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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL PROPOSTA DE POLÍTICA AMBIENTAL PARA A UFRN Natal, 14 de maio de 2002

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

PROPOSTA DE

POLÍTICA AMBIENTAL PARA A

UFRN

Natal, 14 de maio de 2002

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE REITOR

Ótom Anselmo de Oliveira VICE-REITORA

Técia Maria de Oliveira Maranhão CHEFE DE GABINETE

Ana Teresa Torres Porpino PROCURADOR GERAL

Giuseppi da Costa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

José Willington Germano PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Maria Doninha de Almeida PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Nilson Sena de Almeida PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

Célia Maria da Rocha Ribeiro PRÓ-REITOR DE RECURSOS HUMANOS

Ageu Almintas da Costa PRÓ-REITOR DE PLENEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

Lúcio Flávio de Sousa Moreira SUPERINTENDENTE DE INFORMÁTICA

João Batista Bezerra SUPERINTENDENTE DE INFRA-ESTRUTURA

Gustavo Fernandes Rosado Coelho SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO

Ana Maria Cocentino Ramos FUNDAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE PESQUISA E CULTURA

Ana Célia Cavalcanti

COMISSÃO PROPOSITORA

Ricardo Ferreira Pinheiro (Presidente) Gustavo Fernandes Rosado Coelho Francisco Pinheiro Lima Filho Dinarte Aeda da Silva Carla Soraia Soares de Castro Maria Beatriz Piccoli Correa Dias de Souza

REDAÇÃO Ricardo Ferreira Pinheiro

DIAGRAMAÇÃO

Ricardo Ferreira Pinheiro COLABORAÇÃO

Sérgio Marques Júnior Maria Pepita Vasconcelos Andrade

Líbia Maria Paiva de Oliveira (apoio em informática)

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Proposta Submetida ao GRUPO DE TRABALHO PARA AÇÕES DO MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UFRN (GTMA), que, após a análise de um conjunto de sugestões, encaminhou, em 14 de maio de 2002 ao magnífico reitor da UFRN. Participaram das discussões no GTMA:

Ângela Lobo Costa Dinarte Aeda da Silva Francisco Pinheiro Lima Filho Gustavo Fernandes Rosado Coelho João Batista Bezerra José Queiroz Pinheiro Marciano Furukawa Marcos Lacerda Almeida Maria Beatriz Piccoli Correa Dias de Souza Maria Daisy Mosca de Sousa Maria de Fátima Souza Marjorie Medeiros Mônica Maria Fernandes de Oliveira Ricardo Ferreira Pinheiro Rosane Félix Técia Maria de Oliveira Maranhão

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APRESENTAÇÃO E8USOIDS AOIJAN EJKSNCK Ótom anselmo de Oliveira Reitor Técia Maranhão Vice-Reitora

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SUMÁRIO Assunto Página

A. Apresentação............................................................................................... 04

B. Sumário........................................................................................................ 05

1. Introdução.................................................................................................... 06

2. Meio Ambiente............................................................................................. 20

3. Aspecto Ambiental....................................................................................... 42

4. Impacto Ambiental....................................................................................... 48

5. Sistema de Gestão Ambiental..................................................................... 64

6. Prevenção da Poluição................................................................................ 85

7. Metodologias................................................................................................ 86

8. Responsabilidades....................................................................................... 88

9. Cronograma de Execução........................................................................... 90

10. Previsão de Gastos...................................................................................... 94

11. Resoluções................................................................................................... 97

12. Referências Bibliográficas............................................................................ 98

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1. INTRODUÇÃO

A necessidade de garantir a sustentabilidade do planeta, diante das

ameaças que vem sofrendo em decorrência do crescimento populacional, do

desenvolvimento industrial e todas as suas conseqüências, em um quadro de

previsível esgotamento de grande parte dos recursos naturais consumidos para

alavancar tais crescimentos, tem afetado profundamente a cultura humana em

uma crescente preocupação com a preservação, para as gerações vindouras,

de um meio ambiente qualitativamente adequado para sua sobrevivência. Cada

vez mais cresce a preocupação com a ordenação do uso dos recursos naturais

do planeta e sua preservação, o que tem afetado significativamente as

estratégias de planejamento, desde o planejamento doméstico, para muitos,

até o planejamento de grandes instituições, indústrias empresas e entidades

onde se desenvolve qualquer tipo de atividade humana.

Tratada como exagero romântico ou ideológico até a década de 70 pelos

mais importantes atores das atividades políticas, administrativas, industriais e

empresariais de todo o mundo, a questão ambiental chega ao século XXI como

um paradigma para a preservação do planeta e sobrevivência da humanidade,

que toma consciência de que toda atividade humana gera impacto ambiental e,

portanto, deve passar a ser orientada através de um planejamento voltado para

a sustentabilidade.

É possível, através de um breve relato histórico, acompanhar este

processo evolutivo em escala internacional, verificando trecho do trabalho

referido em [1]:

“A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada

em junho de 1972, conhecida como Conferência de Estocolmo, levou a Unesco

e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA a criarem,

no ano de 1975 o Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA.

Em cumprimento à recomendação 96, da Conferência de Estocolmo,

realizou-se em 1977, em Tbilisi (URSS), a primeira Conferência

Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Nesta conferência foram

definidas as finalidades, objetivos, princípios orientadores e estratégias para o

desenvolvimento da Educação Ambiental.

A Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das

Necessidades Básicas de Aprendizagem, aprovada na Conferência Mundial

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sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien, Tailândia, de 5 a 9 de

março de 1990, reitera, entre seus objetivos, que: a satisfação das

necessidades básicas de aprendizagem ´confere aos membros de uma

sociedade a possibilidade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar

e desenvolver a sua herança cultural, linguística e espiritual, de promover a

educação de outros, de defender a causa da justiça social, de proteger o meio

ambiente...´

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, celebrada no Rio de Janeiro em junho de 1992, lançou os

desafios fundamentais que permearão as políticas dos governos das nações no

próximo milênio. Vários documentos são emanados da Conferência do Rio

onde o Brasil é signatário, entre eles destaca-se a Agenda 21 que apresenta

plano de ação para o desenvolvimento sustentável a ser adotado pelos países,

a partir de uma nova perspectiva para a cooperação internacional,

consagrando, no capítulo 36 ´a promoção da educação, da consciência política

e do treinamento´; a Convenção sobre mudança do clima que em seu Artigo 6

trata da “Educação, treinamento e conscientização pública´; A convenção sobre

Diversidade Biológica em seu Artigo 13 dispõe sobre a ´Educação e

conscientização Pública´. “...

Observe-se, do trecho acima, que a mudança de concepção já

demonstra, inclusive o direcionamento para a questão da Educação Ambiental

como uma prioridade. Pode-se destacar ainda, em [2], ao se referir à definição

de 1997 como o ano da Educação Ambiental no Brasil e no mundo, que esta

escolha deveu-se justamente pelo marco dos vinte anos de Tbilisi, enfatizando

que “...Conferência de Tbilisi é o marco fundamental, quando se lançou as

bases da Educação Ambiental e de onde se começou a definir a necessidade

de novos parâmetros para a construção do futuro da humanidade”.

A concepção paradigmática do meio ambiente é tratada, por exemplo, por

Paulo Adler [3] ao afirmar que “um questionamento acerca do nosso suposto

progresso vai se generalizando e aprofundando de maneira visível...”. Reforça

a afirmativa citando texto de Pierre Calame onde está escrito:

“O domínio do homem sobre a natureza tornou-se

tamanho que nenhuma pesquisa pode furtar-se, em nome da

liberdade de pesquisa, a se interrogar sobre suas aplicações

possíveis e até previsíveis, dadas as relações de força e as 7

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lógicas em questão. Pois, como diz o historiador Gerard Holton: ‘o

processo da invenção científica não está em perigo; quem está

em perigo é a humanidade’ ”.

Aprofundando seu entendimento paradigmático de meio ambiente, Adler o

explica como algo que, “mesmo de maneira precária deve buscar a integração

entre os aspectos abióticos, bióticos e antrópicos, procurando-se evitar com

isso uma redução ao naturalismo (“ecologismo”) ou então ao seu extremo

oposto que é o sociologismo. Como afirma Christopher Flavin...ressaltando a

interdependência entre as questões ecológicas (no sentido convencional e

biológico) e as questões sociais:

Considerados há muito como questões distintas,

consignados a órgãos governamentais independentes, os

problemas ecológicos e sociais são, na realidade, interligados e

se reforçam mutuamente. O ônus da sujeira no ar e na água e

dos recursos naturais dizimados invariavelmente recai nos menos

favorecidos. E os pobres, por sua vez, são freqüentemente

compelidos a derrubar a árvore mais próxima ou a poluir o

córrego local, a fim de sobreviver. A solução de um problema sem

cuidar do outro é simplesmente inviável. A pobreza e o declínio

ambiental estão profundamente incorporados aos sistemas

econômicos modernos.’(Estado do Mundo 2001, Relatório Anual

do Worldwatch Institute, capítulo 1, Planeta Rico, Planeta Pobre)”.

A concepção acima encontra eco em outros autores do mundo atual,

como é o caso de Amartya Sen [4], que, vindo no sentido inverso, isto é, dos

conceitos clássicos de desenvolvimento para sua concepção de

desenvolvimento (“...desenvolvimento pode ser visto como um processo de

expansão das liberdades reais que as pessoas desfrutam.”), inclui parâmetros

de liberdade, envolvendo, justiça, democracia, oportunidade social, a liberdade

individual (como um comprometimento social) e outros. Para apresentar seu

conceito de “Desenvolvimento com Liberdade”, salienta “a necessidade de uma

análise integrada das atividades econômicas, sociais e políticas envolvendo

uma multiplicidade de instituições e muitas condições de agente relacionadas

de forma interativa.” .

Amartya Sen concentra-se “nos papéis e interrelações entre certas

liberdades instrumentais cruciais, incluindo oportunidades econômicas, 8

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liberdades políticas, facilidades sociais, garantias de transparência e segurança

protetora”. Trata “As disposições sociais, envolvendo muitas instituições (o

Estado, o mercado, o sistema legal, os partidos políticos, a mídia, os grupos de

interesse público e os foros de discussão pública, entre outras),...”

investigadas segundo “sua contribuição para a expansão e a garantia das

liberdades substantivas dos indivíduos, vistos como agentes ativos de

mudança, e não como recebedores passivos de benefícios.”

Já Maria de Assunção Ribeiro Franco [5], segue linha semelhante quando

apresenta crítica do economista-ecológico Robert Costanza, baseado na teoria

dos ecossistemas, em que separa as idéias de Progresso e Evolução. Citando

este autor, Assunção escreve que “...a idéia de progresso e de

desenvolvimento econômico envolve a noção de crescimento em uma

determinada direção formando um sistema de equilíbrio estático

freqüentemente considerado pela economia convencional; já o

desenvolvimento sustentável exige a idéia de evolução, a qual implica num

sistema de não-equilíbrio dinâmico e em adaptação.”.

O encadeamento de algumas afirmações de Assunção é útil para auxiliar

a levar este documento do contexto mais geral para chegar à questão da

política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando-

se trechos em que ela estabelece os conceitos mais gerais, passa pela Agenda

21 e chega a questões presentes na problemática nacional e, portanto, afetas à

instituição UFRN.

Pode-se começar com o trecho em que Assunção defende o

“Planejamento Ambiental”, afirmando que, “Dado o fracasso do planejamento

fundamentado na visão economicista ou estratégico militar de cunho

nacionalista, e tendo em vista o colapso urbano e o avizinhamento da escassez

de elementos básicos naturais, tais como água potável, ar e alimentos, já para

o início do século XXI, acredito que a vida futura no planeta só será possível

mediante o Planejamento Ambiental, entendido com entrelaçamentos inter,

multi e trans-escalares. Essa revolução deverá dar-se com a inclusão da visão

ecossistêmica em três instâncias: nos ecossistemas urbanos, nos

agroecossistemas e nos ecossistemas naturais. Isso, é claro, se desejarmos

preservar a vida, tal como a conhecemos hoje, e a própria espécie humana no

planeta Terra.”.

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Referindo-se à Agenda 21, Assunção encontra apoio para as concepções

de planejamento aqui referidas, citando que esta, “em seu capítulo 7, prescreve

a necessidade do Planejamento Ambiental, afirmando que a redução da

pobreza urbana só será possível mediante o planejamento e a administração

do uso sustentável do solo.”

Para dar mais clareza ao termo sustentabilidade, muito utilizado em seu

livro, Assunção volta a tratar do planejamento e da economia, afirmando que

“na última década a referida ciência sofreu transformação radical a ponto de

hoje se falar freqüentemente em Economia Ambiental ou Economia Ecológica.

O termo sustentabilidade apresenta, assim, um caráter dinâmico que se afasta

muito da idéia de equilíbrio estático dos economistas clássicos, refere-se a um

processo evolutivo sustentável de mudança contínua”.

Assunção reconhece, contudo, dificuldades para a efetivação, a nível

político e econômico, do Desenvolvimento Sustentável nos programas de

governo: “É que na verdade o Desenvolvimento Sustentável, quando aplicado

isoladamente e em pequenas escalas, opõe-se à ordem do mercado atual

conhecida como globalização”. Contudo, a autora defende a idéia de que

“aplicado em larga escala, ele (o Desenvolvimento Sustentável) poderia ser o

princípio regulador dos chamados efeitos da globalização perversa.”

A partir dessas reflexões, é que foi montada a presente proposta de

Política Ambiental para a UFRN, cuja forma, embora possa levar a um

prolongamento no processo de proposição, discussão e implementação,

procura tratar a instituição no máximo possível de sua complexidade,

considerando suas características de centro de pluralidade, sua diversidade de

atividades e finalidades. Tudo, portanto, sob o princípio preliminar de ser uma

instituição pública na qual se pratica o ensino, a pesquisa e a extensão universitária.

O estabelecimento de um Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA)

não é uma atividade simples. Deve ser investido tempo no seu planejamento e

exige a disponibilidade de recursos para sua implantação.

O SGA é um processo de gerenciamento das atividades de uma

Instituição que têm impacto no ambiente. Caracteriza-se por envolver todos os

membros da Instituição na proteção ambiental e por ser pró-ativo e sistêmico.

Isto é, seu foco é na ação e no pensamento pró-ativo e reforça o melhoramento da proteção ambiental pelo uso de um único sistema de 10

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gerenciamento, permeando todas as funções da Instituição. Deve ser o

resultado de uma política de priorização do meio ambiente e do

desenvolvimento.

Desta forma, é fundamental à UFRN reconhecer a gestão ambiental como

uma das principais prioridades da instituição e fator preponderante para o

desenvolvimento, integrando-se, plenamente, como elemento essencial de

gestão, com o pleno cumprimento dos gestores, em todas as suas atividades-

meio e atividades-fim.

1.1. A Especificidade da Universidade Pública

O ideal clássico de Universidade

estabelece que sua função precípua diz respeito à

produção e disseminação do conhecimento. Assim,

caberia a ela a transmissão da cultura, a

investigação científica, a educação dos novos

homens de ciência e cultura, o ensino das

profissões e, finalmente, a prestação de serviços à

sociedade, mediante o desenvolvimento de

atividades denominadas de extensão.[6,7]

A instituição universitária, como se pode ver, possui peculiaridades nos

seus objetivos que diferenciam bastante seu planejamento daquele que pode

ser implementado a empresas do chamado “setor produtivo”, nas quais um

fluxo de processamento através de etapas bem definidas transforma matéria

prima em produtos industrializados em quantidade, peso, forma e uso

facilmente observáveis, quantificáveis, mensuráveis e, portanto passivos de

comparação e da aplicação de critérios de qualidade. A produtividade de

empresas com tais características também pode ser determinada de forma

relativamente fácil, de modo que é possível estabelecer padrões qualitativos e

quantitativos para produtos e para o produtor, como um todo.

Os produtos fundamentais de uma universidade, o ensino, a pesquisa e a

extensão, são de difícil mensuração, ainda que por critérios de comparação

pois envolvem o pensar, o discernir e o criar humanos que, mesmo em

condições idênticas, resultam sempre em produtos muito diferenciados.

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Pode-se citar como exemplo as questões relacionadas com o conforto

ambiental e de comunicações que incluirão vários aspectos de interesse

interno à universidade, cujo enquadramento como aspecto ou impacto

ambiental deve-se à influência que podem vir a ter nos resultados de suas

atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão universitária). A eficiência

do sistema de comunicações de dados, por exemplo, é vital, nos tempos atuais

para a obtenção de um bom padrão de qualidade nessas atividades.

Um sistema de gestão ambiental para a UFRN, portanto, precisa levar em

consideração todas as suas peculiaridades. Na denominada atividade-meio,

muitas vezes é possível estabelecer critérios de aferição quantitativos e

qualitativos (mas nem sempre), contudo, na atividade-fim, dificilmente é

possível estabelecer critérios. É indiscutível que a Política de Gestão Ambiental

da UFRN deve estabelecer objetivos, metas e ações voltados para que a

instituição cumpra de forma ambientalmente correta em nível de qualidade

cada vez maior suas atividades-fins e que, para desenvolve-las, gere o mínimo

admissível de impactos ambientais. Além disso, como produtora e

disseminadora de conhecimento, a UFRN necessita contribuir para que a

“consciência ambiental” e alternativas de melhoria da qualidade ambiental

relacionadas com as atividades acadêmicas que desenvolve atinja com

resultados benéficos à sociedade, especialmente à sociedade que a circunda.

Isto exige, portanto, que na Política Ambiental para a UFRN seja incluída a

produção de conhecimento de caráter ambiental, assim como nos conteúdos

das práticas de ensino das profissões e na troca de idéias, experiências e

conhecimentos vivenciados nas atividades de extensão.

Assim sendo, o sistema de gestão que aqui será proposto buscará definir

metas e ações de cunho acadêmico que estimulem a atividade-fim com objetivo e responsabilidade ambiental. Ao mesmo tempo, definirá, metas e ações de cunho administrativo, capazes de assegurar, prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam alcançados. Além

disso, procurará garantir que os impactos resultantes de todas as atividades sejam minimizados a ponto de que nenhuma atividade desenvolvida pela instituição venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além de limites considerados aceitáveis.

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O sistema de gerenciamento ambiental para a UFRN, como universidade

pública com as características institucionais que possui, deve conter os

seguintes elementos:

• Uma política ambiental implementada pela Administração Central, abrangente a toda a comunidade, que priorize as questões do meio ambiente e desenvolvimento, dentro de um conceito interdisciplinar, onde o objetivo acadêmico deve ser sempre o determinante das necessidades institucionais, permeando os dois conjuntos de suas atividades: MEIOS e FINS;

• Identificação dos aspectos ambientais e dos impactos significativos;

• Estabelecimento de objetivos e metas que dêem suporte à política

ambiental;

• Um programa de gerenciamento ambiental;

• Definição de papéis, responsabilidades e autoridade;

• Treinamento e conhecimento dos procedimentos;

• Processo de comunicação do sistema de gerenciamento ambiental com

todas as partes interessadas;

• Procedimentos de controle operacional;

• Procedimentos para emergências;

• Procedimentos para monitorar e medir as operações de significativo impacto

ambiental;

• Procedimentos para corrigir não conformidade;

• Procedimentos para gerenciamento dos registros; e

• Programa de acompanhamento e ação corretiva.

Tudo isto deverá ser convertido em ações a serem implementadas com o

objetivo principal de promover a melhoria do ambiente de trabalho, da integração e do exercício do papel institucional junto à sociedade, pelo

alcance dos seguintes objetivos específicos [8]:

Estímular e promover mudanças dos hábitos dos componentes da

comunidade universitária;

Promover a reflexão sobre os problemas ambientais em todos os níveis de

envolvimento e participação na instituição;

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Adotar atitudes e procedimentos que levem ao uso racional dos recursos

naturais e dos bens públicos;

Reduzir da destinação inadequada dos resíduos produzidos;

Estabelecer a ética como referência de comportamento na instituição;

Buscar a elevação da auto-estima de todos os envolvidos direta ou

indiretamente com a instituição, em relação à mesma;

Proporcionar a cada integrante da comunidade universitária um

conhecimento gradativo da relação sociedade/natureza, de forma a levá-lo

à adoção de uma postura responsável perante a problemática ambiental,

que leve a UFRN a estimular e promover ações com ênfase no

desenvolvimento de valores e comportamentos diferentes na relação da

sociedade com o meio ambiente e que defenda a necessidade de um

conhecimento integrado da realidade e procedimentos baseados na

investigação dos problemas ambientais, utilizando estratégias

interdisciplinares;

Adotar procedimentos acadêmicos que proporcionem a repercussão dos

resultados nos processos de difusão do conhecimento.

Na instituição universitária pública, um SGA dá atenção especial à comunicação com todos os envolvidos no processo (gestores, servidores,

estudantes e sociedade), fator de fundamental importância para alcançar os

objetivos e metas estabelecidos.

A implantação de um SGA permite minimizar os desperdícios, reduzir

custos, e aumentar a proteção ambiental. Ao dar ênfase ao melhoramento

contínuo, o sistema proporciona economias crescentes à medida em que está

funcionando. Além disso, demonstra que a Instituição tem uma preocupação

com o ambiente, dotando-a de maior credibilidade perante a sociedade.

No ano de 1998, um conjunto de Servidores da UFRN iniciou, através de

reuniões, o trabalho de propor um Sistema de Gestão ambiental para a

instituição, ao que se denominou Programa de Gestão Ambiental para a UFRN,

PROGEA. A partir destas propostas, a reitoria criou uma comissão

Permanente de Meio Ambiente. Embora tenha havido descontinuidade do

processo, deve-se resgatar a importância do PROGEA para a discussão que

atualmente se desenvolve e que origina esta Política Ambiental para a UFRN,

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tanto pelas importantes contribuição que dali resultaram, como pelo fato de ter

se tratado de iniciativa própria daquele conjunto de Servidores.

O Plano de Desenvolvimento Institucional para o decênio 1999-2008

(PDI) e Plano de Metas para a gestão Administrativa para o período 1999-2003

[6], já foi elaborado de acordo com a concepção de Planejamento Ambiental.

Nele, está definida a Missão institucional da UFRN: “A missão da UFRN, como

instituição pública, é educar, produzir e disseminar o saber universal, contribuir

para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a

democracia e a cidadania.”

A figura 1 apresenta um diagrama esquemático contendo as grandes

políticas da gestão e os principais objetivos, onde se pode ver que o conjunto

das políticas administrativas articula um Projeto de Modernização da

infraestrutura organizacional com a política de capacitação de Recursos

Humanos e o Planejamento, este incluindo em destaque a questão da

segurança e do Meio Ambiente. Estas políticas administrativas, segundo a

concepção do PDI, têm a finalidade de dar suporte à instituição no

cumprimento de sua Missão, cujas atividades-fins encontram-se articuladas

através das políticas Acadêmicas, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Universitária. Os dez principais objetivos da gestão, vistos na figura 1,

encontram-se, portanto, vinculados a todas essas políticas.

Nos primeiros encaminhamentos da gestão 1999-2003 e atendendo

sugestão da Comissão de Orçamento no que tange à criação de uma

Comissão para Proceder Estudos e Propor Alternativas de Otimização do

Consumo da Energia Elétrica na instituição, a Administração Central da UFRN

criou um Grupo de Trabalho para Ações do Meio Ambiente e Educação

Ambiental na UFRN (GTMA), o qual teve como papel articular, de forma

organizada e planejada, ações de diversos setores que geram impacto

ambiental nos campi da UFRN.

No primeiro momento da articulação das mais diversas ações conhecidas

na UFRN dentro da questão do meio ambiente foram identificadas as seguintes

áreas, que compuseram de forma inicial o GTMA:

• Educação Ambiental

• Resíduos:

Sólidos

15 Efluentes

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• Plano Diretor:

Ocupação e uso do solo

Cobertura vegetal

Sistema viário

• Racionalização do consumo de energia e energias alternativas

• Água e Esgoto:

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

• Qualidade do ambiente e das relações pessoais de trabalho

Segurança do trabalho

Conforto ambiental

Relações humanas

Como primeiro resultado deste processo articulatório, o GTMA propôs um

conjunto de Diretrizes para a Elaboração de uma Política de Qualidade

Ambiental na UFRN [9]. O passo seguinte foi a criação da Comissão Para

Propor a Política Ambiental Para a UFRN que atuou, concomitantemente, na

articulação de dois Projetos Institucionais relacionados com a Educação e

Gestão Ambiental da Instituição, envolvendo propostas de ações de Ensino,

Pesquisa e Extensão, que serão submetidos ao Ministério do Meio Ambiente e

constituíram-se em importantes e inéditos elementos estimuladores da

integração entre vários dos atores do “processo ambiental” da UFRN. Os

projetos denominam-se “Unidade de Tratamento Integral de Resíduos”,

proposto por docentes do Departamento de Química, e “Programa de

Educação Ambiental na Universidade Federal do rio Grande do Norte (UFRN)”,

que contempla um conjunto de projetos envolvendo docentes do Centro de

Biociências, Centro de Tecnologia e Centro de Ciências Exatas e da Terra.

Além disso, a UFRN participa como instituição parceira no Projeto

recentemente aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente denominado

“Agenda 21 para Natal”, elaborado pela Comissão Pró-Agenda 21 que envolve

várias instituições do Município do Natal.

O dispêndio de uma atenção mais cuidadosa no objetivo geral e nos

específicos acima referidos, demonstra que o grande desafio da Universidade,

como de toda a sociedade, é conscientizar as pessoas sobre a necessidade

de:

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• Rever seus valores, atitudes e comportamento em relação ao meio

ambiente;

• Participar dos esforços voltados ao desenvolvimento da sociedade.

Desta forma, será fundamental sensibilizar, através de um Programa de Educação Ambiental, a comunidade universitária, para desempenhar suas

tarefas institucionais de forma ambientalmente responsável e consciente,

incentivando cada um dos seus membros a adotar uma postura de

responsabilidade perante o meio ambiente em suas tarefas extra-institucionais.

A Educação Ambiental, seja na atividade meio ou na atividade fim, é, portanto

a maior prioridade da Política Ambiental para a UFRN.

É importante lembrar que a legislação brasileira já induz fortemente a esta

priorização, através dos artigos 205 e 225 da Constituição Federal [10], assim

como da Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999 [11], que dispõe sobre a

educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá

outras providências. A observação desta Lei demonstra uma ampla

possibilidade de contribuições que devem ser providenciadas pela UFRN, por

ser uma Universidade Pública, pela sua missão de educar, produzir e

disseminar conhecimentos e o compromisso de contribuir para o

desenvolvimento humano comprometida com a justiça social, a democracia e a

cidadania [6].

A conclusão dos dois Projetos Institucionais já referidos e a entrega à

Comunidade Universitária deste documento expressando a Política Ambiental

para a UFRN, deflagram a entrada da nossa Universidade em uma nova era no

que tange à questão do espírito de preservação ambiental, seja nos

procedimentos internos que representam o cumprimento de todas as suas

atividades FINS e MEIOS, seja na sua ação, enquanto instituição produtora e

reprodutora de conhecimento, socialmente inserida. Cada área e subárea

temática tem objetivos voltados às suas especificidades, todos englobados no

objetivo geral que norteia a Política Ambiental para a UFRN, cuja prioridade

máxima foi fixada na Educação Ambiental.

17

Visando garantir a continuidade e rápida evolução institucional na questão

ambiental, a Política aqui apresentada e os Projetos Institucionais

encaminhados ao Ministério do Meio Ambiente, priorizaram com destaque a

questão da Educação Ambiental, e foram articulados com o Projeto da Escola

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Figura 1 – Políticas e Objetivos estabelecidos no Plano de

Desenvolvimento Institucional.

18

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de Extensão Paulo Freire. A Escola de Extensão já vem sendo estruturada,

devendo abrigar como um programa prioritário o Programa de Educação

Ambiental da UFRN, numa soma e racionalização de esforços que permitiu a

fixação de espaço físico onde se instalará a primeira e na qual será executado

o segundo.

Embora levando em consideração as especificidades da instituição, mas

objetivando que a implementação da política aqui proposta ocorra de forma o

mais compatível possível com sistemas de gestão ambiental já conhecidos e,

portanto, com mais facilidade de acompanhamento técnico na sua execução, a

Comissão Propositora procurou adotar, sempre que possível, a norma NBR

ISO 14001 [12]. Ao longo desta proposta, haverão capítulos tratando dos

aspectos e dos impactos ambientais da UFRN. Cabe esclarecer previamente

que as informações sobre os aspectos ambientais, assim como sobre os

impactos que aparecerão ao longo do texto são preliminares. Será parte da

política a confirmação, detalhamento e permanente atualização das mesmas.

19

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2. MEIO AMBIENTE

Desenvolver um plano de gestão ambiental para uma instituição

universitária é bastante diferente de uma outra organização qualquer cuja

atividade seja industrial ou empresarial em geral. Isto porque a universidade,

embora não seja uma geradora de impactos em grande escala como numa

indústria, desenvolve atividades em uma grande variedade de áreas, sendo

potencial geradora de impacto dos mais diversos tipos. Por outro lado, como

produtora e disseminadora de conhecimento, a própria universidade é

responsável pelo desenvolvimento de pesquisas, pela geração de novas

tecnologias e pela socialização dos conhecimentos, necessários ao combate

de tais impactos. Deve ainda a universidade ser agente ativo no processo de

conscientização das pessoas (dentro e fora da comunidade universitária), para

o respeito e cuidado com o meio ambiente em suas atividades pedagógicas

como um todo e, especialmente em programas específicos de educação

ambiental.

Para descrever de forma completa o meio ambiente em que se insere a

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, primeiro é necessário explicitar

os diversos espaços pertencentes e/ou ocupados pela instituição. A UFRN

desenvolve suas atividades em dezoito (18) “macro-espaços” geograficamente

separados, os quais são subdivididos pelas muitas unidades, subunidades,

setores e divisões.

Figura 2 – Organização da estrutura física na ocupação dos espaços da UFRN.

O termo acima utilizado, “macro-espaço”, portanto, indica um imóvel

pertencente à UFRN cuja localização geográfica é isolada das demais. A figura

20

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2.a ilustra em diagrama de blocos a hierarquização dos espaços físicos,

conforme será adotada nesta proposta. Nela, as figuras 2.b e 2.c indicam

exemplos de aplicação. A seguir, serão enumerados estes espaços principais,

sendo que a relação já distribui, no caso do Campus Biomédico e das unidades

acadêmicas do interior, as principais subdivisões que precisam ser

consideradas:

1. Campus Universitário Central;

2. Campus Biomédico:

2.1. Centro de Ciências da Saúde;

2.2. Hospital Universitário Onofre Lopes;

2.3. Maternidade Escola Januário Cicco;

2.4. Hospital de Pediatria;

2.5. Departamento de Odontologia1;

2.6. Banco de sangue da UFRN;

3. Museu Câmara Cascudo;

4. CRUTAC;

5. Departamento de Oceanografia e Limnologia;

6. Edifício da antiga Escola Industrial;

7. Residência Universitária da Rua Potengi;

8. Residências Universitárias da Rua Mipibú;

9. Sedes acadêmicas do Interior:

9.1. CERES: Campus Universitário de Caicó;

9.2. CERES: Residência Universitária de Caicó;

9.3. CERES: Museu do Seridó;

9.4. CERES: Campus Universitário de Currais Novos;

9.5. Núcleo de Ensino Regional de Macau;

9.6. Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz;

10. Hospital Universitário Ana Bezerra;

11. Colégio Agrícola de Jundiaí;

12. Fazenda Santa Mônica.

Uma rápida descrição de cada um desses espaços e suas

circunvizinhanças, à luz do meio-ambiente, será apresentada a seguir.

21

1 Localizado geograficamente distante das demais unidades do Campus Biomédico, sendo tratado como um macro-espaço.

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Antes da descrição, é importante registrar que, apesar das dificuldades

orçamentárias, pouco a pouco vêm sendo implementadas melhorias ligadas

aos aspectos ambientais, cabendo registrar:

• os investimentos já realizados na rede elétrica de alta tensão,

especialmente em equipamentos de proteção, que reduziram

significativamente as ocorrências de distúrbios na rede interna e,

consequentemente, os danos antes frequentes em equipamentos da

UFRN e perturbações provocadas a outros consumidores da COSERN

das proximidades;

• a reorganização do sistema de segurança que reduziu

significativamente o número de ocorrências registradas;

• a ligação de quase a totalidade das unidades físicas à rede interna de

esgotos e à estação de tratamento;

• a plena operacionalização da Estação de Tratamento de Esgotos da

UFRN (ETE) e o reaproveitamento, para irrigação, das águas

residuárias (efluentes finais) em plantações no campus universitário

central;

• as ações de combate ao desperdício de água, cujos resultados podem

ser sentidos, no campus universitário central, através das medições

da vazão do fluxo de entrada dos efluentes na Estação de Tratamento

de Esgotos da UFRN, que indicam uma redução em torno de 40 %;

• várias melhorias no sistema viário do campus universitário central e no

campus biomédico;

• implantação do sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos

domésticos (papel, papelão, metais, vidros e plásticos), no campus

universitário central e biomédico;

• uma significativa mudança com relação à cobertura vegetal, ao

ajardinamento e limpeza das áreas comuns do campus universitário

central.

2.1. Campus Universitário Central

A figura 3 mostra um desenho em perspectiva do Campus Universitário

Central da UFRN, que concentra a maior parte das atividades da instituição.

22

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Pela quantidade e diversidade de atividades nele realizadas é também a área

onde a maior variedade de impactos ambientais pode ser esperada.

O Campus Universitário Central ocupa uma área de ww m2 , localiza-se

em região de dunas situada entre bairros residenciais do Natal e a área de

preservação ambiental do Parque das Dunas. No subsolo desse espaço existe

um lençol freático que serve de abastecimento de água potável para o próprio

Campus Universitário e que também tem significativa importância para o

abastecimento de água potável do Município do Natal.

No Campus Central, a UFRN realiza uma grande diversidade de

atividades que geram uma igual diversidade de resíduos que podem ser assim

classificados:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Especiais:

Hospitalares

Radioativos

Industriais

Efluentes:

Sanitários

Químicos

Em estudo publicado em 1998 [12], concluiu-se que no Campus

Universitário Central da UFRN são produzidas 368 t/ano de resíduos,

distribuídas de acordo com a tabela 1.

A questão urbanística, que ainda carece de normatização definitiva para

todos os espaços ocupados pela UFRN, também é significativa. Dado o grande

número de estudantes, professores e Servidores Técnico Administrativos que

23

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Figura 3 – Vista do Campus Universitário Central da UFRN em perspectiva.

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TABELA 1 ESPÉCIE PROPORÇÃO (%)

Matéria Orgânica 54,41

Papel e papelão 17,75

Plásticos 8,11

Resíduos de

banheiro

5,39

Vidro 3,95

Alumínio 0,37

Outros metais 1,56

Lixo hospitalar 0,33

Outros materiais 8,13

constitui a comunidade universitária, a ocupação de espaços, a circulação de

veículos (e às vezes até de pessoas), a interseção de boa parte de sua malha

viária (o denominado “anel viário”) com a malha viária municipal nas

circunvizinhanças, o escoamento para os mais diversos bairros da cidade, a

disponibilização e circulação dos transporte urbanos, são problemas que

alcançam complexidade. A normatização deverá ser implementada através do

Plano Diretor, no qual deverão ser definidos os espaços ainda disponíveis para

ocupação, as ocupações adequadas, áreas, alturas, formas de acesso

abastecimento de água, energia elétrica, comunicação e despacho de

resíduos.

É necessário registrar, para que seja levado em consideração, que o

Campus Universitário Central foi encravado em sua atual localização após

desmatamento da área, cuja vegetação, caso ainda existisse, deveria ser

continuidade do Parque das Dunas. Desta forma, nos projetos voltados para a

definição da cobertura vegetal, onde a recuperação de mata nativa for

recomendada, será nessa área de preservação que se poderá encontrar

referência para as espécies a serem reintroduzidas.

O desmatamento e o planejamento inadequado durante o processo de

construção do Campus Universitário Central da UFRN estão entre os principais

causadores de uma série de incômodos citados pela comunidade universitária,

25

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podendo-se citar como principais o calor, a umidade, a inadequação física dos

prédios ao acesso de deficientes físicos, baixa versatilidade de manobra das

instalações elétricas e de comunicação, pouca eficiência das instalações

hidrossanitárias e de escoamento de águas pluviais, localização inadequada de

estacionamentos e dificuldades para maximizar a eficiência do sistema de

segurança. Tais problemas repercutem em consumo exagerado de energia

elétrica (seja pelo excesso de aparelhos condicionadores de ar, seja por outros

desperdícios decorrentes de instalações inadequadas, como é o caso da água,

ou da inexistência de um processo de educação voltado para a otimização do

uso desta energia), desperdícios de água potável e riscos de impacto ao lençol

freático.

Acerca da produção de resíduos sólidos, cabe registrar que estes

resíduos são recolhidos pelo sistema de coleta da própria UFRN que os

entrega à URBANA2.

2.2. Campus Biomédico

O Campus Biomédico fica localizado no Bairro de Petrópolis, em Natal,

ocupando uma área de ww m2, próximo ao centro de Natal.

No campus biomédico encontram-se o Centro de Ciências da Saúde, a

Maternidade Escola Januário Cicco, o Hospital Universitário Onofre Lopes, o

Departamento de Enfermagem, uma Residência Universitária, o Hospital de

Pediatria (HOSPED) e o Banco de Sangue da UFRN.

A figura 4 apresenta um desenho em planta de situação do Campus

Biomédico. Pode-se perceber, através dela, a elevada concentração de

edifícios existente.

O principal impacto ambiental verificado no Campus Biomédico é a

elevada produção de resíduos hospitalares, mas também há incidência de

resíduos bioquímicos e resíduos sólidos convencionais.

26

2 Companhia de Serviços Urbanos de Natal.

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Figura 4 – Desenho em planta baixa do Campus Biomédico da UFRN.

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Muitos outros impactos ambientais também podem ser citados com

relação ao Campus Biomédico:

• Na questão viária, pelo fato de ser frequentado por um grande número

de pessoas, representando um elevado fluxo de veículos e por ser

situado em área de intensa circulação da cidade, acrescentando-se o

espaço interno limitado para estacionamento (ver figura 4) que obriga

à ocupação de importantes ruas e avenidas da cidade em sua

periferia. Podem ser citadas como envolvidas na região de impacto as

avenidas Getúlio Vargas, Nilo Peçanha e Cordeiro de Farias;

• Nas instalações físicas, por se constituir de edifícios antigos,

inadequados às funções para as quais estão sendo utilizados,

representando desconforto individual e coletivo aos Servidores,

Estudantes e demais usuários;

• Pelos gastos excessivos de energia elétrica e água, decorrentes

também de instalações antigas e inadequadas, além da falta de um

processo continuado de educação ambiental voltado para a

racionalização do uso destes recursos. O crescimento acelerado das

atividades da UFRN no Campus Biomédico vem determinando um

crescimento também elevado do consumo de água.

Os efluentes sanitários são despachados à CAERN, através do sistema

de esgotamento da companhia, não havendo tratamento ou separação prévios.

A concentração maior dos resíduos produzidos no Campus Biomédico da

UFRN pode ser assim resumida:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Especiais:

Hospitalares

Efluentes:

Sanitários

Químicos

28 2.2.1. Departamento de Odontologia

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Embora parte academicamente constituinte do Campus biomédico, o

Departamento de Odontologia, ou faculdade de Odontologia, como é mais

conhecido, localiza-se em um outro bairro da cidade, o bairro de Morro Branco,

em Natal, ocupando uma área de ww m2, na Av. Salgado Filho, esquina com a

Rua Antônio Basílio.

Os principais impactos ambientais verificados no Departamento de

Odontologia são a produção de resíduos hospitalares, o impacto viário e

eventuais afloramentos do lençol freático.

Detalhando melhor os principais impactos registrados, pode-se citar:

• Na questão viária, pelo fato de ser frequentado por um grande número

de pessoas, representando um elevado fluxo de veículos e por ser

situado em área de intensa circulação da cidade, acrescentando-se o

espaço interno limitado para estacionamento que obriga à ocupação

da Rua Amintas Barros como área de estacionamento e provocando o

congestionamento da mesma;

• Nas instalações físicas, por se constituir de edifício antigo, com alguns

ambientes inadequados às funções para as quais estão sendo

utilizados, representando desconforto individual e coletivo aos

Servidores, Estudantes e demais usuários;

• Pela falta de um processo continuado de educação ambiental voltado

para a racionalização do consumo de água energia elétrica;

• Os efluentes sanitários são despachados à CAERN, através do

sistema de esgotamento da companhia, não havendo tratamento ou

separação prévios, principalmente dos resíduos químicos para os

quais deveria haver um pré-tratamento;

• Na ocorrência de chuvas intensas, observa-se o afloramento do lençol

freático, demonstrando que a área ocupada não levou em

consideração a perfuração de poços artesianos (que veio a ocorrer

anos depois da construção do edifício) para abastecimento da

população residente nas proximidades, e que pode vir a sofrer impacto

dada a proximidade do lençol;

• A produção de resíduos hospitalares;

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Deve-se registrar ainda, complementarmente, que o edifício possui fossa

séptica, a qual está desativada em decorrência da conexão ao sistema de

esgotamento sanitário da CAERN. Os resíduos domésticos, orgânicos e

hospitalares, são recolhidos pela Superintendência de Infraestrutura da UFRN

e entregues à URBANA. O abastecimento de água potável é proveniente da

CAERN. A distribuição dos resíduos produzidos no Departamento de

Odontologia pode ser assim resumida:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Especiais:

Hospitalares

Efluentes:

Sanitários

Químicos

2.3. Museu Câmara Cascudo

O Museu Câmara Cascudo fica localizado no Bairro do Tirol, em Natal,

ocupando uma área de WW m2, dos quais, ee m2 ocupados por área

construída. Apesar de ser localizado em área urbana da região Central da

cidade não representa impacto significativo em termos do aspecto viário.

O abastecimento de água é suprido pela CAERN, que também recebe os

resíduos de efluentes sanitários.

Há previsão, com o crescimento de suas atividades, da produção de

resíduos químicos em pequena escala.

Embora represente uma produção muito reduzida de resíduos, será

apresentado a seguir o resumo:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

Químicos (previsão futura) 30

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2.4. CRUTAC

O CRUTAC é sediado no bairro de Lagoa Seca, em terreno de ww m2 e

ocupando ee m2 em área construída, terreno este que inclui um grau elevado

de arborização. A principal atividade registrada atualmente na sede é com

cursos para formação de professores da rede pública (PROBÁSICA).

Apesar de ser localizado em área urbana da região Central da cidade não

representa impacto significativo em termos do aspecto viário.

O abastecimento de água é suprido pela CAERN, que também recebe os

resíduos de efluentes sanitários.

A produção de resíduos é muito reduzida, sendo um resumo apresentado

a seguir:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.5. Departamento de Oceanografia e Limnologia;

O Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) é localizado na

área costeira central de Natal, na Av. Sen. Dinarte Mariz, mais conhecida como

Via Costeira. O terreno ocupa uma área de ww m2, com ee m2 de área

construída.

O impacto viário da inserção do DOL na região onde se localiza é

insignificante tendo em vista que o fluxo de pessoas ao Departamento é

pequeno. Convém ressaltar, entretanto, que, havendo perspectivas de

crescimento significativo desse fluxo em função de expansão de atividades,

será necessário levar a questão em consideração em termos de planejamento,

já que o fluxo de veículos na “Via Costeira” é intenso e mantém-se crescente.

Do ponto de vista de disponibilidade de áreas para expandir vagas para

estacionamento não se constitui em problema maior dado que seu

estacionamento ainda é sub-utilizado e que o terreno admite expansão.

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A região não é atendida pelo sistema de saneamento da CAERN,

utilizando-se, portanto, fossas sépticas para o despacho dos resíduos

sanitários, junto aos quais também são depositados, em pequena quantidade,

resíduos químicos e bioquímicos rejeitados em seus laboratórios. Há previsão

de que a área venha a ser atendida pela CAERN no atendimento ao esgoto

sanitário e, para isso, será necessário planejar um sistema adequado para o

despacho dos rejeitos, que exigirá, obras de custo significativo pois envolverá a

construção de uma estação elevatória, sistema de bombeamento e recalque,

tanques para deposição e outros equipamentos.

O abastecimento de água é atendido pela CAERN e os resíduos sólidos

domésticos são recolhidos pela própria UFRN e repassados à URBANA.

Resumo dos resíduos verificados no DOL:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Efluentes:

Sanitários

Químicos

2.6. Edifício da antiga Escola Industrial

O edifício, de arquitetura antiga preservada, ocupa terreno e área

construída de ee m2, encravado no Centro do Natal, em região na qual se

registra elevada densidade de tráfego, o que exigirá, na proposição de

qualquer expansão de atividades, um projeto que concilie não apenas a

questão do escoamento de tráfego na região mas também para garantir o

estacionamento de veículos.

Nesta área, funciona atualmente o Programa de Pós-Graduação em

Enfermagem e, mediante seção da UFRN, o espaço é também utilizado como

sede à Associação de Ex-combatentes e para apoio a um conjunto de

atividades culturais, envolvendo grupos de teatro, musicais e artesãos.

O abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário são

atendidos pela CAERN. 32

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Resumo de resíduos produzidos:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.7. Residência Universitária da Rua Potengi

Trata-se de um edifício localizado na região central de Natal, próximo ao

Campus Biomédico, que ocupa terreno de ww m2 e área construída de ee m2,

em região na qual se registra significativa densidade de tráfego. Não dispõe de

estacionamento interno, o que praticamente inviabiliza a possibilidade de uso

futuro para atividades acadêmicas. A utilização como Residência Universitária

evita a geração de aspectos ambientais viários, já que os estudantes

residentes, por serem carentes financeiramente, dificilmente dispõem de

veículos automotores.

O abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário são

atendidos pela CAERN.

Resumo de resíduos produzidos:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.8. Residências Universitárias da Rua Mipibú

São duas Residências Universitárias, uma masculina e outra feminina,

cujos edifícios localizam-se na região central de Natal, próximo ao Campus

Biomédico, ocupando terreno de ww m2 e área construída de ee m2. Na região,

registra-se significativa densidade de tráfego. Não dispõe de estacionamento

interno, o que praticamente inviabiliza a possibilidade de uso futuro para

atividades acadêmicas. A utilização como Residência Universitária evita a

33

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geração de aspectos ambientais viários, já que os estudantes residentes, por

serem carentes financeiramente, dificilmente dispõem de veículos automotores.

O suprimento de água é realizado pelo sistema de abastecimento da

CAERN. A elevação do lençol freático quando da ocorrência de fortes

pancadas pluviométricas é um aspecto preocupante, principalmente tendo em

vista que o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.

Resumo de resíduos produzidos:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.9. Campi do interior:

A UFRN mantém estrutura física em quatro regiões do interior do estado

do Rio Grande do Norte:

• CERES: campus universitário de Caicó;

• CERES: Residência Universitária de Caicó;

• CERES: Museu do Seridó;

• CERES: campus universitário de Currais Novos;

• Núcleo de Ensino Regional de Macau;

• Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz

2.9.1. Campus Universitário de Caicó

O Campus Universitário de Caicó ocupa terreno de WW m2 com área

construída de ee m2 localizado em área residencial em expansão na sede do

município. Nele funcionam cursos de graduação, cursos de Formação de

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Figura 5 – Desenho em planta baixa do Campus Universitário de Caicó.

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Professores da rede pública (PROBÁSICA) e, eventualmente, cursos de

extensão e pós-graduação “lato senso”. A figura 5 apresenta, em planta de

situação, a distribuição física dos espaços pertencentes ao CERES no Campus

Universitário de Caicó.

Não são caracterizados impactos em termos de sistema viário da cidade.

A característica da região onde é forte o calor exige que as expansões físicas

sejam adequadamente planejadas visando garantir o conforto das pessoas que

freqüentam o campus, o que, em muitos casos, pode implicar na instalação de

muitos aparelhos condicionadores de ar e, portanto em alto impacto em termos

de consumo de energia elétrica. Os planejamentos futuros precisam levar em

conta a questão do conforto ambiental também com o objetivo de expandir as

atividades do campus, tendo em vista que hoje, não são realizadas atividades

no turno vespertino por causa do calor. A busca de adequação em termos de

materiais de construção, também pode ser uma alternativa para tal problema.

Finalmente, outra questão que afeta as atividades do campus de Caicó é a

capacidade do sistema de comunicação de dados, que tem sido objeto de

ampliação por parte da UFRN. O abastecimento de água é providenciado pela

CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.9.2. Residência Universitária de Caicó

A residência Universitária da Caicó localiza-se na região central da sede

Municipal, ocupando prédio de ee m2 em terreno de ww m2. O abastecimento

de água é oriundo da rede municipal e o esgotamento sanitário é realizado

através de fossas sépticas.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos 36

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Efluentes:

Sanitários

2.9.3. Museu do Seridó

O Museu do Seridó localiza-se na região central do Município de Caicó,

ocupando prédio de ee m2 em terreno de ww m2. O abastecimento de água é

oriundo da rede municipal e o esgotamento sanitário é realizado através de

fossas sépticas.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.9.4. Campus universitário de Currais Novos

O Campus universitário de Currais Novos ocupa terreno de WW m2 com

área construída de ee m2 e localiza-se em área periférica da cidade, na qual

funcionou o antigo Colégio Agrícola e ainda funciona um colégio de segundo

grau. Nele, funcionam cursos de graduação, cursos de Formação de

Professores da rede pública (PROBÁSICA) e, eventualmente, cursos de

extensão e pós-graduação “lato senso”. Não são caracterizados impactos em

termos de sistema viário da cidade. O forte calor que caracteriza a região exige

que as expansões físicas sejam adequadamente planejadas visando garantir o

conforto das pessoas que freqüentam o campus, o que, em muitos casos, pode

implicar na instalação de muitos aparelhos condicionadores de ar e, portanto

em alto impacto em termos de consumo de energia elétrica. Os planejamentos

futuros precisam levar em conta a questão do conforto ambiental também com

o objetivo de expandir as atividades do campus, tendo em vista que hoje, não

são realizadas atividades no turno vespertino por causa do calor. A busca de

adequação em termos de materiais de construção, também pode ser uma

alternativa para tal problema. Finalmente, outra questão que afeta as atividades

do campus de Currais Novos é a capacidade do sistema de comunicação de 37

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dados, que tem sido objeto de ampliação por parte da UFRN. O abastecimento

de água é providenciado pela CAERN e o esgotamento sanitário é realizado

através de fossas sépticas.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.9.5. Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz

O Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz ocupa terreno de ww m2 com

área construída de ee m2 localizado em área periférica do município de Nova

Cruz. Nele, atualmente, funcionam cursos de Formação de Professores da

rede pública (PROBÁSICA). Não são caracterizados impactos em termos de

sistema viário da cidade. O abastecimento de água é providenciado pela

CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.9.6. Núcleo de Ensino Regional de Macau

O Núcleo de Ensino Regional de Macau ocupa terreno de ww m2 com

área construída de ee m2 localizado em área residencial e comercial do

município. Nele, atualmente, funcionam cursos de Formação de Professores da

rede pública (PROBÁSICA) e cursos de extensão voltados para a comunidade

carente, como é o caso do Programa PRONERA. Não são caracterizados

impactos em termos de sistema viário da cidade. O Núcleo acaba de inaugurar

um novo prédio para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, a

partir do qual espera-se uma expansão de sua atividades. Outra questão que 38

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afeta as atividades do Núcleo de Ensino Regional de Macau é a necessidade

de um sistema de comunicação de dados. O abastecimento de água é

providenciado pela CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de

fossas sépticas. Cabe acrescentar a preocupação com a baixa altitude do solo

com relação ao nível do mar, que já levou, outrora, ao afloramento de água

através do piso. Isto obrigou o estabelecimento de uma significativa elevação

do piso inferior do mais novo prédio construído no local.

Os resíduos produzidos são:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Efluentes:

Sanitários

2.10. Hospital Universitário Ana Bezerra

O Hospital Universitário Ana Bezerra situa-se na sede do Município de

Santa Cruz, ocupando terreno que compreende ww m2, no qual encontra-se

ocupada a área de ww m2. Trata-se de uma unidade da UFRN que realiza

importante trabalho em benefício da comunidade do município em que está

inserido e de outros situados nas proximidades, além de servir como excelente

campo de estágio para estudantes do curso de medicina da UFRN. Seu acesso

utiliza vias de circulação de veículos da cidade de Santa Cruz, mas não se

registra um fluxo que represente um impacto significativo. Também não se

registram problemas de impacto provocados à rede elétrica ou de

abastecimento de água.

O abastecimento de água é proporcionado pela CAERN e, para o

esgotamento sanitário utiliza fossas sépticas.

Resumo dos resíduos verificados no HUAB:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Especiais:

Hospitalares 39

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Efluentes:

Sanitários

Químicos (?)

2.11. Colégio Agrícola de Jundiaí

O Colégio Agrícola de Jundiaí ocupa uma área construída de ee m2,

encravada na Fazenda de Jundiaí que abrange ww hectares. Ali funcionam

cursos de primeiro e segundo graus, sendo este profissionalizante, atendendo

a uma demanda de estudantes carentes oriunda do Município de Macaíba e

outras regiões próximas e até distantes, do interior do Estado do Rio Grande do

Norte.

Possui Restaurante que atende, principalmente, a estudantes residentes

em regime de internato.

É uma área ainda muito pouco explorada, contendo uma importante mata

nativa na qual são encontradas muitas espécies consideradas importantes para

o desenvolvimento de medicamentos. Pussui um açude, é cortado por rio e

dispõe de área propícia à psicultura, seja com fins comerciais ou acadêmicos.

Pela localização e tamanho do terreno, muitos consideram que a fazenda do

CAJ poderá vir, futuramente, a ser a melhor alternativa de expansão da UFRN

em Natal, quando se esgotarem as possibilidades de expansão física no

Campus Universitário Central.

Atualmente na fazenda é explorada a criação de suínos, bovinos, aves e

peixes. Existem projetos voltados para uma integração mais forte do CAJ com

o Departamento de Agropecuária e o curso de Zootecnia, visando um melhor

aproveitamento da fazenda e a disponibilização de recursos mais adequados

ao treinamento prático profissional dos alunos deste curso. A concretização

desta articulação, para muitos, possibilitaria ainda um grande reforço no

abastecimento do Restaurante Universitário, implicando em significativa

redução dos seus custos operacionais e proporcionando um sistema de

reciclagem onde os resíduos do Restaurante Universitário poderiam ser

reutilizados na fazendo sob a forma de adubo ou ração animal.

A fazenda do CAJ é cortada, em trecho compreendendo 10 m por x km,

por um gasoduto da Petrobrás, representando área de risco na qual devem ser

evitadas construções, criações, plantações e outras explorações. 40

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O abastecimento de água do CAJ é proporcionado através de um poço

tubular próprio. O esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas,

não gerando impacto, tendo em vista o tamanho da área disponível e, para os

resíduos sólidos, dispões de aterro sanitário no qual ocorre o descarte dos

mesmos.

Resumo dos resíduos verificados no CAJ:

Sólidos:

Domésticos

Orgânicos

Bioquímicos

Efluentes:

Sanitários

2.12. Fazenda Santa Mônica

A fazenda Santa Mônica situa-se no Município de Extremoz, próximo à

praia de Genipabu, ocupando terreno de 60 hectares. Praticamente não possui

edificações, registrando-se apenas uma pequena casa de alvenaria contendo

um banheiro e sistema de fossa séptica para o depósito dos resíduos.

Possui uma importante área de preservação ambiental, envolvendo um

manguezal, além de dois hectares de área agriculturáveis e 10 hectares

apropriados ao cultivo de peixes e camarões. A área é praticamente

inexplorada, existindo estudos voltados para um aproveitamento por parte do

Departamento de Oceanografia e Limnologia.

O abastecimento de água é providenciado pela SAAE, empresa de

abastecimento da região. Por enquanto, como é muito pouco explorada, a

fazenda praticamente produz, em termos de resíduos, apenas:

Efluentes:

Sanitários

41

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3. ASPECTO AMBIENTAL

A partir da descrição feita na seção anterior, é possível montar a tabela 2,

sintetizando os aspectos ambientais dos 18 “macro-espaços” ocupados pela

UFRN. Nessa tabela são apresentados os aspectos ambientais agrupados em

dois grandes grupos, subdivididos em grupos menores:

Abrangência Interna, que se relacionam com o uso interno dos macro-

espaços, ainda que possam causar impactos que venham a afetar o

ambiente externo (os resíduos, por exemplo):

Resíduos

Sólidos

• Domésticos, papéis, plásticos, vidros e outros resíduos

produzidos nas atividades acadêmicas e administrativas;

• Orgânicos, principalmente restos de comidas produzidos nos

restaurantes e cantinas, além dos vegetais resultantes de poldas

de árvores e outros serviços;

• Bioquímicos, resultantes principalmente de amostras utilizadas

em exames laboratoriais, e experiências com animais utilizados

para pesquisas em laboratórios;

Especiais

• Hospitalares, produzidos em hospitais e enfermarias em

decorrência de cirurgias, assepcias, curativos e tratamentos em

geral realizados em seres humanos;

• Radioativos, cápsulas radioativas utilizadas em equipamentos e

produtos radioativos utilizados em pesquisas de laboratórios;

• Industriais, rejeitos de processos industriais, em sua maiorias

produtos químicos utilizados na fabricação de medicamentos pelo

NUPLAM;

Efluentes

• Sanitários, em sua maioria “águas servidas” eliminadas nos

sistemas de esgotos de sanitários, pias de banheiros e cozinhas,

além de alguns rejeitos químicos e bioquímicos isentos de pré-

tratamento, cuja destinação, em alguns casos é a rede pública de

esgotos e, em outros, fossas sépticas;

42

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• Químicos, em sua maioria reagentes descartados após a

realização de testes e experiências decorrentes de pesquisas e

aulas práticas realizadas em laboratórios;

Conforto Ambiental

Limpeza

• Áreas comuns, aquelas que ficam fora das fronteiras físicas das

unidades que compões a UFRN e, portanto, são locais de uso

comum para qualquer usuário dos macro-espaços institucionais,

cuja manutenção é de responsabilidade da Administração

Central;

• Áreas internas, as que pertencem a alguma unidade, subunidade,

setor ou divisão da UFRN, cuja manutenção é de

responsabilidade do respectivo dirigente;

Cobertura Vegetal, a arborização existente, necessária ou com

previsão de eliminação em decorrência de futuras construções. Estas

classificações serão definidas a partir do Plano Diretor da UFRN;

Segurança, serviço de proteção ao patrimônio e aos usuários dos

macro-espaços da UFRN;

Viários

Estacionamento, espaços existentes no interior dos macro-espaços,

unidades, subunidades, setores ou divisões destinados à ocupação

com o estacionamento de veículos utilizados pelos usuários da

UFRN;

Abrangência Externa, que também se relacionam com os macro-espaços

ocupados pela UFRN, porém, têm uma relação direta com sistemas

comunitários extra/UFRN:

Viários

Transporte Urbano, sistema de transportes coletivo que atende aos

usuários dos macro-espaços institucionais em suas necessidades de

deslocamento NA e PARA a UFRN;

Acesso, complexos viários de acesso aos macro-espaços da UFRN,

que estabelecem a integração física entre estes e a cidade onde

estão encravados;

43

Urbanização e Plano Diretor, documento a ser elaborado e aprovado nas

instâncias deliberativas da UFRN, normatizando a utilização de seus macro-

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espaços de forma a estabelecer as áreas reservadas para novas

construções, as destinadas à conservação e/ou recuperação de sua

cobertura vegetal, padronizar limites espaciais para as construções,

normatizar o sistema viário interno à instituição e outros critérios;

Comunicação

Por telefonia, relaciona a existência de atendimento dos macro-espaços

por via telefônica, a partir do que será possível planejar o melhor

atendimento aos usuários, buscando minimizar os custos e otimizar os

serviços;

Transmissão de dados, comunicação eletrônica, particularmente através

de computadores em rede, cuja disponibilidade indica a acessibilidade à

Internet (principalmente) e outros serviços, essencial ao desempenho

das atividades acadêmicas e administrativas da instituição;

Marítimo, informação sobre a acessibilidade de qualquer macro-espaço da

UFRN ao Oceano Atlântico, permitindo o estabelecimento de potenciais

utilizações e possíveis impactos ambientais em ambos os sentidos (UFRN-

Oceano e Oceano-UFRN);

Manguezal, informação sobre a ocupação de áreas contendo mangues,

para permitir detectar a potencialidade de utilização e possíveis impactos

que possam vir a ocorrer;

Pluvial, informação sobre a ocupação de áreas afetadas por efeitos da

chuva, para detectar possíveis impactos que possam vir a ocorrer e planejar

ações corretivas;

Fluvial, informação sobre a ocupação de áreas cortadas por rios, para

detectar a potencialidade de utilização e possíveis impactos que possam vir

a ocorrer;

Lençol freático, informação sobre a ocupação de áreas em cujo subsolo

sejam encontrados lençóis freáticos de importância ao abastecimento de

água potável, para detectar a potencialidade de utilização e possíveis

impactos que possam vir a ocorrer;

Rede elétrica, informações técnicas sobre as interligações da UFRN, em

seus diversos macro-espaços, com o sistema de distribuição de energia

elétrica, incluindo a detecção de limites de uso, custos, sensibilidade a

falhas de operação (de outros consumidores, quando a falha for na UFRN,

ou da UFRN quando a falha for oriunda do sistema de distribuição externo a 44

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ela), visando a otimização do uso de energia e a minimização de

transtornos devido à ocorrência de defeitos.

TABELA 2 - ASPECTOS AMBIENTAIS

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

REG

IÃO

MAC

RO

ESPA

ÇO

D

omés

ticos

O

rgân

icos

Bioq

uím

icos

H

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Fluv

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reát

ico

Red

e El

étric

a

C. Univ. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

C. Biom. X X X X X X X X X X X X X X X X X D. Odont. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

MCC X X X X X X X X X X X X X X X CRUTAC X X X X X X X X X X X X X X

DOL X X X X X X X X X X X X X X X X X

NATAL

EIN X X X X X X X X X X X X X

RU Potengi X X X X X X X X X X X X

RU Mipibu X X X X X X X X X X X X

CAICÓ X X X X X X X X X X X X X X

RU Caicó X X X X X X X X X X X

Museu Seridó X X X X X X X X X X X

C.Novos X X X X X X X X X X X X X X

N.Cruz X X X X X X X X X X X X X X

Macau X X X X X X X X X X X X X X X

INTER

IOR

HUAB X X X X X X X X X X X X X X X X X

CAJ X X X X X X X X X X X X X X X X X X S.Mônica X X X X X X X X X X X X X X X

O conjunto de aspectos ambientais apresentado na Tabela 2 apresenta,

de forma bastante genérica as questões ambientais que envolvem cada um

dos macro-espaços. O planejamento das ações ambientais a serem

desenvolvidas pela UFRN, entretanto, necessitará de um detalhamento ainda

maior, que permita distinguir por cada unidade, subunidade, setor e, se for o

caso, divisão, ou seja, para cada “micro-espaço”, os problemas a eles

relacionados de forma específica. Nesta proposta será apresentado um

cronograma de ações através do qual se pretende montar um banco de dados

completo, envolvendo toda a instituição e, a partir do qual seja possível

estabelecer políticas de ações corretivas e preventivas para todos os

problemas ambientais existentes, dentro do Planejamento Institucional.

45

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Proposta semelhante será incluída para o levantamento de pessoas

envolvidas e ações de cunho acadêmico, seja de ensino (de graduação e pós-

graduação), de pesquisa e de extensão universitária em todos os macro a

micro-espaços, com a finalidade de ampliar a integração entre as pessoas,

otimizar os esforços e acelerar a contribuição da UFRN para com a sociedade

no cumprimento de sua missão institucional.

TABELA 3 - ASPECTOS AMBIENTAIS DA

ATIVIDADE ACADÊMICA

AÇÕES ACADÊMICAS

Ensino Extensão Pesquisa

Graduação Pós-graduação

REG

IÃO

MAC

RO

ESPA

ÇO

Fund

amen

tal

Méd

io

Cur

ricul

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Extra

-cur

ricul

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Stric

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C. Univ. X X X X X X X X X X X C. Biom. X X X X D. Odont. MCC CRUTAC DOL X X X X X EIN RU Potengi

NATAL

RU Mipibu CAICÓ RU Caicó Museu Seridó X C.Novos N.Cruz Macau HUAB CAJ X

INTER

IOR

S.Mônica

Observando-se as Tabelas 2 e 3, a proposta será a realização de um

levantamento de dados que permitam montar, para cada um dos 18 “macro-

espaços” e, dentro deles, em suas unidades, subunidades, setores e divisões,

tabelas semelhantes que relacionem as atividades acadêmicas (vistas na parte

horizontal superior da tabela 3) com os Aspectos Ambientais (vistos na parte

horizontal superior da tabela 2). Isto permitirá o conhecimento de toda a

atividade acadêmica de cada sub-unidade ou mesmo setor/divisão, dentro de

cada Aspecto Ambiental específico. É importante observar que, em termos de

46

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produção acadêmica, os Aspectos Ambientais poderão não ser,

necessariamente, os mesmos encontrados na parte horizontal superior da

Tabela 2.

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4. IMPACTO AMBIENTAL

A partir do conjunto dos aspectos ambientais apresentados na Tabela 2,

nesta seção serão identificados quais deles geram impactos ambientais, os

quais serão descritos e sinteticamente apresentados na forma de tabelas,

tomando por base a estrutura da Tabela 2, sendo que cada “macro-espaço”

será apresentado separadamente.

Serão destacadas aqui quaisquer modificações no meio ambiente,

adversas ou benéficas, resultantes, no todo ou em parte, das atividades,

produtos ou serviços desenvolvidos pela instituição.

As 18 tabelas (tabela 4 a 21) que serão apresentadas a seguir contêm

ainda sete escalas de graduação relacionadas com os impactos envolvidos. As

graduações servem para dar uma estimativa da gravidade e emergencialidade

dos impactos. As escalas foram fixadas através de números que vão de 1 a 5,

onde 1 representa o menor impacto e 5 o máximo. Alguns espaços, pode-se

observar nas tabelas, foram deixados em branco pelo entendimento de que

não há como quantificar. É o que ocorre, por exemplo, no impacto relacionado

com segurança, onde só são quantificados o “impacto na atividade acadêmica”,

“a proporção de espaço que a exige dentro do macro-espaço” e a “situação

atual”. Os valores colocados nestas tabelas são considerados preliminares,

tendo sido obtidos a partir de consultas à Superintendência de Infraestrutura da

UFRN. No processo de implementação e depois, na execução desta política,

eles serão reavaliados por auditores e por pessoas diretamente relacionadas

nos referidos macro-espaços (e até dos micro-espaços) para chegar aos

números definitivos, os quais, a cada avaliação periódica de impactos serão

novamente revistos, tendo em vista a dinâmica de suas variações ao longo do

tempo. Foram escolhidas as seguintes características para as quantificações:

IAC: impacto na atividade acadêmica, que indica o quanto o aspecto

ambiental está relacionado com a atividade acadêmica. A graduação

utilizada indica:

5: aspecto provocado diretamente pelo desenvolvimento de atividade

acadêmica;

4: aspecto fortemente ligado à atividade acadêmica;

3: aspecto que contribui para a atividade acadêmica;

2: aspecto que atinge indiretamente a atividade acadêmica; 48

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1: aspecto muito pouco relacionado com a atividade acadêmica;

IMA: impacto sobre o meio ambiente, que indica o quanto o aspecto

ambiental, ocorrido no macro-espaço a que se refere a tabela,

potencialmente pode agredir o meio ambiente, seja com efeitos restritos ao

ambiente interno da UFRN, seja com reflexos externos. Dá dimensão do

grau de severidade do impacto. A graduação indica:

5: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente

agredir muito fortemente o meio ambiente, de forma irreversível ou de

difícil reversibilidade ou com risco de afetar uma grande área (flora,

fauna ou recursos naturais indispensáveis). Grau de severidade: severo;

4: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente

agredir de forma significativa o meio ambiente, com condições de

reversibilidade mediante medidas corretivas a médio prazo. Grau de

severidade: sério;

3: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente

agredir de forma significativa o meio ambiente, se mantida a agressão

por prazo futuro prolongado, podendo ter o impacto evitado se medidas

de médio prazo forem tomadas de forma preventiva. Grau de

severidade: moderado;

2: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente

agredir o meio ambiente, não se esperando impacto cujas proporções

extrapolem o ambiente interno da instituição, mas que não sejam

desprezíveis para o ambiente interno. Grau de severidade: suave;

1: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente

agredir o meio ambiente, em muito pequenas proporções, e que

recomendem medidas preventivas de médio a longo prazos para a

preservação do meio ambiente interno da instituição. Grau de

severidade: sem dano, corrigível;

Obs: a graduação inferior a 5 pode ser justificada também pelo fato de a

agressão ambiental não se caracterizar pelo perigo máximo, por ser

localizada a um espaço muito restrito dentro do macro-espaço (o que

não impede que em um estudo de impacto de subárea esta graduação

passe a ser superior), tornando-se menos significativo para o mesmo,

por estarem sendo adotadas medidas de prevenção que garantem a

minimização dos efeitos, ou outras razões que assim o justifiquem; 49

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P: probabilidade de ocorrência, que classifica o dano em termos de

probabilidade de ocorrência. A graduação indica:

5: muito provável. Alta probabilidade (90% ou mais) de que o aspecto irá

resultar em um impacto detectável;

4: provável. Grande probabilidade (70 a 90%) de que o aspecto irá

resultar em impacto detectável;

3: moderado. Razoável probabilidade (30 a 70 %)de que o aspecto irá

resultar em um impacto detectável;

2: baixo. Baixa probabilidade (10 a 30%) de que o aspecto irá resultar

em um impacto detectável;

1: remoto. Muito improvável (<10%) a probabilidade de que venha a

resultar em um impacto detectável;

F: frequência do impacto, que quantifica o grau esperado de repetições com

que o impacto poderá ocorrer (diário, mensal, anual, etc.). É diferente de

probabilidade. Considerando as características da instituição universitária

que regula a maior parte de suas atividades pelo calendário escolar

(semestre letivo, meses, semanas, horário acadêmico diário), a graduação

adotada foi:

5: contínuo, que ocorre diariamente, todos os dias da semana em algum

horário, seja em um único em ou até nos três turnos;

4: repetido, que ocorre de uma a três vezes por semana, em média, sem

muita regularidade de horário ou turno;

3: regular, que se repete com regularidade inferior a uma semana ou até

mensalmente;

2: intermitente, que se repete a cada dois ou três meses;

1: raro, que ocorre duas a três vezes por ano ou menos;

EA: espaço de abrangência, que dá uma idéia da área de incidência do

impacto em relação ao macro-espaço em consideração. A graduação

adotada foi:

5: abrangência total, que ocorre, ou incide, ou atinge todo o macro-

espaço;

4: abrangência elevada, que ocorre, ou incide, ou atinge grande área do

macro-espaço (70 a 90%);

3: abrangência média, que ocorre, ou incide, ou atinge por volta de

metade do macro-espaço (30 a 70%); 50

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2: abrangência baixa, que ocorre, ou incide, ou atinge pequena área do

macro-espaço (10 a 30%);

1: impacto localizado, que ocorre, ou incide, ou atinge apenas uma área

localizada do macro-espaço onde o impacto ocorre (<10%);

Q: quantidade, que indica, em casos de produção de resíduos, uma

indicação de peso, volume, etc., permitindo avaliar a dimensão do impacto.

Cabe ressaltar que a UFRN possui poucas informações sobre essas

quantidades, especialmente no que diz respeito aos recintos internos aos

macro-espaços. Os números aqui indicados, dentro do processo de

implantação e execução da política de meio ambiente, serão revistos e

aperfeiçoados paulatinamente. A graduação adotada é:

5: muito elevada, indica um volume muito elevado de rejeitos no macro-

espaço (superior a 5%), quando se leva em conta o volume total

produzido pela UFRN;

4: elevada, indica um volume elevado de rejeitos no macro-espaço (3 a

4%), quando se leva em conta o volume total produzido pela UFRN;

3: indica um volume médio de rejeitos no macro-espaço (maior que 1% e

inferior a 3%), quando se leva em conta o volume total produzido pela

UFRN;

2: indica um volume baixo de rejeitos no macro-espaço (inferior a 1%),

quando se leva em conta o volume total produzido pela UFRN;

1: indica um volume muito pequeno de rejeitos no macro-espaço, quase

insignificante, quando se leva em conta o volume total produzido pela

UFRN;

Obs.: Alguns impactos não podem ser medidos por peso ou volume,

como é o caso do impacto causado no sistema viário da cidade pela

inexistência de estacionamento em alguns macro-espaços da UFRN.

Nestes casos, a graduação quantifica a intensidade do impacto causado

pela UFRN em relação às disponibilidades de atendimento das vias

públicas nos arredores do respectivo macro-espaço;

S A: situação atual, que indica o grau de preocupação, no sentido corretivo

ou preventivo, que se deve ter com relação ao impacto, no momento atual.

A graduação pode ser assim compreendida:

5: indica a necessidade de providência de controle ou combate urgente,

isto é, uma medida preventiva de emergência ou corretiva; 51

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4: indica a necessidade de mudanças significativas nos procedimentos

atualmente adotados em relação ao impacto, para que as ações

recuperem ou tornem-se eficientes;

3: indica a necessidade de pequenos ajustes nos procedimentos

atualmente adotados, para que as ações mantenham o grau de

eficiência;

2: indica a necessidade de pequenos ajustes nos procedimentos atuais,

para que as ações mantenham o grau de eficiência;

1: indica que as atuais estratégias de controle ou combate do impacto

estão sendo eficientes e que devem ser mantidas sem modificações.

Quanto à interpretação dos impactos colocados nas tabelas, cabe ainda

comentar:

Resíduos - compreendem os dejetos resultantes de atividades meio e fim

da UFRN. Quando se quantifica seu impacto na atividade acadêmica, está-

se avaliando a importância que tiveram nestas aplicações. Os resíduos

domésticos que envolvem papel, papelão, plásticos, vidros e metais, não só

causam impacto ambiental, mas resultam do funcionamento da instituição

tanto na atividade meio como fim, logo, têm impacto direto e indireto na

atividade acadêmica. Quanto aos resíduos orgânicos, por exemplo, na

quase totalidade resultam de restaurantes, cantinas e lanchonetes, não

tendo interferência direta na atividade acadêmica, logo, não representam

impacto para a mesma.

Conforto ambiental - este aspecto inclui três divisões e uma subdivisão, que

serão tratadas da seguinte forma:

Limpeza:

Áreas comuns: cuja avaliação leva em consideração o impacto

causado pela falta de limpeza nas áreas comuns e sua repercussão

para os diversos itens da escala de quantificação;

Áreas internas: avaliação que também parte da consideração do

impacto causado pela falta da limpeza;

Cobertura vegetal: também neste caso, a quantificação avalia o impacto

causado pela sua falta, inexistência ou desordenação;

52

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Segurança: neste caso, ao contrário dos itens anteriores, a quantificação

foi estabelecida considerando o impacto da existência da segurança e

sua repercussão nos diversos itens da escala de quantificação;

Viários - este inclui três divisões, tratadas da seguinte forma:

Estacionamento: refere-se aos impactos causados pela deficiência ou

inexistência de estacionamento em macro-espaços da UFRN, forçando

a ocupação de vias públicas externas;

Transporte urbano: avalia o impacto causado pela eventual falha no

atendimento, através dos transportes urbanos, às necessidades

daqueles que necessitam se deslocar para ou do macro-espaço da

UFRN considerado na respectiva tabela;

Acesso: quantifica impactos provocados em virtude das deficiências dos

acessos aos macro-espaços da UFRN, no seu todo;

Urbanização e Plano Diretor: avalia, como cada macro-espaço da UFRN

será impactado pela implementação do Plano Diretor e de um Plano de

Urbanização, normatizando não só as vias comuns dos diversos macro-

espaços como também as unidades e subunidades em termos de limites de

altura, áreas reservadas para ajardinamento e cobertura vegetal, áreas

reservadas para usos específicos e critérios relacionados com o conforto

ambiental dos ambientes comuns e internos;

Comunicação – quatro aspectos são aqui considerados:

Telefonia: quantifica a importância do sistema de comunicação

telefônica existente macro-espaço;

TV Universitária: avalia a contribuição da TV Universitária para o

processo de comunicação relacionado com a atividade desenvolvida

(em especial a atividade acadêmica) em cada macro-espaço;

Rádio FM: avalia a contribuição da FM Universitária para o processo de

comunicação relacionado com a atividade desenvolvida (em especial a

atividade acadêmica) em cada macro-espaço;

Dados: avalia o impacto causado pelo sistema de comunicação de

dados atualmente existente no macro-espaço, de acordo com os itens

constantes da escala de quantificação;

Marítimo, Manguezal e Fluvial: avalia os impactos provocados pelas

atividades da UFRN sobre o mar, mangue e rios eventualmente envolvidos

com algum dos macro-espaços; 53

Page 54: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

Pluvial: avalia possíveis impactos sofridos pelo macro-espaço quando

submetido à ação da chuva;

Lençol freático - quanto aos lençóis freáticos, duas situações podem

ocorrer:

Impacto provocado pela UFRN sobre o lençol;

Impacto provocado pelo afloramento do lençol sobre o macro-espaço da

UFRN;

Obs.: na avaliação do impacto, é necessário que a tabela faça alguma

referência para distinguir qual dos dois casos está sendo considerado;

Rede Elétrica – também duas situações são consideradas:

O impacto provocado pelo uso de energia elétrica no macro-espaço,

relacionado com o uso racional de energia, e a necessidade de combate

aos desperdícios;

O impacto provocado sobre os consumidores próximos ao macro-

espaço quando da ocorrência de falhas no sistema elétrico interno da

macro-espaço;

Obs.: também neste caso é necessário que a tabela de impacto

especifique o que está sendo considerado.

54

Page 55: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 4 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CAMPUS UNIVERSITÁRIO CENTRAL

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

ioat

ivos

In

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Sani

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s

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M

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o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 5 3 5 3 5 3 3 3 5 2 4 4 5 5 1 1 5 5 IMA 3 3 5 5 5 4 3 5 3 3 3 3 5 5 5

P 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 2 3 5 1 1 2 1 F 5 5 4 5 1 5 5 4 5 2 3 1 1 5 1 E 5 5 1 1 1 1 5 2 5 5 4 5 3 5 5 5 5 2 2 5 2 5 Q 5 5 1 1 1 3 5 2 5 5 5

S A 4 4 5 5 5 4 2 5 3 3 3 2 3 3 2 5 4 4 4 3 5 4

TABELA 5 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CAMPUS BIOMÉDICO

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

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Rad

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Mar

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o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 5 5 5 3 4 3 5 2 4 3 5 5 1 1 5 5 IMA 3 3 5 5 3 3 3 3 3 4 4 5 5

P 5 5 4 5 5 5 5 2 3 5 1 1 4 F 5 5 4 5 5 5 5 2 3 1 1 3 E 5 5 4 4 5 3 5 5 4 5 5 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 5 5 5 5 5 3 3 5 5

S A 5 5 5 5 1 4 3 4 2 2 4 3 3 5 4 4 4 4 4

55

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TABELA 6 - IMPACTOS AMBIENTAIS: DEP. DE ODONTOLOGIA

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

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ivos

In

dust

riais

Sani

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s

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Cob

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o

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Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 5 5 5 5 2 4 2 5 3 4 3 5 5 1 1 5 5 IMA 3 3 4 4 5 3 3 2 3 1 4 4 5 2 3 5

P 5 5 5 5 1 5 5 5 2 3 5 1 1 2 2 4 F 5 5 5 5 1 5 5 5 2 3 1 1 1 1 3 E 5 5 5 5 5 5 5 5 5 1 5 5 5 5 5 5 2 2 5 1 1 5 Q 5 5 3 3 1 5 3 1 5 5 1 1

S A 5 5 4 4 3 1 4 2 3 2 2 4 2 2 5 3 4 4 4 4 4 4

TABELA 7 - IMPACTOS AMBIENTAIS: MUSEU CÂMARA CASCUDO

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

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o

Man

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al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 5 2 4 2 5 1 3 2 3 5 1 1 5 5 IMA 2 1 1 3 2 2 2 1 3 1

P 2 2 2 2 1 1 2 1 1 2 F 2 2 2 2 1 1 1 1 1 E 5 2 5 1 4 4 3 5 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 2 2 1 1 3

S A 2 2 1 2 2 3 3 1 1 1 1 2 3 4 4 4 2

56

Page 57: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 8 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CRUTAC

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

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ivos

In

dust

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s

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Rád

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M

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o

Man

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Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 2 4 2 5 1 3 3 3 5 1 1 5 5 IMA 2 2 1 2 2 3 1

P 2 2 2 2 1 1 1 2 F 3 2 2 2 1 1 1 1 E 5 2 5 3 2 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 3 2 3 2

S A 4 4 2 3 3 3 2 1 1 1 1 1 4 4 3 2

TABELA 9 - IMPACTOS AMBIENTAIS: DEP. DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

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o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 5 5 2 4 2 5 1 4 3 3 5 1 1 5 5 5 IMA 2 2 3 4 4 2 3 2 1 1

P 2 2 5 4 5 2 1 1 1 1 2 F 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 E 5 2 2 5 1 3 2 3 5 5 5 5 2 2 5 5 5 Q 3 2 2 3 1 2

S A 4 4 4 4 4 3 3 3 2 1 3 2 1 1 4 4 3 1 2

57

Page 58: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 10 - IMPACTOS AMBIENTAIS: ANTIGA ESC. INDUSTRIAL

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

ioat

ivos

In

dust

riais

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s

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s C

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Vege

tal

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al

Pluv

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Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 4 2 4 5 1 4 4 2 5 1 1 5 5 IMA 3 3 1 3 1 1 2 4 5

P 5 5 5 2 5 1 1 1 3 5 1 1 1 F 5 5 5 2 5 1 1 1 1 5 1 1 1 E 3 2 2 2 3 2 5 1 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 1 2 3 2 2 1 2 2 4 1 4 4 3 2

TABELA 11 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESID. UNIVERSITÁRIA RUA POTENGI

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

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s

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ivos

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Tele

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a

TVU

Rád

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M

Dad

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Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 3 2 4 5 5 1 1 5 5 IMA 3 4 2 2 1 5 1 2

P 5 5 5 2 5 1 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 1 2 2 2 2 1 3 1 4 4 3 2

58

Page 59: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 12 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESIDS. UNIVERSITÁRIAS RUA MIPIBÚ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Comunicação

Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Cob

ert.

Vege

tal

Dad

os

Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 3 2 4 5 5 1 5 5 IMA 3 4 2 2 1 5 1 2

P 5 5 5 2 5 1 1 2 1 2 F 5 5 5 2 3 1 1 5 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 5 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 1 2 2 2 2 1 3 1 4 3 2

Viários Sólidos

Urb

. Pl.

Dire

tor

Esta

cion

amen

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Tran

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Org

ânic

os

Indu

stria

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Sani

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s

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os

TVU

Inte

rna

1 1 1 2 4

TABELA 13 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CERES - CAICÓ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA

Resíduos Conforto Ambiental Viários Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

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ivos

In

dust

riais

Sani

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s

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Vege

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Dire

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a

TVU

Rád

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M

Dad

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Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 4 2 4 2 5 5 3 3 5 1 1 5 5 IMA 3 4 3 3 2 1 3 2

P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2

Comunicação

59

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TABELA 14 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESID. UNIVERSITÁRIA CAICÓ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

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s

Rad

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ivos

In

dust

riais

Sani

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s

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s C

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Urb

. Pl.

Dire

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Tele

foni

a

TVU

Rád

io F

M

Dad

os

Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

IAC 3 2 4 5 5 1 1 5 5 IMA 3 4 2 2 1 1 2

P 5 5 5 2 5 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 1 2 2 2 2 3 1 4 4 3 2

TABELA 15 - IMPACTOS AMBIENTAIS: MUSEU DO SERIDÓ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

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ivos

In

dust

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Sani

tário

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Quí

mic

os

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Inte

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Cob

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Vege

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cion

amen

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sp. U

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Urb

. Pl.

Dire

tor

Tele

foni

a

TVU

Rád

io F

M

Dad

os

Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 3 2 4 5 5 1 1 5 5 IMA 3 4 2 2 1 1 2

P 5 5 5 2 5 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 1 2 2 2 2 3 1 4 4 3 2

60

Page 61: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 16 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CERES - CURRAIS NOVOS

ABRANGÊNCIA INTERNA

ABRANGÊNCIA EXTERNA Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

lare

s

Rad

ioat

ivos

In

dust

riais

Sani

tário

s

Quí

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os

Área

s C

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s

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rna

Cob

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Vege

tal

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to

Tran

sp. U

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so

Urb

. Pl.

Dire

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Tele

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a

Rád

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M

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os

Mar

ítim

o

Man

guez

al

Pluv

ial

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a

4 2 4 2 5 5 3 3 5 1 1 5 5 IMA 3 4 3 3 2 1 3 2

P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2

Resíduos Conforto

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

TVU

IAC

TABELA 17 - IMPACTOS AMBIENTAIS: NÚC. DE ENS. REG. DE NOVA CRUZ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação

Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Man

guez

al

Pluv

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Hos

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Esta

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TVU

Rád

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M

Dad

os

Mar

ítim

o

Fluv

ial

Lenç

ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 4 2 4 2 5 5 3 3 5 1 1 5 5 IMA 3 4 3 3 2 1 3 2

P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2

61

Page 62: PROPOSTA PARA A - dca.ufrn.brricardo/files/PMAUFRN.pdf · política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando- se trechos em que ela estabelece

TABELA 18 - IMPACTOS AMBIENTAIS: NÚC. DE ENS. REG. DE MACAU

ABRANGÊNCIA INTERNA

ABRANGÊNCIA EXTERNA

Viários Comunicação Especiais Efluentes Limpeza

Dom

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Org

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Bioq

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IAC 4 2 4 2 5 5 3 3 5 1 1 5 2 IMA 3 4 3 3 2 1 3 2

P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 5 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 2 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1

S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2

Resíduos Conforto Ambiental Sólidos

ESC

ALAS

TABELA 19 - IMPACTOS AMBIENTAIS: HOSP. UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA

Comunicação Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

Dom

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Org

ânic

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Bioq

uím

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Hos

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lare

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Man

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ol F

reát

ico

Red

e El

étric

a IAC 5 5 5 3 4 3 5 2 4 3 5 5 1 1 5 5 IMA 3 3 5 5 3 3 3 3 3 4 4 5 5

P 5 5 4 5 5 5 5 2 3 5 1 1 4 F 5 5 4 5 5 5 5 2 3 1 1 3 E 5 5 4 4 5 3 5 5 4 5 5 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 5 5 5 5 5 3 3 5 5

S A 5 5 5 5 1 4 3 4 2 2 4 3 3 5 4 4 4 4 4

Resíduos Conforto Ambiental Viários

ESC

ALAS

Sani

tário

s

Urb

. Pl.

Dire

tor

Pluv

ial

Fluv

ial

62

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TABELA 20 - IMPACTOS AMBIENTAIS: COLÉGIO AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ

ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA

Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

Dom

éstic

os

Org

ânic

os

Bioq

uím

icos

Hos

pita

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s

Rad

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Mar

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Man

guez

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Fluv

ial

Lenç

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ico

Red

e El

étric

a

IAC 4 3 3 4 2 5 4 2 3 4 1 1 5 IMA 4 3 3 3 3 3 3 4

P 5 5 4 5 5 1 5 1 1 F 5 5 5 5 2 1 5 1 1 E 4 4 1 1 4 1 4 5 5 5 5 5 2 2 5 Q 1 1 2 1

S A 3 3 3 2 3 2 2 2 1 1 3 2 4 4 4

ESC

ALAS

Pluv

ial

ABRANGÊNCIA EXTERNA

TABELA 21 - IMPACTOS AMBIENTAIS: FAZENDA SANTA MÔNICA

ABRANGÊNCIA INTERNA

Ambiental Viários Sólidos Especiais Efluentes Limpeza

ESC

ALAS

Dom

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Org

ânic

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Man

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Pluv

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Fluv

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Lenç

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Red

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étric

a IAC 1 1 IMA 1 1 1 5

P 1 1 1 4 1 1 5 F 1 1 1 1 1 1 1 E 1 1 1 1 5 2 2 2 Q 1

S A 1 1 1 1 2 4 4 1

Resíduos Conforto Comunicação

63

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5. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

O sistema de gestão que aqui será proposto buscará definir metas e ações de cunho acadêmico que estimulem a atividade-fim com objetivo e responsabilidade ambiental. Ao mesmo tempo, definirá, metas e ações de cunho administrativo, capazes de assegurar, prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam alcançados. Além

disso, procurará garantir que os impactos resultantes de todas as atividades sejam minimizados a ponto de que nenhuma atividade desenvolvida pela instituição venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além de limites considerados aceitáveis.

O Planejamento Ambiental da UFRN, deverá ser traçado, no futuro,

considerando diretrizes políticas resultantes da presente proposta, quando

devidamente aprovada nas instâncias competentes, incluindo as futuras

modificações que sua sustentabilidade venha a determinar. A execução das

ações resultantes do Planejamento Ambiental deverá ser garantida e

acompanhada pelos dirigentes da instituição nos seus mais diversos níveis,

dentro de critérios e rotinas que constituirão o Sistema de Gerenciamento

Ambiental.

5.2. A Sistemática da Gestão Ambiental na UFRN

As ações propostas ao longo deste texto, deverão ser, em um espaço

seguinte, distribuídas na forma de cronograma de ações. Para isto serão

levados em conta alguns fatores. O primeiro deles é se se trata de ação de

implementação da política ou se é ação de execução, ou, alternativamente,

de rotina de execução. Embora a Política Ambiental para a UFRN no seu

todo, através desta proposta, de etapas anteriores e das discussões que se

seguirão, esteja em processo de discussão e de implementação, muitas das

metas e ações que serão propostas já estão sendo executadas. Desta forma,

ao propor o cronograma de ações, não se estará apenas cumprindo mais uma

etapa da implementação da política de meio ambiente da UFRN, mas também

se estará estabelecendo o processo de articulação e inserindo no processo de

gestão a própria execução da política em várias de sua etapas.

64

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A garantia de eficiência na execução da política de meio ambiente, passa

necessariamente por uma etapa de planejamento, que deve ser participativa e,

portanto, deve ser construída a partir de informações, propostas e demandas,

oriundas da comunidade universitária, na base da pirâmide estrutural da

instituição (aqui denominadas micro-espaços, correspondendo às divisões, ou

setores, se não existirem divisões, ou, subseqüentemente, subunidades ou

unidades), podendo ser acadêmicas ou administrativas, assim como

resultantes de avaliações que demonstrem a correção de impactos ambientais,

quando se tratar de ações puramente administrativas. Essa fase de

planejamento, embora deva envolver a participação de toda comunidade

universitária, deve ser coordenada por um órgão responsável pelo macro-

planejamento da instituição, no caso a Pró-Reitoria de Planejamento e

Coordenação Geral.

Da etapa de planejamento, passa-se à etapa de execução que,

dependendo do tipo de ação, poderá ser da responsabilidade de qualquer das

unidades, subunidades, setores ou divisões (acadêmica ou administrativa) ou,

o que é mais comum, de um conjunto delas.

Figura 6 – Diagrama de blocos ilustrativo do fluxo do processo de gestão

ambiental proposto.

É necessário que sejam criadas equipes técnicas especializadas para

acompanhar e avaliar os pontos positivos e negativos na etapa de execução

das ações, tendo em vista o cumprimento das metas e o alcance dos objetivos,

cujos resultados deverão ser encaminhados ao órgão de coordenação, o qual

deverá, periodicamente, rever e rediscutir com a comunidade os resultados das 65

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avaliações para, com isso, propor novas estratégias de ação ou correção de

rumos para as ações em andamento.

A figura 6 apresenta, em diagrama de blocos, o fluxo da gestão da

Política Ambiental para a UFRN, conforme a sistemática que está sendo aqui

proposta.

Ainda sobre a sistemática do processo de gestão ambiental, é necessário

levar em conta as dificuldades historicamente verificadas na UFRN pela

indefinição no estabelecimento de um fluxo hierárquico de responsabilidades

quanto à gestão tanto de processos administrativos como acadêmicos. O

entendimento é de que esta dificuldade pode ser superada pelo

estabelecimento de uma hierarquia pela qual os dirigentes máximos da

instituição, o Reitor e o Vice-Reitor também são, obviamente, os responsáveis

maiores pela execução da política institucional de Meio Ambiente.

Figura 7 – Proposta de organograma institucional para a execução da

Política Ambiental para a UFRN

Sendo inadequado aos dirigentes máximos responsabilizar-se pelo

acompanhamento dos processos de avaliação e, além disso, pelos

procedimentos de revisão e redimensionamento das ações planejadas,

considera-se adequado definir um setor hierarquicamente intermediário entre o

Reitor e as unidades acadêmico-administrativas (onde as ações de meio

ambiente realmente serão executadas), que é a Coordenação Geral. Como já

foi referido antes, o entendimento é de que esta atividade de coordenação

geral, dentro da estrutura administrativa da UFRN é compatível com a Pró-

66

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Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral. Esta proposta de estruturação

está ilustrada pelo diagrama da figura 7. A figura 8 demonstra de forma mais

detalhada a hierarquização da política, desde a coordenação geral às ações.

Figura 8 – Exemplificação do organograma de execução da Política.

Na figura 8, SGU significa “Sistema de Gestão da UFRN” referindo-se ao

planejamento institucional como um todo, nesta proposta sob a

responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral,

PROPLAN; na PROPLAN, a COORDENAÇÃO POLMA – CPMA (POLMA:

política de meio ambiente; CPMA: Comissão Permanente de Meio Ambiente)

será responsável pelo acompanhamento da execução das ações acadêmicas e

administrativas desta política, garantindo, assim, a necessária articulação entre

as mesmas; NEA exemplifica uma das ações acadêmicas, que é a criação e

funcionamento do Núcleo de Educação Ambiental da UFRN; FMA, é outro

exemplo que relaciona-se com o Fórum de Meio Ambiente da UFRN; SGA,

indica o Sistema de Gestão Ambiental, ao qual estarão vinculadas as

Auditorias Internas, AI´s; PMA exemplifica outra ação administrativa, que é a

criação e funcionamento do Portal de Meio Ambiente da UFRN.

67

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5.3. Objetivos, Metas, Ações

Inicialmente, serão listados os objetivos maiores da política proposta, que

serão denominados objetivos gerais. Depois, duas subseções tratarão dos

objetivos específicos, das metas e das ações. A primeira subseção tratará de

temas voltados para a política acadêmica e, a segunda, dos temas referentes à

política administrativa.

Os objetivos gerais da Política Ambiental para a UFRN, são:

Redirecionar as ações de cunho acadêmico da UFRN para que se

desenvolvam, em sua integralidade, com objetivos e responsabilidade

ambiental associadas à interdisciplinaridade enquanto método e ao

desenvolvimento sustentável enquanto objeto de ensino, pesquisa e

extensão;

Utilizar os espaços físicos pertencentes à instituição para o

desenvolvimento das atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão,

como forma de consolidar o papel de referência da mesma na produção e

transmissão do saber sobre o Meio Ambiente;

Tornar as ações de cunho administrativo capazes de assegurar,

prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam

alcançados;

Garantir que todas as atividades da UFRN sejam desenvolvidas de forma

que nenhuma venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além

de limites considerados aceitáveis.

O cumprimento dos objetivos dependerá, fundamentalmente, da definição

de metodologias e procedimentos que deverão ser seguidos rotineiramente.

Essas metodologias deverão se diferenciar de acordo com a especificidade da

ação a ser realizada, devendo, portanto, resultar de decisão do(s)

responsável(eis) diretos pelo seu cumprimento, de acordo com um fluxo de

decisões tal como ilustrado na figura 9. Desta forma, decidiu-se apresentar,

para contemplar este ponto fundamental da política ora proposta, uma meta

geral que é:

Meta Geral: no prazo de seis meses, todos os responsáveis pelas execuções

das diversas ações específicas aqui propostas, deverão encaminhar

documento à Comissão Permanente de Meio Ambiente da UFRN especificando

a metodologia de execução das referidas ações, que serão acrescentadas 68

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a esta política na forma de anexos. De forma idêntica, para as ações a serem

definidas futuramente, dentro do processo sistemático de execução da Política

Ambiental para a UFRN, os responsáveis por cada ação a ser realizada terão

prazo, a partir de sua aprovação, de trinta dias para encaminhar à Comissão

Permanente de Meio Ambiente da UFRN, documento especificando a

metodologia que será utilizada.

Figura 9 – Diagrama esquemático representativo filosofia-base da proposta.

69

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5.3.1. Política Acadêmica

Os objetivos específicos da Política Acadêmica de Meio Ambiente da

UFRN, são:

2. Redirecionar a inserção da UFRN junto à sociedade de modo a que se

amplie sua contribuição em termos da proteção, recuperação e

conservação do meio ambiente;

3. Institucionalizar, através de articulação da comunidade universitária, a ação

acadêmica da UFRN em termos de Meio Ambiente;

4. Ampliar a ocorrência da questão ambiental nas propostas curriculares e

pedagógicas, nos projetos de pesquisa e extensão, pela inserção do

aspecto ambiental e incremento de propostas tendo a temática ambiental

incluída como tema de relevância na formação acadêmica [10,11];

5. Disseminar a consciência ambiental na comunidade universitária;

6. Ampliar o debate político-acadêmico sobre meio ambiente na UFRN, seja

quando o centro da discussão for a gestão acadêmico-administrativa

institucional, seja quando se estiver tratando de processos em transcurso

na sociedade.

Para atingir estes objetivos, seguindo um fluxo tal como ilustrado na figura

10, serão fixadas as metas que se seguem:

2. Submeter, em dois anos de implantação desta política, um mínimo de cinco

projetos de pesquisa e/ou gestão ambiental ao FNMA;

3. Criar, imediatamente, um Núcleo de Educação Ambiental que articule,

divulgue, amplie e estabeleça a interlocução da instituição com sociedade

1. Tornar a UFRN referência na introdução do estudo do meio ambiente nas

suas ações globais e na produção, transmissão e difusão do saber

relacionado com as questões ambientais;

1. Criar, no prazo de trinta dias, o Fórum de Meio Ambiente da UFRN,

buscando envolver todas as pessoas que atuam academicamente dentro da

temática ambiental e as que atuam na área administrativa em setores que

lidam com os impactos ambientais provocados pela instituição ou que

interferem burocraticamente na concretização de ação acadêmicas de meio

ambiente;

70

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no cumprimento de seu papel como disseminadora de conhecimento na

temática ambiental;

Figura 10 – Diagrama de fluxo esquemático dos objetivos específicos da

Política acadêmica para Meio Ambiente da UFRN.

4. Inserir, dentro de um prazo de dois anos, sempre que cabível, nas grades

curriculares de todos os cursos de graduação, os aspectos ambientais;

5. Criar, num prazo de um ano, um curso de pós-grauação stricto-senso

transdisciplinar, proporcionando a profissionais de todas as áreas

acadêmicas exercidas na UFRN uma formação redirecionada para

71

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questões de meio ambiente, dentro das áreas de conhecimento já

existentes;

6. Obter, das bases de pesquisas, num prazo de dois anos, a comprovação de

que a questão do meio ambiente, otimização de gastos, reciclagem de

resíduos ou outros aspectos ambientais benéficos estejam contemplados

em pelo menos 50% do número global de projetos de pesquisa na UFRN;

7. Implementar estratégia de sensibilização da comunidade universitária com

relação à questão ambiental, envolvendo, a cada ano, um seminário

institucional e reuniões em pelo menos 15 unidades da instituição;

8. Acumular, no prazo de dois anos, um número mínimo de 100 ações

realizadas, com repercussão para a sociedade externa à UFRN,

considerando o envolvimento dos veículos de comunicação, a Escola de

Extensão Paulo Freire, a CIENTEC, o Congresso de Iniciação Científica,

cursos de Extensão, publicações de trabalhos em revistas especializadas e

outras alternativas de valor acadêmico reconhecido.

As ações que serão desenvolvidas visando cumprir as metas e objetivos

da política acadêmica, serão:

1. (AC) Criação imediata de um Fórum de Meio Ambiente (FMA) que facilite a

articulação entre os atores da atividade ambiental e promova discussões

temáticas relevantes à sociedade e à instituição;

2. (AC) Criação imediata de um Núcleo de Educação Ambiental, a partir do

qual torne-se possível intensificar a ação de Educação Ambiental com

objetivos internos à gestão da UFRN e visando o incremento das atividades

de extensão:

2.1. (AC) Este Núcleo deverá agregar as pessoas dentro do critério

interdisciplinar mais amplo possível, envolvendo profissionais das áreas

técnicas, sociais e humanas, devendo propor estratégias educacionais

que possam ir além de atividades educacionais convencionais, através

da contribuição de Pedagogos, de profissionais do Complexo de

Comunicação e de Educação à Distância da UFRN, das Artes, da Pró-

Reitoria de Extensão Universitária (através da Escola de Extensão

Paulo Freire, em fase de criação), etc.;

72

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3. (AC) Criação, no prazo de trinta dias, de um “Portal de Meio Ambiente da

UFRN”, via internet;

3.1. (AC) Criação de uma lista de discussão via internet sobre todas as

questões relacionadas com meio ambiente, dentro do “Portal de Meio

Ambiente da UFRN”;

3.2. (AC) Levantamento, em sessenta dias, cadastramento e articulação de

todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas por

servidores da UFRN, especialmente pelos docentes, voltadas para a

educação, preservação e gestão ambiental;

3.3. (AC) Cadastramento e articulação, em noventa dias, das pessoas

envolvidas com as atividades referidas no item anterior;

3.4. (AC) Cadastramento, no prazo de noventa dias, em banco de dados, de

todas as potencialidades de que dispõe a UFRN para atuar

academicamente em Meio Ambiente, arquivo eletrônico com

publicações técnico-científicas;

5.1. (AC) Criar equipes de acompanhamento, junto ao Estado do RN e

Prefeituras Municipais do RN, do controle da água, esgoto e resíduos,

buscando monitorar os dados relevantes, detectar deficiências e propor

soluções, atingindo, num intervalo prioritário de cinco anos, os

Municípios da Grande Natal e pelo menos 50% dos municípios do RN;

5.2. (AC) Envolver, para a concretização da meta acima, o Núcleo de

Educação Ambiental, o Fórum de Meio Ambiente, o Projeto Trilhas

Potiguares, Bases de Pesquisa, Grupos de Extensão Universitária e

outros setores acadêmicos com afinidades;

3.5. (AC) Proposição, pela Coordenação Geral, no prazo de sessenta dias,

para atualização interativa via internet, de quadros de impactos

ambientais benéficos originados pelas atividades acadêmicas;

4. (AC) Criação, no prazo de sessenta dias, de setor específico na BCZM para

o acúmulo de documentos sobre Meio Ambiente, destacando-se a produção

Científica da própria UFRN;

5. (AC) Cadastramento, articulação e divulgação, em noventa dias, de grupos,

pessoas e áreas de atuação nas quais a UFRN possa prestar serviços e

realizar consultoria;

73

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6. (AC) Criar, em sessenta dias, seções semanais nos veículos de

comunicação da UFRN para a divulgação de matérias e promoção de

eventos sobre meio ambiente;

7. (AC) Estabelecer, em sessenta dias, estreita articulação entre o FMA-UFRN

e a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do RN, visando

incrementar a contribuição da UFRN nesse fórum estadual;

7.1. (AC) Estímulo à participação da UFRN, como entidade propositora na

elaboração de Projeto de criação de uma Rede interinstitucional de

Educação Ambiental, em atendimento a edital do FNMA;

8.

(AC) Promoção, dentro de cento e oitenta dias, de discussão pedagógica

envolvendo os coordenadores de cursos de graduação visando estabelecer

formas da introdução da temática ambiental em todos os cursos de

graduação (especialmente as licenciaturas e cursos de formação de

professores), respeitadas as peculiaridades das profissões;

9. (AC) Discussão político-pedagógica, dentro de cento e oitenta dias,

envolvendo os coordenadores de cursos de pós-graduação visando a

criação de curso de Pós-graduação stricto-senso interdisciplinar,

envolvendo corpo docente das áreas mais diversas, voltado para a

problemática humano-ambiental, cujo objetivo seria produzir e oferecer

conhecimento integrado para fazer frente a novos problemas não

plenamente atendidos pelas áreas tradicionais do conhecimento3;

10. (AC) Discussão e elaboração, em 180 dias, de proposta visando o

redimensionamento da ação político-pedagógica da UFRN com relação ao

Colégio Agrícola de Jundiaí, Departamento de Agropecuária e Curso de

Zootecnia, levando em consideração:

10.1. (AC) O melhor aproveitamento da estrutura, instalações e

recursos do CAJ;

10.2. (AC) O melhor aproveitamento dos recursos humanos disponíveis

no Departamento de Agropecuária e outros que possam se envolver em

projetos acadêmicos relacionados com o CAJ;

10.3. (AC) Possibilidade de outras integrações acadêmico-

administrativas tais como com o Departamento de Nutrição e o

Restaurante Universitário;

74

3 Surgiram contribuições no sentido de ampliar a idéia para as áreas de Direito e Comunicação Social, envolvendo todas as áreas existentes na UFRN.

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10.4. (AC) A melhoria da qualidade do curso de zootecnia;

10.5. (AC) Análise da possibilidade de instalação de um curso de Pós-

graduação envolvendo as técnicas de agricultura (e pecuária) orgânicas

e auto-sustentadas, podendo, se necessário, buscar a contratação de

até dois professores visitantes doutores;

11. (AC) Estímulo aos docentes para a proposição, a órgãos financiadores, de

projetos de pesquisa que possam contribuir às ações institucionais internas

e externas na melhoria das condições ambientais da própria UFRN e, pela

transferência de conhecimento, da sociedade como um todo. Incluem-se as

áreas técnicas, com projetos visando proporcionar minimização de gastos,

tais como, fontes alternativas e otimização do consumo de energia elétrica,

telefonia, conforto ambiental, abastecimento de água potável, etc.;

12. (AC) Estímulo, desde já, aos docentes da UFRN, para a proposição de

projetos de pesquisa e extensão na área do meio ambiente, a serem

encaminhados aos órgãos de financiamento tradicionais (CNPq, FINEP,

etc) e novos financiadores que venham a surgir, como é o caso do

FUNDET, FNMA, etc.;

12.1. (AC) Criação de prêmio especial a trabalho apresentado no

Congresso de Iniciação Científica e Feira de Ciência e Tecnologia,

voltado para a questão ambiental;

12.2. (AC) Criação de critério de pontuação especial na avaliação

docente para a Gratificação de Estímulo à Docência quando for

comprovada a ênfase ambiental na produção acadêmica;

12.3. (AC) Criação de prêmio especial a trabalho selecionado dentre

todos os projetos financiados a cada ano pelos órgãos financiadores,

cujo objetivo principal seja a questão do meio ambiente;

12.4. (AC) Implantação de laboratório (mini-central integrada) de co-

geração e aproveitamento de energia eólica, solar e térmica a gás

natural assim como de outras que estejam ou possam vir a ser testadas

a partir dos recursos naturais da região;

12.5. (AC) Apresentar à sociedade, num prazo de três anos, resultados

de projetos de Pesquisa e desenvolvimento Tecnológico que

possibilitem a implementação, em âmbito estadual, de políticas de

disseminação do uso de energia solar, eólica e térmica a partir do gás

natural produzido no RN; 75

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13. (AC) Implementação, dentro de cento e oitenta dias, de uma Campanha de

Sensibilização Sobre a Problemática Ambiental para a Comunidade

Universitária ou de um Programa de Educação Ambiental, utilizando as

experiências do DDRH, Escola de Extensão Paulo Freire, Núcleo de

Educação Ambiental, Programa de pós-graduação em Psicologia e outras

que venham a surgir e que sejam consideradas relevantes para a

concretização do Programa, sendo sugeridos, para a campanha:

13.1. (AC) Na semana do meio ambiente, elaborar programação de

dois dias para o desenvolvimento de atividades comuns e atividades

distribuídas pelas unidades, relacionadas com o meio ambiente;

13.2. (AC) Seminário interno da UFRN, envolvendo as pessoas que

nela atuam dentro da área, sugerindo-se, desde já:

13.2.1. Educação Ambiental,

13.2.2. Resíduos:

13.2.2.1. Sólidos,

13.2.2.1.1. Domésticos,

13.2.2.1.2. Orgânicos,

13.2.2.1.3. Bioquímicos,

13.2.2.2. Especiais:

13.2.2.2.1. Hospitalares,

13.2.2.2.2. Radioativos,

13.2.2.2.3. Industriais,

13.2.2.3. Efluentes:

13.2.2.3.1. Sanitários,

13.2.2.3.2. Químicos

13.2.2.4. Conforto Ambiental:

13.2.2.4.1. Manutenção e limpeza,

13.2.2.4.2. Cobertura vegetal,

13.2.2.4.3. Segurança,

13.2.2.5. Viários:

13.2.2.5.1. Trânsito,

13.2.2.5.2. Transportes,

13.2.2.6. Plano Diretor,

13.2.2.7. Comunicação:

13.2.2.7.1. Telefonia, 76

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13.2.2.7.2. TV universitária,

13.2.2.7.3. FM Universitária

13.2.2.7.4. Educação à distância,

13.2.2.7.5. Transmissão de dados,

13.2.2.8. Energia elétrica:

13.2.2.8.1. Otimização do uso da energia elétrica,

13.2.2.8.2. Qualidade da energia,

13.2.2.8.3. Proteção de sistemas elétricos,

13.2.2.9. Sistemas hidrobiológicos:

13.2.2.9.1. Mares,

13.2.2.9.2. Rios,

13.2.2.9.3. Chuvas,

13.2.2.9.4. Mangues,

13.2.2.9.5. Lençóis freáticos,

13.2.2.10. Relações humanas.

13.3. (AC) A partir do Seminário, elencar ações que possam ser

realizadas de forma integrada pelos participantes;

13.4. (AC) Capilarização do trabalho passando a um ciclo de reuniões

por Centros Acadêmicos e outras Unidades onde a ação seja

recomendada;

13.5. (AC) Incluir, no processo de sensibilização, orientações para o

combate aos mais diversos desperdícios constatados na instituição;

14. (AC) Criação, na CIENTEC 2002, de um stand demonstrativo das

potencialidades e ações da UFRN em meio ambiente, com destaque para

as ações institucionais e integradas;

5.3.2. Política Administrativa O cumprimento dos seis objetivos específicos da política acadêmica,

exigirá, evidentemente, o cumprimento de alguns requisitos de caráter

essencialmente administrativo. Isto força à definição de alguns objetivos

específicos da política administrativa, os quais serão enumerados em seguida.

O cumprimento desses objetivos, portanto, será necessário para permitir o

alcance dos seis objetivos específicos da política acadêmica. Desta forma, os

77

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objetivos específicos da Política Administrativa de Meio Ambiente da UFRN,

são:

1. Não causar impacto ambiental que ultrapasse os limites toleráveis no

cumprimento de suas atividades acadêmicas;

2. Fazer com que a execução das atividades-meio também não gerem

impactos significativos;

3. Proporcionar um ambiente de trabalho na instituição compatível com os

níveis de tolerância e conforto ambientais;

4. Elevar a auto-estima dos que compõem a comunidade universitária;

5. Garantir o mais elevado nível de racionalidade nas atividades desenvolvidas

pela instituição com relação à produção dos mais diversos tipos de resíduos

e sua reutilização;

6. Garantir o mais elevado nível de racionalidade nas atividades desenvolvidas

pela instituição com relação à otimização de gastos com o seu custeio;

Para atingir estes objetivos, serão fixadas as metas que se seguem:

1. Criar, imediatamente, a Comissão Permanente de Meio Ambiente da

UFRN, CPMA para propor soluções para os impactos ambientais

gerados pela instituição, visando garantir que não ultrapassem os níveis

toleráveis, assim como políticas de otimização (redução,

reaproveitamento e despacho) na produção e tratamento de resíduos;

2. Criar, no prazo de um ano, equipes de auditoria interna que façam o

monitoramento de todos os impactos ambientais gerados pela

instituição, subsidiando a Comissão Permanente de Meio Ambiente na

proposição de soluções para os problemas, visando garantir que tais

impactos não ultrapassem os níveis tolerados;

3. Reduzir, no prazo de 5 anos, em 30 % o consumo global de energia

elétrica da UFRN, através de estratégias de racionalização de gastos,

conservação de energia, melhoria do conforto ambiental e

implementação de mini-central laboratório de co-geração de energia a

partir de fontes alternativas baseadas em recursos naturais existentes

no estado;

78

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4. Implementar, no prazo de um ano, projeto redirecionando ou

aperfeiçoando as ações de treinamento e capacitação de pessoal, de

assistência social, segurança do trabalho, lazer, educação ambiental e

outras correlacionadas, incluindo estratégias de avaliação periódica por

parte do público alvo, visando elevar a auto-estima da comunidade

universitária e ampliar seu engajamento nas ações institucionais,

particularmente nas relacionadas com meio ambiente, devendo ser

atingida diretamente, a cada cinco anos, uma quantidade de pessoas

correspondente 100 % do público;

5. Concluir, no prazo de seis meses o Plano Diretor dos Espaços Físicos

da UFRN, estabelecendo critérios para futuras construções e reformas

dos macro e micro-espaços institucionais, das vias públicas, sistemas

viários e da Urbanização no seu todo;

6. Criar, no prazo de trinta dias, o Portal de Meio Ambiente da UFRN, via

internet, através do qual o andamento de todas as ações decorrentes da

política de meio ambiente da instituição possam ser acompanhadas,

criticadas e abertas a sugestões;

7. Elaborar, no prazo de seis meses, um programa integrado para elevação

da auto-estima de Servidores e Estudantes da UFRN, envolvendo a Pró-

Reitoria de Recursos Humanos, a Superintendência de Comunicação,

Departamento de Artes, Departamento de Educação Física e outros

considerados necessários;

As ações que serão desenvolvidas visando cumprir as metas e objetivos

da política administrativa, serão:

1. (AD) Lançamento, em 30 de abril de 2002, da Política Ambiental para a

UFRN e deflagração de suas implementação e execução;

2. (AD) Criação de uma Comissão Permanente de Meio Ambiente, com a

participação de pessoas diretamente envolvidas nos processos de decisão

política da instituição nas áreas Acadêmica e de Gestão;

3. (AD) Divulgação em Home Page de análises mensais dos consumos de

energia elétrica, água, telefonia, combustíveis, etc.;

4. (AD) Criação de equipes de auditoria interna especializadas nas mais

diversas áreas temáticas da política de meio ambiente, para fazer as 79

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avaliações e fornecer resultados e sugestões à Coordenação Geral visando

o cumprimento das etapas de revisão de metas e redefinição de ações,

periodicamente, ao longo da execução da política de meio ambiente da

UFRN;

4.1. (AD) Criação imediata de equipe de avaliação das condições de

conforto ambiental (avaliação pós ocupação – APO) em todos os

recintos da instituição, vinculada à Superintendência de Infraestrutura

em articulação com Departamentos Acadêmicos que atuem em áreas

que possam contribuir para a avaliação e montagem do banco de dados

ambiental da UFRN;

4.2. (AD) Proposição, a partir de estudos de APO, em um prazo de um ano,

de alterações físicas em todos ao ambientes da UFRN que possam

contribuir para a minimização de gastos com energia elétrica e melhoria

do conforto ambiental;

4.3. (AD) Fortalecimento da Comissão para Propor Alternativas de Redução

do Consumo de Energia Elétrica (ou, alternativamente, da CICE), para:

4.3.1. (AD) Através de articulação com o Núcleo de Educação ambiental

promover campanhas de combate ao desperdício no consumo de

energia elétrica;

4.3.2. (AD) Descentralizar o sistema de medição de energia elétrica,

criando sistemática de bônus às unidades que conseguirem reduzir

gastos, e ônus para as que não o conseguirem;

4.4. (AD) Fortalecimento da SESMT através da capilarização da Comissão

visando a execução de ações ainda não desenvolvidas, como;

4.4.1. (AD) Implantação, em cento e oitenta dias, do código de cores

nos laboratórios contendo substâncias insalubres e periculosas;

4.4.2. (AD) Criação, dentro de um ano, de cursos de Segurança em

Laboratórios;

4.4.3. (AD) Exigência, no prazo de um ano, de certificado de habilitação

a todas as pessoas que frequentam ambientes insalubres e

periculosos;

4.4.4. (AD) Criação, dentro de um ano, de uma “brigada” anti-incêndio

nas dependências da UFRN;

80

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4.5. (AD) Incluir, de forma articulada com departamentos acadêmicos afins,

auditorias em cozinhas, copas, cantinas, restaurantes e todos os locais

onde se prepara e consome alimentos na UFRN;

4.6. (AD) Buscar, articulando a ação da superintendência de Infraestrutura

com os Departamentos afins, alternativas de destino aos animais

domésticos abandonados nos macro-espaços da UFRN, incluindo ação

visando o combate a esta prática;

5. (AD) Definição completa, em um prazo de um ano e meio, das estratégias e

critérios de prevenção da poluição, de acordo com a especificidade do

tema, por parte da CPMA e a partir de sugestões apresentadas a ela pelas

auditorias Internas especializadas;

6. (AD) Conclusão, em cento e oitenta dias, e implementação subseqüente, do

Plano Diretor dos Espaços Físicos da UFRN, levando em conta todos os

macro-espaços, respeitando as normas em vigor nos municípios onde se

localizam e definindo critérios de intervenção nos mesmos, incluindo as vias

públicas, sistema viário, cobertura vegetal, etc.;

7. (AD) Definição e montagem dos bancos de dados necessários à

concentração informatizada, acessível e permanentemente atualizada de

todas as informações ambientais (incluindo aspectos, impactos e

significância) importantes para o planejamento e gestão institucionais,

especialmente aqueles que subsidiarão as ações de meio ambiente:

7.1. (AD) Na primeira etapa, a ser cumprida em sessenta dias, deve ser

concluída a montagem do banco de dados com as informações de

áreas, destinação, responsáveis e existência ou não de computadores e

condicionadores de ar, ora em andamento;

7.2. (AD) Na etapa seguinte, a ser cumprida em cento e vinte dias, após a

realização de reuniões por unidade para motivação dos responsáveis,

este banco deverá ser complementado com o detalhamento das

informações sobre todos os micro-espaços da UFRN através do Portal

do Meio Ambiente da UFRN e a partir do banco de dados em

construção, realizando pesquisa junto a cada responsável por cada

micro-espaço da UFRN para obter todas as informações

complementares sobre o ambiente, respondendo à pergunta “há algum

tipo de problema no recinto sob sua responsabilidade, tais como?":

7.2.1. Quente 81

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7.2.2. Frio

7.2.3. Úmido

7.2.4. Seco

7.2.5. Recebe ou produz algum tipo de poluente:

7.2.5.1. Gás

7.2.5.2. Poeira

7.2.5.3. Odores

7.2.5.4. Infiltração

7.2.5.5. Efluentes

7.2.5.6. Resíduos sólidos

7.2.5.7. Som

7.2.6. Tem deficiência em instalações físicas:

7.2.6.1. Elétrica

7.2.6.2. Iluminação

7.2.6.3. Propagação sonora

7.2.6.4. Abastecimento de água

7.2.6.5. Esgotamento sanitário

7.2.7. Sofre algum risco por proximidade a:

7.2.7.1. Radiação

7.2.7.2. Explosivo

7.2.8. Ocorre desperdício de:

7.2.8.1. Água

7.2.8.2. Energia elétrica

7.2.8.3. Combustível

7.2.9. O dimensionamento do espaço é adequado ao uso atual:

7.2.9.1. Número máximo de usuários cabível

7.2.9.2. Número de usuários atual

7.2.10. O dimensionamento do espaço para o futuro é adequado:

7.2.10.1. Número de usuários previsto

7.2.10.2. Data da previsão

7.2.11. Os equipamentos existentes no ambiente são os

necessários e suficientes (informar se existem, se funcionam, se

são necessários):

7.2.11.1. Relacionar todos os equipamentos existentes no ambiente,

incluindo o número de patrimônio; 82

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7.2.11.2. Relacionar equipamentos inexistentes, porém necessários;

7.2.11.3. Ex: condicionadores de ar. A equipe da SINFRA deverá

dimensionar a necessidade. O Laboratório de Conforto

Ambiental do Departamento de Arquitetura possui material

bibliográfico que orienta estudos de APO´s (avaliações pós-

ocupação);e as carências apontadas pelos responsáveis;

7.3. (AD) Na terceira etapa, cujo horizonte de cumprimento é de oito meses,

a equipe de avaliação das condições de conforto ambiental deverá

analisar todo o banco de dados, propor soluções para as carências e

estimar custos para as obras;

7.4. (AD) Na quarta etapa, previsível para ser cumprida em dez meses,

deverão ser reconstruídas as tabelas de impacto ambiental dos macro

espaços, a partir de tabelas elaboradas desde os micro-espaços;

7.5. (AD) Na quinta etapa, a ser concluída no prazo de um ano, a Comissão

Permanente de Meio Ambiente da UFRN deverá propor à Coordenação

Geral um Plano de Obras, a ser revisto a cada ano, com o

estabelecimento de prioridades de curto, médio e longo prazos para que

esta as inclua no Planejamento Geral da UFRN, reavaliando os prazos

de acordo com as exigências das prioridades acadêmicas da instituição;

8. (AD) Definição de papéis, hierarquias, responsabilidades e procedimentos

de rotina para propiciar o aperfeiçoamento e a manutenção futura,

perfeitamente atualizada, dos bancos de dados referidos no item anterior,

assim como a permanente disponibilização via internet a a todos os

possíveis interessados para consulta;

8.1. (AD) Submeter ao CONSAD, no prazo de oito meses, proposta de

resolução normatizando os critérios, prazos e responsabilidades para

garantir a rotineira atualização do banco de dados das informações

ambientais dos macro-espaços, a partir das informações dos micro-

espaços;

9. (AD) Aprovar, em cento e vinte dias, o cronograma de execução do

Programa integrado para Elevação da Auto-estima do Servidor e Estudante

da UFRN;

10. (AD) Providenciar a imediata adequação da destinação dos dejetos ainda

inadequadamente destinados (ver tabelas de impacto ambiental) ;

11. (AD) Criar, num prazo de dezoito meses, um Horto Zoobotânico; 83

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12. (AD) Recuperar, em três anos, a cobertura vegetal em todos os macro-

espaços da UFRN, utilizando plantação de espécies vegetais adaptadas ao

clima da região;

13. (AD) Implantação, até o final do ano de 2003, em toda a UFRN, da coleta

seletiva de lixo;

14. (AD) Implementação, dentro de um ano, de uma usina de compostagem de

resíduos orgânicos, visando seu reaproveitamento;

15. (AD) Acrescentar, em até seis meses, ao capítulo das metodologias incluído

nesta proposta, as metodologias a serem definidas pelos responsáveis por

todas as ações constantes deste texto e outras que venham a ser definidas,

considerando:

15.1. (AD) Ações que devam ser executadas em prazo mais curto,

conforme o cronograma, devem ter o cumprimento desta ação

concomitantemente antecipado;

15.2. (AD) Todas as ações que venham a ser definidas a partir de

planejamentos futuros, na execução rotineira desta política, deverão ter

definidas, pelos responsáveis, em prazo preestabelecido pela

coordenação geral, suas metodologias, para complementação desta

política;

16. (AD) Submeter, no prazo de trinta dias proposta de Resolução ao CONSAD

estabelecendo a obrigatoriedade de aplicação anual de recursos

equivalentes a 2%, no mínimo, dos recursos de custeio oriundos do

Orçamento do Tesouro Nacional em ações da Política Ambiental, dos quais,

pelo menos 40% deverão ser aplicados em ações de Educação Ambiental.

A administração Central deverá comprovar, ao final de cada exercício, a

aplicação do equivalente a pelo menos 2% do total de recursos de custeio

oriundos do Tesouro Nacional e, as unidades acadêmicas descentralizadas,

pelo menos o equivalente a 2% da parcela que lhes tiver sido distribuída no

mesmo exercício;

84

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6. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO

A prevenção da poluição será garantida a partir do trabalho permanente

das auditorias internas e das proposições oriundas da Comissão Permanente

de Meio Ambiente. Imediatamente após o início da implementação desta

política, e com prazo para a conclusão total em um ano e meio, a CPMA irá

inserindo na mesma as normatizações estabelecidas com esta finalidade e,

com isso, definindo de forma objetiva os critérios e processos para a prevenção

da poluição.

85

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7. METODOLOGIAS

As metodologias de trabalho a serem adotadas dependerão dos seus

executores. Desta forma, é possível desde já fixar a metodologia mais geral,

que corresponderá às fases de discussão e implementação da Política

Ambiental para a UFRN, assim como ações já da fase executiva, dependentes

da iniciativa da administração central. Ao longo do processo de implementação

e, futuramente, da execução desta política, ou, mais especificamente, de cada

uma das ações já propostas e que futuramente venham a sê-lo, seus

executores deverão estabelecer as metodologias adotadas que serão

acrescentadas à política como um todo.

Para as ações de implementação, as metodologias serão:

Articulação dos atores a serem envolvidos (administração Central,

Unidades, Sub-unidades, Setores, Divisões), passando da forma

institucional à pessoal, após identificadas as pessoas indicadas para o

envolvimento na ação;

Inicialmente, para a implementação desta proposta de política, deverão ser

convocados o Grupo de Trabalho em Meio Ambiente da UFRN (GTMA),

que deverá debate-la, aperfeiçoá-la e dirigir ao Reitor indicações dos

setores competentes (administração central da UFRN, Colegiados

Superiores, Superintendências, Pró-Reitorias, etc.) para a realização das

ações implementativas que lhes dizem respeito;

o Torna-se essencial debater no GTMA a conveniência e, se for o

caso, a forma mais adequada de proceder ao cálculo de significância

dos impactos ambientais da UFRN, abrindo-se, para tanto o espaço

de discussão da própria tabela aqui proposta para relatar os

impactos ambientais dos macro-espaços;

Acordado o texto da proposta, deverá ser providenciado o Lançamento

oficial da Política Ambiental para a UFRN, com a apresentação do texto,

relato das iniciativas já em andamento e apresentação da composição do

Fórum de Meio Ambiente da UFRN, Núcleo de Educação Ambiental,

Comissões de Auditorias Internas e demais ações que possam ser até aí

viabilizadas;

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Encaminhamento das ações de implementação aos mais diversos órgãos

sugeridos pelo GTMA, para que neles comecem a ser deflagradas as ações

de implementação e execução da política;

Para a fase de execução capilarizada, os responsáveis deverão definir suas

metodologias de ação e encaminhar à Comissão Permanente de Meio

Ambiente da UFRN para que esta verifique a compatibilização com a

Política Global e, em especial, com a ação Acadêmica, propondo correções,

se for o caso e agregando ao conjunto de metodologias, quando

devidamente definidas.

87

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8. RESPONSABILIDADES

As responsabilidades pelas ações de caráter acadêmico, serão distribuídas

conforme o quadro da tabela 22.

TABELA 22 - QUADRO DE RESPONSABILIDADES AÇÕES ACADÊMICAS

RESPONSABILIDADE

AÇÃO

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1.(AC) X 2.(AC) X 2.1.(AC) X X X X X X X X X

X DIMAP 3.1.(AC) X X 3.2.(AC) X X X X X X X X 3.3.(AC) X X 3.4.(AC) X X 3.5.(AC) X X 4.(AC) X X BCZM 5.(AC) X X X X X 5.1.(AC) X X X X X X 5.2.(AC) X X X X X 6.(AC) X X 7.(AC) X X X X 8.(AC) X X 9.(AC) X X 10.(AC) X X X X X X

X X X X 12.(AC) X X X X 12.1.(AC) X X 12.2.(AC) X X CONSEPE 12.3.(AC) X X 12.4.(AC) X X X X X X 12.5.(AC) X X 13.(AC) X X X X X X X X X 13.1.(AC) X X X X X X X X 13.2.(AC) X X X X X X X X 13.3.(AC) X 13.4.(AC) X X X X X X 13.5.(AC) X 14.(AC) X

3.(AC) X X

11.(AC) X

88

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Para as ações administrativas, as responsabilidades são distribuídas

conforme o quadro da tabela 23.

TABELA 23 - QUADRO DE RESPONSABILIDADES AÇÕES ADMINISTRATIVAS

RESPONSABILIDADE

AÇÃO

Rei

tor

FUN

PEC

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PAAE

Pr

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PPPG

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1.(AD) X X 2.(AD) X X 3.(AD) X X X X 4.(AD) X X X X X X 4.1.(AD) X X X Dep.Arquit. 4.2.(AD) X X 4.3.(AD) X X X 4.3.1.(AD) X X X 4.3.2.(AD) X X X X 4.4.(AD) X X X X

X

4.4.3.(AD) X X X X CONSAD X X 4.4.4.(AD) X X X X X 4.5.(AD) X X X X X 4.6.(AD) X X X X X X X X X 5.(AD) X X X X 6.(AD) X X X X X Dep.Arquit. 7.(AD) X X X X X 7.1.(AD) X X X Dep.Arquit. 7.2.(AD) X X X X 7.3.(AD) X X X 7.4.(AD) X X X X 7.5(AD) X X

X

11.(AD) X X X Deptos.afins 12.(AD) X X X 13.(AD) X X X 14.(AD) X X X 15.(AD) X 16.(AD) X X X CONSAD

X X 4.4.1.(AD) X X X X X 4.4.2.(AD) X X X

X X CONSAD 8.(AD) X X X CONSAD 9.(AD) X X X X 10.(AD) X X X X X X X

X

89

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9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O cronograma de execução das ações propostas pe Política Ambiental para

a UFRN deverá levar em conta a complexidade de execução das ações, a

necessidade e disponibilidade dos recursos envolvidos, a dependência ou não

em relação a ações necessariamente precedentes ou que necessitem

realização em paralelo e os demais fatores necessários.

É importante, contudo que os prazos fixados nas metas da política sejam

referenciados a uma data. Esta data será definida como a data de lançamento

oficial da presente proposta, já como política definida e em

implementação/execução. A sugestão é de que este lançamento e,

conseqüentemente, a data de referência seja o dia 30 de abril de 2002.

Desta forma, o cronograma a seguir apresentado tem esta data como

referência na partida para a contagem dos prazos, a partir das metas

estabelecidas neste documento.

O cronograma está dividido em duas partes, uma para as ações da caráter

acadêmico (Tabela 24) e a outra para as de cunho administrativo (Tabela 25).

Nessas tabelas, para facilitar a compreensão, é importante destacar:

A letra “I” indica uma etapa inicial no desenvolvimento da ação, que está

sendo denominada etapa de “implementação”. Não ocorre em todas as

ações, pois várias já se encontram em fase de execução ou podem ser

executadas imediatamente, dispensando o processo de implementação.

Este processo contempla fundamentalmente situações em que ainda é

necessário levantar subsídios (informações, dados, nomes de pessoas,

etc.), para poder identificar a real dimensão da ação. Inclui ainda a fase de

contatos, reuniões, articulação e motivação de pessoas para participar. Em

se tratando de dados, inclui a fase de montagem de bancos de dados e

levantamento dos dados iniciais para a formação básica do banco.

Concluída a montagem inicial do banco de dados, então este pode passar a

ser utilizado na fase de execução pelo responsável da ação. A fase de

implementação pode não ser, necessariamente, atribuição do responsável

pela ação conforme mostrado nas tabelas 22 e 23;

90

Os quadros preenchidos com a letra “E”, indicam uma fase que está sendo

denominada “de execução”, considerada intermediária entre a

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implementação e a execução rotineira da ação. Inclui situações em que o

responsável pela ação assume sua execução, mas as atividades iniciais

ainda são especiais. Somente após um certo tempo é que a ação tornar-se-

á rotina e seguirá os procedimentos indicados na figura 6;

Os quadros preenchidos com a letra “X” indicam a entrada em “rotina”. Por

isso, nas ações que serão desenvolvidas continuamente, a partir do

primeiro “X”, todos os quadros estão preenchidos com “X”. Algumas ações

que têm caráter temporário, como, por exemplo, a CIENTEC, têm o “X”

assinalado a penas no mês de sua realização e, antes, em alguns meses,

encontra-se a letra “E”, indicando a fase de execução prévia.

EXEMPLO: a definição completa das tabelas de impacto ambiental, por

exemplo, neste texto encontram-se com ponderações provisórias, que ainda

serão verificadas por pessoas envolvidas em cada macro-espaço (assim como

os micro-espaços) e, posteriormente, por especialistas nos diversos impactos.

Isto tudo é considerado fase de implementação. Somente após as etapas já

referidas as tabelas de impacto passarão a direcionar a definição do

planejamento de novas ações (fase de execução) e, somente após

estabelecido o primeiro planejamento para as ações de correção de impacto

ambiental é que elas passarão a ser monitoradas periodicamente, reavaliadas

e novas ações corretivas poderão ser propostas, quando se estará na fase

rotina.

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TABELA 24 - CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO AÇÕES ACADÊMICAS

2002 2003

AÇÃO

2000

2001

Jane

iro

Feve

reiro

M

arço

Ab

ril

Mai

o Ju

nho

Julh

o Ag

osto

Se

tem

bro

Out

ubro

N

ovem

bro

Dez

embr

o Ja

neiro

Fe

vere

iro

Mar

ço

Abril

M

aio

Junh

o 2o

Sem

estre

2004

1.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X X X 2.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X X X 2.1.(AC) I I 3.(AC) X X X X X X I I X X X X X X X X X X 3.1.(AC) X X X X I I X X X X X X X X X X X X 3.2.(AC) I I X X X X X X X X X X X X X X X 3.3.(AC) I I I X X X X X X X X X X X X X X 3.4.(AC) I I I X X X X X X X X X X X X X X 3.5.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X X 4.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X 5.(AC) I I E E X X X X X X X X X X X X X X 5.1.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X 5.2.(AC) I I I I X X X X X X X X X X X X X X 6.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X X 7.(AC) I I I E X X X X X X X X X X X X X X 8.(AC) I I I E E E E X X X X X X X X X X X 9.(AC) I I I E E E E X X X X X X X X X X X 10.(AC) I I E E E E X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X

12.1.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X X 12.2.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X

E E E X X X X X X X X X X X X X X X 12.4.(AC) I I I E E E E E E E X X X X X X X X 12.5.(AC) E E E E E E E E E E E E E E E E E X 13.(AC) I E E E E E E X E E E X X 13.1.(AC) E E E X E E E X X 13.2.(AC) I E E X E E X X 13.3.(AC) E E E E 13.4.(AC) E X X X X X X X X X X X X X 13.5.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X

E X X

11.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X 12.(AC) E E E X X

X X 12.3.(AC)

X 14.(AC) E E E E E X

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2002 2003

TABELA 25 - CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO

AÇÕES ADMINISTRATIVAS

AÇÃO

2000

20

01

Jane

iro

Feve

reiro

M

arço

Ab

ril

Mai

o Ju

nho

Julh

o Ag

osto

Se

tem

bro

Out

ubro

N

ovem

bro

Dez

embr

o Ja

neiro

Fe

vere

iro

Mar

ço

Abril

M

aio

Junh

o 2o

Sem

estre

20

04

E E E E X X X X X X X X X X X

3.(AD) E E X X X X X X X X X X X X X X X X 4.(AD) E E E X X X X X X X X X X X X X X X 4.1.(AD) I X X X X X X X X X X X X X X X X X 4.2.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X 4.3.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E E 4.3.1.(AD) I E E E X X X X X X X X X X X X X 4.3.2.(AD) E E E E E X X X X X X X X X X X X X X X X 4.4.(AD) E E E E E E E E E E E E E E

E E E X X X 4.4.2.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X X

E X X X X 4.4.4.(AD) E E E E E E E E X X X X X

E E X X X X X X X X X X X X X X 4.6.(AD) E E X X X X X X X X X X X X X X 5.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E X X 6.(AD) E E E E E E X X X X X X X X X X X 7.(AD) I I I I I I I I E E E E E E E E E E E E 7.1.(AD) I I I I I X X X X X X X X X X X X X X X 7.2.(AD) I I X X X X X X X X X X X X X 7.3.(AD) I I I E E X X X X X X X X X X X 7.4.(AD) I I I I E E X X X X X X X X X 7.5(AD) E E E E E E X X X X X X X 8.(AD) I I E E E X X X X X X X X X X X 9.(AD) E E E E X X X X X X X X X X X X X 10.(AD) E E E E X X X X X X X X X X X X

13.(AD) E E

1.(AD) 2.(AD) X X X X X X

E E E E 4.4.1.(AD) E E E X X X X X X X X

4.4.3.(AD) E X

4.5.(AD)

X X X X X 11.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E X X 12.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E X

E E E E E E E E E E E E E E E E X 14.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X X 15.(AD) E E E E E E X X X X X X X X X 16.(AD) X

E X

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10. PREVISÃO DE GASTOS

É importante, por tratar-se de uma proposta de política para curto, médio e

longo prazos, estabelecer uma previsão de custos para a realização das ações

que estão sendo propostas, pois isto poderá determinar modificações no

cronograma de realização, em função do compromisso entre o grau de

prioridade e a disponibilidade de recursos.

Considerou-se importante também, como se vê nas tabelas 26 e 27,

colocar o custo já registrado em anos anteriores nas ações que já vinham se

desenvolvendo. É uma forma de a instituição fazer uma prestação de contas do

que já vem realizando e de demonstrar a anterioridade de sua preocupação

com a questão ambiental.

As estimativas de custos encontram-se na Tabela 26, para as ações de

caráter acadêmico e na Tabela 27 para as ações administrativas. Os valores ali

colocados são estimativas iniciais, as quais, durante o processo de

implementação da Política Ambiental para a UFRN, serão aperfeiçoadas.

Cabe ressaltar que várias ações acadêmicas que se encontram propostas

têm um custo de implementação mas, por outro lado, poderão repercutir em

significativa arrecadação de recursos pela UFRN. Na ação 2.(AC), por

exemplo, está incluído em seu custo o investimento necessário para a criação

da Escola de Extensão Paulo Freire, que não é uma ação diretamente

relacionada com o Meio Ambiente. Contudo, pelo que se está planejando, a

criação desta Escola será muito importante para as ações de Meio Ambiente e

também poderá proporcionar uma significativa prestação de serviços pela

UFRN à comunidade, implicando em arrecadação de recursos. A ação 5.(AC)

é outro exemplo em que pode se ter como repercussão a arrecadação de

recursos pela UFRN. Estes exemplos demonstram que o custo final da ação

ambiental, pode resultar bem inferior aos gastos para implementar as ações

específicas.

94

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TABELA 26 - ESTIMATIVA DE CUSTOS (R$) AÇÕES ACADÊMICAS

AÇÃO 2000 2001 2002 2003 2004 1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 3.4.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.5.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.(AC) 0,00 0,00 1000,00 0,00 5.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.(AC) 0,00 1000,00 0,00 0,00 7.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.(AC) 0,00 0,00 500,00 0,00 0,00 9.(AC) 0,00 0,00 500,00 0,00 0,00 10.(AC) 0,00 0,00 500,00 50000,00 30000,00 11.(AC) 0,00 0,00 2000,00

0,00

0,00

0,00 0,00 1000,00 14.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS 0,00 0,00 65500,00 60000,00 40000,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 0,00 12.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.1.(AC) 0,00 0,00 3000,00 0,00 0,00 12.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 12.3.(AC) 0,00 0,00 3000,00 0,00 0,00 12.4.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.5.(AC) 0,00 0,00 0,00 1000,00 1000,00 13.(AC) 0,00 0,00 50000,00 5000,00 5000,00 13.1.(AC) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.2.(AC) 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.4.(AC) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.5.(AC) 1000,00 1000,00

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TABELA 27 - ESTIMATIVA DE CUSTOS

AÇÕES ADMINISTRATIVAS

AÇÃO 2000 2001 2002 2003 2004 1.(AD) 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 4.1.(AD) 0,00 0,00 5000,00 0,00 0,00 4.2.(AD) 0,00 0,00 0,00 3000,00 0,00 4.3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 4.3.1.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 4.3.2.(AD) 0,00 0,00 400000,00 0,00 0,00 4.4.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.4.1.(AD) 0,00 1000,00 0,00 0,00 4.4.2.(AD) 0,00 0,00 0,00 5000,00 0,00 4.4.3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.4.4.(AD) 0,00 0,00 0,00 5000,00 0,00 4.5.(AD) 0,00 0,00 6000,00 8000,00 8000,00 4.6.(AD) 0,00 0,00 3000,00 1000,00 1000,00 5.(AD) 0,00 0,00 0,00 3000,00 0,00 6.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 7.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.1.(AD) 0,00 0,00 4000,00 0,00 0,00 7.2.(AD) 0,00 0,00 6000,00 0,00 0,00

0,00 0,00 4000,00 0,00 0,00 7.4.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 0,00 7.5(AD) 0,00 0,00 0,00 2000,00 0,00 8.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 9.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.(AD) 0,00 0,00 5000,00 50000,00 50000,00 11.(AD) 0,00 0,00 0,00 15000,00 0,00 12.(AD) 0,00 10000,00 10000,00 10000,00 13.(AD) 0,00 10000,00 10000,00 30000,00 0,00 14.(AD) 0,00 0,00 0,00 70000,00

0,00

0,00

0,00

10000,00

7.3.(AD)

0,00

0,00

500,00 0,00 0,00 2.(AD) 0,00 0,00

0,00 15.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS 0,00 10000,00 466500,00 205000,00 71000,00

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11. RESOLUÇÕES

Dentre as ações acadêmicas e administrativas propostas, várias poderão

ser implementadas por decisão exclusiva dos seus responsáveis, em especial

pelo Magnífico Reitor, através de portarias. Entretanto algumas dessas ações

necessitam de aprovação nos colegiados superiores, e, outras, implicarão,

futuramente, também em decisões para colegiados superiores, como é o caso

de alterações curriculares e criação de cursos.

Para esta fase de implementação da Política Ambiental para a UFRN,

foram detectadas as seguintes resoluções a serem submetidas aos Colegiados

superiores da instituição:

1. CONSEPE:

1.1. Ação 11.2.(AC), que cria estímulo à ênfase ambiental na atividade

acadêmica, através de pontuação na avaliação docente, com

repercussão para a Gratificação de Estímulo à Docência;

2. CONSAD:

2.1. Ação 4.4.3.(AD), que estabelece a exigência de certificados de

habilitação às pessoas que freqüentam ambientes insalubres e

periculosos;

2.2. Ação 7.5.(AD), que prevê o estabelecimento de um Plano de Obras;

2.3. Ação 8.(AD), que estabelece a fixação de papéis, hierarquias,

responsabilidades e procedimentos de rotina para a permanente

atualização dos dados ambientais da UFRN;

2.4. Ação 15.(AD), que prevê a fixação de um percentual mínimo de

investimentos para ações de caráter ambientais, pelas unidades

orçamentárias da instituição.

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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] – Autor não identificado, “Subsídios para a Formulação de uma Política

Nacional de Educação Ambiental”, Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos

Hídricos e da Amazônia Legal, Ministério da Educação e Desporto, Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA,

apresentado para discussão na Câmara Técnica Temporária de Educação

Ambiental do CONAMA, Brasília, DF, 4 de junho de 1996.

[2] – Autor não identificado, Rede Brasileira de Educação Ambiental,

Coordenação: Associação Projeto Roda Viva/RJ, Institudo de Estudos Sócio-

Econômicos/DF, Instituto Ecoar para a Cidadania/SP, Projeto Pró-Tamar/ES,

Rede Mulher de Educação/SP, “A Busca de uma Sociedade Sustentável”, IV

Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, ES, Brasil, 5 a 8 de agosto de 1997.

[3] – Paulo Adler, “A Escalada Humana e os Desafios Ambientais”, Revista

Marco Social, Tema Educação Para o Meio Ambiente, Instituto Souza Cruz, pp.

30-37, novembro, 2001.

[4] – Amartya Sem, “Desenvolvimento como Liberdade”, edição “Prêmio Nobel”,

Editora Companhia das Letras, 1999.

[5] – Maria de Assunção Ribeiro Franco, “Planejamento Ambiental Para a

Cidade Sustentável”, Editora da FURB (Universidade Regional de Blumenau), -

*ANNABLUME, FAPESP, 2000.

[6] – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, “Plano de Desenvolvimento

Institucional 1999-2008, Plano de Metas 1999-2003”, Editora Universitária,

Dezembro, 1999.

[7] – Equipe administrativa da UFRN – gestão 1999-2003, “Proposições Para

Uma Política Universitária”, série Universidade e Desafios Contemporâneos,

EDUFRN, Natal, junho, 1999.

[8] – Jacimara Guerra Machado e Comissão da Agenda Ambiental na

Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente, “Agenda Ambiental na

Administração Pública”, Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA),

Brasília, DF, 2001.

[9] – Grupo de Trabalho para Ações do Meio Ambiente e Educação Ambiental

na UFRN – GTMA, “Diretrizes para Elaboração de uma Política de Qualidade

Ambiental na UFRN”, série Universidade e Desafios Contemporâneos,

PROPLAN, UFRN, Natal, dezembro de 2000.

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[10] – B. Calheiros Bomfim, “Constituição da República Federativa do Brasil”,

11a Edição, Editora Destaque, Rio de Janeiro, 2002.

[11] – Diário Oficial, República Federativa do Brasil, Atos do Poder Legislativo,

“Lei no 9.795 de 27 de abril de 1999”, Brasília, DF, 28/04/1999.

[12] – ABNT, “Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes Para

Uso”, NBR ISO 14001, Rio de Janeiro, RJ, outubro, 1996.

[13] – Silva, E. D., Cestaro, L. A. e Araújo, R.G.O., “ Os Resíduos Sólidos do

Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte:

Composição, Quantificação e Gestão”, Soc. Territ., Natal, vol. 13, no 2, pp 47-

56, julho/dezembro, 1999.

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