protocolo qualidade acolhimento a crianca e i[]=adolescente

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ProtocoloQualidadeAcolhimentoaCriancaeAdolescente.pdf

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  • Prefeito Municipal de CuritibaCarlos Alberto Richa

    Presidente da Fundao de Ao SocialLetcia Codagnone Raymundo

    Secretrio Municipal da SadeEdimara Fait Seegmller

    Diretor de Proteo Social Especial - FASAdriano Mario Guzzoni

    Diretor do Centro de Sade Ambiental - SMSMoacir Gerolomo

    Coordenadora de Proteo Social Especial deAlta Complexidade - FASCarla Cristine Braun

    Coordenao de Vigilncia Sanitria - SMSRosana de Lourdes Rolim Zappe

    Apoio TcnicoAna Valria de Almeida Cali - SMSCassiane Mari Stinghen Chagas - FASLucinia Cristina Bencke de Macedo Lino - SMSRosimas Spricigo - SMSTania Maas - SMSVania Laura Bara Arajo Furiatti - FASVivian Maria Reksua - SMS

    ColaboraoAntnia Valdira de Souza PenhalverCarla Andra Alves da SilvaClotilde Steffano Martins FilgueirasIda Regina Moro Milo de Mendona

  • Lcia Lima Ramalho CasagrandePaula Dorotia Scheser OliveiraRegina CechetoRosany Medianeira Brasil FariasSandra Nazar Barbosa de BarbosaYara de Lourdes M. Buchumann

    Servio de NutrioRaquel SnikerSandra Mara Enriconi Ferreira

    DigitaoChristiane Sauer SilvaMarlene Rosa da Costa

    Editorao Eletrnica e DiagramaoGiane do Rocio Floriano

  • 3Protocolo Qualidade emInstituies de Acolhimento Criana e ao Adolescente

    no Municpio de Curitiba

  • 4ndiceApresentao...............................................................7

    Prtica de Curitiba - Histrico...........................................8

    Protocolo Qualidade em Instituies de Acolhimento Criana e ao Adolescente...............................................10

    Inscrio ou Renovao do Registro no Conselho Munici-pal de Assistencia Social - CMAS....................................12

    Inscrio e Renovao do Registro no Conselho Municipaldos direitos da Criana e do Adolescente-COMTIBA.....14

    Licenas Administrativas Municipais.............................16

    Caracterizao da Rede de Abrigamento......................19

    Procedimentos para Organizao do Atendimento nasInstituies de Acolhimento...........................................23

    Atribuies...................................................................38

    Entidades Sociais Parceiras............................................48

    Conceitos - segundo ECA - Estatuto da Criana e doAdolescente..................................................................53

    Legislao....................................................................63

    Anexos.........................................................................66

    Roteiro de Inspeo - SMS em Instuies de Acolhimento Criana e ao Adolescente........................................94

    Roteiro de Inpeo em Instituies de Acolhimento Cri-ana e ao Adolescente.............................................117

    Roteiro de Superviso em Instituies de Acolhimento deCrianas e Adolescentes............................................133

  • 5Apresentao

    O Estatuto da Criana e do Adolescente - Lei n 8.069/90,publicado em 16/07/1990, trouxe como desafio a garan-tia dos direitos e o reordenamento das polticas de aten-dimento, tendo como importante mudana de paradigmao atendimento personalizado em pequenas unidades.

    A Prefeitura Municipal de Curitiba - Fundao de Ao So-cial e a Secretaria Municipal da Sade, atravs do Proto-colo Qualidade em Instituies de Acolhimento Crianae ao Adolescente, tem investido nesse modelo, constru-indo espaos e apoiando iniciativas voltadas ao desenvol-vimento do potencial de cada criana/adolescente atendi-do, o que faz dos Abrigos importantes instrumentos deproteo social.

    Novas necessidades foram levantadas no decorrer dosanos seguintes, em virtude do aumento do nmero deinstituies, que atuam com crianas e adolescentes defaixa etria diversificada, em situao de risco social epessoal com ou sem vnculo familiar.

    Este protocolo um guia, um manual de orientao queobjetiva subsidiar o processo de gesto do AcolhimentoInstitucional, norteando diretrizes e contribuies paraefetivao de uma prtica educativa, com exigncias pa-dronizadas e de acordo com a legislao, para que o aten-dimento obtenha igual padro qualitativo no municpio,reafirmando compromisso poltico e humano com a in-fncia e a juventude.

  • 6Prtica de Curitiba - Histrico

    O processo de parcerias da Prefeitura Municipal de Curitiba,destinadas populao infanto-juvenil de rua e vitimizadateve incio no ano de 1991 com a implantao da 1 Uni-dade de Abrigo oficial e em 1992, com o estabelecimentode Convnios de Cooperao Tcnico-Financeiro, firma-dos entre a Secretaria Municipal da Criana e EntidadesSociais. Estas parcerias se destacaram como pioneirosna desafiadora tarefa de construir uma proposta de tra-balho do Programa Casas de Apoio.

    Em 1997, iniciou-se o processo em conjunto com as en-tidades sociais conveniadas e a Secretaria Municipal daSade a fim de estabelecer critrios mnimos de qualidadede atendimento, considerados imprescindveis pela Vigi-lncia Sanitria.

    Desta primeira iniciativa as aes propostas resultaramem um documento: Roteiro de inspeo, que definiu asprimeiras avaliaes dos estabelecimentos escolares, pr-escolas, creches, asilos, abrigos, albergues entre outros.

    A Secretaria Municipal da Criana em 1998 criou a Cen-tral de Vagas, normatizando o fluxo de abrigamento, trans-ferncia e desabrigamento de crianas e adolescentes noMunicpio de Curitiba, entre Conselhos Tutelares, Progra-mas Sociais no Municpio, Entidades Sociais e Vara da In-fncia e da Juventude, viabilizando o acesso a vagas emunidades de abrigo.

    Em 2000, foram estabelecidos os Procedimentos e Orga-nizao do Atendimento nas Unidades de Abrigo, este

  • 7manual orientou a prtica da Rede Oficial do Municpio deCuritiba.

    Em 2003, a Fundao de Ao Social - FAS, passou aresponder pelos Programas da extinta Secretaria Munici-pal da Criana, para tal, foram organizados instrumentose procedimentados critrios de atuao, reforando atri-buies e competncias frente gesto das Instituiesde Abrigo.

    Em 2005, com a efetivao da Poltica Nacional da Assis-tncia Social - PNAS e o reordenamento das diretrizes doMinistrio do Desenvolvimento Social e Combate a Fome,que prope a implantao do Sistema nico da Assistn-cia Social - SUAS nos Municpios e apresenta o Servio deProteo Social Especial de Alta Complexidade a fim deregular, monitorar e avaliar o atendimento IntegralInstitucional em Abrigos.

    O Plano Nacional de Promoo, Proteo e Defesa doDireito de Crianas e Adolescentes Convivncia Familiare Comunitria, dezembro de 2006, constitui um marconas polticas pblicas no Brasil ao fortalecer o paradigmada proteo integral e da preservao dos vnculos famili-ares e comunitrios preconizados pelo ECA, utilizando otermo Acolhimento Institucional para designar os progra-mas de abrigo em entidade.

    Pautada na Intersetorialidade a Fundao de Ao Sociale a Secretaria Municipal de Sade - Vigilncia Sanitria,realizam o acompanhamento de orientao eassessoramento s Entidades Sociais, atravs daimplementao das aes apresentadas no PROTOCOLOQUALIDADE EM INSTITUIES DE ACOLHIMENTO CRI-ANA E AO ADOLESCENTE.

  • 8Protocolo Qualidade emInstituies de Acolhimento Criana e ao Adolescente

    Metas:

    Convnios de Cooperao Tcnica-Financeira;

    Padres Qualitativos conforme prev a legislao;

    Diagnstico permanente das condies de funcionamen-to;

    Fiscalizao das Instituies com Roteiro de Inspeoda Vigilncia Sanitria - SMS;

    Monitoramento das Instituies com Roteiro de Super-viso da FAS;

    Capacitao dos profissionais envolvidos nas Institui-es;

    Reordenamento Institucional;

    Desenvolver aes conjuntas entre FAS e SMS - Vigiln-cia Sanitria.

    COMPETNCIAS

    Competncias da FAS:

    Realizar diagnstico das instituies referente custo xatendimento, perfil e demais indicadores de resultados;

    Estabelecer parcerias, mediante convnios de coopera-o com as Instituies;

  • 9 Acompanhar e monitorar peridica e sistematicamentes Instituies de Acolhimento criana e ao adolescen-te;

    Definir e avaliar padres de qualidade;

    Sensibilizar e capacitar profissionais.

    Competncias da SMS - Vigilncia Sanitria:

    Realizar controle para manuteno dos padres de qua-lidade e de segurana dos servios, mediante inspeesperidicas ou eventuais, segundo critrios programticose de riscos sade individual ou coletiva da populao;

    A ao fiscalizadora da vigilncia sanitria efetuada nombito municipal respeitando as legislaes federal e es-tadual vigentes; a desobedincia ou inobservncia aospreceitos estabelecidos na lei, nos regulamentos, normastcnicas e outra que se destinem a promoo; preserva-o e recuperao da sade constitui infrao sanitria.

    Para fazer cumprir a legislao sanitria os profissionaisda rea expedem informaes, lavram intimaes e/ouautos de infrao e impe penalidade quando necessrio;as penalidades podem corresponder advertncia escri-ta, multa, cassao de licena sanitria, interdio parcialou total, temporria ou definitiva do estabelecimento en-tre outras.

  • 10

    Inscrio ou Renovao doRegistro no Conselho Municipal

    de Assistncia Social - CMAS

    Requerimento de inscrio (formulrio fornecido pelaFAS);

    Cpia do Estatuto registrado em Cartrio de RegistroCivil das Pessoas Jurdicas;

    Cpia da Ata de eleio dos membros da atual diretoria,devidamente averbada em Cartrio de Registro Civil dasPessoas Jurdicas;

    Cpia do RG, CPF e endereo residencial do Presidente,Vice-Presidente e Tesoureiro;

    Cpia do CNPJ atualizado;

    Em caso de atendimento criana e/ou adolescentes,dever apresentar o Certificado de Registro junto ao Con-selho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescentede Curitiba - COMTIBA;

    Nos casos de entidades prestadoras de servios, deve-r ser solicitado o Alvar de Funcionamento - emitido pelaSMU - Secretaria Municipal do Urbanismo e a Licena Sa-nitria - emitida pela SMS - Secretaria Municipal de Sa-de;

    Relatrio de atividade, assinado pelo representante le-gal da entidade em que se identifiquem, descrevam,quantifiquem, e qualifiquem as aes desenvolvidas noltimo exerccio;

  • 11

    Plano de trabalho para o exerccio em curso;

    Nos casos de instituies de Sade e Educao, o CMASsolicitar aos Conselhos Setoriais, parecer quanto ao seufuncionamento;

    Em se tratando de FUNDAO, a requerente deverapresentar ainda:

    a) Cpia autenticada da escritura de sua instituio, devi-damente registrada no Cartrio de Registro Civil das Pes-soas Jurdicas, ou lei de sua criao;

    b) Comprovante de aprovao dos estatutos, bem comode suas respectivas alteraes, se houverem, pelo Minis-trio Pblico.

    Observao: em se tratando de renovao, a entidadedever apresentar a cpia do atestado anterior.

  • 12

    Inscrio e Renovao doRegistro no Conselho

    Municipal dos Direitosda Criana e do Adolescente

    COMTIBA Requerimento de inscrio (formulrio fornecido pelaFAS);

    Cpia do Estatuto registrado em Cartrio de RegistroCivil das Pessoas Jurdicas;

    Cpia da Ata de eleio dos membros da atual diretoria,devidamente averbada em Cartrio de Registro Civil dasPessoas Jurdicas;

    Cpia do RG, CPF e endereo residencial do Presidente,Vice-Presidente e Tesoureiro;

    Cpia do CNPJ atualizado;

    Comprovante de instalaes fsicas em condies ade-quadas:

    a) Alvar de funcionamento - emitido pela SMU - Secre-taria Municipal de Urbanismo e Licena Sanitria - emitidapela SMS - Secretaria Municipal de Sade;

    b) Caso a entidade no possua a documentao referidano item anterior, dever informar o motivo da ausncia dodocumento, firmando o Termo de Compromisso de Regu-larizao junto ao COMTIBA, que avaliar a possibilidade deinscrio/renovao baseado no presente ajuste.

  • 13

    Projeto para execuo de programa nos termos do ar-tigo 90 do ECA - Estatuto da Criana e do Adolescente;

    No caso de renovao do Registro no COMTIBA o rela-trio de atividades, assinado pelo representante legal daentidade em que se identifiquem, descrevam, quantifiquee qualifiquem as aes desenvolvidas no ltimo exerccio;

    Nos casos de projetos intersetoriais com a Sade e/ouEducao, o COMTIBA solicitar aos rgos pertinentes,parecer quanto ao seu funcionamento;

    Em caso de entidade com sede em outro municpio aentidade dever possuir uma unidade executora emCuritiba;

    Em se tratando de FUNDAO, a requerente deverapresentar ainda:

    a) Cpia da escritura de sua instituio, devidamente re-gistrada no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdi-cas.

    b) Comprovante de aprovao dos estatutos, bem comode suas respectivas alteraes, se houverem, pelo Minis-trio Pblico.

    Observao: em se tratando de renovao, a entidadedever apresentar a cpia do atestado anterior.

  • 14

    Licenas AdministrativasMunicipais

    Alvar de Localizao e Funcionamento: o docu-mento expedido pela Secretaria Municipal de Finanas -SMF, onde a Prefeitura concede a licena administrativapara o exerccio, a localizao e o funcionamento de umaatividade econmica de comrcio, indstria ou servio,no municpio. O alvar de localizao e funcionamento,tambm conhecido como alvar comercial, um docu-mento obrigatrio, independentemente da natureza jur-dica do estabelecimento, sendo imprescindvel para libe-rao da Licena Sanitria.

    Licena Sanitria: o documento expedido pela SMS -Vigilncia Sanitria do Municipio atestando que o estabe-lecimento de interesse sade possui condies higini-co-sanitrias, fsicas, estruturais e operacionais, confor-me determina a legislao sanitria vigente. A Licena Sa-nitria um documento padro em via nica, com valida-de de um ano a contar da data de expedio, sendo con-cedida aps inspeo da equipe de Vigilncia Sanitria paraatividades implantadas e em funcionamento, produzindoou prestando servios, devendo ser renovada anualmen-te.

    O Protocolo Qualidade em Instituies de Acolhimento Criana e ao Adolescente definiu que a Licena Sanitriapara estes estabelecimentos ser concedida aps vistoriaconjunta das equipes de Vigilncia Sanitria - SMS e daFAS. Estes estabelecimentos de ateno atendem aos cri-trios definidos no Roteiro de Inspeo da Vigilncia Sani-

  • 15

    tria e no Roteiro de Superviso da FAS, assim receberoa Licena Sanitria (em anexo).

    No caso de alteraes na estrutura de funcionamento, oprprio estabelecimento dever solicitar nova inspeoda Vigilncia Sanitria - VISA e da FAS, podendo ter sualicena cassada, a qualquer tempo, quando dodescumprimento das exigncias.

    Fluxo para a Obteno de Licena Sanitria1 etapa: Consulta Comercial

    Local: Rua da Cidadania - Ncleo descentralizado da Se-cretaria Municipal do Urbanismo.

    Apresentar n da indicao fiscal do imvel e indicar aatividade econmica pretendida.

    2 etapa: Parecer Tcnico Sanitrio para ConsultaComercial (Processo)

    Local: Protocolo Geral das Ruas da Cidadania.

    Documentos necessrios:

    Requerimento modelo SMS (solicitar no protocolo ge-ral);

    Taxa de Vigilncia Sanitria - paga (a guia emitida noNcleo descentralizado da Secretaria Municipal de Finan-as);

    Cpia da consulta comercial.

    3 etapa: A equipe de Vigilncia Sanitria (VISA), apsreceber o processo, realiza vistoria no local; caso esteesteja adequado quanto estrutura fsica, a VISA defereo processo e entrega o Parecer de Deferimento ao inte-ressado. Caso a estrutura fsica no esteja adequada parao desenvolvimento da atividade pleiteada, a VISA emiteTermo de Intimao com recomendaes para as corre-

  • 16

    es. Caso o imvel no apresente condies de abrigara atividade pleiteada, a VISA indefere o pedido.

    4 etapa: Alvar de Localizao e Funcionamento

    Local: Rua da Cidadania - Ncleo Descentralizado da Se-cretaria Municipal de Finanas.

    Documentao necessria:

    Parecer Tcnico Sanitrio (deferimento VISA);

    Laudo do Corpo de Bombeiros;

    Estatuto (filantrpica);

    CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica.

    5 etapa: Licena Sanitria (processo)

    Local: Protocolo Geral das Ruas da Cidadania.

    Documentos necessrios:

    Cpia do Alvar de Localizao e Funcionamento expe-dido pela SMF (atualizado);

    Requerimento modelo SMS (solicitar no protocolo ge-ral);

    Taxa de Vigilncia Sanitria - paga (a guia emitida noNcleo Descentralizado da Secretaria Municipal de Finan-as) ou Declarao de Iseno de Taxa (vide obs)

    6 etapa: A equipe de Vigilncia Sanitria (VISA), apsreceber o processo, realiza inspeo no local e verificacondies de funcionamento; caso este esteja adequadoquanto Legislao Sanitria (estrutura fsica, fluxos, pro-cedimentos, recursos humanos), a VISA defere o proces-so e libera a Licena Sanitria ao interessado. Caso o es-

  • 17

    tabelecimento no esteja em condies para o desenvol-vimento da atividade pleiteada, a VISA emite Termo deIntimao com recomendaes para as correes, esta-belecendo prazo para regularizao.

    Caso o estabelecimento no apresente condies de de-senvolver a atividade pleiteada, a VISA indefere o pedido.

    Iseno de Taxas: A legislao tributria municipal pre-v a possibilidade de iseno de taxas de Vigilncia Sani-tria, para instituies que possuam ttulo de "UtilidadePblica".

    Local: Protocolo Geral das Ruas da Cidadania

    Documentos necessrios:

    Requerimento para iseno de taxa modelo SMS (solici-tar no protocolo geral);

    Ofcio em papel timbrado do estabelecimento solicitandoa iseno de taxas de Vigilncia Sanitria, assinado pelorepresentante legal;

    Cpia da Lei que declara o estabelecimento de UtilidadePblica;

    Cpia do Estatuto da Entidade, Ata da ltima reunio,Alvar de Funcionamento (SMF) apenas para estabeleci-mentos/entidades em funcionamento.

  • 18

    Caracterizao da Redede Abrigamento

    O Abrigo uma medida de proteo e no implica priva-o de liberdade, ou seja, direito de ir e vir e consiste noapoio crianas e adolescentes em processo de reinte-grao na famlia de origem ou aguardando a inseroem famlia substituta, via deciso judicial.

    A rede de abrigos oficiais e conveniados ao municpio secaracteriza pela parceria com Entidades Sociais, organi-zadas e desenvolvidas em conformidade com o ECA -Estatuto da Criana e do Adolescente - Lei n 8.069/90,e disposta em Minuta do Termo de Convnio (anexo 01).

    Esta rede se orienta de procedimentos previstos nesteprotocolo para o acolhimento de crianas e adolescentesnas Unidades de Abrigos, atravs dos eixos de ao queso:

    Convivncia Famlia

    Convivncia comunitria

    Ao Educativa

    Por intermdio da Central de Vagas, quando solicitado pe-los Conselhos Tutelares, Vara da Infncia e da Juventudee demais Varas Especializadas.

    As Unidades de Abrigo esto constitudas em nveis deatendimento estabelecidos aps experincias que demons-tram a necessidade de priorizar o atendimento em pe-quenos grupos, distintos por sexo, faixa etria e grupo deirmos, conforme o tempo de permanncia e preservan-

  • 19

    do a caracterstica de moradia.

    Os nveis de abrigamento se evidenciam em permannciabreve e continuada:

    - Permanncia Breve:

    Apresenta as modalidades de Albergue, Casa de Passa-gem e Comunidade Teraputica. Os Albergues so espa-os onde as crianas e os adolescentes podem participarde atividades educativas e/ou recreativas, pernoitar, fa-zer higienizao, se alimentar, ter acesso a servios deorientao e ateno emergencial.

    A Casa de Passagem destinada ao atendimento inicial acrianas e adolescentes, para retorno breve famlia deorigem ou para encaminhamento a outra instituio deabrigo ou programa de apoio.

    As Comunidades Teraputicas atendem crianas e ado-lescentes usurios de substncias psicoativas em progra-mas de tratamento e recuperao com tempo determi-nado.

    - Permanncia Continuada:

    Constituem-se nas modalidades de Berrios, Casas La-res/ Casas de Apoio, Repblicas, onde alm da garantiadas necessidades bsicas e inclusivas na rede e na comu-nidade, seu desabrigamento ser viabilizado medianteparecer tcnico dos profissionais envolvidos e demais ins-tncias do Conselho Tutelar e por determinao das Va-ras da Infncia e da Juventude.

    Os Berrios caracterizam-se pela faixa etria de 0 a 02anos estruturados em sua especificidade de atendimento.

    As Casas Lares so constitudas, preferencialmente porpequenos grupos e/ou grupos de irmos, atendendo emmdia 10 (dez) crianas/ adolescentes. H tambm, asCasas de Apoio que mantm a mesma finalidade, porm

  • 20

    o nmero de abrigados em mdia corresponde de 11 a30 crianas e adolescentes, estas sob a responsabilidadede pais sociais e/ou educador social.

    As Repblicas so unidades que atendem adolescentes nafaixa etria de 12 a 17 anos, desenvolvendo oprotagonismo, autonomia e autogesto, bem como, ainiciao profissional e inclusiva.

    Estas Unidades se caracterizam como casas de convi-vncias, geis em seu funcionamento, acolhedoras emsua estrutura fsica e humana, essencialmente educativa,que estimule o contato e a preparao para o mundo, afamlia, a comunidade, a cultura e o futuro independente.

  • 21

    Procedimentos paraOrganizao do

    Atendimento nasInstituies de

    Acolhimento

    1.Critrios para Encaminhamento

    Crianas e adolescentes que se encontram em situaode risco pessoal e social encaminhados pelo Conselho Tu-telar, Central de Resgate Social/FAS, Vara da Infncia e daJuventude e demais Varas Especializadas, atravs da Cen-tral de Vagas.

    Pessoas com Deficincia

    O encaminhamento dever ser efetivado para Unidadesde atendimento especializado. Em situaes de emergn-cia, caso no se viabilize vagas em locais apropriados, oabrigamento dever ser provisrio, mediante negociaojunto FAS.

    Registro de Dados

    No ato do abrigamento dever ser entregue na Unidadede Abrigo o formulrio especfico da Central de Vagas (ane-xo 2) ou ofcio de encaminhamento, com todos os cam-pos devidamente preenchidos.

  • 22

    Cuidados Emergenciais Quanto Sade

    A criana/adolescente que apresentar necessidade deatendimento emergencial na rea de sade, tais como:leses com sangramento, cortes, fraturas e outros, de-ver antes da chegada ao abrigo, ser encaminhada pararecebimento de cuidados mdicos.

    Os casos graves de uso abusivo de substncias psicoativase txicas, onde a criana/ adolescente se encontra sobefeito acentuado no momento do encaminhamento, de-ver passar inicialmente por tratamento especializado eposteriormente conduzida ao abrigo.

    Verificao da Documentao

    A documentao da criana/adolescente (Registro deNascimento, Carteira de Sade, Histrico Escolar eoutros) e com breve relato da situao ou Ofcio deencaminhamento, dever ser solicitado ao respon-svel pelo abrigamento, no prazo mximo de at 10dias de seu ingresso.

    Comunicao de Abrigamento

    A Medida de Proteo de Abrigamento aplicada somen-te pelo Conselho Tutelar, Vara da Infncia e da Juventudee demais Varas Especializadas.

    "Em carter excepcional e de urgncia" (risco pessoal), oabrigo poder receber a criana/adolescente "sem prviadeterminao da autoridade competente" (Conselho Tu-telar, Juizado da Infncia e da Juventude), conforme art.93 do Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA.

    Este fato dever ser comunicado oficialmente s autori-dades competentes citadas, impreterivelmente "at o 2dia til imediato do abrigamento" (anexo 6) e Central

  • 23

    de Vagas, imediatamente por telefone e mensalmente emformulrio especfico (anexo 7).

    2. Recepo na Unidade

    Verificar se os procedimentos indicados no encaminha-mento foram devidamente observados.

    Cadastro

    A instituio dever manter um cadastro de cada criana/adolescente abrigado, onde constem informaes pesso-ais e familiares (anexo 3).

    Receber o formulrio da Central de Vagas, devidamentepreenchido e anexar ao cadastro da criana/adolescente.

    Registro de Pertences e Documentao

    Registrar todos os pertences e documentos (anexo 4)recolhidos, guardando objetos de valor, devidamente iden-tificados para posterior devoluo.

    Obs.: Orientamos que seja providenciada uma pasta indi-vidual onde sero organizados os documentos, informa-es e encaminhamentos referentes a cada criana/ ado-lescente abrigado.

    Verificao de Leses ou Porte de Objetos Perigosos

    Verificar no ato do recebimento a presena de leses na crian-a/ adolescente, relatando-as na ficha de cadastro, dando ci-ncia das mesmas para o responsvel pelo encaminhamento.

    Nesta verificao, retira-se da criana/ adolescente, oporte de objetos que possam causar ferimentos a ela oua outros.

  • 24

    Cuidados de Higienizao, Alimentao e Acolhimento

    Na chegada da criana/ adolescente ao abrigo, manterum dilogo tranqilo, afetivo e acolhedor, apresentando-a aos abrigados e equipe da Unidade.

    Encaminhar a criana/ adolescente para higienizao cor-poral, oferecendo vesturio. Leva (a criana/ adolescen-te) para conhecer as dependncias da Unidade e repassarinformaes sobre o funcionamento da casa (rotina, ho-rrios, atribuies das pessoas responsveis, etc).Ofereceruma alimentao adequada.

    Obs: Adequar estas informaes compreenso da cri-ana/ adolescente, de acordo com a faixa etria.

    Ateno Sade

    Encaminhar em at 10 dias aps o ingresso na casa, acriana/adolescente at a Unidade de Sade local ou con-vnio mdico, a fim de verificar o estado de sade geral,anexando o atestado mdico em sua pasta individual.

    O acompanhamento de sade da criana/adolescentedever ser registrado em formulrio especfico, onde de-vero constar os encaminhamentos e procedimentosadotados pela instituio durante o perodo de perma-nncia (anexo 5).

    Obs.: Esta orientao um alerta importante conside-rando que a falta destas informaes pode acarretar en-caminhamentos inadequados para o atendimento de sadedas crianas/adolescentes no Abrigo.

    Livro de Registros

    E aconselhvel que a instituio mantenha um livro deregistro onde sero relatadas as situaes significativas eocorrncias, referente criana/adolescente dentro da

  • 25

    Unidade, na escola, com seus familiares, na comunidade,etc. Tais informaes embasam os relatrios a serem en-viados para as autoridades competentes, subsidiando oacompanhamento e evoluo dos casos, agilizando osprocessos, bem como, os encaminhamentos para ado-o, guarda, retorno familiar, etc.

    3. Atendimento

    Todas as crianas e adolescente atendidos em abrigospassaro por estudo social onde o assistente social reali-zar procedimentos tcnicos de entrevista, relatrio so-cial e visita domiciliar no prazo de 15 dias, salvo restri-es pr-estabelecidas e documentadas.

    Documentao

    Cabe ao tcnico responsvel pela instituio providenciaros documentos da criana/adolescente, acionando os r-gos que realizaram o abrigamento (Certido de Nasci-mento, Histrico Escolar, Carteira de Sade e outros) omais breve possvel.

    Caso a permanncia da criana / adolescente se prolon-gue por mais de trs meses providenciar tambm, os de-mais documentos; Cdula de Identidade Carteira de Tra-balho, Titulo de Eleitor e CPF - Cadastro de Pessoa Fsica.

    Estudo Social

    O parecer tcnico ou relatrio social inicial definir os en-caminhamentos necessrios para cada caso, levantadosa partir da entrevista social, visitas domiciliares e coletade dados junto a Rede de Proteo, culminando no Planode Trabalho Individual de Atendimento-PIA.

  • 26

    Entrevista Social

    A entrevista social consistir no levantamento do histri-co da criana/adolescente, atravs dos dados j existen-tes e dilogos com a mesma (anexo 8).

    Consultar, quando possvel, outras instituies e programasde apoio scio familiar e Centro de Referncia da Assistn-cia Social (CRAS), objetivando complementar os dados.

    Trabalho com a Famlia

    Este procedimento dever ser adotado, resgatando o his-trico familiar da criana/adolescente, favorecendo a pre-servao dos laos familiares, conforme prev o ECA -Estatuto da Criana e do Adolescente - no artigo 92, atra-vs dos seguintes passos:

    - Promover contato com a famlia para Estudo Social,salvo determinao judicial de impedimento familiar;

    - Acompanhamento sistemtico das relaes familiaresatravs de visitas domiciliares dos educandos;

    - Visita dos familiares aos educandos na Unidade de Abrigo;

    - Acionar os atores envolvidos, para ao intersetorial einterinstitucional, a fim de garantir, atravs da promoo famlia, a reintegrao e convivncia familiar e comunitria.

    Relatrio Social

    importante que a avaliao do caso em relao possi-bilidade de encaminhamento para famlia substituta oudefinio de retorno familiar, constem no relatrio social/parecer tcnico, com estudo social da famlia de origemrealizado pelo CRAS de referncia familiar.

    Obs.: O acompanhamento familiar dever ser registradoem formulrio especfico (Anexo 9).

  • 27

    Grupo de Irmos

    importante o cuidado na manuteno e no fortaleci-mento dos vnculos familiares, visando a manuteno e ainterrupo do ciclo de violaes de direitos, com a facili-tao de encontros peridicos e de convvio entre osmesmos.

    Recmbio:

    Os casos encaminhados pelo Recmbio - Central de Res-gate Social /FAS, devero ser encaminhados no prazomximo de 5 dias, visando agilizar o retorno das crian-as/adolescentes abrigadas ao seu local/cidade de ori-gem.

    Para os casos de recmbio que excederem a 10 dias depermanncia no abrigo dever ser comunicado a Vara daInfncia e da Juventude pela Central de Resgate Social.

    Os dados levantados durante a permanncia da criana/adolescente no Abrigo considerados relevantes, deveroser repassados ao Servio de Recmbio.

    Medidas Scio-educativas:

    Os adolescentes em medidas scio-educativas e deabrigamento devero ser acompanhados em ao con-junta entre as duas instncias, Vara de Adolescentes In-fratores e da Infncia e da Juventude, devendo o abrigoencaminhar relatrios as mesmas.

    4. Desligamento

    Conforme previsto no Estatuto da Criana e do Adoles-cente - ECA Art. 92, o desligamento ocorrer de formagradativa, sendo que a criana/adolescente dever ser

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    preparada continuamente pela equipe que atua no abrigo.O desligamento poder ser por retorno familiar, transfe-rncia, evaso, adoo ou guarda, em deciso conjuntacom a Vara da Infncia e da Juventude e Conselho Tute-lar, com monitoramento da famlia de origem pelos servi-os de proteo social realizados na comunidade.

    Retorno Familiar

    O desligamento por motivo de retorno familiar ocorrer omais breve possvel, quando os procedimentos previstosno estudo social possibilitarem o fortalecimento do vncu-lo, atravs de visitas domiciliares, acompanhamento fa-miliar e convivncia peridica da criana/adolescente coma famlia de origem.

    Transferncia

    O desligamento por motivo de transferncia ocorrer apsesgotados todos os recursos da instituio, mediante ava-liao das partes envolvidas, como tambm a mesmadever preparar gradativamente a transferncia ou criaralternativas para acolhimento que exceda a faixa etriaatendida ou no desmembramento de irmos.

    Obs.: A criana/adolescente que permanecer em outrainstituio para tratamento de sade, no poder ser des-ligada, devendo permanecer includa no grupo de abriga-dos da unidade de origem.

    Evaso

    Quando ocorrer a evaso o diretor/responsvel pela uni-dade dever realizar buscas em locais provveis, a fim deencontrar a criana/adolescente. Comunicar o fato ime-diatamente, ao Conselho Tutelar e Vara da Infncia e da

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    Juventude, informando a Central de Vagas at 15 diasconsecutivos de ausncia na unidade, para efetivar o des-ligamento.

    Obs.: Os desabrigamentos devem ser informados men-salmente para a Central de Vagas, em formulrio especfi-co (anexo 10).

    5. Papel do Conselho Tutelar

    O Conselho Tutelar poder solicitar cpia dos relatrioselaborados pela Instituio a respeito da situao pessoale familiar das crianas/ adolescentes abrigados. Tal pro-cedimento se justifica devido necessidade de documen-tos para embasar a medida protetiva a ser adotada.

    A medida protetiva de abrigamento dever ser aplicadaem situaes de emergncia que necessitem de interven-o imediata ou por deciso colegiada(mnimo 3 assina-turas de conselheiros tutelares) para as situaes que,em conjunto com a Rede de Proteo, foram esgotadasas possibilidades junto famlia de origem, extensa e acomunidade em que as crianas e adolescentes estejaminseridos. Ambas solicitaes de abrigamento soefetuadas via Central de Vagas.

    importante que os procedimentos de acompanhamen-to dos casos (discusso, avaliao e liberao para visi-tas) sejam estabelecidos a partir de um Plano de trabalhoindividual para cada criana/adolescente e elaborado deforma conjunta com o responsvel/ tcnico dainstituio.(anexo 12)

    Os desligamentos s podero ocorrer mediante autoriza-o do Conselho Tutelar e da Vara da Infncia e da Juven-tude pela Portaria n 064/05 da 1 Vara - Curitiba - PR(anexo 11).

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    6. Papel do Supervisor

    O supervisor ir subsidiar sistematicamente as Unidadesde Abrigo e as Entidades Sociais com orientaes eassessoramentos quanto a organizao, apresentadosneste Protocolo Qualidade com os procedimentos de aten-dimento nas Unidades de Abrigo, pautadas no ECA e naclusula segunda - item 3 do Termo de Cooperao (ane-xo 1) e Roteiro para Elaborao de Projeto (anexo 17)

    7. Voluntrios na Unidade

    Este servio voluntrio no gera vnculo empregatcio nemobrigao de natureza trabalhista, previdenciria ou afim,mas compromete-se a exercer atividades mediante umtermo de adeso / cadastro do mesmo na unidade (ane-xo 16).

    8. Participao na Vida da Comunidade local

    Esta participao se d atravs de:

    - Incluso da criana e do adolescente na rede de servi-os de sade, educao escolar, cultura, esporte e lazer,profissionalizao e outros.

    - Insero no trabalho da Rede de Proteo criana eao adolescente em situao de risco para a violncia doMunicpio de Curitiba

    - Conhecer e participar dos recursos scio-assistenciais,religioso e comrcio local.

    9. Ao Educativa

    O atendimento oferecido pelos abrigos deve possuirintencionalidade educativa suprindo necessidades essen-ciais e possibilitando s crianas/adolescentes acesso as

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    condies bsicas de existncia que contribuam na supe-rao da situao em que se encontravam.

    Deve ter como ponto de partida, o cotidiano em seusvrios aspectos, propiciando contedos de vida que pos-sibilitem a incluso social, atravs de reflexo constanteque leve a autonomia e ao senso crtico.

    Princpios Norteadores da Ao Educativa

    O trabalho no Abrigo dever ser desenvolvido tendo comoprincpios norteadores o direito a liberdade, ao respeito ea dignidade, garantindo o atendimento das necessidadesbsicas nas reas de: Sade - Educao - Cultura - Lazer- Esporte - Profissionalizao - Convivncia Familiar e Co-munitria, conforme Lei 8.069 - ECA.

    Incluso no Ensino Formal

    A incluso no ensino formal dever ocorrer no mximoaps 30 dias do abrigamento. Caber ao abrigo sistema-tizar o acompanhamento da vida escolar da criana/ado-lescente, junto as escolas, participando de reunies e con-tato com professores, orientadores e direo.

    Avaliao Psico- Pedaggica

    Quando se fizer necessrio, caber ao abrigo realizar en-caminhamento para avaliao psico-pedaggica, visandoobter dados para incluso no sistema formal de ensino e/ou posteriores encaminhamentos.

    Obs.: As informaes relativas a vida escolar e atividades naunidade devero constar de formulrio especfico (Anexo 13).

  • 32

    Normas / Medidas Disciplinares na Rotina da Unidade

    As medidas disciplinares so resultado do processo cole-tivo de educao em que crianas, adolescentes, dirigen-tes, tcnicos, pais, mes sociais e educadores devem es-tabelecer normas de convvio social, onde todos os en-volvidos sejam sujeitos com direitos e deveres. O dilogodeve ser constante e as normas podero ser avaliadasperiodicamente. As medidas disciplinares previstas nopodero estar em contradio com os direitos constan-tes no Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA, espe-cialmente no Art. 18: " dever de todos velar pela digni-dade da criana e do adolescente, pondo-os a salvo dequalquer tratamento, violento, aterrorizante, vexatrio".Consideramos importante, que este conjunto de normasintegre o Regimento Interno da instituio (anexo 18).

    Escala de Trabalho

    Buscando a valorizao do espao de moradia, convivn-cia coletiva e da educao para atitudes cooperativas noque se constitui o Abrigo, devero ser organizadas esca-las com a participao das crianas/adolescentes nos cui-dados dirios da Unidade, de acordo com a faixa etria esob orientao dos responsveis. Dessa forma, os afa-zeres domsticos desenvolvidos pelos moradores, irofavorecer a preservao e o sentimento de pertena aoabrigo, colaborando no estabelecimento de vinculao como local onde residem.

    Todas as crianas/adolescentes devero ser envolvidasem atividades educativas com o acompanhamento cont-nuo dos adultos e com tarefas condizentes a fase do de-senvolvimento em que se encontram.

    Obs.: O Abrigo poder adotar um formulrio especficopara o registro dirio das atividades (Anexo 14).

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    10. Proposta Pedaggica dos Abrigos

    de fundamental importncia que a Unidade de Abrigoorganize atividades educativas de modo sistemtico, quedevem ser coordenadas pelos adultos ou um profissionaldestinado para esta tarefa. As crianas/adolescentes de-vero participar ativamente de todo o processo, que de-ver ser previamente planejado (Anexo 15).

    Alguns desses espaos devem se constituir como priori-dade na ao educativa da Unidade de Abrigo, especial-mente as oficinas de Acompanhamento Escolar e Forma-o Pessoal e Social.

    Oficina de Acompanhamento Escolar:

    importante garantir um espao adequado, apropriado,bem arejado, iluminado e confortvel onde as tarefas es-colares possam ser realizadas com definio de horriopara que as crianas/adolescentes estudem os conte-dos trabalhados na escola. O acompanhamento da vidaescolar dever ser realizado de maneira sistemtica, atra-vs de contatos com os diferentes profissionais da esco-la, para obter informaes relativas ao seu desempenho,atitudes e comportamentos, freqncia e participao nasatividades.

    A Oficina de Acompanhamento Escolar poder ocorrer di-ariamente, garantindo a participao de todos os envolvi-dos e em horrio contrrio ao escolar.

    Oficina de Formao Pessoal e Social

    Dever acontecer em dois momentos distintos:

    - No dia a dia com conversas e orientaes individuais,situaes especficas, emergenciais, significativas e comunsao desenvolvimento da criana e do adolescente.

  • 34

    - De forma organizada e coletiva, atravs de reunies oudiscusses de acordo com a faixa etria e com o interes-se do grupo. Entendemos que alguns contedos permeiama vida e o cotidiano, sugerimos que faam parte do tra-balho.:

    Cuidados com a sade

    Drogadio

    Valores

    Construo de relaes humanas

    Preparao para o trabalho

    Concepo histrica do ser humano

    Direitos e deveres

    A Oficina de Formao Pessoal e Social poder ocorrersemanalmente com encontros em horrios diferenciadosde maneira que todos os envolvidos participem.

    Oficina do Jornal

    de fundamental importncia despertar nos educandos ogosto pela leitura e isso poder ser feito tambm atravsda oficina do jornal, a qual dever acontecer em doismomentos distintos.

    No primeiro momento dever ser feito a leitura do jornalcom os educandos, sendo que essa leitura ser interes-sante acontecer to logo se receba o jornal, de formaque envolva a todos ou a maior parte possvel dos envol-vidos nesse processo.

    No segundo instante ser realizado um debate entre oseducandos de modo que os memsos possam comparti-lhar suas opinies, sugestes e crticas, onde haver umeducador ou mediador que esclarea a todos a estruturade um jornal como:

  • 35

    Editorial;

    Seo;

    Colunas especficas como: Lio de Vida, Aconteceu,Gente que Faz, etc.

    Atividades Complementares e de Lazer

    Cada unidade poder desenvolver atividades complemen-tares e de lazer, que possibilitem s crianas e adolescentesespaos de descontrao, interao e livre aprendizado.

    Sugesto de atividades:

    Jogos e brincadeiras

    Esportes

    Teatro

    Artesanato

    Literatura

    Msica

    Artes plsticas

    Obs.: As orientaes detalhadas referentes as Oficinasde Acompanhamento Escolar, Formao Social e Pessoale Atividades Complementares esto disposio em ma-terial de apoio.

    11. Orientaes Nutricionais:

    Objetiva subsidiar dirigentes, pais sociais, educadores ecozinheiros com material educativo sobre nutrio, higie-ne e limpeza. Contempla tpicos como:

  • 36

    Reeducao alimentar

    Atravs da Pirmide de Alimentos, orienta indivduos abuscarem selecionar de forma mais adequada e sau-dvel os alimentos a serem consumidos, quais as quan-tidades/pores ideais de acordo com a idade, sexoou total de energia necessria para o organismo reali-zar suas funes dirias, prevenindo doenas, melho-rando as condies de sade e contribuindo para asade fsica e mental da clientela.

    Alimentao para bebs

    Rotinas e cuidados no preparo da alimentao doslactrios e berrios.

    Cuidados com os alimentos

    Abrange orientaes sobre intoxicao alimentar,armazenamento de alimentos, congelamento, descon-gelamento, percapitas, recebimento de perecveis ehbitos pessoais.

    Dietas para:

    Diarria

    Obstipao (constipao) intestinal

    Restrio de sal

    Diabetes

    Refluxo

    Pobre em purinas

    Limpeza

    Rotinas e cuidados na limpeza e higienizao emlactrios, berrios e cozinhas.

  • Planejar e tomar decises,cuidando do entrosamentoe da organizao da uni-dade.

    Administrar os recursoshumanos.

    Manter a comunicao eo repasse de informaesentre a equipe.

    Avaliar o processo de tra-balho, intervindo ereformulando, quando ne-cessrio, para o bom an-damento da unidade.

    Providenciar o material ea documentao necess-ria para o andamento daUnidade e repass-lo equipe e demais instnci-as.

    Relatar equipe informa-es e procedimentos aserem adotados.

    Cooperar no planejamen-to e tomadas de decises,entrosamen-to e organi-zao da unidade.

    Cumprir com as orienta-es da administrao.

    Manter o repasse das in-formaes, quando neces-srio, sobre os educandospara melhor atuao daequipe.

    Auxiliar na reformulao dotrabalho da unidade quan-do necessrio, opinando eexecutando as decisestomadas.

    Subsidiar ao diretor a do-cumentao necessria.

    Relatar informaes refe-rente ao Servio Socialque necessitem de provi-dncias dos educadores,no livro de ocorrncias dasUnidades.

    Cooperar no planejamentoe tomadas de decises,entrosamento e organiza-o da unidade.

    Cumprir com as orienta-es da administrao.

    Contribuir no processo decomunicao e repasse deinformaes entre a equi-pe.

    Promover a execuo doprocesso de trabalho e opi-nar sobre ele sempre quenecessrio e/ou solicitado.

    Subsidiar com informaesa elaborao de documen-tos.

    Relatar as atividades de-senvolvidas e/ou ocorrn-cias verificadas no pero-do, efetuando registros nolivro de ocorrncias.

    rea DiretorDirigente

    Assistente Social EducadoresMes Pais Sociais

    Administraoda Unidade

    Administraoda Unidade

    Atribuies

    37

  • Agendar com os educado-res, treinamentos reuni-es, reciclagens progra-madas.

    Avaliar e orientar o pro-cesso de higiene, limpezae organizao da unidade.

    Coordenar o trabalho dosfuncionrios orientando-osa aperfeioarem-se, atra-vs de encontros peridi-cos e organizados com aequipe.

    Pontuar aos educadoresrelaes entre suas aese o desenvolvimento doseducandos, propiciando asuperao de dificuldades.Participar do processo deinsero dos educandos nomercado de trabalho.Avaliar e retomar situa-es pertinentes a ativi-dade profissional doseducandos.Supervisionar os encami-nhamentos dos adoles-centes no mercado de tra-balho.

    Participar das reunies,treinamentos e reciclagensprogramadas.

    Contribuir com sugestesno processo de organiza-o do espao fsico daunidade.

    Participar do processo dereflexo e avaliao daao educativa.

    Discutir com a direo so-bre as relaes entreeducandos e educadores,ponderando sobre o hist-rico social de cada edu-cando.

    Promover contato comProgramas de Aprendi-zagem, possibilitando a in-sero dos educandos nomercado formal de traba-lho. Manter contato comempresas para acompa-nhar o desenvolvimento doeducando no mercado detrabalho.

    Participar das reunies,treinamentos e reciclagensprogramadas.

    Organizar o processo de hi-giene, limpeza em conjun-to com os educandos, nasescalas de tarefas.

    Promover a ao educativana unidade, procurandoaperfeioar-se e desenvol-ver-se participando dos en-contros peridicos com aequipe.

    Levar ao conhecimento dadireo todas as situaesde sua relao com oseducandos, apontando osproblemas e sugerindo so-lues.

    Acompanhar os educandosem seu local de trabalho,bem como nos espaos deformao profissional.

    rea DiretorDirigente

    Administraoda Unidade

    Desenvolvi-mento da

    aoeducativajunto aoseducandos

    Desenvolvi-mento da

    aoeducativajunto aoseducandos

    Assistente Social EducadoresMes Pais Sociais

    38

  • 39

    rea DiretorDirigente

    Assistente Social EducadoresMes Pais Sociais

    Desenvolvi-mento da

    aoeducativajunto aoseducandos

    Desenvolvi-mento da

    aoeducativajunto aoseducandos

    Explicar aos educandos adinmica da unidade, va-lores sociais, ticos emorais, bem como asnormas estabelecidas.

    Propiciar espaos paraorganizao da aoeducativa com a partici-pao efetiva dos funci-onrios da unidade.

    Tomar conhecimento doscasos que ingressaramna unidade, acompa-nhando a continuidadedo estudo social.

    Inteirar-se dos serviosprestados na comunidadee da sua importncia noprocesso educativo doabrigo.

    Manter contato com osprofissionais da rea desade, buscando maiortroca de informaes naevoluo dos educan-dos.

    Pontuar aos educandosvalores ticos, sociais emorais.

    Utilizar os espaos suge-ridos pela direo, avali-ando sua praticidade e or-ganizao.

    Fazer estudo social eacompanhamento doseducandos, quando dasua entrada e permann-cia.

    Encaminhar educandospara atendimentos em r-gos prestadores de ser-vios pblicos e privadosoferecidos pela comuni-dade.

    Viabilizar os encaminha-mento na rea de sade,acompanhando os casosem atendimento.Inteirar-se do Programade Sade Mental paraefetiva-o dos encami-nhamentos necessrios.

    Integrar o educando na di-nmica do abrigo, esclare-cendo quanto as relaessociais, valores ticos emorais.

    Utilizar os espaos sugeri-dos pela direo, avalian-do sua praticidade e orga-nizao.

    Recepcionar crianas eadolescentes, efetivandoos registros e encaminha-mentos necessrios na uni-dade.

    Acompanhar educandospara atendimento em ou-tros rgos presta-doresde servios pblicos e pri-vados, oportunizando ati-vidades recreativas e/ouculturais.

    Acompanhar crianas eadolescentes em atendi-mento externos de sade.Efetivar registros no for-mulrio especifico.Marcar consultas eacompanh-las.Servir medicao, confor-me indicao e prescriomdica.

  • 40

    rea DiretorDirigente

    Assistente Social EducadoresMes Pais Sociais

    Desenvolvi-mento da ao

    educativajunto aoseducandos

    Desenvolvi-mento da ao

    educativajunto aoseducandos

    Mediar conflitos na Unida-de.

    Orientar e subsidiar a exe-cuo da proposta pe-daggica das Unidades.

    Conhecer o histrico doseducandos e efetivar osencaminhamentos neces-srios.

    Propor em conjunto coma equipe, a reformulaode aspectos da propostapedaggica s caracters-ticas das unidade.

    Acompanhar a ao edu-cativa nas oficinas, veri-ficando o planejamento,execuo avaliao e re-gistro do trabalho realiza-do e da produo doseducandos.

    Monitorar o acompanha-mento escolar sistemti-co de cada educando.

    Mediar as relaes de con-flitos.

    Acompanhar e avaliar oprocesso de integraodos educa-ndos nas ati-vidades pedaggicas naUnidade.

    Elaborar o relatrio socialbaseado na histria doeducando, entrevistas eregistros dos educadores.

    Auxiliar atravs de suges-tes o processo pedag-gico do abrigo.

    Analisar com a Direo daUnidade o aproveitamen-to e a participao nas ofi-cinas, sugerindo temas aserem abordados.

    Monitorar e acompanhar aevoluo dos educan-dosna escola.

    Mediar as situaes deconflito entre oseducandos de forma apa-ziguadora e eficaz.

    Acompanhar as crianas eos adolescentes em suas ati-vidades de rotina e extras.

    Observar e registrar o pro-cesso evolutivo do edu-cando no abrigo.

    Incentivar o desenvolvi-mento da criana e ado-lescente, conforme plane-jamento, respeitando seuslimites, interesses e valo-res individuais e coletivos.

    Planejar as atividades dasoficinas, executando,avaliando e registrando otrabalho realizado e a pro-duo dos educandos.

    Realizar o acompanhamen-to escolar dos edu-candos.

  • rea DiretorDirigente

    Assistente Social EducadoresMes Pais Sociais

    Desenvolvi-mento da

    aoeducativajunto aoseducandos

    Trabalho com acomunidade.

    Trabalho comas famlias dascrianas e ado-lescentes

    Zelar pela segurana dascrianas e adolescentes,individual e coletivamentenas unidades.

    Coordenar o encaminha-mento dos educandos paracursos e treinamentos.

    Integrar a unidade com acomunidade, promovendo asocializao doseducandos.

    Acompanhar o trabalhocom as famlias realizadopelo Servio Social.

    Zelar pela segurana dascrianas e adolescentesnas unidades.

    Analisar e encaminharpara as possibilidades decursos ofertados aoseducandos, buscandointegr-los.

    Explorar e utilizar os re-cursos comunitrios, pro-pondo atividades infor-mativas, recreativas eculturais.

    Avaliar e promover con-dies para reintegraoda criana/adolescentena famlia.

    Acompanhamento siste-mtico das relaes fa-mlia/educandos.

    Desenvolver trabalhoeducativo sistemtico como grupo de pais.

    Realizar visitas domiciliares.

    Zelar pela segurana dascrianas e adolescentesnas unidades.

    Acompanhar os educandosem cursos.

    Explorar e utilizar os recur-sos comunitrios, propon-do, organizando e acom-panhando atividades infor-mativas, recreativas e cul-turais.

    Acompanhar os educandosnas visitas domiciliares.

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  • 42

    Entidades Sociais Parcerias

    Regional da Boa Vista

    - Associao Centro de Reintegrao Social Batalho daltima Hora - CRESBH

    Casa Lar

    - Associao Cristo de Assistncia Social - ACRIDAS

    Berrio

    Unidade Aldeia/Casa Lar

    - Comunidade Hermon

    Casa de Apoio

    - Fundao Presbiteriana de Curitiba

    Lar Hermnia Scheleder

    - Lar Batista Esperana - LBE

    Casas Lares 02, 06, 07 e 09

    - Misso SOS Vida

    Casa Lar

    - Voicer For Change

    Casa Lar

    - Casa de Recuperao gua da Vida - CRAVI

    Comunidade Teraputica

  • 43

    Regional Boqueiro

    - Assistncia e Promoo Social Exrcito da Salvao

    Casa Lar

    - Associao Batista de Assistncia Social de Curitiba -ABASC

    Albergue Masculino

    Albergue Feminino

    - Clube das Accias Unidas

    Casa de Apoio

    Repblica

    - Instituio Adventista Sul Brasleira de Educao eAssistncia Social

    Lar dos Meninos do Xaxim

    Regional Cajuru

    - Associao Casa Beneficente Encontro com Deus

    Casa Lar

    - Associao Lar Moiss

    Casa Lar

    - Fundao Iniciativa

    Casas de Apoio 01/03/04/05

    - Lar Batista Esperana - LBE

    Casa de Apoio 03

    - Ncleo de Apoio Criana e ao Adolescente

    Casa Lar Turminha de Jesus

  • 44

    Regional Matriz

    - Associao Casa do Pai

    Casa Lar 01

    Casa Lar 02

    - Associao Feminina de Proteo Maternidade e Infncia de Curitiba

    Repblica Feminina Paula Pedroso do Amaral

    - Lar Batista Esperana - LBE

    Berrio - Casa 01

    Regional Pinheirinho

    - Lar O Bom Caminho

    Berrio

    Regional Porto

    - Associao Curitibana dos rfos da AIDS - ACOA

    Casa de Apoio Morada do Sol

    - Associao Feminina de Proteo Maternidade e Infncia de Curitiba

    Berrio Menino Jesus

    Casa Maternal Dona Paula

    - Associao Lar Crianarteira

    Casa Lar 1 e 2

    - Associao Paranaense Alegria de Viver - APAV

    Casa de Apoio Alegria de Viver

    - Fundao Educacional Meninos e Meninas de Rua Pro-feta Elias

  • 45

    Chcara Padre Eduardo Michellis

    - Pequeno Cotolengo do Paran

    Casas de Apoio

    Regional Santa Felicidade

    - Associao Beneficente Israelita

    Casa Lar Hai Abi Hai

    - Associao Caminho da Vida

    Casa Lar Dona Vera I e II

    - Associao Promocional da Adolescente - APA

    Casa de Apoio

    - Instituio Adventista Sul Brasileiro de Educao eAssistncia Social

    Lar das Meninas Jardim Pinheiros

    - Lar Amor Real

    Casa Lar 1 e 2

    - Lar Infantil Sol Amigo - LISA

    Casa Lar 01, 02 e 03

    - Pia Unio Santo Antnio - Lar Antnia

    Berrio

    - Condomnio Lar Hermnia Lupion

    Casa Lar

    - Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE

    Casa Lar

  • 46

    UNIDADES OFICIAIS - FAS

    - Regional Bairro Novo

    Repblica do Pi

    - Regional Boa Vista

    Repblica das Meninas Nova Esperana

    - Regional Boqueiro

    Casa das Meninas Madre Antnia

    - Regional Matriz

    Casa do Acilhimento Pequeno Cidado

    Casa do Pi I

    - Regional Pinheirinho

    Casa do Pi II

    - Regional Porto

    Casa das Meninas Novo Mundo

    - Regional Santa Felicidade

    Repblica de Jovens Mossungu

  • 47

    Conceitos segundo ECAEstatuto da Criana e do Adolescente

    Lei n 8069/90

    Criana/Adolescente:

    Art. 02 - "Considera-se criana, para todos os efeitosdesta lei, a pessoa at doze anos de idade incompletos, eadolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade".

    Medida Protetiva:

    Art. 98 - "As medidas de proteo criana e ao ado-lescente so aplicveis sempre que os direitos reconheci-dos nesta Lei forem ameaados ou violados:I - por ao ou omisso da sociedade ou do estado;II - por falta, omisso ou abuso dos pais ou responsveis;III - em razo de sua conduta".

    Entidades de Atendimento:

    Art. 90 - "As entidades de atendimento so respons-veis pela manuteno das prprias unidades, assim comopelo planejamento e execuo de programas de prote-o e socioeducativos destinados crianas e adolescen-tes, em regime de:I - orientao e apoio sociofamiliar;II - apoio socioeducativo em meio aberto;III - colocao familiar;IV - abrigo;V - liberdade assistida;VI - semiliberdade;VII - internao.

  • 48

    Inscrio no Conselho Municipal dosDireitos da Criana e do Adolescente

    de Curitiba - COMTIBA

    Art. 90 - Pargrafo nico: "As entidades governamentaise no-governamentais devero proceder inscrio de seusprogramas, especificando os regimes de atendimento, naforma definida neste artigo, junto ao Conselho Municipaldos Direitos da Criana e do Adolescente, o qual manterregistro das inscries e de suas alteraes, do que farcomunicao ao Conselho Tutelar e autoridade judiciria".

    Art. 91 - "As entidades no-governamentais somentepodero funcionar depois de registrados no ConselhoMunicipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, o qualcomunicar o registro ao Conselho Tutelar e autoridadejudiciria da respectiva localidade.

    Pargrafo nico - Ser negado o registro entidade que:a) no oferea instalaes fsicas em condies adequa-das de habitabilidade, higiene, salubridade e segurana;b) no apresente plano de trabalho compatvel com osprincpios desta lei;c) esteja irregularmente constituda;d) tenha em seus quadros pessoais inidneas".

    Abrigo:Art. 101 - Pargrafo nico. "O abrigo medida provi-sria e excepcional, utilizvel como forma de transiopara a colocao em famlia substituta no implicando pri-vao de liberdade".

    Princpios dos Abrigos

    Art. 92 - "As entidades que desenvolvam programas deabrigo devero adotar os seguintes princpios:I - preservao dos vnculos familiares;

  • 49

    II - integrao em famlia substituta, quando esgotadosos recursos de manuteno na famlia de origem;III - atendimento personalizado e em pequenos gru-pos;IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educao;V - no desmembramento de grupo de irmos;VI - evitar, sempre que possvel, a transferncia paraoutras entidades de crianas e adolescentes abriga-dos;VII - participao na vida da comunidade local;VIII - preparao gradativa para o desligamento;IX - participao de pessoas da comunidade no pro-cesso educativo;

    Pargrafo nico: O dirigente de entidade equipa-rado ao guardio, para todos os efeitos de direito"

    Da Prtica do Ato Infracional

    Art.103. Considera-se ato infracional a conduta des-crita como crime ou contraveno penal.

    Das Medidas Socioeducativas

    Art. 112. Verificada a prtica de ato infracional, aautoridade competente poder aplicar ao adolescen-te as seguintes medidas:I - advertncia;II - obrigao de reparar o dano;III - prestao de servio comunidade;IV - liberdade assistida;V - insero em regime de semiliberdade;VI - internao em estabelecimento educacional;VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 1 A medida aplicada ao adolescente levar emconta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstn-

  • 50

    cias e a gravidade da infrao.

    2 Em hiptese alguma e sob pretexto algum,ser admitida a prestao de trabalho forado.

    3 Os adolescentes portadores de doena oudeficincia mental, recebero tratamento individual e es-pecializado, em local adequado s suas condies.

  • 51

    Legislao - Me Social

    Lei n 7.644 de 18 de dezembro de 1987

    Dispes sobre a Regulamentao da Atividade de MeSocial e d outras Providncias.

    O Presidente da Repblica: Fao saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 - As instituies sem finalidade lucrativa, ou deutilidade pblica de assistncia ao menor abandonado, eque funcionem pelo sistema de Casas Lares, utilizaromes sociais visando a propiciar ao menor as condiesfamiliares ideais ao seu desenvolvimento e reintegraosocial.

    Art. 2 - Considera-se me social, para efeito desta Lei,aquela que, dedicando-se assistncia ao menor aban-donado, exera o encargo em nvel social, dentro do sis-tema de Casas Lares.

    Art. 3 - Entende-se como casa-lar a unidade residencialsob responsabilidade de me social, que abrigue at 10(dez) menores.

    1 - As Casas Lares sero isoladas, formando, quandoagrupadas, uma aldeia assistencial ou vila de menores.

    2 - A instituio fixar os limites de idade em que osmenores ficaro sujeitos s Casas Lares.

    3Para os efeitos dos benefcios previdencirios, os me-nores residentes nas Casas Lares e nas Casas da Juven-tude so considerados dependentes da me social a queforam confiados pela instituio empregadora.

    Art. 4 - So atribuies da me social:

  • 52

    I - Propiciar o surgimento de condies prprias de umafamlia, orientando e assistindo os menores colocados sobseus cuidados;II - Administrar o lar, realizando e organizando as tarefasa ele pertinentes;III - Dedicar-se, com exclusividade, aos menores e CasaLar que lhes forem confiados.

    Pargrafo nico: A me social, enquanto no desempe-nho de suas atribuies, dever residir, juntamente comos menores que lhe forem confiados, na Casa Lar que lhefor designada.

    Art. 5 - me social ficam assegurados os seguintesdireitos:I - Anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia Social;II - Remunerao, em valor no inferior ao salrio mnimo;III - Repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro)horas consecutivas;IV - Apoio tcnico, administrativo e financeiro no desem-penho de suas funes;V - 30 (trinta) dias de frias anuais remuneradas nos ter-mos do que dispe o captulo IV, da Consolidao das Leisdo Trabalho;VI - Benefcios e servios previdencirios, inclusive, emcaso de acidente do trabalho, na qualidade de seguradaobrigatria;VII - Gratificao de Natal (13 salrio);VIII - Fundo de Garantia do Tempo de Servio ou indeni-zao, nos termos da legislao pertinente.

    Art. 6 - O trabalho desenvolvido pela me social decarter intermitente, realizando-se pelo tempo necess-rio ao desempenho de suas tarefas.

    Art. 7 - Os salrios devidos me social sero reajusta-dos de acordo com as disposies legais aplicveis, dedu-zido o percentural de alimentao fornecida pelo empre-gador.

  • 53

    Art. 8 - A candidata ao exerccio da profisso de mesocial dever submeter-se a seleo e treinamento espe-cficos, a cujo trmino ser verificada sua habilitao.

    1 - O treinamento ser composto de um contedoterico e de uma aplicao prtica, esta sob forma deestgio.

    2 - O treinamento e estgio a que se refere o pargra-fo anterior no excedero de 60 (sessenta) dias, nemcriaro vnculo empregatcio de qualquer natureza.

    3 - A estagiria dever estar segurada contra aciden-tes pessoais e receber alimentao, habitao e bolsade ajuda para vesturio e despesas pessoais.

    4 - O Ministrio da Previdncia e Assistncia Socialassegurar assistncia mdica e hospitalar estagiria.

    Art. 9 - So condies para admisso como me social:a) Idade mnima de 25 (vinte e cinco) anos;b) Boa sanidade fsica e mental;c) Curso e primeiro grau, ou equivalente;d) Ter sido aprovada em treinamento e estgio exigidospor esta Lei;e) Boa conduta social;f) Aprovao em teste psicolgico especfico.

    Art. 10 - A instituio manter mes sociais para substituir asefetivas durante seus perodos de afastamento do servio.

    1 - A me social substituta, quando no estiver em efe-tivo servio de substituio, dever residir na aldeiaassistencial e cumprir tarefas determinadas pelo emprega-dor.

    2 - A me social, quando no exerccio da substituio,ter direito retribuio percebida pela titular e ficar su-jeita ao mesmo horrio de trabalho.

    Art. 11 - As instituies que funcionam pelo sistema deCasas Lares mantero, alm destas, Casas de Juventu-

  • 54

    de, para jovens com mais de 13 (treze) anos de idade,os quais encaminharo ao ensino profissionalizante.

    Pargrafo nico. O ensino a que se refere o caput deste arti-go poder ser ministrado em comum, em cada aldeiaassistencial ou em vrias dessas aldeias assistenciais reunidas,ou, ainda, em outros estabelecimentos de ensino, pblicos ouprivados, conforme julgar conveniente a instituio.

    Art. 12 - Caber administrao de cada aldeia assistencialprovidenciar a colocao dos menores no mercado de tra-balho, como estagirios, aprendizes ou como empregados,em estabelecimentos pblicos ou privados.

    Pargrafo nico. As retribuies percebidas pelos me-nores nas condies mencionadas no caput deste artigosero assim distribudas e destinadas:I - At 40% (quarenta por cento) para a Casa Lar a queestiverem vinculados, revertidos no custeio de despesascom manuteno do prprio menor;II - 40% (quarenta por cento) para o menor destinados despesas pessoais;III - At 30% (trinta por cento) para depsito em cader-neta de poupana ou equivalente, em nome do menor,com assistncia da instituio mantenedora, e que pode-r ser levantado pelo menor a partir dos 18 (dezoito)anos de idade.

    Art. 13 - Extinto o contrato de trabalho, a me social de-ver retirar se da Casa Lar que ocupava, cabendo entida-de empregadora providenciar a imediata substituio.

    Art. 14 - As mes sociais ficam sujeitas s seguintespenalidades aplicveis pela entidade empregadora:I - Advertncia;II - Suspenso;III - Demisso.

    Pargrafo nico. Em caso de demisso sem justa causa, ame social ser indenizada, na forma da legislao vigente,

  • 55

    ou levantar os depsitos do Fundo de Garantia por Tempode Servio, com os acrscimos previstos em lei.

    Art. 15 - As Casas Lares e as aldeias assistenciais seromantidas exclusivamente com rendas prprias, doaes,legados, contribuies e subvenes de entidades pbli-cas ou privadas, vedada a aplicao em outras atividadesque no sejam de seus objetivos.

    Art. 16 - Fica facultado a qualquer entidade manter Ca-sas Lares, desde que cumprido o disposto nesta Lei.

    Art. 17 - Por menor abandonado entende-se, para osefeitos desta Lei, o "menor em situao irregular" pelamorte ou abandonado dos pais, ou, ainda, pela incapaci-dade destes.

    Art. 18 - As instituies que mantenham ou coordenemo sistema de Casas Lares para o atendimento gratuito demenores abandonados, registradas como tais no Conse-lho Nacional do Servio Social, ficam isentas do recolhi-mento dos encargos patronais previdncia social.

    Art. 19 - s relaes do trabalho previstas nesta Lei, noque couber, aplica-se o disposto nos captulos I e IV doTtulo II, Sees IV, V e VI do Captulo IV do Ttulo III e nosTtulos IV e VII, todos da Consolidao das Leis do Traba-lho - CLT.

    Art. 20 - Incumbe s autoridades competentes do Minis-trio do Trabalho e do Ministrio da Previdncia e Assis-tncia Social, observadas as reas de atuao, a fiscali-zao do disposto nesta Lei, competindo Justia do Tra-balho dirimir as controvrsias entre empregado e empre-gador.

    Art. 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 22 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 18 de dezembro de 1987; 166 da Independn-cia e 99 da Repblica.

  • 56

    Legislao - Voluntariado

    Lei n 9.608 de 18 de fevereiro de 1.998

    Dispes sobre o Servio Voluntrio e d outras Providncias.

    O Presidente da Repblica: Fao saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1. Considera-se servio voluntrio, para fins destaatividade no remunerada, prestada por pessoa fsica aentidade pblica de qualquer natureza ou instituio pri-vada de fins no lucrativos, que tenha objetivos cvicos,culturais, educacionais, cientficos, recreativos ou de as-sistncia social, inclusive, mutualidade.

    Pargrafo nico. O servio voluntrio no gera vnculoempregatcio nem obrigao de natureza trabalhista,previdenciria ou afim.

    Art. 2. O servio voluntrio ser exercido mediante a ce-lebrao de termo de adeso entre a entidade, pblica ouprivada, e o prestador do servio voluntrio, dele deven-do constar objeto e as condies de seu exerccio.

    Art. 3. O prestador do servio voluntrio poder ser res-sarcido pelas despesas que comprovadamente realizar nodesempenho das atividades voluntrias. Pargrafo nico.As despesas a serem ressarcidas devero estar expres-samente autorizadas pela entidade a que for prestado aservio voluntrio.

    Art. 4. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 5. Revogam-se as disposies em contrrio.

  • 57

    Legislao

    Confederao da Repblica Federativa do Brasil.1988.

    Lei Federal n 8080 de 19 de setembro de 1990.

    Lei Orgnica da Sade.

    Lei Municipal 9000 de 31 de dezembro de 1996.

    Cdigo de Sade de Curitiba.

    Lei n 8742 de 7 de dezembro de 1993 - Dispe sobre aorganizao da Assistncia Social e d outras providnci-as - LOAS.

    Lei n 7.644 de 18 de dezembro de 1987 - Me Social

    Lei n 9720 de 30 de novembro de 1998 - D novaredao a dispositivos da Lei n 8742 de 7 de dezembrode 1993, que dispe sobre a organizao da AssistnciaSocial, e d outras providncias.

    Poltica Nacional de Assistncia Social - PNAS, apro-vada pela Resoluo/CNAS n 207, de 16 de dezembrode 1998, que transforma em aes diretas os pressu-postos constitucionais e as regulamentaes da Lei Org-nica da Assistncia Social - LOAS.

    Resoluo n 207, de 16 de dezembro de 1998, queaprova a Poltica Nacional de Assistncia Social - PNAS e aNorma Operacional Bsica da Assistncia Social - NOBE2.

    Resoluo n 207, de 10 de agosto de 1999, que disci-plina a descentralizao poltica-administrativa da Assis-tncia Social, o financiamento e a relao entre os nveisde governo.

  • 58

    Portaria n 2854 do Ministrio da Previdncia e Assis-tncia Social de 19 de junho de 2000, que institui modali-dades de atendimento e fixa valores mensais de refern-cia correspondentes ao apoio financeiro da Unio no co-financiamento de servios assistenciais.

    Lei Federal n 8069 de 16 de julho de 1990, dispesobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outrasprovidncias.

    Lei Federal n 9.608 de 18 de fevereiro de 1.998, dispesobre o servio voluntrio e d outras providncias.

  • 59

    REFERNCIAS DE PESQUISA

    Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA Lei n8.069 de 13 de julho de 1990.

    Termo de Convnio - Prefeitura Municipal de Curitiba -Fundao de Ao Social

    Procedimentos e organizao nas Unidades de Abri-go - Prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipalda Criana; 2000.

  • 60

    ANEXOS

  • 61

    ANEXO 1

    MINUTA

    Termo de Convnio n. ____________________, queentre si celebram a FUNDAO DE AO SOCIAL FAS e a- _____________________

    Aos _____________________________, nesta Cida-de de Curitiba, Capital do Estado do Paran, presentes deum lado a FUNDAO DE AO SOCIAL, gestora doFundo Municipal de Assistncia Social - FMAS, doravantedenominada FAS, neste ato representada por sua Presi-dente ________________________, CPF/MF n.________________, pela Diretora______________________, CPF/MF n__________________, pela Diretora Administrativo Fi-nanceira _________________________I, CPF/MF n_____________, assistida pela Assessora Jurdica_________________, CPF/MF n. _______________,e, do outro ladoa_____________________________________ CNPJ/MF n. ______________, doravante denominada ENTI-DADE, neste ato representada por_____

    ______________, CPF/MF n.__________________,tendo em vista o contido no processon._______________FAS, decidiram firmar o presenteinstrumento mediante as clusulas e condies seguin-tes:

    CLUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO:

    Tem o presente por objeto formalizar a cooperao tc-nica e financeira entre a FAS e a ENTIDADE, visandoapoiar a manuteno da unidade __________________,

  • 62

    para o atendimento de adolescentes em situao de ris-co, na faixa etria de 14 a 18 anos, em regime de abrigo24 horas.

    CLUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAES DA FAS

    Compete FAS:

    1. prestar cooperao tcnica e financeira ENTIDADE,para o atendimento de _____ criana/adolescentes;

    2. repassar bimestralmente o valor de_______________a partir de janeiro de 200__;

    3. proceder as orientaes e acompanhamento tcnico ENTIDADE quanto ao atendimento dos adolescentes naUnidade de Abrigo, bem como quanto a capacitao deseus funcionrios;

    4. realizar fiscalizaes, se necessrio, quanto a aplica-o dos recursos repassados.

    CLUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAES DA EN-TIDADE

    Compete ENTIDADE:

    1. garantir bom nvel de execuo do presente termo,bem como a administrao da Unidade de Abrigo;

    2. comparecer e encaminhar funcionrios da Unidade aencontros, reunies e treinamentos, de acordo com aprogramao estabelecida pelos Ncleos Regionais e De-partamentos da FAS;

    3. garantir que a programao executada esteja de acor-do com o Estatuto da Criana e do Adolescente, quantoaos seguintes aspectos:

    - informativo de abrigamento ao Conselho Tutelar da regio-nal onde est situada a unidade, em no mximo 48 horas;- preparao para o desligamento gradativo;- participao na vida comunitria, bem como garantia de

  • 63

    acesso a seus recursos (escola, unidade de sade, etc.);- encaminhamento e acompanhamento atravs de estu-do social;- documentao pessoal e escolar;- atividades educativas, recreativas e de lazer;- necessidades bsicas garantidas;- regime de co-educao;- atendimento personalizado em pequenas unidades e gru-pos reduzidos;- diligncias no sentido do restabelecimento e da preser-vao dos vnculos familiares, evitando odesmembramento de grupo de irmos;- oferta de instalaes fsicas em condies adequadasde habitabilidade, higiene, salubridade e segurana;- preservao da identidade e oferta de ambiente de res-peito e dignidade;- os procedimentos de transferncia de crianas abrigadaspara outras entidades, devero ser analisados previamentecom o Conselho Tutelar e/ou Vara da Infncia e Juventu-de;

    4. encaminhar FAS, mensalmente, atravs da Regio-nal, relatrio tcnico das atividades desenvolvidas, bemcomo, relao das crianas atendidas.

    5. comprometer-se ao cumprimento da Portaria n. 01/99, da Primeira Vara da Infncia e da Juventude, quenormatiza os procedimentos de abrigamento edesabrigamento de crianas e adolescentes no Municpiode Curitiba, atravs da Central de Vagas/ Central de Aten-dimento Social;

    6. encaminhar FAS, at o dcimo dia posterior a cadabimestre, a prestao de contas do repasse financeiroprocedido, anexando os documentos necessrios quecomprovem a aplicao dos recursos recebidos pelo pre-sente termo;

  • 64

    7. responsabilizar-se pelas obrigaes patronais, apresen-tando fotocpias autenticadas dos recolhimentos de en-cargos sociais efetuados pela ENTIDADE, durante a vi-gncia do presente termo.

    8. manter os recursos repassados por este termo, obri-gatoriamente, em conta corrente especfica em bancooficial, devendo:a) utilizar os recursos financeiros transferidos e o resulta-do das aplicaes exclusivamente no objeto do presente,sendo em despesas correntes, conforme plano de aplica-o previamente aprovado pela FAS, vedado o seu em-prego em liquidaes judiciais trabalhistas, rescisescontratuais, na compra de materiais permanentes e emfinalidades diversas das estabelecidas.b) efetuar o pagamento das despesas que so objetodeste termo, com cheques nominais s empresas forne-cedoras de materiais e servios;c ) observar os itens enunciados no manual de prestaode contas.

    9. participar de reunies com a FAS, para discusso deprocedimentos acerca do trabalho educativo desenvolvidona Unidade Abrigo, garantindo qualidade no atendimentoprestado s crianas/adolescentes em situao de risco.

    CLUSULA QUARTA - DA DOTAO

    O repasse do presente termo ocorrer conta da dota-o oramentria n. _____________________

    CLUSULA QUINTA - DO PRAZO

    O presente instrumento firmado para viger retroativa-mente do dia 01 de janeiro at o dia 31 de dezembro de200___, podendo ser prorrogado.

  • 65

    Pargrafo nico

    A renovao do presente ajuste fica condicionada a avali-ao tcnica da FAS, bem como o zeramento da presta-o de contas do exerccio, obedecidas s disposieslegais pertinentes.

    CLUSULA SEXTA - DA RESCISO

    O presente instrumento poder ser alterado ou rescindi-do a qualquer tempo, uma vez solicitado por uma daspartes com antecedncia mnima de 90 (noventa) dias,independente de interpelao judicial, subentendendo-serescindido automaticamente, quando qualquer das partesdeixar de cumprir o disposto nas clusulas acima.

    Pargrafo nico

    O eventual saldo financeiro existente na interrupo doconvnio dever ser restitudo pela ENTIDADE, imedia-tamente aps a emisso da respectiva Guia de Recolhi-mento pela FAS, na forma da legislao.

    CLUSULA STIMA - DO FORO

    As partes elegem o foro de Curitiba, Capital do Paran,para soluo de quaisquer divergncias na efetivao dopresente instrumento.E para constar, foi lavrado o pre-sente, que depois de lido e achado conforme, vai por to-dos assinado na presena de duas testemunhas, em ni-ca via, de onde sero extradas as cpias necessrias.Curitiba, ____________________________________.

  • 66

    ANEXO 2

  • 67

    ANEXO 3

    FICHA DE CADASTRO

    Unidade de Abrigo:____________________________

    Responsvel /recepo:________________________

    Data:___/___/___ Horrio: ___:___Cadastro n:____

    DADOS DE IDENTIFICAO

    Nome da Criana/Adolescente:___________________

    __________________________________________

    Sexo: M( ) F( ) Data de Nascimento: ___/___/___

    Local___________________

    Apelido:_____________________________________

    Filiao:

    Pai:________________________________________

    Me:_______________________________________

    Endereo: Rua:_______________________________

    n_____Bairro:________________Cidade:__________

    Pontos de Referncia:__________________________

    ________________________________________________________

    _________________________________________________

    Encaminhado por:______________________________

  • 68

    ESCOLARIDADE

    Nome da Escola:_______________________________

    Endereo da Escola:___________________________

    _____________________________________________

    Fone:_______________Orientadora:_________________

    Srie:_______________Perodo:_________________

    DOCUMENTAO ENTREGUE

    ( ) Certido de nascimento ( ) Histrico escolar

    ( ) Carteira de Vacinao ( ) Carteira de trabalho

    ( ) Carteira de identidade ( ) Outros (especificar)

    SITUAO PROFISSIONAL

    Empregador:_________________________________

    Local de Trabalho: ____________________________

    Fone: ______________Responsvel:______________

    Tipo de trato:_____________Perodo:______________

    BREVE RELATO:______________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________

  • 69

    ANEXO 4

    Curitiba, __________________de 2.00__.

    ________________________

    Responsvel pelo Abrigamento

    _________________________

    Responsvel pelo Recebimento

    DATA LISTAGEM DE PERTENCES

  • 70

    ANEXO 5

    ATENO SADE

    Odontologia:

    Psiquiatria/psicologia:

    Ginecologia/urologia:

    Outras especialidades:

  • 71

    ANEXO 6

    Unidade de Abrigo:____________________________

    Ofcio Juizado da Infncia e da Juventude / ConselhoTutelar n

    Tem o presente a finalidade de informar que se encontraabrigado nesta Unidade, desde___/___/___, a criana/adolescente_____________________________nascidoem ___/___/___, filho de ______________________

    ___________________e de_____________________

    _______________________residente na cidade de____________________________________UF:_____

    Rua:__________________________________________n _____Bairro:_______________________________

    proximidades:________________________________

    Atenciosamente,

    Obs: _______________________________________

    _________________________________________________________________

    Ao

    Conselho Tutelar/Juizado da Infncia e da Juventude

    Curitiba - PR

  • ANEXO 7

    CRIANAS E ADOLESCENTES ABRIGADOSDA UNIDADE

    Responsvel pelas informaes

    Nome:__________________________________________Data: ___/___/______

    N NomeProcesso/Autos V.I.J.

    n

    SSO RegistroC.T.n

    Data deabrigamento Motivo

    Abrigamento pordeterminao

    (rgo)

    72

  • 73

    ANEXO 8

    ENTREVISTA INICIAL DO SERVIO SOCIAL

    Cadastro N ____________

    Data ___/___/___ Horrio:____:____

    Nome: _____________________________________

    Data de Nascimento:___/___/___

    Naturalidade:_________________________________

    Sexo: M( ) F ( )

    Apelido:_____________________________________

    Encaminhado por: _____________________________

    Procedncia: _________________________________

    H quanto tempo est em Curitiba? ________________

    Reside com os pais? ( )Sim ( )No. Onde?____________________________________________

    Filiao:Pai:__________________________________

    Endereo:Rua:___________________________n_____

    Bairro:______________Cidade:________Estado:____

    Pontos de Referncia:___________________________

    ____________________________________________

    Profisso____________________________________

    Endereo do Trabalho:__________________________

    Fliao:Me:__________________________________

    Endereo: Rua:_________________________n____

    Bairro:______________Cidade:__________Estado:____

  • 74

    Pontos de Referncia:__________________________

    Profisso____________________________________

    Endereo do Trabalho:__________________________

    Composio Familiar:

    Nome:_______________________________idade________

    Nome:_______________________________idade________

    Nome:_______________________________idade________

    Nome:_______________________________idade________

    Nome:_______________________________idade________

    Nome:_______________________________idade________

    Membros da famlia que residem na casa

    __________________________________________________________

    _____________________________________________

    Mantm algum contato com a famlia:_______________

    Situao na rua: Questionar com a criana e o adoles-cente como foi sua sada de casa:

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

    H quanto tempo est em situao de rua?

    ____________________________________________

    Onde dorme atualmente?________________________

    ___________________________________________________

    Desenvolve alguma atividade geradora de renda?

    ( )Sim ( )No

    Qual?________________________________________

  • 75

    Local: ______________________________________

    Passagem por outras Instituies e Programas:

    Tempo de Permanncia ?:_______________________

    Motivo da evaso?____________________________

    Escolaridade

    Estuda: ( )Sim ( )No

    Srie__________________Repetncia:_____________

    Estuda:_____________________________________

    Perodo_____________________________________

    Endereo da Escola:___________________________

    ______________________________________________

    Interrompeu os Estudos:________________________

    Motivos:____________________________________

    Questionar com a criana ou adolescente as possibilida-des do seu retorno:

    Famlia:_____________________________________

    Contato com as Instituies: _____________________

    Definio do Encaminhamento: ___________________

    _____________________________________________

    ______________________________________________

  • 76

    ANEXO - 9

    ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

    1. Visitas domiciliares realizadas:

    2. Visitas do educando famlia:

    3. Visitas da famlia ao educando (na Unidade)

    4. Situaes Importantes nas Visitas:

    __________________________________________________________

    5. Encaminhamentos/orientaes famlia:

    _______________________________________________________________

    Data Dados Observados

    Data Dados Observados

    Data Dados Observados

  • 77

    6. Situaes de irmos abrigados:

    Nome Idade Instituio Visitas Observaes

  • ANEXO 10

    CRIANAS E ADOLESCENTES DESABRIGADOSDA UNIDADE

    Informa-se o desabrigamento dos educandos:

    Responsvel pelas informaes

    Nome:______________________________________Data: ______/_____/_____

    78

    N NomeProcesso/Autos V.I.J.

    n

    SSO RegistroC.T.n

    Data deabrigamento Motivo

    Abrigamento pordeterminao

    (rgo)

  • 79

    ANEXO 11

  • 80

    ANEXO 12

  • ANEXO 13

    ACOMPANHAMENTO PEDAGGICO

    Nome:_____________________________________________________________

    Escola:__________________________________________

    Srie:____________________________________________ Turma:__________

    Dificuldades:

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Dados levantados com a equipe pedaggica da escola:

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Encaminhamentos pedaggicos (contraturno, classe especial; atendimentopsicopedaggico.)

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Avaliao no final do perodo letivo:

    MatriaAvaliaes/Freqencia

    1B 2B 3B 4BNota Freq. Nota Freq. Nota Freq. Nota Freq.

    81

  • ANEXO 14

    ESCALA DIRIA DOS EDUCANDOS

    Data:____/____/____

    Observaes:_________________________________

    82

    Perodo da manh

    Ajudar na Cozinha

    Limpeza do refeitrio

    Quartos (tirar lixo)

    Banheiros (tirar lixo)

    Perodo da Tarde

    Ajudar na Cozinha

    Limpeza do refeitrio

    Quartos (tirar lixo)

    Banheiros (tirar lixo)

    Lavar loua do almoo

    Ptios (varrer)

    Perodo da Noite

    Lavar loua do jantar

    Secar loua do jantar

    Limpeza do refeitrio

    Secar loua (lanche da noite)

    Lavar loua do lanche da noite

    Secar loua do almoo

  • ANEXO 15

    PLANEJAMENTO

    UNIDADE:

    Educador responsvel:_________________________

    83

    ContedoProgramtico

    Metodologia CronogramaRecursosMateriais

    NecessriosObjetivos de

    AprendizagemAvaliao

  • ANEXO 16

    CADASTRO DO VOLUNTRIO

    DADOS PESSOAIS:

    Nome Completo: _____________________________

    Data de Nascimento: ___/___/___ RG: _____________

    CPF: _________________ Sexo ( )M ( )F

    Endereo Residencial:__________________________

    Bairro: _______________Cidade: ________________

    Telefone: ________________ Fax: _______________

    Tipo Sangneo: ______

    CEP:_______________________________________

    Estado Civil: __________________________________

    SITUAO PROFISSIONAL

    Onde trabalha: _______________________________

    Cargo/funo: ________________________________

    Endereo Comercial: __________________________

    Bairro: _________________ Cidade: _____________

    Estado: ___________Telefone: __________________

    84

    Funcionrio Pblico 84

    Funcionrio ONG

    Empresrio

    Estudante Liberal

    Outro - Qual? _____________________________

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    Aposentado

    Desempregado

    Dona de Casa

    Autnomo/Profissio-nal Liberal

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

  • 85

    REFERNCIA PARA CONTATO

    ( ) Residncia ( ) Trabalho

    Referncias pessoais para um eventual contato:

    Nome: ____________________ Telefone: _________

    Nome: ____________________ Telefone: _________

    ESCOLARIDADE

    ( ) Sem escolaridade

    ( ) 1 grau completo

    ( ) 2 grau completo

    ( ) 1 grau incompleto

    ( ) 2 grau completo

    ( ) Superior incompleto

    Superior completo em: ________________________

    Habilidades:__________________________________

    Atividade proposta:____________________________

    Objetivo dessa atividade:_________________________

    Perodo disponvel:___ horas por dia, ___ horas por se-mana.

    Mtodo de trabalho (abordagem do tema) e recursosmateriais necessrios:__________________________

    Observaes:________________________________

    Curitiba, ______ de ____________ de 200__.

    ______________________________

    Assinatura de Adeso

  • 86

    ANEXO 17

    ROTEIRO PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Identificao

    I- Apresentao

    II- Justificativa

    III- Objetivos Geral Especficos

    IV- Populao Alvo

    V- Metas

    VI- Operacionalizao

    VII- Responsabilidade pela execuo (rgos envolvidos)

    VII- Financiamento

    IX- Recursos Necessrios (perodo de 12 meses)

    X- Cronograma de Atividades (ano)

  • 87

    ANEXO 18

    REGIMENTO INTERNO

    DISPOSIES PRELIMINARES

    CAPTULO 1 - DA LOCALIZAO

    CAPTULO 2 - DAS FINALIDADES

    CAPTULO 3 - DO INGRESSO

    CAPTULO 4 - DO DESLIGAMENTO

    CAPTULO 5 - DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BSICA

    CAPTULO 1 - DA COORDENAO GERAL

    CAPTULO 2 - DOS FUNCIONRIOS/ EDUCADORES SOCI-AIS/DEMAIS FUNCIONRIOS

    DOS DIREITOS E DEVERES DOS EDUCANDOS

    CAPTULO 1 - DOS DIREITOS

    CAPTULO 2 - DOS DEVERES

    DA DISCIPLINA

    DE OUTRAS ORIENTAES

  • 88

    ROTEIRO DE INSPEO EM INSTITUIES DEACOLHIMENTO CRIANA E AO ADOLESCENTE

    ABRIGOS

    Abrigos - Definem-se como um espao destinado ao aten-dimento de crianas e adolescentes em situao de risco,visam proporcionar proteo integral e seu trabalho fun-damenta-se nos princpios estabelecidos no Estatuto daCriana e do Adolescente - ECA.

    CRITRIOS: