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pág. 16 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Comemorações do Dia da Liberdade Jovens lusodescendentes presentes no 25 de Abril No Dia 25 de Abril a autarquia comemorou o 39.º aniversário da Revolução dos Cravos, com o hastear da bandeira e a presença do presidente da Câmara Municipal de Sintra, vereadores, autarcas, representantes das forças paramilitares. A banda sintrense nesta tradicional comemoração foi a dos Bombeiros Voluntários de Colares. Este ano as comemorações tiveram mais colorido e a juventude de um grupo de alunos, filhos de emigrantes portugueses e libaneses naquele país e jovens franceses, que escolheram a Língua Portuguesa como opção curricular nos cursos que frequentam. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3979 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2013 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) js - idalina grácio Contas e Relatório de Gestão 2012 Aprovada a execução orçamental págs. 8-9-10 Grande entrevista a Maria Rolim, fundadora da Colares Editora “Sou uma artesã dos livros” pág. 3 Autárquicas 2013 Marco Almeida apresenta candidatos às juntas e uniões pág. 4 pág. 6 Casal da Cavaleira Inauguração de biblioteca escolar PUBLICIDADE LOJA DO JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA Jornais e Revistas Edições da Colares Editora, Leya, Zefiro, CMS e Paulus Editora ACEITAM-SE CONSIGNAÇÕES DE EDITORAS, ARTIGOS DE PAPELARIA, LIVRARIA E OUTROS Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 Sintra Telef. 21 910 68 30 • [email protected] Publicações na nossa Loja na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra (Rua pedonal) ou por e-mail: [email protected] • Contacto: 21 910 68 30 (Loja) Elaboração de orçamentos na Loja Os pagamentos podem ser feitos por transferência bancária ou multibanco NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD) JORNAL DE SINTRA A informar e a anunciar há 79 anos Jornal de Sintra in Portugal no seu melhor JORNAL DE SINTRA Uma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história Jornal de Negócios / Especial 9.º Aniversário 30/Maio/2012

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Comemorações do Dia da Liberdade

Jovens lusodescendentespresentes no 25 de Abril

No Dia 25 de Abril a autarquia comemorou o 39.º aniversário da Revolução dos Cravos, com o hastear da bandeira ea presença do presidente da Câmara Municipal de Sintra, vereadores, autarcas, representantes das forças paramilitares.A banda sintrense nesta tradicional comemoração foi a dos Bombeiros Voluntários de Colares. Este ano ascomemorações tiveram mais colorido e a juventude de um grupo de alunos, filhos de emigrantes portugueses elibaneses naquele país e jovens franceses, que escolheram a Língua Portuguesa como opção curricular nos cursosque frequentam.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3979 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2013

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

js - idalina grácio

Contas e Relatóriode Gestão 2012Aprovadaa execuçãoorçamental

págs. 8-9-10

Grande entrevistaa Maria Rolim, fundadorada Colares Editora“Sou uma artesãdos livros”

pág. 3

Autárquicas 2013Marco Almeidaapresentacandidatos àsjuntas e uniões

pág. 4

pág. 6

Casal da CavaleiraInauguraçãode bibliotecaescolar

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LOJA DO JORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJornais e Revistas

Edições da Colares Editora, Leya, Zefiro, CMSe Paulus Editora

ACEITAM-SE CONSIGNAÇÕES DE EDITORAS,ARTIGOS DE PAPELARIA, LIVRARIA E OUTROS

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Elaboração de orçamentos na LojaOs pagamentos podem ser feitos por transferência bancária ou multibanco

NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

JORNAL DE SINTRAA informar e a anunciar há 79 anos

Jornal de Sintra in Portugal no seu melhor

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934

nos acontecimentos que fazem história

Jornal de Negócios / Especial 9.º Aniversário 30/Maio/2012

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

HISTÓRIA LOCAL / USOS E COSTUNES

Memórias de Um Povo (XXV)(Continuação)

O meu cão BobiEste tinha mais ou menos dois meses quando me deram,esta pessoa disse-me que ele era filho de um raposo,veio de um amigo dele do Algarve, cão de porte médio,lombo amarelado escuro, e de barriga amarelo claro,orelhas meio caídas, quatro olhos como nós chamamos,três pelos debaixo do queixo, céu da boca negro, rabogrosso, cão muito leve para corpo que tinha pareciaque era de esferovite, cão guerrilheiro, nunca vi nadaassim, nunca o vi com sangue por causa das lutas, osoutros ficavam todos ensanguentados, coxos ealeijados, mesmo que tivessem mais força e muitomaiores, ele nunca se negava à luta, a uma determinadaaltura um amigo meu arranjou um cão pointer, e fomoscaçar juntos como era costume, diz o meu colega, hojeé que o teu cão não se mete com este, soltámos osanimais, o meu assim que viu o outro, atirou-se a ele,deu-lhe tamanha sova, que o deixou de rastos que nemfoi capaz de caçar.Quando ele tinha quatro meses eu levava-o a treinar acaçar, ele já achava coelhos, um vizinho viu o cão acaçar e disse-me logo, querer vender o cão? Eu disseque não, ele disse-me mataram-me os meus há diasestou sem cão, tu vendes-me esse, não vendo porqueeu nunca tive nada assim, tão novinho e já com tãobons sintomas, na semana seguinte voltei a ir treinar ocão, ele foi lá também, trazia um cheque para preencher,viu o cão a caçar, tudo bem até que o cão achou meiadúzia de coelhos, e no fim apanhou um na camada, ohomem ficou louco com cão, e disse-me pede dinheiropor ele, que eu passo já o cheque, eu disse novamenteque não o vendia, embora precisasse muito de dinheiro,ele disso dou-te duzentos contos pelo cão, euestremeci, mas não vendi, isto foi em Setembro, quandocomeçou a caça em Outubro, o cão achava uns coelhos,mas como não latia não fazia vista, eu dizia para oscolegas anda coelho a franho, o meu cachorrito achouaqui, o pessoal do grupo não acreditava, depoisandavam uns vinte cães a caçar, e dois deles é quelatiam bem e atreitavam os coelhos faziam vista, istopassou-se quatro ou cinco anos, depois a um Domingomorre um deles e na Quinta-feira seguinte morre ooutro, disseram os donos dos que tinham morrido,agora não vale a pena ir à caça, não temos um cão paraachar um coelho, eu disse a achar temos os mesmosagora a atreitar e latir é que não, então fomos caçarpara o alto da laje, eram 11 horas não tínhamos nada,um dos outros caçadores diz então onde é que estãoesses cães para achar os coelhos, eu disse vamos caçarpara as beiras das paredes, então fomos para as beiras,e quando era uma hora da tarde, tínhamos catorzecoelhos, só o meu cão deu oito coelhos à morte, umoutro cão que eu tinha deu três, esse meu cãoencontrou quatro debaixo de uma pedra, coisa quenunca tinha acontecido, a partir de então todos eramunânimes que realmente o cão era destacado, não voucontar mais histórias de caça porque são dezenas delase muito engraçadas.Este cão era de uma inteligência invulgar, eu arranjeium canil com dois metros de altura, tudo em ferro erede, pus lá o cão, passado uns dias ele saiu de lá, maspor onde não sabia, não via nada estragado, voltei apô-lo lá dentro, passado um bocado ele cá fora, tiveque me pôr à espreita da janela do meu quarto, e lá vicomo ele fazia, então marinhava pela rede, e saltava cápara fora, eu tinha dois bocados de rede velha e fecheipor cima, pensando agora que está resolvido, no diaseguinte o cão cá fora, espreitei não vi nada estragado,pus o cão lá dentro e fui para a janela espreitar, entãoele roeu a rede por cima da porta a 1,60m de altura e poraí saiu, fechei o buraco, pus o cão lá dentro, passadosuns dias o cão cá fora, então pensei roeu a rede noutrolado, mas não como as redes de cima passavam umapela outra mais ou menos trinta centímetros, eu tinha

SOCIEDADE

uma bancada de 1 metro para eles estarem lá em cima,então o cão saltava e agarrava-se com as mãos e os pésà rede, enfiava a cabeça entre rede e rede e saltava cápara baixo, depois atei a rede uma à outra e então elenunca mais saiu.Este matou uma galinha ao vizinho quando vinha dacaça, matou outra no Domingo seguinte, eu bati-lhecom uma vara, ele ficou tão furioso que andavamovelhas ali perto, foi direito a elas, tirava-lhes cadabocado de lá que fazia impressão, tive a espingardaapontada à cabeça para o matar, mas não tive coragem,passados uns dias vinha da caça com o grupo, éramosonde ou doze tipos, então o cão tinha que passar poruma casa onde havia criação galinhas e patos, eu comtodo o cuidado com o cão, este passou direitinho e foipara o canil, parecia que vinha cansado, eu fui pôr aespingarda a casa, e fui ver o que faltava na mesa, vistoa petiscada ser na minha casa, naquilo ouço gritos, óArmindo olha o cão, fui logo a correr ver o que se estavaa passar, isto não demorou mais de três ou quatrominutos, então ele matou dez galinhas, cinco desa-pareceram, e pôs um bando de patos em cima da casa,então falei com o dono, paguei as dez galinhas e asoutras se não aparecessem tinha que as pagar, o cãosegundo dizem os meus colegas, apanhou algumas todono ar, nunca se viu nada assim, passados mais unstempos, a minha mulher foi-lhe dar de comer e ele fugiudo canil, era quase noite, o cão desejoso de caçar abalou,no dia seguinte abro a porta da cozinha, ele deitado emcima do tapete com uma galinha morta ao lado, euperguntei a vários vizinhos se faltava alguma galinha,ninguém se queixou, ralhei com ele, ele rosnou foi parao canil, e a partir desse dia o animal nunca mais matoumais nada. O animal não comia nada do que apanhava,tudo quanto mexia ele matava, cobras, lagartos era sóuma dentada, quando apanhava um coelho vinhaentregar tudo ao dono e não havia cão que roubasse.No penúltimo dia da sua vida, já por vezes ao colo,ainda achou quatro coelhos numa parede, onde já osoutros cães e batedores tinham passado, e nãoencontraram nada, eu disse ao grupo ainda tenho quelá levar o meu bobi, foi e achou-os, e no dia seguinteestava morto no canil, eu nunca mais cacei, recordotudo isto como se fosse agora, e já lá vão uns quinzeanos.

(Memórias de Um Povo, escritas pelo autorArmindo Silvestre Azenha

(Continua em próxima edição)

Nota de leitura:Impressiva evocação de episódios de psicologia animalcanina e de cenas de caça, com a curiosidade dahipotética hibridação do Bobi com genoma de raposa,hipótese reforçada pela morfologia e pelo comporta-mento, mormente a apetência por galinhas e outrosanimais de capoeira.As hibridações de canídeo doméstico, geralmentecadela, com lobos ou com raposas são uma referênciaubíqua em todo o Portugal rural, com manifesto brio ouorgulho dos donos destes “mestiços”.O texto de Armindo Silvestre Azenha documenta ereforça o interesse social (e económico) em preservaros direitos dos simples, dos modestos e dos pobres aoexercício da caça, evitando alegações sofísticas quenos aproximariam de um retorno à Idade Média e ao“Ancien Régime”.O comportamento do Bobi faz lembrar, por similitude, odo cão também híbrido, protagonista de O Apelo daSelva (The Call of the Wild), de Jack London (1876-1916).Curiosíssimo o facto de o Bobi entregar ao dono tudoquanto apanhava. Como interpretar este comporta-mento canino, mesmo atendendo a que o cão é, entretodos os animais ditos domésticos, o mais antro-pomorfizado no psiquismo e nas patologias?

Vítor Hugo Neto

No passado dia 24, houve festa grande com os cantores Toy e, o nossovizinho, Sérgio Rossi, e apresentados por António Sala, num espetáculocomemorativo dos 39 anos da revolução dos cravos, no Parque UrbanoFelício Loureiro.Desse espectáculo e da forma como decorreu, já pouco se pode dizer, emrelação à ambiência envolvente, dois reparos, continuam para além dodito.O primeiro reparo, têm a ver com a continuada falta de escrúpulos, derespeito e educação social dos donos dos canídeos que passeiam ásdezenas pelo espaço dos dois blocos do Parque Urbano Felício Loureiro,não recolhendo os dejectos dos animais, ficando o vulgar cidadão que,em família, passeia os seus filhos, impedidos que são de se sentarem norelvado, remoendo a dúvida de qual será o verdadeiro animal.Agentes da polícia municipal poderiam, e deveriam, passar amiúde por alisensibilizando os donos dos bichos, não só para esta, como outrassituações decorrentes dos próprios princípios de acompanhamento dosanimais: cães sem trela, sem açaimos, urinando no areal dos parques infantis,entrando na ribeira atrás dos patos, entre desvarios.O segundo reparo prende-se com as falhas da iluminação pública doParque. Este excelente e utilizado espaço, tem dezenas de candeeiros des-truídos, estragados, ou com lâmpadas fundidas, tornando a insegurançaque, daí advém, um dos impedimentos para que um maior número depessoas saiam à noite, nestes serões quentes que se aproximam. O proble-ma é ainda maior no topo norte, que está paredes meias com as trazeirasdo muro do Palácio Nacional de Queluz. Aqui, além da sujidade e máiluminação, acontecem actos muito pouco éticos e socialmenterepugnantes, a coberto da escuridão e maior isolamento deste lado, efrente à entrada do centro de formação da GNR.Já é altura de, a Junta de Freguesia e a Câmara, unirem esforços esubstituirem o tipo de suportes de iluminação, por outros mais resistentesao vandalismo continuado.Salvo, estes dois reparos é um espaço verde isento de criticas, e no restoexemplar um projecto e no enquadramento urbanístico e paisagístico.

Mário Teixeira, correspondente do Jornal de Sintra, em Queluz

Muitos dos moradores da zona do aqueduto, em Queluz, Largo da PontePedrinha; Av. Dr. Elias Garcia e Dr. Manuel de Arriaga, têm vindo a reclamar,justa e necessariamente, pelo ruído, acima dos níveis, causado pelosveiculos, que o empedrado do piso causa em cerca de 30 metros de estrada,que inclui dois recortes das paragens de camioneta.Se, de dia, o ruído é assimilado e contínuo, por este local ser um ponto depassagem para Queluz (Centro); Belas; Amadora; IC-19; Queluz de Baixo;Carenque e Massamá, no remanço da noite o barulho é tremendo.Já, há algum tempo que os moradores têm apresentado os seus incómodospor esta situação junto da freguesia, com vista a asfaltarem o troço referido.Ademais, nem sequer se põe a questão da segurança rodoviária, pois avelocidade é reduzida por causa do estreitamento causado pela arcada doaqueduto. Igualmente, não se põe a hipótese de ter a ver com aconservação do monumento, porque as infiltrações que o empedradocausa, são maiores do que o asfaltamento. Por último, também, existemoutras opções para reduzir a velocidade neste pedaço de via, sem queafecte o enquadramento, o monumento ou a urbanização. Apenas, seriamaior o sossego, e melhor a qualidade de vida para os residentes desteespaço urbano.

Mário Teixeira, correspondente do Jornal de Sintra, em Queluz

QueluzEstragos em parque urbano

Ruído excessivo em Queluz

No dia 6, segunda-feira, pelas 15 horas terá lugar, no Salão Paroquial, emPêro Pinheiro mais uma sessão de esclarecimento acerca do conteúdo nanova Lei do Arrendamento.

Pêro PinheiroEsclarecimentos sobrenova Lei do Arrendamento

Estão abertas as pré-inscrições para a frequência de crianças nas valênciasd Externato 1.º Ciclo do Ensino Básico, ATL, 1.º, 2.º e 3.º Ciclo, Pré Escolar,Creche e Berçário no Centro Social Paroquial São João das Lampas. Maisinformações na secretaria 21 961 82 41.

S. João das Lampas / Inscrições / CriançasCentro Social e Paroquial

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

EDITOR REDATORIALAntónio Faias (CPJ n.º 6119)

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)Maria de Lurdes (Comercial)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 12.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

sta opção mereceu críticasdo PS, que lamentou aausência. “Todos os anos aapresentação das contasvai diminuindo. No ano

Assembleia Municipal

Contas de 2012 “encerram da melhor maneira”os 12 anos de SearaA Assembleia Municipal de Sintra aprovou as contas e o relatório de gestão municipal de 2012, com a abstenção do PS e doBE, e os votos favoráveis das restantes bancadas. Ao contrário de anos anteriores, apenas tiveram acesso aos números osdeputados municipais, dado que o presidente Fernando Seara prescindiu da habitual apresentação.

Luís Galrão

Epassado foram só uns queijos[gráficos] e pouco mais, mas com acrise já nem há queijos”, ironizou adeputada municipal Piedade Mendes,que fez um balanço crítico dosnúmeros e do “ciclo de gestãoautárquica de 12 anos” que terminano final deste mandato.Segundo a autarca, as contas sãoapresentadas com “um auto-elogioque não é reconhecido pelo PS nempor quem habita e trabalha em Sintra”.O texto de introdução ao relatório, diz,“mistura os dois últimos anos (decrise) com os três mandatos” e a taxade execução da despesa de 85%“resulta de uma média aritmética que

junta os pagamentos do pessoal, ospagamentos ao Estado e os jurospagos pelos empréstimos contraídos,com outras despesas correntes que,estas sim, ficam muito aquém daexecução esperada”. Como exemplo,cita a rubrica da acção social, “para aqual foram atribuídos 1,9 milhões eexecutados somente 74%.”

Seara afirma que“os resultados confirmama boa gestão”Apesar das críticas, Fernando Searanão esconde a satisfação pelosnúmeros de 2012, que “não poderiamencerrar de melhor maneira” os trêsmandados em Sintra. “Os resultadosfinanceiros confirmam esta gestãomunicipal como uma referência impar

no panorama autárquico. Para ilustraresta convicção não é sequernecessário evidenciar o resultadolíquido de 29 milhões de euros, quepor si só é um excelente sinal de boagestão, mas que nada de relevantetransmitiria se o orçamento tivesseficado por executar ou se fosse frutode um aumento da dívida municipalde longo prazo”, afirma o autarca.Na introdução ao relatório de gestãoincluído em 884 páginas divididas emseis volumes, o autarca salienta que“pela primeira vez, pelo menos desdeque existe histórico, atingiram-seníveis de execução de 96% na receitae de 85% na despesa, o que só por sidemonstra o elevado rigor posto nagestão financeira do município.”Na prática, dos 212 milhões de eurosde receita orçamentada, a taxa deexecução atingiu os 92% (195,9

milhões de euros), a maior execuçãoda receita registada no município(96% na receita corrente). Quanto àdespesa realizada, cifrou-se nos 183,8milhões de euros, representando cer-ca de 87% do total orçamentado parao ano. Quanto ao passivo bancário,ascendia no final do ano a 90,7milhões de euros, menos 33,4 milhõesque no ano anterior.Os deputados municipais aprovaramainda uma moção da CDU contra oencerramento de postos dos CTT emSintra, documento que contouapenas com quatro abstenções dabancada da Coligação Mais Sintra.Foi também cumprido um minuto desilêncio em homenagem ao socialistaManuel da Cunha Alves, pai dadeputada municipal Paula Alves,recentemente falecido.

Pedro Pinto e a directora Inês Ferro,nos jardins do Palácio

Autárquicas 2013

Pedro Pinto e Basílio Horta potenciamdesenvolvimento económico no concelho

Basílio Horta na visita à Portalex Alumínio SA,em São Marcos

No Dia Internacional dosMonumentos e Sítios, PedroPinto visitou o Palácio Nacio-nal de Queluz. “Em Sintratodos os dias são de Monu-mentos e Sítios. Vive-se estedia com naturalidade. Mas osmonumentos – como o Paláciode Queluz –, os produtosgastronómicos e regionais, aspraias e sítios do Concelhodevem ser apresentados deuma forma global para que aMarca Sintra tenha maisforça. E é isso mesmo quequero fazer”, defendeu ocandidato do PSD/CDS-PP àCâmara Municipal de Sintra.Pedro Pinto acredita que devehaver uma maior integraçãoentre o Património e o Turis-mo para potenciar o Desen-volvimento Económico eassim atrair mais investi-mentos na área hoteleira.“Para que a Marca Sintra sejareconhecida por todos osportugueses e também a nívelinternacional tem que servendida como um todo.Devemos aliar o Patrimónioao Turismo e assim desen-

volver a Economia Local”,afirmou o candidato.Também Basílio Horta na suavisita no dia 29, à empresaPortalex defendeu que Sintraprecisa de apoiar o cresci-mento económico e criae umnovo ciclo de governação.“Este concelho, este territórioe as pessoas que cá vivem etrabalham, precisam de umaCâmara Municipal que olhepara o futuro de uma formaabrangente e não seja apenasum gestor do orçamento

municipal”, afirmou o candi-dato do PS ao municípiodurante a visita à empresaPortalex Alumínio SA, nafreguesia de São Marcos.“Queremos um concelhoorgulhoso do seu patrimónioe do seu território. Queremosum município competitivo ecom capacidade de afirmaçãona Grande Lisboa e na eco-nomia global”, sublinhouBasílio Horta que consideraque esta ambição só pode seralcançada com uma autarquia

que funcione como umagente do desenvolvimento.“A capacidade de atrairgrandes projetos empresa-riais e industriais para Sintra,ajudar as Pequenas e MédiasEmpresas e não esquecer aárea social são prioridadesfundamentais”, considera.Basílio Horta lembrou que “aempresa Portalex AlumínioSA, perdeu cerca de 40% dosseus trabalhadores nosúltimos anos. Seria de esperarque a autarquia de Sintra

estivesse ao lado desta e deoutras empresas, mas averdade é que isso não temacontecido. As empresas nãopodem continuar a gastarrecursos e energia comprocessos burocráticos semfim à vista.”“Sintra tem de estar na linhada frente do crescimentoeconómico de Portugal.Temos o território, os recur-sos e as pessoas para alcan-çar esse objetivo”.

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

Autárquicas 2013 / Apresentação de candidatos pelo movimento “Sintrenses com Marco Almeida”

Por uma democracia participativa

Marco Almeida apresenta, um por um, os candidatos que integram o movimento Sintrenses com Marco Almeida

Candidatos e António Capucho atentos ao discurso de Marco Almeida

resentes entre os con-vidados Rui Moreira,candidato indepen-dente pela Câmara doPorto e António Ca-

No dia 24 de Abril centenas de munícipes encheram o Auditório Acácio Barreiros do Centro Cultural Olga Cadaval para participar na apresentação doscandidatos às Juntas e Uniões de Freguesia do Concelho de Sintra que se integram no grupo de cidadãos “Sintrenses com Marco Almeida”.

Ppucho, ex-presidente daCâmara Municipal de Cascaisapoiantes assumidos pelacandidatura de Marco Almei-da à presidência da CâmaraMunicipal de Sintra.O papel dos independentes edos desafios que a estes secolocam foi o tema do discur-so proferido por Rui Moreiraque fez um resumo da tra-jectória das possibilidadesdos independentes intervi-rem na vida política depois do25 de Abril e dos desafios quea estes se colocam, em alter-nativa ao poder político tra-dicional, ao terem como motea democracia participativa.Diz-nos que Portugal “só teráuma democracia adulta se forcapaz de encontrar na socie-dade civil e na cidadania uma

problemas imediatos”.Estão, portanto, lançadas ospilares fundamentais dosprogramas para cada fregue-sia e as expectativas de seconhecerem quem são os res-tantes membros a serem pro-postos ao eleitorado e qual oprograma específico de cadafreguesia.De referir que o movimentoabrangente de Sintrenses comMarco Almeida tem no seuseio actuais militantes dospartidos políticos alguns dosquais não se desvincularamdo seu partido de opção, oque os coloca numa situaçãode expectativa quanto aofuturo.A lista dos 11 cabeças-de-lista é composta por trêsmulheres e oito homens, dosquais seis são actualmentepresidentes de juntas de fre-guesia, cinco dos quais elei-tos pela coligação PSD/CDS,ou seja, Manuel do Cabo emAlgueirão-Mem Martins,Fernanda Santos, em Casalde Cambra, Rui Santos, emColares, Eduardo Casinhas,por Santa Maria, e GuilhermePonce Leão, por S. João dasLampas e ainda Fátima Cam-pos, eleita pelo PS (donde sedesvinculou) em MonteAbraão.Para além destes são tambémcandidatos Paulo Rodrigues,candidato à União das Fre-guesias de Almargem do Bis-po/Pero Pinheiro/Montela-var; Paulo Reis, por Queluz/Belas; Vítor Amaro por Ca-cém/S. Marcos; Rosa Moniz,por Rio de Mouro e ÁlvaroSilva por Agualva/Mira Sin-tra.

Idalina Grácio

resposta adequada aos pro-blemas que enfrenta”. Refor-ça também que “a partici-pação dos independentes é aresposta que os políticosforam colocando duranteanos a fio à sociedade civil eque esta agora responde”.Marco Almeida, pelo seu ladofez um discurso tendo comopensamento de fundo a figurade Sá Carneiro e o pensa-mento deste político antes eapós o 25 de Abril. Recordaque para Sá Carneiro o funda-mento do poder “é a vontadedos cidadãos” e que é suaconvicção que é esta a men-sagem que Sá Carneiro quisdeixar para as gerações fu-

turas. “Os políticos devemestar ao serviço das pessoassobrepondo-se portanto aosinteresses partidários”.Marco Almeida defendeutambém o respeito e a valori-zação da Liberdade, valor,que, em seu entender levouos candidatos a aderirem aomovimento por ele criado.Uma das bases da sua pro-posta de candidatura e queenvolve em simultaneo oscandidatos das juntas defreguesia orientam-se sobre-tudo para a questão socialprometendo criar “uma redede solidariedade activa paraapoio directo às populaçõese para apoiar a resolução de

js - idalina grácio

AOS NOSSOS LEITORES E ANUNCIANTESJornal de Sintra apela a todos os leitores e anunciantes para se tornarem assinantes

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No contexto actual é imprescindível o apoio de todos.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

Simulacro de sismo grau 7.6testa operacionalidade de socorros no concelho

E

Chegada pronta dos bombeiros em local de acesso complicado reduz consequências da catástrofefotos: ventura saraiva

m dez minutos, os Bom-beiros Voluntários de Sin-tra chegaram à EscolaBásica D. Fernando II, olocal onde se registaram os

A terra tremeu às 10 horas e 37 minutos no passado dia 23 (3.ª feira) quando um sismo de grau 7.6 e fez sentir em Portugal continental, com grandeimpacto em toda a região de Lisboa, e sobretudo no concelho de Sintra, onde o “tremor de terra” teve grande impacto. O teste inserido no exercício“Tritão” que decorreu durante quatro dias, teve a Escola Básica 2,3 D. Fernando II, em Sintra como palco principal das operações que envolveu ainda24 equipas de acompanhamento por todo o concelho.

maiores danos, em resultado do forteabalo sísmico. Algumas salas deaula ficaram “viradas do avesso”com muitos alunos a ficarem “en-curralados” devido à queda de ar-mários, secretárias, cadeiras, etc., eoutros sem possibilidade de fugadevido às grades de protecção dasjanelas. No portão da escola, já umgrupo de pais tentava forçar aentrada na tentativa de saber no-tícias dos “meninos” como referiamalto e bom som, com os seus ímpetosa serem travados pela funcionáriade serviço e pela GNR já de pre-venção na entrada da escola. Restaacrescentar que também esta situa-ção foi encenada pela Associaçãode Pais e Encarregados de Educa-ção, com o seu presidente, RogérioMoura a justificar o envolvimento,“porque é necessário que os paispercebam que não devem interferircom os planos de socorro, para nãoaumentarem a confusão e nãocriarem problemas de eficácia».Sem vítimas mortais, o simulacrosísmico “fez” 28 feridos (27 alunos

No dia 20 de Abril de 2013, o conjunto de projetos financiadono âmbito do Programa Escolhas (www.programaescolhas.pt),oriundos de Mira Sintra, Tapada das Mercês, Rinchoa, Fitares,Casal de S. José, Serra das Minas, Pendão, Pêgo Longo eCacém realizaram uma caminhada no centro histórico de Sintra,de forma a marcar o mês de Abril como o Mês da Prevençãodos Maus Tratos.A iniciativa envolveu 82 participantes (65 crianças e jovensentre os 9 e os 17 anos, 5 voluntários e 12 técnicos), oriundosdos diferentes territórios, que ao longo de 3km (Portela deSintra, Largo da Estefânia, Largo do Palácio Nacional de Sintra,Parque da Liberdade) abordaram todas as pessoas que secruzaram no seu caminho, distribuindo panfletos de divulgaçãoe laços azuis (como marca da prevenção).

Sintra82 participantes do Programa Escolhas no Mês da Prevenção dos Maus Tratos

de construção desta escola écomplicada, mas a resposta foi eficaze revela o profissionalismo de todosos agentes envolvidos na opera-ção».

Ventura Saraiva

e uma professora) e que foram re-tirados dos escombros pelos bom-beiros, embora alguns só tenhamsido “encontrados” mais tarde poruma brigada cinotécnica da GNR.

«Todo o exercício decorreudentro do previstoe com toda a normalidade»O simulacro foi realizado em si-multâneo em 24 locais distintos doconcelho de Sintra, quer da áreapública, quer da área privada,testando assim a operacionalidadedos meios da Protecção Civil deSintra, e na opinião do seu Coor-denador Mário Louro, «para que setransmitam conhecimentos e pro-cedimentos nos locais onde as pes-soas se encontrem, antes, durantee depois da ocorrência de um sismo,como o que assistimos na EscolaBásica D. Fernando II que há trêsanos desenvolve medidas de auto-protecção com eleva eficácia. Deresto, e sendo este o local onde seregistaram mais danos, é de salientara resposta pronta dos meios desocorro, dentro dos padrões previs-tos para este tipo de acontecimento.Por isso, e embora não haja ainda

um relatório final, podemos adiantarque o exercício decorreu dentro doprevisto e com toda a normalidade»Também Eduardo Casinhas, presi-dente da Junta de Freguesia deSanta Maria e S. Miguel acompa-

nhou as operações como “obser-vador externo” e realçou que «estassituações devem ser treinadas paraque em situações reais sejamcorrigidas e para manter a prontidãodos meios de socorro. A tipologia

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 3-5-2013

®

EDITAL N.º 71/2013

MARIA PAULA GOMES PINTO SIMÕES, vereadora da Câmara Municipal de Sintracom competências delegadas pelo Despacho n.º 38P/2012 de 2 de abril, faz público quenos termos do Regulamento Municipal de Atribuição de Habitação em Regime de RendaApoiada e de Gestão das Habitações Propriedade do Município de Sintra, aprovado pelaAssembleia Municipal de Sintra em 28 de abril de 2011, e em cumprimento do n.º 5 doartigo 7.º poderá ser consultada a lista das candidaturas, nos locais abaixo indicados,cujos processos têm falta de elementos e/ou não cumprem todos os requisitos pelo queforam indeferidas liminarmente nos termos do n.º 3 do art.º 7.º do Regulamento e propostoo seu arquivamento.As referidas listas encontram-se afixadas nos seguintes locais:Site da Câmara Municipal de Sintra, www.cm-sintra.pt; Gabinetes de Apoio ao Munícipe,Juntas de Freguesia e no Departamento de Ação Social, Saúde e Habitação.Poderá contestar esta decisão em 10 (dez) dias úteis por escrito, a contar da data dapublicação do presente edital, nos termos dos artigos 100.º ou 101.º do Código deProcedimento Administrativo. Para o efeito e, para melhor esclarecimento sobre osfundamentos da decisão poderá no prazo acima referido dirigir-se ao Departamento deAção Social, Saúde e Habitação / Divisão de Habitação sita na Av. Álvaro de Vasconcelos,n.º 8 – 1.º Portela de Sintra.Para constar se lavrou o presente Edital que vai ser afixado nos lugares públicos docostume.Paços do Concelho de Sintra, 27 de Março de 2013.

A VEREADORA

(Paula Simões)

este ano a come-moração do diamundial do livro(23 de Abril) teveum “sabor” espe-

Mem Martins

Casal da Cavaleira festeja Dia Mundial do Livro

Ncial para a comunidade edu-cativa da EB1/JI Casal da Ca-valeira.Isto porque no dia 9 de No-vembro de 2012 o Agrupa-mentos de Escolas do Alguei-rão inaugurou, na Escola daCavaleira, a Biblioteca DanutaWojciechowska.A nova biblioteca está in-tegrada a Rede de BibliotecasEscolares e é “um sonho quese concretiza”, desabafa or-gulhosa a Coordenadora deEscola, Sandra Paulino.“Contamos agora com maisuma professora bibliotecáriano nosso Agrupamento, aFátima Ramos. E temos muitotrabalho pela frente”, declaraentusiasmada a Sandra Pau-lino, que tem sob a sua coor-denação mais de 400 alunos.“Os agradecimentos são mui-tos, o trabalho para chegar atéaqui também não foi pouco,mas o orgulho pelo novo

A comunidade educativa da EB1/JI Casal da Cavaleira recebeo apoio do Poder Local

espaço é ainda maior”, afir-mou o Carlos Garcia, pro-fessor Bibliotecário da EscolaSede e um dos mentores doprojeto.No dia da inauguração a“madrinha” da biblioteca deuas primeiras pinceladas naparede do novo espaço, mar-

cando o início de uma ati-vidade que está a ser desen-volvida ao longo do tempo,juntamente com a comuni-dade educativa.O programa de inauguraçãofoi diversificado. Um ambien-te festivo com “sabor a vi-tória” que contou com pre-

senças ilustres, como a dopresidente da Câmara Muni-cipal de Sintra, FernandoSeara, vereadores, a directorado Agrupamento, FátimaMorais, e representantes daAssociação de pais da EB1/JI Casal da Cavaleira.Diversificada também vemsendo as várias atividadesque a biblioteca tem de-senvolvido ao longo dos me-ses desde a sua inauguraçãoaté a presente organização dasemana da leitura.E é por isso, por ter um espaçonovo e diversificado em re-cursos que este ano o “sa-bor” das comemorações dodia do livro é mais intenso.De 22 a 30 de Abril a escola,através da nova biblioteca,promove a Semana da Lei-tura, onde a sua “madrinha”distribuirá autógrafos duran-te a feira do livro. Haverá con-curso de soletração e diver-

sas atividades.“Não foi uma conquista rápi-da e nem fácil, mas graças aoempenho de toda a nossa co-munidade educativa, cá che-gamos”, confessa a novaprofessora bibliotecária.“Considero que uma das prin-cipais funções da bibliotecaescolar é fomentar hábitos re-gulares de leitura, promo-vendo atividades diversi-ficadas, sistemáticas, articu-ladas e consistentes, dadoque é inquestionável o papelcrucial que a leitura desem-penha no desenvolvimentopessoal, social e escolar dosnossos alunos”.E é nesse ambiente de entu-siasmo e motivação que todaa comunidade escolar daEB1/JI Casal da Cavaleiravivenciou a semana da leiturade 2013.Um espaço lúdico, repleto detítulos interessantes e de re-cursos audiovisuais é deter-minante para que os alunosdesejem ler e se tornem me-lhores leitores. Assim é aBiblioteca Danuta Wojciecho-wska, um espaço colorido

onde as crianças são moti-vadas a compreender a im-portância do hábito da leitura,conhecem o divertido mundoda fantasia e da aventura quecada obra proporciona e via-jam nesse fantástico univer-so de letras e sonhos, sem sairda cadeira.Os docentes da EB1/JI Casalda Cavaleira entendem queincutir hábitos de leitura éuma responsabilidade quedeve ser partilhada por todos:professores bibliotecários,docentes, famílias, escritores,ilustradores, e sociedade emgeral.“Só com a participação ativade todos poderemos aumen-tar o número de leitores e as-sim fomentar o crescimentopessoal dos mesmos, ajudan-do-os a tornarem-se cidadãosmais sensíveis, conscientes,críticos, responsáveis e inter-ventivos”, declara, com pai-xão, a Fátima Ramos.

Esraíta Araújo, Advogada,professora e consultora

(Correspondente do Jornal deSintra na Cavaleira)

No passado dia 20 de Abril, pelas 19.30 horase com o intuito de angariar fundos para arealização de obras nas suas instalações, aAssociação Cultural e Recreativa da Serrade Casal de Cambra organizou uma ZumbaParty, com a participação dos professores,“Gémeos Zumba”, Wesley e Wiliam Lemos.Uma vez que, a adesão ao exercício físico, nonosso país é cada vez maior, principalmentepor parte do sexo feminino, esta Associação,decidiu promover a modalidade de Zumba,na sua localidade. A Zumba, tem na dança oseu diferencial, com ritmos que variam entreo samba, a salsa, o merengue, o mambo, oreggaeton e o hip hop, trabalha o sistemacardiovascular, as pernas e o abdómen, é

Serra de Casal de CambraA Associação Cultural e Recreativacom Zumba Party

divertida, auxilia na perda de peso devido aosvariados exercícios praticados enquanto sedança, ajuda a manter uma mente clara e umcorpo feliz. O que leva cada vez mais à práticadesta modalidade.Apesar da entrada simbólica cobrada a todosos aderentes, este evento ficou acima dasexpectativas iniciais e a festa teve bastanteafluência.O balanço foi bastante positivo o que poderáeventualmente levar a Organização a repetir,um evento semelhante, nos próximos meses.

Elsa Silva, correspondente no Jornal deSintra em Belas / Casal de Cambra

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

OPINIÃO

m Julho do ano passado, maisprecisamente na edição do dia20, o Jornal de Sintra acolheuum texto subordinado ao títuloPiscinas municipais, águas

o livro “A Condição Humana”, editado em Portugal em 1991 e com edição original de 1985,o sociólogo e filósofo Norbert Elias escrevia: “A luta pela hegemonia perdida da Alemanhafoi, tanto quanto é dado ver, a última tentativa de um Estado europeu para conquistar asupremacia na Europa. A Alemanha foi a grande derrotada dessa guerra, mas não a única.Também a França e a Inglaterra, nominalmente vencedoras da Segunda Guerra Mundial,

DO ADVERTÊNCIA DE THOMAS MANNAO PERIGO DE “UMA EUROPA ALEMÃ

José Jorge Letria

Npertencem, de facto, aos Estados que perderam. Os verdadeiros vencedores foram a União Soviéticae os Estados Unidos. Ambas estas potências passaram, no fim da guerra, para o vértice da hierarquiados Estados não só da Europa mas do mundo inteiro”.Depois de Norbert Elias ter produzido esta reflexão muita coisa mudou na Europa e no mundo. Caiu oMuro de Berlim em 1989 e seguir implodiu o bloco soviético, com a emergência de novos Estadoslivres da tutela político-militar de Moscovo, a dupla Reagan-Thatcher fez triunfar o modelo ultraliberalque levou o capitalismo a sentir-se senhor absoluto do mundo, numa perigosa lógica unipolar, a UniãoEuropeia ascendeu aos píncaros da prosperidade e da autoconfiança antes de iniciar o ciclo do seupróprio declínio, eclodiu a crise de 2008 nos Estados Unidos, a Europa entrou em recessão profunda,os países de economias mais fracas ficaram sujeitos aos “diktats” de Bruxelas e depois apenas deBerlim e assistiu-se ao inevitável regresso da Alemanha derrotada em 1945 a um perigoso estatuto dehegemonia que poderá vir a lançar o continente numa preocupante situação de conflito e de ruptura.De países como Espanha, Itália, Portugal, Grécia ou Irlanda deverá dizer-se, seguindo as regras domais elementar bom senso, que não há nada mais desaconselhável do que humilhar povos e pátriassoberanos. Houve esse cuidado com a Alemanha derrotada, grande responsável por um conflitomundial que custou mais de 60 milhões de vidas, das quais 20 milhões foram sacrificadas na entãoUnião Soviética. O plano Marshall ajudou, mas agora já não voltarão a existir medidas dessa natureza,porque faltam dinheiro e vontade política.Hoje é essa Alemanha, a de Angela Merkel e da mais absoluta euro-arrogância, caucionada por umaComissão Europeia sem autoridade nem força, mas demasiado cara e impositiva, que tenta afirmar oseu total domínio sobre o resto da Europa, mesmo sem precisar das divisões “Panzer” de Rommel, queHitler obrigou a suicidar-se e dos aviões da LuftWaffe de Hermann Goering, e com a perversa capacidadede levar os países do Norte a hostilizarem os do Sul, porta perigosamente escancarada para a xenofobia,para as derivas autoritárias e para a crescente tensão político-social que ninguém pode ter a veleidadede dizer no que irá degenerar. Estamos, por isso, na antecâmara de um ciclo que pode muito bem ser detrevas, como foio período iniciado com a ascensão do Reich hitleriano ao poder, em 1933, há apenas oito décadas, oque, enquanto tempo histórico vivido e sofrido, é muito pouco relevante, por tudo se ter passadoainda ontem.Entretanto, ficaram por saldar as dívidas que os povos ocupados, humilhados e perseguidos, como éo caso dos Gregos, querem agora ver cobradas, pois não esqueceram a destruição de cidades comoSalónica, nem os mortos nos campos de concentração.Diz o aforismo popular que quem não deve não teme. Mas, quem teme, deve ter a humildade, aprudência e a contenção bastantes para perceber que há uma fina linha divisória que, em nome dofuturo da humanidade, não pode ser ultrapassada.Ninguém esquece a grandeza da música, da filosofia, da literatura ou do teatro alemães. Mas tambémnão é possível esquecer que a célebre árvore à sombra da qual Goethe escrevia e meditava no que viriaa ser o campo de concentração de Buchenwald, a escassos oito quilómetros de Weimar, foi destruídopelos carrascos nazis.Estamos, pois, a pisar areias movediças e terrenos minados, o que recomenda que não se reduza,provocatoriamente, as relações entre povos e Estados às parcelas do deve e haver que a ditadura dosmercados financeiros e das suas agências terroristas querem impor como regra e valor absoluto. Se sefor por aí, muito mal se andará, e tudo pode vir a acabar de uma forma trágica e ainda mais destrutivae letal. O alerta já veio de políticos experientes e com memória, que por certo se dirigiam também àchanceler alemã, criada e formada na ex-RDA, ou seja, em regime comunista e no seio de umacomunidade protestante ortodoxa. Enquanto a lucidez e o bom senso não imperarem, toda a inquietaçãoé legítima e toda a mobilização de boas vontades é, no mínimo, indispensável.Torna-se, por isso, recomendável a leitura urgente do livro “A Europa Alemã-de Maquiavel a“Merkievel”(Ed. 70), do sociológo e filósofo alemão Ulric Beck, autor de uma obra-prima intitulada “ASociedade de Risco”, que retoma o aviso feito por Thomas Mann, em 1953, na Universidade deHamburgo, após o regresso do seu exílio norte-americano. Lançou então o autor de “A Morte emVeneza”, Prémio Nobel da Literatura, um apelo aos seus compatriotas no sentido de que nunca maisvoltassem “ aspirar a uma Europa alemã”. Todavia, foi justamente isso que voltou a acontecer com oagudizar da crise do euro. Escreve Ulrich Beck, nascido um ano antes do final da guerra, que éimperiosa a celebração de um “contrato social europeu”, que garanta mais liberdade, mais segurançasocial e mais democracia e soberania em toda a Europa. Resta saber se ainda vamos a tempo de garantirque tal aconteça.Cabe ao eleitorado alemão criar condições políticas para que o tempo da arrogância cesse e para quea Alemanha de Goethe, Beethoven, Heine, Schiller ou Nietzsche, de que o nazismo abusivamentetentou apropriar-se, não cave o fosso da sua própria perdição e da perdição europeia, com todas asconsequências que daí poderão advir. A situação geral da Europa no concerto das nações, com oscentros de poder, decisão e criação de riqueza a deslocarem-se para Oriente, também recomenda queassim seja, embora os sinais que chegam de Berlim e do norte do continente em geral não sejamgeradores de esperança e de confiança.Leiam-se as palavras sábias de Thomas Mann, cujos livros foram dos primeiros a ser queimados nosautos-de-fé do nazismo nas principais cidades alemãs, logo em 1933, e também as de Ulrich Beck, paraque a visão lúcida, humanista e solidária triunfe e não tenhamos de olhar para Berlim e para os seuspolíticos como a renovada fonte dos males maiores e de um colapso a que a Europa de hoje não estariaem condições de sobreviver.

Águas de Sintrae o miraculoso anel alemãoJoão Cachado dades e nunca mais pensei no assunto.

Há cerca de quinze dias, no entanto,percebi que houvera uma interessanteevolução. O tal senhor voltou a conta-ctar-me, prevendo que eu gostaria desaber que os tais «anéis milagrosos»tinham sido experimentados, em degra-dadas canalizações de um dos edifíciosdo património municipal, na Rua doRoseiral, com evidente e manifestosucesso, circunstância que já levou omunicípio a contratar a instalação detais dispositivos nos Mercados deAgualva, Cacém e de Queluz.

O anel mágicoEstava longe de tudo quanto, afinal,acabara por desencadear com a publi-cação do artigo. E, muito menos, deimaginar que, tendo-me eu circunscritoao caso das piscinas municipais, tivesseo assunto revelado maior pertinência -ou, talvez, por questão de oportunidade– no contexto dos mercados onde,indubitavelmente, a questão da quali-dade das águas é absolutamente deter-minante. E, de acordo com a explicaçãoque obtive, com a enorme vantagem dea desincrustação operada evitar asubstituição das canalizações, o queimplicaria num investimento insu-portável…Na sua singeleza, esta história não deixade conter alguma matéria susceptível dereflexão. Em primeiro lugar, a atitude deinsaciável curiosidade que, constan-temente, nos deveria animar, semprecom o objectivo de podermos partilharqualquer conhecimento que formosadquirindo para o benefício de terceiros.Fui educado no respeito pelo princípiosegundo o qual o saber não ocupalugar, que sendo máxima bem conhe-cida, deveria ser cada vez mais valoriza-da, em especial, na educação das crian-ças e dos jovens, em casa e na escola.Recapitulando o caso dos anéis mira-culosos. A atitude da partilha de umconhecimento, que acabara de adquirirdurante uma deslocação à Alemanha eà Áustria, levou-me à escrita de umartigo que, através do Jornal de Sintraacabou por chegar aos destinatáriosmais convenientes, de tal modo que, ajusante, a qualidade de vida de muitosmunícipes melhorará inequivocamente.Estamos todos de parabéns.

PS: Em ano de comemoração dos duzen-tos anos do nascimento de RichardWagner, o autor da famosa Tetralogia –O Anel do Nibelungo – de ressonânciastão evidentemente germânicas, queSintra não deixará de contemplar atravésda programação da 48.ª edição do seuFestival, eis que outro miraculoso anelalemão está a intervir para nosso bene-fício… Como poderia eu terminar estetexto sem uma nota bem humorada, quenão articulasse com o mundo daMúsica?

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

Etranquilas, através do qual tive opor-tunidade de me referir a um dispositivode melhoramento da qualidade daságuas de abastecimento público que,no citado texto, se circunscrevia, talcomo o próprio título logo especificava,às piscinas municipais.Sem formação específica que, mesmoem termos muito genéricos, me tivessepermitido explicar o seu ‘modus ope-randi’, tive que me reduzir à insigni-ficância de quem, desconhecendo o seufuncionamento, estava ansioso por po-der contribuir para a divulgação daquiloque apelidei o milagre dos anéis. Julgoque o mais conveniente será transcre-ver a parte mais afim do artigo emapreço:“(…) Por se tratar de equipamentoscuja maior ou menor sofisticação deoperação me escapa, não sabereiexplicar-vos como é que um deter-minado sistema de anéis, que envolvemas tubagens onde circula a água,acabará por tratar o precioso líquidode maneira a garantir o que, antes dasua aplicação, não era possível . Noentanto, mesmo para um leigo comoeu, consegui apurar que se trata deanéis de alumínio e silício puro, modu-lados a laser, com instruções que,continuamente, transmitem para aágua, sob a forma de bio-sinais(oscilações ultra finas que atravessamqualquer matéria), provocando umasérie de reacções de indiscutívelbenefício.Bem, falar em benefício será ficar muitoaquém do alcance da intervenção dostais anéis. Mesmo para um declaradoignorante – o adjectivo é mais fortemas mais apropriado do que o referido«leigo»… – como é o meu caso, nãodeixa de ser fascinante ficar a saberque contribuem para a diminuição dadureza da água, ao mesmo tempo quediminuem a tensão superficial, impe-dindo a oxidação e corrosão nas tuba-gens, desincrustando-as e conser-vando-as. (…)”Pois, então, estou em crer que gostarãode saber não terem caído em saco rotoas palavras partilhadas naquela páginado JS. Vão permitir que, tão somente,por uma questão de falta de espaço,atalhe o caminho que me trouxe aoconhecimento o facto de haver em Por-tugal uma firma que representa o dispo-sitivo de origem germânica. Um eco-nomista que trabalha para a tal empresaleu o meu artigo, solicitou o meu conta-cto através do jornal e informou-me deque iria aproveitar o ensejo para abor-dar o assunto com os Serviços daCâmara Municipal de Sintra.Naturalmente, achei muita piada à si-tuação, desejei-lhe as maiores felici-

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

Maria Rolim, fundadora da Colares Editora

“Sou uma artesã dos livros”Podia estar reformada mas insiste em trabalhar todos os dias. A responsável pela Colares Editora é um exemplo de tenacidade e de coragem. Manteruma editora nos dias que correm é paixão ou loucura, mas ela vive enfeitiçada pelos livros desde muito nova. E pela liberdade. Maria Rolim faz oque gosta e, confessa-nos, gostaria de ser recordada, mais tarde, apenas como “uma fulana que gostou dos livros e que gostou muito de Portugal”.Vamos conhecê-la um pouco?

Paulo Aido

R

foto: jornal de sintra

olim precisava de areslimpos quando decidiurumar a Paris. Foi em 1960.Tinha 22 anos. “Precisavade ter uma experiência no

exterior e de saber o que era ser li-vre”. Foi, estudou, tornou-se jor-nalista. Nos anos em que viveu emFrança, nunca largou completa-mente amarras em relação ao seupaís. Visitava Portugal todos osanos e todos os anos acabava porvir a Sintra. Ficou esse deslumbra-mento e hoje é aqui que vive e tra-balha. Os livros são outra das suaspaixões. Fundou a Colares Editora,em 1990, e desde então tem trans-formado esta pequena chancelanuma prestigiante marca em quepontificam os títulos de gastro-nomia. Maria Rolim tem um olharcrítico muito apurado. Diz ela, fa-lando de Sintra, que “vivemos aquino meio de um tesouro e olhamospara o lado”. Diz ela, olhando semprepara Sintra, que não compreende ainexistência, na vila, de uma livrariaa sério. Nesta grande entrevista,Maria Rolim abriu-nos as portas doseu mundo e levou-nos a uma longaviagem que começou em Sintra,numa sala extraordinária onde emtempos funcionou a Estalagem daRaposa…

Deixe-me começar aqui pela sala,pela casa fantástica onde estamos.A editora sempre funcionou aqui?(Rua conde Ferreira, 30) Istoparece ser mais uma casa de famíliado que a sede de uma editora…Sabe, a minha família são os livros.Costumo dizer que não sou umagrande empresa, não sou uma multi-nacional. Sou, isso sim, uma muitonacional. Tenho com os livros umaposição romântica mas pragmática.Tenho que me afinar um bocadocom a realidade.

Os livros são, ao mesmo tempo,objecto de desejo e a sua vida,materialmente falando…Exacto. O primeiro escritório foi nasAzenhas do Mar. É um lugar queacho muito belo, tinha uma vistafabulosa, de maneira que gostavamuito de trabalhar ali. E estive nasAzenhas durante quase três anos.

A editora começou em……1990. Mas não era muito práticoestar lá, pelo seguinte: o transportedos colaboradores. Tinha de estar

sempre a mandar uma pessoa viraqui, a Sintra, buscar os autores, ostextos. Na altura, os escritores nãotinham muita mobilidade. Não écomo agora, em que estamos todoscom uma grande mobilidade. Ao fimde três anos, um dia vim almoçaraqui, a este edifício, onde funcio-nava a famosa Estalagem da Rapo-sa, que era a casa de um amigo meu.Foi num domingo. Esse meu amigo,arquitecto, convidou-me para al-moçar aqui. Eu desabafei com ele edisse-lhe que estava a morar emBirre, perto de Cascais, e tinha desubir a serra todos os dias, o quenão era prático. Havia nevoeiro, àsvezes já era de noite… e disse-lheque estava já um bocadinho can-sada desse exercício de procura debeleza na paisagem. Já estava a co-meçar a ser repetitiva. E aquilo queeu gostaria é que o meu trabalhoficasse perto da minha casa. E eledisse-me: “Mas isso arranja-se já!”.É que tinha fechado a estalagem.Entrámos em contacto com a pro-prietária e a senhora mostrou-selogo disponível.

Estava escrito no céu que tinha devir para aqui…Exacto. Tenho a parte de baixo todado prédio. Ao fim de três mesesacabaram as obras ali ao lado e fiqueilá a viver. Assim não tenho o pro-blema dos engarrafamentos, tenhoa vantagem de estar fora de Lisboa…

E está em plena Vila de Sintra.Estou em plena Vila de Sintra e gostode viver aqui.

A casa, pelo que se vê, é notável…É muito bonita, sim. Gosto muitodeste género de casas. Eu vivi mui-tos anos em Paris, vinte anos, estu-dei lá e vivi lá e gostei sempre emcasas com um pé direito grande,como este. É muito agradável:respira-se.

Bom. Vamos falar um bocadinho desi, apesar de saber que não gostamuito disso.Nada, nada.

Mas foi para França estudar o quê?Um curso que agora é muito faladoaí, Ciências da Comunicação eCiência Política.

Mas disse-nos que esteve lá vinteanos. Estudou e depois?Depois fui convidada para ir para aURTF e fui jornalista. Por isso fuisua colega. Está em terreno mina-do…(risos)

Desculpe-me discordar. Diz que foiminha colega, mas o jornalismo épara toda a vida, mesmo quando nãose exerce formalmente…Claro, claro. E foi uma experiênciaque adorei. Sobretudo na rádio, poistambém fiz alguma televisão. Se meouvisse na rádio, depois passou a

ser a Rádio France, escutar-me-ianos noticiários para cá. Tambémtrabalhava na língua portuguesa.

Estamos a falar numa rádio estatal,uma espécie de Emissora Nacionalfrancesa?Sim, um pouco, mas não era equi-valente pois lá havia democracia!(Risos) Para equivalência…

Regressou de França em que ano?Em 1980.

Portanto, viveu lá o 25 de Abril…Sim. E foi vivido.

Bom, sendo jornalista, era umapessoa privilegiada em relação aosseus conterrâneos, pois tinha maisinformação do que eles. Soube doGolpe de Estado só na madrugadado 25 de Abril ou soube antes quese estava a preparar alguma coisa?Soube nessa noite. Quando ascoisas estavam a mexer. Levantei-me e fui logo para a rádio.

Lembra-se da primeira notícia quedeu?Não, isso não. Mas sensibilizei aspessoas de que alguma coisa seestava a passar. Repare que tambémhavia muita contra-informação e eunão queria fazer muito alarido. Erauma responsabilidade muito gran-de. Não queria criar nenhum climade insegurança nos nossos compa-triotas. Não tinha esse direito. Masfoi uma experiência muito interes-sante e tive muita pena de não poderter vindo a Portugal para o 1.º deMaio, pois tinha muito trabalho eera impossível meter férias. Então,para compensar, organizou-se umamanifestação da emigração, uma es-pécie de reconciliação dos portu-gueses no exterior, que teve lugar,se a memória me não trai, no dia 11de Agosto de 1974.

E foi onde?Em Portugal, em Lisboa e tambémno Estádio 1.º de Maio. Eu tenhouma grande dificuldade em lidar comas multidões, e lembro-me da sen-sação física… Tive uma dor de ca-beça enorme, que durou dois, trêsdias, porque era tanta gente, tantagente. E havia muitas pessoas quenão me conheciam fisicamente masreconheciam a minha voz, e confia-vam em mim, pois dava-lhes indica-ções em relação às leis do trabalho.

E foi uma emoção muito grande.Para aquelas pessoas eu passei aexistir fisicamente, não era só umavoz.

Portanto, muitos desses compa-triotas que lhe conheciam a voz decor e salteado, tiveram de viajar atéPortugal, para essa manifestação,para a conhecer pessoalmente, ape-sar de viverem todos em França…E iam-me dando cabo dos ossos,foram tantos os abraços, ali para aFonte Luminosa. Foi engraçado.

Mas porque foi para França?Fui para França pois não conseguiarespirar em Portugal.

Que idade tinha?Tinha 22 anos. Precisava de ter umaexperiência no exterior e de saber oque era ser livre.

Isso foi em que ano?Foi em 1960.

Foi fácil, em sua casa, saber dessanotícia, de que queria ir viver paraFrança?Bem, eu era maior. Decidia por mim.

Sim, na altura não era possível deoutra forma, mas os laços fami-liares estão para lá dos laços legais.Mas nós somos protagonistas danossa própria vida.

Mas lembra-se de ter dito lá emcasa que queria emigrar?Informei. (risos)

Estou a ver que não era uma relaçãomuito fácil…Não. Era, era. Mas havia um granderespeito pela liberdade de cada um.E havia a noção do respeito do espa-ço de cada um. Sabíamos que éra-mos responsáveis. E isso era bom.

Foi para França, presumo eu…(interrompendo)… por decisãoprópria.

Foi para França, portanto, pordecisão própria, para ir estudar?Também. Aproveitei e quis estudarporque aqui as condições não eramfavoráveis e eu queria ter outraexperiência.

E foi viver como?Também trabalhava, é evidente.

Maria Rolim já editou mais de 400 títulos desde 1990

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

Aqui no n.º 30 da Rua Conde Ferreira (prédio da antiga Estalagem Raposa) mora a Colares Editora

Mas quando partiu, já tinha tra-balho assegurado?Tinha muitos contactos.

Ou seja: fez a viagem para Françacom tranquilidade…Muita tranquilidade nunca há, nãoé? Há sempre algum receio. Fui sozi-nha, mas quando temos determi-nação e estamos armados comvalores seguros, vamos em frente!

Ser responsável por uma editora éter um papel activo na formação dacomunidade.O senhor, que é jornalista, sabe per-feitamente que o livro é um ‘media’por excelência. Achei que podia,com a minha obsessiva indepen-dência, trabalhar com os livros e rea-lizar-me. E ao mesmo tempo ter umsentido de missão – não no sentidoreligioso do termo, mas a nível so-cial. Acho que todos temos umaresponsabilidade.

Já sentia esse dever, essa respon-sabilidade, quando jornalista?E antes. É algo que vem desdecriança.

E como é que esse sentido deresponsabilidade se repercutia nodia-a-dia?Estava sempre interessada, estavasempre viva, ia a espectáculos, aosmuseus, via os filmes que aqui nãopodia ver. A França permitiu-me teracesso àquilo que aqui me eranegado. E foi compensador, o quenão quer dizer que tudo tenha sidopositivo, não é verdade?

O que é que não foi positivo?Todas experiências são diversas,não é?

Mas o que retém de mais negativonessa experiência?Não retenho nada de particular-mente negativo, mas, se calhar…

As saudades, não?Sim, tinha. Os meus pais morrerameu era bastante jovem e portantoisso também me deu mais liberdade.Tinha o sentido da responsabilida-de, não os podia abandonar. Ain-da que não tivesse de viver comeles.

Disse que era muito jovem. Queidade tinha, se me permite apergunta?Já tinha passado a adolescência.Tinha 18 e 19 anos. Morreram numespaço de tempo muito curto.

Quando tomou essa decisão de irpara França, vivia aqui em Sintra?Não. Vivia em Lisboa.

A sua ligação a Sintra é fruto doacaso?É uma escolha. Já quando vinha cá– o que acontecia quase todos osanos – vinha sempre para a regiãode Sintra, para o Cabo da Roca, ondecheguei a ter uma casa durante mui-tos anos. Mas o clima e o vento…

Há, de alguma forma, uma paixãoantiga por esta zona…Sim, gosto muito.

Quando vivia em França já ima-ginava o seu futuro de roda doslivros?Sim, sim. Sempre.

Lembra-se, seguramente, qual foio primeiro livro que editou?O primeiro livro que eu editei…

…bom, espero não estar a atraiçoara sua memória…Não, não está. Em 1990, editei múl-tiplos de design. Editei um candeeirodo Teotónio Pereira, serigrafias doMestre Martins Correia e de uma ar-tista plástica, que acho excepcional,Helena Almeida, e numa dada altura,comecei a editar livros. E aí, inventeiuma colecção engraçada que sechama “Livros Carta”. São livrosque têm o formato de uma carta docorreio, ou seja, cabem num enve-lope, e fiz uma selecção de títulosde que lhe posso falar… Era a ideiados textos que circulam. Olhe, entremuitos outros, editei o Camões, comfotografias do Ernesto de Sousa,editei uma tradução de GustaveFlaubert, “O Sol Minguante”, uminédito da Maria Gabriela Llansol,de quem era bastante amiga, e que atrouxe para aqui, onde morreu, e queé agora o Espaço Llansol (rua dr.Alfredo Costa, 3 – 1º F/E), editeiautores que adoro, a Florbela Es-panca, a inevitável Florbela Es-panca, editei “Corpo de Amor, deEugénio de Andrade, “O Guardadorde Rebanhos” de Fernando Pessoa,assim como “A Mensagem”.

Só essa colecção, vejo aqui no catá-logo, são quase trinta títulos. Masdeixe-me regressar ao início detudo, aos anos 90, à escolha do nomeda editora. Porquê Colares?Porque gosto muito de Colares, daregião. Sinto-me bem lá.

Admito que possa ser injusto face atodos os títulos já dados à estampa,mas acredito que, para uma largamaioria de leitores, a Colares é, dealguma forma, uma editora de livrosde culinária…Sim, de certa forma. Eu não chamariasó culinária, mas alimentação, gas-tronomia e culinária. Achei que havia– e há – muito a fazer no âmbito dahistória da alimentação em Portugal.E entendi que os editores, mas nãoapenas, também o Instituto do Li-vro, na altura, estavam apenas mobi-lizados para a literatura. É evidenteque temos de recuperar os nossosclássicos, coitadinhos, que estãoquase todos esgotados, mas penseique para a Colares, que é uma pe-quena empresa, podia fazer umtrabalho útil nesse campo. E eu pró-pria comecei a fazer investigação, ereeditei o primeiro livro de cozinhaque foi publicado em Portugal, em1693, depois editei o segundo livro.Também reeditei o primeiro livro dedoçaria portuguesa, que data de1780. Propus ao Instituto do Livro,durante dois anos seguidos, que meapoiasse na edição do primeiro livrode cozinha, pois era um risco. Editaro livro era uma loucura!

E deram apoio?Não, não atribuíram. Não tinhaimportância.

Foi isso que lhe disseram?Disseram que não estava dentro doâmbito. Eles estavam muito…

Formatados?Exacto. E continuam. Agora nem seise apoiam. Não faço ideia nenhuma.Mas eu disse que não ia desistir.Tenho que editar este livro! E editei.Desafiei, na altura, o Alfredo Sara-mago a escrever o prefácio. Evidenteque eu não vendo assim… (e faz umgesto largo, com as mãos, comoquem diz ‘ muito’), mas os meuslivros são corredores de fundo. Vou

vendendo. Se eles esgotam é por-que alguém os compra. Não sãotodos, mas…

Tem, portanto, uma boa consis-tência nas vendas…Sim, sim. Há muitas pessoas que seinteressam pela gastronomia e porhistória. Depois começou-se a valo-rizar a história da alimentação,apareceram as escolas de hotelaria.

Outro pormenor interessante,porque identifica claramente amarca “Colares”, é a linha gráfica.Livros a uma cor só…Sim, eu comecei com esta linha grá-fica, com este estilo, e tenho queridomantê-la. É a nossa imagem demarca. São livros. Não dou imagenspara divertir as pessoas: dou-lhesinformação.

Quantos livros já terá editado?(hesita um pouco) Quatrocentos etal.

De todos, qual terá sido, até hoje, oseu ‘best seller’?Olhe, há um fenómeno muito engra-çado. Tenho um livro, “O Manualdo Destilador e Licorista”, e quandoa crise começou a atacar, não sei seos nossos compatriotas estão apensar em tornar-se fabricantes delicores… olhe, é um fenómeno.Neste momento está esgotado outravez, e vou ter de voltar a editá-lo. Écurioso. Em matéria de licores tenhovendido imenso.

Mas como aparecem estes livros naColares?São propostos pelos autores. Elesvêm ter comigo. São pessoas quese identificam com a editora.

Quando lançou os primeiros títulosde culinária, alguma vez imaginouque iria ter um ‘portfolio’ tãocompleto?Foi ‘work in progress’. Eu própria

fui aprendendo e fui progredindo efui dando sentido à minha activi-dade. Sou uma artesã dos livros egosto de fazer o trabalho de fundo.Sem foguetes, mas vai-se fazendo.

Os livros são uma área de actividadedifícil...(interrompendo) Dificílima.

As taxas de leitura são baixas, olivro continua a ser encarado quasecomo objecto de luxo, os custos deprodução são elevados. Enfim.Muitas vezes coloca-se mesmo já aquestão da sobrevivência das pró-prias editoras. A Colares é umapequeníssima editora, se olharmospara as duas, três pessoas que aquitrabalham. Mas, sabendo-se detodas estas contingências, per-gunto: como consegue sobreviver?Olhe, por enquanto, ainda nãotenho sinais de ter tuberculosepulmonar por não me alimentar (diz,rindo). É muito trabalho. Estousempre, sempre, a trabalhar. Tenhoas ideias, depois tenho de motivaras pessoas que acho que devo mo-bilizar, depois tenho o conceito grá-fico. Fui criando um círculo de pes-soas e depois elas recomendam aColares. Não tenho aquela sofre-guidão de ter de encontrar novosautores. Não. Vivo bem com aquelesque tenho. E depois, se vierem pes-soas que se identifiquem com esteprojecto, tudo bem.

Se tivesse de apresentar a Colaresa um grupo de pessoas que nuncativesse ouvido falar na editora, quediria?É uma editora. É uma editora pe-quena se pensar em termos de chif-fre d’affaire (volume de negócios),mas se pensar em termos de tra-balho realizado, já não é pequena.

Ou seja: está a dizer-me que a di-ferença entre o volume de negóciose o trabalho realizado é enorme…É hercúleo.

Sente-se uma heroína dos livros?Não, sinto-me uma amiga dos livros.Eu gosto de livros. Gosto, quandoeles chegam, do cheiro, de lhes pe-gar.

De todos estes livros relacionadoscom gastronomia, o que já publicousobre Sintra?Tenho de ser coerente… Tenho aquium livro ( e vai buscá-lo) sobre quei-jadas de Sintra. Um dia, fui aqui àSapa com uma amiga, a FernandaPessanha e estava lá um senhor ve-lhinho, o senhor Neves, que era odono das queijadas. Era uma figurado fim do século XIX, na postura,na deferência, no trato. E simpatizeilogo com ele. E o senhor disse-meque tinha muitos recortes de jornaisque gostaria que eu visse. E fomosa casa dele, onde tinha umas caixasde cartão comos tais recortes. E eu

foto: mama seidi

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

SOCIEDADE

pensei que estava ali o início de umtrabalho de investigação sobre ahistória das queijadas de Sintra, masque seria necessário recolher maismaterial. E pensei na dra. RaquelMoreira, que é antropóloga e pro-fessora no Pólo Universitário doEstoril. E telefonei-lhe a dizer quetinha um desafio para ela. Falei-lheno projecto e disse-lhe que já tinhatrabalho adiantado pois tinhacomigo dois caixotes de material. Efoi assim que nasceu o livro.

O livro é um dos seus maioressucessos?É. Sabe, os sintrenses são estranhospois são muito indiferentes à suaprópria terra. É esquisito. O alente-jano está mais agarrado afectiva-mente ao seu património. Os sin-trenses, não. Não é fácil. Há aquiuma livraria, da dona Adriana, quetem o livro, evidentemente, e muitorecentemente também temos o livrona Edla, que a senhora mostrou-sereceptiva e foi ela até que manifes-tou interesse em ter lá o livro e assimvai saindo. Mas é pena que as pes-soas não estejam mais mobilizadasem termos culturais. Vivemos aquino meio de um tesouro e olhamospara o lado.

Diz isso referindo-se a Sintra, emtermos gerais e não apenas aoslivros? Sintra, um diamante igno-rado, é isso?Não sinto… As coisas começarama mexer bastante porque este café,Saudade, tem tido algumas inicia-tivas e tem mobilizado muita gente.Já lá fui.

É um espaço muito interessante, defacto.É, é. Quer ver um trabalho que eufiz? É a Agenda Perpétua, só tem asdatas mas não os dias da semana, equando saiu a Agenda PerpétuaSaudade fiz ali a apresentação econvidei uns actores e o MiguelReal foi muito amável e apresen-tou… Foi simpático.

Este sentimento de quase indi-ferença dos sintrenses em ralaçãoa Sintra, de que falava……eu não digo indiferença mas nãovejo um entusiasmo… Indiferençaé uma palavra pesada.

Sente, por exemplo, que o núcleohistórico está degradado? Quempassa por estas ruas percebe quehá muitos edifícios em muito mauestado…Mas ultimamente tem havido umesforço. Há por aí umas casas pinta-das. Pelo menos a casca, não é? Masde resto… Acho que há uma faltade mobilização. E voltamos ao CaféSaudade que tem sido de facto umpapel muito mobilizador, porque levalá autores, fotógrafos, realizadores.As coisas mexem.

Sente que há falta de vida culturalaqui no centro de Sintra?(interrompe) Há também uma asso-

ciação, que é a Alagamares, que temtambém realizado diversas inicia-tivas. Já tenho ido a algumas. Massinto que há pouca vitalidade cul-tural. O que é pena.

Acha que, tendo em conta o própriopatrimónio que está aqui à dispo-sição das pessoas, devia haver outravitalidade cultural?Sintra não está aproveitada. Achoque é uma responsabilidade colecti-va. Cada um de nós tem de sentir-seresponsável. E as coisas vão se fa-zendo, discretamente. Mas sequisermos colocar-nos em bicos depés para termos protagonismo.

É mesmo avessa a protagonismos?Não tenho prazer nenhum nisso,sabe? Tenho um projecto e voufazendo-o. Sou solidária quando aspessoas precisam. E pronto. Nãotenho avidez de poder.

Já foi sondada alguma vez paraalgum projecto, participação emlistas…(imediatamente) Ah!, não, não. Issoera uma perda de tempo. De maneiranenhuma.

Mas há uma sabedoria que se vaiacumulando com o tempo que temostambém o dever de partilhar com osoutros. Falou há pouco em sersolidária…Sim, mas eu faço as coisas à minhamaneira e com aquela liberdade quefalei de início, tento servir a comu-nidade. Tento servir com os meusmodestos meios acérrima indepen-dência, tento pôr o meu tijolo, deixaro meu grãozinho de areia.

Deixar a sua marca?Sim, dar o meu contributo enquantocá estou, porque isto é uma pas-sagem.

A Colares é a sua impressão digitalmais marcante?Sim, talvez.

Como é que gostaria de ser re-cordada?Como uma fulana que gostou doslivros e que gostou muito dePortugal.

Há pouco falou em liberdade comoalgo muito seu. O que é para si aliberdade?Oh!, isso… Bom, a nossa liberdade,a liberdade de nós todos estácerceada, como sabe. Mas a nossaalma, os computadores ainda nãose apoderam dela. Pronto.

Esse é um espaço íntimo…Exactamente. Socialmente, dou omeu contributo.

É uma pessoa religiosa?Não. (muito depressa) O que é quechama ser religioso?

Bom, deixe-me ser eu a fazer asperguntas…(gargalhada) Algo que nós não

conseguimos entender… É muitodifícil traduzir em palavras. Para falarseriamente, é muito difícil.

Deus não lhe diz nada?(pausa) Eu posso chamar Deus ànatureza…

Pode.Então, diz-me, está a ver? Tenho res-peito pelo religioso, respeito aspessoas com fé.

Nunca editou nada de religioso?Não. A não ser que considere ‘AsProfecias do Bandarra’ como algode religioso. (sorrisos) Há um trave-jamento estratégico que não passapor aí. Passa pela gastronomia –acabei por me tornar numa editoraespecializada, passa pelo juvenil, osclássicos, os tais livrinhos de cartae pela colecção de literatura fantás-tica. O eixo é, de qualquer forma, agastronomia.

Ou seja, é a gastronomia que ali-menta – aqui está uma boa palavra– a editora Colares…Exactamente.

A sua editora tem alguma distri-buidora?Não, não. Fazemos o contacto dire-cto com os livreiros. Tudo organiza-do da maneira mais racional possí-vel. Quando sai uma novidade eufaço uma informação, que eu chamoserviço de imprensa – vício profis-sional – com uma pequena sinopsedo livro e um perfil do autor e a capa.Os livreiros gostam sempre muitodo casaco dos livros (risos). Envioisso para as livrarias que são nossosclientes.

Tem muitos clientes?Umas centenas. São livrarias, lojasque também vendem livros, biblio-tecas, salas gourmet. São pessoasque vêm ter connosco. Nem podiaser de outra forma. Nem podia. Omeu dia não tem mais horas do queos outros. Com todos eles estabe-leço contratos e eles compram aqui-lo que entendem. Já tive a experiên-cia das distribuidoras e já perdimuito dinheiro.

Com as distribuidoras?Sim, e com as livrarias. Nos últimostempos são tantas as que vão á fa-lência. Todo o cuidado é pouco. Éterrível. Os livreiros estão numasituação muito difícil. Não há apoio,não há político do livro. Evia haver.Lá fora há o livreiro de proximidade,mas as pessoas têm de ter ummínimo de formação para isso.Normalmente, as pessoas compramos livros e não os conhecem. Oslivreiros estão muito desamparados.

É possível encontrar livros Colaresnos hipermercados?Não, não.

Por opção própria?Até este momento, por opçãoprópria, sim. Para uma pequena e

média empresa é sempre muitoarriscada a ambição de fornecer asgrandes superfícies. Porquê? Asgrandes superfícies compram, querdizer, encomendam, grandes quan-tidades. Fazem contratos de umegoísmo feroz com os fornecedores.Resultado: eles nunca perdem. Oslivros estragados são devolvidos eé uma quebra. Os que não venderamsão devolvidos, é outra quebra. Te-mos de pagar os portes… Isto é umnegócio honesto? Para a Colaresnão se justifica. Até porque eles sótrabalham com tiragens muitograndes e o metro cúbico do arma-zém é muito caro.

Não se pergunta a idade a umasenhora, mas não pensa emreformar-se?O que é a reforma? É sentar-me àespera da morte? Eu sei que ela écerta. Enquanto tenho energia,tenho capacidade física e intelectualpara desenvolver o meu trabalho…Não me vou sentar numa cadeira edizer: estou reformada! Não, estouviva! É evidente que eu perceboque se tivesse trabalhado na cons-trução civil teria que me reformarpois estaria mal da coluna. Perceboisso. É legítimo.

Quando estava em França costu-mava vir a Portugal todos os anos.Agora que vive em Portugal, man-tém o hábito de ir a França tambémtodos os anos?Sim, sim. Tive até casa em Paris, mastive de a vender por causa dosimpostos. Agora fico em casa depessoas amigas.

Sente-se cidadã francesa, de al-guma forma?Não, não. Sinto-me portuguesa.Sempre. Mas acho que a França meajudou a ser o que sou numa idadeimportante da minha vida. Deu-meliberdade, formação, as facilidadesque tive como estudante… Hámuitos aspectos em que fui muitoajudada.

Qual foi o seu primeiro trabalho?Guardar criancinhas, apenas umashoras, de um casal de arquitectosfranceses. Eram pessoas muitosimpáticas. E pronto, depois fuiandando.

Nesses anos de antes do 25 deAbril, havia algum sentimento fortede coesão entre a comunidadeportuguesa?Eu não era muito dada a esses gue-tos, grupos fechados sabe? Por issoé que o encontro da manifestaçãofoi tão engraçado.

Mário Soares, viu-o o por lá?Viu-o duas vezes ou três. Mas sabiaque ele estava lá. A primeira vez queo vi, tinha acabado de chegar aFrança, foi quando a Zita Duarte foilá representar “A Maluquinha deArroios”. Eu conhecia-a do tempodo Conservatório. E ela ligou-me eeu fui lá e vi o Mário Soares e outras

pessoas.

Quantas horas trabalha por dia?Quando durmo não trabalho…(risos) Mas trabalho muitas. E gostomuito de ler. Quando saio daqui, doescritório, vou para casa, aqui aolado, e tenho leituras para fazer.(Neste momento pega num livro, aagenda perpétua com a capa deFernando Pessoa e diz) Sabe umacoisa, gosto muito de observar aatitude das pessoas. Por exemplo,as pessoas olham para um livro coma Florbela espanca, sorriem e pe-gam-lhe com afecto. Se o livro é doFernando Pessoa, ficam sisudosmas pegam-lhe também. É engra-çado, em termos emocionais…

… a imagem pré-concebida que játemos de alguns autores…… é extraordinário.

A Colares editou já agendasperpétuas sobre Júlio Dinis, Eça deQueirós, Florbela Espanca, Fer-nando Pessoa, sobre a gastrono-mia… E para quando uma agendadestas sobre Sintra?Ê ponho-a à venda onde? Lá emcima, na pena, na dona Adriana, eonde mais?

Isso é uma crítica?Não é uma crítica. Estou a observara realidade. Estou a constatar. NoJornal de Sintra também têm agoracolocado livros à venda…

Mas não há, em Sintra, umalivraria-livraria, digamos assim…e devia haver!Também acho. Até poderia haver umprojecto mais amplo.

E possivelmente a Câmara poderiater aí um papel activo…Seria importante que as forças dacultura se possam articular. E repareque não sou uma caçadora de subsí-dios nem quero ser! Mas articula-rem-se para que as coisas possamfuncionar. Por exemplo, quandolancei a Saudade, mandei um emailpara os serviços de Agenda daCâmara a dar conta do evento. Edepois telefonei, mas é tudo muitocomplicado, com muita burocracia,há muitas pessoas, muita poluição.Não anunciaram. Não tinham obri-gação, evidentemente, pois sou umaempresa privada, mas dá-me ideiade que não estou aqui a prejudicara terra, não é? Fiquei um bocado…

Triste?Triste, não. Não me atingem. Nãosei como é que trabalham. Não façoideia nenhuma. Mas sou umaeditora e não estou aqui muito longe(do edifício da Câmara). Nem sabem,se calhar, que existo aqui. Não sei.Não recebo correio nenhum.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

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Dupla técnica dos juniores do Sintrense

m Cascais, o Sintren-se tinha uma tarefadifícil, dado o valorda equipa visitadaque durante muitas

1.ª Divisão de Juniores da AFLAgualva fez a festa do títuloNo Campeonato Distrital de Juniores A, da 1.ª Divisão da AFL, jogou-se no dia 28 de Abril, apenúltima jornada da prova (25.ª), com dois campos a merecer as atenções dos adeptos detrês clubes do concelho; em Pero Pinheiro com a equipa da casa a receber o já promovidoMem Martins S.C., e a precisar de vencer para garantir também a promoção, e em Agualva,com o Ginásio 1.º de Maio à espreita de poder festejar o título em caso de vitória e esperar quea turma de Mem Martins perdesse pontos no campo Pardal Monteiro. Ora, com o empate (1-1) entre o Pero Pinheiro e o Mem Martins, e a vitória do Agualva (0-2) no concelho de Louresfrente ao Catujalense, permitiu ao emblema da cidade de Agualva-Cacém festejarantecipadamente a conquista do título de campeão distrital, juntando a promoção à Divisãode Honra na próxima época.Quanto ao Atlético de Pero Pinheiro nada ficou perdido uma vez que o Damaiense tambémempatou (4-4), em casa do Murteirense, ficando assim por decidir o lugar em aberto para ajornada de amanhã, dia 4, com a viajem até ao terreno do Tenente Valdez (CAPP), e a recepçãodo Damaiense ao Catujalense. Feitas as contas, a vantagem está para o clube da capital domármore que tem mais dois pontos que a do concelho da Amadora (43-41). O concelho deSintra pode assim juntar mais três equipas no escalão principal de juniores da AFL na próximaépoca.

Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Sul1.º Dezembro termina com brilhante 6.º lugarAcabou no passado domingo, dia 28 de Abril, a edição 2012/2103 do Campeonato Nacionalda II Divisão. A União 1.º Dezembro venceu na última jornada (30.ª) em S. Pedro de Sintra, oLouletano por 1-0 (golo de Luisinho), terminando no 6.º lugar (47 pontos), uma classificaçãobem honrosa, tendo em conta os emblemas que figuram atrás da equipa orientada por Paulinho.Aliás, esta classificação até poderia ser muito mais cimeira não fosse um período de grandeinoperância no final do ano de 2012 em que a equipa somou 5 derrotas e dois empates. Aponta final da competição com treze jogos sem perder, acabaram por levar o clube presididopor Fernando Cunha para um lugar entre os melhores da II Divisão-Zona Sul.Em termos de promoção à II Liga, o duelo entre o Mafra e o Farense acabou favorável aosalgarvios por apenas um ponto, mas suficiente para a subida, só decidida na derradeirajornada. O Farense recebeu a União de Leiria e venceu por 2-1, enquanto o Mafra derrotou noseu campo, o Sertanense por 3-1. Foram despromovidos, os insulares do Ribeira Brava, e aAssociação Desportiva de Oeiras.

oi a equipa visitada que inaugurou omarcador aos 37 minutos, por VascoFirmino, com o Sintrense a reagir mui-to bem, e a empatar de seguida porJosé Pedro (40’). As equipas foram

Campeonato Distrital de Juniores A – Divisão de Honra da AFL

Sintrense e Cacém adiama festa para a última jornadaA penúltima jornada (25.ª) da Divisão de Honra de Juniores A, daAssociação de Futebol de Lisboa realizada no passado dia 27, acaboufrustrada para os emblemas do Sport União Sintrense e Atlético Clube doCacém já que não puderam festejar os grandes objectivos para esta época;para os de Sintra, o título de campeão e a subida aos nacionais da categoria,já os do Cacém, a permanência no principal escalão do futebol lisboeta. Oempate de ambos e curiosamente pelo mesmo resultado (2-2), deixa tudoadiado para última ronda, a realizar na tarde de amanhã, sábado, dia 4.

Efoto: ventura saraiva

jornadas ainda aspirou aoslugares de topo da classi-ficação. Os quatro pontos devantagem sobre o líder, Spor-tivo de Loures, davam bas-tante confiança aos jogado-res e adeptos que poderiamlevar os três pontos de Cas-cais, e assim festejar o títulode campeão e a subida ao na-cional da 2.ª divisão de junio-res A. Curiosamente, o seuadversário directo jogava emS. Pedro de Sintra frente ao1.º Dezembro, e as informa-ções que chegavam do campoConde Sucena obrigavammesmo a vencer a partida paraconseguir o objectivo tãoambicionado.As coisas até começarambem para o Sintrense quemarcou cedo por intermédiode Samba, uma vantagem quedurou quase até ao intervalo,altura em que o Cascais em-patou. No início do segundotempo, a turma cascalenseacabaria por provocar a revi-ravolta no marcador colocan-do-se em vantagem (2-1), masAndré Marques evitaria ummal menor marcando para oSintrense, e empatando apartida.Assim, e para a última jorna-da, a equipa orientada peladupla Paulo Rato e SérgioFonseca soma apenas umponto de vantagem sobre oLoures, que recebe precisa-mente o Dramático de Cas-cais. Já o Sintrense joga frenteà União Recreativa de Tires,

outra equipa difícil, e que temfeito um campeonato muitoirregular, o que não permiteexcessos de confiança dequem quer que seja. Contudo,a vantagem e o favoritismoestão em alta para os de Sintraque querem fazer a festa noparque de jogos da Portelaeste sábado, inscrevendomais uma página dourada nopalmarés do centenário clubedo concelho.

Cacém empata emcasa (2-2) e adia festada manutençãoNo campo Joaquim Vieira, oAtlético Clube do Cacém re-cebeu o Operário de Lisboa,último da tabela classifica-tiva, e com quem luta dire-ctamente pela fuga à despro-moção. Com dois pontos amais que os lisboetas, umavitória garantiria definitiva-mente a manutenção naDivisão de Honra, evitandolevar para a última jornada, epara a Malveira, a obrigatorie-dade de fazer mais contas.Porém, o empate registado nofinal (2-2), repetindo-se o da

1.ª volta, parece favorecer oAtlético Clube do Cacém jáque em caso de igualdadefinal tem vantagem no quo-ciente de golos marcados esofridos. É que o Operáriorecebe o 1.º Dezembro, com aequipa de S. Pedro envolvidanas grandes decisões docampeonato nestas últimasquatro jornadas.Nesta ronda, uma nota dedestaque para o Sporting Clu-be de Lourel que foi ao redutodo Futebol, Benfica vencerpor 8-2, confirmando-secomo uma das revelações docampeonato e que poderia terchegado mais acima na classi-ficação, não fosse um períodonegro de três derrotas noinício da competição.Classificação: 1.º, Sintrense,53 pontos, 2.º, Loures, 53, 3.º,Linda-a-Velha, 49, 4.º, Sp.Lourel, 45, 5.º, Cascais, 42,6.º, Tires, 41 (…) 10.º, 1.º De-zembro, 28, 13.º Cacém, 13,14.º Operário, 1.Próxima jornada (dia 4);Sintrense-Tires; Operário-1.ºDezembro, e Atlético da Mal-veira-Cacém.

VS

Campeonato Nacional da III Divisão – Série E

Sintrense vence (1-3) no Barreiroe segura liderançaNa 5.ª jornada (Fase da Subida) do Campeonato Nacional da III Divisão-Série E, o Sport União Sintrense deslocou-se no passado domingo, àmargem Sul do Tejo para defrontar o 2.º classificado, o Barreirense tendoganho 1-3, segurando a liderança da série, e mantendo intactas asaspirações quanto à subida de divisão.

para o intervalo com a igualdade no marcador(1-1), e no segundo tempo, o Barreirense aca-baria por ficar reduzido a nove unidades porexpulsão de Cansado e Canas. Em vantagemnumérica, o Sintrense aproveitou e marcoudois golos nos minutos finais; Pedro Mar-ques, aos 83’, e Nathis, já em período de des-contos, colocam o marcador em 1-3, con-seguindo uma vitória justa para o Sintrenseque assim mantém a liderança da Série E, coma segunda volta a começar no próximo do-mingo, dia 5, e nova viagem ao Barreiro paradefrontar, desta vez, o Fabril, último da clas-sificação.Com arbitragem de Nuno Alvo (Algarve, oSintrense alinhou com:Hugo, Marco Barroso, Nathis, Pedro Mar-ques,e José Pedro; Sandro, Emanuel (cap.),Rodrigo (Saramago 77m), Dário,e (Carlitos53m); Vítor Gomes, (Tiago Figueiredo 87m), e

F Cacito.No banco: Rafael Marques (gr), Serginho, eRui Barroso. Treinador: Bruno Baltazar.Classificação: 1.º Sintrense, 29 pontos, 2.ºLourinhanense, 28, 3.º Sacavenense, 25, 4.ºBarreirense, 23, 5.º Eléctrico, 22, 6.º Fabril, 21.

Pêro Pinheiro lidera grupoda despromoção (2.ª Fase)Para ocupar uma das vagas que dão direito àparticipação na Taça de Portugal, Pêro Pinhei-ro e Real continuam a lutar por esse estatuto,mas na jornada de domingo passado tiveramsortes distintas; o Pêro Pinheiro foi vencer(1-2) ao campo do Peniche e manteve a lide-rança do grupo (27 pontos), enquanto o Realcom a derrota (5-2) em casa da União Recrea-tiva de Tires baixou para o 3.º lugar, com 24.Na jornada do próximo domingo (viragem paraa 2.ª volta), o Real volta a jogar fora e desloca-se a Peniche. Já o Clube Atlético de PêroPinheiro joga no campo Pardal Monteiro erecebe o Cartaxo.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

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Open Internacionalde TaekwondoCerca de 250 atletas vão marcar presença no OpenInternacional de Taekwondo, evento que terá lugar nopróximo dia 4 de maio, entre as 8h30 e as 20h00, noPavilhão Gimnodesportivo da Escola Secundária Lealda Câmara, em Rio de Mouro.A organização da iniciativa é da responsabilidade daUnião Recreativa das Mercês e conta com o apoio daCâmara Municipal de Sintra, Federação Portuguesa deTaekwondo, Associação de Taekwondo de Lisboa, Juntade Freguesia de Rio de Mouro, Junta de Freguesia deAlgueirão-Mem Martins e Junta de Freguesia de S. Joãodas Lampas.Para informações: http://opensintra.atlisboa.pt/opensintra/.

Troféu de Sintra em BTTA segunda prova do “Troféu de Sintra em BTT” 2013realiza-se no próximo dia 5 de maio, pelas 10h00, na Portelade Sintra.O Sport União Sintrense, com a colaboração da CâmaraMunicipal de Sintra, Federação Portuguesa de Ciclismo,Associação de Ciclismo de Lisboa e Junta de Freguesiade Santa Maria e S. Miguel, promove segunda prova daedição de 2013 do “Troféu de Sintra em BTT”.A iniciativa, cuja participação é aberta a todos osinteressados e de participação gratuita, tem partidas echegadas na Portela de Sintra, junto ao ComplexoDesportivo do Sport União Sintrense.Programa: 10h00 às 12h00 – Inscrições e treinos livrespara todas as categorias; 14H30 – Início da corrida paraas categorias de Juvenis, Cadetes, Juniores, Sub23, Elites,Masters e Promoção ; 15h30 – Início da corrida para ascategorias de Benjamins, Iniciados, Infantis e JuvenisPromoção. 17h30 – Entrega de prémios.

“Pelo Rio das Maçãs – Dia Internacional da Família” e“Do Ocidente ao Maciço Central” são os próximospasseios pedestres organizados pela Câmara Municipalde Sintra. As inscrições abrem às 08h00 do dia 30 deabril.Passeio Pedestre “Pelo Rio das Maçãs – DiaInternacional da Família” - 12 de maioHora e local de concentração dos participantes: 10h00m– Praia das Maçãs; Extensão do percurso: 5 Km; Duração:3h00m (Inclui o passeio mais as atividades a meio dopercurso); Nível de dificuldade: baixo; Tipo de passeio:Circular, desenrolando-se no Pinhal da Nazaré, comatividades complementares a meio do percurso paratodos os participantes; Atividades Complementares:Jogos Tradicionais, Arborismo e Pequeno Slide; IdadeRecomendada: A partir dos 5 anos.Marcha “Do Ocidente ao Maciço Central” - 22 de junhoHora e local de concentração dos participantes: 8h45m –Cabo da Roca; Extensão do percurso: 11,3 Km; Duração:2h30m;Acumulado de subida: 469 m ; Pontos de passagem:Cabo da Roca, Ulgueira, Azóia e Tapada da Peninha.Grau de dificuldade: Alto; Tipo de passeio: Circular.Inscrições em www.cm-sintra.pt

Passeios pedestres

Lourel ficou mais perto da promoção com a vitóriasobre a equipa de Santa Iria

o Complexo Desportivo Sar-gento Arménio, o Sporting Clu-be de Lourel recebeu o Clubede Futebol Santa Iria, uma dasequipas perfiladas para a con-

Campeonato Distrital da Divisão de Honra da AFL

Lourel e Cacém à beira da promoção

foto: ventura saraiva

A 30.ª jornada do Campeonato Distrital da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, realizadano dia 28 de Abril, deixou o Sporting de Lourel praticamente promovido ao novo modelo de campeonatoque arranca na próxima época, “Pró-Nacional”. Já o Atlético do Cacém tem mais contas para fazer,mas a folga pontual dá garantias para que a subida de divisão seja um sucesso.

Uma das mais antigas provas de estradaem Portugal e que conhece agora outradinâmica por força das alteraçõesintroduzidas pela empresa Xistarca quepassou a organizar a corrida, levou nopassado dia 21, à estrada Marginal, maisde 1.500 atletas, divididos pelas váriasvertentes da competição. Na prova deestafeta, a grande conquista foi feita pela

Nquista do título lisboeta, mas que acaboupor sair derrotada por 1-0. Um golo deRicardo Sousa (“Papouço”) antes determinar a primeira parte, acabaria por semanter até final, e garantir assim os trêspontos ao conjunto orientado por PauloOliveira. Com este resultado, os leõesgarantiram praticamente a subida ao novomodelo de campeonato, o Pró-Nacional”,bastando-lhe uma vitória nos quatro jogosque faltam (dois em casa, e dois fora) paraterminar a competição.

Cacém empata em casa (2-2)com Alverca e desce um lugarNo campo Joaquim Vieira, o Atlético Clubedo Cacém recebeu o Alverca e empatou aduas bolas, recuperando de uma desvan-tagem de dois golos, já que os ribatejanosestiveram largo tempo na posição devencedores. O empate fez os dois clubesdescer um lugar na classificação, com osprincipais adversários a ganharemposições na tabela classificativa. Ainda

assim, a vantagem do Cacém para o grupoda manutenção nesta prova, é de 8 pon-tos, o que para as quatro jornadas querestam deverá ser mais que suficiente paragarantir a subida de divisão, embora ocalendário não seja fácil, dado o valor dosrestantes competidores.Classificação: 1.º, Loures, 68 pontos, 2.º,

Águias da Musgueira, 63, 3.º, Santa Iria,57, 4.º, Ponterrolense, 50, 5.º Sp. Lourel,44 (…), 8.º, Cacém, 41, 14.º, Atl. Tojal, 33,18.º, Vilafranquense, 26.Próxima jornada (dia 5): Atlético daMalveira-Atlético do Cacém, e Vialonga-Sp. Lourel.

Atletismo – Estafeta Cascais-Oeiras-LisboaCasa Benfica Algueirão no pódio

equipa A, da Casa Benfica no Algueirãoque obteve o 3.º lugar da geral, atrás doGRD da Reboleira (1.º), e do EUL JoséSantos Team (2.º). Todavia, o excelenteresultado da equipa encarnada não seficou por essa posição, já que a formação“D” entrou no 5.º lugar, classificando-seno 2.º posto do escalão de VeteranosM40, com a equipa “E” a vencer o escalão

M50, classificando-se no19.º lugar da geralentre as 123 (!) equipas classificadas naprova.Uma nota ainda para a Mente Traquinado Casal do Cotão, 7.ª classificada nosseniores, e para a equipa feminina doC.C.D. Sintrense, 3.ª classificada em F40,assim como a equipa da Casa Benfica noAlgueirão, 5.ª neste escalão.

A Casa da Juventude vai ser palco de umaAção de Formação de Monitores de Inicia-ção ao Xadrez, homologada e certificadapela Federação Portuguesa da modalidade,nos dias 4 e 5 de Maio.Esta ação é uma organização da Câmara

Autarquia promove ação de formação de monitores de iniciação ao xadrezMunicipal de Sintra, através do pelouroda Juventude e Desporto, em colaboraçãocom a Federação Portuguesa de Xadrez.A ação, cujo preletor será o Treinador daFederação Internacional de Xadrez -António Fróis, terá uma duração de 10

horas e um custo de inscrição de 10€.As inscrições deverão ser enviadas atéao dia 29 de abril de 2013 [email protected] de inscrição e programa disponívelem www.cm-sintra.pt

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Sintra – Visita e caminhadana PeninhaOrganização: Alagamares e Serrade SintraQuando: 5 de maio, às 15 horasOnde: Local de Encontro - Parquede Estacionamento da PeninhaInformações: [email protected]

São Marcos – “Taça São Mar-cos Jovem”2.ª Edição para dinamizar e pro-mover a modalidade do futsalEquipas: Escolas de Desporto deSão Marcos - Futebol Junta Fre-guesia de São Marcos; AcadémicoClube de Ciências; Academia Spor-ting Carcavelos; Escola de FutebolGeração Benfica de Carcavelos;Escola de Futebol Geração Benficade Odivelas; Clube Futebol “OsTropedos”; Valejas Atlético Clu-be; Clube Futsal Oeiras; GrupoSócio Cultural Novos TalentosQuando: 4, 11, 18 e 25 de maio,no período da manhãOnde: Polidesportivo do CentroCarlos Paredes - Lúdico Cultural eDesportivo de São Marcos

São Marcos com Coração - Ca-minhadas 2013, inserido noCentro Municipal de Marchae Corrida de São MarcosQuando: 26 de Maio - AssaforaLocal de concentração: CentroCarlos Paredes - Lúdico Cultural eDesportivo de São Marcos, às8.30h.Contacto: 910258226

Sintra – Passeio BTTOrganização: Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntáriosde SintraQuando: 26 Maio, 9 horasOnde: Local de Concentração –Bombeiros Voluntários de SintraInscrições/Informações: DavideBaleia – 962371171; HermíniaFrancisco – 965553848.

AGENDA

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II Grande Prémio de Atletismo “Abraçar Queluz a Correr” dominado pela Casa Benfica no Algueirão

Emiliano Vieira, e Márcia Martins (JOMA)vencem prova rainha

Casa Benfica em Algueirão e JOMA voltam a ocupar o pódio nas equipas

om a participação dequatro dezenas declubes, e/ou asso-ciações, oriundasde vários conce-

A 5.ª prova pontuável para o Troféu Sintra a Correr, 2012/2013, iniciativa da Divisão de Juventude e Desporto da CâmaraMunicipal de Sintra, realizou-se no passado domingo, dia 28, numa organização do Ginásio Clube de Queluz, colectividadesedeada no Bairro Nossa Senhora da Conceição, local das partidas e chegadas das várias corridas. A prova rainha na distânciade 7.500 metros foi ganha pelos atletas da JOMA, Emiliano Vieira, e Márcia Martins, isto no sector masculino e feminino. Jápor equipas, a vitória (bem folgada) foi para a Casa Benfica no Algueirão.

Clhos da Área Metropolitanade Lisboa, o II Grande Pré-mio Abraçar Queluz a Cor-rer, teve cerca de três cente-nas e meia de atletas classi-ficados nos vários escalõesetários, um número que sepode considerar excelente,não só pela concorrência deoutras competições vizinhas,mas também porque o lote deprémios era pouco atractivodo ponto de vista individuale colectivo. A necessidade desomar pontos, de muitos atle-tas e clubes do concelho deSintra acabou por tornar o ní-vel de participação num su-cesso relativo, contribuindopara isso a presença dos es-calões de veteranos que àsua conta contribuíram commais de metade das presençasno Bairro Nossa da Concei-ção. A mudança de horário,feita no sentido inverso dohabitual, ou seja; competiramprimeiro os escalões maisvelhos, terminando com osmais jovens, acabou por faci-litar os automobilistas domin-gueiros que não tiveram osinevitáveis constrangimen-tos de trânsito na cidade deQueluz e favoreceu a segu-rança dos atletas nas corridasde maior distância (7.500, e3.700 metros) e ainda dos par-ticipantes á caminhada realiza-

da em simultâneo com estaúltima distância, e que reuniulargas dezenas de pessoas.

Emiliano Vieira(JOMA) e RicardoBarbosa (Benfica)sempre a liderarDesenhada num percursourbano por entre as principaisartérias da cidade de Queluz,bem mais atractivo que o doano anterior, a prova rainhada competição na distânciade 7.500 metros, teve rapida-mente um duo na liderança; ojúnior do Benfica, RicardoBarbosa, e o sénior da JOMA,Emiliano Vieira. Mais atrás,Hugo Gonçalves (Leões dePorto Salvo), mas do escalãoM35, Bruno Lourenço, e IvoFernandes, ambos da JOMA,

António Pinto (“Os Fixes”),e Euclides Sanches, e TiagoLousa, ambos da Casa Benfi-ca no Algueirão, procuravamnão perder muito terreno parao duo da liderança, defenden-do as suas posições nos res-pectivos escalões, como severia mais tarde na classifica-ção final.

Ana Alberto (CasaBenfica) na luta pelaliderança femininaIncluído no pelotão principal,o sector feminino (seniores,F35, e F40) reuniu um lote detrês dezenas de participantes.E se a vitória acabaria por sor-rir a Márcia Martins, da Ju-ventude Operária de MonteAbraão (JOMA), é de realçara excelente corrida de AnaAlberto, da Casa Benfica no

Algueirão que liderou grandeparte da corrida, terminandono 2.º lugar da geral e ven-cendo o seu escalão (F35). Aterceira posição foi conse-guida por Susana Almeida(Garmin- Clube Olímpico deOeiras) arrecadando assim avitória nas F40. Só muito maistarde chegaria, Paula Pene-dos (Manique de Cima), ga-rantindo um lugar no pódio,no seu escalão (F40), e a se-gunda classificada das senio-res, a jovem, Marisa Antunes,da Associação de Moradoresdo Bairro da Cruz Vermelha(Lumiar), e uma presençaconstante nas provas doSintra a Correr…A próxima prova pontuávelpara o quadro competitivoconcelhio, realiza-se no próxi-mo domingo, dia 5, numaorganização da Junta de Fre-

guesia de Casal de Cambra.

Principais classificaçõesSeniores masculinos1.º Emiliano Vieira, JOMA2.º Bruno Lourenço, JOMA3.º Euclides Sanches, Casa Bf.AMM4.º Tiago Lousa, Casa Bf.AMM5.º Ivo Fernandes, JOMASeniores femininos1.ª Márcia Martins, JOMA2.ª Marisa Antunes, AMBCV3.ª Mafalda Machado, RealAcademia4.ª Cláudia Cruz, URCA5.ª Mara Araújo, CCD Sin-trenseGeral colectiva (Equipas)1.ª Casa Bf. AMM, 439pontos2.ª JOMA, 2353.ª FC Roussão, 2174.ª GDR Manique Cima, 1795.ª GRD Ribeira Lage, 162

Ventura Saraiva

foto: ventura saraiva

Monte Abraão-QueluzJogos Tradicionais na JOMAPor manifesta falta de espaço na nossa anterior edição, e nareportagem do 32.º Grande Prémio de Atletismo JOMA 2013,não foi possível incluir o apoio da Federação Portuguesadas Colectividades de Cultura e Recreio à colectividadepresidida por João Pedro Cardoso no decorrer da iniciativa.O jogo do pião, do arco, e da malha, foram os maisprocurados pelos participantes que se deliciaram em revivertempos antigos, complementando a actividade física comum tempo de recreio.Recorde-se que a prova de atletismo realizada no passadodia 14, e que teve a coordenação de António Carrasco,antigo atleta do Benfica, Estoril, entre outros clubes, agoranas funções de seccionista da JOMA, teve a presença dequase um milhar de participantes entre a corrida e caminhada“Monte Abrão em Movimento”.

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Sexta-feira, 3 de Maio – Andresa Vilar Cruz Vaz, da Tojeira, Helena Margarida da SilvaLourenço, de Lourel, Alice Marques Ribeiro da Costa, Maria José Faria, do Algueirão, NunoFerreira de Melo Simões, de V. Nova de Famalicão, eng.º Francisco Luís Ramalho doNascimento, Duarte Nuno Lopes de Araújo, Francisco Ferreira Malbordo , de Mem Martins,Daniel Andrade Fajardo, de Londres.

Sábado, 4 – Madalena André Grilo, de Morelena, Maria Margarida Ferreira da Silva,Margarida Amaral Canada, de Rio de Mouro, Elisabete dos Santos Vasques, do Mucifal, MariaFlorinda Gonçalves Jorge, de Almargem, Maria do Rosário Guimarães Mota Ferreira Costa,do Banzão, Maria de Lurdes Barreiros da Costa Rodrigues, de Serração, Cristina Simas,Teresa Maria Freire de Almeida Carneiro, Madalena Elisabete Teixeira de Mendonça deGouveia Nunes Ferreira Jordão, do Cacém, Inês Andreia Grilo Duarte, de Nafarros; JoséLopes Simões Alípio, Luís Joaquim Simões, de Pero Pinheiro, Pompeu Julião Clemente, deMagoito, Daniel Luis Grego, da Praia das Maçãs, Octávio Miguel Nunes Raio, da Várzea deSintra, Rui Pedro Oliveira Cavalheiro, da Pernigem e Francisco Cachado Medina Mouzinho.

Domingo, 5 – Eva Carvalho Pedroso , Maria do Pilar dos Santos Portas Valentim Lourenço,do Sabugo, Rosa Cecília da Silva, de Negrais, Luisa Maria Marques Peixoto, de Mem Martins,Olivia Matilde Branco, da Terrugem, Maria Arcângela Velez Garcia, de Massamá, AdéliaMaria de Jesus Gomes Neves; Francisco Cosme da Silva, da Praia das Maçãs, Manuel DuarteCasinhas, de Campo Raso, Domingos Machado da Silva, de Almargem, José de SousaGomes,Custódio José Seabra Ferreira, do Cacém, Custódio José Cidra Moreira, do Cacém,Abel Luis Castro Vicente, Gonçalo Batalha Tavares, de Almargem do Bispo.

Segunda-feira, 6 – Mafalda Amaro Caneira, de Almargem do Bispo, Maria da ConceiçãoMonteiro J. Bernardes, de Morelena, Ana Alexandra R. Chiolas; Alba da Costa Gonçalves,Maria Helena Freire Neves, da Assafora, Celestina Manteiga Jorge, de Cascais, Maria da GlóriaPedroso da Cunha Rego Simões, José Manuel Santos Conceição, Henrique MaldonadoCordeiro, Hugo Miguel Ferreira Gaspar.

Terça-feira, 7 – Maria de Jesus Figueiredo Anastácio, Maria de Lurdes Figueiredo SilvaHenriques, Ema da Silva Henriques; Rogério Paulo da Luz dos Reis, da Cruz da Baleia, JoséAmérico Mouro Justino, de S. João e Nuno Manuel Correia Pais Cabeleira, do Cacém.

Quarta-feira, 8 – Ana Maria Macedo Gomes, Maria Lúcia Matos Bernardes, Emília daConceição Rebelo Moreira, da Várzea de Sintra, Maria Gertrudes Jerónimo, de Pero Pinheiro,Gervínia Maria Pereira, de Mem Martins, Maria Dolores Macedo, Cristina Maria CarvalhoPires, de Olivais-Sul; Vicente Rodrigues dos Santos, António Luiz Sabino, de Sintra,ÁlvaroLopes da Costa, de Pero Pinheiro, dr. Miguel Nuno Pereira Forjaz, Fernando da ConceiçãoMateus, de Vila Verde, Nelson Fernando Pina Amaral, de Queluz, Nuno Miguel da Silva Pinto,João Henrique Flores Mendes, de Colares..

Quinta-feira, 9 – Mariana Courelas, de Almargem do Bispo, Maria Isabel de Almeida LopesCardoso, Maria de Lurdes Alípio Sobral, Guilhermina Botelho Baeta, Sílvia Maria Santos, doVimeiro, Maria Rosa da Conceição Figueiredo, de Vila Verde, Zeferina Rita Portelinha Cirne,de Lisboa, Anabela Lourenço, do Sabugo; Manuel Cilio Cardador de Oliveira, Óscar AntónioM. Simplício dos Santos, Bruno Manuel S. Moreira, João Manuel da Costa Ribeiro, das Mercês.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 3 : O’Neil Pedrosa(Massamá); Medeiros (Mem Martins); Simões(Estefânia); Silva Duarte (Cacém).Sábado, dia 4: Correia (Queluz); CargaleiroLourenço (Rinchoa); Fidalgo (Mem Martins); SãoFrancisco Xavier (Urb. do Cotão).Domingo, dia 5: Baião Santos (MonteAbraão); Claro Russo (Mercês); Tereza Garcia(Portela Sintra); Rico (Agualva-Cacém).Segunda-feira, dia 6: Simões Lopes

(Queluz); Do Forum Sintra (Rio de Mouro); VitorManuel (Algueirão); Central (Agualva-Cacém).Terça-feira, dia 7: Pinto Leal (Massamá);Tapada das Mercês (Mercês); Valentim (São Pedro);Clotilde Dias (São Marcos).Quarta-feira, dia 8: Vasconcelos (MonteAbraão); Viva (Rio de Mouro); Santos Pinto (MemMartins); Garcia (Cacém).Quinta-feira, dia 9: Quinta das Flores(Massamá); Cristina (Mem Martins); Crespo(Várzea de Sintra); Araújo e Sá (Agualva-Cacém).

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

25 números - 7,55

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TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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No próximo dia 6 de maio,Carlos Alberto Moniz apre-senta o seu novo CD –“Lu-sofonias”– à comunidadeescolar de Mem Martins.Esta apresentação será feitapelas 10 horas, na sede doAgrupamento de Escolas deMem Martins (Escola Secun-dária de Mem Martins). Maisdo que uma apresentação aalunos e professores, o even-to é aberto a todos, como étimbre das atividades cultu-rais que o agrupamento e aescola desde há muito levama cabo.Carlos Alberto Moniz dispen-sa apresentações. Com uma

Carlos Alberto Moniz apresenta novo CDà comunidade escolar de Mem Martins

a Guiné e o saudoso Max, quenos chega da sua Madeiranatal. As letras deste novoálbum são da autoria de vá-rios poetas lusófonos a con-vite de Carlos Alberto Moniz,o que faz deste álbum, maisque um repositório de músi-ca, um real testemunho faladodo nosso idioma.Por isso, no dia 6 de maio, emMem Martins, não haverá sóum encontro escolar; haveráuma comunhão entre os mi-lhões de falantes de portu-guês.Esta apresentação insere-sena programação de atividadesdo Clube Europeu da escola.

obra vasta e reconhecida nopanorama da música portu-guesa, o cantor/autor reen-contra, neste seu mais recentetrabalho, as sonoridades dalusofonia, estabelecendopontes musicais com os paí-ses irmãos que falam a nossalíngua comum. Por assim

dizer, é o português que estáplasmado neste trabalho,enriquecido por sons, ritmose melodias que cobrem osquatro cantos do mundo. Ossons, os ritmos e as melodiasde Portugal a Moçambique,de Angola a Cabo Verde, doBrasil a S. Tomé, sem esquecer

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS)de Sintra vão inaugurar, no dia 3 de maio, às 15 horas, na VilaAlda – Casa do Elétrico, em Sintra, uma Exposição deFotografia, integrada no Ano Internacional da Cooperaçãopela Água, instituído pelas Nações Unidas (ONU), paraconsciencializar sobre os desafios da gestão, acesso, distribui-ção e serviços relacionados com este recurso cada vez maisdiminuto.Para esta mostra, patente até ao dia 26 de maio, foramconvidados sete fotógrafos: Bruno Portela, José Correia, JoséManuel Ribeiro, José Pedro Santa-Bárbara, Paulo Cordeiro,

No Ano Internacional da Cooperação pela Água, SMAS inauguram exposição na Vila Alda«Água, fonte de vida»

Belas / Dia Internacional dos MuseusUtensílios rurais do séc. XIX em exposição

Pedro Tomé e Sofia Gonçalves, que, através do seu «olhar»,vão refletir sobre a temática em causa: a «Água», que para osSMAS, em Sintra, deverá continuar a ser pública, comqualidade e acessível a todos.Com entrada livre, na Vila Alda, os visitantes poderãoconhecer, um pouco melhor, como os SMAS-SINTRA estãoempenhados em promover a melhoria das condições de vidae do bem-estar da população do concelho, assumindo ocompromisso de continuar a trabalhar para aumentar aqualidade dos seus serviços e contribuir para umdesenvolvimento sustentável.

Com vista à recuperação do Parque da Pena, violentamenteafetado pelo temporal que assolou a Serra de Sintra a 19 dejaneiro, vai realizar-se um concerto de angariação de fundos,pela Orquestra Divino Sospiro, no próximo dia 3 de maio, às21H00, no Palácio Nacional de Sintra.As receitas de bilheteira serão totalmente aplicadas nostrabalhos de remoção das cerca de 2 mil árvores caídas duranteo temporal, bem como das restantes limpezas, recuperação deuma casa, muros e infraestruturas de energia e comunicações.Os prejuízos causados nas áreas geridas pela Parques deSintra ascendem a 2 896 000 milhões de euros, e esta iniciativavem juntar-se a outras já desenvolvidas e a desenvolver pelaempresa (como foi o caso da ação de voluntariado quedecorreu a 26 de janeiro e a venda de castiçais feitos a partirde madeira das árvores caídas). Participar neste concerto será,portanto, uma forma de ajudar a recuperar o importante

património natural da humanidade.O programa do concerto terá como mote a “Música para asCortes da Europa”, incluindo a interpretação de obras deFrancesco Durante, Leonardo Leo, Antonio Vivaldi e GeorgPhilipp Telemann. O concerto será, assim, dedicado à músicada Europa setecentista (a Europa das Nações), na qual aOrquestra tem focado o seu trabalho.Este espetáculo marca também o início da parceriarecentemente assinada entre a Parques de Sintra e a DivinoSospiro, cujo protocolo de colaboração tem em vista apromoção do património musical associado ao PalácioNacional de Queluz, o estabelecimento de um Centro deEstudos Setecentistas de Portugal nas instalações do PalácioNacional de Queluz, a promoção de concertos, conferências,recitais, e a publicação de estudos sobre o património musicalbarroco português.

Concerto angaria fundos para recuperação do Parque da Pena

No âmbito do Dia Internacional dos Museus, que se assinalaa 18 de Maio, o Centro Cultural Recreativo de Desportivo deBelas, vai abrir à população as portas da CasaMuseu JoaquimFerreira. O núcleo museológico criado em 1983 por estácoletividade, conta com inúmeras peças recolhidas na

Estremadura dos finais do século XIX principios do séculoXX, das quais se destacam alfaias agricolas, peças devestuário, brinquedos entre outras. Os interessados poderãovisitar o museu no dia 18 de Maio entre o seguinte horáriodas 10h às 12h30 e das 14h às 18h, de forma gratuita.

ALUGA-SEGaragem p/ 2 viaturas ligeiras

Rua da Quinta Grande - Meleças(Junto estação Meleças).

Renda 250 euros. Telef. 919 081 325.

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

televisão

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 2013

Bernardode Brito e Cunha

Sintra – Mafalda Arnauth e Orquestra do Conservatório de Música de Sintra apresentam «Audácia», dia 4 de maio, 21h30

E

DIVERSOSCINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

Sintra – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 dezembroOnde: Museu de História Naturalde SintraContacto: 21 923 85 63

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindespromocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Exposição sobre“Pesonalidades Portuguesasna Obra de Leal da Câmara”Quando: Até 30 setembroOnde: Museu Anjos TeixeiraTelef. 21 923 88 27

DANÇA

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Esquecido”, na sala 1, às 13.20h.“Homem de Ferro 3”, na sala 1, às15.40h, 19h.“Os Gladiadores” VP, na sala 2, às11.20h, 13.25h, 15.30h.“O Grande Dia”, na sala 2, às17.35h, 19.25h, 21.30h, 23.35h.“Fogo Contra Fogo”, na sala 3, às11.35h, 13.35h, 15.35h, 17.30h,19.35h, 21.35h, 23.40h.“As Fantásticas Aventuras de

Sintra – Sintra Arte Pública IX“Os Mitos e a Mitologia”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 junho 2013Onde: Volta do Duche

Sintra – “Pinturas no Tempo”Exposição de pintura de Emília MoraisQuando: Até 15 maioOnde: Galeria Municipal de SintraContacto: 21 923 69 32

Sintra – “Edla e Depois”Exposição de aguarelas de CatarinaFigueiredoQuando: Até 24 maioOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Sintra – “Concertos & Sinfonias”Exposição colectiva de fotografiaQuando: Até 7 maioOnde: Café SaudadeContacto. 21 242 88 04

Sintra – World Press Cartoon 2013Exposição Internacional de desenho dehumor na ImprensaOnde: Casino de SintraQuando: Até 30 junho

Sintra – “Água, fonte da vida”Organização: SMAS SintraExposição de Fotografia, integrada noAno Internacional da Cooperação pelaÁguaOnde: Vila Alda - Casa do EléctricoQuando: De 3 de maio a té 26 de maio

Odrinhas – “Diis Manibvs - Rituaisda Morte durante a Romanidade”Quando: Até 14 dezembro

Onde: Museu Arqueológico de S.Miguel de OdrinhasContacto: 21 960 95 20

Mira Sintra – Exposição Coletivade pintura e escultura de JoaquimPancho e José DuarteQuando: Até 5 maioOnde: Casa da Cultura de Mira SintraContacto: 21 912 82 70

Rio de Mouro – “Trabalhos e ProvasEscolares de alunas de Leal daCâmara”Exposição de desenhos de blusas de 30alunas do mestre Leal da CâmaraQuando: Até 31 maioOnde: Casa Museu Leal da CâmaraContacto: 21 916 43 03

Queluz – Exposição de pintura deIsabel OlivaQuando: Dias 4 e 5 de maio, entre as14h e as 19h.Onde: Sede do grupo Coral de Queluz(Espaço Lavaduro)

São Marcos – “A História do Fado”ExposiçãoQuando: Até 18 maio, das 10h às 12.30he das 14 às 17h.Onde: Centro Carlos Paredes - Lúdico,Cultural e Desportivo de São Marcos

Telhal – “Retrato e Caricatura:Traços da Alma”Quando: Até 15 julho 2013Onde: Museu São João de DeusContacto: 21 917 92 00

Cabo da Roca – “O Farol dos Nave-gantes”

TEATRO

Tad”, VP, na sala 4, às 11.25h.“Homem de Ferro 3”, 3D, na sala4, às 13.25h, 16.05h, 18.45h,21.40h, 00.20h.“Dou-lhes um Ano”, na sala 5-K, às13.45h, 15.45h, 21.55h, 23.50h.“As Fantásticas Aventuras deTAD” VP, na sala 5-K, às 15.45h.“Os Gladiadores” VP, na sala 5-K,às 17.45h,19.50h.“Os Croods” VP, na sala 6, às11.15h, 13.20h, 15.25h, 17.30h.“Nome de Código: Paulette”, nasala 6, às 15.25h, 17.30h, 19.40h,21.25h, 23.30h.“Homem de Ferro 3”, na sala 7, às11.20h, 13.55h.“Comboio Noturno para Lisboa”,na sala 7, às 15.20h, 17.25h, 19.30h,21.50h, 00.05h.“O Grande Dia”, na sala VIP, às11.50h, 13.50h, 15.50h.“Homem de Ferro 3”, na sala VIP,às 17.40, 21.20h.

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

Cabriz – “A Severa”Onde: Associação de CabrizQuando: sábados às 21.30h e domingos(a confirmar) às 17hContactos: 219240363 / 968071487

Sintra – Chico em Pessoa "Afastade mim esse cálice"Quando: 3 de maio, 22h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

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Sintra – Concerto da OrquestraDivino Sospiro no Palácio de Sintraangaria fundos para a recuperaçãodo Parque da PenaQuando: 3 maio, 21h.Onde: Palácio Nacional de SintraInformações e reservas: 21 923 730 00

Sintra – Mafalda Arnauth e Or-questra do Conservatório de Músicade Sintra apresentam «Audácia»Quando: 4 de maio, 21h30Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Melech Mechaya - Aquiem baixo tudo é simples”Quando: 11 de maio, 21h30Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Monte Abraão – Concerto do 22.ºaniversário Grupo Coral Infanto-Juvenil “Sementinhas”Participação: Coro Infanto-Juvenil doCirculo Scalabitano - Santarém; CoroViva Voz - Santa Catarina da Serra;Grupo Coral Infanto-Juvenil “Semen-tinhas”, Monte AbraãoQuando: 11 maio, 15.30hOnde: Salão Paroquial - Igreja Nossa

E

Sintra – “Drácula”Quando: 17 de maio, 22h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Matiné Dançante”Quando: 19 de maio, 15h00 às 19h00Onde: Foyer Superior, C. Olga Cadaval

Sintra – Encontro Alternativas emSintraQuando: Dias 24, 25 e 26 de maio.Sexta-feira, das 16h às 00h; sáb., das10h às 00h e dom., das 10h às 23h.,nos jardins da Biblioteca Municipal -Casa Mantero Informações:[email protected]

Senhora da Fé

Sintra – “Concertos para Bebés |Músicas da Primavera”Quando: 19 de maio, 10h00 & 11h30Onde: Palco do Auditório Jorge Sam-paio, Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Aurea apresenta "Soul NotesAcústico"Quando: 24 de maio, 22h00Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Exposição de fotografiaQuando: Das 9h às 19.30h.Onde: Posto de Turismodo Cabo da RocaContacto: 21 928 00 81

U NÃO ENTENDO a RTP. Primeiro, foi o teremido desencantar aquela brilhante sequela da série“Dallas”, conseguindo os produtores a façanhade terem reunido diversos actores da sérieoriginal. Na altura em que a RTP estreou a série

«Carlos Fino esteve três meses no Iraque, juntamente como operador de câmara Nuno Patrício. Regressou há poucosdias, teve direito a reportagem no aeroporto – completa-mente merecida, de resto, e nessa altura, ao descreveraqueles tempos passados em Bagdad com Nuno Patrício,teve uma frase curiosa, para os sintetizar: “Foi como umcasamento – com muita discussão e nada de sexo.” Maistarde, o jornalista seria notícia e foi entrevistado na RTP,por Judite de Sousa, num programa a que foi dado o nomede “O Testemunho do Repórter”. Justificava-se plenamenteouvir, sem ser através do videofone, o jornalista que emprimeiro lugar dera a notícia do ataque da coligação anglo-americana à capital do Iraque. (…) Não deixou de ser umasurpresa que Carlos Fino tenha confessado que “a minhaprofissão é ir aos sítios onde as coisas acontecem. Masnunca vou a correr, nunca peço para ir, vou sempre comalgum constrangimento, custa-me a partir, a arrancar-me àforça da gravidade e das raízes do quotidiano. Eu tenhomais propensão para a estabilidade do que para a agitação.”»

(Este bloco respeita a grafia em usono ano em que foi escrito.)

À FALTA DE MELHOR, pegou-se n’”A Mulher doSenhor Ministro” e Lola Rocha, 20 anos depois,tem um pequeno negócio familiar de catering,obrigando Américo Rocha (Vítor de Sousa) a ficaro dia inteiro na cozinha. Lola já abdicou do sonho

ORAM JÁ MUITOS os domingos em que, parafazer horas para o “Jornal da Tarde”, a RTP exibeum pequeno sketch pseudo-humorístico. O grandeproblema é que, domingo após domingo, eu tenhoassistido com algum desespero ao mesmíssimo

EVIA TER FICADO contente, mas a RTP mal medeu tempo para ir encher os balões e fazer umafesta. Para ocupar o lugar de “Dallas” a RTP foibuscar uma outra série, de seu nome “Arrow”(que ninguém se deu ao trabalho de traduzir para

“Flecha”) e que é mais uma banda desenhada transpostapara o ecrã. Para o ecrã pequenino, e até esse já foi umfavor grande que lhe fizeram, diga-se em abono da verdade.Um jovem, filho de um milionário, viajava com o pai numbarco que se afunda. Morrem todos menos ele, claro está,ou lá se ia a série, e durante cinco anos vive numa ilha deonde consegue regressar. E volta decidido a, com a aju-da de um livro onde o pai registara todos os nomes dosmeliantes que encontrara na vida, limpar o mundo da-quela gente. É um vingador rico (como acontece comBatman) e lá vai riscando os nomes da agenda.Principalmente com arco e flecha, que não me lembro quealgum super-heroi tenha usado. Como se percebe, é umacoisa da treta, rigorosamente ao mesmo nível de “Dallas”.

ministro dos Assuntos Internos,Externos, Parlamentares e Afins.Ana Bola assume assim, com todoo fervor, o seu cargo de “Mãe doSenhor Ministro”. Mas com umasgraças já muito batidas, excluindoo pormenor de ministro e asses-sores terem nomes de ruas...

Coisas da RTP que não compreendo

por cá, já Larry Hagman, o vígaro JR – provavelmente ovígaro mais vigarista de todos os carteis de petróleo dosEstados Unidos – tinha falecido, na vida real. E os episódioslá se foram sucedendo, com a mesmíssima trama que nosocupou durante anos a fio, desde o final dos anos 70. Atéao dia, que já nem sei precisar qual foi, tal a falta que lhesenti, em que desapareceu dos ecrãs. Mas devia ter fixadoa data: porque ela assinala o dia em que menos um enlatadode telelixo tóxico desapareceu.

Fsketch, aquele que se passa numa sala de partos e onde omarido da grávida quer à viva força filmar o nascimento,complicando o trabalho do “pessoal clínico”. Por amor deDeus! Eu já vi aquela mulher (que, para mais, até é um homem)dar à luz uma meia dúzia de vezes! Não haverá maneira dedestruir a cassete?

de ser a primeira-dama que Portugal nunca teve, só não seconforma com o facto de Rocha ser o único ex-ministro sócom uma reforma, por isso obriga-o a passar o dia a esticarmassa. Os dias pacatos dos Rocha são subitamente abaladospor uma inesperada notícia, publicada na capa da revista “TV27 Dias”, numa artimanha montada por Elias Garcia, umassessor governamental com a mania que sabe falar inglês, ede Caetana A. Lapa, uma jornalista do social com aspiraçõesa um “job for the girl” num ministério qualquer. Para espantode todos – sobretudo de Rocha –, descobre-se que Lola temum filho, fruto de uma fugaz ligação na adolescência, e queele já não se encontra nos Estados Unidos, para onde foramandado, nos braços de uma prima emigrante, mas sim emPortugal. Esse filho chama-se António Augusto de Aguiar(Manuel Marques) e é, nada mais, nada menos, do que o

Não avançámos um centímetro…

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Câmara Municipal de Sintra assinalou mais umaniversário da Revolução de Abril com o Hastearda Bandeira, cerimónia que se realizou dia 25 deAbril pelas 10H00 à frente dos Paços do Concelho,com a presença da Banda dos Bombeiros

Comemorações do Dia da Liberdade

Jovens filhos de emigrantes portuguesese libaneses e jovens francesespresentes no 25 de Abril em Sintra

com uma particularidade comum: todos eles têm como opçãocurricular o estudo da língua portuguesa, como línguaestrangeira.Os alunos puderam, assim, assistir ao momento solene e"interagir” com os representantes institucionais ali presentes.Foram, depois, recebidos pelo presidente da Câmara de Sintra,Fernando Seara, que falou sobre Sintra, Portugal e ascomunidades portuguesas, bem como a importância do 25 deabril na História de Portugal.

foto: cms

Voluntários de Colares.Participou, ainda, nas comemorações, um grupo de alunos,entre os 12 e os 14 anos, do Externat Sainte Anne - Montesson,filhos de emigrantes portugueses e libaneses em França, mas

A

Belas / SintraUma Noite no Oriente

A Academia C.C.R.D. Belas realizou no dia 27 de Abril o Evento“Uma Noite no Oriente”, com a actuação das modalidades deDanças Orientais e Pilates, que têm por base a estimulação daauto-estima e o trabalho na libertação da sensualidade damulher.Nesta noite com a casa cheia, e a degustação de vários cháse bolachinhas típicas do Oriente, proporcionou-se ainda, aactuação de um cantor do município, Kássio que presenteoutodos os espectadores com o seu novo single “Sozinho”.No dia 25 de Abril, vários elementos da modalidade de Zumba,desta Academia, participaram num Flashmob realizado na zonada restauração do Fórum Sintra, dando assim inicio àscomemorações do Dia Mundial da Dança.O O “Dia Mundial da Dança”, celebra-se a 29 de Abril, demodo a assinalar um dos grandes nomes mundiais da dança,Jean-Georges Noverre, nascido no ano de 1727.

Elsa Silva, correspondente em Belas

Tapada das MercêsAs Rubydance em CascaisO grupo de dança Rubydance, da Tapada das Mercês, vairealizar um espetáculo no Auditório Lopes Graça, em Cascais,no próximo dia 4 de maio pelas 16h00 e pelas 21h00, em que ovalor dos bilhetes reverterá totalmente a favor da UPPA –União Para a Proteção dos Animais.O Auditório Lopes Graça, cedido pela Câmara Municipal deCascais, vai receber “Laços”, o espetáculo das Rubydance,criado pela professora Paula Vitória, através do qual sepretende mostrar os diferentes laços que existem entre animaishumanos, aqueles laços que são efetivamente especiais einquebráveis.Este espetáculo será realizado por todas as alunas – de váriasidades – da escola de dança que, não ficaram indiferentes àcausa a que se associam, querendo fazer mais pelos animaisque se encontram à guarda da UPPA.Os bilhetes estão à venda no estúdio de dança dasRubydance, no Albergue da UPPA ou por mensagem privadapara as RubyDance, no facebook e, serão entregues em mãos,no dia do espetáculo. A receita é para apoio da UPPA.

No Dia 25 de Abril a autarquia comemorou o 39.º aniversário da Revolução dos Cravos, com ohastear da bandeira e a presença do presidente da Câmara Municipal de Sintra, vereadores, autarcas,representantes das forças paramilitares. A banda sintrense nesta tradicional comemoração foi ados Bombeiros Voluntários de Colares. Este ano as comemorações tiveram mais colorido e a juventudede um grupo de alunos, filhos de emigrantes portugueses e libaneses naquele país e jovens franceses,que escolheram a Língua Portuguesa como opção curricular nos cursos que frequentam.