imaginologia em fisio manipulativa e osteopatia
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IMAGINOLOGIA
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RAIO - X
O raio-X é uma onda eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os
raios infra-vermelhos, e os raios ultra-violetas.
As ondas eletromagnéticas tem como características: a sua freqüência e o seu
comprimento de onda, sendo estas duas características inversamente
proporcionais, ou seja, quanto maior a freqüência menor o comprimento de
onda. A energia de uma onda é diretamente proporcional à sua freqüência.
Raios-X são produzidos ao se liberar energia.
Para isso utiliza-se um tubo à vácuo com dois eletrodos, um ânodo (positivo) e
um cátodo (negativo).
O cátodo esquenta com a passagem de corrente elétrica de alta voltagem.
Os elétrons adquirem suficiente energia térmica para abandonar o cátodo.
Os elétrons liberados são acelerados em direção ao ânodo.
95% a 99% desta energia é transformada em calor e o restante em RX.
Filme para Radiografia Semelhante ao filme fotográfico.
São compostos de camadas de plástico (poliéster).
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É composto de sais de prata e quando sensibilizado por um fóton, o cátion de
prata acaba sendo neutralizado e vira metal, assim escurece.
Densidades Radiográficas
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Densidade Radiológica
Absorção Imagem
Metal TotalBranca e brilhante
Cálcio Grande Branca
Água Média Cinza
Gordura Pouca Quase preta
Ar Nenhuma Preta
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Tomografia Computadorizada
Na TC um feixe de RX condensado, atravessa o corpo no plano escolhido a
medida que o tubo de RX move-se ao redor do paciente.
Alinhados em oposição direta ao tubo de RX, situam-se detectores eletrônicos,
centenas de vezes mais sensíveis que os filme de RX.
Os detectores convertem o feixe em pulsos elétricos amplificados, cuja a
intensidade depende da quantidade de RX que não foi absorvida pelos tecidos.
Se imaginarmos um corte corporal como um mosaico dividido em unidades de
volume, verá que uma unidade de volume mais densa absorverá uma porção
maior do feixe que as outras menos densas.
Cada unidade de volume é chamada de voxel.
A informação é enviada para um computador que calcula a absorção de RX
para cada voxel no mosaico.
O arranjo de valores de absorção constrói a imagem da TC final.
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Coeficiente de absorção - unidades de hounsfield.
zero unidades Housfield (0 HU) é a água;
ar -1000 (HU),
osso de 300 a 350 HU;
gordura de –120 a -80 HU;
músculo de 50 a 55 HU.
O tamanho dos cortes de TC variam de acordo com a região a ser estudada.
Na TC de tórax e abdômen os cortes tem 5,0 a 10,0 mm de espessura,
Cortes de 3,0 a 1,0 mm podem ser realizados para um detalhamento maior
para um diagnóstico mais preciso.
Ressonância Magnética A RM é um método de diagnostico que utiliza radiação eletromagnética na
formação de imagens.
Não depende da capacidade de absorção de RX pelos tecidos, nem tampouco
pela capacidade de reflexão e transmissão pelas ondas sonoras.
O mecanismo é bastante complexo, dependendo basicamente da presença de
núcleos de Hidrogênio nos tecidos.
Semelhante a TC, os sinais captados serão transmitidos em valores numéricos e
reconstituídos pôr um computador.
Um sistema de magnetos (imãs), bobinas (antenas emissoras e receptoras de
radiofreqüência) e um conjunto de computadores.
A RM utiliza magnetos muito poderosos, com forças varinado entre 0,3 e 1,5
tesla.
1 tesla eqüivale a 10000 gauss
O campo magnético da terra é de 0,5 gauss e imã de geladeira tem 10 Gauss.
Um guindaste magnético tem 7 a 10 Tesla.
Uma estrela tem 100 bilhoes de Teslas
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Ressonância Magnética
Núcleo de Hidrogênio(Próton)
Movimento Giratório(Spin nuclear)
Carga Positiva
Campo Magnético(Momento Magnético)
Alinhamento
Ressonância Magnética
Equilíbrio Termodinâmico
Estado Natural : alinhamento aleatório
Alinhamento
Ressonância
Refere-se a capacidade de dois sistemas ou meios físicos trocarem energia
entre si sem que ocorra dissipação importante desta energia.
No caso da RM, refere-se a capacidade dos prótons teciduais de receberem e
devolverem energia através de ondas de radiofreqüência, emitidas e captadas
através de antenas.
Imagens Ponderadas em T1 e T2 – Saturação de Gordura
T1 - detalhes anatômicos
T2 - tecidos patológicos
Estruturas Analisadas T1 T2
Osso Cortical Branco Preto
Estrutura Fibrocartilaginosa
Preto Preto
Liquido Preto Branco
Gordura Branco Preto
Músculos Cinza Cinza
Vantagens
Não utiliza radiação ionizante, nem necessita de meio de contraste iodado,
reduzindo os riscos do exame.
As imagens adquiridas fornecem maiores detalhes anatômicos.
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Fornece cortes em todos os planos sem precisar reposicionar o paciente.
Contra-indicações relativas:
Claustrofobia e síndroma do pânico;
Gravidez com menos de 12 semanas;
Pacientes com monitorização intensiva;
Algumas válvulas cardíacas antigas.
Contra-indicações absolutas:
Clips cirúrgico;
Marcapasso cardíaco;
Próteses ferromagnéticas;
Ferimentos por arma de fogo.
Aplicações de Imaginologia em Fisioterapia Manipulativa
Identificar lesões de parâmetro maior.
Identificar lesões de hipermobilidade.
Identificar anomalias anatômicas.
Identificar alterações de curvas vertebrais
Quantificar alterações de curvaturas vertebrais.
Contra-indicação de técnicas manipulativas.
1. Estudo da densidade
Zonas claras:
localizada na interlinha articular indicam excesso de pressão, artrose e fixação
articular.
localizada no segmento ósseo indicam infecção, tumor.
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Zonas escuras:
indicam carga cálcica menor: osteoporose, osteólise.
2. Estudo da morfologia
Anomalias congênitas
Destruição óssea
Proliferação óssea
Desaparecimento das interlinhas articulares
Anatomia Radiológica da região lombar
Projeção radiográfica numa vista de
frente, de uma vértebra lombar segundo
Castaing (corpo vertebral e arco
posterior se sobrepõe)
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Anatomia radiológica lombar de frente
1. Apófise articular superior
2. Pedículo
3. Apófise transversa
4. Instmo
5. Lâmina
6. Apófise espinhosa
7. Corpo vertebral
8. Apófise articular inferior
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Anatomia radiológica lombar de perfil1. Corpo vertebral
2. Pedículo
3. Muro vertebral posterior
4. Apófise articular posterior
5. Apófise transversa
6. Lámina
7. Apófise espinhosa
8. Apófise articular posterior
9. Forame de conjunção
10. Diâmetro ântero-posterior do canal raquídeo
11. Espaço do disco intervertebral
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Particularidades da Coluna Vertebral
A) Radiografias estáticas
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1. Corpo vertebral
� Erosão (infecção, reumatismos)
� Afastamentos (fraturas)
� Desaparição (câncer)
� Transparência (osteoporose)
2. Disco Intervertebral
� Destruição (infecção, reumatismo, câncer)
� Pinçamento (artrose)
� Bocejo (hérnia discal, protusão discal)
� Sindesmofitose (afecções reumáticas)
� Anquilose (espondilite anquilosante)
� Achatamento anterior (Scheurman)
3. Apófise espinhosa e transversa � Separação (Fraturas)
� Desaparição (câncer)
4. Apófises articulares posteriores
� Pinçamentos (artrose)
� Fraturas
5. Pedículos
� Mais densos (tumores)
� Desaparição (cancêr primário ou secundário)
6. Lâminas
� Fraturas (espondilolistese)
� Desaparecimento (laminectomia)
7. Alinhamento dos corpos vertebrais em perfil
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� Lordose, cifose
� Flexão / Extensão isolada de uma vértebra
8. Alinhamento da parede posterior do corpo
� Retrolistese (afecção discal)
� Anterolistese (espondilolistese)
9. Alinhamento do corpo vertebral de frente
� Rotação e látero flexão
10. Sombras em tecidos moles
• Densidade mais importante (tumor, abscessos)
As disfunções somáticas
Perda do alinhamento do muro vertebral posterior.
Linha de Macnab (RX perfil)
Traçar uma linha que passa pelo bordo inferior da vértebra a ser estudada.
Ela deve passar pelo ponto mais alto da superfície articular superior da
vértebra subjacente.
Caso a linha corte a superfície articular, provável ERS
Caso a linha passe sobre a superfície articular provável FRS
Método de Van Akkerveeken ( RX perfil)
Traçar duas linhas, uma passando no bordo inferior da vértebra a estudar e a
outra que passa pelo bordo superior da vértebra subjacente.
As duas linhas se cruzam a nível das articulações posteriores.
Se não houver disfunção, a medida da distância do ponto de inserção até as
bordas posteriores dos corpos vertebrais devem ser iguais.
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Tumores ósseos É dividido em três grupos
Tumores benignos
Tumores malignos primitivos
Tumores malígnos secundários
(metástases).
1. Os tumores benignos
Evolução lenta
Contornos delimitados
Não formam metástase
2- Tumores Malignos Primitivos
Presença de dores locais intoleráveis;
A evolução é rápida, rompe a cortical óssea e dissemina pelos tecidos moles.
Evolui para uma metástase: O prognóstico é quase sempre fatal.
3- Tumores Malignos Secundários
Forma osteolítica
Forma osteocondensante
Forma mista: Associa sinais osteolítica e osteocondensante
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Pelviespondilite anquilosante
1. Fase inicial
Dores lombares e nos glúteos
(bilateralmente)
Rigidez vertebral dorsal
Moléstias respiratórias
2. Fase tardia
Paciente apresenta anquilose global
Artrite Reumatóide
Sinovite proliferante e destrutiva, uma afecção grave de etiologia
desconhecida.
Sinais radiológicos
Edema de tecidos moles
Pinçamento articular
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Erosão em “mordida de rato”
Osteoporose
Deformações articulares
Enfermidade de Scheurmann
Causa desconhecida, afeta o adolescente entre 13 e 17 anos. Se manifesta por
dores vertebrais e alterações estáticas que afetam sobre todas as dorsais
médias e altas.
Os sinais radiológicos são:
Aspecto cuneiforme dos corpos vertebrais.
Diminuição da altura discal.
Doenças Degenerativas
Pinçamento articular por desgaste de cartilagem
Espessamento subcondral
Osteofitoses
Geodas de hiperpressão
Artrites Sépticas
Sinais prévios de infecção
Hipersinal de plato e disco
Hipersinal difuso
Espondilolistese
Escorregamento anterior da vértebra.
Possibilidade de estrangulamento de canal medular.
Distúrbios Traumáticos Cervicais Trauma direto
Trauma indireto (chicote)
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Lesões medulares
Artéria Vertebral
Teste de Klain
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Definição
Sinais Clínicos
Mobilidade do segmento
Segmentos da coluna
acometidos
Tipos de Hérnias
Dermátomos
Traumas Gerais
Condições traumáticas, com risco de fraturas exigem avaliação médica
imediata.
O médico é o profissional que decide o tipo de redução e a forma de
imobilização.
Fraturas não consolidadas são uma contra-indicação as técnicas manipulativas.
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS: Ricard F. Tratado de Radiologia Osteopática na Raquis. Madri: Editora Panamericana, 2000. Ricard F. Osteopatia nas Lombalgias e Ciatalgias. Rio de Janeiro: Editora Atlântica, 2001. Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. Sites importantes:
http://www.xray2000.co.uk/ibase5/index.htm
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Autoria:
Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno Professora Érica Mastelini Professor Paulo Umeno Koeke Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais