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DECivil GESTEC 1/60 Patologia e Reabilitação da Construção Mestrado Integrado em Engenharia Civil Autores: Eng.ª Inês Flores e Prof. Jorge de Brito Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia METODOLOGIAS DE INSPECÇÃO

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Autores: Eng.ª Inês Flores e Prof. Jorge de Brito

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

METODOLOGIAS DE INSPECÇÃO

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1. INTRODUÇÃO2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO3. TIPOS DE INSPECÇÃO4. SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO5. CONCLUSÕES

BIBLIOGRAFIA

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

METODOLOGIAS DE INSPECÇÃO

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As inspecções têm por objectivo principal manter as condições de habitabilidade / funcionalidade e de segurança das construçõesdurante a sua vida útil.

A vida útil de uma construção (ou de um elemento construtivo) é o período de tempo, após a colocação em serviço, durante o qual todas as propriedades excedem os valores mínimos aceitáveis, assumindo a existência de acções periódicas de manutenção.

1. INTRODUÇÃO

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Razões para a realizaçãode inspecções:• identificar potenciais problemas;• monitorizar para evitar eventuaisdanos;

• identificar zonas com necessidadede manutenção preventiva;

• avaliar o desempenho dos elementos e da construção.

A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos, com procedimentos normalizados e adequados ao tipo de construção.

1. INTRODUÇÃO

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CAPÍTULO 2

ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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Procedimento da inspecção:

• recolha e análise dadocumentação;

• preparação das inspecções;• listagem de verificação;• meios de apoio à inspecção;• metodologia de diagnóstico;• relatório de inspecção.

a) Metodologia de inspecção:

• a metodologia a seguir deve ser simultaneamente exequível,expedita, eficaz e susceptível de produzir informação útil nasfases subsequentes da manutenção e reparação.

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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b) Recolha e análise da documentação:

• levantamento do maior número possível de “indícios” paraentendimento do problema - visita ao local e consulta dedocumentação administrativa e técnica (dossier dos projectos,termo de garantia, relatórios de inspecções e reparações anteriores, pareceres técnicos, registos de intervenções, etc.).

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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c) Preparação das inspecções:

• as inspecções devem obedecer a um calendário pré-determinadopara viabilizar uma manutenção pró-activa da construção, optimizar recursos e custos;

• deverão ser avaliadas, previamente, ascondições interiores e exteriores da construção(condições de acesso, questões de segurança,condicionalismos locais, etc.);

• sempre que possível, deverão ser incluídas noplaneamento acções simples de manutençãocorrente a realizar em conjunto com asinspecções.

Fissuração

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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d) Listagem de verificação:

• o diagnóstico patológico deve ser objectivo e abranger todos oscomponentes e equipamentos passíveis de inspecção visual;

• a listagem deve incluir o tipo deverificação a efectuar, as formasde manifestação esperada dedegradação, a gravidade dasanomalias detectadas, etc.

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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Identifique os elementos a inspeccionar através de uma observação directa do exterior da construção

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1) telhado (deformações, entrada de água da chuva,…);2) estado da estrutura (elementos partidos, assentamentos, corrosão,

armaduras à vista,…);3) estado do revestimento da cobertura (telhas partidas ou em falta,..);4) algerozes e caleiras (drenagem, estado de limpeza,…);5) zonas com escorrências (deficientes pormenores construtivos);6) remates (elementos emergentes na cobertura,….);

Elementos a inspeccionar conforme a figura:

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7) zonas com vegetação parasita;8) zonas com manchas de humidade; 9) zonas fissuradas;10) estado dos rebocos;11) estado da caixilharia (vidros, estrutura,…);12) zona junto ao terreno (estado do revestimento de protecção, humidade,…);13) canteiros e zonas contíguas;14) aberturas de ventilação.

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e) Meios de apoio à inspecção:

• equipamento portátil: lápis, canetas, giz, réguas, fita métrica, régua de fendas, martelo, lanterna, máquina fotográfica, etc.;

• meios de acesso auxiliares (escadote, veículo para transporte de inspectores, bailéu (figura da direita), etc.;

• elementos de projecto, manual de inspecção, ficha tipo deinspecção, bloco de notas, etc..

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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f) Metodologia de diagnóstico:

• entendimento completo dos fenómenos ocorridos - análise derelações causa-efeito, que normalmente caracterizam umproblema patológico - entender os “porquê” e os “como” dos dados conhecidos;

Procedimento da metodologia de diagnóstico:• observação / verificação;• descrição e caracterização da anomalia;• classificação da anomalia;• ensaios (in-situ ou laboratoriais);• monitorização de eventuais danos;• identificação da(s) causa(s);• identificação da solução e controlo doresultado;

• prognóstico da situação.

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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g) Relatório de inspecção (lista não exaustiva de tópicos):

• dados de enquadramento (aspectos históricos / sociais,características da construção, soluções construtivas, estado deconservação dos componentes e sistemas, etc.);

• descrição da inspecção efectuada (metodologia seguida, meiosutilizados, condições atmosféricas, elementos inspeccionados,anomalias observadas, condicionalismos locais, acções demanutenção realizadas, etc.);

• análise e diagnóstico das anomalias (natureza das anomalias,extensão, gravidade, causas mais prováveis, consequênciasprevisíveis para a sua evolução, etc.);

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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• recomendações e prioridades (trabalhos de reparação, reforço estrutural, ensaios complementares, monitorização, inspecçãodetalhada, etc.), caracterizando meios necessários e objectivos aserem atingidos em termos de desempenho final;

• anexos (projectos, fotografias, esquemas, etc.).

2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

EXEMPLO: Ficha de inspecção (anexo ao relatório de inspecção)

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2. ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO

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CAPÍTULO 3

TIPOS DE INSPECÇÃO

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As inspecções podem classificar-se quanto ao:

• tipo de elemento / construção a inspeccionar;• nível de rigor da inspecção: visual, tipo de equipamento utilizado,tipos de ensaios in-situ ou em laboratório;

• graus de urgência: crítico (risco iminente contra a saúde e segurança, sem condições de uso), regular (em risco defuncionalidade, sujeito a reparações) ou mínimo (risco de desvalorização precoce);

• periodicidade: periódicas (correntes e detalhadas) e não-periódicas(avaliação estrutural e caracterização inicial da construção).

Serão desenvolvidos os aspectos relacionados com a periodicidade e nível de rigor das inspecções.

CLASSIFICAÇÃO:

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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a) Inspecções correntes:

Permitem avaliar a evolução de anomaliassuperficiais e acompanhar o processo dasdetectadas anteriormente;

Características das inspecções correntes:• observação visual directa;• periodicidade: 15 meses;• visitas impromptu ou parciais;• planeamento e meios simples de acesso;• equipa com pelo menos um técnico experiente;

• equipamento portátil de simples utilização.

Anomalia correctamente referenciada e com a escala bem definida

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

Colonização biológica

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a) Inspecções correntes (cont.):

Manutenção corrente durante a inspecção: remoção de vegetação,limpeza do sistema de drenagem, retoques de pintura, etc..

Vegetação parasitária

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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b) Inspecções detalhadas:

• através de uma observação generalista da construção,permitem um bom conhecimento de defeitos superficiais,fendilhação, deterioração dos materiais, deformações daestrutura e sistema de drenagem.

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

CorrosãoEflorescências em viga

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Características das inspecções detalhadas:

• observação visual (check-up da construção);• periodicidade: 5 anos;• visita preliminar e aumento da frequência;• ensaios in-situ não destrutivos;• ensaios laboratoriais (se indispensáveis);• meios de acesso (simples e especiais);• equipa com engenheiro especialista.

Manutenção corrente durante a inspecção:remoção de vegetação, limpeza do sistema dedrenagem, retoques de pintura, etc..

Armadura à vista em pilar

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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c) Inspecções para avaliação estrutural:

• inspecções especiais, não periódicas, resultam da detecção deuma anomalia estrutural ou funcional grave; têm um carácter especializado, circunscrevendo-se com frequência a uma parterestrita da estrutura da construção e, nesta, a um fenómenoespecífico; normalmente precedem um reforço ou alargamento dotipo de utilização;

Recobrimento deficiente

. implicam em geralensaios paracaracterização daconstrução.

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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Características das inspecções para avaliação estrutural:• muito detalhadas, mas circunscritas;• por definição, não periódicas;• com visitas preliminares;• ensaios in-situ e laboratoriais;• apoio da monitorização;• meios de acesso especiais;• equipamento especializado;• equipa especializada.

Armaduras à vista em pilar

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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d) Caracterização inicial da construção:

• estado de referência que engloba o conjunto de característicasestruturais e funcionais da construção.

Características:• inspecção não periódica;• logo após a construção (recepção definitiva);

• na implementação do sistema de inspecção;

• após grandes intervenções;• ensaios in-situ não-destrutivos;• meios de acesso especiais;• equipa especializada;• associada em geral à recepção da obra.

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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e) Representação gráfica dasconstruções:

Deverão ser previstos esquemas simplificados da construção (quando não existem peças de projecto) que permitam apoiar a inspecção, localizando com clareza qualquer anomalia detectada.

Estes elementos gráficossão levados para a obra eaí preenchidos.

3. TIPOS DE INSPECÇÃO

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CAPÍTULO 4

SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO

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Os sistemas de inspecção e diagnóstico facilitam:

o armazenamento da informação recolhida através do dossierda obra e de uma base de dados;

a normalização de procedimentos e relatórios na inspecção ena manutenção / reparação / reforço / substituição;

as tomadas de decisão a nível de manutenção, estratégia deinspecção e selecção do trabalho de reabilitação / substituição.

MÓDULO DE INSPECÇÃO

BASE DE DADOS

MÓDULO DE EXPLORAÇÃO DAS ACÇÕES DE INSPECÇÃO

Arquitectura geral do sistema de gestão

4. SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO

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Funcionamento geral do sistema de inspecção:

Elementos de base para cada tipo de inspecção

Resultados de cada inspecção que são utilizados e / ou armazenados

Inspecção

CARACTERIZAÇÃOINICIAL DA

CONSTRUÇÃO

INSPECÇÃOCORRENTE

INSPECÇÃODETALHADA

MANUAL DE INSPECÇÃO

ENSAIOS IN SITU

MANUAL DE INSPECÇÃO

MANUAL DE INSPECÇÃO

OBSERVAÇÃO VISUAL

ENSAIOS IN SITU

DOSSIER DA OBRA

MANUTENÇÃO PERIÓDICA

DOSSIER DA OBRA

MANUTENÇÃO PERIÓDICA

DOSSIER DA OBRA

POTENCIALSITUAÇÃOGRAVE ?

APÓS 5 ANOS

DE 15 EM 15 MESES

NÃO

SIM

AVALIAÇÃOESTRUTURAL

ENSAIOS IN SITU ENSAIOS LABORATORIAIS

CARACTERIZAÇÃODOS DEFEITOS

CARACTERIZAÇÃO DAVIDA ÚTIL

DOSSIER DA OBRA

DECISÃOFACTORES SOCIAIS/ ARQUITECTÓNICOS

CUSTOS

NÃO FAZER NADA

REPARAR REFORÇAR

DEMOLIR E SUBSTITUIR

Legenda:

4. SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO

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No sentido de normalizar as inspecções e respectivos relatórios, énecessário começar por criar um sistema classificativo queenglobe todas as anomalias (funcionais e estruturais) e causasprováveis, técnicas de reparação e métodos de diagnóstico.

TÉCNICAS DE SISTEMA

CLASSIFICATIVO

ANOMALIAS

MÉTODOS DE

CAUSAS POSSÍVEIS

REPARAÇÃO

DIAGNÓSTICO

FICHAS DE ANOMALIA

FICHAS DE REPARAÇÃO

RATEIO DOS MÉTODOS

Sistema classificativo da inspecção

a) Sistema classificativo:

4. SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO

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EXEMPLO 1: Classifique as anomalias em pontes de acordo com o sistema classificativo do slide seguinte

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A-C. ELEMENTOS EM BETÃO A-H. DRENAGEM DE ÁGUAS A-C1 mancha de ferrugemA-C2 eflorescência /mancha de humidadeA-C3 concreção / intumescimento A-C4 escamação / desgaste / desintegraçãoA-C5 vazios / zona porosa / ninho de inertesA-C6 estratificação / segregaçãoA-C7 delaminação / descasque……

A-H1 retenção de águaA-H2 dreno obstruídoA-H3 fuga numa ligaçãoA-H4 estreitamento na tubagemA-H5 gárgula obstruídaA-H6 drenagem directamente sobre elementos estruturais……

A-D. ARMADURAS / CABOS A-I. ELEMENTOS SECUNDÁRIOS

A-D1 varão à vista (descasque do recobrimento)A-D2 bainha à vista (descasque do recobrimento)A-D3 cabo à vista (descasque do recobrimento) A-D4 varão corroídoA-D5 varão com diminuição de secçãoA-D6 varão cortadoA-D7 cabo cortadoA-D8 bainha deficientemente injectada………

A-I1 sinalização inadequada / inexistenteA-I2 sinalização deterioradaA-I3 guarda-rodas / separador inexistentesA-I4 guarda-rodas / separador danificadosA-I5 guarda-corpos danificadosA-I6 deficiências da pinturaA-I7 corrosão das partes metálicasA-I8 parafusos / rebites desapertados / partidos…….

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Anomalia A-D1 Anomalia A-I5

Anomalia A-H1 Anomalia A-C7

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Ficha de anomalia:FICHA DE ANOMALIA (EXEMPLO)TIPO: ARMADURAS / CABOSFICHA: A-D5DESIGNAÇÃO: varão com diminuição de secçãoDESCRIÇÃO: varão de armadura ordinária colocado à vista por descasquedo recobrimento e apresentando perda de secção transversalCAUSAS -descasque provocado por choque (C-D2)POSSÍVEIS: -carbonatação (C-F2, C-G2)

-corrosão da armadura-presença de iões cloro (C-F3, C-G3, C-B6)-recobrimento insuficiente (C-A14, C-B11, C-A28, C-B1, C-B2, C-B26)-áreas demasiadamente expostas / concepção geométrica inadequada (C-A20)-drenagem deficiente (C-A24, C-A23, C-A25, C-B20, C-B26, C-H5)-infiltração de água (estanqueidade deficiente) (C-F1, C-G1, C-A26, C-B5, C-B9, C-B17, C-E2, C-E3, C-E4)

CONSEQUÊNCIAS -descasque progressivo do betão devido a aumento de volume da ferrugemPOSSÍVEIS: -fendilhação

-perda de resistência da secção-perda de aderência do varão-deformação da estrutura-estética afectada

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Ficha de anomalia (cont.):ASPECTOS A -cor da ferrugem negra: (origem provável: iões cloro=>maiores perdas de secção) ouINSPECCIONAR: avermelhada (origem provável: carbonatação => menor perigo)

-estado de corrosão dos varões vizinhos-aderência do recobrimento-carbonatação, presença de iões cloro, infiltrações de água-estado da estanqueidade-fissuração na zona observada-deformações-estado do sistema de drenagem-proximidade do mar-utilização no presente ou no passado de sais anti-congelantes

PARÂMETROS -cor predominante da ferrugem: negra (S / N) / avermelhada (S / N)DE INSPECÇÃO: -localização da secção com perda de área de varão: zona de esforços máximos (S/N)

zonas intermédias (S / N)-perda máxima localizada de secção: ( % )

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA: Em termos de Urgência de Actuação

0 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção superior a x %

1 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção inferior a x %

2 - ferrugem predominantemente negra em zonas intermédias3 - ferrugem predominantemente avermelhada

Em termos de Importância para a Estabilidade da EstruturaA - varão pertencente ao tabuleiro, vigas principais, pilares, encontros e fundaçõesC - varão pertencente ao guarda-corpos, guarda-rodas, revestimento do passeio e lajes de transição

Em termos do Volume de Tráfego Afectado pela Anomaliag - assumindo que esta anomalia não perturba o normal funcionamento do tráfego

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EXEMPLO 2: Classifique as causas das anomalias observadas de acordo com o sistema classificativo (ver slide seguinte)

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C-A. ERROS DE PROJECTO C-B. ERROS DE EXECUÇÃO

……C-A20 áreas expostas em excesso dos elementosestruturais / concepção geométrica inadequadaC-A21 não previsão da substituição de elementossujeitos a deterioração intensaC-A22 dificuldade / impossibilidade de inspeccionarpartes da estruturaC-A23 não previsão de uma inclinação mínima emsuperfícies quase-horizontaisC-A24 drenagem directamente sobre betão, juntade dilatação, aparelho de apoio ou ancoragemC-A25 outros erros de concepção da drenagem…….

……C-B8 cofragem deficiente / utilizada vezes excessivasC-B9 compactação / cura deficiente do betãoC-B10 junta de betonagem mal executadaC-B11 posicionamento / pormenorização poucorigorosos das armadurasC-B12 pré-esforço inadequadoC-B13 injecção deficiente das bainhas dos cabos depré-esforço ….

C-C. ACÇÕES DE ACIDENTE NATURAIS C-F. AGENTES AGRESSIVOS NATURAIS

C-C1 sismoC-C2 incêndioC-C3 aguaceiroC-C4 cheiasC-C5 movimentos de terrasC-C6 avalanche de neve…….

C-F1 água (ciclos seco / molhado)C-F2 dióxido de carbonoC-F3 sal / água salgada (cloretos)C-F4 ácidos / água puraC-F5 sais de amónio / magnésioC-F6 sulfatosC-F7 reacção álcali-sílica……

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Causa C-A24 Causa C-B13

Causa C-F7 Causa C-C4

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EXEMPLO 3: Conheça a classificação de algumas técnicas de reparação para anomalias indicadas no quadro do exemplo 1

R-C. ELEMENTOS EM BETÃO R-H. DRENAGEM DE ÁGUAS

R-C1 reparação cosmética - manutençãoR-C2 aplicação de betão em áreas localizadas (com remoção do betão deteriorado) - reparação R-C3 injecção de fendas - reparaçãoR-C4 preenchimento de fendas com calda de cimento - reparação…….

R-H1 remoção de detritos / asfalto obstruindo sarjeta / drenos - manutençãoR-H2 reparação de ligação em dreno - manutençãoR-H3 extensão de gárgula para cima / baixo -manutenção…….

R-D. ARMADURAS / CABOS R-I. ELEMENTOS SECUNDÁRIOS

R-D1 aplicação de betão em áreas localizadas (com limpeza das armaduras expostas) -reparaçãoR-D2 aplicação de betão em áreas localizadas (com empalme / substituição das armaduras expostas) - reparação………

R-I1 instalação / substituição de sinalização -manutençãoR-I2 instalação / substituição de guarda-rodas / separador - manutençãoR-I3 limpeza a jacto de ar / areia e pintura das partes metálicas - manutenção…….

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Técnica R-C3 Técnica R-D1

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Ficha de reparação tipo (exemplo):

1 - TIPO2 - FICHA3 - DESIGNAÇÃO4 - CAMPO DE APLICAÇÃO5 - CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS5.1 - Tratamento de superfícies5.2 - Colagens5.3 - Armadura5.4 - Preenchimento de buracos5.5 - Injecção de fendas5.6 - Selagem / impermeabilização5.7 - Repavimentação5.8 - Protecção contra incêndios5.9 - Regularização de superfícies5.10 - Outros

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Ficha de reparação tipo (exemplo), cont.:

6 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS6.1 - Remoção do material deteriorado6.2 - Colocação da armadura6.3 - Preenchimento da cavidade6.4 - Injecção de fendas6.5 - Selagem / impermeabilização6.6 - Repavimentação6.7 - Protecção contra incêndios6.8 - Regularização de superfícies6.9 - Remoção de entulho6.10 - Outros7 - PESSOAL NECESSÁRIO8 - EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

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Ficha de reparação tipo (exemplo), cont.:

9 - EFICIÊNCIA ESTIMADA9.1 - funcionalidade9.2 - mecânica10 - PROBLEMAS ESPECIAIS10.1 - Eliminação das causas das anomalias10.2 - Contra-indicações10.3 - Cuidados especiais10.4 - Vantagens e desvantagens10.5 - Outros comentários11 - ESTIMATIVA DE CUSTOSANEXO 1 - ESQUEMASANEXO 2 - FICHAS SECUNDÁRIAS

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Métodos de diagnóstico:

Ensaios in-situ e laboratoriais com os objectivos de:

. caracterizar as condições ambientais.

. caracterizar os fenómenos de degradação;

. caracterizar a construção;

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EXEMPLO 4: Classificação de métodos de diagnóstico (pontes)M-A. OBSERVAÇÃO VISUAL DIRECTA M-J. TÉCNICAS FORÇA / DEFORMAÇÃOM-A1 sem equipamento (para além de réguas, régua de fendas, compasso, craveira, relógio e equipamento afim)M-A2 com binóculos, micrómetro, máquina fotográfica ou vídeo…..

M-J1 dinamómetroM-J2 extensómetros mecânicosM-J3 extensómetros eléctricosM-J4 células de carga (macacos)

M-B. TÉCNICAS MECÂNICAS M-M. ENSAIOS DE CARGAM-B1 martelar a superfície / arrastar correntesM-B2 esclerómetroM-B2.1 esclerómetro de SchmidtM-B2.2 pistola de WilliamsM-B2.3 esclerómetro de FrankM-B2.4 pêndulo de Einbeck…..

M-M1 medição de deformações / tensõesM-M1.1 carga estáticaM-M1.2 carga dinâmicaM-M1.3 curta duraçãoM-M1.4 longa duração

M-F. TÉCNICAS ULTRASÓNICAS EELECTROMAGNÉTICAS

M-K. INDICADORES QUÍMICOS

M-F1 ultra-sonsM-F2 ressonânciaM-F3 reflexão da vibração (pulse echo )…..

M-K1 fenolftaleínaM-K2 nitrato de prataM-K3 detector rápido de cloretosM-K4 detector rápido de álcalis……

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Método M-F1Método M-K1

Método M-J4

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Critérios de rateio dos métodos de diagnóstico:A - baixos custos;B - fácil e rápida utilização in situ;C - grande quantidade de informação útil;D - fácil interpretação dos resultados;E - carácter não-destrutivo;F - equipamento portátil;G - desnecessária qualquer fonte de energia (ou energia

facilmente acessível in situ);H - mão de obra e conhecimentos não excessivamente

especializados;I - fiabilidade dos resultados;J - (sempre que possível) ausência de trabalho laboratorial;K - nenhum (ou pequeno) impedimento ao funcionamento

normal da ponte.

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Rateio dos métodos de diagnóstico (exemplo):

Pontuação:2 - não obedece ao critério;1 - obedece apenas em parte ao critério;0 - não obedece ao critério.

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De forma a auxiliar o diagnóstico feito em obra pelo inspector, deveser criado um conjunto de matrizes de correlação das anomaliasdetectáveis durante a inspecção.

Matrizes de correlação que integram o sistema de gestão

ANOMALIAS - TÉCNICAS DE REPARAÇÃO

ANOMALIAS - MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO

MATRIZES DECORRELAÇÃO

ANOMALIAS - CAUSAS PROVÁVEIS

b) Matrizes de correlação:

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Exemplo de matriz de correlação (anomalias - causas prováveis)

0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer correlação (directa ou indirecta) entre a anomalia e a causa;1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - causa indirecta (primeira) da anomalia relacionada apenas com os primeiros passos do processo de deterioração; causa secundária do processo de deterioração não necessária para o seu desenvolvimento;2 - GRANDE CORRELAÇÃO - causa directa (próxima) da anomalia associada à fase final do processo de deterioração; quando a causa ocorre, é uma das causas principais do processo de deterioração e é indispensável ao seu desenvolvimento .

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Correlação entre anomalias - técnicas de reparação:0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer correlação (directa ou indirecta) entre a anomalia e a técnica de reparação;1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - técnica preventiva de eliminação da causa ou causas da anomalia mas não da deterioração;2 - GRANDE CORRELAÇÃO - técnica curativa de eliminação da deterioração na área em que a anomalia foi detectada .

Correlação entre anomalias - métodos de diagnóstico:0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer correlação (directa ou indirecta) entre a anomalia e o método de diagnóstico;1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - o método de diagnóstico pode vir a ser útil como segunda escolha de um método com grande correlação quando este não pode ser efectuado ou fornece resultados inconclusivos; pode também ser útil para fornecer alguns dados secundários sobre a extensão e a causa da anomalia;2 - GRANDE CORRELAÇÃO - o método de diagnóstico é, em princípio, indispensável para a inspecção da anomalia; fornece informação essencial em relação à extensão, gravidade e causa da anomalia.

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As matrizes de correlação formam a espinha dorsal do módulo deapoio à inspecção (MAI) e podem também auxiliar na selecção dostrabalhos de manutenção e reparação a realizar e que é feita nosserviços.

INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A OBRA DE ARTE

CAUSAS PROVÁVEIS

ANOMALIAS ASSOCIADAS

MAI

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO RELACIONADOS

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO RECOMENDADAS

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INSPECÇÃO

Informação fornecida pelo MAI no local da inspecção

c) Módulo de apoio à inspecção:

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CAPÍTULO 5

CONCLUSÕES DO MÓDULO

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. As inspecções devem garantir a funcionalidade das construções durante toda a sua vida útil e prolongar esta tanto quanto possível.

. Numa estratégia de manutenção pró-activa, as inspecções devem ser realizadas com um calendário pré-definido e abranger todos oselementos / componentes e equipamentos que carecem de cuidados de manutenção.

. As inspecções devem fornecer informação objectiva e inequívoca.

. A implementação de sistema de inspecção e diagnóstico facilita o armazenamento da informação recolhida, a normalização de procedimentos e relatórios na inspecção e as tomadas de decisão.

. A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos, com procedimentos normalizados e adequados ao tipo de construção.

5. CONCLUSÕES

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BIBLIOGRAFIA

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BIBLIOGRAFIA

• BRANCO, F. e BRITO, de Jorge (2004), “Handbook of Concrete Bridge Management. From Design to Service Life”, ASCE Press, American Society of Civil Engineers, Reston.

• BRITO, de Jorge (2001), “Normalização de Processos na Inspecção de Pontes”, Seminário sobre Segurança e Reabilitação das Pontes em Portugal, FEUP, Porto

• BRITO, de Jorge (2001), “Metodologias de Inspecção”, Seminário de Inspecção e Manutenção de Pontes (FUNDEC), Lisboa

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