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REDAÇÃO INTRODUÇÃO A introdução da dissertação traz ao leitor o tema a ser discutido além de, muitas vezes, trazer sob qual ângulo a questão será discutida. Dessa forma, é ela quem provoca no leitor o primeiro impacto, é ela a apresentação de seu texto e, portanto deve ser muito bem trabalhada, o que não é tão difícil, pois há várias boas maneiras de começar uma dissertação. As formas abaixo são algumas possíveis, mas, certamente, não são as únicas.

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REDAÇÃO INTRODUÇÃO

A introdução da dissertação traz ao leitor o tema a ser discutido além de,

muitas vezes, trazer sob qual ângulo a questão será discutida. Dessa forma, é ela quem provoca no leitor o primeiro impacto, é ela a apresentação de seu texto e, portanto deve ser muito bem

trabalhada, o que não é tão difícil, pois há várias boas maneiras de começar

uma dissertação. As formas abaixo são algumas possíveis, mas, certamente,

não são as únicas.

Tipos de Introdução

      A questão do menor no Brasil 

Hipótese (hipo) tese

      Este tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Evidentemente a tese será retomada – e não copiada - na conclusão.

Um exemplo

      A questão da violência contra o menor tem origem na miséria - a principal responsável pela desagregação familiar. 

      0 principal risco desse tipo de introdução é não ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada. 

Perguntas

      Esta introdução constitui-se de uma série de perguntas sobre o tema. 

            É possível imaginar o Brasil como um pais desenvolvido e com justiça social enquanto existir tanta violência contra o menor?

      O principal problema neste tipo de introdução é não responder, ou responder de forma ineficaz, as perguntas feitas. Além disso, por ser uma forma bastante simples de começar um texto, às vezes não consegue atrair suficientemente a atenção do leitor. 

Histórica

Esta introdução traça um rápido panorama histórico da questão, servindo muitas vezes de contraponto ao presente. 

      Às crianças nunca foi dada a importância devida. Em Canudos e em Palmares não foram poupadas. Na Candelária ou na praça da Sé continuam não sendo.

Ainda sobre a introdução Histórica

Deve-se tomar o cuidado de se Deve-se tomar o cuidado de se escolher fatos históricos conhecidos escolher fatos históricos conhecidos

e significativos para o e significativos para o desenvolvimento que se pretende desenvolvimento que se pretende

dar ao texto dar ao texto

Compararão - por semelhança ou oposição

Procura-se neste tipo de Procura-se neste tipo de introdução mostrar como o introdução mostrar como o tema, ou aspectos dele, se tema, ou aspectos dele, se

assemelham - ou se opõem - a assemelham - ou se opõem - a outros.outros.

EXEMPLOEXEMPLO

        É comum encontrar crianças de É comum encontrar crianças de dez anos de idade vendendo balas dez anos de idade vendendo balas nas esquinas brasileiras. Na França, nas esquinas brasileiras. Na França, nos EUA ou na Inglaterra - países nos EUA ou na Inglaterra - países desenvolvidos - nessa idade as desenvolvidos - nessa idade as crianças estão na escola e não crianças estão na escola e não submetidas a violência das ruas.submetidas a violência das ruas.

      Definição      . 

Parte da definição do significado do tema, ou de uma parte dele

      Menor: o mais pequeno, de segundo Menor: o mais pequeno, de segundo plano, inferior, aquele que não atingiu a plano, inferior, aquele que não atingiu a maioridade. O uso da palavra “menor” maioridade. O uso da palavra “menor” para se referir às crianças no Brasil já para se referir às crianças no Brasil já demonstra como são tratadas: em demonstra como são tratadas: em segundo plano.segundo plano.

Mais um pouco...

      Vale perceber que há, muitas vezes, mais de uma maneira de se definir algo e, portanto a escolha da definição mais adequada dependera do ponto de vista a ser defendido.

      Contestação      

Contesta uma idéia ou uma citação conhecida

      O Brasil é o país do futuro. A criança é o futuro do país. Ora, se a criança no Brasil passa fome, é submetida às mais diversas formas de violência física, não tem escola, nem saúde, como pode ser esse o pais do futuro? Ou será que a criança não é o futuro do país? 

     

Falando nisso...

Repare como esse tipo de introdução pode ser bastante atraente, uma vez que desfazer clichês atrai mais a atenção do que usá-los.

      Narração 

      Sentar numa frigideira com óleo quente foi o castigo imposto ao pequeno D., de um ano e meio, pelo pai, alcoólatra. Temendo ser preso, ele levou a criança a um hospital uma semana depois. A mulher, também vitima de espancamentos, o denunciou à polícia. O agressor fugiu.

Narrando...

  

    Cuidado, ao fazer este tipo de introdução, para não cometer o erro de contar um fato sem relevância, ou transformar toda sua dissertação em uma narrativa.

      Estatística 

Quarenta mil crianças morreram hoje no mundo, vítimas de doenças comuns combinadas com a desnutrição. Para cada criança que morreu hoje, muitas outras vivem com a saúde debilitada. Entre os sobreviventes, metade nunca colocará os pés em uma sala de aula. Isso não é uma catástrofe futura. Isso aconteceu ontem, está acontecendo hoje. E irá acontecer amanhã, exceto se o mundo decidir proteger suas crianças.

Repare...

que o dado estatístico, muitas vezes, não diz nada por si só. E necessário que ele apareça acompanhado de uma análise criteriosa

      Mista 

      Procura fundir várias formas de introdução. Veja como o exemplo dado em contestação traz também a introdução com perguntas. Vejamos um outro possível exemplo.

Agora vai...

      Crianças mortas em frente a Igreja da Candelária. Denúncias de meninas se prostituindo nas cidades e nos campos. Garotos vendendo balas nas esquinas. Não é possível imaginar o Brasil um país desenvolvido e com justiça social enquanto perdurar tão triste quadro.

FONTES: 

SITE: POR TRAS DAS LETRAS

ATIVIDADES

1. (UA-AM) A seqüência em que os fragmentos abaixo devem ser dispostos para se obter um texto coeso e coerente é:

1. Enquistado, durante séculos, em regiões distantes do litoral, o sertanejo manteve o idioma dos antigos colonizadores.

2. O sertanejo não fala errado, mas apenas diferente. 3. Um estudo urgente impor-se-ia para recolher centenas de 

vocábulos clássicos ainda manejados usualmente. 4. O sertanejo usa, em proporção séria, o português do século 

XVI, da era dos descobrimentos.  5. Com a rodovia, rompeu-se o isolamento, de sorte que, daqui 

a algum tempo, o sertanejo falará como todos nós. 6. Sua prosódia, construção gramatical e vocabulário não são 

atuais nem faltos de lógica.

ESCOLHA A ALTERNATIVA CORRETA

a) 4 - 1 - 3 - 6 - 5 - 2 b) 4 - 2 - 6 - 5 - 1 - 3 c) 2 - 3 - 4 - 6 - 1 - 5 d) 1 - 5 - 3 - 4 - 2 - 6 e) 2 - 6 - 4 - 1 - 3 - 5

TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO

Argumentar por meio de exemplo não é um procedimento defeituoso, pois é uma forma de revelar os dados que vão servir de base para as conclusões que virão posteriormente, por isso precisa ser coerente com a tese defendida na introdução da dissertação. Mas deve ser real e verdadeiro, correspondendo à realidade 

Exemplo

No Brasil, a maioria da população ativa ganha acima de dez salários mínimos.

Esse dado é simplesmente falso, não corresponde à realidade, e dele não se pode concluir nada que tenha conteúdo de verdade.

ARGUMENTAÇAO HISTORICA

Quem assiste a TV hoje, talvez nem imagine que seu compromisso inicial,quando chegou ao país, há pouco mais de meio século,fosse com educação, informação e entretenimento. Não se pode negar que evoluiu – transformou-se na maior representante da mídia, mas em contrapartida esqueceu-se de educar, informa relativamente e entretém de maneira discutível.

Argumentação por constatação

Para alem daquilo que a televisão exibe, deve levar em conta também seu papel social . Quem já não renunciou a um encontro com amigos ou a um passeio com a família para não perder a novela ou a participação de algum artista num programa de auditório? Ao que tudo indica, muitos tem elegido a tevê com companhia favorita.

Argumentação por comparação

Enquanto países como Inglaterra e Canadá tem leis que protegem crianças da exposição ao sexo e à violência na televisão, no Brasil não há nenhum controle efetivo sobre a programação. Não é de surpreender que muitos brasileiros estejam defendendo alguma forma de censura sobre a TV aberta.

Argumentação por testemunho

Conforme citado pelo Jornalista Nelson Hoineff, “ o que a televisão tem de mais fascinante para quem a faz é justamente o que ela tem de mais nocivo para quem a vê: sua capacidade aparentemente infinita de massificação” De fato, mais de 80% da população brasileira tem esse veiculo como principal fonte de informação e referência.

AGORA VAMOS TRABALHAR