psicologia desenvolvimentista aplicada ao esporte

5/8/2018 Psicologia Desenvolvimentista Aplicada Ao Esporte - slidepdf.com

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PSICOLOGIADESENVOLVIMENTISTAAPLICADA AO ESPORTE

Marisa Markunas

[email protected]



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Psicologias

• Área que estuda:a construção da subjetividade, o comportamento, “o

mundo interno”, o inconsciente, a existência....

• Existem inúmeras teorias que buscam explicar epossibilitar atuação sobre o ser humano:

- Psicanálise (S. Freud)

- Psicologia Analítica (C.G.Jung)

- Fenomenologia (Heidger...- Psicologia Humanista (C.Rogers)

- Psicologia Comportamental (B.F.Skinner)

- Psicologia Genética (J.Piaget) etc



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Áreas de intervenção/aplicação

INDIVÍDUO

Trabalho:

Psicologiaorganizacional

Escola:

Psicologia Escolar

Indivídio-Família-Sociedade:

Psicoterapias

Saúde:

PsicologiaHospitalar

PsicologiaComunitária

Lazer-esporte:

Psicologia doEsporte

-Psicologia Evolutiva/Desenvolvimento

-Psicologia Experimental

-Psicologia Social

-Psicobiologia etc



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“Crianças Atletas”

• Criança pode ser atleta ? – Desde que o „atleta‟ continue a ser criança !

• Quais cuidados físicos e psicológicos quecrianças atletas devem receber ? – Quais os parâmetros para análise deste

cuidados, na prescrição do treinamento ?• Grandes esportistas e adultos bem formados



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O papel da auto-estima para o

desempenho esportivoa) Competência percebida (percepção-sentimentos doindivíduo sobre potencial para êxito real em satisfazerexigências específicas de desempenho)

b) Competência (êxito real em satisfazer exigências)c) Auto-confiança (a crença do indivíduo em sua

habilidade de desempenhar uma tarefa)d) Auto-estima (o valor atribuído ao auto-conceito, auto-

descrição do indivíduo)e) Auto-conceito (livre atribuição de características,

atributos e limitações a si próprio)



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Psicologia e Treinamento Esportivo

• O que é Psicologia ?• O que é Esporte, Atividade Física, Exercício ?

• O que é Treinamento Esportivo/Desportivo ?

InterfacesOnde acontecem ? Organizações (clubes, academias,

escola) e espaços públicos (praças, centros esportivos..)

Com quem?(características do indivíduo:criança, idoso)Como ? (Métodos de treinamento...)

Para quê ? (Objetivos: saúde, condicionamento,rendimento esportivo...)



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Algumas leituras sobre ...Desenvolvimento humano

• Coll, C., Marchesi, A., Palacios, J. (Orgs.)Desenvolvimento psicológico e educação. Volume 1:Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2004.

• Rosa, M. Psicologia Evolutiva. Rio de Janeiro: Vozes,1985.

• Bronfenbrenner, U. A Ecologia do desenvolvimento

humano: experimentos naturais e planejados. PortoAlegre: Ed. Artmed, 1996• Koller, S. H. (Org.) Ecologia do desenvolvimento

humano: pesquisa e intervenção no Brasil. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 2004



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Desenvolvimento e Esporte

• COPETTI, F. Estudo exploratório dos atributospessoais de tenistas. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

• KREBS, R.J. Desenvolvimento infantil: uma breveapresentação de algumas teorias emergentes. In:KREBS, R.J.; COPETTI, F.; BELTRAME, T.S.Discutindo o desenvolvimento infantil. Santa Maria:SIEC, 1998.

• __________.Desenvolvimento infantil: a ecologia dosprocessos desenvolvimentistas. In: KREBS, R.J.;COPETTI, F.; ROSO, M.R.; KROEFF, M.S.;SOUZA, P.H. Desenvolvimento infantil em

contexto. Santa Maria: Editora da UDESC, 2001.



9

Desenvolvimento e Esporte• VIEIRA, J.L.P O Processo de abandono de talentos do

atletismo no estado do Paraná: um estudo orientadopela teoria dos sistemas ecológicos. 1999. Tese(Doutorado) – Universidade Federal de Santa Maria, SantaMaria.

• VIEIRA, J.L.P.; VIEIRA, L.F. Crianças no esporte:implicações do abandono de talentos no contextoesportivo. In: KREBS,R.J., COPETTI, F., ROSO, M.R.,KROEFF, M.S.; SOUZA, P.H. Desenvolvimento infantil

em contexto. Florianópolis: Editora da UDESC, 2001.• VIEIRA, L.F. O Processo de desenvolvimento detalentos paranaenses do atletismo: um estudo orientadopela teoria dos sistemas ecológicos. 1999. Tese(Doutorado) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa

Maria.



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Algumas leituras sobre ...

Infância e Adolescência

• Cohn, C. Antropologia da criança. Rio deJaneiro: Jorge Zahar, 2005.

• Stearns, P.N. A infância. São Paulo: Ed.Contexto, 2006

• Souza Campos, D.M. de Psicologia daAdolescência. Rio de Janeiro: Vozes, 2002



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“Crianças Invisíveis”

• O que é uma criança ?

• O que é infância ?

• Qual papel do professor neste período ?

• Como organizar o treinamento ?



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Desenvolvimento cognitivo

Psicologia Genética (Jean Piaget)

“Diferentes métodos de pensar ou raciocínio”

• Estágios de desenvolvimentoSensório-motor (0 - 2 anos)

Pré-operacional (2 -7anos) manipulação simbólica

[egocentrismo, irreversibilidade]Operações Concretas (7 - 11 anos) [conservação]

Operações Formais (abstratas) (11 em diante)



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As regras do e no jogo

para a criança

• Como vivencia a regra

(0 a 3)

Motor individual(3 a 6)

Egocêntrico

(7 a 11)

Cooperação nascente

(11 em diante)

Codificação das regras

• Qual explicação da regra

(0 a 3)

não há(3 a 6)

Não obrigatoriedade da regra

(7 a 11)

Obrigatoriedade sagrada

(11 em diante)

Obrigatoriedade pelo

consentimento mútuo



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Desenvolvimento sócio-afetivo

Teoria do Desenvol.Psicossocial (Erik Eriksson)• Conflitos básicos (Ego)1.Confiança x Desconfiança (Infância 1º ano)

2.Autonomia x Dúvida (Meninice 1 a 3 anos)3.Iniciativa x Culpa (Fase Lúdica 4 a 5 anos)

4.Atividade(realzç) x Inferioridade (Idade Escolar 6 a 12)

5.Identidade x Confusão (Adolescência 13 a 18 anos)

6.Intimidade x Isolamento (Adulto „Jovem‟ 19 a 25)

7.Generatividade x Estagnação (Adultícia 26 a 40)

8.Integridade x Desespero (Maturidade 41....)



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“Uma história de futebol”

• O que fazem/vivem as crianças no esporte ?

• O que propõem os adultos ?

• O que ambos encontram ?



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Intenções e Práticas no Esportes

• Criança Brincar Convite

• Adolescente Jogar Proposta

• (Jovem)Adulto Jogar- brincando “Imposição”

• “Master” Brincar-jogando Voluntariado



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Competição na infância

• O que é competir ?• Prontidão competitiva: equilíbrio entre o nível decrescimento, de desenvolvimento, de maturação e o

nível da demanda competitiva.(Malina apud De Rose Jr, 2002)

• É necessário considerar a relação entre:

A) Capacidades individuais EB) Nível de exigência da tarefa (demandas),

levando em conta ainda:

C) O TIPO DE APOIO PERCEBIDO pelo sujeito.



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Competição Precoce

• Conhecer regras e dominar as habilidades básicasde uma modalidade é suficiente para o ingresso nacompetição ?

• Quando a demanda for maior que ascaracterísticas individuais, então o indivíduo nãoestará pronto para competir. Entretanto, devem serlevados em conta aspectos que compensam essas

características que são: a motivação, os níveis deexpectativa e os níveis de aspiração do praticante.(De Rose Jr, 2004)



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Ciclo de Vidaalgumas classificações:

1ª Infância (0 - 3)


3ª Infância (6 - 12)Adolescência (12/13 - 18)

Adulto

(19 - 40)Meia Idade (40 - 65)

Terceira Idade (65 ....)



3ª Infância (6 - 12)Adolescência (12-18/24)

Jovem Adulto (19 - 24)

Adulto (24 - 40)Meia Idade (40 - 60)

Terceira Idade (60 ....)



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Adolescência• Conflito Básico:A segurança e domínio do corpo são abalados...e

precisam ser reconquistados por sua reavaliação

- busca de aprovação = agrupamentos (proteção)Identidade x Difusão de papéis

A superação implica:

- senso de si, compromisso com papéis definidos(o que eu vou ser quando crescer ?)

- prontidão para enfrentar desafios mundo adulto



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Algumas leituras sobre ...

Infância e Adolescência no Esporte

• AÑÓ,V. Planificación y organización del

entrenamiento juvenil. Madrid: Gymnos EditorialDeportiva, 1997.

• Bompa, T. Treinamento total para jovenscampeões, São Paulo: Manole,2002

• Filin, V.P. Desporto Juvenil: teoria e metodologia.Londrina:CID,1996.



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• DE ROSE JÚNIOR., D. A Competição na infância

e adolescência. Revista Metropolitana de Ciências e

Movimento, São Paulo, v. 2, n.2, p. 6-13, 1995.

• LANARO FILHO, P. Referências para a detecção,

seleção e promoção de talentos esportivos em

GRD. 2001. Dissertação (Mestrado em EducaçãoFísica) - Escola de Educação Física e Esporte,Universidade de São Paulo, São Paulo.



23


• MACHADO, P.X. Práticas esportivas e

desenvolvimento de crianças em situações de

risco. 2004. Projeto de Dissertação - UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

• MARQUES, J.A.A.; KURODA, S.J. Iniciação

esportiva: um instrumento para a socialização

e formação de crianças e jovens. In: RUBIO, K.(Org.) Psicologia do esporte: interfaces, pesquisa eintervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,2000.



24


• SANCHES, S.M. Prática esportiva edesenvolvimento social e afetivo: projetos sociaiscomo rede de apoio. 2004. 145f. Dissertação

(Mestrado em Psicologia) – Centro de Ciências daVida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas,Campinas.

• De Rose Jr., D. Esporte e Atividade Física na

Infância e Adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2002• Paes, R.R. Aprendizagem e competição precoce: o

caso do basquetebol. Campinas: Ed.da Unicamp, 1997



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“Em busca da perfeição”

• O grande problema do esporte infantil, éque em geral, são adultos demais

competindo através de crianças !

• Quem busca a perfeição nunca estásatisfeito, mas quem busca a melhora

constante, sempre tem a possibilidade demotivar-se.



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Implicações do desenvolvimentopara a prática esportiva....

Da Criança ao Adolescente:

• Cognitivo: do mágico e extraordinário ao real

desenvolvimento da crítica• Emocional:da dependência ao teste de limites

das experiências sensoriais às afetivas

• Social: da família ao grupo de amigos,à busca de identidade.

Diferenciar-se do grupo pode ser inseguro



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Desenvolvimento Esportivo(estratégias de planejamento)

(Bompa, 2002)

• DesenvolvimentoMultilateral

- Iniciação Esportiva- Formação Esportiva

• Treinamento

Especializado

- Especialização

- Alto Desempenho

• Ciclo Vital

(Períodos aproximados)

Infância

Adolescência

(12 - 20 / 24)

Jovem Adulto



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Treinamento de longo prazo

• Para BOMPA (2000, p.1),

“o treinamento esportivo adequado deve

começar na infância para que o atleta possa,progressiva e sistematicamente, desenvolvero corpo e a mente para alcançar a

excelência de longo prazo e não o desgastea curto prazo”.



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Treinamento de jovens

Para STARKES (2000), a „arte‟ do treinamentoconsiste em manter o atleta [potencialmente expert]motivado, competitivo e envolvido o suficiente para

adquirir a prática necessária que o conduzirá ao altodesempenho.

“Uma das principais tarefas para professores etécnicos é manter o interesse de alunos e atletas emaprender, ao invés de fornecer uma grande quantidadede informações nas quais eles não estão interessados(VIEIRA e VIEIRA, 2001)”



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Habilidades Psicológicas

• Balagué (2001):

- Básicas (motivação, auto-conhecimento ehabilidades interpessoais)

- de Rendimento (auto-estima, auto-confiança,auto-eficácia, auto-controle cognitivo e emocionale auto-regulação da atenção)

- Facilitadoras (controle de estilo de vida ehabilidade para manejar meios de comunicação)



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A preparação psicológica

depende...• Tipo de esporte (individual, coletivo, combate,

artístico, com aparatos, de desafio ...)

• Características da modalidade• Particularidades do contexto (político, social,

institucional...)

• Das peculiaridades da carreira esportiva(demanda)• Das condições de trabalho (organização e tempo

de trabalho)



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Plano de Trabalho

• Análise da Modalidade(cognitivo, afetivo-emocional e psicossocial: esferas

psicológicas)• Características da população(criança, adolescente, adulto, idoso...)• Garantir diversão, satisfação e prazer• Plano de Ação:

- Objetivos- Metas (aprendizagem x resultados)- Sistema de recompensas (manutenção da motivação)



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Periodização daPreparação Psicológica

• Esferas Psicológicas:- Aptidões (psicomotricidade: lateralidade, orient.

espacial)

- Motivacional, Atitudinal, Volitiva,- Afetiva-emocional, Psicossocial, Intelectual

Etapas: Geral, Específica, Pré-Competitiva,

Competitiva e Transição

Ações: Desenvolver, Aperfeiçoar, Aprofundar,Regular-Estabilizar, Restaurar



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Análise psicológica damodalidade (como se caracteriza)

Geral Específica Pré-Comp Compett Transição

Cognitivo ?? %

Afetivo-

Emocional

?%

Psicossoc %



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Periodização psicológica damodalidade

Geral Específica Pré-Comp Compett Transição

Cognitivo X XX XXX X XX

Afetivo-

EmocionalPsicossoc



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“Caracterização” Modalidades Esportivas

• Combate (lutas, esgrima...) – enfrentamento com advsersário

• Força rápida e resistência (explosão e altaintensidade: natação, ciclismo, atletismo...)

• Arte Competitiva e Coordenação (hipismo, tirocom arco, nado sincronizado, ginástica ...

• Jogos com bola (futebol, volei, basquete...)



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Correlatos psicológicos...

COMBATE

• Percepções especializadas (tempo, coordenaçãoem relação ao outro, ao aparato)

• Velocidade de reação (percepção da situação eresolução de problemas, antecipação ao adv.)

• Pensamento tático (estratégias...)• Desenvolvimento Qualidades Volitivas (Valentia,

audácia, decisão e perseverança)



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FORÇA RÁPIDA E RESISTÊNCIA

(volume de carga física elevada e tempo prolongado)

• Representação ideomotora - mentalização

• Coordenação de ritmo (braçadas por ex.)

• Elevado nível de Motivação (para evitar monotonia)• Elevado nível de Vontade (para superar sensação de

cansaço: volume, intensidade de cargas...)



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ARTE COMPETITIVA E COORDENAÇÃO

• Coordenação movimentos• Percepção especializada (tempo, espaço, ritmo...

• Representação mental dos movimentos

• Atenção (Volume, distribuição, concentração)• Equilíbrio físico – Controle emocional



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JOGOS COM BOLA

• Relações interpessoais• Compatibilidade psicológica (harmonia ?)• Grau de coesão (social e da tarefa) - objetivos• Liderança (treinador e atleta)• Efetividade do grupo ao enfrentar as situações

competitivas



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Leituras sobre...

Psicologia do Esporte• Rubio, K.(org) Psicologia do esporte: interfaces, pesquisa

e intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.• Rubio, K. (org) Encontros e desencontros: descobrindo a

psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.• Rubio, K. (Org.) Psicologia do Esporte: teoria e prática.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.• Rubio, K. (Org.) Psicologia do Esporte Aplicada. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.• Silvestre da Silva, F. Futebol libertário: um jeito novo de

jogar na medida. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007



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Leituras sobre...

Psicologia do Esporte• WEINBERG, R.S.; GOULD, D. Fundamentos

da psicologia do esporte e do exercício. Trad.

Maria Cristina Monteiro. 2. ed. Porto Alegre:Artmed, 2001.

• WILLIAMS, J.M.; STRAUB W.F. Psicologia deldeporte: pasado, presente, futuro. In: WILLIAMS,

J.M.(Org) Psicologia aplicada al deporte.Madrid: Biblioteca Nueva, 1991.



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Componentes da

Preparação Psicológica• Acompanhamento/Apoio psicológico

• Aconselhamento/Orientação psicológica• Avaliação psicológica

• Treinamento psicológico

• Intervenção grupal



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Treinamento Psicológico

• Autoconversação

• Autosugestão

• Regulação da Atenção• Regulação da Ativação

• Regulação da Imaginação

• Determinação e análise de objetivos



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Treinamento Mental

• Pode ser utilizado para motivação/incentivo

• Pode ser utilizado para melhora de rendimento

• As imagens produzidas precisam ser “verdadeiras”

– Sensações físicas reais

– Pensamentos concretos

– Emoções e sentimentos podem ser eliciados



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Programa de Preparação Psicológica

Periodização da PP em Equipes:

Ciclos de Desenvolvimento:

Até 12 anos: Socialização e comunicação(Rede de Relações – Liderança);

13 a 15 anos: Auto-observação – Atenção/concentração

16 a 18 anos: Auto-regulação e auto-conhecimento

(estratégias de intervenção individual; nível de ativação); Após 19 anos: Autonomia (Técnicas de auto-preparação)

Transição de Carreira (intervenção individual)



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Atenção-Concentração

Ampla

Interna Externa

Estreita



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Motivação

Processo que mobiliza o organismo para a ação,a partir de uma relação entre ambientes,necessidades e o objeto de satisfação.

Direção e Intensidade do Esforço

(Nível de Privação)

M ti ã P



49

Motivação como Processo:• Dicas: Etapas do Treinamento Esportivo

Geral: Encontros “sociais”, aproximação com o universo do aluno-atleta. Atividades de relaxamento para equilíbrio

Específica: Encontros somente com o grupo (assistir filmespertinentes – utilizar exemplos e estabelecer/reconhecer/ adequar

metas/objetivos comuns)Pré-competitiva: Destaque de trechos-cenas de filmes sobre

Treinamento Mental, Atitudes, Solução de Conflitos etc

Competitiva: Retomada do processo individual e coletivo, mostrar

sucessos obtidos até o momento – aumento de auto-confiança.“Clima motivacional”: objetivos comuns.

Transição: Dispersão social, passeios, encontros sociais, lazer ediversão.

P i j



50

Por que as crianças e jovenspraticam atividades físicas ?

A iniciação na prática esportiva de crianças pode estar baseada em inúmeros motivos que vão desde a perspectiva de se tornar um herói ou ídolo, até a vontade unicamente vinda dos pais, seja por razões

educacionais, de saúde ou pela busca de ascensão social. Outros motivos que podem levar a criança à prática de atividades esportivas são, segundo Weiss (1995), a identificação grupal, diversão, aquisição de

amigos, desenvolvimento de competência entre outros. Dessa forma, compreender o que motivou a criança a optar por determinado esporte permite o planejamento de estratégias que facilitam a permanência e continuidade na modalidade esportiva.



51

Por que as crianças e jovens

praticam esportes ?• Ingresso:

modelo e sugestão de adultos-ascensão social

• Manutenção:diversão e prazer

• Abandono:

conflitos sociais e escolares(Malina, 2001)



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Sistema de Motivação(Martin, 2001)

• Identifique os comportamentos que desejamotivar;

• Acompanhe o desempenho

• Mostre ao atleta/aluno os resultados obtidos,diretamente relacionados ao seu esforço e trabalho(utilize gráficos e registros para mostrar os

resultados)• Estabeleça metas e objetivos para o desempenho

• Reforce e valorize a consecução de objetivos

Té i M ti i i



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Técnicas Motivacionais(Samulski, 1992)

TÉCNICAS COGNITIVAS

• Imaginar as capacidades positivas:• Imaginação de metas concretas:

• Estabelecer e modificar metas:

• Técnicas de auto- afirmação:• Aplicação do reforço externo:



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Técnicas Motivacionais

(Samulski, 1992)TÉCNICAS MOTORAS

• Uma outra possibilidade para motivar-seconsiste na participação, organização erealização do treino.

• O próprio movimento é motivador namedida em que altera os nívies deATIVAÇÃO do indivíduo.



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Técnicas Motivacionais(Samulski, 1992)

TÉCNICAS EMOCIONAIS

• Alguns esportistas se estimulam através desensações e emoções positivas durante aexecução do movimento, por exemplo: atravésdo prazer, a fluidez do movimento, da sensaçãode sucesso, e dá identificação emocional comoo grupo. Alguns atletas escutam música antes dacompetição ou nos intervalos para criar um

estado emocional agradável

R d õ P áti



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Recomendações Práticas(Samulski, 1992)

• a) Estabelecer metas atrativas, desafiantes e realistas a curto,médio e longo prazo, tanto no treino como na competição,diferenciando entre individuais e de grupo.

• b) Desenvolver nos atletas integração e cooperação social,responsabilidade, apoio e identificação social.

• c) Apresentar comportamento, pensamento positivo edinâmico sempre.

• d) Analisar e atribuir os resultados de uma competição entretodos, fracasso ou sucesso.• e) Desenvolver autonomia, auto- confiança e auto

responsabilidade através de participação ativa e responsável.

• f) Evitar comentários discriminadores durante a competição.

Recomendações Práticas



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Recomendações Práticas(Samulski, 1992)

• g) Variar os exercícios e exigências durante o treino, evitandomonotonia, fadiga mental e desmotivação. Aplicar técnicas derelaxamento e recuperação psicológica durante e treinamento paraevitar sobrecarga.

• h) Desenvolver força de vontade e desejo de ganhar, enfrentandoqualquer obstáculo durante o treino ou competição.

• i) Criar um bom clima e desenvolver boas relações sociais entre osatletas e com eles.

• j) Aplicar medidas psicológicas individualmente, considerando a

estrutura da tarefa e a situação apresentada do treino e dacompetição.

• k) Desenvolver orientação ao sucesso e a orientação às normasindividuais de referência, para reforçar a melhora individual de

rendimento.



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Motivação

• Relação entre HABILIDADES e TAREFA:

• Se HABILIDADES = TAREFA, realização

• Se HABILIDADES > tarefa, tédio/desmotivação

• Se habilidades < TAREFA, ansiedade



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Habilidades < Tarefa:

ANSIEDADE• Motivação: ansiedade - realização - tédio

stress

Motivação: relação habilidades - tarefa podegerar ANSIDEDADE:

Se este estado permanece mais ou menosconstante, o indivíduo pode estar envolvidonum processo de STRESS.



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Ansiedade

Estado emocional negativo (nervosismo, preocupaçãoe apreensão, com agitação e respostas corporais)

Conjunto de respostas emocionais, fisiológicas e

comportamentais de antecipação (ameaça):“Ambiente” ameaçador (aspecto cognitivo)

- percepção de incompetência (aspecto cog/emocional)

- Ansiedade traço X Exposição às situações

- Ansiedade estado



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Efeitos colaterais do/no treinamento...

• Stress e Burn-out

- Stress: processo de desgaste físico e emocionalDesequilíbrio entre:

demanda e capacidade de resposta

- Burn-out: reação emocional extrema que levaao abandono repentino da prática



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Stress

O estresse ocorre quando há um desequilíbriosubstancial entre as demandas físicas epsicológicas impostas a um indivíduo e suacapacidade de resposta - e sob condições em que afalha em satisfazer tais demandas temconseqüências importantes. (Weinberg e Gold,2001)

Treinamento Esportivo: se as tarefas, exigências sãomuito altas/intensas em relação à capacidadepercebida do indivíduo, ele poderá facilmenteentrar em processo de stress.



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Estágios do stress

1) demanda ambiental (física e psicológica)

2) percepção da demanda (ameaça percebida)

3) respostas: ativação / ansiedade-estado

tensão muscular / alteração atenção

4) conseqüências: desempenho ou resultado de

execução

Fases do stress



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Fases do stress

• Alerta: fase + do stress, quando o indivíduo seprepara para a ação. Torna a pessoa mais atenta,mais forte e motivada.

• Resistência: acontece se os stressorespermanecem por longo tempo ou intensidade. Aprodutividade cai e há produção de cortisol.

• Quase-exaustão: a resistência física e emocional

é quebrada. Há muita ansiedade presente, ocortisol em excesso interfere nas defesas imunol

• Exaustão: fase negativa. Depressão e doenças

Estratégias para QV e



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Estratégias para QV eControle de Stress

• Identificar stressores e fase do stress• Exercícios (relaxamento e respiração profunda• Exercícios físicos e alimentação

• Treino de Assertividade• Auto-conhecimento, conhecimento e controle de seu

ambiente• Variabilidade comportamental (não cristalização de

papéis)• Prazer = busca da satisfação Bem-estar

(QV)



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O papel do treinador....

• ?

• ??

• ???• Coordenação da Equipe profissional: – Conhecer o atleta

– Organizar o ambiente de modo favorável – Orientar o planejamento do treinamento

– Executar e dirigir a avaliação do treinamento



Contatos

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