introdução a osteopatia

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INTRODUO A OSTEOPATIA E FISIOTERAPIA MANIPULATIVA

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IntroduoHistria: A origem das manipulaes das articulaes se perde no tempo. Graas escrita, so reveladas as primeiras provas da experincia das manipulaes. Os primeiros documentos nos chegam do Egito. Os papiros descobertos dor Edwin Smith (5000, 4.700 a.C.) e o papiro nmero 5 do Ramesseum (4.150, 3.560 a.C.) so provas. Mais tarde, na tumba de Ramss II (-1.298, -1.235), vemos as primeiras pinturas representando uma manipulao da cabea do rdio. Na Grcia, Hipcrates de Cs (460 370 a.C.) descreve em seu trabalho de articulao algumas manipulaes. Em Roma, C. Gallien (131-201 d.C.), que era mdico do imperador, curou o historiador Pausanias de uma nevralgia cervicobraquial manipulando as vrtebras cervicais. No oriente mdio, Avicena (980-1.037 d.C.), descreve as citicas no quarto livro do seu Canon, cujas bases nascem da medicina Hipocrtica. Na Espanha, Luis de Mercado, em 1.527, foi o primeiro universitrio a utilizar e ensinar as manipulaes. No sculo XV, o doutor Miguel Lon Portilla fez o relato das manipulaes astecas. Na Polinsia, o navegante Cook foi tratado em 1.768 de dores torcicas pelos indgenas. No sculo XIX, na Inglaterra, Dr. Harrison aprendeu as manipulaes dos Bone Setters. Em 1.850, Lucas Championnire escreveu a famosa frase O movimento a vida. Nos EUA, mais ou menos na mesma poca, duas grandes correntes apareceram: a Osteopatia e a Quiroprtica. Ambas revolucionaram o mundo da medicina com suas

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teorias, cuja polemica no est, todavia terminada. Andrew Taylor Still, pai da osteopatia, e David Palmer, pai da quiroprtica. Quem foi Andrew Taylor Still? Andrew Taylor Still nasceu em 16 de agosto de 1.829 em Jonesborough na Virginia. Filho de um mdico e pastor metodista. Still se iniciou muito jovem na medicina, empreende os estudos de medicina em Kansas City, no Colgio de Mdicos e Cirurgies (Missouri). Participou da guerra da Secesso como mdico cirurgio. nesse perodo que Still se decide voltar a estudar anatomia e fisiologia apara tentar compreender melhor o corpo humano. Adquiriu a convico de que a absoro de medicamentos apresentava inconvenientes para os seus pacientes. Sobreveio um drama, que modificou para sempre os seus conceitos. Em 1.864, uma epidemia de meningite cerebroespinhal causou estragos. Still perdeu vrios de seus pacientes e trs de seus filhos. Observou que todos eles apresentavam importantes dores torcicas. Em 22 de junho de 1.874, curou uma criana que sofria de desinteria hemorrgica. Comprovou que o abdome estava frio, e, no entanto a parte inferior do trax estava muito quente. Compreendeu ento que as contraturas torcicas estavam relacionadas com o mau funcionamento do intestino. Mobilizou a criana, e no dia seguinte a me maravilhada lhe anunciou que seu filho estava curado.

Andrew Taylor Still (1829 1917)

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Era a primeira vez que colocava em prtica suas observaes e trabalhos anteriores. Decidiu ento estudar anatomia sobre o vivo e no nos livros, que nada mais tinham para ensinar-lhe. Deduziu:

O papel da circulao do sangue; O papel da unidade do corpo; O papel das fixaes articulares.

Sua reputao cresceu rapidamente. Em 1.892, funda The American School Osteopaty em Kirksville, escola que ainda existe. Criou um doutorado de medicina osteoptica, para diferenci-lo do doutorado de medicina aloptica. Em 1.917 Andrew Taylor Still morre com 90 anos. A corrente osteoptica continua. Os colgios de osteopatia se multiplicam. A segunda gerao de osteopatas prossegue. o caso de John Littlejohn, que criou na Inglaterra a primeira escola de Osteopatia. A B.S.O (British School Osteopathy). Na mesma poca nasceu uma nova corrente de osteopatia, graas a Willian Gardner Sutherland, pai da terapia crniossacra, igualmente aluno de Still em 1.895. Sutherland descobriu a existncia de um movimento desconhecido at ento. Este movimento se origina no crebro e se chama Movimento Respiratrio Primrio C.R.I (Craneal Rithmic Impulse). Estudou as suturas dos ossos do crnio durante 30 anos para por em prtica seus diagnsticos e tratamentos. Atualmente, outros osteopatas, alunos de Sutherland e de Littlejohn, aprofundaram as tcnicas e os fundamentos cientficos da osteopatia com a finalidade de evitar o empirismo e estabelecer as bases cientificas indispensveis. Sendo alguns deles: Wernhan, Jones, Mitchell, Brook, Frymann, Magoun, Becker, I. Koor, Fryette, Hoover, Upledger, etc. Definio da Osteopatia Existem vrias definies, observemos as principais.

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Para a Associao Americana de Osteopatia: A osteopatia o sistema de cura que enfatiza principalmente a integridade da estrutura do corpo. Esta integridade estrutural o fator mais importante a ser mantido. Rege a boa sade do corpo e evita a doena. Para o Comit Americano da Terminologia Osteoptica: A osteopatia uma escola mdica que se baseia na teoria de que o corpo um organismo vital no qual a estrutura e a funo esto coordenados. A enfermidade uma perturbao de uma ou outra, e a terapia uma restaurao manipuladora dessas anomalias. Para C.H. Downing: A osteopatia uma filosofia da medicina (curativa) que possui um sistema completo de terapias. O tratamento se baseia nas condies anormais do corpo, nas leis naturais e nos princpios vitais que regem a vida, ou seja, o ajuste de todas as foras vitais quer sejam fsicas, qumicas ou mentais. Para Fryette: Toda leso ou subluxao de uma articulao uma composio de todas as variaes de leses, individuais ou conjuntas. ocasionado por um fator mecnico ou no, que causa o predispe doena que o paciente sofre no momento. Esses fatores podem variar de um corpo para outro. Cada indivduo nasce com sua capacidade individual de trazer consigo tais fatores. Quanto aos aspectos bioqumicos ou psquicos, eles so secundrios.

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Para Irvin Korr: A osteopatia uma concepo diagnstica e teraputica manual das disfunes de mobilidade articular e teciduais em geral, no quadro de sua participao no aparecimento das doenas. Para Leon Chaitow: um sistema de cuidados com a sade que reconhece que a autocura, a habilidade de auto regular o corpo, depende de determinado nmero de fatores: condies favorveis de meio ambiente, nutrio adequada e integridade estrutural normal do corpo. Utiliza-se de meios de diagnsticos aceitos e tambm meios de diagnsticos especficos desenvolvidos para facilitar uma avaliao estrutural precisa. D nfase especial importncia da mecnica do corpo e utiliza tcnicas manuais para detectar e corrigir as estruturas imperfeitas Definio geral: Osteopatia uma aproximao entre diagnstico e terapia manual das disfunes de mobilidade articular e tissular em geral, e no que envolve no aparecimento das enfermidades.

Princpios da OsteopatiaSo quatro os grandes princpios sobre o qual repousam a medicina osteoptica:

1 A estrutura governa a funo. 2 A unidade do corpo. 3 A autocura. Copyright by EBRAFIM 6 Todos os direitos reservados

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4 A lei da artria.

Primeiro Princpio: A Estrutura Governa a Funo. A estrutura representa as diversas partes do corpo. Sendo elas: Ossos, msculos, as fscias, vsceras, glndulas a pele, etc. Determina-se funo a atividade de cada uma dessas partes, ou seja, por exemplo, funo cardaca, respiratria, etc. A patologia no pode desenvolver se a estrutura est em harmonia, portanto a estrutura com distrbios desencadeia as patologias. Essa relao entre estrutura e funo aplicada em todos os elementos do corpo. Segundo Princpio: A Unidade do Corpo. O corpo humano tem a habilidade de reestruturar seu equilbrio, seja ele fsico, bioqumico, mental, etc. Essa habilidade o que chamamos de homeostasia. Dr. Still determina essa unidade ao nvel do sistema mio-fscio-esqueltico, pois esse sistema capaz de guardar na memria os traumas sofridos. O corpo humano no pode ser dividido em segmentos distintos. Apesar de didaticamente seu estudo ser segmento em vrias partes impossvel no considerar o indivduo como um todo em sua reabilitao. Este componente total envolve o corpo, crebro e psique. Terceiro Princpio: A Autocura. O corpo provido de todos os meios necessrios para impedir o desenvolvimento ou agregao da patologia. Isto , desde que todos esses meios estejam livres para funcionar corretamente, ou seja, que no haja obstculos nos condutos nervosos, linfticos, vasculares e que a nutrio celular e a eliminao dos objetos se cumpram corretamente.

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Quarto Princpio: A Lei da Artria. O sangue o meio de transporte de todos os elementos, assegurando sua imunidade natural. O papel da artria primordial, sua perturbao levar a uma circulao arterial debilitada, consequentemente, mais lento ser o retorno venoso, acumulando toxinas nas estruturas do corpo.

Bases Neurofisiolgicas da Leso Osteoptica

Fuso Neuromuscular (FNM) e rgo Tendinoso de Golgi (OTG) Os msculos esquelticos possuem uma grande variedade de receptores. Dois deles so particularmente importantes para o controle motor: o Fuso Neuromuscular e o rgo Tendinoso de Golgi. Fuso Neuromuscular Apresenta fibras intrafusais e extrafusais. As fibras especializadas do fuso so as fibras intrafusais, por oposio as fibras musculares normais extrafusais. A contribuio para a contrao muscular pela fibras intrafusais muito pequena (na regies perifricas ou polares). Quando as fibras intrafusais so estiradas, as terminaes nervosas aumentam a frequncia de despolarizao. Isto acontece porque o estiramento do fuso tambm estira a parte central das Fibras Intrafusais. O consequente estiramento das terminaes aferentes ativa canais sensveis ao estiramento que despolarizam a membrana e do origem a potenciais de ao. Quando termina o estiramento, as fibras intrafusais relaxam e a frequncia de despolarizao diminui. Os neurnios motores da medula espinhal podem ser divididos em dois tipos: alfa() e gama (). Os motoneurnios so menores que os e inervam os fusos

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musculares terminando nas regies polares das fibras intrafusais. Os motoneurnios modulam a frequncia de despolarizao das fibras aferentes dos fusos. As fibras inervam as regies polares, onde esto localizados os elementos contrteis. A ativao dos eferentes provoca a contrao e encurtamento das regies polares, o que estira a poro no contrctil central, conduzindo a um aumento da frequncia de despolarizao das terminaes sensitivas. A contrao das fibras intrafusais altera, desta forma, a sensibilidade das terminaes aferentes ao estiramento. o principal rgo sensitivo excitatrio do msculo e composto de fibras intrafusais microscpicas, que ficam paralelas as fibras extrafusais (musculoesquelticas). O fuso monitora a velocidade e durao do alongamento e detecta as alteraes do comprimento do msculo.

Fibras intrafusais: A poro central do fuso denominada rea sensorial e suas extremidades tem funo motora. Encontramos na poro sensorial dois tipos de terminaes:

1. Terminaes Primrias (tipo Ia): uma grande fibra sensorial que envolve circularmente a regio central e emite impulsos com alta velocidade (gama dinmico). Copyright by EBRAFIM 9 Todos os direitos reservados

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2. Terminaes Secundrias (tipo II): geralmente localizadas ao lado da primria, com um dimetro menor e menor velocidade de resposta (gama esttico).

Vindo do tronco cerebral, atravs da substancia cinzenta do corno anterior da medula, o motoneunio gama inerva as fibras intrafusais, portanto so chamadas eferentes gama. Um estiramento da regio sensorial fuso descarrega neurotransmissores pela rea sensorial, estimulando uma resposta de contrao das fibras intrafusais, pelo motoneurnio gama. Atravs das conexes dos interneurnios, os motoneurnios alfa e gama se comunicam na substncia cinzenta, assim uma contrao gama estimula uma resposta reflexa de contrao alfa. Funo da atividade gama Amortecer os efeitos do estiramento ou do relaxamento muscular; Regulao do tnus muscular; Informar os centros superiores sobre o estado de tenso dos msculos e de sua amplitude.

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Reflexos de estiramento Estiramento dinmico: desencadeado a partir de uma deformao brusca da regio sensorial do fuso (Ia), tendo como resposta uma brusca contrao das fibras extra-fusais. Termina assim que o estmulo cessado. Estiramento esttico: desencadeado a partir de um estiramento mantido, com estmulos proporcionais a sua intensidade. Neste caso, o impulsos do fuso vo diminuindo gradativamente a medida que o estiramento mantido. Estiramento negativo: quando o fuso colocado em posio de encurtamento suas fibras sensoriais diminuem seus influxos, assim conseqentemente a atividade muscular. OTG rgo Tendinoso de Golgi O rgo Tendinoso de Golgi uma estrutura encapsulada localizada na juno msculo-tendinosa, onde as fibras de colgeno do tendo se juntam s extremidades da fibras musculares extrafusais. Os feixes de colgeno na cpsula do rgo tendinoso dividem-se em finos fascculos. Cada rgo Tendinoso inervado por um axnio do grupo Ib. O estiramento das fibras de colgeno tambm estira o rgo Tendinoso. Isto comprime e alonga as terminaes nervosas, provocando a sua despolarizao. Os rgos Tendinosos so muito sensveis a alteraes na tenso do msculo, ao contrrio dos Fusos Musculares que so mais sensveis a alteraes do comprimento muscular. Localiza-se prximo a juno musculotendnea, enrola-se nas extremidades das fibras extrafusais do msculo e sensvel a tenso causada pela contrao muscular. Fibras do OTG tipo Ib. um receptor de inibio e responde a contrao muscular e ao alongamento mantido por tempo prolongado. Este receptor evita que a tenso gerada por um msculo chegue a limites extremos, assim este reflexo promove o relaxamento muscular. Copyright by EBRAFIM 11 Todos os direitos reservados

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Reaes ao Alongamento Quando um msculo alongado, tanto o fuso, quanto o OTG, enviam estmulos ao SNC. Inicialmente a quantidade de impulsos do fuso maior, fazendo com que o msculo se contraia de maneira reflexa. Quando os exerccios de alongamento so mantidos por mais de 6s, os impulsos do OTG, comeam a exceder os do fuso, inibindo a contrao reflexa e aumentando a ADM. Fisiopatologia do Espasmo Muscular Ao invs das fibras intrafusal e a extrafusal se contrarem, somente as fibras intrafusais se contraem e as fibras extrafusais relaxam, impedindo o relaxamento do fuso. No local lesionado, a atividade gama excessiva sobre um msculo, porque os motoneurnios gama descarregam e mantm as fibras intrafusais em encurtamentohiperatividade gama. O msculo no pode mais ficar relaxado, ocorre um espasmo que fixa a leso impedindo a mobilidade de alguns parmetros. Se tentarmos along-lo, maior ser a resistncia e maior ser a hiperatividade gama. Provocar leses compensatrias e adaptativas. ESPASMO = HIPERATIVIDADE GAMA Este reflexo patolgico tem origem no SNC ou por mecanismos externos. Um estmulo elevado no fuso, ao chegar a medula, influencia o sistema gama esttico pelos interneurnios, mantendo uma contrao das fibras intrafusais. Assim, a poro central do fuso fica estirada, aumentando seus influxos, fazendo com que o motoneurnio alfa mantenham um estado de contrao mantida. O espasmo mantido por uma hiperatividade gama. Copyright by EBRAFIM 12 Todos os direitos reservados

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A contrao muscular mantida gera um processo isqumico, levando o musculo a um processo metablico anaerbio e o acmulo de substancias txicas como amnia, radicais livres, cido ltico, etc.

Repercusses do Espasmo Essas substncias ativam receptores nocioceptivos, provocando dor. Nessas circunstancias o msculo em espasmo traz para sua direo sua peas ssea de insero, diminuindo o grau de mobilidade acessria da articulao. Devido a isquemia, um msculo em espasmo tem uma condio de resistncia menor que um msculo em estado normal. Neste caso seu antagonista permanece em posio de estiramento, mantendo as protenas contrateis em condio favorvel para contrao, mas tambm em um estado de tenso aumentado. Tipos de Movimento 1. Movimento fisiolgico ou osteocinemtico: movimento normal que ocorre por contraes concntricas ou excntricas que movem as articulaes. 2. Movimento acessrio: movimento pelo qual uma superfcie articular move-se em relao a outra em rolamento e deslizamento. O movimento fisiolgico voluntrio e os acessrios acompanham o fisiolgico. Se algum componente do movimento acessrio estiver limitado o movimento fisiolgico tambm estar. Ponto-gatilho (trigger point) Ao permanecer em um estado de contrao mantida por longos perodos, podem se formar bandas tensas musculares e nelas, pontos de maior tenso e sensibilidade que irradiam dor a distancia. Copyright by EBRAFIM 13 Todos os direitos reservados

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Neste caso, os pontos so formados pelo esgotamento das reservas de energia, provocada pela isquemia da contrao. Os sacmeros precisam de energia (ATP) para contrair, sustentar a contrao e para relaxar, ativando a bomba de sdio e potssio. Os pontos-gatilho no so mantidos pelos influxos do fuso,mas sim pelo colapso circulatrio que resulta no esgotamento das fontes energticas. Este processo chamado de ciclo vicioso auto-sustentado.

Encurtamento Uma vez mantido a condio de espasmo e atracamento das protenas contrateis, ocorrer uma proliferao conjuntiva no msculo com conseqente perda da elasticidade e mobilidade. Este processo chamado de encurtamento e um msculo encurtado no necessariamente um msculo que apresenta qualquer tipo de sintoma. Leses Teciduais Parmetro Maior: Inflamao Leso Estrutural

Parmetro Menor Espasmo Hipertonia Hipotonia Ponto-gatilho Encurtamento Tensionamento Complascncia neural

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Manifestao Clnica dos Tecidos Msculo Ligamento Tendo Nervo Disco intervertebral Vsceras Inflamao Infeco

Conceitos Modernos da Osteopatia O corpo uma unidade: h reciprocidade entre estrutura e funo. A enfermidade uma reao total do organismo: uma estrutura ou uma funo anormal de uma parte do corpo que ter uma influncia anormal sobre o corpo inteiro. O organismo possui a capacidade de defender-se e resistir aos processos que o desequilibram. O sistema nervoso central tem um papel organizador predominante nos processos patolgicos. Por culpa da nossa adaptao incompleta postura bpede, nosso organismo est predisposto aos transtornos articulares e periarticulares, sobre todo o nvel da coluna e da pelve. A disfuno osteoptica pode se definir como uma disparidade tridimensional da mobilidade de um tecido conjuntivo unido aos elementos periarticulares. Uma disfuno osteoptica da coluna se associa a: Uma sensibilidade dos tecidos paravertebrais e dos tecidos subjacentes. Uma modificao muscular (limiar reflexo baixo, espasmo, hiperatividade gama).

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Uma perturbao do sistema neurovegetativo responsvel de: Alterao da funo visceral. Alterao dos tecidos supra-espinhosos. Perturbao vaso-motriz (lei da artria de STILL). Dores difusas, irradiadas ou referidas. O tratamento manual da disfuno osteoptica (normalizao da funo) interrompe o arco reflexo patolgico e favorece assim a cura total ou parcial do processo patolgico. A leso osteoptica corresponde a uma ausncia tridimensional da mobilidade de um elemento conjuntivo. Tal disfuno se caracteriza por uma restrio de mobilidade, quase sempre dolorosa, em um ou em vrios parmetros normais do movimento. Facilitao Medular A facilitao medular se define pela manuteno de um plo de interneurnios (pr-motor, motoneurnio e neurnio ortossimptico pr-ganglionar), em um ou vrios segmentos medulares, em um estado parcial ou total de excitao. Seus estmulos podem ser devido a um aumento mantido no tempo de aferncias (circuito aberrante, anomalia na passagem neuronal). A facilitao pode ser mantida por culpa de uma atividade anormal do sistema nervoso central- hiperatividade gama. O estado de facilitao pode estender-se tambm aos locais relacionados com o segmento medular que inerva a articulao patolgica e assim pode repercutir sobre os elementos que compem o metmero: Mitomo: cadeias lesionais neuromusculares. Dermtomo: dermalgias reflexas ao nvel dos nervos sensitivos cutneos superficiais (dores cutneas). Esclertomo: dores na articulao, ligamentos e peristeo. Copyright by EBRAFIM 16 Todos os direitos reservados

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Entertomo: disfunes neurovegetativas viscerais.

Conseqncias da Facilitao: Os segmentos facilitados sero mais ativos que os demais. Todos os tecidos que recebem uma inervao motriz (msculos, vasos, glndulas), a partir do segmento facilitado esto expostos a uma excitao ou inibio. A hiperatividade ativa os neurnios facilitados e produz uma hiperatividade ou hipoatividade sobre os neurnios inibidores dos tecidos inervados pelos mesmos. As fibras musculares (lisas, viscerais e estriadas) inervadas pelos segmentos facilitados tero um tnus demasiadamente elevado que produz modificaes morfolgicas, qumicas e metablicas. O Limiar de percepo da dor estar diminudo: haver facilitao das fibras espinotalmicas. A facilitao ortossimptica produz uma simpticotonia que afeta a pele, resultando em um aumento da atividade sudorpara que diminui a conduo eltrica da pele, e uma vasoconstrio que produz uma ausncia do reflexo histamnico na palpao da pele e zonas mais firas a termografia.

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A Leso Neurovascular A Lei da Artria de Still A facilitao medular ou irritao mecnica dos filetes simpticos perivasculares vo produzir alteraes vasoespsticas arteriais, uma vasoconstrio dos vasos sanguneos. Em caso de uma disfuno somtica vertebral, os proprioceptores ligamentares estimulam os gnglios laterovertebrais possibilitando uma desordem vascular por todo o metmero. Tal desordem ocorre por irritao dos ligamentos vertebrais, responsveis pela regulao do suprimento sanguneo muscular. Quando o ligamento estirado por um movimento envia uma mensagem medula espinhal, que por sua vez, eleva o fluxo sanguneo para responder o aumento do gasto energtico causado pela contrao muscular. Conseqncias da Leso Neurovascular

As conseqncias so variveis em virtude do tecido lesado No geral: provoca uma fragilidade tissular acompanhada de uma anxia, isquemia, toxemia, edema e inflamao. No msculo: provoca dores isqumicas referidas ao aparelho locomotor, miosites, tendinites, fibrose, ocasionando um mau rendimento do trabalho muscular. Na vscera: provoca congesto, transtornos metablicos e alteraes a nvel fisiolgico.

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No nervo: o edema reacional provoca uma compresso que causa uma anxia tissular com uma modificao do pH, resultando em transtornos da condutibilidade gerando nevralgias citicas, crurais, cervicais, cervicobraquiais, etc.

O Papel da fscia na disfuno somtica Fscia: Membrana conjuntiva fibrosa constituda pela reunio das aponeuroses de revestimento dos msculos superficiais de uma parte do corpo e que os separa dos tegumentos, formando um septo entre certos planos musculares. A denominao fscia varia de acordo com o rgo que ela reveste: Aponeurose para os msculos. Pleura para os pulmes. Pericrdio para o corao. Peritnio, mesentrio ou omento (maior ou menor) para as vsceras abdominais. Meninges para o sistema nervoso. Possui um duplo papel que conduzir o sistema neurovascular ao seu destino e servir de intermedirio entre o sistema msculo esqueltico e o sistema visceral. Por ser muito inervada sensitivamente a fscia reage a trao originando influxos nociceptivos provocando alteraes vasculares e bioqumicas. Repercusses das Disfunes Somticas

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Repercusses Articulares e sseas A dor ssea precisa, centrada sobre a vrtebra envolvida e aumenta com o movimento. A leso osteoptica provoca uma restrio da mobilidade local, ocasionando uma perda da mobilidade global, a perda do jogo articular. A perda da mobilidade dever ser obrigatoriamente compensada pelos espaos supra e subjacentes que estaro sujeitos a uma hipersolicitao geradora de processos artrticos. Repercusses Capsuloligamentares A dor de origem ligamentar surge durante a manuteno de uma posio prolongada (sentado, em p, deitado) aps um perodo de latncia e tambm no final do movimento. Ocasiona edema e fibrose, limitando de maneira crnica a mobilidade articular. Repercusses sobre a Dura-Mter A restrio da mobilidade vertebral vai prejudicar o movimento de deslizamento da dura-mter espinhal, favorecendo dessa maneira agresses fsicas das razes nervosas.

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Repercusses Fasciais A leso vertebral pode ser geradora de transtornos perifricos ao nvel do crnio, dos membros, do mediastino ou do abdmen. Esse processo ocorre por intermdio das fscias. So essas mesmas tenses fasciais que vo transtornar a funo das vsceras e glndulas, pelo desvio de uma vascularizao e de seus plexos neurovegetativos locais. Repercusses Musculares A dor aparece com o movimento (meio do movimento) e com a contrao muscular. Assim como a facilitao medular trata-se de uma hiperatividade gama supra e subjacente, que pode ser o ponto de partida das cadeias lesionais neuromusculares. O msculo em espasmo apresenta: Isquemia e anxia tissular, ocasionando uma dor referida. Pontos gatilhos miofasciais (Trigger Points).

Os efeitos da facilitao ao nvel do mitomo so: Aumento do tnus responsvel pelo espasmo que limita as amplitudes de movimento. Hipotonia muscular.

A hiperatividade gama de origem central favorece e mantm as leses perifricas. Repercusses Nervosas A dor de origem nervosa se caracteriza pelo trajeto da dor mostardo pelo paciente com o dedo. A dor aumenta quando colacada em tenso. Pode-se produzir uma irritao dos elementos nervosos prximos disfuno somtica e neuropatias responsveis por nevralgias. Copyright by EBRAFIM 21 Todos os direitos reservados

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A leso vertebral provoca uma facilitao dos influxos nervosos sensitivomotores e neurovegetativos responsvel por transtornos msculo esquelticos, capsuloligamentares e na funo visceral. Repercusses Discais A dor aguda e se manifesta quando o corpo est submetido ao da gravidade. Dor no incio do movimento, na anteflexo e aos esforos de valsalva (defecao, tosse, espirro) que aumenta a presso intra-abdominal. Repercusses Viscerais A dor no aumenta com o movimento, rtmica pela funo das vsceras. Dor de acordo com o ciclo cicardiano. Hipomobilidade e Hipermobilidade Reacional Compensadora Toda perda de mobilidade articular de um elemento se faz em prejuzo de outra zona, que dever compensar essa falta de mobilidade com um hiperfuncionamento, uma hipermobilidade. Essa zona de hipermobilidade pode ser supra ou subjacente fixao articular. A hipomobilidade caracterizada por uma fixao articular devido a um espasmo muscular e a aderncias. Essa zona assintomtica, ela s pode ser detectada graas aos testes de mobilidade comparativa ou na palpao. A zona de hipermobilidade caracterizada por uma hipotonia muscular: local das dores espontneas providas pela inflamao dos tecidos periarticulares (msculos, ligamento e cpsula articular), podendo causar irritaes das razes nervosas atravs de edema e anxia. Os sinais clnicos esto ligados s zonas hipermveis.

Graus de Mobilizao Articular

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Grau 1 e 2

Alvio da dor inflamatria. Por outro lado, freqentemente, existe uma causa mecnica para a inflamao e dor. Aspirina. Grau 3 e 4 Alvio de problemas mecnicos na articulao, de aderncias grosseiras a corpos livres provocando bloqueios. Grau 5 sistema nervoso provoca um black out sensorial local, o crculo vicioso irritativo se A separao brusca das superfcies articulares surpreendem o central e rompe e o tnus muscular se normaliza.

Neurodinmica O tecido nervoso responsvel por 20% do consumo do oxignio corporal, embora sua massa represente em mdia apenas 2% de nossa massa total. Na organizao circulatrio dos nervos, arterolas caminham juntamente com o tecido nervoso e migram para dentro dos nervos, capilares chamador vasos alimentadores e vasos intraneurais. O gradiente de presso dos vasos controlado pelo SNA.

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Os nervos caminham para todo o corpo atravs de tneis, os quais alteram apenas os tecidos responsveis pelos seus limites pois o tecido nervoso contnuo. Tanto a vascularizao destes segmentos, quanto o retorno venoso, dependem do limiar de presso nos vasos, nervos e no tnel por onde eles passam. PA>PC>PF>PV>PT

A variao destas presses, gera a formao de edema, isquemia neural, perda de mobilidade, podendo chegar at uma fibrose. Os sintomas comuns associados a estas condies so as neuralgias e parestesias. A facilitao pode ser um dos fatores responsveis. O movimento balstico do nervo ajuda a regularizar os nveis pressricos atravs do bombeamento, aumentando a circulao e estimulando o retorno venoso. Movimentos balsticos trabalham tambm a organizao de fibras de colgeno. Estabilizao Segmentar O termo estabilizao refere-se ao controle mecnico articular, onde os msculos agem como limitadores e controladores do movimento e assim previne danos a um segmento. A estabilidade de um segmento dada, principalmente pela musculatura profunda, a qual se encontra comprometida na presena de desequilbrio muscular (deficincia no recrutamento entre sinergistas e antagonistas), alteraes no comprimento muscular ou dficit no recrutamento motor. Essa tcnica foi idealizada por um grupo de Fisioterapeutas Australianos. Msculo Transverso do Abdome (TrA) : Recrutamento em qualquer movimento dos MMSS e MMII; Copyright by EBRAFIM 24 Todos os direitos reservados

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Ao independe da direo do movimento;

Contrao antecipatria. Situao funcional: os mm. Estabilizadores so ativados 30 a 50ms antes do movimento. Disfuno: Em pacientes com disfunes lombares que ocasionam dor vai haver um atraso entre 50 a 450ms na ativao dos msculos estabilizadores da coluna.

Cadeias Musculares e Correo Postural A postura ideal desenvolve o mnimo de sobrecarga e esforo as estruturas corporais durante a esttica e a dinmica, levando ao mximo de eficincia dos movimentos. O tecido principal responsvel pelo princpio da globalidade a FSCIA. Podemos dizer ento, que todo o nosso corpo apresenta estruturas anatmicas ligadas entre si, se apoiando para fornecer estabilidade e funcionalidade. Se ocorrer alguma disfuno em alguma parte ocorrer um desequilbrio, necessitando de uma compensao- surgindo assim as patologias. O tecido conjuntivo representa praticamente 70% do tecido humano.

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Princpios das Tcnicas de Tratamento Osteoptico

Tcnicas EstruturaisTrata-se de todas as tcnicas, seja qual for o tecido tratado, realizadas no sentido da barreira contra a restrio da mobilidade, obedecendo a lei da no-dor. O princpio geral da tcnica ir ao sentido da restrio, seja em um ou em vrios parmetros restringidos. Tem por finalidade romper as aderncias e regularizar o tnus muscular restaurando a funo e a mobilidade articular. As tcnicas estruturais podem ser rtmicas e manipulativas. Tcnicas Rtmicas: Caracterizadas pelo controle do ritmo, assim como da repetio. Cada movimento ativo ou passivo acompanhado de numerosos reflexos de regulao e de adaptao, incluindo fenmenos de facilitao e de inibio ao nvel dos mecanorreceptores proprioceptivos, que respondem s variaes de tenso no msculo, Copyright by EBRAFIM 26 Todos os direitos reservados

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nos tendes e nos elementos capsuloligamentares, o movimento passivo vai criar estimulaes seletivas a nvel central e cortical. Passado certo limite de tenso, o estiramento reflexo vai inverter-se e se tornar inibidor, por causa dos receptores tendinosos de Golgi. Por outro lado, as tcnicas passivas geram estimulaes proprioceptivas nas zonas que no esto habitualmente estimuladas no complexo articular.

As tcnicas rtmicas so: Stretching, para msculo e fscia. Tcnica Articular, para cpsula e ligamentos. Bombeio, para fscia e ligamentos. Tenso sustentada, para msculo. Inibio, para o msculo. Energia Muscular de Mitchell (Msculo-Energia), para o msculo. Relaxamento miofascial, para as fscias.

Tcnicas de Stretching

Princpios: Ir ao sentido da barreira (restrio), para romper as aderncias e regular o tnus muscular, nesta tcnica o estiramento rtmico do msculo transmitido aos fusos neuromusculares, o sistema nervoso central para proteger-se diminui a hiperatividade gama, os receptores tendinosos de Golgi e receptores de Ruffini situados na fscia do msculo estirado inibem o motoneurnio alfa e gama.

Ao: Ligamentos; Fscias; Tendes; Copyright by EBRAFIM 27 Todos os direitos reservados

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Msculo.

Objetivos: Aumentar a vascularizao local. Acabar com a hiperatividade gama. Lutar contra a fibrose muscular.

Tcnica: Este estiramento rtmico pode-se ser feito em duas direes: No sentido das fibras musculares longitudinalmente, tendo uma ao sobre os receptores de Golgi. Perpendicularmente s fibras musculares, tendo uma ao maior sobre os fusos neuromusculares. O importante desta tcnica que a trao se aplique e se retire lentamente. Tcnica Articulatria

Princpios: Constri-se uma alavanca igual de uma manipulao, uma alavanca especfica que permita focalizar a fora em um stio ou outro da articulao.

Ao: Sobre as cpsulas e os ligamentos.

Objetivos: Copyright by EBRAFIM 28 Todos os direitos reservados

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Acabar com as aderncias capsuloligamentares. Relaxar os msculos monoarticulares espasmados. Aumentar a amplitude articular do segmento.

Tcnica: Mobiliza-se de forma passiva a articulao conservando a barreira que se construiu no mximo de amplitude articular. O terapeuta recebe permanentemente informao sobre os tecidos aumentando ou diminuindo a intensidade de sua ao em funo de suas sensaes. A utilizao de um pequeno rebote ao final da amplitude permite produzir mudanas mais rpidas nos tecidos. Tcnica de Bombeio

Princpios: Tomar um contato o mais prximo possvel da estrutura a estirar, promover uma seqncia de presses longitudinais e relaxamento at conseguir o desaparecimento das tenses e da dor.

Ao: Aponeuroses; Ligamentos.

Metas:

Aumentar localmente a vascularizao artrio-venosa. Fazer descarregar os receptores que transmitem a dor. Copyright by EBRAFIM 29 Todos os direitos reservados

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Tcnica: Quando se tem localizado a zona a tratar, o bombeio se realizar alternando presses e relaxamento no eixo da estrutura a estirar, at que se obtenha uma sensao de diminuio das tenses e da dor. Tcnica de Tenso Sustentada

Princpios: Esta tcnica utiliza os princpios das tcnicas com manipulao (extenso/flexo, lateroflexo, translao e rotao). Posto em tenso levado o movimento at a reduo do slack.

Ao: Feito sobre os msculos monoarticulares.

Objetivos: Relaxar os msculos monoarticulares espasmados.

Tcnica: Leva-se o segmento at a reduo do slack, mantendo a posio enquanto o paciente respira profundamente at que se obtenha um relaxamento dos tecidos. Tcnica de Inibio

Princpios:

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Esta tcnica dirigida ao espasmo muscular, aplicada em funo das reaes dos tecidos e do ritmo respiratrio.

Ao: feita somente sobre os msculos.

Objetivos: Relaxamento da musculatura; Aumento da circulao local; Diminuio da resposta aferente.

Tcnica: feita uma presso perpendicular s fibras do msculo. Esta presso mantida at promover um relaxamento muscular, ento se diminui a presso lentamente. Tcnica de Energia Muscular de Mitchell ou Msculo Energia

Princpios: O msculo posto em posio de estiramento e pede-se uma contrao isomtrica, o que chamamos em fisioterapia contrao-relaxamento. A contrao isomtrica do msculo estirado provoca um estiramento dos fusos neuromusculares e dos receptores tendinosos de Golgi. Durante a tcnica utilizam-se contraes isomtricas, a articulao fixada mobilizada nos trs planos do espao o que permite levar at a barreira motriz, estirando o msculo. Ganhando assim amplitude de movimento e mobilidade articular. Ao:

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Sobre os msculos monoarticulares.

Objetivos: Acabar com a hiperatividade gama nos msculos monoarticulares; Restaurar o jogo articular fisiolgico.

Tcnica: Utilizam-se seis tipos de contraes: Relaxamento Ps Isometria: Na contrao isomtrica a fora que o terapeuta exerce igual fora exercida pelo paciente. Aproveita-se do relaxamento que segue a contrao para estirar o msculo encurtado e devolve-lhe sua amplitude normal, acabando assim a restrio de mobilidade. Contraes Isotnicas: Nesta contrao comeamos pedindo ao paciente uma contrao isomtrica muito ligeira e logo se pede que contraia cada vez mais forte sendo capaz de exercer uma fora igual a nossa e quando o sujeito realiza uma fora mxima colocado em funcionamento o mximo de unidades motoras do msculo, isto permite aumentar o tnus de base, til quando se trata de um msculo hipotnico para aumentar suas unidades motoras. Contraes Isolticas: Nestas contraes pede-se ao paciente uma resistncia mxima e o terapeuta exerce uma fora maior que a do paciente, isto permite estirar potentemente as fscias e romper as aderncias que h entre o msculo e a fscia. Contrao Por Inibio Recproca de Sherrington: O mecanismo utilizado nesta tcnica a inibio recproca, quer dizer, se temos um extensor espasmado o

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colocamos em posio de estiramento, pedimos a contrao isomtrica dos antagonistas que automaticamente inibe o tnus dos agonistas. Contrao Miotensiva: Esta permite relaxar o espasmo muscular utilizando a potncia do msculo para mover um osso. Por exemplo, em tcnicas de energia muscular sacral se tenta fazer girar o sacro atravs das contraes dos msculos. Contrao Concntrica: Trata-se da musculao para reforar um msculo hipotnico. O Relaxamento Miofascial

Princpios: O princpio bsico desta tcnica relaxar os tecidos esquelticos miofasciais.

Ao: Sobre msculos e fscias de uma cadeia miofascial.

Objetivos: Conseguir o relaxamento de msculos e fscias.

Tcnica: Busca-se a barreira fascial utilizando basicamente: A trao axial. A torso para focalizar a ao.

Utilizam-se essas aes igualmente para reforar a tcnica, colocando em tenso indireta as articulaes vizinhas: coluna cervical, cintura escapular ou plvica.

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A tenso mxima se mantm durante vrios ciclos respiratrios, at conseguir o relaxamento tissular. Tcnicas Manipulativas: Em nenhum caso devem ser realizadas fora dos limites fisiolgicos das amplitudes de movimento, o que diferencia uma manipulao osteoptica de uma manipulao ortopdica. A manipulao aplicada paralelamente ou perpendicularmente ao plano articular em uma das direes contra a barreira da articulao fixada. A surpresa das defesas fisiolgicas articulares e a separao brusca das superfcies articulares surpreendem o sistema nervoso central e provoca um black out sensorial local, o crculo vicioso irritativo se rompe e o tnus muscular se normaliza.

As tcnicas com manipulao so: Tcnicas diretas Tcnicas semidiretas Tcnicas indiretas

Tcnicas Osteopticas com Manipulao

Princpios: As tcnicas com manipulao no devem em nenhum caso ser feitas fora dos limites fisiolgicos das amplitudes de movimento, se passarmos este limite j no osteopatia e sim ortopedia. Nas tcnicas, empregada uma velocidade suficiente para promover a separao das facetas articulares sem provocar um traumatismo na regio. A manipulao aplicada paralelamente ou perpendicularmente ao plano articular em uma das direes contra a barreira da articulao lesada.

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Ao: No msculo, surpreendendo seus sistemas de proteo (OTG); Estiramento da cpsula articular, (ativa-se os corpsculos de Ruffini que enviam uma mensagem para a medula espinhal com o efeito de relaxamento muscular); Inibio do circuito nociceptivo, os msculos espasmados se relaxam restabelecendo o jogo articular fisiolgico.

Mecanismo Neurofisiolgico O estiramento da cpsula articular durante a separao das facetas estimula os receptores de Ruffini, que por sua vez envia uma informao sensitiva que subir pelas fibras aferentes at o corno posterior da medula espinhal, a este nvel haver uma inibio dos motoneurnios alfa e gama, portanto uma inibio do espasmo muscular que mantm a disfuno articular.

Efeitos de Cavitao de uma Manipulao O rudo articular se deve pela liberao de gases (80% de dixido de carbono). O aumento do espao intra-articular de provavelmente 0,88mm, enquanto que em outra tcnica, sem o thrust, h um aumento do espao intra-articular de 0,45mm. Os estudos de SWEZEY, CASTELLENOS e AXELROD mostram que no so produzidas leses na cartilagem da cpsula e tampouco nos ligamentos. Segundo WALTON para produzir leses articulares, falta conseguir uma abertura articular de 1 mm durante a cavitao. O aumento de amplitude articular no se deve a cavitao, mas sim ao estiramento dos tecidos moles que ativam os mecanorreceptores, o que produz um reflexo medular de relaxamento. Por esta razo a manipulao a tcnica mais reflexgena. Copyright by EBRAFIM 35 Todos os direitos reservados

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Objetivos: Liberar as aderncias; Fazer que as facetas articulares se deslizem uma respeitando a outra; Restaurar a funo articular; Normalizar a vascularizao produzindo um reflexo neurovascular local; Provocar um reflexo aferente.

Contra-Indicaes s Tcnicas de Manipulao: sseas: cncer, osteoporose, raquitismo, reumatismo infeccioso e inflamatrio, anomalia congnita, fratura. Nervosas: compresso medular, hrnia discal exteriorizada, neuropraxia. Vasculares: qualquer anomalia, sobretudo em rea cervical. Cncer visceral, devido ao risco de metstase ssea. A no integridade dos elementos periarticulares: distenses musculares, ruptura ligamentar. Recusa do paciente: resistncia, medo, espasmo. Pressentimento do osteopata (Feeling): Sensao instintiva que nos diz que no devemos manipular o paciente. Gravidez e idade avanada: tais fatores devem ser sempre respeitados e tolerados.

Tcnica: Princpio universal para a confeco dos braos de alavanca na manipulao em nvel da coluna vertebral: Alavanca Primria (posio neutra, flexo ou extenso) feita para localizar o espao a ser manipulado. Copyright by EBRAFIM 36 Todos os direitos reservados

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Alavanca Secundria (lateroflexo, translao e rotao), feita para levar as tenses sobre a faceta articular a ser manipulada. Reduo do Slack justamente a fora de tenso sobre a faceta articular a ser manipulada.

A Manipulao A manipulao vai necessitar da utilizao de uma fora mnima, com certas condies, j que a posio do terapeuta deve ser correta respeitando sempre o plano articular e a posio do paciente. A manipulao realizada por uma contrao breve e explosiva dos trceps e peitorais do operador ou por um Body Drop.

Posio do Paciente Deve permitir a aplicao das alavancas necessrias para normalizar a articulao, o paciente deve estar confortvel, no deve existir dor.

Posio do Terapeuta O terapeuta deve colocar seu corpo no espao de maneira que esteja por cima da articulao a ser manipulada, seu centro de gravidade deve estar precisamente localizado em cima da leso.

O Plano Articular Estar determinado pela anatomia, permitindo definir em que direo deve ser aplicada a fora redutora. Por regra geral, a fora redutora deve ser aplicada em forma de vrgula em um plano curvado.

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Alavancas A reduo do slack ser permitida pela combinao de parmetros menores de movimentos, que sero os deslizamentos laterais ou deslizamentos ntero-posteriores e o aumento da tenso. So utilizadas em todas as tcnicas osteopticas a fim de diminuir a quantidade de parmetros maiores necessrios, tambm servem para diminuir a fora necessria na reduo da leso. Quando se coloca os parmetros menores a amplitude articular diminui. A alavanca primria ser a direo principal na qual a fora corretora deve ir. A alavanca secundria serve para focalizar a fora corretora. Em uma manipulao sempre deve haver um jogo articular.

Amplitude da Manipulao A amplitude do thrust deve ser a mais curta possvel com o fim de diminuir todo o estress dos tecidos. Classicamente utilizada uma manipulao de curta amplitude e alta velocidade. As tcnicas com Manipulao Tcnicas Indiretas - para realizar estas tcnicas colocamos em tenso a articulao a ser manipulada, reduzindo todos os parmetros, a manipulao realizada unicamente com a ajuda da alavanca superior e inferior. Tcnicas Diretas - Se toma um contato com o pisiforme ou com a eminncia tnar na direo e sobre a articulao a ser manipulada depois de ter realizado um estiramento cutneo, um tissue pull. feito a reduo do Slack e posteriormente a manipulao. Copyright by EBRAFIM 38 Todos os direitos reservados

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Tcnicas Semidiretas - uma combinao das tcnicas diretas e indiretas. Nessa tcnica existe o contato direto com a articulao a ser manipulada, a colocao em tenso dupla, o Slack reduzido no primeiro tempo, depois a tenso organizada por intermdio de alavancas, por fim a manipulao realizada pelo contato direto ao eixo do plano de reduo.

Tcnicas Funcionais:O princpio ir ao sentido da leso, no sentido oposto da barreira, no sentido da facilidade at o ponto neutro de mobilidade (still point) e manter esta posio de equilbrio tridimensional at a liberao total dos elementos periarticulares. Estas tcnicas, que vo ao sentido da reduo do espasmo muscular e da hiperatividade gama utilizam como ajuda a respirao e as foras biocinticas do paciente. Ao nvel medular permitem obter um silncio neurolgico sensorial que permite a normalizao do tnus muscular.

As principais tcnicas funcionais so: A tcnica de Hoover A tcnica de L.H.Jones

Tcnicas Funcionais Indiretas: Estas tcnicas combinam os princpios estrutural e funcional com a finalidade de encontrar amplitude contra a barreira em um s parmetro de mobilidade, geralmente o parmetro de maior restrio. A articulao colocada contra a barreira no sentido do parmetro que se quer liberar, e mantendo esta posio, buscam-se todos os demais parmetros de movimentos fceis ganhando-se, cada vez mais, uma maior amplitude contra esta barreira. Copyright by EBRAFIM 39 Todos os direitos reservados

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Tcnicas Funcionais Tcnica de Strain e Counter Strain de Jones (Trigger Point)

Princpios A meta levar a articulao a uma posio cmoda para relaxar o espasmo dos msculos encurtados.

Ao: Diminui a hiperatividade gama dos msculos monoarticulares (aproximando as inseres); Provoca um estado de relaxamento tissular.

Objetivo: Conseguir um silncio neurolgico. Normalizar a diferena de amplitude entre fibras intrafusais e extrafusais.

Tcnica: Busque o ponto gatilho com o dedo, enquanto a outra mo busca a posio da articulao que diminui a dor do ponto gatilho; mantm essa posio durante 90 segundos para permitir a normalizao do circuito gama; traga muito lentamente a articulao para a posio neutra sem provocar o reflexo de contrao pelo estiramento. Tcnicas Funcionais de Hoover.

Princpios:

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Nessa tcnica uma das mos do osteopata guia e palpa constantemente as mudanas que se produzem nos tecidos. O paciente coopera deixando-se mobilizar passivamente. A mo sensorial que palpa sentir aumentar ou diminuir as tenses.

Ao: Atua sobre os msculos espasmados diminuindo a disparidade entre as fibras extra e intrafusais graas ao encurtamento do msculo e produzindo um black out sensorial que permite o relaxamento muscular.

Objetivo: Diminuir a disparidade entre as fibras extra e intrafusais; Acabar com a hiperatividade gama e, portanto reduzir a facilitao medular; Reduo do tnus muscular na rea lesada.

Tcnica: ir ao sentido da leso, portanto no sentido oposto da barreira motriz, depois dever que manter este equilbrio, (para que os tecidos se relaxem) nos trs planos do espao at que a articulao se libere. A reduo das tenses vai ao sentido da diminuio do espasmo muscular. Pedimos ao paciente que respire para ajudar a oxigenao e relaxamento tecidual. REFERNCIAS BIBLOGRFICAS: Ricard F. Tratado de Osteopatia. Madri: Editora Panamericana, 2000. Ricard F. Osteopatia nas Lombalgias e Ciatalgias. Rio de Janeiro: Editora Atlntica, 2001. Butler D. Mobilizao do Sistema Nervoso. So Paulo: Manole, 2003.

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Bienfait M. Fisiologia da Terapia Manual. So Paulo: Editora Summus, 2000. Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22 Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. Marques AP. Cadeias Musculares: Um Programa para Ensinar Avaliao Fisioteraputica Global. 2 Ed. So Paulo: Manole, 2006. Maitland GD, Hengeveld E, Banks K. Maitland: Manipulao Vertebral. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2007. Busquet L. As Cadeias Musculares Vol. 1,2,3 e 4. So Paulo: Editora Busquet, 2001.

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Autoria: Professor Bruno Gonalves Dias Moreno Professora rica Mastelini Professor Paulo Umeno Koeke Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais

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