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w COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Euclides da Cunha,2299-Jardim Ouro Verde Fone 44-3274-5145 - Sarandi-Paraná [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SARANDI – 2016

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao 9º ano e Ensino Médio Regular. Matutino 07:30 às 11:50 Vespertino

w COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Euclides da Cunha,2299-Jardim Ouro VerdeFone 44-3274-5145 - Sarandi-Paraná

[email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SARANDI – 2016

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SUMÁRIOI – Identificação da Instituição de Ensino ....................................................................5

1.1 – Localização e dependência administrativa..........................................................5

1.2 – Aspectos históricos da Instituição.......................................................................6

1.3 – Caracterização do atendimento na Instituição e quantidade de estudantes....................................................................................................................7

1.3.1 – Matriz Curricular – Ensino Fundamental/Anos Finais......................................8

1.4 – Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos...........................................9

1.4.1 – Espaço físico do estabelecimento....................................................................9

1.4.2 – Biblioteca........................................................................................................10

1.4.3 – Laboratório de Ciências, Biologia e Química.................................................10

1.4.4 – Laboratório de Informática..............................................................................11

1.4.5 – Sala de Recursos...........................................................................................13

1.5 – Recursos Humanos...........................................................................................14

1.5.1 – Direção...........................................................................................................14

1.5.2 – Professor Pedagogo.......................................................................................17

1.5.3 – Professor........................................................................................................20

1.5.4 – Agente Educacional II....................................................................................21

1.5.5 – Agente Educacional I.....................................................................................23

1.5.6 – Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody...................................24

1.6 – Instâncias Colegiadas.......................................................................................29

1.7 – Perfil da Comunidade Escolar...........................................................................29

II – Diagnóstico do Estabelecimento..........................................................................40

2.1 – Gestão Escolar..................................................................................................41

2.1.1 – APMF..............................................................................................................46

2.1.2 – Conselho Escolar...........................................................................................47

2.1.3 – Professor Representante de Turma...............................................................48

2.1.4 – Alunos Representantes de Turma..................................................................49

2.1.5 – Grêmio Estudantil...........................................................................................50

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2.2 – Ensino – Aprendizagem....................................................................................51

2.2.1 – Plano de Trabalho Docente............................................................................51

2.2.2 – Avaliação........................................................................................................51

2.2.2.1 – Recuperação de Estudos............................................................................55

2.2.3 – Processo de Promoção..................................................................................56

2.2.4 – Processo de Classificação.............................................................................57

2.2.5 – Processo de Reclassificação..........................................................................57

2.2.6 – Conselho de Classe.......................................................................................58

2.2.7 – Registro da Prática Pedagógica.....................................................................60

2.3 – Atendimento Educacional Especializado ao público - alvo da Educação

Especial .....................................................................................................................60

2.4 – Articulação entre as Etapas de Ensino..............................................................61

2.5 – Articulação entre Diretores, Pedagogos, Professores e demais Profissionais da

Educação....................................................................................................................62

2.5.1 – Direção...........................................................................................................63

2.5.2 – Professor Pedagogo.......................................................................................65

2.5.3 – Professor........................................................................................................68

2.5.4 – Agente Educacional II....................................................................................69

2.5.5 – Agente Educacional I.....................................................................................70

2.6 – Articulação da Instituição de Ensino com Pais e/ou Responsáveis.................72

2.7 – Formação Continuada dos Profissionais da Educação.....................................73

2.8 – Acompanhamento e realização da Hora Atividade...........................................74

2.9 – Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das

turmas.........................................................................................................................74

2.9.1 – Rotinas e Espaços Escolares.........................................................................75

2.9.1.1 – Horários.......................................................................................................75

2.9.1.2 – Espaço Físico do Estabelecimento.............................................................76

2.9.1.3 – Biblioteca.....................................................................................................76

2.9.1.4 – Laboratório de Ciências, Biologia, Física, Matemática e Química..............77

2.9.1.5 – Laboratório de Informática...........................................................................77

2.10 – Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),

abandono/evasão e relação idade/ano .....................................................................79

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2.11 – Relação entre Profissionais da Educação e discentes...................................84

III – Fundamentos Teóricos (Marco Conceitual)........................................................85

3.1 – Algumas Reflexões............................................................................................85

3.1.1 – Diversidade dos Sujeitos Escolares...............................................................85

3.1.2 – Tecnologia e Educação..................................................................................86

3.1.3 – Currículo e Conhecimento..............................................................................89

3.1.4 – Cuidar e Educar..............................................................................................92

3.1.5 – Educação em Direitos Humanos....................................................................95

3.1.6 – Educação Ambiental.......................................................................................96

3.1.7 – Violências e o uso do Álcool e outras Drogas em âmbito escolar.................97

3.1.8 – Educação Especial.........................................................................................97

IV – Planejamento (Marco Operacional)..................................................................101

4.1 – Calendário Escolar..........................................................................................101

4.2 – Ações Didático Pedagógicas...........................................................................102

4.2.1 – Projetos e Atividades desenvolvidas............................................................102

4.2.2 – Sala de Recursos.........................................................................................154

4.2.3 – CELEM.........................................................................................................166

4.3 – Ações referentes à Flexibilização Curricular...................................................180

4.3.1 – Flexibilização Curricular na Educação Especial...........................................181

4.4 – Proposta Pedagógica Curricular......................................................................185

4.4.1 – Ensino Fundamental.....................................................................................185

4.4.2 Ensino Médio..................................................................................................291

V – Legislações Articuladas ao Currículo.................................................................374

VI – Avaliação Institucional......................................................................................376

VII – Acompanhamento e avaliação do PPP...........................................................378

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Referências..............................................................................................................379

I - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Este Projeto Político Pedagógico reflete as necessidades deste

Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão

das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais da Constituição Federal,

PPPda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, das Diretrizes do

Conselho Estadual de Educação do Paraná – CEE, das Diretrizes e Princípios da

Secretaria de Educação do Estado do Paraná – SEED, do Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, das Leis: 10.639/2003 e Lei nº 11.645/2008 que trata da cultura

negra e indígena, do negro e o índio na formação da sociedade, resgatando suas

contribuições nas áreas: social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

Além disso, cumpre mais que uma finalidade burocrática, ao ser um

documento que se constitui na processualidade das práticas, indicando direções e

indicadores para averiguar o resultado das ações desenvolvidas pela escola. É,

portanto um documento que facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre

as decisões, a condução das ações e a análise dos seus resultados e impactos. E

ainda, se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro que

permite a escola rever a sua intencionalidade e sua história.

Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e

Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma

sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao

educando, condições para que este se desenvolva integralmente, contribuindo para

o desenvolvimento da sociedade em que vive.

1.1- Localização e dependência administrativa

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Instituição de Ensino: Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e

Médio.

Endereço: Rua Euclides da Cunha, 2299 – Jardim Ouro Verde, CEP: 87114-140.

Município: Sarandi – PR

NRE: Maringá

Código do NRE: 19

Código do INEP: 41384717

Dependência Administrativa: Estadual

Localização: área urbana

Oferta de Ensino: Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

Ato de Autorização da Instituição: Resolução Nº4017/2004 do Conselho Estadual

de Educação. Parecer 2432/2004.

Ato de Reconhecimento da instituição: Resolução 1332/2008

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Nº 1258 de 2011, Ato

Administrativo: nº 851/2011.

Entidade Mantenedora: Governo do Estado Paraná

Telefone/Fax: (44) 3274-5145

E-mail: [email protected]

1.2- Aspectos históricos da instituição

O Colégio Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio presta atendimento

educacional aos moradores dos bairros: Jardim Ouro Verde I, II e III, Residencial

Alphaville, Parque Pioneiros, Parque Alvamar, Jardim Ouro Preto, Novo Panorama,

Novo Independência, Conjunto Residencial José Richa, Jardim Universal, Jardim

Tropical, Jardim São José, Jardim Panorama, Jardim Independência, Jardim

Independência 3ª parte, Jardim Europa, Jardim Escala, Jardim do Parque, Jardim

Bom Pastor, Jardim Aurora, Conjunto Floresta, Residencial São José III e parte da

Zona Rural próxima a esta localidade, conforme levantamento realizado pelo último

questionário sócio econômico aplicado junto aos alunos regularmente matriculados

no Colégio.

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Atualmente a instituição faz parte do conjunto de oito Estabelecimentos de

Ensino Estaduais, no Município de Sarandi - PR. É importante destacar que este

conjunto de Colégios já não comporta a demanda de alunos existentes na

comunidade assistida, tendo em vista que o crescimento populacional é constante,

sendo o segundo do Estado do Paraná.

O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio recebeu a

autorização para funcionamento no ano de 2004, conforme resolução 017/2004,

emitida pela SEED/CEF em 07/12/2004 e publicada em 28/12/2004.

Em 2005 iniciou suas atividades pedagogias com dezenove turmas, sendo

dezoito turmas do ensino fundamental e uma turma do ensino médio. Somava-se um

total de seiscentos e noventa e três alunos matriculados entre os dois períodos de

funcionamento da instituição.

A escola não teve inauguração, a primeira Gestão do Colégio foi por

indicação do NRE/Maringá, que tendo recebido as chaves, teve ordem para por a

Escola em funcionamento. Assumindo a direção do estabelecimento, instituiu a

APMF e o Conselho Escolar, órgãos colegiados que passaram a contribuir com o

andamento das atividades no Estabelecimento.

Em 2008 a comunidade teve seu primeiro processo para eleição de diretor,

uma vez que a primeira direção foi por nomeação. Foi eleito na época como diretor

do Colégio, o professor Luciano Pereira dos Santos para a gestão 2009 a 2011,

2012 a 2015 e se encontra hoje na sua terceira gestão.

A partir de 2009 o Colégio passou por mudanças significativas, sendo

inserido no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a

mudança de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização

da função exercida pela Equipe Pedagógica, a fim de fornecer melhor

acompanhamento do trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de

evasão e reprovação em algumas séries e disciplinas, permitir a elaboração e

divulgação clara do sistema de avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao

tempo de ensino aprendizagem.

Desde 2009, são realizadas eleições diretas para instituir o Grêmio

Estudantil, a APMF bem como a atualização do Conselho Escolar.

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1.3 - Caracterização do Atendimento na instituição e quantidade de

estudantes

O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao

9º ano e Ensino Médio Regular.

Matutino07:30 às 11:50

Vespertino13:00 às 17:20

Noturno19:00 às 22:50

Ensino Fundamental – Anos Finais

(8º e 9º ano)Ensino Médio Regular

(1º e 2º ano)

Ensino Fundamental – Anos Finais

2º Ciclo (6º ao 8º ano)

Ensino Médio (2° e 3° ano)

1.3.1 - Matriz Curricular – Ensino Fundamental – Anos Finais

Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES

6º 7º 8º 9º

1 ARTE 2 2 2 2

2 CIÊNCIAS 3 3 3 3

3 ED. FÍSICA 3 3 3 3

4 ENS. RELIGIOSO 1 1 0 0

5 GEOGRAFIA 3 3 4 3

6 HISTÓRIA 3 3 3 4

7 L. PORTUGUESA 4 4 4 4

8 MATEMÁTICA 4 4 4 4

9 L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2

1.3.2 Matriz Curricular – Ensino Médio

Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES

1º 2º 3º

1 ARTE 2 0 0

2 BIOLOGIA 2 2 2

3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

4 FÍSICA 2 2 2

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5 GEOGRAFIA 2 2 2

6 HISTÓRIA 2 2 2

7 LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 3

8 MATEMÁTICA 4 3 4

9 QUÍMICA 2 2 2

10 L.E.M. INGLÊS 0 2 2

11 SOCIOLOGIA 2 2 2

12 FILOSOFIA 2 2 2

1.3.3 Quantitativo do Corpo Discente

CURSO SÉRIENº DE

TURMASTURNO DE

FUNCIONAMENTOMATRÍCULAS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO 5 VESPERTINO 149

ENSINO FUNDAMENTAL

7º ANO 4 VESPERTINO 125

ENSINO FUNDAMENTAL

8º ANO 2 MATUTINO 70

ENSINO FUNDAMENTAL

8º ANO 3 VESPERTINO 102

ENSINO FUNDAMENTAL

9º ANO 4 MATUTINO 139

ENSINO MÉDIO 1º ANO 4 MATUTINO 140

ENSINO MÉDIO 2º ANO 2 MATUTINO 68

ENSINO MÉDIO 2º ANO 2 NOTURNO 67

ENSINO MÉDIO 3º ANO 4 NOTURNO 101

CELEM ESPANHOL

1º ANO 2 NOTURNO 39

CELEM ESPANHOL

2º ANO 2 NOTURNO 17

TREIN. DESPORTIVO

(VOLEI) A 1 NOTURNO 12

TREIN. DESPORTIVO

(VOLEI) B 1 NOTURNO 32

SALA DE RECURSO

* 1 MATUTINO 17

TOTAL 1076 ALUNOS

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1.4 - Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos

1.4.1 - Espaço Físico do Estabelecimento

BLOCOS SALAS E ADMINISTRAÇÃO

SALAS DE

AULA

SALAS AMBIENTES E

LABORATÓRIOSSANITÁRIOS OUTROS

1

*Direção *Secretaria*Sala dos Professores

*

* Laboratório de informática*Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e *Matemática *Biblioteca

14

*Sala de reuniões*Sala de Recurso Multifuncional*Almoxarifado*Cozinha*Refeitório*Cantina

2Coordenação Pedagógica

12 * 10 CELEM

* * * * *01 Quadra de Esportes

1.4.2 – Biblioteca

A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à

disposição de toda comunidade escolar.

Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação

da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos

e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de

outros materiais bibliográficos.

A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como

uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o

professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas se coloca

no sentido de oportunizar ao aluno a busca de novas informações e conceitos. Do

convívio com a leitura, com o livro, com novas ideias é que surge o leitor crítico,

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criativo, independente. É a biblioteca que pode contribuir para ampliar e desenvolver

o potencial do aluno.

1.4.3 - Laboratório de Ciências, Biologia e Química

O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à

disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e

respectivos alunos.

O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e

supervisionado pela Equipe Pedagógica.

Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e

Biologia:

• Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,

com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados

de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;

• Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;

• Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de

reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

• Fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem

acompanhados do professor;

• Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar

acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;

• Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais

farão parte do patrimônio do laboratório;

• Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do

laboratório.

1.4.4 - Laboratório de Informática

O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,

01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.

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A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a

educação e de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, bem como a

respeito do tipo de educação que a escola está proporcionando. A informática na

educação é uma das alternativas que pode contribuir no aprimoramento da

qualidade de ensino, mas a introdução do computador na sala de aula não significa

automaticamente a melhoria do ensino.

Nossa escola adota a abordagem pedagógica oriunda da teoria Histórico

Crítica, onde o educador torna-se mediador e constante provocador da

aprendizagem dos alunos, pois o aluno interage ora com a máquina, ora com o

professor. Cabe ao professor promover a aprendizagem do aluno para que este

possa construir o conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e o motive

para a exploração, a reflexão, a depuração de ideias e a descoberta.

Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos

seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,

é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e a

de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de

desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta

suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.

Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação

com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,

dos quais destacamos os seguintes:

• Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;

• Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas

emergentes no contexto;

• Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o

grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;

• Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se

do conhecimento demonstrado à partir de indagações sobre a sua proposta

de trabalho; refletir com ele sobre suas hipóteses, auxiliá-los no

estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma

adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;

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• Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta

informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre

aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou

conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os

alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em

conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);

• Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das

relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.

Esses aspectos implicam:

• Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de

professor mediador;

• Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso,

fornecendo subsídios aos alunos;

• Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no

computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre

eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas

estruturas envolvidos nas pesquisas;

• Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar

hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a

validade de suas experiências.

Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar

num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a

concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo

de implantação de informática aplicada à educação exige inclusive, que os

professores invistam em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática

pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.

É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para

implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa

união é fundamental.

1.4.5 - Sala de Recursos

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O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS – do Colégio

Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio atende a INSTRUÇÃO Nº

015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que regem a Educação

especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, as Diretrizes

Nacionais para a Educação especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE,

e a Resolução nº 02/01 – CNE;

A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza

pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional

realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.

São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,

egressos da Educação Especial (1º ao 5º anos), bem como aqueles que venham a

apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que

necessitem desse apoio especializado complementar.

O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias

diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do

desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos

de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.

O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação

psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,

enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries

iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.

A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,

no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,

não ultrapassando duas horas diárias.

Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,

sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o

Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de

Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.

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A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de

Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e

necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.

Para atuar na Sala de Recursos o professor deve possuir habilitação

específica na área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada,

especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem

conteúdos referentes à área de Educação Especial.

O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais

pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.

O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e

dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.

Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala

de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico

elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e

professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado

na pasta individual do aluno.

1.5 - Recursos humanos

1.5.1 - Direção

É responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo

planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.

Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não

pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação

não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.

Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver

todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma

exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a

democratização do poder na escola e na sociedade.

A atual prática gestionária nas escolas exige dos diretores uma dedicação

plena, às questões administrativas, ficando em segundo plano sua atuação quanto a

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responsabilidade em relação às questões pedagógicas e educativas, que se

reportam a sociedade como um todo e especificamente à comunidade escolar. No

entanto, esta situação deve ser enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve

prevalecer nas ações de todos os membros da comunidade escolar.

A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola” denuncia

o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela

instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas

as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,

estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos

alunos.

Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da compreensão

por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação do dirigente

escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a melhoria do

trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.

Nos dias atuais, tem havido grande preocupação em relação aos processos

de escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive no

nosso Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na

construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro

categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:

nomeação, concurso, eleição e esquema misto.

Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma breve

análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática na

instituição escolar.

O diretor de escola é e deve ser, antes de tudo, um educador. Enquanto tal

possui uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o

desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,

deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto

político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão

ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da

escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.

Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na escola,

capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores, funcionários

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da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não significa abrir mão

de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre as quais podemos

citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe docente, a função de

liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Poderá sim melhorar a qualidade

de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando a cidadania viva na escola.

Compete ao Diretor:

• Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano

Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a

apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleias;

• Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de

conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas e

orientações gerais emanadas da SEED;

• Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o

Conselho Escolar, propostas de modificação no presente Regimento Escolar;

• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais;

• Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APMF e/ ou o

Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,

extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas

e a composição das classes;

• Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APMF e/ou

o Conselho Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de

gestão administrativa;

• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

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• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas

pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;

• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.

• Manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

• Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem

autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades

verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.

• Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à

aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar

necessário.

1.5.2 Professor Pedagogo

A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as

ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo

as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se

efetive.

Compete ao Professor Pedagogo:

Compete à equipe pedagógica:

• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico e do Plano de Ação da Escola;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Curricular

da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes

Curriculares Nacionais do CNE;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;

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• participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho

pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar;

• participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos

os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do

trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem

implantados na escola;

• coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto

político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do

calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário

semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras

atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta

pedagógica da escola;

• responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na

escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;

• implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho

pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

• apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que

promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,

conforme o Projeto Político Pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da

escola e as políticas educacionais da SEED;

• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir

da proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;

• participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim

como do processo de aquisição de livros e periódicos;

• orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto

ao coletivo de professores da escola;

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• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

• elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores

e promover ações para sua efetivação;

• organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

• atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas

em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de

socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se

efetive;

• organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela

escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de

intervenção decorrentes desse processo;

• informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do

aproveitamento escolar; participar junto com os professores do ensino regular e da

educação especial da elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso

nos programas de serviços e apoios da educação especial, promover o processo de

reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

• orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um

processo pedagógico numa perspectiva transformadora;

• desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade,

de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de

acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

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• participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação

do trabalho pedagógico escolar;

• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua

participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;

• observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em

vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa.

1.5.3 Professor

O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática

escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao

aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar

do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na

escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.

Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação

da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,

assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensino-

aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo.

Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de

ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e

aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é,

permeado de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos

aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.

Compete ao Professor:

• Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;

domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;

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• Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos

auxiliares;

• Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;

• Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;

• Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,

prudência, respeito;

• Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,

honestidade e autenticidade; imparcialidade e firmeza nas decisões; entusiasmo e

otimismo; paciência e obrigação, aceitação dos seus limites e do próximo;

• Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,

disciplina, cumprimento de normas;

• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta

Pedagógica Curricular de sua disciplina;

• Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as

Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.

O corpo docente é composto por sessenta e dois profissionais sendo estes

concursados e contratados por processo de seleção simplificada, graduados em

nível superior sendo, em sua maioria, capacitados em cursos de especialização na

área de atuação, com alguns professores mestres em educação.

1.5.4 Agente Educacional II

É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as

funções que lhes foram atribuídas.

A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinada.

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Secretário

O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo

com as normas da Secretaria de Estado da Educação.

O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.

Compete ao Secretário:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus

auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;

• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores;

• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados;PPP

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do

histórico da clientela escolar.

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento

do estabelecimento.

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1.5.5 - Agente Educacional I

Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,

segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.

Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos

e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.

• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

• Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;

• Efetuar tarefas correlatas à sua função.

• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

• Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição do estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,

procedendo à limpeza e arrumação;

• Efetuar tarefas correlatas à sua função;

• Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e

Conselho Nacional de Saúde.

• Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os

alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no

estabelecimento de ensino;

• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos, para detectar irregularidades de orientação e auxílio;

• Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os

alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

• Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;

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• Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações

dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.

• Relatar acerca de serviços eventuais que devam ser observados

constantemente e informados à Direção e / ou departamento competente:

• Arrumar a área verde do estabelecimento;

• Checar bebedouros;

• Manutenção do bicicletários (estacionamento para bicicletas);

• Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d’água, limpeza

geral da escola;

• Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,

equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da

quadra de esportes;

Este Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,

resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os

que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma

conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,

garantindo a visão do todo, e todos executam.

De posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos

profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,

docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,

sem torná-los estanques e fragmentados. Todos se tornam partícipes da prática

educativa, e, portanto, educadores.

1.5.6 - Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody

O corpo funcional do Colégio Estadual Helena Kolody é constituído por 29

(vinte e nove) profissionais bem como o corpo docente por 62 (sessenta e dois)

servidores, os quais seguem o vínculo funcional nas tabelas abaixo.

Equipe diretiva, pedagógica e funcionários

1.AGNALDO GOMES 40 AGENTE EDUCACIONAL II

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2.ALISSON TERCEIRO CAMACHO 40 AGENTE EDUCACIONAL II

3.ANA ROSA RUDY 40 AGENTE EDUCACIONAL I

4. APARECIDA CORREIA DA SILVA DE OLIVEIRA

40 AGENTE EDUCACIONAL I

5.CECILIA LANGOSKI DE LIMA 40 AGENTE EDUCACIONAL I

6.CLEUZA DA SILVA 40 AGENTE EDUCACIONAL II

7. CRISTIANE MARIA SUZI SERINO GIMENES

20 EQUIPE PEDAGOGICA

8. EDINEIA MARIA PETRINI DE BARROS BATISTA (A)

40 PROFESSOR - PDE

9.ERONILDA MARIA DE JESUS 40 AGENTE EDUCACIONAL I

10. EVANIA BARBOSA DE OLIVEIRA (A)

40 AGENTE EDUCACIONAL I

11. FABIANA CARLA MACHINI DA SILVA

40 EQUIPE PEDAGOGICA

12. IONE APARECIDA FASSUCI LARINI

40 SECRETARIO/ESCOLA

13.JESUS DE CASTRO ANDRADE 40 AGENTE EDUCACIONAL I

14. JOSE RICARDO DONATTI CORREA

40 DIRETOR

15.JULIANA MARQUES DA COSTA 40 AGENTE EDUCACIONAL II

16.LEONICE DOS SANTOS (A) 20 PROFESSOR - PDE

17.LILIAN MAIA BORGES 20 EQUIPE PEDAGOGICA

18.LUCIANA PEREIRA GREGORIO 40 AGENTE EDUCACIONAL I

19. LUCIANO PEREIRA DOS SANTOS (A)

40 PROFESSOR - PDE

20.MARCELA DE SOUZA SILVA 40 EQUIPE PEDAGOGICA

21.MARCILIO BRITTO LINS 40 AGENTE EDUCACIONAL II

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22. MARCO ANTONIO MACHADO PEREIRA

40 EQUIPE PEDAGOGICA

23. MARIA CILENE DA SILVA BEZERRA

40 AGENTE EDUCACIONAL I

24.MARIA JOSE DE ABREU RENATO 40 AGENTE EDUCACIONAL I

25.MARIANA HENRIQUE DE SA 40 AGENTE EDUCACIONAL I

26. MARINALVA SANTOS BUCHEWITZ

40 AGENTE EDUCACIONAL I

27. OZANETE ETELVINO DE OLIVEIRA

25PROF APOIO ED ESP T

GLOBAL DESENVOLVIMENTO

28. QUELI FRANCIBEL KOSTY 40 AGENTE EDUCACIONAL I

29.ROSANA MARIA MACEDO DE

QUEIROZ40 AGENTE EDUCACIONAL I

30. SHEILA FELIX SATIN DOS ANJOS 40 AGENTE EDUCACIONAL I

31.SILVIA BATISTA DE JESUS

ALVES40 AGENTE EDUCACIONAL I

32. TEREZINHA DE SOUZA RIBEIRO 20 DIRETORA AUXILIAR

Corpo docente

1. ADAUTO DA SILVA (A) 10LICENCIATURA

PLENA

2. ADOLFO FERREIRA BORGES 4LICENCIATURA

PLENA

3. ADRIANA ARAUJO ZARBINATTI 15LICENCIATURA

PLENA

4. ADRIANO MARZINEK 4LICENCIATURA

PLENA

5. ALINE MEDEIROS DA ROSA 2LICENCIATURA

PLENA

6. ALINE VANESSA ROSA DO PRADO 12LICENCIATURA

PLENA

7. CASSIA VERONICA FERREIRA LOPES 9LICENCIATURA

PLENA

8.CLAUDIA ROBERTA FRUCHELLA MARINO

14LICENCIATURA

PLENA

9. CLAUDIO DE SOUZA (A) 26LICENCIATURA

PLENA

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10. CRISTIANE PEREIRA INOKUMA 8LICENCIATURA

PLENA

11. ELAINE ANGELA BOGO PAVANI 15LICENCIATURA

PLENA

12. ELAINE PAULINO 29LICENCIATURA

PLENA

13. ELISEU DA SILVA SERAFIM 2LICENCIATURA

PLENA

14. EURICO AMANCIO DE MELLO JUNIOR 8LICENCIATURA

PLENA

15. FABIANA MARQUES LUIZ 16LICENCIATURA

PLENA

16.FABIANA MISLENE DE CARVALHO CANDIDO

8LICENCIATURA

PLENA

17.FERNANDA APARECIDA GUIROTO DOS SANTOS CA

6LICENCIATURA

PLENA

18. GISELE APARECIDA FIDELIS 14LICENCIATURA

PLENA

19. ILZA FERREIRA DE JESUS 15LICENCIATURA

PLENA

20. JACQUES DE ASSIS VIEIRA 24LICENCIATURA

PLENA

21.JANAINA APARECIDA DA SILVA POLETTO

15LICENCIATURA

PLENA

22. JEFFERSON MONTEIRO 28LICENCIATURA

PLENA

23. JOAO CARLOS LARINI 28LICENCIATURA

PLENA

24. JOAO MORENO SANTANA 2LICENCIATURA

PLENA

25. JOSE ANTONIO THOMAZ JUNIOR 7LICENCIATURA

PLENA

26. KATIA MARIA VIEIRA PEREIRA 15LICENCIATURA

PLENA

27. KATIA REGINA MENON MIRANDA 22LICENCIATURA

PLENA

28. KELEM ANGELICA DALOCA DE SOUZA 15LICENCIATURA

PLENA

29. LILIAN MAIA BORGES 15LICENCIATURA

PLENA

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30. LUANA APARECIDA FERREIRA 19LICENCIATURA

PLENA

31. MARCIA CRISTINA AGUITONI LUCREDI 12LICENCIATURA

PLENA

32. MARCOS ANDREY COSTA 8LICENCIATURA

PLENA

33. MARCOS GALVAN LEITE 28LICENCIATURA

PLENA

34. MARIA ANGELICA TORMENA 15LICENCIATURA

PLENA

35. MARIA ANTONIA ELOY DOS SANTOS 11LICENCIATURA

PLENA

36. MARIA GRASIELA SCRAMIN SANTEZI 22LICENCIATURA

PLENA

37. MARILDA CAMPOS ROSA 3LICENCIATURA

PLENA

38. MURILO POLLO MARTINS 12LICENCIATURA

PLENA

39.NATACHA CAROLINE FERREIRA DE MELLO

20LICENCIATURA

PLENA

40. NEIDE GIACON BARBADO (A) 15LICENCIATURA

PLENA

41. NEIDE MORENO MUNHOZ 3LICENCIATURA

PLENA

42. PATRICIA GONCALVES BARBOSA 14 NÃO LICENCIADO

43. RAFAEL ALVES MENEZES 5LICENCIATURA

PLENA

44. RAUL RICHTER 15LICENCIATURA

PLENA

45. RENATA MINETTO 4LICENCIATURA

PLENA

46. ROBERSON MIRANDA DE SOUZA 27LICENCIATURA

PLENA

47. ROBSON DE OLIVEIRA LEMES 13LICENCIATURA

PLENA

48. RODESLEI CLEVERSON FORMIGONI 15LICENCIATURA

PLENA

49. RODOLFO LESKEVICIUS PALONE 14LICENCIATURA

PLENA

50. ROSARIA APARECIDA SEKUA 26 LICENCIATURA

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PLENA

51.SANDRA REGINA GONCALVES FERREIRA

12LICENCIATURA

PLENA

52.SANDRA ROMERO DE SOUZA GONCALVES

15LICENCIATURA

PLENA

53. SELMA ALVES SANTANA 12LICENCIATURA

PLENA

54.SELMA DE FATIMA FERREIRA BATISTA BERTOLI

6LICENCIATURA

PLENA

55. SIMONI APARECIDA FELIX GUDOSKI 8LICENCIATURA

PLENA

56. SIRLENE JORDAO 24LICENCIATURA

PLENA

57.TEREZINHA APARECIDA BATTAGLINI STRANIERI

14LICENCIATURA

PLENA

58. TEREZINHA DE SOUZA RIBEIRO 13LICENCIATURA

PLENA

59. VANESSA DELGADO FENERICH 14LICENCIATURA

PLENA

60. VERA LUCIA TEIXEIRA GUEDES 8LICENCIATURA

PLENA

61. bWESLLEY CABRAL DE OLIVEIRA 15

LICENCIATURA PLENA

62. WILSON GUERRA 24LICENCIATURA

PLENA

1.6 - Instâncias Colegiadas

Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio

Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.

1.7 - Perfil da comunidade escolar

A comunidade atendida pelo Colégio Estadual Helena Kolody é composta

por membros de diferentes classes sociais, prevalecendo a classe trabalhadora.

Estas famílias sobrevivem das atividades que o município oferece, contudo a maioria

se desloca aos grandes centros industriais e comerciais da cidade vizinha de

Maringá.

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Devido ao fato de o Colégio atender uma extensa região, muitos dos alunos

matriculados fazem uso do transporte escolar para chegarem ao Colégio.

De acordo com pesquisa realizada (por amostragem), a comunidade

apresenta o seguinte perfil socioeconômico:

Conjunto FlorestaJardim Aurora

Jardim Bom PastorJardim do Parque

Jardim EscalaJardim Europa

Jardim IndependênciaJardim Independência 3ª parte

Jardim PanoramaJardim São JoséJardim Tropical

Jardim UniversalJosé Richa

Novo IndependênciaNovo Panorama

Ouro Preto Ouro Verde

Ouro Verde IIOuro Verde III

Parque AlvamarParque Pioneiros

Residencial AlphavilleResidencial São José III

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Gráfico 1 – Bairros onde residem os alunos atendidos pelo Colégio.

Observando-se os dados tabulados no Gráfico 1, podemos constatar que o

Colégio Estadual Helena Kolody atende principalmente os alunos oriundos do

Jardim Ouro Verde (I, II e III), Jardim Independência, Jardim Independência 3ª parte,

Novo Independência, Jardim Universal e Jardim Bom Pastor. No entanto,

considerando-se o grande contingente populacional do município de Sarandi e o

reduzido número de escolas estaduais disponíveis para o atendimento á

comunidade, a Escola atende outros bairros que também pertencem às suas

adjacências, como Residencial Alphaville, Jardim Escala, Ouro Preto, Parque

Pìoneiros, dentre outros.

Em relação à composição das famílias dos alunos, verifica-se que a maioria

dos alunos reside com os pais. Mas há casos em que o aluno reside somente com

um dos responsáveis ou então a autoridade de pai e mãe é delegada a um outro

parente mais próximo, como os avós e tios, por questões diversas. Esse dado é

importante para a construção do perfil sócio-econômico e cutural da comunidade

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atendida pelo Colégio, uma vez que no decorrer do ano letivo, se faz importante a

participação das famílias e o acompanhamento do rendimento escolar dos alunos

pelas mesmas.

Gráfico 2 – Composição familiar

Um outro aspecto importante a ser considerado em relação às famílias é que

o casamento civil e religioso continua sendo o vínculo estável de união entre os

cônjuges, conforme apontado no gráfico 3, embora os vínculos por união estável,

pais solteiros, separados, divorciados ou viúvos já se destacam de forma

significativa.

PaisSomente com a mãe

Somente com o paiAvós

Outros parentes

0

50

100

150

200

250

300

350

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Gráfico 3 – Estado civil dos pais

No geral, a residência das famílias é própria e já quitada, onde residem de

três a cinco pessoas, sendo que, para virem ao Colégio, a maioria dos alunos o

fazem á pé, outros se utilizam de bicicletas e ainda há os que vem de carro, moto ou

transporte escolar.

Solteiros Casados Separados/Divorciados Viúvos União Estável

0

50

100

150

200

250

300

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Gráfico 4 - Residência da família

Associado à situação de residência das famílias, temos abaixo as condições

econômicas gerais da comunidade, reunidas por médias salariais, considerando-se

o salário mínimo nacional, que atualmente corresponde ao valor de oitocentos e

oitenta reais.

Própria Alugada Cedida

0

50

100

150

200

250

300

350

Menos de umUm Salário

Dois SaláriosTrês Salários

Quatro SaláriosCinco ou mais Salários

0

20

40

60

80

100

120

140

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Gráfico 5 – Situação econômica das famílias.

Por meio do Gráfico 5, é possível perceber que a maioria das famílias

atendidas pelo Colégio apresenta uma média salarial bastante variável, sendo que a

maioria delas custeia suas despesas com dois ou três salários mensais. Em geral,

essas famílias têm acesso às informações por meio da internet, TV ou rádio e fazem

uso dos aparatos tecnológicos disponíveis em suas atividades cotidianas.

Em relação à fonte de captação dos recursos familiares, as profissões dos

pais e das mães foram classificadas e tabuladas conforme os gráficos 6 e 7,

apresentados a seguir, considerando-se para isso os setores da economia brasileira:

PRIMÁRIO (Agricultura, pecuária e extrativismo), SECUNDÁRIO (Indústria) e

TERCIÁRIO (comércio e prestação de serviços). Analisando-os é possível identificar

que as atividades de trabalho da comunidade atendida pelo Colégio estão em sua

maioria associadas ao setor terciário, onde imperam os trabalhos relacionados ao

comércio e à prestação de serviços. Acerca da profissão das mães, vale ressaltar

que muitas delas se declararam como “do lar” no questionário sócio-econômico e

cultural, especialmente nas famílias onde a composição familiar foi identificada como

sendo pai, mãe e filhos.

Gráfico 6 – Profissão da Mãe

Primário Secundário Terciário Inativo Desempregado Do lar

0

50

100

150

200

250

300

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Gráfico 7 – Profissão dos Pais

Sobre a escolaridade dos pais e das mães, o questionário apontou como

resultados os dados tabulados nos Gráficos 8 e 9, onde é possível perceber, por

meio da comparação dos dados, que as mulheres, em geral, apresentam uma

escolaridade maior que a dos homens, sobretudo se observarmos os dados

relacionados à formação em nível superior e à conclusão do Ensino Médio. Talvez

uma das causas dessa defasagem na formação dos homens esteja vinculada às

responsabilidades da subsistência das famílias, tradicionalmente imperante na

história de constituição da nossa sociedade.

Primário Secundário Terciário Inativo Desempregado

0

50

100

150

200

250

300

350

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Gráfico 8 – Escolaridade da Mãe

Gráfico 9 – Escolaridade dos Pais

Ensino Fundamental incompleto

Ensino Fundamental completo

Ensino Médio incompleto

Enino Médio completo

Graduação

Pós-Graduação

Mestrado/Doutorado

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Ensino Fundamental incompleto

Ensino Fundamental completo

Ensino Médio incompleto

Enino Médio completo

Graduação

Pós-Graduação

Mestrado/Doutorado

0 20 40 60 80 100 120 140 160

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Por fim, as famílias que responderam ao questionário sócio-econômico e

cultural apontaram que, em sua maioria, não possuem plano de assistência à saúde

familiar e que não estão cadastradas em Programas de Assistência às famílias do

Governo Federal, tais como o Bolsa Família e o Programa Leite das crianças,

conforme podemos observar nos Gráficos 10, 11 e 12.

Gráfico 10 – Plano de Saúde

Não Sim

0

50

100

150

200

250

300

Sim Não

0

50

100

150

200

250

Bolsa Família

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Católica Evangélica

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Gráfico 11 – Bolsa Família

Gráfico 12 – Programa Leite das Crianças

Por fim, considerando-se os dados coletados a respeito dos aspectos

culturais da comunidade escolar, há que se destacar que maioria das famílias

atendidas pelo Colégio se declararam praticantes de religiões cristãs, conforme

apresentado no Gráfico 13.

Sim Não

0

50

100

150

200

250

300

350

Leite das Crianças

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Esportes Igreja Cinema Restaurantes Viagens Eventos Escolares

0

50

100

150

200

250

300

Gráfico 13 – Religiões praticadas pelas famílias

Esse aspecto da religião é muito importante para a composição do perfil

sócio-econômico e cultural da comunidade escolar, sobretudo se considerarmos o

Gráfico 14, em que a comunidade aponta as atividades de lazer e entretenimento

praticadas em conjunto pelos membros das famílias, onde destaca-se a frequência

às igrejas, ao lado de eventos sociais e escolares.

Gráfico 14 – Atividades de lazer e entretenimento

Por fim, o questionário sócio-econômico e cultural aponta que as famílias

atribuem nota máxima à importância da educação na formação integral dos filhos,

numa escala que variava de zero a dez, sendo zero o grau mínimo e o dez o grau

máximo de importância. À partir desses pressupostos, as famílias também

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realizaram uma avaliação institucional do Colégio onde seus filhos estudam, onde a

maioria apontou que o ensino ofertado pela instituição é ótimo/bom, considerando-se

para isso a qualidade de ensino, o trabalho efetivo com os conteúdos curriculares e

o acompanhamento pedagógico realizado junto aos alunos e suas respectivas

famílias durante o ano letivo, dados esses representados nos Gráficos 15 e 16.

Gráfico 15 – Grau de importância que a família atribui à educação escolar.

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Gráfico 15 – Grau de importância que a família atribui à educação escolar.

Gráfico 16 – Qualidade de ensino ofertada pelo Colégio Estadual Helena Kolody

Zero Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Bom Ótimo Regular Ruim

0

50

100

150

200

250

300

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II - DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO

A partir de 2009 o Colégio passa por mudanças significativas, sendo inserido

no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a mudança

de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização da função

exercida pela Equipe Pedagógica a fim de fornecer melhor acompanhamento do

trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de evasão, reprovação em

alguns anos e disciplinas, permitir a elaboração e divulgação clara do sistema de

avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao tempo de ensino aprendizagem.

Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio

Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.

Atualmente o Colégio Estadual Helena Kolody, comporta trinta turmas de

Ensino Regular e três programas sendo, Serviço de Apoio Especializado – Sala de

Recursos do 6º ao 9º ano e Atividade Curricular Complementar na modalidade de

voleibol masculino. Conta também com uma atividade Complementar o CELEM –

Espanhol e projetos integrados ao Projeto Político Pedagógico do estabelecimento.

A busca por uma melhor compreensão da realidade da escola tendo como

pressuposto a necessidade de promover transformações para o avanço da

qualidade de ensino e da gestão educacional, torna-se necessário para a elaboração

deste documento. Além das exigências legais que norteiam esta Proposta

Educacional em toda a esfera nacional, faz-se necessário destacar a importância da

análise da realidade em que a Escola está inserida, é este o seu primeiro

compromisso.

A partir dessa análise, tornou-se possível estabelecer parâmetros para

reflexões que conduzem à ação pedagógica e administrativa, voltada diretamente à

comunidade da qual faz parte.

Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço determinado histórica

e socialmente, isto requer dos educadores uma primeira atitude: a consideração da

realidade e da situação que temos, e o confronto do que temos com o que queremos

construir, apontando como ideal uma Escola em que se desenvolva um trabalho

coletivo e participativo.

Tendo em vista a realidade que temos, buscamos as possibilidades para a

realização de nossos ideais, determinando o que queremos conseguir,

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estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho, designando tarefas, utilizando

recursos que dispomos, planejando e encaminhando o esforço na busca de uma

direção competente de nossas escolas, considerando como requisitos para uma

atuação desejável, o trabalho com o conhecimento científico e com a diversidade

cultural.

Entendemos que se faz necessário ligar ações e promover relações no

sentido de construir uma escola participativa, com concepção de educação centrada

na formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na

construção da cidadania.

Como eixo articulador da escola, o Projeto Político-Pedagógico, se

materializa num produto, que é um texto. Contudo, não deixa de constituir-se como

um processo que orientará todas ações internas e externas da escola. Este produto

permite dar publicidade à identidade assumida pela escola. Além disso, cumpre

mais que uma finalidade burocrática, ao ser um documento que se constitui na

processualidade das práticas, indicando direções e indicadores para averiguar o

resultado das ações desenvolvidas pela escola. É, portanto um documento que

facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre as decisões, a condução das

ações e a análise dos seus resultados e impactos. E ainda, se constitui num retrato

da memória histórica construída, num registro que permite a escola rever a sua

intencionalidade e sua história.

Este Projeto Político Pedagógico portanto, reflete as necessidades deste

Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão

das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais

2.1 - Gestão Escolar

Após a década de 90 com a globalização da economia e a política neoliberal

sendo implantada por diversos países a partição do cidadão passou a ter um papel

importante na implantação do novo modelo denominado Gestão.

A gestão pública passou a contar com participação ativa dos mais diferentes

segmentos da sociedade organizada através dos conselhos, órgãos formados para

garantir a transparências dos gastos e serviços prestados a população, além de

proporcionar ao representante, membro de cada conselho, a oportunidade de sugerir

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e participar das decisões tomadas pela governança, a chamada descentralização do

poder.

Seguindo a mesma política, a educação implanta o modelo de gestão

descentralizada, garantindo a participação ativa de todos os envolvidos na

comunidade escolar. São membros deste mecanismo: pais, alunos, funcionários,

professores e diretores personagens importantes que vivenciam a rotina escolar e

que com toda propriedade podem deliberar ações que venham atender as

necessidades do Colégio.

A gestão democrática implica na efetivação de novos processos de

organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos

coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das

bandeiras fundamentais a ser implementadas pelos diferentes atores que constroem

o cotidiano escolar. Os processos de participação constituem processos de

aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídos cotidianamente. É um

processo complexo que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de

organização.

Algumas características da gestão escolar democrática são: o

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da

educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar

claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os

financeiros).

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,

funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as

decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a

chance de que se tornem positivos é bem maior.

O conselho escolar, como mecanismos de participação da comunidade na

escola, já está presente em muitas escolas do país. A função dos conselhos é

orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola

(como participar da construção do Projeto Político-Pedagógico e dos planejamentos

anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca de meios para

solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidir sobre os

investimentos prioritários).

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Mas não são somente nos conselhos que a comunidade participa da escola.

Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são

momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e

associações locais devem e podem estar presentes.

Como a democracia também se aprende na escola, a participação deve se

estender a todos os alunos. Como cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que é

melhor para seus pares e se organizarem em colegiados próprios, como os grêmios.

Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias

proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola no país.

Numa gestão democrática é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.

O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam

diferente de nós e, juntos, chegar ao consenso da melhor decisão. Para que isso

ocorra, o Colégio Estadual Helena Kolody procura efetivar a participação dos diversos

segmentos que compõem o cenário educativo, constituindo processos de aprendizagem e

mudanças culturais a serem construídos cotidianamente, compartilhando as ações e as

tomadas de decisões por meio de trabalhos coletivos, repensando e replanejando a cultura

escolar e processos que normalmente se apresentam e se consolidam de maneira

autoritária.

Além disso, a escola precisa viabilizar aspectos fundamentais como:

1. Acesso, permanência e inclusão: Com base no princípio que a educação é um

direito de todos, entendemos que cabe às escolas oferecer condições de

aprendizado que não discriminem ou que legitimem as diferenças. A educação

envolve o trabalho direto com os direitos humanos. Por isso, todos os indivíduos

devem ter garantido o acesso, o ingresso, o regresso e a permanência escolar, com

possibilidades de sucesso em todo fluxo de escolarização estabelecido pelo sistema

nacional de educação. Ou seja, entendemos que a escola deve priorizar a inclusão

de todos nos processos de ensino e aprendizagem.

A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito

educacional. Justamente por representar um processo em curso, repercute algumas

angústias e incertezas para o setor educacional. Ao mesmo tempo, a esperança e a

vontade de lutar, têm movido muitos educadores e profissionais ligados à educação,

pela busca de práticas mais coerentes e eficazes no atendimento integral a esses

indivíduos. Por isso, faz-se necessário refletir acerca da forma superficial como a

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inclusão muitas vezes tem se efetivado, tanto no âmbito da educação, quanto da

sociedade em geral.

Muitas vezes a inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso

de portadores de deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não

seria diferente; pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção

desses indivíduos nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de

fato uma inclusão, e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe

respeito à diversidade com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a

adaptação tanto por parte da sociedade, quanto por parte do indivíduo. Quando não

há esta adaptação bilateral, ocorre simplesmente uma integração dos indivíduos,

pois se permite a convivência do indivíduo na sociedade, mas não há adaptações

realmente significativas por parte da sociedade que o favoreçam. Entendida dessa

forma, a integração, na verdade, mascara um processo de exclusão legitimado pela

própria sociedade.

A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais

complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que

seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,

consequentemente, na educação. Assim, uma prática educacional inclusiva, muito

mais que procedimentos técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma,

ou seja, uma mudança nas concepções acerca do que seja e de como deve ser

trabalhada a diversidade em nossas escolas.

Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com características

peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais que devem ser

atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para todos; mesmo que

para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes para garantir o acesso

aos conhecimentos.

Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas

escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem

mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola

desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um

dos indivíduos que por ela passam.

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Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que

levam os alunos a fracassarem na escola, dentre eles alguns de natureza orgânica,

cognitiva, emocional, social ou pedagógica. O fato é que a escola por vezes não

sabe muito bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por

desconhecimento desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais

da escola para lidar com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”.

Outras vezes entra em cena aspectos relacionados à formação dos profissionais

(seja inicial ou continuada), que pode se apresentar de maneira inadequada, sem

suporte teórico para uma prática diferente desta que vivenciamos nas escolas.

Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar

viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das

possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve

restringir-se apenas à Equipe Pedagógica, mas abranger toda a comunidade

escolar, isso porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim a viabilização

de estratégias de superação das dificuldades observadas em todos os segmentos

escolares, afinal o objetivo principal da escola é o trato com as questões

pedagógicas, com vistas ao pleno desenvolvimento e aprendizagem do educando.

Para que isso ocorra, o Colégio Estadual Helena Kolody desenvolver ações

pedagógicas e educativas, tais como:

• Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de

frequentar a escola;

• Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem recebidos

e que a sua presença seja valorizada;

• Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de

Recursos;

• Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com alunos

com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos

que impedem que ocorra a inclusão.

• Desestimular, entre os alunos, quaisquer atitudes de preconceito ou

discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

• Tornar a escola relevante na vida dos alunos, principalmente daqueles em

situação de risco;

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• Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de

risco (de abandono), procurando elucidar os motivos das faltas e o que pode

ser feito para reverter a situação;

• Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o

Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.

2. Qualidade do processo ensino-aprendizagem: A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), em sintonia com as demandas educacionais

contemporâneas e com as orientações da UNESCO para políticas educacionais,

definiu um projeto educacional que promove uma mudança de paradigma: muda a

ênfase do ensino para a aprendizagem. A LDB desloca o eixo da liberdade de

ensino para o direito de aprender.

Desta mudança de paradigma resulta que o conteúdo ensinado não deve ser

visto como um fim em si mesmo, mas um meio para formar cidadãos que: saibam

fazer e agir, saibam ser, conviver e interferir em seu entorno social.

Os conteúdos e as metodologias para ensiná-los devem ser estabelecidos

pensando-se no desenvolvimento de quem aprende e não com base no gosto ou

conforto de quem ensina.

Para que a escola cumpra seu papel com qualidade levaremos em

consideração dois aspectos: a maneira como os conteúdos são trabalhados e a

relevância e utilização desses conteúdos para a vida do aluno.

Nesse sentido, e observando as orientações da Proposta Curricular do

Estado do Paraná, nossa Proposta Curricular representa um processo de construção

e reconstrução coletiva, com um objetivo muito claro a ser atingido: a qualidade do

ensino-aprendizagem.

2.1.1 - APMF

A associação de pais, mestres e funcionários é um órgão de representação

dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de ensino. A APMF

corresponde a uma instância colegiada, de natureza jurídica e de direito privado,

auxiliar do estabelecimento de ensino e não tem caráter político-partidário, religioso,

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racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros. A APMF rege-se por estatuto próprio. Esse órgão é de extrema

importância para as ações da escola, tendo como objetivos:

• discutir e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o

aprimoramento do ensino e para a integração da família, da comunidade e da

escola.

• prestar assistência ao educando assegurando-lhe melhor condições de

eficiência escolar.

• integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política

educacional, visando sempre à realidade dessa mesma comunidade.

• proporcionar condições ao educando, criticar, participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.

• representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à

escola contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação

dos planos curriculares.

• promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e

membros da comunidade através de atividades sócio-educativo-cultural-desportivas.

• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do

estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as

condições dos educandos fator de máxima prioridade.

São inúmeras as atividades que poderão ser desenvolvidas pela APMF,

objetivando a colaboração com a Gestão Escolar, promovendo desta forma, uma

escola de qualidade onde todos aqueles que dela fazem parte direta ou

indiretamente, sintam-se co-responsáveis pelos resultados obtidos. Porém, todas as

iniciativas deverão estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico

elaborado coletivamente.

2.1.2 – Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade

escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, conforme

as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição

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Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança

e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da escola e o Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de Gestão

colegiada, que abrange toda a comunidade escolar numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do Estabelecimento de Ensino.

Sua função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes

e linhas gerais das ações às questões pedagógicas e financeiras quanto ao

direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar, exercendo a

função consultiva, avaliativa e fiscalizadora.

A função consultiva do Conselho Escolar refere-se à emissão de pareceres

para diminuir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,

administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

Sua função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações

educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

problemas e alternativas para a melhoria de seu desempenho, garantindo o

cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição escolar.

E por fim, a função fiscalizadora a qual se refere ao acompanhamento e

fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,

garantindo a legitimidade de suas ações.

Os membros do Conselho Escolar não são remunerados e não recebem

benefícios pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

Poderão participar do Conselho Escolar, todos os segmentos da comunidade

escolar, representantes dos movimentos sociais organizados e comprometidos com

a escola pública.

2.1.3 - Professor Representante de Turma

Levando em conta a realidade do dia-a-dia do professor e do aluno nas

aulas e, principalmente, o compromisso do Colégio em tratar o aluno não apenas

como aprendiz, mas também como pessoa, o principal papel do professor

representante de turma consiste em proporcionar, desenvolver e preservar uma

dimensão humanística no processo ensino-aprendizagem.

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O professor representante de turma, que é designado pela Equipe

Pedagógica e Diretiva, deve estar preocupado em atender as necessidades básicas

dos alunos abaixo relacionadas e fazer com que todos deste Estabelecimento assim

o compreendam:

• de sentir-se pertencente a um grupo;

• de sentir-se participativo e produtivo;

• de sentir-se independente e autossuficiente;

• de poder expressar suas ideias;

• de constituir o Grêmio Estudantil e fazer parte dele se assim optar;

São Atribuições do Professor Representante de Turma:

• Divulgar o Regimento da Escola, enfatizando os seguintes aspectos;

a) Organização geral da escola (quem é quem, onde e quando);

b) Enfatizar as normas escolares disciplinares;

c) Tornar claro os direitos e deveres dos alunos.

• Observar os alunos e proceder à distribuição dos lugares, por meio do

mapeamento de sala, remanejando-os quando necessário;

• Traçar o perfil da turma mediante observação direta, contato com os

demais professores e Equipe Pedagógica;

• Fornecer os dados da turma aos diferentes setores da Escola, sempre

que solicitado;

• Expor, discutir, buscar soluções para os problemas da sua turma junto

à Equipe Pedagógica, propondo alternativas de soluções;

• Representar os professores da turma sempre que necessário;

• Colaborar na organização e execução dos eventos promovidos pela

Escola, orientando, incentivando e acompanhando, quando necessário, sua turma;

• Solicitar a presença dos pais na Escola quando o aluno estiver com

dificuldades, bem como atendê-los, quando for solicitado, trabalhando junto com a

Equipe Pedagógica;

• Promover a escolha de dois alunos representantes de classe;

• Manter diálogo constante com os alunos representantes de turma;

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• Orientar a turma quanto à organização do horário e às demais

condições de estudo, incentivando os alunos a adquirirem hábitos de estudo

eficientes;

• Orientar especificamente alunos com dificuldades, sejam elas de

relacionamento, comportamento e/ou aprendizagem;

• Manter integração permanente com a Equipe Pedagógica, para que

haja um fluxo atualizado de informações.

2.1.4 - Alunos Representantes de Turma

Com o objetivo de melhorar o relacionamento entre alunos da turma e

facilitar o relacionamento desta com os Professores, Direção, Equipe Pedagógica e

Agentes Educacionais I e II, serão eleitos alunos representantes de Classe. Esta

eleição será realizada juntamente com o Professor Conselheiro da turma por meio

de voto secreto ou por aclamação.

São atribuições do aluno representante de turma:

• Ser elemento de ligação da turma com o professor representante de

turma e os demais serviços da escola;

• Informar a sua turma sobre assuntos tratados nas reuniões com

Direção e Equipe Pedagógica;

• Participar de reuniões quando solicitado;

• Proporcionar à turma um ambiente agradável de amizade e união;

• Acompanhar os colegas, juntamente com o professor representante da

turma e Equipe Pedagógica em dificuldades, tais como: dificuldade de

aprendizagem, disciplina, faltas consecutivas e casos de enfermidade;

• Auxiliar alunos novos com dificuldades de adaptação a turma e

Colégio;

• Comparecer ao Conselho de Classe participativo que ocorre de

maneira trimestral, com o relatório prévio do rendimento dos alunos.

2.1.5 – Grêmio Estudantil

O grêmio estudantil é uma organização de estudantes sem fins lucrativos e

que representa o interesse dos estudantes na escola, organizando e participando

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ativamente de eventos cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais, com

vistas ao desenvolvimento e a prática da cidadania.

O Grêmio Estudantil contribui para o desenvolvimento de ações onde se

destaca o protagonismo juvenil e representa uma possibilidade para que a

democratização da escola pública aconteça também mediante a participação dos

alunos na gestão. Por esse fato, o Colégio Estadual Helena Kolody incentiva a

formação do Grêmio Estudantil de dois em dois anos, a fim de que os alunos

possam compreender a importância da participação e da representação dos

estudantes nas atividades pedagógicas planejadas e desenvolvidas junto à

comunidade escolar.

Além de se constituir em uma instância colegiada, o Colégio entende que o

Grêmio Estudantil representa uma oportunidade para que os alunos participantes

possam experimentar vivências sociais, políticas e culturais, em que se faz

necessário o exercício do respeito às diferentes opiniões, debates construtivos em

busca de novos caminhos de atuação no interior da instituição escolar, exercício da

cidadania, autonomia, socialização, além é claro da formação, do desenvolvimento e

do enriquecimento educacional.

2.2 - Ensino – Aprendizagem

2.2.1 - Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente representa um planejamento do ensino

ministrado pelos professores das diversas disciplinas do currículo escolar, durante o

ano letivo. O Plano contempla conteúdos (estruturantes e específicos), objetivos da

disciplina, metodologia adotada pelo professor para tornar o conhecimento acessível

aos alunos, os critérios de avaliação e as referências utilizadas como suporte para a

elaboração do Plano. O professor é responsável por elaborar um Plano de Trabalho

Docente para cada uma das turmas para as quais leciona, resguardando assim as

especificidades e diferentes níveis de conhecimento apresentado pelos alunos.

No início de cada ano letivo a equipe Diretiva e Pedagógica realiza

orientações sobre como realizar o PTD, quais os modelos formatados utilizados pelo

colégio como matrizes, determina prazos de entrega para o 1°, 2° e 3° trimestres,

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bem como o PTD anual. O seu desenvolvimento durante o ano letivo será

acompanhado pela Equipe Pedagógica, por meio de reuniões para tratar dessa

temática junto aos professores, registros das atividades docentes nos livros registro

de classe e nos momentos de acompanhamento e orientação dos alunos.

Além disso, a Equipe Pedagógica, juntamente com os professores das

disciplinas, procura alinhar os PTDs com as Propostas Pedagógicas Curriculares,

para que o conteúdo a ser aplicado tenha uma sequência e não haja prejuízo ao

aprendizado do aluno.

Para efeitos de arquivamento e acompanhamento da execução dos Planos

de Trabalho Docentes, a Equipe possui um arquivo digital e documentado de todos

os PTDs entregues durante o ano letivo, para acesso sempre que se fizer

necessário.

2.2.2 - Avaliação

A avaliação no contexto escolar deve centrar-se na forma como o aluno

aprende, sem descuidar da qualidade do saber a ser adquirido. A aprendizagem se

dá numa construção pessoal do sujeito que aprende, influenciada tanto pelas

características pessoais quanto pelo contexto social. Com tal abrangência, a

avaliação deve ser contínua, formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral

do aluno, com objetivo de detectar e prevenir os problemas identificados,

estabelecendo um diagnóstico correto para cada aluno e identificando as possíveis

causas de seus fracassos ou dificuldades, visando uma maior qualificação da

aprendizagem, promovendo a participação efetiva do professor nesse processo.

A avaliação deve configurar-se como uma prática de investigação do

processo educacional e como meio de transformação da realidade escolar partindo

da observação, da análise, de reflexão crítica sobre a realidade/contexto. Esse

processo exige o envolvimento, o comprometimento e a responsabilidade de todos

no processo de avaliação, onde sejam estabelecidas as necessidades, prioridades e

as propostas de ação para os processos de ensino e da aprendizagem, na

construção de uma educação transformadora, cidadã e responsável socialmente. De

acordo com Cipriano Luckesi:

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...a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá estar atenta aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois o novo modelo social exige a participação democrática de todos. (LUCKESI, 2002, p. 32).

A avaliação democrática é aquela que não exclui o educando, mas o inclui

no círculo da aprendizagem. É o diagnóstico que permite a decisão de direcionar ou

redirecionar o processo de ensino e aprendizagem. Para que a avaliação

diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la, comprometida com

uma concepção pedagógica. Sendo essa preocupada com a perspectiva de que o

educando deverá apropriar-se criticamente do conhecimento.

Considerando o cenário educacional brasileiro, não é difícil nos depararmos

com práticas escolares em que a avaliação seja utilizada como instrumento de poder

onde o modelo de sociedade capitalista de produção se legitime com ações

pedagogias excludentes. A pedagogia do exame é ainda reinante e a avaliação é

tomada como sinônimo de controle, um momento de aplicação de provas, onde os

alunos são classificados por meio de números, letras e pareceres que em nada

exprime sua real condição de aprendizagem. Nesse caso, a avaliação serve apenas

para classificá-lo, que é o passo prévio para a seleção e exclusão.

Pensar em mudanças na prática da avaliação é partir para novos rumos,

inovar o ensino- aprendizagem, pensar na forma que ensinamos, a quem ensinamos

e porque ensinamos para chegar no como avaliar, quem avaliar e para que avaliar.

Nesta perspectiva, a avaliação servirá para verificar a apropriação do

conhecimento por parte do aluno. O ensino, a aprendizagem e a avaliação não são

momentos separados, acontecem de forma contínua, em interação permanente. Os

objetivos devem ser bem claros e os conteúdos selecionados pelo seu grau de

importância para a vida do aluno. A avaliação deve ser parte integrante do processo

de aprendizagem, deve ser incorporada às atividades normais da sala de aula,

envolvendo os alunos no processo chamado de autoavaliação.

A intenção do Colégio Helena Kolody é promover uma avaliação pautada e

orientada com regras comuns ao Ensino Fundamental e Médio, previstas na LDB

9394/96, Art. 24, Inciso V e Deliberação nº 007/99, sendo entendida como um dos

aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e

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aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. Ela deve dar condições para que seja possível ao

professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem. Levantar dados que permitam ao estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

Consta no Regimento Escolar do Colégio Helena Kolody que a avaliação é

um processo integral, sistemático, gradual, contínuo e processual que se inicia no

estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo.

Dispondo dessas informações, é possível adotar procedimentos para correções e

melhorias no processo, planejando e redimensionando o trabalho pedagógico.

A avaliação deve permitir o diagnóstico de seus resultados e a consequente

reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo

contínua, progressiva e cumulativa.

Dentro do processo ensino e aprendizagem a avaliação deve ter como

funções: auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os

meios de detectar as próprias capacidades e limitações; fazer preponderar os

aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal. A avaliação deve ser

diagnóstica, com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-

requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na

aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua

estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e

definida e formativa, pois deve ser realizada no processo, oportunizando a avaliação

do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e

características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos

conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

É função do professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos

testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos

básicos propostos nos projetos de ensino e nos planos de trabalho docentes.

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O Sistema de Avaliação Trimestral será composto pela somatória de 1 (uma)

avaliação com o valor da nota 6,0 (seis vírgula zero), aferida através de instrumento

prova, sendo que esta não deverá ser de consulta a nenhum material em que esteja

especificado o conteúdo abordado na mesma, mais notas de 2 (dois) trabalhos com

o valor da nota 2,0 (dois vírgula zero) cada um, resultante de no mínimo 2 (duas)

atividades avaliativas diversificadas, tais como, seminários, portifólios,

apresentações orais, individuais ou em grupo, vídeos, pesquisa de campo, pesquisa

bibliográfica, totalizando no final 10,0 (dez virgula zero). Vale ressaltar que os

trabalhos deverão ocorrer no interior do ambiente escolar, com a mediação do

professor em sala de aula, que deverá utilizar-se de todos os espaços e materiais

didático-pedagógicos disponíveis no estabelecimento de ensino.

Levando em consideração que no segundo trimestre existe uma interrupção

pelo período de recesso escolar de julho, a avaliação dar-se-á em duas etapas,

totalizando 40% antes do período do recesso escolar e 60% após o recesso.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

§ 1º – A avaliação nos anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino

Médio, será TRIMESTRAL, prevalecendo a qualidade dos conteúdos trabalhados e,

para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:

M.A. = 1º TRIM + 2º TRIM + 3º TRIM

32.2.2.1 - Recuperação de estudos

Um dos objetivos primordiais de toda e qualquer instituição de ensino é

colaborar com o aluno no sentido de respeitá-lo quanto aos seus limites e

potencialidades, no que se refere aos conceitos básicos das várias áreas do

conhecimento, aspectos específicos.

O Colégio Estadual Helena Kolody prevê o trabalho de recuperação paralela,

por meio da adaptação curricular para os casos mais simples, onde haverá revisão

do conteúdo explorado pelos professores durante as aulas no trimestre, com

refacção das avaliações e proposição de outras atividades pedagógicas, a fim de

que os alunos possam ter oportunidade de dirimir suas dúvidas, anseios e

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questionamentos. Feito esse processo, será oferecida nova oportunidade de

avaliação formal da aprendizagem, composta por um único instrumento no valor de

10,0 (dez vírgula zero) pontos, contemplando 100% dos conteúdos trabalhados no

trimestre, ou seja, os dois trabalhos e a prova realizada numa primeira oportunidade

de avaliação. Nesse caso, a nota da recuperação será substitutiva à nota no obtida

no trimestre, caso essa seja maior que a primeira.

A oportunidade da avaliação de recuperação será ofertada a todos os alunos

que a desejarem, independente da média alcançada quando da realização dos

primeiros instrumentos de avaliação, sendo obrigatória aos alunos que não

alcançarem a média de 6,0 (seis vírgula zero) no trimestre.

Para os casos mais significativos, além da adaptação curricular, o

atendimento complementar em contra turno (Sala de Recursos); com o objetivo de

zelar pela aprendizagem dos alunos e prover meios para que o educando adquira o

conhecimento.

É de suma importância ressaltar que para os alunos de baixo rendimento

escolar serão proporcionados Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

do ano letivo. Os Estudos de Recuperação Paralela serão planejados, constituindo-

se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às

dificuldades dos alunos.

Uma das propostas do Sistema de Avaliação deste Estabelecimento de

Ensino refere-se ao plano de Recuperação Paralela, que é o resultado imediato a

partir do momento em que há envolvimento da comunidade escolar

(aluno/professor/pais). Tudo deve ser avaliado e repensado num processo dinâmico,

que é modificado na interação professor aluno, entre alunos/conteúdo e

alunos/metodologia.

Vale ressaltar que para todo e qualquer instrumento de avaliação utilizado

pelo corpo docente que for aferido nota ao aluno, será atribuído o direito de

recuperação.

A avaliação não pode limitar-se apenas na etapa final de uma determinada

prática. Ela deve estar sempre presente, indicando o caminho a seguir. Quando se

constata que o aluno não aprendeu o que foi ensinado, o professor em conjunto com

a equipe pedagógica deve rever os programas, retificá-los, repensar a metodologia,

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descobrir a falha no processo, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e,

partir para novas práticas em busca de melhores resultados. Mudar a avaliação não

é tarefa simples e fácil, porém é imprescindível.

2.2.3 - Processo de Promoção

A promoção deverá ser o resultado do aproveitamento escolar do aluno

expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu

Regime Escolar.

A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os

resultados obtidos durante o período letivo, incluído a recuperação de estudos.

Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no

histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

E ainda, de acordo com a LDB, artigo 12 – item V, os estabelecimentos de

ensino, respeitado as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

também o artigo 13 –item IV, estabelece estratégias de recuperação para os alunos

de menor rendimento.

O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu

regime e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação em

todas as disciplinas.

2.2.4 - Processo de Classificação

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Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo crité-

rios próprios para posicionar o aluno na série, fase, período, ciclo ou etapa compatí-

vel com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou infor-

mais.

A classificação poderá ser realizada:

• Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série na pró-

pria escola;

• Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou

do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

• Independência de escolarização anterior, mediante a avaliação feita pela es-

cola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e per-

mita sua inscrição na série adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das

escolas e dos profissionais:

a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

c) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola

para efetivar o processo;

d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) Registrar o resultado no histórico escolar do aluno.

2.2.5 - Processo de Reclassificação

Reclassificação é rever e alterar a classificação de um aluno em

determinada série ou etapa escolar de forma a promover a aceleração de estudos.

Quem avalia a competência e reclassifica é a escola. Não é um processo

automático, a escola decide através do conselho de classe qual é a série adequada

ao desenvolvimento do aluno.

A reclassificação poderá ocorrer mediante:

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• Requerimento do próprio aluno ou de seu responsável, dirigido ao

diretor da escola;

• Proposta apresentada pelo (s) professor (es) do aluno;

• A reclassificação para o aluno da própria escola deverá ocorrer, no

máximo, até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por trans-

ferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação comprobatória de

estudos anteriores, em qualquer época do período letivo.

A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se trata de

transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como

base as normas curriculares atuais.

2.2.6 - Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, a relação professor-

aluno bem como os procedimentos adequados a cada caso.

Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no

Projeto Pedagógico;

b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;

d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos

alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelos professores

pedagogos e por todos os Professores que atuam na turma.

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A Presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído por um professor pedagogo.

O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada trimestre, em

datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita por meio de ata própria, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de

todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos

vencimentos.

São atribuições do Conselho de Classe:

• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-a-

prendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pe-

dagógica;

• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, enca-

minhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento

escolar;

• Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, inte-

gração e relacionamento dos alunos na classe;

• Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e

execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer

necessário;

• Verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a

75%(setenta e cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero)

do aluno diagnosticando seu progresso escolar levando em consideração o

domínio dos conteúdos.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, por secretário

“ad hoc”, em ficha própria para registro, divulgação ou comunicação aos

interessados.

O Conselho de Classe Participativo ocorre no Colégio Helena Kolody com a

participação dos alunos representantes de turma, que devem ser o elo da sua turma

com a Direção do estabelecimento, com o Grêmio Estudantil e os demais setores da

escola.

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2.2.7 - Registro da Prática Pedagógica

Cada professor possui seu LRC é esse instrumento que garante ao docente

a comprovação de todo o trabalho realizado no dia a dia escolar. É no LRC que o

professor comprova a sequência dos conteúdos aplicados de acordo com o seu

PTD, registra a frequência dos alunos e que ainda foi concedido a todos o direito de

realizar trabalhos, provas a recuperação dos conteúdos e das avaliações.

Ainda a Equipe Diretiva e Pedagógica desenvolveu um instrumento

chamado “Livro de Acompanhamento Pedagógico” que acompanha de forma

sistemática o dia a dia do aluno em sala de aula, sabendo quando e como tomar agir

diante das situações adversas que ocorrem cotidianamente.

Por fim, e não menos importante, o Registro da prática pedagógica é

realizado por meio de Atas oficiais da instituição de ensino, mediante a realização

dos Conselhos de Classe, conforme previsto em calendário escolar.

2.3 - Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação

Especial

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial (BRASIL 2008), as

escolas públicas estaduais devem ofertar o serviço de Atendimento Educacional

Especializado – AEE, com o propósito de garantir práticas pedagógicas direcionadas

ao atendimento de alunos com necessidades especiais diagnosticados.

Sendo assim, o Colégio Helena Kolody oferece AEE por meio da sala de

recursos destinada ao atendimento das séries finais do Ensino Fundamental, com o

objetivo de complementar o Atendimento Educacional no ensino regular. O

atendimento na sala de recursos é desenvolvido em contraturno, por meio de

pequenos grupos ou de forma individualizada, mediante um cronograma de aula pré-

definido. A Proposta Pedagógica Curricular procura atender as dificuldades

educacionais apresentadas pelos alunos em sala de aula, envolvendo as disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática.

A turma é composta por, no máximo, 20 (vinte) alunos e o ingresso é

garantido aos alunos que atenderem às seguintes exigências:

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• ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação

no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;

• ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente

da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por

equipe multiprofissional;

• ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos

(distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia, transtorno de atenção

e hiperatividade) com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe

multiprofissional.

No mais, além da sala de recurso, o Colégio Helena Kolody poderá ofertar

outros serviços de AEE, mediante as necessidades apresentadas pelos alunos,

sendo estes serviços: sala de apoio a aprendizagem, professor de apoio educacional

especializado (PAEE), professor de apoio à comunicação alternativa (PAC), tradutor

e interprete de LIBRAS (TILS), guia e interprete, e professor itinerante.

2.4- Articulação entre as etapas de ensino

Considerando a LDB nº 9394/96, o Ensino Fundamental é dividido entre

duas etapas com organizações distintas. Porém, tratando-se de uma única

modalidade de ensino, a escola precisa oferecer especial atenção aos estudantes,

tendo em vista a continuidade do processo educativo no que se refere à aquisição

do conhecimento científico historicamente sistematizado pelos homens ao longo da

civilização humana.

Além desse fato, quando da conclusão do Ensino Fundamental, o aluno está

apto ao ingresso no Ensino Médio que, na maioria das vezes, acontece na mesma

unidade escolar. No entanto, nessa situação, tratamos de duas modalidades de

ensino com especificidades pedagógicas distintas, onde também se faz necessário a

organização escolar para desenvolver ações de acolhimento pessoal e intelectual,

que influenciam no sucesso ou insucesso do estudante frente aos novos obstáculos

e desafios educacionais.

Preocupados com essa dinâmica, o Colégio Estadual Helena Kolody

desenvolve ações pedagógicas voltadas a articulação das etapas e modalidades de

ensino, dentre as quais destacam-se: apresentação da estrutura física e pedagógica

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do colégio, palestras acerca da organização curricular e pedagógica da escola,

esclarecimentos e orientações educacionais a respeito do sistema de avaliação

adotada no colégio, acompanhamento dos alunos durante o ano letivo, destacando-

se o rendimento escolar; envolvimento das famílias no processo de

acompanhamento da vida escolar dos filhos, dentre outros temas importantes e que

decisivamente concorrem para a adaptação do aluno ano novo ambiente escolar e

enfrentamento às possíveis dificuldades pedagógicas.

2.5 - Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação

Sabemos que a organização do trabalho pedagógico passa pela integração

entre os envolvidos na dinâmica escolar na perspectiva de que tudo na escola é

educativo e possui funções e objetivos comuns.

‘ Sendo assim, é fundamental estabelecer formas de diálogo com os vários

setores que compõem a equipe escolar, bem como canais de integração em que

possam ser estabelecidos e fortalecidos os aspectos comuns a função social e

educativa do ambiente escolar, que corroboram para estabelecer um clima de

trabalho propicio e satisfatório ao atendimento da comunidade escolar, prevalecendo

a democracia, o respeito à diversidade, manutenção do patrimônio escolar, combate

às violências e às discriminações, bem como a clareza de direitos e deveres.

A fim de que ocorra a articulação entre direções, equipe pedagógica,

professores e demais profissionais da educação, o Colégio Estadual Helena Kolody

propõe e realiza reuniões deliberativas com as Instâncias Colegiadas, com o

propósito de abordar os diferentes temas e assuntos pertinentes ao ambiente

escolar, oportunizando uma educação pública e de qualidade à comunidade escolar

atendida pelo respectivo Colégio.

Além disso, é comum a participação das direções em fóruns e reuniões

desenvolvidas por entidades que colaboram com o cumprimento da função social da

escola e atendimento às necessidades dos alunos, sendo estas instituições:

Conselho Tutelar, Conselho da Comunidade e Imprensa local. É válido ressaltar que

as informações e conhecimentos deliberados pelas direções junto a essas

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Instituições colaboram para o efetivo desenvolvimento da Gestão Democrática em

âmbito escolar.

Por fim, é prática do Colégio Estadual Helena Kolody dar publicidade das

decisões tomadas no ambiente escolar junto às Instâncias Colegiadas para toda a

comunidade escolar, por meio da divulgação via site oficial do Colégio e das redes

sociais, além de murais e momentos informativos ocorridos no espaço escolar.

2.5.1 -Direção

A direção é responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo

planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.

Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não

pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação

não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.

Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver

todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma

exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a

democratização do poder na escola e na sociedade. A atual prática gestionária nas

escolas exige dos diretores uma dedicação plena, às questões administrativas,

ficando em segundo plano sua atuação quanto à responsabilidade em relação às

questões pedagógicas e educativas, que se reportam a sociedade como um todo e

especificamente à comunidade escolar. No entanto, esta situação deve ser

enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve prevalecer nas ações de todos

os membros da comunidade escolar.

A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola”

denuncia o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela

instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas

as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,

estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos

alunos.

Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da

compreensão por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação

do dirigente escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a

melhoria do trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.

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Nos dias atuais, há uma grande preocupação em relação aos processos de

escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive nosso

Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na

construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro

categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:

nomeação, concurso, eleição e esquema misto.

Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma

breve análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática

na instituição escolar.

O diretor de escola é e deve ser antes de tudo um educador. Enquanto tal,

possui uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o

desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,

deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto

político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão

ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da

escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.

Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na

escola, capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores,

funcionários da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não

significa abrir mão de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre

as quais podemos citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe

docente, a função de liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Com isso,

poderá melhorar a qualidade de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando

a cidadania viva na escola.

Compete ao Diretor:

• Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano

Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a

apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleias;

• Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de

conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

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• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas

e orientações gerais emanadas da SEED;

• Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o

Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar;

• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e

propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais;

• Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APM e/ ou o

Conselho Municipal Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados

pela escola, extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição das classes;

• Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APM e/ou o

Conselho Municipal Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas

pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;

• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.

• manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

• Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem

autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades

verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.

• Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à

aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar

necessário.

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2.5.2 - Professor Pedagogo:

A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as

ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo

as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se

efetive.

Compete ao Professor Pedagogo:

• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e do plano de ação da escola;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,

a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares

Nacionais do CNE;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração

de propostas de intervenção na realidade da escola;

• participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

• participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do

trabalho pedagógico escolar;

• analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;

• coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-

pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do

calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário

semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras

atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a

partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da

escola;

• responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo

coletivo dos profissionais que nela atuam;

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• implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico

escolar pela comunidade interna e externa;

• apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o

projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e

as políticas educacionais da SEED;

• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da

proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;

• participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos;

• orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo

de professores da escola;

• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas;

• elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover

ações para sua efetivação;

• organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

• atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas

em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo

de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente

se efetive; organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir

um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido

pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de

intervenção decorrentes desse processo;

• informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar;

participar junto com os professores do ensino regular e da educação especial da

elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso nos programas de

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serviços e apoios da educação especial, promover o processo de reflexão-ação

sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

• orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora;

• desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a

ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso

ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

• participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar;

• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação

nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;

• observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

2.5.3 - Professor

O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática

escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao

aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar

do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na

escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.

Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação

da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,

assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensino-

aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa

percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensino-

aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende

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e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado

de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos aprendem

e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.

Compete ao Professor:

• Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;

domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;

• Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos

auxiliares;

• Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;

• Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;

• Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,

prudência, respeito;

• Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,

honestidade e autenticidade; Imparcialidade e firmeza nas decisões; Entusiasmo e

otimismo; Paciência e obrigação, Aceitação dos seus limites e do próximo;

• Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,

disciplina, cumprimento de normas;

• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta

Pedagógica Curricular de sua disciplina;

• Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as

Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.

2.5.4 - Agente Educacional II

É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as

funções que lhes foram atribuídas, com tarefas no quadro acima citado.

A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinados.

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Secretário:

O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento,

de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação.

O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.

Compete ao Secretário:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus

auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;

• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores;

• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados;

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do

histórico da clientela escolar.

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento

do estabelecimento.

Ao que se diz respeito ao trabalho burocrático é exercido de forma a

contento, pois temos como linha de frente uma pessoa competente, compromissada

com visão global dos assuntos pertinentes a secretaria. A interação entre ela e a

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equipe contribui para um trabalho com êxito. Satisfazendo as necessidades da

escola e atendendo a comunidade escolar de forma eficaz.

2.5.5 - Agente Educacional I

Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de

alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.

• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

• Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;

• Efetuar tarefas correlatas à sua função.

• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

• Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição do estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,

procedendo a limpeza e arrumação;

• Efetuar tarefas correlatas à sua função;

• Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e

Conselho Nacional de Saúde.

• Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os

alunos sobre as normas disciplinares para meter a ordem e evitar acidentes, no

estabelecimento de ensino;

• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos para detectar irregularidades de orientação e auxílio;

• Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os

alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

• Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;

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• Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações

dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.

• Serviços eventuais que devem ser observados constantemente e

informados à Direção e / ou departamento competente:

• Arrumar a área verde do estabelecimento;

• Checar bebedouros;

• Manutenção do bicicletário (estacionamento para bicicletas);

• Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d’água, limpeza

geral da escola;

• Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,

equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da

quadra de esportes;

Este Projeto Político-pedagógico, como instrumento de planejamento

coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão

entre os que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de

forma conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,

garantindo a visão do todo, e todos executam, mesmo que apenas parte desse todo.

Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos

profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,

docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,

sem torná-los estanques e fragmentados. Todos tornam-se partícipes da prática

educativa, e, portanto, educadores.

2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis

A participação efetiva das famílias no acompanhamento dos alunos na

escola avançou, mas percebe-se que é necessário avançar mais, o que tem nos

feito refletir e buscar algumas alternativas práticas de incentivo e facilitação desta

participação, como reuniões em horários alternativos, reuniões formativas ao invés

de meramente informativas, contatos frequentes por telefone, dentre outras ações.

Nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram nas formas de organização

familiar, e consequentemente, nas formas de relação entre a escola e as famílias.

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Nesse sentido, é preciso superar o “jogo do empurra-empurra” na busca de

culpados, buscando formas de resgatar o respeito e a coerência entre a educação

doméstica e a educação escolar.

Portanto, a função social da escola deve ser interagir e orientar as famílias

para que percebam a importância do papel e não distorçam o sentido da educação

escolar. Os pais devem mudar sua postura diante da escola através de práticas

concretas, como por exemplo: Não ver a escola apenas como um “mal necessário”

para garantir a ascensão social, mas mostrar que através da escola o aluno poderá

não só ter a forma de sobrevivência no futuro, bem como colaborar na

transformação do mundo de forma consciente. Estar aberto a mudanças, apoiando a

escola, participando ativamente do ambiente escolar.

A escola por sua vez, deve buscar maneiras de viabilizar e incentivar a

participação cada vez maior, e, qualitativamente melhor, destas famílias, seja por

meio das reuniões administrativas, pedagógicas, ou convocações da Equipe

Pedagógica e Diretiva, seja por meio da participação ativa e oportuna dos

representantes dos pais nas instâncias colegiadas.

2.7 - Formação Continuada dos Profissionais da Educação

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos

objetivos do Projeto Político Pedagógico. Os professores são responsáveis por

aquilo que os especialistas chamam de transposição didática, ou seja, concretizar os

princípios político-pedagógicos no processo ensino-aprendizagem.

Cada um dos demais profissionais têm um papel fundamental no processo

educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da

vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola.

Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio.

Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos

profissionais e também outras condições, tais como estabilidade de corpo docente, o

que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem,

uma adequada relação entre o número de professores e o número de alunos,

salários condizentes com a importância do trabalho, dentre outrso.

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Além da responsabilidade da mantenedora em oferecer tais condições,

também a escola deve preocupar-se em oferecer formação continuada a seus

funcionários.

A formação continuada dos professores e funcionários da educação visa o

desenvolvimento das potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o

desenvolvimento de si próprio como pessoa. Se dará cada vez mais pelo exercício

de sua atividade, mas também pela reflexão sistematizadora que sobre ela

exercerem e pela coerência de discurso e ação que conseguirem demonstrar.

A formação continuada deverá proporcionar aos professores e funcionários,

o desenvolvimento de sua dimensão profissional na complexidade e na interpretação

dos componentes que as constituem.

A formação não será tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas

sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Portanto, investir

no desenvolvimento profissional dos professores e funcionários é também investir

em suas reais condições de trabalho.

Pretendemos organizar grupos de estudos, envolvendo todos os

profissionais da escola. Trazer profissionais de diferentes áreas para ministrar

palestras sobre temas pertinentes ao trabalho da escola, assim como, viabilizar,

internamente, condições para que os profissionais tenham oportunidade de

participar de cursos oferecidos pela mantenedora.

2.8 - Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade

É guardado ao professor o direito de sua hora atividade. Por esse fato colégio

dispõe de uma sala adequada com recursos permanentes (mesas, cadeiras e

armários), livros didáticos e o acesso a internet sem fio.

Os professores, de uma forma geral, cumprem com os prazos de entrega de

seus Planos de Trabalho Docente, trimestralmente agendados e os profissionais que

lecionam em uma mesma disciplina, no início de cada ano letivo, revisam juntos

seus PPCs para garantir a sequência programática dos conteúdos.

2.9 - Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização

das turmas

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Com o propósito de realizar as atividades pedagógicas planejadas por meio

do Plano de Ação Anual da Escola, dos Planos de Trabalho Docentes e dos Projetos

e Programas previstos neste documento, o Colégio Estadual Helena Kolody

desenvolve uma dinâmica diária que prima pela organização do tempo e das rotinas

escolares de forma que os espaços escolares disponíveis no Colégio possam ser

utilizados, como possibilidades para o enriquecimento curricular no trabalho

pedagógico com as disciplinas escolares.

Assim, toda a equipe escolar é orientada no início do ano letivo a contribuir

com a organização escolar, de maneira que a proteção do ensino e aprendizagem

seja garantida no interior da instituição escolar, aproveitando-se todo o tempo dos

alunos na escola com atividades pedagógicas e educativas, não deixando margem

para existência de tempo ocioso.

Nesse sentido, conforme o planejamento do professor, a escola disponibiliza

espaços diferenciados, como biblioteca, laboratórios de informática e

Ciências/Física/Química, pátios cobertos, sala de reuniões e demais recursos de

multimídia que contribuem para a dinamização das aulas visando uma

aprendizagem mais qualitativa e significativa junto aos educandos. Além disso,

dispõe de funcionários responsáveis pelos espaços educativos que, ao executarem

suas tarefas diárias, também colaboram com o trabalho do professor, organizando

os materiais solicitados pelo mesmo para trabalhar com as turmas.

Além desses elementos, a organização da escola pressupõe critérios que

implicam no planejamento e na distribuição das turmas nos três turnos de

funcionamento do Colégio. Para essa previsão, a escola adota como critério

principal os princípios da continuidade dos estudos e da permanência dos alunos na

unidade escolar, contemplando a sequência dos estudos nos cursos do Ensino

Fundamental e Médio e as proximidades das residências dos alunos para com a

Escola.

Para os alunos que ingressam no 6º ano do Ensino Fundamental, oriundos da

Rede Municipal de Ensino, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná adota

como princípios para as matrículas e consequente organização das turmas em

turnos o georreferenciamento, considerando para isso a proximidade do local de

residência das famílias em relação ao Colégio Estadual mais próximo ou o Fluxo,

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onde os alunos das escolas municipais são encaminhados para uma única unidade

de ensino da Rede Estadual. Em ambos os casos, a Secretaria de Estado

encaminha cartas-matrículas às famílias dos alunos, onde já consta o nome do

Colégio Estadual onde o aluno será matriculado para início dos estudos no 6º ano.

Por fim, ainda sobre a organização do tempo e espaços escolares, o Colégio

Estadual Helena Kolody oferece aos alunos matriculados aulas especializadas de

treinamento esportivo (AETE) na modalidade do Volei Masculino, categorias A e B,

contribuindo assim para que as alunos tenham acesso a oportunidades de

ampliação da jornada escolar.

2.9.1 – Rotinas e Espaços Escolares

2.9.1.1 - Horários

TURNO MATUTINO VESPERTINO NOTURNOENTRADA 07h30min 13h00min 19h00min

INTERVALO/RECREIO

10h00min

às

10h15min

15h30min

às

15h45min

21h10min

às

21h25minSAÍDA 11h50min 17h20min 22h50min2.9.1.2 - Espaço Físico do Estabelecimento

BLOCOS SALAS E ADMINISTRAÇÃO

SALAS DE AULA

SALAS AMBIENTES E

LABORATÓRIOSSANITÁRIOS OUTROS

1

Direção

Secretaria

Sala dos Professores

- Laboratório de informática

Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e Matemática

Biblioteca

Sala de Recursos

14 Sala de reuniões

Sala de apoio pedagógico

Almoxarifado

Cozinha

Refeitório

Cantina

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2 Coordenação Pedagógica

12 - 10 -

3 - - - - Quadra de Esportes

2.9.1.3 - Biblioteca

A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à

disposição de toda comunidade escolar.

Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação

da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos

e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de

outros materiais bibliográficos.

A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como

uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o

professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas vai e leva o

seu aluno em busca de novas informações. Do convívio com a leitura, com o livro,

com novas ideias é que surge o leitor crítico, criativo, independente. É a biblioteca

que pode contribuir para ampliar e desenvolver o potencial do aluno.

2.9.1.4 - Laboratório de Ciências, Biologia, Física, Matemática e Química

O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à

disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e

respectivos alunos.

O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e

supervisionado pela Equipe Pedagógica.

Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e

Biologia:

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• Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,

com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados

de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;

• Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;

• Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de

reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

• Fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem

acompanhados do professor;

• Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar

acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;

• Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais

farão parte do patrimônio do laboratório;

Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.

2.9.1.5 - Laboratório de Informática

O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,

01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.

A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a

educação de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, sobre o tipo de

educação que a escola esta proporcionando. A informática na educação é uma das

alternativas que pode contribuir no aprimoramento da qualidade de ensino, mas a

introdução do computador na sala de aula não significa automaticamente a melhoria

do ensino.

Nossa escola adotará a abordagem histórico-crítica, onde o educador torna-

se o mediador e um constante provocador da aprendizagem dos alunos, pois o

aluno interage ora com a máquina, ora com o professor. Cabe ao professor

promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento

dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a

depuração de ideias e a descoberta.

Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos

seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,

é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e a

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de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de

desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta

suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.

Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação

com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,

dos quais destacamos os seguintes:

• Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;

• Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas

inerentes no contexto;

• Dar ao aluno liberdade para propor os problemas que quer implementar, para

que ele atue na direção de seu interesse;

• Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o

grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;

• Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se

do conhecimento demonstrado a partir de indagações sobre a sua proposta

de trabalho; refletir com ele sobre suas hipóteses, auxiliá-los no

estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma

adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;

• Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta

informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre

aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou

conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os

alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em

conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);

• Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das

relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.

Esses aspectos implicam:

• Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de

professor mediador;

• Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso, de

forma a fornecer subsídios aos alunos;

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• Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no

computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre

eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas

estruturas envolvidos nas pesquisas;

• Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar

hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a

validade de suas experiências.

Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar

num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a

concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo

de implantação de informática aplicada à educação exige inclusive que os

professores invistam em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática

pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.

É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para

implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa

união é fundamental.

2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),

abandono/evasão e relação idade/ano

Considerando-se os indicadores externos e internos a respeito dos índices de

aproveitamento escolar, abandono/evasão e relação idade/ano, é possível realizar

uma análise qualitativa acerca dos dados estatísticos alcançados pela escola nos

últimos dois anos.

Em relação ao Ensino Fundamental, a taxa de aprovação dos alunos cresceu

de 94,6%, no ano de 2013, para 95,3%, no ano de 2014, como resultado imediato do

investimento didático pedagógico realizado junto aos diversos setores da

comunidade escolar a fim de que, compreendendo seu papel frente ao trabalho com

vistas à formação integral do educando, possam realizar ações comprometidas com

os processos de ensino e de aprendizagem que se desenvolvem no interior da

unidade escolar. Ainda como produto dessas ações, é possível observar o

decréscimo da taxa de reprovação para 4,7% em 2014, com 0% de abandono

escolar. Essas taxas reafirmam que as ações pedagógicas da escola estão surtindo

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resultados positivos, contribuindo de fato para o processo de apropriação do

conhecimento, que acontece mediante o trabalho pedagógico realizado pelas

diferentes disciplinas que compõem o currículo escolar.

Em relação ao Ensino Médio, a análise dos indicadores internos de avaliação

aponta também para o sucesso escolar dos educandos, pois a taxa de aprovação,

que em 2013 girava em torno dos 87,5%, atingiu os 91,8% no ano de 2014, o que

representa avanços significativos do conhecimento para a formação dos educandos,

que nesta etapa de ensino já almejam o mercado de trabalho e a formação superior.

Completando a análise dos indicadores internos, somam-se à aprovação, as taxas

de reprovação que caiu de 8,3% em 2013, para 7,3% em 2014, bem como a taxa de

abandono, que apresentou um decréscimo de 4,2% em 2013 para 0,9% em 2014.

Sob essa perspectiva, a análise dos dados reafirma que as ações pedagógicas

planejadas e desenvolvidas no Colégio durante os respectivos anos letivos

reverteram-se em benefícios aos educandos, à qualidade de ensino e ao

compromisso do Colégio no que se refere ao cumprimento de seu papel educativo

frente à comunidade escolar.

Quanto aos indicadores de avaliação externa, um primeiro dado a ser

considerado refere-se ao Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná, o

SAEP, que consiste em um programa criado pela Secretaria do Estado do Paraná

para realizar um diagnóstico mais aprofundado acerca da qualidade da Educação

Pública ofertada pelas escolas estaduais, com vistas a oferta de uma educação justa

e inclusiva, onde todos sejam capazes de aprender.

O Colégio Estadual Helena Kolody participou das edições do SAEP ocorridas

em 2011 e 2013. Nas avaliações de Língua Portuguesa, o Colégio obteve 248,87

pontos na escala de proficiência da prova em 2013 para os alunos dos 9ºs anos do

Ensino Fundamental, onde foram avaliados os conhecimentos dos estudantes

acerca da apropriação do sistema de escrita, das estratégias de leitura e do

processamento do texto. Nas avaliações de Matemática, os alunos dos 9ºs anos

obtiveram o resultado de 251, 74 pontos na escala de proficiência, onde foram

avaliados os conhecimentos de geometria, grandezas e medidas,

números/álgebra/funções e tratamento da informação. A análise qualitativa dos

dados apontam para um bom rendimento dos alunos, os quais apresentaram

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rendimento adequado para a série e disciplinas avaliadas, demonstrando que os

conhecimentos apropriados pelos alunos em situações formais de aprendizagem

foram trabalhados de maneira satisfatória e contribuíram para o desenvolvimento

dos educandos.

Por fim, as taxas de aprovação escolar medidas pelo Censo e as médias de

desempenho dos alunos nas avaliações do SAEB e da Prova Brasil convergem para

determinar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da escola (IDEB).

Atualmente, o IDEB do Colégio Estadual Helena Kolody é 4,7, média alcançada pela

escola no ano de 2013, o que coloca a escola em lugar de destaque dentro do

Município de Sarandi, do Núcleo Regional de Educação de Maringá e do Estado do

Paraná. Trata-se pois do resultado do efetivo trabalho da Gestão Escolar e Equipe

no que se refere à ressignificação de uma educação comprometida com a formação

integral do educando com vistas a uma atuação crítica, consciente e participativa na

sociedade.

Todas essas conquistas e o bom rendimento dos estudantes nas avaliações

internas e externas é compartilhado com a comunidade escolar de forma mais

ampla. Assim, no início de cada ano letivo, é realizada com os professores e pais

e/ou responsáveis uma reunião onde são divulgados todos os resultados das

avaliações externas como a Prova Brasil, IDEB e SAEP e internas índices de

aprovação, reprovação, evasão escolar e APCC, comparando com as avaliações

anteriores e apontando as dificuldades encontradas, os resultados insatisfatórios e

satisfatórios alcançados.

Esses encontros promovem a oportunidade da comunidade escolar de

questionar e encontrar de uma forma coletiva, possíveis alternativas que possam vir

a fortalecer os pontos fracos encontrados no processo educativo, fazendo com que

cada um encontre seu papel e se enxergue como protagonista, participando

diretamente nas ações a serem tomadas que as transformações ocorram.

Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e

Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma

sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao

educando, condições para que este se desenvolva integralmente e contribua para o

desenvolvimento da sociedade em que vive.

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Vale ressaltar que a instituição de ensino tem papel fundamental no combate

ao abandono escolar. Comprometido com a assiduidade e frequência dos

educandos, o Colégio Estadual Helena Kolody procura tomar todas as iniciativas

cabíveis à orientação e implantação do Programa de Combate ao Abandono

Escolar, visando a prevenção ao abandono e a evasão das crianças e adolescentes

regularmente matriculados no Colégio. Assim, aos estudantes que apresentarem

cinco dias/faltas alternadas ou sete consecutivas, estão previstos o desenvolvimento

de ações integradas entre escola, família e Rede de Proteção à Criança e ao

Adolescente para evitar que essas faltas se revertam em evasão escolar. Nesse

sentido, a escola permanece atenta à frequência dos alunos durante todo o ano

letivo. Uma vez constatadas as ausências dos educandos, a Equipe Pedagógica

entra em contato com as famílias para verificar as causas que acarretam a

infrequência dos alunos, que podem estar associadas a problemas familiares,

racismo, violências de gênero ou por orientação sexual, preconceitos e

discriminações de diferentes ordens, fatores estes que podem potencializar o

abandono e a evasão escolar.

Caso o problema não se resolva, cabe a escola acionar as demais

instituições que compõem a Rede de Proteção para que ocorra a reintegração dos

estudantes o mais breve possível, a fim de evitar dificuldades pedagógicas ainda

maiores.

Nosso aluno tem, em média, entre 11 e l7 anos. Por ser adolescente, está

experimentando grandes transformações no corpo, no modo de pensar e agir. É um

processo dialético uma vez que é um período marcado pela busca da construção de

sua identidade, onde há uma constante luta por “ser ouvido”, que começa dentro de

casa e continua na escola. Nossa escola procura tirar proveito dessa efervescência

juvenil, estimulando os alunos a opinarem, defenderem seus pontos de vista e

respeitarem as opiniões diferentes. É uma fase para a qual a escola não pode fechar

os olhos ou transferir a responsabilidade de ação para os pais.

Enquanto instituição escolar, sabemos que o espaço em que o aluno

adolescente vive deve ser o ponto de partida dos estudos, dessa forma ele

compreenderá como os aspectos pessoais, os locais, os regionais e globais

guardam relações entre si.

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A diversidade marca a vida social brasileira, e a escola como não poderia

deixar de ser, é um dos lugares onde esse cenário se desdobra. É necessário

reconhecermos e trabalharmos com as diferenças, por ser este o caminho mais

curto para superar os preconceitos.

O nosso aluno, independentemente da classe social a que pertence, está

estabelecendo novas relações com a cultura e elaborando novas formas de adquirir

informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores, e isto deve ser

considerado e explorado na escola.

Para isso é desenvolvido durante o ano letivo ações de prevenções e

combate contra todo e qualquer tipo de violação de direitos que possa vir a acometer

nossos alunos sejam dentro ou fora do ambiente escolar. Dentre essas ações

preventivas encontra-se o trabalho planejado e desenvolvido pela Equipe

Multidisciplinar que, ao longo do ano letivo, discute e promove ações de

conscientização voltadas a questão étnico-racial, fazendo com que nossos alunos

entendam a importância do respeito a diversidade e a valorização das culturas

indígenas e africanas e afro-brasileiras. Além disso, é incluído no Plano de Trabalho

Docente temas como a discriminação, racismo e o preconceito de gêneros, assuntos

que estão presentes no dia a dia do aluno dentro e fora da escola e que podem

acirrar a evasão escolar se não tratados com a devida responsabilidade. Além disso,

são realizadas palestras com profissionais que atuam nas causas do respeito à

diversidade, promovidas pela equipe Diretiva e Pedagógica, convertendo-se em uma

oportunidade do aluno entender de forma mais crítica a sociedade contemporânea e

seus conflitos.

Existe ainda a preocupação de promover ações preventivas ao uso do álcool

e das drogas, problemas esses que vem assolando nossa sociedade, rompendo os

laços afetivos dentro das famílias e levando as crianças e os adolescentes a

abandonarem a vida escolar e entrar para o mundo das práticas ilícitas.

De uma forma contínua a equipe pedagógica e diretiva vem acompanhando

de perto possíveis casos de alunos que tenham a suspeita ou a confirmação de

qualquer tipo envolvimentos com coisas ilícitas. Após realizar um estudo de caso,

são dados os devidos encaminhamentos para a família e os alunos junto a rede de

proteção a criança e ao adolescente. Além disso, durante o ano letivo, são

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realizadas palestras com profissionais ligados a saúde, como psicólogos,

enfermeiros, médicos, profissionais que atuam no CAPS – Centro de Atenção

Psicossocial do município de Sarandi, visando a prevenção ao uso de álcool e

outras drogas, bem como o enfrentamento às violências na instituição escolar.

Finalizando o Colégio Helena Kolody participa de Campanhas realizadas

pelo poder público e sociedade civil organizada, como combate a exploração do

trabalho infanto-juvenil e maus tratos, abuso sexual, violência contra mulher e possui

contato constante com a rede de apoio do município de Sarandi que acompanha

todo e qualquer tipo de violações de direitos da criança e do adolescente CRAS –

Centro de Referência da Assistência Social, CREAS – Centro de Referência

Especializado em Assistência Social e Conselho Tutelar, realizando

encaminhamentos, devolutivas e as referências e contra-referências em casos de

acompanhamento contínuo.

Cabe ainda ressaltar que, em situações que ocorrem internamente, as ações

socioeducativas são tomadas de acordo com o regimento interno do colégio,

elaborado e aprovado pelas instancias colegiadas.

2.11 - Relação entre profissionais da educação e discentes

Vivemos em um ambiente onde a gestão é participativa e se constitui em um

meio para que todos estejam envolvidos no processo educativo e de formação

integral do aluno. Assim, a relação entre os profissionais da educação e os discentes

deve transcorrer da melhor maneira possível, dentro ou fora da sala de aula, para

que esse processo ocorra de maneira significativa e qualitativa.

Assim as instâncias colegiadas do Colégio Helena Kolody, indicando seus

respectivos representantes, reformularam o regimento interno que já existia,

complementando algumas já existentes e outras que necessitavam de algumas

adequações. Outras ações foram criadas devido as novas demandas que surgiram

no contexto escolar, em virtude de novas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais às quais a sociedade está imersa.

Cada membro participante pode sugerir e discutir as novas sugestões, sejam

elas uma complementação daquilo que já existia ou as novas ações que eram

necessárias, que foram aos poucos, sendo incorporadas no novo regimento. Vale

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ressaltar que todas as alterações realizadas seguem as legislações vigentes que

norteiam as formulações do Regimento Interno.

Consta novo Regimento Interno aprovado pelas instâncias colegiadas

participantes de sua reformulação, no qual os personagens irão divulgar as

atribuições, direitos e deveres de todos que integram a Intuição Escolar e ainda

quais personagens irão acompanhar e garantir que os papeis de todos os evolvidos

sejam cumpridos na rotina escolar.

III - FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL)

3.1 - Algumas reflexões

3.1.1 - Diversidade dos sujeitos escolares

A inserção dos alunos no ambiente escolar representa um momento muito

importante para a reflexão de suas ações e para a construção da sua personalidade,

determinantes na construção do entendimento das relações sociais entre os

indivíduos. Isso porque, além das relações familiares, nas escolas as crianças se

encontram frente a outras realidades sociais, culturais e, claro, de gênero.

Nesse sentido, as práticas pedagógicas têm importância, pois influenciam e

devem ser direcionadas no sentido de coeducação, com um trabalho de conjuntura

envolvendo alunos, professores, agentes escolares, diretores, coordenadores e

pesquisadores. É previsto na LDB de 1994, em seu artigo segundo, dentre outros

aspectos que é necessário o pleno desenvolvimento do educando.

Pensando nisso, Simili (2011), no livro Corpo, Gênero e Sexualidade,

argumenta que a respectiva lei tem, por finalidade, garantir condições legais para o

desenvolvimento integral da criança, a escola para o alcance desse objetivo, há

também de educá-lo sexualmente, pois a sexualidade faz parte do ser humano.

Se ao educar a escola não orientar a criança a lidar com a sua própria

sexualidade, não está educando integralmente como prevê a LDB. De qualquer

forma, especificamente sobre a educação sexual, a aprovação dos PCNs e das

Diretrizes Curriculares Nacionais, oficializou a proposta do trabalho pedagógico

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sobre a Orientação Sexual introduzido como tema transversal. A responsabilidade

da discussão sobre a sexualidade oficialmente fica a cargo da escola.

Na prática, uma educação voltada para a diversidade requer currículos

multiculturais, adaptados, com propostas pedagógicas que respeitem e valorizem o

pluralismo, a heterogeneidade, com materiais didáticos adequados com informações

voltadas para a minoria, conteúdos e atividades didáticas capazes de resolver as

diferentes necessidades, interesses e capacidades dos alunos. Só assim, com

respeito à diversidade cultural, é que podemos defender uma sociedade mais justa e

igualitária que contribua com a formação de cidadãos solidários e responsáveis á

uma mudança em suas próprias condições de vida.

Em relação ao trabalho desenvolvido com a diversidade cultural, observamos

que no Colégio Helena Kolody, a Equipe Multidisciplinar promove diferentes

atividades relacionadas ao assunto, como palestras, espaços destinados a debates,

ações pedagógicas, projetos, entre outros instrumentos voltados para a Educação

das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena, além dos Planos de Trabalho Docente contemplarem

momentos de construção, reconstrução de conceitos relacionados à diversidade nas

mais diversas disciplinas do currículo escolar.

3.1.2 Tecnologia e Educação

A tecnologia já está inserida no dia a dia escolar com a mesma velocidade

com que as mídias estão presentes no cotidiano dos nossos alunos. A escola não

poderá mais fazer de conta que nada está acontecendo e ficar alheia à realidade

tecnológica pela qual passa o mundo. As instituições escolares servem como porta

de entrada e lugar central de discussões e anseios sociais, por essa razão, não

podem ficar desatentas às mudanças que ocorrem no mundo, não somente

mudanças na sociedade, mas também mudanças tecnológicas.

Esses instrumentos tecnológicos, tão discutidos atualmente, devem ser

implementados no espaço escolar, explorando um resultado positivo no processo de

ensino e aprendizagem. Um dos objetivos almejado, com o uso da tecnologia em

sala de aula, é o bom rendimento no processo de ensino e aprendizagem e,

principalmente, à extinção da monotonia das aulas. As mídias digitais devem fazer

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parte do cotidiano escolar, evidenciando o aprendizado e a autoestima de alunos e

professores, considerando que o uso das tecnologias em sala de aula é um desafio

para os docentes, já para os alunos está inserido em seu cotidiano.

Entretanto, sabemos que aquilo é chamado de tecnologia atualmente e que

causa certo receio em ser utilizado por alguns professores, pode se tornar algo do

nosso cotidiano daqui alguns anos. É válido ressaltar que o quadro negro e o giz

também já foram considerados tecnologias, de acordo com o seu tempo, conforme

nos explica Barra (2013, p. 126):

Com base nos registros examinados, o quadro-negro teria surgido

entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Em ambos os

registros, é um instrumento de ensino coletivo, que aparece

vinculado à simultaneidade do ensino de ler e escrever. É material

escolar que marca o método de ensino de transmissão simultânea e

divide espaço, tempo e exercícios com a ardósia de uso individual.

Inventado pelos irmãos lassaleanos, o quadro-negro seria

rapidamente absorvido por outras práticas de ensino, como as de

ensino mútuo.

Sabemos que para uma inserção adequada desses aparatos tecnológicos em

sala de aula é necessário que tanto a escola, quanto os professores, encarem essas

novas tecnologias de forma natural, buscando oportunidade de aperfeiçoar-se para a

operação dessas novidades tecnológicas. Dificuldades são muitas, mas é

necessário um envolvimento por parte dos educadores para que efetivamente haja

mudanças.

Segundo Libâneo (1998, p. 34):

A didática contemporânea não pode mais ignorar esse importante

conteúdo que são as tecnologias da comunicação e da informação,

tanto como conteúdo escolar quanto como meios educativos. É na

escola que se pode fazer, professores e alunos juntos, a leitura

crítica das informações e familiarizá-los no uso das mídias e

multimídias.

Essa evolução das tecnologias faz com que a educação caminhe

satisfatoriamente para um novo estágio de desenvolvimento, uma vez que suas

ferramentas potencializam a comunicação dialógica entre os sujeitos envolvidos no

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processo educativo, ampliando a interatividade, o compartilhamento de saberes e a

construção coletiva do conhecimento. O uso de computadores, quadros digitais,

internet auxilia os alunos a se interagirem mais e, consequentemente, aprendem e

sistematizam com maior facilidade o conteúdo estudado.

É válido ressaltar que, no Colégio Estadual Helena Kolody, os professores

fazem uso de diferentes aparatos tecnológicos, entretanto, sempre promovendo uma

discussão com os alunos para que essa tecnologia seja utilizada de forma positiva

no que se refere ao processo de aprendizagem e não fique apenas em uma troca de

instrumentos, ou seja, essa tecnologia deve motivar o aluno a estudar. Assim, em

consonância com a Lei 18118, de 24 de junho de 2014, é proibido o uso de qualquer

aparelho/equipamento eletrônico durante a aula, para que o aluno não desvie a sua

atenção do conteúdo ensinado pelo professor e também não faça acessos

inapropriados enquanto estiver no ambiente escolar.

Dessa forma, no Colégio Estadual Helena Kolody, o uso das tecnologias é

devidamente mediado pelo professor, para que o aluno tenha acesso ao

conhecimento científico, despertando de forma satisfatória a sua vontade em

aprender.

A tecnologia em si não é boa ou ruim; tudo depende do uso que se faz dela.

As tecnologias inseridas no cotidiano escolar podem servir tanto para reforçar uma

visão autoritária, conservadora, individualista, como uma visão progressiva. A

pessoa com postura autoritária poderá utilizar a tecnologia para reforçar ainda mais

o controle/dominação sobre os demais. Por outro lado, uma postura diferenciada,

pautada por uma atitude interativa utilizará as tecnologias para possibilidades

diversas com foco na ampliação da interação.

Nesse sentido, o professor necessita compreender as várias possibilidades

tecnológicas que se tem para a educação e ter o domínio metodológico para que

não usem essas tecnologias sem dominá-las ou até mesmo sem saber se o que

está usando vai ser o melhor para o educando.

A educação necessita realmente da mídia, mas isso não quer dizer que a

mídia seja mais importante que os outros processos ou métodos educacionais. O

uso da mídia na educação poderá, também, ajudar na construção do conhecimento,

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na cultura de estudo, na socialização entre os educandos e, também, entre os

professores.

Percebemos que existem vários fatores que podem ser motivos para que se

tenha uma preparação maior dos professores no manuseio e na aplicabilidade dos

vários recursos tecnológicos dentro da escola ou dentro da sala de aula. O acesso

às mídias e às tecnologias auxiliará o manuseio, a criatividade em utilizar esses

recursos, também permitirá a percepção que se tem sobre a necessidade de

conhecimento, de planejamento, de organização e utilização desses recursos

tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem.

Sendo assim, os professores do Colégio Estadual Helena Kolody procuram

acompanhar as diversas transformações tecnológicas, procurando estar sempre

preparados e, também, preparar os nossos educandos para o uso da mídia presente

em nosso dia a dia de forma positiva, não ficando excluídos da sociedade

tecnológica atual.

3.1.3 Currículo e conhecimento

Para desenvolver uma educação pautada na perspectiva histórico-cultural,

ela deve se basear em uma concepção em que o conhecimento advenha de um

processo realizado no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual, por

conseguinte, não é estático, mas dialético, dinâmico e em contínuas transformações.

Nesse processo, o educando deve dar-se como sujeito crítico consciente de sua

realidade. Como diria Beatriz Nadal:

Ao contrário, a luta pelo respeito às diferenças, para ser

consequente, deve partir de uma análise crítica da realidade social,

capaz de identificar não apenas o caráter ideológico dos diferentes

discursos, mas também os interesses do capital – e, portanto, de

classes –, que estão na base da exclusão cultural ou de qualquer

outra ordem. (NADAL, 2009, p. 46).

Este processo advém de um conhecimento que é crítico e imbricado em um

ato constante de revelar a realidade, posicionando o jovem nela. O saber é

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construído assim para que os jovens se entendam como seres históricos e capazes

de alterar a realidade que oprime.

O currículo deve ser pensado e organizado de forma que o acesso ao saber

historicamente acumulado seja absorvido pelos educandos, considerando-o como

aspecto fundamental para alavancar uma tomada de consciência da realidade social

concreta por parte da classe trabalhadora, uma vez que no Colégio Estadual Helena

Kolody o ser humano é visto como sujeito construtor de sua própria existência,

possuindo, portanto, possibilidades históricas de transformação destas condições de

vida desde que possa refletir criticamente sobre a realidade.

Os conteúdos curriculares são os conteúdos clássicos, sistematizados,

científicos, que expressam o desenvolvimento das formas de criação e de (re)

construção da existência humana, em um processo sempre histórico, sendo

pensados, nesta ótica, enquanto “elementos de emancipação humana e força

propulsora da transformação das relações sociais” (Libâneo, 1996, p. 135).

Fazendo um resgate em relação às políticas públicas aplicadas à Educação

mais especificamente em relação ao Currículo na década de 90, pode-se afirmar

que as perspectivas construtivistas adotadas pelos PCNs (Parâmetros Curriculares

Nacionais) são insuficientes para possibilitar que a escola pública cumpra sua

função social.

Em nome do “aprender a aprender” as políticas curriculares nacionais da

década de 90 desfizeram o papel do professor como o mediador do saber,

retomando a compreensão do professor como mero facilitador do processo de

ensino e aprendizagem.

Esta política não somente secundarizou o papel do professor, como também

relativizou o conhecimento, valorizando apenas o processo de construção do

conhecimento em detrimento do conteúdo escolar. Além desta ressalva, destaca-se

a questão de se trabalhar os conhecimentos de forma pontual, individual e

pragmática descolada de sua totalidade.

Deste modo, é de extrema importância tratar os conteúdos curriculares em

sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e

determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática.

Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade

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educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma

finalidade em face à realidade.

Ao construir-se o currículo deve-se ter claro a necessidade de superação da

visão mercadológica, que responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e

econômicas do país, bem como retiram da escola o elemento que lhe é

imprescindível, o conteúdo.

A opção pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do

conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas

múltiplas determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.

O papel da escola - que não é de preparar mão de obra, não é de formar

para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos,

mas é o de possibilitar que, por meio do conhecimento, os nossos alunos possam ter

compreensão da sua condição como sujeito histórico.

Partindo do princípio de que o currículo não é veículo de algo a ser

transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente os sujeitos

envolvidos criarão e recriarão o conhecimento; a qualidade do processo de ensino-

aprendizagem passa necessariamente pela concepção teórica do professor, que

deve ser o mediador desse processo.

Como afirma José Carlos Libâneo (1996), os professores transformam as

análises dos fundamentos sociais e culturais do currículo em práticas de sala de

aula nas suas matérias, de modo que o currículo não é estabelecido previamente,

mas emerge através da ação e interação dos participantes.

Libâneo (1996) também afirma que, na maioria das vezes, seja por questões

burocráticas, organizacionais, ou mesmo pela formação deficitária dos profissionais

da educação, as formas de intervenção realizadas nas escolas, tendem a cair em

reducionismos, pois priorizam determinados aspectos e não a totalidade.

Para ele, da mesma forma que não podemos deixar de lado os contextos

externos da aprendizagem (e aqui fica evidente que se concebe os alunos como

sujeitos sociais e históricos constituindo-se na prática social concreta); também não

é possível um ensino de qualidade sem penetrar nas questões da aprendizagem,

dos processos internos da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento das

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capacidades de pensamento, assim como o desenvolvimento de competências

profissionais dos professores.

Nesta escola, o ensino será entendido como um processo de cooptação dos

conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade,

socialmente necessários. A grande tarefa do ensino será, portanto, transmitir à

criança, ao adolescente e ao adulto aquilo que eles não são capazes de aprenderem

por si só e isso deverá ocorrer de forma significativa, produzindo mudanças nos

sujeitos e preparando-os para agir no mundo.

O ensino deve considerar o contexto do aluno, sua realidade, necessidades e

interesses, mas partindo deles, deve ir além, pois o conhecimento escolar deve ser

tomado como via de emancipação humana. Segundo Saviani:

O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,

em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica

e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o objeto da

educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos

culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie

humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e

concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para

atingir esse objetivo. SAVIANI,1995, p. 17

A função de ensinar exige de quem a exerce a compreensão da realidade

social, política e econômica, o domínio dos conteúdos, das formas como a

aprendizagem se dá, de metodologias variadas e adequadas, e também a

compreensão da complexidade das relações, uma vez que a qualidade dessas

relações pode favorecer, dificultar e até mesmo impedir que a aprendizagem

aconteça.

3.1.4 Cuidar e educar

Vivemos em uma sociedade capitalista, segundo Marx constituída de

classes: a burguesa e proletária, desde que surge este modelo de sociedade estas

classes sempre entraram em conflito, onde uma domina e outra é dominada.

Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de

corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido

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permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito

numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou,

cada vez, ou pela reconstituição revolucionária de toda a sociedade

ou pela destruição das classes em conflito. (MARX, 1848, P. 26)

É necessário que a escola tenha uma concepção de sociedade bem

delimitada a fim de que a escola exerça sua função social de ensinar, para que haja

uma emancipação da sociedade. Nessa perspectiva, faz-se necessário a

emancipação do conhecimento do educando, que deve ser trabalhado do ponto de

vista de sua identidade social, tomando o saber como processo que implica

permanente comunicação e reflexão, para que as ações sejam interpretadas e

reinterpretadas em ações livres de coerções individuais e sociais.

A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas

contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de

transformação social. Assim sendo, a educação possibilita a compreensão desta

realidade explicitando qual o papel do sujeito, este enquanto

construtor/transformador dessa mesma sociedade.

Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. No

mundo da História, da cultura, da política, constato não para me

adaptar mas para mudar. No próprio mundo físico minha constatação

não me leva à impotência. (FREIRE, P.30)

É de extrema necessidade que a escola trabalhe com o educando, tendo

como perspectiva de formação a de um homem enquanto ser social, sujeito atuante,

construtor da sociedade na qual está inserida. Freire coloca de forma muito clara

que, a educação tem uma função precisa, de alienar ou libertar.

A opção, por isso, teria de ser também, entre uma “educação” para a

“domesticação”, para a alienação, e uma educação para a liberdade.

“Educação” para o homem-objeto ou educação para o homem-

sujeito. (FREIRE, 1967, P.36).

Cabe à escola formar indivíduos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes

de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem,

preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a

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contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A função

básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores

necessários à socialização do indivíduo, que contribua na formação do homem

sujeito.

O homem tem que ser um agente de transformação a fim de amenizar as

desigualdades sociais.

A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do

saber científico, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão

Histórico Crítica que o Colégio Helena Kolody tem adotado, a relação ensino e

aprendizagem ocorre dentro de um diálogo onde o professor é um co-construtor do

conhecimento. Para isso é necessário que avalie os conhecimentos que os alunos

possuem, para orientar e criar situações que facilitem a aquisição do conhecimento

científico.

Acreditamos que o desenvolvimento da criança é um processo dialético complexo caracterizado pela periodicidade, desigualdade no desenvolvimento de diferentes funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra, embricamento de fatores internos e externos, e processos adaptativos que superam os impedimentos que a criança encontra. (VYGOTSKY, P.80, 2007).

Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento é um processo

histórico-cultural, isto é, se dá através das interações com o meio e da participação

do indivíduo em atividades culturalmente organizadas.

Freire nos aponta uma concepção de educação libertadora, uma concepção

de educação que segundo ele vem para contrapor a bancária de educação, esta por

sua vez não exige a consciência crítica do educador e do educando, assim como o

conhecimento não desvela as entrelinhas do que se pretende saber. Para Freire a

educação bancária oprime, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e

a realidade.

De uma educação que levasse o homem a uma nova postura diante

dos problemas de seu tempo e de seu espaço. A da intimidade com

eles. A da pesquisa ao invés da mera, perigosa e enfadonha

repetição de trechos e de afirmações desconectadas das suas

condições mesmas de vida. A educação do “eu me maravilho” e não

apenas do “eu fabrico”. (FREIRE, 1967, p.93).

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No Colégio Helena Kolody, a educação volta-se para a formação de cidadãos

críticos, preocupados com os problemas sociais que os rodeiam, assim, são

realizados diferentes projetos pedagógicos, juntamente com o Grêmio Estudantil,

professores, funcionários e demais membros dos órgãos colegiados, voltados

sobretudo para a formação humana e social de nossos alunos, como a distribuição

de brinquedos para crianças, palestras, discussão dos conteúdos curriculares em

sala de aula com vistas à situações de ensino e aprendizagem, em que o aluno

possa conceber a si próprio como agente participativo e ativo na sociedade em que

vive.

Além disso, a escola incentiva o desenvolvimento de ações pedagógicas

voltadas ao protagonismo juvenil, a fim de oportunizar aos alunos momentos

educativos que associem teoria e prática, a fim de que possam colocar em prática os

conteúdos e conhecimentos apropriados durante sua formação educacional com

vistas ao desenvolvimento de práticas que explorem a cidadania, a autonomia e o

compromisso social, aspectos esses importantes à convivência na sociedade atual,

marcada pela divisão de classes e desigualdades sociais.

3.1.5 Educação em Direitos Humanos

Considerando o que promulga a LDBEN nº 9394/96 em consonância com a

Constituição Federal de 1988, notamos o fortalecimento de direitos que protegem e

promovem os sujeitos de direitos e de responsabilidades, portanto, reforçam e

reconhecem os princípios da dignidade humana, reconhecendo o espaço escolar

como local de promoção dos Direitos Humanos.

Segundo Benevides (2000, p.1),

A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais:

primeiro, é uma educação de natureza permanente, continuada e global.

Segundo, é uma educação necessariamente voltada para a mudança, e

terceiro, é uma inculcação de valores, para atingir corações e mentes e

não apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos.

Acrescente-se, ainda, e não menos importante, que ou esta educação é

compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo educacional

– os educadores e os educandos - ou ela não será educação e muito

menos educação em direitos humanos. Tais pontos são premissas: a

educação continuada, a educação para a mudança e a educação

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compreensiva, no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão

quanto a emoção.

Partindo do que foi mencionado, o Colégio Estadual Helena Kolody preocupa-

se em desenvolver ações voltadas para a Educação em Direitos Humanos, no

decorrer do ano letivo, realizando trabalhos com palestras, atividades resultando na

formação de uma cultura que respeite os valores de liberdade, de justiça, de

igualdade, de solidariedade, de cooperação, de tolerância e de paz, portanto, são

desenvolvidos projetos de voluntariado em que nossos alunos participam ativamente

no desenvolvimento e na prática desses projetos voltados para a sociedade ao redor

do Colégio.

3.1.6 Educação Ambiental

Atualmente, muitas questões sobre o meio ambiente ainda estão

presentes em nosso dia a dia. A maioria das abordagens relacionadas ao estudo do

meio ambiente apenas aponta os efeitos e impactos causados aos recursos

naturais, destacando a poluição e a emissão dos gases do efeito estufa.

Sabemos que os recursos naturais são essenciais para todo o planeta,

considerando a existência de ecossistemas fundamentais como as florestas

tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues, as restingas e grande parte da água

doce disponível para o consumo humano, por isso é preocupante a forma como

estão sendo tratados.

A produção de diversos tipos de bens de consumo que não leva em conta

o impacto que causam no ambiente em que são produzidos. A extração de

determinados tipos de bens que traz lucros para um pequeno grupo de pessoas que,

muitas vezes, sequer são habitantes da região de onde extraem a riqueza, levando-

a para longe e até para fora do País, deixando em seu lugar uma devastação que

custará caro à saúde da população e aos cofres públicos.

Diante deste contexto, a conscientização da responsabilidade pela

sustentabilidade do planeta e a busca por soluções devem envolver todas as

pessoas e, em especial, nossos alunos e toda a comunidade escolar, que tem como

fundamento conhecer e solidarizar-se como a implantação do Programa em

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Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99), uma

realidade que deve ser vivenciada em seu cotidiano, dentro do ambiente escolar.

Dessa forma, uma abordagem que leve o aluno à plena conscientização

sobre seu papel enquanto cidadão e profissional deve contemplar também a

Educação Ambiental como possibilidade integradora das experiências dos

educandos aliada à ética e ao pensamento norteador: a educação socioambiental e

a sustentabilidade dentro das nossas escolas.

Desse modo, educar representa sensibilizar e estimular o exercício da

cidadania fortalecendo e desenvolvendo a consciência socioambiental formulando

ações concretas no sentido de corroborar com o desenvolvimento sustentável.

Pensando nisso, o Colégio Helena Kolody faz a separação do lixo produzido em

nossa escola, culminando no desenvolvimento de um projeto de reciclagem do lixo

produzido.

Além disso, a temática é abordada no decorrer do ano letivo durante o

trabalho pedagógico desenvolvido pelas diversas disciplinas do currículo escolar,

onde o conhecimento do aluno é ampliado, transformado e reestruturado mediante a

apresentação, estudos e discussões proporcionados pelo trabalho com o

conhecimento científico de forma teórica e prática, onde ainda são desenvolvidas

aulas extraclasse para vislumbrar como as temáticas relacionadas à educação

ambiental se desenvolvem na sociedade atual em termos de vida real, associando,

portanto, teoria e prática.

3.1.7 Violências e o uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar

Em nossa sociedade, observamos significativas questões sociais que se

manifestam principalmente em nosso espaço escolar. As violências apresentam-se

como violência física, psicológica e sexual, interferindo diretamente na prática

pedagógica de docentes e discentes.

Sabemos que as substâncias psicoativas estão presentes na história da

humanidade sob as mais variadas formas de uso e abuso e, atualmente, o álcool e

outras drogas apresentam altos índices de uso, dessa forma, o ambiente escolar

não está imune a esta questão.

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Portanto, a proposta pedagógica do Colégio Helena Kolody preocupa-se em

trabalhar nas diferentes áreas do conhecimento as questões voltadas para o uso e

abuso de álcool e drogas, além de oportunizar atividades com palestras gerais sobre

o tema em questão.

3.1.8 Educação Especial

Na Conferência Mundial de Educação Especial, que ocorreu entre 7 e 10 de

junho de 1994, em Salamanca, Espanha, na qual estavam presente representantes

de 88 governos e 25 organizações internacionais, retrata em seu texto o seguinte:

• Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a

oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,

• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessi-

dades de aprendizagem que são únicas,

• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educa-

cionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a

vasta diversidade de tais características e necessidades,

• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso

à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia

centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,

• Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os

meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se co-

munidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcan-

çando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma edu-

cação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em últi-

ma instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional (UNES-

CO, 1994, p. 1).

Dessa forma, as crianças que apresentam necessidades educacionais

especiais têm direito de frequentar as escolas regulares, para que possam

desenvolver a sua aprendizagem com os demais alunos da educação regular.

Inicialmente, a escola precisa acolher os alunos, ter profissionais habilitados, saber

trabalhar com a discriminação existente, bem como o preconceito, por meio de

projetos pedagógicos designados ao desenvolvimento do processo de ensino e

aprendizagem das crianças com deficiência.

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Prieto (2006) propala que, para que a inclusão escolar seja efetivada, é

preciso valorizar a diversidade, transformando as limitações dos alunos incluídos em

ferramentas de apoio e colaboração para um processo de ensino e aprendizagem

efetivo, gerando autonomia aos alunos e um convívio social cidadão com igualdade

de direitos.

Montoan (2006) ressalta que, apesar dos esforços realizados com o apoio da

legislação e de políticas públicas para a inclusão das pessoas com deficiência, ainda

há muitas instituições que argumentam contra a inclusão, o que gera dificuldade na

implementação de novos sistemas de educação que visam à inclusão de todos e à

melhoria na qualidade do ensino no Brasil.

As escolas possuem dificuldade em aceitar a inclusão, porque se encontram

com uma estrutura fechada, tratam o conteúdo como mera transmissão de

conhecimentos. Para aderir ao processo de inclusão, é preciso que todas as

crianças convivam em um mesmo espaço educacional, assim, a escola

verdadeiramente cumprirá o seu papel, o de formar a todos que fazem parte dela

sem distinção (MONTOAN, 2006).

Após toda essa discussão, podemos afirmar que a inclusão se faz necessária

como nunca, pois é por meio dessa que haverá a melhoria na qualidade do ensino

ofertado e mudanças significativas em todo o sistema educacional, atingindo todos

os alunos e todos os níveis de escolaridade. Nesse contexto, as afirmações

realizadas por Montoan (2006) são baseadas nas legislações em vigor no país,

como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei nº 9.394/96.

Podemos afirmar que, mesmo com tanta divergência, a inclusão dos alunos

com necessidades educacionais especiais, na Educação Infantil ou nos Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, é possível e de extrema importância, pois “refletir sobre a

inclusão do aluno com necessidades especiais no ensino regular leva-nos

inevitavelmente a repensar a relação entre a formação do professor e as praticas

pedagógicas atuais” (FREITAS, 2006, p. 162).

Com base no princípio que a educação é um direito de todos, entendemos

que cabe às escolas oferecer condições de aprendizado que não discriminem

diferenças. A educação é uma questão de direitos humanos, por isso todos os

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indivíduos devem ter garantidos o acesso, o ingresso, o regresso e a permanência

com sucesso em todo fluxo de escolarização estabelecido pelo sistema nacional de

educação. Ou seja, entendemos que a escola deve priorizar a inclusão de todos na

escola.

A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito

educacional. Justamente por representar ainda um processo em curso, angústias e

incertezas, e, ao mesmo tempo, a esperança e a vontade de lutar, têm movido

muitos educadores e profissionais ligados à educação na busca de práticas mais

coerentes e eficazes no atendimento integral a esses indivíduos.

É preciso refletir sobre a forma superficial como a inclusão tem se efetivado,

tanto no âmbito da educação, quanto da sociedade em geral. Muitas vezes a

inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso de portadores de

deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não seria diferente;

pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção desses indivíduos

nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de fato uma inclusão,

e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe respeito à diversidade

com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a adaptação tanto por parte da

sociedade, quanto do indivíduo. Quando não há esta adaptação bilateral, ocorre

simplesmente uma integração dos indivíduos, pois se permite a convivência do

indivíduo na sociedade, mas não há adaptações realmente significativas por parte

da sociedade que o favoreçam. Na verdade, a integração mascara um processo de

exclusão.

A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais

complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que

seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,

consequentemente, na educação.

Falar numa prática educacional inclusiva, muito mais que procedimentos

técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma, ou seja, uma mudança

nas concepções acerca do que seja e de como deve ser trabalhada a diversidade

em nossas escolas. Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com

características peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais

que devem ser atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para

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todos; mesmo que para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes

para garantir o acesso aos conhecimentos.

Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas

escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem

mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola

desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um

dos indivíduos que por ela passam.

Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que

levam os alunos a fracassarem na escola. Sejam eles: orgânicos, cognitivos,

emocionais, sociais ou pedagógicos, o fato é que a escola ainda não sabe muito

bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por desconhecimento

desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais da escola para lidar

com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”. Isso nos remete à

questão da formação dos profissionais (seja inicial ou continuada), que é

inadequada por não dar suporte teórico para uma prática diferente desta que

vivenciamos nas escolas.

Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar

viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das

possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve

restringir-se à equipe pedagógica, mas abranger toda a comunidade escolar, isso

porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim, a viabilização de

estratégias de superação das dificuldades observadas.

Para que isso ocorra buscaremos:

• Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de

frequentar a escola;

• Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem recebidos

e que a sua presença é valorizada;

• Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de Apoio e

Sala de Recursos;

• Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com alunos

com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos

que impedem que ocorra a inclusão.

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• Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou

discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

• Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,

principalmente daqueles em situação de risco;

• Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de

risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode

ser feito para reverter a situação;

• Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o

Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.

IV – PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)

4.1 - Calendário Escolar

O calendário escolar corresponde ao planejamento de dias e atividades

letivas e escolares. É planejado pela Secretaria de Estado da Educação de acordo

com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), que

possibilita a flexibilidade para cada Estado, de acordo com os feriados federais e

estaduais, considerando as orientações específicas e a fundamentação legal.

O calendário é elaborado pela SEED que repassa aos Núcleos Regionais de

Ensino para a consulta feita junto aos professores sobre os recessos e feriados

municipais, sempre respeitando os 200 dias letivos e 800 horas/aulas que são

obrigatórios, conforme previsto na Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, em seu artigo nº 24, inciso I.

Após discussão e homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário escolar

entra em vigor, não tendo as escolas autonomia para definir outras mudanças sem

justificativa pedagógica.

4.2 - Ações Didático Pedagógicas

Articulado com a implementação da Proposta Pedagógica Curricular, o

planejamento de ações didático pedagógicas de projetos, programas, atividades

curriculares complementares e de atendimento educacional especializado tem como

objetivo a operacionalização do currículo escolar a fim de que a escola possa

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cumprir seu papel social e institucional de compromisso com a oferta de um ensino

de qualidade à comunidade escolar onde está inserida.

Com esse propósito, estão descritos a seguir os projetos e programas

desenvolvidos pela escola no sentido de oportunizar a flexibilização curricular e a

dinamização dos processos de desenvolvimento e aprendizagem à partir do trabalho

pedagógico efetivo com os conteúdos científicos historicamente produzidos pelos

homens organizados em sociedade, sistematizados nas disciplinas do currículo

escolar.

4.2.1 Projetos e Atividades Desenvolvidas

PROJETO – TORNEIO PAIS E FILHOS

DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio e seus pais.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: uma vez por ano no mês de Agosto.

DISCIPLINA VINCULADA: Gestão Escolar e Educação Física.

TURNO DO PROJETO: sábado no período matutino e vespertino.

RECURSOS MATERIAIS: materiais esportivos, bolas de futsal, futebol, basquete,

vôlei, coletes, pranchetas e canetas.

RECURSOS HUMANOS: Direção, Professores de Educação Física e Grêmio

Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso, acesso a

bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais temos visto uma onda de violência e criminalidade que atinge

o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos

que agridem seus próprios pais as vezes até a morte em situações de extrema

crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas dos jornais

e estes fatos não podem tomar uma proporção banal. Pais e mães com filhos

adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos,

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psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer

com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como:

comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento

interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem, sendo

que as maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e

dificuldades de convivência familiar.

As crianças e os adolescentes tem passado boa parte do dia na escola em

companhia de Professores ou até em alguns casos o dia todo. A proximidade e

colaboração entre pais e escola tem que existir para o bem-estar dos filhos/alunos.

Temos visto que os pais precisam trabalhar o dia todo ou meio período para prover o

sustento, a segurança e a dignidade em casa. A verdade é que a criança ou

adolescente não precisa das 24 horas de dedicação porque, dessa forma, sua

autonomia não é formada e pode ocasionar na formação de um indivíduo inseguro,

influenciável a amizades.

Acreditamos que o importante é os pais perceberem um fato: não é a

quantidade de tempo que faz diferença crucial, mas sim a qualidade desse tempo,

ou seja, de que forma foi aproveitado e quais foram os pontos positivos observados.

Um simples gesto de perguntar como foi o dia do filho e de mostrar interesse é bom,

pois o filho se sente valorizado. Um convite para um passeio, para brincarem um

pouco no final do dia, a presença dos pais na reuniões escolares, faz diferença para

o bom convívio entre pais e

filhos..............................................................................................

Não é necessário que os pais se sintam culpados por não atenderem todas as

vontades do seu filho, pois ele estará crescendo de forma madura em casa e na

escola, na interação com outras pessoas se sentir-se valorizado e amado no tempo

disponível em cada momento da vida dela. Percebemos que a estrutura do Colégio

é o único local disponível na região onde está localizado, para que a comunidade

escolar possa se reunir para prática de esporte e lazer.

Este projeto vem atender a necessidade de um momento dos pais com os

filhos, promovendo a socialização entre os mesmos e com outros pais e alunos,

além de melhorar a proximidade dos pais com a escola.

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Este tempo que será dedicado entre pais e filhos é muito significativo para

ambos, pois vai estreitar o relacionamento e trazer maior intimidade para ambos,

facilitando o diálogo e coibindo a procura de estranhos por parte da criança ou do

adolescente para uma conversa quando estes encontram-se num momento mais

delicado.

Este torneio faz com que os filhos possam ter um espaço reservado para

estarem junto dos seus pais partilhando momentos de esporte e lazer saudáveis. A

escola deve ser incentivadora de ações que possam melhorar o relacionamento

entre pais e filhos para que a família seja valorizada e exista mais harmonia na

mesma, certamente a escola será beneficiada, pois estando num ambiente melhor

estruturado o aluno apresentará maior êxito nas suas atividades escolares.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar no recinto escolar um tempo de qualidade entre pais e filhos para

que por meio do esporte e lazer sejam intensificados os conceitos familiares de

respeito, cooperação, amizade e boa conduta dentro e fora do ambiente familiar,

priorizando a valorização da instituição família como meio de melhoria do

desempenho escolar do aluno uma vez que esta exerce fortes influências sobre o

mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Criar oportunidade de prática do esporte e lazer entre os pais e os alunos no

recinto escolar;

• Promover melhoria na qualidade de vida;

• Valorizar o tempo de qualidade entre os pais e os alunos;

• Criar proximidade dos pais com o estabelecimento escolar;

• Valorizar a instituição família;

• Melhorar o relacionamento entre pais e filhos;

• Obter melhoria no processo de ensino aprendizagem.

METODOLOGIA

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O Torneio Pais e Filhos acontecerá no mês de agosto do ano letivo, em

virtude do dia dos pais. A Direção, os Professores de Educação Física e alunos do

Grêmio Estudantil estarão responsáveis por organizar o torneio anualmente quando

da sua época, fazendo a divulgação e inscrição dos times para o torneio que

acontecerá sempre aos sábados no período da manhã e tarde de acordo com as

respectivas turmas do Colégio. No dia do torneio estarão organizados os times e

quem irá atender cada partida entre os Professores de Educação Física.

REFERÊNCIAS

BEACH, Raimundo, Nós e nossos filhos. Santo André – São Paulo: Casa

Publicadora Brasileira, 1968.

FERRARI, Mario e KALOUSTIAN, Silvio M. Introdução. in KALOUSTIAN, SM (org).

Família brasileira, a base de tudo. 4.ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF,

2000.

FIGUEIRA, Sérvulo Augusto e VELHO, Gilberto. Família, psicologia e sociedade. Rio

de Janeiro: Campos, 1981.

MURRAY, E. J. Motivação e Emoção, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

LAWTHER.J,D. Psicologia Desportiva, Rio de Janeiro: Fórum Editora LTDA,1973.

PROJETO – JOGO DE XADREZ

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em abril.

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física e Matemática.

TURNO DO PROJETO: em caráter de contraturno.

RECURSOS MATERIAIS: tabuleiros de xadrez, mesas e cadeiras, cronômetros.

RECURSOS HUMANOS: alunos monitores – Grêmio Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: espaço livre com acesso a bebedouros e banheiros nas

dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

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O Colégio Estadual Helena Kolody, presta atendimento para cerca de oito

bairros do Município, sendo que não há qualquer oferta por parte do poder público

de atividade que possa trazer benefício à criança e ao adolescente no período em

que está fora do horário escolar. Alguns benefícios do xadrez já são conhecidos

desde a idade média, contudo só recentemente se tem estudado os seus efeitos na

adolescência onde pode ter impactos significativos na cognição e desenvolvimento

da aprendizagem. Inclusive há cada vez mais colégios e escolas em Portugal a

oferecerem xadrez como disciplina obrigatória.

O projeto justifica-se pela necessidade de oportunizar aos alunos uma

atividade que trará melhoria na qualidade da aprendizagem dos conteúdos

escolares, estimulará o desenvolvimento cognitivo, além da prática esportiva do

jogo, que propicia melhor interação com outros indivíduos do mesmo grupo,

diminuindo problemas de relacionamento e comportamento, dentro e fora do recinto

escolar.

O envolvimento com a prática do xadrez traz inúmeros benefícios para o

estudante que poderá fazer uso das habilidades adquiridas durante o projeto quando

estiver em sala de aula, pois este esporte promove o desenvolvimento do raciocínio

matemático, aumento da criatividade e concentração, do pensamento crítico, da

memória, faz com que o indivíduo tenha maior autoconfiança, tenha maturidade

intelectual e possa agir adequadamente em situações complexas.

Ressalta-se que este jogo também vai trabalhar a aquisição e consolidação

de valores éticos. Assim, percebe-se que a inserção das atividades que envolvem o

ensino e aprendizagem do xadrez nas escolas vem contribuir na formação de

indivíduos (alunos) e pessoas capazes de enfrentar os diversos desafios que estão

por surgir e, mais do que isso, saber que suas ações e atitudes voltam-se para o

processo do desenvolvimento cognitivo, pois se acredita que este possa viabilizar

respaldo intelectual nos vários contextos em que estão inseridos, contribuindo na

constituição de cidadãos mais preparados tanto para os fenômenos da natureza,

quanto das surpresas provocadas pelo próprio homem.

OBJETIVO GERAL

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• Promover o aprendizado do jogo de xadrez nas séries do Ensino

Fundamental, do 6º ao 9º ano, oportunizando o mesmo como forma lúdica,

para promover desenvolvimento intelectual do aluno, além de habilidades que

lhe serão significativas para melhoria na aprendizagem e convivência no meio

onde está inserido.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Apresentar a história do Jogo de xadrez e seu desenvolvimento;

• Desenvolver o raciocínio lógico e concentração;

• Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;

• Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;

• Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral em que

estão inseridos;

• Melhorar o desempenho escolar;

• Desenvolver capacidades cognitivas, sociais, afetivas e morais.

METODOLOGIA

Este projeto será realizado por meio do envolvimento dos Professores de

Educação Física e de Matemática, com apoio de alunos monitores que já tem

conhecimento do jogo. Os alunos monitores estarão realizando a oficina de xadrez

no contra turno, orientados pelos Professores que deverão realizar planejamentos

prévios com os alunos monitores, assim cada encontro na oficina de xadrez poderá

proporcionar avanços para o grupo de alunos participantes do projeto.

Assim que o jogo e sua origem são apresentados, uma outra etapa é

iniciada: apresentar o tabuleiro e as peças que o compõe, bem como a dinâmica do

jogo (movimentos e jogadas). Para tanto é necessário dispor de ferramentas que

auxiliem o aluno monitor a manter a concentração e o interesse dos alunos, pode-se

recorrer então as dinâmicas enxadrísticas que consistem em atividades lúdicas que

visam além de fixar os conteúdos ensinados, auxiliar na motivação e na integração

social dos participantes. Essas atividades podem servir tanto como uma introdução a

um novo elemento como uma prática a fim de melhor demonstrá-lo. Através destas

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os alunos são levados a atividades relacionadas diretamente ao xadrez, porém com

maior mobilidade.

A primeira dinâmica apresentada é a “Que Peça é Essa?” que consiste em ao

término da primeira aula, cada aluno deverá pegar uma peça que está sobre uma

mesa no centro da sala (onde existem várias peças aleatoriamente distribuídas) e

dirigir-se para a saída conforme for sendo realizada a chamada. .Ao escolher a

peça, deve-se levá-la para o monitor que irá perguntar o nome da peça escolhida e o

porque da sua escolha. Essa dinâmica objetiva fixar a aprendizagem; desinibir a

criança frente aos demais e eliminar ou diminuir qualquer receio que esta tenha em

relação ao jogo de xadrez.

Por meio de dinâmicas assim, acredita-se que o grupo de alunos da oficina irá

familiarizar-se facilmente com o jogo de xadrez, fazendo com que cada um vá

adquirindo autoconfiança e tendo suas próprias experiências e com isto construindo

seu entendimento sobre o jogo, sempre com apoio e intervenções do aluno monitor.

As práticas para o ensino do Xadrez devem ser estudas por cada Professor e

adaptadas a realidade do seu grupo de alunos. Por fim, deve-se salientar que a

aceitação do jogo entre os alunos geralmente é majoritária e muito proveitosa do

ponto de vista social e intelectual.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto deverá ser avaliado constantemente pelos Professores envolvidos,

por meio de questionamentos junto aos alunos monitores e ao grupo de alunos que

participam do projeto. Deverão ser observadas também outras variáveis que podem

apontar os resultados positivos ou negativos do projeto, como relatos dos

Professores das demais disciplinas quando no momento do Conselho de Classe dos

alunos envolvidos, relatando as possíveis melhoras na aprendizagem e conduta em

sala de aula. A avaliação poderá ser feita também pela aceitação e frequência do

grupo de alunos no projeto, conforme a aceitação dos encontros e atividades dadas.

Poderão ser promovidos jogos entre os participantes do projeto para averiguar o

grau de entendimento do jogo e avaliar o andamento das atividades realizadas.

REFERÊNCIAS

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BECKER, Idel. Manual de xadrez. 22. ed. São Paulo: Nobel, 2002. 340 p.

FONTARNAU, A. S.,O ensino de xadrez na escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.

NOTTINGHAM, Ted. Xadrez para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

120 p.

PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria AM D'Amorim; Paulo SL

Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146p.

SÁ, Antonio V. M. 2004. Disponível em http://www.clubedexadrez.com.br/

SILVA, Wilson. 2004. Disponível em http://www.cex.org.br/html/ensino/index.htm

VASCONCELLOS, S. A. Apontamentos Para Uma História Do Xadrez e 125 Partidas

Brilhantes. 1. ed. Brasília – DF: ANTA, 1991.

PROJETO – INCENTIVO À LEITURA: UMA VIAGEM SEM FRONTEIRAS

DEMANDA: alunos de todas as séries regularmente matriculados no Colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março

DISCIPLINA VINCULADA: Português com foco interdisciplinar

TURNO DO PROJETO: em cada período escolar

RECURSOS MATERIAIS: todo tipo de material de leitura informativa e prazer

RECURSOS HUMANOS: agente educacional, estagiário de biblioteconomia,

Professores da área de português

INFRA-ESTRUTURA: sala de aula e biblioteca nas dependências do Colégio

JUSTIFICATIVA

O cenário que vem se apresentando desde o final do século XX e início do

XXI indica que nunca foi tão fundamental saber como selecionar informações,

interpretá-las de acordo com seus contextos e transformá-las em conhecimento,

num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contínua, sem a qual

corre-se o risco de uma não-participação efetiva na sociedade. Dessa forma, uma

das questões fundamentais é o desenvolvimento da competência leitora, uma vez

que é por meio da leitura que interagimos com o “outro”, entramos em contato com

novas informações e com pontos de vista diferentes, permitindo-nos experimentar

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variados sentimentos, fazer inúmeras relações e ampliar continuamente nossos

horizontes, de modo que possamos nos posicionar diante da realidade.

O desenvolvimento da competência leitora , então, é condição necessária

tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para a participação social. De acordo

com Solé (1998), proporcionar aos alunos a aprendizagem de uma leitura correta,

constitui-se um dos grandes desafios que a escola enfrenta, pois para que tenham

condições de agir com autonomia nas sociedades letradas a leitura é imprescindível.

Cagliari (1995) também afirma que a leitura constitui aspecto essencial desenvolvido

pela escola na formação dos alunos. Isto porque, a leitura está intrinsecamente

ligada a tudo o que a escola ensina, dependendo dela para se desenvolver e se

manter.

Contudo, Cagliari (1995) aponta que um dos grandes erros cometidos pela

escola em relação à leitura é a cobrança, pois nem sempre ela precisa ser discutida,

comentada ou interpretada. Muitas vezes, devemos encará-la como uma música que

ouvimos, mas que nem sempre, queremos dançar. Neste contexto, justifica-se o

presente projeto, que visa complementar o trabalho sistemático e progressivo já

contemplado no currículo escolar, proporcionando um ambiente prazeroso de

incentivo à leitura, aos alunos.

OBJETIVO GERAL

• Proporcionar aos alunos um momento de leitura prazer durante o horário da

aula, como forma de incentivar o gosto pela leitura, desenvolver uma formação

crítica e autônoma de leitores, bem como melhorar a interação com o meio onde

está inserido, levando a refletir sobre sua realidade de maneira mais consciente,

ampliando por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Oportunizar momento para leitura prazer no período de aula aos alunos;

• Disponibilizar maior diversidade de material de leitura aos alunos;

• Incentivar o gosto pela leitura diversificada;

• Desenvolver criticidade;

• Melhorar a argumentação de ideias;

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• Formar leitores autônomos;

• Ampliar por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.

METODOLOGIA

Tendo iniciado o ano letivo, os Professores de Língua Portuguesa, juntamente

com a Bibliotecária, farão um cronograma de atendimento de cada turma, em cada

período de aula para que os alunos estejam dirigindo-se até a Biblioteca para dar

andamento no projeto de leitura. Nos dias de realização do projeto os materiais para

leitura poderão estar disponíveis em mesas para que o aluno possa selecionar o que

deseja ler.

Os professores das turmas deverão acompanhar os alunos sempre que forem

para o momento de leitura na Biblioteca, contudo não farão nenhuma intervenção na

escolha do material pelo aluno, tão pouco cobrarão qualquer atividade após as

leituras. O cronograma para realização do projeto de incentivo à leitura deverá ficar

fixado na sala de aula e na sala dos Professores para que todos no Colégio tomem

ciência da realização do projeto e compreendam a movimentação dos alunos da

sala de aula para a Biblioteca nos dias do projeto.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto dar-se-á por meio da interação dos alunos com o

mesmo, por meio de sugestões deixadas na CAIXA DE SUGESTÕES da Biblioteca,

por meio de conversas nas Reuniões Pedagógicas com os Professores envolvidos.

Outra forma de avaliar o projeto é a observação do Professor da melhoria nas

produções de texto feitas pelos alunos em sala de aula.

REFERÊNCIAS

CHARTIER, Anne-Marie, CLESSE, Christiane, HÉBRARD, Jean. Ler e Escrever –

entrando no mundo da escrita. trad. Carla Valduga. Porto Alegre: Artes Médicas,

1996.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula – Leitura e Produção. 7 ed.

Paraná: Assoeste Editora Educativa, 1991.

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SOLE, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

PROJETO – INTERVALO MONITORADO

DEMANDA: Professores e Alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março, a cada

20 dias, sempre no intervalo dos alunos.

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco multidisciplinar.

TURNO DO PROJETO: em cada período letivo

RECURSOS MATERIAIS: material de esporte: bolas e redes de vôlei, bolas de

basquete, futebol e futsal, conjunto de tênis de mesa, materiais para gincana

recreativa: bambolês, cordas, cones e jogos de tabuleiro, coletes, canetas e

pranchetas.

RECURSOS HUMANOS: Alunos do Grêmio Estudantil, Professores de Educação

Física e demais Professores de todas as disciplinas.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva, espaço aberto com gramado, mesas e

bancos, acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Observa-se que durante o intervalo existe pouca opção para que os alunos

possam interagir socialmente com os colegas de outras turmas, em pesquisa

realizada em 2009 no Colégio, pela Professora Ana Paula Vicente, da área de

Educação Física, foi levantada a questão do bullying, e outras formas de

agressividade entre os alunos. A pesquisa tem o momento do intervalo como um dos

períodos mais propícios para as práticas de discriminação e demais

comportamentos inadequados que acabam gerando violência gratuita entre os

alunos dentro do estabelecimento escolar. Dentre outras medidas, a implantação do

projeto de intervalo monitorado, vem atender a necessidade de assistir de forma

diferenciada e proveitosa o intervalo .que os alunos realizam entre as aulas de cada

período.

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Com esta ação é possível promover um intervalo onde os alunos tem maior

interação entre si de forma amigável e saudável, visto que para este projeto são

estabelecidas atividades esportivas e recreativas, com monitoramento dos

Professores de Educação Física, da Equipe Pedagógica, da Direção e demais

Professores do estabelecimento.

O projeto justifica-se pela preocupação em diminuir todo e qualquer tipo de

violência entre os alunos dentro da escola, de melhorar as questões interpessoais

tanto entre os alunos como entre os alunos e os Professores e diminuir a ociosidade

durante os intervalos por meio de jogos e brincadeiras. Toda criança e adolescente

tem o direito de brincar, pois brincar é fundamental para o seu próprio

desenvolvimento físico, psíquico e social.

Muitos em tenra idade são solicitadas ao trabalho e perdem, por isso, a

oportunidade de se relacionarem com outros e de se socializarem em grupos.

Acreditamos que cabe a nós Educadores desempenhar este papel de resgate,

procurando formas criativas, para então dar início ao processo de socialização e

convivência da criança e do adolescente com outros colegas ou grupos. O Professor

em sala de aula poderá também orientá-los e integrá-los através da comunicação e

brincadeiras e sobretudo desenvolver e aplicar a integração e o respeito com os

colegas, trazendo melhor qualidade de vida, saúde e bem estar.

OBJETIVO GERAL

• Estabelecer melhoria nas relações interpessoais dos alunos, com a

diminuição da ociosidade durante o intervalo, promovendo diminuição de toda e

qualquer forma de agressão entre os alunos dentro e fora do estabelecimento

escolar, além de incentivar a prática de esportes como forma de lazer e melhoria na

qualidade de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Proporcionar momentos de lazer aos alunos;

• Melhorar a qualidade de vida;

• Promover interação entre os alunos de todas as turmas;

• Melhorar a relação Professor x Aluno;

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• Fortificar normas de cooperação;

• Diminuir a ociosidade durante o intervalo de cada período letivo;

• Acabar com atitudes discriminatórias e violentas entre os alunos.

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido durante o intervalo, a cada 20 dias, sendo seu

planejamento de responsabilidade dos Professores de Educação Física do

estabelecimento, de uma Professora Pedagoga de cada período e do Grêmio

Estudantil. Durante o intervalo os alunos terão a oportunidade de realizar atividades

esportivas e recreativas de acordo com o que foi planejado pelos responsáveis. No

dia de realização do intervalo monitorado, o Grêmio Estudantil do Colégio terá

participação efetiva no apoio às atividades, dando suporte aos professores no

atendimento de cada estação ou jogo que será realizado.

Para este apoio o Grêmio Estudantil deverá estar informado previamente

pelos Professores responsáveis, para que possa selecionar os alunos que irão

auxiliar no momento do intervalo. Os Professores dividirão as estações deixando

alunos do Grêmio Estudantil munidos de material para marcar os jogos ou fazer

alteração dos grupos, quando envolver gincana recreativa.

Todos os Professores do estabelecimento escolar, no dia de intervalo

monitorado, deverão estar envolvidos, participando na medida do possível junto com

os alunos, para assim promover uma interação coletiva e saudável.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto terá sua avaliação a cada edição realizada. A Equipe Pedagógica e

os Professores de Educação Física envolvidos, terão o cuidado de analisar os

resultados deste evento, verificando a aceitação das estações, dos jogos e da

gincana recreativa junto aos alunos. O Grêmio Estudantil poderá dar seu parecer,

avaliando o projeto, dando sugestões e trazendo até a equipe responsável pelo

projeto as colocações e anseios do corpo de alunos.

REFERÊNCIAS

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BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:

Duas Cidades; Ed. 34, 2002.

OLIVEIRA, FÁTIMA. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.

VASCONCELL, T. Jogos e brincadeiras no contexto escolar. Boletim Salto para o

futuro - T.V. escola. São Paulo: 2003

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

PROJETO – TORNEIO INTERCLASSES

DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 2º trimestre.

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar.

TURNO DO PROJETO: durante o intervalo de cada período.

RECURSOS MATERIAIS: bolas de todas as modalidades esportivas, rede de vôlei,

aros de basquete, traves para futsal e futebol e coletes.

RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e Alunos do Grêmio

Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com acesso a

bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Com o olhar voltado para as necessidades dos alunos, especialmente no que

se refere à interação social e a prática de atividades físicas saudáveis, a área de

Educação Física do Colégio propõe a realização de um projeto voltado aos jogos e

práticas esportivas, contribuindo para melhoria da participação, socialização e

aprendizagem dos alunos, além de proporcionar aos alunos a prática de

modalidades esportivas, visto que na comunidade assistida não há infraestrutura

para prática de esporte e lazer, sendo o Colégio o único espaço disponível para

suprir esta necessidade tão importante para as crianças e adolescentes em fase de

desenvolvimento e formação de caráter.

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Com o projeto os alunos poderão interagir com outros colegas e grupos

diferenciados, estabelecer parâmetros de cooperação, de liderança e organização, o

que possibilita melhoria em seu desempenho na sala de aula, ampliando sua

capacidade de resolução de problemas do cotidiano.

OBJETIVO GERAL

• Oportunizar que durante o intervalo de cada período letivo, a demanda de

alunos tenha uma atividade direcionada para o esporte, diminuindo a ociosidade e

consequentemente o índice de indisciplina , de violência e bullying entre os mesmos,

com reflexos positivos também na sala de aula, pois a prática esportiva traz

inúmeros benefícios para a aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Diminuir a prática do bullying durante intervalo;

• Oportunizar a prática de esporte no recinto escolar;

• Melhorar a disciplina dos alunos dentro e fora da sala de aula;

• Desenvolver cooperação e responsabilidade de equipe;

• Melhorar o desempenho escolar;

• Oportunizar melhor qualidade de vida;

• Aprimorar o caráter da criança e do adolescente.

METODOLOGIA

Os Professores de Educação Física do estabelecimento deverão criar no

início do ano letivo um cronograma do torneio interclasses que acontecerá

bimestralmente envolvendo uma ou mais modalidades esportivas por torneio.

Os torneios acontecerão somente durante o intervalo de cada período letivo,

não devendo de forma alguma atrapalhar o andamento das aulas. Cada grupo de

alunos poderão fazer a inscrição do seu time, independente da série dos jogadores,

junto ao Professor de Educação Física e Grêmio Estudantil.

Para custeio de medalhas e troféus poderá haver um custo por inscrição de

time, contudo o valor será simbólico, pois parte das despesas será paga pelo próprio

Colégio e também o cumprimento de uma prova social. Os professores e alunos do

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Grêmio estudantil deverão planejar o torneio e fazê-lo acontecer da melhor forma

possível atendendo os objetivos do projeto.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto acontecerá constantemente por meio das observações

dos Professores de Educação Física e do Grêmio Estudantil, junto aos alunos

participantes. A cada torneio poderão ser melhoradas as partidas e suas variáveis,

pois o torneio sofre alterações do número de times e outras que podem causar

mudanças positivas no mesmo.

REFERÊNCIAS

BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991, p. 182

LOVISOLO, H. (2000) Atividade física, educação e saúde, Rio de Janeiro, Sprint,

capítulo 1.

PROJETO – FESTA DOS ESTADOS E DAS NAÇÕES

DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o 2º

semestre

DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.

TURNO DO PROJETO: no dia determinado ocorrerá nos 2 (dois) períodos.

RECURSOS MATERIAIS: material de decoração (balões, tecidos, grades, dentre

outros) demais materiais de responsabilidade de cada equipe de alunos e

professores coordenadores (roupas típicas, bandeiras, artigos de cada estado ou

nação especificadamente), material de expediente para mostra de trabalhos, mesas

cadeiras, microfone, aparelhagem de som, púlpito, filmadora, máquina fotográfica

digital.

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RECURSOS HUMANOS: Professores em função no estabelecimento, Direção,

Equipe Pedagógica, Alunos de todas as séries da escola, Grêmio Estudantil,

Comunidade Escolar, alunos do CELEM e convidados.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com acesso à

bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio, refeitório e pátio para

exposição dos trabalhos.

JUSTIFICATIVA

O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,é o maior país da

América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial o equivalente a 47%

do território sul-americano e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o

único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do

mundo, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do

planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.

A escola é um meio essencial para disseminação de cultura e costumes. Com

o Projeto a demanda de alunos pode anualmente ter a oportunidade de conhecer os

estados brasileiros de forma mais detalhada e demonstrar sua criatividade e

potencial com a realização dos trabalhos de pesquisa e apresentações artísticas

referentes aos estados. O mesmo ocorre com os países selecionados os quais

trazem muita diversidade de costumes que são apresentados durante a festa.

A interdisciplinaridade é fator primordial para o pleno desenvolvimento dos

alunos, este projeto contribui para que esta situação aconteça no âmbito escolar e

proporciona tanto para os alunos como para os professores troca significativa de

experiências e relações de trabalho, pois para a plena realização da festa é

necessário um trabalho em equipe com ordem e planejamento de todos os

Professores e alunos, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção.

Este evento traz capital cultural para toda a comunidade escolar, também

para todos aqueles que desenvolvem suas funções de labor dentro do

estabelecimento.

OBJETIVO GERAL

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• Promover a aquisição de conhecimento por meio da investigação social,

cultural e econômica de estados brasileiros e de outras nações, aprimorando a

criatividade e desenvolvimento do trabalho em equipe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Explorar o território nacional em seus costumes e cultura

• Descobrir a diversidade cultural do Brasil;

• Conhecer a diversidade cultural de outros países;

• Aprimorar as relações interpessoais entre os Alunos e Professores;

• Aproximar a Comunidade Escolar do estabelecimento de ensino;

• Desenvolver a criatividade e senso de equipe;

• Oportunizar aos alunos o desenvolvimento da inteligência sinestésica

corporal, pictórica, musical, visual, auditiva além da linguística verbal e a lógica

matemática.

METODOLOGIA

O Projeto possui uma organização anual de acordo com as propostas de todo

o grupo de Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente.

Para iniciar o ano letivo é montado um cronograma para direcionar as

atividades que serão realizadas no 1º semestre, sendo que este projeto tem sempre

sua realização no 1º semestre.

Com os Professores é decidido no coletivo quais serão os estados brasileiros

e as nações contemplados na festa do corrente ano. Estão estabelecidas como

apresentação por parte de cada equipe constituída por turma ou série: uma dança

típica, a formação de um casal com trajes típicos, a da bandeira do estado ou da

nação, um trabalho de pesquisa sobre as condições sociais, econômicas e culturais,

uma maquete de um ponto turístico, uma barraca com comidas típicas, uma charge,

uma boneca viva típica que estará em exposição durante todo o dia da feira sob um

tablado identificando o estado ou nação a que pertence. Cada item estabelecido

pode sofrer alterações caso o grupo veja como medida necessária para o bom

andamento da festa.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

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O Projeto é reeditado anualmente com a colaboração de todos os envolvidos

no processo de ensino aprendizagem. A avaliação do mesmo é feita pela Direção,

Equipe Pedagógica e corpo Docente que tem a responsabilidade de analisar

criteriosamente os trabalhos realizados dentro da sua disciplina, pois este evento é

parte da avaliação do bimestre no qual for realizado. Todo o andamento da festa é

cuidadosamente observado para que na edição seguinte sejam reparadas questões

que possam ter interferido negativamente no evento.

REFERÊNCIAS

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto.

Brasília 1997.

ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no

desenvolvimento infantil. 2002.

PROJETO – FESTIVAL DE DANÇA DO C E HELENA KOLODY

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e Médio regularmente matriculados no

Colégio. Alunos do CELEM e Sala de Recursos (participação opcional).

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o 2º

semestre.

DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas do currículo escolar

TURNO DO PROJETO: será realizado em dia agendado com horário pré

determinado.

RECURSOS MATERIAIS: materiais para decorar o local do evento (balões, tecidos,

flores secas, dentre outros), demais materiais de responsabilidade de cada grupo de

alunos e professores coordenadores das duas disciplinas (roupas típicas, e adornos

da respectiva modalidade de dança). Mesa de som, microfone, púlpito, filmadora,

máquina fotográfica digital. Material de higiene como papel higiênico, saco de lixo,

vassoura, pá, escada, caso o local não forneça. Água potável, caso no local não

forneça.

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RECURSOS HUMANOS: Professores de Educação Física e Arte em função no

estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries citadas,

Grêmio Estudantil ( para apoio se necessário)

INFRA-ESTRUTURA: teatro com palco em condições de uso, camarins e com

acesso a banheiros e bebedouros.

JUSTIFICATIVA

A dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da

disciplina de Arte e é citada nas atividades rítmicas e expressivas da Educação

Física. O profissional de Arte trabalha a dança como atividade e linguagem artística,

forma de expressão, como conceito e linguagem estética de arte corporal. Enquanto

que o profissional de Educação Física se utiliza da dança de forma instrumental,

assim como a ginástica, os esportes e as lutas, enfocando o aspecto bio-fisiológico,

e forma de atividade para condicionamento físico, visando bem estar e saúde que é

sua área de atuação.

O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do

conteúdo de Arte, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte

www.mec.gov.br) e constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o

ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o Ensino Médio,

além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN -

BRASIL, 2000, p.46).

Na busca pela qualidade do ensino na escola pública e da oportunidade para

a vivência de experiências diversas pelos alunos, este projeto justifica-se pela

importância do desenvolvimento da área artística para o educando e também do

conhecimento da dança como forma de lazer e qualidade de vida. Sabe-se que por

meio da dança são aprimoradas habilidades que contribuem para o melhoria do

desempenho do indivíduo em suas atividades escolares, pois estimula a percepção

e o raciocínio do que está a sua volta.

OBJETIVO GERAL

• Oportunizar aos alunos contato com o universo da dança explorando os

costumes e cultura brasileira como também as de outros países do mundo.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer ritmos diversificados de dança;

• Criar coreografias;

• Pesquisar a modalidade da dança específica do grupo;

• Conhecer a origem histórica, social e cultural da dança e música;

• Desenvolver o hábito da dança;

• Aprimorar o trabalho em equipe.

METODOLOGIA

O Festival de Dança ocorrerá uma vez no ano letivo, no segundo semestre,

tem caráter avaliativo para as disciplinas vinculadas que aos alunos dará

oportunidade de recuperação, pois acompanha parte teórica de estudos sobre a

dança e suas modalidades e origem. Os Professores das disciplinas citadas farão

uma seleção de modalidades de dança tanto nacional como internacional e estarão

distribuindo entre as turmas de acordo com seus critérios para que os alunos

possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e passem a agendar os ensaios para

o festival.

O número de alunos para formação dos grupos fica a critério do Professor de

Educação Física que ao observar a turma estará organizando os grupos. A

apresentação da parte escrita deverá ser realizada por todos os alunos

individualmente ou por grupo, conforme critério dos Professores das disciplinas

citadas.

Para aferir a nota os professores deverão observar a parte prática, com a

dança e a parte teórica com a pesquisa solicitada. No dia e hora previamente

agendado fica a cargo do estabelecimento toda a parte de decoração do local de

apresentação, mesa de som, e demais aparelhos necessários para a apresentação

do evento sendo que aos alunos e Professores está a responsabilidade do

comparecimento conforme agendado. Depois de organizado os trabalhos para o

festival NÃO serão permitidas desistências para não prejudicar o andamento do

bimestre tão pouco os alunos, pois este trabalho requer esforço em equipe.

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Cada grupo com sua respectiva dança trará com antecedência gravada em

prendrive a música que será utilizada no momento do festival para que a Direção e

Equipe Pedagógica possam organizar a ordem das apresentações e fazer testes de

som.

AVALIAÇÃO

Este projeto tem sua avaliação realizada por todos os envolvidos, Direção,

Equipe Pedagógica e Professores. Anualmente é reeditado havendo diferenciação

nas modalidades das danças de acordo com a disponibilidade dos alunos. É dada

atenção para toda a produção dos alunos quer na parte teórica como na parte

prática que é o momento da apresentação das danças. Todas as ações que

envolvem o acontecimento do festival são analisadas para que de uma edição para

a outra as apresentações ganhem mais qualidade e os alunos possam enriquecer

seus conhecimentos e experimentar estar em um espetáculo artístico cultural com

qualidade.

REFERÊNCIAS

Ministério da Educação e do Desporto Diretrizes e Bases da Educação Nacional..

Brasília 1997.

ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no

desenvolvimento infantil. 2002.

CUNHA, Morgada. Dance aprendendo, aprenda dançando.

NANNI, Dionísia. Dança Educação: Princípio, método e técnica (Ed. Sprint)

NANNI, Dionísia. Dança Educação: Pré - Escola à Universidade (Ed. Sprint)

PROJETO - ANTI BULLYING

DEMANDA: alunos de todas as séries que se encontram regularmente matriculados

no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º bimestre do ano letivo.

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DISCIPLINA VINCULADA: Equipe Pedagógica, Gestão Escolar e disciplina de Arte.

TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período de cada turma.

RECURSOS MATERIAIS: material em slide, not book e data show.

RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e

Professor da disciplina de Arte.

INFRA-ESTRUTURA: sala de reunião do estabelecimento.

JUSTIFICATIVA

Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para

intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir

os outros. Ocorre com mais frequência no ambiente escolar. Assim na escola, uma

criança era considerada ‘escrava’ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um

adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente

mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não

estão vacinados contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia

escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar

discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e

vingativos. Ao sofrer este tipo de violência - bullying, tanto as crianças como os

adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar

esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer

para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.

Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão,

distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada

faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de

violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de

bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a

maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o

conhecimento do professor. Além de conviver com um estado constante de pavor,

uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com

a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se

relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na

escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento.

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Faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode

denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de

discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos

e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento

escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.

Diante das questões apresentadas a Direção e a Equipe Pedagógica,

preocupados para que este não se torne um quadro real dentro do estabelecimento,

realiza este projeto anti bullying como forma preventiva deste tipo de violência. Este

projeto justifica-se pela necessidade de alertar a demanda de alunos a esse respeito

e coibir esta ação entre os alunos desde o início do ano letivo.

OBJETIVO GERAL

• Fazer conhecer entre os alunos o que é o bullying, o mal que pode causar na

vida de crianças e adolescentes demonstrando de forma didática e coerente como

lidar com o bullying caso aconteça com o indivíduo na sua particularidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Esclarecer o que é o bullying;

• Trazer informação dos resultados que o bullying provoca;

• Trocar ideias a respeito deste tipo de violência;

• Enumerar ações que são reconhecidas como bullying;

• Citar medidas para enfrentamento do bullying pela vítima;

• Levantar ações de combate ao bullying dentro da escola.

METODOLOGIA

No início do 1º bimestre a Equipe Pedagógica e Direção do estabelecimento,

faz um encontro com cada turma de alunos para realização de uma palestra a

respeito do bullying na sala de reunião. São utilizados materiais audiovisuais

pedagógicos para melhor entendimento por parte dos alunos do assunto abordado.

Após esta ação a Professora de Arte pode realizar com os alunos uma mostra de

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cartazes cujo tema é: “EU SOU ANTI BULLYING”, a qual ficará nos murais do

Colégio no 1º bimestre.

AVALIAÇÃO

A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento avaliam o projeto a cada

ano e trazem novos materiais para a palestra para que não se torne repetitivo para

os alunos que já participaram da palestra a cada ano, pois para os alunos de 6º ano

e alunos novos recebidos por transferência, o trabalho é inédito, contudo para

aqueles que já são alunos do estabelecimento não, assim como o projeto é feito

anualmente com todos como forma preventiva, tem seu material de apoio atualizado

constantemente.

REFERÊNCIAS

AMADO, G. & GUITTET, A. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de Janeiro:

Zahar, 1978.

HIRIGOYEN, M.-F. Assédio moral: a violência no cotidiano. Rio de Janeiro: B. Brasil,

2000.

UM GRANDE GAROTO [About a boy]. Filme dirigido por Weitz, C. e Weitz, P., US:

2000.(com Hugh Grant e Toni Collette).

VIGNOLES, P. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991.

PROJETO – SIMULADO

DEMANDA: Alunos do Ensino Médio e 9 º anos do Ensino Fundamental em ano de

Prova Brasil que se encontram regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º e 2º semestre do ano letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.

TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período da série.

RECURSOS MATERIAIS: sulfite, impressora, toner, computador.

RECURSOS HUMANOS: Professores de todas as disciplinas.

INFRA-ESTRUTURA: sala de aula, laboratório de informática.

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JUSTIFICATIVA

Os estudantes do Ensino Médio regular serão submetidos à uma série de

exames para aperfeiçoamento dos estudos em uma faculdade ou ainda para uma

colocação no mercado de trabalho. Já os estudantes da 8ª série terão a Prova Brasil

para realizar, desde que seja o ano de sua aplicação para que os alunos possam se

familiarizar com o formato da prova.

Ser submetido a um exame para análise de conhecimentos e aptidões é

prática constante das agências de emprego, grupos de recursos humanos e rede de

concursos quer da iniciativa pública ou privada. Os estudantes da rede pública tem

tão somente a instituição onde estão realizando seus estudos como meio que possa

proporcionar oportunidade de experiências que serão relevantes quando na sua

jornada em busca de uma colocação na sociedade.

A Direção e Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody tem a

preocupação e responsabilidade em estar aproximando os estudantes do Ensino

Médio a realidade que terão de enfrentar logo que concluam este grau de ensino.

Focados nesta questão, o Colégio proporciona aos alunos a realização de simulado

em cada semestre do ano letivo.

Este projeto tem caráter pioneiro no Município de Sarandi/PR e passou a

fazer parte do cronograma de atividades do Colégio, sendo que o mesmo justifica-se

em virtude da necessidade que os estudantes do Ensino Médio da rede pública têm

de vivenciarem situações de exame para testarem seus conhecimentos, pois estarão

prestando vestibular e outros testes relevantes para colocação no mercado de

trabalho e dos alunos das 8ª séries em praticar o exame da Prova Brasil.

OBJETIVO GERAL

• Este projeto tem por objetivo oportunizar os estudantes do Colégio a

vivenciarem situação de exame para análise de conhecimentos adquiridos e praticar

o exame da Prova Brasil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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• Aplicar exame em formato de simulado para os alunos do Ensino Médio do 1º

ao 3º ano e para os alunos de 8ª série para que posam adquirir experiência com

esta prática;

• Realizar o exame em formato de simulado conforme os critérios e aspectos

do exame vestibular da Universidade Estadual de Maringá, instituição que é a

primeira referência dos estudantes da rede pública nesta região quando demonstram

interesse em fazer o exame vestibular;

• Realizar o exame em formato de simulado conforme os aspectos da Prova

Brasil para as 8ª séries como forma de se preparar para o exame;

• Utilizar o exame em formato de simulado como um dos instrumentos de

avaliação bimestral.

METODOLOGIA

O exame em formato de simulado será realizado uma vez em cada semestre,

com data previamente agendada para as séries citadas, fazendo parte do

cronograma de atividades pedagógicas do Colégio, será utilizado como instrumento

de avaliação bimestral do Professor e terá as características do exame vestibular da

Universidade Estadual de Maringá para os alunos do Ensino Médio e da Prova Brasil

para os alunos das 8ª séries. Para os alunos do Ensino Médio, cada Professor irá

elaborar quatro (4) questões as quais irão compor o caderno de questões, sendo

que os conteúdos destas já foram trabalhadas pelo Professor em sala de aula. Para

os alunos das 8ª séries as disciplinas envolvidas são somente a Língua Portuguesa

e Matemática sendo que o número de questões por disciplina segue a quantidade

dada na prova Brasil, qual seja vinte e cinco (25) questões para cada disciplina.

Juntamente com as questões o Professor apresenta o gabarito para a Equipe

Pedagógica que em parceria com a agente educacional montarão os cadernos das

provas.

Os alunos terão um tempo específico para resolução das questões, produção

da redação, e preenchimento do gabarito. Cada Professor atenderá uma turma no

dia do simulado conforme horário específico elaborado pela Equipe Pedagógica. Os

gabaritos serão analisados pelos Professores para que seja dada a classificação dos

alunos em edital.

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Para o registro do simulado como avaliação bimestral, o Professor de cada

disciplina consulta os resultados por meio do gabarito e lança a nota de acordo com

o acerto de cada aluno. Posteriormente é dado aos alunos oportunidade de

recuperação paralela dos conteúdos trabalhados no simulado.

AVALIAÇÃO

O Projeto será acompanhado pela Direção e Equipe Pedagógica

semestralmente, tendo anualmente a apreciação dos Professores que estiverem

fazendo parte do quadro de pessoal efetivo para o ano letivo. O formato do

simulado, a quantidade de questões por disciplina e seu conteúdo serão observados

criteriosamente a cada simulado para que seja inexistente o prejuízo ao aluno, visto

que o simulado também tem caráter avaliativo bimestral. Toda e qualquer mudança

será feita anualmente no simulado para que o mesmo sempre atenda a expectativa

dos alunos e venha cumprir com os objetivos do projeto.

PROJETO - SHOW DE TALENTOS

DEMANDA: todos os alunos que se encontram regularmente matriculados no

Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º semestre do ano letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Arte, História e Língua Portuguesa.

TURNO DO PROJETO: será realizado nos 3 períodos.

RECURSOS MATERIAIS: mesa de som, aparelhos eletrônicos como máquina

fotográfica digital, filmadora, microfones e instrumentos musicais.

RECURSOS HUMANOS: Direção Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil, alunos e

Professores das disciplinas citadas em função no estabelecimento.

INFRA-ESTRUTURA: quadra de esporte com palco e estrutura para apresentação,

acesso a bebedouros e banheiros.

JUSTIFICATIVA

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A confraternização entre os alunos e a capacidade de organizar de forma

autônoma um evento com apresentações relevantes de qualidades artísticas e

culturais é significativo para os mesmos.

O Show de Talentos reúne alunos, pais e Professores e faz com que exista

uma grande integração com o Colégio. Muitas vezes, o aluno possui um talento e

não tem espaço para demonstrá-lo, a escola pode e deve abrir espaço para que

estes alunos mostrem o que sabem, enriquecendo assim o ambiente escolar e

trazendo descontração para o mesmo após um ano letivo repleto de obrigações

acadêmicas.

As atrações do Show de Talentos pressupóem números musicais,

coreografias, apresentação de grupo de capoeira, balé, dança de salão, dentre

outras atrações. É uma oportunidade de unir os estudantes em torno da arte que

traz muitos benefícios para sua formação, pois está desenvolvendo a inteligência

sinestésica corporal.

O projeto justifica-se, pois compreende-se que por meio dele o aluno tem a

experiência de estar em grupo ou individualmente realizando um show onde sua

habilidade pessoal é destaque.

OBJETIVO GERAL

• Motivar a demanda de alunos a mostrar seu talento individual ou em grupo,

respeitando as diferenças e escolhas individuais, promovendo a interação entre os

alunos, os Professores e os Pais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover integração entre os alunos;

• Criar espaço para o aluno expressar-se dentro do âmbito escolar;

• Oportunizar a mostra do talento individual do aluno;

• Promover a arte como forma de lazer e cultura.

METODOLOGIA

O Projeto Show de Talentos será realizado no último bimestre letivo e terá a

colaboração dos Professores de Arte, Língua Portuguesa e História, pois uni-se-á a

outra atividade que consta no Calendário Escolar que é a Semana da Consciência

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Negra. Os Professores podem auxiliar os alunos na elaboração das apresentações,

também podem aproveitar o talento dos alunos para realizar os trabalhos voltados

para a semana da Consciência Negra.

O aluno fará sua inscrição para participação no show de talentos que terá dia

agendado previamente. As apresentações aconteceram simultaneamente as da

Semana da Consciência Negra. O show preparado pelo aluno não tem caráter

avaliativo, contudo para apresentações voltadas para a Semana da Consciência

Negra, o Professor poderá aferir nota, desde que proporcione a devida recuperação

paralela da avaliação feita.

Todo e qualquer material necessários para as apresentações são de

responsabilidade dos alunos, sendo que a escola providencia o espaço adequado

para as apresentações dentro da mesma.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita anualmente para que a Direção e Equipe Pedagógica

possam aprimorar o projeto junto aos alunos. Cada mudança de uma edição para

outra vai observar os aspectos positivos e negativos para que o projeto não deixe de

cumprir com seus objetivos. Toda e qualquer mudança poderá ser feita pelo Diretor,

Equipe Pedagógica e coletivo de Professores.

PROJETO: GRUPO DE ESTUDOS ASTRONÔMICOS

DEMANDA: estudantes do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente.

DISCIPLINA VINCULADA: Física, com foco multidisciplinar

TURNO DO PROJETO: em caráter de contra turno e/ou sábados

RECURSOS MATERIAIS: telescópio galileano de propriedade do colégio,

telescópios particulares do professor orientador do projeto, materiais didáticos

pedagógicos (réguas, transferidores, etc).

RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica e Professor da disciplina de

Física.

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INFRAESTRUTURA: sala de reuniões, quadro, cadeiras, mesas, projetor digital,

pátio aberto do colégio e estrutura das dependências do colégio.

JUSTIFICATIVA

A Astronomia é tida como a mãe de todas as Ciências da Natureza.

Fascinante por si só, não tem espaço para ser tratada mais pormenorizadamente

dentro do currículo escolar oficial. Nas disciplinas ligadas a Geografia, limita-se ao

sistema solar heliocêntrico e seus planetas. Na Física do Ensino Médio tangencia-se

o tema com uma abordagem rápida sobre as leis de Kepler e da Gravitação

Universal, no conteúdo de Mecânica.

Os PCN (Parâmeros Curriculares Nacionais) destacam muitos pontos em que

o tema de astronomia poderia ser abordado na educação básica:

1) Ensino Fundamental

- observação direta, busca e organização de informações sobre a duração do

dia em diferentes épocas do ano e sobre os horários de nascimento e ocaso do Sol,

da Lua e das estrelas ao longo do tempo, reconhecendo a natureza cíclica desses

eventos e associando-os a ciclos dos seres vivos e ao calendário;

- busca e organização de informações sobre cometas, planetas e satélites do

sistema Solar e outros corpos celestes para elaborar uma concepção de Universo;

(...)

- valorização dos conhecimentos de povos antigos para explicar os

fenômenos celestes.

(...)

- identificação, mediante observação direta, de algumas constelações,

estrelas e planetas recorrentes no céu do hemisfério Sul durante o ano,

compreendendo que os corpos celestes vistos no céu estão a diferentes distâncias

da Terra;

- identificação da atração gravitacional da Terra como a força que mantém

pessoas e objetos presos ao solo ou que os faz cair, que causa marés e que é

responsável pela manutenção de um astro em órbita de outro;

- estabelecimento de relação entre os diferentes períodos iluminados de um

dia e as estações do ano, mediante observação direta local e interpretação de

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informações deste fato na diferentes regiões terrestres, para compreensão do

modelo heliocêntrico;

- comparação entre as teorias geocêntrica e heliocêntrica, considerando os

movimentos do Sol e demais estrelas observados diariamente em relação ao

horizonte e o pensamento da civilização ocidental nos séculos XVI e XVII.

2) Ensino Médio:

“Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) sugerem para a física os

seguintes temas:

Tema 1: Movimento, variações e conservações (unidades temáticas:

fenomenologia cotidiana, variação e conservação da quantidade de movimento,

energia e potência associadas aos movimentos, equilíbrios e desequilíbrios);

Tema 2: Calor, ambiente e usos de energia (unidades temáticas: fontes e

trocas de calor, tecnologias que usam calor: motores e refrigeradores, o calor na

vida e no ambiente, energia: produção para uso social);

Tema 3: Som, imagem e informação (unidades temáticas: fontes sonoras,

formação e detecção de imagens, gravação e reprodução de sons e magens,

transmissão de sons e imagens);

Tema 4: Equipamentos elétricos e telecomunicações (unidades temáticas:

aparelhos elétricos, motores elétricos, geradores, emissores e receptores);

Tema 5: Matéria e radiação (unidades temáticas: matéria e suas

propriedades, radiações e suas interações, energia nuclear e radioatividade,

eletrônica e informática);

Tema 6: Universo, Terra e Vida (unidades temáticas: Terra e sistema solar, o

Universo e sua origem, compreensão humana do Universo).”

A proposta do projeto vem, portanto, ao encontro das recomendações gerais

dos PCN, pois pode proporcionar um contato do estudante com o conteúdo da

disciplina de Astronomia em atividades teóricas e práticas distintas da sala de aula,

mais lúdicas, interativas e interessantes.

OBJETIVO GERAL

• Proporcionar aos estudantes o contato com a Astronomia, e assim despertar

o interesse para as Ciências da Natureza em geral; proporcionar um espaço extra-

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aula onde o estudante pode relacionar o conteúdo teórico visto em sala com os

fenômenos gerais do universo; iniciar o estudante no estudo da Astronomia, visto

que não é uma disciplina específica no currículo escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer os movimentos da esfera celeste;

• Compreender as escalas temporais naturais;

• Conceber as noções de magnitudes do Universo Observável revelados pela

Astronomia Moderna;

• Reconhecer as principais constelações, bem como o contexto sócio histórico

cultural onde elas foram concebidas;

• Aprender a localizar-se no espaço, temporalmente a partir de observações

astronômicas.

• Compreender o funcionamento ótico dos telescópios;

• Construção de Relógios Astronômicos;

• Construção de telescópios;

• Manusear telescópios;

• Tornar o estudante apto a participar de eventos de Divulgação Científica e

Extensão.

METODOLOGIA

O professor orientador fará uma seleção de alunos com bom rendimento

escolar nas disciplinas correlatas e bom histórico de comportamento que tenham

interesse em participar do Grupo de Estudos Astronômicos.

Juntamente com Direção e Equipe Pedagógica, o professor orientador

coordenará formação e capacitação dos estudantes integrantes do Grupo de

Astronomia nos temas correlatos aos conteúdos especificados nos objetivos deste

projeto.

A formação poderá contar com participação de Grupos de Astronomia

Amadora da região e profissionais de educação dispostos a contribuir com o Grupo

de Estudos Astronômicos.

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As atividades do Grupo se farão nas dependências do colégio, sempre no

contraturno (tarde ou noite), com frequência mínima mensal.

Ao professor orientador cabe fazer toda e qualquer intervenção necessária ao

bom andamento das atividades do Grupo de Estudos Astronômicos.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto será avaliado de acordo com as atividades de extensão que os

estudantes participarem efetivamente, como em Mostras Científicas e Competições

na área de Astronomia. Direção e Equipe Pedagógica acompanharão paralelamente

o desempenho de estudantes e professor orientador no desenvolvimento das

atividades de Grupo de Estudos Astronômicos. O desempenho individual do aluno

será avaliado pela sua assiduidade e comprometimento com as tarefas exigidas

pelas atividades do projeto.

REFERÊNCIAS

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto:

Brasília, 1997.

PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Fundamental e Médio.

IVANISSEVICH, Alicia; Wuensche, Carlos; Rocha, Jaime Fernando. ASTRONOMIA

HOJE. Faperj: Rio de Janeiro, 2010.

CANIATO, Rodolpho – O CÉU – Editora Átomo: São Paulo, 2011.

SAGAN, Carl – COSMOS – Editora Francisco Alves: São Paulo, 1982.

PROJETO – PASSEIO ECOLÓGICO

DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio, professores, funcionários

e pais ou responsáveis da Comunidade Escolar.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: um dia previamente agendado com o coletivo escolar

no segundo semestre do ano letivo, sendo possível em dia de feriado municipal.

DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de geografia em interdisciplinaridade com as

demais.

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TURNO DO PROJETO: durante todo o dia previamente agendado.

RECURSOS MATERIAIS: o projeto pode ocorrer em duas situações distintas, como

descrito abaixo:

LOCAL COM ALIMENTAÇÃO LOCAL SEM ALIMENTAÇÃO

Neste caso providenciamos ônibus

devidamente regulamentado para transporte,

kit de primeiros socorros, filmadora e máquina

fotográfica digital, sendo toda a alimentação

incluída no contrato (café da manhã, almoço

e café da tarde). Material de expediente e

impressora para informativo aos pais bem

como autorização dos mesmos para

transporte do menor.

Neste caso providenciamos ônibus

devidamente regulamentado para

transporte, kit de primeiros socorros,

filmadora e máquina fotográfica digital,

material de expediente e impressora para

informativo aos pais bem como

autorização dos mesmos para transporte

do menor. Todo estrutura para preparo e

consumo da alimentação: fogão, gás,

talheres, copos, pratos, guardanapos e

toalhas de tecido e de papel, garrafas

térmicas e demais utencílios de cozinha,

sendo os alimentos aqueles constantes

do estoque da merenda escolar e outros

conforme possibilidade da escola, tendo

os participantes três refeições, quais são:

lanche da manhã, almoço e lanche da

tarde.

RECURSOS HUMANOS; todos os servidores em função no estabelecimento são

convidados a participar, juntamente com os alunos e pais da Comunidade Escolar.

INFRA-ESTRUTURA: toda a infraestrutura fica a cargo do parque selecionado para

receber os participantes. A comissão organizadora do projeto na escola, zela pela

seleção do parque, estando atenta para que ofereça ambiente adequado e sem

riscos para os alunos.

JUSTIFICATIVA

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O Projeto “Passeio Ecológico” vem somar-se ao trabalho realizado pela

Equipe Pedagógica e os Professores de todas as disciplinas para melhoria da

qualidade do ensino dentro da escola por parte dos alunos e consequentemente

avanço no resultado do desempenho escolar.

Por meio da disciplina de geografia que vai explorar toda a questão ambiental

e geográfica quando da saída dos alunos do seu local habitual de convivência para

outro espaço, muitos outros conceitos e atitudes são explorados nas demais

disciplinas, como: relacionamento interpessoal, questões históricas da região

visitada, observação de estudos realizados na teoria na área de ciências, biologia,

química e física, pois nos parques os alunos realizam muitas atividades que veem

de encontro com os estudos em sala de aula durante o ano, um exemplo é a análise

do uso da “tirolesa” feita pelos alunos que envolve força, massa, altitude e

velocidade.

Além de poder fazer um co-relação com os conteúdos escolares de algumas

áreas de maneira divertida, outra proposta que justifica o projeto na escola é o

interesse em aprimorar a conscientização de todos os participantes a respeito da

necessidade de preservação do meio ambiente, cuidados para diminuir a poluição

dos espaços ambientais e respeito com a vida do seu semelhante, voltando os

alunos para uma reflexão acerca das questões ambientais enfrentadas no planeta.

Durante o dia de realização do projeto há um aspecto importante que reflete

na melhoria do aprendizado do aluno que é a socialização promovida neste dia entre

vários alunos da escola de todas as séries/anos, seus pais(pois alguns

acompanham por opção este passeio), professores, equipe diretiva e pedagógica e

as agentes educacionais I e II, em virtude de trazer maior identidade do aluno e dos

pais com os servidores da escola, tal aproximação evita uma série de questões

problemáticas enfrentadas pelas escolas, como o bullying, a violência entre os

adolescentes e o abandono por falta de interesse com os estudos ou pouca

identificação com o espaço escolar, neste aspecto a escola estreita os laços com a

Comunidade Escolar e o projeto contribui significadamente para que este fato

ocorra.

O projeto justifica-se ainda, pela necessidade da Equipe Pedagógica em

estimular os alunos a buscarem um bom resultado no seu desempenho escoar,

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estando o projeto relacionado a este desempenho desde o início do ano letivo, visto

que a demanda de alunos participantes tem o compromisso em manter bom

desempenho escolar e disciplinar conforme o que está previsto no Regimento

Escolar do estabelecimento.

OBJETIVO GERAL

• Promover aquisição e aperfeiçoamento do conhecimento trabalhado em sala

de aula, socialização entre os alunos da escola, seus pais e servidores da escola,

reflexão sobre os cuidados com as questões ambientais existentes no planeta e

valorização da busca por melhoria no desempenho escolar e disciplinar do aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Oportunizar ao aluno conhecer um espaço diferente do seu habitual;

• Promover consciência ecológica e de preservação do ambiente do planeta;

• Adquirir e aprimorar conhecimentos trabalhados em sala de aula;

• Aprimorar as relações interpessoais entre os alunos, Comunidade Escolar e

demais participantes;

• Prevenir a violência e bullying estudantil;

• Estimular o bom desempenho escolar e disciplinar dos alunos;

METODOLOGIA

No início de cada ano letivo a Equipe Pedagógica passará em sala de aula

para recepcionar os alunos e nesta ocasião mencionará a existência deste projeto

aos alunos, sendo que em outras ocasiões volta a explicar e dar esclarecimentos e

orientações sobre a participação no projeto.

Durante o ano letivo a Equipe Pedagógica acompanha o rendimento escolar e

a conduta disciplinar dos alunos que mostrem interesse em participar do passeio

ecológico, dando suporte e encaminhamentos necessários para que o mesmo possa

superar suas dificuldades e manter bom desempenho escolar durante os bimestres.

Para arrecadação de recursos que custeiam este passeio com os alunos, a

escola utiliza-se de duas a três promoções anuais, com o acompanhamento da

APMF da escola, assim cada participante, os servidores, os pais e os alunos

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conseguem os recursos financeiros para custear sua participação. Por meio do

acompanhamento realizado por uma agente educacional, cada participante pode ter

o controle da venda de suas promoções e verificar se alcançou o valor expresso em

reis para seu custeio, caso desista de participar pode transferir os recursos de seu

custeio para outro participante, em nenhuma hipótese há devolução de recursos

alcançados com as promoções que são exclusivamente para custeio do passeio.

No valor de custo estabelecido anualmente para o passeio, estão incluídos:

transporte devidamente regulamentado de ida e volta, três(3) alimentações no local,

passaporte de acesso ao parque com direito a usufruir de toda a infraestrutura do

mesmo, sendo que os participantes podem levar outros alimentos para serem

consumidos no caminho e no local. A Direção, Equipe Pedagógica e Professores,

fazem a seleção do local onde dar-se-á o passeio ecológico, primando por um local

adequado aos alunos, que ofereça segurança, lazer, meios de contato com a

natureza e estudos do meio ambiente. No dia e hora acordados pelo coletivo

escolar, o grupo participante reúne-se em frente ao colégio, único ponto de partida e

chegada de todos.

Durante todo o dia no local selecionado, todos interagem nos ambientes de

lazer e em momento programado é feito caminhada ecológica com os participantes,

sendo todas as atividades monitoradas por profissionais do parque e acompanhadas

pelos servidores da escola.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

Este projeto vem sendo realizado desde 2009 na escola, sendo anualmente

organizado com a direção, Equipe Pedagógica e Professores que chegam para

exercer suas atividades na escola. Para que o mesmo tenha avaliação positiva e

atinja os objetivos, todos precisam se envolver e entender que não se trata apenas

de um passeio, mas que este possui um cunho pedagógico de extrema importância

para os alunos.

Pensamos que a escola é muitas vezes o único canal que pode abrir

oportunidade para que a demanda de alunos tenha experiências além das

vivenciadas em seu cotidiano. A avaliação de realização do projeto vem sendo

positiva por parte de todos aqueles que compreendem e estão envolvidos na busca

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por melhoria na qualidade e rendimento escolar, deste modo por contribuir

significativamente na vida dos alunos, é que o projeto , dado seus três anos de

realização com benefícios relevantes para a Comunidade Escolar, será parte dos

projetos constantes do Projeto Político Pedagógico - PPP, deste estabelecimento de

ensino.

As realizações nos anos anteriores deste projeto, podem ser vistas no site do

colégio onde é possível ter uma visão do quanto é importante para os alunos ter um

momento como o que o projeto propicia, durante o ano letivo.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do

Desporto. Brasília 1997.

PONTUSCHKA, Nídia H. Um projeto… tantas visões: Educação Ambiental na escola

pública. São Paulo: Lapech-Feusp/AGB, 1996. 106 p.

ASSIS, Fátima Rangel dos Santos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 60

p.

PROJETOS DO MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento se propõem, juntamente

com os Professores a participar dos Projetos organizados pelo MEC ou que tenham

vínculo com Instituições de Ensino Superior da região que tragam contribuição para

a vida acadêmica.

São eles:

OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Olimpíadas da Língua Portuguesa – Escrevendo o futuro

OPRQ – Olimpíadas Paranaenses de Química

Olimpíada Nacional de História do Brasil

Olimpíada Brasileira de Física

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

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JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

OBJETIVO GERAL

• Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado

do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais

ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo

momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do

Estado do Paraná.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma

cultura de prevenção a partir do ambiente escola;

• proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas

vistorias do Corpo de Bombeiros;

• preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de

ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com

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vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-

se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;

• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo

de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de

Educação;

• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida

dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra

para a Brigada Escolar.

O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de

ensino.

Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

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• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e presencial.

ATIVIDADES PERMANENTES

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver

o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,

professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre,

e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PROJETO – ALUNOS DESTAQUE

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente

DISCIPLINA VINCULADA: Foco multidisciplinar

TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino e Noturno

RECURSOS MATERIAIS: máquina fotográfica, revelação de fotos, materiais de

papelaria em geral.

RECURSOS HUMANOS: Diretor, Pedagogos, Alunos regularmente matriculados,

Professores e Agentes Educacionais II.

INFRA-ESTRUTURA: Murais e Sistema Sere/WEB.

JUSTIFICATIVA

O espaço escolar, para a maioria dos estudantes, se constitui em

oportunidade de acesso ao conhecimento histórico produzido pelos homens

organizados em sociedade e sistematizado por meio das disciplinas curriculares.

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Este acesso ao saber implica no resgate dos sentidos e do pensamento

humano, na maioria das vezes alienados pelo sistema capitalista e deve ocorrer no

meio escolar de maneira significativa ao estudante, estimulando assim seus

processos de desenvolvimento e aprendizagem.

Sendo assim, o incentivo pela busca do conhecimento contribui para a

formação integral dos sujeitos inseridos no processo educativo, destacando-se os

aspectos cognitivos, afetivos, sociais, éticos e morais, o que contribui decisivamente

para os processos de apropriação e uso social desse conhecimento.

Nesse processo, o mérito do aluno é reconhecido não apenas por sua nota,

mas pelo conjunto de valores que contribuíram para que a mesma fosse alcançada,

dentre os quais destacam-se a assiduidade, pontualidade, respeito às normas e

regulamentos da escola, respeito à diversidade, participação em sala de aula e

relacionamento com os colegas e demais membros da comunidade escolar.

OBJETIVO GERAL

• Apresentar à Comunidade Escolar informações periódicas a respeito do

rendimento escolar dos alunos regularmente matriculados na instituição a fim

de que acompanhem a implementação das atividades didático-pedagógicas

previstas no Projeto Político Pedagógico da instituição, bem como na

Proposta Pedagógica Curricular.

• Motivar estimular a participação e o aprendizado dos conteúdos ministrados

em sala de aula, elevando, dessa forma, os níveis de rendimento escolar no

decorrer de todo o ano letivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estimular a participação ativa dos alunos na aprendizagem dos conteúdos em

sala de aula;

• Melhorar o desempenho escolar dos estudantes;

• Combater baixos índices de rendimento escolar;

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• Desenvolver capacidade crítica, reflexiva e criadora possibilitando a sua

inserção na comunidade como cidadão atuante em seu contexto histórico, social e

cultural.

METODOLOGIA

Ao final de cada trimestre, é realizado o lançamento das notas no sistema

SERE/WEB pelos Agentes Educacionais II, como resultado quantitativo de um longo

processo de intervenção, orientação e acompanhamento escolar realizado durante

todo o período pelos professores, em suas disciplinas de regência e pela Equipe

Pedagógica da escola, no sentido de estimular o aluno na busca pelo conhecimento

e auxiliá-lo a ultrapassar os obstáculos surgidos no decorrer do mesmo.

Em seguida, considerando-se as notas lançadas, é feito o levantamento dos

resultados por disciplina e por turma, no sentido de destacar os alunos que

obtiveram as seis maiores médias na turma, dados que apontam para os

rendimentos plenamente satisfatórios desses alunos. O cálculo da média é obtido

pela soma das médias obtidas em cada disciplina, cujo resultado é dividido pelo total

de disciplinas cursadas. Caso haja empate no cálculo das médias, o critério de

desempate será o maior número de notas altas alcançadas pelos alunos (dez, nove

e assim por diante).

Os resultados são apresentados aos alunos e demais membros da

comunidade escolar nas reuniões de entrega de boletins, em forma de dois murais

expostos no pátio. No primeiro ficam expostos os nomes dos seis alunos que

obtiveram as maiores médias na turma e no segundo, a foto dos dois alunos que

obtiveram as duas maiores médias. Acima de cada um dos murais é escrita uma

frase de incentivo e estímulo aos estudos, homenageando assim o bom

desempenho de todos no trimestre.

Esse projeto desenvolve-se trimestralmente e procura motivar os alunos na

busca pelo conhecimento e pressupõe o reconhecimento do público escolar em

homenagem a esse esforço e persistência.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

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Os pontos positivos e negativos do projeto serão avaliados sempre junto ao

grupo de professores do Colégio, observando-se se os objetivos propostos estão

sendo atingidos e de que maneira as ações desenvolvidas contribuem para

melhorias no processo de ensino de aprendizagem das disciplinas. Aos alunos será

dada oportunidade de apontar quais avanços puderam perceber em suas

aprendizagens. Todos esses elementos, bem como as considerações da Equipe

Pedagógica e Diretiva, deverão ser considerados no que se refere à reorganização

do projeto com vistas efetivação do mesmo.

REFERÊNCIAS

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 2007.

PROJETO – CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente

TURNO DO PROJETO: conforme realização do Conselho de Classe previsto em

calendário escolar.

RECURSOS MATERIAIS: fichas de avaliação, computador

RECURSOS HUMANOS: Alunos representantes de turma, Professores Monitores,

Equipe Pedagógica, Alunos Destaque da turma, demais professores da Turma

(Conselho de Classe)

INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio

JUSTIFICATIVA

O Conselho de Classe participativo representa uma ação pedagógica no

ambiente escolar voltada à valorização da participação dos alunos em seus

processos de desenvolvimento e aprendizagem e consiste em um momento de

reflexão acerca de suas atitudes enquanto estudantes nos momentos de efetivo

trabalho com os conteúdos curriculares.

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Também representa uma ferramenta da gestão democrática na medida em

que oportuniza aos docentes uma reavaliação e um replanejamento do trabalho

docente realizado junto aos alunos na medida em que o Conselho de Classe

participativo constitui-se em espaço de reflexão coletiva do processo de mediação

do professor em sala de aula, favorecendo avanços pedagógicos importantes a fim

de que a escola cumpra seu papel como instituição responsável pela formação

integral de seus estudantes à partir do trabalho pedagógico com o conhecimento

científico sistematizado nas disciplinas do currículo escolar.

Sob essa nova perspectiva, o trabalho realizado por meio do Conselho de

Classe participativo possibilita o planejamento e a realização de um novo fazer

pedagógico no Colégio, que favorece o emprego de novas metodologias e recursos

de ensino para que o aluno seja atendido em suas dúvidas e dificuldades, mesmo

aqueles que apresentam ritmos diferentes de aprendizagem ou ainda aqueles

atendidos por serviços especializados ou de inclusão.

Por fim, mais do que analisar notas e quantificar o desempenho dos alunos

quando da realização do Conselho de Classe previsto em calendário escolar, o

presente projeto justifica-se pelo fato de que procura sondar os pontos positivos e as

fragilidades ocorridas no trimestre, considerando aspectos importantes como o

rendimento e aprendizagem dos alunos, o resultado da metodologia empregada pelo

professor para o trabalho direto com os conteúdos escolares e de que maneira o

ambiente escolar e os demais setores da escola contribuíram para que os processos

de ensino e aprendizagem pudessem ocorrer de maneira significativa.

OBJETIVO GERAL

• O desenvolvimento do Conselho de Classe participativo no Colégio tem como

principal objetivo contribuir com os mecanismos da Gestão Democrática, tornando

professores, alunos e Equipe Pedagógica e Diretiva co-responsáveis pelo sucesso

dos alunos no que se refere aos processos de Ensino e de Aprendizagem realizados

em sala, avaliando, reavaliando e replanejando estratégias educativas que de fato

contribuam com o bom rendimento escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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• Conscientizar os alunos a respeito da importância de que alcancem bons

rendimentos escolares;

• Tornar a avaliação como processo dinâmico, coeso e reflexivo, capaz de

oferecer elementos para replanejar a prática pedagógica;

• Favorecer a integração entre alunos, professores, Equipe Pedagógica e

Diretiva no que se refere a cumprimento do papel da escola frente ao conhecimento

científico;

METODOLOGIA

O presente projeto é desenvolvido em 3 momentos: Pré-Conselho, Conselho

de Classe e o Pós Conselho.

A etapa do Pré-Conselho, realiza-se até uma semana antes do Conselho

previsto em calendário escolar. Nesse momento, a Equipe Pedagógica da escola

convoca os alunos representantes de turma e os seis alunos destaque da turma

para que procedam a uma avaliação criteriosa do trabalho desenvolvido durante o

trimestre que está sendo avaliado. Para isso, conta com uma ficha, onde serão

registradas as observações dos alunos conforme o debate de ideias for

acontecendo. Nessa etapa, vale ressaltar que a presença do professor Monitor da

turma é essencial para nortear e acompanhar as opiniões dos alunos devido ao seu

intenso contato e proximidade com a turma. São avaliados aspectos referentes ao

desempenho dos estudantes e compromisso dos professores com os processos de

ensino e aprendizagem.

Em relação aos alunos, avaliam itens como: assiduidade, pontualidade,

realização de tarefas, compromisso com os materiais escolares, avaliações e

trabalhos em sala de aula, comportamento da turma, relacionamento para com os

professores, Equipe e demais funcionários da escola. Os alunos também apontam

que ações pedagógicas desenvolvidas no trimestre resultaram em aspectos

positivos para a turma e de que maneira o espaço físico e organizacional da escola

contribui ou não para que se apropriem do conhecimento em sala de aula.

Em relação aos professores da turma, os alunos avaliam itens como:

aspectos importantes ao relacionamento entre professores e alunos que facilitam ou

dificultam a aprendizagem, se a metodologia empregada pelos professores

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possibilita a participação dos alunos e o esclarecimento de dúvidas em relação ao

conteúdo e se o professor utiliza-se de recursos pedagógicos para o enriquecimento

de suas aulas. Também apontam experiências de aprendizagem que renderam

resultados positivos na turma e registrar as expectativas de aprendizagem dos

alunos em relação aos conteúdos, sugerindo inclusive ações que devem ser

realizadas pelos próprios alunos para contribuir com o trabalho do professor em sala

de aula.

No Conselho de Classe, os itens debatidos com os alunos é apresentado aos

demais professores da turma pela Equipe Pedagógica, na presença dos alunos

representantes de turma. Caberá ao professor Monitor da turma, também presente

no Conselho, legitimar o processo e as informações ali discutidas, além de

apresentar suas considerações ao trabalho desenvolvido com a turma no trimestre.

De posse dessas informações, o Conselho de Classe reavalia o trabalho

desenvolvido com a turma em geral e replaneja ações para que ocorra a intervenção

sistemática junto à turma a fim de conduzir o fazer pedagógico com vistas à

superação de dificuldades e desafios.

Por fim, no Pós Conselho de Classe os professores, que não puderam

comparecer, são informados a respeito das decisões do Conselho para que também

colaborem com o desenvolvimento das estratégias ali definidas. A Equipe

Pedagógica retorna à turma, apresenta o gráfico de rendimento elaborado, a partir

do rendimento quantitativo dos alunos em cada uma das disciplinas do currículo,

discute as considerações a respeito dos alunos (apontadas no Conselho de Classe

participativo) e dos professores (apontadas no Conselho de Classe), bem como as

ações planejadas para que os desafios possam ser superados, reforçando a

importância da tomada de consciência por parte dos alunos a respeito de suas

aprendizagens e superação de dificuldades.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

Como qualquer outra prática pedagógica desenvolvida na escola, o Conselho

de Classe participativo será avaliado e aperfeiçoado a todo o momento, com vistas

ao bom desempenho pedagógico dos professores frente aos seus alunos e o

consequente rendimento positivo de seus discentes. O projeto também será avaliado

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na medida em que se constituir em espaço coletivo e democrático que favorece o

debate de ideias, à reflexão e discussão quanto às dificuldades sentidas na prática,

flexibilização dos conteúdos, metodologias e recursos empregadas, bem como a

aplicação da proposta pedagógica da escola, para que os processos de ensino e de

aprendizagem ocorram de maneira significativa e comprometida com a formação

integral dos educandos.

REFERÊNCIAS

ARROYO , M. Fracasso-Sucesso: o peso da cultura escolar e do ordenamento da

educação básica. In: ABRAMOWICS , A. E Moll, J. (orgs.) Para Além do Fracasso

Escolar. Campinas, Ed. Papirus, 2000, 3ª edição, pp.11-26.

PROJETO – MOMENTO CÍVICO

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente

TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino, Noturno

RECURSOS MATERIAIS: Sistema de som do Colégio, Bandeiras, música dos hinos

RECURSOS HUMANOS: Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Agentes

Educacionais

INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio

JUSTIFICATIVA

O costume de se executar o Hino Nacional e os demais hinos oficiais do País,

Estado e Município nas instituições escolares, tão comum há alguns anos atrás, tem

perdido espaço nas escolas atuais. Com ele, o civismo, as demonstrações de

valorização à Pátria e o interesse pelas questões políticas de nossos jovens e

adolescentes estão cada vez mais escassos.

Observando-se essa situação, a Lei nº 12.031/2009 procura reestabelecer o

momento cívico em todas as escolas públicas e particulares do País, tornando

obrigatória a execução do Hino Nacional nos estabelecimentos escolares.

Atendendo ao disposto na Lei e cientes de que o país possui outros Hinos de igual

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importância para o desenvolvimento da consciência cívica nacional, estadual e

municipal, o Colégio Helena Kolody propõe o desenvolvimento do Momento Cívico,

explorando junto aos alunos, além do Hino Nacional, os Hinos da Independência,

Proclamação da República, à Bandeira, do Paraná e do Município de Sarandi.

OBJETIVO GERAL

• Realizar ações planejadas para o desenvolvimento do projeto Momento

Cívico junto à comunidade escolar, em cumprimento a Lei nº 12.031/2009.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Incentivar o civismo junto à comunidade escolar atendida pelo Colégio;

• Possibilitar o acesso dos alunos às letras oficiais dos Hinos aos quais o

projeto se propõe a trabalhar, garantindo-lhes compreensão sobre as mesmas;

• Incentivar atitudes de interesse em relação a temas como civismo,

valorização da Pátria, sentimento de pertencimento ao País, organização e política

nacional, assuntos esses suscitados à partir do estudo das letras dos hinos em sala

de aula.

METODOLOGIA

A cada quinze dias, haverá a execução de um dos hinos oficiais do País, do

Estado ou do Município. Nos períodos matutino e noturno, os alunos participarão

desse momento em sala de aula orientados pelos professores da primeira aula,

devendo ficar de pé ao lado da carteira, em posição de sentido, acompanhando a

execução do Hino escolhido pela Equipe Pedagógica e Diretiva para o dia. As

turmas do período vespertino participarão do momento cívico na quadra da escola,

local onde costumeiramente se organizam em fila para então terem acesso às salas

de aula. Neste caso, caberá ao professor responsável pela primeira aula do dia

organizar a fila e posicionar os alunos para a execução do hino.

As bandeiras do Brasil, do Paraná e do Colégio deverão permanecer

hasteadas durante todo o ano letivo no pátio da escola, em local específico e visível

à todos. Os hinos a serem executados são: Hino Nacional Brasileira, Hino da

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Independência, Hino da Bandeira, Hino da Proclamação da República, Hino do

Paraná e Hino do Município de Sarandi.

Observando-se o calendário civil do País, caberá à Equipe Pedagógica e

Diretiva definirem no início do ano letivo um cronograma de execução dos hinos que

deverá permanecer afixado nos murais da escola para que a legislação seja

cumprida e que todos os hinos sejam trabalhados nas turmas. Os professores de

Língua Portuguesa ou áreas afins também poderão organizar um roteiro de trabalho

pedagógico para que as letras dos hinos sejam exploradas em sala de aula,

especialmente com as turmas do Ensino Fundamental.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto está voltada á observação a respeito das atitudes e do

comportamento dos alunos frente a situações em que os símbolos oficiais da Pátria

estiverem em exposição ou sendo executados, como é o caso dos Hinos. Essas

atitudes devem ocorrer dentro e fora da escola, a fim de que a educação consolide

assim sua principal função, que consiste em provocar mudanças na forma de ser e

de agir dos sujeitos da aprendizagem, após a apropriação do conhecimento.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 12.031, de 21 de setembro de 2009. Torna obrigatória a execução do

Hino Nacional uma vez por semana. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência,

São Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal.

PROJETO – CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, Comunidade Escolar

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente

TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino, Noturno

RECURSOS MATERIAIS: barricas para coleta de lixo reciclável (papéis)

RECURSOS HUMANOS: Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Agentes

Educacionais

INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio

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JUSTIFICATIVA

A destinação dos RSU (resíduos sólidos urbanos) tem se constituído uma das

maiores preocupações dos gestores municipais, além de ser considerado um fator

de poluição ambiental. A escola como espaço educativo tem por obrigação servir de

exemplo na preocupação e na prática da preservação ambiental.

O homem, como parte da biodiversidade, depende dos recursos naturais que

são finitos nos diversos ecossistemas que constituem a biosfera. A gestão desse

extraordinário patrimônio está nas mãos de cada um de nós, nos gestos, ações e

decisões que tomamos a cada dia. Neste sentido, a educação ambiental é de

grande importância na conservação e gestão da biodiversidade bem como fator

relevante para a proposta de construção de um modelo de sociedade sustentável.

O volume de resíduos produzidos pelas unidades escolares nos remete a

preocupação com a educação ambiental nesses espaços.

A expressão ‘educação ambiental’ foi utilizada pela primeira vez em 1965,

durante a Conferência de Educação da Universidade de Keele, Inglaterra. Seu

sentido trazia uma conotação essencialmente ecológica, centrada no paradigma da

conservação.

Em 1968, a Unesco realizou um estudo sobre o Meio Ambiente e a Escola,

junto a 79 os seus países-membros. Esse estudo evidenciou que a educação

ambiental não deveria constituir-se como disciplina curricular isolada, tendo em vista

sua complexidade e interdisciplinaridade intrínseca; sendo assim, deveria abordar o

meio ambiente como sendo não apenas o entorno físico, mas abrangendo os

aspectos sociais, culturais, econômicos e outros que estivessem relacionados a ele.

Outra recomendação importante era de que o estudo do meio ambiente deve

começar pelo entorno imediato, para progressivamente abranger os ambientes mais

distantes. Essas discussões se intensificaram durante a Conferência de Estocolmo

em 1972, quando foi reconhecida a importância da educação ambiental como uma

forma de trazer assuntos relacionados ao meio ambiente, recursos naturais e

biodiversidade para o público em geral. A escola, como o entorno imediato do

educando, deve se preocupar com a teoria e a prática das questões sócio-

ambientais.

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No Brasil, a Constituição Federal de 1988, em seu capítulo dedicado ao meio

ambiente (capítulo VI, artigo 225), consolidou como obrigatoriedade do poder público

a promoção da “educação ambiental em todos os níveis de ensino e a

conscientização pública para a preservação do meio ambiente (artigo 225; §1, inciso

VI). Como consequência, foi instituído o Programa Nacional de Educação Ambiental

(Pronea), e a formulação e promulgação da Política Nacional de Educação

Ambiental (Lei n. 9.795/99). Essa lei é, na prática, uma regulamentação do inciso VI

do artigo 225 da Constituição, o que acaba por consolidar antigos anseios debatidos

entre educadores, dentre os quais se destacam:

Interdisciplinaridade: a educação ambiental, como prática ambiental, deve se

fazer presente em todos os níveis de ensino, como prática educativa integrada.

Direito coletivo: todos têm direito à educação ambiental, que deve ser

promovida pelo poder público, instituições educativas, órgãos do Sistema Nacional

do Meio Ambiente (Sisnama), meios de comunicação, empresas, entidades de

classe e sociedade como um todo.

Sustentabilidade: entre os princípios básicos da educação ambiental estão

listados os enfoques holísticos, democráticos e a concepção do meio ambiente em

sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural,

socioeconômica e cultural, sob o enfoque de sustentabilidade.

Capacitação: as atividades devem ser desenvolvidas na educação formal e

não formal, por meio da produção de material educativo, pesquisas e capacitação de

recursos humanos que incorporem a dimensão ambiental na formação dos

educadores em todos os níveis e modalidades de ensino.

Cabe à sociedade, através de instituições como a família e a escola, propiciar

experiências sinérgicas interpessoais e conteúdos culturais que, interagindo com o

processo de maturação biológica, permitam à criança e ao adolescente atingir

capacidades cada vez mais elaboradas, de conhecer e atuar no mundo físico e

social.

A experiência da prática consciente da destinação dos RSU produzidos pelas

unidades educacionais, significa oportunidade ao educando da experimentação e

atuação no mundo social. O aprendizado adequadamente organizado resulta em

“desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento

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que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer." (Vigotsky, 1987:101).

Praticar a teoria potencializa o aprendizado e consequentemente a prática social e

mudanças de valores e práticas ambientais.

Cabe a escola propor e praticar valores ambientais adequados a preservação

das condições de perpetuação de nossa espécie.

OBJETIVO GERAL

• A destinação ambientalmente correta dos RSU produzidos no dia a dia das

unidades escolares vem de encontro com a obrigatoriedade do poder público de

promover a “educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização

pública para a preservação do meio ambiente, colocando-se como exemplo da

pratica sócio-ambiental.” (Constituição Federal de 1988, capítulo VI, artigo 225).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Tornar a escola um espaço da prática da preservação ambiental, por meio da

destinação consciente dos resíduos por ela produzido.

• Preservar o meio ambiente com a redução dos RSU (resíduos sólidos

urbanos) destinados ao aterro sanitário incentivando os alunos a prática da

preservação do meio ambiente com a destinação correta do lixo.

• Incentivar o consumo consciente empregando a pratica dos 3 Rs (reduzir,

reaproveitar e reciclar).

METODOLOGIA

Um grupo de alunos interessados pelo tema deverá conscientizar as demais turmas

da escola, por meio de conversas, palestras ou seminários, sobre a importância de

separar o papel que é descartado em sala de aula. Essa ação poderá ser

acompanhada pelos representantes do Grêmio Estudantil do Colégio, bem como

pelos professores da Área, Equipe Pedagógica e Diretiva.

O papel deverá ser recolhido nos diversos ambientes escolares, por meio de

recipientes próprios para isso (barricas) e deverá ser estocado para posterior

recolhimento por membros da cooperativa de catadores da cidade.

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AVALIAÇÃO DO PROJETO

O presente projeto será avaliado mediante observação da mudança de

comportamentodos alunos diante da participação dos alunos e demais membros da

comunidade escolar a respeito da correta destinação dos resíduos sólidos

produzidos no interior da escola, bem como por meio de relatos a respeito do

desenvolvimento da consciência crítica e participativa dos alunos para com o

consumo consciente nas situações de vida cotidiana, dentro e fora do ambiente

escolar.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, M. B. (Org). 2001. Ecossistemas Brasileiros. Brasília: Edições Ibama. 49p.

EIGENHEER , E.M. (Org) Coleta seletiva de lixo: experiências brasileiras , RJ, ISER,

1993.

GARCIA, P.J. Falas em torno do lixo.Rio de Janeiro, ed. Nova ISER/PÓLIS 1992.

RECICLAR É GOSTOSO : 120 receitas para aproveitar tudo,São Paulo.Ática, 1994.

VIGOTSKY L.: A formação social da mente. SP, Martins Fontes, 1987.

WILSON, E. O. 1997. A situação atual da biodiversidade. In: Biodiversidade. E.O.

Wilson (Org.) Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira. p. 3-25.

www.jovemcientista.org.br/2006/services/DocumentManagement/FileDownload.EZT

Svc.asp?DocumentID...3760-4256

4.2.2 SALA DE RECURSOS

Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza

pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns do ensino fundamental.

O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao que

o aluno está matriculado e em forma individualizada ou em pequenos grupos,

através de um cronograma pré-definido, mas flexível e possível de alterações, de

duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.

O número máximo de alunos matriculados na Sala de Recursos é de 20

alunos.

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Alunado: Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental nas séries

iniciais que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso

acadêmico significativo, decorrentes de deficiência Mental/Intelectual e Transtornos

Funcionais Específicos.

Ingresso na Sala de Recursos: Para ingressar na Sala de Recursos o aluno

deve:

• ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação

no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;

• ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente

da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar,

realizada por equipe multiprofissional;

• ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos

( distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia,

transtorno de atenção e hiperatividade) com avaliação no contexto

escolar, realizada por equipe multiprofissional.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Especial

Construir um mundo inclusivo significa disposição para mudanças internas,

sofridas e necessárias. Para sermos inclusivos precisamos resgatar um lado mais

humano, menos máquina, mais solidário, menos competitivo, mais cooperativo...

Precisamos tomar consciência de que todos somos diferentes e que apenas sendo

diferentes, somos singulares e especiais...” ( Maria Cecília Ballaben Stegun, 2003)

A Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em

uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar

e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir

a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos

educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os

níveis, etapas e modalidades da educação.

O objetivo geral da Educação Especial é assegurar a educação de qualidade

a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, observando as áreas

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do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da

educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços

educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso no

trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania. ( Deliberação

02/03 ). E atuar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da Sala de

Recursos, a fim de auxiliá-los na apropriação dos conteúdos defasados e contemplar

seu desenvolvimento completo abrangendo as áreas do desenvolvimento.

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS

Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto, assim como desenvolver o uso da linguagem escrita, levando o aluno

a refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, aprimorando a sua

capacidade de pensamento crítico e torná-lo capaz de enfrentar as diferentes

situações de uso da língua.

LINGUAGEM ORAL

• Leitura oral: em grupos, individual, sequenciação;

• Expor ideias com fluência e clareza;

• Relatar fatos vivenciados no dia-a-dia;

• Respeitar os sinais de pontuação, garantindo a sequência da leitura;

• Controle no ritmo e altura da voz;

• Discutir ideias no grupo, apresentando opiniões ou argumentando;

• Ler variando a entonação;

• Proporcionar a ampliação do vocabulário, articulação e compreensão,

bem como o uso desse vocabulário;

• Adequar sua fala a diferentes interlocutores em diferentes situações

sociais;

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• Interpretar e representar fatos de histórias lidas e ouvidas, buscando as

ideias principais do texto;

• Contar o que leu ou ouviu;

• Sequência na exposição das ideias;

• Participar de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência,

atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

• Reconhecer as ideias centrais do texto;

• Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto;

• Antecipar informações a respeito do texto, a partir de seu título; ou do

livro literário, a partir de seu título ou capa;

• Ler e discutir textos de diferentes gêneros.

LINGUAGEM ESCRITA

É no bojo da análise do discurso que se efetivará o desvelamento de o que é

a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da

discussão e reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:

• função social da escrita;

• relação oralidade/escrita;

• ideia de representação ( há várias formas de se representar as ideias e

os objetos, mas a escrita representa sons da fala e não os

objetos/ideias que as palavras representam);

• escrita como sistema de representação;

• alfabeto com o conjunto de símbolos próprios da escrita;

• outros sinais da escrita: os diacríticos ( acentuação, sinais gráficos e de

pontuação ) além das letras, o sistema de escrita utiliza outros

símbolos para veicular ideias;

• relação grafema/fonema;

• direção da escrita;

• espaçamento entre as palavras;

• unidade temática;

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• unidade estrutural;

PRODUÇÃO TEXTUAL

• Escrever textos de diferentes gêneros (história, poema, carta, receita,

resumo, descrição, texto de opinião...);

• Usar a criatividade na escrita dos textos, fugindo do senso comum;

• Reproduzir histórias vivenciadas, ouvidas ou lidas;

• Adequar o uso das concordâncias verbais e nominais;

• Organizar o texto de forma coerente e coesa;

• Usar adequadamente as regras da escrita padrão.

INTERPRETAÇÃO

• Compreender e oralizar a ideia principal do texto;

• Representar fatos do texto lido pelo professor ou por ele, por meio de

diferentes linguagens ( fala, desenho, modelagens, dramatizações,

etc);

• Reconhecer a intenção do autor do texto;

• Debater assuntos lidos, acontecidos, situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas, etc)

MATEMÁTICA

OBJETIVOS

Oportunizar uma situação de aprendizagem que auxilie o aluno na

compreensão dos conceitos, cálculos e linguagens matemáticas. Trabalhar os

conteúdos priorizados por meio de situações problemas, fazendo correlações com o

cotidiano dos alunos de modo articulador, desempenhando um papel ativo do aluno

na construção do seu conhecimento.

Para desenvolvimento das exatas, há a necessidade de priorização das

situações que envolvam a problematização do cotidiano, ou seja, situações

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concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido e que precisa pensar a (s)

possível (is ) solução ( ões). Os conteúdos trabalhados estarão relacionados

com os conteúdos das séries em que os alunos estejam matriculados no ensino

regular.

• Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

• Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

• Números decimais ( construir o significado do número natural no

contexto social );

• Tabelas e gráficos;

• Classificação de quantidades;

• Raciocínio lógico matemático;

• Sistema de numeração decimal (SND);

• Medida de tempo;

• Seriação numérica, contagem de um em um, dois em dois, etc;

• Organização do sistema métrico;

• Operações aritméticas, contextualizando com situações problemas;

• Porcentagem;

• Formas geométricas;

• Sistema de medidas: área, perímetro e volume;

• Números inteiros e racionais: comparação, ordenação e representação

geométrica;

• Equações do 1º grau;

• Construção e leitura de gráficos;

• Números, operações e álgebra (potências, radicais);

• Noção de tamanho, quantidade, forma e espessura;

• Cálculo mental ( desenvolver este procedimento como base para o

raciocínio, coletando dados, levantando hipóteses, selecionando a

melhor e testando-a );

• Sistema monetário (em situações problemas);

• Noção de tempo;

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• Interpretar e utilizar o calendário anual (dia, semana, mês, estações do

ano);

• Noção de conceitos básicos (grande, pequeno, maior, igual, diferente,

grosso, fino, alto, baixo, acima, abaixo, dentro, fora, curto, comprido,

perto, longe, frente, atrás);

• Envolver as atividades em situações problemas e utilizar materiais

concretos, como o material dourado.

ÁREA COGNITIVA

OBJETIVOS

• Levar o aluno a desenvolver as capacidades de conhecimento,

compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação das informações

de forma gradativa pela assimilação e acomodação.

PERCEPÇÃO VISUAL

• Identificar formas, montar quebra-cabeça, achar detalhes, procurar

palavras (caça-palavras);

• Jogo dos 7 erros, jogo da memória, batalha naval, pega-varetas;

• Figura a fundo;

• Sequência de cores, formas, objetos;

• Reproduzir desenhos, gestos, pintura após a observação;

• Atividades diversificadas que envolvam: complete com frases,

palavras, textos, etc.

PERCEPÇÃO AUDITIVA

• Discriminar sons variados: baixo, alto, normal;

• Rimas;

• Atenção nas explicações;

• “Saber ouvir”.

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MEMÓRIA AUDITIVA

• Decorar músicas, poesias, piadas, parlendas;

• Identificar as principais informações de uma história, de frases;

• Jogos, brincadeiras cantadas, ritmo;

• Identificar sons.

MEMÓRIA VISUAL

• Descrever figuras;

• Reproduzir cenas e situações cotidianas de filmes, desenho animado,

passeios;

• Identificar objetos e indicar qual foi tirado;

• Jogo da memória;

• Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.

CONCEITUALIZAÇÃO

• Adquirir conceitos relevantes aos temas trabalhados

ATENÇÃO

• Atividades que envolvam jogos de completar figuras;

• Quebra-cabeça, tangram;

• Sequência de palavras, cores, formas, tamanhos, histórias, frases;

• Jogos 7 erros ou 10 erros;

• Dominó, dama, xadrez, cartas, outros;

• Labirintos.

RACIOCÍNIO

• Resolver situações problemas do cotidiano e propostas;

• Inventar histórias a partir de gravuras e situações propostas;

• Dar opinião sobre fatos, tirar conclusões, criticar, analisar,

contextualizar;

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• Inventar jogos;

• Desenvolver regras para jogos;

• Identificar relações de igualdade e diferença entre objetos e situações;

• Classificar seguindo critérios e tirar conclusões lógicas;

• Buscar o “melhor caminho” na solução das atividades.

ÁREA PSICOMOTORA

OBJETIVO

• Desenvolver atividades relacionadas com o esquema corporal,

envolvendo a lateralidade, organização espacial e temporal, equilíbrio e

coordenação motora fina como suporte para a aprendizagem.

PSICOMOTRICIDADE DE LINGUAGEM CORPORAL

• Consciência e educação da respiração, esforço e movimento;

• Esquema corporal, conhecimento e consciência das partes do corpo na

relação com o meio ambiente.

• Atividades que envolvam: inspiração, respiração e ritmos;

• Movimentos espontâneos e coordenados;

• Cabeça, tronco, eixo corporal e membros;

• Exercícios que envolvam o aluno com os objetos, com os outros e com

o mundo.

• Explorar sons diversos;

• Espelhamento: exercícios frente ao outro, imitação de movimento;

• Dramatização de situações que permitam a liberação da agressividade.

LATERALIDADE, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL, ORGANIZAÇÃO

E ESTRUTURA ESPACIAL

• Orientação do corpo e espaço;

• Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.

• Sentido de distância;

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• Noções de direita., esquerda, acima, abaixo;

• Equilíbrio, tônus e postura.

• Explorar diferentes formas de deslocamento: caminhar, engatinhar,

rolar, arrastar, pular, em cima, em baixo, perto, longe, etc;

• Explorar movimentos corporais, o lado direito e esquerdo;

• Exercícios que envolvem equilíbrio estático e dinâmico, movimentos

pendulares do corpo, relaxamento, atividades lúdicas (pular corda,

amarelinha, etc).

ÁREA SOCIOAFETIVA EMOCIONAL

OBJETIVOS

• Possibilitar a valorização do aluno, as atitudes, apreciações,

potencialidades, sentimentos, emoções; realizar as atividades em

grupos, através de dinâmicas variadas; trabalho com músicas, teatro,

textos que reforcem a autoestima e valorização pessoal; participação

em eventos escolares e da comunidade, para organizar-se em

sociedade, vivenciando regras, normas e padrões.

• Controle sobre sua própria conduta;

• Valorizar as atividades fazendo uso constante do reforço positivo para

aumentar a autoestima;

• Respeitar as diferenças individuais;

• Conversar sobre temas do interesse do aluno;

• Leitura de textos sobre semelhanças e diferenças do ser humano,

sobre sentimentos e emoções, etc;

• Desenvolver uma autoavaliação que respeite o erro como um processo

para a aquisição do conhecimento;

• Trabalhar em grupo;

• Observar suas qualidades e do outro;

• Manter a organização de seus materiais, assim como do seu ambiente

escolar;

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• Manter hábitos de estudo;

• Ser organizado em seus horários;

• Entregar em dia os trabalhos e tarefas escolares;

• Desenvolver os conceitos de cooperação;

• Coordenação do pensamento com as ações através de relatos,

histórias, etc;

• Desenvolver a criatividade através da escrita, histórias, trabalhos

manuais, desenhos, jogos;

• Adaptar-se às diferentes situações.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada na Sala de Recursos será a mais variada possível, o

professor oferecerá subsídios pedagógicos de forma a contribuir para a

aprendizagem dos conteúdos defasados da classe comum, através de um trabalho

desenvolvido a partir dos interesses, necessidades e dificuldades específicas de

cada aluno.

O professor utilizará diferentes técnicas e recursos para que se atinja o

objetivo proposto a cada aluno, saciando suas dificuldades e ressaltando suas

habilidades.

O professor disporá de materiais pedagógicos diferenciados e convenientes a

cada situação de aprendizagem:

• Livros infanto-juvenis; textos de diferentes gêneros (jornais, revistas,

adivinhas, charadas, propagandas, poemas, contos);

• Troca de opiniões;

• Debates, teatro;

• Programas televisivos;

• Vídeo, DVD;

• Computador;

• Relatórios;

• Situações-problemas, pintura, colagem, uso de materiais concretos

(ábaco, material dourado), jogos (quebra-cabeça, encaixe, jogo da

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memória, blocos lógicos, tangran, dominó, batalha naval, caça ao

tesouro, xadrez, dama, forca, etc), estudo de mapas, relógio, figura

fundo.

• Atividades sistematizadas de ortografia, sempre utilizando o dicionário;

• Reestruturação individual de texto, trabalhando: pontuação, coerência,

elementos de coesão, ampliação das ideias, adequação do uso das

letras maiúsculas e minúsculas, eliminação das repetições usando

pronomes e sinônimos.

• Proporcionar atividades que envolvam movimentos corporais levando

ao controle, direção e coordenação motora (ampla, fina e visomotora)

de maneira lúdica;

• Desenvolver no aluno a habilidade de comunicar-se com maior

precisão e eficácia dentro do grupo a que pertence;

• Proporcionar atividades que desenvolvam a memória auditiva

seqüencial (mediata e imediata) como: sequência sonora, telefone sem

fio, reconto de histórias e fatos;

• Auxiliar a organização do pensamento por meio de narração de fatos

do dia a dia e das situações vividas em sala de aula. Estruturar fatos e

cenas em sequências como estratégia facilitadora da expressão do

pensamento;

• Desenvolver a verbalização, dando sugestões para resolver situações

imaginárias, completando frases, fazendo entrevistas entre os alunos,

identificando uma figura através da sua descrição, conversando a

respeito de alguma cena, pessoa, animal;

• Aprimorar a linguagem receptiva e expressiva e o vocabulário através

de atividades múltiplas como transmitir recados, relatar experiências e

fatos do cotidiano, interpretar e reproduzir histórias;

• Enriquecer o vocabulário através do conhecimento de palavras novas,

seu significado, uso da grafia correta, através da exploração do

dicionário;

• Elaborar com os alunos atividade de jogral com diferentes temas a fim

de desenvolver uma melhor verbalização;

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• Fazer com os alunos jogos linguísticos (adivinhações, rimas, poemas,

trava-línguas, charadas) desenvolvendo seu repertório receptivo e

emissivo;

• Desenvolver atividades de criação coletiva de textos, com o objetivo de

aprimorar sua sequenciação lógica/temporal;

• Melhorar e desenvolver a linguagem oral através da formação de

sentenças, conversas informais, elaboração de histórias e diálogos;

• Proporcionar contato diário com jornais, revistas, gibis e livros,

aguçando a curiosidade pela leitura e escrita;

• Estimular a realização de textos espontâneos, reprodução de histórias

lidas ou contadas por meio de desenhos ou escrita não convencional;

• Utilização de palavra-cruzada, caça-palavra, jogo da forca;

• Proporcionar brincadeiras com sucatas, explorando rótulos,

composição, data de validade;

• Propor atividades curtas e prazerosas por meio de jogos de tabuleiro,

jogos educativos, brincadeiras oferecendo uma aprendizagem

prazerosa e significativa;

• Oferecer atividades como quebra-cabeça, jogos de encaixe e memória

para desenvolver a percepção visual, análise, síntese e organização

tempo-espacial;

• Estabelecer regras e limites, elogiando e utilizando recursos

compensatórios ( carimbos, enfeites );

• Oferecer jogos para interação social, cooperação, formação de atitudes

sociais, respeito mútuo, obediência às regras, senso de

responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal;

• Material dourado;

• Ábacos

• Jogos diversos.

AVALIAÇÃO

Há a necessidade de adaptação curricular no encaminhamento metodológico

e na avaliação dos alunos que frequentam a Sala de Recursos para propiciar o

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atendimento às diferenças e especificidades individuais de aprendizagem, para

permitir detalhamento de objetivos, seleção de conteúdos significativos de

aprendizagem que se adequem à avaliação:

• Conhecer o aluno sob a perspectiva biopsicossocial adequada as suas

peculiaridades;

• Valorizar os pontos fortes do aluno e minimizar as dificuldades,

intervindo com o ensino;

• respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefas, conciliando o

ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela

aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo da

aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência e

autonomia;

• buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e

estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no

comportamento como na aprendizagem;

• utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de

significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho

4.2.3 CELEM

O Colégio Estadual Helena Kolody oferece à sua comunidade escolar a

oportunidade de aprendizagem do Espanhol enquanto modalidade de língua

estrangeira moderna por meio do CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas).

Com a duração de dois anos, atualmente a escola conta com uma turma de

Curso Básico e outra de Aprimoramento, com carga horária de 4ha (quatro horas

aula) semanais e 160ha (cento e sessenta horas/aula) anuais.

CELEM

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

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Com a efetivação da lei 11.161 de 5 de agosto de 2005 a língua espanhola

ganhou prestígio no Brasil. O idioma de Cervantes é uma das línguas estrangeiras

mais procuradas pelos estudantes brasileiros. Tendo em vista essa situação de

prestigio a qual vive a língua espanhola houve a necessidade de organização de um

currículo para atender a necessidade de ensino e aprendizagem da Língua

Estrangeira Moderna. Para tanto, norteia-se no princípio de que o desenvolvimento

do educando deve incorrer dentro das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise

linguística. Vivendo em mundo altamente tecnológico, que gira em torno de variadas

línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas, confirmamos a

necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento pessoal e global

dos educandos, uma vez que o ensino de língua deve possibilitar ao aluno uma

visão de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie

novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social.

OBJETIVO

O ensino através dos gêneros textuais proporciona que os alunos envolvidos

no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações

significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera

prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do

aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do

comprometimento mútuo. É importante que os alunos usem a língua em situações

de comunicação oral e escrita, para tanto,faz-se necessário:

• Apresentar a língua como espaço de construções discursivas de

produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire

sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a

constroem e são construídas por ela;

• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que

lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas;

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• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer uso da língua

que estão aprendendo em situações significativas e não como mera

prática de formas linguísticas descontextualizadas;

• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

• Ter consciência sobre o papel das línguas na sociedade.

JUSTIFICATIVA

O estudo de Língua Estrangeira Moderna é importante, contribui para formar

alunos críticos e transformadores, além de ser um meio para progressão no trabalho

e estudos posteriores. O ensino de língua estrangeira deve também desenvolver a

consciência do papel das línguas na sociedade e as diversidades culturais. Sabe-se

que a partir da efetivação da lei 11.161 a língua espanhola ganhou espaço na

sociedade e nas escolas. Para cumprir a lei, o Estado do Paraná aumentou a oferta

da língua espanhola no CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) no qual

hoje está presente em todas as escolas da rede pública estadual de ensino. Tendo

em vista a situação geográfica do Brasil fica evidente a relação que o Brasil tem com

os países de fala hispânica. Essa “relação que o Brasil tem com os seus ‘vizinhos”

foi criado em 1991 o Mercosul que é a integração do Brasil, Argentina, Paraguai y

Uruguai. Acredita-se que essa valorização do ensino da língua nas escolas da rede

estadual de ensino despertará nos alunos o interesse de conhecer esses países que

fazem fronteira com o Brasil, possibilitando assim um ensino de língua com

significação, conforme descreve o ISD (interacionismo – sócio – discursivo).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

A organização do conteúdo estruturante Discurso como prática social se

realiza total ou parcialmente através de diferentes tipos de textos. Desenvolver a

leitura, a compreensão auditiva, a fala e a produção escrita, aplicando o conteúdo

gramatical, léxico e cultural aprendido na prática (das relações sociais às

profissionais), com a leitura, compreensão e interpretação de textos com postura

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crítica através de aulas expositivo-dialogadas, atividades orais e escritas pode ser

eficaz para o aprendizado de uma língua estrangeira.

O ensino da língua de forma dinâmica enquanto prática social é efetivado por

meio de práticas discursivas: leitura, oralidade e escrita. Essas práticas não são

segmentadas já que elas não se separam em situações concretas de comunicação.

A organização dos conteúdos baseados somente em conteúdos gramaticais

não é recomendável pois contraria os objetivos do estudo de língua. Isso não

significa excluí-la, mas tratá-la de modo contextualizado.

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

O professor através da seleção e incorporação dos gêneros do discurso

deverá proporcionar um ensino-aprendizagem que atenda aos propósitos do Plano

Político Pedagógico, a proposta pedagógica curricular e de acordo com o Plano de

Trabalho Docente do contexto escolar e da comunidade.

CONTEÚDOS

TURMA 1 – CURSO BÁSICO

1º TRIMESTRE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana

Bilhete

Letra de música

Receita culinária

Artística

Exemplos de gêneros do discurso:

Autobiografia

Biografias

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Escolar

Cartazes

Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição Oral

Mapas

Resumos

Literária

História em quadrinhos

Midiática

Blog

E-mail

mensagem de texto (sms)Práticas Discursivas Leitura

• Temática do texto;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Léxico.

Escrita

• Produção de diversos gêneros

textuais;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

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no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

2º TRIMESTRE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana

Convite

Trava-Línguas

Publicitária de circulação:

Folder

Anúncio

Slogan

Literária

História em quadrinhos

Jornalística

Entrevista, Cartum

Horóscopo

Midiática

Videoclipe

Práticas Discursivas Leitura

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Perceber as diversidades dos

gêneros do discurso;

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• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Escrita

• Produção de diversos gêneros

textuais;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

3º TRIMESTRE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Produção/ Consumo

Embalagem

Regra de Jogo

Rótulo

Literária

Conto

Crônica

Fábula

Práticas Discursivas Oralidade

• Conteúdo temático;

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• Finalidade;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso

de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Escrita

• Produção de diversos gêneros

textuais;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Palavras e/ou expressões que

detonam ironia e humor no texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;CONTEÚDOS - TURMA 2 – APRIMORAMENTO

1º TRIMESTRE

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana

Curriculum Vitae

Jurídica

Procuração

Contrato

Escolar

Aula em Vídeo

Exposição Oral

Texto de opinião

Literária

Conto

Contação de história

Midiática

E-mail

Conversação, Chat

Práticas Discursivas Escrita

Discurso direto e indireto;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Acentuação gráfica;

2º TRIMESTRE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana

Lista de Compras

Publicitária de circulação

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Comercial para televisão

Anúncio

Propaganda

Produção

Exemplos de gêneros do discurso:

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Literária

Sarau de poema

Jornalística

Artigo de opinião

Carta do leitor

Boletim do tempo

Notícia

Midiática

Blog

Videoclipe

Práticas Discursivas Oralidade

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

Variações linguísticas.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

Diferenças e semelhanças entre o

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discurso oral e escrito.

Escrita

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

3º TRIMESTRE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Produção

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Jornalística

Artigo de opinião

Carta do leitor

Boletim do tempo

Notícia

Midiática

Blog

Videoclipe

Práticas Discursivas Leitura

Tema do texto;

Conteúdo temáticos do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedade estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

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Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Escrita:

Produção de diversos gêneros

textuais;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Elementos composicionais do gênero;

Palavras e/ou expressões que

detonam ironia e humor no texto;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Léxico: emprego de repetições,

conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

METODOLOGIA

A partir do conteúdo estruturante – discurso – serão abordados não só

questões linguísticas, mas também as sócio-pragmáticas, culturais e discursivas,

assim como as práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. O texto

enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação

verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula, o

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qual apresentará uma problemática em relação a um tema. A busca pela solução de

um problema apresentado despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles

desenvolvam uma prática reflexiva, discursiva e crítica e, ampliem seus

conhecimentos e percebam as implicações sociais, históricos e ideológicos

presentes nos discursos.

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula precisa partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são também

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e

construir significados. Dessa forma, o ensino de Língua Estrangeira deverá levar o

aluno a desenvolver uma postura crítica frente aos textos organizados pelos

sentidos visuais, orais e cognitivos da língua.

O uso de textos autênticos e de diferentes gêneros discursivos como princípio

para elucidar outras culturas e também valores como amor, saúde, família, meio

ambiente, sociedade, solidariedade, ética, entre outros. Será retratada a cultura do

campo como um saber e um modo de vida sociocultural mostrando as realidades do

campo no Brasil e em alguns países de língua espanhola. Os textos sobre educação

do campo serão voltados ao modo de vida no campo, ao conhecimento do homem

do campo, valorização da cultura. A Cultura Afro-brasileira será trabalhada através

de textos que elucidem a valorização da cultura afro-brasileira, valorizando a

imagem do negro e sua identidade sócio-cultural.

Em todos os anos serão trabalhados diferentes gêneros textuais, por

exemplo: cartas, bilhetes, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, mensagem

de celular, folhetos, cartazes, diagrama, história em quadrinhos, poemas, diário,

música, biografias, jogos, receitas, textos em áudio, filmes, entrevistas, contos,

fábulas, reportagens, jornais, revistas, para tanto faremos uso dos suportes de CD/

DVD, internet, TV multimídia etc.

Os conteúdos propostos poderão ser abordados em todos os anos do curso

de espanhol e retomados, se necessário, diversas vezes.

AVALIAÇÃO

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A avaliação conforme analisa Luckesi (1995,p.166), a aprendizagem

necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a

construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação

da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção de mero

instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura

como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades

e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino

aprendizagem.

Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações

ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnostica

e somatória. A avaliação da aprendizagem será um processo constante. O

desempenho nas atividades propostas será considerado como subsídios para

avaliação. Os alunos serão avaliados por meio de interpretação de textos escritos,

auditivo, leituras trabalhos individuais ou em grupo de pesquisa, produções de

textos, experiências vividas, exercícios em sala ou extra classe, questões objetivas e

subjetivas, vale salientar que a média mínima para aprovação é de 6,0.

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, Lívia Rodes. Español Esencial. Volume Único. Ensino Médio, Santillana,

2005.

CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª

edição. São Paulo, 2004.

FOLHAS, retirados do Portal Dia-a-Dia Educação.

J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL).

Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )

MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília,

2004.

PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma construção

possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.

SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

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SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do

Paraná. Curitiba, 2008.

SEED PARANÁ, Livro Didático Público – LEM (Espanhol). Curitiba, 2006.

4.3 – Ações referentes à Flexibilização Curricular

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, em

seu Artigo 205,

“A Educação é direito de todos e dever do Estado e da Família será

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o

pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1998).

Atendendo a esse princípio, o Colégio Estadual Helena Kolody prevê o

desenvolvimento de ações pedagógicas curriculares e educativas que procuram

atender os alunos submetidos a situações específicas de aprendizagem, motivadas

pelo afastamento dos mesmos do ambiente escolar por motivos diversos, previstos

em lei.

De acordo com o Decreto Lei nº1.044/69, são alunos merecedores de

atendimento pedagógico especial,

“Alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,

traumatismo ou outras condições mórbidas determinando distúrbios

agudos ou agudizados, caracterizados por incapacidade física relativa,

incompatível com a frequência aos trabalhos escolares” (BRASIL,

1969).

A esses alunos, a escola deverá oportunizar atividades domiciliares

para compensar as ausências às aulas, oferecendo inclusive o devido

acompanhamento pedagógico das mesmas, compatíveis ao estado de saúde do

educando e as possibilidades do estabelecimento e dos professores, no sentido de

garantir o acesso aos conteúdos curriculares por parte do aluno afastado das

atividades escolares.

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A escola ainda poderá ofertar o serviço de atividades domiciliares e

acompanhamento pedagógico às alunas afastadas e amparadas pela Lei nº6202/75,

segundo a qual “a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a

estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios

domiciliares”, desde que devidamente documentado o afastamento, mediante

apresentação do atestado médico, sendo também assegurado o direito à prestação

de exames finais a essas alunas.

Por fim, a flexibilização curricular ofertada pelo Colégio também é

estendida aos alunos inseridos no Serviço de Atendimento à Rede Hospitalar, o

Sareh, que objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram

impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de situação de internamento

hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de

escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.

Esse serviço atualmente é ofertado pelo Hospital Universitário de

Maringá, cuja rede atende à comunidade local. Uma vez internado para tratamento,

o adolescente regularmente matriculado no Colégio é atendido em suas

necessidades educacionais por meio do trabalho pedagógico da Equipe de

Docentes que ministram os conteúdos no próprio hospital. Nesse caso, após o

contato do hospital como o Colégio, são disponibilizados os planejamentos de todas

as disciplinas da turma em que o aluno está matriculado, cabendo aos professores e

Equipe Pedagógica do Sareh realizar as devidas adaptações curriculares e

metodológicas para que o aluno seja atendido em suas necessidades pedagógicas,

a fim de que seja possível dar continuidade aos estudos no período de seu

tratamento de saúde.

Após a alta médica, a Equipe do Sareh encaminha ao Colégio um

relatório a respeito das atividades desenvolvidas, bem como a apreciação dos

professores em relação ao desenvolvimento e aprendizagem dos alunos durante o

período do internamento, cabendo à Equipe Pedagógica do Colégio repassar aos

professores da turma os dados importantes desse atendimento, para que sejam

considerados tanto na avaliação quanto na continuidade dos trabalhos escolares a

serem realizados junto ao aluno, depois de reinserido na sala de aula.

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Com essas estratégias, a escola oportuniza um atendimento

educacional de qualidade aos alunos que necessitam ser assistidos de maneira

especial e garante o acesso e permanência do estudante no sistema escolar,

objetivando a formação integral do educando em todas as áreas do conhecimento

científico, conforme dispõe a proposta curricular da instituição de ensino.

4.3.1 – Flexibilização curricular na Educação Especial

A flexibilização curricular aos estudantes com necessidades de atendimento

na Educação Especial, inseridos na rede regular de ensino, ocorrerá atendendo ao

disposto na LDBEN 9394/96, em seu Capítulo V, artigos 58 e 59, segundo os quais:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei, a

modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para educandos portadores de necessidades

especiais.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio, especializado, na

escola regular, para atender às peculiaridades da clientela da

educação especial.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com

necessidades

especiais:........... ............................................................

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específicas, para atender as suas necessidades;

Sendo assim, o Colégio Estadual Helena Kolody, oferta a esses estudantes o

atendimento especializado em Sala de Recursos Multifuncional.

O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS, atende a

INSTRUÇÃO Nº 015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que

regem a Educação especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, as Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica –

Parecer nº 17/01 – CNE, e a Resolução nº 02/01 – CNE.

A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza

pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional

realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.

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São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,

egressos da Educação Especial (1º ao 5º anos), bem como aqueles que venham a

apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que

necessitem desse apoio especializado complementar.

O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias

diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do

desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos

de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.

O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação

psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,

enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries

iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.

A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,

no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,

não ultrapassando duas horas diárias.

Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,

sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o

Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de

Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.

A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de

Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e

necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.

Para atuar na Sala de Recursos o professor possui habilitação específica na

área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada ou

especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem

conteúdos referentes à área de Educação Especial.

O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais

pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.

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O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e

dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.

Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala

de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico

elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e

professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado

na pasta individual do aluno.

Uma outra possibilidade de flexibilização curricular no âmbito do atendimento

educacional especializado é o trabalho pedagógico oportunizado pela Sala de Apoio

à Aprendizagem para os alunos de 6º anos.

A Sala de Apoio se organiza mediante o disposto na LDBEN 9394/96, o

parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 – CEB, a Deliberação nº 007/99,

do Conselho Estadual de Educação – CEE.

A Sala de Apoio tem como objetivos:

• O desenvolvimento da capacidade de aprender do aluno de 6º ano,

tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do

cálculo;

• A necessidade de promover meios ao estabelecimento de ensino para

enfrentar as dificuldades de aprendizagem dos alunos;

• a avaliação diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo

indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de

aprendizagem dos alunos.

Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o

estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20

alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, funcionando em contra

turno ao qual o aluno do 6º ano está matriculado.

Os professores que são supridos nas Disciplinas referidas, desenvolvem um

trabalho diferenciado que atende às diferenças individuais dos alunos. Para tanto,

são apontados diversos encaminhamentos para análise e compreensão das

dificuldades apresentadas, visando assegurar um trabalho efetivo e inovador, na

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aprendizagem destes alunos que ainda não se apropriara da linguagem padrão e

das competências dos cálculos.

Os professores devem adotar estratégias com um novo enfoque na relação

ensino-aprendizagem numa concepção sócio-interacionista, em que o aluno é

sujeito histórico e social, melhorando o desempenho, despertando a autoestima

perdida e experimentando desafios coletivos.

São utilizados nas aulas materiais diversificados e concretos, nas diferentes

funções e níveis, para que visualizem as situações problemáticas apresentadas,

capacitando o aluno a construir hipóteses sobre os diversos conceitos na linguagem

matemática, criando momentos para organização de ideias e refletir sobre a

atividade realizada que no dia-a-dia da sala de aula comum, muitas vezes, não é

oportunizado.

Com a Sala de Apoio, os alunos são favorecidos, estimulados em relação ao

gosto pela leitura, com a escolha de textos de sua preferência, criando expectativas,

coordenando informações e ilustrações do texto, promovendo a confiança do mesmo

como leitor. Discutem, fazem perguntas, realizam avaliações por escrito, mostrando

criatividade nas produções, são motivados a escrever com clareza e organização de

ideias. O aluno desenvolve novas habilidades e percebe os principais equívocos que

ainda apresenta.

Na Sala de Apoio, o aluno é levado a refletir sobre o que aprende, como

aprende e qual é a importância da aprendizagem, a ampliar seu mundo com

situações mais complexas. É possível fazer intervenções que ajudem os alunos a

avançar no conhecimento, desenvolver seu potencial de ler, interpretar e representar

o mundo.

Por fim, em cumprimento à legislação e documentos nacionais que destacam

as diretrizes para a construção de espaços educacionais inclusivos, o Colégio ainda

poderá ofertar de acordo com a demanda, os serviços de Professor de Apoio

Educacional Especializado (PAEE) , Professor de Apoio à Comunicação Alternativa

(PAC), Tradutor e intérprete de LIBRAS (TILS) e Guia Intérprete e Professor

Itinerante.

4.4 – Proposta Pedagógica Curricular

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4.4.1 – Ensino Fundamental

LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Língua Portuguesa, enquanto parte integrante dos currículos escolares,

vem sofrendo modificações ao longo dos anos, resultado do esforço de diversos

pesquisadores empenhados em alterar as estratégias aplicadas no ensino da Língua

Materna, que antes eram focalizadas em um ensino tradicional, que tinha como foco

principal preparar o indivíduo para o trabalho. Por meio de seminários e grupos de

estudo foram iniciadas discussões entre professores, equipe pedagógica e Núcleos

Regionais de Educação a respeito do processo de reestruturação das metodologias

do ensino de Língua Portuguesa; com o objetivo de que os estudos linguísticos

fossem centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, já que

havia um distanciamento entre teorias e práticas de ensino. A concepção sócio

interacionista, assumida nas Diretrizes, pretende uma prática diferenciada, pois

considera que a língua só exista em situações de interação e por meio das práticas

discursivas.

OBJETIVOS

Formar indivíduo para a cidadania e participação social e política, com espírito

crítico e autonomia como agente transformador da sociedade.

Ter contato com diferentes linguagens e desenvolver a capacidade de

compreender essas diferenças.

Respeitar e valorizar os discursos dos outros e, principalmente, de organizar o

seu discurso de forma clara.

Apresentar os diferentes tipos de linguagens, ou seja, as artes visuais, a

música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a

publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas

ou qualquer outro meio de linguagem criado pelo homem (FARACO, 2002, p.101).

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Favorecer o envolvimento com uma diversidade de leituras tais como: cercar

os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para casa; ler

trechos de obras, comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa, entre

outros.

Promover a oportunidade ao aluno de ver a leitura como algo dinâmico, um

veículo de intervenção no mundo.

Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos

composicionais do gênero, tema, estilo).

Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,

paragrafação).

Utilizar recursos textuais de informação e intertextualidade.

Desenvolver de forma pertinente elementos linguístico-discursivos (coesão,

coerência, concordância etc.).

Empregar adequadamente os recursos linguísticos / expressivos e gráficos no

texto (pontuação, uso e função das classes gramaticais).

Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo, incluindo as

figuras de linguagem.

Utilizar as normas ortográficas e de acentuação.

Aplicar adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a

situação de produção.

CONTEÚDOS POR ANO

6º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

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Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Discurso direto e indireto.

Ambiguidade.

Coesão, coerência.

Pontuação.

Ortografia.

ORALIDADE Entonação.

Variação linguística.

Debate.

Adequação do discurso ao gênero.

Apresentação oral.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

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Coesão, coerência.

Função das classes gramaticais no

texto. Pontuação.

Ortografia.

Classes de palavras.

Frase, oração e período.

ORALIDADE Entonação.

Variação linguística.

Debate.

Adequação do discurso ao gênero.

Apresentação oral.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão, coerência.

Pontuação.

Ortografia.

Acentuação gráfica.

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Sinônimo e antônimo.

Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE Entonação.

Variação linguística.

Debate.

Adequação do discurso ao gênero.

Apresentação oral.

7º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Ambiguidade.

Coesão, coerência.

Polissemia.

Figuras de linguagem.

Ortografia.

ORALIDADE Depoimento.

Entonação.

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Adequação do discurso ao gênero.

Musicalização.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão, coerência.

Sujeito e Predicado.

Verbos.

Ortografia.

ORALIDADE Entonação.

Adequação do discurso ao gênero.

Musicalização.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

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Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Discurso direto e indireto.

Coesão, coerência.

Complementos verbais e nominais.

Ortografia.

Pontuação.

ORALIDADE Entonação.

Adequação do discurso ao gênero.

Musicalização.

8º ano

1º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

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Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Sinônimos e Antônimos.

Figuras de Linguagem.

ORALIDADE Entonação.

Expressão facial, corporal e gestual.

Debate.

2º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Período Simples e Composto.

Operadores argumentativos.

ORALIDADE Entonação.

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Expressão facial, corporal e gestual.

Operadores argumentativos.

3º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Produção de esquetes.

Acentuação.

Pontuação.

ORALIDADE Entonação.

Expressão facial, corporal e gestual.

Apresentação oral de esquetes

9º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

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Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Produção textual.

Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Formação de palavras.

Figuras fônicas.

ORALIDADE Apresentação oral.

Variação linguística.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Produção textual.

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Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Período Composto por subordinação.

Orações subordinadas.

ORALIDADE Apresentação oral.

Variação linguística.

Estrangeirismos na fala.

Operadores argumentativos.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

LEITURA Argumentos do texto.

Diferentes gêneros textuais.

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Intertextualidade.

Informações explícitas e implícitas.

Elementos composicionais do

gênero.

ESCRITA Produção textual.

Contexto de produção.

Reestruturação de texto.

Coesão e coerência.

Ortografia.

Acentuação.

Pontuação.

ORALIDADE Apresentação oral.

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Entonação.

METODOLOGIA

A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução e

reflexão.

O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o

aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O

professor deve buscar democratizar o ensino da língua.

O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de que o aluno

amplie suas capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que

apresentem graus diferenciados de dificuldades tanto na leitura, bem como na

escrita.

Pretende-se que o aluno possa efetuar leitura compreensiva, global, crítica e

analítica dos variados textos e, reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso

das classes gramaticais, percebendo a função que estas exercem nos textos.

Utilize de forma pertinente elementos os linguístico-discursivos (coesão,

coerência, concordância etc.), assim como os recursos linguísticos/expressivos e

gráficos no texto.

AVALIAÇÃO

A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação

dialógica, portanto, deve ser contínua, diagnóstica e formativa. O ensino entende

como processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente

uma avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,

onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve

continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.

A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral e

pode ser por meio de debates, contação de histórias e outros.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas

no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.

O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos

aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Ensino

Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação, e Leitura. São

Paulo: Geração Editorial, 2007.

FIGUEIREDO, L; BALTHASAR, M.; GOULART, S. Singular e Plural: leitura,

produção e estudos de linguagem. São Paulo: Moderna, 2012.

MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem

sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento

para a compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no

educando mais que um simples acumulo de conhecimento técnico, ou seja, o

progresso do discernimento político.

A matemática hoje está perto de um apogeu em quantidade e qualidade de

atividades, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e

em status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado

favorável é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às

decisões políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.

A matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V a. C

onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados através

dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância e o

papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.

As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais de ensino).

A matemática se configura como disciplina básica na formação de pessoas a

Música e Astronomia.

No século V d.C o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo assim

as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.

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Entre os séculos VIII e IX d.c o ensino passa por mudanças significativas com

o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a

Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria

das equações diferencias, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse

um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de

matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para

preparar os jovens para o exercício de atividades ligadas ao Comércio, Arquitetura,

Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da Medicina e da Guerra”.

No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa

que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).

Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar

demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de

conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um

ensino da Matemática através de cursos técnicos militares.

O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov

(1987) com período das matemáticas contemporânea. Neste século, com

Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das

geometrias não euclidianas.

No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os

matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores,

preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre

outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um

movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em

diversos países da Europa.

Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano de

1987, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras

disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,

garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria

Mecânica).

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Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas no

Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de

Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritmética,

Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.

As ideias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das

discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha

um ensino orientado por uma concepção Empírico ativista que pressupunha a

valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

Outras tendências, concomitantemente à Empírico ativista, influenciavam o

ensino da Matemática em nosso país.

Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da

Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),

como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico dedutivo.

Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,

de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar

orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,

pela axiomatização”.

O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência

pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995), a escola tinha como objetivo

preparar o indivíduo para ser útil e servir o sistema.

A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a

influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência

valorizou aspectos socioculturais da Educação Matemática e tinha base teórica e

prática na Etnomartemática.

A tendência Histórico Crítica, também presente no contexto educacional,

concebia a Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente,

para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência

histórico crítica aconteceu num momento de abertura política no país.

É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria

Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da

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Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A

reestruturação do ensino do segundo grau é concluída em 1988 em tal proposta, “a

questão central reside em repensar o ensino de segundo grau como condição para

ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação

social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da

Matemática, para o segundo grau, é visto “como instrumento para a compreensão, a

investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do

indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o

progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também

serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas

modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino

Agrícola.

A partir de 2003, ao SEED elabora o documento das Diretrizes Curriculares,

que resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a

aprendizagem da Matemática.

No momento em que vivemos, o estudo da matemática deve vir ao encontro

das atuais tendências da Educação Matemática, tais como: Modelagem Matemática,

História da Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas e Mídias

Tecnológicas, fundamentando-se nas rupturas necessárias com o senso comum no

caminho para a construção de autonomia intelectual.

OBJETIVOS

• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que

lhe proporcione a construção de seu aprendizado;

• Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não limitar a recuperar

apenas notas ou conceitos;

• Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não como

registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os conhecimentos;

• Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do aluno na

sociedade;

• Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e prazeroso,

desmistificando o mito da genialidade.

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CONTEÚDOS/ ANO

6º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Sistemas de numeração;

Números naturais;

Múltiplos e divisores;

Números fracionários;

Números decimais;

Tratamento da Informação; Porcentagem.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Potenciação e radiciação;

Grandezas e Medidas; Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Geometrias; Geometria plana;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Grandezas e Medidas; Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias; Geometria Espacial.

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Tratamento da Informação; Dados, tabelas e gráficos;

7º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Números inteiros;

Número racionais;

Equação e inequação do 1º grau;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Razão e proporção;

Regra de três simples;

Grandezas e Medidas; Medidas de temperatura;

Unidades de medida de informática;

Medidas de ângulos;

Medidas de volume.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Geometrias; Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria não euclidiana.

Tratamento da Informação; Pesquisa estatística;

Média aritmética

Juros simples.

8º ano

1º Trimestre

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Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Conjuntos numéricos (racionais,

irracionais e reais);

Potenciação e radiciação;

Monômios e polinômios;

Tratamento da Informação; Estatística – gráficos e tabelas

(frequências absoluta e relativa);

Medidas de tendência central (média

aritmética, moda e mediana);

Plano Cartesiano (Coordenadas);

Probabilidades;

2º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Sistema de equações do 1º grau;

Produtos notáveis;

Fatoração.

Grandezas e Medidas; Medidas de ângulos.

3º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Regra de Três Composta;

Grandezas e Medidas; Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Geometrias; Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria não euclidiana.

9º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Números reais;

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Propriedade dos radicais;

Grandezas e Medidas; Relações métricas no triângulo

retângulo;

Geometrias; Geometria plana;

Tratamento da Informação; Noções de análise combinatória;

Funções Ideia intuitiva de funções;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Equação do segundo grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações irracionais;

Grandezas e Medidas; Trigonometria no triângulo retângulo.

Geometrias; Geometria espacial;

Tratamento da Informação; Estatística;

Funções Funções do primeiro

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra; Equações biquadradas;

Regra de três composta.

Geometrias; Geometria não euclidiana.

Tratamento da Informação; Juros compostos.

Funções Funções do segundo grau.

METODOLOGIA

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações do cotidiano (ponto de partida) que possibilitem ao aluno tomar

consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse

saber é que nós os professores, iremos faze a difusão do conhecimento matemático

já organizado.

Trabalhar os conteúdos estruturantes nos quais foram agrupados, tendo-os

sempre presente, embora cada eixo tenha sua especificidade, eles não devem ser

trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre números, geometrias,

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funções, medidas e tratamento da informação que as ideias matemáticas e o

vocabulário matemático ganham significado.

O ensino da matemática numa perspectiva atual, deve primordialmente

mostrar a relação direta do que está estudando e a realidade. Como a interação

social é fundamental ao processo de ensino e aprendizagem, a metodologia será a

de grupo. Essa sistemática de trabalho nas aulas de matemática é compatível com

as atuais tendências para o ensino da matemática. O “ensinar” também é um

recurso metodológico muito usado nas aulas, pois muitas vezes o aluno não

consegue sistematizar o conhecimento sozinho. Há necessidade de aulas

expositivas, exercícios de fixação e o uso das mídias tecnológicas. Nessa ação

pedagógica voltada para a construção do conhecimento, não interessam somente os

resultados fiéis, mas sim que os alunos não cometam os mesmos erros, sendo o

professor o provocador, o orientador, o mediador, o interventor e o interlocutor no

processo de aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da

disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponto de vista dinâmico, que leva

em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar diante da

avaliação, uma postura que considere os caminhos percorrido pelo aluno, as suas

tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do

diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o

conteúdo em estudo.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação

encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e

subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos tais como: formas

escritas, orais, demonstrações, incluindo o uso de materiais manipuláveis,

computador e/ou calculadora, trabalhos realizados em classe e em casa, e

participação nas atividades escolares.

Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação

do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribui significado

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ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio

matemático.

A avaliação será diversificada respeitando o nível cognitivo do aluno, através

da avaliação diagnóstica. Também será contínua, pois, acontecerá durante as aulas,

valorizando-se a tentativa. A objetividade não será encarada como objeto principal

durante as aulas. A avaliação em grupo e avaliação individual, servirão de

instrumentos para verificar como se deu a aprendizagem. A recuperação paralela

acontecerá na observação e correção do erro por meio da intervenção do professor.

Em geral, a recuperação será paralela, ou seja, haverá retomada de conteúdo

sempre que houver necessidade. Verificando-se a aprendizagem através de

atividades diversificadas, oportunizando aos alunos recuperar a nota e avançar no

processo de ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica - Matemática. Secretaria

de Estado da Educação. Paraná, 2008.

SOUZA, Joamir Roberto de. Vontade de Saber Matemática. São Paulo: FTD, 2012.

HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A História se dedica ao estudo das ações humanas no passado e no

presente, visando conhecer como as diferentes sociedades organizavam suas vidas,

se relacionavam com a natureza, produziam a vida material, manifestavam suas

crenças. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade que

vivemos, descobrir os limites, as potencialidades e as consequências dos atos

humanos.

Um dos pressupostos do conhecimento histórico é a recuperação da

experiência humana, em todas as suas dimensões, construída por uma

multiplicidade de sujeitos em diferentes tempos e lugares. A disciplina possibilita a

apreensão das semelhanças e das diferenças entre as várias sociedades, bem

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como as permanências e as mudanças no tempo, por meio da análise e

interrogação de fontes variadas.

Os educandos precisam se familiarizar com a investigação e a análise

histórica, dentro de suas possibilidades, para que desenvolvam um olhar crítico

sobre o passado e o presente da sociedade em que vivem, adquirindo, assim,

conhecimentos que os ajudem a fazer opções conscientes e a elaborar projetos para

o futuro.

OBJETIVOS

Os principais objetivos da disciplina de História são:

• Criar condições para que os alunos possam desenvolver a capacidade

de pensar historicamente de forma crítica e transformadora sobre

eventos e estudos históricos.

• Favorecer a aquisição de conhecimento sobre diferentes momentos

históricos, a fim de desenvolver a habilidade de compreensão e

identificação do tempo histórico.

• Contribuir para a compreensão dos processos da História, através da

análise comparada das semelhanças e diferenças entre momentos

históricos, de forma a perceber a dinâmica de mudanças e

permanências.

• Possibilitar a integração dos conteúdos cognitivos com os aspectos

afetivos e psicomotores dos educandos.

• Proporcionar reflexões acerca dos fatos e fontes históricas como uma

construção de conceitos baseados em exemplos do passado.

CONTEÚDOS POR ANO

6º ano

1º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS

HISTÓRICOS

O ofício do historiador

Fontes Históricas

Tempo e História

A ORIGEM DOS SERES HUMANOS

criacionismo e evolucionismo

PRÉ-HISTÓRIA

Paleolítico

Neolítico

Idade dos Metais

Surgimento das cidades e do Estado

POVOAMENTO DA AMÉRICA

Os caminhos para a América

Caça, coleta e agricultura na América

Os primeiros habitantes do Brasil

ANTIGUIDADE ORIENTAL

Mesopotâmia

Egito Antigo

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

ANTIGUIDADE ORIENTAL

China

Índia

Hebreus

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Fenícios

Persas

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

Civilização Grega

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

Civilização Romana

Crise do Império Romano

Império Romano do Oriente

(Bizantinos)

7º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE

FEUDAL

O declínio do Império Romano e a

formação da Europa feudal;

Os germânicos e a Idade Média;

O Reino Franco e o cristianismo;

O feudo: economia e sociedade;

O ensino e a cultura na Europa

feudal.

OS MUNDOS ALÉM DA EUROPA

A Arábia e os árabes, o nascimento e

a expansão do islã, a economia e a cultura

muçulmana;

A África: antes da chegada dos

europeus; os reinos islamizados.

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A BAIXA IDADE MÉDIA

Mudanças no campo e nas cidades;

As Cruzadas;

A formação dos Estados europeus

modernos;

A peste negra e a grande fome;

As revoltas no campo e nas cidades;

O saber e as artes.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A IDADE MODERNA NA EUROPA

O Humanismo

Renascimento Cultural e Científico

A Reforma Protestante e a

Contrarreforma

O Estado Absolutista

POVOS PRÉ-COLOMBIANOS

Incas

Maias

Astecas

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

A expansão marítima portuguesa,

A expansão espanhola,

COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

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Colonização portuguesa na América

Colonização espanhola na América

na América

Colonização inglesa na América

Franceses e holandeses na América

do Norte.

O BRASIL AÇUCAREIRO

A economia açucareira

O cotidiano nos engenhos

Escravidão, resistência e trocas

culturais

Invasão Holandesa

8º ano

1º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A EXPANSÃO TERRITORIAL DO

BRASIL

As missões jesuíticas

Bandeirismo

Rebeliões Nativistas

A ÉPOCA DO OURO NO BRASIL:

A descoberta do ouro

A exploração do ouro e diamante

Sociedade mineradora

Arte Barroca

REVOLUÇÕES INGLESAS

Revolução Inglesa do séc XVII

Revolução Industrial

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2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

ILUMINISMO

Século das luzes

Filósofos iluministas

Despotismo Esclarecido

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS

UNIDOS

REVOLUÇÃO FRANCESA

França pré-revolucionária

Fases da Revolução

ERA NAPOLEÔNICA

A pacificação da Revolução

O Império Napoleônico

Independência das colônias

espanholas na América

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Inconfidência Mineira

Conjuração Baiana

Vinda da Família Real para o Brasil

A independência

PRIMEIRO REINADO

Constituição de 1824

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Confederação do Equador

Guerra da Cisplatina

Crise do Primeiro Reinado e

abdicação de D. Pedro I

PERÍODO REGENCIAL

Grupos políticos

Revoltas Regenciais

Golpe da maioridade

SEGUNDO REINADO

Expansão cafeeira no Brasil

Imigração

Surto Industrial

Guerra do Paraguai

Movimento Abolicionista

9º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

IMPERIALISMO

Segunda Revolução Industrial

Dominação imperialista

A REPÚBLICA NO BRASIL

Proclamação da República

República da Espada

República Oligárquica

- Política Café com leite

- Revoltas Urbanas

- Revoltas Rurais

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- Tenentismo e Movimento Operário

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Belle Époque

Fases da Guerra

REVOLUÇÃO RUSSA

Rússia pré-revolucionária

Revolução Branca

Revolução de Outubro

NEP

Stalinismo

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

PERÍODO ENTRE-GUERRAS

A Crise de 1929

Ascensão do nazismo e do fascismo

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

ERA VARGAS

Revolução de 1930

Governo Provisório

Governo Constitucional

Estado Novo

Crise do Estado Novo

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho GUERRA FRIA

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Relações de poder

Relações culturais

Bipolarização

Socialismo na China

Guerra do Vietnã

Guerra da Coreia

Descolonização da África e da Ásia

Criação do Estado de Israel /Questão

Palestina

DEMOCRACIA E DITADURA NA

AMÉRICA LATINA

Do governo João Goulart ao Golpe

Militar no Brasil

Ditadura Militar no Brasil

O processo de abertura

Ditadura na Argentina e no Chile

NOVA ORDEM MUNDIAL

O fim da URSS e do socialismo no

Leste Europeu

A globalização e seus efeitos

Estados Unidos nos séculos XX e XXI

O Brasil da redemocratização

METODOLOGIA

O ensino da história busca um entendimento pedagógico que deixe claro aos

discentes acerca da fundamental importância que contém os contextos históricos, já

que todos somos personagens, em um certo momento, desses elasses entre

passado, presente e futuro.

Propõe-se a construção do conhecimento histórico buscando conhecer e

interpretar o passado em uma perspectiva global que combine a dimensão do

espaço público com os aspectos da vida privada. Pretende-se estudar o cotidiano de

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outras épocas, os elementos da vida material, as representações dos campos da

arte e da religião, sem perder de vista a esfera política, econômica e institucional.

Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica,

relacionando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos

estruturantes estejam interligados, garantindo uma abordagem abrangente dos

conhecimentos específicos. Essas práticas do entendimento dos aspectos históricos

envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição,

raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos em um

entrelace histórico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação

permanência e transformações que aí se encontram em interação.

Considerando que o conhecimento histórico se dá a partir da seleção, da

análise e da interpretação de vestígios, marcas deixadas pelas diferentes

sociedades o estudante será estimulado a avaliar e interrogar fontes primárias e

secundárias (gravuras, fotos, objetos, textos de época, depoimentos, documentos

antigos e atuais). No decorrer do processo de aprendizagem, o aluno precisa

encontrar condições para obter informações das fontes disponíveis, desenvolver

competência leitora e promover uma atitude questionadora e reflexiva.

O desenvolvimento da compreensão leitora norteará a condução dos

conteúdos propostos em cada ano, de forma gradual visando instrumentalizar o

aluno para apropriar-se dos referenciais básicos que o capacitem a se relacionar

ativa e criticamente com a informação, com a cultura e com a sociedade em que

está inserido.

Durante o período letivo, o aluno será orientado a utilizar as novas tecnologias

e as ferramentas digitais de modo crítico, seguro e autônomo.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante

disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de

comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,

porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará

esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

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Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com

os conteúdos estruturantes, os conceitos históricos, o objeto de estudo, as

categorias o passado como um condutor de uma articulação no intuito de tornar

indivíduo emancipado entendendo em especial a história humana, de seu país, do

seu Estado e por fim de sua cidade em uma passagem da macro história.

A proposta da disciplina engloba a avaliação nos moldes diagnóstica,

contínua e formativa que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:

leitura, interpretação e produção de textos históricos, leitura e interpretações de

fotos, mapas históricos, relatórios e experiências em sala de aula em debates,

criação de documentários em vídeos todas as instâncias ligadas aos conteúdos

apresentados.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que

saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta.

REFERÊNCIAS

APOLINÁRIO Maria Raquel, Projeto Araribá, Moderna, 3 ed, São Paulo Ano, 2010.

ARRUDA, José Jobson. NELSON Piletti. Toda a História - História Geral e História

do Brasil. Editora Ática 4º Edição, São Paulo (SP) 1995.

BRAICK, Patrícia Ramos, MOTA Mirian Becho. História - (Das cavernas ao terceiro

milênio),Dos primeiros seres humanos ao Império Romano. 2ª ed, 6º ano, Moderna,

2006.

SCHMIDT Mario Nova Historia Crítica, Nova Geração, Ministério da Educação,

PNLD 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica - História. Secretaria de

Estado da Educação. Paraná, 2008.

GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos

geográficos, pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para

garantir a sobrevivência humana.

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Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos

naturais, as informações sobre a localização e as características físicas das regiões

conquistadas. Tais conhecimentos eram fundamentais para se organizarem

politicamente e economicamente.

Diante da necessidade da ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar

explicações para os fenômenos naturais, a mapear todas as áreas conquistadas,

surgindo desta forma, os primeiros registros geográficos e cartográficos.

Somente no século XIX, que os conhecimentos geográficos passaram a ser

sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficas que através de

expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram

utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.

No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930,

era uma geografia descritiva, decorativa, conhecida como Geografia Tradicional.

As transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra

Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos. Essas

transformações se intensificaram no decorrer do século XX, promovendo a

reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de

estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas

tensões políticas dos anos 1960, que levaram as modificações do ensino da

Geografia.

Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 1980, a renovação do

pensamento geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno

da Geografia Crítica.

Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e

econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas,

assuntos ligados: à degradação da natureza, intensa exploração dos recursos

naturais, as desigualdades sociais e injustiças da produção e organização do

espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas mundiais, com o

objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.

OBJETIVOS

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Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que vive, e, portanto

faz se necessário estudar o espaço geográfico.

Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:

• conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na

formação do espaço geográfico, analisando o papel da sociedade na construção

desse espaço;

• avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do

tempo de modo a construir uma participação ativa nas questões socioambientais

locais;

• compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações

no tempo e espaço;

• compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os

avanços técnicos e tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não

são usufruídos por todos os seres humanos, sendo necessário democratizá-los;

• utilizar meios de pesquisas da Geografia para conhecer o espaço

geográfico;

• Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico

e diferentes paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de

diferentes fontes de informações;

• utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar

os fenômenos geográficos;

• respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito

dos povos e indivíduos.

CONTEÚDOS POR ANO

6º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

O homem e as paisagens e o espaço

geográfico.

A sociedade e cidadania.

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Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A sociedade e o trabalho.

Atividade industrial.

Comércio, transportes e as

comunicações.

Setores da economia

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A Orientação e a localização do

espaço geográfico.

A representação do espaço

Geográfico.

Movimentos da terra

Atmosfera: Condições naturais e

ação humana

Os climas e as formações vegetais

da terra

A hidrosfera e a importância da água

para a

sociedade

A litosfera e o relevo terrestre

3º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Consumo, consumismo e cultural

A Natureza e os Problemas

Ambientais

Organização do espaço geográfico

(local ao global)

7º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A formação do território brasileiro e

paranaense

O território brasileiro e suas

regionalizações

A sociedade e a economia no Brasil

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

O espaço rural e urbano e suas

transformações

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Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A paisagem natural brasileira e a

ação humana

A paisagem natural do Paraná

Sistema de energia e a degradação

ambiental

Urbanização brasileira

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

As cinco regiões brasileiras (IBGE):

aspectos físicos, culturais, humanos e

socioeconômicos.

8º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Capitalismo e a Formação do Espaço

mundial

Economia e desigualdade social

Acordos e blocos econômicos

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Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Globalização

Desenvolvimento e

Subdesenvolvimento

Desigualdade dos países Norte x

Sul.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A formação, a mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração dos territórios

do continente americano

A integração da América

(organizações internacionais)

A geopolítica dos Estados Unidos,

Canadá, América Latina e de Cuba.

A urbanização e as cidades Globais

Fluxos migratórios (nacionais e

internacionais)

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Características gerais da população

americana.

Conflitos étnicos-religiosos e raciais

na América

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Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

O relevo e a hidrografia no

Continente Americano.

As eras geológicas

O clima e as paisagens naturais na

América.

Problemas ambientais no espaço

urbano e rural na América

9º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

A revolução técnico-científico-

informacional

Comércio mundial

A globalização e a formação dos

Blocos Econômicos

O Espaço econômico da Europa,

Rússia, Ásia, Oriente médio, Japão e Tigres

Asiáticos, China, África e Oceania

Dependência Tecnológica

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

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Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

O Espaço natural da: Europa,

Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e Tigres

Asiáticos, China, África e Oceania.

BRICS – Países Emergentes: Brasil,

Rússia, Índia, África do Sul

Desigualdades Sociais e problemas

ambientais

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Dimensão econômica do Espaço

Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Movimentos sociais

Órgãos internacionais

Fatores e tipos de imigração e

emigração, suas influências no espaço

geográfico

O século XX- geopolítica e economia

mundial ( neoliberalismo)

Guerra fria e suas influências

mundiais

Conflitos mundiais

Terrorismo

METODOLOGIA

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Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando

a teoria, a prática e a realidade. Faz se necessário que os conteúdos

estruturantes estejam interligados, garantindo uma totalidade de abordagem dos

conhecimentos específicos.

O ensino da geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam

apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes

momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões novas e

mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de

identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação

sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,

registro, descrição, raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos

fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaços

geográficos, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação

permanência e transformações que aí se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta,

pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico de forma

conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico

é constituído.

A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa,

buscando a mudança qualidade da situação, preservando o trabalho com a

informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas

possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos acumulados

abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante

disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de

comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,

porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará

esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

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Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com

os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as

categorias espaço-tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder,

contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja

diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais com:

leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de

fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas

de campo, construção de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de

seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deva

estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em

cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear

de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que

acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, I.L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília:

Ministério da

Educação, 2002

CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:

Papirus, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano mediação pedagógica e formação de conceitos:

uma contribuição de Vygotski ao ensino de geografia. CEDES, v24, n66, Campinas,

mai/ago,2005.

GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1997.

GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In CASTRO, I. E. De;

GOMES,

P. C. da C. E CORRÊA, R. L. (Orgs) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil,2005.

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HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas

da geografia regional. In: SPÓSITO, E. (ORG). Produção do espaço e Redefinições

Regionais: a construção d uma temática. Presidente Prudente: UNESP,

FCT, GASPER,2005.

MORAES, A. C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo. Hucitex, 1987.

PARANA. Secretário de Estado da Educação. Instrução n. 04/ 2005/SUED.

Paraná. Curitiba, 1990.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

VESENTINI, José W & VLACH, V. Geografia Crítica. São Paulo, 2006.

CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Na disciplina de Ciências é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se

constrói. Surge desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos

ocorridos à sua volta, aprendendo com eles.

O ensino de Ciência pode se transformar em um importante campo de

estruturação lógica, em que o educando pode iniciar sua formação intelectual e

atitudinal.

Convive-se no cotidiano com grande diversidade de produtos do

conhecimento científico e tecnológico.

Sendo assim, os conteúdos devem buscar modificar a visão antropocêntrica

do Universo, visando integrar o processo do ensino e de aprendizagem, permitindo o

entendimento dos conhecimentos físicos, biológicos e químicos, pois eles não

ocorrem isoladamente na natureza e no cotidiano.

Tais conteúdos, permitirão desenvolver no aluno o senso de sua própria

importância e responsabilidade na manutenção do equilíbrio desse conjunto do qual

é parte integrante.

OBJETIVOS

Os objetivos a seguir representam um referencial para o Ensino de Ciências.

Espera-se que o aluno apresente as seguintes capacidades:

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• Despertar a curiosidade e o interesse pela natureza, desenvolvendo a

consciência de que é necessário promover a preservação ambiental

através do desenvolvimento sustentável;

• Desenvolver no aluno hábitos de estudo que lhe proporcionem

conhecimentos necessários para a explicação dos fenômenos

científicos, gerando habilidade de identificar problemas e resolvê-los de

maneira científica;

• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de

tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução

histórica, incentivando uma postura crítica e participativa face á essas

novas tecnologias;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros para

coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

• Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção

intelectual e também como pronto de partida para o desenvolvimento

do saber;

• Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, responsável,

solidário, capazes de posicionar-se frente as situações de seu tempo.

CONTEÚDOS/ANO

6ºano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Astros

A Terra no espaço

As estações do ano

A lua

A origem do Sistema Solar

Movimentos terrestres e celestes

Constituição da matéria

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(propriedades da matéria)

Os Seres Vivos e o Ambiente

Noções de Ecologia

Cadeia alimentar e teia alimentar

Relações entre os seres vivos

Rochas e o Solo:

Estrutura do planeta

Solos

Doenças transmitidas pelo solo

contaminado

Lixo: lixão, aterro sanitário,

incineração, reciclagem

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

A água:

Estados físicos

Qualidade da água

Contaminação e poluição da água

Flutuação dos corpos

Pressão da água

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

O Ar:

Atmosfera

Composição do ar

Pressão do ar

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Biodiversidade Previsão do tempo

Doenças transmitidas pelo ar

7º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria,

Sistemas Biológicos,

Energia

Biodiversidade

Astros: formação das estrelas (Sol)

Movimentos terrestres e celestes

A célula e a organização dos seres

vivos

Origem da vida

Classificação dos seres vivos

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungo

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria,

Sistemas Biológicos,

Energia

Biodiversidade

Reino Plantas:

Algas

Briófitas

Pteridófitas

Gimnospermas

Angiospermas

Raiz

Caule

Folhas

Flores

Frutos

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Sementes

Formas de energia e transmissão de

energia

Ecossistemas Terrestres e Aquáticos

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria,

Sistemas Biológicos,

Energia

Biodiversidade

Reino Animal

Invertebrados:

Poríferos

Cnidários

Platelmintos

Nematóides

Anelídeos

Moluscos

Artrópodes

Equinodermos

Vertebrados:

Peixes

Anfíbios

Répteis

Aves

Mamíferos

8º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

História do Universo e sua evolução:

Teoria do Big-Bang, teoria divina e

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Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

formação das galáxias

Constituição da matéria

(propriedades da matéria)

Formas de energia

Organização do corpo humano

Células

Tecidos

Funções de Nutrição:

Alimentos e alimentação equilibrada

Sistema digestório

Sistema respiratório

Sistema circulatório

Sistema urinário

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Sexo e reprodução:

Sistema reprodutor masculino e

feminino, ciclo menstrual, gravidez

Métodos anticoncepcionais

Puberdade: mudanças corporais

Doenças sexualmente transmissíveis

Hereditariedade

Mecanismos da herança Genética:

os genes, cromossomos, a origem da

ciência genética

Hereditariedade humana

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3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Funções de relação:

Sistema locomotor: esqueleto,

músculos e articulação

Sistema sensorial

Sistema nervoso

Sistema hormonal

Evolução dos seres vivos

9º Ano

1º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Astros

Gravitação universal

Introdução de química e física:

Matéria e energia

Propriedades físicas e química

Química

O átomo

Os elementos químicos

Classificação periódica

Introdução as ligações químicas

As substâncias e as misturas

Ciclos dos materiais: ciclo do

oxigênio, ciclo do nitrogênio, ciclo da água

Interações ecológicas:

biodiversidade, aspectos físicos e químicos

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para a formação do ecossistema

Funções químicas

Introdução as reações químicas

2º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Física:

Planeta Terra: movimento de

translação e rotação

Introdução de movimentos com

velocidade constante

Introdução a força

3º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Física:

Trabalho e energia

Formas de energia

Transformação de energia cadeia de

energia (cadeias alimentares)

Conservação de energia

Máquinas

O calor

Transmissão do calor

Ondas e o som

Luz

Espelhos e lentes

Eletricidade e magnetismo

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METODOLOGIA

A disciplina de Ciências estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos Físicos, Químicos e Biológicos, dentre outros, e o cotidiano.

O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a

dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência, o questionamento das certezas

e incertezas, atuando no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no

aluno uma postura reflexiva, crítica, questionadora e investigadora.

As seguintes atividades podem contribuir para alcançar os objetivos acima:

atividades experimentais, seguidos de relatórios; atividades práticas, como:

construção de terrários, observações in loco, exposição oral dos temas, visita a

museus, jardins zoológicos, parques, reservas, pesquisas em revistas e jornais,

coletas de espécies marinhas, entrevistas, trabalho de campo, problematização,

observação, elaboração de conceitos, cartazes, murais, panfletos, utilização de

vídeos, DVDs, CDs, retro projetor, etc.

Os métodos trabalhados, devem criar espaço para o aluno pensar, discutir,

argumentar e formular suas próprias explicações.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve correr no cotidiano do processo num contínuo esforço para

detectar as dificuldades do aluno e viabilizar novas oportunidades de conhecimento.

A avaliação resultará em instrumento indicador dos aspectos defasados da

aprendizagem, bem como fornecerá subsídios para a necessária reformulação da

prática pedagógica.

Uma avaliação, com esta abrangência, precisa utilizar diversas

oportunidades, instrumentos e formas de avaliar, observando o desempenho dos

alunos nas diversas atividades individuais ou em grupos, idades, instrumentos e

formas de avaliar, observando o desempenho dos alunos nas diversas atividades

individuais ou em grupo, como: pesquisas, entrevistas, atividades em grupo,

execução de experimentos, relatórios, prova escrita e oral, autoavaliação, tarefas em

classe, participação, análise das produções dos alunos, produção de cartazes,

panfletos, anúncios, etc.

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REFERÊNCIAS

VALLE, Ce. Coleção Ciências 5˚ a 8˚ série. Editora Positivo, PNLD, 2005.

DE PAULA, M. C. F. Ciências ação e transformação, 7˚ série. Editora do Brasil S/A,

1997.

ALVARENGA, J. P. Ciências naturais no dia-a-dia. Editora Positivo, 2004.

CRUZ, D. Ciências educação ambiental. Editora Ática, 2004.

ROCHA, R. G. Prática educativa das ciências naturais. Curitiba IESDE, 2005.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências. Paraná, 2008.

ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Tão antiga quanto o homem, os diversos tipos de arte sempre estiveram

presentes na vida do ser humano, se modificando conforme a sua evolução. Ela é

uma forma de expressar aquilo que o indivíduo pensa e vive em seu meio, sua

maneira de se apropriar e transcender a realidade. Abrangente, a Arte lida tanto

com nossas sensibilidades, com nossas emoções, quanto com nossas funções

cognitivas. O estudo da arte em todas as suas formas é também uma forma de

compreender a complexa relação do indivíduo e sua realidade social. As Artes

permitem ao homem demonstrar como vê e como se vê.

Atualmente, o ensino de Arte contempla as quatro linguagens artísticas:

música, teatro, artes visuais e dança. O professor trabalha com as mesmas de

acordo com a formação específica, buscando sempre um trabalho que demonstre as

relações entre as quatro linguagens em um diálogo interdisciplinar, para que os

alunos possam ter contato com as diferentes formas de expressões artísticas.

Considerando a Arte como alo inerente ao homem, é importante considerar

que cada um de nossos alunos possuem um vasto repertório artístico fruto de suas

vivências. E isto é uma forma de conhecimento que contribui para o aprendizado da

disciplina à medida que possibilita muitas trocas que resultam em uma ampliação do

repertório cultural dos educandos e de suas possibilidades de expressão e

comunicação artística.

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As Artes envolvem a construção da linguagem, de modo a promover a

reflexão humana onde interagem o racional. De acordo com Mödinger et all. (2012),

a presença da arte no currículo se deve ao fato de ela ter especificidades

pedagógicas essenciais à formação do aluno. Ela provoca

a observação, a apreciação, o dissenso, a reflexão crítica, a fruição, a

curiosidade, a experimentação, a sensibilidade, o debate de ideias, a capacidade de

se surpreender, de se colocar no lugar do outro, de imaginar, analisar, produzir e

confrontar formas, palavras, cores, gestos, sonoridades, de reconhecer qualidades

estéticas em obras e em fazeres diversos que se apresentam em seu entorno.

(MÖDINGER, et all., 2012, p. 40)

Arte é uma importante fonte de humanização, como trabalho criador, um meio

pelo qual o homem se torna a ser social, é levado a interpretar o mundo e a si

mesmo. Por meio dela o homem compõe um tipo de universo simbólico que

expressa aquilo que vivencia em suas relações sociais, a sua visão de mundo. A

arte é uma forma sensível de percepção social, “um conhecimento sensível de um

aspecto específico da realidade do homem como ser vivo e concreto, na unidade e

riqueza de suas determinações” (PARANÁ, 2008, p. 57). Ela pode ser uma

ferramenta que incentiva a reflexão e problematização dos conceitos do cotidiano.

Para Ferraz e Fusari (2010), “a arte é um movimento na dialética da relação homem-

mundo” (FERRAZ e FUSARI, 2010, p. 21).

O caráter estético e artístico e suas relações sociais interagem para efetivar o

conhecimento em arte. Por isto os conteúdos devem ser selecionados a partir de

uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade

sem desigualdades e injustiças (PARANÁ, 2008, p. 53-54).

Para isso, “é preciso que o professor organize um trabalho consistente,

através de atividades artísticas, estéticas e de um programa de teoria e história da

Arte, inter-relacionados com a sociedade em que eles [alunos] vivem” (FERRAZ e

FUSARI, 2010, p. 22). Assim, pode-se contribuir para a formação de um educando

que pode se tornar um sujeito de construção do conhecimento artístico.

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OBJETIVOS GERAIS

Pretende-se que, por meio do ensino de Arte, os alunos possam:

• Expressar as qualidades estéticas e artísticas ao criar e julgar o seu

trabalho;

• Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de

busca, visando a percepção e observação da realidade, sensibilidade,

reflexão crítica, debate de ideias;

• Conhecer a diversidade de pensamento e criação artística;

• Expandir sua capacidade de criação artística e seu repertório cultural.

METODOLOGIA

Esta disciplina tem como metodologia associar a arte com a cultura do aluno

de Ensino Fundamental incentivando as várias manifestações artísticas presentes

na comunidade e nas regiões, as várias dimensões de cultura, entendendo toda a

manifestação artística como produção cultura. Os conteúdos irão abordar o

conhecimento universal em arte, construídos ao longo da história da humanidade,

artistas consagrados e também diferentes formas e aspectos de arte presentes na

sociedade contemporânea. Além disto, o ensino de Arte também irá contemplar um

trabalho que possibilite relações e trocas com os conhecimentos prévio dos

educandos em arte.

Para tanto, todo o ensino de arte contemplará três momentos da prática

pedagógica conforme propostos nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE). São

eles: o “teorizar”; o “sentir e perceber” e o “trabalho artístico”. Entende-se por

“teorizar” o processo pedagógico que “privilegia a cognição, em que a racionalidade

opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte”

(PARANÁ, 2008, p. 70). Neste momento, é importante contextualizar cada um dos

conteúdos, discutir informações acerca da sociedade em que arte é produzida, os

valores culturais que a permeiam e seus modos de produção.

Já o “sentir e perceber” envolve a percepção e apropriação das obras

artísticas por meio dos sentidos, oportunizados por meio da apreciação. Esta

percepção será maior ou menor de acordo com as experiências que os alunos

tiverem na sua vida. Caber ao professor a função de mediar a percepção e o

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conhecimento de arte oportunizando que o aluno possa interpretar tais aspectos e

“transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em

sua dimensão singular e social” (PARANÁ, 2008, p. 71).

Por fim, temos o procedimento metodológico “trabalho criador”, sendo este

também chamado de “prática artística”. Aqui são valorizados os exercícios da

imaginação e criação e, também, a expressividade. O trabalho criativo é tido como

essencial, a partir do entendimento de que a arte não pode ser apreendida somente

de forma abstrata.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos a serem contemplados nesta disciplina serão selecionados de

acordo com o que está relacionado nas DCE, onde cada uma das linguagens

artísticas (Música, Teatro, Artes Visuais e Dança) tem seus conteúdos apresentados

e dispostos em tabelas, seguindo uma linearidade de acordo com os anos do

ensino fundamental até o ensino médio.

Nas tabelas os conteúdos são divididos em três tipos que se relacionam entre

si. São eles: elementos formais, que são os elementos que caracterizam e

distinguem os produtos de cada linguagem artística; composição, cujos conteúdos

abrangem os resultados das manipulações dos elementos formais de cada

linguagem; e movimentos e períodos, que compreende o contexto histórico, social,

cultural e econômico de diferentes correntes e estilos artísticos.

CONTEÚDOS/ANO

6º ano

1º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas: pintura,

Arte Pré-Histórica

Arte Egípcia

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Volume

Cor

Luz

escultura,

Arquitetura, entre

outras,

Gêneros: cenas da

mitologia

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica,

pentatônica,

Cromática

Improvisação

Música na Pré-

História

Música no Egito

Antigo

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro

Espaço, cênico,

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação,

máscara, entre

outras.

Gênero: tragédia,

comédia e circo

Teatro na Pré-

História

Teatro no Egito

Antigo

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos

articulares

Fluxo (livre e

interrompido)

Dança na Pré-

História

Dança No Egito

Antigo

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Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio

e baixo)

Deslocamento

(direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e

grande)

Técnica:

improvisação

Gênero: circular

2º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas: pintura,

escultura,

Arquitetura, entre

outras,

Gêneros: cenas

da mitologia

Arte Greco-

Romana

Arte Africana

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica,

pentatônica,

Música Greco-

Romana

Música Africana

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Cromática

Improvisação

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro

Espaço, cênico,

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação,

máscara, entre

outras.

Gênero: tragédia,

comédia e circo

Teatro Greco-

Romano

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos

articulares

Fluxo (livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto,

médio e baixo)

Deslocamento

(direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e

grande)

Técnica:

improvisação

Dança Greco-

Romano

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Gênero: circular

3º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas: pintura,

escultura,

Arquitetura, entre

outras,

Gêneros: cenas

da mitologia

Arte Ocidental:

Românico, Gótico

e Renascimento

Arte Oriental

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica,

pentatônica,

Cromática

Improvisação

Música Greco-

Romana

Música Africana

Música Oriental

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro

Espaço, cênico,

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

Teatro Greco-

Romano

Teatro Africano

Teatro Oriental

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manipulação,

máscara, entre

outras.

Gênero: tragédia,

comédia e circoDANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos

articulares

Fluxo (livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto,

médio e baixo)

Deslocamento

(direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e

grande)

Técnica:

improvisação

Gênero: circular

Dança Greco-

Romana

Dança Africana

Dança Oriental

7º ano

1º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

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Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas;

pinturas,

esculturas,

modelagens,

gravuras, entre

outras.

Gêneros:

paisagem,

retrato, natureza

morta, entre

outros.

Arte Indígena

Brasileira

Arte Popular

Brasileira

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

Folclóricos,

indígenas,

popular e étnico.

Música Popular e

Étnica

(Ocidental e

Oriental)

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação,

leitura dramática,

cenografia

Técnicas: jogos

teatrais, mímica,

improvisação,

formas animadas,

entre outras.

Gêneros: rua e

Teatro Popular

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arena,

caracterização.

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e

pesado)

Fluxo (livre,

interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto,

médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero:

folclórica, popular

e étnica

Dança popular e

indígena

2º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

PeríodosPonto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas;

pinturas,

Arte Brasileira e

Paranaense

Arte Africana

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Luz esculturas,

modelagens,

gravuras, entre

outras.

Gêneros:

paisagem,

retrato, natureza

morta, entre

outros.

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

Folclóricos,

indígenas,

popular e étnico.

Música Brasileira

e Africana

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação,

leitura dramática,

cenografia

Técnicas: jogos

teatrais, mímica,

improvisação,

formas

animadas, entre

outras.

Gêneros: rua e

arena,

caracterização.

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

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DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e

pesado)

Fluxo (livre,

interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto,

médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero:

folclórica, popular

e étnica

Dança Brasileira

e Paranaense

Dança Africana

3º Trimestre

ARTES

VISUAIS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas;

pinturas,

esculturas,

modelagens,

gravuras, entre

Renascimento

Barroco

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outras.

Gêneros:

paisagem,

retrato, natureza

morta, entre

outros.

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

Folclóricos,

indígenas,

popular e étnico.

Música no

Renascimento

Música Barroca

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação,

leitura dramática,

cenografia

Técnicas: jogos

teatrais, mímica,

improvisação,

formas

animadas, entre

outras.

Gêneros: rua e

arena,

caracterização.

Comédia dell arte

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e

pesado)

Fluxo (livre,

Dança na

Renascença

Dança Barroca

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interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto,

médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero:

folclórica, popular

e étnica

8º anos

1º Trimestre

ARTES

VISUAIS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas:

desenho,

fotografia,

audiovisual, mista

entre outras.

Indústria Cultural

(Fotografia e

Cinema)

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Música na

indústria cultural

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Técnicas: vocal,

instrumenta e

mista

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação

no cinema e

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombras,

adaptação

cênica, entre

outras.

Teatro na

indústria cultural

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamentos

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente,

atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Dança na

indústria cultural

2º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Arte no Século

XX

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Superfície

Volume

Cor

Luz

Deformação

Técnicas:

desenho,

fotografia,

audiovisual,

mista entre

outras.

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumenta e

mista

Música do Século

XX: Eletrônica,

Minimalista, Rap,

Rock, Tecno

entre outros.

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação

no cinema e

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais,

sombras,

adaptação

cênica, entre

outras.

Expressionismo

Cinema Novo

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamentos

Saltos

Aceleração e

Expressionismo

Dança Moderna

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desaceleração

Direções (frente,

atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

3º Trimestre

ARTES VISUAIS Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas:

desenho,

fotografia,

audiovisual, mista

entre outras.

Arte

Contemporânea

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumenta e

mista

Música

Contemporânea:

Minimalista entre

outras.

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TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação

no cinema e

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombras,

adaptação

cênica, entre

outras.

Expressionismo

Cinema novo

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamentos

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente,

atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Hip Hop

Musicais

9º ano

1º Trimestre

ARTES

VISUAIS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura.

Grafitti,

Realismo

Vanguardas

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Cor

Luz

performance,

entre outras.

Gêneros:

paisagem

urbana, cenas do

cotidiano, entre

outros.

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

popular, folclórico

e étnico

Música nas

vanguardas

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, teatro-

fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro nas

Vanguardas

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DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

performance e

moderna

Dança nas

Vanguardas

2º Trimestre

ARTES

VISUAIS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura.

Grafitti,

performance,

entre outras.

Gêneros:

paisagem

urbana, cenas do

cotidiano, entre

outros.

Arte Engajada

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MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

popular, folclórico

e étnico

Música Engajada

Música Popular

Brasileira

TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, teatro-

fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro engajado

Teatro do

absurdo

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

Dança Moderna

Page 269: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao 9º ano e Ensino Médio Regular. Matutino 07:30 às 11:50 Vespertino

performance e

moderna

3º Trimestre

ARTES

VISUAIS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura.

Grafitti,

performance,

entre outras.

Gêneros:

paisagem

urbana, cenas do

cotidiano, entre

outros.

Hip Hop

Muralismo e Arte

latino-Americana

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

popular, folclórico

e étnico

Música

Contemporânea

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TEATRO Personagens:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, teatro-

fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro do

Oprimido

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

performance e

moderna

Dança

Contemporânea

AVALIAÇÃO

As avaliações serão feitas de acordo com o contexto de sala de aula. Sempre

levando em conta o conhecimento do aluno. Ela será diagnóstica e processual, com

o intuito de acompanhar o aprendizado do aluno, seus avanços e dificuldades

referenciando o planejamento das aulas futuras.

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Não será estabelecido nenhum parâmetro comparativo entre as formas de

aprendizado de cada aluno, sendo respeitado o tempo e características de

desenvolvimento especificas de cada um.

Assim, a avaliação acompanhará todo o processo de ensino-aprendizagem

sendo realidade de diferentes formas: prova escrita, até a análise de trabalhos

práticos desenvolvidos pelos alunos em sala de aula (desenhos, pinturas,

apresentação de teatro, práticas musicais), pesquisas bibliográficas, seminários e

debates.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Secretaria de Estado da

Educação. Paraná, 2008.

FERRAZ, Maria Heloísa C. de; FUSARI, Maria F. de Rezende e. Arte e educação

escolar. São Paulo: Cortez, 2010.

POUGY, Eliana. Poetizando linguagens, códigos e tecnologias: a Arte no Ensino

Médio. São Paulo: Edições SM, 2012.

MÖDINGER, Carlo Roberto; VALLE, Flavia Pilla; HUMMES, Julia Maria; LOPONTE,

Luciana Gruppelli; KEHRWALD, Maria Isabel P.; RHODEN, Sandra. Artes visuais,

dança, música e teatro: práticas pedagógicas e colaborações docentes. Erechim:

Edelbra, 2012.

EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em

movimento” e pode ser entendida como área que interage com o ser humano em

sua totalidade, englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e

culturais e a relação entre eles.

OBJETIVOS GERAIS

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Ampliar o campo de ação da Educação Física, para além das abordagens

centradas na motricidade;

Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam

relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do homem;

Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do

sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;

Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o processo

de formação humana do aluno, numa abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das práticas corporais;

Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual está

inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e culturais.

CONTEÚDOS POR ANO

6º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica de solo Rolamento para frente e para trás;

Roda;

Dança Ritmo;

Danças em geral; dança de rua;

Jogos recreativos A construção coletiva de jogos e

brincadeiras;

porque brincamos?

Esporte Tênis de Campo

Badminton

Origem e história;

Condicionantes Histórico e sociais

que influenciam as transformações das

manifestações corporais em práticas

esportivas. Vivenciar a prática de gestos

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motores característicos de cada modalidade

esportiva, podendo relacionar essas

práticas através de vivências lúdicas.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica de solo Parada de mão, com apoio;

Ponte com reversão.

Dança Danças folclóricas;

Consciência corporal.

Desenvolvimento corporal e a

construção da saúde;

Jogos recreativos Construção de brinquedos:

conscientização e preservação ambiental;

Brinquedos cantados e tradicionais:

Esporte Handebol;

Voleibol;

Fundamentos técnicos; regras

básicas;

Origem e história;

Condicionantes Histórico e sociais

que influenciam as transformações das

manifestações corporais em práticas

esportivas. Vivenciar a prática de gestos

motores característicos de cada modalidade

esportiva, podendo relacionar essas

práticas através de vivências lúdicas.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

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Ginástica de solo O corpo que brinca e aprende: os

conteúdos serão articulados por intermédio

do brincar, onde o sujeito estabelece

conexões entre o imaginário e o real

Dança Oferece elementos para o

entendimento da articulação entre indivíduo

e cultura, preservação do acesso aos

equipamentos culturais e de lazer, bem

como conhecer a influencia das danças

Afros e indígenas na construção da cultura

corporal do país.

Jogos recreativos Diferentes manifestações e tipos de

jogos;

Diferenças entre jogos e esporte;

Esporte Basquetebol;

Atletismo;

Futsal;

Fundamentos técnicos; regras

básicas;

Origem e história;

Condicionantes Histórico e sociais

que influenciam as transformações das

manifestações corporais em práticas

esportivas. Vivenciar a prática de gestos

motores característicos de cada modalidade

esportiva, podendo relacionar essas

práticas através de vivências lúdicas.

Luta Capoeira; conhecer as origens da

capoeira, através do resgate das

manifestações culturais Africanas no Brasil,

e na pratica de movimentos básicos e

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canções características.

7°ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Origem da ginástica e sua mudança

no tempo;

Diferentes tipos de ginástica;

Ginásticas de solo;

Práticas ginásticas;

Questionar as diferentes formas de

poder exercidas por meio da corporalidade,

as situações de exclusão geradas de

acordo com as características

apresentadas pelos indivíduos; além de

ampliar a consciência corporal.

Dança A dança como possibilidade de

manifestação corporal;

Tipos de dança;

Jogos, brinquedos e brincadeiras Construção coletiva de jogos e

brincadeiras;

Oficinas de construção de

brinquedos: conscientização da

preservação ambiental;

Esportes Tênis de campo

Badminton

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

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Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

brasileira.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Cultura de rua, cultura de circo;

Malabares;

Acrobacias;

Dança Danças tradicionais e folclóricas;

Desenvolvimento de práticas

corporais rítmico-expressivas

Jogos, brinquedos e brincadeiras Brincadeiras tradicionais, brinquedos

cantados, rodas e cirandas;

Jogos e brincadeiras com e sem

materiais;

Esportes Handebol

Voleibol

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

O sentido da competição esportiva;

Elementos básicos constituídos dos

esportes;

Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

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brasileira.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Dança Expressão corporal com e sem

materiais;

Possibilitar a ampliação da

percepção de maneiras diferenciadas de

interpretar a realidade e intensificar a

curiosidade, o interesse e a intervenção dos

envolvidos nos diferentes tipos de dança e

ritmos, além de conhecer a influência das

culturas Afro e indígena na origem e no

desenvolvimento de ritmos e danças no

Brasil.

Jogos, brinquedos e brincadeiras Diferença entre jogos e esporte;

Ao brincar e jogar, o sujeito torna-se

capaz de estabelecer conexões entre o

imaginário e o real e de refletir sobre os

papéis assumidos nas relações em grupo.

Esportes Basquetebol

Atletismo

Futsal

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

Prática esportiva com e sem

materiais;

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O conteúdo a ser trabalhado deve-se

enfatizar o uso da técnica nas atividades de

treinamento corporal, esporte de alto

rendimento.

Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

brasileira.

Lutas Capoeira;

conhecer o desenvolvimento da

capoeira enquanto cultura Afro- brasileira,

bem como seus movimentos básicos,

canções e estrutura do jogo de capoeira.

8º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Mergulho;

Oitava;

Parada de mão sem auxílio.

Ginástica com aparelhos Bola;

Corda.

Jogos Jogos pré-desportivos;

Conhecimento dos fundamentos

básicos dos esportes;

Compreensão de regras e normas de

convivência social;

Análise crítica das regras e suas

alterações.

Esporte Tênis de campo

Badminton

Page 279: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao 9º ano e Ensino Médio Regular. Matutino 07:30 às 11:50 Vespertino

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

O sentido da competição esportiva;

Elementos básicos constituídos dos

esportes;

Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

brasileira.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Dança Danças folclóricas (relação histórico-

social);

Danças regionais (análise crítica dos

costumes)

Jogos Conhecimento dos fundamentos

básicos dos esportes;

Compreensão de regras e normas de

convivência social;

Análise crítica das regras e suas

alterações.

Esporte Handebol

Voleibol

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

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Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

O sentido da competição esportiva;

Elementos básicos constituídos dos

esportes;

Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

brasileira.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Esporte Basquetebol

Atletismo

Futsal

Origem dos diferentes esportes e sua

mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

O sentido da competição esportiva;

Elementos básicos constituídos dos

esportes;

Conhecer e vivenciar os gestos

motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse

esporte e sua prática dentro da sociedade

brasileira.

Lutas Capoeira;

Vivências que levem à organização

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da roda de capoeira, além de conhecer e

analisar seu desenvolvimento enquanto

fenômeno cultural Afro-Brasileira.

9º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Origem da ginástica e sua mudança

no tempo;

Diferentes tipos de ginástica;

Práticas ginásticas;

Dança Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Esporte Tênis de Campo

Badminton

Origem dos diferentes esportes, e

sua mudança na história;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

Práticas esportivas

Jogos Jogos pré-desportivos;

Conhecimento dos fundamentos

básicos dos esportes;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Cultura da rua e do circo;;

Malabares;

Acrobacias.

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Dança Desenvolvimento de formas corporais

rítmico-expressivas;

Expressão corporal com e sem

materiais.

Esporte Origem dos diferentes esportes, e

sua mudança na história;

Handebol

Voleibol

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

Sentido da competição esportiva;

Possibilidades do esporte como

atividade corporal;

Práticas esportivas

Jogos Compreensão de regras e normas de

convivência social;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Possibilitar o entendimento sobre a

construção da saúde sob duas perspectivas

da cidadania: a dos direitos e a dos

deveres.

Dança Relacionar os conteúdos com o

desenvolvimento corporal e analisar a

influência das culturas Afro e indígenas na

construção da identidade cultural de nosso

país.

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Esporte Basquetebol

Atletismo

Futsal

Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras;

Elementos básicos constitutivos;

Práticas esportivas

Lutas Capoeira;

vivenciar a pratica da capoeira, e

analisar a sua prática, contextualizando-se

a sua inserção na sociedade enquanto

cultura Afro-brasileira.

Relacionar o conteúdo com a

concepção de corpo e o mundo do trabalho,

através de uma contextualização

diferenciando o esporte de rendimento e o

esporte enquanto lazer.

Jogos Análise crítica das regras e suas

alterações.

METODOLOGIA

Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles se

busca uma melhor forma para organizá-los e executá-los, respeitando os limites de

cada um.

Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento do

conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que

surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas

situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua

forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos

étnicos raciais.

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O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como

instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de

aprendizagem.

No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os

aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no

processo de aprendizagem.

Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato oral

e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior

debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários

ritmos.

Assim, trata-se de um desafio para que o educando, por meio de sua ação,

busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta em questão,

analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e não

um elemento externo.

Essa avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, a fim de identificar os

progressos do aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão

rever pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as

dificuldades encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.

REFERÊNCIAS

CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2 edição.̊

Campinas: Papirus, 1991.

OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um

estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,

Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.

OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de

Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.

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PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física.

Secretaria de Estado da Educação. Paraná, 2008.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11 edição. Rio de Janeiro: Paz e̊

Terra, 1980.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

De acordo com a LDB nº 9394/96, as línguas estrangeiras modernas

assumem importância equivalente às outras disciplinas do currículo no que tange à

formação do indivíduo, pois funciona como meio de se ter acesso ao conhecimento

e, portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber

a realidade (Murrie, 1998). O conhecimento de uma língua estrangeira levará os

alunos à percepção das similitudes e diferenças entre a sua cultura e a cultura dos

países que falam o inglês, além de possibilitar a constatação de que os fatos sempre

ocorrem dentro de um contexto determinado e a aproximação das situações de

aprendizagem à realidade pessoal cotidiana dos estudantes permitem estabelecer,

de maneira clara, vários tipos de relação entre as línguas estudadas.

É justificada a escolha da Língua Inglesa, enquanto Língua Estrangeira, por

considerarmos o domínio do idioma imperativo para se integrar neste mundo

globalizado. Hoje a tecnologia, os meios áudio-visuais, a informática, a Internet, o

fax e outras modalidades de comunicação estão de uma forma ou de outra integrada

à Língua Inglesa.

Ademais, conhecendo outra cultura, outra forma de encarar a realidade, os

alunos passam a refletir, também, sobre a sua própria cultura e, deste modo,

ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade,

tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre

a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e a de outros povos, enriquecendo a sua

formação.

À medida que o aluno vai construindo, elaborando e reelaborando suas

aprendizagens acadêmicas, vai crescendo dentro de si a autoconfiança e a crença

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em sua potencialidade, tão necessárias na construção do conhecimento, da

autonomia, da auto-imagem positiva e do sucesso em sua vida futura.

OBJETIVOS

• Possibilitar ao aluno que, através do conhecimento de sua própria

cultura e a de outros povos, ele reconheça e compreenda a vastidão

das diversidades linguísticas e culturais. Partindo de situações reais de

uso da língua e valorizando atividades que desenvolvam habilidades

como reading (leitura), writing (escrita), listening (audição) e speaking

(fala), visamos também a formação de indivíduos capazes de se

comunicar, compreender e se fazerem compreendidos em situações

que exijam o conhecimento da língua em questão.

CONTEÚDOS/ANO

Partindo dos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica referentes à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, depreende-

se que a temática “Discurso como prática social” (PARANÁ, 2008, p. 61) será

adotada nas aulas de língua inglesa. Essa perspectiva compreende a língua

enquanto forma dinâmica de fenômeno social, que pode ser efetivada pelos mais

variados meios, dentre os quais a leitura, a oralidade e a escrita são de grande valia

quando considerado o contexto sócio-histórico da rede pública de educação.

A abordagem acima descrita parte do pressuposto de que o professor

proporcionará ao aluno condições mais próximas possíveis das situações reais de

uso da língua, valorizando atividades que, enfatizam os discursos sociais que a

compõem (língua inglesa), ou seja, aqueles manifestados em forma de textos

diversos efetivados nas práticas discursivas. Trata-se, assim, de fazer da aula de

língua estrangeira um espaço de

“acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir

outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política

contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da

experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de

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grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de

conhecimentos necessários para a vida contemporânea, estando entre

eles os conhecimentos em língua estrangeira. (MOITA LOPES 2003,

p. 43).

Isso significa desenvolver pedagogicamente maneiras de construção de

sentidos, de relação com os textos, não para extrair deles significados que

supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com eles,

para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Serão propostos

diferentes textos que possibilitem discussão, reflexão e pesquisa a partir de um

problema inicial, considerando os fenômenos linguísticos e culturais e suas

implicações políticas, históricas e ideológicas. As características dos textos precisam

estar de acordo com a análise da viabilidade de resultados factíveis e realistas a

serem alcançados nas diferentes séries, de acordo com os objetivos específicos

delineados para cada uma.

CONTEÚDOS/ANO

6º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Pronomes pessoais

Verbo to be: formas afirmativa,

negativa, interrogativa e respostas curtas,

Informações pessoais,

Cumprimentos e despedidas,

Cores,

Números de 1 a 20,

Interesses pessoais,

Gêneros textuais: tirinha, carta e e-

mail,

Adjetivos possessivos.

2º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Verbo to be: formas negativa,

interrogativa e respostas curtas,

Verbo there to be,

Objetos escolares,

Números até 50,

Preposições de lugar,

Países, nacionalidades e suas

bandeiras,

Gênero textual: cartão postal e mapa,

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Adjetivos,

Animais,

Plural dos substantivos,

Comida e bebida,

Números até 100,

Palavras interrogativas com WH,

Forma imperativa,

Gênero textual: receita

7º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Simple present;

Present continuous;

Adverbs of frequency;

Prepositions of time;

Routine verbs;

Prepositions of place;

Objective pronouns.

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2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Adjectives;

Comparative form;

Superlative form;

Simple past;

Regular verbs.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Simple past – irregular verbs;

Modal verbs.

8º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Verbo to be: Presente: formas

afirmativa, negativa, interrogativa e

respostas curtas,

Presente simples,

Adjetivos: formas comparativa de

superioridade e inferioridade

Adjetivos: forma superlativa,

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Propagandas de roupas,

Textos informativos.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Verbo to be: Passado,

Passado simples: Verbos regulares e

irregulares,

Partes da casa e mobília,

Acessibilidade,

Entretenimento das crianças

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Revisão do Presente Contínuo,

Presente Contínuo X Passado

Contínuo,

Verbos modais: will, can, may, might,

should, must,

Substantivos contáveis e incontáveis,

Quantificadores,

Preservação do planeta.

9º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Simple present;

Simple past;

Reflexive pronouns;

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2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Modal verbs: can, could, may, might,

should, must.

Verbos de rotina e habilidade;

Relative clauses;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Have you ever?

Present perfect;

Already e yet;

Since e for.

METODOLOGIA

O ponto de partida das aulas de língua inglesa, tal qual sugerido pelas

Diretrizes Curriculares, deve ser o texto, seja este verbal ou não-verbal, partindo da

abordagem dos vários gêneros textuais selecionados para cada série. Tal

abordagem pressupõe que os textos não sejam apenas disponibilizados de maneira

descontextualizada, mas sim que promovam reflexões críticas sobre o uso de cada

um deles, bem como de seus interlocutores.

A fim de que o aluno vincule o que é estudado em sala de aula com o que o

cerca, é esperado que as estratégias desenvolvidas para leitura e compreensão em

inglês possam ser transferidas para a leitura em português, tornando o aluno um

melhor leitor em ambas as línguas.

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Os conteúdos a serem trabalhados versarão sobre temas emergentes que

visam apresentar novas funções e formas de criação de significados socialmente

reconhecíveis em língua inglesa, de acordo com situações e contextos condizentes

com cada atividade, objetivando sempre o desenvolvimento da competência crítica,

comunicativa e interpretativa.

O aluno será compreendido como agente do processo pedagógico, e para

tanto, deve ser instigado pelo professor a buscar respostas e soluções aos seus

questionamentos, necessidades e anseios relativos à aprendizagem. A aula de

língua estrangeira tem por objetivo oportunizar o conhecimento a uma nova cultura e

forma de compreender o mundo, enfatizando suas possibilidades de

transformações.

Contudo, como destacado pelas Diretrizes Curriculares, as discussões

“poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um

léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas (as

discussões) servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.”

(PARANÁ, 2008, p. 64).

Dessa forma, é esperado que esse encontro entre professor-aluno possa

desenvolver a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o

mero domínio linguístico que o aluno possa vir a ter.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, levando em conta todo o

processo de aprendizagem do aluno, baseando-se nas hipóteses que ele usa para a

produção de sentidos com a linguagem. Ademais, terá um caráter reflexivo,

buscando através das atividades e participação dos alunos, identificar a

aprendizagem no que se refere aos conceitos fundamentais de cada conteúdo

trabalhado.

Tal abordagem proporciona que o professor supere a ideia de avaliação

enquanto mero instrumento medidor de apreensão de conteúdos, proporcionando-

lhe uma maior reflexão sobre o desenvolvimento de cada aluno.

REFERÊNCIAS

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FERRARI, M.;RUBIN, S. G.; English Clips. São Paulo, Scipione, 2001.

HOLLAENDER, A.; SANDERS, S.; Keyword: a complete english course. São Paulo,

Moderna, 1995.

PARANÁ; Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna.

Secretaria do Estado da Educação, 2008.

SITE: http://www.sec.ba.gov.br/jp2011/legislacao/lei_10639.pdf

ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

No âmbito escolar, o processo de implantação da disciplina de Ensino

Religioso inicialmente esteve atrelado à religião Católica, conforme estabelecia a

constituição de 1824, após a proclamação da república o ensino passou a ser laico,

público,gratuito e obrigatório e a igreja católica perdeu sua hegemonia sobre o

ensino.

Nesse contexto, o ensino religioso perdeu sua função catequética, porém na

prática as aulas ainda mantinham uma postura e encaminhamentos metodológicos

com forte influência das tradições religiosas e de caráter proselista.

As discussões iniciadas durante a constituinte, foram intensificadas com a

promulgação da constituição em 1988, por meio da organização de um movimento

nacional para garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.

No processo de redemocratização nos anos 80, as tradições religiosas

asseguram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. As discussões

nacionais a respeito do ensino religioso centraram-se na elaboração de uma nova

concepção do ensino religioso o caráter proselitista que marcou a disciplina

historicamente. Neste contexto os debates instaurados por educadores ligados às

escolas, entidades religiosas, universidades e secretarias de educação permitem

rever os aspectos relativos ao ensino religioso, destacando-se a diversidade cultural

e religiosa brasileira e buscavam encaminhamentos para uma nova forma curricular

da disciplina. Somente a partir das discussões da LDB ( 9394/96) é que o ensino

religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse

processo sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

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Passou-se então o objeto da área , o compromisso com a formação docente,

a consideração da diversidade religiosa no estado, a necessidade do diálogo/estudo

na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.

Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a

reflexão contida na pluralidade, numa perspectiva de compreensão da religiosidade

e do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes

formas de ver o sagrado.

Com isso a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às

diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem

como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno

religioso. Nesse sentido, o ensino religioso pressupõe desenvolver nos educandos a

capacidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura,

possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação pessoal. O

ensino religioso contribui também para superar a desigualdade étnica religiosa e

garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

OBJETIVOS

O objeto do ensino religioso é o estudo das diferentes manifestações do

sagrado no coletivo e seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o

cerne da experiência do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.

Desse modo, o ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a

experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões

organizadas, com em outras manifestações. Revelando as tramas históricas

concretizadas em espaços onde os seres humanos articulam o seu cotidiano.

Assim, a partir do objeto de estudo do ensino religiosos busca-se

compreendê-lo numa perspectiva pedagógica, no sentido de superar as aulas de

religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado,

a fim de promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade

religiosa.

CONTEÚDOS/ANO

6º ano

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1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Organizações religiosas Definir o que são organizações

religiosas

Quem foram seus fundadores e

líderes

A estrutura organizacional;

A hierarquia das seguintes

organizações:

Judaísmo;

Cristianismo e suas divisões;

Islamismo;

Espiritismo;

Lugares Sagrados Religiões Monoteístas

Conceituar e definir o que são

lugares sagrados;

quais são os lugares sagrados dentro

de cada organização religiosa;

a origem de cada lugar sagrado

dentro da organização.

Textos Sagrados: orais e escritos Conceituar o que são textos

sagrados, orais e escritos;

a importância dentro que eles tem

dentro de cada organização religiosa: Bíblia,

Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras

de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos

Mórmons e outros

Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro

de cada organização religiosa,

seus significados de acordo com as

diversidades culturais,

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demonstrar as diversidades dos

símbolos em formas de cores, gestos, sons

e etc.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Organizações religiosas Quem foram seus fundadores e

líderes

A estrutura organizacional;

A hierarquia das seguintes

organizações:

religiões indígenas;

religiões afro brasileiras (Umbanda e

Candomblé).

Lugares Sagrados Religiões Indígenas e Afro-Brasileiras

quais são os lugares sagrados dentro

de cada organização religiosa;

a origem de cada lugar sagrado

dentro da organização.

Criacionismo X Evolucionismo

Textos Sagrados: orais e escritos a importância dentro que eles tem

dentro de cada organização religiosa: Bíblia,

Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras

de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos

Mórmons e outros

Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro

de cada organização religiosa,

seus significados de acordo com as

diversidades culturais,

demonstrar as diversidades dos

símbolos em formas de cores, gestos, sons

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e etc.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Organizações religiosas Quem foram seus fundadores e

líderes

A estrutura organizacional;

A hierarquia das seguintes

organizações:

Budismo;

Confucionismo,

Hinduísmo;

Lugares Sagrados Hinduísmo e Extremo Oriente

quais são os lugares sagrados dentro

de cada organização religiosa;

a origem de cada lugar sagrado

dentro da organização.

Textos Sagrados: orais e escritos a importância dentro que eles tem

dentro de cada organização religiosa: Bíblia,

Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras

de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos

Mórmons e outros

Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro

de cada organização religiosa,

seus significados de acordo com as

diversidades culturais,

demonstrar as diversidades dos

símbolos em formas de cores, gestos, sons

e etc.

7º ano

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1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Temporalidade Sagrada Relacionar o tempo e o espaço das

tradições religiosas:

local e período do surgimento,

a função de cada tradição,

identificar o tempo sagrado com os

rituais e festas religiosas.

Ritos Definir o que é um ritual sagrado e

suas funções dentro de cada organização

religiosa;

identificar as diversidades ritualísticas

de cada tradição;

exemplificar os tipos de rituais:

purificação, passagem, relacionados a

morte.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Festas Religiosas Definir as festas religiosas dentro de

cada tradição religiosa e sua importância,

Criacionismo e Evolucionismo

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Festas Religiosas relacioná-las com a rememoração

com acontecimentos importantes de cada

tradição,

identificar as festas como função de

fortificação da relação com o sagrado

Vida e Morte Definir os significados de vida e

morte dentro de cada organização religiosa,

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como a reencarnação, a ressurreição,

ancestralidade;

exemplificar como cada tradição

religiosa explica a vida e a morte

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas do Ensino

Religioso devem fomentar o respeito às diversas manifestações do sagrado,

ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Assim, a abordagem tendo

como objeto de estudos o sagrado, conceito que será a base a partir da qual serão

tratados todos os conteúdos do ensino religioso.

Partindo de manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas e

posteriormente inserindo manifestações religiosas que já fazem parte da

comunidade.Pretende-se evitar a redução dos conteúdos às manifestações

religiosas hegemônicas, ou seja, focando o alargamento da compreensão e do

conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do

sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de ensino religiosos não

tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de

outra, pois a escola não pode ser espaço de doutrinação, evangelização, de

expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas manifestações do

sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, contribuindo para a

construção, reflexão e a socialização do conhecimento religioso, proporcionando

conhecimento que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente. No sentido de valorizar e respeitar o direito à liberdade de

consciências e a opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e as análises

destacarão os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade

sócio-cultural , ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo

das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

AVALIAÇÃO

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Mesmo não tendo registro de notas ou conceitos na documentação escolar, a

avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo no

ensino religioso. Por isso, faz-se necessário a implementação de práticas avaliativas

que permitam acompanhar o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a

registrar a apropriação doas conteúdos trabalhados nas aulas do ensino religioso.

Deve-se observar o quanto o aluno expressa sua relação respeitosa com o colega

que expressa opção religiosa diferente, aceita as diferenças, e principalmente se

reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural de cada grupo social, e se

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

sagrado.

É importante ressaltar que a disciplina de ensino religioso está no processo

de implementações, e o ato de avaliar é um dos fatores que contribui para sua

legitimação como um dos componentes curriculares. Desta forma será possível

conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é

parte integrante.

REFERÊNCIAS

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed.

Paulinas, 1989

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

HINNELS, Jonh R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix,1989.

FERNANDES, Rubem César. Os cavaleiros do bom Jesus: uma introdução às

religiões populares. São Paulo: Brasileir,1985.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica.

Curitiba, SEED, 2006.

4.4.2 – Ensino Médio

LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

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Em 1996, o Ministério da Educação deu início a um processo de reavaliação

do Ensino Médio tendo por base as novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho

Nacional de Educação ( LDB nº 9394/96 ). A intenção é permitir a criação de um

Ensino médio adequado a auxiliar os alunos a se prepararem para enfrentar os

desafios do mundo contemporâneo e a desenvolverem a consciência de seu papel

como cidadãos que devem participar da construção de um país mais justo e

igualitário.

Considerando-se que a LDBEN, a Língua Portuguesa passou a integrar os

currículos escolares brasileiros, enquanto disciplina escolar, somente nas últimas

décadas do século XIX.

Nos tempos da colônia a educação não era em moldes institucionais. A

alfabetização era usada para controlar e o caráter pedagógico não era o mais

importante.

A disciplina era ensinada em Latim. O Ensino era elitista, reprodutivista,

repressivo.

Em meados do século XVIII o Marquês de Pombal institui como obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa. Por decreto imperial, em 1871 cria-se o cardo de

Professor de Português.

O ensino da Língua Portuguesa começou a ter caráter mais democrático a

partir de 1967, é nesse momento que se tem maior diferença, visto que começa-se a

se ter linguajares diferentes presentes na escola.

A educação de modo geral estava vinculada ao trabalho. O ensino era de

caráter tecnicista pautado na Teoria da Comunicação e visava o caráter utilitarista

da língua. As diferenças linguísticas, embora presentes, não eram trabalhadas. A

Gramática deixa de ser o foco principal dando lugar à Teoria da Comunicação,

apesar de, na prática, continuar sendo aplicados exercícios estruturalistas.

Devido ao controle de ampliação de vagas houve a necessidade de um maior

número de professores e menor rigor na formação e seleção desse profissional. Isso

acabou por formar professores não tão qualificados, que se apoiavam muito no livro

didático numa relação de dependência muito forte, - isso nos idos da década de 80,

e os exercícios continuavam sendo estruturalistas. O professor, nessa época,

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deixava-se se sobrepor pela força do livro didático que não valorizava a interação

com o texto.

Houve grande evasão e repetência nessa época e a diminuição salarial e a

abertura indiscriminada de faculdades comprometeram ainda mais a qualidade do

ensino.

Em meados da década de 70 os estudos linguísticos e as novas concepções

de aquisição da língua chegam ao Brasil fazendo frente à prática tecnicista. Novos

paradigmas surgiram frente aos modelos tradicionais: o texto passa a ser valorizado

como unidade fundamental de análise.

A partir da década de 80 as ideias do Círculo de Bakhtin – seus estudos sobre

sociologia da linguagem que previa maior interação entre língua e sujeitos – ganha

maior espaço.

Entretanto, no que se refere ao ensino da Literatura, tais avanços não se

fizeram presentes nos estudos literários.

Também no ensino da língua, apesar dos avanços teóricos a prática dos

professores não se modificou.

No que se refere ao ensino de Literatura, até a década de 70 prevaleceu o

caráter transmissor da norma culta da língua carregada de valores morais e

religiosos.

A partir de 70 o ensino da literatura restringe-se ao 2˚ Grau com abordagem

estruturalista e historiográfica do texto.

Atualmente busca-se avançar na superação desse ensino normativo

privilegiando a interação texto-leitor, porém isso ainda não está contemplado no

currículo escolar. São práticas mais individualizadas.

No caso específico do documento Currículo Básico do Paraná pretende-se o

rompimento com o normativo e estruturalismo, entretanto, isso ainda não se

configurou. Os conteúdos, ainda seriados, aparecem como conteúdos da Gramática

Tradicional.

A que se buscar na prática a aplicação das novas teorias sobre o ensino da

língua e da literatura; e isso deve ocorrer com todos os envolvidos no processo

educativo.

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OBJETIVOS

• Entender que a linguagem é trabalho e produto de trabalho dada a

relação dialógica entre os sujeitos; que através da linguagem o homem

se reconhece humano, interage com o mundo e com o outro

compreendendo, assim, a realidade em que se insere e seu papel de

sujeito agente dessa realidade.

• Privilegiar o contato real do estudante com a multiplicidade de textos

produzidos pelos homens.

• Priorizar a experiência de uso efetivo da língua.

CONTEÚDOS/ANO

1º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade Variantes linguísticas.

Leitura Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Escrita

Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Universal.

Interpretação – construção de

sentidos.

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Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade Linguagem usada em diferentes

meios e mídias.

Leitura Tipologia textual.

Escrita

Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Classes gramaticais.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

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3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade

Recursos expressivos da língua –

conotação e denotação.

Leitura

Tipologia textual.

Textos verbais e não verbais.

Escrita

Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

2º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

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Oralidade Variantes linguísticas.

Leitura Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Escrita Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Universal.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade

Linguagem usada em diferentes

meios e mídias.

Leitura

Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Escrita

Produção textual.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

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argumentativa/discursiva.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade

Recursos expressivos da língua –

conotação e denotação.

Leitura

Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Textos verbais e não verbais.

Escrita

Produção textual.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Classes gramaticais.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

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Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

3º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade Variantes linguísticas.

Leitura Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Escrita Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Universal.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

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Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade Linguagem usada em diferentes

meios e mídias.

Leitura Tipologia textual.

Escrita Produção textual.

Uso da língua.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Classes gramaticais.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

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3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Oralidade Recursos expressivos da língua –

conotação e denotação.

Leitura Multiplicidade de textos.

Tipologia textual.

Textos verbais e não verbais.

Escrita Produção textual.

Gêneros textuais.

Processo de evolução da escrita.

Reestruturação de textos.

Coesão e coerência

argumentativa/discursiva.

Classes gramaticais.

Literatura Textos literários.

Poesia, prosa.

Literatura Nacional.

Interpretação – construção de

sentidos.

Filmes, músicas.

Escolas literárias – relação dialógica.

Leitura.

Intertextualidade.

METODOLOGIA

A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução e

reflexão.

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O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o

aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O

professor deve buscar democratizar o ensino da língua.

O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de que o aluno

amplie suas capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que

apresentem graus diferenciados de dificuldades tanto na leitura, bem como na

escrita.

Pretende-se que o aluno possa efetuar leitura compreensiva, global, crítica e

analítica dos variados textos e, reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso

das classes gramaticais, percebendo a função que estas exercem nos textos.

Utilize de forma pertinente elementos os linguístico-discursivos (coesão,

coerência, concordância etc.), assim como os recursos linguísticos/expressivos e

gráficos no texto.

AVALIAÇÃO

A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação

dialógica, portanto, deve ser contínua e diagnóstica. O ensino entende como

processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente uma

avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,

onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve

continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.

A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral e

pode ser por meio de debates, seminários, contação de histórias e outros.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas

no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.

O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos

aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec,1999.

___________. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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BARRETO, Ricardo Gonçalves. Português para o Ensino Médio – Coleção Ser

Protagonista – 1.ed. São Paulo:Edições SM, 2010.

CAMPEDELLI, Samira Yousseff; Souza, Jésus Barbosa. Português – Literatura,

Produção de Textos & Gramática. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

CAMPOS, MARIA TERESA ARRUDA. et al. Português: Vozes do mundo: literatura,

língua e produção de texto: São Paulo: Saraiva, 2013.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação, e Leitura. São

Paulo: Geração Editorial, 2007.

FARACO, C. E. G. M. & MARTO, F. Linguagem nova. Editora Ática: São Paulo,

2006.

INFANTE, Ulisses. Textos: leituras e escritas: literatura, língua e produção de textos.

São Paulo: Scipione, 2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa para o

Ensino Médio. SEED, 2008.

PLATÃO et FIORIN. Lições de texto: leitura e redação.4 ed. São Paulo: Ática, 2003.

MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem

sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento

para a compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no

educando mais que um simples acumulo de conhecimento técnico, ou seja, o

progresso do discernimento político.

A matemática hoje está perto de um apogeu em quantidade e qualidade de

atividades, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e

em status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado

favorável é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às

decisões políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.

A matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V a. C

onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados através

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dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância e o

papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.

As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais de ensino).

A matemática se configura como disciplina básica na formação de pessoas a

Música e Astronomia.

No século V d.C o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo assim

as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.

Entre os séculos VIII e IX d.c o ensino passa por mudanças significativas com

o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a

Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria

das equações diferencias, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse

um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de

matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para

preparar os jovens para o exercício de atividades ligadas ao Comércio, Arquitetura,

Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da Medicina e da Guerra”.

No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa

que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).

Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar

demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de

conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um

ensino da Matemática através de cursos técnicos militares.

O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov

(1987) com período das matemáticas contemporânea. Neste século, com

Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das

geometrias não euclidianas.

No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os

matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores,

preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre

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outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um

movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em

diversos países da Europa.

Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano de

1987, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras

disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,

garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria

Mecânica).

Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas no

Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de

Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritmética,

Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.

As ideias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das

discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha

um ensino orientado por uma concepção Empírico ativista que pressupunha a

valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

Outras tendências, concomitantemente à Empírico ativista, influenciavam o

ensino da Matemática em nosso país.

Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da

Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),

como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico dedutivo.

Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,

de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar

orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,

pela axiomatização”.

O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência

pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995), a escola tinha como objetivo

preparar o indivíduo para ser útil e servir o sistema.

A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a

influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência

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valorizou aspectos socioculturais da Educação Matemática e tinha base teórica e

prática na Etnomartemática.

A tendência Histórico Crítica, também presente no contexto educacional,

concebia a Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente,

para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência

histórico crítica aconteceu num momento de abertura política no país.

É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria

Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da

Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A

reestruturação do ensino do segundo grau é concluída em 1988 em tal proposta, “a

questão central reside em repensar o ensino de segundo grau como condição para

ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação

social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da

Matemática, para o segundo grau, é visto “como instrumento para a compreensão, a

investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do

indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o

progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também

serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas

modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino

Agrícola.

A partir de 2003, ao SEED elabora o documento das Diretrizes Curriculares,

que resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a

aprendizagem da Matemática.

No momento em que vivemos, o estudo da matemática deve vir ao encontro

das atuais tendências da Educação Matemática, tais como: Modelagem Matemática,

História da Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas e Mídias

Tecnológicas, fundamentando-se nas rupturas necessárias com o senso comum no

caminho para a construção de autonomia intelectual.

OBJETIVOS

• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento

organizado que lhe proporcione a construção de seu aprendizado;

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• Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não limitar a

recuperar apenas notas ou conceitos;

• Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não

como registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os

conhecimentos;

• Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do

aluno na sociedade;

• Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e

prazeroso, desmistificando o mito da genialidade.

CONTEÚDOS/ANO

1º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra Teoria dos conjuntos;

Funções Função injetora, sobrejetora e

bijetora;

Função afim;

Função quadrática;

Função Modular;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra Equações e inequações

exponenciais, logarítmicas e modulares.

Funções Função exponencial, Equações e

Inequações Exponenciais;

Função logarítmica, Equações e

Inequações Logarítimicas.

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3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Grandezas e Medidas Medidas de área, volume e

informática.

Geometrias Área de figuras planas;

Funções Progressões aritmética e geométrica.

2º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Tratamento da Informação Análise combinatória (arranjo

simples, permutação simples e combinação

simples);

Probabilidades.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra Matrizes;

Determinantes;

Sistemas de equações lineares.

Funções Função trigonométrica (função seno,

cosseno e tangente);

Arcos e cálculo trigonométrico.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra Binômio de Newton;

Funções Função trigonométrica (função seno,

cosseno e tangente);

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Arcos e cálculo trigonométrico.

3º ano

1º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Geometrias Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometria não euclidiana.

2º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Tratamento da Informação Estatística (medidas de tendência

central e de dispersão);

Matemática Financeira (porcentagem,

juros simples e compostos).

3º Trimestre

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos

Números e Álgebra Noções de números complexos;

Polinômios.

METODOLOGIA

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações do cotidiano (ponto de partida) que possibilitem ao aluno tomar

consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse

saber é que nós os professores, iremos faze a difusão do conhecimento matemático

já organizado.

Trabalhar os conteúdos estruturantes nos quais foram agrupados, tendo-os

sempre presente, embora cada eixo tenha sua especificidade, eles não devem ser

trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre números, geometrias,

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funções, medidas e tratamento da informação que as ideias matemáticas e o

vocabulário matemático ganham significado.

O ensino da matemática numa perspectiva atual, deve primordialmente

mostrar a relação direta do que está estudando e a realidade. Como a interação

social é fundamental ao processo de ensino e aprendizagem, a metodologia será a

de grupo. Essa sistemática de trabalho nas aulas de matemática é compatível com

as atuais tendências para o ensino da matemática. O “ensinar” também é um

recurso metodológico muito usado nas aulas, pois muitas vezes o aluno não

consegue sistematizar o conhecimento sozinho. Há necessidade de aulas

expositivas, exercícios de fixação e o uso das mídias tecnológicas. Nessa ação

pedagógica voltada para a construção do conhecimento, não interessam somente os

resultados fiéis, mas sim que os alunos não cometam os mesmos erros, sendo o

professor o provocador, o orientador, o mediador, o interventor e o interlocutor no

processo de aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da

disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponto de vista dinâmico, que leva

em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar diante da

avaliação, uma postura que considere os caminhos percorrido pelo aluno, as suas

tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do

diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o

conteúdo em estudo.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação

encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e

subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos tais como: formas

escritas, orais, demonstrações, incluindo o uso de materiais manipuláveis,

computador e/ou calculadora, trabalhos realizados em classe e em casa, e

participação nas atividades escolares.

Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação

do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribui significado

ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio

matemático.

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A avaliação será diversificada respeitando o nível cognitivo do aluno, através

da avaliação diagnóstica. Também será contínua, pois, acontecerá durante as aulas,

valorizando-se a tentativa. A objetividade não será encarada como objeto principal

durante as aulas. A avaliação em grupo e avaliação individual, servirão de

instrumentos para verificar como se deu a aprendizagem. A recuperação paralela

acontecerá na observação e correção do erro por meio da intervenção do professor.

Em geral, a recuperação será paralela, ou seja, haverá retomada de conteúdo

sempre que houver necessidade. Verificando-se a aprendizagem através de

atividades diversificadas, oportunizando aos alunos recuperar a nota e avançar no

processo de ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

SOUZA, Joamir Robert de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2013.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Paraná, 2008.

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A História se dedica ao estudo das ações humanas no passado e no

presente, visando conhecer como as diferentes sociedades organizavam suas vidas,

se relacionavam com a natureza, produziam a vida material, manifestavam suas

crenças. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade que

vivemos, descobrir os limites, as potencialidades e as consequências dos atos

humanos.

Um dos pressupostos do conhecimento histórico é a recuperação da

experiência humana, em todas as suas dimensões, construída por uma

multiplicidade de sujeitos em diferentes tempos e lugares. A disciplina possibilita a

apreensão das semelhanças e das diferenças entre as várias sociedades, bem

como as permanências e as mudanças no tempo, por meio da análise e

interrogação de fontes variadas.

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Os educandos precisam se familiarizar com a investigação e a análise

histórica, dentro de suas possibilidades, para que desenvolvam um olhar crítico

sobre o passado e o presente da sociedade em que vivem, adquirindo, assim,

conhecimentos que os ajudem a fazer opções conscientes e a elaborar projetos para

o futuro.

OBJETIVOS

Os principais objetivos da disciplina de História são:

• Criar condições para que os alunos possam desenvolver a capacidade

de pensar historicamente de forma crítica e transformadora sobre

eventos e estudos históricos.

• Favorecer a aquisição de conhecimento sobre diferentes momentos

históricos, a fim de desenvolver a habilidade de compreensão e

identificação do tempo histórico.

• Contribuir para a compreensão dos processos da História, através da

análise comparada das semelhanças e diferenças entre momentos

históricos, de forma a perceber a dinâmica de mudanças e

permanências.

• Possibilitar a integração dos conteúdos cognitivos com os aspectos

afetivos e psicomotores dos educandos.

• Proporcionar reflexões acerca dos fatos e fontes históricas como uma

construção de conceitos baseados em exemplos do passado.

CONTEÚDOS/ ANO

1º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

A produção do conhecimento:

Como a História começou

As origens: explicações científicas

A formação da humanidade

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A Humanidade e a História.

Ocupação da América

Povos da antiguidade

A formação do Mundo Medieval

Nascimento e expansão do Islã

Alta e baixa Idade Média

As várias Áfricas

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

O nascimento do mundo moderno:

Expansão Marítima

Renascimento Cultural e Científico

Reforma e Contrarreforma

O Absolutismo

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Sociedades coloniais do

mercantilismo

A colonização na América

portuguesa

A África nos tempos do trafico

Atlântico

2° ano

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1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

O colapso do absolutismo e do

sistema mercantilista:

O Século das luzes

França revolucionária

Revoluções nas Américas

O Império luso-brasileiro no Século

XVIII

O Império do Brasil

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

A Revolução industrial

Formação da classe operária

Europa na era dos nacionalismos

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Américas independentes

A construção do Império:

Regências e revoltas no Brasil

As Repúblicas das Américas

O Brasil na crise da escravidão

Expansão cafeeira

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A expansão do mundo burguês:

O imperialismo

Modernização e novas tecnologias

Entre o romantismo e a Belle Époque

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relações de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Primeira República no Brasil

Revoluções e guerras:

A Primeira Guerra Mundial e o

declínio da Europa

Da Revolução Russa ao Stalinismo

Crise entre guerras

Democracia em xeque: o fascismo e

o nazismo

A Segunda Guerra Mundial

Brasil: a República nacional-estatista

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Guerras frias, guerras quentes:

Construindo rivalidades: o mundo

pós-guerra(I)

Construindo rivalidades: o mundo

pós-guerra(II)

O terceiro Mundo: Áfria e Ásia

O tercerio Mundo: América Latina

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O Brasil e a República democrática

Brasil: a República dos generais

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Os caminhos para o terceiro Milênio:

Tempos de crise

O Brasil da democracia

Novo século, novos rumos

METODOLOGIA

O ensino da história busca um entendimento pedagógico que deixe claro aos

discentes da fundamental importância que contém os contextos históricos, já que

todos somos personagens em um certo momento, com elasses entre passado,

presente e futuro.

Propõe-se a construção do conhecimento histórico buscando conhecer e

interpretar o passado em uma perspectiva global que combine a dimensão do

espaço público com os aspectos da vida privada. Pretende-se estudar o cotidiano de

outras épocas, os elementos da vida material, as representações dos campos da

arte e da religião, sem perder de vista a esfera política, econômica e institucional.

Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica,

relacionando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos

estruturantes estejam interligados, garantindo uma abordagem abrangente dos

conhecimentos específicos. Essas práticas do entendimento dos aspectos históricos

envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição,

raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos em um

entrelace histórico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação

permanência e transformações que aí se encontram em interação.

Considerando que o conhecimento histórico se dá a partir da seleção, da

análise e da interpretação de vestígios, marcas deixadas pelas diferentes

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sociedades o estudante será estimulado a avaliar e interrogar fontes primárias e

secundárias (gravuras, fotos, objetos, textos de época, depoimentos, documentos

antigos e atuais). No decorrer do processo de aprendizagem, o aluno precisa

encontrar condições para obter informações das fontes disponíveis, desenvolver

competência leitora e promover uma atitude questionadora e reflexiva.

O desenvolvimento da compreensão leitora norteará a condução dos

conteúdos propostos em cada ano, de forma gradual visando instrumentalizar o

aluno para apropriar-se dos referenciais básicos que o capacitem a se relacionar

ativa e criticamente com a informação, com a cultura e com a sociedade em que

está inserido.

Durante o período letivo, o aluno será orientado a utilizar as novas tecnologias

e as ferramentas digitais de modo crítico, seguro e autônomo.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante

disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de

comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,

porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará

esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com

os conteúdos estruturantes, os conceitos históricos, o objeto de estudo, as

categorias o passado como um condutor de uma articulação no intuito de tornar

indivíduo emancipado entendendo em especial a história humana, de seu país, do

seu Estado e por fim de sua cidade em uma passagem da macro história.

A proposta da disciplina engloba a avaliação nos moldes diagnóstica,

contínua e formativa que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:

leitura, interpretação e produção de textos históricos, leitura e interpretações de

fotos, mapas históricos, relatórios e experiências em sala de aula em debates,

criação de documentários em vídeos todas as instâncias ligadas aos conteúdos

apresentados.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que

saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta.

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REFERÊNCIAS

APOLINÁRIO Maria Raquel, Projeto Araribá, Moderna, 3 ed, São Paulo Ano, 2010.

ARRUDA, José Jobson. NELSON Piletti. Toda a História - História Geral e História

do Brasil. Editora Ática 4º Edição, São Paulo (SP) 1995.

BRAICK, Patrícia Ramos, MOTA Mirian Becho. História - (Das cavernas ao terceiro

milênio),Dos primeiros seres humanos ao Império Romano. 2ª ed, 6º ano, Moderna,

2006.

SCHMIDT Mario Nova Historia Crítica, Nova Geração, Ministério da Educação,

PNLD 2006.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Paraná, 2008.

GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A disciplina de Geografia no Ensino Médio deverá aprofundar os conceitos

básicos como território, lugar, região, paisagem para ajudar o estudante a

compreender e interpretar o meio ou o espaço que ele vive. Deverá também, estudar

as inter-relações entre homem e natureza, tornando o estudante capaz de analisar

as transformações no espaço decorridas dessas relações de maneira crítica e

solidária.

OBJETIVOS

• Preparar o estudante para fazer leitura crítica e interpretação do

espaço geográfico e, consequentemente, da sociedade do mundo

contemporâneo.

• Substituir a memorização de conceitos pela identificação e

compreensão das relações sociais determinantes de um espaço, tendo

como referência o saber que o estudante elabora no seu cotidiano e

propiciar o estabelecimento de relações entre esse saber e o que vai

ser aprendido, conduzindo uma aprendizagem significativa, que só é

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possível quando o estudante se defronta com situações que exijam

investigação e trabalho.

• O estudante deve ser agente do seu processo de aprendizagem e o

professor, mediador entre o conhecimento e o estudante,

sistematizando os conteúdos com base na observação, comparação,

análise e interpretação dos estudantes.

• Aprofundar o aprendizado dos estudantes sobre os conceitos básicos

da Ciência Geográfica;

• Abordar descrições da superfície terrestre partindo sempre do

conhecimento prévio do estudante;

• Relacionar os aspectos físicos da Geografia como relevo, clima,

vegetação, hidrografia e outros, compreendendo a relação de

dependência entre esses fatores;

• Estudar as relações entre homem e natureza e as consequências

dessas relações para o planeta;

• Analisar os processos econômicos que desencadearam a globalização,

interpretando assim, as fragmentações do espaço geográfico

provenientes desse processo e sua influência nos fenômenos sociais,

econômicos, culturais e ambientais;

• Interpretar as questões que diferenciam os países desenvolvidos e

subdesenvolvidos, as relações étnico-raciais existentes nesses países,

compreendendo os conflitos que acontecem atualmente; Compreender

capitalismo, socialismo e os problemas populacionais que os dois

sistemas econômicos desencadearam;

• Fazer com que os estudantes tenham uma visão crítica do mundo em

que vivem sendo capaz de atuar racionalmente no meio em que vive.

CONTEÚDOS/ANO

1º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Socioambiental do Primeiro Trimestre

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Espaço Geográfico

Cartografia

A Dimensão Política do Espaço

Geográfico

O espaço Geográfico

Paisagem: a percepção do espaço

Lugar e vivência cotidiana

O espaço geográfico: interação entre

elementos naturais e humanizados

O papel das técnicas. As revoluções

tecnológicas

Cartografia: uma forma de ler o

mundo

A importância histórica da cartografia

Os atributos dos mapas

As múltiplas formas de representação

cartográfica

As projeções cartográficas

Região e regionalização

Regionalizar uma forma de pensar o

espaço

Regionalização do Espaço Mundial

Regionalização do Espaço Brasileiro

O território brasileiro

O conceito de território

Caracterização geral do território

brasileiro

Organização político-administrativa do

Brasil

Formação Territorial do Brasil

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2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Socioambiental do

Espaço Geográfico

O sistema terrestre

A história do tempo da Terra

A formação da Terra

A estruturação da Terra

O sistema das placas tectônicas

O modelado da crosta terrestre

A gênese do relevo

As estruturas geológicas

Os agentes do relevo

Os solos

Clima, vegetação e hidrografia

A atmosfera terrestre

Os movimentos da Terra e a radiação

solar

O clima terrestre

As zonas climáticas da Terra

Os tipos de clima

A vegetação da Terra

Hidrografia

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Socioambiental do As bases físicas do Brasil

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Espaço Geográfico As paisagens brasileiras

A estrutura geológica do Brasil

O relevo brasileiro

Os climas brasileiros

Os domínios morfoclimáticos no

Brasil

A hidrografia do Brasil

A apropriação dos recursos naturais

Os recursos energéticos

As principais fontes de energia

convencionais

Energia hidrelétrica

Energia Nuclear: produção e

questões ambientais

Fontes de energia não convencionais

Políticas ambientais

O mundo contemporâneo e a

questão ambiental

O Desenvolvimento Sustentável e a

Agenda 21

O aquecimento global

O comprometimento da camada de

Ozônio

O desmatamento, as causas da

destruição e a preservação da

biodiversidade

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Econômica do Espaço O espaço geoeconômico industrial

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Geográfico Industria e sociedade moderna

Revolução Industrial e mundialização

A geografia da indústria

A geografia industrial da Revolução

Técnico-Cientifica-Informacional

Infraestrutura e logística no Brasil

A necessidade social da infraestrutura

Infraestrutrua energética do Brasil

Infraestrutura de transportes no Brasil

Redes de informação

Economia e Industria no Brasil

O espaço econômico-industrial

brasileiro

A industrialização brasileira

Região concentrada

Regiões industriais e sua articulação

no espaço

Investimentos Estrangeiros Diretos

(IED)

O Brasil no mercado mundial

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica do Espaço

Geográfico

O espaço agrário

A agropecuária

Modelo agropecuário dos Estados

Unidos e da União Europeia (EU)

Outros modelos agropecuários

Os contrastes entre os modelos

agrícolas

O agronegócio

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A Dimensão Demográfica do Espaço

Geográfico

As desigualdades no comercio

mundial de alimentos

Agropecuária no Brasil

O espaço agrário brasileiro

A formação do espaço agrário

Concentração de terras e conflitos

fundiários

Relações de trabalho no campo

Transformações no setor agrícola

O agronegócio brasileiro

A dinâmica das populações

A população mundial

O crescimento populacional

O envelhecimento da população

Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH)

Transição demográfica

As teorias demográficas

Os fluxos migratórios

O papel das mulheres nas diferentes

sociedades

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Demográfica do Espaço

Geográfico

A população brasileria

O povo brasileiro

Os indígenas

Os negros

A formação da população brasileira

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Os fluxos migratórios inter-regionais

e intrarregionais

Os imigrantes

As desigualdades socioeconômicas

O mundo urbano

As cidades e o processo de

urbanização

A urbanização

A formação das megacidades e das

megalópoles

A classificação hierárquica das

cidades

Os aspectos da localização nas

cidades

Os grandes problemas

socioambientais urbanos

Cidades Sustentáveis

O Brasil urbano

A urbanização brasileira

A passagem do rural para o urbano

Redes e hierarquia urbana no Brasil

Os problemas urbanos brasileiros

A urbanização por regiões

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Econômica do Espaço

Geográfico

Globalização e redes geográficas

Mundo globalizado

A globalização contemporânea e as

inovações técnicas

Page 335: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao 9º ano e Ensino Médio Regular. Matutino 07:30 às 11:50 Vespertino

A globalização e a constituição das

redes geográficas

A globalização e hegemonia dos

Estados Unidos

Cultura e globalização

A dinâmica do comercio e dos

serviços

A era do comércio e dos serviços

Diversificação econômica e expansão

dos serviços

Expansão do setor de serviços no

Brasil

O turismo no Brasil

Integração econômica e blocos

regionais

Globalização e regionalização

O regional e o global: opostos ou

complementares?

A União Europeia

Os blocos econômicos do Pacífico

Nafta, o bloco comercial da América

do Norte

O Mercosul

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica do Espaço

Geográfico

Globalização e Exclusão

As desigualdades na globalização

Os diversos tipos de pobreza

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A Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Educação e exclusão

Trabalho e Exclusão

Os Países Menos Desenvolvidos

(PMD)

Os chineses na África

Tensões e conflitos

Tensões Permanentes

Conflitos atuais

Oriente Médio: uma localização

estratégica

Terrorismo

Israel e a Questão Palestina

Redes ilegais

O crime organizado na América

Latina

Violência e crime organizado no

Brasil

A América do Nafta

A maior potência econômica do

mundo

EUA: desenvolvimento econômico e

dinâmica territorial

A imigração hispânica

Canadá e México: vizinhos e

parceiros dos Estados Unidos

México: entre dois mundos

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

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A Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Japão e Tigres Asiáticos

Japão: o Extremo Oriente

Os Tigres Asiáticos

Vietnã: o Novo Tigre Asiático

O continente europeu

Os limites territoriais

Contextos culturais do continente

europeu

Dinâmica de união e fragmentação

O Tratado de Lisboa

Os desafios da integração

Os Brics: China e Índia

China e Índia: os gigantes da Ásia

China: a potência emergente do

século XXI

Índia: o país das contradições

Os Brics: Brasil, Rússia e África do

Sul

Brasil, Rússia e África do Sul

O Brasil como potência econômica

emergente

Rússia: recursos e mudanças

A África do Sul no contexto dos

BRICs

METODOLOGIA

Os conteúdos geográficos para o Ensino Médio devem ser ministrados de

maneira mais aprofundada sem deixar de mostrar ao estudante sua aplicabilidade

no seu cotidiano. Sendo assim, o professor poderá se apoiar em livros,

enriquecendo suas informações com textos de revistas, reportagens de jornais,

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filmes, uso da internet, laboratório, aulas práticas dentro e fora da escola. Para isso,

o professor de Geografia deverá estar sempre atualizado para poder trabalhar de

maneira diferenciada chamando a atenção dos seus estudantes para os problemas

que afetam sua cidade, estado, país e o mundo. Promover atividades de pesquisa e

leitura em classe que favoreça a concentração e a atenção. Leitura e confecção de

mapas e tabelas. Participação dos estudantes em projetos que envolvem busca de

informações, troca de ideias e tomada de decisões. Apresentar aos estudantes

diferentes paisagens a partir de imagens para que eles possam fazer observações

(fotografias e vídeos, obras de arte como pinturas). Promover seminários onde

poderão levantar problemas socioeconômicos e socioambiental, levando a análise

crítica e contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber do geográfico

de modo cooperativo. Além de trabalhar outras habilidades importantes como por

exemplo, se expressar em público. Sempre que possível é necessário adotar

propostas interdisciplinares com outras áreas do conhecimento, uma vez que a

realidade não é fragmentada procurando aproveitar o melhor de cada conhecimento

em temas diversos do cotidiano, coerentes com o conteúdo dessa etapa. No

processo de ensino de geografia também se objetiva estimular a leitura e

interpretação de textos e a compreensão leitura e interpretação de gráficos para

auxiliar no desempenho da Prova Brasil do MEC.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante

disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de

comunicações dos estudantes, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de

textos, porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o estudante

encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

Assim, se propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos

estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-

tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder, contemplando a

escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e

que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e

produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens, tabelas,

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mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção

de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de seminários, pesquisas

bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve

estar bem clara para os estudantes, ou seja, que saibam como eles serão avaliados

em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-

linear de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação

dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/estudante. Desse

modo, o Regimento Escolar prevê uma padronização entre instrumento de avaliação

das várias disciplinas, com prova escrita e pelo menos dois trabalhos realizados

durante as aulas por trimestre. A prova escrita objetiva também familiarizar os

estudantes com o modelo de instrumentos avaliativos utilizados em concursos como

vestibular, ENEM, PAS, etc. Deste modo se propõem oportunizar com que o

estudante conheça o que é uma prova com gabarito, questões somatórias, com

charges, entre outros.

REFERÊNCIAS

ADAS. M. Geografia do mundo subdesenvolvido. Ed. Moderna, Ensino

Fundamental, São Paulo, 2002.

ALMEIDA, L. M. A. & RIGOLIN, T. B. Geografia. 2 edição. São Paulo: Ática, 2005.̊

GARCIA, H. C. & GARAVELLO, T. M. Geografia: de olho no mundo do trabalho. São

Paulo: Scipione, 2005.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Geografia. Curitiba, 2008.

SILVA, A. C.; OLIC, N. B.; LOZANO, R. Geografia: contextos e redes. – 1. ed. – São

Paulo: Moderna, 2013.

TOMITA, S, M, L. Tendências do Mundo Atual: o ensino dentro desse contexto.

Especialização: Ensino de História e Geografia, UNIVALE-ESAP, março, 2004.

BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

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A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, as características dos seres

vivos, para entende-los e respeitá-los.

Auxilia na compreensão das transformações cientificas e tecnológicas que

ocorreram e ainda ocorrem no planeta terra.

Processo de modificação dos Seres Vivos e implicações dos avanços

biológicos no contexto da vida, auxilio das ciências para a descoberta e os avanços

das tecnologias, a produção cientifica considerando o contexto ético, religioso,

político, social e econômico nos diferentes momentos históricos.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais

levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel

como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de

garantir a sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram

registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em

explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos

modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que

evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

OBJETIVOS

• Compreender os conceitos científicos básicos, para entender os

fenômenos relacionados aos dias atuais;

• Identificar as características dos seres vivos, e avaliar o equilíbrio das

espécies (relações ecológicas);

• Conhecer melhor o corpo humano, para valorizar o cuidar do mesmo.

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• Compreender a diversidade das espécies como processo evolutivo.

CONTEÚDOS/ANO

1º Ano

1º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

A visão científica da natureza

A biosfera – teorias da origem da vida

Características dos seres vivos

2º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Manipulação genética

A arquitetura das células

Metabolismo energético e reprodução

celular

3º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Fluxo de energia da natureza

Os ciclos da matéria

Populações, comunidades e

humanidade

Relações ecológicas

Sucessões ecológicas e Biomas

A humanidade e o ambiente

2º Ano

1º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Classificação biológica e os seres

mais simples;

Sistemática e classificação biológica;

Vírus e Bactérias;

Algas, protozoários e fungos

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2º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

O reino das plantas;

A diversidade das plantas;

Reprodução e desenvolvimento das

angiospermas;

Fisiologia das plantas

3º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

O reino dos animais;

Tendências evolutivas nos grupos

animais;

Animais invertebrados;

Cordados;

Anatomia e fisiologia humanas;

Nutrição, respiração, circulação e

excreção;

Integração e controle corporal;

Revestimento, suporte e movimento

do corpo humano

3º Ano

1º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Manipulação genética

Reprodução e desenvolvimento;

Sexo e reprodução;

Desenvolvimento embrionário animal;

Reprodução humana;

Fundamentos da genética

2º trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Manipulação genética

Lei da herança genética;

As bases cromossômicas da herança;

Herança e sexo;

Genética e biotecnologia na

atualidade;

A informação genética;

Aplicações do conhecimento genético

3º trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Manipulação genética

A evolução biológica;

Os fundamentos da evolução

biológica;

A origem de novas espécies e dos

grandes grupos de seres vivos;

Evolução humana

METODOLOGIA

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto

de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de

organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais,

políticas, econômicas e culturais.

Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar uma crítica ao

ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção

do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam a construção racional

do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as implicações deste

conhecimento para o ser humano.

Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de

reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação

como possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas

das teóricas. As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino

pensado e estruturado pelo professor, repensando-se inclusive, o local onde possam

acontecer, não ficando restritas ao espaço de laboratório.

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As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas,

mas pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno,

ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das implicações

de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas.

AVALIAÇÃO

Relacionar os conteúdos estudados no dia a dia, de forma contínua, visando

priorizar o ensino-aprendizagem.

Avaliação diagnóstica e formativa, adotando-a como instrumento analítico do

processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superarem os obstáculos existentes.

REFERÊNCIAS

AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia em contexto, 1ª ed.: moderna 2013, SP.

Diretrizes curriculares da educação básica. Biologia. Secretaria de estado de

educação do Paraná. 2008.

ARTE - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Segundo as Diretrizes da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE-PR -

2008), para a disciplina de Arte propõe-se uma retomada com aprofundamento dos

conteúdos do Ensino Fundamental II. Ainda que contemple os momentos de "sentir

e perceber" e "trabalho artístico", nesta etapa de ensino procura-se focar no

"teorizar", visto que os momentos de experimentação e práticas artísticas estarão

bem desenvolvidos no Fundamental I e II. Além disso, a estrutura curricular dessa

instituição compreende o ensino de arte apenas no primeiro ano do Ensino Médio.

Somando-se às oportunidades de ingresso do educando ao ensino superior, vê-se

como necessária a organização do conteúdo não só com finalidade de desenvolver

a sensibilidade ou compreensão do indivíduo em seu meio social, enquanto cidadão,

mas também de fornecer subsídios para o acesso às avaliações para o ensino

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superior. Os momentos de percepção e apreciação estarão presentes durante a

contextualização, de forma integrada, complementando-se. E por fim, para

assimilação e apropriação do conteúdo, as práticas artísticas que exemplifiquem ou

ao menos dialoguem com os conteúdos teóricos necessários.

OBJETIVOS

• Promover a reflexão e sensibilizar o discente para as variadas

manifestações artísticas; construir o conhecimento cultural e histórico

da civilização mundial, como compreensão das soluções estéticas e

comunicativas desenvolvidas pelo ser humano e da importância da

Arte na sua formação; estimular a expressão artística como forma de

comunicação com o mundo e assimilação das variadas soluções

estética e técnicas encontradas pelas variadas civilizações.

CONTEÚDOS/ANO

1º Ano

1º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais

Elementos Formais e Composição:

Ponto, linha, forma, textura,

superfície, volume, cor, luz.

Bidimensional, tridimensional, figura

e fundo, figurativo, abstrato,

perspectiva, semelhanças,

contrastes, ritmo visual, simetria,

deformação, estilização.

Técnicas e gêneros em Arte.

Música

Elementos formais e de

Composição: altura, duração,

timbre, intensidade. Ritmo, melodia,

harmonia.

Teatro

Elementos formais: personagem,

ação, espaço.

Dança

Elementos formais: Movimento

corporal, tempo, espaço.

Movimentos e Períodos

Artes Visuais: Arte Ocidental, Arte

Africana.

Música: Ocidental, Africana.

Dança: Pré-Histórica, africana,

Greco-romana.

Teatro: Teatro Greco-romano.

I - Arte: uma introdução

Revisão sobre elementos formais e de

composição em Arte

Noções introdutórias em Teoria das Artes

Visuais

Leitura de ImagensII – Arte na Pré-História

1. Arte dos períodos Paleolítico, Neolítico e

Idade dos Metais

III – Arte na Idade Antiga

1. Arte na Mesopotâmia

(Sumérios, Acádios, Babilônios, Assírios,

Novos Babilônios, Persas);

2. Arte no Egito Antigo

IV - Arte na Antiguidade Clássica

1. Arte na Grécia Antiga

(Arte dos Períodos Arcaico, Clássico e

Helenístico)

2. Arte na Roma Antiga

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2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais

Elementos Formais e

Composição: Ponto, linha, forma,

textura, superfície, volume, cor,

luz. Bidimensional, tridimensional,

figura e fundo, figurativo, abstrato,

perspectiva, semelhanças,

contrastes, ritmo visual, simetria,

deformação, estilização.

Técnicas e gêneros em Arte.

Música

Elementos formais e de

Composição: altura, duração,

timbre, intensidade. Ritmo,

melodia, harmonia.

Teatro

Elementos formais: personagem,

ação, espaço.

Dança

Elementos formais: Movimento

corporal, tempo, espaço.

Movimentos e Períodos

Artes Visuais: Arte Ocidental, arte

brasileira, arte latino-americana.

Música: Ocidental, oriental, latino-

americana.

V - Arte na Idade Média

1. Arte Paleocristã

2. Islâmica

3. Arte Medieval (Bizantina, Românica,

Gótica)

VI – Idade Moderna: Arte no Renascimento e

Maneirismo

VII - Arte Pré-Colombiana

1. Civilizações pré-colombianas no México:

Olmecas, Maias e Astecas

2. No Peru: Incas

3. No Brasil: Culturas Marajoara e Santarém

VIII - Arte Oriental

1. Arte chinesa e japonesa

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Teatro: Teatro medieval, Teatro

renascentista.

Dança: dança medieval,

renascentista, indígena.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais

Elementos Formais e

Composição: Ponto, linha, forma,

textura, superfície, volume, cor,

luz. Bidimensional, tridimensional,

figura e fundo, figurativo, abstrato,

perspectiva, semelhanças,

contrastes, ritmo visual, simetria,

deformação, estilização.

Técnicas e gêneros em Arte.

Música

Elementos formais e de

Composição: altura, duração,

timbre, intensidade. Ritmo,

melodia, harmonia.

Teatro

Elementos formais: personagem,

ação, espaço.

Dança

Movimento corporal, tempo,

espaço.

XIX – Barroco e Rococó

X – Neoclassicismo, Romantismo e Realismo

XI – Artes Brasil no século XIX

XII – Impressionismo e vanguardas do

Século XX, Pós-Modernismo

(Impressionismo, NeoImpressionismo, Pós-

Impressionismo, Fauvismo, Expressionismo,

Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo, Futurismo,

Suprematismo, Construtivismo,

Expressionismo Abstrato, Muralismo,

Neoexpressionismo, Pop Art, Arte

Conceitual)

XIII - Arte Paranaense

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Movimentos e Períodos

Artes Visuais: Arte Ocidental,

Oriental, Arte Brasileira, Arte

Paranaense.

Música: Ocidental, brasileira,

popular, paranaense, vanguarda.

Teatro: Teatro brasileiro, teatro de

vanguarda, teatro do oprimido.

Dança: dança clássica, dança

popular, dança moderna,

vanguardas.

METODOLOGIA

Contextualização histórico-cultural por meio de apresentação de imagens e

vídeos, recursos tecnológicos, aulas expositivas e dialogadas (com debates e

discussões), atividades práticas e exercícios. O encaminhamento metodológico nos

momentos de contextualização procurará promover a reflexão, a fim de proporcionar

momentos de compreensão sobre a realidade humano-social através dos tempos,

na linguagem artística. Este processo, permeado constantemente pela apreciação e

leitura de imagens, também abre espaço para a reflexão, desenvolvendo a

sensibilidade.

AVALIAÇÃO

Este momento, particularmente na disciplina de Arte, prevê o processo

avaliativo de forma contínua e cumulativa, sendo então diagnóstica e processual.

Tem-se a expectativa de que o educando consiga, segundo as DCE-PR em Arte:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua

relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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No contexto dessa instituição, e de acordo com o planejamento político

pedagógico atual, a avaliação de aprendizagem dos conteúdos teóricos (prova

escrita): de valor 6,0; trabalhos práticos e/ou pesquisas relativos ao conteúdo (4,0).

REFERÊNCIAS

BELL, Julian. Uma Nova História da Arte (tradução de Roger Maioli). São Paulo:

Martins Fontes, 2008.

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro (tradução de Maria Paula V.

Zurawski, J. Guinsburg, Sérgio Coelho e Clóvis Garcia). São Paulo: Perspectiva,

2011 (5ª ed).

BOURCIER, Paul. História da Dança no Ocidente (tradução de Marina Appenzeller).

São Paulo: Martins Fontes, 2001 (2ª ed).

CANDÉ, Roland de. História Universal da Música (tradução de Eduardo Brandão).

São Paulo: Martins Fontes, 2001 (2ª ed).

FERRARI, Solange dos santos Utuari. Por toda parte. São Paulo: FTD, 2013

(volume único, 1ª ed).

GOMBRICH, E.H. A História da Arte (tradução Álvaro Cabral). Rio de Janeiro: LTC,

2011 (16ª ed).

PARANÁ. Secretaria de estado da educação do. Diretrizes curriculares da educação

básica. Departamento de educação básica. Curitiba, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2010 (17ª ed).

EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em movimento” e

pode ser entendida como área que interage com o ser humano em sua totalidade,

englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a relação

entre eles.

OBJETIVOS GERAIS

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• Ampliar o campo de ação da Educação Física, para além das

abordagens centradas na motricidade;

• Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que

sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do

homem;

• Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do

sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;

• Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o

processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das

práticas corporais;

• Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual

está inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e

culturais.

CONTEÚDOS POR ANO

1º ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Dramáticos Jogos cooperativos

Ginástica Condicionamento

Esportes Tênis de Campo

Violência no Esporte

Atletismo

Dança Expressão corporal

Luta Aspectos culturais e históricos da

capoeira

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Dramáticos Brincadeiras populares

Ginástica Relaxamento

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Nutrição

Lesões e primeiros socorros

Esportes Voleibol

Basquetebol

Preconceito no esporte

Dança Dança de Salão

Luta Capoeira

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Dramáticos Expressão corporal

Esportes Futsal

Handebol

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Jogos cooperativos

Ginástica De academia

Condicionamento

Nutrição (Suplementos e

anabolizantes)

Esportes Tênis de Campo

Violência no Esporte

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Aspectos culturais na ocupação do

tempo livre

Ginástica Aspectos Anátomo-fisiológicos da

prática corporal.

Esportes Voleibol

Basquetebol

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Dopping

Dança Dança de Salão

Luta A capoeira enquanto fenômeno

cultural

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Lesões e primeiros socorros

Esportes Handebol

Dança Dança folclórica

Luta Capoeira

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Jogos Jogos cooperativos

O direito do lazer

Ginástica Condicionamento

Esportes Tênis de Campo

Influência da mídia na mudança de

regras

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Aspectos anátomo-fisiológicos da

prática corporal.

Modelos de corpo com referencial de

beleza.

Esportes Voleibol

Basquetebol

Luta Aspectos culturais e históricos da

capoeira

3º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ginástica Geral

Esportes Futsal

Handebol

Dança Dança de salão

Dança regional

Luta Capoeira

METODOLOGIA

Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles se

busca uma melhor forma para organizá-los e executá-los, respeitando os limites de

cada um.

Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento do

conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que

surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas

situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua

forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos

étnicos raciais.

O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como

instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de

aprendizagem.

No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os

aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no

processo de aprendizagem.

Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato oral

e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior

debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários

ritmos.

Assim, trata-se de um desafio para que o educando, por meio de sua ação,

busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta em questão,

analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e não

um elemento externo.

Essa avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, a fim de identificar os

progressos do aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão

rever pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as

dificuldades encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.

REFERÊNCIAS

CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2 edição.̊

Campinas: Papirus, 1991.

OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um

estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,

Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.

OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de

Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física.

Secretaria de Estado da Educação. Paraná, 2008.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11 edição. Rio de Janeiro: Paz e̊

Terra, 1980.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

As diretrizes de Língua Estrangeira se fundamentam na concepção de

produção de sentidos através da Língua, na interação de sujeitos socialmente

expostos a situações comunicativas. Alguns princípios educacionais norteiam o

ensino desta disciplina: a escola deve suprir a necessidade social contemporânea

deste conhecimento, visto que vivemos em um mundo globalizado, onde a Língua

Inglesa ocupa posição de destaque, mundialmente falando, na interação de

cidadãos de todo o mundo, em todas as áreas.

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Entretanto, há que se respeitar as diversidades culturais, ideológicas e

linguísticas, entendendo que nenhum desses aspectos deve se sobrepor, em

importância, diante de outros.

OBJETIVOS

Um dos principais objetivos do ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio é

capacitar o aluno a situações de interação social, em suas modalidades oral e

escrita, e que os momentos em sala de aula lhe possibilitem compreender a

estrutura e o funcionamento da língua em ações individuais e coletivas. É relevante

que o aluno compreenda que os significados devem ser entendidos nos aspectos

social e histórico, e, portanto, passíveis de alteração de sentido e valor. Durante as

aulas o aluno deve ter contato com as diversidades linguísticas e culturais dos

países falantes de Língua Inglesa, e espera-se que esse aprendizado o auxilie em

situações de interação comunicativa real, de forma significativa e contextualizada.

CONTEÚDOS POR ANO

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Breve revisão de conteúdos

estudados nos anos anteriores;

Pronomes pessoais;

Verbo to be: formas afirmativa,

negativa, interrogativa e respostas curtas,

tempo presente simples.

Significado de verbos de ação;

Presente Simples: formas afirmativa,

negativa, interrogativa e respostas curtas

Advérbios de frequência: never,

sometimes, frequently, always, often;

Interpretação textual.

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Vocabulário: dias da semana, meses

do ano.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Verbo to be no passado: formas

afirmativa, negativa, interrogativa e

respostas curtas;

Passado Contínuo;

Verbo there to be;

Preposições de lugar;

Compreensão e interpretação textual;

Vocabulário: profissões, partes da

cidade

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Adjetivos curtos e longos –

significado e formas comparativas –

Modal verbs;

Palavras interrogativas com WH;

Futuro Simples com Going to e Will;

Compreensão e interpretação textual;

Vocabulário: adjetivos; comidas e

bebidas.

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

Breve revisão de conteúdos

estudados nos anos anteriores;

Pronomes pessoais;

Verbo to be: formas afirmativa,

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efetivam o discurso.) negativa, interrogativa e respostas curtas,

tempo presente simples.

Significado de verbos de ação;

Dias da semana;

Passado Simples: verbos regulares

nas formas afirmativa, negativa,

interrogativa e respostas curtas;

Presente Simples: formas afirmativa,

negativa, interrogativa e respostas curtas

Advérbios de frequência: never,

sometimes, frequently, always, often;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Revisão do significado de verbos

regulares e irregulares e suas formas no

passado;

Presente e Passado Contínuo nas

formas afirmativa, negativa, interrogativa e

respostas curtas;

Preposições de lugar;

A expressão used to;

Palavras interrogativas com WH;

Compreensão e interpretação textual.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Discurso como prática social

(A língua será tratada de forma

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade

e de escrita, que são as práticas que

efetivam o discurso.)

Adjetivos curtos e longos –

significado e forma comparativa –

Modal verbs;

Futuro Simples com Going to e Will;

Presente Perfeito;

Reported Speech;

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Compreensão e interpretação textual.

METODOLOGIA

Os conteúdos gramaticais e as tipologias textuais serão abordados de forma

diversificada, envolvendo, tanto quanto possível, recursos que estimulem o

aprendizado, aproximando as aulas da realidade do educando, onde estratégias de

ensino e aprendizagem possam ir de encontro aos seus interesses. As leituras serão

realizadas de forma linear e não-linear, a fim de que o aluno possa agir na

construção de significado a partir de conhecimentos prévios:

Utilização do livro didático como apoio para a abordagem dos conteúdos

programados;

Entrega de materiais impressos, como atividades complementares e textos

que possam vir a enriquecer e contribuir com a organização da prática pedagógica;

Realização de atividades e trabalhos individuais, duplas ou grupos;

Compreensão de textos e realização de exercícios para fixação de conteúdo

gramatical ou vocabulário, com o uso opcional de dicionário;

Solicitação e encaminhamento de pesquisas e/ou atividades extraclasse, de

vocabulário ou assuntos relacionados com o conteúdo abordado;

Utilização de recursos comuns, como quadro e giz, caderno, livro didático e

dicionário;

Meios eletrônicos, como sala de informática e apresentação de Power Points.

AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma contínua e paralela. Os alunos serão avaliados

além dos métodos quantitativos, o que implica na observação de sua participação e

engajamento nas aulas e na interação com o professor e com os demais alunos.

Retomadas de conteúdos e reflexões acerca do desempenho também serão

consideradas. A recuperação de nota e conteúdo, quando necessária, se dará de

forma individual ou coletiva, de acordo com a necessidade, e em sala de aula,

mediada pelo professor.

REFERÊNCIAS

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Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_lem.pdf

HIGH UP - Componente Curricular Língua Estrangeira Moderna – Inglês – Ensino

Médio-Volume 2

HIGH UP - Componente Curricular Língua Estrangeira Moderna – Inglês – Ensino

Médio-Volume 3.

SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a

necessidade da institucionalização de uma ciência voltada aos estudos,

investigações e observações dos homens em suas interações sociais, ou seja, como

o indivíduo atua no meio onde vive. Para tanto, é fundamental o esclarecimento de

conceitos específicos que relevem a importância de uma ciência que não

apresentará semelhanças com outras, como a Psicologia, a Economia, a Física, etc.

Enfim, o caráter científico se dá com a definição de um objeto de estudo e os

métodos utilizados para explicar sua relevância.

Mas, a Sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam

institucionalizar uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às

análises já existentes, pois define fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que

abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo da Psicologia; adequado num contexto

histórico específico – o das transformações ocorridas no mundo do trabalho,

oriundas da Revolução Industrial – e em suas relações com outros homens e com as

instituições sociais.

Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos.

Estará a Sociologia no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com

exatidão fatos e suas consequências?

Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos na sociedade, ganhar um

nome, o pensador Auguste Comte (1798-1857) se referiu à uma física social, devido

à possibilidade de observação e experimentação. A posterior “Sociologia” se

aproximava, então, das Ciências Naturais. Isto porque, para Comte, ela se encontra

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no estágio positivo da evolução do pensamento, que passara pelos teológico e

metafísico. A preocupação dos estudos se voltava à problemas, crises na sociedade,

e foi Durkheim (1858-1917) quem apresentou um estudo voltado à observação e

análise de um FATO SOCIAL, iconizado no problema do suicídio. Daí, todo um

corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar POSITIVISMO, com o objetivo

de remediar ANOMIAS sociais.

Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação

como um mecanismo de adequação de indivíduos na sociedade. O marco acaba

sendo representado por Durkheim com seu ingresso na Universidade de Bordeaux,

em 1887. E no Brasil, em 1870, já sugeriam a introdução da Sociologia nos

currículos oficiais, pelo conselheiro Rui Barbosa, em substituição do Direito Natural

que trazia o pensamento dos jusnaturalistas1 dos séculos XVII e XVIII. Porém,

somente em 1890 passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a

Reforma do mesmo com Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano.

Neste período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de

então, a disciplina passa a ocupar os currículos no ensino superior também, e é

ministrada por advogados, médicos e militares, ora com o objetivo de transformar os

homens e os seus interesses, ora para conservar os mesmos. Além da escola

secundária, a Sociologia passará a integrar o currículo da Escola Normal e da

Preparatória, entre 1925 e 1942, com a Reforma Rocha Vaz e a atuação de

Francisco Campos. O curso superior de Ciências Sociais, que inclui o estudo da

Sociologia, é introduzido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da

1 O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base doutrinária das revoluções burguesas baseadas no individualismo moderno. O Jusnaturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pela Revoluções Francesa e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O jusnaturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem, característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estado de natureza e contrato social foram os conceitos que permitiram elaborar uma doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista da sociedade e da história, característica do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.

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Universidade de São Paulo com a Escola Livre de Sociologia e Política (1928) e na

Universidade do Distrito Federal. Apesar de avanços consideráveis no papel da

Sociologia no Brasil, já em 1961 se inicia um desmantelamento do seu papel, que se

torna optativa ou facultativa ao ensino secundário – já chamado colegial – com a

aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases – LDB de nº 4.024. Isto porque,

passa a haver uma crescente preocupação com o caráter técnico na

profissionalização dos alunos nos mais variados níveis de ensino. Nos anos 70, com

o período ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as mais variadas vertentes

de investigações, sendo substituída, legitimamente, por Educação Moral e Cívica,

OSPB (Organização Social dos Problemas Brasileiros) e Ensino Religioso com

objetivos claros: moralização e disciplina. Somente na década de 1980, devido à

queda na demanda de técnicos para o trabalho – nitidamente, em São Paulo – é

recomendado a inserção não somente da Sociologia, mas também da Filosofia e da

Psicologia. Inicia-se, então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas

curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.

Percebe-se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os

interesses econômicos e políticos se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter

positivista se expressa mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na

“cura” dos problemas sociais. E, concomitantemente, a Sociologia vai sendo

“utilizada” conforme o interesse político-educacional. A LDB nº 9.394/96, por

exemplo, determina a obrigatoriedade da disciplina, porém, interpretará como

auxiliar interdisciplinar para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados

brasileiros determinarão no currículo do Ensino Médio sua obrigatoriedade. Em

1997, o deputado Padre Roque (PT/PR) altera artigo que possibilita outras

interpretações e define a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei

apenas permanece tramitando no congresso e será vetada pelo então presidente,

sociólogo, Fernando Henrique Cardoso, em 08 de outubro de 2001, após já

aprovada pelos congressistas. Se inicia uma luta pelo Sindicato dos Sociólogos do

Estado de São Paulo (Sinsesp), diretamente, intervindo junto ao MEC (Ministério da

Educação). Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer,

com base na mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas

médias. A partir de então, passa a haver a coleta de assinaturas das mais variadas

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entidades nacionais. E muitos mais desafios serão enfrentados pelos professores de

Sociologia e, também, de Filosofia, desde a formação até a preparação e elaboração

dos conteúdos e os livros didáticos.

Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na Sociologia

efetivo conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em suma, não

possuímos uma tradição de ensino na área. E devemos estar atentos, criticamente,

à pré-determinações que se dá à disciplina como sendo responsável pela formação

de jovens, principalmente, se tratando de questões políticas como a cidadania. Sem

falar na vinculação da Sociologia nos períodos democráticos. A disciplina tanto pode

assumir análises conservadoras (lembrando a Moral e Cívica) ou transformadoras.

E, como já foi dito sobre o caráter positivista, a prática do ensino pode adaptar os

objetivos político-econômicos de períodos específicos, legitimando interesses

classistas.

Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos

das mais variadas matizes ideológicas. Deverá o aluno estar preparado para

reconhecer os posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas

manipulações. E isto está também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto

naturais quanto humanas, já que o sujeito precisa duvidar, estranhar, estar curioso

para compreender todo e qualquer fenômeno, aparentemente, natural, óbvio.

Para tanto, a problematização, tão conhecida nos meios pedagógicos,

auxiliará na atividade de formulação de questões, com o uso de termos que fazem

parte do vocabulário dos alunos. É o que se chama mediação. O professor precisa

buscar estratégias de ensino adequadas aos jovens e não focar no caráter,

puramente, científico da Sociologia. Para apresentar temas, mesmo que sejam

relevantes aos alunos, é preciso atrair a atenção, despertar a curiosidade.

Muito mais dificuldades se têm neste estado atual do comportamento das

pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas sociais, quanto

nas políticas. São conceitos sobre a “sociedade moderna”, os processos que

contribuem ou não à manutenção de um sistema social, as estruturas sociais e a

atuação dos atores/sujeitos, enfim, construções científicas que devem ser,

intensamente, questionadas e refletidas. Por isso se está buscando propostas que

implementem a disciplina no Ensino Médio, já sem o apoio de uma tradição que

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resgataria experiências. No entanto, seu objetivo é claro: apresentar novos

paradigmas, as ideias de objetividade e de subjetividade, diferentes interpretações

que promovem a abertura da mente para múltiplos olhares. Deste modo, os

educandos compreenderão a importância do seu papel como sujeitos voltados às

práticas sociais, já que terão conhecido as construções que o ser humano realizou

sobre as formas de ver o mundo.

Então, aguçado o senso crítico do educando, disponibilizado os elementos

necessários (conceitos, métodos e práticas sociológicas) para que haja uma

substancial e qualitativa mudança na leitura do mundo, sua percepção sobre a

realidade social não se mantém estanque, sobressaindo, daí, o dinamismo

intrínseco à relação do homem social com a natureza.

CONTEÚDOS/ANO

A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém,

dificilmente trabalháveis na íntegra devido à carga horária. Daí, ser bem sucedido o

professor que seleciona um tema conforme a realidade dos alunos, da comunidade

onde vivem, do trabalho que executam. Enfim, é possível relacionar cada um dos

temas com os interesses dos alunos. E interconectar o trabalho de um tema com

teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu contexto histórico, continuamente,

esclarecendo a diversidade de construções do pensamento, suas explicações e

pontos de vista.

1º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociais

O Processo dessocialização e as

Instituições Sociais

Trabalho,produção e classe sociais.

Instituições Familiares

Instituições Escolares

Instituições Religiosas

2º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociais

O Processo dessocialização e as

Instituições Sociais

Trabalho,produção e classe sociais.

Instituições de Reinserçãoalho nas

diferentes sociedades.

Desigualdades

sociais:estamentos,castas e classes sociais

Organização do trabalho nas

sociedade capitalistas e suas contradições

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociais

O Processo dessocialização e as

Instituições Sociais

Trabalho,produção e classe sociais.

Globalização e Neoliberalismo.

Trabalho no Brasil

Relações deTrabalho.

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociológicas

Poder,política e ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos

Sociais

O conceito de trabalho e o trab

Formação e Desenvolvimento do

Estado Moderno

Conceitos de poder

Conceitos de Ideologia

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociológicas

Poder,política e ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos

Sociais

Conceitos de dominação e

legitimidade

Estado no Brasil Desenvolvimento da

sociologia no Brasil (campo político)

Conceitos de cidadania

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Direitos civis, políticos e sociais

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

O Surgimento da Sociologia e as

Teorias Sociológicas

Poder,política e ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos

Sociais

Direitos Humanos

Movimentos Sociais,inclusive no

Brasil

Questões ambientais e movimentos

ambientalistas

Questões das ONGs

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Cultura e Indústria Cultural Os conceitos de cultura e as Escolas

antropológicas

Antropologia brasileira

Diversidade e diferença cultural

Relativismo,etnocentrismo e

alteridade

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Cultura e Indústria Cultural Culturas indígenas

Pesquisa decampo (método)

Conceitos de

Identidade,sociabilidade e globalização

Identidades e movimentos sociais

Dominação, hegemonia e

contramovimentos

3º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Cultura e Indústria Cultural Cultura afro-brasileira e a construção

social da cor

“minorias”,preconceito,hierarquia e

desigualdade.

Questões de gênero e a constituição

social do gênero

Indústria Cultural Meios de

comunicação de massa

Sociedade de Consumo e indústria

cultural no Brasil

METODOLOGIA

Analisando o contexto no qual está inserido a Sociologia, cabe ao professor

trabalhar com os conteúdos de forma a conectar o aprendizado dos conceitos e a

formação de teorias em relação a temas priorizados. É como orientado pelos

consultores do MEC:

Um tema não pode ser tratado sem o recurso a conceitos e a teorias

sociológicas senão se banaliza, vira senso comum (...) Do mesmo modo, as

teorias são compostas por conceitos e ganham concretude quando aplicadas

a um tema ou objeto da Sociologia, mas a teoria a seco só produz, para

esses alunos, desinteresse (MEC, 2006, p. 117).

Daí, os alunos estarão sendo orientados à compreensão da disciplina e de

seu conteúdo. Tendo os temas problematizados, a proposta de instrumentalização é

a pesquisa. Poder-se-á colocar em prática as orientações para uma análise

sociológica a partir de aulas expositivas; leitura, análise e interpretação de textos, e

também de tiras, charges, fotografias, vídeos, enfim, aulas preparadas para os

devidos encaminhamentos estão passíveis de gerarem conflitos que promovam

reflexões distanciadas do senso comum.

O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço,

cultura e tempo”, priorizando o trabalho do homem, que produz seu modo de vida,

no tempo e no espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa

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disciplina, o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e a vivência que o

aluno traz e o conhecimento formal, permitindo, assim, a compreensão dos

conceitos.

Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado, incluindo pesquisas de

campo, bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de

momentos em que os assuntos são expostos pelo professor, bem como momentos

de diálogo, quando o aluno pode expor suas idéias. Ainda, também, atividades em

que se envolvam debates e análises de situações do cotidiano, permeados por

leituras específicas de Sociologia, permitindo uma maior e melhor compreensão da

realidade social.

O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio de

conceitos característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos

poderão analisar e interpretar a realidade à luz do conhecimento teórico, podendo,

assim, tomar uma posição mais crítica frente a ela. Também os projetos, que, a

partir de um problema presente no cotidiano, devem possibilitar que os alunos

busquem formas de resolvê-lo, devem proporcionar o desenvolvimento de

habilidades para a mudança de atitude frente às situações, colocando o aluno como

agente no processo de aprendizagem. Essa forma de trabalho pode envolver os

conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a Geografia e a Filosofia.

O trabalho do professor pode ser aprimorado com o uso de recursos visuais

que permitam enriquecer os momentos de análise e reflexão dos assuntos

desenvolvidos, além de sintetizar e caracterizar as relações sociais, extraindo o

saber, o pensar e o agir sobre o meio, para se atingir um nível de compreensão mais

organizado, com uma consciência política mais apurada frente às necessidades

sociais.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o

desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve se efetivar em situações em

que professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ocorrer nos

trabalhos em grupos, nas participações das atividades, na exposição de

argumentos, nos debates, etc. Além disso, ela também pode se utilizar de

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instrumentos avaliativos mais formais, como os testes escritos. Nesse aspecto,

pode-se destacar as atividades em que, dadas as situações, os alunos possam

expor seu raciocínio e poder de argumentação, sendo essa a fonte para o professor

analisar se seus objetivos estão sendo alcançados quanto à questão da reflexão

crítica, bem como, uma oportunidade para que ele reveja seu trabalho, mudando sua

metodologia quando necessário.

REFERÊNCIAS

ARCO VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares.

SEED-PR, 2006.

MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias:

orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César;

GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.

_______ Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, 2006.

SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade:

Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.

VIEIRA, Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista

DIREITO ESTADO E SOCIEDADE (periódico semestral). Visitado no

http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_listz.html em

01/09/2006.

FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da

contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em torno

dos conteúdos estruturantes.

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Constituída como disciplina que tem com objeto ‘o pensamento’, a mais de mil

e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o

embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que

sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito nulo

para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se

limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos,

o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como por exemplo, o

relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do

estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a possibilidade

de compreender a complexibilidade do mundo contemporâneo, com as suas

múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside categorias de

pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio – histórica em que se

dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não ser

possível estudar filosofia, sem o filosofar e, portanto, sem o seu conhecimento. A

filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do

pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da recriação de

conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de aula, é feita a partir

de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a

serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os

textos filosóficos permaneçam sempre ligados a realidade presente.

Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular conceitualmente

problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de

conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-

se sobre a verdade das palavras, das coisas e do “ser”.

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia busca fazer a

discussão em torno destes problemas e conceitos criados no decorrer de sua

história, pois estas discussões colaboram muitas vezes em ações e transformações

da sociedade.

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No mundo de hoje, em que o conhecimento manifesta-se de forma

fragmentada, torna-se importante para o aluno saber operar com questionamentos,

conceitos e categorias de pensamento, buscando articular na totalidade espaço-

temporal e sócio-histórica as formas como se processa o pensamento e a

experiência humana.

A Filosofia também pode viabilizar as interfaces com outras disciplinas para a

compreensão do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e da

Arte.

Assim o ensino de Filosofia abre um espaço para que o aluno dê um novo

significado a seus conceitos. Consequentemente,poderá assimilará e entenderá os

conceitos da tradição filosófica concomitantemente, aceitará a lógica da

confrontação, ou seja, que existem pensamentos divergentes e que é necessário

ultrapassar os limites das posições pessoais para que possa compreender o mundo

e o outro, facilitando o exercício da cidadania.

O PPC foi constituído a partir das DCE-Filosofia por ser este o documento

que embasa o trabalho com a disciplina.

OBJETIVOS

• Através da leitura e reflexão de textos filosóficos, e leitura filosófica de

textos de literatura, artigos, jornais e gibis,possibilitando ao educando

recrie seus conceitos desenvolvendo a criticidade para o pleno

exercício da cidadania;

• estimular o interesse do educando no que concerne à compreensão do

homem e sua existência e consequentemente, à compreensão do

mundo

• possibilitar ao educando, após leituras, atividades e discussões,

consiga explicitar racionalmente sua posição no que concerne a

conceitos e valores (ou o próprio conceito),ou seja, expressar seu

pensamento na forma oral e escrita.

CONTEÚDOS POR ANO

1º Ano

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1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Mito e Filosofia Do mito ao saber filosófico;

O rompimento da filosofia com o

discurso mítico;

Os primeiros filósofos (pré-

socráticos);

Antropologia filosófica;

Sócrates e os sofistas;

A filosofia helenística;

Teoria do conhecimento Platão e a teoria das ideias;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Mito e Filosofia Platão e a teoria das ideias;

Teoria do conhecimento; Aristóteles: metafísica e causalidade;

Senso comum, bom senso;

O ceticismo;

O racionalismo;

O empirismo;

O criticismo;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Teoria do Conhecimento Lógica: silogismos e lógica simbólica;

Linguagem e cultura;

Fenomenologia.

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ética Ética e moral;

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Liberdade e determinismo;

Ética aristotélica;

Epicurismo, estoicismo e ceticismo;

A ética no período medieval;

A moralidade em Kant: imperativo

categórico;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ética A ética contemporânea;

Nietzsche;

O existencialismo;

A bioética;

Responsabilidade social e direitos

humanos;

Filosofia política A polis e a formação do cidadão;

As formas de governo em Platão e

Aristóteles;

Política medieval;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Filosofia política Maquiavel: entre a teoria política

clássica e a moderna;

Contratualismo clássico;

Republicanismo;

Hannah Arendt: O público e o

privado;

Estado e sociedade civil;

A escola de Frankfurt.

3º Ano

1º Trimestre

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Filosofia da ciência A ciência na história;

Ciência e poder;

Ciência tecnologia e valores;

Ciência antiga e Medieval;

Revolução científica;

o método científico;

O positivismo;

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Filosofia da ciência Gaston Bachelard: ruptura

epistemológica;

Karl Popper: o princípio da

falseabilidade;

Thomas Khun: a estrutura das

revoluções científicas;

Paul Feyerabend: contra o método;

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Estética Conceitos fundamentais da estética;

A estética como disciplina filosófica;

O conceito de mimesis;

O juízo de gosto: subjetivismo e

objetivismo;

O belo e o sublime;

A poética de Aristóteles: os

parâmetros para a Tragédia;

A indústria cultural.

METODOLOGIA

• Concepção metodológica aliando conteúdo da história da filosofia ao filosofar.

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• problematização e reflexão referentes aos temas propostos através de leitura,

produção de textos e debates para que o diálogo direcione a aula;

• através do diálogo os alunos desenvolvem as habilidades de raciocínio e isso

suscita o questionamento, a argumentação e a construção de novos

conhecimentos;

• trazer o tema para o cotidiano do educando através de exemplos vivenciados

pelos mesmos (mesmo que seja apenas através da mídia);

• alguns temas são passíveis de serem correlacionados com filmes, assim, será

possível verificar a capacidade dos educandos de fazerem uma leitura

filosófica do filme e desse modo sair do senso comum.

• preocupação com uma análise da atividade com uma abordagem que remeta

o estudante a sua própria realidade.

• recursos didáticos e tecnológicos

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter como objetivo verificar a capacidade de assimilação de

conceitos no que concerne ao conteúdo dado, assim como o novo significado ao

mesmo.

Os educandos farão prova escrita de valor sessenta com questões

dissertativas e/ou objetivas;

As atividades desenvolvidas em sala, tais como: questões, debate, seminário,

leitura e sistematização dos temas estudados através da escrita serão valoradas;

A prova deverá ser reestruturada no caderno com as devidas correções e

esta atividade compreende as “atividades desenvolvidas em sala”, este exercício

refere-se à recuperação de conteúdo; ampliar o conceito de recuperação de

conteúdos,mencionando que a recuperação de notas deve ser 100 % do valor das

avaliações realizadas. critérios de avaliação para cada conteúdo.

REFERÊNCIAS

PARANÁ-SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Filosofia, 2008 da

SEED.

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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed.

Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como

experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São

Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.

______, O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo. Sérgio

Cardoso (org.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,

2000.

KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:

FÁVERO.

A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed.

Da UNUJUÍ, 2002.

FÍSICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda a sua complexidade.

Por isso a Disciplina de Física propõem aos estudantes o estudo da natureza

(sentido de realidade material sensível).

Entretanto, os conhecimentos desenvolvidos pela Física, e que são

apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou a

própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução

cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que

compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de

energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse

conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.

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OBJETIVOS

Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permite ao

indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria

natureza em transformação.

Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um

processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas

de expressão e produção humana.

É necessário também que essa cultura em Física inclua a compreensão do

conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos do cotidiano

doméstico, social e profissional.

CONTEÚDO/ANO

1º ANO

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Cinemática • Movimentos Uniformes

• Movimentos Variados

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Leis de Newton (Leis da Dinâmica) Aplicações das leis de Newton em

sistemas mecânicos

Gravitação Peso e equilíbrio estático

Movimento circular

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Energia Trabalho

Potência

Energia potencial e cinética

Energia mecânica e sua conservação

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Impulso e quantidade de movimento

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Termodinâmica Temperatura e Dilatação Térmica

Comportamento Térmico dos Gases

Calor

Mudanças de fase e Transmissão de

calor

Leis da Termodinâmica

Entropia

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Hidrostática

Óptica

Luz

Reflexão da luz Espelhos

Refração da luz e Lentes

Instrumentos Ópticos

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Ondulatória • Ondas

• Luz e Som

• Fenômenos ondulatórios

• Efeito Doppler

3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Eletromagnetismo: • Associação de resistores

• Circuitos elétricos

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• Lei de Ohm

• Potência elétrica

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Carga elétrica • Campo elétrico

• Potencial elétrico

• Energia potencial elétrica

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Eletromagnetismo • Campo magnético

• Indução eletromagnética.

Física Moderna: • Teoria da Relatividade de Einstein

• Física Quântica e Efeito Fotoelétrico

• Física de Partículas

Física do séc. XXI • Supercondutores

• Cosmologia

• Matéria e Energia EscurasMETODOLOGIA

O processo de ensino/aprendizagem, em Física, partirá do conhecimento

prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções

espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.

Será promovido um conhecimento contextualizado e integrado á vida de cada

jovem através dos modelos matemáticos, da experimentação e das leituras

científicas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração

todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de

um texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer

outro evento que envolva a Física.

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REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino

Médio, 2006.

GASPAR, A. Física série Brasil. Volume único. 1 ed. São Paulo: 2004.

BRASIL / MEC. PCN Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas

tecnologias. Brasília: MEC / SENTEC, 2002.

QUÍMICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos –

alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. – e todos deveriam

compreender sua importância. Ela não é uma coisa ruim que polui e provoca

catástrofes como alguns infelizmente pensam. Esse preconceito existe, inclusive

devido à forma como os meios de comunicação a divulgam e aos mecanismos

ideológicos que a sociedade utiliza para encontrar um bode expiatório na ausência

de políticas públicas para a utilização adequada do meio ambiente. Sem o

conhecimento de Química, ainda que mínimo, é muito difícil um indivíduo se

posicionar em relação a inúmeros problemas cotidianos e, em consequência,

exercer efetivamente sua cidadania. O conhecimento químico e o seu uso correto

pode trazer muitos benefícios ao homem e a sociedade.

OBJETIVOS

Ter noções básicas de Química instrumentaliza o cidadão para que ele saiba

exigir os benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda a sociedade.

Dispor de conhecimentos dessa matéria ajuda o cidadão a se posicionar em relação

a inúmeros problemas da vida moderna, como poluição, recursos energéticos,

reservas minerais, uso de matérias-primas, fabricação e uso de inseticidas,

pesticidas, fertilizantes agrícolas e agrotóxicos, fabricação de explosivos, fabricação

e uso de medicamentos, importação de tecnologias e muitos outros. Além disso,

aprender acerca dos diferentes materiais, suas ocorrências, seus processos de

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obtenção, suas propriedades e suas aplicações permitem traçar paralelos com o

desenvolvimento social e econômico do homem moderno.

CONTEÚDO/ANO

1º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Matéria e sua natureza Estrutura da matéria

Substâncias e misturas

Métodos de separação

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Matéria e sua natureza Estrutura atômica

Distribuição eletrônica

Tabela periódica

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Matéria e sua natureza 3º TRIMESTRE

Ligações químicas

Geometria molecular

Funções químicas

Reações inorgânicas

Cálculo estequiométrico

2º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

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Biogeoquímica Termoquímica

Soluções

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Biogeoquímica

Gases

Cinética química

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Biogeoquímica

Equilíbrio químico

Eletroquímica

Radioatividade3º Ano

1º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Química sintética

Química do carbono.

Funções oxigenadas.

2º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Química sintética

Funções nitrogenadas.

Isomeria.

Reações orgânicas.

3º Trimestre

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

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Química sintética

Polímeros.

Bioquímica.

METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem em Química partirá do conhecimento

prévio dos estudantes, à partir do qual serão utilizadas metodologias que conduzam

o aluno à construção e estruturação do conhecimento científico em função dos

conceitos químicos.

O ensino de Química deverá contribuir para que o estudante tenha uma visão

mais abrangente do universo através de modelos, experimentação e leituras

científicas. Para isso é necessário antes fazê-lo compreender o seu cotidiano com

conceitos simples do mundo que o cerca.

AVALIAÇÃO

Será contemplada a avaliação formativa e processual, através da formação

de conceitos científicos usando como instrumentos de avaliação as várias formas de

expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de problemas químicos,

capacidade de análise e interpretação de textos com conceitos químicos, pesquisas

bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório e apresentação de seminários,

avaliação com questões objetivas (somatória e múltipla escolha) e discursivas.

REFERÊNCIAS

MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 1, 2° edição. Scipione: São

Paulo, 2014.

MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 2, 2° edição. Scipione: São

Paulo, 2014.

MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 3, 2° edição. Scipione: São

Paulo, 2014.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Química , 2008

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio, 2006.

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SARDELLA, A. Química: novo ensino médio. Volume único, 5 edição. São Paulo:̊

2003.

V - LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO

Lei/Decreto Legislações Articuladas ao CurrículoDecreto nº 1.143/99 e Portaria nº

413/2002

Educação Tributária

Deliberação nº 007/99 – SUED/SEED Normas Gerais para Avaliação do Apro-veitamento Escolar, Recuperação de Es-tudos e Promoção de Alunos, do Siste-ma Estadual de Ensino, em Nível do En-sino Fundamental e Médio.

Deliberação nº 07/99 - CEE Normas Gerais para Avaliação do Apro-veitamento Escolar, Recuperação deEstudos e Promoção de Alunos, do Sis-tema Estadual de Ensino, em Nível doEnsino Fundamental e Médio.

Instrução nº 015/08 – SUED/SEED Estabelece critérios para o funcionamen-to da SALA DE RECURSOS para o En-sino Fundamental – séries iniciais, na área da Deficiência Mental/Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.

Lei 17.335/2012 Programa de Combate ao Bullying Lei 9795/99 Política Nacional de Educação

Ambiental Lei Estadual 18.447/2015 Semana Estadual Maria da Penha nas

Escolas Lei Estadual nº 18424/2015 Brigada Escolar

Lei Federal 1063903 e Lei Federal

11645/08 e Deliberação 04/05

História e Cultura Afro-brasileira,Africana

e Indígena

Lei Federal nº 13.006/2014 Exibição de filmes de produção nacional

Lei Federal nº 7.037/2009 Educação em Direitos Humanos

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Lei LDB n º9.394/96 Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Lei nº 10.741/2003 Estatuto do Idoso

Lei nº 11.161/05Dispõe sobre o ensino da língua

espanhola.

Lei nº 11.525/2007 Enfrentamento à Violência contra

Crianças e Adolescentes

Lei nº 11.733/97 Educação Sexual e Prevenção à AIDS e

DST Lei nº 11.769/08 Musicalização

Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre

Drogas Lei nº 12.031/09 Determina a obrigatoriedade de

execução semanal do Hino

Nacional nos estabelecimentos de

ensino fundamental

Lei nº 17.505/13; Deliberação nº04/13

do CEE/PR Normas Estaduais para

Educação Ambiental

Política Estadual de Educação

Ambiental

Lei nº 18.118/14 Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em

salas de aula para fins não pedagógicos

no Estado do Paraná.Lei nº 9503/97 Educação para o Trânsito

Lei nº13.381/01 História do Paraná

Parecer nº 04/98 - CEB Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino FundamentalParecer nº 17/01 - CNE Diretrizes Nacionais para a Educação

Especial na Educação Básica

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Resolução nº 02/01 – CNE Institui Diretrizes Nacionais para a

Educação Especial na Educação BásicaResolução nº 07/10-CNE/CEB Educação para o consumo, educação

fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e

diversidade cultural.Resolução nº 2/15 do CNE Diretrizes Curriculares Nacionais para

Educação Ambiental.

VI - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação Institucional é um instrumento para incentivar o processo

contínuo de autoavaliação da escola pública estadual de Educação Básica do

Paraná que tem como intuito orientar as dimensões a serem fortalecidas.

A avaliação institucional tem como pressuposto a avaliação formativa, na qual

se trabalham aprendizagens significativas, que podem proporcionar informações

acerca do desenvolvimento de um processo educacional, destacando-se a

elaboração do planejamento estratégico da escola, a formação continuada dos

profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática, com vistas na

melhoria continua da qualidade educacional.

Conforme a Instrução nº 003/2015 – SUED/SEED, a avaliação Institucional

deverá ser realizada anualmente envolvendo todos os segmentos da comunidade

escolar, com o objetivo de avaliar as ações pedagógicas desenvolvidas na

constituição de ensino e para dimensionar o processo educativo com vistas à

melhoria da qualidade da educação. Com a principal função de inventariar,

harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e de integrar a ação de formação,

permite, assim, a identificação de possíveis problemas e ações para soluções dos

mesmos.

A avaliação institucional para a educação pública do Paraná deve

fundamentar-se na avaliação qualitativa, utilizando também aspectos quantitativos,

tendo por objetivo a construção de um processo de avaliação coletiva, flexível,

transparente e consistente. Em suma entendendo-se que a avaliação institucional

deve ser conduzida como um processo global, orgânico, sistêmico e contínuo, em

que a responsabilidade por sua consecução é atribuída aos sujeitos participantes da

escola.

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Esse processo avaliativo visa a obtenção de formações relevantes para a

escola tendo como ponto de referência a identidade da Educação Básica do

Paraná, seus valores e suas culturas. Assim possibilita:

• Delinear as características primordiais que regulamentam a educação

visando seu constante aperfeiçoamento;

• Promover um contínuo de mudanças.

A avaliação está, portanto, vinculada à qualidade , podendo possibilitar que

comunidade educacional desenvolva uma cultura de avaliação, pautada e articulada

no PPP.

Considerando-se que uma avaliação bem sucedida, passa por um processo

de autoavaliação, no qual cada um dos indivíduos possam expressar o que

reconhecem sobre sua atuação, seu ambiente e as relações que se estabelecem no

interior de cada unidade escolar. O diálogo que conduz tais processos deve

corresponder às expectativas dos educandos e educadores, ou seja, na rede e

comunidade escolar, implica também na melhor definição e articulação do sistema

de ensino no que se referem aos processos de organização e gestão, melhoria das

condições de trabalho e valorização, formações e desenvolvimento profissional de

todos aqueles que atuam na educação.

No Colégio Estadual Helena Kolody, a avaliação institucional acontece

anualmente por meio de reuniões, onde cada segmento escolar realiza o

levantamento de pontos positivos e negativos ocorridos no ano letivo. Em seguida,

esses levantamentos são tabulados e apresentados ao coletivo, para que sejam

realizados novos planejamentos de ações visando melhorias no trabalho pedagógico

e administrativo realizado na escola, com a participação de todos os segmentos

escolares, tendo em vista uma educação pública e de qualidade à comunidade

escolar.

VII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

A avaliação e o acompanhamento da implementação das ações do PPP são

importantes ferramentas de gestão e de planejamento que deverão ser utilizadas

sistematicamente e se configuram pelo aperfeiçoamento das ações do PPP e a

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organização interna da escola, possibilitando a identificação de problemas e acertos,

refletindo o resultado de todo o monitoramento desenvolvido durante o ano.

No Colégio Estadual Helena Kolody, a avaliação do PPP ocorre de maneira

contínua, sempre que necessário, sendo esta realizada nos momentos de Reunião

Pedagógica, Formação Continuada e demais oportunidades em que os vários

segmentos da comunidade escolar estejam reunidos para o planejamento e o

replanejamento das ações previstas tanto no PPP quanto no Plano de Ação Anual

da Escola, ressignificando as ações escolares, objetivando a melhoria da qualidade

de ensino.

A avaliação do PPP é realizada considerando-se a análise de alguns itens

relacionados ao documento em si e às ações pedagógicas desenvolvidas na escola,

que permitem um olhar atento e comprometido com o ensino e a aprendizagem

ofertados. Sendo assim, com base em alguns itens, é possível o preenchimento de

um relatório de acompanhamento, a fim de registrar esse momento avaliativo tão

importante para o processo de gestão democrática, tais como: a clareza nos

objetivos do PPP, as ações a serem desenvolvidas no decorrer do trabalho

pedagógico junto aos alunos, tendo por base a Proposta Pedagógica Curricular, os

Projetos de Ensino e os referenciais teórico-metodológicos acerca das concepções

de Ensino e Aprendizagem que permeiam as práticas educativas.

Além disso, é importante considerar no relatório uma avaliação acerca dos

resultados obtidos diante da realização das ações planejadas, verificando sobretudo

se elas contribuíram ou não para solucionar às problemáticas previamente

levantadas e diagnosticadas junto à comunidade escolar, avaliação esta que é

realizada sempre contando com a participação de todos os segmentos escolares ou

suas representações junto aos órgãos colegiados, como APMF, Conselho Escolar e

Grêmio Estudantil.

Paralelamente a esses trabalhos, a escola realiza, sempre que necessário,

uma pesquisa junto às famílias, cujos filhos são atendidos, visando atualizar a

situação sócio-econômica das mesmas, para que, com base em novas informações,

a escola possa replanejar suas ações educativas com vistas ao atendimento às

necessidades imediatas, cumprindo assim seu papel social.

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O relatório contendo dados da avaliação do PPP contribui para que , de três

em três anos, o documento seja reformulado, mediante também à participação de

todos os segmentos componentes da comunidade escolar, para que compreendam

o funcionamento da instituição, conheçam com profundidade os que nela estudam e

trabalham, possibilitando o acompanhamento da educação oferecida, que influencia

no seu funcionamento e no resultado da qualidade de ensino.

REFERÊNCIAS

BARRA, V. M. L. A lousa de uso escolar: traços da história de uma tecnologia.

Educar em Revista, Curitiba: Ed. UFPR, n. 49, p. 121-137, jul./set. 2013.

BENEVITES, M. V. Educação em Direitos Humanos: de que se trata? Seminário

em Direitos Humanos, São Paulo, 2000. Disponível em:

http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm. Acesso em: 29 jul 2016.

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Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

CARVALHO, E.J.G.; FAUSTINO, R. (orgs). Diversidade Cultural: políticas e

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CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática –

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J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL).

Pelotas – RS, 2006.

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LIBÂNEO, J. C. Adeus Professor, adeus professora? Novas exigências

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LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In: RODRIGUES,

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MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília,

2004.

MOREIRA, Carmen Tereza Velanga. (coord). Estado da Arte da Pesquisa em

Educação em Rondônia. Relatório Parcial das Atividades Desenvolvidas no Projeto

de Pesquisa - CNPq/PIBIC - Porto Velho, RO: 2005.

NADAL, Beatriz. Multiculturalismo e pós-modernidade: educação, diferença e

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PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo. Casa do

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PINSKY, Jaime. Cidadania e educação. São Paulo: Contexto. 1998.

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PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração Colegiada na Escola Pública.

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PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais

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SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações, 5ª ed. São

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