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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4011 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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Sintra / MercadoMunicipalPromoçãoda Cavaladia 24

pág. 3

SintraCâmarae trabalhadorestentam acordode trabalho

Mem Martins /ESMMSérgio Godinhoem conversacomos alunos

Aruil / DesportoHélderRodriguesna 5.ª posiçãono Dakar

Património / UNESCOCidadesclassificadasportuguesasreunem em Sintra

LOJA DO JORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRA

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SintraTelef. 21 910 68 30 • [email protected]

VENDA DE JORNAISE REVISTAS

fotos: ventura saraiva

Freguesias de São João das Lampas-Terrugem e Colares

Secretário de Estado do Ambienteavalia estragos do temporal

O Secretário de Estado do Ambiente Paulo Lemos e o presidente da Câmara Municipal de Sintra Basílio Horta, acompanhados pelos presidentes daJunta de Freguesia de Colares e UF de São João das Lampas e Terrugem e comitiva foram avaliar durante a manhã de 4.ª feira, dia 22, a situaçãoresultante do recente temporal que avassalou, drasticamente, a zona costeira de Sintra. O objectivo da visita foi dar a conhecer ao Governo os casosconsiderados mais urgentes e a requerer intervenção imediata nas Azenhas do Mar e Magoito. O Governo, por seu lado, promete investir 4,5milhões de Euros, em 2014 e 2015 – um financiamento comunitário no âmbito do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC).

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 24 DE JANEIRO DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

O «Centro Commercial de Cintra» (III)F. Hermínio Santos

Julio Maximianod’Assumpção Santos

Anúncio publicado no Jornal Saloio, de 9.7.1898

A «ANTIGA CASA LINO»DE JÚLIO SANTOSEm Julho de 1898 a casa comercial«Viuva Lino & Filhos» é publicitadacomo «Antiga Casa Lino», passan-do a ser seu proprietário Julio Ma-ximiano d’Assumpção Santos. LinoAntónio Costa (filho) continuou acomerciar produtos de «ferragens,drogas, tintas, productos chimicose pharmaceuticos, vernizes, óleos,gêssos e cré hollanda, enxofre flore em saccas, e sulphato de cobre,cimento e betumes de pedra, areiabranca, amarella, pedra de amolare greda, cordoaria em linho, espar-to, pita e cairo» e ainda uma grandequantidade de outros produtos quepodem ser identificados no anúncioda loja daquele ilustre comerciante,que ilustra o presente trabalho.Foi Julio Santos que optou pela

denominação, em 1898, de «CentroCommercial de Cintra». O Jornal Sa-loio de 20 de Maio de 1899 refe-rindo-se à «Antiga Casa Lino» diz-nos que «verdadeiro centro com-mercial é aquelle estabelecimento,em cujos vastos armazens se en-contra de tudo quanto é indispen-savel n´uma casa, e que por isso, eporque é inexcedível a amabilida-de do seu pessoal, merece servisitado».E o jornal Correio de Cintra, de 1de Dezembro de 1901, referindo-sea Julio Maximiano d’AssumpçãoSantos apresenta-o como «dotadode fino tacto commercial, intelli-gente e emprehendedor, devotadoás transformações do progresso,visando mais amplos horisontes,conseguiu tornal-o um estabeleci-mento modelo, unico no seu generoem todo o concelho, augmentando-lhe muito a escala do negocio,designadamente no tocante afazendas, modas e novidades». Eacrescenta que Julio Santos «entre-tem relações directas com os prin-cipais fabricantes nacionaes e

extrangeiros, estando n’isto o ma-ravilhoso segredo da modicidadedos preços que sustenta».Júlio Maximiano d’Assumpção San-tos veio para Sintra como 2.º as-pirante dos correios e telégrafos.Tendo casado com a filha de Lino

António da Costa (pai), optou porse tornar empresário, tendo sido umdos mais conceituados comercian-tes de Sintra.Foi muito apreciada a sua activida-de como impulsionador do grupodramático Garrett, onde desem-penhou as mais variadas persona-gens de comédia e de drama e orga-nizou a marcação de um cotillonelegante.Entre os muitos produtos que eramvendidos no «Centro Commercial deCintra» merece destaque o «gazo-metro para gaz acetylene, comforça illuminante para 25 bicos»,que ali foi apresentado em 26 deFevereiro de 1902 pelo seu enge-nhoso inventor João Moreira.Julio M. d’Assumpção Santos emdíptico distribuído como «lembran-ça da Festa de N.ª S.ª da Praia dasMaçãs», realizada em 25 de Setem-bro de 1898, informava os seusclientes «que quizerem juntar di-nheiro, trazendo sempre a famíliaaceiada, bem vestida e calçada, écomprar só n’este estabelecimentoonde há de tudo que diz respeito a

Anúncio publicado no Jornal Saloio,de 27.5.1899

Anúncio publicado no Jornal Saloio,de 27.9.1898fanqueiro, retrozeiro, modas eoutros artigos domesticos». Natu-

ralmente que o estabelecimentoreferenciado era a sua «Antiga Casa

Lino».(Continua em próxima edição)

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 24 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Poder LocalBASÍLIO HORTA DISPONIBILIZA TERRENOSDA CMS PARA A PRODUÇÃO VITÍCOLA

Basílio Horta, visitou o Casal de Santa Maria, em Colares,local onde são produzidas as marcas Casal de Santa Maria eSenhor D’Adraga.Neste encontro Basílio Horta defendeu que os produtores devinho em Sintra podem utilizar mecanismos de financiamentoeuropeu para proceder ao aumento de produção e acrescentouque a Câmara é proprietária de vários terrenos agrícolas, algunscom capacidade para produção vitícola, que poderão serdisponibilizados através de arrendamento a agricultoresinteressados em os explorar.“Temos que aumentar a produção do Vinho de Colares, criandoas condições necessárias através da colaboração com a AdegaRegional de Colares. Esta é uma forma de levar o nome deSintra ao mundo”, considerou Basílio Horta.

MASSAMÁ / MONTE ABRAÃOOPOSIÇÃO/MSPI PEDE A REPETIÇÃO DA ASSEMBLEIAEm comunicado o Movimento Sintra Paixão com Independência alega que considera que aúltima Assembleia realizada foi incorretamente convocada uma vez que a lei 75/2013 obriga aque o Orçamento e demais instrumentos de gestão que fazem parte integrante do orçamentosó possam ser aprovados em sessão Ordinária, excepto se tivesse havido eleições intercalares,o que não foi o caso.Alega ainda que o orçamento apresentado pelo Executivo da Junta continha vários errostécnicos, pelo que apela ao actual executivo para apresentar novo orçamento, devidamentecorrigido podendo assim ser aprovado e a junta estar com poderes para efectuar a arrecadaçãodas receitas e pagamento das despesas previstas que são essenciais ao seu funcionamento.No entretanto o citado movimento vai soliciar a fiscalização das aprovações (que considerampassíveis de serem consideradas ilegais). Consequentemente, em seu entender, o orçamentonão pode entrar em vigor sob pena de as despesas efectuadas serem consideradas ilegais.

CÂMARA E TRABALHADORESTENTAM ACORDO DE TRABALHOA Câmara Municipal de Sintra e as entidades representativas dos trabalhadores têm estadoem negociação sobre o acordo colectivo de trabalho tendo sido aprovado um horário semanalde 35 horas.Todavia, não há nesta matéria unanimidade entre as partes porquanto defende o STAL, emdeclarações prestadas por Alexandra Rebeca ao Jornal de Sintra, que o acordo das 35 horas/semana a que a Câmara pretende implementar não é verdadeiro porque, ao impor a criação deum banco de horas e da adaptabilidade poderá obrigar cada funcionário a trabalhar 45 horas/semana a custo zero.Por outro lado as entidades sindicais querem que seja reposta a norma inerente ao trabalhonocturno que determina que este se inicie pelas 20 horas e não pelas 22 como a edilidadepretende.

IG

O Mercado Municipal deSintra vai acolher na hoje, 6ªfeira (dia 24, entre as 10h eas 12h), uma ação de pro-moção do consumo de Cavala,organizada pela Docapesca,em colaboração com oMunicípio de Sintra. Nesteâmbito, vão decorrer aulas deculinária gratuitas seguidasde degustações, a cargo daEscola de Hotelaria e Turismode Lisboa.Esta iniciativa enquadra-se naCampanha da Cavala, que aDocapesca tem vindo a pro-mover desde 2012, incenti-vando ao consumo de umadas espécies mais abun-dantes na costa portuguesa,rica em ácidos gordos ómega-3 e com um valor comercial

Mercado de Sintra

Promoção da cavala, hoje entre as 10 e as 12 horas

acessível, permitindo aelaboração de refeições ricas

nutricionalmente e econó-micas.

Já no sábado e domingo (dias25 e 26, entre as 11h e as 13h),

a Docapesca vai estar pre-sente no Mercado do Mar,naquele que será o primeiroevento de 2014, no Mercadoda Vila em Cascais.Desta feita, será dado odestaque ao Polvo, a espéciemais importante para a frotaartesanal local, através darealização de showcookings,pelo chef José Serrano daEscola de Hotelaria e Turismode Lisboa.Estas iniciativas enquadram-se no âmbito do projeto CCL– Comprovativo de Compraem Lota, cuja etiqueta tem ascores da Bandeira Nacional.

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AOS ASSINANTES DO JORNAL DE SINTRASolicita-se a todos os assinantes o favor de procederem ao pagamento das suas assinaturas utilizandomultibanco, cheque ou directamente na Loja do Jornal de Sintra.Caso não seja ainda assinante, poderá fazê-lo, enviando o seu nome e morada para a Loja do Jornal de Sintrae proceder ao pagamento por qualquer dos meios indicados. Telef. 21 910 68 30.

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No Jornalde Sintra - Loja

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SOCIEDADE

Agualva-Cacém / 32.º Aniversário da ARPIAC

Presidente da ARPIACapela ao voluntariado de todos

ColaresFesta em honra de S. Sebastiãoprossegue de 24 a 26 de janeiro

O Rancho Folclórico das La-vadeiras do Sabugo está a or-ganizar a 2.ª Grande Noite deFados que se irá realizar nodia 8 de Fevereiro pelas 21h30no salão da União Desportivae Recreativa Sabuguense(Sabugo, Sintra).O elenco dos fadistas é cons-tituído por: Rute Figueiredo,Liliana Martins e AndréGomes e ainda pela “prata dacasa”: António Curva, Antó-nio Alberto Caetano, Clarinda Pereira, Eduardo Pedro,Elisabete Vitorino, Fátima Curva, Joaquim Reis, José Alves,Maria José Durão, Luís Caetano e Paula Santos.Os fadistas são acompanhados por Nuno Amaral, à guitarra epor Carlos Valinhas, à viola.Entrada 5 fados com oferta de 1 caldo verde.

A comissão pró-obras daIgreja de S. Sebastião, emColares, vai levar a efeito asfestas em honra de S. Sebas-tião, nos dias 20, 24,25 e 26de janeiro, com vista àangariação de fundos para asubstituição do telhado.Do programa releva-se:Dia 24 (sexta-feira) – 21h30– Sessão de Fados no Salãodos Bombeiros Voluntáriosde Colares com: Rui Neiva Co-reia, António de Noronha,António Pinto Basto, MariaJoão Quadros, Ana MariaXavier, Margarida de Noro-nha, Margarida Soeiro,Ricardo Novaes, Os Marial-vas, Bé Bé Mesquitela,Eduardo Falcão, José Infante. Guitarra: Diniz Lavos e NunoSiqueira; Viola: Armando Figueiredo e José Infante.(Marcações - 21 9289013 - 219290075).Dia 25 (sábado) – 17h00 – Actuação do Trio Pasculli; 18h00– Actuação do Ensemble La Peña.Dia 26 (domingo) – 15h00 – Procissão com início na Igrejado Mucifal até S. Sebastião acompanhada pela Banda da UniãoMucifalense. 17h00 – Concerto pla Banda da UniãoMucifalense.No recinto haverá as tradicionais medalhas, bolos de festa,leilão de barilinhos e outras surpresas.

2.ª Grande Noite de Fadosdas Lavadeiras do Sabugo

stiveram presentesvárias individuali-dades, em represen-tação, da CâmaraMunicipal de Sintra

A Associação de Reformados Pensionistas e Idosos (ARPIAC) comemorou a seu 32.º aniversário a 17de Janeiro.

E

Herculano Silva quer ir mais longe e precisa de muitas sinergias

e Juntas de Freguesia deCacém – S. Marcos e Agualva– Mira Sintra e uma repre-sentação da Segurança So-cial. Estiveram também pre-sentes os Bombeiros além deoutras associações.O Presidente da ARPIAC,Herculano Silva, ao tomar apalavra agradeceu a com-parência de todos os presen-tes. Referiu que as IPSS pre-cisam de todo o apoio pos-sível das entidades públicas,pois os serviços que prestamà comunidade são inestimá-veis, sustentados pelo volun-tariado. “Se não fosse ovoluntariado seria muitodifícil a existência destacasa”, e a ARPIAC quer irmais longe e, para isso, épreciso muitas sinergias,apelando ao voluntariado detodos.

Tomou também a palavra, emrepresentação da CâmaraMunicipal de Sintra, o verea-dor da área da acção social,Eduardo Quinta Nova, quereferiu ser o primeiro objecti-vo deste executivo, o exercí-cio do apoio social. Apoiarfinanceiramente as institui-ções que prestam estes ser-viços à população, “porquequeremos uma Sintra solidá-ria”. Disse que a CMS estaria

de portas abertas para ajudarquem quer trabalhar no bemsocial e na solidariedade.“Queremos uma sociedadecivil forte coesa e estrutura-da”. E referiu ainda, que ossintrenses podem contar comeste executivo.Findos os discursos, foioferecido um “porto dehonra” aos presentes.Esta IPSS tem cerca de 3 milassociados e várias valências

– Lar; serviço de apoio adoentes ao domicílio; centrode dia; creche-berçário (com83 crianças) e tem no seu seiouma universidade da 3ª idadee um Grupo Coral, dirigidopelo Maestro Paulo Taful.Esta Instituição presta servi-ços a cerca de 500 utentes.

José Santana Henriques,correspondente em Agualva

Um dos momentos da cerimónia As crianças marcaram presença no aniversário

JORNAL DE SINTRA, 24-1-2014

Bolembre – Magoito

Amâncio AgostinhoViana

87.º AniversárioNatalício

É um dia triste porque já nãoestás no meio de nós masrecordamos com muita sauda-de os alegres aniversários quepassamos juntos. A tuamulher, filha, genro e netos.Que de ti não se esquecem.

Descansa em Paz

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

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Concerto com a BandaSinfónica da GNR e Nuno Pintona abertura do I FestivalClarinetes em SintraEm 2014, arranca a 1ª edição do Festival Clarinetes em Sintra,promovida pelo Conservatório de Música de Sintra emparceria com diversas entidades e profissionais do meiomusical, no âmbito da Missão 2017 - angariação de fundospara a construção do novo edifício do Conservatório, comprojecto de arquitectura do atelier ARX Portugal. O concertode abertura acontece a 2 de Fevereiro, às 17h00, no CentroCultural Olga Cadaval, com a actuação da Banda Sinfónica daGNR e a participação do prestigiado clarinetista Nuno Pinto.Do programa consta a obra Concerto para Clarinete yOrquestra, do jovem compositor espanhol Oscar Navarro.


SOCIEDADE

Sónia Maria FlorêncioDomingos, nascida naSuécia em 1971, com umpercurso académico direc-cionado para a conservaçãoe restauro de documentosgráficos, exerce desde 1997,funções no Arquivo Na-cional Torre do Tombocomo conservadora-restau-radora de manuscritos, cujocurrículo se destaca emespecial por atividades e intervenções em suportes emateriais raros, pela responsabilidade e participação emprojetos e programas de conservação institucionais, pelaexperiência de diagnóstico, avaliação do estado deconservação de coleções, pelas ações de consultadoriatécnica na área, pelas funções de courrier em exposiçõesnacionais e internacionais, por projetos de investigação ecompetência de formação na área da conservação erestauro. Destacam-se algumas intervenções: colecçãode livros em Tamul manuscritos sobre folha de palmeira,C.F. 192; Foral de Colares, 1516, Câmara de Sintra; Foral deÉvora, 1501, Arquivo Distrital de Évora; Foral de Sintra,1514, Câmara de Sintra; Liber Testamentorum Lorvão 49,ANTT;Atlas Fernão Vaz Dourado, ANTT; Livro dasFortalezas, Duarte d’Armas, ANTT; Reintegração dosfrontispícios iluminados do volume II da Bíblia dosJerónimos, ANTT; Recuperação do Tratado de Tordesilhas,ANTT; Tratado de Alcaniçes, ANTT; Xadrez de pão,Tarrafal, Partido Comunista Português.

Associação Danças com História / Quinto Centenário da Atribuição de Carta de Foral a Sintra por D. Manuel I

O Foral Manuelino de Sintraem debate no Valenças

iniciativa partiu daAssociação Dan-ças com História(ADCH), que temcomo uma das suas

Na sala das Naus do palácio Valenças, em Sintra, decorreu no dia 11 de janeiro, a realização de um seminário, sobre o foralmanuelino atribuído a Sintra em 1514.

Amissões, divulgar a época doRenascimento, contemplan-do a sua dimensão estética,cultural, artística e humanista,fazendo ainda a animação delugares e monumentos no-bres do património portu-guês, na senda de aconteci-mentos e personagens quetornaram grande a História dePortugal.Associando-se assim, com oapoio da Câmara Municipalde Sintra, às comemoraçõesdo Quinto Centenário daAtribuição de Carta de Forala Sintra por D. Manuel I, quisainda realçar a importânciado regresso deste documentorégio à vila de Sintra, apósdemorado restauro levado acabo pelo Arquivo Nacionalda Torre do Tombo (ANTT).O seminário que teve comooradores convidados SérgioLuís de Carvalho e SóniaMaria Florêncio Domingos,abriu com uma breve apre-sentação da ADCH, por Mariados Anjos Lobato. Traçandoo percurso e trabalho reali-zado ao longo de 13 anos deatividade da associação, deua conhecer o acervo históricojá conseguido, o reportóriode danças, os seminários,formações e ações culturaispromovidas, salientando ostrajes representativos dasépocas medievais e renas-centistas, que pela sua quali-dade e rigor, constituem já umvaliosíssimo património queurge perseverar.Coube a Sérgio Luís de

Carvalho, fazer um enquadra-mento histórico dos forais, aolongo dos tempos e emdiversos contextos sociais epolíticos. O seu conheci-mento sobre o tema aliado auma capacidade oratória

ambiente social e político daépoca de D. Manuel I, expon-do todo um fresco de informa-ções, que levaram a uma me-lhor compreensão da impor-tância deste foral, pela suatipologia, hierarquia, valor

das com as do “foral morto”,como foi classificado ooriginal, dado o seu estadode ruina, (por razões que seficaram a dever sobretudocom a ação de fungos, doclima, alterações químicas doselementos, e intervençõesdesastrosas por que passou)ilustraram bem todas asdificuldades que foi necessá-rio ultrapassar, exigindo a

aplicação de técnicas inova-doras a nível europeu, e equi-pas de saberes interdiscipli-nares. Este trabalho, será,apresentado em breve numsimpósio internacional a terlugar na Dinamarca.Estiveram presentes cerca de50 pessoas, incluindo todosos convidados. É de realçar apresença uma representaçãode 16 professores da EscolaFerreira de Castro, Ouressa,envolvida que está numprojeto a desenvolver esteano letivo, tendo como tema,o renascimento e os 500 anosdo foral manuelino.O seminário encerrou, com aapresentação de duas dançasrenascentistas, por elemen-tos da ADCH. Primeiro a LaFolia, cujo tema musical écomprovadamente portu-guês, à qual se seguiu umaPavana Galharda, em home-nagem ao rei Venturoso. Estemomento, em que através daarte da dança, nos colocamosem relação com a história,mereceu o agrado de todos.

Carlos Penso

Aspecto da assistência

Sónia Maria Florêncio Domingos – conservadora restauradora de manuscritos

Sérgio Luís de Carvalho faz o enquadramentohistórico dos forais ao longo dos tempos

No próximo dia 27 de janeiro,pelas 10,30 horas, vai-serealizar mais uma palestrasolidária na Biblioteca daEscola Secundária de MemMartins. Desta vez a Organi-zação não-Governamentalconvidada será o Banco Ali-mentar Contra a Fome, cujaação e missão são bemconhecidas dos portugueses.Este encontro insere-se numciclo de palestras de ONG’sdirigido a alunos e a docentesda Escola Secundária deMem Martins, ciclo essesubordinado ao tema “SerSolidário numa Europa emCrise”. O objetivo é levar àcomunidade escolar e à comu-nidade local os valores decidadania, partilha e solidarie-dade, valores tanto mais im-portantes quanto as políticaspúblicas que nos derradeirosanos têm sido levados a cabopõem substancialmente emcausa a coesão social. Noprimeiro período escolar aONG convidada foi a AMI(Assistência Médica Interna-cional) e no próximo períodoescolar o convite recairásobre a HELPO, associaçãoque apadrinha crianças empaíses pobres, garantindo oseu sustento e educação.Neste dia 27, durante um parde horas e sempre num climainformal, a representante doBanco Alimentar irá apresen-tar aos jovens estudantes oâmbito da sua ação e osparâmetros da sua missão. Talirá representar, decerto, umamais-valia significativa no seuprocesso formativo.Deve-se salientar que esteciclo de palestras solidárias éorganizado pelo Clube Euro-peu da Escola Secundária deMem Martins e é aberto atoda a população do conce-lho. Afinal, a solidariedade épara todos. E em Mem Mar-tins a solidariedade não é umapalavra vã.

Sérgio Luís de Carvalho

Escola Secundáriade Mem MartinsSolidariedadena Escola

cativante da atenção dequantos estiveram presentes,permitiu-lhe ilustrar, sempreleal às fontes coevas, o

político administrativo eartístico. Este foral, tambémpelo seu valor simbólico,adquire um valor inestimávelpara todos os munícipes.Todo o trabalho de restauro,que ao longo de 10 anos, odocumento primitivo sofreuaté ser devolvido a Sintra, foiexplicado por Sónia MariaFlorêncio Domingos, doANTT, já com um importantepercurso académico direcio-nado para a conservação erestauro de documentosgráficos. As diferentes fasesdeste trabalho exigente,meticuloso e difícil, foram dis-secadas por esta especialista.Pela primeira vez, foram exi-bidas imagens deste docu-mento restaurado, que coteja-


OPINIÃO

Novamenteo velho CasinoJoão Cachado

No final do mandato, legal mas não ponderadamente, o anteriorExecutivo camarário assinou um protocolo para a instalação doespólio do gravador Bartolomeu Cid no Casino, edifício que já foimuseu (sem se afirmar, diga-se, por falta de estratégia de quem odirigia) primeiro espaço do Chão de Oliva (e onde nasceu a primeiracompanhia de teatro profissional de Sintra), escola preparatória erepartição de finanças, mas nunca casino.Nada me move contra o artista – foi mesmo por indicação de umdos meus mestres, era então eu um jovem estudante de Belas-Artes, Ângelo de Sousa, a minha primeira referência na gravura –,mas não estou convencido que a instalação do espólio destegravador de prestígio internacional, seja a melhor opção na actualgestão dos espaços municipais, assim como na dinâmica da ofertaartística daquela zona da Estefânia.Actualmente, Sintra precisa de um espaço de gestão partilhada,município/agentes culturais com provas de gestão e programaçãodadas, que permita a disponibilização de salas para conferências econgressos, assim como de salas para ensaios, apresentação depequenos espectáculos de artes performativas e exposições deartes plásticas, prioritariamente destinadas aos jovens criadores. Aarticulação da oferta dos espaços instalados nesta zona, de que aVila Alda não pode ser excluída, ajudará a potenciar a dinamizaçãoda oferta artística, na diversidade vertical e horizontal: em rede,intransigente com a vulgaridade e a mediocridade, mas sempreconceitos elitistas.

[Três parágrafos, João de Mello Alvim, 20.01.2014]

E m geral, discordo do con-teúdo dos Três parágrafosde João Alvim. Radica aminha opinião em argu-mentos que tenho publi-

cado ao longo dos últimos anos, emparticular nestas páginas do Jornalde Sintra, tendo-o feito não só apartir do momento em que todosnós, sintrenses, tomámos conheci-mento da decisão de a CâmaraMunicipal de Sintra instalar o espó-lio de Bartolomeu Cid dos Santosno Casino, mas também, muitoanteriormente, desde que o Casinopassou a funcionar como SintraMuseu de Arte Moderna.Aproveito a oportunidade para irum pouco atrás no tempo, maisprecisamente, ao fim século pas-sado. Com base em interessantís-simas memórias, que importa co-nhecer convenientemente, objectodo opúsculo subordinado ao títuloHistória do Casino ou Os Equí-vocos de um Tempo Sintrense deJosé Sarmento de Matos, sabemosque o destino daquele edifício estámarcado por uma específicavocação que, em Setembro de 1997,levou Edite Estrela a escrever asseguintes palavras, na breveIntrodução à referida publicação:“(…) Em Sintra, projectos como este,do novo Museu de Arte Modernaque instalámos no velho Casino,pela sua importância e valor, têmuma projecção internacional queconsolida a personalidade histórica,estética e cultural que todos lhereconhecem. Sintra (…) assume que

nos nossos dias o reequilíbriohumano, emocional e sensível, sólogra atingir resultados satisfatóriosno âmbito de uma vertente turísticaassumidamente cultural (…)”

Arte moderna,uma vocação

Dentre as medidas mais acertadasdos dois mandatos de Edite Estrela,neste contexto da actividade cultu-ral do concelho, mas com inequívo-cas mais-valias e vantagens noutrosdomínios, com o do turismo a evi-denciar-se, não tenho a menor dú-vida em destacar a assinatura doProtocolo afim da disponibilizaçãoda Colecção Berardo no Casino,como das melhores e de maioralcance estratégico.Ao contrário do que João de MelloAlvim dá a entender, durante otempo em que funcionou comomuseu, mais de uma década sob aDirecção de Maria Nobre Franco e,finalmente, com Pedro Aguilar, oCasino foi um espaço privilegiadode usufruto das artes plásticas,procurado por inúmeros visitantesque, em muitos casos, demandaramSintra expressamente, «por causa»da Colecção ou das exposiçõestemporárias que, instalado noCasino, aquele museu promoveu.Tenha-se em consideração que, jácom o espaço encerrado, entre Ou-tubro e Dezembro do ano passado,estrangeiros houve que bateram à

porta do Casino perguntando pelaColecção de Arte Moderna…Se bem se entende, a incontornávelrealidade a que me reporto, que, demodo algum, poderá ser negligen-ciada, demonstra e afirma que oMuseu do Casino passou a colocarSintra no circuito nacional e inter-nacional da Arte Moderna e Con-temporânea. Ora bem, tal vivência econsumo da Arte, ainda tão recen-tes, não podem, não devem deixarde ser considerados por quem temmandato para decidir sobre questãotão interessante ainda que com-pósita e complexa.Os benefícios, efeitos e alcance doanterior Museu, são evidentesainda que dificilmente mensuráveise, uma vez que não são despicien-dos, podem e devem ser capita-lizados no mesmo território artís-tico. Foi neste âmbito e tendo tãodeterminantes factores em consi-deração, que o executivo camarárioprecedente, liderado por FernandoSeara, afinal, mais não fez do quehonrar o implícito legado da sua e járeferida antecessora.Fez bem o anterior executivo. Sediaro espólio de Bartolomeu Cid dos

Santos no Casino foi uma decisãode grande acerto, embora nada fácilde concretizar. Na medida dopossível, como fui acompanhandopari passu o que sabia estar em viasde negociação, tive conhecimentode que o espólio chegou a serdisputado por outras entidades semque, no entanto, Sintra tivessedeixado os seus créditos por mãosalheias e, finalmente, conseguindoque ficasse entre nós tão valiosoacervo – ‘fabuloso’, segundo aavaliação de Jorge Telles deMeneses.

Entretanto, preocupado com umaparente adiamento da instalação daColecção, solicitei esclarecimentoconveniente à Assembleia Muni-cipal de Sintra durante a sessão de27 de Dezembro passado. Nessaoportunidade, o Senhor Presidenteda Câmara Municipal de Sintrasossegou, elucidando no precisosentido de que, nestes temposiniciais do seu mandato, o projectonão fora esquecido e que a CMSestava, tão somente, estudandodetalhes do Protocolo de Cedência,certamente, no sentido de omelhorar.

Espaço não falta

Tratando-se de matéria para juristasdirimirem, esperemos serenamenteo resultado do trabalho dosconsultores da CMS e da cedenteMaria Fernanda dos Santos, viúvado artista, na certeza de que, nostermos da oportuna decisão, aColecção ocupará o espaço doCasino, mas não a totalidade dasinstalações. Como o espólio jamaispoderá estar exposto na totalidade,

deverá considerar-se uma adequadazona de reservas e, para o efeito, anecessidade de concretização dasobras que já estavam previstas.Assim sendo, haverá espaços livrespara a concretização dos projectosculturais que a Câmara Municipalde Sintra ali decida promover, porsua iniciativa exclusiva ou emarticulação com outras entidades.Mais, como o Casino se integra numdispositivo cultural indissociável doCCOC, portanto, não faltandoespaço físico, ainda maior a perti-nência deste enunciado programá-

tico de «boa vizinhança» com osagentes culturais locais.É nestes termos, estou em crer, quese impõe rendibilizar tais espaços,ao máximo da sua capacidade,obviando os longos e nada reco-mendáveis «vazios», que se sabeexistirem, absolutamente surpreen-dentes no caso do Centro CulturalOlga Cadaval e que, satisfazendo asugestão de João Mello Alvim, jádispõe de salas, salinhas e saletas“(…) para conferências e con-gressos, assim como de salas paraensaios, apresentação de pequenosespectáculos de artes performati-vas e exposições de artes plásticas,prioritariamente destinadas aosjovens criadores (…)”. Surpreende,aliás, que João Mello Alvim incidasua atenção no Casino quando, noCCOC pode encontrar muitomelhores condições.Há uma íntima relação entre o CCOCe o Casino, fruto de característicasúnicas de dois edifícios com gran-des afinidades, inclusive estéticas,já que não podem negar teremresultado do atelier do mesmoarquitecto. Na disponibilidade designificativas áreas que, de modo

algum, têm uma ocupação esgotada,o Centro Cultural Olga Cadaval, porum lado, e o Casino – que, repito,instalando a Colecção BartolomeuCid dos Santos, ainda ficará comáreas disponíveis – por outro, po-derão articular as suas actividadese programação com associaçõesculturais credíveis, indispensáveise, como no caso de ‘Chão de Oliva’,até com peso histórico local enacional amplamente reconhecidos.

[João Cachado escreve deacordo com a antiga ortografia]


OPINIÃO

ARY DOS SANTOS 30 ANOS DEPOIS:OS SONHOS QUE ABRIL ABRIUJosé Jorge Letria

J osé Carlos Ary dos Santos morreu no dia 18 de Janeiro de 1984,há três décadas, após alguns meses de enfermidade que muitoo debilitaram fisicamente. Faleceu no dia em que se comemoravao aniversário da revolta dos operários da Marinha Grande, nosanos trinta do século XX.

Publicitário de profissão, Ary dos dos Santos mudou, com a exuberânciado seu talento como poeta, a história da canção em Portugal. O seuprimeiro parceiro de canções foi Nuno Nazareth Fernandes, antes deFernando Tordo ter construído com ele uma parceria excepcional eirrepetível. Mas Ary construiu verdadeiros clássicos da músicaportuguesa com Alain Oulman e Paulo de Carvalho, entre muitos outros.Genial criador publicitário, José Carlos Ary dos Santos trouxe para ostextos das canções uma exuberância e uma imaginação verbais quenenhum outro autor português conseguiu até agora igualar.Várias vezes vencedor do Festival RTP da Canção com temas como“Desfolhada”, “Menina do Alto da Serra” ou “Tourada”, Ary marcouaquele evento com outras grandes canções que se tornaram verdadeirosclássicos intemporais.Mas o seu percurso poético autónomo foi pontuado com a publicaçãode livros como “Liturgia de Sangue”, “Endereços e Adereços”, So-frimento In-Sofrimento” ou “Fotos-Grafias”, que continuam a lembrar-nos que Ary tem uma dimensão poética que excede o universo dacriação de canções em parceria. Para além disso, há que destacar aforma como se envolveu politicamente, antes e depois do 25, actuandoem comícios e festas do PCP e do movimento sindical e escrevendotextos de referência como “As Portas que Abril Abriu”, uma celebraçãoépica do derrube da ditadura de quase meio século pelos Capitães deAbril.Há 30 anos, o povo de Lisboa despediu-se de Ary dos Santos nasinstalações da Sociedade Portuguesa de Autores e no cemitério doAlto de São João, onde ficou sepultado. Foi dos maiores funerais aque Lisboa assistiu, despedida comovida de um verdadeiro artista dopovo que ganhava uma alma nova quando subia ao palco e partilhavacomo muitos milhares de pessoas a beleza, a virulência e o poderencantatório do seu verbo poético, sempre livre e sempre mobilizador.Para mim que o conheci e fui seu amigo até à data da morte, urgeredescobrir a sua obra poética sem preconceitos e dar-lhe o lugar quelegitimamente lhe pertence na literatura portuguesa, bastando paratanto lembrar o último soneto que escreveu, despedindo-se da mãe jáfalecida, no dia 17 de Janeiro de 1984, um dia antes de morrer, ou aimortal “Estrela da Tarde”, criada a meias com Fernando Tordo e que éuma das mais belas canções de amor de todos os tempos, em Portugale noutras latitudes.Ary dos Santos era generoso, excessivo, truculento, sempre inspirado,apaixonado pela poesia, pela ideia de revolução e pelo público queprojectava nele os seus sonhos, esperanças e utopias, fascinado coma sua força física e anímica e com o poder das suas mãos imensas queenfatizavam o que os poemas tinham de mais intenso e dramático.Deixou a meio um percurso único que talvez só encontre paralelo, emcontexto revolucionário, na obra do poeta soviético VladimirMaiakovsky, como ele excessivo, genial e popular.Ary dos Santos deixou ao PCP, partido de que foi militante até ao fimda vida, o seu espólio e os direitos da sua obra, sendo um dos símbolosda alegria, da festividade e da memória colectiva que se consolidou nopós-25 de Abril.Prometeu deixar um livro de memórias intitulado “Da Estrada da Luz àRua da Saudade”, mas muito pouco dele terá escrito, porque morreuprematuramente e porque tinha a mais em génio o que tinha a menosem disciplina. Esse título juntava o local onde nasceu com a rua ondemorreu, mas exactamente no rés-do-chão do n.º 13 da Rua da Saudade.Ninguém conseguiu preencher o vazio que ele deixou e eu imagino,porque o conheci bem e muitas vezes partilhei com ele a emoção dopalco,a dimensão da sua indignação e protesto, no Portugal de hoje,se ainda fizesse parte do mundo dos vivos. Talvez por isso me apetecerepetir os seus versos que, transmitindo confiança e energia combativa,diziam: “Isto vai, meus amigos, isto vai !”

esta semana

A Vila de Sintra muito deve a D. Fernando IIMarta Fernandes

O entrevis-tado darubrica“ E s t aS e m a -

Fernando Domingues

na” chama-se Fer-nando Domingues,mora em Carca-velos e trabalha emSintra há cerca desete anos.Esta semana, quenoticia o marcoumais no mundo?A conquista daBola de Ouro pelo Cristiano Ronaldo.E em Sintra?O encerramento de mais um estabelecimento naAvenida Heliodoro Salgado, a Farmácia Simões. Estaavenida tem perdido cada vez mais lojas, tornando-se cada vez mais vazia e a necessitar de dinamismo.O que desenvolveria em Sintra?Seria interessante fazer-se algum evento na AvenidaHeliodoro Salgado para esta se tornar mais activa.Por exemplo, uma vez por mês era estimulanterealizar-se concertos, espectáculos ou feiras paraatrair a população. Também seria importantedinamizar o Museu de Arte Moderna que se encontra

parado e divulgar maiso cartaz do CentroCultural Olga de Cada-val.Que sintrense o marcaou marcou na sua vida?O rei D. Fernando II queconstruiu o Palácio daPena e promoveu a Vilade Sintra. Apesar de nãoter sido sintrense, fezmuito pela Vila e Sintradeve-lhe muito.Que sítio gostaria deconvidar os nossosleitores a visitar?O Chalé da Condensa e

os seus Jardins, um lugar bastante interessante e poucodivulgado.O que pensa do Concelho de Sintra?Existem grandes assimetrias no Concelho, entre aszonas da linha de Sintra e o centro de Sintra. As zonasde Rio de Mouro, Cacém, cresceram populosamente deuma forma abundante contudo, não têm infra-estruturassuficientes para a população possuir de uma boaqualidade de vida. Porém no centro de Sintra e as zonasmais rurais, onde existem muitos espaços verdes e infraestruturas, a população é detentora de boa qualidadede vida.

Está iminente a perda insanável de uma parcelasignificativa do nosso património, na verdade, asomar a tantas outras, o que torna a notíciaperigosamente banal: o Governo decidiu alienaroitenta e cinco obras de Joan Miró (1893-1983) quepatenteiam sete décadas de criação de um dosmaiores artistas plásticos do Séc. XX, vindas à possedo Estado por via da nacionalização do BancoPortuguês de Negócios (BPN), cuja falência de má-memória foi, é e será suportada pelos contribuintes,ou seja, pela Nação Portuguesa. De facto, os nossosgovernantes (?), ao contratarem esta venda poratacado e de mão-beijada, fazendo tábua-rasa doinestimável valor patrimonial e artístico em apreço,e, acima de tudo, olvidando a sua humilde condição

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mailsde leitores devidamente identificados.

Joan Miró – Perda de Patrimóniode Todos Nós

de mandatários do Povo Português, converteram-seem liquidatários da coisa pública ao invés de seusadministradores, cometendo, assim, um crime de lesa-pátria que terá lugar na sociedade leiloeira Christie’s,em Londres, já no próximo dia 4 de fevereiro, pois,como é sabido, nestas matérias o tempo urge. Mas,para que conste que há gente não “ajustada” à“apagada e vil tristeza”, apela-se à subscrição daPetição dirigida aos órgãos de soberania do EstadoPortuguês, através do link seguinte:http://www.pervegaleria.eu/home/index.php/expos icoes -e - in ic ia t i vas /397-ape lo -pe la -manutencao-em-portugal-das-obras-de-miro-do-bpn.html

Fernando Wintermantel, S. Pedro de Sintra

JORNAL DE SINTRA, uma marca concelhiapresente nos acontecimentos que fazem a história local

Leia, assine e divulgue


SOCIEDADE

Sérgio Godinho em conversa com alunos e professores sob moderação de Sérgio Luís de Carvalho

Sérgio Godinho na Escola Secundária de Mem Martins no âmbito das comemorações do 30.º aniversário do estabelecimento de ensino

«Cedo percebi que estudar Filosofia não era o meu caminho»

P

Integrada no programa de comemorações do 30.º aniversário da Escola Secundária de Mem Martins, a visita do cantautor Sérgio Godinho, ocorridana 3.ª feira, dia 21, foi acolhida com muita curiosidade e simpatia. E foi perante uma plateia cheia de alunos e professores dispostos a conheceremmelhor a sua carreira de artista que Sérgio Godinho se apresentou na Biblioteca da escola, abrindo o livro quanto ao seu percurso profissional, e atépessoal. À pergunta, – como se inspirava, respondeu de forma pronta, citando Monet: «Quando a inspiração vier encontra-me a trabalhar…»

ara os alunos foi maisuma excelente opor-tunidade de conhece-rem melhor uma dasgrandes referências

do panorama musical portu-guês e de outras áreas. É quenos anos recentes, muitas fi-guras do nosso país têm pas-sado pela escola, nomes co-mo José Luís Peixoto, JoséFanha, Fernando Alvim, Nu-no Markl, António Sala, ouAna Galvão. Para a comuni-dade local, uma vez que es-tas palestras são abertas atodos os interessados, é umaoportunidade de reavivar opassado, falar do presente equiçá do futuro, já que os so-nhos nunca morrem, qualquerque seja a idade de cada um.Assim foi com Sérgio Godi-nho. Nasceu na cidade doPorto, em 1945, e aos 18 anosde idade viaja para a Suíçacom o objectivo de estudarFilosofia. Mais tarde muda-separa França, e é já com 23anos que assiste às grandesmanifestações de 1968 na ca-pital francesa. Neste país co-nhece outros músicos portu-gueses, casos de José MárioBranco e Luís Cília e integra agrande produção “Hair”.«Quando se chega perto dosvinte anos existe uma neces-sidade absoluta de conhecer Valter Januário, presidente da JFAMM com o cantor


Rosemary Andrade,12.º Ano«Foi uma visita importantepela história dele, como mú-sico português e escritor. Eunão conhecia a suas obras,fiquei a conhecer melhoragora, e como estamos a daro Frei Luís de Sousa, consigoentender melhor o seu percur-so, embora não conheça asmúsicas dele».

Reacções à visita de Sérgio Godinho

Rafael Alves, 17 anos,12.º Ano«Já tinha uma pequena no-ção do seu percurso, porquedesde pequeno que fui habi-tuado a este tipo de educa-ção relacionado com o 25 deAbril. Por isso considerointeressante este tipo de ini-ciativas na escola. Gosteimuito da sua intervenção, eachei-o uma pessoa bastan-te acessível».

Cátia Martins, 18 anos,12.º Ano«Achei uma iniciativa impor-tante para a escola, porquemuitos alunos não conhe-ciam Sérgio Godinho comorealmente ele é, como escre-ve, e a partir do momentoque começam a estudar e ainterpretar a literatura e ascoisas que ele escreve come-çam realmente a dar-lhe maisimportância».

Dayse, 19 anos,12.º Ano«Achei muito interessante avisita do Sérgio Godinho ànossa escola. Fiquei a sabermuito mais coisas do que jásabia acerca dele. Foi umadescoberta, porque só oconhecia através da música edeu para perceber que é umaóptima pessoa e que temmuitos estudos. Gostei…»

Alunos muito participativos no colóquio

outras culturas e aprender co-mo se vive noutros países.Todavia, cedo percebi que aFilosofia não era o meu cami-nho, mas sim as Artes, atéporque aos 15 anos de idadejá tocava guitarra, com o Jazza ter grande influência sobrea minha adolescência» come-çou por referir o músico e au-tor português, no início daconversa, e que teve o pro-fessor Sérgio Luís de Car-valho como moderador.«Comecei o meu percursoassente em três vectores; mú-sica, teatro e cinema, emboratenha feito também umpercurso pela escrita, tendoaté livros no Plano Nacional

de Leitura, desvenda SérgioGodinho. «Em 1971 é editadoo meu primeiro álbum “Os So-breviventes” que é o meu pri-meiro disco de longa duração(estava-se no tempo do vinil),

que foi proibido, depois não,e acabou por ser eleito “Me-lhor Disco do Ano», recordaperante toda a plateia que nãoresiste à primeira pergunta: -Foi embora do país, para fugir

ao serviço militar? «Não.Primeiro porque ainda nãotinha sido alistado. Se o fosseera considerado “refractário»e não desertor. Por isso nãofui embora para não ser preso.

Voltei depois do 25 de Abril, efiquei até admirado pelas mi-nhas músicas serem tão co-nhecidos do público portu-guês, explicou o cantor».

“E onde estavasno 25 de Abril?”Sérgio Luís de Carvalho, nãoresistiu à pergunta sacra-mental, tantas vezes repetidaa figuras da sociedade por-tuguesa – “E onde estavas no25 de Abril?” ao que SérgioGodinho respondeu: Nesseano estava do outro lado doMundo, em Vancouver, noCanadá. Tinha conhecidouma pessoa que viria a ser aminha mulher (Shila) e de-cidimos atravessar o país nu-ma carrinha. Por isso estavaem Vancouver quando recebia notícia da Revolução deAbril. De início, as informa-ções eram escassas porqueos jornais falavam pouco de

Portugal e não se sabia muitobem que tipo de golpe tinhasido feito. Se era democrático,ou da extrema-direita. Unsdias depois falei com os meuspais e lá fiquei a saber que arevolução tinha provocado aqueda do regime de Salazar eque tinha sido uma coisaséria. Voltei em Maio dessemesmo ano, cantei no Pavi-lhão dos Desportos de Lisboae foi uma loucura com umpúblico em completa euforia».

«É importanteperceber queem Portugal se fazemcoisas boas»Neste encontro, marcou pre-sença o presidente da Juntade Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Valter Januário

que se mostrou entusiasma-do com o colóquio, adian-tando ao JS que «foi bastanteinteressante a presença deSérgio Godinho aqui naEscola Secundária de MemMartins, não só para conhe-cer a obra de um grande com-positor e músico português,mas também conhecer comofoi a sua vida, as suas in-fluências, onde vai buscar ainspiração para compor assuas músicas. Foi sobretudouma verdadeira conversaentre este grande músico e acomunidade estudantil.«É extremamente importanteque os jovens conheçam osmúsicos portugueses, quemsão os autores portuguesesde uma forma transversal, mú-sicos, escritores, etc., e perce-bam que em Portugal tambémse faz muitas boas obras, anível da literatura, da músicae que não é só o estrangeiro».

Ventura Saraiva


SOCIEDADE

Descida às piscinas naturais das Azenhas do Mar para avaliar a situação das arribas após o temporal

Freguesias de São João das Lampas-Terrugem e Colares

Secretário de Estado do Ambienteavalia estragos do mau tempo

Guilherme Ponce de Leão apresenta reivindicaçõespara a segurança de pessoas e bens na Praia do Magoito


visita que teve tam-bém a presença detécnicos da Agên-cia Portuguesa deAmbiente (AP) e

O Secretário de Estado do Ambiente Paulo Lemos e o presidente da Câmara Municipal de Sintra Basílio Horta, acompanhados pelos presidentes daJunta de Freguesia de Colares e UF de São João das Lampas e Terrugem avaliaram durante a manhã de 4.ª feira, dia 22 os estragos provocados pelomau tempo na zona costeira de Sintra procurando soluções para os casos mais urgentes. O Governo promete investir 4,5 milhões de Euros, em 2014e 2015, um financiamento comunitário no âmbito do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC).

Ada Câmara Municipal deSintra, para além dos verea-dores, Luís Patrício, PaulaNeves e do presidente daAssembleia Municipal, Do-mingos Quintas, começoucom um olhar no problemados acessos à Praia do Ma-goito, com o presidente daJunta de Freguesia de SãoJoão das Lampas-Terrugem adar conta das grandes preo-cupações dos fregueses edos concessionários da praiaque de resto marcaram pre-sença no briefing matinal. Oactual estado de coisasmereceu um pedido deatenção de Guilherme PonceLeão, ao Secretário de Estado,Paulo Lemos: «Se fecharem oacesso existente, a praia deMagoito fecha. Não podemospermitir que uns digam quenão existam condições desegurança e não queiramouvir outras opiniões queacham que se forem feitasobras, podem ser minimi-zados os riscos da arriba»salientou o autarca, respon-sabilizando o Parque Naturalde Sintra-Cascais pelasrestrições impostas às po-pulações da zona, e o estadode abandono da freguesia.O acesso alternativo cons-

truído em madeira há cerca dedois anos, também estará emrisco, por estar em proprie-dade privada, mas BasílioHorta prometeu que vainegociar a permanência dopassadiço com o proprietário,o Comendador João Jus-tino.

«Temos três modestasreivindicações a fazer»disse Basílio HortaA segunda paragem dopériplo feito pelo Secretáriode Estado, e presidente domunicípio sintrense, Basílio

Horta fez-se nas Azenhas doMar, onde existem dois casosdeveras preocupantes e quetêm a ver com a erosão dacosta e que poderá afectar aestrada municipal que liga aPraia das Maçãs e que poderávir a ameaçar a circulaçãorodoviária na entre as duaslocalidades. Aliás, os técni-cos da Agência Portuguesado Ambiente (APA) foramalertados para essa a erosãoprovocada pelo mar na arribasul da localidade. De visita àspiscinas naturais e já dentrodo Restaurante das Azenhas,o seu proprietário, João Pe-dro, esclareceu que «a piscina

sofreu muito com o mar, eestamos com medo que nopróximo ano não tenhacapacidade para aguentar. Asondas são muito fortes, e aclassificação de praia nemdevia existir porque há anosem que temos areia, e outrosnão. Depois, não podemosassumir responsabilidades.Por isso o melhor era estudara desclassificação do local»sugeriu o empresário quemostrou ainda os estra-gos que o recente mau tem-po provocou num arma-zém de apoio ao seurestaurante.Basílio Horta dirigindo-se ao

secretário de Estado alegouque a Câmara tem três mo-destas reivindicações: “pri-meiro; que os acessos àspraias sejam seguros e que aspessoas possam usufruir daspraias do seu concelho, emsegundo lugar que hajaalguns apoios de praia paraque as pessoas possam to-mar um café uma refeiçãoligeira, no fundo para nãoestarem, completamente de-sacompanhadas, e terceiro,talvez a mais importante, éque existam trilhos para quese possa passear a pé, ouandar de bicicleta, isto parajá. Depois existem outros maiscomplexos, com tudo o quetem a ver com a sustentabili-dade das arribas, da seguran-ça das pessoas, e os danosprovocados pelo mau tempo.Mas é preciso reconhecerque a Câmara, os seus traba-lhadores fizeram um excelentetrabalho de lim- peza como sepode ver, porque até pareceque não houve aqui nada. Nodia do temporal isto estavaintransitável, e agora estátudo limpo, e felizmente nin-guém ficou afectado. O traba-lho que se segue ainda ébastante e a Câmara vai traba-lhar na prevenção, e essa pre-venção vai ter que ser feita.O “POOC “não pode ser umaabstracção, tem que se adap-tar às realidades concretas»,defendeu o Edil de Sintra.

«Há dinheiropara investir,principalmente aquina Zona de Sintra»Na sua intervenção final, oSecretário de Estado, adian-tou que «as intervençõesprevistas no litoral de Sintravão totalizar 4,5 milhões deeuros, em projectos a exe-cutar com financiamentocomunitário até ao fim de2015.Na zona de Sintra estãoprevistos cerca de 4,5 milhõesde investimento, ao longodeste ano e de 2015, precisa-mente na protecção do litoral.O governante destacou aindaum investimento para todo opaís de 200 milhões de euros,para obras de protecção esegurança de pessoas e bensem zonas de risco. A compar-ticipação de fundos comuni-tários será na ordem dos 70%a 90% e já estão orçamen-tadas nas verbas da compo-nente nacional». Para as Aze-nhas do Mar, Paulo Lemosesclareceu que já está planea-do um investimento de 1,2milhões de euros, para alémdos 200 mil euros já aplicadosna zona e que as obrasavançarão em breve, e serãoarticuladas com a revisão doPlano de Ordenamento daOrla Costeira (POOC), ficandoprontas até final do ano. VS


SOCIEDADE

25 de Janeiro, Serra de Sintra / Capela da Malveira da Serra

Jovens com diabetes fazemcaminhada na Serra de Sintra

Associação de Jo-vens Diabéticos dePortugal (AJDP)organiza no pró-ximo dia 25 de Ja-A

neiro, entre as 9h30 e as14h30, uma caminhada pelaSerra de Sintra, com o obje-ctivo de incentivar a activi-dade física na diabetes.A caminhada promovida pelaAJDP, em colaboração com aWeGoAdventures e a CliVip,tem como ponto de partida aCapela da Malveira da Serra,às 9h30, e consiste numpercurso circular que contacom a passagem pela barra-gem do Rio da Mula, pelaQuinta do Pisão e pela Fun-dação S. Francisco de Assis.No total, são cerca de 14km a um nível de dificuldade III,numa escala de I a V. Para os participantes que têm maioresdificuldades nas caminhadas, existe a possibilidade de fazermetade do percurso (7km).“O exercício físico é importante pois acarreta consigobenefícios para a melhoria da qualidade de vida dos jovensque vivem com a diabetes. A prática de desporto contribuipara a melhoria da sensibilidade à insulina, da tolerância àglicose, permite um melhor controlo glicémico, melhora acirculação sanguínea e a condição física. Estas iniciativastambém são importantes do ponto de vista social, poispotenciam o convívio entre os jovens e levam à aprendizagemde novas experiências que os podem ajudar a enfrentar oestigma associado à diabetes”, explica o presidente da AJDP,Carlos Neves.A AJDP apela ao uso de equipamento adequado à actividadedesportiva, nomeadamente, roupa confortável, botas demontanha ou ténis, corta-vento ou impermeável, água, lanchee almoço e também material de prevenção para hipoglicémias(sumo, açúcar, bolachas).Para inscrições e mais informação sobre a caminhada,contactar: [email protected], indicando o nome, um contacto,o número de pessoas a participar e o percurso a realizar.

A diabetesA diabetes do tipo 1 é uma doença crónica, que se desenvolvequando o pâncreas pára de produzir a insulina de que o corpo

necessita e, consequentemente, os níveis de açúcar no sanguesobem. A diabetes tipo 2, mais predominante, é caracterizadapela resistência à insulina e é provocada essencialmente pormaus hábitos alimentares e sedentários. Estima-se que emPortugal existam 991 mil portugueses com diabetes, emborasó 56% estejam diagnosticados. A Doença afectava, em 2011mais de de 3000 jovens até os 19 anos com Diabetes tipo 1,manifestando uma ligeira tendência de crescimento desde20021.Dados do Relatório Anual do Observatório Nacional daDiabetes 2012

Sobre a AJDPA AJDP, Instituição Particular de Solidariedade Social semfins lucrativos, realiza e implementa, há 15 anos, iniciativaseducativas, de desporto e de sensibilização para a Diabetesque, pelo seu carácter inédito e arrojado, ajudam os jovensdiabéticos a enfrentar os estigmas que a sociedade aindalhes apresenta. Exemplos dessas iniciativas são a ascensãoao Pico, em 2011, as caminhadas regulares, a colónia de fériasanual, a ascensão ao Aconcágua, em 2009, na qual os jovensportugueses foram os primeiros diabéticos insulino-dependentes do mundo a subir com sucesso a Via Transversados Polacos, e a ascensão do Kilimanjaro, em 2005.Para mais informações contactar: 912275554 ou 21 4136223

foto: arquivo - ig

A Casa do Fauno vai realizar no próximo dia 25 , sábado, pelas15h-18h mais uma Caminhada “Sintra Lendária” com MiguelBoim, (O Caminheiro de Sintra), com inscrições limitadas.

Caminhada Sintra Lendária

Rua Dr. Manuel Arriaga, n.º 5 - B2745-159 Queluz

Telef. 21 435 59 90 • Fax 21 435 59 81

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Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril

– Açorda de Marisco

– Bacalhau à Apeadeiro

– Escalopes à Archiduck

– Bifes à Café

– Arroz-Doce

– Taça do Chefe

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Mais informações pelo telef. 914 844 923Inscrições: [email protected]

Mega Aula - Real Sport ClubeNo dia 25 de Janeiro (Sábado) vai realizar-se a 2ª edição daMega Aula das 15 às 17.30, na Sede do Real Sport Clube, emMassamá.A iniciativa visa promover e divulgar as Modalidades doClube, das Danças às Artes Marciais, passando pela Ginástica,Desportos de Combate e Música.As mais de 20 Modalidades que podem ser experimentadasgratuitamente contam, até à data, com mais de 700 Atletas,fazendo, segundo o Real Sport Clube este o maior Clube dalinha de Sintra.Programa: 15h00-15h30: Acrobática e Trampolins; AerokickFitness; Aikido; Ballet; Capoeira.15h40-16h10: Chi Kung; Coração Vivo; Danças Latino-Americanas; Dança Moderna; Ginástica Iniciação.16h20-16h50: Hip Hop; Judo; Karate-Do Goju-Ryu;Kickboxing/Muay-Thai; Krav Maga.17h00-17h30: Localizada/Pilates; Rítmica; Rope Skipping/Ginástica e Cordas; Sevilhanas; Shorinji Kempo; Yoga.16h00-17h30: Música; Subbuteo.

Parque Fotovoltaicode Alfouvar inauguradoem Almargem do Bispo

O Parque Fotovoltaico de Alfouvar, em Almargem do Bispofoi inaugurado no dia 15, com a presença do presidente dacâmara. A unidade de 2,2MW (megawatts) ocupa uma área de3,2 hectares com mais de nove mil painéis solares de 240W(watts) montados em estruturas fixas, num investimento decerca de 4,5 milhões de euros que começou a ser construídoem 2013. O parque solar da empresa Cometa em Relevo, Lda.está instalado em terrenos da actual União de Freguesias deAlmargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, que vaireceber mais de 20 mil euros anuais de arrendamento ao longodos próximos 25 anos.

Fonte: LG [Fonte: Câmara de Sintra e Gosolar]

À Colares Editora /Feitoria dos Livros foram atribuídos 4prémios por GOURMAND WORLD COOKBOOK aosseguintes títulos.BEST LOCAL CUISINE BOOKO ALENTEJO À MESAMaria Antónia GoesBEST SINGLE SUBJECT COOKBOOKO PORCO COM SUA LICENÇAMaria Antónia GoesBEST CHEESE BOOKO ABC DOS QUEIJOS PORTUGUESESManuela BarbosaBEST DRINKS EDUCATION BOOKA MINHA GARRAFEIRA / MY WINE CELLARLoy Rolim e M. Margarida Pereira-MüllerPrefácio: Tomás Caldeira CabralA editora regista com agrado o reconhecimento pelo trabalhodos seus autores em colaboração activa com a linha linhaeditorial que é a de divulgar e valorizar o patrimóniogastronómico português.A Colares Editora está sedeada em Sintra na Rua CondeFerreira, 30/Rua Alfredo Costa.

Colares Editora premiada


DESPORTO

1.º Dezembro vence Futebol Benfica (2-0) em Juniores A- Divisão de Honra da AFL

Pressão sobre o comandante mantem-se ao melhor nível

om uma das defesas me-nos batidas da prova, oClube Futebol Benfica de-monstrou no encontroreferente à 14.ª jornada do

Equipa inicial do 1.º Dezembro frente ao Futebol Benfica

Depois do tropeção em Lourel na jornada anterior e que valeu a perda da liderança do campeonato, o 1.º Dezembro recebeu no sábado, dia 18,nocampo Conde Sucena, o Futebol Benfica e venceu por 2-0, com golos de David Carvalho e Valério. Com esta vitória, a equipa de S. Pedro de Sintramantém a pressão sobre o comandante, Sportivo de Loures, com apenas um ponto a separar as duas equipas.

foto: ventura saraiva

Campeonato Distrital de Juniores Ada AFL- Divisão de Honra da AFL arazão dessa qualidade defensiva edurante os primeiros 45 minutos atéteve ocasiões para inaugurar omarcador, uma delas a mais flagranteao enviar uma bola à trave da balizadefendida pelo guarda-redes,Bruno. Do lado do 1.º Dezembro asacções ofensivas passavam muitopela acção do médio Rui Santos quebem tentou a sua sorte, a exemplode jogos anteriores, mas desta vezsem êxito. Valeu na segunda parte apontaria de David Carvalho e Valérioa desfeitearem o guardião lisboeta,num triunfo difícil dada a qualidadedo conjunto forasteiro.

Só o Ginásio 1.º de Maiode Agualva conseguevitória fora de portasNuma jornada em que todos osrestantes clubes concelhiosjogavam na condição de visitantes,apenas o Ginásio Clube 1.º de Maiode Agualva conseguiu um resultadopositivo ao golear no campo dosMoinhos, em Ponte de Rol, a equipa

C

Campeonato Nacional de SenioresSintrense vs 1.º Dezembro, dia 26

do concelho de Torres Vedras por4-0. Todavia, a derrota mais ines-perada foi a do Atlético de PeroPinheiro (2-1) no campo da Asso-ciação Desportiva Encarnação eOlivais, uma das equipas do fundoda tabela. O Sporting de Lourel foi

derrotado em Cascais (2-1), o Cacém(4-1), no Carregado, e o MemMartins (3-2) no campo do Linda-a-Velha SC.Quanto ao líder- Loures- derrotouem casa por 1-0, o Atlético da Mal-veira passando a somar 33 pontos.

O 1.º Dezembro conta com 32, e aURD Tires, 30. O Ginásio de Agual-va subiu para o 5.º lugar (24), e oPero Pinheiro baixou para 7.º (21),seguido do Lourel com 20. O Cacémestá no 11.º lugar com 15, o MemMartins SC, 14.º com 11.

Próxima jornada (dia 25): PeroPinheiro-Loures; Lourel-Ponter-rolense; Mem Martins-Carregado;Cacém- Encarnação e Olivais, eAgualva-Linda-a-Velha.

VS

Campeonato Pró-nacional da AFLSó o Sporting de Lourel se livra da derrota

Campeonato nacional feminino – 1.ª Fase1.º Dezembro vence à 16.ª jornada

Nacional de Promoção femininoSintrense com goleada ao Ponte Frielas

Atlético do Cacém (casa), Pero Pinheiro, e Real (fora)saíram derrotados nos seus jogos referentes à rondanúmero 15, do Campeonato Distrital Pró-nacional daAFL realizada no dia 19 (domingo). Já o Sporting deLourel empatou (1-1) no terreno do Bucelenses. Apesardos resultados negativos, só os leões de Lourel caíramna classificação, com os restantes emblemas concelhiosa manter as mesmas posições, mas a marcar passo nascontas finais.O Atlético da Malveira lidera com 34, seguido do

No Campeonato Nacional de Promoção- Série D, o Sintrense recebeu nodomingo, dia 19, no parque jogos da Portela de Sintra, a UD Ponte Frielase goleou por 5-0, repetindo o resultado da ronda anterior em casa da Altade Lisboa. Ao intervalo, a turma orientada por Carlos David vencia por 2-0 (golos de Matú Baldé e Débora), ampliando no decorrer da 2.ªparte, porPetra, Mónica e Débora que assim bisou na partida.Quanto ao Arsenal 72 recebeu no Algueirão, o Paio Pires FC e perdeu por0-2. Na classificação, lidera o Cultural da Pontinha (CAC) com 34 pontos,seguido de “Os Belenenses”, com 27. O Sintrense mantém-se no 8.º lugar(14), e o Arsenal 72, no 11.º, com 4.

Com uma vitória por 0-3 no campo da Escola de Futebol Feminino deSetúbal, encontro da 16.ª jornada do nacional feminino, o 1.º Dezembroconseguiu finalmente quebrar o jejum quanto às vitórias, uma vez que atéà data havia conseguido apenas dois empates. Marta Bernardes, JéssicaSimão e Paula Cristina foram as marcadoras dos golos na cidade do Sado,numa vitória que faz renascer a esperança dos adeptos, jogadoras e equipatécnica para a segunda fase, de modo a evitar a descida de divisão.No próximo fim-de-semana, o campeonato sofre uma pausa devido àrealização da Taça de Portugal, com o 1.º Dezembro a jogar em Guimarãesfrente ao Sandinenses. Na jornada do dia 2 de Fevereiro recebe em S.Pedro de Sintra, o Valadares Gaia, numa oportunidade de rever asinternacionais, Carla Couto e Edite Fernandes.

A última jornada da 1.ª Fase do Campeonato Nacionalde Seniores- Série G, realiza-se no próximo domingo,dia 26, com início às 15h00, com as atenções viradaspara o parque de jogos da Portela de Sintra, com oencontro entre o Sport União Sintrense e o 1.ºDezembro a ser decisivo para as aspirações doconjunto orientado por mister “Tuck” na esperançade conseguir um dos lugares de acesso à fase deapuramento de campeão e subida à II Liga de Futebol.Na ronda do passado fim-de-semana, o 1.º Dezembrogoleou em casa o Futebol Benfica por 4-0, com Angele Luisinho a bisarem nos golos. Já nos Açores, o

Sacavenense com 29 e Alverca, com 26. O Lourel é agora6.º (24), Pero Pinheiro, 7.º (22), Real, 8.º (21), Cacém, 13.º(13). O último (16.º) é o Bucelenses, com 11.Resultados: Bucelenses, 1- Lourel,1; Cacém, 0-Tires,1; Malveira,2-Pero Pinheiro,0; Povoense,1-Real SC, 1.Próxima jornada (dia 26): Cacém-V.F. Rosário;Alverca-Pero Pinheiro; Murteirense-Lourel; Sa-cavenense-Real.

Sintrense foi vencer o Sporting Ideal por 2-0, cabendo aRui Monteiro a marcação dos dois tentos.Na classificação, lidera o Loures (36 pontos), seguidodo Casa Pia (34), Sintrense (33), Oriental e Operário,ambos com 32. O Sintrense vem a seguir (6.º), com 26. Aúltima jornada- a 18.ª-, conta com vários jogosescaldantes e decisivos para as aspirações de quemquer subir de divisão, casos do Praiense-Loures, eOperário-Casa Pia, para além, claro está, do Sintrense-1.º Dezembro.


DESPORTO

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Luis Carlos procura travar mais uma jogada de ataque do Tojal que na primeira parte não deu espaços ao clube de Montelavar

“Os Montelavarenses” empata (2-2 com Atlético do Tojal na Divisão de Honra da AFL

A revolta dos injustiçados chega na segunda parte

ela disposição das unidadesdo Tojal no terreno de jogo,percebeu-se de imediatoque o técnico Leonel Oli-veira estudou bem o seu

O encontro entre o CF “Os Montelavarenses” e o AC Tojal realizado no domingo, dia 19, e a contar para a jornada 15 do Campeonato Distrital daDivisão de Honra da AFL levou bastante público ao campo do Vimal, em Montelavar, já que colocava frente-a-frente, o líder da prova, e um dossegundos classificados. A perder ao intervalo por 0-2, a equipa montelavarense reagiu na 2.ªparte, contrariando uma série de equívocos do árbitro dapartida, Ricardo Azevedo, com clara influência no resultado final.

foto: ventura saraiva

adversário povoando muito o seumeio-campo e fazendo recuar seisjogadores para junto da grande-área, evitando a progressão da linhaatacante do conjunto de Mon-telavar, uma das mais concreti-zadoras do campeonato. Todavia, aprimeira grande oportunidade degolo seria da equipa da casa, comSérgio Loureiro a falhar o alvo, paraaos 23 minutos, o árbitro RogérioAzevedo iniciar a sua enorme sériede equívocos com a marcação deuma grande penalidade a favor doTojal, quando a bola rematada àqueima, foi embater no braço de umdefensor do clube de Montelavar.Na marcação, o avançado Rogériomediu bem a baliza defendida porSalgado e inaugurou o marcador,com o guardião da equipa da casaainda a tocar na bola.À passagem dos 27 minutos de jogo,seria Salgado a evitar o segundogolo forasteiro, com uma oportunasaída da baliza, para três minutosvolvidos ficar por assinalar umpenálti contra o Atlético do Tojal,por mão na bola de um seu defensor.Quase a terminar a primeira parte,uma excelente combinação entreSérgio Loureiro e Tiago perde-seingloriamente já com a baliza à suamercê, regressando as equipas parao descanso com essa vantagemparcial dos visitantes.

Nuno Silvestre o Márioa fazer justiça no jogocom a obtenção do empateO segundo tempo, começou pratica-mente com mais um erro da equipade arbitragem ao não sancionaremuma falta de um atacante sobre adefensiva montelavarense (51’),levando a uma saída extemporânea

P

do guarda-redes Salgado, come-tendo uma falta punível com maisuma grande penalidade. Rogério,chamado a marcar, levou a bola parao mesmo lado, enganando Salgadoque se atirou para o lado contrário.Com dois golos de vantagem, oTojal baixou ainda mais o seu blocodefensivo, atacando apenas comuma unidade na frente (Barros),iniciando cedo demais a fase doanti-jogo. Aos 53’, Sérgio Loureiroacerta em cheio na barra da balizade Tiago Alves, e aos 55’, NunoSilvestre atira de raiva, com a bolaa embater num defensor contrárioed anichar-se na baliza, reduzindopara 1-2. A pressão de “Os Mon-telavarenses” foi-se acentuando,muito pela acção obtida com assubstituições, e com Júnior, Amoná,

e Mamadu a entenderem-se muitobem. E a dez minutos do final, depoisde um pingue-pongue de bola, ocapitão Mário consegue finalmenteempatar a partida (2-2), dando anítida sensação que a equipapoderia chegar à vitória, tal asuperioridade exercida, mas aexpulsão de Pantoja viria a complicaresse objectivo. Os minutos finaisforam de grande emotividade, comos visitantes a chegarem com perigoà baliza de Salgado, e com este emgrande nível evitando a derrota dasua equipa.A divisão de pontos acaba porpenalizar as duas equipas, emborao emblema de Montelavar sigaconfortavelmente na liderança com8 pontos de vantagem sobre a duplaCoutada e Vilafranquense.

Ficha do jogoCampo do Vimal-MontelavarÁrbitro: Ricardo Azevedo, auxiliadopor Manuel da Costa e Fábio Gomes(CA Lisboa). Ao intervalo: 0-2.Resultado final: 2-2Marcadores: Rogério (2) AC Tojal;Nuno Silvestre e Mário (CFM).“Os Montelavarenses”: Salgado;Barros (Mamadu), Tiago, Mário(cap.), e Amoná; Nuno Silvestre,Huguinho, Júnior e Luís Carlos(Pantoja); Bryan (Weber) e SergioLoureiro.No banco: Sintra, Zequinha, e FábioCosta.Treinador: Paulo ReisAC Tojal: Tiago Alves; Ricardo,Semedo, Vaz, e Vitinha (cap);Armindo, Veludo, Rodrigo, Sergi-nho, e Rogério; Barros.

No banco: Jonas, Miranda, SérgioPinto, Godinho, Carlos, Hugo e JoãoMiguel.Treinador: Miguel Oliveira.Resultados (Equipas de Sintra):Sintra Football, 2- Linda-a-Velha, 1;Fontainhas, 4- Mucifalense, 1; “OsMontelavarenses”, 2-AC Tojal, 2.Classificação: 1.º “Os Montelava-renses”,36 pontos); 2.º Coutada, 28,3.º Vila Franquense, 28, 4.º Atl. Tojal,26, 5.º Santo António de Lisboa, 24(…), 12.º Mucifalense, 17, 13.º SintraFootball, 15, 16.º Carcavelos, 11.Próxima jornada (dia 26): SintraFootball-Carcavelos; Ericeirense-Mucifalense; Sanjoanense-“OsMontelavarenses”.

Ventura Saraiva


DESPORTO

piloto sintrenseHélder Rodriguesterminou no dia 18,a última etapa doDakar Argentina

Desporto motorizado

O aruilense Hélder Rodriguesclassifica-se em quinto lugar no Dakar

Helder Rodrigues uma referência de Sintra no desporto motorizado internacional

Duatlo do Jamor – Circuito JovemManique de Cima no pódioA época de 2014, sob a égide da Federação Portuguesa deTriatlo abriu no passado dia 19, com a realização do Duatlo deJamor (concelho de Oeiras), competição pontuável para oCampeonato Nacional PROTERRA, e Circuito Regional Joveme que teve no GRD Manique de Cima o grande protagonistada representação de Sintra.Individualmente, e na chamada Prova Aberta, Miguel Gedelha(Cadetes) foi o vencedor absoluto, batendo o sintrenseOrlando Silva (Individual) da categoria de seniores.Colectivamente, o clube de Manique de Cima foi o vencedor,com Guedelha/Diogo Araújo/Diogo Maia, superando o C.N.Torres Novas, e Alhandra SC.No Circuito Regional Jovem, Margarida Lopes (Iniciadas, eRaquel Dias (Juvenis) foram as primeiras a cortar a meta, e noCampeonato Nacional “PORTERRA”, Luís Carlos Lopessubiu ao último degrau do pódio no escalão de Juniores. Porequipas, O GDRMC ficou no 7.º lugar com as pontuações deLuís Lopes/Bruno Dias/Hélder Lopes. Venceu o GarmimOlímpico de Oeiras.

Ténis de Mesa – Campeonatos RegionaisMargarida Macedo e Guilherme Paulo (Top Spin) campeões

Hockey Club de Sintra vence em Grândola e mantém liderança da 2.ª DivisãoPoder colectivo reforça capacidade defensiva

Hóquei – Nacional FemininoStuart-Massamá vence em Turquel

OBolívia Chile 2014 em terceirolugar, o que lhe garantiu oquinto lugar na classificaçãogeral desta edição. No sectorselectivo da etapa, que ligouLa Serena à estância balnearde Valparaíso, o piloto daHonda gastou 2h01m07s,mais 1m23s que o seucompanheiro de equipa JoanBarreda, que foi o mais rápidodo dia.Esta foi a oitava participaçãodo piloto nesta prova, na qualse estreou em 2006 e terminou

sempre no top 10. Aoscomandos de uma HondaCRF 450 Rally, inscrita peloconstrutor nipónico, o pilotode Aruil (Almargem do Bispo)terminou como seu melhorrepresentante, depois dequinze dias de dura com-petição. Adoentado no ar-ranque do rali, Hélder Ro-drigues passou por algumasdificuldades técnicas na suamáquina no início de umaprova onde evoluiu do 22ºlugar, na etapa inaugural, atéao quinto lugar, a apenas 11minutos de um lugar nopódio.“Terminei mais um Dakar. Estenão começou muito bem, mas

depois fiz uma segundametade boa, sempre a pro-gredir na classificação. Emfunção disso o 5º lugar é umbom resultado, embora fiqueaquém do que era o meuobjectivo. Fiz boas etapas efoi muito importante para esteprojecto termos conseguidofazer o rali sem ser necessáriomudar o motor. Agora temosde nos focar em melhoraralguns aspectos para sermosainda mais competitivos”,salientou o piloto à chegadaa Valparaíso.

LG/ adaptado de A2Comunicação

Na Fase Final dos campeona-tos distritais, escalão de Ini-ciados, disputada no passadodia 11 de Janeiro, no Pavilhãoda Torre da Marinha, no Sei-xal, os atletas da AssociaçãoCDR D. Carlos I/ Clube TopSpin estiveram uma vez maisem destaque. De facto, paraalém do 3.º lugar conseguidopela jovem Raquel São Pedroem iniciados femininos, otítulo no sector masculino foialcançado pelo jovem atleta

Guilherme Paulo, num percur-so em que somou por vitóriastodos os encontros realiza-dos.Em Mafra, realizaram-se oscampeonatos distritais deTénis de Mesa do escalão deCadetes (dia 9 Dezembro),nos quais a Associação CDRD. Carlos I/ Clube Top Spinalcançou dois lugares de pó-dio. Vanessa Coelho alcançouum honroso 3.º lugar, e Mar-garida Macedo tornou-se a

nova campeã distrital após tervencido todas as suas adver-sárias, num percurso isentode derrotas.Para os responsáveis do pro-jecto do ténis de mesa sedea-do na escola EB 2,3 D. CarlosI, em Sintra, “os resultadosalcançados pela AssociaçãoCDR D. Carlos I/ Clube TopSpin nos campeonatos distri-tais de jovens são o coroláriodo trabalho desenvolvido eda aposta nas classes de for-

mação, as quais têm “alimen-tado” as equipas senioresnos últimos anos, incluindoa equipa que disputa estaépoca o campeonato nacionalde seniores da 2.ª Divisão,composta exclusivamentepor atletas oriundos daformação da Associação CDRD. Carlos I/ Clube Top Spin”.

VS

Na 16.ª jornada do Campeo-nato Nacional da 2.ª Divisão-Zona Sul de Hóquei em patinse que ficou completa nopassado fim-de-semana, oHockey Club de Sintra deslo-cou-se ao recinto do H.C.P.de Grândola e venceu por 7-2, mantendo a liderança da

prova com dois pontos devantagem sobre os ribate-janos de “Os Tigres” queganharam em Almeirim, ao GDSesimbra por 5-4. Com esteresultado, a equipa orientadapor Rui Vieira continua a sera defesa menos batida dacompetição, aliando ainda a

sua capacidade goleadoracom o segundo melhor ata-que. No jogo de Grândola,Mauro Teixeira, João Beja, eDiogo Carrilho, bisaram nosgolos, cabendo a NélsonChorincas completar o lequede marcadores na vitória dossintrenses.

Na jornada de amanhã(sábado), dia 25, o Sintravolta a jogar fora, desta feitano reduto da Escola Livre deAzeméis, equipa que foivencer surpreendentementeo CACO por 4-0, somandoagora 22 pontos (9.º lugar).

No Campeonato NacionalFeminino – Zona Sul (7.ª jor-nada), a equipa da Associa-ção Stuart-H.C. Massamádeslocou-se no sábado, dia18, ao rinque do H.C. Turquele venceu por 2-1 com golosde Tânia Freire, e Rita Diaz.Esta última patinadora-

internacional portuguesa-está de regresso ao nossopaís depois de uma passagempor Espanha onde repre-sentou a equipa Cerdanyola.Junta-se agora às suas ex-co-legas que foram campeãs na-cionais nos Lobinhos consti-tuindo um reforço importante

no plantel orientado porCristiano Agulhas.Na classificação, o Benfica éo 1.º com 19 pontos, a“Stuart”, 2.º, com 16, FC Al-verca, 3.º com 13, e HC Tur-quel com 10. Estas 4 equipasestão já apuradas para a fasefinal (apuramento do cam-

peão), juntando-se a outrasquatro, a sair da Zona Norte.Amanhã, dia 25 (sábado), aStuart-Massamá defronta às20h00, no concelho deLoures, o AC Tojal, referenteà 8.ª jornada da competição.

Hóquei – Nacional da 3.ª DivisãoNafarros de regressoàs vitóriasDepois de quatro jornadas sem vencer (3 d/1 e), a UniãoDesportiva de Nafarros regressou às vitórias no passadodomingo, dia 19, em partida referente à 8.ª jornada do nacionalda 3.ª Divisão-Zona Centro de Hóquei em Patins, e narecepção ao Clube Futebol Estremoz. O resultado final ficouem 5-3, com Dário Alexandre a fazer um “hat-trick”, e AndréMartins a bisar.Na classificação, lidera o FC Oliveira do Hospital (18) pontos,e no 2.º lugar, o SC Marinhense, com 17. A União de Nafarrosestá no 5.º lugar com 13, e na jornada de domingo, dia 26desloca-se à Mealhada para defrontar a equipa “B” da terrados leitões.

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ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 24 DE JANEIRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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Sexta-feira, 24 de Janeiro – Ana Filipa da Costa Zina, do Magoito, Lea Baptista, MariaAugusta Silva Lima dos Santos, Matilde Rodrigues dos Reis, Maria Aline Rovisco de Andrade,Isabel Gonzalez Pinheiro de Carrera, Carmen Alvarez Sarmento, Anabela Henriques, deLisboa, Maria Carlota da Conceição Prudêncio, Narcisa Duarte Rocha, do Ral, ClarisseEugénia Duarte Vicente, de Alpolentim, Rosa Pinto da Costa Santos, Sónia Rita Miranda dosSantos Soares, Maria Baptista da Luz dos Reis, da Cruz da Baleia, Ana Bela Durão BravoHenriques Casquilho, de Lisboa, Maria Celeste dos Santos Portas Valentim Lourenço,doSabugo; Salustiano Vicente da Silva, de Lourel, Henrique Duarte Costa, de Manique de Cima,Gonçalo Pedro Miranda dos Santos Soares, Luís Filipe Mesquita Mata, de Vila Verde, VictorManuel Cardoso de Almeida, José João Costa Pedroso, do Banzão, Tiago FranciscoGuimarães Ferreira dos Reis Costa, do Banzão.

Sábado, 25 – Paula Rosa Simões, de Aruil de Baixo, Alice Glória Ramalho Duarte da Paula,do Cacém, Maria Leonor Correia Regalo, de Mem Martins, Maria Isabel da Conceição JorgeLopes, de Cascais, Rita Maria Cavalheiro Costa Adão, de Maceira, Alda Aleixo Marques deLiz, Odete Nazaré França Jácomo Simões, Maria da Conceição Cabeças Jacinto, da Terrugem;Vicente Inácio Quirino, de Cortegaça, Celestino Henrique Antunes, do Ral, Joaquim FigueirasLobo de Miranda, de Lagos, Manuel A. Tavares Lima, de Casais de Mem Martins.

Domingo, 26 – Maria da Conceição Marques, Olívia da Costa Henriques, Dannielle DaupiasAlcochete Marques da Silva, do Rio de Janeiro, Bárbara de Jesus Nunes, Ana de Sousa VistasMóra de Oliveira, de Lameiras, Maria José Nobre dos Reis Barreto Borges de Carvalho, Mariado Carmo Galhardo Jarego de Melo, Maria Celeste Caldeira Pires, do Linhó, Maria OlíviaMiranda da Fonseca, de Pero Pinheiro, Ana Teresa Machado Duarte, das Lameiras, Maria daConceição Filipe dos Santos Correia, de Ribeira de Sintra, Maria Fernanda Galhardo de Melo,Paula Cristina Pedroso Micaelo; Vítor Manuel da Cruz, Bernardino Dias, de Massamá, Libertode Castro Fonseca, João Manuel da Costa Alves da Cunha, Paulo Jorge Antunes da Silva, JorgeManuel Figueiras Pardal, de Pero Pinheiro, José Manuel Guimarães Mota Ferreira, CarlosHumberto Batista, Ricardo Jorge Faria, de Rio de Mouro.

Segunda-feira, 27 – Vanessa Elizabete Dias Soares P. Fachadas, de Sintra, Sara IsabelMalhão Matias, de Sintra, D. Edite Ribeiro Raio, da Várzea de Sintra, Susana Carla Brandãoda Silva, de Sintra, Maria do Rosário Ferreira Luís, da Codiceira, Joaquim dos Santos Valentim,Eduíno Oliveira e Cruz, de Vandée (França), Carlos Alberto Lopes da Costa, de PeroPinheiro, António Francisco Clemente, do Arneiro dos Marinheiros, Henrique MacedoMontoya, de Queluz, Amâncio Agostinho Viana, de Bolembre, eng.º Rui Hipólito Rodriguesda Silva, das Termas da Maceira, Carlos Alberto Lundörff, de Abelheira, Carlos AlbertoLopes da Costa.

Terça-feira, 28 – Maria Rosa Pires Pintão, Cândida Rodrigues, Maria Adélia Marques, dePero Pinheiro, Maria de Fátima Roque da Costa, Alexandrina Domingas Dias, de Nafarros,Ana Maria Baptista de Abreu Castelo Branco, Maria Cândida Mendonça Chiquello Moreira,Isabel Maria da Silva Q. Santos, Júlio Raimundo Castro Pacheco, de Colares, AntónioBernardino da Silva Jr., das Azenhas do Mar, António Marques, de Vila Verde, Raúl Lopes daCosta, de Pero Pinheiro, Manuel Luís Mota Abreu, de Colares, Manuel Pedro Rodrigues daLuz, José António Ferreira, de Barreirinha - Termas do Vimeiro, Fernando Lourenço Félix,João Carlos de Mesquita Rolim.

Quarta-feira, 29 – Maria Almerinda Valle Brandão, de Lisboa, Maria Cândida CarvalhoLopes, Maria Antónia Cosme, de Janas, Mécia da Glória Rodrigues Monteiro, de Almoçageme,José António dos Santos Vicente, Joaquim M. Simplício dos Santos, António da Silva Sandinha,da Pernigem, Salvador da Palma Rosa, de Montelavar, José Moreira Rato, do Casal de SantoAmaro, Jorge Humberto Miranda Sequeira, de Pero Pinheiro.

Quinta-feira, 30 – Maria de Oliveira Lopes, Amélia Rosa Esteves, do Algueirão, Maria daConceição Barroca Rodrigues, Maria Helena Monteiro Duarte, de Morelena; José Manuel daConceição Antunes, de Lameiras, Dr. José António Vaz Guerra da Fonseca, de Almoçageme.

Sexta-feira, dia 24: Domus Massamá, Massamá(219259323); Claro Russo, Mercês (219228540); TerezaGarcia, Portela Sintra (219106700); Araújo e Sá, Cacém(219140781).

Sábado, dia 25: Queluz, Queluz (214365849);Do Forum Sintra, Rio de Mouro (219154510); VitorManuel, Algueirão (219266280); Guerra Rico, Cacém(219144002).

Domingo, dia 26: Neves, Massamá Norte(214389010; Tapada das Mercês, Mercês (219169907);Valentim, S. Pedro Sintra (219230456); RodriguesGarcia, Cacém (219138052).

Segunda-feira, dia 27: André, Queluz(214350043); Viva, Rio de Mouro (219177979); Santos

Pinto, Mem Martins (214374144); Campos, Cacém(219180100).

Terça-feira, dia 28: Portela, Monte Abraão(214377619); Cristina, Mem Martins (219214820);Crespo, Várzea de Sintra (219245320); Caldeira, Cacém(219147542).

Quarta-feira, dia 29: Azeredo, Pendão(214350879); Dumas Brousse, Rinchoa (219160404);Almargem, Cavaleira, Algueirão (219622835); MiraSintra, Mira Sintra (219138290).

Quinta-feira, dia 30: O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Riomouro, Rinchoa (219169200);Ouressa, B. Ouressa, Mem Martins (219207594);Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

EXTRATOMaria João Gonçalves dos Santos Pereira, Notária comCartório Notarial em Sintra, sito na Rua Anta de Agualva, número8 C, loja 3, Agualva-Cacém:CERTIFICA, para efeitos de publicação, que por escritura dedez de Janeiro de dois mil e catorze, lavrada a folhas cento e uma) do livro de notas para escrituras diversas número cento e trintae sete, deste Cartório,PEDRO BALIZA GONÇALVES, com o NIF 210 102 616,casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Sara CristinaVarão Fernandes, residente na Rua Ilha Graciosa, número cento esessenta e três, primeiro andar frente, em Sassoeiros, 2775-803Carcavelos, declarou-se, com exclusão de outrem, ser dono elegítimo possuidor do motociclo de marca Lambretta com amatricula LL-35-91.Invocou a USUCAPIÃO como causa da aquisição fundada naposse em nome próprio, continua, pública e pacifica, iniciada emmil novecentos e noventa e três, em virtude de o ter adquirido aotitular inscrito - José Carlos Clamote - através de um sucateirointermediário, pelo preço de quinhentos euros, tendo pago opreço na totalidade, não tendo, porém, recebido o modelocompetente devidamente assinado, para registar, em seu nome, omotociclo, desconhecendo o actual paradeiro do proprietário,pelo que não dispõe de qualquer título formal para fazer o registoem seu nome na Conservatória, tendo, no entanto, desde aquelemomento a posse do veículo e do respectivo título de registo depropriedade.Assim nos termos da legislação aplicável, justifica aquele seudireito de propriedade invocando a usucapião como causa deaquisição.ESTÁ CONFORME.Agualva-Cacém, dez de Janeiro de 2014.

Entrelinhei: “a)”.A Notária,

(a) Maria João Gonçalves dos Santos Pereira

Conta registada sob o n.º PAOO177.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 24/1/2014

CARTÓRIO NOTARIAL DE ODIVELASDE CATARINA SILVA

PUBLICAÇÃOCatarina Sofia Martins da Costa Silva, Notária com Cartóriosito na Rua Alfredo Roque Gameiro, 20 A, em Odivelas, faz saberque no dia dezasseis de Janeiro de dois mil e catorze, no referidoCartório Notarial, foi celebrada escritura pública de Justificação,lavrada a folhas 93 e seguintes do Livro 240-A:JUSTIFICANTES: Joaquim Leal Batista, contribuinte fiscalnúmero 131606140, natural da freguesia de Caria, concelho deBelmonte, e mulher, Jacinta Maria Batista Rola Leal,contribuinte fiscal número 139005072, natural da freguesia deEsperança, concelho de Arronches, casados sob o regime decomunhão geral, residentes na Rua de São Miguel, Vivenda Leais,lote 175, 1º dto, Moinho do Baeta, Caneças, Odivelas, que sãodonos e legítimos possuidores do seguinte bem imóvel:PRÉDIO: Seiscentos e dezanove vírgula oitenta e seis barracinco mil e cem avos indivisos, do prédio rústico composto porterreno de cultura com a área de cinco mil e cem metros quadrados,sito em Casais de Câmara, freguesia de Casal de Cambra, concelhode Sintra, descrito na Conservatória de Registo Predial de Queluzsob o número seiscentos e trinta, com a aquisição registada a favorde João dos Santos casado com Maria Isaura da Conceição e JoãoFerreira da Silva casado com Maria Celeste Pedregal da Silva, pelaapresentação vinte e sete de dezanove de Setembro de milnovecentos e setenta e três, inscrito na matriz rústica sob parte doartigo 22 secção A, A 1 e A 2 da freguesia de Belas extinta, com ovalor patrimonial total de 6381,90 euros.MODO DE AQUISIÇÃO: Compra meramente verbal, feita aostitulares inscritos, João dos Santos e mulher, Maria Isaura daConceição e João Ferreira da Silva e mulher, Maria Celeste Pedregalda Silva em vinte e dois de Julho de mil novecentos e setenta ecinco.TESTEMUNHAS: Fernando Manuel da Cruz Mercier, casado,natural da freguesia de Campo Grande, concelho de Lisboa, residentena Rua Fernando Pessoa, número 12, 1º, Casal de Cambra, MarianaTeodora Ferreira da Silva, viúva, natural da freguesia deAmareleja, concelho de Moura, residente na Rua Fernando Pessoanúmero 8, Casal de Cambra, e Ana Maria Pinho da Costa CorreiaCasaca, casada, natural da freguesia de Socorro, concelho de Lisboa,residente na Rua 16, nº4, Bairro de Belém, em Lisboa.

A notária,Catarina Sofia Martins da Costa Silva

PUB. JORNAL DE SINTRA, 24/1/2014

a noite. Dá-se referência. Zonade Sintra. Contacto: 963 879541.

SENHORA responsável, ofere-ce-se para tomar conta de Idosadurante o dia e noite. Zona deSintra. Contacto: 966 774 938.

Licenciada em Matemática,procura emprego como profes-sora num Colégio em Sintra ouCascais. Telef. 966071316.

A tholos da Praia das MaçãsPela Portaria n.º 49/2014 de 21 deJaneiro, o monumento pré -histórico daPraia das Maçãs, no Outeiro das Mós,classificado como monumento nacionalconforme Decreto n.º 735/74 de 21 deDezembro, passa a ter uma zona especialde protecção.O monumento consiste em duas estru-turas associadas, incluindo uma grutaartificial provavelmente erguida nasegunda metade do IV milénio ou noinício do III, e um tholos (monumentode falsa cúpula) de datação mais tardia.Integrado na grande variedade deconstruções funerárias megalíticas daPenínsula de Lisboa, e possuindo evi-dentes afinidades morfológicas mediter-rânicas, este monumento denuncia bema diversidade de influências que entãocruzaram a Estremadura, bem como ohábito de reapropriação de lugares sim-bólicos por parte de comunidades apar-tadas entre si no tempo, fazendo coexistirduas modalidades funerárias nummesmo espaço.O diploma agora publicado define uma

de outras estruturas de grande interessearqueológico, incluindo a estação me-dieval da Manzanária, e ainda aexistência, nas imediações, de vestígiospré–históricos soterrados, alguns doquais já identificados.Monumento funerário do Calcolítico, atholos do Outeiro das Mós, foi desco-berta em 1927, quando o proprietário doterreno procedia a uma surripa. EmOutubro do mesmo ano, Luís SaavedraMachado, que trabalhava sob as ordensde Leite de Vasconcelos no Museu Na-cional de Arqueologia, efectuou asprimeiras explorações metódicas nanecrópole. Estudada por mais duasvezes, em 1969 por Vera Leisner, Zbys-zenski e Veiga Ferreira, e, mais tarde, em1981 pelos serviços de arqueologia daCâmara Municipal de Sintra, a tholosdas Praia das Maçãs revelou a existên-cia de diversos materiais (ídolos-placa,cerâmica, silex, etc.), e uma estruturacomposta por duas câmaras comrespectivos corredores.

Fernando Morais Gomes

zona especial de protecção (ZEP) quetem em consideração a localização domonumento e a sua relação com apaisagem envolvente, nomeadamentecom a foz da ribeira de Colares e o ocea-no Atlântico, bem como a proximidade

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]


CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATRO

Mira Sintra – “As Minhas Cores”, exposição de pintura de Nunes Amaral , na Casa de Cultura de Mira Sintra. Contacto: 21 912 82 70

televisão

Bernardode Brito e Cunha

C

Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 938 509 247

Almoçageme – “Um pátio comcantigas”, Musical de Pedro M.Carvalho pelo grupo Cénico Péro-la da AdradaOnde: Sociedade Recreativa Musi-cal de AlmoçagemeQuando: 1 e 15 Fev.; 1 Março, às21.45h.Reservas: 219293382 - 917126711.

E

Sintra – I Festival Clarinetesem SintraBanda Sinfónica da GNR e NunoPintoQuando: 2 fev. 17 horasOnde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “I Festival Clarinetesem Sintra”Banda Sinfónica da GNR eNuno PintoQuando: 2 de Fev, 17h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cdaval

DIVERSOS

Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças comobrindes promocionais do início do

séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “Peças Soltas II”Onde: Galeria da ColeçãoMunicipal de ArteQuando: até 31 de janeiroContacto: 219238828/8785(Sintra – Museu Ferreira deCastro)

Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “Inside Worlds”, ex-posição de pintura de JayrPenyQuando: Até dia 12 de fevereiroOnde: Galeria Municipal de Sintra,no centro histórico da vila deSintra

Sintra – “Flesh and Steel”Exposição de pintura de PedroAlmeidaOnde: Galeria Municipal de Sintra– Casa ManteroQuando: Até 14 de fevereiroContacto: 21 923 69 26

Sintra – “Amar o Mar e outras

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 23 a 29 janeiro

“Khumba” VP, na sala 1, às11.35h, 13.30h, 15.25h.“Khumba” VP, na sala 5-K, às17.50h.“Golpada Americana”, na sala1, às 17.20h, 21.15h, 00.05h.“Golpada Americana”, na salaVIP8, às 13h, 15.45h, 18.35h,21.40h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 2, às 11.30h, 13.35h,15.40h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 2, às 17.45h, 21.20h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 4, às 15.35h, 21h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 5-K, às 23.45h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala 3, às 11.20h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 6, às 16h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 7, às13.35h.“A Rapariga Que RoubavaLivros”, na sala 3, às 13.15h,16h, 18.45h, 21.30h, 00.10h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 4,às 11.25h, 00.30h.

P

Sintra – Mário Daniel apre-senta “Fora do Baralho”Quando: 25 de jan., 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio

Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 7,às 15.30h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VO, 3D, nasala 7, às 11.20h.“Empire State - O Assalto”, nasala 4, às 13.40h.“Empire State - O Assalto”, nasala 4, às 13.40h.“Empire State - O Assalto”, nasala 5-K, às 15.55h, 17.50h,19.45h.“Empire State - O Assalto”, nasala VIP 8, às 00.30h.“Blue Jasmine”, na sala 4, às19.05h.“Blue Jasmine”, na sala 5-K,às 21.45h.“A Revolta dos Perús” VP, nasala 5-K, às 11.45h, 13.50h,15.50h.“12 Anos Escravo”, na sala 6, às13.05h, 15.50h, 18.40h, 21.25h,00.10h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 7, às 17.45h.“Gravidade”, na sala 7, às15.30h, 17.45h, 19.50h, 00.35h.“Capitão Phillips”, na sala 7,às 21.50h.

Águas”Exposição de pintura e cerâmicade Almira Medina e Jorge CardosoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Sintra – “A misteriosarapariga da sombrinhavermelha”, exposiçãofotográficaOnde: Café SaudadeQuando: Até 12 fevereiroContacto: 212428804

Mem Martins – “Detalhes(1983-2013)”, exposiçãofotográfica artística de FranciscoManuel dos SantosOnde: Escola Secundária de MemMartinsQuando: durante mês de janeiroContacto: 219207426

Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

Mira Sintra – “As MinhasCores”Exposição de pintura de NunesAmaralOnde: Casa de Cultura de MiraSintraQuando: Até 16 de fevereiro.Contacto: 21 912 82 70

Queluz – “Mundos Abstra-

Dos disparates em geral e alguns em particular

ctos”Coleção Municipal de Arte daCâmara Municipal de SintraOnde: Galeria da BibliotecaMunicipal de QueluzQuando: JaneiroContacto: 219238828/8785(Sintra – Museu Ferreira de Castro)

Sintra – Muito Chão, deBenvindo Fonseca, pela Cia.Dança de AlmadaQuando: 31 de janeiro, 22h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

DANÇA

«Vi aquela espécie de tributo a José Carlos Ary dos Santos, que Júlio Isidro se apressou aexplicar que procurava relembrar o poeta e autor de canções que marcaram uma época, no20.º aniversário da sua morte. Diversos convidados, todos a dizerem coisas bonitas esimpáticas: mas coloquei-me do lado de fora, imaginei Ary dos Santos sentado a meu lado,a assistir ao programa e o resultado não foi bom. (…) As canções, aquilo que o tornouconhecido, foram reduzidas a meros excertos colados aos dois e três. (…) Já que muitas dascanções eram de festival da canção, porque não pegar em meia dúzia de alunos da OperaçãoTriunfo (que fizeram isso mesmo na última gala), e pô-los a cantar Ary dos Santos? Teriadado, acho eu, a Ary dos Santos, à sua poesia e às suas canções, o ar de perenidade quepossuem. E de certeza que Ary teria ficado bem mais contente, ao ver que as suas cançõese os seus poemas tinham passado para outra geração – e que, só por isso, continuavavivo.»

ONFESSO QUE começo a ficar farto com as repetições das lágrimas de CristianoRonaldo durante a atribuição da Bola de Ouro: a primeira vez foi emocionante, namedida em que nos mostrava que um atleta e um futebolista superior nãoabandonara a sua condição humana e se emocionava como qualquer de nós –com excepção, talvez, de Messi… O pior têm sido as repetições, ao ritmo de duas

QUE DIZER do facto de o Parlamento ter aprovado na última sexta-feira, com osvotos favoráveis do PSD, que impôs disciplina de voto, o projecto de resoluçãode deputados sociais-democratas (membros da juventude do partido, aliás), quepropunha um referendo sobre co-adopção e adopção de crianças por casais domesmo sexo? No final da votação, vários elementos da bancada do PSD

ORQUE SERÁ que não me admiro? A segunda edição do programa “Casa dosSegredos” vai custar à TVI um processo contra-ordenacional, aberto pelaEntidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), tudo por causa da difusãode imagens de cariz sexual sem o devido “sinal identificativo apropriado”. Asqueixas recebidas na entidade relativamente aos conteúdos exibidos pelo

de tirar o chapéu a Teresa Leal Coelho, de quem não gosto e decujas opiniões discordei a maior parte das vezes. Só que, desta veze neste caso, Teresa Leal Coelho mostrou aos seus colegas debancada que é como Cristiano Ronaldo: também tem duas Bolas. Eeles não…Estabelece a lei do referendo que “O Tribunal Constitucionalprocede à fiscalização e apreciação no prazo de 25 dias, o qualpode ser encurtado pelo Presidente da República por motivos deurgência”. Se for declarada a inconstitucionalidade, o texto édevolvido à Assembleia da República, que pode reapresentá-lo,expurgado das inconstitucionalidades. Se o Tribunal Constitucional considerar que o referendosobre o tema é conforme à lei fundamental, cabe ao Presidente da República decidir se convocaou não a consulta pública, no prazo de 20 dias após a publicação da decisão dos juízes.As perguntas que deverão constar do referendo são: “1. Concorda que o cônjuge ou unidode facto do mesmo sexo possa adoptar o filho do seu cônjuge ou unido de facto? 2. Concordacom a adopção por casais, casados ou unidos de facto, do mesmo sexo?”. Concordo comtudo: só gente pequenina precisa de um referendo – que vai custar nove milhões de euros.

por cada jornal, seja da hora do almoço seja do jantar, que acabam por banalizar a coisa oque seria o pior que podia acontecer à imagem de Ronaldo. Como é óbvio, a condecoraçãorecebida na última segunda-feira foi mais um pretexto para intensificar a repetição dasimagens. Julgo que era bom fazer uma pequena pausa na emoção de Ronaldo. Para nossobem mas, sobretudo para o dele.

programa já remontam à primeira edição, tendo a estação na altura sido admoestada, mas afrequência das mesmas levou a ERC a efectuar uma análise à segunda edição do programa.“Ao longo de todo o programa é recorrente a referência a episódios de sexo entre um dosconcorrentes masculinos – Carlos – e duas concorrentes femininas – Cátia e Cleide. Oassunto foi discutido pela apresentadora com os vários concorrentes que se deslocaram aoconfessionário”, diz a deliberação da ERC, que ainda acrescenta os horários “em que asimagens de supostos actos sexuais foram transmitidas”.

apresentaram declarações de voto (como se isso limpasse aquilo que tinham acabado devotar) e a vice-presidente do grupo parlamentar, Teresa Leal Coelho, que não esteve presenteno momento da votação, apresentou a demissão do cargo. A informação foi revelada aosjornalistas pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que diz que Teresa Leal Coelhotinha uma “posição contrária à decisão do grupo parlamentar sobre a matéria”. E aqui tenho

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

Sintra, Coimbra, Évora, Elvas, Guimarães e Angra do Heroísmo

Cidades classificadas pela UNESCOafinam estratégia conjunta de promoção turística

Sintra Coimbra Évora

Elvas Angra do Heroísmo

epresentantes au-tárquicos das Ci-dades de Sintra,Coimbra, Évora,Elvas, Guimarães e

Guimarães

Angra do Heroísmo reuniramno dia 17 de Janeiro nosPaços do Concelho de Sintra.O encontro foi presidido porBasílio Horta, presidente daOrganização das CidadesPatrimónio Mundial eleito noMéxico no passado mês deNovembro.De acordo com o comunicadoda CMS, Basílio Horta vai

solicitar uma reunião aoprimeiro-ministro paraapresentar sugestões como acriação de um plano nacionalde recuperação urbana paraas cidades classificadas pelaUNESCO, bem como medidasde fiscalidade para osedifícios que se encontremnas zonas classificadas.Basílio Horta declarou àcomunicação social que apróxima reunião deverá serrealizada em Angra doHeroísmo.

IG

R

Aspecto da reunião em Sintra para ajustar estratégias conjuntas de promoção turísticafoto: cms

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