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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
PROPOSTA DE
POLÍTICA AMBIENTAL PARA A
UFRN
Natal, 14 de maio de 2002
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE REITOR
Ótom Anselmo de Oliveira VICE-REITORA
Técia Maria de Oliveira Maranhão CHEFE DE GABINETE
Ana Teresa Torres Porpino PROCURADOR GERAL
Giuseppi da Costa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
José Willington Germano PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Maria Doninha de Almeida PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Nilson Sena de Almeida PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS
Célia Maria da Rocha Ribeiro PRÓ-REITOR DE RECURSOS HUMANOS
Ageu Almintas da Costa PRÓ-REITOR DE PLENEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
Lúcio Flávio de Sousa Moreira SUPERINTENDENTE DE INFORMÁTICA
João Batista Bezerra SUPERINTENDENTE DE INFRA-ESTRUTURA
Gustavo Fernandes Rosado Coelho SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO
Ana Maria Cocentino Ramos FUNDAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE PESQUISA E CULTURA
Ana Célia Cavalcanti
COMISSÃO PROPOSITORA
Ricardo Ferreira Pinheiro (Presidente) Gustavo Fernandes Rosado Coelho Francisco Pinheiro Lima Filho Dinarte Aeda da Silva Carla Soraia Soares de Castro Maria Beatriz Piccoli Correa Dias de Souza
REDAÇÃO Ricardo Ferreira Pinheiro
DIAGRAMAÇÃO
Ricardo Ferreira Pinheiro COLABORAÇÃO
Sérgio Marques Júnior Maria Pepita Vasconcelos Andrade
Líbia Maria Paiva de Oliveira (apoio em informática)
2
Proposta Submetida ao GRUPO DE TRABALHO PARA AÇÕES DO MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UFRN (GTMA), que, após a análise de um conjunto de sugestões, encaminhou, em 14 de maio de 2002 ao magnífico reitor da UFRN. Participaram das discussões no GTMA:
Ângela Lobo Costa Dinarte Aeda da Silva Francisco Pinheiro Lima Filho Gustavo Fernandes Rosado Coelho João Batista Bezerra José Queiroz Pinheiro Marciano Furukawa Marcos Lacerda Almeida Maria Beatriz Piccoli Correa Dias de Souza Maria Daisy Mosca de Sousa Maria de Fátima Souza Marjorie Medeiros Mônica Maria Fernandes de Oliveira Ricardo Ferreira Pinheiro Rosane Félix Técia Maria de Oliveira Maranhão
3
APRESENTAÇÃO E8USOIDS AOIJAN EJKSNCK Ótom anselmo de Oliveira Reitor Técia Maranhão Vice-Reitora
4
SUMÁRIO Assunto Página
A. Apresentação............................................................................................... 04
B. Sumário........................................................................................................ 05
1. Introdução.................................................................................................... 06
2. Meio Ambiente............................................................................................. 20
3. Aspecto Ambiental....................................................................................... 42
4. Impacto Ambiental....................................................................................... 48
5. Sistema de Gestão Ambiental..................................................................... 64
6. Prevenção da Poluição................................................................................ 85
7. Metodologias................................................................................................ 86
8. Responsabilidades....................................................................................... 88
9. Cronograma de Execução........................................................................... 90
10. Previsão de Gastos...................................................................................... 94
11. Resoluções................................................................................................... 97
12. Referências Bibliográficas............................................................................ 98
5
1. INTRODUÇÃO
A necessidade de garantir a sustentabilidade do planeta, diante das
ameaças que vem sofrendo em decorrência do crescimento populacional, do
desenvolvimento industrial e todas as suas conseqüências, em um quadro de
previsível esgotamento de grande parte dos recursos naturais consumidos para
alavancar tais crescimentos, tem afetado profundamente a cultura humana em
uma crescente preocupação com a preservação, para as gerações vindouras,
de um meio ambiente qualitativamente adequado para sua sobrevivência. Cada
vez mais cresce a preocupação com a ordenação do uso dos recursos naturais
do planeta e sua preservação, o que tem afetado significativamente as
estratégias de planejamento, desde o planejamento doméstico, para muitos,
até o planejamento de grandes instituições, indústrias empresas e entidades
onde se desenvolve qualquer tipo de atividade humana.
Tratada como exagero romântico ou ideológico até a década de 70 pelos
mais importantes atores das atividades políticas, administrativas, industriais e
empresariais de todo o mundo, a questão ambiental chega ao século XXI como
um paradigma para a preservação do planeta e sobrevivência da humanidade,
que toma consciência de que toda atividade humana gera impacto ambiental e,
portanto, deve passar a ser orientada através de um planejamento voltado para
a sustentabilidade.
É possível, através de um breve relato histórico, acompanhar este
processo evolutivo em escala internacional, verificando trecho do trabalho
referido em [1]:
“A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada
em junho de 1972, conhecida como Conferência de Estocolmo, levou a Unesco
e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA a criarem,
no ano de 1975 o Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA.
Em cumprimento à recomendação 96, da Conferência de Estocolmo,
realizou-se em 1977, em Tbilisi (URSS), a primeira Conferência
Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Nesta conferência foram
definidas as finalidades, objetivos, princípios orientadores e estratégias para o
desenvolvimento da Educação Ambiental.
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das
Necessidades Básicas de Aprendizagem, aprovada na Conferência Mundial
6
sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien, Tailândia, de 5 a 9 de
março de 1990, reitera, entre seus objetivos, que: a satisfação das
necessidades básicas de aprendizagem ´confere aos membros de uma
sociedade a possibilidade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar
e desenvolver a sua herança cultural, linguística e espiritual, de promover a
educação de outros, de defender a causa da justiça social, de proteger o meio
ambiente...´
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, celebrada no Rio de Janeiro em junho de 1992, lançou os
desafios fundamentais que permearão as políticas dos governos das nações no
próximo milênio. Vários documentos são emanados da Conferência do Rio
onde o Brasil é signatário, entre eles destaca-se a Agenda 21 que apresenta
plano de ação para o desenvolvimento sustentável a ser adotado pelos países,
a partir de uma nova perspectiva para a cooperação internacional,
consagrando, no capítulo 36 ´a promoção da educação, da consciência política
e do treinamento´; a Convenção sobre mudança do clima que em seu Artigo 6
trata da “Educação, treinamento e conscientização pública´; A convenção sobre
Diversidade Biológica em seu Artigo 13 dispõe sobre a ´Educação e
conscientização Pública´. “...
Observe-se, do trecho acima, que a mudança de concepção já
demonstra, inclusive o direcionamento para a questão da Educação Ambiental
como uma prioridade. Pode-se destacar ainda, em [2], ao se referir à definição
de 1997 como o ano da Educação Ambiental no Brasil e no mundo, que esta
escolha deveu-se justamente pelo marco dos vinte anos de Tbilisi, enfatizando
que “...Conferência de Tbilisi é o marco fundamental, quando se lançou as
bases da Educação Ambiental e de onde se começou a definir a necessidade
de novos parâmetros para a construção do futuro da humanidade”.
A concepção paradigmática do meio ambiente é tratada, por exemplo, por
Paulo Adler [3] ao afirmar que “um questionamento acerca do nosso suposto
progresso vai se generalizando e aprofundando de maneira visível...”. Reforça
a afirmativa citando texto de Pierre Calame onde está escrito:
“O domínio do homem sobre a natureza tornou-se
tamanho que nenhuma pesquisa pode furtar-se, em nome da
liberdade de pesquisa, a se interrogar sobre suas aplicações
possíveis e até previsíveis, dadas as relações de força e as 7
lógicas em questão. Pois, como diz o historiador Gerard Holton: ‘o
processo da invenção científica não está em perigo; quem está
em perigo é a humanidade’ ”.
Aprofundando seu entendimento paradigmático de meio ambiente, Adler o
explica como algo que, “mesmo de maneira precária deve buscar a integração
entre os aspectos abióticos, bióticos e antrópicos, procurando-se evitar com
isso uma redução ao naturalismo (“ecologismo”) ou então ao seu extremo
oposto que é o sociologismo. Como afirma Christopher Flavin...ressaltando a
interdependência entre as questões ecológicas (no sentido convencional e
biológico) e as questões sociais:
Considerados há muito como questões distintas,
consignados a órgãos governamentais independentes, os
problemas ecológicos e sociais são, na realidade, interligados e
se reforçam mutuamente. O ônus da sujeira no ar e na água e
dos recursos naturais dizimados invariavelmente recai nos menos
favorecidos. E os pobres, por sua vez, são freqüentemente
compelidos a derrubar a árvore mais próxima ou a poluir o
córrego local, a fim de sobreviver. A solução de um problema sem
cuidar do outro é simplesmente inviável. A pobreza e o declínio
ambiental estão profundamente incorporados aos sistemas
econômicos modernos.’(Estado do Mundo 2001, Relatório Anual
do Worldwatch Institute, capítulo 1, Planeta Rico, Planeta Pobre)”.
A concepção acima encontra eco em outros autores do mundo atual,
como é o caso de Amartya Sen [4], que, vindo no sentido inverso, isto é, dos
conceitos clássicos de desenvolvimento para sua concepção de
desenvolvimento (“...desenvolvimento pode ser visto como um processo de
expansão das liberdades reais que as pessoas desfrutam.”), inclui parâmetros
de liberdade, envolvendo, justiça, democracia, oportunidade social, a liberdade
individual (como um comprometimento social) e outros. Para apresentar seu
conceito de “Desenvolvimento com Liberdade”, salienta “a necessidade de uma
análise integrada das atividades econômicas, sociais e políticas envolvendo
uma multiplicidade de instituições e muitas condições de agente relacionadas
de forma interativa.” .
Amartya Sen concentra-se “nos papéis e interrelações entre certas
liberdades instrumentais cruciais, incluindo oportunidades econômicas, 8
liberdades políticas, facilidades sociais, garantias de transparência e segurança
protetora”. Trata “As disposições sociais, envolvendo muitas instituições (o
Estado, o mercado, o sistema legal, os partidos políticos, a mídia, os grupos de
interesse público e os foros de discussão pública, entre outras),...”
investigadas segundo “sua contribuição para a expansão e a garantia das
liberdades substantivas dos indivíduos, vistos como agentes ativos de
mudança, e não como recebedores passivos de benefícios.”
Já Maria de Assunção Ribeiro Franco [5], segue linha semelhante quando
apresenta crítica do economista-ecológico Robert Costanza, baseado na teoria
dos ecossistemas, em que separa as idéias de Progresso e Evolução. Citando
este autor, Assunção escreve que “...a idéia de progresso e de
desenvolvimento econômico envolve a noção de crescimento em uma
determinada direção formando um sistema de equilíbrio estático
freqüentemente considerado pela economia convencional; já o
desenvolvimento sustentável exige a idéia de evolução, a qual implica num
sistema de não-equilíbrio dinâmico e em adaptação.”.
O encadeamento de algumas afirmações de Assunção é útil para auxiliar
a levar este documento do contexto mais geral para chegar à questão da
política ambiental para uma instituição Universitária pública brasileira, tomando-
se trechos em que ela estabelece os conceitos mais gerais, passa pela Agenda
21 e chega a questões presentes na problemática nacional e, portanto, afetas à
instituição UFRN.
Pode-se começar com o trecho em que Assunção defende o
“Planejamento Ambiental”, afirmando que, “Dado o fracasso do planejamento
fundamentado na visão economicista ou estratégico militar de cunho
nacionalista, e tendo em vista o colapso urbano e o avizinhamento da escassez
de elementos básicos naturais, tais como água potável, ar e alimentos, já para
o início do século XXI, acredito que a vida futura no planeta só será possível
mediante o Planejamento Ambiental, entendido com entrelaçamentos inter,
multi e trans-escalares. Essa revolução deverá dar-se com a inclusão da visão
ecossistêmica em três instâncias: nos ecossistemas urbanos, nos
agroecossistemas e nos ecossistemas naturais. Isso, é claro, se desejarmos
preservar a vida, tal como a conhecemos hoje, e a própria espécie humana no
planeta Terra.”.
9
Referindo-se à Agenda 21, Assunção encontra apoio para as concepções
de planejamento aqui referidas, citando que esta, “em seu capítulo 7, prescreve
a necessidade do Planejamento Ambiental, afirmando que a redução da
pobreza urbana só será possível mediante o planejamento e a administração
do uso sustentável do solo.”
Para dar mais clareza ao termo sustentabilidade, muito utilizado em seu
livro, Assunção volta a tratar do planejamento e da economia, afirmando que
“na última década a referida ciência sofreu transformação radical a ponto de
hoje se falar freqüentemente em Economia Ambiental ou Economia Ecológica.
O termo sustentabilidade apresenta, assim, um caráter dinâmico que se afasta
muito da idéia de equilíbrio estático dos economistas clássicos, refere-se a um
processo evolutivo sustentável de mudança contínua”.
Assunção reconhece, contudo, dificuldades para a efetivação, a nível
político e econômico, do Desenvolvimento Sustentável nos programas de
governo: “É que na verdade o Desenvolvimento Sustentável, quando aplicado
isoladamente e em pequenas escalas, opõe-se à ordem do mercado atual
conhecida como globalização”. Contudo, a autora defende a idéia de que
“aplicado em larga escala, ele (o Desenvolvimento Sustentável) poderia ser o
princípio regulador dos chamados efeitos da globalização perversa.”
A partir dessas reflexões, é que foi montada a presente proposta de
Política Ambiental para a UFRN, cuja forma, embora possa levar a um
prolongamento no processo de proposição, discussão e implementação,
procura tratar a instituição no máximo possível de sua complexidade,
considerando suas características de centro de pluralidade, sua diversidade de
atividades e finalidades. Tudo, portanto, sob o princípio preliminar de ser uma
instituição pública na qual se pratica o ensino, a pesquisa e a extensão universitária.
O estabelecimento de um Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA)
não é uma atividade simples. Deve ser investido tempo no seu planejamento e
exige a disponibilidade de recursos para sua implantação.
O SGA é um processo de gerenciamento das atividades de uma
Instituição que têm impacto no ambiente. Caracteriza-se por envolver todos os
membros da Instituição na proteção ambiental e por ser pró-ativo e sistêmico.
Isto é, seu foco é na ação e no pensamento pró-ativo e reforça o melhoramento da proteção ambiental pelo uso de um único sistema de 10
gerenciamento, permeando todas as funções da Instituição. Deve ser o
resultado de uma política de priorização do meio ambiente e do
desenvolvimento.
Desta forma, é fundamental à UFRN reconhecer a gestão ambiental como
uma das principais prioridades da instituição e fator preponderante para o
desenvolvimento, integrando-se, plenamente, como elemento essencial de
gestão, com o pleno cumprimento dos gestores, em todas as suas atividades-
meio e atividades-fim.
1.1. A Especificidade da Universidade Pública
O ideal clássico de Universidade
estabelece que sua função precípua diz respeito à
produção e disseminação do conhecimento. Assim,
caberia a ela a transmissão da cultura, a
investigação científica, a educação dos novos
homens de ciência e cultura, o ensino das
profissões e, finalmente, a prestação de serviços à
sociedade, mediante o desenvolvimento de
atividades denominadas de extensão.[6,7]
A instituição universitária, como se pode ver, possui peculiaridades nos
seus objetivos que diferenciam bastante seu planejamento daquele que pode
ser implementado a empresas do chamado “setor produtivo”, nas quais um
fluxo de processamento através de etapas bem definidas transforma matéria
prima em produtos industrializados em quantidade, peso, forma e uso
facilmente observáveis, quantificáveis, mensuráveis e, portanto passivos de
comparação e da aplicação de critérios de qualidade. A produtividade de
empresas com tais características também pode ser determinada de forma
relativamente fácil, de modo que é possível estabelecer padrões qualitativos e
quantitativos para produtos e para o produtor, como um todo.
Os produtos fundamentais de uma universidade, o ensino, a pesquisa e a
extensão, são de difícil mensuração, ainda que por critérios de comparação
pois envolvem o pensar, o discernir e o criar humanos que, mesmo em
condições idênticas, resultam sempre em produtos muito diferenciados.
11
Pode-se citar como exemplo as questões relacionadas com o conforto
ambiental e de comunicações que incluirão vários aspectos de interesse
interno à universidade, cujo enquadramento como aspecto ou impacto
ambiental deve-se à influência que podem vir a ter nos resultados de suas
atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão universitária). A eficiência
do sistema de comunicações de dados, por exemplo, é vital, nos tempos atuais
para a obtenção de um bom padrão de qualidade nessas atividades.
Um sistema de gestão ambiental para a UFRN, portanto, precisa levar em
consideração todas as suas peculiaridades. Na denominada atividade-meio,
muitas vezes é possível estabelecer critérios de aferição quantitativos e
qualitativos (mas nem sempre), contudo, na atividade-fim, dificilmente é
possível estabelecer critérios. É indiscutível que a Política de Gestão Ambiental
da UFRN deve estabelecer objetivos, metas e ações voltados para que a
instituição cumpra de forma ambientalmente correta em nível de qualidade
cada vez maior suas atividades-fins e que, para desenvolve-las, gere o mínimo
admissível de impactos ambientais. Além disso, como produtora e
disseminadora de conhecimento, a UFRN necessita contribuir para que a
“consciência ambiental” e alternativas de melhoria da qualidade ambiental
relacionadas com as atividades acadêmicas que desenvolve atinja com
resultados benéficos à sociedade, especialmente à sociedade que a circunda.
Isto exige, portanto, que na Política Ambiental para a UFRN seja incluída a
produção de conhecimento de caráter ambiental, assim como nos conteúdos
das práticas de ensino das profissões e na troca de idéias, experiências e
conhecimentos vivenciados nas atividades de extensão.
Assim sendo, o sistema de gestão que aqui será proposto buscará definir
metas e ações de cunho acadêmico que estimulem a atividade-fim com objetivo e responsabilidade ambiental. Ao mesmo tempo, definirá, metas e ações de cunho administrativo, capazes de assegurar, prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam alcançados. Além
disso, procurará garantir que os impactos resultantes de todas as atividades sejam minimizados a ponto de que nenhuma atividade desenvolvida pela instituição venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além de limites considerados aceitáveis.
12
O sistema de gerenciamento ambiental para a UFRN, como universidade
pública com as características institucionais que possui, deve conter os
seguintes elementos:
• Uma política ambiental implementada pela Administração Central, abrangente a toda a comunidade, que priorize as questões do meio ambiente e desenvolvimento, dentro de um conceito interdisciplinar, onde o objetivo acadêmico deve ser sempre o determinante das necessidades institucionais, permeando os dois conjuntos de suas atividades: MEIOS e FINS;
• Identificação dos aspectos ambientais e dos impactos significativos;
• Estabelecimento de objetivos e metas que dêem suporte à política
ambiental;
• Um programa de gerenciamento ambiental;
• Definição de papéis, responsabilidades e autoridade;
• Treinamento e conhecimento dos procedimentos;
• Processo de comunicação do sistema de gerenciamento ambiental com
todas as partes interessadas;
• Procedimentos de controle operacional;
• Procedimentos para emergências;
• Procedimentos para monitorar e medir as operações de significativo impacto
ambiental;
• Procedimentos para corrigir não conformidade;
• Procedimentos para gerenciamento dos registros; e
• Programa de acompanhamento e ação corretiva.
Tudo isto deverá ser convertido em ações a serem implementadas com o
objetivo principal de promover a melhoria do ambiente de trabalho, da integração e do exercício do papel institucional junto à sociedade, pelo
alcance dos seguintes objetivos específicos [8]:
Estímular e promover mudanças dos hábitos dos componentes da
comunidade universitária;
Promover a reflexão sobre os problemas ambientais em todos os níveis de
envolvimento e participação na instituição;
13
Adotar atitudes e procedimentos que levem ao uso racional dos recursos
naturais e dos bens públicos;
Reduzir da destinação inadequada dos resíduos produzidos;
Estabelecer a ética como referência de comportamento na instituição;
Buscar a elevação da auto-estima de todos os envolvidos direta ou
indiretamente com a instituição, em relação à mesma;
Proporcionar a cada integrante da comunidade universitária um
conhecimento gradativo da relação sociedade/natureza, de forma a levá-lo
à adoção de uma postura responsável perante a problemática ambiental,
que leve a UFRN a estimular e promover ações com ênfase no
desenvolvimento de valores e comportamentos diferentes na relação da
sociedade com o meio ambiente e que defenda a necessidade de um
conhecimento integrado da realidade e procedimentos baseados na
investigação dos problemas ambientais, utilizando estratégias
interdisciplinares;
Adotar procedimentos acadêmicos que proporcionem a repercussão dos
resultados nos processos de difusão do conhecimento.
Na instituição universitária pública, um SGA dá atenção especial à comunicação com todos os envolvidos no processo (gestores, servidores,
estudantes e sociedade), fator de fundamental importância para alcançar os
objetivos e metas estabelecidos.
A implantação de um SGA permite minimizar os desperdícios, reduzir
custos, e aumentar a proteção ambiental. Ao dar ênfase ao melhoramento
contínuo, o sistema proporciona economias crescentes à medida em que está
funcionando. Além disso, demonstra que a Instituição tem uma preocupação
com o ambiente, dotando-a de maior credibilidade perante a sociedade.
No ano de 1998, um conjunto de Servidores da UFRN iniciou, através de
reuniões, o trabalho de propor um Sistema de Gestão ambiental para a
instituição, ao que se denominou Programa de Gestão Ambiental para a UFRN,
PROGEA. A partir destas propostas, a reitoria criou uma comissão
Permanente de Meio Ambiente. Embora tenha havido descontinuidade do
processo, deve-se resgatar a importância do PROGEA para a discussão que
atualmente se desenvolve e que origina esta Política Ambiental para a UFRN,
14
tanto pelas importantes contribuição que dali resultaram, como pelo fato de ter
se tratado de iniciativa própria daquele conjunto de Servidores.
O Plano de Desenvolvimento Institucional para o decênio 1999-2008
(PDI) e Plano de Metas para a gestão Administrativa para o período 1999-2003
[6], já foi elaborado de acordo com a concepção de Planejamento Ambiental.
Nele, está definida a Missão institucional da UFRN: “A missão da UFRN, como
instituição pública, é educar, produzir e disseminar o saber universal, contribuir
para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a
democracia e a cidadania.”
A figura 1 apresenta um diagrama esquemático contendo as grandes
políticas da gestão e os principais objetivos, onde se pode ver que o conjunto
das políticas administrativas articula um Projeto de Modernização da
infraestrutura organizacional com a política de capacitação de Recursos
Humanos e o Planejamento, este incluindo em destaque a questão da
segurança e do Meio Ambiente. Estas políticas administrativas, segundo a
concepção do PDI, têm a finalidade de dar suporte à instituição no
cumprimento de sua Missão, cujas atividades-fins encontram-se articuladas
através das políticas Acadêmicas, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão
Universitária. Os dez principais objetivos da gestão, vistos na figura 1,
encontram-se, portanto, vinculados a todas essas políticas.
Nos primeiros encaminhamentos da gestão 1999-2003 e atendendo
sugestão da Comissão de Orçamento no que tange à criação de uma
Comissão para Proceder Estudos e Propor Alternativas de Otimização do
Consumo da Energia Elétrica na instituição, a Administração Central da UFRN
criou um Grupo de Trabalho para Ações do Meio Ambiente e Educação
Ambiental na UFRN (GTMA), o qual teve como papel articular, de forma
organizada e planejada, ações de diversos setores que geram impacto
ambiental nos campi da UFRN.
No primeiro momento da articulação das mais diversas ações conhecidas
na UFRN dentro da questão do meio ambiente foram identificadas as seguintes
áreas, que compuseram de forma inicial o GTMA:
• Educação Ambiental
• Resíduos:
Sólidos
15 Efluentes
• Plano Diretor:
Ocupação e uso do solo
Cobertura vegetal
Sistema viário
• Racionalização do consumo de energia e energias alternativas
• Água e Esgoto:
Abastecimento de água
Esgotamento sanitário
• Qualidade do ambiente e das relações pessoais de trabalho
Segurança do trabalho
Conforto ambiental
Relações humanas
Como primeiro resultado deste processo articulatório, o GTMA propôs um
conjunto de Diretrizes para a Elaboração de uma Política de Qualidade
Ambiental na UFRN [9]. O passo seguinte foi a criação da Comissão Para
Propor a Política Ambiental Para a UFRN que atuou, concomitantemente, na
articulação de dois Projetos Institucionais relacionados com a Educação e
Gestão Ambiental da Instituição, envolvendo propostas de ações de Ensino,
Pesquisa e Extensão, que serão submetidos ao Ministério do Meio Ambiente e
constituíram-se em importantes e inéditos elementos estimuladores da
integração entre vários dos atores do “processo ambiental” da UFRN. Os
projetos denominam-se “Unidade de Tratamento Integral de Resíduos”,
proposto por docentes do Departamento de Química, e “Programa de
Educação Ambiental na Universidade Federal do rio Grande do Norte (UFRN)”,
que contempla um conjunto de projetos envolvendo docentes do Centro de
Biociências, Centro de Tecnologia e Centro de Ciências Exatas e da Terra.
Além disso, a UFRN participa como instituição parceira no Projeto
recentemente aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente denominado
“Agenda 21 para Natal”, elaborado pela Comissão Pró-Agenda 21 que envolve
várias instituições do Município do Natal.
O dispêndio de uma atenção mais cuidadosa no objetivo geral e nos
específicos acima referidos, demonstra que o grande desafio da Universidade,
como de toda a sociedade, é conscientizar as pessoas sobre a necessidade
de:
16
• Rever seus valores, atitudes e comportamento em relação ao meio
ambiente;
• Participar dos esforços voltados ao desenvolvimento da sociedade.
Desta forma, será fundamental sensibilizar, através de um Programa de Educação Ambiental, a comunidade universitária, para desempenhar suas
tarefas institucionais de forma ambientalmente responsável e consciente,
incentivando cada um dos seus membros a adotar uma postura de
responsabilidade perante o meio ambiente em suas tarefas extra-institucionais.
A Educação Ambiental, seja na atividade meio ou na atividade fim, é, portanto
a maior prioridade da Política Ambiental para a UFRN.
É importante lembrar que a legislação brasileira já induz fortemente a esta
priorização, através dos artigos 205 e 225 da Constituição Federal [10], assim
como da Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999 [11], que dispõe sobre a
educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências. A observação desta Lei demonstra uma ampla
possibilidade de contribuições que devem ser providenciadas pela UFRN, por
ser uma Universidade Pública, pela sua missão de educar, produzir e
disseminar conhecimentos e o compromisso de contribuir para o
desenvolvimento humano comprometida com a justiça social, a democracia e a
cidadania [6].
A conclusão dos dois Projetos Institucionais já referidos e a entrega à
Comunidade Universitária deste documento expressando a Política Ambiental
para a UFRN, deflagram a entrada da nossa Universidade em uma nova era no
que tange à questão do espírito de preservação ambiental, seja nos
procedimentos internos que representam o cumprimento de todas as suas
atividades FINS e MEIOS, seja na sua ação, enquanto instituição produtora e
reprodutora de conhecimento, socialmente inserida. Cada área e subárea
temática tem objetivos voltados às suas especificidades, todos englobados no
objetivo geral que norteia a Política Ambiental para a UFRN, cuja prioridade
máxima foi fixada na Educação Ambiental.
17
Visando garantir a continuidade e rápida evolução institucional na questão
ambiental, a Política aqui apresentada e os Projetos Institucionais
encaminhados ao Ministério do Meio Ambiente, priorizaram com destaque a
questão da Educação Ambiental, e foram articulados com o Projeto da Escola
Figura 1 – Políticas e Objetivos estabelecidos no Plano de
Desenvolvimento Institucional.
18
de Extensão Paulo Freire. A Escola de Extensão já vem sendo estruturada,
devendo abrigar como um programa prioritário o Programa de Educação
Ambiental da UFRN, numa soma e racionalização de esforços que permitiu a
fixação de espaço físico onde se instalará a primeira e na qual será executado
o segundo.
Embora levando em consideração as especificidades da instituição, mas
objetivando que a implementação da política aqui proposta ocorra de forma o
mais compatível possível com sistemas de gestão ambiental já conhecidos e,
portanto, com mais facilidade de acompanhamento técnico na sua execução, a
Comissão Propositora procurou adotar, sempre que possível, a norma NBR
ISO 14001 [12]. Ao longo desta proposta, haverão capítulos tratando dos
aspectos e dos impactos ambientais da UFRN. Cabe esclarecer previamente
que as informações sobre os aspectos ambientais, assim como sobre os
impactos que aparecerão ao longo do texto são preliminares. Será parte da
política a confirmação, detalhamento e permanente atualização das mesmas.
19
2. MEIO AMBIENTE
Desenvolver um plano de gestão ambiental para uma instituição
universitária é bastante diferente de uma outra organização qualquer cuja
atividade seja industrial ou empresarial em geral. Isto porque a universidade,
embora não seja uma geradora de impactos em grande escala como numa
indústria, desenvolve atividades em uma grande variedade de áreas, sendo
potencial geradora de impacto dos mais diversos tipos. Por outro lado, como
produtora e disseminadora de conhecimento, a própria universidade é
responsável pelo desenvolvimento de pesquisas, pela geração de novas
tecnologias e pela socialização dos conhecimentos, necessários ao combate
de tais impactos. Deve ainda a universidade ser agente ativo no processo de
conscientização das pessoas (dentro e fora da comunidade universitária), para
o respeito e cuidado com o meio ambiente em suas atividades pedagógicas
como um todo e, especialmente em programas específicos de educação
ambiental.
Para descrever de forma completa o meio ambiente em que se insere a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, primeiro é necessário explicitar
os diversos espaços pertencentes e/ou ocupados pela instituição. A UFRN
desenvolve suas atividades em dezoito (18) “macro-espaços” geograficamente
separados, os quais são subdivididos pelas muitas unidades, subunidades,
setores e divisões.
Figura 2 – Organização da estrutura física na ocupação dos espaços da UFRN.
O termo acima utilizado, “macro-espaço”, portanto, indica um imóvel
pertencente à UFRN cuja localização geográfica é isolada das demais. A figura
20
2.a ilustra em diagrama de blocos a hierarquização dos espaços físicos,
conforme será adotada nesta proposta. Nela, as figuras 2.b e 2.c indicam
exemplos de aplicação. A seguir, serão enumerados estes espaços principais,
sendo que a relação já distribui, no caso do Campus Biomédico e das unidades
acadêmicas do interior, as principais subdivisões que precisam ser
consideradas:
1. Campus Universitário Central;
2. Campus Biomédico:
2.1. Centro de Ciências da Saúde;
2.2. Hospital Universitário Onofre Lopes;
2.3. Maternidade Escola Januário Cicco;
2.4. Hospital de Pediatria;
2.5. Departamento de Odontologia1;
2.6. Banco de sangue da UFRN;
3. Museu Câmara Cascudo;
4. CRUTAC;
5. Departamento de Oceanografia e Limnologia;
6. Edifício da antiga Escola Industrial;
7. Residência Universitária da Rua Potengi;
8. Residências Universitárias da Rua Mipibú;
9. Sedes acadêmicas do Interior:
9.1. CERES: Campus Universitário de Caicó;
9.2. CERES: Residência Universitária de Caicó;
9.3. CERES: Museu do Seridó;
9.4. CERES: Campus Universitário de Currais Novos;
9.5. Núcleo de Ensino Regional de Macau;
9.6. Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz;
10. Hospital Universitário Ana Bezerra;
11. Colégio Agrícola de Jundiaí;
12. Fazenda Santa Mônica.
Uma rápida descrição de cada um desses espaços e suas
circunvizinhanças, à luz do meio-ambiente, será apresentada a seguir.
21
1 Localizado geograficamente distante das demais unidades do Campus Biomédico, sendo tratado como um macro-espaço.
Antes da descrição, é importante registrar que, apesar das dificuldades
orçamentárias, pouco a pouco vêm sendo implementadas melhorias ligadas
aos aspectos ambientais, cabendo registrar:
• os investimentos já realizados na rede elétrica de alta tensão,
especialmente em equipamentos de proteção, que reduziram
significativamente as ocorrências de distúrbios na rede interna e,
consequentemente, os danos antes frequentes em equipamentos da
UFRN e perturbações provocadas a outros consumidores da COSERN
das proximidades;
• a reorganização do sistema de segurança que reduziu
significativamente o número de ocorrências registradas;
• a ligação de quase a totalidade das unidades físicas à rede interna de
esgotos e à estação de tratamento;
• a plena operacionalização da Estação de Tratamento de Esgotos da
UFRN (ETE) e o reaproveitamento, para irrigação, das águas
residuárias (efluentes finais) em plantações no campus universitário
central;
• as ações de combate ao desperdício de água, cujos resultados podem
ser sentidos, no campus universitário central, através das medições
da vazão do fluxo de entrada dos efluentes na Estação de Tratamento
de Esgotos da UFRN, que indicam uma redução em torno de 40 %;
• várias melhorias no sistema viário do campus universitário central e no
campus biomédico;
• implantação do sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos
domésticos (papel, papelão, metais, vidros e plásticos), no campus
universitário central e biomédico;
• uma significativa mudança com relação à cobertura vegetal, ao
ajardinamento e limpeza das áreas comuns do campus universitário
central.
2.1. Campus Universitário Central
A figura 3 mostra um desenho em perspectiva do Campus Universitário
Central da UFRN, que concentra a maior parte das atividades da instituição.
22
Pela quantidade e diversidade de atividades nele realizadas é também a área
onde a maior variedade de impactos ambientais pode ser esperada.
O Campus Universitário Central ocupa uma área de ww m2 , localiza-se
em região de dunas situada entre bairros residenciais do Natal e a área de
preservação ambiental do Parque das Dunas. No subsolo desse espaço existe
um lençol freático que serve de abastecimento de água potável para o próprio
Campus Universitário e que também tem significativa importância para o
abastecimento de água potável do Município do Natal.
No Campus Central, a UFRN realiza uma grande diversidade de
atividades que geram uma igual diversidade de resíduos que podem ser assim
classificados:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Especiais:
Hospitalares
Radioativos
Industriais
Efluentes:
Sanitários
Químicos
Em estudo publicado em 1998 [12], concluiu-se que no Campus
Universitário Central da UFRN são produzidas 368 t/ano de resíduos,
distribuídas de acordo com a tabela 1.
A questão urbanística, que ainda carece de normatização definitiva para
todos os espaços ocupados pela UFRN, também é significativa. Dado o grande
número de estudantes, professores e Servidores Técnico Administrativos que
23
Figura 3 – Vista do Campus Universitário Central da UFRN em perspectiva.
24
TABELA 1 ESPÉCIE PROPORÇÃO (%)
Matéria Orgânica 54,41
Papel e papelão 17,75
Plásticos 8,11
Resíduos de
banheiro
5,39
Vidro 3,95
Alumínio 0,37
Outros metais 1,56
Lixo hospitalar 0,33
Outros materiais 8,13
constitui a comunidade universitária, a ocupação de espaços, a circulação de
veículos (e às vezes até de pessoas), a interseção de boa parte de sua malha
viária (o denominado “anel viário”) com a malha viária municipal nas
circunvizinhanças, o escoamento para os mais diversos bairros da cidade, a
disponibilização e circulação dos transporte urbanos, são problemas que
alcançam complexidade. A normatização deverá ser implementada através do
Plano Diretor, no qual deverão ser definidos os espaços ainda disponíveis para
ocupação, as ocupações adequadas, áreas, alturas, formas de acesso
abastecimento de água, energia elétrica, comunicação e despacho de
resíduos.
É necessário registrar, para que seja levado em consideração, que o
Campus Universitário Central foi encravado em sua atual localização após
desmatamento da área, cuja vegetação, caso ainda existisse, deveria ser
continuidade do Parque das Dunas. Desta forma, nos projetos voltados para a
definição da cobertura vegetal, onde a recuperação de mata nativa for
recomendada, será nessa área de preservação que se poderá encontrar
referência para as espécies a serem reintroduzidas.
O desmatamento e o planejamento inadequado durante o processo de
construção do Campus Universitário Central da UFRN estão entre os principais
causadores de uma série de incômodos citados pela comunidade universitária,
25
podendo-se citar como principais o calor, a umidade, a inadequação física dos
prédios ao acesso de deficientes físicos, baixa versatilidade de manobra das
instalações elétricas e de comunicação, pouca eficiência das instalações
hidrossanitárias e de escoamento de águas pluviais, localização inadequada de
estacionamentos e dificuldades para maximizar a eficiência do sistema de
segurança. Tais problemas repercutem em consumo exagerado de energia
elétrica (seja pelo excesso de aparelhos condicionadores de ar, seja por outros
desperdícios decorrentes de instalações inadequadas, como é o caso da água,
ou da inexistência de um processo de educação voltado para a otimização do
uso desta energia), desperdícios de água potável e riscos de impacto ao lençol
freático.
Acerca da produção de resíduos sólidos, cabe registrar que estes
resíduos são recolhidos pelo sistema de coleta da própria UFRN que os
entrega à URBANA2.
2.2. Campus Biomédico
O Campus Biomédico fica localizado no Bairro de Petrópolis, em Natal,
ocupando uma área de ww m2, próximo ao centro de Natal.
No campus biomédico encontram-se o Centro de Ciências da Saúde, a
Maternidade Escola Januário Cicco, o Hospital Universitário Onofre Lopes, o
Departamento de Enfermagem, uma Residência Universitária, o Hospital de
Pediatria (HOSPED) e o Banco de Sangue da UFRN.
A figura 4 apresenta um desenho em planta de situação do Campus
Biomédico. Pode-se perceber, através dela, a elevada concentração de
edifícios existente.
O principal impacto ambiental verificado no Campus Biomédico é a
elevada produção de resíduos hospitalares, mas também há incidência de
resíduos bioquímicos e resíduos sólidos convencionais.
26
2 Companhia de Serviços Urbanos de Natal.
Figura 4 – Desenho em planta baixa do Campus Biomédico da UFRN.
27
Muitos outros impactos ambientais também podem ser citados com
relação ao Campus Biomédico:
• Na questão viária, pelo fato de ser frequentado por um grande número
de pessoas, representando um elevado fluxo de veículos e por ser
situado em área de intensa circulação da cidade, acrescentando-se o
espaço interno limitado para estacionamento (ver figura 4) que obriga
à ocupação de importantes ruas e avenidas da cidade em sua
periferia. Podem ser citadas como envolvidas na região de impacto as
avenidas Getúlio Vargas, Nilo Peçanha e Cordeiro de Farias;
• Nas instalações físicas, por se constituir de edifícios antigos,
inadequados às funções para as quais estão sendo utilizados,
representando desconforto individual e coletivo aos Servidores,
Estudantes e demais usuários;
• Pelos gastos excessivos de energia elétrica e água, decorrentes
também de instalações antigas e inadequadas, além da falta de um
processo continuado de educação ambiental voltado para a
racionalização do uso destes recursos. O crescimento acelerado das
atividades da UFRN no Campus Biomédico vem determinando um
crescimento também elevado do consumo de água.
Os efluentes sanitários são despachados à CAERN, através do sistema
de esgotamento da companhia, não havendo tratamento ou separação prévios.
A concentração maior dos resíduos produzidos no Campus Biomédico da
UFRN pode ser assim resumida:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Especiais:
Hospitalares
Efluentes:
Sanitários
Químicos
28 2.2.1. Departamento de Odontologia
Embora parte academicamente constituinte do Campus biomédico, o
Departamento de Odontologia, ou faculdade de Odontologia, como é mais
conhecido, localiza-se em um outro bairro da cidade, o bairro de Morro Branco,
em Natal, ocupando uma área de ww m2, na Av. Salgado Filho, esquina com a
Rua Antônio Basílio.
Os principais impactos ambientais verificados no Departamento de
Odontologia são a produção de resíduos hospitalares, o impacto viário e
eventuais afloramentos do lençol freático.
Detalhando melhor os principais impactos registrados, pode-se citar:
• Na questão viária, pelo fato de ser frequentado por um grande número
de pessoas, representando um elevado fluxo de veículos e por ser
situado em área de intensa circulação da cidade, acrescentando-se o
espaço interno limitado para estacionamento que obriga à ocupação
da Rua Amintas Barros como área de estacionamento e provocando o
congestionamento da mesma;
• Nas instalações físicas, por se constituir de edifício antigo, com alguns
ambientes inadequados às funções para as quais estão sendo
utilizados, representando desconforto individual e coletivo aos
Servidores, Estudantes e demais usuários;
• Pela falta de um processo continuado de educação ambiental voltado
para a racionalização do consumo de água energia elétrica;
• Os efluentes sanitários são despachados à CAERN, através do
sistema de esgotamento da companhia, não havendo tratamento ou
separação prévios, principalmente dos resíduos químicos para os
quais deveria haver um pré-tratamento;
• Na ocorrência de chuvas intensas, observa-se o afloramento do lençol
freático, demonstrando que a área ocupada não levou em
consideração a perfuração de poços artesianos (que veio a ocorrer
anos depois da construção do edifício) para abastecimento da
população residente nas proximidades, e que pode vir a sofrer impacto
dada a proximidade do lençol;
• A produção de resíduos hospitalares;
29
Deve-se registrar ainda, complementarmente, que o edifício possui fossa
séptica, a qual está desativada em decorrência da conexão ao sistema de
esgotamento sanitário da CAERN. Os resíduos domésticos, orgânicos e
hospitalares, são recolhidos pela Superintendência de Infraestrutura da UFRN
e entregues à URBANA. O abastecimento de água potável é proveniente da
CAERN. A distribuição dos resíduos produzidos no Departamento de
Odontologia pode ser assim resumida:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Especiais:
Hospitalares
Efluentes:
Sanitários
Químicos
2.3. Museu Câmara Cascudo
O Museu Câmara Cascudo fica localizado no Bairro do Tirol, em Natal,
ocupando uma área de WW m2, dos quais, ee m2 ocupados por área
construída. Apesar de ser localizado em área urbana da região Central da
cidade não representa impacto significativo em termos do aspecto viário.
O abastecimento de água é suprido pela CAERN, que também recebe os
resíduos de efluentes sanitários.
Há previsão, com o crescimento de suas atividades, da produção de
resíduos químicos em pequena escala.
Embora represente uma produção muito reduzida de resíduos, será
apresentado a seguir o resumo:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
Químicos (previsão futura) 30
2.4. CRUTAC
O CRUTAC é sediado no bairro de Lagoa Seca, em terreno de ww m2 e
ocupando ee m2 em área construída, terreno este que inclui um grau elevado
de arborização. A principal atividade registrada atualmente na sede é com
cursos para formação de professores da rede pública (PROBÁSICA).
Apesar de ser localizado em área urbana da região Central da cidade não
representa impacto significativo em termos do aspecto viário.
O abastecimento de água é suprido pela CAERN, que também recebe os
resíduos de efluentes sanitários.
A produção de resíduos é muito reduzida, sendo um resumo apresentado
a seguir:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.5. Departamento de Oceanografia e Limnologia;
O Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) é localizado na
área costeira central de Natal, na Av. Sen. Dinarte Mariz, mais conhecida como
Via Costeira. O terreno ocupa uma área de ww m2, com ee m2 de área
construída.
O impacto viário da inserção do DOL na região onde se localiza é
insignificante tendo em vista que o fluxo de pessoas ao Departamento é
pequeno. Convém ressaltar, entretanto, que, havendo perspectivas de
crescimento significativo desse fluxo em função de expansão de atividades,
será necessário levar a questão em consideração em termos de planejamento,
já que o fluxo de veículos na “Via Costeira” é intenso e mantém-se crescente.
Do ponto de vista de disponibilidade de áreas para expandir vagas para
estacionamento não se constitui em problema maior dado que seu
estacionamento ainda é sub-utilizado e que o terreno admite expansão.
31
A região não é atendida pelo sistema de saneamento da CAERN,
utilizando-se, portanto, fossas sépticas para o despacho dos resíduos
sanitários, junto aos quais também são depositados, em pequena quantidade,
resíduos químicos e bioquímicos rejeitados em seus laboratórios. Há previsão
de que a área venha a ser atendida pela CAERN no atendimento ao esgoto
sanitário e, para isso, será necessário planejar um sistema adequado para o
despacho dos rejeitos, que exigirá, obras de custo significativo pois envolverá a
construção de uma estação elevatória, sistema de bombeamento e recalque,
tanques para deposição e outros equipamentos.
O abastecimento de água é atendido pela CAERN e os resíduos sólidos
domésticos são recolhidos pela própria UFRN e repassados à URBANA.
Resumo dos resíduos verificados no DOL:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Efluentes:
Sanitários
Químicos
2.6. Edifício da antiga Escola Industrial
O edifício, de arquitetura antiga preservada, ocupa terreno e área
construída de ee m2, encravado no Centro do Natal, em região na qual se
registra elevada densidade de tráfego, o que exigirá, na proposição de
qualquer expansão de atividades, um projeto que concilie não apenas a
questão do escoamento de tráfego na região mas também para garantir o
estacionamento de veículos.
Nesta área, funciona atualmente o Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem e, mediante seção da UFRN, o espaço é também utilizado como
sede à Associação de Ex-combatentes e para apoio a um conjunto de
atividades culturais, envolvendo grupos de teatro, musicais e artesãos.
O abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário são
atendidos pela CAERN. 32
Resumo de resíduos produzidos:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.7. Residência Universitária da Rua Potengi
Trata-se de um edifício localizado na região central de Natal, próximo ao
Campus Biomédico, que ocupa terreno de ww m2 e área construída de ee m2,
em região na qual se registra significativa densidade de tráfego. Não dispõe de
estacionamento interno, o que praticamente inviabiliza a possibilidade de uso
futuro para atividades acadêmicas. A utilização como Residência Universitária
evita a geração de aspectos ambientais viários, já que os estudantes
residentes, por serem carentes financeiramente, dificilmente dispõem de
veículos automotores.
O abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário são
atendidos pela CAERN.
Resumo de resíduos produzidos:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.8. Residências Universitárias da Rua Mipibú
São duas Residências Universitárias, uma masculina e outra feminina,
cujos edifícios localizam-se na região central de Natal, próximo ao Campus
Biomédico, ocupando terreno de ww m2 e área construída de ee m2. Na região,
registra-se significativa densidade de tráfego. Não dispõe de estacionamento
interno, o que praticamente inviabiliza a possibilidade de uso futuro para
atividades acadêmicas. A utilização como Residência Universitária evita a
33
geração de aspectos ambientais viários, já que os estudantes residentes, por
serem carentes financeiramente, dificilmente dispõem de veículos automotores.
O suprimento de água é realizado pelo sistema de abastecimento da
CAERN. A elevação do lençol freático quando da ocorrência de fortes
pancadas pluviométricas é um aspecto preocupante, principalmente tendo em
vista que o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.
Resumo de resíduos produzidos:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.9. Campi do interior:
A UFRN mantém estrutura física em quatro regiões do interior do estado
do Rio Grande do Norte:
• CERES: campus universitário de Caicó;
• CERES: Residência Universitária de Caicó;
• CERES: Museu do Seridó;
• CERES: campus universitário de Currais Novos;
• Núcleo de Ensino Regional de Macau;
• Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz
2.9.1. Campus Universitário de Caicó
O Campus Universitário de Caicó ocupa terreno de WW m2 com área
construída de ee m2 localizado em área residencial em expansão na sede do
município. Nele funcionam cursos de graduação, cursos de Formação de
34
Figura 5 – Desenho em planta baixa do Campus Universitário de Caicó.
35
Professores da rede pública (PROBÁSICA) e, eventualmente, cursos de
extensão e pós-graduação “lato senso”. A figura 5 apresenta, em planta de
situação, a distribuição física dos espaços pertencentes ao CERES no Campus
Universitário de Caicó.
Não são caracterizados impactos em termos de sistema viário da cidade.
A característica da região onde é forte o calor exige que as expansões físicas
sejam adequadamente planejadas visando garantir o conforto das pessoas que
freqüentam o campus, o que, em muitos casos, pode implicar na instalação de
muitos aparelhos condicionadores de ar e, portanto em alto impacto em termos
de consumo de energia elétrica. Os planejamentos futuros precisam levar em
conta a questão do conforto ambiental também com o objetivo de expandir as
atividades do campus, tendo em vista que hoje, não são realizadas atividades
no turno vespertino por causa do calor. A busca de adequação em termos de
materiais de construção, também pode ser uma alternativa para tal problema.
Finalmente, outra questão que afeta as atividades do campus de Caicó é a
capacidade do sistema de comunicação de dados, que tem sido objeto de
ampliação por parte da UFRN. O abastecimento de água é providenciado pela
CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.9.2. Residência Universitária de Caicó
A residência Universitária da Caicó localiza-se na região central da sede
Municipal, ocupando prédio de ee m2 em terreno de ww m2. O abastecimento
de água é oriundo da rede municipal e o esgotamento sanitário é realizado
através de fossas sépticas.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos 36
Efluentes:
Sanitários
2.9.3. Museu do Seridó
O Museu do Seridó localiza-se na região central do Município de Caicó,
ocupando prédio de ee m2 em terreno de ww m2. O abastecimento de água é
oriundo da rede municipal e o esgotamento sanitário é realizado através de
fossas sépticas.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.9.4. Campus universitário de Currais Novos
O Campus universitário de Currais Novos ocupa terreno de WW m2 com
área construída de ee m2 e localiza-se em área periférica da cidade, na qual
funcionou o antigo Colégio Agrícola e ainda funciona um colégio de segundo
grau. Nele, funcionam cursos de graduação, cursos de Formação de
Professores da rede pública (PROBÁSICA) e, eventualmente, cursos de
extensão e pós-graduação “lato senso”. Não são caracterizados impactos em
termos de sistema viário da cidade. O forte calor que caracteriza a região exige
que as expansões físicas sejam adequadamente planejadas visando garantir o
conforto das pessoas que freqüentam o campus, o que, em muitos casos, pode
implicar na instalação de muitos aparelhos condicionadores de ar e, portanto
em alto impacto em termos de consumo de energia elétrica. Os planejamentos
futuros precisam levar em conta a questão do conforto ambiental também com
o objetivo de expandir as atividades do campus, tendo em vista que hoje, não
são realizadas atividades no turno vespertino por causa do calor. A busca de
adequação em termos de materiais de construção, também pode ser uma
alternativa para tal problema. Finalmente, outra questão que afeta as atividades
do campus de Currais Novos é a capacidade do sistema de comunicação de 37
dados, que tem sido objeto de ampliação por parte da UFRN. O abastecimento
de água é providenciado pela CAERN e o esgotamento sanitário é realizado
através de fossas sépticas.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.9.5. Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz
O Núcleo de Ensino Regional de Nova Cruz ocupa terreno de ww m2 com
área construída de ee m2 localizado em área periférica do município de Nova
Cruz. Nele, atualmente, funcionam cursos de Formação de Professores da
rede pública (PROBÁSICA). Não são caracterizados impactos em termos de
sistema viário da cidade. O abastecimento de água é providenciado pela
CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.9.6. Núcleo de Ensino Regional de Macau
O Núcleo de Ensino Regional de Macau ocupa terreno de ww m2 com
área construída de ee m2 localizado em área residencial e comercial do
município. Nele, atualmente, funcionam cursos de Formação de Professores da
rede pública (PROBÁSICA) e cursos de extensão voltados para a comunidade
carente, como é o caso do Programa PRONERA. Não são caracterizados
impactos em termos de sistema viário da cidade. O Núcleo acaba de inaugurar
um novo prédio para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, a
partir do qual espera-se uma expansão de sua atividades. Outra questão que 38
afeta as atividades do Núcleo de Ensino Regional de Macau é a necessidade
de um sistema de comunicação de dados. O abastecimento de água é
providenciado pela CAERN e o esgotamento sanitário é realizado através de
fossas sépticas. Cabe acrescentar a preocupação com a baixa altitude do solo
com relação ao nível do mar, que já levou, outrora, ao afloramento de água
através do piso. Isto obrigou o estabelecimento de uma significativa elevação
do piso inferior do mais novo prédio construído no local.
Os resíduos produzidos são:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Efluentes:
Sanitários
2.10. Hospital Universitário Ana Bezerra
O Hospital Universitário Ana Bezerra situa-se na sede do Município de
Santa Cruz, ocupando terreno que compreende ww m2, no qual encontra-se
ocupada a área de ww m2. Trata-se de uma unidade da UFRN que realiza
importante trabalho em benefício da comunidade do município em que está
inserido e de outros situados nas proximidades, além de servir como excelente
campo de estágio para estudantes do curso de medicina da UFRN. Seu acesso
utiliza vias de circulação de veículos da cidade de Santa Cruz, mas não se
registra um fluxo que represente um impacto significativo. Também não se
registram problemas de impacto provocados à rede elétrica ou de
abastecimento de água.
O abastecimento de água é proporcionado pela CAERN e, para o
esgotamento sanitário utiliza fossas sépticas.
Resumo dos resíduos verificados no HUAB:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Especiais:
Hospitalares 39
Efluentes:
Sanitários
Químicos (?)
2.11. Colégio Agrícola de Jundiaí
O Colégio Agrícola de Jundiaí ocupa uma área construída de ee m2,
encravada na Fazenda de Jundiaí que abrange ww hectares. Ali funcionam
cursos de primeiro e segundo graus, sendo este profissionalizante, atendendo
a uma demanda de estudantes carentes oriunda do Município de Macaíba e
outras regiões próximas e até distantes, do interior do Estado do Rio Grande do
Norte.
Possui Restaurante que atende, principalmente, a estudantes residentes
em regime de internato.
É uma área ainda muito pouco explorada, contendo uma importante mata
nativa na qual são encontradas muitas espécies consideradas importantes para
o desenvolvimento de medicamentos. Pussui um açude, é cortado por rio e
dispõe de área propícia à psicultura, seja com fins comerciais ou acadêmicos.
Pela localização e tamanho do terreno, muitos consideram que a fazenda do
CAJ poderá vir, futuramente, a ser a melhor alternativa de expansão da UFRN
em Natal, quando se esgotarem as possibilidades de expansão física no
Campus Universitário Central.
Atualmente na fazenda é explorada a criação de suínos, bovinos, aves e
peixes. Existem projetos voltados para uma integração mais forte do CAJ com
o Departamento de Agropecuária e o curso de Zootecnia, visando um melhor
aproveitamento da fazenda e a disponibilização de recursos mais adequados
ao treinamento prático profissional dos alunos deste curso. A concretização
desta articulação, para muitos, possibilitaria ainda um grande reforço no
abastecimento do Restaurante Universitário, implicando em significativa
redução dos seus custos operacionais e proporcionando um sistema de
reciclagem onde os resíduos do Restaurante Universitário poderiam ser
reutilizados na fazendo sob a forma de adubo ou ração animal.
A fazenda do CAJ é cortada, em trecho compreendendo 10 m por x km,
por um gasoduto da Petrobrás, representando área de risco na qual devem ser
evitadas construções, criações, plantações e outras explorações. 40
O abastecimento de água do CAJ é proporcionado através de um poço
tubular próprio. O esgotamento sanitário é realizado através de fossas sépticas,
não gerando impacto, tendo em vista o tamanho da área disponível e, para os
resíduos sólidos, dispões de aterro sanitário no qual ocorre o descarte dos
mesmos.
Resumo dos resíduos verificados no CAJ:
Sólidos:
Domésticos
Orgânicos
Bioquímicos
Efluentes:
Sanitários
2.12. Fazenda Santa Mônica
A fazenda Santa Mônica situa-se no Município de Extremoz, próximo à
praia de Genipabu, ocupando terreno de 60 hectares. Praticamente não possui
edificações, registrando-se apenas uma pequena casa de alvenaria contendo
um banheiro e sistema de fossa séptica para o depósito dos resíduos.
Possui uma importante área de preservação ambiental, envolvendo um
manguezal, além de dois hectares de área agriculturáveis e 10 hectares
apropriados ao cultivo de peixes e camarões. A área é praticamente
inexplorada, existindo estudos voltados para um aproveitamento por parte do
Departamento de Oceanografia e Limnologia.
O abastecimento de água é providenciado pela SAAE, empresa de
abastecimento da região. Por enquanto, como é muito pouco explorada, a
fazenda praticamente produz, em termos de resíduos, apenas:
Efluentes:
Sanitários
41
3. ASPECTO AMBIENTAL
A partir da descrição feita na seção anterior, é possível montar a tabela 2,
sintetizando os aspectos ambientais dos 18 “macro-espaços” ocupados pela
UFRN. Nessa tabela são apresentados os aspectos ambientais agrupados em
dois grandes grupos, subdivididos em grupos menores:
Abrangência Interna, que se relacionam com o uso interno dos macro-
espaços, ainda que possam causar impactos que venham a afetar o
ambiente externo (os resíduos, por exemplo):
Resíduos
Sólidos
• Domésticos, papéis, plásticos, vidros e outros resíduos
produzidos nas atividades acadêmicas e administrativas;
• Orgânicos, principalmente restos de comidas produzidos nos
restaurantes e cantinas, além dos vegetais resultantes de poldas
de árvores e outros serviços;
• Bioquímicos, resultantes principalmente de amostras utilizadas
em exames laboratoriais, e experiências com animais utilizados
para pesquisas em laboratórios;
Especiais
• Hospitalares, produzidos em hospitais e enfermarias em
decorrência de cirurgias, assepcias, curativos e tratamentos em
geral realizados em seres humanos;
• Radioativos, cápsulas radioativas utilizadas em equipamentos e
produtos radioativos utilizados em pesquisas de laboratórios;
• Industriais, rejeitos de processos industriais, em sua maiorias
produtos químicos utilizados na fabricação de medicamentos pelo
NUPLAM;
Efluentes
• Sanitários, em sua maioria “águas servidas” eliminadas nos
sistemas de esgotos de sanitários, pias de banheiros e cozinhas,
além de alguns rejeitos químicos e bioquímicos isentos de pré-
tratamento, cuja destinação, em alguns casos é a rede pública de
esgotos e, em outros, fossas sépticas;
42
• Químicos, em sua maioria reagentes descartados após a
realização de testes e experiências decorrentes de pesquisas e
aulas práticas realizadas em laboratórios;
Conforto Ambiental
Limpeza
• Áreas comuns, aquelas que ficam fora das fronteiras físicas das
unidades que compões a UFRN e, portanto, são locais de uso
comum para qualquer usuário dos macro-espaços institucionais,
cuja manutenção é de responsabilidade da Administração
Central;
• Áreas internas, as que pertencem a alguma unidade, subunidade,
setor ou divisão da UFRN, cuja manutenção é de
responsabilidade do respectivo dirigente;
Cobertura Vegetal, a arborização existente, necessária ou com
previsão de eliminação em decorrência de futuras construções. Estas
classificações serão definidas a partir do Plano Diretor da UFRN;
Segurança, serviço de proteção ao patrimônio e aos usuários dos
macro-espaços da UFRN;
Viários
Estacionamento, espaços existentes no interior dos macro-espaços,
unidades, subunidades, setores ou divisões destinados à ocupação
com o estacionamento de veículos utilizados pelos usuários da
UFRN;
Abrangência Externa, que também se relacionam com os macro-espaços
ocupados pela UFRN, porém, têm uma relação direta com sistemas
comunitários extra/UFRN:
Viários
Transporte Urbano, sistema de transportes coletivo que atende aos
usuários dos macro-espaços institucionais em suas necessidades de
deslocamento NA e PARA a UFRN;
Acesso, complexos viários de acesso aos macro-espaços da UFRN,
que estabelecem a integração física entre estes e a cidade onde
estão encravados;
43
Urbanização e Plano Diretor, documento a ser elaborado e aprovado nas
instâncias deliberativas da UFRN, normatizando a utilização de seus macro-
espaços de forma a estabelecer as áreas reservadas para novas
construções, as destinadas à conservação e/ou recuperação de sua
cobertura vegetal, padronizar limites espaciais para as construções,
normatizar o sistema viário interno à instituição e outros critérios;
Comunicação
Por telefonia, relaciona a existência de atendimento dos macro-espaços
por via telefônica, a partir do que será possível planejar o melhor
atendimento aos usuários, buscando minimizar os custos e otimizar os
serviços;
Transmissão de dados, comunicação eletrônica, particularmente através
de computadores em rede, cuja disponibilidade indica a acessibilidade à
Internet (principalmente) e outros serviços, essencial ao desempenho
das atividades acadêmicas e administrativas da instituição;
Marítimo, informação sobre a acessibilidade de qualquer macro-espaço da
UFRN ao Oceano Atlântico, permitindo o estabelecimento de potenciais
utilizações e possíveis impactos ambientais em ambos os sentidos (UFRN-
Oceano e Oceano-UFRN);
Manguezal, informação sobre a ocupação de áreas contendo mangues,
para permitir detectar a potencialidade de utilização e possíveis impactos
que possam vir a ocorrer;
Pluvial, informação sobre a ocupação de áreas afetadas por efeitos da
chuva, para detectar possíveis impactos que possam vir a ocorrer e planejar
ações corretivas;
Fluvial, informação sobre a ocupação de áreas cortadas por rios, para
detectar a potencialidade de utilização e possíveis impactos que possam vir
a ocorrer;
Lençol freático, informação sobre a ocupação de áreas em cujo subsolo
sejam encontrados lençóis freáticos de importância ao abastecimento de
água potável, para detectar a potencialidade de utilização e possíveis
impactos que possam vir a ocorrer;
Rede elétrica, informações técnicas sobre as interligações da UFRN, em
seus diversos macro-espaços, com o sistema de distribuição de energia
elétrica, incluindo a detecção de limites de uso, custos, sensibilidade a
falhas de operação (de outros consumidores, quando a falha for na UFRN,
ou da UFRN quando a falha for oriunda do sistema de distribuição externo a 44
ela), visando a otimização do uso de energia e a minimização de
transtornos devido à ocorrência de defeitos.
TABELA 2 - ASPECTOS AMBIENTAIS
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
REG
IÃO
MAC
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ESPA
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C. Univ. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
C. Biom. X X X X X X X X X X X X X X X X X D. Odont. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
MCC X X X X X X X X X X X X X X X CRUTAC X X X X X X X X X X X X X X
DOL X X X X X X X X X X X X X X X X X
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RU Potengi X X X X X X X X X X X X
RU Mipibu X X X X X X X X X X X X
CAICÓ X X X X X X X X X X X X X X
RU Caicó X X X X X X X X X X X
Museu Seridó X X X X X X X X X X X
C.Novos X X X X X X X X X X X X X X
N.Cruz X X X X X X X X X X X X X X
Macau X X X X X X X X X X X X X X X
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HUAB X X X X X X X X X X X X X X X X X
CAJ X X X X X X X X X X X X X X X X X X S.Mônica X X X X X X X X X X X X X X X
O conjunto de aspectos ambientais apresentado na Tabela 2 apresenta,
de forma bastante genérica as questões ambientais que envolvem cada um
dos macro-espaços. O planejamento das ações ambientais a serem
desenvolvidas pela UFRN, entretanto, necessitará de um detalhamento ainda
maior, que permita distinguir por cada unidade, subunidade, setor e, se for o
caso, divisão, ou seja, para cada “micro-espaço”, os problemas a eles
relacionados de forma específica. Nesta proposta será apresentado um
cronograma de ações através do qual se pretende montar um banco de dados
completo, envolvendo toda a instituição e, a partir do qual seja possível
estabelecer políticas de ações corretivas e preventivas para todos os
problemas ambientais existentes, dentro do Planejamento Institucional.
45
Proposta semelhante será incluída para o levantamento de pessoas
envolvidas e ações de cunho acadêmico, seja de ensino (de graduação e pós-
graduação), de pesquisa e de extensão universitária em todos os macro a
micro-espaços, com a finalidade de ampliar a integração entre as pessoas,
otimizar os esforços e acelerar a contribuição da UFRN para com a sociedade
no cumprimento de sua missão institucional.
TABELA 3 - ASPECTOS AMBIENTAIS DA
ATIVIDADE ACADÊMICA
AÇÕES ACADÊMICAS
Ensino Extensão Pesquisa
Graduação Pós-graduação
REG
IÃO
MAC
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C. Univ. X X X X X X X X X X X C. Biom. X X X X D. Odont. MCC CRUTAC DOL X X X X X EIN RU Potengi
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RU Mipibu CAICÓ RU Caicó Museu Seridó X C.Novos N.Cruz Macau HUAB CAJ X
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S.Mônica
Observando-se as Tabelas 2 e 3, a proposta será a realização de um
levantamento de dados que permitam montar, para cada um dos 18 “macro-
espaços” e, dentro deles, em suas unidades, subunidades, setores e divisões,
tabelas semelhantes que relacionem as atividades acadêmicas (vistas na parte
horizontal superior da tabela 3) com os Aspectos Ambientais (vistos na parte
horizontal superior da tabela 2). Isto permitirá o conhecimento de toda a
atividade acadêmica de cada sub-unidade ou mesmo setor/divisão, dentro de
cada Aspecto Ambiental específico. É importante observar que, em termos de
46
produção acadêmica, os Aspectos Ambientais poderão não ser,
necessariamente, os mesmos encontrados na parte horizontal superior da
Tabela 2.
47
4. IMPACTO AMBIENTAL
A partir do conjunto dos aspectos ambientais apresentados na Tabela 2,
nesta seção serão identificados quais deles geram impactos ambientais, os
quais serão descritos e sinteticamente apresentados na forma de tabelas,
tomando por base a estrutura da Tabela 2, sendo que cada “macro-espaço”
será apresentado separadamente.
Serão destacadas aqui quaisquer modificações no meio ambiente,
adversas ou benéficas, resultantes, no todo ou em parte, das atividades,
produtos ou serviços desenvolvidos pela instituição.
As 18 tabelas (tabela 4 a 21) que serão apresentadas a seguir contêm
ainda sete escalas de graduação relacionadas com os impactos envolvidos. As
graduações servem para dar uma estimativa da gravidade e emergencialidade
dos impactos. As escalas foram fixadas através de números que vão de 1 a 5,
onde 1 representa o menor impacto e 5 o máximo. Alguns espaços, pode-se
observar nas tabelas, foram deixados em branco pelo entendimento de que
não há como quantificar. É o que ocorre, por exemplo, no impacto relacionado
com segurança, onde só são quantificados o “impacto na atividade acadêmica”,
“a proporção de espaço que a exige dentro do macro-espaço” e a “situação
atual”. Os valores colocados nestas tabelas são considerados preliminares,
tendo sido obtidos a partir de consultas à Superintendência de Infraestrutura da
UFRN. No processo de implementação e depois, na execução desta política,
eles serão reavaliados por auditores e por pessoas diretamente relacionadas
nos referidos macro-espaços (e até dos micro-espaços) para chegar aos
números definitivos, os quais, a cada avaliação periódica de impactos serão
novamente revistos, tendo em vista a dinâmica de suas variações ao longo do
tempo. Foram escolhidas as seguintes características para as quantificações:
IAC: impacto na atividade acadêmica, que indica o quanto o aspecto
ambiental está relacionado com a atividade acadêmica. A graduação
utilizada indica:
5: aspecto provocado diretamente pelo desenvolvimento de atividade
acadêmica;
4: aspecto fortemente ligado à atividade acadêmica;
3: aspecto que contribui para a atividade acadêmica;
2: aspecto que atinge indiretamente a atividade acadêmica; 48
1: aspecto muito pouco relacionado com a atividade acadêmica;
IMA: impacto sobre o meio ambiente, que indica o quanto o aspecto
ambiental, ocorrido no macro-espaço a que se refere a tabela,
potencialmente pode agredir o meio ambiente, seja com efeitos restritos ao
ambiente interno da UFRN, seja com reflexos externos. Dá dimensão do
grau de severidade do impacto. A graduação indica:
5: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente
agredir muito fortemente o meio ambiente, de forma irreversível ou de
difícil reversibilidade ou com risco de afetar uma grande área (flora,
fauna ou recursos naturais indispensáveis). Grau de severidade: severo;
4: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente
agredir de forma significativa o meio ambiente, com condições de
reversibilidade mediante medidas corretivas a médio prazo. Grau de
severidade: sério;
3: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente
agredir de forma significativa o meio ambiente, se mantida a agressão
por prazo futuro prolongado, podendo ter o impacto evitado se medidas
de médio prazo forem tomadas de forma preventiva. Grau de
severidade: moderado;
2: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente
agredir o meio ambiente, não se esperando impacto cujas proporções
extrapolem o ambiente interno da instituição, mas que não sejam
desprezíveis para o ambiente interno. Grau de severidade: suave;
1: aspecto que está agredindo ou em condições de potencialmente
agredir o meio ambiente, em muito pequenas proporções, e que
recomendem medidas preventivas de médio a longo prazos para a
preservação do meio ambiente interno da instituição. Grau de
severidade: sem dano, corrigível;
Obs: a graduação inferior a 5 pode ser justificada também pelo fato de a
agressão ambiental não se caracterizar pelo perigo máximo, por ser
localizada a um espaço muito restrito dentro do macro-espaço (o que
não impede que em um estudo de impacto de subárea esta graduação
passe a ser superior), tornando-se menos significativo para o mesmo,
por estarem sendo adotadas medidas de prevenção que garantem a
minimização dos efeitos, ou outras razões que assim o justifiquem; 49
P: probabilidade de ocorrência, que classifica o dano em termos de
probabilidade de ocorrência. A graduação indica:
5: muito provável. Alta probabilidade (90% ou mais) de que o aspecto irá
resultar em um impacto detectável;
4: provável. Grande probabilidade (70 a 90%) de que o aspecto irá
resultar em impacto detectável;
3: moderado. Razoável probabilidade (30 a 70 %)de que o aspecto irá
resultar em um impacto detectável;
2: baixo. Baixa probabilidade (10 a 30%) de que o aspecto irá resultar
em um impacto detectável;
1: remoto. Muito improvável (<10%) a probabilidade de que venha a
resultar em um impacto detectável;
F: frequência do impacto, que quantifica o grau esperado de repetições com
que o impacto poderá ocorrer (diário, mensal, anual, etc.). É diferente de
probabilidade. Considerando as características da instituição universitária
que regula a maior parte de suas atividades pelo calendário escolar
(semestre letivo, meses, semanas, horário acadêmico diário), a graduação
adotada foi:
5: contínuo, que ocorre diariamente, todos os dias da semana em algum
horário, seja em um único em ou até nos três turnos;
4: repetido, que ocorre de uma a três vezes por semana, em média, sem
muita regularidade de horário ou turno;
3: regular, que se repete com regularidade inferior a uma semana ou até
mensalmente;
2: intermitente, que se repete a cada dois ou três meses;
1: raro, que ocorre duas a três vezes por ano ou menos;
EA: espaço de abrangência, que dá uma idéia da área de incidência do
impacto em relação ao macro-espaço em consideração. A graduação
adotada foi:
5: abrangência total, que ocorre, ou incide, ou atinge todo o macro-
espaço;
4: abrangência elevada, que ocorre, ou incide, ou atinge grande área do
macro-espaço (70 a 90%);
3: abrangência média, que ocorre, ou incide, ou atinge por volta de
metade do macro-espaço (30 a 70%); 50
2: abrangência baixa, que ocorre, ou incide, ou atinge pequena área do
macro-espaço (10 a 30%);
1: impacto localizado, que ocorre, ou incide, ou atinge apenas uma área
localizada do macro-espaço onde o impacto ocorre (<10%);
Q: quantidade, que indica, em casos de produção de resíduos, uma
indicação de peso, volume, etc., permitindo avaliar a dimensão do impacto.
Cabe ressaltar que a UFRN possui poucas informações sobre essas
quantidades, especialmente no que diz respeito aos recintos internos aos
macro-espaços. Os números aqui indicados, dentro do processo de
implantação e execução da política de meio ambiente, serão revistos e
aperfeiçoados paulatinamente. A graduação adotada é:
5: muito elevada, indica um volume muito elevado de rejeitos no macro-
espaço (superior a 5%), quando se leva em conta o volume total
produzido pela UFRN;
4: elevada, indica um volume elevado de rejeitos no macro-espaço (3 a
4%), quando se leva em conta o volume total produzido pela UFRN;
3: indica um volume médio de rejeitos no macro-espaço (maior que 1% e
inferior a 3%), quando se leva em conta o volume total produzido pela
UFRN;
2: indica um volume baixo de rejeitos no macro-espaço (inferior a 1%),
quando se leva em conta o volume total produzido pela UFRN;
1: indica um volume muito pequeno de rejeitos no macro-espaço, quase
insignificante, quando se leva em conta o volume total produzido pela
UFRN;
Obs.: Alguns impactos não podem ser medidos por peso ou volume,
como é o caso do impacto causado no sistema viário da cidade pela
inexistência de estacionamento em alguns macro-espaços da UFRN.
Nestes casos, a graduação quantifica a intensidade do impacto causado
pela UFRN em relação às disponibilidades de atendimento das vias
públicas nos arredores do respectivo macro-espaço;
S A: situação atual, que indica o grau de preocupação, no sentido corretivo
ou preventivo, que se deve ter com relação ao impacto, no momento atual.
A graduação pode ser assim compreendida:
5: indica a necessidade de providência de controle ou combate urgente,
isto é, uma medida preventiva de emergência ou corretiva; 51
4: indica a necessidade de mudanças significativas nos procedimentos
atualmente adotados em relação ao impacto, para que as ações
recuperem ou tornem-se eficientes;
3: indica a necessidade de pequenos ajustes nos procedimentos
atualmente adotados, para que as ações mantenham o grau de
eficiência;
2: indica a necessidade de pequenos ajustes nos procedimentos atuais,
para que as ações mantenham o grau de eficiência;
1: indica que as atuais estratégias de controle ou combate do impacto
estão sendo eficientes e que devem ser mantidas sem modificações.
Quanto à interpretação dos impactos colocados nas tabelas, cabe ainda
comentar:
Resíduos - compreendem os dejetos resultantes de atividades meio e fim
da UFRN. Quando se quantifica seu impacto na atividade acadêmica, está-
se avaliando a importância que tiveram nestas aplicações. Os resíduos
domésticos que envolvem papel, papelão, plásticos, vidros e metais, não só
causam impacto ambiental, mas resultam do funcionamento da instituição
tanto na atividade meio como fim, logo, têm impacto direto e indireto na
atividade acadêmica. Quanto aos resíduos orgânicos, por exemplo, na
quase totalidade resultam de restaurantes, cantinas e lanchonetes, não
tendo interferência direta na atividade acadêmica, logo, não representam
impacto para a mesma.
Conforto ambiental - este aspecto inclui três divisões e uma subdivisão, que
serão tratadas da seguinte forma:
Limpeza:
Áreas comuns: cuja avaliação leva em consideração o impacto
causado pela falta de limpeza nas áreas comuns e sua repercussão
para os diversos itens da escala de quantificação;
Áreas internas: avaliação que também parte da consideração do
impacto causado pela falta da limpeza;
Cobertura vegetal: também neste caso, a quantificação avalia o impacto
causado pela sua falta, inexistência ou desordenação;
52
Segurança: neste caso, ao contrário dos itens anteriores, a quantificação
foi estabelecida considerando o impacto da existência da segurança e
sua repercussão nos diversos itens da escala de quantificação;
Viários - este inclui três divisões, tratadas da seguinte forma:
Estacionamento: refere-se aos impactos causados pela deficiência ou
inexistência de estacionamento em macro-espaços da UFRN, forçando
a ocupação de vias públicas externas;
Transporte urbano: avalia o impacto causado pela eventual falha no
atendimento, através dos transportes urbanos, às necessidades
daqueles que necessitam se deslocar para ou do macro-espaço da
UFRN considerado na respectiva tabela;
Acesso: quantifica impactos provocados em virtude das deficiências dos
acessos aos macro-espaços da UFRN, no seu todo;
Urbanização e Plano Diretor: avalia, como cada macro-espaço da UFRN
será impactado pela implementação do Plano Diretor e de um Plano de
Urbanização, normatizando não só as vias comuns dos diversos macro-
espaços como também as unidades e subunidades em termos de limites de
altura, áreas reservadas para ajardinamento e cobertura vegetal, áreas
reservadas para usos específicos e critérios relacionados com o conforto
ambiental dos ambientes comuns e internos;
Comunicação – quatro aspectos são aqui considerados:
Telefonia: quantifica a importância do sistema de comunicação
telefônica existente macro-espaço;
TV Universitária: avalia a contribuição da TV Universitária para o
processo de comunicação relacionado com a atividade desenvolvida
(em especial a atividade acadêmica) em cada macro-espaço;
Rádio FM: avalia a contribuição da FM Universitária para o processo de
comunicação relacionado com a atividade desenvolvida (em especial a
atividade acadêmica) em cada macro-espaço;
Dados: avalia o impacto causado pelo sistema de comunicação de
dados atualmente existente no macro-espaço, de acordo com os itens
constantes da escala de quantificação;
Marítimo, Manguezal e Fluvial: avalia os impactos provocados pelas
atividades da UFRN sobre o mar, mangue e rios eventualmente envolvidos
com algum dos macro-espaços; 53
Pluvial: avalia possíveis impactos sofridos pelo macro-espaço quando
submetido à ação da chuva;
Lençol freático - quanto aos lençóis freáticos, duas situações podem
ocorrer:
Impacto provocado pela UFRN sobre o lençol;
Impacto provocado pelo afloramento do lençol sobre o macro-espaço da
UFRN;
Obs.: na avaliação do impacto, é necessário que a tabela faça alguma
referência para distinguir qual dos dois casos está sendo considerado;
Rede Elétrica – também duas situações são consideradas:
O impacto provocado pelo uso de energia elétrica no macro-espaço,
relacionado com o uso racional de energia, e a necessidade de combate
aos desperdícios;
O impacto provocado sobre os consumidores próximos ao macro-
espaço quando da ocorrência de falhas no sistema elétrico interno da
macro-espaço;
Obs.: também neste caso é necessário que a tabela de impacto
especifique o que está sendo considerado.
54
TABELA 4 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CAMPUS UNIVERSITÁRIO CENTRAL
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 2 3 5 1 1 2 1 F 5 5 4 5 1 5 5 4 5 2 3 1 1 5 1 E 5 5 1 1 1 1 5 2 5 5 4 5 3 5 5 5 5 2 2 5 2 5 Q 5 5 1 1 1 3 5 2 5 5 5
S A 4 4 5 5 5 4 2 5 3 3 3 2 3 3 2 5 4 4 4 3 5 4
TABELA 5 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CAMPUS BIOMÉDICO
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 4 5 5 5 5 2 3 5 1 1 4 F 5 5 4 5 5 5 5 2 3 1 1 3 E 5 5 4 4 5 3 5 5 4 5 5 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 5 5 5 5 5 3 3 5 5
S A 5 5 5 5 1 4 3 4 2 2 4 3 3 5 4 4 4 4 4
55
TABELA 6 - IMPACTOS AMBIENTAIS: DEP. DE ODONTOLOGIA
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
ESC
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IAC 5 5 5 5 2 4 2 5 3 4 3 5 5 1 1 5 5 IMA 3 3 4 4 5 3 3 2 3 1 4 4 5 2 3 5
P 5 5 5 5 1 5 5 5 2 3 5 1 1 2 2 4 F 5 5 5 5 1 5 5 5 2 3 1 1 1 1 3 E 5 5 5 5 5 5 5 5 5 1 5 5 5 5 5 5 2 2 5 1 1 5 Q 5 5 3 3 1 5 3 1 5 5 1 1
S A 5 5 4 4 3 1 4 2 3 2 2 4 2 2 5 3 4 4 4 4 4 4
TABELA 7 - IMPACTOS AMBIENTAIS: MUSEU CÂMARA CASCUDO
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 2 2 2 2 1 1 2 1 1 2 F 2 2 2 2 1 1 1 1 1 E 5 2 5 1 4 4 3 5 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 2 2 1 1 3
S A 2 2 1 2 2 3 3 1 1 1 1 2 3 4 4 4 2
56
TABELA 8 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CRUTAC
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
ESC
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S A 4 4 2 3 3 3 2 1 1 1 1 1 4 4 3 2
TABELA 9 - IMPACTOS AMBIENTAIS: DEP. DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 2 2 5 4 5 2 1 1 1 1 2 F 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 E 5 2 2 5 1 3 2 3 5 5 5 5 2 2 5 5 5 Q 3 2 2 3 1 2
S A 4 4 4 4 4 3 3 3 2 1 3 2 1 1 4 4 3 1 2
57
TABELA 10 - IMPACTOS AMBIENTAIS: ANTIGA ESC. INDUSTRIAL
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 1 1 1 3 5 1 1 1 F 5 5 5 2 5 1 1 1 1 5 1 1 1 E 3 2 2 2 3 2 5 1 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 1 2 3 2 2 1 2 2 4 1 4 4 3 2
TABELA 11 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESID. UNIVERSITÁRIA RUA POTENGI
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 1 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 1 2 2 2 2 1 3 1 4 4 3 2
58
TABELA 12 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESIDS. UNIVERSITÁRIAS RUA MIPIBÚ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Comunicação
Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 1 1 2 1 2 F 5 5 5 2 3 1 1 5 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 5 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 1 2 2 2 2 1 3 1 4 3 2
Viários Sólidos
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TABELA 13 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CERES - CAICÓ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA
Resíduos Conforto Ambiental Viários Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2
Comunicação
59
TABELA 14 - IMPACTOS AMBIENTAIS: RESID. UNIVERSITÁRIA CAICÓ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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IAC 3 2 4 5 5 1 1 5 5 IMA 3 4 2 2 1 1 2
P 5 5 5 2 5 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 1 2 2 2 2 3 1 4 4 3 2
TABELA 15 - IMPACTOS AMBIENTAIS: MUSEU DO SERIDÓ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 1 2 1 1 2 F 5 5 5 2 3 1 5 1 1 1 E 5 5 2 1 4 1 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 1 2 2 2 2 3 1 4 4 3 2
60
TABELA 16 - IMPACTOS AMBIENTAIS: CERES - CURRAIS NOVOS
ABRANGÊNCIA INTERNA
ABRANGÊNCIA EXTERNA Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2
Resíduos Conforto
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TABELA 17 - IMPACTOS AMBIENTAIS: NÚC. DE ENS. REG. DE NOVA CRUZ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação
Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 2 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 1 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2
61
TABELA 18 - IMPACTOS AMBIENTAIS: NÚC. DE ENS. REG. DE MACAU
ABRANGÊNCIA INTERNA
ABRANGÊNCIA EXTERNA
Viários Comunicação Especiais Efluentes Limpeza
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P 5 5 5 2 5 3 1 5 2 5 1 1 5 F 5 5 5 2 2 5 1 1 1 5 1 1 2 E 5 5 2 3 2 3 5 3 5 5 5 5 2 2 5 5 Q 1 1 1
S A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 2
Resíduos Conforto Ambiental Sólidos
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TABELA 19 - IMPACTOS AMBIENTAIS: HOSP. UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA
Comunicação Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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Resíduos Conforto Ambiental Viários
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TABELA 20 - IMPACTOS AMBIENTAIS: COLÉGIO AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ
ABRANGÊNCIA INTERNA ABRANGÊNCIA EXTERNA
Resíduos Conforto Ambiental Viários Comunicação Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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S A 3 3 3 2 3 2 2 2 1 1 3 2 4 4 4
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ABRANGÊNCIA EXTERNA
TABELA 21 - IMPACTOS AMBIENTAIS: FAZENDA SANTA MÔNICA
ABRANGÊNCIA INTERNA
Ambiental Viários Sólidos Especiais Efluentes Limpeza
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P 1 1 1 4 1 1 5 F 1 1 1 1 1 1 1 E 1 1 1 1 5 2 2 2 Q 1
S A 1 1 1 1 2 4 4 1
Resíduos Conforto Comunicação
63
5. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
O sistema de gestão que aqui será proposto buscará definir metas e ações de cunho acadêmico que estimulem a atividade-fim com objetivo e responsabilidade ambiental. Ao mesmo tempo, definirá, metas e ações de cunho administrativo, capazes de assegurar, prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam alcançados. Além
disso, procurará garantir que os impactos resultantes de todas as atividades sejam minimizados a ponto de que nenhuma atividade desenvolvida pela instituição venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além de limites considerados aceitáveis.
O Planejamento Ambiental da UFRN, deverá ser traçado, no futuro,
considerando diretrizes políticas resultantes da presente proposta, quando
devidamente aprovada nas instâncias competentes, incluindo as futuras
modificações que sua sustentabilidade venha a determinar. A execução das
ações resultantes do Planejamento Ambiental deverá ser garantida e
acompanhada pelos dirigentes da instituição nos seus mais diversos níveis,
dentro de critérios e rotinas que constituirão o Sistema de Gerenciamento
Ambiental.
5.2. A Sistemática da Gestão Ambiental na UFRN
As ações propostas ao longo deste texto, deverão ser, em um espaço
seguinte, distribuídas na forma de cronograma de ações. Para isto serão
levados em conta alguns fatores. O primeiro deles é se se trata de ação de
implementação da política ou se é ação de execução, ou, alternativamente,
de rotina de execução. Embora a Política Ambiental para a UFRN no seu
todo, através desta proposta, de etapas anteriores e das discussões que se
seguirão, esteja em processo de discussão e de implementação, muitas das
metas e ações que serão propostas já estão sendo executadas. Desta forma,
ao propor o cronograma de ações, não se estará apenas cumprindo mais uma
etapa da implementação da política de meio ambiente da UFRN, mas também
se estará estabelecendo o processo de articulação e inserindo no processo de
gestão a própria execução da política em várias de sua etapas.
64
A garantia de eficiência na execução da política de meio ambiente, passa
necessariamente por uma etapa de planejamento, que deve ser participativa e,
portanto, deve ser construída a partir de informações, propostas e demandas,
oriundas da comunidade universitária, na base da pirâmide estrutural da
instituição (aqui denominadas micro-espaços, correspondendo às divisões, ou
setores, se não existirem divisões, ou, subseqüentemente, subunidades ou
unidades), podendo ser acadêmicas ou administrativas, assim como
resultantes de avaliações que demonstrem a correção de impactos ambientais,
quando se tratar de ações puramente administrativas. Essa fase de
planejamento, embora deva envolver a participação de toda comunidade
universitária, deve ser coordenada por um órgão responsável pelo macro-
planejamento da instituição, no caso a Pró-Reitoria de Planejamento e
Coordenação Geral.
Da etapa de planejamento, passa-se à etapa de execução que,
dependendo do tipo de ação, poderá ser da responsabilidade de qualquer das
unidades, subunidades, setores ou divisões (acadêmica ou administrativa) ou,
o que é mais comum, de um conjunto delas.
Figura 6 – Diagrama de blocos ilustrativo do fluxo do processo de gestão
ambiental proposto.
É necessário que sejam criadas equipes técnicas especializadas para
acompanhar e avaliar os pontos positivos e negativos na etapa de execução
das ações, tendo em vista o cumprimento das metas e o alcance dos objetivos,
cujos resultados deverão ser encaminhados ao órgão de coordenação, o qual
deverá, periodicamente, rever e rediscutir com a comunidade os resultados das 65
avaliações para, com isso, propor novas estratégias de ação ou correção de
rumos para as ações em andamento.
A figura 6 apresenta, em diagrama de blocos, o fluxo da gestão da
Política Ambiental para a UFRN, conforme a sistemática que está sendo aqui
proposta.
Ainda sobre a sistemática do processo de gestão ambiental, é necessário
levar em conta as dificuldades historicamente verificadas na UFRN pela
indefinição no estabelecimento de um fluxo hierárquico de responsabilidades
quanto à gestão tanto de processos administrativos como acadêmicos. O
entendimento é de que esta dificuldade pode ser superada pelo
estabelecimento de uma hierarquia pela qual os dirigentes máximos da
instituição, o Reitor e o Vice-Reitor também são, obviamente, os responsáveis
maiores pela execução da política institucional de Meio Ambiente.
Figura 7 – Proposta de organograma institucional para a execução da
Política Ambiental para a UFRN
Sendo inadequado aos dirigentes máximos responsabilizar-se pelo
acompanhamento dos processos de avaliação e, além disso, pelos
procedimentos de revisão e redimensionamento das ações planejadas,
considera-se adequado definir um setor hierarquicamente intermediário entre o
Reitor e as unidades acadêmico-administrativas (onde as ações de meio
ambiente realmente serão executadas), que é a Coordenação Geral. Como já
foi referido antes, o entendimento é de que esta atividade de coordenação
geral, dentro da estrutura administrativa da UFRN é compatível com a Pró-
66
Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral. Esta proposta de estruturação
está ilustrada pelo diagrama da figura 7. A figura 8 demonstra de forma mais
detalhada a hierarquização da política, desde a coordenação geral às ações.
Figura 8 – Exemplificação do organograma de execução da Política.
Na figura 8, SGU significa “Sistema de Gestão da UFRN” referindo-se ao
planejamento institucional como um todo, nesta proposta sob a
responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral,
PROPLAN; na PROPLAN, a COORDENAÇÃO POLMA – CPMA (POLMA:
política de meio ambiente; CPMA: Comissão Permanente de Meio Ambiente)
será responsável pelo acompanhamento da execução das ações acadêmicas e
administrativas desta política, garantindo, assim, a necessária articulação entre
as mesmas; NEA exemplifica uma das ações acadêmicas, que é a criação e
funcionamento do Núcleo de Educação Ambiental da UFRN; FMA, é outro
exemplo que relaciona-se com o Fórum de Meio Ambiente da UFRN; SGA,
indica o Sistema de Gestão Ambiental, ao qual estarão vinculadas as
Auditorias Internas, AI´s; PMA exemplifica outra ação administrativa, que é a
criação e funcionamento do Portal de Meio Ambiente da UFRN.
67
5.3. Objetivos, Metas, Ações
Inicialmente, serão listados os objetivos maiores da política proposta, que
serão denominados objetivos gerais. Depois, duas subseções tratarão dos
objetivos específicos, das metas e das ações. A primeira subseção tratará de
temas voltados para a política acadêmica e, a segunda, dos temas referentes à
política administrativa.
Os objetivos gerais da Política Ambiental para a UFRN, são:
Redirecionar as ações de cunho acadêmico da UFRN para que se
desenvolvam, em sua integralidade, com objetivos e responsabilidade
ambiental associadas à interdisciplinaridade enquanto método e ao
desenvolvimento sustentável enquanto objeto de ensino, pesquisa e
extensão;
Utilizar os espaços físicos pertencentes à instituição para o
desenvolvimento das atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão,
como forma de consolidar o papel de referência da mesma na produção e
transmissão do saber sobre o Meio Ambiente;
Tornar as ações de cunho administrativo capazes de assegurar,
prioritariamente, as condições para que os objetivos acadêmicos sejam
alcançados;
Garantir que todas as atividades da UFRN sejam desenvolvidas de forma
que nenhuma venha a impactar os ambientes onde ela está inserida além
de limites considerados aceitáveis.
O cumprimento dos objetivos dependerá, fundamentalmente, da definição
de metodologias e procedimentos que deverão ser seguidos rotineiramente.
Essas metodologias deverão se diferenciar de acordo com a especificidade da
ação a ser realizada, devendo, portanto, resultar de decisão do(s)
responsável(eis) diretos pelo seu cumprimento, de acordo com um fluxo de
decisões tal como ilustrado na figura 9. Desta forma, decidiu-se apresentar,
para contemplar este ponto fundamental da política ora proposta, uma meta
geral que é:
Meta Geral: no prazo de seis meses, todos os responsáveis pelas execuções
das diversas ações específicas aqui propostas, deverão encaminhar
documento à Comissão Permanente de Meio Ambiente da UFRN especificando
a metodologia de execução das referidas ações, que serão acrescentadas 68
a esta política na forma de anexos. De forma idêntica, para as ações a serem
definidas futuramente, dentro do processo sistemático de execução da Política
Ambiental para a UFRN, os responsáveis por cada ação a ser realizada terão
prazo, a partir de sua aprovação, de trinta dias para encaminhar à Comissão
Permanente de Meio Ambiente da UFRN, documento especificando a
metodologia que será utilizada.
Figura 9 – Diagrama esquemático representativo filosofia-base da proposta.
69
5.3.1. Política Acadêmica
Os objetivos específicos da Política Acadêmica de Meio Ambiente da
UFRN, são:
2. Redirecionar a inserção da UFRN junto à sociedade de modo a que se
amplie sua contribuição em termos da proteção, recuperação e
conservação do meio ambiente;
3. Institucionalizar, através de articulação da comunidade universitária, a ação
acadêmica da UFRN em termos de Meio Ambiente;
4. Ampliar a ocorrência da questão ambiental nas propostas curriculares e
pedagógicas, nos projetos de pesquisa e extensão, pela inserção do
aspecto ambiental e incremento de propostas tendo a temática ambiental
incluída como tema de relevância na formação acadêmica [10,11];
5. Disseminar a consciência ambiental na comunidade universitária;
6. Ampliar o debate político-acadêmico sobre meio ambiente na UFRN, seja
quando o centro da discussão for a gestão acadêmico-administrativa
institucional, seja quando se estiver tratando de processos em transcurso
na sociedade.
Para atingir estes objetivos, seguindo um fluxo tal como ilustrado na figura
10, serão fixadas as metas que se seguem:
2. Submeter, em dois anos de implantação desta política, um mínimo de cinco
projetos de pesquisa e/ou gestão ambiental ao FNMA;
3. Criar, imediatamente, um Núcleo de Educação Ambiental que articule,
divulgue, amplie e estabeleça a interlocução da instituição com sociedade
1. Tornar a UFRN referência na introdução do estudo do meio ambiente nas
suas ações globais e na produção, transmissão e difusão do saber
relacionado com as questões ambientais;
1. Criar, no prazo de trinta dias, o Fórum de Meio Ambiente da UFRN,
buscando envolver todas as pessoas que atuam academicamente dentro da
temática ambiental e as que atuam na área administrativa em setores que
lidam com os impactos ambientais provocados pela instituição ou que
interferem burocraticamente na concretização de ação acadêmicas de meio
ambiente;
70
no cumprimento de seu papel como disseminadora de conhecimento na
temática ambiental;
Figura 10 – Diagrama de fluxo esquemático dos objetivos específicos da
Política acadêmica para Meio Ambiente da UFRN.
4. Inserir, dentro de um prazo de dois anos, sempre que cabível, nas grades
curriculares de todos os cursos de graduação, os aspectos ambientais;
5. Criar, num prazo de um ano, um curso de pós-grauação stricto-senso
transdisciplinar, proporcionando a profissionais de todas as áreas
acadêmicas exercidas na UFRN uma formação redirecionada para
71
questões de meio ambiente, dentro das áreas de conhecimento já
existentes;
6. Obter, das bases de pesquisas, num prazo de dois anos, a comprovação de
que a questão do meio ambiente, otimização de gastos, reciclagem de
resíduos ou outros aspectos ambientais benéficos estejam contemplados
em pelo menos 50% do número global de projetos de pesquisa na UFRN;
7. Implementar estratégia de sensibilização da comunidade universitária com
relação à questão ambiental, envolvendo, a cada ano, um seminário
institucional e reuniões em pelo menos 15 unidades da instituição;
8. Acumular, no prazo de dois anos, um número mínimo de 100 ações
realizadas, com repercussão para a sociedade externa à UFRN,
considerando o envolvimento dos veículos de comunicação, a Escola de
Extensão Paulo Freire, a CIENTEC, o Congresso de Iniciação Científica,
cursos de Extensão, publicações de trabalhos em revistas especializadas e
outras alternativas de valor acadêmico reconhecido.
As ações que serão desenvolvidas visando cumprir as metas e objetivos
da política acadêmica, serão:
1. (AC) Criação imediata de um Fórum de Meio Ambiente (FMA) que facilite a
articulação entre os atores da atividade ambiental e promova discussões
temáticas relevantes à sociedade e à instituição;
2. (AC) Criação imediata de um Núcleo de Educação Ambiental, a partir do
qual torne-se possível intensificar a ação de Educação Ambiental com
objetivos internos à gestão da UFRN e visando o incremento das atividades
de extensão:
2.1. (AC) Este Núcleo deverá agregar as pessoas dentro do critério
interdisciplinar mais amplo possível, envolvendo profissionais das áreas
técnicas, sociais e humanas, devendo propor estratégias educacionais
que possam ir além de atividades educacionais convencionais, através
da contribuição de Pedagogos, de profissionais do Complexo de
Comunicação e de Educação à Distância da UFRN, das Artes, da Pró-
Reitoria de Extensão Universitária (através da Escola de Extensão
Paulo Freire, em fase de criação), etc.;
72
3. (AC) Criação, no prazo de trinta dias, de um “Portal de Meio Ambiente da
UFRN”, via internet;
3.1. (AC) Criação de uma lista de discussão via internet sobre todas as
questões relacionadas com meio ambiente, dentro do “Portal de Meio
Ambiente da UFRN”;
3.2. (AC) Levantamento, em sessenta dias, cadastramento e articulação de
todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas por
servidores da UFRN, especialmente pelos docentes, voltadas para a
educação, preservação e gestão ambiental;
3.3. (AC) Cadastramento e articulação, em noventa dias, das pessoas
envolvidas com as atividades referidas no item anterior;
3.4. (AC) Cadastramento, no prazo de noventa dias, em banco de dados, de
todas as potencialidades de que dispõe a UFRN para atuar
academicamente em Meio Ambiente, arquivo eletrônico com
publicações técnico-científicas;
5.1. (AC) Criar equipes de acompanhamento, junto ao Estado do RN e
Prefeituras Municipais do RN, do controle da água, esgoto e resíduos,
buscando monitorar os dados relevantes, detectar deficiências e propor
soluções, atingindo, num intervalo prioritário de cinco anos, os
Municípios da Grande Natal e pelo menos 50% dos municípios do RN;
5.2. (AC) Envolver, para a concretização da meta acima, o Núcleo de
Educação Ambiental, o Fórum de Meio Ambiente, o Projeto Trilhas
Potiguares, Bases de Pesquisa, Grupos de Extensão Universitária e
outros setores acadêmicos com afinidades;
3.5. (AC) Proposição, pela Coordenação Geral, no prazo de sessenta dias,
para atualização interativa via internet, de quadros de impactos
ambientais benéficos originados pelas atividades acadêmicas;
4. (AC) Criação, no prazo de sessenta dias, de setor específico na BCZM para
o acúmulo de documentos sobre Meio Ambiente, destacando-se a produção
Científica da própria UFRN;
5. (AC) Cadastramento, articulação e divulgação, em noventa dias, de grupos,
pessoas e áreas de atuação nas quais a UFRN possa prestar serviços e
realizar consultoria;
73
6. (AC) Criar, em sessenta dias, seções semanais nos veículos de
comunicação da UFRN para a divulgação de matérias e promoção de
eventos sobre meio ambiente;
7. (AC) Estabelecer, em sessenta dias, estreita articulação entre o FMA-UFRN
e a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do RN, visando
incrementar a contribuição da UFRN nesse fórum estadual;
7.1. (AC) Estímulo à participação da UFRN, como entidade propositora na
elaboração de Projeto de criação de uma Rede interinstitucional de
Educação Ambiental, em atendimento a edital do FNMA;
8.
(AC) Promoção, dentro de cento e oitenta dias, de discussão pedagógica
envolvendo os coordenadores de cursos de graduação visando estabelecer
formas da introdução da temática ambiental em todos os cursos de
graduação (especialmente as licenciaturas e cursos de formação de
professores), respeitadas as peculiaridades das profissões;
9. (AC) Discussão político-pedagógica, dentro de cento e oitenta dias,
envolvendo os coordenadores de cursos de pós-graduação visando a
criação de curso de Pós-graduação stricto-senso interdisciplinar,
envolvendo corpo docente das áreas mais diversas, voltado para a
problemática humano-ambiental, cujo objetivo seria produzir e oferecer
conhecimento integrado para fazer frente a novos problemas não
plenamente atendidos pelas áreas tradicionais do conhecimento3;
10. (AC) Discussão e elaboração, em 180 dias, de proposta visando o
redimensionamento da ação político-pedagógica da UFRN com relação ao
Colégio Agrícola de Jundiaí, Departamento de Agropecuária e Curso de
Zootecnia, levando em consideração:
10.1. (AC) O melhor aproveitamento da estrutura, instalações e
recursos do CAJ;
10.2. (AC) O melhor aproveitamento dos recursos humanos disponíveis
no Departamento de Agropecuária e outros que possam se envolver em
projetos acadêmicos relacionados com o CAJ;
10.3. (AC) Possibilidade de outras integrações acadêmico-
administrativas tais como com o Departamento de Nutrição e o
Restaurante Universitário;
74
3 Surgiram contribuições no sentido de ampliar a idéia para as áreas de Direito e Comunicação Social, envolvendo todas as áreas existentes na UFRN.
10.4. (AC) A melhoria da qualidade do curso de zootecnia;
10.5. (AC) Análise da possibilidade de instalação de um curso de Pós-
graduação envolvendo as técnicas de agricultura (e pecuária) orgânicas
e auto-sustentadas, podendo, se necessário, buscar a contratação de
até dois professores visitantes doutores;
11. (AC) Estímulo aos docentes para a proposição, a órgãos financiadores, de
projetos de pesquisa que possam contribuir às ações institucionais internas
e externas na melhoria das condições ambientais da própria UFRN e, pela
transferência de conhecimento, da sociedade como um todo. Incluem-se as
áreas técnicas, com projetos visando proporcionar minimização de gastos,
tais como, fontes alternativas e otimização do consumo de energia elétrica,
telefonia, conforto ambiental, abastecimento de água potável, etc.;
12. (AC) Estímulo, desde já, aos docentes da UFRN, para a proposição de
projetos de pesquisa e extensão na área do meio ambiente, a serem
encaminhados aos órgãos de financiamento tradicionais (CNPq, FINEP,
etc) e novos financiadores que venham a surgir, como é o caso do
FUNDET, FNMA, etc.;
12.1. (AC) Criação de prêmio especial a trabalho apresentado no
Congresso de Iniciação Científica e Feira de Ciência e Tecnologia,
voltado para a questão ambiental;
12.2. (AC) Criação de critério de pontuação especial na avaliação
docente para a Gratificação de Estímulo à Docência quando for
comprovada a ênfase ambiental na produção acadêmica;
12.3. (AC) Criação de prêmio especial a trabalho selecionado dentre
todos os projetos financiados a cada ano pelos órgãos financiadores,
cujo objetivo principal seja a questão do meio ambiente;
12.4. (AC) Implantação de laboratório (mini-central integrada) de co-
geração e aproveitamento de energia eólica, solar e térmica a gás
natural assim como de outras que estejam ou possam vir a ser testadas
a partir dos recursos naturais da região;
12.5. (AC) Apresentar à sociedade, num prazo de três anos, resultados
de projetos de Pesquisa e desenvolvimento Tecnológico que
possibilitem a implementação, em âmbito estadual, de políticas de
disseminação do uso de energia solar, eólica e térmica a partir do gás
natural produzido no RN; 75
13. (AC) Implementação, dentro de cento e oitenta dias, de uma Campanha de
Sensibilização Sobre a Problemática Ambiental para a Comunidade
Universitária ou de um Programa de Educação Ambiental, utilizando as
experiências do DDRH, Escola de Extensão Paulo Freire, Núcleo de
Educação Ambiental, Programa de pós-graduação em Psicologia e outras
que venham a surgir e que sejam consideradas relevantes para a
concretização do Programa, sendo sugeridos, para a campanha:
13.1. (AC) Na semana do meio ambiente, elaborar programação de
dois dias para o desenvolvimento de atividades comuns e atividades
distribuídas pelas unidades, relacionadas com o meio ambiente;
13.2. (AC) Seminário interno da UFRN, envolvendo as pessoas que
nela atuam dentro da área, sugerindo-se, desde já:
13.2.1. Educação Ambiental,
13.2.2. Resíduos:
13.2.2.1. Sólidos,
13.2.2.1.1. Domésticos,
13.2.2.1.2. Orgânicos,
13.2.2.1.3. Bioquímicos,
13.2.2.2. Especiais:
13.2.2.2.1. Hospitalares,
13.2.2.2.2. Radioativos,
13.2.2.2.3. Industriais,
13.2.2.3. Efluentes:
13.2.2.3.1. Sanitários,
13.2.2.3.2. Químicos
13.2.2.4. Conforto Ambiental:
13.2.2.4.1. Manutenção e limpeza,
13.2.2.4.2. Cobertura vegetal,
13.2.2.4.3. Segurança,
13.2.2.5. Viários:
13.2.2.5.1. Trânsito,
13.2.2.5.2. Transportes,
13.2.2.6. Plano Diretor,
13.2.2.7. Comunicação:
13.2.2.7.1. Telefonia, 76
13.2.2.7.2. TV universitária,
13.2.2.7.3. FM Universitária
13.2.2.7.4. Educação à distância,
13.2.2.7.5. Transmissão de dados,
13.2.2.8. Energia elétrica:
13.2.2.8.1. Otimização do uso da energia elétrica,
13.2.2.8.2. Qualidade da energia,
13.2.2.8.3. Proteção de sistemas elétricos,
13.2.2.9. Sistemas hidrobiológicos:
13.2.2.9.1. Mares,
13.2.2.9.2. Rios,
13.2.2.9.3. Chuvas,
13.2.2.9.4. Mangues,
13.2.2.9.5. Lençóis freáticos,
13.2.2.10. Relações humanas.
13.3. (AC) A partir do Seminário, elencar ações que possam ser
realizadas de forma integrada pelos participantes;
13.4. (AC) Capilarização do trabalho passando a um ciclo de reuniões
por Centros Acadêmicos e outras Unidades onde a ação seja
recomendada;
13.5. (AC) Incluir, no processo de sensibilização, orientações para o
combate aos mais diversos desperdícios constatados na instituição;
14. (AC) Criação, na CIENTEC 2002, de um stand demonstrativo das
potencialidades e ações da UFRN em meio ambiente, com destaque para
as ações institucionais e integradas;
5.3.2. Política Administrativa O cumprimento dos seis objetivos específicos da política acadêmica,
exigirá, evidentemente, o cumprimento de alguns requisitos de caráter
essencialmente administrativo. Isto força à definição de alguns objetivos
específicos da política administrativa, os quais serão enumerados em seguida.
O cumprimento desses objetivos, portanto, será necessário para permitir o
alcance dos seis objetivos específicos da política acadêmica. Desta forma, os
77
objetivos específicos da Política Administrativa de Meio Ambiente da UFRN,
são:
1. Não causar impacto ambiental que ultrapasse os limites toleráveis no
cumprimento de suas atividades acadêmicas;
2. Fazer com que a execução das atividades-meio também não gerem
impactos significativos;
3. Proporcionar um ambiente de trabalho na instituição compatível com os
níveis de tolerância e conforto ambientais;
4. Elevar a auto-estima dos que compõem a comunidade universitária;
5. Garantir o mais elevado nível de racionalidade nas atividades desenvolvidas
pela instituição com relação à produção dos mais diversos tipos de resíduos
e sua reutilização;
6. Garantir o mais elevado nível de racionalidade nas atividades desenvolvidas
pela instituição com relação à otimização de gastos com o seu custeio;
Para atingir estes objetivos, serão fixadas as metas que se seguem:
1. Criar, imediatamente, a Comissão Permanente de Meio Ambiente da
UFRN, CPMA para propor soluções para os impactos ambientais
gerados pela instituição, visando garantir que não ultrapassem os níveis
toleráveis, assim como políticas de otimização (redução,
reaproveitamento e despacho) na produção e tratamento de resíduos;
2. Criar, no prazo de um ano, equipes de auditoria interna que façam o
monitoramento de todos os impactos ambientais gerados pela
instituição, subsidiando a Comissão Permanente de Meio Ambiente na
proposição de soluções para os problemas, visando garantir que tais
impactos não ultrapassem os níveis tolerados;
3. Reduzir, no prazo de 5 anos, em 30 % o consumo global de energia
elétrica da UFRN, através de estratégias de racionalização de gastos,
conservação de energia, melhoria do conforto ambiental e
implementação de mini-central laboratório de co-geração de energia a
partir de fontes alternativas baseadas em recursos naturais existentes
no estado;
78
4. Implementar, no prazo de um ano, projeto redirecionando ou
aperfeiçoando as ações de treinamento e capacitação de pessoal, de
assistência social, segurança do trabalho, lazer, educação ambiental e
outras correlacionadas, incluindo estratégias de avaliação periódica por
parte do público alvo, visando elevar a auto-estima da comunidade
universitária e ampliar seu engajamento nas ações institucionais,
particularmente nas relacionadas com meio ambiente, devendo ser
atingida diretamente, a cada cinco anos, uma quantidade de pessoas
correspondente 100 % do público;
5. Concluir, no prazo de seis meses o Plano Diretor dos Espaços Físicos
da UFRN, estabelecendo critérios para futuras construções e reformas
dos macro e micro-espaços institucionais, das vias públicas, sistemas
viários e da Urbanização no seu todo;
6. Criar, no prazo de trinta dias, o Portal de Meio Ambiente da UFRN, via
internet, através do qual o andamento de todas as ações decorrentes da
política de meio ambiente da instituição possam ser acompanhadas,
criticadas e abertas a sugestões;
7. Elaborar, no prazo de seis meses, um programa integrado para elevação
da auto-estima de Servidores e Estudantes da UFRN, envolvendo a Pró-
Reitoria de Recursos Humanos, a Superintendência de Comunicação,
Departamento de Artes, Departamento de Educação Física e outros
considerados necessários;
As ações que serão desenvolvidas visando cumprir as metas e objetivos
da política administrativa, serão:
1. (AD) Lançamento, em 30 de abril de 2002, da Política Ambiental para a
UFRN e deflagração de suas implementação e execução;
2. (AD) Criação de uma Comissão Permanente de Meio Ambiente, com a
participação de pessoas diretamente envolvidas nos processos de decisão
política da instituição nas áreas Acadêmica e de Gestão;
3. (AD) Divulgação em Home Page de análises mensais dos consumos de
energia elétrica, água, telefonia, combustíveis, etc.;
4. (AD) Criação de equipes de auditoria interna especializadas nas mais
diversas áreas temáticas da política de meio ambiente, para fazer as 79
avaliações e fornecer resultados e sugestões à Coordenação Geral visando
o cumprimento das etapas de revisão de metas e redefinição de ações,
periodicamente, ao longo da execução da política de meio ambiente da
UFRN;
4.1. (AD) Criação imediata de equipe de avaliação das condições de
conforto ambiental (avaliação pós ocupação – APO) em todos os
recintos da instituição, vinculada à Superintendência de Infraestrutura
em articulação com Departamentos Acadêmicos que atuem em áreas
que possam contribuir para a avaliação e montagem do banco de dados
ambiental da UFRN;
4.2. (AD) Proposição, a partir de estudos de APO, em um prazo de um ano,
de alterações físicas em todos ao ambientes da UFRN que possam
contribuir para a minimização de gastos com energia elétrica e melhoria
do conforto ambiental;
4.3. (AD) Fortalecimento da Comissão para Propor Alternativas de Redução
do Consumo de Energia Elétrica (ou, alternativamente, da CICE), para:
4.3.1. (AD) Através de articulação com o Núcleo de Educação ambiental
promover campanhas de combate ao desperdício no consumo de
energia elétrica;
4.3.2. (AD) Descentralizar o sistema de medição de energia elétrica,
criando sistemática de bônus às unidades que conseguirem reduzir
gastos, e ônus para as que não o conseguirem;
4.4. (AD) Fortalecimento da SESMT através da capilarização da Comissão
visando a execução de ações ainda não desenvolvidas, como;
4.4.1. (AD) Implantação, em cento e oitenta dias, do código de cores
nos laboratórios contendo substâncias insalubres e periculosas;
4.4.2. (AD) Criação, dentro de um ano, de cursos de Segurança em
Laboratórios;
4.4.3. (AD) Exigência, no prazo de um ano, de certificado de habilitação
a todas as pessoas que frequentam ambientes insalubres e
periculosos;
4.4.4. (AD) Criação, dentro de um ano, de uma “brigada” anti-incêndio
nas dependências da UFRN;
80
4.5. (AD) Incluir, de forma articulada com departamentos acadêmicos afins,
auditorias em cozinhas, copas, cantinas, restaurantes e todos os locais
onde se prepara e consome alimentos na UFRN;
4.6. (AD) Buscar, articulando a ação da superintendência de Infraestrutura
com os Departamentos afins, alternativas de destino aos animais
domésticos abandonados nos macro-espaços da UFRN, incluindo ação
visando o combate a esta prática;
5. (AD) Definição completa, em um prazo de um ano e meio, das estratégias e
critérios de prevenção da poluição, de acordo com a especificidade do
tema, por parte da CPMA e a partir de sugestões apresentadas a ela pelas
auditorias Internas especializadas;
6. (AD) Conclusão, em cento e oitenta dias, e implementação subseqüente, do
Plano Diretor dos Espaços Físicos da UFRN, levando em conta todos os
macro-espaços, respeitando as normas em vigor nos municípios onde se
localizam e definindo critérios de intervenção nos mesmos, incluindo as vias
públicas, sistema viário, cobertura vegetal, etc.;
7. (AD) Definição e montagem dos bancos de dados necessários à
concentração informatizada, acessível e permanentemente atualizada de
todas as informações ambientais (incluindo aspectos, impactos e
significância) importantes para o planejamento e gestão institucionais,
especialmente aqueles que subsidiarão as ações de meio ambiente:
7.1. (AD) Na primeira etapa, a ser cumprida em sessenta dias, deve ser
concluída a montagem do banco de dados com as informações de
áreas, destinação, responsáveis e existência ou não de computadores e
condicionadores de ar, ora em andamento;
7.2. (AD) Na etapa seguinte, a ser cumprida em cento e vinte dias, após a
realização de reuniões por unidade para motivação dos responsáveis,
este banco deverá ser complementado com o detalhamento das
informações sobre todos os micro-espaços da UFRN através do Portal
do Meio Ambiente da UFRN e a partir do banco de dados em
construção, realizando pesquisa junto a cada responsável por cada
micro-espaço da UFRN para obter todas as informações
complementares sobre o ambiente, respondendo à pergunta “há algum
tipo de problema no recinto sob sua responsabilidade, tais como?":
7.2.1. Quente 81
7.2.2. Frio
7.2.3. Úmido
7.2.4. Seco
7.2.5. Recebe ou produz algum tipo de poluente:
7.2.5.1. Gás
7.2.5.2. Poeira
7.2.5.3. Odores
7.2.5.4. Infiltração
7.2.5.5. Efluentes
7.2.5.6. Resíduos sólidos
7.2.5.7. Som
7.2.6. Tem deficiência em instalações físicas:
7.2.6.1. Elétrica
7.2.6.2. Iluminação
7.2.6.3. Propagação sonora
7.2.6.4. Abastecimento de água
7.2.6.5. Esgotamento sanitário
7.2.7. Sofre algum risco por proximidade a:
7.2.7.1. Radiação
7.2.7.2. Explosivo
7.2.8. Ocorre desperdício de:
7.2.8.1. Água
7.2.8.2. Energia elétrica
7.2.8.3. Combustível
7.2.9. O dimensionamento do espaço é adequado ao uso atual:
7.2.9.1. Número máximo de usuários cabível
7.2.9.2. Número de usuários atual
7.2.10. O dimensionamento do espaço para o futuro é adequado:
7.2.10.1. Número de usuários previsto
7.2.10.2. Data da previsão
7.2.11. Os equipamentos existentes no ambiente são os
necessários e suficientes (informar se existem, se funcionam, se
são necessários):
7.2.11.1. Relacionar todos os equipamentos existentes no ambiente,
incluindo o número de patrimônio; 82
7.2.11.2. Relacionar equipamentos inexistentes, porém necessários;
7.2.11.3. Ex: condicionadores de ar. A equipe da SINFRA deverá
dimensionar a necessidade. O Laboratório de Conforto
Ambiental do Departamento de Arquitetura possui material
bibliográfico que orienta estudos de APO´s (avaliações pós-
ocupação);e as carências apontadas pelos responsáveis;
7.3. (AD) Na terceira etapa, cujo horizonte de cumprimento é de oito meses,
a equipe de avaliação das condições de conforto ambiental deverá
analisar todo o banco de dados, propor soluções para as carências e
estimar custos para as obras;
7.4. (AD) Na quarta etapa, previsível para ser cumprida em dez meses,
deverão ser reconstruídas as tabelas de impacto ambiental dos macro
espaços, a partir de tabelas elaboradas desde os micro-espaços;
7.5. (AD) Na quinta etapa, a ser concluída no prazo de um ano, a Comissão
Permanente de Meio Ambiente da UFRN deverá propor à Coordenação
Geral um Plano de Obras, a ser revisto a cada ano, com o
estabelecimento de prioridades de curto, médio e longo prazos para que
esta as inclua no Planejamento Geral da UFRN, reavaliando os prazos
de acordo com as exigências das prioridades acadêmicas da instituição;
8. (AD) Definição de papéis, hierarquias, responsabilidades e procedimentos
de rotina para propiciar o aperfeiçoamento e a manutenção futura,
perfeitamente atualizada, dos bancos de dados referidos no item anterior,
assim como a permanente disponibilização via internet a a todos os
possíveis interessados para consulta;
8.1. (AD) Submeter ao CONSAD, no prazo de oito meses, proposta de
resolução normatizando os critérios, prazos e responsabilidades para
garantir a rotineira atualização do banco de dados das informações
ambientais dos macro-espaços, a partir das informações dos micro-
espaços;
9. (AD) Aprovar, em cento e vinte dias, o cronograma de execução do
Programa integrado para Elevação da Auto-estima do Servidor e Estudante
da UFRN;
10. (AD) Providenciar a imediata adequação da destinação dos dejetos ainda
inadequadamente destinados (ver tabelas de impacto ambiental) ;
11. (AD) Criar, num prazo de dezoito meses, um Horto Zoobotânico; 83
12. (AD) Recuperar, em três anos, a cobertura vegetal em todos os macro-
espaços da UFRN, utilizando plantação de espécies vegetais adaptadas ao
clima da região;
13. (AD) Implantação, até o final do ano de 2003, em toda a UFRN, da coleta
seletiva de lixo;
14. (AD) Implementação, dentro de um ano, de uma usina de compostagem de
resíduos orgânicos, visando seu reaproveitamento;
15. (AD) Acrescentar, em até seis meses, ao capítulo das metodologias incluído
nesta proposta, as metodologias a serem definidas pelos responsáveis por
todas as ações constantes deste texto e outras que venham a ser definidas,
considerando:
15.1. (AD) Ações que devam ser executadas em prazo mais curto,
conforme o cronograma, devem ter o cumprimento desta ação
concomitantemente antecipado;
15.2. (AD) Todas as ações que venham a ser definidas a partir de
planejamentos futuros, na execução rotineira desta política, deverão ter
definidas, pelos responsáveis, em prazo preestabelecido pela
coordenação geral, suas metodologias, para complementação desta
política;
16. (AD) Submeter, no prazo de trinta dias proposta de Resolução ao CONSAD
estabelecendo a obrigatoriedade de aplicação anual de recursos
equivalentes a 2%, no mínimo, dos recursos de custeio oriundos do
Orçamento do Tesouro Nacional em ações da Política Ambiental, dos quais,
pelo menos 40% deverão ser aplicados em ações de Educação Ambiental.
A administração Central deverá comprovar, ao final de cada exercício, a
aplicação do equivalente a pelo menos 2% do total de recursos de custeio
oriundos do Tesouro Nacional e, as unidades acadêmicas descentralizadas,
pelo menos o equivalente a 2% da parcela que lhes tiver sido distribuída no
mesmo exercício;
84
6. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
A prevenção da poluição será garantida a partir do trabalho permanente
das auditorias internas e das proposições oriundas da Comissão Permanente
de Meio Ambiente. Imediatamente após o início da implementação desta
política, e com prazo para a conclusão total em um ano e meio, a CPMA irá
inserindo na mesma as normatizações estabelecidas com esta finalidade e,
com isso, definindo de forma objetiva os critérios e processos para a prevenção
da poluição.
85
7. METODOLOGIAS
As metodologias de trabalho a serem adotadas dependerão dos seus
executores. Desta forma, é possível desde já fixar a metodologia mais geral,
que corresponderá às fases de discussão e implementação da Política
Ambiental para a UFRN, assim como ações já da fase executiva, dependentes
da iniciativa da administração central. Ao longo do processo de implementação
e, futuramente, da execução desta política, ou, mais especificamente, de cada
uma das ações já propostas e que futuramente venham a sê-lo, seus
executores deverão estabelecer as metodologias adotadas que serão
acrescentadas à política como um todo.
Para as ações de implementação, as metodologias serão:
Articulação dos atores a serem envolvidos (administração Central,
Unidades, Sub-unidades, Setores, Divisões), passando da forma
institucional à pessoal, após identificadas as pessoas indicadas para o
envolvimento na ação;
Inicialmente, para a implementação desta proposta de política, deverão ser
convocados o Grupo de Trabalho em Meio Ambiente da UFRN (GTMA),
que deverá debate-la, aperfeiçoá-la e dirigir ao Reitor indicações dos
setores competentes (administração central da UFRN, Colegiados
Superiores, Superintendências, Pró-Reitorias, etc.) para a realização das
ações implementativas que lhes dizem respeito;
o Torna-se essencial debater no GTMA a conveniência e, se for o
caso, a forma mais adequada de proceder ao cálculo de significância
dos impactos ambientais da UFRN, abrindo-se, para tanto o espaço
de discussão da própria tabela aqui proposta para relatar os
impactos ambientais dos macro-espaços;
Acordado o texto da proposta, deverá ser providenciado o Lançamento
oficial da Política Ambiental para a UFRN, com a apresentação do texto,
relato das iniciativas já em andamento e apresentação da composição do
Fórum de Meio Ambiente da UFRN, Núcleo de Educação Ambiental,
Comissões de Auditorias Internas e demais ações que possam ser até aí
viabilizadas;
86
Encaminhamento das ações de implementação aos mais diversos órgãos
sugeridos pelo GTMA, para que neles comecem a ser deflagradas as ações
de implementação e execução da política;
Para a fase de execução capilarizada, os responsáveis deverão definir suas
metodologias de ação e encaminhar à Comissão Permanente de Meio
Ambiente da UFRN para que esta verifique a compatibilização com a
Política Global e, em especial, com a ação Acadêmica, propondo correções,
se for o caso e agregando ao conjunto de metodologias, quando
devidamente definidas.
87
8. RESPONSABILIDADES
As responsabilidades pelas ações de caráter acadêmico, serão distribuídas
conforme o quadro da tabela 22.
TABELA 22 - QUADRO DE RESPONSABILIDADES AÇÕES ACADÊMICAS
RESPONSABILIDADE
AÇÃO
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PAAE
ProE
x PP
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1.(AC) X 2.(AC) X 2.1.(AC) X X X X X X X X X
X DIMAP 3.1.(AC) X X 3.2.(AC) X X X X X X X X 3.3.(AC) X X 3.4.(AC) X X 3.5.(AC) X X 4.(AC) X X BCZM 5.(AC) X X X X X 5.1.(AC) X X X X X X 5.2.(AC) X X X X X 6.(AC) X X 7.(AC) X X X X 8.(AC) X X 9.(AC) X X 10.(AC) X X X X X X
X X X X 12.(AC) X X X X 12.1.(AC) X X 12.2.(AC) X X CONSEPE 12.3.(AC) X X 12.4.(AC) X X X X X X 12.5.(AC) X X 13.(AC) X X X X X X X X X 13.1.(AC) X X X X X X X X 13.2.(AC) X X X X X X X X 13.3.(AC) X 13.4.(AC) X X X X X X 13.5.(AC) X 14.(AC) X
3.(AC) X X
11.(AC) X
88
Para as ações administrativas, as responsabilidades são distribuídas
conforme o quadro da tabela 23.
TABELA 23 - QUADRO DE RESPONSABILIDADES AÇÕES ADMINISTRATIVAS
RESPONSABILIDADE
AÇÃO
Rei
tor
FUN
PEC
N
EA
PAAE
Pr
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Pr
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ções
1.(AD) X X 2.(AD) X X 3.(AD) X X X X 4.(AD) X X X X X X 4.1.(AD) X X X Dep.Arquit. 4.2.(AD) X X 4.3.(AD) X X X 4.3.1.(AD) X X X 4.3.2.(AD) X X X X 4.4.(AD) X X X X
X
4.4.3.(AD) X X X X CONSAD X X 4.4.4.(AD) X X X X X 4.5.(AD) X X X X X 4.6.(AD) X X X X X X X X X 5.(AD) X X X X 6.(AD) X X X X X Dep.Arquit. 7.(AD) X X X X X 7.1.(AD) X X X Dep.Arquit. 7.2.(AD) X X X X 7.3.(AD) X X X 7.4.(AD) X X X X 7.5(AD) X X
X
11.(AD) X X X Deptos.afins 12.(AD) X X X 13.(AD) X X X 14.(AD) X X X 15.(AD) X 16.(AD) X X X CONSAD
X X 4.4.1.(AD) X X X X X 4.4.2.(AD) X X X
X X CONSAD 8.(AD) X X X CONSAD 9.(AD) X X X X 10.(AD) X X X X X X X
X
89
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
O cronograma de execução das ações propostas pe Política Ambiental para
a UFRN deverá levar em conta a complexidade de execução das ações, a
necessidade e disponibilidade dos recursos envolvidos, a dependência ou não
em relação a ações necessariamente precedentes ou que necessitem
realização em paralelo e os demais fatores necessários.
É importante, contudo que os prazos fixados nas metas da política sejam
referenciados a uma data. Esta data será definida como a data de lançamento
oficial da presente proposta, já como política definida e em
implementação/execução. A sugestão é de que este lançamento e,
conseqüentemente, a data de referência seja o dia 30 de abril de 2002.
Desta forma, o cronograma a seguir apresentado tem esta data como
referência na partida para a contagem dos prazos, a partir das metas
estabelecidas neste documento.
O cronograma está dividido em duas partes, uma para as ações da caráter
acadêmico (Tabela 24) e a outra para as de cunho administrativo (Tabela 25).
Nessas tabelas, para facilitar a compreensão, é importante destacar:
A letra “I” indica uma etapa inicial no desenvolvimento da ação, que está
sendo denominada etapa de “implementação”. Não ocorre em todas as
ações, pois várias já se encontram em fase de execução ou podem ser
executadas imediatamente, dispensando o processo de implementação.
Este processo contempla fundamentalmente situações em que ainda é
necessário levantar subsídios (informações, dados, nomes de pessoas,
etc.), para poder identificar a real dimensão da ação. Inclui ainda a fase de
contatos, reuniões, articulação e motivação de pessoas para participar. Em
se tratando de dados, inclui a fase de montagem de bancos de dados e
levantamento dos dados iniciais para a formação básica do banco.
Concluída a montagem inicial do banco de dados, então este pode passar a
ser utilizado na fase de execução pelo responsável da ação. A fase de
implementação pode não ser, necessariamente, atribuição do responsável
pela ação conforme mostrado nas tabelas 22 e 23;
90
Os quadros preenchidos com a letra “E”, indicam uma fase que está sendo
denominada “de execução”, considerada intermediária entre a
implementação e a execução rotineira da ação. Inclui situações em que o
responsável pela ação assume sua execução, mas as atividades iniciais
ainda são especiais. Somente após um certo tempo é que a ação tornar-se-
á rotina e seguirá os procedimentos indicados na figura 6;
Os quadros preenchidos com a letra “X” indicam a entrada em “rotina”. Por
isso, nas ações que serão desenvolvidas continuamente, a partir do
primeiro “X”, todos os quadros estão preenchidos com “X”. Algumas ações
que têm caráter temporário, como, por exemplo, a CIENTEC, têm o “X”
assinalado a penas no mês de sua realização e, antes, em alguns meses,
encontra-se a letra “E”, indicando a fase de execução prévia.
EXEMPLO: a definição completa das tabelas de impacto ambiental, por
exemplo, neste texto encontram-se com ponderações provisórias, que ainda
serão verificadas por pessoas envolvidas em cada macro-espaço (assim como
os micro-espaços) e, posteriormente, por especialistas nos diversos impactos.
Isto tudo é considerado fase de implementação. Somente após as etapas já
referidas as tabelas de impacto passarão a direcionar a definição do
planejamento de novas ações (fase de execução) e, somente após
estabelecido o primeiro planejamento para as ações de correção de impacto
ambiental é que elas passarão a ser monitoradas periodicamente, reavaliadas
e novas ações corretivas poderão ser propostas, quando se estará na fase
rotina.
91
TABELA 24 - CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO AÇÕES ACADÊMICAS
2002 2003
AÇÃO
2000
2001
Jane
iro
Feve
reiro
M
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Ab
ril
Mai
o Ju
nho
Julh
o Ag
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Se
tem
bro
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Dez
embr
o Ja
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Fe
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iro
Mar
ço
Abril
M
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Junh
o 2o
Sem
estre
2004
1.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X X X 2.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X X X 2.1.(AC) I I 3.(AC) X X X X X X I I X X X X X X X X X X 3.1.(AC) X X X X I I X X X X X X X X X X X X 3.2.(AC) I I X X X X X X X X X X X X X X X 3.3.(AC) I I I X X X X X X X X X X X X X X 3.4.(AC) I I I X X X X X X X X X X X X X X 3.5.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X X 4.(AC) E X X X X X X X X X X X X X X X 5.(AC) I I E E X X X X X X X X X X X X X X 5.1.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X 5.2.(AC) I I I I X X X X X X X X X X X X X X 6.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X X 7.(AC) I I I E X X X X X X X X X X X X X X 8.(AC) I I I E E E E X X X X X X X X X X X 9.(AC) I I I E E E E X X X X X X X X X X X 10.(AC) I I E E E E X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X
12.1.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X X 12.2.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X
E E E X X X X X X X X X X X X X X X 12.4.(AC) I I I E E E E E E E X X X X X X X X 12.5.(AC) E E E E E E E E E E E E E E E E E X 13.(AC) I E E E E E E X E E E X X 13.1.(AC) E E E X E E E X X 13.2.(AC) I E E X E E X X 13.3.(AC) E E E E 13.4.(AC) E X X X X X X X X X X X X X 13.5.(AC) E E X X X X X X X X X X X X X X
E X X
11.(AC) E E E X X X X X X X X X X X X X X 12.(AC) E E E X X
X X 12.3.(AC)
X 14.(AC) E E E E E X
92
2002 2003
TABELA 25 - CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO
AÇÕES ADMINISTRATIVAS
AÇÃO
2000
20
01
Jane
iro
Feve
reiro
M
arço
Ab
ril
Mai
o Ju
nho
Julh
o Ag
osto
Se
tem
bro
Out
ubro
N
ovem
bro
Dez
embr
o Ja
neiro
Fe
vere
iro
Mar
ço
Abril
M
aio
Junh
o 2o
Sem
estre
20
04
E E E E X X X X X X X X X X X
3.(AD) E E X X X X X X X X X X X X X X X X 4.(AD) E E E X X X X X X X X X X X X X X X 4.1.(AD) I X X X X X X X X X X X X X X X X X 4.2.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X 4.3.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E E 4.3.1.(AD) I E E E X X X X X X X X X X X X X 4.3.2.(AD) E E E E E X X X X X X X X X X X X X X X X 4.4.(AD) E E E E E E E E E E E E E E
E E E X X X 4.4.2.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X X
E X X X X 4.4.4.(AD) E E E E E E E E X X X X X
E E X X X X X X X X X X X X X X 4.6.(AD) E E X X X X X X X X X X X X X X 5.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E X X 6.(AD) E E E E E E X X X X X X X X X X X 7.(AD) I I I I I I I I E E E E E E E E E E E E 7.1.(AD) I I I I I X X X X X X X X X X X X X X X 7.2.(AD) I I X X X X X X X X X X X X X 7.3.(AD) I I I E E X X X X X X X X X X X 7.4.(AD) I I I I E E X X X X X X X X X 7.5(AD) E E E E E E X X X X X X X 8.(AD) I I E E E X X X X X X X X X X X 9.(AD) E E E E X X X X X X X X X X X X X 10.(AD) E E E E X X X X X X X X X X X X
13.(AD) E E
1.(AD) 2.(AD) X X X X X X
E E E E 4.4.1.(AD) E E E X X X X X X X X
4.4.3.(AD) E X
4.5.(AD)
X X X X X 11.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E X X 12.(AD) E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E X
E E E E E E E E E E E E E E E E X 14.(AD) E E E E E E E E E E E E X X X X X 15.(AD) E E E E E E X X X X X X X X X 16.(AD) X
E X
93
10. PREVISÃO DE GASTOS
É importante, por tratar-se de uma proposta de política para curto, médio e
longo prazos, estabelecer uma previsão de custos para a realização das ações
que estão sendo propostas, pois isto poderá determinar modificações no
cronograma de realização, em função do compromisso entre o grau de
prioridade e a disponibilidade de recursos.
Considerou-se importante também, como se vê nas tabelas 26 e 27,
colocar o custo já registrado em anos anteriores nas ações que já vinham se
desenvolvendo. É uma forma de a instituição fazer uma prestação de contas do
que já vem realizando e de demonstrar a anterioridade de sua preocupação
com a questão ambiental.
As estimativas de custos encontram-se na Tabela 26, para as ações de
caráter acadêmico e na Tabela 27 para as ações administrativas. Os valores ali
colocados são estimativas iniciais, as quais, durante o processo de
implementação da Política Ambiental para a UFRN, serão aperfeiçoadas.
Cabe ressaltar que várias ações acadêmicas que se encontram propostas
têm um custo de implementação mas, por outro lado, poderão repercutir em
significativa arrecadação de recursos pela UFRN. Na ação 2.(AC), por
exemplo, está incluído em seu custo o investimento necessário para a criação
da Escola de Extensão Paulo Freire, que não é uma ação diretamente
relacionada com o Meio Ambiente. Contudo, pelo que se está planejando, a
criação desta Escola será muito importante para as ações de Meio Ambiente e
também poderá proporcionar uma significativa prestação de serviços pela
UFRN à comunidade, implicando em arrecadação de recursos. A ação 5.(AC)
é outro exemplo em que pode se ter como repercussão a arrecadação de
recursos pela UFRN. Estes exemplos demonstram que o custo final da ação
ambiental, pode resultar bem inferior aos gastos para implementar as ações
específicas.
94
TABELA 26 - ESTIMATIVA DE CUSTOS (R$) AÇÕES ACADÊMICAS
AÇÃO 2000 2001 2002 2003 2004 1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 3.4.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.5.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.(AC) 0,00 0,00 1000,00 0,00 5.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.1.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.(AC) 0,00 1000,00 0,00 0,00 7.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.(AC) 0,00 0,00 500,00 0,00 0,00 9.(AC) 0,00 0,00 500,00 0,00 0,00 10.(AC) 0,00 0,00 500,00 50000,00 30000,00 11.(AC) 0,00 0,00 2000,00
0,00
0,00
0,00 0,00 1000,00 14.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS 0,00 0,00 65500,00 60000,00 40000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00 12.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.1.(AC) 0,00 0,00 3000,00 0,00 0,00 12.2.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 12.3.(AC) 0,00 0,00 3000,00 0,00 0,00 12.4.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.5.(AC) 0,00 0,00 0,00 1000,00 1000,00 13.(AC) 0,00 0,00 50000,00 5000,00 5000,00 13.1.(AC) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.2.(AC) 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.3.(AC) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.4.(AC) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 13.5.(AC) 1000,00 1000,00
95
TABELA 27 - ESTIMATIVA DE CUSTOS
AÇÕES ADMINISTRATIVAS
AÇÃO 2000 2001 2002 2003 2004 1.(AD) 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 4.1.(AD) 0,00 0,00 5000,00 0,00 0,00 4.2.(AD) 0,00 0,00 0,00 3000,00 0,00 4.3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 4.3.1.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 1000,00 4.3.2.(AD) 0,00 0,00 400000,00 0,00 0,00 4.4.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.4.1.(AD) 0,00 1000,00 0,00 0,00 4.4.2.(AD) 0,00 0,00 0,00 5000,00 0,00 4.4.3.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.4.4.(AD) 0,00 0,00 0,00 5000,00 0,00 4.5.(AD) 0,00 0,00 6000,00 8000,00 8000,00 4.6.(AD) 0,00 0,00 3000,00 1000,00 1000,00 5.(AD) 0,00 0,00 0,00 3000,00 0,00 6.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 7.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.1.(AD) 0,00 0,00 4000,00 0,00 0,00 7.2.(AD) 0,00 0,00 6000,00 0,00 0,00
0,00 0,00 4000,00 0,00 0,00 7.4.(AD) 0,00 0,00 1000,00 1000,00 0,00 7.5(AD) 0,00 0,00 0,00 2000,00 0,00 8.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 9.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.(AD) 0,00 0,00 5000,00 50000,00 50000,00 11.(AD) 0,00 0,00 0,00 15000,00 0,00 12.(AD) 0,00 10000,00 10000,00 10000,00 13.(AD) 0,00 10000,00 10000,00 30000,00 0,00 14.(AD) 0,00 0,00 0,00 70000,00
0,00
0,00
0,00
10000,00
7.3.(AD)
0,00
0,00
500,00 0,00 0,00 2.(AD) 0,00 0,00
0,00 15.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.(AD) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS 0,00 10000,00 466500,00 205000,00 71000,00
96
11. RESOLUÇÕES
Dentre as ações acadêmicas e administrativas propostas, várias poderão
ser implementadas por decisão exclusiva dos seus responsáveis, em especial
pelo Magnífico Reitor, através de portarias. Entretanto algumas dessas ações
necessitam de aprovação nos colegiados superiores, e, outras, implicarão,
futuramente, também em decisões para colegiados superiores, como é o caso
de alterações curriculares e criação de cursos.
Para esta fase de implementação da Política Ambiental para a UFRN,
foram detectadas as seguintes resoluções a serem submetidas aos Colegiados
superiores da instituição:
1. CONSEPE:
1.1. Ação 11.2.(AC), que cria estímulo à ênfase ambiental na atividade
acadêmica, através de pontuação na avaliação docente, com
repercussão para a Gratificação de Estímulo à Docência;
2. CONSAD:
2.1. Ação 4.4.3.(AD), que estabelece a exigência de certificados de
habilitação às pessoas que freqüentam ambientes insalubres e
periculosos;
2.2. Ação 7.5.(AD), que prevê o estabelecimento de um Plano de Obras;
2.3. Ação 8.(AD), que estabelece a fixação de papéis, hierarquias,
responsabilidades e procedimentos de rotina para a permanente
atualização dos dados ambientais da UFRN;
2.4. Ação 15.(AD), que prevê a fixação de um percentual mínimo de
investimentos para ações de caráter ambientais, pelas unidades
orçamentárias da instituição.
97
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] – Autor não identificado, “Subsídios para a Formulação de uma Política
Nacional de Educação Ambiental”, Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos
Hídricos e da Amazônia Legal, Ministério da Educação e Desporto, Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA,
apresentado para discussão na Câmara Técnica Temporária de Educação
Ambiental do CONAMA, Brasília, DF, 4 de junho de 1996.
[2] – Autor não identificado, Rede Brasileira de Educação Ambiental,
Coordenação: Associação Projeto Roda Viva/RJ, Institudo de Estudos Sócio-
Econômicos/DF, Instituto Ecoar para a Cidadania/SP, Projeto Pró-Tamar/ES,
Rede Mulher de Educação/SP, “A Busca de uma Sociedade Sustentável”, IV
Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, ES, Brasil, 5 a 8 de agosto de 1997.
[3] – Paulo Adler, “A Escalada Humana e os Desafios Ambientais”, Revista
Marco Social, Tema Educação Para o Meio Ambiente, Instituto Souza Cruz, pp.
30-37, novembro, 2001.
[4] – Amartya Sem, “Desenvolvimento como Liberdade”, edição “Prêmio Nobel”,
Editora Companhia das Letras, 1999.
[5] – Maria de Assunção Ribeiro Franco, “Planejamento Ambiental Para a
Cidade Sustentável”, Editora da FURB (Universidade Regional de Blumenau), -
*ANNABLUME, FAPESP, 2000.
[6] – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, “Plano de Desenvolvimento
Institucional 1999-2008, Plano de Metas 1999-2003”, Editora Universitária,
Dezembro, 1999.
[7] – Equipe administrativa da UFRN – gestão 1999-2003, “Proposições Para
Uma Política Universitária”, série Universidade e Desafios Contemporâneos,
EDUFRN, Natal, junho, 1999.
[8] – Jacimara Guerra Machado e Comissão da Agenda Ambiental na
Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente, “Agenda Ambiental na
Administração Pública”, Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA),
Brasília, DF, 2001.
[9] – Grupo de Trabalho para Ações do Meio Ambiente e Educação Ambiental
na UFRN – GTMA, “Diretrizes para Elaboração de uma Política de Qualidade
Ambiental na UFRN”, série Universidade e Desafios Contemporâneos,
PROPLAN, UFRN, Natal, dezembro de 2000.
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[10] – B. Calheiros Bomfim, “Constituição da República Federativa do Brasil”,
11a Edição, Editora Destaque, Rio de Janeiro, 2002.
[11] – Diário Oficial, República Federativa do Brasil, Atos do Poder Legislativo,
“Lei no 9.795 de 27 de abril de 1999”, Brasília, DF, 28/04/1999.
[12] – ABNT, “Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes Para
Uso”, NBR ISO 14001, Rio de Janeiro, RJ, outubro, 1996.
[13] – Silva, E. D., Cestaro, L. A. e Araújo, R.G.O., “ Os Resíduos Sólidos do
Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte:
Composição, Quantificação e Gestão”, Soc. Territ., Natal, vol. 13, no 2, pp 47-
56, julho/dezembro, 1999.
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