questionário diagnostico

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Questionário Diagnostico/Contextualização com a Metodologia Cientifica. 1. Só existem conhecimentos científicos? Não, existem vários tipos de conhecimento entre eles estão: conhecimento popular ou senso comum, conhecimento religioso, conhecimento filosófico. 2. Cite categorias de conhecimentos humanos que não se classificam como científico. Segundo Carlos José Giudice dos Santos “Conhecimento Popular: É valorativo porque é influenciado pelos estados de ânimo e emoções do observador, que impedem uma isenção de opinião sobre o objeto estudado. É reflexivo, porque a familiaridade com o objeto estudado não instiga à formulação de padrões, não permitindo uma formulação geral. É assistemático porque baseia-se em uma organização particular (subjetiva), que depende do sujeito. É verificável, porém apenas em relação ao que pode ser observado, no dia-a- dia, dentro do âmbito do observador, ou seja, a verificabilidade é subjetiva. É falível porque se conforma apenas com o que se vê ou se ouviu falar, não se preocupando em buscar a verdade. É inexato, porque a falibilidade não permite a formulação de hipóteses verificáveis sob o ponto de vista filosófico ou científico.” “Conhecimento Religioso: É valorativo porque baseia-se em doutrinas que possuem proposições sagradas (dogmas), que emitem um juízo de valor. É inspiracional, porque é revelada pelo sobrenatural. É sistemático porque os dogmas revelam um conhecimento organizado do mundo (de onde viemos, para qual finalidade e para que destino). É não verificável, porque não precisa, por depender da fé em um criador divino. É infalível e exato,

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Questionário Diagnóstico para o desenvolvimento de conceitos na metodologia de pesquisa cientifica.

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Page 1: Questionário Diagnostico

Questionário Diagnostico/Contextualização com a Metodologia Cientifica.

1. Só existem conhecimentos científicos?

Não, existem vários tipos de conhecimento entre eles estão: conhecimento popular ou senso comum, conhecimento religioso, conhecimento filosófico.

2. Cite categorias de conhecimentos humanos que não se classificam como científico.

Segundo Carlos José Giudice dos Santos

“Conhecimento Popular: É valorativo porque é influenciado pelos estados de ânimo e emoções do observador, que impedem uma isenção de opinião sobre o objeto estudado. É reflexivo, porque a familiaridade com o objeto estudado não instiga à formulação de padrões, não permitindo uma formulação geral. É assistemático porque baseia-se em uma organização particular (subjetiva), que depende do sujeito. É verificável, porém apenas em relação ao que pode ser observado, no dia-a-dia, dentro do âmbito do observador, ou seja, a verificabilidade é subjetiva. É falível porque se conforma apenas com o que se vê ou se ouviu falar, não se preocupando em buscar a verdade. É inexato, porque a falibilidade não permite a formulação de hipóteses verificáveis sob o ponto de vista filosófico ou científico.”

“Conhecimento Religioso: É valorativo porque baseia-se em doutrinas que possuem proposições sagradas (dogmas), que emitem um juízo de valor. É inspiracional, porque é revelada pelo sobrenatural. É sistemático porque os dogmas revelam um conhecimento organizado do mundo (de onde viemos, para qual finalidade e para que destino). É não verificável, porque não precisa, por depender da fé em um criador divino. É infalível e exato, porque os dogmas (revelações divinas) não podem ser discutidos.”

“Conhecimento Filosófico: É valorativo porque parte de hipóteses que não podem ser submetidas à observação, ou seja, baseia-se na experiência, na argumentação, mas não na experimentação. É racional por consistir de um conjunto de enunciados logicamente relacionados. É sistemático pelo fato das hipóteses e enunciados

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buscarem uma representação coerente e geral da realidade estudada. É não verificável porque as hipóteses filosóficas, ao contrário das científicas, não podem ser confirmadas nem refutadas. É infalível e exato porque as hipóteses filosóficas não exigem confirmação experimental e não delimitam o campo de observação, exigindo apenas coerência e lógica, que prescindem da experimentação.” “Científico: É factual porque lida com ocorrências e fatos. É contingente porque as hipóteses podem ser validadas ou descartadas por base na experimentação, e não apenas pela razão. É sistemático porque busca a formulação de idéias correlacionadas que abrangem o todo do objeto delimitado para estudo. É verificável a tal ponto que as hipóteses que não forem comprovadas deixam de pertencer ao âmbito da ciência. É falível porque nenhuma verdade é definitiva e absoluta. É aproximadamente exato, porque novas proposições e novas tecnologias podem reformular o conhecimento científico existente.”

3. Cite categorias de conhecimentos humanos que não se classificam como científico.

4. Como os seres humanos se relacionam/comunicam com o mundo natural?Através dos sentidos!

5. O que você entende por ciência?

Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico– um processo de avaliar o conhecimento empírico; O corpo organizado de conhecimento adquirido por tal pesquisa. A Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico. O conhecimento científico depende muito da lógica. As áreas da ciência podem ser classificadas em duas grandes dimensões: Pura (o desenvolvimento de teorias) versus Aplicada (a aplicação de teorias às necessidades humanas); ou Natural (o estudo do mundo natural) versus Social (o estudo do comportamento humano e da sociedade). 

6. Defina e exemplifique ciências humanas.

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As ciências humanas ou humanidades são conhecimentos criteriosamente organizados em áreas científicas e que tratam dos aspectos do ser humano como indivíduo e como ser social, tais como a sociologia, ciência política, antropologia, história, linguística, pedagogia,economia, administração, comunicaçãosocial, contabilidade, geografia, direito, arqueologia, psicologia, relações internacionais, entre outras.

Embora do ponto de vista técnico, toda e qualquer conhecimento produzido pela humanidade seja uma “ciência humana”, a expressão Ciências Humanas em si refere-se somente a aquelas ciências que tem o ser humano como seu objeto de estudo ou então o seu foco, em outras palavras, as ciências humanas consistem nas profissões e as carreiras que tratam primariamente dos aspectos humanos.

Basicamente são apoiadas na filosofia (tentativa de compreensão do homem e da sua sociedade ), beleza ( artes em geral, relacionadas ao entretenimento ou a cultura ) e comunicação ( questão da informação, questão da política e questão da linguística ).

As ciências humanas, devido as suas bases, assim como a condição humana em si, tem um caráter múltiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como linguística, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo, comunicação social e direito e também engloba características subjetivas, quando entra no ramo da arte.

Geralmente definida como uma ciência “não exata” e de grande margem subjetiva, as ciências humanas são também muito profundas, complexas e de grande importância na sociedade, afinal sem matemática e engenharia não se pode sobreviver, mas sem arte e sem compreensão do mundo, não se pode viver.

As ciências humanas são as disciplinas que tratam dos aspectos do homem como indivíduo e como ser social, tais como a antropologia, filosofia, história, sociologia, ciência política, linguística, psicologia, pedagogia , economia, geografia e o direito. As Ciências Humanas se ocupam da humanidade e dos seres humanos. Englobam, portanto, o pensamento e a produção de conhecimento sobre a condição humana a partir de discursos específicos.

O ponto comum entre essas ciências é o objetivo de desvendar as complexidades da sociedade humana, do aparelho psíquico e de suas criações.

7. Defina e exemplifique ciências naturais.

As ciências naturais encerram uma classificação que abarca as áreas da ciência que visam a estudar a natureza em seus aspectos mais gerais e

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fundamentais, isso é o universo como um todo, que é entendido como regulado por regras ou leis de origem natural e com validade universal, fazendo-o de forma a focar-se nos aspectos físicos e não no homem ou em aspectos antropogênicos em si. Embora o foco de estudos das cadeiras naturais não recaia sobre o ser humano em específico, é importante ressaltar que, quer para as ciências naturais quer em sua forma abrangente, o ser humano é simplesmente parte integrante da natureza e não algo especial dentro dela, e por tal encontra-se inexoravelmente sujeito às mesmas regras naturais que regem todos os acontecimentos físicos, químicos e biológicos do universo, o qual esse também integra. Além do uso tradicional, a expressão ciências naturais é por vezes usada no dia-a-dia como sinônimo história natural. Neste sentido, "ciência natural" podem estar subentendendo biologia e talvez alguma das Ciências da Terra, em oposição às então ditas ciências físicas, como astronomia, física e química.

8. O que seria um método científico e qual é o objeto deste objeto da pesquisa.

O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas de como deve ser o procedimento a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento, quer seja este fruto de uma totalidade, correção (evolução) ou um aumento da área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis  baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.

9. Fale sobre a indução.

A indução realiza um caminho exatamente contrário ao da dedução. Com a indução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral, a definição geral ou a teoria geral que explica e subordina todos esses casos particulares. A definição ou a teoria são obtidas no ponto final do percurso. E a razão também oferece um conjunto de regras precisas para guiar a indução; se tais regras não forem respeitadas, a indução será considerada falsa. 

10.Fale sobre a dedução.

A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida (seja por intuição, seja por uma demonstração anterior) e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. Em outras palavras, na dedução parte-se de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os

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casos particulares iguais. Por isso também se diz que a dedução vai do geral ao particular ou do universal ao individual. O ponto de partida de uma dedução é ou uma ideia verdadeira ou uma teoria verdadeira. 

11.Cite algumas etapas da pesquisa científica.

– Observação dos fenômenos– Descoberta da relação entre eles– Generalização da relação

12.Quais os significados:a) Ontologia

Ontologia significa “estudo do ser”. A palavra é formada através dos termos gregos “ontos” (ser) e “logos” (estudo, discurso). Consiste em uma parte dafilosofia que estuda a natureza do ser, aexistência e a realidade, procurando determinar as categorias fundamentais e as relações do “ser enquanto ser”.

b) Epistemologia

Epistemologia significa ciência, conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações. É uma palavra que vem do grego. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, e também é conhecida como teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência. É uma das principais áreas da filosofia, compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e da origem do conhecimento.

c) Paradigmas

Paradigma é um termo com origem no grego “paradeigma” que significa modelo, padrão. No sentido lato corresponde a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. São as normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites. O termo surgiu inicialmente em Linguística na teoria do signo linguístico criada por Ferdinand de Saussure, na qual relacionava o signo ao conjunto de elementos que constituem a língua.

d) Positivismos

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Positivismo é um conceito que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século XX.

Desde o seu início, com Augusto Comte (1798-1857) na primeira metade do século XIX, até o presente século XXI, o sentido da palavra mudou radicalmente, incorporando diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contraditórios entre si. Nesse sentido, há correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar nenhuma relação com a obra de Comte. Exemplos paradigmáticos disso são o Positivismo Jurídico, do austríaco Hans Kelsen, e o Positivismo Lógico (ou Círculo de Viena), de Rudolph Carnap, Otto Neurath e seus associados.

Para Comte, o Positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco aRevolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.

e) Dialética

Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar. Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza. A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.

f) Pesquisa Quantitativa.

Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater,

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de persuadir ou raciocinar.Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza. A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.

g) Pesquisa Qualitativa.

Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar. Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza. A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.