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CÂMARA TEM SALDO ORÇAMENTAL DE 56,3 MILHÕES DE EUROS Contas de gestão do município relativas a 2015 Página 3 Página 4 ESTRADA ENTRE BELAS E QUELUZ A CAMINHO DA REABILITAÇÃO Página 9 Começou em “Morangos com Açúcar” a dar nas vis- tas, afirmou-se em “Mar Salgado” e volta à ribal- ta em “Aqui tão Lon- ge”. Filipa Areosa está agora na RTP, numa série que fala sobre proble- mas do dia-a-dia, do desemprego ao terrorismo. Uma jovem actriz que aguarda por novos pro- jectos. Filipa Areosa volta à ribalta JORNAL DA REGIÃO SINTRA Director: Paulo Parracho • 13 a 19 de Abril de 2016 Série IV • Edição N.º 75 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o A Infraestruturas de Portugal garante que, no final do ano, vão avançar as obras de requa- lificação da Estrada Nacional 117, no troço entre Pendão (Queluz) e Belas. O concurso público será lançado no corren- te mês, de acordo com a calen- darização prometida pela em- presa, durante a assinatura de um protocolo de parceria com a Câmara de Sintra. A obra vai custar 2,4 milhões de euros, me- tade dos quais suportados pelo município com vista à constru- ção de passeios e de uma ciclo- via e da renovação da rede de abastecimento de água. Ver anúncio página 13 S56-13-9325 S75-12-0563 Ver anúncio na página 12 S75-12-9396 C R E C H E - JA R D IM D E IN F Â N CI A - 1º CICLO - 2º CICLO - 3º CIC L O INSCRIÇÕES ABERTAS 219 171 266 www.colegioaquinta.com S75-12-1056

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Page 1: Edição de Sintra 75 Jornal da Região

CÂMARA TEM SALDO ORÇAMENTAL DE 56,3 MILHÕES DE EUROSContas de gestão do município relativas a 2015

Página 3

Página 4

ESTRADA ENTRE BELAS E QUELUZA CAMINHO DA REABILITAÇÃO

Página 9

Começou em “Morangos com Açúcar” a dar nas vis-tas, afirmou-se em “Mar Salgado” e volta à ribal-ta em “Aqui tão Lon-ge”. Filipa Areosa está agora na RTP, numa série que fala sobre proble-mas do dia-a-dia, do desemprego ao terrorismo. Uma jovem actriz que aguarda por novos pro-jectos.

Filipa Areosavolta à ribalta

JORNAL DA REGIÃO

SINTRA

Director: Paulo Parracho • 13 a 19 de Abril de 2016Série IV • Edição N.º 75 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o

A Infraestruturas de Portugal garante que, no final do ano, vão avançar as obras de requa-lificação da Estrada Nacional 117, no troço entre Pendão (Queluz) e Belas. O concurso público será lançado no corren-te mês, de acordo com a calen-darização prometida pela em-

presa, durante a assinatura de um protocolo de parceria com a Câmara de Sintra. A obra vai custar 2,4 milhões de euros, me-tade dos quais suportados pelo município com vista à constru-ção de passeios e de uma ciclo-via e da renovação da rede de abastecimento de água.

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S75-12-0563

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CRECHE - JARDIM DE INFÂNCIA - 1º CICLO - 2º CICLO - 3º CICLO

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2 13 a 19 de Abril de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Festa da Juventude em Sintra Mostra de bandas de músi-ca, debates, demonstrações de desportos radicais e um concerto musical são as pro-postas da autarquia para a “Festa da Juventude”, pro-jecto que visa o desenvolvi-mento de competências pes-soais e sociais dos jovens, de modo a que se minimizem os comportamentos de risco.A Festa da Juventude ar-rancou esta terça-feira, dia 12, na Escola Secundária de Santa Maria (Portela de

Sintra), com o Tour Agarra a Vida, circuito escolar que inclui demonstração de des-portos radicais urbanos (pa-tins em linha, skate e BMX) a cargo de um grupo de elite dos melhores atletas nacio-nais, debate com o tema “Prevenção primária da to-xicodependência e estilos de vida saudável” e a Mostra de Bandas Jovens de Sintra.Nos dias 13, 14, 15 e 29 de Abril, as actividades vão prosseguir, respectivamente,

na Escola Secundária Stuart Carvalhais (Massamá), Es-cola Secundária Leal da Câ-mara (Rio de Mouro), Esco-la Secundária Ferreira Dias (Agualva) e Escola Básica Mestre Domingos Saraiva (Algueirão).A Mostra de Bandas Jovens de Sintra tem como objecti-vo, segundo informa a autar-quia sintrense, a divulgação e promoção de projectos juve-nis de âmbito musical e tem como destinatários os alunos

e ex-alunos das escolas do município de Sintra e os jo-vens residentes. A inscrição deverá ser feita junto da di-recção da respectiva escola.A “Festa da Juventude” culmina com um concerto musical, cuja abertura será efectuada pelas cinco me-lhores bandas participantes na Mostra de Bandas Jovens de Sintra, evento que terá lugar no Parque Urbano de Fitares (Rio de Mouro) no dia 18 de Junho.

A Pousada de Juventude de Sintra deverá ter “entre 75 e 90 camas“, segundo revelou o presidente da Câmara, Basílio Horta, representando um in-vestimento de cerca de 600 mil euros.

Os antigos dormitórios dos operários do caminho-de-ferro, na Rua Dr. Alfredo Costa, vão dar lugar à Pousada de Juven-tude de Sintra. A cedência dos dois imóveis foi formalizada no passado dia 6 de Abril, no Palá-

cio Valenças, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado das In-fraestruturas, Guilherme d’Oli-veira Martins.A aposta da autarquia resulta da “necessidade de incremen-

Pousada de Juventudevai ter entre 75 e 90 camasInvestimento municipal na ordem dos 600 mil euros

tar a oferta disponível na ho-telaria e o desenvolvimento de novas formas de alojamento”, frisou Basílio Horta, dado o crescente aumento do número de visitantes no centro históri-co e património edificado da Serra de Sintra na ordem dos dois milhões de visitantes.Atendendo à degradação, os dois imóveis vão ser demoli-dos, “de modo a substituí-lo por um novo e único edifício, com recurso a soluções inova-doras e sustentáveis do ponto de vista económico, sociocul-tural e ambiental”.A autarquia sintrense vai pagar o valor mensal de 1100 euros à Infraestruturas de Portugal, que resultou da fusão da Refer com a Estradas de Portugal, até à data de abertura da pousada de juventude ou pelo período máximo de 30 meses. A partir da abertura da unidade, segun-do estabelece o protocolo cele-brado, a mensalidade passará para dois mil euros.Após algum impasse em tor-no da verba de cedência (sub-concessão) dos dois imóveis –“foi um longo caminho”, frisou o presidente da Câma-ra –, o acordo agora celebra-do vai estancar a degradação de “um conjunto de edifí-cios, abandonados há deze-nas de anos, o que não só não dignificava o centro da vila, como não tinha utili-zação para a comunidade”.“Queremos uma Pousada de Juventude que honre o nome, que seja uma pousa-da verdadeiramente para os

Foto

JCS

jovens, que seja uma fonte de animação e de convívio, que seja um pólo de ocupa-ção de jovens”, acentuou o presidente da Câmara. “Queremos uma Pousada de Juventude que se enqua-dre arquitectonicamente bem naquele local, que seja clássica e que constitua um elemento valorizador do ter-ritório da nossa vila”, refor-çou o autarca.A elaboração do projecto está a dar os primeiros passos, nos próprios serviços camarários, mas Basílio Horta prevê que a unidade hoteleira disponha de “75 a 90 camas”, com quar-tos para duas ou mais pes-soas, represente um investi-mento que “não será inferior a 600 mil euros” e que conte com “amplos espaços de la-

zer” e jardim no logradouro que envolve, actualmente, os dois edifícios. A exploração da unidade será concessiona-da à Movijovem ou a outra entidade interessada. Para o secretário de Estado das Infraestruturas, a ce-dência dos dois edifícios no centro de Sintra “é um bom exemplo e é de fomentar este tipo de iniciativas que tem em vista a requalificação do património”, até porque, salientou o governante, “os edifícios não tinham uma uti-lização há diversos anos e já se encontravam em adiantado estado de degradação e, com esta iniciativa, promove-se a recuperação e qualificação do edificado” que pertencia à IP.

João Carlos Sebastião

Guilherme d’Oliveira Martins congratulou-se com cedência dos imóveis

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313 a 19 de Abril de 2016JORNAL DA REGIÃO

Requalificação da EN117 em concursoAs obras de requalificação da Estrada Nacional 117, entre Pendão (Queluz) e Be-las, deverão avançar no final do corrente ano, anunciou o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Ra-malho, após a celebração de um acordo de parceria com a Câmara de Sintra, no passado dia 6 de Abril.

Após anos e anos de promessas de requalificação da EN117, a empresa Infraestruturas de Portugal garante que, final-mente, as obras vão avançar no final de 2016, com o lança-mento de concurso a decorrer no corrente mês de Abril. Um investimento na ordem dos 2,4 milhões de euros, com um pra-zo de execução de 12 meses, que incluirá a construção de passeios e de uma ciclovia.O avanço da beneficiação da via, numa extensão de um qui-lómetro e 250 metros, vai in-cluir a substituição e execução de nova conduta de abasteci-mento de água e construção de passeios e ciclovia, num encar-go de 1,2 milhões de euros que serão suportados pela próprio município.“A beneficiação da EN117 é relevante para a vida do concelho, sobretudo por con-dições de segurança rodo-viária”, sublinhou António Ramalho. Para trás ficam anos e anos de deficientes condi-ções de segurança rodoviária e pedonal, em particular, em Fevereiro de 2008, a morte de duas pessoas, cuja viatura foi arrastada para as águas do Rio Jamor.A intervenção, “num trabalho conjunto da IP com a Câ-mara de Sintra”, consiste na reformulação do traçado e da

Empreitada está orçada em cerca de 2,4 milhões de eurosFo

to JC

S

drenagem e execução de obras de contenção, incluindo “uma intervenção no muro sob a CREL”. Por solicitação da au-tarquia, foi contemplada a cons-trução de passeios e de uma ci-clovia, “até porque a segurança dos peões é bem mais grave do que a actividade rodoviária”.“Também foi realizado um es-tudo hidráulico, para analisar e quantificar o efeito das inter-venções propostas no quadro das cotas de nível de água no Rio Jamor no caso de ocor-rência de chuvadas intensas”, acentuou ainda o presidente da empresa que resulta da fusão da Estradas de Portugal com a Re-fer, que prevê a consignação da obra em Novembro. Para o presidente da Câma-ra, Basílio Horta, estamos perante “um dia importante para o concelho”, fundamen-talmente “para os muitos utentes da EN117 que, até agora, percorriam aquela estrada sem o mínimo de condições de segurança”.

O edil frisou que, até à assina-tura deste protocolo e iminên-cia de lançamento do concur-so, foi “uma longa espera”. “O percurso foi longo. A obra é complexa”, salientou o autarca, mas esta intervenção constituía uma necessidade ab-soluta. “Não podemos conti-nuar a ver pessoas em risco de vida”, acentuou Basílio Horta, que lamenta que, para além das consequências da intem-périe de 2008, “é raro o ano em que não há ali acidentes”. A melhoria das condições de segurança da via, incluindo a construção de passeios e de uma ciclovia, vai permitir, ain-da, facilitar a ligação entre o futuro parque urbano da Car-regueira, com 190 hectares, e o Parque Felício Loureiro.“Essa via é essencial para o desenvolvimento de toda esta zona”, frisou. “Aquela estrada, como está, para além de ser perigosa e pôr em risco a segurança dos uten-tes, era condicionante do de-

Presente na cerimónia, que decorreu no Palácio Valenças, em Sintra, o secretário de Es-tado das Infraestruturas, Gui-lherme d’Oliveira Martins, congratulou-se com o anúncio da “calendarização efectiva” respeitante à execução da rea-bilitação da EN117, “uma via fundamental para a acessibili-dade do concelho de Sintra”, inclusivamente no domínio pe-donal de ligação entre a vila de Belas e a estação ferroviária de Queluz/Belas. “A obra vai permitir incre-mentar as condições de se-gurança, quer de circulação, quer de travessia dos peões”, através da construção de pas-seios e de uma ciclovia, o que, neste caso, “promove a uti-lização de modos suaves de circulação”. “Serão também melhoradas as condições de acesso aos transportes públicos de pas-sageiros, através da constru-ção de paragens de autocar-ros com maior dignidade”, salientou o governante.

João Carlos Sebastião

Os habituais utilizadores da Estrada Nacional 117 que-rem “ver para crer”: será desta vez que aquela, que já denominaram como “es-trada da vergonha”, vai ser, efectivamente, reabilitada? Um dia depois da assinatura do acordo de parceria entre a Câmara de Sintra e a IP, Carlos Silva fintava os carros que seguiam a alta velocida-de naquele troço que liga o Pendão (Queluz) a Belas.A transportar um trólei des-de a estação de Queluz, este morador em Belas, há cerca de dois anos, considera que “a estrada está num estado lastimável” e não reúne as mínimas condições de segu-rança pedonal.“Esta estrada está horrí-vel. É muito estreita. Não temos passeios e, como tal, temos de andar mais ou menos no meio da estrada e os carros para passarem é muito complicado...”, la-menta. Este munícipe alerta que, à noite, a situação até se complica em função da de-ficiente iluminação pública. “Um condutor, à noite, se não consegue ver as pessoas a andarem na berma da es-trada, está sujeito a aconte-cer um acidente”, adverte. Aliás, até por a estrada ser tão estreita, “quando há um acidente com viaturas, torna-se muito complicado porque o trânsito fica para-do e não se consegue circu-lar normalmente”, acentua Carlos Silva.Confrontado com o facto do projecto contemplar pas-seios, este morador classifica como “uma mais-valia” para a zona, até por se tratar de um território densamente povoado.

Peões correm risco de vida

senvolvimento daquela área”, acentuou Basílio Horta, que se congratulou com os com-promissos em termos de datas por parte dos responsáveis da IP: “Sabemos quando é que o concurso é aberto, quando é consignado, quando é que as máquinas estão no terreno e, no fundo, dar a concretização da esperança aos munícipes”.

Basílio Horta destaca que a intervenção está, finalmente, calendarizada

S12-7-9042

Page 4: Edição de Sintra 75 Jornal da Região

4 13 a 19 de Abril de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Sintra foi escolhida para receber iniciativas no âmbito das comemorações do 20.º Aniversário do Núcleo Serra da Lua do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Portu-guês, e que terá a participação de 1500 escuteiros. As come-morações iniciaram-se no passado domingo, pelas 10h00, na Quinta da Ribafria, com a realização de uma eucaristia e terminam esta sexta-feira, dia 15 de Abril, com a realização de um evento para dirigentes e caminheiros, que terá lugar no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, pelas 21h30. O Núcleo Serra da Lua é o órgão regional que tem como mis-são coordenar e supervisionar os agrupamentos de escutei-ros da área geográfica dos concelhos de Sintra e Amadora.

A Associação QE (Quinta Essência) vai realizar esta sexta-feira, dia 15 de Abril, a partir das 10h00, o I Encontro “Portas Aber-tas” QE, com o apoio da Associação Empresarial de Sintra, num evento que pretende criar pontes entre as empresas do concelho e a QE, instituição particular de solidariedade social (com sede na Abrunheira) que desenvolve as suas actividades com vista à inclusão e valorização da pessoa com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. As empresas presentes vão ter oportunidade de testemunhar o dia-a-dia dos clientes do Centro de Actividades Ocupacionais e do Lar Residencial da QE. A iniciativa pretende uma reflexão entre a sustentabilidade das relações entre as em-presas e as instituições sociais.

A União Humanitária dos Doentes com Cancro vai abrir duas novas delegações, em Sintra e na Amadora, para apoiar os doentes e os seus familiares mais perto das suas áreas de residência. Naquelas duas novas unidades, os doentes “vão poder usufruir das valências de apoio médi-co e psicológico, fornecido por médicos, psicólogos e vo-luntários especializados e dedicados ao cancro”, salienta uma informação da entidade que celebrou o seu 17.º aniver-sário no Dia Mundial da Saúde (dia 7 de Abril). Na União das Freguesias de Sintra, este apoio consiste no acompa-nhamento por parte de profissionais em psico-oncologia e voluntários da associação.

20.º ANIVERSÁRIO DOS ESCUTEIROSPORTAS ABERTAS NA ASSOCIAÇÃO QEAPOIO A DOENTES COM CANCRO

BREVES

Câmara apresenta saldo de 56,3 milhões

A Câmara de Sintra registou em 2015 um excedente de 56,3 milhões de euros, com a oposição a questionar a acu-mulação de “tantos milhões” e o presidente a justificar que “se pode fazer muito mais com menos”.

“No final de 2015, a execu-ção orçamental do município de Sintra traduzia, com efei-to, um saldo de 56,3 milhões de euros [ME], tendo por base uma cobrança de recei-ta na ordem dos 186,3 ME e uma despesa realizada em

148,8 ME”, lê-se no relatório de gestão.Segundo o documento, “a taxa de execução da receita atingiu os 102,9%, com os impostos directos a ascenderem a 85,8 ME”, valor acima do orçamen-tado em cerca de 6,5%, sobre-

ACTU

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Contas permitem ‘autonomia’ do município

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“Muitas das guerras neste século foram causadas pelo petróleo, mas as do próxi-mo século serão causadas pela água.”

Ismail Serageldin Vice-Presidente do Banco

Mundial (1995)

No passado dia 22 de Março comemorou-se o Dia Mun-dial da Água, instituído no âmbito das Nações Unidas em 1992. Esta data visa aler-tar as populações e, princi-palmente, os governos para a imprescindível necessida-de de preservar e poupar este recurso.É lamentável sabermos que, em algumas partes de

África, mulheres e crianças (muitas delas com menos de 5 anos) andam mais de 5 horas desde as suas aldeias até à fonte mais próxima para transportar 20 litros de água. Em contrapartida, nos países industrializados as es-tatísticas indicam que numa casa urbana média com 5 pessoas utiliza-se 640 litros de água por dia. Estudos apontam que, em 2025, dois terços da popu-lação mundial poderão en-frentar graves faltas de água ou até mesmo a escassez. Mas ainda estamos a tempo de mudar os nossos padrões de consumo e contribuir, se-guindo os conselhos abaixo

descritos, para a sustentabili-dade ambiental e a melhoria da qualidade de vida que, continuamente, procuramos.

Na casa de banho e na co-zinha: Feche sempre bem as tornei-ras - Uma torneira a pingar pode gastar cerca de 25 litros de água por dia;Utilize torneiras de regula-ção do fluxo de água ou ins-tale dispositivos de redução de caudal;Instale autoclismos com dis-positivo de dupla descarga.Feche a torneira quando está a lavar os dentes ou a fazer a barba - Uma torneira aberta no lavatório pode gastar 9 li-

tros de água por minuto;Enquanto se ensaboa não deixe a água a correr.Prefira os duches ao banho de imersão;Tenha em atenção eventuais fugas nos autoclismos e tor-neiras; Utilize a máquina de lavar roupa e loiça com carga completa, evitando o desper-dício de água e de energia; Não passe a loiça por água antes de a colocar na máqui-na de lavar;Se lavar a loiça à mão não deixe a água a correr conti-nuamente, encha o lava-loi-ça com a água necessária; Utilize a mínima quantidade de detergente possível para

uma lavagem eficaz - Dimi-nui a quantidade de água necessária para enxaguar a loiça;Quando cozer legumes utili-ze apenas a água suficiente para os cobrir e mantenha a panela tapada - Os legumes cozem mais rápido, poupa água e energia;

No jardim:Lave o carro com balde e es-ponja;Regue o jardim de manhã cedo ou ao início da noite, quando a evaporação é me-nor;Utilize o regador, evite o uso da mangueira sempre que possível;

Cultive plantas típicas da sua região - Porque estão melhor adaptadas às condições cli-máticas e utilizam a água disponível de forma mais eficiente;Reutilize água para regar o jardim - Pode usar a água de lavar fruta ou legumes, p.e.A água é a fonte da vida, sem água não sobrevivemos. Este bem não é inesgotável.

Helga MinasTécnica Superior do SMIC

Serviço Municipalde Informação

ao Consumidor de [email protected]

Tel. 21 923 68 63Fax 21 923 68 68

Água – um recurso ameaçado,propostas de mudanças dos padrões de consumo

tudo pelo comportamento do IMT (Imposto Municipal so-bre Transmissões Onerosas de Imóveis).A despesa corrente registou uma redução ao nível dos sub-sídios (menos 7,2 ME) e au-mentos nas aquisições de bens e serviços (mais 3,7 ME) e despesas com pessoal (mais 1,6 ME), no contexto de internali-zação de actividades e pessoal das empresas municipais.A liquidação antecipada do empréstimo da Cacém Polis, de 28,2 ME, permitiu reduzir os encargos bancários, reper-cutindo-se “no imediato na redução da dívida total do município, que no final de 2015 ascendia a 48,1 ME”, acrescida de 4,4 ME do sector empresarial local. O executivo municipal aprovou submeter as contas à assembleia muni-cipal, com os votos a favor do PS, PSD e CDU e abstenção do movimento independente Sintrenses com Marco Almei-da (SCMA).“O município, por via da câ-mara, está a desenvolver uma estratégia incontrolável de ar-recadação de verbas que não são utilizadas em prol da po-pulação, com o único objecti-vo de encher os seus cofres e beneficiar os rácios financei-

ros” dos bancos, acusou, em comunicado, o movimento do antigo vice-presidente da câ-mara pelo PSD.O investimento de 6,7 ME representa 3% da receita ar-recadada e “as despesas com a Educação ficaram-se pelos 9,5 ME, muito inferiores à média de 27 ME” por ano nos dois mandatos anteriores, apontou o movimento, que salientou que as receitas mu-nicipais devem servir para in-vestir “na qualidade de vida dos munícipes”, defendendo a redução nomeadamente do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).O presidente da autarquia, Ba-sílio Horta (PS), considerou que as críticas dos eleitos pelo SCMA “não têm sentido”.“Nós temos efectivamente disponibilidade, porque pa-gámos dívida, aumentámos imenso o investimento, [e] diminuímos os impostos”, explicou à Lusa, acrescentando que os resultados se devem às poupanças “desde o primeiro dia” e na redução “em mais de 30%” nas aquisições muni-cipais.Além da extinção de duas empresas “com prejuízos su-periores a 11 milhões de eu-ros” e do aumento de receitas,

Basílio Horta acusou Marco Almeida de “não perceber que se pode fazer muito mais com menos”. “Admito que a oposição não goste disto, mas pode ter outra estratégia do que dizer que estamos a afor-rar demais”, frisou o autarca, referindo que o saldo positivo permite “uma grande autono-mia e possibilidade de progra-mar” investimentos futuros.O vereador Luís Patrício (PSD) justificou que a gestão municipal levou “em conta a situação económica do país” e que, “face aos números apresentados, não havendo nenhum imprevisto, se deve prever no orçamento para 2017 uma redução dos impos-tos municipais”.“As contas traduzem a exe-cução e consideramos que a actividade municipal que foi realizada teve um impacto positivo na vida da popula-ção e que se pode ainda fazer mais”, afirmou o vereador Pe-dro Ventura (CDU).Para o autarca comunista, “há factores externos que compro-metem a execução” e a “parte política deve ser tratada quan-do se discute o orçamento e não propriamente as contas”.

Lusa

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Page 5: Edição de Sintra 75 Jornal da Região

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6 13 a 19 de Abril de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Jornalista da SICquer ajudara mudarmentalidades

D. João V alarga oferta cultural a Sintra e Oeiras

Joaquim Franco, jornalista da SIC, vai ser conselheiro para a igualdade na Amado-ra. Combater a discrimina-ção é o objectivo de um plano mais vasto apresentado pela autarquia.

Começou a sua carreira en-quanto jornalista nas rádios locais da Amadora, em 1988, e, de lá para cá, tornou-se num comunicador de renome, reconhecido facilmente pelas suas reportagens nos espaços informativos da SIC. Pela sua ligação tão estreita ao muni-cípio e pelas suas preocupa-ções sociais, Joaquim Franco não podia deixar de aceitar o convite da Câmara Muni-cipal da Amadora para ser um dos Conselheiros Locais

para a Igualdade. Tarefa que vai partilhar com uma antiga colega de secundário, Lurdes Ferreira.“É uma honra e um desafio. Cresci nesta cidade e, por isso, aceitei de imediato o convite. Só tive de ponderar a forma como podia desempe-nhar as minhas funções neste papel dado a minha agenda profissional, mas cheguei à conclusão que de todas as formas conseguia sempre dar um contributo para o debate sobre a cidadania e a igualda-de”, disse Joaquim Franco na apresentação pública do Pla-no Municipal para a Igualda-de e dos Conselheiros Locais para a Igualdade, iniciativa que contou com as presenças da secretária de Estado para a

Foi em Setembro de 2015 que o Cineteatro D. João V, na Damaia, reabriu portas após dez anos de inactivi-dade. Hoje, quase um ano depois de voltar a funcio-nar, o espaço já marca a agenda cultural da Amado-ra e zonas limítrofes e con-seguiu um público fiel.

O balanço deste primeiro ano de actividade da maior sala de espectáculos da Amadora, que recebe tam-bém espectadores oriundos dos concelhos vizinhos de Sintra e Oeiras, não podia ser mais positivo. “Esta-mos muito satisfeitos. O D. João V tem uma progra-mação regular que tem tido bastante sucesso, os espec-táculos têm tido todos uma adesão muito razoável”, defende António Moreira, vereador do pelouro da cul-tura da Câmara Municipal da Amadora, que adianta que “a sala tem estado sem-

pre cheia e até já tivemos necessidade de repetir es-pectáculos”. Desde que reabriu, em Se-tembro de 2015, o cinetea-tro já recebeu nomes como José Cid, Mónica Sintra, Paulo de Carvalho ou Mi-guel Ângelo. “Apostamos num cartaz com música popular portuguesa. Houve necessidade de criar uma nova corrente de público”, explica, referindo que os artistas mais antigos, que conheciam a sala anterior, continuam a reconhecer a qualidade acústica do espa-ço. Facto que leva a que não seja difícil convidar grandes nomes a actuar na Damaia. “As obras não retiraram a boa acústica da sala que era uma característica reco-nhecida por todos na sala antiga”. Então, em que in-cidiram as obras? “Na re-formulação arquitectónica e na segurança do espaço”, explica o vereador. “Mu-

dámos as cadeiras, houve uma grande intervenção ao nível do palco, construímos uma teia para receber peças de teatro, criámos cortinas corta-fogo e acautelámos outro tipo de situações ao nível da segurança do es-paço exigidas pelas regula-mentação em vigor”.As obras orçamentadas em quase dois milhões de eu-ros preservaram a estrutura do imóvel, mas permitiram aumentar as valências artís-ticas do espaço. Inaugurado em Agosto de 1966, quando era propriedade da famí-lia Caneças, a partir de um projecto do arquitecto Luís Soares Branco, o cineteatro era um espaço cultural em-blemático da cidade. Por ali passaram músicos como Bryan Adams, que viveu parte da adolescência em Cascais, Jorge Palma, Dulce Pontes, Rui Veloso, Sérgio Godinho e Carlos do Carmo ou bandas como Resistência

Joaquim Franco apadrinha plano municipal para a igualdade

Sala da Damaia está permanentemente lotada

Cidadania e Igualdade, Ca-tarina Marcelino, e da presi-dente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares.Este plano tem como objec-tivos centrais promover uma política de comunicação promotora de igualdade do género. Além disso, propõe--se sensibilizar e capacitar o executivo e os trabalhadores da autarquia para a igual-dade de oportunidades e de

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género, e para a conciliação entre a vida profissional, fa-miliar e pessoal. Visa ainda promover a Igualdade de Oportunidades no tecido em-presarial e IPSS do concelho, sensibilizando a comunidade para a temática. “A autar-quia está de parabéns, pois elaborou um plano de acção virado para dentro das orga-nizações. É na mudança do paradigma das organizações

de trabalho e no papel dos homens na sociedade, que reside a chave para uma nova mentalidade”, refere Cata-rina Marcelino, para quem “os homens têm de querer entrar na esfera doméstica. Enquanto eles não fizerem isso, o papel da mulher não irá mudar”. Nesse sentido, a secretária de Estado anun-ciou que vai ser criado um programa para a educação

e Sétima Legião. A sala en-cerrou em 2001 e, apesar de iniciativas pontuais, como o lançamento do programa de reabilitação urbana Bairros Críticos, permaneceu fecha-da perto de uma década.A recuperação avançou em 2013. Mas porque é que se demorou tanto tempo a rea-bilitar um pólo cultural tão activo e importante? “Tra-tou-se de uma obra com custos muito altos e não podíamos fazer esta recu-peração ao mesmo tempo

de outras. São obras de mandatos, de excepção”, justifica António Moreira, que agora só espera o me-lhor para a sala da Damaia. “Para o futuro só posso esperar que o ritmo de apresentação de eventos se mantenha”. Afinal, des-de que reabriu, o D. João V tem tido quase a totalidade das salas cheias, e tem apre-sentado uma média de seis espectáculos por mês.

Sónia Silva

da cidadania nas escolas.A Câmara Municipal da Amadora aplaude esta ini-ciativa. “Nem sempre é fácil quando somos mulheres”, declara Carla Tavares. A pre-sidente da Câmara da Ama-dora recorda que quando esteve grávida houve muitos colegas homens a fazerem apostas sobre se ela ia ou não voltar a trabalhar depois de ser mãe. Mas a verdade, “é que não nos podemos cen-trar apenas na desigualdade do género. Por isso, faz todo o sentido que a Câmara aju-de a reflectir interna e exter-namente sobre estas ques-tões. Não queremos mudar o mundo, mas queremos gerar debate e mudar mentalida-des”, define. Joaquim Franco corrobora: “O nosso papel é constatar e definir situações de discri-minação e criar debate sobre elas”. Nesse sentido, Lurdes Ferreira apela aos amadoren-ses: “Estamos abertos a su-gestões que nos sejam apre-sentadas”.Este plano que prevê o acom-panhamento e dinamização da implementação de políti-cas locais para a cidadania e igualdade de género no inte-rior e no exterior da Câmara Municipal da Amadora vai estar em vigor até 2017, altu-ra em que será avaliado, rec-tificado e continuado.

Sónia Silva

Programação de Abril:A programação do reno-vado Cineteatro D. João V será articulada com a ofer-ta cultural no concelho, incluindo dos Recreios da Amadora, outro antigo ci-nema recuperado como es-paço cultural para a cidade. Para Abril estão marcados os seguintes espectáculos:Dia 15 (sexta-feira) - Quo-rum Ballet| DisconnectDia 29 (sexta-feira): PerfumeDia 30 (sábado): Nuno Barroso

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NA B

ERRA Olha

quem fala

Namorar além-fronteirasFilipa Areosa pauta-se pela discrição em relação à sua vida privada. No entanto, o sentimento que a une a Tiago Teotónio Pereira salta à vista do comum mortal.Ainda que não fale sobre o na-moro com o filho de Mafalda Bessa, ex-mulher de Nicolau Breyner (recentemente faleci-do), a troca de mimos e elo-gios é uma constante através das redes sociais onde não se

coíbem de partilhar imagens juntos.Ambos actores, o casal apro-veita o pouco tempo junto para viajar a dois. Depois dos Açores foi a vez do Brasil. Fi-lipa e Tiago rumaram a terras de Vera Cruz para uns mereci-dos dias de descanso.Lembre-se que os jovens se conheceram nas gravações de “Mar Salgado” e, desde então, não se separaram.

Nascida no seio de uma família numerosa – a actriz tem sete ir-mãos - há 25 anos, no Cartaxo, Filipa Areosa soube, desde cedo, que a cidade que a viu nascer era pequena demais para os seus so-nhos de menina.

Com apenas 15 anos saiu de casa dos pais e decidiu aventurar-se por Lisboa, onde tem lutado pela sua paixão: a representação.Decidida e persistente, Filipa con-seguiu o seu primeiro papel na sé-rie juvenil “Morangos com Açú-car” (em 2009). No entanto, só no

ano passado viu o seu nome ga-nhar maior destaque

após a participa-ção na novela da SIC, “Mar Salgado”. Na trama, Fili-pa Areosa deu vida à o b s e s s i v a “ M a d a l e -na”, um papel exi-gente que mostrou um lado m e n o s doce da actriz.

Discreta, a jovem confessa não se sentir muito à-vontade com entre-vistas. Um lado da fama que tem vindo a trabalhar mas com o qual ainda não se habituou.Depois do desafio na estação de Carnaxide, Filipa volta a estar em destaque ao assumir o protagonis-mo na série de sucesso da RTP “Aqui tão Longe”, ao lado de Fá-tima Belo, a sua mãe no pequeno ecrã.Na pele de “Cristina” a jovem viu necessidade de se re-inven-tar: “Esta é uma série com uma carga emocional muito grande, não tivemos muito tempo e, por isso, foi tudo muito intenso mas ao mesmo tempo muito bom”, explica.A sua personagem é uma enfer-meira que não consegue traba-lho em Portugal e decide rumar a Londres, um desejo adiado por um atentado ao qual escapa à úl-tima hora, tornando-se na única sobrevivente da fatalidade.“O terrorismo abordado ao lon-go da série é um assunto mui-to intenso que fará as pessoas questionarem o seu dia-a-dia”, afiança a actriz, que vê com bons olhos o novo caminho tomado pela RTP ao apostar no formato de “série”: “Acho que é muito

importante esta nova linha. É bom apostar-se numa coisa mais curta e concisa e que dê trabalho a mais pessoas e aborde temas diferentes para as pessoas não se cansarem”.Terminadas as gravações e sem projectos a curto prazo, a jovem aproveita para apostar na forma-ção e namorar (ver caixa).

Uma actrizem ascensão

Filipa Areosa regressaao pequeno ecrãem “Aqui tão Longe”

Conhecem-se “há vários anos” e até já foram “irmãos”. Talvez por isso seja notória a cumplicidade entre José Mata e Filipa que, na série da RTP, dão vida a um casal de namo-rados com vários problemas conjugais.Com cenas muito íntimas, os actores mostram todo o seu profissionalismo e confessam ser “mais fácil trabalhar entre amigos”. Afinal, “as pessoas entendem-se de maneira dife-rente”. “Estamos mais à von-tade e há outra disponibilida-de”, conclui a jovem, a quem Mata tece rasgos elogios: “A Filipa é muito acessível, de fá-cil trato, dentro e fora do ecrã. É uma miúda cheia de talen-to”, conclui.

José Mata:“A Filipa é uma miúda cheia de talento”

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OPORTUNIDADEDE CARREIRA

“Tem sido uma loucura emocional, tanto estou muito bem como choro e fico irritada. Para mim, es-tar grávida não é a melhor parte de ser mãe”.BÁRBARA NORTON DE MATOS, sobre a gravidez de 32 semanas, na Caras.

“Cheguei a ter quatro em-pregos ao mesmo tempo para sustentar os meus fi-lhos. (...) Acumulei erros e, olhando para trás, tenho a perfeita noção disso. Não existe um manual para nos ensinar a ser bons pais. (...) Educar é difícil. Amar é di-fícil. Estar vivo e ter valores como a ética e o respeito é difícil”.LUÍSA CASTEL-BRANCO fala sobre a sua história de vida, na Caras.

“Cinquenta anos de teatro afinal não é muito tempo. Ontem era ainda a criança que nasceu numa aldeia perdida na planície alen-tejana, junto a terras es-panholas, que reinventava pequenos sonhos fantás-ticos como se o mundo fosse um palco, um ecrã de cinema, uma melodia saída de um misterioso aparelho de rádio”, FILIPE LA FÉRIA, a apresentar o seu novo espectáculo “O Musical da Minha Vida”.

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Inicialmente com data de es-treia prevista para o passado dia 7, “O Musical da Minha Vida”, o novo espectáculo de Filipe La Féria no Casino Es-toril vai subir ao palco, pela pri-meira vez, no próximo sábado, dia 16 de Abril, pelas 21h30. Em noite de gala, La Féria comemora, da melhor forma, cinco décadas de carreira dedi-cadas ao teatro com uma gran-de produção que reabre a nova temporada de espectáculos no Salão Preto e Prata.“O Musical da Minha Vida” é a aventura da vida de Fili-pe La Féria e da sua paixão

Duas exposições para apre-ciar, de uma só vez, no Palá-cio Anjos, em Algés. “Artis-tas de Angola e Moçambique na Colecção Manuel de Bri-

to e “Artes e Letras” inaugu-ram esta quinta-feira e pro-metem desvendar mais uma parte do espólio de Manuel de Brito.

Livros e obras de arte unidos em Algés

“O Musical da Minha Vida” de Filipe La Féria

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Sugestões JR

Sala de Espera, Daniel SampaioNeste novo livro, Daniel Sampaio continua a escre-ver sobre as famílias, os casais e os jovens dos nos-sos dias. Nos seus livros, tem dado especial atenção aos comporta-mentos de risco na adolescência e as questões da escola Em Sala de Es-pera, já nas livrarias, vol-ta a responder a ques-tões pertinentes como o uso excessivo das novas tecnologias pelos mais novos.

Muito Depois,Joana AmendoeiraA nova geração de fadis-tas continua a dar cartas e Joana Amendoeira é um desses exemplos. “Muito Depois” é mais um álbum de originais, que reflecte duas dé-cadas de carreira, des-de que venceu, aos 12 anos, a “Grande Noite do Fado do Porto”. Em agenda para 2016, já está Amadora (14 de Maio) e Sintra (23 de Julho).

O Dolce Vita Tejo está a ser palco, ao longo dos meses de Abril e Maio, de um conjunto de workshops de Horticultura organizados em parceria com a Associação Chão da Terra (dinamizadora do projecto Escola de Horticultura (Fá-brica da Pólvora – Barcarena – Oeiras)). Esta edição apre-senta workshops gratuitos com novas temáticas destina-das a crianças e adultos. Os workshops prometem ensinar conceitos e princípios básicos de respeito pela biodiversida-de, a preservação do solo e o uso de técnicas simples essen-

ciais para colher alimentos sa-borosos e nutritivos sem riscos para o nosso planeta.

Piso 0 do Dolce Vita Tejo, dia 16, das 10h30 às 13h00/14h-30-19h00 (crianças) e 14h30-16h00 (adultos).

Horticulturapara todaa família

LIVRO

MÙSICA

CINEMA

O Livro da SelvaUm clássico da Disney, mas desta vez em ima-gem real, chega às salas de cinema. A história de Mogli, um rapaz órfão que foi criado na selva por uma matilha de lobos, e que partilha aventuras com outros animais como um urso e uma pantera negra. Um misto de aven-tura, fantasia e drama.

“Quim Roscas e Zeca Es-tacionâncio” vão subir ao palco, numa dupla sessão de humor protagonizada pelos actores João Paulo Rodri-gues e Pedro Alves. Em es-treia absoluta no Casino Es-

toril, a mediática dupla João Paulo Rodrigues (“Quim Roscas”) e

Pedro Alves (“Zeca Es-tacionâncio”) propõem

duas noites repletas de momentos de humor.

Curiosamente, João Paulo Rodrigues e Pedro Alves co-

nheceram-se, há 16 anos, no Porto. João Paulo realizava um espectáculo de stand-up comedy num bar, enquan-to Pedro Alves era um dos espectadores que estava a assistir, fazendo questão de divulgar o final das anedotas antes do tempo. João convi-dou Pedro para ocupar o seu lugar. E ele aceitou! A partir daí, surgiu esta dupla que promete muitas gargalhadas.

Auditório do Casino Estoril , dias 14 e 15 de Abril, às 21h30.

Quim Roscase Estacionâncio em estreia no Casino Estoril

Confidências de Viviane a solo em SintraJá lá vão dez anos que a antiga vocalista dos En-tre Aspas se apresentou a solo. Nesta década de carreira, lançou quatro CD de originais. Para as-sinalar a efeméride, aca-bou de lançar um “best of ” onde não faltam te-mas como “A vida não chega”, “Não apagues o amor” ou “Do Chia-do até ao Cais”. Neste espectáculo em Sintra, o alinhamento vai integrar

composições de outros nomes grandes do pano-rama cultural português, como José Luís Peixo-to, Vasco Graça Moura, Tiago Torres da Silva ou Fernando Cabrita, numa mistura de géneros mu-sicais como a Chanson Francesa, o Tango ou o Fado.

Dia 16 de Abril, às 21h30, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Na primeira exposição, são obras de artistas angolanos e moçam-bicanos, desde trabalhos de de-senho, pintura, escultura e foto-grafia, datados de 1964 até 2014. Na área dos livros, a mostra re-sulta da actividade de Manuel de Brito e da sua mulher, Arlete Alves da Silva, como livreiros. Neste evento juntam-se livros e obras de arte de nomes como Fernando Pessoa, Júlio Pomar, Bartolomeu Cid dos Santos e Paula Rego.

Centro de Arte Manuel Brito, de 14 de Abril até 11 de Setembro, de terça a sexta, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 12h00 às 18h00.

pelo cinema, pelo teatro, pela música e por todas as formas de Arte.

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O restyling operado na gama 208 da Peugeot fez nascer um novo produto, cheio de perso-nalidade e aparência vincada-mente desportiva. Falamos da versão GT Line, aqui testada com a motorização tricilíndrica 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades.

A primeira nota, por sinal, positiva, vai para a nova caixa EAT6 que equipa esta versão e que se revelou à altura de todo o conjunto. Embo-ra de vocação desportiva, o 208 GT Line beneficia em muito da respos-ta pronta desta caixa, com reflexo no prazer e no conforto de condu-ção. Nem um comentário menos abonatório de um entusiasta “tunning” que nos desafiou para “um picanço no IC19”, com um velhinho 108 “todo alterado”, nos afastou desta ideia. No en-tanto, para a combinação ser per-feita, faltam apenas “patilhas” de comando junto ao volante, como noutros modelos de característi-cas semelhantes, como o Clio GT.

MOTO

RES Danado para

a brincadeiraLinha GT Line torna Peugeot 208 num leão cheio de garra, capaz de causar diversão e prazer na estrada. Motor 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades fazem a diferença

Peugeot 208 GT Line 1.2Motor: Gasolina, 3 cil., turbo, 1199 cm3Potência: 110 cv/5500rpmBinário máximo: 205 Nm/1500 rpmVelocidade máxima: 190 km/hConsumo/emissões: 4,3 l/100 km, 99g/kmPreço : Desde 20.751 €

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

A segunda nota positiva vai para a performance do motor 1.2 PureTech, capaz de garantir aceleração dos zero aos 100 km/h em 9,8 segundos, com consumos médios na casa dos 6,7 l/100 km, o que é francamente bom.Em termos estéticos, nas variantes de três e cinco portas, o 208 GT Line distingue-se pela grelha “Equalizer” em preto com detalhes em laranja,

pelas jantes de 17’’, com as ópticas dianteiras e os faróis traseiros (estes em forma de garras em 3D) a com-pletarem a imagem cuidad e mo-derna, bem característica da marca francesa.Lá dentro, o ambiente é de i-Cockpit, com bancos envolventes de padrão desportivo, com pormenores em

vermelho,

iluminação azul em redor do tecto panorâmico (outro item de bom gos-to) e um tablier de padrão axadreza-do. Aí pontifica o TouchScreen de 7’’, com todo o sistema multimédia e de navegação, bem como a câmara traseira de auxílio ao estacionamento e a função MirrorScreen. O 208 GT Line é feito para andar em alta, mas não descuida a segurança, com a in-clusão das mais recentes tecnologias

de ajuda à condução, como o Active City Brake, que permite evitar colisões e atropelamentos no tráfego urbano (a baixa velocidade).Em suma, excelente opção para apreciadores de carros de estilo desportivo, com agilidade e destreza para brincar em estradas sinuo-sas, mas também para vencer de modo fácil o trânsito citadino. Ainda para mais, a preço acessível (na casa dos 20.000€) e com consu-mos relativamente baixos.

Paulo Parracho

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A nova estação da Rebolei-ra da Linha Azul do Me-tropolitano de Lisboa, no concelho da Amadora, que vai permitir mais uma liga-ção à linha ferroviária de Sintra, vai ser inaugurada esta quarta-feira, informou a empresa transportadora.

“A partir do dia 13 de Abril (esta quarta-feira) será possível viajar entre

Reboleira e Marquês de Pombal, em 19 minutos e entre Reboleira e Baixa--Chiado, em 24 minutos”, revelou a Transportes de Lisboa (TL), que integra a Carris, o Metropolitano e a Transtejo.A nova estação da Rebolei-ra, que entra em funciona-mento às 13h00, prolonga a Linha Azul da rede de me-tro numa extensão de 579

metros, criando um novo interface de transportes com a Linha de Sintra.“Estima-se que, em velo-cidade cruzeiro, venham a utilizar esta nova estação cerca de sete milhões de passageiros/ano”, lê-se no ‘site’ da empresa, prevendo que essa utilização permita “uma redução de cerca de 3.000 toneladas de CO2 produzido anualmente”.

Metro ligaLinha de Sintraa Santa Apolónia

FICHA TÉCNICADirector: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente, Sílvia Cordeiro e Manuel Belém | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: [email protected] Comercial: [email protected] | Classificados: [email protected]

Comunicação Social, S.A.

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Na época das alergias ocularesUma em cada cinco pessoas sofre de algum tipo de alergia ocular com impacto na sua qualidade de vida e no grau de absentismo escolar e pro-fissional. O oftalmologista Jorge Palmares alerta para a importância da prevenção e de um tratamento eficaz.“Seja qual for a sintomato-logia sentida, não basta ir à farmácia. Na alergia ocular, um correto acompanhamen-to médico é fundamental para o diagnóstico e trata-mento do problema”, alerta o oftalmologista do Hospital Lusíadas Porto.As doenças alérgicas ocula-res são provocadas pelo meio ambiente, medicamentos, produtos cosméticos, pro-dutos das lentes de contacto ou factores genéticos e os principais sintomas são olho vermelho, comichão, ardor, lacrimejo, sensibilidade à luz, edema da conjuntiva e inflamação.A forma mais comum de alergia ocular é a conjunti-vite alérgica. “Manifesta-se em 70 por cento dos doen-tes com rinite alérgica mui-tas vezes acompanhada por sintomas nasais de rinite”, conclui. Mas existem várias formas de alergia ocular, como as queratoconjuntivites vernal e atópica, conjuntivite gigantopapilar e blefarocon-juntivite de contacto/tóxica.“A alergia ocular previne--se com medidas de evicção, diminuindo a exposição aos alergénios, quando identi-ficados pelo alergologista. Na época polínica de Março a Julho deve usar-se ócu-los escuros (100% filtração ultravioleta) e evitar o ar livre nas primeiras horas da manhã, em dias vento-sos ou quentes e secos, em espaços relvados ou cortar relva”, explica o médico, acrescentando ainda que em casa “é fundamental evitar a acumulação de pó, de áca-ros domésticos e de certos bolores, cujo crescimento é facilitado pelo calor e pela humidade”.

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O Metropolitano tinha anunciado, em Junho de 2015, “a abertura à explo-ração até ao final” do ano, após terem sido retomados os trabalhos do novo troço Amadora Este/Reboleira, mas a entrada em funciona-mento da nova estação foi adiada por duas vezes, ini-cialmente para “o primeiro trimestre” de 2016, depois para o “início do segundo trimestre”.A abertura será agora con-cretizada a 13 de Abril, mui-to depois de o estudo de im-pacte ambiental da obra, de 2007, ter previsto o início de exploração para Agosto de 2010.“Com a nova estação Rebo-leira é criado um novo inter-face multimodal que reforça o sistema de transportes da Área Metropolitana de Lis-boa, reunindo metro, auto-carros, comboio, táxis, ci-clovia, e oferecendo, ainda, parqueamento de bicicletas e estacionamento automó-vel”, esclareceu a TL.Segundo avançou a trans-portadora à agência Lusa, “o valor global do em-preendimento é de cerca de 60 milhões de euros”, con-tabilizando o investimento

da primeira fase, superior a 45 milhões de euros, que também está abrangido por financiamento comunitário de 42,5 milhões do Fundo de Coesão, para despesas realizadas entre 2007 e 2015.A primeira fase contemplou a construção do túnel, da estação e zona terminal da Reboleira, mas os trabalhos foram suspensos devido a problemas de financiamen-to.A empreitada agora concluí-da, orçada em 8,795 milhões de euros, contemplou as es-pecialidades “de construção civil, baixa-tensão, tele-comunicações, via-férrea, electromecânica e arranjos exteriores à superfície na zona adjacente à estação, na Rua das Indústrias e no Parque Armando Romão”, explicou a TL.As estações de Amadora Este, na Falagueira, e de Al-fornelos foram inauguradas em Maio de 2004, no âmbito do prolongamento do troço da Pontinha da Linha Azul que, com a ligação à linha ferroviária de Sintra, passa a ter uma extensão de 13,7 quilómetros, com 18 esta-ções entre a Reboleira e San-ta Apolónia (Lisboa).

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai ser “o primeiro visi-tante” do NewsMuseum, dedicado às notícias e à co-municação, que abre nos primeiros minutos de 25 de Abril no centro histórico de Sintra, disse à Lusa fonte do espaço museológico.

A abertura do espaço está prevista para pouco depois das 00h00 de 25 de Abril pró-ximo e terá Marcelo Rebelo de Sousa como o seu “pri-meiro visitante”.O futuro Museu das Notícias, dos Media e da Comunica-ção ocupa as antigas instala-ções do Museu do Brinque-

do, no centro histórico de Sintra, onde foi assinado um protocolo com a Lusa, para a cedência de equipamentos e utilização do arquivo e do serviço noticioso.“O arquivo da Lusa é ab-solutamente fundamental para compreendermos este último período da história

Marcelo Rebelo de Sousainaugura NewsMuseum

Cerimónia agendada para a madrugada de 25 de Abril

de Portugal, compreender-mos a forma como os factos se relacionam”, salientou Rodrigo Moita de Deus, director do NewsMuseum, que destacou também uma “participação importante” na área dedicada às agências de notícias. Além de equipamentos expostos juntamente com espólio da congénere es-panhola Efe, o acordo de colaboração prevê ainda a disponibilização do arquivo histórico de fotografia e de textos da agência portugue-sa, bem como do serviço ‘flash’ de notícias.O equipamento terá mais de 25 módulos temáticos, dis-tribuídos pelos três andares do edifício, cedido pelo mu-nicípio por 20 anos a uma associação criada por Luís Paixão Martins, antigo jor-nalista e empresário do sec-tor da comunicação. Após uma visita guiada, Te-resa Marques, presidente da administração da Lusa, con-siderou que o museu “é uma agradável surpresa”, uma vez que “conta de facto a

história das notícias, não só em Portugal, como no mundo”. “Acho que nós, enquanto Lusa, só podemos estar muito satisfeitos em nos termos associado a esta iniciativa”, disse, quando se assinalam 30 anos sobre a criação da agência, em 1986, resultado da fusão da ANOP e Notícias de Portugal. A administradora da Lusa su-blinhou a característica da “interactividade” do novo equipamento na população escolar, mas também em ou-tros visitantes. ”Aquilo que fizemos um pouco foi con-tar a história dos últimos 120 anos do país, e um pou-co do mundo, nas notícias que fomos vendo, ouvindo e lendo”, explicou Rodrigo Moita de Deus. O NewsMuseum “é um mu-seu vivo, construído, pen-sado e desenhado para seja mexido, tocado, ouvido e sentido também, porque as experiências sentem--se”, frisou, admitindo que “o desafio ainda está a ser vivido todos os dias” até à abertura.

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1513 a 19 de Abril de 2016JORNAL DA REGIÃO

O Ministério da Economia vai lançar o programa ‘Star-tup Portugal’ para apoiar empresas de base tecnoló-gica, como as que estão a surgir em Sintra, anunciou Manuel Caldeira Cabral. O ministro revelou que, no âmbito do financiamento à economia, será lançado em breve um novo programa de fundos de capital de ris-co. “Estes fundos vão fazer parte do programa ‘Startup Portugal’”, anunciou Ma-nuel Caldeira Cabral, duran-te a visita ao concelho, no passado dia 8, e nas instala-ções da StartUp Sintra.“O ‘StartUp Portugal’ tem vários aspectos, entre os quais a ligação em rede das várias incubadoras que, fe-lizmente, nasceram por todo o país, para que elas possam beneficiar da experiência de umas das outras, da circula-ção de ideias e do ambiente de encontro a uma escala nacional”, salientou.

O novo programa vai promo-ver ainda “um conjunto de serviços, nomeadamente ju-rídicos mais especializados, ou formação e modelos de negócios”. A aposta passa ainda pela “internacionali-zação”, como acontece em diferentes países. “A interna-cionalização tem de ser uma prioridade das incubadoras em Portugal”, frisou Manuel Caldeira Cabral.Para além da “revisão da fiscalidade aplicada a estas empresas”, com redução dos “custos fiscais de quem está a arrancar com um projecto inovador”, o novo programa vai, ainda, desburocratizar di-versos procedimentos, ligados ao Programa Simplex, para responder a novos desafios. “As empresas inovadoras fazem coisas novas, por de-finição. As coisas novas não estão previstas na legislação e, por isso, são proibidas. Este é um bloqueio institu-cional fortíssimo”, acentuou o ministro da Economia, que

Ministérioda Economia

lança programa para startups

NEGÓ

CIOS

Visita de Manuel Caldeira Cabral a Sintra

StartUp destaca parceria com IEFP

A StartUp Sintra, para além de fornecer um ecossistema de incubação a empreende-dores e empresas de tecnolo-gia, foi palco, durante o pri-meiro ano de actividade, de uma intensa parceria com o Instituto de Emprego e For-mação Profissional (IEFP). Esta parceria traduziu-se, ao longo de um ano, na realiza-ção de 50 cursos, no âmbito de programas direccionados para desempregados, com mil pessoas em formação.O director executivo da Star-tUp Sintra, João Cabral, deixou palavras de “apre-ço” pelo “grande trabalho executado” pelo anterior res-ponsável do IEFP em Sintra, Carlos Fonseca, que encarou esta incubadora de empresas como “um parceiro estraté-gico” para a sua entidade, no domínio da formação e do combate ao desemprego, “o que se traduziu num enorme benefício para todos”.“Neste ecossistema criado em conjunto com o IEFP, existem projectos que fo-ram lançados por alunos do curso de criação do próprio negócio (IEFP) e fizeram a sua transição para os pro-gramas de aceleração e ou-tros alunos que lançaram as suas próprias empresas, mas que vieram incubar o espaço da StartUp Sintra”, realçou ainda João Cabral.O responsável pela incuba-dora de empresas, situada no Alto do Forte (Rio de Mouro), fez votos para que “em 2016, continue esta parceria que tem beneficia-do o IEFP e a StartUp Sin-tra em termos de sinergias e

apoio mútuo na requalifica-ção dos munícipes”.Uma parceria reconhecida pelo presidente da Câmara, Basílio Horta, que também deixou palavras de apreço pela acção desenvolvida pelo anterior responsável do IEFP, Carlos Fonseca, “que tinha uma clara visão empresarial, com quem tra-balhámos de uma forma ar-ticulada”. O edil considerou que “era importante que não houvesse interrupção num trabalho que necessita de estabilidade e de ser feito ao longo do tempo”.Entretanto, no próximo dia 15 de Abril, arranca o 3.º Programa de Aceleração da StartUp Sintra, que in-tegra 13 startups, que será desenvolvido ao longo de três meses. Segundo João Cabral, as startups seleccio-nadas, através de um grupo de mentores, vão contar com “as condições necessárias para que acelerem os projec-tos e consigam optimizar os seus processos”, através de formação, mentoring, aces-so a ‘business angels’ e ca-pital de risco, actividades de networking, comunicação e workshops. Adriano Lourenço, presi-dente da StartUp Sintra, re-conheceu o apoio por parte da Câmara de Sintra, porque “só assim foi possível a esta associação o início do ambi-cioso projecto”, permitindo “a criação de mecanismos de apoio ao empreendedo-rismo e condições para o desenvolvimento do sector empresarial do concelho de Sintra e de Portugal”.

sentido de adaptar a educa-ção às necessidades da comu-nidade”, o edil alertou para a necessidade de não restringir o crédito a quem quer investir, mas lamentou, acima de tudo, a burocracia. Um problema que necessita de “uma análise mui-to profunda”. “É necessária a protecção do ambiente, ainda por cima em Sintra Património Mundial, mas uma coisa é ter em vista essa protecção e outra é que essa protecção seja a des-culpa para inviabilizar investi-mentos”, lamentou o autarca, que apontou o dedo à existência de uma “legislação restrita” que impede ou não permite cla-rificar o território de potenciais investimentos.O anúncio do ministro e os aler-tas do edil foram a tónica da visi-ta de Manuel Caldeira Cabral ao concelho, que se iniciou na Star-tUp Sintra, cujas instalações se situam no novo condomínio do Grupometal (empresa que detém o Jornal da Região). Na visita a diversos sectores da empresa, o ministro inteirou-se do progra-ma de investimentos em curso, na ordem dos cinco milhões de euros, com uma comparticipação de cerca de um milhão e 900 mil euros no âmbito do Portugal 2020 (fundos comunitários). A visita do membro do Governo contem-plou, ainda, a deslocação a outras empresas como a Frontwave, a Resiquímica e a Alualpha.

JCS

não prometeu a resolução de todos os problemas ao nível da burocracia, mas deixou um desejo: “Queremos fazer de Portugal uma zona livre para a inovação”.O responsável governamen-tal respondia ao repto do pre-sidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, em relação às condições de manutenção e atracção de investimen-to. Para além da aposta na formação e educação, “no

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João Cabral, Manuel Caldeira Cabral, Basílio Horta e Adriano Lourenço

CÂMARA TEM SALDO ORÇAMENTAL DE 56,3 MILHÕES DE EUROS

Contas de gestão do município relativas a 2015

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ESTRADA ENTRE BELAS E QUELUZA CAMINHO DA REABILITAÇÃO

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Começou em “Morangos com Açúcar” a dar nas vis-tas, afirmou-se em “Mar Salgado” e volta à ribal-ta em “Aqui tão Lon-ge”. Filipa Areosa está agora na RTP, numa série que fala sobre proble-mas do dia-a-dia, do desemprego ao terrorismo. Uma jovem actriz que aguarda por novos pro-jectos.

Filipa Areosavolta à ribalta

JORNAL DA REGIÃO

SINTRA

Director: Paulo Parracho • 13 a 19 de Abril de 2016

Série IV • Edição N.º 75 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITADistribuído com o

A Infraestruturas de Portugal garante que, no final do ano, vão avançar as obras de requa-lificação da Estrada Nacional 117, no troço entre Pendão (Queluz) e Belas. O concurso público será lançado no corren-te mês, de acordo com a calen-darização prometida pela em-

presa, durante a assinatura de um protocolo de parceria com a Câmara de Sintra. A obra vai custar 2,4 milhões de euros, me-tade dos quais suportados pelo município com vista à constru-ção de passeios e de uma ciclo-via e da renovação da rede de abastecimento de água.

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