margarida coimbra

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1 ENCONTRO(S) - BIBLIOTECAS DESAFIOS NA SOCIEDADE ACTUAL REDES, COOPERAÇÃO E PARTILHA Margarida Coimbra Condeixa-a-Nova, 7 de Abril 2011

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Workshop ARedes, cooperação e partilhaMargarida CoimbraBiblioteca Municipal de Miranda do Corvo

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ENCONTRO(S) -

BIBLIOTECAS DESAFIOS NA

SOCIEDADE ACTUAL

REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

Margarida Coimbra

Condeixa-a-Nova, 7 de Abril 2011

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Os desafios tecnológicos vieram potenciar o

trabalho em rede e a cooperação entre bibliotecas eentre estas e outras instituições.

- Nenhuma biblioteca consegue responder de formaisolada aos desafios actuais.

- Procurar sinergias em várias instituições

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Definição de Biblioteca Pública

- O Manifesto da Unesco sobre as BibliotecasPúblicas defende que estas devem ser uma “forçaviva para a educação, cultura e informação” ;

- Missões chave: criar e fortalecer hábitos de leituranas crianças; apoiar a educação e auto-formação;estimular a imaginação e criatividade e desenvolvera capacidade de utilizar informação e a informática.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- A BP é um espaço social em que diferentesrecursos de informação são seleccionados,organizados e disponibilizados com base em critériosde rentabilidade social, ou seja, em função do valorque a referida informação tem para os cidadãos;

- A BP é um importante equipamento no âmbito dasinfra-estruturas dos serviços municipais.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Biblioteca Municipal

Funções Educativa, Formação, Cultural, Lazer

Objectivos Formar para utilização autónoma da informação. Criar e desenvolver hábitos de leitura

Utilizadores Toda a comunidade

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Cooperação

Manifesto da Unesco :

“A rede de bibliotecas públicas deve ser concebidatendo em consideração (…) as bibliotecas escolares”.

“Deve ser assegurada a cooperação com parceirosrelevantes …”.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Definição de Biblioteca Escolar

Directrizes da IFLA/UNESCO: “A biblioteca escolarproporciona informação e ideias fundamentais parasermos bem sucedidos na sociedade actual, baseadana informação e conhecimento. A biblioteca escolardesenvolve nos estudantes competências para aaprendizagem ao longo da vida e desenvolve aimaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãosresponsáveis”.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- BE como centro de recursos multimedia, possibilitao acesso à leitura, a utilização e produção dainformação em diferentes suportes; assumindo-secomo um instrumento indispensável para aaprendizagem activa, apoiando alunos eprofessores, sem perder de vista o seu papel desuporte curricular e cultural.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Biblioteca Escolar

Funções Apoiar ensino aprendizagem

Objectivos Dotar utilizadores com competências para utilização autónoma e crítica da informação. Criar hábitos de leitura.

Utilizadores Comunidade educativa

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Cooperação

IFLA/Unesco : “Pode ser boa ideia a cooperaçãoentre bibliotecas escolares e bibliotecas públicas”(…) Exemplos de áreas de cooperação:

-partilha de formação de pessoal;

-desenvolvimento cooperativo da colecção;

-cooperação na programação;

-coordenação de serviços electrónicos e de redes;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- cooperação no desenvolvimento de instrumentosde aprendizagem e de formação de utilizadores;

- visitas de estudo de alunos à biblioteca pública;

- promoção da leitura e da literacia em conjunto;

- marketing conjunto dos serviços de biblioteca paracrianças e jovens”;

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REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

BP e BE, que semelhanças?

- Prestam serviço público;

- Utilizadores comuns: alunos, docentes, famílias;

- Objectivos comuns: criar leitores capacitados paraa utilização da informação de forma autónoma ecrítica;

- Criar e fomentar hábitos de leitura;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

BP e BE, que contributos?

Biblioteca Pública Biblioteca Escolar

Experiência técnica e de gestão

(SABE)

Utilizadores (alunos, docentes, famílias)

Complementa recursos informativos da BE

Experiência educativa

Actividades promoção leitura Conhecimento aprofundado dos utilizadores; proximidade com famíliasActividades formação utilizador

Horário extenso Funciona durante actividades lectivas

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Cooperar para quê?- Melhoria da qualidade dos serviços;- Aumentar grau de satisfação dos utilizadores;- Optimização de recursos;- Divisão e redução de tarefas;- Facilita a gestão ( actualização constante das colecções; anecessidade crescente recursos em rede; a necessidade deprofissionais habilitados; custos manutenção e instalações,representam custos elevados que dificilmente as bibliotecas deforma isolada conseguem assumir )

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Rentabilizar investimento público;

- Amplia imagem das bibliotecas;

- Melhora imagem das bibliotecas junto utilizadores;

- Maior capacidade de inovação;

- Intercâmbio de experiências;

- Questão de sobrevivência.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Obstáculos

- Falta de hábitos de trabalho em conjunto;

- Consome tempo;

- Está dependente de entendimento e confiançaentre as partes;

- Nunca termina;

- Exige flexibilidade;

- Implica compromisso.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Pressupostos da cooperação

- Criando estruturas de cooperação;

- Redes de Bibliotecas;

- Formalizada através de Protocolo de Cooperação-“medidas comuns para cooperação

-especificação e definição das áreas de cooperação

-clarificação das implicações económicas e do modo departilhar custos

-calendarização do período de tempo para a cooperação”

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

-Mútuo conhecimento (objectivos, públicos,

recursos, projectos, programas…);

- Criar rede de interdependências, implicandodistribuição de responsabilidades;

- Complementarem-se de forma mais inteligente(com serviços de valor acrescentado…) comoserviços de informação e formação do utilizador.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Sistema eficaz de comunicação usandopossibilidades dos novos meios (listas distribuição,blogs, portais, redes sociais…);

- Mudança de estratégia e de mentalidade doprofissional de informação (capacidade de adaptar-se a novas situações, trabalho em função deobjectivos comuns…)

- Criar equipas de trabalho.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Que possibilidades de cooperação?-Desenhar programas no âmbito das literacias;-Desenhar programas de promoção da leitura:destinados às várias tipologias de utilizadores eníveis de ensino; que congreguem literatura e livrosinformativos; que inclua diversos tipos de recursos eseja multidisciplinar…;- Concertar horário das bibliotecas;- Produtos documentais

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Coordenação de redes e serviços electrónicosbaseados na Web 2.0 (blogs, redes sociais, wiki…);- Normalização (manuais de procedimentos,normas…);- Catalogação partilhada;- Empréstimo inter-bibliotecário;- Cartão de Leitor único;- Serviços de referência em linha;- Gestão cooperativa das colecções.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Gestão cooperativa das colecções

1. Conhecimento aprofundado das colecções dosparceiros;

2. Avaliação rigorosa das necessidades dosutilizadores;

3. Planificação racional das aquisições;

4. Especialização;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

5. Aquisição centralizada;

6. Negociar licenças de conteúdos digitais;

7. Conservação e eliminação partilhadas;

8. Gerir doações;

9. Lidar com problemas financeiros;

10. Difusão cooperativa (catálogos colectivos…)

11. Marketing cooperativo das colecções

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Gestão das colecções em ambiente de Rede, oque mudou?

- Mantém-se alguns princípios;

- Métodos tomada decisão mudaram;

- Orientações para selecção mudaram (valor, uso,custo efectivo, qualidade do acesso…);

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Mudança de filosofia: da propriedade dos recursosarmazenados localmente para fornecimento deacesso a recursos digitais;

- Prioridade ao acesso;

- Acesso/Posse;

- Repensar Política Desenvolvimento da Colecção, àluz desta nova filosofia e para lidar no dia-a-dia comnovo tipo de recursos;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Aumento dos custos operacionais;

- Espaço (físico) já não é problema;

- Licenças (termos e condições);

- Instabilidade dos recursos (avaliação/validação);

- Compatibilidade técnica;

- Requisitos de acesso;

- Segurança;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Formação dos utilizadores;

- Novos critérios de avaliação das colecções (avaliaracesso e qualidade do interface e não apenasconteúdo);

- Desenvolvimento de competências paraseleccionar e gerir recursos digitais.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

COOPERAÇÃO :

OPORTUNIDADE

OU NECESSIDADE?

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REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

- Estamos, segundo alguns (Conti, 2009) a viver, a

era wikinomics, ou seja a economia de colaboraçãoem massa, que condicionará certamente a formacomo as bibliotecas cumprem a sua missão eoferecem os seus serviços.

- É inevitável que as bibliotecas cooperem e seintegrem em redes.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Que modelos de cooperação?

School Library Services, mediante pagamento,prestam serviços como: empréstimo ou aquisiçõesem lotes; planificação actividades; tratamentotécnico; recursos humanos..

- Dansk Bibliotheks Center – aquisição e tratamentodocumental, informação bibliográfica, formação…destinada a bibliotecas públicas e escolares.

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

Que modelos de cooperação?

- JOINT–USE Cooperação entre duas ou maisentidades que proporcionam o acesso a serviços einstalações a vários grupos de utilizadores emigualdade de situações;

- Há muitas modalidades;

- Não consiste simplesmente em abrir bibliotecasescolares ao público em geral;

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REDES, COOPERAÇÃO E

PARTILHA

- Nem em considerar a biblioteca pública como umabiblioteca escolar;

- Baseia-se num projecto de biblioteca única nascidae planeada com dupla função, procurando que todosos públicos encontrem nela o que necessitam;

- Na Suécia 50% das bibliotecas (Polos) pertencem aesta categoria;

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REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

- Nas Canárias há bibliotecas público-escolaressedeadas em escolas, durante as manhãs servem opúblico escolar e em horário extra-escolar servem opúblico em geral;

- Um dos maiores projectos europeus a este nívelestá em Castilla-La Mancha;

- Maior aproveitamento dos recursos (humanos,colecções, espaço, equipamentos e instalações);

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REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

-Prestação de serviços comuns (empréstimo,formação de utilizadores…);

- Planificação de actividades adequadas aosdiferentes públicos;

-www.obintegradas.info

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REDES, COOPERAÇÃO

E PARTILHA

-Concluímos sublinhando a Declaração deCopenhaga (1999) sobre O Papel dasBibliotecas na Sociedade Moderna “as redesdevem basear-se no intercâmbio deconhecimentos, de cultura, na construção de umasociedade da informação democrática, aberta etransparente, ao serviço dos cidadãos para a suaformação ao longo da vida”