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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 QUARTA-FEIRA 26 MARÇO 2014 www.imobiliario.publico.pt VIDA IMOBILIÁRIA | PROMEVI PUBLICIDADE PUBLICIDADE Lisboa, Porto, Braga, Oeiras e Guimarães distinguidas no Prémio Nacional de Reabilitação Os vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014 foram anunciados na passada quinta-feira, em Lisboa. Esta cidade, o Porto, Braga, Oeiras e Guimarães acolhem os projetos distinguidos na edição de 2014. p08/09 Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente Privados já investiram 630 milhões em reabilitação urbana em Lisboa A estimativa foi avançada por Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo e da Reabilitação Urbana, durante a Semana da Reabilitação Urbana. p11 Pátio da Galé reuniu o melhor que se faz em reabilitação em Portugal De 19 a 21 de março, o emblemático Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, acolheu a maior mostra de produtos e serviços focados na reabilitação urbana, reunindo num só espaço o melhor que o nosso país oferece neste campo. p04 SUPLEMENTO COMERCIAL JORNAL OFICIAL DA: GRANDES OPORTUNIDADES GRANDES NEGÓCIOS PORTUGAL EMPREENDIMENTOS EM DESTAQUE

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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17

QUARTA-FEIRA 26 MARÇO 2014 www.imobiliario.publico.pt

VIDA IMOBILIÁRIA | PROMEVI

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Lisboa, Porto, Braga, Oeiras e Guimarães distinguidas no Prémio Nacional de Reabilitação Os vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014 foramanunciados na passada quinta-feira, em Lisboa. Esta cidade, o Porto, Braga, Oeiras e Guimarães acolhem os projetos distinguidos na edição de 2014. p08/09

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

Privados já investiram 630 milhões em reabilitação urbana em LisboaA estimativa foi avançada por Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo e da Reabilitação Urbana, durante a Semana da Reabilitação Urbana. p11

Pátio da Galé reuniu o melhor que se faz em reabilitação em PortugalDe 19 a 21 de março, o emblemático Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, acolheu a maior mostra de produtos e serviços focados na reabilitação urbana, reunindo num só espaço o melhor que o nosso país oferece neste campo. p04

SUPLEMENTO COMERCIAL

JORNAL OFICIAL DA:

GRANDES OPORTUNIDADESGRANDES NEGÓCIOS

PORT

UGAL

EMPREENDIMENTOSEM DESTAQUE

02 Opinião IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

Reabilitação Urbana – Do mito à realidade

Imobiliário português também é atrativo para muitos europeus

Dificilmente encontramos em Portugal uma tão

grande sintonia de opiniões relativamente

ao papel que a reabilitação urbana pode desempenhar no futuro do setor

imobiliário

Difi cilmente encontra-

mos em Portugal uma

tão grande sintonia de

opiniões relativamente

ao papel que a reabili-

tação urbana pode desempenhar

no futuro do sector imobiliário.

Poder central e poder local, sec-

tor público e setor privado, a classe

política, da esquerda à direita, todos

elegem a reabilitação urbana como

uma prioridade de atuação, quer se-

ja pela necessidade de apoio ao setor

do imobiliário e da construção, quer

seja por imperativos de racionalida-

de económica, de sustentabilidade,

de melhoria da qualidade de vida e

de preservação do nosso património

cultural e urbano.

Sucede que, contrariamente às

outras poucas “unanimidades” que

a nossa classe política tem consegui-

do estabelecer, no caso concreto da

reabilitação urbana têm sido dados

passos importantes, quer do ponto

de vista do enquadramento jurídi-

co, quer do ponto de vista fi scal,

passos esses que importa relevar e

valorizar, na medida em que repre-

sentam efetivos avanços na direção

de uma nova estratégia de desenvol-

vimento do mer-

cado imobiliário,

mais sustentável,

económica e am-

bientalmente, e

principalmente

mais “possível”

no atual contexto.

Esta temática

foi já objeto de

alterações subs-

tantivas em mo-

mentos anterio-

res, mormente

as alterações do

regime jurídico

da reabilitação

urbana de 2004 e de 2009 e o re-

gime jurídico das obras em prédios

arrendados de 2006. No entanto, es-

tas iniciativas fi caram sempre muito

aquém dos resultados pretendidos.

Entendemos que a alteração do

regime jurídico da reabilitação ur-

bana, que lhe conferiu operacio-

O nosso imobiliário é

um bom destino pa-

ra investimentos se-

guros e o nosso país

está a ser crescente-

mente conhecido e reconhecido

entre aqueles que oferecem uma

elevada qualidade de vida a preços

muito competitivos e com regimes

fi scais para cidadãos estrangeiros

igualmente atrativos especialmen-

te quando comparados com os pra-

ticados noutros países.

Segundo um estudo com pouco

mais de dois anos, o preço do metro

quadrado construído no centro de

Lisboa rondava os 2200 euros, seis

vezes menos do que o preço do me-

tro quadrado construído em Paris

que era, então, de 13 300 euros, nú-

meros redondos, ostentando o preço

português do metro quadrado cons-

truído um dos melhores binómios

preço qualidade da Europa

Sem qualquer sombra de bolha

imobiliária há muitos anos, o imo-

biliário português é também poten-

cialmente uma oportunidade de ne-

gócios para quem quer investir em

segurança, nomeadamente para os

investimentos que a crise nos mer-

cados fi nanceiros deixou órfãos. E

Portugal é um belo país para pas-

sar férias, para viver a última fase

da vida e até para dirigir negócios

à distância.

Portugal é hoje um país muito di-

ferente daquele “lugar típico e po-

bre” como outrora nos deixávamos

apresentar, sendo um país moder-

no que não perdeu as suas raízes

no processo de modernização, um

processo que se manifesta em múlti-

plos aspectos incluindo na utilização

generalizada das tecnologias de in-

formação que também marcam a di-

ferença dos lugares onde vivemos.

Somos, não me canso de dizer, um

destino europeu de férias acolhedor

e seguro, que oferece um conjunto

de resorts e condomínios fechados

de qualidade, num território onde

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nalidade; o novo regime do arren-

damento urbano, que é o primei-

ro avanço efetivo e corajoso nesta

delicada área desde há décadas; e,

fi nalmente, o quadro de incentivos

fi scais que tem vindo a ser criado,

constituem um tripé que abre novas

perspetivas ao setor.

O que este enquadramento está

já a permitir é que uma nova va-

ga de atores entrem ou voltem ao

mercado. Falamos dos pequenos in-

vestidores privados que em tempos

encontraram alternativas de inves-

timento nos mercados fi nanceiros

(cuja perceção de segurança mudou

radicalmente e hoje propõem ren-

tabilidades bem mais reduzidas),

e que agora voltam a olhar para o

imobiliário com uma visão pruden-

te mas sustentada de preservação e

criação de valor.

No atual contexto, os atores tradi-

cionais do mercado estão igualmen-

te obrigados, por forças das circuns-

tâncias, a repensar a sua atividade, a

repensar os seus projetos e o futuro

dos imóveis que têm em carteira e a

repensar as suas estruturas.

Este ambiente de mudança, muito

motivado, diga-se, pela impossibili-

dade do mercado continuar a ope-

rar nos anteriores moldes baseado

em fi nanciamento barato e numa

procura que se entendia ser prati-

camente inesgotável, é terra fértil

para a reabilitação urbana, que as-

sim aparece como uma verdadeira

terra de oportunidade, assente que

está a sua atividade nos famosos 3

”P’s - Pouco, Pequeno, mas Possí-

vel”, dando novo alcance à máxima

- devagar se vai (ao) longe.

É neste contexto que a Semana da

Reabilitação Urbana, atualmente a

decorrer em Lisboa, se reveste de

uma importância cada vez mais atu-

al para o incremento da vitalidade

das cidades Portuguesas. Depois de

termos andado vários anos a pregar

sobre o que se julgava ser um mito,

é agora por demais evidente que a

reabilitação urbana começa a ser

uma realidade.

Diretor Geral da CBRE

a segurança e o respeito pelos es-

trangeiros é total, a par de um imo-

biliário turístico residencial também

de qualidade, que pelos bons preços

não especulativos se assume como

um bom refúgio para o investimento

seguro.

Estamos, no nosso território con-

tinental, a duas horas da França com

30 voos diários, de uma França cuja

política fi scal agressiva contra as clas-

ses média e média alta está a gerar

êxodos que podemos aproveitar, co-

mo já o fi zemos quando aprovamos

regimes fi scais especiais, com isen-

ções, para os rendimentos dos es-

trangeiros obtidos no estrangeiro.

Não é pois de admirar que alguns

dos mais importantes empresários

do sector imobiliário estejam a focar-

se no nosso mercado imobiliário ten-

do em vista a procura crescente que

alguns grupos de franceses com po-

der de compra estão a protagonizar

quando equacionam mudanças sig-

nifi cativas a muitos títulos altamente

favoráveis.

Portugal oferece mais qualidade

de vida e em regra por menos dinhei-

ro e com exigências menores. Isto faz

toda a diferença e não apenas para

públicos alvo de Economias emer-

gentes, de que se destacam o Brasil e

a China. Isto também faz a diferença

em França, na Holanda ou na Suíça

para citar apenas três dos países com

cidadãos que manifestam grande in-

teresse em vir viver entre nós bene-

fi ciando dos incentivos fi scais para

Residentes Não Habituais.

Mais uma frente do esforço que

o imobiliário português assume a

promover a internacionalização do

sector e a contribuir para a solução

dos problemas do país.

Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]

Francisco Horta e Costa

Luís Lima

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Atualidade 03

As contas foram feitas pela Cushman

& Wakefi eld (C&W) no seu Guia de

Investimento Imobiliário em Portu-

gal, desenvolvido em parceria com a

fi rma de advogados Uría Menéndez-

Proença de Carvalho, e apresenta-

do na passada quarta-feira durante

a Semana da Reabilitação Urbana

Lisboa 2014.

De acordo com o documento, des-

de a adesão de Portugal ao Euro em

1999, foram investidos em Portugal

4.200 milhões de euros de capital

estrangeiro na compra de imóveis,

num total de 150 ativos adquiridos. A

Alemanha, o Reino Unido, a Holanda

e os Estados Unidos, além da França

e da Espanha, foram os principais

investidores estrangeiros em imobi-

Ana Tavares

Estrangeiros compraram 4,2 mil milhões de imóveis nos últimos 15 anosAlemanha, Reino Unido, Holanda e Estados Unidos foram os principais mercados de origem deste investimento no nosso país. Afastados nos últimos anos, os investidores internacionais voltaram ao mercado nacional em 2013

liário português na última década

e meia, sendo o retalho o principal

alvo, com os centros comerciais de

grande e média dimensão a desta-

carem-se, além dos edifícios de es-

critórios de maior volume de inves-

timento, nomeadamente acima de

20 milhões de euros.

A consultora explica que Portugal

esteve nos últimos 15 anos “muito

presente nas intenções de investi-

mento de alguns dos mais impor-

tantes investidores internacionais”,

que procuravam “diversifi cação do

risco e retornos superiores aos dos

mercados mais maduros, num país

que oferece segurança, transparên-

cia e menos concorrência”. De facto,

o investimento estrangeiro em imo-

biliário português só não foi superior

devido à reduzida dimensão do mer-

devido “às dramáticas alterações no

cenário económico que afetaram a

Europa e em particular Portugal”,

refere o relatório.

O cenário começou contudo a mu-

dar no último ano, com o regresso

do capital estrangeiro ao imobiliário

nacional, um mercado que registou

transações de 322 milhões de euros,

mais que triplicando o volume nego-

ciado em 2012.

”É gratifi cante ver que desde há

6 meses para cá, há mais interesse,

mais capital disponível das fontes

tradicionais mas também dos mais

oportunísticos, com bolsos mais

fundos e requisitos mais exigentes”,

sublinhou Eric van Leuven, dando

ainda nota de que o dinamismo é

também notado nos investidores

nacionais.

DR

Já este ano, o FII alemão DEKA comprou o edifício de escritórios Báltico por €43 milhões

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cado, que “por vezes, não foi capaz

de oferecer produto sufi ciente em

volume de investimento, qualidade e

dimensão para satisfazer toda a pro-

cura que então se registava”.

Mas nos últimos cinco anos, os in-

vestidores estrangeiros afastaram-

se de Portugal, sobretudo devido à

crise económica e à imagem do país

no panorama internacional. Con-

forme explicava Eric van Leuven,

Managing Partner da C&W durante

a apresentação do estudo, “Portugal

foi, até 2007, um destino preferido

para muitos investidores de vários

países, pelas rentabilidades mais ele-

vadas que noutros países europeus, e

riscos relativamente reduzidos. Tudo

mudou depois de 2008”, afastando o

interesse dos investidores estrangei-

ros do mercado nacional, sobretudo

O crescimento começa nas cidades

Candidate o seu projeto de investimento a condições favoráveis de financiamento:

Maturidade até 18 anosTAN média das últimas operações: 2,39%*

Mais informações em: www.fundojessicaportugal.org

Fundo JESSICA Portugal 160 milhões de Euros disponíveis

para reabilitação urbana e eficiência energética

*Calculada com base nas TAN das 6 últimas operações de crédito aprovadas pelos Fundos de Desenvolvimento Urbano (2 por cada FDU) entre dezembro

de 2013 e fevereiro de 2014. TAE de 2,92% calculada com base na Euribor 6 Meses + 2.5pp, em fevereiro de 2014, para um crédito de 2.000.000 €

com reembolso a 15 anos e carência de capital de 18 meses.

04 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

DR

O Espaço da Reabilitação Urbana reuniu cerca de 50 entidades

Uma das principais “salas de visi-

tas” da cidade de Lisboa, o Pátio da

Galé foi o palco do Espaço da Rea-

bilitação Urbana, que reuniu uma

mostra de cinquenta empresas e en-

tidades de referência no campo da

reabilitação urbana e se constituiu

como uma das âncoras de atração

da Semana da Reabilitação Urbana

de Lisboa 2014.

Marcaram presença naquele es-

paço empresas que já são verda-

deiras referências neste campo da

reabilitação, entre fornecedores

de materiais e equipamentos para

a construção, construtores, espe-

cialistas em restauro e conservação,

mediadores, consultores, proprietá-

rios, promotores, banca e imprensa.

A Decorpita, com um conjunto de

marcas parceiras; a STAP, Monterg,

Electrolux, Jular, NCREP, Century

21, Aguirre Newman, Cushman &

Wakefi eld, ES Property, Porta da

Frente, CBRE, Santa Casa da Mise-

ricórdia de Lisboa, CACO3, Amorim

Corticeira, Sotecnisol, Complai, IDR,

Sanitana, Grupo San Jose, Weber,

Secil, SIKA, OLI, Umbelino Montei-

ro, Plano Crescente, Sonae Indús-

tria, Luz & Som, Modular System,

Barbot, Adico, Sixinch, DanBanho,

Prorevi, Libertas, Raul Abreu dos

Santos, Renascimóvel, ECOCIAF,

Schmitt+ Sohn Elevadores, Caixa

Geral de Depósitos, Construir / An-

teprojetos e a Imoedições foram as

empresas que ali participaram como

expositoras. Do lado institucional, o

Espaço da Reabilitação contou ainda

com a adesão de várias associações,

instituições de ensino e organismos

públicos, entre os quais a ALP, AICE,

AIPOR, Gecorpa, o IST, a FEUP, o

LNEC, o INCI, o IHRU, e a Câmara

Municipal de Lisboa, que deu o seu

apoio ao evento.

Além da componente expositiva,

o Espaço da Reabilitação contou ain-

da com um auditório de 80 lugares

no qual foram dinamizadas mais de

50 iniciativas promovidas pelas enti-

dades presentes, entre workshops,

apresentações de produtos e semi-

nários técnicos.

Na sexta-feira, o Público Imobili-

ário visitou este espaço, onde falou

com os responsáveis de algumas das

empresas que ali marcaram presen-

ça e que deram a conhecer a sua ex-

periência nesta iniciativa inédita no

nosso país. Foi o caso de Andreia

Pátio da Galé reuniu o melhor que se faz em reabilitação em PortugalDe 19 a 21 de março, o emblemático Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, acolheu, a maior mostra de produtos e serviços focados na reabilitação urbana, reunindo num só espaço o melhor que o nosso país oferece nesta área

Cascais, diretora comercial da Com-

plai Construção, SA, que considera

que “no desafi o que é a reabilitação

urbana, é de aplaudir esta iniciativa

de divulgação e promoção de tudo

o que está a ser desenvolvido nesta

área bem como alguns dos players

de mercado, complementando

este trabalho com conferências

e workshops de grande interesse

técnico”.

Em conversa com o nosso jor-

nal, os responsáveis da Barbot,

explicaram que a participação da

empresa de tintas e vernizes na

Semana da Reabilitação Urbana

foi motivada pelo facto de se tra-

tar de um “evento que apresenta

o melhor que se faz no setor, ao

nível das soluções e estratégias de

recuperação do património urba-

nístico”. Além de ser, “também

uma oportunidade para apresen-

tarmos as soluções técnicas desen-

volvidas pela Barbot ao nível de fa-

chadas, impermeabilização, deco-

CBRE revelou os melhores “Olhares de Lisboa”

Logo na entrada do Pátio da Galé, esteve patente a exposição com os trabalhos finalistas do concurso de fotografia “Olhares de Lisboa”, promovido pela CBRE Portugal no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, e cujos vencedores foram anunciados na passada quinta-feira pelo CEO da empresa, Francisco Horta e Costa. “Tons de Azul”, da autoria de Miguel Cardoso, “Portas”, de Paulo Reis, e “The Show Must Go On” do fotógrafo Sérgio Paciência, foram os trabalhos eleitos pelo Júri.O prémio atribuído a cada um dos vencedores inclui um workshop intensivo de fotografia indoor e outdoor, com o fotógrafo profissional Joel Santos, três livros PHOTOgrafia do mesmo autor, bem como a divulgação dos seus trabalhos nos sites da CBRE, Semana da Reabilitação Urbana e Olhares.pt.O júri responsável pela eleição dos vencedores foi composto por Francisco Horta e Costa (CEO CBRE Portugal), Francisco Sottomayor (Director Development CBRE Portugal), Joel Santos (fotógrafo profissional), Daniel Camacho (representante do site e blog Olhares.pt) e Arturo Malingre (Representante da Semana da Reabilitação Urbana).

Susana Correia

ração e pavimentos”, remataram.

E, para os responsáveis da Sotec-

nisol esta “é uma forma diferente,

positiva, de estarmos com os nossos

clientes, reforçando o nosso posi-

cionamento como líderes na área

da reabilitação e energia”.

Refi ra-se que os stands que inte-

graram o Espaço da Reabilitação

Urbana foram desenvolvidos pelo

Sistema HEXA da Modular System,

um conceito baseado na geometria

hexagonal, resultando num “espaço

muito agradável e bem aproveita-

do”, referiu Gilda Pereira, da Mon-

terg. O “aproveitamento e a gestão

do espaço” foi também um dos

pontos positivos salientados pelos

responsáveis da Prorevi.

Salientando o que considera ser

“uma excelente iniciativa da Vida

Imobiliária e da Promevi”, além do

“espaço adequado”, César Neto, ad-

ministrador da Renascimóvel, cha-

mou a atenção para “as boas sessões

temáticas nas conferências e no mi-

ni auditório” produzidas no âmbito

desta semana, às quais se juntam

ainda as “oportunas refl exões es-

tratégicas nos encontros do MU-

DE, mais concorridos”. Face à sua

experiência, o responsável notou

que os visitantes que se deslocaram

ao Espaço “demonstraram alguma

expetativa e curiosidade sobre esta

nova experiência imobiliária que é

a reabilitação urbana”.

César Neto não tem dúvidas da

importância deste evento para a tro-

ca de experiências e aprofundar de

conhecimento técnico sobre o tema,

até porque “no futuro este mercado

já não terá espaço para amadores”.

Uma ideia partilhada pela esmaga-

dora maioria dos expositores, e que

foi sintetizada pelos responsáveis

presentes no stand da Saint-Gobain

Weber: “todos os assuntos relevan-

tes merecem o seu tempo e o seu

espaço; e a Semana da Reabilitação

Urbana proporciona tudo isso à fi -

leira da reabilitação”.

06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

AnáliseARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA

O Millennium bcp integrou uma comitiva portuguesa que visitou Xangai, Macau e Hong Kong

De acordo com José Araújo, da Di-

reção de Negócio Imobiliário do

Millennium bcp, desde início de

2013, o Banco registou vendas de

mais de 280 imóveis a estrangeiros,

num valor global de 26,2 milhões

de euros, um valor que “tem mani-

festado uma tendência ascendente

em 2014”, refere aquele responsá-

vel. Do volume de vendas registado

pelo Millennium bcp a estrangeiros,

mais de uma centena de imóveis

foram vendidos ao abrigo do pro-

grama de atribuição dos Golden

Visa, com uma forte concentração

no mercado Chinês, adiantou ain-

da José Araújo. Recorde-se que no

âmbito deste programa, o Governo

português concede autorizações de

residência em Portugal a cidadãos

de países que não integram a UE ou

o Acordo de Schengen, mediante o

cumprimento de alguns requisitos

de investimento no país.

“Alargar o mercado, dispersar

risco e aumentar a liquidez do mes-

mo” são vantagens identifi cadas pe-

lo Millennium bcp no que concerne

a dinamização da compra de imó-

veis portugueses por estrangeiros,

um “mercado que está a crescer” e

em relação ao qual o Banco acompa-

nha a tendência. “Pensamos fechar

o trimestre com números incentiva-

dores de um ano bem sucedido na

área, provando que continuamos

com produto que corresponde a

quem procura um imóvel a preço

justo e com localização diversifi ca-

da, o que refl ete também a melho-

ria da nossa economia”, refere José

Araújo. Recorde-se que dados re-

centes da APEMIP dão nota de que

a procura de imóveis para compra

cresceu 30% nos primeiros dois me-

ses deste ano, com os vistos Gold e o

Regime Fiscal para Residentes não

habituais a serem os grandes impul-

sionadores deste aumento.

Precisamente os compradores

motivados pela obtenção dos Gol-

den Visa, especialmente os oriundos

da China, bem como os comprado-

res europeus que poderão obter

vantagens fi scais através do regime

dos Não Residentes Habituais, es-

tão na mira do Millennium bcp em

termos da estratégia de internacio-

nalização da sua carteira imobiliá-

ria, com o Banco a integrar diversas

iniciativas internacionais promovi-

Millennium bcp quer reforçar vendas de imóveis a estrangeiros Desde início de 2013, o Millennium bcp já vendeu cerca de três centenas de imóveis a estrangeiros, e pretende continuar a reforçar as vendas nesta área

das para dar a conhecer o mercado

imobiliário português. Mais recente-

mente, o Millennium bcp integrou a

comitiva portuguesa que participou

no “Portugal China Property & In-

vestment Road Show”, que, entre

outras iniciativas, este presente no

“Shangai Overseas Property & In-

vestment Immigration Show”, que

decorreu em Xangai entre os dias 14

e 17 de março.

“O elevado número de visitas ao

espaço e interesse do público no por-

tfólio de imóveis apresentado pelo

Banco” levam José Araújo a afi rmar

que a iniciativa foi um “sucesso”.

Com o duplo objetivo de “dinamizar

o contacto com os clientes fi nais” e

de “apoiar os clientes promotores”,

o Millennium bcp esteve presente

ainda com o seu portfólio de imó-

veis, tendo selecionado para o efeito

um conjunto de ativos em localiza-

ções privilegiadas da Grande Lisboa,

Linha de Cascais, Algarve e Porto,

sobretudo com valores superiores a

Golden Visa já trouxeram 464 milhões de euros para Portugal

De acordo com os últimos dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros, avançado ao jornal PÚBLICO desta segunda-feira, Portugal atribuiu até ao passado dia 19 de março, e desde início do programa de concessão de Golden Visa, um total de 772 autorizações de residência a cidadãos estrangeiros, das quais 612 a cidadãos de origem chinesa. No total, os Golden Visa já trouxeram para Portugal um investimento de 464 milhões de euros neste período. Recorde-se que em inicio de 2013, o Governo anunciou um novo regime para a concessão e renovação dos vistos “gold” a cidadãos de países terceiros (que não integram a UE ou o Acordo de Schengen) que pretendem investir em Portugal. Assim, garante-se uma autorização de residência em Portugal para desenvolvimento de uma atividade de investimento, nas seguintes condições: i)a atividade pode ser promovida por um individuo ou uma sociedade; ii) deverá ser desenvolvida por um mínimo de 5 anos; iii) poderá ser concretizada através de 1) transferência de capital num montante igual ou superior a €1 milhão; ou 2) criação de pelo menos 10 postos de trabalho; ou 3) compra de imóveis num valor mínimo de 500 mil euros. Esta última opção tem sido a mais recorrente.

meio milhão de euros, que conforme

se sabe é o valor mínimo do investi-

mento em imobiliário no nosso país

para obtenção do Golden Visa.

De acordo com Manuel Rodriguez,

Diretor de Canais Complementares

da Century 21 Iberia, empresa que

esteve também presente na feira de

Xangai, “empresas com carteiras

de clientes, quer investidores quer

particulares, interessados no mer-

cado português” foram os principais

potenciais clientes a visitar o espa-

ço português neste certame, sendo

que no caso dos particulares “mui-

tos já conhecem Portugal ou outras

pessoas que cá fi zeram aquisições

e mostram interesse no setor imo-

biliário”.

Este profi ssional, sublinha ainda

que “normalmente procuram ha-

bitação nova em Lisboa, nas zonas

próximas do rio e na Linha de Cas-

cais”, acrescentando que começa

também a “haver procura noutras

zonas do país como o Algarve, Por-

to e quintas da zona do Douro”,

sobretudo porque “aquelas locali-

zações já começam a dar sinais de

estarem a esgotar este tipo de pro-

duto para venda”. Por outro lado,

refere, “também há investidores

interessados em criar carteiras de

imóveis não residenciais para ren-

dimento”.

No que concerne o portfólio do

Millennium bcp, os imóveis apre-

sentados em Xangai foram sobre-

tudo ativos habitacionais, embora

no “Encontro de Investimento Imo-

biliário e Turístico em Portugal”,

realizado na Fundação Rui Cunha

em Macau, no dia 18 de março e

também integrado naquele Road

Show, o Banco tenha apresentado

também “um conjunto mais restrito

de imóveis não residenciais, incluin-

do edifícios com valores de comer-

cialização que podem ascender a

15 milhões de euros, e que estão já

mais direcionados para os investi-

dores”, remata José Araújo

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Oportunidades 07

Oportunidades

Habitação Portugal

Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.

MORADIA V6Ref: 53932Preço: € 618.830 (Valor de Campanha até 31 de março)Concelho: Caldas da Rainha Freguesia: Foz do ArelhoMorada: Rua Francisco Almeida Grandela, 61Área: 438 m² Classe energética E

Portuguese Housing Market Survey

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais.

Expectativas no Mercado de Compra e Vendae ArrendamentoJaneiro de 2014

Compra e Venda

Fonte: RICS/Confidencial Imobiliário

Mercado de Compra e Venda Expectativas sobre preços

-80

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

Mercado de ArrendamentoExpectativas sobre rendas

Jan. 2014Set. 2010

-60

-50

-40

-30

-20

-10

Jan. 2014Out. 2011

Nota: resultados em saldos de respostas extremas (ver mais no site da Ci)

Actividade 41 41 26 70

Preços -12 -6 -28 -6

Arrendamento

AlgarveNacional GrandeLisboa

GrandePorto

Atividade 7 -3 26 13

Preços -28 -33 -17 -25

MORADIA V2Ref: 55282Preço: € 370.000 (Valor de Campanha até 31 de março)Concelho: CascaisFreguesia: Alcabideche Morada: Rua do Cabo, Lote 27 - Moradia G, Aldeamento Marinha GuinchoAno: 2006Área: 220 m² Classe energética D

MORADIA V5Ref: 24524Preço: € 2.000.000Concelho: FunchalFreguesia: São GonçaloMorada: Estrada do Aeroporto, nº 61, Ribeiro SecoAno: 2007Área: 609 m² Classe energética B

Mercado mais confianteOs resultados do PHMS de Janeiro mostram uma subida significativa do interesse dos compradores, que se espera que se traduza num aumento das vendas nos próximos meses. O índice de confiança nacional aumentou de +6 para +16. Porém, o aumento do interesse e confiança dos compradores tem ainda de transmitir-se para os preços que continuam a cair, ainda que a um passo moderado, esperando-se que tal continue no curto prazo. O Portuguese Housing Market Survey é um inquérito de confiança, assentando num painel de cerca de 150 empresas de promoção e mediação imobiliária.

MORADIA V3Ref: 58603Preço: € 355.000Concelho: Loulé Freguesia: Quarteira Morada: Urbanização Vila Sol - Alto do Semino Lt. F4 BLOCO P, Ala Norte, Moradia 50Ano: 2009Área: 204 m² Classe energética B

Lisboa, Porto, Braga, Oeiras e

Guimarães acolhem os projetos

que venceram, nas categorias ou

com menções honrosas, o Prémio

Nacional de Reabilitação Urbana

2014, anunciados no dia 20 de mar-

ço, durante um Jantar de Gala que

integrou a agenda da Semana da

Reabilitação Urbana Lisboa 2014.

O evento de atribuição do Prémio

teve lugar na Sala do Risco, que

integra o espaço do Pátio da Galé,

no Terreiro do Paço, em Lisboa, e

reuniu cerca de três centenas de

convidados, contando ainda com

as presenças do Presidente da Câ-

mara Municipal de Lisboa, António

Costa, e do Vereador dos Pelouros

do Urbanismo e da Reabilitação Ur-

bana, Manuel Salgado.

Para o Porto, foram os prémios

nas categorias de habitação, com a

Ana Tavares

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana já anunciou vencedores Já são conhecidos os melhores projetos de reabilitação urbana em Portugal. Os vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014 foram anunciados na passada quinta-feira

08 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

reabilitação do Quarteirão das Car-

dosas; e de serviços & escritórios,

que foi conquistado pelo Mercado

do Bom Sucesso. Também a Norte,

Braga recebeu o prémio na catego-

ria de melhor projeto de reabilita-

ção urbana com impacto social,

com o GNRation. Já o projeto do

Edifício de Acolhimento e Requa-

lifi cação do Eixo da Rua da Vitória

venceu precisamente na categoria

de melhor reabilitação urbana na

cidade de Lisboa, enquanto que,

na categoria de turismo, foi o ho-

tel Vila Galé Collection Palácio dos

Arcos, localizado em Paço D’Arcos

(Oeiras) a recolher o Prémio Nacio-

nal de Reabilitação Urbana.

A edição de 2014 reconheceu ain-

da três outros projetos com men-

ções honrosas, nomeadamente a

recuperação do Edifício Sede do

Banco de Portugal, em Lisboa, co-

mo a melhor intervenção de restau-

ro; e a Casa de Selho de Riba, em

Guimarães, como a melhor inter-

venção em projetos com menos de

1.000 m². Espaço ainda para a men-

ção honrosa para a melhor inter-

venção de reabilitação urbana em

termos de certifi cação energética,

que foi atribuída ao projeto Étoile

240, também em Lisboa.

Os projetos vencedores foram

eleitos pelo painel de jurados in-

dicado pela organização do Pré-

mio, constituído por cinco perso-

nalidades de inquestionável rigor,

independência e competência, in-

tegrando, nesta edição, André Jor-

dan, Manuel Reis Campos, Vasco

Peixoto de Freitas, Augusto Mateus

e André Caiado.

Congratulando “quer os vence-

dores quer todos os projetos que

se candidataram” a esta edição

do Prémio, António Gil Machado,

diretor da Vida Imobiliária e res-

ponsável pela coordenação desta

iniciativa, notou que “o balanço é

absolutamente positivo. A iniciativa

é a prova de que a reabilitação ur-

bana é uma realidade efetiva, que

está acontecer, que chega a todas

as cidades, e que é feita por todos

e para todos”.

Quase cinco dezenas de projetos a concursoConcorreram este ano ao Prémio

Nacional de Reabilitação Urbana,

um total de 48 projetos de reabi-

litação urbana, num crescimento

de cerca de 33% face às 36 candi-

daturas recebidas em 2013. A con-

curso estiveram projetos nas áreas

de habitação, serviços & comércio,

turismo e impacto social, oriundos

de 18 pontos diferentes de Portugal,

comprovando a amplitude que a

Reabilitação Urbana tem vindo a

ganhar no nosso país.

O Prémio Nacional de Reabilita-

ção Urbana tem uma periodicidade

anual, tendo como objetivo distin-

guir positivamente as iniciativas

de reabilitação urbana de maior

valia para a comunidade nas suas

múltiplas valências, bem como esti-

mular a excelência profi ssional dos

operadores económicos, sociais e

autarquias que protagonizam inter-

venções de reabilitação urbana.

É uma iniciativa da Vida Imobili-

ária e da Promevi, que conta, pelo

segundo ano consecutivo, com o

apoio da Santa Casa da Misericórdia

de Lisboa, que se associa ao evento

enquanto entidade de referência

na área da Reabilitação Urbana.

A iniciativa tem os patrocínios da

Schmitt+Sohn Elevadores, Aguirre

Newman, Adene, Revigres, Sika e

Caixa Geral de Depósitos, contando

também com os apoios institucio-

nais da CPCI, RICS, AHP e InCI.

Os vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana

FOTOS: DR

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 09

OS VENCEDORES DO PRÉMIO NACIONAL DE REABILITAÇÃO URBANA

IMPACTO SOCIALGNRation

MENÇÃO MELHOR INTERVENÇÃO DE RESTAUROEdifício Sede do Banco de Portugal

MENÇÃO MELHOR REABILITAÇÃO COM MENOS DE 1.000 m²Casa de Selho de Riba

MENÇÃO MELHOR SOLUÇÃO EFICÊNCIA ENERGÉTICAÉtoile 240 Lisboa | 2013 |Promoção: Largetoile | Construção: SanJose |Arquitetura: Alexandre Burmester

Datado do início do século XX, es-

te edifício localiza-se na Avenida

da Liberdade, sendo marcado por

uma arquitetura romântica eclé-

tica típica dessa época. O imóvel

possuía apenas os alçados exterio-

res, exigindo uma intervenção que

passou pela completa reinvenção

dos seus interiores. Com 1.800 m²,

o edifício integra agora espaços de

escritórios distribuídos por cinco

pisos, acolhendo ainda uma loja da

Cartier no piso térreo. Este projeto

é o primeiro edifício de escritórios

em Portugal a receber a certifi cação

ambiental BREEAM.

CIDADE DE LISBOAEdifício de Acolhimento e Requalificação do Eixo da Rua da VitóriaLisboa | 2013 |Promoção: Câmara Municipal de Lisboa | Construção: Udra e Fitonovo | Arquitetura: João Pedro Falcão de Campos

A requalifi cação urbana da Rua da

Vitória é um dos eixos estruturan-

tes para dinamização do percurso

pedonal que liga a Baixa de Lisboa

ao Castelo de S. Jorge. O Edifício de

Acolhimento, com frente para Rua

dos Franqueiros (170-178) é uma das

peças chave nesse plano, tendo sido

reabilitada para integrar os elevado-

res públicos que fazem a ligação ao

Largo Adelino Amaro da Costa atra-

vés do piso térreo do edifício adja-

cente, na Rua da Madalena (147-155).

HABITAÇÃO Quarteirão das Cardosas

Porto | 2013 | Promoção: Fundbox através do fundo First Oporto Urban Regeneration Fund | Construção: Lucios |Arquitetura: Rosário Rodrigues Almeida

A intervenção abarca 19 edifícios entre as ruas das Flores

e Trindade Coelho e a Praça de Almeida Garrett, no Por-

to, numa área de construção de 6.450 m². No total, são

52 fogos com tipologias T1 e T2, além de 19 lojas. Inclui

ainda um parque de estacionamento público subterrâ-

neo com 327 lugares e uma praça pública com 1.600 m².

TURISMOVila Galé Collection Palácio dos Arcos

Paço de Arcos | 2013 | Promoção: Grupo Vila Galé |Construção: Cobelba |Arquitetura: Luís António

Trata-se de uma intervenção urbana no Palácio dos Ar-

cos, no centro histórico de Paço de Arcos, feita através

de concurso público da Câmara Municipal de Oeiras.

A unidade de 5 estrelas resulta de uma ampliação do

edifício para obter o número mínimo de quartos para

uma unidade deste género, reduzindo o impacto no

jardim existente.

Braga | 2012 | Promoção: Câmara Municipal de Braga |Construção: DST| Arquitetura: Carvalho Araújo

Situado na Praça Conde de Agrolongo, em Braga, o pro-

jeto surgiu no âmbito da Capital Europeia da Juventude

2012. Trata-se da recuperação de um antigo edifício da

GNR que se encontrava abandonado, através de um

projeto que o transformou numa central para as in-

dústrias criativas.

SERVIÇOS & COMÉRCIOMercado do Bom Sucesso

| Porto | 2013 | Promoção: Mercado Urbano, Gestão |Construção: Mota-Engil | Arquitetura: Rosário Rodrigues, FA-Arquitetos

Esta intervenção recuperou o Mercado do Bom Suces-

so, adicionando-lhe dois volumes no interior, um dos

quais destinados a escritórios. Na parte comercial, com

3.200 m², no espaço central, integram-se 24 lojas e 44

bancas de venda dos mais diversos produtos, além de

uma zona para o Mercado de Frescos. No exterior exis-

tem ainda 16 lojas.

Lisboa | 2012 | Promoção: Banco de Portugal |Construção: HCI Construções |Arquitetura: Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos

O projeto refl ete bem o conceito de

edifício – quarteirão que marca a ar-

quitetura da Baixa Pombalina, inte-

grando a igreja de S.Julião. A abertura

do edifício à cidade, salvaguardando a

privacidade e a segurança do edifício

esteve na base do projeto de arqui-

tetura. A arqueologia assumiu um

papel primordial ao longo de toda a

intervenção e dos diversos achados

destacam-se a muralha de D. Dinis,

património nacional, que se integrará

no futuro percurso museológico.

Guimarães | 2013 | Promoção: Sílvia Ribeiro | Construção: Construções Pinheiro Fernandes | Arquitetura: José Pedro Xavier Machado

De importância no aglomerado ur-

bano onde se insere (Fermentões:

deu o nome ao local), a reabilitada

Casa do Selho de Cima é o edifício

principal de um terreno que outro-

ra foi uma quinta numa zona essen-

cialmente agrícola, e que mantinha

apenas intacta a fachada, além de

algumas peças no seu interior, que

estavam ainda recuperáveis.

10 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

FOTOS: DR

Miguel Castro Neto, Secretário de Estado do Ordenamento do Território. Fernando Silva, Presidente do InCI. Vitor Reis, Presidente do IHRU.

Numa altura em que ainda não se

conhecem os contornos específi cos

deste novo diploma, que aguarda

a promulgação pelo Presidente da

República, o seu conteúdo desper-

ta a curiosidade das empresas e

dos profi ssionais que atuam neste

mercado e que há muito chamam a

atenção para os elevados custos de

contexto que encarecem a reabili-

tação urbana.

Este foi, aliás, um tema bastan-

te debatido nas primeiras sessões

do Ciclo de Conferências da Sema-

na da Reabilitação Urbana Lisboa

2014, que arrancou a 19 de março

no MUDE, e nas quais fi cou clara a

importância de encontrar uma so-

lução que permita reduzir os custos

associados à construção para reabili-

tação, a qual está ainda sujeita a nor-

mas e procedimentos considerados

por muitos como desajustados da

realidade. O que, consequentemen-

te, a encarece substancialmente,

difi cultando o acesso das camadas

mais jovens e de rendimentos mais

limitados à habitação criada na se-

quência da reabilitação dos centros

urbanos, como se ambiciona.

Estado deve ter um papel “facilitadorConhecedor destas questões, o pre-

Regime excecional quer “democratizar” acesso a casas reabilitadasA democratização do acesso à oferta de habitação criada a partir da reabilitação urbana é um dos principais objetivos no Novo Regime Excecional da Reabilitação Urbana, graças à redução substancial dos custos de contexto que permitirá

nuir a qualidade do edifi cado. Vai,

sim, permitir alargar o espetro do

público-alvo da reabilitação urbana,

porque as exigências impostas serão

ajustadas em função dos projetos, o

que resultará em menos custos”.

Presente no encerramento da

conferência “Os proprietários na

reabilitação urbana: os custos de

contexto”, na tarde de dia 19, o se-

cretário de Estado do Ordenamento

do Território e da Conservação da

Natureza, Miguel Castro Neto, reco-

nheceu que “efetivamente não tem

sido fácil concretizar a reabilitação

urbana em larga escala”. Mas, “o que

gostaríamos muito que acontecesse

é que houvesse mais reabilitação

para a generalidade da população,

ou seja, que pudesse originar um

produto mais acessível para a classe

média e os mais jovens: uma maior

democratização da reabilitação ur-

bana”. O que, espera o governante,

possa ser impulsionado pelo novo

diploma.

Vigorando por um prazo inicial de

sete anos, o novo Regime Excecional

da Reabilitação Urbana “não visa, de

modo algum, dispensar regras no

que toca à segurança dos edifícios

e a questões essenciais como a do

risco sísmico, por exemplo; mas sim

uniformizar as exigências técnicas

para todo o país”, esclareceu Miguel

de Castro Neto.

“Temos de fomentar a reabilitação urbana pela via da redução de custos”

Esta é uma perspetiva partilhada também pelo presidente do IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Vítor Reis, que defende que “a primeira coisa que temos de fazer para fomentar realmente a reabilitação urbana não é arranjar dinheiro pela via do crédito, mas sim reduzir custos. É através da redução de custos que passa o caminho para atraírmos

investidores para a criação de uma oferta de arrendamento acessível ao grosso da população”.No seu entender, o novo Regime Excecional da Reabilitação Urbana envolve um “um processo que irá conduzir a uma operação mais sustentável”, até porque “só daremos conta dos centros das nossas cidades se lá tivermos pessoas a viver”. Contudo, o que

Susana Correia

tem sido a realidade até agora é que “face aos critérios que nos são exigidos, no final as casas reabilitadas tornam-se tão caras e difíceis de realizar, que acabam por não ser acessíveis para a larga maioria da população, que não tem meios para as pagar”. Pelo que, “enquanto não encontrarmos a solução que permita mudar isto, iremos continuar na mesma”.

sidente do conselho diretivo do InCi,

Fernando Silva, foi um dos convi-

dados neste ciclo de conferências,

onde marcou presença em duas ses-

sões distintas, a 19 e 20 de março. No

seu entender, “o papel dos órgãos

reguladores é o de incentivar e im-

plementar boas políticas públicas,

cabendo ao InCI, ao Estado e demais

entidades responsáveis, promover

uma ação facilitadora da reabilita-

ção e regeneração urbana”, através

da “criação de políticas, leis e nor-

mas que a simplifi quem e agilizem”.

E é precisamente nesse contexto

que surge o Novo Regime Excecional

da Reabilitação, “um diploma muito

importante, visto que vem simplifi car

os procedimentos de regulamentação

técnica atualmente impostos às inter-

venções de reabilitação”, afi rmou.

“Para termos reabilitação a sério

em Portugal, então temos que bai-

xar os custos associados”, começou

por dizer, pelo que “se quisermos

uma reabilitação que promova um

mercado de arrendamento forte

então, temos inevitavelmente que

conseguir baixar o custo de cons-

trução por metro quadrado”. Mas,

para isso, “não podemos continuar

a obrigar os promotores que estão a

reabilitar edifícios antigos a cumprir

todos os procedimentos que foram

estipulados a pensar na construção

nova, pois tal não é condicente com

a massifi cação da reabilitação para

arrendamento”.

Ora, e segundo explicou, esta terá

sido precisamente uma das princi-

pais motivações para o desenvolvi-

mento do novo Regime Excecional

para a Reabilitação Urbana, o qual

preconiza que “podemos ter vários

níveis de reabilitação que, sem de-

trimento das questões essenciais

relacionadas com a segurança,

conforto e acessibilidade, poderão

ter diferentes níveis de qualidade

que se refl etirão no preço fi nal”. Ou

seja, “o novo regime não vai dimi-

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 11

De acordo com o autarca, que apre-

sentou a “Visão de Lisboa sobre a

Reabilitação e Regeneração Urbana”

durante a conferência “O Apoio à

Regeneração Urbana no Desenvol-

vimento Económico e Social das

Cidades”, no dia 20 de março, no

MUDE, nos últimos 5 anos, o investi-

mento privado em reabilitação urba-

na na cidade ascendeu a mais de 630

milhões de euros, tendo a autarquia

investido, de forma direta, outros

130 milhões de euros.

O licenciamento de obras nos úl-

timos dois anos na capital evidencia

precisamente este investimento na

reabilitação urbana, com 90% dos

edifícios e 81% dos fogos licenciados

a dizerem respeito a intervenções de

reabilitação, de acordo com dados

Ana Tavares

Privados já investiram 630 milhões em reabilitação urbana em LisboaA estimativa foi avançada por Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo e da Reabilitação Urbana da autarquia da capital, durante uma conferência integrada na Semana da Reabilitação Urbana

avançados pela Confi dencial Imobili-

ário também numa das conferências

da Semana da Reabilitação Urbana.

Em 2012 e 2013, foram licenciados

pela autarquia um total de 208 proje-

tos de reabilitação urbana, que inte-

gravam 1.210 fogos, aos quais acres-

cem ainda 224 projetos licenciados

para obras de pequena dimensão,

onde se incluem 1.138 fogos interven-

cionados. Estes números comparam

com a dinâmica da construção no-

va, para a qual foram licenciados,

no mesmo período, 48 projetos num

total de 530 fogos.

Conforme explicou Manuel Sal-

gado, “a reabilitação urbana é de-

clarada como a grande prioridade”

para o governo da cidade. “Temos

um projeto de cidade que quer

mudar Lisboa a partir de dentro”,

de forma a “torná-la também mais

Dadas as características do edifi -

cado nas zonas históricas de Lisboa,

a reabilitação tem vindo, assim, a

surgir como uma solução interes-

sante para o aumento da oferta de

casas para arrendar e, para Ricardo

Guimarães, Diretor da Confi dencial

Imobiliário, “o arrendamento tem

uma relação natural como o merca-

do de reabilitação”. O especialista,

que falava na conferência “Os Pro-

prietários na Reabilitação Urbana

– os custos de contexto”, que decor-

reu a 19 de março no MUDE, explica-

va que a rentabilidade no mercado

de arrendamento pode ser “muito

interessante” já que “cada euro pe-

dido se traduz num encaixe efetivo

de 0,87 cêntimos”, enquanto que

no mercado de compra e venda, es-

sa relação é de um euro para 0,65

cêntimos.

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atrativa para os de fora”, sublinhou

o Vereador. Trazer mais habitantes

para a cidade, endereçando desa-

fi os demográfi cos, de mobilidade,

sociais e económicos, está no centro

desta estratégia onde a reabilitação

urbana desempenha um papel cru-

cial, considerando que quase “toda

a Lisboa é histórica”, explicou Ma-

nuel Salgado. De acordo com o Ve-

reador, o núcleo histórico de Lisboa,

que cobre uma área de 600 hecta-

res, tem atualmente cerca de 75.000

habitantes, e só na Baixa de Lisboa

existem perto de 80 edifícios total ou

parcialmente devolutos, por isso, “é

preciso intervir prioritariamente na

reabilitação sucessiva destas bolsas

lisboetas”, evidencia.

A disponibilização de casas pa-

ra arrendamento a preços aces-

síveis é apontada como uma das

formas de trazer mais habitantes,

especialmente entre as camadas

jovens, para uma cidade onde 25%

dos residentes tem mais de 65 anos,

uma percentagem que se eleva pa-

ra 28% no caso de se circunscrever

esta análise ao centro histórico.

90%dos edifícios licenciados em Lisboa em 2012 e 2013 diz respeito a intervenções de reabilitação, revela a Confidencial Imobiliário

“A reabilitação urbana é um fator

estratégico para o desenvolvimento

do país, em particular para a arqui-

tetura e o urbanismo”, considera o

presidente da Faculdade de Arqui-

tetura da Universidade Técnica de

Lisboa (FAUTL), José Pinto Duarte,

que falou na primeira sessão do ciclo

de conferências da Semana da Reabi-

litação Urbana, na manhã da passada

quarta-feira. O responsável acadé-

mico parece não ter dúvidas de que

“hoje em diante, mais do que a cons-

trução nova, será a reabilitação que

vai alimentar a fi leira dos profi ssio-

nais de engenharia e da construção,

por isso cabe às academias preparar

a sua oferta educativa para prepa-

rar os futuros profi ssionais para res-

ponder da melhor forma possível aos

Susana Correia

Reabilitação cria novas oportunidades para engenheiros e arquitetosEntre outras vantagens a reabilitação urbana é também potenciadora de novas oportunidades para os profissionais da engenharia e arquitetura. E, conscientes disso, as faculdades já estão a preparar os seus alunos nesse sentido

desafi os que este setor apresenta”.

E, é por isso que várias universida-

des portuguesas, como é o caso da

Faculdade de Arquitetura da Univer-

sidade de Lisboa (FA-ULisboa), estão

já a introduzir “cadeiras específi cas

focadas na reabilitação urbana nos

três primeiros anos do tronco comum

do curso, para que os alunos possam

estar em permanente contacto com

as especifi cidades de intervir em pa-

trimónio edifi cado preexistente”,

explicou o docente Pedro George.

A aposta na formação, aliás, deve

ser uma constante ao longo do per-

curso profi ssional, como advogou o

engenheiro Jorge Bastos, até porque

“a ciência dos materiais está sempre

a evoluir”. Com uma longa e reconhe-

cida experiência na área da engenha-

ria aplicada à reabilitação urbana, o

professor catedrático da FA-ULisboa

– que já chegou a ser considerado o

herdeiro profi ssional do engenheiro

Edgar Cardoso – lembrou os presen-

tes da necessidade de “testar novos

materiais e soluções construtivas

antes de avançar”, advogando que

“a inovação e a criatividade também

podem ser postas ao serviço da reabi-

litação urbana, sem prejuízo desta”.

“A saída quer para a arquitetu-

ra, quer para a construção e para o

imobiliário passa pela reabilitação

urbana. Não se iludam, o imobiliá-

rio à moda antiga acabou!”, afi rmou

o professor Gomes Fernandes, do-

cente na Universidade Fernando Pes-

soa, no Porto, e que defende “uma

maior cooperação entre as univer-

sidades, as autarquias e os privado”

para levar a bom porto o processo

de reabilitação em curso nos princi-

pais centros urbanos portugueses.

DR

Muitas faculdades estão a introduzir cadeiras focadas na reabilitaçãoPUBLICIDADE

12 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 13

A regeneração urbana é fulcral para

o desenvolvimento económico e so-

cial das cidades portuguesas. Mas,

numa altura em que o capital neces-

sário para realizar investimentos em

macro-escala é escasso, é essencial

encontrar fontes alternativas ao tra-

dicional fi nanciamento bancário. E,

foi precisamente este o mote para a

sessão da tarde de quinta-feira, 20

de março, do ciclo de conferências

da Semana da Reabilitação Urba-

na, na qual vários especialistas de

diferentes entidades partilharam

a sua experiência e apresentaram

modelos de fi nanciamento alter-

nativos que estão a funcionar em

Portugal.

Uma das soluções mais badala-

das é o fi nanciamento através dos

fundos de desenvolvimento urbano

JESSICA, e que ali foi apresentada

por Pedro Couto, do Banco Europeu

de Investimento, Fundo de Partici-

pação JESSICA Portugal.. De acordo

com este responsável, o “objetivo é

chegarmos a meados deste ano com

dois terços dos fundos já contratu-

alizados”.

Fazendo o balanço desta iniciati-

va, que ainda vai a meio, Pedro Cou-

to realçou que “o número de proje-

tos candidatos começou a aumentar

em 2012, sendo que até ao fi nal de

fevereiro de 2014 foram contratados

um total de 44 projetos de investi-

mento; estando em pipeline mais

35 projetos para o curto prazo”. Ao

todo, são 1.000 os novos postos de

trabalho diretos a criar nos investi-

mentos já contratados, a que se so-

marão mais 300 empregos diretos a

criar nos investimentos em pipeline.

O fi nanciamento Jessica já chegou

de norte a sul do país, estando pre-

sente em projetos em 19 municípios

diferentes. A esmagadora maioria

dos promotores de investimento são

privados (80%).

Na sua intervenção, Pedro Couto

realçou que “o valor médio do inves-

timento envolvido nos projetos que

se candidatam a esta linha de fi nan-

ciamento ronda os 2,5 milhões de

euros, que está bem abaixo daquilo

que estimámos inicialmente”. Em

todo o caso, garante, “fi nanciamos

projetos de diferentes dimensões,

desde os 90.000 a 100.000 euros a

projetos de 22 milhões de euros”.

Uma das vantagens deste modelo,

explicou, é o facto de ser evolutivo.

Isto é, passível de ir sendo adaptado

Susana Correia

Investimento na regeneração urbana já mexe na economia das cidadesAinda que com um início tímido, o investimento aplicado na regeneração urbana através dos fundos de desenvolvimento urbano JESSICA já está a mexer com a economia das cidades portuguesas

às necessidades evidenciadas pelo

mercado. Outra vantagem é o facto

de este ser um fi nanciamento que,

embora tendo condições vantajosas,

tem de ser reembolsado, permitin-

do que o capital seja novamente dis-

ponibilizado para fi nanciar outros

projetos. Por isso mesmo, garantiu,

“quanto mais rápido utilizarmos os

fundos melhor, pois mais rápido ire-

mos conseguir receber os reembol-

sos e reciclar os capitais para fi nan-

ciar mais projetos”.

Para Jorge Madeira, diretor da Di-

reção de Financiamento e Negócio

Imobiliário da Caixa Geral de Depó-

sitos, uma das grandes mais-valias

do JESSICA, deve-se precisamente

ao facto de “exigir o reembolso do

capital fi nanciado; facto que imputa

maior responsabilidade aos promo-

tores do projeto. Sem falar que isto

tem um efeito multiplicador do in-

vestimento que deve ser considera-

do”, afi rmou na sua intervenção.

O responsável do banco público

– que é também responsável pela

gestão de um dos fundos de desen-

volvimento urbano JESSICA em Por-

tugal -, partilhou a experiência da-

quela entidade fi nanceira no que diz

respeito ao apoio e fi nanciamento à

regeneração. E, deixou bem presen-

te que numa altura em que “reabi-

litação, arrendamento e poupança

são as palavras de ordem”, torna-

se essencial “criar condições para

o fi nanciamento da regeneração

dos centros urbanos numa lógica

de criação de riqueza e de suporte

da atividade económica”, as quais

contudo devem ser alternativas ao

crédito “tradicional”.

É aqui que encontramos o JESSI-

CA que, tratando-se de uma linha

de crédito fomentada por capitais

do Banco Europeu de Investimento,

de projetos que funcionam como

âncoras de atração de pessoas e

mais investimento”, e que de outra

forma poderiam ver condenado a

sua concretização.

E, uma das provas que confi r-

mam a importância desta iniciati-

va e o efeitos positivos que já está

a ter um pouco por todo o país, é

que por cada euro fi nanciado ao

abrigo do JESSICA em Portugal são

alavancados cinco euros de investi-

mento”, revelou ainda Pedro Couto.

Números que impressionam, mas

que são reveladores de outra boa no-

tícia: “somos dos países com menor

alavancagem do fi nanciamento JES-

SICA, ou seja, onde por cada euro

investido fomentamos um maior

volume de investimento pelos pro-

motores do projeto”, revela aquele

responsável.

FOTOS: DR

À esquerda, Pedro Couto, do BEI, Fundo de Participação JESSICA Portugal. Em cima Jorge Madeira, da CGD

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oferece condições de exceção que

permitem que seja utilizada para

“para criar atividades que apresen-

tam condições menos ou pouco

atrativas para a banca comercial,

mas cuja concretização é essencial

para fomentar a regeneração das

cidades; tratando-se muitas vezes

Pelas contas da JLL, o pipeline de

nova oferta de escritórios prevista

para 2014 e 2015 rondará os 91.800

m2, o que inclui quer novos proje-

tos, quer reabilitações de edifícios já

existentes. Estando “a esmagadora

maioria localizada no centro da ci-

dade de Lisboa, além de que parte

signifi cativa dos edifícios atualmente

em construção e remodelação cor-

respondem a projetos built-to-suit,

ou seja, com ocupação garantida à

partida”, afi rma Pedro Lancastre,

diretor-geral daquela consultora.

Inaugurado há cerca de duas se-

manas, o novo edifício sede da Po-

lícia Judiciária de Lisboa é um dos

projetos incluídos nestas contas.

Compreendendo uma área bruta

de construção de 80.000 m2, este é

um dos maiores edifícios de serviços

construídos em Lisboa nos últimos

anos e, numa lógica de concentração

de espaços, o projeto incluiu a remo-

delação do edifício da PJ e do antigo

edifício do Arquivo de Identifi cação,

que foram integrados nas novas edi-

fi cações na parcela contígua da an-

tiga Escola de Medicina Veterinária,

adquirida para esse efeito. A equipa

técnica de projeto foi coordenada pe-

la Saraiva + Associados, Arquitetura

e Planeamento Urbano.

Correções na oferta afetam taxa de disponibilidade “Apesar dos baixos níveis de procura

verifi cados durante o ano passado,

a taxa de desocupação corrigiu face

a 2012, situando-se no fi nal de 2013

nos 12,2%”, nota a Cushman & Wake-

fi eld, explicando que isto “deverá em

Susana Correia

Projetos chave-na-mão dominam o lançamento de novos escritórios

manência a longo prazo no edifício

promovido pela Taguspark SA, à me-

dida das necessidades e requisitos

da empresa”.

Olhando para o futuro, a Cushman

& Wakefi eld salienta que “continua a

observar-se uma correção na oferta,

refl etindo uma atitude cautelosa por

parte dos promotores”. Assim, e se-

gundo os últimos dados divulgados,

a consultora contabiliza um pipeline

de 54.200 m2 de escritórios previstos

até 2016, sendo que “o destaque vai

para o CBD (zona 2), que representa

metade da área nova prevista, num

total de 23.600 m2.

E, é precisamente nessa zona que

se encontra um dos maiores projetos

de escritórios em construção atual-

mente, o edifício Amoreiras Jardim,

que irá disponibilizar no mercado

uma área de 17.600 m2. O segundo

projeto mais relevante é a futura sede

da EDP, que está a investir 57 milhões

para construir a sua nova “casa” que

contará com 13.900 m2 de escritórios

em plena avenida 24 de julho e que

se prevê que possa estar concluída

ainda este ano.

No que toca à absorção de escri-

tórios, a JLL acredita que “os níveis

historicamente baixos do último ano

possam ter marcado o fi m de um ciclo

descendente que se prolonga desde

2009”. Até porque, “as perspetivas

de crescimento económico para 2014

e a redução do desemprego fazem

antever melhorias neste segmento,

ainda que estas venham a registar-se

de forma gradual, com as empresas

a aliviarem os seus planos de con-

tenção de custos e a recuperarem

as suas estratégias imobiliárias, há

muito em stand-by”.

Crescimento continuou a marcar o ritmo da absorção de escritórios em fevereiro

A absorção de espaços de escritórios

no mercado de Lisboa continuou em

ritmo de crescimento durante o mês

de fevereiro, totalizando os 6.772

metros quadrados, ou seja, 77 por

cento acima do valor registado no

mesmo mês de 2013 (3.835 metros

quadrados), apurou o Lisbon Prime

Index (LPI).

Feitas as contas, no acumulado

dos dois primeiros meses de 2014

foram fechadas 36 operações de

arrendamento de escritórios que

totalizaram uma absorção de es-

paços na ordem dos 10.891 metros

quadrados. Na comparação com o

período homólogo, isto traduz um

crescimento de 109 por cento no

que toca à absorção (5.217 metros

quadrados) e mais 15 transações

do que as registadas na ocasião.

Esta tendência de crescimento fez-

se notar também na área média con-

tratada por transação, que passou

dos 248 metros quadrados registados

em Janeiro e Fevereiro de 2013, para

os 303 metros quadrados nos dois

primeiros meses de 2014, ou seja,

mais 22 por cento.

Do total de operações registadas

neste início de ano, apenas 33 por

cento corresponderam a negócios

de mais de 300 metros quadrados,

sendo os restantes 67 por cento (24

operações) tomadas de áreas inferio-

res. Note-se ainda que a esmagadora

maioria da área contratada no perío-

do em análise diz respeito a edifícios

usados (98 por cento), com a área

tomada em edifícios novos a ser re-

sidual (2 por cento).

Segundo a análise LPI, o Parque

das Nações (zona 5) foi a área que re-

gistou a maior fatia da absorção – 44

por cento do espaço transacionado.

parte ser justifi cado pela correção

da oferta futura ao longo dos anos.

De facto, entre o total de 21.500 m2

de espaços concluídos a entrar no

mercado apenas metade fi cou dis-

ponível, tendo a restante área sido

objeto de pré-arrendamento”.

Entre os seis edifícios concluídos

no ano passado, inclui-se a nova sede

da Novartis, em Oeiras, inaugurada

a 5 de fevereiro. Projetado pelo ar-

quiteto Frederico Valsassina, o novo

edifício tem uma área de construção

acima do solo de 7.250 m2, distribu-

ídos por quatro pisos, além de 350

lugares de estacionamento privativo.

Saliente-se ainda que, de acordo com

a ocupante, este foi o primeiro edifí-

cio “a ser construído, em apenas dois

anos, no âmbito do projeto de de-

senvolvimento e revitalização, desig-

nado Praça Central do Taguspark”,

integrando no mesmo espaço os cer-

ca de 320 colaboradores de todas as

divisões da empresa. A mesma fonte

salienta ainda que “a nova sede do

Grupo Novartis representou um in-

vestimento de 14 milhões de euros,

refl etidos num compromisso de per-

A nova sede da Polícia Judiciária foi inaugurada há cerca de duas semanas

DR

Análise

A postura cautelosa do lado da oferta continuará a ser

tendência dominante em 2014, com os

projetos chave-na-mão a dominar o lançamento

dos novos escritórios em Lisboa

14 Escritórios IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014

IMOBILIÁRIO 26 MARÇO 2014 Escritórios 15

O desempenho do mercado de es-

critórios de Lisboa nos primeiros

dois meses do ano em curso foi su-

perior ao registado em igual período

de 2013. Em termos acumulados, a

área de escritórios contratada em

Janeiro e Fevereiro de 2014 (10.891

metros quadrados) foi superior em

cerca de 109% à registada em igual

período do ano transacto (5.217 me-

tros quadrados).

O total das operações registadas

em Janeiro e Fevereiro de 2014 foi de

36, correspondendo a mais 15 tran-

sações de arrendamento do que em

igual período do ano anterior.

Consequentemente, a superfície

média contratada por transação, em

Janeiro e Fevereiro, aumentou cerca

de 22%, de 248 metros quadrados em

2013 para 303 metros quadrados em

2014.

O maior número de operações

verifi cou-se no Parque das Nações

(Zona 5), com 44% da área transac-

cionada. A Zona Emergente (Zona

3) registou apenas 3 operações, cor-

respondentes a 8% da área transac-

cionada.

Numa análise geográfi ca do núme-

ro de transações registadas em Janei-

ro e Fevereiro de 2014, destaca-se o

crescimento da CBD (Zona 2) e da

Zona Secundária (Zona 4), com mais

5 transações cada uma, que em igual

período de 2013.

No que concerne à distribuição ge-

ográfi ca dos metros quadrados colo-

cados, a Zona 5 (Parque das Nações)

e a Zona 6 (Corredor Oeste) regista-

Aguirre Newman

Mercado de Escritórios 2014

Análise

O túnel está a chegar

ao fi m e a retoma do

imobiliário já iniciou,

se bem que de for-

ma tímida. Começou

pelos escritórios, alastra-se em di-

reção ao comércio de rua e por ar-

rasto, estender-se-á eventualmente

à logística. Em termos residenciais,

as coisas são diferentes por diver-

sas razões que me vou abster de co-

mentar, mas há algo comum a todos

os tipos de imobiliário; é que muito

está a mudar e o ritmo desta indús-

tria está a bater mais rápido.

O sector imobiliário sempre foi

uma indústria pesada, lenta e buro-

crática mas nesta retoma que esta-

mos a presenciar, verifi cam-se vá-

rias novidades em diversas frentes,

que irão revolucionar para sempre

o imobiliário e que prometem ace-

lerar o passo.

Novo ritmo imobiliário

Frederico Borges de Castro

Opiniãoram os maiores crescimentos da área

contratada nos primeiros dois meses

de 2014 face a igual período de 2013,

respectivamente 3.067 metros qua-

drados e 1.704 metros quadrados.

Do total da área contratada em

Janeiro e Fevereiro de 2014, apenas

2% são em edifícios novos e os res-

tantes 98% em edifícios usados, de-

notando uma preferência clara por

instalações usadas.

Relativamente à absorção por in-

tervalo de área contratada, apenas

12 transações (cerca de 33% do total)

registaram uma superfície superior a

300 metros quadrados e as restantes

24 (cerca de 67% do total) registaram

uma superfície inferior a 300 metros

quadrados.

Nos primeiros dois meses de 2014,

os sectores “TMT’S & Utilities” e

“Serviços Empresas” destacaram-se,

tendo sido responsáveis, respectiva-

mente, por 30% e 18% da área con-

tratada (3.246 metros quadrados e

1.981 metros quadrados num total de

10.891 metros quadrados).

Num ano que se antevê marcado

pelo início da retoma e pela expan-

são do mercado imobiliário, a presta-

ção do sector dos escritórios deverá

refl etir os seus efeitos.

Os baixos níveis históricos de ren-

das que estão a ser praticados no

mercado de escritórios de Lisboa,

o aproveitamento desses níveis, em

complemento com concessões fei-

tas pelos proprietários dos imóveis,

deverá igualmente contribuir para

criar condições para impulsionar a

colocação de escritórios em 2014.

Estamos assim em crer que a ab-

sorção total de 2014 poderá rondar

os níveis de 2012, se não mesmo

superá-los.

Nesta retoma que estamos a presenciar

verificam-se várias novidades em diversas

frentes que irão revolucionar para

sempre o imobiliário e que prometem acelerar o passo

Em termos técnicos surgem diver-

sas novidades como a digitalização

5D do imobiliário através do BIM

que irá mudar toda a indústria, a

preocupação da arquitetura Feng

Shui apontando para um novo tipo

de clientes, a sustentabilidade dos

edifícios, novos materiais de cons-

trução mais efi cientes e novas for-

mas de construção mais rápidas.

Por outro lado, em termos legis-

lativos para Portugal, prevê-se a

nova lei dos solos, a eventual sim-

plifi cação dos licenciamentos co-

merciais e um provável novo pa-

cote de incentivos à reabilitação

urbana. Todos eles, temas ambi-

ciosos, interessantes e que ao se

concretizarem, irão impor maior

rapidez ao desenvolvimento urbano.

Creio que tudo isto nos leva a uma

conclusão: o imobiliário em Portugal

e no mundo está a mudar e o ritmo

volta a bater mais rápido.

Diretor de Avaliações da CBRE

DR

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