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COLÉGIO ESTADUAL IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO Rua Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
CEP: 83430-000 Campina Grande do Sul - PR (041) 3679-1771 – e-mail: [email protected]
Site: www.ckgivan.seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ANO 2017
COLÉGIO ESTADUAL IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO Rua Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral
Filho foi construído de forma coletiva, considerando as características da realidade
em que a escola está inserida e visando atingir objetivos comuns relacionados à
busca de uma educação de qualidade e um ambiente escolar democrático. Será
reavaliado e realimentado anualmente. Sendo assim, serão propiciados momentos
para discussões, análises e reflexões sobre as ações realizadas e necessidade de
mudanças, com a presença dos profissionais de educação da escola e de
membros da comunidade, buscando em conjunto a efetivação e melhoria destas.
Serão considerados aspectos relevantes como estratégias didáticas, à efetivação
das propostas pedagógicas, resultados do IDEB, índices de aprovação, evasão e
repetência, organicidade da escola além de outros aspectos que forem
necessários para a atualização de dados e a busca de superação dos problemas
encontrados.
No presente projeto destacamos a realidade escolar de nosso
estabelecimento de ensino, sua estrutura física atual, os principais problemas
encontrados, as necessidades de mudanças e possíveis soluções e
considerações sobre a comunidade escolar. Além disso, enfatizamos no decorrer
do mesmo, nossa opção teórica, destacando teorias progressistas de educação e
nossa proposta pedagógica curricular, em acordo com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica e as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado
do Paraná.
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SUMÀRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ............................................. 7
1.2 MUNICÍPIO: ......................................................................................................... 7
1.3 DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA:........................................................................... 7
1.4 ATO DE AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 7
1.5 NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTE ................................................................ 7
1.6 ATO DE RECONHECIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ......................................... 7
1.10 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7
2. OFERTA DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR ............................................................ 10
2.1 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO .................................................................... 10
2.2 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL ................................................................................ 11
2.3 AMBIENTES E MATERIAIS PEDAGÓGICOS ............................................................. 15
2.4 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................................................... 15
2.5 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR ...................................................................... 17
3. MARCO SITUACIONAL: ............................................................................... 19
a) Os critérios de organização das turmas, por turno e por professor .... 19
b) Organização dos tempos e espaços e as rotinas escolares: ................ 21
c) A organização e acompanhamento da hora-atividade .......................... 23
d) A formação continuada dos profissionais .............................................. 23
e) A participação dos pais na escola........................................................... 24
f) As contradições e conflitos presentes na prática pedagógica ............. 25
g) As relações de trabalho na escola, envolvendo a Comunidade Escolar
e os processos de gestão ............................................................................... 26
h) Os equipamentos físicos e pedagógicos ................................................ 27
i) Os dados estatísticos relativos aos índices de aprovação, reprovação
e abandono ....................................................................................................... 29
j) Acompanhamento do número de estudantes inscritos no ENEM e os
resultados ......................................................................................................... 31
k) Processo de avaliação .............................................................................. 31
l) Recuperação paralela ............................................................................... 34
m) Organização do Pré conselho, Conselho de classe e Pós conselho ... 34
n) Promoção por classificação, reclassificação, adaptação,
aproveitamento de estudos, revalidação e equivalência, transferência por
progressão parcial ........................................................................................... 35
o) Estratégias para articulação com a família ............................................. 36
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p) A organização quanto à inclusão de estudantes com necessidades
educacionais especiais, observando a Deliberação 02/03- CEE ................. 36
q) As atividades complementares curriculares .......................................... 37
r) O trabalho com as demandas socioeducacionais amparadas pelas
legislações ........................................................................................................ 38
s) Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe Online, Diferentes
Livros Ata: ........................................................................................................ 49
t) Relação entre os profissionais da educação e os discentes ................ 50
u) Processo de gestão escolar ..................................................................... 50
v) Articulação entre as diferentes etapas de ensino ................................... 51
x) Ações pedagógicas de combate ao abandono escolar .......................... 51
4. MARCO CONCEITUAL .................................................................................. 53
4.1 MUNDO: SOCIEDADE: CIDADANIA ....................................................................... 53
4.2 HOMEM, INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO E IDOSO ........................ 54
4.3 TRABALHO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E CULTURA .................................................... 56
4.4 EDUCAÇÃO; ENSINO E APRENDIZAGEM; CONHECIMENTO; ESCOLA ........................ 57
4.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ......................................................................... 58
4.6 CUIDAR E EDUCAR ............................................................................................ 61
4.7 CURRÍCULO ...................................................................................................... 61
a) Papel na formação humana integral do estudante ................................ 63
b) Relações entre as concepções e as finalidades dos conteúdos,
metodologias e recursos pedagógicos .......................................................... 64
c) Respeito à identidade cultural do estudante na perspectiva da
diversidade cultural ......................................................................................... 65
d) A escola inclusiva e o atendimento educacional especializado aos
estudantes com necessidades especiais ...................................................... 66
e) A ampliação de jornada e acesso à aprendizagem ................................ 66
f) Contemplar aspectos inerentes à práxis pedagógicas em suas
especificidades (Educação Profissional, Escola Quilombola, Escola
Indígena, Escola do Campo) ........................................................................... 68
g) A organização dos tempos e espaços pedagógicos escolares ............ 68
4.8 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E POSSIBILIDADES DE
INTERVENÇÃO DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE: ......... 69
4.9 AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM ........................................................................................................ 72
4.10 GESTÃO ESCOLAR........................................................................................... 73
4.11 FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR E A DINÂMICA DA SUA PRÁTICA EM SALA
DE AULA................................................................................................................... 74
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4.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................... 75
5 MARCO OPERACIONAL ............................................................................... 77
5.1 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS POR MEIO DE PROGRAMAS, PROJETOS E
ATIVIDADES COMPLEMENTARES. ............................................................................... 77
5.2. AÇÕES PEDAGÓGICAS IMPLEMENTADAS PARA DIMINUIR O ABANDONO, EVASÃO,
DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE ........................................................................................... 80
5.3 AÇÕES DE INCLUSÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ............................................ 80
5.4 PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR ...................................................... 82
5.4.1 Objetivo Geral: .......................................................................................... 82
5.4.2 Objetivos específicos: ............................................................................... 82
5.5 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................ 83
5.6 CALENDÁRIO ESCOLAR ...................................................................................... 84
5.7 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .............................................................................. 86
b) Dimensão da avaliação ............................................................................... 88
c) Dimensão da Prática Pedagógica ............................................................... 89
d) Dimensão acesso permanência e sucesso na escola ................................. 89
e) Dimensão do ambiente educativo ............................................................... 90
f) Dimensão da formação e condições de trabalho dos profissionais da escola
.....................................................................................................................92
g) Dimensão ambiente físico escolar .............................................................. 92
5.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC) ...................................... 95
5.8.1 Matrizes Curriculares: Ensino Fundamental Fase II, Ensino Médio,
Educação de Jovens e Adultos .......................................................................... 95
5.8.2. Organização do conhecimento no currículo, sistematizadas pelas PPC 100
A) Disciplina de Arte ..................................................................................... 100
B) Disciplina de Biologia .............................................................................. 122
C) Disciplina de Ciências .............................................................................. 134
D) Disciplina de Educação Física ................................................................ 154
E) Disciplina de Ensino Religioso................................................................ 163
F) Disciplina de Física................................................................................... 174
G) Disciplina de Filosofia ............................................................................. 184
H) Disciplina de Geografia ............................................................................ 204
I) Disciplina de História ................................................................................ 239
J) Disciplina de Língua Portuguesa............................................................. 254
K) Disciplina de Matemática ......................................................................... 280
L) Disciplina de Química ............................................................................... 323
M) Disciplina de Sociologia .......................................................................... 333
N) Disciplina de Inglês .................................................................................. 348
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O) Educação de Jovens e adultos ( EJA) .................................................... 367
5.8.3 Atividades Complementares Curriculares de Contraturno ..................... 371
5.8.4 Salas de atendimento em Contraturno .................................................. 386
6. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ..................... 393
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 393
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 394
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1. Identificação da Instituição de Ensino:
1.1 Estabelecimento: Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral Filho
Código: 0330
1.2 Município: Campina Grande do Sul
Código: 0400
1.3 Dependência Administrativa: Estadual
1.4 Ato de Autorização da Instituição
Resolução nº 54/82 de 29/07/1982
1.5 NRE: Área Metropolitana Norte
Código: 02
1.6 Ato de Reconhecimento da Instituição de Ensino
Resolução nº 3316/85 de 15/07/1985
1.7 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 694 de 16/07/2008
1.8 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
1.9 Localização: (x)urbana ( )rural ( )indígena ( )quilombola
1.10 Histórico da Instituição
O Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral Filho, começou a funcionar
como Escola “Isolada do Jardim Paulista”, em 1965, sem que houvesse diretores
indicados até 1979, contando apenas com professores responsáveis.
Esta escola resumia-se apenas com 01 sala de madeira e 02 banheiros
rudimentares para os meninos e meninas.
Em 02 de agosto de 1976, no Governo de Jaime Canet Júnior e do Prefeito
Municipal Sr. João Maria de Barros, foram inauguradas 04 salas de aula de
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alvenaria, 01 gabinete, 01 cozinha, 04 banheiros para meninos e 04 banheiros
para meninas e 01 para professores.
Em 23 de junho de 1978 a pedido do Sr. Prefeito Municipal Elerian do Rocio
Zanetti, a escola passou a denominar Casa Escolar “Ivan Ferreira do Amaral
Filho”.
Em 08 de Agosto de 1979, foram inauguradas mais 02 salas de aula e 01
depósito de madeira.
Em 1980 é designada a professora Miryam Tomazini Bernardi, com
Licenciatura Plena em História, da parte suplementar do quadro Único do Pessoal
do Poder Executivo para responder como Diretora.
Em 1981 foi construída uma sala para o funcionamento da direção e
secretaria de acordo com a resolução nº 561/80 de 31 de março daquele corrente
ano.
Em 1982 a Escola deixa de ser Casa Escolar e passa a ser Escola de 1º
Grau de acordo com a resolução conjunta n° 54/82 de 02/06/1982, iniciando neste
ano o funcionamento das 5ª séries do período diurno, conforme autorização do
Oficio nº 13/80 da SEED, autorização nº 54/82 parecer nº 157/81.
Em 1982 foram construídas mais 04 salas de aula em alvenaria, sendo que,
em 1984, também em alvenaria, foram construídas mais 03 salas de aula.
Em 1983 foi construída uma cancha de esportes em pátio aberto,
pavimentação polivalente para futebol de salão, basquetebol e voleibol, banheiros
para meninas e meninos.
Em 1985 o Ensino Fundamental é reconhecido através da resolução nº
3316/85 de 15/07/1985.
Em 1987 foram construídas as partes administrativas e pedagógicas,
compostas de: 01 sala de Direção, 01 sala de biblioteca, 01 sala de laboratório, 01
sala de secretaria, 01 almoxarifado e 01 sala para professores.
Em 1990, por meio de recursos da Fundepar a cancha de esportes foi
cercada com muros, colocados alambrados de proteção em 08 salas de aula.
A sala de Pré-Escola, construída em 1983 foi reconstruída no ano de 1990.
Neste mesmo ano teve início a implantação do Curso Supletivo.
Em 1992, autorizada o funcionamento do Curso de Magistério, Resolução
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1930/92, com implantação gradativa, com 02 turmas de 1ª série funcionando no
Estabelecimento.
Em 1995, devido à dificuldade na realização dos Estágios o curso de
Magistério passou para o turno diurno, iniciando com 01 turma de 1º ano e
continuando as demais séries que já tinham iniciado no período noturno.
Em 1996 devido à falta de demanda é cessada as turmas de 1º e 2º ano do
curso de Magistério no período diurno, permanecendo somente 01 turma de 3º
ano e 01 turma de 4º ano, no período noturno funcionando no Estabelecimento. O
curso foi extinto em 1997.
Em 1998 é implantado o Ensino Médio com Autorização de Funcionamento,
resolução 712/98 DOE 26/03/98.
No ano de 1999, é implantada uma nova modalidade do EJA (Educação de
Jovens e Adultos), de forma gradativa por período. Também foi implantada nova
grade para o 2º grau: Ensino Médio, implantação gradativa no período matutino.
A Instituição oferta o curso de Ensino Fundamental e Médio Regular no
período diurno, e no período noturno o curso de Ensino Médio Regular e
Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental - 2º Segmento e Médio,
Resolução 4225/06 DOE 25/10/06.
A organização curricular para o Curso de Ensino Fundamental - 2°
segmento e Ensino Médio para Jovens e Adultos apresentando estruturação por
disciplina/ módulos, distribuídos em etapas.
A carga total para o Curso de Educação de Jovens e Adultos do Ensino
Fundamental - 2° segmento e Ensino Médio é de 1200h em cada curso,
distribuídas em quatro etapas, totalizando 1440/aulas de 50 minutos cada.
Desde 2006 a Educação de Jovens e Adultos é organizada por disciplina,
conforme Autorização de Funcionamento RES 4225 de 25/10/2006.
A partir do ano de 2010 passamos a ofertar, no período noturno, o curso
CELEM Espanhol, o qual não possui turma aberta desde 2012 por falta de
demanda - Ato Nº514/2009 de 19/11/2009.
Em 2012 foi autorizada a abertura da Sala de Recurso Multifuncional Tipo I,
conforme Resolução Nº 878/12 de 03/02/2012 para atendimentos especializados a
alunos com Deficiência Intelectual, Transtorno Funcional Específico, com
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atendimento no período da manhã para os alunos matriculados no turno da tarde.
O Ensino Fundamental de 9 anos foi implantado em nossa Instituição a
partir de 2012, de acordo com a Resolução nº 07/2010 – MEC.
2. Oferta da Instituição Escolar
2.1 Níveis e Modalidades de Ensino
Curso Turno Ano Turmas Matrículas
ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO
9º ANO REGULAR
Manhã 8º 4 133
9º 4 128
Tarde 6º 8 217
7º 7 183
ENSINO MÉDIO
REGULAR
Manhã
1º 3 113
2º 2 73
3º 2 68
Noite
1º 2 62
2º 2 70
3º 2 72
ENSINO FUNDAMENTAL FASE
II EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Noite Fase II 2 83
ENSINO MÉDIO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Noite Médio 1 42
SALA DE RECURSO
MULTIFUNCIONAL TIPO I Manhã Tarde 2 38
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
CELEM ESPANHOL - BÁSICO
SALA DE APOIO – Língua
Portuguesa e Matemática
Noite
-- 1 0
Manhã 6º 2 40
Total 44 1.322
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2.2 Organização Funcional
NOME FUNÇÃO TURNO HABILITAÇÃO VÍNCULO
FUNCIONAL
Wilson Waller Direção Manhã e Tarde Geografia/ Especialização QPM
Márcio de Lima
Bobrowc Direção
Auxiliar Manhã e Noite Inglês/ Especialização QPM
Angela da Silva
Santos Pedagoga Manhã Pedagogia/ Especialização QPM
Joely Cristine Dorte Pedagoga Noite Pedagogia/ Especialização QPM
Michele Pereira
Lima Pedagoga Manhã Pedagogia/ Especialização QPM
Odilinha Oneda
Strapasson Pedagoga Manhã/ Tarde Pedagogia/ Especialização QPM
Patricia Creplive Pedagoga Manhã Pedagogia/ Especialização QPM
Valdenir Batista
Veloso Pedagogo Noite Pedagogia/Especialização/PDE QPM
Valdirene Ribeiro
Sepanhaki Pedagoga Tarde Pedagogia/ Especialização QPM
Vera Lucia Campos Pedagoga Tarde Pedagogia QPM
Agatha Teixeira
Cornélio Professor Tarde Matemática PSS
Alex Souza Vitório Professor Manhã/Tarde/Noite História/Especialização QPM
Ana Célia da C.
Ferreira Professor Noite Matemática/Especialização PSS
Andreia
Vasconcelos Farias Professor Manhã/Noite Artes Visuais/ Especialização QPM
Ana Célia da C.
Ferreira Professor Noite Matemática/Especialização PSS
Antônio de Silveira
Lopes Professor Tarde Matemática/Especialização PSS
Celso Acelino
Silveira Junior Professor Manhã/Tarde Educação Física/
Especialização QPM
Elton Pareira da
Silva Beraldo Professor Manhã/Noite Matemática/ Especialização QPM
Eliane Aparecida
Griz dos Santos Professor Manhã Matemática/Especialização PSS
Eutália MargaridaS.
Pereira Lima Professor Manhã/Noite Matemática / Especialização QPM
Halirien Marian de
Oliveira Professor Manhã Letras/ Especialização PSS
Indianara Andujar
do Nascimento Professor Manhã/Tarde//Noite História/ Especialização QPM
Iwerson Adolfo
Canestraro Professor Tarde Matemática PSS
Jair Rafael Professor Manhã/Tarde/Noite Filosofia/Especialização QPM
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12
João Marcos
Alberton Prodessor Manhã/Tarde Arte/Mestrado QPM
Josiane Fernanda
da Cruz Basílio Professor Manhã/Tarde Letras/ Especialização QPM
Klaeverson Rosa
Cordeiro Prof.
Readaptado Manhã/Noite Matemática/ Física/ Mestrado QPM
Lauro Anselmo
Ferrarini Professor Tarde História/Especialização QPM
Leticia Silva Professor Tarde Biologia/ Especialização PSS
Luciana Mocellin
Ceccon Professor Manhã Biologia/ Especialização QPM
Luciane Marques L.
L. Bobrowc Professor Tarde/Noite Letras/ Inglês QPM
Luiz Fernando
Fagundes Professor Manhã/Noite Física/ Especialização QPM
Marcia Marion Moro
Cau Professor Tarde/Noite Geografia¹ Especialização QPM
Marcia Regina B.
Trizotti Professor Manhã/Tarde Ciências/Especialização PSS
Marcos Roberto
Vitório Professor Manhã Geografia PSS
Maria Aparecida
Gonçalves Professor Manhã/Tarde Biologia/ Especialização QPM
Marilu Fabrin
Pontes Professor Manhã/Tarde Estudos Sociais/
Especialização QPM
Maristela Aimone
Piazza Professor Manhã/Tarde/Noite Ed.Física/ Especialização/ PDE QPM
Meire Rose de
C.Vieira Professor Manhã/Tarde Letras/especialização PSS
Michele Cristina
Vitorio Professor Manhã/ Noite Química/ Mestrado QPM
Neusi Aparecida
Chicouski Professor Manhã/Tarde/Noite Letras/ Especialização QPM
Ozeni Cano Professor Manhã/Tarde Matemática/ Especialização QPM
Pedro Paulo Volpe Professor Manhã/Noite Filosofia/ Especialização QPM
Raul Ernesto
Backes Professor Manhã/Noite Ciências Sociais/ Mestrado QPM
Regimara Fabrin Professor Manhã/Tarde/Noite Biologia/ Especialização/ PDE QPM
Reginaldo Antonio
Milani Professor Manhã/Tarde Filosofia/ Especialização/ PDE QPM
Rita da Silva Lima Professor Manhã/Tarde Matemática/ Especialização QPM
Roberval Araujo
Quirino Professor Manhã/Tarde Ed. Física/ Especialização QPM
Rochele Luchese
Albineli Professor Manhã/Tarde Ed. Física/ Especialização QPM
Salete de Jesus
Creplive Professor Manhã/Noite Ciências
Sociais/Especialização QPM
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13
Salete Marton Professor Manhã/Tarde Pedagogia/ Especiali.
Ed.Especial QPM
Seumar A. Oliveira
de Souza Professor Manhã/Tarde Matemática/ Especialização QPM
Silvana Jacinto de
Souza Professor Manhã/Tarde/Noite Letras/ Especialização QPM
Socorra Jesus do
C. Von Dentz Professor Tarde Letras/Especialização PSS
Sonia Maria
Marquezini do
Carmo
Professor Manhã/Tarde Letras/ Especialização QPM
Tiago Castanho Professor Tarde Geografia/Mestrado PSS
Vera Lucia
Ruzenente Professor Manhã/Tarde Ed. Artística/ Especialização QPM
Viviane de Barros
Fernandes Prof.
Readaptado Manhã/Tarde Artes Visuais QPM
Zil Maria da Silva
Bontorin Waller Professor Manhã/Noite Lín.Portuguesa/ Especialização QPM
Adriane dos Santos Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio PSS
Angela Gheno
Mocellin Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Magistério Completo QFEB
Érica Damaceno S.
Dos Santos Agente
Educacional
I
Manhã/Tarde Ensino Médio PSS
Evanir Aparecida L.
Zanona Agente
Educacional
I
Tarde Ensino Médio PSS
Ieda Maria
Zanchetin dos
Santos
Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Médio QFEB
Ivone Moura dos
Santos Camilo Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Fundamental QFEB
Jucélia de Oliveira
Silva Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Médio QFEB
Lidiane Camargo
Lima de Oliveira Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio PSS
Lucimara Bonfim de
Lima Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio QFEB
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14
Marlene Pereira da
Silva Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Médio QFEB
Patricia Jussara
Domingos Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio QFEB
Roseli do Carmo
Veiga Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Médiio QFEB
Sueli de Fatima
Veiga Rosa Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio QFEB
Suely Benedita
Weller dos Santos Agente
Educacional
I
Manhã e Tarde Ensino Médio QFEB
Tania Mara
Dalabrida da Cruz Agente
Educacional
I
Tarde e Noite Ensino Médio QFEB
Ana Paola
Pasqualin Agente
Educacional
II
Tarde e Noite Pedagogia/Especialização QFEB
Anna Irys Guariza
Bastos Agente
Educacional
II
Manhã e Tarde Gestão Pública/ Especialização QFEB
Claudia Beatriz R.
C. Coradassi Agente
Educacional
II
Tarde e Noite Ensino Médio QFEB
Daiane Ferreira de
Lima Agente
Educacional
II
Tarde e Noite Administração PSS
Josiane Lourenço
Schneider Agente
Educacional
II
Tarde e Noite Administração/Especialização PSS
Patricia dos Santos
Moreira Agente
Educacional
II
Manhã e Tarde Gestão Pública QFEB
Rosangela Bastos
Miranda Agente
Educacional
II
Manhã e Noite Pedagogia/ Especialização QFEB
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15
2.3 Ambientes e materiais Pedagógicos
AMBIENTE QUANTIDADE CONDIÇÕES DE USO
Salas de Aula 15 Muitas das salas de aula estão necessitando de reparos e reforma.
Sala de Recurso 02 A sala não está equipada como deveria.
Sala de Apoio à
Aprendizagem 1
Os alunos são atendidos em sala própria
Laboratório de Informática 1 Possui computadores do PR Digital e PROINFO e o tamanho da
sala é adequada
Laboratório de Biologia e
Química 1
O espaço é pequeno para atendimento de toda a turma
Cancha Poliesportiva 1 A quadra é coberta, porém a cobertura está precária
Secretaria 1 É pequena e não está comportando o volume de trabalho
Biblioteca 1 Está estruturada, porém faltam livros de literatura
Sala dos Professores 1 Possui banheiro e está pequena para a quantidade de professores
por turno
Sala da Equipe
Pedagógica 1
Está equipada para funcionamento.
Direção 1 Boa.
Banheiros 3 Banheiros Masculino e Feminino para alunos, inclusive adaptados
para deficientes físicos e banheiro para professores e funcionários
Cozinha 1 Foi ampliada recentemente e está mais ampla
Cantina 1 Boa.
Refeitório 1 Foi reformado recentemente.
Pátio 1 Parcialmente coberto
2.4 Instâncias colegiadas
As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da
comunidade escolar e local. Elas tem por finalidade fazer funcionar a gestão
democrática no ensino público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido
coletivamente as propostas de caráter educacional.
Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões
realizadas no interior da escola .É um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo da Instituição, em conformidade com a Legislação
Educacional vigente e orientações da Secretaria do Estado da Educação – SEED.É
formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade
escolar: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos,
diretores e comunidade externa, comprometidos com a educação pública, sendo
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presidido pela Direção Escolar e regido por Estatuto próprio, homologado pelo Ato nº
478/2014 de 02/06/14.
Presidente Wilson Waller
Vice–Presidente Reginaldo Antonio Milani
Equipe Pedagógica Odilinha Oneda Strapasson
Corpo Docente Reginaldo Antonio Milani
Agente Educacional I Suely Benedita Weller dos Santos
Agente Educacional II Ana Paola Pasqualin
Aluno Marcella Giacomitti Dallazuanna
Representante dos Pais Carlos Eduardo de Souza Paixão
APMF Junior Rosa Caire
Associação de Pais e Mestres: APMF – é o órgão de representação
dos pais e dos profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e Conselheiros,
sendo constituído por prazo determinado.
Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcionários com
comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas
coletivos do cotidiano escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem
estar e formação integral dos alunos.
Foi fundada em 10 de maio de mil novecentos e oitenta e oito (1988), com
eleição realizada em 18 de Junho de mil novecentos e oitenta e oito (1988) e lavrada
em cartório em 26 de Janeiro de 1990 microfilme sob n.º 64897 do 3º Cartório de
Registros de Título e Documentos. Em 26 de Abril de dois mil e cinco (2005), a APM,
reuniram-se para aprovação da nova direção onde passou a ser APMF (Associação
de Pais, Mestres e Funcionários), onde foi realizada votação para constituição da
mesma, por ser chapa única, foi escolhida por aclamação. Lavrada no Tabelionato
de Notas em 06 de Julho de Dois mil e Cinco (2005), - Oficio Circular n.º 47/05
Microfilme BGF 92262. A APMF possui o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) sob n.º 03.764.600/0001-14. Atualmente está constituída por:
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Presidente Carlos Eduardo de S. Paixão
Vice–Presidente Junior Cesar Caria
Tesoureiro Vanda Fontini Chiossi
Secretário Ieda Maria Z. Dos Santos
Diretor Esportivo Celso Acelino Silveira Junior
Diretor Sociocultural Celso Acelino Silveira Junior
Conselho Deliberativo Marcia Marion de Moro Cau
Grêmio Estudantil: é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais. É o órgão máximo de representação dos
estudantes desta Instituição de Ensino e é regido por Estatuto próprio.
São Membros do Grêmio Inovação Estudantil:
Presidente Marcella G. Dallazuanna
Vice-Presidente Alan da Rocha Silva
Secretário Geral Matheus D. Daczicowski
Diretora Cultural Maria Fernanda de Souza
Tesoureiro Geral Beatriz dos Santos Calixto
Diretor de Imprensa Gabriely Tomaz dos Santos
Diretor de Esporte André Luiz Garcia Pinto
1ª Secretária Lorran Paganini de Souza
Diretor de Saúde e Meio Ambiente Lucas de Lara R. dos Santos
1º Tesoureiro Raiane Ceni Freitas Caires
Diretor Geral Sabrina Custel de Abreu
2.5 Perfil da comunidade escolar
A clientela para qual o presente projeto político se destina, está inserida no
Município de Campina Grande do Sul, atendendo as comunidades que pertencem
aos bairros: Jardim Paulista, Jardim Santa Fé, Jardim Ipanema, Jardim Nossa
Senhora das Graças, Jardim Nesita, Jardim Ceccon, Eugênia Maria, Jardim
Graciosa, Jardim São Cosme, Jardim Joana Olímpia e Jardim Menino Deus, este,
localizado no município vizinho de Quatro Barras.
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É constituída por uma comunidade fixa, mas em constante crescimento,
contando com uma pequena parcela itinerante, em função das transferências
emitidas e dos alunos com matrícula efetivada durante o ano letivo.
Na sua grande maioria são de família com renda de média a baixa, sendo
que 20% dos alunos são filhos de pais com o Ensino Médio, 60% com o Ensino
Fundamental e 20% com Ensino Fundamental incompleto, destes, alguns filhos de
pais analfabetos. Também encontramos várias pessoas com formação de Nível
Superior.
Destes alunos 60% possuem casa própria e os outros 40% moram de
aluguel ou em casas cedidas, por isso, temos constantes mudanças de endereço
dos nossos alunos. Quanto ao poder aquisitivo o salário dos pais varia entre o
salário Mínimo Nacional chegando até ao piso de cinco salários mínimos.
Nota-se também que a grande maioria apresenta princípios religiosos e que
a maior parte segue uma religião baseada no cristianismo.
Como o município não consegue suprir todas as necessidades de emprego
dentro do mesmo, muitos dos pais e até mesmo alguns alunos, fazem da região
da cidade de Campina Grande do Sul uma cidade dormitório. Com a necessidade
dos pais trabalharem muitas vezes fora do município, muitos dos nossos alunos
ficam sob a responsabilidade do irmão mais velho, tios, avós, vizinhos, etc. e
alguns são co-responsáveis por seus irmãos mais novos. Este é um problema
muito relevante em nossa instituição, pois muitos alunos faltam às aulas, não
fazem os trabalhos e não se dedicam aos estudos devido à ausência dos pais.
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3. Marco Situacional:
O colégio tem como objetivo garantir uma educação de qualidade com a
participação de todos, voltada para as necessidades essenciais de cada estudante
e com a participação de algumas atividades desenvolvidas como:
Projeto de leitura contemplando toda a escola, acontecendo toda semana;
Visitas a Feiras e Museus;
Uso do laboratório de informática;
Acesso à biblioteca no turno e contraturno;
Uso da TV Pendrive;
Participação em jogos, gincanas;
Atividades esportivas no contraturno
Atividades desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar
Projeto FIA em parceria com o município, promovendo aulas de campo e
palestras;
Atendimento na Sala de Recurso Multifuncional Tipo I nos contraturnos;
Quando observado alguma necessidade para atendimento especializado de
algum aluno ou solicitado por algum especialista, contamos com a parceria do
município para os seguintes serviços:
Fonoaudiologia
Psicopedagogia
Conselho Tutelar
Psicologia
Ministério Público
a) Os critérios de organização das turmas, por turno e por professor
A Instituição Escolar possui quinze salas de aula que estão organizadas em
três turnos: Manhã, Tarde e Noite.
No Período da Manhã possuímos oito salas ocupadas com Ensino
Fundamental de nove anos e sete salas com o Ensino Médio, sendo assim
distribuídas: quatro salas para o 8º ano e quatro salas para o 9º ano, totalizando
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261 alunos matriculados. Para o Ensino Médio disponibilizamos três salas para o
1º ano, duas salas para o 2º ano e duas salas para o 3º ano, totalizando 254
alunos. Além disso, dispomos de duas Salas de Recurso Multifuncional Tipo I
distribuídas em quatro grupos de trabalho, totalizando 38 alunos atendidos e, duas
turmas de apoio à aprendizagem, com 20 alunos sendo atendidos na disciplina de
Matemática e outros 20 na de Língua Portuguesa.
No Período da Tarde ofertamos o Ensino Fundamental, com as turmas
assim distribuídas: oito salas para o 6º ano, sete salas para o 7º ano. Totalizando:
400 alunos. Além das Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo em duas
turmas com 42 alunos atendidos.
No Período da Noite é ofertado seis salas para o Ensino Médio Regular,
assim distribuídas: duas salas para o 1º ano, duas salas para o 2º ano e duas
salas para o 3º ano, totalizando 204 alunos. Também ofertamos a Educação de
Jovens e Adultos - EJA Presencial, na modalidade Coletiva, distribuída em: duas
salas para o Ensino Fundamental Fase II e uma sala para o Ensino Médio,
totalizando 125 alunos.
Para organização das turmas da EJA, existe um cronograma no qual é
estipulado o período, dias e horários das aulas, com previsão de início e término
de cada disciplina, oportunizando ao aluno a integralização do currículo. A
matrícula poderá ser feita em até 4 (quatro) disciplinas, as quais serão ofertadas
de acordo com a demanda discente. Com relação a idade do educando, a
Deliberação 05/2010 do Conselho Estadual de Educação, que normatiza a
modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná,
determina que a idade para matrícula na EJA, em seu art. 7º, seja de no mínimo
15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental (fase II) e 18 (dezoito) anos para o
Ensino Médio.
O aluno da Educação de Jovens e Adultos é um sujeito sócio-histórico-
cultural com diferentes experiências de vida, que por diversos fatores acabou se
afastando da escola, sejam eles, sociais, econômicos, políticos e/ou culturais,
muitas vezes com ingresso prematuro no mercado de trabalho, evasão ou
repetência escolar. Nessas diferentes vivências, o aluno traz consigo uma visão
de ensino da escola tradicional, no qual o educador exerce o papel de detentor do
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conhecimento e o educando de mero receptor desse conhecimento.
Portanto, um dos desafios enfrentados pelo professor, é a quebra desse
paradigma, propiciando oportunidades e incentivando o aluno à autonomia
intelectual, formando sujeitos participativos e colaboradores do processo
educacional. A mediação pedagógica priorizará o encaminhamento dos conteúdos
de forma coletiva, na relação professor – educandos e considerando os saberes
adquiridos na história da vida de cada educando.
A disciplina de língua Espanhola é ofertada para o Ensino Regular através
do CELEM no período noturno, porém no momento, não há alunos matriculados.
b) Organização dos tempos e espaços e as rotinas escolares:
Horário das Aulas
Turno Da Manhã: 7h30 as 11h50
1ª AULA 7h 30 min ás 8h 20 min
2ª AULA 8h 20 min ás 9h 10 min
3ª AULA 9h 10 min ás 10h
INTERVALO 10h ás 10h 10 min
4ª AULA 10h 10 min ás 11h
5ª AULA 11h ás 11h 50 min
Turno Da Tarde: 13h00 as 17h20
1ª AULA 13h ás 13h 50 min
2ª AULA 13h 50 min ás 14h 40 min
3ª AULA 14h 40 ás 15h 30 min
INTERVALO 15h 30 min ás 15h 40 min
4ª AULA 15h 40 min ás 16h 30 min
5ª AULA 16h 30 min ás 17h 20 min
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Turno Da Noite: 18h30 as 22h40 (Ensino Medio Regular)
1ª AULA 18h 30 min ás 19h 20 min
2ª AULA 19h 20 min ás 20h 10 min
3ª AULA 20h 10 min ás 21h
INTERVALO 21h ás 21h10 min
4ª AULA 21h 10min ás 21h 55 min
5ª AULA 21h 55 min ás 22h 40 min
Turno da Noite: 19h20 ás 22h40 (EJA)
1ª AULA 19h 20 min ás 20h 10 min
2ª AULA 20h 10 min ás 21h
INTERVALO 21h ás 21h10 min
3ª AULA 21h 10min ás 21h 55 min
4ª AULA 21h 55 min ás 22h 40 min
Todos os alunos nos três turnos devem seguir o horário de entrada, recreio,
intervalo das aulas e saída de aula. Caso algum aluno não respeite os horários, os
alunos são advertidos verbalmente, se repetir novamente é registrado na ficha de
ocorrência e posteriormente os pais são convocados para virem até a Instituição de
ensino para tomar ciência do ocorrido.
Quanto à utilização dos espaços como: biblioteca, sala de informática os
alunos agendam o dia e horário para realizarem os trabalhos. Também devem
comparecer de uniforme e com a autorização dos pais. No cotidiano da escola
segundo o nosso Regimento é obrigatório o uso de uniforme, nos períodos da
manhã e tarde. O uso do celular não é permitido em sala de aula, o aluno que
descumprir algumas regras o celular é retido e os pais são chamados. Salvo em
casos que o professor utilize o celular para trabalhar o conteúdo com metodologia
diferenciada.
As tarefas de casa e trabalhos são agendados no caderno em sala com o
professor, porém em sala de aula há um informativo com o dia das provas,
trabalhos a serem entregues, também temos no site do colégio toda a programação
destas datas.
Na hora do recreio os alunos podem se servir no refeitório da escola, com
uma alimentação balanceada formulada por nutricionista.
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c) A organização e acompanhamento da hora-atividade
A hora atividade em nossa escola segue o padrão de orientação fornecido
pelo núcleo, com 30% de hora atividade, considerando a Resolução nº 5739/2013
– GS/SEED de 12/12/13 e organizada de maneira concentrada, conforme tabela
abaixo:
Segunda-
feira
Terça-feira Quarta-
feira
Quinta-feira Sexta-feira
Arte História Biologia Matemática Lin.Portuguesa
Ed.Física Filosofia Ciências Física LEM-Inglês
-- Sociologia Geografia Química --
-- En.Religioso -- -- --
A hora atividade destina-se a reflexão e preparo de aulas, trabalho, provas
sempre que possível com o acompanhamento de um Pedagogo, visando melhor
atendimento e desenvolvimento pedagógico das aulas, como o aprendizado do
aluno. Nem sempre é possível agrupar as horas atividades com os professores da
mesma área de conhecimento devido à diversidade da carga horária dos docentes
em outros estabelecimentos.
d) A formação continuada dos profissionais
Todos os funcionários que trabalham na escola possuem habilitação
necessária para o exercício de sua função, tendo oportunidades de se atualizar e
participar de cursos e ações de formação, sendo ofertados pela SEED-PR, pelo
NREAM-Norte como: GTR, PDE, Pacto pelo fortalecimento do Ensino Médio entre
outros. Além dos cursos oferecidos muitos buscam se aperfeiçoar em cursos de
interesse pessoal, mas que se relacionam com sua atuação profissional dentro da
instituição.
Todo início de ano letivo, no mês de fevereiro e no mês de julho acontece a
Semana pedagógica, que permite ao profissional da educação a aquisição do
conhecimento que o torne capaz de desenvolver as habilidades necessárias para
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o pleno exercício de ensinar. Ainda temos as reuniões pedagógicas, a formação
em ação e o Itinerante ofertados e acompanhados pela equipe pedagógica do
NRE.
A formação inicial e continuada dos profissionais são condições primordiais
para a profissionalização em decorrência do que preveem as políticas
educacionais e que reúne subsídios para discussão do plano de aula, avaliação e
redirecionamento da prática pedagógica.
e) A participação dos pais na escola
Mediante práticas de gestão participativa, a escola procura desenvolver um
bom relacionamento com a comunidade, encontra-se aberta à participação de
todos os segmentos que fazem parte da escola e desta forma, institui canais
privilegiados de comunicação de forma a garantir que todos possam se expressar
e ser ouvidos, envolvendo-os em ações que contribuam para a socialização,
melhoria do processo ensino-aprendizagem e apoio dos pais em ações conjuntas
direta ou indiretamente com alunos.
O ambiente da sala de aula favorece a comunicação direta entre os alunos e
destes com os professores e direção da escola. Todos são convidados
permanentemente a opinar, avaliar e contribuir com o trabalho desenvolvido e a
organização da escola. Para questões individuais (ou por desejo do aluno) estes
podem solicitar um encontro por meio da equipe pedagógica e direção da escola,
canal que já vem sendo utilizado com resultados satisfatórios.
O Conselho Tutelar é o órgão permanente e autônomo, encarregado pela
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
Quando solicitado, atua junto à escola na busca de soluções para os problemas
que surgem no cotidiano escolar, tais como: evasão escolar, violência física,
violência psicológica, sexual, etc.
Para a comunicação dos pais com a equipe pedagógica da escola e vice-
versa, instituíram-se canais com vistas a garantir a comunicação transparente, a
tranquilidade e o tempo necessários. São eles: Reuniões com a equipe
pedagógica da escola - pode ser solicitada pela família ou pela escola visando
garantir o diálogo entre os pais, os pedagogos e os professores sem prejuízo da
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turma.
São marcadas dentro da disponibilidade de ambas as partes, por meio de
convocações enviadas; Reuniões trimestrais, nas quais são tratadas questões
relativas às características dos alunos, encaminhamento e avaliação do trabalho e
sugestões para soluções de problemas. Mesmo a escola utilizando estes
encaminhamentos, são encontradas dificuldades na participação direta do
responsável – ficando esta participação muitas vezes a cargo de outras pessoas,
sejam elas irmãos, tios, avós e até mesmo vizinhos - à educação e o
acompanhamento escolar destes alunos.
f) As contradições e conflitos presentes na prática pedagógica
Tendo em vista que a educação é o processo de construção da capacidade
cognitiva de um indivíduo, a escola deve estar comprometida com a sua formação
plena, promovendo o despertar de sua criatividade e sensibilidade, o acesso à
cultura e tecnologia, como também, a conservação do meio ambiente, para sua
própria sobrevivência. Portanto, a recuperação dos valores morais, sociais,
científicos e éticos são imprescindíveis para a viabilização desse processo de
formação e transformação do homem, pois eles definem o seu caráter,
estabelecendo, assim, a integração social e o espírito de cidadania.
O aluno, como agente de seu próprio conhecimento deve participar de
tarefas, pesquisas e atividades que o aproximam cada vez mais dos conteúdos
que a escola tem para oferecer. No entanto durante a prática pedagógica surgem
diversos conflitos que vão além daquilo que se espera para o cotidiano da escola,
como: falta de professores, e o não cumprimento do regimento escolar por parte
alguns educandos.
A resolução destas questões recebe os encaminhamentos de acordo com
cada caso. Exemplo falta de professores sem justificativa a reposição ocorre de
forma presencial em outro momento mediante plano de reposição. Falta
legalmente amparada (atestado médico) reposição de conteúdos também de
acordo com plano de reposição.
Quanto a não observância do Regimento Escolar no que toca às questões
de Indisciplina, utilização de uniforme e de equipamentos estranhos à prática
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pedagógica, muitos deles proibidos pelo regimento escolar, são tomadas as
providências cabíveis conforme o disposto no item 3 letra b deste Projeto.
g) As relações de trabalho na escola, envolvendo a Comunidade Escolar e os
processos de gestão
Enfatizamos os direitos e deveres de toda a comunidade escolar, para
continuar oferecendo uma escola limpa e arejada, com boa merenda, professores
preparados, na qual o espaço de discussão é respeitado e utilizado para que todo
e qualquer problema que atinja a escola possa ser discutido e, assim, viabilizar o
melhor caminho para chegarmos à solução, propõe-se, nesse sentido, uma
gestão democrática e participativa.
Esta requer habilidade por parte dos envolvidos no processo educacional em
conduzir um trabalho em equipe capaz de respeitar a diversidade, pois no
ambiente escolar todos são importantes. Desta forma, assegura-se a todos o
direito quanto à participação e tomada de decisão por ser a escola um ambiente
colaborativo e integrado.
Acreditamos que um bom gestor faça a diferença em uma escola, porém,
entende-se que um trabalho de qualidade realmente acontece quando há gestão
democrática, aberta a opiniões e sugestões. Pois, compartilhar decisões significa
envolver pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade
na administração escolar. Quando as decisões são tomadas pelos principais
interessados na qualidade da escola, a chance de que deem certo é bem maior.
Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são
momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e
associações locais são chamadas a participar.
A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém os princípios da
reflexão, da compreensão e da transformação. Enfim, numa gestão democrática é
importante saber lidar com conflitos e opiniões diferentes, pois, os conflitos fazem
parte da vida, é preciso dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos,
procurarmos soluções.
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h) Os equipamentos físicos e pedagógicos
Sala de apoio
Os professores tem clareza que o objetivo da Sala de Apoio é ajudar o
aluno na superação de suas dificuldades. Usa-se de uma diversidade de materiais
pedagógicos envolvendo jogos, psicomotricidade, atividades lúdicas, recortes,
material concreto, entre outros. O professor da Sala de Apoio deve ter claro que o
aluno está com uma defasagem na aprendizagem e que se faz necessário
trabalhar os conteúdos ainda não dominados por ele, no caso de nossa instituição
atendemos o 6º ano, retomando os conteúdos do 1º ao 5º anos que estão em
defasagem.
Laboratório de Biologia/ Química/ Física
É fundamental que o aluno tenha a oportunidade de confrontar os
conhecimentos teóricos com a prática, pois só assim ele vai conseguir entender o
pensamento científico e elaborar o modelo do conceito estudado.
É importante, destacar que as situações vivenciadas pelo aluno em sala,
enquanto ele vai elaborando seus conceitos, sejam experimentadas também em
experiências práticas que são importantes para a sua formação global. Pois assim,
ele aprende a trabalhar em grupo, desenvolve um espírito coletivo de cooperação
e aprende a ter iniciativa, uma vez que ele desenvolve seus próprios
experimentos.
No entanto em nossa instituição as parreiras físicas e a falta de reposição
de materiais necessários muitas vezes impedem a realização dessas experiências
tão importantes.
Laboratório de Informática
O laboratório de informática deve ser considerado como um ambiente de
aprendizagem, que tem por objetivo a ampliação e manutenção de uma cultura de
informática entre alunos e equipe de educadores, um instrumento que visa
aprimorar o processo de ensino/ aprendizagem. É utilizado com o propósito de dar
apoio aos alunos oferecendo um ambiente favorável para realizações de trabalhos
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e pesquisas acadêmicas. Além de servir como uma excelente ferramenta didática
para o ensino nas diversas disciplinas do currículo do aluno.
O laboratório de informática só tem sentido se servir como mais um recurso
didático-pedagógico que em conjunto com outras mídias proporcione ao aluno o
acesso a novos conhecimentos e a apreensão das novas tecnologias
contextualizando-as e fortalecendo os conceitos interdisciplinares.
Biblioteca
A Biblioteca é bom espaço educativo do qual dispõem alunos, professores e
pesquisadores. O aluno deve investigar, e a biblioteca é centro de investigação
tanto como o é um laboratório para os cientistas. Nossa biblioteca funciona em
três turnos, atendendo os alunos e professores no empréstimo de livros e
auxiliando em pesquisas e trabalhos. Como nosso espaço é limitado organizamos
o atendimento para pesquisas e trabalhos por meio de agendamento.
Quadra de esportes
A quadra esportiva, sem dúvida, é de extrema relevância social para a
comunidade escolar uma vez que proporciona aos mesmos a criação de novas
opções de atividades esportivas, como também de lazer, criando condições de
superação das dificuldades, servindo como alternativa para afastar-se das drogas
e da criminalidade, bem como cooperando para uma vida saudável. Contribui
assim para fortalecer as características positivas, favorecendo a construção de
valores como: companheirismo, auto controle, respeito às regras, auto superação
e controle dos impulsos negativos e da agressividade.
Sala de Recurso Multifuncional Tipo I
Partindo do pressuposto de que a inclusão é um ato democrático e direito de
todos, por deparar-se com as adversidades deste contexto e com educandos com
deficiências, a equipe pedagógica juntamente com a direção buscaram a
adaptação desse espaço de modo que a Sala de Recursos pudesse ser utilizada
para a prática educativa desses alunos.
Conhecendo a realidade da escola e seus educandos pudemos constatar
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ser possível à inclusão de alunos com deficiência intelectual entre outras no
ensino regular desde que se tenha um suporte técnico para o atendimento
especializado.
Recursos Pedagógicos e Tecnológicos
A instituição possui os seguintes equipamentos e recursos pedagógicos: 15
televisores pendrive, 15 aparelhos para reproduzir DVD, 30 computadores com
internet banda larga (Paraná Digital, PROINFO e outros) 06 impressoras, 01
aparelhos de som, 01 antena parabólica, 01 máquina fotográfica, 02 data shows e
1 lousa digital, 05 notebook. Também possuímos vidrarias e demais
equipamentos para o laboratório de física e química e uma biblioteca. Contamos
ainda com salas de: Secretaria; de equipe pedagógica; de diretoria; de
professores; 15 salas de aulas; 01 Sala de Recurso; uma quadra de esportes
coberta com banheiro; laboratório de informática; laboratório de ciências, química
e física, (necessitando de adequações quanto ao espaço físico do mesmo e
também de um laboratorista); cozinha; refeitório; banheiros masculino e feminino
adaptados para alunos com deficiência; depósito de merenda; banheiros
masculino e feminino para professores e funcionários.
i) Os dados estatísticos relativos aos índices de aprovação, reprovação e
abandono
2015 - ENSINO FUNDAMENTAL – 9 ANOS
SÉRIE/ TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
6ºANO/ TARDE 158 21 2
7º ANO/ TARDE 174 34 9
8º ANO/ TARDE 175 16 1
8º ANO/ MANHÃ 43 6 1
9º ANO/ MANHÃ 228 34 8
TOTAL 778 96 21
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2015 - ENSINO MÉDIO
SÉRIE/ TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
1ª SÉRIE/ MANHÃ 128 12 4
1ª SÉRIE/ NOITE 31 14 29
2ª SÉRIE/ MANHÃ 84 10 6
2ª SÉRIE/ NOITE 60 15 19
3ª SÉRIE/ MANHÃ 96 5 1
3ª SÉRIE/ NOITE 75 9 7
TOTAL 474 65 66
2016 - ENSINO FUNDAMENTAL – 9 ANOS
SÉRIE/ TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
6ºANO/ TARDE 212 44 0
7º ANO/ TARDE 136 36 0
8º ANO/ TARDE 89 26 0
8º ANO/ MANHÃ 58 7 0
9º ANO/ MANHÃ 177 34 0
TOTAL 460 103 0
2016 - ENSINO MÉDIO
SÉRIE/ TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
1ª SÉRIE/ MANHÃ 111 16 0
1ª SÉRIE/ NOITE 71 42 0
2ª SÉRIE/ MANHÃ 106 9 0
2ª SÉRIE/ NOITE 43 27 0
3ª SÉRIE/ MANHÃ 71 9 0
3ª SÉRIE/ NOITE 81 14 0
TOTAL 483 107 0
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IDEB
2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
METAS PROJETADAS
3,4 3,6 3,9 4,3 4,6 4,7 5,2 5,4
IDEB OBSERVADO
4,0 4,0 4,3 4,4 4,2
Estes índices são trabalhados com todo o corpo funcional da instituição
durante as semanas pedagógicas e demais momentos de formação continuada de
acordo com as necessidades. Para isso faz-se uso de tabela e gráficos.
j) Acompanhamento do número de estudantes inscritos no ENEM e os
resultados
Em relação a esta avaliação alguns dos professores trabalham dando
orientações sobre o processo, bem como individualmente com os conteúdos
pertinentes à sua disciplina. Todos os alunos matriculados no 3º ano do Ensino
Médio são inscritos no ENEM no espaço da biblioteca, porém, não temos nenhum
acompanhamento em relação aos seus resultados.
k) Processo de avaliação
A avaliação do conhecimento está presente em todos os momentos do
trabalho escolar, ocorrendo continuamente durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, do início ao fim, e não apenas como fechamento de grandes
etapas de trabalho, devendo esta envolver todos os participantes do objeto de
aprendizagem, implicando assim num processo que desencadeia a crítica e a
reflexão. Após orientações recebidas por meio de documentos como: LDB
9.394/96, Deliberação 007/99 – CEE, e Diretrizes Curriculares Nacionais, é
indispensável um novo olhar para avaliação, como:
Conjunto de atuações que tem a função de alimentar e sustentar a intervenção
pedagógica;
Acontecimento contínuo e sistemático por meio de interpretação qualitativa
dos conhecimentos construídos pelo aluno;
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Possibilidade de conhecer o quanto a aprendizagem do aluno se aproxima ou
não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados
momento de escolaridade em função da intervenção pedagógica realizada.
Entre os estudiosos que já analisaram a dimensão política contida nas
práticas educativas realizadas nas escolas, existe a certeza de que a avaliação
pode contribuir para reproduzir a sociedade vigente ou transformá-la. Sendo
assim, a avaliação é um instrumento de mediação do crescimento educacional do
aluno.
A finalidade principal desta proposta é a conscientização de todos os
envolvidos no processo educacional de que a nota, parecer ou conceito é uma
consequência do conhecimento adquirido pelo aluno durante o seu período de
escolarização.
As Avaliações Trimestrais terão os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero), sendo 5,0 pontos distribuídos em
atividades, pesquisas e trabalhos, a critério do professor e uma avaliação escrita e
formal, com valor de 5,0 pontos, totalizando 10,0 pontos. A nota do trimestre será
resultado da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação.
Não será permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de avaliação.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem, estando incluída nas
800(oitocentas) horas e 200 (duzentos) dias letivos, que será organizada com
atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos e metodológicos
diversificados.
Esta recuperação acontece em dois momentos, na qual será aplicada uma
recuperação da prova no valor de 5,0 pontos e outra da recuperação de trabalhos
no valor de 5,0 pontos, totalizando os 10,0 pontos.
Para que ocorra a certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Também poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
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33
condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes. Como temos
alunos com alguma deficiência ou distúrbio de aprendizagem, estes serão citados
no Conselho de Classe e analisados de acordo com seu potencial e sua
aprendizagem.
Para cada disciplina da EJA, devem ser desenvolvidos conteúdos ao longo
da carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular. A avaliação será
realizada de acordo com os conteúdos expressos nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. O processo de avaliação deve ser diagnóstico, contínuo,
sistemático, abrangente e permanente, utilizando técnicas e instrumentos
diversificados e, deve ser compreendido como uma prática que alimenta e orienta
a intervenção pedagógica e pela qual se estuda e interpreta os dados da
aprendizagem.
Dessa forma, a avaliação deve ser um instrumento que possibilita a
retomada de ações pedagógicas em favor de uma aprendizagem realmente
significativa, e não somente uma atribuição de valores.
A recuperação de estudos acontecerá paralelamente ao processo ensino
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo
direito de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos
mesmos.
Com relação a freqüência do aluno, na organização coletiva, a escola deve
estabelecer um cronograma, constando data de início e término de cada disciplina,
com dias e horários determinados, sendo obrigatória, ao educando, a freqüência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada
disciplina.
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e a
outros instrumentos avaliativos adotados a que, obrigatoriamente, o educando se
submeterá na presença do professor. A média ou somatória de cada registro de
nota é o resultado de avaliações realizadas com diferentes instrumentos, conforme
critério definido pelo estabelecimento de ensino. O educando deverá atingir, pelo
menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) ao final de cada registro de nota.
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l) Recuperação paralela
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo de ensino e aprendizagem.
Na instituição de ensino, a recuperação paralela acontece de forma tranqüila
com os docentes que já tem por prática a retomada de conteúdos e registrados no
Livro de classe online em tabela específica.
O acompanhamento das recuperações é realizado pela equipe pedagógica,
com atendimento individual do aluno, comunicando aos responsáveis quando
necessário e registrando as ações em forma de relatório.
m) Organização do Pré conselho, Conselho de classe e Pós conselho
O pré conselho acontece na hora atividade do professor em ficha específica,
na qual são relatados o rendimento acadêmico dos alunos, relacionamento
interpessoal, aspectos positivos e negativos da turma e qualquer outro assunto
que seja relevante aos alunos.
O Conselho de Classe está definido previamente em calendário e acontece
trimestralmente com a participação da direção, equipe pedagógica, corpo
docente, grêmio estudantil e membros da comunidade escolar caso haja
interesse. Durante o Conselho de Classe todos os envolvidos podem participar e
se posicionar frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que
favoreçam a aprendizagem dos alunos.
Quanto ao Pós conselho, acontece com a intervenção da equipe pedagógica
e da direção junto aos alunos, constando os dados obtidos quanto ao rendimento
da turma e de cada aluno individualmente. Quando necessário, os pais são
convocados a comparecerem na escola para que haja um acompanhamento mais
efetivo da vida escolar do aluno.
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35
n) Promoção por classificação, reclassificação, adaptação, aproveitamento
de estudos, revalidação e equivalência, transferência por progressão
parcial
A classificação tem caráter pedagógico centrada na aprendizagem do aluno.
A instituição realiza avaliação diagnóstica documentada pelo professor e equipe
pedagógica. O estudante é comunicado antecipadamente a respeito do processo,
o qual é deliberado pala instrução normativa da SEED.
A reclassificação dos alunos é realizada percebendo-se as possibilidades de
avanço do aluno que está matriculado e com freqüência na serie/disciplina e
repassado a equipe pedagógica. A equipe pedagógica comunicará, com a devida
antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do
processo a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento, conforme
instruções próprias da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. É
Elaborado um relatório dos assuntos tratados nas reuniões e anexado os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos, registrados em ata
específica, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno
reclassificado é acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto
aos seus resultados de aprendizagem.
O aproveitamento de estudos no Ensino Fundamental fase II, Ensino Médio e
EJA, o estudante poderá requerer aproveitamento integral de estudos das
disciplinas concluídas, seguindo a instrução vigente da SEED.
O aluno oriundo de instituição de ensino cuja grade curricular é diferente
desta instituição, realiza-se o processo de adaptação, no qual o aluno realiza
atividades equivalentes das disciplinas não cursadas durante o período letivo. Ao
final do processo de adaptação será elaborado a ata de resultados, os quais serão
registrados no Histórico Escolar do estudante e no relatório final, validando assim
a efetiva conclusão da disciplina.
Os alunos recebidos por transferência com progressão parcial serão aceitas
até três disciplinas e é assistido quanto as notas parciais que o acompanham,
sendo validadas para continuação dos estudos, seguindo as instruções previstas.
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36
o) Estratégias para articulação com a família
A instituição de ensino realiza reuniões de integração com família no inicio do
ano, entrega de boletins a cada trimestre, feiras de conhecimento com exposições
dos trabalhos dos alunos, comemorações do dia dos pais, mães, festa junina entre
outras atividades culturais que acontecem no decorrer do ano letivo.
Sempre que a família necessita procurar a instituição de ensino para tratar de
assuntos relacionados ao educando, quanto a aprendizagem ou assuntos
particulares, estes são recebidos e atendidos a qualquer momento pela Equipe
Diretiva e Pedagógica, a fim de proporcionar a melhor integração família e escola.
p) A organização quanto à inclusão de estudantes com necessidades
educacionais especiais, observando a Deliberação 02/03- CEE
Entende-se que o Atendimento Educacional Especializado, tem como função
identificar, elaborar, e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas. Esse atendimento complementa a formação dos alunos
com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
O Colégio procura assegurar condições de acesso ao currículo por meio da
promoção da acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos,
aos sistemas de comunicação e a informação aos alunos com qualquer
deficiência, por meio da adaptação do currículo e da metodologia de trabalho,
como adaptação de atividades em sala e avaliações. Atualmente nossa instituição
conta com a Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, que atende aproximadamente
38 alunos com professor especialista.
Aos alunos com TGD (transtorno global do desenvolvimento) tem assegurado
o direito ao PAE(Professor de Atendimento Especializado) conforme instrução
específica.
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37
q) As atividades complementares curriculares
Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática
Dispomos de sala de apoio em língua Portuguesa e Matemática para
alunos de 6º anos no contraturno, de acordo com a Instrução Nº 021/2012 –
SEED/SUED, pois estes chegam em nossa Instituição de ensino com uma
defasagem enorme nestas disciplinas, em relação a leitura e escrita, interpretação
de textos e as 4 operações matemáticas. Neste sentido a escola irá oportunizar,
por meio de atividades diversificadas a superação das dificuldades de
aprendizagem apresentadas por estes. Entretanto, muitas vezes não contamos
com o apoio dos pais, pois muitos se isentam das responsabilidades e não
mandam seus filhos, o que torna difícil o trabalho entre a escola e a comunidade.
A atividade acontece sempre no contra turno, no qual os alunos que
frequentam duas vezes por semana. A sala de apoio é conduzida por professores
de Língua portuguesa e matemática, que são apoiados pela equipe pedagógica,
que auxiliam a sanar as dificuldades específicas de cada aluno. Os professores
que trabalham com estes alunos nas aulas de apoio mantém contato direto com o
professor regente de classe que, ao perceber melhora em seu desenvolvimento,
esses alunos são desligados da atividade, dando assim a rotatividade ao
programa.
O professor desenvolve seu trabalho com a ajuda de materiais concretos
como dominó com desenhos e etc., além de trabalhar com pequenos textos,
situações problemas, para desenvolver a concentração, raciocínio e capacidade
de interpretação dos estudantes. Com o auxílio destes meios lúdicos, os alunos se
sentem mais atraídos pelo conhecimento e com uma motivação a mais para
aprender.
Aulas de Treinamento Esportivo
No ano de 2013 iniciamos as aulas especializadas de treinamento esportivo
conforme Instrução Nº 002/2013 – SEED/SUED, com o objetivo de possibilitar aos
alunos à prática esportiva nas diversas modalidades, visando o pleno
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desenvolvimento de suas habilidades e talentos esportivos. Tudo isso visando à
formação de equipes competitivas para a participação nos Jogos Escolares do
Paraná e em outros eventos. Na nossa instituição estamos trabalhando com as
seguintes modalidades: handebol, atletismo, voleibol, futsal. Temos também o
treinamento e aulas de golfe, por meio de parceria com Clube Curitibano.
Projeto de Xadrez
Neste ano estamos iniciando o Projeto de xadrez que está sendo ministrado
pelo professor Reginaldo Milani (professor PDE/2012), no intuito de despertar o
raciocínio lógico e outras habilidades pertinentes ao jogo. Este projeto surgiu de
forma espontânea e os alunos que participam chegam à escola às 17h30 e ficam
até às 18h30, duas vezes por semana.
r) O trabalho com as demandas socioeducacionais amparadas pelas
legislações
O Colégio aborda em seu currículo, os Desafios Educacionais
Contemporâneos, os quais por sua vez, tratam as inquietudes humanas, as
relações sociais, econômicas, políticas e culturais. São temas presentes em seu
entorno, como a Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Relações Étnico-Raciais, Sexualidade e Violência na escola. Pretende desta
forma, tornar o ensino aprendizagem condizente com a realidade.
Ao decorrer do ano letivo a História e cultura Afro-brasileira e Africana é
trabalhada em todas as disciplinas proporcionando aos alunos uma educação
compatível com uma sociedade democrática formada por várias etnias. A
manifestação de atitudes preconceituosas ou discriminatórias é discutida entre o
corpo docente e o assunto abordado interdisciplinarmente.
É indiscutível a necessidade de conservação e defesa do meio ambiente.
Para tanto, os indivíduos precisam ser conscientizados e, para que esta tomada
de consciência se alastre entre presentes e futuras gerações, é importante que se
trabalhe a educação ambiental dentro e fora da escola, incluindo atividades que
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envolvam os alunos.
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei
nº10639/03 e Lei nº 11645/08 e Deliberação nº 04/06;
A História da África e a História dos Povos Africanos, Indígenas e dos Afro-
Brasileiros são relevantes para a sociedade brasileira. Essa contundente
afirmação contida nas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, recorrente nos
debates e reivindicações dos Movimentos Sociais Negros do Brasil e do Paraná,
delega para a escola o papel de protagonista na implementação de ações, visando
à construção e à divulgação de saberes que contribuam com a formação de uma
nova cultura, que possibilite o enfrentamento do preconceito racial e do racismo,
na perspectiva de superar a desigualdade racial e a exclusão social em que vivem
as populações negras e indígenas.
Nesse sentido, a Equipe Multidisciplinar exerce uma função essencial no
cumprimento da legislação nacional, visto que orienta discussões, reflexões e
ações pedagógicas voltadas para efetivar de maneira positiva a presença, a
história e a cultura dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas na formação e
desenvolvimento da sociedade brasileira, bem como mediar conflitos que
envolvam os pares da comunidade escolar.
Destaca-se que a Equipe Multidisciplinar suscita na comunidade escolar
questionamentos e posicionamentos sobre os estudos referentes aos povos
africanos, indígenas e afro-brasileiros, na intenção de desconstruir e romper com
possíveis percepções estereotipadas e estigmatizadas que permeiam as relações
nos espaços escolares.
Segundo a Lei 10.639/03 e Deliberação 04/06 – contemplar o disposto da
referida lei e deliberação que versa sobre as Normas Complementares às
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana instituída no artigo 1º
e parágrafo 2º, devendo garantir que a organização dos conteúdos de todas as
disciplinas contemple, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo a História e cultura
Afro–brasileira e Africana e a cultura Indígena na perspectiva de proporcionar aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática multicultural e
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pluriétnica.
Equipe Multidisciplinar é a instância de organização do trabalho escolar e
instituída por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da
Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e
ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do
período letivo.
A Equipe Multidisciplinar se constitui por meio da articulação das disciplinas
da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos
Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir
para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da
história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
Nossa escola possui uma Equipe Multidisciplinar atuante, com funcionários
e professores de diversas disciplinas participantes, conforme descrição:
Equipe Pedagógica Angela da Silva dos Santos
Odilinha Oneda Strapasson
Joely Cristine Dorte
Valdenir Batista Veloso
Agente l Jucelia de Oliveira Silva
Patricia Jussara Domingos
Roseli do Carmo Veiga
Marlene Pereira da Silva
Rosangela Bastos Miranda
Educação Física Maristela Aimone Piazza
Roberval Araujo Quirino
Biologia Regimara Fabrin dos Santos Wippel
Agente II Ana Paola Pasqualin
Ieda Maria Zanchettin dos Santos
Matemática Elton Pereira da Silva Beraldo
Geografia Salte de Jesus Creplive Corrales
Arte Andreia Vanconcelos Farias
História Indianara Andujar do Nascimento
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Educação Especial Salete Marton
Aluno Saulo Henrique Barbosa dos Santos
Iniciamos os trabalhos em 2010 e pouco a pouco estamos conseguindo uma
maior organização e, principalmente, melhor visão sobre os aspectos e conteúdos
supracitados.
Vale ressaltar que isto em grande parte é devido à possibilidade de formação
continuada para a Equipe Multidisciplinar oportunizada pela SEED onde
aconteceram e acontecem as discussões e reflexões sobre assuntos relacionados
aos temas, estudos de textos, pesquisas, análises de documentos, informativos e
livros, bem como, o desenvolvimento de atividades para aplicação em sala de
aula, tudo em relação à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Apesar de algumas modificações no grupo, em relação aos participantes de
um ano para o outro, o trabalho se torna cada vez mais efetivo. Em 2014 foi
possível organizar melhor o trabalho pedagógico em relação à aplicabilidade das
Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, inserindo no contexto escolar o projeto “História
e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” (descrito anteriormente).
Visamos dar continuidade ao trabalho, buscando envolver cada vez mais o
coletivo escolar, propondo em reuniões pedagógicas a atuação mais efetiva de
todo o corpo docente no que se refere às temáticas.
História do Paraná – Lei nº13381/01
A História do Paraná, no que se refere a Lei 13381/01, está inserida nos
planejamentos dos professores de História e Geografia, e tem sido trabalhada com
os educandos proporcionando conhecimento sobre a história, cultura e
desenvolvimento tanto em seu aspecto físico como político do Estado. Cumprindo o
exposto do § 1º do Art. 1.º desta Lei, também como parte diversificada, no
currículo, todas as matérias promovem a incorporação dos elementos formadores
da cidadania paranaense, inserindo em seus conteúdos o estudo das
comunidades, municípios e microrregiões do Estado do Paraná. Quanto a Instrução
013/2012 – SUED/SEED, itens 2, 3 e 4, não vem sendo cumpridos na íntegra.
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Educação Ambiental – Lei nº 9795/99
A Educação Ambiental está sendo trabalhada amplamente na escola. Nas
disciplinas específicas de Ciências e Biologia, todos os aspectos ecológicos,
políticos, econômicos, científicos, culturais e éticos em suas múltiplas e complexas
relações estão sendo fortemente estudados pelos alunos e professores. Nas
outras disciplinas, conforme seus planejamentos, a Educação Ambiental está
inserida num trabalho com os alunos para a construção de valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de
vida e sua sustentabilidade.
Política Estadual de Educação Ambiental Lei Estadual 175005/2013
A Política Estadual de Educação Ambiental do Paraná, em conformidade
com os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
e do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) está articulada com o
sistema de meio ambiente e educação em âmbito federal, estadual e municipal.
Entende-se por educação ambiental os processos contínuos e permanentes
de aprendizagem, em todos os níveis e modalidades de ensino, em caráter formal
e não-formal, por meio dos quais o indivíduo e a coletividade de forma participativa
constroem, compartilham e privilegiam saberes, conceitos, valores socioculturais,
atitudes, práticas, experiências e conhecimentos voltados ao exercício de uma
cidadania comprometida com a preservação, conservação, recuperação e
melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida, para todas as espécies.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabendo
ao Poder Público e à coletividade o compromisso de desenvolver a
sustentabilidade, o respeito e a valorização da vida em todas as suas formas de
manifestação, na presente e nas futuras gerações.
Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas – Lei nº 11343/06;
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A escola tem um papel importante na prevenção ao uso de drogas, não
somente por ser um local onde os jovens passam grande parte do seu tempo, mas
também por ser o período escolar um momento de desenvolvimento, o que
favorece a absorção de novos conhecimentos por meio de atividades de
prevenção e trabalhos sobre saúde desenvolvidos pela escola.
Entretanto, o fato da instituição estar sobrecarregada com as inúmeras
atribuições além do principal papel que é com a educação formal é necessário
modificar as práticas institucionais, melhorar o ambiente escolar, oferecer serviços
de saúde, incentivar o desenvolvimento social e o envolvimento dos pais nas
atividades escolares.
A prevenção ao uso indevido de drogas é um trabalho que exige muita
vigilância e persistência por parte dos educadores por isso, a busca do
conhecimento e da capacitação para tratar devidamente os problemas é altamente
desafiador para o educador contemporâneo.
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – Lei
Estadual nº 17650/2013
É um programa que ensina as crianças a resistirem às drogas, e ainda, as
ensinam a como resistir na prática as ofertas de certas pressões dos grupos, e de
atos violentos.
Com o PROERD a Polícia Militar do Estado de Paraná, juntamente com as
Secretaria de Estado da Educação, Secretarias Municipais de Educação, Núcleos
Regionais de Educação e as Escolas Particulares. De imediato foi alcançado um
excelente nível de integração entre a Polícia Militar, alunos, pais, professores e
comunidade, facilitando sobremaneira o papel constitucional de Polícia Preventiva.
Com caráter social preventivo, que tem como objetivo prevenir o uso de
drogas, inserindo em nossas crianças a necessidade de desenvolver as suas
potencialidades para que alcancem de maneira concreta e plenamente seus
sonhos de uma sociedade mais justa e segura.
Este Programa consiste num esforço cooperativo da Polícia Militar, através
dos Policiais Instrutores PROERD, Educadores, Pais e Comunidade para oferecer
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atividades educacionais em sala de aula, a fim de prevenir e reduzir o uso de
drogas e a violência entre crianças e adolescentes.
Diante do aumento do consumo de drogas proibidas ou não, entre
crianças e adolescentes em idade escolar, torna-se necessário um trabalho efetivo
e contínuo de prevenção de uso de drogas, entre os jovens que ainda não tiveram
contato com tais substâncias.
O programa tem por objetivo a prevenção ao uso de drogas entre crianças
em idade.
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST – Lei nº 11.773/97 e 11.734/97;
O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a
vida sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu
próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a
contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. A escola
encontra enorme desafio quando se trata de discutir a sexualidade e a Prevenção
à AIDS e a DST.
O trabalho educativo com a sexualidade conforme conteúdos elencados
nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná, deve ainda considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual,
classe e raça/etnia. A escola ainda encontra dificuldade para a abordagem com os
alunos entre a maioria dos professores, assim sendo, as palestras com
especialistas dos assuntos e também as peças teatrais tem sido utilizado com
grande êxito.
Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003;
Diante do aumento da proporção de idosos sobre o total da população
surgem novos desafios à nossa sociedade. Trabalhar nas escolas o processo de
envelhecimento da população mundial e brasileira, entender a evolução da
estrutura etária da população, identificar as transformações sociais, econômica e
cultural que se impõem devido a esta nova realidade demográfica é uma tarefa
urgente dos educadores. Pensando em atividades educativas sobre o assunto, a
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escola está trabalhando com seus alunos sobre as necessidades das pessoas
mais velhas.
O objetivo é que os educandos recebam informações e discutam questões
sobre o envelhecimento, sobre a importância dos idosos para a sociedade.
Violência contra idosos, relações entre gerações e o Estatuto do Idoso são
alguns dos temas a serem abordados nas aulas para incentivar a conscientização
sobre o envelhecimento, no espaço escolar e nos ambientes familiar e
comunitário.
Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação,
mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos
e comprometidos com a preservação da vida. Diante do quadro de violência que
vem se apresentando no trânsito e também em outras esferas sociais, torna-se
necessário o envolvimento de toda a sociedade nessa tarefa de educar, na qual a
família e a escola são a base formadora e não podem se eximir de tal
responsabilidade.
Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade
constituem os eixos determinantes da transformação do comportamento do
homem no trânsito. Com base em informação da mídia, educadores e estudantes
estão iniciando os primeiros passos na educação para o trânsito e avançar em
busca dessa consciência, comprometidos com a valorização da vida.
Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes – Lei nº
11.525/2007;
O enfrentamento à Violência requer formação continuada dos profissionais da
educação sobre as causas e manifestações que levaram a ela. A violência que
aflige crianças e adolescentes na realidade brasileira atual é de tal forma
importante que mobiliza todos os setores da sociedade, já sendo reconhecida
como relevante problema de saúde pública.
Entretanto, a lei está sendo vista como um avanço por entidades de defesa
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dos direitos da criança e do adolescente, pois a abordagem na educação poderá
ser um instrumento determinante para tornar o Estatuto mais conhecido e mais
bem compreendido pela sociedade.
Fazer valer a lei, no entanto, impõe desafios que vão desde a dificuldade
em mobilizar os gestores públicos para adotarem a medida em seus sistemas de
ensino até a falta de conhecimento dos próprios professores sobre o ECA.
Estatuto da Juventude Lei nº 12852/2013
O Estatuto da Juventude é resultado de uma década de lutas da juventude
brasileira. O nosso desafio é tirar a lei do papel e efetivar suas diretrizes por meio
de políticas públicas. Esperamos que cada jovem no Brasil conheça o seu direito e
saiba que ele está sendo respeitado no cotidiano.
O Estatuto também define dois benefícios diretos: os descontos e
gratuidades em transporte interestadual para jovens de baixa renda e a meia-
entrada em eventos culturais e esportivos para estudantes e jovens de baixa
renda. Esses benefícios estão garantidos por meio da criação do ID Jovem,
lançado em dezembro de 2016 pelo presidente Michel Temer.
Além dos benefícios, o Estatuto ainda demanda a criação do Sistema
Nacional de Juventude (Sinajuve) que deve organizar, em todo o país e de
maneira participativa, o planejamento, a implementação, o acompanhamento e a
avaliação das ações, planos e programas que constituem as políticas públicas de
juventude.
Educação Tributária – Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002;
A Educação Tributária tem por finalidade promover a educação fiscal para o
pleno exercício da cidadania. É necessário levar o conhecimento aos cidadãos
sobre a administração pública, incentivar o acompanhamento pela sociedade da
aplicação dos recursos públicos.
Os alunos são incentivados a desenvolver a consciência crítica da
sociedade para o exercício do controle social, fortalecendo a educação como um
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mecanismo de transformação através de pesquisas e trabalhos mais específicos
nas disciplinas de geografia, história, sociologia e filosofia.
Educação em Direitos Humanos – Resolução CNE/CP nº 01/2012;
A Educação em Diretos Humanos é uma prática constante dentro do
estabelecimento de ensino. Na educação formal o ensino dos conhecimentos
historicamente construídos sobre direitos humanos e sua relação com os
contextos internacionais, nacionais e locais é parte integrante dos planejamentos.
Os valores, atitudes e prática sociais que expressem a cultura dos diretos
humanos em todos os espaços da sociedade, têm sido amplamente debatidos
entre os alunos por meio de seminários, palestras, pesquisas e trabalhos
orientados pelos professores.
Musicalização – Lei nº 11.769/08;
Na perspectiva da disciplina de Arte na Educação Básica, contribuir para o
aprofundamento dos conteúdos de música, tornando-se parte integrante das
ações realizadas na escola, a aprendizagem de um instrumento musical, com
possibilidades de prosseguimento dos estudos, sem, no entanto, perder a
dimensão do ensino de Arte na escola pública e das orientações pedagógicas
explicitadas nas Diretrizes Curriculares de Arte.
Em nossa Instituição até o momento estamos trabalhando na disciplina de
Arte.
Brigada Escolar – Decreto Federal nº 7257/2010; Decreto Estadual nº
4837/2012 e Instrução 024/2012 – SEED/SUED
A Brigada Escolar trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
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garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de
exercícios simulados, no mínimo semestralmente;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
Sexualidalidade Humana
Atualmente, compreendemos que as categorias sexualidade e gênero tem se
configurado como temas importantes de discussão entre os jovens inseridos nas
instituições escolares embora as preocupações em torno das sexualidades, das
homossexualidades e das identidades e expressões de gênero não sejam
relativamente novas no espaço escolar, sendo, portanto trabalhadas apenas de
maneira superficial.
A juventude é um momento de descobertas, experimentações. Percebemos
que no ponto de vista desses jovens a instituição escolar ao mesmo tempo em
que se configura como um espaço que oportuniza essas descobertas e essas
experimentações, ela silencia e nega essa forma que os jovens vivenciam as
relações de gênero e sexualidade.
A escola preocupa-se com a formação desse jovem, que geralmente está
ligada com a perspectiva de futuro refletida pelo mercado de trabalho, a
preparação para a vida adulta, esquecendo-se que essas questões são inerentes
para que haja o preparo para o exercício da cidadania proposto pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN)
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s) Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe Online, Diferentes Livros
Ata:
O Plano de Trabalho Docente sempre é elaborado pelos professores das
disciplinas, muitas vezes em conjunto, no início do ano letivo, podendo ser
modificado sempre que o professor achar necessário, uma vez que o docente
pode se deparar durante o ano com diversas situações, como por exemplo, os
alunos com deficiência ou dificuldade de aprendizagem.
O instrumento de registro utilizado para documentar e validar a vida escolar
do aluno é o registro de classe online, o RCO, implantado esse ano. Nele estão
registrados a frequência, garantindo-se a oferta integral da carga horária e de dias
letivos mínimos exigidos pela legislação e previsto no calendário escolar, o
aproveitamento escolar e conteúdos. É verificado periodicamente pelas
pedagogas e sempre que necessário para verificar se está correta e se o
professor estabeleceu relação entre o registro de classe a prática e o
planejamento.
O livro ponto é o instrumento utilizado para registrar a frequência de
professores e funcionários, sendo verificadas e conferidas minuciosamente para
que não ocorram erros no lançamento de faltas, pois utilizando as informações do
livro ponto que é encaminhado ao NRE mensalmente o relatório de faltas,
assegurando assim também o cumprimento dos duzentos dias letivos.
São utilizados pela escola livros atas próprios para o registro de: reuniões de
pais, avaliação de desempenho profissional, conselho de classe, conselho escolar,
convocações e avisos, distribuição de aulas, erros de relatório final, ocorrências de
alunos, ocorrências de professores e funcionários, regularização de vida escolar,
termo de posse e exercício, eleição de diretores e projetos desenvolvidos na
escola.
Considerando a necessidade de termos um documento aonde conste a
frequência, o dia a dia do aluno e seu compromisso com a aprendizagem, existe
uma pasta de cada turma, no qual o professor ou a equipe pedagógica registram
as ocorrências diárias do aluno. Esta pasta é verificada pela equipe pedagógica,
para acompanhar a frequência e as ocorrências dos alunos.
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Quanto às ocorrências, quando o aluno possuir registros de relevância na
pasta de ocorrência, a equipe pedagógica convocará os pais para tomar ciência e
providências dos registros do seu filho.
Da frequência dos alunos temos uma chamada de cada turma que no início
da aula o Monitor de sala vem buscar na sala da equipe pedagógica, faz a
chamada na sala e devolve no final da segunda aula. Por este meio temos, além
do livro registro de classe do professor (RCO), outra ferramenta mais acessível e
que esteja disponível quando precisamos, caso algum pai ligue ou venha até a
escola para termos acesso a sua assiduidade.
t) Relação entre os profissionais da educação e os discentes
A Relação dos docentes com os discentes acontece de forma amistosa,
procurando sempre o entendimento de questões disciplinares e interpessoais e
principalmente no que diz respeito às questões referentes a mediação do
conhecimento escolar e quando necessário com a intervenção da equipe
pedagógica.
O sistema dá ao docente o conhecimento, todavia, cabe ao discente qualquer
possibilidade de criar, transformar, compartilhar e construir. A vocação de educar
na construção do saber crítico, participativo, democrático, ético e cooperativo,
construtora de novos paradigmas e fortalecendo uma sociedade mais evoluída,
vem transformando esses discentes.
Fortalecer gestos e ações que possuem em suas bases num saber construído
permite passos na direção de padrões mais evoluídos.
No teatro da educação, a arte deve ser fortalecida, permitindo que o
estudante crie, na segurança de ser respeitado, integrado e aceito como diferente,
pois é no diferente que está o novo padrão.
u) Processo de gestão escolar
A gestão escolar acontece de forma participativa e democrática tanto no
âmbito pedagógico quanto administrativo, funcionando harmoniosamente entre os
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pares com articulação com às Instancias Colegiadas, o que traz grandes
benefícios para toda a comunidade escolar e extra escolar.
As decisões tomadas pela direção para melhorias tanto estruturais como
funcionais sempre são expostas anteriormente ao grupo com aval do Conselho
escolar e com as demais instancias colegiadas de forma democrática, aceitando
as sugestões e críticas para que seja realizado da melhor trabalho em prol da
comunidade escolar.
v) Articulação entre as diferentes etapas de ensino
Ainda são poucas as ações em relação a essa transição, mas todo ano em
parceria com as escolas municipais somos convidados a participar do Conselho
de Classe final do 5º ano, para sabermos a respeito dos alunos que estaremos
recebendo em nosso estabelecimento, como também já trazemos as fichas de
encaminhamento pedagógico dos alunos, os relatórios dos alunos com deficiência
e que participam da sala de apoio a Aprendizagem, como também uma cópia da
avaliação psicoeducacional.
A transição do Ensino Fundamental II para o Ensino médio é realizado no
interior da instituição durante todo o período pois os professores fazem parte do
mesmo quadro funcional e a instituição oferta ambas as modalidades.
x) Ações pedagógicas de combate ao abandono escolar
Quanto às questões referentes ao abandono, são realizados registros e
contatos com o aluno e com a família a fim de conhecer as dificuldades que aluno
enfrenta e também suprir essas dificuldades de maneira que o aluno retorne as
suas atividades escolares.
Quando há uma negativa por parte do aluno e da família, o caso é
encaminhado ao Conselho Tutelar que toma as providências legais e quando
necessário, encaminhando a Rede de Proteção Social à Criança e ao Adolescente
ou ainda é encaminhado ao Ministério Público.
A maior incidência de evasão está no Ensino Médio noturno na Educação de
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Jovens e Adultos, a evasão é muito grande em virtude da necessidade do
educando adentrar e se firmar no mundo do trabalho, além das alunas que já são
mães e também têm dificuldades em conciliar os estudos. Falta de
comprometimento de alguns professores, no sentido de trabalhar uma metodologia
diferenciada com os educandos do noturno, são fatores que também contribuem
para o desinteresse desse público, agravando ainda mais a evasão escolar.
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4. Marco Conceitual
4.1 Mundo: Sociedade: Cidadania
A sociedade brasileira vive um momento de rápidas transformações
econômicas e tecnológicas, ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e na
educação transcorrem de forma bastante lenta. Diante disso, a sociedade
brasileira espera que a educação se posicione na linha de frente na luta contra as
exclusões, contribuindo para promoção da cidadania efetivamente.
A sociedade brasileira busca demandar uma educação de qualidade, que
garanta aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos,
críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade,
solidariedade e responsabilidade na sociedade em que vive e na qual esperam ver
e ser atendidas suas necessidades individuais, coletivas, sociais, políticas e
econômicas.
Portanto, nossa escola tem como meta formar cidadãos elegendo como
objeto de ensino, os conteúdos gerados na sociedade, cuja aprendizagem será
essencial para os alunos exercerem seus direitos e deveres fornecendo-lhes uma
formação intelectual e cultural, estabelecendo identidades e diferenças com outros
indivíduos e com os grupos sociais presentes na sua realidade familiar, escolar,
lazer, nas relações econômicas, políticas, artísticas, religiosas e culturais de
maneira crítica e construtiva, interferindo e transformando-a, não apenas para que
se integrem ao mercado de trabalho, mas também como base para a sua vida.
É por meio do currículo que o trabalho pedagógico é fundamentado, por
meio dele que as aprendizagens acontecem na escola. Devido a esta importância
faz-se necessário constante discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo,
tanto o planejado quanto ao currículo oculto. A partir destas reflexões sobre
currículo, o professor planeja suas aulas e organiza seu Plano de Trabalho
Docente.
É o processo de avaliação que se destina a analisar o aproveitamento escolar
em função de uma teoria de ensino-aprendizagem, para que se possam repensar
os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, além de propiciar uma
visão mais abrangente da realidade escolar em função dos objetivos propostos em
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relação aos resultados alcançados.
No cotidiano escolar, faz-se necessário a recuperação de estudos, no que diz
respeito ao processo de ensino que precisa ser revisto, tendo clareza e levando
em consideração aqueles educandos que não aprenderam.
A organização metodológica das práticas pedagógicas da Educação de
Jovens e Adultos, deve considerar os três eixos articuladores propostos nas suas
Diretrizes Curriculares: CULTURA, TRABALHO E TEMPO, os quais devem se
articular, tendo em vista a apropriação do conhecimento que não se restringe à
transmissão e assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações, mas
sim, a compreensão e aquisição cognitiva e estar intrinsecamente ligados à
abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.
Os conteúdos curriculares da Educação Básica são desenvolvidos ao longo
da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme Matriz
Curricular, com avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem,
mediante ações didático-pedagógicas, organizadas de forma coletiva.
4.2 Homem, Infância, adolescência, juventude, adulto e idoso
Além de ser uma das mais importantes constituições da sociedade, a escola
também é um espaço público para a convivência fora da vida privada, íntima,
familiar. Quando educadores, funcionários, equipe pedagógica e educandos
tomam atitudes que favorecem a convivência participativa na escola, constrói-se
um processo de aprendizagem que também ensina a todos os envolvidos nesse
processo a como participar e atuar nos demais setores da vida social.
Nesse sentido, mediada pelas políticas públicas e orientada pela Secretaria
Estadual de Educação, por meio das Diretrizes Curriculares a escola pretende
formar cidadãos cientes de seus direitos e deveres e capaz de interferir
criticamente em sua realidade, portanto a educação é um elemento libertador e
conscientizador. Tendo em vista que a educação é o processo de construção da
capacidade cognitiva de um indivíduo, a escola deve estar comprometida com a
sua formação plena, promovendo o despertar de sua criatividade e sensibilidade,
o acesso à cultura e tecnologia, como também, a conservação do meio ambiente,
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para sua própria sobrevivência.
Portanto, a recuperação dos “valores morais”, sociais, científicos e éticos são
imprescindíveis para a viabilização desse processo de formação e transformação
do homem, pois eles definem o seu caráter, estabelecendo, assim, a integração
social e o espírito de cidadania.
No entanto, não podemos conceber a educação sem que consideremos a
família, na qual a pessoa adquire saberes diferentes daquelas que são propiciados
pela escola e, nesse sentido, seria muito oportuno que os laços entre uma e outra
fossem estreitados, por meio de momentos de integração, objetivando maior
qualidade na formação do aluno.
É necessário também que o poder público tenha em mente que educação é
uma política de estado e não de governo garantindo a qualidade da educação, por
meio de livros, multimeios didáticos, laboratórios e investimentos na formação
continuada dos educadores. Porque a sociedade é um processo de construção
coletiva, no qual o ser humano, enquanto parte integrante da natureza deve ser o
parâmetro da vida.
Nesse sentido, a sociedade deve caminhar num movimento capaz de
equalizar as diferenças geradas pelos antigos modelos econômico-sociais,
buscando um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais
sejam: da economia, da educação, da saúde, da moradia e do lazer, no qual o
indivíduo atue como colaborador consciente de sua própria formação e de seus
iguais, por ser ele um sujeito de relações, capaz de objetivar o mundo e a si
mesmo através do ato de conhecer.
Segundo Paulo Freire é pelo ato de conhecer que o homem pode criar sua consciência de mundo, construir sentidos significações e símbolos. Tendo como característica a ação-reflexão, o ato de conhecer permite ao homem tomar consciência de sua qualidade de sujeito. Ao tomar consciência de si mesmo ele estabelece uma relação dialética entre sua liberdade e os problemas que a limitam. Assim seu papel não pode ser resumido à passividade, à uma intervenção acidental e incompleta com o mundo.
Nesse sentido, o papel da escola na vida do homem é salutar e deve
promover o desenvolvimento integral do educando por meio de atividades
diversificadas extra escolares, ocorrendo, assim, a integração da escola com a
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comunidade.
“Considera-se criança, para efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.” Lei
no. 8.069/90, Art. 2o.
A concepção de infância não deve se restringir necessariamente a
dimensão natural, biológica, e sim perceber as inúmeras variáveis do
comportamento, ação e interação enquanto cidadão, criança e jovem nesta
sociedade. Sonia Kramer (1997),ressalta que “e preciso que se compreendam,
crianças, jovens e adultos inseridos e produtores de historia e cultura.”
Partindo deste conceito, entende-se como parte do desenvolvimento da
criança e adolescente as relações estabelecidas na família, num grupo, numa
cultura e em dado tempo histórico, e que são acrescentados com a aprendizagem
da língua, das formas de linguagem e das diferentes experiências com outros
sujeitos. Ampliando a diversidade das relações, amplia-se o universo de
experiências e suas possibilidades de entenderem e transformarem seu mundo,
de aprenderem a respeito de si e das pessoas, e de construírem suas identidades
pessoais. Assim as interações constituem o espaço do conhecimento, da
produção da historia pessoal, do grupo e da cultura. Logo, a escola se torna o
ambiente que proporciona a aprendizagem e o desenvolvimento, como resultado
das inter-relações estabelecidas com o meio e interações com outras pessoas,
aumentando as perspectivas intelectuais e sociais da criança e do adolescente.
Pensando em atividades educativas sobre questões que envolvem os
direitos do idoso, a escola está trabalhando com seus alunos sobre as
necessidades das pessoas mais velhas. O objetivo é que os educandos recebam
informações e discutam questões sobre o envelhecimento, sobre a importância
dos idosos para a sociedade e consigam partilhar dos conhecimentos desses para
as gerações futuras.
4.3 Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura
O diálogo entre Educação, Trabalho, Ciência, Tecnologia é primordial e
deve se pautar numa educação para o trabalho, que reconhece a
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multidimensionalidade das expressões humanas. Nesse sentido os processos que
envolvem educação, trabalho, ciência, tecnologia devem se comprometer não só
com as questões de ordem técnica, mas também com a definição de novos
marcos éticos, políticos e sociais.
Isso pressupõe, dentre outros aspectos, a defesa da utilização eficiente dos
recursos naturais, a partir de uma visão comprometida com a precedência do
aprimoramento da qualidade social da formação do/as trabalhadores/as em uma
perspectiva emancipadora.
Espera-se que os educandos possam fazer uma leitura crítica dos
processos formativos da educação profissional e tecnológica, com vistas a
destacar as possibilidades de a educação para o trabalho ser assumida como
importante instrumento de mediação social, cultural e econômica de emancipação
humana.
4.4 Educação; Ensino e Aprendizagem; Conhecimento; Escola
A educação acontece num contexto histórico-social - que inclui elementos
culturais, políticos, econômicos e tecnológicos. Quando esse contexto se altera, é
inevitável que a escola se altere também, sem perder de vista seus princípios
fundadores que permanecem e são a essência, o sentido de educação.
A possibilidade do ser humano se constituir enquanto sujeito e de se
apropriar das conquistas anteriores da espécie humana (cultura) está, de um lado,
relacionada ao desenvolvimento de seu sistema nervoso e, de outro, à qualidade
das trocas que se dão entre os homens, ou seja, à qualidade do processo
educativo do qual faz parte. Desta forma, consideramos que tanto a maturação
quanto o processo educativo, incluindo aí o ensino, exercem influência sobre a
construção de conhecimentos e, portanto, sobre a constituição e desenvolvimento
dos seres humanos.
O processo de ensino e aprendizagem, tanto no Ensino Regular quanto na
Educação de Jovens e Adultos, é concebido para formar sujeitos autônomos,
participantes de um mundo que está em constante mudança, exigindo, sempre,
posicionamento e reflexão de quem nele atua. Para isto, as propostas de trabalho
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para o aluno devem dar condições para que ele exerça a tomada de decisões,
desenvolva a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe e a capacidade de
desenvolver projetos, agindo eticamente. E, ainda, que sejam desafiadoras,
instiguem a criatividade dos alunos, promovam a mobilização de esquemas
mentais complexos e significativos.
O conhecimento, nesta perspectiva, é fruto de um processo de interação
entre sujeito e objeto do conhecimento e entre os sujeitos. A relação de ensino-
aprendizagem supõe um vínculo entre a sala de aula e a realidade.
A educação, tem como meta propiciar a evolução do ser humano, passando
de um ser ainda dependente quando nasce, para um adulto competente e
autônomo, conquistando no decorrer do tempo a sua realização pessoal,
interpessoal e social. É pela educação que o ser humano vai se capacitando para
definir e escolher projetos de vida e alcançar a sua realização, que vai além da
simples sobrevivência. O ensino, portanto, deve contribuir para que o aluno
construa conhecimentos das diferentes ciências, competências e habilidades,
atitudes e valores, necessários para realizar o seu projeto de vida.
Nessa perspectiva, aprender não é simplesmente absorver e acumular
informações. É tornar-se capaz de utilizar os conhecimentos e agir de forma
competente e ética. Não apenas com um fazer mecânico, mas um fazer
consciente e reflexivo, no qual os alunos constroem conhecimento, interagindo
com os professores e o ambiente, e colaborando com seus pares. Assim, o
conhecimento é construído em estreita relação com os contextos em que são
utilizados, levando em conta os aspectos cognitivos, emocionais e sociais
presentes.
Para isso, é preciso que a Escola tenha contextos e situações de
aprendizagem suficientemente pensadas, planejadas, variadas e efetivas, para
permitir que os alunos encontrem neles oportunidades reais de desenvolver
conhecimentos, competências e habilidades, atitudes e valores.
4.5 Alfabetização e Letramento
O processo de ensino-aprendizagem para a alfabetização deve ser
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organizado de modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvidas por intermédio
de uma linguagem real, natural, significativa e vivenciada. A criança precisa sentir
a necessidade da linguagem e o seu uso no dia-a-dia. Assim a assimilação do
código linguístico não será uma atividade de mãos e dedos, mas sim uma
atividade de pensamento, uma forma complexa de construção de relações. A
preocupação em desenvolver a linguagem escrita e não a escrita de letras deve
ser uma constante.
As investigações e pesquisas científicas contemporâneas permitem ao
educador conhecer as hipóteses que o aprendiz tem a respeito da língua escrita.
Possibilitar, assim a proposta de jogos e atividades que desestruturam essas
hipóteses e, por meio do conflito, assimilação e acomodação, um
encaminhamento para a hipótese alfabética. Segundo Rousseau, (apud Rosa e
Nísio, 1999, p.38), “as crianças têm maneira de ver, sentir e pensar que lhes são
próprias e só aprendem por meio da conquista ativa, ou seja, quando elas
participam de um processo que corresponde à sua alegria natural”.
A integração da criança com os seus colegas nos trabalhos de sala de aula
são essenciais para a reflexão sobre seu sistema particular da reconstrução de
língua escrita.
Assim sendo, é interessante incentivar as atividades em grupos ou duplas,
nas quais as crianças possam ver ouvir e tocar, para que a aprendizagem ocorra
de forma significativa e prazerosa. Sempre fez parte da busca dos professores
recursos para melhorar o ensino da escrita e da leitura nas classes de
alfabetização.
O professor alfabetizador deve estar ciente que a escrita deve ser
construída e não reproduzida. E esta construção se dá por meio de métodos
ativos dentro de um contexto significativo para a criança. Para Ferreiro (1999,
p.25) “as crianças são facilmente alfabetizáveis desde que descubram, através de
contextos sociais funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece
ser conhecido”. Cabe ao professor realizar a leitura em voz alta, ser um mediador
que auxiliará a criança a interagir com o texto, considerando que é um processo
de aprendizagem novo para a criança.
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...tentar fazer com que as crianças entrem no mundo do texto, que participem da leitura de muitas maneiras: olhando as imagens enquanto o professor lê o texto, aprendendo a reproduzir as respostas verbais, imitando e o escutado anteriormente, memorizando histórias, incorporando traços lingüísticos dos discursos escritos. Ao escutar a leitura, as crianças aprendem que a linguagem escrita pode ser reproduzida, repetida, citada e comentada. (TEBEROSKY E COLOMER 2003.p.1270).
Sendo assim a leitura dos adultos pode influir significativamente no desejo de
aprender das crianças, que percebem a escrita como algo agradável e envolvente.
Desta maneira o professor consegue formar em seu aluno o desejo de aprender a
ler para desvendar o mistério existente nos livros.
Este fato pode ser facilmente observado em crianças que não compreendem
o código escrito, mas que ao entrarem em contato com livros, simulam estarem
lendo, chegando a inventar a história em voz alta, como se esta realmente
estivesse escrita daquela forma.
A atividade lúdica proporcionada pelos jogos deve ser o desencadeador de
todo o processo de aprendizagem. Para que ocorra a aprendizagem é necessário
que a criança queira aprender, portanto, é indispensável que o professor saiba
motivar seus alunos.
A escola deve estar comprometida com o desenvolvimento da criança como
um todo, proporcionando atividades em que a criança possa ouvir ver e tocar para
que a leitura e a escrita aconteçam de forma espontânea e prazerosa. E, outro
aspecto extremamente pertinente, é o letramento que está relacionado ao
desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita.
Assim, não basta saber ler e escrever, mas é necessário saber ler e escrever
de forma adequada e eficiente, diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes
suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores,
para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir
no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir,
para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória.
Assim, certamente o papel da escola está diretamente ligado ä formação do
cidadão integral, este letrado e conhecedor de seus direitos e deveres na
sociedade.
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4.6 Cuidar e Educar
Educar e cuidar são pontos complementares, quando se fala em educação
em qualquer nível. Embora a ação de cuidar e a ação de educar sejam processos
interligados, pois uma completa a outra, se faz necessário a distinção de ambos.
O educar é proporcionar a oportunidade de desenvolver suas capacidades de
relação interpessoal e de estar com os outros em atitude de aceitação.
Educar significa proporcionar momentos, espaços e valores de diversas
formas e natureza, através da disciplina, da brincadeira e da troca de opiniões e
sentimentos.
Cabe ao educador oportunizar um ambiente estimulador associado à
realidade do aluno, para que a ação educativa diária seja um constante desafio
estimulador.
O cuidar não é restrito ao aspecto biológico do corpo, mas é associado
também a dimensão afetiva.
O educar e o cuidar são indissolúveis e devem ser trabalhados juntos, sem
esquecer-se de buscar o equilíbrio entre ambos pois ao mesmo tempo que os
educando precisam de cuidados também devemos reconhecê-los como agentes
ativos da sociedade onde vivemos e que construiremos.
4.7 Currículo
Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos
professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal,
o que é currículo?
Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem a mente o
conceito de currículo”. em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo
é construído para ter efeito sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter
estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre
como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como
esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e,
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consequência disso, o modo como às pessoas poderão compreender o mundo e
atuar nele.
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializada, ordenadas metodologicamente tal como se mostram um manual ou um guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, P.14).
Essas impressões sobre currículo podem ser consideradas as mais
conhecidas e corriqueiras, porém nem todas remetem a uma análise crítica sobre
o assunto.
Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso,
uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola
ou mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o
desenvolvimento dos saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua
condição de elemento que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o
produz.
Faz-se necessária, então uma análise mais ampla e crítica, ancorada
na ideia de que, nesse documento, está impresso o resultado de embates políticos
que produzem um projeto pedagógico vinculado a um projeto social.
Assim, da tentativa de responder o que é currículo, outras das questões
indissociáveis se colocam como eixos para o debate: a intenção política que o
currículo traduz e a tensão constante entre o seu caráter prescritivo e a prática
docente.
Como documento institucional, o currículo pode tanto ser resultado de amplos
debates que tenham envolvido professores, alunos, comunidades, quanto ser fruto
de discussões centralizadas, feitas em gabinetes, sem a participação dos sujeitos
diretamente interessados em sua constituição final. No caso de um currículo
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imposto as escolas, a pratica pedagógica dos sujeitos que ficaram a margem do
processo de discussão e construção curricular, em geral, transgride o currículo
documento.
Isso, porém, não se dá de forma autônoma, pois o documento impresso, ou
seja, “ o estabelecimento de normas e critérios tem significado, mesmo quando a
prática procura contradizer ou transcender essa definição pré-ativa (de currículo).
Com isso, ficamos vinculados a formas prévias de reprodução, mesmo quando
nos tornamos criadores de novas formas” (GOODSON , 1995, p.18).
Entretanto, quando uma nova proposição curricular é apresentada às escolas,
como fruto de ampla discussão coletiva, haverá também, criação de novas
práticas que irão além do que propõe o documento, mas respeitando seu ponto de
partida teórico-metodológico.
Em ambos os casos, mas com perspectivas políticas distintas, identifica-se
uma tensão entre o currículo documento e o currículo como prática. Para enfrentar
essa tensão, o currículo documento deve ser objeto de análise contínua dos
sujeitos da educação, principalmente a concepção de conhecimento que ele
carrega, pois ele varia de acordo com as matrizes teóricas que orientam e o
estruturam. Cada uma dessas matrizes dá ênfase a diferentes saberes a serem
socializados pela escola, tratando o conhecimento escolar sob óticas diversas.
A Educação de Jovens e Adultos, sendo uma modalidade da Educação
Básica, adota os mesmos conteúdos curriculares previstos nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
a) Papel na formação humana integral do estudante
Desde os tempos primordiais o homem vem construindo a sua história
interferindo na natureza e na sociedade. Esta interferência faz com que o homem
descubra e utilize suas leis, para dominá-la e coloca-la a seu serviço, desejando
viver bem com ela.
É dessa maneira que o homem se forma e transforma o meio natural em meio
cultural, isto é, deixa-o de forma útil a seu bem-estar, ao mesmo tempo em que ele
humaniza a natureza. Nesse processo ele humaniza a natureza e humaniza a vida
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dos homens em sociedade. É aí que o ato pedagógico entra em ação, de forma
que juntos possam contribuir com uma sociedade mais justa e certamente com
maiores chances de todos se sentirem realizados e em consequência mais felizes.
A condição humana é apreendida, é transmitida pelos pais e pela escola, pela
sociedade e pela cultura.
A escola tem que ter qualidade humana e pedagógica. Escola de qualidade é
a que forma bem as crianças, os adolescentes e os adultos, que prepara para
viver, conhecer, amar e respeitar a própria vida e de seu semelhante.
b) Relações entre as concepções e as finalidades dos conteúdos,
metodologias e recursos pedagógicos
Nos dias atuais, a sociedade necessita de um ensino de qualidade que
possibilite práticas educativas adequadas às necessidades sociais, políticas,
econômicas, culturais, religiosas entre outras, e sendo assim, garanta a
aprendizagem essencial para formar cidadãos autônomos, críticos, competentes,
capazes de tomar decisões individuais e coletivas utilizando o diálogo, como forma
de mediar conflitos.
No entanto, enfatizamos os direitos e deveres de toda a comunidade escolar,
para continuar oferecendo uma escola limpa e arejada, com boa merenda,
professores capacitados, onde o espaço de discussão é respeitado e utilizado
para que todo e qualquer problema que atinja a escola possa ser discutido e,
assim, viabilizar o melhor caminho para se chegarmos à solução, propõe-se, uma
gestão democrática e participativa.
Esta requer habilidade por parte dos envolvidos no processo educacional em
conduzir um trabalho em equipe capaz de respeitar a diversidade, pois no
ambiente escolar todos são importantes. Desta forma, assegura-se a todos o
direito quanto à participação e tomada de decisão por ser a escola um ambiente
colaborativo e integrado.
É através do currículo que o trabalho pedagógico é fundamentado, por meio
dele que as “coisas” acontecem na escola. Devido a esta importância faz-se
necessário constante discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo, tanto o
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planejado quanto ao currículo oculto. A partir destas reflexões sobre currículo, o
professor planeja suas aulas e organiza seu Plano de Trabalho Docente.
É o processo de avaliação que se destina a analisar o aproveitamento escolar
em função de uma teoria de ensino-aprendizagem, para que se possam repensar
os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, além de propiciar uma
visão mais abrangente da realidade escolar em função dos objetivos propostos em
relação aos resultados alcançados. No cotidiano escolar, faz-se necessário a
recuperação de estudos, no que diz respeito ao processo de ensino que precisa
ser revisto, tendo clareza e levando em consideração aquele educando que não
aprendeu.
c) Respeito à identidade cultural do estudante na perspectiva da
diversidade cultural
No colégio o espaço social multicultural, integrador e sistematizador dos
conhecimentos, construídos, historicamente, pela humanidade, a diversidade está,
intrinsecamente, ligada ao currículo, uma vez que o processo educativo envolve
aspectos diversos (étnicos, culturais, raciais, religiosos, políticos, territoriais,
socioeconômicos, físicos e comportamentais, dentre outros) que interferem,
diretamente, na formação humana.
A diversidade concebida como uma construção histórica, cultural e social está
presente em todas as relações sociais. Historicamente, a diversidade e a
pluralidade culturais ocupam um lugar político desde a colonização e a formação
do povo brasileiro. No entanto, para Gomes (2008), “falar sobre diversidade e
diferença implica posicionar - se contra processos de colonização e dominação”.
Nesse direcionamento, Gomes (2008) destaca, nas demandas em prol do
respeito à diversidade no currículo, os movimentos sociais e culturais que, além de
questionarem a escola e os currículos estabelecidos, propõem mudanças nos
projetos pedagógicos e interferem na política educacional. É preciso compreender
o contexto e as conjunturas políticas, econômicas e sociais imbricadas no
tratamento dado às diferenças.
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d) A escola inclusiva e o atendimento educacional especializado aos
estudantes com necessidades especiais
Alunos que apresentam alguma necessidade especial e que interferem de
alguma forma em sua vida escolar são encaminhados à Equipe Pedagógica que
conversa com os responsáveis e solicita, quando necessário, encaminhamentos a
especialistas como psicólogos ou neurologistas buscando assim que estes alunos
sejam atendidos por profissionais especializados e possam dar continuidade aos
estudos da melhor forma, visando o efetivo exercício da cidadania e participação
na vida social, resguardando sua dignidade e igualdade de direitos.
O Estado do Paraná também conta com o Centro Estadual de Avaliação
Orientação Pedagógica (CEAOP) e quando indispensável o encaminhamento do
aluno a especialistas, por apresentar algum tipo de deficiência recorremos a este
local e serviços que conta com atendimento educacional especializado com
profissionais com formação específica nas áreas da pedagogia, psicologia e
educação especial.
O centro tem como funções básicas informar sobre o domínio da
aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar consequências
da atuação docente, informar sobre a adequação de currículos e programas,
reavaliar os objetivos e planejamentos elaborados e encaminhar aos serviços e
apoio especializados. Assim, quando os relatórios retornam, favorece o trabalho
pedagógico, respeitando e atendendo as necessidades específicas de cada aluno.
Além disso, a escola oferece a Sala de Recursos Multifuncional para alunos
com deficiências intelectuais e transtornos funcionais específicos detectados
muitas vezes em sala de aula, mas diagnosticado por profissionais da área.
e) A ampliação de jornada e acesso à aprendizagem
O tempo de permanência da criança na escola é uma das medidas usadas
para calcular a sua exposição às atividades letivas. Alterações na jornada diária
podem ter impactos diretos e indiretos tanto no comportamento como na
aprendizagem dos estudantes, além de afetar a organização do Sistema de
ensino.
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Os efeitos diretos da ampliação da jornada são óbvios: uma permanência
mais longa expõe mais o aluno ao conhecimento. Já os indiretos vêm dos ganhos
que essa extensão pode proporcionar ao trabalho do professor. Afinal, uma
jornada diária ampliada possibilita um maior tempo para desenvolver o currículo
básico e oferecer suporte aos alunos com dificuldade de aprendizado, além de ser
uma ótima oportunidade para aplicar técnicas diversificadas de ensino.
Há evidências, no entanto, de que para melhorar o desempenho do aluno o
aumento da jornada diária deve acontecer por meio da expansão do número de
aulas, e não pela ampliação de sua duração.
Estudos indicam que a ampliação da jornada tem um impacto considerável
sobre a proficiência dos alunos. Mas o impacto positivo só é obtido se a ampliação
das horas do aluno na escola se der pelo aumento do número de aulas oferecidas
a cada dia, e não por uma maior duração de cada aula. Tornar as aulas longas
(acima de 50 minutos) pode até levar a uma queda na , reduzindo o aprendizado
típico anual.
Porém, faltam às pesquisas informações detalhadas sobre o uso do tempo
extra na escola. De qualquer forma, as aulas adicionais devem priorizar, central ou
transversalmente, o conteúdo acadêmico, como Matemática e leitura.
O impacto da ampliação da jornada diária depende do nível de proficiência de
cada aluno e do formato dado à extensão do horário. Os alunos que apresentam
maior dificuldade de aprendizado são os mais beneficiados por uma política dessa
natureza. Para estes, o efeito mais significativo vem do aumento no número de
aulas com duração mais curta. Já estudantes com os melhores desempenhos
parecem se beneficiar de um número menor de aulas um pouco mais longas.
Uma das dificuldades para estimar o impacto da jornada diária é separar o
seu efeito de uma pré-seleção de bons alunos. Em geral, pais que mais valorizam
a educação tendem a colocar seus filhos nessas escolas. Caso seus filhos sejam
também os que possuem melhor desempenho, o efeito de uma ampliação da
jornada pode estar sendo superestimado pelos estudos.
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f) Contemplar aspectos inerentes à práxis pedagógicas em suas
especificidades (Educação Profissional, Escola Quilombola, Escola Indígena,
Escola do Campo)
Num mundo marcado por tantas desigualdades e processos sociais
desumanos, as escolas não podem deixar de enfrentar os desafios de trabalhar
numa proposta educacional voltada à formação humana comprometida com a
transformação da realidade social. Apesar dos esforços, constata-se que há ainda
um longo caminho a ser percorrido em direção à qualidade desejada e necessária
à formação escolar dos educandos.
Nas reuniões pedagógicas e formações continuadas, os pedagogos da escola
incentivam os professores a orientarem seus alunos na busca pela educação
profissional cujo objetivo é que sejam criados cursos que garantam perspectivas
de trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado; que atendam,
também, os profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma
melhor qualificação para exercerem suas atividades.
Na Educação do Campo, assim como a Educação Quilombola e a Escola
Indígena, o trabalho dos professores com os alunos será de trazer o conhecimento
sobre as especificidades de cada cultura, seus costumes, valores, necessidades e
a sua contribuição para a formação e a história do povo brasileiro.
Portanto, para que os alunos possam ter condições de construir ideias e
passem a compreender os conceitos e práticas que possibilitem entender e aplicar
a reflexão do cotidiano, chegando-se a síntese necessária ao conhecimento, será
necessário participar dos debates em sala, leitura e análise interpretativa de textos
sociológicos ou não-sociológicos, trabalhos de pesquisa; atividades em sala
individualmente ou em grupos, seminários; exposições de trabalhos, recursos
audiovisuais como vídeos, documentários, sítios, trechos de filmes, recortes,
músicas, etc.
g) A organização dos tempos e espaços pedagógicos escolares
Falar de tempo e espaço escolares exige uma definição do que se entende
por tais conceitos e que concepções estão envolvidas. Os espaços educacionais se
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estruturam em torno de uma certa organização de tempo que a modernidade foi tão
bem disseminado para nossas escolas.
Se entendemos que a organização do tempo e do espaço escolar é
construção humana que elaborada no decorrer da história e que, portanto expressa
as relações sociais que aí se estabelecem, podemos vislumbrar a possibilidade de
mudanças na estrutura escolar espaço temporal das escolas de modo a se
tornarem espaços que favoreçam o processo de desenvolvimento e formação dos
educandos, respeitando-as como sujeitos conscientes de seus direitos e deveres.
Para que os sujeitos escolares se apropriem da escola efetivamente,
transformando este tempo e espaço também em lugar de socialização, é
necessário que a eles seja permitido deixar suas marcas, por meio das ações,
participações, projetos ou produções literárias e artísticas, discussão, definição e
organização destes espaços, enfim, dando lhes oportunidades de opinar e discutir
suas ideias e desejos.
4.8 Avaliação da Aprendizagem e Recuperação de Estudos e possibilidades de
intervenção do professor no processo de aprendizagem do estudante:
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação
dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática
pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar em todas as modalidades de ensino, incluindo a EJA, a
avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes
subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo
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que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho
Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes
Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e
de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a
sociedade que se quer construir.
Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias
para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço
onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o
aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas
como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos
que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em
suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de
aula precisa contribuir para essa formação.
Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um
projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e
compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica,
em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do
professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
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No cotidiano das aulas, isso significa que:
• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-
se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de
ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar;
• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias
e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os
avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho
docente;
• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta
o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os
critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois
articulam todas as etapas da ação pedagógica;
• os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos.
Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o
estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não
entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é
desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de
acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para
avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a
qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um
texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos
os alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição,
argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de
hipóteses, entre outros;
• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado
momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a
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formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e
recursos possíveis para que ele aprenda.
A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de
investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade
do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação
possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu
conhecimento.
Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o
desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo
não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação
deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica,
pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico
relevante para a formação dos alunos.
4.9 Avaliações externas e suas implicações no processo de ensino e
aprendizagem
As avaliações externas, apesar de se constituírem num dos traços do
conjunto das reformas educacionais implementadas desde a década de 1980,
foram, também, marcadas por vicissitudes, por conta de diferenças de objetivos e
papéis no contexto dessas reformas, bem como por resistências a esse tipo de
avaliação. Implicações de ordem política, pois que está intimamente vinculada às
políticas públicas de educação.
A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC), mais conhecida
pelo nome de Prova Brasil, e a Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB).
Ambas têm como objeto a avaliação de língua portuguesa (leitura) e matemática
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(resolução de problemas), mediante provas com itens de múltipla escolha
aplicadas em alunos de 5º e 9ª anos do ensino fundamental e 3ª ano do ensino
médio.
Com a criação do SAEB, e sobretudo a partir de 2005, com o desdobramento
na Prova Brasil, que se articula, em 2007, com o IDEB, o debate educacional
brasileiro, particularmente envolvendo o ensino fundamental e o ensino médio,
incorporou como duas características marcantes as avaliações externas e a
qualidade, pois esta passa a ser considerada por parte de gestores, mesmo que
sem um consenso na comunidade educacional, como expressão dos resultados
daquelas – ainda que no caso do IDEB também sejam incorporadas no cálculo as
taxas de aprovação de cada uma das etapas e escolas avaliadas.
Deve-se destacar que essas avaliações externas têm como características,
entre outras, a definição de uma matriz de avaliação, na qual são especificados os
objetos de avaliação, o emprego de provas padronizadas, condição para que se
sejam obtidos resultados mais objetivos e efetuadas comparações entre redes e
escolas, tanto transversal quanto longitudinalmente.
A formulação do IDEB apresenta uma visão extremamente objetivista de seu
potencial para indicar a qualidade da escola: A qualidade da educação básica
será aferida, objetivamente, com base no IDEB, calculado e divulgado
periodicamente pelo INEP, com base nos dados sobre rendimento escolar,
combinados com o desempenho dos alunos, constantes do censo escolar e do
Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), composto pela Avaliação
Nacional da Educação Básica (ANEB) e a Avaliação Nacional do Rendimento
Escolar (Prova Brasil).
4.10 Gestão Escolar
A gestão escolar tem a função de organizar todos os elementos que, direta ou
indiretamente, influenciam no trabalho pedagógico, ou seja, os aspectos ligados
aos profissionais da educação e suas funções, aos espaços e aos recursos,
garantindo a legalidade de todas as ações e primando pelo ensino-aprendizagem
de todos os estudantes.
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A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, inciso VI, estabelece “a
gestão democrática do ensino público na forma da lei” (Brasil, 1988),
determinação da qual decorre o imperativo da participação da comunidade escolar
nos processos de gestão da escola.
Professores, agentes educacionais I e II, estudantes, seus pais e/ou
responsáveis devem, portanto, estar presentes nas estratégias de gestão da
escola. Sendo que o responsável pela gestão escolar cabe à direção, direção
auxiliar e equipe pedagógica que, juntas, formam a equipe gestora. Essa equipe,
tendo a gestão democrática como princípio, deve primar pelo fortalecimento do
trabalho coletivo, da ética profissional e o comprometimento político-pedagógico
com a educação pública.
A responsabilidade legal da gestão escolar é da direção avalizada pelo
Conselho Escolar. O papel da direção na gestão democrática é, principalmente
propiciar a participação de todos nas decisões, tornando-os co-responsáveis pelos
resultados; articular as relações entre todos os segmentos em torno da proposta
pedagógica que se quer desenvolver; Primar pela transparência e comunicação
nos processos de gestão.
O gestor deve abrir espaços para participação efetiva da comunidade na
tomada de decisões, espaço de discussões das questões e problemas
vivenciados pela escola, na construção do Projeto Político Pedagógico, na
participação nas Instâncias Colegiadas e outras formas que venham a ser
oportunas.
No início do ano letivo os professores escolhem a turma para representá-la,
como também é feita uma votação em todas as salas para a escolha dos
estudantes representantes de turma. Estes auxiliam na comunicação de assuntos
relacionados a sala de aula.
4.11Formação Continuada do professor e a dinâmica da sua prática em sala de
aula
Este conceito remete à formação de professores como uma experiência de
aprendizagem do educador que está em constante processo de aquisição de
conhecimentos, seja na formação inicial ou continuada. O objetivo desta
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aprendizagem é adquirir o aprimoramento do ensino e consequentemente, da
aprendizagem dos alunos. Com isto, observa-se que o docente é um constante
aprendiz.
Neste sentido o professor estará preparado para intervir em sala de aula
com mais clareza diante dos desafios da educação nos dias atuais. Vários
programas integram essas preocupações de forma útil e criativa: seminários de
debate e leitura, espaços de prática reflexiva, laboratórios de análise coletiva das
práticas entre outros. Nele, as práticas e as opiniões são compartilhadas com a
opinião dos outros. Ao fazer isso, chama-se a atenção para o conjunto de
decisões que os professores tomam a cada instante, no plano do trabalho docente
com vistas na formação e aprendizagem que adquiriu.
Em outras palavras, a articulação entre teoria e prática só funciona se não
houver divisão de tarefas e todos se sentirem responsáveis por facilitar a relação
entre as aprendizagens teóricas e as vivências práticas.
Portando a formação continuada dos professores deve servir para o
redirecionamento de sua prática em sala de aula, sendo hoje um desafio no
processo ensino aprendizagem.
4.12 Concepção de Avaliação Institucional
A visão de avaliação institucional tem como pressuposto a avaliação formativa
que proporciona informações acerca do desenvolvimento de um processo de
ensino, com a finalidade de reorientar a prática pedagógica da instituição.
A avaliação institucional, que é um processo permanente, tem como principal
função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e corrigir os
aspectos avaliados. Ela é incorporada no ato do ensino e integrada na ação de
formação, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da
qualidade do ensino na medida em que permite a identificação de problemas.
Assim, a avaliação institucional possibilita a reestruturação do processo
educacional e a introdução de mudanças na Instituição. Este procedimento
colabora com a reestruturação das atividades da Instituição.
Como conhecimento produzido por meio da prática de análise ou investigação
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institucional, o processo avaliativo visa à obtenção de informações relevantes,
tendo como ponto de referência a identidade institucional, seus valores e sua
cultura. Ela possibilita delinear as características primordiais que regulam a
Instituição, visando ao seu constante aperfeiçoamento, contribuindo efetivamente
como suporte a um processo ético, educativo e contínuo de mudanças.
A avaliação está, portanto, vinculada à qualidade, podendo possibilitar que a
comunidade escolar desenvolva uma cultura de avaliação.
A execução desse plano de avaliação envolve, assim, a permanente
sistematização dos procedimentos adotados, a deliberação de um plano de ação a
ser desenvolvido e a elaboração de relatórios periódicos que representem o
conjunto das relações e práticas do cotidiano dos envolvidos no processo
avaliativo, redefinindo estratégias com vistas ao constante aperfeiçoamento da
Instituição.
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5 Marco Operacional
5.1 Ações didático-pedagógicas por meio de Programas, Projetos e Atividades
Complementares.
As ações didáticas pedagógicas têm a finalidade de estar pautada em uma
gestão democrática, voltada à participação coletiva de todos os segmentos da
escola, bem como resgatar a escola pública de qualidade, voltada a uma proposta
pedagógica que venha atender as reais necessidades de novos educandos, na
busca de transformá-los em seres humanos agentes de transformação social.
Pois atualmente, cabe à escola atenuar em parte, os efeitos das
desigualdades sociais dentro de suas possibilidades e tornar a humanidade
menos desumana.
Por acreditar na escola pública como um espaço democrático e ao mesmo
tempo por entendermos que a educação é um veículo de transformação social
aliada a um Projeto Político Pedagógico, condizente as reais necessidades dos
nossos educandos, e que assim, estaremos contribuindo na transformação de
cidadãos críticos e conscientes na busca de uma sociedade mais humanizada.
Ouvir o colegiado para as tomadas de decisões, aplicando as medidas
adotadas pelo grupo e que se efetive em todo o colegiado.
Propor e fortalecer as propostas de mudança voltada para o pedagógico e
melhoria do ambiente escolar.
Envolver e apoiar professores, equipe pedagógica e pais para que assim
possam assegurar aos estudantes o acesso, a permanência e o seu sucesso no
sistema escolar, mediante situações significativas que o desenvolvam como ser
humano, ajudando-o a superar suas dificuldades.
Organizar a hora-atividade dos professores, mediada pela equipe
pedagógica, como espaço efetivo de interlocução relativa ao Plano de Trabalho
Docente com vistas a rever encaminhamentos metodológicos, processos de
avaliação e recuperação de estudos, viabilizando proposições diferenciadas de
trabalho no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
Organizar o Conselho de Classe (Pré Conselho, Conselho e Pós Conselho)
enquanto espaço de diagnóstico (Pré Conselho), discussão e encaminhamento
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em (Conselho e Pós Conselho) para o enfrentamento das causas e
consequências das dificuldades dos alunos em relação ao processo pedagógico.
Os projetos e atividades serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo, na
qual estaremos fazendo reuniões com os pais e alunos, dando ciência do
Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico, incentivando-os a
participarem dos eventos providos pela escola, valorizando os trabalhos dos
alunos, por meio de exposição dos trabalhos, eventos culturais, esportivos e
festivos.
Os temas que serão abordados com os estudantes são: Educação
Ambiental, Valores, Ética, Moral, Educação para Saúde. Este tendo como
subtemas: drogas, alimentação, gravidez precoce, sexo e doenças sexualmente
transmissíveis, poluição, atividades física na adolescência.
Convidaremos diferentes profissionais como: médico, enfermeiro,
farmacêutico, professor, dentista, etc., para estar contribuindo na escolha das
profissões a serem seguidas pelos nossos alunos.
Aulas de campo, cinema, vários filmes serão passados com objetivo cultural
e de ampliação do conhecimento, relacionando a teoria à prática.
As Relações Étnicas Raciais, Cultura Afro-Brasileira e Cultura Africana e
Indígena serão trabalhadas dentro do PTD e pela Equipe Multidisciplinar, a qual
estará convidando profissionais para falarem a respeito com temas relacionados à
história e a cultura afro-brasileira, africana e indígena, será trabalhada também
com danças de origem africana e indígena, como a capoeira, entre outras.
Desestimular qualquer atitude de preconceito ou discriminação, respeitando as
diversidades.
Conscientização dos alunos na conservação e limpeza do prédio e jardins,
também na reciclagem de lixo.
Desenvolver projetos esportivos, sociais e culturais visando o sucesso dos
alunos do estabelecimento de ensino, estabelecendo um elo de companheirismo,
amizade e cooperação.
Jogos colegiais e campeonatos internos serão realizados com a
participação da comunidade e também participar dos jogos agendados pela
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Secretaria Estadual de Educação, pois os alunos estarão participando da Hora
Treinamento, Projeto da Secretaria de Educação do Paraná.
Realizar os encaminhamentos dos alunos à Sala de Recursos e/ou
Centros de Apoio Especializados quando necessário. Utilizar estratégias
específicas de trabalho dos alunos com necessidades educativas especiais, e
quando necessário, realizar adaptações curriculares para que ocorra a
aprendizagem de maneira mais prazerosa.
Realizar, junto ao SAREH, os encaminhamentos necessários dos alunos
que necessitam de atendimento pedagógico hospitalar.
Encaminhar para a sala de Apoio a Aprendizagem, nas modalidades de
Língua Portuguesa e Matemática, estudantes que apresentem alguma dificuldade
em sala de aula ou defasagem anterior, pois terão a oportunidade trabalhar com
atividades diferenciadas dos anos anteriores para que a aprendizagem se efetive.
Estimular o uso do laboratório de informática, como uma ferramenta
pedagógica a mais aos alunos, visando à proximidade das novas tecnologias no
âmbito escolar, possibilitando a sua inclusão digital na sociedade do
conhecimento.
Incentivo ao uso constante do laboratório, mediante a prática pedagógica
(teoria/pratica), além de estimular o educando a ser de fato um investigador
(ciências, física, química, biologia e matemática).
Promover junto aos professores o projeto de leitura e feira do Livro,
estimulando a leitura e o desenvolvimento do senso crítico, incentivando na
aquisição de livros para o enriquecimento do acervo da biblioteca.
Dar continuidade ao projeto de Xadrez, desenvolvendo nos educandos a
memória, o raciocínio lógico, concentração, planejamento e tomada de decisões.
Buscar melhoria para as condições dos espaços físicos da escola, através
de ofícios de solicitações ao poder público (Estado) na oferta, melhorias e
manutenção de uma escola de qualidade.
. Envolver toda a comunidade escolar e instâncias colegiadas na discussão
de ações de enfrentamentos das possíveis causas do abandono e da evasão.
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Todo esse acompanhamento será durante o ano letivo, com recursos
próprios e quando necessário com as verbas que são viabilizadas pelo governo
Federal e Estadual destinada a educação.
5.2. Ações pedagógicas implementadas para diminuir o abandono, evasão, distorção
idade/série
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa
e a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse
sentido, cabe nossa instituição escolar faz valer-se de todos os recursos dos quais
disponha para garantir a permanência dos alunos na escola.
Prevê ainda a legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma
deve informar o Conselho Tutelar do Município sobre os casos de faltas
excessivas não justificadas e de evasão escolar, para que o Conselho tome as
medidas cabíveis.
Também são realizados Programas e Projetos de reclassificação e
aceleração de estudos.
Diante dessas medidas, temos conseguido resgatar alguns alunos, com a
ajuda do Conselho Tutelar e promotoria, a qual convoca os pais para dar
explicações e muitas vezes obrigando-lhes a encaminhar seus filhos novamente à
escola.
Também, a escola como um todo tem procurado dar um novo
encaminhamento a sua prática, além de buscar maneiras de fazer com que o
aluno perceba sua importância no processo educativo e, dessa forma, se
identifique com a escola.
Sendo assim, percebemos a melhoria da distorção idade/série e
consequentemente aumento nas taxas de aprovação e proeficiência da Prova
Brasil.
.
5.3 Ações de inclusão e flexibilização curricular
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar objetiva o
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atendimento educacional aos educandos que se encontram impossibilitados de
frequentar a escola em virtude de situação de internamento hospitalar ou
tratamento de saúde, licença maternidade, permitindo-lhes a continuidade do
processo de escolarização e a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
Solicitamos aos familiares um atestado (com CID) ou laudo médico, cujo teor
deverá estabelecer os limites da ação pedagógica, observando se o aluno poderá
frequentar as aulas, mesmo que eventualmente; se existe alguma restrição
preventiva, tais como: contato com material escolar não-esterilizado, locomoção,
ações cognitivas duradouras, práticas de atividades desportivas, etc.
A partir das informações obtidas a equipe pedagógica da escola (pedagogo
(a), professores do aluno e direção), reunida em data definida e com registro em
ata, elabora um plano de ação para o atendimento pedagógico do aluno,
respeitando suas condições clínicas, estabelecidas no laudo médico, e o seu
histórico escolar antes da situação presente.
Num segundo momento, agendamos uma reunião com o responsável pelo
aluno, com registro em ata, para informar sobre as ações pedagógicas propostas
pela equipe da escola, verificando e adequando as possíveis situações relatadas
pela família que, de alguma forma, dificultem ou inviabilizem a sua execução,
definimos com clareza, quem da família será o responsável pela busca e entrega,
na escola, das atividades propostas, fazendo com estas cheguem até o aluno,
devolvendo-as já concluídas, mantendo a pedagoga informada sobre as
dificuldades encontradas pelo aluno.
Deixamos claro, também, que a escola preserva a sua autonomia na
elaboração das atividades propostas e nos resultados atribuídos quando da sua
conclusão, no que diz respeito à promoção ou não deste aluno, sempre
respeitando os princípios estabelecidos na LDB.
Para o controle das atividades retiradas pelo responsável ou o próprio aluno,
temos uma planilha que é assinada e datada, especificando a disciplina e
professor que encaminhou esta, e, quanto a retirada das atividades e entrega da
mesmas.
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5.4 Plano de Abandono da Brigada Escolar
5.4.1 Objetivo Geral:
Promover a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar para
ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou provocados pelo homem,
bem como para o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,
garantindo a segurança dessa população e possibilitando, em um segundo
momento, que os temas tratados cheguem a um grande contingente da população
do Estado do Paraná e promova, assim, uma mudança cultural.
5.4.2 Objetivos específicos:
• Possibilitar aos Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construção de
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar
. • Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para o
enfrentamento de situações emergenciais.
• Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais do Código de Prevenção Contra
Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros.
• Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de
Defesa Civil nas escolas, a fim de prevenir riscos de desastres e preparar para o
socorro, destacando ações voltadas aos primeiros socorros e combate a princípios
de incêndio.
• Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária - BPEC) e
dos Núcleos Regionais de Educação.
• Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros, acompanhando os
avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses
locais.
No Plano de Abandono são realizadas as seguintes atividades:
• Planejamento da retirada de todas as pessoas do ambiente escolar de maneira
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organizada, rápida e segura, colocado em prática por meio de exercícios simulados
constantes.
• Realização de, no mínimo, dois exercícios simulados por turno, no decorrer do ano
letivo, sendo um por semestre, os quais constam em calendário escolar. Cabe
lembrar que a responsabilidade pelo planejamento e execução do Plano de
Abandono é do diretor de cada unidade escolar.
Os representantes dos NREs devem são avisados com antecedência sobre
as datas dos simulados nas escolas para que possam acompanhar os eventos
(quando houver disponibilidade) e repassar as informações aos representantes do
Corpo de Bombeiros e do BPEC. Todos os exercícios simulados, bem como uma
situação real, se houver, devem são registrados no livro ata próprio da Brigada
Escolar.
5.5 Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral
Filho aconteceu de uma construção coletiva, com perspectivas de alcançar suas
metas, num prazo de dois anos e que deverá ser avaliado e revisado por todos que
integram a escola, a cada final de ano ou sempre que houver necessidade.
Todos os segmentos da escola não podem perder de vista a necessidade de
identificação dos responsáveis por determinadas ações assumidas no coletivo.
A avaliação é um processo abrangente que busca contemplar os objetivos
propostos a partir do tipo de alunos, professores, funcionários, direção e equipe
pedagógica que queremos, para o tipo de sociedade em que estamos atuando. no
decorrer do ano letivo, o Projeto Político pedagógico será avaliado por toda a
comunidade escolar.
Caso alguns dos objetivos não estejam sendo alcançados de forma
satisfatória, será dado um novo direcionamento com novas ações, as quais serão
definidas por todo o coletivo da escola.
A avaliação ocorrerá nos seguintes aspectos:
• Gestão escolar;
• Prática pedagógica;
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• Processo de ensino e aprendizagem (projetos, contextualização,
transposição didática, adaptações curriculares, interdisciplinaridade, valores,
problematizações);
• Organização e desenvolvimento da equipe pedagógica.
5.6 Calendário Escolar
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5.7 Plano de Ação da Escola
a) Dimensão da gestão democrática
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo - benefício, a transparência (capacidade de
deixar claro na qualidade da escola, a chance de que deem certo é bem maior).
Os conselhos escolares, como mecanismos de participação da comunidade na
escola, já estão presentes em muitas escolas do país. A função dos conselhos é
orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola
(como participar da construção do projeto político-pedagógico e dos
planejamentos anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca
de meios para solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidir
sobre os investimentos prioritários).
Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola.
Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são
momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e
associações locais devem estar presentes. Como a democracia também se
aprende na escola, a participação deve se estender a todos os alunos, até mesmo
as crianças pequenas. Como cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que é
melhor para eles e se organizar em colegiados próprios, como os grêmios.
Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias
proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola no país.
Procurar postos de saúde, centros culturais, bibliotecas, organizações não
governamentais e universidades para que venham trabalhar junto com a escola é
um jeito de envolver mais pessoas no propósito de oferecer uma boa formação
aos alunos.
Os governos federais, estaduais ou municipais podem apoiar a melhoria da
qualidade da escola.
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Muitas organizações não governamentais desenvolvem programas que
beneficiam escolas públicas.Uma boa gestão escolar precisa estar atenta para
essas oportunidades, conhecê-las, ir atrás, participar e trazê-las para a escola.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar
com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos
sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.
A proposição de ações dentro desta dimensão envolve:
a) Análise da participação dos pais e da comunidade escolar na elaboração do
Projeto Político Pedagógico da Escola, bem como o acompanhamento no processo
de ensino aprendizagem. Assim é importante realizar:
- o levantamento das expectativas dos pais e alunos com relação à escola;
- utilizar dados para melhorar o atendimento dessas expectativas;
- apresentar compromisso com as políticas públicas e diretrizes educacionais da
mantenedora.
b) Efetivar a constituição e participação dos diferentes segmentos da comunidade
escolar nas instâncias colegiadas (APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar) e
processos decisórios da escola. Envolvendo:
- identificação das razões da participação ou não da comunidade escolar;
- utilização dos dados para constituir e/ou aperfeiçoar a participação;
-articulação com as famílias e com a comunidade no acompanhamento dos
processos de ensino aprendizagem.
c) Conhecimento do Regimento Escolar, das normas legais e de convivência, que
orientam os direitos e deveres dos professores, funcionários, pais e alunos:
- verificação do nível de conhecimento desses documentos;
- utilização dos dados obtidos para melhorar o índice de conhecimento; -
- avaliações externas (IDEB, SAEP, etc.).
d) Socialização das informações recebidas nas reuniões, orientações técnicas, bem
como ocorrências nos diferentes períodos escolares, com a finalidade de
redirecionar os rumos do cotidiano escolar:
- levantamento do índice de disponibilização das informações e entendimento por
parte dos usuários;
- utilização dos dados para atualizar e melhorar a disseminação das informações.
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88
b) Dimensão da avaliação
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por
meio dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e
obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica. Um bom
processo de ensino–aprendizagem na escola inclui uma avaliação inicial para o
planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho
(seja ela um tópico da matéria, um bimestre ou um ciclo).
Quando pensamos em avaliação, estamos falando de algo muito mais
completo que uma prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve
acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas. O
estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades,
explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos
curriculares e seus avanços. Uma boa avaliação é aquela em que o aluno também
aprende.
A auto avaliação – quando o aluno avalia a si próprio – é uma ótima
estratégia de aprendizagem e construção da autonomia, facilitando a tomada de
consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades. É
importante também que os alunos ajudem a escolher os modos pelos quais serão
avaliados, o que traz o comprometimento de todos com a avaliação.
Mas a avaliação não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno.
Avaliar a escola como um todo e periodicamente é muito importante.
a) Avaliação do trabalho desenvolvido pela escola utilizando dados para reorientar
as atividades;
b) Análise sistemática dos resultados das avaliações dos alunos, utilizando os
dados para replanejar e corrigir rumos;
c) Avaliação das diretrizes desenvolvidas pelas áreas do currículo:
- identificação das formas de registro e dos critérios de avaliação;
- utilização dos dados para aprimoramento do processo de avaliação.
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c) Dimensão da Prática Pedagógica
Por meio de uma ação planejada e refletida do professor no dia-a-dia da
sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos
aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia.
Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no
desenvolvimento dos alunos, o que significa demonstrar interesse por eles,
observá-los de perto, conhecê-los, compreender suas diferenças, conhecer suas
dificuldades e incentivar suas potencialidades.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos vivem num mundo cheio de
informação, o que reforça a necessidade do Plano de Trabalho Docente - PTD
com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o que precisam
saber.
a) Formas de acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas pela
equipe docente, de modo a garantir a articulação das ações com o Projeto Político
Pedagógico da escola:
- identificação da coerência entre as ações realizadas e o Projeto Político
Pedagógico da escola;
- utilização de dados para replanejar e corrigir rumos.
b) Estratégias utilizadas para verificar o compromisso dos professores com a
aprendizagem dos alunos e articulação com as famílias e a comunidade.
c) Desenvolvimento de ações para fortalecer o compromisso, vínculo entre aluno,
professor, família e comunidade.
d) Desenvolvimento de ações que visem a ampliação da jornada no contra turno.
d) Dimensão acesso permanência e sucesso na escola
Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que
crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de
ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus
direitos educativos atendidos. Será que sabemos quem são os alunos que, na
nossa escola, apresentam maior dificuldade no processo de aprendizagem?
Sabemos quem são aqueles que mais faltam na escola? Onde e como eles
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vivem? Quais são as suas dificuldades? E os que abandonaram ou se evadiram?
Sabemos o motivo? O que estão fazendo? Estamos nos esforçando em trazê-los
de volta para a escola? Temos tratado essa situação com o cuidado e o carinho
que ela merece? Ao responder a essas e outras perguntas relativas a esta
dimensão, a equipe de direção poderá discutir formas de a escola oferecer boas
oportunidades de aprendizagem a todos os cidadãos.
a) Identificação junto aos alunos das razões da frequência irregular às aulas e
medidas adotadas para regularizar a frequência/faltas.
b) Sendo a escola parte integrante da Rede de Proteção Social da Criança e do
Adolescente, cabe à equipe de direção conhecer o Programa de Combate ao
Abandono Escolar e propor estratégias para atuar diretamente nas causas que
levam ao abandono, envidando todos os esforços para combater a evasão
escolar;
c) Planejar oferta de Atividades Complementares em contra turno, visando a
superação da defasagem de aprendizagem.
e) Dimensão do ambiente educativo
A escola é o espaço de vivência e convivência, onde se estabelecem
relações sociais entre todos os sujeitos que dela fazem parte. Este ambiente
educativo constitui-se como um espaço das diversidades, das diferenças e dos
conflitos entre gerações.
Sendo assim, é o ambiente precípuo à promoção de uma cultura de
educação em direitos humanos, voltado para o respeito à dignidade humana de
todos os sujeitos que significam este local e são imprescindíveis para a construção
de uma sociedade mais justa e democrática.Um ambiente educativo, promotor da
educação em direitos humanos, contribui para a prevenção de abusos, violações
de direitos, conflitos e todas as formas de violências em âmbito escolar, bem como
promove a melhoria dos processos de ensino aprendizagem.
Para tanto, o ambiente educativo deve fomentar na prática diária da
escola e de toda a comunidade escolar, os princípios de cooperação e
solidariedade, de satisfação com a escola, de comprometimento e participação, de
respeito nas relações escolares, de combate à discriminação, disciplina, respeito
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aos direitos de crianças e adolescentes e dignidade humana. Estes princípios
visam à promoção de uma cultura de educação em direitos humanos que
valorizem e fortaleçam os processos participativos de ensino e aprendizagem,
direcionado aos direitos de crianças e adolescentes.
A ampliação dos processos de escolarização e participação traz
transformações ao ambiente educativo, promovendo a aprendizagem e inclusão,
com vistas à igualdade, ao respeito às diversidades, às diferenças e a não
discriminação, contribuindo, desta forma, para uma escola que valorize atitudes e
práticas sociais que preservem a cultura de educação em direitos humanos.
a) A escola atualmente se depara com novos desafios, entre eles, o de
estabelecer condições mais adequadas para atender a diversidade dos indivíduos
que dela participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é
requisito necessário para orientar a transformação de uma sociedade
tradicionalmente pautada pela exclusão.
b) A gestão para inclusão compõe uma proposta de sociedade e de educação que
não se limite a oferecer igualdade de oportunidades, mas que efetivamente revele
uma diversidade no interior de seu projeto socioeducativo e tendo como
pressuposto que a heterogeneidade é fundamental na ação educativa. Na escola,
as diferenças que caracterizam a população estão presentes desde a educação
infantil, e o convívio com as diferenças auxilia as crianças e adolescentes a se
perceberem como sujeitos que se diferenciam pelos desejos, ideias e formas de
vida.
c) A escola tem a função de criar mecanismos que possam contribuir para a saúde
física, mental e social dos alunos. Sendo assim, a proposta de prevenção ao uso
de álcool e outras drogas, encontra no ambiente escolar um campo vasto e eficaz,
uma vez que possui recursos humanos e materiais básicos para realizar um
trabalho educativo, não somente com os alunos, mas também com os pais e toda
a comunidade local;
d) A educação em direitos humanos coloca-se como um desafio a ser
implementado na educação básica, pois sua função social está além do
conhecimento historicamente e socialmente produzido pela humanidade, pauta-se
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também na promoção de uma cidadania crítica e humanizadora para crianças e
adolescentes.
f) Dimensão da formação e condições de trabalho dos profissionais da escola
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do projeto político-pedagógico. Os professores são responsáveis por
aquilo que os especialistas chamam de transposição didática, ou seja, concretizar
os princípios político-pedagógicos em ensino-aprendizagem.
Cada um dos demais profissionais tem um papel fundamental no processo
educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da
vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da
escola. Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e
equilíbrio.
Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos
profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo
docente, o que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de
aprendizagem, uma adequada relação entre o número de professores e o número
de alunos, salários condizentes com a importância do trabalho, etc.
a) Ações voltadas para a integração entre os profissionais da escola, pais, alunos
e comunidade;
b) Ações de formação continuada em serviço e troca de experiências vivenciadas;
c) Práticas de valorização e reconhecimento do trabalho da equipe escolar;
d) Implementação de práticas regulares de valorização das pessoas e incentivo a
elas, no sentido de melhorar a qualidade de ensino;
e) Criação de estratégias que possibilitem a avaliação de desempenho dos
profissionais na educação.
g) Dimensão ambiente físico escolar
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos
organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores e árvores,
móveis, equipamentos e materiais didáticos adequados à realidade da escola,
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com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos
pais e à comunidade, além de boas condições de trabalho aos professores,
diretores e funcionários em geral10. Na gestão do espaço escolar, é preciso estar
atento para:
O bom aproveitamento dos recursos existentes (muitas vezes o que se tem
pode ser insuficiente, mas é preciso cuidar para que tudo o que se tem seja
bem aproveitado).
Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível
e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades
de ensino e aprendizagem.
A qualidade dos recursos (ou seja, se esses recursos respondem às
necessidades do processo educativo e do envolvimento da comunidade e se
estão organizados, bem cuidados e bonitos).
A proposição de ações dentro desta dimensão envolve:
a) Otimização dos recursos didáticos disponíveis nos espaços pedagógicos da
escola (salas de aula, sala de multiuso, sala de leitura, laboratórios, dentre outros);
b) Preservação do patrimônio escolar, espaços, instalações, equipamentos e
materiais pedagógicos, favorecendo a conservação, manutenção e a utilização por
parte de toda comunidade escolar;
c) Aplicação dos recursos financeiros da escola, planejamento, acompanhamento,
prestação de contas e avaliação do uso dos recursos financeiros, considerando o
Projeto Político Pedagógico e os princípios da gestão pública, com ações que
contribuam para a transparência dos procedimentos.
DIMENSÃO GESTÃO
ESCOLAR
DEMOCRÁTICA
PRÁTICA
PEDAGÓGIC
A
AVALIAÇÃO ACESSO,
PERMANÊNCI
A E SUCESSO
PROBLEMA/
DESAFIO
1.Ausência de
Professores
1.Despertar o
interesse,
visando a
aprendizage
m
2.Números
de alunos em
sala
1.Elaboração
“qualidade”
1.Questão
Social
2.Questão
Econômica
3-Falta de
professores
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CAUSA/
PROBLEMA
Falta de
Comprometimento
dos Professores
(horários)
Informação
rápida e não
o
conheciment
o
“Comodismo”
Orientação
familiar;
Desvalorização
do
conhecimento;
Fuga p/ o
mercado de
trabalho.
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
Política de
incentivo do
sistema em
relação ao quadro
de professores
Valorização do
profissional da
educação
(financeiro/carreira
benefícios )
Cobrança da
responsabilidade
do profissional
Motivar a
família e
como
consequênci
a instruir os
filhos ao
estudo.
Docentes
preparados
para
trabalhar com
as
tecnologias.
Orientação
da Equipe
pedagógica,
palestras
sobre
avaliações.
Palestras para
família
Motivação para
alunos e
professores.
RECURSOS
(O QUE
FAZER)
Verbas
Federais/Estaduais
e Municipais
voltadas p/ área
educacional/ 25%
orçamento para
educação.
Priorizar a
educação como
objetivo principal
da sociedade
(conscientização)
Tecnologia
Palestras
variadas para
pais, alunos
e
professores.
Troca de
informações
c/ outros
professores;
Recursos
Midiáticos;
Profissionais da
saúde e direitos
humanos.
Leis mais
rígidas quanto a
responsabilidad
e dos pais.
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CRONOGRAM
A (QUANDO)
No decorrer do
ano letivo.
No decorrer
do ano letivo.
“Semana de
prova”
Durante todo o
ano letivo
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANT
ES DA AÇÃO)
Direção e
Professores
Pais, alunos,
professores,
direção,
comunidade
em geral.
Toda
comunidade
escolar.
Família,
comunidade
escolar,
psicólogo.
METAS PARA
2017
Eleição para
Direção
Posicionamento da
Direção em
relação ao
problema.
Melhoria da
aprendizage
m dos alunos
e a
aprovação
prévia por
mérito.
Modificar as
várias formas
de avaliação
Solicitação de
profissionais
capacitados
para atender
pais, alunos e
profissionais da
educação.
5.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)
5.8.1 Matrizes Curriculares: Ensino Fundamental Fase II, Ensino Médio,
Educação de Jovens e Adultos
Matriz curricular, de acordo com a LDB nº 9394/96 do Ensino Fundamental,
do Ensino Médio e EJA, da SEED, atendendo a Proposta Pedagógica e a
especificidade da escola.
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96
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 02 - AREA METROP. NORTE MUNICIPIO: 0400 - CAMPINA GRANDE DO SUL
ESTABELECIMENTO: 330 – IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – EFM.
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0400 - ENS. FUND. 6/9 TURNO: MANHÃ E TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1980
ÁREAS DISCIPLINAS / SÉRIE 6ª 7ª 8ª 9ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO** 1 1 - -
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA L.E.M. – INGLES* 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96
**Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
Obs.: Serão ministradas 05 aulas de 50 minutos.
*Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.
Data de Emissão: CAMPINA GRANDE DO SUL, 06 DE NOVEMBRO DE 2017
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97
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 02 - AREA METROP. NORTE MUNICIPIO: 0400 - CAMPINA GRANDE DO SUL
ESTABELECIMENTO: 330 – IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – EFM.
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ/ NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1998
ÁREAS DISCIPLINAS / ANO 1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 2
QUIMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUBTOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA L.E.M. - INGLES ** 2 2 2
PARTE DIVERSIFICADA L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4
TOTAL GERAL 29 29 29
**Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96
Obs.: Serão ministradas 05 aulas de 50 minutos.
Data de Emissão: CAMPINA GRANDE DO SUL, 06 DE NOVEMBRO DE 2017
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98
MATRIZ CURRICULAR -EJA
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral Filho
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Campina Grande do Sul NRE: Área Metropolitana Norte
ANO DE IMPLANTAÇÃO:2001 2ºSem/2001 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/.1610 HORAS ou 1920/1932 H/A
DISCIPLINAS
Total
de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336
ARTE 94 112
LEM - INGLÊS 213 256
EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112
MATEMÁTICA 280 336
CIÊNCIAS NATURAIS 213 256
HISTÓRIA 213 256
GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE
MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
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99
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO EJA
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Ivan Ferreira do Amaral Filho
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO:.Campina Grande do Sul NRE:Área Metropolitana Norte
ANO DE IIMPLANTAÇÃO:2001 2ºSem/2001 FORMA:Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
*LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA
PARA O EDUCANDO.
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100
5.8.2. Organização do conhecimento no currículo, sistematizadas pelas PPC
A) Disciplina de Arte
ARTE
Campina Grande do Sul
2017
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101
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E JUSTIFICATIVA
A Arte é inerente ao ser humano, independente de sua classe social ou do
meio no qual está inserido. Seu estudo remonta a Antiguidade, todavia sua prática
ocorre desde o surgimento da humanidade.
No Brasil a prática artística se inicia com os indígenas por meio de pintura
corporal, ornamentos, arte plumária, danças, músicas e mimeses, mas sem uma
consciência de que isso já caracterizava fazer artístico.
Com a chegada dos portugueses, a Companhia de Jesus utilizou no
período colonial a arte como processo de catequização.
Com a expulsão dos jesuítas pelo governo do Marquês de Pombal se
estabelece uma nova educação que enfatiza o ensino das ciências naturais e dos
estudos literários, mas ainda sob o domínio da instituição católica os padres
mestres mantinham a tradição pedagógica e artístico cultural jesuítica voltada para
os estudos de gramática, retórica, latim e música. (AZEVEDO IN DCE de Arte,
2008, p.39).
No Brasil colônia o estilo predominante, herdado da Europa, mas com
influência indígena e africana, era o Barroco. Este estilo fora substituído pelo
Neoclássico quando em 1808, a família real portuguesa trouxe consigo a
Missão Artística Francesa encarregada da fundação da Academia de Belas-Artes.
A laicização do ensino no Brasil provocou a ruptura entre as Belas Artes e
música para a formação estética e o de artes manuais e industriais.
No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba, em 1846, que mais tarde
passou a se chamar Colégio Estadual do Paraná. Este seguia o currículo do
Colégio Pedro II, e a Escola Normal (1876), atual Instituto de Educação do
Paraná , para formação do Magistério. Em 1886, foi fundada a Escola de Belas
Artes e Indústrias tendo como foco o ensino das Artes Plásticas e Música. A partir
desta, em 1817, foi criada a Escola Profissional Feminina oferecendo curso de
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102
corte e costura, arranjos de flores, bordados, desenho e pintura.
O ensino no Brasil republicano foi marcado pelas ideias positivistas que
valorizavam o desenho geométrico e pelas ideias liberais preocupadas com o
desenvolvimento econômico industrial para a formação do trabalhador.
Segundo Dulce Osinski:
“O reconhecimento das qualidades estéticas da produção artística de povos ditos primitivos e o seu impacto na produção de artistas e movimentos de vulto, aliados as próprias vanguardas artísticas e as recentes teorias psicopedagogias, fizeram com que as posições a respeito da manifestação artística infantil fossem reavaliadas. A expressão através da arte, com o mínimo de interferências externas possíveis, passou a ser vista, desta forma, como um poderoso instrumento pedagógico para o desenvolvimento do educando, gerando uma tendência que passou a ser conhecida como livre-expressão. Ao educador, foi reservado o papel de condutor dessa expressão, que deveria ocorrer de maneira espontânea. Transcendendo seu campo específico, a arte passou a ser vista como uma atividade de poder transformador, com capacidade de interferir nos processos educativos de uma maneira mais ampla e de contribuir para a formação de um ser humano melhor.” (OSINSKI, 2006, p.5)
A semana de Arte Moderna de 1922, que valorizava a cultura popular e a
arte brasileira, associava-se aos movimentos nacionalistas deste período. Da
mesma participaram diversos artistas, entre eles: músicos, arquitetos,
pintores, escritores, entre outros.(DCE de Arte, 2008, p. 40)
A função da arte além de eternizar as emoções individuais ou coletivas está
na importante junção de manifestar o espírito humano, levando assim ao
entendimento e compreensão do passado.
A arte propicia o conhecimento e aprofundamento da vida da
humanidade: seus costumes, crenças, momentos de glória, inquietações,
aspectos morais e econômicos.
A Arte não só reflete a realidade em sua aparência, mas também a traduz
para além desta, abrangendo aspectos da totalidade desta mesma realidade.
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103
A concepção de arte enquanto criação ou trabalho criador não exclui as outras
duas vertentes das teorias críticas que são: arte como ideologia e como forma
de conhecimento, sendo que as mesmas se constituem em fundamento
teórico das DCE's de Arte e norteadoras para a organização desta disciplina.
A pós modernidade, como estética da contemporaneidade surgiu do
esgotamento de ideologias que predominaram no século XX. A Metodologia
Triangular de Ana Mae Barbosa, que enuncia a abordagem teórica do estudo da
Arte nas diferentes linguagens, bem como o fazer artístico, sua leitura e recriação
é a proposta que embasa o ensino da Arte no Brasil.
A arte é uma área do conhecimento com conteúdo próprio em seus
diversos eixos: artes visuais, música, teatro e dança, portanto, a mesma possui
linguagem específica.
Entre os artistas e teóricos que se preocuparam com o Ensino de Arte no
Brasil e Paraná, destaca-se: Guido Viaro, que protagonizou diversas ações no
campo educacional Paranaense, no período que compreende a década de 30 até
meados dos anos 60 ( século XX). Este artista promoveu significativas ações no
que se refere ao incentivo a liberdade e valorização da expressão individual,
tornando-se um dos artistas responsáveis pela introdução da Modernidade
das Artes Plásticas no Estado.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Compreendendo o espaço escolar como local edificante, de construção, do
conhecimento e do saber, a disciplina de Arte deve ser pensada como participante
deste contexto sendo organizada de modo a sistematizar este conhecimento.
As aulas de Arte devem ser pensadas tendo em vista uma abordagem
metodológica capaz de abarcar possibilidades que levem o educando a
reflexão de sua situação enquanto membro atuante dentro de uma sociedade.
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O conceito de metodologia abordado para a disciplina é mencionado por
Fusari:
“A metodologia pode ser considerada como o método em ação, onde os princípios do método (atitude inicial, básica, de percepção da realidade e suas contradições) estarão sendo mencionados na realidade da pratica educacional. (...) Todavia para que a metodologia cumpra este objetivo de ampliação da consciência é fundamental que ela tenha uma origem nos conteúdos do ensino; considere as condições objetivas de vida e trabalho dos alunos e professores; utilize competentemente diferentes técnicas para ensinar e aprender os conteúdos (...) e os diferentes meios de comunicação.” (Fusari, 1988, p. 18-19)
Para tal sugere-se respaldar a metodologia do ensino da Arte sob as três
aspectos que visam o completo entendimento das questões desta disciplina, de
acordo com o encaminhamento das Diretrizes Orientadoras Curriculares da
disciplina de Arte do Estado do Paraná (p. 69 a 72).
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho criativo e elabore conceitos
artísticos. Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e
acesso à obra de arte. Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os
elementos que compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Os recursos didáticos utilizados na aplicação dos conteúdos a serem
ministrados são diversos como: livro didático público, livros ou autores que
dialogam com as concepções das DCEs, aulas expositivas e, sendo o
educando participante de uma sociedade que hoje se torna cada vez mais
tecnológica, na qual a informação circula de forma instantânea, necessita-se de
uma escola que esteja apta para esta realidade de forma a permitir a
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apropriação plena do saber. Para tanto, utilizam-se os mecanismos
tecnológicos disponíveis para a escola e pelos próprios educandos, tais como: TV
Pen drive, data show, internet, sala multiuso, Paraná Digital, entre outros.
Estes recursos facilitam o acesso à democratização do saber, tornando
as aulas de Arte mais dinâmicas, atrativas e produtivas. Diante disso,
possibilitando a concretização dos pressupostos pelas Diretrizes Curriculares e
LDB.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
ARTES VISUAIS
Segundo as DCE's, sugere-se iniciar a construção da prática pedagógica
com os conteúdos de composição, tais como: as imagens, pois estas são uma
referência fundamental na expressão artística, englobando as quatro áreas da
arte. Imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,
propaganda visual e artistas consagrados, de conhecimento universal e
imagens diferentes presentes na sociedade contemporânea, durante as aulas será
utilizada a TV multimídia e laboratório de informática contribuindo para a
construção do conhecimento do educando. Imagens tridimensionais: esculturas,
instalações. Utilizar diversos técnicas e materiais no desenvolvimento da aula.
DANÇA
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos
cognitivos. Não sendo apenas um meio ou recurso para relaxar.
Os elementos formais da dança: Movimento corporal: Movimento do
corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço.
Espaço: é onde os movimentos acontecem, com a utilização total ou
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parcial do espaço;
Tempo: Caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e
duração). É de extrema importância compreender que o elemento central da
dança e o movimento corporal, onde o professor poderá basear-se em
atividades de experimentação do movimento, improvisação, em composição
coreográfica e processos de criação (trabalho artístico). E necessário também
entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e
distantes, perceber o movimento corporal nos aspectos sociais, culturais e
históricos. Levando sempre em consideração o repertório de dança dos alunos.
Para se efetivar o trabalho com a dança na escola, há que se considerar
algumas questões da diversidade: como as de gênero, as de necessidades
especiais motoras e as de crenças, no caso das danças consideradas
sagradas e profanas.
MÚSICA
De acordo com a lei nº 11.769, as aulas de músicas tornam-se
obrigatórias. A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero
e estilo. O som é constituído por vários elementos que representam diferentes
características e podem ser analisados em composição musical ou sons isolados.
Portanto, seguindo as DCE‟s de Arte, serão propostos os seguintes
conteúdos relativos ao som: intensidade, altura, timbre, densidade, duração e
atividades práticas correlatas.
A música será contextualizada, compreender que existe uma diversidade
de estilos e gêneros musicais, cada qual com suas funções correspondentes a
épocas e regiões. Cada povo ou grupo cultural produz músicas diferentes ao
longo de sua história; surgem assim diferentes gêneros musicais. Eles não estão
isolados; sofrem transformações com o tempo, a tecnologia está presente
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nas aulas com as multimídias e outros meios que estão a nossa volta.
Os instrumentos musicais serão apreciados e analisados a partir de vídeo
clipe que enfatize a produção musical.
• Propor a observação e organização dos elementos formais do som;
• Levar o aluno a construir instrumentos musicais, com vários tipos de
materiais recicláveis;
• Registrar todo material sonoro produzido pelos alunos por meio de
gravações.
TEATRO
No encaminhamento metodológico do teatro destacam-se a:
socialização, criatividade, memória e coordenação, sendo necessário
proporcionar momentos para teorizar, sentir e perceber.
Oportunizar por meio do teatro aos discentes a análise a investigação e a
composição dos personagens, enredos e de espaços de cena, permitindo a
interação dos educandos.
Trabalhar com fantoches, bonecos e outros instrumentos criados pelos
alunos em sala de aula.
Utilizar obra de literatura dramática brasileira e/ou universal, da
oralidade de contos, lendas, cantigas populares, letra de música, um recorte de
jornal, uma fotografia ou pintura, os quais contenham temas sobre situações
relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o outro; levando sempre
em consideração a faixa etária, para que os mesmos possam questionar e
reelaborar esses temas em peças cênicas.
Propor atividade de pesquisa, com experimentações que rompam os
padrões estéticos e que se fundamentem nas teorias contemporâneas do
teatro.
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Trabalhar a formação da plateia para que o aluno compreenda e valorize as
obras teatrais como bens culturais, estas devem ir além do convencional,
entendendo as ideologias de época que o simbolize.
• Discutir com os alunos aspectos da história recente do Teatro. Desde
1960, no Brasil, apresentar diretores, atores e como compõe-se a
trajetória do teatro para além do tradicionalismo e conservadorismo dos grandes
espetáculos.
• Práticas que evidenciem as relações entre palco e plateia, abrindo assim
espaço ao experimental no momento em que se propõe ao espectador
locais alternativos, oportunidade de reflexão, questionamento e
interação com a cena.
• Utilizar-se de recursos tecnológicos como: máquina fotográfica,
celulares, filmadora e demais objetos, propiciando sequências
metodológicas para futuras apresentações teatrais, por exemplo, teatro de
sombras, curta metragens, slides para TV multimídias.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a
Rede Estadual:
“Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área. Devido ao fato dessa disciplina ser composta por quatro áreas (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência sua formação. A partir de sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será possível a abordagem de conteúdos das outras áreas artísticas. “(DCE, 2008, p. 88)
Dessa forma, o professor deve trabalhar em busca da totalidade do
conhecimento em arte, contemplando os conteúdos básicos da sua formação e
relacionando-os com os conteúdos das outras áreas artísticas, quando
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possível. É importante destacar a obrigatoriedade de se trabalhar os conteúdos de
música, segundo a Lei n° 11.769/2008, em todos os níveis da Educação Básica.
Reforça-se também a obrigatoriedade das Leis 10.639 e 11.645, que se
referem, respectivamente, ao ensino da História da África e da Cultura Afro-
brasileira e da temática indígena; Lei nº 13.381/2001 - História do Paraná. Além
destas Leis, serão também trabalhados ao longo do desenvolvimento dos
conteúdos e devendo estar contemplados no PTD, os seguintes temas sócio
educacionais: Lei 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02, da Educação Ambiental - Lei
nº 11.525/07, que trata do Direito da Criança e do Adolescente - Decreto nº
1143/99 e Portaria nº 413/02, da Educação Tributária- Enfrentamento à violência
contra a criança e adolescente; Prevenção ao uso indevido de drogas;
Sexualidade Humana; Educação Fiscal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL
MÚSICA
6º ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade;
Composição: Ritmo, melodia, escalas diatônica, pentatônica e cromática,
improvisação;
Movimentos e Períodos: Greco-romana, oriental, ocidental, africana; 70 Ano
7º ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade;
Composição: Ritmo, melodia, escalas, gêneros: folclórico, indígena, popular e
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étnico; Técnicas: vocal, instrumental e mista; improvisação;
Movimentos e Períodos: Música popular e étnica (ocidental e oriental);
8º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade;
Composição: Ritmo, melodia, harmonia, Tonal, modal e a fusão de ambos;
Técnicas: vocal, instrumental e mista;
Movimentos e Períodos: Industria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock,
Tecno;
9º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade;
Composição: Ritmo, melodia, harmonia, Tonal; Técnicas: vocal, instrumental e
mista; Gênero: popular, folclórico e étnico;
Movimentos e Períodos: Música engajada; Música Popular Brasileira; Música
contemporânea;
ARTES VISUAIS
6º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz;
Composição: Bidimensional, figurativa, geométrica, simétrica; Técnicas:
pintura, escultura, arquitetura, entre outras; Gêneros: cenas da mitologia;
Movimentos e Períodos: Arte Greco-romana, africana, oriental, pré-histórica;
7º Ano:
Conteúdos Básicos
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Elementos formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz;
Composição: Proporção; Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva;
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura entre outras; gêneros:
Paisagem; retrato; natureza morta;
Movimentos e Períodos: Arte Indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense;
Renascimento e Barroco;
8º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz;
Composição: Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Estilização; Deformação;
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista;
Movimentos e Períodos: Industria Cultural; Arte no Séc. XX; Arte
Contemporânea;
9º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz;
Composição: Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo; Ritmo visual;
Técnicas: pintura, grafite, performance; Gênero: paisagem urbana, cenas do
cotidiano;
Movimentos e Períodos: Realismo; Vanguardas; Muralismo e Arte Latino
Americana; Hip-Hop;
TEATRO
6º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e
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faciais; ação; espaço;
Composição: Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços; Técnicas: jogos
teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara; Gêneros:
tragédia, comédia e circo;
Movimentos e Períodos: Teatro greco-romano, Oriental, medieval,
renascimento;
7º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais; ação; espaço;
Composição: Representação; Leitura Dramática; Cenografia; Técnicas: jogos
teatrais, mímica; improvisações; formas animadas; Gêneros: rua e arena;
caracterização.
Movimentos e Períodos: Comédia dell‟arte; Teatro Popular; Brasileiro e
Paranaense; Teatro Africano;
8º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais; ação; espaço;
Composição: Representação no Cinema e Mídias; Texto Dramático;
Maquiagem; Sonoplastia; Roteiro; Técnicas: jogos teatrais; sombra; adaptação
cênica;
Movimentos e Períodos: Industria Cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema
Novo;
9º Ano:
Conteúdos Básicos
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Elementos formais: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais; ação; espaço;
Composição: Técnicas: Monólogo; Jogos teatrais; Direção Ensaio;
Teatrofórum; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino;
Movimentos e Períodos: Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre;
Teatro do Absurdo; Vanguardas;
DANÇA
6º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço;
Composição: Kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, fluxo
(livre e interrompido) rápido e lento, formação, níveis (alto, médio e baixo),
deslocamento (direto e indireto), dimensões (pequeno e grande); Técnica:
improvisação; Gênero: circular; Movimentos e Períodos: Dança na Pré-história;
Greco-romana; Renascimento; Dança clássica;
7º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço;
Composição: Ponto de apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e
pesado); Fluxo (livre, interrompido e conduzido); Lento, rápido e moderado;
Níveis (alto, médio e baixo); Formação; Direção; Gênero: Folclórica, popular e
étnica; Movimentos e Períodos: Dança Popular; Brasileira; Paranaense;
Africana; Indígena;
8º Ano:
Conteúdos Básicos
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Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço;
Composição: Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração; Direções
(frente, atrás, direita e esquerda); Improvisação; Coreografia; Sonoplastia;
Gênero: Industria Cultural e espetáculo;
Movimentos e Períodos: Dança Hip Hop; Musicais; Expressionismo; Indústria
Cultural; Dança Moderna;
9º Ano:
Conteúdos Básicos
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço;
Composição: Kinesfera; Ponto de apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros;
Rolamentos; Extensão (perto e longe); Coreografia; Deslocamento; Gênero:
Performance e moderna;
Movimentos e Períodos: Vanguardas; Dança Moderna; Dança
Contemporânea;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO MÉDIO
Música
Elementos formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade; Composição:
Ritmo, melodia, harmonia, escalas: modal, tonal e fusão de ambos; Gêneros:
erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop, entre outros; Técnicas: vocal,
instrumental, eletrônica, informática e mista, improvisação; Movimentos e
Períodos: Música popular brasileira e paranaense; indústria cultural, engajada,
vanguarda, ocidental, oriental, africana, latino-americana, música contemporânea,
eletrônica, minimalista, RAP, rock, tecno;
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Artes Visuais
Elementos formais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz;
Composição: Bidimensional, tridimensional, figura e fundo, figurativo, abstrato,
perspectiva, semelhanças, contrastes, ritmo visual, simetria, deformação,
estilização; Técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,
fotografia, gravura, escultura, arquitetura, história em quadrinhos, entre outras;
Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa,
da mitologia, entre outros;
Movimentos e Períodos: Arte Ocidental, Oriental, Brasileira, paranaense,
africana, indígena, popular, de vanguarda, indústria cultural, Hip hop,
conceitual, Arte contemporânea e Arte Latino americana;
Teatro
Elementos formais: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais
e faciais; ação e espaço;
Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,
teatro-fórum; roteiro, encenação e leitura dermática; Gêneros: tragédia,
comédia, drama e épico; dramaturgia, representação nas mídias,
caracterização, coreografia, sonoplastia, figurino, iluminação, direção e
produção.
Movimentos e Períodos: Teatro greco-romano, Medieval, renascimento,
comédia dell‟arte, brasileiro, paranaense, africano, popular, indústria cultural,
expressionismo, cinema novo, teatro engajado, teatro dialético, teatro
essencial, teatro do oprimido, teatro pobre, teatro de vanguarda, teatro
renascentista, teatro latino-americano, teatro realista, teatro simbolista;
Dança
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço;
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Composição: kinesfera, fluxo (livre e interrompido), peso, eixo, salto e queda,
giro, rolamento, ponto de apoio, movimentos articulares, lento, rápido e
moderado, aceleração e desaceleração, níveis (alto, médio e baixo),
deslocamento (direto e indireto) direções, planos, improvisação, coreografia;
gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica,folclórica,
populares,circular,salão, entre outras; rápido e lento, formação, dimensões
(pequeno e grande); Técnica: improvisação; Gênero: circular;
Movimentos e períodos: Pré-história, greco-romano, medieval, renascimento,
dança clássica, dança popular, brasileira, paranaense, africana, indígena,
musicais, expressionismo, Hip hop, indústria cultural, dança moderna,
vanguardas, dança contemporânea;
AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação deve estar em consonância com a LDB, as
DCE‟s, o PPP e o Regimento Escolar. Esta deve ir além de “mero instrumento de
medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno” (Diretrizes Curriculares da Educação
Básica - SEED, p. 81). A avaliação proposta para a disciplina de Arte é
diagnóstica e processual. É diagnóstica, pois é uma referência do professor para
planejar e avaliar os seus alunos.
O aluno traz consigo uma bagagem cultural, que os difere entre si, ou seja,
cada educando vem de diferentes espaços sociais, família, amigos, religião,
entre outros e devem-se levar em conta os conhecimentos artísticos que adquiriu
durante a sua vida.
A partir do diagnóstico levam-se em consideração os níveis de
conhecimento que os alunos possuem, sendo assim, o educador fará com que o
conteúdo a ser trabalhado, seja aquele que o educando já tenha algum
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conhecimento, técnica ou habilidade possibilitando ampliar esse conhecimento e
sistematizá-lo.
Entretanto, a avaliação é processual ao incluir todas as formas de
avaliação de aprendizagem, ensino e auto avaliação dos alunos. Na avaliação
processual é importante que o processo seja contínuo, levando-se em
consideração toda a produção do aluno, tanto de maneira formal, nas
verificações programadas, como durante todo o processo de ensino
aprendizagem. O que acreditamos ser coerente com a ideia de uma avaliação
processual é:
“... valorizar o processo, na avaliação de aprendizagem, é
permitir que as diferenças aflorem tornando a coletividade mais
complexa a partir de inúmeras experiências individuais trazidas pelos
alunos. Como processo entende-se as conquistas graduais que
resultam de metas propostas pelo professor ou auto-propostas pelo
próprio aluno, em determinado período de tempo, a partir do
empenho individual colocado para a concretização dos objetivos
propostos.” (GAUNA, p.48)
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é
“contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais”. E na Deliberação 07/99 do
Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art. 8°), a avaliação almeja “o
desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas”.
De acordo com FERNANDES, 2008, p. 27: “Para a obtenção da
avaliação efetiva dos alunos, há a necessidade da aplicação de vários
instrumentos de verificação. E como exemplo destes, entende-se: as tarefas que
são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor
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acerca do momento de aprendizagem de seus estudantes.”
O processo avaliativo deve ser uma responsabilidade compartilhada
por professor e alunos, pois se os critérios e orientações de
avaliação forem compartilhados os alunos podem participar,
acompanhar e auxiliar seu próprio percurso. (ARSLAN, 2006)
Temos que ter clareza que os resultados da aplicação de instrumentos de
avaliação, é provisório, pois o conhecimento que o estudante não se apropriou
pode vir a conhecê-lo posteriormente. O fato de utilizar diferentes tipos de
instrumentos de avaliação, já indica e propicia uma avaliação diferente da que se faz
tradicionalmente. (FERNANDES, 2008, 27). Este autor ainda aponta alguns
aspectos importantes ao elaborar instrumentos de avaliação:
a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva;
b) a contextualização daquilo que investiga: em uma pergunta sem contexto
podemos obter inúmeras respostas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato,
gostaríamos de verificar;
c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significados para quem está
sendo avaliado;
d) estar coerente com os propósitos de ensino;
e) explorar a capacidade de leitura e de escrita, bem como o raciocínio;
A DCE sugere alguns instrumentos possíveis de avaliação:
- trabalhos artísticos individuais e em grupo;
*como resultado das discussões e produção individual e coletiva, a partir da
proposta do professor, bem como da compreensão dos alunos;
- pesquisas bibliográficas e de campo;
*a pesquisa não se restringe apenas a produção tendo como resultado os trabalhos
„artísticos‟, mas também produção de reflexão, seja sobre a produção, seja a
partir das pesquisa que realiza: bibliográficas e de campo, como por exemplo, ir a
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um museu para observar e apreciar a produção artística in loco.
- debates em forma de seminários e simpósios;
*debates diários, podem ser realizados ao final da aula, como retomada, e
acompanhamento do desenvolvimento da proposta e como processo de
avaliação contínua. Debater, avaliar, discutir a própria produção e a dos
colegas e como estas se relacionam com a proposta e com a arte;
- Provas teóricas;
*se a arte produz conhecimento, provas teóricas fazem parte do processo
avaliativo;
- Provas práticas;
*estas estão relacionadas às atividades propostas;
- registro em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual entre outros;
*dentro do período acompanhado pelo professor, o ano letivo, uma das formas que
podem ser utilizadas para o acompanhamento do processo de avaliação, são os
portfólios, relatórios, registros de processo, etc.
No processo de avaliação os critérios devem ser claros e estar
relacionados aos conteúdos específicos abordados pelo professor, pois os
mesmos estão ligados a intencionalidade do ensino de um determinado
conteúdo. A intencionalidade se refere a forma como o docente e a escola
esperam que os alunos compreendam, analisem e se relacionem com o mundo e
desta forma com o objeto do conhecimento.
Exemplos de Critérios Gerais abrangendo as quatro áreas artísticas
(Artes Visuais - Teatro - Dança - Música):
• Reconhece a partir dos conteúdos propostos, os elementos formais;
• Compreende os diferentes modos de compor, técnicas e gêneros nas diversas
culturas e mídias;
• Produz objetos e trabalhos artísticos de composição;
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• Produz trabalhos utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos;
• Identifica os Movimentos e Períodos e sua relação com a História da Arte e com
as transformações da sociedade no decorrer do tempo;
• Estabelece relações entre as diferentes formas de representação, suas origens e
práticas;
• Apropria-se de conceitos teóricos relacionados às quatro áreas artísticas;
• Compreende processo criativo e a função social do artista; Entre outros...
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REFERÊNCIAS
AMARAL, Aracy. Arte pra quê?: a preocupação social na arte brasileira, 1930 -
1970: subsídios para uma história social da arte no Brasil; Aracy A. Amaral. 3 ª ed.
- São Paulo: Studio Nobel, 2003.
ARSLAN, Luciana Mourão. IAVELBERG, Rosa. Ensino de arte. São Paulo:
Thomson Learning, 2006.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação em um museu de arte. São Paulo: Revista
USP, 1989. Disponível em: http://www .usp.br/revista usp/02/18-anamae.pdf
Acesso em: 18 Set. 2012
FERNANDES, Claudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e
avaliação. Brasilia: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
GAUNA, E. F. Aspectos Comunicativos em Atelier de Fotografia: Professor e
Alunos em Processo de Criação. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, 2002.
OSINSKI, Dulci Regina Baggio. Guido Viaro: a modernidade na Arte
Educação. Curitiba: UFPR, 2006. Disponível em
http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT02-2931--Int.pdf. Acesso em:
18 Set. 2012
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB-PR, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação
Básica. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba:SEED/DEB- PR,
2011.
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B) Disciplina de Biologia
BIOLOGIA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia exerce um papel importantíssimo na educação de nossos alunos, é
a ciência que estuda a vida e os fenômenos ligados a todos os seres vivos de
nosso planeta. Em seu contexto histórico, a Biologia retrata os esforços de
cientistas que, mesmo sem os recursos tecnológicos que temos hoje, conseguiram
explicar questões que nos ajudam a compreender assuntos nos dias atuais.
O ensino da Biologia é desafiador no sentido de formar um indivíduo portador
de um conhecimento crítico e atuante na sociedade. Cotidianamente, a população,
embora sujeita as intervenções das mídias, propagandas e campanhas, mesmo
diante da variedade de informações e posicionamentos, não se sente confiante
para opinar sobre temas polêmicos e que podem interferir diretamente em suas
condições de vida, como o uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução
assistida, entre outros assuntos, que atingem a população até aos corriqueiros
problemas domésticos.
O ensino de Biologia deve oferecer condições para que o aluno tenha um
posicionamento frente a essas questões, além de outras, como as suas ações do
dia-a-dia: os cuidados com corpo, com a alimentação, com a sexualidade. O aluno
deve reconhecer a importância do conhecimento científico na sua formação,
uma vez que contribui efetivamente para a ampliação da capacidade de
compreensão e atuação no mundo em que vivemos.
A Biologia faz parte do dia-a-dia da população, e o ensino dessa disciplina
não deve se distanciar da realidade, propiciar condições para que o aluno
estabeleça relações entre a produção científica e o seu contexto, é essencial para
que haja a necessária visão holística que deve ter o aprendizado em Biologia. O
trabalho escolar na maioria das vezes acontece dissociado do cotidiano do aluno e
se apresenta ineficiente no objetivo de promover uma educação científica
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(KRASILCHIK, 2005).
Reconhecendo que os principais temas biológicos referem-se à
compreensão da vida na Terra, das consequências dos avanços tecnológicos e da
intervenção humana, os PCNs sintetizam, a título de referência, seis temas
estruturantes:
1. interação entre os seres vivos;
2. qualidade de vida das populações humanas;
3. identidade dos seres vivos;
4. diversidade da vida;
5. transmissão da vida, ética e manipulação gênica;
6. origem e evolução da vida.
A disciplina de Biologia atualmente, passou da simples catalogação faunística
ou florística e da exploração óptico-microscópica da microestrutura dos seres
vivos para um grande compromisso com a maioria dos temas e das preocupações
mais frequentes da sociedade humana; e representa a única ciência cujos
objetivos e métodos têm as condições necessárias para vencer os grandes
desafios da condição biológica da existência do homem na Terra. Cabe a Biologia
fazer com que esse sucesso biológico e qualidade de vida humana entre em
equilíbrio.
Alguns temas de significativa importância como: o controle do crescimento
populacional, controle de fertilidade, fertilização “in vitro”, conceito de início da vida
humana, o aborto, a inseminação artificial, engenharia genética, experimentação
biológica com seres humanos e animais, a fome e desnutrição, manejo de
recursos naturais renováveis, entre outros, formam uma teia interdisciplinar que
torna a Biologia uma ciência global, ou seja, formam pessoas capazes de
compreender os fenômenos ligados à vida e suas relações com o meio.
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OBJETIVOS
A disciplina de Biologia tem como objetivo geral estudar o fenômeno da vida
bem como a sua complexidade de relações em todas as suas formas,
características e dimensões, relacionando esses conceitos do estudo da Biologia
ao cotidiano do educando.
Conteúdos específicos por Série/Ano
1º ano
A Biologia como ciência;
Características gerais dos seres vivos;
Desmistificação da Cultura Afro Brasileira;
Fundamentos químicos da célula;
Organização celular e Histologia;
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organização dos seres vivos:
Mecanismos Biológicos:
Biodiversidade:
Implicações dos Avanços Biológicos no
Fenômeno Vida:
Lei nº 10.639/03 e nº11.645/08 (História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana e
Indígena);
Lei nº 9795/99 – Decreto nº 4.201/02
(Educação Ambiental);
Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso);
Lei nº 13.381/01 (História do Paraná).
Análise da diversidade biológica;
Características comuns e sua ancestralidade.
Funcionamento dos Sistemas Orgânicos;
Componentes celulares e suas funções.
Compreensão da Biodiversidade;
Processos de modificações, perpetuação de uma
variedade genética para a garantia da diversidade
dos seres vivos.
Genética Molecular;
Biotecnologias Aplicadas e Aspectos Bioéticos.
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Células e energia;
Material genético e divisão celular;
Embriologia.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organização dos seres vivos:
Mecanismos Biológicos:
Biodiversidade:
Implicações dos Avanços Biológicos
no Fenômeno Vida:
Lei nº 10.639/03 e nº11.645/08
(História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana e Indígena);
Lei nº 9795/99 – Decreto nº 4.201/02
(Educação Ambiental);
Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso);
Lei nº 13.381/01 (História do Paraná).
Análise da diversidade biológica;
Características comuns e sua ancestralidade.
Funcionamento dos Sistemas Orgânicos;
Componentes celulares e suas funções.
Compreensão da Biodiversidade;
Processos de modificações, perpetuação de
uma variedade genética para a garantia da
diversidade dos seres vivos.
Genética Molecular;
Biotecnologias Aplicadas e Aspectos Bioéticos.
Conteúdos específicos por Série/Ano
2º ano
Classificação biológica;
Vírus e Bactérias;
Protistas e fungos;
Características gerais dos animais;
Invertebrados e cordados;
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Vida e diversidade das plantas e animais;
Diversidade de culturas e a Cultura Afro Brasileira;
Fisiologia Vegetal e Animal.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organização dos seres vivos:
Mecanismos Biológicos:
Biodiversidade:
Implicações dos Avanços
Biológicos no Fenômeno Vida:
Lei nº 10.639/03 e nº11.645/08
(História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana e Indígena);
Lei nº 9795/99 – Decreto nº
4.201/02 (Educação Ambiental);
Lei nº 10.741/03 (Estatuto do
Idoso);
Lei nº 13.381/01 (História do
Paraná).
Análise da diversidade biológica;
Características comuns e sua ancestralidade.
Funcionamento dos Sistemas Orgânicos;
Componentes celulares e suas funções.
Compreensão da Biodiversidade;
Processos de modificações, perpetuação de uma
variedade genética para a garantia da diversidade dos
seres vivos.
Genética Molecular;
Biotecnologias Aplicadas e Aspectos Bioéticos.
Conteúdos específicos por Série/Ano
3º ano
A hereditariedade;
A Primeira Lei de Mendel;
Monoibridismo;
Alelos Múltiplos;
A Segunda Lei de Mendel;
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Interação Gênica;
Herança Sexual;
A evolução da vida;
Análise histórica dos povos enfocando a Cultura Afro Brasileira;
Biotecnologia.
Lei nº 10.639/03 e nº11.645/08 (História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e
Indígena);
Lei nº 9795/99 – Decreto nº 4.201/02 (Educação Ambiental);
Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso);
Lei nº 13.381/01 (História do Paraná).
METODOLOGIA
O aprendizado significativo, dinâmico e coletivo requer parcerias entre o
professor e os alunos e dos alunos entre si. Atividades de pesquisa bibliográfica,
seminários, experimentos e estudos do meio, entre outras estratégias
pedagógicas, podem tornar altamente dinâmico e motivador um curso de Biologia.
Para cada tema, sugerimos algumas atividades que, somadas àquelas que o
professor já realiza, podem motivar os estudantes e ajudá-los a adquirir os
conhecimentos e as habilidades desejadas.
Sabemos que todo conhecimento é socialmente comprometido e não há
conhecimento que possa ser aprendido e recriado se não se parte das
preocupações que as pessoas detêm, principalmente em se tratando de Biologia,
em que as pessoas muitas vezes apresentam explicações místicas, religiosas e de
senso comum.
O ensino da Biologia se relaciona diretamente com a Ciência, a Tecnologia
e seus avanços nos diversos processos, sejam eles sociais ou naturais, como na
qualidade de vida e nas transformações ambientais. Serão utilizadas metodologias
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que darão condições para o aluno observar um fato, formular um problema em
relação ao fato observado, criar hipóteses que expliquem estes problemas, testar
estas hipóteses criadas a fim de construir sua própria conclusão, metodologia esta
definida como método científico.
A aprendizagem significativa pressupõem a existência de um referencial
que permita aos alunos identificar e se identificar com as questões propostas. Esta
postura não implica em permanecer apenas no nível do conhecimento que é dado
pelo contexto imediato, nem muito menos pelo senso comum, mas visa gerar a
capacidade de compreender e intervir na realidade, numa perspectiva crítica e
autônoma.
O método Científico está relacionado a várias técnicas educacionais, como
a relação do conteúdo teórico à sua prática para se ter a real visão do processo
descrito. A Educação Ambiental também proporciona ao aluno uma interação com
o meio em que vivemos, desta maneira ele poderá ter uma análise quantitativa e
qualitativa de problemas como a fome, as epidemias, as pandemias , os impactos
ambientais e outros temas relacionados com a melhoria da qualidade de vida,
fornecendo informações suficientes ao aluno para exercer uma cidadania crítica e
consciente.
Os conteúdos estruturantes serão desenvolvidos de forma integrada, à
medida que se discutem um conteúdo específico, de modo a compreender que
existe uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos:
social, econômico, político e cultural, bem como a interação dos conteúdos da
disciplina, para a compreensão de um fenômeno biológico onde se necessita ter o
conhecimento de todos os processos e conteúdos já estudados.
METODOLOGIA PARA CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
* Prática Social: perceber e denotar, dar significação as concepções
alternativas do aluno.
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* Problematização: detectar e apontar as questões que precisam ser
resolvidas no âmbito da prática social, estabelecendo conhecimentos
necessários para a resolução destas questões.
* Instrumentalização: apresentar os conteúdos para a assimilação e
transformação em instrumento de construção pessoal e profissional.
* Catarse: aproximação do conhecimento que o aluno adquiriu com o
problema em questão, passando da ação para a conscientização.
* Retorno à prática social: retornar a prática social com o saber concreto e
pensado para atuar nas transformações para uma sociedade mais
igualitária.
METODOLOGIA PARA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
* Metodologia descritiva
* Observação e descrição dos seres vivos
* Discussão das características anatômicas e comportamentais das diferentes
formas de vida.
Os conceitos implícitos aos conteúdos a serem abordados no primeiro ano do
Ensino Médio servirão como base para estruturar a compreensão da organização
dos seres vivos, bem como estabelecer uma relação entre estas estruturas e o
seu funcionamento, portanto os conteúdos estruturantes. Organização dos seres
vivos e mecanismos biológicos estarão concomitantemente abordados no
currículo do primeiro ano.
O conteúdo estruturante referente ao estudo da biodiversidade será, em
parte, trabalhado no segundo ano do Ensino Médio tendo como referência maior o
estudo dos seres vivos e as suas relações ecológicas. Já no terceiro ano do
Ensino Médio a abordagem do estudo da biodiversidade se dará pelo estudo do
processo hereditário e a sua relação com o processo evolutivo dos seres vivos. O
conteúdo estruturante relacionado ás implicações dos avanços Biológicos no
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fenômeno vida será abordado através do avanço no estudo dos conteúdos
específicos distribuídos nos três anos do Ensino Médio.
O currículo de Biologia propicia uma abordagem em relação histórica a
Cultura Afro Brasileira, desmistificando algumas teorias racistas, através da
comprovação científica dos fatos. A análise da história da espécie humana
moderna fornecerá subsídios para a reflexão sobre as características biológicas
dos diferentes povos, conhecendo e respeitando suas qualidades.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As informações sobre o que foi aprendido pelos alunos serão analisadas nas
produções e atividades diárias dos alunos, além da utilização de instrumentos
específicos de verificação, pois de caráter diagnóstico, a avaliação procurará
melhorar e ampliar o processo de desenvolvimento cognitivo do aluno através de
aproximações sucessivas com os patamares estabelecidos.
Portanto, a participação do aluno em todas as aulas de maneira ativa é
fundamental, pois o mesmo é considerado não mais como um mero ouvinte, mas
como sujeito de sua aprendizagem, ou seja, alguém que está aprendendo, seja
nas discussões das temáticas em foco, ou nas interpretações de textos, nas
produções escritas tais como: análises, sínteses, relatórios, descrições,
posicionamentos, etc. Seja nos experimentos realizados, nos estudos de caso,
nas pesquisas de campo, etc.
Desta maneira obtém-se uma real investigação do desenvolvimento e
desempenho do aluno na disciplina.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1. Leitura de textos retirados de livros de biologia;
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2. Leitura e interpretação de reportagens;
3. Debate em sala;
4. Atividades práticas
5. Revisão de conteúdos;
6. Resumos com principais tópicos (passados na lousa)
7. Pesquisas complementares;
8. Resolução de exercícios;
9. Aula expositiva;
10. Avaliações individuais e em grupo;
11. Confecções de cartazes;
12. Participação dos alunos.
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133
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais.
Brasília. MEC.2002.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC,
1996.
CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul. Edunisc, 2003.
CHASSOT, A. Para Que(m) é útil o Ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995.
CHEIDA, Luiz Eduardo. 1954- Biologia Integrada. São Paulo: FTD, 2002.
GONÇALVES, C.W.P. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HEEMANN. Ademar. Natureza e ética. 2ª ed. Curitiba: Ed. UFPR.2001.
LOPES, S. Bio. São Paulo, Saraiva, 2005.
MARCZWSKI, Maurício. Ciências Biológicas. São Paulo: FTD, 1999.
PAULINO, W.R. Biologia. São Paulo, Ática, 2004.
SAVIANE, Nereide. Saber Escolar, Curriculo e didática: problemas da unidade
conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 2000.
SEED-SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Biologia
para o Ensino Médio. Curitiba, 2006..
SILVA, C.J. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
KRASILCHIK, M Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2005.
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134
C) Disciplina de Ciências
CIÊNCIAS
CAMPINA GRANDE DO SUL
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Proposta Pedagógica Curricular de Ciências, foi construída com base na
história e filosofia da Ciência e estabelecem novos rumos para o ensino de
Ciências na Rede Pública do Estado do Paraná. Considerando-se que o
quadro conceitual da disciplina de Ciências é composto por referências da
Biologia, da Física, da Química, da Geologia, da Astronomia, entre outras
(MACEDO e LOPES, (2002), este documento pressupõe uma perspectiva
pedagógica de integração conceitual.
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências
requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam o
processo ensino aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científicos
escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os
encaminhamentos metodológicos e a utilização de abordagens, estratégias e
recursos pedagógicos/tecnológicos; os pressupostos e indicativos para a
avaliação formativa.
Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um
único método para todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino de
Ciências, a necessidade de um pluralismo metodológico que considere a
diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos e
a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola.
Atendendo as diversas perspectivas pelas quais a disciplina de Ciências
tem passado e entendendo que a escola também tem uma função social, devendo
garantir o acesso dos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela
humanidade.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
O ensino de ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder
que se estabeleceram entre as instituições de produção cientifica, pelo papel
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reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de
interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de
trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na
informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.162).
Na Primeira República (1889 - 1930), as poucas instituições escolares
que existiam nas cidades, frequentadas pelos filhos da elite, contratavam
professores estrangeiros dedicados a ensinar conhecimento científico em caráter
formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, principalmente agricultores, era
destinado um ensino em que os professores não tinham formação especializada,
trabalhavam em várias escolas e ensinavam conhecimento científico sob caráter
informativo (GHIRALDLLI. JR, 1991).
Do início do século XX à década de 50, a sociedade brasileira passou por
transformações significativas rumo à modernização. Dentre essas
transformações, destacam-se a expansão da lavoura cafeeira, instalações de
redes telegráficas e portuárias, ferrovias e melhoramentos urbanos assim como
as alterações no currículo de ciências, favorecendo reformas políticas no âmbito
da escola.
A disciplina de ciências iniciou sua consolidação no currículo das
escolas brasileiras com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de
transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais
de referencia já consolidadas no currículo escolar brasileiro.
As decisões políticas instituídas na LDB Nº.4024/61 apontaram para o
fortalecimento e consolidação do ensino de ciências no currículo escolar. Um dos
avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi a
ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar,
ampliando para todas as séries da etapa ginasial a necessidade do preparo do
indivíduo (e da sociedade como um todo) para o domínio dos recursos científicos
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e tecnológicos por meio do exercício do método científico.
O Currículo Básico, no início dos anos 90, ainda sob a LDB Nº. 5692/71,
apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando
sua legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico
vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares.
Com a promulgação da LDB Nº 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e
Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular no âmbito
escolar. O Currículo Básico para o Estado do Paraná foi, oficialmente,
substituído pelos PCN cujos fundamentos contribuíram para a descaracterização
da disciplina de Ciências, pois, nesse documento o quadro conceitual de
referência da disciplina e a sua constituição histórica como campo de
conhecimento ficaram em segundo plano.
Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político
nacional e estadual, iniciou-se no Paraná um processo de discussão coletiva com
o objetivo de produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos
rumos e uma nova identidade para o ensino de ciências.
SOBRE O OBJETO DE ESTUDO
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações
entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida.
A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das Ciências Naturais e da
disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada
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ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação.
Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob
influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico
partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado
e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser
tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e
das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do
saber cotidiano.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo,
a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de
compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.
Do ponto de vista científico, entende-se por natureza o conjunto de
elementos integradores que constitui o Universo em toda a sua complexidade. Ao
ser humano cabe interpretar racionalmente observados na Natureza,
resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
É necessário que o ensino desta área do saber contemple o estimulo à
reflexão, à medida que se estuda os saberes produzidos ao longo da existência do
homem como fruto e suas diferentes relações, para que viabilize, aos educandos,
uma compreensão crítica de como o homem tem produzido conhecimento na
medida em que transforma o meio em que vive e também se transforma. Assim, o
ensino de Ciências Naturais deve propiciar condições para que possamos,
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educadores e educandos, melhor compreender, explicar e viabilizar a
transformação da realidade a qual estamos inseridos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nas diretrizes, entende-se o conceito de Conteúdos Estruturantes
como conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos
de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos estruturantes
são conteúdos históricos e estão atrelados a uma concepção política de
educação, por isso não são escolhas neutras e visam superar a fragmentação do
currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de
especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).
Nas Diretrizes Curriculares apresentam cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual
para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO
Estruturantes Básicos
Astronomia Universo
Matéria Sistema Solar
Sistemas biológicos Movimentos terrestres
Energia Movimentos celestes
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Biodiversidade Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização celular Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
Cultura Afro e Indígena
História do Paraná (Lei n.º 13381/01) Educação ambiental
Sexualidade
Violência
Drogas
Educação Fiscal
Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07)
7º Ano
Estruturantes Básicos
Astronomia Astros
Matéria Movimentos terrestres
Sistemas biológicos Movimentos celestes
Energia Constituição da matéria
Biodiversidade Célula
Morfologia e fisiologia dos seres Vivos Formas de
energia
Transmissão de energia Origem da vida
Organização dos seres vivos Sistemática
Cultura Afro e Indígena Educação ambiental
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Sexualidade
Violência
8º ANO
Estruturantes Básicos
Astronomia Origem e evolução do Universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas biológicos Célula
Energia Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Biodiversidade Formas de energia
Evolução dos seres vivos Cultura Afro e Indígena
.Ambiental
Sexualidade
Violência
9º ANO
Estruturantes Básicos
Astronomia Astros
Matéria Gravitação universal
Sistemas biológicos Propriedades da matéria
Energia Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Biodiversidade Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
Interações ecológicas
Cultura Afro e Indígena
Educação Ambiental
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Sexualidade
Violência
Destaca-se a importância de contemplar nesta proposta o respeito
pela diversidade de diferentes culturas (afro e indígena), bem como de
condições socioeconômicas e condições neuromotoras visando a inclusão,
buscando neste sentido trazer esses conhecimentos para o universo escolar.
Além disso, os Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,
Sexualidade, Violência na Escola, Drogas, etc.) devem ser abordados para que
os alunos possam compartilhar a sua realidade e suas vivências com o corpo
escolar na tentativa de redesenhar a sua realidade maximizando sua qualidade de
vida.
Torna-se necessário também a abordagem da educação fiscal e tributária que
deverá ser trabalhada fazendo com que os alunos compreendam que boa parte do
preço pago pela mercadoria são impostos a serem recolhido e, posteriormente,
revertidos em construção de escola, hospitais, asilos, creches; pagamentos de
salários a médicos, enfermeiros, professores, policiais; construção de rodovias;
manutenção de ruas limpas e asfaltadas etc. E que o compromisso de cada
cidadão com o recolhimento dos tributos e com o acompanhamento da sua
aplicação e das responsabilidades do governo em relação aos recursos tributários
recolhidos pelo povo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Esta Proposta Pedagógica Curricular para o ensino de Ciências propõe
uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e
valorize o pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas
pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório
(KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à comprovação de teorias e leis
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apresentadas previamente aos estudantes.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o
tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto
Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a
escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área
de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre
os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a
respeito das expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem
utilizados, critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências
sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados
em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma
abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que
procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta
forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,
éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho
docente, o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história
afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei
11.645/08) e educação ambiental (Lei 9795/99).
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
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alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos
que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a
interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos
de forma significativa pelos estudantes.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da
existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e
recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não
contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor
tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos,
de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma
rede de interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento
científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.
Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações
substantivas e não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento
de novos conceitos científicos escolares, permitindo que o estudante internalize
novos conceitos na sua estrutura cognitiva.
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
As atividades experimentais estão presentes no ensino de Ciências desde
sua origem e são estratégias de ensino fundamentais. Podem contribuir para a
superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, não
somente por propiciar interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os
estudantes, mas também pela natureza investigativa.
Entende-se por atividade experimental toda atividade prática cujo objetivo
inicial é a observação seguida da demonstração ou da manipulação, utilizando-se
de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou de
materiais alternativos, a depender do tipo de atividade e do espaço pedagógico
planejado para sua realização.
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O professor, ao propor atividades experimentais, precisa considerar que sua
intervenção (mediação didática) será essencial para a superação da observação
como simples ação empírica e de descoberta. As atividades experimentais
possibilitam ao professor gerar dúvidas, problematizar o conteúdo que pretende
ensinar e contribuem para que o estudante construa suas hipóteses.
Como agente do processo ensino-aprendizagem e mediador do
trabalho pedagógico, o professor deve dominar os conceitos apresentados na
atividade experimental além de saber manipular equipamentos e reagentes.
Diante da concepção de ciência, entendida como dinâmica, falível e
provisória, faz-se necessário que o professor valorize os resultados
considerados “errados” e experimentos que “não funcionaram”. No entanto, tais
“fracassos” devem ser úteis sob o ponto de vista pedagógico no sentido de se
investigarem as causas dessas incorreções, geralmente ligadas aos limites de
correspondência entre os modelos científicos e a realidade que representam.
Entretanto, o uso pedagógico do erro e do fracasso das experiências não deve
criar a expectativa de que as investigações na escola podem refutar teorias
científicas.
É preciso superar o entendimento de que atividades experimentais sempre
devem apresentar resultados verdadeiros. Desse modo, pode-se ampliar a crítica
sobre as atividades experimentais espetaculares, coloridas, com efeitos
explosivos que invariavelmente alcançam resultados esplêndidos. De fato, tais
atividades devem ser consideradas estratégias de ensino que permitam o
estudante refletir sobre o conteúdo em estudo e os contextos que o envolvem.
ATIVIDADES EM GRUPO
No trabalho em grupo, o estudante tem a oportunidade de trocar
experiências, apresentar suas proposições aos outros estudantes, confrontar
ideias, desenvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade
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permite aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir
para a construção significativa de conhecimento pelo estudante. Além disto,
podem-se desenvolver atividades que busquem a integração com outras
disciplinas, pois a relação interdisciplinar em Ciências deve ser privilegiada.
A relação interdisciplinar como elemento da prática pedagógica considera
que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com
outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo
entre os tratados por diferentes disciplinas escolares.
As relações interdisciplinares se estabelecem quando conceitos,
modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no
desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares
podem ocorrer quando o professor busca, nos conteúdos específicos de
outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de estudo de
Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem
dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96,
deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Uma possibilidade de valorizar aspectos qualitativos no processo avaliativo
seria considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação mediadora em
oposição a um processo classificatório, sentencioso, com base no modelo
“transmitir-verificar-registrar”.
Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação
didática realizada pelo professor é entendida como “ação, movimento,
provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação
educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista,
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trocando ideias, reorganizando-as” (HOFFMANN, 1991, p. 67).
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois
pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o
estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa
refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo
consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente.
Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto
das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar.
Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas
diretrizes, a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do
estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de
diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais
diversos.
É fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a
retomar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos
instrumentos de ensino e de avaliação.
O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está
pensando e construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se
apresenta como importante elemento para o professor rever e articular o processo
de ensino, em busca de sua superação (BARROS FILHO e SILVA, 2000).
Cabe, então, a seguinte indagação: seria o “erro” um indicativo de que o
estudante permanece com suas concepções alternativas não superadas,
apesar da aquisição do conhecimento de conceitos científicos na escola?
Na aprendizagem significativa, o conteúdo específico ensinado passa a ter
significado real para o estudante e, por isso, interage “com ideias relevantes
existentes na estrutura cognitiva do indivíduo” (MOREIRA, 1999). Mas, como o
professor de Ciências poderia fazer para investigar se a aprendizagem de
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conceitos científicos escolares pelo estudante ocorreu de forma significativa? A
compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição de significados
claros, precisos, diferenciados e transferíveis (AUSUBEL, NOVAK e
HANESIAN, 1980).
Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar
instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que
exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido, isto é, que o
estudante possa expressar em diferentes contextos a sua compreensão do
conhecimento construído, pois [...] é muito mais importante ter ideias claras
sobre o que é aprendizagem significativa, organizar o ensino de modo a
facilitá-la e avaliá-la coerentemente, talvez com novos instrumentos, mas,
sobretudo com outra concepção de avaliação. Para avaliar a aprendizagem
significativa, muito mais essencial do que instrumentos específicos é a
mudança conceitual necessária por quem faz a avaliação. (MOREIRA, 1999)
A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por
meio de problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou
contextuais, ou mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre outras
possibilidades, como o uso de recursos instrucionais que representem como o
estudante tem solucionado os problemas propostos e as relações estabelecidas
diante dessas problematizações.
Dentre essas possibilidades, a prova pode ser um excelente instrumento de
investigação do aprendizado do estudante e de diagnóstico dos conceitos
científicos escolares ainda não compreendidos por ele, além de indicar o
quanto o nível de desenvolvimento potencial tornou-se um nível real
(VYGOTSKY, 1991b). Para isso, as questões da prova precisam ser
diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas em sala
de aula.
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O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão
sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros” conceituais para a
necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados,
diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos
conceitos que envolvem:
• origem e evolução do universo;
• constituição e propriedades da matéria;
• sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos;
• conservação e transformação de energia;
• diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que
vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos.
Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo
ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado
dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências,
visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios decorrem dos conteúdos, isto é, uma vez selecionados os
conteúdos essenciais que serão sistematizados, cabe ao professor definir os
critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do aluno. Para tanto,
eles devem ser pensados no momento da elaboração do plano de trabalho
docente e devem acompanhar a prática pedagógica desde os conceitos e os
conteúdos que serão trabalhados até a forma (metodologia) e o momento em que
forem valorados (peso) pelo respectivo sistema de avaliação.
Os critérios, neste sentido, também são a via para se acompanhar o
processo de aprendizagem, “devem servir de base para o julgamento do nível de
aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do ensino do professor. Portanto,
o estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do
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professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de
ensino/aprendizagem”.(BATISTA, 2008)
De acordo com DEPRESBITERIS (2007, p.37) “os critérios são princípios
que servirão de base para o julgamento da qualidade dos desempenhos,
compreendidos aqui, não apenas como execução de uma tarefa, mas como
mobilização de uma série de atributos que para ela convergem”.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Na disciplina de ciências as maneiras de avaliar podem ser muito variadas,
uma vez que os conteúdos permitem muitas adaptações, tais como:
• Avaliações escritas, claro que privilegiado as questões dissertativas, onde
o aluno possa expressar suas ideias e treinar sua capacidade de síntese;
• Avaliações orais;
• Avaliações práticas, que se baseiam nas experiências e aulas práticas,
onde o aluno tem a oportunidade de vivenciar e aplicar o conteúdo aprendido;
• Trabalhos de pesquisa realizados em classe, onde o aluno conta
com a intervenção e apoio do professor;
• Trabalhos de pesquisa em casa, que privilegiam e incentivam o apoio
as família;
• Tarefas de classe, onde podem trabalhar individualmente ou em grupo
e servem para reforçar alguns conteúdos e esclarecer dúvidas que não
puderam ser esclarecidas;
• Trabalhos interdisciplinares, feiras ou projetos de pesquisas, que
possam ser realizados com outras disciplinas;
• Interesse e participação, onde o aluno colabora em atividades variadas,
seja na sala de aula, trazendo material de apoio, informações ou mesmo
participando em Feiras e Eventos fora e dentro da escola;
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• Relatórios/roteiros de aulas práticas, atividades que despertam o
interesse e a curiosidade nos alunos e atrelam os conteúdos teóricos
ao cotidiano dos alunos;
•Trabalhos de campo, saídas, visitas, que possibilitam o contato direto dos
alunos com os processos naturais de seu ambiente.
Para conseguir que a avaliação avance para além de seu aspecto
classificatório, algumas ações são pertinentes, como: a unidade na abordagem
pedagógica adotada pela escola; o trabalho em grupos de estudos que objetivem
a discussão sistematizada dos conteúdos trabalhados; o trabalho com
experimentação como procedimento significativo de apreensão de conteúdos;
planejamentos bem estruturados, além de uma busca constante e sistêmica da
compreensão da realidade imediata em que estão inseridos educador e
educando.
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REFERÊNCIAS
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Janeiro: Interamericana, 1980.
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação
dos estudantes no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000.
BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE
SEED, 2008.
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1996. Brasília, 1998.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
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currículos e formação de professores. Ijuí: Unijuí, 2004. p. 237-252.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.
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MACEDO, E. F. de; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso
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D) Disciplina de Educação Física
EDUCAÇÃO FÍSICA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Breve Histórico
-O início da Educação Física deu-se no Século II a.C: período teocêntrico -
corrente Platônica com o sacrifício do corpo em benefício da alma.
- Renascimento a antropocentrismo (de 1200 a 1700): o homem passou a ser o
centro do universo e a ser o responsável pelo próprio corpo.
- 1880 - 1890: Rui Barbosa e a Educação Militarista.
- 1930: Método francês - educação militarista (ênfase em atividades práticas /
movimento progmatista).
- 1960 - criação da lei 4024 - a Educação Física passou a priorizar a técnica -
devido ao *Teylorismo e ao *Fordismo. Nessa época a finalidade era a produção.
- Lei 5692-71: afirma que a Educação Física foi incluída no currículo pleno dos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio / período militarista que tinha o
objetivo de formar atletas.
- Década de 80 a 90: abordagem crítica - educação física passou a considerar a
formação integral do sujeito como um ser histórico capaz de modificar e
transformar sua prática.
- Na atualidade: Educação física integral - considera o sujeito como um todo, não
só corpo, mas também espírito.
Justificativa
O aprofundamento na História leva a compreender que a atividade prática
do homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer-se da posição
quadrúpede até o refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua
materialidade corpórea e das habilidades que lhe permitiram transformar a
natureza. Este agir sobre a natureza, pode extrair dela sua subsistência, deu início
à construção do mundo humano e do mundo da cultura. Por isso, “cultura” implica
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apreender o processo de transformação do mundo natural a partir dos modos
históricos da existência real dos homens nas suas relações na sociedade e com a
natureza. (ESCOBAR, 1995,p.93).
A proposta da disciplina de Educação Física visa a experiência humana e
dentro deste contexto, o objeto de estudo e ensino da Educação Física é
apontado como Cultura Corporal que, por sua vez, será subdividido em elementos
articuladores. Deve-se constantemente interligar os conteúdos estruturantes aos
elementos articuladores e a algumas leis.
É importante para o crescimento global do estudante, relacionar o esporte,
a dança, os jogos e brincadeiras, a luta e a ginástica, com a Cultura corporal e
diversidade, com a cultura corporal e saúde, com a cultura corporal e mídia e com
a cultura corporal e corpo, bem como integrar às suas aulas as questões de
gênero e diversidade sexual, a história e cultura africana, afro-brasileira e indígena
com as leis (10.639/03 e 11.645/08), a educação ambiental (lei nº 9795/99), a
prevenção ao uso indevido de drogas, a educação fiscal / educação tributária
(decreto nº 1143/99 e portaria nº 413/02), ao enfrentamento à violência contra a
criança e adolescente, a história do Paraná (lei 13381/01).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
6º ano
Sugestões dos conteúos específicos
Esportes Coletivos e
Individuais
Futsal, Handebol, Basquete, Voleibol, Punhobol e Atletismo
(corridas)
Ginástica Ginástica
artística
Solo (movimentos naturais, andar, rastejar, quadrupejar,
rolar, saltar, etc).
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Lutas
Lutas de
aproximação
Lutas que
mantém
distância
Jogos de oposição (sumô)
Capoeira (ginga, finta e esquiva)
Dança
Dança
criativa
Dança
Folclórica
Elementos de movimentos ( tempo, espaço, peso e
fluência). Expressão corporal e improvisação.
Quadrilha e fandango.
Jogos
Brincadeiras
e cantigas
de
roda
Jogos
populares.
Jogos de
tabuleiro
Cantigas de rodas.
Amarelinha, pega pega, esconde esconde, pular elástico,
etc
Dama, trilha, ludo, banco imobiliário, etc.
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
7º ano
Sugestões dos conteúdos específicos
Esportes Coletivos e
Individuais
Além dos esportes tradicionais da quadra poliesportiva, o
beisebol, tênis de mesa e Atletismo (saltos).
Ginástica Ginástica
artística
Saltos e utilização de materiais (trampolim, plinto, etc.)
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Lutas Lutas de
aproximação
Lutas que
mantém
distância
Judô
Capoeira (golpes e roda); karatê
Dança Dança
criativa
Dança de
rua
Elementos de movimentos ( tempo, espaço, peso e
fluência). Expressão corporal e improvisação.
Break, funk e charme
Jogos Jogos
populares.
Jogos de
tabuleiro
Peão, ioiô, bete ombro, pé na bola, etc.
Xadrez, dominó, futeprego, bolinah de gude, etc.
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
8º ano
Sugestões dos conteúdos específicos
Esportes Coletivos e
Individuais
Além dos esportes tradicionais da quadra poliesportiva, o
badminton, vôlei de areia e Atletismo (lançamentos e
arremessos)
Ginástica Ginástica
Rítmica
Ginástica
circense
Cordas, Maça, arco e bola.
Malabares e acrobacias
Lutas Lutas com
Instrumento
mediador
Esgrima
Dança Dança circular
Dança folclórica
Sagradas e contemporâneas.
Samba de roda, frevo, carimbo.
Jogos Jogos africanos.
Jogos cooperativos
Oware e mitxuva
Escravos de Jô, dança das cadeiras cooperativas, etc..
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Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
9º ano
Sugestões dos conteúdos específicos
Esportes Coletivos,
Individuais e
radicais
Além dos esportes tradicionais da quadra poliesportiva,
Patins, skate, corrida de orientações, Parkour.
Ginástica Ginástica de
condicionamento
físico
Ginástica
circense
Alongamentos, ginástica localizada e
aeróbica.
Tecido e trampolim.
Lutas Lutas de
aproximação
Lutas que
mantém a
distância
Jiu - jitsu
Taekwondo
Dança Dança de salão Valsa, Vanerão, Tango, Samba e Forró.
Jogos Jogos dramáticos Improvisação, imitação e mímica
ENSINO MÉDIO
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
Sugestões dos conteúdos específicos
Esportes Coletivos,
Individuais e
radicais
Além dos esportes tradicionais da quadra poliesportiva,
Futsac,futvôlei, rúgby, Futebol americano, tênis, golfe 7,
golbol
Ginástica Ginástica de
condicionamento
físico
Alongamentos, ginástica localizada, aeróbica, ginástica
de academia (step, jump, combat, pump, etc).
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Lutas Lutas de
aproximação
Lutas que
mantém a
distância
Jiu - jitsu
Taekwondo
Dança Dança de salão Valsa, Vanerão, Tango, Samba e Forró.
Jogos Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Xadrez, dama e jogos africanos.
Futpar, volençol, gincana, caça tesouro, etc
Sugere-se que o professor oriente o funcionamento fisiológico
(cardiorrespiratório, muscular, articular, neurológico) do aluno durante a
realização dos exercícios propostos, levando-os a tomarem consciência da
importância da pratica de exercícios físicos, seja cognitiva, física, emocional,
social e espiritual.
METODOLOGIA
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma
expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas
corporais, através da Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes:
esportes, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o
aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização
do aluno para a construção do conhecimento escolar. (DIRETRIZES
CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, 2008,P.77).
A partir dessa leitura, o professor poderá explicar aos alunos a teoria e a
prática por meio: de vídeos, tv multimídias , trechos de filmes, sites, aulas
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expositivas, pesquisas aliados a execução e construção dos movimentos,
dinâmicas em grupo, seminários , (re) criação e variações de jogos, promover
debates, sínteses ( individuais e coletivas) do conteúdo.
AVALIAÇÃO
É um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a
LDB n° 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,
sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, esporte, jogos e
brincadeiras, dança e lutas.
A avaliação deve estar relacionada a metodologia resgatando experiências
durante o processo aprendizagem. Avaliação teórica: Apresentação de
seminários, pesquisas, provas, construção vídeos, cartazes, debates dos
conteúdos. Avaliação prática: demonstração, elaboração, apresentação e
construção das atividades.
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REFERÊNCIAS
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática
pedagógica. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
FERGUSON, Marilyn. A conspiração aquariana: transformações pessoais e
sociais nos anos 80. 11. ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 36. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 45. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
CARDOSO, Clodoaldo Meneguello. A canção da inteireza: uma visão holística da
educação.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed., rev.
Campinas: Autores Associados, 2010.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10.
ed., rev. Campinas: Autores Associados, 2008
YUS, Rafael. Educação integral: uma educação holística para o século XXI.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
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E) Disciplina de Ensino Religioso
ENSINO RELIGIOSO
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Historicamente o Ensino Religioso brasileiro, tem sido enfocado de
forma a expressar a religião católica, devido à proximidade, durante o período
colonial e imperial, do governo administrativo da igreja católica. Com o advento da
república, a nova constituição separou o Estado da igreja e o ensino tornou-se
laico.
Contudo, a igreja católica continuou a influenciar a sociedade, e diante da
pressão social da igreja, as aulas de Ensino Religioso foram mantidas nos
currículos escolares, como parte de um projeto político da sociedade visando à
configuração de uma população.
É importante conhecer os primeiros domínios de um país e de uma
disciplina, pois a visão de mundo e de sistema de valores que está na base de
nossa cultura ocidental foi formulada, em suas linhas essenciais, nos séculos XVI
e XVII. No entanto, progressivamente, ocorreram mudanças drásticas na maneira
das pessoas descreverem o mundo e em todo o seu modo de pensar. A nova
mentalidade e a percepção do cosmo propiciaram uma alternativa na civilização
ocidental, caracterizando a era moderna.
Em consequência da maior articulação dos Estados, em vista de
expressar suas identidades, valorizando o direito da pluralidade cultural, o
sistema escolar foi sendo estruturado de forma mais independente e a Igreja
passou a ter menor ou nenhuma influência, sobretudo, na escola estatal.
Os diversos segmentos culturais tiveram suas instituições escolares
regularizadas, gozando de certa independência em operacionalizar suas
propostas, assim como a própria Igreja Católica, o novo referencial é que o Estado
assume a educação como uma questão política.
A partir dos anos 1970, as Secretarias Estaduais e Municipais de
Educação, incentivadas e assessoradas pelas entidades religiosas
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interessadas, buscaram uma nova estrutura para o Ensino Religioso.
Na medida em que a religião na escola passa a ser considerada como
elemento integrador, percebe-se que seu objetivo é muito maior de que iniciar o
indivíduo numa determinada religião. Entretanto, a identidade do Ensino
Religioso, enquanto disciplina escolar foi ficando fragilizada, uma vez que não
houve um comprometimento maior do Estado em adotar medidas que
efetivamente promovessem a sua regulamentação.
Em decorrência dessa situação, tem-se a ausência de cursos de licenciatura
para professores de ensino Religioso, fato esse que abriu espaço para que as
tradições religiosas hegemônicas se ocupassem em preparar professores por
meio de cursos e de elaboração de materiais didático-pedagógicos, que, em sua
grande maioria, continuaram atrelados aos princípios catequéticos.
O pluralismo religioso brasileiro caracteriza-se por um constante
aparecimento de novos grupos, de inspiração cristã, oriental ou sincretizada.
Percebe-se, também, a conversão de muitas pessoas que se
declaravam católicas para grupos recentes, especialmente de inspiração
pentecostal. Não é apenas questão de um pluralismo religioso, mas do
sincretismo, um fenômeno universal que ocorre em diversas realidades e
aspectos culturais, não só na religião.
Na acepção mais simples aplicada no campo religioso, trata-se de uma
combinação harmoniosa de práticas religiosas provenientes de religiões
diferentes.
A partir da República, observa-se uma mudança profunda nessa
situação, pois a separação orgânica entre a Igreja e o Estado autorizava a
fragmentação do campo religioso brasileiro. Trata-se não mais de colocar uma
base religiosa para a sociedade, mas de construir um Estado instituído a partir de
princípios filosóficos e políticos laicos. Em consequência desse novo
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processo, o Estado brasileiro consegue legitimar-se sem apelar à religião, o
pluralismo religioso pode afirmar-se sem ameaçar a unidade nacional.
A liberdade religiosa, associada aos direitos individuais, torna-se um valor
que o Estado laico passa a promover. Uma religião única não é mais necessária.
Surge, portanto, uma grande variedade de religiões, e a definição por uma
ou outra entre múltiplas possibilidades torna-se uma questão de opção pessoal. A
atitude de abertura à pluralidade religiosa se revela não apenas nas intenções
definidas nos documentos e programas de Ensino Religioso, mas particularmente
no cotidiano escolar.
Um projeto pluralista deve estar intimamente relacionado ao respeito,
à diversidade e religiosidade. O compromisso do Ensino Religioso com a
mudança de paradigmas dos professores, gestores e alunos, numa perspectiva
de acolhida da diversidade religiosa presente no espaço escolar, está
diretamente relacionado com a educação religiosa para a cidadania.
Podemos, sem dúvida, perceber que o Brasil hoje se caracteriza por uma
religiosidade plural, com um permanente trânsito religioso, onde não se herda
mais a opção religiosa, mas experimenta-se, permite-se uma constante busca, na
qual é possível alterar de cosmo visão distinta sem preocupar-se com suas
correlações, acentuam-se os valores, sobretudo no campo comunitário.
O Ensino Religioso no Paraná viabilizou a proposta através da
ASSINTEC, formada por um grupo de profissionais com caráter inter-religioso,
preocupando-se com a elaboração do material pedagógico e cursos de
formação continuada.
A respeito do Ensino Religioso, foi elaborada uma concepção que
legitimasse a perspectiva desse componente curricular para superar o caráter
confessional que marcou a disciplina historicamente, após a nova constituição
federal, em diversas discussões, que resultou no que ficou expresso na LDBEN
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9.394/96, Lei nº 9475/97, artigo 33.
Em 10 de fevereiro de 2006, o Conselho Estadual de Educação, instituiu
novas normas para o Ensino Religioso no sistema estadual de ensino do
Paraná. Entre os avanços obtidos destacam-se:
•O repensar do objeto de estudo da disciplina;
•O compromisso com a formação continuada dos docentes;
•A consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação
das tradicionais aulas de religião;
•A necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras
do Sagrado na sociedade;
•O ensino da disciplina, em cuja base se reconhece a expressão das
diferentes manifestações culturais e religiosas.
Nessa perspectiva, a SEED sustentou um longo processo de discussão que
resultou, em fevereiro de 2006, na primeira versão das Diretrizes Curriculares
de Ensino Religioso para a Educação Básica.
De acordo com o princípio de abertura constante à novas ideias, esse
documento foi continuamente submetido a discussões e à apreciação por
parte dos professores da Rede Publica Estadual de Ensino, dos
representantes dos Núcleos Regionais de Educação para os assuntos
pedagógicos, bem como, dos professores do Ensino Superior interessados na
questão do Ensino Religioso.
O resultado final, mas não conclusivo deste processo, é a proposta da
implementação de um Ensino Religioso laico e de forte caráter escolar.
Deste modo, o Ensino Religioso deve ser assumido como disciplina de
oferta obrigatória para o estabelecimento de ensino público e de matricula
facultativa para o aluno, pois é parte integrante da formação básica do cidadão.
Constitui-se, assim, disciplina dos horários normais das escolas publicas de
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Educação Básica, assegurando respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo (LDB 9475/97).
Dessa forma, o objetivo da disciplina é analisar o papel das tradições
religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e assim:
•Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na
alteridade e respeito às diferenças.
•Construir por meio da observação, reflexão, informação e o dialogo inter-
religioso e consequentemente, a superação de preconceitos.
•Desenvolver atitudes éticas que qualifiquem as relações do ser humano
consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
Nesse sentido, o objeto de estudo do Ensino Religioso é o estudo do
Sagrado nas mais diversas tradições.
Ensino Religioso, área do conhecimento estabelecida na Resolução nº
02/98- CEB/CNE que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental.
Sendo assim, o Ensino Religioso não deve ter um caráter confessional, mas
trabalhar a dimensão cultural e científica como área do conhecimento.
“(...) aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isso supõe a distinção entre fé/crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo que o expressa. Essa condição implica a superação da identificação entre religião e igreja, salientando sua função social e o seu potencial de humanização das culturas. Por isso, o Ensino Religioso na escola pública não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma espécie de licitação para as Igrejas neste caso é melhor não dar nada). A instituição escolar deve eivindicar a título pleno a competência sobre essa matéria” (COSTELLA, 2004, p. 105-106)”.
O que se pretende é a descoberta gradual do fenômeno religioso e que não
permaneça somente em informações e curiosidades, mas alcance uma educação
para ação transformadora.
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CONTEÚDOS
Os conteúdos básicos da disciplina de ensino religioso devem partir da
seguinte proposta:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Abordagem
Teórico-
Metodológica
Avaliação
Paisagem
Religiosa
Universo
Simbólico
Religioso
6º ano
Organizações
Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados
orais ou escritos
Símbolos
Religiosos
•Os Conteúdos
Básicos devem ser
tratados sob a ótica
dos três Conteúdos
Estruturantes;
•A linguagem utilizada
deve ser a científica e
não a religiosa, a fim
de superar as
5. Espera-se que o
aluno: •Estabeleça
discussões sobre o
Sagrado numa
perspectiva laica;
•Desenvolva uma
cultura de respeito à
diversidade religiosa e
cultural;
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Texto
Sagrado
7º ano
Temporalidade
Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
tradicionais aulas de
religião;
•É vedada toda e
qualquer
forma de proselitismo
e
doutrinação,
entendendo
que os conteúdos do
Ensino Religioso
devem
ser trabalhados
enquanto
conhecimento da
diversidade
sociopolítico e cultural.
•Reconheça que o
fenômeno religioso é
um dado de cultura e
de identidade de cada
grupo social.
Convive-se em uma sociedade que apresenta diferenças socioeconômicas
e culturais evidentes. O Ensino Religioso, bem como, outras ciências assumem
um importante papel na reflexão, estudo e na prática educacional desenvolvendo
vínculos entre os universos escolares, sociais e culturais.
Desta forma, é fundamental inserir-se ao currículo de Ensino
Religioso, discussões e reflexões, sobre essas temáticas enfrentas no cotidiano
escolar, bem como, desenvolver processos de ensino e aprendizagem que
abordem todas as Leis e as Demandas Socioeducacionais, sendo estas: História
do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura Africana, Afro-brasileira e
Indígena (Lei nº 11.645/08), Enfrentamento à Violência contra a criança e
adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Ambiental (Lei nº
9.795/99 e Decreto nº 4.201/02), Sexualidade Humana, Educação Fiscal e
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Tributária (Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/02), Direito da Criança e do
Adolescente (lei nº 11.525/07).
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso
pode acontecer de maneira bastante flexível, valorizando principalmente o
diálogo e a relação do conteúdo a ser trabalhado no cotidiano dos educandos.
Porém, nem sempre é possível relacionar o dia a dia dos alunos com o
conteúdo; nesse caso, o conteúdo deve ser abordado despertando a
curiosidade dos educandos, motivando-os a conhecer aquilo que para eles é novo.
Para tanto, se faz necessário um estudo exploratório inicial com os
alunos, observando questões e problemas que envolvem essa temática,
fazendo com que os próprios alunos possam identificar a profundidade de seus
conhecimentos sobre o assunto.
Partindo dos critérios estabelecidos acima e valorizando realidade e
conhecimento prévios dos educandos, deve ser feita a abordagem do
importante papel sociocultural do Sagrado. O professor deve se posicionar apenas
no sentido do esclarecimento em respeito ao Sagrado e à Diversidade, sendo
nesse sentido, um mediador cultural, buscando a superação das práticas
tradicionais que marcaram o ensino escolar.
As tradições sagradas e religiosas devem ser apresentadas ao educando
na sua contextualização sem desvalorizar ou privilegiar qualquer tradição
trabalhada, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto
histórico, político e social. As abordagens devem ser planas, apontando
sempre para a igualdade no sentido do respeito religioso, estabelecendo
relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina (nesse
caso o sagrado) e os conteúdos estruturantes.
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Num segundo momento, deve-se problematizar o conteúdo. É o
momento da construção do conhecimento, onde um posicionamento laico por
parte do professor abordando o Sagrado é imprescindível. Não podemos
esquecer, nesse ponto do estudo, da contextualização histórica, política e
social para abordagem da diversidade sociocultural, visando sempre a
interdisciplinaridade, vindo ao encontro com nossa liberdade de expressão.
AVALIAÇÃO
Apesar de não serem atribuídas notas, a avaliação é elemento
integrante no processo educativo, na disciplina de Ensino Religioso e para efetivá-
la, é necessário estabelecer critérios que explicitem o quanto o aluno apropriou-se
do conteúdo específico da disciplina. Fundamentada no respeito à diversidade
religiosa, propõe amplos critérios de avaliação como: relação de respeito com os
colegas que têm opções religiosas diferentes da sua, aceitação das
diferenças de credo, reconhecimento do fenômeno religioso como um dado
da cultura e identidade de cada grupo social e empregar conceitos
adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
Cabe ao professor, implementar práticas avaliativas que permitam
acompanhar e registrar o processo de ensino e aprendizagem, planejando
intervenções quando necessário.
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173
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 4.024/61.
Brasília:MEC,1961.Disponívelem<http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/129047/le
i-de-diretrizes-e-base-de-1961-lei-4024-61>. Acesso em junho de 2012.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 5.692/71.
Brasília:MEC,1961.Disponívelemhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.
htm. Acesso em junho de 2012.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de
pesquisa. Teoria & Educação. Porto Alegre (RS), v. 2, 1990. p. 177-229.
COSTELLA. D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In.
JUNQUEIRA, S. & WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil.
Curitiba: Champagnat, 2004.
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F) Disciplina de Física
FÍSICA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O termo Física tem origem da palavra grega physis, que significa natureza.
Portanto, a Física é a ciência que estuda a natureza no que se refere aos
fenômenos que ocorrem no universo, compreendendo do nosso ambiente
cotidiano até os confins do Sistema Solar.
Desde os tempos antigos o ser humano vem tentando desvendar o
funcionamento do universo a fim de melhor se relacionar com este. Ao longo dos
séculos, incontáveis descobertas científicas se acumularam gerando grandes
mudanças na vida dos indivíduos, de forma que é possível prever alguns
fenômenos ou aproveitar os mesmos para benefícios individuais ou globais.
Nesse contexto, a física pode ser considerada uma Ciência que nasceu
com as primeiras indagações sobre a natureza, seus fenômenos e com as
demandas das civilizações.
A Ciência como um todo, e a Física em particular, teve grande papel nas
mudanças que a sociedade vivenciou ao longo dos séculos. Desde as grandes
navegações, a consolidação da concepção de universo heliocêntrico a partir das
contribuições de Galileu Galilei, as descobertas científicas que influenciaram
a economia na idade média repercutindo na Revolução Industrial, a aplicação
destes conhecimentos na engenharia, inclusive aquelas que resultaram na
construção das armas de destruição em massa e as mais diversas tecnologias de
guerra.
Até a era da informação e o domínio das tecnologias que estão acessíveis
e são consumidas em larga escala que vivenciamos hoje, possuem princípios
fundamentais oriundos desta ciência.
A Física como disciplina escolar surge no contexto brasileiro no início do
século XIX, especialmente em cursos de formação de médicos e
engenheiros, portanto, não era para todos (PARANÁ, 2008). Após o final da
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Segunda Guerra Mundial, a corrida armamentista, e mais tarde a corrida espacial,
tiveram grande influência na configuração dos currículos de modo que as
disciplinas científicas passaram a ter especial atenção.
No caso da Física, os conteúdos tradicionalmente abordados são, em
geral, oriundos de sua revisão histórica como campo de produção do
conhecimento, passando por uma transposição didática de modo a atender às
necessidades da educação básica.
De acordo com Forquim (1993), a educação e a cultura estão intimamente
ligadas e “toda educação, e em particular toda educação do tipo escolar, supõe
sempre, na verdade, uma seleção no interior da cultura e uma reelaboração dos
conteúdos da cultura destinados a serem transmitidos às novas gerações” (p. 14).
A física tem como objeto de estudo o Universo e toda sua complexidade, no
entanto, como disciplina compondo a educação escolar pressupõe-se uma
seleção de conhecimentos de física a serem trabalhados com os estudantes do
Ensino Médio. Estes conhecimentos não são a natureza em si, mas são
modelos elaborados pelo homem para explicá-la e entendê-la.
Segundo as Diretrizes de Física,
[...] a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a não neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. (PARANÁ, 2008, p. 50).
Sendo assim, acreditamos que o trabalho pedagógico deve considerar
esses aspectos de modo que professor planeje sua atividade docente visando a
formação de uma cultura científica e crítica na escola.
O ensino de Física se justifica por contribuir para levar os estudantes a uma
reflexão sobre o mundo da ciência, comprometida com as estruturas sociais,
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econômicas e políticas, fornecendo recursos científicos que possibilitem observar
os fenômenos da natureza com espírito crítico, e aplicar as técnicas e conteúdos
na análise e resolução de situações problema.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes dispostos nas DCE de Física são, de acordo
com o documento, “os conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos
de estudo da Física e servem de referência para a disciplina escolar” (PARANÁ,
2008, p. 57). Sendo assim, a partir de uma revisão do quadro teórico conceitual do
campo de estudos da Física, temos os três conteúdos estruturantes:
Mecânica, Termodinâmica e Eletromagnetismo.
Dentro destes três conteúdos, temos os seguintes conteúdos básicos,
de acordo com as DCE:
Mecânica
- Cinemática (a critério do professor)
- Momentum e Inércia
- Conservação da quantidade de movimento
- Variação da quantidade de movimento = impulso - 2ª Lei de Newton
- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio - Gravitação
- Energia e o princípio da conservação da energia - Hidrostática
Termodinâmica
- Leis da Termodinâmica:
• Lei zero da termodinâmica
• 1ª Lei da Termodinâmica
• 2ª Lei da Termodinâmica
Eletromagnetismo
- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas - Eletrodinâmica:
resistores e Leis de Ohm
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- Força eletromagnética
- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday
- A natureza da luz e suas propriedades.
Por convivermos numa sociedade que apresenta diferenças
socioeconômicas e culturais, a Física, assim como as demais áreas de
conhecimento, deve assumir o papel de promover reflexões, estudos e práticas
educacionais que desenvolvam vínculos entre os universos escolares, sociais
e culturais.
Desta forma, é fundamental inserirmos no currículo de Física discussões e
reflexões sobre temáticas que enfrentamos no cotidiano escolar,
desenvolvendo processos de ensino e aprendizagem que abordem todas as Leis e
as Demandas Socioeducacionais, sendo estas: História do Paraná (Lei nº
13.381/01), História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena (Lei nº
11.645/08), enfrentamento à violência contra a criança e adolescente, prevenção
ao uso indevido de drogas, educação ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto nº
4.201/02), sexualidade humana, educação fiscal e tributária (Decreto nº 1.143/99
e Portaria nº 413/02), direito da criança e do adolescente (lei nº 11.525/07).
O conhecimento contextualizado, inserindo as temáticas acima, nos permite
conhecer e compreender os desafios contemporâneos e vencer preconceitos, bem
como formular novos conceitos aliados ao estudo, juntamente aos conhecimentos
físicos e as dificuldades com as quais nos deparamos no dia a dia escolar.
METODOLOGIA
Ao planejar o trabalho pedagógico, de acordo com as DCE de Física, é
preciso considerar as concepções alternativas que os alunos trazem para a sala
de aula, de modo que “professor e estudantes compartilhem significados na busca
da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com
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o conhecimento prévio do sujeito” (PARANÁ, 2008, p. 63). Sobre isso Fiorentini
afirma que se consciente de tal importância, o docente:
Procurará tomar como ponto de partida a prática do aluno, suas experiências acumuladas, sua forma de raciocinar, conceber e resolver determinados problemas. A esse saber popular e empírico trazido pelo aluno, o professor contrapõe outras formas de saber e compreender os conhecimentos produzidos historicamente. (FIORENTINI, 1994, pg.98)
Tanto o uso de livros didáticos, como de outras ferramentas pedagógicas
(computador, TV, web, etc.) são instrumentos a serviço do professor e também de
sua responsabilidade, já que a eficiência destes está associada ao controle
do trabalho pedagógico. Nesse aspecto, a pesquisa tem papel fundamental
no processo educativo, favorecendo a autonomia do professor no planejamento de
seu trabalho.
Com relação a utilização de modelos científicos, as DCE de Física sugerem
que seja feita de forma a mostrar que os conhecimentos científicos não se
constituem em verdades absolutas, sendo modelos provisórios oriundos de
construções humanas para explicar fenômenos da natureza.
As diretrizes trazem ainda que, a linguagem matemática apesar de ser uma
ferramenta importante na física, deve ser empregada no sentido de mostrar
que equações e fórmulas representam modelos simplificados; no entanto,
a abordagem deve ser prioritariamente conceitual, de modo a transmitir ao
estudante a essência desta disciplina, como exemplifica a seguir:
Esse encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de fórmulas matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um envolvimento maior com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem muito mais significativa. (PARANÁ, 2008, p. 69)
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O uso da História da Ciência e leituras científicas é também recomendado
pelas DCE de Física, como possibilidades de planejamento de aulas e atividades
pedagógicas. Estas duas dimensões facilitam a abordagem interdisciplinar,
podendo estabelecer relações entre várias áreas de conhecimento.
A experimentação é fundamental no Ensino de Física, porém o professor
deve evitar práticas que se resumam em preenchimento de tabelas e construção
de gráficos, sem discutir o conceito trabalhado.
O uso de tecnologias de informação e comunicação é importante, mas
também deve se tomar cuidado para que as atividades não se reduzam ao
manuseio das ferramentas tecnológicas, esvaziando os conteúdos da disciplina.
A utilização dos recursos didáticos e tecnológicos remete a um
planejamento que articule as mais diversas possibilidades, favorecendo a
contextualização dos conteúdos e facilitando as relações de ensino-aprendizagem.
AVALIAÇÃO
Avaliar é mais do que aferir resultados finais ou definir sucesso e fracasso,
avaliar significa acompanhar o processo de aprendizagem e os progressos de
cada aluno, percebendo dificuldades e procurando contorná-las ou
superá-las continuamente. Esta avaliação deve ser diagnóstica, processual e
contínua.
Neste sentido, a avaliação possibilita ao professor a identificação do
conhecimento prévio dos alunos, para, a partir daí elaborar seu planejamento de
forma a solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo,
assegurando sempre o caráter de continuidade. A avaliação deve estar presente
em todas as etapas de ensino-aprendizagem, não sendo direcionada
exclusivamente para os alunos, mas também para subsidiar o trabalho do
professor.
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Um exemplo é a avaliação diagnóstico-formativa, que tem como função
básica, auxiliar o professor a observar os alunos, a mediar e interagir com eles, a
compreender melhor suas necessidades, de modo a ajustar de maneira
mais sistemática e individualizada, suas intervenções pedagógicas e as
situações didáticas que propõe, na expectativa de otimizar a aprendizagem com
critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado, dando autonomia
no processo de ensino e de aprendizagem.
Este tipo de avaliação, pergunta, investiga e integra o saber e experiência do
aluno, busca alternativas e proporciona feedback, ensinando à medida que corrige
no processo de ensino e de aprendizagem. Feedback, aqui, se traduz por
realimentação e revisão, tornando-se uma forma de ajuda ao aluno, ao grupo ou a
toda a classe, considerando a possibilidade de mudança na conduta.
Assim, é formativa toda a avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se
desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do
desenvolvimento no sentido de um projeto educativo:
A avaliação formativa define-se por seus efeitos de regulação dos processos de aprendizagem. Dos efeitos buscar-se-á a intervenção que os produz e, antes ainda, as observações e as representações que orientam essa intervenção.(PERRENOUD, 1999, p. 103-104).
Sendo assim, o ensino só tem sentido quando explora as aprendizagens
significativas, transformando a escola num espaço de vivência para o trabalho, um
ambiente de estímulos epistemológicos e, sobretudo, um centro de sociabilidade.
Neste sentido, a DCE, adota como critérios gerais de avaliação da disciplina:
• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
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• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e
as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física.
* Os critérios específicos de avaliação serão apresentados no quadro de
conteúdos.
A avaliação é um ato educativo essencial para a condução de um trabalho
pedagógico e para que a mesma não seja excludente, o professor deverá utilizar
vários instrumentos avaliativos, com objetivo de contemplar as diversas formas de
aprendizagem respeitando a singularidade de cada aluno.
Como instrumentos poderão ser utilizados, entre outros:
• Avaliações escritas;
• Atividades de leitura e pesquisa;
• Resolução de situações problema e exercícios;
• Montagem e relatórios de atividades experimentais;
• Debates, seminários e apresentações de trabalhos;
• Atividades de campo;
• Estudo Dirigido;
• Produção de trabalhos com a utilização de recursos tecnológicos.
Quanto à recuperação, durante todo o processo avaliativo devem ser
oportunizados, aos alunos, momentos para recuperar conteúdos e notas, pois o
processo de avaliar inclui, sobretudo, superar dificuldades e direcionar para
caminhos que produzam, com eficiência, o entendimento da disciplina.
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REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná - Física - 2008.
BEM-DOV, YOAV - Convite à Física; tradução, Maria Luiza X. de A. Borges;
revisão técnica, Henrique de Barros - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
BONJORNO, J. R; RAMOS. C. Física Fundamental - Volume único.
BRASIL. LEI Nº 9795/99 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999.
BRASIL. LEI nº 11525/07 - Acrescenta § 5º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos
adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília, 2007.
FEYNMAN, R. P. - Física em seis lições; tradução Ivo Korytowski - Rio de Janeiro,
2004.
FIORENTINI, D. Rumos da pesquisa brasileira em educação matemática: o caso
da produção científica em Cursos de Pós-Graduação. Tese de doutorado.
Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, SP: 1994.
FORQUIN, J. C. - ESCOLA E CULTURA: As Bases Sociais e Epistemológicas do
Conhecimento Escolar - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
PARANÁ, NUNES, D. Paraná Física - Volume 1.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed
Editora (trad. en portugais de Dix nouvelles compétences pour enseigner.
Invitation au voyage. Paris : ESF, 1999).
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G) Disciplina de Filosofia
FILOSOFIA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Já que vem de sendo construída como pensamento há mais de 2600 anos, a
Filosofia, que tem a sua origem na Grécia antiga, traz consigo o problema de seu
ensino. Acontece que as opiniões sobre como abordar os temas constantes do
processo do filosofar são diferentes conforme os axiomas adotados por este ou
aquele pensador. Importante salientar que a curiosidade, a surpresa e o espanto
perante o mundo são o que faz com que o ser humano questione e busque
formular respostas que o satisfaçam sobre a origem e a realidade de tudo que o
rodeiam, as razões e o sentido da própria existência.
Tendo como base os pressupostos expostos acima, consideramos a
Filosofia como disciplina escolar uma área de conhecimento que envolve
toda forma de abordagem e interpretação da realidade que nos cerca, seja
investigativa, analítica, reflexiva de ideias em um nível geral, abstrato ou
empírico. Nessa linha de pensamento, considera-se que as interpretações da
realidade realizadas no seu cotidiano pelo ser humano em geral constituem
inicialmente o embasamento de todo o conhecimento.
Estas interpretações e a reflexão que as acompanham foram
adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram
inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência
das relações humanas estabelecidas ante a formação da sociedade, isto em
conformidade com os padrões de comportamento ético-morais tidos como
aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada
relação humana.
Tendo realizado ao longo do tempo todo esse processo
reflexivo/interpretativo da realidade na qual está inexoravelmente inserido o
pensador faz a crítica da cultura e de todos os aspectos desta mesma realidade.
Desta maneira, torna-se possível uma imparcialidade na realização da tarefa
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desvelar as formas de dominação que se ocultam sob as convenções, a
alienação e a ideologia, bem como intuir como o mundo poderia (ou, deveria) ser,
e que tipo de ser humano estamos nos tornando na atualidade.
Há certa diferenciação entre a postura do pensador que se dispõe ante o
mundo do qual faz parte e aquele ser humano que está por diversas razões se
dispondo a aprender o processo instrumental do filosofar: pode-se chamar a isto
um paradoxo da Filosofia; ao mesmo tempo em que é uma postura diante do
mundo e não se permite chamar „ciência‟, pode ser compreendida como
instrumento par uma melhor compreensão da realidade.
Com exercício específico e com objetivo pedagógico temos as leis
10.639/03 e 11.645/08 como embasamento para efetivar um debate com os
educandos a respeito da Cultura Afro e Indígena frente aos novos desafios
educacionais contemporâneos que visam enfrentar as antigas formas de
preconceitos arraigadas e as possíveis manifestações camufladas em nossa
cultura brasileira; e, também, no contexto paranaense, contemplando a lei
13.381/01, que trata da história do Paraná, no combate de “piadas” ou
“comentários satíricos”, mostrando seu vínculo com o real e o distanciamento com
o ideal.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação, a disciplina
de filosofia, ao contrário das ciências que abordam recortes da realidade,
procura possibilitar uma análise globalizante, na qual examina os problemas
sob a perspectiva do conjunto, relacionando os diversos aspectos do
conhecimento científico e das necessidades contemporâneas, tais como: a
Educação Fiscal e Tributária, respeitando o decreto 1143/99 e portaria 413/02,
bem como os demais temas mencionados adiante, visando uma totalidade
transdisciplinar, enquanto estratégia para obtenção do conhecimento.
Em todo processo de passagem de conhecimento, o pensamento
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filosófico é fundamental por interferir na formação integral do aluno. O estudo de
filosofia se faz essencial porque não se pode pensar em nenhum homem que
não seja solicitado a refletir e agir; e a condição do amadurecimento está na
conquista da autonomia no pensar e agir.
Afinal, qualquer que seja a atividade profissional futura ou projeto de vida,
que pretenda assumir, o aluno precisa da reflexão filosófica para o
alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se
interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, portanto, é
imprescindível a disciplina de filosofia no Ensino Médio.
Práxis filosófica tem duplo sentido. A reflexão radical e a crítica sistemática.
A filosofia tem de desenvolver uma reflexão radical acerca dos objetos, buscando
seus fundamentos e seus significados. Deve proceder com rigor para garantir aos
alunos a coerência e o exercício da crítica sistemática.
O ensino de filosofia, com conteúdos próprios, vai se moldando, se
configurando e fornecendo os elementos necessários para análise teórica e
a compreensão do cotidiano vivenciado pelo aluno.
Tal como as demais disciplinas, a filosofia carrega consigo a possibilidade
de desenvolver no homem uma estrutura cognitiva e intelectual, isto é, formar para
a vivência social, cultural e política. Nos dias atuais está evidenciado o cuidado -
seja individual ou coletivo - à natureza, ao meio ambiente, ao respeito e ao
comprometimento com a educação no campo, de acordo com a lei 9795/99 e
decreto 4201/02, bem como uma busca constante pelo enfrentamento à violência
contra a criança e adolescente e cuidados com os constituintes da sociedade
onde vivemos.
Nesse processo, busca-se orientar de forma vigorosa os educandos no
tocante ao uso indevido de drogas, a melhor maneira de interagir com o
próximo, respeitando eticamente suas orientações sexuais, religiosas e de
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postura diante do mundo, favorecendo o conhecimento de um direito e deveres da
criança e do adolescente conforme a lei 11525/07.
A filosofia enquanto disciplina do currículo tem também a função de
fundamentar para o educando o axioma de onde provem os costumes que
orientam as ações sociais, a vivência em comunidade e a diversidade que
compõe esta “aldeia global” que habitamos.
O incentivo ao filosofar conduz o indivíduo a repensar sua condição
no mundo. Aprender a filosofar, a argumentar, a problematizar,
instrumentaliza educando para propor novas soluções aos mais diversos
problemas do seu próprio cotidiano.
A filosofia deve oferecer aos estudantes a possibilidade de reaprender a ver
o mundo em sua complexidade e diversidade, uma vez que os saberes
especializados conduzem a uma visão fragmentada da realidade. Neste sentido a
filosofia convida o indivíduo a se colocar dentro de uma totalidade sócio histórica e
a buscar novas respostas às velhas perguntas.
A disciplina de filosofia dentre outros aspectos tem a finalidade de formar
alunos capazes de teorizar, de problematizar a realidade e de propor soluções.
Através do exercício do pensamento filosófico, o aluno estará executando os
primeiros passos para sua autonomia e evolução pessoal.
Com base nos comentários acima, bem como na leitura atenta e crítica dos
Temas da Diversidade necessários ao ensino da filosofia como disciplina do
Ensino Médio, elencamos alguns objetivos mais gerais que podem ser
abordados no processo de instrumentalização do educando à experiência do
filosofar:
• Exercer o trânsito entre a linguagem e a experiência; a articulação
reflexiva das vivências.
• Compreender o funcionamento de uma configuração de pensamento a
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partir de uma lei que lhe é própria.
• Apreender os modos como o pensamento se constitui historicamente.
• Exercer uma reflexão atuante através da capacidade de análise,
abstração, argumentação e problematização.
• Entender a reflexão crítica como processo sistemático e
interpretativo do pensamento.
• Desenvolver o pensamento filosófico de modo sistemático e crítico.
• Organizar informações e conhecimentos disponíveis, em situações
concretas, para construção de argumentações consistentes.
• Apreender a constituição histórica dos pensamentos e de seu
funcionamento interno.
• Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para a elaboração de
propostas de intervenção na realidade, considerando a diversidade
sociocultural como inerente à condição humana no tempo e no espaço.
• Apreender a terminologia própria da Filosofia.
Nesta linha de pensamento, formar o estudante do Ensino Médio não
significa somente prepará-lo para um curso de nível superior ou para o
mercado de trabalho. Implica também na formação pluridimensional da
pessoa humana, formando um sujeito consciente da sua identidade e do seu
papel no convívio social.
A disciplina de filosofia traz benefícios neste sentido, pois o estudo dos
problemas filosóficos, apesar de não servir às finalidades práticas e imediatas,
instiga o educando a reconstruir seus próprios conceitos, a elaborar suas
próprias teorias e a rever suas metas, o que fatalmente levará a buscar e
encontrar uma melhor qualidade de vida.
Através do referencial da filosofia, o estudante pode adquirir a consciência
de que é capaz de criar, de inovar, de reformular os conceitos estabelecidos antes
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do seu advento e de desenvolver suas próprias ideias a respeito dos mais
variados assuntos. Para formar cidadãos críticos e criativos a filosofia se torna
fundamental na matriz curricular do Ensino Médio.
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina,
que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes,
mas que neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em
vista o estudante de Ensino Médio.
Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia por
meio dos seguintes conteúdos estruturantes:
No primeiro ano do Ensino Médio, vê-se:
• Mito e Filosofia;
• Teoria do Conhecimento.
No segundo ano do Ensino Médio, vê-se:
• Ética;
• Filosofia Política.
No terceiro ano Ensino Médio, vê-se:
• Filosofia da Ciência;
• Estética.
Tais conteúdos estruturantes, dar-se-ão nos três anos do Ensino Médio, e
que neste contexto, subdividirão em, modalidades conforme cada escola, sendo
elas: bimestral, trimestral ou semestral; visando estimular o trabalho da
mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e
das relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e
permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes.
Dada a sua formação, sua especialização, suas leituras, o professor de
Filosofia poderá fazer seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e
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fará o recorte - conteúdo básico - que julgar adequado e possível. Por exemplo:
para trabalhar os conteúdos estruturantes Ética e Filosofia Política, o professor
pode fazer um recorte a partir da perspectiva da Filosofia latino-americana ou de
qualquer outra, tendo em vista a pluralidade filosófica da contemporaneidade.
Importante é que o ensino de Filosofia se dê na perspectiva do diálogo filosófico,
sem dogmatismo, niilismo e doutrinação, portanto sem qualquer condicionamento
do estudante para o ato de filosofar.
Os conteúdos estruturantes fazem parte da História da Filosofia e podem
ser trabalhados em diversas tradições, como na Filosofia europeia, na ibero-
americana, na latino-americana, na norte-americana, na hispano-americana, entre
outras.
Notadamente, Filosofia é o espaço da crítica a todo conhecimento
dogmático, e, por ter como fundamento o exame da própria razão, não se furta à
discussão nem à superação das filosofias de cunho eurocêntrico.
Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo
não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes
de Filosofia para que estes conheçam, memorizem, compreendam, apliquem.
Os conteúdos estruturantes não devem, ser entendidos isoladamente, de
modo estanque, sem comunicação.
Eles são dimensões da realidade que dialogam entre si, com as ciências,
com a arte, com a história, com a cultura; enfim, com as demais disciplinas.
Embora exista a cautela de não petrificar os conteúdos filosóficos, do ponto
de vista didático-pedagógico, considera-se que o ensino de qualquer das
disciplinas do currículo escolar não pode prescindir de conteúdos objetivamente
mediadores da construção do conhecimento. Por isso, o currículo de Filosofia
coloca-se frente a duas exigências que emergem da fundamentação desta
proposta:
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• O ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de conteúdos;
• Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos
elementos mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter
específico do ensino de Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Abordagem Teórico-
Metodologico
Avaliação
Mito e
Filosofia
S
Saber mítico;
S
Saber filosófico;
R
Relação Mito e
Filosofia;
A
Atualidade do mito;
O
O que é Filosofia?
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante - as ciências,
arte, história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo
estruturante Mito e Filosofia e
seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Mito e Filosofia,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
e pelo professor.
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Teoria do
conhecimento
Possibilidade do
conhecimento;
As formas de
conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação,dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante - as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo
estruturante Teoria do
Conhecimento e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica, tomando
como referência os textos
filosóficos clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Teoria do
Conhecimento, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de
forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
e pelo professor.
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Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e
vontade;
Liberdade: autonomia do
sujeito e a necessidade
das normas.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante - as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo
estruturante Ética e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Ética, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de
forma escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
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Filosofia
política
Relações entre
comunidade e poder;
Liberdade e igualdade
política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e
privada;
Cidadania formal e/ou
participativa.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo.O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano, com o
universo do estudante - as
ciências, arte, história, cultura - a
fim de problematizar e investigar
o conteúdo estruturante Filosofia
Política e seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia Política,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de
forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
pelo professor.
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Filosofia da
Ciência
Concepções de ciência;
A questão do método
científico;
Contribuições e limites
da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante - as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Filosofia da
Ciência e seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da pluralidade
filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos clássicos e
seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia da Ciência,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de
forma escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
e pelo professor.
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Estética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas -
feio, belo, sublime,
trágico, cômico,
grotesco, gosto, etc.;
Estética e sociedade.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante - as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo
estruturante Estética e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência, os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Estética, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma b posições e, de
forma escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
METODOLOGIA
A metodologia ocorrerá mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. Dialogando com problemas do cotidiano,
com o universo dos estudantes - ciências, arte, história, cultura - a fim de
problematizar os conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando por base referência de textos
filosóficos clássicos e seus comentadores.
O trabalho com os conteúdos de filosofia se dará em quatro momentos:
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sensibilização, problematização, investigação e criação de conceitos, com a
máxima de não ensinar Filosofia, mas a filosofar.
O conceito de sensibilização já tem o seu significado em si mesmo: tornar
sensível. Fazer isso com os alunos de escola pública (é o nosso caso),
com bagagem social, econômica e pessoal bastante específica não é fácil.
Sobretudo quando fazemos uso de textos originais.
Os textos filosóficos requerem certo grau de especialização para se fazerem
entender, e o professor do Ensino Médio, apesar de não abrir mão de oferecer a
leitura original dos filósofos, precisa reformularem, tornar acessível e inteligível a
linguagem para leitura e compreensão.
O ensino de filosofia tem o objetivo de instigar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do aluno e o conteúdo a ser desenvolvido; e para tanto, trazer à
compreensão do aluno o que ele está lendo é tão importante quanto levar o
educando a um aprofundamento dos conceitos historicamente abordados no
processo do filosofar. Todo esse processo leva certo tempo, mas é impossível
impor algo a alguém predisposto contra o que se está apresentando.
Com a sensibilização, fatalmente ocorre o debate entre professor e aluno, a
partir do conteúdo em discussão. Levantam-se questões, identificam-se
problemas, investigam o conteúdo em forma de problematização e buscam-se
soluções através do debate, do diálogo e da busca por uma compreensão das
implicações históricas do que se está analisando. Este é o exercício: busca por
compreensão, capacidade de análise e interpretação dos questionamentos
propostos.
O diálogo deve ser a base do ensino em filosofia e por isso é importante que
na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma análise
da atualidade, com abordagem contemporânea que remeta o aluno à sua
própria realidade.
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Após o exercício, o aluno terá condições de perceber o que está implícito nas
ideias e como elas tornam-se conhecimento, criando assim a possibilidade
de argumentar filosoficamente por meios de raciocínios lógicos num pensar
coerente e crítico.
É imprescindível que o ensino de filosofia seja permeada por atividades
investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate
filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
É importante ter consciência de estas propostas múltiplas de situações em
alguns momentos hão de exigir do educador uma atitude de mediador nas
investigações educativas. Outras vezes, poderá estar justamente com seus
educandos, criando desafios perante os conteúdos apresentados, que por sua vez
poderão revelar a realidade do mundo do aluno.
Talvez dentro desta atividade interativa, um dos momentos mais difíceis
seja quando o educador deverá assumir a posição de diretor do processo
educativo, pois o educando terá de ter clareza deste processo para que os limites
que o mesmo passe a estipular sejam transparentes e não venham anular a sua
criatividade e iniciativa.
O professor poderá utilizar-se dos seguintes recursos:
• Analise e interpretação de textos diversificados: científico, romance, artigo,
revista, jornal, etc.
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Palestras.
• Pesquisas bibliográficas.
• Elaboração de trabalhos de cunho científico.
• Projetos especiais (quando for oportuno).
• Debates e grupos de estudos.
• Exercícios pedagógicos.
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• Interpretação de mapas.
• Interpretação de gráficos.
• Utilização de recursos tecnológicos:
• Livros;
• Vídeos;
• computador;
• Quadro e giz;
• Documentários;
• Produção, discussão e apresentação dos temas estudados.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; ela não tem uma
finalidade em si mesma, mas a função de subsidiar e redirecionar o processo de
ensino e aprendizagem.
É relevante avaliar a capacidade de trabalhar e criar conceitos. A avaliação de
filosofia tem início na sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e
o que pensa após o estudo. Assim, a avaliação em filosofia se dá no processo.
Deve-se levar em consideração a capacidade de argumentar e tomar
posições, criação de conceitos e de detectar os princípios e interesses
subjacentes aos temas e aos discursos.
Como critérios de avaliação, o professor poderá verificar se o aluno:
- Articula a linguagem e experimenta através da reflexão;
- Constrói proposições, questões e objeções de forma sistemática e
profunda;
- Conseguem fazer seleção, organização e interpretação das mais
variadas formas de representação de informações para desenvolver
problemas;
-Relaciona e aprofunda, mediante a reflexão, os temas variados da tradição
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filosófica; faz abstrações sobre estes temas, problemas de texto, sempre
superando a literalidade ou vícios do senso comum;
- Apresenta domínio de análise, leitura, técnica de raciocínio, de
argumentação, questionamento e problematização;
- Relaciona a constituição histórica do pensamento e seu funcionamento
interno;
Exerce a cidadania, mediante a aplicação do princípio da
alteridade, apresentando condutas de participação, solidariedade,
respeito e responsabilidade pelo outro e pelo público.
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REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes: 2000.
ANTOLOGIA DE TEXTOS FILOSÓFICOS. Seed/Paraná. Marçal, Jairo (org.)
2010. ARANHA Maria L. de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo, Moderna:
1992.
BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações
curriculares do ensino médio [S.n.t.].
BRASÍLIA. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino
médio; Brasília: MECISEB, 2004.
CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao
republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
______. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
CORBISIER, R. Introduçéo il Filosofia. Vol. 1. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: ser, saber e fazer. 12ª edição. São
Paulo: Saraiva, 1996.
DECRETO 1143/99 e Portaria 413/02 - Educação Fiscal e Tributária.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA- FILOSOFIA-
Seed/Paraná, 2008.
FERRATER MORA. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia. Patrística e Escolástica. São
Paulo: Paulus, 2003.
LEI 10639, de 09 de Janeiro de 2003. Inserção dos Conteúdos de História e
Cultura Afro-Brasileira nos Currículos Escolares.
COL.EST. IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – Ensino Fundamental e Médio Av. Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
Cep. 83.430-000 - Campina Grande do Sul/Pr. Fone/Fax: (041) 3679 1771
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203
LEI 13381/01 - História do Paraná.
LEI 9795/99 e Decreto 4201/02 - Educação Ambiental e Educação no Campo. LEI
11525/07 - Uso indevido de drogas e Orientação Sexual.
PARECER CNE/CP Nº 003/2004. Assunto: Diretrizes Curriculares Nacionais das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
SEED-PR. História e cultura Afro brasileira e africana nos Currículos Escolares/Pr.
Secretaria da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Ensino
Fundamental. Curitiba, SEEDE PR, 2005. (Cadernos Temáticos).
SEED PR. Enfretamento à Violência na Escola. Secretaria da Educação
Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba,
SEEDE PR, 2008. (Cadernos Temáticos).
SEED PR. Prevenção ao Uso Indevido das Drogas. Secretaria da Educação
Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba,
SEEDE PR, 2005. (Cadernos Temáticos).
SEED PR. Educando para as Relações Étnico Raciais II. Secretaria da Educação
Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba,
SEEDE PR, 2008. (Cadernos Temáticos).
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204
H) Disciplina de Geografia
GEOGRAFIA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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205
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Inicia com os gregos, os quais foram à primeira cultura conhecida a explorar
ativamente a Geografia como ciência e filosofia, tendo como os principais
contribuintes Tales de Mileto, Heródoto, Erastóstones, Hiparco, Aristóteles,
Estrabão e Ptolomeu. A cartografia feita pelos romanos, à medida que exploravam
novas terras, incluía novas técnicas.
Na idade Média, no Ocidente os pensadores como Edrisi, Ibn Battuta e Ibn
Khaldun aprofundaram e mantiveram os antigos conhecimentos gregos. As
viagens de Marco Paolo espalharam pela Europa o interesse pela Geografia.
Durante a Renascença e ao longo dos séculos XVI e XVII, as grandes viagens de
exploração reavivaram o desejo de bases teóricas mais sólidas e de
informação mais detalhada.
“Tempos modernos em face das grandes inovações ocorridas nos estatutos náuticos a divulgação do uso do astrolábio, da bússola, o surgimento de novos tipos de embarcações, como a caravela e a nau, etc...” (Andrade 1987.p34)
Durante os séculos XIX e século XX, a disciplina geográfica passou por
quatro fases importantes: determinismo geográfico, geografia regional,
revolução quantitativa e geografia radical.
O determinismo geográfico defendia que as características dos povos se
devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram Carl Ritter,
Ellen Churchill Semple e Ellsworth Huntingtor. Havia na época hipóteses
populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e
"mudanças frequentes na pressão barométrica tornam os habitantes das
latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas.
Os geógrafos deterministas tentaram estudar cientificamente a
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206
importância de tais influências. Nos anos de 1930, esta escola de pensamento foi
largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por ser
propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.
O determinismo ambiental, impropriamente chamado determinismo
geográfico constitui um embaraço para muitos geógrafos contemporâneos e leva
ao ceticismo sobre aqueles que defendem a influência do meio na cultura (como
as teorias de Jared Diamond). Porém, o determinismo foi um reducionismo
do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel, o qual dizia que o meio influencia a
história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos
recursos naturais, mas não que determina o comportamento dos homens.
“Uma proporção de equilíbrio entre a população de uma dada sociedade e os recursos disponíveis para suprir suas necessidades, definindo assim suas potencialidades para progredir e suas premências territoriais...” (Morales, 1987.p56)
Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo Vial de La Blache e
outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o
papel das influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a
natureza oferece apenas um conjunto de possibilidades de transformação das
paisagens seria na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de
Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
A Geografia Regional representou a reafirmação de que os aspectos
próprios da Geografia eram o espaço e os lugares. Os geógrafos regionais
dedicaram-se à recolha de informação descritiva sobre lugares, bem como aos
métodos mais adequados para dividir a Terra em regiões.
As bases filosóficas foram desenvolvidas por Vidal de La Blache e Richard
Harshorne. Vale à pena lembrar que enquanto Vidal vê a região como uma
determinada paisagem, onde os gêneros de vida determinam a condição e a
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homogeneidade de uma região, Hartshorne não utilizava o termo região: para ele
os espaços eram divididos em classes de área, nas quais os elementos mais
homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes
trariam as divisões das áreas. E este ficou conhecido como método regional.
A revolução quantitativa foi a tentativa de a Geografia se redefinir como
ciência, no renascer do interesse pela ciência que se seguiu ao lançamento do
Sputinik. Os revolucionários quantitativos, frequentemente referidos como
"cadetes espaciais", declaravam que o propósito da Geografia era o de testar as
leis gerais do arranjo espacial dos fenômenos. Adotaram a filosofia do
positivismo das ciências naturais e viraram-se para a Matemática-
especialmente a estatística - como um modo de provar hipóteses.
A revolução quantitativa fez o trabalho de campo para o desenvolvimento
dos sistemas de informação geográfica. Neste caso, é bom lembrar que a
geografia em seu início, com Humbolt, Ratzel, Ritter, La Blache, Hartshorne e
outros já se utilizava de métodos positivistas, e a mudança de paradigma que
ocorreu com a matematização do espaço foi a da inclusão da informática
para a quantificação dos dados, pelo método neopositivista, por volta dos anos
1950 no Brasil.
Apesar de as perspectivas positivista e pós-positivista permanecerem
importantes em Geografia, a Geografia Crítica ou Radical surgiu como uma crítica
ao positivismo. O primeiro sinal do surgimento da Geografia Radical foi a
Geografia Humanista.
A partir do Existencialismo e da Fenomenologia, os geógrafos
humanistas (como ) de Yi-Fu Tuan e sobre o sentimento de, e da relação com,
lugares. Mais influente foi a Geografia Marxista, que aplicou as teorias sociais de
Karl Marx e dos seus seguidores aos fenômenos geográficos.
David Harvey e Richard Peet, são bem conhecidos geógrafos marxistas. A
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Geografia feminista é, como o nome sugere, o uso de ideias do feminismo em
contexto geográfico. A mais recente estirpe da Geografia Radical é a geografia
pós-modernista, que emprega as ideias do Pós-modernismo e teorias pós-
estruturalistas para explorar a construção social de relações espaciais.
Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil, não se pode deixar de
observar a grande importância e influência do Geógrafo mais reconhecido do país
(seguido de Aziz Ab'Saber) e seu pioneirismo, não por profissão, mas por méritos,
Milton Santos. Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da
Geografia Crítica, a qual se define pelo objetivo de fazer da geografia uma ciência
social apta a formular uma crítica radical à sociedade capitalista pelo estudo do
espaço.
“O espaço é formado por um conjunto, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se da....” (Santos, 1996. p.51 )
Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente,
e somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados
processos, sejam naturais ou sócio espaciais. Vale ressaltar também os
importantes estudos do professor Jurandyr Ross, que se dedicou a mapear, de
forma bastante detalhada, o relevo brasileiro além das inúmeras publicações do
professor doutor José Willian Vesentini que se tornaram referência no estudo
da Geografia no Brasil.
“O objeto da geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (Lefebvre, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos naturais, culturais e técnicos e sistemas de ações ¨C relações sociais, culturais, políticas e econômicas (Santos,1996)
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Em busca de estatuto científico, a Geografia Clássica criou princípios,
regras de procedimento que balizavam o método. Entre os mais expressivos,
estão: o princípio da unidade terrestre que pressupõe a Terra como um todo,
compreendida tão somente numa visão de conjunto; princípio da
individualidade afirma que as características próprias de cada lugar se
reproduzem em outro lugar; princípio da atividade afirma que tudo na natureza é
dinâmico e está em constante atividade; princípio da conexão pressupõe a inter-
relação entre todos os elementos da superfície terrestre; princípio da
comparação que condiciona a compreensão dos lugares à contraposição das
características individuais de cada um deles o princípio da extensão determina
que todo fenômeno manifesta-se numa porção variável do Planeta e o princípio da
localização, pelo qual todo fenômeno é passível de ser delimitado
(MORAES, 1987, pp. 25-26).
Esse modo de pesquisar e pensar o espaço pressupunha que a
compreensão da totalidade do espaço geográfico do planeta seria alcançada pelo
entendimento da soma de suas partes. Isso foi transposto para o ensino por meio
de uma metodologia que valorizava a abordagem enciclopédica e fragmentada
dos conteúdos e sua intensa memorização.
Enquanto na Europa, principalmente na Alemanha e na França, a
Geografia já se encontrava sistematizada e presente nas universidades, desde o
século XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde porque antes de ser
objeto de desenvolvimento científico, a Geografia foi trabalhada como matéria de
ensino.
As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no
século XIX (Vlach, 2004) e apareciam de forma indireta nas escolas de
primeiras letras. No Ensino Médio, o Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, teve
sua estrutura curricular definida pelo artigo 3º do decreto de 02 de
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dezembro de 1837, que previa, como um dos conteúdo s contemplados, os
chamados princípios de Geografia. Essa primeira inserção dos conteúdos
geográficos tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua
dimensão e suas belezas naturais.
A institucionalização da Geografia no Brasil se consolidou a partir de 1930
com a criação do Instituto Nacional de Estatísticas que deu origem ao Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE1930), quando iniciou se pesquisas
sobre o território brasileiro com interesses políticos e do país. Essas pesquisas
tinham como interesse fazer um levantamento dos recursos naturais do Brasil.
No que se refere ao desenvolvimento de novas abordagens teórico-
conceituais, no âmbito da produção do conhecimento geográfico, porém, outros
enfoques desenvolveram se, com destaque, no Brasil, para o que se
denominou como Geografia Teorética ou Quantitativa e Geografia da
Percepção.
Essas novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram-se em
meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, em função das
mudanças do sistema produtivo capitalista, que alteraram a ordem mundial dos
pontos de vista político, econômico, social e cultural. Serviram de forma mais
significativa para a pesquisa e o planejamento espacial (rural e urbano) do que
para o ensino de Geografia na escola básica.
Nesse período histórico, no Brasil, tanto quanto em outros países, os
confrontos teóricos e ideológicos entre Capitalismo e Socialismo, entre
desenvolvimento e subdesenvolvimento, estimularam a emergência de leituras de
mundo mais críticas, que interferiram no pensamento geográfico sob diversos
aspectos.
Essas transformações ocorreram cada vez mais intensamente ao
longo da segunda metade do século XX e originaram novos enfoques para a
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análise do espaço geográfico, além de reformulações no campo temático da
Geografia. Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da
economia e a instalação das empresas multinacionais em vários países do mundo,
alteraram as relações de produção e de consumo, bem como entre regiões,
entre países e entre estes e os interesses que representam os organismos
supranacionais, trazendo para as discussões geográficas assuntos ligados:
a) à degradação da Natureza gerada pela intensa exploração dos recursos
naturais e suas consequências para o equilíbrio ambiental no planeta;
b) às desigualdades e injustiças decorrentes da produção do espaço geográfico no
modo capitalista de produção, em relação à experiência socioespacial do
socialismo como uma das realidades geográficas do mundo bipolarizado;
c) às questões culturais e demográficas mundiais afetadas pela
internacionalização da economia e pelas relações econômica e política de
dependência materializadas, cada vez mais, nos espaços geográficos dos
diferentes países.
Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós Segunda
Guerra Mundial possibilitaram tanto reformulações teóricas na Geografia
quanto o desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo.
Nesse movimento de renovação do pensamento geográfico, porém, uma
abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de forma significativa,
contrapondo-se radicalmente ao método da Geografia Tradicional e propondo uma
análise crítica do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de Geografia
Crítica.
Com o golpe militar de 1964 o estudo da Geografia teve mudanças e de
acordo com as leis vigentes no momento implicou em grandes reformas da
disciplina com o objetivo de formar pessoas com a mão de obra para atender as
demandas que o surto industrial do milagre econômico brasileiro gerou, tanto no
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campo como na cidade. As disciplinas de Geografia e Historia se fundiram e foi
criada uma disciplina chamada de Estudos Sociais aonde houve um
empobrecimento de ambas em termos de conhecimento.
Nos anos de 1980, ocorreram movimentos visando o desmembramento da
disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História. No Estado do
Paraná, esse movimento iniciou-se, em 1983, quando a Associação Paranaense
de História (APAH) promoveu o primeiro encontro paranaense de História e
Geografia como disciplinas isoladas, resultando na produção de um documento
enviado, posteriormente, à Secretaria de Estado da Educação.
Desse movimento, resultou o Parecer nº 332/84 do Conselho Estadual de
Educação permitindo que as escolas pudessem optar por ensinar Estudos Sociais
ou as disciplinas de Geografia e História separadamente, desde que respeitado o
princípio de integração que fundamentava o currículo da época (Paraná, Parecer
nº 332/84, 1984, p.9). No entanto, não houve o desaparecimento imediato
do ensino de Estudos Sociais. O desmembramento em disciplinas autônomas só
ocorreu após a resolução nº 06 de 1986 do Conselho Federal de educação.
Nessa contraposição teórica, o então emergente movimento da
Geografia Crítica no Brasil estabelecia embates com as demais correntes de
pensamento, quais sejam: a Geografia Clássica ou Tradicional e o método
positivista; a Geografia Teorética e o método neopositivista ou positivista lógico; a
Geografia da Percepção e a Geografia Humanística ambas pautadas na corrente
filosófica da fenomenologia. Nesses embates, além do método de cada uma
delas, criticava-se também seus vínculos políticos e ideológicos.
Alguns fatos históricos destacam-se como emblemáticos e precursores do
que se denominou Geografia Crítica no Brasil. O principal deles foi o
Encontro Nacional de Geógrafos Brasileiros, em 1978, promovido pela
Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), em Fortaleza. Esse evento foi
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marcado pela volta do professor Milton Santos ao Brasil, após os anos de exílio
por causa da ditadura e teve como principal tema de discussão a Geografia
Crítica.
Esse movimento era orientado por uma aproximação entre a Geografia, o
materialismo histórico, como teoria e a dialética marxista, como método para os
estudos geográficos e para a abordagem dos conteúdos de ensino da
Geografia.
“Entre as contribuições importantes encontra-se um novo tratamento para o objeto de análise, sua abordagem não mais enquanto coisa, como frequentemente procede o positivismo, mas na qualidade de processo. De maneira que não se trata de abordar a paisagem, o espaço ou diferenciação de áreas, porém o processo de produção do espaço geográfico” (SILVA, 1995, p. 19).
Os aspectos empíricos (visíveis, mensuráveis e palpáveis) deixaram de ser
determinantes para a pesquisa geográfica e para o ensino de Geografia, embora
não devam ser descartados. A chamada Geografia Crítica, em seus fundamentos
teórico-metodológicos, deu novas interpretações ao quadro conceitual de
referência e ao objeto de estudo, valorizou os aspectos históricos e a análise
dos processos econômicos, sociais e políticos constitutivos do espaço
geográfico, utilizando para isso, o método dialético.
Ao tomar a dialética como método, propôs-se analisar o espaço geográfico
a partir de algumas de suas categorias, tais como: totalidade, contradição,
aparência/essência e historicidade. Segundo este método, nenhum fenômeno
pode ser entendido isoladamente, só é possível conhecer o particular quando
situado na totalidade.
No estado do Paraná, foram propostos uma disciplina que propõe uma
análise social, política e econômica do espaço geográfico, parte do movimento da
Geografia Crítica entendeu que a superação da dicotomia entre Natureza e
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Sociedade (Geografia Física e Geografia Humana) e da abordagem parcelar dos
conteúdos, dar-se-ia, na escola, pelo abandono do ensino sobre a dinâmica
da Natureza.
Por isso, essa proposta não foi imediatamente compreendida nem bem
aceita por parte dos professores da rede estadual de ensino, a incorporação da
idéia foram incorporadas gradativamente na disciplina.
No entanto, essa incorporação da Geografia Crítica no ensino básico sofreu
avanços e retrocessos em função do contexto histórico da década de 1990,
quando aconteceram reformas políticas e econômicas vinculadas ao
pensamento neoliberal que atingiram a educação.
Assim, organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial,
passaram a condicionar seus empréstimos a países como o Brasil, à
implantação de políticas sociais e educacionais que atendessem aos interesses
daquelas mudanças.
Esse contexto fundamentou a produção e a aprovação da nova Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBN nº 9394/96), bem como a
elaboração dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). Nos PCN propõem-se,
então, uma reestruturação curricular que valorize os conteúdos procedimentais e
atitudinais (ensino fundamental), ligados ao fazer e ao ser, bem como o
desenvolvimento das competências (ensino médio), entendidas como capacidade
de agir de modo eficaz numa situação específica, apoiado em conhecimentos,
sem se limitar a eles.
Tais pressupostos continham uma crítica à pedagogia do aprender
conteúdos de ensino, pois valorizavam, antes, a iniciativa e o aprender a
aprender. Por isso, no conjunto de sua proposta educacional, os PCN
acabaram por enfraquecer o papel da escola como espaço de conhecimento.
No que se refere aos PCN de Geografia, as críticas recaíram sobre as
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linhas de pensamento Tradicional e Crítica.
Entre as mudanças provocadas pelos PCN destaca-se a inserção de temas
vinculados às discussões ambientais e multiculturais. A rigor, os debates sobre
cultura e ambiente perpassam várias áreas do conhecimento e vêm ganhando
destaque na escala mundial desde o final de 1960.
Atualmente a Geografia é uma disciplina que estuda as relações entre o
processo histórico que regula a formação das sociedades humanas e o
funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço geográfico e da
paisagem (fonte:portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro052.pdf).
Ela proporciona ao aluno a compreensão e uma visão total de que o
espaço ( tem vários significados, entre eles o conjunto de estrelas, planetas,
satélites, cometas, etc, ou onde se desenvolve diferentes atividades como
lazer, comércio, moradia, etc), a paisagem (conjunto dos elementos naturais
e culturais que podem ser vistos em um local), o território (base física sobre a qual
um Estado exerce sua soberania, sendo delimitada pelas fronteiras políticas)
e o lugar (porção ou parte do espaço onde vivemos nosso dia a dia, em interação
com uma paisagem), estes sendo os conceitos-chave da disciplina, estão
totalmente inter-relacionados.
Possibilita também ao aluno a compreensão de sua posição no conjunto
das relações da sociedade com a natureza, como e por que suas ações,
individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza, possuem
consequências (tanto para si como para a sociedade).
Permite também que adquiram conhecimentos para compreender as
atuais redefinições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a
relevância de uma atitude de solidariedade e de comprometimento com o
destino das futuras gerações.
A complexidade das interações e das formas como interagem as
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transformações impedem qualquer abordagem linear e mecanicista. Quando se
pensa naquilo que ocorre num determinado local e as influências que chegam de
fora, deve-se admitir que existem forças internas específicas desses locais que
podem atenuar, reforçar ou mesmo resistir a essas influências.
Nesse sentido a compreensão de uma escala local / global na abordagem
de um tema deverá estar sempre levando em consideração que existe uma
reciprocidade na maneira como as duas se interagem. O local e o global se
formam uma totalidade indissolúvel.
Através dos estudos, espera-se que os alunos de 6ª, 7ª, 8ª e 9ª anos e
também do ensino médio, construam um repertório de conhecimentos sobre a
base de formação da geografia. E isso só será possível se proporcionarmos aos
alunos uma abordagem completa no âmbito educacional atendendo as demandas
ligadas a diversidade cultural, econômica, social, étnica e inclusão.
Justificativa
O estudo do espaço geográfico se dá como necessário para a
percepção do mundo, seja no meio físico, social, econômico ou ambiental. É com
a compreensão destas variáveis que poder-se-á entender a estrutura e a evolução
do planeta em que vivemos de acordo com as Diretrizes Curriculares.
A Geografia tem como fator fundamental a formação de cidadão, na medida
que permitir a ele apropriar-se desse conhecimento e compreender
criticamente sua realidade e sua possibilidades nas transformações de um
mundo com relações mais justas e solidárias.
O espaço é formado por um conjunto indissociável solidário e também
contraditório de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados
isoladamente, mas como o quadro único no qual a história de dá. No começo era
a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história
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vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e depois cibernéticos,
fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina.
(Santos, p.51 1960).
A Geografia explica e compreende as relações entre a sociedade e a
natureza, buscando nessa abordagem relacional trabalhar diferentes noções
espaciais e temporais, bem como fenômenos sociais, culturais e naturais que são
características de cada paisagem.
O espaço geográfico é historicamente produzido pelo homem enquanto
organiza econômica e culturalmente sua sociedade. A percepção espacial de cada
indivíduo ou sociedade é também marcada por laços afetivos e referenciais
socioculturais, nessa perspectiva, a historicidade enfoca o homem como sujeito
construtor do espaço geográfico.
O objeto aqui - espaço geográfico - é entendido como interdependente do
sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do
conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma
relação entre eles, entendendo-os como dos pólos no processo do
conhecimento.
É necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos (ações) que
levam as escolhas das localizações; os determinantes históricos, políticos,
sociais, culturais, e econômicos de tais ações; as relações que os
ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas geográficas e as
contradições sócio-espaciais que o resultado desses ordenamentos produzem.
A importância da educação geográfica como a de qualquer dimensão
curricular, decorre fundamentalmente da concepção de cidadão que uma
sociedade propõem como referencial de orientação ai processo educativo
escolar. Segundo Saviani o homem não é um ser passivo, mas um ser que reage
perante o seu meio natural e cultural, mostrando-se capaz de aceitar, rejeitar, ou
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transformar esse meio.
Daí que a formação de um cidadão socialmente consciente e
participativo constitua o objetivo primeiro do empreendimento educacional.
Nesse sentido, a contribuição de ensino fundamental e médio se define na
perspectiva de possibilitar o educando condições de desenvolvimento humano
que o capacite a conhecer e compreender a realidade em que vive, para
decisões de ações nesse meio.
Isso implica que o aluno aprenda não apenas a observar e analisar, mas a
refletir criteriosamente - interpretando e avaliando sua experiência existencial, no
seu contexto sociocultural e político-econômico.
E a geografia também, enquanto conteúdo diferenciado do processo
educativo escolar pode contribuir de maneira efetiva para o alcance desses
objetivos pedagógicos na educação básica tornando-se justificativa, pois, um
reflexo para explicitar - ainda que sucintamente a especificidade educativa da
geografia nesses níveis de ensino.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações
sócio espaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro
conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos
conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de
um determinado espaço.
A metodologia de ensino, proposta para a Geografia, das quais utilizamos
em sala de aula deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos
fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e
transformação do espaço geográfico.
Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma
crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos,
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em coerência com os fundamentos teóricos propostos neste documento.
O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do
conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato
docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos
com a avaliação .
No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento
espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido
de superar o senso comum.
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado,
recomenda-se que o professor crie uma situação problema, instigante e
provocativa. Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o
conhecimento. Por isso, deve se constituir de questões que estimulem o
raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de
aprendizagem.
Outro pressuposto metodológico para a construção do
conhecimento em sala de aula é a contextualização do conteúdo.
Contextualizar o conteúdo, é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno,
é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais,
econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas
escalas geográficas.
Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações
interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a
especificidade da Geografia.
Nas relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada
disciplina escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de
modo que o aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os
campos de estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco
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de análise próprio.
O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para
que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam.
Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de Geografia
contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de
maneira consciente e crítica.
Compreender as desigualdades sociais e espaciais, para
KAERCHER, p.174, 2003 é uma das grandes tarefas dos geógrafos
educadores para que a nossa ciência instrumentalize as pessoas a uma leitura
mais crítica e menos ingênua do mundo, que desemboque numa maior
participação política dos cidadãos a fim de que possamos ajudar a construir um
espaço mais justo e um homem mais solidário.
A considerar esses pressupostos metodológicos, o professor organiza o
processo de ensino de modo que os alunos ampliem suas capacidades de
análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa disciplina de maneira
cada vez mais rica e complexa.
Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia atreladas
aos fundamentos teóricos tornam-se importantes instrumentos para compreensão
do espaço geográfico, dos conceitos e das relações sócio-espaciais nas
diversas escalas geográficas.
A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para
analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá
diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico. Parte-se de uma
realidade local bem delimitada para investigar a sua constituição histórica e
realizar comparações com os outros lugares, próximos ou distantes.
Assim, a aula de campo jamais será apenas um passeio, porque terá
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221
importante papel pedagógico no ensino de Geografia. Para organizar uma aula
de campo, o professor delimitará previamente o trajeto, de acordo com os
objetivos a serem alcançados e estabelecer os contatos com possíveis
entrevistados, quando for o caso. Feito isso, deverá explicar detalhadamente
como será cada etapa do mesmo e deixar claro quais os objetivos a serem
atingidos com o trabalho.
Em seguida, é preciso definir para o grupo qual é o elemento integrador da
saída a campo. Por exemplo, numa aula de campo na área urbana, o eixo pode
ser o conhecimento do entorno, a identificação de um trajeto funcional específico
do bairro; relacionar a ocupação histórica com os atuais eixos de acesso, entre
outros. Em sala de aula, é necessário trabalhar, previamente, aspectos como o
processo de ocupação e desenvolvimento da área visitada, bem como as
relações que estabelece com espaços mais amplos, na escala geográfica.
No percurso sugere-se .alguns. passos a serem. seguidos, tais .como:
observação sistemática orientada; descrição, seleção, ordenação e organização
de informações; registro das informações de forma criativa (croquis, maquetes,
desenho, produção de texto, fotos, figuras, etc.). (SCHAFFER, 2003 In DCE'S
2009, p.81).
Outras análises podem ser feitas de acordo com os objetivos da aula de
campo, como, por exemplo: sobre a simbologia dos monumentos, prédios
singulares da área visitada e o papel histórico, econômico, social desses
objetos da paisagem local. Ao pesquisar aspectos históricos de uma paisagem e
refletir sobre as ações que a produzem, remodelam e lhe conferem novos usos,
ultrapassa-se o conceito de paisagem e passa-se a construir o conceito de espaço
geográfico.
Na volta à escola, o professor questionará os fenômenos observados.
Os alunos, por sua vez, devem buscar fontes que expliquem forma e função da
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paisagem da área visitada e devem ser incentivados a conhecer e reconhecer as
transformações históricas observadas no trajeto percorrido (relações espaços-
temporais).
Para, NIDELCOFF, 1986, a aula de campo abre, ainda, possibilidades
de desenvolver múltiplos recursos didáticos, tais como: consultas
bibliográficas (livros e periódicos), análise de fotos antigas, interpretação de
mapas, entrevistas com moradores, elaboração de maquetes, murais, etc..
Os recursos tecnológicos (filmes, trechos de filmes, programas de
reportagem e imagens em geral ,fotografias, slides, charges, ilustrações, TV
multimídia), segundo BARBOSA-1999, podem ser utilizados para a
problematização dos conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz
de seus fundamentos teórico-conceituais.
Para isso, é preciso observar alguns critérios e cuidados. Deve-se evitar,
por exemplo, o uso de filmes e programas de televisão apenas como ilustração
daquilo que o professor explicou ou que pretende explicar do conteúdo. É
necessário que esses recursos sejam colocados sob suspeita, evitando seu
status de verdade, e que os olhares e abordagens dados aos lugares e aos
conteúdos geográficos sejam questionados pelo professor e pelos alunos.
O uso de imagens não animadas (fotografias, posters, slides, cartões
postais, outdoors, entre outras) como recurso didático, pode auxiliar o trabalho
com a formação de conceitos geográficos, diferenciando paisagem de espaço e,
dependendo da abordagem dada ao conteúdo, desenvolver os conceitos de
região, território e lugar.
Para isso, a imagem será ponto de partida para atividades de sua
observação e descrição. Feita essa identificação, o professor e os alunos
devem partir para pesquisas que investiguem: Onde? Por que esse lugar é
assim? Enfim, propõem-se pesquisas que levantem os aspectos históricos,
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econômicos, sociais, culturais, naturais da paisagem/espaço em estudo.
Compreendida a historicidade e os sistemas de ações que constituem
uma paisagem, ela passa a ser concebida como espaço geográfico . Ao
aprofundar as pesquisas na tentativa de compreender as relações que esse
recorte do espaço geográfico estabelece com lugares distantes e com o seu
entorno, a depender do direcionamento dado à abordagem do conteúdo, será
possível desenvolver os conceitos de região, território e lugar.
Portanto, o uso de recursos audiovisuais como mobilização para a
pesquisa, precisa levar o aluno a duvidar das verdades anunciadas e das
paisagens exibidas. Essa suspeita instigará a busca de outras fontes de
pesquisa para investigação das raízes da configuração sócio espacial exibida,
necessária para uma análise crítica
.Quanto ao uso da cartografia nas aulas de Geografia, cabem algumas
considerações teóricas e metodológicas importantes. A cartografia tem sido
utilizada para leitura e interpretação do espaço geográfico, porém como recurso
didático, teve abordagens variadas em função da perspectiva teórico metodológica
assumida pelo professor.
A linguagem cartográfica resulta de uma construção teórico-prática que
vem desde os anos iniciais e segue até o final da Educação Básica. Assim, o
domínio da leitura de mapas é um processo de diversas etapas porque
primeiro é acolhida a compreensão que o aluno tem da realidade em exercícios de
observar e representar o espaço vivido, com o uso da escala intuitiva e criação
de símbolos que identifiquem os objetos.
Depois, aos poucos, são desenvolvidas as noções de escala e legenda, de
acordo com os cálculos matemáticos e as convenções cartográficas oficiais.
Ao apropriar-se da linguagem cartográfica, o aluno estará apto a
reconhecer representações de realidades mais complexas, que exigem maior
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nível de abstração. Neste projeto, propõe-se que os mapas e seus
conteúdos sejam lidos pelos estudantes como se fossem textos,
passíveis de interpretação, problematização e análise crítica, e que jamais
sejam meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos,
pois, ao final do Ensino Médio, espera-se que os alunos sejam capazes de
correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, saber levantar
hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática que
apresenta vários fenômenos.
A literatura, prática docente no ensino de Geografia também pode ser
viabilizada por instrumentos menos convencionais no cotidiano escolar que podem
enriquecer o processo de ensino e aprendizagem como, por exemplo, as obras de
arte e a literatura. A traduz como um instrumento de percepção e reconhecimento
da realidade. Segundo BARBOSA, 2000, p. 69-70,
“A obra de arte pode ser uma interrogação da vida e da história e, ao mesmo tempo, uma possibilidade de resposta. Mais do que um segredo da criação subjetiva ou pura expressão da sensibilidade humana é a arte capaz de apresentar um lado ignorado ou mesmo esquecido do mundo habitado pelos homens.”
As obras de arte possuem, dessa forma, uma importância destacada
no conjunto de abordagens possíveis nas aulas de Geografia, visto que abarcam
particularidades que não são possíveis em outros recursos.
As obras literárias, por sua vez, podem ser entendidas como uma
representação social condicionada a certos períodos históricos e utilizadas, no
ensino de Geografia, como instrumento de análise e confronto com outros
contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens pedagógicas
interdisciplinares.
A literatura, em seus diversos gêneros, pode ser instrumento mediador
para a compreensão dos processos de produção e organização espacial;
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dos conceitos fundamentais à abordagem geográfica e, também, instrumento
de problematização dos conteúdos (BASTOS, 1998).
Nessa intervenção docente, ganha destaque a relação dialética entre a
obra, ou parte dela, e as concepções cotidianas dos alunos sobre o tema tratado.
Ao trabalhar com literatura, o professor deve pautar a abordagem geográfica às
possibilidades oferecidas pela obra considerando a adequação da linguagem à
etapa de escolarização dos alunos.
Diante das diversas perspectivas pelas quais a geografia transitou,
entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve
garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela
humanidade.
Sendo assim, destaca-se a importância de contemplar nesta proposta o
respeito pela diversidade de diferentes culturas (afro e indígena), condições
socioeconômicas buscando neste sentido trazer esses conhecimentos
para o universo escolar.
A Historia da Cultura Afro-Brasileira e Africano no ensino de geografia podem
ser trabalhados em suas múltiplas formas através de discussões a respeito de
práticas de segregação social, racismo no Brasil, colonização e apropriação do
continente africano, a origem da cultura afro-brasileira e a formação da população
brasileira.
Além disso, os desafios educacionais contemporâneos (educação
ambiental, violência na escola, drogas, etc.) devem ser abordados para que os
alunos possam compartilhar as suas realidades e vivencias com o corpo
escolar na tentativa de redesenhar a sua realidade maximizando sua qualidade de
vida.
Atendendo a instrução nº009/2011- SUED/SEED, também garante a
obrigatoriedade do trabalho, com os seguintes conteúdos:
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226
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003:
Assim como, “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de
ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena. § 10. O conteúdo programático a que se refere
este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses grupos étnicos, tais como o
estudo da história da África e dos africanos a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Lei 11.645 de 10 de março de 2008:
“Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena. § 1º O conteúdo programático a que se refere este
artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos éticos, tais como o
estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, resgatando as suas áreas social, econômica e
política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história geográfica
brasileira.”
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Lei nº 8069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, á alimentação, á educação, ao esporte, ao lazer, á
profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
LEI 11.343/2006- PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS NAS
ESCOLAS PÚBLICAS.
A concepção de educação da Rede Estadual de Educação do Paraná, visa”
contribuir para minimizar desigualdades sociais e conquistar uma sociedade mais
justa e humana” (PARANÁ, 2006,p. 11), pois as desigualdades sociais,
presentes no processo histórico brasileiro e paranaense, são influenciados
por práticas econômicas, políticas, sociais elitistas e privatistas. Em decorrência
desta concepção de educação destacam nesta abordagem: o papel das escolas
públicas diante da situação das drogas, a questão da formação dos profissionais
da educação sobre este assunto e a prevenção ao uso indevido de drogas como
um dos desafios educacionais contemporâneos.
Nesta perspectiva, as questões relacionadas às drogas precisam
ganhar um tratamento pedagógico que envolva ações preventivas permanente e
integrada ao currículo e ao cotidiano escolar.
A Lei nº 13.381/01, referente a História do Paraná
Art. 1º Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de
Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no ensino
Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da
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identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
A LDB 9394/96, deliberação CCE 02/03
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade.
ESTATUTO DO IDOSO
Tais demandas serão abordadas em momentos em que os conteúdos
estruturantes básicos e específicos chamarem nas à educação.
Musica Lei nº 11769/2008 civil e nas manifestações culturais
§1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática
social.
Ao Decreto nº.1143/99 e Portaria nº413-02, Educação Tributária.
Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes nos meios
escolares. O estudo do tema tem culminado com a implementação, no estado do
Paraná e nos demais estados brasileiros, de programas de educação
tributária nas escolas, e campanhas educativas junto à sociedade, chamando
atenção para o cumprimento das obrigações tributárias pelos cidadãos
contribuintes.
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LEI Nº9795/1999 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Institui a Política Nacional de Educação Ambiental que deverá ser uma
prática educativa integrada, contínua e permanente, no desenvolvimento dos
conteúdos estruturantes dessa disciplina e, como tal, deve ser considerada na
abordagem de todos os conteúdos específicos, ao longo da educação
básica.
Assim, não é necessário ministrar aulas de educação ambiental ou
desenvolver projetos nesta temática, mas tratar de temática ambiental nas
aulas de Geografia de forma contextualizadas e a partir das relações que
estabelece com as questões políticas e econômicas.
Serão utilizados diversos recursos didáticos e tecnológicos: *Exposição
dialogada; *Discussão em grupo; *Interpretação e análise de textos avulsos e do
livro; *Apresentação de slide e filmes na tv pendrive; *Relatórios; *Leitura e
Interpretação de tabelas, mapas e gráficos; *Uso de instrumentos: bússola, globo
terrestre, imagens de satélites, mapas, cartas geográficas e rosa dos ventos;
*Construção de Maquetes; *Jogos (Batalha naval); *Exercícios de fixação;
*Pesquisa e produção de texto; *Leitura e interpretação de noticias de jornal,
poemas e musicas; *Charge, Humor em quadrinhos e anedotas;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL / MÉDIO
-Dimensão econômica do espaço geográfico.
-Dimensão política do espaço geográfico.
-Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. -Dimensão
socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos - Ensino Fundamental
6º ANO
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- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- A mobilidade da população e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultura.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Movimentos migratórios e suas motivações.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
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- A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - O
comércio em suas implicações socioespaciais.
- A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. - O espaço rural
e a modernização da agricultura.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- A s manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
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232
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Conteúdos Básicos - Ensino Médio
- A formação e transformação das paisagens.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
- A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações. -
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
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233
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- O comércio e as implicações socioespaciais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Atendendo a instrução nº009/2011 - SUED/SEED, também garante a
obrigatoriedade do trabalho , com os seguintes conteúdos:
(Lei nº10.639 de 09 de Janeiro de 2003), Torna-se obrigatório o estudo da
história e cultura afro-brasileira e (Lei nº11.465), incorpora o estudo da história e
cultura indígena nos estudos da história e cultura afro-brasileira, nos
estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio, públicos e
privados.
(Lei nº9795/99) e Decreto nº4201/2002, que institui a Política Nacional
de Educação Ambiental.
(Lei nº13.381/2001) , História e Geografia do Paraná
(Lei nº1.143/1999) e Portaria nº413/2002, Educação Tributária.
(Lei nº8069/1990) Estatuto da Criança e do Adolescente, e (Lei
nº11.525/2007), Direito da Criança e do Adolescente.
(Lei nº11.343/2006) Prevenção ao uso indevido de drogas nas Escolas
Públicas.
Avaliação
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa,
diagnóstica e processual. Propõem-se, neste projeto, que a avaliação deve tanto
acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.
Para isso, deve-se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer
pedagógico.
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Nessa perspectiva, a avaliação deixa de ser um momento terminal do
processo educativo (como hoje é concebida) para se transformar na busca
incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização
de novas oportunidades de conhecimento.
Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm
diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a
intervenção pedagógica a todo o momento. O professor pode, então, procurar
caminhos para que todos os alunos aprendam e participem das aulas.
Assim, recomenda-se que a avaliação em Geografia seja mais do a
definição de uma nota ou um conceito. Desse modo, as atividades
desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação
dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais.
“O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento de atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos como parâmetros de qualidade do ensino e da aprendizagem, rompese a concepção pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a obediência e a passividade” (HOFFMANN, 1993).
A prática docente, sob os fundamentos teórico-metodológicos
mencionados neste projeto, contribui para a formação de um aluno crítico, que
atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou
mesmo transformar esse meio. É esse resultado, que se espera constatar no
processo de avaliação do ensino de Geografia.
Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em
geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das
relações sócio-espaciais para a compreensão e intervenção na realidade.
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O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos
e assimilaram as relações Espaço-Tempo e Sociedade-Natureza para
compreender o espaço nas diversas escalas geográficas, verificar o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico; se os
alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação
dos conteúdos propostos; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa,
situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o
posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o
aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas
atividades práticas ou realizando relatórios.
No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é
importante que o professor, tenha registrado de maneira organizada e precisa,
todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, bem como as
dificuldades e avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses registros, tanto
explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às
exigências burocráticas do sistema de notas.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto
acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do
professor.
Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se
constitui numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a
avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das
metodologias do professor, da seleção dos conteúdos e dos objetivos
estabelecidos.
Critérios de Avaliação
- Conhecer e aplicar o conhecimento geográficos; - Organizar e interpretar as
informações;
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- Ler, compreender e estabelecer relações com o cotidiano; - Criticar e expressar
ideias com coerência.
Instrumentos de Avaliação
- Apresentação de relatórios;
- Resolução de questionários;
- Produção e análises críticas de textos; - Confecções de mapas (cartografia); -
Recuperação paralela;
- Avaliação bimestral;
- Aula de campo;
- Recursos áudio visuais;
- Literatura;
- Apresentação e discussão de temas em seminários;
- Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros.
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237
REFERÊNCIAS
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do
inesperado. In: CARLOS, A. F. A (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 1999.
BARBOSA, J. L. A arte de representar como reconhecimento do mundo: o espaço
geográfico, o cinema e o imaginário social. UFF, Geographia, ano II, n. 3, 2000.
BASTOS, A. R. V. R. Espaço e Literatura: algumas reflexões teóricas. Rio de
Janeiro: Ed. UFRJ, 1998.
CIGOLINI, A; MELLO, L. Paraná: Quadro natural, transformações
territoriais e economia. ed. 2. São Paulo: Saraiva, 2001.
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação, pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de VYGOTSKY ao ensino da Geografia. Diretrizes
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I) Disciplina de História
HISTÓRIA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História como as demais disciplinas do currículo escolar podem influir de
forma decisiva na formação de cidadãos com espírito participativo e fazer o aluno
sentir se responsável por instâncias democráticas. Sendo essa uma tarefa
imprescindível para todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, busca-se
despertar reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, sociais e
culturais, relacionando a disciplina ao conhecimento histórico.
O processo histórico pode estimular a formação da visão crítica que auxilia
na vivência de sua realidade, percebendo desta forma que ela não é eterna e tão
pouco é imutável, mas com consequência das ações de pessoas, que como
vivência em diferentes espaços.
Como disciplina escolar, a história passou a existir com a criação do
Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica.
Alguns professores do Colégio Pedro II faziam parte do IHGB e construíram
os programas escolares, os manuais didáticos e as orientações dos conteúdos
que seriam ensinados.
Nesse contexto a narrativa histórica produzida visava justificar o modelo de
nação que se desejava, isto é, como extensão da História da Europa Ocidental.
Propunha uma nacionalidade como síntese das raças branca, indígena e negra
com predomínio da ideologia do branqueamento que nas primeiras décadas do
século XX fortalecer se a partir do mito da democracia racial.
O ensino da História do Brasil ganha fôlego na década de 1930, no governo
de Getúlio Vargas como reforço do caráter moral e cívico dos conteúdos
escolares.Como permanência, tal tendência poderá ser verificada anos mais tarde
no contexto da ditadura militar.
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Visando o estabelecimento da ordem instituída, o ensino da disciplina não
tinha espaço para a análise crítica e interpretações dos fatos. Assim nesse
contexto, se institui a criação da disciplina de Estudos Sociais que pulveriza as
disciplinas de História e Geografia no primeiro grau. Já no segundo grau se reduz
a carga horária de História a partir da criação da disciplina de Organização
Social e Política Brasileira (OSPB).
No Paraná, já no contexto da redemocratização política brasileira é
instituído a partir do Currículo Básico um ensino da história de caráter crítico e
emancipa tório. Anos mais tarde, na década de 1990, nova reformulação
curricular é efetivada com a implementação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs).
Já, no início desse século XXI, no Paraná, opta por uma ampla discussão
curricular da qual se origina as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, base
para a formulação deste documento. Acrescenta-se aqui também a
implementação da Lei 13.381/01 que institui a obrigatoriedade do ensino da
História do Paraná.
Se levarmos em conta seu sentido histórico e investigativo, a disciplina se
torna extremamente importante, pois através dela, podemos compreender o
sentido histórico de outras áreas do conhecimento assim como sua importância
em toda e qualquer instância da sociedade. Assim a disciplina da história acaba
sendo uma ferramenta de auxilio interdisciplinar.
O conhecimento histórico também possibilita a compreensão de
demandas sociais contemporâneas a exemplo das questões ambientais,
étnico-raciais, da sexualidade, dos direitos humanos, da violência, do uso abusivo
de drogas, da educação fiscal e dos direitos das crianças e adolescentes, vistos
aqui como sujeitos de direito e em desenvolvimento.
O objetivo geral do ensino de História compreende a aprendizagem
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da “história” em todos os seus aspectos (trabalho cultura e poder), por exemplo: o
que é história, passando assim a dominar os elementos necessários podendo
posteriormente caracterizar a vida dos primeiros homens na superfície da história,
conhecer a divisão da história, identificar a existência dos calendários,
conhecerem a contagem dos séculos e finalmente reconhecer a importância do
contexto histórico para a reconstrução da história.
Seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares que contempla os
currículos, como orientadores de práticas educativas as escolas são instigadas a
mudar por duas ordens de fatores: a ordem epistemológica, mudanças que
ocorrem no campo da ciência de referencia e em seus critérios de validação do
conhecimento e a discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado.
“Assim sendo buscamos observar todos os “aspectos da história documental, oral,
bibliográfica, visando o mais amplo possível” orientar o aluno na busca e
apreensão do conhecimento histórico”.
Como educadores entendemos que história é um conhecimento em
constante construção. Sabemos que a experiência humana no tempo contém uma
fonte inesgotável de informações. Sendo assim é nossa responsabilidade
proporcionar aos educandos as possibilidades de construir um conhecimento
fundamentado numa visão geral da história, não esquecendo seus aspectos
específicos.
O ensino de história na escola pública deve ser orientado pelo consenso
social e político expresso pela soberania popular, cujas linhas gerais estão
expressas na Constituição Federal.
Desenvolver a capacidade reflexiva dos educandos, alinhando dados
históricos e geopolíticos, fazendo com que o aluno possa compreender a sua
realidade “o que esta a sua volta” e assim se faça agente transformador da
sociedade em que vive.
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A disciplina de história deve proporcionar possibilidades de construir
um conhecimento histórico, fundamentado onde o aluno através de uma análise
critica possa entender a história não como uma série de eventos cronologicamente
sequenciais, mas sim como eventos contextualizados dentro de sua época.
Desta forma o aluno poderá lidar melhor com a disciplina compreendendo a
ausência de uma verdade absoluta, entendendo que a história é feita e escrita
através de versões, isto é, o que temos em mãos são representações do passado,
construídas a partir do presente pelos historiadores a partir de fontes históricas,
vestígios do passado. Logo, cabe a ele (orientado pelo professor) buscar a
melhor forma de interpretar a verdade histórica.
Neste sentido a história se torna uma disciplina fundamental, pois
desenvolve a capacidade crítica no aluno de interpretar fatos, tanto antigos quanto
atuais, de acordo com a sua própria capacidade de interpretação, bem como
possibilita a construção do conhecimento crítico com vistas a emancipação e
transformação social.
Tanto a ciência quanto a disciplina de História tem o como objeto de estudo
os processos históricos relativos as ações e relações humanas praticadas no
tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não
consciência dessas ações.
A disciplina de História proporcionar uma análise conjuntural e contextual
dos “fatos” passados recentes ou não, busca o despertar dos educandos para a
formação do pensamento critico, contribui para a formação cidadã, e pretende
despertar o sentimento de identidade e pertencimento auxiliando assim em sua
emancipação.
A História é a representação da memória. E deste modo, se faz de grande
importância para o desenvolvimento da noção de pertencimento e a
consequente construção da identidade. Oferece subsídios para que o educando
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se localize enquanto sujeito histórico, entendendo sua ligação com o espaço em
que está inserido. Permitindo nos reconhecermos como herdeiros de um
patrimônio histórico amealhado pela humanidade ao longo do tempo.
É através da aprendizagem da História que se concretiza o processo de
construção da cidadania. Com ela nos identificamos como pertencentes a uma
determinada comunidade, a uma nação, ou ainda a um determinado grupo étnico.
Enquanto disciplina contribui para a formação do educando preparando-o
para uma leitura reflexiva da sociedade em que vive, para que possa atuar com
criticidade em uma perspectiva de transformação, neste contexto se faz
importante o entendimento do pensamento histórico, valorizando-o enquanto
conhecimento construindo a partir dos pressupostos científicos e específicos
da disciplina.
CONTEÚDOS
Além de apresentar se os conteúdos estruturantes, básicos e específicos,
ir-se-á elencar e trabalhar com as leis, decretos, deliberações bem como as
demandas socioeducacionais as quais são:
• História do Paraná (Lei n° 13381/01);
• História e cultura africana, afro-brasileira e indígena (Lei n° 10639/03 e
11645/08);
• Música (Lei n° 11769/2008);
• Educação ambiental (Lei n° 9795/99 e Decreto n°4201/02) ;
• Direito da criança e do adolescente (Lei n°11525/07);
• Educação Tributária (Decreto n°1143/99 e Portaria n° 413/02);
Demandas socioeducacionais:
Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente;
Prevenção ao uso indevido de drogas;
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Sexualidade humana ;
Educação fiscal ;
Estatuto do Idoso.
Tais demandas serão abordadas em momentos em que os conteúdos
estruturantes, básicos e específicos chamarem-nas a discussão.
Conteúdos Estruturantes
São definidos como conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo
de ensino.
Conteúdos Básicos
Estão atrelados aos estruturantes e e estabelecem o tema a ser abordado
pelos conteúdos específicos nos respectivos anos de estudo.
Conteúdos Específicos
Rol de conteúdos elencados a serem trabalhados nos respectivos anos os
quais dever ser abordados a partir dos conteúdos básicos, e do Caderno de
Expectativas de Aprendizagem.
METODOLOGIA
As discussões teóricas metodológicas acerca do ensino de História desde o
final do século passado até nossos dias tem apontado para a crítica a linearidade,
ao tradicionalismo. O que significa desmistificar a ideia de que as transformações
sociais ocorrem ao mesmo tempo em todos os lugares.
Se há ou não verdades científicas uma delas é a de que a ideia de
simultaneidade histórica é falsa e que Historiografia também é produto de seu
tempo, conjuntura , estrutura, sociedade, economia e cultura. Não se trata de
refutar teorias ou produções de historiadores mas de compreende-las em seus
respectivos contextos.
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Um dos grandes desafios pedagógicos para o ensino da História na
contemporaneidade é o de ensinar a partir dos pressupostos temáticos presentes
nas Diretrizes Curriculares, seus conteúdos estruturantes e básicos.
Parte-se então do pressuposto metodológico da problematização, da
oportunização do diálogo interativo entre o educando e o mediador (professor) e
conteúdo, proporcionando assim a construção dos conceitos de permanências e
rupturas, trazendo assim significado ao estudo do passado das sociedades
humanas, suas ações, relações com o passado sejam estas conscientes ou não.
. Uma das premissas chave para que o diálogo se estabeleça é não
responder perguntas que ainda não foram feitas ( Reuven Feurestein). Deve-se
então partir de um elemento mobilizador, iconográfico, literário, midiático,
narrativo..., bem como questionamentos: “por quê?”, “o quê”?, “ quando?”,
onde? São essenciais para o estudo da História.
Quando trabalha-se em sala de aula com documentos primários e
secundários pretende-se proporcionar ao educando o contato com o pensamento
histórico e a iniciação a metodologia de pesquisa, desenvolvendo assim a
autonomia intelectual e crítica adequada a sociedade a que pertence.
É de fundamental importância respeitar o educando enquanto sujeito e ator
histórico ( consciente ou não), pois sua práxis social e seu entendimento sobre
ela está permeada pelo entorno (VASCONCELOS, Celso. Gestão da sala de
aula: http://www.youtube.com/watch?v=uv3TiabRsaA), comunidade, mídia,
“tribo”..., e trabalhar a partir desta premissa.
Ensino Fundamental
No ensino fundamental parte-se da História local para a do Brasil e suas
relações com o mundo, permitindo assim o acesso ao conhecimento da
multiplicidade de ações humanas em tempos e espaços específicos.
Parte-se então do pressuposto de uma História integrada, ou intercalada, e
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que desconstrói a ideia de simultaneidade, linearidade e de uma exclusivamente
abordagem europeizante.
“(...)Estudar a História do Brasil e as Histórias locais relacionadas à mundial, entendendo-a além da História européia, permite questionar como estudante as ideias históricas permeadas de preconceitos que são difundidas pelos meios de comunicação de massa. A partir da valorização de novas narrativas históricas é possível construir ideias históricas sistematizadas em um diálogo
cognitivo com o Outro.(...)” PARANÁ. Diretrizes Orientadoras Curriculares de História. SEED. 2008. P.75.
Partir da História Local, pressupõe o cumprimento da Lei n.13.318/01, que
trata da obrigatoriedade de se trabalhar os conteúdos referentes a História
do Paraná, tratando-a em igual importância as demais regiões, por isto a
opção integrada ou intercalada.
Outra questão importante é que apesar da abordagem proposta seja do
local para o geral, não é recomendável “(...)impor uma relação quando as
condições históricas não permitem (...)” (PARANÁ. Diretrizes Orientadoras
Curriculares de História. SEED. 2008. P.75), assim o professor pode
estabelecer relações comparativas, priorizando as Histórias Locais e do Brasil.
Ensino Médio
Propõe-se para o Ensino Médio a História Temática, nesta abordagem
metodológica os conteúdos básicos ou temas históricos foram selecionados
deforma que a articulação com os conteúdos estruturantes fossem passiveis
de articulações, na medida em que configuram-se como ponto de partida, assim
torna-se possível estabelecer ”links” com a história da humanidade,
ampliando o conhecimento do educando sobre os chamados contextos históricos.
Parte-se então de um elemento mobilizador uma problemática ligada aos
Conteúdos Estruturantes Relações de Poder, Trabalho e Cultura, possibilitando
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a discussão e entendimento de que um fato não explica-se por si só, é um
processo iniciado no passado recente ou não, conjuntural ou estrutural.
O trabalho com documentos históricos como fontes em sala de aula é um
recurso didático fundamental para o entendimento e elaboração de
narrativas históricas por parte dos educandos, porém faz-se necessário a
diversificação de documentos entendidos enquanto iconográficos, midiáticos,
literários...,.Matózzi (2004) estabelece uma metodologia de trabalho temático com
base em três dimensões: o acontecimento, delimitação do tema e definição de
espaço e território de observação. A construção da narrativa histórica pode
apresentar três formatos distintos: a narrativa, a descritiva e a argumentativa
explicativa e problematizada.
Há que se observar que as linhas teóricas metodológicas de
pesquisa histórica que norteiam as diretrizes são a Nova História Cultural e a Nova
Escola Inglesa ou Neo Marxismo, as quais implicam em interdisciplinaridade no
momento em que chamam outras áreas do saber a sua explicativa, análise, ou
narrativa.
AVALIAÇÃO
Perante as diretrizes a avaliação é compreendida como um processo, um
“(...)fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que
propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e
reorganizadas pelo professor e pelo aluno (...)”(PARANÁ. Diretrizes Orientadoras
Curriculares de História. SEED. 2008. P.79).
Pressupõe-se que trata-se de um constante trabalho de reflexão da prática
pedagógica, o qual sinaliza acertos e erros para que a metodologia ajuste-se as
necessidades da comunidade escolar descrita no Projeto Político Pedagógico e do
Regimento Escolar de determinado estabelecimento de ensino.
Para que seja possível esta constante reflexão sobre o processo
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ensino/aprendizagem deve-se entender que devem ser atribuídos significados
aos temas abordados em sala de aula e que a avaliação parte de se constituir
finalidades, objetivos, critérios e objetivos, os quais devem estar claros não
somente para o professor mas também aos educandos. Há várias possibilidades
de práticas avaliativas Luckesi (2002) aponta para três:
• Diagnóstica, parte da identificação do desenvolvimento da aprendizagem;
• Formativa , tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos,
para identificar a aprendizagem alcançada;
• Somativa, a partir da amostragem é possível se os objetivos propostos
estão em consonância com o perfil dos alunos.
Nada impede a utilização de provas como instrumentos avaliativos, porém
estas devem estar focadas na apreensão de ideias históricas dos estudantes em
relação ao tema abordado, desenvolver a capacidade de síntese e de redação de
uma narrativa histórica, expressem o desenvolvimento das ideias e conceitos
históricos e revelem o desenvolvimento da capacidade de leitura das fontes
históricas.
São três aspectos considerados pelas diretrizes relacionados a avaliação:
a investigação e a apropriação de conceitos históricos, compreensão das relações
da vida humana e o aprendizado dos conteúdos básicos e específicos.
Os respectivos sistemas avaliativos devem estar em consonância com ano de
estudo, idade e capacidade cognitiva, considerando-se a diversidade presente em
uma sala de aula.
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WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.
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J) Disciplina de Língua Portuguesa
LÍNGUA PORTUGUESA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa começou a ser ensinada no Brasil, no século XVI, com o
objetivo de catequizar os índios, visando à propagação do catolicismo e o domínio
de classes. No período colonial, a língua mais falada pela população era o tupi.
O português era a língua utilizada em documentos oficiais e transações
comerciais.
Da interação entre colonizados e colonizadores surgiu a Língua Geral (Tupi
Guarani), que foi utilizada por muito tempo na comunicação informal. Foi então
que em meados do século XVII, em decorrência dos ideais iluministas, o
Marques de Pombal tornou obrigatório o ensino de Língua Portuguesa em
Portugal e no Brasil, a qual se encontrava fragmentada nas disciplinas de
Gramática, Retórica e Poética; pois seguia os moldes do ensino de Latim.
O ensino favorecia as camadas privilegiadas enquanto a classe popular
era negligenciada. No século XIX, a Língua Portuguesa passou a integrar os
currículos escolares brasileiros, quando o conteúdo gramatical ganhou a
denominação de Português. Em 1871, foi criado por decreto imperial, o cargo de
professor de Português.
Somente na década de 60, iniciou-se um processo de “democratização” do
ensino, que gerou uma multiplicação de alunos oriundos de classes sociais
diversas. Nesse contexto, surgiu a necessidade de propostas pedagógicas que
atendessem as novas exigências dessa clientela que passava a integrar o espaço
escolar.
A Lei 5692/71 propunha uma educação voltada à qualificação para o trabalho
e surge a pedagogia tecnicista, que estava mais voltada para o ensino do
pragmático e utilitário do que para o aprimoramento das capacidades linguísticas
do falante. De acordo com lei citada, a disciplina de Português passou a
denominar-se Comunicação e Expressão nas quatro primeiras séries do primeiro
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grau e Comunicação em Língua Portuguesa nas quatro últimas séries, baseando-
se nos estudos de Jakobson (referentes à teoria da comunicação). Como a
democratização trouxe as classes menos favorecidas, o resultado foi a instalação
do conflito entre a linguagem ensinada na escola (a qual favorecia as classes
privilegiadas), e a linguagem das camadas populares.
No final da década de 70 e início de 1980, contribuições teóricas de
pensadores que integraram o Círculo de Bakthtin, trouxeram avanços em torno da
natureza sociológica da linguagem.
Nessa perspectiva, a língua configura um espaço de interação entre
sujeitos que se constituem por meio dessa interação. Os estudos linguísticos
são centrados no texto, o qual se amplia no contexto e na interação social das
práticas discursivas. Desta forma, o Currículo da disciplina passou a
recomendar que os professores rompessem com o ensino tradicionalista:
'optamos por um ensino não mais voltado à teoria gramatical ou ao reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e escrever'. (PARANÁ, 1990, p.56 apud PARANÁ, 2008, p.46)
As Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do Paraná, nas
quais este documento é baseado, adotam as ideias do Círculo de Bakthin, as
quais dão ênfase à língua viva, dialógica, que está em constante mudança,
permanentemente reflexiva e produtiva. Assim, todo texto é um elo na cadeia da
interação social, sempre é uma resposta ativa a outros textos e pressupõe outras
respostas.
A Constituição Brasileira, em seu artigo 5o, prescreve: “Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
igualdade, à segurança e à propriedade (...)”, daí a importância do ensino de
Língua Portuguesa, uma vez que:
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“É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de Língua Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica da sociedade. É na escola que o aluno (…) deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua...” (PARANÁ, 2008, p.38)
Nesta perspectiva, o ensino de Língua Portuguesa visa desenvolver a língua
escrita e oral em situações discursivas, as quais consideram os
interlocutores, seus objetivos e contextos de produção.
Sugere-se que cada instituição de ensino pense nos seus objetivos
específicos ao ensinar a língua portuguesa, levando em consideração a
realidade de sua comunidade escolar.
Para alcançar os objetivos traçados pela escola, é importante (re)pensar
sobre a metodologia, já que o trabalho com a língua deve considerar as
práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola.
A partir disso, o professor deverá trabalhar a inclusão dos saberes
necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os
Multiletramentos, os quais constituirão ferramentas básicas no aprimoramento das
aptidões linguísticas dos alunos.
CONTEÚDO
Ensino Fundamental: 6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
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de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros na DCE.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
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pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
Ensino Fundamental: 7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
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em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros na DCE.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
Ensino Fundamental: 8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
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com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros na DCE.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
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• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
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• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Ensino Fundamental: 9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros na DCE.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
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• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
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• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
COL.EST. IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – Ensino Fundamental e Médio Av. Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
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de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem.
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ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
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• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
As leis nº 13.381/01 (História do Paraná), 10.639/03 (História e Cultura
Africana e Afro-Brasileira), 11.645/08 (História e Cultura Indígena) e os
temas socioeducacionais: enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente, prevenção ao uso indevido de drogas, educação ambiental,
sexualidade humana, educação fiscal e tributária e direitos da criança e do
adolescentes serão trabalhados ao longo do desenvolvimento dos conteúdos;
devendo estar contemplados no Plano de Trabalho Docente (PTD) dos
professores.
METODOLOGIA
As práticas pedagógicas do professor de Língua Portuguesa devem
favorecer a dialogicidade, a intertextualidade e a interdisciplinaridade por meio da
apreciação da diferentes tipos e gêneros textuais.
O processo de ensino-aprendizagem deve oportunizar aos alunos o
contato com a linguagem verbal e não-verbal, por meio de uma gama de textos e
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propiciando ao discente a prática, a leitura de textos nas mais diversas
esferas sociais (midiática, jornalística , literária, etc), pois o foco do trabalho deve
ser o Letramento do aluno:
“...refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e a escrita, posiciona se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social”. (PARANÁ, 2008, p. 50)
Mais do que trabalhar os diversos textos para atingir o Letramento, o
professor deve ir além na sua prática pedagógica, integrando a linguagem verbal
com outras linguagens (Multiletramentos):
'[...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem)...' (FARACO, 2002, p.101 apud PARANÁ, 2008, p. 51)
Deve-se assumir a concepção de linguagem sócio interacionista, a qual
aproxima a língua da dinâmica social, ou seja, é um fenômeno resultante
essencialmente da interação política, social e econômica entre homens.
Nesse sentido, a língua padrão define-se como uma variedade, o
ensino de seu domínio escrito e oral deve continuar a nortear a disciplina
de Língua Portuguesa. A diferença metodológica reside no fato de que se
substitui a noção do “certo e errado” pela do “adequado e inadequado” à ocasião
de interação.
E ainda, a valorização da linguagem informal (dialetos, gírias,
regionalismos), que é peça importante no enriquecimento e adequação de
muitas situações sociais. Como já foi citado nesta Proposta
Pedagógica Curricular, essa concepção de língua adotada é baseada nos
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estudos do Círculo de Bakhtin (grupo de intelectuais russos que se reuniram entre
os anos de 1919 e 1929, o qual trouxe grande contribuição à filosofia da
linguagem, destacando-se Mikhail Bakhtin).
Os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Língua Portuguesa deverão
permear as três práticas discursivas:
A oralidade deverá ser avaliada, primeiramente em função da
adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações: num
seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, e isso deve
ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. O aluno deve
adequar a fala às situações de comunicação considerando as variações linguísticas
que permeiam a oralidade, e sua aceitabilidade pelos sujeitos envolvidos
nesse processo. Mas é necessário, também, que o aluno se posicione como
avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos, políticos,
programas, televisivos, etc) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo
em vista o resultado esperado.
Quanto à prática da escrita, na produção de textos há de se considerar
o gênero, lugar de circulação, interlocutor e tema. As atividades exigem um
acompanhamento direto do professor para o levantamento de dados e ideias, a
elaboração do rascunho, a reescrita, a revisão para se chegar à versão final. Nesse
acompanhamento, o professor auxilia no quesito da coerência: continuidade do
tema e ordenação de suas partes, economia e relevância dos tópicos, avaliação e
orientação sobre os argumentos; no quesito da coesão: repetição, retomadas,
anáforas, conectivos; e das convenções da língua escrita padrão (parágrafo,
ortografia, pontuação, concordância, entre outros).
À leitura, propõe-se o contato com gêneros diversos (contemplando os
conteúdos básicos da disciplina), os quais exigem estratégias diferenciadas. O
professor é mediador deste processo, ao conduzir o aluno a compreender as
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diversas esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam.
Nesse sentido, é importante que se leve o educando a perceber as
especificidades do texto, linguagem objetiva e subjetiva, as linhas e entrelinhas. É
importante ressaltar, que o texto se constrói em um contexto, por esta razão é
necessário que o aluno identifique e reflita sobre as intenções,
circunstâncias, destinatários ou interlocutores, suporte e estilo pertinente ao texto
lido. Espera-se que o discente formule hipóteses de leitura, localize e reflita sobre
as informações implícitas e explícitas presentes, apreenda o significado literal
e conotativo, bem como, posicione-se de forma pessoal frente ao texto, sendo
capaz de ampliar sua visão de mundo, seu vocabulário se sua capacidade de
recriação. O trabalho com a Literatura deve ser de sensibilidade, de identificação.
Cabe ao professor estimular o discente a projetar-se na narrativa para que
o mesmo identifique-se com um personagem. É importante que o professor
trabalhe também com as estruturas de apelo para que os alunos compreendam
que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que
permite o texto.
Para tanto, as marcas linguísticas devem ser consideradas, uma vez que
elas asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Sugere-se
também, que no trabalho com a Literatura, o professor não fique preso à linha
do tempo da historiografia, mas faça a análise contextualizada das obras,
levando em consideração os momentos de produção e de recepção
(historicidade).
No caso do Ensino Médio, sugere-se o trabalho com correntes da crítica
literária mais apropriadas para o trato com a Literatura, como: análise do discurso,
estudos filosóficos e sociológicos, além de outros que possam contribuir para a
melhor compreensão e enriquecimento da obra literária. Importante ressaltar que o
texto literário dialoga com outras áreas, como a Arte, Filosofia, Antropologia,
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273
Religião, etc., o que permite um trabalho interdisciplinar.
As aula de Literatura ( tal como todas as aulas de Língua Portuguesa),
embora já planejadas pelo professor, devem estar sujeitas a ajustes, os quais
atendam as necessidades e contribuições dos discentes; de modo a
incorporarem as ideias e relações discursivas por eles estabelecidas.
Sugere-se que a História e Cultura Afro-Brasileira sejam trabalhadas com
os alunos de ensino fundamental e médio, através de estudos e pesquisas de
países que falam a língua portuguesa, de produções de textos orientados sobre
temas relacionados à cultura afro-brasileira, análise das implicações da carga
pejorativa atribuída ao terno negro e outras expressões. Produção de teatros,
interpretação de letras de música, realização de estudos de obras que discutam e
abordem questões relacionadas à cultura afro-brasileira.
A Educação Indígena será trabalhada com os alunos do ensino
fundamental e médio e pode ser através de estudos e pesquisas de lendas,
a cultura e costumes; além da produção de textos, produções teatrais,
estudo do vocabulário incorporado ao léxico da língua portuguesa, análise de
textos e obras com temas indígenas, etc.
Vale lembrar que para se combater ou diminuir o preconceito, é preciso
abordar o tema da cultura afro-brasileira e indígena por diversos enfoques e não
de maneira pontual, apresentando-a em paralelo à outras culturas e
conteúdos ministrados no dia a dia escolar.
Quando o aluno compreende os valores norteadores das demais
culturas, constrói a sua identidade, pois a vê reconhecida e respeitada,
entendendo a diversidade como uma amálgama de diversas culturas,
propiciando crescimento, respeito e uma visão mais humanista do mundo. Assim,
haverá também o estudo do Estatuto do idoso conforme o estipulado na lei
10741/2003.
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As demandas socioeducacionais serão abordadas abrangendo os três
eixos da prática discursiva (leitura, oralidade e escrita). Do mesmo modo, as aulas
de língua portuguesa devem contemplar o ensino da História do Paraná, por
meio, por exemplo, do estudo de autores paranaenses. As demais
demandas devem ser trabalhadas concomitantemente aos conteúdos
ministrados no dia a dia: leitura e produção de textos, filmes, periódicos,
documentários, músicas, imagens, relatos, debates etc.
Em diferentes momentos históricos a concepção de infância e
adolescência, foi se alterando. As contribuições do historiador francês Aries
(1981), foi fundamental para compreensão da infância como conceito construído
historicamente.
Estudos mostram a importância de se compreender a aprendizagem como
forma de interação social, a qual não está condicionada a maturação biológica.
A criança e o adolescente se apropriam do conhecimento através de
diferentes linguagens, exigindo diferentes tipos de atividades integradas a
diferentes tipos de conteúdos, garantindo a especificidade de cada nível de
ensino, daí a importância do trabalho com o Multiletramentos.
A Análise Linguística trata-se de uma prática didática complementar às
práticas de leitura, oralidade e escrita; devendo ser contemplada dentro desses
três eixos, ao longo do desenvolvimento dos conteúdos.
No que se refere ao uso das tecnologias, o laboratório de informática auxilia
na prática pedagógica para pesquisa individual em contraturno ou
acompanhados pelo professor, durante as aulas.
O mesmo passa a ser outro espaço de aprendizagem, seja no uso de suas
ferramentas para a elaboração de trabalhos ou como meio de pesquisa.
As atividades realizadas no laboratório de informática podem ser
convertidas e apresentadas na TV PENDRIVE, socializando os saberes no
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espaço de sala de aula. Outros recursos tecnológicos também devem ser
utilizados, tais como: rádios, aparelhos de som e DVD. Todos esses
instrumentos contribuirão para a eficiência do processo de ensino-
aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do processo ensino
aprendizagem, o qual permite analisar, interpretar e refletir sobre os dados da
aprendizagem e, a partir disso, redimensionar o trabalho. Sua finalidade deve ser
acompanhar a aprendizagem através de um processo permanente (em todas as
situações do processo de ensino-aprendizagem), contínuo (não há quebra de
um conteúdo para outro ou de uma turma para outra) e cumulativo (sempre
aprofundando grau de exigência de cada conteúdo, através de diferentes
estratégias):
“A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas”. (PARANÁ, 2008, p.81)
Nesse sentido avaliação é entendido como processo diagnóstico da
dinâmica de ensino aprendizagem, assumindo assim uma dimensão
formadora, conforme prevê a lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, LDB (capítulo II,artigo 24, incisivo v, item:” avaliação continuada e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
eventuais provas finais”). No que diz respeito às aulas de Língua
Portuguesa:
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“A avaliação na área de ensino de língua, para ser coerente com seu objeto de estudo, deve focar os gêneros textuais trabalhados- orais e escritos - permitindo ao docente acompanhar o desenvolvimento de cada aluno na apreensão gradativa das competências propostas, no âmbito da oralidade, da leitura e escrita.” (PARANÁ, 2010, p.150)
Critérios de Avaliação
Os Critérios de Avaliação devem ser as expectativas que se têm sobre a
apropriação dos conteúdos e também servem como referência para que o
professor verifique em que medida houve apropriação dos conteúdos propostos e
trabalhados. Os Critérios abaixo, divididos nas 3 práticas discursivas, estão
apresentados de forma ampla, devendo os responsáveis pela elaboração da
Proposta Pedagógica Curricular de cada estabelecimento de ensino adaptá-los ou
acrescentar novos de acordo com a sua realidade escolar:
Leitura:
• Identificar o tema do texto, reconhecendo o grau de formalidade e
informalidade da linguagem em diferentes modalidades textuais,
considerando as variantes linguísticas;
• Compreender os efeitos de sentido provenientes do uso de elementos não
verbais, recursos gráficos e linguísticos dentro do texto;
• Identificar os elementos constitutivos dos gêneros e suportes textuais,
• Estabelecer relações existentes entre dois ou mais textos;
• Compreender as principais características dos gêneros textuais
estudados, identificando as condições de produção;
• Identificar efeitos de ironia e humor em textos variados;
• Localizar informações explicitas e implícitas nos textos;
• Reconhecer as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em
função do leitor-alvo, da ideologia, da época em que foi produzido e de suas
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intenções comunicativas;
• Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do
texto literário.
Oralidade:
• Apresentar suas ideias com clareza, considerando as variações
linguísticas e fazendo a adequação do discurso à situação de produção
(formal/informal);
• Reconhecer a diferença entre a linguagem formal e informal presente
nos gêneros discursivos orais;
• Respeitar os turnos de fala;
• Perceber e compreender os recursos extralinguísticos (entonação,
pausas, gestos, etc.), presentes nos gêneros orais;
• Ler com fluência, entonação e ritmo; observando os sinais de
pontuação;
• Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero
(elementos da narrativa, argumentatividade, exposição).
Escrita:
• Apresentar coerentemente suas ideias nas produções de textos,
atendendo aos elementos composicionais do gênero estudado e
considerando seu contexto de produção e esfera social de circulação;
• Compreender e utilizar elementos linguísticos discursivos, a partir de
textos de diferentes gêneros;
• Reconhecer no texto a função e o uso dos recursos gráficos, tais como:
negrito, tamanho da fonte, sublinhado, etc.;
• Reconhecer o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Utilizar adequadamente os recursos linguísticos do texto, como ponto:
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vírgula, ponto de interrogação, ponto de exclamação, etc.;
• Utilizar adequadamente as classes gramaticais - como artigos,
pronomes, substantivos, adjetivos, verbos e seus tempos, etc.,
reconhecendo suas funções dentro do texto;
• Empregar adequadamente letras maiúsculas e minúsculas, além das
normas de acentuação.
Instrumentos de Avaliação
Os instrumentos devem revelar o grau de complexidade de apropriação dos
conteúdos por parte dos alunos e devem estar condizentes com as
possibilidades teórico-metodológicas. É importante que o professor sistematize
instrumentos diversificados e diferenciados.
Ressalta-se também a necessidade da recuperação de estudo, visto que
se defende uma avaliação diagnóstica. Logo, é preciso investir em todas as
estratégias e recursos possíveis primando para que realmente haja
apropriação dos conteúdos.
Segue algumas possibilidades de instrumentos de avaliação:
• relatos orais ou escritos;
• debates, seminários, júri-simulado;
• produções de texto de diferentes tipos e gêneros textuais;
• leitura e análise de textos verbais e não verbais;
• dramatizações.
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REFERÊNCIAS
ARIES, Philippe. História Social da criança e da família. Ed. LTC. São Paulo,
1981;
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. Ed. Loyola. São Paulo, 2004;
______. Preconceito linguístico. Ed. Loyola. São Paulo, 2004;
FARACO, Carlos Alberto. Português - Língua e cultura. Ed. Base. Curitiba, 2005;
KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento. Mercado das Letras. São
Paulo, 2002;
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008;
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de Nove
anos: orientações pedagógicas para os anos iniciais, Curitiba: SEED, 2010;
YUNES, Eliana. Pensar a leitura: complexidade. Ed. Loyola. Rio de Janeiro, 2002
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K) Disciplina de Matemática
MATEMÁTICA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais é “necessário compreender
a Matemática desde as suas origens até sua constituição como campo científico e
como disciplina no currículo escolar brasileiro para que possamos ampliar a
discussão acerca dessas duas dimensões”.
O homem, desde os primórdios do seu aparecimento, encontrou-se envolvido
com a Matemática e procurando atender às necessidades de suas condições de
vida iniciais.
Ele contava, media e calculava mesmo sem possuir ainda uma formalização
de conceitos matemáticos. Tais atividades ainda estavam longe de
quaisquer reflexões científicas ou operações abstratas. No entanto, agindo e
operando sobre o meio em que vivia, o homem obteve os seus primeiros
conhecimentos sobre forma e grandezas e, a partir deles, passou a
estabelecer diversas relações dentro da realidade que o cercava. À medida que
isso acontecia, fazia sua própria matemática buscando solução para seus
problemas, sofisticando e lapidando os conceitos matemáticos.
Assim ao longo da história da humanidade, pode-se dizer que muitas
matemáticas foram criadas em função das diferentes necessidades socioculturais
e políticas de distintas épocas e sociedades.
Entretanto, ao acompanhar os avanços da humanidade, a Matemática adquire
forma e desenvolve uma estrutura interna própria, passando a possuir um
caráter científico de que não dispunha inicialmente. Se, em uma etapa
anterior, a Matemática desenvolvia-se exclusivamente em função de
necessidades externas, passa também a avançar a partir dos problemas que
surgem em sua própria estrutura interna.
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos
que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história
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da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam
registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar.
Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de idéias que se
originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das
formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou
o nascimento da Matemática.
Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente
mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização
grega, regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados.
Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o
papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que,
para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as
interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influencia no ensino
de Matemática até os dias de hoje (STRUIK, 1998).
Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o ensino
da leitura e da escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se
inseriu no contexto educacional grego somente um século depois, pelo raciocínio
abstrato, em busca de respostas para questões relacionadas, por exemplo, à
origem do mundo.
Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a
existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na
sociedade. Essa concepção estabeleceu para a disciplina de Matemática
uma base racional que perdurou até o século XVII d.C. Nesse período,
aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-
se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas
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ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais do ensino.
O objetivo desse grupo era formar o homem político, que, pela retórica, deveria
dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos a popularização do ensino da
Matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular nos círculos
de estudos.
Entre os séculos IV a II a.C., a educação era ministrada de forma clássica e
enciclopédica e o ensino de Matemática desse período estava reduzido a
contar números naturais, cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na
repetição.
Nessa época, no Egito, foi criada a Biblioteca de Alexandria. Grandes sábios
da época eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi
para lá ensinar Matemática, considerado um professor que se distinguiu por
sua educação refinada e atenta disposição, particularmente, para com
aqueles que poderiam promover o avanço das ciências matemáticas.
Sem dúvida, foi um profissional que influenciou (e influencia até os dias
atuais) o ensino e a aprendizagem devido à sistematização do conhecimento
matemático de então, por volta de 330 e 320 a.C., na obra Elementos (CAJORI,
2007).
A obra de Euclides, que apresenta a base do conhecimento matemático
por meio dos axiomas e postulados, contempla a geometria plana, teoria das
proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras
semelhantes, a teoria dos números incomensuráveis e esteriometria – que
estuda as relações métricas da pirâmide, do prisma, do cone e do cilindro,
polígonos regulares, especialmente do triângulo e do pentágono. Ainda hoje,
tais conteúdos continuam presentes e sendo abordados na Educação Básica.
Durante algum tempo, o ensino da geometria e aritmética ocorreu de acordo
com o pensamento euclidiano, fundado no rigor das demonstrações. A partir do
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século II d.C., o ensino da aritmética teve outra orientação e privilegiou uma
exposição mais completa de seus conceitos.
Já no século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino
teve caráter estritamente religioso. A Matemática era ensinada para atender os
cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. Outras
aplicações práticas e o caráter empírico desse conhecimento só passaram a
ser explorados no final deste período.
As matérias de geometria, aritmética, astronomia e música, formavam o
quadrivium, que constituía as artes liberais, “bagagem cultural necessária de
uma pessoa educada”, juntamente com o trivium - gramática, lógica e retórica
(EVES, 2004, p. 97).
Entretanto, no Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os
hindus, árabes, persas e chineses que se configuraram em importantes avanços
relativos ao conhecimento algébrico (MIORIM, 1998).
Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a
ênfase fosse dada ao estudo do latim, surgiram as primeiras ideias que
privilegiavam o aspecto empírico da Matemática.
Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e
XV, os estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações
empíricas. Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das
atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas
na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.
O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste
conhecimento, denominado de matemáticas de grandezas variáveis. Isso ocorreu
pela forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à
projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das
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equações diferenciais (RIBNIKOV, 1987).
As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase
de grande progresso científico e econômico aplicado na construção,
aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como:
armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações.
O valor da técnica e a concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos
que se concentraram, principalmente, no que hoje chamamos Matemática
Aplicada (STRUIK, 1997, p. 158). Tal fato refletiu na modernização das
manufaturas e no atendimento às necessidades técnico-militares. O ensino
da Matemática objetivava preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas
ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da
medicina e da guerra.
No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos
com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica
contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida
como disciplina nos currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de
conteúdos matemáticos como disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não
alcançou destaque nas práticas pedagógicas (VALENTE, 1999).
No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei
quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal.
Esses elementos caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje.
A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos
incorporaram novos elementos aos estudos da Matemática, em virtude das
relações quantitativas que se estabeleciam para explicar os fenômenos dos
movimentos mecânico e manual.
O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial e pelo
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início da intervenção estatal na educação. Com a emergente economia e política
capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se, definitivamente, para as
necessidades do processo da industrialização.
Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática,
desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuiu para
formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas,
abertura de estradas, construções de portos, canais, pontes, fontes, calçadas
e preparar jovens para a prática da guerra.
Com a Revolução Industrial, evidenciaram-se diferenças entre classes
sociais e a necessidade de educação para essas classes, de modo a formar tanto
trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Como a Matemática
escolar era uma importante disciplina para atender tal demanda, demarcava
os programas de ensino da época, uma vez que era a ciência que daria a base de
conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática (VALENTE,
1999).
Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um
ensino por meio de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu a separação
dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior, lecionados
na escola básica (atual Educação Básica) e nos cursos superiores,
respectivamente. O desenvolvimento matemático no século XIX foi
denominado por Ribnikov (1987) como o período das matemáticas
contemporâneas. O autor assinala que as relações que expressam formas e
quantidades aumentaram consideravelmente.
Essas mudanças ocorreram nos fundamentos da Matemática, ou seja, no
sistema de teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Nesse
período, houve uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos
lógicos e demonstrações matemáticas e, também, a sistematização e
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hierarquização das diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas.
No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi
discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas
pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar
e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das
transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.
A instalação de fábricas e indústrias nas cidades criou um novo cenário sócio
político-econômico que, em conjunto com as ciências modernas, fez surgir uma
nova forma de produção de bens materiais, uma nova classe de trabalhadores e,
junto com ela, a necessidade de discutir seus interesses ligados à educação.
Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e
passaram a se preocupar mais diretamente com as questões de ensino.
Para sua prática docente, alguns professores começaram a buscar
fundamentação não somente nas teorias matemáticas, mas em estudos
psicológicos, filosóficos e sociológicos.
Tal renovação se manifestou em diversos países da Europa; em
alguns, aconteceu com propostas mais amplas de reformulação dos sistemas
nacionais, o que abrangeu os vários níveis de ensino.
Tais concepções foram discutidas nos congressos internacionais
ocorridos entre 1900 a 1914 e trouxeram a necessidade de pensar um ensino de
matemática que articulasse, numa única disciplina, a Aritmética, a Álgebra, a
Geometria, a Trigonometria, etc.
Essas discussões chegaram ao Brasil por intermédio de integrantes do corpo
docente do Imperial Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, criado em 1837, como
modelo para a escola secundária no país. Pela regulamentação institucional,
nesse colégio, o ensino da Matemática era desdobrado em quatro disciplinas:
Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática. A disciplina de Matemática
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incorporava apenas a Trigonometria e a Mecânica.
Entre os professores de Matemática do Colégio Pedro II, Euclides de
Medeiros Guimarães Roxo promoveu as discussões rumo às reformas nos
programas dessa disciplina ao solicitar ao Governo Federal a junção da
aritmética, álgebra, geometria e trigonometria numa única, denominada
Matemática.
O parecer favorável do Departamento Nacional de Ensino e da
Associação Brasileira de Educação foi fundamental para o Governo
Republicano aprovar a solicitação dos professores. Em 15/01/1929, foi publicado
o decreto 18.564, oficializando o aceite da proposta encabeçada por Roxo.
Tal mudança foi repassada a todos os estabelecimentos de ensino
secundário do país, pela Reforma Francisco Campos (VALENTE, 1999).
O início da modernização do ensino da Matemática no país aconteceu
num contexto de mudanças, que promoviam a expansão da indústria
nacional, o desenvolvimento da agricultura, o aumento da população nos
centros urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional, após a
Primeira Guerra Mundial. Assim, as novas propostas educacionais caracterizavam
reações contra uma estrutura de educação artificial e verbalizada (MIORIM, 1998).
As ideias reformadoras do ensino da Matemática compactuavam discussões
do movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma
concepção empírico-ativista ao valorizar os processos de aprendizagem e o
envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de
problemas, jogos e experimentos.
Além de contribuir para a caracterização da Matemática como disciplina, esta
tendência da escola novista orientou a formulação da metodologia do ensino
da Matemática na Reforma Francisco Campos, em 1931. Nas décadas
seguintes, de 1940 até meados da década de 1980, essa tendência
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289
influenciou a produção de alguns materiais didáticos de Matemática e a
prática pedagógica de muitos professores no Brasil.
A proposta básica do escola novista era o desenvolvimento da criatividade e
das potencialidades e interesses individuais. O estudante era considerado o centro
do processo e o professor, o orientador da aprendizagem.
Outras tendências, concomitantemente a empírico-ativista (escola novista),
influenciaram o ensino da Matemática em nosso país. Muitas fundamentam o
ensino até hoje, dentre as quais se destacam as tendências: formalista
clássica, formalista moderna, tecnicista, construtivista, socioetnocultural e
histórico-crítica (FIORENTINI, 1995).
Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil
foi a formalista clássica. Essa tendência baseava-se no “modelo euclidiano e na
concepção platônica de Matemática”, a qual se caracterizava pela
sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do
conhecimento matemático.
A principal finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento
do pensamento lógico dedutivo. Nessa tendência, a aprendizagem era centrada
no professor e no seu papel de transmissor e expositor do conteúdo, ou seja, o
ensino era livresco e conteudista, a aprendizagem consistia na memorização e
na repetição precisa de raciocínios e procedimentos (FIORENTINI, 1995).
Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna
que valorizava a lógica estrutural das ideias matemáticas, com a reformulação do
currículo escolar, por meio do Movimento da Matemática Moderna. Com esta
tendência, tinha se uma abordagem “internalista” da disciplina.
O ensino era centrado no professor, que demonstrava os conteúdos em
sala de aula. Enfatizava-se o uso preciso da linguagem Matemática, o rigor
e as justificativas das transformações algébricas por meio das propriedades
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290
estruturais.
Com o Movimento da Matemática Moderna, acreditava-se que o rigor e
a precisão da linguagem matemática facilitariam o seu ensino. Há “uma
Matemática escolar orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações,
pelas estruturas matemáticas, pela axiomatização” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p.
44). Tal abordagem não respondeu às propostas de ensino e, em
contrapartida, as críticas se intensificaram e as discussões no campo da
Educação Matemática se fortaleceram.
Com a política econômica desenvolvida pelo governo, tomado com o golpe de
1964, foi necessário um redirecionamento também da política educacional. Os
cursos profissionalizantes compulsórios no Segundo Grau e a tendência
pedagógica tecnicista contribuíram para que a escola vinculasse, às suas
funções, o papel de preparar o indivíduo para se inserir no mercado de
trabalho e servir ao sistema produtivo que pretendia se estruturar.
O caráter mecanicista e pragmático do ensino da Matemática foi marcante no
decorrer da década de 1970. O método de aprendizagem enfatizado era a
memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades
de manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de
problemas.
A pedagogia tecnicista não se centrava no professor ou no estudante, mas
nos objetivos instrucionais, nos recursos e nas técnicas de ensino. Os conteúdos
eram organizados por especialistas, muitas vezes em kits de ensino e
ficavam disponíveis em livros didáticos, manuais, jogos pedagógicos e recursos
audiovisuais.
Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e
1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino da Matemática
na década de 1980. Nesta tendência, o conhecimento matemático resultava
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291
de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades
pedagógicas.
A Matemática era vista como uma construção formada por estruturas e
relações abstratas entre formas e grandezas. O construtivismo, então, dava
mais ênfase ao processo e menos ao produto do conhecimento. A interação
entre os estudantes e o professor era valorizada e o espaço de produção
individual se traduzia como um momento de interiorização das ações e
reflexões realizadas coletivamente.
A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão sobre a
ineficiência do Movimento Modernista. Aspectos socioculturais da Educação
Matemática foram valorizados e suas bases teórica e prática estavam na
Etnomatemática. Sob essa perspectiva, a matemática deixou de ser vista como
um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou
a ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo.
A relação professor-estudante, nesta concepção, era a dialógica, isto é,
privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos e atendia sempre à iniciativa
dos estudantes e problemas significativos no seu contexto cultural.
A tendência histórico-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e, através
de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a
construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença
na autonomia e na “dependência absolutas da educação em face das
condições sociais vigentes” (SAVIANI, 1997, p. 76). Na Matemática, essa
tendência é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para atender às
necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período
histórico.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de
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292
modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades,
como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas
de exercícios.
A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do
aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano. O auge das
discussões da tendência histórico-crítica aconteceu num momento de abertura
política no país, na década de 1980.
Nesse cenário político, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(SEED) iniciou, em 1987, discussões coletivas para elaboração de novas
propostas curriculares. A reestruturação do ensino de Segundo Grau foi concluída
em 1988. Em tal proposta, “a questão central reside em repensar o ensino de
Segundo Grau como condição para ampliar as oportunidades de acesso ao
conhecimento e, portanto, de participação social mais ampla do cidadão”
(PARANÁ, 1993, p. VIII).
O ensino da Matemática para o Segundo Grau (atual Ensino Médio) passou a
ser visto “como instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação
com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando
mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do
discernimento político” (PARANÁ, 1993, p. 05).
As discussões também serviram para redistribuir os conteúdos
matemáticos e a carga horária nas modalidades de Educação Geral,
Magistério e cursos técnicos. Também no final da década de 1980, o Estado do
Paraná produziu coletivamente um documento de referência curricular para sua
rede pública de Ensino Fundamental denominado Currículo Básico. O texto
de Matemática teve uma forte influência da pedagogia histórica-crítica em sua
fundamentação teórica.
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293
Fruto dessa discussão coletiva, o Currículo Básico publicado em 1990 portaria
o germe da Educação Matemática, cujas ideias começavam a se firmar no
Brasil e compõem a proposta apresentadas nestas Diretrizes Curriculares.
De fato, em 1991, iniciou-se um processo de formação continuada,
baseado nos textos do Currículo Básico. Essa concepção de ensino já
sustentava que [...] aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas,
saber fazer contas ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar
significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar
preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio
lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente
sensível (PARANÁ, 1990, p. 66).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20
de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do
mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas
interpretações para o ensino da Matemática.
A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na
oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de
conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei nº 9394/96),
devido à autonomia dada às instituições para a elaboração do seu projeto
pedagógico.
No Paraná, nesse período, foram criadas várias disciplinas que abordavam os
campos do conhecimento da Matemática, tais como: Geometria, Desenho
Geométrico e Álgebra, mas que fragmentavam o conhecimento da Matemática
e enfraqueciam-na como disciplina.
A partir de 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam
conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio, orientavam as
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294
práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e
habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo
da discussão da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de
uma relação desses conteúdos para aquele nível de ensino.
Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão
coletiva com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis
e modalidades de ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das
equipes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação. O resultado desse
longo trabalho conjunto passa a constituir as Diretrizes Curriculares
Orientadoras da Educação Básica do Paraná, as quais resgatam importantes
considerações teórico metodológicas para o ensino da Matemática.
Dessa forma, surge a necessidade de um ensino baseado nas
explorações indutivas e intuitivas, o que configura o campo de estudo da
Educação Matemática . O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção, porém, baseia-se na prática pedagógica e engloba as relações
entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o
estudo dos processos que investigam como o estudante compreende e se
apropria da Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos, etc.” (Miguel e Miorin, 2004, p.70).
Nas Diretrizes, temos a Educação Matemática como campo de estudos
que possibilita ao professor organizar sua ação docente, fundamentado-se
numa ação crítica, que conceba a Matemática como atividade humana em
construção.
CONTEÚDOS
Ensino Fundamental
Conforme as Diretrizes Curriculares, na abordagem teórico-metodológica os
Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma
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295
articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos
conceitos pertinentes à disciplina de Matemática.
ANO CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
6º
AN
O
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Sistemas de
numeração;
Números
Naturais;
Múltiplos e
divisores;
Potenciação e
radiciação;
Números
fracionários;
Números
decimais.
Conheça os diferentes sistemas de numeração;
Identifique o conjunto dos naturais, comparando
e reconhecendo seus elementos;
Realize operações com números naturais;
Expresse matematicamente, oral ou por escrito,
situações problema que envolvam (as) operações
com números naturais;
Estabeleça relação de igualdade e
transformação
entre: fração e número decimal; fração e número
misto;
Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais
números naturais;
Reconheça as potências como multiplicação de
mesmo fator e a radiciação como sua operação
inversa;
Relacione as potências e as raízes quadradas e
cúbicas com padrões numéricos e geométricos.
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GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de
comprimento;
Medidas de
massa;
Medidas de
área;
Medidas de
volume;
Medidas de
tempo;
Medidas de
ângulos;
Sistema
monetário.
Identifique o metro como unidade-padrão de
medida de comprimento;
Reconheça e compreenda os diversos sistemas
de medidas;
Opere com múltiplos e submúltiplos do
uilograma;
Calcule o perímetro usando unidades de medida
padronizadas;
Compreenda e utilize o metro cúbico como
padrão de medida de volume;
Realize transformações de unidades de medida
de tempo envolvendo seus múltiplos e
submúltiplos;
Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e
obtusos);
Relacione a evolução do Sistema Monetário
Brasileiro com os demais sistemas mundiais;
Calcule a área de uma superfície usando unidades
de medida de superfície padronizada;
GEOMETRIAS
Geometria
Plana;
Geometria
Espacial.
Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-
reta e segmento de reta;
Conceitue e classifique polígonos;
Identifique corpos redondos;
Identifique e relacione os elementos geométricos
que envolvem o cálculo de área e perímetro de
diferentes figuras planas;
Diferencie círculo e circunferência, identificando
seus elementos;
Reconheça os sólidos geométricos em sua
forma
planificada e seus elementos.
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TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Dados, tabelas
e gráficos;
Porcentagem.
Interprete e identifique os diferentes tipos de
gráficos e compilação de dados, sendo capaz de
fazer a leitura desses recursos nas diversas
formas em que se apresentam;
Resolva situações-problema que envolva
porcentagens e relacione-as com os números na
forma decimal e fracionária.
7º
AN
O
NÚMEROS E
ÁLGEBRAS
Números
Inteiros;
Números
Racionais;
Equação e
Inequação do
1º grau;
Razão e
proporção;
Regra de três
simples.
Reconheça números inteiros em diferentes
contextos;
Realize operações com números inteiros;
Reconheça números racionais em diferentes
contextos;
Realize operações com números racionais;
Compreenda o princípio de equivalência da
igualdade e desigualdade;
Compreenda o conceito de incógnita;
Utilize e interprete a linguagem algébrica para
expressar valores numéricos através de
incógnitas;
Compreenda a razão como uma comparação
entre duas grandezas numa ordem determinada
e a proporção como uma igualdade entre duas
razões;
Reconheça sucessões de grandezas direta e
inversamente proporcionais;
Resolva situações-problema aplicando regra de
três simples
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de
temperatura;
Medidas de
ângulos.
Compreenda as medidas de temperatura em
diferentes
contextos;
Compreenda o conceito de ângulo;
Classifique ângulos e faça uso do transferidor e
esquadros para medi-los;
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298
GEOMETRIAS
Geometria
Plana;
Geometria
Espacial;
Geometrias
não
euclidianas.
Classifique e construa, a partir de figuras
planas,
sólidos geométricos;
Compreenda noções topológicas através do
conceito de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos
abertos e fechados
TRATAMENTO DA
INFOMAÇÃO
Pesquisa
Estatística;
Média
Aritmética;
Moda e
mediana;
Juros simples.
Analise e interprete informações de pesquisas
estatísticas;
Leia, interprete, construa e analise gráficos;
Calcule a média aritmética e a moda de dados
estatísticos;
Resolva problemas envolvendo cálculo de juros
simples.
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299
8º
AN
O
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números
Racionais
e Irracionais;
Sistemas de
Equações do
1º
grau;
Potências;
Monômios e
Polinômios;
Produtos
Notáveis
Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de
números racionais;
Reconheça números irracionais em diferentes
contextos;
Realize operações com números irracionais;
Compreenda, identifique e reconheça o número
π (pi) como um número irracional especial;
Compreenda o objetivo da notação científica e
sua aplicação;
Opere com sistema de equações do 1º grau;
Identifique monômios e polinômios e efetue
suas operações;
Utilize as regras de Produtos Notáveis para
resolver problemas que envolvam expressões
algébricas.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de
comprimento;
Medidas de
área;
Medidas de
volume;
Medidas de
ângulos
Calcule o comprimento da circunferência;
Calcule o comprimento e área de polígonos e
círculo;
Identifique ângulos formados entre retas
paralelas
interceptadas por transversal.
Realize cálculo de área e volume de poliedros
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300
GEOMETRIAS
Geometria
Plana;
Geometria
Espacial;
Geometria
Analítica;
Geometrias
não
euclidianas.
Reconheça triângulos semelhantes;
Identifique e some os ângulos internos de um
triângulo e de polígonos regulares;
Desenvolva a noção de paralelismo, trace e
reconheça retas paralelas num plano;
Compreenda o Sistema de Coordenadas
Cartesianas, marque pontos, identifique os pares
ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus
elementos sob diversos contextos;
Conheça os fractais através da visualização e
manipulação de materiais e discuta suas
propriedades.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Pesquisa
Estatística;
Média
Aritmética;
Moda e
mediana;
Juros simples
Analise e interprete informações de pesquisas
estatísticas;
Leia, interprete, construa e analise gráficos;
Calcule a média aritmética e a moda de dados
estatísticos;
Resolva problemas envolvendo cálculo de juros
simples.
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301
9º
AN
O
NÚMERO E
ÁLGEBRA
Números
Racionais
e Irracionais;
Sistemas de
Equações do
1º
grau;
Potências;
Monômios e
Polinômios;
Produtos
Notáveis
Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de
números racionais;
Reconheça números irracionais em diferentes
contextos;
Realize operações com números irracionais;
Compreenda, identifique e reconheça o número
π (pi) como um número irracional especial;
Compreenda o objetivo da notação científica e
sua aplicação;
Opere com sistema de equações do 1º grau;
Identifique monômios e polinômios e efetue
suas
operações;
Utilize as regras de Produtos Notáveis para
resolver problemas que envolvam expressões
algébricas.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Relações
Métricas no
Triângulo
Retângulo;
Trigonometria
no
Triângulo
Retângulo.
Conheça e aplique as relações métricas e
Trigonométricas no triângulo retângulo;
Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação
das medidas dos lados de um triângulo
retângulo;
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302
FUNÇÕES
Noção intuitiva
de
Função Afim.
Noção intuitiva
de
Função
Quadrática
Expresse a dependência de uma variável em
relação à outra;
Reconheça uma função afim e sua representação
gráfica, inclusive sua declividade em relação ao
sinal da função;
Relacione gráficos com tabelas que descrevem
uma função;
Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e associe a concavidade
da parábola em relação ao sinal da função;
Analise graficamente as funções afins;
Analise graficamente as funções quadráticas.
GEOMETRIAS
Geometria
Plana;
Geometria
Espacial;
Geometria
Analítica;
Geometrias
nãoeuclidianas.
Verifique se dois polígonos são semelhantes,
estabelecendo relações entre eles;
Compreenda e utilize o conceito de semelhança
de triângulos para resolver situações-problemas;
Conheça e aplique os critérios de semelhança
dos triângulos;
Aplique o Teorema de Tales em situações-
problemas;
Noções básicas de geometria projetiva.
Realize cálculo da superfície e volume de
poliedros.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Noções de
Análise
Combinatória;
Noções de
Probabilidade;
Estatística;
Juros
Compostos.
Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de
situações-problemas que envolvam contagens,
aplicando o princípio multiplicativo;
Descreva o espaço amostral em um experimento
aleatório;
Calcule as chances de ocorrência de um
determinado evento;
Resolva situações-problemas que envolvam
cálculos de juros compostos.
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303
Ensino Médio
Conforme as Diretrizes Curriculares, na abordagem teórico-metodológica
os Conteúdos Básicos do Ensino Médio, deverão ser abordados
articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no Ensino
Fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos
Estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte
teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa
perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam
adquiridos em anos anteriores ou de forma intuitiva.
Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos
deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os.
É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos
como instrumentos de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor
objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação
dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das
ciências e da própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática,
mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da
Matemática.
No Ensino Médio optou-se por não seriar os conteúdos, devido ao número de
aulas, que varia de uma escola para a outra. dessa forma, caberá ao grupo de
professores de cada escola e de acordo com a sua realidade, seriar os conteúdos
estruturantes e básicos
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304
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e
Determinantes;
Polinômios;
Equações e
Inequações
Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares
Amplie os conhecimentos sobre conjuntos
numéricos e aplique em diferentes contextos;
Compreenda os números complexos e suas
operações;
Conceitue e interprete matrizes e suas
operações;
Conheça e domine o conceito e as soluções de
problemas que se realizam por meio de
determinante;
Identifique e realize operações com polinômios;
Identifique e resolva equações, sistemas de
equações e inequações, inclusive as
exponenciais, logarítmicas e modulares.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas
Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
Perceba que as unidades de medidas são utilizadas
para a determinação de diferentes grandezas e
compreenda a relações matemáticas existentes
nas suas unidades;
Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos
de um triângulo para determinar elementos
desconhecidos.
FUNÇÕES
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Identifique diferentes funções e realize cálculos
envolvendo-as;
Aplique os conhecimentos sobre funções para
resolver situações-problemas;
Realize análise gráfica de diferentes funções;
Reconheça, nas sequências numéricas,
particularidades que remetam ao conceito das
progressões aritméticas e geométricas;
Generalize cálculos para a determinação de
termos de uma sequência numérica
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305
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não
euclidianas
Amplie e aprofunde os conhecimentos de
geometria Plana e Espacial;
Determine posições e medidas de elementos
geométricos através da Geometria Analítica;
Perceba a necessidade das geometrias não-
euclidianas para a compreensão de conceitos
geométricos, quando analisados em planos
diferentes do plano de Euclides;
Compreenda a necessidade das geometrias não-
euclidianas para o avanço das teorias científicas;
Articule ideias geométricas em planos de curvatura
nula, positiva e negativa;
Conheça os conceitos básicos da Geometria
Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da
superfície esférica)
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das
Probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira
Recolha, interprete e analise dados através de
cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos
mesmos;
Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
Compreenda a ideia de probabilidade;
Realize estimativas, conjecturas a respeito de
dados e informações estatísticas;
Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos
diversos ramos da atividade humana;
Perceba, através da leitura, a construção e
interpretação de gráficos, a transição da álgebra
para a representação gráfica e vice-versa.
Convive-se em uma sociedade que apresenta diferenças
Socioeconômicas e culturais evidentes. A Matemática, bem como, outras
ciências assumem um importante papel na reflexão, estudo e na prática
educacional desenvolvendo vínculos entre os universos escolares, sociais e
culturais.
Desta forma, é fundamental inserir-se ao currículo de Matemática,
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306
discussões e reflexões, sobre essas temáticas que se enfrenta no cotidiano
escolar, bem como, desenvolver processos de ensino e aprendizagem que
abordem todas as Leis e as Demandas Socioeducacionais, sendo estas:
História do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura Africana, Afro-brasileira e
Indígena (Lei nº 11.645/08), Enfrentamento à Violência contra a criança e
adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Ambiental (Lei nº
9.795/99 e Decreto nº 4.201/02), Sexualidade Humana, Educação Fiscal e
Tributária (Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/02), Direito da Criança e
do Adolescente (lei nº 11.525/07).
Segundo as Diretrizes Curriculares de Matemática, esses temas deverão
ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada,
articulados com os respectivos objetos de estudos dessas disciplinas e sob o
rigor de seus referenciais teórico-conceituais (PARANÁ, 2008).
O conhecimento contextualizado, inserindo as temáticas acima, permite
conhecer e compreender os desafios contemporâneos, vencer preconceitos,
bem como formular novos conceitos aliados ao estudo, juntamente aos
conteúdos matemáticos e as dificuldades que deparamos no dia a dia escolar.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens
diversas, dependendo dos fundamentos que recebem de cada conteúdo
estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos
específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado para
a série e etapa de ensino.
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os
conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e
politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas
realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará
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307
a expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular
construída nas discussões coletivas.
METODOLOGIA
Nas Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os
conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o
processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se
os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos,
afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de
apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam”
(MACHADO, 1993, p. 28).
No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de
geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor
pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico
Equações, elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo
específico Proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,
Geometria Plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades
de ampliação e redução de figuras geométricas.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos Função Afim e Progressão
Aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor
pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros
simples, elementos para abordá-los.
Os conteúdos Função Exponencial e Progressão Geométrica podem ser
trabalhados articulados aos juros compostos.O ensino da Matemática não pode
estar desvinculado da sociedade em que a escola se encontra inserida,
portanto, é necessário que o Professor de Matemática focalize sua atenção nos
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308
inter-relacionamentos de sua prática pedagógica com o contexto histórico social
mais amplo.
As tendências metodológicas: Modelagem Matemática, Etnomatemática,
Resolução de Problemas, Mídias Tecnológicas, História da Matemática e
Investigações Matemáticas compõem o campo de estudo da Educação
Matemática, as quais têm grau de importância similar entre si e
complementam-se uma às outras e possibilitam esse trabalho frente à
metodologia apontada nas Diretrizes Curriculares de Matemática.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A concepção da metodologia de Resolução de Problemas visa aulas
mais dinâmicas, onde cabe ao professor propor através de uma situação-
problema que os alunos pensem como irão resolver tal situação. Assim, os
alunos devem elaborar estratégias, apresentar hipóteses (respostas) e fazer
registros da solução encontrada para chegar ao resultado (SMOLE e DINIZ apud
PARANÁ, 2008.
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de
conteúdos que contemplem a resolução de problemas. Trata-se de uma
metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão
proposta (DANTE, 2003).
As etapas da Resolução de Problemas são: compreender o problema,
elaborar informações importantes do problema em questão para a sua solução,
elaborar um plano, conferir resultados, estabelecer nova estratégia caso seja
necessário até chegar a uma resolução aceitável (Polya, 2006).
MODELAGEM MATEMÁTICA
Segundo as DCE‟s de Matemática, a modelagem matemática, tem como
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309
pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo
em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar
problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles
físicos, biológicos ou sociais, constituem elementos para análises críticas e
compreensões diversas de mundo.
Assim sendo, “a modelagem Matemática consiste na arte de transformar
problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas
soluções na linguagem do mundo real” (BASSANEZI, 2006, p. 16)
O modelo matemático buscado deverá ser compatível com o
conhecimento do aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de
aprendizagem, para que ele possa sofisticar a matemática conhecida a priori.
“A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias” (BIEMBENGUT & HEIN, 2005 p.13)
ETNOMATEMÁTICA
Segundo as Diretrizes Curriculares, a etnomatemática surgiu em meados da
década de 1970, quando Ubiratan D‟Ambrósio propôs que os programas
educacionais enfatizassem as matemáticas produzidas pelas diferentes
culturas. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta
que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos todos são
importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de
diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos
ambientes culturais.
Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da Educação
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Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes
pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as
raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num
processo de síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42),
tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e
até maneiras específicas de raciocinar e inferir” (D‟AMBROSIO, 1998, p. 18).
Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o aluno é capaz de
reunir situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às novas
circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um elaborado
sistema de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações vão
sendo compartilhadas, transmitidas e difundidas” (D‟AMBROSIO, 2001, p. 32).
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa
questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e
relações de produção e trabalho.
A etnomatemática mostra a Matemática como um produto cultural, pois,
cada cultura, e mesmo subcultura, produz sua matemática específica, que
resulta das necessidades específicas do grupo social.
É preciso considerar os diferentes povos, que ao longo da história
enfrentaram problemas e necessidades e os levaram a quantificar, medir,
calcular, produzindo formas próprias de produzir matemática. Como por
exemplo: indígenas, povos do campo, da cidade, das mais variadas
profissões, como pedreiros, donas de casa, pescadores, feirantes. Esta
Matemática, em geral não é formalizada como a ensinada na escola, mas, mesmo
assim, serve perfeitamente para resolver os problemas cotidianos.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por
aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o
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processo pedagógico.
O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação
ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento
de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999).
Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos,
por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante
ampliar suas possibilidades de observação e investigação, porque algumas
etapas formais do processo construtivo são sintetizadas (D‟AMBROSIO &
BARROS, 1988).
Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.
Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e
professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático
de uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção, interação,
trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto
entre a teoria e a prática.
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento
de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os
recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a
experimentação.
De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e
conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação
(BORBA & PENTEADO, 2001).
O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de
ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
É importante entender a história da Matemática no contexto da prática escolar
como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina,
qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua
relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos
sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que
determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar
e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e
procedimentos.
A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da Matemática.
Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao
estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a
partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido recomendada
por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor compreensão
da disciplina em questão.
Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA 2006, p. 09).
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As investigações matemáticas (semelhantes às realizadas pelos
matemáticos) podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples
exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. O que distingue, então,
as investigações matemáticas das resoluções dos exercícios?
Em resumo, um problema é uma questão para a qual o aluno precisa
estabelecer uma estratégia heurística, isto é, ele não dispõe de um método
que permita a sua resolução imediata; enquanto que um exercício é uma
questão que pode ser resolvida usando um método já conhecido.
Em ambos os casos, todavia, há uma expectativa do professor de que o aluno
recorra a conteúdos já desenvolvidos em sala de aula. Além disso,
exercícios e problemas são expressos por meio de enunciados que devem ser
claros e não darem margem a dúvidas. A solução de ambos e a resposta do
aluno, esteja ela certa ou errada, são conhecidas e esperadas pelo professor.
Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem
de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto
a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de
investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução
oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar.
Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de
investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os grupos
partirem de pontos de investigação diferentes, com certeza obterão
resultados também diferentes.
Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático,
não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente,
porque formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as
investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e
representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este
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estilo de conjectura-teste-demonstração” (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA,
2006, p.10).
Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar
provas e refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o
professor. Esse é exatamente o processo de construção da matemática
pelos matemáticos e, portanto, o espírito da atividade matemática genuína
está presente na sala de aula. Enfim, investigar significa procurar conhecer o
que não se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica.
A abordagem dos conteúdos específicos pode, portanto, transitar por
todas as tendências da Educação Matemática. A figura a seguir sugere que
tais tendências se articulem com enfoque nos conteúdos matemáticos.
AVALIAÇÃO
Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em
Educação Matemática, as práticas pedagógicas tem se expandido em
relação aos conteúdos e as propostas das tendências metodológicas
(modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso das tecnologias e
história da Matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino
e da aprendizagem em Matemática. Por conta disso a avaliação merece uma
atenção por parte dos professores da disciplina.
Historicamente o exercício pedagógico escolar é mais específico às
práticas avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do
exame que por pedagogia do ensino e da aprendizagem. (LUCKESI, 2002).
Sendo assim, a atenção se volta para a realização de avaliações e dados que
vão compor os quadros estatísticos da avaliação. Na disciplina de Matemática,
numa perspectiva tradicional é comum os professores avaliarem seus alunos,
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levando-se em consideração apenas o resultado final das operações a algoritmos,
desconsiderando todo processo de construção.
Com vista à superação desta concepção de ensino, é importante que o
professor de Matemática ao propor suas atividades, demonstre aos alunos à
importância de explicitarem os processos adotados para que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou o por escrito as suas afirmações, quando
estiverem tratando de algoritmos, resolvendo problemas, entre outros.
Além disso, é necessário que o professor reconheça que o
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são
concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno
expressar seus conhecimentos.
Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada pelas
Diretrizes, tem um papel de meditação no processo de ensino e
aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos
no processo de ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos como
integrantes de um mesmo sistema.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos com a observação, a intervenção, a revisão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas
escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de matérias
manipuláveis, computador e/ou calculadora.
Desta forma, rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado a
prática avaliativa. Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos
processos de ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a
formação do aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega
problemas complexos.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
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avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo
ensino-aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é
proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao
professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor, essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na Solução
os problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
articulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA,2006, p. 29).
Na proposta de educação Matemática, aqui defendida, o professor é o
responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos
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registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio
e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.
A avaliação ainda deve ser lembrada também como uma ferramenta de auto-
avaliação do professor no transcorrer do processo de ensino da matemática, a
metodologia e prática do professor, a fim de contribuir para o
aperfeiçoamento constante na qualidade do ensino e aprendizagem do aluno.
Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos
encaminhamentos metodológicos. Dessa forma, o professor poderá problematizar:
Por que o aluno foi por esse caminho e não por outro?
Que conceito utilizou para resolver uma atividade de uma maneira
equivocada?
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos?
Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?
Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma
tentativa mecânica de resolução?
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação
que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática.
Para ser completo, esse momento precisa abranger toda a complexa relação do
aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribui
significado ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que
exigem raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram
espaço à interpretação por parte do aluno. E para que isso aconteça, é
fundamental diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas
questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação
e nas constates retomadas avaliativas, se necessário.
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318
Os apontamentos aqui observados sobre a avaliação em Educação
Matemática não se esgotam, mas servem como indicações aos na
elaboração dos instrumentos de avaliação em consonância com a proposta
destas Diretrizes.
A avaliação fazendo parte do processo ensino aprendizagem está
intimamente ligada ao encaminhamento metodológico, neste sentido será feita
de diversas formas, desde o acompanhamento dos alunos na sua
participação nas aulas, na resolução dos exercícios, nas atividades de
investigação e também nas formas individuais de resolução de problemas e
exercícios propostos. Quanto aos instrumentos de avaliação, temos os seguintes
aspectos citados abaixo:
Avaliações escritas e objetivas;
Resolução de exercícios avaliativos;
Exposições orais;
Relatórios de experimentos, visitas, etc;
Elaborações de sínteses, painéis, experimento, etc;
Apresentações de relatórios de trabalho de pesquisa, de resultados de
pesquisa, etc;
Trabalhos em grupo ou coletivos;
Pesquisas bibliográficas e documentais orientadas;
Atividades de culminância (projetos, seminários, exposições, Feira de
Ciências);
Discussões étnico raciais e abordagens dos desafios contemporâneos.
Ainda em relação aos aspectos de avaliação, desejamos que os alunos
possam compreender ao longo do ensino fundamental e médio os objetivos abaixo
elencados:
Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar,
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319
abstrair e generalizar;
Oportunizar ao aluno conhecer a matemática como um campo de
conhecimento que se encontra em construção e pensar em um ensino,
não apenas como simples resolução de exercícios repetitivos e
padronizados, sem nenhuma relação com os outros campos de
conhecimento;
Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem matemática
associando-a com a linguagem usual; Avaliações escritas e objetivas;
Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na
sociedade em que vive;
Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado
que proporcione a construção de seu aprendizado;
Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de
conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir;
Reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem
conhecimento matemático, levando em consideração que não existe um único
saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o outro.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da
sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados
nas aulas de Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a
pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
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REFERÊNCIAS
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Matemáticapara os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino
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Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
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L) Disciplina de Química
QUÍMICA
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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324
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Antes de aparecer, em qualquer idioma, uma palavra para designá-la, já
existia Química. É inerente ao ser humano querer transformar a matéria. Desde o
início, a partir das primeiras necessidades humanas, a química esteve presente no
desenvolvimento das civilizações.
As primeiras descobertas relacionam-se à conservação de alimentos; à
extração, produção e tratamento de metais; à produção de óleos e venenos; a
técnicas de mumificação; à produção de esmalte e corantes. O domínio do fogo,
entre as muitas alternativas, oportunizou a produção de utensílios de cerâmica,
vidro, porcelana e metal para a produção de materiais de construção. (Chassot,
1995).
Entretanto, esses saberes (extração, produção e tratamento de metais,
entre outros), não podem ser classificados como a ciência moderna denominada
Química, mas sim como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram
para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.
Na história da química, vários fatos podem ser relembrados como forma de
entender a constituição dessa ciência, entre eles a alquimia, que pode ser definida
como um misto de ciência, religião e magia.
Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia,
desenvolveu-se simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses.
Sobre a alquimia européia, Goldfarb, afirma que ela chegou “[...] através de
traduções de textos árabes, os quais por sua vez, já eram traduções e adaptações
de velhos textos helenísticos ou de tradições caldaicas” (Goldfarb, 2001, p.30).
Apesar da fantasia e da realidade contida nos textos alquímicos,
permeados de escritos indecifráveis, aos poucos e clandestinamente, os
alquimistas se difundiram pela Europa.
Os alquimistas eram repreendidos por sua duplicidade em simular que
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faziam ouro e por infligir odores intoleráveis aos seus vizinhos. Mas, isso não
significa que eles não tivessem algumas vezes um perfil social
desconfortavelmente alto; alguns monarcas, por exemplo, Rudolf II, de Praga;
considerava a alquimia um “hobby” ou tinham um alquimista como parte de sua
corte.
Porém, quando esses indivíduos favorecidos não conseguiam produzir os
bens esperados, sua queda em desgraça era espetacular. Os alquimistas em
geral foram banidos por várias ordens religiosas e até pelo famoso Decreto do
Papa, em 1317. Dante caridosamente os destina, juntamente com os falsários e
outros salafrários, ao décimo círculo do Inferno. (Hall, 2004, p.365)
No final do século XIV e início do século XV, a Europa passava por um
período que se caracterizava por aglomerações urbanas, por péssimas condições
sanitárias, pela fome e pelas pestes, destaque para a peste negra de 1347. Era o
fim do feudalismo que trouxera desequilíbrio demográfico e re-estruturação
produtiva. Entretanto, houve um expressivo avanço dos estudos de substâncias
minerais para a cura de doenças.
A época em que a química começou a fazer um impacto realmente grande
na sociedade pode ser identificada como a metade do século XVIII, quando teve
início a Revolução Industrial. A partir de então essa dependência só foi
aumentando (Hall, 2004).
FUNDAMENTOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS
Atualmente existe uma dependência muito grande com relação à química.
Essa dependência vai, desde a utilização diária de produtos químicos, até as
inúmeras influências e impactos no desenvolvimento dos países, nos problemas
gerais referentes à qualidade de vida das pessoas, nos efeitos ambientais das
aplicações tecnológicas e nas decisões solicitadas aos indivíduos quanto ao
emprego de tais tecnologias (Schnetzler, 2003).
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Os conhecimentos químicos podem ajudar o cidadão a participar da
sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a tecnologia
desempenham um papel cada vez mais importante. Neste sentido, é necessário
que o aluno tenha uma compreensão mais ampla dos conceitos de Química. Para
que saibam como utilizar as substâncias no seu dia-a-dia, bem como se
posicionem criticamente com relação aos efeitos ambientais da utilização da
química e quanto às decisões referentes aos investimentos nessa área
(Schnetzler, 2003).
Todavia, verifica-se que nem sempre o ensino promovido no ambiente
escolar tem permitido que o estudante se aproprie dos conhecimentos científicos
de modo a compreendê-los, questioná-los e utilizá-los como instrumento do
pensamento que extrapolam situações de ensino e aprendizagem eminentemente
escolares. Grande parte do saber científico transmitido na escola é rapidamente
esquecida, prevalecendo idéias alternativas ou de senso comum bastante estáveis
e resistentes, identificadas, até mesmo, entre estudantes universitários (Mortimer,
1996).
Basta ter uma familiaridade com o ambiente escolar para verificar que em
muitos casos se ensina química, com a ideia de que a maior parte dos alunos
serão futuros químicos. A química no ensino médio não pode ser ensinada como
um fim em si mesma, desvinculada de sua dimensão social. É necessário
assegurar ao aluno a formação que o habilitará a participar como cidadão na vida
em sociedade. Isso implica um ensino contextualizado, no qual o foco não pode
ser apenas o conhecimento químico (Schnetzler, 2003).
A tradicional organização curricular do ensino de química, permeada pela
linearidade, a descontextualização e a fragmentação, faz com que a química seja
considerada matéria difícil, a qual os alunos evitariam se pudessem.
No Estado do Paraná, as Diretrizes Curriculares propõem que a
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compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteça por meio do
contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o estudo das
substâncias e dos materiais. Os conceitos científicos devem contribuir para a
formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência.
Propõe – se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que
propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas
dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele.
Um dos grandes desafios atuais do ensino de ciências nas escolas é
construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o mundo cotidiano dos
alunos. Ao se restringirem a uma abordagem estritamente formal, os professores
acabam não contemplando as várias possibilidades que existem para tornar a
ciência mais “palpável” e associá-la com os avanços científicos e tecnológicos
atuais que afetam diretamente a nossa sociedade (Valadares, 2001).
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem, além de ter o
conhecimento específico, o docente também deve ter domínio sobre os processos
psicológicos envolvidos na aprendizagem. No caso, da química, o ensino deve ser
voltado para a troca de ideias entre os integrantes da classe, baseado no diálogo,
na participação coletiva, oportunizando os alunos a exposição de suas ideias e
contribuindo, dessa forma para aprendizagem coletiva.
CONTEÚDOS
A organização da disciplina de Química no Ensino Médio, em geral, segue
uma lógica estrutural conteudista, seguindo uma sequência linearizada dos
conteúdos e um ordenamento semântico, baseado na necessidade de
conhecimento e compreensão de um tema para a compreensão do próximo. Essa
estrutura favorece uma abordagem fragmentada e descontextualizada.
Para além destes princípios organizadores – conteudista e semântico - , as
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Diretrizes Curriculares , indicam os Conteúdos Estruturantes como um outro modo
de articular os conteúdos químicos entre si e com outros campos do saber e da
atividade humana. Esta proposta permite uma contextualização não decorativa e
possibilita um comprometimento do ensino com a reflexão sociocultural.
Devemos entender por conteúdos estruturantes “ [...] os conhecimentos de
grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto
de estudo e ensino.” ( DCE, 2008).
São conteúdos estruturantes de química:
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética.
Ao utilizar os conteúdos estruturantes propostos pelas Diretrizes, amplia –
se a possibilidade de abordagem dos conceitos químicos, contrapondo-se a uma
abordagem que considera a Química como um conjunto de inúmeras fórmulas e
nomes complexos.
Em nosso Plano de Trabalho Docente, adotaremos os seguintes conteúdos
básicos:
Matéria;
Solução;
Velocidade das Reações;
Equilíbrio Químico;
Ligação Química;
Reações Químicas;
Radioatividade;
Gases;
Funções Químicas.
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Ressaltamos que os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos
estruturantes. E que os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender
dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Os
desdobramentos em conteúdos específicos e aprofundamento irão depender da
série e etapa de ensino.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio dos estudantes,
no qual se incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química,
ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito
científico.
Para Vigotsky, a formação de conceitos é uma extensão do processo de
internalização, caracteriza-se pelo confronto entre o conhecimento espontâneo e o
científico. O primeiro se refere aos conceitos que a criança aprende no dia-a-dia.
Já o conhecimento científico se refere ao conceito assimilado de forma
sistematizada e decorrente do processo de ensino-aprendizagem desenvolvido no
ambiente escolar.
Não há um grau de hierarquia na importância desses conhecimentos. O
que ocorre é uma complementação entre ambos. Esses dois conceitos
relacionam-se e influenciam-se constantemente, fazendo parte de um único
processo, o desenvolvimento da formação dos conceitos.
A sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e idéias
que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único
encaminhamento metodológico para todos os alunos.
Sendo assim, e considerando as aulas de química como situações de
apresentação de problematização de conhecimentos, adotamos em nossa prática
pedagógica uma coleção de opções metodológicas, que favorecem a
aprendizagem ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades necessárias
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para o exercício da cidadania. As opções escolhidas são: debate; experimentação;
filmes; visitas/excursões; história da química; novas tecnologias de informação e
comunicação (NTIC)/ internet.
A experimentação e a abordagem histórica são opções metodológicas que
possibilitam a percepção da natureza dinâmica e complexa da química,
envolvendo a correlação teoria-prática e o movimento histórico de
aperfeiçoamento de concepções. Já os debates, filmes e visitas permitem a
contextualização e a interdisciplinaridade em termos de atitude, compreensão de
situações que envolvem a química.
O uso das novas tecnologias de informação e comunicação possibilita o
acesso a um grande volume de informações, reflexões, debates, imagens,
esquemas, simulações; que podem favorecer o processo de ensino-
aprendizagem.
Como dito anteriormente, a sala de aula é composta de pessoas com
diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e ideias que dependem de sua
origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser considerado
contemplando assim a lei referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e
Indígena (leis nº.10639/03 e nº.11645/08), Lei nº 10.741/2003 – Estatuto do Idoso
e Educação Ambiental com base na Lei 9795/99 que institui a política de
Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo
contextualizado, levantando também questões referentes ao tema e ao cotidiano
dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar
explicações e construir conceitos.
AVALIAÇÃO
O artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96 afirma
que a avaliação tem de ser contínua e cumulativa e que deve haver prevalência da
verificação ao longo do período, sobre eventuais provas finais. A lei orienta que o
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aluno seja avaliado durante todo o processo de aprendizagem, possibilitando ao
professor as interferências necessárias para redirecionar o trabalho pedagógico,
objetivando o sucesso do aluno.
Desta forma, a lei abre espaço para o uso de diversos instrumentos de
avaliação. Ao invés de avaliar somente por meio de provas, o professor utiliza
instrumentos que possibilitam várias formas de expressão do educando, como a
leitura e interpretação de textos, produção de textos, relatórios de aulas em
laboratório e de visitas, apresentação de seminários, entre outros.
A Diretriz Curricular de Química orienta para uma avaliação que não separe
teoria e prática, que considere as estratégias empregadas pelos alunos na
articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos. Esta forma de
avaliar requer um professor que compreenda a concepção de ensino de Química
na perspectiva crítica.
Cabe ao professor, desde a elaboração de uma prova ou de outro
instrumento de avaliação, manter o foco nos propósitos de promoção da
aprendizagem. E não associar avaliação com “final de processo”, pois essa
associação pode ser fonte de incorreção e mal encaminhamento pedagógico.
Cada atividade concluída torna-se ponto de partida para retomadas e reflexões
sobre conceitos e relações conceituais ainda carentes de maior aprimoramento.
Durante o processo de avaliação devemos ser justos e comprometidos, não
esquecendo que o principal critério de avaliação, em química, é a formação de
conceitos científicos.
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REFERÊNCIAS
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Chassot, A. Raios X e Radiatividade. Química Nova na Escola. São Paulo, n.2,
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Hall, N. Neoquímica – a química moderna e suas aplicações. Porto Alegre,
Bookman, 2004.
Leal, M. C. Didática da química – fundamentos e práticas para o Ensino Médio.
Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
Mortimer, E. F. (1996). Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências :
para onde vamos? Investigação em Ensino de Ciências, 1 (1), 20-39.
Schnetzler, R. P Compromisso com a cidadania; Educação em Química. Ijuí :
Editora Unijuí, 2003.
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M) Disciplina de Sociologia
SOCIOLOGIA
CAMPINA GRANDE DO SUL
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O contexto de nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado
pelas consequências de três grandes revoluções: uma política (Revolução
Francesa, 1789); uma social (Revolução Industrial) e uma na ciência, que se firma
com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da civilização.
Esses acontecimentos conjugados - a queda do Antigo regime e a ascensão
dos ideais democráticos baseados na burguesia; a industrialização expandida
pelas máquinas e a concentração de trabalhadores nas cidades; e a admissão
de um método científico propiciado pelo racionalismo – garantem as condições para
o desenvolvimento de um pensamento sobre a sociedade. Inicialmente um
pensamento de cunho conservador, desenhando-se mais como uma forma cultural
de concepção de mundo, uma filosofia social preocupada em questionar a
gênese da sociedade e sua evolução.
Com o objetivo de prever, prover e intervir na realidade social, a Sociologia
faz emergir diferentes faces de um mesmo problema, colocado para reflexão e
busca de solução pelos primeiros pensadores sociais, Comte, Durkheim, Weber
e Marx. A Sociologia surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade
industrial e toda a contradição deste processo.
Podemos dizer que a Sociologia brasileira começa a engatinhar a partir da
década de 1930, vindo a se fortalecer nas décadas seguintes.
Pode-se dividir os acontecimentos da implantação da Sociologia no Brasil
como ciência, em fases, ou em gerações de autores, de acordo com o sociólogo
brasileiro Otávio Ianni (1926-2003). Destacamos aqui três delas, as quais se
complementam:
A fase “A” da implantação da Sociologia no Brasil seria composta por
aqueles autores que se preocuparam em fazer estudos históricos sobre a
nossa realidade, com um caráter mais voltado à Literatura do que para a
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Sociologia. Desta geração de autores, pode-se destacar Euclides da Cunha
(1866-1909), com sua obra Os Sertões.
A fase “B” da implantação da Sociologia no Brasil teve como principais autores
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de
Azevedo entre outros destacando-se, porém os dois primeiros. Gilberto Freyre
fazia uma análise conservadora da formação da sociedade brasileira, Caio
Prado recorria à visão marxista.
A fase “C” da implantação da Sociologia, já a partir dos anos de
1940, novos sociólogos começam a aparecer no cenário brasileiro. Esta
terceira geração é formada por sociólogos que vieram de diferentes instituições
universitárias, fundadas a partir de 1930 e inauguram estilos mais ou menos
independentes de fazer Sociologia. Nesta última fase a Sociologia brasileira
ganha corpo, surgindo tendências, o que fez com que surgissem diferentes
“escolas” de Sociologia em diversos lugares. Dessa geração podese citar
Oliveira Viana, Florestan Fernandes, Guerreiro Ramos. Destes Florestan
Fernandes foi um importante nome da Sociologia crítica brasileira, objeto de
estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
Estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e
atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.
A Sociologia como disciplina escolar é fundamental para a formação humana,
para a preparação do indivíduo, para que este possa compreender a sociedade na
qual vive e entender os mecanismos de organização dos modos de produção,
assim como compreender e respeitar as diversidades culturais, de pensamento, de
gênero, existentes nessa sociedade.
É tarefa da Sociologia, como disciplina escolar, a formação de novos valores e
de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas
relações sociais.
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Quando o aluno compreende que os cheiros, os gestos, as gírias, as tensões e
conflitos, as lágrimas e alegrias, enfim, o drama concreto dos seus pares, é em
grande medida resultante de uma configuração específica de seu mundo, então a
sociologia cumpriu sua finalidade pedagógica.
CONTEÚDOS
1º ANO
2º ANO
3º ANO
Convive-se em uma sociedade que apresenta diferenças socioeconômicas
e culturais evidentes. A Sociologia, bem como, outras ciências assumem um
importante papel na reflexão, estudo e na prática educacional desenvolvendo
vínculos entre os universos escolares, sociais e culturais.
Desta forma, é fundamental inserir-se ao currículo de Sociologia, discussões
e reflexões, sobre essas temáticas enfrentas no cotidiano escolar, bem como,
desenvolver processos de ensino e aprendizagem que abordem todas as Leis e as
Demandas Socioeducacionais, sendo estas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01),
História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645/08),
Enfrentamento à Violência contra a criança e adolescente, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02),
Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Tributária (Decreto nº 1.143/99 e Portaria
nº 413/02), Direito da Criança e do Adolescente (lei nº 11.525/07).
METODOLOGIA
Na perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um potencial
de mudança da realidade, quando se investe tempo e recursos na formação
humanística e crítica de um jovem, ele será um agente mais consciente do seu
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337
papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que possa auferir.
Com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar adulto.
E, para a cidadania, é importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um
entre outros com os quais não se identifica.
Considerando as especificidades etárias e diversidade cultural dos
educandos do Ensino Médio; isto é, além de importantes aspectos como a
linguagem, interesses pessoais e profissionais e necessidades materiais, deve-se
ter em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e a
origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia
escolhida respondam às demandas desse grupo social.
Por exemplo, uma escola situada nas proximidades de regiões de conflito
agrário não pode deixar de incluir em seu contexto programático de Sociologia o
estudo de movimentos sociais do campo; assim como uma escola da região central
de uma grande cidade não pode ignorar a questão da violência urbana ou da
cultura, considerando a grande diversidade social presente nesse grupo.
Em Sociologia, o uso da imaginação é fundamental para o desenvolvimento
do pensamento social, desse modo, as problematizações, podem ser instigadas a
partir do lúdico, da literatura orientada para motivar o pensamento
sociológico. Os encaminhamentos podem ser realizados a partir de diferentes
recursos. Além dos recursos literários oriundos da linguagem gráfica (charges,
quadrinhos, desenhos), os audiovisuais podem ser lidos sociologicamente.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-
se necessária a articulação constante entre teorias sociológicas e análises,
problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os
conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si, bem como
possibilitar o diálogo com outras disciplinas, que compõem a grade curricular do
Ensino Médio.
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Aulas dinâmicas que instiguem uma adequação entre teoria e prática,
exercitem a imaginação, permitam a reflexão, além do uso do material disponível
padrão (giz, aula expositiva, quadro, dinâmica de grupo, confecção de painéis,
cartazes, pendrive, seminários, produção de texto, estudos dirigidos, relatórios de
filmes e atividades de pesquisa de campo orientadas).
Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão que
tem de seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua vida e
desenvolve o pensamento crítico no cotidiano. No contato do aluno com a sua
realidade, confrontando-a com outras, a Sociologia desenvolve a capacidade de
raciocínio e ensina a avaliar a realidade de diferentes perspectivas.
Ao ampliar a capacidade de interpretação e desnaturalização dos
fenômenos sociais, professor e alunos poderão superar o senso comum e nele
reconhecer o ponto de chegada do conhecimento, como proposto por Sousa Santos
(1998). Ao estudar Sociologia pelo caminho da reflexão crítica, contrastante dos
fenômenos e de suas interpretações, desenvolve-se uma percepção social apoiada
em posicionamento cognitivo e maior sensibilidade em face da realidade social
desigual.
É muito importante propor a leitura e análise de textos sociológicos que não
se limitem aos livros didáticos. Essas ações precisam ser empreendidas a fim de
que o texto não seja tomado como verdade absoluta, nem como resposta a todas as
problemáticas acerca do conteúdo trabalhado.
Levar o estudante a compreender que escritos abordam aspectos de um
problema de determinada realidade, evidenciando quais são os aspectos tratados e
quais são os outros possíveis, garantindo a cientificidade do conteúdo trabalhado,
adequando-o ao universo cultural do aluno.
Essa diversidade de recursos didáticos e metodológicos constitui-se em
importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social,
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possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia pauta-se numa concepção
formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os
critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a
avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos
da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise
“desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o
melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na
sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e
ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de
crescimento da percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um
pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer
identificando aprendizagens que foram satisfatórias e também as que
apresentaram dificuldades para que o trabalho docente possa ser reorientado.
Nesses termos a avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a
reformulação da prática através das informações colhidas.
A avaliação também se pretende continuada, processual, por estar presente
em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção
para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação percebida como instrumento dialético
da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na pratica de
avaliar. Transportando para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na
avaliação formativa, conforme Lukesi (2005) significa considerar como critérios
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básicos:
a) a apresentação dos conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza
e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a
construção da autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de
ensino e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em
debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de
campo; produção de textos que demonstrem capacidade de articulação
entre teoria e prática, dentre outras possibilidades.
Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao
selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da
apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo,
expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo.
Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento
diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos
adequados para uma efetiva aprendizagem.
Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teóricos claros
e concisos e também um posicionar-se frente à realidade apresentada pelo
conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta, pragmática
ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos
fenômenos sócio-históricos.
São as explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os
instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas bases. A forma
de agir metodologicamente, no ensino da Sociologia, em nível médio, aproxima
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341
estudantes e professores nas indagações e esses, da realidade social,
desenvolvendo o conhecimento cientifico. Cabe ao ensino das diversas disciplinas
curriculares no Ensino Médio e, também da Sociologia, despertar a consciência da
força dessas mudanças.
Demonstrar nexos de responsabilidade entre a ciência e a política pode
devolver aos professores e alunos, a dimensão social desse conhecimento
nos currículos de Sociologia.
As contribuições sobre a disciplina requerem visões e interpretações de
maior compreensão e menor margem de equívocos ou reducionismos. A iniciação
metodológica da Sociologia na escola deve passar pela simplicidade, ainda que
se lide com a complexidade.
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342
REFERÊNCIAS
COHN, G. (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1977. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
Sociologia, Curitiba: SEED-PR; 2008 DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed.
São Paulo: Melhoramentos, 1965
____________. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora
Nacional, 1990.
FERNANDES, F. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo: Livraria
Pioneira Editora, 1960.
GUELFI, W. A sociologia como disciplina escolar no ensino secundário brasileiro:
1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.
IANNI, O.A era do globalismo.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
HABERMAS, J. Técnica e ciência como “ideologia”. In: Os Pensadores. v.XLVIII.
São Paulo: Editor Victor Civita, 1975.
MEUCCI, S. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais
didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, UEL, Londrina, 2008. (no
prelo)
__________. A experiência docente de Gilberto Freyre na escola normal de
Pernambuco (1929-
1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214, maio/ ago., 2005.
MILLS, C. W. A imaginação sociológica. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972
SOCIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO. Livro Didático do Estado do Paraná. Curitiba:
SEED-PR, 2006.-266p. 2ªed
TOUCHARD,J(dir) História das idéias políticas.v.V. Lisboa:Publicações Europa-
América,1970. TOURAINE,A. A crítica da modernidad. Petrópolis:Vozes, 1994.
VILLAS BÔAS,G.A tradição renovada; reflexões sobre os temas das Ciências
Sociais no Brasil, 1945-
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343
1964. In:BOMEMY, H; BIRMAN,P. (Orgs.) As assim chamadas ciências
sociais. Rio de Janeiro:UERJ;Relume Dumará, 1991.
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ANEXOS
Sugestões de conteúdos específicos:
1º ANO:
- Surgimento da Sociologia;
– Formação e consolidação da sociedade capitalista;
– Doutrinas sociais: comunismo, socialismo (utópico e científico), anarquismo,
capitalismo;
- Teorias Sociológicas clássicas: Comte (biografia e positivismo), Durkheim
(biografia; teoria do fato social), Weber (biografia, teoria da ação social),
Marx(biografia, dialética e teoria do materialismo histórico).
- Instituições Sociais: definição.
– Instituição familiar: (patriarcado, matriarcado, novos arranjos familiares,
questões gênero) Lei
- Instituição Escolar(Violência, formação para o trabalho, homofobia, Tics)Leis
11.525/07 e
- Instituição Religiosa (Respeito a diversidade religiosa, religiosidade brasileira: A
ética protestante e o espírito do capitalismo de Weber; As formas elementares da
vida
religiosa de Durkheim.
Sociologia brasileira: teóricos;
- Formação do povo brasileiro(raça, etnia e miscigenação) Lei 11.645/08.
2º ANO:
- O sistema carcerário brasileiro. Lei 11.525/07.
– Prevenção ao uso indevido de drogas.
– Estatuto do Idoso.
– O que é Cultura.
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345
– Identidade Cultural (globalização).
– Etnocentrismo.
– Mito da democracia racial. Lei 11.645/08.
- Desenvolvimento do conceito antropológico de cultura(erudita, popular e de
massa).
- As transformações recentes no mundo do trabalho:
– Terceirização, flexibilização, subemprego e informalidade;
– Reformas trabalhistas e Organização internacional do trabalho;
– Empreendedorismo;
– Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;
– Tecnologia e mercado de trabalho;
– Educação e trabalho;
– A sociedade salarial está no fim?
– Mercado de trabalho e globalização;
– Sindicalismo hoje.
– Mercado de trabalho e relações de gênero.
– As teorias sociológicas clássicas sobre o estado;
– O Estado Absolutista;
– O Estado Liberal;
– Os Estados nacionais no século XX;
– O Estado neoliberal;
– Sistemas políticos;
– Partidos políticos;
– Poder, política e Estado no Brasil;
– Separação entre o público e privado;
– Clientelismo, coronelismo, nepotismo, patronagem e corrupção;
– Poder e relações sociais;
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346
– As múltiplas classificações da estratificação social;
– As sociedades organizadas em castas;
– As sociedades organizadas por estamentos;
- Classes sociais: a estrutura da sociedade capitalista;
– Mudanças: operário, proletário ou classe trabalhadora;
– Classe média e estilo de vida;
– Mobilidade e desigualdades sociais no capitalismo
– Índices de desigualdade
3º ANO:
- Os meios de comunicação e a vida cotidiana;
– O universo da internet;
– A televisão brasileira;
– Comunicação de massa, mudanças sociais e indústria cultural;
– As novas mídias e a globalização;
– O poder das mídias, identidades culturais e opinião pública;
– Padrões de beleza;
– Meios de comunicação de massa e consumo;
– Consumo e questão ambiental; Lei 97.905/99.
– Consumo consciente: Decreto 1.143/99, portaria 413/02.
– Ideologia e meios de comunicação;
– Cidadania: uma construção histórica;
– Cidadania no século XX;
– O regime militar e as restrições a cidadania;
– A cidadania no Brasil após a redemocratização;
– A declaração universal dos direitos humanos: conquistas e desafios;
– Direitos civis, políticos e sociais;
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347
– A constituição brasileira: conquistas e desafios
– O que são movimentos sociais;
– Movimentos sociais e participação política: (MST, Movimento feminista,
movimento ambientalista, movimento negro, movimentos estudantis, etc)
- Os movimentos sociais contemporâneos;
– Sociedade pós-industrial: a luta de classes dá lugar a reivindicações sociais e
culturais
- A organização das ONGs;
– Anomia: ausência das condições sociais para a socialização do indivíduo;
– Violência e desigualdade;
– Crise na segurança pública;
– Lotação dos presídios;
– As causas da violência na sociedade brasileira;
– A violência contra mulheres, negros e crianças;
– A homofobia;
– A droga e a violência;
– Violência e direitos humanos;
– Escola e violência;
– Cultura da violência e cultura da Paz na modernidade.
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N) Disciplina de Inglês
L.E.M. - INGLÊS
CAMPINA GRANDE DO SUL
2017
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349
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Inglesa dá uma visão geral de um mundo globalizado, no qual se
torna imprescindível o conhecimento do idioma para que as pessoas possam
interagir e tomar conhecimento de outras culturas fazendo uso de sua
aprendizagem, na qual será aplicada em qualquer situação que se faça
necessária.
Historicamente, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado a
partir da abertura dos portos ao comércio por D. João VI, em 1809, com a
assinatura do decreto de 22 de junho que possibilitava o ensino de Inglês e
francês. Nesse sentido, a língua era concebida como um conjunto de regras que
valorizavam a gramática. Essa metodologia vigorou até o princípio do século XX.
A reforma de 1931 representava um meio na educação pelo qual era
necessário que o país atingisse a modernidade, tendo como exemplos de
desenvolvimento os Estados Unidos da América e os países da Europa. Assim, o
método oficial de Língua Estrangeira passou a ser o Método Direto que valorizava
as habilidades orais.
Após a Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de aprender inglês
devido à dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos. Os
Métodos Audiovisuais e Áudios-Orais surgidos em 1942 tinham o papel de formar
rapidamente pessoas que falassem outras línguas. Foi nessa fase que o ensino da
Língua Estrangeira didaticamente ficou mais sofisticado, com o uso de gravador,
slides, cartões ilustrativos, filmes, etc.
Na década de 80, a partir da redemocratização do país, houve a necessidade
de valorizar a diversidade étnica e linguística existente no Paraná e em todo o
território brasileiro, daí então, a implantação do CELEM (Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas). Nesse contexto, a Abordagem Comunicativa foi o método
adotado.
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350
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394
determinou a oferta obrigatória de uma língua estrangeira no Ensino Fundamental,
sendo que a escolha da mesma ficaria a cargo da comunidade escolar. Em 2005,
com a lei nº 11161, tornou-se obrigatória a oferta da língua espanhola para o
Ensino Médio (regular ou contraturno - CELEM).
Atualmente, o ensino de Língua Estrangeira parte do princípio de uma
concepção de língua como prática social, valorizando os conhecimentos que os
alunos possuem com sua experiência exterior ao ambiente escolar.
Desse modo, é de suma importância colocar em prática o que as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica apresentam:
[…] Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, possíveis de transformação na prática social.(2008, p. 53).
Justifica-se assim, a importância da permanência dessa disciplina no
currículo da educação básica, uma vez que ao conceber a língua como discurso, o
sujeito percebe-se como integrante ativo da sociedade, e ao confrontar sua cultura
com a de seus colegas de classe, torna-se capaz de formar e reformular sua
própria identidade, atuando como agente social no meio em que está inserido,
compreendendo a diversidade linguística e cultural no mesmo.
Sendo assim, “Possibilitar aos alunos que usem uma língua estrangeira em
situações de comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não
verbais – é também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não
limitados às suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos”. (DCEs, 2008, p.56-7)
Apoiados em Bakhtin (1988), procuramos colocar em prática que o ensino
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351
da LEM deve contemplar os discursos sociais que a compõem, ou seja, aqueles
manifestos em forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas.
Sendo assim, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, possibilita que as
relações sociais ganhem sentido pela palavra e a sua existência se concretize no
contexto da enunciação, a ênfase do ensino recai sobre a necessidade do
indivíduo interagir pelo discurso, comunicando sobre diferentes maneiras em
diversos tipos de texto, relacionando à quantidade de informação que circula na
sociedade e, assim, contribuindo para a formação do estudante.
As aulas de LEM devem proporcionar a interação entre o docente e o
discente, estabelecendo relações com as visões de mundo manifestadas pelos
alunos no seu cotidiano. Espera-se que os educandos sejam capazes de analisar
as questões sócio político-econômicas mundiais, desenvolvendo assim, sua
criticidade a respeito da sua participação no contexto social no qual está inserido,
fazendo uso da LEM.
Com base no exposto, objetiva-se que o discente:
Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie na aula de LEM formas de participação que lhes possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, possíveis de transformação na prática social;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
Amplie a visão de mundo, contribuindo para formar cidadãos mais críticos e
reflexivos;
Reflita sobre sua cultura, por meio do conhecimento da cultura de outros
povos.
Analise as questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, e
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suas implicações.
Desenvolva uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na
sociedade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p.61), “O
conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar
a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se
um conteúdo que atendesse a essa perspectiva”. Dessa forma, estabelece-se
como conteúdo estruturante o Discurso como prática social, lembrando que esse
discurso se concretizará através das práticas de leitura, oralidade e escrita
.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ensino Fundamental - 6º ano
Leitura
1. Identificação do tema;
2. Intertextualidade;
3. Léxico;
4. Coesão e coerência;
5. Funções das classes gramaticais no texto;
6. Elementos semânticos;
7. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
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Variação linguística;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Condições de produção;
Informalidade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
7º ano
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
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354
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variação linguística;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Condições de produção;
Informalidade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
8º ano
Leitura
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355
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Oralidade
1. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc,
2. Adequação do discurso ao gênero;
3. Turnos da fala;
4. Vozes sociais presentes no texto;
5. Variação linguística;
6. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
7. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
8. Adequação da fala ao contexto;
9. Pronúncia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informalidade (informações necessárias para a coerência do texto);
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Cep. 83.430-000 - Campina Grande do Sul/Pr. Fone/Fax: (041) 3679 1771
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356
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
9º ano
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
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357
Turnos da fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variação linguística;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Escrita
1. Tema do texto;
2. Interlocutor;
3. Finalidade do texto;
4. Intencionalidade do texto;
5. Condições de produção;
6. Informalidade (informações necessárias para a coerência do texto);
7. Vozes sociais presentes no texto;
8. Discurso direto e indireto;
9. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
10. Léxico;
11. Coesão e coerência;
12. Funções das classes gramaticais no texto;
13. Elementos semânticos;
14. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
15. Variedade linguística;
16. Ortografia.
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358
Ensino Médio
Para os três anos do Ensino Médio
(Levando em consideração diferentes graus de profundidade).
Leitura
1. Identificação do tema;
2. Intertextualidade;
3. Intencionalidade;
4. Vozes sociais presentes no texto;
5. Léxico;
6. Coesão e coerência;
7. Marcadores do discurso;
8. Funções das classes gramaticais no texto;
9. Elementos semânticos;
10. Discurso direto e indireto;
11. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
12. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
13. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
14. Variedade linguística;
15. Ortografia.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
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359
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Escrita
1. Tema do texto;
2. Interlocutor;
3. Finalidade do texto;
4. Intencionalidade do texto;
5. Intertextualidade;
6. Condições de produção;
7. Informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto);
8. Vozes sociais presentes no texto;
9. Vozes verbais;
10. Discurso direto e indireto;
11. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
12. Léxico;
13. Coesão e coerência;
14. Funções das classes gramaticais no texto;
15. Elementos semânticos;
16. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
17. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
18. Variedade linguística;
19. Ortografia.
As leis nº 13.381/01 (História do Paraná), 10.639/03 (História e Cultura
Africana e Afro-Brasileira), 11.645/08 (História e Cultura Indígena), nº 1134/06
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360
(Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas), nº 11.733/97 e nº 11.734/97
(Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST), nº 10.741/2003 (Estatuto do
Idoso), nº 9503/97 (Educação para o Trânsito), nº 11.525/2007 (Enfrentamento a
violência contra a criança e adolescente), Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº
413/2002 (Educação Tributária), Resolução CNE/CP nº 01/2012 (Educação em
Direitos Humanos), Nº 11.769/08 (Musicalização) e Decreto Federal nº 7257/2010,
Decreto Estadual nº 4837/2012 e Instrução 024/2012 – SEED/SUED (Brigada
Escolar) serão trabalhados ao longo do desenvolvimento dos conteúdos; devendo
estar contemplados no Plano de Trabalho Docente (PTD) dos professores.
METODOLOGIA
Tendo como base teórica as reflexões de Bakhtin a respeito da linguagem,
defende-se que:
“A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.123)
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, discursivas e culturais. Nessa perspectiva, o
ensino de Língua Estrangeira Moderna estará pautado no texto (verbal e não
verbal) sem, contudo, deixar de lado as análises linguísticas através do estudo da
gramática.
Na presente proposta, apresentamos algumas das várias estratégias que o
docente poderá fazer uso como recurso pedagógico, sempre procurando um
trabalho voltado para os diversos gêneros textuais. Lembramos que a metodologia
aqui exposta pode ser aplicada a todas as séries do Ensino Fundamental e Médio,
porém com diferentes graus de aprofundamento.
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361
Leitura
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em
que começamos a compreender o mundo a nossa volta. No constante desejo de
decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo
sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos,
no contato com um livro, enfim, em todos estes casos, estamos de certa forma,
lendo; embora, muitas vezes, não nos damos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de
símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Objetiva-
se que o trabalho com a leitura vá além das questões lineares, provocando assim,
o estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido.
Dessa forma, poderão ser utilizados procedimentos tais como a exploração do
gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades; análise do aspecto cultural e a
influência de outras culturas percebidas no texto (o contexto, quem escreveu, para
quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto
apresentado); leitura de livros paradidáticos, jornais, HQs, revistas e e-mails e
discussão sobre as diferentes características dos mesmos; uso do livro didático e
do dicionário; estudo da variedade linguística (formal ou informal); utilização de
textos verbais diversos que dialoguem com os não verbais (gráficos, fotos,
imagens, mapas); utilização da TV Multimídia e Internet para atividades de leitura
e interpretação de vídeos, músicas e imagens.
Oralidade
O desenvolvimento da oralidade nas aulas de Língua Inglesa deve partir do
princípio de que a mesma contribui, em grande medida, para o aprendizado de
línguas em geral e de outras habilidades comunicativas em particular,
simplesmente porque aprender os sons das palavras nos ajuda a assimilá-las.
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362
Se optarmos por trabalhar apenas a leitura e a escrita, negando aos alunos
outras possibilidades, estaremos cometendo o erro de levá-los a “criar as suas
próprias imagens sonoras”, conforme nos aponta Elizabeth Young Chin e Maria
Lucia Zaorob, no livro Keep in Mind (2010, p.29), não entrando em contato com a
correta pronúncia de vocábulos.
Partindo desse pressuposto, as atividades envolvendo a oralidade poderão se
constituir de debates de textos de diferentes gêneros; exposição de opiniões
pessoais sobre os temas trabalhados sob forma de seminários, relatos pessoais e
de outros colegas; atividades de audição de CDs (listening), seguidas de repetição
e compreensão do que foi dito; diálogos em duplas; uso da TV Multimídia para
exercícios de análise oral de imagens; apresentação de textos produzidos pelos
alunos; análise de recursos da oralidade, como cenas de desenhos e filmes;
reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; aulas
expositivo-participativas, uso de mapas e DVD para discussão sobre territórios e
línguas; contação de pequenas histórias, com destaque para os aspectos
gestuais, corporais e entonações; trabalhos com músicas diversas, entre outros
procedimentos.
Escrita
No plano de trabalho com a escrita, o domínio dos diferentes gêneros do
discurso, por parte do aluno, não apenas o preparam para eventuais práticas
linguísticas, mas também ampliam sua compreensão da realidade.
Escrever tendo uma finalidade e um destinatário específico parece-nos o meio
mais eficaz de desenvolver no discente o gosto pela produção escrita.
Para que isso ocorra, serão desenvolvidas atividades de pesquisa;
elaboração de diálogos; troca de produções escritas entre os alunos para que os
mesmos possam se auxiliar mutuamente; reescrita de textos; planejamento da
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363
produção escrita a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero e da
finalidade; estimulo à ampliação de leituras; realização de atividades de fixação;
utilização da TV Pendrive e do laboratório de informática para acesso a textos de
gêneros diversos, uso de imagens e músicas para estimular a prática da escrita;
uso do Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna como suporte para
atividades escritas; dentre outros recursos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é indispensável no processo de ensino-aprendizagem, pois é por
meio dela que se pode verificar o sucesso e o replanejamento da ação
pedagógica, possibilitando assim, analisar os conteúdos, os critérios avaliativos e
a metodologia usada no projeto educativo.
É como nos aponta as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008,
p.70), “.busca-se em Língua Estrangeira Moderna, superar a concepção de
avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos.
Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos,
a partir de suas produções.”
A avaliação da aprendizagem na disciplina de Língua Inglesa está
relacionada aos fundamentos teóricos das DCEs e da Lei de Diretrizes e Bases nº
9394/96, ou seja, deve possibilitar o norteamento do trabalho do professor e a
própria avaliação de seus rendimentos por parte do aluno.
O aluno, conforme exposto no Projeto Político Pedagógico de nossa escola,
será avaliado de forma contínua, progressiva e permanente, por meio de todas as
atividades propostas em sala de aula ou extraclasse, levando em consideração o
resultado dos avanços do educando diante do processo de aprendizagem, para a
partir daí, reavaliar as estratégias a serem utilizadas que permitam a garantia do
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sucesso da prática pedagógica.
As avaliações serão realizadas em várias modalidades, dando oportunidade
de exercitar ao máximo as potencialidades discentes através dos seguintes
instrumentos: trabalhos e pesquisas individuais e / ou em grupos, que poderão ser
realizadas em sala ou extraclasse; verificação de atividades realizadas durante
cada bimestre, leitura e análise de textos; produção escrita; atividades orais
(listening and speaking); seminários; debates; participação efetiva em sala de
aula; avaliações bimestrais dos conteúdos trabalhados e recuperação paralela dos
conteúdos, a ser realizada em todos os bimestres.
Ao avaliar, o professor de Língua Estrangeira Moderna deve observar os
critérios mencionados abaixo. Salientamos que esses critérios poderão ser
utilizados para a análise do processo ensino-aprendizagem em todas as séries do
Ensino Fundamental e Médio, mas com diferentes graus de relevância.
Leitura
Analisar se o aluno: identifica o tema; realiza leitura compreensiva do texto;
localiza informações explícitas no texto; amplia seu horizonte de expectativas;
amplia seu léxico; identifica a ideia principal do texto; percebe o ambiente em que
circula o gênero; deduz os sentidos das palavras e / ou expressões a partir do
contexto; posiciona-se argumentativamente; analisa as intenções do autor;
reconhece palavras e / ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
compreende as diferenças decorridas do uso de palavras e / ou expressões no
sentido conotativo e denotativo; identifica e reflete sobre as vozes sociais
presentes no texto; localiza informações implícitas no texto.
Oralidade
Espera-se que o aluno: utilize o discurso de acordo com a situação de
produção (formal / informal); apresente suas ideias com clareza e coerência,
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365
mesmo que na língua materna; utilize adequadamente entonação, pausas e
gestos; respeite os turnos de fala; compreenda os argumentos no discurso do
outro; organize a sequência de sua fala; analise os argumentos apresentados
pelos colegas de classe em suas apresentações e / ou nos gêneros orais
trabalhados; participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando
necessário em língua materna; explore a oralidade, em adequação ao gênero
proposto; utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas
e entonação nas exposições orais dentre outros elementos extralinguísticos;
analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem, entre outros;
Escrita
Verificar se o aluno: expressa as ideias com clareza; elabora / reelabora
textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de
produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade e contexto) e à continuidade
temática; diferencia o contexto e uso da linguagem formal e informal; usa recursos
textuais como coesão, coerência, informatividade e intertextualidade; utiliza
adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo; emprega palavras e / ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero proposto.
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366
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BAKHTIN M. Marxismo e filosofia da linguagem. In: PARANÁ. Secretaria de
Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna
para a Educação Básica, Paraná, 2008.
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Diário da União, Brasília, 23 dez. 1996. In:
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para a Educação Básica, Paraná, 2008.
CHIN, Elizabeth Young / ZAOROB,Maria Lucia. Keep in Mind: 9º ano – Língua
Estrangeira Moderna / Inglês. São Paulo: Scipione, 2009.
LIBERATO, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para a Educação Básica, Paraná, 2008.
RODRIGUES, Rosângela Hammes. Análise de gêneros do discurso na teoria
bakhtiniana: algumas questões teóricas e metodológicas. Disponível em:
<http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0402/10%20art%208.pdf>
Acesso em: 20 mar. 2011.
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O) Educação de Jovens e adultos ( EJA)
EJA – Ensino Fundamental FASE II • EJA – ENSINO MÉDIO
A matriz curricular, de acordo com a LDB nº 9394/96 do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, da SEED, atendendo a proposta pedagógica e a
especificidade da escola.
As Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de cada disciplina indicam os
Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos das mesmas, cabendo ao plano
de trabalho docente (PTD), construído pelo professor, apontar os Conteúdos
Específicos indicados pelos conteúdos básicos a serem trabalhados,
contextualizando-os a partir da realidade onde a escola está inserida.
Atualmente, a Educação de Jovens e Adultos é ofertada em nosso
Estabelecimento de Ensino, na modalidade Coletiva, a qual contempla o total da
carga horária estabelecida na legislação vigente, sendo 1600 (mil e seiscentas)
horas para o Ensino Fundamental- Fase II e 1200 (mil e duzentas) horas para o
Ensino Médio.
Cerca de metade da carga horária total estabelecida para o ensino regular,
nos níveis do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, priorizando ações
pedagógicas específicas a modalidade, que levem em consideração o perfil do
educando, considerando suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho.
CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade
de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola
como espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a
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368
compõem, ou seja, considera os alunos como sujeitos de conhecimento e
aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva
do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico,
constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e
deve ser organizado de tal forma que possibilite aos sujeitos transitarem pela
estrutura curricular e, de forma dialógica entre aluno e professor tornar os
conhecimentos significativos às suas práticas diárias.
Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do
conteúdo do ensino. Assim, a organização do trabalho pedagógico na Educação
de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser
pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure
o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas
especificidades. Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como
modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos
curriculares previstos por essas diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores
propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e
Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do
conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos,
conceitos, idéias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição
cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos
curriculares propostos para a Educação Básica.
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369
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem.
Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na
proposta pedagógica. Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da
capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências.
E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo,
compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade
concreta.
A avaliação educacional seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDB
9394/96, e compreende os seguintes princípios: ·
Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
Contínua: permite a observação permanente do processo ensino
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica; ·
Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo; ·
Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando; ·
Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
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370
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos
ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a
matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com
avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser
respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação
contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações
que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação
formal, como durante o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e
pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de
aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado
pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus
avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática
pedagógica..
Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo
de apropriação dos conhecimentos; para os educandos que cursarem 100% da
carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis
vírgula zero); os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando; o educando portador de
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371
necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos
conteúdos que será capaz de desenvolver.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese
de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a
apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,
independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando. Assim, principalmente
para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será
oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos
conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação.
5.8.3 Atividades Complementares Curriculares de Contraturno
A) Aulas especializadas em Treinamento Esportivo: Atletismo e Handebol
ATLETISMO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte.
CONTEÚDO BÁSICO: Individual.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: Atletismo.
COL.EST. IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – Ensino Fundamental e Médio Av. Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
Cep. 83.430-000 - Campina Grande do Sul/Pr. Fone/Fax: (041) 3679 1771
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Por se tratar de um esporte individual, sem contato, mas com muitas provas
diferentes, serão trabalhadas as provas de corridas, saltos, arremessos e
lançamentos, onde serão abordados conteúdos teóricos como história e evolução
da modalidade, regras e valores como ética, lealdade e autonomia, palestras com
esportistas da modalidade e conteúdos práticos como exercícios de coordenação
motora geral e específica, alongamentos, condicionamento físico, fundamentos
básicos de cada prova, técnicas específicas para cada prova e acompanhamentos
dos resultados com comparação aos índices obtidos por outros praticantes em
competições diversas dentro da faixa etária.
OBJETIVOS
_ formar equipes competitivas de Atletismo, nas provas de corridas, saltos,
arremessos e lançamentos para disputar os JEP‟S em suas diversas fases e para
disputas em outras;
_ possibilitar a descoberta de possíveis talentos esportivos dentro do ambiente
escolar;
_ disponibilizar aos alunos uma prática esportiva desenvolvendo habilidades
específicas com respeito a sua faixa etária e nível de desenvolvimento;
_ favorecer a auto-expressão;
_ oferecer aos alunos à oportunidade de praticar padrões desejáveis de conduta,
acostumando-a a respeitar e cumprir as regras, auxiliando no processo de
disciplina dentro e fora da escola;
_ desenvolver a capacidade física (força, resistência, coordenação, equilíbrio e
velocidade);
_ despertar nos participantes o sentido de grupo, ensinando-a conviver com outras
pessoas, praticando cooperação, lealdade, cortesia, espírito de luta e respeito;
_ desenvolver na educando o prazer pela prática esportiva;
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_ buscar na simplicidade da criança e na inocência de ser um meio para formar
cidadãos respeitosos e com responsabilidade social;
_ promover o gosto pelas atividades propostas, para que possam fazer parte do
cotidiano de seus praticantes para outras fases da vida e não somente na escola;
_ oferecer aos educandos e por conseqüência a todos os envolvidos, um processo
de ensino-aprendizagem eficaz que almeje realmente uma educação para a vida;
_ ofertar para toda a comunidade escolar, através de festivais e outras ações
abertas, uma participação mais próxima e ativa junto ao projeto.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para as aulas teóricas, os conteúdos serão abordados por meio de aulas
expositivas com discussões de situações que porventura venham a ocorrer,
interação dos conteúdos específicos da modalidade com temas do cotidiano, e
também pela consulta de materiais escritos como livro de regas, manuais,
informativos especificamente elaborados e pesquisas em sites e outras mídias.
Para as aulas práticas, faz-se necessário que os envolvidos sejam
submetidos aos conteúdos através de progressões pedagógicas apropriadas e
aplicáveis aos grupos a serem trabalhos, com meios didático-pedagógicos e
técnicos que enfatizem a prática de atividades inclusivas.
Estas progressões deverão estar de acordo com a seguinte fase de
aprendizagem durante o projeto:
1) fundamentos básicos da modalidade: conhecimento dos locais, dos materiais,
equipamentos e personagens envolvidos, iniciação ao trabalho de posição
inicial, partida em pé, partida baixa, localização nas raias, aceleração e
manutenção de velocidade em provas de corridas de velocidade, aceleração,
manutenção e sprint final em provas de corridas de resistência; aquecimento,
preparação, corrida de aproximação, impulsão e quedas na provas de saltos;
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empunhadura, rotações, corridas de aceleração, posições iniciais e
finalizações nos arremessos e lançamentos.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Pista de corrida, Campo de Futebol, Ginásio de Esportes e Quadra de Areia do
Centro Esportivo Ricieri Bernardi (Ginásio do Jardim Paulista), localizado no
mesmo bairro e a menos de dez quadras do Colégio, não necessitando de
transporte por parte dos alunos.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o Aluno
_ disputar os JEP‟S, outras competições locais e jogos amistosos com condições
técnicas e táticas de buscar boas classificações e títulos, além da interação com
outros alunos de outros colégios e municípios;
_ melhorar as relações sociais dos participantes dentro e fora dos treinamentos;
_ estimular uma melhor qualidade de vida e saúde dos praticantes, através do
gosto pela prática de esportes e atividades físicas, não apenas na escola, mas no
seu dia-a-dia e durante toda a vida;
_ despertar no participante uma auto-estima, por meio da valorização de sua
cultura local, de sua escola, de sua comunidade e principalmente, tenha orgulho
de si mesmo;
_ praticar uma esportiva orientada e sistematizada, que desenvolva habilidades
gerais e específicas com respeito a fase de aprendizagem, idade e nível de
desenvolvimento;
_ desenvolver a capacidade física (força, resistência, coordenação, flexibilidade,
equilíbrio e velocidade).
Para a Escola
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_ formar equipes competitivas de Atletismo, nas provas de corridas e saltos para
disputar os JEP‟S em suas diversas fases e para disputas em outras competições;
_ descobrir talentos esportivos dentro do ambiente escolar;
_ proporcionar aos educandos e por conseqüência a todos os envolvidos, um
processo de ensino-aprendizagem eficaz que almeje realmente uma educação
integral para a vida;
_ auxiliar dentro do processo de ensino-aprendizagem uma relação mais estreita
entre escola, alunos e comunidade;
_ prevenir situação problemas em questões pedagógicas como evasão escolar,
indisciplina e desinteresse na busca de novos conhecimentos;
_ oferecer através do esporte, intercâmbios de seus alunos com outros alunos,
estimulando e fortalecendo novas relações sociais e conhecimento de outras
culturas, principalmente para aqueles alunos que não dispõem e condições
financeiras para tais;
_ fazer com que a escola seja percebida pela comunidade em geral como um
instrumento social de valorização humana e desenvolvimento mais amplo do que
simplesmente a transmissão de conhecimentos historicamente construídos.
Para a Comunidade
_ formar cidadãos com padrões desejáveis de conduta, acostumando-a a respeitar
e cumprir as regras, auxiliando no processo de disciplina dentro e fora da escola;
_ entregar para a comunidade um cidadão crítico, respeitoso, equilibrado e que
busque na ética e na justiça, formas de convivência pacífica, porém participativa;
_ instruir aos participantes o sentido de grupo, ensinando-a conviver com outras
pessoas, praticando cooperação, lealdade, cortesia, espírito de luta e respeito;
_ oferecer à comunidade, jovens com comportamento desejável de conduta, com
hábitos de respeito e cumprimento de obrigações e regras, auxiliando no processo
de disciplina dentro e fora da escola;
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_ ofertar festivais e outras ações abertas, estimulando uma participação mais
próxima e ativa junto ao projeto e consequentemente à escola e aos alunos.
AVALIAÇÃO
Além dos controles de freqüência e participação efetiva dos alunos, a
avaliação dar-se-á pelo desenvolvimento, apropriação e uso dos valores humanos,
bem como de fundamentos técnicos e táticos específicos da modalidade de
Atletismo, resultados atingidos nas diversas competições em que participarmos.
Esta avaliação não terá caráter eliminatório ou classificatório para os alunos
participantes, elas terão como objetivo principal avaliar o Projeto em
individualmente, ou seja, como está sendo a aplicabilidade, qual o nível de
satisfação por parte dos alunos, dos pais e/ou responsáveis e da equipe
pedagógica da Escola, tendo seus resultados servindo de base para re-elaboração
e reestruturação deste e/ou de outros projetos.
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REFERÊNCIAS
BARBARTI, V.; Aptidão física: conceitos e avaliação. Revista Paulista de
Educação Física, ano 01, n°1, janeiro. São Paulo, 1986.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. Versão preliminar.
Brasília: MEC-SEF,1996.
COICEIRO, G.A. 1000 Exercícios e Jogos para Atletismo. Editora Sprint. Rio de
Janeiro.
Coletivo de Autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:
Cortez, 1992.
DANTAS, E.H.M. A prática da Preparação Física. 4ª Edição. Editora Shape. Rio
de Janeiro. 1998.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Paraná: Secretaria
do estado da Educação, 2008.
FILHO, José Fernandes. A prática da avaliação física. Editora Shape. Rio de
Janeiro. 1999.
FOX. Foss, Merle L. e Keteyian, Steven J. Bases Fisiológicas do Exercício e do
Esporte. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1998.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São
Paulo: Scipione, 1997.
GEBARA, A. [et al.]. Educação física e esportes: perspectivas para o século XXI.
Campinas: Papirus, 1992.
LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei 9394/96 – um trabalho
elaborado pelo fórum paranaense em defesa da escola pública, gratuita e
universal. Curitiba: APPSindicato/CUT/CNTE, 1997.
MCARDLE, William D., KATCH, Frank I. e KATCH, Victor L. Fisiologia do
Exercício. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1996.
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Miniatletismo, Iniciação ao Esporte. Guia Prático de Atletismo para Crianças. 2ª
Edição. CBAt. 2011.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais -
Educação Física. SEED/PR, 2008.
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HANDEBOL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte.
CONTEÚDO BÁSICO: Coletivo.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: Handebol.
Por se tratar de um esporte coletivo de contato, serão abordados conteúdos
teóricos como história e evolução da modalidade, regras da modalidade e valores
como ética, lealdade e autonomia, resgate histórico da modalidade no Colégio
através de fotos, vídeos, troféus, medalhas e depoimentos, palestras com
esportistas da modalidade e conteúdos práticos como exercícios de coordenação
motora geral e específica, alongamentos, condicionamento físico, fundamentos
básicos da modalidade, gestos técnicos da modalidade, jogadas, e táticas de jogo.
OBJETIVOS
_ formar equipes competitivas de Handebol para disputar os JEP‟S em suas
diversas fases, para disputas em competições locais e jogos amistosos;
_ possibilitar a descoberta de possíveis talentos esportivos dentro do ambiente
escolar;
_ disponibilizar aos alunos uma prática esportiva desenvolvendo habilidades
específicas com respeito a sua faixa etária e nível de desenvolvimento;
_ favorecer a auto-expressão; _ oferecer aos alunos à oportunidade de praticar
padrões desejáveis de conduta, acostumando-a a respeitar e cumprir as regras,
auxiliando no processo de disciplina dentro e fora da escola;
_ desenvolver a capacidade física (força, resistência, coordenação, equilíbrio e
velocidade);
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_ despertar nos participantes o sentido de grupo, ensinando-a conviver com outras
pessoas, praticando cooperação, lealdade, cortesia, espírito de luta e respeito;
_ desenvolver na educando o prazer pela prática esportiva;
_ buscar na simplicidade da criança e na inocência de ser um meio para formar
cidadãos respeitosos e com responsabilidade social;
_ promover o gosto pelas atividades propostas, para que possam fazer parte do
cotidiano de seus praticantes para outras fases da vida e não somente na escola;
_ oferecer aos educandos e por conseqüência a todos os envolvidos, um processo
de ensino-aprendizagem eficaz que almeje realmente uma educação para a vida;
_ ofertar para toda a comunidade escolar, através de festivais e outras ações
abertas, uma participação mais próxima e ativa junto ao projeto.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para as aulas teóricas, os conteúdos serão abordados por meio de aulas
expositivas com discussões de situações que porventura venham a ocorrer,
interação dos conteúdos específicos da modalidade com temas do cotidiano, e
também pela consulta de materiais escritos como livro de regas, manuais,
informativos especificamente elaborados e pesquisas em sites e outras mídias.
Para as aulas práticas, faz-se necessário que os envolvidos sejam
submetidos aos conteúdos através de progressões pedagógicas apropriadas e
aplicáveis aos grupos a serem trabalhos, com meios didático-pedagógicos e
técnicos que enfatizem a prática de atividades inclusivas. Estas progressões
deverão estar de acordo com a seguinte fase de aprendizagem durante o projeto:
Fundamentos básicos da modalidade: conhecimento do local, dos materiais,
equipamentos e personagens envolvidos, iniciação ao trabalho de
empunhadura, recepção, passe, ataque, bloqueio, deslocamentos, saltos,
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sistemas de defesa e ataque, posicionamento de pés, corpo e braços, além
de técnicas para goleiros.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Quadra Coberta própria do Colégio.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o Aluno
_ disputar os JEP‟S, outras competições locais e jogos amistosos com condições
técnicas e táticas de buscar boas classificações e títulos, além da interação com
outros alunos de outros colégios e municípios;
_ melhorar as relações sociais dos participantes dentro e fora dos treinamentos;
_ estimular uma melhor qualidade de vida e saúde dos praticantes, através do
gosto pela prática de esportes e atividades físicas, não apenas na escola, mas no
seu dia-a-dia e durante toda a vida;
_ despertar no participante uma auto-estima, por meio da valorização de sua
cultura local, de sua escola, de sua comunidade e principalmente, tenha orgulho
de si mesmo;
_ praticar uma esportiva orientada e sistematizada, que desenvolva habilidades
gerais e específicas com respeito a fase de aprendizagem, idade e nível de
desenvolvimento;
_ desenvolver a capacidade física (força, resistência, coordenação, flexibilidade,
equilíbrio e velocidade).
Para a Escola
_ formar equipes competitivas de Handebol, na categoria Masculino B, para
disputar os JEP‟S em suas diversas fases e para disputas em outras competições;
_ descobrir talentos esportivos dentro do ambiente escolar;
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_ proporcionar aos educandos e por conseqüência a todos os envolvidos, um
processo de ensino-aprendizagem eficaz que almeje realmente uma educação
integral para a vida; _ auxiliar dentro do processo de ensino-aprendizagem uma
relação mais estreita entre escola, alunos e comunidade;
_ prevenir situação problemas em questões pedagógicas como evasão escolar,
indisciplina e desinteresse na busca de novos conhecimentos;
_ oferecer através do esporte, intercâmbios de seus alunos com outros alunos,
estimulando e fortalecendo novas relações sociais e conhecimento de outras
culturas, principalmente para aqueles alunos que não dispõem e condições
financeiras para tais;
_ fazer com que a escola seja percebida pela comunidade em geral como um
instrumento social de valorização humana e desenvolvimento mais amplo do que
simplesmente a transmissão de conhecimentos historicamente construídos.
Para a Comunidade
_ formar cidadãos com padrões desejáveis de conduta, acostumando-a a respeitar
e cumprir as regras, auxiliando no processo de disciplina dentro e fora da escola;
_ entregar para a comunidade um cidadão crítico, respeitoso, equilibrado e que
busque na ética e na justiça, formas de convivência pacífica, porém participativa;
_ instruir aos participantes o sentido de grupo, ensinando-a conviver com outras
pessoas, praticando cooperação, lealdade, cortesia, espírito de luta e respeito;
_ oferecer à comunidade, jovens com comportamento desejável de conduta, com
hábitos de respeito e cumprimento de obrigações e regras, auxiliando no processo
de disciplina dentro e fora da escola;
_ ofertar festivais e outras ações abertas, estimulando uma participação mais
próxima e ativa junto ao projeto e consequentemente à escola e aos alunos.
COL.EST. IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – Ensino Fundamental e Médio Av. Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
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AVALIAÇÃO
Além dos controles de freqüência e participação efetiva dos alunos, a
avaliação dar-se-á pelo desenvolvimento, apropriação e uso dos valores humanos,
bem como de fundamentos técnicos e táticos específicos da modalidade
Handebol, resultados atingidos nas diversas competições em que participarmos.
Esta avaliação não terá caráter eliminatório ou classificatório para os alunos
participantes, elas terão como objetivo principal avaliar o Projeto em
individualmente, ou seja, como está sendo a aplicabilidade, qual o nível de
satisfação por parte dos alunos, dos pais e/ou responsáveis e da equipe
pedagógica da Escola, tendo seus resultados servindo de base para re-elaboração
e reestruturação deste e/ou de outros projetos.
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REFERÊNCIAS
BARBARTI, V.; Aptidão física: conceitos e avaliação. Revista Paulista de
Educação Física, ano 01, n°1, janeiro. São Paulo, 1986.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. Versão preliminar.
Brasília: MEC-SEF,1996.
Coletivo de Autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:
Cortez, 1992.
DANTAS, E.H.M. A prática da Preparação Física. 4ª Edição. Editora Shape. Rio
de Janeiro. 1998.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Paraná: Secretaria
do estado da Educação, 2008.
FILHO, José Fernandes. A prática da avaliação física. Editora Shape. Rio de
Janeiro. 1999.
FOX. Foss, Merle L. e Keteyian, Steven J. Bases Fisiológicas do Exercício e do
Esporte. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1998.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São
Paulo: Scipione, 1997.
GEBARA, A. [et al.]. Educação física e esportes: perspectivas para o século XXI.
Campinas: Papirus, 1992.
HANDEBOL, Confederação Brasileira de. Regras Oficiais de Handebol e Beach
Handebol. 1ª Edição. Editora Sprint. Rio de Janeiro. 2009.
LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei 9394/96 – um trabalho
elaborado pelo fórum paranaense em defesa da escola pública, gratuita e
universal. Curitiba: APPSindicato/CUT/CNTE, 1997.
MCARDLE, William D., KATCH, Frank I. e KATCH, Victor L. Fisiologia do
Exercício. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1996.
COL.EST. IVAN FERREIRA DO AMARAL FILHO – Ensino Fundamental e Médio Av. Alderico Bandeira de Lima, 211 – Jardim Paulista
Cep. 83.430-000 - Campina Grande do Sul/Pr. Fone/Fax: (041) 3679 1771
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais -
Educação Física. SEED/PR, 2008.
SANTOS, Rogerio dos. Handebol 1000 exercícios. Editora Sprint. Rio de Janeiro.
2004.
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5.8.4 Salas de atendimento em Contraturno
A) Sala de Recursos Multifuncional Tipo I
O público atendido abrange alunos com: Deficiência Intelectual (DI),
Transtorno Funcional Especifico (TFE), Transtornos Globais do Desenvolvimento
(TGD) e Deficiência Física Neuromotora (DFN). Para os critérios de seleção para
a inserção dos estudantes seguimos as orientações da Instrução nº016/2011-
SEED/SUED.
Ações Pedagógicas Desenvolvidas
Procuramos fazer com que as adaptações curriculares no nível individual
incorporem, ao máximo, as importantes vivências coletivas propostas à classe, no
colégio como um todo e o grau de dificuldade das propostas vai sendo dosado
conforme os avanços obtidos na individualidade.
As adaptações curriculares ocorrem nos objetivos, conteúdos, critérios de
avaliação, temporalidade ou nas atividades de ensino-aprendizagem, para atender
à diversidade de alunos que apresentam alguma deficiência.
Essas adaptações são realizadas de forma espontânea/rotineira, no âmbito
da sala de aula sob a responsabilidade do (a) professor(a), dentro de atividades
comuns à sala, como também, no âmbito mais amplo do aspecto acadêmico do
colégio.
Apesar de a atividade adaptada ser, prioritariamente, contextualizada dentro
do que é proposta regularmente ao grupo de alunos da classe regular, ela poderá
se distanciar significativamente nos seus objetivos, no nível de desafio, para
atender às necessidades individuais de cada aprendiz.
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Os profissionais especializados que trabalham com os alunos com deficiência
trocam experiências com os professores do ensino regular, a família, especialistas
da área da saúde e recebem suporte da equipe pedagógica.
Encaminhamento Metodológico
São exploradas atividades com material concreto, jogos pedagógicos,
atividades lúdicas, utilização do computador como ferramenta pedagógica e
demais atividades diferenciadas que propiciem motivação ao aluno, em situações
individuais e coletivas que estimulem a criatividade e desenvolvam o aprendizado
de acordo com as necessidades individuais de cada aluno.
Avaliação
A avaliação é realizada cotidianamente de forma diagnóstica e contínua
observando o processo de apropriação do conhecimento por meio de registro do
material produzido pelo aluno e arquivado em portfólio, também com relatórios
trimestrais com os dados coletados em conselho de Classe.
B) Sala De Apoio à Aprendizagem
Critérios de seleção para a inserção dos estudantes
Os alunos são encaminhados para a Sala de Apoio(SAA), pelos
professores das disciplinas, que conseguem diagnosticar a dificuldade ou
defasagem de conteúdo dos mesmos.
Em alguns casos dos alunos que chegam em nossa escola oriundos das
Escolas Municipais, já vem com encaminhamento para aulas de reforço. Esses
são os primeiros a serem matriculados na SAA, já no início do ano letivo.
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Lembrando que o trabalho na Sala de Apoio a aprendizagem, deve ser uma
retomada de conteúdos do Ensino Fundamental Fase I, os quais ainda não se
apropriaram do conhecimento.
O trabalho nesta sala deve ser diferenciado e o professor pode atender os
alunos mais individualizado.
Ações pedagógicas desenvolvidas.
Acompanhamento dos planejamentos dos professores, da frequência dos
alunos, reunião e contato com as famílias, Conselho de Classe dos alunos da SAA
individualizado e liberação dos mesmos quando atingem o aprendizado
necessário da disciplina para acompanhamento da turma em sala de aula.
Encaminhamentos metodológicos
LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura e Oralidade:
É importante que o professor:
Considere os conhecimentos prévios do aluno;
Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros;
Encaminhe discussões sobre o tema, intenção e intertextualidade;
Utilize recursos verbais e não verbais;
Relacione o tema com a atualidade;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre os textos.
ESCRITA:
É importante que o professor:
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389
Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema e o gênero
proposto e da finalidade;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhe a produção do texto;
Encaminhe a reescrita textual: revisão das ideias, dos elementos que
compõem o texto.
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade da
temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Conduza, na reescrita, a reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE E LEITURA:
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas explicações orais dos
alunos.
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação, pausa, expressão facial e outros.
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto
AVALIAÇÃO
Leitura e Oralidade
Espera- se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
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390
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Amplie seu vocabulário;
Apresente suas ideias com clareza e argumentatividade;
Compreenda o discurso do outro;
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção;
Saiba utilizar os diferentes discursos nas mais variadas situações de
comunicação.
ESCRITA:
Espera-se que o aluno:
Apresente suas ideias com clareza;
Produza textos, e os reescreva de acordo com as orientações do professor;
Diferencie o uso da linguagem formal e informal;
Faça uso adequado dos recursos linguísticos, permitindo que seu texto seja
de fácil compreensão;
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Tenha noções básicas de argumentação, entendendo os objetivos do texto e
aos do interlocutor;
Observe a concordância verbal e nominal, nos casos mais comuns, utilizando-
os em suas produções;
Reconte o que leu ou ouviu, mantendo a sequência das ideias;
Perceba as diferenças básicas entre oralidade e escrita;
Leia com fluência , ritmo e entonação, observando os sinais de pontuação;
Reconheça a ideia central do texto;
Reconheça os efeitos do sentido da linguagem figurada;
Identifique a finalidade e os objetivos dos textos de diferentes gêneros;
Relacione textos novos e/ou textos já lidos;
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Interprete linguagem não verbal;
Produza com clareza, coerência e utilizando argumentação;
Escreva conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas vigentes;
Tenha noções básicas da utilização dos sinais de pontuação e acentuação;
Utilize as letras maiúsculas e minúsculas na escrita;
Utilize os elementos coesivos substituindo palavras repetidas no texto
MATEMÁTICA
Encaminhamentos Metodológicos
- Aulas expositivas e dialogadas;
- Atendimentos e observações individuais e coletivas;
- Discussão de textos/artigos que resgatam a história da matemática;
- Utilização de material didático específico para determinadas aulas.
*Recursos
- Quadro e caneta;
- lousa digital;
- Artigos;
-Material impresso/xerocado;
- Cartolina/papel cartão, cola, tesoura, régua, esquadro, transferidor e compasso;
- Sala de informática/internet;
- Livro didático.
- Materiais Concretos para desenvolver as habilidades como:
• Classificação, seriação e números;
• Relação entre quantidade;
•Seriação numérica;
• Registro de quantidade;
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• Leitura e escrita de números;
• Noções de antecessor/sucessor par/ímpar igualdade/desigualdade;
• Crescente/decrescente;
•Agrupamento, trocas (sistema de numeração decimal);
•Operação e resolução de problemas;
•Quatro operações; • Construção de algoritmos;
• Cálculo de metade, dobro etc;
• Medidas de tempo e seqüência temporal;
• Noção de valor;
• Unidade de medidas;
•Geometria (classificação de quadrado, retângulo, triângulo e círculo);
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação são diversificados:
- Observações e registros realizados pelo professor das várias interações com os
alunos;
-Trabalhos do aluno durante o ano letivo, incluindo suas anotações no caderno;
- Trabalhos e atividades individuais e em grupo;
- Avaliação/prova escrita individual/dupla e com/sem pesquisa;
-Nota de participação.
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6. Periodicidade do Projeto político pedagógico
O Projeto político Pedagógico deve ser revisto anualmente face as estratégias
utilizadas no diagnóstico, os princípios didáticos pedagógicos definidos, o
planejamento de ações, as tomadas de decisões coletivas e a execução das
ações por todos os segmentos da Comunidade escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o que foi descrito anteriormente pode-se dizer que o Projeto
Político Pedagógico é um documento de grande necessidade dentro de uma
escola, uma vez que ele dará suporte para um trabalho que precisa ser coletivo e
por isso deverá ser construído com representantes de todas as categorias
presentes na escola.
A todo o momento, teve-se a preocupação em não perder a crítica, bem
como as diretrizes filosóficas, políticas e pedagógicas voltadas a educação de
qualidade.
Para que assim nenhuma delas sinta-se preterida perante as outras.
Mas também que acima de tudo todos tenham a mesma responsabilidade dentro
da escola.
O resultado de todo esse trabalho desenvolvido trará para a escola várias
possibilidades em que ela é, que terá que trabalhar, com o objetivo de trazer
benefícios para todos da comunidade escolar.
Contudo é preciso deixar claro que nenhum PPP fará milagre e para isso
antes de tudo a escola precisa ter uma gestão democrática, na qual, as decisões
são discutidas coletivamente e respeitadas.
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Que essas intencionalidades contidas nesse projeto, possam despertar um
novo repensar pedagógico, viabilizado por metodologias condizentes com a
construção crítica do conhecimento elaborado.
7. Referências
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ensino. Rio de Janeiro : F. Alves , 1992.
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