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Promoção e Protecção da Saúde I Escola Superior de Saúde | Instituto Politécnico de Setúbal Ana Margarida N.º 1885 Lesley Ferreira N.º 1871 Susana Roxo N.º 1854 Vera Martins N.º 1863 2011-2012 Actividade Física: “Começo Amanhã!” Planeamento de um Programa de Intervenção na Promoção da Saúde

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Promoção e Protecção da Saúde I

Escola Superior de Saúde | Instituto Politécnico de Setúbal

Ana Margarida N.º 1885

Lesley Ferreira N.º 1871

Susana Roxo N.º 1854

Vera Martins N.º 1863 2011-2012

Actividade Física:

“Começo Amanhã!”

Planeamento de um

Programa de

Intervenção na

Promoção da Saúde

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

2

Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Saúde

Actividade Física:

“Começo Amanhã!” Planeamento de um Programa de Intervenção na

Promoção da Saúde

Licenciatura em Fisioterapia

Unidade Curricular | Promoção e Protecção da Saúde I

Módulo 11| Fisioterapia na Promoção e Protecção da Saúde

Responsável do Módulo | Prof. Ricardo Matias

Ana Margarida N.º 1885

Lesley Ferreira N.º 1871

Susana Roxo N.º 1854

Vera Martins N.º 1863

Dezembro 2011

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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Índice

Introdução/Enquadramento Teórico Pág. 4 - 11

Avaliação da Situação

Planeamento do Projecto Pág. 11 - 18

Objectivo Geral: Promover a actividade física, visando a diminuição do sedentarismo nos

estudantes de Fisioterapia da ESS, do IPS.

Objectivo Especifico 1: Aumentar o número de estudantes activos na população alvo, no final

do programa.

Objectivo Específico 2: Aumentar o conhecimento da população alvo de, pelo menos, 5

benefícios da actividade física, no final do programa.

Objectivo Específico 3: Aumentar o conhecimento da população de, pelo menos, 5 formas de

praticar a actividade física.

Objectivo Específico 4: Aumentar o conhecimento da população alvo de pelo menos 3 recursos

físicos disponíveis para a prática de actividade física no campus do Instituto Politécnico de

Setúbal e no Concelho de Setúbal.

Objectivo Específico 5: Promover a criação de grupos autónomos que sejam

condutores/mobilizadores de actividade física, na população alvo.

Objectivo Específico 6: Manter o score no patamar de, pelo menos, Moderado no Internacional

Physical Activity Questionnaire, aquando do follow-up realizado 3 meses após o final da

implementação do programa.

Parcerias/Colaborações Pág. 18

Atribuição de Responsabilidades Pág. 19

Conclusão Pág. 19 - 20

Bibliografia Pág. 21 - 22

Apêndices Pág. 23 - 40

Apêndice 1. Informação que é Necessária Recolher para a Avaliação Inicial da Situação

Apêndice 2. Questionário de Avaliação Inicial

Apêndice 3. Questionário aos Profissionais de Saúde

Apêndice 4. Questionário aos Estudantes do 4º ano de Fisioterapia

Apêndice 5. Consentimento Informado – Participante

Apêndice 6. Grelha de Presenças de Cada Grupo

Apêndice 7. Questionário de Consolidação de Conhecimentos

Apêndice 8. Questionário de Satisfação das Actividades

Apêndice 9. Cronograma das Sessões Educativas e Actividades Práticas

Anexos Pág. 41 - 42

Anexo 1. International Physical Activity Questionnaire – IPAQ

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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Introdução / Enquadramento Teórico

Ao longo do tempo, as sociedades têm vindo a ser alvo de um desenvolvimento interdependente a

vários níveis e paralelamente a este e às mudanças que tem imposto nas várias dinâmicas que constituem a

vida humana, novos desafios e novas necessidades têm surgido (World Health Organization, WHO, 2008).

Neste sentido, emergiu também a necessidade de se modificar alguns pensamentos e formas de actuação,

principalmente por parte das entidades major que detêm algum poder/responsabilidade sobre os indivíduos,

entre as quais está o Sistema Nacional de Saúde, pois apenas com uma mudança de paradigmas se torna

possível responder às reais necessidades dos indivíduos que constituem uma população, surgindo assim

neste sentido a nível da Saúde, os Cuidados de Saúde Primários (Organização Mundial de Saúde, OMS,

1978).

Os Cuidados de Saúde Primários representam um primeiro contacto dos indivíduos com o

Sistema Nacional de Saúde e visam proporcionar a prestação de cuidados essenciais e consequentemente

contribuir para o alcance de equidade e justiça social no que se reporta à Saúde (OMS, 1978). Este tipo de

cuidados surge assim estritamente relacionado a alguns conceitos cuja importância tem vindo a ser

crescente à medida que também se tem verificado um aumento da esperança média de vida humana (WHO,

2008) e estão à responsabilidade de equipas multidisciplinares, onde se inserem os Fisioterapeutas, que com

um trabalho de equipa e possuindo diferentes competências e skills trabalham em prole do alcance de

objectivos comuns e centrados nos indivíduos (OMS, 1997; OMS, 1986).

Actualmente a Saúde não é encarada apenas como a ausência de doença, não é apenas sinónimo

de bem-estar físico mas sinónimo de bem-estar geral, não é algo que deva ser encarado como um objectivo

de vida, mas como um recurso que deve ser utilizado diariamente e que se deve reportar à capacidade de o

indivíduo realizar a gestão dos recursos que possui na sua vida, de forma a alcançar as suas aspirações e

responder às suas necessidades (OMS, 1986). Promover a Saúde é assim um processo cujo objectivo é

proporcionar aos indivíduos um nível de conhecimentos e capacidades, que lhe permitam realizar a

autogestão e controlo de tais recursos/determinantes/indicadores que influenciam a sua saúde, como

factores pessoais, sociais, económicos e ambientais que possam ser modificáveis (Nutbeam, 1998). Com

isto, é possível conduzir uma intervenção a este nível que vise uma alteração de comportamentos no decurso

e no final da implementação de um programa de promoção da saúde, mas também que essa alteração de

comportamentos se mantenha após a sua finalização (Nutbeam, 1998).

A Promoção da Saúde engloba assim conceitos como a prevenção, a protecção e a educação

(Nutbeam, 1998). A Prevenção da Doença surge com o objectivo de se diminuir a ocorrência de doença

através da diminuição dos factores de risco, mas também, de se diminuir a progressão da doença e reduzir

as suas consequências caso já estejam instaladas. A este nível existe a prevenção primária, secundária e

terciária (Nutbeam, 1998). A prevenção primária reporta para a prevenção da ocorrência da

doença/disfunção; a prevenção secundária assenta na diminuição dos factores de risco e na sua evolução; a

prevenção terciária pretende cessar ou retardar a doença/disfunção presente e os seus efeitos, através da

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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detecção precoce e tratamento adequado ou ainda reduzir a ocorrência de recidivas e o estabelecimento de

condições crónicas, através de uma reabilitação efectiva (Nutbeam, D., 1998). Nesse sentido, é necessário

identificar quais as necessidades da população alvo para que os factores de risco presentes sejam bem

identificados e a intervenção consiga ser direccionada face às suas dificuldades, uma vez que esta será

diferente caso estejamos a falar de prevenção primária, secundária ou terciária.

No que se reporta à Educação para a Saúde, esta compreende a construção consciente de

oportunidades de aprendizagem que envolvem a comunicação, visando um aumento da literacia na saúde,

que inclui um aumento do conhecimento e desenvolvimento de skills para a vivência da vida diária de forma

saudável (Nutbeam, 1998). A educação da saúde não se refere só à preocupação em fornecer informação,

mas também à promoção da motivação e da confiança necessária para agir em prole da melhoria da saúde.

Inclui, assim, o fornecimento de informação das condições sociais, económicas e ambientais que têm um

impacto na saúde, bem como factores e comportamentos de risco e a utilização dos sistemas de saúde

(Nutbeam, 1998), tornando-se um elemento fundamental para a promoção da saúde e prevenção da doença,

pois fomenta a mudança comportamental (Nutbeam, 2000). Com este intuito, a literacia e a aprendizagem

em saúde, são ambas essenciais para atingir uma participação eficaz e o empowerment - ganho de controlo

por parte da população alvo sobre as decisões e acções que envolvem a sua saúde, sendo algo que envolve

um processo social, cultural, psicológico e político onde a população pretendida exprime as suas

necessidades e preocupações e tem um papel activo no processo de tomada de decisão, caso contrário seria

impossível uma adesão da população alvo ao programa e aos objectivos (Nutbeam, 1998).

Especificamente, no que diz respeito à Fisioterapia, a Promoção da Saúde é um campo de

actuação/intervenção onde os Fisioterapeutas podem colocar em prática os seus diferentes skills e contribuir

assim de forma potencialmente efectiva para a promoção da saúde dos indivíduos. O seu trabalho a este

nível deve ser desempenhado colocando em primeiro plano a saúde e não a doença, ou seja, deve visar uma

actuação efectiva antes do surgimento da doença, através da sua prevenção e do fomentar do empowerment

(OMS, 1997; OMS, 1986).

Assim, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários e numa perspectiva de Promoção da Saúde, os

Fisioterapeutas podem utilizar as suas competências para prevenir “diminuições, limitações

funcionais, incapacidades em indivíduos com risco de comportamentos alterados do movimento,

devido a factores relacionados com a saúde, socioeconómicos ou de estilo de vida” num indivíduo,

em grupos ou comunidades (Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, APF, 2010).

Considerando isto, no âmbito da Unidade Curricular de Promoção e Protecção da Saúde I, do

Módulo 11 de Fisioterapia na Promoção e Protecção da Saúde, da Licenciatura em Fisioterapia, é proposta a

realização de um programa de intervenção em indivíduos ou grupos de população, enquadrado nas

prioridades do Plano Nacional de Saúde e na especificidade da Fisioterapia.

Neste sentido, tal programa será planeado para ser implementado junto de uma população alvo

específica, que neste caso, será os estudantes pertencentes ao curso da Licenciatura em Fisioterapia,

de todos os anos vigentes, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, sendo

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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que o seu objectivo geral assenta na diminuição do sedentarismo na população estudantil referida,

através da promoção da actividade física.

1) Avaliação da situação (Ver apêndice)

Porquê o planeamento de um projecto de promoção da saúde a nível da diminuição do sedentarismo

pela promoção da actividade física na população alvo?

Antes de mais, importa referir que a actividade física assenta em qualquer movimento do corpo que

advém da contracção muscular, levando a gastos energéticos acima do estado de repouso, (Caspersen,

Powell & Christensen, 1985 citado por World Health Organization, 2006). A solicitação da prática de

actividade física é muitas vezes associada pela população à realização obrigatória de exercício físico, ou

seja, à prática do desporto, contudo o exercício físico consiste apenas num tipo de actividade física, que

promove a manutenção e melhoria de uma vida saudável, (Tabata, 2007). Vários são os momentos em que a

actividade física pode ser realizada, tais como aquando de momentos de lazer e/ou ocupacionais, sendo que

a sua prática associada à realização de desporto, constitui um dos pilares cruciais para promover um estilo

de vida activo e saudável (Direcção Geral de Saúde, n.d.).

Desde o início do século XXI, que se tem verificado uma elevada diminuição da realização de

actividade física nos indivíduos, resultante da desconsideração da importância de uma vida activa para a

Saúde, (Cavill, Kahlmeier & Racioppi, 2006), pois estudos realizados demonstram que 60% da população

mundial não é suficientemente activa, não usufruindo portanto dos benefícios da prática de actividade

física (WHO, 2006 citado por Marques, Gouveia & Leal, n.d.). Neste sentido, sabe-se que actualmente a

inactividade/sedentarismo torna-se causa de aproximadamente dois milhões de mortes anuais no

Mundo, consistindo actualmente e tendo em conta a sua potencial vasta gama de consequências, num dos

principais problemas e preocupações a nível da saúde pública (WHO, 2006 citado por Marques, Gouveia

& Leal, n.d.).

No que se reporta a Portugal, a Comissão Europeia (2004) refere que é o país do topo no que se

refere à inactividade na população, isto é, com maior taxa de sedentarismo ao nível Europeu, reflectindo

assim o que se passa mundialmente. Segundo o Inquérito Nacional de Saúde (1999, citado por Comissão

Europeia, 2004), cerca de 60% da população portuguesa é sedentária, apesar dos benefícios da

actividade física para uma boa qualidade de vida serem bem divulgados regularmente, vindo tais aspectos

alertar/reforçar para a necessidade de se criarem novas estratégias que promovam a mudança de

comportamentos por parte da população a este nível, visando a salvaguarda e a promoção da sua saúde.

Complementando esta informação, outros estudos realizados indicam que desses 60% da população

portuguesa que é sedentária, 61% com idade superior a quinze anos, “dedica menos de uma hora por

semana à prática de actividade física” (PAN-European Survey, 1999, citado por Miguel, 2008). Posto isto,

é possível concluir que o sedentarismo é um problema a nível mundial, como também um problema

significativo a nível nacional, afectando maioritariamente as camadas jovens com idade superior a 15

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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anos.

De dia para dia, e também com as repercussões que o avanço tecnológico e que a globalização tem

trazido para as várias dinâmicas da vida humana, tem-se notado algumas alterações nas rotinas assumidas

pelas famílias e pelos seus constituintes, as quais têm tido uma influência significativa no que se reporta à

prática de actividade de física (WHO, 2008). As repercussões que advêm de tal desenvolvimento

traduzem-se a vários níveis, nomeadamente a nível pessoal, social e ambiental (WHO, 2006). A nível

pessoal, a bibliografia relata como causas/factores da promoção do sedentarismo a inexistência de

tempo e motivação, pouco apoio e orientação à prática de actividade física, sentimento de vergonha,

incapacidades e ausência de conhecimento dos benefícios de uma vida activa e dos malefícios de

uma vida sem movimento; a nível social refere o baixo suporte social; a nível ambiental, reporta a

falta de locais seguros e agradáveis para a prática de actividade física, (WHO, 2006). Não obstante, e

paralelamente à diminuição do tempo disponível por parte de algumas famílias para o incentivo dos

jovens à actividade física também se tem verificado que o tempo livre da maior parte dos jovens e

adultos é passado em frente da televisão e do computador (Inquérito Nacional de Saúde, 1998-1999,

citado por Ministério da Saúde, 2003), contribuindo estes comportamentos para o seu sedentarismo.

Face a estes factos e segundo a evidência e tendo em conta as potenciais consequências advindas

da prática de uma vida sedentária, muitos são os benefícios associados a uma prática suficiente de

actividade física, inclusive a nível individual e governamental (Marques, Gouveia & Leal, n.d.).

A nível individual, os benefícios podem ser a vários subníveis, tais como físico, social,

psicológico e económico (Marques, Gouveia & Leal, n.d.; Cavill, Kahlmeier & Racioppi, 2006). A nível

físico a actividade física contribui para a diminuição do risco de doenças cardíacas, de doenças

crónicas, de acidentes vasculares cerebrais, da obesidade, da incidência de diabetes tipo II, do

surgimento de cancro (cancro do cólon e da mama) e melhorias da saúde músculo-esquelética

(Marques, Gouveia & Leal, n.d.); ao nível social, a prática de actividades colectivas permite estabelecer

relações de cooperação e conhecer/conviver com novas pessoas, promovendo assim a socialização e

a minimização de comportamentos anti-sociais e de isolamento, que são importantes para um bom

equilíbrio biopsicossocial (Marques, Gouveia & Leal, n.d.); ao nível psicológico, a actividade física pode

minimizar alguns sinais, nomeadamente depressões, ansiedade e stress que surgem no dia-a-dia

(Cavill, Kahlmeier & Racioppi, 2006), melhora o estado de humor, reforça as auto-percepções tais como

auto-estima, algo muito importante principalmente para o género feminino (Marques, Gouveia & Leal,

n.d.) e ainda promove o desenvolvimento cognitivo, que consequentemente leva à melhoria do

aproveitamento escolar no caso dos estudantes (Benaziza, 2002, citado por Instituto do Desporto de

Portugal, n.d.) e por fim ao nível económico, contribuí para a redução de custo para a saúde e para um

aumento da produtividade (Direcção-Geral de Saúde, n.d.), traduzindo isto o impacto da actividade

física ao nível governamental. Segundo Benaziza (2002, citado por Instituto do Desporto de Portugal, n.d.),

os custos dos serviços de saúde que advém das consequências de uma vida sedentária são demasiado

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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elevados, sendo que com a associação da prática de actividade física e desporto há uma redução de 2,4% a

6,4% do total desses custos (Benaziza, 2002, citado por Instituto do Desporto de Portugal, n.d.).

Tem-se denotado também uma crescente implementação de programas de intervenção em

comunidades, de forma a gerar um maior impacto na saúde pública, visto que por norma envolvem um

número significativo de participantes (Marques, Gouveia & Leal, n.d.), mas também possibilitam a

realização de actividades em grupo as quais promovem positivamente a integração social e são um

meio facilitador do desenvolvimento de capacidades sociais dos jovens (Direcção-Geral de Saúde,

n.d.).

Um exemplo disto é uma iniciativa denominada “Move for Health”, sendo esta a nível

Mundial, criada pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2003; Marques, Gouveia & Leal, n.d). Esta

iniciativa ao salientar a necessidade de prática diária e regular de actividade física moderada a vigorosa, de

qualquer tipo, por qualquer pessoa e em que qualquer lugar, visa a promoção de um estilo de vida saudável,

do bem-estar e consequentemente a promoção da saúde (WHO, 2003; Marques, Gouveia & Leal, n.d). No

âmbito deste projecto, acções organizacionais, eventos e outros encontros de carácter sociocultural,

sendo direccionados durante 30 a 60 minutos diários, visam a transmissão de uma mensagem clara,

atractiva, pertinente e direccionada a grupos populacionais sobre temáticas inerentes à actividade

física (WHO, 2003; Marques, Gouveia & Leal, n.d). Dentro deste programa (“Move for Health”) existem

alguns eventos/estratégias que são utilizados para que possa ser desenvolvido; um exemplo é o

“Move for Health Day”, que consiste na implementação de um dia em que os países devem encorajar

a actividade física junto da sua população (WHO, 2003; Marques, Gouveia & Leal, n.d.).

Quando se procura iniciativas deste tipo a nível nacional, detecta-se a existência de alguns

programas neste âmbito, como o programa “Mexa-se” (Instituto do Desporto de Portugal, n.d; Marques,

Gouveia & Leal, n.d.). Este programa visa ser implementado utilizando recursos nacionais (regionais

e/ou locais), de forma a promover a prática da actividade física através de iniciativas pelo País, tendo

como objectivo o desenvolvimento de um ambiente social, físico e político que encoraje e premie a

adopção de um estilo de vida activo pela população, como forma de diminuir a taxa de sedentarismo

(Instituto do Desporto de Portugal, n.d; Marques, Gouveia & Leal, n.d).

De acordo com a Direcção-Geral de Saúde (n.d.), são adquiridos benefícios para a saúde com a

prática de actividade física moderada, que se caracteriza por movimentos e actividades do quotidiano

diário como caminhar, subir escadas, jardinagem, dançar e outros desportos recreativos por, pelo

menos, 30 minutos diários, o que vai de encontro à recomendação realizada pela World Health

Organization em 2003, que reportou igualmente a importância de uma prática de actividade física com

duração de 30 minutos para que pudessem ser alcançados benefícios, inclusive por parte dos adultos

entre os 18-65 anos, onde se enquadra a população alvo deste projecto.

Segundo a World Health Organization (2003) a actividade física pode ser realizada durante 30

minutos em 5 dias por semana se for realizada actividade física moderada ou durante 20 minutos, 2 a

3 vezes por semana se for realizada actividade física vigorosa, sendo que se compreende pela definição

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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de actividade moderada a que exige 3 a 6 vezes mais energia para ser executada do que o repouso,

como por exemplo caminhar, dançar, subir escadas, tarefas domésticas, entre outras, e vigorosa a que

requer 7 vezes mais energia para ser efectuada que em repouso, como o jogging, andar de bicicleta,

natação, entre outras (Marques, Gouveia & Leal, n.d.). Estes padrões referidos são deveras relevantes,

pois permitem para o planeamento do projecto em questão, criar parâmetros específicos para as

estratégias de intervenção, tal como a sua duração.

Além disso, divergindo-se da análise da informação fornecida pela evidência, e considerando a

população alvo deste projecto, há que mencionar que na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico

de Setúbal também já existe uma iniciativa a nível da Promoção da Saúde visando-se a diminuição do

sedentarismo pela promoção da actividade física. Esta iniciativa ocorre anualmente e está incorporada na

Meia Maratona de Lisboa, denominando-se “Corrida aos Pastéis”, consistindo numa caminhada realizada

desde o Pragal em Almada, até Belém em Lisboa, visando a mobilização dos alunos da Licenciatura de

Fisioterapia à prática de actividade física. Todos os anos esta iniciativa conta com uma adesão considerável

por parte dos estudantes, revelando-se assim bastante positiva no que se refere ao alcance do seu objectivo.

No que diz respeito aos recursos necessários para a implementação de programas deste

tipo, como se pode verificar pelo que foi descrito acima, existe flexibilidade perante o que pode ser

utilizado para a implementação de um programa deste tipo. A promoção da actividade física pode ser

realizada de diferentes formas utilizando uma variedade de recursos que eventualmente possam estar

à disposição, sejam eles recursos físicos ou humanos, ou seja, à partida não será determinante e crucial

possuir “pré-requisitos” antes de qualquer avaliação da situação a nível de recursos específicos, para que se

determine se é possível implementar um programa deste tipo ou não. Este é um aspecto bastante positivo,

pois permite que possam ser potencializados os recursos disponíveis em cada ambiente onde se insere

determinada população alvo, sendo possível existir assim uma gestão e manutenção positiva de recursos

com potencialidades que à partida possam não estar a ser exploradas e tornando um programa deste tipo,

potencialmente pouco dispendioso.

De forma sumária e considerando toda a informação que foi exposta visando parte da avaliação da

situação, a qual irá justificar o planeamento do nosso projecto, torna-se claro que o sedentarismo é um

problema de saúde pública à escala mundial e nacional e sobretudo entre os jovens, o que por si só chama à

atenção e levanta algumas preocupações; considerando que os jovens de hoje serão os adultos e os idosos

de amanhã e considerando as repercussões que advêm das mudanças nas suas rotinas de vida impostas

pelo desenvolvimento tecnológico e social e pela globalização, os seus actuais hábitos e estilos de vida

tornam-se extremamente preocupantes, sobretudo conhecendo-se quer os benefícios da prática de

actividade física quer as consequências advindas de uma vida caracterizada pelo sedentarismo. As

consequências do sedentarismo terão impacto não apenas a nível individual, nos diferentes subníveis já

mencionados anteriormente e consequentemente na qualidade de vida dos indivíduos, como também terão

sequencialmente repercussões a nível governamental. Sendo os adultos de amanhã, os jovens de hoje irão

futuramente constituir a fatia de população activa que contribuirá para o desenvolvimento económico do país

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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e deste depende a sua capacidade de resposta a várias necessidades da sua população. No fundo, trata-se

de um ciclo, cuja dinâmica é interdependente entre os seus vários constituintes, o que realça a necessidade

e a importância de uma mudança de comportamentos. Além disto, os estilos de vida que os jovens de hoje

assumem poderão vir a representar custos evitáveis ao sistema nacional de saúde, culminando este aspecto

aos anteriormente mencionados.

Se cerca de 61% dos estudantes com idade superior a 15 anos já são sedentários – e

considere-se que por norma aos 15 anos os jovens frequentam o ensino secundário no qual a

implementação de actividade física e de exercício físico é obrigatória pela disciplina de Educação

Física – este problema torna-se à partida potencialmente mais preocupante quando se pensa nos

jovens que deixaram o ensino secundário e que passaram a integrar o ensino superior, em que o

sistema de ensino é significativamente diferente. Neste sistema de ensino, a actividade física deixa de

integrar uma disciplina/unidade curricular de carácter obrigatório para o plano curricular e considerando que o

sistema de ensino superior integra actualmente o processo de Bolonha, sabe-se que este se caracteriza pela

aquisição de maior autonomia por parte dos jovens para a gestão do seu tempo, dos seus recursos pessoais,

ambientais e sociais, sendo os mesmos responsáveis pelo seu processo de formação e pelo alcance dos

seus fins. Este aspecto despertou a nossa atenção para tornar os estudantes de Fisioterapia da ESS

na população alvo do nosso projecto e tal despertar acentuou-se ainda pelo facto de serem

estudantes de Saúde e de se especular que possuam à partida, não só um nível diferente de

conhecimento no que se reporta à actividade física e ao sedentarismo e ao que lhe está inerente,

diferente dos jovens que não enveredaram pela área da saúde, como também ao nível do

desenvolvimento cognitivo distinto dos indivíduos que não frequentam o ensino superior, por não

estarem expostos a determinados estímulos proporcionados pelo mesmo. Estes aspectos surgem aqui

pois a sua importância poderá estar potencialmente interligada com o empowerment: não possibilitarão, à

partida, estes aspectos uma maior capacidade aos estudantes para realizarem a autogestão da sua

saúde, reconhecendo a importância de tal aspecto a curto e longo prazo? Se sim, porque não o

fazem? É então, fundamental verificar que aquilo que se supõe ser uma necessidade normativa, é de

facto uma necessidade expressa e sentida pelos estudantes em causa e em caso afirmativo tentar

responder a variadas questões que permitam a implementação de um programa a nível da promoção

da saúde direccionado a esta população. Essas questões encontram-se no apêndice (avaliação da

situação) e objectivam a obtenção de respostas que permitam conduzir a planificação do programa de forma

potencialmente efectiva, tendo em conta as reais características e necessidades da população alvo. Como tal

e após se conhecer aquilo que é descrito pela bibliografia a nível desta temática, a obtenção de respostas

para responder a tais perguntas será realizada pela aplicação de um questionário de avaliação inicial, que

visa conhecer se a população alvo é de facto activa ou se é sedentária e ainda através da aplicação de um

segundo questionário destinado aos estudantes de Fisioterapia do 4º ano, que visa por sua vez avaliar as

necessidades expressas e sentidas ao longo do curso a este nível de forma a transpor-se tal avaliação para

a elaboração das seguintes etapas do planeamento do projecto. Por fim, será ainda aplicado outro

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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questionado cujos destinatários serão os profissionais de Fisioterapia licenciados pela ESS e com 1 ano de

prática, a fim de se avaliar quais as repercussões que estes sentem que a adopção de um eventual estilo de

vida sedentário ao longo do curso terá trazido actualmente para as suas vidas, tendo em conta as exigências

do ponto de vista físico/funcional da sua profissão.

Caso se verifique que os estudantes de Fisioterapia da ESS assumem um estilo de vida sedentário,

o tipo de intervenção que se irá assumir será secundária, uma vez que irá visar a diminuição dos factores de

risco do sedentarismo bem como a sua evolução e assim modificar o seu actual estilo de vida, visando a

prevenção de futuras patologias/disfunções, o aumento da socialização, o aumento do aproveitamento

escolar, entre outros benefícios mencionados anteriormente, que no seu global contribuirão positivamente

para a qualidade de vida da população alvo. Como tal, será necessário existir uma mudança de

comportamentos. Tal mudança tem ocorrência prevista por norma, aproximadamente entre 1 ano e 5 anos

(Hills & Byrne, 2004), contudo, considerando que a população alvo não está o ano inteiro na escola, mas sim

durante determinado ano lectivo (que não inclui os 12 meses de um ano) e considerando que durante esse

ano lectivo existem períodos de educação clínica, o planeamento do programa terá que objectivar uma

mudança comportamental e uma sensibilização face a esta temática durante 6 meses.

Assim, os critérios de inclusão da população alvo são:

1) Serem estudantes de Fisioterapia da ESS do IPS;

2) Serem sedentários;

Os critérios de exclusão da população são:

1) Serem estudantes activos do ponto de vista físico;

2) Estudantes que possuam condições que impeçam a prática de actividade física;

3) Estudantes que sejam trabalhadores-estudantes.

Seguidamente serão apresentadas e justificadas (no âmbito do que foi descrito

anteriormente) todas as etapas do planeamento do nosso projecto no âmbito da promoção e

protecção da saúde nos estudantes Fisioterapia da Escola Superior de Saúde.

Planeamento do Projecto

Objectivo Geral: Promover a actividade física, visando a diminuição do sedentarismo, nos

estudantes de Fisioterapia da ESS, do IPS.

Objectivo Especifico 1: Aumentar o número de estudantes activos na população alvo, no final do

programa.

Estratégias de Intervenção: Comunicação; Marketing Social; Aconselhamento e Desenvolvimento de

Skills (competências).

Actividades a desenvolver:

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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Comunicação: os elementos responsáveis por este projecto, com a colaboração dos docentes do

curso de Licenciatura de Fisioterapia, realizarão divulgações acerca da existência deste programa, dos

objectivos inerentes, bem como da sua relevância para a manutenção de uma vida saudável, através de um

processo de comunicação bidireccional, onde se procura a interacção e dinamismo entre os apresentadores

e os estudantes. Esta actividade ocorrerá antes do início do desenvolvimento das restantes actividade do

programa (pois constitui um pré-requisito para o inicio do programa), junto de todos os anos do curso, sendo

cada turma abordada individualmente, como forma de dar a entender melhor o que os estudantes poderão

esperar na sua integração no projecto. A sua duração será de 15 minutos. No final desta apresentação, será

disponibilizado um exemplar de consentimento informado a cada possível participante como forma de

garantir a disponibilidade para a integração do programa.

Marketing Social: Actividade 1. – Realização de um póster, onde estejam explicitas todas as fases e

actividades que se irão desenvolver ao longo deste programa, sendo colocado apenas um exemplar de

formato A1 à entrada da Escola Superior de Saúde, como forma de promover a adesão ao projecto, a ser

exposto ao longo das duas semanas anteriores ao início da implementação do programa. Actividade 2. –

Execução de um folheto tripartido, onde será dada a conhecer a existência deste programa, os objectivos

inerentes, a sua relevância para a manutenção de uma vida saudável, bem como as actividades que serão

desenvolvidas ao longo da implementação do mesmo. Irão ser entregues aproximadamente 200 folhetos (4

anos, +/- 50 alunos por ano) aquando da divulgação na estratégia de comunicação anteriormente referida.

Com estas duas estratégias pretende-se que a divulgação do projecto contribuía para uma maior

adesão dos estudantes ao mesmo e uma maior percepção do formato das actividades que irão realizar, de

maneira a estarem preparados para as mesmas e assim potencializar ao máximo a sua concretização, como

forma de contribuir para o aumento do número de estudantes activos.

Aconselhamento e desenvolvimento de Skills (competências): Actividade 1 – Realização de torneios

desportivos, que englobam actividades como: futebol, basquetebol, voleibol, andebol, ténis, natação, corrida

de estafetas, badminton, futsal, o “jogo do mata”, peddy-paper, ciclismo, que serão concretizados ao longo do

período de implementação do programa, sendo que a equipa vencedora em cada etapa do torneio acumulará

pontos e no final do torneiro, que coincidirá com o final do programa, receberá um prémio, como forma de

motivação. Inicialmente, serão formadas equipas aleatórias que se manterão fixas até ao final do programa.

Em cada mês, nos 6 meses de implementação do programa, serão realizadas 2 destas actividades, sendo

que a sua ordem de acontecimento dependerá da disponibilidade dos locais, nomeadamente, do Clube

Desportivo do IPS, das Piscinas das Palmeiras, do Estádio do Vitória Futebol Clube e do Campus do IPS.

Cada actividade tem como duração 2 horas, sendo que previamente serão preparados os espaços e os

materiais e haverá uma breve explicação sobre como se realiza a actividade e quais os seus objectivos.

Actividade 2 – Para restabelecer o nível moderado de actividade física, serão executadas sessões,

com duração de 30 minutos, 5 vezes por semana (de acordo com a disponibilidade dos participantes), na

qual serão realizadas actividades como por exemplo caminhadas no Campus do IPS, sendo que uma dessas

caminhadas coincidirá com a iniciativa “Corrida aos Pastéis” supracitada anteriormente, aulas de step, de

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

13

fitness ou dança de vários estilos no Clube Desportivo do IPS, sempre em locais no Campus do IPS para

permitir uma fácil acessibilidade e adesão e promovendo a realização de actividade física moderada.

Indicadores

Sucesso:

1. Percentagem de participantes activos.

Meios de Verificação: implementar o International Physical Activity Questionnaire logo após o final

da implementação do programa.

Processo:

1. Percentagem de participantes que aderiram às actividades do programa de intervenção

de forma continuada.

2. Percentagem de participantes que desistiram das actividades do programa de

intervenção.

3. Percentagem de actividades que foram cumpridas como o previsto.

4. Percentagem de estudantes que ficaram satisfeitos com o programa.

Meios de Verificação: através de uma Grelha de Presenças passada no final de cada actividade e

de uma Grelha das Actividades, onde são expressas as que estavam previstas, as que se realizaram e o

porquê da eventual falha de realização de alguma actividade. Questionário de Satisfação (de Muito Bom a

Muito Mau) dos participantes face ao projecto, no qual os resultados indicam o grau de satisfação e

sugestões de acordo com o mesmo.

Recursos: espaços físicos para a realização das actividades, meios de transporte, recursos

monetários, papel, canetas, cartão de identificação para os participantes e terapeutas, durante as visitas,

materiais técnicos (ex.: computador e impressora), recursos humanos, relativamente às pessoas

responsáveis pelas instituições, as terapeutas responsáveis pelo programa e os colaboradores/parcerias que

ajudem na coordenação dos grupos de participantes nas diferentes actividades, materiais desportivos (ex.:

bolas, estafetas, etc.).

Contingências: não estarem todos os alunos presentes na entrega do folheto, na apresentação

inicial do programa; não se poderem realizar as actividades previstas.

Objectivo Específico 2: Aumentar o conhecimento da população alvo de, pelo menos, 5 benefícios da

actividade física, no final do programa.

Estratégia de Intervenção: Educação.

Actividades a desenvolver: realização de 6 sessões educacionais com grupos de participantes

divididos pelos 4 anos (1 vez por mês ao longo dos 6 meses de implementação do programa), com duração

de aproximadamente 2 horas, cujo objectivo será abordar os temas em torno da actividade física e do

sedentarismo, destacando-se os benefícios para uma vida activa, por o seu conhecimento ser essencial para

a mudança de comportamentos sedentários. As sessões dividem-se numa componente mais teórica, com a

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

14

utilização de uma apresentação em Power Point e uma componente mais dinâmica/interactiva entre os

diferentes participantes e as terapeutas.

Indicadores

Sucesso:

1. Percentagem de participantes que demonstraram o conhecimento, até cinco dos

benefícios da actividade física.

2. Percentagem de participantes que demonstram o conhecimento, de mais de cinco dos

benefícios da actividade física.

Meios de Verificação: realização de um questionário avaliativo de consolidação de conhecimentos

(ver apêndice), através de uma pergunta de escolha múltipla, sendo cada resposta correspondente a um

benefício e é classificada com a pontuação de 1 valor, no espaço de tempo de 15 minutos, onde os

participantes poderão comprovar o conhecimento face ao objectivo definido.

Processo:

1. Percentagem de participantes que integraram as actividades desenvolvidas com este

objectivo.

2. Percentagem de participantes que demonstraram satisfação pelo formato das sessões.

3. Percentagem de participantes que apresentaram sugestões para melhoria da

actividade, no final de cada sessão.

Meios de Verificação: utilização de uma Grelha de Presenças no final de cada sessão.

Questionário de Satisfação (de Muito Bom a Muito Mau) aos participantes face ao formato das sessões.

Consideração das sugestões apresentadas na “Caixa de Sugestões” disponível no final de cada sessão de

forma a permitir melhorar a forma de actuação/interacção das terapeutas nas sessões seguintes.

Recursos: espaços físicos disponíveis para todos os grupos estipulados, com cadeiras; material

técnico (ex.: computador/datashow); papel; canetas; 4 terapeutas; recursos monetários.

Contingências: não obtenção de salas disponíveis para a inclusão da população alvo; elevada taxa

de não comparência dos participantes; problemas técnicos (ex.: falha do computador); falta de dinamismo

entre a população alvo e as terapeutas; incompatibilidade horária entre os estudantes dos diferentes anos;

recursos indisponíveis (ex.: datashow); indisponibilidade dos terapeutas.

Objectivo Específico 3: Aumentar o conhecimento da população de, pelo menos, 5 formas de praticar

a actividade física.

Estratégia de Intervenção: Educação.

Actividades a desenvolver: realização de 6 sessões educacionais com grupos de participantes

divididos pelos 4 anos (1 vez por mês ao longo dos 6 meses de implementação do projecto), com duração de

aproximadamente 2 horas, cujo objectivo será abordar os temas em torno da actividade física e do

sedentarismo, destacando-se as formas de prática de actividade física necessárias para uma vida activa,

para permitir uma maior adesão a este estilo de vida. As sessões dividem-se numa componente mais teórica,

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

15

com a utilização de uma apresentação em Power Point e uma componente mais dinâmica/interactiva entre os

diferentes participantes e as terapeutas.

Indicadores:

Sucesso:

1. Percentagem de participantes que demonstraram o conhecimento até cinco formas de

praticar a actividade física.

2. Percentagem de participantes que demonstram o conhecimento de mais de cinco

formas de praticar actividade física.

Meios de Verificação: realização de um questionário avaliativo de consolidação de conhecimento,

através de uma pergunta de escolha múltipla, sendo cada resposta correspondente a uma forma de realizar

actividade física e é classificada com a pontuação de 1 valor, no espaço de tempo de 15 minutos, onde os

participantes poderão comprovar o conhecimento face ao objectivo definido.

Processo:

1. Percentagem de participantes que integraram as actividades desenvolvidas com este

objectivo.

2. Percentagem de participantes que demonstraram satisfação pelo formato das sessões.

3. Percentagem de participantes que apresentaram sugestões para melhoria da

actividade adoptada, no final de cada sessão.

Meios de Verificação: utilização de uma Grelha de Presenças no final de cada sessão.

Questionário de Satisfação (de Muito Bom a Muito Mau) aos participantes face ao formato das sessões.

Consideração das sugestões apresentadas na “Caixa de Sugestões” disponível no final de cada sessão de

forma a permitir melhorar a forma de actuação/interacção das terapeutas nas sessões seguintes.

Recursos: espaços físicos disponíveis para todos os grupos estipulados, com cadeiras; material

técnico (ex.: computador/datashow); papel; canetas; 4 terapeutas; recursos monetários.

Contingências: não obtenção de salas disponíveis para a inclusão da população alvo; elevada taxa

de não comparência dos participantes; problemas técnicos (ex.: falha do computador); falta de dinamismo

entre os participantes e as terapeutas; recursos indisponíveis (ex.: datashow); indisponibilidade dos

terapeutas; incompatibilidade horária entre os diferentes participantes dos 4 cursos.

Objectivo Específico 4: Aumentar o conhecimento da população alvo de, pelo menos, 3 recursos

físicos disponíveis para a prática de actividade física no campus do Instituto Politécnico de Setúbal e

no Concelho de Setúbal.

Estratégia de Intervenção: Educação; Visitas guiadas.

Actividades a desenvolver:

Educação: realização de 6 sessões educacionais com grupos de participantes divididos pelos 4

anos (1 vez por mês ao longo dos 6 meses de implementação do projecto), com duração de

aproximadamente 2 horas, cujo objectivo será abordar os temas em torno da actividade física e do

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

16

sedentarismo, destacando-se os recursos físicos disponíveis, para permitir uma maior adesão ao estilo de

vida activo. As sessões dividem-se numa componente mais teórica, com a utilização de uma apresentação

em Power Point e uma componente mais dinâmica/interactiva entre os diferentes participantes e as

terapeutas.

Visitas guiadas: dinamização de 3 visitas, nomeadamente, ao Clube Desportivo do Instituto

Politécnico de Setúbal, ao Estádio do Vitória Futebol Clube e às Piscinas das Palmeiras no Concelho de

Setúbal, aquando da realização das actividades referentes ao objectivo 1, com o intuito de dar a conhecer as

instalações e as condições de acesso gerais (ex.: preços).

Indicadores:

Sucesso:

1. Percentagem de participantes que demonstra conhecimento até 3 recursos físicos

disponíveis no campus do IPS e no Concelho de Setúbal.

2. Percentagem de participantes que demonstra conhecimento de mais de 3 recursos

físicos disponíveis no campus do IPS e no Concelho de Setúbal.

Meios de Verificação: realização de um questionário avaliativo de consolidação de conhecimentos,

através de uma pergunta de escolha múltipla, sendo cada resposta correspondente a um recurso físico e é

classificada com a pontuação de 1 valor, no espaço de tempo de 15 minutos, onde os participantes poderão

comprovar o conhecimento face ao objectivo definido (Este questionário está englobado nos anteriormente

referidos, tanto do conhecimento ao nível dos benefícios, como das formas de praticar actividade física).

Processo:

1. Número de locais frequentados aquando da realização das actividades.

2. Percentagem de participantes que integraram as actividades desenvolvidas neste

objectivo.

3. Percentagem de participantes que apresentaram sugestões de melhoria acerca das

actividades utilizadas no final de cada sessão.

Meios de Verificação: utilização de uma Grelha de Presenças no final de cada sessão.

Consideração das sugestões apresentadas na “Caixa de Sugestões” disponível no final de cada visita, com o

intuito de melhorar uma próxima implementação deste mesmo programa. Lista de locais visitados ao longo

da implementação do programa.

Recursos: meios de transporte, recursos monetários, papel, canetas, cartão de identificação para

os participantes e terapeutas, durante as visitas, recursos informáticos (ex.: computador e impressora);

recursos humanos, relativamente às pessoas responsáveis pelas instituições.

Contingências: não ser permitido pela instituição a realização da visita; o espaço desejado não

estar disponível para visita no dia estipulado; alterações climatéricas; incompatibilidade horária com as

pessoas responsáveis pelas instituições e/ou com os participantes do programa ou terapeutas; elevada taxa

de não comparência dos participantes; não obtenção de salas disponíveis para a inclusão da população alvo;

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

17

elevada taxa de não comparência dos participantes; problemas técnicos (ex.: falha do computador); falta de

dinamismo entre os participantes e as terapeutas; recursos informáticos indisponíveis (ex.: datashow).

Objectivo Específico 5: Promover a criação de grupos autónomos que sejam

condutores/mobilizadores de actividade física, na população alvo.

Estratégia de Intervenção: Grupos de auto-ajuda/Suporte mútuo.

Actividades a desenvolver: criação de 8 grupos mistos (aproximadamente 25 pessoas), cujos

elementos são escolhidos aleatoriamente, cruzando todos os anos do curso de Fisioterapia, que realizarão

as actividades descritas anteriormente no objectivo específico 1 (aumentar o número de estudantes activos

na população alvo, no final do programa), com o intuito de promover a interacção entre os estudantes dos

diferentes anos.

Indicadores:

Sucesso:

1. Percentagem de grupos criados.

Meios de Verificação: número de solicitações executadas pelos elementos dos grupos para a

mudança dos mesmos, o que demonstra a ausência de boa interacção/dinamismo entre os participantes que

constituem o grupo. Este meio de verificação permite verificar se os participantes procuram fazer parte do

grupo em que estão inseridos os seus pares habituais, fornecendo informação acerca da sua receptividade

para a criação de novas ligações com novas pessoas.

Processo:

1. Percentagem de participantes que demonstram satisfação perante a criação de grupos

aleatórios.

Meios de Verificação: Questionário de Satisfação (de Muito Bom a Muito Mau) aos Participantes

face à criação de grupos aleatórios.

Recursos: computador para realizar o processo aleatório, lista do nome dos participantes.

Contingências: desistência por parte dos participantes, incompatibilidade horária entre os

diferentes participantes dos grupos e a discrepância no número de elementos dos grupos.

Objectivo Específico 6: Manter o score na categoria de, pelo menos, actividade física moderada no

Internacional Physical Activity Questionnaire, aquando do follow-up realizado 3 meses após o final da

implementação do programa.

Estratégia de Intervenção: Manutenção do desenvolvimento de skills.

Actividades a desenvolver: Realização de uma sessão de reavaliação, 3 meses após o término do

programa (6 meses), como forma de avaliar a efectividade do programa, percebendo-se se os participantes

mantiveram a realização das actividades propostas ao longo do programa, nomeadamente os skills

adquiridos. Os participantes serão divididos por grupos de acordo com os 4 anos. Terá a duração de 1h,

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

18

onde será explicado o intuito da sessão e será apresentado um exemplar da escala supracitada a cada

participante, para a preencherem.

Indicadores:

Sucesso:

1. Percentagem de participantes que mantiveram o score no patamar de Moderado no

Internacional Physical Activity Questionnaire.

2. Percentagem de participantes que demonstram um score acima de Moderado, no

Internacional Physical Activity Questionnaire.

Meios de Verificação: aplicação do International Physical Activity Questionnaire aos participantes.

O score desta escala divide-se em 3 categorias, sendo estas: Baixa (é o nível mais baixo de actividade física

em que os indivíduos não cumprem os critérios para os níveis seguintes, considerando-se baixo/inactivo),

Moderada (os indivíduos neste nível cumprem um dos seguintes critérios: 3 ou mais dias de actividade

vigorosa por, pelo menos, 20 minutos por dia, ou 5 ou mais dias de actividade de intensidade moderada ou

caminhadas por, pelo menos, 30 minutos por dia, ou 5 ou mais dias de combinações de caminhadas,

actividade moderada ou vigorosa, atingindo um mínimo de, pelo menos, 600 MET – min/semana, sendo

avaliados pela fórmula: nível MET x minutos de actividade x eventos por semana) e Vigorosa (os indivíduos

neste nível cumprem um dos seguintes critérios: actividade de intensidade vigorosa em, pelo menos, 3 dias e

acumulação de, pelo menos, 1500 MET – min/semana ou 7 ou mais dias da combinação de caminhada,

actividade de intensidade moderada ou actividade de intensidade vigorosa, atingindo no mínimo pelo menos

3000 MET – min/semana).

Processo:

1. Percentagem de participantes que compareceram à sessão de reavaliação.

Meios de Verificação: Grelha de presenças, passada no final da sessão.

Recursos: exemplares do International Physical Activity Questionnaire, canetas, papel, espaço

físico para os diferentes grupos.

Contingências: indisponibilidade dos participantes, espaços físicos indisponíveis, desistência ao

programa dos participantes.

Parcerias/Colaborações

Para a realização de um programa efectivo, será solicitada a cooperação dos docentes da Escola

Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal e dos responsáveis das instituições onde serão

efectuadas as actividades. Também para fundos monetários, há a necessidade de se estabelecer relações

que financiem as actividades e possibilitem os transportes para os diferentes locais, bem como os recursos

materiais necessários, caso estes não se encontrem já disponíveis na ESS/IPS.

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

19

Atribuição de Responsabilidades

A coordenação do programa está sob a responsabilidade de Ana Margarida, Lesley Ferreira,

Susana Roxo e Vera Martins, sendo que o projecto será apresentado pelas responsáveis do mesmo, bem

como pela colaboração dos docentes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, aos

estudantes de todos os anos do curso de Fisioterapia, com o intuito de estimular a participação neste mesmo

programa.

As actividades e sessões educativas serão antecipadamente preparadas pelas responsáveis acima

referidas, pelo que nas sessões educativas cada responsáveis dirigirá uma dessas reuniões. Na componente

prática, cada responsável orientará dois dos grupos de participantes, um com o turno de manhã e outro à

tarde, onde os turnos serão rotativos. Nestas mesmas actividades, sempre que necessário, recorrer-se-á a

colaboradores que mobilizem os grupos, como por exemplo professores nas aulas de step e outras.

A recolha dos dados e realização do relatório final é do cargo das responsáveis supracitadas,

apesar de a grelha de presenças ser da responsabilidade das mesmas, os participantes devem assiná-la

aquando da sua presença nas actividades.

Conclusão

O programa planeado surgiu devido à identificação das necessidades evidenciadas pela população

mundial, pois os estilos de vida actuais reportam para comportamentos cada vez mais sedentários; assim,

sentimos a curiosidade de conhecer se o mesmo acontecia com a população portuguesa e, de acordo com a

pesquisa efectuada, verificou-se que a população jovem representa uma das faixas etárias mais sedentárias.

Como tal e sentindo que o mesmo se verifica no nosso meio, ou seja, nos estudantes do curso de

Fisioterapia na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, projectamos que

implementaríamos uma avaliação da população alvo anteriormente referida, de forma a corroborar se de

facto se verificam estilos de vida sedentários nos jovens desta instituição, pelo que o programa definido vai

de encontro à suposição desta condição acima mencionada, tendo como objectivo a promoção da actividade

física nos jovens sedentários do curso de Fisioterapia desta instituição.

Realça-se então, a importância de uma vida activa apelando-se aos seus benefícios a vários níveis,

nomeadamente físicos, psicológicos, sociais e económicos, sendo estes aspectos abordados nas sessões

educativas planificadas, como forma de motivação para a mudança de comportamentos, ao longo dos 6

meses do programa, procurando-se que se mantenham posteriormente ao mesmo, no decorrer das várias

fases da vida do estudante.

Contudo, na elaboração deste programa encontramos certas dificuldades no que remete para a

pesquisa da evidência, ao nível de mais informação acerca da existência de programas e iniciativas que

estimulem a actividade física além da que foi apresentada e também sentimos que, sendo a população alvo

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

20

bastante específica e ainda não estudada relativamente a este tema, houve alguma dificuldade em conseguir

evidência destinada à mesma.

Ainda outras complicações advieram da planificação de objectivos SMART (específicos, mesuráveis,

exequíveis, sustentados e temporizados), pela falta de evidência anteriormente referida, o que nos levou à

estipulação de objectivos abertos, face ao que seria esperado pelos dados que obtivemos, como por exemplo

no destaque dos benefícios ou na formulação de grupos mobilizadores, que estimulem a prática de

actividade física nos seus elementos, quer durante o programa quer após a finalização do mesmo.

Com a realização deste programa, ficamos mais despertas para a existência da elevada taxa de

população sedentária a todos os níveis, quer mundial, quer nacional, o que faz com que seja um problema de

saúde pública, pelo que carece de preocupação face a esta questão, pois existem diversas iniciativas que

promovem uma vida activa, contudo, justificações são sempre encontradas para a não realização de

actividade física, sendo algumas delas falta de motivação ou de tempo. De facto, ao olhar-mos para a

resolução deste problema, que incide em mudanças de comportamento ao longo do dia-a-dia de cada

pessoa e face aos seus benefícios, fica a questão: porque é que as pessoas continuam indiferentes aos

benefícios da actividade física e não adoptam uma vida mais activa?

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

21

Bibliografia

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Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

23

AAPPÊÊNNDDIICCEESS

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

24

APÊNDICE I – INFORMAÇÃO QUE É NECESSÁRIA RECOLHER PARA A AVALIAÇÃO INICIAL DA

SITUAÇÃO

Questões chave para as quais se gostaria de obter resposta no final da avaliação da

situação

Tipo de informação a recolher

Para que servirá esta

informação?

Métodos de recolha de informação

Fontes de informação

Tempo necessário

O sedentarismo é um problema de saúde pública?

Informação descrita na evidência e fornecida por

dados estatísticos/epidemiológi

cos

Para saber se o tema que se pensa utilizar

para o planeamento do projecto constitui

um problema identificado como “geral” e portanto

se à partida se torna

potencialmente viável uma

intervenção no âmbito de

promoção da saúde ao seu

nível

Pesquisa

- Bases de dados; - Literatura; - Fontes de informação estatística e

epidemiológica

1 dia

Qual é o tipo de população em

que actualmente se verifica uma

maior percentagem de sedentarismo?

Dados estatísticos/epidemiológi

cos

Para saber qual a população que à

partida mais justifica uma intervenção a

nível da promoção da

saúde visando a prevenção de

potenciais problemas

advindos do sedentarismo

Pesquisa

- Fontes de informação

estatística/epidemiológica

1 dia

O sedentarismo é um problema

entre a população estudantil do

curso de Fisioterapia da

ESS?

Percentagem de estudantes de

Fisioterapia da ESS que são sedentários

Para saber se o problema do sedentarismo também se verifica nos

estudantes de Fisioterapia da

ESS a fim de se avaliar se é

justificável uma intervenção ao

nível da promoção da

saúde direccionada aos

mesmos

Questionário Estudantes de Fisioterapia da

ESS 7 dias

Quais são os factores/factos

que promovem o sedentarismo?

Factores e hábitos de vida que surgem associados ao sedentarismo

Para conhecer quais os

factores/hábitos de vida que

Pesquisa

- Base de dados - Fontes de informação

diferenciada,

1 dia

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

25

devem ser modificados e sobre os quais deve incidir as

etapas do programa para

que seja promovida a saúde dos indivíduos

como: Revistas, livros, sites/locais na internet sobre

actividade física, sedentarismo e

saúde.

Quais as razões identificadas

pelos alunos de Fisioterapia da

ESS para a prática de uma

vida sedentária?

Motivos/factos que promovem o

sedentarismo entre os estudantes de

Fisioterapia da ESS

Para se poder avaliar se tais razões podem

ser modificáveis e se sim, para que constituam

aspectos a considerar ao

longo do planeamento do

programa

Questionário Estudantes de Fisioterapia da

ESS 7 dias

Tendo em conta as consequências que podem advir

da prática de uma vida sedentária,

quais os benefícios da

prática de actividade física?

Informação acerca das consequências do

sedentarismo

Para se avaliar a importância da implementação

de um programa de promoção da

saúde acerca desta temática

nesta população especifica e para se poder usar a

informação acerca dos

benefícios da actividade física tendo em conta as potenciais

consequências do sedentarismo

como uma ferramenta para promover/influenciar a mudança

de comportamentos

Pesquisa

- Base de dados e fontes de

informação diferenciadas,

como: Revistas, livros, sites/locais

na internet relacionados com

a temática

1 dia

Os estudantes de Fisioterapia da ESS conhecem os benefícios da

prática de actividade física

perante as potenciais

consequências que podem advir

da prática de uma vida sedentária?

Dados acerca do conhecimento que os

estudantes de Fisioterapia da ESS possuem acerca das

consequências do assumir de uma vida

sedentária

Para avaliar se os estudantes assumem um estilo de vida

sedentário devido à ausência de conhecimento

dos benefícios da actividade física tendo em conta as potenciais

repercussões de uma vida

sedentária e se é necessário

Questionário

Estudantes de Fisioterapia da

ESS 7 dias

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

26

aumentar o conhecimento a este nível ou se tal acontece por outros motivos

Os estudantes de Fisioterapia que são sedentários sentem que este estilo de vida tem

afectado o seu desempenho e

bem-estar (psicológico, emocional e

físico/funcional) tendo em conta

as exigências do curso/profissão? Se sim, em que

dinâmicas/aspectos?

Influência advinda da adopção de um estilo de vida sedentário e que é

sentida pelos estudantes em causa a nível da sua capacidade de resposta às suas necessidades a

vários níveis

Para saber se os estudantes sentem e

reconhecem algum tipo de influência do

sedentarismo na sua vida e nas necessidades

que lhes surgem de forma a se

poder conhecer se à partida

reconhecem o impacto que o

seu estilo de vida está a ter no seu

bem-estar e saúde, algo que

é necessário para que possa existir à partida receptividade e estímulo que

justifique a sua mudança de

comportamentos

Questionário para os

estudantes de

Fisioterapia da ESS e outro para

profissionais de

Fisioterapia licenciados na ESS e que já se

encontram a trabalhar

num contexto de prática à cerca de 1

anos

Estudantes de Fisioterapia da

ESS 7 dias

Qual a disponibilidade

dos estudantes de Fisioterapia da ESS para haver

adesão a um programa deste

tipo?

Dados acerca dos horários/ rotinas e

disponibilidade/receptividade inicial por parte dos

estudantes face ao programa que se

pretende implementar

Para averiguar se à partida a

aplicação do programa se

torna viável ou não, dado que a sua efectividade e o seu sucesso

está também dependente de um papel activo por parte dos participantes

Questionário Estudantes de Fisioterapia da

ESS 7 dias

Que tipo de estratégias de

intervenção existem/se

conhece para o aumento da prática de

actividade física?

Tipo de estratégias que existem e que são

descritas como adequadas para a

implementação de um programa deste tipo

nesta temática

Para se saber que estratégias

podemos seleccionar e adoptar para realizar um

programa deste tipo

Pesquisa

- Base de dados e fontes de

informação diferenciadas,

como: Revistas, livros, sites/locais

na internet relacionados com

a temática

2 dias

Que tipo de estratégias de

Características da população

Para recolher informação que

Questionário

Estudantes de Fisioterapia da

7 dias

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

27

intervenção serão mais adequadas à população alvo?

permita direccionar e adequar as

estratégias de intervenção face

às suas reais necessidades, de

forma a poder potencializar à partida maior

probabilidade de efectividade e

adesão ao programa

ESS

Quais os recursos necessários para

uma possível intervenção a

nível do aumento da prática de

actividade física?

Informação que é descrita pela

evidência/literatura acerca do que por norma

é necessário para se implementar um

programa deste tipo junto de dada população

Para se avaliar o que à partida poderá ser

necessário para se conseguir

implementar o programa em

questão

Pesquisa

- Base de dados e fontes de

informação diferenciadas,

como: Revistas, livros, sites/locais

na internet relacionados com

a temática

1 dia

Quais os recursos disponíveis para

uma possível intervenção a

nível do aumento da prática de

actividade física juntos dos

estudantes de Fisioterapia da

ESS?

Informação acerca dos recursos que estão disponíveis e que

poderão ser utilizados para a implementação do programa a delinear junto dos estudantes de

Fisioterapia da ESS

Para se poder realizar um

balanço entre o que é necessário

e o que está disponível de

forma a adequar o programa aos

recursos que estão disponíveis

e a encontrar diferentes

estratégias para colmatar o que

não está disponível visando a

efectividade do programa

Telefonemas

Reuniões;

- Instituto Politécnico de

Setúbal

- Escola Superior de Saúde

- Professores e

órgãos da direcção da

Escola Superior de Saúde

- Estádio do

Vitória Futebol Clube

- Clube desportivo

do Instituto Politécnico de

Setúbal;

- Piscinas das Palmeiras

3 semanas

NOTA: O questionário que é referido como método de recolha de informação englobará vários aspectos que permitirão recolher informação acerca de diferentes questões que se pretende responder para orientar o planeamento do

programa no que se reporta à informação que é para recolher junto dos estudantes. Este questionário permite recolher informação acerca da avaliação inicial.

A informação que se deve recolher junto dos alunos de 4º ano do curso de Fisioterapia da ESS e dos profissionais de Saúde licenciados em Fisioterapia pela ESS é recolhida através de outro questionário, dirigido aos mesmos, que

possibilita perceber quais as necessidades expressas e sentidas.

Existirão assim 3 questionários para procurar respostas a algumas das perguntas acima mencionadas.

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

28

APÊNDICE 2 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL

Responda às questões que se seguem e seja o mais sincero possível.

Nome: _____________________________________

Género: Feminino Masculino

1. Faz actividade física: Sim Não

Se sim, o que costuma praticar?

Basquetebol Andebol

Natação Voleibol

Futebol Dança

Corrida

Desportos individuais

Caminhadas

Actividades Domésticas

Outro(s): ___________________________________________

2. Quanto tempo de actividade física faz por dia e por semana?

____ horas por dia ____ horas por semana

3. Conhece as consequências da prática de uma vida sedentária?

Sim Não

Se sim, quais conhece?

Maior recorrência aos serviços de saúde

Maior concentração Depressão Cansaço excessivo

Menor socialização entre pares Ansiedade Ausência de problemas musculares

Stress

Obesidade Mau estar geral Isolamento Ausência de doenças cardíacas

Aumento da auto-estima

Aumento da resistência física

Doenças cardiovasculares

Saúde

Se não faz, porquê? (seleccione a/as opção/opções)

Não tenho tempo Não sei onde posso fazer no campus do IPS Não gosto de actividade física Não sei onde fazer no concelho de Setúbal Não estou motivado Outro(s): __________________________

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

29

4. Sente que a ausência da prática da actividade física afecta o seu desempenho e bem-estar

(físico/funcional, psicológico e emocional), considerando as exigências do curso?

Sim Não

Se sim, de que forma? (assinale com um X a(s) opção/opções)

Sinto-me cansado(a) Perdi flexibilidade Estou mais sensível Canso-me rapidamente

Não durmo bem Sinto-me ansioso(a) Não tenho força Não tenho resistência física

Tenho mau humor Apetece-me estar sozinho(a)

Não tenho paciência Tenho dificuldades de concentração

Não tenho apetite Não tenho paciência

Sinto-me em baixo

5. Tem alguma restrição/problema de saúde que lhe impeça a realização de actividade física?

Sim Não

Se sim, qual? __________________

6. Que actividades físicas gosta de fazer nos tempos livres/hobbies?

Basquetebol Voleibol Natação Dança Passeios pedestres Andebol Futebol Corrida

Outro(s): _____________________

7. Na eventualidade da realização de um programa de promoção de actividade física, estaria receptivo

à participar no mesmo?

Sim Não

8. Caso esteja interessado(a), que disponibilidade tem durante a semana? (assinale com um X o(s)

dia(s) disponíveis)

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Manhã

Tarde

Obrigado pela sua participação!

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

30

APÊNDICE 3 - QUESTIONÁRIO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Responda às questões que se seguem e seja o mais sincero possível.

Nome: _____________________________________

Género: Feminino Masculino

1. Considera a Fisioterapia uma profissão exigente (ao nível físico/funcional, psicológico e emocional)

para o terapeuta?

Sim Não

Porquê?

2. Enquanto aluno de fisioterapia, tinha por hábito praticar actividade física?

Sim Não

Se sim, o que praticava?

Basquetebol Andebol

Natação Voleibol

Futebol Dança

Corrida

Desportos individuais

Caminhadas

Actividades Domésticas

Outro(s):

Se não, porquê? (seleccione a/as opção/opções)

Não tinha tempo Não sabia onde podia fazer no campus do IPS Não gostava de actividade física Não sabia onde podia no concelho de Setúbal Não estava motivado(a) Outro(s): __________________________

Se sim, considera que o ajudou na prática clínica (ao nível físico/funcional, psicológico e emocional)

no seu primeiro emprego?

Sim Não

Porquê?

Se não, sentiu algum impacto (ao nível físico/funcional, psicológico e emocional) na execução da

prática clínica no seu primeiro emprego?

Sim Não

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

31

Porquê?

3. De acordo com o seu conhecimento, como classifica a Fisioterapia em termos de exigência física?

Nada exigente Pouco exigente Relativamente exigente

Exigente Muito Exigente

4. Considera a prática de actividade física essencial para o aluno de fisioterapia (ao nível

físico/funcional, psicológico e emocional)?

Sim Não

Porquê?

5. Considera a prática de actividade física essencial para o fisioterapeuta?

Sim Não

Porquê?

Obrigado pela sua participação!

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APÊNDICE 4 - QUESTIONÁRIO AOS ESTUDANTES DO 4º ANO DE FISIOTERAPIA

Responda às questões que se seguem e seja o mais sincero possível.

Nome: _____________________________________

Género: Feminino Masculino

1. Enquanto aluno de fisioterapia, praticou actividade física ao longo dos 4 anos?

Sim Não

Se sim, o que pratica/praticava?

Basquetebol Andebol

Natação Voleibol

Futebol Dança

Corrida

Desportos individuais

Caminhadas

Actividades Domésticas

Outro(s):

Se não, porquê? (seleccione a/as opção/opções)

Não tenho tempo Não sei onde posso fazer no campus do IPS Não gosto de actividade física Não sei onde fazer no concelho de Setúbal Não estou motivado Outro(s): __________________________

2. Considera a prática de actividade física um aspecto benéfico para o sucesso escolar no curso de

Fisioterapia?

Sim Não

Porquê?

3. Considera que a prática de actividade física facilita a realização das componentes práticas do

curso?

Sim Não

4. De acordo com o seu conhecimento, como classifica a Fisioterapia, em termos de exigência física?

Nada exigente Pouco exigente Relativamente exigente

Exigente Muito Exigente

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

33

5. Qual considera ser o impacto da realização de actividade física para a prática clínica do

fisioterapeuta (ao nível físico/funcional, psicológico e emocional)?

Positivo Negativo

Porquê?

6. Considera a realização de actividade física benéfica para a prática clínica do fisioterapeuta (ao nível

físico/funcional, psicológico e emocional)?

Sim Não

Porquê?

Obrigado pela sua participação!

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

34

APÊNDICE 5 - CONSENTIMENTO INFORMADO – PARTICIPANTES

Eu, _________________________________________________________________________, aceito

participar no programa e autorizo a utilização da informação relativa ao meu estilo de vida, no âmbito do

Projecto de Promoção da Actividade Física nos Estudantes de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do

Instituto Politécnico de Setúbal.

Fui devidamente informado acerca do tema e finalidade deste programa, bem como dos seus objectivos e a

importância da minha participação no mesmo.

Tenho conhecimento que os meus dados pessoais e informações fornecidas serão tratados com

confidencialidade, sendo omissos quaisquer dados pessoais (nome, etc.) aquando do tratamento da

informação.

Tenho conhecimento de que me é permitido negar a minha participação no projecto sem ter qualquer tipo de

consequências.

Assinatura do utente ___________________________________________________________

Assinatura da Fisioterapeuta _____________________________________________________

___ / ___ / ______

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35

APÊNDICE 6 - GRELHA DE PRESENÇAS DE CADA GRUPO

A presença do estudante é verificada pela assinatura do mesmo nesta grelha.

Dias Alunos

21/04/12

Maria Maria

João João

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36

APÊNDICE 7 - QUESTIONÁRIO DE CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Considerando a sessão educativa que acabou de decorrer, agradecemos a sua participação no

preenchimento deste questionário.

1. Assinale com um X de acordo com o que considera ser as formas de prática de actividade física.

Exercício físico Escrever Dormir Caminhar

Jogar Playstation Desportos Colectivos Passeios pedestres Beber álcool

Nadar Comer Fast Food Ler Ver TV

Fumar Actividades domésticas Subir escadas Dançar

Ciclismo Estar no computador Conduzir Correr

2. Assinale com um X de acordo com o que considera ser benefícios da actividade física.

Maior recorrência aos serviços de saúde

Maior concentração Depressão Cansaço excessivo

Maior socialização entre pares Ansiedade Boa saúde músculo esquelética

Stress

Diminuição da obesidade Mau estar geral Isolamento Baixa auto-estima

Aumento da auto-estima Diminuição da incidência de diabetes

Problemas articulares e musculares

Redução dos custos de saúde

Baixo aproveitamento académico Aumento de força muscular

Aumento da performance

Prevenção de doenças crónicas

3. Assinale com um X de acordo com o que considera ser os recursos físicos disponíveis para a

prática de actividade física no Concelho de Setúbal e no Campus do IPS.

Estádio do Vitória Futebol Clube Clube Desportivo do IPS Campo Desportivo de Setúbal

Centro de Ginástica O Sadino

Piscina de Pinheiros Complexo Desportivo do Vitória de São Sebastião

Piscinas Estudantis do IPS

Centro de Corrida

Clube de Futebol O Setúbal Clube de Andebol Vitoriense Complexo Desportivo de Triatlo

Clube de Judo do IPS

Parque Natural da Arrábida Ginásio Movisport Associação de Futebol de Setúbal

Multigym Fitness Club

Obrigado pela sua participação!

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37

APÊNDICE 8. QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DAS ACTIVIDADES

Considerando o programa e as suas actividades no geral, como o classifica?

(Este parâmetro será entregue aos participantes e avaliado aquando do final do programa)

Muito Mau Mau Razoável Bom Muito Bom

Sugestões

Considerando o formato da sessão educativa, como o classifica?

(Este parâmetro será entregue aos participantes e avaliado no final de cada sessão, para ser possível corrigir

algo dentro do formato para as sessões seguintes)

Muito Mau Mau Razoável Bom Muito Bom

Sugestões

Considerando a aleatorização da criação de grupos para a realização das actividades práticas, como

classifica este método?

(Este parâmetro será entregue aos participantes e avaliado no final da implementação de todas as

actividades práticas)

Muito Mau Mau Razoável Bom Muito Bom

Sugestões

Obrigado pela sua participação!

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38

APÊNDICE 9 - CRONOGRAMA DAS SESSÕES EDUCATIVAS

Sessão Educacional 1 (Janeiro)

Duração: aproximadamente 2h. Abertura do programa. Ocorrerá previamente a todas as outras actividades de cariz prático, como forma de enquadramento para as mesmas. 1º. Breve apresentação do programa e das pessoas envolvidas (terapeutas e participantes). 2.º Divisão dos grupos dos 4 anos. 3º. Explicação mais detalhada do programa, dos seus propósitos, o que se pretende atingir e o que os participantes poderão adquirir no final da sua implementação. 4.º Entrega do consentimento informado. 5.º Exposição das actividades a realizar ao longo do programa.

Actividades Práticas 1 (Janeiro) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

Sessão Educacional 2 (Fevereiro)

Duração: aproximadamente 2h Componente Teórica: 1h Componente Dinâmica/Interactiva: 1h 1.º Exposição dos tópicos: Conceito de Saúde. O que é a actividade física? Quais os níveis de actividade física na população mundial, nacional e na faixa etária jovem/adulto? Quais as iniciativas existentes para a prática de actividade física a nível mundial, nacional e local, relativamente à Escola Superior de Saúde? 2.º Abertura da discussão entre os diferentes intervenientes relativamente aos tópicos referidos, com exposição de dúvidas/questões que os participantes tenham sobre os mesmos. 3.º Ponto da situação das terapeutas e dos participantes relativamente às actividades até então realizadas possíveis dúvidas/sugestões/questões sobre as mesmas. Espaço para questões pendentes da sessão anterior.

Actividades Práticas 2 (Fevereiro) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

Sessão Educacional 3 (Março)

Duração: aproximadamente 2h Componente Teórica: 1h.

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

39

Componente Dinâmica/Interactiva: 1h 1.º Apresentação dos diferentes benefícios da actividade física, ao nível físico/funcional, social, psicológico e económico. 2.º Consideração dos benefícios para os estudantes de fisioterapia e fisioterapeutas. 3.º Abertura da discussão entre os diferentes intervenientes relativamente aos tópicos referidos, com exposição de dúvidas/questões que os participantes tenham sobre os mesmos. 4.º Ponto da situação das terapeutas e dos participantes relativamente às actividades até então realizadas possíveis dúvidas/sugestões/questões sobre as mesmas. Espaço para questões pendentes da sessão anterior.

Actividades Práticas 1 (Março) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. NOTA: neste mês, os participantes integrarão a iniciativa “Corrida aos Pastéis”, pelo que, será excepcionalmente realizada num domingo, por ser quando ocorre a Meia Maratona de Lisboa. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

Sessão Educacional 4 (Abril)

Duração: aproximadamente 2h Componente Teórica: 1h Componente Dinâmica/Interactiva: 1h 1.º Apresentação das diferentes formas de prática e o que é considerado actividade física. 2.º Parâmetros considerados como actividade física moderada ou vigorosa e o que é necessário atingir para ser considerado como tal. 3.º Abertura da discussão entre os diferentes intervenientes relativamente aos tópicos referidos, com exposição de dúvidas/questões que os participantes tenham sobre os mesmos. 4.º Ponto da situação das terapeutas e dos participantes relativamente às actividades até então realizadas possíveis dúvidas/sugestões/questões sobre as mesmas. Espaço para questões pendentes da sessão anterior.

Actividades Práticas 1 (Abril) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

Sessão Educacional 5 (Maio)

Duração: aproximadamente 2h Componente Teórica: 1h Componente Dinâmica/Interactiva: 1h 1.º Apresentação dos vários recursos físicos disponíveis para a prática de actividade física no Concelho de Setúbal e no Campus do Instituto Politécnico de Setúbal.

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

40

2.º Exposição das diferentes condições de acesso para os diferentes locais de prática de actividade física (ex.: horários, descontos, actividades disponíveis, etc.) 3.º Abertura da discussão entre os diferentes intervenientes relativamente aos tópicos referidos, com exposição de dúvidas/questões que os participantes tenham sobre os mesmos. 4.º Ponto da situação das terapeutas e dos participantes relativamente às actividades até então realizadas possíveis dúvidas/sugestões/questões sobre as mesmas. Espaço para questões pendentes da sessão anterior.

Actividades Práticas 1 (Maio) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

Sessão Educacional 6 (Junho)

Duração: aproximadamente 2h Esta sessão será posterior à realização de todas as actividades de cariz prático. Terá como propósito a conclusão do programa, onde será realizada uma discussão sobre os diferentes tópicos abordados, com exposição de dúvidas/questões/sugestões que os participantes demonstrem, bem como sobre as diferentes actividades realizadas. Realização do questionário de consolidação de conhecimentos. Término do programa.

Actividades Práticas 1 (Junho) *

Componente diária: serão realizadas actividades que promovam a prática de actividade física moderada, num período de 30 minutos, 5 vezes por semana, sendo nos dias úteis para facilitar a adesão e de acordo com a disponibilidade dos participantes. Componente mensal: serão realizados desportos colectivos enquadrados num torneio entre equipas formadas pelos participantes, que ocorrerão 2 vezes por mês, nos dias úteis cuja população alvo expressa maior disponibilidade, sendo que haverá um turno de manhã e outro de tarde. Nestes dois dias mensais, a actividade diária planeada não será realizada, por coincidir com o período de realização das actividades desportivas, na medida em que estas provocam um nível de cansaço mais elevado.

* Neste cronograma, as actividades práticas não são previamente definidas, na medida em que esta

estipulação depende da disponibilidade dos locais que albergarão as actividades e das

parceiras/colaboradores que possibilitarão à implementação de cada actividade de carácter prático

pretendida realizar.

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

41

AANNEEXXOOSS

Promoção e Protecção da Saúde I Projecto de Intervenção

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ANEXO 1 - INTERNATIONAL PHYSICAL ACTIVITY QUESTIONNAIRE - IPAQ

Ao responder às seguintes questões considere o seguinte:

Actividades físicas vigorosas referem-se a actividades que requerem um esforço físico intenso que fazem

ficar com a respiração ofegante.

Actividades físicas moderadas referem-se a actividades que requerem esforço físico moderado e tornam a

respiração um pouco mais forte que o normal.

Ao responder às questões considere apenas as actividades físicas que realize durante pelo menos 10

minutos seguidos.

Q.1 Diga-me por favor, nos últimos 7 dias, em quantos dias fez

actividades físicas vigorosas, como por exemplo, levantar objectos

pesados, cavar, ginástica aeróbica, nadar, jogar futebol, andar de

bicicleta a um ritmo rápido?

Dias

Q.2 Nos dias em que pratica actividades físicas vigorosas, quanto tempo

em média dedica normalmente a essas actividades?

Horas

Minutos

Q.3 Diga-me por favor, nos últimos 7 dias, em quantos dias fez

actividades físicas moderadas como por exemplo, carregar objectos

leves, caçar, trabalhos de carpintaria, andar de bicicleta a um ritmo

normal ou ténis de pares? Por favor não inclua o “andar “.

Dias

Q.4 Nos dias em que faz actividades físicas moderadas, quanto tempo

em média dedica normalmente a essas actividades?

Horas

Minutos

Q.5 Diga-me por favor, nos últimos 7 dias, em quantos dias andou pelo

menos 10 minutos seguidos?

Dias

Q.6 Quanto tempo no total, despendeu num desses dias, a

andar/caminhar?

Horas

Minutos

Q.7 Diga-me por favor, num dia normal, quanto tempo passa sentado?

Isto pode incluir o tempo que passa a uma secretária, a visitar amigos, a

ler, a estudar ou a ver televisão.

Horas

Minutos

Obrigado pela sua participação.