imaginologia em fisio manipulativa e osteopatia

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IMAGINOLOGIA Rua Floriano Peixoto, 360 – Centro – CEP: 16015-000. Tel: (18) 3301-3037

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Page 1: Imaginologia em Fisio manipulativa e osteopatia

IMAGINOLOGIA

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RAIO - X

O raio-X é uma onda eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os

raios infra-vermelhos, e os raios ultra-violetas.

As ondas eletromagnéticas tem como características: a sua freqüência e o seu

comprimento de onda, sendo estas duas características inversamente

proporcionais, ou seja, quanto maior a freqüência menor o comprimento de

onda. A energia de uma onda é diretamente proporcional à sua freqüência.

Raios-X são produzidos ao se liberar energia.

Para isso utiliza-se um tubo à vácuo com dois eletrodos, um ânodo (positivo) e

um cátodo (negativo).

O cátodo esquenta com a passagem de corrente elétrica de alta voltagem.

Os elétrons adquirem suficiente energia térmica para abandonar o cátodo.

Os elétrons liberados são acelerados em direção ao ânodo.

95% a 99% desta energia é transformada em calor e o restante em RX.

Filme para Radiografia Semelhante ao filme fotográfico.

São compostos de camadas de plástico (poliéster).

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É composto de sais de prata e quando sensibilizado por um fóton, o cátion de

prata acaba sendo neutralizado e vira metal, assim escurece.

Densidades Radiográficas

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Densidade Radiológica

Absorção Imagem

Metal TotalBranca e brilhante

Cálcio Grande Branca

Água Média Cinza

Gordura Pouca Quase preta

Ar Nenhuma Preta

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa e Postural

Tomografia Computadorizada

Na TC um feixe de RX condensado, atravessa o corpo no plano escolhido a

medida que o tubo de RX move-se ao redor do paciente.

Alinhados em oposição direta ao tubo de RX, situam-se detectores eletrônicos,

centenas de vezes mais sensíveis que os filme de RX.

Os detectores convertem o feixe em pulsos elétricos amplificados, cuja a

intensidade depende da quantidade de RX que não foi absorvida pelos tecidos.

Se imaginarmos um corte corporal como um mosaico dividido em unidades de

volume, verá que uma unidade de volume mais densa absorverá uma porção

maior do feixe que as outras menos densas.

Cada unidade de volume é chamada de voxel.

A informação é enviada para um computador que calcula a absorção de RX

para cada voxel no mosaico.

O arranjo de valores de absorção constrói a imagem da TC final.

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Coeficiente de absorção - unidades de hounsfield.

zero unidades Housfield (0 HU) é a água;

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

O tamanho dos cortes de TC variam de acordo com a região a ser estudada.

Na TC de tórax e abdômen os cortes tem 5,0 a 10,0 mm de espessura,

Cortes de 3,0 a 1,0 mm podem ser realizados para um detalhamento maior

para um diagnóstico mais preciso.

Ressonância Magnética A RM é um método de diagnostico que utiliza radiação eletromagnética na

formação de imagens.

Não depende da capacidade de absorção de RX pelos tecidos, nem tampouco

pela capacidade de reflexão e transmissão pelas ondas sonoras.

O mecanismo é bastante complexo, dependendo basicamente da presença de

núcleos de Hidrogênio nos tecidos.

Semelhante a TC, os sinais captados serão transmitidos em valores numéricos e

reconstituídos pôr um computador.

Um sistema de magnetos (imãs), bobinas (antenas emissoras e receptoras de

radiofreqüência) e um conjunto de computadores.

A RM utiliza magnetos muito poderosos, com forças varinado entre 0,3 e 1,5

tesla.

1 tesla eqüivale a 10000 gauss

O campo magnético da terra é de 0,5 gauss e imã de geladeira tem 10 Gauss.

Um guindaste magnético tem 7 a 10 Tesla.

Uma estrela tem 100 bilhoes de Teslas

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Ressonância Magnética

Núcleo de Hidrogênio(Próton)

Movimento Giratório(Spin nuclear)

Carga Positiva

Campo Magnético(Momento Magnético)

Alinhamento

Ressonância Magnética

Equilíbrio Termodinâmico

Estado Natural : alinhamento aleatório

Alinhamento

Ressonância

Refere-se a capacidade de dois sistemas ou meios físicos trocarem energia

entre si sem que ocorra dissipação importante desta energia.

No caso da RM, refere-se a capacidade dos prótons teciduais de receberem e

devolverem energia através de ondas de radiofreqüência, emitidas e captadas

através de antenas.

Imagens Ponderadas em T1 e T2 – Saturação de Gordura

T1 - detalhes anatômicos

T2 - tecidos patológicos

Estruturas Analisadas T1 T2

Osso Cortical Branco Preto

Estrutura Fibrocartilaginosa

Preto Preto

Liquido Preto Branco

Gordura Branco Preto

Músculos Cinza Cinza

Vantagens

Não utiliza radiação ionizante, nem necessita de meio de contraste iodado,

reduzindo os riscos do exame.

As imagens adquiridas fornecem maiores detalhes anatômicos.

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Fornece cortes em todos os planos sem precisar reposicionar o paciente.

Contra-indicações relativas:

Claustrofobia e síndroma do pânico;

Gravidez com menos de 12 semanas;

Pacientes com monitorização intensiva;

Algumas válvulas cardíacas antigas.

Contra-indicações absolutas:

Clips cirúrgico;

Marcapasso cardíaco;

Próteses ferromagnéticas;

Ferimentos por arma de fogo.

Aplicações de Imaginologia em Fisioterapia Manipulativa

Identificar lesões de parâmetro maior.

Identificar lesões de hipermobilidade.

Identificar anomalias anatômicas.

Identificar alterações de curvas vertebrais

Quantificar alterações de curvaturas vertebrais.

Contra-indicação de técnicas manipulativas.

1. Estudo da densidade

Zonas claras:

localizada na interlinha articular indicam excesso de pressão, artrose e fixação

articular.

localizada no segmento ósseo indicam infecção, tumor.

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Zonas escuras:

indicam carga cálcica menor: osteoporose, osteólise.

2. Estudo da morfologia

Anomalias congênitas

Destruição óssea

Proliferação óssea

Desaparecimento das interlinhas articulares

Anatomia Radiológica da região lombar

Projeção radiográfica numa vista de

frente, de uma vértebra lombar segundo

Castaing (corpo vertebral e arco

posterior se sobrepõe)

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Anatomia radiológica lombar de frente

1. Apófise articular superior

2. Pedículo

3. Apófise transversa

4. Instmo

5. Lâmina

6. Apófise espinhosa

7. Corpo vertebral

8. Apófise articular inferior

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Anatomia radiológica lombar de perfil1. Corpo vertebral

2. Pedículo

3. Muro vertebral posterior

4. Apófise articular posterior

5. Apófise transversa

6. Lámina

7. Apófise espinhosa

8. Apófise articular posterior

9. Forame de conjunção

10. Diâmetro ântero-posterior do canal raquídeo

11. Espaço do disco intervertebral

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Particularidades da Coluna Vertebral

A) Radiografias estáticas

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1. Corpo vertebral

� Erosão (infecção, reumatismos)

� Afastamentos (fraturas)

� Desaparição (câncer)

� Transparência (osteoporose)

2. Disco Intervertebral

� Destruição (infecção, reumatismo, câncer)

� Pinçamento (artrose)

� Bocejo (hérnia discal, protusão discal)

� Sindesmofitose (afecções reumáticas)

� Anquilose (espondilite anquilosante)

� Achatamento anterior (Scheurman)

3. Apófise espinhosa e transversa � Separação (Fraturas)

� Desaparição (câncer)

4. Apófises articulares posteriores

� Pinçamentos (artrose)

� Fraturas

5. Pedículos

� Mais densos (tumores)

� Desaparição (cancêr primário ou secundário)

6. Lâminas

� Fraturas (espondilolistese)

� Desaparecimento (laminectomia)

7. Alinhamento dos corpos vertebrais em perfil

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� Lordose, cifose

� Flexão / Extensão isolada de uma vértebra

8. Alinhamento da parede posterior do corpo

� Retrolistese (afecção discal)

� Anterolistese (espondilolistese)

9. Alinhamento do corpo vertebral de frente

� Rotação e látero flexão

10. Sombras em tecidos moles

• Densidade mais importante (tumor, abscessos)

As disfunções somáticas

Perda do alinhamento do muro vertebral posterior.

Linha de Macnab (RX perfil)

Traçar uma linha que passa pelo bordo inferior da vértebra a ser estudada.

Ela deve passar pelo ponto mais alto da superfície articular superior da

vértebra subjacente.

Caso a linha corte a superfície articular, provável ERS

Caso a linha passe sobre a superfície articular provável FRS

Método de Van Akkerveeken ( RX perfil)

Traçar duas linhas, uma passando no bordo inferior da vértebra a estudar e a

outra que passa pelo bordo superior da vértebra subjacente.

As duas linhas se cruzam a nível das articulações posteriores.

Se não houver disfunção, a medida da distância do ponto de inserção até as

bordas posteriores dos corpos vertebrais devem ser iguais.

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Tumores ósseos É dividido em três grupos

Tumores benignos

Tumores malignos primitivos

Tumores malígnos secundários

(metástases).

1. Os tumores benignos

Evolução lenta

Contornos delimitados

Não formam metástase

2- Tumores Malignos Primitivos

Presença de dores locais intoleráveis;

A evolução é rápida, rompe a cortical óssea e dissemina pelos tecidos moles.

Evolui para uma metástase: O prognóstico é quase sempre fatal.

3- Tumores Malignos Secundários

Forma osteolítica

Forma osteocondensante

Forma mista: Associa sinais osteolítica e osteocondensante

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Pelviespondilite anquilosante

1. Fase inicial

Dores lombares e nos glúteos

(bilateralmente)

Rigidez vertebral dorsal

Moléstias respiratórias

2. Fase tardia

Paciente apresenta anquilose global

Artrite Reumatóide

Sinovite proliferante e destrutiva, uma afecção grave de etiologia

desconhecida.

Sinais radiológicos

Edema de tecidos moles

Pinçamento articular

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Erosão em “mordida de rato”

Osteoporose

Deformações articulares

Enfermidade de Scheurmann

Causa desconhecida, afeta o adolescente entre 13 e 17 anos. Se manifesta por

dores vertebrais e alterações estáticas que afetam sobre todas as dorsais

médias e altas.

Os sinais radiológicos são:

Aspecto cuneiforme dos corpos vertebrais.

Diminuição da altura discal.

Doenças Degenerativas

Pinçamento articular por desgaste de cartilagem

Espessamento subcondral

Osteofitoses

Geodas de hiperpressão

Artrites Sépticas

Sinais prévios de infecção

Hipersinal de plato e disco

Hipersinal difuso

Espondilolistese

Escorregamento anterior da vértebra.

Possibilidade de estrangulamento de canal medular.

Distúrbios Traumáticos Cervicais Trauma direto

Trauma indireto (chicote)

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Lesões medulares

Artéria Vertebral

Teste de Klain

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Definição

Sinais Clínicos

Mobilidade do segmento

Segmentos da coluna

acometidos

Tipos de Hérnias

Dermátomos

Traumas Gerais

Condições traumáticas, com risco de fraturas exigem avaliação médica

imediata.

O médico é o profissional que decide o tipo de redução e a forma de

imobilização.

Fraturas não consolidadas são uma contra-indicação as técnicas manipulativas.

REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS: Ricard F. Tratado de Radiologia Osteopática na Raquis. Madri: Editora Panamericana, 2000. Ricard F. Osteopatia nas Lombalgias e Ciatalgias. Rio de Janeiro: Editora Atlântica, 2001. Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. Sites importantes:

http://www.xray2000.co.uk/ibase5/index.htm

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Autoria:

Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno Professora Érica Mastelini Professor Paulo Umeno Koeke Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais