quero minha casa!

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PROBLEMA 1: ‘‘Quero minha casa!’’ Sarah Lemos

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Health & Medicine


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Page 1: Quero minha casa!

PROBLEMA 1:‘‘Quero minha casa!’’Sarah Lemos

Page 2: Quero minha casa!

1. Explicar a importância da personalização do ambiente para a criança.

A valorização da humanização do ambiente hospitalar é um procedimento capaz de proporcionar o bem estar psíquico e físico, contribuindo para a redução tanto do tempo de internação como da utilização de medicamentos antidepressivos.

Para a percepção da criança, o hospital moderno, muitas vezes, traz experiências negativas que afetam seu desenvolvimento físico e psicológico, marcando-as por toda a vida. A imagem do hospital como um local de dor, juntamente com o medo natural que uma criança tem de ambientes estranhos, permanece arraigado na memória de muitos.

A reformulação dos espaços, tornando-os humanos, induzem a um novo tipo de tratamento, focado no paciente, onde a recuperação mostra-se mais eficaz.

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2. Conhecer a RDC 50 – ANVISA com foco na pediatria (espaço físico).

Internação de pacientes adultos e infantis deverá:

Proporcionar condições de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etária, patologia, sexo e intensividade de cuidados;

Executar e registrar a assistência médica diária;

Executar e registrar a assistência de enfermagem, administrando as diferentes intervenções sobre o paciente;

Prestar assistência nutricional e distribuir alimentação a pacientes (em locais específicos ou no leito) e a acompanhantes (quando for o caso);

Prestar assistência psicológica e social;

Realizar atividades de recreação infantil e de terapia ocupacional;

Prestar assistência pedagógica infantil (de 1º grau) quando o período de internação for superior a 30 dias.

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AMBIENTES PARA UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA

Posto de enfermagem Posto de serviço

Sala de exames e curativos Área para prescrição médica

Área de cuidados e higienização de lactente Enfermaria de lactente

Quarto de criançaEnfermaria de criança Quarto de adolescente

Enfermaria de adolescente Área de recreação / lazer / refeitório

Área ou antecâmara de acesso ao quarto de isolamento Sala de aula

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AMBIENTES DE APOIO

Sala de utilidades Banheiro para acompanhantes na pediatria (quando existir enfermaria)

Sanitários para público e funcionário (mas. e fem.) Rouparia

Depósito de material de limpeza Banheiro para pacientes (cada quarto ou enfermaria, exceto lactente, deve

ter acesso direto a um banheiro, podendo este servir a no máximo 2 enfermarias)

Área para guarda de macas e cadeira de rodas Sala administrativa

Sanitários para funcionários Sala de estar para pacientes, acompanhantes e visitantes

Depósito de equipamentos e materiais Sala para coleta de leite humano (somente para enfermarias)

Copa de distribuição

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3. Descrever a postura profissional perante a interação da família no processo de internação da criança.

Cuidar de crianças é uma missão muito especial. As crianças são vulneráveis e dependem dos adultos. Não são ‘‘pequenos adultos’’, mas uma obra e progresso. São parte de uma família de responsáveis. Assim, os cuidados com as crianças exigem conhecimentos especiais, compreensão e habilidades que envolvem o desenvolvimento físico, psicológico, cognitivo e emocional, bem como interações familiares.

A família é o fator humano constante na vida de uma criança, ao passo que os responsáveis e os sistemas de saúde podem mudar. Os profissionais de saúde devem:

Facilitar a colaboração da família ou dos responsáveis em casa e na comunidade.

Compartilhar as informações relevantes entre as famílias e os responsáveis.

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Reconhecer e honrar diversidades culturais, forças e individualidades nas famílias (incluindo diversidade étnicas, raciais, espirituais, sociais,

econômicas, educacionais e geográficas)

Estimular o apoio entre os familiares e a comunicação entre famílias e situações semelhantes.

Assegurar que os serviços e os sistemas de apoio domiciliares, hospitalares, e comunitários para as necessidades especiais das crianças

e suas famílias sejam flexíveis, acessíveis e abrangentes

Avaliar crianças e suas famílias: suas forças, preocupações, emoções e aspiração, assim como suas necessidades de cuidados de saúde

especializados

Dar autoridade à família

Mantenha sua autoridade como responsável

Interações questionáveis da enfermeira

Criança e disciplina: orientação aos pais/enfermeira

Cuidado centrado na família: abordagem para o planejamento, a prestação e a avaliação do cuidado em saúde, garantindo que o cuidado seja

planejado em torno de toda a família , e não somente da criança, tendo todos os membros reconhecidos como receptores de atenção.

Page 8: Quero minha casa!

4. Explicar as fases de hospitalização da criança (traçar estratégias para as fases).

A reação dos pré escolares (2 a 5 anos), frente a separação dos pais, é constituída de três fases, que são:

Angústia ou protesto: A criança fica inquieta, não aceita a alimentação ou aceita com avidez e depois vomita, chama pela mãe e tem sono inquieto

Resignação ou depressão: caso a ausência não seja sanada, a criança evolui para um estado de indiferença ou tristeza, isso porque imagina que

seus esforços serão em vão.

Defesa: nesta fase final a criança não rejeita demonstrações de carinho. Apega se as pessoas, brinquedos e/ou comidas. Sorri e é sociável,

entretanto na presença da mãe torna-se indiferente, apática ou briguenta.

Page 9: Quero minha casa!

Os escolares (6 a 10 anos) apresentam:

Ansiedade frente a separação, por medo do desconhecido, perda de privacidade e pela possibilidade de passar por experiências novas e

potencialmente traumáticas

Nos adolescentes espera-se:

Ansiedade

Insegurança

Rejeição afetiva, inclusive dos pais

Instabilidade emocional

Maior dependência dos pais ou dos membros da equipe

Fobias

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5. Descrever como é realizado o histórico de enfermagem na pediatria.

Identificação da Informação:

1. Nome 6. Sexo

2. Endereço 7. Religião

3. Telefone 8. Data da entrevista

4. Data e local de nascimento 9. Entrevistado

5. Raça/grupo étnico

Queixa principal: para estabelecer a principal razão específica da busca por atenção de saúde profissional.

Doença atual: para obter todos os detalhes relacionados com a queixa principal.

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História pregressa: para desencadear um perfil das doenças anteriores da criança, lesões ou operações.

1. História do parto (gravidez, 3. Alergias

trabalho de parto e parto, 4. Medicamentos atuais

história perinatal) 5. Imunizações

2. Doenças anteriores, lesões 6. Crescimento de desenvolvimento

e operações 7. Hábitos

Revisão dos sistemas: para desencadear informações relativas a qualquer problema de saúde potencial.

1. Geral 7. Boca 13. Gastrointestinal

2. Tegumentar 8. Garganta 14. Genitourinário

3. Cabeça 9. Pescoço 15. Ginecológico

4. Olhos 10. Tórax 16. Musculoesquelético

5. Ouvidos 11. Respiratório 17. Neurológico

6. Nariz 12. Cardiovascular 18. Endócrino

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História clínica da família: para identificar traços genéticos ou doenças que têm tendências familiares e para avaliar exposição à doença comunicável em um membro da família e hábitos da família que possam influenciar a saúde da criança, como o tabagismo e uso de produtos químicos.

História psicossocial: para desencadear informações sobre o autoconceito da criança.

História sexual: para desencadear informação relativa a preocupações ou atividades sexuais da criança e quaisquer dados pertinentes relativos à atividade sexual dos adultos que influenciem a criança.

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História familiar: para desenvolver uma compreensão da criança como indivíduo e como membro de uma família e uma comunidade.

1.Composição da família

2. Ambiente doméstico e da comunidade

3. Ocupação e instrução dos membros da família

4. Tradições culturais e religiosas

5. Função e relações da família

Avaliação nutricional: para desencadear informação sobre a adequação da ingestão nutricional da criança e suas necessidades.

1. Ingestão alimentar

2. Exame clinico

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Referências Bibliográficas

Bergan, Carla; César, Mauro de Oliveira Santos; Bursztyn, Ivani. Humanização nos espaços hospitalares pediátricos: a qualidade do espaço construído e sua influência na recuperação da criança hospitalizada.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.

Kowalski, Karren; Yoder-Wise, Patrícia. Mds: manual de sobrevivência para a enfermagem, 2008.

LEMOS J, SAPUCAIA J. Unidade de Internação Pediátrica. Ministério da Saúde.

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FIM!