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PROPOSTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA PARA UM RESTAURANTE DE PEQUENO PORTE Carolina Boldrin Faez [email protected] Vitoria Coltro da Silva [email protected] Glecio Santos de Oliveira [email protected] Giovanna Morosin Corte Real [email protected] Letícia Kühn Menezes [email protected] O mercado de restaurantes e vendas de lanches vem crescendo nos últimos anos, bem como a concorrência nesse ramo, fazendo com que uma adequada gestão seja cada vez mais essencial. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma proposta de gestão estratégica para um pequeno restaurante, com o fim de aprimorar a sua gestão e possibilitar a sua sobrevivência. Um estudo de caso foi realizado. Dados foram coletados a partir de reuniões com o proprietário, bem como através de pesquisa de satisfação com clientes. Em seguida, foi feito o planejamento estratégico a partir Análise e Matriz SWOT e 4 propostas de macro estratégias foram elaboradas. Por fim, visando assegurar que o planejamento estratégico venha a ser executado, indicadores e metas foram estabelecidos a partir do BSC e Mapa Estratégico, bem como um detalhado plano de ação foi elaborado. Este estudo visa mostrar como um sólido modelo de gestão, a partir de um planejamento estratégico amarrado com indicadores e metas, pode possibilitar a melhoria de uma empresa e aumentar sua competitividade no mercado. XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.

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  • PROPOSTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA PARA

    UM RESTAURANTE DE PEQUENO PORTE

    Carolina Boldrin Faez

    [email protected]

    Vitoria Coltro da Silva

    [email protected]

    Glecio Santos de Oliveira

    [email protected]

    Giovanna Morosin Corte Real

    [email protected]

    Letícia Kühn Menezes

    [email protected]

    O mercado de restaurantes e vendas de lanches vem crescendo nos

    últimos anos, bem como a concorrência nesse ramo, fazendo com que uma

    adequada gestão seja cada vez mais essencial. O objetivo deste trabalho foi

    elaborar uma proposta de gestão estratégica para um pequeno restaurante,

    com o fim de aprimorar a sua gestão e possibilitar a sua sobrevivência. Um

    estudo de caso foi realizado. Dados foram coletados a partir de reuniões com

    o proprietário, bem como através de pesquisa de satisfação com clientes. Em

    seguida, foi feito o planejamento estratégico a partir Análise e Matriz SWOT

    e 4 propostas de macro estratégias foram elaboradas. Por fim, visando

    assegurar que o planejamento estratégico venha a ser executado,

    indicadores e metas foram estabelecidos a partir do BSC e Mapa Estratégico,

    bem como um detalhado plano de ação foi elaborado. Este estudo visa

    mostrar como um sólido modelo de gestão, a partir de um planejamento

    estratégico amarrado com indicadores e metas, pode possibilitar a melhoria

    de uma empresa e aumentar sua competitividade no mercado.

    XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

    “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”

    Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.

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    Palavras-chave: Planejamento estratégico, Restaurante,

    microempresas, SWOT, BSC

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    1. Introdução

    As empresas de pequeno e médio porte no Brasil tem dificuldade de sobrevivência (BEDÊ,

    2016). Isso ocorre devido às constantes mudanças de cenário político e econômico, bem como

    a escassez de recursos. Sendo assim, uma das mais relevantes soluções para empresas se

    manterem vivas, num mercado cada vez mais competitivo, é a profissionalização da gestão,

    com adoção das melhores e mais consolidadas e práticas de gestão do mercado. As empresas,

    de forma geral, para se destacarem nesse cenário, necessitam conhecer a realidade de seu

    negócio, bem como estarem sempre atentas ao ambiente externo de negócio no qual estão

    inseridas. Para tal, uma ferramenta básica de gestão muita usada e consolidada para todo tipo

    de organizações é o planejamento estratégico, pois a sua utilização, permite que uma empresa

    possa tomar decisões que a conduzirá a resultados esperados (BROMAN; ROBERT, 2015).

    O planejamento estratégico deve focar em meios visando maximizar os resultados, e ao

    mesmo tempo, minimizar as deficiências da organização. Para isso, é necessário que se faça,

    inicialmente, uma análise, na qual se apresentam algumas premissas básicas, como a

    consideração do ambiente no qual a empresa está inserida, as oportunidades e ameaças deste

    ambiente, bem como o conhecimento dos pontos fortes e fracos da empresa (OLIVEIRA,

    2011).

    Este artigo apresenta uma proposta completa para a gestão estratégica de um pequeno

    restaurante, com o fim de aprimorar a sua gestão e possibilitar a sua sobrevivência.

    2. Fundamentação teórica

    2.1 Micro e pequenas empresas

    Por gerar renda fixa e vários empregos, as micro e pequenas empresas vêm chamando a

    atenção dos economistas. De acordo com o SEBRAE (2014), 27% do PIB e 52% dos

    empregos com carteira assinada no Brasil são provenientes de pequenos negócios.

    Em comparação com as grandes empresas, a receita bruta anual das micro e pequenas

    empresas é um fator que dificulta a obtenção de crédito para investimentos em inovação,

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    tecnologia e renovação de equipamentos. Todavia, o surgimento desse tipo de

    estabelecimento é frequente, fato que se deve à determinação do empreendedor em vencer os

    obstáculos e conquistar seu espaço no mercado (ALBANO, 2015; REIS, 2007).

    2.2 Planejamento estratégico

    O planejamento é a estipulação com antecedência dos objetivos a serem alcançados, levando

    em consideração os recursos que serão utilizados para tal. A importância do planejamento

    para uma empresa ocorre devido à necessidade de se conhecer os objetivos com pretensão de

    alcance e às ações necessárias para concluí-los. Uma organização que não tem um

    planejamento adequado não apresenta, cotidianamente, resultados que evidenciem isso, porém

    a falta deste é notável a longo prazo (LAS CASAS, 2004; FREZATTI, 2009).

    O planejamento estratégico visa auxiliar uma empresa no rumo que deve seguir, tendo como

    fim otimizar a integração com o ambiente e atuar de forma inovadora. Isso é feito através de

    um consistente diagnóstico externo e interno que possibilita a ampliação da visão da empresa

    sob o ambiente de negócios no qual está inserida. Essa análise permite a identificação de

    forças e fraquezas no ambiente interno, bem como de oportunidades e ameaças no ambiente

    externo, auxiliando a empresa a alcançar um desempenho apropriado. O planejamento

    estratégico tem como meta fazer essa análise de maneira que seja autossustentável a longo

    prazo em todos os negócios que a empresa tem envolvimento, abrangendo a organização

    inteira (OLIVEIRA, 2011; LAS CASAS, 2004).

    O planejamento estratégico tem como principais características a projeção a longo prazo, o

    envolvimento com a totalidade, a preocupação em atingir objetivos em nível organizacional e

    a correspondência ao maior plano. Assim, a sua utilização está diretamente relacionada ao

    processo de atuação no mercado, visto que tem como objetivo a análise do ambiente

    competitivo, visando explorar suas forças através das oportunidades apresentadas, bem como

    cuidar de suas fraquezas escapando das ameaças (CHIAVENATO, 2003; FISCHMANN;

    ALMEIDA, 2011).

    Além disso, tanto as pequenas quanto as grandes empresas podem tirar proveito da aplicação

    do planejamento estratégico, uma vez que ele ajuda a assegurar o desenvolvimento e acelera

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    as mudanças da empresa. Em especial, as micro e pequenas empresas podem aproveitar mais

    o planejamento estratégico pelo fato de não possuírem reservas financeiras para erros, ou seja,

    necessitam avaliar de maneira completa suas decisões antes de tomá-las (DRUCKER, 1981).

    Apesar disso, segundo Caetano (2015), o investimento em planejamento estratégico por parte

    das pequenas empresas ainda é baixo, resultando em processos irregulares e informais.

    2.2 Análise e matriz SWOT

    A análise SWOT é uma das práticas mais comuns voltadas para o pensamento estratégico das

    empresas e é uma ferramenta essencial para uma organização, pois é através dela que a

    empresa consegue ter uma visão clara e objetiva sobre quais são suas forças e fraquezas no

    ambiente interno e suas oportunidades e ameaças no ambiente externo, oferecendo

    oportunidades aos gestores de elaborar estratégias para obter vantagem competitiva e

    melhorar o desempenho organizacional (SOUZA E SOUZA et al., 2013).

    Além disso, a partir das quatro variáveis da Análise SWOT, pode-se criar a Matriz SWOT,

    cujo objetivo é conferir uma visão sistêmica sobre o negócio, a fim de se criar estratégias mais

    claras e assertivas. Assim, por meio desta, é possível analisar como os pontos fortes e fracos

    afetam na ocorrência das oportunidades e ameaças. (PEREIRA; BERGIANTE, 2016;

    FONSECA, 2006). O quadro 1 mostra um exemplo genérico de uma Matriz SWOT:

    Quadro 1 – Matriz SWOT

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    Fonte: Autoral

    A montagem da Matriz é feita da seguinte maneira: primeiramente, atribui-se um peso para

    cada uma das variáveis (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), de acordo com o nível

    de relevância na visão dos analistas desta Matriz. Em seguida, um cruzamento é feito entre

    cada uma das oportunidades/ameaças com cada um dos pontos fortes/pontos fracos, e onde

    houver interação entre as variáveis, faz-se a multiplicação dos pesos atribuídos para cada uma

    destas e coloca-se esse valor na célula da interação. Após isso, soma-se os resultados obtidos

    das interações identificadas em cada quadrante. Por fim, segundo Hoinaski (2017), uma

    análise destes resultados conduz as estratégias que devem ser adotadas, conforme mostra o

    quadro 2.

    Quadro 2 – Tipos de estratégias a serem adotadas

    Fonte: adaptado de Hoinaski (2017)

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    2.3 Balanced scorecard (BSC) e mapa estratégico

    O objetivo do BSC é alinhar a missão e a estratégia, esclarecendo-as num conjunto de

    medidas de desempenho com as ações operacionais da empresa. Tais medidas servem de base

    para um sistema de medição e gestão estratégica. Elas medem o desempenho sob quatro

    perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento

    (KAPLAN; NORTON, 1997). A figura 1 mostra o ciclo dos processos do BSC:

    Figura 1 – Perspectivas do BSC

    Fonte: Carvalho et al. (2018)

    O mapa estratégico é uma ferramenta que integra a metodologia do BSC, possuindo o mesmo

    objetivo desta. No entanto, o mapa oferece uma compreensão melhor da estratégia, pois

    explicita uma lógica de gestão, havendo hierarquização dos objetivos organizacionais. De

    acordo com Silva (2003), a perspectiva financeira fica na parte superior, onde as deliberações

    são alavancadas pela perspectiva de clientes, que juntamente à de finanças, têm suas

    deliberações impulsionadas pela perspectiva de processos internos, que também teve suas

    deliberações impelidas pela perspectiva de aprendizado e crescimento.

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    2.4 Plano de ação / 5W2H

    Plano de Ação, conhecido pela sigla 5W2H (vide explicação no quadro 3), tem o objetivo de

    permitir uma visão abrangente e de fácil entendimento de todas as fases envolvidas em um

    projeto. Ao subdividir o planejamento em várias etapas, torna o entendimento mais simples ao

    responsável e garante maior eficácia na realização das ideias (SEBRAE, 2017).

    Quadro 3 – Plano de Ação (5W2H)

    Fonte: Autoral

    Além disso, por ser uma ferramenta que não exige um conhecimento específico, o 5W2H

    pode ser implementado em pequenas e grandes empresas. Por conta dessa facilidade, essa

    ferramenta também é utilizada na vida pessoal, uma vez que as atividades ficam bem

    determinadas e com um cronograma a ser seguido (SEBRAE, 2017).

    3. Metodologia

    3.1 Objeto de pesquisa

    O estudo foi realizado em uma rotisseria de pequeno porte localizada na região central da

    cidade de Lorena (SP), com pouco mais de um ano de atividade.

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    A rotisseria oferece, como produtos, marmitas, que podem ser consumidas no local, retiradas

    pelos clientes ou entregues em domicílio. O estabelecimento é administrado somente pelo seu

    proprietário, que conta com dois colaboradores fixos para a produção das marmitas e alguns

    colaboradores pontuais que trabalham em função da demanda de entregas.

    3.2 Metodologia de pesquisa

    A pesquisa científica é um processo de descoberta de novos conhecimentos que utiliza uma

    investigação sistemática para compilação de seus achados, tendo como objetivo alcançar

    soluções para alguma questão relevante proposta. Ela utiliza o método científico para sua

    realização, que é um conjunto de mecanismos intelectuais e técnicos adotados para se atingir

    determinado conhecimento. Faz-se necessária a identificação de todos os passos da pesquisa

    para a verificação do método (GIL, 2008). Uma pesquisa científica pode ser classificada de

    acordo com a abordagem do problema, quanto à natureza, e quanto aos objetivos pretendidos

    (DENZIN; LINCOLN, 2001). Também pode ser estudada através da abordagem qualitativa

    ou quantitativa. A qualitativa não se preocupa com a representatividade numérica, mas sim

    com a compreensão, entendendo conceitos subjetivos. Já a quantitativa analisa dados

    quantificados, e centra-se na objetividade. Em relação a natureza da pesquisa, ela pode ser

    básica ou aplicada. A pesquisa básica tem pretensão de gerar conhecimentos novos,

    envolvendo interesses universais. Em contrapartida, a pesquisa aplicada objetiva gerar

    conhecimentos dirigidos a interesses locais, solucionando problemas específicos

    (GERHARDT, 2009). Em relação aos objetivos pretendidos, eles se dividem em exploratória,

    explicativa e descritiva. A exploratória visa obter uma maior familiaridade com o objeto de

    estudo. Já a explicativa procura entender os fatores que favorecem a ocorrência de algo. Por

    fim, a descritiva utiliza-se de levantamento de dados para retratar manifestações da realidade

    (TRIVIÑOS, 1987; GIL 2008).

    A pesquisa realizada possui uma abordagem qualitativa, uma vez que procura entender

    detalhes subjetivos, de natureza aplicada, pois se propõe a investigar um caso específico e

    com objetivo descritivo, visto que dados foram analisados para obter respostas. O método de

    pesquisa foi o de estudo de caso, que segundo Yin (2001), representa uma investigação

    empírica e compreende um método abrangente, com a lógica do planejamento, da coleta e da

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    análise de dados. Além disso, pode incluir estudos de caso único, bem como de casos

    múltiplos, assim como abordagens quantitativas e qualitativas de pesquisa.

    3.3 Coleta e análise de dados

    Entrevistas não estruturadas foram realizadas com o proprietário do estabelecimento, bem

    como foram feitas análises in loco dos processos realizados e pesquisas de satisfação com

    clientes. A análise das informações obtidas permitiu identificar os principais pontos que

    exigiam atenção e definir prioridades para cada um. A partir disso, foram aplicadas

    ferramentas de estratégia, visando auxiliar na profissionalização do processo de gestão. Foram

    utilizadas: Análise e Matriz SWOT, BSC, Mapa estratégico e 5W2H.

    4. Resultados e análises

    4.1 Análise interna

    A rotisseria possui pouco mais de um ano de existência e consiste num restaurante e

    lanchonete, cuja proposta de valor é oferecer comida de qualidade a preço baixo, atraindo

    assim fiéis consumidores. O público-alvo é composto por universitários e famílias, bem como

    de empresas que adquirem marmitas para seus funcionários. Os principais processos da

    empresa são: preparo e entrega de comida.

    O principal contato com os clientes é feito no atendimento in loco no espaço físico da

    rotisseria e é rápido, visando fidelização. Clientes também são atendidos através de delivery

    de lanches que são adquiridos por telefone ou por mídias sociais (WhatsApp, Facebook e

    aplicativos de delivery). O delivery representa uma boa parcela das vendas totais do

    estabelecimento.

    A qualidade da comida é um tema tratado com seriedade pelo estabelecimento. Por isso, os

    insumos são comprados diariamente, procurando estocar o mínimo possível de produtos,

    visando reduzir as chances de contaminação.

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    Após a análise dos processos de produção, da gestão e do layout do local, bem como da forma

    de divulgação da rotisseria, foram identificadas oportunidades de melhoria a partir dos

    seguintes problemas: falta de padronização do atendimento, baixa visibilidade do

    estabelecimento, longo tempo de entrega dos pedidos e falta de efetivo controle financeiro. A

    falta de padronização no atendimento é decorrente do baixo número de funcionários em

    comparação ao elevado número de tarefas que cada um desempenha, além da falta de

    treinamento. A baixa visibilidade é consequência de um público-alvo muito diversificado, o

    que resulta na falta de personalização da essência no negócio. Por conseguinte, não existe

    uma identidade visual que transmita a proposta de valor do estabelecimento. O tempo de

    delivery é demasiado grande, sendo um fator que não atrai novos clientes. Por fim, a

    administração do fluxo de caixa é praticamente inexistente, e é feito a partir de controle de

    papéis avulsos e sem nenhum grau de automação; além disso, não é realizado diariamente.

    Em relação ao layout, o espaço físico atual da rotisseria não oferece muito conforto para quem

    opta por realizar sua refeição no local. São inúmeros fatores: cadeiras e mesas

    desconfortáveis, aparência similar à de um bar, entre outros.

    4.2 Análise externa

    Existe um crescente número de universitários na região em que se localiza o estabelecimento,

    o que favorece a atração de novos clientes, uma vez que jovens estudantes são clientes em

    potencial para o negócio. Outrossim, há um progressivo número de indústrias também

    localizadas nas proximidades, as quais contribuem como um atrativo para a população que

    também pode ser utilizado a favor do estabelecimento, com o intuito de provocar o interesse

    das pessoas trazendo, do mesmo modo, novos clientes.

    Por outro lado, um agravante significativo tem sido a crise econômica que o país vem

    atravessando, que reflete diretamente em restaurantes, decorrente do corte de gastos da

    população com coisas “supérfluas”. Outro fator que ameaça o estabelecimento é a atual onda

    fitness, cuja demanda é de alimentos saudáveis, minimizando a quantidade de venda dos

    lanches.

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    Não obstante, há grande concorrência no ramo, o que prejudica o estabelecimento,

    principalmente por causa da estrutura física não chamativa e da pouca experiência no ramo.

    4.3 Análise SWOT

    A análise interna permite a identificação dos pontos fortes e fracos, enquanto a análise externa

    leva descoberta de oportunidades e ameaças. A figura 2 apresenta esses fatores numa

    consolidação da análise SWOT para o restaurante.

    Figura 2 – Análise SWOT

    Fonte: Autoral

    A partir da análise SWOT, uma matriz SWOT foi criada. Para isso, a seguinte escala foi

    adotada: peso 3 para variáveis de baixa importância; peso 6 para variáveis de média

    importância e peso 9 para variáveis de alta importância. No cruzamento entre as variáveis no

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    qual foi apurado relevância, foi colocado o resultado numérico da multiplicação dos pesos

    atribuídos às respectivas variáveis, conforme mostra o quadro 4.

    Quadro 4 – Cruzamento dos pontos da SWOT

    Fonte: Autoral

    Em seguida, os valores de cada quadrante do quadro 4 foram somados. O resultado é

    mostrado no quadro 5 e corresponde aos posicionamentos estratégicos que a empresa pode

    adotar.

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    Quadro 5 – Soma dos

    pontos

    Fonte: Autoral

    Na análise da SWOT cruzada, o quadrante de maior pontuação é o de “Crescimento”

    resultante do cruzamento entre “Pontos Fracos x Oportunidades”. Isto significa que se têm

    oportunidades que não estão sendo aproveitadas e precisa-se adotar estratégias que façam uso

    dessas oportunidades.

    4.6 Macro estratégias

    Com base no resultado da Matriz SWOT, as seguintes macro estratégias foram propostas para

    a empresa:

    Melhoria do marketing: além de não haver uma divulgação efetiva, a identidade visual não

    atende aos padrões estéticos do público-alvo, não transmite a essência da instituição e não

    desperta vontade de consumir no estabelecimento. Dessa maneira, propõe-se uma

    transformação da identidade visual da rotisseria, em conjunto com uma sólida pesquisa sobre

    o perfil dos clientes e suas necessidades.

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    Padronização do atendimento: é necessário que se crie um guia de conduta padronizada onde

    esteja descrita a rotina de trabalho para que se mantenha um padrão em todos os processos.

    Além deste guia, pode-se também implementar um modelo de gestão à vista, onde as

    informações relevantes são colocadas ao alcance da visão dos funcionários.

    Organização do fluxo de caixa: é imprescindível que, no mínimo, sejam computadas de forma

    organizada todas as entradas e saídas no caixa da empresa. No entanto, esse controle é

    realizado pelo dono do estabelecimento através de anotações à mão em um caderno. Assim,

    propõe-se que tal atividade seja realizada através de tecnologias automatizadas para melhor

    organização e controle financeiro da empresa.

    Melhoria no layout: Propõe-se que haja um investimento para troca de móveis, reparos dentro

    do restaurante e criação de um ambiente propício para crianças, visto que há o espaço.

    4.7 BSC e mapa estratégico

    Alinhado com as estratégias propostas, montou-se um mapa estratégico para a rotisseria,

    levando em consideração as perspectivas financeiras, de clientes, de processos e de pessoas,

    como ilustrado na figura 3.

    Figura 3 – Mapa estratégico do Estabelecimento

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    Fonte: Autoral

    Para cada um dos objetivos estratégicos do Mapa Estratégico, propõe-se a implantação de

    indicadores e metas, visando medir o desempenho do estabelecimento, conforme mostra o

    quadro 6.

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    Quadro 6 – Indicadores e metas do

    estabelecimento

    Fonte: Autoral

    O Anexo 1 traz um plano de ação detalhado que foi desenvolvido e entregue ao proprietário

    da rotisseria visando atingir as metas estabelecidas para cada um dos objetivos estratégicos do

    Mapa Estratégico.

    5. Conclusão

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    Este trabalho teve como objetivo propor um modelo de gestão para um pequeno restaurante

    visando sua sobrevivência. O modelo de gestão foi baseado no planejamento estratégico,

    mapa estratégico e formulação de planos de ação. Para conseguir alcançar os objetivos do

    trabalho, foram utilizadas ferramentas tais como: análise e matriz SWOT, mapa estratégico,

    BSC e 5W2H.

    A partir dos resultados obtidos pelas ferramentas citadas, pôde-se ter uma melhor visão sobre

    as questões internas e externas do estabelecimento e, assim, estabelecer estratégias necessárias

    para uma boa gestão do restaurante. Tais estratégias são: melhoria do marketing,

    padronização do atendimento, organização do fluxo de caixa e melhoria do layout.

    Apoiados nas macros estratégias estabelecidas, foram criados planos de ação, baseados em

    indicadores e metas, para que o estabelecimento alcance as metas propostas para a boa gestão

    e, assim, sobreviva no mercado.

    6. Agradecimentos

    Ao Professor Marco Antonio Carvalho Pereira que nos incentivou a realizar esse trabalho no

    nosso segundo semestre e a submeter para o ENEGEP no nosso terceiro semestre no curso de

    Engenharia de Produção da EEL-USP.

    REFERÊNCIAS

    ALBANO. Claudio Sonaglio, et al. Utilização da matriz SWOT como forma de introduzir o planejamento

    estratégico em pequenas e micro organizações: um estudo de caso em uma organização do setor cerealista. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Fortaleza, CE, Brasil, outubro de

    2015.

    BEDÊ, Marco Aurélio (Coord.). Sobrevivência das empresas no Brasil. 3. ed. Brasília: Sebrae, 2016. 100 p.

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    “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”

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    “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”

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    ANEXO

    Plano de Ação

    1. Perspectiva Financeira

    Objetivo: Aumentar as vendas

    Indicador: Taxa de aumento das vendas

    Meta: ≥ 30%

    Quadro 7 – 5W2H para aumentar vendas

    Fonte: Autoral

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    22

    2. Perspectiva de Clientes

    Objetivo: Prospectar novos clientes

    Indicador: Número de novos clientes prospectados

    Meta: 100/ano

    Quadro 8 – 5W2H para prospectar novos clientes

    Fonte: Autoral

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    23

    Objetivo: Criar iniciativas de fidelização

    Indicador: Taxa de retenção de clientes

    Meta: >10%

    Quadro 9 – 5W2H para criar iniciativas de fidelização

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    Fonte: Autoral

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    25

    Objetivo: Melhorar a experiência do cliente

    Indicador: Índice de satisfação dos clientes

    Meta: > 60%

    Quadro 10 – 5W2H para melhorar experiência do cliente

    Fonte: Autoral

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    3. Perspectiva de Processos

    Objetivo: Padronizar atendimento

    Indicador: Número de processos mapeados

    Meta: 10

    Quadro 11 – 5W2H para padronizar atendimento

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    Fonte: Autoral

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    28

    Objetivo: Garantir qualidade dos processos

    Indicador: Grau de satisfação dos feedbacks dos produtos

    Meta: 70%

    Quadro 12 – 5W2H para garantir qualidade dos processos

    Fonte: Autoral

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    29

    Objetivo: Criar plano de marketing

    Indicador: Plano criado e pronto para ser operacionalizado

    Meta: 6 meses

    Quadro 13 – 5W2H para criar plano de marketing

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    Fonte: Autoral

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    31

    Objetivo: Fortalecer parcerias

    Indicador: Quantidade de parcerias rentáveis

    Meta: 5

    Quadro 14 – 5W2H para fortalecer parcerias

    Fonte: Autoral

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    32

    Objetivo: Melhorar infraestrutura

    Indicador: Percentual de clientes que comem no local

    Meta: > 25%

    Quadro 15 – 5W2H para melhorar infraestrutura

    Fonte: Autoral

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    Objetivo: Organizar fluxo de caixa

    Indicador: Tempo para fechar o caixa

    Meta: 30 minutos

    Quadro 16 – 5W2H para organizar fluxo de caixa

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    Fonte: Autoral

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    4. Perspectiva de pessoas e aprendizado:

    Objetivo: Desenvolver competências

    Indicador: Indicador de Priorização do Desenvolvimento por Competências (IPCD)

    Meta: 3

    Quadro 17 – 5W2H para desenvolver competências

    Fonte: Autoral

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    Objetivo: Motivar funcionários

    Indicador: Pesquisa de clima

    Meta: 70% dos funcionários satisfeitos

    Quadro 18 – 5W2H para motivar funcionários

    Fonte: Autoral