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QUARTA-FEIRA 27 FEVEREIRO 2013 www.imobiliario.publico.pt DR PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL Prémio Nacional de Reabilitação Urbana recebeu 37 candidaturas Organização traça balanço positivo da adesão à 1ª edição do prémio. Os vencedores a 3 de Abril num jantar de gala no Porto, integrado na Semana da Reabilitação Urbana p08/09 CML e Invest Lisboa marcam presença no MIPIM Os projetos da Estamo, Obriverca, Lispolis e CML vão representar Lisboa no MIPIM, mostrando as oportunidades de investimento que a cidade tem para oferecer p03 Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário p04 No Estoril, Cascais, Troia e no Algarve há um conjunto de resorts com apartamentos e moradias em venda cujos preços vão desde os 190 mil euros para um T2 página 15

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QUARTA-FEIRA 27 FEVEREIRO 2013 www.imobiliario.publico.pt

DR

PUBLICIDADE

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana recebeu 37 candidaturas

Organização traça balanço positivo da adesão à 1ª edição do prémio. Os vencedores a 3 de Abril num jantar de gala no Porto, integrado na Semana da Reabilitação Urbana p08/09

CML e Invest Lisboa marcam presença no MIPIM

Os projetos da Estamo, Obriverca, Lispolis e CML vão representar Lisboa no MIPIM, mostrando as oportunidades de investimento que a cidade tem para oferecer p03

Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto

A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário p04

No Estoril, Cascais, Troia e no Algarve há um conjunto de resorts com apartamentos e

moradias em venda cujos preços vão desde os 190 mil euros para um T2

página 15

02 Opinião IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

Incendiários!Confiança à parte, nós, portugueses, vivemos em Portugal

Estamos a fazer das tripas coração

para agradar a estes mercados, verdadeiras

caixas fortes cheias de dinheiro, como só imaginamos quando

recordamos os desenhos da Caixa

Forte do Tio Patinhas, na banda desenhada do

velho Disney

Nesta altura, falar que seja na hipótese de alteração da “lei do arrendamento”,

equivale a atear a “fogueira” onde

irão arder as nossas melhores esperanças

de recuperação

Para a economia, como

para muitas outras coi-

sas na vida, pior que

uma previsão negativa

só mesmo o imprevisto!

É verdade que lidamos melhor

com o bem do que com o mal, mas

se soubermos o que temos de en-

frentar podemos preparar-nos e

adotar medidas e soluções. É a in-

certeza que tolhe a ação e gera o

pânico.

O sabor amargo da austeridade

que estamos a experimentar, deter-

minada pela falta do crédito que re-

sultou da desconfi ança com que os

“mercados” nos passaram a olhar,

é bem o exemplo disso mesmo. E

bem sabemos que recuperar a con-

fi ança não é nada fácil e demora o

seu tempo…

O setor imobiliário foi aquele que

pagou a maior fatura da crise fi nan-

ceira. Numa primeira fase, em con-

sequência da restrição de crédito às

famílias e, depois, pela via da con-

tração económica, do desemprego

e da quebra de rendimentos, sem

nunca ter podido contar com o mer-

cado de arrendamento como alter-

nativa, devido à legislação obsole-

ta e à tributação

excessiva e dis-

criminatória.

Quando fi nal-

mente as regras

foram mudadas,

mas se aguar-

dam ainda os

seus efeitos,

quer em termos

de atualização

das rendas an-

tigas, quer na

simplifi cação do

processo de des-

pejo, para que a

confi ança regresse aos proprietários

e investidores, fazendo aumentar a

oferta, viabilizando a reabilitação

dos prédios e conferindo nova liqui-

dez a um mercado que dela está tão

necessitado, eis que se levantam vo-

zes exigindo que se reveja a lei, que

ainda nem aplicada está!

Quando falamos em

mercados, neste con-

texto em que a eco-

nomia nos envolveu,

não estamos a falar

em espaços como o do Mercado

da Ribeira, o velho Mercado

Abastecedor de Lisboa, hoje Centro

de Artesanato e Cultura Popular,

que aos domingos ainda recebe al-

gumas bancas de comércio tradi-

cional e que ainda mantém, duran-

te a semana, o tradicional comércio

de fl ores.

Aqueles mercados onde Portugal

às vezes anuncia que vai, especial-

mente quando

supõe que vai

ter sucesso, não

oferecem fl ores.

Nem sequer as

vendem. Ven-

dem, ao que di-

zem confiança

(leia-se, empres-

tam dinheiro),

mas a juros que

são altos, mes-

mo quando são

apresentados

como razoáveis

e reveladores da

tal confi ança que

se mede nesses

mercados.

Estamos a fazer das tripas cora-

ção para agradar a estes mercados,

verdadeiras caixas fortes cheias de

dinheiro, como só imaginamos quan-

do recordamos os desenhos da Cai-

xa Forte do Tio Patinhas, na banda

desenhada do velho Disney, com a

diferença, que não é de somenos, da

identidade de quem nos empresta,

com aquelas condicionantes da con-

fi ança, ser quase um segredo de Esta-

do para a maioria dos portugueses.

Com todo o respeito que a lingua-

gem e as leis do mundo da economia

me merecem, linguagem e leis que

enquadram as nossas vidas, tenho de

confessar que nesta euforia de infor-

PUBLICIDADE

Argumentam com eventuais im-

pactos sociais que, aliás, nos pare-

cem ter sido praticamente elimina-

dos, até excessivamente à custa dos

proprietários e durante um período

transitório longo (5 anos!). A prote-

ção social cabe ao estado e este já

assumiu que o fará no fi nal desse

período. Haverá situações de algum

“desconforto”, mas não podemos

ser condescendentes com situações

como a daquela senhora, sozinha,

com uma reforma modesta, que

quer continuar a morar num andar

com 6 ou 7 assoalhadas nas “aveni-

das novas” de Lisboa pela mesma

renda “congelada”.

A recuperação da confi ança no ar-

rendamento é crucial para a retoma

das atividades da construção e para

o emprego de centenas de milhares

de portugueses que dependem des-

ta enorme fi leira e é fundamental

para atrair investimento estrangei-

ro e dar um novo fôlego às nossas

cidades, torná-las mais atraentes,

sustentáveis e competitivas.

Temos que ter consciência que,

no futuro próximo, a redução do en-

dividamento das famílias e do país,

a criação de emprego, o acesso à ha-

bitação, a mobilidade profi ssional,

a regeneração urbana e o próprio

crescimento económico dependem,

em larga medida, de conseguirmos

pôr de pé um mercado de arren-

damento sufi cientemente vasto e

efi ciente.

Se não formos capazes de dar

garantias mínimas de segurança e

rentabilidade aos proprietários dei-

taremos tudo a perder e estaremos

a prejudicar, inclusive, o acesso das

famílias portuguesas a uma habita-

ção digna.

Nesta altura, falar que seja na hi-

pótese de alteração da “lei do ar-

rendamento”, equivale a atear a

“fogueira” onde irão arder as nos-

sas melhores esperanças de recu-

peração.

Secretário-Geral da APCMC

– Associação Portuguesa dos

Comerciantes de Materiais de

Construção

mação que vivemos já ouvi muitos

portugueses, que ainda vão tendo

algumas poupanças de reserva, con-

fessar que aos juros que Portugal está

disposto a pagar naqueles mercados

também eles emprestavam.

Quem detém dívida portuguesa,

mais precisamente 22,8 mil milhões

de euros, adquiridos no âmbito do

seu primeiro programa de obriga-

ções soberanas, é o Banco Central

Europeu (BCE), segundo revelou a

própria instituição, a fazer fé nas

notícias que dizem que essas aquisi-

ções foram efectuadas no tempo de

Jean-Claude Trichet e para suavizar

os juros das dívidas soberanas.

Uma linguagem que traduz meca-

nismos bem complexos, pouco aces-

síveis, por escassez de informação

à generalidade da população por-

tuguesa, incluindo uma fatia muito

signifi cativa de leitores de jornais (e

até de gente que escreve nos jornais),

todos, no entanto, conscientes que

a tal recuperação da confi ança nos

mercados tem sido conquistada pelo

apertar do cinto dos portugueses.

Como, ainda, há dias escrevia o

bastonário da Ordem dos Técnicos

Ofi ciais de Contas, profi ssionais que

são quase os confessores das nossas

empresas e, por inerência, da nos-

sa economia, num artigo onde lem-

brava que estamos a viver a maior

carga fi scal jamais suportada entre

nós, como escrevia o Dr. Domingos

de Azevedo, o Governo poderá ter

ganho a confi ança dos mercados

mas poderá também ter perdido a

dos portugueses.

Às vezes até parece que há quem

se esqueça que são os portugueses

quem vive em Portugal, confi anças

perdidas ou ganhas à parte.

Presidente da APEMIP e Presiden-

te da CIMLOP

Confederação da Construção e

do Imobiliário de Língua Ofi cial

Portuguesa

[email protected]

José de Matos

Luís Lima

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IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Atualidade 03

A cidade de Lisboa vai marcar pre-

sença no MIPIM, que se realiza em

Cannes, França, de 12 a 15 de Março,

com um conjunto de projetos, pú-

blicos e privados. A representação

de Lisboa, organizada pela Invest

Lisboa, vai reunir no stand Lisbon

Atlantic Business Hub, projetos da

Estamo, Obriverca, Lispolis e Câmara

Municipal de Lisboa (CML).

Para Rui Coelho, diretor executi-

vo da Invest Lisboa, “a participação

de Lisboa no MIPIM é um exemplo

de boas práticas na promoção inter-

nacional de uma cidade na medida

em que agrega os interesses públicos,

representados pela CML, e os inte-

resses privados representados pelas

empresas e associações empresariais

parceiras deste projeto”. Na sua opi-

nião, o objetivo da presença é procu-

rar difundir uma visão estratégica e

ambiciosa para o futuro da cidade

de Lisboa, enquadrada ao nível ur-

banístico pelo novo PDM, e será no

contexto desta estratégia que serão

apresentadas as oportunidades de

investimento dos parceiros privados

e públicos representados no stand.

A presença na 24ª edição do MIPIM

- uma feira de imobiliário das mais

importantes do sector - insere-se na

estratégia da Invest Lisboa “de divul-

gar, mais ativamente, nos mercados

externos as vantagens e as oportuni-

Elisabete Soares

CML e Invest Lisboa marcam presença no MIPIMOs projetos da Estamo, Obriverca, Lispolis e CML vão representar Lisboa no MIPIM, mostrando as oportunidades de investimento que a cidade tem para oferecer

DR

A CML vai apresentar projetos como o do Vale de Stº. António, onde está prevista a construção de vários equipamentos.

nossa realidade é muito melhor do

que a imagem que tem sido divulgada

através dos media internacionais”.

No stand Lisbon Atlantic Business

Hub, a Invest Lisboa - uma parceria

entre a CML e a Associação Comer-

cial de Lisboa / Câmara do Comér-

cio e Indústria Portuguesa, que con-

ta com o apoio da AICEP - vão estar

presentes os projetos da Estamo,

tais como o loteamento da Miguel

“É preciso produzir aquilo que se vende, e não vender aquilo que se produz”

Vender imobiliário em Portugal pode

ser hoje um verdadeiro desafi o. E, o

marketing imobiliário desempenha

um papel crucial neste processo que,

mais do que nunca, exige um pensa-

mento estratégico diferenciado, diz

Diogo Pinto Gonçalves, autor do livro

Estratégia e Marketing Imobiliário.

Concretizando um desejo antigo,

este livro tem como objetivo auxiliar

os profi ssionais do sector a pensar

estrategicamente em termos de ma-

rketing, nota Diogo Pinto Gonçalves

que, além de professor da disciplina

de Estratégia e Marketing Imobiliá-

rio no curso de pós-graduação em

Susana Correia Gestão e Avaliação Imobiliária (GAI)

do ISEG, é também administrador

de empresas na área do imobiliário,

caso da Selecta e da Fides. Nesta obra

contou com a colaboração de Fran-

cisco Pereira Miguel, coautor.

“Nestes momentos difíceis que

hoje vivemos no sector imobiliário,

o marketing tem de assumir uma ver-

tente estratégica muito importante,

além da sua vertente operacional.

E essa visão estratégica assenta no

pressuposto de que, mais do que

vender aquilo que se produz é pre-

ciso, sim, ajustar a produção áquilo

que se vende”, explicou.

Assim, “este livro começa por

desenvolver os conceitos gerais do

marketing para, a partir daí, ir adap-

tando essa componente generalista

ao marketing imobiliário”, diz o au-

tor. E, tendo como pano de fundo

aquela que considera ser “a realida-

de prática do sector imobiliário”, a

obra constitui uma ferramenta útil

no apoio ao trabalho de estudo e aná-

lise do mercado, fornecendo as ba-

ses teóricas para que se desenvolva

“uma visão estratégica em torno do

produto imobiliário, posicionando-

o para satisfazer as necessidades do

cliente”.

O livro conta também com vários

case-studies “que põem em prática

os conceitos teóricos que são desen-

volvidos nos capítulos anteriores, e

que são casos da vida real, utilizados

por edifícios em Lisboa e realizados

por alunos da pós-graduação em GAI

na cadeira de Estratégia e Marketing

Imobiliário”; bem como com o tes-

temunho “de vários profi ssionais de

renome neste sector, que aportam

a sua visão sobre os caminhos pa-

ra o futuro do imobiliário em Por-

tugal”.

Vender em tempos de criseO lançamento do livro (editado pela

Vida Imobiliária) aconteceu na pas-

sada quinta-feira, 21 de Fevereiro,

no ISEG, contando com a presença

dos professores catedráticos João

Duque, presidente do ISEG, e João

Bombarda, constituído por comér-

cio, serviços, habitação e zonas ver-

des; o projeto da Maria Droste, em

Telheiras, constituído por comércio,

serviços, habitação e zonas verdes; o

projecto de reabilitação do Convento

de Santa Joana Princesa, constituído

por habitação, comércio, serviços,

turismo e eventos culturais.

A Obriverca, um promotor pri-

vado, vai apresentar o projeto dos

Jardins do Braço de Prata, com 500

metros de frente de rio, e o edifício

de escritórios Verde Parque. Já a Lis-

polis - Pólo Tecnológico de Lisboa –

leva doze novos lotes para acolher

entidades de base tecnológica ou de

apoio. Por último, a CML destacou

vários lotes e terrenos inseridos em

projectos para as seguintes zonas: Al-

cântara, Restelo, Areeiro, Quinta da

Granja, Entrecampos, Alto da Ajuda,

Carnide, Praça de Espanha, Olaias

e Vale de St.º António, bem como

alguns palácios.

Está prevista, mas ainda não con-

fi rmada, a participação do presiden-

te da CML em vários eventos durante

o MIPIM e está garantida a presença

do vice-presidente Manuel Salgado e

do diretor municipal da Economia e

Inovação Paulo Soeiro de Carvalho.

Quanto a associações empresariais

estarão presentes a AIP e a APEMIP,

sendo que a Invest Lisboa representa

a ACL / Câmara do Comércio e Indús-

tria Portuguesa.

dades de investimento que Lisboa

tem para oferecer. Tal como outros

sectores de atividade o imobiliário

também está a apostar cada vez mais

no exterior”, adianta Rui Coelho.

Na sua opinião é absolutamente

claro que Lisboa oferece muitas van-

tagens e oportunidades de investi-

mento mas também é evidente que

existe um enorme desconhecimen-

to da nossa realidade no exterior. “A

Carvalho das Neves, diretor do curso

de pós-graduação em GAI. O evento

foi antecedido por uma conferên-

cia, subordinada ao tema Vender

em Tempos de Crise onde o autor

participou com uma apresentação

sobre a importância do marketing

imobiliário para levar a bom porto

as vendas, seguindo-se a apresenta-

ção de um caso de estudo sobre a

estratégia de reposicionamento do

Edifício Dom Dinis, em Porto Salvo, e

uma mesa de debate constituída por

José António de Mello, presidente da

Selecta SGFII, Pedro Seabra, partner

da Explorer Investments, e Eric Van

Leuven, managing partner da Cush-

man & Wakefi eld Portugal.

04 Atualidade IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto

Cerca de seis anos depois da fusão

com a CBRE, a Predibisa está de novo

no mercado, permitindo-lhe alargar

e aprofundar o conhecimento a no-

vas áreas de negócio, verticalizando

a sua acção em praticamente todas as

vertentes do ramo imobiliário.

“No início deste ano a Predibisa,

com a mesma equipa de sempre,

volta a estar activa em praticamen-

te todas as vertentes, o residencial,

escritórios, comércio, industria,

promoção e investimento”, adian-

ta, o diretor geral, João Nuno Ma-

galhães. Liderando uma equipa de

10 pessoas, João Magalhães destaca

a experiência adquirida, por cada

um deles, durante esse período em

todas as áreas da atividade imobi-

liária, tanto a nível nacional como

internacional. “Estamos a renascer

e estou em crer que vamos vencer

mais uma vez”, adianta.

Na área residencial a Predibisa

concentra a sua atividade na con-

clusão de alguns empreendimentos

em que detém o exclusivo, como é o

caso do Portas do Parque, um prédio

com a construção concluída e onde,

de um total de 30 apartamentos, fal-

tam vender apenas oito.

No Boavista Prime Residence, jun-

to à Rotunda da Boavista, a Predibisa

constituído por 32 apartamentos de

diferentes tipologias, quatro mora-

dias e quatro lojas. Os preços médios

de venda rondam os 1600 a 1900 eu-

ros o m2. As Casas da Fábrica têm

projeto do gabinete de arquitetura

Barbosa & Guimarães, sendo que o

promotor é a Investoc.

A Predibisa está também a vender

os apartamentos e lojas do quartei-

rão das Cardosas, um projeto de rea-

bilitação inovador, localizado na Bai-

xa do Porto. Este empreendimento,

reabilitado pela Lúcios, contempla

uma oferta imobiliária composta por

52 apartamentos, de tipologias que

variam entre os T0, T1 e T2, e 19 lojas

com várias áreas destinadas a comér-

cio, serviços e restauração.

“Estamos presentes no stand de

vendas e muito activos na comer-

cialização dos imóveis, sendo que

o Passeio das Cardosas, é a maior

obra de reabilitação urbana já rea-

lizada na baixa do Porto”, adianta

João Magalhães.

Imobiliário de investimentoNa Baixa do Porto, nas ruas dos Cléri-

gos e Sá da Bandeira, a Predibisa está

a vender três edifícios, cujo destino,

depois de obras de reabilitação, po-

de ser o arrendamento. Na opinião

de João Magalhães, neste mercado

continua a existir interesse por parte

está a estudar, em conjunto com o

proprietário, o fundo ECS Capital, a

estratégia a seguir na colocação das

12 frações que faltam vender de um

total de 28 frações. De acordo com

João Magalhães, a estratégia pode

passar por colocar estas frações no

mercado de arrendamento, seguindo

o exemplo do que já aconteceu com

o edifício Jazz Residence, localizado

na Rua 5 de Outubro, e colocado na

totalidade no mercado do arrenda-

mento. Neste prédio, propriedade

também do fundo ECS, já foram ar-

rendados 16 apartamentos, de um

total de 22 frações.

A Predibisa tem, ainda, a comercia-

lização exclusiva de cinco moradias,

em banda, no conjunto residencial

Jardins das Japoneiras, um projeto do

gabinete de arquitetura Manuel Ven-

tura. “Um bom produto, e com uma

excelente relação custo/benefi cio”,

na opinião de João Nuno Magalhães,

com um preço médio de 625 mil eu-

ros por moradia.

Em fase de escrituras estão as fra-

ções do empreendimento Casas da

Fábrica, localizado na Rua da Alegria

e que resultou da reabilitação de um

quarteirão industrial. O projeto que

recebeu, em 2012, mais de 400 visi-

tas, atraídos pela beleza e qualidade

do edifício, tem agora a construção

e as áreas de jardins já concluídas. É

de investidores em comprar prédios

bem localizados, na baixa do Porto.

Outro dos segmentos onde a Pre-

dibisa está a atuar é na área do inves-

timento, como representantes dos

proprietários. “Há excelentes opor-

tunidades de investimento em espa-

ços comerciais, que tem contratos

longos e com yields de 8,5%”, adianta

o responsável. Na sua opinião, neste

momento, há vários fundos interessa-

dos em vender produtos com preços

atractivos e com taxas de rentabilida-

de garantidas a 10 ou mais anos.

Também o mercado de escritó-

rios no Porto se revelou interessan-

te em 2012. Numa altura em que as

empresas apostam na mudança ou

na renegociação das rendas, a cidade

tem um conjunto de bons edifícios

com espaços que permitem a sua

recolocação. Um facto que permi-

tiu, de acordo com João Magalhães,

que 2012 tenha sido “um bom ano

de escritórios”.

Já o segmento de logística e indus-

trial apresenta uma dinâmica muito

interessante, havendo várias multi-

nacionais interessadas em instalar-

se, especialmente em zonas como

Maia, Famalicão, Braga e Viana do

Castelo. Uma situação que se deve,

também, ao conjunto de incentivos

que as autarquias estão dispostas a

oferecer para acolher as empresas.

A ERA Portugal arranca, a 2 março,

com a realização de leilões presen-

ciais de imóveis com preços abaixo

do valor de mercado. Esta modali-

dade permite que os bancos e a me-

diadora escoem os imóveis que têm

em carteira e signifi cam boas opor-

tunidades de investimento para os

compradores. O preço base de lici-

tação é o preço mínimo de venda,

negociado previamente pela media-

dora e banco. O primeiro leilão tem

lugar em Braga, organizado pelas

lojas ERA de Braga e Famalicão. No

dia seguinte, realiza-se um leilão em

Torres Vedras e no dia 16, há novo

evento, em Gaia.

Porque os estágios são um período

determinante no percurso dos que

procuram fazer da arquitetura a sua

vida, o Conselho Regional de Admis-

são do Sul (CRAS) da Ordem dos Ar-

quitetos lançou o Prémio Estágios em

Portugal e no Mundo com o objetivo

de divulgar e premiar os estágios que

pela sua natureza, características e

apresentação, mereçam a atenção

dos arquitetos e do público em ge-

ral. O prémio destina-se a todos os

membros efetivos com inscrição em

vigor na Ordem dos Arquitetos que

tenham concluído o seu estágio de-

pois de 2006 e pretende dar a co-

nhecer as histórias que anualmente

centenas de arquitetos, em Portugal

e no estrangeiro, encontram durante

o seu estágio - porta de entrada no

mundo do trabalho. As candidaturas

podem ser enviadas até 15 de Abril

em formato livre parapremiosesta-

[email protected]. Podem assumir a

forma de diário, prosa, BD ou qual-

quer outro tipo de registo, o limite é

a imaginação dos concorrentes.

O stock-off de objetos de design e

decoração volta a marcar presença

na Alfândega do Porto, de 8 a 10 de

Março. É uma oportunidade de re-

modelar a casa ou escritório adqui-

rindo peças de design e decoração a

preços mais acessíveis. É uma opor-

tunidade única para adquirir peças

de assinatura com descontos até

80%. Este ano, marcarão presença

marcas como a Empatias, Tom Tom,

Unique, Sem Nome e Moooi. O valor

da entrada será de dois euros.

Elisabete Soares

A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário

João Nuno Magalhães

com parte da atual equipa da Predibisa

ERA leiloa imóveis com desconto

OA Sul lança prémio estágios

Stock-off de design regressa à Alfândega

06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

Elisabete Soares

Cidade em análiseDR

O concelho da Maia apresenta um número de fogos em oferta bastante significativo, a maioria casas usadas

A compra de casas para remodelar

e colocar no mercado do arrenda-

mento ou voltar a vender, por parte

de investidores ou de clientes fi nais,

é, na opinião de alguns dos media-

dores, uma das atividades que per-

mite alguma dinâmica ao mercado

imobiliário da Maia. A par desta ati-

vidade existe, em algumas zonas,

uma procura signifi cativa de casas

novas, destinadas a uma gama mé-

dia alta de clientes, cuja concreti-

zação é difícil porque a oferta deste

tipo de imóveis é escassa, ou devido

a difi culdades de fi nanciamento jun-

to da banca. A procura para arren-

damento é grande, no entanto, os

valores de renda pedidos, da ordem

dos 500 a 600 euros, no T2, inviabi-

lizam muitas das operações.

Na opinião de Andrey Kondrashin,

da imobiliária Gaiphedra, “a com-

pra de casas para remodelação, por

clientes fi nais ou investidores, é o

que, neste momento, traz mais mo-

vimento ao mercado”. Uma procura

que incide sobre casas de valores

baixos e com boas localizações, com

acessos facilitados aos transportes

públicos, especialmente ao Metro.

No caso do arrendamento, de

acordo com a sua opinião, os clien-

tes procuram imóveis com valores

de renda inferiores a 400 euros

e com o condomínio incluído. A

concretização dos arrendamentos

é, por isso, complicada, tendo em

conta que proprietários pedem va-

lores bastante superiores.

Para Amílcar Bagão, da Imopro-

posta, a procura de imóveis incide,

especialmente, sobre o arrendamen-

to. “Neste momento há mais imóveis

disponíveis no mercado e, por isso,

os valores baixam”, esclarece.

Na opinião de Vasco Gomes, ge-

rente da Mérida, imobiliária que

atua num segmento médio-alto, “há

uma grande procura de casas novas,

em certas zonas, mas há pouca ofer-

ta e muitas das operações não se re-

alizam devido à difi culdade em con-

cretizar o fi nanciamento”. Na sua

opinião, a Maia começa a apresentar

uma escassez de empreendimentos

novos, de casas com construção de

qualidade, para clientes particulares

que querem mudar de casa, ou mes-

mo para jovens casais”. Para Vasco

Compra de casa para remodelação e o arrendamento animam mercado na MaiaA procura de casas novas bem localizadas e a aquisição para remodelação são alguns dos segmentos de mercado onde se fazem negócios. O arrendamento é uma atividade com cada vez mais procura

Gomes, nos últimos seis a sete anos,

foram construídos empreendimen-

tos de muita qualidade, depois da

saída da legislação da certifi cação

energética dos edifícios. Contudo,

na sua opinião, estes imóveis recen-

tes tem a oferta esgotada.

Fogos usados dominamO concelho da Maia apresenta um

número de fogos em oferta bastan-

te signifi cativo, sendo que cerca de

65%, são frações usadas. De acordo

com a Confi dencial Imobiliário (CI),

atualmente, a Maia apresenta um

número de fogos em oferta signifi -

cativo, de cerca de sete mil frações,

sendo que só na freguesia de Águas

Santas localizam-se 1.454 do total

das frações. Curiosamente, nesta

freguesia, o peso do imobiliário

usado é superior, sendo que perto

de 70% das frações são usadas e só

30% é imobiliário novo.

De acordo com os dados da CI,

verifi ca-se que a procura de imobi-

liário usado é superior ao novo, sen-

do, contudo, maior (74%) em Águas

Santas, que na média das restantes

freguesias do concelho (68%).

Assim, o tempo médio de absor-

ção dos fogos é de 14 meses, e o

tempo previsto para o escoamento

da oferta residencial é muito signi-

fi cativo. Ou seja, a atual oferta de

casas na Maia poderá demorar 16

anos para escoar.

A situação imobiliária do conce-

Habitação nova de qualidade continua a ter procura Dois dos empreendimentos de construção recente que se caraterizam por uma construção de qualidade são a Quinta do Montelinho e as Casas do Parque, os dois promovidos pela Lucios, grupo Azevedos. O empreendimento Quinta de Montelinho, localizado nas

Guardeiras, é um projeto que se diferencia sobretudo pela aposta na qualidade e pela segurança. “É um nicho de mercado em que há clientes, mesmo na atual conjuntura de crise para o sector imobiliário, sendo um produto único, com preços competitivos”, destaca

Filipe Azevedo, administrador da Lucios. O responsável salienta que os aspetos técnicos e energéticos representam mais de 6% no investimento global de seis milhões de euros, que representam o investimento total no empreendimento. O condomínio fechado apostou também na domótica que permite reduzir os custos de energia de forma significativa. Destacam-se equipamentos como a piscina aquecida por via de painéis solares e com um ginásio, bem como vários espaços verdes. Outro projeto interessante do promotor situa-se também na Maia, em Águas Santas. O empreendimento Casas do Parque é constituído por 24 moradias, com o mesmo tipo de construção. Neste caso, o investimento ascendeu a cerca de 5,5 milhões de euros. “Este projeto também obedece às mais rígidas normas energéticas e de qualidade dos materiais”, garante aquele responsável.

7029Casas em venda, sendo que 64% são casas usadas

lho da Maia é mesmo uma das mais

complexas quando comparadas

com os outros concelhos do Porto,

já analisados no Público Imobiliá-

rio, cujo período de escoamento

– apesar de muito longo – é ainda,

assim, inferior. É o caso do Porto e

Matosinhos, com 12 anos, Vila Nova

de Gaia, com 13 anos, e Gondomar

com 14 anos.

No mercado de arrendamento

residencial o número de fogos em

oferta no concelho é de 614, sendo

que a renda média ronda os cinco

euros o metro quadrado (m2).

IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Oportunidades 07

Oportunidades

MaiaMais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h).

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Apartamento T3 com 145 m2 no r/c, composto por hall, sala comum, cozinha, 3 quartos, banho, wc, garagem e logradouro. Morada: Rua das Escolas (Milheirós) 247, R/C.

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Loja(Ref. 9) Preço: 148.170 eurosFreguesia de Águas Santas

Espaço comercial de 148 m2, andar r/c esq., composto por espaço amplo com 2 instalações sanitárias. Morada: Avenida do Lidador da Maia, 706 - R/C.

Loja(Ref. 24705)Preço: 91.000 eurosFreguesia de Vermoim

Espaço comercial de 100 m2 composto por arrumo, instalação sanitária e espaço amplo. Morada: Avenida Padre Manuel Alves Rego (Praceta da Cegonheira) 207 - R/C.

Área (km2)População (n.º)Densidade populacional (n.º/km2)Famílias (n.º)N.º de fogos

Perfil sociodemográfico Valor Ranking nacional

83135.306

1.62850.31459.666

248º19º13º18º22º

N.º novos fogos licenciados (acum. 2007-09)N.º fogos com DCR emitido (acum. 2009-10 )% De 1 quarto ou inferior% De 2 quartos% De 3 quartos% De 4 quartos ou superior% Com certificação A ou A+

Dinâmica de promoção nova Valor Ranking nacional

8434764%

27%43%26%81%

32º15º

Índice confidencial imobiliário

Perfil demográficoConcelho da Maia

Licenciamento de novas habitações

Valor médio de oferta/m2Total 3.º T de 2012

1.º T 2005 3.º T 201290

95

100

105

A

G

F

E

D

C

BV. N. TelhaMoreiraMaiaGueifãesMilheirósPedrouçosÁguas Santas

Fonte: INE; Estatísticas Ci/ADENE; LardoceLar.com

H

J

I

O

Q

P

K

M

L

N

NogueiraSilva EscuraS. Pedro FinsFoigosaGondimAvioso (St. Maria)Avioso (S. Pedro)

900€ - 1000€1000€ - 1050€1050€ - 1110€1110€ - 1200€

GemundeBarcaVermoim

AB

C

D E

F

G

H

IJ

KM

L

N

O

P

Q

Susana Ribeiro

Organização traça balanço positivo da adesão à 1ª edição do prémio

08 Reabilitação IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana recebeu 37 candidaturas

São 37 os projetos candidatos ao

Prémio Nacional de Reabilitação

Urbana, um número que a organi-

zação da iniciativa considera bas-

tante positivo para uma primeira

edição. “O balanço não poderia ser

melhor. É um volume de projetos

excelente para uma iniciativa que

dá agora os primeiros passos”, co-

meça por referir Arturo Malingre,

diretor do prémio. “Além disso, te-

mos que destacar a diversifi cação

das candidaturas, quer em termos

de localizações quer em termos de

usos. Temos projetos de Lisboa,

Porto, Guimarães, Tavira, Braga,

Albergaria-a-Velha, Arganil ou Pi-

nhel; e podemos encontrar, entre

os candidatos, hotéis, moradias,

edifícios de apartamentos, comér-

cio, escritórios, um cineteatro ou

um centro de artes”.

Após a primeira fase de candida-

turas, que terminou a 15 de Feverei-

ro e que foi seguida de um processo

de validação por parte da organi-

zação, inicia-se agora a fase de en-

trega dos dossiers detalhados dos

projetos candidatos, um período

que decorre até 8 de Março. As can-

didaturas serão depois analisados

pelo Júri, com base neste documen-

tos, conhecendo-se os vencedores

a 3 de Abril num jantar de gala no

Porto, integrado na Semana da Re-

abilitação Urbana, que se celebrará

na cidade Invicta entre os dias 3 e

10 de Abril.

Uma organização conjunta da

Vida Imobiliária e da Promevi, o

Prémio Nacional de Reabilitação

Urbana – Reabilitar, Renovar e Re-

generar foi lançado com o objeti-

vo de discriminar positivamente

Cidadela de Cascais

Atelier des Créateurs

Casa Dom Hugo

Cascais | TurismoTrata-se de um projeto do grupo Pestana que envolveu a renovação da Cidadela de Cascais, uma fortificação estratégica datada do século XVI. Em resultado desta renovação, a Cidadela passou a integrar uma nova Pousada de Portugal, a Pousada de Cascais, classificada como histórica. O espaço tem como objetivo ser uma das principais âncoras turísticas do concelho de Cascais. O programa de reabilitação incluiu a valorização das pré-existências, reutilização de parte dos edifícios, da recuperação e integração das muralhas no projeto, procurando transformar as contingências em pontos de interesse, em factores distintivos da identidade desta unidade, o que não é despiciendo atendendo à proximidade ao centro histórico, à demais oferta de alojamento turístico. Com projeto de arquitetura assinado pelos arquitetos Gonçalo Byrne e David Sinclair, aos trabalhos de construção da renovação da Cidadela de Cascais foram assumidos pela construtura Soares da Costa.

Porto | ServiçosLocalizado no nº 95 da Rua José Falcão, no Porto, este edifício de início do século XX que até 2006 acolheu a sede da Associação Cristã da Mocidade, foi reabilitado para a instalação de uma unidade de confecção artesanal e semi-industrial para cerca de 50 postos de trabalho. No piso térreo, ficam as áreas de apoio aos funcionários e as áreas de produção que implicavam a utilização de equipamentos mais pesados e de maior dimensão, enquanto nos 1º e 2º pisos se localizam as áreas centrais de produção, organizadas em open space para permitir a leitura total da sua volumetria e do trabalho decorativo existente. Apesar da mudança funcional evidente procurou manter-se os componentes fundamentais do sistema construtivo encontrado neste edifício, incluindo: elementos estruturais em alvenaria de granito e madeira, revestimentos/elementos decorativos em estuque e madeira, ou a escadaria nobre. O projeto de arquitetura é de Nuno Valentim, Frederico Eça e Paola Monzio com Maria Ana Sousa Coutinho. O promotor é o Atelier des Creáteurs e o construtor é a Adolfo & Filhos.

Porto | HabitaçãoCom vistas sobre a Ponte D. Luís, este edifício localiza-se na Rua Dom Hugo, no centro Histórico do Porto, e foi recuperado para a função de habitação unifamiliar T2. O edifício encontrava-se em mau estado de conservação, sendo a alvenaria de granito a única estrutura passível de ser recuperável e reutilizável. A intervenção possibilitou a recuperação da ruína em que se encontrava o edifício, ampliando-se o volume existente na cobertura de modo a viabilizar a introdução de dois quartos no espaços das águas furtadas. A cave passou a ser a zona mais pública da casa com a cozinha, sala de estar e jantar, estas com acesso direto ao jardim. O piso do rés-do-chão, ou seja o piso da entrada, pretende ser um piso de transição entre o piso da cave e o piso mais privado, piso 1 onde ficam situados os quartos. No logradouro foi projetado um terraço, que prolonga o espaço interior para o exterior. Com assinatura da Floret Arquitetura (c/ Hugo Neves), a Casa Dom Hugo é de J. Oliveira Martins e foi construída pela Rielza.

os projetos de reabilitação urbana

que estão a contribuir para a rege-

neração das cidades portuguesas,

para o seu desenvolvimento eco-

nómico e para a melhoria de vida

das suas populações, distinguindo,

simultaneamente, os agentes que

se empenham em promover estas

mudanças.

O Prémio Nacional de Reabilita-

ção Urbana tem uma periodicidade

anual, decorrendo neste momento

a sua 1ª edição. Serão premiados

projetos de reabilitação urbana nas

áreas residencial, comercial, turís-

tica, de serviços e ainda de projetos

com impacto social. Os vencedores

serão decididos por um painel de

jurados que integra cinco perso-

nalidades de referência em Portu-

gal, nomeadamente André Jordan,

presidente do grupo André Jordan;

António Tomás Correia, presiden-

te do conselho de administração

do grupo Montepio Geral; Augus-

to Mateus, presidente da Augusto

Mateus & Associados; Luís Lima,

presidente da APEMIP e presidente

da CIMLOP e Gonçalo Byrne, fun-

dador e presidente Gonçalo Byrne

Arquitetos.

A iniciativa é apoiada pela San-

ta Casa da Misericórdia de Lisboa,

bem como pela Schmitt+Sohn Ele-

vadores, Aguirre Newman, Adene

e Revigrés, contando com os apoios

institucionais do INCI, APEMIP,

AICCOPN, AECOPS e APRUPP. O

Prémio Nacional de Reabilitação

Urbana tem como jornal ofi cial o

Público, o portal ofi cial é a CASA-

SAPO e conta ainda com os apoios

das revistas Impulso Positivo, Con-

fi dencial Imobiliário e Arqa.

Conheça, de seguida, alguns pro-

jetos que concorrem ao prémio.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia:

REABILITAR, RENOVAR, REGENERAR ver candidatos em www.vidaimobiliaria.com/premio

APOIO À REABILITAÇÃO URBANA:

Cuidamos do nosso património

ORGANIZAÇÃO:

IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Reabilitação 09

Cineteatro Alba

Lar D. Afonso Henriques

Smart Studio

São Sebastião

RCRB86Albergaria-a-Velha | Impacto SocialUm elemento marcante de Albergaria-a-Velha, o Cineteatro Alba apresentava marcas visíveis de deterioração, decorridas do peso do anos e da sua considerável utilização. A autarquia renovou este imóvel de fruição cultural datado de 1950, devolvendo à cidade um dos seus espaços mais emblemáticos e agregadores. O projeto arquitetónico de reabilitação é da autoria de Rui Rosmaninho e previa o restauro e preservação de elementos de valor arquitectónico, estético ou construtivo; a remodelação profunda das áreas existentes e a ampliação do edifício, com construção de raiz, esta última pensada para não provocar impactes visuais ou ambientais negativos. A frontaria do edifício foi preservada, sofrendo apenas obras de restauro. A sala de auditório foi mantida mas sofreu uma profunda remodelação interior. Com quatro pisos, o edifício ficou dotado de condições para apresentar uma programação regular e transversal aos diversos públicos. A obra foi executada pela Lucios Engenharia e Construção.

Braga | Impacto SocialUma obra do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, o Lar D. Afonso Henriques, na rua com o mesmo nome, perto da Sé Catedral de Braga, é agora um hotel Sénior, com quatro suites de casal, 18 suites individuais e 7 duplas, além das áreas sociais, como a cozinha, refeitório e sala de convívio. No exterior foi construído de raiz um “bloco” saliente que, pelo facto de estar forrado em chapa distendida na sua totalidade, quebra a imagem que existia há vários anos, assinalando assim a existência de uma nova vida para o edifício. Um dos destaques desta intervenção foi a remodelação do espaço interior da capela, agora designada “Capela da Vida” e já vencedora do prémio internacional de arquitetura “ArchDaily2011”, para edifícios religiosos. Com arquitetura da Imago e construção a cargo da empresa João Fernandes da Silva SA, a intervenção ocupa parte do edifício do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, onde no passado funcionou a Casa Sacerdotal da Arquidiocese de Braga.

Lisboa | HabitaçãoA Rua dos Mouros, no Bairro Alto, em Lisboa, acolhe este edifício, que foi totalmente reabilitado pela Architecture Tote Ser, responsável pela promoção e construção. O imóvel, implantado numa área de apenas 31 m2, acolhe apartamentos T0 destinados a arrendamento habitacional, quer para turistas, quer para estudantes e profissionais que estejam em Lisboa. O edifico tem 4 andares, e integra 4 apartamentos. Entre os diversos trabalhos há que ressaltar a substituição da cobertura existente por um novo piso, em estrutura metálica de aço leve, e nova cobertura no mesmo sistema construtivo da anterior. A nível de interiores, foi feito o reforço estrutural em todos os pisos, colocadas novas instalações técnicas e equipamentos, escada e corrimão foram recuperados e as portas dos patamares foram tratadas e pintadas. Ao nível do exterior procedeu-se à limpeza de todas as cantarias, ao tratamento e restauro de juntas e à colocação de dois novos conjuntos de cantarias semelhantes aos existentes no novo piso. Os arquitetos Hélder Pereira Coelho e Miguel Meira assinam o projeto.

Porto |HabitaçãoO prédio, localizado no Centro Histórico do Porto – Travessa de São Sebastião - estava totalmente devoluto e em estado avançado de degradação. O projeto de reabilitação deste edifício de 2 pisos elevados e um térreo implicou a divisão em nove frações com tipologia T0, com 3 apartamentos em cada piso. A área de implantação do edifício é de 122 m2 e o logradouro estava ocupado com construção sem qualidade, tendo o edifício sido anteriormente alvo de alterações construtivas também no interior com materiais completamente diferentes dos originais. A intervenção pretendeu atualizar o valor do ativo, mantendo as duas fachadas, recuperando os elementos de valor e eliminando os elementos dissonantes existentes. Os apartamentos integram um hall de entrada, wc, sala e cozinha. A fachada principal será recuperada o mais possível e a fachada a tardoz será a mais alterada, já que é também a que tem mais elementos dissonantes, O promotor da obra é a Benardi, sendo o projeto de arquitetura da Floret Arquitectura e a construção a cargo da Traço Ideal.

Lisboa | HabitaçãoLocalizado na Rua Capitão Renato Batista nº78 a 86, na freguesia dos Anjos, em Lisboa, este edifício reabilitado pela UrbanSpace foi construído originalmente em 1913. O edifício foi totalmente reabilitado para fins residenciais, sendo composto por três apartamentos T2+1, um loft T3 e um apartamento T4 Duplex, além de estar completamente modernizado em termos de infraestruturas e equipamentos, incluindo a instalação de um elevador. A fachada original, integralmente de azulejo, com apontamentos arte nova, foi preservada. Com arquitetura da Appleton e Domingos Arquitetos e construído pela Tetrapod, esta reabilitação teve como objetivo melhorar o desempenho do edifício, a manutenção do seu caráter e a criação de uma nova unidade para acomodar sobretudo a exigências técnicas e de infraestruturas da vida moderna. No caso do edifício da Rua Capitão Renato Baptista foi possível reabilitar o edifício aproximando-o do desempenho de um edifício moderno, preservando o seu carácter modesto mas cuidado de ‘gaioleiro’.

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O prémio destina-se a projetos de reabilitação nas categorias de uso residencial, comercial, escritórios e turismo, bem como intervenções de reconhecido impacto social

PRATROCÍNIOS PLATINA:

APOIO INSTITUCIONAL:PRATROCÍNIO PRATA: JORNAL OFICIAL:

10 Arrendamento IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

O arrendamento habitacional é o

grande desafi o na atividade das me-

diadoras imobiliárias em 2013. É

que, este ano, será, seguramente,

de crescimento para mercado do

arrendamento, quer pelo facto de

se manterem as restrições de aces-

so ao crédito bancário para a compra

de casa, mas, essencialmente, pelos

benefícios criados através da altera-

ção da lei das rendas.

Quatro das maiores redes, ERA,

RE/MAX, Comprar Casa e Century 21,

prepararam campanhas para incenti-

var a compra de casa por parte de in-

vestidores, mas com o arrendamento

garantido, e avançam com a criação

de seguros de renda, que permita aos

proprietários colocar o imóvel com

menos riscos.

Desta forma, a ERA Portugal

lançou a campanha Casas de Alta

Rentabilidade, “um serviço dirigi-

do, exclusivamente, a investidores

particulares e institucionais, que

pretendam obter uma elevada ren-

tabilidade através da compra de um

Elisabete Soares

Mediadoras lançam campanhas para incentivar arrendamentoVender a investidores casas com arrendamento garantido e a criação de seguros de renda são as apostas das redes ERA, RE/MAX, ComprarCasa e Century 21

DR

O aumento do arrendamento pode impulsionar a reabilitação das cidades, como é o caso de Viseu.

Operações de arrendamento deverão aumentar em 2013

O mercado de arrendamento habitacional continuou a registar uma procura firme por parte dos arrendatários, esperando-se mesmo um aumento do número de transações ao longo de 2013, adianta o Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de janeiro, produzido pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário.

De acordo com o estudo “este mercado continua a beneficiar da quebra das vendas, sobretudo devido às limitações no acesso ao crédito, que tornam a opção de arrendamento como a única viável para muitas famílias, impossibilitadas agora de obter crédito imobiliário para compra de casa”.

Não obstante o dinamismo da procura, as rendas têm-se descido e as expectativas quanto à sua evolução são negativas, o que pode refletir algum excesso de oferta, mas também as contrações no rendimento das famílias, que se confrontam com uma maior carga fiscal.

Por seu turno, o mercado de compra e venda de habitação continuou o seu percurso decrescente em janeiro, com um novo recuo das transações e dos preços, cuja queda se tornou agora mais generalizada, já que mais de 63% dos respondentes reportaram quedas de preços em vez de aumentos. Neste mercado, o fraco dinamismo da procura é o fator mais preocupante, já que, a nível de oferta, as instruções de venda continuam a cair desde dezembro de 2010 e as novas promoções estão praticamente congeladas.

De acordo com Ricardo Guimarães, diretor da Ci, “este será o momento dos investidores. Os mediadores inquiridos, mais do que nos últimos 12 meses, apontam a oportunidade de comprar em desconto e aplicar num mercado de arrendamento em crescimento.”

Para Josh Miller, economista sénior do RICS, “em Portugal, a queda dos preços das casas continua a ser impulsionada pela fraca procura que atualmente se apresenta mais preocupante que o excesso de oferta. A deterioração do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a atingir 16,5%, e a redução na concessão de crédito contribuem para a menor realização de vendas, redução da qual o mercado de arrendamento continua a beneficiar.”

imóvel, ou na compra e, posterior,

arrendamento do mesmo”, refere

Miguel Poisson, diretor geral. Na sua

opinião “o investimento no imobili-

ário, comprar para depois arrendar,

tornou-se uma real alternativa e uma

solução mais rentável do que os tra-

dicionais investimentos em depósi-

tos a prazo, sendo que, difi cilmen-

te, as taxas de juros de depósitos a

prazo chegam aos 3% e, em muitos

casos, comprar para arrendar possi-

bilita rentabilidades de mais do do-

bro”. A ERA lançou, recentemente,

o Arrendamento Seguro, um serviço

alinhado com a nova lei do arren-

damento.

A RE/MAX, pioneira no lançamen-

to da Solução Renda Garantida, que

assegura a proteção dos arrendatá-

rios no caso de incumprimento no

pagamento das rendas, indepen-

dentemente do motivo para a que-

bra do compromisso e após a falha

do primeiro pagamento, tem, tam-

bém, as soluções anticrise RE/MAX

que pretendem tornar mais acessível

a compra ou o arrendamento de um

imóvel. Na opinião de Beatriz Rubio,

CEO da RE/MAX “queremos demons-

trar ao mercado que o investimento

em imobiliário continua a ser um

valor seguro, já que para além de

terem um imóvel na sua posse, ao

optar por esta opção os proprietá-

rios e investidores têm o retorno do

investimento garantido”. Acrescenta

que, “para além disso, nós tratamos

de todas as burocracias inerentes ao

processo de arrendamento e cobran-

ça de rendas”.

Seguros de rendaA rede ComprarCasa lançou a marca

ArrendarCasa,“na qual apresenta as

melhores soluções para quem pre-

tende arrendar um imóvel”, refere

Luís Mário Nunes, diretor geral.

A rede apresentou, ainda, “um

conjunto de serviços de valor acres-

centado extremamente úteis para a

cadeia de valor de um arrendamento

com os quais reforçamos a credibili-

dade, segurança e transparência que

um processo de arrendamento exige

e necessita”, adianta Mário Nunes.

Este facto leva a rede imobiliária da

APEMIP, a “procurar um conjunto de

parceiros de referência com os quais

conseguiremos transformar o arren-

damento urbano como um produto

verdadeiramente complementar a

apresentar pelos mediadores imo-

biliários profi ssionais que integram

a rede ComprarCasa”.

Captar mais investidores para

comprar e arrendar e aumentar a

oferta de imóveis em arrendamen-

to é a grande aposta da Century 21.

“A grande novidade em 2013 é o nos-

so seguro de arrendamento, Renda

Segura Century 21, um produto que

foi desenvolvido em parceria com a

companhia de seguros Arag, e é re-

gulado pelo Instituto de Seguros de

Portugal”, salienta Ricardo Sousa,

administrador da Century 21.

Na sua opinião, “esta solução ga-

rante o pagamento das rendas em

caso de incumprimento e apoio ju-

rídico ao proprietário. Este serviço é

uma mais-valia para os proprietários

que ainda tinham reservas em colo-

car os seus imóveis no mercado de

arrendamento por se sentirem pouco

protegidos em caso de incumprimen-

to do inquilino”.

IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Certificação Energética 11

PUBLICIDADE

Com um perfi l especialmente virado

para o setor da construção, o arran-

que do SEEP - Sistema de Etiqueta-

gem Energética de Produtos acon-

tece com a etiquetagem de janelas.

Este tipo de produto é especialmen-

te interessante, não só pelo especial

papel que desempenha no balanço

energético de uma habitação, mas

igualmente pelo dinamismo que per-

mitirá incorporar ao setor.

Hoje em dia, a comunicação do po-

tencial energético das janelas apre-

senta ainda fortes possibilidades de

melhoria pois, muitas das vezes, a

perceção do consumidor fi nal sobre

a mais-valia destas encontra-se ape-

nas presente em expressões como

“vidro duplo” ou “corte-térmico”.

Importa por isso garantir que as

(pequenas) reabilitações ou obras

de melhoria realizadas nos edifícios

incorporem a escolha de produtos

efi cientes, sendo que a etiqueta se-

rá um importante instrumento para

estimular essa procura.

A crescente utilização de jane-

las com classes mais efi cientes de

desempenho, quer por opção dos

consumidores, quer por sugestão

dos próprios fabricantes ou insta-

ladores, irá potenciar importantes

economias de energia para o país e

a redução da fatura energética das

famílias. Se a isso adicionarmos o

facto de as janelas mais efi cientes

também proporcionarem melhor

conforto e a redução do ruído, te-

mos ainda maior valor acrescentado

na escolha de janelas com melhores

classes de desempenho.

O SEEP Janelas surge como uma

iniciativa da ADENE em parceria

com a ANFAJE -Associação Nacional

de Fabricantes de Janelas Efi cientes

e em colaboração com o ITeCons

(Instituto de Investigação e Desen-

volvimento Tecnológico em Ciência

da Construção) e o Centi (Centro de

Nanotecnologia e Materiais Técnicos,

Funcionais e Inteligentes).

A etiqueta energética das janelas

permite aos consumidores comparar

A etiquetagem energética de janelas

DR

entre soluções no mercado mediante

simples verifi cação da classe de de-

sempenho energético, que vai de G

(menos efi ciente) a A (mais efi cien-

te). A classe resulta da avaliação do

desempenho da janela no mês mais

frio e no mês mais quente do ano,

traduzindo a melhor ou pior capaci-

dade de reduzir as perdas térmicas

no Inverno ou minimizar o sobrea-

quecimento no Verão. Tudo para o

mesmo referencial normativo, o que

permite uma comparação entre jane-

las para as mesmas condições.

A etiqueta inclui também outra

informação técnica mais detalhada,

como os parâmetros de cálculo que

serviram para determinação do de-

sempenho energético, para além de

dados complementares relaciona-

dos com as características do vidro

e a capacidade de atenuação acústi-

ca da janela. Para além da etiqueta

em grande formato fornecida com

a janela, esta incluirá também uma

pequena etiqueta, incorporada no

produto de forma permanente e que

garantirá a rastreabilidade de cada

produto.

Maior efi ciência,

melhores produtos

A redução de consumo energético é

conseguida com adoção de medidas

de efi ciência energética nos edifícios.

A produção e integração de produtos

efi cientes por parte dos fabricantes

é o caminho para a otimização dos

consumos de energia e redução dos

custos para o consumidor fi nal, a

quem caberá fazer escolhas informa-

das e recolher os benefícios a prazo

pela redução da fatura energética.

No que respeita às janelas, são nor-

malmente um dos elementos mais

vulneráveis da envolvente dos edifí-

cios, sendo responsáveis por fatia sig-

nifi cativa de consumo energético no

Inverno ou Verão. A sua substituição

por opções mais efi cientes pode, por

isso, trazer importantes benefícios

de poupança e de melhoria de con-

forto dos ocupantes. Por exemplo, a

opção por uma janela de classe “A”

em substituição de outra com de-

sempenho equivalente à classe “F”,

pode signifi car até 50% de redução

nas necessidades de energia através

das janelas para aquecimento e arre-

fecimento de forma a manter a casa

confortável.

Com o SEEP, a escolha energetica-

mente efi ciente agora é mais fácil.

As janelas são um dos elementos mais vulneráveis da envolvente dos edifícios, sendo responsáveis por fatia significativa de consumo energético.

As vantagens do sistema SEEP Janelas

O SEEP tem várias vantagens para o consumidor e para o mercado, na medida em que:– Para o consumidor final, é uma ferramenta de comunicação clara, de simples compreensão e suporte à decisão no momento de escolher novas janelas;

– Permite uma aplicação eficaz dos recursos financeiros do consumidor final, particularmente numa altura de maior retração, comprando produtos que potenciam poupanças futuras na fatura energética; – Apresenta um potencial de redução de consumos energéticos, na medida em que viabiliza a escolha de produtos mais eficientes; – É amplamente aceite por todos os atores no mercado, e potencia a distinção e concorrência entre soluções e produtos.

Nota: A plataforma que irá emitir as etiquetas “SEEP Janelas” já se encontra em fase de desenvolvimento, prevendo-se que os primeiros produtos etiquetados entrem no mercado no início do mês de Abril.

A etiqueta energética das janelas permite aos consumidores comparar entre soluções no mercado mediante simples verificação da classe de desempenho energético, que vai de G (menos eficiente) a A (mais eficiente)

a preparação da divisão para ofere-

cer as melhores condições possíveis

para a qualidade da audição e repro-

dução. No primeiro, a sua instalação

ocorre maioritariamente no campo

da engenharia civil e aquando da

construção do imóvel. No caso do

tratamento acústico é possível pre-

parar completamente uma sala dedi-

cada a Cinema em Casa idealmente

com a divisão em “cru”. Desde sub-

paredes em gesso cartonado cujo in-

terior comporta determinadas ca-

madas de diferentes materiais, bem

como o próprio pavimento, quando

há liberdade construtiva é possível

obter resultados de um nível supre-

mo. Quando a divisão já está deter-

minada e praticamente concluída,

ou se pretende manter o orçamento

em níveis mais baixos, pode-se tratar

acusticamente a divisão com painéis

acústicos próprios, adequados às fre-

quências que se pretendem realçar

ou eliminar, sendo isto parte de um

campo mais vasto.

Cadeiras de cinemaSe há coisa que pode estragar uma

12 Inovação & Tecnologia IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

Cinema em Casa: além do que se vê e ouveNesta sequência de artigos sobre

Cinema em Casa, tentamos ofere-

cer uma abordagem relativamente

acessível, mas aprofundada, sobre a

imagem e o som. É um facto que são

estes os dois principais aspectos a

considerar. No entanto a própria

expressão Cinema em Casa não só

nos remete para uma envolvência

de qualidade e conforto que tem

que ser proporcionada por outros

meios que não só os meros equi-

pamentos que nos colocam a ima-

gem à frente (e o som de todos os

lados).

Que infra-estruturas são necessárias?Sem percorrermos ao pormenor os

requisitos técnicos necessários para

uma instalação e tentando resumir

o que já foi até referido no artigos

anteriores, quando planear a sua

sala de cinema tente simplesmente

prever tubagem eléctrica dirigida

à zona de amplifi cação. Essencial-

mente um tubo por coluna e um

tubo maior do projector que pode-

rá variar o seu diâmetro em função

da quantidade de ligações a colocar

lá. Com sistemas de projecção 3D

com óculos activos há ainda que

considerar um tubo do projector ao

detector dos óculos. Se preferir as

colunas de suporte ou de chão, con-

sidere que os tubos fazem ligação a

uma tomada de colunas. Cabos de

boa qualidade serão importantes

para garantir que entregam o sinal

em excelentes condições.

A decoração também ajudaO instalador é muitas vezes con-

frontado com as exigências da de-

coração, da arquitectura de inte-

riores e claro dos próprios gostos e

desejos dos proprietários da casa.

Considerando que a prioridade é

melhorar ao máximo a qualidade

da experiência de visionamento, a

escolha do instalador recairia nos

tons mais escuros possíveis: ideal-

Sala de Cinema em Casa personalizada e com tratamento acústico.

Inovação & Tecnologia é uma parceria da

Os produtos

Cineak – www.cineak.comA Cineak formou-se em 1999, quando surgiu a necessidade de criar cadeiras de luxo para Cinema em Casa. Uma equipa de designers belga desenvolveu uma cadeira de design requintado, cuja prioridade deveria incidir sobre o conforto e o luxo: surgia assim a Cineak Fortuny. Desde então o foco da marca tem sido a personalização das cadeiras com uma grande diversidade de couros e tecidos além de diversos acessórios, desde o porta-copos ao suporte de comandos.

Jocavi – www.jocavi.netO grupo português Jocavi é líder no sector de painéis acústicos. Em parceria com a Luz e Som, é possível proceder a estudos acústicos de salas de Cinema em Casa, com medições técnicas que permitem estabelecer o produto e localização para absorver determinadas frequências ou realçar outras. Em termos decorativos, o painel acústico não só tem valor estético como ainda é possível a sua personalização em termos de tecido de cobertura.

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mente, uma sala pintada de preto

mate irá permitir o maior contraste

possível entre o ambiente e a tela de

projecção; variações de castanho

chocolate, verde-garrafa e azul-ma-

rinho serão também boas.

Quanto à decoração e materiais

são de evitar zonas com grandes su-

perfícies vidradas, dado que a sua

rigidez não só refl ecte o som como

podem vibrar. Pavimentos de pedra

ou mármore têm idêntico problema

de refl exão de som, o que pode ser

atenuado com colocação de tapeça-

rias, no chão ou paredes. Quadros

– obras de arte – com áreas grandes

podem eventualmente melhorar a

acústica. Se é possível evitar estes

materiais numa construção dedica-

da e de raiz, quando isto é incontor-

nável há sempre a solução de tratar

acusticamente a divisão.

Tratamento acústicoÉ importante diferenciar entre isola-

mento acústico – a utilização de ma-

teriais que vão permitir que o som

fi que confi nado à divisão para a qual

foi pensado – e tratamento acústico:

excelente experiência de Cinema

em Casa é estar desconfortável. E

no pólo oposto, é uma mais valia

estar confortável e bem concentra-

do no fi lme que estamos ver: mui-

tas vezes são momentos preciosos

que conseguimos obter e que que-

remos que sejam aproveitados ao

máximo.

Para este efeito, e nomeadamen-

te para quem possui uma sala re-

almente de Cinema em Casa e ex-

clusivamente dedicada ao efeito,

existem cadeiras de cinema espe-

cialmente construídas e adequadas.

Com confi gurações praticamente à

medida, gosto e bolsa de cada um,

uma cadeira realmente de cine-

ma pode ter porta-copos, suporte

para equipamentos de domótica,

consolas para objectos, e uma pa-

nóplia enorme de tecidos e couros

à escolha. Pode ter reclinação e

apoio dos pés eléctricos, pode ser

confi gurada em “love seat” – para

dois – e pode vir em fi las de vários

lugares; pode ter vibração activada

pelo áudio, sistemas de massagens,

aquecimento e até ventilação.

DR

14 Turismo Residencial IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013

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O plano Living In Portugal que o Go-

verno, através do Turismo de Portu-

gal, apresentou recentemente tem

como principal objetivo divulgar o

nosso país enquanto destino para

residência, incentivando à compra

de casa – nomeadamente para se-

gunda habitação – em empreendi-

mentos turístico-imobiliários ou em

zonas com vocação turística. Assim,

a operação do Turismo de Portugal

incluirá um road show, com etapas

já programadas para o Reino Unido,

Alemanha, França, Rússia, Suécia e

Holanda. O objetivo, segundo Diogo

Gaspar Ferreira, presidente da As-

sociação Portuguesa de Resorts, é

“concentrar a promoção em capitais

de seis países europeus, através de

preparação de material promocional

Elisabete Soares

Promoção do turismo residencial elege seis países europeusReino Unido, Alemanha, França, Rússia, Suécia e Holanda são os países onde a promoção vai iniciar-se em breve com um road show do Turismo de Portugal

DR

e conteúdos qualitativos, convites e a

vinda de jornalistas de referência a

Portugal, promoção e a divulgação

em revistas/jornais/eventos de gran-

de prestígio qualidade e, por fi m, ro-

adshows de venda imobiliária em

hotéis destas capitais europeias”.

A base da campanha será sustenta-

da nas vantagens e pontos fortes de

Portugal, sempre orientada para o

cliente de qualidade.

Diogo Gaspar Ferreira destaca a

importância da publicação de nova

legislação sobre Golden Visa e re-

gime fi scal para residentes estran-

geiros. Outro aspeto importante

tem a ver com o fato de este ser o

1º ano em que o Turismo de Por-

tugal passou a considerar no seu

orçamento (2013), uma verba para

promoção do turismo residencial

O plano Living in Portugal terá que apresentar os méritos do destino.

Entrevista a Eduardo Abreu, diretor da Neoturis - Consultoria em Turismo

Estão criados os mecanismos para a promoção do turismo re-sidencial no mercado internacio-nal?Considero que começam a estar criados, no papel, alguns dos me-canismos promocionais importan-tes para a dinamização do merca-do de turismo residencial. A sua operacionalização e os recursos disponíveis para os implementar só os próximos meses poderão responder.O plano Living In Portugal é o instrumento capaz de atrair investidores?Será capaz de atrair investidores se for dotado de recursos, humanos e financeiros, públicos e privados, de forma consistente ao longo do tempo. O turismo residencial é uma

liário português para outros horizon-

tes, nomeadamente para os países de

Língua Ofi cial Portuguesa (Palop)”.

Neste sentido, Luís Lima adverte que

a Confederação da Construção e do

Imobiliário de Língua Ofi cial Portu-

guesa (CIMLOP), a que preside, tem

também um importante papel. “Nos

encontros promovidos existe sempre

espaço para a troca de contactos e a

divulgação do que melhor se faz no

nosso país”, salienta. A este propó-

sito, adianta, que este objetivo está

presente na Tektónica Moçambique

2013, organizada pela AIP – Feiras,

Congressos e Eventos, com o apoio

institucional da CIMLOP, que hoje co-

meçou em Maputo, e depois em Ca-

bo-verde onde pretendem organizar

uma “minifeira” imobiliária, que ser-

virá também como meio para divul-

gar as potencialidades do nosso país.

e o lançamento, no início do ano,

do site www.livinginportugal.com.

O protocolo de parceria entre o

Turismo de Portugal os principais

agentes do sector, entre os quais se

encontra a APEMIP, Associação de

Empresas de Mediação Imobiliária,

“inclui a divulgação no site Living in

Portugal, de imóveis de empresas

nossas associadas e não só, assumin-

do-se como um importante veículo

de divulgação do nosso imobiliário

turístico no estrangeiro”, adianta

Luís Lima, presidente da APEMIP.

Na sua opinião “a promoção do

nosso imobiliário não se poderá fi car

por aqui, sendo necessária a expan-

são da internacionalização do imobi-

corrida de fundo, onde a capacida-de de transmitir ao longo do tempo o mérito do destino é determinan-te. É preciso não esquecer que, ao contrário de há 2 ou 3 décadas atrás o sul da Europa não compe-tia com muitos destinos, tendo hoje como concorrentes como a Tailândia, o Dubai ou, mais perto, Turquia, Marrocos e Cabo Verde. Independentemente das vanta-gens comparativas que mantemos, a verdade é que um investidor que opte por outro destino, ao contrá-rio de umas férias “tradicionais”, não virá para Portugal nos anos mais próximos. O plano Living in Portugal terá que, para além da vertente informativa (em relação às condições legais / fiscais assentes em informações inequívocas e que

não podem ser alteradas todos os anos), apresentar os méritos do destino devidamente customiza-dos ao mercado-alvo (ex. para o mercado russo a existência de um regime especial de autorização de residência é um argumento de ven-da, deixando de o ser para o merca-do alemão ou holandês). Não quero deixar no entanto de realçar que é a primeira iniciativa que formaliza de forma irreversível o turismo re-sidencial como produto turístico estratégico para Portugal, facto que deve ser creditado ao Turismo de Portugal e aos promotores do sector.Tendo em conta as dificuldades que o mercado atravessa, este plano é importante para ajudar os promotores do turismo?

Pode ser muito impor-tante. Num ambiente de enorme desconfiança e prudência da economia europeia (nosso princi-pal mercado comprador),

a junção de esforços entre pro-motores privados e administração pública confere maior nível de se-gurança ao potencial comprador. Neste contexto, a “validação” do produto e do conceito suporta-da pela vertente institucional do Turismo de Portugal (e, porque não, da AICEP) acrescenta inequi-

vocamente argumentos de venda ao sector. Várias entidades e empresas estão a divulgar no mercado ex-terno os projetos residenciais. Considera que esta é uma estra-tégia correta?Considero ser a estratégia correta apenas nos casos em que existe, de facto, produto vendável. Ao nível da sua integração/proximi-dade com empreendimentos já existentes com infraestruturas consolidadas e apresentando pro-duto imobiliário “pronto” a habitar e, inevitavelmente, com políticas de preço adequadas aos tempos atuais. A manutenção de preços do período pré-crise, salvo raras exceções, não será possível pelo menos em 2013 e 2014.

“O turismo residencial é uma corrida de fundo”

visite o nosso site vivainportugal.com

Procura a sua casa de férias em Portugal?Encontre a casa dos seus sonhos ...

IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Turismo Residencial 15

Ter uma casa de férias continua a

ser um sonho ao alcance de muitos

portugueses e a sua concretização

é agora mais fácil, já que preços es-

tão mais baixos. No Estoril, Cascais,

Troia e no Algarve há um conjunto

de resorts com apartamentos e mo-

radias em venda cujos preços vão

desde os 190 mil euros para um T2.

Um dos projetos que, neste momen-

to, está ativamente em venda, é o

Troiaresort, promovido pela Sonae

Turismo. “Trata-se de um resort,

Elisabete Soares

Resorts vendem casas de férias a preços competitivosUm conjunto de sugestões para quem pretende comprar uma casa de férias, com preços a partir dos 190 mil euros, para um T2, em zonas como o Estoril, Cascais, Tróia e Lagos.

que se encontra totalmente conclu-

ído, com cerca de 400 unidades pa-

ra venda, das quais 230 estão tran-

sacionadas com escrituras feitas”,

explica Frederico Mendoça, diretor

do residencial da Abacus. O projeto,

que engloba um campo de golf, uma

marina, zona comercial e diversas

atrações turísticas, apresenta uma

oferta de produto imobiliário mui-

to diversifi cada, com apartamen-

tos desde T1 a T4, moradias gemi-

nadas, isoladas, e, ainda, lotes para

construção de moradias. Todos os

apartamentos são passíveis de um

contrato de gestão turística com a

entidade exploradora, garantindo

rendimentos de 6% anual, nos pri-

meiros anos.

Um pouco mais a Sul, em La-

gos, o Marina Village apresenta

um “ótimo investimento, face aos

preços que está neste momento

a praticar”, acrescenta Frederico

Mendoça. A oferta aqui é de apar-

tamentos T2 e T3, em condomínio

fechado com piscina, destinados

a segunda residência ou ao mer-

cado internacional. Trata-se de

uma venda de plena propriedade,

sem qualquer gestão associada.

Para um segmento de clientes

com mais poder de compra o con-

domínio The Valley, localizado nu-

ma das zonas mais valorizadas de

Cascais, junto à Quinta da Marinha,

e composto por seis moradias e 24

apartamentos distribuídos por cinco

edifícios, é uma boa alternativa. Lo-

calizado numa das zonas mais valo-

rizadas de Cascais, junto à Quinta da

Marinha, o condomínio ocupa uma

área de 12 750 m2 e foi idealizado

tendo em especial atenção a valori-

zação dos espaços verdes, o lazer e a

T1 no Troia Resort por 272 mil euros

Um T1, com 82 m2, custa cerca de 272 mil euros, podendo obter um retorno anual do investimento de, aproximadamente, 16 mil euros, caso seja colocado no regime de exploração turística. Um T2, com 230 m2 e varanda, tem um valor de 530 mil euros, com um rendimento anual aproximado de 32 mil euros ano. Os preços, muito variados, vão desde os 186 mil euros.

T2 no Varandas de Moser por 420 mil euros

Situado no Monte Estoril, com vista para o mar, o Varandas de Moser tem apartamentos T2, em venda a partir de 420 mil euros, T3 a partir de 630 mil euros e apartamentos T4, a partir de 790 mil euros. A promoção do empreendimento é da responsabilidade da empresa Estoril Live, que prevê a entrega dos apartamentos até ao final de 2013.

T2 no Marina Village por 190 mil euros

No Marina Village, um T2 com 112 m2, pode custar 190 mil euros, e um T3 com 160 m2, pode custar cerca de 295 mil euros. Ambos com grandes varandas, de 18 e 30 m2, respectivamente. O Marina Village fica localizado em Lagos, sendo um empreendimento de apartamentos em condomínio fechado com piscina, destinados a segunda residência ou ao mercado internacional.

Lote no Palmares a partir dos 600 mil euros

Fica em Lagos, e o terreno é disposto em forma de anfiteatro para o Atlântico e para a Ria do Alvor. No Palmares Resort o preço dos lotes de terreno para a construção de moradias pode ir dos 600 mil euros aos 1,5 milhões de euros. Estão em venda lotes com uma oferta diversa de 7 a 8 projetos de arquitetura diferentes, de conceituados arquitetos nacionais.

T1 no The Valley por 315 mil euros

Localizado em Cascais, junto à Quinta da Marinha, o condomínio The Valley apresenta apartamentos T1, com preços entre 315 mil euros e os 325 mil euros. Já os apartamentos T2 vão dos 490 mil euros e os 535 mil euros. O The Valley tem financiamento contratado com o Banco Santander, com um spread de 2,25% e a possibilidade de obtenção de crédito de 100% do valor da aquisição.

T3 no Palácio Estoril por 1,6 mil milhões de euros

Dos 26 apartamentos que integram o Palácio Estoril Residências, estão ainda em comercialização seis T3 (com áreas entre os 224 e os 248 m2, e varandas de 13 e 21 m2, respetivamente); dois penthouses, T2 (313 m2 e varandas de 46 m2); T3 (457 m2 e varandas de 93 m2). O condomínio está implantado numa área total de 8.000 m2, 2.500 m2 dos quais destinados a jardim e piscina.

privacidade. De acordo com Ricardo

Volpintesta, diretor-geral da Luxus

“as seis moradias que o integram —

com áreas entre os 548 e os 642 m2

—, apresentam tipologias V3 e V4+1,

dispõem de piscina e jardim priva-

tivos entre os 605 e os 774 m2. Já os

apartamentos são de tipologias T1,

T1 duplex, T2, T3, T4 duplex e T4+1”.

Outra proposta são as Varandas de

Moser “um condomínio exclusivo

composto por apenas 15 apartamen-

tos (5T2; 5T3; 4T4 e 1 penthouse T3)

situado no Monte Estoril, com uma

excelente vista para o mar.

FUNCHAL, APART. Apartamento t3, usado, 3 quartos e 108 m² de área bruta. condomínio fechado. preço 130.000€.

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SESIMBRA, APART. Apartamento t3, usado, 3 quartos e 1 wc. cozinha semi-equipada. renda 450€.

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