quÍmica - o preparatório mais específico para a uerj

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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR QUÍMICA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

QUÍMICA

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

832 p.

ISBN: 978-85-387-0577-2

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Operações com soluções e

coloidesDificilmente uma substância é produzida indus-

trialmente tal qual vai ser usada depois. Por exemplo, o ácido nítrico (HNO3), que é preparado pelo processo Ostwald, que inicia com a oxidação catalítica da amônia, é obtido numa concentração entre 55 e 60%. Depois disso, ele é concentrado, por meio de desti-lação com ácido sulfúrico concentrado.

Quando um químico compra esse ácido nítrico, sabe que não vai utilizá-lo assim – terá que diluí-lo para poder usá-lo em suas reações.

Diluir, concentrar – as mais simples e mais ne-cessárias práticas do dia-a-dia da Química.

Diluição de soluçõesChama-se diluir uma solução ao acréscimo de

solvente. Ou seja: diluir é normalmente acrescentar água. Habitualmente fazemos diluições quando com-pramos suco “natural” e acrescentamos água para transformá-lo em refresco e quando solicitamos no bar o acréscimo de água quente para enfraquecer o café; o refrigerante de máquina é preparado pelo acréscimo de água (e gás) a um xarope.

Como só acrescentamos solvente, e não soluto, podemos dizer que o número de mols antes da di-luição é igual ao número de mols depois da diluição. Assim sendo:

n.º de mols antes = n.º de mols depois

Va . Ma = Vd . Md

Duas observações importantes:

Podemos usar os volumes em qualquer uni- •dade, desde que usemos a mesma unidade nos dois lados da fórmula.

Nem Va nem Vd correspondem ao volume •de água adicionado. Este deve ser calculado pela diferença Vd – Va.

Exemplos: `

A que volume devemos diluir 10mL de uma solução 1) 6M de NaOH para torná-la 0,1M?

Que volume de solução M/10 de hidróxido de sódio 2) podemos preparar a partir de 25mL de uma solução a 10%?

Qual será o volume de água que deve ser adicio-3) nado a 120mL de uma solução 0,6M para torná-la 0,15M?

Que volume de água destilada devemos juntar 4) a 0,5 litro de uma solução de ácido sulfúrico (H2SO4) a 90% em massa e de densidade 1,8.g/mL a fim de se obter uma solução exatamente 10M?

Respostas: `

1) 10 . 6 = V2 . 0,1

V2 = 600mL

2) 25 . 10 x 10

40 = V2 . 0,1

V2 = 625mL

3) 120 . 0,6 = V2 . 0,15

V2 = 480mL. Logo, a quantidade de água que deve ser adicionada é de 360mL.

4) 0,5 . 10 . 90 . 1,81

98 = V2 . 10

V2 = 0,831L. Logo, a quantidade de água que deve ser adicionada é de 0,331L.

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Mistura de soluções de mesmo soluto

Bem, isto não pertence ao nosso dia-a-dia. Equi-vale a misturar duas soluções de água e sal: uma de água salgada mais salgada do que a outra. Podemos imaginar a mistura de duas soluções de café: uma de café forte e outra de café fraco, misturadas para produzir café médio.

Considere duas soluções de mesmo soluto, a primeira de volume V1 e molaridade M1; a segun-da de volume V2 e molaridade M2. A mistura terá volume (V1 + V2), e molaridade M3, intermediária entre M1 e M2.

O número de mols da primeira solução mais o número de mols da segunda solução é igual ao nú-mero de mols da mistura. Ou seja:

V1 . M1 + V2 . M2 = (V1 + V2) . M3

Exemplos: `

4 litros de solução aquosa 2M de NaOH foram 1) adicionados a 12 litros de solução aquosa 0,5M do mesmo soluto. Qual a molaridade da solução final?

250mL de uma solução 0,2M de H2) 2SO4 foram mistu-rados com 500mL de uma outra solução de H2SO4, resultando uma solução 0,4M. Qual a molaridade da segunda solução?

200mL de solução 1M de glicose são misturados 3) a 600mL de solução 2/3M de glicose. Pede-se a molaridade da mistura.

Que volumes de soluções 0,1M e 0,3M de NaOH 4) devem ser misturados para a obtenção de 120mL de solução 0,25M desta base?

Respostas: `

1) 4 . 2 + 12 . 0,5 = 16 . M3

M3 = 0,875 mol/L

2) 250 . 0,2 + 500 . M2 = 750 . 0,4

M2 = 0,5 mol/L

3) 200 . 1 + 600 . 2

3 = 800 . M3

M3 = 0,75 mol/L

4) V1 . 0,1 + V2 . 0,3 = 120 . 0,25

Resolvendo o sistema, vem V1 = 30mL e V2 = 90mL

Mistura de soluções de solutos que não reagem entre si

Primeiramente, vamos introduzir o conceito de molaridade de íons. Observe o exercício a seguir, solicitado num exame vestibular recente.

(PUC) Quantos mols de OH– existem em 500mL de uma solução 0,10M de Sr(OH)2?

Se a solução é 0,10M em Sr(OH)2, é 0,1M no cá-tion Sr2+ (cujo índice na fórmula é 1), e 0,2M (0,1 . 2) no ânion OH–, cujo índice na fórmula é 2. Logo, existe 0,1 mol (0,5 . 0,2) de OH– nessa solução.

Imagine agora uma mistura de duas soluções de solutos que não reagem entre si nem têm íons em comum. Por exemplo, 70mL de uma solução 0,1M em NaC e 30mL de uma solução 0,2M em Ca(NO3)2. Quais serão as molaridades para cada íon?

Bem, uma solução dilui a outra, e o volume total é 100mL. Usaremos os colchetes como uma represen-tação para a concentração molar.

[Na+] = 70 . 0,1100

= 0,07 mol/L

[Cl–] = 70 . 0,1

100 = 0,07 mol/L

[Ca2+] = 30 . 0,2100

= 0,06 mol/L

[NO3–] = 30 . 0,2 . 2

100 = 0,12 mol/L

Finalmente, vamos considerar a mistura de solutos que não reagem entre si, mas têm íons em comum. Por exemplo, 60mL de uma solução 0,1M em NaC e 40mL de uma solução 0,2M de CaCl2. Quais serão as molaridades para cada íon?

Bem, uma solução dilui a outra, e o volume total é 100mL.

[Na+] = 60 . 0,1

100 = 0,06 mol/L

[Ca2+] = 40 . 0,2

100 = 0,08 mol/L

[Cl–] = 60 . 0,1 + 40 . 0,2 . 2100

= 0,22 mol/L

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Há uma maneira bastante eficiente de verificar a exatidão dos cálculos: o somatório dos produtos molaridade vezes carga positiva e molaridade vezes carga negativa (em módulo) tem que ter o mesmo valor. Observe:

0,06 . 1 + 0,08 . 2 = 0,22 . 1

Equivalentes-grama (Eq)Pelo princípio da equivalência, os elementos e

as subs tân cias reagem entre si com o mesmo número de equivalentes, o mesmo se aplicando aos produtos. Assim:

A + B C

n.º de eq (A) = n.º de eq (B) = n.º de eq (C)

O equivalente de uma substância é igual à sua mas-sa molar ou é uma fração dela. Esquematicamente:

Eq = massa molar

, = 1, 2, 3...

Para estudarmos normalidade, devemos conhe-cer o equivalente-grama para as diversas espécies químicas.

Ácidos

Eq = massa molarn.° de H+

Eq (HNO3) = 63

1 = 63g/Eq

Eq (H2SO4) = 98

2 = 49g/Eq

Eq (H3PO4) = 98

3 32,67g/Eq

Existem três ácidos aos quais deve ser dada especial atenção, pois são “exceções” quanto ao número de hidrogênios ionizáveis. São eles:

H3PO2 hipofosforoso monoácidoapresenta apenas um hidrogênio ácido

H3PO3 (orto)fosforoso diácidoapresenta apenas dois hidrogênios ácidos

H4P2O5 pirofosforoso diácidoapresenta apenas dois hidrogênios ácidos

Eq (H3PO2) = 66

1 = 66g/Eq

Eq (H3PO3) = 82

2 = 41g/Eq

Eq (H4P2O5) = 146

2 = 73g/Eq

Hidróxidos

Eq = massa molar

n.° de OH–

Eq (NaOH) = 40

1 = 40g/Eq

Eq (Ca(OH)2) = 74

2 = 37g/Eq

Eq (Al(OH)3) = 78

3 = 26g/Eq

Sais

Eq = massa molar

|NOX total do cátion ou do ânion|

Eq (KCl) =74,5

1 = 74,5g/Eq

Eq (Na2SO4) =142

2 = 71g/Eq

Eq (Al2(SO4)3) =342

6 = 57g/Eq

Elementos

Eq = massa molar|NOX|

Eq (Na) = 23

1 = 23g/Eq

Eq (Ca) = 40

2 = 20g/Eq

Eq (Al) = 27

3 = 9g/Eq

Substâncias simples

Eq = massa molar

|NOX| x atomicidade

Eq (O2) =32

2 x 2 = 8g/Eq

Eq (H2) =2

1 x 2 = 1g/Eq

Eq (O3) =48

2 x 3 = 8g/Eq

É interessante observar que o equivalente-grama da substância simples é sempre igual ao equivalente-grama do elemento correspondente.

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Óxidos metálicos

Eq = massa molar

|NOX total do cátion ou do ânion|

Como você certamente percebeu, é exatamente igual à fórmula dos sais. O oxigênio será o ânion.

Eq (K2O) =94

2 = 47g/Eq

Eq (BaO) =153

2 = 76,5g/Eq

Eq (Fe2O3) =160

6 26,67g/Eq

AnidridosReage-se o anidrido com a água e o denomi-

nador do equivalente será o número de hidrogênios ionizáveis da(s) molécula(s) do ácido gerado na reação.

Eq (CO2) = 442

= 22g/Eq; uma vez que CO2 + H2O H2CO3

Eq (N2O5) = 1082 = 54g/Eq; uma vez que N2O5 +

H2O 2 HNO3

Em reações de Redox

Eq = massa molarn.° de elétrons ganhos ou perdidos

O denominador da massa molar será o número de elétrons ganhos ou perdidos na reação por mol da substância. Por exemplo, no permanganato de potás-sio (KMnO4), quando reage como oxidante em meio ácido, ocorre a queda do número de oxidação do Mn de +7 para +2, ou seja, um ganho de 5 elétrons.

Eq (KMnO4)= 158

5 = 31,6g/Eq

Exemplos: `

Calcule a massa em gramas de:1)

5 equivalentes de CaCOa) 3

1 equivalente de Nab) 2CO3

0,5 equivalente de Hc) 2SO4

0,2 equivalente de HNOd) 3

10 equivalentes de He) 2

100 equivalentes de Baf) 3(PO4)2

2 equivalentes de Hg) 2S

2,5 equivalentes de NaOHh)

0,1 equivalentes de Ali) 2(SO4)3

5 equivalentes de Oj) 3

Respostas: `

1)

5 Eq . a) 100g/mol

2 Eq/mol = 250g

1 Eq . b) 106g/mol

2 Eq/mol = 53g

0,5 Eq . c) 98g/mol

2 Eq/mol = 24,5g

0,2 Eq . d) 63g/mol

1 Eq/mol = 12,6g

10 Eq . e) 2g/mol

2 Eq/mol = 10g

100 Eq . f) 601g/mol

6 Eq/mol = 10 016,67g

2 Eq . g) 34g/mol

2 Eq/mol = 34g

2,5 Eq . h) 40g/mol

1 Eq/mol = 100g

0,1 Eq . i) 342g/mol

6 Eq/mol = 5,7g

5 Eq . j) 48g/mol

6 Eq/mol = 40g

NormalidadeÉ a relação entre o número de equivalentes do

soluto e o volume da solução em litros.

Exemplificando: uma solução 2N (lê-se 2 normal) é aquela que apresenta 2 equivalentes do soluto por litro de solução. A fórmula fundamental, que dará origem a todas as outras, é:

N = n.° de EqV

onde V – volume da solução em litros.

O número de equivalentes pode ser calculado dividindo a massa do soluto pelo equivalente:

n.° de Eq = mEq

onde m – massa do soluto em gramas.

As seguintes fórmulas são muito usadas (a pri-meira é a mais usada de todas, sendo chamada de fórmula fundamental):

N = mV . Eq

onde m – massa do soluto em gramas;

V – volume da solução em litros;

Eq – equivalente do soluto.

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N.° de Eq = V . N

N = 10 x %m . dEq

onde %m – percentagem em massa;

d – densidade.

N = 10 . %Eq

onde % – percentagem.

Chamando de o denominador do mol no equi-valente, podemos dizer que:

N = M . = 1, 2, 3...

Assim, a normalidade ou é igual à molaridade ( = 1) ou é maior (o dobro se = 2, o triplo se = 3 etc.).

A concentração em gramas/litro pode ser assim relacionada:

C = M . mol = N . Eq

Para diluição de soluções:

Va . Na = Vd . Nd

Para mistura de soluções de mesmo soluto:

V1 . N1 + V2 . N2 = (V1 + V2) . N3

Exemplos: `

Qual a normalidade de uma solução de H1) 2SO4 que contém 4,9g do ácido em 100mL de solução?

Que massa de NaOH está contida em 50mL de uma 2) solução 0,2N?

Que volume de solução de KNO3) 3 0,2N contém 5 equivalentes do sal?

Qual a molaridade de uma solução de H4) 2SO4 6N?

Qual a normalidade de uma solução de nitrato de 5) cálcio que contém 16,4g desse sal em 2 litros de solução?

Calcular a normalidade de uma solução 0,5M de 6) cloreto de alumínio.

Que volume de água é necessário adicionar a 100mL 7) de solução de HNO3 6N para torná-la 2N?

Qual a normalidade da solução obtida pela mistura 8) de 200mL de solução de H2SO4 2 molar com 200mL de solução de H2SO4 1 normal?

A partir de 20cm9) 3 de solução de ácido sulfúrico, de densidade 1,85g/cm3 e contendo 96% em peso, preparam-se 250cm3 de solução. Qual a normali-dade da solução preparada?

Qual a normalidade da solução obtida adicionando-10) se 300mL de água a 200mL de solução 0,5 molar de ácido sulfúrico?

Que volume de água se deve adicionar a 200mL de 11) uma solução 0,75N de hidróxido de sódio (NaOH) para que esta se transforme numa solução 0,2N?

Juntamos 500mL de solução 0,4M de NaOH e 12) 400mL de solução 0,5M de NaOH. À solução ob-tida adicionamos água até completar 1 litro. Qual a normalidade dessa solução final?

Que volume de solução N/10 de fosfato de sódio 13) (Na3PO4) podemos preparar a partir de 2,46g do sal?

A certo volume de solução 1,5N de NaOH são adi-14) cionados 200mL da mesma base 0,25M e 40cm3 da mesma base 5N. A seguir, adicionam-se 1 660ml de água destilada, obtendo-se uma solução 0,2N. Pergunta-se o volume da solução 1,5N empregada inicialmente.

Respostas: `

1) N = 4,9

0,1 . 49 = 1

2) m = 0,2 . 0,05 . 40g = 0,4g

3) V = 5

0,2 = 25L

4) M = 62

= 3

5) N = 16,42 . 82 = 0,1

6) N = 0,5 . 3 = 1,5

7) 100 . 6 = V2 . 2 V2 = 300mL

VH2O = 300 – 100 = 200mL

8) H2SO4 2M H2SO4 4N

N = 4 + 12

= 2,5

9) 10 . 96 . 1,85 . 1049

= 250 . N2

N2 = 10 . 96 . 1,85 . 1049 . 250

= 1,45

10) H2SO4 0,5M H2SO4 1N

200 . 1 = 500 . N2 N2 = 0,4

11) 200 . 0,75 = V2 . 0,2 V2 = 750mL

VH2O = 550mL

12) N3 = 500 . 0,4 + 400 . 0,51000 = 0,4

13) V = 2,460,1 . 164

3

= 0,45L

14) V . 1,5 + 200 . 0,25 + 40 . 5 = (1900 + V) . 0,2

V = 100mL

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TitulaçãoTitular uma solução ou dosar uma solução sig-

nifica determinar sua concentração por meio de uma reação química. Se a reação química for com outra solução, podemos dizer que

V1 . N1 = V2 . N2

pois o número de equivalentes de uma solução tem de ser igual ao número de equivalentes da outra solução. Se a reação for com um reagente sólido,

podemos dizer que V1 . N1 = m

Eq

A massa deve ser usada em gramas, e o volume em litros.

Nas reações entre soluções, normalmente o final da reação é determinado pela mudança de cor de um indicador.

Exemplos: `

Qual a normalidade de uma solução de H1) 2SO4, sabendo que foram gastos 150mL de solução 0,5N de KOH para neutralizar 200mL dela?

Dissolveram-se 4g de NaOH em água e completou-2) se o volume até 100mL. Dessa solução foram gastos 50mL para neutralizar totalmente 150mL de solução de HNO3. Qual a normalidade do ácido?

Foi preparada uma solução usando-se 49,0g de áci-3) do sulfúrico puro e água até completar 1,0 litro. Qual a massa de carbonato de sódio sólido necessária para neutralizar 200mL dessa solução?

Coloca-se em um béquer 10mL de solução aquosa 4) de cloreto de sódio a dosar, em presença do indica-dor cromato de potássio. Da bureta gastou-se 20mL de solução N/10 de nitrato de prata para produzir a coloração vermelha, indicando a transformação total do cloreto de sódio. Calcular a normalidade da solução de cloreto de sódio.

Dissolvem-se 5,85g de cloreto de sódio puro e 5) completa-se o volume a 200mL. Dessa solução colocada em uma bureta, são necessários 24mL para a titulação de 20mL de nitrato de prata em um béquer. Qual é a concentração, em g/L, da solução de nitrato de prata?

Misturam-se 50mL de solução aquosa 0,1M de ácido 6) sulfúrico (H2SO4) com 50mL de solução aquosa 0,4M de hidróxido de sódio (NaOH). Completada a reação:

O meio é ácido ou básico?a)

Qual é a concentração, em mol/L, do ácido ou da b) base remanescente?

Solução: `

1) 200 . N1 = 150 . 0,5 N1 = 0,375

2) N1= 40,1 . 40

= 1

50 . 1 = 150 . N2 N2 = 1/3

3) N1= 49,0 1 . 49

= 1,0

0,2 . 1,0 = m53 m = 10,6g

4) 10 . N1 = 20 . 0,1 N1 = 0,2

5) N1= 5,85 0,2 . 58,5

= 0,5 NAgNO3= 24

20. 0,5 = 0,6

C =

mAgNO3

V = 102 g

1l

6) H2SO4 0,1M H2SO4 0,2N

n.º de mEq de ácido = 50 . 0,2 = 10 mEq de ácido

NaOH 0,4M NaOH 0,4N

n.º de mEq de base = 50 . 0,4 = 20 mEq de base

Logo, todo o ácido é consumido e restam 10 mEq de base, dissolvidos em 100mL.

Logo, resta base 10 mEq100mL

= 0,1 Eq/L

Para o NaOH, isto é 0,1M.

Coloides

Thomas Graham (1805-1869), notável químico inglês, professor da Universidade de Londres e Diretor da Casa da Moeda, foi o primeiro a estudar o estado coloidal. É mais conhecido pela “lei de Graham”, sobre efusão dos gases.

Graham foi o primeiro a esta-belecer, em 1862, a distinção entre os solutos que se difundem rapidamente e os que o fazem com grande lentidão. Chamou os primeiros de cristaloi-des, porque podiam ser obtidos em forma cristalina, e os segundos de coloides (do grego kolla), porque, da mesma forma que a cola, apresentavam-se em estado amorfo ou gelatinoso.

Hoje se prefere falar em “estado coloidal” em vez de coloide, uma vez que, dependendo das con-dições do sistema, a mesma substância pode vir a constituir uma solução ou um coloide.

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O vidro colorido é coloide do tipo sol porque •o vidro, sendo amorfo é um líquido (de alta viscosidade).

A rigor, num gel não há uma fase dispersante •e outra dispersa: quando um hidrossol perde água, forma-se uma massa gelatinosa em que ambas as fases, sólida e líquida, são contínuas. Se a perda de água continua, forma-se um gel sólido, como a sílica-gel, por exemplo.

Exemplos: `

Classifique os sistemas coloidais abaixo:1)

rubi: dispersão de TiOa) 2 e Fe2O3 em Al2O3;

creme dentifrício;b)

carvão de lenha: ar em carvão;c)

“colarinho” do chope;d)

grãos microscópicos de pólen no ar.e)

Solução: `

Sol sólido.a)

Gel.b)

Espuma sólida.c)

Espuma líquida.d)

Aerossol sólido.e)

Preparação de coloidesPode ser feita por processos de dispersão e de

condensação. Nos processos de dispersão, parte-se de partículas maiores que as coloidais; nos proces-sos de condensação, de partículas menores que as coloidais.

DefiniçõesSão dispersões em que o diâmetro das partícu-

las dispersas está compreendido entre 10 e 1000Å ou entre 1 e 100nm (1Å = 10 –1 m; 1nm = 10 –9m). Os coloides podem ser atômicos (como os coloides de metal em vidros coloridos) moleculares (moléculas de S8 em água, por exemplo) e iônicos, em que as proteínas são os macroíons dispersos em água. Os coloides moleculares podem também ser formados por macromoléculas, como é o caso da goma de ami-do, em que o disperso é um polímero da glicose.

Tipos de coloidesOs coloides com aspecto de solução são ge-

nericamente classificados como do tipo sol, como as tintas e os detergentes em água; os de aspecto gelatinoso são classificados como gel, como as gelatinas. O quadro geral abaixo resume as pos-sibilidades:

Disperso(fase des-contínua)

Disper-sante(fase

contínua)

Nome comum

Exemplo

Sólido Sólido Sol sólido Várias ligas, pedras preciosas coloridas

Sólido Líquido Sol Vidros coloridos, várias tintas, deter-gentes em água

Sólido Gás Aerossol sólido

Poeira no ar, fu-maça de cigarro

Líquido Sólido Gel Geleia, queijo, argila, sílica gel

Líquido Líquido Emulsão Leite, óleos em água, maionese

Líquido Gás Aerossol líquido

Sprays em geral, névoa, nuvem

Gás Sólido Espuma sólida

Pedra-pomes (ar em sílica e silicatos)

Gás Líquido Espuma líquida

Espumas em ge-ral, nata batida

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Processos de dispersãoa) Processo de Bredig

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Hg

Hg

A

B

T

110V

H2O

Quando a torneira T é aberta, o mercúrio con-tido em A escorre e fecha o circuito com o mercúrio contido em B. O calor gerado por efeito termelétrico provoca a vaporização de parte do mercúrio, que se condensa na água sobrenadante, funcionando esta como meio de refrigeração. Grande parte das par-tículas condensadas se situa na faixa do disperso coloidal.

O processo do arco de Bredig, muito empre-gado na obtenção de metais nobres (Au, Cu, Hg) no estado coloidal, é de fato um processo de con-densação.

b) A partir de precipitados

Uma corrente de H2S passada sobre um preci-pitado de As2S 3 o transforma em sulfeto arsenioso coloidal.

As2S3 (pp) corrente de H2S As2S3 coloidal

c) Dispersão mecânica

Partículas maiores que as coloidais são fragmentadas em discos paralelos que giram em sentidos contrários e que constituem os moinhos coloidais, de largo emprego em indústrias de tintas.

Processos de condensaçãoa) Por mudança de solvente

Consiste em adicionar a uma solução um segun-do solvente, miscível no primeiro e no qual o soluto seja pouco solúvel.

Solução alcoólica de enxofre + água sol de enxofre.

b) Por meio de reações

SO2(aq) + 2 H2S(g) 3 S(coloidal) + 2 H2O(l)

FeCl3(aq) + 3 H2O Fe(OH)3(coloidal) + 3 HCl(aq)

Propriedades dos coloidesa) Efeito Tyndall

É o efeito de espalhamento ou dispersão da luz que as partículas coloidais provocam. É talvez o efeito mais familiar desse tipo de dispersão. É por efeito Tyndall que se pode ver a poeira no ar, através de uma fresta por onde passa a luz.

Essa dispersão, provocada por partículas me-nores do que o comprimento de onda das radiações visíveis, é tanto maior quanto maiores forem as partículas coloidais e é nula se o sistema for uma solução verdadeira.

Diz-se por isso que as soluções verdadeiras são opticamente vazias, e os sistemas coloidais são opticamente cheios. Uma das maneiras de verificar isto é o uso do “ultramicroscópio”:

Ultramicroscópio ou Microscópio de Zsig- •mondy – as partículas coloidais, invisíveis ao microscópio comum, são visíveis ao ultramicroscópio, concebido pelo químico alemão Richard Zsigmondy.

M

D

I

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Trata-se de um microscópio comum (M) monta-do perpendicularmente à direção de propagação da luz incidente (I).

As partículas coloidais dispersam a luz inci-dente e são percebidas como pontos brilhantes num fundo escuro.

Em alguns coloides, há mudanças na coloração em função de variações de tamanho das partículas dispersas.

É devido ao tamanho das suas partículas coloi-dais que o leite é branco.

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b) Movimento browniano

É o movimento desordenado em ziguezague das partículas coloidais, devido aos choques entre elas próprias, entre elas e as partículas do dispersante e contra as paredes do recipiente. Esse movimento foi observado pela primeira vez pelo botânico Robert Brown em grãos de pólen dispersos na água, daí o nome de movimento browniano.

c) Sedimentação

Nos coloides mais estáveis, não há sedi-mentação espontânea. No entanto, as partículas coloidais são precipitáveis nas ultracentrífugas, que produzem acelerações muito maiores do que a gravitacional.

d) Filtração

As partículas coloidais não são retidas pelos filtros comuns, mas apenas pelos ultrafiltros ou mi-crofiltros, de porosidade muito pequena.

e) Adsorção de cargas

As partículas coloidais são capazes de reter íons na sua superfície, formando uma dupla camada elétrica, responsável pela estabilidade do coloide. As partículas de mesmo sinal se repelem e por isso não há aglutinação entre elas. Por exemplo, o sulfeto de arsênio III adsorve íons S2– e HS– na superfície da micela (ou disperso coloidal), tornando-se um coloide negativo.

Logo, na proximidade imediata da micela, o meio fica carregado positivamente. A diferença de potencial entre a superfície da micela e o meio se chama potencial zeta.

Já o hidróxido de ferro III adsorve íons férricos, tornando-se um coloide positivo.

Coagulação, precipitação ou floculação de coloides

a) Por evaporação do dispersante

b) Por adição de um coloide de sinal contrário

As2S3 + Fe(OH)3 As2S3 + Fe(OH)3

coloide coloide + precipitado

c) Adição de eletrólito

Os eletrólitos atuam sobre o coloide porque afetam a camada elétrica de proteção da micela.

O efeito de eletrólito está descrito pela Regra de Hardy-Schultze: o poder floculante de um eletrólito aumenta com a carga do seu íon ativo.

Íon ativo é o que tem carga de sinal contrário à da micela.

Por exemplo, dadas as soluções aquosas de NaCl, K2SO4 e AlCl3, a mais eficiente para flocular As2S3 coloidal (negativo) é a de AlCl3, porque contém o cátion de maior carga.

EletroforeseÉ a migração da micela sob a ação de um campo

elétrico. As micelas migram para o polo de carga con-trária e, após descarregarem-se, agregam-se umas às outras e se depositam no eletrodo.

A migração para o anodo chama-se anaforese e, para o catodo, cataforese.

Purificação de coloidesa) Diálise

É a passagem através de uma membrana per-meável a íons e a moléculas, mas impermeável a coloides, chamada membrana dialisadora.

Por exemplo, vamos considerar o hidróxido férrico coloidal, preparado a partir da reação repre-sentada por:

FeCl3(aq) + 3 H2O Fe(OH)3(coloidal) + 3 HCl(aq)

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Fe(OH)

H+

Cl-

H

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O hidróxido férrico coloidal pode ser purificado por diálise quando o sistema contido numa membra-na dialisadora é lavado com água corrente.

A água entra e sai continuamente. Os íons H+ e Cl– saem do sistema através da membrana dialisadora e o coloide puro vai sendo concentrado dentro dela.

A hemodiálise baseia-se neste princípio.

b) Eletrodiálise

É a diálise acelerada pela corrente contínua. Os íons do soluto e a micela serão atraídos para o polo de carga elétrica. A micela, porém, será barrada pela membrana dialisadora.

Estabilidade dos coloidesa) Coloides liófilos

São os que têm grande afinidade pelo disper-sante, que envolve a partícula coloidal, formando uma camada de solvatação.

A camada de solvatação se mantém, mesmo com a partícula descarregada, e por isso os coloides liófilos são muito estáveis, apresentando as seguintes características:

reversibilidade – • adicionando-se dispersante ao coloide do qual ele foi evaporado, o coloide é regenerado;

viscosidade elevada – • a viscosidade de um coloide liófilo é muito mais alta do que a do solvente puro.

b) Coloide protetor

É o coloide liófilo que se adiciona a um coloide liófobo para aumentar-lhe a estabilidade.

c) Coloides liófobos

São os coloides em que as partículas coloidais têm pequena afinidade pelo dispersante. Sem ca-mada de solvatação, a camada de proteção elétrica do coloide é facilmente destruída, o que provoca a precipitação do coloide.

Em consequência, os coloides liófobos são pou-cos estáveis e caracterizados por:

irreversibilidade – • uma vez eliminado o dispersante, uma nova adição deste não regenera o coloide;

viscosidade baixa – • a viscosidade de um coloide liófobo é praticamente igual à do dispersante puro.

a) Peptização

Passagem do coloide de gel a sol, geralmente por adição de um dispersante com o qual a micela é afim (do grego pepsis = digestão).

b) Pectização

Passagem do coloide de sol a gel (do grego pechys = coagulação).

c) Tixotropia

Diminuição súbita da viscosidade, provocada por um abalo mecânico, que faz o coloide passar de gel a sol. Óxido férrico hidratado coloidal é tixotró-pico, e há tintas que gelificam imediatamente após aplicadas por tixotropia.

(UFF) Para medir a umidade relativa do ar foi utilizada 1. a seguinte aparelhagem:

Inicialmente, o recipiente continha 1 litro de H2SO4 1M. Após a experiência, verificou-se que a solução apresentava concentração 0,8M. A quantidade de água absorvida pelo H2SO4, emmL, foi, aproximadamente:

125a)

250b)

700c)

750d)

1 250e)

Solução: ` B

100 . 1 = V2 . 0,8

V2 = 1 250mL

Muito cuidado com isto em provas de múltipla escolha. A resposta é 1 250 – 1 000 = 250mL.

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(UFRJ) A sacarina, que tem massa molecular 183 e 2. fórmula estrutural:

é utilizada em adoçantes artificiais. Cada gota de um certo adoçante contém 4 575mg de sacarina. Foram adicionadas, a um recipiente contendo café com leite, 40 gotas desse adoçante, totalizando um volume de 200mL.

Determine a molaridade da sacarina nesse reci-a) piente.

Quantos mililitros de café com leite devem ser adi-b) cionados ao recipiente para que a concentração da sacarina se reduza a 1

3 da concentração inicial?

Solução: `

a) Determinação da massa de sacarina:

40 gotas . 4,575mg / gota = 183mg

M = 183 . 10-3

0,2 . 183 = 5 . 10-3 mol/L

b) Para que a concentração se reduza a 1

3 da inicial, o

volume deve triplicar, ou seja, atingir 600mL. Logo, é necessária a adição de 400mL de café com leite.

(Unirio) Observe a figura a seguir:3.

O valor de X é:

0,100a)

0,150b)

0,200c)

0,225d)

0,450e)

Solução: ` C

0,15 . 200 + 0,30 . 100 = X . 300

x = 0,2 mol/L

(UFRJ) A técnica de aplicação de fertilizantes líquidos 4. em lavouras tem sido cada vez mais utilizada pelos agricultores. Os fertilizantes são vendidos na forma de soluções concentradas que contêm diferentes composições de nutrientes, e são formuladas e diluídas pelo agricultor, de acordo com a lavoura a ser tratada.

A tabela a seguir apresenta dados encontrados nos rótulos de dois frascos de fertilizantes líquidos concentrados de duas marcas diferentes.

Elemento Frasco I Frasco II

Nitrogênio 100g/L 0g/L

Potássio 70g/L 10g/L

Fósforo 30g/L 80g/L

Para tratar uma lavoura de morangos um agricultor necessita preparar 100 litros de uma solução diluída de fertilizante utilizando uma combinação dos frascos I e II. Em função das características do solo, a concentração final da solução deve ser ajustada de forma a conter 0,1g/L de potássio e 0,1g/L de nitrogênio.

Calcule a concentração, em g/L, de fósforo presente na solução de fertilizante usada no tratamento da lavoura de morangos.

Solução: `

Todo o nitrogênio deve vir da solução do frasco I:

Como há necessidade de 100L de solução e de 0,1 g/L de nitrogênio, necessitamos de 10g de nitrogênio. Ou seja, 0,1L da solução do frasco I.

Logo, já temos 7g de potássio e 3g de fósforo.

O potássio “que falta” deve vir da solução do frasco II:

Como há necessidade de 100L de solução e de 0,1 g/L de potássio, necessitamos de 10g de potássio. Como já temos 7g de potássio, necessitamos de uma complementação de 3g de potássio. Ou seja, 0,3L da solução do frasco II. Logo, “virão junto” 24g de fósforo.

A massa total de fósforo será de 27g. Como serão preparados 100L de solução, a concentração de fósforo é de 0,27g/L.

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(UFF) No gráfico que se segue estão representadas, 5. pelas retas I, II e III, três soluções dos compostos Na3PO4, KOH e CaCl2, não necessariamente nesta ordem.

mol

arid

ade

da s

oluç

ão

normalidade da solução

0,4

0,4 0,6

0,2

0,2

I

II

III

Assinale a opção que estabelece a correspondência correta:

Reta I Reta II Reta III

a) KOH CaCl2

Na3PO

4

b) KOH Na3PO

4CaCl

2

c) Na3PO

4KOH CaCl

2

d) Na3PO

4CaCl

2KOH

e) CaCl2

KOH Na3PO

4

Solução: ` A

A reta I mostra molaridades e normalidades iguais, logo = 1, o que aponta para o KOH como soluto. Na reta

II, a normalidade é o dobro da molaridade, logo = 2, o que aponta para o CaCl2 como soluto. Na reta III, a normalidade é o triplo da molaridade, logo = 3, o que aponta para o Na3PO4 como soluto.

(Cesgranrio) A partir do esquema de diluições repre-6. sentado a seguir, qual será a concentração no frasco D, após a execução das operações indicadas na sequência de 1 a 5?

(1) 50mL(2) 100mL

(3) 50mL H2O

(5) 90mL H2O(4) 10mLH2SO4

1M

H2SO4

2N

0,075Ma)

0,75Mb)

1,0Mc)

1,5Md)

7,5Me)

Solução: ` E

Observe antes de mais nada que os conteúdos dos fras-cos A e B são iguais – em ambos os casos H2SO4 1M, uma vez que o ácido sulfúrico apresenta = 2. Logo, no frasco C se encontram 150mL de H2SO4 1M e 50mL de água. Logo:

150 . 1 = 200 . M2 M2 = 150200

= 0,75

Para o frasco D vai uma alíquota de 10mL dessa solução e 90mL de água, logo:

10 . 0,75 = 100 . M3 M3 = 10 . 0,75100

= 0,075

(UFRJ) Em um laboratório estão disponíveis três frascos 7. com soluções de ácido sulfúrico. Os rótulos apresentam as seguintes informações:

Qual o frasco que apresenta a solução mais diluída? a) Justifique sua resposta.

Se cada frasco contém 100mL de solução, qual das b) soluções de ácido sulfúrico seria capaz de neutra-lizar completamente 200mL de uma solução 0,9M de NaOH? Justifique sua resposta.

Solução: `

Vamos reduzir todos os dados para normalidade.a)

Frasco I 1 . 2 = 2 Eq/L

Frasco II 49 g/L49 g/Eq = 1 Eq/L

Frasco III 1,5 Eq/L

Logo, a solução mais diluída é a do frasco II.

Vamos determinar o número de equivalentes em b) cada frasco, considerando um volume de 100mL.

Frasco I 0,1 . 2 = 0,2Eq

Frasco II 0,1 . 1 = 0,1Eq

Frasco III 0,1 . 1,5 = 0,15Eq

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A normalidade da base é 0,9 . 1, uma vez que = 1. Logo, o número de equivalentes de base é 0,2 . 0,9 = 0,18Eq. Só o frasco I contém ácido suficiente para neutralizar toda a base – seriam necessários apenas 90mL da solução, você percebe isso?

(Cesgranrio – adap.) Considere o quadro a seguir:9.

Proprie-dade

Natureza da molé-

cula

Efeito da gravidade

Separabi-lidade

Dispersão A Átomos, íons, pequenas moléculas

Não sedi-menta

Não pode ser sepa-rada por filtração

Dispersão B Macromo-léculas ou grupos de moléculas

Não tão homogênea

Só pode ser sepa-rada por membranas especiais

Dispersão C Partículas visíveis a olho nu

Sedimenta rapidamente

Pode ser separada por papel de filtro

Podemos afirmar que:

A B C

a) solução verdadeira

suspensão sistema co-loidal

b) suspensão sistema coloidal solução verda-deira

c) sistema coloi-dal

solução verda-deira

suspensão

d) sistema coloi-dal

suspensão solução verda-deira

e) solução verdadeira

sistema coloidal suspensão

Solução: ` E

As características dos sistemas coloidais estão descritas na dispersão B; é muito fácil perceber que as caracterís-ticas da dispersão A são as das soluções, estudadas nos módulos anteriores; e as características da dispersão C refletem as das dispersões grosseiras.

(Unifor) Dentre os seguintes materiais:10.

maionese I.

iogurteII.

azeite III.

refrigeranteIV.

podem ser classificados como dispersões coloidais:

Talvez você não saiba8. – quando se ingere cianeto, este, no estômago, reage com o ácido clorídrico do suco gástrico e libera um gás que, absorvido pelos vasos san-güíneos da mucosa, leva à morte por anóxia química.

KCN + HCl KCl + HCN (g)O Czar Nicolau II nada fazia sem ouvir os conselhos do monge russo Rasputin. Os adversários do Czar acharam por bem assassinar Rasputin e envenenaram-no com cianureto de potássio, providencialmente misturado à sua comida.

Para surpresa de todos os adversários do Czar, Rasputin não morreu. Era portador de deficiência congênita de ácido clorídrico estomacal. A partir deste fato histórico, surgiu a expressão “estômago de Rasputin” para designar aquelas pessoas que comem de tudo e nunca têm azia.

(BEZERRA, Armando. Admirável Mundo Médico,

Brasília: CRM-DF, 2000.)

A mais baixa concentração de HCl estomacal que se encontra em pessoas “normais” é 365 mg/L. Naturalmente, a que seria encontrada no estômago de Rasputin seria mais baixa do que isso.

Considere que se fez a dosagem de 10mL do suco gástrico de Rasputin com solução 0,1M de NaOH. O número de gotas dessa solução (1 gota = 0,05mL) necessário para a completa neutralização seria certamente menor que quantas gotas?

Solução: `

Usaremos a concentração mais baixa do HCl das pessoas normais:

N = 0,365 g/L

36,5 g/Eq = 0,01

n.º de mEq de HCl = n.º de mEq de NaOH

10 . 0,01 = n . 0,05 . 0,1

n = 10 . 0,01

0,05 . 0,1 = 20 gotas

Logo, seriam necessárias certamente menos de 20 go-tas para a dosagem do suco gástrico de Rasputin...

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I e II.a)

I e III.b)

II e III.c)

II e IV.d)

III e IV.e)

Solução: ` A

A maionese e o iogurte, bem como diversos outros alimentos industrializados, são exemplos de coloides. O azeite é essencialmente uma solução de óleos em óleos (são vários os óleos constituintes de um azeite). Refrige-rantes, enquanto fechados na garrafa, são soluções de gás em líquido; após abertos as bolhas de gás são visíveis e temos um sistema heterogêneo.

(Unifor) Maionese e mistura de sal e óleo constituem, 11. respectivamente, exemplos de sistemas:

coloidal e coloidal.a)

homogêneo e heterogêneo.b)

coloidal e homogêneo.c)

homogêneo e homogêneo.d)

coloidal e heterogêneo.e)

Solução: ` E

Maionese é, sem dúvida, o exemplo de coloide mais cobrado em exames vestibulares. Uma mistura de sal e óleo é evidentemente heterogênea: o sal, composto iônico, não se dissolve em um óleo, substância pratica-mente apolar.

A sacarina que tem massa molecular 183 e fórmula 1. estrutural:

C

SO2

NH

O

É utilizada em adoçantes artificiais. Cada gota de um certo adoçante contém 4,575mg de sacarina. Foram adicionadas, a um recipiente contendo café com leite, 40 gotas desse adoçante, totalizando um volume de 200ml.

Determine a molaridade da sacarina nesse reci-a) piente.

Quantos mililitros de café com leite devem ser adi-b) cionados ao recipiente para que a concentração da sacarina se reduza a 1/3 da concentração inicial?

Dados técnicos sobre as pérolas:12.

Composiçãocarbonato de cálcio, matéria orgânica e água(84-92%,4-13% e 3-4%)

Densidade (g/cm3) 2,60 a 2,68

Dureza (Mohs) 3 a 4

Transparência translúcido a opaco

Corcreme, dourada, verde, azul, negra

Índice de refração 1,52 – 1,66

Origem Índia e Sri-Lanka, Austrália

Div

ulga

ção.

Div

ulga

ção.

A pérola resulta de um sistema de defesa da ostra contra invasores. Parasitas que se alojam no manto da ostra (membrana, situada entre o corpo do animal e a concha nos moluscos e braquiópodes; túnica), ou mesmo um grão de areia, são atacados por uma substância composta de aragonita (um tipo de calcário), uma outra substância orgânica igual à da concha externa e água. Essa mistura é chamada de nácar e cristaliza em camadas em cima do intruso.

Podemos assim entender a pérola como um coloide, formado essencialmente por dispersão de água em calcário (CaCO3). Em termos de sistema coloidal, como se classifica a pérola?

Solução: `

Se o disperso ou fase descontínua é a água, e o dis-persante ou fase contínua é a aragonita (um tipo de calcário), temos um coloide “líquido – sólido”, ou seja, um gel. Para felicidade das mulheres que amam as pérolas e dos homens que amam o belo, um gel que não sofre peptização nem é tixotrópico. Mas, por sua composição calcária, a pérola teme o meio ácido – um simples vinagre faria deteriorar toda a beleza.

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(UFRN) O volume da solução de ácido sulfúrico a 20% 2. em massa e densidade relativa igual a 1,14g/cm3 neces-sário para preparar 200mL de solução com concentração 0,2 mol/L, é:

0,98mLa)

3,44mLb)

8,59mLc)

17,19mLd)

19,61mLe)

(UFMS) Um único cristal de um sólido é adicionado 3. em um béquer contendo uma solução desse mesmo sólido. Considerando as situações abaixo, é correto afirmar que:

A B Ca situação B aconteceria caso a solução inicial fosse a) insaturada.

a situação B aconteceria caso a solução inicial fosse b) saturada.

a situação A ocorreria caso a solução inicial fosse c) saturada.

ocorreria o demonstrado em C caso a solução ini-d) cial estivesse supersaturada.

caso a solução inicial estivesse insaturada, podería-e) mos observar a situação e após a adição do cristal.

(UERJ) Diluição é uma operação muito empregada no 4. nosso dia-a-dia, quando, por exemplo, preparamos um refresco a partir de um suco concentrado.

Considere 100mL de determinado suco em que a concentração do soluto seja de 0,4 mol.L-1. O volume de água, em mL, que deverá ser acrescentado para que a concentração do soluto caia para 0,04 mol.L-1, será de:

1 000a)

900b)

500c)

400d)

Um volume de 200mL de uma solução aquosa de glicose 5. (C6H12O6) de concentração igual a 60g/L foi misturada a 300mL de uma solução de glicose de concentração igual a 120g/L. Determine a concentração, em g/L, da solução final.

(CESGRANRIO-RJ) Um químico precisa preparar 80mL 6. de uma solução ácida 3,0M, misturando duas soluções de ácido forte HX: uma com concentração 5,0M e outra, 2,5M. O volume necessário da solução 5,0M é:

8mLa)

10mLb)

16mLc)

20mLd)

32mLe)

(Unifor) Em uma solução aquosa 1 mol/L do ácido 7. HAc, 0,4% das moléculas do ácido estão dissociadas em H+ e Ac–. A concentração, em mol/L, de H+ nessa solução vale:

1.10a) –3

2.10b) –3

3.10c) –3

4.10d) –3

5.10e) –3

O álcool hidratado utilizado como combustível apresenta 8. T = 93,7%. Se em cada 1,0L desse álcool o dono do posto comete o crime de adicionar 100mL de água, a porcentagem em volume do álcool adquire que valor? (despreze a contração de volume)

(ESAL-MG) Em laboratório, as reações entre as subs-9. tâncias são realizadas, em sua grande maioria, na forma de soluções, quando as partículas químicas estarão livres para promover as reações rapidamente. Pede-se:

calcule a massa do ácido fosfórico necessária para a) preparar 1 litro de solução 1N desse ácido (H = 1; P = 31; O = 16);

calcule o volume da solução, referente ao item a, b) 1N, que deverá ser diluída para obter 1 litro de so-lução 0,1N desse ácido.

(UFMG) O rótulo de uma garrafa de vinagre indica que a 10. concentração de ácido acético (CH3COOH) é 42g/L.

A fim de verificar se a concentração da solução ácida corresponde à indicada no rótulo, 10,00mL da mesma solução foram titulados com hidróxido de sódio 0,100 mol/L, gastando-se 25,00mL da base para a neutralização.

Quatro grupos de estudantes realizaram os cálculos de ambas as concentrações, a indicada no rótulo e a obtida por meio da titulação. Os resultados encontrados pelos quatro grupos estão apresentados no quadro.

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GrupoConcentração

indicada no rótulo/ (mol/L)

Concentração cal-culada a partir da titulação/(mol/L)

I 0,25 0,25

II 0,25 0,70

III 0,70 0,25

IV 0,70 0,70

Ambas as concentrações foram calculadas corretamente pelo grupo:

II.a)

IV.b)

I.c)

III.d)

(Unirio) 50mL de uma solução “y” mol/L de KOH são 11. preparados a partir de 10mL de uma solução estoque de KOH “x” mol/L. A solução diluída é colocada para reagir com H2SO4 0,5 mol/L, consumindo 40mL do ácido. Os valores, em mol/L, de x e y são, respectivamente, iguais a:

x = 0,8; y = 1a)

x = 1; y = 8b)

x = 2; y = 0,4c)

x = 4; y = 0,8d)

x = 8; y = 2e)

(ITA) Para preparar 80L de uma solução aquosa 12% 12. (massa/massa) de KOH (massa específica da solução = 1,10g/cm3) foram adicionadas x litros de uma solução aquosa 44% (massa/massa) de KOH (massa específica da solução = 1,50g/cm3) e y litros de água deionizada (massa específica = 1,00g/cm3). Os valores de x e de y são respectivamente:

12L e 68L.a)

16L e 64L.b)

30L e 50L.c)

36L e 44L.d)

44L e 36L.e)

(PUC) 50mL de uma amostra contendo ácido acéti-13. co (CH3COOH) foram diluídos com água e o volume completado para 250mL. Uma alíquota de 25mL dessa solução consumiu 25mL de uma solução 0,1mol/L de NaOH para neutralizar o ácido. O teor de ácido acético da amostra é:

1,0%a)

0,2%b)

3,0%c)

5,0%d)

10,0%e)

Acrescentando um volume V14. 2 (emml) de uma solução aquosa 1,0 molar de nitrato de chumbo a um volume V1(emml) 1,0 molar em sulfato de potássio e supondo que a reação representada pela equação:

Pb2+(aq) + SO4

-2 (aq) PbSO4(c)

seja completa, em qual das alternativas a seguir forma-se a maior quantidade de PbSO4(c)?

Va) 1 = 5; V2 = 25.

Vb) 1 = 10; V2 = 20.

Vc) 1 = 15; V2 = 15.

Vd) 1 = 20; V2 = 10.

Ve) 1 = 25; V2 = 5.

Em um copo de 500ml são misturados 100ml de ácido 15. clorídrico 1,00 molar em 100ml de hidróxido de sódio 0,50 molar. A solução resultante do copo é:

1,0 . 10a) -7 molar em OH–.

1,0 . 10b) -7 molar em H+.

0,05 molar em Hc) +.

0,25 molar em Hd) +.

0,50 molar em He) +.

Misturando-se 100mL de solução aquosa 0,1 molar de 16. KCl, com 100mL de solução aquosa 0,1 molar de MgCl2, as concentrações de íons K+, Mg++ e Cl– na solução resultante serão, respectivamente:

0,05M; 0,05M e 0,1M.a)

0,04M; 0,04M e 0,12M.b)

0,05M; 0,05M e 0,2M.c)

0,1M; 0,15M e 0,2M.d)

0,05M; 0,05M e 0,15M.e)

(Unirio) Considere o quadro a seguir:17.

Proprie-dade

Mistura A Mistura B Mistura C

Natureza damolécula

Átomos, íons ou pequenas moléculas

Macromo-léculas ou grupo de moléculas

Partículas visíveis a olho nu

Efeito degravidade

Não sedimenta rapidamente

Não sedi-menta

Sedimenta

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Proprie-dade

Mistura A Mistura B Mistura C

Uniformi-dade

Homogênea Não tão homogênea

Heterogênea

Separabili-dade

Não pode ser sepa-rada por filtração

Pode ser separada somente por mem-branas especiais

Pode ser separada por papel de filtro

Logo, podemos afirmar que:

A é uma solução, B é uma dispersão grosseira e C a) é uma dispersão coloidal.

A é uma dispersão grosseira, B é uma dispersão b) coloidal e C é uma solução.

A é dispersão coloidal, B é uma solução e C é uma c) dispersão grosseira.

A é uma dispersão coloidal, B é uma dispersão d) grosseira e C é uma solução.

A é uma solução, B é uma dispersão coloidal e C é e) uma dispersão grosseira.

(UCSAL) Qual das misturas abaixo exemplifica uma 18. dispersão coloidal?

Soro fisiológico.a)

Ácido muriático.b)

Leite pasteurizado.c)

Água sanitária.d)

Álcool hidratado.e)

(PUC) O tratamento de água usual não elimina alguns 19. poluentes potencialmente tóxicos, como os metais pe-sados. Por isso, é importante que indústrias instaladas ao longo de rios, que sejam fontes de água para a população, tenham seus rejeitos controlados. Consi-dere uma indústria que lançou, em um curso de água, 20 000 litros de um rejeito contendo 1g/L de CdCl

2. Se metade desse rejeito encontrar o seu destino em um tanque de uma estação de tratamento, de modo que o volume final seja de 50 . 106 litros, a concentração de CdCl2 aí esperada será de, aproximadamente:

1 . 10a) -6M

1 . 10b) -5M

5 . 10c) -4M

1 . 10d) -4M

5 . 10e) -3M

(FEI) Qual é a causa do movimento browniano das 20. partículas coloidais?

(UFSCAR) Cite um processo para a obtenção de dis-21. persos de ouro.

Eletroforese é:22.

a decomposição de uma substância pela corrente a) elétrica.

o transporte de micelas de uma solução coloidal.b)

a produção de corrente elétrica a partir de uma so-c) lução.

a medida da resistência elétrica de um solvente.d)

Cite dois métodos de obtenção de solução coloidal.23.

(Cesgranrio) Acrescenta-se a 100mL de solução 3M de 1. H2SO4 0,245g do mesmo ácido e água, completando-se o volume a 605mL. A solução resultante será:Dados: H = 1; S = 32; O = 16.

5Ma)

5Nb)

2Mc)

2Nd)

1Ne)

(Cesgranrio) Para preparar 1,2 litros de solução 0,4M 2. de HCl, a partir do ácido concentrado (16M), o volume de água, em litros, a ser utilizado será de:

0,03a)

0,47b)

0,74c)

1,03d)

1,17e)

(Elite) Uma solução aquosa 2mol/L de NaCl de volume 3. 50mL foi misturada a 100mL de uma solução aquosa de NaCl 0,5mol/L. Calcule a concentração em mol/L da solução resultante.

(ENCE) Um laboratorista dispõe de uma solução 2M 4. de H2SO4 e precisa de uma solução 0,5M desse ácido.

Determine que volume da solução inicial ele deve a) diluir para obter 200mL da solução desejada.

Calcule a massa em gramas de Hb) 2SO4 presente nos 200mL da solução desejada.

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Determine a concentração da solução inicial em c) gramas/litro.

(Dados: H = 1; O = 16; S = 32)

(Elite) Um químico possui, em seu estoque, uma solu-5. ção aquosa de hidróxido de sódio cuja concentração é de 10 mol/L. No entanto, ele precisa de uma solução aquosa de hidróxido de sódio com concentração de 2,5 mol/L. Calcule o volume de água, em litros, que deve ser adicionado a 5,0L da solução-estoque para se obter a concentração desejada.

(Cesgranrio) O fabricante de bebidas alcoólicas é 6. obrigado a indicar, nos rótulos dos frascos, os teores do álcool nelas contidas. Isso é feito por meio de uma porcentagem de volume denominada graus Gay-Lussac (ºGL). Por exemplo: 20ºGL indica que a porcentagem de álcool é de 20% em volume. Sabendo-se que o grau alcoólico de um certo whisky é de 46ºGL, qual a massa, em gramas, de óxido de cálcio (CaO) necessária para retirar toda água de 1 (um) litro dessa bebida?

Considere a equação CaO + H2O Ca(OH)2 e a densidade da água = 1,0g/mL

168a)

336b)

672c)

840d)

1 680e)

(Unirio) Considere as massas atômicas fornecidas e o 7. gráfico solubilidade X temperatura a seguir:

Elemento O Na S Cl CeMassa atômica 16 23 32 35 140

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

102030405060708090

100

temperatura (oC)

g so

luto

/100

g de

águ

a

0

KNO3

NaCl

Ce2(SO4)3

Com base na tabela e no gráfico, é correto afirmar:

o aumento da temperatura faz com que a solubili-a) dade de todos os sais aumente.

a 20ºC, uma solução preparada com 10g de KNOb) 3 em 100g de H2O é insaturada.

a 10ºC, o NaCI é mais solúvel que o KNOc) 3.

a 90ºC, é possível dissolver 1 mol de NaCl em 100g d) de água.

a 70ºC, uma mistura de 30g de Cee) 2(SO4)3 e 100g de H2O é heterogênea.

Três frascos de vidro transparente, fechados, de formas 8. e dimensões iguais, contêm cada um a mesma massa de líquidos diferentes. Um contém água, outro clorofórmio e o terceiro etanol. Os três líquidos são incolores e não preenchem totalmente os frascos, os quais não têm nenhuma identificação. Sem abrir os frascos, como você faria para identificar as substâncias?

A densidade (d) de cada um dos líquidos, à temperatura ambiente, é: dágua = 1,0g/cm3; dclorofórmio = 1,4g/cm3 e detanol = 0,8g/cm3.

Se todos os frascos contêm a mesma massa de lí-a) quidos, aquele que ocupar o menor volume será o menos denso, no caso, o álcool. O frasco que contiver o maior volume de líquido possui o mais denso, no caso, o clorofórmio. Aquele que sobrar é o que contém um volume intermediário do líquido, no caso, água.

Se todos os frascos contêm a mesma massa de lí-b) quidos, aquele que ocupar o maior volume será o menos denso, no caso, o álcool. O frasco que conti-ver o menor volume de líquido possui o mais denso, no caso, o clorofórmio. Aquele que sobrar é o que contém o volume intermediário de líquido, no caso, a água.

Se todos os frascos contêm a mesma massa de lí-c) quidos, aquele que deve ocupar o menor volume será o menos denso, no caso, o clorofórmio. O fras-co que contiver o maior volume de líquido possui o mais denso, no caso, o álcool. Aquele que sobrar é o que contém o volume intermediário de líquido, no caso, a água.

Se todos os frascos contêm a mesma massa de lí-d) quidos, aquele que ocupar o maior volume será o menos denso, no caso, o clorofórmio. O frasco que contiver o menor volume de líquido possui o mais denso, no caso, o álcool. Aquele que sobrar é o que contém o volume intermediário de líquido, no caso, a água.

O eletrólito empregado em baterias de automóvel é uma 9. solução aquosa de ácido sulfúrico, normalmente comer-cializada em garrafas plásticas. Uma amostra de 5,0mL da solução de uma bateria requer 25mL de hidróxido de sódio 0,6 mol/L para sua neutralização completa.

Determine a concentração do ácido, em mol/L, na a) solução da bateria.

Calcule a concentração molar do sal formado na b) solução resultante da neutralização.

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(Cesgranrio) Em laboratório, um aluno misturou 10mL de 10. uma solução de HCl 2N com 20mL de uma solução X N do mesmo ácido em um balão volumétrico de 50mL de capacidade. Em seguida, completou o volume do balão volumétrico com água destilada. Na total neutralização de 10mL da solução final obtida, foram consumidos 5ml de solução de NaOH 2N. Assim, o valor de X é:

1,0Na)

1,5Nb)

2,0Nc)

2,5Nd)

3,0Ne)

Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que 11. abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em volume). As densidades desses componentes são dadas na tabela I.

Um técnico de um órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo a tabela II.

SubstânciaDensidade

(g/L)Água 1000

Álcool 800

Tabe

la I

PostoDensidade do combustível

(g/L)I 822

II 820

III 815

IV 808

V 805

Tabe

la II

A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com o combustível adequado somente os postos:

I e II.a)

I e III.b)

II e IV.c)

III e V.d)

IV e V.e)

(Fuvest) Deficiência de Zn12. 2+ no organismo causa problemas de crescimento, que podem ser sanados pela ingestão de comprimidos que contêm ZnO. Dadas as massas molares do Zn = 65g/mol e do ZnO = 97g/mol:

dê a reação que ocorre no estômago (meio ácido), a a) qual origina o íon Zn2+ após a ingestão do comprimido. Certos comprimidos contêm 1,94.10-2g de ZnO. O Zn2+ pode também ser administrado por meio de solução aquosa de ZnSO4.que volume dessa solução, de concentração 0,10 b) mol/L contém massa de Zn2+ igual àquela contida em um comprimido de ZnO?

(UFRJ) A solubilidade de vários sais em água em função 13. da temperatura é apresentada no diagrama a seguir:

250

200

150

100

50

00 20 40 60 80

temperatura (°C)

AgNO3

NaNO3

KI

NaC

Li2SO4

solu

bilid

ade

(g d

e so

luto

/ 1

00 d

e so

lven

te)

Comentários:

O composto I é formado por átomos cujos subní- •veis de maior energia, dos estados fundamentais, são 4s1 e 5p5.

O composto II tem o maior calor de dissolução. •

O composto III é formado por átomos pertencentes •ao mesmo período da tabela periódica.

O composto IV se decompõe em altas temperatu- •ras, formando nitrito de sódio e oxigênio.

Com base nos comentários, no diagrama e na tabela periódica, dê o nome dos compostos I, II, III e IV.

(UFRGS) Em uma determinada amostra contendo ácido 14. palmítico gastou-se 40,0mL de NaOH 0,250mol/L para neutralizá-lo.

Dados:

Ácido palmítico = CH3(CH2)14COOH

Massa molecular = 256,00u

A quantidade, em gramas, de ácido encontrada é de:

0,13a)

0,26b)

1,28c)

2,56d)

6,40e)

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Para manter bem tratada a água de uma piscina, é 15. necessário adicionar cloro, manter o pH neutro e filtrar a água diariamente. Um processo de cloração utilizado consiste na diluição de uma solução concentrada de hipoclorito de sódio. O íon hipoclorito é um oxidante de compostos orgânicos e possui ação bactericida.

Suponha que, inicialmente, a piscina contenha 36.000 litros de água pura e que seja alimentada com uma solução de concentração 0,149g/L de NaClo, até completar o volume total da piscina de 40 000 litros.

Determine a concentração final de íons hipoclorito (em mol/L) na piscina supondo que não exista decomposição desse íon.

Uma criança precisa tomar 15 gotas de um antitérmico 16. diluídas em água. Considere desprezível, na solução formada, o volume das gotas adicionadas à água. Todas as seguintes afirmativas referentes a essa solução estão corretas, exceto:

A concentração de 15 gotas do medicamento di-a) luído para 20mL de solução equivale ao dobro da concentração das mesmas 15 gotas diluídas para 40mL de solução.

A concentração de 15 gotas do medicamento di-b) luído para 20mL de solução é três vezes maior que a concentração de 5 gotas diluídas para o mesmo volume de solução.

A concentração do medicamento em uma gota an-c) tes da diluição em água é menor que a concentração em 15 gotas, também antes da diluição em água.

A quantidade de medicamento ingerido independe d) do volume de água utilizado na diluição.

(UFRJ) Industrialmente, a hidrólise de resíduos celu-17. lósicos, visando à obtenção de açúcares, é realizada pela ação do ácido sulfúrico, em temperatura e pressão elevadas. Após a hidrólise, a solução apresenta concen-tração de ácido sulfúrico igual a 49g/L. Para facilitar a purificação dos açúcares, a solução deve ser neutralizada à temperatura de 50°C. As seguintes substâncias foram disponibilizadas para a neutralização: óxido de cálcio (cal virgem), solução aquosa de hidróxido de sódio 0,5mol/L e solução aquosa de hidróxido de amônio 0,5mol/L.Calcule a quantidade em mol de hidróxido de amônio necessária para a neutralização completa do ácido sulfúrico presente em 20 litros de solução hidrolisada.

Quatro frascos – A, B, C e D – são utilizados para a 18. preparação de quatro soluções aquosas, cujos solutos são, respectivamente, HBr, NaCl, Ba(OH)2‚ e Kl. Tais soluções apresentam 1 grama de soluto por litro de solução.

Com relação a esses solutos, sabe-se que:

a solução do frasco B possui a menor concentração •em mol ×L-1;

a solução do frasco C possui a maior concentração •em mol ×L-1;

as soluções dos frascos A e B neutralizam-se quan- •do misturadas em volumes adequados.

Pode-se concluir que os frascos que correspondem às soluções de HBr, NaCl, Ba(OH)2‚ e Kl são, respectivamente:

A, B, C, D.a)

A, C, B, D.b)

D, B, C, A.c)

D, C, B, A.d)

(UERJ) Numa certa região oceânica, os níveis de mer-19. cúrio na água e nos peixes são, respectivamente, de 0,05 e 200ppb. Sabe-se que 1ppb corresponde a 1mg por tonelada.

Comparando-se pesos iguais de peixes e de água, o fator que expressa a relação entre as massas de mercúrio nos peixes e na água, é:

4,0 . 10a) 3

2,5 . 10b) -4

2,5 . 10c) 3

4,0 . 10d) -4

Utilize o texto abaixo para responder ao enunciado a 20. seguir.

Em ecossistemas terrestres, muito do fósforo disponível se movimenta num ciclo fechado entre organismos vivos e detritos orgânicos no solo. Fosfato (PO4

3-) é a única forma inorgânica importante nesse ciclo. Micro-organismos no solo quebram esses resíduos e outras substâncias orgânicas, liberando o fosfato, que é apreendido por plantas e passado adiante novamente quando estas morrem e são decompostas. Os solos diferem em relação à quantidade de fósforo que contêm, e, em alguns solos pobres nesse elemento, quase todo o fósforo disponível reside em organismos vivos em detritos orgânicos.

Considere o fosfato presente num solo sendo transformado em ácido fosfórico (H3PO4), e a análise do ácido fosfórico por solução-padrão de hidróxido de sódio.

Reações que ocorrem:

Sol. NaOH

H3PO4

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HI. 3PO4 + NaOH NaH2PO4 + H2O pH = 4,75

NaHII. 2PO4 + NaOH Na2HPO4 + H2O pH = 9,75

NaIII. 2HPO4 + NaOH Na3PO4 + H2O pH = 12,2

Considere, ainda, a curva de neutralização do ácido fosfórico com a variação do pH a cada adição de solução de NaOH:

00 12,5 25 37,5 50 62,5 75 87,5

2

4

6

810

12

14

pH

Vb(mL)

A respeito do que ocorre nessa análise, e considerando as informações fornecidas, está incorreto afirmar que:

na adição de 25mL de sol. de NaOH ocorre a re-a) ação estequiométrica representada pela equação I.

na adição de 50mL de sol. de NaOH ocorrem as re-b) ações estequiométricas representadas pelas equa-ções I e II.

na adição de 75mL de sol. de NaOH ocorrem as re-c) ações estequiométricas representadas pelas equa-ções I, II e III.

o volume de sol. de NaOH gasto na 1.ª reação é d) exatamente igual ao gasto na 2.ª reação.

as 3 reações só se completam com a adição de e) exatamente 150mL de sol. de NaOH.

50ml de hidróxido de sódio reagem completamente com 21. 15ml de HCl 2N. Pede-se:

(H = 1; O = 16; Na = 23)

a normalidade da solução de hidróxido de sódio.a)

a massa de hidróxido de sódio aí existente.b)

(UERJ) Considere, abaixo, os sistemas e os dados en-22. volvendo uma substância sólida X e a água líquida.

Sistema I: 70g de X + 100g de H2O

T = 20ºC

Sistema II: 15g de X + 20g de H2O

T = 20ºC

Sistema III: 3g de X + 10g de H2O

T = 80ºC

Sistema IV: 70g de X + 100g de H2O

T = 80ºC

Sistema V: 300g de X + 500g de H2O

T = 80ºC

Dados:

Solubilidade de X em:

H2O a 20ºC = 85g de X / 100g de H2O

H2O a 80ºC = 30g de X / 100g de H2O

Após agitação enérgica, observa-se que os sistemas heterogêneos são os de números:

I e II.a)

II e III.b)

III e IV.c)

IV e V.d)

V e I.e)

(PUC) A solubilização do oxigênio em água é um pro-23. cesso exotérmico. Assim, (i) o que deve acontecer com o teor de oxigênio dissolvido na água, quando a tempe-ratura do dia aumenta? (ii) Por outro lado, supondo uma mesma temperatura de duas cidades diferentes, como o Rio de Janeiro (nível do mar) e Teresópolis (alto da serra), em qual a água teria um maior teor de oxigênio dissolvido?

(i) Aumenta; (ii) Rio de Janeiro.a)

(i) Diminui; (ii) Rio de Janeiro.b)

(i) Aumenta; (ii) Igual para ambas as cidades.c)

(i) Diminui; (ii) Teresópolis.d)

(i) Aumenta; (ii) Teresópolis.e)

(Unirio) A mistura de SO24. 2 e SO3, proveniente da queima de combustíveis fósseis com outras substâncias na at-mosfera, traz sérias alterações para a saúde do homem. A esses materiais coloidais compostos de partículas de enxofre denomina-se:

Sol.a)

Emulsão.b)

Aerossolc)

Espuma.d)

Gel.e)

(UFLA) O uso de panela de pressão diminui conside-25. ravelmente o tempo de cozimento dos alimentos. Isto deve-se:

a uma distribuição mais uniforme do calor, sendo a a) temperatura de ebulição da água 100ºC ao nível do mar, mesmo dentro da panela.

à água estar na forma de vapor dentro da pane-b) la, sem que haja necessariamente um aumento da temperatura.

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ao aumento do ponto de ebulição da água pelo au-c) mento da pressão interna da panela.

ao fato de os alimentos, sob pressão, cozinharem d) mais facilmente, não sendo assim um efeito do au-mento da temperatura.

à diminuição do ponto de fusão dos alimentos pelo e) aumento da pressão.

A qualidade que um sabão tem de remover as gor-26. duras de tecidos manchados resulta de sua ação:

oxidante.a)

neutralizante.b)

desinfetante.c)

emulsificante.d)

catalisdora.e)

Explique como se pode saber se um líquido é uma 27. solução verdadeira ou uma suspensão coloidal.

Quando se aproxima um frasco descoberto con-28. tendo ácido clorídrico concentrado de outro frasco descoberto, contendo amônia concentrada, forma-se uma fumaça branca. Essa fumaça é:

NHa) 4Cl na forma de vapor.

uma solução de NHb) 4Cl com o ar.

mistura dos gases NHc) 3, HCl e ar.

água que passou para a fase de vapor.d)

uma dispersão coloidal de NHe) 4Cl em ar.

Como você explicaria a formação dos deltas na foz 29. dos rios?

A revista 30. Veja, edição 1447, de julho de 1996, publicou um artigo denominado “Tragédia da indiferença” com o seguinte destaque: “Indiferente e conformado, o país assiste à morte em sequência das vítimas de hemodiálise em Caruaru. O número de mortos já chegou a 52, mas a tragédia não comove o povo nem perturba as auto-ridades”. Quando uma dispersão coloidal encontra-se contaminada por impurezas altamente solúveis, utiliza-se o processo de diálise para purificá-la. Esse processo baseia-se na diferença de velocidade com que ocorre a difusão de uma solução de uma dispersão coloidal através de uma membrana permeável ou semipermeável. O sangue pode ser considerado uma dispersão coloidal e o rim, o órgão responsável pela purificação do san-gue. Um rim sadio filtra o sangue e remove os produtos residuais das reações que ocorrem no organismo. As disfunções renais levam à uremia, que é a retenção no sangue de substâncias normalmente eliminadas na urina (condição que pode ser fatal). Para fazer o trabalho dos rins, utiliza-se a hemodiálise, que remove essas substân-cias tóxicas, deixando-as difundir para fora do sangue

por meio da diálise. O estoque de sangue do paciente é conectado por tubulações a uma máquina que atua como um rim artificial. Esse dispositivo contém uma membrana semipermeável, sob forma de serpentina ou folhas paralelas. O sangue flui por um lado da membrana enquanto uma solução de diálise adequada o contacta pelo outro lado. Produtos residuais do sangue, tais como ureia e creatinina, difundem para essa solução, que depois é descartada. Não seria necessário dizer que a água utilizada na solução de diálese precisa ser tratada dentro de normas preestabelecidas, mas não foi o que ocorreu no Instituto de Doenças Renais de Caruaru. A contaminação da solução de diálese por uma toxina denominada Microsystina LR, liberada por algas encontradas em reservatórios de água não tratada, matou muitas pessoas, desestruturou famílias e reforçou uma certeza: se não forem tomadas atitudes sérias e urgentes para sanar os problemas da saúde pública, ficaremos à mercê de que uma tragédia como essa nos atinja a qualquer momento.

Às vezes, a eletrodiálise é usada no lugar da diálise a) para purificar uma dispersão coloidal. Indique a di-ferença entre esses dois processos.

Comente dois outros processos que podem ser uti-b) lizados para purificar dispersões coloidais.

Numa dispersão coloidal do tipo gel, as fases disperso e 31. dispergente se distribuem uniformemente uma na outra e as partículas do disperso formam filamentos finos que mantêm a fase dispergente em estrutura semirrígida. Essa estrutura tridimensional imposta pelas partículas do disperso em alguns géis pode ser temporariamente rompida pela aplicação da força ou agitação. Tal gel, em seguida, se reverte a sol, podendo fluir livremente. Mantido sem perturbação, o gel volta a se reconstruir. Este fenômeno é conhecido por tixotropia. Algumas tintas são géis tixotrópicos; elas são densas e viscosas na lata, tornam-se aparentemente “líquidas” quando se mergulha um pincel em seu interior, engrossam sobre o pincel, diminuindo o gotejamento, liquefazendo-se quando pintadas sobre uma parede ou tela, de modo a correr suavemente, e tornam-se viscosas, uma vez mais, na superfície pintada, onde secam sem escorrimento ou gotejamento. Alguns géis que não são tixotrópicos também podem ser transformados em sol e vice-versa. Explique em que condições isso ocorre, como é feito e como é denominado cada um desses processos.

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23EM

_V_Q

UI_

017

1.

0,005 mol/La)

Devem ser adicionados 400ml de café com leite.b)

D2.

A, C, D.3.

B4.

96g/L5.

C6.

D7.

85,2%8.

9.

m = 32,67g.a)

Vb) 1 = 0,1L ou 100mL.

D10.

D11.

B12.

C13.

C14.

C15.

D16.

E17.

C18.

A19.

Colisões com as moléculas do dispersante.20.

Reação de cloreto de ouro (3) com cloreto de estanho (2).21.

B22.

Choque mecânico (maionese) e reação química (ouro 23. coloidal).

E1.

E2.

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24 EM

_V_Q

UI_

017

1 mol/L.3.

4.

50mL.a)

9,8g.b)

196g/L.c)

15L5.

E6.

b, c, e.7.

B8.

9.

MA = 1,5 mol .La) –1.

Mb) sal = 0,25 mol .L–1.

B10.

E11.

12.

ZnO(s) + 2Ha) +(aq) Zn2+(aq) + H20( )

V = 2mlb)

13.

Iodeto de Potássio.I.

Nitrato de Prata.II.

Cloreto de Sódio.III.

Nitrato de Sódio.IV.

D14.

2 . 1015. -4mol/L

C16.

Número de mols de hidróxido de amônio = 20.17.

B18.

A19.

E20.

21.

N = 0,6 normala)

m = 1,2g NaOHb)

D22.

B23.

C24.

C25.

D26.

Por incidência de um feixe luminoso numa dispersão 27. coloidal resultam pontos cintilantes, o que não ocorre com soluções verdadeiras.

E28.

Os íons da água do mar neutralizam as cargas das 29. micelas argilosas que, em seguida, se depositam na foz do rio, provocando a formação dos deltas.

30.

A diálise é utilizada para purificar dispersões co-a) loidais contaminadas por impurezas de natureza molecular, e a eletrodiálise é utilizada quando as impurezas são de natureza iônica. Na eletrodiálise, a difusão dos íons pelo dialisador é acelerada por um campo elétrico aplicado por meio de eletrodos acoplados ao sistema.

A ultrafiltração é utilizada para purificar uma dis-b) persão coloidal que se encontra contaminada por uma solução, separando as partículas do soluto (d < 10 Å) das partículas do disperso (cujo diâmetro fica entre 10 e 1 000Å). A ultracentrifugação é uti-lizada para purificar uma dispersão coloidal que se encontra contaminada por outra dispersão coloidal, separando as partículas de dispersos de tamanhos diferentes.

A passagem de gel a sol e de sol a gel só ocorre com 31. dispersões coloidais liófilas (reversíveis). A passagem de gel a sol é feita pela adição da fase líquida e é denomi-nada peptização. A passagem de sol a gel é feita pela retirada da fase líquida e é denominada pectização.

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