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RECOMPENSAS PARA BONS ALUNOS ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. Jorge Correia - TA VIR A Número 11, Janeiro de 2009 BIBLIOTECA /CRE Visitas de Estudo Filosofia Cidadania Eco dos Espaços Leituras Línguas Escrita Criativa Área de Projecto Intercâmbio Segurança Reportagem Nesta edição: O,50€ N o passado dia 19 de Julho, tive o prazer de, juntamen- te com mais vinte jovens portu- gueses de idades compreendi- das entre os 16 e os 20 anos, partir rumo a Londres a fim de participar no 22º Intercâmbio Multinacional Europeu para a Juventude. A oportunidade foi-nos pro- porcionada pelas Câmaras Muni- cipais de cada um dos nossos municípios, em conjunto com a Associação Nacional dos Municí- pios Portugueses, representando cada um de nós a sua escola e autarquia. O encontro contou com a participação de sessenta e quatro jovens, de nove países europeus (Portugal, Itália, Fran- ça, Suíça, Reino Unido, Alema- nha, Áustria, Dinamarca e Sué- cia), que ficaram alojados em casas de famílias inglesas. A nossa estada na capital inglesa decorreu de 19 a 26 de Julho, sendo que o programa em que íamos participar teve início a 21 e terminou a 25. Este incluiu palestras e discussões sobre sessões, como também conviver com pessoas dos mais diversos fundos cultu- rais e, claro está, aproveitar o tempo livre para conhe- cer a cidade londrina que tanto tem para ser visto e apreciado. Foi, sem dúvida, uma experiência que jamais irei esquecer! Ser bom aluno recompensa! A Margarida Gomes, nossa aluna entre 2005 e 2008, concretizou os seus objectivos escolares e está presentemente a frequentar a Faculdade de Medicina, em Lisboa. Por ter sido a melhor aluna da escola, recebeu o prémio de méri- to atribuído pelo Ministério da Educação e, da parte da Câmara Municipal de Tavira, a possibilidade de participar no 22:º Intercâm- bio Multinacional Europeu, para a Juventude, que decorreu em Lon- dres, entre 19 e 26 de Julho de 2008. Segue-lhe o exemplo e habilita-te tu a ser um dos próximos pre- miados. diversos temas, tais como, os Direitos Humanos, a União Europeia e a Multiculturalida- de, o qual teve lugar na sede do município (Town Hall) de Ealing, em Londres. Para além das sessões e debates, o pro- grama contou também com uma visita à cidade de Oxford e aos Jardins Botânicos de Kew. A minha visita a Londres foi uma oportunidade que me foi concedida com base nos meus resultados escolares e que me permitiu não só aprofundar conhecimentos no que toca aos assuntos debatidos nas (Continua na pág. 2) Mate a preguiça Mate a preguiça Mate a preguiça Mate a preguiça e não a pessoa. e não a pessoa. e não a pessoa. e não a pessoa. Já pensou que sendo o sangue 0+ o mais comum também é aquele que mais precisa de ser doado? Se fosse você a precisar, não gosta- ria que estendessem o braço por si? sangue ! Rafael Santos, 11º A2

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RECOMPENSAS PARA BONS ALUNOS

ESCOLA SECUNDÁRIA

Dr. Jorge Correi

a - TAVIRA

Número 11, Janeiro de 2009

BIBLIOTECA /CRE

Visitas de Estudo

Filosofia

Cidadania

Eco dos Espaços

Leituras

Línguas

Escrita Criativa

Área de Projecto

Intercâmbio

Segurança

Reportagem

Nesta edição:

O,50€

N o passado dia 19 de

Julho, tive o prazer de, juntamen-te com mais vinte jovens portu-gueses de idades compreendi-das entre os 16 e os 20 anos, partir rumo a Londres a fim de participar no 22º Intercâmbio Multinacional Europeu para a Juventude.

A oportunidade foi-nos pro-porcionada pelas Câmaras Muni-cipais de cada um dos nossos municípios, em conjunto com a Associação Nacional dos Municí-pios Portugueses, representando cada um de nós a sua escola e autarquia. O encontro contou com a participação de sessenta e quatro jovens, de nove países europeus (Portugal, Itália, Fran-ça, Suíça, Reino Unido, Alema-nha, Áustria, Dinamarca e Sué-cia), que ficaram alojados em casas de famílias inglesas.

A nossa estada na capital inglesa decorreu de 19 a 26 de Julho, sendo que o programa em que íamos participar teve início a 21 e terminou a 25. Este incluiu palestras e discussões sobre

sessões, como também conviver com pessoas dos mais diversos fundos cultu-rais e, claro está, aproveitar o tempo livre para conhe-cer a cidade londrina que tanto tem para ser visto e apreciado. Foi, sem dúvida, uma experiência que jamais irei esquecer!

Ser bom aluno recompensa! A Margarida Gomes, nossa aluna entre 2005 e 2008, concretizou os seus objectivos escolares e está presentemente a frequentar a Faculdade de Medicina, em Lisboa.

Por ter sido a melhor aluna da escola, recebeu o prémio de méri-to atribuído pelo Ministério da Educação e, da parte da Câmara Municipal de Tavira, a possibilidade de participar no 22:º Intercâm-bio Multinacional Europeu, para a Juventude, que decorreu em Lon-dres, entre 19 e 26 de Julho de 2008.

Segue-lhe o exemplo e habilita-te tu a ser um dos próximos pre-miados.

diversos temas, tais como, os Direitos Humanos, a União Europeia e a Multiculturalida-de, o qual teve lugar na sede do município (Town Hall) de Ealing, em Londres. Para além das sessões e debates, o pro-grama contou também com uma visita à cidade de Oxford e aos Jardins Botânicos de Kew.

A minha visita a Londres foi uma oportunidade que me foi concedida com base nos meus resultados escolares e que me permitiu não só aprofundar conhecimentos no que toca aos assuntos debatidos nas

(Continua na pág. 2)

Mate a preguiça Mate a preguiça Mate a preguiça Mate a preguiça e não a pessoa. e não a pessoa. e não a pessoa. e não a pessoa.

Já pensou que sendo o sangue 0+ o mais comum também é aquele que mais precisa de ser doado?

Se fosse você a precisar, não gosta-ria que estendessem o braço por si?

Dê sangue !

Rafael Santos, 11º A2

Página 2

INTERCÂMBIO

22º Intercâmbio Multinacional Europeu para a Juventude

Sábado, 19 de Julho

Tal como previsto, a chegada ao aeroporto londrino de Heathrow deu-se por volta das 11 horas da manhã. Aí fomos encaminhados até à estação de metro de Northfields por duas rapari-gas inglesas que faziam parte da organização do intercâmbio. Já nesta estação, as nossas famí-lias de acolhimento foram-nos buscar e, tal como previsto, fiquei hospedada juntamente com mais uma rapariga portuguesa na casa de Mrs. Gorard, na zona de Ealing.

Após o almoço com as famílias inglesas, alguns de nós encontraram-se em Ealing onde pudemos passear e apreciar um festival de músi-ca que decorria num dos muitos parques londri-nos. Domingo, 20 de Julho

O dia foi passado no centro de Londres com mais alguns colegas portugueses. Tivemos opor-tunidade de passar pelo Big Ben, Westminster Abbey, St. James Park, Buckingham Palace, London Eye e ainda de visitar o famoso museu de cera Madame Tussauds.

À noite, todos os envolvidos no intercâmbio encontraram-se no Town Hall de Ealing (local onde iriam decorrer as sessões) a fim de, através de alguns jogos, nos ficarmos a conhecer um pouco melhor.

Segunda, 21 de Julho

À chegada ao Town Hall de Ealing, pelas nove da manhã, fomos divididos em nove grupos de trabalho, constituídos por participantes de diferen-tes nacionalidades. O dia começou com uma ses-são de esclarecimento sobre a União Europeia, dada pelo Dr. Martin Smith, em que foram debati-dos diversos temas relacionados com a UE.

Após o almoço, tivemos a oportunidade de visi-tar os Jardins Botânicos de Kew onde fomos divi-didos em grupos, sendo cada um orientado por um guia. Esta visita pretendia, acima de tudo, sen-sibilizar-nos para as diferenças que se têm vindo a verificar nas diferentes espécies devido à inter-venção do Homem nos ecossistemas.

Nesse mesmo dia, o grupo de portugueses ain-da passeou pela famosa Oxford Street e por Chi-na Town. Terça, 22 de Julho

Durante a manhã, assistimos a uma palestra dada por dois polícias da Metropolitan Police For-ce de Londres em que pudemos contactar mais de perto com crimes praticados com recurso a armas brancas em Inglaterra, através da visualiza-ção de testemunhos reais. Para além disso, fomos esclarecidos acerca das metodologias adoptadas quando da detenção de um suspeito, de modo a nenhum direito humano ser violado.

Nesse mesmo dia, a questão dos direitos huma-nos foi novamente abordada numa palestra dada pela Dra. Neena Acharya. Foi encenado um Tribu-nal Europeu dos Direitos Humanos, sendo que alguns de nós desempenhavam a função de júri, outros de advogados e os restantes de audiência. Tratava-se do julgamento de uma mulher que vivia, há dez anos, em Inglaterra e que o Governo queria extraditar para o seu país de origem, mes-mo sabendo que, por estar infectada pelo vírus da SIDA, seria muito improvável que sobrevivesse caso fosse extraditada, pois não iria ter os cuida-dos médicos necessários. O júri acabou por deci-dir a favor do Governo, tal como tinha acontecido na realidade, meses antes, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Após as sessões, ainda tivemos tempo de visitar o Hard Rock Cafe e a Trafalgar Square.

(Continuação da pág. 1)

Parte do grupo português no centro de Londres

INTERCÂMBIO

Página 3

Quarta, 23 de Julho

O dia foi passado em Oxford. Cada um de nós foi encarregue de inquirir dez pessoas relativamen-te a cinco questões sobre a EU, escolhidas por nós no dia anterior .

Terminada a tarefa, passeámos pela belíssima cidade universitária, onde nos foi possível visitar um dos vários colégios da Universidade.

22º Intercâmbio Multinacional Europeu para a Juventude

(Continuação da pág. 2) Quinta, 24 de Julho

Pelas nove da manhã, assistimos a uma palestra que se intitulava “A Europa e o Terceiro Mundo”, dada pela Dra. Nicola Inson da Christian Aid. Começámos por enumerar os principais pro-blemas que afectam o mundo actualmente e quais os países mais afectados. Terminámos a sessão com um jogo em que, divididos por gru-pos, desempenhávamos o papel de comercian-tes de grandes ou pequenas companhias de chocolate ou de agricultores de cacau. O jogo servia, assim, para nos mostrar as diferenças sentidas pelos pequenos comerciantes ou agri-cultores em relação às grandes companhias.

Durante a tarde, os participantes do intercâm-bio procederam a uma apresentação do seu país. No caso de Portugal, começámos com uma breve apresentação em Power Point sobre algu-mas características do nosso país (governo, capital, área), passando de seguida para a leitu-ra do primeiro canto d’Os Lusíadas e para o últi-mo poema da Mensagem. Ainda cantámos o nosso hino, A Portuguesa, o Malhão e a Mulher Gorda pelo que, como era de esperar, a apre-sentação de Portugal foi a melhor e acabámos por ganhar.

Sexta, 25 de Julho

A Dra. Laurrie O’Garro conduziu uma pales-tra sobre diversidade cultural em que explorámos os impactos da existência de estereótipos relati-vamente a cada nacionalidade. A própria Dra. Laurrie O’Garro falou sobre a sua experiência pessoal e promoveu um debate em que relatá-mos episódios que nos tinham marcado por ter-mos sido alvo de discriminação por diferirmos da maioria, em relação a uma ou mais característi-cas.

A parte da tarde foi dedicada a uma introdu-ção ao Parlamento Europeu, feita pela Baronesa Sarah Ludford, deputada nesse mesmo organis-mo.

A semana terminou com uma festa de encer-ramento num bar em Ealing, onde o grupo de sessenta e quatro jovens aproveitou os últimos momentos da sua estada em Londres para des-contrair, conviver e fortalecer a amizade criada entre todos.

Margarida Gomes Universidade de Oxford

VISITAS DE ESTUDO

Página 4

VISITA DE AO ISEG

N o passado dia 26 de Novembro, as

turmas do 12º C2 e do 12º B, acompanhas pelos professores Carmen Castro, Isabel Lopes e Fer-nando Bárbara deslocaram-se a Lisboa, ao ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão), para assistir a uma Conferência cujo tema foi: Globali-zação – circulação de pessoas – movimentos migratórios, influências na economia global, pelo Prof. Dr. João Peixoto.

A Conferência decorreu num antigo convento restaurado, cujo auditório é bem mais confortável que o nosso. Infelizmente, começou depois da hora prevista, devido ao atraso de uma escola de Lisboa, possivelmente devido à distância entre a escola de Lisboa e o ISEG.

Falou-se, essencialmente, das percentagens de imigrantes nos países europeus. Verificámos que a taxa de imigrantes desempregados é muito reduzida, pois eles aceitam todo o tipo de traba-lho, o que não acontece com os nacionais. Vimos também que a percentagem de imigrantes na população portuguesa é quase igual à verificada em França, o que é falacioso, conduzindo a erros, pois os imigrantes de segunda geração já são considerados franceses.

Após uma série de considerações, que eu não vou expor para não ser demasiado exaustivo, a conferência acabou e seguiu-se uma visita pelas instalações, em particular pela biblioteca, a maior biblioteca sobre Ciências Económicas do país.

Em suma, fomos muito bem recebidos e achei a Conferência muito interessante. Só gostaria que estas iniciativas fossem mais descentralizadas. O economista João Peixoto, orador da conferência, mostrou - se disponível para viabilizar estes even-tos, no entanto a responsável pelas Relações Públicas referenciou a falta de verbas para levar a cabo a informação a outras zonas do país.

Guilherme Mártires, 12º B

N o dia 5 de Novembro, as turmas do 12º

C1 e C2, na companhia das professoras Anabela Florêncio, Fátima Pires e Manuela Beato, visitaram a colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém, e o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian.

Gostámos da forma como nos receberam no CCB e a visita guiada contribuiu para melhorar a nossa compreensão da Arte Contemporânea. Já na Gulbenkian, sentimo-nos uns intrusos, perseguidos a todo o momento e injustamente maltratados. É pena porque tem uma excelente colecção do Modernismo português, em especial de Amadeo de Sousa Cardoso.

12º C1+C2

VISITA AO CCB e ao CAM

VISITAS DE ESTUDO

Página 5

N o passado dia 20 de Novembro, as turmas do C1 e C2, do 10º ano,

efectuaram uma visita de estudo à cidade de Itálica com a professora Fátima, de Historia, a professora Inês, de Espanhol, e a professora Edite, de Filosofia. O autocarro partiu às 8:20 da entrada da escola e seguimos em direcção a Itálica. Na viagem, os alunos tiveram oportunidade de prolongar o seu sono e de relaxar um pouco (alguns ouviram música, enquanto outros con-versaram com os colegas). Até que, finalmen-te, o autocarro parou para lancharmos e tive-mos oportunidade de exercitar e passear um pouco. Alguns decidiram lanchar dentro da estação de serviço, enquanto outros preferi-ram comer à frente do autocarro, sentados no passeio. O resto da viagem decorreu sem proble-mas, não contando com o facto de nos perder-mos por uns minutos (mas depressa voltamos a estar no caminho certo). Quando chegámos a Itálica, dirigimo-nos à entrada das ruínas, onde pudemos ver a “nova urbe” que foi construída pelo Imperador Adria-no. Explorámos os diferentes cantos do recinto, analisando cada uma das ruínas, das casas e edifícios, incluindo a célebre “casa dos pássa-ros”, que contém um lindo mosaico de várias espécies de aves comuns aos Romanos. Vimos o antigo sistema de esgotos romanos e estudámos a organização das ruas em “Cardos” e “Decomanos”.

VISITA DE ESTUDO A ITÁLICA

Em seguida, visitámos o enorme anfiteatro onde eram exibidas as violentas lutas de gladia-dores. Aí, vimos as salas de espera dos mesmos, os largos corredores de onde saíam para a are-na, que, por vezes, eram enchidos de água para retratar batalhas navais para o entretenimento do público.

Por fim, almoçámos e explorámos a cidade a nosso gosto, até que chegou a altura de partir-mos de regresso para Tavira. A viagem foi calma e descansámos de um dia muito cansativo, e, ao mesmo tempo, divertido e educativo. Esta visita de estudo foi óptima, pois tive-mos um contacto em primeira-mão com elemen-tos que pertencem à matéria que estávamos a aprender nesse momento. Adriana Salas e Guilherme Neves, 10ºC

Página 6

filosofia

DIÁLOGO ENTRE UM DETERMINISTA, UM LIBERTISTA E UM DETERMINISTA MODERADO

T rês filósofos, com perspectivas muito

diferentes, caminhavam conversando e discutindo, cada um argumentando a favor do seu ponto de vista, quando de repente se deparam com uma cena de um homicídio, tendo conseguido averiguar que se tratava de um roubo em que o assaltante tinha morto um guarda de um banco a tiro.

A: Como é que alguém pode fazer tal coisa...

B: Pode fazer como faz outra coisa qualquer, tudo o que fazemos já está determinado. Não vale a pena pormos questões desse tipo, pois o que fazemos, fazemo-lo porque assim está determi-nado a acontecer, logo não poderemos ser res-ponsabilizados pelos nossos actos,

A: Não concordo nada com isso! Como pode ser que tudo está determinado? Aquele homem matou o guarda porque quis e por nenhuma outra razão, foi uma decisão exclusivamente sua.

C: Desculpe, mas também não penso que esteja certa essa perspectiva, ele pode não ter querido matar o guarda...

A: Então, por que foi que o matou? Se não tivesse querido, não o tinha feito!

B: Isso só prova que eu tenho razão, mesmo não querendo ele matou-o, o que mostra que tudo já está determinado, independentemente do que desejamos ou não. Ele fez exactamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra coi-sa, pois tudo o que acontece é causado por acontecimentos ou circunstâncias anteriores.

C: Não estão a entender o meu ponto de vista, eu penso que ele não queria matar o guarda, mas

teve de o fazer, pois de certeza que pensou que se não o fizesse poderia ser preso, logo foi uma escolha que teve de fazer.

A: Então o que está a dizer é que ele não queria mas fê-lo na mesma? Isso não faz sentido, se matou foi porque decidiu isso, porque quis e porque é livre para fazer o que quiser.

B: Continuo sem concordar com vocês! Mesmo que pensemos que foi essa a sua decisão,

todas as suas acções estavam desde já pre-meditadas e nada o pode mudar.

A: Claro que pode mudar, se ele tivesse querido no momento, poderia ter mudado toda a situação!

C: Ele poderia ter mudado, mas agiu de acordo com as circunstâncias, fez a sua escolha e agiu de acordo com ela. Não há qualquer decisão totalmente livre, ou seja, ele escolheu matar o guarda porque não queria ir para a prisão, apesar de ter opção de escolha, ele estava condicionado pelas circunstâncias do momento.

A: Eu continuo a acreditar que o assaltante matou o guarda por sua livre vontade e portanto deve ser responsabilizado pelos seus actos.

B: Eu discordo, o assaltante não deve ser respon-sabilizado pelas suas acções, porque estas estão determinadas desde sempre.

A: Acho que não vale a pena continuar com esta discussão, cada um de nós já expôs o seu pon-to de vista e os seus argumentos, e já deu para perceber que nunca chegaremos a um consen-so. Mas lá que isto é importante, é!

Catarina Loureiro e Joana Pereira, 10º A2

filosofia

DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA

O

Dia Internacional da Filosofia é mais

um momento propício para se compreender, com

Merlau-Ponty, que "a verdadeira filosofia é rea-

prender a ver o mundo".

O Dia Internacional da Filosofia foi instituído

pela Organização das Nações Unidas para a Educa-

ção, a Ciência e a Cultura (Unesco). Todos os anos

este Dia é comemorado na terceira quinta-feira do

mês de Novembro.

Este ano, a data de 20 de Novembro constituiu-

se em mais um motivo para reconhecermos a vitali-

dade da actividade filosófica. Ela continua a inter-

pelar-nos, seja nos textos mais elaborados e eter-

nos dos filósofos consagrados, seja nos poemas de

canções, tantas vezes, não devidamente aprecia-

dos, mas autênticos lenitivos que engrandecem o

dia-a-dia, penoso e rotineiro, destituído de Huma-

nidade, com que vamos preenchendo o nosso calendário.

Com esta convicção, foi sugerido, às turmas do

10º Ano A1, A2 e C1, que pesquisassem em poemas

e/ou excertos de canções a fala da Humanidade e

que os enriquecessem com o auxílio da voz esclare-

cida dos filósofos e com o contributo criativo e

libertador da imagem.

Porquê? Porque a Filosofia é atitude. Ela não é

só discurso. Não é mera contemplação. Nem puro

ócio. Como disse Séneca nas Cartas a Lucílio, “ A

filosofia ensina a agir, não a falar".

so. Mas lá que isto é importante, é!

Página 7

A Professora Maria Alberta Fitas

FILOSOFIA

Página 8

“CORDA NA GARGANTA” , TARA PERDIDA

“…Encontrei resposta

Mas nada mudou

Enrolo o pano caído no chão

Sem virar as costas à minha razão

Não há discurso para me embalar

Os dias contados já estão a chegar

Concorrência é para eliminar

A ganância é um estado de querer

Quanto mais eu vejo

Muito menos quero ver

O sonho é ter o desejo de um dia saber

Será que vale a pena

Continuar a sonhar

Resolvo um problema

E tenho outro a chegar

Será que vale a pena

Continuar

Será que vale a pena

O nó da corda está a apertar…”

“ A única liberdade digna desse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem ,pelo nosso próprio

caminho, na medida em que não privemos os outros do seu bem nem os impeçamos de se esforça-

rem por consegui-lo. Cada um de nós é o guardião natural da sua própria saúde, seja pela física, men-

tal ou espiritual. A humanidade ganha mais consentindo a cada qual viver à sua maneira do que obri-

gando-o a viver à maneira dos demais.” John Stuart Mill, Sobre a Liberdade

“A vida do homem não pode “ser vivida” repetindo os padrões da espécie; é ele próprio – cada um de

nós – quem deve viver...”

Erich Fromm, Ética e Psicanálise

Carina Guerreiro e Catarina Loureiro, 10º A2

Filosofia

Página 9

“ARRANJA-ME UM EMPREGO”, SÉRGI0 GODINHO

Tu precisas tanto de amor e sossego e eu preciso de um emprego se mo arranjares eu dou-te o que é preciso por exemplo o paraíso anda ao deus-dará perdido nessas ruas vou ser mais sincero sinto que ando às arrecuas preciso de galgar as escadas do sucesso e por isso é que eu te peço arranja-me um emprego Arranja-me um emprego pode ser na tua empresa com certeza que eu dava conta do recado e para ti era um sossego

Se meto os pés para dentro a partir de agora eu meto-os para fora se dizia o que penso eu posso estar atento e pensar para dentro se queres que seja duro muito bem serei duro se queres que seja doce serei doce, ai isso juro eu quero é ser o tal e como tal reconhecido e assim digo-te ao ouvido arranja-me um emprego

Sabendo que as minhas intenções são das mais sérias partamos para férias mas para ter férias é preciso ter emprego espera aí que eu já chego agora pensa numa casa com o mar ali ao pé e nós os dois a brindarmos com rosé esqueço-me de tudo com o pôr-do-sol assim chega aqui ao pé de mim arranja-me um emprego

Se mandasse neles os teus trabalhadores seriam uns amores greves era só das seis e meia às sete em frente a um cassetete primeiro de Maio só de quinze em quinze anos feriado em Abril só no dia dos enganos e reivindicações quanto baste ma non troppo anda, bebe mais um copo arranja-me um emprego Arranja-me um emprego pode ser na tua empresa com certeza que eu dava conta do recado

A pobreza a nível absoluto é a vida nos limites da existência. Os pobres absolutos são seres humanos com carências gravíssimas, que lutam pela sobrevivência no conjunto de circunstâncias miseráveis e degra-dantes, quase inconcebíveis para a imaginação sofisticada e as condi-ções privilegiadas de que desfruta-mos. Peter Singer, Ética Prática

McNamara resumiu a pobreza absoluta como: «Uma condição de vida caracterizada por subnutrição, analfa-betismo, doença, ambiente degradado, elevada mortalidade infantil e baixa esperança de vida, abaixo de qualquer definição razoável de decência humana». Peter Singer, Ética Prática

"Sonhos são gratuitos. Transformá-los em realidade tem um preço." Ennis J. Gibbs

Luana Matos Castilho e Marisa Sofia Luís, 10º A2

I

magina que conduzes um carro que nunca foi à revisão. Não sei se irias confiar no

travão, na direcção e no motor. Relativamente à nossa vida é semelhante. Se não examinar a forma como vivo, o que é impor-tante para mim, se a vida é ou não apenas um sonho, se não puser em prática a minha capaci-dade de pensar, se não questionar todas as áreas da minha vida, não consigo viver de uma boa maneira, não estou inteiro. Sem pensar, vivo mais pobre, com rotinas, preconceitos, ideias feitas, hábitos e não como quero e escolho viver.

Cristina Ciobanu, Paul Reinecke

e Rute Teixeira, 10º Artes

FILOSOFIA

Página 10

“UMA VIDA NÃO EXAMINADA NÃO MERECE SER

VIVIDA”

Sócrates, filósofo grego, séc. V a. C.

Este ano, pense um pouco, Pense nas vidas perdidas nas estradas Em acidentes… nos hospitais. É um bem comum a todos nós:

SANGUE O sangue que nos une, que nos faz viver, Sangue do meu sangue, Sangue do teu sangue.

FILOSOFAR É ….

… o amor ao conhecimento

... desafiar a capacidade de outras pessoas

... ser autónomo e saber defender não só as nossas ideias como os nossos princípios ... ser radical

... reequacionar o que parece já ter solução

... o acto de ajudar as pessoas a perceberem mais sobre a vida ... tornar o óbvio na interrogação

... dar asas à imaginação radical

... não nos limitarmos a viver

... a busca do auto aperfeiçoamento

... tocar na vida e nos conhecimentos

... reflectir sobre as coisas que acontecem no dia-a-dia

... é a arte de pensar

Construção colectiva, 10º Artes

Dê sang

ue !

Seja um dador!

Tem mil e uma razão para fazê-lo. Por isso, não se esqueça,

Dê SANGUE Antes que um mal lhe aconteça.

Gonçalo Lima, 11º A2

LEVANTA-TE E ACTUA

CIDADANIA

Página 11

N o dia 17 de Outubro de 2008, pelas 9.50h, na Escola 3 EB Dr. Jorge

Augusto Correia em Tavira, alunos e professores uniram-se para assinalar o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza Extrema. Esta causa teve como objectivo fazer com que os decisores políticos cumprissem as promessas estabeleci-das na Declaração do Milénio, assinada em Setembro de 2000. Os objectivos presentes nessa declaração são:

• Erradicar a pobreza extrema e a fome;

• Alcançar o ensino primário universal;

• Promover a igualdade de género ;

• Reduzir a mortalidade infantil;

• Melhorar a saúde materna;

• Combater o VIH/Sida, a Malária e outras doenças graves;

• Garantir a sustentabilidade ambiental;

• Fortalecer uma parceria mundial para o desen-volvimento.

O slogan central foi « Levanta-te e Actua » e contou com a ajuda de promotores nacionais como: Pobreza Zero; Objectivo 2015; Oikos; Desa-fio Miqueias.

O « Levanta-te e Actua » foi uma oportunidade de protesto para todos os alunos e professores que acreditam que podem contribuir para a erradicação da pobreza.

Liliana Cunha, Curso Profissional Técnico de

Apoio Psicossocial, 1º ano

.

Como ele estava à procura de tripulação, apro-veitou para adquirir o seu primeiro membro, nes-te caso para a limpeza do seu barco.

Acabam por adquirir o barco com autori-zação do rei e partem em busca da Ilha desco-nhecida, que afinal é a busca de si próprios.

No final, o homem e a mulher da limpeza passam a ser um casal.

Este conto, da autoria do nosso prémio Nobel da Literatura, em 1998, atrai a nossa aten-ção e a sua leitura é acessível.

Luís Santos, Técnico de Multimédia, 1º ano

eco dos espaços

O Conto da Ilha Desconhecida, José Saramago

O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago, é um texto inte-

ressante porque trata de uma pessoa que se quer tornar independente, que tem um grande sentido aventureiro e que tenta reunir uma tripulação para encontrar uma ilha desconhecida.

Apesar de lhe dizerem que não existia mais nenhuma ilha por descobrir, ele, confiante em si próprio, não se deixa levar. Por isso, pede um bar-co ao rei para ir à descoberta, mesmo sem nin-guém confiar no seu sucesso. Encontra, também, uma empregada de limpeza do rei que estava por ali à procura de melhorar a sua vida. Esta abandonara o palácio do rei onde abria portas e lavava a casa.

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A obra O Conto da Ilha Desconhecida do autor José Saramago é pequena e muito original. José Saramago ganhou o prémio Nobel da Literatura e as suas histórias são sempre originais, tal como O Conto da Ilha Desconhecida que tem por tema a procura de uma nova vida. Laura Francisco, Técnico de Multimédia, 1º ano

O Conto da Ilha Desconhecida é um conto interessante, mas um pouco difícil de ler. É bom assim porque vamos aprendendo o português e a perceber o significado de várias palavras complexas. Apesar de tudo, não deixa de ser um conto ori-ginal. André Bringela, Téc. de Multimédia, 1º ano

Um homem desejoso de conhecer novos locais dirige-se à porta das petições do rei até que o seu pedido é atendido. Depois de conseguir o seu barco, parte em aventura acompanhado da mulher da limpeza. Ao fim de várias peripécias, os dois acabam por formar um casal. A história é original, cativante e tem uma linguagem acessível.

Lina Baptista, Técnico de Multimédia, 1º ano

Página 12

eco dos espaços

Livros em destaque

Jerusalém, um romance de Gonçalo M. Tavares que já vai na sua 7ª edição e que desde 2004 tem conquistado prémios: Prémio

Ler / Millenium BCP em 2004, Prémio Literário José Sara-mago, em 2005, e prémio Portugal Telecom de Literatu-ra, 2007 ( Brasil).

Coisas de Álvaros

C oisas, pensamentos, vivências, verdades... A essência de Álvaro de Campos foi devidamente honrada no passado dia 15 de Outubro, data de nascimento que Fernando Pessoa atribui ao seu heterónimo.

Durante cerca de 40 minutos, a Biblioteca Municipal de Tavira “Álvaro de Campos” presenciou uma sessão de poesia em nome do Poeta que deu nome ao próprio edifício. Cada minuto foi como uma lição, cada palavra uma chamada de atenção, vindas de poemas do século passado, mas ilustrando os problemas de hoje e as consequên-cias do amanhã. Entre o silêncio da audiência, que felizmente contou com a presença de bastantes jovens, via-se em cada olhar a meditação do ser. A meditação sobre aquilo que os poemas nos diziam. A meditação sobre a vida. O acompanhamento musical ajudou a criar um ambiente perfeito para aquela meditação, seguin-do o ritmo do poema, aliando assim a força das palavras à força da expressão musical. E que excelente força formada por ambas! Ninguém verdadeiramente humano saiu dali indiferente. Não. A nossa percepção foi mudada. O nosso olhar ficou menos turvo. A nossa audição, mais atenta. A nossa sede por conhecer mais de Pessoa? Para essa, ainda procuro uma solução. Miguel Boronha, 12º C1

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A Biblioteca tem novas aquisições que

aguardam a requisição dos nossos leitores. De entre as novidades, damos aqui desta-que às seguintes obras:

Bioética simples , uma obra da autoria de Maria do Céu Patrão Neves, Professora Catedrática de Ética da Univer-sidade dos Açores, e Walter

Osswald, Professor Cate-drático (aposentado) da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Esta obra oferece-nos uma reflexão sobre as implica-

ções éticas decorrentes dos progressos biotec-nológicos no plano humano, animal e ambiental.

Marido e outros contos, da autoria de uma já bem famosa autora natural do Algarve, Lídia Jorge. Esta colectâ-nea de sete con-tos é uma obra do Plano Nacional de Leitura, Ler +, que nenhum de nós deve deixar por ler.

Leituras

«Férias de Sonho», de João Aguiar

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E ste texto crítico trata de um exemplo que

retrata desejos do “mundo dos adultos”, onde na maior parte dos casos existe muito trabalho, preo-cupações stress e esforço diário contínuo que resultam em cansaço, vontade de sair da rotina e dificuldades do dia-a-dia em busca de alguma paz interior. “Férias de sonho”, conto de João Aguiar, inser-to na Colectânea O Canto dos Fantasmas, mostra que também os adultos têm bastante imaginação e são capazes de sonhar coisas para as quais não têm explicação, uma vez que não as podem controlar. Por vezes, estes sonhos podem signifi-car um forte desejo, ou mesmo uma necessidade que até aí poderia estar oculta. Neste caso, surge uma oportunidade de ir de férias para qualquer lugar e a um preço muito bai-xo, tratando-se de um ”escape” para muita gente, sem preocupações monetárias ou entraves.

Todo o resto da história surge como um delí-rio, como uma manifestação inexplicável do inconsciente, irreal e confusa. O que acontece a

seguir, com um grande alívio, é o regresso à realidade e à vida normal de sempre, com as alegrias e frus-trações habituais. No fundo, Francis-co, o jovem corretor da Bolsa, perso-nagem principal do conto, viveu um conjunto de sensações agradáveis seguidas de situações de sofri-mento, fantasiadas e diferen-tes do habitual. Quando regressou, sentiu a estabilida-de da sua vida e tomou mais gosto pelo seu trabalho, renas-cendo. O facto de reviver a histó-ria quando viu o Dr. Ataíde, o seu chefe supremo, e de este ter comentado que tinha sonhado com ele, embo-ra seja coincidência, pode mostrar ligações entre realidades que não conhecemos. Fica-nos a seguinte questão: Será que o chefe de Francisco não poderá estar na origem do seu sonho?

Ana Raquel Claro, 11º A2

Outras apreciações críticas do mesmo contoOutras apreciações críticas do mesmo contoOutras apreciações críticas do mesmo contoOutras apreciações críticas do mesmo conto

Pobre deste senhor Francisco, não se devia mesmo ter levado pelo cansaço do trabalho. Pessoalmente, não gostei do conto “Férias de Sonho”, pois é aterrorizador de mais e, na vida real, pode ser traumatizante.

Tiago Silva, 11º C1

“ Férias de sonho” alerta-nos, de uma forma menos aborrecida, para os perigos da publicidade e o que nos pode acontecer caso nos deixemos levar por completo. Porém, avisa-nos de que nem todos os anúncios são enganosos e para termos cuidado com o que desejamos.

Verónica Rodrigues,11º A2 “ Férias de sonho” revela uma grande imaginação por parte do autor, João Aguiar. Através da lingua-gem utilizada, chega a “mexer” com o leitor em vários aspectos. No fundo, o conto transmite uma certa verdade, pois, em vários casos, as pessoas trabalham em excesso e são muitas vezes obrigadas a tirar umas férias, outras, por trabalharem muito, acabam por enlouquecer, como Francisco Fernandes. Bárbara Ferreira, 11º C1

O conto “ Férias de Sonho”, da obra O Canto dos Fantasmas, de João Aguiar, é um pouco fora do comum. Tem como objectivo demonstrar-nos que os sonhos podem levar-nos a qualquer lugar e que nunca os devemos subestimar, pois até mesmo os sonhos se tornam realidade.

Pedro Domingos, 11º A2

LÍNGUAS

Español

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Queridos Reyes Magos, Este año he sido una buena niña y he ayudado a mis compañeros. He hecho todo lo que mis padres me han dicho. Me gustaría tener muchos juguetes pero sé que vosotros tenéis muchos pedidos de otros niños. También me gustaría tener, en esta Navidad, choco-lates. Os pido que mi familia y amigos sigan conten-tos. Deseo que todos los niños tengan una Feliz Navidad. Un beso,

Marta Gonçalves, 11º C1

Queridos Reyes Magos,

Este año me he comportado muy bien en

las clases, he estudiado para los exámenes

y he intentado hacer buenas acciones: me he

esforzado por ser una persona mejor y por

eso pienso que merezco los regalos que os

pido.

Me gustaría mucho tener un teléfono mó-

vil nuevo pero, si no es posible, no me en-

fadaré con vosotros.

Un abrazo, Bernardo Faria, 11º C2

Cartas a los Reyes

Queridos Reyes Magos, Como todos sabemos África es el con-tinente más perjudicado por las guerras y por la política del hombre que desea con-trolar su riqueza. Los que sufren con esto son los niños. ¡El hambre, las enfermedades y la miseria son lo que encuentran sin merecer! Por eso, esta Navidad, no pido nada para mí pero sí que ayudéis a todos los ni-ños que no tienen un hogar, ni padres, ni son felices. Quería que ellos también sin-tiesen lo que es ser feliz y vivir sin miedo y angustias. ¡Traigan paz y felicidad a todo el mundo!

Un beso, Adelina Patraus, 11ºC1

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ÁREA DE PROJECTO

OITO OBJECTIVOS DO MILÉNIO

U m grupo de alunos, do 12ºA1, vai

realizar, no âmbito da Área de Projecto, um tra-balho sobre os oito objectivos do milénio e parti-cipar no concurso dinamizado pela instituição ad GENTES.

Este concurso tem como objectivo sensibili-zar a comunidade educativa para a necessidade de agir urgentemente/actuar contra os problemas existentes em sociedades menos desenvolvidas no mundo e através da elaboração de trabalhos de natureza diversa promover a divulgação e apresentação de soluções para os problemas. Este concurso apresenta quatro propostas de trabalho: a realização de um vídeo, produção escrita, artes e página web. O nosso grupo optou pela realização de uma página web, traduzida em Inglês e Espa-nhol. A página vai divulgar/sensibilizar a popula-ção, em geral, para os oito objectivos. Para isso, vamos implementar nesta página um inquérito temático, alguns jogos, um campo de opinião e trabalhos de investigação referentes aos diferen-tes problemas endémicos da aldeia de Empada, situada na Guiné-Bissau. Ana Pereira, Jaklina Dimitrova , Mariana Viegas,

Mário Gonçalves e Ricardo Gonçalves, 12ºA1

O s alunos do 12ºB, no âmbito da discipli-

na de Área de Projecto, estão a desenvolver neste ano lectivo, vários trabalhos que têm em comum a vertente económica. A Área de Projecto é uma área disciplinar não curricular que se liga perfeitamente à Metodologia de Trabalho de Projecto.

Há desde os temas mais sensíveis da nossa actualidade até aos mais lúdicos.

Cultivando o desporto rei, o grupo 1, constituído pelo André Madeira, Bruno Madeira, Ricardo Afon-so e Sérgio Viegas, irá trabalhar no tema a “Abertura de uma Academia de Futebol ”. Reflec-tindo sobre a sociedade, o grupo 2, formado pela Filipa Novais, Irina Silva, Luís Guilherme e Renato Ribeiro, abordará o assunto da adopção, por vezes esquecido nos nossos dias: “Adopta-me - Renas-cer para a vida ”. Para valorizar a tradição lusitana, o grupo 3, constituído pela Cátia Moldes, Guilherme Mártires, Luís Pinto e Pedro Nascimento, tem em mãos a criação de um projecto intitulado a “Abertura de um Centro Hípico em Tavira ”. E, por último, lutando contra a pobreza e outros flagelos que assolam a Empada, Guiné Bissau, no continen-te Africano, o grupo 4, André Ferreira, Diogo Ferrei-ra, Osvaldo Casimiro e Valter Bento, trabalhará na concretização de um projecto, que está em confor-midade com os requisitos pedidos pelo concurso DEL8: “Apaga com os objectivos do milénio ”, ao qual concorreram.

No primeiro período, basicamente, escolhemos o tema, formámos os grupos e apresentámos a concepção do trabalho à turma. Fizemos a nossa reflexão, no relatório parcelar, com promessas de trabalhar mais em 2009.

Osvaldo Casimiro, 12ºB.

A VERTENTE ECONÓMICA

E m Área de Projecto, a turma C2, do 12º

ano, encontra-se a trabalhar nos seguintes temas: Transexualidade; Eutanásia; Artes de Pesca da Ria Formosa; Massacres em Escolas; Aquecimento Glo-bal As Concepções dos Trabalhos podem ser consulta-dos em www.moodle.estavira.com na sala Área de Projecto 12ºC2.

N uma manhã de terça-feira, naquele fatídico dia em que o projecto do grupo “Quisto no Apêndice” foi deci-

dido. O mundo e seus habitantes prepararam-se para o fim. Com isto queremos dizer que nos foi proposto pelo professor José Mesquita, no âmbito da Área de Projecto, um projecto para todo o ano lectivo em que o objectivo era, basi-camente, fazê-lo.

Foi decidido, unanimemente, entre o grupo que o projecto seria acerca de cães perdidos, mas o professor não achou o tema o mais indi-cado e propôs o voo aleatório das Andorinhas. Nós pensámos e ponderámos durante muito tempo, cerca de cinco segundos, e recusámos.

Decidimos, então, e porque sim, escolher a “Influência da TV” como tema para o nosso amado rebento.

Um dos nossos objectivos, com este projec-to, é relacionar a influência da televisão com o rendimento escolar da nossa comunidade, baseando-nos em pesquisas (inquéritos, entre-vistas), e ao mesmo tempo satirizando toda a actual oferta da televisão. Não nos ficamos por aqui, pois também queremos propor solução para a influência deste meio de comunicação no comportamento da sociedade. Para isso, preci-samos da colaboração de toda a comunidade escolar, pois pensamos que este projecto pode trazer grandes benefícios à nossa comunidade.

César Pacheco, João Fernandes, Luís Gomes, Mohamed Azziz e Samuel Jacob, 12º A1

S omos um dos grupos de alunos do 12º A1, da Área de Projecto, e escolhemos para tema/problema “O futuro nas nossas

sociedades”. Temos como objectivo fazer uma pro-jecção de como será a sociedade no futuro, atra-vés da apresentação de um filme com base teórica na projecção do futuro.

Para a realização do nosso trabalho, vamos

ter que desenvolver algumas actividades, tais como, pesquisar sobre a ciência no futuro; criar uma base teórica que suporte o filme; realizar um inquérito a uma parte da comunidade escolar, sobre a projecção do futuro; obter documentários sobre teorias futuristas; fazer filmagens de forma a interligar a sequência lógica da história do filme; e estruturar o filme através da manipulação do vídeo e do áudio.

Como produto final, vamos obter um filme que será a forma de apresentação ao meio escolar do trabalho elaborado ao longo do ano.

Gonçalo Rodrigues, João Santos, Kévin Lambert , Samuel Beckman, Yevgen Stryzhak e

Francisca Taveira, 12º A1

VAMOS LÁ VER, é um artigo que nós fizemos para o Jornal da Escola

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ÁREA DE PROJECTO

O FUTURO NAS NOSSAS CIDADES

N a turma A2 do 12ºano, estão a ser desenvolvidos cinco projectos: • Violência em Portugal - produção de um filme • Eutanásia– sensibilização da população • Bullying, violência nas escolas – campanha anti-bullying • (Sobre)viver ao (in)finito do Cancro– sensibilização da população • Del 8– sensibilização da população, angariação de fundos

Os alunos têm mostrado muito empenho e já há alguns produtos finais realizados.

ESCRITA CRIATIVA

CARTA AO FUTURO

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Tavira, 19 de Novembro de 2008

Caros colegas,

Já se imaginaram a viver com um litro de água por dia?

Já pensaram nas consequências que os nos-sos actos de hoje podem provocar amanhã?

Já se imaginaram sem cabelo, com a pele enrugada, parecendo que temos o dobro da idade?

Já se imaginaram a trabalhar a troco de água?

Pois é! Se continuarmos a desperdiçar água como todos fazemos todos os dias este será o cenário em que viveremos .Enquanto agora os bens preciosos são o dinheiro, o ouro, o petró-leo ,num futuro breve tudo isso perderá o seu valor e dará lugar à água, que se tornará o bem mais precioso da humanidade.

Se têm amor à vida, poupem água , não dei-xem para amanhã…. Cumprimentos destas vossas amigas

Ana Isa Filipe Costa Ana Cristina

Marina Paulino (TTUR)

DECLARAÇÃO DE AMOR À ...

E ssas tuas curvas, suaves e redondas,

deixam-me todo sedento, Esses teus movimentos sensuais dão-me vontade de possuir-te toda, Essa tua transparência mostra toda a tua pureza, Esses teus elementos compõem toda a vida na Terra, Tu és a minha razão de viver e de muitas outras pessoas, Ninguém quer passar um dia sem te ver, Tu és tudo o que eu quero ver ao redor, Tu és uma inspiração para qualquer um, Podes ser invisível para alguns, mas para outros és remédio santo.

Diogo Carmo, Técnico Multimédia, 1º ano

Doe MEDULA ÓSSEADoe MEDULA ÓSSEADoe MEDULA ÓSSEADoe MEDULA ÓSSEA

NÃO DÓI M

AIS QUE

UMA VACINA

A doação de medula óssea pode salvar muitas vidas,

por que não ajudar? Seja solidário, a sua solidariedade pode ajudar a salvar muitas vidas. E lembre-se, não dói mais que uma vacina.

Tome uma atitude!

Marta Gonçalves, 11º C1

Não fique de fora

seja um DOADOR.

Escrita criativa

PoesiaPoesiaPoesiaPoesia

Por vezes… As coisas mais visíveis são aquelas mais escondidas; A palavra “saber” está resguardada no silencioso rosto envelhecido; A palavra “ amizade” está submetida no fundo dos inimigos; A palavra “voar” está bem assente na terra e não no ar; O sentimento poético, sincero e transparente, vive na chama luminosa do poema… É sentido no coração do poeta E transmitido para uma folha Que se torna mágica e encantada Como se estivesse enfeitiçada…

Ana Monteiro, 10º A3

Esperei por esperar… Esperei que o sol nascesse… Esperei que as estrelas brilhassem…, Esperei que as nuvens se desfizessem como [um sopro suave… Esperei que a saudade não me atingisse… Esperei que o sono chegasse…

Esperei que a chuva disfarçasse as lágrimas [ que estão na minha cara…

Esperei que a verdade se ocupasse de toda a [mentira… Esperei que o vencedor não se risse do vencido… Esperei ver todas as faces da lua [ao mesmo tempo Esperei encontrar algo perfeito… Mas de que serviu esperar? O Sol não nasceu quando eu esperava; as estre-las não brilharam; soprei para as nuvens, mas não se desfizeram; a saudade acabou por me atingir e fez-me sentir um aperto no coração; o sono não chegou e eu permaneci acordada; a chuva não disfarçou as minhas lágrimas, molhou a minha alma e realçou a dor que vai em mim; a verdade não se ocupou da mentira; a mentira venceu a ver-dade; o vencedor riu, gozou e humilhou o vencido; não vi as faces da lua ao mesmo tempo, a lua é mentirosa; não encontrei nada perfeito, pois a imperfeição reina no meu mundo, num mundo deles…

O mundo daqueles que não esperam e não

acreditam no impossível, eles não sonham, eles não pensam, porque nem toda a gente merece a felicidade! Eles não esperam, mas eu esperarei para sem-pre…pelo impossível ou possível. Eu estou à espera.

Márcia Conceição, 10º A3

O POEMA ESPEREI

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Escrever é como desabafar para o papel e fazer com que a alma voe; Silenciar , por vezes, a nossa dor, tornando-a mais fraca e, outras vezes, Consumir a nossa felicidade, tornando-a eterna no papel; construir Receitas da nossa viagem na vida para o passado não ser esquecido, Enquanto o podemos moldar ao que quería-mos que ele fosse, tornando a Veracidade do desabafo mentirosa, mas, ao mesmo tempo, tornando Emigrante a nossa memória, deixando-a viver noutro mundo mais Respirável , talvez.

Beatriz Rosado, 10º A3

Escrever é ...

PREVENÇÃO E SEGURANÇA NA ESCOLA

SEGURANÇA

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U ma população informada sobre as

medidas de prevenção e procedimentos de segu-rança a tomar perante ocorrências que afectam a segurança de pessoas, bens e estruturas, deverá assumir atitudes e comportamentos minimizado-res dos efeitos nefastos do risco. A segurança deve ser preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa – pessoal docente e não docente, alunos, pais e encarregados de educação e representantes autárqui-cos. Na escola existe uma estrutura de segurança à qual compete a sensibiliza-ção da comunidade escolar para a pro-blemática da segurança. A inserção geográfica da escola em zona de elevado risco sísmico con-fere importância redobrada ao conheci-mento das instruções a adoptar no caso de uma ocorrência desse tipo. Em caso de sismo, devem os professores, em voz calma e segura, informar os alunos de que se devem manter afastados das janelas ou de objectos grandes e pesados e que se devem posicionar debaixo das mesas, por baixo das

vigas ou nos cantos da sala de aula. Após o primeiro abalo, podem ocorrer répli-cas. Por isso, os alunos não deverão sair da sala de aula sem que, para tal, tenha sido dada previamen-te orientação. Após essa orientação, o professor informará os alunos de que se devem dirigir para o ponto de reunião e dará ordem de saída da sala de aula, devendo os alunos deslocar-se em fila. O che-fe de fila será o delegado ou subdelegado (ou um aluno previamente nomeado pelo professor) e o

cerra fila é o professor. O professor será o último a abandonar a sala de aula, devendo levar o livro de ponto e certificar-se de que não fica para trás nenhum aluno. Durante o percurso de evacua-ção, devem ser assinalados e comuni-cados os riscos potenciais. aos ele-mentos na fila, Ao sair do edifício, os alunos devem manter-se afastados de estruturas que possam desabar (paredes, muros, candeeiros, etc.).

No local da reunião, o professor deve posicio-nar os alunos em fila, confirmar as presenças, detectar se algum aluno está ferido ou a necessitar de socorro e comunicar à equipa de segurança da escola essas situações, assim como os riscos potenciais detectados no trajecto para o ponto de reunião.

Se as condições da ocorrência o exigi-rem, outros procedimen-tos adicionais e/ou alter-nativos poderão ter que ser adoptados. Nessa circunstância, a equipa de segurança divulgará quais os procedimentos e/ou medidas a tomar. Apenas através do conhecimento e da adopção das medidas e procedimentos de segu-rança da escola por par-te da comunidade esco-lar poderão ser limita-dos os riscos associa-dos a ocorrências per-

turbadoras da normali-dade. Professor: Norberto Mestre

Percurso de evacuação Zona de concentração

PLANTA GERAL DE EVACUAÇÂO

reportagem

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A Escola foi convidada a participar nas comemora-

ções do aniversário do Regimento de Infantaria nº 1, cuja cerimónia teve lugar no dia 26 de Setembro de 2008.

Neste evento, que contou com a presença de várias indi-vidualidades, Militares e Civis, a nossa Escola fez-se represen-tar pelo Presidente do Conselho Executivo, Eng. José Otílio Baía, e pelos alunos do Curso Profissional de Multimédia e do Curso Profissional de Turismo, acompanhados pelas Professo-ras Fernanda Cruz, Margarida Guerreiro e Maria João Gouveia.

Os alunos, para além de terem participado na cerimónia, ficaram a conhecer vários aspectos rela-cionados com a História do Regimento, o seu papel durante as Invasões Francesas e a sua missão actual, mais direccionada para a cooperação institucional e com o meio envolvente. Estas informa-ções foram transmitidas pelo Oficial que nos acolheu e acompanhou, e que também esclareceu os alunos e respondeu às perguntas formuladas. Os alunos também contactaram com o Tenente Gene-ral Comandante Operacional, que presidiu à cerimónia, e com o Comandante do Regimento.

Professora: Fernanda Cruz

A ESCOLA NAS COMEMORAÇÕES DO REGIMENTO DE INFANTARIA N.º 1

REPORTAGEM

N o dia 22 de Outubro, decorreu no Audi-

tório da nossa Escola uma palestra sobre “Métodos Contraceptivos”, no âmbito do projecto “Comportamentos de risco da adolescência”. Este projecto é dinamizado pelas turmas 11º A2 e 12º A2, para além de outras que aderiram à iniciativa.

Os alunos Rita Ribeiro e Gonçalo Lima abriram a sessão e apresentaram a enfermeira Cátia Pal-ma, uma jovem de 23 anos, formada pela Escola Superior de Enfermagem Maria Fernanda Resen-de, em Lisboa, actualmente a exercer a sua profis-são, no serviço de urgência e Obstetrícia e Gineco-logia, no Hospital Central de Faro.

As diversas turmas presentes, entre as quais, as anteriormente referidas, a turma CEF de Opera-dor de Informática, a turma do Curso de Animador Sociocultural, e outros alunos que por iniciativa própria compareceram nesta sessão de educação para a saúde, estiveram muito atentas e a recolher informação sobre métodos contraceptivos irreversí-veis e reversíveis. Entre estes últimos, ficaram a

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

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conhecer os métodos naturais e não naturais. A enfermeira alertou muito os presentes para a necessidade de ter uma sexualidade responsá-vel. Por isso, frisou que o único método que evi-ta, simultaneamente, a gravidez e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) é o uso do preservativo. Sublinhou ainda que a pílula do dia seguinte não é um meio contraceptivo a ser utili-zado com regularidade mas apenas como emer-gência e justificado com a falha do outro método contraceptivo. A pílula do dia seguinte tem con-sequências graves para a saúde da mulher.

No final da sessão, o André Gonçalves reco-lheu a opinião de alguns dos presentes. A Débo-ra, a Diana e a Marisa, alunas do 12º A2, afirma-ram que a palestra foi muito importante e produti-va para uma melhor vivência da vida dos adoles-centes. O Milton Brito, aluno do 11º A2, também realçou a importância dos conhecimentos divul-gados. Por sua vez, o professor de Biologia, Rui Carmo, disse que a apresentação foi muito bem dirigida, de uma forma muito perceptível e atraente. A enfermeira Cátia Palma considerou que tudo correu bem e que os alunos se compor-taram muito bem.

Espera-se que esta iniciativa, fruto de uma ideia da Directora de Turma, professora Rosa Palma, venha a contribuir para a vivência mais responsável da sexualidade na adolescência.

Repórter: João Palma, 11º A2

Repórter Fotográfico: André Gonçalves, 11º A2

S im ao Amor im à Vida im ao preservativo!

Sim ao preservativo, sim a uma boa vida!

N ão a doenças sexuais ão a gravidezes indesejadas!

Se o acto de amor é tão bonito, porquê torná-lo num acto perigoso? Não é justo nascer uma criança de um acto de irresponsabilidade! Se continuarem a existir relações sexuais sem preservativo, vamos todos acabar por ficar infectados.

O preservativo é como um amigo que nos protege.

Iasmina Mohamed, 11º A2

Aposte na protecção,

aposte na segurança,

aposte na responsabilidade.

Se pode apostar nos preservativos, para quê arriscar a sua vida?

Pedro Domingos, 11º A2

REPORTAGEM

TESTES INTERMÉDIOS A FESTA DE NATAL

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N o dia 15 de Dezembro realizou-se a

Festa de Natal da nossa escola, no Cine-Teatro António Pinheiro. A festa decorreu num clima de grande convívio, com grande participação e franca alegria entre os presentes, professores e alunos.

A festa iniciou com a representação da peça de teatro “Brutal, Fixe é Natal”, seguindo-se a apre-sentação do par Tatiana e Tiago com Danças de Salão. A festa continuou com o Rui, do 11º C1, a cantar Gospel, em conjunto com a Ana Filipa e a Ana Isabel. Tivemos então um pequeno momento de humor que não estava no programa, mas que não retirou brilhantismo à actuação dos alunos: tendo no último momento o terceiro elemento do coro recusado actuar, alguns professores disponi-bilizaram-se para preencher o vazio….

Dois alunos do 11º A2, A Joana Pereira e O Gon-çalo Wolf, leram um poema de David Mourão-Ferreira e o Professor Reinaldo, numa balada em que recordou colegas e alunos, alguns dos quais recentemente desaparecidos, protagonizou momentos de grande emoção. Uma das baladas cantou com a Sofia, filha do sempre saudoso Pro-fessor Victor Grácio.

Chegou então o momento de descontracção e os professores presentes, na pior exibição do dia, cantaram um playback que não tinham ensaiado e cuja letra desconheciam…..

Felizmente, outros artistas tinham ensaiado e o José Cid, como é carinhosamente conhecido na escola, actuou com a sua banda. A Vera pela pri-meira vez actuou em público num dueto com a

(Continua na pág. 24)

N

o passado dia 10 de Dezembro, os alunos do 12º ano, inscritos na dis-ciplina de Matemática A, já realiza-

ram o primeiro teste intermédio deste ano lecti-vo. Muitos alunos viram a sua atenção nas aulas e a aplicação ao estudo recompensadas dado que obtiveram bons resultados, o que é um bom prenúncio quanto a futuros resultados no exame nacional.

De facto, a realização destes testes permite aos alunos a familiarização com o tipo de prova de exame e tomar maior consciência das suas capacidades de desempenho por referência a padrões de âmbito nacional . Simultaneamente, permite aos professores obter indicadores sobre as fragilidades na aplicação de conheci-mentos por parte dos alunos e, consequente-mente, desenvolver estratégias adequadas à superação das dificuldades detectadas. Outros testes intermédios se irão realizar, quer para os alunos do 12º ano, quer para os que frequentam o 10º ou o 11º anos. Por isso, consulta a tabela com a data de realização des-ses testes intermédios e programa o teu traba-lho com antecedência.

Matemá-tica

A

10.º ano 28 Jan. 6 Maio

11.º ano 29 Jan. 7 Maio

12.º ano 10 Dez. 11 Mar. 27 Maio F

ísica e Quím

ica A

10.º ou 11.º anos

(1º ano da disci-plina)

3 Junho

11.º ou 12.º anos

(2º ano da disci-plina)

17 Mar. 26 Maio

Biologia e Geolo-

gia

10.º/11.º anos

(1º ano da disci-plina)

28 Maio

11.º/12.º anos

(2º ano da disci-plina)

3 Mar. 19 Maio

Ficha Técnica Coordenação: Profa. Ana Cristina Matias

Redacção: Alunos e Professores da EST

Edição e revisão: Prof.s Inês Pinheiro, Manuel Bea-to, Sandra Santos e Vitalina Cavaco

Reprografia: Luís Canau e César Romeira

ESCOLA SECUNDÁRIA

DR. JORGE CORREIA - TAVIRA

BIBLIOTECA /CRE

e-mail: [email protected]

A FESTA DE NATAL

Sofia, onde não se saiu nada mal. Um coro de artistas cantou “We

are the world” e todos os presen-tes aderiram à mensagem.

A Festa terminou com a actuação da banda Má Pão Ainda, que dei-xou toda a gente a cantar e a dan-çar, até alguns professores….

Foi a primeira vez que se realizou uma festa desta dimensão fora da escola, vamos certamente repetir e tentar melhorar. A Associação de Estudantes foi incansável no seu empenho e esforço para o sucesso do Projecto, que não teria sido possível sem o seu trabalho. Tam-bém os alunos tiveram um compor-tamento exemplar no respeito pelo espaço e pelos colegas. Vamos certamente repetir.

Professora: Fátima Pires

(Continuação da pág. 23)

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