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1 ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI – ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 2011

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ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI – ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

2011

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2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 23

1.1 Apresentação geral da disciplina 23

1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos 27

1.3 Encaminhamento Metodológico 31

1.4 Avaliação 31

1.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32

2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS 34

2.1 Apresentação geral da disciplina 34

2.2 Conteúdos 35

2.2.1 Conteúdos Estruturantes 35

2.2.2 Conteúdos Específicos 35

6º ano 36

7º ano 38

8º ano 40

9º ano 43

2.3 Encaminhamento Metodológico 45

2.4 Avaliação 46

2.5 Referências Bibliográficas 47

3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 49

3.1 Apresentação geral da disciplina 49

3.2 Justificativa 52

3.3 Conteúdos 53

3.4 Conteúdos de Educação Física 54

6º ano 54

7º ano 57

8º ano 59

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3

9º ano 61

3.5 Elementos Articuladores dos Conteúdos Estruturantes 63

3.6 Encaminhamento Metodológico 69

3.7 Avaliação 70

3.8 Referências Bibliográficas 72

4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO

RELIGIOSO

73

4.1 Apresentação geral da disciplina 73

4.2 Conteúdos 74

4.2.1 Conteúdos Estruturantes 75

4.2.2 Conteúdos Específicos 76

4.3 Encaminhamento Metodológico 76

4.4 Avaliação 77

4.5 Referência Bibliográfica 78

5- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA 79

5.1 Apresentação geral da disciplina 79

5.2 Conteúdos 82

5.2.1 Conteúdos Estruturantes 82

5.3 Encaminhamento Metodológico 84

5.4 Avaliação 84

5.5 Referências Bibliográficas 86

6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA 87

6.1 Apresentação geral da disciplina 87

6.2 Conteúdos 88

6.3 Encaminhamento Metodológico 100

6.4 Avaliação 101

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4

6.5 Referências Bibliográficas 103

7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA

PORTUGUESA

105

7.1 Apresentação geral da disciplina 105

7.2 Conteúdos 108

7.3 Encaminhamento Metodológico 120

7.4 Avaliação 122

7.5 Referências Bibliográficas 123

8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURICULAR DE MATEMÁTICA 124

8.1 Apresentação geral da disciplina 124

8.2 Conteúdos 127

8.3 Conteúdos Estruturantes 128

6º ano 128

7º ano 129

8º ano 130

9º ano 131

8.4 Encaminhamento Metodológico 132

8.5 Avaliação 136

8.6 Referências Bibliográficas 138

9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LEM -INGLÊS 140

9.1 Apresentação geral da disciplina 140

9.2 Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social 142

9.3 Encaminhamento Metodológico 143

9.4 Avaliação 146

9.5 Referências Bibliográficas 147

10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LEM – ESPANHOL /

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5

CELEM 149

10.1 Apresentação geral da disciplina 149

10.2 Conteúdos 151

10.3 Encaminhamento Metodológico 152

10.4 Avaliação 155

10.5 Referências Bibliográficas 156

11 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE LÍNGUA

PORTUGUESA - 6º E 9º ANOS

157

11.1 Apresentação Geral da Disciplina 157

11.2 Justificativa 158

11.3 Objetivos 158

11.4 Conteúdos 160

11.4.1 Conteúdos 6º ano 160

11.4.2 Conteúdos 9º ano 162

11.5 Metodologia 164

11.6 Avaliação 165

11.7 Critérios de Participação 166

11.8 Referências 166

12 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 6º E 9º

ANO

168

12.1 Apresentação Geral da Disciplina 168

12.2 Justificativa 169

12.3 Objetivos 170

12.4 Conteúdos 173

12.4.1 Conteúdos 6º ano 173

12.4.2 Conteúdos 9º ano 173

12.5 Metodologia 173

12.6 Avaliação 175

12.7 Critérios de Participação 176

12.8 Referências 177

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INTRODUÇÃO

Elaborar a proposta pedagógica da escola requer análise e

reflexão a respeito da função da escola, que pessoas queremos formar,

que sociedade vivemos e qual buscamos. Essas questões, porém, passam

sem dúvida pelo campo pedagógico, na elaboração do Projeto Político

Pedagógico, seleção de conteúdos, metodologia, avaliação, e no próprio

processo de ensino aprendizagem, bem como na gestão democrática e na

garantia de direitos estabelecidos. Assim, analisar o caminho pedagógico

da escola requer compreender o processo de produção e socialização do

saber, o qual é produzido pelo conjunto dos homens e transmitido às

novas gerações através da escola, que tem o papel fundamental de

garantir o acesso ao conhecimento científico bem como, sua apropriação.

Temos uma história de exploração e dominação em que a educação

não foi vista como prioridade, mas como meio de favorecer em cada

momento histórico e político a classe dominante. A escola nasceu para as

elites e continua elitizada, repassando saberes pré-determinados pela

classe dominante, servindo assim como instrumento para doutrinar o

pensamento. No entanto o momento em que a escola ao longo da história

vai ganhando importância e caracteriza-se como a principal forma de

educação ela é usada como um meio de favorecer a um modelo

socioeconômico, atualmente tornando-se paternalista e assumindo

funções que são do Estado.

A escola é hierarquizada, burocrática e excludente, com espaço

físico inadequado, sem autonomia de gestão, com falta de profissionais e

recursos financeiros. Nesse contexto a escola hoje não da conta dos

problemas emergentes, tem-se a vaga, mas não as condições necessárias

para atender a todos com suas diversidades. Acaba por formar o

competidor, o empregado, para a sociedade que está posta, não

cumprindo a sua função de socializar os conhecimentos produzidos.

Nossos educandos são reflexos da sociedade em que vivemos não

possuem conceitos formados, são manipulados pela mídia, tem ideias

estanques e fragmentadas, com dificuldades de refletir sobre o cotidiano,

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problemas sociais e sua própria realidade.

São filhos de trabalhadores, que em sua maioria possuem o básico

para viver. Todos têm acesso à comunidade, a escola, porém, tem suas

particularidades e diferenças culturais e sociais, o que gera diferentes

expectativas em relação à escola, ou seja, a encaram como um meio de

adquirir conhecimento, ou estar preparado para o trabalho e ainda como

um meio de ter um futuro melhor.

A maioria dos educandos estuda pouco, tem televisão como o

principal meio de informação e como uma das formas de lazer, além de

esportes e música, concentrando nessas atividades seus principais

interesses, enquanto não estão na escola.

Sabemos que “conhecer” é fundamental para o exercício da

cidadania, contribuindo assim, para a transformação social. Neste sentido

ter o conhecimento das diferentes linguagens, contribui para uma leitura

contextualizada e críticas de mundo, assim, adotamos como eixo

norteador em nossa escola a leitura, interpretação e produção, como

característica básica do ensino fundamental em todas as disciplinas.

Ao pensar o ensino fundamental e definir suas diretrizes, precisamos

analisar os preceitos legais e ao mesmo tempo seu cumprimento, tanto

dos setores provedores, como administrativos. Muito precisamos avançar

para garantir o direito de todos a educação, principalmente a qualidade

educacional, a qual não é tarefa fácil de realizar. A educação não se faz

somente de boas intenções e números, é necessário investimentos em

estrutura física e humana, e um resgate da educação como real

prioridade, para assim ser tratada com o devido respeito juntamente com

seus profissionais.

Sabemos, no entanto, de nossa responsabilidade e possibilidades

de contribuir para a melhoria da educação, porém não se pode perder a

visão do todo, das implicações sociais, culturais, políticas, econômicas e

estruturais que influenciam a sociedade a escola e consequentemente o

trabalho do educador e a aprendizagem do aluno.

Assim, ao elaborar a proposta pedagógica traduz-se a

possibilidade que temos de organizar e selecionar sistematicamente os

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caminhos da aprendizagem em cada disciplina, definindo sua essência,

seus fundamentos, os objetivos a serem alcançados com o processo de

ensino a metodologia a ser aplicada e a avaliação mais adequada, a fim

de diagnosticar e redefinir o trabalho.

Legalmente o que nos garante e regulamenta a educação é a

Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Base para a Educação

Nacional (LDBEN) 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),

e as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs).

Constituição Federal: A educação direito de todos e dever do

Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da

pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. (Art. 205).

LDB: A educação básica é formada pela educação infantil, ensino

fundamental e médio, tendo como finalidades “desenvolver o

educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores” (Art. 21).

O Ensino Fundamental é determinado pela LDB como prioridade

no atendimento escolar, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso

a escolarização em idade própria, constituindo-se um direito público

subjetivo. A partir de 2007 o Ensino Fundamental regular tem nove anos

de duração, organizados em dois segmentos - cinco anos iniciais e quatro

anos finais – atendendo a crianças e jovens na faixa etária em torno de 6

a 14 anos.

No entanto, além da observância dos preceitos legais, a garantia

de uma educação de qualidade, bem como a valorização do pedagógico

na escola, perpassa pela necessidade de conhecer as especificidades da

escolarização fundamental. Dentre elas está o atendimento a diversidade

social, econômica e cultural, a inclusão de todos os sujeitos no processo,

e a garantia do acesso e permanência e a aprendizagem dos alunos.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental:

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1. As escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino

fundamental pautarão todas as suas ações visando à garantia

de acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os

alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso

ao ensino fundamental em idade própria.

Tem-se assim, a necessidade de criar condições para que crianças

e jovens possam exercer seu direito a escolarização. Para que isso

aconteça deve-se partir da realidade do educando, aonde o professor

conduza o seu trabalho e também a escola como um todo no sentido de

compreendê-la como ponto de partida para a aprendizagem,

enriquecendo as relações que os professores fazem com o conhecimento

e com seus educandos nas múltiplas situações do processo, criando

condições para que se ampliem os conhecimentos e a leitura de mundo.

Neste enfoque, elaborar a proposta nos permite sistematizar,

implementar, avaliar e ao mesmo tempo diagnosticar o trabalho na escola

e seus possíveis resultados, contribuindo para que a escola construa

coletivamente um currículo que oriente com maior clareza o que ela

pretende com sua atuação, bem como as possibilidades de concretização

dos objetivos propostos.

2. O processo de escolarização fundamental contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma

sociedade justa.

Tornar a sala de aula um espaço de debates acerca da realidade

tomando como base conhecimentos específicos e assim, universalizando

os conhecimentos contribui para a compreensão crítica da realidade.

Neste ponto a postura do professor é fundamental enquanto pesquisador

e investigador da realidade, tendo a observação e a reflexão como seus

pontos chave para conduzir o trabalho, utilizando-se de diferentes

linguagens e procedimentos na abordagem e transmissão de saberes, os

quais devem estar direcionados na conscientização de que os

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conhecimentos não são dados, mas construídos historicamente, portanto

possíveis de serem transformados. Poder agir no enfrentamento das

desigualdades é uma tarefa política da escola, bem como sendo um

espaço de reflexão e tomada de decisões coletivas, fazendo a diferença na

vida dos educandos e na busca da valorização da educação e de seus

profissionais.

3. As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo

como referência as diretrizes curriculares para o ensino

fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.

A aprendizagem do educando deve ser o foco central do trabalho,

a fim de socializar os conhecimentos produzidos, formando o indivíduo

em seu integral, instrumentalizando-o a partir dos conhecimentos para

vida em sociedade.

4. O coletivo da escola elaborará suas propostas curriculares,

com vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e

dos saberes escolares.

Os conhecimentos científicos, culturais e sociais, são

transformados em saberes escolares, isso por terem características

pedagógicas, ou seja, passíveis de serem ensinados e apropriados pelos

sujeitos do processo. Neste ponto o fundamental é o processo

desencadeado pela relação professor, educando e conhecimento, em que

conteúdos serão selecionados e desenvolvidos na escola, produzindo e

reproduzindo cultura.

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Além dos fatores acima mencionados, outro fator importante para

o processo de ensino é a gestão que se faz na escola. Primar pela gestão

democrática é garantir a presença da comunidade escolar nas decisões,

seja através do Projeto Político Pedagógico, Conselho Escolar, APMF,

Grêmio Estudantil, entre outros. Podendo assim garantir, que as

necessidades do coletivo sejam respeitadas, garantindo não só o direito a

escolarização, mas a aprendizagem efetiva e o acesso aos bens culturais

da sociedade na qual faz parte.

Com a observância legal, o conhecimento da realidade em que o

trabalho se pautará e o respaldo as diretrizes curriculares, elencamos

também outros temas importantes a serem trabalhados na proposta

pedagógica da escola:

• Inclusão:

A questão da inclusão vem ganhando espaço nas discussões

educacionais tanto a nível nacional como local, sendo necessário

aprofundar a discussão bem como o acesso a informações e a formação

dos profissionais da escola, além de adaptações e melhoramentos

estruturais, de equipamentos e materiais didáticos e pedagógicos.

A Escola Estadual Cristo Rei, desde sua criação, tem como uma de

suas características a preocupação com a diversidade dos educandos que

atende, procurando realizar dentro de suas limitações, a inclusão de

educandos, seja ela social, econômica, pedagógica, étnica-cultural. Isso

ocorre na prática na medida em que professores, pais e equipe

pedagógica discutem problemas emergentes da sala de aula, como

dificuldades de aprendizagem, preconceito, discriminação, buscando

valorizar a formação humana, numa ação conjunta de diagnóstico,

acompanhamento e trabalho diferenciado, sempre que necessário.

Outro espaço de avaliação e tomada de decisão é o conselho de

classe e as reuniões pedagógicas, onde são discutidos e avaliados os

casos de atendimento especial, sendo encaminhados para sala de apoio à

aprendizagem de língua portuguesa e matemática, para educandos de 6º

e 9º ano, e sala de recursos para educandos de 6º à 9º anos, que

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apresentam dificuldades de aprendizagem, bem como atendimento

individualizado na sala de aula, de acordo com o trabalho de cada

disciplina, podendo haver adaptações curriculares, de metodologia,

conteúdos e avaliação, na tentativa de atender o educando em suas

especificidades.

Sabemos de nossa limitação, mas em todos os casos de educandos

que necessitam de um atendimento inclusivo, a escola e os professores

têm feito o possível para atender com responsabilidade, e em alguns

casos buscando apoio de outros profissionais e órgãos competentes.

Compreendemos que o ponto chave do trabalho inclusivo na escola

é o trabalho coletivo, pautado no acompanhamento da aprendizagem por

meio de diagnóstico e tomada de decisão, modificando valores

comportamentais e atitudinais, tanto de professores, pais e educandos,

sendo necessário uma constante avaliação e redimensionamento do

trabalho.

Cultura Afro-brasileira:

Atendendo a Lei 10.639/03 e a Lei 11.645/08 que

sucessivamente alteram a LDB 9.394/96 foram publicadas pela SEED a

Resolução Nº 3399/2010 e a Instrução Nº 10/2010, que definem os

critérios de composição das Equipes Multidisciplinares nos

estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação, a Escola

Estadual Cristo Rei, compôs a Equipe Multidisciplinar, a fim de atender a

legislação, garantindo assim, um espaço de estudos, debates e ações a

cerca dessa temática.

A partir dessas leis, o ensino da historia e cultura Afro-brasileira e

indígena, passou a ser incluída nos currículos oficiais como obrigatória,

traduzindo assim, o resgate da nossa história étnica-cultural,

perpassando por decisões políticas, com forte repercussão social,

pedagógica e também na formação dos professores.

O grande objetivo deste trabalho é valorizar devidamente a nossa

história política, econômica, social, religiosa e cultural, buscando reparar

as distorções históricas na construção da identidade e dos direitos do

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negro e afro descendentes no Brasil. Assim, o estudo de temas

decorrentes da cultura afro-brasileira e africana, não se restringe a

população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros

educados como cidadãos, em uma sociedade multicultural e pluri-étnica,

em que estamos inseridos, não se tratando da mudança de foco

etnocêntrico marcado pela cultura européia para cultura africana, mas

para ampliar a abrangência dos currículos escolares, visando a

diversidade cultural, racial, social e econômica do nosso país.

Dessa forma, incluiremos nos estudos e atividades, temas

referentes à cultura afro-brasileira, bem como, as contribuições histórico-

culturais dos povos indígenas, exigindo um repensar das relações étnico

raciais, sociais e pedagógicas, nos procedimentos de ensino, nas

condições oferecidas para a aprendizagem, bem como a efetivação do

Projeto Político Pedagógico e das Propostas Curriculares.

Através do coletivo da escola procuramos abordar com

significação esses temas, através da seleção de conteúdos relevantes, e

projetos de estudo, bem como incluindo vivências e depoimentos, além do

acesso a material bibliográfico, áudio-visual, palestras e atividades que

possam surgir como necessidade da sala de aula e do próprio processo

pedagógico, pois entendemos que boa parte do preconceito e

discriminação são gerados pela falta de conhecimento.

Para realizar ações que efetivem a cultura Afro-brasileira como

tema relevante, deve-se levar em conta alguns eixos norteadores:

Consciência política e histórica da diversidade;

• A igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos;

• Compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que

pertencem a grupos étnico-raciais distintos, possuindo histórias

próprias, igualmente valiosas;

• Ao conhecimento e valorização da história dos povos africanos e da

cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;

• A superação da indiferença, injustiça e desqualificação com os

negros, os povos indígenas e também as classes populares;

• A desconstrução da ideologia do branqueamento;

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• O estudo da história e busca de informações superando concepções

baseadas em preconceito;

• Primar pelo diálogo, visando uma sociedade mais justa.

Fortalecimento da identidade e dos direitos;

• O desencadeamento de processo de afirmação de identidades, de

historicidade negada ou distorcida;

• O rompimento com imagens negativas forjadas por diferentes meios

de comunicação, contra os negros e povos indígenas;

• Esclarecer equívocos, quanto a uma identidade humana universal;

• O combate a privação e violação dos direito;

• Acesso à informação sobre a diversidade da nação brasileira;

• Qualificar a formação e instrução, nos diferentes níveis e

modalidades de ensino.

Ações educativas de combate ao racismo e a discriminação;

• Estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos

educandos;

• Direção, equipes pedagógicas e professores estar atentos aos

materiais didáticos discriminatórios;

• Valorização da oralidade, da corporeidade e da arte;

• Valorização do patrimônio cultural;

• Prover sentido positivo a participação dos diferentes grupos sociais

e étnico-raciais;

• Contemplar no Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica

Curricular.

• Educação Ambiental:

As imagens difundidas pelos currículos escolares, em relação ao

meio ambiente, podem aparecer com distorções, onde o olhar humano

sobre o ambiente adquire características exageradas, parecendo emergir

de um ser humano não natural, destacado da natureza e independente.

Assim, delineia-se uma visão utilitária instrumental para o ambiente

terrestre.

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Nas últimas três décadas a educação ambiental vem ganhando

evidência e adquirindo um papel significativo no processo de

escolarização, visto que o meio ambiente é algo próximo e real, e que

exige com urgência a tomada de consciência e a tradução em atitudes e

comportamentos, pois não podemos mais fazer análises

descontextualizadas e individualistas, visto que, vivemos em sociedade,

com grupos humanos e dependentes do meio natural para sobreviver.

Na década de 90 o MEC implantou uma política curricular

centralizada e padronizada. A educação ambiental nos Parâmetros

Curriculares Nacionais era tratada como temas transversais, com a de

uma estratégia de abertura de caminhos para promover certa

interdisciplinaridade curricular. Neste novo cenário, destinou-se à

educação ambiental um papel importante, tendo a compreensão do

educando, sobre as múltiplas dimensões dos problemas ambientais, para

além da segmentação do saber em disciplinas, visualizando os aspectos

físicos e históricos-sociais, analisando de forma articulada a ligação que

há entre o ambiente escolar (próximo) e global.

Todavia esses avanços promoveram um realce tecnista na imagem

ambiental, uma imagem de ensino em que veiculam uma sociedade

universal despolitizada e desideologizada, enfatizando o engajamento

ativista, voluntarista e idealista do cidadão frente às causas ambientais.

Ficando claro as formas usuais do currículo escolar de promover a

ocultação ou distorção da imagem de ambiente incorporando uma

educação ambiental instrumental e utilitária.

O desafio hoje é revelar o ambiente nos currículos escolares,

evitando ou atenuando as distorções em sua imagem. A mudança no

ensino da Educação Ambiental dentro da escola se faz necessária desde o

trato com metodologia do ensino, os procedimentos didáticos, seleção de

conteúdos, e objetivos educacionais claros, partindo sempre do

entendimento e do ambiente próximo para o amplo, permitindo ao

estudante estabelecer uma relação entre a teoria e a prática.

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Portanto um ensino comprometido com a perspectiva de

revelar plenamente o ambiente nos currículos escolares está centrado

nos princípios e diretrizes metodológicas:

• Utilização de critérios de relevância social e cultural (além de

critérios de relevância científica) na seleção dos conteúdos;

• Incorporação do cotidiano do aluno, em termos temáticos e

metodológicos: dele emergem conceitos, valores, informações,

situações acerca dos ambientes natural, transformado e cultural;

• Aproveitamento das concepções prévias do aluno, no processo de

ensino aprendizagem;

• Tratamento dos assuntos de acordo com suas manifestações espaço

- temporais adequadas ao desenvolvimento psico-sócio-cognito do

aluno.

• Respeito às formas não científicas de conhecimento da realidade,

buscando as articulações possíveis entre o conhecimento científico

e o senso comum;

• Abordagem do ambiente como algo em total e permanente

transformação, abrangendo tanto o ambiente natural como o

humanizado e não dissociando o ser humano do restante da

natureza;

• Contextualização histórica do conhecimento e suas condições de

produção;

• Flexibilização do currículo de acordo com a diversidade da

realidade escolar seja física, biológica, social e cultural;

• Proporcionar a aprendizagem significativa, estimulando a

construção e reconstrução do conhecimento pelo próprio aluno.

Tais princípios constituem um importante caminho para a

efetivação do trabalho sobre o meio ambiente, mas não é exclusivo da

educação ambiental, mas utilizados conjuntamente, tornam-se fatores

relevantes no processo de conscientização, ampliando assim, o trabalho

que já é realizado na escola, visto que, este tema é abordado através de

um projeto coletivo da escola, em que a cada ano adquire um enfoque

diferente, mas sem perder a visão do todo. Alguns dos temas trabalhados

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foram: água, aterro sanitário, coleta e aproveitamento de materiais

recicláveis, o ambiente do colonizador e o atual, proteção de fontes e

nascentes, desmatamentos entre outros.

Pretende-se dar continuidade a este trabalho, visto que os

resultados são consequências da conscientização, a qual não ocorre em

curo prazo.

Educação Fiscal:

Incluir a educação fiscal na escola, nada mais é do que garantir o

acesso a informações quanto aos direitos e deveres do cidadão. A

cidadania fiscal visa trabalhar de forma consciente e didática, questões

como pagamento de impostos e tributos, recursos públicos e seus

investimentos, geração de riquezas, valores de custo e o preço final dos

produtos, o caminho desde a produção até o consumidor final, emissão de

notas fiscais, conhecendo os impostos acrescidos em cada setor de

produção, como o agrícola, industrial e comercial, entre outros.

A educação fiscal deve ser trabalhada a partir dos conteúdos

escolares, visto que faz parte da vida cotidiana, e da formação

permanente da pessoa. Por isso não se deve tratar do tema de forma

desvinculada, mas primar pela compreensão da vida social e cultural,

contextualizando o modo de organização da sociedade em que vivemos.

Trabalhar como funciona o recolhimento e a redistribuição dos

impostos é meta fundamental no sentido de formar o cidadão fiscal, e a

vivência escolar pode contribuir nesta importante tarefa.

Neste sentido a Escola Estadual Cristo Rei, mais uma vez

primando pelo coletivo, buscará garantir os princípios do ensino

fundamental ao educando que o frequente, bem como abordar os temas

acima mencionados no sentido de participar de discussões pertinentes e

atuais no âmbito da formação humana, visando a cidadania plena, através

do acesso ao conhecimento elaborado e acumulado pela humanidade,

sempre partindo do entendimento da realidade passando a compreensão

do meio social, cultural e político em que vivemos.

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18

Sexualidade humana:

A vida humana é permeada de sentimentos e emoções refentes ao

mundo que nos cerca e as relações que temos com nossa realidade e com

o outro. Estamos constantemente procurando nos conhecer e nos

entender, refletindo sobre nossas ações e comportamentos.

Nosso corpo e nossa maneira de entender a realidade, influência

diretamente em nossa vida, a qual é ampla e complexa em suas várias

dimensões, incluindo-se nesta formação humana a sexualidade,

compreendida como parte ao mesmo tempo natural e social do ser

humano. Conforme a compreensão que temos vamos dirigindo as ações

formando um conjunto de características físicas, psicológicas e sociais

determinando um ser humano único em sua personalidade e sexualidade.

Neste sentido, a escola como instituição que tem como um de seus

objetivos trabalhar a formação humana, contemplará o estudo e a

reflexão a respeito da sexualidade humana, em sua via natural (biológica)

e social histórica (cultura, hábitos, costumes, padrões), procurando

desvelar preconceitos e tabus por meio do conhecimento científico

abordado nos conteúdos das várias disciplinas e das experiências vividas,

oportunizando a cada um conhecer, e a partir disso redimensionar a

forma de pensar e agir a respeito da sua sexualidade.

A reflexão baseada no modelo social que vivemos é ponto chave nos

debates, visto que, a comercialização do corpo e até mesmo das atitudes,

onde o humano torna-se mais um objeto de consumo, gera um

desmantelamento dos valores corporais e emocionais em todas as faixas

etárias, sendo necessário a conscientização das pessoas principalmente

do adolescente em relação aos princípios da sexualidade, não como um

padrão ou exigência social, mas como um princípio fundamental da vida

humana.

Enfrentamento a violência e prevenção ao uso indevido de drogas:

A vida em sociedade é uma característica e necessidade dos seres

humanos, porém, a reunião de um grande número de pessoas sem

planejamento, baseado em sistema capitalista que visa o lucro e o

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descaso com o ser humano que é visto exclusivamente como mão de obra,

gera problemas econômicos e sociais que em consequência faz crescer a

violência e o uso de drogas em todas as faixas etárias e meios sociais,

sendo mais grave nas camadas mais carentes da sociedade.

A escola por estar inserida na sociedade, ser uma instituição social

com grande importância e por receber alunos de todas as camadas

sociais, reflete drasticamente a realidade deste modelo social. A violência

e as drogas tem entrado na escola com grande força, visto que a escola

não tem respaldo e amparo legal para impedir ou coibir este tipo de

atitudes. Esta instituição caracteriza-se como um espaço de direito e

pouco pode fazer quanto ao cumprimento dos deveres dos cidadãos

(aluno) e desta forma está obrigada a receber a todos sem o mínimo de

segurança e apoio.

Ter este posicionamento, não é forma de negar o direito ou de

contribuir com a exclusão social, mas é forma de reivindicar apoio e

segurança, pois problemas sociais graves estão entrando dentro das

escolas de forma desordenada. Sobrecarrega-se a escola que não

consegue realizar devidamente a sua função social de transmissão do

conhecimento.

Neste sentido, a escola não está omissa, pois sabe de sua

relevância social e do importante papel que desempenha na formação da

pessoa, trabalhando junto aos alunos o conhecimento, prevenção, causas

e consequências hábitos e atitudes saudáveis de vida, utilizando como

eixo os conteúdos das disciplinas e a realidade da escola, realizando aulas

expositivas, palestras, depoimentos, orientações legais, dinâmicas de

grupos, trabalhos de pesquisa, cartazes painéis entre outras atividades,

buscando a formação consciente e preventiva as atitudes de violência e

uso de drogas sejam elas lícitas ou ilícitas.

A escola irá conduzir o trabalho confrontando conhecimento e

realidade, estudado e do vivido realizando um trabalho de

conscientização frente a este problema que tem mutilado a vida de

muitas pessoas principalmente de jovens.

A Escola Estadual Cristo Rei séries finais do Ensino Fundamental,

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20

expõe o acima descrito como norte de seu trabalho, estando em acordo o

P.P.P. e Regimento Interno e P.P.C. com as Diretrizes Curriculares

Estaduais.

Sistema de avaliação

Além da proposta de avaliação de cada disciplina, a escola buscando

superar o processo metodológico individual de avaliar, procurou definir

coletivamente alguns critérios quanto a aplicação e registros das

avaliações, ficando definido que o professor deverá oportunizar ao aluno

no mínimo duas avaliações cada uma com peso dez, por trimestre. Ao

aluno fica garantido o direito de realizar a recuperação de conteúdos, de

forma contínua, com aplicação de avaliação, com instrumentos

diferenciados, para confirmar a apropriação dos conteúdos trabalhados.

O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá substituir a

menor nota do aluno, sendo vedado submeter o aluno a uma única

oportunidade de avaliação e recuperação, conforme está previsto no

Regimento Escolar.

As informações devem estar obrigatoriamente registradas no livro

de Registro de Classe, a disposição para qualquer consulta e

comprovação.

A seguir temos a matriz curricular como ordenadora da proposta

de cada disciplina, estando esta aprovada e utilizada nas escolas:

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NRE: 12 – Francisco Beltrão MUNICÍPIO: 0850 – Francisco Beltrão

ESTABELECIMENTO: 00039 Escola Estadual Cristo Rei – Ensino

Fundamental.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná.

CURSO: 4039 – Ensino Fundamental 6º/ 9º Ano TURNO: Matutino

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012

MÓDULO: 40 Semanas

FORMA: Simultânea

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

SUBTOTAL 23 23 23 23

Inglês 2 2 2 2SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

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22

NRE: 12 – Francisco Beltrão MUNICÍPIO: 0850 – Francisco Beltrão

ESTABELECIMENTO: 00039 Escola Estadual Cristo Rei – Ensino

Fundamental.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná.

CURSO: 4039 – Ensino Fundamental 6º/ 9º Ano TURNO: Noturno

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012

MÓDULO: 40 Semanas

FORMA: Simultânea

DISCIPLINA/A

NOS

6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2Ciências 4 4 4 3Educação Física 3 3 3 3Ensino religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

SUBTOTAL 24 24 23 23

Inglês 2 2 2 2SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 26 26 25 25

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231 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

1.1 Apresentação Geral da Disciplina.

Desde os tempos da Pré-História, quando o homem exprimia seu

cotidiano e suas emoções nas pinturas e nos desenhos das paredes da

caverna, o ensino da arte está presente, de forma indireta e informal.

Mais tarde, com o surgimento da escrita, certamente esses

conhecimentos passaram a ser registrados e o ensino passou a ser feito

de forma mais sistemática. Isso aconteceu nas grandes civilizações do

mundo antigo: Assíria, Egito, Grécia e Roma.

Na Idade Média, a igreja se tornou a grande responsável pela arte.

Era o principal patrocinador da arte e dos artistas e, no ambiente

eclesiástico, aconteciam os grandes eventos, tanto no sentido da

produção e da apresentação artística, quanto no sentido da educação em

arte.

Com o retorno ás fontes clássicas e o conseqüente desenvolvimento

do pensamento humanista, a partir do século XIII. No Renascimento,

houve a laicização da arte, ou seja, a igreja perde o domínio exclusivo

sobre a arte e os leigos passam a também produzi-la. Nesse contexto,

surge à idéia de propriedade intelectual, a relação dos patronos das artes

com o artista (mecenato) e a combinação do conhecimento humanista

com a educação em arte, por meio de oficinas educativas.

Surgem, nos séculos seguintes, as academias, que irão ser

fundamentais no processo educativo em artes, pois vão desenvolver os

diversos estilos estéticos. Passa a haver uma preocupação maior com o

ensino da arte no currículo das escolas e multiplicam-se os espaços de

fruição artística, como os museus de arte.

Nos Séculos XVIII e XIX, com o advento da industrialização, a arte

passa a servir à indústria, visando fins comerciais. O ensino da arte passa

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24a ser utilitarista, visando à produção de artistas reprodutores de técnicas

e desenhos industriais, sem o desenvolvimento da capacidade de livre

expressão.

Nos séculos XX e XXI, a arte reconquista sua liberdade com o

surgimento de movimentos em prol do artista e de sua criatividade. No

Brasil, sente-se isso com a realização de eventos como a Semana da Arte

Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira, associado

aos movimentos nacionalistas da época. O movimento modernista

valorizava a cultura popular, pois entendia que desde o processo de

colonização a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a

arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a matriz

da cultura popular brasileira. A partir do século XX, a arte popular

começa a adquirir o status de arte.

Só em 1948, no Rio de Janeiro surge a primeira Escolinha de Arte

no Brasil, criada pelo artista e educador Augusto Rodrigues, na forma de

ateliês-livres de artes plásticas, fundamentada nas teorias de John Dewey

e Jean Piaget.

Somente com o trabalho do músico e compositor Heitor Villa Lobos,

o ensino de Arte se generalizou e uma mesma metodologia foi adotada na

maioria das escolas brasileiras. Com a nomeação de Villa Lobos no

Governo de Getúlio Vargas, o ensino de música tornou-se obrigatório nas

escolas por meio da teoria e do canto orfeônico.

No Paraná destaca-se a Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César,

criada pelo Artista Guido Viaro, em 1937, que tinha como proposta

oferecer atividades livres e funcionava em período alternativo às aulas

dos alunos.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos

se intensificavam: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos

contrários a elas; com a Bossa Nova e os festivais; no Teatro, com o

Teatro Oficina e o Teatro de Arena de Augusto Boal e no cinema, com o

Cinema Novo de Glauber Rocha. Esses Movimentos tiveram forte caráter

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25ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente,

deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar.

Em 1971, foi promulgada a Lei Federal nº 5262/71, e cujo artigo 7º

determina a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino

Fundamental ( a partir da 5ª série) e do Ensino Médio.

O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de

comunicação e expressão, da mesma forma que a produção artística ficou

sujeita a atos que instituíram a censura militar.

A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização

social pela redemocratização e para a nova constituição, promulgada em

1988.

Em 1990, a pedagogia histórico-crítica fundamentou o Currículo

Básico para o Ensino de 1º grau, e o Documento de Reestruturação do

Ensino do 2º grau da Escola Pública do Paraná. Tais propostas

curriculares pretendiam fazer da escola um instrumento para a

transformação social e nelas o ensino de Arte propôs a formação do aluno

pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho

artístico.

A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do

ensino de arte nas Escolas de Educação Básica.

O Ensino de arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e

passa a se preocupar também com desenvolvimento do sujeito frente a

uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a disciplina de

Arte passa a vigorar como área de conhecimento obrigatório na Educação

Básica com 2h/a semanal por série abrangendo as linguagens artísticas:

artes visuais, música, teatro e dança.

A arte, compreendida como área de conhecimento apresenta

relações com a cultura por meio das manifestações expressas em bens

materiais e imateriais. É possível que toda produção artística e cultural

seja um modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam sua existência no

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26mundo.

Entende-se cultura como toda produção humana resultante do

processo de trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e

científica do fazer e do conhecer (DCE, 2008, p.56).

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é

transformar e nesse processo o sujeito também se recria, por meio de

suas criações ele amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo

trabalho. Esta característica da arte ser criação é um elemento

fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do

conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de

construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo

de criação.

A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se

torna consciente de sua existência individual e social; percebe-se e se

interroga, é levado a interpretar o mundo e si mesmo (DCE, 2008, p.56.).

O ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do

universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

Neste sentido a Proposta Curricular vem enriquecer o Projeto

Político Pedagógico da escola norteando o trabalho docente visando um

ensino/aprendizagem dialético, buscando não só formar um cidadão

crítico, mas com visão estética voltada para a arte.

De acordo com as propostas das diretrizes, a disciplina de Arte tem

por objetivo: Propiciar desenvolvimento pessoal e profissional, através do

conhecimento artístico, considerando os aspectos humano, econômico e

social para contribuir no enriquecimento do repertório cultural do aluno;

Proporcionar ao aluno as possibilidades de apropriação dos conteúdos e

artes visando ampliar sua interpretação de mundo e realidade; Levar ao

aluno reconhecer e interpretar os elementos formais utilizados nas

composições artísticas articulando-os aos movimentos e períodos

estudados; Propiciar aos alunos conhecimentos sobre a diversidade de

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27pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de

criação e desenvolver o pensamento crítico; Promover o conhecimento

das diversas linguagens artísticas; artes visuais, teatro, música e dança,

levando ao aluno perceber e reconhecer as diferenças e a função de

cada uma delas; Possibilitar ao aluno conhecimentos sobre um maior

número técnicas utilizadas na criação e confecção de obras de arte nas

mais diversas linguagens artísticas.

1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos

6º ano

1º Trimestre

Área: Artes Visuais e Teatro

Elementos Formais: Ponto, linha, forma, superfície, textura,

personagem, ação, espaço, expressão corporal, vocal, gestual e facial.

Composição: Figurativa, enredo, roteiro, espaço cênico, adereços, jogos

teatrais, técnicas, gêneros.

Movimentos e períodos: Greco-Romana, Arte Pré-Histórica, Teatro

Oriental e Teatro Medieval.

2º – Trimestre

Área: Artes Visuais, Música, Dança

Elementos Formais: Forma, cor, luz, movimento corporal, tempo,

espaço, duração, intensidade, timbre, ação.

Composição: Ritmo, figurativo, cenas de mitologia, movimentos

articulares, fluxo (livre e interrompido), deslocamento (direto/indireto),

improvisação, gênero (circular), escala: diatônica, pentatônica,

cromática; técnicas: pintura, escultura, arquitetura.

Movimentos e Períodos: Arte Africana, Greco-Romana.

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283º – Trimestre

Área: Artes Visuais, Teatro, Dança.

Elementos Formais: Ponto, superfície, volume, cor, luz, tempo, espaço,

ação, personagem, kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos

circulares, fluxo (livre e interrompido) rápido e lento, formação de níveis

(alto, médio, e baixo), deslocamento (direto e indireto), técnicas, gêneros.

Composição: Bidimensional, figurativo, geométrico, simetria, gênero,

improvisação.

Movimentos e Períodos: Dança e Teatro no Renascimento, Dança

Clássica, Arte Oriental, Arte Indígena.

7º ano

1º Trimestre

Áreas: Artes Visuais, Dança

Elementos Formais: Ponto, linha, forma, cor, movimento corporal,

tempo e espaço.

Composição: proporção, tridimensional, figura fundo, abstrata, técnica,

gênero, ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e queda, peso (leve e

pesado) fluxo (livre, interrompido, conduzido), lento, rápido e moderado,

níveis (alto, médio e baixo), formação e direção.

Movimentos e Períodos: Arte Brasileira e Paranaense, Arte Popular,

Arte Indígena, Renascimento, Barroco, Dança Popular, Africana, Indígena,

Brasileira e Paranaense, Arte Moderna.

2º Trimestre

Área: Artes Visuais, Teatro

Elementos Formais: Textura, luz; Personagem: expressão corporal,

vocal, gestual e facial, ação, espaço.

Composição: Abstrata, figurativa representação, leitura dramática,

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29cenografia, gêneros, técnicas.

Movimentos e Períodos: Arte Popular, Arte Moderna, Teatro Popular,

Teatro Africano, Comédia Dell’Arte.

3 º Trimestre

Áreas: Artes Visuais, Música

Elementos Formais: Superfície, volume, altura, duração, timbre,

intensidade, densidade.

Composição: Perspectiva, figura fundo, ritmo, melodia, escalas, gêneros,

técnicas.

Movimentos e Períodos: Arte Popular, Arte Brasileira, Arte Paranaense,

Música Popular e Ética (Ocidental e Oriental).

8º ano

1º Trimestre

Áreas: Artes Visuais, Música

Elementos Formais: Linha, cor, luz, volume, intensidade, densidade,

altura, duração, timbre.

Composição: Contraste, ritmo visual, deformação, estilização, desenho,

fotografia, áudio-visual, eletrônica, rap, rock, tecno, sertanejo,

vanguarda, clássica, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos;

técnicas: vocal, instrumental e mista.

Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte Contemporânea,

Minimalista, Eletrônica, Arte Acadêmica.

2º Trimestre

Áreas: Artes Visuais, Dança, Teatro

Elementos Formais: Linha, cor, luz, textura, forma, densidade, timbre,

movimento corporal, tempo, espaço, volume, superfície.

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30Composição: Ritmo, melodia, harmonia, vocal, instrumental, eletrônica,

direção, improvisação, coreografia, sonoplastia, contraste, semelhança,

ritmo visual, desenho, fotografia, audiovisual, estilização.

Movimentos e Períodos: Arte do Século XX, Indústria Cultural, Arte

Antiga, Arte Contemporânea,Teatro Greco-romano, Dança Popular, Dança

Moderna.

3º Trimestre

Área: Música, Artes Visuais, Teatro, Dança

Elementos Formais: Personagem, expressão corporal, gestual, e facial,

tempo e espaço, ação, forma, luz cor volume, intensidade, densidade,

movimento corporal.

Composição: representação teatral e musical, semelhança, ritmo visual,

fotografia, áudio-visual, direção, improvisação, coreografia, sonoplastia,

giro, rolamento, saltos, gêneros, técnicas.

Movimentos e Períodos: Realismo, Expressionismo, Arte Antiga, Arte

Contemporânea, Dança Moderna, Hip Hop, Hap.

9º ano

1º Trimestre

Área: Artes Visuais, Teatro

Elementos Formais: Ponto, linha, forma, cor, personagem, ação, espaço,

luz, superfície.

Composição: Bidimensional tridimensional, figura fundo, dramaturgia,

cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino, gêneros, técnicas.

Movimentos e Períodos: Realismo, Vanguarda, Arte Latino-Americano,

Muralismo, Teatro Engajado, Teatro Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do

Absurdo.

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312º Trimestre

Área: Artes Visuais, Dança

Elementos Formais: Superfície, volume, movimento corporal, tempo,

espaço, forma.

Composição: Kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo, queda, saldo, giro,

rolamento, extensão (perto e longe), coreografia, tridimensional, figura

fundo, gêneros, técnicas.

Movimentos e Períodos: Movimentos de Vanguarda, Dança Moderna,

Dança Contemporânea, Hip Hop, Dança Popular.

3º Trimestre

Área: Artes Visuais, Música

Elementos Formais: Textura, luz, altura, duração, timbre, intensidade,

densidade, linha, forma, superfície.

Composição: Ritmo, melodia, harmonia, gêneros, técnicas, ritmo visual.

Movimentos e Períodos: Música Popular Brasileira, Música

Contemporânea, Música Engajada, Arte Moderna, Arte Contemporânea.

1.3 Encaminhamento Metodológico

A disciplina de Arte foi estruturada sobre os três eixos do saber

artístico; Teorizar: conhecimento historicamente produzido sobre arte,

alcançado pelo trabalho com conteúdos estruturantes elementos formais,

composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança,

Música e Teatro. Sentir e Perceber: formas de apreciação, fruição,

leitura e acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais.

Trabalho Artístico: A prática artística, trabalho criador, é expressão

privilegiada, é o exercício da imaginação e criação. O processo de

produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os

processos artísticos e humaniza seus sentidos.

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32Considerando estes eixos norteadores de todo trabalho educativo

desenvolvido, o professor terá autonomia para articulá-los de acordo com

seus conteúdos e conhecimentos específicos, entretanto, os

encaminhamentos devem estar relacionados com a realidade do aluno e

do seu entorno, considerando artistas, produções e bens culturais da

região, bem como outras produções de caráter universal.

1.4 Avaliação

Avaliação será feita de forma contínua, cumulativa, diagnóstica e

processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e sua

relação com as atividades desenvolvidas.

O método de avaliação proposto inclui observação e registro do

processo de aprendizagem, com avanços e dificuldades percebidos na

apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar

como o aluno soluciona problemas apresentados e como ele se relaciona

com os colegas nas discussões de grupo. Como sujeito do processo, a

aluno também deve elaborar seus registro de forma sistematizada. As

propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o

aluno apresentar, refletir e discutir sua produção, sem perder de vista a

dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de Arte.

A avaliação na disciplina de arte considera processo e produto, bem

como os trabalhos deverão estar de acordo com as propostas

desenvolvidas pelo professor, sendo estas no mínimo duas avaliações,

todas com peso dez por trimestre. A recuperação de estudos será

contínua, sendo garantida ao aluno sempre que houver necessidade de

retomar o conteúdo e posteriormente aplicar uma nova avaliação, com

instrumento diferenciado, para confirmar a apropriação do mesmo pelos

alunos. O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá

substituir a menor nota do aluno. As informações devem estar

obrigatoriamente registradas no livro de Registro de Classe, a disposição

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33para qualquer consulta e comprovação.

1.5 Referências Bibliográficas

COSTA, Cristina. Questões de Arte – O belo, a percepção, estética e o

fazer artístico. São Paulo: Moderna, p;12,13.

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político Pedagógico.

Francisco Beltrão, 2006.

GUALDA, Ivani Martins Maria e GUERRA, Terezinha Telles. Arte é

conhecimento. TV escola, ensino à distância. São Paulo: CENP/SE.

MARTINS. Miriam, C. Didática do Ensino da Arte: poetizar, fruir e

conhecer Arte. São Paulo: FTD, 1998, p. 36.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Departamento da Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte.

Curitiba,2008.

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342 PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULAR DE CIÊNCIAS

2.1 Apresentação Geral da Disciplina

O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com

a escola. Por isso, aprendizado e desenvolvimento estão inter-

relacionados desde o primeiro dia de vida e qualquer situação de

aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.

Há, no entanto, uma diferença entre o aprendizado anterior e o

aprendizado escolar. O primeiro não é sistematizado, o segundo é, além

disso, este objetiva a aprendizagem do conhecimento científico e produz

algo fundamentalmente novo no desenvolvimento do estudante.

Esse processo de conhecimento constitui diferentes saberes sociais

e seus respectivos significados. Contribuindo assim para a construção do

conhecimento científico pelos estudantes.

A Ciência se constitui num conjunto de conhecimentos científicos

necessários para compreender e explicar fenômenos da natureza e suas

interferências no mundo. Estabelece relações entre os conhecimentos

químicos, físicos e biológicos do cotidiano favorecendo a reflexão, a

contextualização e a articulação dos conteúdos específicos,

proporcionando uma análise crítica sobre a relação entre a Ciência, a

tecnologia e a sociedade.

O educando, nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o

conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói suas

representações a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases

para a construção de conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária.

A disciplina de Ciências busca propiciar ao educando o

conhecimento da história da ciência, associando os conhecimentos

científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que

originaram sua construção. Conhecer os métodos científicos empregados

na produção dos conhecimentos, utilizando-se de estratégias de ensino

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35que propiciem a construção de conhecimentos significativos pelos

estudantes, propiciar aos alunos não apenas a transmissão de

conhecimentos, mas também aspectos históricos, culturais, étnicos,

políticos, sociais, tecnológicos, entre outros, que marcam o

desenvolvimento científico. Busca também promover o debate sobre

desenvolvimentos científicos recentes, ampliando assim a compreensão

da produção científica e o caráter de provisoriedade e falibilidade das

teorias cientificas.

2.2 Conteúdos

De acordo com as Diretrizes do Estado do Paraná (DCEs) os

conteúdos estruturantes do ensino De Ciências: Astronomia, Matéria,

Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade são saberes

fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos da

disciplina, essenciais para a compreensão do seu objeto de estudo e as

áreas afins.

Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados de 5ª á 8ª

séries do Ensino Fundamental buscando a articulação dos conteúdos

específicos.

2.2.1 Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

2.2.2 Conteúdos Específicos

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366º ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

UniversoSistema solarMovimentos Celestes Movimentos TerrestresAstros

Teoria heliocêntrica e geocêntricaCaracterísticas dos corpos celestesMovimento de rotação e translação dos planetas constituintes do Sistema solarCidadania (investimentos tecnológicos x desigualdade social)

MATÉRIA

Constituição da matéria

Matéria: Constituição, propriedades e transformações.Água: composição da água e fundamentos teóricos(estados físicos: pressão e vasos comunicantes Água e Saúde Camadas atmosféricasA Terra antes do surgimento da vidaCrosta terrestreManto terrestreNúcleo terrestreSolosRochasMineraisEducação ambiental, Cidadania e Educação fiscal

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de organização Celular

Características gerais, orgânicas e fisiológicas dos seres vivosTeoria celularNíveis de organização celular (Unicelulares,Pluricelulares, Procariontes, Eucariontes, Autótrofos, Heterótrofos).

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37

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos.

Diversidade das espéciesExtinção das espéciesComunidadePopulaçãoEcossistemas-caracterização

ENERGIA

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Energia mecânicaEnergia elétricaCiclos da matériaFontes de energia renováveis e não-renováveisIrradiaçãoConvecçãoConduçãoSistemas de transmissão de energiaMudanças de Estados físicos da águaEnergia eólica

RELAÇÕES CONCEITUAIS: Chuva ácida, vulcões, tsunamis,

terremotos, desertos, fósseis.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: esportes aquáticos, territórios

brasileiros,lendas indígenas, formação dos fósseis.

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38 RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Poluição da água, contaminação da

água, tratamento e distribuição da água, elevadores hidráulicos,

conservação dos aquíferos, tratamento da água, conservação da mata

ciliar, Instrumentos astronômicos, história da astronomia, inovação

tecnológica, unidades de conservação, código florestal brasileiro, fauna

brasileira ameaçada de extinção ocupação da mata atlântica, exploração

da Amazônia, exploração das matas de araucárias, tráfico de animais,

óculos, telescópios, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias, relógios

e outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, queimadas,

desmatamentos, manejo do solo para a agricultura, compostagem,

contaminação do solo, lixo tóxico,coleta seletiva de lixo, tratamento de

esgotos, panela de pressão, ultra-sonografia, poluição sonora,

aquecimento global.

7º ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

UniversoSistema solarMovimentos Celestes Movimentos TerrestresAstros

Formação do Universo Formação e idade do Sistema SolarEclipse do Sol, da LuaFases da LuaConstelaçõesConstituição químico-físico do Sol

MATÉRIA

Constituição da matéria Composição do Planeta Terra primitivo A Terra antes do surgimento da vidaAtmosfera terrestre primitivaEstrutura química da célulaEducação ambiental

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39

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de organização CelularMorfologia e fisiologia dos seres vivos

FotossínteseTeoria celularTipos celulares Estrutura celularÓrgãos e sistemas animais e vegetais

BIODIVERSIDADE

Origem da vidaSistemática Organização dos seres vivos .

BiodiversidadesOrigem da vida: Teorias evolutivas e eras geológicasClassificação dos seres vivos em cinco reinos

Monera, Fungi, Protozoa, animalia e plantae.

Taxonomia ,FilogeniaEducação ambientalHistória e cultura Afro e Indígena

ENERGIA

Formas de energiaTransmissão de energia

Energia luminosa, cores, radiaçõesEnergia térmicaFotossínteseSistemas ectotérmicos Educação ambiental

RELAÇÕES CONCEITUAIS: efeito estufa, ação do vento,

luminosidade,tornados, camada de ozônio.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: literatura brasileira e os casos de

doenças, influencia da altitude na pratica de esportes, medida de

grandeza, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta.

Revolta da vacina, crescimento da população humana, as doenças e as

condições sociais de moradia representação da natureza em obras de

arte.

RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Ação humana nos

ecossistemas,Espécies exóticas, desenvolvimento industrial, impactos

ambientais, , desmatamentos, exploração da caça e pesca, tráfico de

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40animais e vegetais, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de voo ,

aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,, uso de agrotóxicos

na agricultura, instituições governamentais e ONG , tecnologia na

produção vegetal, estufas, bactérias,e degradação do petróleo, dengue e

saúde pública no Brasil , vigilância epidemiológica , biotecnologia de

fungos, auto- medicação: antibióticos, polinização , provocada pelo

homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos

de comercialização , saneamento básico, comercialização de carnes

exóticas , vacinas e soros.

8º ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

Universo -Galáxias-Movimento das galáxias-Aglomerados-Quasares Nebulosas-Buracos negros-Lei de Hubble

Origem e evolução do universo -Teorias sobre a origem do universo (teorias cosmogônicas)-Modelos de universo finito-Modelos de Universo Infinito-Modelos de Universo inflacionário-Modelos de Universo em expansão

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41

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de organização -Organismos-Sistemas-Órgãos -Tecidos

Célula -Mecanismos celulares-Respiração celular-Reserva energética

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

-Estrutura e funcionamento dos tecidos-Tipos de tecidosSistema cardiovascularSistema respiratórioSistema excretorSistema urinárioSistema digestório

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos Teorias evolutivas

MATÉRIA

Constituição da matéria -Modelos Atômicos-Elementos químicos-Íons-Ligações químicas-Substâncias-Reações químicas-Funções químicas inorgânicas:Ácidos, sais, Bases e óxidos-Lei de conservação de massa-Compostos orgânicos

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: Evolução cultural do ser

humano, formas de comunicação e suas relações com o sagrado, mitos e

outras explicações sobre a origem da vida, práticas esportivas,

distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos

RELAÇÕES CONTEXTUAIS: tecnologia e testes diagnósticos,

exames sanguíneos, transfusões e doações sanguíneas, soros e vacinas,

medicamentos, hemodiálise, terapia genica, CTNBio, influencia da

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42alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, fome

e desnutrição, questões de higiene, saneamento básico, obesidade

anorexia e bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos

transgênicos, organização mundial de saúde

RELAÇÕES CONCEITUAIS: A ação de substâncias químicas no

organismo, gases.:.

9º ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

UniversoOrigem e evolução do UniversoMovimentos Celestes TerrestresAstros

Teoria da Relatividade e a cosmologia Lei de KeplerLei de NewtonMares

MATÉRIA

Constituição da matéria

Propriedades da matéria

Compressibilidade, Elasticidade, Divisibilidade, Indestrutibilidade, Impenetrabilidade, Maleabilidade, Ductibilidade,Flexibilidade, Elasticidade,

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43

Permeabilidade,Condutibilidade, Dureza, Tenacidade, Cor, brilho, sabor, textura,e odor.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de organização CelularMorfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismo de Herança genética

Sistema Sensorial ,Sistema EndócrinoSistema Nervoso, Sistema ReprodutorCromossomosGeneDNA, RNAMitose e MeioseSexualidade Humana, Prevenção ao uso indevido de drogas. História e cultura Afro e Indígena, Educação para os direitos humanos.

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos.Interações ecológicas

Ciclos biogeoquímicosRelações interespecíficasRelações intraespecíficas

ENERGIA

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Energia mecânicaEnergia elétricaCiclos da matériaFontes de energia renováveis e não-renováveisIrradiaçãoConvecçãoConduçãoSistemas de

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44

transmissão de energiaMudanças de Estados físicos da águaEnergia eólica

RELAÇÕES CONCEITUAIS: fontes de energia renováveis e não

renováveis, ilhas de calor, máquinas simples , alavancas, polias,

engrenagens.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: taxas de natalidade,

mortalidade,e fecundidade, medidas de grandeza, o contexto da

Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte.

RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Instrumento de medidas, tecnologia

em produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas

metálicas, aterro sanitário, biodísel, corantes e tingimento de tecidos,

estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos

,coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos

e escalas termométricas, acidentes, forno microondas, lâmpadas,

chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica,residencial, bússola,

microfone e alto falante,pára-quedas e asa delta, tecnologia de

comunicação, reprodução humana assistisa, progeto genoma humano,

gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias, questões ambientais, código de

trânsito – acidentes de trânsito

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45

2.3 Encaminhamento Metodológico

No processo de construção do saber escolar, os conhecimentos e

conceitos científicos se constituem através da construção do

conhecimento científico e os conhecimentos do cotidiano que têm origem

nas experiências do cotidiano do educando.

Observe-se que tanto os conhecimentos empíricos quanto os

alternativos, estes derivados do conhecimento cotidiano, devem ser

construídos nas interações do conhecimento científico, posto que, no

contexto escolar este último, implica na superação dos obstáculos

conceituais.

Ainda que possa haver fatores de incoerência com os

conhecimentos do cotidiano e o alternativo, em relação ao conhecimento

científico, é necessário esclarecer que a correta interação entre estes

conhecimentos, tem por objetivo final, tornar-se útil na vida prática para

o desenvolvimento de novas concepções.

Todas essas particularidades, permitem ao estudante construir seu

próprio modelo mental ou sua rede de relações conceituais sobre o

conhecimento científico escolar, nada disso seria possível se não houvesse

uma rede de interações composta de três requisitos: o estudante, os

conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências.

Pois, enquanto ao aluno cabe a primordial tarefa de sua

responsabilidade, adquirir o processo de aprendizagem, ao professor,

exige-se que determine as estratégias que possibilitam maior ou menor

grau de generalização e especificidade dos significados construídos.

Equivale a dizer que ele direciona os estudos para áreas de

conhecimento físico, químico e biológico, integrando-as e ao mesmo

tempo, envolvendo conceitos e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas. Por isso, ele é o mestre mediador do processo de

ensino-aprendizagem.

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46Toda esse processo far-se-á mediante observações, trabalho de

campo, redação, textos, fóruns, seminários, debates, conversação

dirigida, aula expositiva, leitura de textos complementares, experimentos,

esquemas e desenhos, estudo dirigido (Livro Didático), relatos de

experiências do cotidiano, confecção de cartazes, atividades escritas,

vídeos, pesquisas e palestras. Atendimento individualizado sempre que

possível e necessário a alunos portadores de necessidades especiais ou

distúrbios de aprendizagem, projetos e trabalhos individuais e coletivos.

Recursos didáticos: Para o ensino de Ciências, utilizaremos: O

Livro didático fornecido pelo MEC, materiais impressos pela escola,

jornal escrito, revistas, mapas, vídeos, acervo da biblioteca da escola, TV

Multimídia, laboratório de informática e Internet.

2.4 Avaliação

A avaliação deve considerar a interação feita entre aspectos físicos,

químicos e biológicos. Dessa forma, deverá apresentar as seguintes

características: diagnóstica (investigar os conhecimentos assimilados

pelo aluno) contínua ( acompanhar o rendimento, desenvolvimento do

aluno) e formativa (processo de construção de conhecimentos que

acontece na sala de aula). Utilizando-se da forma escrita, ou oral, através

de provas, atividades e trabalhos de pesquisa, relatos em grupos e

individual, registro de debates, observações de filmes e experimentos,

sendo usados os seguintes critérios:

• Compreensão dos conteúdos conforme objetivos citados no quadro

de conteúdos acima.

• utilização de saberes culturais, científicos e tecnológicos (que

foram abordados) para compreender a realidade e para abordar

situações e problemas do quotidiano;

• Utilização adequada de linguagens das diferentes áreas do saber

cultural, científico e tecnológico para se expressar;

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47• Demonstrar os conhecimentos formais da disciplina, estudados em

sala de aula, na

• Produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados;

• Uso correto da língua portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar pensamento próprio;

• Pesquisar, selecionar e organizar informação transformando-a em

conhecimento;

• Realizar atividades de forma autônoma e responsável;

• Comunicar-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma

padrão da língua portuguesa.

• Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns;

A avaliação sera mediada pelo professor e deverá oportunizar ao

aluno no mínimo duas avaliações por trimestre . Ao aluno fica garantido o

direito de realizar a recuperação de estudos,de forma contínua, com

aplicação de uma avaliação, com instrumentos diferenciados, para

confirmar a apropriação dos conteúdos trabalhados. O resultado da

avaliação de recuperação de estudos deverá substituir a menor nota do

aluno.

As informações devem estar obrigatoriamente registradas no livro

de Registro de Classe, a disposição para qualquer consulta e

comprovação.

2.5 Referências Bibliográficas

PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Cristo Rei,

2006.

SEED, Secretaria de Estado da Educação: Diretrizes Curriculares

de Ciências para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

PPC, Proposta Pedagógica Escolar da Escola Estadual Cristo Rei,

2006.

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48GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências, conteúdo: 5ª série O planeta

Terra; 6ª série A vida na Terra; 7ª série nosso corpo; 8ª série Matéria e

energia, São Paulo: Ática, 2002.

APEC – Ação e Pesquisa em Educação com Ciências, Construindo

Consciências: ciências, 5ª e 6ª séries/- 1ª edição, São Paulo: Scipione,

2006.

http://ciencias.seed.pr.gov.br/ . Acesso em 08/02/2010.

http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=89 .

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493 PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

3.1 Apresentação Geral da Disciplina de Educação Física

A disciplina de Educação Física tem grande relevância na situação

histórica que ora vivemos, pois possibilita ao individuo através das mais

variadas formas de linguagem e comunicação, que não necessariamente

as formais, a busca de seu espaço na sociedade, a auto – afirmação, seu

resgate como ser humano e cidadão crítico e consciente de seus direitos e

deveres, que sabe respeitar, mas que também gosta e quer se sentir

respeitado, além de seu auto-conhecimento, de conhecer e respeitar seus

próprios limites e limitações, e suas capacidades.

A Educação Física passou através dos tempos por várias

transformações, atingindo em alguns momentos da maturidade, um senso

crítico amparado pela comunidade científica e cultural. Hoje se faz

necessário um repensar sobre as necessidades atuais de ensino,

buscando a superação de uma visão fragmentada de homem e de

sociedade, onde devemos buscar o sentido da coletividade e do

tratamento igualitário, bem como a formação do cidadão omnisciente,

conhecedor de si próprio. De uma forte acepção marcada pelas ciências

da natureza, a Educação Física permite abordagens biológicas,

antropológicas, psicológicas, filosóficas e políticas das práticas corporais,

justamente por seu constituinte interdisciplinar. Apesar disso, a Educação

Física não pode ser um apêndice das demais disciplinas e projetos da

escola, nem um momento de compensação às atividades em sala de aula,

onde se premia ou pune o educando conforme o comportamento nas

demais disciplinas.

Ela é parte integrante do processo de escolarização e como tal,

deve articular-se ao Projeto Político Pedagógico da escola, onde o

professor deverá ser comprometido com a escola e com o projeto de

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50escolarização.

Considerando os antecedentes históricos da Educação Física,

pode-se dizer que este é o momento da superação, de aproveitar tudo que

de bom houve nas concepções e atuações anteriores e aprender com o

que não deu certo. Devemos considerar a Educação Física de uma

maneira mais abrangente, oportunizando uma educação voltada para o

desenvolvimento de uma consciência critica do cidadão.

Desde os primórdios dos tempos que a vida humana em sociedade

se desenvolve pelas relações do homem com a natureza, e com o próprio

homem. Nessa relação, o homem desenvolveu várias habilidades físicas e

organizacionais, com o intuito de superar obstáculos. Outras

manifestações corporais eram realizadas em festas, em rituais, nas

celebrações dos frutos dos trabalhos.

Sendo assim, o trabalho é para o homem histórico, que ao longo do

tempo vem assumindo diferentes papéis. No capitalismo tornou–se

alienante, desumanizador, criou estereótipos, disciplinou, o que são

características essenciais para atender a produção capitalista.

Há que se propor, então, discussões teóricas acerca da área de

conhecimento da disciplina de Educação Física, da necessidade de se

compreendê-la em um contexto mais amplo, como parte integrante de

uma totalidade que interage social, política, econômica e culturalmente.

Precisamos entender de que forma o capitalismo dita as regras do pensar

e do agir sobre o corpo, e qual a sua influência em nossa prática

pedagógica, sendo para tanto, necessário nosso entendimento de que:

“(...) o profissional de Educação Física precisa compreender–se como aquele intelectual responsável pela organização e sistematização competente e crítica das práticas corporais conscientes do homem e suas determinações pelas relações com o trabalho, a linguagem e o poder, elementos estruturantes de uma sociedade cindida em classes e, consequentemente, em interesses antagônicos. O trabalho, no sentido de transformação da condição natural do homem, produzindo, este, a sua própria história. Porém, esta produção

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51da história (cultura) não se dá sem um substrato ideológico que determina as formas de linguagem. A conformação dos signos sociais (palavras, gestos, etc.) se dá sempre num contexto de relações sociais e orientações ideológicas (...) . Finalmente, as relações de poder, também orientadas pelo jogo de forças determinado ideologicamente pela própria cultura, que cristaliza a condição dos sujeitos em determinada estrutura social. Pensar a Educação Física no interior da escola, sem pensar os seus determinantes culturais é, como a sua história bem tem demonstrado, torná–la acéfala.”(OLIVEIRA, 1998, p. 126)”.

Considerando o exposto, o objeto de estudo da Educação Física,

citado nas DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais) é a CULTURA

CORPORAL, ou seja, o conhecimento científico produzido pelos homens

ao longo da história, e os conteúdos estruturantes: os jogos e

brincadeiras, os esportes, as danças, as lutas e as ginásticas.

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil,

desde as mais reacionárias até as mais críticas, opta-se, nas Diretrizes

Curriculares, por interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão

somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer

corporal.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do

Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções,

deve garantir o acesso dos alunos ao conhecimento produzido

historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino,

Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o

acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações

ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na

busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser

humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto,

mas também agente histórico, político, social e cultural.

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523.2 Justificativa

Os conteúdos estruturantes e específicos (básicos), citados nas

Diretrizes e logo abaixo dividido em séries e trimestres, são os

conhecimentos fundamentais e necessários para cada série dos anos

finais do Ensino Fundamental. O acesso a esses conhecimentos é direito

do aluno na fase de escolarização em que se encontra e é imprescindível

para sua formação. O trabalho pedagógico com tais conteúdos é de

responsabilidade do professor da série, que poderá acrescentar outros

conteúdos, conforme a necessidade, como os Desafios Educacionais

Contemporâneos e a ligação dos conteúdos estruturantes e, entendendo

que o plano de trabalho docente do professor não é um plano engessado,

podendo sofrer alterações no decorrer do ano.

Não se trata de uma simples lista de conteúdos a serem trabalhados

por série. Os quadros indicam como esses conteúdos se articulam com

os conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-

metodológica devem receber e, finalmente, a que expectativas de

aprendizagem estão atrelados.

Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa proposta de

seriação/

sequenciação de conteúdos básicos e, sem uma leitura atenta e

aprofundada das

DCEs, a compreensão desses quadros estará comprometida.

Além disso, os quadros de conteúdos básicos por série não

substituem a proposta pedagógica curricular, nem devem ser confundidos

com uma concepção curricular conteudista e imobilizadora. Eles

complementam e dão concretude às DCEs, pois focam o trabalho

pedagógico das disciplinas naquilo que as constitui como conhecimento

especializado e sistematizado, para que fique garantido, ao aluno, uma

formação conceitual de qualidade. O quadro de conteúdos básicos

auxiliará a implementação das DCEs e a organização da proposta

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53pedagógica nesta escola.

No Plano de Trabalho Docente tais conteúdos serão abordados e,

quando necessário, desdobrados, considerando-se o necessário

aprofundamento para a série e nível. O plano é o lugar da criação

pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão abordagens

contextualizadas de forma histórica, social e politica, de modo que façam

sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.

O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele

estará a expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção

curricular construída nas discussões coletivas.

O PTD só será construído com base nesta Proposta Pedagógica

Curricular construída coletivamente no âmbito escolar. Juntos, os

professores de Educação Física, com base nas Diretrizes, construíram

esta PPC, que vem de encontro com a Proposta Política Pedagógica e o

Regimento Escolar da Escola Estadual Cristo Rei.

3.3 Conteúdos

JOGOS E BRINCADEIRAS

• Contemplar variadas estratégias de jogo, sem a subordinação de

um sujeito a outros.

• Reconhecer as formas particulares que os jogos e as brincadeiras

tomam em distintos contextos históricos, cabendo à escola valorizar

pedagogicamente as culturas locais e regionais que identificam

determinada sociedade.

LUTAS

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54• Trabalhar as diferentes formas de lutas existentes, fazendo com que

as mesmas façam parte do contexto escolar, pois se constituem das

mais variadas formas de conhecimento da cultura humana,

historicamente produzidas e repletas de simbologias.

• Abordar esse conteúdo, valorizando os conhecimentos que

permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar

onde as lutas foram ou são praticadas.

GINÁSTICA

• Dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu

corpo.

• Conhecer e vivenciar as diferentes formas de representação das

ginásticas.

DANÇA

• Trabalhar com a dança no espaço escolar, tratando-a de maneira

especial, considerando-a conteúdo responsável por apresentar as

possibilidades de superação do limites e das diferenças corporais.

• Conhecer e vivenciar as diferentes manifestações de dança

existentes na cultura corporal, produzidas historicamente pelos

homens.

3.4 Conteúdos de Educação Física

6º ano

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURAN

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

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55TE

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos de Tabuleiro

Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiros;

Jogos e BrincadeirasPopulares

Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;

Brincadeiras e Cantigas de Roda

Possibilitar a vivência das brincadeiras e cantigas de roda;Fazer um resgate histórico das mesmas.

GINÁSTICA

Ginástica Geral Estudar a origem e histórico da ginástica e das diferentes manifestações;Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;Estimular a ampliação da consciência corporal.

ESPORTE

ColetivosHandebolVoleibol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual;Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis

IndividuaisAtletismo

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos Cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência dos jogos cooperativos com e sem materiais alternativos;

ESPORTE

ColetivoFutsalBasquetebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

IndividualBadminton

Pesquisar e discutir sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos deste esporte e possíveis adaptações às regras.

DANÇA

Dança FolclóricaDança de RuaDanças

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças;Contextualizar os diversos tipos de danças folclóricas;Conhecer sobre a origem e alguns

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56Criativas significados( místicos, religiosos, entre outros)

das diferentes danças;Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

ESPORTES

ColetivoVoleibolFutsalBasquetebolHandebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

IndividualXadrezTênis de Mesa

Vivenciar este esporte através da prática de atividades introdutórias e do próprio jogo;.sua relação com os jogos populares;.seus movimentos básicos, ou seja, dos fundamentos.

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

Aprender e vivenciar os diferentes movimentos da ginástica (ex.: saltos, rolamentos, paradas de mão, roda);Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;Pesquisar a cultura do circo;

LUTAS

Lutas deaproximaçãoCapoeira

Pesquisar a origem e histórico da capoeira;Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos das lutas;Experimentar a vivência de jogos de oposição;Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;Vivenciar movimentos característicos das lutas, como: a ginga, esquiva e golpes.

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577º ano

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Reflexão e discussão a cerca da diferença entre jogo, brincadeira e esporte;Construção coletiva dos jogos;Estudar os jogos e suas diferenças regionais.Vivenciar os grandes jogos e os que exigem do aluno a cooperação – diferença entre cooperação e competição.

GINÁSTICA Ginástica Circense

Ginástica Geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica circense e geral;Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos;Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.Vivenciar os movimentos específicos desta ginásticas;Entender e praticar o alongamento, o aquecimento e o relaxamento como elementos constitutivos das ginásticas.

ESPORTE

ColetivoHandebolVoleibol

IndividuaisAtletismo

Estudar a origem destes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;Aprender e vivenciar os fundamentos, as regras e os elementos básicos;Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva;

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos de tabuleiros

Construção coletiva dos jogos;Estudar os jogos de tabuleiro e suas diferenças regionais.Vivenciar os grandes jogos e os que exigem do aluno concentração e atenção as estratégias de cada jogo.

Dançafolclóricas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;Experimentação de movimentos corporais

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58

DANÇADança de rua

Dança Criativa

Danças Circulares

rítmico/expressivos;Criação e adaptação de coreografias (rítmicas e expressivas);Vivenciar os mais diversos tipos de danças existentes.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da dança.

ESPORTE

ColetivoBasquetebolFutsalIndividuaisBadminton

Estudar a origem destes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;Aprender e vivenciar os fundamentos, as regras e os elementos básicos;

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

ESPORTES ColetivoVoleibolFutsalBasquetebolHandebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

IndividualXadrezTênis de Mesa

Vivenciar este esporte através da prática de atividades introdutórias e do próprio jogo;.sua relação com os jogos populares;.seus movimentos básicos, ou seja, dos fundamentos.

GINÁSTICA Ginástica Rítmica

Aprender e vivenciar os diferentes movimentos da ginástica (ex.: saltos, piruetas, rolamentos, equilíbrios, giros);Construção e experimentação de materiais utilizados na GR;

LUTAS Lutas deaproximação

Capoeira

Karatê

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos das lutas;Experimentar a vivência de jogos de oposição;Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;Vivenciar movimentos característicos das lutas, como: a ginga, esquiva e golpes.Conhecer a história da capoeira, judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos;

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598º ano

1° TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos dramáticos

Recorte histórico delimitando tempos eespaços, nos jogos;Festivais de mímica e expressão;Construção coletiva dos jogos;

GINÁSTICA

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Recorte histórico delimitando tempos eespaços, na ginástica.Noções de postura e elementos ginásticos.Origem da Ginástica com enfoqueespecifico nas diferentes modalidades,pensando suas mudanças ao longo dosanos.Manuseio dos materiais e vivência dos elementos da Ginástica Geral e Circense;Movimentos acrobáticos diversos.

ESPORTE

ColetivoHandebolVoleibol

IndividuaisAtletismo

Recorte histórico delimitando tempos eespaços, no esporte.Possibilidade do esporte como atividadecorporal: lazer, esporte de rendimento,condicionamento físico;Esporte e mídia;Esporte: benefícios e malefícios; Pratica dos fundamentos das modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.Estudar a origem destes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;Aprender e vivenciar os fundamentos, as regras e os elementos básicos;Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva;

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Construção coletiva dos jogos;Estudar os jogos de cooperação e verificar as

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60JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogoscooperativos

diferenças regionais.Vivenciar os grandes jogos e os que exigem do aluno a criação das mais diversas estratégias de jogo.

DANÇA

Dança Criativa

Danças Circulares

Recorte histórico delimitando tempos eespaços, na dança.Elementos e técnicas de dançaEsquetes (são pequenas sequênciascômicas).Vivenciar os mais diversos tipos de danças, dando ênfase aos movimentos criativos e ritmados.

ESPORTE

ColetivoBasquetebolFutsal

IndividuaisBadminton

Radicais

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.Estudar a origem destes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;Aprender e vivenciar os fundamentos, as regras e os elementos básicos;

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

ESPORTES ColetivoVoleibolFutsalBasquetebolHandebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

IndividualXadrezTênisde Mesa

Vivenciar estes esportes através da prática de atividades introdutórias e do próprio jogo;.sua relação com os jogos populares;.seus movimentos básicos, ou seja, dos fundamentos.

GINÁSTICA Ginástica Rítmica

Aprender e vivenciar os diferentes movimentos da ginástica (ex.: saltos, piruetas, rolamentos, equilíbrios, giros);Construção e experimentação de materiais utilizados na GR;

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61

LUTAS

Lutas como instrumento mediador

Roda de capoeiraProjeto e imobilizaçãoVivenciar atividades que utilizem materiais alternativos das lutas;Experimentar a vivência de jogos de oposição;Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;Vivenciar movimentos característicos das lutas, como: a ginga, esquiva e golpes.Conhecer a história da capoeira, judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos;

9º ano

1° TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

JOGOS E BRINCA-DEIRAS

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é umjogo de estratégia e imaginação, em que osalunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:- Visão do jogo;- Objetivo;- O outro;- Relação;- Resultado;- Consequência;- Motivação.

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica

Ginástica Geral

Noções de postura e elementos ginásticos.Manuseio dos materiais e vivência dos elementos da Ginástica Geral e Rítmica;Movimentos acrobáticos diversos.Origem da Ginástica: trajetória até osurgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Análise sobre o modismo.Vivencia das técnicas especificas dasginásticas desportivas.Recursos ergo-gênicos (doping).

ColetivoHandebol

Recorte histórico delimitando tempos eespaços.

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62

ESPORTEVoleibol

IndividuaisAtletismo

Organização de festivais esportivosAnalise dos diferentes esportes no contextosocial e econômico.Regras oficiais e sistemas táticos.A pratica dos fundamentos das diversasmodalidades esportivas.Súmulas, noções e preenchimento.

2° TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GINÁSTICA Ginástica de Condicionamento Físico (academia)

Análise sobre o modismo.Vivência das ginásticas de academia (aeróbica, localizada, pilates...);Recursos ergo-gênicos (doping).

DANÇA

Dança Criativa

Danças Circulares

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forro, vanerão e nasdanças africanas.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

ESPORTE

ColetivoBasquetebolFutsal

IndividuaisBadminton

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos eespaços.Organização de festivais esportivosAnalise dos diferentes esportes no contextosocial e econômico.Regras oficiais e sistemas táticos.A pratica dos fundamentos das diversasmodalidades esportivas.Súmulas, noções e preenchimento.

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

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63

ESPORTES

ColetivoVoleibolFutsalBasquetebolHandebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:sua origem, sua evolução e seu contexto atual.Propor a vivência dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

IndividualXadrez

Tênisde Mesa

Vivenciar estes esportes através da prática de atividades introdutórias e do próprio jogo;.sua relação com os jogos populares;.seus movimentos básicos, ou seja, dos fundamentos.

LUTAS Lutas como instrumento mediador

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas e vivenciar algumas manifestações;Conhecer a história da capoeira, judô, karatê, Taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos;

OBS.: Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão contemplados no decorrer da aplicação dos conteúdos propostos neste planejamento (Educação Ambiental, Sexualidade Humana, Violência nas Escolas, Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educação Fiscal).

3.5 Elementos Articuladores dos Conteúdos Estruturantes

Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido

tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as

práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é

possível por meio dos Elementos Articuladores.

Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos,

nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada.

Como articuladores dos conteúdos, podem transformar o ensino da

Educação Física na

escola, respondendo aos desafios anteriormente descritos.

As Diretrizes Estaduais Curriculares para a disciplina de Educação

Física, propõe os seguintes elementos articuladores:

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64

• Cultura Corporal e Corpo;

• Cultura Corporal e Ludicidade;

• Cultura Corporal e Saúde;

• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

• Cultura Corporal e Desportivização;

• Cultura Corporal – Técnica e Tática;

• Cultura Corporal e Lazer;

• Cultura Corporal e Diversidade;

• Cultura Corporal e Mídia.

Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas

corporais, indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica

em situações que surgem no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins

e meios do processo de ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos

Conteúdos Estruturantes e específicos de modo a articulá-los o tempo

todo.

• Cultura Corporal e Corpo

O corpo é entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o

seu corpo, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização –

ou não – do corpo devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da

construção do referencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos

mercadológicos e midiáticos, os quais fazem do corpo uma ferramenta

produtiva e um objeto de consumo.

Esse elemento articulador tem também como pressuposto a reflexão

crítica sobre as diferentes visões constituídas ao longo da história da

humanidade em relação ao corpo que favoreceram a dicotomia corpo-

mente e sua repercussão no interior das aulas de Educação Física, nas

práticas corporais.

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65•Cultura Corporal e Ludicidade

Ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras,

o aluno torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o

real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo.

Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os

brinquedos e as brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes

momentos históricos, nas variadas comunidades e grupos sociais.

O lúdico se apresenta como parte integrante do ser humano e se

constitui nas interações sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou

na velhice. Essa problemática precisa ser discutida e vivenciada pelos

alunos, para que a ludicidade não seja vivida através de práticas

violentas.

• Cultura Corporal e Saúde

Permite entender a saúde como construção que supõe uma dimensão

histórico-social. Propõem-se alguns elementos a serem considerados

como constitutivos da saúde:

Nutrição: refere-se à abordagem das necessidades diárias de ingestão de

carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e

também de seu aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico

que ocorre durante uma determinada prática corporal;

Aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o

funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre

prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus

protocolos;

Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões

mais frequentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir

das noções de primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as

consequências ou sequelas do treinamento de alto nível no corpo dos

atletas;

Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais,

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66políticas e históricas no uso de substâncias ilícitas por atletas e não-

atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada. Assim como

os motivos e os valores determinantes no uso de esteroides anabolizantes

e seus efeitos.

• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho

Com efeito, a Educação Física que, outrora esteve associada à

formação corporal do aluno visando adequá-lo ao modelo de produção

social, perde sua centralidade, ficando relegada a segundo plano

(NOZAKI, 2001).

Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades

que alertem os alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo

dos exercícios calistênicos, tão difundidos no interior da escola no

período de ditadura militar.

• Cultura Corporal e Desportivização

A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das

práticas corporais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar

qualquer atividade um

esporte é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a

federações

e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta,

deixando o

aspecto criativo da expressão corporal num segundo plano.

Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as

contradições

presentes nesse processo de desportivização das práticas corporais, visto

que no ensino de Educação Física é preciso compreender o processo pelo

qual uma prática corporal é institucionalizada internacionalmente com

regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial.

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67• Cultura Corporal – Técnica e Tática

Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas

mais diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que

constituem os conteúdos da Educação Física na escola.

A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar os

diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico e do

desejo humano em criar estratégias e métodos mais eficientes para

educar e padronizar gestos das diversas práticas corporais.

As técnicas e táticas compõem os elementos que constituem e

identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais, por isso,

não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes

técnicas e elementos táticos. Trata-

se, sim, de conceber que o conhecimento sobre estas práticas vai muito

além dos

elementos técnicos e táticos. Do contrário, corre-se o risco de reduzir

ainda mais

as possibilidades de superar as velhas concepções sobre o corpo,

baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de habilidades

motoras e no treinamento físico, por meio das conhecidas progressões

pedagógicas.

• Cultura Corporal e Lazer

A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de

promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que

o lazer se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico.

Por meio dele, os alunos irão refletir e discutir as diferentes formas de

lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das

comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e consegue

ocupar seu tempo disponível.

Sob esse viés, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação

Física pode

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68possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações

escolares, familiares, religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica

e criativa de seu tempo, por meio da interiorização do conhecimento.

• Cultura Corporal e Diversidade

Aqui, propõe-se uma abordagem que privilegie o reconhecimento e a

ampliação da diversidade nas relações sociais. Por isso, as aulas de

Educação Física podem revelar-se, excelentes oportunidades de

relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de

desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para que o outro seja

considerado.

Busca-se, com isso, uma conscientização das diferenças existentes

entre as pessoas, tendo o respeito e o convívio social como pressuposto

básico de convivência.

• Cultura Corporal e Mídia

Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas

corporais

transformadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente

exibido nos meios de comunicação para promover e divulgar produtos.

A atuação do professor de Educação Física é de suma importância para

aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões

veiculadas pela mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar

ao aluno discussão e reflexão sobre: a supervalorização de modismo,

estética, beleza, saúde, consumo; os extremos sobre a questão salarial

dos atletas; os extremos de padrões de vida dos atletas; o preconceito e a

exclusão; a ética que permeia os esportes de alto nível, entre outros

aspectos que são ditados pela mídia.

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693.6 Encaminhamento Metodológico

A Educação Física está fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de

contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental

importância considerar os contextos e experiências da nossa região,

clientela escolar/comunidade escolar e professores.

Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas

que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja,

na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto

pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como

tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem seu

objeto de estudo e ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes

na escola. Considerando o exposto, defende-se que as aulas de Educação

Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades escolares,

nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das

aulas em sala.

Se a atuação do professor efetiva-se na quadra, em outros lugares

do ambiente escolar e em diferentes tempos pedagógicos, seu

compromisso, tal como o de todos os professores, é com o projeto de

escolarização ali instituído, sempre em favor da formação humana. Esses

pressupostos se expressam no trato com os conteúdos específicos, tendo

como objetivo formar a atitude crítica perante a Educação Física/Cultura

Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua

construção a partir da escola.

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física,

com base nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a Cultura Corporal, por

meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança; ginástica;

lutas; jogos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de

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70contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o

próprio corpo, adquirir uma expressão corporal consciente e refletir

criticamente sobre as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de

organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o

que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No

processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode

transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de

conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas

práticas e nas reflexões.

Nesse sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas

corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.

Isso representa uma mudança na forma de pensar o tratamento

teórico-metodológico dado às aulas de Educação Física. Significa, ainda,

repensar a noção de corpo e de movimento historicamente dicotomizados

pelas ciências positivistas, isto é, ir além da ideia de que o movimento é

predominantemente um comportamento motor, visto que também é

histórico e social.

Sendo assim, tais consequências na prática pedagógica vão para

além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a

performance esportiva.

3.7 Avaliação

A avaliação da disciplina de Educação Física, está vinculada ao

projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a

metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a

avaliação são estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

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71- Comprometimento e Envolvimento – Se os alunos entregam as

atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos

propostos, por meio da reorganização de jogos e regras; se o aluno

consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo

e propondo soluções para as divergências; se os alunos se mostram

envolvidos nas atividades, seja através de participação nas atividades

práticas ou realizando relatórios/pesquisas.

Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como

um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a

LDB 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu

trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica; o

esporte; os jogos e brincadeiras; a dança; e as lutas.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos Encaminhamentos

Metodológico, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é,

tanto o professor quanto os alunos, poderão rever o trabalho realizado,

identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com

objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os

acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor

utilizar-se-á de outros instrumentos de avaliação, como dinâmicas em

grupo, seminários, debates, júri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa

em grupos, inventário do processo pedagógico, onde os estudantes

possam expressar suas opiniões aos demais colegas.

Outra forma de avaliação é a organização e realização de festivais e

jogos, tendo como finalidade demonstrar a apreensão dos conhecimentos

e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a

capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.

O critério notas sera mediado pelo professor e deverá oportunizar

ao aluno no mínimo d avaliações todas com peso dez por trimestre. Ao

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72aluno fica garantido o direito de realizar a recuperação de estudos,de

forma contínua, com aplicação de uma avaliação, com instrumentos

diferenciados, para confirmar a apropriação dos conteúdos trabalhados.

O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá substituir a

menor nota do aluno e trabalhos escritos podem ser utilizados para

avaliação das aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva

exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou

piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como referência

para redimensionar a ação pedagógica.

Por fim, a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de

ensino-aprendizagem da escola. Deve sim, avançar dialogando

coletivamente no espaço escolar sobre as estratégias didático-

metodológicas entendendo esse processo como algo contínuo,

permanente e cumulativo.

3.8 Referências Bibliográficas

PARANÁ. DCEs – Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a Educação Básica. SEED/PR/2008.

PARANÁ. Livro Didático Público. Educação Física – Ensino Médio. Vários autores. Curitiba: SEED/PR, 2006 – 232p.

SOARES et all. Metodologia do Ensino de Educação Física . São

Paulo: Cortez, 1993.

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734 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

4.1 Apresentação geral da disciplina

O Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais

das escolas públicas da Educação Básica, assegurado o respeito à

diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada qualquer forma de

proselitismo. (Lei 9475/97 art. 33 da LDBN/96).

O Ensino Religioso era tradicionalmente lecionado como

catequese nas escolas públicas brasileiras. Neste sentido tinha como

conteúdo a doutrinação católica e seus fundamentos. A partir das novas

orientações da LDB para o Ensino religioso, que prevê uma disciplina de

caráter laico que objetiva um ensino que promulga o respeito à

diversidade e o entendimento de que a alteridade e o reconhecimento do

outro enquanto sujeito com deveres e direitos, deve ser respeitado em

suas convicções de fé e crença. Portanto , ficando definido como objeto de

estudo do Ensino Religioso o Sagrado e tendo como objetivo conceituar o

Sagrado e pensar sua dimensão histórica , política , social e cultural.

A disciplina de Ensino Religioso busca expressar a necessidade de

reflexão em torno dos modelos de ensino e dos processos de

escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem

a compreensão ampla da diversidade cultural posta como também no

âmbito religioso, no interior de diferentes comunidades. Nunca, como no

apresente, a sociedade esteve consciente da unidade do destino do

homem em todo o planeta e das radicais diferenças culturais que marcam

a humanidade.

Faz parte do foco de trabalho do Ensino Religioso, conteúdos

que tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das

suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais,

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74sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas estas relações.

Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O

primeiro atribuindo à pluralidade social, num estado não confessional,

laico e que garante, pela Constituição, à liberdade religiosa.

Outro diz respeito à própria maneira de aprender o conhecimento,

devido às profundas transformações ocorridas no campo da epistemologia

da educação e da comunicação, além da globalização dos meios de

comunicação que atinge todos os domínios da vida humana, repercutindo

também nas manifestações religiosas, nas crenças e na própria forma de

interpretar o Sagrado.

Destaca-se ainda, que as chamadas tecnologias da comunicação

aliadas aos estudos relativos à aprendizagem, têm aplicado as

possibilidades de compreensão dos processos de apropriação de novos

saberes ao longo da vida, condição para a vida em sociedade, marcada

pelas exigências do capitalismo.

A disciplina de Ensino Religioso deverá Proporcionar aos educandos

a oportunidade de identificação, de entendimento, conhecimento, de

aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade de tal forma que amplie sua própria cultura em

que estão inseridos, bem como a possibilidade de refletir e entender

como os grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam

com o Sagrado e ampliar a abordagem no que se refere a diversidade

religiosa tendo como objeto de estudo o Sagrado e como foco do

Fenômeno Religioso como algo que está presente em todas as

manifestações religiosas e como cerne da experiência religiosa do

cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

4.2 Conteúdos

O Ensino Religioso assim como as demais áreas do conhecimento

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75que compõem esta disciplina contribuem para o desenvolvimento do

sujeito. A LDB tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo, assim como a compreensão do ambiente natural e

social do sistema político da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade, também do desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento, habilidades e

a formação de atitudes e valores.

4.2.1Conteúdos Estruturantes

a) A paisagem religiosa: se refere à materialidade fenomênica do

Sagrado, a qual é aprendia através dos sentidos. Refere-se à

exterioridade do Sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados.

b) O símbolo: apreensão conceitual da razão, onde se concebe o

Sagrado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica.

Sendo assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.

c) Texto Sagrado: é a tradição e a natureza do Sagrado enquanto

fenômeno pode ser manifestado de forma material ou imaterial. Neste

sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições

orais sagradas e dos mitos.

d) Sentimentos Religiosos: tem seu caráter transcendente,

imanente, não-racional. É uma dimensão muito presente na experiência

religiosa. É a experiência do Sagrado em si, trata-se daquilo que qualifica

uma sintonia entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.

Sagrado

Paisagem religiosa ____ Símbolo ____ Texto sagrado

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764.2.2 Conteúdos Específicos

6º ano

- Respeito à diversidade religiosa;

- Lugares Sagrados;

- Textos Orais e Escritas Sagradas;

- Organizações Religiosas;

7º ano

- Universo Simbólico Religioso;

- Ritos;

- Festas Religiosas;

- Vida e Morte;

4.3 Encaminhamento Metodológico

O processo de ensino e aprendizagem defendido pelo ensino

Religioso visa a construção/produção do conhecimento e que, por

conseqüência se caracteriza por uma metodologia de promoção do debate

da hipótese divergente, da dúvida, do confronto de idéias, de informações

discordantes, da pesquisa e também da exposição competente de

conteúdos formalizados.

Este processo tem como primícia, o educando como sujeito social

do conhecimento científico que interage com os conteúdos, objeto social

do conhecimento, tendo o professor como mediador social desse

conhecimento.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a

intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou

expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco conhecidas dos

educandos para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de

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77manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo

cultural da comunidade.

Os conteúdos do Ensino Religioso não têm o compromisso de

legitimar manifestações do Sagrado em detrimento de outras, uma vez

que a escola não é espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de

ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Tendo em vista que o conhecimento religiosos constitui

patrimônio da humanidade , conforme a legislação brasileira que trata do

assunto , o currículo do Ensino religioso pressupões:

-Colaborar com a formação da pessoa;e

-Promover a escolarização fundamental para que o educando se aproprie

de saberes para entender os movimentos religiosos específicos de cada

cultura (DCE ,Pg 20).

Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos

conteúdos, o professor estabelecerá uma relação com os conhecimentos

que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas como

construção histórico-social, agregando-a ao patrimônio cultural da

humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou

daquela prática religiosa.

4.4 Avaliação

É necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem

adotados em Ensino Religioso, uma vez que este componente curricular

não segue as mesmas orientações das demais disciplinas, no que se

refere a atribuição de notas ou conceitos. O Ensino Religioso não se

constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de

notas ou conceitos na documentação escolar. Mesmo assim a avaliação

não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo da

disciplina de Ensino Religioso.

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78Cabe ao professor utilizar práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação do conhecimento pelo educando e

pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus

objetivos.

Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o

educando e a turma se apropriaram dos conteúdos e atingidos os

objetivos como: trabalhos em grupo, análise de textos, apresentação de

trabalhos, construção de textos individuais, dramatizações, poesias, etc.

A avaliação paralela deverá ocorrer quando o professor perceber

que os educandos ou a turma encontraram dificuldades de identificar

conteúdos referenciais para a compreensão das manifestações do

Sagrado.

4.5 Referência Bibliográficas

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: ed Scipione, 1994.

ELIADE, Mirceia. O Sagrado e o Profano. A essência das Religiões. São

Paulo. ed. Paulinas, 1989.

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político Pedagógico.

Francisco Beltrão 2007.

MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil.

São Paulo: ed. Moderna Ltda, 1989.

OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Ed. 70, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes curriculares de Ensino Religioso para

Educação Básica. Curitiba, ed. MEMVAVMEM, 2006.

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795 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

5.1 Apresentação Geral da Disciplina

A geografia é uma ciência que tem como foco as relações homem-

natureza. Desde os primórdios essa dependência é muito forte por isso o

ser humano sempre se preocupou em explicar o enfoco a sua volta,

conhecê-lo para dominá-lo.

O conhecimento geográfico tem seu inicio há séculos quando o

homem busca representar com detalhes os espaços devido aos interesses

militares de conquista e expansão e interesses mercantis (rotas

marítimas, lugares, etc.).Os saberes geográficos, nesse processo

histórico, passaram a serem evidenciadas nas discussões filosóficas,

econômicas, políticas, que buscavam explicar questões referentes ao

espaço e a sociedade. Temas como: comércio, formas de poder,

organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais,

crescimento populacional, formas de representação de territórios,

extensões territoriais eram preocupações dos grandes impérios e “cabia

indagações cientificas” (MORAES, 1987).

Estudos sobre esses questionamentos subsidiaram o surgimento de

escolas nacionais de pensamento geográfico com destaque na Europa p/ a

escola alemã com Humboldt (1769-1859).Ritter (1779-1859) e Ratzel

(1844-1904) fundador da geografia sistematizada, considerada

cientifica.E a escola francesa com Vidal de La Blache (1845-1918).

No Brasil a institucionalização da geografia se consolidou a partir

de 1930 com pesquisas que buscavam compreender e descrever o

ambiente físico nacional a fim de servir aos interesses políticos do estado

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80

na perspectiva do nacionalismo econômico. Essa forma de abordagem do

conhecimento geográfico prolongou-se por boa parte do séc. XX tendo

como papel principal à descrição do espaço.

As transformações históricas dos modos de produção, após a 2°

Guerra Mundial, trouxeram muitas mudanças no contexto mundial e

interferiram no saber geográfico originando novos enfoques para a

análise, apropriação e uso do espaço, bem como para as relações de

trabalho e a exploração da natureza. A escola enquanto instituição

formadora passa por um processo de readequação para satisfazer as

necessidades de mão-de-obra que o mercado industrializado exige.

Essas mudanças influenciaram o pensamento geográfico brasileiro,

as discussões teóricas, centravam-se em torno das idéias de Ives Lacoste

e seu livro “a Geografia: Isso serve antes de tudo para fazer a

guerra”.Surge a Geografia Crítica, a disciplina desprende-se da

abordagem meramente da observação, descrição e memorização dos

elementos naturais e humanos para uma análise social, política e

econômica sobre o espaço geográfico.

A geografia no atual contexto procura tornar-se uma ciência mais

plural, mais comprometida socialmente, democrática, que aborda

situações regionais e locais principalmente no que tange as questões

ambientais, no entanto, ainda encontra-se retraída, passiva a situações

sociais, político-econômicas que exigem ações mais arrojadas de

enfrentamento e busca de possíveis soluções.

Podemos pensar que a contribuição da geografia para a formação

do aluno está na compreensão que ele terá da realidade, ao estudar o

espaço geográfico "objeto de estudo" da geografia, entendido como o

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81

espaço produzido e apropriado pela sociedade(LEFEBVRE, 1974),

composto pela inter-relação entre sistemas de objetos: naturais, culturais

e técnicos, e sistemas de ações: relações sociais, culturais, políticas e

econômicas(Santos 1996). O educando refletirá sobre a analise da

dinâmica social, da dinâmica da natureza e a relação que existe entre os

seres humanos e entre estes e a natureza. Este conhecimento deve servir

para que o aluno seja “Sujeito” do seu espaço de vivencia com capacidade

de promover a leitura crítica deste e agir como cidadão consciente neste

processo de transformação.

O objetivo é que o educando compreenda o espaço geográfico como

uma construção das sociedades humanas, e sua relação com os conceitos

básicos de região, paisagem, natureza, território, lugar e sociedade, em

diferentes escalas e configurações geográficas.

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82

5.2 Conteúdos

5.2.1 Conteúdos Estruturantes 5ª série/6º ano

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845.3 Encaminhamento Metodológico

Deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da geografia e compreendam o processo

de produção e transformação do Espaço Geográfico.

No ensino de geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento espacial prévio do aluno para

relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o censo comum. Para tal recomenda-se que o professor

crie uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno

para o conhecimento. Por isso deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de

modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem (Vasconcelos, 1993).

Para a construção do conhecimento em sala de aula a contextualização do conteúdo é mais do que relacioná-la

à realidade vivida do aluno, é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,

culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.

5.4 Avaliação

É imprescindível que a avaliação seja diagnóstica, contínua e priorize a qualidade e o processo de

aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. O professor deve usar instrumentos de

avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, fotos,

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85

imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de

seminários, construção e análise de maquetes; provas escritas e orais.

Deve dar ênfase ao aprender, considerar que os alunos apresentam ritmos e processos de aprendizagem

diferente. Oportunizar aos alunos que apresentaram dificuldades a retomada dos conteúdos através da recuperação

paralela, a qual ocorrerá sempre que o educando necessitar com novas explicações e exercícios, de trabalhos

individuais ou em grupos. O professor deve observar, então, se os alunos formaram os conceitos geográficos e

assimilaram as relações de poder, de espaço-tempo e de sociedade-natureza para compreender o espaço nas diversas

escalas geográficas.

A avaliação sera mediada pelo professor e deverá oportunizar ao aluno no mínimo duas avaliações por

trimestre todas com peso dez. Ao aluno fica garantido o direito de realizar a recuperação de estudos,de forma

contínua, com aplicação de uma avaliação, com instrumentos diferenciados, para confirmar a apropriação dos

conteúdos trabalhados. O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá substituir a menor nota do aluno.

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86

5.5 Referências Bibliográficas

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO DO ESTADO DO PARANÁ. 2006

LEMOS, A.I.G de. Geografia da modernidade e geografia da pós-

modernidade.

GeoUsp, São Paulo, n.5,1999.

MENDONÇA, F.Geografia sócio-ambiental.In: MENDONÇA,F. e KOZEL,S.

(orgs.)Elementos de epistemologia da geografia contemporânea,

Curitiba:Ed. da UFPR,2002,p.121-144.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e

emoção. São Paulo: HUCITEC,1996.

SPOSITO, Eliseu S. Geografia e filosofia:contribuição para o ensino do

pensamento geográfico. São Paulo:Editora da UNESP, 2004.

SPOSITO, M. E. B. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino de

geografia:pontos e contrapontos para uma análise.In: OLIVEIRA,A.U. e

CARLOS,A.F.A.(orgs.)Reformar no mundo da educação, parâmetros

curriculares e geografia.São Paulo: Contexto,1999,p.19-34.

Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos.

P.P.P. ( Projeto Político Pedagógico ) da Escola.

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI – EF, PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO, Francisco Beltrão, 2008

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876 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

6.1 Apresentação geral da disciplina

Em princípio é importante destacar que o Ensino da História atual

tem como perspectiva a análise histórica de movimentos sociais

organizados e consideram a memória nacional e a diversidade cultural de

todos e não como ocorria na década de 1970, quando valorizava-se a

História metódica do Positivismo, ou seja, apenas a valorização política

dos heróis e o modelo conservador de sociedade, onde a História Oficial

tinha como objetivo , legitimar os valores aristocráticos, no qual o

processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das

pessoas comuns serem entendidos como sujeitos históricos.

A História é a ciência que tem como objeto de estudo os processos

históricos relativos as ações humanas, relacionadas com a natureza e do

Homem com o Homem, no tempo e no espaço , desde seu aparecimento

na terra até a atualidade.

Pretende reinterpretar o passado, a partir das possibilidades

abertas pela ação humana coletiva , permitindo que o conhecimento

adquirido possibilite o desbravar de fronteiras imaginadas no presente e

no futuro.

O Ensino da História tem como objetivo a formação da visão

crítica , pois proporciona ao educando instrumentos que irão auxilia-lo na

interpretação da realidade vivenciada.

Os conteúdos estruturantes da Disciplina de História contemplam

as Relações de Trabalho , Relações de Poder e Relações Culturais e

podem ser identificadas no processo histórico da constituição da

disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica

em uma nova racionalidade , não linear e temática.

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88A inclusão desses temas no currículo de História pretende

aproximar os conteúdos da vivência e da história dos educandos. Essa

orientação temática pretende contribuir para atualização e a renovação

do Ensino de História, respeitando a autonomia de o professor decidir

como , quando e por que inserir esses temas no seu trabalho em sala de

aula.

O ensino de História deve estimular a formação da visão crítica ao

fornecer ao educando um instrumental que o auxilie na interpretação da

realidade vivenciada por ele. Mostrando, por exemplo, que o mundo de

hoje foi construído ao longo do tempo, como resultados de processos

históricos que envolveram vários grupos sociais. Assim, o aluno poderá

perceber que a realidade vivenciada por ele não é eterna e tampouco,

imutável, mas consequências de pessoas como ele, que viveram em

tempos e espaços diferentes.

O ensino de História presta-se também, de modo particular, para

dotar o educando de espírito participativo, qualidade que ele deve ter

tanto na vida familiar, quanto escolar e, mais tarde, no trabalho, na

administração de seu município, do estado e do país.

A visão crítica e espírito participativo são duas faces de uma

mesma moeda. Uma não existe sem a outra. O objetivo maior é formar

educandos conscientes e responsáveis pelo seu mundo, pelas pessoas que

o cercam e pelo futuro que irão legar às novas gerações.

6.2 Conteúdos

6º ano

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Poder, Relações de Trabalho, Relações de Cultura.

Conteúdos Básicos:

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89Experiência humana no Tempo;

Sujeitos suas relações com outro no Tempo;

As Culturas locais e a Cultura Comum;

Conteúdos Específicos

1º trimestre

1- Produção do conhecimento históricos

1.1 O historiador e a produção do conhecimento histórico,

1.2 Tempo, temporalidade, fontes, documentos, patrimônio material e

imaterial, pesquisas.

2- Articulação da História com outras áreas do conhecimento.

2-1 Arqueologia, antropologia, paleontologia,

geografia,geologia,sociologia,etnologia e outras.

3- Arqueologia no Brasil

3-1 Lagoa Santa Luzia (MG)

3-2 Serra da Capivara(PI)

3-3 Sambaquis(PR)

4- A humanidade e a História

4-1 De onde viemos, quem somos, como sabemos? (fontes,história do

aluno, História da Escola)

5- Surgimento e desenvolvimento da humanidade; grandes

migrações:

5-1 Teorias do surgimento do homem na América.

5-2 Mitos e lendas da origem do homem

5-3 Desconstrução do conceito de Pré- História.

5-4 Povos ágrafos, memória e história oral.

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90

2º trimestre

1- Povos indígenas no Brasil e no Paraná

1.1 Ameríndios do território brasileiro (Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng)

a)Organização política, social e trabalho;

b)Religião;

c)Catequização ( Jesuítas);

d)Massacres e doenças;

e)Troncos lingüísticos.

2- As Primeiras civilizações na América

2.2Olmecas, Mochicas, Tinawacus, Maias, Incas e Astecas .(arqueologia)

2.3.Ameríndios da América do Norte

a)Aspectos gerais da organização social,trabalho e poder.

3- Primeiras Civilizações na Ásia

3.1.China;

3.2.Índia;

a)Relações de poder, trabalho e Cultura.

4- Situação do índio no Paraná atual.

3º trimestre

5- Primeiras Civilizações na África

5.1.Egito;

5.2.Mesopotâmia

5.3. Fenícios, Hebreus e Persas

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91a) Aspectos da vida social, política, cultural, religiosa e econômica.

6- Povos da Europa

6.1.Gregos;

6.2.Romanos;

a)Relações de poder, Cultura e Trabalho.

7ª Ano

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Poder, Relações de Trabalho, Relações de Cultura.

Conteúdos Básicos:

As relações de propriedades;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistência/ e produção cultura campo/cidade

Conteúdos Específicos

1º Trimestre

1- Idade Média

Sociedade, Religião, economia e política

1-2 Renascimento

2- O Protestantismo e a Reforma católica

3- Consolidação dos Estados Nacionais

3-1 Absolutismo (inglês e francês)

4- A formação de Portugal e da Espanha

4-1 A Reconquista

4-2 A Revolução de Avis

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92

5- A expansão marítima européia

6- O Mercantilismo

7- África e Ásia

7-1 Reinos africanos

7-2 Os impérios asiáticos

8- O Continente americano-

(séc. XV_XVI)

8-1 Incas, Maias, Astecas e Tupi-Guarani

8-2 .Modo de vida e de Guerra

2º Trimestre

1- América espanhola, Portuguesa,

1.1 Colônias francesas, holandesas e inglesas

3- Escravidão e Resistência

(Quilombos Brasil e Paraná)

4- As sociedades nas colônias americanas ( XVI-XVII)

5- A administração da colônia portuguesa

6- A América holandesa

7- A expansão territorial da América portuguesa

8- As sociedades mineiras

8.1 Transformações na Colônia

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938.2 Guerra dos Emboabas

8.3 Economia /impostos/sociedade na mineração

9- As Revoluções Inglesas( 1640- 1689)

3º TRIMESTRE

1 - Independência das Treze Colônias da América do Norte

( Iluminismo)

2- Revolução Francesa

3- Movimentos de Contestação no Brasil:

3.1 Inconfidência Mineira

3.2 Conjuração Baiana

3.3 Insurreição Pernambucana

3.4 revolta da Cachaça

3.5 Revolta da Maneta

3.6 Guerra dos Mascates

4- Independência do Haiti

5- Expansão Militar na França

4.1 Bloqueio Continental

4.2 Congresso de Viena

4.3 Vinda da Família Real para o Brasil

8º Ano

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Poder, Relações de Trabalho, Relações de Cultura.

Conteúdos Básicos:

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

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94O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

Conteúdos Específicos

1º Trimestre

1 Revisão: Iluminismo./Revolução Francesa / Inglesa.

2- Revolução Industrial ( contexto histórico)

2.1 - o movimento operário e os socialismos.

2.2 - imperialismo e neocolonianismo.

2.3- a expansão dos Estados Unidos da América.

3- Brasil

3.1– Brasil: o primeiro reinado (1822-1831)

3.2- Brasil: o governo dos regentes (1831-1840)

3.3- Brasil: as revoltas contra o império (1835-1845)

4- A sociedade brasileira no Segundo Reinado.

5- Processos de Independência na América Espanhola

6- O processo de independência política do Brasil

7- Paraná

7.1 Emancipação Política.

2º Trimestre

1- Os conflitos entre os países sul-americanos.

1.1 – Conflitos Platinos.

1.2 - Alianças perigosas.

1.3 - A Guerra da Tríplice Aliança.

1.4 – A Guerra do Pacífico.

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95

2- A Segunda Revolução Industrial.

2.1 – Números da industrialização.

2.2 – Aumento da produtividade.

2.3 – A linha de produção.

2.4 – Cartéis,Trustes, Holdings.

3- As Revoluções liberais. ( França – Alemanha)

4- As imigrações para o Brasil.

4.1 – Substituição de mão-de- obra. ( livres e escravos)

4.2 – Parceria e colonato.

4.3 – Imigração.

5-Brasil: Abolição da Escravidão (1845-1888)

5.1 Lei de Terras- 1850

3º Trimestre

1- A proclamação da República Brasileira (1870-1889)

1.1 – Os projetos republicanos.

1.1 – A questão religiosa.

1.2 – Os militares querem o poder.

1.3 – A preparação do golpe.

1.4 – Oligarquia, coronelismo ,clientelismo

2- O primeiro governo militar brasileiro ( 1889-1894).

2.1 – A República da Espada.

2.2 – O encilhamento.

2.3 – Governos de Deodoro e Floriano Peixoto..

2.4 – Revolução federalista.

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963- Brasil: o governo dos cafeicultores.

3.1 – Coronelismo.

3.2 – O poder do café.

3.3 – A política dos governadores.

3.4 – O voto do cabresto.

3.5 – O cangaço e suas implicações sócio-culturais

4- Messianismo no Brasil

4.1 – Canudos, (relação com a denominação “favela”)

4.2 – O Contestado

(Obs.: Utilizar material fornecido no NRE-Itinerante/ 2009)

5- Urbanização e higienismo no Brasil.

5.1 – As cidades e as doenças.

5.2 – A Revolta da Vacina.

5.3 – Urbanização do Paraná ( nova sugestão)

6- Breve contextualização da Revolução Mexicana.

6.1 – Camponeses e latifundiários.

6.2 – Guerra Civil.

6.3 – A Constituição de 1917.

6.4 – O fim da Revolução.

9ºAno

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Poder, Relações de Trabalho, Relações de Cultura.

Conteúdos Básicos:

A constituição das instituições sociais.

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97A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos

1º Trimestre

Revisão : neocolonialismo

1 - Primeira Guerra Mundial. ( o avanço do capitalismo)

1.1 – Conflito ( causas), confronto

1.2 – Estados Unidos entram na guerra.

1.3 – O tratado de Versalhes

1.4 – Brasil: participação e conseqüências

2- Revoluções Russas.

2.1 – A Rússia czarista.

2.2 – A Revolução de 1905; Revolução de Fevereiro; Revolução de

Outubro.

2.3 – Governo socialista; medidas capitalistas.

2.4 – Fortalecimento do Estado. (Comunismo?)

3- A Semana da Arte Moderna

4- A crise de 29 – conseqüências no Brasil

4-1 A quebra da bolsa de Nova York.

4-2 O New Deal. ( Planos econômicos no Brasil)

4.3 Brasil - Crise do café/ Industrialização

5 - Brasil 1930 : golpe ou revolução?

5-1 O movimento de 1930.

5-2 As eleições ( Getúlio Vargas)

5-3 O poder do voto.

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98

6 - Governo Provisório de Getúlio Vargas (1930-1934).

6-1 Revolta de 1932

6-2 A Frente Única Paulista.

7- Comunistas e fascistas no Brasil (1930-1938). (Fascismo,

origem na Itália)

7-1 Integralistas e comunistas.

7-2 AIB e ANL

8- O Estado Novo. Getúlio Vargas

8-1 Golpe de Estado.

8-2 Controle e propaganda.

9 – A Segunda Guerra Mundial

9.1 O início da guerra ( causas).

9.2 Os campos de concentração.

9.3 Frentes de batalha.

9.4 fim da Guerra; conseqüências.

10 - A Guerra Fria.

10.1 A criação da ONU

2º Trimestre

11- A Descolonização da África e da Ásia.

12- A Revolução Chinesa

12.1 De império a República Popular.

12.2 A revolução camponesa.

12.3 Governo comunista.

12.4 Revolução Cultural.

13- Os Conflitos no Oriente Médio.

13-1 criação de Israel.

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9913-2 A guerra árabe-israelense.

13.3 Os Palestinos.

13.4 A guerra dos Seis Dias.

13.5 A Guerra Irã-Iraque.

3º Trimestre

14- Populismo na América Latina.

(Argentina - Bolívia)

15 – Construção do Paraná Moderno

15.1 Contextos dos Governos Manoel Ribas; Moisés Lupion; Bento

Munhoz da Rocha Neto; Ney Braga.

15.2 - A Revolta dos Colonos.

15.3 - Década de 50 no Paraná.

15.4 O Regime Militar no Paraná.

16 - A Guerra no Vietnã (movimentos sócios- culturais)

17- A Revolução Cubana

17.1 Comunistas na América

17.2 Repercussões no Brasil

18 – As Ditaduras na América Latina

19 - BRASIL (1961-1964)

19.1 Golpe de Estado (1961-1964)

19.2 Governo militares (1964-1969)

19.3 Milagre econômico (1969-1979)

19.4 Fim da ditadura (1974-1989)

19.5 Fim da Guerra Fria (1980-1991)

19.6 Brasil – Collor à Lula (1990 à 2010)

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100

6.3 Encaminhamento Metodológico

Quando se pretende que o ensino da História contribua com a

consciência histórica é imprescindível que o professor retome

constantemente com seus educandos como se dá o processo da

construção do conhecimento histórico.

Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar, a partir

do conteúdo a ser trabalhado, a produção do conhecimento histórico,

considerando que a apropriação dos conteúdos é processual e deverá ser

constantemente retomado.

O professor terá que ir além do livro didático, uma vez que ele é

um instrumento limitado. Isso não significa que o livro didático seja

eliminado da sala de aula, mas implica na busca por outros referenciais

para complementar os conteúdos. Isso exige que o professor esteja atento

à grande produção historiográfica de livros, revistas especializadas,

muitas disponibilizadas nos meios eletrônicos.

O uso da biblioteca é indispensável para a ampliação do

conhecimento do educando, sendo orientados pelo professor de História a

conhecer o acervo específico e as obras que poderão ser pesquisadas ao

longo do ano letivo.

Além disso, as imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos,

fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas,

Visitas virtuais etc, são documentos que podem ser utilizados pelos

professores de História como materiais didáticos de grande valor na

construção do conhecimento histórico.

Há também que haver a consciência por parte do professor de

História que a interdisciplinaridade ocorre na articulação dos conceitos e

metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, narrativas,

imagens, sons, etc., de outras disciplinas relacionadas devem ser tratadas

como documentos a ser abordados historiograficamente.

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101Os Desafios Educacionais Contemporâneos e os Temas da

Diversidade deverão ser desenvolvidos ao longo do ano letivo na Escola ,

através dos conteúdos específicos, quando forem abordados e

aprofundados. São eles:

• Cidadania e Educação Fiscal;

• Educação em/para os Direitos Humanos;

• Educação Ambiental (Lei 9795/99);

• Enfrentamento à Violência na Escola;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Os temas da Diversidade são:

• História da Cultura Afro Brasileira Africana e Indígena (Lei

10639/03 , Lei 11645/08).

• Sexualidade Humana.

Pretendemos construir o conhecimento a partir de:

• Problematização do presente/passado por meio de pesquisas, fontes

histórica.

• Interpretação de imagens através de livros, figuras, sites , filmes,

fotos e documentos em geral.

• Análise de diferentes visões historiográficas através da oralidade,

em seus variados aspectos.

• Reconstruções de trajetórias históricas através da oralidade e

leituras, em seus variados aspectos.

• Uso constante da cartografia e objetos históricos.

• Analisar a concepção de poder de forma a representar outros atores

sociais e outros espaços de poder , o que ficou conhecido como a

“Historia vista de baixo.”

6.4 Avaliação

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102A avaliação será colocada a serviço da aprendizagem de todos os

educandos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e

não como elemento externo a este processo, ou seja, classificatória.

Diante disso, propõe-se uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica.

A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os

educandos poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então, para

identificar lacunas no processo de ensino e aprendizagem, bem como

planejar e propor outros encaminhamentos para superar dificuldades

constatadas.

Retomar a avaliação com os educandos permite situá-los como

parte de um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja

assumida com vistas à aprendizagem de todos.

Propondo maior participação dos educandos no processo

avaliativo, não se objetiva esvaziar o papel do professor, mas ampliar o

significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos. No entanto,

é necessário destacar que cabe ao professor planejar situações

diferenciadas das avaliações.

A avaliação consistirá em alguns critérios a serem observados na

avaliação dos alunos ao longo do Ensino Fundamental:

• Conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados;

• Conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das

diferentes dimensões e contextos históricos propostos para o nível

de ensino em questão;

• O emprego de conceitos históricos para analisar diferentes

contextos;

• Compreensão da História como prática social, da qual participam

como sujeitos de seu tempo;

• Análise das diferentes conjunturas históricas a partir das dimensões

econômico, social, política e cultural no Ensino Fundamental;

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103• Compreensão de que o conhecimento histórico é produzido com

base no método da problematização de distintas fontes

documentais, a partir das quais o pesquisador produz a narrativa

histórica;

• Explicitação do respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social

e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos, e

se compreendem que a produção do conhecimento histórico pode

validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já

existente.

A avaliação consistirá nos seguintes instrumentos:

• produção e interpretação de textos;

• pesquisas bibliográficas;

• questões orais e escritas;

• debates;

Ao aluno sera proporcionado no mínimo duas avaliações por

trimestre todos com peso dez , e ao fica garantido o direito de realizar a

recuperação de estudos,de forma contínua, com aplicação de uma

avaliação, com instrumentos diferenciados, para confirmar a apropriação

dos conteúdos trabalhados. O resultado da avaliação de recuperação de

estudos deverá substituir a menor nota do aluno.

6.5 Referências Bibliográficas

BURKE, Peter. Abertura: a nova história, seu passado, seu futuro. In.: (org). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo, Unesp, 1992. Pp.7-37.

CADERNOS TEMÁTICOS DE HISTÓRIA.SEED.Curitiba, 2005.

CADERNOS TEMÁTICOS DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA. SEED. Curitiba, 2005.

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 2004.

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104ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2007.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 2001.

*HOBSBAWM, Eric. Sobre a História.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs). História: 2005. novos problemas. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Francisco Alves , 1979.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de História para Educação Básica. Curitiba, ed. MEMVAVMEM, 2006.

PCN.( PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS)

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1057 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

7.1 Apresentação Geral da Disciplina

A constituição brasileira prescreve que todos somos iguais perante

a lei, sendo assim a Língua Portuguesa deve desempenhar um importante

papel, dando ao estudante brasileiro a oportunidade de aprimoramento

de sua competência linguística para que o educando possa garantir uma

inserção ativa e crítica na sociedade.

Numa sociedade repleta de conflitos e tensões a Língua Materna tem

desempenhado seu papel no sentido de interagir o sujeito na sociedade,

nas diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e

privadas. É no processo educativo e nas aulas de Língua Materna que ele

aprende a ter voz e fazer uso da palavra.

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no

Brasil iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento

fundamental na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se

propunha a alfabetizar e catequizar os indígenas.

Entendia-se que a linguagem reproduzia o modo de pensar, então a

escolarização dos indígenas estava vinculada a uma concepção filosófica

intelectualista.

As práticas pedagógicas da época eram restritas a alfabetização

que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da igreja e

organizava-se a partir de dois objetivos: a catequese indígena que visava

a expansão católica e a um modelo econômico de subsistência da

comunidade que objetivava a formação de elites, ambas com o aparato

repressivo para inculcar a obediência, “a fé, ao rei e a lei”. Nessa época a

língua mais utilizada era o Tupi. O português era a língua da burocracia.

Em 1758, Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial

no Brasil como medida para tornar hegemônica a Língua Portuguesa em

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106todo o território. Foi nessa época que os jesuítas foram expulsos do

Brasil.

Em 1759 surge a Reforma Pombalina, onde a educação brasileira

passa por mudanças estruturais, onde além do ler e escrever surgiram os

cursos de Teologia, letras e Filosofia e eram restritos a elite colonial que

preparavam estudantes para estudos posteriores na Europa.

Neste momento histórico foi criado o subsidio literário um imposto

que era direcionado para a manutenção dos ensinos primários e

secundários, e o ensino passa a ser financiado pela metrópole coma

intenção de modernizar a educação e o ensino torna-se laico e é colocado

a serviço da Coroa Portuguesa.

Com a chegada da Família Real no Brasil, foram instaladas as

primeiras instituições de ensino superior no Brasil que privilegiavam as

camadas superiores da sociedade. Enquanto as classes populares ficaram

negligenciadas, sem aprender ler e escrever.

Somente no século XIX a disciplina de Língua Portuguesa passou a

integrar os currículos escolares brasileiros.

Seguindo os moldes do latim, o ensino de Língua Portuguesa

fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e Poética, e os

professores possuíam formação humanística.

Com o Advento da República no século XIX e a crescente

industrialização a estrutura curricular teve novas influências. A formação

de professores humanística deixou de ser prioritária e fortaleceu-se a

caráter utilitário da educação e o ensino passou a atender às

necessidades da industrialização. Nesse momento a escola passa a abrir-

se para camadas maiores da população.

Em 1871 foi criado no Brasil, por Decreto Imperial, o cargo de professor

de Português e com isso o latim começou a perder o prestígio e passou-se

a valorizar a língua nacional.

A literatura vinculada na variedade brasileira da língua portuguesa

foi retomada pelos modernistas que defendiam o rompimento com os

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107modelos tradicionais portugueses e passam a privilegiar o falar brasileiro,

porém, somente na década de 1960 é que se expande o ensino primário

público e a ampliação de vagas para o ensino.

A lei 5692/71 vincula a qualificação voltada para o trabalho, visando

a pedagogia tecnicista que pautava-se na concepção de linguagem como

meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código) e objeto

de estudo.

Surgem os livros didáticos como porta-vozes da concepção tradicional de

linguagem, reforçando metodologias que não possibilitavam a todos os

estudantes o aprimoramento no uso da Língua Materna tanto no ensino

da língua quanto na literatura.

A literatura nessa época objetivava o sentimento nacionalista e

formação de cidadãos respeitadores das ordens estabelecidas.

Nesta época, no rigor do regime militar, não era tolerada uma

prática pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos

alunos e a leitura literária era compreendida como subversiva, pois

levava o sujeito a reflexão e compreensão do mundo e esta prática não

agradava a ditadura.

Considerando um percurso histórico da disciplina de Língua

Portuguesa na Educação Básica brasileira, hoje requerem-se novos

posicionamentos em relação às práticas de ensino que resultam nas DCE,

tornando-se uma proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em

constante movimentação, permanente, reflexiva e produtiva.

O trabalho coma língua deve considerar as práticas liguística que o

aluno trás ao ingressar na escola e a partir disso trabalhar a inclusão dos

saberes necessários ao uso da norma padrão e o acesso ao conhecimento

e com isso inserir o sujeito em um sociedade cheia de conflitos sociais,

raciais, religiosos e políticos de forma ativa e capazes de enfrentar o

contexto histórico em que estão inseridos

Sendo a Língua Portuguesa um instrumento indispensável na

formação do ser humano, na sua totalidade, pretendemos com o ensino

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108da mesma, oferecer ao educando condições para que ele possa empregar

a língua oral e escrita em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecendo as intenções implícitas nos

discursos do cotidiano familiar e social e propiciar a possibilidade de um

posicionamento diante deles, bem como, aprimorar, pelo contato com os

diversos gêneros textuais, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética.

É na escola que um imenso contingente de alunos, que frequentam

as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta

da língua , ao conhecimento social e historicamente construído e à

instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da

cidadania.

7.2 Conteúdos

6º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura.Oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos; - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;- Contextualize a produção: suporte/fonte,

LEITURAEspera-se que o aluno:- Identifique o tema;- Realize leitura compreensiva do texto;- Localize informações explícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Identifique a ideia principal do texto.

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109Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Léxico;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Informatividade;- Argumentatividade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do

interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais. Como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros.- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.)- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Conduza na re-escrita, a

ESCRITA Espera-se que o aluno:- Expresse as ideias com clareza;- Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: * às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);* à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:- Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;- Compreenda

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110gênero;- Divisão do texto em parágrafos;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;- Processo de formação de palavras;- Acentuação gráfica;- Ortografia;- Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Argumentatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule contamento de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

argumentos no discurso do outro;- Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;- Respeite os turnos de fala

7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURAÉ importante que o

LEITURAEspera-se que o

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111Para o trabalho das práticas de leitura.Oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Aceitabilidade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Informações explícitas e implícitas;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;

professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos; - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões sobre: tema, intenções;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais. Como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros.- Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos

aluno:- Identifique o tema;- Realize leitura compreensiva do texto;- Localize informações explícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA Espera-se que o aluno:- Expresse as ideias com clareza;- Elabore textos atendendo: * às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);* à continuidade temática;- Diferencie o

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112- Repetição proposital de palavras;- Léxico;- Ambiguidade;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Informatividade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;- Processo de formação de palavras;- Acentuação gráfica;- Ortografia;- Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralinguísticos:

argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.)- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Conduza na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule contamento de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como

contexto de uso da linguagem formal e informal;- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:- Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Apresente suas ideias com clareza;- Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;- Compreenda argumentos no discurso do outro;- Exponha objetivamente seus argumentos; - Organize a sequencia de sua fala;- Respeite os turnos de fala;- Analise os argumentos dos

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113entonação, pausas, gestos...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Semântica.

entonação, pausas, expressão facial e outros;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

8º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais

LEITURAEspera-se que o:- Realize leitura compreensiva do texto;- Localize de informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e

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114de complexidade adequado a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURAConteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade; - Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Semântica;#operadores argumentativos;#ambiguidade;#sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;#expressões que denotam ironia e humor no texto.

diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros.- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;- Acompanhe a produção do texto;- Analise a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Estimule o uso de figuras de linguagem no

humor no texto;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;- Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:- Expresse suas ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:#às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);#à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

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115 ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Informatividade;- - Situacionalidade; - Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Concordância verbal e nominal;- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;- Semântica;#operadores argumentativos;#ambiguidade;#significado das palavras;#sentido conotativo e denotativo;#expressões que denotam ironia e humor no texto.

texto;- Incentive a utilização de recursos de causas e consequências entre as partes e elementos do texto;- Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;- Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.)- Conduza na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;- Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);- Apresente ideias com clareza;- Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;- Compreenda os argumentos no discurso do outro;- Exponha objetivamente seus argumentos;- Organize a sequencia da fala;- Respeite os turnos de fala;- Analise os argumentos dos

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116ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Elementos semânticos;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Oriente sobre o contexto social e uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule a contração de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros trabalhados;- Participe ativamente de diálogos relatos, discussões, etc.;- Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

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1179º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURAConteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade e intencionalidade do

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Proporcione analises para estabelecer a referencia textual;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros.- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;

LEITURAEspera-se que o:- Realize leitura compreensiva do texto;- Localize de informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre

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118texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade; - Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso ideológico presente no texto;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Partículas conectivas do texto;- Progressão referencial no texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Semântica;#operadores argumentativos;#polissemia;#sentido conotativo e denotativo;#expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Informatividade;

- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;- Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer referência textual;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto;- Analise a produção textual está coerente e

as partes e elementos do texto.- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencia;- Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros;

ESCRITAEspera-se que o aluno:- Expresse suas idéias com clareza;- Elabore textos atendendo:#às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);#à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, intertextualidade, etc.;- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;- Empregue palavras e/ou expressões no

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119- Situacionalidade; - Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Partículas conectivas do texto;- Progressão referencial no texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Sintaxe de concordância;- Sintaxe de regência;- Processo de formação de palavras;- Vícios de linguagem;- Semântica;#operadores argumentativos;#modalizadores;#polissemia.

ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e

coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor, figuras de linguagem no texto;- Incentive a utilização de recursos de causas e consequências entre as partes e elementos do texto;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece etc.;- Conduza na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

sentido conotativo;- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);- Apresente ideias com clareza;- Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;- Compreenda os argumentos no discurso do outro;- Exponha objetivamente seus argumentos;- Organize a sequencia da fala;- Respeite os turnos de fala;- Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou

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120interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Semântica;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Oriente sobre o contexto social e uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule a contamento de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

nos gêneros trabalhados;- Participe ativamente de diálogos relatos, discussões, etc.;- Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

7.3 Encaminhamento Metodológico

O ato de ler e escrever vai além da decifração e envolve a reflexão

sobre os seus significados, a extrapolação dos fatos expressos na

leitura, na fala do outro, os gestos do olhar, da interpretação de imagens,

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121de símbolos , de ritmos, enfim, do mundo que nos cerca e que se amplia

cada dia em novas formas de comunicação.

Dessa forma, quanto mais variado for o contanto de aluno com

diferentes gêneros discursivos (orais e escritos), mais fácil será

assimilar as regularidades que determinam o uso da língua em diferentes

esferas sociais. (Bakhtin, 1992).

O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a

oralidade que, gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também

a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em

determinados contextos sociais. É através do aprimoramento linguístico

que o aluno será capaz de transitar pelas diferentes esferas sociais,

usando adequadamente a linguagem tanto em suas relações cotidianas

quantos nas relações mais complexas – no dizer de Bakhtin.

Sugere-se que professor, primeiramente, selecione os objetivos que

pretende com o gênero oral escolhido, EX.: debate, seminário,

declamação de poesia, comentários de livros ..

Na prática da leitura, ela é vista como um ato dialógico, inter

locutivo. Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em

diversas esferas sociais: jornalísticas, artísticas, judiciária, científica,

didático-pedagógica, cotidiana, literária, publicitária, etc. Também, é

preciso considerar as linguagens não-verbais. Como:fotos, cartazes,

propagandas,imagens digitais e virtuais, etc.

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade,

garante o envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando

“seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais,

políticos, cognitivos, linguística e até mesmo econômicos” (Soares, 1998

p. 18).

Ao considerar o conceito de letramento, é necessário ampliar o

conceito de texto, o qual envolve não apenas a formalização do discurso

verbal ou não-verbal, mas o evento que abrange o antes, isto é, as

condições de produção e elaboração; e o depois, ou seja, a leitura ou a

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122resposta ativa. Todo texto é, assim, articulado de discursos, vozes que se

materializam, é linguagem em uso em seus limites formais (Bakhtin,

1999).

Sendo assim, o texto, não é um objeto fixo num dado momento no

tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual , ou seja, o texto é

sempre uma atitude responsiva a outro textos, de modo, estabelecer

relações dialógicas.

Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de

aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas

deles e as sugestões sobre texto que gostariam de ler, para, então,

oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as

leituras dos educandos.

A leitura e a escrita devem ser tratadas pela escola, como um

caminho pelo qual todos devem chegar ao seu fim, minimizando assim,

as desigualdades sociais. Portanto, deverá levar em conta que a língua é

um instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica , é

legítimo e é direito para todos os cidadãos.

7.4 Avaliação

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e o

seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação é contínua, cumulativa e

processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e

considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados , com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Os resultados da avaliação deve proporcionar dados que permitam

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123a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola

possa organizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino. Na

avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações

pedagógicas.

A avaliação sera mediada pelo professor e deverá oportunizar ao

aluno no mínimo duas avaliações por trimestre todas com peso dez. Ao

aluno fica garantido o direito de realizar a recuperação de estudos,de

forma contínua, com aplicação de uma avaliação, com instrumentos

diferenciados, para confirmar a apropriação dos conteúdos trabalhados.

O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá

substituir a menor nota do aluno. A recuperação de estudos é direito do

aluno , independente do nível de apropriação dos conhecimentos.

7.5 Referências Bibliográficas

ARTIGAS, N. A organização do trabalho pedagógico e o aprimoramento da prática de avaliação da aprendizagem. Curitiba: UFPR, 2009 (Monografia de Especialização em OTP)

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza C. - Português – Linguagem, 5º série: língua portuguesa- 4º ed.- São Paulo: Atual, 2006.

DCEs. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado

da Educação

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1248 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

8.1 Apresentação geral da disciplina

É razoável admitir a matemática como ciência e uma das

precursoras do conhecimento científico já com Galileu que expressa a

famosa frase que a matemática é a ciência com que Deus escreveu o

universo, desta forma o homem se desvincula do mitológico e se coloca

ainda na idade média como protagonista de seu tempo.

O período pós modernista, traz consigo novas relações de trabalho,

as mulheres ocupam um novo mercado de trabalho, as contradições se

tornam aparentes, e o uso da matemática se dá na educação brasileira em

diferentes momentos, na década de setenta em pleno tecnicismo a

intenção é a de que a disciplina seja evocada na formação de técnicos

para que assumam o trabalho em um país desenvolvimentista.

Passado este período surgem as teorias críticas, momento de

abertura democrática e o retorno das expectativas além da profunda

crítica a matematização como estratégia de produzir ou refutar o

conhecimento, isto se dá fortemente contra os métodos estatísticos.

De qualquer forma a matemática continuou sendo uma ciência se

não apenas utilitária, passou para uma caráter mais reflexivo, cita -se

Ubiratan D'Ambrósio que desenvolve o que se denominou de

etnomatemática que será abordada mais a frente nos Encaminhamentos

Metodológicos, fruto das contradições e possíveis relações com outras

disciplinas surgem possibilidades recentes de novas formas de ver a

matemática, cita -se a interdisciplinaridade como possibilidade de

reprocidade entre as disciplinas que vai além da multi e da pluri

disciplinaridade que continham apenas a junção das disciplinas e se

encaminha para que possamos ir além das disciplinas no caso a

transdisciplinaridade.

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125Estabelecer neste momento um diálogo entre as disciplinas parece

ser a coisa mais razoável, parece salutar compreender que há bons

prognósticos para a matemática, cita -se a olimpíada nacional, no entanto

se alerta que de certa forma a diminuição da carga horária da disciplina

pode comprometer o trabalho, isto se dá no momento em que o diálogo

das disciplinas é iniciado e que não é razoável se admitir a diminuição da

carga horária por conta de contingências que incluem outras disciplinas.

Do ponto de vista histórico a palavra “Matemática” vem do termo

grego Máthema que quer dizer “ciência, conhecimento aprendizagem” e

da palavra Mathematikós que significa “apreciador do conhecimento”. Os

primeiros documentos escritos conhecidos remontam ao ano 2000 a.C. na

Babilônia, que correspondiam ao que hoje se chama de álgebra

elementar. Mas só na Grécia do século VI e V a.C. que a Matemática foi

considerada uma ciência num sentido próximo do atual. Muitos séculos

depois, continua a estar na ordem do dia e a preocupar milhares de

alunos, professores e pais por todo o mundo.

Existem várias formas de definir a matemática: o estudo de

padrões de quantidade, estrutura, mudanças e espaço; a ciência do

raciocínio lógico; a investigação de estruturas abstratas. De qualquer

forma, um dos seus maiores valores parece ser o fato de constituir uma

verdadeira ferramenta, uma vez que contém em si mesma a capacidade

de resolução de problemas. Com ela podemos organizar, simplificar e

interpretar dados bem como efetuar inúmeros cálculos, além de muitas

outras potencialidades que nos podem ajudar no dia-a –dia de casa, de

escola, do trabalho.

É certo, pois os nossos alunos e educandos não poderão viver sem

ela. Esta falta de sintonia vem de longa data, além do preconceito contra

a disciplina no sentido de que é a matéria que reprova, que os alunos não

aprendem entre outros.

A Matemática, quando trabalhada de maneira adequada, ajuda no

desenvolvimento do raciocínio, favorece o modo de pensar independente

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126e contribui para que se aprenda a tomar decisões. Ela é útil nas

profissões e na formação de cidadãos.

O ensino da Matemática na educação básica é justificado pela

riqueza proporcionando ao aluno oportunidades de exercitar e

desenvolver suas faculdades intelectuais. A Matemática deve ser

ensinada nas escolas porque é parte substancial do patrimônio cognitivo

da Humanidade. O ensino da Matemática se justifica pelos elementos

enriquecedores do pensamento Matemático na formação intelectual do

aluno, seja pela exatidão do pensamento lógico - demonstrativo que ela

exibe, seja pelo exercício criativo da intuição, da imaginação e dos

raciocínios por indução e analogia. O ensino da Matemática é também

importante para dotar o aluno do instrumental necessário no estudo das

outras ciências e capacitá-lo no trato das atividades práticas que

envolvem aspectos, quantidades da realidade, tendo como objeto de

estudo as formas espaciais e as quantidades.

Sendo assim pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação

Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de

produção de conhecimento – natureza científica – e a melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática a natureza

pragmática. A finalidade da Educação Matemática concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” Outra

finalidade apontada pelos autores “é fazer com que o estudante construa,

por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e,

particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.

O ensino da matemática que leva essa formação do estudo será

feito com metodologias que procuram alterar as maneiras pelas quais se

ensina matemática, que podem ser através da resolução de problemas,

modelagem matemática, história da matemática, etnomatemática e uso

de mídias tecnológicas.

O ensino de matemática terá por objetivos demonstrar a

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127Matemática como Ciência em processo de construção de forma a

relacionar ensino, aprendizagem e conhecimento matemático visando a

formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais. Para isso, o conhecimento matemático será construído,

por meio de uma visão histórica em que os conceitos são apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do

pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias

e das tecnologias.

Assim, será possível contribuir para que o estudante tenha

condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e

apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento, e

ainda, que a partir desse conhecimento matemático, seja possível o

estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas,

fazendo um comparativo do conhecimento elaborado da humanidade

historicamente produzido com a prática cotidiana, de modo que o aluno

se sinta parte do processo educativo.

Cabe ao professor de matemática transpor para a prática docente

o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante

ser um conhecedor desse objeto através de uma ação docente,

fundamentada numa ação reflexiva que concebe a Ciência Matemática

como uma atividade humana que se encontra em construção,

demonstrando a Matemática do ponto de vista do seu fazer, do seu pensar

e de sua construção histórica, assim, buscando a sua compreensão.

8.2 Conteúdos

Os conteúdos do ensino básico estão de acordo com as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná.

Os conteúdos estruturantes são referencias que permitem aos

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128professores contemplar a tradição da matemática com disciplina escolar.

Estas orientações têm como objetivo dar certa uniformidade aos

conteúdos específicos da Matemática ofertados aos diferentes níveis e

modalidades de ensino.

Para o ensino básico da Rede Pública Estadual e para essa escola,

temos a seguinte distribuição.

8.3 Conteúdos Estruturantes

6º ano

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

NÚMEROS E ALGÉBRA * Conjuntos numéricos

- Operações fundamentais

- Expressões numéricas

- Números naturais

- Números decimais

- Sistema de numeração decimal

- Múltiplos e divisores

GRANDEZAS E

MEDIDAS

* Medidas de comprimento

Medidas padrão

- Múltiplos e submúltiplos do metro

- Perímetro de polígonos

* Medidas de massa

- Medida padrão

- Múltiplos e submúltiplos do metro

* Medidas de tempo

- Milênios, séculos ano, mês e dia

- Horas e minutos

* Medidas de volume

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129- Múltiplos e submúltiplos do litro

* Sistema monetário

- Sistema brasileiro e suas relações com os

demais sistemas

GEOMETRIAS * Geometria plana

- Ponto

- Reta

- Figuras planas

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

* Estatística

- Média Aritmética

7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

* Conjuntos numéricos- Números inteiros (operações fundamentais e expressões numéricas)- Números racionais (operações fundamentais e expressões numéricas)

* Equações e inequações- Equação do 1º grau

* Proporcionalidade- Razão e proporção- Escalas- Regra de três

GRANDEZAS E MEDIDAS

* Medidas de ângulo- Ângulo reto- Ângulo raso- Ângulo agudo- Ângulo obtuso- Ângulos no círculo

* Medidas de velocidade- Metro por segundo- Km/h

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130

* Medidas de aceleração- M/s²

* Medidads de temperatura- Escala ºC- Escala ºF- Escala K

* Geometria plana- Espaço bidimensional

* Geometria espacial- O espaço tridimensional- Sólidos geométricos

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

* Matemática financeira- Porcentagem- Juros simples

8º ano

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

* Conjuntos numéricos

- Números irracionais

- Números reais

* Equações e inequações

- Sistema de equação do 1º grau

* Polinômios

- Monômios e polinômios

- Produtos notáveis

- Fatoração algébrica

* Medidas de comprimento

- Comprimento da circunferência

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131GRANDEZAS E

MEDIDAS * Medidas de volume

- Metro cúbico

GEOMETRIAS

* Geometria plana

- Circunferências e círculo

* Geometria analítica

- Sistema cartesiano

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

* Estatística

- Pesquisa estatística

- Gráficos de barras

- Gráficos de linhas

- Gráficos de setores

- Pictogramas

9º ano

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

NÚMEROS E

ÁLGEBRAS

* Conjuntos numéricos

- notação científicas

- potenciação

- radicação

* Equações e inequações

- Equação do 2º grau

- Equações irracionais

- Equações biquadradas

- Inequações do 1º grau

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132

GRANDEZAS E

MEDIDAS

* Medidas da área

- Medidas convencionais

- Medidas não convencionais

- Área de figuras planas

- Área do círculo

* Trigonometria

- Relações métricas no triângulo retângulo

- trigonometria no triângulo retângulo

FUNÇÕES * Função quadrática

- Noção de função quadrática

GEOMETRIAS * Geometria plana

- Congruência e semelhança de figuras

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

* Estatística

- Moda

- População e amostra

8.4 Encaminhamento Metodológico

A proposta Metodológica da disciplina visa desenvolver os diversos

campos de investigação e de produção do conhecimento de natureza

científica, propiciando melhor qualidade de ensino e de aprendizagem da

Matemática, de modo a que o estudante possa construir através do saber

matemático, valores e atitudes de naturezas diversas, visando a formação

integral do ser humano e particularmente da sociedade, do cidadão e do

homem público.

Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos

estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos

específicos, priorizando relações e interdependências que,

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133consequentemente, enriquecem os processos pelos quais acontecem

aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos

estruturantes não são herméticos. A articulação entre os conhecimentos

presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que

os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e, quando

situações de aprendizagens possibilitam, por ser retomados e

aprofundados.

Portanto, busca-se direcionar nesse documento o trabalho docente

de forma que o mesmo se paute em abordagens a partir dos inter-

relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada conteúdo

específico.

Com a perspectiva de um trabalho docente com conteúdos de

Matemática, pensados a partir de uma noção que vise romper com

abordagens que apregoam a fragmentação de tais conteúdos como se

eles existissem em patamares distintos e sem vínculos.

Dessa forma, segue-se considerações sobre as tendências

metodológicas elencadas e estudadas pela Educação Matemática, as

quais devem dar ação no processo ensino e aprendizagem dos conteúdos

estruturantes e seus desdobramentos propostos para a disciplina de

Matemática.

Com efeito, tem -se o caminho que deve ser buscado para que se

efetue uma aprendizagem para os filhos dos trabalhadores, este fato se

dá na medida em que efetiva proposições a partir da etnomatemática, da

modelagem matemática, da história da matemática, a resolução de

problemas, as mídias tecnológicas.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de

relevância social que produzem conhecimento matemático. Esta

tendência leva em consideração que não existe um único saber, mas

vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro. As

manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e

práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

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134A etnomatemática considera uma organização da sociedade que

permite o exercício da crítica e na análise da realidade. Nesse sentido, é

um importante campo de investigação que, por meio da Educação

Matemática, prioriza um ensino que valoriza a história dos educandos

através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.

Com relação a modelagem matemática,tem como pressuposto que

o ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados

quando se problematizam situações do cotidiano. A Modelagem

Matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização do educando

no contexto social, procura levantar problemas que sugerem

questionamentos sobre situações de vida.

A Modelagem Matemática consiste na arte de transformar

problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

Diante das possibilidades de situações diferenciadas de

aprendizagens oriundas da Modelagem Matemática, esta tendência

contribui para a formação do educando ao possibilitar maneiras pelas

quais os conteúdos de Matemática sejam abordados na prática docente,

cujo resultado será um aprendizado significativo.

Uma das razões de ensinar Matemática é a resolução de

problemas, é abordar os conteúdos matemáticos a partir da resolução de

problemas, meio pelo qual, o educando tem a oportunidade de aplicar

conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução

de um problema, o educando precisa ter condições de buscar várias

alternativas que almejam a solução.

É importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de

problemas são metodologias diferentes. Enquanto na resolução de

exercícios os educandos dispõem, utilizam mecanismos que os levam, de

forma imediata, pois muitas vezes, é preciso levantar hipóteses e testá-

las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns

e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.

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135As mídias tecnológicas estão no contexto da Educação

Matemática, os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos

informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o

processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem suscitado

novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação

Matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e de

novas teorias matemáticas (Borba 1999). Atividades realizadas com o uso

do lápis e do papel, ou mesmo o quadro e o giz como a construção de

gráficos, por exemplo, como o uso dos computadores amplia as

possibilidades de observação e investigação, visto que algumas etapas

formais de construção são sintetizadas.

Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as

calculadoras, os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as

experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de

problemas.

A Internet segundo é outro recurso que também pode favorecer a

formação de várias comunidades virtuais que, relacionadas entre si,

promovem trocas e ganhos de aprendizagem.

É importante entender a História da Matemática no contexto da

prática escolar como componente necessário de um dos objetivos

primordiais da Matemática. Sendo assim se faz necessário que os

educandos compreendam a natureza da Matemática e a sua relevância na

vida da humanidade. Não se trata com esta tendência histórica de,

apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de

matemáticos famosos, mas sim, de vincular as descobertas matemáticas

aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes

filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no avanço

científico de cada época.

Considera-se a História da Matemática como um elemento

orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-

problema, na fonte de busca, na compreensão e como elemento

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136esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam o levantamento e a

discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios e

procedimentos por parte do educando, a história permite refletir sobre

as explicações dadas aos porquês da Matemática, bem como, para a

promoção de ensino e da aprendizagem da Matemática escolar baseada

na compreensão e na significação. É pela História da Matemática que se

tem possibilidade do estudante entender como o conhecimento

matemático é construído historicamente.

Elaborar problemas, partindo da História da Matemática, é

oportunizar ao educando conhecer a Matemática como campo do

conhecimento que se encontra em construção e pensar em um ensino,

não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem

nenhuma relação com os outros campos do conhecimento. É também,

uma possibilidade de dividir com eles as dúvidas e questionamentos que

levam à construção da Ciência Matemática.

Os desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental,

sexualidade, enfrentamento a violência nas escolas, prevenção ao uso

indevido de drogas, educação fiscal, História e Cultura Afro-brasileira e

Africana; serão abordagens realizadas ao trabalhar os conteúdos

específicos da disciplina de forma natural, sem parar o conteúdo ou

perder seu caráter científico.

8.5 Avaliação

Mudanças na maneira de conceber a aprendizagem e de abordar

os conteúdos matemáticos implicam mudar o modo de avaliar e seus

objetivos. Deve-se olhar a avaliação como parte integrante do processo

educativo. Sendo assim ela não pode ter apenas caráter de finalização de

etapas.

O processo de avaliação é trimestral, contínua e praticada sob

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137forma de atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo

por base seus aspectos essenciais, como objetivo final, uma tomada de

decisão que direciona o aprendizado e, conseqüentemente, o

desenvolvimento do aluno. Seu registro é expresso em documento

próprio, considerando a atuação da mesma frente ao processo ensino-

aprendizagem.

Observa-se que a utilização de formas inovadoras de avaliação traz

benefícios ao processo educativo, pois assim ela assume uma nova

função: a de auxiliar e orientar os educandos sobre o desenvolvimento de

suas capacidades, bem como auxiliar o professor a identificar se os

objetivos a que se propôs foram atingidos.

A avaliação também fornece ao professor informações sobre como

está ocorrendo a aprendizagem de seus educandos quanto a conceitos

adquiridos, raciocínios desenvolvidos e domínio de certas regras,

possibilitando uma reflexão continua sobre sua prática em sala de aula.

As diferentes formas de avaliar, sejam elas provas, trabalhos,

participação em atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela,

devem contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma

vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam

evidentes em avaliações escritas.

As estratégias alternativas de avaliação devem possibilitar que o

professor verifique se os educandos sabem utilizar corretamente o

pensamento Matemático para questionar, argumentar, formular hipóteses

e apresentar diferentes soluções para situações desafiadoras, ao aluno

sera encaminhado no mínimo duas avaliações por trimestre . Ao aluno

fica garantido o direito de realizar a recuperação de estudos,de forma

contínua, com aplicação de uma avaliação, com instrumentos

diferenciados, para confirmar a apropriação dos conteúdos trabalhados.

O resultado da avaliação de recuperação de estudos deverá substituir a

menor nota do aluno.

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138Critérios de avaliação

• Cumpre as tarefas propostas;

• Participa (é atento, acompanha, questiona, responde);

• Autonomia;

• Confronta opiniões fundamentais;

• Adota estratégias adequadas à resolução de situações problemas.

• Memoriza e reproduz informações;

• Utiliza vocabulário específico da disciplina;

• Amplia o seu conhecimento através de pesquisa.

Instrumentos de avaliação

- Observações diárias;

- Registro de atividades;

- Interação dialógica com o educando;

- Trabalhos de pesquisa;

- Tarefas diárias;

- Provas e testes;

- Participação nas atividades propostas;

- Aulas práticas;

- Recuperação paralela.

8.6 Referências Bibliográficas

ÁVILA, G. Objetivos do Ensino da Matemática. Revista do Professor de

Matemática 27. 1995.

ENZENSBERGUER, Hans Magunus. O Diabo dos Números. São Paulo:

Ed.Schwarcz, Cia. Das Letras, 1997.

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139ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político-Pedagógico.

Francisco Beltrão, 2006.

GROENWALD, C. L. O. A Matemática e o Desenvolvimento do

Raciocínio lógico. Educação Matemática em Revista- RS janeiro de

1999.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos: 8ª série, 4° ciclo/ São

Paulo: Scipione, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes curriculares de matemática para Educação

Básica. Curitiba, ed. MEMVAVMEM, 2006.

TOSATTO, Cláudia Miriam. Idéias e Relações: 8ª Série- Matemática,

ed.1- Curitiba, 2002.

do Paraná, 2008.

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1409 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M- INGLÊS

9.1 Apresentação geral da disciplina

A Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua

implantação em nosso país, sofreu mudanças consequentes da

organização social, econômica e política sendo que as propostas de

ensino visam atender às expectativas sociais contemporâneas e

proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos

historicamente.

A pedagogia crítica é o referencial teórico sustentado pelas

Diretrizes Curriculares, as quais trazem uma abordagem que valoriza a

escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação

crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para a transformação da realidade.

Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se

resgatar o ensino da Língua Estrangeira e a função social e educacional

da mesma no currículo da educação básica. O educando deve ter a

compreensão de que a Língua Estrangeira Moderna constitui um espaço

para construção de significados em relação ao mundo em que vive,

objetiva-se que analisem as questões sociais, políticas, econômicas e suas

implicações, perceberem-se como integrantes da sociedade

desenvolvendo com isso uma consciência crítica e transformadora.

O educando vem para a escola trazendo consigo determinadas

leituras de mundo que constitui a sua cultura . Ao utilizar uma língua

estrangeira na interação com outras culturas os mesmos podem ser

levados a refletir sobre a língua como um meio de cultura, como um

produto que constrói e é construído por determinadas comunidades,

podendo reconhecer a diversidade cultural e modo de pensar

compreendendo que os significados são sociais e historicamente

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141construídos.

Com isso, tem possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade

cultural sem perder sua identidade local, embora possa ser transformada

por tal contato. Por isso é importante trabalhar na escola como um todo,

temas sociais contemporâneos, tarefas que se encaixam perfeitamente na

Língua inglesa, disciplina que se presta a utilização dos diversos gêneros

textuais , podendo ser verbais ou não verbais, levando em conta a grande

quantidade de informações que circulam na sociedade e também superar

a visão tradicional da leitura meramente condicionada a extração de

informações.

Trata-se de abordar o uso da LEM como espaço de construção de

significado, permitindo reconhecer no uso da mesma, diferentes

propósitos comunicativos. Demanda uma escola participativa onde a

disciplina de Língua Inglesa exerce uma contribuição significativa na

formação geral do educando, proporciona ao aluno uma visão mais ampla

visto que ela permite explorar a leitura, escrita e oralidade como práticas

que incentivam a reflexão e a pesquisa.

Cabe pontuar algumas considerações importantes sobre ensino da

Língua Estrangeira:

• É fundamental que o professor compreenda o que se pretende com

o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica;

• A sala de aula deve ser vista como espaço de interação entre

professor e aluno;

• Superar a concepção do ensino de Língua Estrangeira direcionada

apenas para o aspecto linguístico e fins utilitaristas;

• A mesma deve contribuir para formar alunos críticos e

transformadores;

• Possibilitar ao aluno estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas;

• Usar a Língua estrangeira em situações de comunicação bem como

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142compreender os diversos gêneros textuais;

• Compreender que significados são historicamente construídos,

portanto, passíveis de transformação;

• Fazer uso da Língua Estrangeira permite ao educando, reconstruir

sua identidade como agente social;

• Possibilita reconhecer e respeitar a diversidade linguística e

cultural assim como entender os benefícios que a mesma

proporciona para o desenvolvimento cultural do país.

9.2 Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

CONTEÚDO BÁSICO: Gêneros Textuais

ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA Carta Pessoal, Causos, Cantigas de Roda, Álbum de Família, Adivinhas, Anedotas, Bilhete, convite, comunicado.

LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Crônicas de Ficção, Contos de Fadas, Contos de Fadas Contemporâneos, Contos, Histórias em Quadrinhos, Lendas, Literaturas.

CIENTÍFICAS Debate, Palestra, Pesquisa.

ESCOLAR Pesquisas, Mapas, Palestras, Expressão Oral, Cartazes, Debate Regrado, Diálogo/Discussão Argumentativa.

IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge, Classificados, Crônica Jornalística, Entrevista(oral e escrita).

PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, Fotos, Folder, Slogan, músicas.

POLÍTICA Debate, Assembleia, Carta de Emprego, de Reclamação e de Solicitação.

JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação,Boletim de Ocorrência, Contrato, Declaração dos Direitos, Depoimentos.

PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas, Manual Técnico.

MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog, E-mail,vídeo clip .

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143Será trabalhado dentro da Práticas Discursivas

1. Finalidade do texto;

2. Informatividade;

3. Situacionalidade;

4. Informações Explícitas;

5. Discurso direto e indireto;

6. Elementos composicionais do Gênero;

7. Repetição proposicional de palavras;

8. Léxicos;

9. Marcas Linguísticas: coerência, coesão, pontuação, função das

classes gramaticais no texto, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

10. Figuras de linguagem.

Observação Geral: Os conteúdos contemplarão também a história e

cultura afro-brasileira e africana em cumprimento a lei 10.639/3

9.3 Encaminhamento Metodológico

Partindo do pressuposto de que o objetivo da educação básica é a

formação de um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo a sua

volta, o ensino de Língua Inglesa ofertado nas escolas públicas, deve

contribuir para esse fim. É preciso trabalhar a língua enquanto discurso,

entendido como prática social, contemplando questões linguísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da

língua: leitura, oralidade e escrita tendo como ponto de partida o texto

verbal e não verbal.

Para o cumprimento dos objetivos propostos não utilizaremos um

único método. As aulas devem ser um espaço onde se desenvolvam

práticas de leitura de textos de vários gêneros, com atividades que

explorem diferentes recursos e fontes possibilitando ao educando a

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144vinculação daquilo que é estudado com o que o cerca. Tal abordagem

apresenta vantagens podendo ser flexível e adaptada as diversas

situações de ensino e fazendo uso da bagagem de conhecimento que

cada educando traz à comunidade escolar. Assim sendo, de mero receptor

de conteúdo, o educando torna-se um elemento participante e consciente

de sua posição como individuo no processo de ensino-aprendizagem, ou

seja, torna-se o centro do processo ensino-aprendizagem.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente

sobre a LEM destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:

O atendimento á necessidade da sociedade contemporânea

brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina em

relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino LEM no

currículo da educação básica;

O respeito á diversidade cultural pautada no ensino de língua que

não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Entende-se por tanto, que a escola tem o compromisso de

promover aos educandos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua

produção, e a sua transformação da realidade.

Nosso trabalho geralmente emperra-se em fatores que o professor

muitas vezes não conseguem resolver, devido a falta de material

atualizado e variado disponível e atualização constante do professor e

dificilmente poderão ser aplicados levando em consideração as varias

situações de comunicação, o meio social dos falantes, as relações que eles

tem entre si e na sua própria cultura, por isso, é importante que nosso

educando tenha diante de si material variado (jornais, revistas,

prospectos, letras de musicas, jogos etc.).

A linguística ensina que é importantíssimo, no aprendizado de um

idioma estrangeiro, assimilar as estruturas básicas, o que só se obtém por

meio de muitos exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do

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145educando. Para isso todas as atividades comunicativas serão amplamente

contempladas de uma maneira gradativa, contextualizada e temática.

A fim de despertar a atenção dos educandos, abordaremos tópicos

e situações diversas, próximas da sua realidade interesse, para motivar

sua participação ativa. Recursos variados tais como textos, fatos,

diagramas, tabelas, historia em quadrinhos, historias ilustradas, cartoons,

etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o

aprendizado, deixando mais agradável, divertido e proveitoso.

O conteúdo que será apresentado a partir do diagnóstico dos

conhecimentos prévios sobre o assunto, sendo abordados através de

atividades para sensibilizar o educando. Para tanto o professor poderá

iniciar sempre a aula com uma atividade ou uma conversa relacionada ao

que se vai estudar naquele dia. Pode ser um texto, uma música ou

simplesmente um bate-papo motivador.

Apresentação do Chat ou situação que visa apresentar o texto

inicialmente por meio do CD’s ou DVD’s com a finalidade de desenvolver

a compreensão auditiva.

Propomos um trabalho em que o educando saiba enfrentar uma

situação de leitura com sucesso, sabendo reconhecer as informações

essenciais de um artigo curto de jornal, de publicidade, uma pagina de

instrução de um produto, texto informativo, texto literário, etc. Para isso,

é fundamental que se estude diferentes tipos de textos, material paralelo

como jornais, revista, prospectos de propaganda, anúncios, lembrando

que também podem ser considerados como textos uma figura, gesto,

slogan um trecho de fala em áudio etc. Oportunizar os educandos a

praticar uma comunicação de forma simples e agradável nas mais

variadas situações sendo sujeito de uma educação crítica.

Para o desenvolvimento das aulas serão adotados instrumentos

tais como:

- Comentários e debates sobre os assuntos vistos

- Exercícios sobre estrutura dos gêneros aprendidos

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146- Exercício com vocabulário variado

- Exercícios escritos

- Leituras, interpretação de textos informativos e diversificados

- Trabalho coletivo e individual.

Utilizaremos como recurso didáticos:

• Folders de lugares turísticos, propaganda de supermercado,

cartazes de divulgação, filmes, músicas, livros, textos digitados,

CD/DVD, Dicionário revistas, canções populares da cultura inglesa,

entre outros.

9.4 Avaliação

A avaliação não deve ser encarada como mero instrumento que

decide o destino dos educandos, mas sim subsidiar discussões sobre as

dificuldades e os avanços dos alunos, a partir de suas produções. Deve

ser permanente diagnóstica e formativa já que o objetivo da avaliação é

acompanhar a aprendizagem, observando atentamente o rendimento dos

educandos no cotidiano e de sua participação nas atividades propostas,

nesse sentido não fica restrita a provas, testes, etc., pois é mais um

elemento que integra o processo ensino e aprendizagem. A avaliação tem

por meta o ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica visando a

aprendizagem da forma mais adequada. É um elemento de reflexão

contínua para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento

para que o educando possa tomar consciência de seus progressos,

dificuldades e possibilidades entendido como um processo de ação-

reflexão-ação.

É necessário também, avaliar nosso procedimento enquanto

professor, e ajustá-los sempre que necessário, tendo em vista que o

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147centro do processo é o educando. Elaborar questões com técnicas e

instrumentos diversificadas com critérios pré-estabelecidos no Plano de

Trabalho Docente.

Considerando a avaliação como processo, tem um sentido

dinâmico de crescimento e de progresso, no entanto o ato avaliativo só se

completa quando se tomam decisões a respeito da intervenção a ser

realizada a partir do diagnóstico realizado ou seja a ação-reflexão-ação.

Por isso, tanto o professor quanto os educandos poderão

acompanhar o desenvolvimento e identificar as atividades realizadas,

bem como o planejamento e propondo outros procedimentos que visem à

superação das dificuldades constatadas. O processo avaliativo não se

limita somente ao espaço da sala de aula.

Com a reformulação do regimento escolar, a escola em consonância

com a LDB 9.394/96 busca garantir a efetivação da recuperação paralela

por meio da retomada de conteúdos não aprendidos diagnosticados em

avaliações, utilizando metodologias variadas e materiais de apoio,

durante o trimestre, sendo realizada duas avaliações por trimestre todas

com peso dez, a recuperação é substitutiva da menor nota que o aluno

tenha obtido em avaliações anteriores. As informações devem estar

obrigatoriamente registradas no Livro de Registro de Classe, a disposição

para qualquer consulta e comprovação.

9.5 Referências Bibliográficas

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político Pedagógico.

Francisco Beltrão, 2006.

FOUCALT, MA Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.

GIMENEZ, T, Inovação educacional e o ensino de línguas

estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,

Page 148: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR... 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 23 1.1 Apresentação geral da disciplina 23 1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos

1481995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna

para Educação Básica. 2008

RAMOS. Reflexão e ações no ensino aprendizagem de línguas.

Campinas: Mercado de Letras, 2003.

Page 149: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR... 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 23 1.1 Apresentação geral da disciplina 23 1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos

14910 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M- CELEM

ESPANHOL

10.1 Apresentação geral da disciplina

A Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua

implantação em nosso país, sofreu mudanças consequentes da

organização social, econômica e política sendo que as propostas de

ensino visam atender às expectativas sociais contemporâneas e

proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos

historicamente.

A pedagogia crítica é o referencial teórico sustentado pelas

Diretrizes Curriculares, as quais trazem uma abordagem que valoriza a

escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação

crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para a transformação da realidade.

Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se

resgatar o ensino da Língua Estrangeira e a função social e educacional

da mesma no currículo da educação básica. O educando deve ter a

compreensão de que a Língua Estrangeira Moderna constitui um espaço

para construção de significados em relação ao mundo em que vive,

objetiva-se que analisem as questões sociais, políticas, econômicas e suas

implicações, perceberem-se como integrantes da sociedade

desenvolvendo com isso uma consciência crítica e transformadora.

O educando vem para a escola trazendo consigo determinadas

leituras de mundo que constitui a sua cultura . Ao utilizar uma língua

estrangeira na interação com outras culturas os mesmos podem ser

levados a refletir sobre a língua como um meio de cultura, como um

produto que constrói e é construído por determinadas comunidades,

podendo reconhecer a diversidade cultural e modo de pensar

compreendendo que os significados são sociais e historicamente

construídos.

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150Com isso, tem possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade

cultural sem perder sua identidade local, embora possa ser transformada

por tal contato. Por isso é importante trabalhar na escola como um todo,

temas sociais contemporâneos, tarefas que se encaixam perfeitamente na

Língua espanhola, disciplina que se presta a utilização dos diversos

gêneros textuais , podendo ser verbais ou não verbais, levando em conta

a grande quantidade de informações que circulam na sociedade e

também superar a visão tradicional da leitura meramente condicionada a

extração de informações.

Trata-se de abordar o uso da LEM como espaço de construção de

significado, permitindo reconhecer no uso da mesma, diferentes

propósitos comunicativos. Demanda uma escola participativa onde a

disciplina de Língua Espanhola exerce uma contribuição significativa na

formação geral do educando, proporciona ao aluno uma visão mais ampla

visto que ela permite explorar a leitura, escrita e oralidade como práticas

que incentivam a reflexão e a pesquisa.

Cabe pontuar algumas considerações importantes sobre ensino da

Língua Estrangeira:

• É fundamental que o professor compreenda o que se pretende com

o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica;

• A sala de aula deve ser vista como espaço de interação entre

professor e aluno;

• Superar a concepção do ensino de Língua Estrangeira direcionada

apenas para o aspecto linguístico e fins utilitaristas;

• A mesma deve contribuir para formar alunos críticos e

transformadores;

• Possibilitar ao aluno estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas;

• Usar a Língua estrangeira em situações de comunicação bem como

compreender os diversos gêneros textuais;

• Compreender que significados são historicamente construídos,

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151portanto, passíveis de transformação;

• Fazer uso da Língua Estrangeira permite ao educando, reconstruir

sua identidade como agente social;

• Possibilita reconhecer e respeitar a diversidade linguística e

cultural assim como entender os benefícios que a mesma

proporciona para o desenvolvimento cultural do país.

10.2 Conteúdos

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdo Básico: Gêneros Textuais

ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA Carta Pessoal, Causos, Cantigas de Roda, Álbum de Família, Adivinhas, Anedotas Bilhete, convite, comunicado.

LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Crônicas de Ficção, Contos de Fadas, Contos de Fadas Contemporâneos, Contos, Histórias em Quadrinhos, Lendas, Literaturas, de Cordel.

CIENTÍFICAS Debate, Palestra, Pesquisa.

ESCOLAR Pesquisas, Mapas, Palestras, Expressão Oral, Cartazes, Debate Regrado, Diálogo/Discussão Argumentativa.

IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge, Classificados, Crônica Jornalística, Entrevista(oral e escrita).

PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, Fotos, Folder, Slogan.

POLÍTICA Debate, Assembleia, Carta de Emprego, de Reclamação e de Solicitação.

JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação,Boletim de Ocorrência, Contrato, Declaração dos Direitos,

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152Depoimentos.

PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas, Manual Técnico.

MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog, E-mail.

Será trabalhado dentro da Práticas Discursivas

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações Explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do Gênero;

• Repetição proposicional de palavras;

• Léxicos;

• Marcas Linguísticas: coerência, coesão, pontuação, função das

classes gramaticais no texto, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

• figuras de linguagem.

Observação Geral: Os conteúdos contemplarão também a história e

cultura afro-brasileira e africana em cumprimento a lei 10.639/3

10.3 Encaminhamento Metodológico

Partindo do pressuposto de que o objetivo da educação básica é a

formação de um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo a sua

volta, o ensino de Língua Espanhola ofertado nas escolas públicas, deve

contribuir para esse fim. É preciso trabalhar a língua enquanto discurso,

entendido como prática social, contemplando questões linguísticas,

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153sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso

da língua: leitura, oralidade e escrita tendo como ponto de partida o texto

verbal e não verbal.

Para o cumprimento dos objetivos propostos não utilizaremos um

único método. As aulas devem ser um espaço onde se desenvolvam

práticas de leitura de textos de vários gêneros, com atividades que

explorem diferentes recursos e fontes possibilitando ao educando a

vinculação daquilo que é estudado com o que o cerca. Tal abordagem

apresenta vantagens podendo ser flexível e adaptada as diversas

situações de ensino e fazendo uso da bagagem de conhecimento que

cada educando traz à comunidade escolar. Assim sendo, de mero receptor

de conteúdo, o educando torna-se um elemento participante e consciente

de sua posição como individuo no processo de ensino-aprendizagem, ou

seja, torna-se o centro do processo ensino-aprendizagem.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente

sobre a LEM destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:

O atendimento á necessidade da sociedade contemporânea

brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina em

relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino LEM no

currículo da educação básica;

O respeito á diversidade cultural pautada no ensino de língua que

não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Entende-se por tanto, que a escola tem o compromisso de

promover aos educandos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua

produção, e a sua transformação da realidade.

Nosso trabalho geralmente emperra-se em fatores que o professor

muitas vezes não conseguem resolver, devido a falta de material

atualizado e variado disponível e atualização constante do professor e

dificilmente poderão ser aplicados levando em consideração as varias

situações de comunicação, o meio social dos falantes, as relações que eles

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154tem entre si e na sua própria cultura, por isso, é importante que nosso

educando tenha diante de si material variado (jornais, revistas,

prospectos, letras de musicas, jogos etc.).

A linguística ensina que é importantíssimo, no aprendizado de um

idioma estrangeiro, assimilar as estruturas básicas, o que só se obtém por

meio de muitos exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do

educando. Para isso todas as atividades comunicativas serão amplamente

contempladas de uma maneira gradativa, contextualizada e temática.

A fim de despertar a atenção dos educandos, abordaremos tópicos

e situações diversas, próximas da sua realidade interesse, para motivar

sua participação ativa. Recursos variados tais como textos, fatos,

diagramas, tabelas, historia em quadrinhos, historias ilustradas, cartoons,

etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o

aprendizado, deixando mais agradável, divertido e proveitoso.

O conteúdo que será apresentado a partir do diagnóstico dos

conhecimentos prévios sobre o assunto, sendo abordados através de

atividades para sensibilizar o educando. Para tanto o professor poderá

iniciar sempre a aula com uma atividade ou uma conversa relacionada ao

que se vai estudar naquele dia. Pode ser um texto, uma música ou

simplesmente um bate-papo motivador.

Apresentação do Chat ou situação que visa apresentar o texto

inicialmente por meio do CD’s ou DVD’s com a finalidade de desenvolver

a compreensão auditiva.

Propomos um trabalho em que o educando saiba enfrentar uma

situação de leitura com sucesso, sabendo reconhecer as informações

essenciais de um artigo curto de jornal, de publicidade, uma pagina de

instrução de um produto, texto informativo, texto literário, etc. Para isso,

é fundamental que se estude diferentes tipos de textos, material paralelo

como jornais, revista, prospectos de propaganda, anúncios, lembrando

que também podem ser considerados como textos uma figura, gesto,

slogan um trecho de fala em áudio etc. Oportunizar os educandos a

praticar uma comunicação de forma simples e agradável nas mais

Page 155: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR... 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 23 1.1 Apresentação geral da disciplina 23 1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos

155variadas situações sendo sujeito de uma educação crítica.

Para o desenvolvimento das aulas serão adotados instrumentos

tais como:

• Comentários e debates sobre os assuntos vistos;

• Exercícios sobre estrutura dos gêneros aprendidos;

• Exercício com vocabulário variado;

• Exercícios escritos;

• Leituras, interpretação de textos informativos e diversificados;

• Trabalho coletivo e individual.

Utilizaremos como recurso didáticos:

• Folders de lugares turísticos, propaganda de supermercado,

cartazes de divulgação, filmes, músicas, livros, textos digitados,

CD/DVD, Dicionário revistas, canções populares da cultura

espanhola, entre outros.

10.4 Avaliação

A avaliação não deve ser encarada como mero instrumento que

decide o destino dos educandos, mas sim subsidiar discussões sobre as

dificuldades e os avanços dos alunos, a partir de suas produções. Deve

ser permanente diagnóstica e formativa já que o objetivo da avaliação é

acompanhar a aprendizagem, observando atentamente o rendimento dos

educandos no cotidiano e de sua participação nas atividades propostas,

nesse sentido não fica restrita a provas, testes, etc., pois é mais um

elemento que integra o processo ensino e aprendizagem. A avaliação tem

por meta o ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica visando a

aprendizagem da forma mais adequada. É um elemento de reflexão

continua para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento

para que o educando possa tomar consciência de seus progressos,

dificuldades e possibilidades entendido como um processo de ação-

Page 156: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR... 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 23 1.1 Apresentação geral da disciplina 23 1.2 Conteúdos Estruturantes e Específicos

156reflexão-ação.

É necessário também, avaliar nosso procedimento enquanto

professor, e ajustá-los sempre que necessário, tendo em vista que o

centro do processo é o educando. Elaborar questões com técnicas e

instrumentos diversificadas com critérios pré-estabelecidos no Plano de

Trabalho Docente.

Considerando a avaliação como processo, tem um sentido

dinâmico de crescimento e de progresso, no entanto o ato avaliativo só se

completa quando se tomam decisões a respeito da intervenção a ser

realizada a partir do diagnóstico realizado ou seja a ação-reflexão-ação.

Por isso, tanto o professor quanto os educandos poderão

acompanhar o desenvolvimento e identificar as atividades realizadas,

bem como o planejamento e propondo outros procedimentos que visem à

superação das dificuldades constatadas. O processo avaliativo não se

limita somente ao espaço da sala de aula.

10.5 Referências Bibliográficas

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI. Projeto Político Pedagógico.

Francisco Beltrão, 2006.

FOUCALT, MA Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.

GIMENEZ, T, Inovação educacional e o ensino de línguas

estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,

1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna

para Educação Básica. 2008

RAMOS. Reflexão e ações no ensino aprendizagem de línguas.

Campinas: Mercado de Letras, 2003.

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15711 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA

6º E 9º ANO

11.1 Apresentação Geral

De acordo com a Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, as escolas

terão abertura automática de 01 (uma) sala de apoio de Língua

Portuguesa para alunos matriculados no 6º e 9º ano do Ensino

Fundamental, a fim de garantir o acesso aos conteúdos necessários para

o domínio da Língua, nos eixos oralidade, leitura e escrita.

As Salas de Apoio à Aprendizagem, fazem parte do programa de

atividades curriculares complementares e, portanto, devem funcionar em

contraturno escolar. Seu funcionamento está condicionado à frequência

de alunos, existência de espaço físico adequado, professor e Plano de

Trabalho Docente integrado ao Projeto Político Pedagógico da escola.

O trabalho com a língua deve considerar as práticas linguísticas

que o aluno trás ao ingressar na escola e a partir disso trabalhar a

inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e o acesso ao

conhecimento e com isso inserir o sujeito em uma sociedade cheia de

conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa e capazes de

enfrentar o contexto histórico em que estão inseridos

Sendo a Língua Portuguesa um instrumento indispensável na

formação do ser humano, na sua totalidade, pretendemos com o ensino

da mesma, oferecer ao educando condições para que ele possa empregar

a língua oral e escrita em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecendo as intenções implícitas nos

discursos do cotidiano familiar e social e propiciar a possibilidade de um

posicionamento diante deles, bem como, aprimorar, pelo contato com os

diversos gêneros textuais, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética.

É na escola que um imenso contingente de alunos, que frequentam

as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta

da língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à

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158instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da

cidadania.

11.2 Justificativa

A Sala de Apoio à Aprendizagem é uma atividade que faz parte do

programa de atividades complementares, que tem por objetivo planejar e

executar ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas

relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa dos alunos, no que se

refere a conteúdos básicos da disciplina.

O trabalho de sala de apoio visa atender a necessidade dos alunos,

que chegam ao 6º ano e 9º ano, com defasagem em conteúdos,

dificultando o progresso do aluno e a assimilação dos demais conteúdos.

Portanto, esse trabalho é de fundamental importância, pois trabalha com

o aluno de forma a atender a sua necessidade específica, que ao ser

superada, possibilita a inserção do mesmo na aprendizagem em grupo, ou

seja, é uma forma de garantir que a função da escola seja cumprida, ao

proporcionar o acesso ao conhecimento científico historicamente

construído.

11.3 Objetivos

Superar a defasagem de conteúdos a partir do trabalho e análise

dos seguintes objetivos:

Objetivos para o 6º ano:

• Tem noções básicas de argumentação, atendendo aos objetivos do

texto e aos do interlocutor;

• Observa a concordância verbal e nominal, nos casos mais comuns,

levando em conta o contexto de produção;

• Tem adequação vocabular, considerando as o contexto de uso e as

variantes lingüísticas;

• É capaz de recontar o que leu ou ouviu, mantendo a seqüência na

exposição das ideias;

• Percebe as diferenças básicas entre a oralidade e a escrita;

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159• Lê com relativa fluência, entonação e ritmo, observando os sinais

de pontuação;

• Reconhece a ideia central de um texto;

• Localiza informações explícitas no texto;

• Percebe informações implícitas no texto;

• Reconhece os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada;

• Identifica a finalidade e os objetivos dos textos de diferentes

gêneros;

• É capaz de fazer relações de um texto com novos textos e/ou textos

já lidos;

• Interpreta linguagem não verbal;

• Escreve com clareza, coerência e utiliza a argumentação;

• Escreve conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas

vigentes;

• Tem noções básicas de utilização dos sinais de pontuação;

• Tem noções básicas de acentuação;

• Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;

• Faz concordância verbal e nominal;

• Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes,

adjetivos, conjunções...) substituindo palavras repetidas no texto;

Objetivos para o 9º ano:

• Tem noções de argumentação, posicionando-se com objetividade;

• Tem adequação vocabular, considerando o contexto de uso;

• Expressa as ideias com clareza e coerência;

• Lê com fluência e entonação, respeitando a pontuação do texto;

• Identifica tema/tese/argumentos do texto;

• Identifica a intencionalidade presente no texto;

• Localiza informações explícitas e infere informações implícitas no

texto;

• Reconhece marcas linguísticas no texto: coesão, coerência, função

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160das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão e negrito;

• Reconhece os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada;

• Identifica a finalidade de diferentes gêneros textuais;

• Estabelece relações intertextuais;

• Reconhece os elementos gráficos (não verbais) na compreensão do

texto;

• Identifica o grau de formalidade da linguagem em diferentes textos;

• Escreve com clareza e coerência, atendendo aos propósitos

comunicativos do gênero;

• Escreve conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas

e de acentuação vigente;

• Utiliza os sinais de pontuação em favor dos efeitos de sentido que

pretende provocar com seu texto;

• Emprega a concordância e a regência verbal e nominal;

• Elimina as marcas da oralidade na escrita de textos, excetuando-se

as situações em que o texto permite/exige que essas marcas

estejam presentes;

• Utiliza os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções...),

substituindo e/ou suprimindo palavras repetidas no texto;

• Elabora textos atendendo às situações de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, suporte, esfera de circulação).

11.4 Conteúdos

11.4.1 Conteúdos 6º ano

• Oralidade, leitura, escrita.

LEITURA

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade;

- Aceitabilidade do texto;

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161- Informatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Léxico;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Informatividade;

- Argumentatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Divisão do texto em parágrafos;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursosgráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

- Tema do texto;

- Finalidade;

- Argumentatividade;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas;

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162- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos

11.4.2 Conteúdos 9º ano

• Oralidade, leitura, escrita:

LEITURA

Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Finalidade e intencionalidade do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Informatividade;

- Situacionalidade;

- Intertextualidade;

- Temporalidade;

- Discurso ideológico presente no texto;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas do texto;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Semântica;

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Marcas línguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais e

pontuação;

- Linguagem figurada;

- Gêneros textuais: narrativos, argumentativos, dissertativos;

- Ortografia: norma padrão, regras ortográficas de acentuação;

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163- sinais de pontuação;

- modos e tempos verbais;

- morfologia: pronomes, adjetivos e conjunções.

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Situacionalidade;

- Intertextualidade;

- Temporalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas do texto;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Sintaxe de concordância;

- Sintaxe de regência;

- Processo de formação de palavras;

- Vícios de linguagem;

- Semântica;

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

- Conteúdo temático;

- Finalidade;

- Aceitabilidade do texto;

- Informatividade;

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164- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação,expressões facial, corporal e

gestual, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Semântica;

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

11.5 Metodologia

O ato de ler e escrever vai além da decifração e envolve a

reflexão sobre os seus significados, a extrapolação dos fatos expressos

na leitura, na fala do outro, os gestos do olhar, da interpretação de

imagens, de símbolos, de ritmos, enfim, do mundo que nos cerca e que se

amplia cada dia em novas formas de comunicação.

Dessa forma, quanto mais variado for o contanto de aluno com

diferentes gêneros discursivos (orais e escritos), mais fácil será

assimilar as regularidades que determinam o uso da língua em diferentes

esferas sociais. (Bakhtin, 1992).

O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a

oralidade que, gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também

a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em

determinados contextos sociais. É através do aprimoramento linguístico

que o aluno será capaz de transitar pelas diferentes esferas sociais,

usando adequadamente a linguagem tanto em suas relações cotidianas

quantos nas relações mais complexas.

Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala

de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de

expectativas deles e as sugestões sobre texto que gostariam de ler, para,

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165então, oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar

as leituras dos educandos.

Ao professor de sala de apoio necessário conhecer os fundamentos

psicopedagógicos da faixa etária, ter domínio dos conteúdos básicos das

series iniciais bem como os conteúdos relativos ao segundo segmento do

ensino fundamental e principalmente aplicá-los com metodologia

adequada. O professor deve ser criativo, dinâmico, perspicaz, gostar de

sentar no chão, cantar , contar historias, utilizar jogos, brincadeiras e

debates para efetivação da aprendizagem lembrando que estes alunos

ainda estão vivenciando a fase da infância e/ou adolescência.

11.6 Avaliação

A avaliação desenvolvida na Sala de Apoio de Língua Portuguesa

tem por objetivo primordial buscar preencher lacunas e sanar as

defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam

o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, referente a oralidade, leitura e

escrita.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e o

seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados.

A sala de poio representa uma oportunidade para os alunos com

dificuldades de acompanhar os conteúdos, por meio de atividades

diferenciadas e trabalho individualizado, visando a superação e a

compreensão do papel social da linguagem e do seu papel como

interlocutor de diferentes discursos que circulam na sociedade.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período de atendimento ao aluno, observando os avanços e as

necessidades para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Assim, o objetivo da avaliação da sala de apoio é aprimorar o

processo de ensino aprendizagem durante o período de atendimento ao

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166aluno, e dar suporte ao trabalho do professor da sala de aula regular, ou

seja, a avaliação deve acontecer a partir da análise do progresso do

aluno, diante da dificuldade observado no momento do encaminhamento,

tanto na sala regular como na sala de apoio.

11.7 Critérios de Participação

As Salas de Apoio à aprendizagem é destinada a alunos

matriculados no 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, que apresentam

defasagem em conteúdos básicos e específicos da Língua Portuguesa,

sendo necessário a rotatividade de alunos, que são encaminhados pelo

professor regente da turma a partir de ficha específica e análise do

domínio dos conhecimentos básicos da Língua.

As turmas deverão ser organizadas com no máximo 20 alunos, e

carga horária de 04 horas aula devendo ser ofertadas prioritariamente

em aulas geminadas. Os alunos poderão ser encaminhados e dispensados

a qualquer tempo, durante o ano letivo, levando em conta a

aprendizagem e as dificuldades dos educandos.

11.8 Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação Básica.

Curitiba, 2008

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED. Ensino

Fundamental de nove anos: Orientações Pedagógicas para os anos

iniciais. Curitiba, 2010.

PPP, Projeto Político Pedagógico. Escola Estadual Cristo Rei - E.F.

2011.

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167Legislação:

Lei 11.274/06 Ensino Fundamental de nove anos

Instrução 007/2011 SUED/SEED - Sala de Apoio à Aprendizagem

Instrução 008/2011 SUED/SEED - Ensino Fundamental de nove anos

Lei 10.639/03 e 11.645/08 – Ensino da Historia e Cultura afro-brasileira

e indígena

Parecer nº 407/2011

Resolução nº 2772/2011 GS/SEED

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16812 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 6º E 9º

ANO

12.1 Apresentação Geral

De acordo com a Instrução nº 007/2011 SUED/SEED, as escolas

terão abertura automática de 01 (uma) sala de apoio de Matemática para

alunos matriculados no 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, a fim de

garantir o acesso aos conteúdos básicos necessários contemplados na

disciplina.

As Salas de Apoio à Aprendizagem, fazem parte do programa de

atividades curriculares complementares e, portanto, devem funcionar em

contraturno escolar. Seu funcionamento está condicionado à frequência

de alunos, existência de espaço físico adequado, professor e Plano de

Trabalho Docente integrado ao Projeto Político Pedagógico da escola

O ensino da Matemática na educação básica é justificado pela

riqueza proporcionando ao aluno oportunidades de exercitar e

desenvolver suas faculdades intelectuais. A Matemática deve ser

ensinada nas escolas porque é parte substancial do patrimônio cognitivo

da Humanidade. O ensino da Matemática se justifica pelos elementos

enriquecedores do pensamento Matemático na formação intelectual do

aluno, seja pela exatidão do pensamento lógico - demonstrativo que ela

exibe, seja pelo exercício criativo da intuição, da imaginação e dos

raciocínios por indução e analogia. O ensino da Matemática é também

importante para dotar o aluno do instrumental necessário no estudo das

outras ciências e capacitá-lo no trato das atividades práticas que

envolvem aspectos, quantidades da realidade, tendo como objeto de

estudo as formas espaciais e as quantidades.

Sendo assim pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação

Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de

produção de conhecimento – natureza científica – e a melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática a natureza

pragmática. A finalidade da Educação Matemática concebida como um

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169conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” Outra

finalidade apontada pelos autores “é fazer com que o estudante

construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes

de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e,

particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.

O ensino da matemática que leva essa formação do estudo será

feito com metodologias que procuram alterar as maneiras pelas quais se

ensina matemática, que podem ser através da resolução de problemas,

modelagem matemática, história da matemática, etnomatemática e uso

de mídias tecnológicas.

O ensino de matemática terá por objetivos demonstrar a

Matemática como Ciência em processo de construção de forma a

relacionar ensino, aprendizagem e conhecimento matemático visando a

formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais. Para isso, o conhecimento matemático será construído,

por meio de uma visão histórica em que os conceitos são apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do

pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias

e das tecnologias.

Dessa forma, será possível contribuir para que o estudante tenha

condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e

apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento, e

ainda, que a partir desse conhecimento matemático, seja possível o

estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas,

fazendo um comparativo do conhecimento elaborado da humanidade

historicamente produzido com a prática cotidiana, de modo que o aluno

se sinta parte do processo educativo.

12.2 Justificativa

A Sala de Apoio à Aprendizagem é uma atividade que faz parte do

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170programa de atividades complementares, que tem por objetivo planejar e

executar ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas

relacionados à aprendizagem de Matemática dos alunos, no que se refere

a conteúdos básicos da disciplina.

O trabalho de sala de apoio visa atender a necessidade dos alunos,

que chegam ao 6º ano e 9º ano, com defasagem em conteúdos,

dificultando o progresso do aluno e a assimilação dos demais conteúdos.

Portanto, esse trabalho é de fundamental importância, pois trabalha com

o aluno de forma a atender a sua necessidade específica, que ao ser

superada, possibilita a inserção do mesmo na aprendizagem em grupo, ou

seja, é uma forma de garantir que a função da escola seja cumprida, ao

proporcionar o acesso ao conhecimento científico historicamente

construído.

12.3 Objetivos

Superar a defasagem de conteúdos a partir do trabalho e análise

dos seguintes objetivos:

Objetivos para o 6º ano:

• Reconhece e utiliza características do sistema de numeração

decimal, tais como agrupamento e troca na base 10 e princípio do

valor posicional;

• Compreende classificação e seriação numérica;

• Calcula o resultado de uma adição ou subtração de números

naturais;

• Calcula o resultado de uma multiplicação ou divisão de números

naturais;

• Resolve problemas com números naturais, envolvendo diferentes

significados da adição ou subtração;

• Resolve problemas com números naturais, envolvendo diferentes

significados da multiplicação ou divisão;

• Identifica diferentes representações de um mesmo número

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171racional;

• Identifica fração como representação que pode estar associada a

diferentes significados;

• Resolve problemas com números racionais expressos na forma

decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração;

• Resolve problemas utilizando a escrita decimal, a partir de cédulas

e moedas do sistema monetário brasileiro;

• Estima a medida de grandeza utilizando unidades de medida

convencionais ou não;

• Resolve problemas significativos utilizando unidades de medida

padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml;

• Estabelece relações entre unidades de medida de tempo (dia e

semana, hora e dia, dia e mês, mês e ano, ano e década, ano e

século, década e século, hora e minuto, minuto e segundo),

incluindo leitura de calendário;

• Resolve problemas envolvendo o cálculo do perímetro;

• Resolve problemas envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de

figuras planas, desenhadas em malhas quadriculas;

• Identifica a localização/movimentação de objetos em mapas e

outras representação gráfica;

• Identifica propriedades comuns e diferenças entre figuras

bidimensionais pelo número de lados;

• Identifica propriedades comuns e diferenças entre poliedros e

corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas

planificações;

• Lê informações e dados apresentados em tabelas;

• Lê informações e dados apresentados em gráficos (particularmente

gráficos de colunas);

• Retira dados e informações de gráficos, tabelas e textos para

resolver problemas;

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172Objetivos para o 9º ano:

• Opera com Números Reais em suas diferentes formas;

• Localiza os Números Reais na reta numérica;

• Resolve Regra de Três Simples e composta;

• Reconhece Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações;

• Identifica e opera Polinômios;

• Resolve equações e inequações de 1º grau e 2º grau;

• Calcula o valor numérico de uma expressão algébrica;

• Resolve Sistemas de Equação de 1º Grau;

• Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa,

ângulo, grau, superfície, tempo, volume, velocidade e do Sistema

Monetário;

• Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de

perímetro, área e volume;

• Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas,

corpos redondos e sólidos geométricos;

• Reconhece a planificação dos sólidos geométricos;

• Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano;

• Interpreta informações apresentadas por meio de coordenadas

cartesianas;

• Reconhece o Princípio Fundamental da Contagem e desenvolve

raciocínio combinatório;

• Realiza o cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados

estatísticos;

• Utiliza a estimativa no cálculo e solução de problemas;

• Realiza cálculo de Porcentagem e Juro Simples;

• Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e

compreende a relação de dependência entre elementos de um

conjunto;

• Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a

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173concavidade da parábola através do sinal da função;

• Funções de 2º grau;

• Resolver problemas que envolvam porcentagem.

12.4 Conteúdos

12.4.1 Conteúdos 6º ano

- Números e Álgebra;

- Grandezas e Medidas;

- Geometrias;

- Tratamento da Informação;

- Funções;

Domínio das formas espaciais e quantidades nas operações básicas

e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

12.4.2 Conteúdos 9º ano

- Números e Álgebra;

- Grandezas e Medidas;

- Geometrias;

- Tratamento da Informação;

- Funções;

Características e propriedades dos triângulos e quadriláteros,

porcentagem, leitura, construção e interpretação de tabelas e gráficos,

números e suas diversas representações, operações com números, cálculo

de perímetro e área de polígonos, cálculo de conversão de medidas

(tempo, temperatura, comprimento e capacidade), noções de função afim

e quadrática.

12.5 Metodologia

A metodologia a ser empregada em sala de apoio, deve partir dos

eixos que norteiam o estudo da matemática, sendo a etnomatemática, a

modelagem matemática, história da matemática, a resolução de

problemas e as mídias tecnológicas, observando a necessidade da

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174alfabetização matemática.

Ao professor de sala de apoio é necessário conhecer os

fundamentos psicopedagógicos da faixa etária, ter domínio dos conteúdos

básicos das series iniciais bem como os conteúdos relativos ao segundo

segmento do ensino fundamental e principalmente aplicá-los com

metodologia adequada. Deve ser criativo, perspicaz, propor atividades em

ambientes externos a sala de aula desenvolvendo medições e contagens,

o desenvolvimento de cálculos, utilizar jogos e brincadeiras, bem como

materiais manipuláveis, recursos tecnológicos e investigação matemática,

lembrando que estes alunos ainda estão vivenciando a fase da infância

e/ou adolescência.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de

relevância social que produzem conhecimento matemático. Esta

tendência leva em consideração que não existe um único saber, mas

vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro. As

manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e

práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

Com relação à modelagem matemática, tem como pressuposto que

o ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados

quando se problematizam situações do cotidiano. A Modelagem

Matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização do educando

no contexto social, procura levantar problemas que sugerem

questionamentos sobre situações de vida.

Uma das razões de ensinar Matemática é a resolução de

problemas, é abordar os conteúdos matemáticos a partir da resolução de

problemas, meio pelo qual, o educando tem a oportunidade de aplicar

conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução

de um problema, o educando precisa ter condições de buscar várias

alternativas que almejam a solução.

As mídias tecnológicas estão no contexto da Educação

Matemática, os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos

informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o

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175processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem suscitado

novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação

Matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e de

novas teorias matemáticas (Borba 1999). Atividades realizadas com o uso

do lápis e do papel, ou mesmo o quadro e o giz como a construção de

gráficos, por exemplo, como o uso dos computadores amplia as

possibilidades de observação e investigação, visto que algumas etapas

formais de construção são sintetizadas.

É importante entender a História da Matemática no contexto da

prática escolar como componente necessário de um dos objetivos

primordiais da Matemática. Sendo assim se faz necessário que os

educandos compreendam a natureza da Matemática e a sua relevância na

vida da humanidade, considerando a História da Matemática como um

elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das

situações-problema, na fonte de busca, na compreensão e como elemento

esclarecedor de conceitos matemáticos. É pela História da Matemática

que o estudante tem a possibilidade de entender como o conhecimento

matemático é construído historicamente.

12.6 Avaliação

A avaliação desenvolvida na Sala de Apoio de Matemática tem por

objetivo primordial buscar preencher lacunas e sanar as defasagens de

aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam o 6º e 9º ano do

Ensino Fundamental, pois a avaliação interfere diretamente na formação

integral do aluno, onde além de verificação de aprendizado, reorienta o

trabalho do professor. Sendo assim, as avaliações devem ser

diversificadas delimitando os conhecimentos essenciais de cada assunto.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e o

seu próprio trabalho, tornando-se um espaço de mediação entre as

práticas pedagógicas, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

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176resultados.

A sala de poio representa uma oportunidade para os alunos com

dificuldades de acompanhar os conteúdos, por meio de atividades

diferenciadas e trabalho individualizado, sendo que os resultados das

atividades realizadas serão analisados durante o período de atendimento

ao aluno, observando os avanços e as necessidades para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Assim, o objetivo da avaliação da sala de apoio é aprimorar o

processo de ensino aprendizagem durante o período de atendimento ao

aluno, e dar suporte ao trabalho do professor da sala de aula regular, ou

seja, a avaliação deve acontecer a partir da análise do progresso do

aluno, diante da dificuldade observado no momento do encaminhamento,

tanto na sala regular como na sala de apoio.

Nesse contexto, podemos destacar alguns critérios:

• Observação do processo de construção do conhecimento avaliando

o progresso do aluno;

• exploração das possibilidades que resultam em erros, tendo assim,

uma visão de como o aluno contemplou o conteúdo;

• reflexão por parte do aluno com relação ao seu “erro”, através da

intervenção do professor;

• Coerência entre avaliação e objetivos propostos;

12.7 Critérios de Participação

As Salas de Apoio à aprendizagem é destinada a alunos

matriculados no 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, que apresentam

defasagem em conteúdos básicos e específicos de Matemática, sendo

necessário a rotatividade de alunos, que são encaminhados pelo professor

regente da turma a partir de ficha específica e análise do domínio dos

conhecimentos básicos da Língua.

As turmas deverão ser organizadas com no máximo 20 alunos, e

carga horária de 04 horas aula devendo ser ofertadas prioritariamente

em aulas geminadas. Os alunos poderão ser encaminhados e dispensados

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177a qualquer tempo, durante o ano letivo, levando em conta a

aprendizagem e as dificuldades dos educandos.

12.8 Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação Básica.

Curitiba, 2008

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED. Ensino

Fundamental de nove anos: Orientações Pedagógicas para os anos

iniciais. Curitiba, 2010.

PPP, Projeto Político Pedagógico. Escola Estadual Cristo Rei - E.F.

2011.

Legislação:

Lei 11.274/06 Ensino Fundamental de nove anos

Instrução 007/2011 SUED/SEED - Sala de Apoio à Aprendizagem

Instrução 008/2011 SUED/SEED - Ensino Fundamental de nove anos

Lei 10.639/03 e 11.645/08 – Ensino da Historia e Cultura afro-brasileira

e indígena

Parecer nº 407/2011

Resolução nº 2772/2011 GS/SEED