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Piauiense chega à final do Concurso de Balletna Rússia
‘Vamos pegar nossos livros e caneta. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma
caneta podem mudar o mundo’.
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Índice
O Mundo
6-Fotografo usa câmera mais cara do mundo
11-Comissão do Senado aprova projeto que cria Sistema Nacional de Combate a
Tortura.
12 Órgão ligado a Alerj denuncia Tortura
16 Bombeiros evitam tragédia
17 Homem ferido por Terroristas
18 Bicicleta uma opção para turista
19 Moda na Estação do Metrô
25 Ministro da Defesa reconhece fragilidade do Brasil
26 Milionários e Bilionários
31 Para turista curtir nos morros do Rio
33 FiFA não aceita mudanças
36 Estilo de vida
38 Yoga
39 Brasil inova na colheita e distribuição de Leite materno
42 Cbers: um salto espacial
43 Saúde do trabalhador
45 Tecnologia social brasileira de cisternas
49 Gastronomia. PAELLA
50 Penne Molho Camarão quatro queijos
53 Bailarino brasileiro é premiado na Rússia
54 Malala menina vítima de atentado dos Talibans
56 Festa de São Firmino
69 14 de julho Dia da Bastilha
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Fundador Diretor Editor responsável. José Heitor da Costa
Fundado em 12/ 09/ 2012.
Presidente. Jaldete V. Garcia
Vice-Presidente. José Heitor da Costa
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Estilo de Vida /Saúde e Beleza. Regina Flores
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Conselho Administrativo.
Presidente. Jaldete V Garcia. Vice-Presidente. José Heitor da Costa
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Editorial
A semana nos revelou fatos surpreendentes e por não dizer, gratifi-
cantes. No meio de constantes conflitos sociais onde vidas de ino-
centes são perdidas, mortas pela estupidez e insanidade daqueles
ao contrário de protegê-las estão preocupados em alcançar, con-
quistar, manter podres poderes.
Do alto podemos ver uma parte do planeta totalmente árido. Em ou-
tra, a fumaça provocada por equipamentos beligerantes, nos ofere-
cem uma visão apocalíptica.
A televisão diante de tanta barbárie banaliza-a e transforma em
show onde a patuléa faminta de cultura e quiça comida, digere e
consume os produtos anunciados ali.
Estamos em época de revelações e transformações como já disse
aqui anteriormente. E para aqueles que vivem com amor em seu co-
ração, quando surgem noticias como a que publicamos hoje, onde
dois importantes jovens superando as adversidades nos enchem de
orgulho e esperança, nos dão uma lição de vida.
Cabe a essa geração, a missão de oxigenar e purificar o planeta.
Elas são a semente de uma nova era. Como disse sabiamente Alala
Yousafzai:
‘Vamos pegar nossos livros e caneta. Eles são nossas armas mais
poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta po-
dem mudar o mundo. ’
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Fatos em Foco
Fotógrafo usa
"câmera mais cara
do mundo" para re-
gistrar paisagens
deslumbrantes. O
fotógrafo John
Chapple usa uma
câmera Hasselblad
H3D-50, considera-
da a mais cara do
mundo, para regis-
trar imagens duran-
te suas viagens aos
lugares mais lindos
do planeta.
Seu equipamento (sem contar com as lentes) custou cerca de R$
67 mil e registra fotos em 50 megapixels. Neste mês, o americano
venceu um concurso patrocinado pela Hasselblad e foi eleito fotó-
grafo do mês. Na foto, a geleira Perito Moreno, ao sul da Argentina,
perto da fronteira com o Chile.
Na foto, o centro de Los Angeles, na Califórnia (EUA)
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Na foto, as cataratas de Mossbrae, no rio Sacramento, na Califórnia
(EUA).
Na foto, Venice Beach, na Califórnia (EUA).
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Na foto, o nascer do sol em St. Petersburg, na Flórida (EUA).
Na fotoNa foto, St. Petersburg, na Flórida (EUA).
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Na foto, uma passarela no oeste da Austrália
Na foto, o rio Marroochydore, em Queensland, na Austrália.
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Na foto, um barco velho em Crow Point, na Inglaterra.
Na foto, o parque nacional Exmoor, em Somerset, na Inglaterra.
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Comissão do Senado aprova projeto que cria Sis-
tema Nacional de Combate à TorturaCOMENTE Mariana Tokarnia Da Agência Brasil, em Brasília
O projeto de lei que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Com-
bate à Tortura foi aprovado hoje (9) pela Comissão de Direitos Hu-
manos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal. O proje-
to de lei (PLC 11/2013), já aprovado pela Câmara dos Deputados,
segue agora para votação no plenário do Senado.
A comissão aprovou também requerimento para que o projeto seja
votado em regime de urgência. A intenção é que a Casa vote o PLC
antes do recesso parlamentar do meio do ano. A CDH aprovou o
texto na forma como foi aprovado pelo plenário da Câmara. O proje-
to cria regras especiais e medidas preventivas para a investigação
de crime de tortura de suspeitos detidos.
O PLC estipula também a criação do Sistema Nacional de Preven-
ção e Combate à Tortura (SNPCT) visando a evitar esse tipo de cri-
me em delegacias e outros locais onde pessoas são detidas sob
custódia do Poder Público. Pela proposta, o SNPCT será integrado
por conselhos de comunidades, conselhos penitenciários estadu-
ais, corregedorias e ouvidorias de polícia.
O relator, senador João Capiberibe (PSB/AP), relembrou as denún-
cias contra os 69 detentos em Santa Catarina. "O evento descrito
não constitui fato isolado, é sabido, por tratar-se de ocorrências
que se dão internamente em estabelecimentos de reclusão, cujo a-
cesso a terceiros é restrito, sob a proteção da lei, ou cuja divulga-
ção encontra sérios obstáculos que envolvem certamente a segu-
rança do pretenso torturado ou a de seus familiares ou visitantes",
disse.
O objetivo é que se aprovada, a lei crie "mecanismos eficientes de
prevenção e de combate à tortura e de outros tratamentos igual-
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mente vis contra pessoas privadas da liberdade", conforme consta
no relatório do senador.
Órgão ligado a Alerj denuncia tortura e agres-
sões em unidades para menores infratores4 Paula Daibert Do UOL, no Rio
O MEPCT (Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura),
vinculado à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), denun-
cia tratamento correspondente a tortura a adolescentes infratoras
internadas no Centro de Socioeducação Professor Antonio Carlos
Gomes da Costa, e agressões constantes na Escola João Luiz Al-
ves, ambos na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro.
Sou contra. Quem achar que, com uma varinha mági-
ca, vai resolver a questão da criminalidade, está escondendo da so-
ciedade os reais problemas que a afligem
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, sobre possibilidade de
adolescentes infratores receberem penas mais rígidas
Tenho visto especialistas dizendo que não se deve
mudar a lei sob forte emoção, sob comoção social. Não é isso. Essa
mudança já é pleiteada há mais de dez anos
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, defendendo mudanças
na legislação
Segundo Taiguara Souza, membro do grupo, que realiza visitas peri-
ódicas às unidades de internação do Degase (Departamento Geral
de Ações Socioeducativas), seria prática recorrente no centro alge-
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mar as jovens com as mãos para trás e presas para cima em uma
janela.
Ele cita também a posição conhecida como "bailarina", em que as
meninas são algemadas nas pontas dos pés, com o corpo e os bra-
ços esticados e as mãos presas a uma estrutura alta, como árvores
ou grades.
"Não há dúvida: são posições de tortura. E não foi só uma menina
que relatou esses casos, são recorrentes. Há uma prática institu-
cionalizada da utilização indiscriminada de algemas como forma
autoritária de punição das adolescentes", afirma Souza.
Questionado sobre a denúncia, o Degase, que é vinculado à Secre-
taria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, informou não ter re-
gistro dos casos. "Para desmistificar essa situação, já foi colocado
à disposição da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro to-
das as imagens do sistema de câmeras do Centro de Socioeduca-
ção Professor Antonio Carlos Gomes da Costa que teriam registra-
do esse fato caso a ocorrência fosse uma prática na unidade", dis-
se em nota.
A defensora pública Márcia Fernandes, coordenadora do Núcleo da
Infância e da Juventude no estado do Rio de Janeiro, confirma que
as imagens foram disponibilizadas, mas diz que elas deveriam ser
enviadas à delegacia responsável pelo inquérito. "Eu não sou perí-
cia, cada um tem que cumprir seu papel", afirmou.
Além disso, ela disse que as câmeras de segurança não cobrem to-
da a unidade e que os agentes sabem os lugares onde não são gra-
vados. "Quando o adolescente é vítima, essas imagens nunca apa-
recem", afirmou.
De forma mais ampla, o mecanismo de prevenção à tortura da Alerj
destaca como um "problema estrutural no Degase" a priorização de
medidas penalizantes aos adolescentes internados, como isolamen-
to ou agressão física, em detrimento das pedagógicas. "Há um uso
excessivo da força pelos agentes em represália por algum desvio
praticado pelos adolescentes. Falamos em pedagogia da punição. A
agressão corriqueira é uma forma de domesticá-los dentro daque-
les espaços de privação de liberdade", diz Souza.
"Todos têm escola, não duvidamos, mas o que percebemos é que é
um tempo muito curto, ficam a maior parte do tempo ociosos e
trancados, o que é pior", completa Renata Lira, também membro do
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MEPCT, que recebeu o UOL durante uma reunião da equipe.
constantemente feitas por adolescentes em centros de internação
do Degase que por adultos do sistema prisional, segundo sua expe-
riência de visitas a ambos tipos de unidades.
Em represália por uma rebelião que resultou na fuga de 26 adoles-
centes da Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador, em 5 de
maio, quatro dos 17 jovens recapturados teriam sofrido sessões de
agressões constantes até uma visita à unidade, três dias depois, do
MEPCT e de defensoras públicas.
VAGAS EM ABRIGOS PARA MENORES INFRATORES NO RJ
Os quatro jovens confessaram ter agredido o agente Maxwell Vaz
Rocha no momento da fuga e passaram por uma sessão de espan-
camento momentos antes da chegada da equipe visitante, no dia 7
de maio, que pôde testemunhar as marcas da agressão. Eles tam-
Cense-GCA (Centro de Socioeducação Gel-
so de Carvalho Amaral)
64 vagas
Centro de Socioeducação Dom Bosco 233 vagas
EJLA (Escola João Luiz Alves) 133 vagas
Centro de Socioeducação Professor Anto-
nio Carlos Gomes da Costa
44 vagas
ESE (Educandário Santo Expedito) 232 vagas
CAI-Baixada (Centro de Atendimento In-
tensivo Belford Roxo)
143 vagas
Centro de Socioeducação Professora Mar-
lene Henrique Alves (Campos dos Goyta-
cazes)
80 vagas
Centro de Internação de Tratamento de
Uso e Abuso de Drogas
15 vagas
Fonte: Secretaria Estadua de Educação do Rio de Janeiro
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bém foram punidos com isolamento em espaços com condições in-
salubres, segundo o MEPCT.
Os adolescentes foram levados para a 21a DP (Bonsucesso) no dia 8
de maio para exame de corpo de delito, mas a Polícia Civil informou
não divulgar detalhes sobre qualquer investigação envolvendo me-
nores de idade. Segundo o sindicato de funcionários do Degase,
houve outra fuga da mesma unidade no dia 11 de maio.
Questionando por e-mail sobre as medidas tomadas frente às de-
núncias de espancamento, o Degase informou que a Corregedoria
do sistema instaurou uma sindicância, sem especificar a data, e
que, enquanto a denúncia está em fase de apuração, não há conta-
to entre os envolvidos.
Acrescentou que todas as providências legais cabíveis, incluindo
registro de ocorrência, foram realizadas, e que "os adolescentes
envolvidos nessa ação foram atendidos (por equipes de médicos,
assistentes sociais, psicólogos e pedagogos); as famílias, comuni-
cadas, e continuam no seu percurso socioeducativo na unidade".
Ainda no mês de maio, o MEPCT afirmou ter recebido relatos de es-
pancamento a uma adolescente de 17 anos, internada na mesma
unidade feminina onde foram denunciados os casos de tortura. A
menina pediu socorro para uma companheira que passava mal e te-
ria sido algemada e agredida no dia 2, enquanto estava com roupas
íntimas.
Tanto faz, nada vai mudar a violência no Brasil
Segundo Fabio Simas, membro do MEPCT, a adolescente só foi en-
caminhada para a 37a DP (Ilha do Governador) para fazer exame de
corpo de delito após a visita de sua equipe, e o agressor teria tido
contato com ela para tentar dissuadi-la de fazer a denúncia. "Ela
fez o exame de corpo de delito dias depois da agressão, as marcas
já estavam saindo. Houve omissão total por parte da direção", com-
pletou.
Você concorda com penas mais rígidas para adolescentes infratores?
Sim, menores de idade que cometem crimes devem receber penas de adultos
Não, menores de idade infratores devem ser orientados e receber penas alternativas
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A defensora Márcia lembra que os casos envolvendo adolescentes
devem receber prioridade, segundo o artigo 227 de Constituição,
algo que não acontece. "Uma criança não pode ficar esperando na
fila comum de inquéritos. Falta efetivar a prioridade constitucional
da criança e do adolescente. Esse casos devem ser redistribuídos
rapidamente à delegacia especializada", disse.
Bombeiros combatem incêndio em centro de reciclagem em Sme-
thwick, perto de Birmingham, na Inglaterra.
Segundo a corpo-
ração, o fogo te-
ve início quando
uma lanterna chi-
nesa, espécie de
balão, caiu em
área que abriga-
va cem mil tone-
ladas de papel
reciclado e
plástico. Mais de 200 bombeiros e 40 veículos trabalhavam no local
para conter as chamas West Midlands Fire Service/Reuters
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Homem ferido é socorrido após um atentado terrorista suicida na
entrada do quartel general da Otan (Organização do Tratado do A-
tlântico Norte) em Cabul (Afeganistão), nesta terça-feira (2). Mili-
tantes talebans levaram explosivos atados ao corpo, mas apenas
um detonou as bombas; os demais atacaram os guardas com armas
de fogo. Quatro guardas e dois civis foram mortos, segundo a polí-
cia. Os quatro terroristas também morreram na ação. Rahmat Gul/AP Crianças são vacinadas contra a poliomielite no Afeganistão. Noo-
rullah Shirzada/AFP
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"Bicicleta-cama" é opção para turistas.
Turistas passeam por pontos turísticos da região central de Berlim
na "bicicleta-cama". O dono do transporte, Richard Eckes, utiliza
uma bicicleta elétrica de carga e oferece passeios diurnos e notur-
nos pelo centro da capital alemã.
Thomas Peter/Reuters
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Richard Eckes é o dono da
"bicicleta-cama" que oferece passei-
os diurnos e noturnos pela região
central de Berlim. Ele utiliza uma bici-
cleta elétrica de carga no passeio
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Transporte público está na moda!
Modelos desfilam no metrô de Berlim.
Hannibal Hanschke/ DPA/ AFP
jhcMídiaDigital.
Passageiras sentem-se à vontade em estação de Berlim.
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Ministro da Defesa reconhece fragilidade do
Brasil na área cibernética
COMENTE
O ministro da Defesa, Celso Amorim, admitiu nesta quarta-feira,
em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE)
do Senado, que o Brasil sofre de fragilidade na área cibernética.
Amorim explicou que o governo e as Forças Armadas contam com
softwares desenvolvidos no país de criptografia e proteção de da-
dos, o que permite uma "proteção razoável" de dados sigilosos.
Segundo o ministro, no entanto, as redes utilizam ferramentas de-
senvolvidas no exterior, o que torna o país vulnerável a invasões.
"As informações de natureza militar, essas em geral, são cripto-
grafas por um sistema brasileiro e digamos , gozam dessa prote-
ção razoável da própria criptografia. Mas as redes, propriamente,
não se tem uma rede brasileira que se possa proteger. As ferra-
mentas que existem são todas estrangeiras", disse.
Ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e
do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Carvalho
Siqueira, Celso Amorim participa de audiência da CRE para discu-
tir as denúncias de que os Estados Unidos teriam espionado liga-
ções e mensagens eletrônicas de cidadãos e empresas no Brasil.
Celso Amorim ressaltou ainda que o país também deve se preocu-
par com a preservação da privacidade de informações que não
são definidas como sigilosas, como, por exemplo, e-mails troca-
dos entre ministros. "A necessidade de proteger os dados de uma
nação vai além daquilo que seja previamente definido como sigilo-
so", avaliou.
O ministro explicou que o Exército conta, desde 2011, com um
Centro de Defesa Cibernética, mas ressaltou a "necessidade ur-
gente" de desenvolvimento científico e tecnológico nessa área.
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"O que é preciso ser feito é, na realidade, muito mais o que nós
estamos fazendo ainda. Isso, naturalmente, envolve recursos, mas
também consciência da sociedade acerca desses temas", decla-
rou.
Milionários & bilionários
Eike é 'o maior perdedor do ano', diz 'Forbes'
E
Edir Macedo
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Edir Macedo e Silvio Santos entram em ranking
de milionários; Eike despenca
561 Do UOL, em São Paulo
O brasileiro Eike Batista despencou no ranking de bilionários da
revista 'Forbes' e foi o 'maior perdedor do ano', divulgou a revista
nesta segunda-feira (4). O empresário caiu 93 posições, passando
de 7º homem mais rico do mundo para 100º, com uma fortuna ava-
liada em US$ 10,6 bilhões.
O megaempresário perdeu US$ 19,4 bilhões --maior prejuízo do a-
no--, por causa da desvalorização das ações das suas empresas
de mineração, energia, e construção naval.
Silvio Santos e Edir Macedo estão entre os novos bilionários bra-
sileiros.
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De acordo com a pesquisa, o brasi-
leiro mais rico agora é o empresá-
rio Jorge Paulo Lemann (33º), dono
de empresas como Ambev e Bur-
ger King, por exemplo. Com uma
fortuna estimada de US$ 17,8 bi, o
brasileiro 'rouba' de Eike a lideran-
ça ocupada desde 2009.
O apresentador de TV Silvio San-
tos entrou na lista, com uma fortuna
de US$ 1,3 bilhão.
Na modesta 1.107ª colocação, o em-
presário colhe os frutos do sucesso
de empresas como a Jequiti, de cos-
méticos, que tem crescido na casa
dos dois dígitos nos últimos anos.
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Outro brasileiro que estreia entre os bilionários do mundo é o bis-
po Edir Macedo, na 1268ª posição no ranking mundial (
41º mais rico do país), com fortu-
na de US$ 1,1 bilhão. Segundo a revista, Macedo é o líder evangé-
lico mais rico do país.
O banqueiro Joseph Safra é 2º mais rico do páis e o 46º no mundo
(com uma fortuna de US$ 15,9 bi); Antônio Ermírio de Moraes é o
74º (com US$ 12,7 bi); e a herdeira da Camargo Corrêa, Dirce Na-
varro de Camargo, aparece em 87º lugar, com US$ 11,5 bi.
A lista da Forbes, em sua 27ª edição, é a maior que já houve, com
210 novos bilionários.
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Mexicano lidera lista mundial
O mexicano Carlos Slim lidera o ranking mundial pelo 4º ano se-
guido. No Brasil, ele é dono da Claro. Em segundo lugar aparece o
fundador da Microsoft Bill Gates (com uma fortuna de US$ 67 bi).
A grande novidade nas primeiras posições é o espanhol Amancio
Ortega, dono da Zara, do setor de vestuário. Com um patrimônio
estimado em US$ 57 bilhões, ele superou o norte-americano War-
ren Buffett e o francês Bernard Arnault, para assumir a terceira
colocação.
jhcMídiaDigital 31
Para turista curtir nos morros
Entidade lança Guia das Favelas com dicas culturais e
de lazer nas comunidades do Rio
O DIA JHCMÍDIDADIGITAL
Rio - Se a procura por passeios em comunidades pacificadas é cada
vez maior entre turistas brasileiros e estrangeiros, é justo que se
invista no setor. E foi pensando em mudar o perfil de lazer de visi-
tantes nos morros e fazer deles consumidores em potencial, que a
Agência de Notícias das Favelas idealizou o primeiro guia de turis-
mo das comunidades.
O Guia das Favelas, como foi batizado, será lançado em forma de
livreto e site (www.guiadasfavelas.com.br), com sugestões de la-
zer, hospedagem e consumo em 11 morros pacificados. A escolha
considerou potenciais culturais e turísticos.
“Queremos que costumes das favelas sejam desmistificados e que
as economias locais se fortaleçam com isso”, explica o idealizador
do projeto, André Fernandes.
jhcMídiaDigital 32
Foto: Severino Silva / Agência O Dia Segundo levantamento da FGV, divulgado em janeiro, apenas
36,6% dos estrangeiros que vêm ao Rio e visitam favelas, conso-
mem nelas. O gasto médio é de R$ 5. Do total, 40,6% alegam falta
de informações. Morador do Morro dos Prazeres e guia turístico na
comunidade, Flávio Minervino sonha em aumentar o orçamento fa-
miliar. Transformou a espaçosa casa onde cresceu em um hotel,
com capacidade para 16 turistas.
“Ofereceremos refeições caseiras e vista da Baía de Guanabara e
do Pão de Açúcar. Imagina a fortuna que esse serviço custaria em
um hotel do asfalto?”, questiona.
O lançamento, às 11h de sábado, na Praia do Arpoador terá shows
de hip-hop e grafiteiros. A tiragem inicial de 50.000 exemplares
será distribuída pela Riotur e nos quiosques do órgão em hotéis,
albergues e restaurantes.
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Fifa não vai aceitar mudanças na Lei Geral
da Copa
Ação do Ministério Público Federal no STF cai como uma
bomba na entidade e pode colocar o Mundial em risco
JAMIL CHADE - ENVIADO ESPECIAL - O Estado de S. Paulo
GENEBRA - Uma ação protocolada em junho no Supremo Tribunal
Federal (STF) pelo Ministério Público Federal pode dar muita dor
de cabeça à Fifa e aumentar ainda mais a insatisfação da entida-
de com o governo brasileiro. O Ministério Público alega que alguns
dispositivos da Lei Geral da Copa são inconstitucionais e pede
que eles sejam revogados.
Ed Ferreira/Estadão
Três pontos da Lei Geral são contestados pelo MP
Três são os pontos da lei contestados pelo Ministério Público: a
responsabilização civil do governo em caso de danos ocorridos
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na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, a isenção de pa-
gamento pela Fifa de custas de processos e despesas judiciais e o
pagamento de benefícios aos jogadores que participaram dos três
primeiros Mundiais conquistados pela seleção brasileira.
A Fifa garante que a lei respeita integralmente os princípios da
Constituição brasileira, mas, nos bastidores, o questionamento do
Ministério Público caiu como uma bomba. A entidade já alerta que
se uma mudança nas regras ocorrer a apenas um ano da Copa do
Mundo não há como garantir que o projeto siga adiante.
Pessoas consultadas pelo Estado alertam que uma mudança de
última hora na lei poderia gerar, na melhor das hipóteses, prejuí-
zos milionários para a Fifa. Em um cenário extremo, o cancela-
mento da Lei Geral da Copa poderia levar até mesmo a uma mu-
dança da Copa do Mundo do Brasil para algum país que estivesse
disposto a aceitar as condições impostas pela Fifa.
Se a relação entre o governo e a Fifa já está ruim por causa do
mal-estar causado pelos protestos nas ruas durante a Copa das
Confederações, o novo incidente promete gerar um atrito ainda
mais grave.
Negociada por anos, a Lei Geral da Copa rege as relações entre o
Brasil e a Fifa, dando, na prática, superpoderes à entidade, como
suspensão do pagamento de impostos, criação de zonas de exclu-
sividade em cidades e suspensão de atividades comerciais de em-
presas que não sejam parceiras da Fifa. A lei ainda estabelece as
regras sobre a entrada nos estádios e até mesmo a forma como
violações devem ser julgadas.
Ontem, em um comunicado, a Fifa se recusou a comentar o ques-
tionamento a que foi submetida pelo Supremo Tribunal Federal.
“Em qualquer caso, a Fifa não pode comentar sobre isso por ser
um processo em andamento”, declarou a entidade, por meio de
seus porta-vozes.
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Oficialmente, a Fifa garantiu que não tem dúvidas sobre o caráter
constitucional da lei. “A constitucionalidade da Lei Geral da Copa
foi cuidadosamente estudada tanto pelo governo federal quanto
pelo Congresso antes de ser adotada, em 2012”, afirmou a entida-
de. “Tal como essas entidades, a Fifa e o Comitê Organizador Lo-
cal acreditam que a Lei Geral da Copa é constitucional.”
BASTIDORES
Se o discurso oficial é de plena confiança, membros da entidade
não disfarçam o mal-estar, principalmente por terem acabado de
concluir uma Copa das Confederações marcada pelos protestos
contra a Fifa nas ruas.
Para alguns dos cartolas, o questionamento da lei é consequên-
cia, em parte, das manifestações populares. O problema é que,
sem a Lei Geral da Copa, o Mundial dificilmente pode ocorrer, pelo
menos não da forma que existe hoje. Isso porque, para atrair pa-
trocinadores, a entidade garante a eles benefícios exclusivos na
exposição de suas marcas, na isenção de impostos e na proteção
de seus interesses.
Por sua vez, para aplicar essas garantias, a Fifa precisa que o país
-sede aceite todas as suas condições. Oficialmente, a Fifa se re-
cusa a falar em um cancelamento do Mundial. Isso porque o volu-
me de contratos entre o Brasil, os patrocinadores e a entidade já
supera a marca de mil e um rompimento a apenas 11 meses da
Copa poderia custar mais de R$ 10 bilhões.
Ao mesmo tempo, sem garantias legais, a Fifa teme que poderá
acabar com prejuízos que poderiam colocar as suas finanças em
risco. Hoje, a entidade depende dos lucros da Copa para se man-
ter durante os quatro anos até o próximo Mundial.
Durante a Copa das Confederações, a Fifa chegou a questionar a
manutenção do torneio no Brasil por causa das manifestações – o
presidente da entidade, Joseph Blatter, admitiu que existiu um
“momento de incerteza”. Um das ideias era concluir a primeira fa-
se no Brasil e deixar as duas semifinais e a final para um outro lu-
gar.
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Estilo de Vida
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Ciência e tecnologia
Brasil inova na coleta e distribuição de leite
materno
jhcMídiaDigital
Criada em 1998, em uma parceria entre Ministério da Saú-
de e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Rede Brasileira de Banco
de Leite é referência mundial em atendimento. Como estratégia iso-
lada mais eficiente para a prevenção de mortes entre recém-
nascidos, o aleitamento materno se tornou uma das políticas públi-
cas mais importantes na área da saúde e levou o País a ser reco-
nhecido internacionalmente por
suas iniciativas.
Além de organizar o sistema de
coleta e distribuição do produ-
to, o País inovou ao desenvol-
ver tecnologia que permite a-
proveitar as diferentes caracte-
rísticas e qualidades do leite
materno para tratar crianças
prematuras, acelerando o pro-
cesso de recuperação dos be-
bês.
O procedimento é adotado em
toda a estrutura de serviço, que
possui 200 bancos de leite e 85
postos de coleta em todo o País.
Através do sistema chamado BLH-Web, é possível cruzar dados de
doadoras e analisar as características do leite coletado. Assim, o
produto fornecido às crianças é escolhido individualmente, de acor-
do com os nutrientes existentes e com as necessidades de cada
bebê.
Diferentemente de outros países, onde as doações de leite materno
são misturadas e padronizadas, a técnica brasileira identifica os
produtos que têm mais gordura, acidez, proteína ou cálcio. O méto-
do aumenta a qualidade do atendimento neonatal e auxilia o País
no cumprimento das Metas do Milênio –
jhcMídiaDigital 40
compromissos a serem cumpridos pelas nações signatárias para
melhorar a qualidade de vida da população.
O coordenador do Centro de Referência Nacional para Bancos de
Leite, Franz Reis Novak, explica que a missão da Rede BLH é pro-
mover a saúde da mulher e da criança, através de parcerias com
órgãos federais, estados, municípios e iniciativa privada.
“Atualmente, o impacto da RedeBLH é percebido quando nos cer-
tificarmos que 200 unidades são responsáveis pela alimentação
de 170 mil recém-nascidos prematuros internados em diversas U-
TI neonatais. Além disso, ela é capaz de atender cerca de 1,4 mi-
lhão de mulheres que estão amamentando”, diz
Novak.
O resultado do investimento do Brasil em novas
tecnologias e na conscientização sobre a impor-
tância do aleitamento materno pode ser visto a-
través dos indicadores da área da saúde.
Segundo Censo de 2010, realizado pelo IBGE, a
taxa de mortalidade infantil no País caiu de
69,12 para 22,47 óbitos por mil nascidos vivos
entre 1980 e 2009. Já a proporção das mortes
ocorridas entre o primeiro mês e o primeiro ano de vida caiu de
59,30% para 32,70%, no período.
jhcMídiaDigital 41
119 mil litros de leite foram coletados pelo Banco de Leite Huma-
no em todo território nacional. No sistema estão cadastradas 111
mil doadoras e 109 mil receptores.
Reconhecimento
Desde 1985, os bancos de lei-
te humano integram a políti-
ca brasileira de saúde públi-
ca para reduzir a mortalidade
infantil e neonatal. Em 2001,
a Rede Brasileira de Banco
de Leite Humano foi conside-
rada pela Organização Mundi-
al de Saúde (OMS) a que mais
contribuiu para a redução da
mortalidade infantil e promo-
ção do aleitamento materno
dentre todos os trabalhos de-
senvolvidos no mundo, duran-
te a década de 90. A indica-
ção fez do Brasil uma refe-
rência em aleitamento materno.
O trabalho desenvolvido serviu de exemplo para a rede Iberoame-
ricana de Bancos de Leite Humano, composta por 22 países. Os
mesmos procedimentos são adotados para garantir melhor atendi-
mento a mães em fase de amamentação e crianças, especialmen-
te as que estão abaixo do peso e precisam de cuidados especi-
ais.Para saber mais sobre forma correta de amamentar e como do-
ar, acesse o site da Fiocruz
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Cbers: um salto espacial
jhcMídiaDigital
O Brasil é um dos maiores distribuidores de imagens de satélites
do mundo. Através delas é possível controlar desmatamentos, fa-
zer previsões meteorológicas, monitorar recursos naturais e aju-
dar na preservação ambiental.
Importantes iniciativas e políticas públicas são tomadas a partir
da observação desses dados que, desde 2004, são distribuídos
gratuitamente via internet pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe).A política pioneira de livre acesso a dados de sa-
télites pelo Brasil foi implementada graças ao domínio da tecnolo-
gia espacial conquistado com a família de satélites Cbers
(Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em in-
glês). Um dos principais programas de sensoriamento remoto do
mundo, é resultado de um acordo de cooperação conjunta entre
Brasil e China. Desde 1999 já foram lançados três satélites nesta
parceria e mais dois estão previstos para 2011 e 2014.
O compartilhamento dos dados espaciais sem custo começou em
junho de 2004, com as imagens do satélite Cbers-2. Depois, o Inpe
liberou o material captado por outros satélites. Em seis anos de
programa, mais de 1,3 milhões de imagens foram disponibilizadas
pelo Centro de Dados de Sensoriamento Remoto do Instituto, loca-
lizado em Cachoeira Paulista, no estado de São Paulo. O sucesso
da iniciativa levou outros países, como os Estados Unidos, a tam-
jhcMídiaDigital 43
bém disponibilizar gratuitamente dados orbitais de média resolu-
ção.Cerca de cinco mil instituições públicas e privadas já foram be-
neficiadas com a difusão das imagens de satélites.
As aplicações são as mais variadas e vão desde os mapeamentos
urbanos disponibilizados pelo IBGE a informações sobre a produção
agrícola brasileira ou denúncias de queimadas na Amazônia. Entre
os usuários destacam-se órgãos como Petrobras, Incra, Embrapa,
Ibama e Agência Nacional de Águas (ANA), organizações não-
governamentais, universidades e empresas que usam a geoinforma-
ção nas áreas de transporte, defesa, topografia e saúde.Além de
gerar conhecimento, o uso de dados de satélites permite a obten-
ção de informações fundamentais para estudos ambientais, previ-
são de desastres naturais e ocupação de centros urbanos. A popu-
larização do sensoriamento remoto no Brasil traz benefícios sociais
e é usada como uma das principais ferramentas de desenvolvimen-
to e soberania nacional.
Saúde do trabalhador
Estresse
jhcMídiaDigital
O nível de estresse dos trabalhadores aumentou consideravelmente
nos últimos anos. Segundo a especialista Marilda Lipp, presidente
do Instituto de Psicologia e Controle do Stress, o alastramento do
estresse se deve a uma mudança de valores associada ao avanço
tecnológico, que estimula o trabalhador a ficar em constante esta-
do de alerta.
“As pessoas vivem como se estivessem no meio de um furacão,
sempre colocando força e energia extrema em tudo o que fazem”,
explica Lipp. “Mas esse ritmo enlouquecido não está nos garantin-
do felicidade e bem-estar.” Por isso, as pessoas adoecem.
Existe um estresse positivo, que alerta, aumenta a adrenalina e ani-
ma. Ele ajuda na produtividade e dá asas à criatividade. Mas, se
mantido por muito tempo, pode se tornar prejudicial. É perigoso ul-
trapassar os limites individuais e esgotar a capacidade de adapta-
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ção. Aí vem o efeito oposto: a energia mental fica reduzida, a pro-
dutividade e a capacidade de trabalho caem.
Nessa fase, além de força e vigor, o estresse frequentemente pro-
voca taquicardia, tensão muscular, boca seca, nó no estômago,
mãos frias e suadas e, em estágios mais avançados, sensações de
desgaste generalizado e dificuldade de memória. A qualidade de vi-
da piora muito.
Reduzir os efeitos do estresse é um desafio para os trabalhadores e
seus empregadores. Entre policiais e bombeiros, o índice de estres-
se subiu para aproximadamente 51% entre 2006 e 2011, e um dos
motivos é que falta um treinamento adequado em técnicas de en-
frentamento.
Entre executivos, o índice de estresse também aumentou dramati-
camente. “Há 10 anos, o percentual de executivos brasileiros com
estresse era de aproximadamente 45%. Agora é de 49%”, diz Lipp,
que publicou estudo sobre o assunto. Dos profissionais que traba-
lham em escritórios sem exercer cargos de chefia, 35% têm sinais
de estresse. “A pressa se tornou uma constante, e ela estressa.”
O governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP), tem subsidiado programas antiestresse e de va-
lorização do policial e demais servidores da Segurança Pública.
Mas, segundo Lipp, ainda são poucas as empresas que assumem a
responsabilidade sobre o nível de estresse de seus empregados e
possuem programas efetivos de prevenção.
A especialista sugere algumas alternativas para reduzir o estresse
negativo no trabalho, para empregados e empregadores:
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com acade-
mias e nutricionistas);
• Psicoterapia.
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“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a
especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os fatores
estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente aquilo
que legitimamente ele pode dar.
Fontes:
Ministério da Saúde
Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde/
proposta para consulta pública (2004)
Tecnologia social brasileira de cisternas
chega ao Paraguai
Portal Brasil
Delegação aprende as técnicas de construção e instalação do equi-
pamento para atender cerca de 50 famílias paraguaias
Divulgação/Ministério da Integração Nacional Programa Água para To-dos libera recursos para instalação de cisternas de placa e de polietileno, sis-temas simplificados de abastecimento e pequenas barragens
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Programa Água para Todos libera recursos para instalação de cis-
ternas de placa e de polietileno, sistemas simplificados de abaste-
cimento e pequenas barragens.
O Programa Água para Todos libera recursos para instalação
de cisternas de placa e de polietileno, sistemas simplificados de a-
bastecimento e pequenas barragens
O Brasil segue exportando suas tecnologias para países vizinhos. A
tecnologia social das cisternas de placa para captação e armaze-
namento de água será uma das expertises agregadas pelo Para-
guai. A política já beneficiou mais de 500 mil famílias do Semiárido
brasileiro nos últimos dez anos. Até a próxima sexta-feira (12), re-
presentantes do governo do Paraguai conhecerão em detalhes o
Programa Cisternas, do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS). O resultado dessa parceria será a constru-
ção de cisternas de placa para cerca de 50 famílias indígenas e da
área rural do Chaco Paraguaio – região semiárida daquele País.
Representantes paraguaios estiveram na última sexta-feira (5) no
MDS, em Brasília, para conhecer as formas de contratação, e as e-
tapas de implementação e outros detalhes do programa brasileiro,
que existe desde 2003. Eles aprenderam sobre a identificação e se-
leção das famílias, a mobilização e capacitação dos beneficiários e
sobre as técnicas de construção dos equipamentos.
Mais 64 mil cisternas serão instaladas nos estados da Bahia, Alago-
as e Minas Gerais
Comunidades rurais da Bahia recebem equipamentos de acesso à
água
Cooperação brasileira
O coordenador geral substituto do Programa Cisternas, Carlos Cle-
ber Soares, destaca a importância da cooperação brasileira. “A i-
deia é que o Paraguai se aproprie da tecnologia social, implante
nas comunidades e dê continuidade a este projeto por conta pró-
pria”. O coordenador ressalta que a troca de experiências sobre
cisternas reforça a importância da estratégia de acesso à água do
Plano Brasil Sem Miséria.
O chefe da comitiva e assessor do Serviço Nacional de Saneamento
Ambiental do Paraguai, Roberto Acosta, aponta que o Chaco Para-
guaio tem os mesmos problemas e características da estiagem que
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ocorre no semiárido brasileiro. Para ele, as cisternas vão garantir
qualidade de vida e segurança alimentar para as comunidades.
“Com essa modalidade de captação da água da chuva e com o sis-
tema de armazenamento vamos dar um melhor nível de vida para
melhorar a qualidade da saúde e conforto das pessoas que vão re-
ceber esta tecnologia”.
Capacitação
Nesta semana, de segunda-feira (8) a sexta (12), será realizada uma
capacitação em Pernambuco, com o apoio do Programa Estadual
de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (Prorural). Técnicos do MDS a-
companham a formação na capital e no interior do estado. Dois pe-
dreiros paraguaios farão parte da comitiva e participarão da cons-
trução de uma cisterna de placa de 16 mil litros e de uma bomba
d’água.
A previsão é de que as cisternas comecem a ser instaladas no Pa-
raguai nas semanas seguintes à capacitação. As comunidades ru-
rais beneficiadas estão nos municípios de Virgem del Rosario e Vis-
ta Alegre. O Brasil ainda tem projetos de cooperação na área de
cisternas em andamento com a Bolívia e com o Haiti.
Esse projeto de cooperação entre Brasil e Paraguai é realizado por
meio da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à
Fome (CGFOME), do Ministério das Relações Exteriores, do Ministé-
rio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Orga-
nização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O investimento brasileiro para ação é de US$ 114 mil – aproximada-
mente R$ 260 mil.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social
Mais 64 mil cisternas serão instaladas nos
estados da Bahia, Alagoas e Minas Gerais
- Portal Brasil
Moradores de 54 municípios da Bahia, 22 municípios de Alagoas e
29 municípios de Minas Gerais serão beneficiados com as cister-
nas.
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Água para todos
O programa Água para Todos faz parte do Plano Brasil Sem Miséria.
O objetivo é levar água, até 2014, para 750 mil famílias, principal-
mente do semiárido brasileiro. Criado para universalizar o acesso
de água a populações carentes residentes em comunidades rurais,
além de oferecer água para o consumo animal por meio de tecnolo-
gias diferenciadas.
Somente no PAC 2 o governo federal destinou R$ 4,7 bi para o Água
para Todos. Para cumprir a meta, serão 300 mil cisternas de polieti-
leno e 450 mil cisternas de placa, além de tecnologias complemen-
tares como barreiros, sistemas coletivos de abastecimento e kits
de irrigação. Em seu primeiro ano de atuação, 111 mil famílias do
semiárido foram beneficiadas. Até fim de 2012, 290 mil cisternas
serão entregues. Até 2014, 750 mil cisternas instaladas pelo pro-
grama.
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Sakuro Ochida: Consultor jhcMídiaDigital
Paella
Paella
Ingredientes:
(para 8 pessoas)
250 g de mexilhão
500 g de camarão
250 g de fiambre picado
1 kg de frango cortado aos bocados
1 chávena (de chá) de farinha
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Aqueça o óleo numa frigideira grande e frite o frango. Acrescente
a cebola, o pimentão vermelho, o aipo e o alho, até que fiquem
bem tenros.
Retire o frango e escorra o excesso de óleo.
Acrescente os temperos e deixe ao fogo durante um minuto.
Junte o caldo de galinha, o vinho e os tomates e ferva. Coloque o
arroz numa caçarola grande e por cima o frango, os mexilhões, o
fiambre e as ervilhas.
Deite o caldo por cima durante trinta minutos ou até que o arroz
esteja macio.
Penne ao Molho de Camarão e Quatro Quei-
jos
4 porções
Penne-ao-molho-de-camarao-e-quatro-queijos
ingredientes
500g de macarrão tipo penne
Para o molho vermelho
1kg de camarão pequeno
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100g de molho de tomate
1 cebola pequena picada
3 dentes de alho
2 tomates maduros picados sem a semente
2 colheres de azeite
½ pimentão picado
sal, tempero caseiro à gosto ou 1 tablete de caldo de camarão
pimenta do reino à gosto
azeitona à gosto (opcional)
folhas de mangericão fresco ou seco
Para o molho de queijos
½ litro de leite
1 cx de creme de leite
½ cebola
3 colheres de requeijão cremoso ou cream chease
4 fatias de queijo mussarela
1 pedaço pequeno de queijo provolone ou gorgonzola
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
2 colheres de farinha de trigo
1 colher rasa de manteiga
1 pitada generosa de sal
1 pitada generosa de orégano
Noz moscada ralada à gosto
modo de preparo
Enquanto cozinha o macarrão com 1/2 colher de sal e gotas de óleo
na água, prepare o molho de camarão: frite o alho e a cebola no a-
zeite bem quente, acrescente o tempero, o caldo de camarão, sal
OU tempero caseiro, conforme sua preferência, a pimenta e depois
os tomates. Refogue e acrescente o molho de tomate, junto com as
azeitonas, se gostar. Deixe cozinhar uns 5 min ou até derreter um
pouco o tomate, e acrescente então o camarão limpo e bem lavado.
Cozinhe por 6 minutos ou mais, desligue e acrescente e acrescente
cheiro verde se gostar.
Para o preparo do molho de queijos, coloque todos os ingredientes
no liquidificador, menos a noz moscada, bata bem e leve ao fogo a-
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té engrossar. Neste momento, junte a noz moscada ralada na hora.
Após o molho adquirir a consistência de creme, misture ao molho
de camarão. Coloque em uma travessa e salpique o mangericão,
servindo bem quente.Bom apetite!
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Bailarino brasileiro é premiado como um
dos três melhores do mundo.
Rotieh Atsoc : Correspondente da jhcMídiaDigitgal
Sylvya Suzane, coordenadora do Programa Mais Educação na Se-
cretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), acompanhou de
perto a trajetória de Luan Batista e outros jovens que saíram cedo
do Piauí em busca de um sonho.
“Luan, como outros, soube aproveitar a oportunidade dada pelo Go-
verno do Piauí, através da Seduc, que mantém há 10 anos uma par-
ceria com a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
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Ele é um orgulho para todos nós e uma motivação para os alunos
da escola pública que se dedicam a um ideal”, explica a coordena-
dora.
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Malala Yousafzai vitima de atentado dos
Talibãs discursa na ONU
jhcMídiaDigital
Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa de 16 anos atacada por ra-
dicais, afirma que não será silenciada por ameaças
Adolescente paquistanesa baleada pelo Taleban faz discurso na O-
NU. 'Vamos pegar nossos livros e canetas', afirmou Malala. 'Eles
são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um
livro e uma caneta podem mudar o mundo'
Adolescente paquistanesa baleada pelos Taliban faz discurso na O-
NU. 'Vamos pegar nossos livros e canetas', afirmou Malala. 'Eles
são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um
livro e uma caneta podem mudar o mundo'.
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Festa de São Firmino agita Espanha com cor-
rida de touros e celebração na rua.
Homem é chifrado na perna por touro na rua Estafeta, durante a
sexta corrida dos touros do festival de São Firmino, em Pamplona,
nesta sexta-feira (12). Quatro corredores foram atingidos na corrida
que teve duração de 4 minutos e 57 segundos, de acordo com a mí-
dia local .Susana Vera/Reuters
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Garota tira a camisa no meio da multidão na festa de São Firmi-
no.Todos os anos, em Pamplona, no norte da Espanha, milhares de
pessoas se reúnem para as festas de rua e corrida dos touros, que
são liberados pelas ruas da cidade. De acordo com a imprensa lo-
cal, alguns participantes tiveram pequenos ferimentos
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jhcMídiaDigital 60
m os tradicionais lenços vermelhos erguidos, foliões participam
de cerimônia de abertura da festa de São Firmino, neste sábado
(6), em Pamplona, na Espanha. Todos os anos milhares de pesso-
as se reúnem para as festas de rua e corrida dos touros, que são
liberados pelas ruas da cidade. Mortes não são raras durante a ce-
lebração.
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Jovem tira a blusa, neste sábado (6), durante abertura da festa de
São Firmino. Todos os anos, em Pamplona, no norte da Espanha,
milhares de pessoas se reúnem para as festas de rua e corrida
dos touros, que são liberados pelas ruas da cidade. Mortes não
são raras durante a celebração
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Espanhóis e turistas acompanham corrida de touros durante a fes-
ta de São Firmino. Todos os anos, em Pamplona, no norte da Espa-
nha, milhares de pessoas se reúnem para as festas de rua e corri-
da dos touros, que são liberados pelas ruas da cidade. De acordo
com a imprensa local, alguns participantes tiveram pequenos feri-
mentos e a corrida durou cerca de quatro minutos
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Imagens
Surfista Chase Wilson em ação durante um torneio de surf interna-
cional organizado pela Associação de Surfistas Profissionais na
praia de Punta Roca, em La Libertad, El Salvador .Jose Cabezas/AFP
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Filhote de leão marinho com cinco dias de vida recebe carinho de
sua mãe no zoológico Tiergarten Schoenbrunn, em Viena, na Áustri-
a. Leonhard Foeger/Reuters
Um raro macaco da espécie Lutung-de-java come folhas em centro
que abriga o primata na ilha de Java, na Indonésia. Aman Rochman/AFP
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Peixes dourados nadam em um tanque durante apresentação para
a imprensa da exposição "Art Aquarium", do aquarista Hidetomo
Kimura, que será inaugurada neste sábado em Tóquio, no Japão.
Yoshikazu Tsuno/AFP
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Fotografia com baixa velocidade do piloto da Yamaha Valentino Rossi, da Itália, durante o treino livre no circuito de Sachsenring, em Hohenstein-Ernstthal, na Alemanha Jens Meyer/AP
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Touro se apóia em barreira encarando toureiro durante o festival
de São Firmino, em Pamplona, na Espanha. Susana Vera/Reuters
- Uma vaca olha para fora de uma janela em fazenda de produção
de laticínios perto de Berchtesgaden, na Alemanha. Matthias Schrader/
AP
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Dois filhotes de coruja nevada são fotografadas no zoológico de
Hanover, na Alemanha. Jochen Luebke/dpa/AFP
Um jovem entre os fiéis muçulmanos xiitas presentes na oração
semanal de sexta-feira durante o mês de jejum muçulmano do Ra-
madã, na universidade de Teerã, no Irã. Atta Kenare/AFP
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Franceses celebram Dia da Bastilha com
desfile militar
Rotieh Atsoc. Correspondente jhcMídiaDigital
Membros das Forças Internacionais francesas, que lutaram no Ma-
li, marcham na avenida Champs-Elysées, em Paris, durante o des-
file do Dia da Bastilha neste domingo. A data é marcada pela que-
da da monarquia francesa que, em 14 de julho de 1789, assistiu ao
seu declínio quando o símbolo do regime absolutista, a Bastilha,
foi tomado pela população, que exigia reformas no sistema políti-
co do país. Lionel Bonaventure/AFP
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O presidente francês, François Hollande, revista as tropas ao par-
ticipar do tradicional desfile pelo Dia da Bastilha, na avenida
Champys-Elysées, em Paris.Lionel/AFP
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Contos e Lendas
Chakra Amor é filosofo poeta pensador artista plático
Como mudar o mundo
Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas
do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava di-
as e dias no seu laboratório à procura de respostas.
Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo
ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e,
por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapa-
lhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arran-
jar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que repa-
rou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lem-
brou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o
desafio ao filho:
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo
todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez!
Quando você terminar, me chame, ok?
O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resol-
ver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendente-
mente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo da-
quela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma ima-
gem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os
olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava
ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daque-
la idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem
nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido
sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o pa-
pel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, ha-
via a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu
consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do ho-
mem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar
o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o ho-
mem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.
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