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RECONHECIMENTO VALIDAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz Pelayo 02/2015 Algumas reflexões iniciais ...

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RECONHECIMENTO

VALIDAÇÃO E

CERTIFICAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS

Manuel Rodrigues – Escola Secundária de Tomaz Pelayo – 02/2015

Algumas reflexões iniciais ...

Verdadeiro ou Falso?

“Uma competência é algo que já nasce connosco.

Quando não nascemos com uma determinada

competência só a podemos adquirir quando alguém

nos ensina.”

Falso

As competências são saberes que aplicamos no dia-

a-dia para resolver problemas. Adquirimos as

competências com a nossa experiência escolar,

formativa, profissional, familiar, social…

Exemplo de Competência de CLC:

“Lidar com equipamentos e sistemas técnicos em

contexto privado acedendo à multiplicidade de funções que

comportam e reconhecendo a sua dimensão criativa.”Manuel Rodrigues

Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Verdadeiro ou Falso?

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

“Reconhecer, Validar e Certificar Competências é a

mesma coisa que fazer uma formação.”

Certificação: atribuição de equivalência escolar às

competências Reconhecidas e Validadas.

Validação: avaliação externa das competências demonstradas,

comprovadas e evidenciadas no Portefólio.

Reconhecimento: trata-se de uma análise feita pela própria pessoa sobre

as suas aprendizagens, competências adquiridas e motivações, em função

de objetivos ou projetos pessoais, sociais e profissionais, com vista à sua

valorização.

Falso

Verdadeiro ou Falso?

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Falso

“Fazer o Processo de Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências (RVCC) é mais fácil e

mais rápido do que voltar à escola.”

O Processo RVCC exige empenho, autonomia, capacidade de iniciativa pessoal e responsabilidade pelo seu próprio processo. A sua duração e grau de dificuldade dependem das competências que demonstrarem e da disponibilidade para desenvolverem os seus trabalhos.

Cada adulto poderá frequentar formação complementar até 50 horas, caso a

equipa técnico-pedagógica considere tal necessário para atingir os requisitos

mínimos para completar este Processo de RVCC. A acontece, esta formação

ocorrerá após o processo de elaboração do Portefólio e sua análise pelos

formadores.

Observação: O adulto poderá frequentar Ações de Formação ao longo

do processo, desde que não sejam UFCD inscritas no Referencial de

Competências-Chave.

Verdadeiro ou Falso?

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Falso

“Durante este Processo haverá professores que

irão dar aulas das disciplinas de Sociedade,

Tecnologia e Ciência (STC), Cultura, Língua e

Comunicação (CLC) e Cidadania e

Profissionalidade (CP).”

O Processo de RVCC recorre a uma abordagem autobiográfica, ou seja, face a cada experiência de vida significativa terão que pensar: o que fiz, como, porquê, quais as consequências, e o que aprendi com essa experiência.

O processo RVCC é orientado por um técnico(a) de RVCC e por 4 formadores, que irão explicar em que

consistem as Áreas de Competências-Chave e ajudar-vos a demonstrar as competências que têm em cada

uma delas, com base nas vossas experiências de vida.

Verdadeiro ou Falso?

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Falso“Durante este Processo irei construir o meu

Portefólio onde irei evidenciar as minhas

competências nas 3 áreas de Competências-

Chave (CLC, STC, CP).”

O termo Portefólio deriva do verbo latino portare (transportar) e do substantivo foglio (folha). Não se trata apenas de uma recolha e adição de elementos, uma vez que é o resultado de um processo de seleção e de reflexão sobre a aprendizagem enquanto construção de conhecimento.

Cada Portefólio é Pessoal, e como tal não pode existir um modelo pré-concebido a seguir na sua elaboração.

A equipa técnico-pedagógica irá fornecer algumas pistas para a construção individualizada do mesmo ao longo das sessões.

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Cultura,

Língua e

Comunicação

Descodificação

do Referencial de

Competências-

Chave

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

CULTURA - s.f. - Ação, efeito, arte ou maneira de cultivar;

lavoura; meio de conservar, aumentar e utilizar certos

produtos naturais; aplicação de um espírito a uma coisa;

desenvolvimento das capacidades intelectuais quer em

geral quer no domínio particular: literária, artística,

matemática, filosófica; maneiras coletivas de pensar e de

sentir; conjunto de costumes, instituições e de obras que

constituem a herança social de um grupo ou de uma

comunidade; conjunto de ações do meio que asseguram a

integração de um indivíduo numa coletividade, sabedoria,

apuro, elegância. Do latim “cultura”.

Cultura? Qual o significado deste conceito?

In Costa, J. Almeida e Melo, A. Sampaio. Dicionário da Língua

Portuguesa, Porto Editora. Porto. 1979

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Cultura? Qual o significado deste conceito?

Contudo, cultura é um conceito com várias aceções, sendo a mais corrente a seguinte:

“Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças,

a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e

capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade.” Edward B. Tylor

O conceito Cultura é também associado, comummente, a manifestações

artísticas elevadas (eruditas) como a pintura, escultura, arquitetura, literatura, a

música, etc.

Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no

século XVIII, a cultura muitas vezes confunde-se com as noções

de desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e

comportamentos elitistas. Daí a dicotomia (e, eventualmente,

hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”.

In http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura, consultada em 10/02/2015

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

CULTO - Adjetivo: Cultivado; instruído; civilizado.

Ver: DAR NOVOS MUNDOS AO MUNDO (O que ser culto hoje?)

Ribeiro, Anabela Mota, Jornal Público, 02/01/2015Consultado em 02/01/2015

Ver: PORQUE CONTINUAMOS A NÃO CONSUMIR CULTURA?

Carvalho, Cláudia, Jornal Público, 24 de novembro de 2013, in Jornal

Público de 23/11/2013, consultado em 10 de janeiro de 2015.

Ver video: MANIFESTO À LEITURA

In https://www.youtube.com/watch?v=ySHtEcKC9Ws, visto em 09/02/2015

MANIFESTO ANTI-LEITURA, Fanha, José, dito

por Manuel Rodrigues.

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

Competências essenciais a evidenciar em CLC:

• Atuar adequadamente, em CLC, com espírito crítico,

responsabilidade e autonomia, em contextos distintos

concebidos e definidos no referencial (privado, profissional,

institucional e global).

• Ler, compreender, resumir e comentar textos longos, de

diferentes tipologias, suportes, em língua portuguesa de

diferentes autores da lusofonia, reconhecendo os seus

significados implícitos, as suas tipologias e respetiva

funcionalidade.

• Interagir (oralmente e por escrito) com

clareza e correção, em Língua Portuguesa e

Língua Estrangeira sobre diferentes

temáticas.

Manuel Rodrigues Escola Secundária de Tomaz

Pelayo 02/2015

• Compreender os mecanismos de funcionamento e produção dos

conteúdos mediáticos, posicionando-se criticamente sobre os

mesmos.

• Reconhecer o impacto das novas tecnologias de informação e

comunicação no campo linguístico, comunicacional e cultural.

• Entender a cultura como campo de produção, fruição e

relacionamento social , reconhecendo no conceito desde áreas

designadas clássicas e eruditas até novas linguagens e

expressões integradoras de formas da cultura popular.

• Reconhecer que as oportunidades precoces

de sensibilização para a cultura são condição

para a participação ativa dos cidadãos na vida

cultural.

Competências essenciais a evidenciar em CLC: (continuação)