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PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

BREVE HISTÓRICO DA HABITAÇÃO POPULAR NO BRASIL

A construção de moradias populares no Brasil tem a partir da década de 30 do século XX

a participação do Governo Federal no enfrentamento do déficit habitacional, a partir do

reconhecimento desse problema como questão de interesse público. Nesse período têm

início dispositivos de proteção a inquilinos e políticas de financiamento imobiliário. E

surgem os primeiros conjuntos habitacionais propriamente ditos, a partir da criação de

autarquias destinadas a gerenciar as caixas de aposentadoria e pensões de diversas

categorias profissionais.

Tais institutos foram expandindo seus campos de atuação a partir da criação de carteiras

prediais que permitiram o financiamento de moradias populares por parte do Estado, que

subsidiava as construções. Apresenta também importante papel nesse contexto a

Fundação Casa Popular, criada em 1946 no Governo Vargas para centralizar a política

habitacional, mas também responsável pela produção imobiliária. Ao todo, considerando

todas as autarquias, foram construídos até 1964 mais de quatrocentos conjuntos

habitacionais em todo o país, contemplando cerca de 140 mil unidades habitacionais.

A partir de 1964 ocorre uma reformulação do sistema previdenciário brasileiro, com a

unificação dos institutos de aposentaria e pensões em uma única autarquia, o INPS

(Instituto Nacional de Previdência Social). O papel de fomento à moradia popular coube a

uma nova autarquia criada em 1964, o BNH (Banco Nacional de Habitação), que realizava

operações de crédito imobiliário a partir da gestão do FGTS (Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço).

Apesar da mudança institucional de papéis, seguiu-se o modelo de produção imobiliária

anterior, com a participação decisiva do poder público federal no financiamento de

conjuntos habitacionais de grande porte, em diversas cidades brasileiras. O fim do regime

militar na década de 80 pôs fim ao BNH, e por conseguinte a esse modo de produção.

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Desde então, e até o advento do Programa Minha Casa, Minha Vida, não houve iniciativas

relevantes do poder público no enfrentamento da questão habitacional.

Lançado em 2009 com o objetivo de diminuir o déficit habitacional no país, o Programa

Minha Casa, Minha Vida atende as famílias com renda até 10 salários mínimos e

possibilita a aquisição da casa própria compatibilizando o valor das prestações com a sua

capacidade de pagamento.

Trata-se de uma parceria entre o Governo Federal, representado pela Caixa Econômica

Federal, prefeituras e construtoras, que se submetem tanto às regras do programa quanto

às condições impostas pelos órgãos de licenciamento municipais.

O PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA NO RIO DE JANEIRO

Publicação da LC 97/09

A Lei Complementar 97, publicada em 10/07/2009, representa a adesão do município do

Rio de Janeiro ao programa, estabelecendo normas para implantação de

empreendimentos vinculados. Não se aplica na Zona Residencial 6, distritos industriais e

áreas protegidas, mas prevalece sobre a legislação local onde sejam permitidos os usos

residenciais multifamiliares, misto, comercial, industrial e portuário. A prioridade é o

atendimento de famílias que ganham até 3 salários mínimos, faixa que concentra 90% do

déficit habitacional na cidade.

Quanto à construção de equipamentos públicos, as construtoras devem atender as

obrigações previstas no Decreto 322/76, que determinam a doação de lote e a construção

de escola ou equipamento comunitário para empreendimentos com mais de 500 unidades.

No entanto a LC 97/09 estabelece três faixas de valores distintos: isento para

empreendimentos destinados a moradores até 4 salários mínimos, 0,5% do custo do

empreendimento para moradores entre 4 e 6 salários mínimos, e 1% do custo do

empreendimento para moradores entre 6 e 10.

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Enquadramento dos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida

O processo produtivo do Minha Casa, Minha Vida tem início na Secretaria de Habitação,

quando os empreendimentos são enquadrados conforme a faixa salarial indicada pelas

construtoras, o que determinará não somente o público-alvo a ser atendido como também

as obrigações a serem cumpridas. São três as faixas de renda contempladas pelo

programa:

Faixa 1: produz empreendimentos habitacionais destinados às famílias com renda

mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os valores dos imóveis variam de acordo com a

localidade e pode ser custeado até 90% do valor do imóvel pelo programa. São

destinadas a assentamento de famílias removidas de áreas de risco ou decorrentes

de sorteio para as famílias cadastradas pela SMH.

Faixas 1,5 e 2: anteriormente uma faixa única dedicada a famílias com renda acima

de R$ 1,8 mil até R$ 3,6 mil ou 6 salários mínimos; foi dividida para melhor

atendimento às famílias de menor renda dessa faixa. As famílias da Faixa 1,5 se

cadastram e aguardam sorteio; as famílias da Faixa 2 entram em contato direto

com o ente financeiro (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil). Por questões

metodológicas nesse texto as duas faixas serão tratadas conjuntamente, como

Faixa 2.

Faixa 3: atende famílias com rendimento bruto mensal até R$ 6,5 mil (10 SM) e,

como as famílias da Faixa 2, entram no programa através do ente financeiro.

LICENCIAMENTO DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

O programa, desde a aprovação da LC 97/2009, é responsável por boa parte da produção

imobiliária em diversos bairros cariocas. Desde 2009 até junho de 2016 mais de 5 milhões

de m² e quase 95 mil unidades foram licenciados resultando em mais de 51 mil unidades

entregues até o fim do 1° semestre de 2016.

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Nos dois primeiros anos do programa o licenciamento de empreendimentos atingiu

números bastante significativos, sendo responsável por quase metade da produção

habitacional do município em 2010.

Nos dois anos seguintes uma série de medidas restritivas da Prefeitura do Rio impacta o

desempenho do licenciamento de empreendimentos pelo programa Minha Casa, Minha

Vida. O objetivo era assegurar que os empreendimentos fossem efetivamente destinados

às faixas de renda salarial mais baixas, e em áreas infraestruturadas do território.

Em relação à Área de Planejamento 5, se por um lado se tratava de uma região da cidade

com oferta de terrenos vazios e com preços mais acessíveis, por outro apresentava um

desafio para suprir as necessidades desses novos assentamentos, notadamente nos

setores de transportes, saúde, educação, água e saneamento. Assim, foi delimitada em

2012 a Área Prioritária para o Minha Casa, Minha Vida na AP 5, considerada adequada à

produção de habitação popular, tendo em vista a maior oferta de infraestrutura e

transportes. A partir dessa delimitação, não será mais possível licenciar empreendimentos

do Minha Casa, Minha Vida na AP 5 fora da Área Prioritária.

Essas restrições coincidem com um reposicionamento das construtoras a partir de 2011

para um mercado consumidor diversificado, impulsionado por uma conjuntura

macroeconômica mais favorável.

O impacto do programa Minha Casa, Minha Vida na produção habitacional do município

pode ser dimensionada pela participação da área e das unidades licenciadas no conjunto

de licenças. Observa-se que nos dois primeiros anos do programa a participação é

relevante, representando mais da metade do total de unidades licenciadas. Nos anos

seguintes reduz-se a participação do Minha Casa, Minha Vida, mantendo-se próximo a um

patamar de ¼ das unidades no montante das licenças, como se pode verificar pelas

tabelas e gráficos que seguem:

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As Áreas de Planejamento com maior produção de unidades do Programa Minha Casa,

Minha Vida são a AP 5, responsável por mais da metade dos empreendimentos, seguida

da AP 3 e da AP 4, e bem abaixo destas, AP 1 e AP 2. Tais empreendimentos apresentam

ainda um comportamento bastante característico para cada Área de Planejamento da

cidade.

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Seguem tabelas e gráficos com a evolução do licenciamento vinculado ao programa Minha

Casa, Minha Vida por Área de Planejamento desde seu início em 2009:

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PARTICULARIDADES DAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO

Na Área de Planejamento 1 se destacaram dois empreendimentos voltados para a Faixa

3 no bairro Imperial de São Cristóvão, de iniciativa privada, e o conjunto de edificações

implantado no terreno da antiga penitenciária da Frei Caneca, no Estácio, promovido pelo

Governo do Estado do Rio de Janeiro para a Faixa 1. Esses projetos são consumidores de

grandes áreas, e, portanto, difícil de encontrar terrenos disponíveis na área central com

capacidade suficiente.

FOTO 1: Rua Nabuco de Freitas 125 - MVMV enq 605

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No Centro foi implantado um projeto de outra categoria, atendendo famílias da Faixa 2:

trata-se de renovação em área de ocupação bastante antiga, mantendo a volumetria e o

gabarito do logradouro (foto 1), com 36 novas unidades residenciais e 4 lojas térreas.

Já na Zona Portuária verifica-se um conjunto de sobrados que sofrem adaptações para

receber unidades do programa, em sua maioria mistas, com lojas nos térreos e

apartamentos nos pavimentos superiores. Trata-se de iniciativa da Secretaria Municipal de

Habitação (SMH), que transferiu seus esforços do programa Novas Alternativas para o

Minha Casa, Minha Vida, mantendo o mesmo padrão construtivo.

Na Área de Planejamento 2 aconteceu apenas um empreendimento do Minha Casa,

Minha Vida, no bairro de Vila Isabel, com 48 unidades atendendo famílias da Faixa 3. Uma

hipótese para a exclusão da AP2 na localização de empreendimentos do programa seria o

preço dos terrenos, mais alto que na AP 3. A Zona Sul, que faz parte dessa área, está

quase sem terrenos para construção de prédios residenciais. Tijuca e adjacências, apesar

de ainda contarem com áreas livres, apresentam preços elevados.

A Área de Planejamento 3 contribui significativamente paro o sucesso do programa, com

empreendimentos licenciados em todas as Regiões Administrativas, dos quais 54

receberam habite-se. A distribuição pelos bairros da AP 3 decorre da oferta de terrenos

compatíveis em tamanho e preço com os projetos.

Uma empreendimento significativo é o Bairro Carioca, financiado pela Prefeitura do Rio

que construiu 11 grupamentos com 2240 unidades voltadas para a Faixa 1 em uma

grande área desativada da GE no bairro do Rocha. Trata-se de uma iniciativa relevante

não somente por contribuir para o reassentamento de famílias removidas de áreas de

risco de das favelas de Manguinhos, Bananal, Varginha, Morro de São João, Metrô-

Mangueira e Alemão, como pela requalificação de uma área ociosa do tecido urbano.

O Minha Casa, Minha Vida é ainda responsável por prover habitação popular em regiões

carentes da AP 3, como Costa Barros, Barros Filho e Pavuna, Tomás Coelho e no entorno

do Complexo do Alemão, como decorrência da requalificação da área após as obras do

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PAC, que promoveu a urbanização e ocupação social do bairro. Os terrenos onde se

localizam os prédios são de antigos usos industriais há muito abandonados

Mas a AP 3 apresenta também uma série de empreendimentos voltados exclusivamente

para a Faixa 3, revelando um direcionamento do mercado para a região, historicamente

relegada a um segundo plano em detrimento das demais AP’s. Os bairros que se

destacaram com empreendimentos voltados para esse público foram Irajá, Engenho de

Dentro, Guadalupe, Rocha Miranda, Engenho da Rainha, Todos os Santos, Cascadura,

Engenho Novo, Quintino Bocaiúva, Maria da Graça e Cocotá (foto 2).

FOTO 2:Rua Mq de Muritiba 815 - Cocotá; MCMV enq 454

A Área de Planejamento 4 concentra seus empreendimentos na Região Administrativa de

Jacarepaguá, sobretudo no bairro de mesmo nome, com quase 300 mil m² de área

licenciada e mais de 5 mil unidades – em sua maioria na Colônia Juliano Moreira, por

iniciativa da SMH, voltada para a Faixa 1. A Taquara, segundo bairro com maior aporte de

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área construída e unidades, recebeu 6 empreendimentos, todos da Faixa 3. Completam a

lista de bairros desta RA Anil, Praça Seca e Pechincha, com empreendimentos da faixa 3,

e Cidade de Deus, atendendo à Faixa 1, com 3 empreendimentos totalizando 1.000

unidades distribuídas em 22 blocos de 5 pavimentos.

Por fim, já na Região Administrativa da Barra da Tijuca, destacam-se dois

empreendimentos voltados para a Faixa 3 em Vargem Pequena (foto 3).

FOTO 3: Estrada dos Bandeirantes 14951 e 15001, Vargem Pequena – MCMV enq 299 e 300

A Área de Planejamento 5 apresenta o maior volume de empreendimentos do Minha

Casa, Minha Vida, representando quase 60% tanto da área quanto do número de

unidades licenciados pelo programa. Tal predominância se deve à disponibilidade de

terrenos livres e com custos mais acessíveis em relação a outras regiões da cidade. A

maioria dos empreendimentos foi enquadrado na Faixa 1, representando sozinha metade

do total de licenças.

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Os bairros da AP 5 com maior oferta de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida são

Campo Grande e Santa Cruz, em locais afastados dos núcleos urbanos – o que impõe

que tais áreas sejam providas de transporte, infraestrutura e equipamentos de educação e

saúde. O saneamento básico vem sendo atendido pela concessionária Foz, do Grupo

Águas do Brasil, contratada em maio de 2012 para realizar os serviços de coleta e

tratamento de esgoto na AP 5. Já as empresas de transporte público que atendem à

região devem se adequar às regras da Prefeitura que obrigam a criação e manutenção de

linhas de ônibus em função das novas demandas de usuários.

Santa Cruz é o bairro com maior número de empreendimentos voltados para a Faixa 1,

dentre os quais se destaca o primeiro projeto a ser licenciado pelo programa Minha Casa,

Minha Vida no município, em setembro de 2009, na Estrada dos Palmares. Trata-se de um

conjunto de 6 condomínios com mais de 135 mil m² de área construída para 2718

unidades, seguindo o modelo de ocupação de grandes glebas vazias.

Ao lado desses empreendimentos, são licenciados nos dois anos seguintes mais 3

condomínios na Avenida Aterrado do Leme (fotos 4 e 5), com quase 62 mil m² de área

construída para 1340 unidades da Faixa 1.

Esse conjunto de condomínios no entroncamento da Estrada dos Palmares e Avenida

Aterrado do Leme foi responsável portanto pelo acréscimo de 4 mil unidades

habitacionais, conformando um novo núcleo urbano ao norte da Avenida Brasil. Como

contrapartida, as construtoras doaram lotes para construção de escolas, equipamentos

públicos comunitários e comércio.

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Foto 4: imagem do Google Maps – 2016 – Estrada Aterrado do Leme x Estrada dos Palmares

Foto 5: Condomínio Aterrado do Leme - MCMV enq 201/202/348

Outros exemplos de empreendimento com essas características em Santa Cruz se situam

na Estrada do Furado (foto 6), ao sul da Avenida Brasil, com 3 condomínios da Faixa 1,

somando 1.225 unidades e 60 mil m², na Avenida João XXIII (foto 7), também com 3

condomínios da Faixa 1, com 1.500 unidades e 73 mil m².

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FOTO 6: Condomínios Toledo, Sevilha e Zaragoza - Estrada do Furado, MCMV enq 21/22/23

FOTO 7: Condomínio Delos, Mikonos, Santorini - Avenida João XXIII, MCMV enq 335/336/337

Já para a Faixa 3, ainda em Santa Cruz, destaca-se um empreendimento à Rua Francisco

Belisário, que sozinho apresentou 35 mil m² em 25 blocos e 499 unidades. Diferentemente

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dos empreendimentos citados, este se encontra em área com oferta de comércio e

serviços, mas ainda com alguns vazios urbanos.

Campo Grande é o segundo bairro na AP 5 em área construída e número de unidades de

empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida, apresentando características distintas

dentro do próprio bairro. Nas áreas mais afastadas do centro local, adotou-se o mesmo

modelo verificado em Santa Cruz, ocupando glebas vazias, e com a tipologia de edifícios

com 5 pavimentos, a maioria com a planta em formato de “H”. Nos vazios urbanos, a

tipologia adotada foi a de grupamentos uni e bifamiliares assobradados, com 2

pavimentos, ou ainda multifamiliares do tipo vagão, também com dois pavimentos, e

cobertura à vista de telhas cerâmicas.

Campo Grande se caracteriza ainda por apresentar empreendimentos voltados para as

três faixas de renda. Um exemplo notável da Faixa 2 se situa na Estrada João Melo, com

500 unidades em formato de “H” (fotos 8 e 9); da Faixa 3 destaca-se um empreendimento

na Estrada do Mendanha, com 496 unidades, em blocos grandes (foto 10).

FOTO 8: Estrada João Melo 485 - MCMV enq 120 - Faixa 2 - Campo Grande - 500 unidades

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FOTO 9: Estrada João Melo 485 - MCMV enq 120 - Faixa 2 - Campo Grande - 500 unidades

FOTO 10: Estrada do Mendanha 2870 – MCMV enq 127 - Faixa 3 - Campo Grande – 496 unidades

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Outros bairros que apresentaram empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida na AP 5

são Guaratiba, antes da criação da Área de Especial Interesse Ambiental (Decreto n°

37483/2013 e suas prorrogações), Cosmos, Paciência e Santíssimo, todos com perfil

similar ao de Santa Cruz, além de Bangu, Jardim Sulacap (foto 11), Realengo (foto 12) e

Senador Camará, com o aproveitamento de vazios urbanos em área dotadas de

transportes, comércio e serviços. Neste último, destaca-se o conjunto de cinco

grupamentos próximo à Estação Senador Camará da linha férrea, e que foi edificado em

um terreno da antiga fábrica da Brasilit. Foram entregues 2.200 unidades em 144

edificações, perfazendo mais de 100 mil m² de área construída.

FOTO 11: Avenida Alberico Diniz, 2332 - Jardim Sulacap - Enq 27 - 180 Unidades

FOTO 12: Rua Hélio do Amaral 164 - Realengo - Enq 527 - 440 Unidades

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Distribuição pelas faixas de renda

Analisando-se a distribuição da área licenciada nas faixas de renda percebe-se uma

predominância de duas delas. A Faixa 1 tem boa parte de seus empreendimentos

conduzidos pelos poderes públicos municipal (SMH / Rio Urbe) e estadual (CEHAB). Tais

iniciativas representam cerca de 9% da área licenciada e 10% do total de unidades do

programa.

A outra faixa predominante é a de 6 a 10 salários mínimos, que representa uma fatia do

mercado imobiliário que já era de certa forma contemplada pela iniciativa privada antes do

programa. Os benefícios da legislação do Minha Casa, Minha Vida, no entanto, permitem

a inserção nesse mercado de áreas da cidade que eram relegadas a segundo plano pelas

construtoras, como Campo Grande, Santa Cruz e adjacências.

Seguem os gráficos com a distribuição da área e das unidades licenciadas pelo programa,

evidenciando o predomínio das faixas de renda 0 a 3 e 6 a 10 salários mínimos:

340

HABITE-SE DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

Considerando o total de certidões de habite-se por ano, percebe-se que o programa Minha

Casa, Minha Vida foi fundamental na composição das unidades produzidas pelo mercado.

Com a LC 97/09, o primeiro habite-se, ou o fim do processo produtivo, chega no ano de

2011. Neste ano o programa foi responsável por quase 10% do total de área construída no

município e 22% do total das unidades.

Se houver uma tendência a ser seguida, o ápice será o ano de 2016 pois os dados

disponíveis até o fim do 1° semestre deste ano indicam uma produção pelo MCMV

equivalente a 20% do total da área, e a quase 39% do total de unidades produzidas na

cidade, conforme a tabela abaixo:

De um total de 749 empreendimentos enquadrados pela Secretaria de Habitação, 59%

receberam licenciamento e 24% chegaram ao final do processo e receberam habite-se. A

taxa de crescimento correspondente a esse processo pode ser verificada na tabela que

segue, que evidencia os percentuais das áreas e unidades referentes a esses

empreendimentos que receberam licença e habite-se:

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A distribuição dos empreendimentos com habite-se por Área de Planejamento acompanha

o das licenças, com predominância absoluta da AP 5, conforme as tabelas e gráficos que

seguem:

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A distribuição dos empreendimentos com habite-se por faixa de renda também se

apresenta como as licenças, conforme as tabelas e gráficos que seguem:

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Seguem gráficos de ranking dos bairros com empreendimentos que receberam habite-se

pelo programa Minha Casa, Minha Vida nas Áreas de Planejamento 3, 4 e 5 desde 2009:

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NÚMEROS FINAIS DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

De certo modo, pode-se dizer que um dos objetivos do Governo Federal com a

implantação do programa teve êxito no município do Rio de Janeiro, estimulando a

indústria da construção civil e a geração de empregos em um momento em que a

economia global foi afetada pela crise imobiliária internacional de 2008.

As quase 50 mil unidades com habite-se, somadas a outras 6 mil unidades que migraram

para o Minha Casa, Minha Vida de outros programas habitacionais – como o PAR

(Programa de Arrendamento Residencial) da Caixa Econômica Federal e o Novas

Alternativas da SMH – foram responsáveis por alçar o Rio de Janeiro à condição de

município líder no atendimento às metas do programa.

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COD_BA TOTAL 15.830.648,46 1.890.018,82 13.462 13.287.041 1.263.884 11.933Área de Planejamento 1 813.307,24 134.288,67 749 710.077,54 61.350,50 719I Portuária 33.355,98 3.925,93 71 47.609,23 3.268,97 101004 CAJU 0,00 0,00 0 3.257,03 1.180,82 8002 GAMBOA 10.317,97 2.090,47 26 19.640,89 1.103,48 40003 SANTO CRISTO 14.427,24 1.257,74 32 8.348,40 481,86 19001 SAUDE 8.610,77 577,72 13 16.362,91 502,81 34II Centro 507.524,64 83.916,83 364 396.270,12 38.589,66 299,00005 CENTRO 504.821,39 83.027,93 357 392.712,09 38.011,54 293161 LAPA 2.703,25 888,90 7 3.558,03 578,12 6III Rio Comprido 98.414,14 29.437,11 101 84.366,68 8.852,91 107006 CATUMBI 10.797,76 2.404,83 30 20.162,51 3.222,59 35008 CIDADE NOVA 9.538,02 1.736,70 18 14.879,57 2.402,32 24009 ESTACIO 25.298,57 12.492,20 8 6.920,22 971,78 15007 RIO COMPRIDO 52.779,79 12.803,38 45 42.404,38 2.256,22 33VII São Cristóvão 43.070,86 3.841,03 72 59.084,92 4.964,69 100012 BENFICA 10.853,75 784,35 18 13.980,37 1.044,91 26010 IMPERIAL DE SAO CR 28.126,27 2.087,35 51 43.580,66 3.919,78 70011 MANGUEIRA 302,33 211,63 1 321,86 0,00 1159 VASCO DA GAMA 3.788,51 757,70 2 1.202,03 0,00 3XXI Paquetá 15.448,97 0,00 11 30.020,42 1.610,65 22013 PAQUETA 15.448,97 0,00 11 30.020,42 1.610,65 22XXIII Santa Teresa 115.492,65 13.167,77 130 92.726,17 4.063,62 90014 SANTA TERESA 115.492,65 13.167,77 130 92.726,17 4.063,62 90Área de Planejamento 2 8.392.382,41 1.070.220,35 2.983 6.462.921,67 654.147,63 3.014IV Botafogo 1.276.417,56 174.271,54 708 1.445.168,05 200.094,44 891020 BOTAFOGO 593.425,10 61.685,96 311 621.137,63 73.072,25 376018 CATETE 109.794,31 20.736,53 82 118.509,98 11.261,72 91019 COSME VELHO 26.973,86 447,20 14 46.350,84 5.921,39 25015 FLAMENGO 165.340,89 28.415,29 77 196.839,36 36.031,73 96016 GLORIA 38.586,49 5.818,46 30 65.956,81 6.901,78 47021 HUMAITA 63.058,10 8.915,98 48 101.923,67 29.938,82 77017 LARANJEIRAS 195.829,90 27.482,39 110 237.612,63 28.225,18 143022 URCA 83.408,91 20.769,73 36 56.837,13 8.741,57 36V Copacabana 1.059.347,63 113.152,74 339 691.982,76 84.609,83 338024 COPACABANA 802.604,82 109.729,10 303 656.101,47 79.767,85 312023 LEME 256.742,81 3.423,64 36 35.881,29 4.841,98 26VI Lagoa 4.951.624,91 595.682,00 1.115 3.362.824,48 247.043,95 927029 GAVEA 402.185,63 58.086,59 81 301.395,59 14.192,37 74025 IPANEMA 1.664.216,21 195.529,52 321 1.280.479,00 100.051,63 208028 JARDIM BOTANICO 353.766,98 85.533,76 156 249.466,18 30.845,07 138027 LAGOA 1.083.792,40 118.611,07 174 567.778,34 29.312,33 144026 LEBLON 852.731,59 82.184,25 275 660.666,14 59.570,88 243031 SAO CONRADO 561.150,28 53.786,57 95 281.771,21 12.610,32 94030 VIDIGAL 33.781,82 1.950,24 13 21.268,02 461,35 26VIII Tijuca 690.784,40 112.127,13 427 569.951,13 76.938,58 425034 ALTO DA BOA VISTA 87.334,46 10.808,63 58 52.466,44 3.809,17 58032 PRACA DA BANDEIRA 36.498,11 4.178,18 43 16.371,74 657,57 20033 TIJUCA 566.951,83 97.140,32 326 501.112,95 72.471,84 347IX Vila Isabel 390.538,90 74.986,94 389 382.912,10 45.141,33 400037 ANDARAI 68.923,14 12.271,78 72 81.882,75 10.043,56 97038 GRAJAU 48.801,80 12.792,20 53 59.023,27 9.057,76 76035 MARACANA 83.687,34 22.973,07 78 40.492,33 4.075,30 41036 VILA ISABEL 189.126,62 26.949,89 186 201.513,75 21.964,71 186XXVII Rocinha 23.669,01 0,00 5 10.083,15 319,50 33154 ROCINHA 23.669,01 0,00 5 10.083,15 319,50 33Área de Planejamento 3 2.330.715,29 286.354,56 5.084 1.965.619,22 216.394,43 3.740X Ramos 119.493,91 14.022,21 377 250.273,72 18.060,54 386040 BONSUCESSO 27.708,62 2.966,61 98 82.343,28 8.566,85 118039 MANGUINHOS 1.768,52 0,00 9 1.539,56 0,00 5042 OLARIA 60.869,18 6.726,38 161 115.716,70 3.339,23 155041 RAMOS 29.147,59 4.329,22 109 50.674,18 6.154,46 108XI Penha 59.336,69 9.224,63 163 71.118,39 6.061,15 162045 BRAS DE PINA 9.374,22 1.119,07 49 13.127,36 2.158,84 47043 PENHA 27.862,29 3.806,89 66 23.317,86 2.040,68 54044 PENHA CIRCULAR 22.100,18 4.298,67 48 34.673,17 1.861,63 61XII Inhaúma 52.942,97 5.831,59 184 103.423,16 9.318,95 240053 DEL CASTILHO 9.594,48 627,68 22 11.116,72 47,61 24055 ENGENHO DA RAINHA 7.419,11 1.591,49 25 16.988,73 3.055,72 40050 HIGIENOPOLIS 13.450,54 1.883,20 44 8.194,33 1.814,07 17054 INHAUMA 16.590,56 1.383,60 62 42.424,10 3.315,57 91052 MARIA DA GRACA 3.568,98 265,00 18 16.485,24 1.021,61 43056 TOMAS COELHO 2.319,30 80,62 13 8.214,04 64,37 25XIII Méier 273.737,57 39.647,11 756 170.940,27 20.097,46 343070 ABOLICAO 9.899,32 1.215,55 29 6.924,35 478,18 13067 AGUA SANTA 751,89 345,98 10 1.266,26 0,00 4065 CACHAMBI 18.575,09 3.905,82 60 21.424,02 845,21 45068 ENCANTADO 11.017,77 304,50 33 3.364,38 134,74 11066 ENGENHO DE DENTR 27.592,51 4.086,80 98 11.153,55 427,03 37061 ENGENHO NOVO 25.628,17 1.953,05 81 10.370,69 1.232,75 35051 JACARE 4.201,71 270,38 21 2.333,58 476,10 5062 LINS VASCONCELOS 7.005,69 2.017,59 24 934,96 0,00 3063 MEIER 89.540,74 14.926,66 122 59.436,63 5.035,01 80069 PIEDADE 20.717,16 989,37 68 3.253,00 369,59 13071 PILARES 10.236,01 564,34 36 4.355,41 434,77 17059 RIACHUELO 20.224,33 2.334,16 60 5.529,35 726,69 24058 ROCHA 5.962,38 1.981,18 43 1.972,37 131,99 9060 SAMPAIO 8.265,68 343,52 32 3.150,96 233,34 12057 SAO FRANCISCO XAV 8.011,99 3.077,58 12 26.465,67 8.504,00 15064 TODOS OS SANTOS 6.107,13 1.330,63 27 9.005,09 1.068,06 20XIV Irajá 173.707,01 26.013,43 530 122.131,62 21.035,40 352077 COLEGIO 12.889,71 2.837,24 55 3.423,88 96,24 14076 IRAJA 71.822,42 11.386,61 253 48.088,64 11.404,52 202073 VICENTE DE CARVAL 9.689,91 759,36 38 6.520,11 1.896,00 20074 VILA COSMOS 5.672,26 902,71 23 5.388,74 835,03 22072 VILA DA PENHA 54.273,60 6.954,71 75 45.799,21 5.306,40 60075 VISTA ALEGRE 19.359,11 3.172,80 86 12.911,04 1.497,21 34XV Madureira 497.893,98 61.173,50 1.524 506.157,30 63.455,57 1.196089 BENTO RIBEIRO 79.851,08 21.213,88 260 80.723,56 11.982,36 214078 CAMPINHO 7.024,89 1.052,48 25 12.874,32 2.010,47 28082 CASCADURA 46.487,98 3.010,01 133 25.704,38 2.905,08 88080 CAVALCANTI 7.222,98 1.160,56 35 10.397,40 1.171,89 39081 ENGENHEIRO LEAL 935,39 116,59 8 1.702,89 63,55 10087 HONORIO GURGEL 12.600,56 1.445,68 61 12.825,82 1.632,96 45083 MADUREIRA 157.213,74 13.384,43 284 173.047,60 21.980,66 197090 MARECHAL HERMES 52.750,42 5.200,96 162 48.395,08 5.877,99 143088 OSWALDO CRUZ 38.397,76 5.082,84 184 48.151,81 6.827,68 144079 QUINTINO BOCAIUVA 32.057,39 3.352,31 115 31.385,89 3.052,95 96086 ROCHA MIRANDA 46.199,74 4.342,41 176 42.016,61 4.651,04 126085 TURIACU 9.665,51 1.216,26 51 11.364,85 1.004,02 46084 VAZ LOBO 7.486,54 595,09 30 7.567,09 294,92 20XX Ilha do Governador 1.028.890,60 113.939,88 947 626.425,59 62.387,25 572097 BANCARIOS 44.986,98 5.063,78 64 42.112,74 5.924,28 61093 CACUIA 94.364,98 22.247,34 87 51.219,14 3.121,03 55105 CIDADE UNIVERSITAR 319,43 0,00 1 8.414,27 425,58 7096 COCOTA 70.934,20 3.777,73 56 42.687,06 2.643,97 36098 FREGUESIA(ILHA) 75.332,53 6.267,67 88 42.908,50 2.018,45 40104 GALEAO 31.980,66 5.598,44 16 39.576,61 11.916,68 7100 JARDIM CARIOCA 97.409,22 11.004,29 114 75.428,24 6.873,22 86099 JARDIM GUANABARA 266.844,74 17.951,52 157 118.938,60 15.789,57 78102 MONERO 78.219,10 4.794,38 37 16.851,06 3.258,16 16094 PITANGUEIRAS 29.424,68 3.979,46 52 29.660,74 1.778,26 31103 PORTUGUESA 74.023,64 6.154,08 72 48.458,76 3.206,64 38095 PRAIA DA BANDEIRA 19.502,50 2.211,25 32 15.306,73 309,35 18091 RIBEIRA 34.743,56 12.108,18 28 25.504,52 503,21 19101 TAUA 94.904,61 9.637,48 121 64.635,59 4.138,24 72092 ZUMBI 15.899,77 3.144,28 22 4.723,03 480,61 8XXII Anchieta 58.632,84 6.503,42 282 54.972,67 5.994,66 259107 ANCHIETA 20.705,25 1.282,32 78 21.078,24 2.929,54 106106 GUADALUPE 18.361,03 3.318,01 98 13.033,05 1.036,12 57108 PARQUE ANCHIETA 6.902,04 646,92 51 10.511,84 588,32 50109 RICARDO DE ALBUQ 12.664,52 1.256,17 55 10.349,54 1.440,68 46XXV Pavuna 37.680,68 6.702,75 162 30.374,30 5.480,17 110111 ACARI 105,42 0,00 1 2.300,05 75,42 3112 BARROS FILHO 1.217,70 67,66 3 1.190,60 282,83 3110 COELHO NETO 7.636,70 669,03 37 9.234,11 3.235,98 24113 COSTA BARROS 1.083,94 64,94 6 305,57 103,70 3158 PARQUE COLUMBIA 2.884,66 1.131,90 10 2.724,67 141,42 10114 PAVUNA 24.752,26 4.769,22 105 14.619,30 1.640,82 67XXVIII Jacarezinho 1.219,43 162,36 5 1.602,55 0,00 3155 JACAREZINHO 1.219,43 162,36 5 1.602,55 0,00 3XXIX Complexo do Alemã 729,42 178,22 6 1.620,48 173,24 6156 COMPLEXO DO M. DO 729,42 178,22 6 1.620,48 173,24 6XXX Maré 255,48 32,20 3 7.353,57 1.329,21 14157 MARE 255,48 32,20 3 7.353,57 1.329,21 14XXXI Vigário Geral 26.194,71 2.923,26 145 19.225,60 3.000,83 97046 CORDOVIL 8.405,09 1.010,86 33 3.598,75 108,53 14049 JARDIM AMERICA 10.086,15 748,35 54 6.334,47 1.432,60 28047 PARADA DE LUCAS 3.186,25 367,11 22 2.885,10 539,94 13048 VIGARIO GERAL 4.517,22 796,94 36 6.407,28 919,76 42Área de Planejamento 4 2.221.063,65 270.163,05 2.096 2.127.197,94 167.651,78 2.021XVI Jacarepaguá 294.597,76 43.006,08 824 427.102,76 40.847,68 890116 ANIL 16.501,23 6.818,87 85 25.820,17 3.288,84 89119 CURICICA 6.041,39 721,20 37 12.110,22 2.230,29 51120 FREGUESIA 52.856,81 7.659,35 112 85.282,23 7.550,02 154117 GARDENIA AZUL 5.164,08 343,23 22 5.251,81 408,35 27115 JACAREPAGUA 59.027,72 7.759,28 192 67.699,06 3.638,59 144121 PECHINCHA 14.196,16 1.924,68 49 28.333,34 2.798,61 54124 PRACA SECA 22.814,67 2.641,96 59 46.917,75 8.255,33 60123 TANQUE 21.158,00 2.015,06 34 16.536,37 869,13 52122 TAQUARA 79.417,34 9.478,26 181 111.637,13 9.750,15 196125 VILA VALQUEIRE 17.420,36 3.644,19 53 27.514,68 2.058,37 63XXIV Barra da Tijuca 1.923.966,98 227.156,97 1.262 1.690.836,46 125.600,41 1.116128 BARRA DA TIJUCA 1.095.538,78 120.227,09 480 956.143,05 67.947,10 464129 CAMORIM 2.264,72 392,61 4 3.889,81 0,00 4133 GRUMARI 2.021,94 0,00 1 0,00 0,00 0127 ITANHANGA 68.098,40 14.163,97 53 42.419,35 3.814,83 35126 JOA 20.268,21 671,87 12 13.537,53 1.430,55 8132 RECREIO DOS BANDE 593.789,00 83.225,49 567 595.374,40 50.529,80 529131 VARGEM GRANDE 69.046,19 4.757,13 80 47.987,37 472,08 41130 VARGEM PEQUENA 72.939,74 3.718,81 65 31.484,95 1.406,05 35XXXIV Cidade de Deus 2.498,91 0,00 10 9.258,72 1.203,69 15118 CIDADE DE DEUS 2.498,91 0,00 10 9.258,72 1.203,69 15Área de Planejamento 5 2.073.179,87 128.992,19 2.550 2.021.224,92 164.339,81 2.439XVII Bangu 441.440,81 43.117,52 625 437.207,39 40.118,92 601141 BANGU 329.325,54 31.194,97 433 312.825,50 31.071,69 397160 GERICINO 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0140 PADRE MIGUEL 65.133,04 7.863,31 106 65.960,03 6.519,60 105142 SENADOR CAMARA 46.982,23 4.059,24 86 58.421,86 2.527,63 99XVIII Campo Grande 758.918,91 42.603,58 853 746.148,25 48.795,00 854144 CAMPO GRANDE 666.852,58 39.550,63 738 657.232,32 45.377,63 736147 COSMOS 14.409,60 80,99 24 16.084,60 34,36 24146 INHOAIBA 9.905,32 654,22 17 10.256,06 522,58 15143 SANTISSIMO 24.000,76 1.312,25 44 28.977,98 1.015,32 51145 SENADOR VASCONC 43.750,65 1.005,49 30 33.597,29 1.845,11 28XIX Santa Cruz 466.003,79 23.078,53 526 415.538,90 54.933,67 444148 PACIENCIA 95.790,18 6.292,57 197 101.513,21 13.178,86 173149 SANTA CRUZ 337.803,33 16.062,74 304 289.347,51 41.517,16 252150 SEPETIBA 32.410,28 723,22 25 24.678,18 237,65 19XXVI Guaratiba 154.509,06 5.699,40 183 158.872,51 2.181,09 189152 BARRA DE GUARATIB 41.023,64 380,95 35 26.441,78 0,00 16151 GUARATIBA 107.201,60 4.995,95 139 119.052,97 2.181,09 150153 PEDRA DE GUARATIB 6.283,82 322,50 9 13.377,76 0,00 23XXXIII Realengo 252.307,30 14.493,16 363 263.457,87 18.311,13 351136 CAMPO DOS AFONSO 0,00 0,00 0 1.885,64 0,00 2134 DEODORO 1.213,54 0,00 3 289,51 0,00 1137 JARDIM SULACAP 27.485,08 2.169,75 26 42.583,14 3.670,07 39138 MAGALHAES BASTOS 32.681,32 354,22 57 34.651,30 2.575,34 55139 REALENGO 189.352,97 11.969,19 275 178.732,77 10.871,52 249135 VILA MILITAR 1.574,39 0,00 2 5.315,51 1.194,20 5Nota: não contempla os eventos canceladosFonte: SMU/GEOSISLIC/AUTOS DE INFRAÇÃOData Consulta: 16/09/2016 17:45:56Data Exportação19/09/16 02/08/2016 17:33:26

2014 Valor Gerado (R$) 2014 Valor Pago (R$) 2014 Nº Autos 2015 Valor Gerado (R$) 2015 Valor Pago (R$) 2015 Nº Autos

I t a g u a íI t a g u a í

S e r o p é d i c aS e r o p é d i c a N o v a I g u a ç uN o v a I g u a ç u

N i t e r ó iN i t e r ó i

D u q u e d e C a x i a sD u q u e d e C a x i a s

Q u e i m a d o sQ u e i m a d o s

M e s q u i t aM e s q u i t a

N i l ó p o l i sN i l ó p o l i s

S ã o J o ã o d e M e r i t iS ã o J o ã o d e M e r i t i

S ã o G o n ç a l oS ã o G o n ç a l o

P i r a íP i r a í


M a g éM a g é

M a n g a r a t i b aM a n g a r a t i b a

± 1:194.106

0 4,5 9 13,5 182,25Km

MCMVEmpreendimentos com Enquadramento, Licença, Habite-seJunho/2016

O c e a n o A t l â n t i c oO c e a n o A t l â n t i c o

B a í a d e G u a n a b a r aB a í a d e G u a n a b a r a

B a í a d e S e p e t i b aB a í a d e S e p e t i b a

Fonte: SMU/SMHC

Gerência de Informações Urbanísticas - GIU

Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano - CGPU

2016

LagoasBairrosLimite Intermunicipal

MCMV - junho 2016241179

238

LicençaHabite-seEnquadramento!(

Áreas de PlanejamentoAP 1AP 2AP 3AP 4AP 5

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R i o C l a r oR i o C l a r o



N o v a I g u a ç uN o v a I g u a ç uS e r o p é d i c aS e r o p é d i c a

M a g éM a g é


J a p e r iJ a p e r i





P a r a c a m b iP a r a c a m b i






± 1:250.000

0 5,5 11 16,5 222,75Km

MCMV - Habite-se - Área (m²) por BairroEnquadramento por Faixa SalarialJunho/2016




Fonte: SMU/SMHC




MCMV Habite-se - Área por Bairro - Faixa 1

BairrosFAIXA1Area (m²)

6.881 - 16.63716.638 - 43.12743.128 - 76.70576.706 - 117.031 460.639



1.8736.4836.484 - 30.21786.857196.654



2.353 - 8.6718.672 - 22.51522.516 - 41.57941.580 - 63.97363.974 - 155.480

Frequ

ência

43441

Frequ

ência

113

11

Frequ

ência

79853

8

Frequ

ência

118713122

Area (m²) por Bairro01 - 7.1357.136 - 31.47931.480 - 69.55569.556 - 97.93997.940 - 504.261

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R i o C l a r oR i o C l a r o



N o v a I g u a ç uN o v a I g u a ç uS e r o p é d i c aS e r o p é d i c a

M a g éM a g é


J a p e r iJ a p e r i





P a r a c a m b iP a r a c a m b i






± 1:250.000

0 5,5 11 16,5 222,75Km

MCMV - Habite-se - Unidades por BairroEnquadramento por Faixa SalarialJunho/2016




Fonte: SMU/SMHC




MCMV Habite-se - Unidades por Bairro - Faixa 1



BairrosFAIXA3Unidades

45 - 129130 - 340341 - 572573 - 767768 - 2.390


36114115 - 4981.6923.816


140 - 300301 - 998999 - 1.2601.261 - 2.2012.202 - 8.801

Frequ

ência

44224

Frequ

ência

1

1

31

1

Frequ

ência

77666

BairrosUnidades

01 - 234235 - 654655 - 1.2401.241- 9.441

Frequ

ência

11811111010

programa minha casa, minha vida - rio.rj.gov.br · 323 enquadramento dos empreendimentos do minha...

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