protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis

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JUNHO Futebol e Ciência © Artigo publicado em 164 JUNHO Futebol e Ciência www.futbol-tactico.com 165 Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica de púbis Osteopatia Dinâmica de Pubis, popularmente conhecida como Pubalgia, é considerada como uma das lesões de mais complexo diagnostico e tratamento no mundo do futebol, por isso a importância que se lhe outorga nos programas de prevenção que se aplicam nos futebolistas. A origem multifatorial, uma sintomatologia de difícil descrição, e a dificuldade para estabelecer um diagnostico através de provas especificas, determina de por si um verdadeiro reto para os profissionais responsáveis da recuperação desta lesão. Com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, reunindo os conhecimentos da área medico-terapêutica e do treinamento, e trás o analise de diversos fatores comuns de vários casos de futebolistas com pubalgia, se desenhou um protocolo especifico de glúteos, quadrado e o equilíbrio da musculatura de inserção púbica através de exercícios específicos de glúteos, quadrado lombar, isquiosurais, zona core e abdutores. A aplicação deste protocolo em 8 casos, junto com um processo de reentreinamento adequada permitiu os jogadores com lesão voltar a competição em menos de 8 semanas sem presença alguma de recidiva, pelo que se considera como um protocolo de recuperação valido para as lesões púbicas. Recuperando a Pubalgia no Futebolista A Autores: Óscar Caro Muñoz Doutorado em Ciências do Esporte (Universidade de Granada) Preparador Físico “A Academia” Málaga CF. Daniel C. Rosado Velázquez Especialista em Medicina da Educação Física e o Esporte Especialista U. em Traumatologia Esportiva Alejandro Caro Muñoz Diplomado em Educação Física (Universidade de Málaga) Treinador Categorias Inferiores DC. El Palo Treinador Pessoal

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www.futbol-tactico.com/pt A Osteopatia Dinâmica de Pubis, popularmente conhecida como Pubalgia, é considerada como uma das lesões de mais complexo diagnostico e tratamento no mundo do futebol, por isso a importância que se lhe outorga nos programas de prevenção que se aplicam nos futebolistas. A origem multifatorial, uma sintomatologia de difícil descrição, e a dificuldade para estabelecer um diagnostico através de provas especificas, determina de por si um verdadeiro reto para os profissionais responsáveis da recuperação desta lesão. Com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, reunindo os conhecimentos da área medico-terapêutica e do treinamento, e trás o analise de diversos fatores comuns de vários casos de futebolistas com pubalgia, se desenhou um protocolo especifico de glúteos, quadrado e o equilíbrio da musculatura de inserção púbica através de exercícios específicos de glúteos, quadrado lombar, isquiosurais, zona core e abdutores.

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Protocolo de recuperação da

osteopatia dinâmica de púbis

Osteopatia Dinâmica de Pubis, popularmente conhecida como Pubalgia, é considerada como uma das lesões de mais complexo diagnostico e tratamento no mundo do futebol, por isso a importância que se lhe outorga nos programas de prevenção que se aplicam nos futebolistas.

A origem multifatorial, uma sintomatologia de difícil descrição, e a dificuldade para estabelecer um diagnostico através de provas especificas, determina de por si um verdadeiro reto para os profissionais responsáveis da recuperação desta lesão.

Com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, reunindo os conhecimentos da área medico-terapêutica e do treinamento, e trás o analise de diversos fatores comuns de vários casos de futebolistas com pubalgia, se desenhou um protocolo especifico de glúteos, quadrado e o equilíbrio da musculatura de inserção púbica através de exercícios específicos de glúteos, quadrado lombar, isquiosurais, zona core e abdutores.

A aplicação deste protocolo em 8 casos, junto com um processo de reentreinamento adequada permitiu os jogadores com lesão voltar a competição em menos de 8 semanas sem presença alguma de recidiva, pelo que se considera como um protocolo de recuperação valido para as lesões púbicas.

Recuperando a Pubalgia no Futebolista

A

Autores:

Óscar Caro MuñozDoutorado em Ciências do Esporte (Universidade de Granada)Preparador Físico “A Academia” Málaga CF.

Daniel C. Rosado VelázquezEspecialista em Medicina da Educação Física e o EsporteEspecialista U. em Traumatologia Esportiva

Alejandro Caro MuñozDiplomado em Educação Física (Universidade de Málaga)Treinador Categorias Inferiores DC. El PaloTreinador Pessoal

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No complexo processo da readaptação esportiva são vários os profissionais que se involucram para alcançar os objetivos comuns de reincorporar a prática esportiva ao jogador lesionado, sendo um processo levado a cabo por uma equipe multidisciplinar de profissionais.

Dentro desta equipe se encontra nos últimos anos instaurada uma figura diferenciada e que cada dia mais, aparece nos clubes esportivos. Estamos falando da figura do readaptador físico-esportivo de lesões.

O reconhecimento e o respeito que essa figura alcançou dentro do corpo técnico das equipes de futebol radica na necessidade de dispor de um profissional que reúna a formação, os conhecimentos e as competências necessárias para ser o responsável do processo de recuperação das lesões que acontecem ao longo da temporada.

E é precisamente o alto índice de lesões, as perdidas econômicas e as necessidades esportivas das equipes, as que exigem a dia de hoje uma figura como a que já se encontra instaurada no futebol profissional espanhol, e que pouco a pouco se abre caminho nas categorias do futebol semiprofissional.

Tal é a importância do labor desempenhada pelo readaptador físico esportivo que se inicia antes incluso que a própria aparição da lesão.

E é que este processo de readaptação, definido por Lalín (2008) como o processo de ensinamento/aprendizagem mediante o qual se revistem os padrões motores gerais e específicos de um esportista, facilitando no menor tempo possível um estado de bem estar ótimo para o esforço, que garantisse sua incorporação a sua atividade e em torno habitual com normalidade e diligencia, deve

Descrição da Lesão: Osteopatia Dinâmica de PúbisA musculatura insercional em sínfises do púbis se vê submetida a uso excessivo nas ações próprias do jogo e a mudanças repetitivas de direção nos jogadores de futebol. A elevada tensão a que se vê submetida pode originar um processo inflamatório crônico no tendão que chegue a impedir a prática da atividade esportiva. Tendo em conta a cronicidade do processo larvado devemos tratá-la com paciência e respeitar ao máximo os tempos fisiológicos no que a prescrição de exercício como fator terapêutico se refere.

ter como principal objetivo prevenir, suprimir ao máximo possível a lesão (Tarragó et. Al., 2004).

Deste modo, dentro da classificação de Tarragó et. Al., (2004), encontramos como fase especifica da prevenção, que aparece antes da lesão, denominada etapa de Profilaxis.

A progressiva incorporação do licenciado em ciências do esporte como readaptador físico originou que incluso se considere uma metodológica de treinamento específica dentro dos sistemas que estruturam o processo de treinamento do esportista, com o planteado pelo professor Seirul-lo, já em 1989.

No presente trabalho se apresenta um desses trabalhos que realizam estes recuperadores, um caso real através do qual pretendemos estabelecer como valido o protocolo de recuperação que se apresenta para o tratamento da lesão da osteopatia dinâmica de púbis.

Diversos casos de aplicação, todos eles com resultados satisfatórios, nos fazem considerar como positivos o protocolo aqui apresentado, que deve aplicar-se junto com um processo de reentreinamento adequado.

O processo de readaptação da lesão da zona púbica que se apresenta neste trabalho se estrutura em base as 3 grande etapas do processo de readaptação propostas por Peirau (2008), a Recuperação Funcional, a Readaptação Física e o Reentreinamento, relacionando-se estas etapas com outras propostas como as de Lalín (2008) o Tarrago (2004).

Nossa proposta corresponde a fase de reentreinamento de Peirau, a de preoptimização e otimização de Lalín e a de desenlace de Tarrago, que como se pode apreciar na seguinte tabela guardam uma relação direta entre elas.

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Neste sentido se pode entender a pubalgia como um termino genético que se utiliza para denominar aquelas patologias ou síndromes pélvicos de muito diversa índole, já que a nível geral, a Osteopatia Dinâmica de Púbis é uma síndrome dolorosa que afeta a região inguinopubiana, que aparece por excesso de prática esportiva que gera descompensações desde o ponto de vista biomecânico (Conde, 2010).

São muitas as definições que existem sobre esta patologia, mas por concretar alguma definição podemos destacar dois referentes; Baluis (2005), que a entende como síndrome inflamatória asséptico que afeta a sínfises do púbis e que é de origem microtraumático e a de Montes (2002) que a define como inflamação dolorosa das inserções musculares da zona das ramas púbicas.

Em todos os casos patológicos nos que se aplicaram este protocolo e processo de reentreinamento associado que apresentamos neste trabalho, nos encontraremos com uma Osteopatia Dinâmica de Púbis entendida como um estado secundário da Síndrome de Sobrecarga Inguinopúbica (Gal, 2001), e a origem da patologia é fruto de uma tendinopatia previa dos abdutores com uma afetação na inserção dos mesmos.

MÉTODO E APLICAÇÃO DO PROTOCOLO

O protocolo e o programa de reentreinamento integro que se apresenta neste trabalho, que surge dos conhecimentos aportados pela bibliografia especifica (Busquet, 2005) e se desenha para o correto equilíbrio e desenvolvimento muscular harmônico da zona púbica, se aplicou a 8 jogadores de futebol de entre 19 e 26 anos que competem em categorias nacionais (Divisão de Honra Juvenil e Terceira Divisão Nacional) e que seguem uma planificaç4ao do treinamento muito próxima ao de equipes de futebol profissional; de 4 a 5 dias de treinamento semanais mais o jogo de competição.

Todos estes jogadores manifestaram um processo doloroso prévio atribuído a possíveis sobrecargas musculares não limitantes que originaram uma lesão púbica diagnosticada como osteopatia dinâmica de púbis que lhe obrigou a parar de treinar e de competir pela situação de dor limitante. Encontravam-se pelo tanto como baixa esportiva e todos eles foram submetidos ao mesmo protocolo de recuperação e a uma planificação na fase de reentreinamento baseada nos mesmos princípios, mas adaptado a cada um deles.

O protocolo se aplicava antes de iniciar a sessão de treinamento adaptado e antes de levar a cabo as tarefas de reentreinamento planificadas, realizando-se em todo momento em situação individualizada, com o recuperador de lesões com dedicação completa em todo momento.

Ademais de todo o complexo processo onde se desenvolve o trabalho de recuperação através de exercícios físicos específicos, se desenvolve estratégias de índole psicológica, com a aplicação de vídeos motivadores, técnicas de visualização, medicamentos placebos e entrevistas onde se estabeleciam os objetivos de mutuo acordo com o esportista lesionado.

Para a avaliação do processo se emprega a diário a percepção subjetiva do esforço e o nível de dor em base a uma Escala RPE de 0 a 10, onde 10 é considerado dor limite de qualquer ação e 0 supõe ausência completa de sensações negativas.

RESULTADOS

O trabalho individualizado e o seguimento diário deu lugar a que no transcurso de 8 semanas desde o inicio da prescrição de exercício, os esportistas puderam incorporar-se ao treinamento da equipe, alcançando todos eles uma melhoria significativa que lhes permite a incorporação normalizada e a volta a competição em ausência de dor de forma permanente.

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CONCLUSÕES

O protocolo aplicado, de desenho específico para a Osteopatia Dinâmica de Pubis em base aos conhecimentos que se desprendem na bibliografia específica, apresenta resultados beneficentes para a recuperação da osteopatia dinâmica de púbis.

O trabalho multidisciplinar de equipe é fundamental para recuperar uma osteopatia de púbis. Tem que considerar uns períodos fisiológicos mínimos para assegurar uma correta e favorável evolução para a melhoria. A ordenação ideal de processo de readaptação em nossos esportistas foi a seguinte;

Medidas fisioterápicas – Exercício isométrico – Exercício concêntrico – Exercício excêntrico e coativadores – Exercício pliométrico-Reentreinamento especifico

Realiza-se ademais uma adaptação progressiva ao esforço e uma regulação da carga de treinamento, até a incorporação completa ao grupo. Fazer especial finca-pé ao fator psicológico de confiança do esportista.

Técnicas de visualização, auto feed back, relaxação e “self conciousness” foram usadas e se valorizaram como beneficentes, assim como a quantificação através de escala RPE como meio de controle da dor com níveis de 0 a10.

O PROTOCOLO ESPECÍFICO APLICADO

Apresenta-se na seguinte tabela o protocolo de exercícios específicos encaminhados a recuperação da lesão, através da compensação muscular da zona pública, com o fim de conseguir um reequilíbrio muscular adequado que ofereça estabilidade a articulação pélvica e limite as tensões excessivas sobre os tendões de inserção. Este protocolo se aplica de forma conjunta com tarefas de treinamento específico adaptadas ao estado dos jogadores, e como se desenvolve a continuação se fundamenta em tarefas de caráter analíticas do quadrado lombar, glúteos, isquiosurais, abdutores e zona core, todos eles seguindo uma progressão em regimes de contração isométrica, concêntrica, excêntrica e em situações de elevada exigência proprioceptiva e controle postural para o esportista.

Mahoma 3 séries. 10 segundos por lado Manter a posição de extensão de braços durante 10 segundos, realizando-o para diante e para os laterais. Alongamento da zona ilíaca, a região lombar e dorsal.

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Gato-Cavalo

2 series. 10 repetições Movimentos contínuos de rotação anteroposterior da pélvis e região saco-ilíaca.

Reajuste da coluna vertebral, relaxa a rigidez muscular nas costas e no pescoço.

Super-Homem

2 séries. 8 repetições

Trabalho de glúteo em sinergia com core e propiocepção de quadril. Melhorar os níveis de trofismo do glúteo maior.

Lombo glúteo ProprioceptivoCom perna estendida. 2 séries. 8 repetições trabalho bipédico + 2 séries 5 monopédico. Trabalho de glúteo em sinergia com core e propiocepção de quadril. Melhorar os níveis de trofismo de glúteo maior.

Super-Homem

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Triglúteo

Triglúteo

2 séries. 8 repetições.

Trabalho de glúteo em todas suas porções e zonas através de trabalho monopédico. Melhorar os níveis de trofismo do glúteo em suas diferentes zonas.

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PLANIFICAÇÃO DA FASE DE REENTREINAMENTO

Apresenta-se nas seguintes páginas o processo de reentreinamento completo levado a cabo, o qual tem uma duração de 8 semanas e se inicia um 20 de setembro. É um caso real onde se indicam cada repetição realizada, cada tarefa levado a cabo e cada processo desenvolvido.

Faz-se uma coerente diferenciação entre as tarefas específicas próprias do protocolo e as tarefas levadas a cabo em campo, aspecto fundamental para a recuperação dos jogadores.

O treinamento de evitação (Tarrago et. Al., 2004) permitiu manter o nível condicional adequado do jogador, assim como um adequado estado de motivação para a consequência do logro. Tarefas genéricas em um primeiro momento deu passo como se pode comprovar através dos dias de treinamento com sintomatologia positiva, a tarefa de caráter mais específico e de relação direta com o próprio jogo do futebolista.

De igual forma, se indica a valorização subjetiva em términos de dor que o jogador vai percebendo. Como se pode observar na primeira semana o grau de dor é de 10, considerando-se por ele uma situação limitante do exercício. Quando a percepção de dor é nula, é de 0, o jogador se implica em mais tarefas grupais, voltando a competir nas 7ª semana em jogo amistoso.

Concêntrico e Excêntrico Manual 2 séries. 8 repetições.

Trabalho muscular de adutores em excêntrico e concêntrico. Melhorar os níveis de trofismo da musculatura adutora

ASSISTIDO

Hiper-abdominal excêntrico2/3 séries. 8 repetições.

Trabalho ESPECÍFICO da musculatura abdominal, através de contratação excêntricas com carga.

ASSISTIDO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Lalín, C (2008). La readaptación lesional (I Parte): fundamentación y contextualización. Revista de Entrenamiento Deportivo. Tomo XXII,2,27-35.

2. Lalín, C (2008). La readaptación lesional (II Parte): Reentrenamiento físico deportivo del deportista lesionado, XXII,3,29-37

3. Tarragó Costa, J.R.; Cos Morera, F.; Gordillo Molina, A.; Lizárraga, M.A.; Martín Urrialde, J.A. (2004). Readaptación física de la lesión musculotendinosa (Cap 14: 83-90). En Balius Matas. (2004). Patología muscular en el deporte: diagnóstico, tratamiento y recuperación funcional. Ed.Massón. Barcelona.

4. Balius Matas, R y Monne Guasch, L. (2005), En: Balius Matas, R. (2005). Patología Muscular en el deporte; diagnostico, tratamiento y recuperación funcional. Ed. Masson. Barcelona.

5. Busquet, L. (2003). Las Cadenas Musculares Tomo III: La pubalgía. Paidotribo. Barcelona.

6. Montes (2002). Pubalgia, relación entre condición física y su incidencia en grupos de trabajo de alto riesgo. Revista Internacional de medicina en ciencias de la actividad física y el deporte, 2 (6), 158-176.

7. Gal (2001). La pubalgia, prevención y tratamiento. Paidotribo. Barcelona