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Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

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Page 1: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Realização do teste para a infecção VIHLinhas de Orientação

Henrique Barros

Page 2: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Christensen, K. et al. BMJ 2006;333:1289europa.eu.int/comm/public_opinion/index_en.htm

Proporção de pessoas que se consideram muito satisfeitas (15 países da UE, Eurobarómetro)

Page 3: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Teste para a infecção VIH/sida

Page 4: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Confidencialidade

Consentimento

Aconselhamento

Page 5: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Agir de Acordo com o conhecimento sobre a epidemia

Portugal:Epidemia concentradaMúltiplas populações de elevada prevalência

Page 6: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Recomendações gerais

Recomendações específicas:Epidemia concentrada

Page 7: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Informação pré-teste

Aconselhamento pós-teste

Frequência de realização do teste

Tecnologias do teste

Aspectos programáticos nacionais e locais

Monitorização e avaliação

Page 8: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Iniciativa:

Individual (client-initiated)

Serviços de saúde (provider-initiated)

Page 9: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

GERAIS Por solicitação do utente;

Nas consultas de saúde sexual e reprodutiva, preconcepção e vigilância da gravidez (conforme normas e incluindo a interrupção da gravidez);

Homens ou mulheres sexualmente activos que nunca tenham feito o teste (sem indicação para repetição, excepto se existência de outro critério)

Page 10: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

SITUAÇÕES DE EXPOSIÇÃO POTENCIAL A MAIOR RISCO * Homens ou mulheres provenientes de países com epidemia generalizada (prevalência de infecção pelo VIH superior a 1% em grávidas);

Consumidores de drogas (especialmente se por via endovenosa)

HSH (homens que têm relações sexuais com homens)

Homens ou mulheres, independentemente da sua orientação sexual, que têm relações sexuais não protegidas com um ou mais parceiros ocasionais ou com múltiplos parceiros; * anualmente ou mais frequentemente se exposição de maior risco ou sintomas sugestivos de síndrome retrovírico agudo;

Page 11: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

SITUAÇÕES DE EXPOSIÇÃO POTENCIAL A MAIOR RISCO *

Hemofílicos e transfundidos (antes de 1985 ou em países com baixa segurança transfusional);

Parceiros sexuais de indivíduos incluídos nos critérios anteriores com estatuto VIH desconhecido;

Acidente profissional em serviços de saúde ou similares (conforme normas nacionais);

Parceiro sexual de pessoa com infecção pelo VIH.

* anualmente ou mais frequentemente se exposição de maior risco ou sintomas sugestivos de síndrome retrovírico agudo;

Page 12: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

PATOLOGIAS Todos os doentes com diagnóstico de IST (incluindo hepatite B ou C);

Todos os doentes com diagnóstico de tuberculose;

Todos os doentes em que a infecção VIH, incluindo o síndrome retrovírico agudo, seja considerado um dos diagnósticos diferenciais; Pneumonia bacteriana recorrente,

Meningite aguda (não purulenta) / encefalite, lesão cerebral espaço ocupando, síndrome de Guillian-Barré, mielíte transversa, neuropatia periférica, demência inexplicada;

Page 13: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

PATOLOGIAS

Retinite de causa infecciosa (incluindo HSV ou Toxoplasma gondi), retinopatia inexplicada;

A exacerbação inesperada de uma dermatose (seborreia, psoríase);

Herpes zoster atingindo mais do que um dermátomo ou recorrente;

Candidose oral ou vaginal recorrente;

Diarreia crónica de causa não esclarecida;

Sarcoma de kaposi;

Linfoma de células B;

Displasia cervical ou anal, carcinoma do colo do útero ou anal;

Cancro do pulmão, da cabeça e do pescoço ou seminoma.

Page 14: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

OUTROS SINAIS OU SINTOMAS

Febre de origem desconhecida;

Linfadenopatia generalizada;

Síndrome mononucleósico;

Perda de peso de causa não esclarecida;

Trombocitopenia e/ou outras citopenias inexplicadas.

Page 15: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

COM BASE NA FREQUÊNCIA DA INFECÇÃO

Serviços de saúde que “sirvam” populações em que a

prevalência da infecção VIH diagnosticada localmente

seja é superior a 2 por 1000

homens e mulheres inscritos nas listas dos MF

internamentos hospitalares

Page 16: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Frequência de realização do teste

(Repetir)

Negativo, com comportamento de risco (período janela)

HSH – anualmente (ou de acordo com clínica ou episódios de risco)

Pessoas que injectam drogas – anualmente (ou de acordo com clínica ou episódios de risco)

Page 17: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Tecnologias do teste

De acordo com linhas nacionais de orientação da actividade

laboratorial, incluindo as indicações e condições para realização do

teste rápido (point of care) e de confirmação.

Page 18: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Aspectos programáticos nacionais e locais

Realização do teste na comunidade

OGNGO

Realização do teste em estruturas específicas:

ETCDP

A situação especial das crianças

Page 19: Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros

Monitorização e Avaliação

Número de testes

Resultado dos Testes

Ligação aos cuidados

Incidência

Notificação

Auditoria (exemplo: proporção de linfomas com informação para o VIH)