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pág. 9 pág. 12 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra O médico Desidério Cambournac à espera do novo Centro de Saúde O Centro de Saúde de Sintra que engloba alguns serviços médicos e de apoio encon- tra-se instalado há longos anos num prédio de habita- ção com entradas pela Rua Alfredo Costa e Av. Miguel Bombarda, junto à estação da CP, sem o mínimo de condições quer para os utentes quer para os profis- sionais do referido centro. Surge agora, ao que tudo in- dicia uma alternativa de transferência para a Av. Desidério Cambournac para umas instalações em fase de pré-acabamento e que se destinavam às instalações da Junta de Freguesia local, numa parceria CMS/Minis- tério da Saúde. Consultado o presidente da CMS sobre a matéria rece- bemos deste um depoimen- to alusivo a este facto. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4012 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 8 pág. 6 pág. 5 Política CDU quer promover a Praia Grande pág. 3 LOUREL VENDE-SE ANDAR Com Sala/ tijoleita, lareira eléctrica, 2 quartos, hall, dispensa, cozinha, wc, pequeno corredor. A 1 minuto dos transportes. Estacionamento próprio. Com ou sem garagem. Contacto: 919298501 foto: ventura saraiva PUB. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Desde 1934 que o JORNAL DE SINTRA é um meio de comunicação social credível, pontual e de referência CONTACTOS PARA PUBLICAÇÕES: Loja do Jornal de Sintra, na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra • Telef. 21 910 68 30 e pelo e-mail: [email protected] MODO DE PAGAMENTO: NIB - 004553804020024310465; cheques ou em numerário Divulgação na edição em papel e on-line Cartórios notariais, advogados/solicitadores, finanças, tribunais, empresas,poder local, associações, clubes, particulares, entre outros Monte Abraão / Massamá Banda Filarmónica atrai fregueses à Igreja Opinião José Jorge Letria Uma vida vivida a cada minuto Sociedade / Cooperativa Agrícola Esclarecimento sobre PRODER junta associados Desporto / Futebol Sintrense e 1.º Dezembro jogam manutenção

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pág. 12

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

O médico Desidério Cambournacà espera do novo Centro de Saúde

O Centro de Saúde de Sintraque engloba alguns serviçosmédicos e de apoio encon-tra-se instalado há longosanos num prédio de habita-ção com entradas pela RuaAlfredo Costa e Av. MiguelBombarda, junto à estaçãoda CP, sem o mínimo decondições quer para osutentes quer para os profis-sionais do referido centro.Surge agora, ao que tudo in-dicia uma alternativa detransferência para a Av.Desidério Cambournac paraumas instalações em fase depré-acabamento e que sedestinavam às instalações daJunta de Freguesia local,numa parceria CMS/Minis-tério da Saúde.Consultado o presidente daCMS sobre a matéria rece-bemos deste um depoimen-to alusivo a este facto.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4012 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 8pág. 6pág. 5

PolíticaCDU querpromovera PraiaGrande

pág. 3

LOURELVENDE-SE ANDARCom Sala/ tijoleita, lareira eléctrica, 2 quartos,hall, dispensa, cozinha, wc, pequeno corredor.A 1 minuto dos transportes. Estacionamentopróprio. Com ou sem garagem.

Contacto: 919298501

foto: ventura saraiva

PUB.

PUBLICIDADE INSTITUCIONALDesde 1934 que o JORNAL DE SINTRA é um meio de comunicação social credível, pontual e de referência

CONTACTOS PARA PUBLICAÇÕES: Loja do Jornal de Sintra, na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra • Telef. 21 910 68 30 e pelo e-mail: [email protected] DE PAGAMENTO: NIB - 004553804020024310465; cheques ou em numerário

Divulgação na edição em papel e on-lineCartórios notariais, advogados/solicitadores, finanças, tribunais, empresas,poder local, associações, clubes, particulares, entre outros

Monte Abraão / MassamáBandaFilarmónicaatrai freguesesà Igreja

OpiniãoJosé Jorge LetriaUma vidavividaa cada minuto

Sociedade / CooperativaAgrícolaEsclarecimentosobre PRODERjunta associados

Desporto / FutebolSintrensee 1.º Dezembrojogammanutenção

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

Interior da “Antiga Casa Lino”. Fotografia de 1901

Sobrescrito circulado com carimbo de «CINTRA» – 10.8.1900

O TRESPASSE DA LOJA DE DROGARIA E FERRAGENSNo segundo trimestre de 1904, Lino António Costa (filho) trespassou, ao seu empregadoFrancisco António Pinheiro, a loja de drogarias e ferragens, tendo sido lavrada, para o efeito,a «escriptura nas notas do tabelião, dr. Virgílio Horta». Francisco Pinheiro manteve a lojaaté, pelo menos ao ano de 1936. Sucedeu-lhe a Adega das Caves, primeiramente como tabernaque, mais tarde, depois de obras efectuadas, se transformou em bar e restaurante, que aindaali funcionam.

O «Centro Commercial de Cintra» (IV)F. Hermínio Santos

Anúncio publicado no Jornal Saloio, de 25.2.1899

INTEGRAÇÃO DO «BARATEIRO DE CINTRA» NA «ANTIGA CASA LINO»Entretanto, a «Antiga Casa Lino» que continuava a ser propriedade de Julio Maximiano d’Assumpção Santos absorveu, em princípios de 1908, o «Barateiro de Cintra», de «Martins &Cunha». Através da imprensa local anunciaram aos sintrenses que tendo em atenção a junçãoda mercadoria existente nos dois estabelecimentos e o facto de estarem para «receber umcolossal sortimento de fazendas para a proxima estação, resolveram liquidar, comabatimentos verdadeiramente espantosos, todos os artigos existentes, durante o correntemez de abril».

ENCERRAMENTO DA «ANTIGA CASA LINO»Entretanto a «Antiga Casa Lino», de Julio Santos, em data que não foi possível precisar,encerrou a sua actividade, tendo nas instalações que ocupava sido instalada uma loja defazendas, de Heitor Correia, a que sucedeu, mais tarde, um estabelecimento de antiguidadesde Alfredo Leal(2) e, posteriormente, desde pelo menos 1930, um café, o conhecido «CaféParis», de Tomás Alvarez Perez, onde se jogava snooker, e actualmente, com o mesmo nome,continua a funcionar como café e restaurante.

SOBRESCRITOA «Antiga Casa Lino», também conhecida como «Centro Commercial de Cintra», que sededicava à venda de um grande e variado número de artigos de têxteis, drogaria e ferragens,

BIBLIOGRAFIA• AZEVEDO, Obras de José Alfredo da Costa – Vol. 1, 1997, Bairros de Sintra, pág.37 e Vol. V, 1998,Memórias do Tempo, págs. 359. Sintra: Câmara Municipal de Sintra (Serviço de Arquivo e Documentação).• Jornais: Correio de Cintra, Jornal Saloio e Echos de Cintra.

entre muitos outros, foi, na época, um estabelecimento de tal importância que figura nasimagens que ornamentam o frontispício, a par do Palácio Nacional da Pena e do Palácio deMonserrate, de sobrescritos editados pelo gravador A. L. Freire no princípio do séc. XX.

CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA, titular do cartão de Identificação de Pessoa Colectiva número 500 051 062, representadapara o efeito pela EXM.ª SENHORA DIRETORA MUNICIPAL DE AMBIENTE, PLANEAMENTO E GESTÃO DOTERRITÓRIO, ANA QUEIROZ DO VALE no uso da competência delegada pelo Despacho N.º 20-P/2014.

AVISO N.º 01/2014

Nos termos do Decreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto Lei 26/2010 de 30 de Março,torna-se público que a Câmara Municipal de Sintra emitiu o ALVARÁ DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO N.º 01/2014, a favorde MONDELEZ PORTUGAL IBERIA PRODUCTION, SA, com o número de identificação de pessoa colectiva 502 449 136com sede no Bairro de São Carlos na localidade de Mem Martins, Município de Sintra através do qual é licenciado o pedido deobras de urbanização, que irá incidir sobre o prédio que se passa a descrever:Prédio urbano sito em São Carlos na Freguesia de Algueirão Mem Martins, deste Município, com a área total de 57 409, 00 metrosquadrados, que consta de 17 514,00 metros quadrados de área coberta e 39 895,00 metros quadrados de área descoberta,confronta a Norte com Nacional Companhia Industrial de Transformação de Cereais S.A., Sul com Petal Portuguesa e Sociedadede Construções Urbanas Rufino & Irmão Lda, Nascente com Nacional Companhia Industrial de Transformação de Cereais, S.A.e Poente com Rua e Petal Portuguesa.Inscrito na matriz cadastral da referida Freguesia sob o artigo 5401, descrito na 1.ª Conservatória do Registo Predial de Sintrasob a ficha número 5430 / Algueirão Mem Martins.Aprovação – O pedido de obras de urbanização e a emissão de alvará, configurados na URB/9468/2012 foram aprovados nostermos dos despachos do Excelentíssimo Senhor Presidente datados de 25 de Abril e 27 de Setembro de 2013.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-1-2014

OBRAS DE URBANIZAÇÃO:Realização de obras de urbanização que consistem na reparação do ramal de ligação de esgotos: implementação do Plano deAlteração da Circulação Rodoviária e Sinalização Temporária; Corte de pavimento betuminoso existente e abertura de vala;Entivação da vala; Remoção do colector existente; Colocação de camada de areia com 0,20 m de espessura, Assentamento do novocolector; Recobrimento do colector com terra cirandada, numa espessura de 0,30m acima do extradorso da tubagem; Aterro da valapor camadas de 0,20m com compactação de cada camada; Reposição do pavimento betuminoso, incluindo sub-base e base,compactação e cilindramento.O pavimento a repor terá um comprimento de cerca de 55,00 metros e uma largura de 1,00 m. A tubagem a colocar terá o diâmetrode 200 mm, numa extensão de 55,00 m em espaço público e será executada em PVC PN 0,6 Mpa com os diâmetros indicados naspeças desenhadas – As juntas de vedação serão efectuadas por anéis de borracha flexível à base de neoprene.Execução das obras de urbanização:Prazo para conclusão das obras de urbanização – A conclusão da totalidade das obras de urbanização deve verificar-se no prazode 5 dias (dias), após a emissão do alvará de obras de urbanização.Garantias bancárias:Obras de reparação do ramal de esgotos no valor de E 6 880,62 (seis mil oitocentos e oitenta euros e setenta e dois cêntimos).Gestão dos resíduos produzidos na obra de reparação do ramal de esgotos no valor de E 1 658,53 (mil seiscentos e cinquentae oito euros e cinquenta e três cêntimos).Licenças e taxas:Licença de alvará – Foi paga a licença de emissão de alvará, o valor de E 538,10 (quinhentos e trinta e oito euros e dez cêntimos).Licença de obras de urbanização – Foi paga a licença de obras de urbanização no valor de E 2 116,80 (vinte e oito euros).Taxa de autenticação do livro de obra – Foi paga a taxa de autenticação do livro de obra no valor de E 17,40 (dezassete eurose quarenta cêntimos).Perfazendo um total de: E 2 672,30 (dois mil seiscentos e setenta e dois euros e trinta cêntimos).DIRECÇÃO MUNICIPAL DE AMBIENTE, PLANEAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO.

PAÇOS DO CONCELHO DE SINTRA, 24 DE JANEIRO DE 2014.

A DIRETORA MUNICIPAL,(a) Ana Queiroz do Vale

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Poder LocalPROMOVER A PRAIA GRANDE – MELHORAR CIRCULAÇÃO, ESTACIONAMENTO E TRANSPORTE

A CDU no dia 21 de janeiro interviu na Reunião de Câmara desse mesmo diapara apresentar sugestões para a circulação, estacionamento e transportespara a Praia Grande de forma a potencializar esta área turística de referênciano concelho de Sintra. Segundo esta força política a sua proposta assenta nopressuposto de que é necessário viabilizar um programa de circulaçãoautomóvel que seja fluído; de que é necessário revitalizar o espaço públicode circulação para o peão, com dotação de estruturas públicas de apoiobalnear e de áreas de lazer; de que é necessário criar condições para odesenvolvimento das actividades económicas existentes e de outras que sepossam vir a instalar.Segundo a CDU a melhoria desta emblemática praia assenta na implementaçãode três fases que se completam, ou seja:

I FASE (Estacionamento a montante)1. Estacionamento alternativo em terreno junto ao cruzamento da Av. MaestroFrederico de Freitas com a Estrada do Rodízio, no sentido de Almoçageme;2. Dotação de Balneários públicos e apoios à prática de desporto náuticos naAv. Alfredo Coelho.

II FASE (Circulação automóvel na Época Balnear)I. Abertura de uma estrada: proposta de abertura de uma estrada, junto àrotunda do restaurante da Galé, que permita a circulação automóvel pela Ruada Lagoa de Baixo, passando pela Rua da Lagoa, até ao Cruzamento com aEstrada do Rodízio. Actualmente existe uma vereda e um caminho cimentado,já com saneamento efectuado, que dá acesso à Rua da Lagoa de Baixo. Estanova rua iria permitir a circulação mais eficiente em toda a zona da PraiaGrande, evitando os congestionamentos bem conhecidos que acontecem noVerão. Esta nova rua deveria só ser utilizada por viaturas ligeiras, excluindopesados e de transporte de passageiros, dada a inclinação do sítio e anecessidade de se aproveitar todo o espaço sobrante para passeios.

Vereda junto do restaurante da Galé

Rua da Lagoa

II. Circulação: propõe-se a circulação automóvel apenas no sentido Norte-Sul, a partir da rotunda para os autocarros até à Rua da Lagoa. Considerandoo acesso para moradores, nos dois sentidos, na Rua da Lagoa. Esta circulaçãoparte do princípio que haverá a abertura da estrada descrita no ponto 1.III.Transportes: Durante a época balnear e apenas durante o dia, poder-se-iam considerar meios de transporte especial para ligar a zona deestacionamento à praia.

Cruzamento Rua da Lagoa

Rotunda dos autocarros

Caminho cimentado

Aos autarcas do Concelho de SintraFaçam-se assinante. Apoiem o jornal da nossa terra

III FASE (Requalificação da Av.Alfredo Coelho)Retirando estacionamento e comapenas um sentido de circulaçãoautomóvel, haveria libertação deespaço para requalificar a Av. AlfredoCoelho e revitalizá-la para o peão,criando zonas de fruição e lazer.

NR: O Jornal de Sintra relembra anecessidade de preservar e assinalarcorrectamente as milenárias pegadasdos dinossauros situados na arribado Sul da praia, em perigo.

4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Regime Simplificado em IRC

CALENDÁRIO FISCAL FEVEREIRO DE 2014DATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia21

Até o dia17

Até o dia20

Até o dia28

Com a reforma do IRC, aprovada pela Lei 2/2014, foiintroduzido um regime simplificado de determinação damatéria coletável, que passaremos a referir apenas porregime simplificado. Podem optar por este regime, ossujeitos passivos residentes, não isentos nem sujeitosa um regime especial de tributação, que exerçam a títuloprincipal uma atividade de natureza comercial, industrialou agrícola e que verifiquem, cumulativamente, asseguintes condições:Tenham obtido, no período de tributação imediatamenteanterior, um montante anual ilíquido de rendimentos nãosuperior a 200 000; o total do seu balanço relativo aoperíodo de tributação imediatamente anterior não exceda

500 000; não estejam legalmente obrigados à revisãolegal de contas; o respetivo capital social não seja detidoem mais de 20 %, direta ou indiretamente, por entidadesque não preencham alguma das condições anteriormenteprevistas e adotem o regime de normalização contabilís-tica para microentidades.A opção pela aplicação do regime simplificado deve serformalizada pelos sujeitos passivos: Na declaração deinício de actividade e o enquadramento no regime faz-se,em conformidade com o valor anualizado dos rendimen-tos estimado, constante da declaração de início deatividade; em declaração de alterações a apresentar atéao fim do 2.º mês do período de tributação no qual pre-tendam iniciar a aplicação do regime, que corresponderá

ao mês de Fevereiro para a generalidade dos contribuintes.O regime simplificado cessa quando deixem de se verificaros respetivos requisitos, o sujeito passivo renuncie à suaaplicação ou quando não cumpra as obrigações deemissão e comunicação das faturas previstas no Códigodo IVA.Os efeitos da cessação ou da renúncia do regime sim-plificado reportam-se ao 1.º dia do período de tributaçãoem que deixe de se verificar algum dos requisitos ou sejacomunicada a renúncia à sua aplicaçãoA matéria coletável relevante para efeitos da aplicação dopresente regime simplificado obtém-se através da aplicaçãodos seguintes coeficientes:• 4% das vendas de mercadorias e produtos, bem comodas prestações de serviços efetuadas no âmbito deatividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas.Sendo que no ano de início da actividade o coeficiente é 2%e no ano seguinte 3%.• 75% dos rendimentos das atividades profissionaisconstantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do Códigodo IRS;• 10% dos restantes rendimentos de prestações de serviçose subsídios destinados à exploração. Sendo que no anode inicio da actividade o coeficiente é 5% e no ano seguinte7,5%.• 30% dos subsídios não destinados à exploração• 95% dos rendimentos provenientes de contratos que

tenham por objeto a cessão ou utilização temporária dapropriedade intelectual ou industrial ou a prestação deinformações respeitantes a uma experiência adquiridano setor industrial, comercial ou científico; dos outrosrendimentos de capitais; do resultado positivo derendimentos prediais; do saldo positivo das mais emenos-valias e dos restantes incrementos patrimoniais;Não ficam abrangidos por estes coeficientes os ganhosobtidos com os incrementos patrimoniais obtidos a títulogratuito.Na transmissão de bens imóveis também não pode serconsiderado um valor inferior ao Valor PatrimonialTributárioA matéria colectável do regime simplificado nunca poderáser inferior a 60% do valor anual da retribuição mensalmínima garantida (485 x 14 = 6 790 x 60% = 4074) ou(485 x 12 = 5 820 x 60% = 3 492) se forem considerados12 ou 14 meses.Os sujeitos passivos enquadrados neste regime estãodispensados de efectuar o Pagamento Especial porConta (PEC), mas estão sujeitos às tributações autóno-mas que incidem sobre viaturas ligeiras de passageirose despesas não documentadas.

Maria MestraNUCASE – Assessoria Técnica

Carcavelos, 22 de Janeiro de 2014

IVA – Envio da declaração periódica modelo A mensal.

SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração de Remunerações.

IRS/IRC – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT.

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística.

IVA – Envio da declaração periódica modelo A trimestral.

Modelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariais

CES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedade

Comunicação a CGA, IP dos montantes pagos de pensões

SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuições.

PEQUENOS RETALHISTAS – Pagamento do IVA, ou a entrega da declaraçãoModelo 1074.

IVA – Envio da Declaração Recapitulativa.

IRS – Entrega das quantias retidas.

IRC – Entrega das importâncias retidas.

IMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado.

Banco de Portugal – COPE

Até o dia25

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação.

IRS/IRC – Entrega da declaração mod. 10 relativa ao ano de 2012.

Modelo 25 – Entrega da Declaração Modelo 25 por transmissão electrónicade dados.

Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30 por transmissão electrónicade dados.

Modelo 37 – Entrega da declaração modelo 37 por transmissão electrónicade dados.

Comunicação Semestral das Transacções Imobiliárias Efectuadas.

IVA – Pedido de restituição IVA suportado noutro Estado Membro ou paísterceiro.

IRC – Regime Simplificado – Opção pelo regime – Declaração de alterações

Comunicação dos elementos das facturas e dos recibos emitidos em regimede caixa

5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

CULTURA

notas de música

ntre as diversas e cria-tivas formas de angariarfundos para um projectotão ambicioso quanto aconstrução de raiz de

I Festival Clarinetes em Sintra impulsiona Missão 2017para destacar o instrumento, comoconcertos de W.A. Mozart, A.Copland ou C. von Weber.Acompanhe o I Festival Clarinetesem Sintra e participe na Missão 2017.

Conservatório de Música de Sintra

Euma nova sede, o Conservatóriode Música de Sintra tem vindo aapostar na promoção de inicia-tivas de carácter cultural, queparalelamente contribuam paraenriquecer a oferta no concelho.Em 2013, o CMS co-produziu coma SintraQuorum um concerto coma fadista Mafalda Arnauth e oespectáculo Carmina Burana, coma participação da Banda da ForçaAérea e dos Coros Leal da Câ-mara, Sinfónico Lisboa Cantat eUTL. Em 2014, o clarinete ganhahonras de destaque na 1.ª ediçãodo Festival Clarinetes em Sintra.Uma masterclass com NunoPinto, reputado clarinetista eprofessor da Escola Superior de

Músicas e Artes do Espectáculo doPorto, abre a programação dofestival nos dias 31 de Janeiro, 1 e 2de Fevereiro. Aproveitando apresença deste importante intér-prete em Sintra, o primeiro espe-ctáculo do festival – no qual 80%das receitas reverte para a Missão

2017 – acontece também a 2 deFevereiro, no palco do grandeauditório do Centro Cultural OlgaCadaval, com a actuação da BandaSinfónica da GNR, tendo NunoPinto como solista. Do programaconsta a obra Concerto para Cla-rinete y Orquestra, do jovem com-

positor espanhol Oscar Navarro.Com direcção artística de HélderGonçalves, professor no Conser-vatório, a programação do festivalestende-se ao longo do ano commasterclasses, concertos e outrasactividades, sempre com a atençãocentrada no clarinete e nos dife-rentes contextos e sonoridades emque surge enquadrado. Descen-dente do chalumeau, instrumentopopular no período barroco naEuropa, o clarinete moderno foiintroduzido na formação orquestralem meados do século XIX. As suaspossibilidades harmónicas, versa-tilidade, extensão de notas e podersonoro tornam-no num dos ins-trumentos de maior destaque nasbandas e orquestras contemporâ-neas, sendo comum encontrá-lo nasmais diversas formações e génerosmusicais. Existe igualmente umvasto e conhecido repertório escrito

Aspecto da assistência

António Fernandes lendo o seu discurso

A Sociedade Filarmónica N.ªSenhora da Fé, sedeada noMonte Abraão realizou no dia18 o Concerto de Ano Novo ea abertura oficial do ano 2014da Banda.Presentes no concerto diver-sos autarcas e figuras ligadasao concelho, nomeadamenteRui Pereira, vice-presidenteda Câmara Municipal deSintra, acompanhado de Ma-ria João Raposo, Pedro Brás,Marco Almeida, Paula Si-mões, António Gouveia, Fáti-ma Campos, entre outros.Presentes também o coman-dante dos Bombeiros Volun-tários de Queluz e repre-sentantes de algumasassociações de solidariedadesocial e o pároco local.O concerto atraiu a atençãodos munícipes que encherama Igreja N.ª Senhora da Fé, umlocal sempre disponível paraacarinhar iniciativas destanatureza.A direcção da SociedadeFilarmónica, no seu discursoagradeceu a dedicação domaestro Francisco Paixão, detoda a equipa e a entrega eespírito de sacrifício de todos

fotos: Marina Santos d’Almeida

Monte Abraão / Massamá

Banda Filarmónica atrai fregueses à Igreja

Maestro Francisco Paixão

os músicos. Em 2013 commuito empenho, segundo

António Fernandes, a bandarealizou 24 serviços, o que

num ano de crise é bastantebom.

Agradeceu também à Uniãode Freguesias de Massamá e

Faça-se assinante do Jornal de SintraHá 80 anos a divulgar a cultura

Monte Abraão, pela aberturae compreensão que tem de-monstrado na pessoa do seupresidente, Pedro Brás.Agradeceu ainda à paróquia,na pessoa do senhor PadreAbel Ferreira, pela disponi-bilidade e carinho que temdemonstrado e à direcção daEscola EB/JI pela cedência doespaço, para que a escola demúsica funcione em ensinogratuito.

6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

OPINIÃO

esta semana

Para o mestre Manel, Sintratem uma história únicaMarta Fernandes

Na rubrica “Esta Semana” tive o prazer de entre-vistar Manuel Pereira, conhecido pelos seusamigos como Mestre Manel. Nasceu no Concelhode Mação, mais concretamente em Amêndoa masfoi em Sintra há 33 anos que abriu o seu

estabelecimento com mais dois sócios, a livraria/papelaria“Helo Malta”.Esta semana que noticia o marcou mais em Portugal?O desaparecimento e o aparecimento da criança que estevetrês dias desaparecida na Madeira. É ainda um mistério oque realmente se passou e como, felizmente, conseguiusobreviver.E em Sintra?Em Sintra não realço nada que me tenha apercebido e sejadigno de nota esta semana.Que Sintrense o marca ou marcou na sua vida?Os meus amigos sintrenses que me acolheram tão bemquando vim para Sintra. Estou muito grato pela maneiracomo me receberam, afinal eu era um estranho quando abria loja e fui acolhido no grupo com imenso carinho. Guardoas excelentes amizades e laços que foram criados e queainda hoje perduram.O que mudaria ou desenvolveria em Sintra?Aos poucos as necessidades dos sintrenses têm vindo aser incrementadas apesar da difícil situação actual do país.Penso que seria interessante a construção de um hospital,mas no entanto esse projecto acabou por ser arquivado.Porém, ressalvo como uma obra marcante o novo Tribunal.Considera Sintra um bom local para viver?É um local calmo e sereno, contudo é muito subjectivo. Aspessoas devem escolher o local para viver de acordo comas suas necessidades. No meu caso em particular, gostomuito de viver em Sintra.Em 33 anos a morar em Sintra o que guarda com maiscarinho?O período de convivência que tive com os meus amigossintrenses que criaram o “clube” Vale dos Malditos, e queinfelizmente alguns já partiram. A papelaria era o ponto deencontro do grupo e fazíamos várias actividades, comoalmoços, jantares, ir ver os jogos do Benfica ou organizarcampeonatos de futebol. Era aqui, na papelaria, o local deencontro de todos nós, onde discutíamos os mais variadosassuntos e onde víamos as raparigas passar vindas daescola (risos).Que sítio convidava os nossos leitores a visitar em Sintra?Não consigo aconselhar apenas um lugar. Todos os sítiosem Sintra têm uma beleza natural, rara e uma história única.O que pensa do Concelho de Sintra?Na minha opinião o concelho deveria ser repartido, nascen-do assim um novo concelho para uma melhor gestão atodos os níveis.

Manuel Pereira

om abundante obrapublicada e premia-da, José Jorge Le-tria é um autor ge-neroso na sua rela-

José Jorge LetriaUma vida vivida a cada minutoLuís Martins / Filomena Oliveira

Cção com os restantes compa-nheiros de jornada. UrbanoTavares Rodrigues: O LivroAberto de uma Vida Ímpar,ora publicado na editoraGuerra e Paz, um longo diá-logo entre José Jorge Letria eUrbano Tavares Rodrigues,constitui prova da sua amplagenerosidade, não esquecen-do aqueles autores que, de-vido à sua idade, são menosfalados nas páginas dosjornais.Primeiro volume da colecção“o fio da memória”, patroci-nada pela Sociedade Portu-guesa de Autores, é compos-to por um longo diálogo de120 pp. com Urbano TavaresRodrigues, um conjunto defotografias pessoais desteescritor, autêntico retratos deuma vida intensamente vi-vida, emoldurados, a abrir e afechar, por uma carta e umpoema do entrevistadordedicados ao escritor entre-vistado. No final, uma utilís-sima bibliografia activacompleta da obra de UrbanoTavares Rodrigues.Antigo jornalista, José JorgeLetria soube organizar asquestões de modo a abarcara totalidade das iniciativasplurais do Urbano, desde ameninice no seu Alentejonatal até às interrogaçõessobre a especificidade daobra literária do entrevistado,não esquecendo (o que cer-tamente será novidade paramuitos leitores) o labor deUrbano como crítico de teatronas pp. do Diário de Lisboa,bem como as confidênciassobre a sua mulher de sempre,a escritora Maria Judite de

Carvalho.De Urbano Tavares Rodri-gues: O Livro Aberto de umaVida Ímpar fica para memóriafutura o retrato de uma vidaintensamente vivida a cadaminuto, expressão que, secola bem a Urbano, não colarámenos à vida de José JorgeLetria. E se o entrevistado semultiplicou pelo jornalismo,pelo empenhamento políticoem defesa da liberdade, peloromance, pela poesia, peloteatro, pela crítica literária,pelos estudos académicos,numa acção que sempreprimou pela abertura ao outroe pela generosidade decavalheiro, o entrevistador,por seu lado, não deixou demultiplicar a sua vida pelosmesmos campos de acção,substituindo a investigaçãoacadémica pela vida das can-ções, pela literatura infantil epela direcção organizativa nadefesa dos autores, num afãnão menos generoso emenos nobre.Urbano Tavares Rodrigues:O Livro Aberto de uma VidaÍmpar espelha, assim, umdiálogo entre duas almasgémeas irmanadas por ummesmo espírito de amor à Artee dedicação à causa pública,cada um apresentando umatão vibrante e intensa vidaque a ambos cola com auten-ticidade o lema de AquilinoRibeiro “Mais Não Pude” (daprimeira badana).E se tivéssemos dúvida sobrea intensidade da vida de JoséJorge Letria, bastaria folhear-mos o seu último livro, recen-temente publicado pelaeditora Clube do Autor, Etudo era possível. Retrato deJuventude com Abril emFundo, para nos darmosconta da verdade do lema deAquilino aplicado à vida doautor (aliás, lema não poracaso citado na p. 277).

Iniciado com a morte do paina passagem da adolescênciapara a juventude, José JorgeLetria sente dever obedecerao desejo paterno de estudarDireito, mas cedo percebeuque o seu sentido de vida seencontrava mais no combatepor uma acção cívica emdefesa da liberdade do quepelo combate retórico na barrados tribunais. “Retrato dejuventude”, divide-se entre afidelidade à família e àsinstituições reitoras da socie-dade no tempo do marcelismo(1969 – 1974) e a busca de umsentido novo, não só cons-truído sem amparo de rede,como desafiador dos ditamestotalizantes daquelas institui-ções. Assim, face à normaliza-ção social, vemos o jovemJosé Jorge Letria optar peloscaminhos difíceis da contes-tação política, pelo desejo deconstrução de uma sociedadenova, em que “tudo era [seria]possível”. Primeiro, o cami-nho do jornalismo contesta-tário; depois, o da cançãobaladeira, em conjunto comJosé Afonso, Adriano Correiade Oliveira, Vitorino, sob acontínua ameaça de prisãopela PIDE (a polícia políticado Estado Novo); finalmente,transversal a ambos, porven-tura suporte íntimo da vidaactiva e perigosa que entãolevava, o caminho da poesia,com livros publicados naeditora Assírio & Alvim.Vida multiplicada em trêsdimensões (a profissional, acanção política e a poesia),cuja unidade se alimentava dointenso amor instintivo àliberdade, que o 25 de Abriltornou possível como húmussocial diário, no qual JoséJorge Letria participou como“modesto” cabouqueiro,como refere, esquecendo-se,por humildade própria, deque sem o fermento activo

dos cantautores de antes do25 de Abril, em que o seu no-me se inscreve, não teria sidopossível a atmosfera geral decontestação que perfez o 25de Abril de 1974, uma revolu-ção (quase) sem sangue, arevolução dos cravos.As páginas relativas aoCongresso de Aveiro de 1973foram as que mais nos impres-sionaram, porventura pordesconhecimento nosso des-se momento histórico. Po-diam, inclusivamente, cons-tituir ponto de partida paraum belo romance. E, jovemainda, lá esteve presente oautor, como esteve presenteem todos os mais importantesmomentos históricos ante eimediatamente pós-25 deAbril, não só devido à suaparticipação política noPartido Comunista Portuguêsmas, sobretudo, devido á suaintensa actividade de jorna-lista e cantor. Dos aconteci-mentos que fazem hoje parteda história do jornalismo emPortugal, sobressaem doisinteressantes capítulos, “O 25de Novembro no DN; a minhaparte da verdade” e o capítulosubsequente, “Álvaro Cun-hal e os anos de o diário”.Belíssimo, igualmente, oposfácio de José Barata-Moura, reflectindo sobre umaamizade de meio século.Um belíssimo livro paraavivar as recordações detodos os portugueses quetinham 20 anos no 25 de Abrilde 1974, fosse qual fosse asua posição política.

Urbano Tavares Rodrigues: OLivro Aberto de uma VidaÍmpar,Ed. Guerra e Paz, 127 pp.E tudo era possível. Retratode Juventude com Abril emFundo,Ed. Clube do Autor, 287 pp.

JORNAL DE SINTRA, uma marca concelhia

presente nos acontecimentos que fazem a história local

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

OPINIÃO

A BESTIALIDADE DAS PRAXESE OS DIREITOS HUMANOS

In memoriam*

debate sobre as praxes académicas parece estarrelançado e só é desejável que, desta vez, tenhaconsequências, já que se trata de uma prática que deveser analisada por vários ângulos, sendo um deles, oprincipal, a liberdade individual dos estudantes e o outro

José Jorge Letria

Oa própria vivência democrática dentro das universidades ? No fundo,falando disto é de direitos humanos que estamos a falar.A pergunta básica é sempre a mesma: com que legitimidade umaluno ou aluna do segundo ano de um curso universitário, quenem sequer sabe se o vai terminar e se alguma vez encontrarátrabalho compatível com essa habilitação, pode humilhar, agredir,sujar, conspurcar física e moralmente colegas que, sendo um anomais novos, acabaram de se tornar caloiros ?A minha geração universitária, em luta contra o fascismo e pelaliberdade e pela democracia, abominava o praxismo universitário,que só em Coimbra mantinha alguma expressão.A praxe foi-se tornando cada vez mais agressiva e aberrante com opassar dos anos, à medida que os estudantes deixavam de ouvirJosé Afonso e passavam a aplaudir Zé Cabra, que deixavam de seenvolver nas grandes lutas da cidadania e se rendiam, à semelhançados goliardos medievais, ao prazer do álcool e da boémiadesenfreada, embora os goliardos fossem incomparavelmente maiscultos e libertários, bastando ler os textos por eles escritos e queCarl Orff utilizou para compor o genial “Carmina Burana”.Como recentemente afirmava o Prof. Boaventura de Sousa Santos,grande sociólogo, a população universitária de hoje, naturalmentecom excepções, trocou o interesse pela cultura, pela cidadania epelo combate político pela prática etílica, por uma certa forma deniilismo e pela brutalidade praxística (cito-o de cor). A tropa dechoque das praxes, que agride e humilha colegas nas ruas e insultatranseuntes e automobilistas junto das suas faculdades não édiferente dos núcleos mais duros e agressivos das claquesfutebolísticas radicalizadas, porque a brutalidade é semprebrutalidade e não merece outro nome.Houve estudantes que reagiram contra as humilhações que lhesforam impostas e processaram os colegas agressores, mas tudoisto não passou de acções episódicas não acompanhadas peloslegisladores, talvez com medo de perderem votos dessa maioriaque, em regra, tende a resvalar para a abstenção, até porque, asmais das vezes, está de ressaca até à hora do encerramento dasurnas.Como cidadão e espectador, não posso disfarçar a repugnânciacom que vi rapazes e raparigas quase com metade da idade dosmeus filhos a cortarem os cabelos a colegas nas ruas, a pintarem-lhes as caras, a obrigarem-nos a rastejar, a grunhir e a zurrar oumesmo a comer coisas que nem os animais comem só para afirmarema sua alarve autoridade, para se exibirem perante as suas cliques deapoiantes e para manterem uma “tradição” que, racionalmente, sódeveria envergonhá-los.E que nos envergonha.Em boa verdade, o que se espera e exige dos estudantes maisvelhos e experientes é solidariedade para com os mais novos,sobretudo em tempo de grandes carências, e nunca a bestialidadepraxística.É tempo de aprofundar o debate e de se legislar contra estas formasextremas do “bullying” que já levaram algumas vítimas ao suicídio,à depressão e à desistência dos estudos. A lei do mais forte nãopode imperar.Também por isso é importante que seja ouvido o único sobreviventeda tragédia do Meco, que enlutou várias famílias, até por ser pessoaactiva e até preponderante no ritual praxístico de uma universidade.É urgente que se saiba mais sobre esta dinâmica de humilhação eembrutecimento que tanto dano e amargura causa a quem apenasreivindica o direito de não alinhar nas manifestações da alarvidadecolectiva. O que pode depois o país esperar de advogados, médicos,engenheiros e gestores que ganharam estatuto no início dos seuscursos humilhando e espezinhando os direitos dos seus colegasmais novos e indefesos ? Também a este nível, sobretudo nos 40anos do 25 de Abril, as regras democráticas têm de funcionar. Narealidade, estamos em presença de um problema básico de direitoshumanos que não consente silêncios cúmplices ou levianasindiferenças.

á muitos anos, passo o 27de Janeiro sempre em Salz-burg. É altura do Festivalde Inverno, que coincidecom a semana em que seH

comemora o aniversário natalício deWolfgang Amadeus Mozart – comosabem, o mais famoso filho da cidade– por isso se designando Mozartwo-che [Woche = semana] ainda que seprolongue por quase uma quinzena.Para os leitores que, há mais tempo,me acompanham através das páginasdo Jornal de Sintra, esta referênciaé muito familiar já que, em anos suces-sivos, directamente de Salzburg, querpor esta altura quer pela do Festivalda Páscoa, escrevi aqueles que, emtoda a imprensa portuguesa, foramexclusivos artigos de crítica musicalsobre tais iniciativas.Não deixa de ser curioso que tendoMozart nascido em 27 de Janeiro(1756), este também seja um dia emque se comemora outra efemériderelacionada com o universo musical,ou seja, a da morte (1901) de GiuseppeVerdi, mais um nome máximo daMúsica. De qualquer modo, não éacerca dos dois grandes composito-res que hoje me proponho partilharconvosco estas linhas. É que, defacto, faz muito sentido recordar umoutro evento, também coincidentecom 27 de Janeiro.Se acrescentar o ano de 1945, enten-derão que me reporto ao fim da guerrae, mais especificamente, à data dalibertação do campo de extermínio –já a designação é um horror!... – deAuschwitz-Birkenau. Foi ontem.Quase setenta anos? É nada, umsopro de tempo histórico. Era ontemquando havia este e outros camposde extermínio, campos de concentra-ção, campos de trabalho. “Arbeitmacht frei”, lembram-se? Pois, emcampo de trabalho, o trabalho liber-ta. Entretanto, irreversível, o escân-dalo continua a desafiar a explicação.Porque o Homem, na realidade, foicapaz, é capaz.Hoje, 27 de Janeiro, mais uma vez, umconselho que, da minha parte, já setornou recorrente. Leiam O Mundode Ontem, Memórias de um Europeu.O seu autor, Stefan Zweig, viveu aquiem Salzburg, entre 1919 e 1934, numacasa em Kapuzinenberg, que vejodeste quarto onde vos escrevo já que,St Sebastian, o meu poiso durante asestadas na cidade, fica na LinzerGasse, mesmo na base do referidomonte, apenas à distância de umaspoucas dezenas de metros em altura.Vou lá muitas vezes e, hoje também,vim de lá há pouco. In memoriam.Como nem tamanha proximidade dofamoso e excelente escritor nem asperegrinações ali acima tiveramqualquer benéfico efeito sobre a prosadeste vosso escriba, ao menos acei-tem aquele meu conselho. Ponham delado estas linhas e procurem ler, issosim, a obra do mestre cujas deambula-ções e tremendo périplo, que não aca-bou bem, tudo têm a ver com a efemé-ride de Auschwitz-Birkenau e com asbarbaridades por lá levadas a cabo.

A primeira pedraTais barbaridades, se bem as qui-

sermos entender, são apenas partede um novelo muito complicado que,na sua quota parte de responsa-bilidade, uma série de povoseuropeus envolvidos nos seus fios,afinal, não os assumem com maisfacilidade que os próprios alemães.De facto, alemães eram os coman-dantes dos campos, como alemão erao Estado Maior que tudo geria. Mas,então, os colaboracionistas, em todaa Europa, cuja face mais descarada éa da França, através do governo deVichy, que representava a esmaga-dora e silenciosa maioria dos fran-ceses, e que enchia vagões e vagõescom famílias de judeus, alimentandoos fornos crematórios de taiscampos? E o mesmo não acontecia aNorte, ao Sul, e do Leste ao Oestede todo o velho continente?Não coincidente, mas no mesmocontexto, que histórias já foramcontadas, e quantas haverá por con-tar, sobre a actuação dos fascistasportugueses, espanhóis e italianos,bem como do genocídio de tantosmilhões de cidadãos na RússiaSoviética? Tudo isto nos envergo-nha porque, nós, Homens – portan-to, eu e vós – somos assim, capazesdas maiores barbaridades, aindaque semideuses, em termos prome-taicos.Não, não são os outros, não são osalemães. Somos todos assim. A se-mente que nos gerou tambémcompreende uma vertente de malig-nidade, temível quando encontraterreno fértil. Nós, portugueses, porexemplo, que pedra poderemos atiraraos alemães? Só porque os camposforam ontem ou anteontem, hásetenta anos? Bem podemos limparas mãos à parede, com as históricasbarbaridades que concretizámos,em todas as latitudes, durante sécu-los, nada nos consolando o facto deos outros terem feito o mesmo...Muito menos atinente a justificaçãocom o entendimento epocal contem-porâneo de tais barbaridades. Nãocolhe porque, entre outros, o PadreAntónio Vieira defendeu os direitoshumanos dos povos indígenas,combatendo a sua exploração eescravização, e também os judeus ea abolição da escravatura. Leia-se oSermão do Espírito Santo. Não seencha a boca com as redondaspalavras de que ele cultivou o melhorPortuguês… Não, é preciso ler Vieirapara perceber quem somos e quemfomos, quais as barbaridades deque fomos e somos capazes, antese, naturalmente, também depois doséculo dezassete e até à actualidade.

Luto e exorcismoOs alemães, as novas gerações dealemães – e não caiamos na tentaçãode confundir povo alemão com oactual governo alemão, aliás, comonão pode nem deve confundir-sepovo português com o actual gover-no português, apesar de, em ambosos respectivos países, vigoraremEstados Democráticos de Direito, emque os governos decorrem de actoseleitorais livres e democráticos – osalemães, escrevia eu acima, estão a

viver um complicado processo deexorcismo dos fantasmas do nazismo.Não tenhamos dúvida de que tal luto,o exorcismo em questão, a catarse, omais prosaico lamber das feridas,ainda vai durar muito tempo. A atestá-lo, veja-se a Arte que têm produzidonas últimas décadas, o Teatro, a Ópe-ra, a Literatura, as Artes Plásticas, oCinema, testemunhando e bem de-monstrando como assim tem sido e éalgo em curso.Nós, que tanta dificuldade temos emfazer coisa análoga relativamente aoutras cenas que tanto nos enver-gonham, o mínimo que podemos é iracompanhando o seu longo e difícilcaminho, sem precipitados juízos devalor, respeitando o processo alheio.Tentar ser civilizado, embora tenha umpreço altíssimo, está ao alcance detodos. Pelo menos, tentemos.

Horizonte longínquoHá tanto caminho ainda por fazernesta Europa que herdámos dos paisfundadores com o objectivo deconcretizar a Confederação política deEstados que ultrapasse a actualdimensão de União pouco mais doque económica. Querem um exemploatestando como as nossas cabeçasainda nada mudaram? Se é suposto,ainda que portugueses e com muitoorgulho, que na União Europeia, nossintamos, igualmente, espanhóis,italianos, franceses, britânicos ouaustríacos e alemães, como continua-mos a afirmar que emigram os nossosfilhos, sobrinhos e netos, quando«apenas» partem à procura de tra-balho nos países europeus de cujaUnião o nosso é parte integrante, eonde todos os cidadãos têm os mes-mos direitos, inclusive o do acessoao trabalho, em condições semelhan-tes às dos naturais de cada país?Trata-se «apenas» de um pequenoexemplo que poderia emparceirar commuitos outros. A construção europeiaainda vai demorar muito tempo. Já temséculos a montante e, provavelmente,ainda a esperam séculos a jusante.Demorará o tempo que for necessáriopara que se atenuem os nacionalis-mos exacerbados que, ainda ontem,nos conduziram à luta armada. Épreciso que passe o tempo para queas cabeças se ajustem aos sonhosdos demiurgos que foram KonradAdenauer, Robert Schumann ouPaul-Henri Spaak.Finalmente, em tempo de efemérides,ocorre-me um episódio cujo alcanceultrapassa as barreiras do tempo. Foiquando, ao dizer Ich bin ein Berliner,John Kennedy afirmava a solidarie-dade dele próprio e do mundo com ocidadão da capital dividida pelo Muroda Vergonha e, por inerência, assu-mindo a perspectiva de cidadão ale-mão. Para isso e por isso, seexpressou em Alemão. Inequívoco. Epara sempre. Pois bem, nós, com ele.E. por termos derrubado o muro, aindamais berlinenses e alemães somos…

*Texto escrito em Salzburg, nopassado dia 27 de Janeiro.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

Cooperativa Agrícola de Sintra promove esclarecimento sobre PRODER

Mais de 34.000 Projectos aprovados em 2013

fotos: ventura saraiva

Quatro dezenas de agricultores associados da Cooperativa interessados na sessão de esclarecimento

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

Rua Dr. Manuel Arriaga, n.º 5 - B2745-159 Queluz

Telef. 21 435 59 90 • Fax 21 435 59 81

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atilde Carvalho, da em-presa “Areagest” diri-giu a sessão de esclare-cimento aos agriculto-res que marcaram pre-

Realizou-se no dia 23 (5.ª feira), na Sede da Cooperativa Agrícola de Sintra, uma sessão de esclarecimento sobre o Programa de DesenvolvimentoRural (PRODER), iniciativa que reuniu cerca de quatro dezenas de associados e que lotou a sala reservada para o efeito. Os dirigentes da Cooperativaaproveitaram o momento para anunciar um protocolo na área dos combustíveis, com benefícios nos preços do gasóleo agrícola, rodoviário, aquecimentoe Galp Hi-Energy.

sença na Rua do Alecrim, em Sintra,e ao longo de quase duas horas fo-ram muitas as questões levantadascom as exigências do programa deincentivos do PRODER. Os apoiossão entregues a fundo perdido, edestinam-se a co-financiar investi-mentos na actividade agrícola,incluindo o Prémio de Instalaçãocorrespondente 40% do investimen-to e limitado a 30.000 ou 40.000Euros, consoante a exploração sejafeita em nome individual ou atravésde uma empresa.Através da “Medida de Instalaçãode Jovem Agricultor” o PRODERdisponibiliza apoios financeiros aoinvestimento na actividade agrícolaa jovens ou firmas maioritariamentegeridas por jovens que tenhamidade compreendida entre os 18 eos 40 anos, não tenham tido ante-riormente apoios ao investimentonuma actividade agrícola e que nãotenham recebido quaisquer ajudasà produção/actividade agrícolaexcepto nos dois anos anteriores àcandidatura.

Setecentos e trinta milhõesde euros pagos em 2013O Programa de DesenvolvimentoRural (PRODER) atingiu uma médiamensal de pagamentos de mais de60 Milhões de euros em 2013, anoem que pagou aos beneficiários doPrograma, cerca de 730 Milhões deeuros.Por outro lado, e em resultado dachamada “Operação Limpeza” quepermitiu a manutenção em abertodas medidas PRODER com maior

M Jorge Rafael, engenheiro agrícola etécnico da Cooperativa salientou aadesão dos associados adiantandoque «a Cooperativa pretende rea-lizar estas sessões de esclareci-mento sempre que seja possível,com esta empresa (Areagest) nofundo para facilitar a vida aos agri-cultores que pretendam ter acessoaos fundos comunitários. O papelda Cooperativa é desenvolver par-cerias para que os nossos asso-ciados tenham mais vantagens paraa sua actividade, como é o caso aquidivulgado em primeira mão dosdescontos do gasóleo quer rodo-viário, quer agrícola. Acresce aindao facto de a GALP fazer as entregasno domicílio dos associados, o quereduz também os seus custos parao agricultor. Queremos trazer maissócios à Cooperativa, de forma a bai-xar ainda mais os preços, e escoartodos os produtos aqui colocadoscomo foi o caso recente da cam-panha da maçã reineta» sublinhou.Releve-se que a CooperativaAgrícola de Sintra conta com 7 lojasno concelho, situadas em Albar-raque, Arneiro dos Marinheiros,Carenque, Colares, Mem Martins,Sabugo, e Sintra.Quanto ao Programa de Desenvol-vimento Rural (PRODER), terminouo ano de 2013, com mais de 34.000projectos aprovados, um montantetotal de investimento aprovadosuperior a 7,1 mil milhões de euros,ao qual foi atribuído um apoioPRODER superior a 4,1 mil milhõesde euros e que contribuem para acriação de mais de 38.000 postos detrabalho.No final de 2013, o PRODER atingiuuma taxa de execução de 77%, quetraduz mais de 3,2 mil milhões deeuros pagos aos seus beneficiários.

VS

adesão até Fevereiro de 2013, foramainda aprovados no ano de 2013mais de 10.000 novos projectos, aos

quais foi atribuído um apoioPRODER de cerca de 720 milhõesde euros, que alavanca um investi-

mento total superior a 1,2 mil milhõesde euros.No final, e em declarações ao JS,

9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

atual centro desaúde de Sintrafunciona em vá-rios pisos de umedifício de habita-

Centro de Saúde de Sintra vai deixarprédio de habitação

Oção junto à estação terminalda CP e, segundo o vereadorda Ação Social na CâmaraMunicipal, Eduardo QuintaNova, a autarquia está apos-tada em estabelecer com aadministração central "umaparceria estratégica para asaúde".O objetivo, explicou à agênciaLusa o autarca socialista,passa pela construção decinco novos centros de saú-de no concelho, em Agualva-Cacém, Algueirão-MemMartins, Almargem do Bispo,Queluz e Sintra.A autarquia dispõe-se a cederterrenos e a comparticipar em30% na construção dosequipamentos, ficando osrestantes 70% a cargo daAdministração Regional deSaúde.O processo mais avançadorespeita ao centro de saúdede Sintra. A unidade atual-mente na Rua Alfredo Costadeverá ser transferida para aAvenida Desidério Cambour-nac, após a conclusão deobras de ampliação de umimóvel inacabado que sedestinava a sede da junta daUnião de Freguesias de Sintra(Santa Maria e São Miguel,São Martinho e São Pedro dePenaferrim).As obras de ampliação davivenda onde funcionou oServiço Municipal de Prote-ção Civil estão paradas háalguns anos, após a falênciada empresa construtora.O projeto, adiantou EduardoQuinta Nova, vai ser reformu-lado para a instalação docentro de saúde, que ficarácom "melhores condiçõespara os utentes e de acessi-bilidade para veículos detransporte dos doentes".O autarca estimou que ostrabalhos possam arrancar"ainda este ano".Além da melhoria das con-dições para profissionais e

Local onde se projecta a construção do novo Centro de Saúde de Sintrafoto: ventura saraiva

O Centro de Saúde de Sintra que engloba alguns serviços médicos e de apoio encontra-se instalado há longos anos num prédio de habitação comentradas pela Rua Alfredo Costa e Av. Miguel Bombarda, junto à estação da CP, sem o mínimo de condições quer para os utentes quer para osprofissionais do referido centro.Surge agora, ao que tudo indicia uma alternativa de transferência para a Av. Desidério Cambournac para umas instalações em fase de pré-acaba-mento e que se destinavam às instalações da Junta de Freguesia local, numa parceria CMS/Ministério da Saúde.Consultado o presidente da CMS sobre a matéria recebemos deste um depoimento alusivo a este facto.

Depoimento de Basílio Hortasobre os centros de Saúde de Sintra

A Câmara Municipal de Sintra está empenhada em melhorar as condições de acesso à saúde dos seus munícipes. Esta é efectivamente uma dasprioridades do meu mandato, pois não é possível, em pleno século XXI, e no segundo maior município do país, existirem centros de saúde que funcionamem condições nada dignas, em prédios de habitação, com fraca acessibilidade. Melhorar as condições de saúde é sem dúvida um dos principaisobjectivos a que me proponho, e estou empenhado em resolver situações nesta área que se arrastam há vários anos.Desta forma, a Câmara Municipal de Sintra encontra-se em negociações com o Ministério da Saúde para a construção de cinco novos centros de saúdeque consideramos prioritários e que pretendemos desenvolver ainda neste mandato.A Câmara está disponível para ceder os terrenos ou as instalações e comparticipar com 30% da verba de cada equipamento, ficando a restante verba acargo da tutela, nos termos do protocolo a assinar entre o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal.Numa fase mais adiantada encontra-se o centro de saúde da vila de Sintra, que será transferido para um edifício na Avenida Desidério Cambournac. Estatransferência apenas pode ser concretizada após a conclusão de obras no edifício, cujos trabalhos da responsabilidade da Câmara Municipal de Sintradeverão ter inicio ainda este ano, logo que disponibilizada a verba necessária pelo Ministério da Saúde.Assim, não só os utentes terão melhores condições no acesso à saúde, mas também os profissionais da área terão condições dignas para o desempenhodas suas funções. Com a transferência para este edifício, também as condições de acessibilidade serão melhoradas, quer ao nível do estacionamento querao nível dos acesso dos veículos de transporte de doentes.Pretendemos também a construção de quatro outros centros de saúde no concelho, nomeadamente em Algueirão-Mem Martins, Almargem do Bispo,Queluz, e Agualva-Cacém, os quais já têm instalações ou terrenos dedicados.Em fase mais adiantada de construção encontram-se os centros de saúde de Almargem do Bispo e de Queluz e prevemos que em 2014 sejam lançados osde Algueirão-Mem Martins e os de Agualva-Cacém.

aumentar a acessibilidadepara as pessoas".O programa funcional dasnovas instalações deveincluir a construção de umnovo módulo, para maisgabinetes e estacionamento.O vereador Eduardo QuintaNova salientou que, dosoutros equipamentos previs-tos, o centro de saúde deAlmargem do Bispo tambémestá em fase adiantada.O autarca conta lançar, aolongo de 2014, as unidadeslocais de Algueirão-MemMartins, de Agualva-Cacéme Queluz.Eduardo Quinta Nova nãoconsidera, para já, prioritáriaa construção de um centro desaúde em Belas, onde a antigaunidade foi substituída pelonovo centro em Monte Abra-ão.O vereador não descartou, noentanto, a possibilidade de omunicípio reconsiderar eapoiar um novo centro desaúde em Belas, caso sevenha a comprovar a neces-sidade do equipamento.

Fonte: Lusa / JN

utentes, perante os atuaisserviços repartidos porandares, o aumento da renda,

por via da nova lei do arren-damento, também é apontadacomo uma vantagem da

mudança.A transferência agrada a VítorCardoso, diretor do Agrupa-

mento de Centros de Saúdede Sintra, já que permitirá"melhores condições e

10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

Uma caminhada até ao Cas-telo dos Mouros, na vila deSintra, é uma das sugestõesque o canal de notícias inter-nacionais CNN recomendapara quem pretenda visitarPortugal no mês de se-tembro.A recomendação que, paraalém de Sintra, desafia tam-bém à realização de caminha-das pela orla costeira portu-guesa, consta de um artigoelaborado pela CNN sob otítulo: “12 meses, 12 aven-

CNN destaca Sintra e o seu LitoralPUB. JORNAL DE SINTRA, 31-1-2014

AVISO

Basílio Adolfo Mendonça Horta da França,Presidente da Câmara Municipal de Sintra, fazpúblico que no próximo dia 31 de janeiro pelas 10horas se realizará na sala da Nau do PalácioValenças, a hasta pública para adjudicação delocalizações com vista à colocação de painéis depublicidade exterior de grandes dimensões e desinalização direcional de caráter económico, cujosregistos fotográficos poderão ser consultados noGabinete de Licenciamento das ActividadesEconómicas e Gestão de Mercados, sito na RuaDr. Alfredo Costa, n.º 33, em Sintra, tel. 219 236822/219 236 861, de segunda a sexta feira nohorário de expediente das 9H00 às 17H00.

Sintra, 09 de janeiro de 2014.

O Presidente da Câmara,

(Dr. Basílio Horta)

Câmara de Sintra e GNR à procurade novas instalações para esta força policial

turas surpreendentes”.Da lista de sugestões daCNN, que envolve a práticadas mais diversas atividades,para além de Portugal, fazemainda parte: Estados Unidosda América, Noruega, Pana-má, Barbados, Itália, Indo-nésia, Suíça, Nepal, África doSul e Costa Rica.

Fonte: CMS

NR: CNN – Cable NewsNetwork (CNN) é um canal acabo de notícias norte-ame-ricano fundado em 1980. Emagosto de 2010, o CNN estavadisponível em mais de 100milhões de residências nosEstados Unidos da América.A cobertura de transmissãoestende-se por mais de890,000 quartos de hotéis nosEUA. A programação globaldo CNN é feita pela CNNInternational, que cobre maisde 212 países e territórios.

foto: luís galrão

O incêndio que deflagrou terça-feira, dia 28, no edifício da GNR, em Sintra, situado junto ao Palácio Nacional da Vila, obrigou à transferência de todaa estrutura do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) ali instalado para o posto de Colares. Basílio Horta disponibiliza-se para, em conjunto com aGNR encontrar novas e dignas instalações.

incêndio afe-tou parte doedifício, no-meadamentearrecadações/

«Oarmazéns, a zona das refei-ções dos militares e a áreaonde funcionava a estruturada investigação criminal, aqual já está a ser transferidapara o posto da GNR de Co-lares. A nossa preocupaçãofoi a de encontrarmos umaalternativa para que manti-véssemos a nossa atividadeoperacional», adiantou fonteoficial do Comando-geral daGNR à agência Lusa.A mesma fonte frisou que«não foi afetada mais ne-nhuma área operacional»,sublinhou que «ainda foipossível retirar e salvaguar-dar os computadores e osprocessos que se encontra-vam nas instalações [doNIC]», acrescentando, po-rém, que ainda está a ser feita«uma análise e uma avalia-ção» à questão dos docu-

mentos que se encontravamnaquele local.Quanto aos prejuízos e àscausas prováveis do incên-dio, que deflagrou perto das13:00 e foi extinto cerca de 20minutos depois, o comando

geral da GNR referiu que, demomento, ainda não é pos-sível avançar com respostas.Em declarações à Lusa, feitasno local e logo após o iníciodo incêndio, o presidente dacâmara de Sintra disse que

«ainda não se sabia muitobem as causas [do fogo]»,mas que se suspeitava que omesmo teria sido provocado«por um curto-circuito».Basílio Horta, que tem tam-bém a pasta da Proteção Civil,

acrescentou que o incêndiodestruiu parte da coberturadas instalações, além deoutras zonas, não provocouvítimas, apenas danos patri-moniais no edifício, e que oPalácio Nacional nuncaesteve em risco.O autarca destacou ainda que“esta situação [incêndio]pode acelerar o processo demudança dos militares daGNR destas instalações paraum novo edifício, visto queeste não reúne as condiçõesnecessárias, além de estarjunto a um monumento comoo Palácio Nacional e os riscosque daí advêm”.«A Câmara Municipal estádisponível para, em conjuntocom a GNR, encontrar novasinstalações», frisou BasílioHorta.As chamas foram de iníciocombatidas pelos própriosmilitares, com extintores, masa pronta intervenção dosbombeiros impediu o alastra-mento a outras dependências

do quartel da GNR.«Foi maior o susto do que ou-tra coisa», comentou o co-mandante dos BombeirosVoluntários de Sintra, Fran-cisco Rosa, acrescentandoque o palácio nunca esteveem risco.Cristina Pais, responsável desegurança da Parques deSintra-Monte da Lua, socie-dade que gere o antigo PaçoReal, confirmou que as cha-mas não tomaram dimensõespara ameaçar o monumento.“Fizemos a evacuação dopalácio, mas foi mais comoprecaução do que pelo peri-go para os visitantes”, disse.Para o local foram mobilizados27 bombeiros e sete viaturasdas corporações de Sintra eSão Pedro de Penaferrim. Asoperações contaram aindacom meios da GNR e do Ser-viço Municipal de ProteçãoCivil, como noticia a Lusa.

Fonte: Lusa /CMS

Bombeiros de Sintra e de S. Pedro salvaram um património valioso

11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Sintra Football, 3-Carcavelos, 1 – Campeonato Distrital da 1.ª Divisão de Honra (16.ª Jornada)

Triunfo construído na primeira parte

foto: josé antónioPlantel do Club Sintra Football época 2013/2014

ste encontro teveduas partes distin-tas: no primeiro pe-ríodo os donos dacasa entraram bem

António José

Eno prélio e tiveram a primeiraocasião para abrir o activo àpassagem do minuto 4´ porTimóteo.Com o decorrer do jogo apressão atacante aumentavacom Lamas e Nelson a entrarna área contrária e criar situa-ções de apuro para a balizadefendida por Paulo. Após, amarcação de um livre, Nelson,nas alturas cabeceia para ofundo das redes. Os foras-teiros bem tentaram acercar-se da baliza à guarda de Valdir,mas a defesa local chegavapara as encomendas, comuma boa troca de bola, boastransições para o contra-ata-que, o perigo rondava a áreado Carcavelos. Volvidos 25´Nelson,bisa na partida, commais um golo de cabeça. Trêsminutos depois, Marcelocobra um livre a uns 25 me-tros da baliza, o esférico

partida Henrique, apontou o“tento” solitário. Houve maisduas ou três oportunidadespara ambos os lados, mas omarcador não se alterou atéao apito final.Jogo no campo do Real (n.º2),em Monte Abraão. Árbitro:

Tiago Barreira, auxiliado porWilson Marques e FernandoJorge (Lisboa).Sintra Football; Valdir; Ser-ginho, Américo (Marco, 56´),Parreira e Salvador; Ramos,Timóteo, Duarte e Márcio(Diogo,56´);Lamas (Sheni-der,90´+2´) e Nelson (Lacer-da,56´).Treinador: PauloRocha.Carcavelos: Paulo; Laborde,Sena, Henrique e Soares(Mendes,74´); Rabixa, Ga-briel, Pizarro (Couto,74´) eCovas; Marcelo e Miranda.Treinador: João Faustino. Aointervalo:3-0. Marcador:Nelson (9´e 25´), Lamas (29´)e Henrique (78´).Classificação: 1.º Montela-varenses, 39 pontos; 2.º Cou-tada, 31, 3.º Vilafranquense,28, 4.º Tojal, 27 (…), 12.º SintraFootbal, 18, 13.º Mucifalense,17, 16.º Carcavelos, 11.Próxima jornada (dia 2);Montelavarenses-SintraFootbal; Mucifalense-SantoAntónio Lisboa.

embate no travessão, tocasobre a linha fatal e sai parafora, o guardião nada podiafazer para defender o por-tentoso remate do atacantesob o comando de JoãoFaustino. Um minuto depois,Lamas, aproveitou um deslize

da defesa contrária paraapontar o 3.º golo. Tudo indi-cava, pela forma que o con-junto orientado por PauloRocha e pela fraca exibição doadversário os números au-mentariam no segundo tem-po. Porém, assistiu-se o con-

trário, com os forasteiros àprocura de reduzir a desvan-tagem, com várias incursõespelas alas, criaram algumembaraço à defesa local, comSena, aos 55´a perder umagrande ocasião de marcar. Adoze minutos do termo da

Núcleo de Árbitros da Linha de SintraQuatro juízes no Quadro da FIFA

Um golo do defesa Hélder Neves, garantiu a vitória do Sporting deLourel no terreno do GCR Murteirense (Loures), em partida da 16.ªjornada do Campeonato Pró Distrital da AFL e realizado no dia 26(domingo). De resto, a vitória dos leões foi a única dos representantesconcelhios, com o Cacém e empatar (1-1) em casa com o CD VilaFranca Rosário, o Pero Pinheiro a empatar fora (0-0), em Alverca, e oReal a perder 3-1, no reduto do Sacavenense.Na jornada do próximo domingo, dia 2 de Fevereiro, o Sp.Lourelrecebe o líder, Atl. Malveira, o Real joga em casa com a AD Oeiras, eem Pero Pinheiro joga-se mais um dérbi concelhio com a equipa dacasa a receber o Atlético do Cacém.

Ricardo Santos (Tesoureiro); Hugo Moreira Miguel (Presidente daMesa da AG); Miguel Castilho (Vice Presidente), e Pedro Garcia (Asso-ciado), são quatro árbitros associados do Núcleo de Árbitros daLinha de Sintra (NAFLS) que receberam no mês passado, na sede daFPF, as insígnias de internacionais nas modalidades de futebol e defutsal, “um reconhecimento para quem representa dignamente oNAFLS, Rio de Mouro e o concelho de Sintra” adianta a nota enviadapela direcção do Núcleo, ao JS.

Hóquei em Patins – 2.ª Divisão NacionalHC Sintra defronta insulares do Marítimo

Campeonato Pró-nacional da AFLLourel ganha na Murteira

Quase decorrido um mês, o HockeyClub de Sintra volta a jogar peranteos seus adeptos. Com três jornadasfora de casa (Campo de Ourique,Grândola e Azeméis), o conjuntoorientado por Rui Vieira recebe

Hóquei em Patins – Nacional Feminino“Stuart” goleia (15-0) no TojalNa 8.ª jornada do CampeonatoNacional de Hóquei em PatinsFeminino-Zona Sul, a equipa daA.Stuart-HC Massamá deslocou-seno dia 25 (sábado), ao rinque do AC

Hóquei em Patins – Nacional da 3.ª DivisãoNafarros vence (1-7) na MealhadaJogou-se no dia 26, a 9.ª jornada doCampeonato Nacional de Hóquei emPatins da 3.ª Divisão-Zona Centro, aúltima da 1.ª Volta, com a UDC

amanhã (sábado), dia 1 em MonteSantos, às 18h00, os açorianos doMarítimo Sport Clube, equipa quesegue no 5.º lugar da classificação(29 pontos). O HC Sintra lidera a ZonaSul com 45, e na jornada (17.ª)

realizada no passado fim-de-semana,foi ao rinque da EL Azeméis ganharpor 6-2, com golos de Paulo Dias,Fábio Quintino, e Mauro Teixeira,todos a bisar na partida.

Tojal e goleou por 15-0, com AndreiaBarata a fazer um “póquer”, e TâniaFreire, um “hat-trick”. Rita Dias,Mariana Jesus, e Sofia Vicente,bisaram, para Diana Lopes e Andreia

Afonso fecharem as contas da vitória.A classificação é liderada pelo Benfica(22 pontos), seguido pela “Stuart”(19), e FC Alverca (13).

Nafarros a vencer a formação “B” doHC Mealhada por 7-1, com um“póquer” de Dário Alexandre, um“bis” de Pedro Lourenço, e um de

André Lima.O próximo jogo está marcado paradomingo, dia 2, em Nafarros (18h00),numa recepção à Juventude Ouriense.

Futebol feminino – Taça de Portugal1.º Dezembro vence em GuimarãesNa 4.ª eliminatória da Taça de Portugalde Futebol Feminino, a União 1.ºDezembro deslocou-se a Guimarãespara defrontar Os Sandinenses evenceu por 3-0, com golos de Marta e

de Paula Cristina que bisou na partida.Para a ronda seguinte ficaramapurados, o Futebol Benfica, AtléticoOuriense, Vilaverdense, Boavista,Clube Albergaria, Valadares Gaia,

Viseu 2001, e 1.º Dezembro.Para o campeonato nacional, a turmade S. Pedro de Sintra recebe nopróximo domingo, dia 2, o ValadaresGaia.

12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Sintrense e 1.º Dezembro empatam (0-0) no Campeonato Nacional de Seniores

Dérbi de emoções fortes com equipas de coração enorme

Sintrense sempre a pressionar e 1.º Dezembro eficaz na defensivafoto: ventura saraiva

Perto de três centenas de espectadores marcaram presença no parque de jogos da Portela, com a bancada Adriano Filipe a registar uma das maioresenchentes da época, apesar do tempo frio e chuvoso, numa tarde marcada ainda pelo nevoeiro que foi descendo a Serra e que teimosamente foificando durante o dia 26 (domingo). Nas quatro linhas, as equipas do Sintrense e 1.º Dezembro corresponderam às expectativas dos seus adeptos,jogando com um coração enorme, sobretudo a do Sintrense que precisava de vencer o seu rival para disputar a subida de divisão…

ós acreditamos.Força Sintren-se”, era o esta-do de espíritodos adeptos e

sócios do clube de Sintra,empenhados em vencer o seuadversário na derradeirajornada da prova (1.ª fase),esperando pela derrota dosrestantes candidatos aosdois lugares de topo da clas-sificação – Série G – e assimpoder lutar pela subida à IILiga/Cabovisão. O empatedeitou por terra esse sonho,e no final, sabendo dos de-saires do Casa Pia e Loures, adesolação tomou conta detodo o plantel, com Yoruba aser o rosto mais visível dessemomento, acabando tambémo treinador, “Tuck” de lágri-mas nos olhos, emoção par-tilhada com a filha a quem seabraçou no final. O domíniodo jogo, as oportunidadesnão concretizadas, as emo-ções ao longo de todos osminutos, deram lugar a umacerta frustração, mas tambéma um estado de alma, com asensação do dever cumprido.

Carrega Sintrense queo golo pode aparecerAo apito inicial do árbitro,André Moreira (Leiria) queacabaria por rubricar uma

cabecear à queima e a bola aser desviada em cima da linhafatal. No banco Mister Tuckdava início às substituições,aumentando a pressão ofen-siva com a saída de Filipe e aentrada de Delgado. Até final,e apesar de mais posse debola, o Sintrense não foi capazde alterar o rumo dos aconte-cimentos, com o 1.º Dezembroa defender o nulo, conquis-tando assim um ponto comvista à fase seguinte do cam-peonato, onde as duas equi-pas se voltam a encontrar,mas já sem a carga emotivaque esta partida acabou porgerar.

Parque de jogos da Portela18.ª Jornada- Série GÁrbitro: André Moreira (CALeiria)Resultado Final: 0-0SU Sintrense: RafaelMarques; Rui Monteiro,Tiago Duque, Wilson e Filipe(Delgado, 80’), Saramago,Emanuel (cap.), Rodrigo(Hugo, Bral, 78’), e Sandro;Yoruba, e Parreira. Treinador:“Tuck”.SU 1.º Dezembro: Marcelo;Guti, João Damil, Angel, eRicardo Santos; João Lima,Leonel (Mané, 90’), Oumar, ePipas; Luisinho, e Cuca.Treinador: “Paulinho”.

Ventura Saraiva

Com o sorteio marcado para opróximo dia 3 (2.ª feira), a 2.ª Fase daprova tem início a 19. No grupo damanutenção/descida estão o Sintren-se e 1.º Dezembro que partem commetade dos pontos conquistadosnesta primeira fase do campeonato.Olhando para a classificação, perce-be-se facilmente que os emblemasconcelhios têm praticamente asse-gurada a manutenção no CampeonatoNacional de Seniores na próximatemporada, já que descem directa-mente os dois últimos classificados(7.º e 8.º), com o sexto, a jogar uma“liguilha” de apuramento.Classificação (2.ª Fase): 1.º, Operário,18 pontos; 2.º, Casa Pia, 17, 3.º,Sintrense, 17, 4.º, 1. º º Dezembro, 14,5.º, Sp. Ideal, 9, 6.º, Praiense, 9, 7.º, “OElvas”, 5, 8.º, F. Benfica, 4.

“N

excelente actuação, o Sin-trense iniciou uma enormepressão ofensiva, obrigandoo 1.º Dezembro a recuar. Nosprimeiros minutos, duasexcelentes oportunidades,com João Damil (soberbaexibição) a safar sobre a linhade baliza, e depois Wilson anão acertar com a baliza deMarcelo. E nesta toada ofen-

siva, com um laivo de ataquedos visitantes num remate deCuca (8’), seria o Sintrense adispor da mais flagrante aos26’. Jogada de mestre deParreira pelo lado esquerdo,a tirar todos os adversáriosdo caminho e a servir Yorubaque frente à baliza falha es-candalosamente. Aos 41 mi-nutos, o 1.º Dezembro con-

segue apanhar o Sintrense emcontrapé, e uma combinaçãoentre Pipas e Luisinho acabapor se gorar, muito por culpado individualismo de Luisi-nho que depois de fintarRafael perdeu ângulo deremate.O intervalo chegou com a níti-da sensação que o Sintrensepoderia ganhar o jogo tal o

domínio exercido na primeiraparte do encontro.O segundo tempo começoucom o 1.º Dezembro ao ata-que e aos 50’ Rafael Marquesconsegue a defesa da tardeao desviar uma bola com selode golo por cima da trave dabaliza, e aos 53’ mais umagrande oportunidade doSintrense, com Parreira a

Luisinho entreos melhores marcadores

Adeptos incansáveis no apoio2.ª Fase começaa 16 Fevereiro Os adeptos

do Sintrensemobilizaram-se no apoio àsua equipa,acreditandona vitória, er e s p e c t i v oapuramento àfase de gru-pos da subi-da. Apesardo frio e dachuva, o seuapoio fez-sesempre ouviraté ao apitofinal do árbitro do encontro que teve uma assistência recorde e levou à bancada de honra,e entre as principais figuras dos Órgãos Sociais do Sintrense, o vereador Marco Almeida,o presidente da AFL, Nuno Lobo, e o responsável do futebol de 11 do organismo lisboeta,José Rodrigues, entre outros convidados. Já o presidente da União de Freguesias deSintra, Eduardo Casinhas, preferiu o peão junto ao relvado, para melhor acompanhar asincidências do encontro.

Na classificação dos melhores marcadores doC.N.S., a liderança pertence a Marocas(Benfica de Castelo Branco, com 16 golos,seguido de um grupo de 4 jogadores, todoscom 13. No lote dos marcadores com 12 golosaparece Luisinho (1.º Dezembro), que no queconcerne à Série G, foi o 2.º, atrás de MarcoAurélio (Praiense) que apontou 12 tentos.

13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Grande Prémio de Atletismo “Fim da Europa” liga Sintra ao Cabo da Roca

Recorde de participantes com farol à vista

Atletismo em Queluz de Baixo“Os Fixes” celebram 81 anosO Grupo Recreativo e Desportivo “Os Fixes” sedeado emQueluz de Baixo e que tem como principal objectivo apromoção da educação cívica, cultural, física e desportiva,e a actividade recreativa na comunidade local, promoveno próximo dia 2 de Fevereiro, às 09h30, a 28.ª edição doGrande Prémio de Atletismo, prova inserida nocalendário do Troféu CMO-Corrida das Localidades, eque assinala os 81 anos de existência da popularcolectividade. A exemplo do ano passado, a Associaçãode Atletismo de Lisboa faz disputar o CampeonatoRegional de Estrada destinado a todos os escalõesfiliados na respectiva associação.Os dirigentes do GRD “Os Fixes” consideram“imprescindível não só para toda a comunidade esociedade local, uma vez que esta prova percorre asprincipais artérias da Freguesia de Barcarena, mas tambémpela importância que lhe é conferida pelo CampeonatoRegional de Estrada da Associação de Atletismo deLisboa”.

Saída dos concorrentes da Fonte Mourisca, com Tiago Lousa, Casa Benfica AMM (34)e Rogério Azevedo, CCD Sintrense (1495) na frente do grupo

foto: ventura saraiva

ela primeira vez nohistorial da prova, oprimeiro a cortar ameta, poderia aténão ser o vencedor,

Sintra acordou no domingo, dia 26, sob um manto de nevoeiro, e amiúde uma chuva “molha tolos”, mas que não retirou o entusiasmo dos cerca de2.000 participantes que marcaram presença na linha de partida do Grande Prémio “Fim da Europa”. Desde a Fonte Mourisca, na Volta do Duche, atéao Ponto Mais Ocidental do Continente Europeu, foram 17 km a subir e a descer pela Serra de Sintra até à localidade da Azóia. O melhor concorrentefoi Mário Ferreira (individual), enquanto nas senhoras, a melhor foi Chantal Xhervelle que repetiu a vitória de 2013.Ao pódio subiram também Paulo Neves e Rosa Carita (ambos do CCD Sintrense), Tiago Lousa (Casa Benfica em Algueirão-Mem Martins) e BárbaraClemente (individual) honrando a participação sintrense, menor que nas anteriores edições…

dado que a organização, acargo da Câmara Municipalde Sintra decidiu fazer trêsgrupos de corrida, saindo daFonte Mourisca faseada-mente por forma a evitar cons-trangimentos nas estreitasartérias da Vila, e na longasubida da rampa da Pena. Porsinal, os que gastaram menostempo saíram do grupo inicial,correspondendo ao lugarocupado na linha de chegada.Mário Ferreira que se inscre-veu como Individual correuos 16. 945 mts., do traçado em58 minutos e 12 segundos,seguido por Nuno Carpin-teiro (Kainagua), com o re-gisto de 59,24’ e João Oliveira,em representação da Bosch,SA, já com o relógio a passarpara a hora de corrida (1.ºM45).No 4.º lugar classificou-se oveterano e antigo internacio-nal português, Paulo Guerra(1:02:02’), vencendo o esca-lão M40. Para fechar o “TopFive”, o vencedor M35, PauloAlves (GDCTIN Casa daMoeda) que gastou 1:02:46’.

P mos no bom caminho paravalorizar aquela que é pro-vavelmente a prova mais belade Portugal. Um dos objecti-vos é que a prova dupliquenos próximos 4 anos, refor-çando a sua internaciona-lização» salientou o autarca.Este ano, a organização con-tou com 25 técnicos da au-tarquia, 50 voluntários (Es-cuteiros e alunos de EscolasSecundárias, da área da Ges-tão do Desporto), 3 corpora-ções de Bombeiros (Sintra, S.Pedro de Sintra, e Almoça-geme),o Ginásio Spald, noaquecimento e animação, e oClube de BTT Lourel que fezo acompanhamento dosatletas ao longo do percurso,para reforçar a sua segurança.Uma nota final para a exce-lente coordenação da PolíciaMunicipal que fez o acompa-nhamento e policiamento detoda a prova, e que este anodeixou o trânsito fluir na Vilaaté muito perto da hora departida. Neste sentido, acomunicação social acaboupor ver facilitada a sua tarefa,o que muitas vezes não acon-tece, limitando a sua acção dereportagem. Muito bom!

Ventura Saraiva

No sector feminino, ChantalXhervelle (Individual) foi amelhor com o registo de1h11m e 41 seg., acumulandoainda com a vitória na cate-goria F40. Raquel Carvalho

(Offtel Runners) gastou1:13:00’ e foi a vencedora emSeniores, seguida de CátiaGuerreiro (Clube Brisa) com1:15:24’.Quanto aos representantes

concelhios, a honra acabariapor ser salva por Paulo Neves(2.º/M35), e Rosa Carita (3.ª/F50), ambos do CCD Sin-trense. Nos seniores, TiagoLousa (Casa Benfica e Al-gueirão Mem Martins), eBárbara Clemente (Indivi-dual) foram terceiros classi-ficados. A ex-campeã nacionalde Triatlo mantém-se assimactivamente na corrida, sen-do a 5.ª na geral individualfeminina, entrando no grupodos melhores trezentos, achegar ao Cabo da Roca.Terminaram a prova, 1.859atletas, sendo 271 do sectorfeminino, o que correspondea cerca de 15% dos concor-rentes: Um número excelentetendo em conta as dificulda-des do traçado da corrida.

«Queremos duplicaro número de partici-pantes em 4 anos»Na entrega de prémios esteveRui Pereira, vice-presidenteda autarquia, e responsável

pela pasta da Educação, Des-porto, Juventude e Turismoque se mostrou entusiasma-do com o êxito da prova e queeste ano contou com um re-corde de inscrições. «Esta-

Run Lovers-um dos grupos de Sintra que promove a corrida pedestre

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

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HABITAÇÃOVENDE-SE – Cadaval RochaForte – Moradia com R/C in-dependente do 1.º andar, com co-zinha, sala, 2 quartos, dispensa,hall de entrada, 65m2. 1.º - co-zinha, sala, 2 quartos, dispensa,65m2 + sótão e terraço, a 10 mtsda A8 - 219618554; 934822860(depois das 20).

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AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 31 DE JANEIRO DE 2014

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

EMPREGOSENHORA responsável, tomaconta de Idoso ou Idosa durante anoite. Dá-se referência. Zona deSintra. Contacto: 963 879541.

SENHORA responsável, oferece-se para tomar conta de Idosadurante o dia e noite. Zona deSintra. Contacto: 966 774 938.

Licenciada em Matemática,procura emprego como professoranum Colégio em Sintra ou Cascais.Telef. 966071316.

Sexta-feira, 31 de Janeiro – Deolinda Maria Bárbara, de Cabrela, Albina MadeiraMarques dos Santos, Maria do Carmo Ferreira da Silva, Maria Fernanda Sousa Marques, deLisboa, Maria de Lurdes Toscano Silva Rocha, de Casais de Mem Martins, Beatriz MicaeloValentim; José Simões do Nascimento, Gemeniano Saraiva, de Lamego, Humberto JoséFreitas da Silva Marques, de Lisboa, Lúcio Henrique de Sousa Oliveira, Vale da Borra, TorresVedras, Amadeu Mendão Horta, Vitor Manuel Redondo Amaral, de Almargem do Bispo, JoséFelisberto Martins Ribeiro, Carlos da Cruz Silva, de Almornos.

Sábado, 1 de Fevereiro– Charlote Batista, Maria Helena Simões Tomé, de Alvarinhos,Maria Alice Silva da Conceição, Júlia Maria Ferreira Luís, da Codiceira, Maria da Luz MoreiraCosta, Maria Helena Laranjeira Alves Santos, de Paço de Arcos, Maria Teresa Jesus FerreiraCipriano, Teresa de Jesus Vieira Ricardo Bernardino, de Galamares, Maria Virgínia Leal, doMucifal;srs. Hermínio S. Pires, da Praia das Maçãs,Jacob Manuel C. Matias, de Montelavar,Arménio da Luz Rodrigues, de Cruz da Baleia, Mário Rui Vale Figueira Matias, de Montelavar,Diogo Manuel Neves Baleia, de Bolembro, Miguel freitas Duarte Santos Caetano, da Fachada.

Domingo, 2 – Ana Filipa Ferreira Amaro, da Tojeira, Maria da Glória Rodrigues Alves, deMorelena, Maria Madalena Grilo, de Morelena, dra. Maria Alice Silva da Conceição, SofiaMaria Ferreira de Melo, Rosa de Jesus Pereira da Silva, de Rio de Mouro, Maria da PurificaçãoParente Pereira, do Cacém, Ivone Gomes Ferreira Ramos, da Venda Nova, Mariana FerreiraPires Matias, Rosa da Silva, de Lourel, Maria Lisete Vicente da Silva Patriarca, de Al-moçageme, Maria Madalena Rodrigues Grilo, de Morelena; João Manuel dos Santos Plácido,JoãoLopes, de Lisboa, Abel Rodrigues Grilo, de Morelena, Francisco José Pereira da Cunha Rego,Manuel António Dias Simões.

Segunda-feira, 3 – Susana Patrícia Nunes Sequeira, do Mucifal, Sónia Patrícia das NevesCarvalho, de Queluz de Baixo, Suzete da Silva Bonzinho, Deolinda Maria Marcelino, de PeroPinheiro, Maria de Lurdes Alves Cordeiro Machado, Filomena Sousa Brandão da Silva, AnaMaria Jalles de Almeida, Carolina Alexandra dos Santos Clemente, do Arneiro dos Marinheiros;António da Silva Guimarães, Porfírio Felix Simões, de Pero Pinheiro, Paulo Alexandre C.Monteiro.

Terça-feira, 4– Emília Maria Figueiredo da Silva, Júlia M. Ferreira, do Ral, Belmira ÂngelaCosme, de Janas, Matilde Vistas André Grilo, de Morelena, Maria Ricarda Gomes Roussado,de Vila Verde, Cristina Maria dos Santos Martins, de Mem Martins, Rita Ribeiro Ferreira;Celestino Simões Lavos, de Pero Pinheiro,Jaime Pereira de Lemos, de Rio de Mouro, CittérioDuarte Paulo, da Suiça, Cittério Duarte Sérgio, da Suiça,Daniel José Dias Freitas, da Assafora,Paulo Ricardo Duarte Cittério, da Suiça, Miguel Maximiano, de Lameiras.

Quarta-feira, 5 – Samantha Isabel Gadanha Colino, de Jersey, Inglaterra, Margarida deSousa Costa, Filomena Pereira Lemos, Maria Luísa da Silva Ramos Marques, do Linhó, RosaMaria Saraiva Jorge, de Nafarros, Maria da Graça dos Santos Marques, Alda de Brito e SilvaFerreira Jordão, do Cacém, Helena Maria Ferreira Martins Alexandre, do Sacário; PedroManuel Ramalho Araújo,António Manuel Fontes Ferreira Marques, de Lisboa, Manuel PauloC. Gonzaga da Silva, Avelino Gomes Ribeiro do Couto, Eduardo Domingos Cortegaça, daCabrela, Elídio Manuel de Sousa Duarte, da Cabrela, dr. João Paulo Serôdio Evaristo Pinto,Afonso Manuel Miranda Marques, das Lameiras.

Quinta-feira, 6 – Inês de Deus Conde, de Odivelas, Maria Rosa Vistas, de Morelena, CátiaSusana da Silva Lourenço, de Lourel, Leopoldina Amélia da Silva, de Pero Pinheiro, JosefinaJacinta Janota, de Pero Pinheiro, Dalila Heloise Faria Parracho, de Morelena, Rita MariaPereira Mascarenhas, do Cacém; José Duarte de Carvalho, da Praia das Maçãs, João PaisGomes, de Pero Pinheiro, Veríssimo Morais Tomás, de Vila Verde,Francisco Oriol Pena, JorgeManuel Torres Pimenta, da Praia da Adraga.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 31: Correia, Queluz (214350905); Serradas Minas, Serra das Minas (219171216); Rodrigues Rato,Algueirão (219212038); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Sábado, dia 1: Baião Santos, Monte Abraão (214375566);Marques Rodrigues, Mem Martins (219229045); Marrazes,Estefânia, Sintra (219230058); São Francisco Xavier, S. Marcos(214260615).

Domingo, dia 2: Simões Lopes, Queluz (214350123); DeFitares, Fitares - Rinchoa (219154510); Químia, Mem Martins(219210012); Rico, Agualva (214312833).

Segunda-feira, dia 3: Pinto Leal, Shopping Center deMassamá (214387580); Medeiros, Mem Martins (219214103);

Simões, Estefânia, Sintra (219230832); Central, Cacém(219140034).

Terça-feira, dia 4: Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006);Fidalgo, Casal S. José - Mem Martins (219200876); ClotildeDias, S. Marcos (214262576).

Quarta-feira, dia 5: Quinta das Flores, Massamá(214302063); Claro Russo, Mercês (219228540); Tereza Garcia,Portela Sintra (219106700); Garcia, Cacém (219142181);

Quinta-feira, dia 6: Gil, Queluz (214350117); Do ForumSintra, Rio de Mouro (219154510); Vitor Manuel, Algueirão(219266280); Araújo e Sá, Cacém (219140781).

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Com Sala/ tijoleita, lareira eléctrica, 2quartos, hall, dispensa, cozinha, wc,pequeno corredor. A 1 minuto dostransportes.Estacionamento próprio. Com ou semgaragem.

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progra-ma daGaleriade Ar-te do

Alexandra Costa Gomes e Duarte de Jesusexpõem no Estoril

OCasino Estoril,para 2014, inicia-se com a rea-lização de duasexposições indi-viduais, de Ale-xandra CostaGomes e Duartede Jesus, que emd e t e r m i n a d aaltura das suasvidas profissionais, se enamoraram daPintura, por um gosto pessoal por estamodalidade artística e possivelmente,também, pela grande quantidade deimportantes museus que a sua vidaprofissional lhes proporcionouconhecer, nas suas andanças por várioscontinentes, sobretudo pelo Oriente.

Alexandra Costa GomesAlexandra Costa Gomes nasceu emLagares da Beira, região de Coimbra. Éengenheira pelo Instituto SuperiorTécnico, tendo exercido a sua activi-dade profissional na área financeira doEstado e na área das relações econó-micas internacionais. Foi Directora daMissão de Macau, em Lisboa e admi-nistradora do Banco Europeu deInvestimento, tendo presidido à criaçãodo Centro Científico e Cultural deMacau do qual foi presidente. O gosto,que sempre teve pela pintura e o seucontacto com o mundo artístico noOriente, despertou nela o gosto pela

Pintura, iniciando-se na prática das Artesdas Cores, em 1980, tendo realizado asua primeira exposição em 1983.Desde 2002 tem vindo a aprofundar asua formação artística na SociedadeNacional de Belas Artes, em Lisboa, (cujaDirecção hoje integra), tendo realizado,ao longo das últimas três décadas, váriasexposições, cuja valia artística ésublinhada pelos dois excelentes textos,sobre os seus trabalhos, que constamno catálogo, um de Guilherme d’OliveiraMartins, intitulado, “Culto da Com-preensão” e outro, de José de Guima-rães, “Anywhwere is my land”, que deuo título da exposição.

Duarte de JesusJosé Manuel Duarte de Jesus, Embai-xador Jubilado, Doutor em RelaçõesInternacionais nasceu em Lisboa em 1935e é hoje docente universitário convi-dado. Esteve em posto como diplomataem Rabat, Bona, Bruxelas, Lille, Praga efoi em Fevereiro de 1989, nomeado

Embaixador acreditado em Kinshasa,Brazzaville, Bangui, Bujumbura, Kigali, emais tarde em Pequim, Ulan Bator,Pyonyang, terminando a sua carreira noestrangeiro, Otava.Para além da sua profissão de diplomatae investigador, dedica-se a pintar hálongos anos e reflete na sua pintura umdiversificado percurso pelo mundo,refletindo nela vivências culturaisdiversas. Daí o título que escolheu paraesta sua exposição “Percursos”.Participou em exposições colectivas e fezexposições individuais em Bruxelas, Lille,Touquet, Monte-Carlo, Pequim, Otava,Hull, Toronto, Jaen, Salamanca, Cacerese Portugal – Coimbra, Lisboa, CampoMaior e na Galeria de Arte do CasinoEstoril (1985, 86, 87, 90 e 2012).Estas duas exposições ficarão patentesao público até 19 de Fevereiro, todos osdias das 15,00 às 24,00 horas. Nos termosda legislação dos casinos, o acesso àGaleria de Arte é só permitido a maioresde 18 anos.

Duarte de JesusAlexandra Costa Gomes

Centro Histórico de Sintra em debate sexta-feira, dia 31 em SintraA Alagamares – Associação Cultural vaidebater “o Centro Histórico de Sintra ea sua problemática” numa tertúlia queterá lugar na sexta-feira, dia 31 deJaneiro, pelas 21h, no Café Saudade,

em Sintra. “O estacionamento, areabilitação urbana e o comércio, a ofertaturística e a relação entre as váriasentidades que se sobrepõem na gestãodo espaço público, são temas para um

painel de moradores, técnicos,empresários e interessados na temáticaem geral”, explica a associação. A entradaé livre.

Workshop de Terapia Multidimensional“A Cura pelo Coração”

com Hélène Abiassi15 e 16 de Fevereiro no Cacém

Marcações: 966 447 223 / 965 710 124www.facebook.com/lugardoeu

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

Almoçageme – “Um pátio com cantigas”, na Sociedade Recreativa Musical de Almoçageme, dia 1 Fev.. às 21.45h. Reservas: 219293382 - 917126 711.

televisão

Bernardode Brito e Cunha

N

Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 938 509 247

Almoçageme – “Um pátio comcantigas”, Musical de Pedro M.Carvalho pelo grupo Cénico Péro-la da AdradaOnde: Sociedade Recreativa Musi-cal de AlmoçagemeQuando: 1 e 15 Fev.; 1 Março, às21.45h.Reservas: 219293382 - 917126711.

E

Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças como

brindes promocionais do início doséc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “Inside Worlds”, ex-posição de pintura de JayrPenyQuando: Até dia 12 de fevereiroOnde: Galeria Municipal de Sintra,no centro histórico da vila deSintra

Sintra – “Flesh and Steel”Exposição de pintura de PedroAlmeidaOnde: Galeria Municipal de Sintra– Casa ManteroQuando: Até 14 de fevereiroContacto: 21 923 69 26

Sintra – “Amar o Mar e outrasÁguas”Exposição de pintura e cerâmicade Almira Medina e Jorge CardosoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 30 jan. a 5 fevereiro

“O Coelho do Kung Fu” VP,na sala 1, às 11.25h, 13.25h,15.25h, 17.25h, 19.25h.“12 Anos Escravo”, na sala 1, às21.25h, 00.10h.“Jack Ryan: AgenteSombra”, na sala 2, às 11.20h,13.25h, 15.30h, 17.35h,19.40h, 21.45h.“Jack Ryan: AgenteSombra”, na sala 4, às 00.30h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 2, às 23.50h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 4, às 17.30h, 21.00h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 5-K, às 21.20h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 3,às 11.40h.“Eu, Frankenstein”, na sala 3,às 13.55h, 15.50h, 19.50h,21.50h.“Eu, Frankenstein” 3D, nasala 3, às 17.45h, 00.00h.“Khumba” VP, na sala 4, às11.45h, 15.35h.“Khumba” VP, na sala 5-K, às17.30h.“O Tempo dos Dinossauros -

M

O Filme” 3D, na sala 4, às13.40h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala 7, às 11.20h.“A Revolta dos Perús” VP, nasala 5-K, às 11.30h, 13.30h,15.30h.“Blue Jasmine”, na sala 5-K,às 15.30h, 17.30h, 19.25h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 6, às 11.35h, 13.40h,15.45h.“Golpada Americana”, na sala6, às 17.50h, 21.15h, 00.05h.“A Rapariga Que RoubavaLivros”, na sala 7, às 13.15h,15.55h, 18.35h, 21.30h, 00.10h.“Empire State - O Assalto”, nasala VIP8, às 11.50h, 13.50h,00.35h.

SINTRA – CENTROCULTURAL OLGA CADAVAL“A Gaiola Dourada”Um filme de Ruben AlvesQuando: 14 de fev., 22h00Onde: Auditório Acácio Barreiros

Sintra – “A misteriosarapariga da sombrinhavermelha”,exposição fotográficaOnde: Café SaudadeQuando: Até 12 fevereiroContacto: 212428804

Mem Martins – “Detalhes(1983-2013)”, exposiçãofotográfica artística de FranciscoManuel dos SantosOnde: Escola Secundária de MemMartinsQuando: durante mês de janeiroContacto: 219207426

Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

Mira Sintra – “As MinhasCores”Exposição de pintura de NunesAmaralOnde: Casa de Cultura de MiraSintraQuando: Até 16 de fevereiro.Contacto: 21 912 82 70

Queluz – “Mundos Abstra-ctos”Coleção Municipal de Arte daCâmara Municipal de SintraOnde: Galeria da BibliotecaMunicipal de QueluzQuando: Janeiro

MÚSICASintra – “I Festival Clarinetesem Sintra”Banda Sinfónica da GNR eNuno PintoQuando: 2 de Fev, 17h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cdaval

Sintra – “Márcia”Quando: 7 de fevereiro, 22h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Reunion Big JazzBandQuando: 15 de fevereiro, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros

Sintra – Muito Chão, deBenvindo Fonseca, pela Cia.Dança de AlmadaQuando: 31 de janeiro, 22h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

DANÇA DIVERSOSSintra – Matiné Dançante como Duo Nova EraQuando: 9 de fevereiro das 15h00às 19h00.Onde: Foyer Superior, CentroCultural Olga Cadaval

Contacto: 219238828/8785(Sintra – Museu Ferreira de Castro)

«Até parece que a RTP lê estas crónicas... É que a últimagala da Operação Triunfo acabou por fazer aquilo quenão fez (e que eu aqui tinha defendido) na homenagem aJosé Carlos Ary dos Santos: pegar nas suas canções epôr os três vencedores a cantar algumas delas. Em duetocom três vencedores de festivais passados (Simone,António Calvário e Carlos Mendes) os três vencedoresderam de novo vida às canções do poeta. Como já deveriater sido feito.E já que falo em festival, as minhas piores suspeitasconfirmaram-se: o público não escolheu nem a melhor,nem sequer a menos má das canções a concurso – foidireitinho para aquela que nem merece o nome de canção.O que me deixa perplexo e me leva a crer que não votaramna canção, mas no intérprete.»

PARECE-ME QUE a novela “Sol de Inverno”,exibida à noite na SIC e da autoria de Pedro Lopes,que já assinara “Laços de Sangue” (que ganhouum International Emmy Award em 2011) e “Dancin’Days”, não é má: mas há ali qualquer coisa que me

ÃO ME SURPREENDE que Cavaco Silva tenhaenviado a proposta de referendo sobre a co-adopção para o Tribunal Constitucional, que éuma opção sua: mas podia ter resolvido a coisanuma penada. Perdeu, assim, a oportunidade de

AS CAVACO SILVA, que tem o projecto na suamão há uma semana, podia ter mostrado serviço,podia ter-se mostrado dinâmico, podia (comoescrevi acima) ter mostrado trabalho – e podiater vetado politicamente o referendo. Até porque

Das pequenas diferenças de estatuto social

mostrar trabalho, ao vetar a coisa. Ganhou tempo: o TribunalConstitucional vai ter 25 dias para analisar as perguntaspropostas para o referendo. Melhor dizendo, o TC vai terde analisar as 36 palavras das perguntas em 25 dias – o quedá uma média alucinante de 1,44 palavras por dia. Depois,se tudo estiver bem, o Presidente tem 20 dias para resolverse sim ou se não. E aqui está uma outra maratona: vai analisaressas mesmas 36 palavras (que ele já saberá que estão bem)nos 20 dias seguintes, isto é, ao ritmo avassalador de 1,8palavras por dia... Portanto, lá para finais de Fevereiro ou,na pior das hipóteses, em meados de Março, teremosnovidades.

me parece (e a outras pessoas mais entendidas, note-se)que o papelinho que contém as duas perguntas não respeitaas regras dos referendos, nomeadamente aquela que dizque um referendo pode ter “n” perguntas – mas todas sobreo mesmo assunto. Ora este papelinho trata de co-adopçãoe de adopção, que como se percebe são coisasprofundamente diferentes. Mas Cavaco Silva optou pornão ter uma atitude política (olha quem!) e adiou o problema.E depois admira-se de ir a Elvas assinalar (tranquilamente,pensava) o 10 de Junho e que um cidadão o mande trabalhar,à mistura com mais dois ou três miminhos…Soube recentemente, de resto, que a queixa feita contra

esse popular ainda se mantém, ao passo que em Julho do anopassado a Procuradoria-Geral da República arquivou oinquérito aberto contra Miguel Sousa Tavares por terchamado “palhaço” a Cavaco Silva, considerando que essasdeclarações se enquadram no direito à liberdade de expressãodo escritor e antigo jornalista. E o elvense, não tem direito àliberdade de expressão? Ah, é só para escritores e antigosjornalistas…?

incomoda… A novela é, fundamentalmente, uma história devingança entre So-fia (Rita Blanco) eLaura (Maria JoãoLuís), embora haja,como sempre, mi-lhentas outras tra-mas. Que acontece?Laura convence-seque Sofia tem umcaso com o seu marido e forja documentos que indicam queSofia e o marido tinham desviado dinheiro da empresa de queos dois casais eram sócios. Sofia e Álvaro são obrigados afugir do país para não serem presos. Vão para Moçambique,onde Álvaro se suicida e depois de conseguir reequilibrar asua vida, Sofia quer vingar-se. Pronto: até aqui tudo bem, éuma novela, etc. O que me incomoda é que a personagem deMaria João Luís seja a de uma mulher com status, bem vestidae com uma óptima imagem, ao passo que Rita Blanco (que jáfoi pobre em Moçambique mas entretanto recebeu umachorudíssima herança) continua a ter pouco cuidado com a

roupa e um aspecto de desgraça-dinha de meter dó! Estou a exagerarum pouco, claro: mas basta olharpara o cabelo de uma e outra parase perceber que aquelas duasmulheres, que já tiveram estatutosemelhante enquanto sócias, nestemomento não o têm. Maria JoãoLuís tem um corte de cabelo interes-sante e arrojado, ao passo que RitaBlanco (e perdoem-me esta discriminação social…) continuaa parecer, apesar do seu dinheiro, uma empregada domésticaum pouco desleixada.

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

lunos das escolassecundárias Fer-reira Dias, da cida-de do Cacém e daLeal da Câmara de

Sintra

D. Duarte de Bagrança distribui a alunosmedalhas do Prémio Infante D. Henrique

D. Duarte, Duque de Bragança, Basílio Horta, professores e alunos envolvidos no Prémio Infante D. Henrique

Rio de Mouro receberam naquinta-feira, 23 de janeiro, asmedalhas de bronze do Pré-mio Infante D. Henrique, nu-ma cerimónia que decorreuno Palácio Valenças com apresença do presidente daCâmara Municipal de Sintra,Basílio Horta, e do Duque deBragança, Duarte Pio, daAssociação do Prémio Infan-te D. Henrique, uma Institui-ção Particular de Solidarie-dade Social.O Prémio Infante D. Henriqueé um programa internacionalde desenvolvimento pessoale social, dirigido a jovens dos14 aos 25 anos de idade, como objectivo de os encorajar adesenvolverem-se comocidadãos ativos e participa-tivos. Este programa consistena apresentação de quatrosecções obrigatórias, ou seja:Serviço à Comunidade,Talentos Pessoais, Ativida-des Desportivas e Jornadasde Aventura.Os jovens premiados fizeramo programa internacional dedesenvolvimento pessoal esocial durante o ano de 2012e 2013 e ao longo deste perío-do desenvolveram uma ativi-dade em cada uma das quatrosecções obrigatórias.

A

Os jovens premiados realizaram um programa internacionalde desenvolvimento pessoal e social. Os jovensparticiparem no nível bronze e terminaram o referido nívelcom sucesso tendo ao longo do período acima referido,desenvolvido uma actividade em cada uma das 4 secçõesobrigatórias:Serviço à Comunidade – Desenvolveram um horta solidárianos canteiros da Escola Sec Ferreira Dias, Leal da Câmarae Escola Emídio Navarro, tendo todas as culturas sidodoadas para a Junta de Freguesia do Cacém, ou para as dasua localidade ou Banco alimentar, para apoiar as famíliascarenciadas.O Jovem Universitário da Faculdade de Letras, desenvolveuo seu serviço, no apoio aos Idosos do centro de dia, naParóquia Campo Grande.Todos escolheram e desenvolveram um Desporto ondetiveram de demonstrar sempre aperfeiçoamento namodalidade: canoagem, voleibol, vela, patinagem artística,equitação e ginástica acrobática.Desenvolveram ainda um Talento – escrita criativa, guitarra,jovens repórteres para o ambiente, teatro, xadrez, bibliotecae inglês e por último em grupo tiveram de treinar e planearuma Aventura, que decorreu na Serra de Sintra em quedurante a mesma apoiaram um projecto dos Parques deSintra (desde retirar invasoras, apanhar o lixo da serra, fazerninhos para salamandras) e pôr à prova os conhecimentosde sobrevivência adquiridos, onde foram avaliados eapresentaram um relatório final, no prazo previsto.Alguns destes jovens já transitaram para o nível Prata,alguns já deixaram a Escola e estão na Universidade econtinuam a fazer o Prémio ligados à sua Escola antiga.

Atingir um Prémio Infante D HenriqueOs jovens atingem um Prémio, se mostrarem persistência,compromisso e desenvolvimento pessoal e social, duranteum período específico de tempo. Cada actividade deve seravaliada e completada com sucesso. O resultado, é um oprograma líder para os Jovens, reconhecido pelo Patronatoe no acesso às Universidades e Mestrados.

Prémio Infante D. HenriquePrograma internacional dedesenvolvimento pessoal e social

O Palácio Valenças deu dignidade ao Prémio e aos contemplados

Os alunos Diogo Castro,Diogo Lázaro, MadalenaOliveira, Mariana Oliveira,Miguel Bento, Ricardo Costa,Tiago Martins e Vera Algar-vio, todos da Escola FerreiraDias, e Filipa Soares, daEscola Leal da Câmara, eGonçalo Pinheiro, aluno daUniversidade Clássica de Lis-boa, mas residente em Sintra,foram os estudantes quereceberam as medalhas.

Durante a cerimónia foramainda atribuídos certificadosde reconhecimento a pro-fessores envolvidos no pro-jecto.No seu discurso, D. Duarte,Duque de Bragança relevouque a missão do Prémio, éorientar os jovens no períodode adolescência, incutir valo-res essenciais e reconheceras competências que adqui-rem durante esse processo.

Agradeceu às Direcções dasEscolas Secundárias FerreiraDias, Leal da Câmara e EmídioNavarro, assim como aos pro-fessores monitores das res-pectivas escolas, em especial,à Prof. Alice Rodrigues, à Prof.Antónia Palmeiro, à Prof. AnaRamos e ainda à Dra. LeonidiaCunha, pelo óptimo trabalhodesenvolvido e por teremoportunidade de assistiremao resultado do esforço

dispendido e por terem aceiteum desafio tão nobre, a favorda formação de jovens da suaíntegridade e da sua melhorpreparação para o futuro.D. Duarte louvou e agrade-ceu também ao presidente daCâmara Municipal de Sintra.Basílio Horta pelo apoio narelalização da cerimónia e porter aceite o desafio que lhefoi lançado e que esta acei-tou, de em conjunto entrega-rem os prémios aos jovens.O prémio Infante D. Henriqueé a versão portuguesa de“The Duke of Edinburgh´sAward – The InternationalAward for Young People”,fundado na Grã Bretanha em1956, no qual já participarammais de oito milhões dejovens em 130 paises.Em Portugal, o prémio foi fun-dado no Porto, em 1987 peloDuque de Brangança, mem-bro fundador e presidente dehonra.