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Proposta da Administração para a AGO a ser realizada em 09 de abril de 2015 Em atendimento ao disposto no inciso I do §1º do artigo 9º, no artigo 10 e no artigo 12, incisos I e II, da Instrução da CVM nº 481 de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), a Administração da Companhia disponibiliza a seguir os itens 10, 12.5 a 12.10 e 13 do Formulário de Referência (anexo nº 24 da Instrução nº 480, de 7 de dezembro de 2009) da Braskem S.A., bem como a Proposta de Remuneração dos Administradores. O Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Parecer dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal, a Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras e a Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes, relativos às Demonstrações Financeiras (controladora e consolidado), bem como as Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP (controladora e consolidado), foram arquivadas na CVM no dia 12 de fevereiro de 2015 e estão disponíveis para consulta no website de Relações com Investidores da Companhia (www.braskem.com.br/ri). Para acessar link direto com os documentos acima citados, clique aqui.

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Proposta da Administração para a AGO a ser realizada em 09 de abril de 2015

Em atendimento ao disposto no inciso I do §1º do artigo 9º, no artigo 10 e no artigo 12,

incisos I e II, da Instrução da CVM nº 481 de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), a

Administração da Companhia disponibiliza a seguir os itens 10, 12.5 a 12.10 e 13 do

Formulário de Referência (anexo nº 24 da Instrução nº 480, de 7 de dezembro de 2009) da

Braskem S.A., bem como a Proposta de Remuneração dos Administradores.

O Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Parecer dos Auditores

Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal, a Declaração dos Diretores sobre as

Demonstrações Financeiras e a Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores

Independentes, relativos às Demonstrações Financeiras (controladora e consolidado), bem

como as Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP (controladora e consolidado), foram

arquivadas na CVM no dia 12 de fevereiro de 2015 e estão disponíveis para consulta no

website de Relações com Investidores da Companhia (www.braskem.com.br/ri).

Para acessar link direto com os documentos acima citados, clique aqui.

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Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia (exigido pelo artigo 9º, III, da ICVM nº 481 – item 10 do Formulário de Referência)

10.1 Comentários dos diretores sobre questões financeiras da Companhia

(a) Comentários sobre condições financeiras e patrimoniais gerais da Companhia

Os diretores da Companhia entendem que ela apresenta condições financeiras e patrimoniais

compatíveis com sua área de atuação e suficientes para implementar o seu plano de crescimento

e desenvolvimento sustentável, cumprindo com todas as suas obrigações, agindo pró-ativamente

em busca das melhores oportunidades, visando à criação de valor para seus acionistas e o

aumento da competitividade em toda a cadeia produtiva do setor petroquímico e de plásticos.

A tabela abaixo apresenta a evolução dos principais indicadores financeiros da Companhia:

2014 2013 2012

Liquidez Corrente 1,05

1,10

0,9

Liquidez Geral 1,14

1,19

1,27

Alavancagem (Divida líquida / EBITDA em US$) 2,58

2,87

3,25

Em 2014, a economia global foi afetada positivamente pela recuperação da economia dos EUA e

o bom desempenho de outros mercados desenvolvidos, como o Reino Unido; contrapondo ao

menor crescimento observado dos países emergentes e da zona do Euro. Esse cenário levou ao

continuou bom desempenho da indústria petroquímica global, contribuindo para a rentabilidade

e crescimento do setor.

No caso do Brasil, o ano seguiu desafiador e a expectativa é de um PIB inferior a 1% a.a.. A falta

de competitividade de custos em função da elevada carga tributária, preços de energia e

questões de infraestrutura, entre outros, fez com que o setor industrial apresentasse déficit

recorde de US$ 109 bilhões na balança comercial.

Nesse contexto, a Braskem registrou um EBITDA de R$ 5.620 milhões no ano. A depreciação do

real e a recuperação do patamar de spreads de petroquímicos no mercado internacional foram os

principais responsáveis por esse desempenho. O lucro líquido registrado foi de R$ 726 milhões. A

alavancagem da Companhia, medida pela relação dívida líquida / EBITDA, em dólares, foi de 2,58x

uma redução de 10% em relação a 2013.

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Em linha com sua estratégia de alongamento do perfil da divida a Braskem, durante o 1o

semestre, emitiu US$ 750 milhoes em bônus com vencimento em 2014. Os recursos foram

utilizados em ofertas de recompra dos bônus remanescentes no mercado com vencimentos em

2017, 2018 e 2020. Dessa forma, apenas 7% do total da dívida tem vencimento em 2015 e o

elevado patamar de liquidez garante que o saldo de disponibilidades da Companhia cubra os

vencimentos dos próximos 33 meses.

No que tange ao seu compromisso com a liquidez e higidez financeira, a Companhia possui duas

linhas de credito rotativo, no valor de US$ 750 milhões e R$ 500 milhões, ambas com vencimento

em 2019. As linhas de crédito rotativo não apresentam cláusulas restritivas de saque em

momentos adversos de mercado (Material Adverse Change – MAC Clause). Os bancos que

participam destas operações são de primeira linha, com baixo nível de default (Credit Default

Swap) e rating elevado. Considerando essas linhas, o patamar de liquidez cobre os vencimentos

dos próximos 47 meses.

Em 2013, a melhora na economia global, que influenciou positivamente a rentabilidade da

indústria petroquímica mundial, e o crescimento de 8% do mercado brasileiro de resinas, fez com

que a Braskem registrasse um EBITDA 22% superior ao ano anterior. O resultado foi ainda

positivamente influenciado pela desoneração da alíquota de PIS e COFINS na compra da matéria

prima. A dívida líquida registrada em dez/13 foi 7% inferior a apresentada em 2012 refletindo,

além do aumento do EBITDA, o reembolso a Braskem SA do bridge loan concedido ao projeto do

México, com os recursos oriundos do primeiro desembolso do project finance, fechando com um

índice de alavancagem de 2,87x, conforme tabela acima.

Em 2012, o agravamento da crise econômica internacional impactou o setor petroquímico global

e a indústria brasileira. A alavancagem da Companhia foi ainda impactada neste ano pelo

investimento na nova unidade industrial de PVC em Alagoas. Nesse cenário, para reduzir o

impacto negativo na alavancagem, a Braskem optou pela alienação de ativos não relacionados à

sua atividade principal (venda de vagões de trem (railcars) nos EUA e de uma Unidade de

Tratamento Água e Efluentes na Bahia). Adicionalmente a Companhia reconheceu o recebimento

da indenização de um dos contratos de fornecimento nos EUA; o que fez com que seu EBITDA

apresentasse um crescimento de 6% em relação a 2011, atingindo R$ 4,0 bilhões. A dívida líquida

da Companhia em dez/12 ficou em US$ 6.859 milhões, um acréscimo de 7%, explicada

principalmente pela antecipação de recursos via bridge loan ao projeto do México, fechando com

um índice de alavancagem de 3,25x, conforme tabela acima.

Os demais indicadores de liquidez demonstrados acima, que foram analisados nos últimos três

anos, também variaram em decorrência do resultado econômico / financeiro da Companhia

comentados acima.

Ainda que a Companhia tenha passado por alguma volatilidade nos seus índices financeiros e de

alavancagem, tal comportamento é normal para uma empresa que atua no setor Petroquímico

(que apresenta um mercado cíclico) e possui um plano consistente de investimentos. Neste plano

de investimentos a Companhia vem expandindo seu desempenho operacional e seus negócios e,

consequentemente, sua geração de caixa.

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A Companhia possui exposição líquida ao dólar (i. e. passivos atrelados a esta moeda maiores que

os ativos). Não obstante, os diretores da Companhia acreditam que tal exposição é adequada

pelos seguintes motivos:

(i) o efeito da variação cambial não tem impacto direto sobre o caixa da Companhia no curto

prazo, já que esse valor representa o efeito da variação cambial, principalmente sobre o

endividamento da Companhia, e será desembolsado por ocasião do vencimento das dívidas; e

(ii) a geração de caixa da Companhia é fortemente dolarizada, de modo que, apesar de existir

o risco do efeito contábil negativo da variação cambial no curto prazo, há um impacto líquido

positivo sobre o fluxo de caixa da Companhia no médio prazo.

A Companhia vem adotando para os três últimos exercícios sociais, de forma consistente,

procedimentos de gestão de risco de mercado e de crédito em conformidade com sua Política de

Gestão Financeira e com a Política de Gestão de Risco, visando proteger o seu fluxo de caixa e

reduzir a volatilidade ao financiamento do seu capital de giro e de programas de investimento.

(b) Comentários sobre estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

Os diretores indicam, no quadro abaixo, a evolução da estrutura de capital da Companhia com

relação aos três últimos exercícios sociais:

2014 2013 2012

Capital próprio 12%

16%

21%

Capital de terceiros

88%

84%

79%

O capital de terceiros está composto conforme a seguir:

2014 2013 2012

Mercado de Capitais 57%

56%

53%

Agentes Governamentais Nacionais

21%

19%

20%

Agentes Governamentais Estrangeiros

2%

2%

0%

Operações Estruturadas

8%

9%

13%

Aquisição de Investimentos

0%

0%

0%

Capital de Giro

12%

14%

14%

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A Companhia busca diversificar suas fontes de financiamento, obtendo recursos no mercado de

capitais, com agentes governamentais, por meio de capital de giro e outras operações

estruturadas.

Em 2014 o mercado de capitais representava 57% de toda a exposição da divida da Braskem, um

crescimento foi de 1 p.p. em relação a 2013 e 4 p.p. em relação a 2012. Este crescimento está em

linha com a estratégia da Companhia de fortalecer seu relacionamento com os mercados de

capitais, valendo-se do custo de oportunidade destas linhas, mantendo a disposição linhas de

crédito bancário para operações de capital de giro.

Em 31 de dezembro de 2014, a Braskem apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,5

bilhões. Este montante contempla o financiamento do projeto México no valor de US$ 2.879

milhões, recebido pela subsidiária Braskem-Idesa até o 4T14, e que inclui a 3ª e 4ª parcelas,

recebidas em 8 de abril e 11 de agosto, no valor de US$ 465 milhões e US$ 383 milhões,

respectivamente. Pelo fato deste investimento ser feito na modalidade de project finance (70%

dívida e 30% equity), onde a dívida do projeto deve ser repaga com sua própria geração de caixa,

para efeito da análise do endividamento da Companhia o mesmo não será incluído.

Nesse contexto, a Braskem registrou dívida bruta de US$ 7.656 milhões, 2% inferior à registrada

em 30 de setembro de 2014. A dívida bruta atrelada ao dólar foi de 68%.

O saldo de caixa e aplicações totalizou US$ 1.427 milhões, US$ 76 milhões superior em relação ao

trimestre anterior. Por consequência, a dívida líquida da Braskem apresentou queda de 3%,

totalizando US$ 6.229 milhões. Quando medida em reais, a dívida foi 5% superior a registrada no

final do 3T14, influenciada pela apreciação do dólar em 8% no período. A dívida líquida atrelada

ao dólar foi de 74%.

A Companhia, em linha com sua estratégia de liquidez e higidez financeira, possui ainda duas

linhas de crédito rotativo (stand by), no valor de US$ 750 milhões e R$ 500 milhões, ambas com

vencimento em 2019. As linhas de crédito rotativo da companhia não apresentam cláusulas

restritivas de saque em momentos adversos de mercado (Material Adverse Change – MAC

Clause). Os bancos que participam destas operações são de primeira linha, com baixo nível de

default (Credit Default Swap) e rating elevado.Em 31 de dezembro de 2013, a Braskem

apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,0 bilhões. Este montante contempla o

financiamento do projeto México no valor de US$ 2,0 bilhões, recebido pela subsidiária Braskem-

Idesa. A primeira parcela de US$ 1,5 milhões, foi recebida em 24 de julho de 2013, e a segunda

parcela, no valor de US$ 547 milhões, foi recebida em 6 de novembro de 2013. Pelo fato deste

investimento ser feito na modalidade de project finance (70% dívida e 30% equity), onde a dívida

do projeto deve ser repaga com sua própria geração de caixa, para efeito da análise do

endividamento da Companhia o mesmo não será incluído.

Grande parte da dívida da Companhia está atrelada ao dólar norte-americano, sendo que este

percentual foi ao final de 2013 de 70% comparado a 68% em 2012. Com isso, o montante total da

dívida da Companhia, quando expresso em reais, pode variar entre um ano e outro devido a

oscilações do câmbio.

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A dívida líquida ao final do ano de 2013 foi de R$ 15,0 bilhões representando um aumento de 7%

quando comparada aos R$ 14,0 bilhões registrados em 2012. O aumento observado em 2013

decorre principalmente da valorização do dólar em 9% em relação ao real, aumentando o

estoque de endividamento em moeda estrangeira, quando expresso em reais. Vale destacar que

apenas 7% dessa dívida tinha vencimento em 2014.

Quando expressa em dólares norte-americanos, a dívida líquida da Companhia foi de US$ 6,3

bilhões em 31 de dezembro de 2013, representando uma redução de 7% quando comparada aos

6,8 bilhões registrados em 31 de dezembro de 2012.

Não há previsão estatutária para o resgate de ações, devendo a Companhia seguir a legislação

vigente, conforme artigo 44 da lei 6.404/76, na hipótese de decisão por esta operação. Também

não há qualquer previsão ou intenção, no momento, de resgatar ações da Companhia.

(c) Comentários sobre capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros

assumidos

Os diretores da Companhia acreditam que os níveis de liquidez e de alavancagem financeira são

adequados para que a Companhia possa cumprir com suas obrigações presentes e futuras e

aproveitar oportunidades comerciais à medida que estas venham a surgir.

A Companhia assumiu compromissos em 2012, no montante de R$ 2.348 milhões; (I) em 2013, no

montante de R$ 5.822 milhões, e (II) em 2014 R$ 4.580 milhões, incluindo o project finance do

projeto do México, acima mencionado. A estratégia de assunção de compromissos tem como

objetivo o alongamento do perfil da dívida. Em todos os três exercícios a Companhia buscou

manter seu nível de liquidez elevado, refletindo sua capacidade de pagamento via geração de

caixa operacional e a manutenção de linhas de stand-by, garantindo assim a cobertura de suas

obrigações em 47 meses.

A capacidade de pagamento da Companhia, porém, poderá vir a ser afetada por diversos fatores

de risco, apontados no item 4 do Formulário de Referência.

De forma resumida, é possível dizer que as principais necessidades de caixa da Companhia

compreendem: (i) necessidades de capital de giro, (ii) serviço da dívida, (iii) investimentos de

capital relacionados a investimentos em operações, manutenção e ampliação das instalações

industriais, e (iv) pagamento de dividendos referentes às ações e/ou juros sobre o capital próprio.

Para fazer frente a tais necessidades de caixa, a Companhia tem contado tradicionalmente com

seu fluxo de caixa decorrente de suas atividades operacionais, com empréstimos de curto e longo

prazo, e com a emissão de títulos de dívida nos mercados de capitais nacional e internacional.

Em 2012, apesar de duas das três agencias terem alterado a perspectiva do oultook para

negativo, por conta da menor geração de caixa que foi influenciada pelo cenário internacional, a

opinião dos diretores é corroborada pelas agências de classificação de risco, que mantem a

classificação da Companhia como investment grade.

Abaixo, segue tabela indicando a classificação atribuída à Companhia pelas principais agências:

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2014 2013 2012

Fitch BBB- Estável BBB- Negativa BBB- Negativa

Standard & Poors’ BBB- Estável BBB- Estável BBB- Estável

Moody’s Baa3 Negativa Baa3 Negativa Baa3 Negativa

Em 2014, a Braskem manteve o Grau de Investimento nas notas atribuídas pelas 3 maiores

agências globais de classificação de risco.

Em agosto, a Standard & Poor’s manteve o rating da Braskem em “BBB-“ (escala global) com

perspectiva “estável”. A expectativa da agência é de que a Companhia vai continuar

apresentando melhores métricas de crédito. A perspectiva “estável” baseia-se principalmente na

expectativa de que a Companhia irá reduzir a sua alavancagem, consequência de melhores

índices operacionais e da manutenção de sua liquidez financeira.

A Moody’s, em relatório divulgado também em agosto, manteve o rating “Baa3” com perspectiva

“negativa”. Na avaliação da agência, a manutenção do rating da Braskem é suportada pelo seu

tamanho como a maior Companhia petroquímica das Américas e posição dominante no Brasil,

pela sua capacidade de produção com margens operacionais acima da média da indústria devido

a altas taxas de utilização e pelo relacionamento de longo prazo com seus clientes. Uma mudança

da perspectiva para “estável” ocorrerá caso a Companhia volte a apresentar índices de

rentabilidade similares aos seus níveis históricos, e de forma sustentável, com redução gradual

dos seus índices de alavancagem.

Por fim, em outubro, a Fitch Ratings divulgou relatório mantendo o rating da Braskem em “BBB-”,

e alterando a perspectiva de “negativa” para “estável”. A mudança da perspectiva para “estável”

foi suportada pelo forte compromisso da Companhia em manter seu perfil financeiro robusto,

pela sua posição de liderança nas Américas e pela sua estratégia de diversificação de matéria

prima a custos mais competitivos com a partida do Projeto do México.

No final de outubro de 2012, a Fitch Ratings manteve o rating global da Braskem em “BBB-”,

alterando a perspectiva para negativa. Essa mudança de percepção deveu-se principalmente a

menor geração operacional de caixa em 2012, resultado da deterioração dos spreads

petroquímicos, elevando a alavancagem relativa da Companhia. No entanto, a manutenção do

grau de investimento refletiu a liderança da Braskem no mercado local, bem como o

gerenciamento do seu perfil financeiro e o forte apoio de seus principais acionistas.

No começo de novembro de 2012, a Standard & Poor’s manteve o rating “BBB-“ e a perspectiva

em “estável” para a Braskem. Apesar da geração operacional de caixa mais fraca atingida no

primeiro semestre do ano, a agência continuou confiante de que a Braskem irá manter sua

posição dominante no mercado petroquímico nacional através de sua vantagem competitiva, da

diversificação de matéria-prima, da eficiência operacional e de uma base acionária forte que

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garantem estabilidade para a companhia suportar uma diminuição do ritmo de crescimento

econômico.

Por fim, no final de novembro de 2012, a Moody’s divulgou relatório mantendo o rating da

Braskem em “Baa3”, e alterando a perspectiva para negativa. A mudança no cenário foi

consequência da pior performance operacional da companhia frente à deterioração dos

fundamentos da indústria petroquímica global. A Moody’s, todavia, destaca a capacidade da

companhia de melhorar a sua rentabilidade e diminuir o nível de endividamento no médio prazo,

através do seu permanente compromisso com crescimento e higidez financeira.

Ademais, cabe mencionar que a Companhia limita sua exposição ao risco de crédito por meio de

vendas a uma ampla base de clientes no mercado interno e externo e pela análise continuada do

crédito de seus clientes. Em ambos os mercados, a Companhia utiliza de credit scoring e solicita

garantias pessoais/corporativas, quando necessário. No mercado externo, a Companhia utiliza

seguradora de crédito, vendas garantidas por carta de crédito e outras modalidades de garantias.

Finalmente, cabe apontar que a Companhia contabiliza provisão para créditos de liquidação

duvidosa, a qual, historicamente, vem se mostrando suficiente para cobrir as perdas com títulos

incobráveis.

(d) Comentários sobre fontes de financiamento utilizadas para capital de giro e para

investimentos em ativos não-circulantes

As necessidades de financiamento da Companhia são atendidas por meio da utilização dos

instrumentos clássicos de captação, em especial por financiamentos junto a diversas instituições

brasileiras e internacionais. A Companhia também aproveitou boas oportunidades do mercado de

capitais, tendo totalizado emissões tanto no mercado brasileiro como no internacional. Entre suas

diversas fontes de financiamento estão bonds, medium term-notes, perpetual bonds, debêntures,

Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, adiantamentos de contrato de câmbio, pré-

pagamentos de exportações, Cédula de Crédito Bancário e Nota de Crédito à Exportação. O bom

relacionamento que a Companhia tem mantido com algumas instituições financeiras e a sua

transparência e diligência junto ao mercado de capitais têm garantido a oferta de patamares de

preço e prazo compatíveis com as respectivas operações e até mesmo vantajosos em relação ao

mercado, em alguns casos.

(e) Comentários sobre fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em

ativos não-circulantes a serem utilizados para cobertura de deficiências de liquidez

Os diretores acreditam que poderão suprir eventuais deficiências de liquidez da Companhia, por

meio da combinação de: (i) recursos originados das operações em geral da Companhia, (ii)

recursos originados por meio de financiamentos, incluindo novas captações e refinanciamento da

dívida já existente, e (iii) recursos originados devido à redução do ciclo operacional e conseqüente

redução da necessidade de financiamento de capital de giro.

Para garantir a higidez financeira da Companhia, evitando deficiências de liquidez no curto prazo,

a Companhia mantém um nível mínimo de caixa suficiente para suprir suas obrigações de curto

prazo, possui ainda duas linhas de crédito rotativo (stand by), no valor de US$ 750 milhões e R$

500 milhões, ambas com vencimento em 2019. As linhas de crédito rotativo da companhia não

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apresentam cláusulas restritivas de saque em momentos adversos de mercado (Material Adverse

Change – MAC Clause). Os bancos que participam destas operações são de primeira linha, com

baixo nível de default (Credit Default Swap) e rating elevado.

(f) Comentários sobre níveis de endividamento e as características de tais dívidas

A tabela abaixo demonstra a evolução da alavancagem financeira da Companhia nos últimos 3

exercícios sociais, medida pelo indicador “Dívida Líquida/EBITDA”:

2014 2013 2012

(R$) (US$) (R$)

(US$)

(R$) (US$)

Dívida Líquida 16,5 bi 6,2 bi 15,0 bi 6,3 bi 14,0 bi 6,8 bi

EBITDA 5,6 bi 2,4 bi 4,8 bi 2,2 bi 4,0 bi 2,0 bi

Dívida Líquida / EBITDA 2,92 x 2,58 x 3,09 x 2,87 x 3,36 x 3,25 x

O nível de alavancagem financeira da Companhia, mensurado pelo indicador “Dívida

Líquida/EBITDA”, desde 2012 vem apresentando redução. A alavancagem financeira medida pela

relação dívida líquida/EBITDA, passou de 3,25x ao final de 2012 para 2,87x ao final de 2013,

atingindo 2,58x quando medida em dólares, como consequência da melhor capacidade de

geração de caixa, refletindo a contínua recuperação dos spreads de resinas e petroquímicos

básicos no mercado internacional.

Em 2014, em reais, a alavancagem foi para 2,92x, queda de 6% quando comparada ao ano

anterior, positivamente influenciada pela melhoria do EBITDA apresentado no ano e pela

depreciação do real entre os períodos. Os diretores acreditam que o perfil de endividamento da

Companhia pode ser resumido pela tabela abaixo:

2014 2013 2012

Dívidas de curto prazo R$1.419 milhões

R$1.260 milhões

R$1.836 milhões

Dívidas de longo prazo R$18.918

milhões R$17.342

milhões R$15.676

milhões

Dívidas em Reais

32%

32%

32%

Dívidas sujeitas à variação cambial do Dólar

68%

69%

68%

Dívidas sujeitas à variação em outras moedas

0%

0%

0%

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2014 2013 2012

Dívidas quirografárias

79%

81%

80%

Dívidas cobertas por garantias

21%

19%

20%

Principais tipos de garantias Hipotecas, penhor de máquinas e equipamentos, fiança bancária e apólice de seguro.

Vale mencionar, ainda, que grande parte dos financiamentos domésticos foi contratada com

instituições financeiras de fomento, as quais oferecem condições melhores que as do mercado

privado.

A estratégia de financiamento da Companhia tem sido continuar a alongar o prazo médio do

vencimento de sua dívida, inclusive mediante a amortização de dívida de curto prazo por meio de

empréstimos de longo prazo e prioritariamente através da emissão de títulos de dívida de longo

prazo no mercado de capitais para aumentar os níveis de liquidez e melhorar a sua flexibilidade

estratégica, financeira e operacional. A estratégia de financiamento para os próximos anos prevê

a manutenção de liquidez adequada e um perfil de vencimento da dívida que seja compatível

com a geração prevista de fluxos de caixa. Além disso, os diretores acreditam que os gastos de

capital não irão afetar negativamente a qualidade dos índices de endividamento ou a abordagem

disciplinada na alocação de capital.

Os diretores da Companhia passam a descrever, abaixo, (i) contratos de empréstimo e

financiamento que classificam como relevantes, (ii) outras relações de longo prazo com

instituições financeiras, (iii) grau de subordinação entre as dívidas, e (iv) eventuais restrições

impostas ao emissor.

(i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Fixed-rate Notes

Em janeiro de 2004, a Companhia emitiu e vendeu Notes a 11,75% com valor total do principal de

US$ 250,0 milhões. Tais títulos foram liquidados em janeiro de 2014, conforme vencimento. Em

julho de 1997, a Trikem emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 10,625% a.a., com

vencimento em 2007, no valor total de US$ 250,0 milhões. A Companhia assumiu as obrigações

da Trikem com referência a esses instrumentos em decorrência da incorporação da Trikem pela

Companhia em janeiro de 2004. Em julho de 2005, a Companhia recomprou esses títulos, alterou

e reformulou seus termos, e as Notes passaram a ser remuneradas por juros à taxa anual de

9,375%, pagos semestralmente em junho e dezembro de cada ano, com vencimento em junho de

2015. Em agosto de 2005, a Companhia permutou US$ 150,0 milhões do valor total do principal

dessas Notes por US$ 150,0 milhões do valor total do principal de notas emitidas por uma de

nossas controladas em junho de 2005 e garantidas pela Companhia. Em dezembro de 2014 o

valor total em aberto desses títulos era de US$ 55,8 milhões.

Em setembro de 2006, a Companhia emitiu e vendeu Notes a 8,00% ao ano, com valor total do

principal de US$ 275,0 milhões. Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em janeiro

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e julho de cada ano. O vencimento desses títulos é em janeiro de 2017. Em dezembro de 2014 o

valor total em aberto desses títulos era de US$ 60,4 milhões.

Em junho de 2008, a Companhia emitiu e vendeu Notes a 7,250% ao ano, com valor total do

principal de US$ 500,0 milhões. Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em junho

e dezembro de cada ano, com vencimento em junho de 2018. Em dezembro de 2014 o valor total

em aberto desses títulos era de US$ 142,9 milhões.

Em maio de 2010, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 7,00% ao ano, no

valor de US$ 400,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em maio e

novembro de cada ano. O vencimento desses títulos é em maio de 2020. Esta operação foi

reaberta em julho de 2010 com valor de US$ 350,0 milhões. Em dezembro de 2014 o valor total

em aberto desses títulos era de US$ 397,7 milhões.

Em abril de 2011, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 5,75% ao ano, no

valor de US$ 750,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em abril e

outubro de cada ano. O vencimento desses títulos é em abril de 2021. Esta operação foi reaberta

em janeiro de 2012 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2014 o valor total em

aberto desses títulos era de US$ 997,5 milhões.

Em julho de 2011, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 7,125% ao ano,

no valor de US$ 500,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em janeiro

e julho de cada ano. O vencimento desses títulos é em abril de 2041. Esta operação foi reaberta

em julho de 2012 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2014 o valor total em aberto

desses títulos era de US$ 750,0 milhões.

Em maio de 2012, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 5,375% ao ano,

no valor total de US$ 500,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em

maio e novembro de cada ano. O vencimento desses títulos é em maio de 2022. Em dezembro

2014 o valor total em aberto desses títulos era de US$ 500,0 milhões.

Em fevereiro de 2014, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 6,45% ao ano,

no valor total de US$ 500,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em

fevereiro e agosto de cada ano. O vencimento desses títulos é em fevereiro de 2024. Esta

operação foi reaberta em abril de 2014 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2014 o

valor total em aberto desses títulos era de US$ 750,0 milhões.

Perpetual Bonds

Em outubro de 2010, a Companhia emitiu e vendeu perpetual bonds com valor do principal de

US$ 450,0 milhões com juros a 7,375% ao ano. Os juros sobre esses títulos são pagos

trimestralmente em janeiro, abril, julho e outubro de cada ano. A Companhia pode, a seu critério,

resgatar esses títulos, no todo ou em parte, devendo pagar o equivalente a 100% do valor do

principal acrescido dos juros acumulados e valores adicionais, se houver, em qualquer data de

pagamento de juros a partir de outubro de 2015. Esta operação foi reaberta em fevereiro de 2012

com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2014 o valor total em aberto desses títulos era

de US$ 700,0 milhões.

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Linhas de crédito bancário

Entre setembro e dezembro de 2011, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras

brasileiras e internacionais, quatro contratos de financiamento externo no valor de US$ 50,0

milhões cada. Sobre este valor incidem juros à taxa LIBOR acrescida entre 1,70% e 2,25% ao ano,

os quais devem ser pagos semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal

deve ser pago na data de vencimento do contrato, entre março de 2015 e dezembro de 2016. Em

31 de dezembro de 2014, todos os contratos estavam liquidados. Entre setembro de 2013 e

setembro de 2014, a Companhia obteve junto a instituições financeiras internacionais, três

contratos de financiamento externo no valor total de US$ 237,6 milhões. Sobre este valor incidem

juros à taxa LIBOR acrescida de 1,50% e 1,75% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente

ou semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de

vencimento dos contratos, entre setembro de 2018 e julho de 2019. Em 31 de dezembro de 2014,

o valor do principal em aberto desses contratos eram de US$ 23,7,6 milhões.

Linhas de Crédito para Pré-pagamento de Exportação

Em maio de 2010, a Companhia firmou com uma instituição financeira um contrato de pré-

pagamento de exportação no valor de US$ 150,0 milhões. Sobre este valor, incidem juros à taxa

LIBOR acrescida de 2,40% ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente a partir de

novembro de 2011 referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago no

vencimento do contrato em maio de 2015. Em 31 de dezembro de 2014, o valor do principal em

aberto desse contrato era US$ 150,0 milhões.

Em dezembro de 2010, a Companhia firmou com uma instituição financeira um contrato de pré-

pagamento de exportação no valor de US$100,0 milhões. Sobre este valor, incidem juros à taxa

LIBOR acrescida de 2,47% ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente a partir de junho de

2011 referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago em cinco parcelas

semestrais a partir de dezembro de 2015. Em 31 de dezembro de 2014, operação estava

liquidada.

Linhas de notas de crédito à exportação.

Entre novembro de 2006 e janeiro de 2008, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras,

linhas de notas de crédito à exportação no valor de US$ 353,0 milhões. Sobre este valor incidem

juros entre7,3% e 8,1% ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente referentes ao período

vencido. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento dos contratos, entre março de

2018 e fevereiro de 2020. Em 31 de dezembro de 2014, o valor do principal em aberto desse

contrato era de US$ 353,0 milhões.

Entre abril de 2010 e outubro de 2012, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira,

linha de notas de crédito agrícola no valor de R$ 1.015,0 milhões. Os contratos foram aditivados

em Outubro de 2013 e as condições passaram a ser as seguintes. Sobre este valor incidem juros à

taxa de 105% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente. O valor do principal deve

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ser pago anualmente, a partir de outubro de 2014 até outubro de 2021. Em 31 de dezembro de

2014, o valor do principal em aberto era de R$ 725,0 milhões.

Entre abril de 2011 e agosto de 2011, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira,

linha de notas de crédito à exportação no valor de R$ 850,0 milhões. Sobre este valor incidem

juros à taxa de 112,5% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao

período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato, entre

abril de 2019 e agosto de 2019. Em 31 de dezembro de 2014, o valor do principal em aberto

desse contrato era de R$ 850 milhões.

Entre fevereiro e dezembro de 2013, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras

brasileiras, linhas de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de

R$ 250,0 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 8% ao ano, os quais devem ser pagos

trimestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de

vencimento do contrato, entre fevereiro e dezembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2014, o

valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 250 milhões.

Entre fevereiro e dezembro de 2013, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras

brasileiras, linhas de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de

R$ 377,5 milhões. Os contratos foram aditivados entre junho e novembro de 2014 e as condições

passaram a ser as seguintes. Sobre este valor incidem juros à taxa entre 7,5% a 8% ao ano, os

quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve

ser pago na data de vencimento do contrato, entre junho e novembro de 2017. Em 31 de

dezembro de 2014, o valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 377,5 milhões.

Em setembro de 2014, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira brasileira, uma

linha de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 103,3

milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 108% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos

semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago anualmente, a

partir de agosto de 2018. Em 31 de dezembro de 2014, o valor do principal em aberto desse

contrato era de R$ 100 milhões.

Em novembro de 2014, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira brasileira, uma

linha de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 100,7

milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 8% ao ano, os quais devem ser pagos na data de

vencimento do contrato. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato,

em abril de 2015. Em 31 de dezembro de 2014, o valor do principal em aberto desse contrato era

de R$ 100 milhões.

Empréstimos junto ao BNDES para fomento do desenvolvimento

Em maio de 2009, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento Mediante

Abertura de Crédito no valor de R$ 555,6 milhões. Desse total, R$ 52,2 milhões são remunerados

a variação cambial do dólar, acrescida de 6,68% a.a., o valor restante é remunerado a TJLP

acrescido de 0% a 4,78% a.a.. O prazo total da operação é de 8 anos, sendo 2 anos de carência e o

último pagamento está previsto para julho 2017. Tal financiamento foi destinado à implantação

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da Unidade Eteno-Álcool no Pólo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Em 31 de dezembro de 2014,

o saldo devedor do contrato era de R$ 230,5 milhões.

Em dezembro de 2009, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Abertura de Limite

de Crédito no valor de R$ 500 milhões, com, a finalidade de financiar os projetos industriais da

empresa além de outros projetos relacionados à saúde, segurança e meio ambiente. Em junho de

2010, a Companhia contratou a utilização de R$ 500 milhões, dos quais: R$ 80,5 milhões são

remunerados variação cambial do dólar, acrescida de 6,68% a.a., R$ 97,4 milhões são

remunerados a taxa de 4,5% a.a. e, o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 2,58% a.a.

a 3,58% a.a . O prazo da operação é de 6,5 anos, sendo que haverá carência de 18 meses último

pagamento está previsto para janeiro de 2017. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo devedor do

contrato era R$ 232 milhões. Em junho de 2014, a Companhia contratou a segunda utilização do

Contrato de Abertura de Limite de Crédito de dezembro de 2009 no valor de R$ 92,15 milhões,

para financiamento dos projetos de Inovação de 2014. Esta tranche é remunerada a taxa de 4%

a.a., com prazo de 6,5 anos, sendo que haverá carência de 18 meses e o último pagamento está

previsto para janeiro de 2021.

Em dezembro de 2010, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento

Mediante Abertura de Crédito no valor de R$ 524,7 milhões. Desse total, R$ 64 milhões são

remunerados a variação cambial do dólar, acrescida de 6,68% a.a. R$ 194,9 milhões são

remunerados a 5,5% a.a. e o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 0% a 3,58% a.a. O

prazo total da operação é de 9 anos, sendo 2,5 anos de carência e o último pagamento está

previsto para janeiro de 2021. Tal financiamento é destinado à implantação da Unidade PVC em

Marechal Deodoro, em Alagoas. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo devedor do contrato era de

R$ 436,1 milhões.

Em novembro de 2011, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de

crédito de junho de 2007, a utilização de R$ 175,6 milhões para a construção da nova planta de

butadieno. A primeira tranche do contrato é remunerada variação cambial do dólar, acrescida de

6,55% a.a.. As outras são remuneradas a TJLP, acrescidas de 0% a 3,45% a.a.. O prazo total do

contrato é de 9 anos, sendo 1,5 de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2021. Em

dezembro de 2014, o saldo devedor do contrato era de R$ 154,7 milhões.

Em dezembro de 2011, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de

crédito de novembro de 2011, a primeira utilização de recursos no valor de R$ 353,4 milhões para

o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e

meio ambiente, referentes ao exercício de 2011. Do total do contrato, R$ 53,6 milhões são

remunerados variação cambial do dólar, acrescida de 6,55% a.a.. O restante é remunerado a TJLP,

acrescido de 2,05% a 3,45% a.a.. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência,

vencendo a última parcela em janeiro de 2018. Em julho de 2012, a Companhia contratou, dentro

do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a segunda utilização de

recursos no valor R$ 98,1 milhões para o financiamento dos projetos de Inovação de 2011 e 2012.

O saldo devedor do contrato é remunerado a taxa de 4% a.a. O prazo total do contrato é de 6

anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em julho de 2018. Em agosto de 2012, a

Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011,

a terceira utilização de recursos no valor de R$ 680 milhões para o financiamento dos projetos de

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modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao

exercício de 2012. Do total do contrato, R$ 92,7 milhões são remunerados variação cambial do

dólar, acrescida de 6,52% a.a., R$ 112,7 milhões são remunerados a taxa de 5,5% a.a. e, o

restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 3,42% aa. O prazo total do contrato é de 6 anos,

sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em outubro de 2018. Em setembro de 2013, a

Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011,

a quarta utilização de recursos no valor de R$ 789 milhões para o financiamento dos projetos de

modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao

exercício de 2013. Do total do contrato, R$ 110 milhões são remunerados pela variação

acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil,

acrescida de 2,58 % a.a., R$ 212,7 milhões são remunerados a taxa de 3,5% a.a. e, o restante é

remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 3,58% a.a.. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1

de carência, vencendo a última parcela em setembro de 2019. Em novembro de 2013, a

Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011,

a quinta utilização de recursos no valor de R$ 74,3 milhões para o financiamento dos projetos de

Inovação de 2013. O saldo devedor do contrato é remunerado a taxa de 3,5% a.a. O prazo total

do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em novembro de 2019.

Em junho de 2014, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito

de novembro de 2011, a sexta utilização de recursos no valor de R$ 674,34 milhões para o

financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e

meio ambiente, referentes ao exercício de 2014. Do total do contrato, R$ 158,9 milhões são

remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco

Central do Brasil, acrescida de 2,78 % a.a., R$ 124,9 milhões são remunerados a taxa de 6% a.a. e,

o restante é remunerado a TJLP, acrescido de 2,28% a 2,78% a.a.. O prazo total do contrato é de

6,5 anos, sendo 1,5 anos de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2021. Em

dezembro de 2014, o saldo devedor do total destes contratos era de R$ 1.984,6 milhões.

Em agosto de 2014, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento

Mediante Abertura de Crédito no valor de R$ 422,9 milhões para financiamento dos

investimentos estratégicos e paradas para manutenção das unidades industriais, referentes a

2014. Desse total, R$ 145,5 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias

diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC

(Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,78 % a.a., R$ 57,1 milhões

são remunerados a 6% a.a. e o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 0% a 2,78% a.a. O

prazo total da operação é de 6,5 anos, sendo 1,5 anos de carência e o último pagamento está

previsto para março de 2021. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo devedor do contrato era de R$

324,8 milhões.

Empréstimos junto a FINEP para fomento da inovação

Em agosto de 2010, a Companhia obteve junto à Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, uma

linha de crédito sob o programa Inova Brasil. A finalidade deste contrato é financiar o programa

de tecnologia da Braskem, no período de 2008 a 2010. Neste programa estão incluídos diversos

projetos de pesquisas sobre os produtos baseados em resinas plásticas. O valor do contrato é de

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R$ 111,1 milhões, sendo o financiamento disponibilizado pela FINEP de R$ 100,0 milhões sendo

R$ 11,1 milhões contrapartida da própria Companhia. O custo do empréstimo esta fixado em

4,5% a.a. Este financiamento tem o prazo de 8,3 anos, (100 meses), sendo 1,6 anos (20 meses) de

carência sendo o último pagamento do principal em janeiro de 2019. Este empréstimo tem como

garantia carta de fiança bancária. Em dezembro de 2014 o saldo devedor do contrato era de R$

57,2 milhões.

Empréstimos junto ao BNB para fomento do desenvolvimento

Em dezembro de 2010, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um

contrato de crédito garantido no valor total do principal de R$ 200 milhões para financiar a

construção da Nova Planta de PVC em Alagoas. Os empréstimos relativos a esse contrato são

garantidos por hipoteca sobre a planta de PVC localizada no Polo Cloroquímico de Marechal

Deodoro. Sobre esses empréstimos incidem juros à taxa de 8,50% ao ano, os quais devem ser

pagos trimestralmente referentes ao período vencido até dezembro de 2013 e, daí por diante,

mensalmente, sobre o período vencido, até dezembro de 2022. Em dezembro de 2014 o saldo

devedor do contrato era de R$ 177,9 milhões.

Em março de 2013, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um contrato

de crédito de abertura de crédito no valor total de R$ 63 milhões para financiar a construção da

Nova Planta de PVC em Alagoas. Os empréstimos relativos a esse contrato são garantidos por

fiança bancária. Sobre esses empréstimos incidem juros à taxa de 3,53% ao ano, os quais devem

ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido até março de 2015 e, daí por diante,

mensalmente, sobre o período vencido, até março de 2023. Em dezembro de 2014 o saldo

devedor do contrato era de R$ 60,4 milhões.

Em agosto de 2014, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um contrato

de crédito garantido no valor total do principal de R$ 200 milhões para financiar modernização

das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente das unidades industriais do

nordeste. Sobre esse empréstimo incidem juros à taxa de 8,24% ao ano, os quais devem ser

pagos trimestralmente referentes ao período vencido até agosto de 2015 e, daí por diante,

mensalmente, sobre o período vencido, até agosto de 2024. Em dezembro de 2014 o saldo

devedor do contrato era de R$ 201,1 milhões.

Outros Empréstimos para fomento do desenvolvimento

Em dezembro de 2012, a Companhia captou empréstimo junto à Nippon Export and Investment

Insurance – NEXI, no montante de US$ 200 milhões, com vencimento em novembro de 2022. O

desembolso dos recursos ocorreu no primeiro trimestre de 2013 e os encargos, pagos

semestralmente, são compostos de variação cambial, Libor + 1,1% a.a.. Em dezembro de 2014 o

saldo devedor do contrato era de R$ 425,6 milhões.

(ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras

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Com exceção das relações decorrentes dos contratos de empréstimos e financiamentos, cujos

itens mais relevantes foram descritos acima, a Companhia não mantém qualquer outra relação de

longo prazo com instituições financeiras.

(iii) grau de subordinação entre as dívidas

Para fins de ordem de classificação dos créditos, as dívidas da Companhia não são cobertas por

garantias, à exceção das dívidas contratadas junto ao BNDES e BNB, que são cobertas por

garantias reais. Do ponto de vista contratual, não existe subordinação entre as dívidas, de modo

que o pagamento de cada uma delas deverá observar a data de vencimento estabelecida em cada

instrumento contratual, independentemente do pagamento das demais dívidas.

(iv) restrições impostas à Companhia

A Companhia não possui contratos de financiamento que estabelecem limites para determinados

indicadores ligados a capacidade de endividamento e de pagamento de juros.

(g) Comentários sobre limites de utilização dos financiamentos já contratados

Todos os limites de crédito já contratados pela Companhia foram inteiramente utilizados, à

exceção dos contratos elencados abaixo:

• Em novembro de 2011, a Companhia contratou com o BNDES Contrato de Abertura de Limite de Crédito no valor de R$ 2,46 bilhões, para financiar, projetos de modernização das plantas industriais, de aumento de produtividade, de inovação e de saúde, segurança e meio ambiente, sendo que R$ 1 bilhão ainda está disponível para desembolso, em dezembro de 2014.

(h) Comentários sobre alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Exercício de 2014

As alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do exercício foram as seguintes:

Consolidado

2014

2013

Ativo (em R$ milhares)

(em R$ milhares)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

3.993.359

4.335.859

Estoques

5.368.146

5.033.593

Não circulante

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Consolidado

2014

2013

Imposto de renda e contribuição social diferidos

870.206

1.123.313

Imobilizado

29.001.490

25.413.548

Passivo

Circulante

Fornecedores

10.852.410

10.421.687

Tributos a recolher

203.392

445.424

Adiantamento de clientes

99.750

297.403

Benefícios pós-emprego

336.357

158.137

Não Circulante

Financiamentos

18.918.021

17.353.687

Project finance

7.551.033

4.705.661

Tributos a recolher

30.699

902.875

Mútuo projeto Etileno XXI

792.188

370.420

Imposto de renda e contribuição social diferidos

603.490

863.405

Patrimônio líquido

Outros resultados abrangentes (2.924.057)

(1.092.691)

Ativo

Caixa e equivalentes de caixa

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As variações nesta rubrica estão, de uma forma geral, explicadas no item 10.1 (a) desse relatório.

Estoques

O saldo dessa rubrica foi impactado, principalmente, em razão queda na demanda ao final do

quarto trimestre, refletindo em maior volume no saldo dos estoques em relação ao ano anterior.

Aqui também não teve o impacto de câmbio? Pergunto porque a taxa de utilização

Imposto de renda e contribuição social diferidos

A redução do saldo de IR e CSL diferidos deriva, principalmente, da utilização de prejuízos fiscais e

bases negativas de CSL para quitação do parcelamento da Lei nº 11.941/09, conforme comentado

na Nota Explicativa nº 19.2 das Demonstrações Financeiras de 2014.

Imobilizado

A variação do saldo no exercício deve-se, substancialmente, aos gastos com a construção do

projeto no México denominado Etileno XXI, conforme comentado na Nota Explicativa nº 12 das

Demonstrações Financeiras de 2014.

Passivo

Fornecedores

O saldo dessa rubrica está exposto em mais de 60% ao dólar norte-americano. O aumento nessa

rubrica deve-se, principalmente, à valorização do dólar norte-americano frente ao real em 13%

no ano.

Tributos a recolher

A redução do saldo a recolher de tributos, deve-se, principalmente, à quitação do parcelamento

da Lei nº 11.941/09, em novembro de 2014, no montante de R$ 1.022.698 mil envolvendo

valores do passivo circulante e não circulante, conforme comentado na Nota Explicativa nº 17 (a)

das Demonstrações Financeiras.

Adiantamento de clientes

A redução do saldo dessa rubrica deve-se às vendas realizadas durante o exercício para os

clientes credores dos adiantamentos.

Benefícios pós-emprego

O incremento nessa rubrica deve-se, principalmente, ao complemento da provisão relativa ao

Plano Petros Copesul, conforme comentado na Nota Explicativa 21.3 das Demonstrações

Financeiras de 2014.

Financiamentos

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As variações nesta rubrica estão, de uma forma geral, explicadas no item 10.1 (f) desse relatório.

Project finance

Esse passivo refere-se ao financiamento obtido pela controlada Braskem Idesa para a construção

do projeto Etileno XXI, no México.

Mútuo projeto Etileno XXI

Esta conta refere-se a mútuo obtido junto ao acionista não controlador da Braskem Idesa, o qual

será pago mediante geração de caixa do projeto Etileno XXI, conforme comentado na Nota

Explicativa 18 das Demonstrações Financeiras de 2014.

Imposto de renda e contribuição social diferidos

A redução no saldo da rubrica está relacionada à incorporação da Braskem Qpar S.A. pela

Braskem S.A., possibilitando a compensação com ativos fiscais diferidos.

Patrimônio líquido

Outros resultados abrangentes

O principal efeito nesta rubrica é derivado da adoção do hedge accounting na Braskem S.A. e na

Braskem Idesa. Como resultado desta adoção, foi reconhecido em 2014, o montante de variação

cambial de R$ 2.611.655 mil, deduzido de imposto de renda e contribuição social no montante de

R$ 868.259 mil.

Exercício de 2013

As alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do exercício foram as seguintes:

Consolidado

2013

2012

Ativo (em R$ milhares)

(em R$ milhares)

Circulante

Tributos a recuperar

2.237.213

1.476.211

Demais contas a receber

240.218

818.434

Não circulante

Imobilizado

25.413.548

21.176.785

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Consolidado

2013

2012

Passivo

Não circulante

Project finance

4.705.661

-

Patrimônio líquido

Outros resultados abrangentes (1.092.691)

337.411

Demonstração do resultado do exercício

Resultado financeiro

Despesas financeiras

(2.549.111)

(3.926.209)

Ativo

Tributos a recuperar

Em 2013, a variação no saldo dessa rubrica deve-se principalmente aos seguintes pontos:

• R$ 541.904 mil, que se refere a Imposto sobre Valor Agregado (IVA) contido nas compras de máquinas e equipamentos do projeto Etileno XXI que está sendo implementado no Mexico pela controlada Braskem Idesa. Esses créditos serão reembolsados em espécie, pelo governo local, após a validação dos mesmos conforme os procedimentos fiscais estabelecidos naquele país.

Demais contas a receber

A redução deve-se ao recebimento do valor referente à alienação dos investimentos na Cetrel e

na Braskem Distribuidora ocorrida em dezembro de 2012 (R$ 652.100 mil, incluído no saldo dessa

rubrica em 31 de dezembro de 2012).

Imobilizado

A variação no exercício deve-se, principalmente, a construção do projeto no México denominado

Etileno XXI.

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Passivo

Project finance

Esse passivo refere-se ao financiamento obtido pela controlada Braskem Idesa para a construção

do projeto Etileno XXI, no México.

Patrimônio Líquido

Outros resultados abrangentes

O principal efeito no exercício decorre da designação para contabilidade de hedge da operação

através da qual passivos financeiros em moeda estrangeira foram utilizados como instrumentos

de hedge de fluxo de caixa originado de exportações futuras, o que resultou em um valor de (i)

variação cambial registrado no patrimônio líquido no montante de R$ 2.303.540 mil e (ii) imposto

de renda e contribuição social no montante de R$ 783.204 mil. O efeito líquido dessa operação

em 2013 foi de R$ 1.520.336 mil.

Resultado financeiro

Despesas financeiras

O principal fator que reduziu as despesas financeiras foi a designação para contabilidade de

hedge como descrito no item acima.

Exercício de 2012

Consolidado

2012

2011

Ativo (em R$ milhares)

(em R$ milhares)

Circulante

Demais contas a receber

818.434

328.583

Não circulante

Imposto de renda e contribuição social diferidos

2.062.009

1.237.144

Passivo

Circulante

Financiamentos

1.836.028

1.391.779

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Consolidado

2012

2011

Não circulante

Financiamentos

15.675.610

13.753.033

Patrimônio líquido

Reservas de lucros -

591.307

Ativo

Demais contas a receber

A principal causa da flutuação dessa rubrica, em 2012, decorre das vendas das controladas Cetrel

S.A. e Braskem Distribuidora pelos valores de R$ 208.100 mil e R$ 444.000 mil, respectivamente.

Imposto de renda e contribuição social diferidos

O aumento do saldo dessa rubrica em 2012, decorreu, principalmente, por conta do

reconhecimento de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízo fiscal apurado

no período, variação cambial e provisões temporárias.

Passivo

Financiamentos

Em 2012, foram efetuadas as seguintes operações financeiras que contribuíram para a flutuação

no saldo dessa rubrica:

(i) Emissão de bonds no montante de US$ 250 milhões em fevereiro de 2012. (ii) Emissão de bonds perpétuos no montante de US$ 250 milhões em fevereiro de

2012. (iii) Captação de US$ 500 milhões com a emissão de bonds em maio de 2012. (iv) Captação de US$ 250 milhões com a emissão de bonds em julho de 2012.

Patrimônio líquido

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Reservas de lucros

Durante o exercício, os seguintes eventos e valores movimentaram essa reserva:

• pagamento dos dividendos aprovados pela Assembleia Geral Ordinária em 27 de abril de 2012 no montante de R$ 482.593 mil;

• absorção parcial do prejuízo apurado no exercício.

10.2 - Comentários dos diretores sobre os resultados da Companhia

(a) Comentários sobre resultados das operações do emissor

A Companhia gera suas receitas principalmente a partir da produção e venda de produtos nos

segmentos de petroquímicos básicos, de poliolefinas, de vinílicos (PVC e soda cáustica) e de

distribuição química.

A estratégia operacional da Companhia baseia-se na utilização otimizada de seus ativos por meio

da manutenção de elevadas taxas de utilização de capacidade em todas as unidades industriais

sob sua gestão, priorizando a comercialização de produtos de maior valor agregado em mercados

e segmentos mais rentáveis. Como resultado desse esforço, a Companhia tem apresentado

patamares elevados de confiabilidade operacional com menor volatilidade nas taxas de utilização

de capacidade das suas unidades industriais.

Nos últimos 3 exercícios sociais, os principais fatores que afetaram materialmente os resultados

operacionais da Companhia foram os seguintes:

(i) variação nos preços dos principais insumos (em especial, a nafta) e produtos,

principalmente no mercado internacional;

(ii) variações no volume de vendas no mercado doméstico e internacional

(decorrentes, em grande parte, de variações na relação oferta x demanda);

(iii) variação cambial, inflação, oscilações das taxas de juros;

(iv) eventuais alterações na legislação tributária;

(v) aumento de eficiência no processo de produção;

(vi) necessidade de paradas programadas para manutenção em suas unidades de

petroquímicos básicos; e

(vii) desempenho da economia mundial e brasileira.

2014

A recuperação da economia dos EUA e o bom desempenho de outros mercados desenvolvidos,

como o Reino Unido, afetaram positivamente a economia global em 2014. Todavia, o crescimento

global ficou abaixo do inicialmente previsto, refletindo o menor crescimento dos países

emergentes e da zona do Euro.

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O PIB chinês apresentou expansão de 7,4% em 2014, abaixo da meta de 7,5% estabelecida pelo

governo; mas ainda acima da expectativa dos analistas de mercado, de 7,2%. Esse menor índice

de crescimento reflete a mudança na política de crescimento estabelecida pelo governo chinês,

com maior ênfase no consumo interno e na sustentabilidade.

No caso da economia brasileira, a expectativa é de um PIB inferior a 1% a.a., em decorrência da

expectativa ao longo do ano por um racionamento de energia, do menor número de dias úteis

durante a copa do mundo, da retração da produção industrial e da elevação da taxa de juros.

Nesse contexto, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas atingiu 5,3 milhões de toneladas

em 2014, uma queda de 1% em relação ao ano anterior.

Mesmo em um cenário desafiador, a Braskem, em linha com seu compromisso com o

desenvolvimento da cadeia de plásticos e com o espírito de servir seus Clientes, avançou

juntamente com a Abiplast e a indústria de transformação no Plano de Incentivo à Cadeia do

Plástico (PICPLAST). Iniciativa estruturante na indústria, o programa busca incentivar a

competitividade e inovação do setor, estimular a exportação de manufaturados plásticos e

promover e valorizar as vantagens do uso do plástico.

A Companhia investiu R$ 2,5 bilhões em 2014, sendo cerca de 60% destinado à melhoria e

manutenção dos seus ativos e 25% à construção do novo complexo petroquímico no México, que

tem papel fundamental na sua estratégia de diversificação e competitividade de matéria-prima.

O ano de 2014, todavia, seguiu desafiador para a indústria. A falta de competitividade de custos

em função da elevada carga tributária, preços de energia e questões de infraestrutura, entre

outros, fez com que o setor industrial apresentasse déficit recorde de US$ 109 bilhões na balança

comercial. A estimativa é de que em 2014 o PIB da Indústria represente apenas 24% do PIB

brasileiro, uma redução de 4 p.p. em relação à participação média do setor nos últimos 10 anos,

demonstrando a acentuada tendência de desindustrialização do país.

Em linha com o compromisso com o crescimento da cadeia e o desenvolvimento de novas

aplicações, a Braskem investiu cerca de R$ 230 milhões na área de inovação e tecnologia, e

lançou 11 novos grades de resinas em 2014.

No que tange seus principais indicadores financeiros, a receita bruta da Braskem foi de R$ 53

bilhões e a receita líquida R$ 46 bilhões, um crescimento de 11% e 12%, respectivamente, na

comparação com 2013, explicado pela depreciação do real, recuperação dos preços de resinas a

nível global e pelo maior volume de vendas de PP da unidade de negócios EUA e Europa.

O EBITDA consolidado da Companhia atingiu R$ 5,6 bilhões, uma alta de 17% sobre o ano

anterior. Contribuíram para esse desempenho o patamar de spreads de petroquímicos no

mercado internacional; e a depreciação do real. Esse resultado inclui ainda o efeito líquido

positivo de R$ 218 milhões, explicado, principalmente, pela venda de ativo não estratégico e pela

quitação integral do parcelamento da lei 11.941/09 – Refis.

Nesse contexto, o lucro líquido atingiu R$ 726 milhões. Destaca-se ainda, no último trimestre, a

adoção da contabilidade de hedge para o projeto do México.

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Os comentários dos diretores sobre as perspectivas para as operações da Companhia estão

relatados abaixo:

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua expectativa do PIB global para 3,5% em 2015;

mas num patamar ainda superior à 2014. A revisão reflete um menor crescimento, de modo

geral, das economias emergentes e dos mercados desenvolvidos; a valorização do dólar; e a

elevação da taxa de juros em países emergentes. A exceção foi a perspectiva para a economia

norte-americana, onde o FMI prevê uma expansão de 3,6%.

A recente dinâmica do mercado de petróleo poderá impulsionar a demanda global,

especialmente dos mercados desenvolvidos e dos países importadores de petróleo.

No caso do Brasil, diante de um maior patamar de taxa de juros, dos ajustes fiscais a serem

implementados pelo Governo, do impacto da desaceleração da China e do baixo crescimento nas

exportações de commodities, espera-se uma estagnação do PIB, segundo o boletim Focus.

Adiciona-se a esse cenário a potencial necessidade de racionamento de energia, em função dos

níveis dos reservatórios do país.

É fundamental que o Governo Federal, em paralelo às recentes medidas anunciadas de ajuste

fiscal, desenvolva e implemente um trabalho estruturante que resgate os fatores de

competitividade da indústria brasileira; com foco na redução de custos, melhora de

infraestrutura, disponibilidade de matéria-prima e energia elétrica competitivas, de modo a

reverter o processo de desindustrialização, estimulando o crescimento e a produtividade dos

produtores nacionais.

Em relação ao mercado petroquímico, o cenário de curto prazo é de cautela. Conforme esperado,

os preços de petroquímicos passaram a acompanhar a tendência de queda observada nos preços

de nafta, que seguiram em linha com a dinâmica do mercado de petróleo. Todavia, espera-se que

a melhora da economia global continue a influenciar positivamente a demanda e a rentabilidade

do setor. Os fatores de atenção permanecem relacionados às questões geopolíticas no Oriente

Médio e norte da África, bem como na volatilidade da oferta de petróleo.

A estratégia da Braskem, por sua vez, permanece pautada no fortalecimento do seu negócio

através: (i) da ampliação da competitividade de sua matriz da matéria-prima, pela redução do seu

custo e sua diversificação; (ii) do contínuo fortalecimento na relação com seus Clientes; (iii) do

apoio ao desenvolvimento da cadeia petroquímica e de plásticos brasileira; (iv) e da busca pela

eficiência operacional; (v) sem descuidar da manutenção de sua higidez financeira e disciplina de

custos.

A Braskem segue com seu compromisso de crescimento e desenvolvimento sustentável, e

continuará a agir proativamente em busca das melhores oportunidades, visando à criação de

valor para seus Clientes, Acionistas e toda a sociedade, aumentando a competitividade em toda a

cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos, sem perder o foco na disciplina financeira.

2013

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Em um ano ainda desafiador, a economia global demonstrou sinais de recuperação, explicada

pelo melhor desempenho dos EUA e pelos indícios de que a região da zona do Euro começou a

sair da crise. O PIB chinês, por sua vez, cresceu em linha com as perspectivas de mercado e

apresentou alta de 7,7% em 2013. Esse cenário contribuiu para a recuperação da rentabilidade do

setor petroquímico mundial, e os spreads de resinas termoplásticas e dos principais

petroquímicos básicos apresentaram expansão de 28% e 12%, respectivamente.

No Brasil, o PIB voltou a ficar abaixo das expectativas e deve apresentar um crescimento próximo

aos 2% em 2013. Todavia, o bom desempenho de determinados setores, como alimentício,

infraestrutura, automotivo e agronegócio, e a recomposição de estoques na cadeia, influenciaram

positivamente o consumo aparente por resinas termoplásticas, que cresceu 8% em relação a

2012. O setor químico e petroquímico nacional teve ainda uma conquista importante em 2013. O

governo brasileiro, em resposta a uma das propostas elaboradas pelo Conselho de

Competitividade da Indústria Química, aprovou a desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a

compra de matérias-primas da 1ª e 2ª geração, e que atendem aos diversos setores da economia.

Neste contexto, a Braskem apresentou sólidos resultados em 2013. A receita bruta foi de R$ 48

bilhões e a receita líquida R$ 41 bilhões, um crescimento de 11% e 13%, respectivamente, na

comparação com 2012, influenciadas pela depreciação do real e recuperação dos preços de

petroquímicos a nível global.

O EBITDA atingiu R$ 4,8 bilhões, uma alta de 22% sobre o ano anterior. Contribuíram para esse

desempenho (i) o melhor mix de vendas de resinas termoplásticas; (ii) a maior margem de

contribuição, positivamente influenciada pela recuperação dos spreads internacionais de resinas

e petroquímicos básicos, e pela desoneração das matérias-primas, conforme já explicado; e (iii) a

depreciação do real.

O lucro líquido foi de R$ 507 milhões, refletindo o melhor desempenho operacional no período e

a adoção, a partir de maio, da contabilidade de hedge, que traduz melhor os efeitos da variação

cambial na dívida e no resultado da Companhia.

É importante mencionar que, em decorrência da decisão de manter os investimentos em

Quantiq, empresa responsável pela distribuição de produtos químicos, o resultado consolidado

da Braskem reflete a reapresentação e a consolidação do seu resultado nas demonstrações

financeiras de 2012 e 2013.

2012

Em um ano especialmente desafiador, influenciado pelo agravamento da crise internacional que

impactou tanto o setor petroquímico global quanto a indústria brasileira, a Braskem obteve

avanços importantes relacionados aos seus planos de crescimento, internacionalização e

melhoria de competitividade, além de manter o foco na sua eficiência operacional. Em 2012, a

companhia alcançou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de

R$ 4 bilhões, alta de 6% sobre 2011, apesar da redução das margens internacionais do setor,

causada pela baixa demanda por produtos petroquímicos nos países desenvolvidos – levando ao

deslocamento de produtos para mercados emergentes e desfavorecendo a indústria nacional.

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Esses efeitos negativos foram parcialmente compensados por resultados extraordinários obtidos

pela Braskem e relacionados a recebimento de indenizações por quebra de contrato por

terceiros, desconto referente à antecipação de pagamentos de tributos parcelados (Refis) e,

principalmente, pela venda de ativos não estratégicos. Tal conjunto de fatores foi responsável por

R$ 860 milhões do valor total de EBITDA gerado.

Apesar do cenário de incertezas econômicas, a companhia manteve seu compromisso com o

desenvolvimento da cadeia produtiva da química e dos plásticos no Brasil e investiu R$ 1,7 bilhão,

com a inauguração da nova unidade de produção de PVC em Alagoas – com capacidade anual de

200 mil toneladas; e uma de butadieno, matéria-prima para a indústria da borracha, no Rio

Grande do Sul, que adicionou 100 mil toneladas de capacidade anual.

A receita bruta registrada pela empresa em 2012 alcançou R$ 42,1 bilhões e a receita líquida, R$

35,5 bilhões, um crescimento de 8% e 9%, respectivamente, na comparação com 2011. Maiores

volumes de venda de resinas e de petroquímicos básicos e a depreciação do real impulsionaram o

faturamento, compensando a redução dos preços médios praticados no mercado internacional. À

medida que o mercado brasileiro das resinas termoplásticas polietileno, polipropileno e PVC

cresceu 2%, em relação a 2011, num total de 5 milhões de toneladas, a Braskem cresceu 10% no

mesmo período, totalizando a venda de 3,5 milhões de toneladas. Esse desempenho foi

proporcionado pela expansão da participação da Braskem no mercado local para 70%, com recuo

das importações. Entre os fatores que influenciaram a redução do volume do material importado

estão a depreciação do real, a adoção de medidas governamentais em defesa da indústria

nacional e a expansão da produção de PVC pela companhia em Alagoas.

Na frente internacional, a gradual mas consistente reativação da economia norte-americana

refletiu-se no crescimento firme dos volumes de polipropileno comercializados nos Estados

Unidos pela Companhia, que ampliou seu market share em 2% num mercado cuja expansão não

chegou a 1% e ainda segue com margens pressionadas. Já na Europa, a estagnação da economia

manteve a demanda reprimida e reduziu o volume de vendas da companhia em 1%, enquanto o

mercado como um todo caiu 3%, mas o alto custo da matéria-prima afetou a rentabilidade da

operação.

A desvalorização cambial de 9% no período afetou negativamente o resultado financeiro em R$

1,7 bilhão e acarretou prejuízo de R$ 738 milhões à Braskem. Esse resultado, entretanto, não tem

impacto imediato sobre o caixa da companhia. O valor representa o efeito contábil da variação

cambial, principalmente sobre o endividamento da Braskem, cujo prazo médio de vencimento é

de 15 anos.

(b) Comentários sobre variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de

câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Como os preços dos principais produtos da Companhia são baseados em referências

internacionais em dólar, os preços da Companhia oscilam por conta da variação destas

referências internacionais, bem como das variações da taxa de câmbio. Desta forma, os impactos

de preços e taxa de câmbio devem ser analisados em conjunto. Para a análise das alterações de

volumes, os Diretores da Companhia segregaram as informações entre resinas termoplásticas e

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petroquímicos básicos, de forma a facilitar o entendimento quanto ao comportamento de cada

um dos segmentos.

A receita bruta consolidada da Braskem em 2014 foi de R$ 53 bilhões, 11% superior a

apresentada em 2013. Em dólares, a receita atingiu US$ 23 bilhões, uma alta de 2%.

A receita líquida consolidada atingiu R$ 46 bilhões, uma alta de 12% na comparação com o ano

anterior. Esse desempenho é explicado (i) pelo maior volume de vendas de PP da unidade de

negócios EUA e Europa; (ii) pelo maior preço médio de resinas no mercado internacional; (iii) e

pela apreciação média do dólar em 9% no período. Em dólares, a receita líquida foi de US$ 20

bilhões, 3% superior.

Excluindo-se da análise a revenda de nafta/condensado, a receita líquida da Braskem foi de R$ 43

bilhões ou US$ 18 bilhões, uma alta de 11% e 2%, respectivamente.

Na mesma base, a receita com o mercado externo totalizou US$ 7,2 bilhões ou R$17 bilhões, 1% e

10% superior a 2013. Destacam-se a recuperação de preços a nível global e o maior volume de

vendas da unidade de negócios EUA e Europa, conforme já mencionado.

A receita bruta consolidada da Braskem em 2013 foi de R$ 48 bilhões, 11% superior a

apresentada em 2012. Em dólares, a receita atingiu US$ 22 bilhões, similar a apresentada em

2012.

Da mesma forma, a receita líquida consolidada da Companhia foi de R$ 41 bilhões, um

crescimento de 13% ante a receita líquida de R$ 36 bilhões em 2012, explicado (i) pelo maior

volume de vendas de resinas no mercado doméstico; (ii) e pela apreciação média do dólar em

10% no período. Em dólares, a receita líquida alcançou US$ 19 bilhões, 3% superior a apresentada

no ano anterior.

A receita com as vendas para o mercado externo em 2013 foi de US$ 8,1 bilhões, um aumento de

2% em relação à receita de 2012. O aumento das vendas de petroquímicos básicos e a

recuperação de preços a nível global compensaram o menor volume de revenda e de resinas no

período.

A receita bruta consolidada da Braskem em 2012 foi de R$ 42,1 bilhões, 8% superior a

apresentada em 2011, que foi de R$ 38,9 bilhões. Em dólares, a receita atingiu US$ 21,6 bilhões,

uma queda de 7% quando comparada aos US$ 23,2 bilhões de 2011.

Da mesma forma, a receita líquida consolidada da Companhia foi de R$ 35,5 bilhões, um

crescimento de 9% ante a receita líquida de R$ 32,5 bilhões em 2011, explicado (i) pelo maior

volume de vendas de resinas e de petroquímicos básicos; e (ii) pela apreciação média do dólar em

17% no período. Em dólares, a receita líquida alcançou US$ 18,2 bilhões, 6% inferior a

apresentada no ano anterior, refletindo os menores preços de resina e principais petroquímicos

básicos no mercado internacional.

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A receita com as vendas para mercado externo em 2012 foi de US$ 8,0 bilhões, queda de 5% em

relação à receita de 2011, influenciada, principalmente, pelo menor preço de PP norte-americano

e volume de revenda.

Desempenho das Resinas Termoplásticas

Em 2014, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas (PE, PP e PVC) atingiu cerca de 5,3

milhões de toneladas, uma queda de 1,0% em relação ao ano anterior, refletindo o fraco

desempenho da economia doméstica.

As importações de resinas somaram 1,8 milhão de toneladas, um avanço de cerca de 50 mil

toneladas em relação a 2013, influenciado pela entrada oportunista de material importado.

Nesse cenário, o volume de vendas de resinas da Braskem foi de 3,6 milhões de toneladas, 2,8%

inferior ao registrado em 2013. O market share da Companhia foi de 67%, 1 p.p. inferior ao ano

anterior.

Em 2013, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas apresentou crescimento de 8% em

relação ao ano anterior, atingindo cerca de 5,4 milhões de toneladas. A demanda foi

positivamente influenciada pela recomposição de estoques da cadeia, ao longo do primeiro

semestre, e pelo bom desempenho de alguns setores, como agronegócio, automotivo e

infraestrutura.

Em linha com sua estratégia de crescimento e comprometimento com o mercado doméstico, as

vendas da Braskem totalizaram 3,7 milhões de toneladas, uma alta de 6% na comparação com

2012. O market share da Companhia foi de 68%.

Em 2012 o mercado brasileiro de resinas termoplásticas apresentou alta de 2% em relação ao ano

anterior, atingindo cerca de 5,0 milhões de toneladas. A demanda foi afetada, principalmente,

pela contínua desaceleração da economia local que, apesar dos incentivos do governo brasileiro,

ainda não havia apresentado o crescimento esperado.

Apesar do cenário, a Braskem manteve-se em linha com sua estratégia de crescimento e

comprometimento com o mercado brasileiro, e suas vendas totalizaram 3,5 milhões de

toneladas, uma alta de 10% na comparação com o ano anterior. Com isso, a Companhia expandiu

seu market share em relação ao material importado e encerrou o ano com uma participação de

70% no mercado local.

Poliolefinas

Em 2014, a demanda brasileira estimada por poliolefinas (PE e PP) foi de, aproximadamente, 4,1

milhões de toneladas, uma retração de 1% em relação a 2013. O melhor desempenho dos setores

relacionados ao varejo e bens de consumo não compensou a retração dos segmentos

relacionados a bens duráveis, como automotivo, linha branca e industrial. O volume de vendas da

Braskem, por sua vez, caiu 4%, totalizando 2.910 mil toneladas, e seu market share foi de 71% no

ano.

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No mercado externo, as vendas da Companhia atingiram 1.068 mil toneladas. A redução do

volume de exportação de PE, influenciada pelo menor volume de produção, foi parcialmente

compensada pelo crescimento das vendas de PP em função das janelas de oportunidades em

outros países da América Latina e de outros continentes.

No ano, a produção totalizou 4 milhões de toneladas, uma queda de 5% em relação ao ano

anterior, explicada pelas paradas programadas e não programadas de manutenção.

Desempenho (t) 2014 2013 Var.

POLIOLEFINAS (D) (E) (D)/(E)

Vendas Mercado Interno

PE's 1.706.137 1.765.661 -3%

PP 1.204.049 1.268.926 -5%

Total MI 2.910.185 3.034.587 -4%

Vendas Mercado Externo

PE's 680.390 778.052 -13%

PP 387.888 311.899 24%

Total ME 1.068.279 1.089.951 -2%

Vendas Totais

PE's 2.386.527 2.543.713 -6%

PP 1.591.937 1.580.825 1%

Total Vendas 3.978.464 4.124.538 -4%

Produção

PE's 2.414.520 2.580.290 -6%

PP 1.592.492 1.627.141 -2%

Total Produção 4.007.012 4.207.431 -5%

Em 2013, a demanda brasileira estimada por Poliolefinas (PE e PP) foi de 4,1 milhões de

toneladas, 7% superior a 2012, influenciada (i) pelos setores de varejo, automotivo, alimentício,

construção civil e agronegócio e (ii) pela entrada oportunista de maior volume de material

importado. O volume de vendas da Braskem, por sua vez, subiu 5%, totalizando 3,0 milhões de

toneladas, e seu market share foi de 74% no ano.

Em resposta à maior demanda doméstica, a venda destinada ao mercado externo apresentou

queda de 15%.

Desempenho (t) 2013 2012 Var. (%)

POLIOLEFINAS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Mercado Interno

PE's 1.765.661 1.668.171 6

PP 1.268.926 1.233.338 3

Total MI 3.034.587 2.901.509 5

Vendas Mercado Externo

PE's 778.052 861.834 (10)

PP 311.899 415.494 (25)

Total ME 1.089.951 1.277.328 (15)

Vendas Totais

PE's 2.543.713 2.530.005 1

PP 1.580.825 1.648.832 (4)

Total Vendas 4.124.538 4.178.837 (1)

Produção

PE's 2.580.290 2.539.476 2

PP 1.627.141 1.646.619 (1)

Total Produção 4.207.431 4.186.095 1

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Em 2012, a demanda brasileira por Poliolefinas (PE e PP) foi de 3,8 milhões de toneladas, 2%

superior a 2011. As vendas da Braskem, por sua vez, subiram 8% e totalizaram 2,9 milhões de

toneladas, levando à expansão de 5 p.p. em seu market share, que foi de 76% no ano.

No mercado externo, as vendas da Companhia apresentaram queda de 2%, refletindo,

principalmente, o redirecionamento das vendas para o mercado brasileiro e o fraco desempenho

da economia global.

A alta das vendas foi sustentada pelo maior volume de produção, 4,2 milhões de toneladas, 6%

superior a 2011, ano em que o desempenho operacional da Companhia foi afetado por paradas

programadas e não programadas. (“apagão” que afetou os ativos localizados no nordeste).

Desempenho (t) 2012 2011 Var. (%)

POLIOLEFINAS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Mercado Interno

PE's 1.668.171 1.524.933 9

PP 1.233.338 1.149.814 7

Total MI 2.901.509 2.674.747 8

Vendas Mercado Externo

PE's 861.834 881.762 (2)

PP 415.494 421.647 (1)

Total ME 1.277.328 1.303.409 (2)

Vendas Totais

PE's 2.530.005 2.406.695 5

PP 1.648.832 1.571.461 5

Total Vendas 4.178.837 3.978.156 5

Produção

PE's 2.539.476 2.391.136 6

PP 1.646.619 1.565.493 5

Total Produção 4.186.095 3.956.628 6

Vinílicos

Em 2014, a demanda brasileira por PVC foi de cerca de 1,2 milhão de toneladas, uma redução de

2% em relação ao ano anterior. O baixo crescimento da economia afetou o desempenho dos

setores de infraestrutura e construção civil.

O volume de vendas da Braskem, todavia, totalizou 660 mil toneladas, um crescimento de 4% em

relação a 2013, levando à expansão de 3 p.p. de seu market share, que foi de 53%. O bom

desempenho foi influenciado pela normalização da operação da nova planta de Alagoas, que

contribuiu para o crescimento da produção de PVC em 9%.

No caso de soda líquida, as vendas da Companhia atingiram 460 mil toneladas em 2014, uma

redução de 2%, também influenciada pela desaceleração da economia local.

Desempenho (t) 2014 2013 Var.

VINÍLICOS (D) (E) (D)/(E)

Vendas Mercado Interno

PVC 659.549 636.507 4%

Soda Líquida 460.083 468.765 -2%

Produção

PVC 635.016 582.579 9%

Soda Líquida 448.062 437.334 2%

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Em 2013, a demanda brasileira por PVC foi de cerca de 1,3 milhão de toneladas, um crescimento

de 12% em relação ao ano anterior, influenciado pelo desempenho do setor de construção civil e

pelo movimento de reconstrução dos estoques. As vendas da Braskem, devido ao maior volume

de produção (nova planta de Alagoas), acompanharam essa tendência e totalizaram 637 mil

toneladas, encerrando 2013 com um market share de 50%.

No caso da soda líquida, as vendas da Companhia atingiram 469 mil toneladas, praticamente em

linha com 2012. A redução do volume de produção, que foi afetado por paradas programadas e

não programadas de manutenção, foi compensada pela importação do produto para

atendimento às oportunidades de mercado local.

Desempenho (t) 2013 2012 Var. (%)

VINÍLICOS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Mercado Interno

PVC 636.507 560.924 13

Soda Líquida 468.765 464.052 1

Produção

PVC 582.579 497.366 17

Soda Líquida 437.334 450.589 (3)

Em 2012, a demanda brasileira por PVC foi 1% superior ao ano anterior, totalizando 1,1 milhão de

toneladas. As vendas da Braskem somaram 561 mil toneladas, uma alta de 16% na comparação

com 2011, em resposta ao início da nova planta de PVC, localizada em Alagoas.

No caso da soda líquida, as vendas da Companhia atingiram 464 mil toneladas, uma alta de 12%,

explicada pelo maior volume de produção, que havia sido afetado em 2011 por paradas

programadas e não programadas.

Desempenho (t) 2012 2011 Var. (%)

VINÍLICOS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Mercado Interno

PVC 560.924 483.995 16

Soda Líquida 464.052 414.996 12

Produção

PVC 497.366 438.895 13

Soda Líquida 450.589 366.923 23

Desempenho de Petroquímicos Básicos

Em 2014, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas foi de 86%, sendo que a produção

de eteno atingiu 3,2 milhões de toneladas, 4 % inferior a 2013. O menor volume de produção é

explicado (i) pela parada programada de manutenção (março-abril) de uma das linhas do cracker

de Triunfo; (ii) pela parada programada do cracker de São Paulo (setembro-outubro); (iii) e pelos

problemas de fornecimento de matéria-prima para o site do Rio de Janeiro ao longo do primeiro

semestre.

Apesar do menor volume de produção, as vendas totais de eteno e propeno totalizaram 957 mil

toneladas em 2014, uma alta de 4% em relação ao ano anterior, explicada pela maior

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disponibilidade de produtos para terceiros, devido a paradas programadas na 2ª geração, e pelas

oportunidades de mercado externo.

No caso de butadieno e BTX, as vendas tiveram retração de 1% e 2%, respectivamente,

influenciadas pelo menor volume de produção.

Desempenho (t) 2014 2013 Var.

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (D) (E) (D)/(E)

Produção

Eteno 3.237.886 3.372.825 -4%

Propeno 1.306.636 1.505.595 -13%

Butadieno 374.827 389.854 -4%

BTX* 1.013.873 1.217.831 -17%

BTX* - Benzeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

Desempenho (t) 2014 2013 Var.

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (D) (E) (D)/(E)

Produção

Eteno 3.237.886 3.372.825 -4%

Propeno 1.306.636 1.505.595 -13%

Butadieno 374.827 389.854 -4%

BTX* 1.013.873 1.217.831 -17%

BTX* - Benzeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

Em 2013, um ano que as centrais petroquímicas operaram a uma taxa média de utilização de

90%, a Braskem registrou produção recorde de eteno de 3,4 milhões de toneladas. A parada

programada de manutenção, em uma das linhas do cracker de Camaçari e a interrupção da

produção, decorrente de problemas de fornecimento de energia elétrica em agosto, foram

compensadas pela alta taxa de operação do 1º semestre do ano.

As vendas totais de eteno e propeno totalizaram 924 mil toneladas, em linha com 2012. No caso

de butadieno, as vendas cresceram 7%, refletindo a expansão de 100 mil toneladas, que entrou

em operação em junho de 2012. As vendas totais de BTX, por sua vez, foram 2% inferiores,

refletindo o menor volume de produção entre os períodos.

Desempenho (t) 2013 2012 Var. (%)

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (A) (B) (A)/(B)

Produção

Eteno 3.372.825 3.329.758 1

Propeno 1.505.595 1.472.488 2

Butadieno 389.854 355.703 10

BTX* 1.217.831 1.246.517 (2)

BTX* - Benzeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

Desempenho (t) 2013 2012 Var. (%)

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Totais

Eteno/Propeno 924.435 934.640 (1)

Butadieno 381.764 357.001 7

BTX* 1.036.147 1.059.479 (2)

BTX* - Benzeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

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Em 2012, um ano sem paradas programadas de manutenção, a produção de eteno atingiu 3,3

milhões de toneladas, uma alta de 7% em relação a 2011. A taxa média de operação dos crackers

foi de 89%.

Nesse cenário, as vendas totais de eteno e propeno no ano tiveram alta de 7% em relação ao ano

anterior, totalizando 935 mil toneladas. No caso de BTX e butadieno, as vendas cresceram 8% e

15%, respectivamente; sendo que, no caso do butadieno, o maior volume de vendas também é

explicado pela entrada em operação da sua expansão de 100 mil toneladas em junho de 2012.

Desempenho (t) 2012 2011 Var. (%)

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (A) (B) (A)/(B)

Produção

Eteno 3.329.758 3.119.158 7

Propeno 1.472.488 1.411.098 4

Butadieno 355.703 314.534 13

BTX* 1.246.517 1.165.437 7

BTX* - Benzeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

Desempenho (t) 2012 2011 Var. (%)

PETROQUÍMICOS BÁSICOS (A) (B) (A)/(B)

Vendas Totais

Eteno/Propeno 934.640 872.313 7

Butadieno 357.001 311.542 15

BTX* 1.059.479 983.815 8

Desempenho da Unidade EUA e Europa

Em 2014, as vendas de PP registradas pela unidade de negócios EUA e Europa atingiram 1,9

milhão de toneladas. A alta de 4% em relação a 2013 é explicada pelo bom desempenho dos

setores automotivo, industrial e bens de consumo; refletindo a recuperação da economia norte-

americana e o melhor desempenho da economia europeia entre os períodos.

Adicionalmente, os investimentos em manutenção e melhoria da eficiência de ativos, realizados

nos últimos 3 anos, levaram à expansão da capacidade da planta de Seadrift, Texas (EUA) em 40

mil toneladas/ano.

Nesse contexto, a taxa média de operação foi de 94% e o volume de produção atingiu 1,9 milhão

de toneladas, uma alta de 4% em relação a 2013.

Desempenho (t) 2014 2013 Var.

ESTADOS UNIDOS E EUROPA (D) (E) (D)/(E)

Vendas

PP 1.862.560 1.790.693 4%

Produção

PP 1.855.676 1.785.938 4%

Em 2013, a gradual melhora do cenário econômico norte-americano e da zona do Euro

influenciou positivamente a Unidade de Negócios Internacionais, representada pelas operações

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nos EUA e Europa, que em 2013 registrou volume de vendas de 1,8 milhão de toneladas de PP,

3% superior a 2012.

Destaque-se ainda a taxa média de utilização em 2013, que foi de 91%, um avanço de 2 p.p. em

relação ao ano anterior, explicada pela contínua melhora na gestão operacional dos ativos e do

cenário internacional. Consequentemente, o volume de produção foi de 1.786 mil toneladas de

PP, o melhor desde 2011.

Desempenho (t) 2013 2012 Var. (%)

ESTADOS UNIDOS E EUROPA (A) (B) (A)/(B)

Vendas

PP 1.790.693 1.744.104 3

Produção

PP 1.785.938 1.756.732 2

Em 2012, a Unidade de Negócios Internacionais registrou volume de vendas de 1,7 milhão de

toneladas de PP, alta de 72% em relação a 2011, explicada pela consolidação das plantas de PP

adquiridas e consolidadas a partir do 4T11, e melhor gestão dos ativos. A demanda estimada por

PP nos EUA e Alemanha foi de cerca de 9 milhões de toneladas, 2% superior a 2011.

A taxa média de utilização em 2012 foi de 89%, alta de 4 p.p. em relação a 2011, explicada pela

melhor gestão operacional, mesmo em um ano com paradas programadas e preventivas em

antecipação à passagem do furacão Sandy, que atingiu a região da Pensilvânia no último

trimestre do ano.

Desempenho (t) 2012 2011 Var. (%)

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS (A) (B) (A)/(B)

Vendas

PP 1.744.104 1.016.823 72

Produção

PP 1.756.732 1.010.183 74

(c) Comentários sobre o impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e

produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do

emissor

Assim como o preço de venda dos principais produtos, o custo de aquisição da Nafta, principal

insumo dos produtos da Companhia, também é baseado em referência internacional em dólar,

ficando o preço deste insumo sujeito à variação da referência internacional e às variações da taxa

de câmbio.

Em 2014, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Braskem em 2014 foi de R$ 40 bilhões, 12%

superior ao ano anterior, explicado, principalmente, (i) pela apreciação média de 9% do dólar,

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com impacto negativo de R$ 2,9 bilhões; (ii) pelo maior volume de vendas de PP da unidade de

negócios EUA e Europa; e (iii) pela alta do preço médio de propeno no mercado internacional.

Em 2013, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Braskem foi de R$ 36 bilhões, 10% superior ao

ano anterior, explicado, principalmente (i) pelo maior volume de vendas de resinas e

petroquímicos básicos; e (ii) pela apreciação média de 10% do dólar entre os períodos, com um

impacto negativo de R$ 2,9 bilhões. A alta do custo foi parcialmente compensada pela redução do

preço de nafta no mercado internacional e pela desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a

compra de matérias-primas, que começou a transitar no resultado em meados de maio.

Em 2012, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Braskem foi de R$ 32,2 bilhões, 12% superior

ao ano anterior, explicado pelo maior volume de vendas de resinas e petroquímicos básicos e

pela apreciação média de 17% do dólar entre os períodos, com um impacto negativo de R$ 4.478

milhões.

Cerca de 70% da nafta consumida pela Braskem é proveniente da Petrobras, sendo o restante

importado diretamente de fornecedores de países do norte da África, da Argentina, do México e

da Venezuela. Em 2014, o preço médio da nafta ARA, referência para a nafta importada, foi de

US$836/t, 7% inferior ao preço médio de 2013. Em 2013, o preço médio da nafta ARA, referência

direta para a nafta importada, foi de US$ 903/t, 4% inferior ao preço médio verificado em 2012.

Em 2012, o preço médio da nafta ARA, referência direta para a nafta importada, foi de US$ 936/t,

praticamente em linha com o preço médio de 2011.

Em relação ao preço médio do gás, em 2014, o etano e propano de referência Mont Belvieu

registraram alta de 3% e 4%, respectivamente, atingindo US$ 27 cts/gal (US$199/t) e US$ 104

cts/gal (US$544/t). A alta de preços observada no início de 2014, em decorrência do rigoroso

inverno norte-americano, foi parcialmente compensada pelo maior volume de oferta no 2º

semestre do ano e consequente redução de preços. Em 2013, o etano de referência Mont Belvieu

apresentou queda de 35% em relação à 2012, atingindo US$ 26 cts/gal (US$ 193/t), refletindo a

maior disponibilidade do produto no mercado norte-americano. Já o propano, também de

referência Mont Belvieu, encerrou 2013 cotado a US$ 100 cts/gal (US$ 523/t), em linha com o

ano anterior. Em 2012, apresentaram queda de 48% e 31% em relação a 2011, atingindo US$ 40

cts/gal (US$ 295/ton) e US$ 100 cts/gal (US$ 523/ton), respectivamente, influenciados pela maior

disponibilidade de produto.

No caso do propeno de referência USG, o preço médio foi de US$1.563/t, 3% superior a 2013,

influenciado pela restrição da oferta do produto na região no começo do ano (paradas

programadas). O preço médio em 2013 foi de US$ 1.515/t, 14% superior, influenciado pelo maior

montante de paradas no período. O preço médio em 2012 foi de US$ 1.332/t, 20% inferior,

influenciado pela maior oferta em função da elevação da taxa de utilização das refinarias norte-

americanas.

Em 2014, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas foram de R$ 2,5 bilhões, um

crescimento de 14% em relação a 2013. Em 2013, as Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas contabilizaram R$ 2,2 bilhões, praticamente em linha com 2012, refletindo os

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esforços da Braskem na gestão de seus gastos. Em 2012, as Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas registraram alta de 13% quando comparadas a 2011.

As Despesas com Vendas totalizaram R$ 1,2 bilhão em 2014, uma alta de 15% em relação ao ano

anterior. Os principais fatores que influenciaram esse resultado foram o aumento de despesas

relacionadas à exportação, como armazenagem e sobrestadia, em função do maior volume de

vendas; e pela estratégia conservadora da Companhia no crédito para a cadeia. As Despesas com

Vendas totalizaram R$ 1,0 bilhão em 2013, cerca de 1,0% superior em relação ao ano anterior,

influenciadas pelo mix de vendas. Em 2012, as Despesas com Vendas totalizaram R$ 968 milhões,

um crescimento de 21% em relação a 2011 (R$ 765 milhões), explicado (i) pelo maior volume de

vendas, e consequente aumento de gastos de distribuição e armazenagem; e (ii) pela

consolidação dos ativos de PP nos Estados Unidos e Europa, adquiridos ao final de 2011.

As Despesas Gerais e Administrativas montaram R$ 1,3 bilhão, um aumento de 13% em relação a

2013, explicado (i) por maiores gastos com pessoal, relacionados ao acordo coletivo e reajuste do

valor da apólice do seguro saúde; e (ii) por despesas extraordinárias com divulgação institucional,

materiais de publicidade e serviços de terceiros. As Despesas Gerais e Administrativas em 2013

montaram R$ 1,2 bilhão, 1,4% acima das despesas apresentadas em 2012. Em 2012, as Despesas

Gerais e Administrativas totalizaram R$ 1,1 bilhão, 7% acima das despesas de R$ 1,0 bilhão e

apresentadas em 2011. Os principais fatores foram (i) a reestruturação da Braskem Europa em

decorrência da aquisição dos ativos de PP, conforme previsto no momento da aquisição; (ii) os

gastos extraordinários com publicidade, a exemplo do patrocínio da Rio+20 e da campanha de

comemoração de 10 anos da Braskem; e (iii) o incremento nos gastos com pessoal (dissídio) no

final de 2012, com retroatividade a data base de setembro nas unidades de Alagoas, Bahia e Rio

de Janeiro.

Em 2014, o EBITDA consolidado da Braskem foi de R$ 5,6 bilhões ou US$ 2,4 bilhões, uma alta de

17% e 8%, respectivamente. Os principais fatores que levaram a esse desempenho foram a

recuperação dos spreads de petroquímicos a nível global e a depreciação do real de 9%. Esse

resultado inclui ainda (i) o impacto positivo não recorrente de R$ 277 milhões ocasionado pela

venda de ativo não estratégico e (ii) o efeito líquido positivo de R$ 72 milhões (abaixo explicado)

referente a adesões adicionais e à quitação integral do parcelamento da lei 11.941/09 (Refis);

parcialmente compensados (iii) pela provisão adicional de R$ 65 milhões dos Planos Petros e (iv)

pelo impacto negativo de R$ 66 milhões referente ao ajuste contábil do valor do estoque da

unidade de negócios EUA e Europa, em função da queda abrupta de preços de propeno e PP no

mercado internacional, a valor de mercado.

Em 2013, o EBITDA consolidado da Braskem atingiu R$ 4,8 bilhões, um crescimento de 22% na

comparação com o ano anterior, e com uma margem ex-revenda de nafta de 12,3%. Em dólares,

o EBITDA foi de US$ 2,2 bilhões, uma alta de 11%. Os principais fatores que levaram a esse

desempenho foram: (i) o maior volume de vendas de petroquímicos básicos e o melhor mix de

vendas de resinas termoplásticas; (ii) a recuperação dos spreads de resinas termoplásticas e

petroquímicos básicos no mercado internacional, que cresceram 28% e 12%, respectivamente;

(iii) a desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a compra de matérias-primas, conforme já

mencionado. Esses fatores compensaram o reconhecimento do gasto não recorrente de R$ 49

milhões, referente ao reconhecimento da ação trabalhista sobre o pagamento de horas extras na

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operação industrial, que impactou o resultado do 4T13. Excluindo-se os efeitos não recorrentes

apresentados em 2012 e 2013, o crescimento do EBITDA da Braskem em 2013 foi de 57% em

reais e 43% em dólares.

Em 2012, o EBITDA consolidado da Braskem atingiu R$ 4,0 bilhões, um crescimento de 6% em

relação ao ano anterior, com uma margem ex-revenda de nafta de 11,9%. Em dólares, o EBITDA

foi de US$ 2,0 bilhões, uma queda de 11% em relação a 2011. O maior volume de vendas não foi

suficiente para anular a redução dos spreads de resinas termoplásticas (65% PE (EUA), 25% PP

(Ásia) e 10% PVC (Ásia)) e petroquímicos básicos (80% Eteno e propeno, 20% BTX – base Europa),

que seguiram em linha com o mercado internacional, que apresentou queda de 21% e 7%.

Todavia, diante deste cenário de retração decorrente da crise global, a Companhia foi diligente na

busca adicional por resultado: (i) com recebimento de R$ 264 milhões referente ao ajuste e

reconhecimento da indenização pela suspensão do fornecimento de propeno para a planta de

Marcus Hook, (US$ 130 milhões); (ii) pela obtenção de desconto de R$ 80 milhões decorrente da

antecipação do pagamento do Refis no 2T12; (iii) alienou os ativos, Unidade de Tratamento de

Água e participação detida na Cetrel, que não eram focos de atuação, adicionando ao resultado

R$ 409 milhões; e (iv) realizou a venda dos railcars da Braskem America, com impacto positivo de

R$ 107 milhões, uniformizando a pratica do leasing para esse ativo com vantagens econômicas.

Excluindo-se esses efeitos extraordinários, o EBITDA da Braskem foi de R$ 3,1 bilhões, com

margem ex-revenda de 9,3%, 17% inferior ao EBITDA de R$ 3,7 bilhões de 2011, fortemente

impactado pela contração dos spreads internacionais.

O resultado financeiro líquido apresentado em 2014 foi uma despesa de R$ 2.391 milhões,

comparado a uma despesa de R$ 1.776 milhões no ano anterior.

A Braskem possui exposição líquida ao dólar (passivos atrelados a esta moeda maiores que os

ativos), portanto qualquer mudança de comportamento do câmbio afeta o resultado financeiro

contábil. Em 31 de dezembro de 2014, essa exposição era composta (i) na operação, por 59% de

fornecedores, parcialmente compensados por 78% do contas a receber; e (ii) na estrutura de

capital, por 74% da dívida líquida. Uma vez que a geração operacional de caixa é fortemente

dolarizada, a Companhia considera a manutenção desta exposição líquida passiva em dólar um

hedge natural, que está em compliance com sua Política de Gestão Financeira. Praticamente

100% da receita está vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e cerca de 80% dos

seus custos também estão atrelados a esta moeda.

Por exportar regularmente parte de sua produção e com o objetivo de melhor refletir as

variações cambiais no seu resultado, a partir de 1º de maio de 2013 a Braskem designou parte

dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações – hedge accounting de

exportações.

A subsidiária Braskem Idesa, com o objetivo de melhor refletir as variações cambiais no seu

resultado, decidiu, em 1º de outubro, designar as dívidas referentes ao financiamento do projeto

México, que ocorre na modalidade de project finance, como hedge de suas vendas futuras.

Com isso, a variação cambial decorrente das dívidas relacionadas ao projeto é registrada

transitoriamente no patrimônio líquido e será levada ao resultado quando ocorrerem as referidas

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vendas, permitindo assim que o reconhecimento do impacto do dólar sobre o passivo e sobre as

vendas possam ser registrados no mesmo momento. Em 31 de dezembro de 2014, as dívidas do

projeto totalizaram US$ 2.879 milhões.

Nesse contexto, em 2014, o efeito da apreciação do dólar em 13% sobre a exposição líquida

consolidada, do montante dos passivos não designados para o hedge accounting, impactou

negativamente o resultado financeiro em R$ 85 milhões.

Excluindo-se os efeitos da variação cambial e monetária, o resultado financeiro líquido em 2014

apresentou uma despesa de R$ 2.060 milhões, um aumento de R$ 298 milhões em relação ao ano

anterior, explicado, principalmente, (i) pelo aumento da linha “juros de financiamento”,

refletindo o impacto cambial no cálculo dos juros das dívidas em dólar e a despesa extraordinária

de R$ 43 milhões referente a reabertura do programa de parcelamento de tributos federais

(Refis) no 3T14; e (ii) pela atualização da provisão dos Planos Petros, que impactou a linha de

“juros e multas sobre passivos tributários” em R$ 77 milhões; parcialmente compensados pelo

ganho (iii) de R$ 16 milhões com a quitação antecipada e integral do Refis.

O resultado financeiro líquido apresentado em 2013 foi uma despesa de R$ 1.776 milhões,

comparado a uma despesa de R$ 3.394 milhões no ano anterior.

A Braskem possui exposição líquida ao dólar (passivos atrelados a esta moeda maiores que os

ativos), portanto qualquer mudança de comportamento do câmbio afeta o resultado financeiro

contábil. Em 31 de dezembro de 2013, essa exposição era composta (i) na operação, por 63% de

fornecedores, parcialmente compensados por 70% do contas a receber; e (ii) na estrutura de

capital, por 75% da dívida líquida. Uma vez que a geração operacional de caixa é fortemente

dolarizada, a Companhia considera a manutenção desta exposição líquida passiva em dólar um

hedge natural, que está em compliance com sua Política de Gestão Financeira. Praticamente

100% da receita está vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e cerca de 80% dos

seus custos também estão atrelados a esta moeda.

Por exportar regularmente parte de sua produção e com o objetivo de melhor refletir as

variações cambiais no seu resultado, a partir de 1º de maio de 2013 a Braskem designou parte

dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações, em conformidade com as

normas IAS 39 e CPC 38.

Com isso, a variação cambial desses passivos, que somam US$ 6.757 milhões, é registrada

transitoriamente no patrimônio líquido e somente será levada ao resultado quando ocorrerem as

referidas exportações, permitindo assim que o reconhecimento do impacto do dólar sobre o

passivo e sobre as exportações possam ser registrados no mesmo momento.

Em 2013, o efeito da apreciação do dólar em 15% sobre a exposição líquida, do montante dos

passivos não designados ao hedge accounting, impactou positivamente o resultado financeiro em

R$ 255 milhões.

É importante ressaltar que esse efeito, em qualquer caso, não tem impacto imediato sobre o

caixa da Companhia. Esse valor representa o efeito contábil da variação cambial, principalmente

sobre o endividamento da Braskem, e somente será desembolsado por ocasião do vencimento da

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dívida, que tem prazo médio total de 15,5 anos (anterior 14,8 anos). A dívida atrelada ao dólar

tem prazo médio de 20,7 anos.

Caso a contabilidade de hedge não tivesse sido adotada, a variação cambial teria impactado

negativamente o resultado financeiro em R$ 2,0 bilhões e a Braskem teria registrado um prejuízo

de R$ 1,0 bilhão em 2013.

Excluindo-se os efeitos da variação cambial e monetária, o resultado financeiro líquido em 2013

apresentou uma despesa de R$ 1.755 milhões, um aumento de R$ 274 milhões em relação ao ano

anterior, explicado, principalmente, (i) pelo aumento da linha de juros de financiamento,

refletindo a valorização da taxa SELIC, principal indexador da dívida atrelada ao real; (ii) pela

atualização dos processos judiciais relacionados à adesão ao Programa Especial de Parcelamento

(PEP) do estado de SP; e (iii) pela aplicação da regra contábil de ajuste a valor presente em função

da alteração do prazo de pagamento da matéria-prima no mercado local para 90 dias, iniciada no

2T12.

O resultado financeiro líquido apresentado em 2012 foi uma despesa de R$ 3.372 milhões,

comparado a uma despesa de R$ 2.787 milhões no ano anterior. Essa variação é explicada,

principalmente, pela apreciação do dólar perante o real de 9% no período, que impactou

negativamente o resultado em R$ 1.675 milhões. Em 31 de dezembro de 2012, a taxa de câmbio

Real/Dólar final era de R$ 2,0435/US$ 1,00.

Em 31 de dezembro de 2012, essa exposição cambial era composta (i) na operação, por 63% de

fornecedores, parcialmente compensados por 70% do contas a receber; e (ii) na estrutura de

capital, por 69% da dívida líquida. Uma vez que a geração operacional de caixa é fortemente

dolarizada, a manutenção desta exposição liquida passiva em dólar está em “compliance” com a

Política de Gestão Financeira. Praticamente 100% da receita está vinculada, direta ou

indiretamente, à variação do dólar e cerca de 80% dos seus custos também estão atrelados a esta

moeda.

Em 2012 o efeito da variação cambial, negativo em R$ 1.675 milhões em 2012, não tem impacto

direto sobre o caixa da Companhia no curto prazo. Esse valor representa o efeito contábil da

variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Companhia, e só será desembolsado

por ocasião do vencimento da dívida, que tem prazo médio total de 15 anos. A dívida atrelada ao

dólar tem prazo médio de 20 anos.

Excluindo-se os efeitos da variação cambial e monetária, o resultado financeiro líquido em 2012

apresentou uma despesa de R$ 1.463 milhões, um aumento de R$ 149 milhões em relação à

despesa do ano anterior, explicado, principalmente, pela alteração do prazo de pagamento da

matéria-prima no mercado local.

Em 2014, a Braskem registrou lucro líquido de R$ 726 milhões, positivamente influenciado pelo

melhor resultado operacional e pela alienação de ativos não estratégicos. Destaca-se ainda a

adoção do hedge accounting, que traduz melhor os efeitos da variação cambial dos passivos em

dólar no resultado da Companhia.

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Em 2013, a Braskem registrou lucro líquido de R$ 507 milhões, positivamente influenciado pelo

melhor desempenho operacional. Conforme já mencionado, com o objetivo de melhor refletir os

efeitos de variações cambiais no resultado, a Braskem passou a adotar, a partir de 1º de maio, a

contabilidade de hedge. Caso a Companhia não tivesse optado por adotar essa prática, o prejuízo

registrado seria de R$ 1,0 bilhão.

Em 2012, a Braskem registrou prejuízo de R$ 738 milhões. Contribuiu para esse resultado a

despesa financeira de R$ 3.372 milhões, influenciada pela depreciação do real, que acabou por

anular o resultado operacional do período.

10.3 - Comentários dos diretores sobre os efeitos relevantes que determinados eventos tenham

causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em

seus resultados

(a) Comentários sobre os efeitos relevantes que a introdução ou a alienação de segmento

operacional tenha causado ou venha a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em

seus resultados

Em 2014, a Companhia não introduziu ou alienou segmento operacional que tenha causado ou se

espera que venha a causar efeitos relevantes nas suas demonstrações financeiras e em seus

resultados. Em decorrência da decisão de manter os investimentos em distribuição química, que

são os ativos referentes à Quantiq, o resultado consolidado da Braskem reflete a consolidação do

seu resultado em 2013, e a reapresentação nas demonstrações financeiras trimestrais e anuais de

2012.

(b) Comentários sobre os efeitos relevantes que a constituição, a aquisição ou a alienação de

participação societária tenha causado ou venha a causar nas demonstrações financeiras da

Companhia e em seus resultados

Em 2014 foi concluída a alienação da controlada Distribuidora de Águas Triunfo S.A. (“DAT”), para

a Odebrecht Ambiental (“AO”), por R$ 315 milhões, gerando um ganho de R$ 277 milhões no

resultado da Companhia.

(c) Comentários sobre os efeitos relevantes que eventos ou operações não usuais tenham

causado ou venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados

Em 2014, as operações não recorrentes que impactaram as demonstrações financeiras da

Braskem, foram:

• ganho na venda da Distribuidora de Águas Triunfo, no montante de R$277.338 mil;

• receita com o reconhecimento de créditos de controladas para quitação de parcelamento, no montante de R$98.263 mil;

• depreciação e manutenção de plantas paralisadas, gerando uma despesa de R$119.834 mil.

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Em 2013, as operações não recorrentes que impactaram as demonstrações financeiras da

Braskem, foram:

• depreciação e manutenção de plantas paralisadas, provisão para reparação de danos ambientais e ajustes de inventário, que montam R$203.207 mil;

• receita de R$25.063 mil por conta de redução do saldo do parcelamento da Lei 11.941/09.

Em 2012, as seguintes operações não recorrentes impactaram as demonstrações financeiras da

Braskem:

• ganho pelo recebimento de indenização prevista em contrato celebrado entre a Sunoco e a Braskem America, no montante de R$ 235.962 mil;

• ganho com a redução do saldo do programa de parcelamento da Lei 11.941/09, no montante de R$ 80.496 mil;

• resultado positivo na venda de “rail cars” da controlada Braskem America, no montante de R$ 106.979 mil.

10.4 - Comentários dos diretores sobre questões contábeis

(a) Comentários sobre mudanças significativas nas práticas contábeis

Não houve mudanças significativas nas práticas contábeis adotadas para 2014 em relação a 2013.

(b) Comentários sobre os efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Não houve mudanças significativas nas práticas contábeis adotadas para 2014 em relação a 2013.

(c) Comentários sobre ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Ressalvas:

Não há ressalvas nos pareceres dos auditores independentes referentes aos exercícios sociais de

2014, 2013 e 2012.

Ênfases:

2014

Não há parágrafo de ênfase no parecer dos auditores independentes referente ao exercício de

2014.

2013 e 2012

A ênfase constante no parecer dos auditores independentes relativo aos exercícios de 2013 e

2012 refere-se às demonstrações financeiras individuais que foram elaboradas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Braskem S.A. essas práticas diferem do IFRS em

relação à avaliação dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas. Nas

demonstrações da controladora esses investimentos estão avaliados pelo método de

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equivalência patrimonial, e para fins de IFRS, a avaliação é feita pelo método de custo ou valor

justo.

10.5 - Identificação e comentários sobre políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia,

explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões

incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam

julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da

receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de

pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental,

critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

Estimativas e julgamentos críticos

1. Imposto de renda e contribuição social diferidos

O reconhecimento e o valor dos tributos diferidos ativos dependem da geração futura de lucros

tributáveis, o que requer o uso de estimativas relacionadas ao desempenho futuro da

Companhia. Essas estimativas estão contidas no plano de negócios, que anualmente é enviado

para aprovação do Conselho de Administração. Esse plano é elaborado pela Diretoria, utilizando

como principais variáveis, o preço dos produtos fabricados pela Companhia, os preços das

matérias-primas, produto interno bruto, variação cambial, taxa de juros, taxa de inflação e a

flutuação na oferta e demanda de insumos e produtos acabados. Essas variáveis são obtidas de

consultores externos especializados, da performance histórica da Companhia e sua capacidade de

criar lucro tributável, de programas internos focados em eficiência operacional, e de incentivos

do governo federal específicos para o setor petroquímico no Brasil.

2. Valor justo de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos

A Companhia valoriza os instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, tendo como

principais fontes de dados as bolsas de valores, de mercadorias e futuros, divulgações do Banco

Central do Brasil e serviços de cotações, a exemplo da Bloomberg e Reuters. Deve-se ressaltar

que a intensa volatilidade dos mercados de câmbio e de juros no Brasil causou, em certos

períodos, mudanças significativas nas taxas futuras e nas taxas de juros em períodos muito curtos

de tempo, gerando variações significativas no valor justo dos swaps e outros instrumentos

financeiros.

Os valores justos dos instrumentos financeiros não derivativos com cotação pública são baseados

nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro e de títulos não listados em

bolsa de valores não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de

avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros,

referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa

descontados ou modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de

informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela

Administração da Companhia.

3. Vida útil de ativos

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A Companhia reconhece a depreciação e a exaustão de seus ativos de longa duração com base na

estimativa da vida útil dos bens definida por peritos independentes e referendada pelos técnicos

da Companhia, considerando a experiência desses profissionais na gestão das plantas da

Braskem. As vidas úteis estabelecidas inicialmente pelos peritos independentes são revisitadas ao

final de cada exercício pelos técnicos da Companhia para verificar a necessidade de alteração das

mesmas.

Os principais fatores que são levados em conta na definição da vida útil dos bens que compõem

as plantas industriais da Companhia são as informações dos fabricantes das máquinas e

equipamentos, o nível de operação das plantas, a qualidade da manutenção preventiva e

corretiva e as perspectivas de desatualização tecnológica dos bens.

A Administração da Companhia também decidiu que (i) a depreciação deve cobrir o valor total

dos bens tendo em vista que os equipamentos e instalações, quando retirados de operação, são

vendidos por valores absolutamente imateriais; e (ii) os terrenos não são depreciados porque

apresentam vida útil indefinida.

As vidas úteis aplicadas aos bens determinaram as seguintes taxas médias de depreciação e

exaustão:

2014 2013

Edifícios e benfeitorias 3,38 3,42

Máquinas, equipamentos e instalações 7,29 7,23

Minas e poços 8,83 8,96

Móveis e utensílios 10,82 10,28

Equipamentos de informática 20,15 21,21

Equipamentos de laboratórios 9,59 9,30

Equipamentos de segurança 9,79 9,83

Veículos 19,91 20,02

Outros 18,19 15,86

(% )

4. Análise e teste de recuperabilidade

a. Ativos tangíveis e intangíveis com vida útil definida Na data de cada demonstração financeira, a Companhia realiza uma análise para determinar se

existem indicadores de que o saldo contábil dos ativos tangíveis de longa duração e dos

intangíveis com vida útil definida poderá não ser recuperável. Essa análise é efetuada para

verificar se existem cenários que poderiam impactar negativamente o fluxo de caixa da

Companhia e a consequente recuperação dos valores investidos nestes ativos. Esses cenários são

derivados de questões macroeconômicas, de ordem legal, concorrencial ou tecnológica.

Pontos relevantes observados: (i) possibilidade de excesso de oferta dos produtos fabricados pela

Companhia ou de redução significativa da demanda em razões de fatores econômicos adversos;

(ii) perspectiva de oscilações relevantes nos preços dos produtos e insumos; (iii) possibilidade do

surgimento de novas tecnologias ou matérias primas que possam reduzir significativamente o

custo de produção e, por decorrência, impactar o preço de venda levando, em última análise a

obsolescência do parque industrial da Companhia; e (iv) mudanças no ambiente regulatório, de

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forma geral, que inviabilizem o processo produtivo da Braskem ou que impactem de maneira

significativa a comercialização dos seus produtos. Para essa análise, a Companhia conta com

equipe própria que tem uma visão mais estratégica do negócio, além de manter contato

permanente com consultores externos. Caso as variáveis citadas indiquem riscos significativos

para a geração de caixa, a Administração da Braskem faz o teste de recuperabilidade nos moldes

descritos na Nota 3.4(b).

Os ativos são alocados às Unidades Geradoras de Caixa (“UGC”) da seguinte forma:

Segmento operacional de petroquímicos básicos:

• UGC UNIB BA: representada pelos ativos das plantas de insumos básicos localizadas na BA;

• UGC UNIB Sul: representada pelos ativos das plantas de insumos básicos localizadas no RS;

• UGC UNIB Sudeste: representada pelos ativos das plantas de insumos básicos localizadas nos estados do RJ e SP;

Segmento operacional de Poliolefinas:

• UGC Polietileno: representada pelos ativos das plantas de PE localizadas no Brasil;

• UGC Polipropileno: representada pelos ativos das plantas de PP localizadas no Brasil;

• UGC Renováveis: representada pela planta de PE Verde localizada no Brasil; Segmento operacional de Vinílicos:

• UGC Vinílicos: representada pelos ativos das plantas de PVC e cloro soda localizadas no Brasil;

Segmento operacional de Estados Unidos e Europa:

• UGC Polipropileno USA: representada pelos ativos das plantas de PP localizadas nos Estados Unidos;

• UGC Polipropileno Europa: representada pelos ativos das plantas de PP localizadas na Alemanha;

Segmento operacional de Distribuição química:

• Representada pelos ativos das controladas Quantiq e IQAG.

b. Ativos intangíveis com vida útil indefinida Os saldos dos ágios de rentabilidade futura oriundos de combinações de negócios e ativos

intangíveis com vida útil indefinida são testados anualmente para fins de mensuração da

recuperabilidade. Esses testes são fundamentados na projeção de geração de caixa para 5 anos,

extraída do plano de negócios da Companhia, mencionado na Nota 3.1. Além do fluxo de caixa

também é utilizada taxa de desconto baseada no Custo Médio Ponderado de Capital (“WACC”).

Essa taxa, descontada a inflação, é a taxa para perpetuidade, sem crescimento real.

O ágio alocado ao segmento operacional Poliolefinas (Nota 13) foi gerado em uma combinação de

negócio que resultou na aquisição simultânea de plantas de PP e PE. As principais matérias primas

dessas plantas já eram fornecidas pela Controladora, o que propiciou a captura de relevantes

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sinergias na operação. Essas sinergias foram um dos principais impulsionadores daquela

aquisição. Por esse fato, a Administração da Companhia avalia a recuperabilidade deste ágio no

âmbito do segmento operacional, uma vez que os benefícios da sinergia são associados a todas as

unidades adquiridas.

Os demais ágios existentes estão alocados na UGC UNIB Sul e no segmento operacional de

Vinílicos (Nota 13).

5. Provisões e passivos contingentes

Os passivos contingentes e as provisões existentes estão ligados, principalmente, a discussões nas

esferas judiciais e administrativas decorrentes, em sua maioria, de processos trabalhistas,

previdenciários, cíveis e tributários.

A Administração da Braskem, apoiada na opinião dos seus assessores jurídicos externos, classifica

esses processos em termos da probabilidade de perda da seguinte forma:

Perda provável – são processos onde existe maior probabilidade de perda do que de êxito ou, de

outra forma, a probabilidade de perda é superior a 50%. Para esses processos, a Companhia

mantém provisão contábil que é apurada da seguinte forma:

(i) processos trabalhistas – o valor provisionado corresponde ao valor de desembolso estimado pelos assessores jurídicos da Companhia;

(ii) processos tributários – o valor provisionado corresponde ao valor da causa acrescido de encargos correspondentes à variação da taxa Selic; e

(iii) demais processos – o valor provisionado corresponde ao valor da causa.

Perda possível – são processos onde a possibilidade de perda é maior que remota. A perda pode

ocorrer, todavia os elementos disponíveis não são suficientes ou claros de tal forma que

permitam concluir que a tendência será de perda ou ganho. Em termos percentuais, a

probabilidade de perda se situa entre 25% e 50%. Para esses processos, ressalvados os casos de

combinação de negócios, a Companhia não faz provisão e destaca em nota explicativa os de

maior relevância (Nota 23). Nas operações de combinação de negócios, atendendo ao disposto

no CPC 15 e IFRS 3, a Companhia registra o valor justo dos processos com essa avaliação de perda

(Nota 20). O valor provisionado corresponde ao valor da causa, acrescido de encargos

correspondentes à variação da taxa Selic, multiplicado pelo percentual de

probabilidade de perda, definida por assessores jurídicos externos.

A Administração da Companhia acredita que as estimativas relacionadas à conclusão dos

processos e a possibilidade de desembolso futuro podem mudar em face do seguinte: (i)

instâncias superiores do sistema judicial podem tomar decisão em caso similar envolvendo outra

Companhia, adotando interpretação definitiva a respeito do caso e, consequentemente,

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antecipando a finalização de processo envolvendo a Companhia, sem qualquer desembolso ou

implicando na necessidade de liquidação financeira do processo; e (ii) programas de incentivo ao

pagamento dos débitos, implementados no Brasil a nível Federal e Estadual, em condições

favoráveis, que podem levar a um desembolso inferior ao que se encontra provisionado ou

inferior ao valor da causa.

6. Hedge accounting

A Controladora designou passivos em moeda estrangeira (financiamentos e contas a pagar para

fornecedores) para a proteção de exportações futuras. Nessa operação se sobressaem duas

estimativas e julgamentos críticos: a realização das vendas e o refinanciamento, rolagem ou

substituição dos passivos designados. Em relação às exportações, elas estão previstas no plano de

negócios da Companhia (Nota 3.1) porque são parte da sua estratégia e inerentes ao negócio

onde atua. O histórico de exportações confirma essa afirmação. Em relação aos passivos, a

Controladora importa em torno de 30% da nafta que consome e tem no mercado externo uma

fonte permanente de financiamentos para os seus projetos de expansão e de manutenção da sua

capacidade produtiva. A manutenção de um nível mínimo de passivos líquidos em dólares está

previsto na Política Financeira da Companhia.

A Braskem Idesa designou a totalidade do financiamento obtido para a construção da sua planta

industrial para a proteção de parte das vendas que serão realizadas na mesma moeda do

financiamento, dólar norte americano. A estimativa das vendas está contemplada no projeto que

foi apresentado aos bancos/financiadores que viram consistência na projeção, de tal sorte que

concederam à Braskem Idesa um financiamento que será pago exclusivamente com o caixa a ser

gerado por essas vendas. Todas as considerações comerciais do projeto foram amparadas por

estudos de mercado realizados por consultorias especializadas durante a análise da sua

viabilidade.

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras – Grau de

eficiência e deficiências e recomendações presentes no relatório do auditor.

(a) Comentários sobre eficiência dos controles internos, indicando eventuais imperfeições e

providências adotadas para corrigi-las.

A Administração da Braskem S.A. (“Braskem” ou “Companhia”), incluindo o diretor-presidente

(CEO) e o diretor-financeiro (CFO), é responsável por estabelecer e manter controles internos

adequados relacionados às demonstrações contábeis, tal como definido no artigo 13a-15 (f) da

Regra “Exchange Act” dos Estados Unidos da América (“Exchange Act”).

Os controles internos de uma companhia relacionados às demonstrações contábeis são processos

desenvolvidos para fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade e à elaboração das

demonstrações contábeis para fins externos de acordo com as Normas Internacionais de

Relatório Financeiro – “IFRS”, emitidas pelo International Accounting Standards Board – “IASB”.

Os controles internos da Companhia sobre as demonstrações contábeis incluem as políticas e os

procedimentos que (i) dizem respeito à manutenção de registros que, em detalhes razoáveis,

refletem precisa e adequadamente as transações e a destinação dos ativos da companhia, (ii)

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proporcionam conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário para

permitir a adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as Normas

Internacionais de Relatório Financeiro – “IFRS”, e que os recebimentos e pagamentos da

Companhia são efetuados somente de acordo com autorizações da Administração e dos

conselheiros da Companhia, e (iii) fornecem conforto razoável em relação à prevenção ou

detecção tempestiva de aquisição, utilização ou destinação não autorizadas dos ativos da

Companhia que poderiam ter um efeito relevante sobre as demonstrações contábeis.

Em razão de suas limitações inerentes, os controles internos sobre as demonstrações contábeis

podem não impedir ou não detectar erros. Da mesma forma, projeções de uma avaliação da

eficácia do controle interno para períodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles

venham a se tornar inadequados por causa de mudanças nas condições, ou que o grau de adesão

às políticas e aos procedimentos venha a se deteriorar.

A Administração da Companhia avaliou a eficácia dos controles internos da Companhia sobre as

demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014, de acordo com os critérios estabelecidos

na norma Internal Control - Integrated Framework (Controles Internos - Um Modelo Integrado),

emitida pelo Comitê Patrocinador das Organizações de Comissão do Comércio - COSO

(Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) 2013, e, com base nesses

critérios, a Administração da Companhia concluiu que, em 31 de dezembro de 2014, os controles

internos da Companhia sobre as demonstrações contábeis são efetivos.

(b) Comentários sobre deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no

relatório do auditor independente.

Os Diretores da Companhia não tem conhecimento de fatos ou aspectos que possam indicar a

presença de deficiências significativas ou fraquezas materiais nos controles internos sobre a

divulgação das demonstrações financeiras.

10.7 - Comentários dos diretores sobre eventuais ofertas públicas de distribuição de valores

mobiliários

Nos exercícios de 2014, 2013 e 2012, a Companhia não realizou qualquer oferta pública de

distribuição de valores mobiliários.

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia

(off balance sheet items)

Não há qualquer item relevante que não esteja evidenciado nas demonstrações financeiras da

Companhia.

10.9 - Informações sobre os itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no

item 10.8

Conforme apontado no item 10.8 deste Formulário, não há qualquer item relevante que não

esteja evidenciado nas demonstrações financeiras da Companhia.

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10.10 - Principais elementos do plano de negócios da Companhia

(a) Elementos do plano de negócios da Companhia relacionados a investimentos e

desinvestimentos previstos e em andamento

As decisões de investimentos e de desinvestimentos por parte da Companhia estão

fundamentadas no foco em priorizar projetos que proporcionam não só um retorno acima do seu

custo de capital, mas que tenham elevado payback e que estejam alinhados com a estratégia de

negócios da Companhia.

Investimentos

A Braskem, dentro do seu plano de crescimento de médio e longo prazo e em linha com sua

estratégia de diversificar sua matriz energética e aumentar sua competitividade por meio de

acesso a matérias-primas competitivas, a Companhia conduziu a implantação de diferentes

projetos, dentre os quais se destacam:

Projeto México

Em linha com a estratégia de internacionalização e acesso à matéria-prima competitiva, o projeto

integrado no México, entre Braskem e Idesa, com participação de 75% e 25%, respectivamente,

seguiu avançando e o progresso físico do empreendimento atingiu 88% ao final de 2014.

As atividades de engenharia e procura foram praticamente finalizadas, com todos os principais

equipamentos e materiais já entregues no site. No fim de 2014, o número de trabalhadores na

obra atingiu seu máximo, com 17.000 pessoas. Cerca de 620 pessoas já foram contratadas para

conduzir a futura operação industrial.

Localizado no estado de Veracruz, o projeto Etileno XXI contempla a produção de 750 mil

toneladas de polietileno de alta densidade e 300 mil toneladas de polietileno de baixa densidade

a partir de etano, e é baseado em um contrato firmado com a PEMEX-Gás para o fornecimento de

66.000 barris/dia de etano por 20 anos, sendo seu preço de referência gás Mont Belvieu.

As atividades de pré-marketing continuaram avançando e, atualmente, a subsidiária Braskem-

Idesa conta com uma carteira total de 320 clientes (aproximadamente 80% ativos).

O investimento acumulado até o fim de 2014 totalizou US$ 4,2 bilhões, sendo (i) US$ 2,9 bilhões

financiados na modalidade de project finance e (ii) US$ 1,3 bilhão via aporte dos acionistas

controladores.

ASCENT

Atenta às oportunidades criadas pela disponibilidade de matéria-prima na América do Norte, os

estudos de viabilidade do projeto Ascent (Appalachian Shale Cracker Enterprise) para a produção

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integrada de polietileno seguiram avançando. Todavia, em função da nova realidade do mercado

global de energia, novos cenários estão sendo incorporados na análise do projeto.

Projeto Petroquímico Comperj

A Companhia informa que os estudos foram concluídos e a alternativa que se mostrou mais

atrativa foi o projeto de expansão da sua produção existente no site de Duque de Caxias, no

estado do Rio de Janeiro. O avanço, a partir desse momento, dependerá da viabilização de um

contrato de longo prazo para o fornecimento de matéria-prima pela Petrobras. A Braskem

permanece empenhada na viabilização desse importante projeto estratégico.

Outros projetos em desenvolvimento

Em junho de 2014, a Braskem anunciou um projeto para produzir polietileno de ultra-alto peso

molecular no seu site de La Porte, Texas (EUA). Conhecida comercialmente como UTEC, a resina

conta com tecnologia 100% brasileira e têm aplicações em diversas indústrias.

Em linha com o compromisso com seus Clientes e com o desenvolvimento da cadeia produtiva

dos plásticos no Brasil, a Braskem realizou investimentos em uma de suas fábricas na Bahia para

ampliar a capacidade de produção de polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) para 120 mil

toneladas anuais. Para ampliar a produção, a Braskem converteu uma de suas linhas industriais

de produção de polietileno a fim de oferecer uma resina com tecnologia mais moderna para a

indústria de transformação de filmes plásticos. Do total da produção, iniciada em janeiro de 2015,

100 mil toneladas farão parte da família Braskem Flexus®, a marca do polietileno base

metaloceno da Braskem.

A Companhia possui ainda outros projetos, em estágios menos avançados, no Brasil e outros

países da América Latina, como o Peru.

Fontes de Financiamento dos investimentos

A Companhia busca atender o seu plano de investimentos, preferencialmente, com linhas de

financiamento contratadas junto a agentes oficiais (inclusive instituições financeiras de fomento),

nacionais e internacionais (tais como aquelas descritas no item 10.1(f) deste Formulário no

subitem “empréstimos junto ao BNDES para fomento do desenvolvimento”), uma vez que estes

agentes, regra geral, oferecem condições menos onerosas à Companhia.

Os investimentos que não puderem ser englobados por estas fontes serão custeados por (i) fluxo

de caixa decorrente das atividades operacionais da Companhia, ou por (ii) outras fontes como,

por exemplo, empréstimos e financiamentos (tais como aqueles descritos em todos os demais

subitens do item 10.1(f) deste Formulário).

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Eleição de Membro do Conselho de Administração e Conselho Fiscal

(exigido pelo artigo 10 da ICVM nº 481 – itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência)

12.5 - Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio

de arbitragem

Não há cláusula compromissória inserida no Estatuto Social da Companhia.

12.6 / 8 Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

12.9 Relações familiares

Nome CPF Data de

Nascimento Profissão Cargo eletivo indicado

Outros cargos e funções

exercidas no emissor

Existencia de relação conjugal, união estável ou

parentesco até segundo grau

Membro independente

número de mandatos

consecutivos

percentual de participação nas reuniões realizadas em

2014

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO

FERRO

371.505.961-34 04/04/1966 Advogado

indicado como membro titular do Conselho de

Administração por acionista controlador

n/a

Mauricio é cunhado de Marcelo Odebrecht, que é membro do conselho de

administração do emissor, diretor da Odbinv. S.A. e

Diretor da Odebrecht S.A. Mauricio é genro de Emilio

Odebrecht, que é membro do Conselho de administração da

Odebrecht S.A.

não este é o primeiro mandato

12,50%

O Sr. Maurício Ferro ocupa desde dezembro de 2013 o cargo de responsável jurídico da Odebrecht S.A. e foi Diretor da Braskem entre 2001 e 2013. Ele também atuou como suplente do Conselho de Administração da Politeno Indústria e Comércio S.A. ("Politeno") entre fevereiro de 2002 e abril de 2003 e Vice Presidente do Conselho de Administração da Politeno entre abril de 2003 e abril de 2005. Também foi membro do

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Conselho de Administração da Trikem de 2003 a 2004; membro suplente do Conselho de Administração da Nitrocarbono S.A. ("Nitrocarbono"); e membro do Conselho de Administração da Polialden Petroquímica S.A. ("Polialden"), entre 2001 e 2006, quando esta foi incorporada à Companhia. O Sr. Mauricio Ferro não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Sr. Maurício Ferro é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem mestrado pela Universidade de Londres e pela London School of Economics. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

ALDEMIR BENDINE

043.980.408-62 10.12.1963 Administrador de

Empresas

indicado como membro titular do Conselho de

Administração por acionista ordinarista

minoritário

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

Atualmente o Sr. Aldemir Bendine é Presidente da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS. Anteriormente desempenhou diversos cargos no Banco do Brasil S.A., entre 1978 e 2015, dentre os quais atuou como Presidente do Banco do Brasil S/A entre abril de 2009 e fevereiro de 2015. Graduado em Administração de Empresas com MBA Finanças e Formação Geral para Altos Executivos, exerceu a Vice-presidência de Cartões e Novos Negócios de Varejo e ocupou, também, os cargos de Vice-presidente de Varejo e Distribuição, Secretário-Executivo do Conselho Diretor, Gerente-Executivo da Diretoria de Varejo e Gerente de agência. No período, também ocupou os cargos de Diretor-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs), Presidente do Conselho de Administração da CBSS (Visa Vale), Diretor-presidente da BB Administradora de Cartões e BB Administradora de Consórcios; membro do Conselho Diretor do Banco Patagonia e conselheiro em empresas do grupo segurador Mapfre-BB. O Sr.Aldemir Bendine não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

JORGE CELESTINO

RAMOS 671.741.917-20 11/10/1956 Engenheiro Químico

indicado como membro titular do Conselho de

Administração por acionista ordinarista

minoritário

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

Jorge Celestino é formado em engenharia química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em engenharia de processamento de petróleo pelo CENPRO, com especialização em tecnologia de produção de álcool pela COPPE/UFRJ e MBA em Administração e Marketing. Trabalha há 32 anos na Petrobras onde já ocupou diversas posições gerenciais na área de Abastecimento e na Petrobras Distribuidora. Atualmente ocupa o cargo de Diretor de Abastecimento na Petrobras, mas já desempenhou também os seguintes cargos: Gerente Executivo de Logística da Diretoria de Abastecimento da Petrobras Distribuidora – BR; Gerente Executivo de Operações; Gerente de Marketing de Indústria e Térmica e Gerente Regional Consumidor Leste. O Sr. Jorge Celestino não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

IVAN DE SOUZA

MONTEIRO 667.444.077-91 15/11/1960

Engenheiro Eletrônico e Telecomunicações

indicado como membro titular do Conselho de

Administração por acionista ordinarista

minoritário

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

Atualmente o Sr. Ivan Monteiro ocupa o cargo de Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras. Entretanto, anteriormente ocupou o cargo de Vice-Presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil S.A. de fevereiro de 2012 até fevereiro de 2015. Antes disso, atuou como Vice-Presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores desde junho de 2009 até fevereiro de 2012. Foi também membro titular do Conselho de Administração do Banco Votorantim Participações S.A entre setembro de 2009 e fevereiro de 2015, bem como membro titular do

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Conselho de Administração da Ultrapar Participações S.A. de março de 2013 a fevereiro de 2015. Outros cargos de destaque do Sr. Ivan Monteiro são: Diretor Vice-presidente do BB Banco de Investimentos S.A. ( de fevereiro/2012 a fevereiro/2015); Diretor Vice-presidente da BB ELO Cartões Participações S.A. (de janeiro/2012 a fevereiro/2015); Membro do Conselho Deliberativo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) (de junho/2009 a junho/2014); Membro Titular do Conselho de Administração da CPFL Energia (de abril/2011 a março/2013); Diretor Presidente do BB Banco de Investimentos S.A. (de junho/2009 a fevereiro/2012) e Diretor Comercial do Banco do Brasil S.A (de maio/2009 a junho/2009). É graduado em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações pela INATEL-MG, com MBA em Finanças e Gestão. O Sr.Ivan Monteiro não ocupa cargo de administração em organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

LAURA LOPES DE OLIVEIRA

633.109.107-68 01/10/1959 Engenheira Química

indicada como membro suplente do Conselho de

Administração por acionista ordinarista

minoritário

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

A Sra. Laura Lopes de Oliveira desempenha o cargo de Gerente de Projetos Petroquímicos na Petrobras desde agosto de 2014. Antes disso atuou como Gerente Geral de Desenvolvimento do Projeto do COMPERJ, no período de dezembro de 2012 a agosto de 2014. Desempenhou também a atividade de Gerente de Processos Petroquímicos de Primeira Geração nas empresas COMPERJ, de 2010 e dezembro de 2012. A Sra. Laura Lopes de Oliveira não ocupa cargo de administração em organização do terceiro setor. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

ROBERTO PRISCO

PARAÍSO RAMOS

276.481.507-78 21/12/1946 Engenheiro Mecânico

indicado como membro suplente do Conselho de

Administração por acionista controlador

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971, o Sr. Roberto Prisco Paraíso Ramos também participou do Programa para Desenvolvimento Administrativo na Universidade de Harvard em 1982. Desde Julho de 2014, é o Consultor Sênior e Diretor Responsável por Projetos de E & P da Odebrecht Óleo e Gás. Iniciou suas atividades na Organização Odebrecht em Maio de 1995 e desempenhou várias funções executivas e em conselhos de administração, sendo atualmente: membro do Conselho de Administração da Braskem IDESA S.A. (México), Presidente do Conselho da Odebrecht Defesa e Tecnologia e Presidente do Conselho da Enseada Indústria Naval. De 2003 a 2004 e de 2005 a 2006 foi o Presidente do Conselho da Petroflex S.A. Anteriormente, o Sr. Roberto foi Vice-Presidente Executivo da Braskem (de Agosto de 2002 a Dezembro de 2010) e CEO da Odebrecht Óleo e Gás (nos períodos de 1998 a 2002 e de Novembro de 2010 a Julho de 2014). Ele também foi Diretor Financeiro da Tenenge Holdings (Londres) e Diretor e Vice-Presidente da North Sea Production Company (Aberdeen). De Setembro de 1992 a Abril de 1995, foi o CFO do Grupo Focchi em Bolonha, Itália. De 1971 a 1992, trabalhou para a Montreal Engenharia S.A. (Brasil). Com exceção da função de membro do Conselho de Administração desempenhada na Companhia, o Sr. Roberto não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta. Além disso, também desempenha o cargo de Presidente da Câmara de Comércio Americana no Rio de Janeiro. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

LUCIANO DEQUECH

280.029.928-22 07/11/1975 Advogado

indicado como membro suplente do Conselho de

Administração por acionista controlador

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

O Sr. Luciano Dequech é o Diretor Jurídico da Odebrecht Agroindustrial S.A. desde 2007. Previamente, foi Diretor Jurídico da Totvs S.A. de 2006 a 2007; gerente jurídico da Braskem S.A. de 2003 a 2006; e advogado e estagiário de Pinheiro Neto Advogados de 2003 a 2009. O Sr. Luciano Dequech é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e mestre em Direito Civil por essa mesma instituição e também cursou LL.M em Direito Societário no Insper, em São Paulo e tem especialização em Direito das Relações de Consumo pela Pontifícia Universidade Católica em São Paulo. O Sr. Luciano Dequech não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

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CONSELHO FISCAL

ALUIZIO DA ROCHA

COELHO NETO 031.525.087-94 16/10/1972 Contador

indicado como membro titular do Conselho Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é

para o 6o mandato

100%

O Sr. Aluízio Rocha atualmente é Responsável pela Tesouraria da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), tendo sido líder da área de Controladoria Corporativa e da área de Planejamento Tributário Internacional da referida empresa, sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. O Sr. Aluízio foi membro do Conselho Fiscal da BRK Investimentos Petroquímicos S.A. (“BRK”), sociedade controladora direta da Companhia. No período de 2002 a 2008, o Sr. Aluízio Rocha atuou na área fiscal da Companhia, tendo ocupado a função de Gerente de Planejamento Tributário. Anteriormente, trabalhou por 9 anos na PricewaterhouseCoopers. Com exceção do cargo de membro do Conselho Fiscal da Companhia durante o ano de 2010, o Sr. Aluízio Rocha não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta, ou em organização do terceiro setor. O Sr. Aluízio Rocha é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Espírito Santo e possui MBA em controladoria pela USP/FIPECAFI. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

ISMAEL

CAMPOS DE ABREU

075.434.415-00 14/08/1955 Contador indicado como membro

titular do Conselho Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é para o 13o mandato

100%

O Sr. Ismael Abreu atua, desde abril de 2011, como Diretor da Kieppe Participações e Administração Ltda., sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. Entre 1995 e março de 2011 atuou como controller da Odebrecht S.A. (“Odebrecht”), sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. Também foi membro do Conselho Fiscal da BRK, sociedade controladora direta da Companhia. Entre 1978 e 1985, atuou como Gerente da divisão de tax consulting da PricewaterhouseCoopers, entre 1986 e 1988, como controller da Corrêa Ribeiro S.A. Comércio e Indústria, entre 1989 e 1991, como Gerente da área de consultoria da Arthur Andersen, e entre 1992 e 1995, como sócio da Performance Auditoria e Consultoria. Ele foi membro do Conselho Fiscal da Petroflex Indústria e Comércio S.A. (“Petroflex”) até a venda da participação detida pela Companhia na Petroflex em abril de 2008. Entre março de 2006 e março de 2008, atuou como membro do Conselho Fiscal da Companhia Petroquímica do Sul – Copesul (“Copesul”). Com exceção do cargo de membro do Conselho Fiscal da Companhia, desde abril de 2003, e dos cargos mencionados acima, o Sr. Ismael Abreu não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O Sr. Ismael Abreu é graduado em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairú e pós graduado em Engenharia Econômica pelo Centro Interamericano de Desenvolvimento. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

TATIANA MACEDO

COSTA REGO TOURINHO

951.929.135-00 28/04/1978 Administradora

indicada como membro suplente do Conselho

Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é

para o 2o mandato

0%

A Sra. Tatiana Tourinho atualmente é Responsável pela Controladoria da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), tendo sido líder da área de Planejamento Tributário da referida empresa, sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. No período de 2000 a abril de 2007, a Sra. Tatiana Tourinho atuou na área tributária da VIVO S/A, tendo ocupado a função de Gerente de Divisão do Planejamento Tributário. Anteriormente, trabalhou por 2 anos na Arthur Andersen. A Sra. Tatiana foi membro suplente do Conselho Fiscal da BRK Investimentos Petroquímicos S.A. (“BRK”), sociedade que controlou diretamente esta Companhia. Com exceção do cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia durante os anos de 2010 e 2011, a Sra. Tatiana Tourinho não ocupa e tampouco ocupou cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta. A Sra. Tatiana Tourinho é graduada em Administração de Empresas Públicas e Privadas pela Universidade Federal da Bahia e possui MBA em Gestão pela IBMEC. A conselheira declara que não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

ANA PATRICIA SOARES

NOGUEIRA 535.222.575-53 10/12/1969 Advogada

indicada como membro suplente do Conselho

Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é

para o 6o mandato

0%

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A Sra. Ana Patrícia é sócia do escritório de advocacia Nogueira & Nogueira e membro do Conselho Fiscal da Cetrel. É graduada em Direito pela Universidade Católica de Salvador e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Anteriormente, ocupou o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Politeno. Com exceção do cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia, a Sra. Ana Patrícia não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta, ou organização do terceiro setor. A conselheira fiscal declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

AFONSO CELSO

FLORENTINO DE OLIVEIRA

874.220.506-91 24/02/1972 Contador

indicado como membro suplente do Conselho

Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é

para o 6o mandato

0%

O Sr. Afonso Celso atua, desde março de 2008, como Gerente de Contabilidade da ODB e CNO, sociedades que direta e indiretamente detêm participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. No período de julho de 1994 a fevereiro de 2008, o Sr. Afonso Celso atuou na PricewaterhouseCoopers, exercendo o cargo de Gerente Sênior. É atualmente Presidente do Conselho Fiscal da Odebrecht Previdência - ODEPREV e membro titular do Conselho Fiscal da Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações S.A. Foi membro suplente do Conselho Fiscal da BRK, sociedade controladora direta da Companhia. O Sr. Afonso Celso não ocupa cargo de administração em nenhuma companhia aberta ou organizaçaõ do terceiro setor. O Sr. Afonso Celso é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui MBA pelo IBMEC Minas e também pelo INSPER SP. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

MANOEL MOTA

FONSECA 019.638.218-15 04/07/1941 Advogado

indicado como membro titular do Conselho Fiscal por acionista controlador

n/a n/a não a indicação é para o 14o mandato

100%

Desde 1998, o Sr. Manoel é sócio do escritório de advocacia Mota Fonseca e Advogados. É graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas. Foi gerente do Setor de Impostos das empresas de auditoria independente, Coopers & Lybrand (RJ), da KPMG (RJ) e da Price Waterhouse (Salvador-Ba). Foi sócio fundador da Performance Consultoria Tributária e Empresarial S/C (Salvador-Ba). Atualmente ocupa o cargo de membro titular dos Conselhos Fiscais da Braskem, da Companhia de Seguros Aliança da Bahia e da Kordsa Brasil S.A. O Sr. Manoel não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro fiscal declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

MARCOS ANTONIO ZACARIAS

663.780.367-72 16/05/1960 Contador

indicado como membro titular do Conselho Fiscal por acionista minoritário

ordinarista

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

O Sr. Marcos Zacarias é Gerente Geral de Gestão Financeira, Petrobras, Financeiro Corporativo desde 2006, subordinado à Gerência Executiva do Financeiro Corporativo. Além disso, desempenha, ou desempenhou, as seguines funções no Sistema Petrobras: Chairman, Braspetro Oil Services Company – Brasoil (2003 até a presente data); Diretor, Petrobras International Braspetro BV – PIB BV (2005 até a presente data); Vice-Secretário, Petrobras Participaciones SL – PPSL (2005 até a presente data); Diretor, Drill Ship International BV – DSI BV (2010 até a presente data); Diretor, Petrobras Global Trading BV - PGT (2011 até a presente data); Diretor, Petrobras Global Finance BV – PGF (2012 até a presente data); Conselheiro Fiscal, Petrobras Distribuidora S.A. - BR (2012 até a presente data); Conselheiro de Administração, Belém Bioenergia Brasil S.A. (2013 até a presente data); Diretor, Petrobras Venezuela Investments & Services BV – PVIS BV (2006 até a presente data); Vice-Secretário, Petrobras de Valores Internacional de España SL – PEVIS (2010 até a presente data); Membro, Supervisory Board, Belem Bioenergy BV (2013/2014); Auditor, Belem Bioenergy B.V. (2010/2013); Conselheiro Fiscal, Transpetro (2006/2011). A não ser pelo cargo desempenhado na Petrobras, o conselheiro declara que não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

HUBERT GEORG DEIERL

549.964.227-34 07.01.1959 Engenheiro Mecânico

indicado como membro suplente do Conselho

Fiscal por acionista minoritário ordinarista

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

Desde set/2012 O Sr. Hubert atua como Gerente Setorial de Gestão Societária da Petrobras. De 2006 a 2012 atuou como Gerente de Acompanhamento e Análise Financeira Exterior cabendo-lhe o

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acompanhamento e análise financeira dos negócios das empresas da Petrobras localizadas no exterior. Além disso, atuou nos seguintes conselhos fiscais: INNOVA S.A.: suplente de conselheiro fiscal de mar/13 a out/14; GASPETRO: conselheiro fiscal titular desde mar/13; TAG: conselheiro fiscal suplente mar/11 a mar/14; TBG: conselheiro fiscal titular de mar/08 a mar/13. A não ser pelo cargo desempenhado na Petrobras, o conselheiro declara que não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

LUIZ GONZAGA DO

MONTE TEIXEIRA

263.201.427-15 22/06/1953 Contador

indicado como membro titular do Conselho Fiscal por acionista minoritário

ordinarista

n/a n/a não a indicação é

para o 2o mandato

100%

O Sr. Luiz Gonzaga possui 25 anos de experiência profissional em Contabilidade e Finanças, tendo atuado especialmente nas areas de Contabilidade, Controles Internos, Comercialização e Tributos. Atuou na Petrobras nas seguintes funções: Gerente Geral de Contabilidade para Subsidiárias e Controladas: 01/09/2012 a 22/09/2014; Gerente Geral de Suporte Contábil: 01/04/2006 a 31/08/2012. O Sr. Luiz Gonzaga participou também dos seguintes Conselhos Fiscais: 2010 - Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (CITEPE); 2011 - Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (CITEPE); 2012 - Petroquímica SUAPE e Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (CITEPE); 2013 - Petroquímica SUAPE e Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (CITEPE) e 2014 – BraskemS/A. A não ser pelos cargos desempenhado na Petrobras e Braskem, o conselheiro declara que não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

AMÓS DA SILVA CANCIO

991.201.867-20 30/08/1972 Contador

indicado como membro suplente do Conselho

Fiscal por acionista minoritário ordinarista

n/a n/a não este é o primeiro mandato

n/a

O Sr. Amós Cancio trabalha na Petróleo Brasileiro S.A.desde 2004 até a presente data, na qual ocupa o cargo de Gerente de Planejamento e Orientação Contábil desde agosto de 2012. Antes disso desempenhou o cargo de Coordenador de Contabilidade para Novos Negócios, entre abril de 2006 até julho de 2012. Destacam-se nos últimos 5 anos atribuições relativas ao gerenciamento de processos contábeis envolvendo estudos, análises e implementação de novos normativos em aderência aos negócios da empresa, assessoria contábil à reestruturação operacional e societária, aquisições societárias, projetos de investimentos e desinvestimentos. A não ser pelo cargo desempenhado na Petrobras, o conselheiro declara que não ocupa cargo de administração em nenhuma outra companhia aberta ou organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

12.7 Informações profissionais sobre os membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração,

ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários

Não se aplica.

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12.10 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros:

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício social 2014

Administrador do Emissor

276.481.507-78 Subordinação

Controlada

ROBERTO RAMOS

Membro suplente do Conselho de Administração

Pessoa Relacionada

n/a

BRASKEM IDESA S.A.P.I.

O Sr. Roberto Ramos é membro do Conselho de Administração da Braskem Idesa S.A.P.i.

Observação

Administrador do Emissor

075.434.415-00 Subordinação

Controlador Indireto

ISMAEL CAMPOS DE ABREU

Membro efetivo do Conselho Fiscal

Pessoa Relacionada

ODBINV S.A.

O Sr. Ismael é membro do Conselho Fiscal da ODBINV S.A.

Observação

Administrador do Emissor 371.505.961-34 Subordinação Controlador Indireto

MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO

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Membro titular do Conselho de Administração

Pessoa Relacionada

ODEBRECHT S.A.

O Sr. Mauricio Ferro é Diretor da Odebrecht S.A.

Observação

Administrador do Emissor

371.505.961-34 Subordinação

Controlador Indireto

MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO

Membro titular do Conselho de Administração

Pessoa Relacionada

ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15

O Sr. Mauricio Ferro é Diretor da ODBINV S.A.

Administrador do Emissor

663.780.367-72 Subordinação

Fornecedor

MARCOS ANTONIO ZACARIAS

Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Marcos Zacarias é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

549.964.227-34 Subordinação

Fornecedor

HUBERT GEORG DEIERL

Membro do Conselho Fiscal - suplente

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Hubert Deierl é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor 263.201.427-15 Subordinação Fornecedor

Luiz Gonzaga do Monte Teixeira

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Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Luiz é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

Subordinação

Controlador Indireto

MANOEL MOTA FONSECA 019.638.218-15

Membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia

Pessoa Relacionada

15.105.588/0001-15

ODBINV S.A.

O Sr. Manuel é conselheiro fiscal suplente da ODBINV S.A.

Observação

Administrador do Emissor

633.109.107-68 Subordinação

Fornecedor

LAURA LOPES DE OLIVEIRA

Membro do Conselho de Administração - suplente

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

A Sra. Laura é empregada da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

671.741.917-20 Subordinação

Fornecedor

JORGE CELESTINO RAMOS

Membro do Conselho de Administração - Titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Jorge Celestino é empregado da Petrobras.

Observação

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Exercício social 2013

Administrador do Emissor

075.434.415-00 Subordinação

Controlador Indireto

ISMAEL CAMPOS DE ABREU

Membro efetivo do Conselho Fiscal

Pessoa Relacionada

ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15

O Sr. Ismael é conselheiro da ODBINV S.A.

Observação

Administrador do Emissor

263.201.427-15 Subordinação

Fornecedor

Luiz Gonzaga do Monte Teixeira

Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Luiz é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

663.780.367-72 Subordinação

Fornecedor

MARCOS ANTONIO ZACARIAS

Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Marcos Zacarias é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

549.964.227-34 Subordinação

Fornecedor

HUBERT GEORG DEIERL

Membro do Conselho Fiscal - suplente

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

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O Sr. Hubert Deierl é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

633.109.107-68 Subordinação

Fornecedor

LAURA LOPES DE OLIVEIRA

Membro do Conselho de Administração - suplente

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

A Sra. Laura é empregada da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

671.741.917-20 Subordinação

Fornecedor

JORGE CELESTINO RAMOS

Membro do Conselho de Administração - Titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Jorge Celestino é empregado da Petrobras.

Observação

Exercício social 2012

Administrador do Emissor

263.201.427-15 Subordinação

Fornecedor

Luiz Gonzaga do Monte Teixeira

Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Luiz é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

Subordinação Controlador Indireto MANOEL MOTA FONSECA 019.638.218-15

Membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia

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Pessoa Relacionada

15.105.588/0001-15

ODBINV S.A.

O Sr. Manuel é conselheiro fiscal suplente da ODBINV S.A.

Observação

Administrador do Emissor

663.780.367-72 Subordinação

Fornecedor

MARCOS ANTONIO ZACARIAS

Membro do Conselho Fiscal - titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Marcos Zacarias é empregado da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

633.109.107-68 Subordinação

Fornecedor

LAURA LOPES DE OLIVEIRA

Membro do Conselho de Administração - suplente

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

A Sra. Laura é empregada da Petrobras.

Observação

Administrador do Emissor

671.741.917-20 Subordinação

Fornecedor

JORGE CELESTINO RAMOS

Membro do Conselho de Administração - Titular

Pessoa Relacionada

Petroleo Brasileiro S.A. - Petrobras 33.000.167/0001-01

O Sr. Jorge Celestino é empregado da Petrobras.

Observação

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Proposta de Remuneração dos Administradores (exigido pelo artigo 12, da ICVM nº 481)

1. Proposta de Remuneração dos Administradores 2015 De acordo com a Política de Remuneração aprovada pelo Conselho de Administração, a proposta de remuneração global para os Administradores Estatutários da Braskem tem como base: Os resultados do Estudo de Remuneração Executiva para o posicionamento dos honorários mensais e demais curvas de remuneração; Os Indicadores Econômico-Financeiros pactuados para o exercício para a definição da partilha de resultados referentes a remuneração variável. O montante proposto Anual (período de 12 meses) de Honorários Globais (Administradores Estatutários da Braskem) e respectivos encargos, acrescido dos benefícios, totalizam R$ 38.729 milhões, contra R$ 37.274 milhões do exercício 2014. As variações de valores referentes às propostas de 2015 e 2014 se embasam na estimativa de composição dos Honorários dos Administradores de acordo com a referência de mercado, considerando honorários mensais (reposição decorrente de inflação e meritocracia), variável (conforme maturidade e desafios) e benefícios de curto prazo. 2. Resumo das principais variações 2015/ 2014

Administradores

7 diretores estatutários

Conselho de Administração

11 membros do conselho e 11 suplentes

(R$ em mil)

Discriminação 2015 2014

Honorários 31.690 30.511

Benefícios de Curto e Longo Prazo 701 661

Encargos 6.338 6.102

Total 38.729 37.274

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Conselho Fiscal

5 membros do conselho e 5 suplentes

(R$ em mil)

Discriminação 2015 2014

Honorários 584 549

Encargos 117 110

Total 701 659

13.1 Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária

e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de

risco, financeiro e de remuneração

(a) Objetivos da política de remuneração da Companhia

A Companhia adota um sistema de remuneração competitivo e transparente para todos os seus

integrantes, que busca atrair e reter os melhores profissionais do mercado, bem como permitir a

gestão coletiva e individualizada da remuneração de seus integrantes. A Companhia remunera

seus administradores com base nas práticas do mercado e de acordo com seus deveres e

responsabilidades na efetiva condução dos negócios da Companhia. No caso dos Diretores, a

política de remuneração variável permite o compartilhamento do risco e do resultado da

Companhia com seus principais executivos.

(b) Composição da remuneração

(i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles:

Conselho de Administração e Conselho Fiscal

Os membros titulares do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal são remunerados por

meio de honorários (remuneração fixa). Essa forma de remuneração tem o objetivo de remunerar

os membros do Conselho de Administração e Fiscal de acordo com seus deveres e

responsabilidades na efetiva condução dos negócios da Companhia.

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Diretoria Estatutária e Não Estatutária

Os membros da Diretoria estatutária e não estatutária fazem jus a uma remuneração fixa mensal e

a uma remuneração variável, condicionada tanto ao desempenho individual na superação de

resultados previamente pactuados quanto à existência de resultados econômicos.

Os Diretores também fazem jus aos benefícios oferecidos pela Companhia a todos os seus demais

integrantes, como assistência médica e odontológica, alimentação e previdência complementar.

Tais benefícios complementam o pacote de remuneração dos mesmos, compondo a remuneração

total percebida.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

A Companhia possui três comitês de apoio ao Conselho de Administração, quais sejam: (i) Comitê

de Finanças e Investimentos; (ii) Comitê de Pessoas e Organização; e (iii) Comitê de Estratégia e

Comunicação. Os comitês são compostos pelos próprios membros do Conselho de

Administração da Companhia, os quais não recebem qualquer remuneração adicional pela

participação em tais comitês.

(ii) proporção de cada elemento na remuneração total

Conselho de Administração e Conselho Fiscal

A remuneração dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é fixa,

integralmente composta por honorários.

Diretoria Estatutária e Não Estatutária

A remuneração total para este grupo é composta por aproximadamente 37,5% de remuneração

fixa, 60,5% de remuneração variável e 2% de benefícios.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

(iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

Conselho de Administração

A remuneração mensal dos conselheiros é obtida por meio de pesquisas especializadas, através

do comparativo com empresas de porte similar. A Companhia tem por política situar-se na

mediana do mercado.

Conselho Fiscal

A remuneração mensal dos conselheiros é obtida por meio de pesquisas especializadas, através

do comparativo com empresas de porte similar, respeitando o valor mínimo estabelecido pelo

artigo 162, §3º da Lei nº 6.404/76.

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Diretoria Estatutária e Não Estatutária

A remuneração fixa mensal dos Diretores é baseada na mediana de mercado, cujas referências são

obtidas através de pesquisas com empresas de porte similar à Companhia.

As faixas de remuneração fixa mensal são determinadas tendo como base:

• 85% da Mediana de mercado (Faixa Desenvolvimento)

• Mediana de mercado na sua referência central (Faixa Alvo de Mercado)

• 115% da Mediana de mercado (Faixa Desempenho Avançado)

A remuneração variável é resultante da equação de 3º quartil de remuneração total de mercado,

excluindo-se benefícios e remuneração fixa mensal.

A Companhia oferece o mesmo conjunto de benefícios a todos os seus integrantes, incluindo

Diretores estatutários e não estatutários. Os reajustes de valores são resultado de estudos

comparativos que servem de base para determinar a necessidade de revisão.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

(iv) razões que justificam a composição da remuneração

Conselho de Administração

As referências são obtidas pelos resultados de pesquisas especializadas realizadas com empresas

de porte similar à Companhia.

Conselho Fiscal

As referências são obtidas pelos resultados de pesquisas especializadas realizadas com empresas

de porte similar à Companhia, com atendimento ao disposto em lei para a remuneração mínima.

Diretoria Estatutária e Não Estatutária

A composição da remuneração dos Diretores da Companhia tem o propósito de atrair e reter os

melhores profissionais, baseando-se no que o mercado pratica com relação à remuneração fixa,

variável e pacote de benefícios para cada cargo. A Companhia tem uma prática mais agressiva em

relação à remuneração variável, pois entende que, dessa forma, alinha os interesses dos diretores

com os da Companhia, compartilhando o risco e o resultado da Companhia com seus principais

executivos.

A distribuição da remuneração entre as parcelas fixa, variável e benefícios praticada no exercício

de 2014 e a prevista para o exercício de 2015 dão ênfase à remuneração variável e, assim, estão

em linha com os objetivos da política de remuneração adotada pela Companhia.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

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(c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na

determinação de cada elemento da remuneração

Conselho de Administração e Conselho Fiscal

N/A

Diretoria Estatutária e Não Estatutária

O enquadramento da remuneração mensal de cada Diretor depende da avaliação de seu

programa, bem como o desempenho individual. Já a remuneração variável é condicionada ao

cumprimento de metas internas e ao desempenho econômico da Companhia, considerando-se os

seguintes elementos: (i) EBITDA Operacional, (ii) Variação do Capital de Giro, (iii) Pagamento de

Dividendos.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

(d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de

desempenho

Conselho de Administração e Conselho Fiscal

N/A

Diretoria Estatutária e Não Estatutária

As alterações nos itens da remuneração estão diretamente relacionadas à performance individual

e da Companhia e ao atingimento das metas estabelecidas para um determinado período.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

(e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto,

médio e longo prazo

A estratégia de remuneração está atrelada a fatores e premissas que a tornam mais eqüitativa

(remunerar proporcionalmente de acordo com as habilidades, capacitação profissional e impacto

nos resultados), competitiva (adequada aos padrões do mercado), eficaz (quanto a custos para a

Companhia) e segura (comprometida com a continuidade do negócio). Na medida em que são

cumpridas as metas a curto, médio e longo prazo, gera-se mais resultados para a Companhia, que

em contrapartida distribui esses resultados em forma de remuneração fixa a curto prazo, variável

a médio prazo e, se for o caso, de incentivos a longo prazo. Este ciclo faz com que a Companhia

cresça e se desenvolva em busca de sua perpetuidade.

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(f) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores

diretos e indiretos

Conselho de Administração e Conselho Fiscal

Não há.

Diretoria Estatutária e Não Estatutária

Não há.

Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

N/A

(g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de

determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor

Não existem elementos da remuneração vinculados à ocorrência de eventos societários.

13.2 Informações sobre a remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios

sociais e a prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria

estatutária e do conselho fiscal

2015

Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Número de Membros1 11 7 5 23

Remuneração Fixa Anual (R$) 2.858.694 13.644.853 701.640 17.205.187

Salário / Pró-labore 2.382.245 11.183.195 584.700 14.150.140

Benefícios diretos e indiretos

N/A 225.019 N/A 225.019

Participação em Comitês N/A N/A N/A N/A

Outros2 476.449 2.236.639 116.940 2.830.028

Remuneração Variável N/A 21.750.000 N/A 21.750.000

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação nos resultados

N/A 18.125.000 N/A 18.125.000

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Outros2 N/A 3.625.000 N/A 3.625.000

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Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Benefícios pós-emprego N/A 476.156 N/A 476.156

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

N/A N/A N/A N/A

Remuneração baseada em ações N/A 0,00 N/A N/A

Total 2.858.694 35.871.009 701.640 39.431.343

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão.

(2) Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Na tabela acima, “N/A” significa

que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o

órgão em questão.

2014

Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Número de Membros1 11 7 5 23

Remuneração Fixa Anual (R$) 2.335.974 9.077.677 527.587 11.941.238

Salário / Pró-labore 1.946.645 7.415.024 439.656 9.801.325

Benefícios diretos e indiretos

N/A 179.648

N/A 179.648

Participação em Comitês N/A N/A N/A N/A

Outros2 389.329 1.483.005 87.931 1.960.265

Remuneração Variável N/A 18.637.557 N/A 18.637.557

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação nos resultados3

N/A 15.531.298 N/A 15.531.298

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Outros2 N/A 3.106.259 N/A 3.106.259

Benefícios pós-emprego N/A 276.616 N/A 276.616

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

N/A N/A N/A N/A

Remuneração baseada em ações N/A 0,00 N/A N/A

Total 2.335.974 27.991.850 527.588 30.855.411

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(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão.

(2) Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Na tabela acima, “N/A” significa

que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o

órgão em questão.

(3) Valor efetivamente reconhecido no resultado em 2014 e que será pago em 2015.

OBS: Note que eventuais diferenças entre o valor real e o orçado em 2014 decorrem dos seguintes

fatores: (i) não utilização da verba total de honorários de contingências; e (ii) renúncia de um

Conselheiro de Administração de seus honorários.

2013

Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Número de Membros1 10,00

6,75

4,00

20,75

Remuneração Fixa Anual (R$) 2.155.568 9.188.656 478.951 11.823.175

Salário / Pró-labore 1.796.306

7.505.306

399.125

9.700.738

Benefícios diretos e indiretos

N/A 182.289

N/A 182.289

Participação em Comitês N/A N/A N/A N/A

Outros2

359.261

1.501.061

79.825

1.940.147

Remuneração Variável N/A

16.740.000

N/A

16.740.000

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação nos resultados3

N/A 13.950.000 N/A 13.950.000

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Outros2 N/A

2.790.000

N/A

2.790.000

Benefícios pós-emprego N/A 249.356

N/A 249.356

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

N/A N/A N/A N/A

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Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Remuneração baseada em ações N/A 0,00

N/A 0,00

Total3 2.155.568 28.968.013 478.951 31.602.532

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão.

(2) Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

OBS: Note que eventuais diferenças entre o valor real e o orçado em 2013 decorrem dos seguintes

fatores: (i) não utilização da verba total de honorários de contingências; e (ii) renúncia de um

Conselheiro de Administração de seus honorários.

2012

Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Número de Membros1 10,58 6,58 5 22,16

Remuneração Fixa Anual (R$)

2.148.439

8.498.444

449.518

11.096.402

Salário / Pró-labore 1.790.366 6.825.436 374.598 8.990.400

Benefícios diretos e indiretos

N/A 122.358 N/A 122.358

Participação em Comitês N/A N/A N/A N/A

Outros2

358.073

1.550.650

74.919

1.983.642

Remuneração Variável N/A 13.789.034 N/A 13.789.034

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação nos resultados

N/A 11.490.862 N/A 11.490.862

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Outros2 N/A

2.298.172

N/A

2.298.172

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Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares) Total

Benefícios pós-emprego N/A 274.682 N/A 274.682

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

N/A N/A N/A N/A

Remuneração baseada em ações N/A 0,00 N/A 0,00

Total 2.148.439 22.562.161 449.518 25.160.119

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão.

(2) Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

OBS: Note que eventuais diferenças entre o valor real e o orçado em 2012 decorrem dos seguintes

fatores: (i) não utilização da verba total de honorários de contingências; e (ii) renúncia de um

Conselheiro de Administração de seus honorários.

13.3 Informações sobre a remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e a prevista

para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do

conselho fiscal

2015

Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

Número de Membros1 11 7 5 23

Bônus

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A N/A N/A N/A

Valor efetivamente

reconhecido

N/A N/A N/A N/A

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Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

Participação no resultado

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A 0,00 N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A 18.850.0002 N/A 18.850.000

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A 14.500.0002 N/A 14.500.000

Valor efetivamente

reconhecido

N/A N/A N/A N/A

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão, tomando por base que, em janeiro de 2012.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

(2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados.

2014

Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

Número de Membros1 11 7 5 23

Bônus

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A N/A N/A N/A

Valor efetivamente

reconhecido

N/A N/A N/A N/A

Participação no resultado

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A 0,00 N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A 18.200.0002 N/A 18.200.000

Valor previsto no plano de N/A 14.000.0002 N/A 14.000.000

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Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

remuneração – metas

atingidas

Valor efetivamente

reconhecido

N/A 15.531.2982 N/A 15.531.298

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão, tomando por base que, em janeiro de 2012.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

(2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados.

2013

Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

Número de Membros1 10,00

6,75

4,00

20,75

Bônus

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A N/A N/A N/A

Valor efetivamente

reconhecido

N/A N/A N/A N/A

Participação no resultado

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A 0,00 N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A 18.135.0002 N/A 18.135.000

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A 13.950.0002 N/A 13.950.000

Valor efetivamente

reconhecido2

N/A 13.950.0002 N/A 13.950.000

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(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de

membros de cada órgão, tomando por base que, em janeiro de 2012.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

(2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados.

2012

Conselho de

Administração

(Titulares)

Diretoria

Estatutária

Conselho

Fiscal

(Titulares)

Total

Número de Membros1 11 6,58 5 23

Bônus

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A N/A N/A N/A

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A N/A N/A N/A

Valor efetivamente

reconhecido

N/A N/A N/A N/A

Participação no resultado

Valor mínimo previsto no

plano de remuneração

N/A 0,00 N/A N/A

Valor máximo previsto no

plano de remuneração

N/A 16.600.000 N/A 16.600.000

Valor previsto no plano de

remuneração – metas

atingidas

N/A 12.750.0002 N/A 12.750.000

Valor efetivamente

reconhecido

N/A 11.490.8622

N/A 11.490.862

(1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros

de cada órgão, tomando por base que, em janeiro de 2012.

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o

respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão.

(2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados

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13.4 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria

estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente

Conselho de Administração

A Companhia não possuía no último exercício social e não possui no exercício corrente plano de

remuneração baseado em ações para os membros do conselho de administração.

Diretoria Estatutária:

Em 2014 foi extinto1 o Plano de Remuneração Variável de Longo Prazo e a Companhia não possui,

portanto, um Plano atualmente em vigor.

(1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na

RCA de 07/05/2014.

(a) Termos e condições gerais

N/A

(b) Principais objetivos do plano

N/A

(c) Forma como o plano contribui para esses objetivos

N/A

(d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor

N/A

(e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e

longo prazo

N/A

(f) Número máximo de ações abrangidas

N/A

(g) Número máximo de ações a serem outorgadas

N/A

(h) Condições para aquisição de ações

N/A

(i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício

N/A

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(j) Critérios para fixação do prazo de exercício

N/A

(k) Forma de liquidação

N/A

(l) Restrições à transferência das ações

N/A

(m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou

extinção do plano

N/A

(n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no

plano de remuneração baseado em ações

N/A

13.5 Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior,

e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus

controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por

membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, na data

de encerramento do último exercício social

Ações de emissão da Companhia

Conselho de Administração

Ações ordinárias: 100

Ações preferenciais Classe A: 67.526

Diretoria Estatutária

Ações preferenciais Classe A: 8.948

Conselho Fiscal

Ações preferenciais Classe A: 100

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Ações ou quotas de emissão dos controladores, diretos ou indiretos, da Companhia

ODBINV S.A. – 1.683.394.556 ações ordinárias

EAO Patrimonial Ltda. - 527.809 quotas

ODBPAR 1 S.A. – 1.995.010.474 ações preferenciais

ODBPAR 2 S.A. – 324.220.120 ações ordinárias

Diretoria Estatutária

Os membros da Diretoria Estatutária não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos

controladores, diretos ou indiretos, da Companhia.

Conselho Fiscal

Os membros do Conselho Fiscal não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos

controladores, diretos ou indiretos, da Companhia.

Ações ou quotas de emissão das sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia

Conselho de Administração

Os membros do Conselho de Administração da Companhia não são titulares de valores mobiliários

emitidos pelas sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia.

Diretoria Estatutária

Os membros da Diretoria Estatutária não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos

controladores, diretos ou indiretos, da Companhia.

Conselho Fiscal

Os membros do Conselho Fiscal não são titulares de valores mobiliários emitidos pelas sociedades

controladas ou sob controle comum da Companhia.

13.6 Informações sobre a remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3

últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente, do conselho de

administração e da diretoria estatutária

Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2015)1

Conselho de Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros NA NA

Outorga de opções de compras de ações

NA NA

Data de outorga NA NA

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Quantidade de opções outorgadas NA NA

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

NA NA

Prazo máximo para exercício das opções

NA NA

Prazo de restrição à transferência das ações

NA NA

Preço médio ponderado de exercício:

NA NA

(a) Das opções em aberto no início do exercício social

NA NA

(b) Das opções perdidas durante o exercício social

NA NA

(c) Das opções exercidas durante o exercício social

NA NA

(d) Das opções expiradas durante o exercício social

NA NA

Valor justo das opções na data da outorga

NA NA

Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas

NA NA

(2) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na

RCA de 07/05/2014.

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2014

Conselho de Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros NA 2

Outorga de opções de compras de ações

NA NA

Data de outorga NA Não houve nos últimos 3

anos

Quantidade de opções outorgadas NA Não houve nos últimos 3

anos

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

NA NA

Prazo máximo para exercício das opções

NA NA

Prazo de restrição à transferência das ações

NA NA

Preço médio ponderado de exercício:

NA NA

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(a) Das opções em aberto no início do exercício social

NA NA

(b) Das opções perdidas durante o exercício social

NA NA

(c) Das opções exercidas durante o exercício social

NA NA

(d) Das opções expiradas durante o exercício social

NA NA

Valor justo das opções na data da outorga

NA NA

Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas

NA NA

13.7 Informações sobre as opções em aberto do conselho de administração e da diretoria

estatutária ao final do último exercício social

Opções em aberto ao final do exercício social encerrado em 31/12/20141

Conselho de Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros NA NA

Opções ainda não exercíveis NA NA

Quantidade NA NA

Data em que se tornarão exercíveis NA NA

Prazo máximo para exercício das opções

NA NA

Prazo de restrição à transferência das ações

NA NA

Preço médio ponderado de exercício NA NA

Valor justo das opções no último dia do exercício social

NA NA

Opções exercíveis NA NA

Quantidade NA NA

Prazo máximo para exercício das opções

NA NA

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Prazo de restrição à transferência das ações

NA NA

Preço médio ponderado de exercício NA NA

Valor justo das opções no último dia do exercício social

NA NA

Valor justo do total das opções no último dia do exercício social

NA NA

(1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na

RCA de 07/05/2014.

13.8 Informações sobre opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração

baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária

Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/20141

Conselho de Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros NA 2

Opções exercidas NA 2

Número de ações NA

Em 20142: 80.153 UI’s Em 2013: 2055 UI’s

Em 2012: 12.039 UI’s

Preço médio ponderado de exercício

NA

Em 2014: R$ 18,88 Em 2013: R$ 13,93 Em 2012: R$ 14,51

Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas

NA Não se aplica, pois a UI não

refere-se valor real de mercado

Ações entregues NA N/A

Número de ações entregues NA

Não houve mais nenhuma opção de compra/entrega

nos últimos 3 anos e desde 2008.

Preço médio ponderado de aquisição

NA NA

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas

NA NA

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(1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na

RCA de 07/05/2014.

(2) Resgate total exercido pelos Diretores Estatutários, relativo ao encerramento do Plano.

13.9 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a

13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções

13.9.1 Modelo de precificação

Valor de ALFA baseado na média de 6 meses (outubro a março de cada ano) da cotação da ação

BRKM5. Valor fica congelado por 1 ano (até final de março do ano seguinte).

13.9.2 Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio

ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção,

dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco

Precificação da Opção (Certificado Beta) – Black & Scholes

a) Valor da ação na data-base do cálculo: média de 6 meses (outubro – março de cada ano)

da cotação da BRKM5

b) Strike - valor zero uma vez que não haverá desembolso por parte do funcionário

c) Tempo - a "realização" do plano será em 10 anos

d) Risk-free - taxa livre de risco (Meta Selic atual)

e) Volatilidade - calculada com base no preço das ações dos ultimos 3 anos

f) Dividends Yield - apurado com base no plano de negócios (6% na perpetuidade)

13.9.3 Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de

exercício antecipado

A cada trimestre são calculados os efeitos de compensação do Plano, onde 01 (uma) ação de

Braskem representa certificados de investimento "Alfa" e "Gama" e 01 (uma) ação Beta

representa uma ação da Braskem "menos" os dividendos pagos. As unidades alfa são

multiplicadas pelo preço da ação (média 6 meses) e as unidades beta são multiplicadas pelo

prêmio da opção. A soma do fair value de alfa + beta é deduzido do valor histórico das opções e o

valor é provisionado no balanço.

13.9.4 Forma de determinação da volatilidade esperada

Calculada com base no preço das ações BRKM5 dos últimos 3 anos.

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13.9.5 Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor

justo

A opção está sendo calculada pela metodologia de Black & Scholes. Não há outra característica.

13.10 Informações sobre os planos de previdência em vigor conferidos aos membros do

conselho de administração e aos diretores estatutários

Conselho de Administração

(Titulares)

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

(Titulares)

Número de Membros 11

7

5

Nome do plano N/A Odebrecht Previdência

N/A

Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar

N/A 0 N/A

Condições para se aposentar antecipadamente

N/A Não há possibilidade

de aposentadoria

antecipada

N/A

Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

N/A 1.202.7791

N/A

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

N/A 276.616

N/A

Possibilidade de resgate antecipado e condições

N/A Não há possibilidade

de resgate antecipado

N/A

Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui plano de previdência para o órgão

em questão.

(1) Valor menor que o exercício anterior, considerando alteração nos membros da Diretoria

Estatutária.

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13.11 Informações sobre conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Item não divulgado, com base na liminar concedida pelo MM. Juiz da 5ª Vara Federal/RJ, nos

autos do processo 2010.5101002888-5.

13.12 Arranjos contratuais, apólices de seguros e outros instrumentos que estruturam

mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição

do cargo ou de aposentadoria

Não existem arranjos contratuais, apólices de seguro ou outros instrumentos que constituem

mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do

cargo ou de aposentadoria.

13.13 Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da

Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do

conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme

regras contábeis

2014

Conselho de Administração: 31,00%

Conselho Fiscal: 0,00%

Diretoria Estatutária: 0,00%

2013

Conselho de Administração: 24,04%

Conselho Fiscal: 50,00%

Diretoria Estatutária: 0,00%

2012

Conselho de Administração: 20,26%

Conselho Fiscal: 25,00%

Diretoria Estatutária: 0,00%

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13.14 Valores de remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria

estatutária e do conselho fiscal, não decorrentes da função que ocupam.

Não há remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do

conselho fiscal por qualquer razão que não a função que ocupam na Companhia.

13.15 Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades

sob controle comum e de controladas da Companhia, como remuneração de membros do

conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia

No exercício de 2014, a totalidade da remuneração dos membros do conselho de administração,

da diretoria estatutária e do conselho fiscal da Companhia foi reconhecida no resultado da

Companhia.

No exercício de 2013, a totalidade da remuneração dos membros do conselho de administração,

da diretoria estatutária e do conselho fiscal da Companhia foi reconhecida no resultado da

Companhia.

No exercício de 2012, a totalidade da remuneração dos membros do conselho de administração,

da diretoria estatutária e do conselho fiscal da Companhia foi reconhecida no resultado da

Companhia.

13.16 Outras informações relevantes

Todas as informações relevantes no que concerne à remuneração dos administradores foram

divulgadas nos itens anteriores deste Capítulo do Formulário de Referência da Companhia.

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Proposta de destinação do lucro líquido do exercício de 2014

(conforme Anexo 9-1-II da ICVM 481/2009)

A Administração da Companhia disponibiliza, abaixo, as informações exigidas pelo Anexo 9-1-II à

Instrução CVM nº 481:

1. Lucro líquido do exercício:

O lucro líquido do exercício da Braskem S.A. (controladora) em 2014 foi de R$ 864.064 mil.

2. Montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e

juros sobre capital próprio já declarados:

O dividendo global monta R$ 482.593 mil. O dividendo unitário proposto é de

R$ 0,6061888020 para todas as classes de ações.

3. Percentual do lucro líquido do exercício distribuído:

A Administração propõe pagamento de dividendos totais correspondentes a 54% do lucro

líquido do exercício ajustado para o cálculo do dividendo.

4. Montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de

exercícios anteriores:

Não houve qualquer distribuição de dividendos ou declaração de juros sobre capital próprio

com base em lucro de exercícios anteriores.

5. (a) Informação sobre o valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma

segregada, por ação de cada espécie e classe, a serem distribuídos/declarados na assembleia-

geral ordinária:

O dividendo bruto unitário proposto é de R$ 0,6061888020 para as ações ordinárias,

preferenciais classes “A” e “B”, o que representa:

R$ 273.796 mil para as ações ordinárias;

R$ 208.437 mil para as ações preferenciais classe “A”; e

R$ 360 mil para as ações preferenciais classe “B”.

É importante destacar que este item trata do dividendo bruto por ação. Portanto, os valores

acima mencionados diferem dos apresentados no item 7.a (Lucro líquido por ação), tendo

em vista a retenção de parte do lucro para a reserva legal e para o atendimento ao

orçamento de capital.

(b) Informação sobre a forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre

capital próprio a serem distribuídos/declarados na assembleia-geral ordinária:

A Administração irá propor à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 09 de abril

de 2015, que o pagamento do dividendo seja efetuado integralmente em abril de 2015.

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(c) Informação sobre eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e

juros sobre capital próprio a serem distribuídos/declarados na assembleia-geral ordinária:

Não há incidência de atualização e juros sobre os dividendos a serem declarados na

Assembleia Geral Ordinária.

(d) Informação sobre a data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre

capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao

recebimento dos dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos/declarados na

assembleia-geral ordinária:

A declaração dos dividendos a serem distribuídos está condicionada à aprovação dos

acionistas, em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 9 de abril de 2015. Uma

vez aprovada, a data da declaração será o dia 9 de abril de 2015.

6. Informações sobre os dividendos ou juros sobre capital próprio declarados com base em

lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores e já distribuídos:

Não aplicável. Não houve qualquer antecipação de dividendos ou a declaração de juros

sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos

menores.

7. (a) Tabela comparativa indicando lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios

anteriores por ação de cada espécie e classe, apresentados em milhares de R$:

2014 2013 2012 2011

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 864.063 509.697 (731.143) (525.142)

Quantidade de ações:

Ordinárias 451.669 451.669 451.669 451.669

Preferenciais Classe "A" 343.848 343.848 344.600 346.451

Preferenciais Classe "B" 594 594 594 594

Lucro (prejuízo) líquido por ação

Ordinárias 1,0857152 0,6402594 (1,2717949) (0,6565666)

Preferenciais Classe "A" 1,0857152 0,6402594 (1,2717949) (0,6565666)

Preferenciais Classe "B" 0,6062464 0,6062464 (1,2717949) (0,6565666)

Este item trata do lucro líquido por ação que difere do dividendo por ação, informado no

item 5(a). A diferença decorre da não distribuição de todo o lucro líquido do exercício,

considerando as retenções para reserva legal e reserva de lucros.

(b) Tabela comparativa indicando os dividendo e juros sobre capital próprio

declarados/distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores por ação de cada espécie e classe:

Dividendos JCPs Dividendos JCPs Dividendos JCPs

Exercício findo em 31.12.2011 0,60508505 0 0,60508505 0 0,60508505 0

Exercício findo em 31.12.2012 0 0 0 0 0 0

Exercício findo em 31.12.2013 0,60618880 0 0,60618880 0 0,60618880 0

Exercício findo em 31.12.2014 0,60618880 0 0,60618880 0 0,60618880 0

Ações preferenciais classe “B”Ações ordinárias Ações preferenciais classe “A”

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8. (a) Montante destinado à reserva legal:

O montante destinado à reserva legal foi de R$ 44.647 mil.

(b) Forma de cálculo da reserva legal, apresentada em milhares de R$:

2014

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 864.064

Valores lançados diretamente à conta de Lucros acumulados:

Realização da indexação adicional do imobilizado 28.203

Dividendos prescritos 682

892.949

Parcela destinada à reserva legal (44.647)

848.302

9. (a) Descrição da forma de cálculo dos dividendos fixos ou mínimos:

De acordo com o estatuto social da Braskem, as ações preferenciais têm direito ao

pagamento de um dividendo prioritário, não cumulativo de 6% (seis por cento) sobre o seu

“valor unitário”, de acordo com os lucros disponíveis para distribuição. Somente as ações

preferenciais classe "A" terão participação igual às ações ordinárias no lucro remanescente,

e estas somente terão direito ao dividendo após o pagamento do dividendo prioritário às

ações preferenciais. Somente as ações preferenciais classe "A" têm, ainda, assegurada a

igualdade de condições às ações ordinárias na distribuição de ações resultantes de

capitalização de outras reservas. Por outro lado, o estatuto social prevê o pagamento do

dividendo mínimo obrigatório, não cumulativo, que equivale a 25% do lucro líquido

ajustado nos termos da Lei das S/A’s. Esse dividendo apurado sobre o lucro líquido ajustado,

conforme demonstrado no item 10(a), monta R$212.076 mil.

(b) Informações a respeito de o lucro do exercício ser suficiente para o pagamento integral

dos dividendos fixos ou mínimos:

O lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas da controladora é suficiente para o

pagamento integral dos dividendos mínimos.

(c) Informações a respeito de eventual parcela não paga ser cumulativa:

Nos termos do estatuto social da Braskem, o dividendo prioritário não é cumulativo.

(d) Informações a respeito do valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem

pagos a cada classe de ações preferenciais:

O valor global dos dividendos propostos para as ações preferenciais equivalem ao dividendo

prioritário previsto no estatuto social e montam R$208.437 mil e R$594 mil para as ações

preferenciais classes “A” e “B”, respectivamente.

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(e) Informações a respeito dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação

preferencial de cada classe:

O valor do dividendo unitário proposto para as ações preferenciais classes “A” e “B”

equivale ao dividendo prioritário previsto no estatuto social e monta R$0,6061888020 para

ambas as classes.

10. (a) Descrição da forma de cálculo do dividendo obrigatório prevista no estatuto:

Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório 25% (vinte e cinco por

cento) do lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das S/A’s. O cálculo desse

dividendo para o exercício de 2014, apresentado em milhares de R$, é o demonstrado

abaixo:

2014

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 864.064

Valores lançados diretamente à conta de Lucros acumulados:

Realização da indexação adicional do imobilizado 28.203

Dividendos prescritos 682

892.949

Parcela destinada à reserva legal (44.647)

848.302

Destinações:

Dividendos totais propostos (482.593)

Parcela destinada à reserva de retenção de lucros (365.709)

(848.302)

Composição dos dividendos totais propostos:

Dividendos mínimos obrigatórios - 25% sobre o lucro líquido ajustado (212.076)

Dividendos adicionais propostos (270.517)

Dividendos totais (482.593)

(b) Informações a respeito de o dividendo obrigatório estar ou não sendo pago

integralmente:

O dividendo proposto pela Administração supera o dividendo mínimo obrigatório.

(c) Informações a respeito do montante eventualmente retido em razão da situação

financeira da companhia:

Nenhum montante foi retido em razão da situação financeira da Braskem.

11. Informações sobre a retenção do dividendo obrigatório em razão da situação financeira

da companhia:

Nenhum montante foi retido em razão da situação financeira da Braskem.

12. Informações sobre a destinação de resultado para reserva de contingências:

Não foram destinados valores à reserva de contingências.

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13. Montante destinado à reserva de lucros a realizar:

Não foram destinados valores à reserva de lucros a realizar.

14. Informações sobre a destinação de resultado para reservas estatutárias:

Não houve destinação de valores para reservas estatutárias.

15. Informações sobre a retenção de lucros prevista em orçamento de capital:

a) Identificar o montante da retenção:

O valor do lucro retido com base em orçamento de capital foi de R$ 365.709 mil.

b) Fornecer cópia do orçamento de capital: (apresentado em milhares de reais)

Recursos próprios, onde se inclui a retenção de lucros (artigo

196 da lei nº 6.404/76) e recursos de terceiros2.333.311

Manutenção/Reposição/Equipamentos/

Segurança/Prevenção/Projetos de Expansão

/Outros

2.333.311

FONTE DOS RECURSOS

INVESTIMENTOS

16. Montante destinado à reserva de incentivos fiscais:

Não houve destinação de valores a incentivos fiscais.