saúde ginecológica preparatório 2016 c

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GINECOLOGIA ÂNGELA R. LESSA DE ANDRADE ENFERMEIRA, OBSTETRA, SANITARISTA, SEXÓLOGA; MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE Ângela Lessa de Andrade EMAIL: [email protected] / GOOGLE 2014

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GINECOLOGIA

ÂNGELA R. LESSA DE ANDRADE

ENFERMEIRA, OBSTETRA, SANITARISTA, SEXÓLOGA;

MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE

Ângela Lessa de AndradeEMAIL: [email protected] /

GOOGLE 2014

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CICLOS:

OVARIANO:

• FASE FOLICULAR E FASE LÚTEA;

ENDOMETRIAL:

• FASE PROLIFERATIVA E SECRETÓRIA;

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PLANEJAMENTO FAMILIAR

• É a assistência às pessoas que desejam, tanto o uso daanticoncepção como daqueles que desejam ter filhos, obedecendoo princípio da paternidade responsável e o direito da livre escolhados indivíduos e/ou casais.

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Assistência à Anticoncepção

• Métodos Comportamentais (tabelinha,Temperatura Basal, Muco Cervical)

• Métodos de Barreira/Físicos (Preservativos, Diafragma)

• Métodos Químicos:Combinado =Estrógeno+ Prog.

• Anticoncepção Hormonal Oral =estradiol

Minipílula= Progesterona =levonogestrel

• Anticoncepção Hormonal Injetável

• Anel Vaginal (estrogênio e progestogênio por aproximadamente 30 dias)

• Implante Intradérmico(progestágeno)

• Esterilização.

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DIU

• Dispositivo Intra-Uterino ( T de cobre e Hormonal=levonogestrel)

• DIU TCu 380A dura 10 anos.

O Multiload ** 250 dura 3 anos.

O Multiload ** 375 dura 5 anos

O T ** 200 dura 3 anos

O Nova T dura 5 anos

Todos os acima são DIUs de cobre.

O DIU de progesterona, O Mirena, tem durabilidade de uso de 5 anos.

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Anticoncepção de Emergência: é indicadacomo contracepção de emergência emsituações de estupro (sendo vital noscasos de violência sexual), ruptura decamisinha, deslocamento do DIU, quandoa mulher ficou sem o seuanticoncepcional oral ou esqueceu-se detomar duas ou mais pílulas ou estáatrasada há mais de duas semanas paraa injeção de DepProvera ou mesmoquando não está usando nenhum métodoanticoncepcional.

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Em relação ao uso de metronidazol, podeocorrer efeito antabuse devido àformulação em solução alcoólica doritonavir.

efeitos como vômitos, calor, sudorese, palpitação, cefaleia (dor de cabeça), hipotensão, dificuldade respiratória e até

morte.

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Quadro 11 – Doses de ARV para profilaxia da transmissão do HIV para mulheres adultas e

adolescentes*

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PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

*Caderno de atenção Básica n. 13:Controle dos cânceres do colo.

O câncer de colo de útero constitui no Brasil, dentretodas as neoplasias,a segunda que mais acomete asmulheres, e o câncer genital mais freqüente. NoRecife, é a segunda causa de morte por câncerentre as mulheres.FATORES DE RISCO: baixas condições sócio-econômicas, início precoce da atividadesexual, multiplicidade de parceiros sexuais, tabagismo(diretamente relacionados à quantidade de cigarrosfumados), imunossupressão, higiene íntima inadequada,uso prolongado de contraceptivos orais; infecção peloHPV (especialmente os tipos 16 e 18).

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JEC

ZT

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O exame ginecológico revela um nódulo arredondado, pequeno e liso (ou um grupo de nódulos) na superfície do colo

uterino. Em raras ocasiões, um exame colposcópico se faz necessário para distinguir os cistos de Naboth de outros tipos

de lesões cervicais.

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HPV e NIC• HPV está relacionado a >90 % das NIC.

• HPV – indivíduos sexualmente ativospoderão ser infectados durante a sua vida.

• Alto risco – tipos 16,18,45,31,33,52,58,35,51,56,59

• Baixo risco – tipos 6,11,42,43,44,54(verrugas genitais)

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VACINA (prevenção primária)

• Disponível no mercado vacina bivalente(Cervarix – Glaxo) - tipos 16, 18 (70%casos câncer de colo ) e vacinaquadrivalente (Gardasil – Merck) – tipos16, 18 e tipos 6 e 11 (80% casosverrugas genitais).

• Indicação vacina quadrivalente: idade 9aos 26 anos (antes da exposição ao vírus– pacientes “naive”).

• 3 doses;

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Manifestações clínicas:- O câncer do colo do útero é uma doença decrescimento lento e silencioso;- Existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, comtransformações intra-epiteliais progressivas importantes,em que a detecção de possíveis lesões precursoras sãopor meio da realização periódica do exame preventivo docolo do útero.- Progride lentamente, por anos, antes de atingir o

estágio invasor da doença, quando a cura se torna maisdifícil, se não impossível.

- Nessa fase os principais sintomas são sangramentovaginal, corrimento e dor.

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Quais as precauções que a mulher deve ter antes do

exame Papanicolau?• Evitar relações sexuais, uso de

duchas ou medicamentos vaginais eanticoncepcionais locais nas 48 horasanteriores ao exame.

• Além disto, exame não deve serfeito no período menstrual, pois apresença de sangue pode alterar oresultado.

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Tipos de amostra

• A amostra colhida será classificada em:

– amostra insatisfatória;

– amostra satisfatória.

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Amostra insatisfatória

• Ausência de identificação na lâmina ou na requisição;

• Lâmina quebrada ou com material mal fixado;

• Células escamosas bem preservadas cobrindo menos de 10% de superfície da lâmina;

• Obscurecimento por sangue, inflamação, áreas espessas, má fixação, dessecamento etc., que impeçam a interpretação de mais de 75% das célulasepiteliais.

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Amostra insatisfatória

• Ausência de identificação na lâmina ou na requisição;

• Lâmina quebrada ou com material mal fixado;

• Células escamosas bem preservadas cobrindo menos de 10% de superfície da lâmina;

• Obscurecimento por sangue, inflamação, áreas espessas, má fixação, dessecamento etc., que impeçam a interpretação de mais de 75% das célulasepiteliais.

REPETIR EXAME

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POSSÍVEIS RESULTADOS E CONDUTAS

• Citologia normal– Presença de bacilos de Doberlein– Presença de cocos– Candida sem sintomas faz parte da flora vaginal– Presença de mobiluncus /gardnerella

• Células atípicas de significado indeterminado(escamosas ASCUS, glandulares-AGUS, de origem não definida)

• Conduta: repetir citologia oncótica com seis meses para as escamosas. No caso das glandulares ou caso haja suspeita de lesão intra-epitelial de alto grau, solicita-se colposcopia.

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Atipias nas células escamosas:

• Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)– NÃO É CÂNCER– NIC I alteração celular que acomete as camadas

mais basais do epitélio estratificado do colo do útero (displasia leve).

– NIC II existência de desarranjo celular em até três quartos da espessura do epitélio, preservando as camadas mais superficiais (displasia moderada).

– NIC III observação do desarranjo em todas as camadas do epitélio (displasia acentuada e carcinoma in situ), sem invasão do tecido conjuntivo subjacente.

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- Conduta:Lesões de baixo grau- repetir citologia comseis meses. Caso não tenha havido a regressão da atipia,colposcopia. Nas lesões de alto grau, deve-se encaminharà colposcopia imediatamente

- Atipias nas células glandulares: Adenocarcinoma insitu; Adenocarcinoma invasor cervical ou endometrial

Conduta: encaminhar à colposcopia.MODALIDADES DE TRATAMENTO

- O tratamento deve ser individualizado, levando emconsideração o estágio da doença e a preservação ou nãoda função reprodutiva.- Métodos clínicos (destruição das lesões por meiosfísicos ou químicos): crioterapia (método caro),eletrocauterização (em desuso), podofilina (não utiliza-seem gestantes), ácido tricloroacético. Tais métodos têm asdesvantagens de não fornecerem material para estudohistopatológico.

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PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA*Conteúdo baseado especialmente no Caderno de atenção Básica n. 13: Controle dos cânceres do colo do útero e de mamas (Ministério da Saúde, 2006)

O câncer de mama aparece em primeiro lugar nas causas de morte por câncer em mulheres no Brasil.

Fatores de risco:

História familiar de câncer de mama na família principalmente em irmãs, mãe ou filha NuliparidadePrimeira gestação após 30 anosIdade (aumenta o risco com o avançar da idade)Mulheres com menarca precoce e menopausa tardiaPadrão alimentar inadequado, obesidade, ingestão excessiva de gorduras saturadas, Etilismo e exposição

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Fatores de risco elevados:

• Mulheres com história familiar de, pelo menos, umparente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) comdiagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos deidade;

• Mulheres com história familiar de pelo menos umparente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) comdiagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer deovário, em qualquer faixa etária;

• Mulheres com história familiar de câncer de mamamasculino;

• Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesãomamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular insitu.

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A composição mamária está relacionada às quantidades relativas de tecido adiposo e fibroglandular e dá origem aos chamados padrões mamográficos, que estão divididos em:

- Mamas predominantemente adiposas (25% do componente fibroglandular).- Mamas parcialmente gordurosas (com densidades de tecido fibroglandular ocupando de 26% a 50% do volume da mama).- Mamas com padrão denso e heterogêneo (51% a 75% de tecido fibroglandular, dificultando a visibilização de nódulos).- Mamas muito densas, apresentando mais de 75% de tecido fibroglandular (diminuindo a sensibilidade da mamografia).

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Os achados radiográficos são descritos como:- Nódulos: qualquer opacidade com algum contorno arredondado e definido segundo a forma, os contornos e a densidade.- Microcalcificações agrupadas: de acordo com sua morfologia e distribuição.- Distorção focal de arquitetura: espiculações em uma região da mama ou uma retração focal do contorno parenquimatoso denso.Quanto as categorias de classificação BI-RADS:

-0: A avaliação foi incompleta. É necessário realizar novos exames.-1: Nada foi encontrado. O controle é feito anualmente a partir dos 40 anos.-2: Achados benignos. O controle é feito anualmente a partir dos 40 anos.- 3: Provavelmente benignos. O controle é feito semestralmente. Às vezes indica-se a biópsia.-4: Anomalias suspeitas (A, B e C sendo menor, média e maior suspeita, respectivamente). Indica-se a biópsia.-5: Provavelmente maligno. Indica-se biópsia e esclarecimento definitivo.-6: Já existe diagnostico do câncer.

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Recomendações do INCA/MS para detecção precoce do câncerde mama:

- Exame Clínico das Mamas realizado anualmente, para as todas asmulheres com 40 anos ou mais.- Mamografia, para as mulheres com idade entre 50 a 69 anos, como intervalo máximo de dois anos entre os exames;- Exame Clínico das Mamas e Mamografia anual, a partir dos 35anos, para as mulheres pertencentes a grupos populacionais comrisco elevado de desenvolver câncer de mama.- Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento paratodas as mulheres com alterações nos exames realizados.OBS: Após diversos estudos científicos, não foi comprovado que oauto-exame das mamas foi capaz de reduzir as taxas de mortalidadepelo câncer de mama. Portanto, não faz parte das recomendações dedetecção precoce. Todavia deve ser recomendado como uma medidacomplementar.

Sintomas: tumores acompanhados ou não de dor mamária. Ocrescimento é rápido, desordenado e infiltrativo.Modalidades de tratamento: retirada cirúrgica do tumor ou damama afetada e linfonodos regionais; quimioterapia; radioterapia;

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