVO
47 Jos Humberto Belmino Chaves 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO48 Jos Renalvo Alves Barbosa 22.12.2005 20 Medicina Especialista EFETIVO
49 Jos Robson Soares Rocha 05.02.1996 40 Ed. Fsica Especialista EFETIVO
50 Jos Tenrio de Albuquerque 02.04.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO
51 Josu Ferreira da Silva 02.02.1996 40 Ed. Fsica Especialista EFETIVO
52 Juliana Arxa Pereira Barbosa 01.02.2006 40 Medicina Mestre EFETIVO
53 Julius Adolph Schwartz Gama 01.10.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO
54 Katharina Juc M. Fernandes 15.06.2002 40 Odontologia Especialista EFETIVO
55 Klaysa Moreira Ramos 15.06.2002 40 Biologia Mestre EFETIVO
56 Las Zu Serpa de Arajo 15.06.2002 40 Odontologia Doutor EFETIVO57 Linda Dlia de Oliveira Pedrosa 29.10.1990 20 Medicina Mestre EFETIVO
58 Luciana Maria de M. Pacheco 29.10.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO
59 Luis Fernando Hita 13.05.2005 40 Sociologia Mestre EFETIVO
60 Luiz Alberto Fonseca de Lima 01.01.1975 40 Medicina Especialista EFETIVO
61 Luiz Augusto M. Santa Cruz 08.11.1973 20 Medicina Mestre EFETIVO
62 Manoel Correia de A.Sobrinho 26.04.2006 40 Medicina Especialista EFETIVO
63 Mrcia Alves Pinto Loureiro 02.05.1979 20 Medicina Especialista EFETIVO
64 Marcilio Otvio Brando Peixoto 13.05.2005 40 Odontologia Mestre EFETIVO
65 Marcos Antnio Cintra Jnior 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO
66 Marcos Antnio Leal Ferreira 10.05.2002 20 Veterinria Mestre EFETIVO67 Marcos Davi Lemos de Melo 01.11.1975 20 Medicina Especialista EFETIVO
68 Maria Betnia Teixeira Sampaio 01.09.1991 40 Enfermagem Especialista EFETIVO
69 Maria Cristina Cmara de Castro 17.08.1988 40 Medicina Doutor EFETIVO
70 Maria de Ftima G. F.Santiago 25.09.1989 40 Medicina Especialista EFETIVO
71 Maria do Carmo Borges Teixeira 15.06.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO
72 Maria do Socorro Ventura S.Lins 31.03.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO
73 Maria Laura D. Brando Santiago 15.06.2002 20 Medicina Especialista EFETIVO
74 Maria Luisa Duarte 29.10.1990 20 Medicina Doutor EFETIVO
75 Mrio Jorge Martins 01.10.1991 40 Medicina Mestre EFETIVO
76 Paulo Jos Medeiros. deS.Costa 04.09.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO
78 Pedro da Silva Malta 31.03.1990 40 Medicina Especialista EFETIVO
79 Quitria Maria Wanderley Rocha 11.11.2002 40 Medicina Doutor EFETIVO
80 Raquel Teixeira SilvaCelestino 01.10.1991 20 Medicina Mestre EFETIVO
81 Ricardo Jorge da Silva Pereira 31.03.1990 40 Medicina Mestre EFETIVO
82 Robrio Silva Melo 31.03.1990 20 Medicina Mestre EFETIVO
83 Roberto Cordeiro de A. Teixeira 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO
84Rosangela M. de A. F.Wyszomirska 15.06.2002 20 Medicina Doutor EFETIVO
85 Rosimeire Rodrigues Cavalcanti 16.05.2005 40 Medicina Mestre EFETIVO
86 Samir BuaianainKassar 13.02.1996 20 Medicina Mestre EFETIVO
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87 Sandra Helena Rios de Arajo 15.06.2002 20 Medicina Mestre EFETIVO
88 Silvana Maria Teixeira Silva 29.10.1990 20 Medicina Especialista EFETIVO89 Simone Schwartz Lessa 24.03.1984 40 Medicina Mestre EFETIVO
90 Sueli Maria Leite Borges 30.03.1977 40 Medicina Especialista EFETIVO
91 Telmo Henrique Barbosa de Lima 15.06.2002 40 Medicina Mestre EFETIVO
92Therezita Maria Peixoto PaturyGalvo 10.10.1989 20 Medicina Doutor EFETIVO
93 Valria de Oliveira Costa 05.02.1996 20 Medicina Especialista EFETIVO
94 Valria Rocha Lima Sotero 15.06.2002 40 Veterinria Especialista EFETIVO
95 Valquria de Lima Soares 01.10.1991 20 Medicina Mestre EFETIVO
96 Viviane Vieira Malta 31.05.1986 40 Medicina Mestre EFETIVO
97 YaskaraVeruskaRibeiro Barros 10.05.2002 40 Biomedicina Mestre EFETIVO98 Zenaldo Porfrio da Silva 13.06.2002 40 Farmcia Doutor EFETIVO
99 Ana Marlsia Alves Bomfim 01.10.012 20 Odontologia Especialista SUBSTITUTO
100 Andra Arago Francelino 01.10.012 20 Nutrio Mestre SUBSTITUTO
101 Anna Cristina de Freitas Coelho 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
102 Antonio Carlos Barros Lima Jnior 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
103 Arnaldo Alves de Mendona 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
104 Barbara Patrcia da Silva Lima 01.10.012 20 Fonoaudiloga Especialista SUBSTITUTO
105 Carlos Eugnio Lira Tenrio 01.10.012 20 Medicina Doutor SUBSTITUTO
106
Cristiana Carina de Barros Lima
Dantas 01.10.012 20 Odontologia Especialista SUBSTITUTO107 Cynthia de Jesus Freire 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
108 Daniela Palmeira Lopes Vllanova 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
109 Elizabeth Bacha 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
110 Erlon Oliveira dos Santos 01.10.012 20 Veterinrio Doutor SUBSTITUTO
111 Ewerton Amorim dos Santos 01.10.012 20 Nutrio Mestre SUBSTITUTO
112Fabiana Maia Nobre RochaArraes 01.10.012
20Medicina
DoutorSUBSTITUTO
113Fernando Wagner da SilvaRamos 01.10.012 20 Biomedicina Mestre SUBSTITUTO
114 Flvio Telles de Farias Filho 01.10.012 40 Medicina Doutor SUBSTITUTO
115 Hilton Jos Melo Barros 01.10.012 20 Medicina Mestre SUBSTITUTO
116 Jacqueline Pacfica Oliveira de S 01.10.2012 20 Biologia Mestre SUBSTITUTO
117Jos Andr Bernardino dosSantos 01.10.012
20 Psicologia MestreSUBSTITUTO
118Juliana Pedrosa de HolandaMarques 01.10.012
20 Medicina EspecialistaSUBSTITUTO
119 Luciana Aparecida Cor 01.10.012 40 Biomedicina Doutor SUBSTITUTO
120Lucyo Wagner Torres deCarvalho 01.10.012
40 Agronomia DoutorSUBSTITUTO
121Lydianne Lils de Melo Nobre
01.10.01220
GestoAmbiental
EspecialistaSUBSTITUTO
122 Maria Eduarda Di Cavalcanti 01.10.012 20 Nutrio Especialista SUBSTITUTO123 Mario Jorge Frassy Feij 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
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124 Mirela Bernardina Borges 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
125 Pedro Lemos de Menezes 01.10.012 20 Fonoaudiologia Doutor SUBSTITUTO126 Polyana Cristina Barros Silva 01.10.012 20 Farmacologia Mestre SUBSTITUTO
127 Reinaldo Lima de Omena Filho 01.10.012 40 Medicina Especialista SUBSTITUTO
128Renato Wendell FerreiraDamasceno 01.10.012 20 Medicina Especialista SUBSTITUTO
129 Ricardo Jorge de Souza Silva 01.10.012 20 Farmacologia Especialista SUBSTITUTO
130Sandra Bonfim de Queiroz
01.10.01220 Comunicao
SocialEspecialista
SUBSTITUTO
131 Sofia Kelly Cavalcante Rodrigues 01.10.012 20 Psicologia Especialista SUBSTITUTO
132 Valfrido Leo de Melo Neto 01.10.012 20 Medicina Mestre SUBSTITUTO
133Yuri Afonso Ferreira
01.10.01220
MedicinaEspecialista
SUBSTITUTO
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2 ORGANIZAODIDTICO-PEDAGGICADOCURSO
2.1 Objetivos do curso
Formar Mdico com resolutividade no diagnstico (clnico e complementar) e na
conduta teraputica das doenas mais prevalentes na populao, no nvel primrio
e secundrio da ateno sade.
Dotar o aluno com conhecimento terico-tcnico slido, integrando reas bsicas e
clnicas. Proporcionar o desenvolvimento de uma prtica mdica voltada para o indivduo, a
famlia e a comunidade.
Estimular no aluno a sua capacidade crtica e reflexiva, com relao ao sistema de
sade e sua prpria prtica.
Formar profissional com atuao pautada em princpios humansticos e ticos.
Oferecer formao voltada no apenas para o tratamento de doenas, mas para apromoo e a proteo da sade.
Desenvolver no discente o comprometimento com a prpria qualidade de vida, para
o gerenciamento de sua vida e de sua profisso.
Formar egressos com capacidade de trabalhar em equipes, convivendo com outros
profissionais numa perspectiva de interdisciplinaridade.
Desenvolver no aluno a capacidade de estabelecer boas relaes interpessoais,comunicando-se adequadamente com seus pares, com os pacientes e seus
familiares.
Inserir o aluno no meio social, no contexto da poltica de sade do pas: o SUS.
Capacitar o aluno para a busca autnoma de informaes, no sentido da educao
permanente
Desenvolver a capacidade de organizao e gerenciamento de servios de ateno
sade.
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Motivar e capacitar para a pesquisa cientfica voltada para as necessidades
regionais.
2.2 Perfil do Egresso
Mdico com conhecimentos e habilidades tcnicas e com postura tica, humanstica e
crtica necessria para o desempenho da profisso, assistindo o indivduo ou a coletividade
na promoo da sade, preveno e cura das enfermidades, assim como na reabilitao do
indivduo enfermo, com compromisso com a Sade Pblica do seu Estado, Regio e Pas.
2.3 Organizao da Estrutura Curricular
A seguir, ser descrito cada componente curricular do curso:
2.3.1 Eixos Transversais
A ideia da transversalidade de algumas reas do conhecimento advm da percepo
de que alguns saberes devem ser inseridos no currculo de forma gradual, com um
crescente de complexidade e de forma a subsidiar um dos norteadores do novo currculoque a insero do aluno em diversos cenrios de atividades mdicas incluindo a vivncia
na comunidade e em locais de ateno bsica em sade, desde o primeiro ano do curso.
Com base neste eixo da transversalidade, foi pensado o desenvolvimento dos seguintes
mdulos:
a) Mdico, o Indivduo e a Comunidade I, II e III
Inseridos na primeira, segunda e terceira sries do curso, respectivamente, estes
mdulos trabalham contedos das reas de sociologia, antropologia mdica, psicologia
social e de sade pblica. Atravs destas reas se pauta o contedo programtico voltado
para: a Sociedade e a Famlia, os determinantes de sade e de doena, os sistemas de
sade, incluindo o Sistema nico de Sade (SUS) e as polticas de sade nacionais.
Durante a vivncia com estes mdulos, os alunos so levados a se aproximar de
comunidades ou bairros da cidade de Macei com um olhar investigativo e reflexivo sobre as
formas de viver e adoecer, com seus determinantes diretos e indiretos. So tambm
inseridos gradualmente em cenrios do SUS, tanto no contexto da Ateno Bsica em
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Sade, colocados em Unidades de Sade da Famlia, como em cenrios onde se processa
o controle social do SUS e onde se d a gesto das demais atividades das polticas
nacionais voltadas sade.
b) O Mdico e seu Trabalho (MST)
Este mdulo transversal tambm distribudo da primeira a terceira srie do curso,
envolve a sociologia, a metodologia da pesquisa, a biotica e a tica mdica, preparando o
estudante de medicina para exercer atividade mdica e de pesquisa, pautado em um saber
reflexivo sobre o ser mdico e a sua relao tica e legal com os indivduos e a sociedade.
c) Habilidades Mdicas I, II e III
Desenvolvido da primeira terceira srie, esto os trs mdulos transversais de
Habilidades Mdicas. Na primeira srie, o estudante aprende procedimentos bsicos da
atividade mdica, como aferir sinais vitais e medidas antropomtricas, aplicao de
medicamentos, cuidados bsicos com ferimentos, prestao de primeiros socorros, alm de
aprender os procedimentos de como adentrar em ambientes hospitalares. No segundo ano,so introduzidos na prtica de atendimento pr-hospitalar ao poli-traumatizado e
atendimento hospitalar de emergncia para suporte bsico de vida. Por fim, no terceiro ano
iniciam o estudo da prtica cirrgica e de anestesiologia.
2.3.2 Eixos Verticais
Concomitantemente a esses eixos transversais, da primeira srie terceira, existem
os mdulos verticais, em que se processam diversos tipos de integrao. So eles:
a) Bases Celulares da Vida Humana (BCVH)
Inserido na primeira srie, so trabalhados sequencialmente os contedos
morfolgicos e fisiolgicos das clulas, incluindo os processos bioqumicos e biofsicos.
b) Bases Morfolgicas da Vida Humana