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Campus de Azurém Azurém – 4800-058 P
Escola de Engenharia
PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO CURSO DE
Mestrado em Engenhar ia Humana
Doss ier Interno
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Índ ice
Página
1. Introdução 2
2. Estrutura do Dossier 6
3. Enquadramento e Justificação 7
4. Objectivos 14
5. Resultados esperados de aprendizagem 17
6. Estrutura e Plano de estudos 22
7. Recursos Humanos e Materiais 46
8. Encargos Associados ao Funcionamento do Curso 49
Anexos
Anexo A
Minuta de Resolução do Senado Universitário
Anexo B
Plano de Estudos (de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES)
Anexo C
Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso
Dossier elaborado com base nos Despacho RT-35/2005 de 14 de Julho de 2005 e RT-
41/2005 sobre a Orientações para a Apresentação de Propostas de Adequação ou
Reestruturação de Cursos e Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares
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O proponente deste curso de Mestrado em Engenharia Humana é o Departamento
de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia. Está prevista a colaboração na
docência das Escola de Ciência da Saúde, Escola de Ciências e Escola de
Economia e Gestão, assim como do Instituto de Educação e Psicologia.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
1. Introdução
O curso Mestrado em Engenharia Humana é uma iniciativa do Departamento de
Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
A primeira edição do curso de mestrado supracitado (doravante designado MEH)
iniciou-se em Outubro de 1994, tendo desde então decorrido 10 edições (a ultima
das quais no ano lectivo de 2005/2006).
Em 2001 foram concretizadas as alterações necessárias na estrutura e moldes de
funcionamento do curso para que este cumprisse os requisitos definidos pelo então
designado Instituto para o Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho
(IDICT, actual Autoridade para as Condições de Trabalho – ACT). O curso MEH
passou, desde essa data, a conferir a qualificação de Técnico Superior de Higiene e
Segurança do Trabalho (TSHST), qualificação esta assegurada através da
homologação do curso MEH pela referida instituição.
A experiência adquirida ao longo destes quase 15 anos de leccionação bem como a
procura significativa que tem o curso de MEH sustentam e justificam a necessidade
de adaptação da sua estrutura aos actuais moldes de ensino preconizados na
“Declaração de Bolonha”.
A multidisciplinaridade das áreas científicas desenvolvidas no âmbito do curso de
Mestrado em Engenharia Humana sugere que o mesmo envolva especialistas em
diferentes áreas. Com base no pressuposto apresentado, e tendo como objectivo
primordial a melhoria contínua da qualidade do curso, foram estabelecidas
parcerias com as seguintes Escolas/Institutos da Universidade do Minho:
• Escola de Ciências da Saúde – para a leccionação da unidade curricular de
Medicina Ocupacional,
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• Instituto de Educação e Psicologia – para a leccionação da unidade curricular
de Psicologia Ocupacional e Psicossociologia.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Ainda no contexto das colaborações com outras instituições e/ou profissionais,
prevê-se que as mesmas sejam estabelecidas no que concerne as unidades
curriculares de Higiene Industrial, Segurança do Trabalho e Estudo Ergonómico de
Postos de Trabalho.
A evolução do número de candidatos e alunos efectivos do curso de Mestrado em
Engenharia Humana apresenta-se na Figura 1.
Número de Candidatos e Inscritos MEH
0
10
20
30
40
50
60
1994-1995 1995-1996 1996-1997 1997-1998 1999-2000 2001-2002 2003-2004 2005-2006 2006-2007
Ano Lectivo Número de Candidatos Número de Inscritos
Figura 1 Evolução do número de candidatos e inscritos no curso de Mestrado
em Engenharia Humana.
Aspectos interessantes a realçar relativamente à evolução retratada na figura 1
prendem-se com:
• A partir do ano lectivo 1997/1998 o curso de Mestrado em Engenharia Humana
passou a realizar-se uma vez em cada dois anos.
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• O aumento significativo de candidatos registado no ano lectivo 2001/2002
resultou de ter sido nesse ano que foi efectivada a homologação do curso
como profissionalizante por parte do IDICT.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• Registou-se também um decréscimo no número de candidatos a partir do ano
lectivo de 2005/2006, associado essencialmente à diversidade de oferta de
cursos de TSHST noutras instituições, muitas destas associadas a
financiamento de funcionamento.
• A única candidatura e inscrição registada no ano lectivo de 2006/2007
corresponde à concessão de financiamento no âmbito do programa AlBan.
Na figura seguinte ilustra-se a evolução do número de teses concluídas.
Evolução no Número de Dissertações Concluidas
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano Lectivo Número de Dissertações Concluidas
Figura 2 Evolução do número Dissertações de Mestrado em Engenharia Humana
concluídas.
O perfil dos candidatos, em consonância com as regras de admissibilidade ao
Mestrado em Engenharia Humana estabelecidas no respectivo regulamento, tem
sido variável. A área de formação dominante, como pode constatar-se na figura 3,
tem, ao longo dos vários anos de funcionamento do MEH, sido a de Engenharia.
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Área de Formação dos Candidatos ao MEH
0
1
2
3
4
5
6
7
1994/1995 1995/1996 1996/1997 1997/1998 1999/2000 2001/2002 2003/2004 2005/2006 2006/2007
Ano Lectivo Engenharia Ergonomia Medicina PsicologiaEnfermagem Fisioterapia Seg. Trabalho Outros
Figura 3 Formação graduada dos candidatos ao Curso de Mestrado em
Engenharia Humana.
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A adaptação do MEH aos moldes preconizados pelo 2.º Ciclo (120 ECTS) previsto na
legislação tem por objectivo a resposta à significativa procura de formação
avançada registada nos domínios da Ergonomia, Segurança e Higiene do Trabalho.
Objectivos igualmente pertinentes, em parte decorrentes do já exposto, incluem a
promoção da investigação nacional nos domínios científicos referidos e a
preparação de potenciais candidatos ao desenvolvimento de investigação ao nível
do 3º ciclo.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
2. Estrutura do Doss ier
Este dossier encontra-se estruturado em diferentes secções que visam apresentar a
informação requerida no sentido de concretizar o processo de adaptação do curso
de Mestrado em Engenharia Humana aos requisitos definidos e práticas
preconizadas na “ Declaração de Bolonha”.
Na secção seguinte apresentam-se o enquadramento e justificação do curso. A esta
descrição segue-se a explicitação dos objectivos de formação e a enumeração dos
resultados de aprendizagem esperados.
A estrutura do curso é descrita em detalhe na secção 6, a qual inclui também
informação detalhada sobre a estrutura e conteúdo curricular de cada uma das
Unidades Curriculares contempladas.
A secção 7 é dedicada à enumeração dos recursos humanos e materiais associados
ao curso de Mestrado em Engenharia Humana. O dossier conclui-se com a
identificação dos encargos decorrentes do funcionamento do mesmo e a análise à
viabilidade financeira do projecto.
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Em anexo incluem-se a minuta da Resolução do Senado da Universidade do Minho
relativa à adequação do Mestrado em Engenharia Humana, o plano de estudos, a
proposta de Regulamento Interno do curso de MEH e a listagem das condições de
candidatura e critérios de selecção.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
3. Enquadramento e just i f icação
3 . 1 . E n q u a d r a m e n t o
E n q u a d r a m e n t o H i s t ó r i c o
O reconhecimento da relação entre o trabalho e a doença remonta ao século XVIII,
aparecendo associado aos estudos e investigação conduzidos por Bernardo
Ramazini, designado frequentemente como o “pai da Medicina do Trabalho”.
O aumento, registado de forma mais notória nos séculos XVIII e XIX, da proporção
da população activa empregue na indústria gerou, de um modo geral nos países
Europeus, a necessidade de desenvolvimento e implementação de sistemas de
protecção social. As iniciativas despoletadas no decorrer do século XIX na
Alemanha, no que concerne a obrigatoriedade de seguros sociais obrigatórios de
doença (1883); acidente de trabalho (1884); velhice (1889) e a implementação de
legislação sobre condições de trabalho (1889-1891), alicerçaram os
desenvolvimentos que vieram mais tarde a registar-se noutros países
industrializados.
Portugal produz em 1891 a primeira legislação específica relativa à protecção dos
trabalhadores. Esta iniciativa resulta da participação, em 1890, na Conferência
Internacional do Trabalho realizada em Berlim, na qual foram abordadas diversas
questões do trabalho nas minas, o descanso semanal, o trabalho das mulheres, dos
jovens e das crianças e também a fiscalização das leis por inspectores
independentes dos trabalhadores e empregadores.
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Não obstante a pertinência associada às vertentes da saúde ocupacional e da
sinistralidade laboral, particularmente evidente ao longo das ultimas décadas em
Portugal, apenas nas décadas de 80 e 90 do século passado se inicia a criação e
implementação de um regime legal específico e dedicado a esta temática. A
referência de base deste processo, a convenção nº 155 da Organização
Internacional do Trabalho, é ratificada em 1985. Em 1991 surge o Decreto-Lei
441/91 de 14 de Novembro que estabelece o regime jurídico do enquadramento da
segurança, higiene e saúde no trabalho. Esta referência legal adapta para o quadro
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
legal nacional a Directiva Europeia n.º 89/391/CEE, relativa à aplicação de medidas
destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no
trabalho. No seio das alterações resultantes da implementação deste quadro legal
surge o reconhecimento legal do direito à participação dos trabalhadores e seus
representantes em matéria de prevenção dos riscos profissionais, protecção da
saúde e promoção do seu bem-estar físico, mental e social.
O quadro legal actual preconiza diversos desenvolvimentos sendo um dos mais
notórios o referido no Decreto-Lei 109/2000 de 30 de Junho. Da entrada em vigor
deste decreto surge a obrigatoriedade de organização formal, sob diferentes
formas alternativas, dos serviços de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho.
Na mesma data é publicado o Decreto-Lei 110/2000 que estabelece as condições de
acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e higiene do
trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho.
Os desenvolvimentos legais implementados nas últimas décadas em Portugal
contribuíram seguramente para os avanços já registados no que concerne a
prevenção e controlo das doenças profissionais e o controlo da sinistralidade
laboral. Sendo certo que têm vindo a reduzir-se os números relativos à
sinistralidade ao longo dos últimos anos, é inegável também que é ainda vasto o
caminho a percorrer. Neste contexto, a formação de profissionais qualificados para
a intervenção para além do mero cumprimento dos requisitos e formalidades legais
reveste-se de uma importância crucial. Também de particular relevância é a
promoção da investigação nacional nos domínios da Ergonomia, Higiene e
Segurança Ocupacionais.
E n q u a d r a m e n t o n a E s c o l a d e E n g e n h a r i a
d a U n i v e r s i d a d e d o M i n h o
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O Mestrado em Engenharia Humana da Universidade do Minho teve a sua primeira
edição no ano lectivo de 1994/1995. Resultou de uma experiência formativa de dois
anos na leccionação do curso de Especialização em Engenharia Humana e foi
possível graças à formação pós graduada e investigação nos domínios da Ergonomia,
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Segurança e Higiene Ocupacionais levada a cabo no seio do Departamento de
Produção e Sistemas.
O Mestrado em Engenharia Humana insere-se no rol de formação pós graduada do
Departamento de Produção e Sistemas, o qual inclui ainda o Curso de
Especialização em Engenharia Humana. Para além do grau académico que confere,
o Mestrado em Engenharia Humana, homologado pelo ISHST desde 2001, confere
também o Certificado de Aptidão Profissional (CAP) de Técnico Superior de Higiene
e Segurança do Trabalho. A adaptação efectuada com vista à homologação resulta
da vigência do Decreto-Lei 110/2000 já referido.
E n q u a d r a m e n t o n o â m b i t o d a “ D e c l a r a ç ã o d e B o l o n h a ”
Tendo como pilares principais a necessidade de responder às solicitações relativas
à procura de formação pós graduada (concretamente de 2º ciclo) e a promoção da
investigação nacional de qualidade nos domínios da Ergonomia, Higiene e
Segurança Ocupacionais, foi despoletado o processo de re-organização do curso
com o intuito de o adequar aos moldes de funcionamento do 2º ciclo preconizados
na “Declaração de Bolonha”.
O ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Engenharia Humana
compreende a duração de 4 semestres correspondentes a 120 ECTS. A organização
implementada está de acordo com o n.º n.º 1 do art. 18 do Cap. III do D.L. n.º
74/2006 de 24 de Março, sendo concebida de forma a garantir nos futuros mestres,
de acordo com o n.º 1 do art. 15º do Cap. III do D.L. n.º 74/2006 de 24 de Março, e
com o n.º 1 do anexo III-B do Despacho n.º 7287-B/2006 (2.ª série) de 31 de Março
de 2006, um conjunto de conhecimentos e capacidades de compreensão, que
permita desenvolver e aprofundar os saberes obtidos no 1.º ciclo, ao mesmo tempo
constituam a base de desenvolvimentos e ou aplicações originais, quer em contexto
profissional quer de investigação.
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Aspectos tidos em consideração na organização e estrutura curricular propostas
para o Mestrado em Engenharia Humana incluem a necessidade de salvaguardar que
os futuros mestres sejam capazes de:
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
1. “... saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e
de resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos
alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua área de
estudo...”;
2. “... integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver
soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta,
incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais
que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem”; e
3. “... comunicar as suas conclusões, e os conhecimentos e raciocínios a elas
subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma
clara e sem ambiguidades”; e adquiram as “competências que lhes permitam
uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-
orientado ou autónomo”.
A componente lectiva do MEH escontra-se distribuída por dois semestres, nos
termos das alíneas a) e b) do art. 20 do Cap. III do D.L. n.º 74/2006 de 24 de Março.
A estes dois semestres seguem-se outros dois semestres destinados à realização e
conclusão da dissertação de carácter científicos ou de projecto, conforme a alínea
b) do art. 20 do Cap. III do D.L. n.º 74/2006 de 24 de Março.
Todas as unidades curriculares incluídas no plano de estudos do Mestrado em
Engenharia Humana são de carácter obrigatório. O primeiro semestre inicia-se com
duas unidades curriculares introdutórias – no âmbito da estatística e do estudo do
trabalho. Seguem-se componentes mais específicas no domínio da Engenharia
Humana como sejam as unidades curriculares de Medicina Ocupacional, Ergonomia
e Segurança do Trabalho. Cerca de ¾ do segundo semestre são também dedicados
à área da Engenharia Humana, com as unidades de Higiene Industrial, Ventilação
Industrial e Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho. Mais detalhe relativo à
estrutura curricular do MEH e a cada uma das unidades curriculares é apresentado
na secção 6 deste dossier.
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O primeiro trimestre do segundo ano do MEH compreende a frequência da unidade
curricular de Metodologias de Investigação. Esta tem por principal objectivo a
preparação dos formandos para aspectos considerados de particular relevância
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
como sejam a realização de pesquisa bibliográfica, a análise e tratamento
estatístico de dados, o planeamento de experiências e aspectos relacionados com a
publicação científica.
A preparação técnica e científica culmina nos três últimos trimestres do curso os
quais correspondem à realização de uma tese original e especialmente elaborada
para esse fim, enquadrada na área da Ergonomia, Higiene e/ou Segurança
Ocupacionais.
3 . 2 . J u s t i f i c a ç ã o
Ao longo das últimas décadas tem sido visível, a múltiplos níveis, o interesse
crescente no que concerne as áreas da Ergonomia, Segurança e Higiene do
Trabalho, ou, numa perspectiva mais lata, a área da Engenharia Humana.
No que concerne a sensibilização para a necessidade de integração dos aspectos
relacionados com a Ergonomia, Segurança e Higiene Ocupacionais, a Escola de
Engenharia da Universidade do Minho assumiu, há já cerca de duas décadas, um
papel pioneiro e inovador. Este resulta da integração, nos curricula dos diferentes
cursos de Licenciatura em Engenharia, de disciplinas vocacionadas para as áreas da
Ergonomia e Estudo do Trabalho e as de Higiene e Segurança Industriais.
Os desenvolvimentos recentes relacionados com a oferta universitária ao nível do
primeiro e segundo ciclos reforçam a pertinência da adequação do curso de
Mestrado em Engenharia Humana, o qual representa uma oferta exclusiva no
âmbito da formação de 2º ciclo disponibilizada pela Universidade do Minho.
Outra vertente a analisar no que concerne a justificação da pertinência do
Mestrado em Engenharia Humana prende-se com a necessidade, cada vez mais
premente, de dar cumprimento às exigências sociais, económicos e legais no
âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho.
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Não obstante o decréscimo registado ao longo dos últimos anos no que concerne a
incidência e gravidade dos acidentes de trabalho, estes representam ainda valores
preocupantes para os quais urge a identificação e implementação de medidas de
controlo. A formação específica nos domínios da Ergonomia, Segurança e Higiene
Ocupacionais constitui, neste contexto, um pilar de inegável pertinência e
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
relevância. É a este grupo de profissionais que se solicitarão as intervenções
práticas, em diversos contextos e vertentes, nos domínios da Ergonomia, Segurança
e Higiene Ocupacionais. Pretende-se também que os conhecimentos científicos e os
tecnológicos transmitidos durante o Mestrado em Engenharia Humana sejam
integrados e aplicados na resolução dos problemas, ultrapassando deste modo a
comum abordagem técnico-legal, ainda prevalente em diversas acções de formação
profissional não graduada em Segurança e Higiene do Trabalho.
Por parte da indústria e sector empresarial de um modo geral constata-se que é
igualmente crescente a exigência associada à contratação de serviços ou quadros
nos domínios da Ergonomia, Segurança e Higiene Ocupacionais. Estes profissionais
deverão, para além de promoverem o cumprimento do quadro legal e normativo
vigente neste domínio, ser capazes de integrarem a sua intervenção com a
necessidade de satisfação de exigências de qualidade, flexibilização e globalização
cada vez mais prementes.
No que concerne as disposições legais vigentes em Portugal que promovem a
necessidade de formação especializada ao nível da Ergonomia, Segurança e Higiene
Ocupacionais destacam-se, entre outras:
• a necessidade de adaptar o normativo interno à Directiva n.º 89/391/CEE,
relativa à aplicação de medidas para promover a melhoria da segurança e da
saúde dos trabalhadores no trabalho;
• a aplicação do prescrito no artigo 59.º da Constituição da República
Portuguesa que estabelece que “todos os trabalhadores, sem distinção de
idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções
políticas ou ideológicas, têm direito à prestação de trabalho em condições de
higiene, segurança e saúde.";
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• a aplicação do disposto no Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, com
as alterações introduzidas pelo DL n.º 133/99, de 21 de Abril e pela Lei n.º
118/99, de 11 de Agosto, que estabelece o regime jurídico do enquadramento
da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, derrogado pela Lei n.º 99/2003
de 27 de Agosto, que Aprova o Código do Trabalho;
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• a aplicação do disposto no Regulamento do Código do Trabalho, Lei nº 35/2004,
de 29 de Julho, que republica o regime de organização e funcionamento das
actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho.
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Face às exigências descritas nos parágrafos anteriores é efectivamente significativa
a procura por empresas, não apenas as de grande dimensão mas também as de
média ou pequena dimensão, por quadros especializados nos domínios da
Engenharia Humana. As PMEs em particular, optam frequentemente pela
especialização de quadros próprios nesta área, os quais passam a exercer, para
além das suas funções habituais, actividades no domínio da Ergonomia, Segurança e
Higiene do Trabalho. No que concerne a integração de novos quadros é também
crescente o número de empresas que dão preferência a técnicos que abarquem
simultaneamente a componente tecnológica específica e a de Segurança e Higiene
do Trabalho. Daqui resulta um grande mercado potencial de oportunidades de
emprego para licenciados com formação de base nos vários ramos de engenharia
que possuam este tipo de especialização, nomeadamente a nível de mestrado. A
gestão da prevenção, a procura de soluções para combater os riscos profissionais e
a sua implementação, é indissociável da existência de quadros técnicos com uma
formação de base sólida e um conhecimento alargado das problemáticas específicas
que decorrem dos diferentes tipos de actividades praticadas pelo ser humano.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
4. Object ivos
Os objectivos do Mestrado em Engenharia Humana são seguidamente identificados
e analisados à luz dos objectivos definidos na formação de 2º ciclo tal como
definida na “Declaração de Bolonha”, mas também considerando o contexto de
trabalho no qual provavelmente se inserirão e desenvolverão as respectivas
competências.
A estrutura e conteúdo curriculares definidos para o Mestrado em Engenharia
Humana têm por objectivo proporcionar conhecimentos específicos no domínio da
Engenharia Humana, especifica e concretamente nos domínios da Ergonomia,
Higiene e Segurança Ocupacionais. O curso, sendo homologado pelo ISHST por
cumprir os requisitos definidos no D.L. 110/2000, confere igualmente a certificação
profissional para o exercício das funções de técnico superior de Higiene e
Segurança do Trabalho.
Os mestres em Engenharia Humana devem ser portadores de conhecimentos
específicos nos domínios da Ergonomia, Higiene e Segurança Ocupacionais que os
habilitem para a intervenção técnica e científica nestes domínios em contexto
profissional ou no contexto da investigação.
Outros requisitos em termos de intervenção que se esperam ver concretizados nos
mestres em Engenharia Humana incluem:
• a análise sistemática e global de problemas na área da Engenharia Humana,
• a definição e implementação de soluções adequadas e viáveis,
• a emissão de juízos em situações de informação deficitária, compreendendo
as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem das soluções
encontradas, comunicando o facto de forma clara quer a especialistas quer ao
público em geral,
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• a capacidade de actualização da informação e formação disponível para que
possam de forma adequada responder à constante evolução técnica e
científica.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
De forma geral e no âmbito profissional, os mestres em Engenharia Humana devem
ser capazes de intervir na procura de medidas técnicas de âmbito preventivo;
devem ser capazes proceder a análises de risco com vista à identificação de
prioridades de intervenção nos domínios da Ergonomia, Segurança e Higiene
Ocupacionais; devem ser capazes de identificar e definir as medidas correctivas
pertinentes face a situações de risco. No âmbito da sua actividade profissional os
mestres em Engenharia Humana deverão também ser capazes de disseminar a
informação e a formação não apenas aos trabalhadores mas também às chefias e
outros quadros dentro de uma organização, assegurando que são assimiladas as
mais valias resultantes da implementação de medidas preventivas e/ou correctivas
nos domínios da Ergonomia, Segurança e Higiene Ocupacionais.
Sistematizando, os mestres em Engenharia Humana deverão possuir um rol de
conhecimentos e de capacidades que lhes permitam:
1. desenvolver e aprofundar, de forma contínua e autónoma, os conhecimentos
adquiridos no primeiro ciclo de formação;
2. desenvolver aplicações concretas originais, em contexto de investigação ou
em contexto profissional;
3. aplicar os conhecimentos adquiridos na compreensão de situações novas no
âmbito da Ergonomia, Segurança e/ou Higiene Ocupacionais;
4. integrar os conhecimentos adquiridos, nomeadamente no que concerne a
identificação das relações existentes entre os domínios da Ergonomia,
Segurança e Higiene Ocupacionais;
5. desenvolver propostas de soluções com vista à redução e/ou controlo do risco;
6. articular, de forma clara e objectiva, as conclusões e propostas a implementar
com vista à melhoria geral das condições de trabalho, com os demais
elementos da organização.
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Tendo por base o exposto nos parágrafos anteriores pode afirmar-se que o Mestrado
em Engenharia Humana constitui uma oferta de espectro largo, por isso
abrangente. O curso pretende assim proporcionar uma visão integrada, holística e
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multidisciplinar à solução dos problemas de natureza ocupacional, desenvolvendo
nos futuros mestres a capacidade de prevenir e de identificar efeitos negativos
associados à actividade e/ou circunstâncias em que a mesma decorre, de os
solucionar tecnologicamente e de integrar as soluções num desenvolvimento
industrial e social que se deseja sustentável.
Ao mestrado em Engenharia Humana pode assim ser associada a concretização de
formação de quadro superiores detentores das competências e das capacidades
imprescindíveis para promover e implementar a gestão e controlo de situações de
risco ocupacional em diferentes sectores de actividade e do desenvolvimento da
investigação aplicada às áreas da Ergonomia, Segurança e Higiene Ocupacionais.
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Decorrente dos pontos anteriores está o aumento da visibilidade da Escola de
Engenharia da Universidade do Minho como instituição de crédito reconhecido não
apenas em termos nacionais mas internacionais no que concerne a investigação nos
domínios da Engenharia Humana.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
5. Resul tados esperados de aprendizagem
5 . 1 . P o p u l a ç ã o - a l v o
São admitidos à candidatura ao Mestrado em Engenharia Humana, os titulares do
grau de Licenciado em Engenharia, Ergonomia, Psicologia, Medicina, Biologia,
Física, Química, ou titulares de Licenciaturas em áreas afins. São igualmente
consideradas as candidaturas de candidatos que cumpram um dos requisitos
constantes nas alíneas b) a d) do ponto 1 do artigo 17º do Decreto-Lei 74/2006, de
24 de Março.
O mercado alvo do Mestrado em Engenharia Humana abarca não apenas todos
quantos concluíram o 1º ciclo e pretendem prosseguir a formação nos domínios
específicos da Engenharia humana mas também todos os, que estando já inseridos
no mercado de trabalho, procuram alargar o rol de competências profissionais,
nomeadamente as necessárias ao exercício das funções de técnico superior de
Higiene e Segurança do Trabalho.
A procura, crescente nos últimos anos, pela formação profissionalizante e de 2º
ciclo ao nível da Engenharia Humana aparece associada não apenas aos requisitos
legais diversos que têm sido publicados neste domínio, mas também à ainda parca
investigação científica nacional neste domínio do conhecimento. A legislação
implementada ao longo dos últimos anos despertou um interesse crescente pela
área da Ergonomia, Higiene e Segurança tendo também contríbuido para a sua
divulgação a um público cada vez mais exigente e consciente dos direitos e
obrigações no contexto laboral. Outra faceta dos requisitos legais entretanto
vigentes aparece associada ao aumento da procura de profissionais no âmbito da
Segurança e Higiene Ocupacionais.
5 . 2 . D o m í n i o s d e a c t u a ç ã o e r e s u l t a d o s d e a p r e n d i z a g e m
17/ 50
Como foi já explicitado, um dos principais objectivos da formação conferida pelo
Mestrado em Engenharia Humana é a criação de profissionais capazes de intervir no
sentido de optimizar as condições do trabalho humano. Este desígnio envolve, por
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
inerência, a aplicação de conhecimentos provenientes de múltiplas áreas
disciplinares concretizada, por exemplo, no dimensionamento de postos de
trabalho, na optimização da interface homem-máquina, na redução dos risco
associado à exposição a agentes físicos, químicos ou biológicos, no desenvolvimento
de actividades ricas e compatíveis com as capacidades cognitivas do operador,
entre outros.
Nos parágrafos seguintes apresentam-se alguns dos exemplos mais significativos das
áreas de risco, sectores e áreas de intervenção passíveis de serem abordadas no
âmbito das funções do Mestre em Engenharia Humana.
Á r e a s d e r i s c o
1. Ergonomia
• Dimensionamento de postos de trabalho tendo em consideração os critérios de
natureza biomecânica e antropométrica mais adequados;
• Avaliação e redução do risco associado a actividades de manipulação de
cargas,
• Avaliação e redução do risco de actividades que envolvem movimentos
repetitivos ao nível dos membros superiores,
• Análise ergonómica de postos de trabalho.
2. Segurança do Trabalho
• Avaliação do risco de incêndio; protecção estrutural e confinamento; meios
de detecção e extinção,
• Avaliação do risco de explosão associado à libertação de gases e vapores e à
presença de poeiras,
• Avaliação do risco associado ao contacto com electricidade; medidas de
protecção e concepção de instalações,
• Análise e tratamento estatístico dos dados relativos à sinistralidade,
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• Análise de risco através da aplicação de métodos semi-quantitativos e
quantitativos.
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3. Higiene Ocupacional
• Avaliação do risco associado à exposição ao ruído durante o trabalho;
definição de medidas de protecção colectiva e individual,
• Avaliação do risco associado à exposição a contaminantes químicos; estudos
epidemiológicos; ventilação industrial; medidas de protecção colectiva e
individual,
• Avaliação do risco associado à exposição a vibrações de corpo inteiro e braço-
mão em contexto ocupacional,
• Avaliação do risco associado à exposição a ambientes térmicos extremos;
selecção de medidas de protecção colectiva e individual; análise do conforto
térmico,
• Análise e controlo da exposição a radiações ionizantes e não ionizantes;
• Avaliação e dimensionamento das condições de iluminação em ambientes
interiores.
S e c t o r e s d e I n t e r v e n ç ã o
É muito diversificado o leque de sectores nos quais é expectável a mais valia da
intervenção profissional do Mestre em Engenharia Humana, abrangendo qualquer
dos sectores de actividade, desde o primário ao terciário.
1. Sector Primário
Essencialmente no âmbito das actividades agrícolas, em intervenções como sejam
os associados à utilização de fertilizantes e pesticidas, as posturas de trabalho
adoptadas, a concepção e selecção de ferramentas manuais, a organização do
espaço, a segurança do equipamento e maquinaria, entre outras.
2. Sector Secundário
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Potencialmente em qualquer ramo da industria, na prevenção de acidentes, no
controlo e gestão de risco, na prevenção de incêndios, no dimensionamento de
postos de trabalho, na organização do espaço de trabalho ou de estaleiros, na
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selecção de equipamento de protecção colectiva e individual, na implementação e
manutenção de condições seguras de operação, na formação dos operadores, etc.
3. Sector Terciário
Neste contexto são eventualmente mais específicas as intervenções expectáveis.
Destacam-se o dimensionamento de postos de trabalho, a concepção dos meios
adequados de interface homem-máquina, aspectos de comunicação e contactos
inter-pares, concepção de sistemas de informação, condições de iluminação de
postos de trabalho, etc.
E x e m p l o s C o n c r e t o s d e I n t e r v e n ç ã o
Do referido na secções anteriores e também dos parágrafos precedentes, é já clara
a natureza multidisciplinar e multifacetada que pode ser efectivamente associada à
intervenção do mestre em Engenharia Humana. São de seguida listados alguns
exemplos concretos de possíveis intervenções que se preconizam para o
cumprimento dos objectivos inerentes à função desempenhada:
• Organização dos serviços de segurança e higiene do trabalho;
• Condução de avaliação de risco e definição de medidas preventivas e/ou
correctivas;
• Medição, avaliação e caracterização da exposição ocupacional ao ruído;
• Medição, avaliação e caracterização da exposição ocupacional a ambientes
térmicos extremos;
• Medição, avaliação e caracterização da exposição ocupacional a
contaminantes químicos;
• Medição, avaliação e caracterização das condições de iluminação em
ambientes interiores;
• Medição, avaliação e caracterização da exposição ocupacional a vibrações;
• Elaboração de planos de emergência industriais, municipais, portuários e
outros;
• Auditorias de segurança;
• Análise dos custos de implementação de medidas de segurança;
• Dimensionamento de postos de trabalho;
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• Organização de locais de trabalho;
• Apoio à decisão e implementação de metodologias para aumento da
produtividade;
• Instalação de equipamentos de protecção colectiva;
• Selecção e definição de programas de protecção individual, etc.
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6. Estrutura e P lano de Estudos
Apresenta-se no quadro seguinte a estrutura do curso de Mestrado em Engenharia
Humana. O curso compreende um total de 120 ECTS distribuídos por 4 semestres,
sendo o último semestre e meio destinados à realização da dissertação.
Unidades Curriculares ECTS Responsável
Estatística 5 DPS
Estudo do Trabalho 5 DPS
Ergonomia 6 DPS
Medicina Ocupacional 5 ECS
Segurança do Trabalho 9 DPS
Soma 30
1º semestre
Unidades Curriculares ECTS Responsável
Higiene Industrial 10 DPS
Ventilação 5 DEM e DPS
Psicologia Ocupacional e Psicossociologia 5 IEP
Gestão Organizações 5 EEG e DPS
Est. Ergonómico PT 5 DPS
Soma 30
2º semestre
Unidades Curriculares ECTS Responsável
Metodologias Investigação 15 DPS
Dissertação 15 DPS
Soma 30
3º semestre
Unidades Curriculares ECTS Responsável
Dissertação 30 DPS
Soma 30 4º semestre
Tabela 1 Estrutura Geral do Mestrado em Engenharia Humana
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A estrutura adoptada visa não apenas distribuir de forma equilibrada a carga de
trabalho pelos 4 semestres mas também sequenciar de forma adequada as
diferentes Unidades Curriculares.
Na tabela 2 da página seguinte apresenta-se o plano de estudos do Curso de
Mestrado em Engenharia Humana.
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Horas de contacto com o docente
Semestre
Unidade CurricularT TP PL S OT E
Horas totais
ECTS Área discip.
Estatística 18 9 4 140 5 MNE
Estudo do Trabalho 12 6 4 140 5 EH
Ergonomia 21 24 7 168 6 EH
Medicina Ocupacional 15 4 140 5 EH
Segurança do Trabalho 42 30 8 252 9 EH
1º
Total Semestre 30
Higiene Industrial 48 36 12 280 10 EH
Ventilação Industrial 9 9 140 5 EH
Psicologia Ocupacional e Psicossociologia 36 140 5 P
Gestão das Organizações 18 6 140 5 G
Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho 18 9 3 140 5 EH
2º
Total Semestre 30
Metodologias de Investigação 90 12 420 15 PS
Dissertação 45 420 15 EH 3º Total Semestre 30
Dissertação 90 840 30 EH 4º
Total Semestre 30
Tabela 2 Plano de Estudos do Mestrado em Engenharia Humana
Nas páginas seguintes apresentam-se as fichas com a informação detalhada relativa a cada uma das unidades curriculares.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Estatística
ÁREA CIENTÍFICA Métodos Numéricos e Estatística
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho
independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Construir e interpretar intervalos de confiança. 3 1 7 10 0,5 21,5
Formular hipóteses estatísticas e aplicar testes adequados e tirar conclusões.
6 2 1 15 10 0,5 34,5
Relacionar variáveis estatísticas aplicando conceitos de associação e regressão.
5 1 1 15 10 5 1 38
Utilizar software SPSS como ferramenta para tratamento estatístico de dados.
4 2 2 12 10 15 1 46
TOTAL 18 6 4 49 40 20 3 140 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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UNIDADE CURRICULAR Estudo do Trabalho
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Entender os objectivos, vantagens e limitações do estudo do trabalho. 1 9 0.5 10,5
Identificar as principais técnicas existentes para a determinação de TP. 2 1.5 16 10 10 0.5 40
Determinar e aplicar o conceito de tempos padrão (TP). 6 3 2 20 10 15 1.5 57,5
Proceder à descrição detalhada de actividades através de metodologias de “análise de tarefas” (task analysis).
3 1.5 2 15 10 0.5 32
TOTAL 12 6 4 60 30 25 3 140 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Ergonomia
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)
27/ 50
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Entender e identificar os objectivos e vantagens da aplicação prática da ergonomia.
3 10 0.5 13,5
Identificar as principais características relacionadas com a interface e aplica-las na optimização do desempenho.
5 6 1 12 10 0.5 34,5
Aplicar os dados antropométricos na concepção de postos de trabalho. 5 6 3 15 15 0.75 44,75
Entender e identificar as consequências do trabalho muscular e biomecânica. 4 6 10 15 0.5 35,5
Avaliar o risco associado a actividades de manipulação manual de cargas. 4 6 3 13 13 0.75 39,75
TOTAL 21 24 7 60 53 3 168
Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Medicina Ocupacional
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho
independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Identificar a aplicação prática da Medicina do Trabalho. 2 10 11 0,5 23,5
Articular a gestão da SHST com os serviços de Medicina do Trabalho 4 2 15 16 0,5 37,5
Aplicar a legislação vigente relativa aos serviços de Medicina do Trabalho 5 1 15 18 1 40
Identificar necessidade de administração de primeiros socorros 4 1 15 18 1 39
TOTAL 15 4 55 63 3 140
Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Segurança do Trabalho
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)
29/ 50
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Labora-toriais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
Projec-to
Horas de avaliação
Total
Identificar, caracterizar e analisar acidentes de trabalho. 6 4 2 15 10 0,75 37,75
Efectuar análises de risco de acidentes de trabalho e utilizar árvores de falhas. 8 6 2 20 15 0,5 51,5
Entender a organização e aplicação prática de sistemas de gestão de Segurança e Saúde do Trabalho.
8 4 2 15 13
0,25 42,25
Identificar, quantificar o risco de incêndio e seleccionar agente extintor adequados. 6 4 15 10 0,5 35,5
Quantificar as variáveis pertinentes relativas à evacuação de emergência. 6 6 15 15 0,5 42,5
Entender a importância da análise da fiabilidade humana como causa de acidentes. 8 6 2 10 16 0,5 42,5
TOTAL 42 30 8 90 79 3 252 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Higiene Industrial
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)
30/ 50
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Labora-toriais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
Projec-to
Horas de avaliação
Total
Discutir etapas e vertentes da Higiene Industrial. 8 15 8 0.5 31.5
Planear o controlo de atmosferas ocupacionais. 10 9 25 15 0.5 59.5
Caracterizar o ambiente físico de trabalho e o risco de exposição respectivo. 10 9 6 30 15 0.75 70.75
Caracterizar o ambiente químico de trabalho e o risco de exposição respectivo 10 9 6 25 15 0.75 65.75
Identificar requisitos legais e normativos na área da Higiene Industrial 10 9 25 8 0.5 52.5
TOTAL 48 36 12 120 61 3 280
Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Ventilação Industrial
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
31/ 50
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
Projec-to
Horas de avaliaçã
o
Total
Demonstrar sensibilização ao conforto humano e à qualidade do ar. 1 5 4 0.25 10.25
Seleccionar o tipo de ventilação adequada. 1.5 1.5 12 10 0.5 25.5Seleccionar os equipamentos adequados para ventilação. 1.5 1.5 12 10 0.5 25.5
Entender e aplicar na prática os aspectos resultantes da interacção entre a ventilação e o conforto humano.
2 2 12 10 0.5 26.5
Identificar as variáveis a considerar na caracterização da exposição ocupacional a ambientes térmicos.
1.5 2 12 10 0.5 26
Proceder à caracterização de ambientes térmicos e à interpretação dos resultados. 1.5 2 12 10 0.75 26.25
TOTAL 9 9 65 54 3 140 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Psicologia Ocupacional e Psicossociologia
ÁREA CIENTÍFICA Psicologia
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
32/ 50
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
Projec-to
Horas de avaliação
Total
Familiarização com conceitos básicos da Psicossociologia das Organizações 6 10 3 1 20
Reconhecimento da dimensão psicológica das organizações 6 10 7 1 24
Familiarização com modelos de mudança organizacional 6 10 7 1 24
Familiarização com explicações psicológicas dos comportamentos de risco 6 10 7 1 24
Familiarização com modelos de stress psico-lógico e seus efeitos na realização de tarefas 6 10 7 1 24
Familiarização com sistemas organizacionais de prevenção/monitorização de riscos 6 10 7 1 24
TOTAL 36 60 38 6 140 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Gestão das Organizações
ÁREA CIENTÍFICA Gestão
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho
independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Compreender os comportamentos dos agentes económicos e as suas inter relações nos mercados
3 1.5 15 12.5 1.5 33.5
Caracterizar as principais contribuições teóricas e empíricas do comportamento organizacional e discutir as suas aplicações
5 1.5 15 12.5 1.5 35.5
Analisar e discutir metodologias de gestão de recursos humanos
5 1.5 15 12.5 1.5 35.5
Desenvolver capacidades de investigação e elaboração e apresentação de trabalhos de grupo
5 1.5 15 12.5 1.5 35.5
TOTAL 18 6 60 50 6 140 Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de uma prova escrita e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho
ÁREA CIENTÍFICA Engenharia Humana
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios Listagem de RA (entre 4 e 6)
T
TP
PL
TC S
OT
E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
Projec-to
Horas de avaliação
Total
Identificar a aplicabilidade e mais valias da análise ergonómica de postos de trabalho 3 0.5 10 4 0.75 18.25
Identificar as técnicas disponíveis para a análise ergonómica de postos de trabalho 3.5 2.5 12.5 10 0.75 29.25
Seleccionar a técnica de análise de postos de trabalho mais adequada 3.5 2 1 12.5 10 1.5 30.5
Proceder à quantificação e avaliação do risco de actividades de manipulação manual de cargas.
4 2 1 12.5 10 1.5 31
Proceder à quantificação e avaliação do risco de actividades repetitivas ao nível dos membros superiores.
4 2 1 12.5 10 1.5 31
TOTAL 18 9 3 60 44 6 140
Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de trabalho prático no âmbito da disciplina.
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CURSO Mestrado em Engenharia Humana Anexo 2
UNIDADE CURRICULAR Metodologias de Investigação
ÁREA CIENTÍFICA Produção e Sistemas
UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Colectivas Labora-toriais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Listagem de RA (entre 4 e 6) T TP PL TC S OT E
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto
Horas de avaliação
Total
Elementos de metodologias de investigação 30 4 45 40 40 5 164
Planeamento de experiências. 30 4 45 45 45 5 174
Seminários 30 4 45 3 82
TOTAL 90 12 135 85 85 13 420
Notas: 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho
Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.
Processo de Avaliação - Classificação: Através da classificação obtida da realização de dois mini testes e também da classificação obtida em trabalho prático realizado no âmbito da disciplina.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
O primeiro semestre inicia-se com as unidades de Estatística e de Estudo do
Trabalho. Estas duas unidades consideram-se introdutórias na medida em que
providenciarão alguns dos conhecimentos e resultados de aprendizagem que se
julgam pertinentes para a prossecução dos demais.
O conteúdo curricular e detalhes sobre a UC de Estatística apresenta-se na tabela
seguinte.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : E s t a t í s t i c a
Programa
Resumido
Intervalos de confiança para a média, diferença entre médias, variância, razão entre variâncias, proporção e diferença entre proporções. Hipóteses estatísticas. Testes à média e à diferença entre médias. Inferência não-paramétrica. Teste de Kruskal-Wallis (amostras independentes), teste de Quade (amostras relacionadas). Testes à proporção e à diferença entre proporções. Tabelas de contingência de duas entradas, teste de independência. Testes de ajuste de distribuições, teste do Qui-quadrado para grandes amostras, testes do tipo Kolmogorov para pequenas amostras, teste de Lilliefors para a Normal, teste de Lilliefors para a exponencial. Teste às distribuições, testes de Smirnov. Testes à variância e à razão entre variâncias. Teste de correlação, teste de Spearman. Introdução ao SPSS (Statistical Package for Social Sciences). Exercícios de aplicação. Uso de EXCEL (Data Analysis solver).
Pré-Requisitos Conhecimentos sobre Estatística Descritiva, medidas centrais, de dispersão e de associação. Distribuições estatísticas.
Bibliografia E.M.G.P. Fernandes, Estatística Aplicada, Universidade do Minho, 1999. W. J. Conover, Practical Nonparametric Statistcs, John Wiley and Sons. D. H. Sanders, R. J. Eng e A. F. Murph, Statistics. A Fresh Approach, McGraw-Hill, 1985. R. C. Guimarães e J. A. S. Cabral, Estatística, McGraw-Hill, 1997. T. H. Wonnacott e R. J. Wonnacott, Introdução à Estatística, Livros Técnicos e Cient. Ed. . A. Ferreira, SPSS- Guia Prático de Utilização, 5ª Edição, Ed. Silabo, 2004.
Docente(s) Celina Maria Godinho Silva Pinto Leão – DPS, Eeng, UM
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 3 Informação relativa à UC de Estatística.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Para além dos conhecimentos adquiridos ao nível dos principais testes estatísticos
paramétricos, é também abordada a utilização de aplicações informáticas
frequentemente disponíveis e empregues para o tratamento estatístico de dados.
Segue-se a UC de Estudo do Trabalho, igualmente de natureza introdutória.
Abordam-se os aspectos relacionados com o estudo dos métodos e a determinação
de tempos-padrão. Nesta UC é realçada a importância da descrição adequada da
actividade e da análise da mesma à luz da aplicação de principios de natureza
ergonómica. A tabela 4 apresenta o conteúdo da UC de Estudo do Trabalho.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : E s t u d o d o T r a b a l h o
Programa
Resumido
Estudo do trabalho: Técnica fundamental. Estudo dos métodos: Técnicas de observação e registo de actividades. Medida do trabalho – técnicas para determinação de tempos padrão. Organização de um serviço de estudo do trabalho. Relação do Estudo do Trabalho com a Ergonomia.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Bureau International du Travail (1984) Introdução ao Estudo do Trabalho. Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos, Lda., Lisboa e O.I.T. Genebra; Gomes da Costa, L, Arezes, PM (2003) Introdução ao estudo do trabalho, Universidade do Minho, Engenharia, Guimarães
Docente(s) Pedro Miguel Ferreira Martins Arezes, DPS, Eeng Paula Machado de Sousa Carneiro, DPS. EEng
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 4 Informação relativa à UC de Estudo do Trabalho.
A Unidade Curricular que sucede às mencionadas é a de Medicina Ocupacional, a
qual tem por principais objectivos a sensibilização dos discentes para a prática da
Medicina Ocupacional no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho.
Apresenta-se na tabela 5 a descrição do conteúdo programático relativa a esta UC.
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Uma proporção considerável do primeiro semestre do curso de Mestrado em
Engenharia Humana é já dedicada à área disciplinar de Engenharia Humana, na
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
prática através da leccionação das unidades curriculares de Ergonomia e de
Segurança do Trabalho.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : M e d i c i n a O c u p a c i o n a l
Programa
Resumido
Saúde Ocupacional e Medicina do Trabalho: principais conceitos e aplicação. A Organização dos serviços de Medicina do Trabalho: considerações relativamente à legislação aplicável. Clínica e patologia do trabalho – conceitos, definições e relevância. Primeiros socorros – noções e relevância.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Apontamentos diversos fornecidos pelos docentes.
Docente(s) Docente a designar, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, tutoriais e realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 5 Informação relativa à UC de Medicina Ocupacional.
A UC de Ergonomia complementa a introdução genérica efectuada no âmbito da UC
de Estudo do Trabalho. É no contexto desta unidade curricular que são
desenvolvidos em detalhe os aspectos relacionados com a concepção de interfaces,
a concepção de equipamento, mobiliário e postos de trabalho. São também
referidos com detalhe as condicionantes ao nível fisiológico e biomecânico mais
relevantes no contexto ocupacional. Apresenta-se na tabela 6 mais detalhe relativo
à componente curricular desta unidade.
O primeiro semestre do curso conclui-se com a unidade curricular de Segurança do
Trabalho. Para além dos vários aspectos relativos à sinistralidade ocupacional, são
também abordados em detalhe vários outros factores de risco. O módulo realça
também o papel da fiabilidade humana na causalidade de acidentes evidenciando
aspectos relacionados com a praxis relativa à análise da fiabilidade humana.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
U n i d a d e C u r r i c u l a r : E r g o n o m i a
Programa
Resumido
Introdução à ergonomia. Sistemas homem-máquina. Interface homem-máquina. Espaço de trabalho. Antropometria. Fisiologia do trabalho. Conceito de carga de trabalho e sua quantificação. Biomecânica aplicada. Postura. Avaliação de risco associado à realização de actividades de manipulação manual de cargas. Aspectos ergonómicos e considerações relativos ao ambiente físico de trabalho.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Barroso, Mónica e Gomes da Costa, Luis, Ergonomia e Análise Ergonómica de Postos de Trabalho. Barroso, Mónica e Gomes da Costa, Luis, Antropometria. Gomes da Costa, Luis, Fisiologia do Trabalho Muscular. Barroso, Mónica e Gomes da Costa, Luis, Biomecânica Ocupacional.
Docente(s) Mónica Frias da Costa Paz Barroso, DPS, Eeng Paula Machado de Sousa Carneiro, DPS. EEng
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 6 Informação relativa à UC de Ergonomia.
O segundo semestre do curso contempla, como apresentado na tabela 1, o segundo
conjunto de 5 unidades curriculares. As áreas científicas variam, sendo a
predominante a associada à Engenharia Humana.
Atendendo à extensão da unidade curricular de Higiene Industrial (10 ECTS), esta
tem inicio com o inicio do semestre, prolongando-se quase até ao final do mesmo.
O conteúdo curricular definido visa contemplar a informação relativa à exposição a
diferentes factores de risco – neste caso concreto com especial relevância no que
concerne a exposição ocupacional a agentes físicos e químicos. Para além da
apresentação das técnicas de recolha de informação e das referências vigentes
para a análise do risco, são também descritos em detalhe alguns dos principais
meios de protecção colectiva e individual (ver tabela 8).
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
U n i d a d e C u r r i c u l a r : S e g u r a n ç a d o T r a b a l h o
Programa
Resumido
Fundamentos da segurança do trabalho. Modelos de causalidade dos acidentes de trabalho. Regime jurídico dos acidentes de trabalho. Análise de riscos. Estatísticas de sinistralidade. Conceito de árvore de causas. Análise do factor humano. Erro humano na causalidade de acidentes. Custos de acidentes de trabalho. Equipamento de protecção individual. Organização das actividades de Segurança, Higiene e Saúde. Legislação aplicável. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Prevenção e protecção contra incêndios. Riscos eléctricos. Riscos associados a máquinas, ferramentas e cargas. Protecção de máquinas. Acidentes graves.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, A.S. Miguel; Porto Editora, 2006, 9ª Edição Apontamentos diversos fornecidos pelos docentes.
Docente(s) Alberto Sérgio de Sá Rodrigues Miguel, DPS, Eeng Mónica Frias da Costa Paz Barroso, DPS. EEng
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 7 Informação relativa à UC de Segurança do Trabalho.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : H i g i e n e I n d u s t r i a l
Programa
Resumido
Ramos de actividade da higiene industrial. Contaminantes químicos. Valores limite de exposição. Estratégia de amostragem. Higiene de campo e higiene analítica. Higiene operativa. Controlo de atmosferas ocupacionais. Ruído e audição. Exposição às vibrações. Iluminação e visão. Radiações ionizantes e não ionizantes. Legislação e Normalização.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, A.S. Miguel; Porto Editora, 2006, 9ª Edição. Apontamentos diversos fornecidos pelos docentes.
Docente(s) Alberto Sérgio de Sá Rodrigues Miguel, DPS, Eeng Pedro Miguel Ferreira Martins Arezes, DPS, EEng
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 8 Informação relativa à UC de Higiene Industrial.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
De certa forma complementar à UC de Higiene Industrial sucede-se a de Ventilação
Industrial (ver tabela 9). São abordados não apenas aspectos relacionados com o
dimensionamento de sistemas de ventilação mas também aspectos relativos ao
impacto das condições ambientais no conforto térmico. A caracterização de
ambientes térmicos é descrita em detalhe.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : V e n t i l a ç ã o I n d u s t r i a l
Programa
Resumido
Revisão de Termodinâmica e Mecânica de Fluidos. Psicrometria e Carta Psicrométrica. Agentes tóxicos: TLV (limites de tolerância). Tipos de ventilação: diluição e localizada. Caracterização do ambiente em função da actividade industrial. Renovação e condicionamento do ar. Despoeiramento e filtragem. Distribuição de ar. Ruído. Dimensionamento de instalações de ventilação. Legislação existente.
Caracterização e avaliação do risco e conforto associado à exposição a ambientes térmicos. Indices de stresse térmico e índices de conforto térmico.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Nunes, A.; Apontamentos de Psicrometria. Nunes, A.; Apontamentos de Ventilação Industrial. SP; Manual Práctico de Ventilación. SMACNA; Duct Design Tables and Charts.
Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, A.S. Miguel; Porto Editora, 2006, 9ª Edição
Docente(s) António Vasco Amaral Nunes, DEM, Eeng Alberto Sérgio de Sá Rodrigues Miguel, DPS, EEng Mónica Frias da Costa Paz Barroso, DPS. EEng
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 9 Informação relativa à UC de Ventilação Industrial.
Sucedem-se as unidades curriculares vocacionadas para os aspectos da gestão
organizacional e de recursos humanos e as que abordam a psicologia e
psicossociologia ocupoacionais. A informação relativa a estas UC apresenta-se nas
tabelas 10 e 11.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
U n i d a d e C u r r i c u l a r : P s i c o l o g i a O c u p a c i o n a l e P s i c o s s o c i o l o g i a
Programa
Resumido
Psicossociologia
1. Noção de organização 2. Taylor e Fayol 3. O ideal legal racional de Weber 4. As disfunções da burocracia 5. O estudo da dimensão psicológica das organizações 6. Estudos da fadiga 7. Estudos dos processos informais e de grupo: estudos em Hawthorne 8. O movimento das relações humanas 9. Liderança 10. Motivação 11. Estruturas organizacionais e as suas causas 12. Modelos políticos da organização 13. Mudança organizacional 14. Confiança organizacional
Psicologia Ocupacional
1. Comportamentos de risco 2. Stressores físicos e efeitos psicológicos 3. General Error Modelling 4. Dimensões organizacionais dos acidentes 5. Sistemas de prevenção/monitorização de riscos 6. Intervenção na organização e mudança organizacional
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Ferreira, J.M.C., Neves, J., & Caetano, A. (2001). Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa: McGraw-Hill. Textos e elementos de apoio à disciplina. José Bernardo Keating Textos e elementos de apoio à disciplina. Isabel Soares da Silva
Docente(s) José Bernardo Bicudo Azeredo Keating - IEP Isabel Maria Soares da Silva – IEP
Método Ensino Aprendizagem Activa e realização de trabalho de grupo.
Língua Instrução Português
Tabela 10 Informação relativa à UC de Psicologia Ocupacional e Psicossociologia.
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O semestre conclui-se com a UC de Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho. Esta
UC foi deliberadamente posicionada no final do curso já que envolve a aplicação
prática de muitos dos conhecimentos adquiridos nos domínios da Engenharia
Humana. Especial relevância têm os aspectos relacionados com a caracterização do
ambiente físico e químico de postos de trabalho e a aplicação das dimensões
antropométricas à verificação da adequabilidade ou concepção de locais de
trabalho. A tabela 12 apresenta mais informação sobre esta UC.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
U n i d a d e C u r r i c u l a r : G e s t ã o d a s O r g a n i z a ç õ e s
Programa
Resumido
As Organizações e o Meio Ambiente. Princípios gerais de Gestão. Principais funções da Gestão. Tópicos de Análise Económica de Decisão. Recursos humanos e gestão dos recursos humanos. Modelos e formas de organização do trabalho. Técnicas de formação, comunicação e negociação
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Management and organizational Behaviour, L. Mullins, FT prentice-Hall, 2004; Organizational Behaviour: An Introductory Text; D. Buchanan e A. Huczynnski, FT Prentice-Hall, 2003; Introdução à Gestão das Organizações, coordenação J. Lisboa, Vida Económica, 2004 Paisana, A.: Apontamentos de apoio à Unidade Curricular, 2007
Docente(s) António Maria Vieira Paisana, Escola de Engenharia da UM Docente a designar, Escola de Economia e Gestão, UM
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 11 Informação relativa à UC de Gestão das Organizações.
O terceiro semestre do MEH destina-se à fase de preparação para a realização da
dissertação e ao início da mesma. Foi criada uma unidade curricular de 15 ECTS,
designada “Metodologias de Investigação” – ver tabela 13. Os principais objectivos
visam precisamente a preparação do aluno para a realização da prática da
investigação de forma adequada e eficaz. São abordados aspectos relacionados com
a sistematização e regras relacionadas com a pesquisa bibliográfica, aspectos sobre
tratamento estatístico de dados e aspectos relacionados com as regras a observar
para a publicação e linhas-mestre de pesquisa nos domínios da Engenharia Humana.
O último semestre e meio do curso MEH, no equivalente a 45 ECTS corresponde à
realização da dissertação. Exemplos de dissertações realizadas nas edições
anteriores do curso de Mestrado em Engenharia Humana incluem:
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• Análise de custos segurados e não segurados dos acidentes de trabalho numa
indústria de construção de pneus;
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• A exposição ocupacional ao ruído por utilização de armas de fogo ligeiras1;
• Análise Ergonómica dos Postos de Trabalho na Indústria de Panificação;
• Avaliação do conforto de protectores individuais auditivos;
• A evacuação em lares de idosos;
• Estudo da Capacidade Laboral em Enfermeiros;
• Análise ergonómica da postura e dos movimentos na profissão médico-
dentista;
• Análise dos acidentes e do potencial para a ocorrência de violações no
trabalho com prensas2.
U n i d a d e C u r r i c u l a r : E s t u d o E r g o n ó m i c o d e P o s t o s d e T r a b a l h o
Programa
Resumido
Análise ergonómica de postos de trabalho - objectivos e metodologias. A Aplicações industriais. Concepção de postos de trabalho. Avaliação e caracterização do risco em actividades de manipulação de cargas e de natureza repetitiva.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Wilson, J. & Corlett, N., Evaluation of Human Work. A Practical Ergonomics methodology. Taylor and Francis, 1993 Ergonomics Section, Finnish Institute of Occupational Health, Ergonomic Workplace Analysis, 1989
Docente(s) Mónica Frias da Costa Paz Barroso, DPS. Eeng Outros docentes a convidar da industria.
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 12 Informação relativa à UC de Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho.
1 Trabalho galardoado com a Menção Honrosa do Prémio “Prevenir mais Viver Melhor no Trabalho” da categoria
de Estudos e Investigação relativo a 2004.
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2 Trabalho galardoado com a Menção Honrosa do Prémio “Prevenir mais Viver Melhor no Trabalho” da categoria de Estudos e Investigação relativo a 2005
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
U n i d a d e C u r r i c u l a r : M e t o d o l o g i a s d e I n v e s t i g a ç ã o
Programa
Resumido
Elementos de Metodologias de Investigação. Criação e planeamento de investigação. Pesquisa bibliográfica, citações e referências. Planeamento de experiências. Aspectos éticos na condução da investigação. Caracterização do estado da arte no tópico de investigação. Seminários.
Pré-Requisitos Sem pré-requisitos.
Bibliografia Documentação a fornecer pelos docentes.
Docente(s) Maria Madalena Araújo, DPS, EEng. Pedro Oliveira, DPS, EEng.
Representante da Direcção do Curso de Mestrado em Engenharia Humana.
Método Ensino Aprendizagem Activa em aulas teóricas, teórico práticas, tutoriais e através da realização de trabalho prático.
Língua Instrução Português
Tabela 13 Informação relativa à UC de Metodologias de Investigação.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
7. Recursos Humanos e Mater ia i s
R e c u r s o s H u m a n o s
Como foi já referido são diversos os departamentos da Universidade do Minho
intervenientes na leccionação do Mestrado em Engenharia Humana. Sendo o
departamento proponente o Departamento de Produção e Sistemas (DPS), começa-
se por salientar a contribuição deste no âmbito do curso:
• Três os doutorados do DPS envolvidos na Comissão Directiva do MEH;
• No corpo docente associado à leccionação do MEH contribuem 6 doutorados e
um assistente,
São cerca de uma dezena os docentes com participação directa na leccionação das
diferentes unidades curriculares. São igualmente diversos os centros de
investigação aos quais estão associados os docentes. A este propósito salienta-se o
facto de dois dos centros de investigação (Algoritmi e CIPsi) terem obtido a
classifcação de Excelente na última avaliação efectuada. O restante corpo docente
aparece associado a outros dois centros de investigação, qualquer destes com a
classificação de Bom.
Apresenta-se em seguida a identificação do corpo docente do Mestrado em
Engenharia Humana:
• Mónica Frias da Costa Paz Barroso, Prof. Auxiliar, DPS
• Alberto Sérgio Sá Rodrigues Miguel, Prof Catedrático Convidado, DPS
• Pedro Miguel Ferreira Martins Arezes, Prof. Auxiliar, DPS
• Paula Machado de Sousa Carneiro, Assistente, DPS
• Celina Maria Godinho Pinto Leão, Prof. Auxiliar, DPS
• António Amaral Nunes, Prof. Auxiliar, Dep. Engenharia Mecânica
• José Bernardo Azeredo Bicudo Keating, Prof. Associado, IEP
• Isabel Maria Soares da Silva, Assistente, IEP
• Carlos Cabral Cardoso, Prof. Associado, Escola de Economia e Gestão
• Maria Madalena Araújo, Prof. Associada com Agregação, DPS
• Pedro Nuno Pinto de Oliveira, Prof. Associado, DPS
• João Luis Afonso, Prof. Auxiliar, DEI
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• Maria Olivia Baptista Pereira, Prof. Auxiliar, DEB
• Sandra Franco, Prof. Auxiliar, Dep. Física
Para além dos docentes acima referidos, está igualmente prevista a colaboração de
profissionais do sector industrial, concretamente no que concerne a realização de
seminários e os módulos de Higiene Industrial e Segurança do Trabalho.
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Ainda por designar está o docente que assegurará a leccionação da UC de Medicina
Ocupacional, a cargo da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
R e c u r s o s M a t e r i a i s - E q u i p a m e n t o
É diverso o equipamento de que dispõe o Laboratório de Ergonomia e que é
efectivamente empregue na leccionação do mesmo. A titulo exemplificativo
destacam-se um retroprojector, um televisor, projector de slides, projector
multimedia, auadros, video gravador, camara de filmar e fotográfica digitais.
É igualmente diversificado o equipamento técnico disponível no Laboratório de
Ergonomia, o qual apoia o funcionamento do curso de Mestrado em Engenharia
Humana. Destacam-se a cabine audiométrica; um cromatógrafo, equipamentos
diversos de medição de radiações e campos electomagnéticos; antropometros
portáteis; sonómetros integradores de classe 1 e 2; dosímetros de ruído;
luminancímetro; luxímetros; equipamento para a caracterização de ambientes
térmicos de trabalho, cronometros digitais; diverso equipamento de protecção
individual; diverso equipamento de detecção e extinção de incêndios, entre outros.
R e c u r s o s M a t e r i a i s
I n s t a l a ç õ e s P e d a g ó g i c a s e L a b o r a t o r i a i s
O curso de Mestrado em Engenharia Humana decorre fundamentalmente nas
instalações da Escola de Engenharia da Universidade do Minho sitas em Azurém.
São as instalações pedagógicas e laboratoriais disponíveis e nas quais decorre o
curso de Mestrado em Engenharia Humana. Destacam-se os laboratórios de
computação disponíveis, o laboratório de ergonomia vocacionado para a
caracterização de ambiente físico e o laboratório de ergonomia.
Para além dos meios já apresentados, está também disponível um conjunto extenso
de meios bibliográficos, não apenas nas bibliotecas da Universidade do Minho mas
também sob a forma electrónica em www.sdum.uminho.pt. Os serviços de
Biblioteca da Universidade do Minho concentram-se em duas bibliotecas – uma no
campus de Azurém e outra em Gualtar.
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Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
8. Encargos Assoc iados ao Funcionamento do Curso
A organização e direcção do curso de Mestrado em Engenharia Humana são
assumidas na integra pelos três elementos da Comissão Directiva, todos
pertencentes ao Departamento de Produção e Sistemas.
No que concerne a distribuição da carga lectiva apresenta-se na tabela seguinte a
distribuição da mesma, em percentagem de ECTS, associada aos diferentes
departamentos, Escolas ou Institutos da Universidade do Minho.
D i s t r i b u i ç ã o C a r g a e R e s p o n s a b i l i d a d e L e c t i v a s
Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho
Unidades Curriculares de:
• Estatística (100%),
• Estudo do Trabalho (100%),
• Ergonomia (100%),
• Segurança do Trabalho (75%),
• Higiene Industrial (85%)
• Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho (25%)
• Ventilação Industrial (50%),
• Gestão das Organizações (50%),
• Metodologias de Investigação (100%).
Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia da Universidade do Minho
Unidades Curriculares de:
• Ventilação Industrial (50%)
Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho
Unidades Curriculares de:
• Psicologia Ocupacional e Psicossociologia (100%)
Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho
Unidades Curriculares de:
• Medicina Ocupacional (100%)
Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho
Unidades Curriculares de:
• Gestão das Organizações (50%)
Tabela 17 Informação relativa à UC de Metodologias de Investigação.
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Em resultado da carga lectiva distribuída no seio dos vários departamentos da
Universidade do Minho são as seguintes as contribuições externas, associadas ao
pagamento de honorários e ajudas de custo:
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
• Segurança do Trabalho – cerca de 25% das horas de contacto de natureza
teórica, o que totaliza 12 horas;
• Higiene Industrial – cerca de 15% das horas de contacto de natureza teórica, o
que totaliza igualmente 12horas;
• Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho – cerca de ¾ das horas de contacto
de natureza teórica, o que perfaz 24 horas.
Para além das despesas inerentes à contratação de docentes externos à
Universidade do Minho, o curso de Mestrado em Engenharia Humana prevê também
a necessidade de considerar, com carácter regular, as seguintes despesas:
• Honorários do técnico do Laboratório de Ergonomia,
• Despesas relativas à homologação e renovação da homologação do curso pelo
ISHST,
• Despesas de publicidade para a divulgação do curso,
• Despesas de economato.
50/ 50
Tem sido fixado em entre 10 e 12 o número mínimo de alunos para que o curso
possa funcionar tendo como única fonte de financiamento as respectivas propinas.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Anexo 1
Minuta de Resolução do Senado Universitário
Senado Universitário
Resolução
SU-#/200#
Sob proposta da Escola de Engenharia;
Ouvido o Conselho Académico nos termos da alínea g), nº 2, artigo 24º dos Estatutos da
Universidade;
Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do
artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de
Fevereiro; no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março; e no nº 2 do artigo 20º dos
Estatutos da Universidade do Minho,
O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de # de # de 2006,
determina:
1º
(Adequação do curso)
É adequado na Universidade do Minho o curso de Mestrado em Engenharia Humana, criado
pela Resolução SU – 18/94 de 2 de Maio, da Universidade do Minho, ministrando, em
consequência, o respectivo curso.
2º
(Organização do curso)
O curso de Mestrado em Engenharia Humana, adiante simplesmente designado por curso,
organiza-se de acordo com o sistema europeu de transferência de créditos (ECTS).
3º
(Estrutura curricular)
Os elementos a que se refere o artigo 3º do Decreto-Lei nº155/89, de 11 de Maio, são os
constantes do anexo à presente Resolução.
4º
(Plano de estudos)
O plano de estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho
Académico, a publicar na II Série do Diário da República.
5º
(Habilitações de acesso)
1. São admitidos à candidatura ao Mestrado em Engenharia Humana, os titulares do grau
de Licenciado em Engenharia, Ergonomia, Psicologia, Medicina, Biologia, Física, Química,
ou titulares de Licenciaturas em áreas afins.
2. São também admitidos à candidatura ao Mestrado em Engenharia Humana os
candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas alíneas b) a d) do ponto 1 do
artigo 17º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março.
6º
(Condições de acesso)
1. A matrícula e inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar
anualmente por despacho do Reitor.
2. O despacho a que se refere o nº1 deste artigo, estabelecerá :ainda o número mínimo
de inscrições indispensável ao funcionamento do curso.
7º
(Critérios de Selecção)
1. A selecção dos candidatos à matrícula será aprovada pelo Conselho Científico da Escola
de Engenharia sob proposta da Comissão Directiva, tendo em consideração os seguintes
critérios: a classificação da licenciatura, o Curriculum académico, científico e técnico e a
Experiência profissional.
8º
(Diploma de Estudos)
1. Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de
estudos do Curso têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre em
Engenharia Humana).
2. Os alunos que terminem com aproveitamento a componente curricular do plano de
estudos do Curso têm direito à obtenção de um Diploma de Especialização em Engenharia
Humana.
9º
(Início de funcionamento)
O início de funcionamento do curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do
Conselho Académico e verificada a existência de recursos humanos e materiais
necessários à sua concretização.
10º
(Disposição Revogatória)
É revogada a Resolução SU – 18/94 de 2 de Maio.
Universidade do Minho, # de # de 200#.
O Presidente do Senado Universitário,
A. Guimarães Rodrigues
SU-#/200# (anexo) 1. Área Científica do curso:
Engenharia Humana
2. Duração normal do curso:
4 semestres.
3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à atribuição do grau:
120 ECTS
4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito (ECTS):
Áreas científicas obrigatórias
Engenharia Humana 90 ECTS
Componente curricular 45 ECTS
Dissertação 45 ECTS
Gestão 5 ECTS
Métodos Numéricos e Estatística 5 ECTS
Psicologia 5 ECTS
Produção e Sistemas 15 ECTS
5. Taxa de matrícula e propinas:
Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico, nos termos dos Estatutos da Universidade.
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Plano de estudos Universidade do Minho Escola de Engenharia
Mestrado em Engenharia Humana Grau de Mestre
Engenharia Humana
QUADRO N.º 2 1º semestre TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Estatística MNE Semestral 140 18 T + 9 TP + 4 OT 5 ECTS Estudo do Trabalho EH Semestral 140 12 T + 6 TP + 4 OT 5 ECTS Medicina Ocupacional EH Semestral 140 15 T + 4 OT 5 ECTS Ergonomia EH Semestral 168 21 T + 24 TP + 7 OT 6 ECTS Segurança EH Semestral 252 42 T + 30 TP + 8 OT 9 ECTS E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico.prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)
Anexo 2 – Plano de Estudos Mestrado em Engenharia Humana
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Universidade do Minho Escola de Engenharia
Mestrado em Engenharia Humana Grau de Mestre
Engenharia Humana
QUADRO N.º 2 2º semestre
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Higiene Industrial EH Semestral 280 48 T + 36 TP + 12 PL 10 ECTS Ventilação EH Semestral 140 9 T + 9 TP 5 ECTS Psicologia Ocupacional e Psicossociologia P Semestral 140 36 T 5 ECTS Gestão das Organizações G Semestral 140 18 T + 6 OT 5 ECTS Estudo Ergonómico de Postos de Trabalho EH Semestral 140 18 T + 9 TP + 3 OT 5 ECTS E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico.prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)
Anexo 2 – Plano de Estudos Mestrado em Engenharia Humana
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Universidade do Minho Escola de Engenharia
Mestrado em Engenharia Humana Grau de Mestre
Engenharia Humana
QUADRO N.º 2 3º semestre
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Metodologias de Investigação PS Semestral 420 90 T + 12 OT 15 ECTS Dissertação EH Semestral 420 18 T + 9 TP + 4 OT 15 ECTS E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico.prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)
Anexo 2 – Plano de Estudos Mestrado em Engenharia Humana
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Anexo 2 – Plano de Estudos Mestrado em Engenharia Humana
Universidade do Minho Escola de Engenharia
Mestrado em Engenharia Humana Grau de Mestre
Engenharia Humana
QUADRO N.º 2 4º semestre
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Dissertação EH 840Semestral 30 ECTS E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico.prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
Anexo 3
Anexo 3 – Proposta de Regulamento Interno do Mestrado em Engenharia Humana
Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso
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Mestrado em Engenharia Humana
Regulamento Interno do Curso
1º
(Natureza e Âmbito de Aplicação)
1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no artº. 32º do regulamento
do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do
Minho, homologado pelo Reitor através do despacho RT-4/2007, de 23 de Janeiro.
a) As disposições contidas neste Regulamento destinam-se ao ciclo de estudos conducente
ao Grau de Mestre em Engenharia Humana aprovado pela Resolução SU-??/2006 adiante
designado por Ciclo de Estudos.
2º
(Concessão do Grau de Mestre)
1. A concessão do grau de mestre é conferido aos que, através da aprovação em todas as
unidades curriculares que integram o plano do ciclo de estudos e da aprovação no acto
público de defesa da dissertação ou do trabalho de projecto, tenham obtido o número de
créditos ECTS fixado.
2. O grau de mestre é titulado por uma carta magistral, na qual é designada a área
científica específica e a área de especialização em que eventualmente se estruture.
3ª
(Duração e certificado do ciclo de estudos)
1. O Ciclo de Estudos tem a duração de 4 semestres.
2. Os alunos que terminem, com aproveitamento, a parte curricular do Ciclo de Estudos
têm direito à obtenção de um diploma de estudos especializados em Engenharia Humana.
4º
(Organização e estrutura curricular)
O Ciclo de Estudos está organizado de acordo com o sistema de créditos ECTS e as
respectivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
são os que constam do diploma de adequação/criação do Mestrado em Engenharia Humana
e do plano de estudos aprovado.
Artigo 5º
(Acesso ao Ciclo de estudos)
1. São admitidos à candidatura ao Ciclo de Estudos em Engenharia Humana os titulares de
licenciaturas em ngenharia, Ergonomia, Psicologia, Medicina, Biologia, Física, Química, ou
titulares de Licenciaturas em áreas afins.
2. São também admitidos à candidatura ao Ciclo de Estudos em Engenharia Humana os
candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas alíneas a) a d) do ponto 1 do
artigo 8º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à Obtenção do Grau de Mestre
pela Universidade do Minho.
Artigo 6º
(Critérios de selecção)
A selecção dos candidatos à matrícula no Ciclo de Estudos em Engenharia Humana terá em
consideração os seguintes critérios de selecção:
a) Classificação da licenciatura;
b) Curriculum académico, científico e técnico;
c) Experiência profissional;
d) Poderá ainda, quando o júri de selecção julgar apropriado, ser feita uma entrevista a
cada um dos candidatos, sendo neste caso ponderado o resultado da entrevista na
ordenação dos candidatos.
Artigo 7º
(Regime Geral)
As metodologias e regras de avaliação são as constantes do Regulamento de Inscrições,
Avaliação e Passagem de Ano (RIAPA)
Artigo 8º
(Gestão do Ciclo de Estudos)
1. São órgãos de Direcção e de Gestão do Ciclo de estudos:
a) a Comissão Directiva;
b) o Director.
2. A Comissão Directiva é constituída:
Dossier Interno – Adequação do Mestrado em Engenharia Humana, 2008/2009
a) por três professores do Ciclo de estudos, que serão professores doutorados do
Departamento de Produção e Sistemas , designados pelo Presidente da Comissão Científica
do Departamento de Produção e Sistemas.
b) pelo Director de Ciclo de estudos, que será um dos elementos da Comissão Directiva,
designado pelo Presidente da Comissão Científica do Departamento de Produção e
Sistemas.
c) por um representante dos alunos por cada ano do Ciclo de Estudos.
Artigo 9º
(Competências)
1. Da Comissão Directiva:
a. Nomear, por delegação do Presidente do Conselho Científico da Escola de Engenharia, o
júri para apreciação da dissertação ou do trabalho de projecto.
b. As competências constantes das alíneas a) a g) do ponto 1 do artigo 24º do Regulamento
do Ciclo de estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho
c. As competências referidas nas alíneas a) a d) e g) do ponto 1 do artigo 24º do
Regulamento do Ciclo de estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela
Universidade do Minho são exercidas exclusivamente pelos docentes que integram a
Comissão Directiva
2. Do Director do Ciclo de Estudos:
a. representar a Comissão Directiva;
b. coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões;
c. despachar os assuntos correntes;
d. exercer as competências gerais que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva.
Artigo 10º
(Admissão à Dissertação ou ao Trbalho de Projecto)
1. O pedido de admissão à preparação da dissertação ou do trabalho de projecto deverá
ser formalizado através da apresentação dos seguintes elementos (em impresso próprio):
a) Formulário de admissão (em anexo) mencionando área científica do ciclo de estudos
integrado e a área de especialização;
b) tema da dissertação ou do trabalho de projecto e o nome do orientador científico;
c) aceitação do orientador escolhido pelo candidato.
d) aprovação pela Comissão Científica Departamento de Produção e Sistemas,
e) São admitidos à dissertação ou do trabalho de projecto os alunos com 75 ECTS
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2. O Conselho Científico da Escola de Engenharia examinará os requerimentos de admissão
no prazo de 15 dias. A decisão será comunicada ao candidato, aos orientadores, ao
Director do Ciclo de estudos integrado, ao Conselho de Cursos de Engenharia e aos Serviços
Académicos.
Artigo 11º
(Orientação da Dissertação ou do Trabalho de Projecto)
1. A elaboração da dissertação ou do trabalho de projecto é orientada ou co-orientada por
um professor ou investigador doutorado da Universidade do Minho, designados pelo
Conselho Científico da Escola de Engenharia, que também aprovará o plano de trabalhos. A
existência de 2 orientadores internos deverá ser considerada excepcional, devendo ser
adequadamente suportada pela Comissão Científica do Departemanto de Produção e
Sistemas.
2. Podem co-orientar os trabalhos referidos no ponto 1 professores e investigadores
doutorados de outras instituições, bem como especialistas de mérito na área científica,
nacionais ou estrangeiros, reconhecidos pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia,
ouvida a Comissão Directiva.
Artigo 12º
(Requerimento de Provas)
1. O requerimento para a realização das provas, dirigido ao Director do Ciclo de Estudos
e entregue nos Serviços Académicos, será acompanhado de:
a) 6 exemplares da dissertação ou trabalho de projecto, em língua portuguesa ou inglesa;
b) 6 exemplares do resumo da dissertação ou do trabalho de projecto, em língua
portuguesa ou inglesa, com a dimensão máxima de uma página;
c) 1 exemplar da dissertação ou do trabalho de projecto em formato digital, incluindo o
resumo;
d) parecer do orientador e do co-orientador, quando exista;
e) declaração relativa ao depósito da dissertação ou do trabalho de projecto no
RepositoriUM.
2. Na formatação da dissertação ou do trabalho devem ser atendidas as normas previstas
em despacho reitoral, salvo nos casos em que protocolos existentes disponham de forma
diferente.
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Artigo 13º
(Juri)
1. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação
ou o trabalho de projecto e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares de
grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pela Comissão Directiva do
Ciclo de estudos.
2. O júri é constituído:
a) Pelo Director do Ciclo de estudos, que preside
b) Pelo orientador
c) Pelo co-orientador, se existir
d) Por um elemento designado pela Comissão Directiva que será responsável pela arguição
da dissertação ou do trabalho de projecto
Artigo 14º
(Revisão do Regulamento)
O presente regulamento poderá ser revisto anualmente, no início de cada ano lectivo.
Artigo 15º
(Entrada a Vigor)
O presente regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Científico da
Escola de Engenharia e homologação pelo Reitor da Universidade do Minho.
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ADMISSÃO A DISSERTAÇÃO / TRABALHO DE
PROJECTO
MESTRADO EM MICRO/NANO TECNOLOGIAS
FOTO
(dactilografar ou utilizar letras maiúsculas, bem legível, por favor) 1. ALUNO Nome (Completo)
Nº ANO LECTIVO: / Data de Nascimento: / /
BI nº emitido por data: / /
Morada:
CP: -
Tel.: Telemóvel:
E-mail:
2.DISSERTAÇÃO/TRABALHO DE PROJECTO:
Tema:
Objectivos:
1. ORIENTADOR
Nome:
Categoria:
BI nº emitido por data: / /
Departamento:
3. CO-ORIENTADOR
Nome:
Categoria:
BI nº emitido por data: / /
Departamento :
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4. EMPRESA OU INSTITUIÇÃO Designação Endereço: CP: - País: Tel: Fax: E-mail: Internet: Ramo de actividade: CAE: NIF RESPONSÁVEL PELOS RECURSOS HUMANOS (A preencher apenas para Empresas) Nome e título académico ou profissional: Tel: Telemóvel: E-mail: 5. ASSINATURAS Orientador : Co-Orientador : Aluno Director do 2º Ciclo de Estudos : Data / / Presidente da Comissão Científica do Departamento: Data / / Presidente do Conselho Científica : Data / / Nota: A validade deste documento é de um ano
Observações: